Lei Complementar 444-85

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LEI COMPLEMENTAR N 444, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1985

Dispe sobre o Estatuto do Magistrio Paulista e d providncias correlatas

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SO PAULO:

Fao saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

CAPTULO I Das Disposies Preliminares SEO I Do Estatuto do Magistrio e seus ObjetivosArtigo 1 - Esta lei complementar estrutura e organiza o Magistrio Pblico de 1 e 2 Graus da Secretaria de Estado da Educao de So Paulo, nos termos da Lei federal n 5.692, de 11 de agosto de 1971, e denominarse- Estatuto do Magistrio.(A Lei federal n 5.692/71, que fixa as diretrizes e bases do ensino de 1 e 2 graus, foi revogada pela Lei federal n 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional.)

Artigo 2 - Para os efeitos deste Estatuto, esto abrangidos os docentes e os especialistas de educao que desenvolvem atividades de ministrar, planejar, executar, avaliar, dirigir, orientar, coordenar e supervisionar o ensino.(Vide artigo 2 da Lei Complementar n 836/97.)

SEO II Dos Conceitos BsicosArtigo 3 - Para os fins desta lei complementar, considera-se: I - Classe: conjunto de cargos e/ou de funes-atividades de igual denominao; II - Srie de Classes: conjunto de classes da mesma natureza, escalonadas de acordo com o grau de titulao mnimo exigido;

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III - Carreira do Magistrio: conjunto de cargos de provimento efetivo do Quadro do Magistrio, caracterizados pelo exerccio de atividades do Magistrio, no ensino de 1 e 2 graus e na pr-escola; IV - Quadro do Magistrio: conjunto de cargos e de funesatividades de docentes e de cargos de especialistas de educao, privativos da Secretaria de Estado da Educao.(Vide artigo 3 da Lei Complementar n 836/97.)

CAPTULO II Do Quadro do Magistrio SEO I Da ComposioArtigo 4 - O Quadro do Magistrio composto de 2 (dois) subquadros, a saber: I - Subquadro de Cargos Pblicos (SQC); II - Subquadro de Funes-Atividades (SQF). 1 - O Subquadro de Cargos Pblicos (SQC) compreende as seguintes Tabelas: 1. Tabela I (SQC-I), constituda de cargos de provimento em comisso; 2. Tabela II (SQC-II), constituda de cargos de provimento efetivo que comportam substituio. 2 - O Subquadro de Funes-Atividades constitudo da Tabela I (SQF-I) que integra as funes-atividades que comportam substituio. Artigo 5 - O Quadro do Magistrio constitudo de srie de classes de docentes e classes de especialistas de educao, integradas nos Subquadros do Quadro do Magistrio, na seguinte conformidade: I - srie de classes de docentes: a) Professor I - SQC-II e SQF-I; b) Professor II - SQC-II e SQF-I;

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c) Professor III - SQC-II e SQF-I. II - classes de especialistas de educao: a) Orientador Educacional - SQC-II; b) Coordenador Pedaggico - SQC-II; c) Assistente de Diretor de Escola - SQC-I; d) Diretor de Escola - SQC-II; e) Supervisor de Ensino - SQC-II; f) Delegado de Ensino - SQC-I; Artigo 6 - Alm dos cargos e das funes-atividades do Quadro do Magistrio a que alude o artigo anterior, poder haver, na unidade escolar, posto de trabalho destinado s funes de coordenao e s de Vice-Diretor de Escola, na forma a ser regulamentada.(O artigo 6 est com a redao dada pela Lei Complementar n 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar n 836/97.Vide artigos 4, 5 e 38 da Lei Complementar n 836/97.)

SEO II Do Campo de AtuaoArtigo 7 - Os ocupantes de cargo e de funo-atividade da srie de classes de docentes atuaro: I - Professor I: no ensino de 1 grau, da srie inicial at a 4 srie, e na pr-escola; II - Professor II: no ensino de 1 grau; III - Professor III: a) no ensino de 1 grau e no ensino de 2 grau; b) como professor de educao especial, no ensino de 1 e 2 graus e na pr-escola. Artigo 8 - Os ocupantes de cargos das classes de especialistas de educao atuaro, conforme suas respectivas especialidades, em todo o ensino de 1 e 2 graus e na pr-escola.(Vide artigos 6 e 7 da Lei Complementar n 836/97.)

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CAPTULO III Do Provimento SEO I Dos RequisitosArtigo 9 - Os requisitos para o provimento dos cargos da srie de classes de docentes e das classes de especialistas de educao do Quadro do Magistrio ficam estabelecidos em conformidade com o Anexo I, que faz parte integrante desta lei complementar.(Vide artigo 8 da Lei Complementar n 836/97 e seu Anexo III.)

Pargrafo nico - As habilitaes especficas a que se refere o Anexo I sero definidas pelo Conselho Estadual de Educao.

SEO II Das Formas de ProvimentoArtigo 10 - So formas de provimento dos cargos da srie de classes de docentes e das classes de especialistas de educao: I - nomeao; II - acesso.(Vide artigo 9 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 11 - A nomeao prevista no inciso I do artigo anterior, ser feita: I - em comisso, quando se tratar de cargos, fixados no Anexo I, desta lei complementar, que assim devam ser providos; II - em carter efetivo, para os cargos da srie de classes de docentes e das classes de especialistas de educao da carreira do Magistrio, conforme Anexo I, desta lei complementar. Artigo 12 - O acesso, previsto no inciso II do artigo 10, desta lei complementar, para o provimento dos cargos da srie de classes de docentes e das classes de especialistas de educao, fixados no Anexo I, desta mesma lei, processar-se- mediante concurso de provas e ttulos, na forma que for estabelecida em regulamento.(Vide Anexo III da Lei Complementar n 836/97.)

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SEO III Dos Concursos PblicosArtigo 13 - O provimento dos cargos da srie de classes de docentes e das classes de especialistas de educao da carreira do Magistrio far-se- atravs de concurso pblico de provas e ttulos. Artigo 14 - O prazo mximo de validade do concurso pblico ser de 4 (quatro) anos, a contar da data de sua homologao. Artigo 15 - Os concursos pblicos, de que trata o artigo 13, desta lei complementar, sero realizados pela Secretaria de Estado da Educao. Artigo 16 - Os concursos pblicos reger-se-o por instrues especiais que estabelecero: I II - a modalidade do concurso; - as condies para o provimento do cargo;

III - o tipo e contedo das provas e a natureza dos ttulos; IV - os critrios de aprovao e classificao; V - o prazo de validade do concurso; VI - a porcentagem de cargos a serem oferecidos para provimento mediante acesso, se for o caso. Pargrafo nico - As instrues especiais podero determinar que a execuo do concurso pblico bem como a classificao dos candidatos sejam feitas a nvel estadual.(O pargrafo nico do artigo 16 foi vetado pelo Governador e mantido pela Assemblia Legislativa.)

CAPTULO IV Das Funes-Atividades e das Designaes SEO I Do Preenchimento de Funes-Atividades

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Artigo 17 - O preenchimento de funes-atividades da srie de classes de docentes ser efetuado mediante admisso: 1 - A admisso, de que trata este artigo, processar-se- nas seguintes hipteses: 1. para reger classes e/ou ministrar aula cujo nmero reduzido, especificidade ou transitoriedade no justifiquem o provimento de cargo; 2. para reger classes e/ou ministrar aulas atribudas a ocupantes de cargos ou de funes-atividades, afastados a qualquer ttulo; 3. para reger classes e/ou ministrar aulas decorrentes de cargos vagos ou que ainda no tenham sido criados. 2 - A admisso, de que trata este artigo, far-se- aps observada a ordem de preferncia prevista no artigo 45 desta lei complementar.(Vide artigo 28 da Lei Complementar n 836/97.)

SEO II Dos RequisitosArtigo 18 - Os requisitos para o preenchimento das funesatividades da srie de classes de docentes sero os mesmos fixados no Anexo I, desta lei complementar, para provimento dos cargos de Professor I, Professor II e Professor III.(Vide artigo 29 da Lei Complementar n 836/97 e seu Anexo III.)

SEO III Do Processo SeletivoArtigo 19 - O preenchimento de funes-atividades da srie de classes de docentes do Quadro do Magistrio far-se- mediante admisso, precedida de processo seletivo de tempo de servio e ttulos. Artigo 20 - Os processos seletivos, de que trata o artigo anterior, sero realizados pela Secretaria de Estado da Educao, na forma a ser estabelecida em regulamento.(Vide artigo 30 da Lei Complementar n 836/97.)

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SEO IV Da Designao para Posto de Trabalho

Artigo 21 Revogado pela Lei Complementar n 836/97. Artigo 21-A - A designao e a dispensa do Vice-Diretor de Escola so de competncia do Diretor de Escola, que dever submet-las prvia aprovao do Conselho de Escola quando se tratar de servidor de outra unidade escolar. Artigo 21-B - Para ser designado Vice-Diretor de Escola, o interessado dever atender aos seguintes requisitos: I - ser docente ou Assistente de Diretor de Escola que tenha assegurada a efetividade nesse cargo; II - ter licenciatura plena em Pedagogia, com habilitao especfica em Administrao Escolar; III - ter, no mnimo, 3 (trs) anos de exerccio no Magistrio Oficial de 1 e/ou 2 Graus do Estado; e IV - pertencer, de preferncia, unidade escolar. Pargrafo nico - O Assistente de Diretor de Escola de que trata o inciso I deste artigo s poder ser designado para exercer as funes de Vice-Diretor de Escola sem prejuzo dos vencimentos e das demais vantagens do cargo. Artigo 21-C - As funes de Vice-Diretor de Escola caracterizam-se como de especialista de educao, para todos os efeitos, e sero exercidas em jornada completa de trabalho prevista no artigo 38 desta lei complementar. Artigo 21-D - Pelo desempenho das funes de ViceDiretor de Escola, o docente far jus a pro labore correspondente diferena entre o valor do padro em que se encontra enquadrado o cargo ou a funo-atividade que ocupa, acrescido dos adicionais e da sexta-parte, e o valor do padro resultante do enquadramento como Vice-Diretor de Escola, efetuado nos termos do artigo 58 desta lei complementar, acrescido dos adicionais e da sexta-parte, mantido o grau em que se encontra.

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1 - Para fins de clculo do pro labore de que trata este artigo, o Vice-Diretor de Escola ter referncias inicial e final equivalentes s de Diretor de Escola, deduzidas 4 (quatro) referncias. 2 - O docente, em Jornada Completa de Trabalho Docente ou em Jornada Parcial de Trabalho Docente, que vier a ser designado para as funes de Vice-Diretor de Escola, ter seus vencimentos ou salrios calculados com base na Tabela I, da Escala de Vencimentos do Quadro do Magistrio, enquanto perdurar a designao. Artigo 21-E - O docente designado para as funes de Vice-Diretor de Escola no perder o direito ao pro labore quando se afastar em virtude de faltas abonadas, frias, licena-prmio, licena para tratamento de sade, licena gestante, licena-adoo, gala, nojo e jri. Pargrafo nico - Na hiptese de afastamento do ViceDiretor de Escola por perodo igual ou superior a 15 (quinze) dias, includa a de substituio do Diretor de Escola, poder haver designao de outro docente, para desempenhar a referida funo, observado o disposto no artigo 21-D desta lei complementar. Artigo 21-F - O docente que ocupar cargo em comisso de Assistente de Diretor de Escola, ao ser designado para exercer as funes de Vice-Diretor de Escola, dever solicitar, na data da designao, a exonerao daquele cargo. Artigo 21-G - O Vice-Diretor de Escola perceber Gratificao de Funo, nos termos da Lei Complementar n 670, de 20 de dezembro de 1991, com a redao dada pela Lei Complementar n 702, de 4 de janeiro de 1993, calculada sobre o valor do padro resultante do enquadramento como Vice-Diretor de Escola. 1 - O Vice-Diretor de Escola deixar de perceber a gratificao de que trata este artigo quando: 1. responder pelas atribuies de cargo vago de Diretor de Escola ou pelas atribuies de funo de mesma denominao, retribuda mediante pro labore; e 2. substituir o Diretor de Escola. 2 - O servidor designado para substituir o Vice-Diretor de Escola far jus gratificao a que se refere este artigo.(Vide artigos 5 e 47 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 21-H - Durante o tempo em que o Vice-Diretor de Escola exercer a substituio do Diretor de Escola, nos termos dos artigos 8

80 a 83 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, ter direito diferena entre o valor do padro do cargo ou da funo-atividade que ocupa e o valor do padro do cargo de Diretor de Escola, acrescido das vantagens pecunirias.(Vide artigo 38 da Lei Complementar n 836/97.)

(Os artigos 21-A at 21-H foram acrescentados pela Lei Complementar n 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar n 836/97. O art. 21-E est com a redao dada pela Lei Complementar n 766/94.)

CAPTULO V Das SubstituiesArtigo 22 - Observados os requisitos legais, haver substituio durante o impedimento legal e temporrio dos docentes e especialistas de educao do Quadro do Magistrio. 1 - A substituio poder ser exercida, inclusive por ocupante de cargo da mesma classe, classificado em rea de jurisdio de qualquer Delegacia de Ensino. 2 - O ocupante de cargo do Quadro do Magistrio poder, tambm, exercer cargo vago da mesma classe, nas mesmas condies do pargrafo anterior. 3 - O exerccio de cargos nas condies previstas nos pargrafos anteriores ser disciplinado em regulamento.(Vide artigo 36 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 23 - Para o cargo de Delegado de Ensino, haver substituio nas situaes previstas nos artigos 80 a 83 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978.(O artigo 23 est com a redao dada pela Lei Complementar n 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar n 836/97. Vide artigo 36 da Lei Complementar n 836/97.)

CAPTULO VI Da Remoo

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Artigo 24 - A remoo dos integrantes da carreira do Magistrio processar-se- por permuta, por concurso de ttulos ou por unio de cnjuges, na forma que dispuser o regulamento. 1 - Vetado 2 - O concurso de remoo sempre dever preceder o de ingresso e de acesso para o provimento dos cargos da carreira do Magistrio e somente podero ser oferecidas em concurso de ingresso e acesso as vagas remanescentes do concurso de remoo. 3 - Vetado.

CAPTULO VII Da Vacncia de Cargos e de Funes-AtividadesArtigo 25 - A vacncia de cargos e de funes-atividades do Quadro do Magistrio ocorrer nas hipteses previstas, respectivamente, nos artigos 58 e 59 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978. Artigo 26 - Sem prejuzo do disposto no 1 do artigo 59 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, dar-se- a dispensa do servidor: I - quando for provido o cargo correspondente e no houver possibilidade de designao do servidor para outro posto de trabalho de natureza docente; II - quando da reassuno do titular do cargo.

CAPTULO VII A Da Escala de VencimentosArtigo 26-A - Os valores dos vencimentos e salrios dos funcionrios e servidores abrangidos por esta lei complementar, ficam fixados de acordo com a Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, constituda de 35 (trinta e cinco) referncias, correspondendo a cada uma 5 (cinco) graus, e Tabelas, de acordo com a Jornada de Trabalho, na conformidade do Anexo II, que faz parte integrante desta lei complementar.(Vide artigo 32 da Lei Complementar n 836/97 e seus Anexos V, VI e VIII.)

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Artigo 26-B - A retribuio pecuniria dos funcionrios e servidores abrangidos por esta lei complementar compreende vencimento ou salrio e vantagens pecunirias.(Vide artigo 31 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 26-C - As vantagens pecunirias a que se refere o artigo anterior so as seguintes: I - adicional por tempo de servio de que trata o artigo 129 da Constituio Estadual; II - sexta-parte dos vencimentos integrais de que trata o artigo 129 da Constituio Estadual calculada sobre a importncia resultante da soma do vencimento ou salrio, de que trata o artigo 26-A desta lei complementar, e do adicional por tempo de servio, de que trata o inciso anterior. 1 - O adicional por tempo de servio ser calculado, na base de 5% (cinco por cento) por quinqunio de servio, sobre o valor do vencimento ou salrio do cargo ou funo-atividade, no podendo ser computado nem acumulado para fins de concesso de acrscimos ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento. 2 - O adicional por tempo de servio e a sexta-parte incidiro sobre o valor correspondente Carga Suplementar de Trabalho Docente, prevista nos artigos 40 e 41 desta lei complementar.(Vide artigo 33 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 26-D - Alm das vantagens pecunirias previstas no artigo anterior, os funcionrios e servidores abrangidos por esta lei complementar fazem jus a: I II III IV V VI VII dcimo terceiro salrio; salrio-famlia e salrio-esposa; ajuda de custo; dirias; gratificao pela prestao de servios extraordinrios; gratificao de trabalho noturno; gratificaes e outras vantagens pecunirias previstas em lei.

(O Captulo VII A foi acrescentado pela Lei Complementar n 645/89. Vide artigos 34, 47 e 50 da Lei Complementar n 836/97.)

CAPTULO VIII

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Das Jornadas de Trabalho SEO I Das Jornadas Integral, Completa e Parcial de Trabalho DocenteArtigo 27 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 28 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 29 - A jornada semanal de trabalho do pessoal docente constituda de horas-aula e horas-atividade. 1 - O tempo destinado a horas-atividade corresponder, no mnimo, a 20% (vinte por cento) e, no mximo, a 33% (trinta e trs por cento) da jornada semanal de trabalho docente, na forma a ser regulamentada. 1 - o mnimo de 20% (vinte por cento) de horas-atividade estabelecido neste pargrafo um tempo remunerado de que dispor o docente, em horrio e local de sua livre escolha, (vetado).(A expresso o mnimo de foi vetada pelo Governador e mantida pela Assemblia Legislativa.)

2. vetado. 2 - Das fraes que resultarem dos clculos necessrios obteno do nmero de horas-atividade, arredondar-se-o para 1,0 (um) inteiro as iguais ou superiores a 5 (cinco) dcimos, desprezando-se as demais.(Vide artigos 10 a 15 da Lei Complementar n 836/97 e seu Anexo IV.)

Artigo 30 - Aplicar-se-o aos docentes as tabelas de vencimentos da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, enquanto estiverem includos: I II III em Jornada Integral de Trabalho Docente: Tabela I; em Jornada Completa de Trabalho Docente: Tabela II; em Jornada Parcial de Trabalho Docente: Tabela III.

(O artigo 30 est com a redao dada pela Lei Complementar n 645/89. Vide artigo 3 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 836/97 e seus Anexos V, VI e VIII.)

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Artigo 31 - Os docentes, sujeitos a Jornada Parcial de Trabalho Docente, podero exercer o seu cargo em Jornada Completa de Trabalho Docente ou em Jornada Integral de Trabalho Docente, nas seguintes hipteses: I - tratando-se de professor de componente curricular que atua no ensino de 1 grau, de 5 a 8 srie, e no ensino de 2 grau quando o nmero de aulas de sua prpria disciplina, rea de estudo ou atividade, ministradas na mesma ou em mais de uma unidade escolar, atingir, observada a composio a que se refere o artigo 29, a carga horria correspondente quelas jornadas de trabalho. II - tratando-se de Professor I que atua na pr-escola, no ensino de 1 grau, da srie inicial at a 4 srie, e de Professor III que atua na educao especial: a) quando houver possibilidade de regncia de 2 (duas) classes, seja na mesma, seja em unidades escolares distintas; b) quando houver convenincia e condies para ampliao do perodo de permanncia dos alunos na unidade escolar, tendo em vista projetos educacionais especficos da Secretaria da Educao; c) quando for necessrio o desempenho de atribuies de carter permanente, diretamente relacionadas com o processo educativo, e em outras situaes que tornem indispensvel a ampliao da jornada de trabalho. 1 - O Professor III de Educao Especial poder ampliar sua Jornada de Trabalho Docente, mediante a atribuio de outra classe de educao especial. 2 - A aplicao do disposto neste artigo far-se- de acordo com critrios especficos a serem fixados em regulamento. 3 - O disposto neste artigo aplica-se nas mesmas bases e condies ao docente que desempenha suas atividades na zona rural. Artigo 32 - O funcionrio que, acumulando dois cargos docentes do Quadro do Magistrio, por um deles vier a ser includo em Jornada Integral de Trabalho Docente ou em Jornada Completa de Trabalho Docente, dever optar por qualquer daqueles cargos, exonerando-se do outro. 1 - Para enquadramento do cargo pelo qual tiver optado o funcionrio, prevalecer o mais elevado dos padres em que se encontrarem enquadrados ambos os cargos. 2 - Vetado. 13

Artigo 33 - Ocorrendo reduo da carga horria de determinada disciplina, rea de estudo ou atividade, em uma unidade escolar, em virtude de alterao da organizao curricular ou de diminuio do nmero de classes, o docente ocupante de cargo ou de funo-atividade dever completar, na mesma ou em outras unidades escolares do Municpio, a jornada a que estiver sujeito, mediante exerccio da docncia da disciplina, rea de estudo ou atividade que lhe prpria ou, ainda, de disciplinas afins para as quais estiver legalmente habilitado, observadas as seguintes regras de preferncia: I - quanto unidade escolar, em primeiro lugar aquela em que se encontre; II - quanto disciplina, em primeiro lugar a que lhe prpria. 1 - Verificada a impossibilidade de se completar a Jornada nos termos deste artigo, o docente ministrar aulas de outras disciplinas para as quais estiver habilitado. 2 - O docente que se encontrar em Jornada Integral de Trabalho Docente ou em Jornada Completa de Trabalho Docente poder, em substituio ao cumprimento do disposto no caput e no pargrafo anterior, pleitear sua incluso: 1. em Jornada Completa de Trabalho Docente ou em Jornada Parcial de Trabalho Docente, se funcionrio; 2. em carga reduzida de trabalho, referida no artigo 42, se servidor includo em Jornada Parcial de Trabalho Docente. Artigo 34 - O docente includo em qualquer das Jornadas de Trabalho previstas nos incisos I e II do artigo 27, anualmente, no momento da inscrio para atribuio de classes e/ou aulas, poder optar pela ampliao ou reduo de sua Jornada de Trabalho Docente.(O artigo 27 referido foi revogado pela Lei complementar n 836/97.)

Artigo 35 - Nos casos de remoo de que trata o artigo 24 desta lei complementar, o docente, titular de cargo, poder remover-se: I - pela Jornada de Trabalho Docente na qual estiver includo; II - por outra Jornada de Trabalho Docente (vetado) de menor durao.

SEO II

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Da Incorporao da Jornada de Trabalho Docente, para fins de AposentadoriaArtigo 36 - O docente, titular de cargo, em Jornada Integral de Trabalho Docente ou em Jornada Completa de Trabalho Docente, ao passar inatividade, ter seus proventos calculados com base nos valores dos padres de vencimentos constantes da Tabela I ou II, conforme o caso, da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, se, na data da aposentadoria, houver prestado servio contnuo, conforme a respectiva jornada, pelo menos nos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores referida data. 1 - Na hiptese de aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o tempo de servio, ser com vencimentos integrais. 2 - O docente, titular do cargo, que vier a se aposentar voluntariamente ou por implemento de idade, sem que haja completado 60 (sessenta) meses de Jornada Integral de Trabalho Docente ou de Jornada Completa de Trabalho Docente, ter seus proventos calculados em razo da Jornada de Trabalho a que esteve sujeito no perodo correspondente aos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores aposentadoria, na seguinte conformidade: 1. 1/60 (um sessenta avos) do valor do padro fixado na Tabela I da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, para cada ms em que, no perodo mencionado neste pargrafo, esteve sujeito Jornada Integral de Trabalho Docente; 2. 1/60 (um sessenta avos) do valor do padro fixado na Tabela II da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, para cada ms em que, no perodo mencionado neste pargrafo, esteve sujeito Jornada Completa de Trabalho Docente; 3. 1/60 (um sessenta avos) do valor do padro fixado na Tabela III da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, para cada ms em que, no perodo mencionado neste pargrafo, esteve sujeito Jornada Parcial de Trabalho Docente. 3 - Para os fins do pargrafo anterior, se o docente tiver exercido, no perodo correspondente aos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores aposentadoria, cargo ou funo-atividade de especialista de educao, ou cargo ou funo-atividade a que tenham sido aplicadas as Tabelas I, II e III das Escalas de Vencimentos Nvel Superior e 15

Cargos em Comisso, institudas pelo artigo 1 da Lei Complementar n 556, de 15 de julho de 1988, e das Escalas de Vencimentos rea Sade Nvel Bsico e rea Sade Nvel Mdio, institudas pelo artigo 1 da Lei Complementar n 585, de 21 de dezembro de 1988, bem como as Tabelas I e II das Escalas de Vencimentos Nvel Bsico e Nvel Mdio, institudas pelo artigo 1 desta ltima lei complementar, computar-se-: 1. como se em Jornada Integral de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no perodo, esteve no exerccio de cargo ou de funo-atividade em Jornada Completa de Trabalho, ao qual tenha sido aplicada a Tabela I; 2. como se em Jornada Completa de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no perodo, esteve no exerccio de cargo ou de funo-atividade em Jornada Comum de Trabalho, ao qual tenha sido aplicada a Tabela II; 3. como se em Jornada Parcial de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no perodo, esteve no exerccio de cargo ou funoatividade em jornada inferior a 30 (trinta) horas semanais de trabalho, ao qual tenha sido aplicada a Tabela III. 4 - Aplicam-se as disposies deste artigo, no que couber, ao docente ocupante de funo-atividade em Jornada Parcial de Trabalho Docente.(O artigo 36 est com a redao dada pela Lei Complementar n 645/89. Vide artigos 39 e 17 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 37 - assegurado ao docente, titular de cargo, includo em Jornada Integral de Trabalho Docente ou em Jornada Completa de Trabalho Docente e ao docente, ocupante de funo-atividade, includo em Jornada Parcial de Trabalho Docente, o direito de, por ocasio da aposentadoria e em substituio aplicao do disposto no artigo anterior, optar pela incorporao da jornada de trabalho nas seguintes condies: I - quando o docente, titular de cargo, em Jornada Integral ou Completa de Trabalho Docente, ou o docente, ocupante de funo-atividade includo em Jornada Parcial de Trabalho Docente, prestaram servios contnuos sujeitos mesma Jornada de Trabalho, durante quaisquer 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos, tero seus proventos calculados com base nos valores dos padres de vencimentos constantes da Tabela I, II ou III, conforme o caso, da Escala de Vencimentos Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar. II - quando o docente, titular de cargo, em Jornada Integral ou Completa de Trabalho Docente, ou o docente, ocupante de funo-atividade includo em Jornada Parcial de Trabalho Docente, prestaram servios sujeitos mesma Jornada de Trabalho Docente, durante

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quaisquer 120 (cento e vinte) meses intercalados e de sua opo, tero seus proventos calculados com base nos valores dos padres de vencimentos constantes da Tabela I, II ou III, conforme o caso, da Escala de Vencimentos Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar. Pargrafo nico - Para os fins do disposto nos incisos I e II deste artigo, se o docente tiver exercido, no perodo correspondente aos 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos ou 120 (cento e vinte) meses intercalados, conforme o caso, cargo ou funo-atividade a que tenham sido aplicadas as Tabelas I, II e III das Escalas de Vencimentos Nvel Superior e Cargos em Comisso, institudas pelo artigo 1 da Lei Complementar n 556, de 15 de julho de 1988, das Escalas de Vencimentos rea Sade Nvel Bsico e rea Sade Nvel Mdio, institudas pelo artigo 1 da Lei Complementar n 585, de 21 de dezembro de 1988, bem como as Tabelas I e II das Escalas de Vencimentos Nvel Bsico e Nvel Mdio institudas pelo artigo 1 desta ltima lei complementar, computar-se-: 1. como se em Jornada Integral de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no perodo, esteve no exerccio de cargo ou funoatividade em Jornada Completa de Trabalho, ao qual tenha sido aplicada a Tabela I; 2. como se em Jornada Completa de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no perodo, esteve no exerccio de cargo ou funoatividade em Jornada Comum de Trabalho, ao qual tenha sido aplicada a Tabela II; 3. como se em Jornada Parcial de Trabalho Docente fosse, o tempo em que, no perodo, esteve no exerccio de cargo ou funoatividade em jornada inferior a 30 (trinta) horas semanais de trabalho , ao qual tenha sido aplicada a Tabela III.(O artigo 37 est com a redao dada pela Lei Complementar n 645/89. Vide Anexos IV, V e VIII da Lei Complementar n 836/97.)

SEO III Da Jornada de Trabalho do Especialista de Educao e a Incorporao para Fins de AposentadoriaArtigo 38 - Os cargos de especialista de educao sero exercidos em Jornada Completa de Trabalho, prevista no inciso I do artigo 70 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978. Pargrafo nico - Para os fins do artigo 78 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, alterado pelo artigo 4 da Lei

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Complementar n 247, de 6 de abril de 1981, se o especialista de educao tiver exercido, no perodo correspondente aos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores aposentadoria, cargo ou funo-atividade docente do Quadro do Magistrio, computar-se-: 1. como se em Jornada Completa de Trabalho fosse, o tempo em que, no perodo, como docente, esteve sujeito Jornada Integral de Trabalho Docente; ou, Jornada Parcial de Trabalho Docente e mais 20 (vinte) horas-aula de carga suplementar de trabalho docente; ou Jornada Completa de Trabalho Docente e mais 10 (dez) horas-aula de carga suplementar de trabalho docente; ou, a 2(duas) Jornadas Parciais de Trabalho Docente, em regime de acumulao legal. 2. como se em Jornada Comum de Trabalho fosse, o tempo em que, no perodo, como docente, esteve em Jornada Completa de Trabalho Docente e/ou Jornada Parcial de Trabalho Docente.(Vide artigo 17 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 39 - assegurado ao especialista de educao o direito de optar, por ocasio da aposentadoria, a pedido, ou por implemento de idade, em substituio aplicao do disposto no artigo anterior, por uma das seguintes hipteses: I - quando o especialista de educao prestou servios sujeito mesma jornada de trabalho ou Jornada Integral de Trabalho Docente, durante quaisquer 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos em cargo ao qual tenha sido aplicada a Tabela I da Escala de Vencimentos Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, ter seus proventos calculados de acordo com a Tabela da mesma Escala de Vencimentos. II - quando o especialista de educao prestou servios sujeito mesma jornada de trabalho ou Jornada Integral de Trabalho Docente, durante quaisquer 120 (cento e vinte) meses intercalados e de sua opo, ter seus proventos calculados com base no valor do padro constante da Tabela I da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio. Pargrafo nico - Na hiptese de aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o tempo de servio, ser com vencimentos integrais.(O item 1 do pargrafo nico do artigo 38 est com a redao dada pela Lei Complementar n 665/91. O artigo 39 est com a redao dada pela Lei Complementar n 645/89. Vide Anexos VI e VIII da Lei Complementar n 836/97.)

SEO IV18

Da Carga Suplementar de Trabalho e da Carga Reduzida de TrabalhoArtigo 40 - Os docentes, sujeitos s jornadas de trabalho previstas no artigo 27, podero exercer carga suplementar de trabalho.(O artigo 27 referido foi revogado pela Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 41 - Entende-se por carga suplementar de trabalho o nmero de horas prestadas pelo docente, alm daquelas fixadas para a jornada de trabalho a que estiver sujeito. 1 - As horas-prestadas a ttulo de carga suplementar so constitudas de horas-aula e horas-atividade. 2 - O nmero de horas semanais correspondentes carga suplementar de trabalho no exceder diferena entre 45 (quarenta e cinco) e o nmero de horas previstas para a jornada de trabalho a que estiver sujeito o docente, exceto nos casos de docentes que atuam em escolas localizadas em zonas rurais, cujo nmero poder chegar a 50 (cinquenta) na forma que dispuser o regulamento.(Vide artigo 16 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 42 - Nos casos em que o conjunto de horas-aula e de horas-atividade, cumpridas pelo servidor admitido nos termos do 1 do artigo 17 desta lei complementar, for inferior ao fixado para a Jornada Parcial de Trabalho Docente, configurar-se- carga reduzida de trabalho. Artigo 43 - O tempo destinado a horas-atividade para a carga suplementar ou reduzida de trabalho corresponder, no mnimo, a 20% (vinte por cento) e, no mximo, a 33% (trinta e trs por cento) do nmero de aulas semanais, prestadas a esse ttulo, na forma que for estabelecida em regulamento. Pargrafo nico - para o clculo de que trata este artigo, observar-se- o disposto no artigo 29 desta lei complementar.

SEO V Da Hora-AtividadeArtigo 44 - A hora-atividade um tempo remunerado de que dispor o docente, prioritariamente, para participar de reunies pedaggicas e, ainda, para a preparao de aulas, correo de trabalhos e provas, pesquisa, atendimento a pais e alunos (vetado).

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CAPTULO IX Da Classificao para Atribuio de Classes e/ou AulasArtigo 45 - Para fins de atribuio de classes ou aulas, os docentes do mesmo campo de atuao das classes ou das aulas a serem atribudas sero classificados, observada a seguinte ordem de preferncia: I - quanto situao funcional: Faixa 1: a) os titulares de cargos, providos mediante concurso de provas e ttulos, correspondentes aos componentes curriculares das aulas ou classes a serem atribudas; b) os titulares de cargos destinados, na forma da legislao especfica, correspondentes aos componentes curriculares das aulas a serem atribudas, desde que os cargos das disciplinas suprimidas tenham sido providos mediante concurso de provas e ttulos; c) os demais titulares de cargos correspondentes aos componentes curriculares das aulas ou classes a serem atribudas. Faixa 2: a) os docentes declarados estveis nos termos do 2 do artigo 177 da Constituio Federal de 1967 e do artigo 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, da Constituio Federal de 1988, ocupantes de funo-atividade correspondente disciplina das aulas a serem atribudas ou regncia de classe;(A alnea a da Faixa 2 do inciso I est com a redao dada pela Lei Complementar n 706/93. Vide arts. 1, 2 e 3 das DT dessa Lei.)

b) Os servidores que, por sentena judicial, transitada em julgado, foram declarados estveis nos termos da Consolidao das Leis do Trabalho, ocupantes de funo-atividade correspondente disciplina das aulas a serem atribudas ou regncia de classe.(A Faixa 2 foi vetada pelo Governador e mantida pela Assemblia Legislativa.)

Faixa 3: Os servidores a que se refere o artigo 205 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, ocupantes de funo-atividade,

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correspondente ao componente curricular das aulas ou classes a serem atribudas, em conformidade com critrios a serem fixados em regulamento. II - quanto habilitao: a) a especfica do cargo ou funo-atividade; b) a no especfica.

III - quanto ao tempo de servio: a) os que contarem maior tempo de servio na unidade escolar como docentes no campo de atuao referente a aulas e/ou classes a serem atribudas; b) os que contarem maior tempo de servio no cargo ou funo-atividade como docentes no campo de atuao referente a aulas e/ou classes a serem atribudas; c) os que contarem maior tempo de servio no Magistrio Pblico Oficial de 1 e/ou 2 Graus da Secretaria de Estado da Educao de So Paulo, em funo docente, no campo de atuao referente s aulas e/ou classes a serem atribudas. IV - quanto aos ttulos: a) certificado de aprovao em concurso pblico de provas e ttulos, especfico dos componentes curriculares correspondentes s aulas e/ou classes a serem atribudas; b) diplomas de Mestre e Doutor, correspondentes ao campo de atuao relativo s aulas e/ou classes a serem atribudas. 1 - Revogado pela Lei Complementar n 836/97 2 - Revogado pela Lei Complementar n 836/97 3 - Somente aps esgotada a possibilidade de atribuio das aulas para as quais estiver prioritariamente classificado, poder o docente pleitear aulas de outros componentes curriculares, observada sempre a habilitao exigida. 4 - A Secretaria de Estado da Educao expedir normas complementares necessrias ao cumprimento deste artigo, estabelecendo, inclusive, as ponderaes quanto ao tempo de servio e valores dos ttulos.

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CAPTULO X Da Aplicao do Sistema de Pontos SEO I Da PromooArtigo 46 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 47 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 48 Revogado pela Lei Complementar n 836/97

SEO II Da Progresso FuncionalArtigo 49 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 50 Revogado pela Lei Complementar n 83697 Artigo 51 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 52 Revogado pela Lei Complementar n 836/97

SEO III Do Adicional de MagistrioArtigo 53 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 54 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 55 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 56 Revogado pela Lei Complementar n 836/97 Artigo 57 Revogado pela Lei Complementar n 645/89

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(Vide artigos 18 a 26 e 49 da Lei Complementar n 836/97.)

SEO IV Das Formas de Provimento de Cargo ou de Preenchimento de FunoAtividadeArtigo 58 - Para fins de enquadramento do cargo ou funo-atividade do funcionrio ou servidor do Quadro do Magistrio que venha a ocupar novo cargo ou funo-atividade do mesmo Quadro, sero consideradas as referncias concedidas em virtude de: I - aplicao dos artigos 24 e 25 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, alterados pelos incisos IV e V do artigo 1 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 209, de 17 de janeiro de 1979; II - promoo por merecimento, na forma do artigo 48 desta lei complementar; III - progresso funcional, na forma do artigo 49 desta lei complementar; IV - adicional de Magistrio na forma do artigo 54 desta lei complementar.(Os artigos 48, 49 e 54 referidos foram revogados pela Lei Complementar n 836/97.)

V - suplementao de enquadramento, com fundamento no pargrafo nico do artigo 2 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 645, de 27 de dezembro de 1989. Pargrafo nico - O novo cargo ou funo-atividade ser enquadrado em referncia numrica situada tantas referncias acima da inicial da respectiva classe quantas forem as referncias atribudas nos termos do caput.(Vide artigo 27 da Lei Complementar n 836/97 e o 6 de suas Disposies Transitrias.)

Artigo 59 - As referncias decorrentes de promoo por merecimento, progresso funcional, adicional de magistrio e suplementao de enquadramento, no sero consideradas para efeito de enquadramento, quando o funcionrio ou servidor do Quadro do Magistrio forem prover cargo ou forem admitidos para funo-atividade no pertencente ao Quadro do Magistrio.

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Artigo 60 - Nos casos de substituio, de que tratam os artigos 80 a 83 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, e nos casos de retribuio mediante pro labore, de que trata o artigo 28 da Lei n 10.168, de 10 de julho de 1968, de cargos dos rgos centrais e regionais da Secretaria de Estado da Educao e do Conselho Estadual de Educao, aplicar-se-: I - para cargos e funes pertencentes ao Quadro do Magistrio o disposto no artigo 58 desta lei complementar; II - para cargos e funes no pertencentes ao Quadro do Magistrio, o funcionrio ou servidor far jus: a) diferena entre o valor do padro de seu cargo ou funo-atividade, acrescido das vantagens pecunirias, e o da faixa do cargo em comisso, acrescido das mesmas vantagens; b) diferena entre o valor do padro de seu cargo ou funo-atividade, acrescido das vantagens pecunirias, e o da faixa do cargo de comando do substitudo, no nvel inicial, acrescido das mesmas vantagens.(Os artigos 58 e 60 esto com a redao dada pela Lei Complementar n 645/89. O inciso V foi acrescentado ao artigo 58 pela Lei Complementar n 665/91. O artigo 59 teve sua redao alterada pela Lei Complementar n 645/89 e, posteriormente, pela Lei Complementar n 665/91.)

CAPTULO XI Dos Direitos e dos Deveres SEO I Dos DireitosArtigo 61 - Alm dos previstos em outras normas, so direitos do integrante do Quadro do Magistrio: I - ter a seu alcance informaes educacionais, bibliografia, material didtico e outros instrumentos bem como contar com assistncia tcnica que auxilie e estimule a melhoria de seu desempenho profissional e a ampliao de seus conhecimentos; II - ter assegurada a oportunidade de freqentar cursos de formao, atualizao e especializao profissional;

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III - dispor, no ambiente de trabalho, de instalaes e material tcnico-pedaggico suficientes e adequados para que possa exercer com eficincia e eficcia suas funes; IV - ter liberdade de escolha e de utilizao de materiais, de procedimentos didticos e de instrumento de avaliao do processo ensinoaprendizagem, dentro dos princpios psicopedaggicos, objetivando alicerar o respeito pessoa humana e, construo do bem comum; V - receber remunerao de acordo com a classe, nvel de habilitao, tempo de servio e regime de trabalho, conforme o estabelecido por esta lei complementar; VI - receber remunerao por servio extraordinrio, desde que devidamente convocado para tal fim, independentemente da classe a que pertencer; VII - receber auxlio para a publicao de trabalhos e livros didticos ou tcnico-cientficos, quando solicitado e aprovado pela Administrao; VIII - ter assegurada a igualdade de tratamento no plano tcnico-pedaggico, independentemente do regime jurdico a que estiver sujeito; IX - receber, atravs dos servios especializados de educao, assistncia ao exerccio profissional; X - participar, como integrante do Conselho de Escola, dos estudos e deliberaes que afetam o processo educacional; XI - participar do processo de planejamento, execuo e avaliao das atividades escolares; XII - reunir-se na unidade escolar, para tratar de assuntos de interesse da categoria e da educao em geral, sem prejuzo das atividades escolares; XIII - Vetado. Artigo 62 - Os docentes em exerccio nas unidades escolares gozaro frias de acordo com o Calendrio Escolar. Pargrafo nico - Aplicar-se-o as disposies do caput ao docente readaptado com exerccio nas unidades escolares.

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Dos DeveresArtigo 63 - O integrante do Quadro do Magistrio tem o dever constante de considerar a relevncia social de suas atribuies mantendo conduta moral e funcional adequada dignidade profissional, em razo da qual, alm das obrigaes previstas em outras normas, dever: I - conhecer e respeitar as leis; II - preservar os princpios, os ideais e fins da Educao Brasileira, atravs de seu desempenho profissional; III - empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando processos que acompanhem o progresso cientfico da educao; IV - participar das atividades educacionais que lhe forem atribudas por fora de suas funes; V - comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando suas tarefas com eficincia, zelo, e presteza; VI - manter esprito de cooperao e solidariedade com a equipe escolar e a comunidade em geral; VII - incentivar a participao, o dilogo e a cooperao entre educandos, demais educadores e a comunidade em geral, visando construo de uma sociedade democrtica; VIII - assegurar o desenvolvimento do senso crtico e da conscincia poltica do educando; IX - respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficcia de seu aprendizado; X - comunicar autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento, na sua rea de atuao, ou, s autoridades superiores, no caso de omisso por parte da primeira; XI - zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputao da categoria profissional; XII - fornecer elementos para a permanente atualizao de seus assentamentos, junto aos rgos da Administrao;

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XIII - considerar os princpios psicopedaggicos, a realidade scio-econmica da clientela escolar e as diretrizes da Poltica Educacional na escolha e utilizao de materiais, procedimentos didticos e instrumentos de avaliao do processo ensino-aprendizagem; XIV - participar do Conselho de Escola; XV - participar do processo de planejamento, execuo e avaliao das atividades escolares; Pargrafo nico - Constitui falta grave do integrante do Quadro do Magistrio impedir que o aluno participe das atividades escolares em razo de qualquer carncia material.

CAPTULO XII Dos AfastamentosArtigo 64 - O docente e/ou especialista de educao podero ser afastados do exerccio de seu cargo, respeitado o interesse da Administrao Estadual, para os seguintes fins: I - prover cargo em comisso; II - exercer atividades inerentes ou correlatas s de Magistrio, em cargos ou funes previstos nas unidades e/ou rgos da Secretaria de Estado da Educao e no Conselho Estadual de Educao; III - exercer a docncia em outras modalidades de ensino de 1 e 2 graus, por tempo determinado, a ser fixado em regulamento, com ou sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo; IV - exercer, por tempo determinado, atividades em rgos ou entidades da Unio, de outros Estados, de Municpios, em outras Secretarias de Estado de So Paulo, em autarquias e em outros Poderes Pblicos, com ou sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, mediante sua anuncia, no podendo ultrapassar o limite de um funcionrio para cada Estado da Unio e para cada Municpio do Estado de So Paulo; V - exercer, junto a entidades conveniadas com a Secretaria de Estado da Educao, sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, atividades inerentes s do Magistrio;

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VI - freqentar curso de ps-graduao, de aperfeioamento, especializao ou de atualizao, no pas ou no exterior, com ou sem prejuzo de vencimentos mas sem o das demais vantagens do cargo; VII - desenvolver atividades junto s Entidades de Classe do Magistrio Oficial de 1 e 2 Graus do Estado de So Paulo, at o limite mximo de 10 (dez) dirigentes por Entidade, na forma a ser regulamentada; VIII - exercer, por tempo determinado, a atividade docente ou correlata s de Magistrio, no Sistema Carcerrio do Estado, subordinado Secretaria de Estado da Justia, sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo; IX - exercer cargo ou substituir ocupante de cargo, quando este estiver afastado, desde que da mesma classe, classificado em rea de jurisdio de qualquer Delegacia de Ensino. X exercer atividades docentes, ou de suporte pedaggico, junto a Municpios conveniados com o Estado para municipalizao do ensino, sem prejuzo de vencimentos e sem prejuzo das demais vantagens do cargo, ou com prejuzo de vencimentos com expressa opo do servidor. Na hiptese de o afastamento ocorrer sem prejuzo de vencimentos o Municpio ressarcir ao Estado os valores referentes aos respectivos contra-cheques, bem como aos encargos sociais correspondentes, com recursos provenientes do repasse do Fundo de Desenvolvimento e Manuteno do Ensino Fundamental.(O inciso X foi acrescentado pela Lei Complementar n 836/97. Foi vetado pelo Senhor Governador e mantido pela Assemblia Legislativa.)

1 - Os afastamentos referidos no inciso II sero concedidos sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, devendo o especialista ou docente cumprir regime de trabalho semanal de 40 (quarenta) horas. 2 - Consideram-se atribuies inerentes s do Magistrio aquelas que so prprias do cargo e da funo-atividade do Quadro do Magistrio. 3 - Consideram-se atividades correlatas s do Magistrio aquelas relacionadas com a docncia em outras modalidades de ensino, bem como as de natureza tcnica, relativas ao desenvolvimento de estudos, planejamento, pesquisas, superviso e orientao em currculos, administrao escolar, orientao educacional, capacitao de docentes, especialistas de educao, direo, assessoramento e assistncia tcnica, exercidas em unidades e/ou rgos da Secretaria de Estado da Educao e do Conselho Estadual de Educao.

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Artigo 65 - Ao titular de cargo do Quadro do Magistrio, quando o cnjuge estiver no exerccio de cargo de Prefeito de Municpio do Estado de So Paulo, poder ser concedido afastamento, sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, junto Prefeitura respectiva, enquanto durar o mandato. Artigo 66 - Aplicar-se-o ao pessoal do Quadro do Magistrio, no que couber, as disposies relativas a outros afastamentos previstos na legislao respectiva.

CAPTULO XIII Do Sistema Retribuitrio SEO I Do Enquadramento das ClassesArtigo 67 Revogado pela Lei Complementar n 645/89 Artigo 68 Revogado pela Lei Complementar n 645/89(Vide Anexos I, II e VII da Lei Complementar n 836/97.)

SEO II Das Vantagens Pecunirias pela Carga Suplementar de Trabalho Docente SUBSEO I Da Carga Suplementar de Trabalho DocenteArtigo 69 - A retribuio pecuniria por hora prestada a ttulo de carga suplementar de trabalho de que trata o artigo 41 desta lei complementar corresponder a 1% (um por cento) do valor fixado na Tabela III da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, para o padro do cargo ou funo-atividade em que se encontrarem enquadrados o funcionrio ou servidor. Pargrafo nico - O docente titular de cargo de Professor I, que vier a ministrar aulas nos termos do disposto no artigo 41 desta lei complementar, ter a retribuio pecuniria, de que trata este artigo,

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calculada sobre o valor do padro inicial da classe de Professor II ou Professor III, conforme o caso, se o padro em que se encontrar for inferior quele.(O artigo 69 est com a redao dada pela Lei Complementar n 645/89. Vide artigos 35 e 37 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 70 - Para efeito de clculo de retribuio, correspondente carga suplementar mensal do docente, o ms ser considerado como tendo 5 (cinco) semanas. Artigo 71 - Para todos os efeitos legais, ser incorporada aos vencimentos ou salrios do docente, titular de cargo ou ocupante de funoatividade, por ocasio da aposentadoria, a quantidade de horas, prestadas a ttulo de carga suplementar de trabalho, que resultar das somas das que, no trmino de cada ano, forem apuradas mediante aplicao da frao 1/30 (um trinta avos) sobre a mdia mensal das horas efetivamente prestadas quele ttulo, do mesmo ano. 1 - Far-se-o, at a casa dos centsimos, as apuraes anuais relativas mdia mensal e frao de 1/30 (um trinta avos), devendo-se arredondar para um inteiro a frao que verificar na soma final; 2 - Os rgos de pessoal procedero, anualmente, ao registro das apuraes feitas na forma deste artigo. Artigo 72 - assegurado ao docente, titular de cargo ou ocupante de funo-atividade, o direito de, por ocasio da aposentadoria e em substituio aplicao do disposto no artigo anterior, optar pela incorporao aos seus vencimentos e salrios da quantidade de horas prestadas a ttulo de carga suplementar de trabalho, correspondente mdia mensal das horas efetivamente prestadas quele ttulo: I - nos 60 (sessenta) meses anteriores quele em que houver sido protocolado o pedido de aposentadoria; II - durante quaisquer 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos, anteriores quele em que houver sido protocolado o pedido de aposentadoria; III - em quaisquer 120 (cento e vinte) meses intercalados, anteriores quele em que houver sido protocolado o pedido de aposentadoria. 1 - Nos casos de aposentadoria por implemento de idade, aplicar-se-o os incisos I, II e III deste artigo.

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2 - Ser arredondada para um inteiro a frao que resultar de clculo previsto neste artigo.(Vide artigo 5 das DT da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 73 - Para determinao do limite mximo de horas, prestadas ttulo de carga suplementar e suscetveis de incorporao, nos termos do artigo 71 desta lei complementar ou do artigo anterior, observar-se-o as seguintes disposies: I - tomar-se-, alternativamente: a) o valor do padro do cargo ou da funo-atividade, na data da aposentadoria, se o funcionrio ou o servidor tiverem estado sujeitos mesma jornada de trabalho, durante os 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores quele evento; b) o valor do padro do cargo ou da funo-atividade, na data da aposentadoria, apurado em conformidade com o disposto no 2 do artigo 36, desta lei complementar, se o funcionrio ou o servidor tiverem estado sujeitos a mais de uma jornada de trabalho, durante os 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores quele evento. II - dividir-se- um dos valores a que alude o inciso anterior, conforme o caso, pelo valor unitrio da hora prestada a ttulo de carga suplementar de trabalho, apurado na forma do artigo 69 desta lei complementar; III - deduzir-se- de 225 (duzentos e vinte e cinco) ou de at 250 (duzentos e cinqenta), se for o caso, o nmero de horas que for determinado pela operao a que se refere o inciso anterior; IV - constituir-se- em limite mximo de horas suscetveis de incorporao a ttulo de carga suplementar de trabalho, o nmero que resultar do clculo previsto no inciso anterior. Artigo 74 - O professor efetivo, que, acumulando dois cargos docentes, exonerar-se de um deles, poder, para os fins previstos nos artigos 71, 72 e 73, todos desta lei complementar, manifestar opo no sentido de que sejam consideradas como carga suplementar de trabalho, relativa ao cargo no qual permanecer como titular, as horas-aula e horas-atividade prestadas no cargo do qual se tiver exonerado. Artigo 75 - O valor da hora incorporada nos termos dos artigos 71 e 72, ambos desta lei complementar, corresponder a 1% (um por cento) do valor fixado na Tabela III da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, para o padro do cargo ou funo-atividade em que se encontrar o funcionrio ou servidor na data da aposentadoria.

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(Vide Anexos V e VIII da Lei Complementar n 836/97)

SUBSEO II Da Carga Reduzida de TrabalhoArtigo 76 - A retribuio pecuniria por hora prestada a ttulo de carga reduzida de trabalho, a que se refere o artigo 42 desta lei complementar, corresponder a 1% (um por cento) do valor fixado na Tabela III da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, para o padro inicial da classe de Professor I, II e III, conforme a licenciatura curta ou plena. Pargrafo nico - Para o clculo de que trata este artigo, observar-se- o disposto no artigo 70 desta lei complementar. Artigo 77 - A retribuio pecuniria por hora prestada pelo docente admitido para ministrar aulas a ttulo de carga reduzida de trabalho, nos termos do artigo 42 desta lei complementar, que anteriormente, quando em Jornada Parcial de Trabalho Docente, teve atribudas referncias a ttulo de promoo por merecimento, progresso funcional, adicional de magistrio e suplementao de enquadramento, ser apurada mediante observncia dos seguintes procedimentos: I - verificar-se- o nmero de referncias atribudas a ttulo de promoo por merecimento, progresso funcional, adicional de magistrio e suplementao de enquadramento, at a data de admisso para ministrar aulas em carga reduzida de trabalho; II - a retribuio pecuniria por hora prestada corresponder a 1% (um por cento) do valor fixado na Tabela III da Escala de Vencimentos - Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei complementar, para a referncia numrica que se situar tantas referncias acima da inicial da classe de Professor II ou Professor III, conforme o caso, quantas forem as referncias atribudas na forma prevista no inciso anterior, respeitado o grau em que se encontrava o docente na situao anterior. Pargrafo nico - As vantagens pecunirias de que trata o artigo 26-C desta lei complementar, concedidas ao docente que se encontrar na situao prevista no caput, sero calculadas sobre o valor correspondente carga reduzida de trabalho.(Os artigos 75 e 76 esto com a redao dada pela Lei Complementar n 645/89. O artigo 77 est com a redao dada pela Lei Complementar n 665/91.)

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Artigo 78 - O docente que, ao se aposentar, estiver exercendo carga reduzida de trabalho, ter os proventos calculados com base na mdia mensal do nmero de horas prestadas, a esse ttulo, que resultar da soma das que, no trmino de cada ano, forem apuradas mediante aplicao da frao 1/30 (um trinta avos) sobre a mdia mensal das horas efetivamente prestadas quele ttulo, no mesmo ano. Pargrafo nico - Far-se-o, at a casa dos centsimos, as apuraes anuais relativas mdia mensal e frao 1/30 (um trinta avos), devendo arredondar-se para um inteiro a frao que se obtiver na soma final. Artigo 79 - assegurado ao docente, de que trata o artigo anterior, o direito de, por ocasio da aposentadoria e em substituio aplicao do disposto no mesmo artigo, optar pelo clculo dos proventos, com base na mdia mensal das horas prestadas a ttulo de carga reduzida, a saber: I - nos 60 (sessenta) meses anteriores quele em que houver sido protocolado o pedido de aposentadoria; II - durante quaisquer 84 (oitenta e quatro) meses ininterruptos, anteriores quele em que houver sido protocolado o pedido de aposentadoria; III - em quaisquer 120 (cento e vinte) meses intercalados anteriores quele em que houver sido protocolado o pedido de aposentadoria. 1 - Nos casos de aposentadoria por implemento de idade, aplicar-se-o os incisos I, II e III deste artigo. 2 - Ser arredondada para um inteiro a frao que resultar do clculo previsto neste artigo. 3 - Na hiptese de aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o tempo de servio, ser com vencimentos integrais. Artigo 80 - Ser includo para apurao da mdia mensal de que tratam os artigos 78 e 79, ambos desta lei complementar, o nmero de horas prestadas pelo docente a ttulo de carga suplementar de trabalho, nos perodos ali previstos, em qualquer das Jornadas de Trabalho Docente. Artigo 81 - Para clculo dos proventos nas hipteses previstas nos artigos 78 e 79, ambos desta lei complementar, o valor de cada hora corresponder a 1% (um por cento): I - do valor fixado na Tabela III da Escala de Vencimentos-Quadro do Magistrio, instituda pelo artigo 26-A desta lei 33

complementar, para o padro inicial da classe de Professor II ou Professor III, conforme a licenciatura curta ou plena. II - do valor do padro, determinado nos termos do artigo 78 desta lei complementar, na hiptese ali prevista.(O artigo 81 est com a redao dada pela Lei Complementar n 645/89. Vide Anexos V e VIII da Lei Complementar n 836/97.)

SEO III Do Pagamento Proporcional de FriasArtigo 82 - Na hiptese da dispensa prevista nos incisos I e II do artigo 26 desta lei complementar, o docente, ocupante de funo-atividade, far jus ao pagamento relativo ao perodo de frias, na base de 1/12 (um doze avos) do valor percebido por ms de servio prestado. Pargrafo nico - A Secretaria da Educao baixar normas regulamentares para a operacionalizao deste artigo.

CAPTULO XIV Da Gratificao pelo Trabalho NoturnoArtigo 83 - Os funcionrios e servidores, integrantes da srie de classes de docentes e das classes de especialistas de educao, do Quadro do Magistrio, enquanto atuarem no ensino de 1 e 2 graus das unidades escolares da Secretaria da Educao, no perodo noturno, faro jus Gratificao por Trabalho no Curso Noturno - GTCN.(O art. 83 est com a redao dada pela Lei Complementar n 774/94)

Artigo 84 - Para os efeitos desta lei complementar, considerar-se- trabalho noturno aquele que for realizado no perodo das 19 (dezenove) horas s 23 (vinte e trs) horas. Artigo 85 - A Gratificao por Trabalho no Curso Noturno ser calculada mediante aplicao dos percentuais adiante especificados sobre o valor percebido em decorrncia da carga horria relativa ao trabalho no curso noturno: I - 20% (vinte por cento), quando o docente atuar em unidades escolares da rede estadual de ensino; ou

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II - 30% (trinta por cento), quando o docente atuar em unidades escolares da rede estadual de ensino, identificadas como EscolasPadro. 1 - Na determinao do valor das horas-aula, para fins do disposto neste artigo, considerar-se- a retribuio global mensal percebida pelo servidor. 2 - Tratando-se de especialista de educao, a gratificao ser calculada sobre o valor que corresponder s horas de servio prestadas no perodo de trabalho no curso noturno. 3 - Para o fim previsto no pargrafo anterior, o valor da hora ser o resultado da diviso por 240 (duzentas e quarenta) horas do valor da retribuio global mensal. 4 - Para fins do disposto neste artigo, considera-se retribuio global mensal a somatria de todos os valores percebidos pelo servidor, em carter permanente, tais como o vencimento, a remunerao, o salrio, o adicional por tempo de servio, a sexta-parte, as gratificaes incorporadas ou no e as demais vantagens pecunirias, no eventuais, asseguradas pela legislao, excetuados apenas o salrio-famlia, o salrioesposa, o adicional de insalubridade, o auxlio-transporte, o adicional de transporte e o servio extraordinrio. Artigo 86 - Os funcionrios e servidores integrantes do Quadro do Magistrio perdero o direito Gratificao por Trabalho no Curso Noturno quando ocorrer afastamento, licena ou ausncia de qualquer natureza, salvo nas hipteses de falta abonada, frias, licenaprmio, licena gestante, licena - adoo, gala, nojo, jri, afastamento para participar de treinamento, orientao tcnica ou curso, promovidos pela Secretaria da Educao e de licena para tratamento de sade, neste ltimo caso at o limite de 45 (quarenta e cinco) dias. Artigo 87 - O valor da Gratificao por Trabalho no Curso Noturno ser computado no clculo do dcimo-terceiro salrio e frias. Artigo 88 - A Gratificao por Trabalho no Curso Noturno no se incorporar aos vencimentos ou salrios para nenhum efeito.(Os artigos 85, 86, 87 e 88 esto com a redao dada pela Lei Complementar n 774/94.)

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CAPTULO XV Das Disposies Gerais e FinaisArtigo 89 - As escolas agrupadas sero dirigidas pelo Vice-Diretor de Escola.(O artigo 89 est com a redao dada pela Lei Complementar n 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 90 - As funes de Diretor de Escola e de Delegado de Ensino, enquanto no criados os cargos correspondentes, sero retribudas mediante pro labore, na forma e condies previstas no artigo 28 da Lei n 10.168, de 10 de julho de 1968.(O artigo 90 est com a redao dada pelo artigo 5 da Lei Complementar n 806/95)

Artigo 91 - Consideram-se efetivamente exercidas as horasaula e/ou horas-atividade que o docente deixar de prestar por motivo de frias escolares, suspenso de aulas por determinao superior, recesso escolar, e de outras ausncias que a legislao considere como de efetivo exerccio para todos os efeitos legais. Pargrafo nico - As horas-aula e horas-atividade que o docente deixar de prestar, em virtude de licena concedida para tratamento de sade, considerar-se-o exercidas para fins de pagamento e para os efeitos de incorporao aos clculos dos proventos. Artigo 92 - O tempo de servio dos docentes servidores ser contado em dias corridos para todos os fins e efeitos legais. Artigo 93 - Os critrios, para fins de desconto da retribuio pecuniria pelo no comparecimento do docente hora-aula ou hora-atividade, sero estabelecidos em regulamento. Artigo 94 - Alm das frias regulamentares, os especialistas de educao, com exerccio na unidade escolar, sero dispensados do ponto por 10 (dez) dias, durante o perodo de recesso escolar de julho, conforme calendrio homologado pelo Delegado de Ensino. Artigo 95 - O Conselho de Escola, de natureza deliberativa, eleito anualmente durante o primeiro ms letivo, presidido pelo Diretor da Escola,

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ter um total mnimo de 20 (vinte) e mximo de 40 (quarenta) componentes, fixado sempre proporcionalmente ao nmero de classes do estabelecimento de ensino. 1 - A composio a que se refere o caput obedecer seguinte proporcionalidade: I - 40% (quarenta por cento) de docentes; II - 5% (cinco por cento) de especialistas de educao, excetuando-se o Diretor de Escola; III - 5% (cinco por cento) dos demais funcionrios; IV - 25% (vinte e cinco por cento) de pais de alunos; V - 25% (vinte e cinco por cento) de alunos; 2 - Os componentes do Conselho de Escola sero escolhidos entre os seus pares, mediante processo eletivo. 3 - Cada segmento representado no Conselho de Escola eleger tambm 2 (dois) suplentes, que substituiro os membros efetivos em suas ausncias e impedimentos. 4 - Os representantes dos alunos tero sempre direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por fora legal, sejam restritos aos que estiverem no gozo da capacidade civil. 5 - So atribuies do Conselho de Escola: I - Deliberar sobre: a) diretrizes e metas da unidade escolar; b) alternativas de soluo para os problemas de natureza administrativa e pedaggica; c) projetos de atendimento psico-pedaggico e material ao aluno; d) programas especiais visando integrao escola-famliacomunidade; e) criao e regulamentao das instituies auxiliares da escola;

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f) prioridades para aplicao de recursos da Escola e das instituies auxiliares; g) a designao ou a dispensa do Vice-Diretor de Escola;(A alnea g do inciso I do 5 est com a redao dada pela Lei Complementar n 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar n 836/97. Vide Comunicado SE de 31.3.86 sobre Conselho de Escola.)

h) as penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionrios, servidores e alunos da unidade escolar; II - Elaborar o calendrio e o regimento escolar, observadas as normas do Conselho Estadual de Educao e a legislao pertinente; III - Apreciar os relatrios anuais da escola, analisando seu desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas. 6 - Nenhum dos membros do Conselho de Escola poder acumular votos, no sendo tambm permitidos os votos por procurao. 7 - O Conselho de Escola dever reunir-se, ordinariamente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocao do Diretor da Escola ou por proposta de, no mnimo, 1/3 (um tero) de seus membros. 8 - As deliberaes do Conselho constaro de ata, sero sempre tornadas pblicas e adotadas por maioria simples, presente a maioria absoluta de seus membros. Artigo 96 - Aplicam-se aos integrantes do Quadro do Magistrio, subsidiariamente, as disposies do Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado e as normas relativas ao Sistema de Administrao de Pessoal, institudo pela Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, no que couber. Pargrafo nico - Aos integrantes do Quadro do Magistrio at o limite de 2 (dois) em cada caso, deixar-se- de aplicar a vedao a que se refere o artigo 244 da Lei n 10.261, de 28 de outubro de 1968.(Vide artigo 45 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 97 - No caso de alterao do currculo escolar que implique supresso de determinada disciplina, rea de estudo ou atividade, o ocupante de cargo de professor dever exercer a docncia de outra disciplina, rea de estudo ou atividade, para a qual estiver legalmente habilitado, ficando o cargo de que titular destinado disciplina, rea de estudo ou atividade que vier a assumir, observado o disposto no artigo 33 desta lei complementar. 38

1 - O professor que, nos termos deste artigo, no puder exercer a docncia de outra disciplina, rea de estudo ou atividade, por no estar legalmente habilitado, ficar em disponibilidade remunerada, com vencimentos proporcionais ao tempo de servio, nos termos do pargrafo nico do artigo 100 da Constituio Federal (Emenda n 1).(Vide 3 do artigo 41 da Constituio Federal.)

2 - O aproveitamento do funcionrio em disponibilidade nos termos do artigo 36 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, farse-, desde que venha a obter habilitao para a docncia da disciplina, rea de estudo ou atividade, constante do currculo escolar. Artigo 98 - O docente readaptado, que permanecer prestando servios em unidades escolares, ficar sujeito Jornada de Trabalho Docente na qual estiver includo, fazendo jus, ainda, carga suplementar de trabalho docente que prestava no momento da readaptao, podendo, tambm, optar pela mdia da carga horria dos ltimos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores a sua readaptao. Pargrafo nico - O disposto neste artigo no exclui a aplicao do que estabelece o artigo 28 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978. Artigo 99 - O docente readaptado, desde que devidamente habilitado, poder exercer em Jornada Completa de Trabalho, a que se refere o artigo 38 desta lei complementar, o cargo de Diretor de Escola, de Orientador Educacional e de Coordenador Pedaggico, bem como as funes de coordenao e as de Vice-Diretor de Escola.(O caput do artigo 99 est com a redao dada pela Lei Complementar n 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar n 836/97.)

Pargrafo nico - A nomeao ou designao de que trata o caput deste artigo condiciona-se a parecer prvio do rgo prprio de readaptao, quanto capacidade do funcionrio ou servidor para o exerccio das novas funes.(Vide artigo 40 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 100 - O docente readaptado exercer (vetado) funes na mesma unidade onde se achava lotado por ocasio da readaptao, podendo indicar, a cada ano, nova sede de exerccio. Pargrafo nico - A mudana de sede de exerccio do professor readaptado condiciona-se existncia de vaga na unidade indicada.

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Artigo 101 - A Jornada de Trabalho Docente e, quando for o caso, a carga suplementar a que estiver sujeito o professor readaptado sero cumpridas em horas-aula. Artigo 102 - Dentro de 90 (noventa) dias, contados da publicao desta lei complementar, o rgo prprio da Secretaria de Estado da Educao baixar normas regulamentadoras da situao funcional do docente readaptado. Artigo 103 - O Poder Executivo fica autorizado, na forma que for estabelecida em regulamento, a admitir, nas unidades escolares oficiais do Estado, estagirios devidamente habilitados, aos quais ser proporcionada experincia profissional em atividade do Magistrio. Pargrafo nico - Podero ser admitidos como estagirios os alunos das ltimas sries dos cursos de formao correspondente. Artigo 104 - Os docentes admitidos em carga reduzida de trabalho so contribuintes obrigatrios do Instituto de Previdncia do Estado de So Paulo - IPESP e do Instituto de Assistncia Mdica ao Servidor Pblico Estadual - IAMSPE. Artigo 105 - As atribuies dos cargos, das funes-atividade e dos postos de trabalho dos integrantes do Quadro do Magistrio sero fixadas em regulamento. Artigo 106 - Ficam criados, no Quadro do Magistrio, os seguintes cargos: I - no SQC-I: 3 (trs) de Delegado de Ensino. II - no SQC-II: a) 600 (seiscentos) de Supervisor de Ensino; b) 250 (duzentos e cinqenta) de Diretor de Escola; c) 8.500 (oito mil e quinhentos) de Professor III.(Vide artigos 41 e 48 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 107 - Vetado. Artigo 108 - A Secretaria de Estado da Educao assegurar a realizao anual dos cursos a que se refere o inciso III do artigo 49 desta lei complementar, a serem oferecidos a todos os integrantes do Quadro do Magistrio.(O artigo 49 referido foi revogado pela Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 109 - (O artigo 109 foi revogado pelo artigo 126, 7 da Constituio Estadual, conforme Parecer 475/89-CJ.)

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(Vide artigo 126 da Constituio Estadual.)

Artigo 110 - O titular de cargo ou o ocupante de funoatividade, da srie de classes de docentes, podero optar pelos vencimentos de seu cargo ou pelo salrio de sua funo-atividade, includa, em ambos os casos, a respectiva carga suplementar, quando vierem prover cargo em comisso. Artigo 111 - Ao servidor docente estvel em exerccio, nos termos da Consolidao das Leis do Trabalho, conforme deciso proferida pela Justia do Trabalho, transitada em julgado, ser assegurado, para concretizao da respectiva deciso, na falta de aulas, esgotadas as fases de atribuio, o cumprimento de sua carga horria em funes correlatas s do Magistrio, para as quais esteja devidamente habilitado. Pargrafo nico - O cumprimento da carga horria a que se refere o caput deste artigo ser realizado na escola sede de controle.(O artigo 111 foi vetado pelo Governador e mantido pela Assemblia Legislativa.)

Artigo 112 - Os cargos de Professor II sero extintos na vacncia.(Vide artigo 52 da Lei Complementar n 836/97 e o 2 de suas Disposies Transitrias.)

Artigo 113 - Vetado. Artigo 114 - As despesas resultantes da aplicao desta lei complementar correro conta das dotaes prprias consignadas no Oramento Programa para 1986. Pargrafo nico - Fica o Poder Executivo autorizado a promover, se necessrio, o remanejamento de dotaes especficas ao atendimento de despesas com pessoal e reflexos.(Vide artigo 53 da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 115 - Esta lei complementar e suas Disposies Transitrias entraro em vigor a partir de 1 de janeiro de 1986, ficando revogadas as disposies em contrrio, e, em especial, a Lei Complementar n 201, de 9 de novembro de 1978, Lei Complementar n 217, de 02 de julho de 1979, artigo 1 da Lei Complementar n 245, de 8 de janeiro de 1981, artigo 5 da Lei Complementar n 247, de 6 de abril de 1981, artigos 3 e 4 da Lei Complementar n 260, de 30 de junho de 1981, Lei Complementar n 361, de 23 de novembro de 1984, Lei Complementar n 375, de 19 de dezembro de 1984, e Lei Complementar n 407, de 19 de julho de 1985.

CAPTULO XVI

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Das Disposies TransitriasArtigo 1 - Para efeitos do Sistema de Pontos de que cuida o Ttulo XI da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, os pontos consignados no pronturio do funcionrio ou servidor do Quadro do Magistrio, at 31 de dezembro de 1985, passaro a ser consignados, a partir de 1 de janeiro de 1986, na seguinte conformidade: I - sob o ttulo de adicional por tempo de servio, os pontos atribudos a esse ttulo; - sob os ttulos que lhes so prprios, os pontos atribudos com fundamento nos artigos 24 e 25 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, alterados pelos incisos IV e V do artigo 1 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 209, de 17 de janeiro de 1979; - sob o ttulo de progresso funcional, os pontos atribudos a esse ttulo com fundamento no artigo 47 da Lei Complementar n 201, de 9 de novembro de 1978, observados os limites previstos no item 5 do 1 do artigo 3 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 247, de 6 de abril de 1981; - sob o ttulo de adicional de Magistrio, a que se refere o artigo 53 desta lei complementar, os pontos atribudos a ttulo de:

II

III

IV

a) evoluo funcional, avaliao de desempenho, correspondentes aos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 processos avaliatrios, relativos aos exerccios de 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984 e 1985, desde que homologados; b) evoluo funcional; c) evoluo funcional, nos termos do artigo 7 da Lei Complementar n 247, de 6 de abril de 1981.(Vide artigo 4 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 2 - Observado o Anexo II a que se refere o artigo 67 desta lei complementar, o cargo ou funo-atividade de funcionrio ou servidor do Quadro do Magistrio ser enquadrado em referncia numrica situada tantas referncias acima da inicial da classe a que pertencer, quanto for a parte inteira da

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diviso por 5 (cinco), do total de pontos consignados na forma estabelecida no artigo anterior.(O artigo 67 referido foi revogado pela Lei Complementar n 645/89.)

1 - Em 1 de janeiro de 1987, proceder-se- a novo enquadramento do cargo ou funo-atividade, nos termos do Anexo III de que cuida o dispositivo mencionado no caput. 2 - Caber autoridade competente a lavra da respectiva apostila e a publicao do ato.(Vide artigo 1 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 3 - A contar de 1 de janeiro de 1986, considerado o tempo de servio at 31 de dezembro de 1985, nos termos do disposto no artigo 47 desta lei complementar, proceder-se- ao enquadramento de todos os funcionrios e servidores no respectivo grau. Pargrafo nico - Na hiptese de o funcionrio ou o servidor j estarem enquadrados em grau superior aos previstos nos incisos I, II e III do artigo 47 desta lei complementar, fica mantido o referido grau.(O artigo 47 referido foi revogado pela Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 4 - Ficam os atuais cargos de Assistente de Planejamento e Controle Educacional, SQC-I - referncia inicial 16 e final 31, do Quadro do Magistrio, extintos na vacncia. Artigo 5 - Fica assegurado ao titular de cargo docente, cuja disciplina foi extinta do currculo e que, conseqentemente, foi declarado adido at 30 de setembro de 1985, o direito de, por ocasio da aposentadoria, se requerida at 30 junho de 1988, e em substituio s regras estabelecidas nos artigos 71 e 72, ambos desta lei complementar, optar pela incorporao aos seus vencimentos da quantidade de horas prestadas a ttulo de aulas excedentes ou carga suplementar de trabalho docente correspondente mdia mensal das horas efetivamente prestadas quele ttulo em quaisquer 60 (sessenta) meses intercalados anteriores quele em que houver sido protocolado o pedido. Pargrafo nico - Para os fins do disposto no caput deste artigo, se o docente tiver exercido, no perodo correspondente aos 60 (sessenta) meses intercalados ou no anteriores quele em que houver sido protocolado o pedido, cargo ou funo de especialista de educao, computar-se- como se em Jornada Integral de Trabalho Docente fosse, o tempo em que exerceu o respectivo cargo ou a respectiva funo. Artigo 6 - Os proventos dos inativos sero revistos na conformidade dos Anexos II e III que fazem parte integrante desta lei complementar.

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(Vide artigo 7 das Disposies Transitrias da Lei Complementar n 836/97 e seus Anexos V, VI e VIII.)

1 - O valor da aula excedente ou da carga suplementar de trabalho docente, incorporado aos proventos do inativo ser apurado na forma do artigo 69 desta lei complementar. 2 - Para os inativos, aos quais tenha sido concedida a gratificao a ttulo de progresso funcional, nos termos do artigo 47 da Lei Complementar n 201, de 9 de novembro de 1978, ficam atribudos, em substituio referida gratificao, os pontos a que se referem os itens 1 e 2 do 1 do artigo 49 desta lei complementar.(Vide artigo 51 da Lei Complementar n 836/97 e o 8 de suas Disposies Transitrias. O artigo 49 referido foi revogado pela Lei Complementar n 836/97.)

Artigo 7 - Para os fins deste Estatuto, equipara-se a hora prestada a ttulo de carga suplementar de trabalho docente, de que trata o artigo 41, aula excedente ministrada, ou a esse ttulo percebida, anteriormente vigncia desta lei complementar. Artigo 8 - Caber ao rgo setorial de recursos humanos da Secretaria da Educao elaborar as propostas de regulamentao das disposies deste Estatuto dentro de 90 (noventa) dias, devendo permanecer vigendo, enquanto no forem regulamentadas as referidas disposies, a legislao especfica que disciplina a Lei Complementar n 201, de 9 de novembro de 1978, naquilo que no colidir com o disposto nesta lei complementar. Artigo 9 - Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar o pagamento retroativo de frias proporcionais aos servidores do Quadro do Magistrio admitidos em carter temporrio, correspondente ao ano de 1985. Artigo 10 - Fica facultado o retorno ao mesmo cargo do Quadro do Magistrio, ao funcionrio oriundo desse Quadro, que teve seu cargo transformado com base em legislao anterior, mediante opo, atravs de requerimento formulado dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicao desta lei complementar. 1 - O deferimento da opo de que trata este artigo implica a extino do cargo atualmente ocupado e a criao de cargo correspondente situao anterior do funcionrio. 2 - para efeito de enquadramento do cargo, aplicar-se-o as mesmas regras previstas no artigo 1 das Disposies Transitrias desta lei complementar.

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3 - O funcionrio que se valer da opo prevista neste artigo dever assumir o efetivo exerccio das funes de seu cargo, no podendo dele afastar-se pelo menos durante 1 (um) ano, na forma a ser regulamentada. 4 - Sero consideradas atividades correlatas s de Magistrio as funes exercidas com outras denominaes pelo docente ou especialista de educao que se valeram da opo prevista neste artigo. 5 - O funcionrio que retornar ao cargo de origem, nos termos deste artigo, ser includo em Jornada de Trabalho Docente correspondente que estiver sujeito, por ocasio da opo referida no caput. 6 - O rgo central de recursos humanos far publicar relao nominal dos funcionrios abrangidos por este artigo, indicando a denominao do cargo extinto e a do cargo resultante do retorno. 7 - Aplicam-se aos inativos as disposies deste artigo, exceto as normas previstas nos 1, 3 e 4 deste mesmo artigo. Artigo 11 - Fica assegurada, para todos os efeitos legais, a contagem do tempo de servio prestado na regncia de classes dos cursos de Alfabetizao de Adultos ou Supletivos, previstos na Lei n 76, de 23 de fevereiro de 1948, na seguinte conformidade: I - Dias corridos, inclusive frias, para os perodos noconcomitantes e no-remunerados; II - Dias corridos, inclusive frias, para os perodos concomitantes no-remunerados, na base de 2/3 (dois teros). Artigo 12 - Vetado. Palcio dos Bandeirantes, aos 27 de dezembro de 1985. FRANCO MONTORO Paulo Renato Costa Souza, Secretrio da Educao Luiz Carlos Bresser Pereira, Secretrio do Governo Publicada na Assessoria Tcnico-Legislativa, aos 27 de dezembro de 1985.

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ANEXO IDenominao Srie de Classe de Docentes Professor I Concurso Pblico de Provas e Ttulos Nomeao Concurso Pblico de Provas e Ttulos - Nomeao e Acesso - Habilitao especfica de 2 grau Formas de Provimento Requisitos para o provimento de cargo

Professor III

- Habilitao especfica de grau superior, correspondente licenciatura plena.

Classe de Especialista de Educao Orientador Educacional Concurso Pblico de Provas e Ttulos - Nomeao e Acesso - Licenciatura Plena em Pedagogia com Habilitao Especfica em Orientao Educacional e ter, no mnimo, 3 (trs) anos de docncia e/ou de especialista de educao de 1 e/ou 2 graus, no caso de ingresso, e ter 3 (trs) anos de efetivo exerccio no cargo de docente e/ou especialista do Magistrio Pblico Oficial de 1 e 2 Graus da Secretaria de Estado da Educao do Estado de So Paulo, no caso de acesso. - Licenciatura Plena em Pedagogia com Habilitao em Superviso Escolar, ter, no mnimo, 3 (trs) anos de docncia e/ou de especialista de educao de 1 e/ou 2 graus, no caso de ingresso, e ter 3 (trs) anos de efetivo exerccio, no cargo de docente e/ou especialista de educao, do Magistrio Pblico Oficial de 1 e/ou 2 Graus, da Secretaria de Estado da Educao do Estado de So Paulo, no caso de acesso. - Licenciatura Plena em Pedagogia com Habilitao Especfica em Administrao Escolar, ter, no mnimo, 5 (cinco) anos de exerccio em funo docente e/ou de especialista de educao de 1 e/ou 2 graus, no caso de ingresso, e ter 3 (trs) anos de efetivo exerccio no cargo de docente e/ou especialista do Magistrio Pblico Oficial de 1 e/ou 2 Graus da Secretaria de Estado da Educao do Estado de So Paulo, no caso de acesso. - Licenciatura Plena em Pedagogia com Habilitao Especfica em Inspeo ou Superviso Escolar, ter, no mnimo, 6 (seis) anos de exerccio no Magistrio Pblico Oficial de 1 e/ou 2 Graus da Secretaria de Estado da Educao do Estado de So Paulo, dos quais, pelo menos, 3 (trs) anos no exerccio de cargo ou de funo de especialista de educao no Magistrio Pblico Oficial de 1 e/ou 2 Graus da Secretaria de Estado da Educao do Estado de So Paulo. - Ser titular de cargo de Supervisor de Ensino ou de Diretor de Escola, com 6 (seis) anos de exerccio no Magistrio Pblico Oficial de 1 e/ou 2 Graus da Secretaria de Estado da Educao do Estado de So Paulo. Para os demais Especialistas de Educao e Docentes titulares de cargo, com Licenciatura Plena e 8 (oito) anos de efetivo exerccio no cargo.

Coordenador Pedaggico

Concurso Pblico de Provas e Ttulos - Nomeao e Acesso

Diretor de Escola

Concurso Pblico de Provas e Ttulos - Nomeao e Acesso

Supervisor de Ensino

Concurso Pblico de Provas e Ttulos Nomeao

Delegado de Ensino

Em comisso, mediante nomeao precedida de escolha por parte do Secretrio de Estado da Educao

(Vide ANEXO III da Lei Complementar n 836/97.)

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ANEXO II

Anexo de Enquadramento das Classes Quadro do Magistrio a que se refere o artigo 1 da Lei Complementar n 798, de 07 de novembro de 1995

Situao Atual Tabela Denominao SQC Assistente de Diretor de Escola Coordenador Pedaggico Delegado de Ensino Diretor de Escola Orientador Educacional Professor I Professor II Professor III Supervisor de Ensino I II I II II II II II II Inicial 63 62 71 67 62 56 58 60 69 Final 73 72 81 77 72 66 68 70 79 Referncia Denominao

Situao Nova Tabela SQC Assistente de Diretor de Escola Coordenador Pedaggico Delegado de Ensino Diretor de Escola Orientador Educacional Professor I Professor II Professor III Supervisor de Ensino I II I II II II II II II Referncia Inicial 66 65 74 70 65 59 61 63 72 Final 76 75 84 80 75 69 71 73 82

NOTAS: O ANEXO II est com a redao atualizada pela Lei Complementar n 798, de 07 de novembro de 1995. Vide ANEXOS I e II da Lei Complementar n 836/97. A Lei Complementar 444/85 est com a redao dada pelas Leis Complementares ns 645/89; 665/91; 706/93; 725/93; 766/94; 774/94; 806/95; 836/97.

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