91
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 DOU de 15.12.2006 Republicada no DOU de 31/01/2009 (Edição Extra) Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, daLei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001 , da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nºs 9.317, de 5 de dezembro de 1996 , e 9.841, de 5 de outubro de 1999. Alterada pela Lei Complementar n° 127, de 14 de agosto de 2007. Alterada pela Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008. Republicação em atendimento ao disposto no art. 6º da Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008. Alterada pela Lei Complementar n° 133, de 28 de dezembro de 2009.

Lei Complementar Nº 123

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Lei

Citation preview

Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006

DOU de 15.12.2006Republicada no DOU de 31/01/2009 (Edio Extra)Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis ns 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidao das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, daLei n 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar n 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis ns9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.Alterada pela Lei Complementar n 127, de 14 de agosto de 2007.Alterada pela Lei Complementar n 128, de 19 de dezembro de 2008.Republicao em atendimento ao disposto no art. 6 daLei Complementar n 128, de 19 de dezembro de 2008.Alterada pela Lei Complementar n 133, de 28 de dezembro de 2009.Alterada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011.Republicao em atendimento ao disposto no art. 5 da Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011.Clique aqui para ver a verso consolidada pelo CGSN.Alterada pela Lei n 12.792, de 28 de maro de 2013.Alterada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014.

OPRESIDENTE DA REPBLICAFao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARESArt.1 Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, especialmente no que se refere:I- apurao e recolhimento dos impostos e contribuies da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, mediante regime nico de arrecadao, inclusive obrigaes acessrias;II-ao cumprimento de obrigaes trabalhistas e previdencirias, inclusive obrigaes acessrias;III-ao acesso a crdito e ao mercado, inclusive quanto preferncia nas aquisies de bens e servios pelos Poderes Pblicos, tecnologia, ao associativismo e s regras de incluso.IV - ao cadastro nacional nico de contribuintes a que se refere o inciso IV do pargrafo nico do art. 146, in fine, da Constituio Federal. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 1 Cabe ao Comit Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de reviso, a partir de 1 de janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 3 Ressalvado o disposto no Captulo IV, toda nova obrigao que atinja as microempresas e empresas de pequeno porte dever apresentar, no instrumento que a instituiu, especificao do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido para cumprimento. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 4 Na especificao do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido de que trata o 3, dever constar prazo mximo, quando forem necessrios procedimentos adicionais, para que os rgos fiscalizadores cumpram as medidas necessrias emisso de documentos, realizao de vistorias e atendimento das demandas realizadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte com o objetivo de cumprir a nova obrigao. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 5 Caso o rgo fiscalizador descumpra os prazos estabelecidos na especificao do tratamento diferenciado e favorecido, conforme o disposto no 4, a nova obrigao ser inexigvel at que seja realizada visita para fiscalizao orientadora e seja reiniciado o prazo para regularizao. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 6 A ausncia de especificao do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido ou da determinao de prazos mximos, de acordo com os 3 e 4, tornar a nova obrigao inexigvel para as microempresas e empresas de pequeno porte. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 7 A inobservncia do disposto nos 3 a 6 resultar em atentado aos direitos e garantias legais assegurados ao exerccio profissional da atividade empresarial. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)Art.2O tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte de que trata o art. 1 desta Lei Complementar ser gerido pelas instncias a seguir especificadas:I-Comit Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministrio da Fazenda, composto por 4 (quatro)representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, como representantes da Unio, 2 (dois)dos Estados e do Distrito Federal e 2 (dois)dos Municpios, para tratar dos aspectos tributrios; eII-Frum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com a participao dos rgos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor, para tratar dos demais aspectos, ressalvado o disposto no inciso III do caput deste artigo;III - Comit para Gesto da Rede Nacional para Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios - CGSIM, vinculado Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica, composto por representantes da Unio, dos Estados e do Distrito Federal, dos Municpios e demais rgos de apoio e de registro empresarial, na forma definida pelo Poder Executivo, para tratar do processo de registro e de legalizao de empresrios e de pessoas jurdicas. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 1 Os Comits de que tratam os incisos I e III do caput deste artigo sero presididos e coordenados por representantes da Unio. 2 Os representantes dos Estados e do Distrito Federal nos Comits referidos nos incisos I e III do caput deste artigo sero indicados pelo Conselho Nacional de Poltica Fazendria - CONFAZ e os dos Municpios sero indicados, um pela entidade representativa das Secretarias de Finanas das Capitais e outro pelas entidades de representao nacional dos Municpios brasileiros.3As entidades de representao referidas no inciso III do caput e no 2 deste artigo sero aquelas regularmente constitudas h pelo menos 1 (um)ano antes da publicao desta Lei Complementar.4Os Comits de que tratam os incisos I e III do caput deste artigo elaboraro seus regimentos internos mediante resoluo. 5 O Frum referido no inciso II do caput deste artigo tem por finalidade orientar e assessorar a formulao e coordenao da poltica nacional de desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte, bem como acompanhar e avaliar a sua implantao, sendo presidido e coordenado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica. (Redao dada pela Lei n 12.792, de 28 de maro de 2013)6Ao Comit de que trata o inciso I do caput deste artigo compete regulamentar a opo, excluso, tributao, fiscalizao, arrecadao, cobrana, dvida ativa, recolhimento e demais itens relativos ao regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, observadas as demais disposies desta Lei Complementar.7Ao Comit de que trata o inciso III do caput deste artigo compete, na forma da lei, regulamentar a inscrio, cadastro, abertura, alvar, arquivamento, licenas, permisso, autorizao, registros e demais itens relativos abertura, legalizao e funcionamento de empresrios e de pessoas jurdicas de qualquer porte, atividade econmica ou composio societria. 8 Os membros dos Comits de que tratam os incisos I e III docaputdeste artigo sero designados, respectivamente, pelos Ministros de Estado da Fazenda e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica, mediante indicao dos rgos e entidades vinculados. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 9 O CGSN poder determinar, com relao microempresa e empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, a forma, a periodicidade e o prazo: (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)I - de entrega Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB de uma nica declarao com dados relacionados a fatos geradores, base de clculo e valores da contribuio para a Seguridade Social devida sobre a remunerao do trabalho, inclusive a descontada dos trabalhadores a servio da empresa, do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS e outras informaes de interesse do Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE, do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e do Conselho Curador do FGTS, observado o disposto no 7 deste artigo; e (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II - do recolhimento das contribuies descritas no inciso I e do FGTS. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 10. O recolhimento de que trata o inciso II do 9 deste artigo poder se dar de forma unificada relativamente aos tributos apurados na forma do Simples Nacional. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 11. A entrega da declarao de que trata o inciso I do 9 substituir, na forma regulamentada pelo CGSN, a obrigatoriedade de entrega de todas as informaes, formulrios e declaraes a que esto sujeitas as demais empresas ou equiparados que contratam trabalhadores, inclusive relativamente ao recolhimento do FGTS, Relao Anual de Informaes Sociais e ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 12. Na hiptese de recolhimento do FGTS na forma do inciso II do 9 deste artigo, deve-se assegurar a transferncia dos recursos e dos elementos identificadores do recolhimento ao gestor desse fundo para crdito na conta vinculada do trabalhador. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 13. O documento de que trata o inciso I do 9 tem carter declaratrio, constituindo instrumento hbil e suficiente para a exigncia dos tributos, contribuies e dos dbitos fundirios que no tenham sido recolhidos resultantes das informaes nele prestadas. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)CAPTULO IIDA DEFINIO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTEArt. 3Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresria, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresrio a que se refere o art. 966 da Lei n10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Cdigo Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurdicas, conforme o caso, desde que: (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); eRedao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais).Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)1Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado nas operaes em conta alheia, no includas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.2 No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio, o limite a que se refere o caput deste artigo ser proporcional ao nmero de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as fraes de meses.3 O enquadramento do empresrio ou da sociedade simples ou empresria como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento no implicaro alterao, denncia ou qualquer restrio em relao a contratos por elas anteriormente firmados.4 No poder se beneficiar do tratamento jurdico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, includo o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurdica:I-de cujo capital participe outra pessoa jurdica;II-que seja filial, sucursal, agncia ou representao, no Pas, de pessoa jurdica com sede no exterior;III-de cujo capital participe pessoa fsica que seja inscrita como empresrio ou seja scia de outra empresa que receba tratamento jurdico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;IV-cujo titular ou scio participe com mais de 10% (dez por cento)do capital de outra empresa no beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;V-cujo scio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurdica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;VI-constituda sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;VII-que participe do capital de outra pessoa jurdica;VIII-que exera atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econmica, de sociedade de crdito, financiamento e investimento ou de crdito imobilirio, de corretora ou de distribuidora de ttulos, valores mobilirios e cmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalizao ou de previdncia complementar;IX-resultante ou remanescente de ciso ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurdica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco)anos-calendrio anteriores;X-constituda sob a forma de sociedade por aes.XI cujos titulares ou scios guardem, cumulativamente, com o contratante do servio, relao de pessoalidade, subordinao e habitualidade. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)5 O disposto nos incisos IV e VII do 4 deste artigo no se aplica participao no capital de cooperativas de crdito, bem como em centrais de compras, bolsas de subcontratao, no consrcio referido no art. 50 desta Lei Complementar e na sociedade de propsito especfico prevista no art. 56 desta Lei Complementar, e em associaes assemelhadas, sociedades de interesse econmico, sociedades de garantia solidria e outros tipos de sociedade, que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econmicos das microempresas e empresas de pequeno porte. 6 Na hiptese de a microempresa ou empresa de pequeno porte incorrer em alguma das situaes previstas nos incisos do 4, ser excluda do tratamento jurdico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime de que trata o art. 12, com efeitos a partir do ms seguinte ao que incorrida a situao impeditiva. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)7 Observado o disposto no 2 deste artigo, no caso de incio de atividades, a microempresa que, no ano-calendrio, exceder o limite de receita bruta anual previsto no inciso I do caput deste artigo passa, no ano-calendrio seguinte, condio de empresa de pequeno porte.8 Observado o disposto no 2 deste artigo, no caso de incio de atividades, a empresa de pequeno porte que, no ano-calendrio, no ultrapassar o limite de receita bruta anual previsto no inciso I do caput deste artigo passa, no ano-calendrio seguinte, condio de microempresa. 9 A empresa de pequeno porte que, no ano-calendrio, exceder o limite de receita bruta anual previsto no inciso II do caput fica excluda, no ms subsequente ocorrncia do excesso, do tratamento jurdico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, includo o regime de que trata o art. 12, para todos os efeitos legais, ressalvado o disposto nos 9-A, 10 e 12. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 9-A. Os efeitos da excluso prevista no 9 dar-se-o no ano-calendrio subsequente se o excesso verificado em relao receita bruta no for superior a 20% (vinte por cento) do limite referido no inciso II do caput. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 da Lei Complementar n 139, de 2011) 10. A empresa de pequeno porte que no decurso do ano-calendrio de incio de atividade ultrapassar o limite proporcional de receita bruta de que trata o 2 estar excluda do tratamento jurdico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, com efeitos retroativos ao incio de suas atividades. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 11. Na hiptese de o Distrito Federal, os Estados e os respectivos Municpios adotarem um dos limites previstos nos incisos I e II do caput do art. 19 e no art. 20, caso a receita bruta auferida pela empresa durante o ano-calendrio de incio de atividade ultrapasse 1/12 (um doze avos) do limite estabelecido multiplicado pelo nmero de meses de funcionamento nesse perodo, a empresa no poder recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, relativos ao estabelecimento localizado na unidade da federao que os houver adotado, com efeitos retroativos ao incio de suas atividades. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 12. A excluso de que trata o 10 no retroagir ao incio das atividades se o excesso verificado em relao receita bruta no for superior a 20% (vinte por cento) do respectivo limite referido naquele pargrafo, hiptese em que os efeitos da excluso dar-se-o no ano-calendrio subsequente. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 13. O impedimento de que trata o 11 no retroagir ao incio das atividades se o excesso verificado em relao receita bruta no for superior a 20% (vinte por cento) dos respectivos limites referidos naquele pargrafo, hiptese em que os efeitos do impedimento ocorrero no ano-calendrio subsequente. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 14. Para fins de enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, podero ser auferidas receitas no mercado interno at o limite previsto no inciso II do caput ou no 2, conforme o caso, e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportao de mercadorias ou servios, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propsito especfico prevista no art. 56 desta Lei Complementar, desde que as receitas de exportao tambm no excedam os referidos limites de receita bruta anual. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 15. Na hiptese do 14, para fins de determinao da alquota de que trata o 1 do art. 18, da base de clculo prevista em seu 3 e das majoraes de alquotas previstas em seus 16, 16-A, 17 e 17-A, ser considerada a receita bruta total da empresa nos mercados interno e externo. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 16. O disposto neste artigo ser regulamentado por resoluo do CGSN. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)Art. 3-A.Aplica-se ao produtor rural pessoa fsica e ao agricultor familiar conceituado na Lei n 11.326, de 24 de julho de 2006, com situao regular na Previdncia Social e no Municpio que tenham auferido receita bruta anual at o limite de que trata o inciso II docaputdo art. 3 o disposto nos arts. 6 e 7, nos Captulos V a X, na Seo IV do Captulo XI e no Captulo XII desta Lei Complementar, ressalvadas as disposies da Lei n 11.718, de 20 de junho de 2008. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)Pargrafo nico. A equiparao de que trata ocaputno se aplica s disposies do Captulo IV desta Lei Complementar. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)Art. 3-B.Os dispositivos desta Lei Complementar, com exceo dos dispostos no Captulo IV, so aplicveis a todas as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas pelos incisos I e II docapute 4 do art. 3, ainda que no enquadradas no regime tributrio do Simples Nacional, por vedao ou por opo. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)CAPTULO IIIDA INSCRIO E DA BAIXAArt.4Na elaborao de normas de sua competncia, os rgos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (trs)mbitos de governo, devero considerar a unicidade do processo de registro e de legalizao de empresrios e de pessoas jurdicas, para tanto devendo articular as competncias prprias com aquelas dos demais membros, e buscar, em conjunto, compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigncias e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usurio. 1 O processo de abertura, registro, alterao e baixa da microempresa e empresa de pequeno porte, bem como qualquer exigncia para o incio de seu funcionamento, devero ter trmite especial e simplificado, preferencialmente eletrnico, opcional para o empreendedor, observado o seguinte: (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)I - podero ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assinatura autgrafa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informaes relativas ao estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma estabelecida pelo CGSIM; e (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)II Revogado. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 3 Ressalvado o disposto nesta Lei Complementar, ficam reduzidos a 0 (zero) todos os custos, inclusive prvios, relativos abertura, inscrio, ao registro, ao funcionamento, ao alvar, licena, ao cadastro, s alteraes e procedimentos de baixa e encerramento e aos demais itens relativos ao Microempreendedor Individual, incluindo os valores referentes a taxas, a emolumentos e a demais contribuies relativas aos rgos de registro, de licenciamento, sindicais, de regulamentao, de anotao de responsabilidade tcnica, de vistoria e de fiscalizao do exerccio de profisses regulamentadas. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 3-A. O agricultor familiar, definido conforme a Lei n 11.326, de 24 de julho de 2006, e identificado pela Declarao de Aptido ao Pronaf - DAP fsica ou jurdica, bem como o MEI e o empreendedor de economia solidria ficam isentos de taxas e outros valores relativos fiscalizao da vigilncia sanitria. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 4 No caso do MEI, de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar, a cobrana associativa ou oferta de servios privados relativos aos atos de que trata o 3 deste artigo somente poder ser efetuada a partir de demanda prvia do prprio MEI, firmado por meio de contrato com assinatura autgrafa, observando-se que: (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)I - para a emisso de boletos de cobrana, os bancos pblicos e privados devero exigir das instituies sindicais e associativas autorizao prvia especfica a ser emitida pelo CGSIM; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II - o desrespeito ao disposto neste pargrafo configurar vantagem ilcita pelo induzimento ao erro em prejuzo do MEI, aplicando-se as sanes previstas em lei. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)Art.5 Os rgos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (trs)mbitos de governo, no mbito de suas atribuies, devero manter disposio dos usurios, de forma presencial e pela rede mundial de computadores, informaes, orientaes e instrumentos, de forma integrada e consolidada, que permitam pesquisas prvias s etapas de registro ou inscrio, alterao e baixa de empresrios e pessoas jurdicas, de modo a prover ao usurio certeza quanto documentao exigvel e quanto viabilidade do registro ou inscrio.Pargrafo nico. As pesquisas prvias elaborao de ato constitutivo ou de sua alterao devero bastar a que o usurio seja informado pelos rgos e entidades competentes:I-da descrio oficial do endereo de seu interesse e da possibilidade de exerccio da atividade desejada no local escolhido;II-de todos os requisitos a serem cumpridos para obteno de licenas de autorizao de funcionamento, segundo a atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a localizao; eIII-da possibilidade de uso do nome empresarial de seu interesse.Art.6 Os requisitos de segurana sanitria, metrologia, controle ambiental e preveno contra incndios, para os fins de registro e legalizao de empresrios e pessoas jurdicas, devero ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos rgos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, no mbito de suas competncias.1Os rgos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas que sejam responsveis pela emisso de licenas e autorizaes de funcionamento somente realizaro vistorias aps o incio de operao do estabelecimento, quando a atividade, por sua natureza, comportar grau de risco compatvel com esse procedimento.2 Os rgos e entidades competentes definiro, em 6 (seis)meses, contados da publicao desta Lei Complementar, as atividades cujo grau de risco seja considerado alto e que exigiro vistoria prvia. 3 Na falta de legislao estadual, distrital ou municipal especfica relativa definio do grau de risco da atividade aplicar-se- resoluo do CGSIM. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 4 A classificao de baixo grau de risco permite ao empresrio ou pessoa jurdica a obteno do licenciamento de atividade mediante o simples fornecimento de dados e a substituio da comprovao prvia do cumprimento de exigncias e restries por declaraes do titular ou responsvel. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 5 O disposto neste artigo no impeditivo da inscrio fiscal. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)Art.7Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, os Municpios emitiro Alvar de Funcionamento Provisrio, que permitir o incio de operao do estabelecimento imediatamente aps o ato de registro.Pargrafo nico. Nos casos referidos no caput deste artigo, poder o Municpio conceder Alvar de Funcionamento Provisrio para o microempreendedor individual, para microempresas e para empresas de pequeno porte:I - instaladas em rea ou edificao desprovidas de regulao fundiria e imobiliria, inclusive habite-se; ou (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II-em residncia do microempreendedor individual ou do titular ou scio da microempresa ou empresa de pequeno porte, na hiptese em que a atividade no gere grande circulao de pessoas.Art. 8Ser assegurado aos empresrios e pessoas jurdicas: (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)I - entrada nica de dados e documentos; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II - processo de registro e legalizao integrado entre os rgos e entes envolvidos, por meio de sistema informatizado que garanta: (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)a) sequenciamento das seguintes etapas: consulta prvia de nome empresarial e de viabilidade de localizao, registro empresarial, inscries fiscais e licenciamento de atividade; (Includa pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)b) criao da base nacional cadastral nica de empresas; (Includa pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)III - identificao nacional cadastral nica que corresponder ao nmero de inscrio no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas - CNPJ. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 1 O sistema de que trata o inciso II docaputdeve garantir aos rgos e entidades integrados: (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)I - compartilhamento irrestrito dos dados da base nacional nica de empresas; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II - autonomia na definio das regras para comprovao do cumprimento de exigncias nas respectivas etapas do processo. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 2 A identificao nacional cadastral nica substituir para todos os efeitos as demais inscries, sejam elas federais, estaduais ou municipais, aps a implantao do sistema a que se refere o inciso II docaput, no prazo e na forma estabelecidos pelo CGSIM. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 3 vedado aos rgos e entidades integrados ao sistema informatizado de que trata o inciso II docaputo estabelecimento de exigncias no previstas em lei. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 4 A coordenao do desenvolvimento e da implantao do sistema de que trata o inciso II docaputficar a cargo do CGSIM. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)Art. 9O registro dos atos constitutivos, de suas alteraes e extines (baixas), referentes a empresrios e pessoas jurdicas em qualquer rgo dos 3 (trs) mbitos de governo ocorrer independentemente da regularidade de obrigaes tributrias, previdencirias ou trabalhistas, principais ou acessrias, do empresrio, da sociedade, dos scios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuzo das responsabilidades do empresrio, dos titulares, dos scios ou dos administradores por tais obrigaes, apuradas antes ou aps o ato de extino. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)1 O arquivamento, nos rgos de registro, dos atos constitutivos de empresrios, de sociedades empresrias e de demais equiparados que se enquadrarem como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o arquivamento de suas alteraes so dispensados das seguintes exigncias:I-certido de inexistncia de condenao criminal, que ser substituda por declarao do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de no estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administrao de sociedade, em virtude de condenao criminal;II-prova de quitao, regularidade ou inexistncia de dbito referente a tributo ou contribuio de qualquer natureza.2 No se aplica s microempresas e s empresas de pequeno porte o disposto no 2 do art. 1 da Lei n 8.906, de 4 de julho de 1994. 4 A baixa do empresrio ou da pessoa jurdica no impede que, posteriormente, sejam lanados ou cobrados tributos, contribuies e respectivas penalidades, decorrentes da falta do cumprimento de obrigaes ou da prtica comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas pelos empresrios, pelas pessoas jurdicas ou por seus titulares, scios ou administradores. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 5 A solicitao de baixa do empresrio ou da pessoa jurdica importa responsabilidade solidria dos empresrios, dos titulares, dos scios e dos administradores no perodo da ocorrncia dos respectivos fatos geradores. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)6 Os rgos referidos no caput deste artigo tero o prazo de 60 (sessenta)dias para efetivar a baixa nos respectivos cadastros.7Ultrapassado o prazo previsto no 6 deste artigo sem manifestao do rgo competente, presumir-se- a baixa dos registros das microempresas e a das empresas de pequeno porte.Art.10.No podero ser exigidos pelos rgos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (trs)mbitos de governo:I-excetuados os casos de autorizao prvia, quaisquer documentos adicionais aos requeridos pelos rgos executores do Registro Pblico de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurdicas;II-documento de propriedade ou contrato de locao do imvel onde ser instalada a sede, filial ou outro estabelecimento, salvo para comprovao do endereo indicado;III-comprovao de regularidade de prepostos dos empresrios ou pessoas jurdicas com seus rgos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de ato de inscrio, alterao ou baixa de empresa, bem como para autenticao de instrumento de escriturao.Art.11. Fica vedada a instituio de qualquer tipo de exigncia de natureza documental ou formal, restritiva ou condicionante, pelos rgos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (trs)mbitos de governo, que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes essncia do ato de registro, alterao ou baixa da empresa.CAPTULO IVDOS TRIBUTOS E CONTRIBUIESSeo IDa Instituio e AbrangnciaArt.12.Fica institudo o Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte-Simples Nacional.Art.13.O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento nico de arrecadao, dos seguintes impostos e contribuies:I-Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica-IRPJ;II-Imposto sobre Produtos Industrializados-IPI, observado o disposto no inciso XII do 1 deste artigo;III-Contribuio Social sobre o Lucro Lquido-CSLL;IV-Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social-COFINS, observado o disposto no inciso XII do 1 deste artigo;V-Contribuio para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do 1 deste artigo;VI-Contribuio Patronal Previdenciria-CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, de que trata o art. 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique s atividades de prestao de servios referidas no 5-C do art. 18 desta Lei Complementar;VII-Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao-ICMS;VIII-Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza-ISS.1O recolhimento na forma deste artigo no exclui a incidncia dos seguintes impostos ou contribuies, devidos na qualidade de contribuinte ou responsvel, em relao aos quais ser observada a legislao aplicvel s demais pessoas jurdicas:I-Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro, ou Relativas a Ttulos ou Valores Mobilirios-IOF;II-Imposto sobre a Importao de Produtos Estrangeiros-II;III-Imposto sobre a Exportao, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados-IE;IV-Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural-ITR;V-Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos lquidos auferidos em aplicaes de renda fixa ou varivel;VI-Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienao de bens do ativo permanente;VII-Contribuio Provisria sobre Movimentao ou Transmisso de Valores e de Crditos e Direitos de Natureza Financeira-CPMF;VIII-Contribuio para o Fundo de Garantia do Tempo de Servio-FGTS;IX-Contribuio para manuteno da Seguridade Social, relativa ao trabalhador;X-Contribuio para a Seguridade Social, relativa pessoa do empresrio, na qualidade de contribuinte individual;XI-Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou crditos efetuados pela pessoa jurdica a pessoas fsicas;XII-Contribuio para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importao de bens e servios;XIII-ICMS devido:a) nas operaes sujeitas ao regime de substituio tributria, tributao concentrada em uma nica etapa (monofsica) e sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto com encerramento de tributao, envolvendo combustveis e lubrificantes; energia eltrica; cigarros e outros produtos derivados do fumo; bebidas; leos e azeites vegetais comestveis; farinha de trigo e misturas de farinha de trigo; massas alimentcias; acares; produtos lcteos; carnes e suas preparaes; preparaes base de cereais; chocolates; produtos de padaria e da indstria de bolachas e biscoitos; sorvetes e preparados para fabricao de sorvetes em mquinas; cafs e mates, seus extratos, essncias e concentrados; preparaes para molhos e molhos preparados; preparaes de produtos vegetais; raes para animais domsticos; veculos automotivos e automotores, suas peas, componentes e acessrios; pneumticos; cmaras de ar e protetores de borracha; medicamentos e outros produtos farmacuticos para uso humano ou veterinrio; cosmticos; produtos de perfumaria e de higiene pessoal; papis; plsticos; canetas e malas; cimentos; cal e argamassas; produtos cermicos; vidros; obras de metal e plstico para construo; telhas e caixas dgua; tintas e vernizes; produtos eletrnicos, eletroeletrnicos e eletrodomsticos; fios; cabos e outros condutores; transformadores eltricos e reatores; disjuntores; interruptores e tomadas; isoladores; para-raios e lmpadas; mquinas e aparelhos de ar-condicionado; centrifugadores de uso domstico; aparelhos e instrumentos de pesagem de uso domstico; extintores; aparelhos ou mquinas de barbear; mquinas de cortar o cabelo ou de tosquiar; aparelhos de depilar, com motor eltrico incorporado; aquecedores eltricos de gua para uso domstico e termmetros; ferramentas; lcool etlico; sabes em p e lquidos para roupas; detergentes; alvejantes; esponjas; palhas de ao e amaciantes de roupas; venda de mercadorias pelo sistema porta a porta; nas operaes sujeitas ao regime de substituio tributria pelas operaes anteriores; e nas prestaes de servios sujeitas aos regimes de substituio tributria e de antecipao de recolhimento do imposto com encerramento de tributao;(Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) (Vide art. 15,inc. II da LC 147/2014)b)por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por fora da legislao estadual ou distrital vigente;c)na entrada, no territrio do Estado ou do Distrito Federal, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, bem como energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao;d)por ocasio do desembarao aduaneiro;e)na aquisio ou manuteno em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;f)na operao ou prestao desacobertada de documento fiscal;g)nas operaes com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto, nas aquisies em outros Estados e Distrito Federal:1. com encerramento da tributao, observado o disposto no inciso IV do 4 do art. 18 desta Lei Complementar;2. sem encerramento da tributao, hiptese em que ser cobrada a diferena entre a alquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregao de qualquer valor;h)nas aquisies em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, no sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto, relativo diferena entre a alquota interna e a interestadual;XIV-ISS devido:a)em relao aos servios sujeitos substituio tributria ou reteno na fonte;b)na importao de servios;XV-demais tributos de competncia da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, no relacionados nos incisos anteriores.2 Observada a legislao aplicvel, a incidncia do imposto de renda na fonte, na hiptese do inciso V do 1 deste artigo, ser definitiva.3 As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas do pagamento das demais contribuies institudas pela Unio, inclusive as contribuies para as entidades privadas de servio social e de formao profissional vinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituio Federal, e demais entidades de servio social autnomo.5 A diferena entre a alquota interna e a interestadual de que tratam as alneas g e h do inciso XIII do 1 deste artigo ser calculada tomando-se por base as alquotas aplicveis s pessoas jurdicas no optantes pelo Simples Nacional.6 O Comit Gestor do Simples Nacional:I-disciplinar a forma e as condies em que ser atribuda microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributria; eII-poder disciplinar a forma e as condies em que ser estabelecido o regime de antecipao do ICMS previsto na alnea g do inciso XIII do 1 deste artigo. 7 O disposto na alnea a do inciso XIII do 1 ser disciplinado por convnio celebrado pelos Estados e pelo Distrito Federal, ouvidos o CGSN e os representantes dos segmentos econmicos envolvidos. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) (Vide art. 15,inc. II da LC 147/2014) 8 Em relao s bebidas no alcolicas, massas alimentcias, produtos lcteos, carnes e suas preparaes, preparaes base de cereais, chocolates, produtos de padaria e da indstria de bolachas e biscoitos, preparaes para molhos e molhos preparados, preparaes de produtos vegetais, telhas e outros produtos cermicos para construo e detergentes, aplica-se o disposto na alnea a do inciso XIII do 1 aos fabricados em escala industrial relevante em cada segmento, observado o disposto no 7. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) (Vide art. 15,inc. II da LC 147/2014)Art.14. Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declarao de ajuste do beneficirio, os valores efetivamente pagos ou distribudos ao titular ou scio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pr-labore, aluguis ou servios prestados.1 A iseno de que trata o caput deste artigo fica limitada ao valor resultante da aplicao dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipao de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declarao de ajuste, subtrado do valor devido na forma do Simples Nacional no perodo.2 O disposto no 1 deste artigo no se aplica na hiptese de a pessoa jurdica manter escriturao contbil e evidenciar lucro superior quele limite.Art.15. (VETADO).Art.16. A opo pelo Simples Nacional da pessoa jurdica enquadrada na condio de microempresa e empresa de pequeno porte dar-se- na forma a ser estabelecida em ato do Comit Gestor, sendo irretratvel para todo o ano-calendrio.1 Para efeito de enquadramento no Simples Nacional, considerar-se- microempresa ou empresa de pequeno porte aquela cuja receita bruta no ano-calendrio anterior ao da opo esteja compreendida dentro dos limites previstos no art. 3 desta Lei Complementar. 1-A. A opo pelo Simples Nacional implica aceitao de sistema de comunicao eletrnica, destinado, dentre outras finalidades, a: (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, includos os relativos ao indeferimento de opo, excluso do regime e a aes fiscais; (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)II - encaminhar notificaes e intimaes; e (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)III - expedir avisos em geral. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) 1-B. O sistema de comunicao eletrnica de que trata o 1-A ser regulamentado pelo CGSN, observando-se o seguinte: (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)I - as comunicaes sero feitas, por meio eletrnico, em portal prprio, dispensando-se a sua publicao no Dirio Oficial e o envio por via postal; (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)II - a comunicao feita na forma prevista nocaputser considerada pessoal para todos os efeitos legais; (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)III - a cincia por meio do sistema de que trata o 1-A com utilizao de certificao digital ou de cdigo de acesso possuir os requisitos de validade; (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)IV - considerar-se- realizada a comunicao no dia em que o sujeito passivo efetivar a consulta eletrnica ao teor da comunicao; e (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)V - na hiptese do inciso IV, nos casos em que a consulta se d em dia no til, a comunicao ser considerada como realizada no primeiro dia til seguinte. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) 1-C. A consulta referida nos incisos IV e V do 1-B dever ser feita em at 45 (quarenta e cinco) dias contados da data da disponibilizao da comunicao no portal a que se refere o inciso I do 1o-B, ou em prazo superior estipulado pelo CGSN, sob pena de ser considerada automaticamente realizada na data do trmino desse prazo. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) 1-D. Enquanto no editada a regulamentao de que trata o 1-B, os entes federativos podero utilizar sistemas de comunicao eletrnica, com regras prprias, para as finalidades previstas no 1-A, podendo a referida regulamentao prever a adoo desses sistemas como meios complementares de comunicao. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)2 A opo de que trata o caput deste artigo dever ser realizada no ms de janeiro, at o seu ltimo dia til, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendrio da opo, ressalvado o disposto no 3 deste artigo.3 A opo produzir efeitos a partir da data do incio de atividade, desde que exercida nos termos, prazo e condies a serem estabelecidos no ato do Comit Gestor a que se refere o caput deste artigo.4 Sero consideradas inscritas no Simples Nacional, em 1 de julho de 2007, as microempresas e empresas de pequeno porte regularmente optantes pelo regime tributrio de que trata a Lei n 9.317, de 5 de dezembro de 1996, salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma vedao imposta por esta Lei Complementar.5 O Comit Gestor regulamentar a opo automtica prevista no 4 deste artigo.6 O indeferimento da opo pelo Simples Nacional ser formalizado mediante ato da Administrao Tributria segundo regulamentao do Comit Gestor.Seo IIDas Vedaes ao Ingresso no Simples NacionalArt.17.No podero recolher os impostos e contribuies na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte:I-que explore atividade de prestao cumulativa e contnua de servios de assessoria creditcia, gesto de crdito, seleo e riscos, administrao de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditrios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestao de servios (factoring);II-que tenha scio domiciliado no exterior;III-de cujo capital participe entidade da administrao pblica, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;V-que possua dbito com o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, ou com as Fazendas Pblicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade no esteja suspensa;VI - que preste servio de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir caractersticas de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contnuo em rea metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) (Vide art. 15, inc. I da LC 147/2014)VII-que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia eltrica;VIII-que exera atividade de importao ou fabricao de automveis e motocicletas;IX-que exera atividade de importao de combustveis;X-que exera atividade de produo ou venda no atacado de:a)cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munies e plvoras, explosivos e detonantes;b)bebidas a seguir descritas:1-alcolicas;4-cervejas sem lcool;XI - (Revogado); (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) (Vide art. 15, inc. I da LC 147/2014)XII-que realize cesso ou locao de mo-de-obra;XIII (Revogado) (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) (Vide art. 15, inc. I da LC 147/2014)XIV-que se dedique ao loteamento e incorporao de imveis.XV - que realize atividade de locao de imveis prprios, exceto quando se referir a prestao de servios tributados pelo ISS; (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)XVI - com ausncia de inscrio ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigvel. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)1 As vedaes relativas a exerccio de atividades previstas no caput deste artigo no se aplicam s pessoas jurdicas que se dediquem exclusivamente s atividades referidas nos 5-B a 5-E do art. 18 desta Lei Complementar, ou as exeram em conjunto com outras atividades que no tenham sido objeto de vedao no caput deste artigo.2 Tambm poder optar pelo Simples Nacional a microempresa ou empresa de pequeno porte que se dedique prestao de outros servios que no tenham sido objeto de vedao expressa neste artigo, desde que no incorra em nenhuma das hipteses de vedao previstas nesta Lei Complementar. 4 Na hiptese do inciso XVI do caput, dever ser observado, para o MEI, o disposto no art. 4 desta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)Seo IIIDas Alquotas e Base de ClculoArt.18.O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte comercial, optante pelo Simples Nacional, ser determinado mediante aplicao da tabela do Anexo I desta Lei Complementar. 1 Para efeito de determinao da alquota, o sujeito passivo utilizar a receita bruta acumulada nos 12 (doze)meses anteriores ao do perodo de apurao. 2 Em caso de incio de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao nmero de meses de atividade no perodo. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 agosto de 2014)3Sobre a receita bruta auferida no ms incidir a alquota determinada na forma do caput e dos 1 e 2 deste artigo, podendo tal incidncia se dar, opo do contribuinte, na forma regulamentada pelo Comit Gestor, sobre a receita recebida no ms, sendo essa opo irretratvel para todo o ano-calendrio. 4 O contribuinte dever considerar, destacadamente, para fim de pagamento, as receitas decorrentes da: (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)I - revenda de mercadorias, que sero tributadas na forma do Anexo I desta Lei Complementar; (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II - venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que sero tributadas na forma do Anexo II desta Lei Complementar; (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)III - prestao de servios de que trata o 5-B deste artigo e dos servios vinculados locao de bens imveis e corretagem de imveis desde que observado o disposto no inciso XV do art. 17, que sero tributados na forma do Anexo III desta Lei Complementar; (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)IV - prestao de servios de que tratam os 5-C a 5-F e 5-I deste artigo, que sero tributadas na forma prevista naqueles pargrafos; (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)V - locao de bens mveis, que sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar, deduzida a parcela correspondente ao ISS; (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)VI - atividade com incidncia simultnea de IPI e de ISS, que sero tributadas na forma do Anexo II desta Lei Complementar, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III desta Lei Complementar; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)VII - comercializao de medicamentos e produtos magistrais produzidos por manipulao de frmulas: (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)a) sob encomenda para entrega posterior ao adquirente, em carter pessoal, mediante prescries de profissionais habilitados ou indicao pelo farmacutico, produzidos no prprio estabelecimento aps o atendimento inicial, que sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar; (Includa pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)b) nos demais casos, quando sero tributadas na forma do Anexo I desta Lei Complementar. (Includa pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 4-A. O contribuinte dever segregar, tambm, as receitas: (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)I - decorrentes de operaes ou prestaes sujeitas tributao concentrada em uma nica etapa (monofsica), bem como, em relao ao ICMS, que o imposto j tenha sido recolhido por substituto tributrio ou por antecipao tributria com encerramento de tributao; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II - sobre as quais houve reteno de ISS na forma do 6 deste artigo e 4 do art. 21 desta Lei Complementar, ou, na hiptese do 22-A deste artigo, seja devido em valor fixo ao respectivo municpio; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)III - sujeitas tributao em valor fixo ou que tenham sido objeto de iseno ou reduo de ISS ou de ICMS na forma prevista nesta Lei Complementar; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)IV - decorrentes da exportao para o exterior, inclusive as vendas realizadas por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propsito especfico prevista no art. 56 desta Lei Complementar; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)V - sobre as quais o ISS seja devido a Municpio diverso do estabelecimento prestador, quando ser recolhido no Simples Nacional. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)5As atividades industriais sero tributadas na forma do Anexo II desta Lei Complementar. 5-A. As atividades de locao de bens mveis sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar, deduzindo-se da alquota o percentual correspondente ao ISS previsto nesse Anexo. 5-A. (Revogado). (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)5-B.Sem prejuzo do disposto no 1 do art. 17 desta Lei Complementar, sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar as seguintes atividades de prestao de servios:I-creche, pr-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas tcnicas, profissionais e de ensino mdio, de lnguas estrangeiras, de artes, cursos tcnicos de pilotagem, preparatrios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nos incisos II e III do 5-D deste artigo; II-agncia terceirizada de correios; III-agncia de viagem e turismo; IV-centro de formao de condutores de veculos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; V-agncia lotrica; IX-servios de instalao, de reparos e de manuteno em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; XIII-transporte municipal de passageiros; e XIV-escritrios de servios contbeis, observado o disposto nos 22-B e 22-C deste artigo.XV - produes cinematogrficas, audiovisuais, artsticas e culturais, sua exibio ou apresentao, inclusive no caso de msica, literatura, artes cnicas, artes visuais, cinematogrficas e audiovisuais. (Includo a partir de 1de janeiro de 2010 pelaLei Complementar n133, de 28 de dezembro de 2009)XVI - fisioterapia; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)XVII - corretagem de seguros. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)5-C.Sem prejuzo do disposto no 1 do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestao de servios seguintes sero tributadas na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, hiptese em que no estar includa no Simples Nacional a contribuio prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislao prevista para os demais contribuintes ou responsveis: I-construo de imveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execuo de projetos e servios de paisagismo, bem como decorao de interiores;VI-servio de vigilncia, limpeza ou conservao.VII - servios advocatcios. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)5-D.Sem prejuzo do disposto no 1 do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestao de servios seguintes sero tributadas na forma do Anexo V desta Lei Complementar: I - administrao e locao de imveis de terceiros; (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II-academias de dana, de capoeira, de ioga e de artes marciais;III-academias de atividades fsicas, desportivas, de natao e escolas de esportes;IV-elaborao de programas de computadores, inclusive jogos eletrnicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; V-licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao; VI-planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas, desde que realizados em estabelecimento do optante; IX-empresas montadoras de estandes para feiras; XII-laboratrios de anlises clnicas ou de patologia clnica; XIII-servios de tomografia, diagnsticos mdicos por imagem, registros grficos e mtodos ticos, bem como ressonncia magntica;XIV-servios de prtese em geral. 5-E. Sem prejuzo do disposto no 1 do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestao de servios de comunicao e de transportes interestadual e intermunicipal de cargas, e de transportes autorizados no inciso VI do caput do art. 17, inclusive na modalidade fluvial, sero tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS e acrescida a parcela correspondente ao ICMS prevista no Anexo I. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 5-F. As atividades de prestao de servios referidas no 2 do art. 17 desta Lei Complementar sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar, salvo se, para alguma dessas atividades, houver previso expressa de tributao na forma dos Anexos IV, V ou VI desta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 5-G. (Revogado) (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)5-H.A vedao de que trata o inciso XII do caput do art. 17 desta Lei Complementar no se aplica s atividades referidas no 5-C deste artigo. 5-I. Sem prejuzo do disposto no 1o do art. 17 desta Lei Complementar, as seguintes atividades de prestao de servios sero tributadas na forma do Anexo VI desta Lei Complementar: (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)I - medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II - medicina veterinria; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)III - odontologia; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)IV - psicologia, psicanlise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clnicas de nutrio e de vacinao e bancos de leite; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)V - servios de comissaria, de despachantes, de traduo e de interpretao; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)VI - arquitetura, engenharia, medio, cartografia, topografia, geologia, geodsia, testes, suporte e anlises tcnicas e tecnolgicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)VII - representao comercial e demais atividades de intermediao de negcios e servios de terceiros; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)VIII - percia, leilo e avaliao; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)IX - auditoria, economia, consultoria, gesto, organizao, controle e administrao; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)X - jornalismo e publicidade; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)XI - agenciamento, exceto de mo de obra; (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)XII - outras atividades do setor de servios que tenham por finalidade a prestao de servios decorrentes do exerccio de atividade intelectual, de natureza tcnica, cientfica, desportiva, artstica ou cultural, que constitua profisso regulamentada ou no, desde que no sujeitas tributao na forma dos Anexos III, IV ou V desta Lei Complementar. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)6No caso dos servios previstos no 2 do art. 6 da Lei Complementar n 116, de 31 de julho de 2003, prestados pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte, o tomador do servio dever reter o montante correspondente na forma da legislao do municpio onde estiver localizado, observado o disposto no 4 do art. 21 desta Lei Complementar. 7 A sociedade de propsito especfico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar que houver adquirido mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte que seja sua scia, bem como a empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias ou servios de empresa optante pelo Simples Nacional, com o fim especfico de exportao para o exterior, que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da emisso da nota fiscal pela vendedora, no comprovar o seu embarque para o exterior ficar sujeita ao pagamento de todos os impostos e contribuies que deixaram de ser pagos pela empresa vendedora, acrescidos de juros de mora e multa, de mora ou de ofcio, calculados na forma da legislao relativa cobrana do tributo no pago, aplicvel sociedade de propsito especfico ou prpria comercial exportadora. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)8Para efeito do disposto no 7 deste artigo, considera-se vencido o prazo para o pagamento na data em que a empresa vendedora deveria faz-lo, caso a venda houvesse sido efetuada para o mercado interno.9Relativamente contribuio patronal previdenciria, devida pela vendedora, a sociedade de propsito especfico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar ou a comercial exportadora devero recolher, no prazo previsto no 8 deste artigo, o valor correspondente a 11% (onze por cento)do valor das mercadorias no exportadas nos termos do 7 deste artigo. 10.Na hiptese do 7 deste artigo, a sociedade de propsito especfico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar ou a empresa comercial exportadora no podero deduzir do montante devido qualquer valor a ttulo de crdito de Imposto sobre Produtos Industrializados-IPI da Contribuio para o PIS/Pasep ou da Cofins, decorrente da aquisio das mercadorias e servios objeto da incidncia. 11.Na hiptese do 7 deste artigo, a sociedade de propsito especfico ou a empresa comercial exportadora devero pagar, tambm, os impostos e contribuies devidos nas vendas para o mercado interno, caso, por qualquer forma, tenham alienado ou utilizado as mercadorias. 12. Na apurao do montante devido no ms relativo a cada tributo, para o contribuinte que apure receitas mencionadas nos incisos I a III e V do 4-A deste artigo, sero consideradas as redues relativas aos tributos j recolhidos, ou sobre os quais tenha havido tributao monofsica, iseno, reduo ou, no caso do ISS, que o valor tenha sido objeto de reteno ou seja devido diretamente ao Municpio. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 13. Para efeito de determinao da reduo de que trata o 12 deste artigo, as receitas sero discriminadas em comerciais, industriais ou de prestao de servios na forma dos Anexos I, II, III, IV, V e VI desta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 14. A reduo no montante a ser recolhido no Simples Nacional relativo aos valores das receitas decorrentes da exportao de que trata o inciso IV do 4o-A deste artigo corresponder to somente aos percentuais relativos Cofins, Contribuio para o PIS/Pasep, ao IPI, ao ICMS e ao ISS, constantes dos Anexos I a VI desta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)I-no caso de revenda de mercadorias:a)ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo I desta Lei Complementar, relativo Cofins, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4 deste artigo, conforme o caso;b)ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo I desta Lei Complementar, relativo Contribuio para o PIS/Pasep, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4 deste artigo, conforme o caso;c)ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo I desta Lei Complementar, relativo ao ICMS, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4 deste artigo, conforme o caso;II-no caso de venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte:a)ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo II desta Lei Complementar, relativo Cofins, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4 deste artigo, conforme o caso;b)ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo II desta Lei Complementar, relativo Contribuio para o PIS/Pasep, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4 deste artigo, conforme o caso;c)ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo II desta Lei Complementar, relativo ao ICMS, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4 deste artigo, conforme o caso;d)ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo II desta Lei Complementar, relativo ao IPI, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4 deste artigo, conforme o caso.15. Ser disponibilizado sistema eletrnico para realizao do clculo simplificado do valor mensal devido referente ao Simples Nacional. 15-A. As informaes prestadas no sistema eletrnico de clculo de que trata o 15: (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)I - tm carter declaratrio, constituindo confisso de dvida e instrumento hbil e suficiente para a exigncia dos tributos e contribuies que no tenham sido recolhidos resultantes das informaes nele prestadas; e (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)II - devero ser fornecidas Secretaria da Receita Federal do Brasil at o vencimento do prazo para pagamento dos tributos devidos no Simples Nacional em cada ms, relativamente aos fatos geradores ocorridos no ms anterior. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 16. Na hiptese do 12 do art. 3, a parcela de receita bruta que exceder o montante determinado no 10 daquele artigo estar sujeita s alquotas mximas previstas nos Anexos I a VI desta Lei Complementar, proporcionalmente conforme o caso, acrescidas de 20% (vinte por cento). (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 16-A. O disposto no 16 aplica-se, ainda, s hipteses de que trata o 9 do art. 3, a partir do ms em que ocorrer o excesso do limite da receita bruta anual e at o ms anterior aos efeitos da excluso. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 17. Na hiptese do 13 do art. 3, a parcela de receita bruta que exceder os montantes determinados no 11 daquele artigo estar sujeita, em relao aos percentuais aplicveis ao ICMS e ao ISS, s alquotas mximas correspondentes a essas faixas previstas nos Anexos I a VI desta Lei Complementar, proporcionalmente conforme o caso, acrescidas de 20% (vinte por cento). (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 17-A. O disposto no 17 aplica-se, ainda, hiptese de que trata o 1 do art. 20, a partir do ms em que ocorrer o excesso do limite da receita bruta anual e at o ms anterior aos efeitos do impedimento. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 18. Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, no mbito das respectivas competncias, podero estabelecer, na forma definida pelo Comit Gestor, independentemente da receita bruta recebida no ms pelo contribuinte, valores fixos mensais para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por microempresa que aufira receita bruta, no ano-calendrio anterior, de at o limite mximo previsto na segunda faixa de receitas brutas anuais constantes dos Anexos I a VI, ficando a microempresa sujeita a esses valores durante todo o ano-calendrio, ressalvado o disposto no 18-A. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 18-A. A microempresa que, no ano-calendrio, exceder o limite de receita bruta previsto no 18 fica impedida de recolher o ICMS ou o ISS pela sistemtica de valor fixo, a partir do ms subsequente ocorrncia do excesso, sujeitando-se apurao desses tributos na forma das demais empresas optantes pelo Simples Nacional. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)19. Os valores estabelecidos no 18 deste artigo no podero exceder a 50% (cinqenta por cento)do maior recolhimento possvel do tributo para a faixa de enquadramento prevista na tabela do caput deste artigo, respeitados os acrscimos decorrentes do tipo de atividade da empresa estabelecidos no 5 deste artigo.20. Na hiptese em que o Estado, o Municpio ou o Distrito Federal concedam iseno ou reduo do ICMS ou do ISS devido por microempresa ou empresa de pequeno porte, ou ainda determine recolhimento de valor fixo para esses tributos, na forma do 18 deste artigo, ser realizada reduo proporcional ou ajuste do valor a ser recolhido, na forma definida em resoluo do Comit Gestor.20-A. A concesso dos benefcios de que trata o 20 deste artigo poder ser realizada: I-mediante deliberao exclusiva e unilateral do Estado, do Distrito Federal ou do Municpio concedente; II-de modo diferenciado para cada ramo de atividade. 20-B. A Unio, os Estados e o Distrito Federal podero, em lei especfica destinada ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, estabelecer iseno ou reduo de COFINS, Contribuio para o PIS/PASEP e ICMS para produtos da cesta bsica, discriminando a abrangncia da sua concesso. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)21. O valor a ser recolhido na forma do disposto no 20 deste artigo, exclusivamente na hiptese de iseno, no integrar o montante a ser partilhado com o respectivo Municpio, Estado ou Distrito Federal.22-A.A atividade constante do inciso XIV do 5-B deste artigo recolher o ISS em valor fixo, na forma da legislao municipal. 22-B.Os escritrios de servios contbeis, individualmente ou por meio de suas entidades representativas de classe, devero:I-promover atendimento gratuito relativo inscrio, opo de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar e primeira declarao anual simplificada da microempresa individual, podendo, para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar convnios e acordos com a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, por intermdio dos seus rgos vinculados;II-fornecer, na forma estabelecida pelo Comit Gestor, resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas relativas s microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas;III-promover eventos de orientao fiscal, contbil e tributria para as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas.22-C.Na hiptese de descumprimento das obrigaes de que trata o 22-B deste artigo, o escritrio ser excludo do Simples Nacional, com efeitos a partir do ms subseqente ao do descumprimento, na forma regulamentada pelo Comit Gestor.23. Da base de clculo do ISS ser abatido o material fornecido pelo prestador dos servios previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios anexa Lei Complementar n 116, de 31 de julho de 2003. 24. Para efeito de aplicao dos Anexos V e VI desta Lei Complementar, considera-se folha de salrios, includos encargos, o montante pago, nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao, a ttulo de remuneraes a pessoas fsicas decorrentes do trabalho, includas retiradas de pr-labore, acrescidos do montante efetivamente recolhido a ttulo de contribuio patronal previdenciria e para o FGTS. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 24. Para efeito de aplicao do Anexo V desta Lei Complementar, considera-se folha de salrios, includos encargos, o montante pago, nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao, a ttulo de remuneraes a pessoas fsicas decorrentes do trabalho, includas retiradas de pr-labore, acrescidos do montante efetivamente recolhido a ttulo de contribuio patronal previdenciria e para o FGTS. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 25. Para efeito do disposto no 24 deste artigo, devero ser consideradas to somente as remuneraes informadas na forma prevista no inciso IV do caput do art. 32 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 26. No so considerados, para efeito do disposto no 24, valores pagos a ttulo de aluguis e de distribuio de lucros, observado o disposto no 1 do art. 14. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)Art.18-A.O Microempreendedor Individual-MEI poder optar pelo recolhimento dos impostos e contribuies abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no ms, na forma prevista neste artigo. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009) 1 Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresrio individual a que se refere o art. 966 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Cdigo Civil), que tenha auferido receita bruta, no ano-calendrio anterior, de at R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), optante pelo Simples Nacional e que no esteja impedido de optar pela sistemtica prevista neste artigo. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 2 No caso de incio de atividades, o limite de que trata o 1 ser de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) multiplicados pelo nmero de meses compreendido entre o incio da atividade e o final do respectivo ano-calendrio, consideradas as fraes de meses como um ms inteiro. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)3Na vigncia da opo pela sistemtica de recolhimento prevista no caput deste artigo: (produo de efeitos: 1 de julho de 2009.)I-no se aplica o disposto no 18 do art. 18 desta Lei Complementar; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)II-no se aplica a reduo prevista no 20 do art. 18 desta Lei Complementar ou qualquer deduo na base de clculo; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)III - no se aplicam as isenes especficas para as microempresas e empresas de pequeno porte concedidas pelo Estado, Municpio ou Distrito Federal a partir de 1 de julho de 2007 que abranjam integralmente a faixa de receita bruta anual at o limite previsto no 1; (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)IV-a opo pelo enquadramento como Microempreendedor Individual importa opo pelo recolhimento da contribuio referida no inciso X do 1 do art. 13 desta Lei Complementar na forma prevista no 2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)V-o Microempreendedor Individual recolher, na forma regulamentada pelo Comit Gestor, valor fixo mensal correspondente soma das seguintes parcelas: (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)a)R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos), a ttulo da contribuio prevista no inciso IV deste pargrafo; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)b)R$ 1,00 (um real), a ttulo do imposto referido no inciso VII do caput do art. 13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do ICMS; e (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)c)R$ 5,00 (cinco reais), a ttulo do imposto referido no inciso VIII do caput do art. 13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do ISS; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)VI - sem prejuzo do disposto nos 1 a 3 do art. 13, o MEI ter iseno dos tributos referidos nos incisos I a VI do caput daquele artigo, ressalvado o disposto no art. 18-C. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)4No poder optar pela sistemtica de recolhimento prevista no caput deste artigo o MEI: (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)I - cuja atividade seja tributada na forma dos Anexos V ou VI desta Lei Complementar, salvo autorizao relativa a exerccio de atividade isolada na forma regulamentada pelo CGSN; (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)II-que possua mais de um estabelecimento; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)III-que participe de outra empresa como titular, scio ou administrador; ou (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)IV-que contrate empregado. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009) 4-A. Observadas as demais condies deste artigo, poder optar pela sistemtica de recolhimento prevista no caput o empresrio individual que exera atividade de comercializao e processamento de produtos de natureza extrativista. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 4-B. O CGSN determinar as atividades autorizadas a optar pela sistemtica de recolhimento de que trata este artigo, de forma a evitar a fragilizao das relaes de trabalho, bem como sobre a incidncia do ICMS e do ISS. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)5A opo de que trata o caput deste artigo dar-se- na forma a ser estabelecida em ato do Comit Gestor, observando-se que: (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)I-ser irretratvel para todo o ano-calendrio; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)II-dever ser realizada no incio do ano-calendrio, na forma disciplinada pelo Comit Gestor, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendrio da opo, ressalvado o disposto no inciso III; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)III-produzir efeitos a partir da data do incio de atividade desde que exercida nos termos, prazo e condies a serem estabelecidos em ato do Comit Gestor a que se refere o caput deste pargrafo. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)6O desenquadramento da sistemtica de que trata o caput deste artigo ser realizado de ofcio ou mediante comunicao do MEI. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)7O desenquadramento mediante comunicao do MEI Secretaria da Receita Federal do Brasil-RFB dar-se-: (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)I-por opo, que dever ser efetuada no incio do ano-calendrio, na forma disciplinada pelo Comit Gestor, produzindo efeitos a partir de 1 de janeiro do ano-calendrio da comunicao; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)II-obrigatoriamente, quando o MEI incorrer em alguma das situaes previstas no 4 deste artigo, devendo a comunicao ser efetuada at o ltimo dia til do ms subseqente quele em que ocorrida a situao de vedao, produzindo efeitos a partir do ms subseqente ao da ocorrncia da situao impeditiva; (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)III-obrigatoriamente, quando o MEI exceder, no ano-calendrio, o limite de receita bruta previsto no 1 deste artigo, devendo a comunicao ser efetuada at o ltimo dia til do ms subseqente quele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos: (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)a)a partir de 1 de janeiro do ano-calendrio subseqente ao da ocorrncia do excesso, na hiptese de no ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)b)retroativamente a 1 de janeiro do ano-calendrio da ocorrncia do excesso, na hiptese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)IV-obrigatoriamente, quando o MEI exceder o limite de receita bruta previsto no 2 deste artigo, devendo a comunicao ser efetuada at o ltimo dia til do ms subseqente quele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos: (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)a)a partir de 1 de janeiro do ano-calendrio subseqente ao da ocorrncia do excesso, na hiptese de no ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)b)retroativamente ao incio de atividade, na hiptese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento). (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)8O desenquadramento de ofcio dar-se- quando verificada a falta de comunicao de que trata o 7 deste artigo. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)9O Empresrio Individual desenquadrado da sistemtica de recolhimento prevista no caput deste artigo passar a recolher os tributos devidos pela regra geral do Simples Nacional a partir da data de incio dos efeitos do desenquadramento, ressalvado o disposto no 10 deste artigo. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)10.Nas hipteses previstas nas alneas a dos incisos III e IV do 7 deste artigo, o MEI dever recolher a diferena, sem acrscimos, em parcela nica, juntamente com a da apurao do ms de janeiro do ano-calendrio subseqente ao do excesso, na forma a ser estabelecida em ato do Comit Gestor. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)11.O valor referido na alnea a do inciso V do 3 deste artigo ser reajustado, na forma prevista em lei ordinria, na mesma data de reajustamento dos benefcios de que trata a Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, de forma a manter equivalncia com a contribuio de que trata o 2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009)12.Aplica-se ao MEI que tenha optado pela contribuio na forma do 1 deste artigo o disposto no 4 do art. 55 e no 2 do art. 94, ambos da Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, exceto se optar pela complementao da contribuio previdenciria a que se refere o 3 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009) 13. O MEI est dispensado, ressalvado o disposto no art. 18-C desta Lei Complementar, de: (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)I - atender o disposto no inciso IV do caput do art. 32 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991; (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)II - apresentar a Relao Anual de Informaes Sociais (Rais); e (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)III - declarar ausncia de fato gerador para a Caixa Econmica Federal para emisso da Certido de Regularidade Fiscal perante o FGTS. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)14.O Comit Gestor disciplinar o disposto neste artigo. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009) 15. A inadimplncia do recolhimento do valor previsto na alnea " a" do inciso V do 3 tem como consequncia a no contagem da competncia em atraso para fins de carncia para obteno dos benefcios previdencirios respectivos. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 15-A. Ficam autorizados os Estados, o Distrito Federal e os Municpios a promover a remisso dos dbitos decorrentes dos valores previstos nas alneas b e c do inciso V do 3, inadimplidos isolada ou simultaneamente. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 15-B. O MEI poder ter sua inscrio automaticamente cancelada aps perodo de 12 (doze) meses consecutivos sem recolhimento ou declaraes, independentemente de qualquer notificao, devendo a informao ser publicada no Portal do Empreendedor, na forma regulamentada pelo CGSIM. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 16. O CGSN estabelecer, para o MEI, critrios, procedimentos, prazos e efeitos diferenciados para desenquadramento da sistemtica de que trata este artigo, cobrana, inscrio em dvida ativa e excluso do Simples Nacional. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 17. A alterao de dados no CNPJ informada pelo empresrio Secretaria da Receita Federal do Brasil equivaler comunicao obrigatria de desenquadramento da sistemtica de recolhimento de que trata este artigo, nas seguintes hipteses: (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)I - alterao para natureza jurdica distinta de empresrio individual a que se refere o art. 966 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Cdigo Civil); (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)II - incluso de atividade econmica no autorizada pelo CGSN; (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011)III - abertura de filial. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) (Produo de efeitos vide art. 7 daLei Complementar n 139, de 2011) 18. Os Municpios somente podero realizar o cancelamento da inscrio do MEI caso tenham regulamentao prpria de classificao de risco e o respectivo processo simplificado de inscrio e legalizao, em conformidade com esta Lei Complementar e com as resolues do CGSIM. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 19. Fica vedada aos conselhos representativos de categorias econmicas a exigncia de obrigaes diversas das estipuladas nesta Lei Complementar para inscrio do MEI em seus quadros, sob pena de responsabilidade. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 20. Os documentos fiscais das microempresas e empresas de pequeno porte podero ser emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem custos para o empreendedor, na forma regulamentada pelo Comit Gestor do Simples Nacional. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 21. Assegurar-se- o registro nos cadastros oficiais ao guia de turismo inscrito como MEI. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 22. Fica vedado s concessionrias de servio pblico o aumento das tarifas pagas pelo MEI por conta da modificao da sua condio de pessoa fsica para pessoa jurdica. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 23. (VETADO). (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 24. Aplica-se ao MEI o disposto no inciso XI do 4 do art. 3. (Includo pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014)Art.18-B.A empresa contratante de servios executados por intermdio do MEI mantm, em relao a esta contratao, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuio a que se refere o inciso III do caput e o 1 do art. 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, e o cumprimento das obrigaes acessrias relativas contratao de contribuinte individual. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009) 1 Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente em relao ao MEI que for contratado para prestar servios de hidrulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manuteno ou reparo de veculos. (Redao dada pela Lei Complementar n 147, de 7 de agosto de 2014) 2 O disposto no caput e no 1 no se aplica quando presentes os elementos da relao de emprego, ficando a contratante sujeita a todas as obrigaes dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributrias e previdencirias. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)Art.18-C.Observado o disposto no art. 18-A, e seus pargrafos, desta Lei Complementar, poder se enquadrar como MEI o empresrio individual que possua um nico empregado que receba exclusivamente 1 (um)salrio mnimo ou o piso salarial da categoria profissional. (produo de efeitos: 1 de julho de 2009) 1 Na hiptese referida no caput, o MEI: (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)I - dever reter e recolher a contribuio previdenciria relativa ao segurado a seu servio na forma da lei, observados prazo e condies estabelecidos pelo CGSN; (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)II - obrigado a prestar informaes relativas ao segurado a seu servio, na forma estabelecida pelo CGSN; e (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)III - est sujeito ao recolhimento da contribuio de que trata o inciso VI do caput do art. 13, calculada alquota de 3% (trs por cento) sobre o salrio de contribuio previsto no caput, na forma e prazos estabelecidos pelo CGSN. (Redao dada pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) 2 Para os casos de afastamento legal do nico empregado do MEI, ser permitida a contratao de outro empregado, inclusive por prazo determinado, at que cessem as condies do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministrio do Trabalho e Emprego. (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011) 3 O CGSN poder determinar, com relao ao MEI, a forma, a periodicidade e o prazo: (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)I - de entrega Secretaria da Receita Federal do Brasil de uma nica declarao com dados relacionados a fatos geradores, base de clculo e valores dos tributos previstos nos arts. 18-A e 18-C, da contribuio para a Seguridade Social descontada do empregado e do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS), e outras informaes de interesse do Ministrio do Trabalho e Emprego, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Conselho Curador do FGTS, observado o disposto no 7 do art. 26; (Includo pela Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011)II - do recolhimento dos tributos previstos nos arts. 18-A e 18-C, bem como do FGTS e da co