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1 ( ) LEI COMPLEMENTAR Nº 444, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1985 Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Paulista e dá providências correlatas O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar: CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares SEÇÃO I Do Estatuto do Magistério e seus Objetivos ( 1 ) Artigo 1º - Esta lei complementar estrutura e organiza o Magistério Público de 1º e 2º Graus da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, nos termos da Lei federal nº 5.692, de 11 de agosto de 1971, e denominar-se-á Estatuto do Magistério. ( 2 ) Artigo 2º - Para os efeitos deste Estatuto, estão abrangidos os docentes e os especialistas de educação que desenvolvem atividades de ministrar, planejar, executar, avaliar, dirigir, orientar, coordenar e supervisionar o ensino. SEÇÃO II Dos Conceitos Básicos ( 3 ) Artigo 3º - Para os fins desta lei complementar, considera-se: I - Classe: conjunto de cargos e/ou de funções-atividades de igual denominação; II - Série de Classes: conjunto de classes da mesma natureza, escalonadas de acordo com o grau de titulação mínimo exigido; III - Carreira do Magistério: conjunto de cargos de provimento efetivo do Quadro do Magistério, caracterizados pelo exercício de atividades do Magistério, no ensino de 1º e 2º graus e na pré-escola; IV - Quadro do Magistério: conjunto de cargos e de funções-atividades de docentes e de cargos de especialistas de educação, privativos da Secretaria de Estado da Educação. CAPÍTULO II Do Quadro do Magistério SEÇÃO I Da Composição Artigo 4º - O Quadro do Magistério é composto de 2 (dois) subquadros, a saber: I - Subquadro de Cargos Públicos (SQC); ( ) Texto organizado e disponibilizado pelo Grupo de Legislação Educacional – GLED. (Com as alterações introduzidas pelas LCs nºs 645/89, 665/91, 706/93, 725/93, 766/94, 774/94, 798/95, 806/95, 836/97, 958/04, 1.094/09 e 1.207/13) ( 1 ) A Lei federal nº 5.692/71, que fixa as diretrizes e bases do ensino de 1º e 2º graus, foi revogada pela Lei federal nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. ( 2 ) Vide artigo 2º da Lei Complementar nº 836/97. ( 3 ) Vide artigo 3º da Lei Complementar nº 836/97.

LEI COMPLEMENTAR Nº 444 DE 27 12 1985 - ESTATUTO DO MAGISTÉRIO.pdf

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    () LEI COMPLEMENTAR N 444, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1985 Dispe sobre o Estatuto do Magistrio Paulista e d providncias correlatas

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE SO PAULO: Fao saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a

    seguinte lei complementar:

    CAPTULO I Das Disposies Preliminares

    SEO I Do Estatuto do Magistrio e seus Objetivos

    (1) Artigo 1 - Esta lei complementar estrutura e organiza o Magistrio

    Pblico de 1 e 2 Graus da Secretaria de Estado da Educao de So Paulo, nos termos da Lei federal n 5.692, de 11 de agosto de 1971, e denominar-se- Estatuto do Magistrio.

    (2) Artigo 2 - Para os efeitos deste Estatuto, esto abrangidos os

    docentes e os especialistas de educao que desenvolvem atividades de ministrar, planejar, executar, avaliar, dirigir, orientar, coordenar e supervisionar o ensino.

    SEO II Dos Conceitos Bsicos

    (3) Artigo 3 - Para os fins desta lei complementar, considera-se: I - Classe: conjunto de cargos e/ou de funes-atividades de igual

    denominao; II - Srie de Classes: conjunto de classes da mesma natureza,

    escalonadas de acordo com o grau de titulao mnimo exigido; III - Carreira do Magistrio: conjunto de cargos de provimento efetivo

    do Quadro do Magistrio, caracterizados pelo exerccio de atividades do Magistrio, no ensino de 1 e 2 graus e na pr-escola;

    IV - Quadro do Magistrio: conjunto de cargos e de funes-atividades de docentes e de cargos de especialistas de educao, privativos da Secretaria de Estado da Educao.

    CAPTULO II

    Do Quadro do Magistrio SEO I

    Da Composio Artigo 4 - O Quadro do Magistrio composto de 2 (dois) subquadros,

    a saber: I - Subquadro de Cargos Pblicos (SQC);

    () Texto organizado e disponibilizado pelo Grupo de Legislao Educacional GLED. (Com as alteraes introduzidas pelas LCs ns 645/89, 665/91, 706/93, 725/93, 766/94, 774/94, 798/95, 806/95, 836/97, 958/04, 1.094/09 e 1.207/13) (1) A Lei federal n 5.692/71, que fixa as diretrizes e bases do ensino de 1 e 2 graus, foi revogada pela Lei federal n 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. (2) Vide artigo 2 da Lei Complementar n 836/97. (3) Vide artigo 3 da Lei Complementar n 836/97.

  • 2

    II - Subquadro de Funes-Atividades (SQF). 1 - O Subquadro de Cargos Pblicos (SQC) compreende as seguintes

    Tabelas: 1. Tabela I (SQC-I), constituda de cargos de provimento em comisso; 2. Tabela II (SQC-II), constituda de cargos de provimento efetivo que

    comportam substituio. 2 - O Subquadro de Funes-Atividades constitudo da Tabela I

    (SQF-I) que integra as funes-atividades que comportam substituio. (4) Artigo 5 - (Art. 4 da LC n 836/97) (5) Artigo 6 - (Art. 5, caput, 1 e 2, da LC n 836/97)

    SEO II Do Campo de Atuao

    (6) Artigo 7 - (Art. 6, par. nico, I e II, da LC n 836/97) (7) Artigo 8 - (Art. 7 da LC n 836/97)

    CAPTULO III

    Do Provimento

    SEO I Dos Requisitos

    (8) Artigo 9 - (Art. 8 da LC n 836/97)

    SEO II

    Das Formas de Provimento

    (9) Artigo 10 (Art. 9 da LC n 836/97) (10) Artigo 11 (Art. 9 da LC n 836/97) (11) Artigo 12 (Art. 9 da LC n 836/97)

    (4) Derrogado pelo art. 4 da LC n 836/97. (5) Derrogado pelo art. 5 da LC n 836/97. (6) Derrogado pelo art. 6 da LC n 836/97. (7) Derrogado pelo art. 7 da LC n 836/97. (8) Derrogado pelo art. 8 da LC n 836/97. (9) Derrogado pelo art. 9 da LC n 836/97. (10) Derrogado pelo art. 9 da LC n 836/97. (11) Derrogado pelo art. 9 da LC n 836/97.

  • 3

    SEO III Dos Concursos Pblicos

    Artigo 13 - O provimento dos cargos da srie de classes de docentes e

    das classes de especialistas de educao da carreira do Magistrio far-se- atravs de concurso pblico de provas e ttulos.

    Artigo 14 - O prazo mximo de validade do concurso pblico ser de 4

    (quatro) anos, a contar da data de sua homologao. Artigo 15 - Os concursos pblicos, de que trata o artigo 13, desta lei

    complementar, sero realizados pela Secretaria de Estado da Educao.

    Artigo 16 - Os concursos pblicos reger-se-o por instrues especiais que estabelecero:

    I - a modalidade do concurso; II - as condies para o provimento do cargo; III - o tipo e contedo das provas e a natureza dos ttulos; IV - os critrios de aprovao e classificao; V - o prazo de validade do concurso; VI - a porcentagem de cargos a serem oferecidos para provimento

    mediante acesso, se for o caso. (12) (Art. 1 da LC n 1.207/13)

    CAPTULO IV Das Funes-Atividades e das Designaes

    SEO I Do Preenchimento de Funes-Atividades

    (13) Artigo 17 (art. 7 e DTs da LC n 1.093/09)

    SEO II

    Dos Requisitos

    (14) Artigo 18 (art. 7 e DTs da LC n 1.093/09)

    SEO III Do Processo Seletivo

    (15) Artigo 19 (art. 7 e DTs da LC n 1.093/09)

    Artigo 20 - Os processos seletivos, de que trata o artigo anterior, sero

    realizados pela Secretaria de Estado da Educao, na forma a ser estabelecida em regulamento.

    (12) Derrogado pela LC n 1.207/13. (13)Derrogado pela LC n 1.093/09, em especial pelo art. 7 e pelas Disposies Transitrias, observadas as alteraes introduzidas pelas LCs ns 1.132/11 e 1.163/12. (14) Idem. (15) Idem.

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    SEO IV

    Da Designao para Posto de Trabalho

    Artigo 21 Revogado pela LC n 836/97 (16) Artigo 21-A (17) Artigo 21-B (art. 5 da LC n 836/97) (18) Artigo 21-C (art. 5 da LC n 836/97) (19) Artigo 21-D (art. 5 da LC n 836/97) (20) Artigo 21-E (art. 5 da LC n 836/97) (21) Artigo 21-F (art. 5 da LC n 836/97) (22) Artigo 21-G (art. 5 da LC n 836/97) (23) Artigo 21-H (art. 5 da LC n 836/97)

    CAPTULO V

    Das Substituies

    (24) Artigo 22 - Observados os requisitos legais, haver substituio durante o impedimento legal e temporrio dos docentes e especialistas de educao do Quadro do Magistrio.

    1 - A substituio poder ser exercida, inclusive por ocupante de cargo da mesma classe, classificado em rea de jurisdio de qualquer Delegacia de Ensino.

    2 - O ocupante de cargo do Quadro do Magistrio poder, tambm, exercer cargo vago da mesma classe, nas mesmas condies do pargrafo anterior.

    3 - O exerccio de cargos nas condies previstas nos pargrafos anteriores ser disciplinado em regulamento.

    (25) Artigo 23 (art. 41 da LC n 836/97)

    CAPTULO VI Da Remoo

    (16) Derrogado pela LC n 836/97. Vide art. 5 da LC n 836/97) (17) Idem. (18) Idem. (19) Idem. (20) Idem. (21) Idem. (22) Idem. (23) Idem. (24) Vide artigo 36 da Lei Complementar n 836/97. (25) Derrogado pelo art. 41 da LC n 836/97.

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    Artigo 24 - A remoo dos integrantes da carreira do Magistrio processar-se- por permuta, por concurso de ttulos ou por unio de cnjuges, na forma que dispuser o regulamento.

    1 - Vetado 2 - Revogado pela LC n 1.207/13 3 - Vetado.

    CAPTULO VII Da Vacncia de Cargos e de Funes-Atividades

    Artigo 25 - A vacncia de cargos e de funes-atividades do Quadro do

    Magistrio ocorrer nas hipteses previstas, respectivamente, nos artigos 58 e 59 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978.

    (26) Artigo 26 (LCs ns 1.010/07 e 1.093/09)

    (27) CAPTULO VII A Da Escala de Vencimentos

    (28) Artigo 26-A (art. 32 da LC n 836/97) (29) Artigo 26-B (art. 31 da LC n 836/97) (30) Artigo 26-C (art. 33 da LC n 836/97) (31) Artigo 26-D (art. 34 da LC n 836/97)

    CAPTULO VIII Das Jornadas de Trabalho

    SEO I (32) Das Jornadas Integral, Completa e Parcial de Trabalho Docente

    Artigo 27 Revogado pela LC n 836/97 Artigo 28 Revogado pela LC n 836/97 (33) Artigo 29 (art. 10 da LC n 836/97, alt. pela LC n 1.207/13) (34) Artigo 30 - (art. 10 da LC n 836/97, alt. pela LC n 1.207/13)

    (26) Derrogado pelas LCs n 1.010/07 e 1.093/09. (27) O Captulo VII A foi acrescentado pela Lei Complementar n 645/89. (28) Derrogado pelo art. 32 da LC n 836/97. (29) Derrogado pelo art. 31 da LC n 836/97. (30) Derrogado pelo art. 33 da LC n 836/97 (31) Derrogado pelo art. 34 da LC n 836/97 (32) Derrogado pelo art. 10 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 1.094/09. (33) Idem. (34) Idem.

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    (35) Artigo 31 ( 2 do art. 14 da LC n 836/97, alt. pela LC n 1.207/13) (36) Artigo 32 (art. 10 da LC n 836, alt. pela LC n 1.094/09; 2 e 3

    do art. 12 da LC n 836, alt. pela LC n 1.207/13) Artigo 33 - Ocorrendo reduo da carga horria de determinada

    disciplina, rea de estudo ou atividade, em uma unidade escolar, em virtude de alterao da organizao curricular ou de diminuio do nmero de classes, o docente ocupante de cargo ou de funo-atividade dever completar, na mesma ou em outras unidades escolares do Municpio, a jornada a que estiver sujeito, mediante exerccio da docncia da disciplina, rea de estudo ou atividade que lhe prpria ou, ainda, de disciplinas afins para as quais estiver legalmente habilitado, observadas as seguintes regras de preferncia:

    I - quanto unidade escolar, em primeiro lugar aquela em que se encontre;

    II - quanto disciplina, em primeiro lugar a que lhe prpria. 1 - Verificada a impossibilidade de se completar a Jornada nos

    termos deste artigo, o docente ministrar aulas de outras disciplinas para as quais estiver habilitado.

    (37) 2 - O docente que se encontrar em Jornada Integral de Trabalho Docente, em Jornada Bsica de Trabalho Docente ou em Jornada Inicial de Trabalho Docente poder, em substituio ao cumprimento do disposto no caput e no 1 deste artigo, pleitear a sua incluso em jornada de trabalho de menor durao.

    (38) 3 - No processo anual de atribuio de classes e aulas dos integrantes das classes de docentes do Quadro do Magistrio vedada a reduo da jornada de trabalho, sempre que existirem aulas disponveis para constituio na unidade escolar de classificao.

    (39) 4 - Excepcionalmente, poder ocorrer a reduo da jornada de trabalho, salvo para a Jornada Reduzida de Trabalho Docente, no ano seguinte ao da vigncia da opo e desde que o docente permanea, no ano correspondente opo, com a jornada pretendida de menor durao e mais as aulas que a excederem, a ttulo da carga suplementar, em quantidade que totalize, no mnimo, a carga horria correspondente sua jornada da vigncia da opo.

    (40) 5 - Na situao prevista no 4 deste artigo, a atribuio das aulas excedentes a ttulo de carga suplementar ocorrer j na fase de constituio da jornada de trabalho.

    (41) Artigo 34 - O docente includo em qualquer das Jornadas de Trabalho

    Docente poder, anualmente, no momento da inscrio para o processo inicial de atribuio de classes e aulas, optar pela reduo, manuteno ou ampliao de sua jornada de trabalho.

    (42) Artigo 35 - A remoo de docentes poder se efetivar pela jornada de

    trabalho em que o professor esteja includo ou por qualquer uma das Jornadas de

    (35) Derrogado pelo 2 do art. 14 da LC n836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 1.207/13. (36) Derrogado pelo art. 10 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 1.094/09. (37) O 2 do art. 33 est com a redao dada pela LC n 1.094/09. (38) O 3 foi acrescentado ao art. 33 pela LC n 1.207/13. (39) O 4 foi acrescentado ao art. 33 pela LC n 1.207/13. (40) O 5 foi acrescentado ao art. 33 pela LC n 1.207/13. (41) O art. 34 est com a redao dada pela LC n 1.094/09. (42) O art. 35 est com a redao dada pela LC n 1.207/13.

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    Trabalho Docente previstas para a classe, exceto a Jornada Reduzida de Trabalho Docente.

    SEO II

    Da Incorporao da Jornada de Trabalho Docente, para fins de Aposentadoria

    (43) Artigo 36 (art. 39 da LC n 836/97) (44) Artigo 37 - (art. 39 da LC n 836/97)

    SEO III

    Da Jornada de Trabalho do Especialista de Educao e a Incorporao para Fins de Aposentadoria

    (45) Artigo 38 - (art. 17 da LC n 836/97) (46) Artigo 39 (art. 17 da LC n 836/97 e Constituio Estadual, art. 126,

    I)

    SEO IV Da Carga Suplementar de Trabalho e da Carga Reduzida de Trabalho

    (47) Artigo 40 (art. 15 da LC n 836/97) (48) Artigo 41 - (art. 16 da LC n 836/97) (49) Artigo 42 (art. 10, IV, da LC n 836/97) (50) Artigo 43 - (art. 10 da LC n 836/97)

    SEO V

    Da Hora-Atividade

    (51) Artigo 44 (par. nico do art. 13 da LC n 836/97)

    CAPTULO IX Da Classificao para Atribuio de Classes e/ou Aulas

    Artigo 45 - Para fins de atribuio de classes ou aulas, os docentes do

    mesmo campo de atuao das classes ou das aulas a serem atribudas sero classificados, observada a seguinte ordem de preferncia:

    I - quanto situao funcional: Faixa 1:

    (43) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04 (44) Idem. (45) Derrogado pelo art. 17 da LC n 836/97. (46) Derrogado pelo art. 17 da LC n 836/97 e pelo inciso I do art. 126 da Constituio Estadual. (47) Derrogado pelo art. 15 da LC n 836/97. (48) Derrogado pelo art. 16 da LC n 836/97. (49) Derrogado pelo inciso IV do art. 10 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 1.094/09. (50) Derrogado pelo art. 10 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 1.094/09. (51) Derrogado pelo par. nico do art. 13 da LC n 836/97)

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    a) os titulares de cargos, providos mediante concurso de provas e ttulos, correspondentes aos componentes curriculares das aulas ou classes a serem atribudas;

    b) os titulares de cargos destinados, na forma da legislao especfica, correspondentes aos componentes curriculares das aulas a serem atribudas, desde que os cargos das disciplinas suprimidas tenham sido providos mediante concurso de provas e ttulos;

    c) os demais titulares de cargos correspondentes aos componentes curriculares das aulas ou classes a serem atribudas.

    (52) Faixa 2: (53) a) os docentes declarados estveis nos termos do 2 do artigo 177

    da Constituio Federal de 1967 e do artigo 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, da Constituio Federal de 1988, ocupantes de funo-atividade correspondente disciplina das aulas a serem atribudas ou regncia de classe;

    b) os servidores que, por sentena judicial, transitada em julgado, foram declarados estveis nos termos da Consolidao das Leis do Trabalho, ocupantes de funo-atividade correspondente disciplina das aulas a serem atribudas ou regncia de classe.

    Faixa 3: Os servidores a que se refere o artigo 205 da Lei Complementar n 180,

    de 12 de maio de 1978, ocupantes de funo-atividade, correspondente ao componente curricular das aulas ou classes a serem atribudas, em conformidade com critrios a serem fixados em regulamento.

    II - quanto habilitao: a) a especfica do cargo ou funo-atividade; b) a no especfica; III - quanto ao tempo de servio: a) os que contarem maior tempo de servio na unidade escolar como

    docentes no campo de atuao referente a aulas e/ou classes a serem atribudas; b) os que contarem maior tempo de servio no cargo ou funo-

    atividade como docentes no campo de atuao referente a aulas e/ou classes a serem atribudas;

    c) os que contarem maior tempo de servio no Magistrio Pblico Oficial de 1 e/ou 2 Graus da Secretaria de Estado da Educao de So Paulo, em funo docente, no campo de atuao referente s aulas e/ou classes a serem atribudas;

    IV - quanto aos ttulos: a) certificado de aprovao em concurso pblico de provas e ttulos,

    especfico dos componentes curriculares correspondentes s aulas e/ou classes a serem atribudas;

    b) diplomas de Mestre e Doutor, correspondentes ao campo de atuao relativo s aulas e/ou classes a serem atribudas.

    1 - Revogado pela Lei Complementar n 836/97 2 - Revogado pela Lei Complementar n 836/97 3 - Somente aps esgotada a possibilidade de atribuio das aulas

    para as quais estiver prioritariamente classificado, poder o docente pleitear aulas de outros componentes curriculares, observada sempre a habilitao exigida.

    (52) A Faixa 2 foi vetada pelo Governador e mantida pela Assemblia Legislativa. (53) A alnea a da Faixa 2 do inciso I est com a redao dada pela Lei Complementar n 706/93.

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    4 - A Secretaria de Estado da Educao expedir normas complementares necessrias ao cumprimento deste artigo, estabelecendo, inclusive, as ponderaes quanto ao tempo de servio e valores dos ttulos.

    (54) CAPTULO X Da Aplicao do Sistema de Pontos

    SEO I Da Promoo

    Artigo 46 Revogado pela LC n 836/97 Artigo 47 Revogado pela LC n 836/97 Artigo 48 Revogado pela LC n 836/97

    SEO II Da Progresso Funcional

    Artigo 49 Revogado pela LC n 836/97 Artigo 50 Revogado pela LC n 83697 Artigo 51 Revogado pela LC n 836/97

    Artigo 52 Revogado pela LC n 836/97

    SEO III

    Do Adicional de Magistrio

    Artigo 53 Revogado pela LC n 836/97 Artigo 54 Revogado pela LC n 836/97 Artigo 55 Revogado pela LC n 836/97 Artigo 56 Revogado pela LC n 836/97 Artigo 57 Revogado pela LC n 645/89

    SEO IV Das Formas de Provimento de Cargo ou de Preenchimento de Funo-Atividade

    (55) Artigo 58 (caput e 1, 2 e 4 do art. 27 da LC n 836/97, alt. pela

    LC n 1.097/09)

    (56) Artigo 59 (caput e 1, 2 e 4 do art. 27 da LC n 836/97, alt. pela LC n 1.097/09)

    (54) Vide artigos 18 a 26 e 49 da Lei Complementar n 836/97. (55) Derrogado pelo caput e 1, 2 e 4 do art. 27 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 1.097/09. (56) Idem

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    (57) Artigo 60 ( 3 do art. 27 da LC n 836/97, alt. pela LC n 1.097/09)

    CAPTULO XI Dos Direitos e dos Deveres

    SEO I Dos Direitos

    Artigo 61 - Alm dos previstos em outras normas, so direitos do

    integrante do Quadro do Magistrio: I - ter a seu alcance informaes educacionais, bibliografia, material

    didtico e outros instrumentos bem como contar com assistncia tcnica que auxilie e estimule a melhoria de seu desempenho profissional e a ampliao de seus conhe-cimentos;

    II - ter assegurada a oportunidade de freqentar cursos de formao, atualizao e especializao profissional;

    III - dispor, no ambiente de trabalho, de instalaes e material tcnico-pedaggico suficientes e adequados para que possa exercer com eficincia e eficcia suas funes;

    IV - ter liberdade de escolha e de utilizao de materiais, de procedimentos didticos e de instrumento de avaliao do processo ensino-aprendizagem, dentro dos princpios psicopedaggicos, objetivando alicerar o respeito pessoa humana e, construo do bem comum;

    V - receber remunerao de acordo com a classe, nvel de habilitao, tempo de servio e regime de trabalho, conforme o estabelecido por esta lei complementar;

    VI - receber remunerao por servio extraordinrio, desde que devidamente convocado para tal fim, independentemente da classe a que pertencer;

    VII - receber auxlio para a publicao de trabalhos e livros didticos ou tcnico-cientficos, quando solicitado e aprovado pela Administrao;

    VIII - ter assegurada a igualdade de tratamento no plano tcnico-pedaggico, independentemente do regime jurdico a que estiver sujeito;

    IX - receber, atravs dos servios especializados de educao, assistncia ao exerccio profissional;

    X - participar, como integrante do Conselho de Escola, dos estudos e deliberaes que afetam o processo educacional;

    XI - participar do processo de planejamento, execuo e avaliao das atividades escolares;

    XII - reunir-se na unidade escolar, para tratar de assuntos de interesse da categoria e da educao em geral, sem prejuzo das atividades escolares;

    XIII - Vetado.

    Artigo 62 - Os docentes em exerccio nas unidades escolares gozaro frias de acordo com o Calendrio Escolar.

    Pargrafo nico - Aplicar-se-o as disposies do caput ao docente readaptado com exerccio nas unidades escolares.

    (57) Derrogado pelo caput e 3 do art. 27 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 1.097/09.

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    SEO II Dos Deveres

    Artigo 63 - O integrante do Quadro do Magistrio tem o dever constante de considerar a relevncia social de suas atribuies mantendo conduta moral e funcional adequada dignidade profissional, em razo da qual, alm das obrigaes previstas em outras normas, dever:

    I - conhecer e respeitar as leis; II - preservar os princpios, os ideais e fins da Educao Brasileira,

    atravs de seu desempenho profissional; III - empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando

    processos que acompanhem o progresso cientfico da educao; IV - participar das atividades educacionais que lhe forem atribudas por

    fora de suas funes; V - comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade,

    executando suas tarefas com eficincia, zelo, e presteza; VI - manter esprito de cooperao e solidariedade com a equipe escolar

    e a comunidade em geral; VII - incentivar a participao, o dilogo e a cooperao entre

    educandos, demais educadores e a comunidade em geral, visando construo de uma sociedade democrtica;

    VIII - assegurar o desenvolvimento do senso crtico e da conscincia poltica do educando;

    IX - respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficcia de seu aprendizado;

    X - comunicar autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento, na sua rea de atuao, ou, s autoridades superiores, no caso de omisso por parte da primeira;

    XI - zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputao da categoria profissional;

    XII - fornecer elementos para a permanente atualizao de seus assentamentos, junto aos rgos da Administrao;

    XIII - considerar os princpios psicopedaggicos, a realidade scio-econmica da clientela escolar e as diretrizes da Poltica Educacional na escolha e utilizao de materiais, procedimentos didticos e instrumentos de avaliao do processo ensino-aprendizagem;

    XIV - participar do Conselho de Escola; XV - participar do processo de planejamento, execuo e avaliao das

    atividades escolares. Pargrafo nico - Constitui falta grave do integrante do Quadro do

    Magistrio impedir que o aluno participe das atividades escolares em razo de qualquer carncia material.

    CAPTULO XII Dos Afastamentos

    Artigo 64 - O docente e/ou especialista de educao podero ser

    afastados do exerccio de seu cargo, respeitado o interesse da Administrao Estadual, para os seguintes fins:

    I - prover cargo em comisso;

  • 12

    II - exercer atividades inerentes ou correlatas s de Magistrio, em cargos ou funes previstos nas unidades e/ou rgos da Secretaria de Estado da Educao e no Conselho Estadual de Educao;

    III - exercer a docncia em outras modalidades de ensino de 1 e 2 graus, por tempo determinado, a ser fixado em regulamento, com ou sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo;

    IV - exercer, por tempo determinado, atividades em rgos ou entidades da Unio, de outros Estados, de Municpios, em outras Secretarias de Estado de So Paulo, em autarquias e em outros Poderes Pblicos, com ou sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, mediante sua anuncia, no podendo ultrapassar o limite de um funcionrio para cada Estado da Unio e para cada Municpio do Estado de So Paulo;

    V - exercer, junto a entidades conveniadas com a Secretaria de Estado da Educao, sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, atividades inerentes s do Magistrio;

    VI - freqentar curso de ps-graduao, de aperfeioamento, especializao ou de atualizao, no pas ou no exterior, com ou sem prejuzo de vencimentos mas sem o das demais vantagens do cargo;

    VII - desenvolver atividades junto s Entidades de Classe do Magistrio Oficial de 1 e 2 Graus do Estado de So Paulo, at o limite mximo de 10 (dez) dirigentes por Entidade, na forma a ser regulamentada;

    VIII - exercer, por tempo determinado, a atividade docente ou correlata s de Magistrio, no Sistema Carcerrio do Estado, subordinado Secretaria de Estado da Justia, sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo;

    IX - exercer cargo ou substituir ocupante de cargo, quando este estiver afastado, desde que da mesma classe, classificado em rea de jurisdio de qualquer Delegacia de Ensino;

    (58) X exercer atividades docentes, ou de suporte pedaggico, junto a Municpios conveniados com o Estado para municipalizao do ensino, sem prejuzo de vencimentos e sem prejuzo das demais vantagens do cargo, ou com prejuzo de vencimentos com expressa opo do servidor. Na hiptese de o afastamento ocorrer sem prejuzo de vencimentos o Municpio ressarcir ao Estado os valores referentes aos respectivos contra-cheques, bem como aos encargos sociais correspondentes, com recursos provenientes do repasse do Fundo de Desenvolvimento e Manuteno do Ensino Fundamental.

    1 - Os afastamentos referidos no inciso II sero concedidos sem prejuzo de vencimentos e das demais vantagens do cargo, devendo o especialista ou docente cumprir regime de trabalho semanal de 40 (quarenta) horas.

    2 - Consideram-se atribuies inerentes s do Magistrio aquelas que so prprias do cargo e da funo-atividade do Quadro do Magistrio.

    3 - Consideram-se atividades correlatas s do Magistrio aquelas relacionadas com a docncia em outras modalidades de ensino, bem como as de natureza tcnica, relativas ao desenvolvimento de estudos, planejamento, pesquisas, superviso e orientao em currculos, administrao escolar, orientao educacional, capacitao de docentes, especialistas de educao, direo, assessoramento e assistncia tcnica, exercidas em unidades e/ou rgos da Secretaria de Estado da Educao e do Conselho Estadual de Educao.

    (58) O inciso X foi acrescentado ao art. 64 pela Lei Complementar n 836/97. Foi vetado pelo Senhor Governador e mantido pela Assembleia Legislativa.

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    Artigo 65 - Ao titular de cargo do Quadro do Magistrio, quando o cnjuge estiver no exerccio de cargo de Prefeito de Municpio do Estado de So Paulo, poder ser concedido afastamento, sem prejuzo de vencimentos e das demais van-tagens do cargo, junto Prefeitura respectiva, enquanto durar o mandato.

    Artigo 66 - Aplicar-se-o ao pessoal do Quadro do Magistrio, no que

    couber, as disposies relativas a outros afastamentos previstos na legislao respectiva.

    CAPTULO XIII Do Sistema Retribuitrio

    (59) SEO I Do Enquadramento das Classes

    Artigo 67 Revogado pela LC n 645/89 Artigo 68 Revogado pela LC n 645/89

    (60) SEO II

    Das Vantagens Pecunirias pela Carga Suplementar de Trabalho Docente SUBSEO I

    Da Carga Suplementar de Trabalho Docente

    (61) Artigo 69 (caput do art. 35 da LC n 836/97) (62) Pargrafo nico - (art. 37 da LC n 836/97) (63) Artigo 70 (par. nico do art. 35 da LC n 836/97)

    (64) Artigo 71 (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04)

    (65) Artigo 72 - (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04)

    (66) Artigo 73 (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04) (67) Artigo 74 - (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04)

    (68) Artigo 75 - (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04)

    SUBSEO II

    Da Carga Reduzida de Trabalho

    (69) Artigo 76 - (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04)

    (59) Vide Anexos I, II e VII da LC n 836/97. (60) Vide Anexos V, VI e VIII da LC n 836/97. (61) Derrogado pelo caput do art. 35 da LC n 836/97. (62) Derrogado pelo art. 37 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 1.143/11. (63) Derrogado pelo par. nico do art. 35 da LC n 836/97. (64) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (65) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (66) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (67) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (68) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (69) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04.

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    (70) Artigo 77 - (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04)

    (71) Artigo 78 - (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04) (72) Artigo 79 - (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04)

    (73) Artigo 80 - (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04)

    (74) Artigo 81 - (art. 39 da LC n 836/97, alt. pela LC n 958/04)

    SEO III Do Pagamento Proporcional de Frias

    (75) Artigo 82 (LC n 1.010/07)

    CAPTULO XIV

    Da Gratificao pelo Trabalho Noturno

    (76) Artigo 83 - Os funcionrios e servidores, integrantes da srie de classes de docentes e das classes de especialistas de educao, do Quadro do Magistrio, enquanto atuarem no ensino de 1 e 2 graus das unidades escolares da Secretaria da Educao, no perodo noturno, faro jus Gratificao por Trabalho no Curso Noturno - GTCN.

    Artigo 84 - Para os efeitos desta lei complementar, considerar-se-

    trabalho noturno aquele que for realizado no perodo das 19 (dezenove) horas s 23 (vinte e trs) horas.

    (77) Artigo 85 - A Gratificao por Trabalho no Curso Noturno ser

    calculada mediante aplicao dos percentuais adiante especificados sobre o valor percebido em decorrncia da carga horria relativa ao trabalho no curso noturno:

    I - 20% (vinte por cento), quando o docente atuar em unidades escolares da rede estadual de ensino; ou

    II - 30% (trinta por cento), quando o docente atuar em unidades escolares da rede estadual de ensino, identificadas como Escolas-Padro.

    1 - Na determinao do valor das horas-aula, para fins do disposto neste artigo, considerar-se- a retribuio global mensal percebida pelo servidor.

    2 - Tratando-se de especialista de educao, a gratificao ser calculada sobre o valor que corresponder s horas de servio prestadas no perodo de trabalho no curso noturno.

    3 - Para o fim previsto no pargrafo anterior, o valor da hora ser o resultado da diviso por 240 (duzentas e quarenta) horas do valor da retribuio global mensal.

    (70) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (71) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (72) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (73) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (74) Derrogado pelo art. 39 da LC n 836/97, com as alteraes introduzidas pela LC n 958/04. (75) Derrogado pel LC n 1.010/07. (76) O art. 83 est com a redao dada pela Lei Complementar n 774/94. (77) O artigo 85 est com a redao dada pela Lei Complementar n 774/94.

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    4 - Para fins do disposto neste artigo, considera-se retribuio global mensal a somatria de todos os valores percebidos pelo servidor, em carter permanente, tais como o vencimento, a remunerao, o salrio, o adicional por tempo de servio, a sexta-parte, as gratificaes incorporadas ou no e as demais vantagens pecunirias, no eventuais, asseguradas pela legislao, excetuados apenas o salrio-famlia, o salrio-esposa, o adicional de insalubridade, o auxlio-transporte, o adicional de transporte e o servio extraordinrio.

    (78) Artigo 86 - Os funcionrios e servidores integrantes do Quadro do

    Magistrio perdero o direito Gratificao por Trabalho no Curso Noturno quando ocorrer afastamento, licena ou ausncia de qualquer natureza, salvo nas hipteses de falta abonada, frias, licena-prmio, licena gestante, licena - adoo, gala, nojo, jri, afastamento para participar de treinamento, orientao tcnica ou curso, promovidos pela Secretaria da Educao e de licena para tratamento de sade, neste ltimo caso at o limite de 45 (quarenta e cinco) dias.

    (79) Artigo 87 - O valor da Gratificao por Trabalho no Curso Noturno

    ser computado no clculo do dcimo-terceiro salrio e frias. (80) Artigo 88 - A Gratificao por Trabalho no Curso Noturno no se

    incorporar aos vencimentos ou salrios para nenhum efeito.

    CAPTULO XV

    Das Disposies Gerais e Finais

    (81) Artigo 89 - As escolas agrupadas sero dirigidas pelo Vice-Diretor de Escola.

    Artigo 90 - As funes de Diretor de Escola e de Delegado de Ensino,

    enquanto no criados os cargos correspondentes, sero retribudas mediante pro labore, na forma e condies previstas no artigo 28 da Lei n 10.168, de 10 de julho de 1968.

    Artigo 91 - Consideram-se efetivamente exercidas as horas-aula e/ou

    horas-atividade que o docente deixar de prestar por motivo de frias escolares, suspenso de aulas por determinao superior, recesso escolar, e de outras ausncias que a legislao considere como de efetivo exerccio para todos os efeitos legais.

    Pargrafo nico - As horas-aula e horas-atividade que o docente deixar de prestar, em virtude de licena concedida para tratamento de sade, considerar-se-o exercidas para fins de pagamento e para os efeitos de incorporao aos clculos dos proventos.

    Artigo 92 - O tempo de servio dos docentes servidores ser contado

    em dias corridos para todos os fins e efeitos legais.

    (78) O artigo 86 est com a redao dada pela LC n 774/94. (79) O artigo 87 est com a redao dada pela LC n 774/94. (80) O artigo 88 est com a redao dada pela LC n 774/94. (81) O artigo 89 est com a redao dada pela Lei Complementar n 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar n 836/97.

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    Artigo 93 - Os critrios, para fins de desconto da retribuio pecuniria pelo no comparecimento do docente hora-aula ou hora-atividade, sero estabelecidos em regulamento.

    Artigo 94 - Alm das frias regulamentares, os especialistas de

    educao, com exerccio na unidade escolar, sero dispensados do ponto por 10 (dez) dias, durante o perodo de recesso escolar de julho, conforme calendrio homologado pelo Delegado de Ensino.

    Artigo 95 - O Conselho de Escola, de natureza deliberativa, eleito

    anualmente durante o primeiro ms letivo, presidido pelo Diretor da Escola, ter um total mnimo de 20 (vinte) e mximo de 40 (quarenta) componentes, fixado sempre proporcionalmente ao nmero de classes do estabelecimento de ensino.

    1 - A composio a que se refere o caput obedecer seguinte proporcionalidade:

    I - 40% (quarenta por cento) de docentes; II - 5% (cinco por cento) de especialistas de educao, excetuando-se o

    Diretor de Escola; III - 5% (cinco por cento) dos demais funcionrios; IV - 25% (vinte e cinco por cento) de pais de alunos; V - 25% (vinte e cinco por cento) de alunos; 2 - Os componentes do Conselho de Escola sero escolhidos entre os

    seus pares, mediante processo eletivo. 3 - Cada segmento representado no Conselho de Escola eleger

    tambm 2 (dois) suplentes, que substituiro os membros efetivos em suas ausncias e impedimentos.

    4 - Os representantes dos alunos tero sempre direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por fora legal, sejam restritos aos que estiverem no gozo da capacidade civil.

    5 - So atribuies do Conselho de Escola: I - Deliberar sobre: a) diretrizes e metas da unidade escolar; b) alternativas de soluo para os problemas de natureza

    administrativa e pedaggica; c) projetos de atendimento psico-pedaggico e material ao aluno; d) programas especiais visando integrao escola-famlia-

    comunidade; e) criao e regulamentao das instituies auxiliares da escola; f) prioridades para aplicao de recursos da Escola e das instituies

    auxiliares; (82) g) a designao ou a dispensa do Vice-Diretor de Escola; h) as penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionrios,

    servidores e alunos da unidade escolar; II - Elaborar o calendrio e o regimento escolar, observadas as normas

    do Conselho Estadual de Educao e a legislao pertinente; III - Apreciar os relatrios anuais da escola, analisando seu desempenho

    em face das diretrizes e metas estabelecidas. 6 - Nenhum dos membros do Conselho de Escola poder acumular

    votos, no sendo tambm permitidos os votos por procurao.

    (82) A alnea g do inciso I do 5 est com a redao dada pela Lei Complementar n 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar n 836/97. Vide Comunicado SE de 31.3.86 sobre Conselho de Escola.

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    7 - O Conselho de Escola dever reunir-se, ordinariamente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocao do Diretor da Escola ou por proposta de, no mnimo, 1/3 (um tero) de seus membros.

    8 - As deliberaes do Conselho constaro de ata, sero sempre tornadas pblicas e adotadas por maioria simples, presente a maioria absoluta de seus membros.

    (83) Artigo 96 - Aplicam-se aos integrantes do Quadro do Magistrio,

    subsidiariamente, as disposies do Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado e as normas relativas ao Sistema de Administrao de Pessoal, institudo pela Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, no que couber.

    Pargrafo nico - Aos integrantes do Quadro do Magistrio at o limite de 2 (dois) em cada caso, deixar-se- de aplicar a vedao a que se refere o artigo 244 da Lei n 10.261, de 28 de outubro de 1968.

    (84) Artigo 97 - No caso de alterao do currculo escolar que implique

    supresso de determinada disciplina, rea de estudo ou atividade, o ocupante de cargo de professor dever exercer a docncia de outra disciplina, rea de estudo ou atividade, para a qual estiver legalmente habilitado, ficando o cargo de que titular destinado disciplina, rea de estudo ou atividade que vier a assumir, observado o disposto no artigo 33 desta lei complementar.

    1 - O professor que, nos termos deste artigo, no puder exercer a docncia de outra disciplina, rea de estudo ou atividade, por no estar legalmente habilitado, ficar em disponibilidade remunerada, com vencimentos proporcionais ao tempo de servio, nos termos do pargrafo nico do artigo 100 da Constituio Federal (Emenda n 1).

    2 - O aproveitamento do funcionrio em disponibilidade nos termos do artigo 36 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978, far-se-, desde que venha a obter habilitao para a docncia da disciplina, rea de estudo ou atividade, constante do currculo escolar.

    Artigo 98 - O docente readaptado, que permanecer prestando servios

    em unidades escolares, ficar sujeito Jornada de Trabalho Docente na qual estiver includo, fazendo jus, ainda, carga suplementar de trabalho docente que prestava no momento da readaptao, podendo, tambm, optar pela mdia da carga horria dos ltimos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores a sua readaptao.

    Pargrafo nico - O disposto neste artigo no exclui a aplicao do que estabelece o artigo 28 da Lei Complementar n 180, de 12 de maio de 1978.

    (85) Artigo 99 - O docente readaptado, desde que devidamente habilitado,

    poder exercer em Jornada Completa de Trabalho, a que se refere o artigo 38 desta lei complementar, o cargo de Diretor de Escola, de Orientador Educacional e de Co-ordenador Pedaggico, bem como as funes de coordenao e as de Vice-Diretor de Escola.

    Pargrafo nico - A nomeao ou designao de que trata o caput deste artigo condiciona-se a parecer prvio do rgo prprio de readaptao, quanto capacidade do funcionrio ou servidor para o exerccio das novas funes.

    (83) Vide artigo 45 da Lei Complementar n 836/97. (84) Vide 3 do artigo 41 da Constituio Federal. (85) O caput do artigo 99 est com a redao dada pela Lei Complementar n 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar n 836/97.

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    Artigo 100 - O docente readaptado exercer (vetado) funes na mesma unidade onde se achava lotado por ocasio da readaptao, podendo indicar, a cada ano, nova sede de exerccio.

    Pargrafo nico - A mudana de sede de exerccio do professor readaptado condiciona-se existncia de vaga na unidade indicada.

    Artigo 101 - A Jornada de Trabalho Docente e, quando for o caso, a

    carga suplementar a que estiver sujeito o professor readaptado sero cumpridas em horas-aula.

    Artigo 102 - Dentro de 90 (noventa) dias, contados da publicao desta

    lei complementar, o rgo prprio da Secretaria de Estado da Educao baixar normas regulamentadoras da situao funcional do docente readaptado.

    Artigo 103 - O Poder Executivo fica autorizado, na forma que for

    estabelecida em regulamento, a admitir, nas unidades escolares oficiais do Estado, estagirios devidamente habilitados, aos quais ser proporcionada experincia profissional em atividade do Magistrio.

    Pargrafo nico - Podero ser admitidos como estagirios os alunos das ltimas sries dos cursos de formao correspondente.

    Artigo 104 - Os docentes admitidos em carga reduzida de trabalho so

    contribuintes obrigatrios do Instituto de Previdncia do Estado de So Paulo - IPESP e do Instituto de Assistncia Mdica ao Servidor Pblico Estadual - IAMSPE.

    Artigo 105 - As atribuies dos cargos, das funes-atividade e dos

    postos de trabalho dos integrantes do Quadro do Magistrio sero fixadas em regulamento.

    (86) Artigo 106 - Ficam criados, no Quadro do Magistrio, os seguintes

    cargos: I - no SQC-I: 3 (trs) de Delegado de Ensino. II - no SQC-II: a) 600 (seiscentos) de Supervisor de Ensino; b) 250 (duzentos e cinquenta) de Diretor de Escola; c) 8.500 (oito mil e quinhentos) de Professor III. Artigo 107 - Vetado. (87) Artigo 108 (LC n 836/97) (88) Artigo 109 ( 7 do art. 126 da Constituio Estadual de 1989) (89) Artigo 110 - O titular de cargo ou o ocupante de funo-atividade,

    da srie de classes de docentes, podero optar pelos vencimentos de seu cargo ou pelo salrio de sua funo-atividade, includa, em ambos os casos, a respectiva carga suplementar, quando vierem prover cargo em comisso.

    (86) Vide artigos 41 e 48 da Lei Complementar n 836/97. (87) Derrogado pela LC n 836/97. (88) Derrogado pelo 7 do art. 126 da Constituio Estadual de 1989. (89) Vide art. 36 da LC n 836/97.

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    (90) Artigo 111 - Ao servidor docente estvel em exerccio, nos termos

    da Consolidao das Leis do Trabalho, conforme deciso proferida pela Justia do Trabalho, transitada em julgado, ser assegurado, para concretizao da respectiva deciso, na falta de aulas, esgotadas as fases de atribuio, o cumprimento de sua carga horria em funes correlatas s do Magistrio, para as quais esteja devidamente habilitado.

    Pargrafo nico - O cumprimento da carga horria a que se refere o caput deste artigo ser realizado na escola sede de controle.

    (91) Artigo 112 - Os cargos de Professor II sero extintos na vacncia. Artigo 113 - Vetado. Artigo 114 - As despesas resultantes da aplicao desta lei

    complementar correro conta das dotaes prprias consignadas no Oramento Programa para 1986.

    Pargrafo nico - Fica o Poder Executivo autorizado a promover, se necessrio, o remanejamento de dotaes especficas ao atendimento de despesas com pessoal e reflexos.

    Artigo 115 - Esta lei complementar e suas Disposies Transitrias

    entraro em vigor a partir de 1 de janeiro de 1986, ficando revogadas as disposies em contrrio, e, em especial, a Lei Complementar n 201, de 9 de novembro de 1978, Lei Complementar n 217, de 02 de julho de 1979, artigo 1 da Lei Complementar n 245, de 8 de janeiro de 1981, artigo 5 da Lei Complementar n 247, de 6 de abril de 1981, artigos 3 e 4 da Lei Complementar n 260, de 30 de junho de 1981, Lei Complementar n 361, de 23 de novembro de 1984, Lei Complementar n 375, de 19 de dezembro de 1984, e Lei Complementar n 407, de 19 de julho de 1985.

    CAPTULO XVI (92) Das Disposies Transitrias

    Artigo 1 - Artigo 2 - Artigo 3 - Artigo 4 - Artigo 5 - Artigo 6 - Artigo 7 -

    (90) O artigo 111 foi vetado pelo Governador e mantido pela Assembleia Legislativa. (91) Vide artigo 2 das DTs da LC n 836/97. (92) Os artigos 1 a 8 das DTs j surtiram efeitos e/ou foram derrogados.

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    Artigo 8 - Artigo 9 - Artigo 10 - Artigo 11 - Artigo 12 - Vetado. Palcio dos Bandeirantes, aos 27 de dezembro de 1985. FRANCO MONTORO

    Paulo Renato Costa Souza, Secretrio da Educao Luiz Carlos Bresser Pereira, Secretrio do Governo Publicada na Assessoria Tcnico-Legislativa, aos 27 de dezembro de

    1985.

    ANEXOS I E II