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7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná http://slidepdf.com/reader/full/lei-de-organizacao-judiciaria-do-parana 1/197 Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 1 CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DO PARANÁ LEI ESTADUAL N° 7297, de 8 de janeiro de 1980. Súmula: Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná. A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DO PARANÁ DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1º. Este Código dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná e disciplina o funcionamento dos órgãos incumbidos da administração da Justiça e de seus serviços auxiliares. LIVRO I Da Organização Judiciária Título I Da Organização Judiciária Capítulo Único Dos Órgãos do Poder Judiciário Art. 2°. São Órgãos do Poder Judiciário no Estado: I - O Tribunal de Justiça; II - O Tribunal de Alçada; III - Os Tribunais do Júri;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 1

CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO

ESTADO DO PARANÁ

LEI ESTADUAL N° 7297, de 8 de janeiro de 1980.

Súmula: Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte 

lei: 

CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS

DO ESTADO DO PARANÁ

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º. Este Código dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciárias do

Estado do Paraná e disciplina o funcionamento dos órgãos incumbidos da

administração da Justiça e de seus serviços auxiliares.

LIVRO I

Da Organização Judiciária

Título I

Da Organização Judiciária

Capítulo Único

Dos Órgãos do Poder Judiciário

Art. 2°. São Órgãos do Poder Judiciário no Estado:

I - O Tribunal de Justiça;

II - O Tribunal de Alçada;

III - Os Tribunais do Júri;

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IV - Os Juízes de Direito;

V - Os Juízes Substitutos;(1) (102)

VI - Os Juizados Especiais;(1) (2) (102) (108)

VII - Os Juízes de Paz. (1) (102)

§ 1°. Os componentes desses órgãos são autoridades judiciárias e, dentro

de sua competência, a eles estão sujeitos todos os assuntos judiciários que se

suscitarem no território do Estado, qualquer que seja a natureza da ação ou

qualidade das pessoas que neles intervenham.

§ 2º. São Juízes Substitutos:

I - os de início de carreira, para substituição nas entrâncias inicial e

intermediária, com sede na comarca que encabeçar a respectiva Seção,nomeados mediante concurso, nos termos dos arts. 41 a 45, com a incumbência

definida nos arts. 46 e 47;

II - os de entrância final, para substituir nas comarcas dessa categoria

nelas sediados, promovidos entre os de entrância intermediária, sendo observado

o disposto no inciso III do art. 41;

III – os de substituição em segundo grau, classificados na entrância final,

para substituir membros dos Tribunais, com preenchimento mediante remoção,

entre os titulares de Vara:

a) a designação será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça, cabendo

ao Presidente do Tribunal de Alçada, quando for o caso, a respectiva solicitação;

b) o Juiz Substituto em segundo grau, durante a substituição, terá a

mesma competência atribuída ao substituído, exceto em relação às matérias

administrativas.

§ 3°. Em regime de exceção decretado pelo Órgão Especial em virtude do

acúmulo de processos, os Juízes Substitutos em segundo grau poderão ser

convocados para auxiliar mediante atribuição de processos certos.

§ 4°. Os Juízes Substitutos em segundo grau gozarão férias coletivas,

exceto quando convocados.(102)

Art. 3º. Para fazer executar decisões ou diligências, que ordenarem,

poderão os Tribunais e Juízes requisitar da autoridade competente o auxílio da

força pública.

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Título II

Do Tribunal de Justiça.

Capítulo I

Da Composição

Art. 4º. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e Jurisdição em todo o

território do Estado, compõe-se de quarenta e três (43) Desembargadores.

- dispositivo alterado pela lei 13328/01

Art. 5°. Os Desembargadores serão nomeados pelo Governador do Estado

dentre os Juízes do Tribunal de Alçada e os de Direito, por antigüidade e

merecimento alternadamente.

§ 1°. No caso de antigüidade, apurada na última entrância, o Tribunal de

Justiça poderá recusar o mais antigo, pelo voto da maioria de seus membros,

repetindo-se a votação até se fixar a indicação.

§ 2°. No caso de merecimento, a indicação far-se-á em lista tríplice.

§ 3°. Havendo mais de uma vaga a ser preenchida por merecimento, a lista

conterá, se possível, número de magistrados igual ao das vagas, mais dois para

cada uma delas.

Art. 6°. Para efeito de acesso ao Tribunal de Justiça, serão considerados

de entrância final os Juízes do Tribunal de Alçada.

Parágrafo único. Os Juízes que integram o Tribunal de Alçada somente

concorrerão às vagas no Tribunal de Justiça correspondentes à classe dos

magistrados.

Art. 7°. Um quinto dos lugares do Tribunal de Justiça será preenchido por

advogados, no efetivo exercício da profissão e membros do Ministério Público,

todos de notório merecimento e idoneidade moral, com dez (10) anos, pelo

menos, de prática forense.

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§ 1°. Os lugares reservados aos membros do Ministério Público ou

advogados serão preenchidos, respectivamente, por membros do Ministério

Público e por advogados indicados em lista tríplice pelo Tribunal de Justiça.

§ 2°. Em sendo ímpar o número de vagas destinadas ao quintoconstitucional, uma delas será, alternada e sucessivamente, preenchida por

advogado e membro do Ministério Público, de tal forma que, também sucessiva e

alternadamente, os representantes de uma dessas classes superem os da outra

em unidade.

§ 3°. Não se consideram membros do Ministério Público, para

preenchimento da vaga correspondente, os juristas estranhos à carreira

nomeados em comissão para o cargo de Procurador Geral da Justiça, ou outrode chefia.

Art. 8°. Verificada a vaga, que deva ser provida de conformidade com o

artigo anterior, o Presidente do Tribunal de Justiça fará publicar edital, com o

prazo de dez (10) dias, chamando à inscrição os candidatos ao respectivo

preenchimento.

§ 1°. Os interessados deverão apresentar requerimento acompanhado de

todos os documentos e títulos que comprovem os requisitos exigidos.

§ 2°. Os requerimentos, que serão protocolados no Gabinete da

Presidência e terão tramitação sigilosa, serão relatados pelo Presidente, também

em sessão secreta do Tribunal Pleno e, uma vez votada a lista tríplice, serão

incinerados, sem que se divulgue o nome dos inscritos.

§ 3°. Sem prejuízo do disposto nos dois parágrafos anteriores, o

Presidente do Tribunal de Justiça, ou qualquer de seus membros, bem como a

Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Paraná, e o Instituto dos Advogados

do Paraná, se a vaga couber a advogado, ou a Procuradoria Geral da Justiça, sea vaga couber a membro do Ministério Público, poderão submeter à consideração

do Tribunal no mesmo prazo, nomes de pessoas que preencham os requisitos

legais.

Capítulo II

Do funcionamento

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Art. 9°. O Tribunal de Justiça será dirigido por um de seus membros, como

Presidente. Dois outros Desembargadores exercerão as funções de Vice-

Presidente e Corregedor da Justiça, respectivamente.§ 1°. O Tribunal de Justiça, em sessão plenária, pela maioria de seus

membros e por votação secreta, elegerá, dentre seus Juízes mais antigos, em

número correspondente ao dos cargos de direção, os titulares destes, com

mandato de dois (2) anos, proibida a reeleição. Quem tiver exercido quaisquer

cargos de direção por quatro (4) anos, ou o de Presidente, não figurará mais

entre os elegíveis, até que se esgotem todos os nomes na ordem de antigüidade.

É obrigatória a aceitação do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes daeleição.

§ 2°. O disposto no parágrafo anterior não se aplica ao Juiz eleito para

completar o período de mandato inferior a um (1) ano.

Art. 10. Vagando a Presidência, o Vice-Presidente a exercerá pelo período

restante, sendo substituído em seu cargo pelo Desembargador mais antigo,

aplicando-se este último princípio quando a vaga for de Corregedor da Justiça.

Art 11. O Tribunal de Justiça funcionará em tribunal Pleno, em Órgão Especial,

em Conselho da Magistratura, em Grupo de Câmaras Cíveis e em Grupo de

Câmaras Criminais, em oito (08) Câmaras Cíveis Isoladas e duas (02) Câmaras

Criminais Isoladas.

- dispositivo alterado pela lei 13328/01 

Parágrafo único. O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor da

Justiça não integrarão Câmaras ou Grupo de Câmaras. (4) (104)

Art. 12. O Tribunal constituirá Comissões Internas, permanentes ou não,

cuja composição, atribuições e funcionamento serão disciplinados peloRegimento Interno.

Capítulo III

Do Tribunal Pleno

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Art. 13. Ao Tribunal Pleno, constituído por todos os membros do Tribunal de

Justiça, compete, privativamente:

I - eleger seus dirigentes e indicar os membros do Órgão Especial e do

Conselho da Magistratura, observado o disposto no presente Código, dando-lhesposse;

II - propor ao Poder Legislativo, pela maioria absoluta de seus membros,

alteração da presente Lei, vedadas emendas estranhas ao objeto da proposta ou

que determinem aumento de despesas; desde que, entretanto, a proposta

implique em aumento de despesa, o Tribunal de Justiça encaminhará ao

Governador do Estado, para iniciativa do processo legislativo;

III - elaborar seu Regimento Interno e organizar os serviços auxiliares desua Secretaria, provendo os cargos por ato da Presidência;

IV - organizar a lista para provimento de cargos de Desembargador;

V- ...suprimido.. (5)

VI - ..suprimido..(5)

Capítulo IV

Do Órgão Especial

Art. 14. O Órgão Especial será composto pelo Presidente e pelo Vice-

Presidente do Tribunal de Justiça, pelo Corregedor da Justiça, que nele

exercerão funções iguais, e por mais vinte e dois (22) Desembargadores de maior

antigüidade no cargo, respeitada a representação de advogados e membros do

Ministério Público, sendo inadmitida a recusa do encargo. (6)

Art. 15. São atribuições do Órgão Especial:

I - representar à Assembléia Legislativa sobre a suspensão da execução,

no todo ou em parte, de lei, ato ou decreto estadual ou municipal, cuja

inconstitucionalidade haja sido declarada por decisão definitiva;

II - aprovar a proposta do orçamento da despesa do Poder Judiciário a ser

encaminhada, em época oportuna, ao Governador do Estado;

III - aprovar as propostas de abertura de créditos adicionais;

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IV - conhecer da prestação de contas a ser encaminhada anualmente, ao

órgão competente da administração estadual;

V - deliberar sobre pedidos de informação de comissão parlamentar de

inquérito;VI - propor ao Executivo e à Assembléia Legislativa, conforme o caso, a

elaboração de leis que visem à criação ou à extinção de cargos e à fixação dos

respectivos vencimentos, bem como a de quaisquer outras de interesse do Poder

Judiciário;

VII - aprovar modelo de vestes talares para os magistrados e servidores da

Justiça;

VIII - determinar a instalação de Câmaras, Comarcas, Varas e Ofícios deJustiça;

IX - aplicar sanções disciplinares às autoridades judiciárias, em processos

de sua competência;

X - determinar a perda do cargo, a remoção ou disponibilidade dos

Desembargadores e Juízes, nos casos e pela forma previstos em lei;

XI - promover a aposentadoria compulsória de magistrado, mediante

competente exame de saúde, nos casos de doença ou outros previstos em lei;

XII - homologar o resultado de concursos para o ingresso na magistratura;

XIII - solicitar a intervenção federal, nos casos previstos na Constituição do

Brasil;

XIV - aprovar súmulas de sua jurisprudência predominante;

XV - conhecer das sugestões contidas nos relatórios anuais da

Presidência, da Corregedoria da Justiça e dos Juízes de Direito, podendo

organizar comissões para estudos das matérias de interesse da Justiça;

XVI - decidir sobre o pedido de férias e de licenças dos Desembargadores;

(7)

XVII - declarar a vacância, por abandono de cargo, na magistratura; (7)

XVIII - conhecer e julgar as dúvidas, que não se manifestarem em forma

de conflito, sobre a distribuição, prevenção, competência e ordem de serviço, em

matéria de suas atribuições, e dirimir, por assento, as dúvidas sobre competência

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das Câmaras, órgãos dirigentes do Tribunal e Desembargadores, valendo as

decisões tomadas, neste caso, como normativas;

XIX - conhecer e julgar os recursos das decisões de recebimento ou

rejeição de queixa ou denúncia, nos crimes de sua competência originária, e osdos demais atos do relator, suscetíveis de recurso;

XX - exercer as demais atribuições conferidas em lei, neste Código ou no

Regimento Interno.

Art. 16. Compete, privativamente, ao Órgão Especial:

I - propor ao Poder Legislativo, através do Poder Executivo, alteração

numérica dos membros do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Alçada e dos

Juízes de primeiro grau, observadas as regras do artigo 106 e seus parágrafos daLei Orgânica da Magistratura Nacional;

II - solicitar, pela maioria absoluta de seus membros, ao Supremo Tribunal

Federal, a intervenção da União no Estado, quando o regular exercício das

funções do Poder Judiciário for impedido por falta de recursos decorrente de

injustificada redução de sua proposta orçamentária, ou pela não satisfação

oportuna das dotações que lhe correspondam; (8)

III - indicar os magistrados, advogados e membros do Ministério Público

que devam compor o Tribunal de Alçada; os magistrados e os juristas que devam

participar do Tribunal Regional Eleitoral e os magistrados de primeiro grau, para

efeito de remoção, opção e promoção; (8)

IV - processar e julgar originariamente: (8)

a) o Governador do Estado e os Deputados Estaduais, nos crimes comuns;

b) os Secretários de Estado e o Procurador Geral da Justiça, nos crimes

comuns e de responsabilidade, ressalvado o disposto no parágrafo segundo do

artigo 129 da Constituição Federal;

c) os membros do Tribunal de Alçada, os Juízes de primeiro grau, os

membros do Ministério Público, nos crimes comuns e nos de responsabilidade,

ressalvadas a competência da Justiça Eleitoral e a do Tribunal do Júri, quanto

aos últimos;

d) os crimes contra a honra em que for querelante qualquer das pessoas

referidas nas letras anteriores, quando oposta e admitida exceção de verdade;

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e) os mandados de segurança contra atos seus e do Presidente do

Tribunal;

V - processar e julgar originariamente:

a) os mandados de segurança contra atos do Governador, da AssembléiaLegislativa, sua mesa e seu Presidente, do Vice-Presidente do Tribunal de Justiça

e do Corregedor da Justiça, do Procurador Geral da Justiça, do Conselho da

Magistratura, das Câmaras, do Tribunal de Contas e de seu Presidente;

b) ...(suprimido) (113)

c) as habilitações e outros incidentes, nos processos de sua competência

originária ou recursal;

d) as ações rescisórias de seus acórdãos e as revisões criminais;e) as suspeições opostas a Desembargadores e ao Procurador Geral da

Justiça, quando não reconhecidas;

f) as representações contra membros do Tribunal de Justiça e do Tribunal

de Alçada, por excesso de prazo previsto em lei;

g) a execução de julgados em causas de sua competência originária,

podendo delegar à primeira instância a prática de atos não decisórios;

h) as reclamações, quando o ato reclamado for pertinente a execução de

acórdãos seus;

VI - julgar:

a) os embargos infringentes opostos aos acórdãos dos Grupos de

Câmaras, em ação rescisória, e os recursos de despachos que os não admitirem;

b) os agravos de despachos do Presidente que, em mandado de

segurança, ordenarem a suspensão da execução de medida liminar ou de

sentença que o houver concedido;

c) os agravos ou outros recursos cabíveis de despachos proferidos nos

feitos de sua competência pelo Presidente, Vice-Presidente ou relator;

d) os recursos das decisões do Conselho da Magistratura:

VII - deliberar sobre:

a) assunto de ordem interna, quando especialmente convocado para este

fim pelo Presidente, por ato próprio, ou a requerimento de um ou mais

Desembargadores;

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b) a permuta ou a remoção voluntária de Desembargadores de uma para

outra Câmara;

c) quaisquer propostas ou sugestões do Conselho da Magistratura,

notadamente as concernentes à organização da Secretaria do Tribunal de Justiçae serviços auxiliares;

d) a permuta ou remoção voluntária dos Juízes em exercício no primeiro

grau de jurisdição;

e) a proposição de projetos de lei de sua iniciativa.

Parágrafo único. Os Desembargadores não integrantes do Órgão

Especial, observada a ordem decrescente de antigüidade, poderão ser

convocados pelo Presidente para substituir os que o componham, nos casos deafastamento ou impedimento.

Capítulo V

Do Conselho da Magistratura

Art. 17. O Conselho da Magistratura, com função disciplinar, do qual são

membros natos o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, e o

Corregedor da Justiça, compor-se-á de mais cinco (5) Desembargadores, sendo

três (3) eleitos e dois (2) outros, os mais modernos do Tribunal. (9)

§ 1° A eleição será realizada na mesma sessão de eleição da direção do

Tribunal, com mandato coincidente com o desta, quando necessário, para

complementação do mandato. (10)

§ 2°.O Conselho da Magistratura terá como órgão superior o Órgão

Especial a que alude o capítulo anterior.

§ 3°. Além do que for estabelecido pelo Regimento Interno, compete ao

Conselho da Magistratura: (10)

I - discutir sobre a proposta do orçamento da despesa do Poder Judiciário

e sobre as propostas de abertura de créditos especiais, a serem examinadas pelo

Órgão Especial (art. 15, II e III);

II - exercer controle sobre a execução do orçamento da despesa do Poder

Judiciário;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 11

III - declarar a vacância de cargo, por abandono, nas serventias de Justiça;

IV - indicar serventuário da Justiça para remoção;

V - opinar sobre o pedido de permuta dos serventuários da Justiça;

VI - julgar os recursos interpostos contra decisões em concursos paranomeação de serventuários da Justiça, bem como homologá-lo e indicar

candidato à nomeação;

VII - julgar os recursos interpostos contra as decisões do Corregedor da

Justiça;

VIII - delegar poderes a Desembargadores para procederem correições

nas Comarcas, mediante propostas do Corregedor da Justiça;

IX - referendar ou alterar, por proposta do Corregedor da Justiça, adesignação de substituto aos servidores da Justiça, em caso de vacância (art. 50,

X).

Capítulo VI

Das Câmaras Cíveis e Criminais Isoladas

Art. 18. As Câmaras Cíveis Isoladas e as Câmaras Criminais Isoladas,

composta por quatro (4) Desembargadores cada uma, terão a competência e o

funcionamento disciplinados no Regimento Interno.

Capítulo VII

Dos Grupos de Câmaras

Art. 19. Os Grupos de Câmaras Cíveis, em número de quatro (04), e o Grupo de

Câmaras Criminais, têm a constituição, a competência e o funcionamento

estabelecidos no Regimento Interno do Tribunal de Justiça.

- dispositivo alterado pela lei 13328/01 

Capítulo VIII

Da Câmara de Férias

Art. 20. A Câmara de Férias terá a constituição, a competência e o

funcionamento estabelecidos no Regimento Interno.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 12

Capítulo IX

Da Corregedoria da Justiça

Art. 21. Compete à Corregedoria da Justiça a inspeção permanente sobre

todos os Juízes e serventuários da Justiça, para instruí-los, emendar-lhes os

erros ou punir-lhes as faltas e abusos, devendo manter, para esses efeitos,

cadastro funcional próprio de cada uma daquelas pessoas.

Art. 22. A Corregedoria tem como titular o Corregedor da Justiça, com

 jurisdição extraordinária permanente sobre todos os Juízes e serventuários da

Justiça do Estado.Art. 23. Anualmente, o Corregedor da Justiça visitará, obrigatoriamente,

pelo menos dez (10) Comarcas em correição geral ordinária, sem prejuízo das

correições extraordinárias gerais ou parciais que entenda fazer, ou haja de

realizar por determinação do Conselho da Magistratura.

§ 1°. As correições nos cartórios dos ofícios do foro judicial e extrajudicial e

demais órgãos, na Comarca de Curitiba, serão feitas por Juízes de Direito e

presididas pelo Corregedor da Justiça. (11)

§ 2°. Para esse fim, e por proposta da Corregedoria da Justiça, o Conselho

da Magistratura poderá autorizar a convocação, pelo prazo máximo de dois (2)

anos, de Juízes de Direito da Comarca de Curitiba, em número não superior a

quatro (4). (11)

§ 3°. Os Juízes convocados exercerão, também, funções correlatas, a

critério do Conselho da Magistratura. (11)

Art. 24. O Juiz convocado, pelo exercício das funções mencionadas no

artigo anterior, nenhuma vantagem pecuniária perceberá, salvo transporte e diáriapara alimentação e pousada, quando se deslocar de sua sede (art. 129, da L. O.

M. N.). (12)

Art. 25. Haverá, na Corregedoria, livro próprio para registro de queixas, de

qualquer do povo, por abusos, erros ou omissões das autoridades judiciárias,

seus auxiliares, serventuários e funcionários da Justiça. (13)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 13

Título III

Das Atribuições e Competência dos Dirigentes do Tribunal de

Justiça

Capítulo I

Do Presidente do Tribunal

Art. 26. Ao Presidente do Tribunal de Justiça compete:

I - superintender todo o serviço da Justiça, velando por seu regular

funcionamento e pela exação das autoridades judiciárias no cumprimento de seus

deveres, expedindo, para esse fim as ordens ou recomendações que entenderconvenientes;

II - representar o Poder Judiciário em suas relações com os demais

Poderes e corresponder-se com as autoridades públicas sobre todos os assuntos

que se relacionem com a administração da Justiça;

III - dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir às sessões deste, do Órgão

Especial, do Conselho da Magistratura e do Tribunal Especial, mantendo a

ordem, regulando a discussão e os debates, encaminhando e apurando votações

e proclamando seus resultados;

IV - representar o Tribunal nos casos em que este não deseje fazê-lo por

comissão, podendo delegar a incumbência ao Vice-Presidente ou a outro

Desembargador;

V - expedir edital para o preenchimento de vaga de Desembargador que

deva ser provida pelo quinto constitucional;

VI - expedir editais de concurso para ingresso na carreira da Magistratura,

conhecendo dos pedidos de inscrição, deferindo-os ou não;

VII - expedir edital, no caso de abandono de cargo, e declarar a respectiva

vaga, salvo quando se tratar de magistrado;

VIII - intervir nos julgamentos de natureza administrativa e nas

deliberações do Conselho da Magistratura;

IX - tomar parte no julgamento dos feitos em que houver posto seu "visto"

como relator ou revisor;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 14

X - proferir voto de qualidade, quando houver empate, se a solução deste

não estiver de outro modo regulada;

XI - participar do julgamento das questões constitucionais do Órgão

Especial e funcionar como relator privativo, com direito a voto, nos seguintesfeitos:

a) suspeição de Desembargador e do Procurador Geral;

b) reclamação sobre antigüidade dos magistrados;

c) aposentadoria dos magistrados;

d) reversão ou aproveitamento de magistrados;

e) nos demais casos previstos em lei ou neste código;

XII - conceder prorrogação de prazo para posse e exercício;XIII - presidir a audiência de instalação de Comarcas ou Vara Judicial,

podendo delegar essa atribuição a qualquer Desembargador;

XIV - fazer reorganizar e publicar, anualmente, as listas de antigüidade de

Desembargadores, Juízes e servidores da Secretaria do Tribunal;

XV - convocar sessão extraordinária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial

e do Conselho da Magistratura;

XVI - designar Juízes para o serviço de substituição e para auxiliar os

Juízes de Direito, estabelecendo competência e atribuições;

XVII - conceder férias a Juízes e ao pessoal do Tribunal de Justiça,

podendo alterá-las segundo a conveniência do serviço;

XVIII - conceder licenças para casamentos, nos casos do artigo 183,

número XVI, do Código Civil;

XIX - fazer organizar folha de pagamento de diárias e de ajudas de custo;

XX - assinar os acórdãos do Tribunal Pleno, do Órgão Especial, do

Conselho da Magistratura e do Tribunal Especial, quando tiver presidido ao

 julgamento;

XXI - expedir em seu nome, com sua assinatura, as ordens que não

dependerem de acórdão;

XXII - ordenar o pagamento, em virtude de sentenças proferidas contra a

Fazenda Pública;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 15

XXIII - determinar o início do processo de restauração de autos perdidos

na Secretaria do Tribunal;

XXIV - justificar as faltas de comparecimento dos Desembargadores;

XXV - expedir provisões de solicitadores e autorizar sua renovação, naforma da lei;

XXVI - impor penas disciplinares;

XXVII - conceder licença aos magistrados e servidores da Justiça;

XXVIII - mandar contar tempo de serviço e acréscimos constitucionais;

XXIX - nomear, exonerar, demitir, aposentar e lotar os funcionários da

Justiça, bem como enquadrá-los e reclassificá-los nos termos da legislação

vigente;XXX - autorizar e dispensar convites, tomadas de preço e concorrências;

XXXI - firmar contratos, bem como atos de outra natureza, pertinentes à

administração do Poder Judiciário;

XXXII - dispensar duodécimos dos créditos orçamentários;

XXXIII - autorizar o pagamento de vencimentos e vantagens do pessoal da

Justiça, dos inativos e em disponibilidade, bem assim atribuir gratificações em

razão ao serviço judiciário;

XXXIV - encaminhar, em época oportuna, a proposta orçamentária relativa

ao Poder Judiciário, bem como a abertura de créditos adicionais;

XXXV - requisitar as dotações orçamentárias destinadas ao Poder

Judiciário;

XXXVI - arbitrar e determinar pagamento de diárias e ajudas de custo;

XXXVII - encaminhar os originais das folhas de pagamento do pessoal da

Justiça ao Tribunal de Contas;

XXXVIII - autorizar o afastamento do país de magistrados e servidores da

Justiça;

XXXIX - conhecer as reclamações contra a exigência de custas indevidas

ou excessivas no Tribunal, ordenando restituições e impondo penas cabíveis,

providências que poderão ser tomadas independentemente de reclamação,

sempre que tais ocorrências constarem dos autos ou papéis que lhe forem

presentes;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 16

XL - admitir ou rejeitar os recursos para as instâncias superiores federais,

processá-los na forma de lei e decidir as questões que suscitarem;

XLI - prestar informações às instâncias superiores federais, quando

requisitadas;XLII - receber, mandar autuar e remeter ao Juízo Arbitral os compromissos

relativos a causas pendentes no Tribunal de Justiça;

XLIII - conceder licença-prêmio a quem de direito;

XLIV - providenciar sobre o movimento, entrega e cobrança de autos e

papéis, quando tais medidas não forem da competência dos relatores;

XLV - assinar cartas de sentença, mandados executórios e ofícios

requisitórios;XLVI - ressalvada a competência do Corregedor, mandar coligir provas

para verificação de responsabilidade das pessoas que são processadas e

 julgadas pelo Tribunal, remetendo-as ao Procurador Geral da Justiça;

XLVII - despachar as petições de recursos interpostos de acórdãos do

Tribunal, as de simples juntada e, não estando presente o relator, as referentes a

assuntos urgentes, que puderem ficar prejudicadas pela demora;

XLVIII - exercer as funções inerentes à correição permanente na

Secretaria do Tribunal;

XLIX - exercer a alta política do Tribunal, mantendo a ordem, determinando

a expulsão dos que a perturbarem e a prisão dos desobedientes, fazendo lavrar

os respectivos autos;

L - prover, na forma da lei, os cargos do Quadro de Funcionários da

Secretaria do Tribunal de Justiça;

LI - processar e julgar as suspeições e dúvidas suscitadas pelos

funcionários sujeitos a sua autoridade direta;

LII - julgar os recursos voluntários sobre inclusão ou exclusão de jurados e

os interpostos de ofícios, no caso do parágrafo 3° do artigo 64 do Código de

Organização e Divisão Judiciárias;

LIII - apresentar, no mês de março de cada ano, relatório dos trabalhos do

Tribunal no ano anterior;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 17

LIV - receber e despachar auto de prisão em flagrante de autoridade

 judiciária e tê-la sob sua custódia;

LV - baixar instruções para o atendimento das despesas;

LVI - determinar abertura de concursos;LVII - compor, livremente, as Comissões não permanentes;

LVIII - determinar a inscrição de magistrados nos órgãos da previdência do

Estado e o desconto, em folha de pagamento, das alíquotas correspondentes à

contribuição de cada um;

LIX - administrar e regular o uso de prédios de propriedade do Estado,

quando destinados a Fórum ou residência de Juiz;

LX - organizar e manter matrícula dos magistrados;LXI - designar Juízes para as Comarcas ou Varas declaradas em regime

de exceção, estabelecendo-lhes as atribuições;

LXII - exercer outras quaisquer atribuições mencionadas em lei, neste

Código ou no Regimento Interno.

Capítulo II

Do Vice-Presidente do Tribunal

Art. 27. Ao Vice-Presidente compete:

I - substituir o Presidente em seus impedimentos ocasionais, nas licenças e

nas férias;

II - participar do Órgão Especial e do Conselho da Magistratura;

III - colaborar com o Presidente na representação e na administração do

Tribunal; (14)

IV - presidir, em audiência pública semanal, a mesa de distribuição dos

processos de natureza cível e criminal;

V - encaminhar ao Presidente, antes do sorteio do relator ou não estando

este presente, os feitos e petições que demandem despacho urgente, na forma

da lei;

VI - homologar as desistências de recursos cíveis, formuladas antes da

distribuição;

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VII - determinar a baixa de processos cíveis; julgar desertos os recursos

dessa natureza nos casos ocorrentes; resolver os incidentes surgidos e mandar

cumprir os acórdãos da Superior Instância;

VIII - abrir, rubricar e encerrar os livros destinados aos serviços doTribunal;

IX - processar e julgar o pedido de concessão de justiça gratuita, quando o

feito não estiver distribuído ou depois de cessarem as atribuições do relator;

X - exercer as funções administrativas expressamente delegadas pelo

Presidente e, de comum acordo, colaborar com este nos atos de representação

do Tribunal;

Art. 28. Compete ainda ao Vice-Presidente exercer outras quaisqueratribuições mencionadas em lei, neste Código ou no Regimento Interno.

Capítulo III

Do Corregedor da Justiça

Art. 29. Ao Corregedor da Justiça, além da inspeção e correição

permanentes dos serviços Judiciários, compete:

I - participar do Órgão Especial e do Conselho da Magistratura;

II - tomar parte nas deliberações do Tribunal Pleno e do Órgão Especial

sobre matérias de natureza constitucional ou administrativa;

III- coligir provas para a efetivação da responsabilidade dos magistrados e

para que o Conselho da Magistratura possa desempenhar suas funções;

IV - proceder a correições periódicas gerais;

V - proceder a correições gerais ou parciais extraordinárias, bem como

inspeção correicional em Comarcas e Distritos, por deliberação própria, do

Tribunal, do Órgão Especial ou suas Câmaras e do Conselho da Magistratura,

quando constar a prática de abusos que prejudiquem a distribuição da Justiça;

VI - proceder, por determinação do Tribunal, do órgão Especial ou suas

Câmaras, a correições extraordinárias em prisões, sempre que em processo de

HABEAS CORPUS, houver indícios veementes de ocultação ou remoção de

presos, com o intuito de ser burlada a ordem ou dificultada sua execução;

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VII - receber e processar as reclamações contra Juízes, funcionando como

relator no julgamento pelo Conselho da Magistratura;

VIII - receber, processar e decidir as reclamações contra os serventuários

da Justiça, impondo-lhes as penas disciplinares em que incorrerem;IX - delegar a Juiz de Direito, quando estiver impedido de comparecer,

poderes para proceder à correição que não versar sobre ato do Juiz de Direito da

Comarca;

X - instaurar "ex-officio" ou mediante representação de qualquer autoridade

 judiciária ou de membro do Ministério Público, inquérito administrativo para

apuração de falta grave ou invalidez de servidores da Justiça, de cujas

conclusões fará relatório ao Conselho da Magistratura;XI - verificar, determinando as providências que julgar convenientes para a

imediata cessação das irregularidades que encontrar:

a) se os títulos de nomeação dos Juízes e servidores da Justiça se

revestem das formalidades legais;

b) se os Juízes praticam qualquer das faltas referidas neste Código;

c) se os servidores da Justiça observam o Regimento de Custas; se

servem com presteza e urbanidade às partes ou se retardam, indevidamente,

atos de ofício; se têm todos os livros ordenados, na forma da lei, e se cumprem

seus deveres funcionais com perfeita exação;

d) se consta a prática de erros ou abusos que devem ser emendados,

evitados ou punidos, no interesse e na defesa do prestígio da Justiça;

e) se todos os atos relativos a posse, concessão de férias, licenças e

conseqüente substituição dos servidores da Justiça, exceto os do Tribunal, são

regulares;

f) se os autos cíveis ou criminais findos ou pendentes apresentam erro,

irregularidades ou omissões, promovendo-se suprimento, se possível;

g) se as contas estão cotadas, ordenando a restituição das custas

cobradas indevida ou excessivamente;

XII - providenciar, "ex officio" ou a requerimento, sobre o retardamento da

tramitação de processo;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 20

XIII - apreciar, nos cartórios, a disposição do arquivo, as condições de

higiene e a ordem dos trabalhos, dando aos serventuários as instruções que

forem convenientes;

XIV - verificar se os Oficiais do Registro Civil criam dificuldades aosnubentes impondo-lhes exigências ilegais;

XV - rever as contas de tutores e curadores;

XVI - assinar o prazo dentro do qual, com a cominação da pena disciplinar,

devem ser:

a) dados tutores ou curadores a menores interditos;

b) removidos tutores e curadores inidôneos ou ilegalmente nomeados, ou

que não tiverem hipoteca legalmente inscrita;c) iniciados os inventários ainda não começados ou reativados os que

estiverem preparados;

XVII - averiguar e providenciar:

a) sobre o que se relaciona com os direitos de menores abandonados ou

órfãos;

b) sobre arrecadação de impostos devidos em autos, livros ou papéis

submetidos a correição;

c) sobre arrecadação e inventário de bens de ausentes e de herança

 jacentes;

XVIII - impor penas disciplinares;

XIX - designar por escala semanal, que deverá ser publicada no Diário da 

Justiça  e na imprensa oficial, os Juízes de Direito Substitutos da Comarca de

Curitiba, para o fim de, nos dias feriados ou naqueles em que não houver

expediente no Foro, conhecerem dos pedidos de HABEAS CORPUS, das

representações de prisão preventiva e das comunicações de flagrante delito;

XX - relatar, perante o Órgão Especial e o Conselho da Magistratura,

conforme o caso:

a) os processos de remoção e opção de Juízes;

b) os processos de permuta e reversão de Juízes;

c) os processos de habilitação dos candidatos a Juiz Substituto;

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d) os processos de concurso para provimento dos cargos de serventuários

da Justiça;

XXI - expor, perante o Conselho da Magistratura, os relatórios anuais

remetidos pelos Juízes e mandar organizar as estatísticas respectivas;XXII - baixar instruções para realização dos concursos relativos aos

servidores da Justiça e instaurar processos de abandono de cargo;

XXIII - pronunciar-se sobre pedido de remoção ou promoção de titular de

Ofício da Justiça;

XXIV - marcar prazo, em prorrogação, para serem expedidas certidões a

cargo da Corregedoria e dos Ofícios de Justiça;

XXV - instaurar sindicância, visando ao afastamento, "ex-officio", deserventuários da Justiça, podendo determinar o referido afastamento até trinta

(30) dias;

XXVI - executar diligências complementares no caso de prisão em

flagrante de autoridade judiciária;

XXVII - funcionar como instrutor nos processos de disponibilidade e

remoção compulsória de Juízes;

XXVIII - baixar instruções para redistribuição de processos, livros e papéis

cartorários, quando necessário;

XXIX - propor ao Conselho da Magistratura a declaração de regime de

exceção de qualquer Comarca ou Vara;

XXX - exercer outras quaisquer atribuições mencionadas em lei, neste

Código ou no Regimento Interno.

Título IV

Do Tribunal de Alçada

Capítulo I

Da Organização e Competência

Art. 30. O Tribunal de Alçada, com sede na Capital do Estado e jurisdição

em todo o seu território compõe-se de quarenta e nove (49) Juízes, cujo número,

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mediante proposta do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, poderá ser alterado.

(90) (94)

Art. 31. Os Juízes do Tribunal de Alçada serão nomeados pelo Governador

do Estado, mediante indicação do Órgão Especial do Tribunal de Justiça,observadas as normas constitucionais.

Art. 32. Aplica-se, no que couber, ao Tribunal de Alçada, o disposto no

artigo 9° e seu parágrafo, e nos artigos 11 e 12 do presente Código.

Art. 33. O Tribunal de Alçada terá a seguinte competência: (111)

I - em matéria cível, a recursos: (90)

a) nas ações relativas a locação de imóveis;

b) nas ações possessórias;c) nas ações relativas à matéria fiscal da competência dos Municípios;

d) nas ações de acidentes do trabalho;

e) nas ações de procedimento sumaríssimo, em razão da matéria;

f) nas execuções por título executivo extrajudicial e nas ações à existência,

validade e eficácia de título executivo extrajudicial, exceto nas pertinentes à

matéria fiscal de competência do Estado;

g) nas medidas cautelares e nos embargos de terceiros referentes às

ações especificadas nas letras anteriores.

II - em matéria penal, HABEAS CORPUS e recursos: (111)

a) nos crimes contra o patrimônio, seja qual for a natureza da pena

cominada;

b) nas demais infrações a que não seja cominada pena de reclusão,

isolada, cumulativa ou alternativa, excetuados os crimes ou contravenções

relativos a tóxicos ou entorpecentes, e à falência.

Art. 34. Nos casos de conexão ou continência entre ações de competência

do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Alçada, prorrogar-se-á a do primeiro, o

mesmo ocorrendo quando, em matéria penal, houver desclassificação para crime

de competência do último.

Art. 35. O Tribunal de Alçada funcionará em Tribunal Pleno, em Grupo de

Câmaras Cíveis, Grupo de Câmaras Criminais e em Câmaras Cíveis Isoladas e

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Câmaras Criminais Isoladas, na forma que dispuser o respectivo Regimento

Interno.

Art. 36. O Tribunal de Alçada não tem ação administrativa e disciplinar

sobre os Juízes, cumprindo-lhe, todavia, comunicar ao Presidente do Tribunal deJustiça, as faltas observadas.

Título V

Do Tribunal Especial

Capitulo Único

Da Organização e Funcionamento

Art. 37. O Tribunal Especial, além do Presidente, será composto de dez

(10) membros, sendo cinco (5) Deputados eleitos pela Assembléia Legislativa, e

cinco (5) Desembargadores, sorteados em sessão pública do Tribunal de Justiça,

que para esse fim, poderá ser convocado extraordinariamente.

§1°. O sorteio dos Desembargadores obedecerá ao sistema comum e será

feito em Sessão Plenária, devendo o Desembargador escolhido, que se julgar

impedido ou suspeito, assim se declarar desde logo, a fim de que, se aceito o

impedimento ou procedente a suspeição, se renove o sorteio.

§ 2°. O Desembargador poderá requerer que a sessão se tome secreta,

exclusivamente para o fim de expor os motivos da recusa a integrar o Tribunal

Especial.

Art. 38. Sua presidência caberá ao Presidente do Tribunal de Justiça, o

qual, em matéria decisória, terá apenas o voto de desempate.

Art. 39. O Presidente instalará o Tribunal Especial mediante convocação

pessoal de cada um dos membros, dentro de (5) dias, após receber do

Presidente da Assembléia Legislativa a comunicação de se haver declarado

procedente a acusação contra o Governador ou o Secretário, se for o caso, com

a indicação dos Deputados eleitos para a respectiva composição.

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Art. 40. O Tribunal Especial funcionará no edifício do Tribunal de Justiça,

em sala previamente designada e obedecerá ao Regimento Interno do Tribunal,

no que for aplicável.

LIVRO II

Dos Magistrados

Título I

Dos Magistrados de Primeira Instância

Capítulo ÚnicoDa Constituição

Art. 41. A Magistratura na primeira Instância é constituída de: (91)

I - Juiz Substituto;

II - Juiz de Direito de entrância inicial;

III - Juiz de Direito de entrância intermediária;(3)(6)

IV - Juiz de Direito Substituto;

V - Juiz de Direito de entrância final;

§ 1°. O Juiz Substituto terá sede na Comarca que encabeçar a Seção

respectiva.

§ 2°. O Juiz de Direito Substituto terá sede nas Comarcas de Cascavel,

Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. (95)

§ 3°. Na Comarca de Curitiba, além dos Juízes de Direito Substitutos das

Seções Judiciárias, existirão mais quatro que poderão ser designados para

auxiliarem o Presidente do Tribunal de Justiça e o Corregedor da Justiça.

Título II

Dos Juízes Substitutos

Capítulo I

Da Nomeação

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Art. 42. Os Juízes Substitutos serão nomeados mediante concurso de

provas e títulos, perante Comissão Examinadora integrada pelo Presidente do

Tribunal de Justiça, Corregedor Geral de Justiça, representante da Ordem dosAdvogados do Brasil e Desembargadores indicados pelo Órgão Especial do

Tribunal de Justiça. (109)

Art. 43. Para ser admitido ao concurso, que será válido por (1) ano, o

candidato preencherá os seguintes requisitos:

I - ser brasileiro, e estar em exercício dos direitos civis e políticos e quite

com o serviço militar;

II - não ter mais de quarenta e cinco (45) anos de idade, na data do últimodia de inscrição; (19)

III - ser bacharel em Direito; (20) (21)

IV - fazer prova de bons antecedentes, mediante certidão de Escrivania

competente da jurisdição onde residiu, depois de completar dezoito (18) anos, e

de idoneidade moral, atestada por Juiz ou autoridade perante a qual haja servido;

V- fazer prova de sanidade física e mental, mediante laudos passados por

órgão oficial do Estado;

VI - exibir título de habilitação em curso oficial de preparação para a

Magistratura.

Art. 44. No pedido de inscrição, deverá o candidato indicar todos os cargos

da atividade que tiver exercido, ficando a seu arbítrio a apresentação de títulos

comprobatórios da capacidade intelectual.

Art. 45. O Regimento Interno disciplinará a forma e as condições do

concurso, cabendo ao Conselho da Magistratura elaborar o Regulamento

respectivo.

Parágrafo único. Serão indicados para nomeação, pela ordem de

classificação, candidatos em número correspondente às vagas, mais dois para

cada vaga, se possível.

Capítulo II

Da Competência

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Art. 46. O Juiz Substituto, quando no exercício de substituição, ou quando

designado para auxiliar os Juízes de Direito terá a mesma competência dos

magistrados vitalícios.Parágrafo único. Na falta, mesmo eventual, de Juiz Criminal, ao Juiz

Substituto caberá a atribuição de decidir os pedidos de HABEAS CORPUS e de

prisão preventiva na Seção Judiciária de que é titular.

Art. 47. 0 Juiz Substituto, quando não estiver no exercício de Substituição,

deverá auxiliar os Juízes de Direito das Comarcas da Seção Judiciária respectiva.

§ 1°. O Presidente do Tribunal de Justiça, ouvido o Corregedor, baixará o

ato de designação, indicando o Juiz ou Juízos em que será prestado o auxílio,estabelecendo as atribuições a serem desempenhadas.

§ 2°. O Juiz Substituto poderá ser designado para o exercício de auxiliar

em Juízos de Comarcas de outras Seções Judiciárias, observada a disposição do

parágrafo anterior.

Título III

Dos Juízes de Direito

Capítulo I

Da Nomeação

Art. 48. Após dois (2) anos de exercício, ou antes, a critério do Órgão

Especial, o Juiz Substituto poderá ser nomeado Juiz de Direito,

independentemente de novo concurso, mediante aferição de sua conduta pessoal

e capacidade judicante, através de critérios objetivos fundados em relatórios

apresentados à Corregedoria da Justiça e observações desta, aprovados pelo

mesmo Órgão Especial.

Capítulo II

Da Competência

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 27

Art. 49. Salvo disposições em contrário, compete ao Juiz de Direito o

exercício, em primeira instância, de toda a jurisdição civil, criminal ou de qualquer

outra natureza.

Parágrafo único. Cumpre ao Juiz defender, pelas vias regulares deDireito, a própria jurisdição.

Art. 50. Incumbe, ainda, aos Juízes de Direito em geral, ressalvadas as

atribuições das autoridades competentes, funções relativas à esfera

administrativa e em especial:

I - inspecionar as Serventias da Justiça da Comarca ou Vara e instruir os

respectivos serventuários e funcionários sobre seus deveres, dispensando-lhes

elogios ou punindo-os conforme o caso;II - determinar a remessa de peças processuais ao órgão do Ministério

Público, quando verificar a existência de qualquer crime em autos ou papéis

sujeitos a seu conhecimento;

III - levar ao conhecimento do órgão competente da Ordem dos

Advogados, no Estado, as infrações do respectivo Estatuto, quando imputáveis

advogado ou solicitador;

IV - levar ao conhecimento da Corregedoria do Ministério Público as

infrações de ética funcional, quando imputáveis aos respectivos representantes

locais;

V - conceder licença, até trinta (30) dias, e férias aos servidores da Justiça,

dando ciência, obrigatoriamente, ao Corregedor, para efeitos de assentamento;

VI - remeter ao Corregedor, nas épocas próprias, relatórios de suas

atividades funcionais, de acordo com os modelos aprovados;

VII - requisitar da autoridade policial local o auxílio de força, quando

necessário;

VIII - presidir a concurso de Oficial de Justiça, Porteiro de Auditório,

Auxiliar de Cartório, Comissário de Vigilância e de Servente, encaminhando os

autos respectivos ao Presidente do Tribunal de Justiça, para nomeação;

IX - nomear “ad hoc” servidores, quando não houver ou estiver impedido

ou fora da sede da Comarca o respectivo titular, ou seu substituto legal, devendo

o nomeado prestar o compromisso do cargo;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 28

X - designar substituto aos servidores da Justiça nos casos de vacância

“ad  referendum” do Conselho da Magistratura (art. 17, 3°, IX), bem assim nos

casos de licença ou férias, nos termos do art. 178 deste Código; (22)

XI - deferir compromisso e dar posse aos servidores da Justiça e àsautoridades judiciárias ou policiais, ressalvada, quanto às últimas, a competência

concorrente da autoridade administrativa;

XII - presidir a concursos para provimento dos cargos de serventuários da

Justiça;

XIII - apreciar as declarações de suspeição ou impedimento do Juiz de Paz

e dos servidores do Juízo, e prover no sentido das respectivas substituições;

XIV - desempenhar atribuições delegadas ou solicitadas por autoridade judiciária federal ou estadual, de acordo com a lei;

XV - representar ao Corregedor da Justiça sobre o afastamento dos

serventuários e funcionários da Justiça, sujeitos a processo administrativo, ou

incursos em falta considerada grave;

XVI - exercer qualquer outra função não especificada, mas decorrente de

lei, regulamento ou regimento;

XVII - nomear, como comissário de vigilância voluntários, pessoas com os

mesmos requisitos exigidos para as funções de Juiz de Paz, constituindo o

encargo, desde que efetivamente exercido, serviço público relevante.

Art. 51. A competência dos Juízes de Direito, nas Comarcas onde houver

mais de um Juiz, será por distribuição entre as Varas, na forma estabelecida

neste Código. (23)

§ 1°. Nas Comarcas de entrância final, a direção do fórum será exercida

por um dos Juízes Titulares, pelo máximo de dois (2) anos, sob indicação do

Órgão Especial e designação do Presidente do Tribunal de Justiça. (91)

§ 2°. Nas Comarcas do interior do Estado, a Direção do Fórum será

exercida por um dos Juízes Titulares, pelo prazo máximo de dois (2) anos,

mediante sucessão automática e obedecendo-se à ordem de antigüidade na

Comarca. (24)

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§ 3°. As substituições eventuais do Juiz de Direito Diretor do Fórum serão

exercidas pelo Juiz de Direito mais antigo na Comarca, independente de

designação. (91)

Art. 52. 0 Juiz de Direito Auxiliar poderá ser designado para o exercício dasfunções contidas no Capítulo II, Título II, deste Livro.

Título IV

Dos Conselhos e Auditoria da Justiça Militar

Capítulo I

Da Composição e Funcionamento

Art. 53. A Justiça da Polícia Militar será exercida:

I - pelos Conselhos Militares e pelo Juiz de Direito de Vara da Auditoria da

Justiça Militar, em primeira instância, com jurisdição em todo o Estado; (25)

II - pelo Tribunal de Justiça, em segunda instância.

Art. 54. O Juízo da Vara da Auditoria da Justiça Militar será exercido por

Juiz de Direito da Comarca de Curitiba. (25)

Art. 55. A Auditoria compor-se-á, além do Juiz de Direito e de um Promotor

de Justiça, de um Escrivão e de um Oficial de Justiça. (25)

Parágrafo único. Para os cargos de Escrivão e Oficial de Justiça, o Juiz

Auditor requisitará um oficial inferior e um praça de pré da corporação,

respectivamente.

Art. 56. Quanto à composição dos Conselhos Militares, observar-se-á, no

que for aplicável, o disposto na legislação da Justiça Militar.

Art. 57. Em seus eventuais impedimentos ou ausências, o Juiz da Vara da

Auditoria da Justiça Militar será substituído por Juiz de Direito Substituto,

designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça. (25)

Capítulo II

Da Competência

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 30

Art. 58. Compete aos Órgãos da Justiça Militar, em primeiro grau, o

processo e julgamento dos crimes militares, praticados pelos oficiais e praças da

Polícia Militar do Estado e seus assemelhados, bem como de outros assim

definidos por lei, regulando-se sua jurisdição e competência pelas normastraçadas na legislação militar.

Título V

Tribunal do Júri

Capítulo I

Composição e Funcionamento

Art. 59. O Tribunal do Júri, instalado nas sedes das Comarcas, obedecerá,

em sua composição e funcionamento, às normas do Código de Processo Penal.

Art. 60. As reuniões do Tribunal do Júri serão mensais, devendo instalar-se

mediante convocação do Juiz Presidente.

§ 1°. Será dispensada a convocação onde não houver processo preparado

para julgamento.

§ 2°. O presidente do Tribunal de Justiça poderá determinar, sempre que

exigir o interesse da Justiça, reunião extraordinária do Tribunal do Júri, em

qualquer Comarca.

Art. 61. Se a lei instituir outros Tribunais populares, estes funcionarão

conforme as disposições respectivas, observadas, no que forem aplicáveis, as

normas do artigo anterior e seus parágrafos.

Capítulo II

Atribuições e Competência

Art. 62. Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes dolosos

contra a vida e dos que lhes forem conexos, consumados ou tentados, referidos

no Código Penal.

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§ 1°. Nas comarcas onde houver mais de uma Vara Criminal, os processos

de competência do Tribunal do Júri serão definidos pela distribuição. Pronunciado

o réu, os autos serão remetidos ao Presidente do Tribunal do Júri para

 julgamento. (91)§ 2°. Nas Comarcas de Curitiba e Londrina, a Vara privativa do Tribunal do

Júri não participará da distribuição referida no parágrafo anterior. (91)

Título Vl

Dos Juízes de Paz

Capítulo IDa Nomeação

Art. 63. Os Juízes de Paz e dois (2) suplentes serão nomeados, pelo

Governador do Estado, para cada um dos Distritos Judiciários, inclusive da

Capital, mediante escolha em lista tríplice, organizada pelo Presidente do Tribunal

de Justiça, ouvido o Juiz de Direito Diretor do Fórum da respectiva Comarca, e

composta por eleitores residentes no Distrito, não pertencentes a órgão de

direção ou de ação de partido político; os demais nomes constantes da mesma

lista tríplice serão nomeados primeiro e segundo suplentes.

Art. 64. São requisitos para nomeação de Juiz de Paz e respectivos

suplentes:

a) cidadania brasileira e maioridade civil;

b) gozo dos direitos civis, políticos e quitação com o serviço militar;

c) domicílio e residência na sede do Distrito.

§ 1°. O Juiz de Paz e suplentes tomarão posse perante o Juiz de Direito da

Comarca ou, havendo nesta mais de uma vara, perante o Juiz que exercer as

funções de Diretor do Fórum.

§ 2°. No ato do compromisso de cada um, o Juiz examinará a regularidade

da investidura.

§ 3°. Negando a posse, o Juiz de Direito recorrerá para o Presidente do

Tribunal de Justiça.

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Art. 65. O exercício efetivo da função de Juiz de Paz constitui serviço

público relevante e assegurará prisão especial, em caso de crime comum, até

definitivo julgamento.

Capítulo II 

Atribuições, Competência e Substituição

Art. 66. O Juiz de Paz, que poderá ser substituído, na sua falta e

impedimento, pelo 1° Suplente e este pelo 2° Suplente, tem competência

somente para o processo de habilitação e a celebração de casamento, no

respectivo Distrito Judiciário.§ 1°. Nos casos de falta, ausência ou impedimento do Juiz de Paz e de

seus suplentes, caberá ao Juiz de Direito Diretor do Fórum da respectiva

Comarca a nomeação de Juiz de Paz “ad hoc”.

§ 2°. A impugnação à regularidade do processo de habilitação matrimonial

e a contestação a impedimento oposto serão decididas pelo Juiz de Direito

competente, da respectiva Comarca.

Título VII

Da Remoção, Permuta e Promoção dos Juízes de Direito

Capítulo I

Da Remoção e Permuta

Art. 67. A remoção de uma para outra Comarca, alternadamente, por

antigüidade e merecimento, precederá o provimento inicial e a promoção por

merecimento, com ressalva do direito de opção dos Juízes de outras Varas da

mesma Comarca pela que houver vagado, se o manifestarem no prazo de oito (8)

dias, a contar da publicação do Decreto que deu causa à vaga, e respeitada a

ordem de antigüidade.

§ 1°. A remoção por merecimento far-se-á mediante escolha pelo Poder

Executivo de nome constante em lista tríplice, organizada pelo Órgão Especial do

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Tribunal de Justiça, dentre os candidatos com mais de dois (2) anos de efetivo

exercício, que a requererem prazo de dez (10) dias, a contar da publicação do

edital que deu causa à vaga, que deve ser imediatamente veiculada pelo Diário 

da Justiça , salvo se não houver, com tal requisito, quem aceite o lugar vago ou seforam recusados, pela maioria absoluta dos membros do Órgão Especial,

candidatos que hajam completado o período.

§ 2°. A Juízo do Órgão Especial do Tribunal de Justiça poderá ser provida,

pelo mesmo critério, vaga decorrente de remoção destinando-se a seguinte,

obrigatoriamente, ao provimento por promoção.

§ 3°. No caso de remoção por antigüidade, o Órgão Especial do Tribunal

de Justiça poderá recusar o Juiz mais antigo pelo voto da maioria absoluta deseus membros, repetindo-se a votação até se fixar a indicação.

Art. 68. A permuta far-se-á por proposta do Órgão Especial do Tribunal de

Justiça e ato do Governador do Estado.

Capítulo II 

Da Promoção

Art. 69. A promoção dos Juízes de Direito far-se-á de entrância a

entrância, por antigüidade e por merecimento, alternadamente observado o

seguinte:

I - no caso de antigüidade, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça poderá

recusar o Juiz mais antigo, pelo voto da maioria absoluta de seus membros,

repetindo-se a votação até se fixar a indicação; havendo empate na antigüidade,

terá precedência o Juiz mais antigo na carreira;

II - no caso de merecimento, será precedida a inscrição dos interessados,

para formação de lista tríplice, a ser encaminhada ao Poder Executivo, com

acréscimo de tantos Juízes quantas sejam as vagas, mais dois, quando mais de

uma vaga houver de ser preenchida por esse critério, sendo obrigatória a

promoção de Juiz que figurar pela quinta vez consecutiva em lista de

merecimento;

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III - somente após dois (2) anos de exercício na respectiva entrância,

poderá o Juiz ser promovido, salvo se não houver com tal requisito quem aceite o

lugar vago ou se forem recusados pela maioria absoluta dos membros do Órgão

Especial, candidatos que hajam completado o período.Parágrafo único. Ocorrendo vaga a ser preenchida por promoção, o

Presidente do Tribunal fará expedir edital de chamamento dos candidatos, com

indicação dos que o devam ser por antigüidade ou por merecimento, e abertura

de prazo de dez (10) dias, contado da publicação no Diário da Justiça , para a

respectiva inscrição.

Título VIIIDo Compromisso, Posse, Exercício e Antigüidade

Capítulo I

Do Compromisso, Posse e Exercício

Art.. 70. Nenhuma autoridade judiciária poderá entrar em exercício do

cargo sem apresentar o respectivo título de nomeação ao Órgão ou autoridade

competente para a posse, a qual se efetivará mediante compromisso solene no

momento de honrar seu cargo e de desempenhar com retidão suas funções,

cumprindo a Constituição e as leis.

§ 1°. O compromisso deverá ser reduzido a termo e a posse somente se

completará pela entrada em exercício.

§ 2°. Ao receber a investidura inicial, o Juiz deverá apresentar declaração

pública de seus bens.

Art. 71. O prazo para entrada em exercício é de trinta (30) dias, contando

da publicação oficial do ato de nomeação, prorrogável por período idêntico,

mediante solicitação do interessado.

§ 1°. O pedido de prorrogação, dirigido à autoridade competente, será

acompanhado de prova de justo impedimento, sob pena de não ser conhecido.

§ 2°. Nos casos de promoção, remoção ou permuta, o prazo de entrada

em exercício é de quinze (15) dias, prorrogável por igual período, na forma do

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parágrafo anterior, exceto não havendo mudança de Comarca, quando a

assunção será imediata. (91)

Art. 72. Perderá o direito ao cargo, que será havido como vago, quem não

prestar o compromisso e não entrar em exercício nos prazos do artigo anterior.Parágrafo único. O órgão ou autoridade competente para a posse

verificará se foram satisfeitas, no ato da investidura, as condições estabelecidas

em lei.

Art. 73. Os Desembargadores e Juízes do Tribunal de Alçada tomarão

posse perante o respectivo Tribunal, em sessão plena salvo manifestação em

contrário.

§ 1°. Os Juízes de Direito e os Juízes Substitutos tomarão posse perante oPresidente do Tribunal de Justiça, e os Juízes de Paz perante o Juiz de Direito

Diretor do Fórum. (26)

§ 2°. Os atos em referência poderão ter lugar em período de férias.

§ 3°. O termo de compromisso será lavrado em livro próprio, anotando-se a

data da posse no verso do título de nomeação.

§ 4°. A Secretaria do Tribunal de Justiça manterá um fichário atualizado

das atividades dos Desembargadores, Juízes do Tribunal de Alçada, Juízes de

Direito e Juízes Substitutos. (26)

§ 5°. As anotações no fichário, aludido no parágrafo anterior, serão

iniciadas após o nomeado prestar o compromisso legal e entrar no exercício,

devendo referir-se às remoções, promoções, licenças, interrupções de exercício e

quaisquer ocorrências que possam interessar ao cômputo de tempo de serviço.

Capítulo II 

Da Antigüidade

Art. 74. O quadro de antigüidade dos Desembargadores, dos Juízes do

Tribunal de Alçada, dos Juízes de Direito e Substitutos, composto das listas

correspondentes a cada categoria de magistrado, será atualizado anualmente

pelo Presidente e publicada no Diário da Justiça . (91)

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Parágrafo único. O quadro será publicado até o dia quinze (15) de

fevereiro seguinte.

Art. 75. A antigüidade será apurada na data do efetivo exercício na

entrância, prevalecendo, no caso de empate, a colocação na imediatamenteinferior, e assim por diante, até se fixar a indicação, considerando-se para esse

efeito o tempo exercido como Juiz Substituto.

§ 1°. Persistindo a igualdade, a antigüidade será resolvida pelo tempo de

serviço público prestado ao Estado do Paraná.

§ 2°. Os que se considerarem prejudicados poderão reclamar no prazo de

quinze (15) dias, contado da respectiva publicação.

§ 3°. Não rejeitada a reclamação liminarmente, por manifestaimprocedência, serão ouvidos os interessados, cuja antigüidade possa ser

prejudicada pela decisão, no prazo máximo de quinze (15) dias, findo o qual será

apreciada pelo Órgão Especial.

§ 4°. Julgada procedente, a lista de antigüidade será novamente publicada.

Título IX

Dos Vencimentos, Representações, Gratificações, Ajudas de

Custo e Diárias

Capítulo I

Dos Vencimentos, Representações e Gratificações

Art. 76. Os vencimentos, assim entendido o estipêndio fixo acrescido da

verba de representação, são fixados por lei, em valor certo.

§ 1°. São irredutíveis os vencimentos dos magistrados, sujeitando-se,

entretanto, aos impostos gerais, inclusive o de renda e aos extraordinários, bem

assim aos descontos para fins previdenciários, estabelecidos, em igual base, para

os servidores públicos.

§ 2°. Os vencimentos dos Desembargadores do Tribunal de Justiça não

serão inferiores aos dos Secretários de Estado, sem ultrapassar, todavia, os

conferidos aos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

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§ 3°. A remuneração das demais classes de magistrados obedece aos

seguintes preceitos:

I - os Juízes do Tribunal de Alçada recebem noventa e cinco por cento

(95%) dos vencimentos atribuídos aos Desembargadores;II - os Juízes de Direito de entrância final auferem oito nonos (8/9) dos

vencimentos determinados para os Desembargadores;

III - a seguir, a diferença de vencimentos dos Juízes de Direito, de uma

para outra entrância, é de dez por cento (10%).

§ 4°. Para efeito do parágrafo anterior, os Juízes Substitutos são

considerados de categoria imediatamente inferior à entrância inicial.

Art. 77. Aos magistrados de qualquer instância será concedida gratificaçãoadicional de cinco por cento (5%) sobre seus vencimentos, por qüinqüênio de

serviço, até o máximo de sete (7), respeitado o disposto no artigo 145 da Lei

Orgânica da Magistratura Nacional.

§ 1°. E vedada a percepção, a qualquer título, de gratificação adicional por

tempo de serviço diversa da que trata o "caput" deste artigo. (28) (92) (93)

§ 2°. Na forma da legislação, assegura-se ao magistrado a percepção de

salário família. (28)

Art. 78. A lei poderá conceder ajuda de custo para moradia, nas Comarcas

em que não houver residência oficial para o Juiz, exceto na Capital.

§ 1°. O magistrado que residir em próprio do Estado, ou mantido por ele,

não fará jus à vantagem prevista neste artigo.

§ 2°. É defeso ao magistrado receber ajuda de custo para moradia, ou sua

complementação de qualquer outra fonte.

Art. 79. Mediante Lei, poderá ser concedida aos Magistrados titulares de

Comarca de difícil provimento a gratificação de que trata o artigo 65, inciso X, da

Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

Art. 80. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça disciplinará a gratificação

de magistério, por aula proferida em curso oficial de preparação para Magistratura

ou de aperfeiçoamento de magistrados.

Art. 81. Os Presidentes do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Alçada

perceberão, mensalmente, a título de representação, a importância

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 38

correspondente a vinte e cinco por cento (25%) sobre seus vencimentos (art. 76);

os Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Alçada e o

Corregedor da Justiça, da mesma forma, perceberão vinte por cento (20%); e os

Juízes de Direito Diretores de Fórum, pelo mesmo título, farão jus a cinco porcento (5%) sobre seus vencimentos. (29)

§ 1°. Pela substituição transitória, o Substituto terá direito às mesmas

vantagens estabelecidas para o substituído, salvo as de caráter pessoal.

§ 2°. Em caso de vacância do cargo, licença ou afastamento não

remunerado, o Substituto perceberá a remuneração devida ao substituído, salvo

as de caráter pessoal.

§ 3°. O exercício do cargo de Juiz de Paz é gratuito.

Capítulo II

Das Ajudas de Custo e Diárias

Art. 82. O magistrado que for promovido ou removido fará jus a ajuda de

custo para despesas de transporte e mudança, em importância não excedente a

três e não inferior a um mês de vencimentos, observando-se a distância, o tempo

e as condições de viagem. O Presidente do Tribunal de Justiça poderá, ainda,

conceder ajuda de custo ao magistrado autorizado a freqüentar curso de

aperfeiçoamento e estudo. (91)

§ 1°. A critério do Presidente do Tribunal de Justiça, a ajuda de custo

poderá ser adiantada.

§ 2°. Não será concedida ajuda de custo nos casos de permuta e quando

se tratar de mais de uma remoção no biênio.

Art. 83. Ao magistrado que, devidamente autorizado pelo Presidente do

Tribunal, deslocar-se da respectiva sede, a serviço do Poder Judiciário, será

concedida diária para se ressarcir das despesas de transporte, alimentação e

pousada.

§ 1°. A diária corresponderá a 1/30 avos dos vencimentos do magistrado e

será paga em dobro se o afastamento ocorrer para fora do Estado.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 39

§ 2°. Ao Juiz Substituto que se deslocar da respectiva sede, no

desempenho de suas funções, também autorizado pelo Presidente do Tribunal,

será reconhecido o direito ao recebimento de diárias.

§ 3°. Igualmente ao magistrado, pelo exercício em órgão disciplinar ou decorreição, será reconhecido o direito a diárias quando se deslocar da respectiva

sede.

§ 4°. Aplica-se às diárias a norma constante do parágrafo 1° do artigo

anterior.

Art. 84. Os afastamentos, no desempenho de suas funções, dos

Presidentes dos Tribunais de Justiça e de Alçada e do Corregedor da Justiça

independem de autorização, e as diárias a que fizerem jus serão por elesrequisitadas.

Parágrafo único. Quando as diárias forem devidas aos Juízes do Tribunal

de Alçada, competirá ao respectivo Presidente as atribuições que, neste Capítulo,

são prerrogativas do Presidente do Tribunal de Justiça.

Título X

Das Licenças, Concessões e Férias

Capítulo I

Das Licenças

Art. 85. 0 magistrado poderá licenciar-se:

I - para tratamento de saúde;

II - por motivo de doença na pessoa de seu cônjuge, ascendente ou

descendente, até seis (6) meses, prorrogáveis.

§ 1°. A licença para tratamento de saúde, até trinta (30) dias, será

concedida mediante atestado médico oficial ou assistente do requerente, com

expressa declaração do tempo necessário ao tratamento.

§ 2°. A licença para tratamento de saúde, por prazo superior a trinta (30)

dias, assim entendida a prorrogação, dependerá de laudo expedido por junta

médica, nomeada pelo Presidente do Tribunal de Justiça, quando se tratar do

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 40

Desembargador ou Juiz de primeiro grau, ou pelo Presidente do Tribunal de

Alçada, quando se tratar de Juiz daquela Corte.

§ 3°. O magistrado de sexo feminino terá direito a licença especial para

gestante, deferida às servidoras públicas.Art. 86. Após vinte e quatro (24) meses de afastamento consecutivo, o

magistrado será submetido à inspeção de saúde, devendo reassumir suas

funções dentro de dez (10) dias, contados da data do laudo que concluir por seu

restabelecimento .

Art. 87. O magistrado licenciado não pode exercer qualquer de suas

funções jurisdicionais ou administrativas, nem exercer qualquer função pública ou

particular.§ 1°- Os períodos de Licenças concedidos aos magistrados não terão

limites inferiores aos reconhecidos por lei ao funcionalismo estadual.

§ 2°. Salvo contra-indicação médica o magistrado licenciado poderá

proferir decisões em processos que, antes da licença, lhe sejam conclusos para

 julgamento ou tenham recebido seu visto como relator ou revisor.

Capítulo II

Das Concessões

Art. 88. Sem prejuízo dos vencimentos, ou qualquer vantagem legal, o

magistrado poderá afastar-se de suas funções, até oito (8) dias consecutivos, por

motivo de:

I - casamento;

II - falecimento do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

§ 1°. Conceder-se-á afastamento ao magistrado, sem prejuízo de seus

vencimentos e vantagens:

I - Para freqüentar a cursos ou seminários de aperfeiçoamento e estudos,

a critério do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, quando se tratar de

Desembargador ou Juiz de primeiro grau, ou da Presidência do Tribunal de

Alçada, quando se tratar de Juiz daquela Corte;

II - para prestação de serviços exclusivamente à Justiça Eleitoral.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 41

Capitulo III

Das Férias

Art. 89. Os magistrados terão direito a sessenta (60) dias de férias anuais

coletivas ou individuais.

§ 1°. Os Desembargadores do Tribunal de Justiça e os Juízes do Tribunal

de Alçada gozarão férias coletivas, nos períodos de 02 a 31 de janeiro e de 02 a

31 de julho.

§ 2°. Os Presidentes e Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça e do

Tribunal de Alçada, o Corregedor da Justiça e os membros da Câmara de Fériasgozarão individualmente trinta (30) dias consecutivos por semestre.

§ 3°. Os Juízes de Direito titulares gozarão férias coletivas, nos períodos

indicados no §1°. (30)

§ 4°. Os Juízes de Direito Substitutos, os Juízes de Direito Auxiliares e os

Juízes Substitutos gozarão férias individuais conforme escala referente a cada

classe, organizada pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

§ 5°. As férias deverão ser cumpridas, obrigatoriamente, no ano, salvo

motivo de interesse da Justiça.

§ 6°. As férias individuais não podem fracionar-se em períodos inferiores a

trinta (30) dias e somente podem acumular-se por imperiosa necessidade de

serviço, pelo máximo de dois (2) meses.

§ 7°. O Tribunal de Justiça e o Tribunal de Alçada iniciarão e terminarão

seus trabalhos, respectivamente, no primeiro e último dias úteis cada período,

com realização de sessão.

§ 8°. É vedado o afastamento do Tribunal de Justiça, do Tribunal de

Alçada ou de qualquer de seus órgãos judicantes, em gozo de férias individuais,

no mesmo período, de Juízes em número que possa comprometer o QUORUM

de julgamento.

Art. 90. Durante as férias e nos feriados não se praticarão atos

processuais, exceto aqueles definidos pelo Código de Processo Civil e por lei

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 42

federal, além da tramitação dos processos criminais referentes a réus presos e os

HABEAS CORPUS.

Parágrafo único. Nos períodos de férias coletivas, todas as intimações

aos advogados serão feitas, pessoalmente, através de mandado.

Título Xl

Das Substituições nos Tribunais e nas Comarcas

Capítulo I

Da Substituição nos Tribunais

Art. 91. 0 Presidente do Tribunal de Justiça é substituído pelo Vice-

Presidente, e este e o Corregedor pelos demais membros, na ordem decrescente

de antigüidade.

Art. 92. A substituição dos membros do Conselho da Magistratura far-se-á

por Desembargador da designação do Presidente do Tribunal.

Art. 93. Os Desembargadores serão substituídos nos Grupos de Câmaras

e Câmaras Isoladas, nos casos de ausência ou impedimento eventual, para o

efeito de compor o QUORUM de julgamento por outro da mesma Câmara, ou de

outra, na forma prevista no Regimento Interno.

Art. 94. (Revogado pela Lei Complementar nº 54, de 22 de dezembro de

1986, publicada no Diário Oficial da União nº 246, de 24 de dezembro de 1986.

Art. 95. Quando o afastamento for por período igual ou superior a três (3)

dias, serão redistribuídos, mediante oportuna compensação, os HABEAS

CORPUS, os mandados de segurança e os feitos que, consoante fundada

alegação do interessado, reclamem solução urgente. Em caso de vaga,

ressalvados esses processos, os demais serão atribuídos ao nomeado para

preenchê-la.

Art. 96. No Tribunal de Alçada, o Vice substituirá o Presidente e os Juízes

serão substituídos na forma dos artigos precedentes, no que aplicáveis.

Art. 97. (Revogado pela Lei Complementar nº 54, de 22 de dezembro de

1986, publicada no Diário Oficial da União nº 246, de 24 de dezembro de 1986.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 43

Art. 98. (Revogado pela Lei Complementar nº 54, de 22 de dezembro de

1986, publicada no Diário Oficial da União nº 246, de 24 de dezembro de 1986.

Capítulo IIDas Substituições nas Comarcas

Art. 99. Os Juízes de Direito das Comarcas de Cascavel, Curitiba, Foz do

Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa serão substituídos por Juízes de

Direito Substitutos, observada a Seção Judiciária respectiva, ou por designação

do Presidente do Tribunal de Justiça que, excepcionalmente, poderá se valer de

Juízes Substitutos. (91)(95)Art. 100. O Presidente do Tribunal de Justiça poderá designar, se

necessário, o mesmo Juiz de Direito Substituto para substituir, cumulativamente,

em duas ou mais Varas da mesma ou diversa Seção Judiciária. (31)

Art. 101. A substituição por motivo de férias, licença, afastamento,

impedimento e vacância do cargo pelos Juízes de Direito Substitutos, Juízes de

Direito Auxiliares, conforme o caso, e Juízes Substitutos, nas Seções respectivas,

será automática e comunicada, incontinente, ao Presidente do Tribunal de Justiça

e Corregedoria da Justiça.

Art. 102. Os Juízes de Direito Auxiliares e os Substitutos substituirão,

ordinariamente, os Juízes de Direito das Comarcas que compuserem a respectiva

Seção Judiciária.

§ 1°. Nas Comarcas com três ou mais Varas, excluídas as de entrância

final, o Juiz de Direito Auxiliar substituirá automaticamente os Juízes de Direito

nas ações em que os Juízes Substitutos não tiveram competência; no caso de

ausência do Juiz Substituto, a substituição plena dependerá de ato do Presidentedo Tribunal de Justiça. (32)

§ 2°. O Presidente do Tribunal de Justiça, por imperiosa necessidade do

serviço, poderá determinar que o Juiz de Direito Auxiliar ou o Juiz Substituto de

uma Seção Judiciária substitua em outra.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 44

§ 3°. Nos casos de impedimento, de suspeição ou conforme as exigências

do serviço, as substituições poderão ser exercidas por Juiz de Direito, mediante

designação do Presidente do Tribunal de Justiça.

Título XII

Das Incompatibilidades, dos Impedimentos e das Suspeições

Capítulo I

Das Incompatibilidades

Art. 103. É vedado ao magistrado, sob pena de perda do cargo:I - exercer, ainda que em disponibilidade, quaisquer outra função, salvo um

cargo de magistério superior, público ou particular, desde que haja correlação de

matérias e compatibilidade de horários, vedado, em qualquer hipótese, o

desempenho de função de direção administrativa ou técnica de estabelecimento

de ensino;

II - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, percentagens ou

custas nos processos sujeitos a seu despacho e julgamento;

III - exercer atividade político-partidária;

IV - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de

economia mista, exceto como acionista ou quotista;

V - exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou

fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e

sem remuneração;

VI - manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre

processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre

despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos

e em obras técnicas ou no exercício de magistério.

Parágrafo único. A proibição a que alude o inciso I não obsta o

desempenho de função docente em curso de preparação para a judicatura ou

aperfeiçoamento de magistrados.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 45

Capítulo II

Dos Impedimentos

Art. 104. É defeso ao magistrado exercer suas funções no processocontencioso ou voluntário:

I - de que for parte;

II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito,

funcionou como órgão do Ministério Publico ou prestou depoimento como

testemunha;

III- que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido

sentença ou decisão, ressalvados os despachos de mero expediente;IV- quando nele estiver funcionando, ou funcionou, como advogado da

parte, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar de Justiça, seu

cônjuge ou qualquer parente seu consangüíneo ou afim, em linha reta ou

colateral, até segundo grau;

V- quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim de alguma das partes,

em linha reta ou colateral, até terceiro grau;

VI- quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica,

parte na causa.

Parágrafo único. No caso do número IV, o impedimento só se verifica

quando o advogado já está exercendo o patrocínio da causa, é, porém, vedado

ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do Juiz.

Art. 105. É defeso, ainda, o desempenho das funções de árbitro ou de

Juiz, fora dos casos previstos em lei.

Capítulo III

Das Suspeições

Art. 106. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do magistrado

quando:

I- amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 46

II- alguma das partes for credora ou devedora do Juiz, de seu cônjuge ou

de parentes destes, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau;

III- herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;

IV- receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselharalguma das partes acerca do objeto da causa ou subministrar meios para atender

às despesas do litígio;

V- interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

Parágrafo único. Poderá ainda o Juiz declarar-se suspeito por motivo

íntimo.

Art. 107. Nos Tribunais, não poderão ter assento, na mesma Câmara ou

Grupo de Câmaras, cônjuge e parentes consangüíneos ou afins ou linha reta,bem como em linha colateral, até o terceiro grau.

Parágrafo único. Nas sessões do Tribunal Pleno ou Órgão Especial, o

primeiro dos membros mutuamente impedidos, que votar, excluirá a participação

do outro no julgamento.

Art. 108. Exceto em Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa (e em

Cascavel, de conformidade com a Lei 8.280, de 24 de janeiro de1986, e Foz do

Iguaçu, de conformidade com a Lei 9.280 de 29 de maio de l990, que elevou

estas Comarcas à entrância final), não poderão servir, conjuntamente, na mesma

Comarca, como Juiz de Direito, Juiz Substituto e serventuários, os que sejam

parentes até o terceiro grau, em linha reta ou colateral, consangüíneos ou afins.

(33)

Título XIII

Da Aposentadoria e da Reversão

Capítulo I

Da Aposentadoria

Art. 109. A aposentadoria dos magistrados será compulsória aos setenta

(70) anos de idade ou por invalidez comprovada e, facultativa, após trinta (30)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 47

anos de serviço público, sempre com vencimentos integrais, ressalvado o

disposto nos artigos 50 e 56 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

Art. 110. Os proventos da aposentadoria serão reajustados na mesma

proporção dos aumentos dos vencimentos concedidos, a qualquer título, aosmagistrados em atividade.

Art. 111. Ao Desembargador, ou Juiz do Tribunal de Alçada, nomeados

para os lugares reservados a advogados, nos termos da Constituição Federal,

será computado o tempo até de quinze (15) anos, para os efeitos de

aposentadoria e disponibilidade.

Art. 112. O Regimento Interno dos Tribunais disciplinará o processo de

verificação de invalidez do magistrado, para efeito de sua aposentadoria.Art. 113. No caso do artigo anterior, serão observados os princípios

contidos no artigo 76 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

Capítulo II

Da Reversão

Art. 114. A reversão do magistrado de carreira, aposentado por invalidez,

bem como o aproveitamento daquele em disponibilidade, dependerá de

requerimento do interessado, podendo o Órgão Especial do Tribunal de Justiça

deixar de acolher o pedido, se assim for do interesse da Justiça.

§ 1°. Em qualquer caso, será necessária a existência de vaga, a ser

preenchida pelo critério de merecimento, de categoria igual à que ocupava o

requerente, o qual deverá provar idade não superior a cinqüenta e cinco (55)

anos e aptidão física e mental, mediante laudo de inspeção de saúde, expedido

por junta médica nomeada pelo Presidente do Tribunal, ouvido o Conselho daMagistratura, sendo relator o Corregedor.

§ 2°. A reversão e o aproveitamento não excluem o cumprimento do

interstício completo, a contar da data do novo exercício salvo para os que já o

tiverem satisfeito.

§ 3°...vetado...

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Título XIV

Dos Direitos e Garantias

Capítulo Único

Art. 115. Todo magistrado gozará de prerrogativas expressamente

estabelecidas na Constituição, assim como de todas as demais nela

implicitamente contidas, além das seguintes:

I - ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente ajustados

com a autoridade ou Juiz de instância igual ou superior;

II - não ser preso senão por ordem escrita do Órgão Especial competentepara o julgamento, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a

autoridade fará imediata comunicação e apresentação do magistrado ao

Presidente do Tribunal a que esteja vinculado;

III - ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado Maior, por

ordem e à disposição do Órgão Especial competente, quando sujeito a prisão

antes do julgamento final;

IV - não estar sujeito a notificação ou intimação para comparecimento,

salvo se expedida por autoridade judicial;

V - portar arma de defesa pessoal.

Parágrafo único. Quando, no curso de investigação, houver indício de

prática de crime por parte do magistrado, a autoridade policial, civil ou militar

remeterá os respectivos autos, em quarenta e oito (48) horas, ao Órgão Especial

competente para o julgamento, a fim de que se prossiga na investigação.

Art. 116. A categoria do Juiz não será alterada por efeito de classificação

da Comarca, continuando a nela ter exercício.

Parágrafo único. Em caso de mudança, é facultado ao Juiz remover-se

para a nova sede ou para a Comarca de igual entrância, ou obter disponibilidade

sem prejuízo de seus direitos.

Art. 117. Havendo desdobramento ou criação de Varas, o Juiz ocupante

da Vara desdobrada, ou da qual saírem as atribuições, terá direito a optar pela de

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 49

sua preferência, nos dez (10) dias seguintes à publicação do ato respectivo; não

o fazendo, entender-se-á que preferiu a Vara de que é titular.

Título XVDos Deveres, Das Penalidades e Da Responsabilidade Civil

Capítulo I

Dos Deveres

Art. 118. São deveres do magistrado:

I - cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão asdisposições legais e os atos de ofício;

II - não exceder injustificadamente os prazos de sentença ou despachos;

III - determinar as providências necessárias para que os atos processuais

se realizem nos prazos legais;

IV - tratar com urbanidade as partes, os membros do Ministério Público, os

advogados, as testemunhas, os funcionários e os auxiliares da Justiça, e atender

aos que o procurarem, a qualquer momento, quando se tratar de providência que

reclame e possibilite solução de urgência;

V - residir na sede da Comarca, salvo autorização do órgão disciplinar a

que estiver subordinado;

VI - comparecer pontualmente à hora de iniciar-se o expediente ou a

sessão, e não se ausentar injustificadamente antes de seu término;

VII - exercer assídua fiscalização sobre os subordinados, especialmente no

que se refere a cobrança de custas e emolumentos, embora não haja reclamação

das partes;

VIII - manter conduta irrepreensível na vida pública e particular.

Art. 119. Os Tribunais farão publicar mensalmente, no órgão oficial, dados

estatísticos sobre seus trabalhos no mês anterior, entre os quais: o número de

votos que cada um de seus membros, nominalmente indicado, proferiu como

relator e revisor; o número de feitos que Ihe foram distribuídos no mesmo

período; o número de processos que recebeu em conseqüência de pedido de

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 50

vista ou como revisor; a relação dos feitos que Ihe foram conclusos para voto,

despacho e lavratura de acórdão, ainda não devolvidos, embora decorridos os

prazos legais, como as datas das respectivas conclusões.

Parágrafo único. Compete ao Presidente do Tribunal velar pelaregularidade e pela exatidão das publicações.

Art. 120. Sempre que, encerrada a sessão, restarem em pauta ou em

mesa mais de vinte (20) feitos sem julgamento, o Presidente fará realizar uma ou

mais sessões extraordinárias, destinadas ao julgamento daqueles processos.

Art. 121. Os Juízes remeterão, até o dia dez (10) de cada mês ao órgão

corregedor competente de segunda instância, informação a respeito dos feitos

em seu poder, cujos prazos para despacho ou decisão hajam sido excedidos,bem como indicação do número de sentenças proferidas no mês anterior.

Capítulo II

Das Penalidades

Art. 122. A atividade censória do Tribunal de Justiça e do Conselho da

Magistratura é exercida com o resguardo devido à dignidade e à independência

do magistrado.

Art. 123. Salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem, o

magistrado não pode ser punido ou prejudicado pelas opiniões que manifestar ou

pelo teor das decisões que proferir.

Art. 124. São penas disciplinares:

I - advertência;

II - censura;

III - remoção compulsória;

IV - disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço;

V- demissão.

Parágrafo único. As penas de advertência e de censura somente são

aplicáveis aos Juízes de primeira instância.

Art. 125. A pena de advertência aplicar-se-á reservadamente, por escrito,

no caso de negligência no cumprimento dos deveres do cargo.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 51

Art. 126. A pena de censura será aplicada reservadamente, por escrito, no

caso de reiterada negligência no cumprimento dos deveres do cargo, ou no de

procedimento incorreto, se a infração não justificar punição mais grave.

Art. 127. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça poderá determinar, pormotivo de interesse público, em escrutínio secreto e pelo voto de dois terços (2/3)

dos seus membros efetivos:

I - a remoção de Juiz de instância inferior;

II - a disponibilidade de membro do próprio Tribunal, do Tribunal de Alçada

ou de Juiz de instância inferior, com vencimentos proporcionais ao tempo de

serviço.

Parágrafo único. Na determinação do QUORUM da decisão, será levadaem conta o número de Desembargadores em condições legais de votar, como tal

se considerando os não atingidos por impedimento ou suspeição e os não

licenciados por motivo de saúde.

Art. 128. O procedimento para decretação da remoção ou disponibilidade

de magistrado será o mesmo estabelecido para o de demissão.

Art. 129. A pena de demissão será aplicada:

I - aos magistrados vitalícios, nos casos de ação penal por crime comum

ou de responsabilidade, e em procedimento administrativo nas hipóteses

previstas no artigo 103 e seus incisos;

II - aos Juízes nomeados mediante concurso de provas e títulos, enquanto

não adquirirem a vitaliciedade, em caso de falta grave, inclusive se se

manifestarem negligentes no cumprimento dos deveres do cargo, se tiverem

procedimento incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções,

se forem de escassa ou insuficiente capacidade de trabalho, ou tiverem proceder

funcional incompatível com o bom desempenho das atividades do Poder

Judiciário.

Art. 130. O procedimento para a perda do cargo ou demissão terá início

por determinação do Órgão Especial de ofício ou mediante representação

fundamentada do Poder Executivo ou Seccional da Ordem dos Advogados do

Brasil.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 52

§ 1°. Em qualquer hipótese, a instauração do processo proceder-se-á da

defesa prévia do magistrado, no prazo de quinze (15) dias, contado da entrega da

cópia do teor da acusação e das provas existentes, que Ihe remeterá o

Presidente do Tribunal, mediante ofício, nas quarenta e oito (48) horasimediatamente seguintes à apresentação da acusação.

§ 2°. Findo o prazo da defesa prévia, haja ou não sido apresentada, o

Presidente, no dia útil imediato, convocará o Órgão Especial para que, em sessão

secreta, decida sobre a instauração do processo e, caso determinada esta, no

mesmo dia distribuirá o feito e fará entregá-lo ao relator.

§ 3°. O Órgão Especial na sessão em que ordenar a instauração do

processo, bem como no curso dele, poderá afastar o magistrado do exercício desuas funções, sem prejuízo dos vencimentos e das vantagens, até a decisão final.

§ 4°. As provas requeridas e deferidas, bem como as que o relator

determinar de ofício, serão produzidas no prazo de vinte (20) dias, cientes o

Ministério Público, o magistrado ou o procurador por ele constituído, a fim de que

possam delas participar.

§ 5°. Finda a instauração, o Ministério Público e o magistrado ou seu

procurador terão, sucessivamente, vista dos autos por dez (10) dias, para razões.

§ 6°. O Julgamento será realizado em sessão secreta do Órgão Especial,

depois do relatório oral, e a decisão no sentido de apenar o magistrado só será

tomada pelo voto de dois terços (2/3) dos membros do colegiado, em escrutínio

secreto.

§ 7°. Da decisão, publicar-se-á somente a conclusão.

§ 8°. Se a decisão concluir pela perda do cargo, será comunicada,

imediatamente, ao Poder Executivo, para a formalização do ato.

Art. 131. O Regimento Interno do Tribunal de Justiça estabelecerá o

procedimento para a apuração de faltas puníveis com advertência ou censura.

Capítulo III

Da Responsabilidade Civil

Art. 132. Responderá por perdas e danos o magistrado, quando:

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 53

I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;

II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva

ordenar de ofício, ou a requerimento das partes.

Parágrafo único. Reputar-se-ão verificadas as hipóteses previstas noinciso II somente depois que a parte, por intermédio do escrivão, requerer ao

magistrado que determine a providência e este não Ihe atender o pedido dentro

de dez (10) dias.

Título XVI

Do Tratamento, das Vestes Talares e do Expediente

Capítulo Único

Do Tratamento, das Vestes Talares e do Expediente

Art. 133. Aos Tribunais de Justiça e de Alçada, suas Câmaras ou Turmas,

cabe o tratamento de "Egrégio", e a todos os Magistrados o de "Excelência". Os

membros do Tribunal de Justiça têm o título de "Desembargador".

Parágrafo único. O magistrado, embora aposentado, conservará o título e

as honras correspondentes ao cargo.

Art. 134. Nos Juízos colegiados e nos atos solenes da Justiça comum,

como a celebração de casamento, e as audiências cíveis e criminais, é

obrigatório o uso de vestes talares, conforme modelo aprovado pelo Órgão

Especial.

Parágrafo único. O Juiz de Paz, na celebração de casamento, usará faixa

verde e amarela de dez (10) centímetros de largura, posta a tiracolo, do lado

direito para o esquerdo.

Art. 135. Os Magistrados de primeira instância deverão comparecer

diariamente à sede do Juízo, das treze e trinta (13:30) às dezessete (17:00)

horas, ou enquanto necessário ao serviço, salvo quando em diligência

externa.(91)

Art. 136. As normas do artigo anterior e seu parágrafo não se aplicam aos

Juízes de Varas de atendimento permanente.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 54

Parágrafo único. O Presidente do Tribunal de Justiça, ouvido o

Corregedor, baixará ato disciplinando o funcionamento dessas Varas e Ofícios.

Livro IIIDos Auxiliares da Justiça

Título I

Dos Serventuários e dos Funcionários da Justiça

Capítulo Único

Disposições Preliminares

Art. 137. Os serviços auxiliares do Poder Judiciário são desempenhados

por servidores, com a denominação específica de:

I - Serventuário da Justiça;

II - Funcionário da Justiça.

Art. 138. Os serventuários são os titulares de Ofícios de Justiça, que se

distinguem em duas categorias:

I - do foro judicial:

a) as Escrivanias do Cível;

b) as Escrivanias do Crime;

c) os Ofícios do Distribuidor, do Contador, do Partidor, Avaliador e

Depositário Público;

II- do foro extrajudicial:

a) os Ofícios dos Registros Públicos;

b) os Ofícios de Protestos de Títulos;

c) os Tabelionatos de Notas;

d) as Escrivanias Distritais.

§ 1°. Os previstos na alínea "c" do inciso 1, deste artigo, poderão funcionar

anexados um ao outro, no interesse da Justiça.

§ 2°. Os Ofícios dos Registros Públicos são:

a) Registro Civil das Pessoas Naturais;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 55

b) Registro Civil das Pessoas Jurídicas;

c) Registro de Títulos e Documentos;

d) Registro de Imóveis;

§ 3°. Os Ofícios previstos na alínea "a" do parágrafo anterior, quecompreendem os Registros de Nascimento, Casamento e Óbito, poderão

funcionar anexados, conforme o interesse da Justiça, ocorrendo o mesmo com o

Registro Civil das Pessoas Jurídicas e o de Registro de Títulos e Documentos.

§ 4°. Os escrivães de Distritos Judiciários não situados na sede da

Comarca, com atribuições de Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais

acumularão as funções do Tabelionato de Notas.

Art. 139. Os Ofícios de Justiça poderão ser desmembrados, anexados atítulo precário, ou desanexados, tendo em vista a peculiaridade dos serviços

forenses e o interesse da Justiça, em consonância com a disposição do artigo

138.

Art. 140. Os funcionários da Justiça são os servidores que constituem os

quadros dos Tribunais de Justiça e de Alçada, distinguindo-se:

I - os integrantes das diversas categorias, lotados nas Secretarias dos

referidos Tribunais;

II - os auxiliares de cartório;

III - os oficiais de justiça;

IV - os comissários de vigilância;

V - os porteiros de auditório;

Vl - os serventes lotados nas Varas;

VII os assistentes sociais.

§ 1°. Os funcionários da Justiça são subordinados as normas do Estatuto

dos Funcionários Civis do Estado, no que for aplicável.

§ 2°. São, também, auxiliares da Justiça os administradores, os

depositários, os intérpretes, os peritos, os tradutores, os leiloeiros e os que

participarem de outros atos judiciais, nomeados, eventualmente, para fins

especiais.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 56

Art. 141. Os titulares de Ofícios de Justiça poderão admitir tantos

empregados quantos forem necessários ao serviço do cartório, ficando as

relações empregatícias respectivas subordinadas à legislação trabalhista.

§ 1°. Sob proposta do titular de Ofício ao respectivo Juiz de Direito Diretordo Fórum, este poderá juramentar um ou mais empregados para subscrever atos

de Ofício, sem alteração de sua situação empregatícia, devendo o candidato

preencher os requisitos do artigo 144 e submeter-se a prova de habilitação

intelectual, da qual será dispensado se houver concluído o 1° grau escolar.

§ 2°. Cópia da portaria do Juiz deverá ser encaminhada a Corregedoria da

Justiça.

Art. 142. Nenhum auxiliar da Justiça poderá perceber mensalmente, aqualquer título, importância líquida superior à percebida por Desembargador.

§1°. O Presidente do Tribunal de Justiça baixará ato dispondo sobre a

forma de aplicação do dispositivo.

§ 2°. A disposição não atinge aos em exercício efetivo ou aos que, já

habilitados em concurso, aguardam nomeação.

Título II

Do Concurso, da Nomeação e da Posse

Capítulo I

Dos Serventuários da Justiça

Art. 143. Os serventuários da Justiça serão nomeados mediante concurso

de provas e títulos, por ato do Governador do Estado.

§ 1°. O concurso será determinado pelo Presidente do Tribunal de Justiça,

em decorrência de solicitação do Juiz de Direito Diretor do Fórum da Comarca,

após a declaração da vacância.

§ 2°. O concurso será presidido pelo Juiz de Direito referido no parágrafo

anterior, compondo a Banca Examinadora o representante do Ministério Público

competente, ou o que for designado pelo Procurador Geral da Justiça, e

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 57

advogado indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seção ou Subseção do

Paraná.

Art. 144. Para ser admitido ao concurso, o candidato deverá preencher os

seguintes requisitos:I - ser brasileiro, estar no exercício dos direitos civis e políticos e quite com

o serviço militar;

II - provar, na data da inscrição, idade mínima de dezoito (18) anos e não

maior de quarenta e cinco (45) anos, salvo se for funcionário público;

III - fazer prova de sanidade física e mental, por meio de laudo fornecido

por órgão oficial do Estado, do qual conste a inexistência de moléstia contagiosa

ou repugnante, defeito físico ou debilidade mental, que o incompatibilize com afunção pública;

IV - fornecer provas de bons antecedentes, mediante certidões de

Escrivanias competentes da jurisdição onde residiu desde a idade de dezoito (18)

anos de idade; atestado da Corregedoria da Justiça e das autoridades policiais da

residência nos últimos dois (2) anos;

V - apresentar cédula de identidade, expedida pela repartição estadual.

Parágrafo único. O candidato poderá apresentar outros documentos

abonadores de idoneidade moral e intelectual, devendo, ainda, indicar fontes de

informações pessoais.

Art. 145. Não poderá inscrever-se o candidato que for parente até o 3°

grau, inclusive, do Juiz de Direito, do Juiz Substituto, dos membros do Ministério

Público e dos titulares dos Ofícios de Justiça do mesmo Juízo, exceto na

Comarca de Curitiba.

Art. 146. O concurso será válido por dois (2) anos, a contar da aprovação

pelo Conselho da Magistratura.

Parágrafo único ...suprimido...(34)

Art. 147. O Regimento Interno preverá as formalidades administrativas do

concurso, cabendo ao Conselho da Magistratura elaborar o Regulamento

respectivo.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 58

Capítulo II

Dos Funcionários das Secretarias dos Tribunais

Art. 148. Os Tribunais de Justiça e de Alçada, constituídos de quadrospróprios, somente admitirão funcionários mediante concurso público de provas ou

de provas e títulos, após a criação dos cargos respectivos por lei aprovada pela

Assembléia Legislativa do Estado, segundo o previsto na legislação vigente.

Art. 149. O concurso obedecerá às normas constantes do Regimento

Interno, devendo ser baixado Regulamento próprio pela Comissão de Concursos

e Promoções.

Art. 150. A nomeação caberá aos Presidentes dos Tribunais quedeterminarem o concurso.

Art. 151. Para ser admitido ao concurso, o candidato deverá preencher os

requisitos constantes do artigo 144, salvo:

I - provar, na data de inscrição, idade mínima de dezoito (18) anos e não

maior de quarenta e cinco (45) anos;

II - provar habilitação profissional ou técnica, conforme a natureza do

concurso.

Capítulo III

Dos Oficiais de Justiça, Porteiros de Auditórios, Auxiliares de

Cartório, Comissários de Vigilância e Serventes

Art. 152. O concurso para esses funcionários obedecerá às normas

previstas para o dos serventuários da Justiça, guardadas as peculiaridades de

cada função.

Art. 153. O concurso obedecerá às normas constantes do Regimento

Interno, devendo ser baixado Regulamento próprio pelo Conselho da

Magistratura.

Art. 154. A nomeação caberá aos Presidentes dos Tribunais que

determinarem a realização do concurso.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 59

Art. 155. Para ser admitido ao concurso, o candidato deverá preencher os

requisitos constantes do artigo 159, salvo para os cargos de auxiliar de cartório e

servente, cuja idade mínima é de dezoito (18) anos.

Capítulo IV

Da Posse

Art. 156. Os funcionários das Secretarias dos Tribunais de Justiça e de

Alçada tomarão posse perante a autoridade que tenha presidido ao respectivo

concurso.

Art. 157. Os serviços competentes das Secretarias dos Tribunais deJustiça e de Alçada manterão fichário apropriado, referente a seus serviços,

devendo nele ser anotada toda e qualquer alteração da carreira funcional.

Capítulo V

Disposições Especiais

Art. 158. Os Regulamentos próprios das Secretarias dos Tribunais de

Justiça e de Alçada disciplinarão as atribuições do pessoal respectivo,

observando o seguinte:

I - descentralização e racionalização dos serviços;

Il - exercício, em comissão, das funções de chefia.

Título III

Das Remoções e Permutas

Capítulo I

Das Remoções

Art. 159. A remoção dos titulares de Ofícios far-se-á mediante indicação

em lista tríplice, quando praticável, organizada pelo Conselho da Magistratura e

por ato do Governador do Estado, e somente no interesse da Justiça. (35)

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Art. 160. Vago o Ofício, o Juiz de Direito fará comunicação ao Presidente

do Tribunal de Justiça, que, havendo interesse da Justiça, determinará à

Secretaria a expedição de edital, convocando os interessados à remoção, pelo

prazo de vinte (20) dias. (36)§ 1°. Os pedidos deverão dar entrada, no prazo previsto, na Secretaria do

Tribunal e, reunidos em uma só autuação, serão encaminhados ao Corregedor da

Justiça para parecer.

§ 2°. Será excluído o pretendente que houver sofrido pena disciplinar,

salvo se decorrido mais de um ano da data de punição.

§ 3°. É assegurado ao Serventuário de Justiça afastado de suas funções,

no exercício de mandato efetivo, usar das prerrogativas dos Capítulos I e II doTítulo III, desta Lei, sem prejuízo de suas funções.

Art. 161. O Corregedor relatará o processo em sessão secreta do Órgão

Especial, decidindo-se, em seguida, quanto à indicação ou não dos pretendentes.

Art. 162. Não havendo a inscrição, será expedido Edital de Concurso. (37)

Parágrafo único. ...suprimido...(38)

Capítulo II

Das Permutas

Art. 163. A permuta, no interesse da Justiça, dar-se-á por ato do

Presidente do Tribunal de Justiça. (39) (40) (97)

§ 1°. O pedido, feito em conjunto, deverá ser instruído com relatório

circunstanciado do movimento dos Ofícios em permuta, nos últimos dois (2) anos.

§ 2°. O Presidente do Tribunal de Justiça encaminhará o processo ao

Corregedor da Justiça, que o relatará perante o Conselho da Magistratura e este

decidirá sobre o deferimento ou não do pedido.

§ 3°...suprimido...(41)

Art. 164. Os oficiais de Justiça, porteiros de auditório, comissários de

vigilância, igualmente, poderão obter remoção ou permuta conforme a hipótese,

para cargos de igual natureza, da mesma Comarca ou em diversa da que

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servirem, mediante ato do Presidente do Tribunal, ouvido o Corregedor da

Justiça.

Parágrafo único. O pedido deverá dar entrada na Secretaria do Tribunal

de Justiça, no prazo de vinte (20) dias da vacância.Art. 165. A remoção ou a permuta poderão ser concedidas aos oficiais

maiores, escreventes e empregados juramentados, mediante concordância do

titular ou titulares, conforme o caso.

Título IV

Dos Serventuários da Justiça

Capítulo Único

Das Atribuições

Art. 166. Aos titulares, incumbe a chefia dos respectivos ofícios.

§ 1°. Aos Escrivães, em geral, compete a prática, junto às respectivas

autoridades judiciárias, de todos os atos privativos previstos em lei, de acordo

com os preceitos estabelecidos e nas formas, usos, estilos e costumes seguidos

no foro.

§ 2°. Ao Distribuidor, incumbe, em geral, sob a presidência do Juiz

competente, a distribuição regular de todos os processos e atos entre Juízes,

Escrivães e titulares de Ofícios de Justiça, observadas as seguintes regras:

I - estão sujeitos à distribuição, unicamente, os processos e atos

pertencentes à competência de dois ou mais Juízes ou de dois ou mais

serventuários;

II - é vedado ao Distribuidor reter quaisquer processos e atos destinados à

distribuição, a qual deve ser feita em ato contínuo e em ordem rigorosamente

sucessiva, à proporção que Ihe forem apresentados;

III - no caso de incompatibilidade ou suspeição daquele a quem for

distribuído algum processo ou ato, em tempo se Ihe fará a compensação;

IV - distribuir-se-ão, por dependência, os feitos de qualquer natureza que

se relacionarem com outros já distribuídos e ajuizados;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 62

V - quanto às escrituras, é permitido às partes indicarem o Tabelião de sua

preferência, mas nenhuma será lavrada sem que nela seja transcrito o bilhete de

distribuição;¹

VI - ...vetado... quanto aos Ofícios de Registro de Imóveis, a distribuiçãoespecificará as respectivas competências, de acordo com a divisão

circunscricional da Comarca;

VII - os atos e processos que não estiverem sujeitos à distribuição, por não

pertencerem à competência de dois ou mais Juízes ou de dois ou mais

serventuários, serão, não obstante, prévia e obrigatoriamente registrados pelo 

Distribuidor em livros especiais;

VIII - nos Distritos, esses registros serão feitos pelo Escrivão de Paz, emlivro especial.

§ 3°. Aos Contadores incumbe:

I - contar, em todos os feitos, antes da sentença ou qualquer despacho

definitivo, mediante ordem do Juiz, emolumentos, custas e salários, de acordo

com o Regimento respectivo;

II - proceder à contagem do principal e juros, nas ações referentes a dívida

em quantia certa, e nos cálculos aritméticos que se fizerem necessários sobre

qualquer direito ou obrigação;

III - fazer o cálculo para pagamento de impostos;

IV - cumprir, sob pena de responsabilidade, as disposições legais sobre

recolhimento de importâncias devidas à Associação dos Magistrados e ao

Instituto e

Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná. 

§ 4°. Aos Partidores compete organizar as partilhas judiciais.

§ 5°. Incumbe aos Depositários Públicos ter sob sua guarda direta e inteira

segurança, com obrigação legal de os restituírem na oportunidade própria, os

bens corpóreos apreendidos judicialmente, salvo os que forem confiados a

depositários particulares.

§ 6°. Aos Avaliadores Judiciais compete, por distribuição, nas Comarcas

em que houver mais de um, fixar em laudo, o valor dos bens, rendimentos,

direitos ou ações, segundo as determinações do respectivo mandado.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 63

¹ 1-Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

§ 7°. Aos Oficiais dos Registros de Pessoas Naturais e aos de Imóveis, aos

de Títulos e Documentos e aos Oficiais de Protestos, incumbem as atribuiçõesinerentes ao respectivo Ofício, segundo as disposições legais, observados quanto

aos dois primeiros os limites circunscricionais.

Título V

De Outros Auxiliares de Justiça

Capítulo ÚnicoDas Atribuições

Art. 167. Aos Oficiais de Justiça, incumbe:

I - fazer citações, arrestos, penhoras e demais diligências que Ihe forem

cometidas;

II - lavrar autos e certidões referentes aos atos que praticarem;

III - convocar pessoas idôneas, que testemunhem atos de sua função,

quando a lei exigir;

IV- exercer, onde não houver, as funções de Porteiro de Auditório,

mediante designação do Juiz;

V - exercer, cumulativamente, quaisquer outras funções previstas neste

Código e dar cumprimento às ordens emanadas do Juiz, pertinentes ao serviço

público Judiciário.

Art. 168. Aos Porteiros de Auditório, incumbe:

I - apregoar e fazer a chamada das partes e testemunhas;

II - apregoar os bens, nas praças e leilões judiciais;

III - passar certidões de pregões, editais, praças arrematações ou de

quaisquer outros atos que praticarem.

Art. 169. Compete aos Comissários de Vigilância:

I - exercer Vigilância sobre os menores em geral, fiscalizando a execução

das leis de assistência e proteção que Ihes diga respeito;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 64

II - proceder às investigações relativas aos menores, a seus pais, tutores

ou encarregados de sua guarda, com o fim de esclarecer a ação da justiça social;

III - cumprir as determinações e instruções do Juiz;

IV - apreender menores abandonados ou delinqüentes, procedendo, arespeito deles, às investigações referidas no inciso II deste artigo;

V - manter o serviço de fiscalização de menores sujeitos à liberdade

vigiada ou entregues mediante termo de responsabilidade e guarda;

Vl - auxiliar o preparo dos processos relativos a menores, promovendo

medidas preliminares de instrução, tais como exames de idade ou do corpo de

delito, declarações de pais, tutores ou responsáveis, e demais pessoas que

possam prestar quaisquer esclarecimentos;VII - exercer vigilância sobre os menores nas ruas, praças, logradouros

públicos, cinemas, teatros e casas de diversões públicas em geral;

VIII - proceder a todas as investigações concernentes aos menores, ao

meio que vivem e às pessoas que os cercam;

IX - visitar as pessoas da família de menores, para investigações dos

antecedentes destes, pessoais ou hereditários.

Art. 170. Os Auxiliares de Cartório desempenharão serviços compatíveis

com as funções, sob a responsabilidade do titular respectivo.

Art. 171. A expedição de certidões, pelas repartições cartorárias ou pelas

seções competentes dos Tribunais de Justiça e de Alçada, não poderão

ultrapassar o prazo de quarenta e oito (48) horas, sob pena de responsabilidade

do respectivo serventuário ou chefe de divisão, salvo caso de comprovado e

razoável acúmulo de serviço, em que os Presidentes dos Tribunais respectivos, o

Corregedor ou o Juiz competente, conforme o caso, marcarão prazo para o

devido atendimento.

Título VI

Dos Vencimentos, Ajudas de Custo, Diárias,

Licença e das Férias

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 65

Capítulo I

Dos Vencimentos

Art. 172. Os vencimentos dos servidores da Justiça serão fixados em lei,observados os princípios constitucionais.

Capítulo II

Das Ajudas de Custo e das Diárias

Art. 173. Aos auxiliares da Justiça serão devidas ajudas de custo e diárias,

na mesma forma que as previstas aos magistrados, no que for aplicável.Art. 174. A prestação de contas das despesas efetuadas conforme

estabelecem os parágrafos do artigo 83, será feita ao funcionário que efetuou o

adiantamento.

Capítulo III

Das Licenças

Art. 175. A licença para tratamento de saúde será concedida, até trinta

(30) dias, mediante atestado médico oficial ou não e, por tempo maior, através de

laudo de junta médica nomeada pelo Presidente do Tribunal, não podendo, na

primeira hipótese, exceder noventa (90) dias em cada ano.

Parágrafo único. Aplicam-se, nos demais casos, as disposições referentes aos

magistrados.

Capítulo IV

Das Férias

Art. 176. Os auxiliares da Justiça gozarão de férias, de acordo com as

normas do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, mediante escala

organizada, no princípio de cada ano, pelo Juiz de Direito Diretor do Fórum ou

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 66

chefe de serviço a que estiverem subordinados, com comunicação ao Presidente

do Tribunal e Corregedor da Justiça.

Art. 177. As férias não gozadas no tempo próprio por motivo de serviço

eleitoral ou imperiosa necessidade da administração, serão restituídas emperíodo igual ou, no caso de impossibilidade, mediante requerimento, contados

os dias respectivos, em dobro, para todos os efeitos legais.

Título VII

Das Substituições

Capítulo Único

Art. 178. Os titulares de Ofício serão substituídos, eventualmente, pelos

respectivos oficiais maiores remanescentes e, na falta destes, pelo auxiliar de

cartório, desde que juramentado, ou pelo empregado juramentado ou por outro

titular de Ofício, da mesma Comarca, designado pelo Juiz de Direito Diretor do

Fórum.

§ 1°. Nos casos de vacância de Ofício, o Juiz de Direito Diretor do Fórum

procederá, na forma prevista neste artigo, observando, de imediato o disposto no

artigo 160. (42)

§ 2°. O substituto do titular de Ofício remunerado pelos cofres públicos,

durante o período de substituição, perceberá o vencimento ou diferença de

vencimento do substituído.

Art. 179. A substituição dos servidores dos Tribunais de Justiça e de

Alçada far-se-á de acordo com os regulamentos respectivos.

Título VIII

Das Incompatibilidades, dos Impedimentos e das Suspeições

Capítulo Único

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 67

Art. 180. As incompatibilidades dos auxiliares da Justiça regulam-se pelo

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado. Os impedimentos e

suspeições são os mesmos previstos para os magistrados, observadas as

normas dos artigos 104 e 106 deste Código.

Título IX

Da Aposentadoria

Capítulo Único

Art. 181. A aposentadoria dos serventuários não remunerados pelos cofrespúblicos obedecerá a legislação especial; a dos remunerados, às normas do

Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, processando-se ambas na

Secretaria do Tribunal de Justiça e de Alçada, efetivando-se mediante decreto de

seus Presidentes.

Art. 182. Os processos de aposentadoria dos funcionários da Justiça

correrão, obedecidas as disposições do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis

do Estado, nas Secretarias dos Tribunais de Justiça e de Alçada, efetivando-se

mediante decreto de seus Presidentes.

Título X

Dos Direitos e das Garantias

Capítulo Único

Art. 183. Os Ofícios de Justiça, respeitados os direitos adquiridos (artigo

194 da Constituição Federal), não serão providos a título de propriedade, não

considerando como tal a competência de atribuições, as quais poderão ser

desmembradas ou desanexadas, conforme dispõe o artigo 139.

Art. 184. Os direitos e garantias dos auxiliares da Justiça, além dos previstos

neste Código, são os constantes do Estatuto dos Funcionários Civis do Estado.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 68

Título Xl

Dos Deveres e das Sanções

Capítulo IDos Deveres

Art. 185. Os auxiliares da Justiça deverão exercer com dignidade e

compostura suas funções, obedecendo as ordens de seus superiores e

cumprindo as disposições legais a que estiverem sujeitos.

Art. 186. Os servidores referidos no artigo anterior terão domicílio e

residência obrigatórios na sede da Comarca ou no Distrito em que exerceremsuas funções e, em se tratando de titulares de Ofício, deverão permanecer,

efetivamente, à frente dos respectivos cartórios, salvo afastamento previamente

autorizado, conforme o caso, pelo Juiz de Direito Diretor do Fórum ou pelo

Presidente do Tribunal de Justiça.

Capítulo II

Das Sanções

Art. 187. Os auxiliares da Justiça, pelas faltas cometidas no exercício de

suas funções, ficarão sujeitos às seguintes penas disciplinares:

I - advertência, verbalmente ou por escrito, em caso de negligência;

II - censura, por escrito, em ofício ou nos autos, em caso de

desobediência, descumprimento dos deveres, reincidência em falta que tenha

resultado em aplicação de advertência;

III - suspensão em caso de infração às proibições, reincidência em falta

que tenha resultado em aplicação da pena de censura;

IV- demissão, aplicada nos casos de:

a) crime contra a administração pública;

b) abandono de cargo;

c) incontinência pública ou escandalosa, vício de jogos proibidos e

embriaguez habitual;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 69

d) ofensa física, em serviço, contra servidor ou particular, salvo em legítima

defesa;

e) insubordinação grave em serviço;

f) aplicação irregular de dinheiros públicos;g) revelação de segredo que conheça em razão do cargo ou função;

h) corrupção passiva nos termos da lei penal;

i) transgressão a proibição legal, quando de natureza grave e se

comprovada a má fé.

§ 1°. A pena de suspensão poderá ser, quando houver conveniência para

o serviço, convertida em multa, na base de cinqüenta por cento do valor ² a que

no período imposto fizer jus o servidor, obrigado nesse caso a permanecer noserviço.

§ 2°. Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa

causa, por mais de trinta (30) dias.

§ 3°. será passível de pena de demissão o auxiliar que, sem causa

 justificada, faltar ao serviço sessenta (60) dias, interpoladamente, durante o ano.

§ 4°. O auxiliar suspenso perderá todas as vantagens decorrentes do

exercício do cargo.

Art. 188. Das penas de advertência, censura e suspensão até trinta (30)

dias, que poderão ser aplicadas independentemente de processo, caberá recurso

voluntário, com efeito suspensivo, no prazo de cinco (5) dias, para o Conselho da

Magistratura, devendo o recorrente remeter à autoridade que aplicou a punição

cópia das respectivas razões, no prazo de quarenta e oito (48) horas.

Parágrafo único. As penalidades previstas no artigo supra serão impostas

pelo Corregedor ou pelos Juízes perante os quais servirem ou a quem estiverem

subordinados, de ofício, ou mediante representação de qualquer parte

interessada.

Art. 189. Nos casos de falta grave, de notória incontinência de conduta ou

de reincidência em falta que tenha resultado em pena de suspensão, será aberto

processo administrativo, por ato de ofício ou em face de representação de

qualquer parte interessada.

§ 1°. O processo será instaurado e relatado pelo Corregedor da Justiça, e

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 70

 julgado pelo Conselho da Magistratura, cabendo recurso voluntário, com efeito

suspensivo, dentro do prazo de dez (10) dias, para o Órgão Especial do Tribunal

de Justiça.

§ 2°. O Conselho da Magistratura poderá aplicar qualquer das penalidadesprevistas neste Capítulo; no caso de suspensão, que poderá ser até cento e

oitenta

² Para melhor clareza textual, acrescentamos a palavra “valor” ao texto original do

parágrafo 1º do artigo 187.

(180) dias, o auxiliar perderá, totalmente, vencimentos e vantagens

correspondentes ao cargo.§ 3°. Se a pena imposta for a de demissão, a decisão será remetida a

autoridade competente para o ato; ao Governador do Estado, quando se tratar de

serventuários; aos Presidentes dos Tribunais a que pertencerem os funcionários.

Art. 190. A demissão somente será aplicada ao auxiliar:

II - estável, na hipótese do número anterior ou mediante processo

administrativo, assegurada ampla defesa.

Art. 191. Os funcionários sujeitos ao regime da Consolidação das Leis do

Trabalho serão punidos de acordo com tais disposições.

Art. 192. Os funcionários das Secretarias dos Tribunais de Justiça e de

Alçada serão punidos mediante ato dos Presidentes de tais órgãos, conforme

dispuserem os Regimentos Internos próprios.

Art. 193. Qualquer penalidade imposta será comunicada ao Presidente do

Tribunal de Justiça e ao Corregedor da Justiça.

Art. 194. Aos oficiais maiores e escreventes juramentados, com direitos

assegurados pelo artigo 200 da Resolução Normativa nº 01/70, aplicam-se asdisposições previstas neste título.

Art. 195. Havendo responsabilidade criminal a ser apurada, remeter-se-ão

as peças necessárias ao Procurador Geral da Justiça.

§ 1°. Mediante ato do Corregedor da Justiça, os auxiliares da Justiça

poderão ser afastados do exercício do cargo, quando criminalmente processados

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 71

ou condenados, enquanto estiver tramitando o processo ou pendente a execução

da pena respectivamente. (43)

§ 2°. Tão logo recebida a denúncia ou transitada em julgado a sentença, o

Juiz do processo remeterá ao Corregedor da Justiça cópia das respectivas peças.(43)

Art. 196. O Regimento Interno disciplinará a forma do processo

administrativo.

Título XII

Das Vestes, do Expediente e do Horário

Capítulo Único

Art. 197. Nos atos solenes da Justiça e nas audiências cíveis e criminais, é

obrigatório o uso de vestes conforme modelo aprovado.

Art. 198. O expediente dos Ofícios de Justiça, do foro judicial e

extrajudicial, será nos dias úteis, das oito e trinta (8:30) às onze (11:00) horas e

das treze (13:00) às dezessete (17:00) horas. Aos sábados não haverá

expediente forense.

Art. 199. As normas do artigo anterior não se aplicam ao serviço de

Registro Civil das Pessoas Naturais, nem aos Ofícios de Varas de atendimento

permanente.

Livro IV

Da Divisão Judiciária

Título I

Da Divisão Judiciária

Capítulo I

Disposições Gerais

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 72

Art. 200. O território do Estado constitui circunscrição única, dividindo-se, para

efeito da administração da Justiça, em Seções Judiciárias, Comarcas, Municípios

e Distritos.

§ 1º. Cada Comarca, constituída de um ou mais Municípios e Distritos, terá adenominação do Município que lhe servir de sede podendo compreender uma ou

mais Varas.

§ 2º. As Seções Judiciárias serão integradas por grupos de Comarcas ou Varas,

com sede na citada em primeiro lugar.

Art. 201. Em caso de necessidade ou relevante interesse público, mediante

aprovação do Tribunal de Justiça e ato de seu Presidente, poderá ser transferida,

provisoriamente, a sede da Comarca.Art. 202. Haverá na direção do fórum de cada Comarca um livro especial, para

registro de sua instalação, posse e afastamento definitivo de seus Juízes, bem

como de outros atos relativos ao histórico da vida judiciária, enviando-se cópias

destes lançamentos ao Tribunal de Justiça e Corregedoria da Justiça.

Capítulo II

Da criação e instalação das Comarcas, Varas e Distritos

Art. 203. A criação da Comarca depende da existência dos seguintes requisitos :

I - cidade, sede de Município;

II – população: não inferior a trinta e cinco mil habitantes, com um mínimo de dez

mil eleitores, na área prevista para a Comarca;

III - volume de serviço forense equivalente, no mínimo, ao de outras Comarcas da

mesma categoria;

IV - renda tributária significativa do desenvolvimento econômico da região não

podendo ser inferior ao mínimo exigido para a criação de Municípios no Estado.

§ 1º. Os índices estatísticos referidos neste artigo poderão ser, em caráter

excepcional, dispensados, se a distância e a dificuldade de acesso à sede da

Comarca de origem aconselharem a criação de nova unidade judiciária.

§ 2º. A Comarca poderá ser extinta quando deixarem de existir os requisitos deste

artigo, salvo verificada a hipótese do parágrafo anterior.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 73

§ 3º. Para a criação de Vara, observar-se-ão os requisitos deste artigo, no que

couber.

Art. 204. A instalação de Comarcas será feita em audiência pública, com as

solenidades tradicionais, depois de verificadas as seguintes condições :I – prédios apropriados para:

a) todas as necessidades de serviço forense tais como: instalações para o Fórum,

cadeia pública, com a devida segurança e em condições de regularidade do

regime de prisão provisória;

b) residência condígna do Juiz de Direito e Promotor de Justiça;

II – provimento de todos os cargos judiciais.

§ 1º. Presidirá a audiência de instalação o Presidente do Tribunal de Justiça ouDesembargador especialmente designado. 

§ 2º. Do termo lavrado na ocasião, remeter-se-ão cópias autenticadas ao Tribunal

de Justiça, ao Tribunal de Alçada, ao Tribunal Regional Eleitoral, Governo do

Estado, Assembléia Legislativa, Procuradoria Geral da Justiça e Justiça Federal

do Estado.

§ 3º. O Município interessado na criação da Comarca poderá concorrer com

meios próprios para a facilitação das condições do inciso I.

Art. 205. Distribuídos mais de oitocentos (800) processos cíveis, não computados

nesse número as execuções fiscais, os alvarás e as precatórias, ou trezentas

(300) ações penais, no ano imediatamente anterior, o Juiz da Comarca ou da

Vara respectiva dará conta do ocorrido à Corregedoria da Justiça, para as

providências necessárias à criação de nova Comarca ou Vara, observado, no que

diz respeito àquela, o disposto no artigo 203.

Parágrafo único. No caso de Comarca de uma só Vara, computar-se-á a soma

das ações penais com as cíveis para efeito de comunicação.

Art. 206. Para a criação de Distrito Judiciário, ressalvado o previsto no parágrafo

1º do artigo 203, exige-se a preexistência de Distrito Administrativo, população

não inferior a oito mil habitantes e colégio eleitoral mínimo de dois mil eleitores.

Parágrafo único. Os distritos serão instalados pelo Juiz de Direito da Comarca

ou pelo que for designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 74

Título II

Da prestação jurisdicional

Capítulo Único

Art. 207. A prestação jurisdicional no Estado é exercida pelas seguintes

autoridades judiciárias, seguindo a competência prevista neste Código: (97) (110)

I - quarenta e três (43) Desembargadores;

II – setenta (70) Juízes do Tribunal de Alçada;

III - duzentos e vinte e três (223) Juizes de Direito de entrância final, sendo:

a) trinta e dois (32) Juizes de Direito Substitutos em Segundo Grau;b) cento e quarenta (140) Juizes de Direito Titulares de Varas;

c) cinqüenta e um (51) Juízes de Direito Substitutos;

- dispositivo alterado pela lei 13328/01 

IV – cento e vinte e oito (128) Juízes de Direito de entrância intermediária; (91)

(95) (96) (97) 6 (114)

V – noventa e dois (92) Juízes de Direito de entrância inicial; (91) (96( (108) 7

VI – trinta e seis (36) Juízes Substitutos; (45) (91) (95)

VII – quatrocentos e noventa e seis (496) Juízes de Paz. (91)

Título III

Das classificações das Comarcas, das Seções Judiciárias e dos Distritos

Judiciários

Capítulo I

Da classificação das Comarcas

Art. 208. As Comarcas, segundo a importância do movimento forense, densidade

demográfica, situação geográfica, posição como sede na seção judiciária, serão

classificadas em três entrâncias: inicial, intermediária e final, ressalvada esta para

as de Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. (91)

(95)

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Parágrafo único. Essas Comarcas se agrupam em sessenta e uma (61) Seções

Judiciárias, integradas por Distritos; (91)

Art. 209. É a seguinte a classificação das Comarcas:

I – de entrância final: 1) Cascavel, 2) Curitiba, 3) Foz do Iguaçú, 4) Londrina, 5)Maringá, 6) Ponta Grossa; (95) (110)

II – de entrância intermediária: 1) Almirante Tamandaré, 2) Apucarana, 3)

Arapongas, 4) Araucária, 5) Assaí, 6) Assis Chateaubriand, 7) Astorga, 8)

Bandeirantes, 9) Bela Vista do Paraíso, 10) Cambé, 11) Campo Largo, 12)

Campo Mourão, 13) Capanema, 14) Castro, 15) Cianorte, 16) Colombo, 17)

Colorado, 18) Cornélio Procópio, 19) Cruzeiro do Oeste, 20) Dois Vizinhos, 21)

Francisco Beltrão, 22) Goioerê, 23) Guaíra, 24) Guarapuava, 25) Ibaiti, 26)Ibiporã, 27) Irati, 28) Ivaiporã, 29) Jacarezinho, 30) Lapa, 31) Laranjeiras do Sul,

32) Loanda, 33) Marechal Cândido Rondon, 34) Marialva, 35) Medianeira, 36)

Nova Esperança, 37) Palmas, 38) Palotina, 39) Paranaguá, 40) Paranavaí, 41)

Pato Branco, 42) Peabiru, 43) Pinhais 44) Piraquara, 45) Pitanga, 46) Porecatu,

47) Rio Branco do Sul, 48) Rio Negro, 49) Rolândia, 50) Santo Antônio da Platina,

51) Santo Antônio do Sudoeste, 52) São José dos Pinhais, 53) Telêmaco Borba,

54) Toledo, 55) Umuarama, 56) União da Vitória, 57) Wenceslau Braz. (91) (95)

(96) (97)

III – De entrância inicial – 1) Altônia, 2) Alto Paraná, 3) Alto Piquiri, 4) Andirá, 5)

Antonina, 6) Arapoti, 7) Barbosa Ferraz, 8) Barracão, 9) Bocaiúva do Sul, 10)

Cambará, 11) Campina da Lagoa, 12) Campina Grande do Sul, 13) Cândido de

Abreu, 14) Cantagalo, 15) Capitão Leônidas Marques, 16) Carlópolis, 17)

Catanduvas, 18) Centenário do Sul, 19) Cerro Azul, 20) Chopinzinho, 21) Cidade

Gaúcha, 22) Clevelândia,

6 – Na lei modificadora 11.920/97, constou inciso V (ver anexo)

7 – Na lei modificadora 11.920/97, constou inciso VI (ver anexo)

23) Congonhinhas, 24) Corbélia, 25) Coronel Vivida, 26) Curiúva, 27) Engenheiro

Beltrão, 28) Faxinal, 29) Fazenda Rio Grande, 30) Formosa do

Oeste, 31) Grandes Rios, 32) Guaraniaçu, 33) Guaratuba, 34) Icaraíma, 35)

Imbituva, 36) Ipiranga, 37) Iporã, 38) Iretama, 39) Jaguapitã, 40) Jaguariaíva, 41)

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Jandaia do Sul, 42) Joaquim Távora, 43) Mallet, 44) Mamborê, 45) Mandaguaçu,

46) Mandaguari,

47) Mangueirinha, 48) Manoel Ribas, 49.)Marilândia do Sul, 50) Matelândia, 51)

Matinhos, 52) Morretes, 53) Nova Fátima, 54) Nova Londrina, 55) Ortigueira, 56)Palmeira, 57) Palmital, 58) Paraíso do Norte, 59) Paranacity, 60) Pérola,  61)

Pinhão, 62) Piraí do Sul, 63) Primeiro de Maio, 64) Prudentópolis, 65) Quedas do

Iguaçu, 66) Realeza, 67) Rebouças, 68) Reserva, 69) Ribeirão Claro, 70) Ribeirão

do Pinhal, 71) Salto do Lontra, 72) Santa Helena, 73) Santa Izabel do Ivaí, 74)

Santa Mariana, 75) São Jerônimo da Serra, 76) São João do Ivaí, 77) São João

do Triunfo, 78) São Mateus do Sul, 79) São Miguel do Iguaçu, 80) Sarandi, 81)

Sengés, 82) Sertanópolis, 83) Siqueira Campos, 84) Teixeira Soares, 85) TerraBoa, 86) Terra Rica, 87) Terra Roxa, 88) Tibagi, 89) Tomazina, 90) Ubiratã, 91)

Uraí, 92) Xambrê. (91) (96) (97) (107)

Capítulo II

Das Seções Judiciárias

Art. 210. São as seguintes as Seções Judiciárias: (110) 8

1ª) Comarca de Curitiba: 1ª, 2ª e 5ª Varas Cíveis;

2ª) Comarca de Curitiba: 3ª,4ª, e 6ª Varas Cíveis;

3ª) Comarca de Curitiba: 9ª, 10ª e 11ª Varas Cíveis;

4ª) Comarca de Curitiba: 7ª, 8ª e 21ª Varas Cíveis;

5ª) Comarca de Curitiba: 13ª, 14ª e 15ª ª Varas Cíveis;

6ª) Comarca de Curitiba: 12ª, 16ª e 17ª Varas Cíveis;

7ª) Comarca de Curitiba: 18ª 19ª e 20ª Varas Cíveis;

8ª) Comarca de Curitiba: Vara de Registros Públicos, Auditoria Militar e 1ª Varade Família;

9ª) Comarca de Curitiba: 2ª, 3ª e 4ª Varas de Família;

10ª) Comarca de Curitiba: 1ª, 2ª e 3ª Varas da Fazenda Pública, Falências e

Concordatas;

11ª) Comarca de Curitiba: 4ª Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas,

Varas da Infância e da Juventude e Vara de Precatórias Cíveis; (106)

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12ª) Comarca de Curitiba: 1ª e 2ª Varas de Execuções Penais; 1ª e 2ª Varas do

Tribunal do Júri e Vara de Precatórias Criminais; (96)

13ª) Comarca de Curitiba: 1ª, 2ª e 3ª Varas de Delitos de Trânsito;

14ª) Comarca de Curitiba: 1ª,4ª e 7ª Varas Criminais; 15ª) Comarca de Curitiba: 2ª, 5ª e 8ª Varas Criminais;

16ª) Comarca de Curitiba: 3ª, 6ª, 9ª e 11ª Varas Criminais;

17ª) Comarca de Londrina: 1ª, 3ª 5ª ,7ª e 9ª Varas Cíveis;

18ª) Comarca de Londrina: 2ª, 4ª, 6ª, 8ª e 10ª Varas Cíveis;

19ª) Comarca de; Londrina: Varas Criminais, de 1ª a 5ª, Varas de Família e

8 - Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.Anexos, Vara da Infância e da Juventude, Juizados Especiais, Vara de

Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (106)

20ª) Comarca de Maringá: Varas Cíveis;1ª a 6ª e Varas de Família e Anexos, 1ª e

2ª; (106)

21ª) Comarca de Maringá: Varas Criminais, 1ª a 4ª, Vara da Infância e da

Juventude, Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (106)

22ª) Comarca de Ponta Grossa: Varas Cíveis,1ª a 4ª e Vara de Família e Anexos,

1ª e 2ª;(106)

23ª) Comarca de Ponta Grossa: Varas Criminais, 1ª e 2ª, Vara da Infância e da

Juventude, Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (106)

24ª) Comarca de Cascavel;

25ª) Comarcas de Campo Mourão, Mamborê, Peabiru e Iretama; (97)

26ª) Comarcas de Umuarama, Goioerê, Alto Piquiri e Icaraíma; (96)

27ª) Comarcas de Guarapuava, Palmital, Pinhão e Pitanga, Manoel Ribas e

Cantagalo; (115)28ª) Comarcas de Apucarana, Jandaia do Sul, Mandaguari e Marilândia do Sul;

29ª) Comarcas de Cianorte, Engenheiro Beltrão e Terra Boa; (96) (97)

30ª) Comarca de Foz do Iguaçu; (95)

31ª) Comarcas de Medianeira, Matelândia, Capitão Leônidas Marques,

Catanduvas e São Miguel do Iguaçu;

32ª) Comarcas de Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Realeza e Salto do Lontra;

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33ª) Comarcas de Paranaguá, Antonina, Morretes Guaratuba e Matinhos;

34ª) Comarcas de Paranavaí, Alto Paraná, Paraíso do Norte e Terra Rica; (115)

35ª) Comarcas de Pato Branco, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Vivida e

Mangueirinha;36ª) Comarcas de Arapongas, Astorga, Colorado e Centenário do Sul;

37ª) Comarcas de Campo Largo, Araucária e Palmeira;

38ª) Comarca de Assis Chateaubriand, Formosa D’Oeste, Palotina, Ubiratã e

Campina da Lagoa;

39ª) Comarcas de Cornélio Procópio, São Jerônimo da Serra, Uraí e Assaí;

40ª) Comarcas de Cruzeiro do Oeste, Cidade Gaúcha, Pérola e Xambrê;

41ª) Comarcas de Guaíra, Altônia, Iporã e Terra Roxa;42ª) Comarcas de Ivaiporã, Barbosa Ferraz, Cândido de Abreu, Faxinal, Grandes

Rios e São João do Ivaí;

43ª) Comarcas de Jacarezinho, Carlópolis e Ribeirão Claro;

44ª) Comarcas de Laranjeiras do Sul, Guaraniaçu e Quedas do Iguaçu;

45ª) Comarcas de Rolândia, Cambé, Jaguapitã e Porecatu;

46ª) Comarcas de São José dos Pinhais, Piraquara, Campina Grande do Sul,

Fazenda Rio Grande e Pinhais; (96)

47ª) Comarcas de Colombo, Bocaiúva do Sul, Cerro Azul, Rio Branco do Sul e

Almirante Tamandaré; (96)

48ª) Comarcas de Toledo, Corbélia, Marechal Cândido Rondon e Santa Helena;

49ª) Comarcas de União da Vitória, Mallet e Palmas; (97)

50ª) Comarcas de Bandeirantes, Andirá, Cambará e Santa Mariana;

51ª) Comarcas de Bela Vista do Paraíso, Ibiporã, Primeiro de Maio e

Sertanópolis;

52ª) Comarcas de Castro, Jaguariaíva e Piraí do Sul;53ª) Comarcas de Irati, Imbituva, Ipiranga, Prudentópolis, Rebouças e Teixeira

Soares; (97)

54ª) Comarcas de Lapa, Rio Negro, São João do Triunfo e São Mateis do Sul;

55ª) Comarcas de Loanda, Nova Londrina e Santa Izabel do Ivaí;

56ª) Comarcas de Nova Esperança, Mandaguaçu, Marialva, Paranacity e

Sarandí; (107)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 79

57ª) Comarcas de Santo Antonio da Platina, Joaquim Távora, Ribeirão do Pinhal,

Congonhinhas e Nova Fátima;

58ª) Comarcas de Santo Antonio do Sudoeste, Barracão e Capanema;

59ª) Comarcas de Telêmaco Borba, Ortigueira, Reserva e Tibagi;60ª) Comarcas de Wenceslau Braz, Arapoti, Sengés e Siqueira Campos;

61ª) Comarcas de Ibaiti, Tomazina e Curiúva; (91)

Parágrafo único. Poderão ser convocados 8 (oito) Juízes de Direito de entrância

final para prestar auxílio ao Presidente do Tribunal de Justiça e ao Corregedor

Geral da Justiça.

Capítulo IIIDos Distritos Judiciários

Art. 211. As Comarcas e seus Distritos Judiciários são os seguintes: (110)

1. ALTÔNIA:  compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de São Jorge do

Patrocínio (Município do mesmo nome);

2.  ALTO PARANÁ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Santa

Maria e Maristela (Município de Alto Paraná), de Santo Antonio do Caiuá e São

João do Caiuá (Municípios do mesmo nome);

3. ALTO PIQUIRI: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Brasilândia,

Paulistânia, Mirante do Piquiri e Saltinho do Oeste (Município de Alto Piquiri);

4. ANDIRÁ: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Itambaracá

(Município do mesmo nome);

5. ANTONINA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Guaraqueçaba e Ararapira (Município de Guaraqueçaba);6. APUCARANA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Pirapó e

São Pedro (Município de Apucarana), de Cambira e Itacolomi (Município de

Cambira);

7. ARAPONGAS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Sabáudia e

Bom Progresso (Município de Sabáudia);

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8. ARAUCÁRIA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Guajuvira

(Município de Araucária);

9. ASSAÍ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Nova América da

Colina e São Sebastião da Amoreira (Município do mesmo nome);10. ASSIS CHATEAUBRIAND: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários

de Bragantina,(Município de Assis Chateaubriand) e Tupãssi (Município do

mesmo nome);

11. ASTORGA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Santa Zélia,

Içara e Tupinambá (Município de Astorga), de Munhoz de Mello, Fernão Dias

(Município de Munhoz de Mello), de Iguaraçu e de Ângulo, (Município de

Iguaraçu) Santa Fé e Flórida (Municípios do mesmo nome);12. BANDEIRANTES: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Nossa

Senhora da Candelária (Município de Bandeirantes) e Santa Amélia (Município do

mesmo nome);

13. BARBOSA FERRAZ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Curilândia, Pocinho, Tereza Breda e Corumbataí do Sul (Município de Barbosa

Ferraz);

14. BARRACÃO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Salgado

Filho e São Sebastião da Bela Vista (Município de Salgado Filho) Manfrinópolis,

Flor da Serra do Sul e Bom Jesus do Sul (Município do mesmo nome);

15. BELA VISTA DO PARAÍSO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários

de Santa Margarida (Município de Bela Vista do Paraíso), de Alvorada do Sul e

Esperança do Norte (Município de Alvorada do Sul);

16. BOCAIÚVA DO SUL: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Marquês de Abrantes (Município de Bocaiúva do Sul) e de Adrianópolis

(Município do mesmo nome);17. CAMBARÁ: compreendendo o Distrito da sede;

18. CAMBÉ: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Prata (Município de

Cambé);

19. CAMPO LARGO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Três

Córregos, Bateias (Município de Campo Largo), Balsa Nova e São Luiz do Purunã

(Município de Balsa Nova);

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20. CAMPO MOURÃO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Piquirivaí (Município de Campo Mourão), Janiópolis, Arapuan (Município de

Janiópolis), Farol e Luisiana (Município de mesmo nome); (91)

21. CÂNDIDO DE ABREU: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários deTereza Cristina e Três Bicos (Município de Cândido de Abreu);

22. CAPANEMA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São Luiz,

Alto Faraday e Cristo Rei (Município de Capanema), Pérola D’Oeste e

Conciolândia (Município de Pérola D’Oeste), Planalto, Centro Novo e Valério

(Município de Planalto) Bela Vista do Caroba (Município do mesmo nome); (110)

23. CARLÓPOLIS: compreendendo o Distrito da sede;

24. CASCAVEL: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Santa Tereza(Município de Cascavel); (91)

25. CASTRO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Socavão,

Abapã (Município de Castro) e Carambeí (Município do mesmo nome);

26. CERRO AZUL: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de São

Sebastião (Município de Cerro Azul) e Doutor Ulysses (município do mesmo

nome); (91)

27. CHOPINZINHO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São

Francisco e São Luiz D’Oeste (Município de Chopinzinho), São João, Vila

Paraíso, Dois Irmãos e Nova Lourdes (Município de São João), Sulina e Saudade

do Iguaçu (Municípios do mesmo nome);

28. CIANORTE: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São

Lourenço (Município de Cianorte), Indianópolis e São Manoel, (Município de

Indianópolis), Jussara, São Tomé e Japurá (Municípios do mesmo nome);

29. CIDADE GAÚCHA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Rondon, e Bernardelli, (Município de Rondon) Guaporema, Tapira e Nova Olímpia(Municípios do mesmo nome);

30. CLEVELÂNDIA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São Luiz

e Coronel Firmino Martins (Município de Clevelândia) e Mariópolis (Município do

mesmo nome);

31. COLOMBO: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Guaraituba

(Município de Colombo);

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 82

32. COLORADO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Alto Alegre

(Município de Colorado), Nossa Senhora das Graças e Mendeslândia (Município

de Nossa Senhora das Graças ), Itaguagé, Lobato, Santa Inês e Santo Inácio

(Municípios do mesmo nome);33. CONGONHINHAS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São

Francisco de Imbaú (Município de Congonhinhas), Santo Antonio do Paraíso e

São Judas Tadeu (Município de Santo Antonio do Paraíso);

34. CORBÉLIA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Anahy

(Município de Corbélia), Braganey e Cafelândia (Municípios do mesmo nome);

(91)

35. CORNÉLIO PROCÓPIO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários deCongonhas (Município de Cornélio Procópio), Leópolis e Jandinópolis (Município

de Leópolis) e de Sertaneja (Município do mesmo nome);

36. CORONEL VIVIDA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Vista

Alegre (Município de Coronel Vivida); (91)

37. CRUZEIRO DO OESTE: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

São Silvestre (Município de Cruzeiro do Oeste), Mariluz e São Luiz (Município de

Mariluz); Tapejara e Bela Vista de Tapiracuí (Município de Tapejara); Tuneiras do

Oeste, Aparecida do Oeste e Marabá (Município de Tuneiras do Oeste); (56)

38. CURITIBA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Cajuru,

Portão, Santa Felicidade, Santa Quitéria, São Casemiro Taboão, Tatuquara,

Umbará, Uberaba, Boqueirão, Campo Comprido, Mercês, Pinheirinho, Bacacheri,

Barreirinha, e Novo Mundo (Município de Curitiba); (99)

39. CURIÚVA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Alecrim

(Município de Curiúva), Figueira e Sapopema (Municípios do mesmo nome);

40. DOIS VIZINHOS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Verê eSede Progresso (Município de Verê), São Jorge D'Oeste, Doutor Antônio

Paranhos, Iolópolis e Sede Nova Sant’Ana (Município de São Jorge D'Oeste),

Cruzeiro do Iguaçu e Boa Esperança do Iguaçu, (Municípios do mesmo nome);

(57)

41. ENGENHEIRO BELTRÃO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários

de Triângulo, Sertãozinho, Figueira do Oeste, Ivailândia e Sussuí (Município de

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 83

Engenheiro Beltrão), Fênix, Bela Vista do Ivaí e Porteira Preta (Município de

Fênix) e Quinta do Sol (Município do mesmo nome);

42. FAXINAL: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Nova Altamira

(Município de Faxinal) Cruzmaltina, São Domingos e Vila Diniz (Município deCruzmaltina) e Borrazópolis (Município do mesmo nome);

43. FORMOSA D’OESTE: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Iracema (Município de Formosa D’Oeste), Nova Aurora e Palmitópolis

(Municípios do mesmo nome) e Jesuítas (Município do mesmo nome); (91)

44. FOZ DO IGUAÇU: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Santa

Terezinha do Itaipu (Município do mesmo nome);

45. FRANCISCO BELTRÃO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários deNova Concórdia (Município de Francisco Beltrão), Enéas Marques, Pinhalzinho,

Nova Esperança e Vista Alegre (Município de Enéas Marques), Renascença,

Baulândia e Canela (Município de Renascença), Marmeleiro (Município do

mesmo nome);

46. GOIOERÊ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Jaraçatiá

(Município de Goioerê), Moreira Salles e Paraná d'Oeste (Município de Moreira

Salles), Rancho Alegre do Oeste e Quarto Centenário (Municípios do mesmo

nome); (59)

47. GRANDES RIOS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Ribeirão Bonito (Município de Grandes Rios), Rio Branco do Ivaí e Rosário do Ivaí

(Municípios do mesmo nome);

48. GUAÍRA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Doutor Oliveira

Castro (Município de Guaíra);

49. GUARAPUAVA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Carro

Quebrado, Palmeirinha, Guairacá, Morro Alto, Entre Rios, Boqueirão e Guará(Município de Guarapuava), Candói e Paz (Município de Candói) Turvo, Campina

do Simão e Foz do Jordão (Municípios do mesmo nome); (60)

50. GUARANIAÇU: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Bormann,

Diamante, Guaporé e Campo Bonito (Município de Guaraniaçu),

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51. IBAITI: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Euzébio de

Oliveira, Vila Guay, Vassoural e Amorinha (Município de Ibaiti), Japira e Nova

Jardim (Município de Japira) e Conselheiro Mairinck (Município do mesmo nome);

52. IBIPORÃ: compreendendo o Distrito da sede;53. IMBITUVA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Apiabá

(Município de Imbituva), Ivaí e Bom Jardim do Sul (Município de Ivaí) e

Guamiranga (Município do mesmo nome); (91)

54. IPIRANGA: compreendendo o Distrito da sede;

55. IPORÃ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Cafezal e Oroite,

(Município de Iporã), Francisco Alves e Rio Bonito (Município de Francisco Alves);

56. IRATI: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Guamirim eCadeadinho (Município de Irati), Inácio Martins (Município do mesmo nome);

57. IVAIPORÃ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Alto Porã e

Jacutinga do Ivaí (Município de Ivaiporã), Arapuã e Romeópolis (Município de

Arapuã), Jardim Alegre, Lidianópolis e Ariranha do Ivaí (Município do mesmo

nome);

58. JACAREZINHO: compreendendo o Distrito Judiciário da sede; (97)

59. JAGUAPITÃ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Guaraci e

Bentópolis (Município de Guaraci); (61)

60. JAGUARIAÍVA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Eduardo

Xavier da Silva (Município de Jaguariaíva); (91)

61. JANDAIA DO SUL: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São

José (Município de Jandaia do Sul), Kaloré e Juciara (Município de Kaloré), Bom

Sucesso, Marumbi e São Pedro do Ivaí (Municípios do mesmo nome);

62. JOAQUIM TÁVORA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Joá

e São Roque do Pinhal (Município de Joaquim Távora), Quatiguá e Guapirama(Municípios do mesmo nome);

63. LAPA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Água Azul

(Município da Lapa), Contenda e Catanduva do Sul (Município de Contenda),

Antonio Olinto (Município do mesmo nome);

64. LARANJEIRAS DO SUL: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Nova Laranjeiras, Herveira, Guarani e Rio da Prata (Municípios de Nova

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 85

Laranjeiras), Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu e Marquinho (Municípios do

mesmo nome); (62)

65. LOANDA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São Pedro do

Paraná e Porto São José (Município de São Pedro do Paraná), Querência doNorte, Santa Cruz do Monte Castelo e Porto Rico (Município do mesmo nome);

66..LONDRINA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Guaravera,

Irerê, Lerro Ville, Paiquerê, São Luiz, Maravilha e Warta (Município de Londrina) e

Tamarana (Município do mesmo nome); (110) 9

67. MALLET: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Dorizon e Rio

Claro do Sul (Município de Mallet), Paulo Frontin e Vera Guarani (Município de

Paulo Frontin);68. MANDAGUAÇU: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Pulinópolis (Município de Mandaguaçu), São Jorge do Ivaí e Copacabana do

Norte (Município de São Jorge Do Ivaí), Ourizona (Município do mesmo nome);

69. MANDAGUARI: compreendendo o Distrito da sede;

70. MARECHAL CÂNDIDO RONDON: compreendendo a sede e os Distritos

Judiciários de Margarida, Porto Mendes, Pato Bragado, Vila Mercedes e Quatro

Pontes (Município de Marechal Cândido Rondon);

71. MARIALVA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Aquidabã,

São Miguel do Cambuí e Santa Fé do Pirapó (Município de Marialva), Itambé

(Município do mesmo nome); (107)

72. MARILÂNDIA DO SUL: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Rio Bom, Santo Antonio do Palmital (Município de Rio Bom), Califórnia (Município

do mesmo nome);

73. MARINGÁ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Iguatemi e

Floriano (Município de Maringá), Paissandu e Água Boa (Município dePaissandu), Doutor Camargo, Floresta e Ivaituba (Municípios do mesmo nome);

74. MATELÂNDIA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Céu Azul

e Vera Cruz D’Oeste (Municípios do mesmo nome); (91)

9. Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

75. MEDIANEIRA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Serranópolis do Iguaçu e Missal (Municípios do mesmo nome);

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 86

76. MORRETES: compreendendo o Distrito da sede;

77. NOVA ESPERANÇA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Barão de Lucena e Ivaitininga (Município de Nova Esperança), Floraí e Nova Bilac

(Município de Floraí), Atalaia, Uniflor e Presidente Castelo Branco (Municípios domesmo nome);

78. NOVA FÁTIMA: compreendendo o Distrito da sede;

79. NOVA LONDRINA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Cintra Pimentel (Município de Nova Londrina), Itaúna do Sul, Marilena e Diamante

do Norte (Municípios do mesmo nome);

80. PALMAS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Francisco

Frederico Teixeira Guimarães e Padre Ponciano (Município de Palmas), CoronelDomingos Soares e Ubaldino Taques (Município de Coronel Domingos Soares);

81. PALMEIRA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Papagaios

Novos (Município de Palmeira), Porto Amazonas (Município do mesmo nome);

82. PALMITAL: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Laranjal

(Município de Palmital); (91)

83. PALOTINA: compreendendo a sede os Distritos Judiciários de Vila Maripá,

São Camilo e Pérola Independente ( Município de Palotina);

84. - PARAÍSO DO NORTE: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Mirador e São Carlos do Ivaí (Município do mesmo nome);

85. PARANACITY: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Florópolis

e Silva Jardim ( Município de Paranacity), Inajá, Paranapoema, Jardim Olinda e

Cruzeiro do Sul (Municípios do mesmo nome);

86. PARANAGUÁ: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Alexandra

(Município de Paranaguá); (63)

87. PARANAVAÍ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Graciosa,Deputado José Afonso e Sumaré (Município de Paranavaí), Amaporã e

Nordestina (Município de Amaporã), Guairacá, Tamboara e Nova Aliança do Ivaí

(Municípios do mesmo nome);

88. PATO BRANCO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários Itapejara D’

Oeste, Bom Sucesso do Sul e Vitorino (Municípios do mesmo nome); (110)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 87

89. PEABIRU: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Araruna e São

Vicente (Município de Araruna); (96)

90. PÉROLA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Esperança Nova

(Município do mesmo nome);91. PIRAÍ DO SUL: compreendendo o Distrito da sede;

92. PIRAQUARA: compreendendo o Distrito da sede; (97)

93. PITANGA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Santa Maria

do Oeste e São José (Município de Santa Maria do Oeste), Mato Rico e Boa

Ventura de São Roque (Município do mesmo nome);(64)

94. PONTA GROSSA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Itaiacoca, Guaragi, Piriquitos e Uvaia, (Município de Ponta Grossa);95. PORECATU: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Miraselva,

Florestópolis e Prado Ferreira (Municípios do mesmo nome);(65)

96. PRIMEIRO DE MAIO: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Ibiaci

(Município de Primeiro de Maio);

97. PRUDENTÓPOLIS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Jaciaba e Patos Velhos (Município de Prudentópolis);

98. REALEZA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Marmelândia

(Município de Realeza), Santa Izabel do Oeste e Rio da Prata (Município de

Santa Izabel do Oeste), Ampére (Município do mesmo nome);

99. REBOUÇAS: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Rio Azul

(Município do mesmo nome);

100. RESERVA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de José

Lacerda e Rio Novo (Município de Reserva);

101. RIBEIRÃO CLARO: compreendendo o Distrito da sede;102. RIBEIRÃO DO PINHAL: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Abatiá e Jundiaí do Sul (Municípios do mesmo nome);

103. RIO BRANCO DO SUL: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de

Itaperuçu (Município do mesmo nome);(96)

Page 88: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 88

104. RIO NEGRO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Quitandinha e Lagoa Vermelha (Município de Quitandinha), Pien e Campo

Tenente (Municípios do mesmo nome);

105. ROLÂNDIA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de SãoMartinho, Pitangueira e Nossa Senhora Aparecida (Município de Rolândia);

106. SANTA HELENA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São

Clemente (Município de Santa Helena), e São José das Palmeiras (Município do

mesmo nome);(66)

107. SANTA IZABEL DO IVAÍ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários

de Santa Monica e São José do Ivaí (Município de Santa Izabel do Ivaí),

Planaltina do Paraná (Município do mesmo nome);108. SANTA MARIANA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Panema e Quinzópolis (Município de Santa Mariana);

109. SANTO ANTÔNIO DA PLATINA: compreendendo a sede e os Distritos

Judiciários de Monte Real e Conselheiro Zacarias (Município de Santo Antônio da

Platina);

110. SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE: compreendendo a sede e os Distritos

Judiciários de Pinhal e São Bento (Município de Santo Antônio do Sudoeste),

Pranchita (Município do mesmo nome);

111. SÃO JERÔNIMO DA SERRA: compreendendo a sede e os Distritos

Judiciários de São João do Pinhal e Terra Nova (Município de São Jerônimo da

Serra), Santa Cecília do Pavão e Santa Bárbara (Município de Santa Cecília do

Pavão );

112. SÃO JOÃO DO IVAÍ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Ubaúna (Município de São João do Ivaí), Lunardelli, (município do mesmo nome);

113. SÃO JOÃO DO TRIUNFO: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário dePalmira (Município de São João do Triunfo);

114. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários

de Cachoeira de São José, Campo Largo da Roseira, Colônia Murici, Borda do

Campo de São Sebastião, São Marcos (Município de São José dos Pinhais), e

Tijucas do Sul (Município do mesmo nome);(91)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 89

115. SÃO MATEUS DO SUL: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de

Fluviópolis (Município de São Mateus do Sul);

116. SÃO MIGUEL DO IGUAÇU: compreendendo a sede e os Distritos

Judiciários de Iacorá e Aurora do Iguaçu (Município de São Miguel do Iguaçu),117. SENGÉS: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Reianópolis

(Município de Sengés);

118. SERTANÓPOLIS: compreendendo o Distrito da sede;

119. SIQUEIRA CAMPOS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Marimbondo (Município de Siqueira Campos), Salto do Itararé (Município do

mesmo nome);

120. TEIXEIRA SOARES: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários deGaraúna (Município de Teixeira Soares) e Fernandes Pinheiro (Município do

mesmo nome);

121. TELÊMACO BORBA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de

Imbaú (Município do mesmo nome);(91)

122. TERRA RICA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Adhemar de

Barros (Município de Terra Rica);

123. TERRA ROXA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Santa Rita

do Oeste (Município de Terra Roxa);(91)

124. TIBAGI: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Alto Amparo e

Ventania (Município de Tibagi);

125. TOLEDO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Novo Sarandi,

Vila Nova Ouro Verde e São Pedro (Município de Toledo), Nova Santa Rosa e

Alto Santa Fé (Município de Nova Santa Rosa);(68)

126. TOMAZINA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Sapé

(Município de Tomasina), Pinhalão e Lavrinha (Município de Pinhalão), Jaboti(Município do mesmo nome);

127. UBIRATÃ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Yolanda

(Município de Ubiratã), e Juranda (Município do mesmo nome); (91)

128. UMUARAMA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Santa

Elisa, Serra dos Dourados, Lovat (Município de Umuarama), Maria Helena e

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 90

Carbonera (Município de Maria Helena), Ivaté e Herculândia (Município de Ivaté),

Perobal, Vila Alta e Douradina (Municípios do mesmo nome);(91) (96)

129. UNIÃO DA VITÓRIA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

São Domingos e São Cristóvão (Município de União da Vitória), General Carneiroe Jangada do Sul (Município de General Carneiro), Cruz Machado e Santana

(Município de Cruz Machado), Bituruna, Paula Freitas e Porto Vitória (Municípios

do mesmo nome);

130. URAÍ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Cruzeiro do Norte

(Município de Uraí), Jataizinho, Frei Timóteo e São João (Município de

Jataizinho), Rancho Alegre (Município do mesmo nome);

131. WENCESLAU BRAZ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários deSão José da Boa Vista e Santa Ana do Itararé (Municípios do mesmo nome);

132. XAMBRÊ : compreendendo o Distrito da sede;

133. CENTENÁRIO DO SUL: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Lupionópolis e Cafeara (Municípios do mesmo nome); (69)

134. QUEDAS DO IGUAÇU: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário

de Espigão Alto do Iguaçu (Município do mesmo nome); (69)

135. SALTO DO LONTRA: compreendendo a sede e o Distrito judiciário de Nova

Prata do Iguaçu (Município do mesmo nome); (69)

136. PINHÃO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Bom Retiro

(Município de Pinhão), Pedro Lustosa e Reserva do Iguaçu (Município de Reserva

do Iguaçu); (69)

137. GUARATUBA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Pedra

Branca de Araraquara (Município de Guaratuba); (91)

138.ARAPOTI: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Calógeras e

Caratuva (Município de Arapoti); (91)139. CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES: compreendendo a sede e os Distritos

Judiciários de Santa Lúcia (município de Capitão Leônidas Marques) e Boa Vista

da Aparecida (Município do mesmo nome); (91)

140. CATANDUVAS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Ibema

(Município de Catanduvas) e Três Barras do Paraná (Município do mesmo nome);

(91)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 91

141. ORTIGUEIRA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Barreira,

Lageado Bonito, Monjolinho e Natingui (Município de Ortigueira); (91)

142. MANGUEIRINHA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Covô

e Honório Serpa (Município de Mangueirinha); (91)143. CAMPINA DA LAGOA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Bela Vista do Piquiri e Herveira (Município de Campina da Lagoa), Nova Cantu,

Geremias Lunardelli e Santo Rei (Município de Nova Cantu) e Altamira do Paraná

(Município do mesmo nome); (91)

144. MAMBORÊ: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Boa

Esperança (Município do mesmo nome); (91)

145. ALMIRANTE TAMANDARÉ: compreendendo a sede e os DistritosJudiciários de Tranqueira (Município de Almirante Tamandaré), Campo Magro

(Município do mesmo nome); (96) (110)

146. IRACAÍMA: compreendendo a sede e os Distritos de Porto Camargo e Villa

Rica do Ivaí (Município de Iracaíma); (96)

147. TERRA BOA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Malu

(Município de Terra Boa);

148. CAMPINA GRANDE DO SUL: compreendendo a sede e os Distritos

Judiciários de Paiol de Baixo (Município de Campina Grande do Sul), Quatro

Barras e Borda do Campo (Município de Quatro Barras), Jardim Paulista e

Capivari Cachoeira (Municípios do mesmo nome); (97)

149. SARANDI: compreendendo o Distrito da Sede (107);

150. CANTAGALO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Goioxim

e Pinhalzinho (Município de Goioxim) e Virmond (Município do mesmo nome);

151. FAZENDA RIO GRANDE: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários

de Mandirituba, Areia Branca dos Assis (Município de Mandirituba) e Agudos doSul (Município do mesmo nome);

152. IRETAMA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Roncador e

Alto São João (Município de Roncador);

153. MANOEL RIBAS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Barra

de Santa Salete (Município de Manoel Ribas), Nova Tebas e Poema (Município

de Nova Tebas);

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 92

154. MATINHOS: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Ponta do

Paraná (Município do mesmo nome);

155. PINHAIS: compreendendo o distrito da sede;

Titulo IV

Das Comarcas, dos Juízes e dos Serviços Auxiliares

Capítulo I

Da Composição das Comarcas e da Competência dos Juízes

Art. 212. As Comarcas são compostas de uma ou mais Varas, estabelecendoeste Código a competência dos Juizes que nelas tiverem exercício.

§ 1º. Nas de uma só Vara, a competência será genérica.

§ 2º. Nas de duas Varas, a competência será a seguinte:

a) Vara Cível;

b) Vara Criminal, de Menores, Família, Registro Público, Corregedoria do Foro

Extrajudicial.

§ 3º. Nas de três ou mais Varas, a competência fixar-se-á por distribuição ou

especialização.

Art. 213. As Comarcas e as Varas poderão ser declaradas em regime de

exceção, em casos especiais ou por acumulo de trabalho, por ato do Conselho da

Magistratura, ouvido o Corregedor quando não for o proponente da medida.

Parágrafo único. O Presidente do Tribunal de Justiça designará o Juiz ou Juízes

para exercerem, cumulativamente com o titular, a jurisdição da Comarca ou Vara,

fixando as atribuições e distribuição dos processos.

Capítulo II

Dos serviços auxiliares

Art. 214. Os serviços do foro judicial e do extrajudicial nas Comarcas serão

executados por serventuários e funcionários da Justiça com as atribuições

previstas nos Ofícios de Justiça, constantes deste Código.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 93

Art. 215. É mantida a atual constituição dos Ofícios de Justiça, salvo as

alterações expressas, consignadas neste Código.

Art. 216. Nas Comarcas criadas, a constituição dos Ofícios do foro judicial e do

extrajudicial obedecerá os critérios estabelecidos para as de igual entrância,ressalvadas as particularidades respectivas.

Art. 217. Em cada Comarca haverá, no mínimo, dois (2) Oficiais de Justiça por

Vara.

§ 1º. Os Oficiais de Justiça, os auxiliares de cartório e os serventes da Comarca

de Curitiba, serão lotados pelo Presidente do Tribunal de Justiça, e os de

idênticos cargos, nas demais Comarcas, pelo Juiz de Direito Diretor do Fórum, de

acordo com a necessidade do serviço.§ 2º. Os Oficiais de Justiça receberão para cumprimento, indistintamente,

mandados cíveis e criminais.

§ 3º. O disposto nos parágrafos anteriores não se aplica aos Oficiais de Justiça

nomeados até a data desta Lei. (71)

Capítulo III

Dos Distritos Judiciários

Art. 218. Em cada Distrito Judiciário, excetuado o da sede da Comarca, haverá

um Escrivão distrital, com as atribuições definidas neste Código.

Título V

Da Comarca de Curitiba

Capítulo I

Da competência dos Juízes e Distribuição de Varas

Art. 219. Na Comarca de Curitiba, a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de: (72) (91)

I - 21 (vinte e uma) Varas Cíveis não especializadas; (73) 10

II – 04 (quatro) Varas de Família;

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III - 01 (uma) Vara de Registros Públicos e Acidentes do Trabalho;

IV - 04 (quatro) Varas da Fazenda Pública, Falências e Concordatas;¹¹

V - 02 (duas) Varas da Infância e da Juventude; (106)

VI - 11 (onze) Varas Criminais não especializadas;

VII - 02 (duas) Varas do Tribunal do Júri; (96)

VIII - 03 (três) Varas de Delitos de Trânsito; (91)

IX - 02 (duas) Varas de Execuções Penais; (91)

X- 01 (uma) Vara de Precatórias Cíveis; (91)

XI- 01 (uma) Vara de Precatórias Criminais; (91)

XII- 01 (uma) Vara da Auditoria da Justiça Militar. (91)

Art. 220. Aos Juízes das Varas Cíveis, de 1º a 21º, compete, por distribuição, oconhecimento, processo e julgamento de toda a matéria cível e comercial,

ressalvada a competência das Varas especializadas. (74) ¹²

10 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

11 - Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

12 - Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

Parágrafo único. Ao Juizado Especial de Pequenas Causas compete o

processo e julgamento por opção do autor das causas de reduzido valor

econômico, na forma da Lei Federal nº 7244, de 07 de novembro de 1984. (74)

13

Art. 221. Aos Juízes das Varas de Família, de 1º a 4º, compete por distribuição:

I - processar e julgar as ações de nulidade e anulação de casamento e desquite;

as relativas ao estado civil das pessoas; as fundadas diretamente em direitos e

deveres entre os cônjuges, pais e filhos; as relativas à filiação e ao

reconhecimento de filhos; cumuladas ou não com petição de herança; e as

concernentes ao regime de bens de casamento;

II - conhecer as causas de alimentos e daquelas sobre a posse e guarda de filhos

menores, nas questões entre os pais ou entre estes e terceiros;

III - conhecer das causas de extinção, suspensão e perda do pátrio poder, nos

casos dos artigos 392, números II e IV, 393, 394, 395 e 406, inciso II, do Código

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 95

Civil, incumbindo-lhes nestes casos nomear, remover e destituir tutores, exigir

destes as garantias legais, conceder-lhes autorização e tomar-lhes as contas;

IV - autorizar alienação, hipotecas e constituição de ônus relativamente aos bens

dotais;V - autorizar os pais a praticarem atos dependentes de consenso judicial,

relativamente à pessoa e aos bens dos filhos, bem como os tutores,

relativamente aos menores sob tutela, nos casos do inciso III;

VI - dispensar publicação de proclamas;

VII - suprir o consentimento;

VIII - celebrar casamentos e processar os pedidos de registros de casamentos

nuncupativos;IX - decidir dos impedimentos opostos aos contraentes;

X - proceder à ratificação dos casamentos nuncupativos;

XI - processar e julgar justificação de idade dos contraentes, nos autos de

habilitação de casamento, determinando abertura de assento e exibição da

respectiva certidão;

XII - dar cumprimento aos mandados para averbação de mudança de estado civil,

resultante de sentença;

XIII - ordenar o registro de bem de família;

XIV - prover o registro dos infantes ex-opostos.

Art. 222. Ao Juiz da  Vara de Registros Públicos e Acidentes do Trabalho

compete:

I - processar e julgar todos os feitos, contenciosos ou não, previstos na lei de

acidentes do trabalho e outros de natureza infortunística;

II - processar e julgar as causas contenciosas ou administrativas que,

diretamente, se refiram aos registros públicos em geral;

III - processar e julgar as impugnações relativas ao loteamento de imóveis;

IV – ordenar a matrícula de jornais e oficinas gráficas;

V - conhecer e decidir das reclamações ou dúvidas dos Oficiais do Registro de

Imóveis, de Títulos e Documentos, do Registro de Pessoas Naturais,

13 - Vide Lei nº 11.468 de 16/07/96

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dos Tabeliães, dos Distribuidores e dos Oficiais de Protesto, sobre atos de sua

competência;

VI – superintender o serviço de Registros Públicos, provendo à boa ordem dos

ofícios, além de exercer vigilância disciplinar sobre os seus titulares e auxiliares,bem como conhecer de suas suspeições;

VII - exercer inspeção permanente do foro extrajudicial da Comarca, nos

respectivos cartórios, enviando ao Corregedor da Justiça, relatórios trimestrais de

suas atividades. (75)

Art. 223. Aos Juízes das Varas da Fazenda Pública, Falências e Concordatas, de

1ª a 4ª , compete, por distribuição: 14

I - processar e julgar as causas em que for interessada a Fazenda Pública doEstado e dos Municípios da Comarca de Curitiba, como autora, ré, assistente ou

opoente, e as que dela forem dependentes ou acessórias exceto as de acidente

do trabalho, assim como processar e julgar falências e concordatas;

II - processar e julgar as causas em que forem, do mesmo modo, interessadas as

entidades autárquicas e de economia mista, estaduais ou municipais da Comarca

de Curitiba, e as empresas públicas; 15

III - processar e julgar os embargos à execução fundados em títulos extrajudiciais

do Estado e dos Municípios da Comarca de Curitiba e de suas autarquias;

IV - processar e julgar as ações de desapropriação e as demolitórias de interesse

da Fazenda Pública e autarquias do Estado e dos Municípios da Comarca de

Curitiba;

V - conhecer dos mandados de segurança contra atos de autoridades estaduais e

municipais da Comarca de Curitiba;

VI – executar multa imposta por contrato, sentença, lei ou regulamento, bem

como fiança criminal quebrada ou perdida, desde que constituam renda da

Fazenda Pública do Estado e dos Municípios da Comarca de Curitiba.

Art. 224. Aos Juízes das Varas da Infância e da Juventude, 1ª e 2ª , compete

exercer todas as atribuições definidas no Estatuto da Criança e do Adolescente,

competindo exclusivamente à 2ª Vara; (106)

a) conhecer de pedidos de colocação de criança e adolescente em família

substituta e seus incidentes (art.28 do ECA); (106)

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b) processar e julgar as inscrições, fazendo o respectivo registro de pessoas

interessadas na adoção, e elaborar o registro de crianças e adolescentes em

condições de serem adotadas, na forma do estabelecido pelo art.50 do ECA;

(106)c) processar e julgar os pedidos de perda ou suspensão do pátrio poder (art.155

do ECA); (106)

d) proceder ás colocações de criança e adolescente em família substituta,

quando para tanto lhe for delegada a execução destas medidas, nos termos do

disposto pelo § 2º, do art. 147 do ECA; (106)

e) assessorar, através de equipe interprofissional, na forma do previsto pelo art.

151 do ECA, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção - "CEJA". (106)14 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03

15 - Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03

Art. 225. Aos Juízes das Varas Criminais, de 1ª a 11ª, compete, por distribuição,

o processo e julgamento de todas as ações, ressalvada a competência das Varas

especializadas.

Art. 226. Aos Juízes das Varas do Tribunal de Júri, 1ª e 2ª, por distribuição,

compete: (96)

I - a organização e presidência do Tribunal do Júri e julgamento de todos os

processos da competência respectiva, na conformidade do disposto no artigo 62

e seus parágrafos, deste Código;

II - a organização e presidência de quaisquer Tribunais populares;

Art. 227. Aos Juízes das Varas dos Delitos de Trânsito, 1ª e 2ª, compete, por

distribuição, o processo e julgamento dos crimes e contravenções referentes aos

acidentes de trânsito.

Art. 228. Aos Juízes das Varas de Execuções Penais, 1ª e 2ª, com jurisdição em

todo o Estado, compete, por distribuição, exercer as atribuições previstas no Livro

IV do Código de Processo Penal e na Lei de Execução Penal, salvo as que forem

privativas de outras autoridades, competindo exclusivamente ao Juiz da 1.ª Vara

a Corregedoria dos Presídios. 17

Parágrafo único. Os Juízes Titulares das Varas de Execuções Penais serão

indicados a critério do Órgão Especial. (91)

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Art. 229. Ao Juízo da Vara da Auditoria da Justiça Militar compete processar e

 julgar os crimes militares, na conformidade do disposto no artigo 58 deste Código.

(76)

Art. 230. A distribuição entre as Varas de igual competência será feita sob apresidência do Juiz de Direito Substituto designado pelo Corregedor da Justiça,

que baixará ato disciplinando a matéria.

Art. 231. Aos Juízes de Direito Substitutos incumbe:

I - atender aos pedidos de HABEAS CORPUS e requisitórios urgentes de prisão

preventiva, bem como conhecer das prisões em flagrante, mediante escala de

plantão organizada pela Corregedoria da Justiça;

II - auxiliar os Juízes de Direito das Varas da Seção Judiciária da qual sãotitulares, ou os de outras seções.

Art. 232. Quando não estiverem no exercício de substituição, os magistrados

referidos no artigo anterior deverão auxiliar os Juízes de Direito.

§ 1º. O Presidente do Tribunal de Justiça, ouvido o Corregedor, baixará o ato de

designação, indicando:

I - o Juízo em que será prestado o auxilio;

II - a forma da distribuição dos processos, quanto ao número e destinação da

matéria.

§ 2º. Será fixado o prazo para o exercício dessa função auxiliar, prorrogável,

segundo a conveniência ou necessidade dos serviços.

Art. 233. Os Juízes de Direito Substitutos, em exercício na Vara de Menores, na

de Registros Públicos e na de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios,

terão igualmente a incumbência de auxiliar o respectivo titular, sendo

estabelecida sua competência e atribuições, no que couber, nos moldes do artigo

anterior.

17 - Vide Leis 11.374 de 16/05/96 e 12.828 de 06/01/2000

Art. 234. A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios constituir-se-

á de dois ofícios:

I - ao 1º Oficio caberá a função de foro judicial;

II - ao 2º Oficio caberão os assentos atinentes à Corregedoria dos Presídios.

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Capítulo II

Dos Auxiliares da Justiça

Art. 235. Haverá, na Comarca de Curitiba:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) trinta e uma (31) Escrivanias do Cível, inclusive as especializadas;(91) 17

b) vinte (20) Escrivanias Criminais, inclusive as especializadas;(91) (96)

c) duas (2) Escrivanias da Infância e da Juventude; (106)

d)) quatro (4) Ofícios de Avaliador;

e) quatro (4) Ofícios de Distribuidor, Contador e Partidor, com as atribuiçõesseguintes:

1º Ofício: Distribuidor, Contador e Partidor na matéria de competência das Varas

de Família, Varas da Fazenda Pública, Varas de Registros Públicos e Acidentes

do Trabalho; Varas Criminais, de 1ª a 18ª, Tabelionatos de Notas, de 8º a 12º;

(91) 18

2º Ofício: Distribuidor na matéria de competência das Varas Cíveis, de 1ª a 21ª;

Varas de Precatórias, Tabelionatos de Notas de 1ª a 7ª; Ofícios de Registros de

Títulos e Documentos e de Registro de Pessoas Jurídicas; (91) 19

3º Ofício: Distribuição dos Títulos:

relativos a direitos reais imobiliários, que se destine à matrícula nos Ofícios de

Registros de Imóveis;

de crédito, que se destinem aos Ofícios de Protesto de Títulos;

4º Ofício: Contador e Partidor, na matéria de competência das Varas Cíveis de 1ª

a 21ª; Vara de Precatórias. (91) 20

f) oito (8) cargos de Comissário de Vigilância; (106)

g) dois (2) Porteiros de Auditórios;

h) cento e sessenta e oito (168) Oficiais de Justiça; (91) (96) (101) (106)

i) quarenta (40) cargos de Auxiliar de Cartório; (91) (96) (106)

j) um (1) Escrivão do Juizado Especial de Pequenas Causas; (79)

l) um (1) Ofício de Depositário Público; (79)

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

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a) doze (12) Tabelionatos de Notas denominados ordinalmente;

b) nove (9) Ofícios de Registro de Imóveis, denominados ordinalmente, com as

delimitações territoriais previstas na Lei nº 5809/68;

c) quatro (4) Ofícios de Registros de Títulos e Documentos, denominadosordinalmente, acumulando, precariamente, o Oficio de Registro de Pessoas

Jurídicas;

17 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03

18 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03

19 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03

20 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03

d) quatro (4) Ofícios de Protesto de Títulos, denominados ordinalmente;e) quatro (4) Ofícios de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

denominados ordinalmente, no Distrito da sede, compreendendo,

obrigatoriamente, as delimitações territoriais previstas em lei; (91) 

f) quinze (15) Escrivanias Distritais nos Distritos Judiciários compreendidos no

Município de Curitiba, com as delimitações territoriais previstas em lei; (91) (99)

Título VI

Das Comarcas do Interior

Capítulo I

Disposições Gerais

Art. 236. A competência dos Juízes das Varas, em matéria especializada, é a

prevista para as correspondentes da Comarca de Curitiba.

Art. 237. Será o seguinte o número de Juízes de Direito em cada uma das

Comarcas de: (110)

I - Londrina: vinte e quatro (24) Juízes de Direito; (91) (106) 21

II Maringá: dezessete (17) Juízes de Direito; (91) (96) (106) 22

III - Foz do Iguaçu e Ponta Grossa: doze (12) Juízes de Direito; (80) (106)

IV – Cascavel: dez (10) Juízes de Direito; (96) (106)

V -: Guarapuava: seis (6) Juízes de Direito; (114)

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VI – Campo Mourão, Umuarama, Guarapuava, Paranavaí, Paranaguá e São José

dos Pinhais: 5 (cinco) Juízes de Direito; (80) (96) (106)

VII - Apucarana, Pato Branco e Toledo: 4 (quatro) Juízes de Direito; (96)

VIII – Cianorte, Francisco Beltrão e União da Vitória: 3 (três) Juízes de Direito;(81) (96) 

IX - Arapongas, Araucária, Assaí, Assis Chateaubriand, Cambé, Campo Largo,

Capanema, Castro, Colombo, Colorado, Cornélio Procópio, Cruzeiro do Oeste,

Dois Vizinhos, Goioerê, Guaíra, Ibiporã, Ivaiporã, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul,

Marechal Cândido Rondon, Marialva, Medianeira, Nova Esperança, Palmas,

Palotina, Piraquara, Pitanga, Porecatu, Rolândia, Santo Antônio da Platina e

Telêmaco Borba: dois (2) Juízes de Direito; (81) (96) (97)X - Nas demais Comarcas: um (1) Juiz de Direito. (81) (96)

Parágrafo único- Na enumeração supra, não se acham incluídos os Juízes de

Direito Substitutos e os Juízes de Direito Auxiliares. (80) 

Capítulo II

Da Comarca de Apucarana

Art. 238. Na Comarca de Apucarana, a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – duas (2) Varas Cíveis, 1ª. e 2ª, por distribuição; (96)

II – uma (1) Vara Criminal;

21 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03

22 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03

III - uma (1) Vara de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do Trabalho

e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único. Haverá, na Comarca de Apucarana, com atribuições definidas:

I – NO FORO JUDICIAL: 

a) duas (2) Escrivanias do Cível; (96)

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) uma (1) Escrivania de Menores;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 102

d) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador;

e) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá, por um (1) ano,alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio;

f) um (1) Comissário de Vigilância de Menores; e

g) um (1) Auxiliar de Cartório.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;c) 1º Ofício de Registro de Imóveis;

d) 2º Ofício de Registro de Imóveis;

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

f) um (1) Oficio de Protesto de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas.

Capítulo III

Da Comarca de Arapongas

Art. 239. Na Comarca de Arapongas, a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – uma (1) Vara Cível;

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoria

do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único. Haverá na Comarca de Arapongas, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá, por um (1) ano,

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 103

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio;

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, os Ofícios de Protesto de

Títulos, de Pessoas Jurídicas e de Títulos e Documentos;

b) 2º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, os Ofícios de Títulos e

Documentos e de Registro de Pessoas Jurídicas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis, com delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis, com delimitação territorial prevista nalegislação anterior;

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos.

Capítulo IV

Da Comarca de Araucária

Art. 240. Na Comarca de Araucária a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – uma (1) Vara Cível;

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoria

do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Araucária, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 104

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelionato de Notas, acumulando, precariamente, o Oficio de Protesto de

Títulos;b) um (1) Oficio de Registro de Imóveis;

c) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e de Pessoas

Jurídicas.

Capítulo V 

Da Comarca de Assis Chateaubriand

Art. 241. Na Comarca de Assis Chateaubriand, a prestação jurisdicional será

efetivada por Juízes de:

I – uma (1) Vara Cível;

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoria

do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Assis Chateaubriand, com atribuições

definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio;

e) um (1) Auxiliar de Cartório da Vara Criminal.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Oficio de Protesto de

Títulos;

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b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis; (97)

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis; (97)

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e de Pessoas

Jurídicas.(97(

Capítulo VI 

Da Comarca de Campo Mourão

Art. 242. Na Comarca de Campo Mourão, a prestação jurisdicional será efetivadapor Juízes de:

I – duas (2) Varas Cíveis; 1ª e 2ª , por distribuição;

II – duas (2) Varas Criminais, 1ª e 2ª, por distribuição, cabendo à 1ª a

organização e presidência do Tribunal do Júri;

III – uma (1) Vara de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Campo Mourão, com atribuições

definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) duas (2) Escrivanias do Cível;

b) duas (2) Escrivanias Criminais;

c) uma (1) Escrivania de Menores;

d) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

e) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá, por um (1) ano,

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio;

f) um (1) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal;

g) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 106

a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registros de Imóveis;

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis;

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

f) 1º Oficio de Protesto de Títulos, acumulando precariamente, os Ofícios de

Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas;

g) 2º Oficio de Protesto de Títulos.

Capítulo VII 

Da Comarca de Cascavel

Art. 243. Na Comarca de Cascavel a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – três (3) Varas Cíveis; 1ª, 2ª e 3ª, por distribuição;

II – duas (2) Varas Criminais, 1ª e 2ª, por distribuição, cabendo à 1ª a

organização e presidência do Tribunal do Júri;

III – uma (1) Vara de Família, Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e

Corregedoria do Foro Extrajudicial; (106)

IV – uma (1) Vara da Infância e da juventude; (106)

V – uma (1) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (106)

Parágrafo único- Haverá, na Comarca de Cascavel, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) três (3) Escrivanias do Cível;

b) duas (2) Escrivanias Criminais;

c) uma (1) Escrivania da Infância e da Juventude; (106)

d) uma (1) Escrivania de Família, Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e

Corregedoria do Foro Extrajudicial; (106)

e) uma (1) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (106)

f) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

Avaliador Judicial; (106)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 107

g) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá, por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; (106)

h) um (1) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal; (106)i) um (1) Auxiliar de Cartório da Vara da Infância e da Juventude; (106)

j) seis (6) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios; (106)

k) um (1) Comissário de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude; (106)

l) um (1) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude; (106)

m) um (1) Assistente Social da Vara de Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial; (106)II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 3º Tabelião de Notas;

d) 1º Oficio de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

e) 2º Oficio de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

f) 3º Oficio de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

g) 1º Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos, com a

delimitação territorial prevista na legislação anterior;

h) 2º Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos, com a

delimitação territorial prevista na legislação anterior;

i) 1º Oficio de Protesto de Títulos;

j) 2º Oficio de Protesto de Títulos;

l) um (1) Oficio de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas.

Capítulo VIII 

Da Comarca de Cianorte

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 108

Art. 244. Na Comarca de Cianorte a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – uma (1) Vara Cível;

II – uma (1) Vara Criminal;III – uma (1) Vara de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá, na Comarca de Cianorte, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) uma (1) Escrivania de Menores;d) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

e) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

f) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal; e

g) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis;

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis;

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos; e

f) um (1) Oficio de Registro de Títulos e Documentos, de Registro de Pessoas

Jurídicas e de Protesto de Títulos.

Capítulo IX 

Da Comarca de Cornélio Procópio

Art. 245. Na Comarca de Cornélio Procópio a prestação jurisdicional será

efetivada por Juízes de:

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 109

I – uma (1) Vara Cível; 

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoria

do Foro Extrajudicial; 

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Cornélio Procópio, com atribuiçõesdefinidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designaçãodo Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal; e

f) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis;

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis;

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos; e

f) 1º Oficio de Registro de Títulos e Documentos, Registro de Pessoas Jurídicas e

de Protesto de Títulos.

Capítulo X 

Da Comarca de Cruzeiro do Oeste

Art. 246. Na Comarca de Cruzeiro do Oeste a prestação jurisdicional será

efetivada por Juízes de:

I – uma (1) Vara Cível; 

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoria

do Foro Extrajudicial. 

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 110

Parágrafo único- Haverá, na Comarca de Cruzeiro do Oeste, com atribuições

definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; e

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis;

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis;

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimento, Casamentos e Óbitos; e

f) um (1) Oficio de Registro de Títulos e Documentos, de Pessoas Jurídicas e de

Protesto de Títulos.

Capítulo XI 

Da Comarca de Foz do Iguaçu

Art. 247. Na Comarca de Foz do Iguaçu, a prestação jurisdicional será efetivada,

por Juízes de: (82) (96) (97) (110)

I – quatro (4) Varas Cíveis; 1ª, 2ª, 3ª e 4ª, por distribuição; (96)

II – três (3) Varas Criminais, 1ª, 2ª e 3ª, por distribuição, cabendo à 1ª a

organização e presidência do Tribunal do Júri; (96)

III – uma (1) Vara de Família, Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e

Corregedoria do Foro Extrajudicial;(106)

IV – uma (1) Vara da Infância e da juventude; (106)

V – uma (1) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios. (106)

Page 111: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 111

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Foz do Iguaçu, com atribuições

definidas: (110)

I - NO FORO JUDICIAL:

a) quatro (4) Escrivanias do Cível; (96)b) três (3) Escrivanias Criminais; (96)

c) uma (1) Escrivania da Infância e da Juventude; (106)

d) uma (1) Escrivania de Família, Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e

Corregedoria do Foro Extrajudicial; (106)

e) uma (1) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (106)

f) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

Avaliador Judicial; (106)g) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; (106)

h) um (1) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal; (106)

i) um (1) Auxiliar de Cartório da Vara da Infância e da Juventude; (106)

j) seis (6) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios; (106)

k) um (1) Comissário de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude; (106)

l) um (1) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude; (106)

m) um (1) Assistente Social da Vara da Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial. (106)

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto de

Títulos;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis; (97)

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis; (97)

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Pessoas Jurídicas. (97)

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Capítulo XII 

Da Comarca de Francisco Beltrão

Art. 248. Na Comarca de Francisco Beltrão a prestação jurisdicional seráefetivada por Juízes de:

I – duas (2) Varas Cíveis, 1.ª e 2.ª, por distribuição;

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Registros Públicos e Corregedoria do Foro

Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Francisco Beltrão, com atribuições

definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:a) duas (2) Escrivanias do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal; e

f) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis;

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis;

e) um (1) Oficio de Registro de Títulos e Documentos, de Registro de Pessoas

Jurídicas e de Protesto de Títulos; e

f) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos.

Capítulo XIII 

Da Comarca de Guaíra

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 113

Art. 249. Nas Comarcas de Campo Largo, Castro, Guaíra e Piraquara a

prestação jurisdicional será efetivada por Juízes de: (91) (96)

I – uma (1) Vara Cível; 

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoriado Foro Extrajudicial. 

Parágrafo único- Haverá nas Comarcas de Campo Largo, Castro, Guaíra e

Piraquara, com atribuições definidas: (96)

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e deAvaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

e) um (1) Auxiliar de Cartório da Vara Criminal;

f) um (1) Auxiliar de Cartório do Juizado Especial de Pequenas Causas;

g) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) um (1) Tabelionato de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto

de Títulos;

b) um (1) Oficio de Registro de Imóveis;

c) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Pessoas Jurídicas. (91)

Capítulo XIV 

Da Comarca de Guarapuava

Art. 250. Na Comarca de Guarapuava a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de: (83)

I – duas (2) Varas Cíveis; 1ª e 2ª, por distribuição;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 114

II – duas (2) Varas Criminais, 1ª e 2ª, por distribuição, cabendo à 1ª a

organização e presidência do Tribunal do Júri;

III – uma (1) Vara de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.IV – uma (1) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios;(114)

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Guarapuava, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) duas (2) Escrivanias do Cível;

b) duas (2) Escrivanias Criminais;

c) uma (1) Escrivania de Menores;

d) uma (1) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (114)e) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

f) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

g) um (1) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal;

h) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis;

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis;

e) 3º Oficio de Registro de Imóveis;

f)) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

g) um (1) Oficio de Registro de Títulos e Documentos, acumulando o Oficio de

Pessoas Jurídicas e de Protesto de Títulos;

h) 2º Oficio de Protesto de Títulos.

Capítulo XV 

Da Comarca de Ivaiporã

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 115

Art. 251. Na Comarca de Ivaiporã, a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – uma (1) Vara Cível; 

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoriado Foro Extrajudicial. 

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Ivaiporã, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto de

Títulos;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) um (1) Oficio de Registro de Imóveis; e

d) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Pessoas Jurídicas.

Capítulo XVI 

Da Comarca de Jacarezinho

Art. 252. Na Comarca de Jacarezinho a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – uma (1) Vara Cível; 

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoria

do Foro Extrajudicial. 

Page 116: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 116

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Jacarezinho, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) um (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; e

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto de

Títulos;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) um (1) Oficio de Registro de Imóveis; e

d) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Registro de Pessoas Jurídicas.

Capítulo XVII 

Da Comarca de Laranjeiras do Sul 23

23 – A Lei 11.920 não alterou a nomenclatura do capítulo

Art. 253. Nas Comarcas de Laranjeiras do Sul, Colorado, Dois Vizinhos, Nova

Esperança, Palotina e Santo Antonio da Platina a prestação jurisdicional será

efetivada por Juízes de: (110)

I – uma (1) Vara Cível; 

II – uma (1) Vara Criminal, da Infância e da Juventude, Família, Registros

Públicos e Corregedoria do Foro Extrajudicial. 

Parágrafo único- Haverá nas Comarcas de Laranjeiras do Sul, Colorado, Dois

Vizinhos, Nova Esperança, Palotina e Santo Antonio da Platina, com atribuições

definidas: (110)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 117

I - NO FORO JUDICIAL:

a) um (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e deAvaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; e

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto deTítulos;

b) um (1) Oficio de Registro de Imóveis; e

c) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Registro de Pessoas Jurídicas.

Capítulo XVIII 

Da Comarca de Londrina

Art. 254. Na Comarca de Londrina, a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de: (91) (97)

I – dez (10) Varas Cíveis; denominadas ordinalmente por distribuição; 24

II – (5) Varas Criminais, denominadas ordinalmente por distribuição, salvo a

primeira que será privativa do Tribunal do Júri, cumulativamente com o Juizado

de Pequenas Causas;

III – duas (2) Varas de Família com igual competência por distribuição,

competindo à primeira, também, a matéria referente a Registros Públicos,

Corregedoria do Foro Extrajudicial e Juizado Especial e à segunda, a matéria

referente a Acidentes do Trabalho;(106)

IV – uma (1) Vara da Infância e da juventude;(106)

V – uma (1) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios.(106) 

Page 118: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 118

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Londrina, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

24 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.a) dez (10) Escrivanias do Cível;25

b) cinco (5) Escrivanias Criminais;

c) uma (1) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (106)

d) uma (1) Escrivania de Família, Registros Públicos e Corregedoria do Foro

Extrajudicial; (106)

e) uma (1) Escrivania de Família e Acidentes do Trabalho; (106)

f) uma (1) Escrivania da Infância e da Juventude; (106)g) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor e Depositário Público; (106)

h) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá, por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; (106)

i) dez (10) Auxiliares de Cartório das Varas Criminais; (106)

j) seis (6) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios; (106)

k) um (1) Auxiliar de Cartório da Vara da Infância e da Juventude; (106)

l) um (1) Auxiliar de Cartório do Juizado Especial; (106)

m) um (1) Auxiliar de Cartório da Diretoria do Fórum; (106)

n) dois (2) Comissários de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude; (106)

o) dois (2) Assistentes Sociais da Vara de Família, um para cada Vara; (106)

p) um (1) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude; (106)

q) dois (2) Ofícios de Avaliador Judicial. (106)

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) cinco (5) Tabelionatos de Notas, denominados ordinalmente; (97) 26

b) quatro (4) Ofícios de Registro de Imóveis, denominados ordinalmente; (97)

c) dois (2) Ofícios de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

denominados ordinalmente;

d) três (3) Ofícios de Protesto de Títulos, denominados ordinalmente; (97)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 119

e) dois (2) Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas,

denominados ordinalmente.

Capítulo XIX Da Comarca de Maringá

Art. 255. Na Comarca de Maringá a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de: (91) (97)

I – seis (6) Varas Cíveis, 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª, por distribuição; (96) 27

II – quatro  (4) Varas Criminais, denominadas ordinalmente, por distribuição,

cabendo à primeira a organização e presidência do Tribunal do Júri;25 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

26 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

27 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

III – duas (2) Varas de Família, com igual competência por distribuição,

competindo à primeira, também, a matéria referente a Registros Públicos,

Corregedoria do Foro Extrajudicial e Juizado Especial e à segunda, a matéria

relativa a Acidentes do Trabalho; (106) 

IV – uma (1) Vara da Infância e da Juventude;(106)

V – uma (1) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios.(106)

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Maringá, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) seis (6) Escrivanias do Cível; (96) 28

b) quatro (4) Escrivanias Criminais;

c) uma (1) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (106)

d) uma (1) Escrivania de Família, Registros Públicos e Corregedoria do Foro

Extrajudicial e Juizado Especial; (106)

e) uma (1) Escrivania de Família e Acidentes do Trabalho; (106)

f) uma (1) Escrivania da Infância e da Juventude; (106)

g) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor e Depositário Público; (106)

Page 120: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 120

h) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá, por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; (106)

i) oito (8) Auxiliares de Cartório das Varas Criminais; (106)j) seis (6) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios; (106)

k) um (1) Auxiliar de Cartório da Vara da Infância e da Juventude; (106)

l) um (1) Auxiliar de Cartório do Juizado Especial; (106)

m) dois (2) Comissários de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude; (106)

n) dois (2) Assistentes Sociais da Vara de Família, um para cada Vara; (106)

o) um (1) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude; (106)p) dois (2) Ofícios de Avaliador Judicial. (106)

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) quatro (4) Tabelionatos de Notas, denominados ordinalmente;

b) três (3) Ofícios de Registro de Imóveis, denominados ordinalmente;

c) dois (2) Ofícios de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

denominados ordinalmente;

d) um (1) Ofício de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas;

e) dois (2) Ofícios de Protesto de Títulos, denominados ordinalmente; (97)

Capítulo XX 

Da Comarca de Paranaguá

28 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

Art. 256. Na Comarca de Paranaguá a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de: (110)

I – duas (2) Varas Cíveis;

II – duas (2) Varas Criminais,

III – uma (1) Vara de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá, na Comarca de Paranaguá, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 121

a) duas (2) Escrivanias Cíveis;

b) duas (2) Escrivanias Criminais;

c) uma (1) Escrivania de Menores;

d) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e deAvaliador Judicial;

e) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

f) um (1) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal;

g) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

g) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara de Infância e Juventude.II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas, acumulando o Ofício de Protesto de Títulos;

b) 2º Tabelião de Notas, acumulando o Ofício de Protesto de Títulos ;

c) um (1) Oficio de Registro de Imóveis;

d) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Pessoas Jurídicas;

Capítulo XXI 

Da Comarca de Paranavaí 

Art. 257. Na Comarca de Paranavaí a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de: (86) (96) (97)

I – duas (2) Varas Cíveis, 1ª e 2ª; por distribuição, inclusive quanto à matéria

trabalhista;

II – duas (2) Varas Criminais, 1ª e 2ª; por distribuição, cabendo a 1ª a

organização e presidência do Tribunal do Júri; (96)

III – uma (1) Vara de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Paranavaí, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

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a) duas (2) Escrivanias do Cível;

b) duas (2) Escrivanias Criminais; (96)

c) uma (1) Escrivania de Menores;

d) um (1) Oficio de Contador, Distribuidor, Depositário Público e de AvaliadorJudicial;

e) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

f) um (1) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal; (96)

g) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 3º Tabelião de Notas;

d) 1º Oficio de Registro de Imóveis; (97)

e) 2º Oficio de Registro de Imóveis; (97)

f) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos; (97) 29

g) um (1) Oficio de Protesto de Títulos, acumulando, precariamente, o Ofício deRegistro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas. (97) 30

Capítulo XXII 

Da Comarca de Pato Branco

Art. 258. Na Comarca de Pato Branco a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – duas (2) Varas Cíveis, 1º e 2º; por distribuição; (96)

II – uma (1) Vara Criminal;

III – uma (1) Vara de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Pato Branco, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) duas (2) Escrivanias do Cível; (96)

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 123

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) uma (1) Escrivania de Menores;

d) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

Avaliador Judicial; e) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

f) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

g) um (1) Comissário de Vigilância de Menores;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;

29 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

30 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.  

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

f) um (1) Oficio de Registro de Títulos e Documentos, de Pessoas Jurídicas e de

Protesto de Títulos.

Capítulo XXIII 

Da Comarca de Ponta Grossa

Art. 259. Na Comarca de Ponta Grossa a prestação jurisdicional será efetivada

por Juízes de:

I – quatro (4) Varas Cíveis, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª, por distribuição;

II – duas  (2) Varas Criminais, 1ª e 2ª, por distribuição, cabendo à primeira a

organização e presidência do Tribunal do Júri;

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III – duas (2) Varas de Família com igual competência por distribuição,

competindo à primeira, também, a matéria referente a Registros Públicos,

Corregedoria do Foro Extrajudicial e Juizado Especial e à segunda, a matéria

relativa a Acidentes do Trabalho; (87) (106)IV – uma (1) Vara da Infância e da Juventude; (106)

V – uma (1) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios. (106)

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Ponta Grossa, com atribuições

definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) quatro (4) Escrivanias do Cível;

b) duas (2) Escrivanias Criminais;c) uma (1) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios; (87)

(106)

d) uma (1) Escrivania de Família, Registros Públicos e Corregedoria do Foro

Extrajudicial; (87) (106)

e) uma (1) Escrivania de Família e Acidentes do Trabalho; (87) (106)

f) uma (1) Escrivania da Infância e da Juventude; (87) (106)

g) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor e Depositário Público e

Avaliador Judicial; (87) (106)

h) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá, por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; (87) (106)

i) quatro (4) Auxiliares de Cartório das Varas Criminais; (87) (106)

j) seis (6) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios; (106)

k) um (1) Auxiliar de Cartório da Vara da Infância e da Juventude; (106)

l) dois (2) Comissários de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude; (106)

m) dois (2) Assistentes Sociais da Vara de Família, um para cada Vara; (106)

n) um (1) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude. (106)

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

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c) 3º Tabelião de Notas;

d) 4º Tabelião de Notas;

e) 1º Ofício de Registro de Imóveis, com delimitação territorial constante no

quadro anexo; 31f) 2º Ofício de Registro de Imóveis com delimitação territorial constante no quadro

anexo; 32

g) 1º Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

h) 2º Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

i) 1º Ofício de Protesto de Títulos;

j) 2º Ofício de Protesto de Títulos; e

l) um (1) Ofício de Registro de Títulos e Documentos, acumulando,precariamente, o de Registro de Pessoas Jurídicas.

Capítulo XXIV 

Da Comarca de Rolândia

Art. 260. Na Comarca de Rolândia a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – uma (1) Vara Cível; 

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoria

do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Rolândia, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

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a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

31 – O “quadro anexo” não constou da publicação (DO 14/01/80, p. 29)32 – O “quadro anexo” não constou da publicação (DO 14/01/80, p. 29)

c) um (1) Oficio de Registro de Imóveis;

d) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

e) um (1) Oficio de Protesto de Títulos, acumulando, precariamente, os Ofícios de

Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas.

Capítulo XXV Da Comarca de São José dos Pinhais

Art. 261. Na Comarca de São José dos Pinhais a prestação jurisdicional será

efetivada por Juízes de: (88) (110)

I – duas (2) Varas Cíveis, 1º e 2º; por distribuição;

II – duas (2) Varas Criminais;

III – uma (1) Vara de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá na Comarca de São José dos Pinhais, com atribuições

definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) duas (2) Escrivanias do Cível;

b) duas (2) Escrivanias Criminais;

c) uma (1) Escrivania de Menores;

d) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

e) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

f) um (1) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal;

g) um (1) Comissário de Vigilância de Menores;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 127

0h) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara da Infância e da Juventude;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto de

Títulos; 33b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Oficio de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

d) 2º Oficio de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

e) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, o Ofício de Registro de Títulos e Documentos e dePessoas Jurídicas. 34

Capítulo XXVI 

Da Comarca de Toledo

Art. 262. Na Comarca de Toledo a prestação jurisdicional será efetivada

33 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03.

34 – Vide Lei nº 12.359/98 – nova redação e nota à página 03. Observa-se que a

Lei nº 12.359 teria modificado a redação da alínea e, quando, em verdade.

Parece-nos, teria acrescido a alínea f que constou como sendo e.

por Juízes de: (97) (110) 

I – duas (2) Varas Cíveis, 1.ª e 2.ª, por distribuição; (97)

II – uma  (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoria

do Foro Extrajudicial;

III – uma  (1) Vara  da Infância e da juventude, Família, Registros Públicos,

Acidentes do Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

I - NO FORO JUDICIAL:

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Toledo, com atribuições definidas:

a) duas (2) Escrivanias do Cível; (97)

b uma (1) Escrivania Criminal;

c) uma (1) Escrivania da Infância e da Juventude;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 128

d) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

e) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio;

f) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

g) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara da Infância e da Juventude;

h) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas;b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Ofício de Registro de Imóveis, com delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

d) 2º Ofício de Registro de Imóveis com delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

e) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

f) um (1) Ofício de Registro de Títulos e Documentos, acumulando,

precariamente, o Registro de Pessoas Jurídicas e de Protesto de Títulos;

Capítulo XXVII 

Da Comarca de Umuarama

Art. 263. Na Comarca de Umuarama, a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I – duas (2) Varas Cíveis, 1ª e 2ª, por distribuição;

II – duas  (2) Varas Criminais, 1ª e 2ª, por distribuição, cabendo à 1ª a

organização e presidência do Tribunal do Júri;

III – uma  (1) Vara  de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único- Haverá na Comarca de Umuarama, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

Page 129: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 129

a) duas (2) Escrivanias do Cível;

b duas (2) Escrivanias Criminais;

c) uma (1) Escrivania de Menores;

d) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e deAvaliador Judicial;

e) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

f) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

g) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 1º Ofício de Registro de Imóveis

d) 2º Ofício de Registro de Imóveis

e) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

f) 1º Ofício de Protesto de Títulos, acumulando, precariamente, os Ofícios de

Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas;g) 2º Ofício de Protesto de Títulos.

Capítulo XXVII 

Da Comarca de União da Vitória

Art. 264. Na Comarca de União da Vitória a prestação jurisdicional será efetivada

por Juízes de:

I – uma (1) Vara Cível 

II – uma (1) Vara Criminal; (96)

III – uma (1) Vara de Menores, Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial. (96) 

Parágrafo único- Haverá na Comarca de União da Vitória, com atribuições

definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 130

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) uma (1) Escrivania de Menores; (96)

d) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e deAvaliador Judicial; (96)

e) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; (96)

f) um (1) Auxiliar de Cartório da Vara Criminal; (96)

g) um (1) Comissário de Vigilância de Menores. (96)

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:a) 1º Tabelião de Notas;

b) 2º Tabelião de Notas;

c) 3º Tabelião de Notas;

d) 1º Ofício de Registro de Imóveis, com delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

e) 2º Ofício de Registro de Imóveis, com delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

f) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos;

g) um (1) Ofício de Registro de Títulos e Documentos, acumulando,

precariamente, o Registro de Pessoas Jurídicas e de Protesto de Títulos. (89)

Capítulo XXIX

Da Comarca de Assaí 

Art. 265. Na Comarca de Assaí a prestação jurisdicional será efetivada por Juízes

de: (110)

I – uma (1) Vara Cível; 

II – uma (1) Vara Criminal, Infância e da Juventude, Família, Registros Públicos, e

Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo Único. Haverá na Comarca de Assaí, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 131

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;d) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio;

e) um (1) Auxiliar de Cartório da Vara Criminal;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto deTítulos;

b) dois (2) Ofício de Registro de Imóveis 1º e 2º com a delimitação territorial

prevista em lei anterior;

c) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Pessoas Jurídicas.

Capítulo XXX

Da Comarca de Astorga

Art. 266. Haverá na Comarca de Astorga, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, sendo que um deles, por designação do Juiz de

Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as funções de

Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) um (1) Tabelião de Notas, acumulando o Ofício de Protesto de Títulos;

Page 132: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 132

b) 1º Ofício de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

c) 2º Ofício de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;d) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando os de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas.

Capítulo XXXI

Da Comarca de Iratí 

Art. 267. Haverá na Comarca de Iratí, com atribuições definidas:I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, sendo que um deles, por designação do Juiz de

Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as funções de

Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto de

Títulos;

b) 2º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de

Títulos e Documentos e de Registro de Pessoas Jurídicas;

c) 1º Ofício de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

d) 2º Ofício de Registro de Imóveis, com a delimitação territorial prevista na

legislação anterior;

d) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos.

Capítulo XXXII

Da Comarca de Jandaia do Sul

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 133

Art. 268. Haverá na Comarca de Jandaia do Sul, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, sendo que um deles, por designação do Juiz de

Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as funções de

Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:a) um (1) Tabelião de Notas, acumulando o Ofício de Protesto de Títulos;

b) 1º Ofício de Registro de Imóveis; 

c) 2º Ofício de Registro de Imóveis; 

d) 2º Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos, acumulando

os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e o Registro de Pessoas

Jurídicas.

Capítulo XXXIII 

Da Comarca de Marialva

Art. 269. Nas Comarcas de Marialva, Palmas e Telêmaco Borba a prestação

 jurisdicional será efetivada por Juízes de: (97)

I – uma (1) Vara Cível; (97) 

II – uma (1) Vara Criminal, Menores, Família, Registros Públicos e Corregedoria

do Foro Extrajudicial. (97) 

§ 1º. Haverá na Comarca de Marialva, com atribuições definidas: (97)

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

Page 134: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 134

d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto de

Títulos;

b) 2º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de

Títulos e Documentos e de Registro de Pessoas Jurídicas;

c) um (1) Oficio de Registro de Imóveis;

d) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos.

§ 2º. Haverá nas Comarca de Palmas e Telêmaco Borba, com atribuiçõesdefinidas: (97)

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá, por um (1) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio; e

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal. 

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) um (1) Tabelião de Notas, acumulando, precariamente o Ofício de Protesto de

Títulos;

b) um (1) Oficio de Registro de Imóveis;

c) um (1) Oficio de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Registro de Pessoas Jurídicas; (97)

Capítulo XXXIV

Da Comarca de Porecatu

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Art. 270. Na Comarca de Porecatu a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de: (110)

I – uma (1) Vara Cível; 

II – uma (1) Vara Criminal, da Infância e da Juventude, Família, RegistrosPúblicos e Corregedoria do Foro Extrajudicial. 

Parágrafo Único. Haverá na Comarca de Porecatu, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;d) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio.

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1º Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto de

Títulos;

b) um (1) Ofício de Registro de Imóveis; 

c) um (1) Ofício de Registro  Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos de

Pessoas Jurídicas.

d) (91)

Capítulo XXXV

Das Demais Comarcas

Art. 271. Haverá nas demais Comarcas, com atribuições definidas: (110)

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 136

c) um (1) Oficio de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, sendo que um deles, por designação do Juiz de

Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as funções dePorteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio.

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) um (1) Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto de

Títulos;

b) um (1) Ofício de Registro de Imóveis; 

c) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Pessoas Jurídicas.

Parágrafo único. Nas Comarcas de Assaí, Astorga, Iratí, Jandaia do Sul,

Marialva, Porecatu e nas compreendidas neste artigo, o cargo de Auxiliar de

Cartório na Escrivania Criminal somente será lotado, pelo Presidente do Tribunal

de Justiça, mediante comprovação de real necessidade.

LIVRO V

Das Disposições Finais e Transitórias

Titulo I

Das disposições finais e transitórias

Capítulo I

Normas Gerais

Art. 272. Por motivo de ordem pública, ou de qualquer outra de relevo, poderá o

Presidente do Tribunal de Justiça decretar o fechamento do foro ou de qualquer

dependência do serviço judiciário, bem como determinar o encerramento do

expediente respectivo antes do horário legal.

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Art. 273. Os atos processuais realizam-se de ordinário na sede do Juízo. Podem,

todavia, efetuar-se em outro lugar, em razão da deferência, de interesse da

Justiça, ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo Juiz.

Art. 274. Os Regimentos Internos dos Tribunais disporão sobre a devolução e julgamento dos feitos, no sentido de que, ressalvadas as preferências legais, se

obedeça, tanto quanto possível, na organização das pautas, à igualdade

numérica entre os processos em que o Juiz funcione como relator e revisor.

Art. 275. Nos julgamentos, o pedido de vista não impede votem os Juízes que

estiverem habilitados a fazê-lo, e o Juiz que o formular restituirá os autos ao

Presidente, para ser julgado na sessão ordinária seguinte.

Art. 276. O Presidente, o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça e o Corregedorda Justiça não participarão do Tribunal Regional Eleitoral.

Art. 277. O magistrado que for convocado para substituir, no primeiro grau de

 jurisdição, Juiz de entrância superior, perceberá a diferença de vencimentos

correspondente, durante o período de afastamento do titular, inclusive diárias, se

for o caso.

Art. 278. Nas Comarcas onde não houver Juiz Federal, ressalvadas as

localizadas em região metropolitana onde não houver sessão judiciária da Justiça

Federal, os litígios relativos a acidentes do trabalho ou a doenças a elas

equiparadas continuarão sendo processados e julgados pela Justiça Estadual.

Art. 279. Para efeito de aumento do número de Desembargadores, previsto no

artigo 106, parágrafo 1º, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, poderá ser

computado o número de processos distribuídos durante o ano anterior que, por

força daquela lei, passarem à competência do Tribunal de Justiça.

Art. 280. Independentemente do disposto no parágrafo 3º, do artigo 100, da Lei

Orgânica da Magistratura Nacional, fica assegurada a antiguidade adquirida, dosJuízes integrantes da mais elevada entrância, para o efeito de acesso ao Tribunal

de Justiça pelo critério de antiguidade.

Art. 281. O Tribunal de Justiça organizará curso de preparação para a

Magistratura, podendo firmar convênios com estabelecimentos de ensino jurídico,

Instituto dos advogados do Brasil, Associação dos Magistrados do Paraná e

outras instituições afins, como poderá organizar cursos de aperfeiçoamento de

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magistrados, para efeito de promoção de uma para outra entrância ou, ainda,

para acesso à segunda instância.

Parágrafo único. O Regimento Interno do Tribunal de Justiça disporá sobre a

organização, funcionamento e duração de tais cursos, bem como sobre osconvênios a serem firmados.

Art. 282. Os atuais Juízes Adjuntos passam a ter a denominação de Juiz

Substituto, procedendo-se a apostila nos respectivos títulos.

Art. 283. Os cargos de Diretor Geral da Secretaria do Tribunal de Justiça e de

Diretor Secretário do Tribunal de Alçada serão exercidos, em comissão, por

bacharel em Direito, de livre escolha dos respectivos Presidentes.

Art. 284. Os cargos de Oficial Maior e Escrevente Juramentado serão extintos àmedida que vagarem, ressalvados a seus ocupantes os direitos assegurados nas

leis anteriores.

Art. 285. Os empregados da Justiça devem ser filiados à Previdência Social,

ficando os titulares dos Ofícios, remunerados por custas ou por custas e

vencimentos, obrigados à contribuição de empregados.

Art. 286. Ficam criados sete (7) cargos de Juiz de Direito Auxiliar de entrância

intermediária.

Art. 287. Ficam criados quatro (4) cargos de Juiz de Paz e respectivos suplentes

para as quatro (4) primeiras zonas da Comarca de Curitiba, a serem preenchidas

na forma do disposto neste Codigo.

Art. 288. Fica extinto o cargo de 2º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça,

assegurado a seu atual ocupante o exercício do mesmo cargo até o final do

respectivo mandato.

Art. 289. Fica assegurado aos magistrados, que contavam com mais de trinta

(30) anos de serviço, na data da vigência da Lei Orgânica da Magistratura

Nacional, o direito de continuarem a perceber os adicionais a que faziam jus, sem

que outros lhe possam ser atribuídos.

Art. 290. Fica assegurado aos magistrados o direito ao gozo de férias individuais

acumuladas por imperiosa necessidade do serviço e referentes a pedidos

anteriores à vigência da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, bem como ao

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gozo de licença-prêmio por período igualmente anterior à mesma lei, ou à

contagem em dobro dos tempos respectivos.

Art. 291. No período de férias coletivas, não correrão prazos para efeito de

remoção ou promoção de magistrados e serventuários da Justiça.Art. 292. Até a elaboração do novo Regimento Interno do Tribunal de Justiça,

continuam em vigor as disposições do atual naquilo que não contrariem o

presente Código.

Parágrafo único. Nos casos omissos ou naqueles que suscitarem duvidas, o

Órgão Especial do Tribunal de Justiça, através de assento, estabelecerá a norma

a ser obedecida.

Art. 293. As despesas com a criação de cargos, e mesmo execução do presenteCódigo, correrão por conta de verba própria do Poder Judiciário.

Art. 294. Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Palácio do Governo em Curitiba, em 08 de janeiro de 1980.

NEY BRAGA

Governador do Estado

OCTÁVIO CESÁRIO PEREIRA JÚNIOR

Secretário de Estado da Justiça

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APÊNDICE

DIÁRIO OFICIAL N.º 4758 de 16/05/96

LEI Nº 11 374

Súmula: Cria e desmembra Varas em comarcas do Estado, cria cargos, altera

dispositivos da Lei nº 7297/80 (Código de Organização e Divisão Judiciárias) e

adota outras providências.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica criada na Comarca de Curitiba a 2ª Vara da Infância e da Juventude.

Art. 2º. Ficam criados na Comarca de Curitiba, para a 2ª Vara da Infância e da

Juventude:

a) 1 (um) cargo de Juiz de Direito de entrância final;

b) 1 (um) cargo de Escrivão;

c) 1 (um) cargo de Auxiliar de Cartório;

d) 2 (dois) cargos de Oficial de Justiça;

e) 3 (três) cargos de Comissário de Vigilância.

Art. 3º. Fica criada na Comarca de Curitiba, 1 (uma) Escrivania da Infância e da

Juventude.

Art. 4º. Fica desmembrada da Vara da Infância e da Juventude, Família,

Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial

da Comarca de Cascavel, a Vara da Infância e da Juventude.

Art. 5º. Ficam criados na Comarca de Cascavel, para a Vara da Infância e da

Juventude:

a) 1 (um) cargo de Juiz de Direito de entrância final; 

b) 1 (um) cargo de Auxiliar de Cartório;

c) 2 (dois) cargos de Oficial de Justiça;

d) 1 (um) cargo de Agente de Limpeza.

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Art. 6º. Fica criada na Comarca Cascavel 1 (uma) Escrivania de Família,

Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial. 

Art. 7º. Fica criado para a Vara de Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial de Cascavel:a) 1 (um) cargo de Escrivão.

Art. 8º. Fica desmembrada da Vara da Infância e da Juventude, Família,

Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial

da Comarca de Foz do Iguaçu, a Vara da Infância e da Juventude.

Art. 9º. Ficam criados na Comarca de Foz do Iguaçu, para a Vara da Infância e

da Juventude:

a) 1 (um) cargo de Juiz de Direito de entrância final;b) 1 (um) cargo de Auxiliar de Cartório;

c) 2 (dois) cargos de Oficial de Justiça;

d) 1 (um) cargo de Agente de Limpeza.

Art. 10. Fica criada na Comarca de Foz do Iguaçu 1 (uma) Escrivania de Família,

Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial. 

Art. 11. Ficam criados para a Vara de Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial de Foz do Iguaçu:

a) 1 (um) cargo de Escrivão;

b) 1 (um) cargo de Assistente Social, nível 3.

Art. 12. Fica desmembrada da 2ª Vara de Família e da Infância e da Juventude

da Comarca de Londrina, a Vara da Infância e da Juventude.

Art. 13. Ficam criados na Comarca de Londrina, para a Vara da Infância e da

Juventude:

a) 1 (um) cargo de Juiz de Direito de entrância final;

b) 1 (um) cargo de Escrivão;

c) 1 (um) cargo de Auxiliar de Cartório;

d) 2 (dois) cargos de Oficial de Justiça;

e) 1 (um) cargo de Agente de Limpeza.

Art. 14. Fica criada na Comarca de Londrina 1 (uma) Escrivania da Infância e da

Juventude:

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Art. 15. Fica desmembrado da 2ª Vara de Família e da Infância e da Juventude

da Comarca de Maringá, a Vara da Infância e da Juventude.

Art. 16. Ficam criados na Comarca de Maringá, para a Vara da Infância e da

Juventude:a) 1 (um) cargo de Juiz de Direito de entrância final;

b) 1 (um) cargo de Escrivão;

c) 1 (um) cargo de Auxiliar de Cartório;

d) 2 (dois) cargos de Oficial de Justiça;

e) 1 (um) cargo de Agente de Limpeza.

Art. 17. Fica criada na Comarca de Maringá 1 (uma) Escrivania da Infância e da

Juventude.Art. 18. Fica desmembrado da 2ª Vara de Família e da Infância e da Juventude

da Comarca de Ponta Grossa, a Vara da Infância e da Juventude.

Art. 19. Ficam criados na Comarca de Ponta Grossa, para a Vara da Infância e

da Juventude:

a) 1 (um) cargo de Juiz de Direito de entrância final;

b) 1 (um) cargo de Escrivão;

c) 1 (um) cargo de Auxiliar de Cartório;

d) 2 (dois) cargos de Oficial de Justiça;

e) 1 (um) cargo de Agente de Limpeza.

Art. 20. Fica criada na Comarca de Ponta Grossa, 1 (uma) Escrivania da Infância

e da Juventude.

Art. 21. Fica criada 1 (uma) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios nas Comarcas de Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta

Grossa.

Art. 22. Ficam criados nas Comarcas de Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina,

Maringá e Ponta Grossa, para as Varas de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios:

a) 05 (cinco) cargos de Juiz de Direito de entrância final, sendo 1 (um) para cada

Comarca;

b) 05 (cinco) cargos de Escrivão, sendo 1 (um) para cada Comarca;

c) 30 (trinta) cargos de Auxiliar de Cartório, sendo 06 (seis) para cada Comarca;

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d) 10 (dez) cargos de Oficial de Justiça, sendo 2 (dois) para cada Comarca;

e) 05 (cinco) cargos de Agente de Limpeza, sendo 1 (um) para cada Comarca.

Art. 23. Fica criada nas Comarcas de Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina,

Maringá e Ponta Grossa, a Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dosPresídios.

Art. 24. A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da Comarca

de Londrina tem jurisdição nas seguintes Comarcas:

I. Andirá;

II. Apucarana; 

III. Arapongas; 

IV. Assaí; V. Bandeirantes; 

VI. Bela Vista do Paraíso; 

VII. Cambará; 

VIII. Cambé; 

IX. Carlópolis; 

X. Centenário do Sul; 

XI. Congonhinhas; XII. Cornélio Procópio; 

XIII. Faxinal; 

XIV. Grandes Rios; 

XV. Ibaiti; 

XVI. Iporã; 

XVII. Ivaiporã; 

XVIII. Jacarezinho;

XIX. Jaguapitã; 

XX. Joaquim Távora;

XXI. Londrina;

XXII. Marilândia do Sul;

XXIII. Nova Fátima;

XXIV. Porecatu;

XXV. Primeiro de Maio;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 144

XXVI. Ribeirão Claro;

XXVII. Ribeirão do Pinhal;

XXVIII. Rolândia;

XXIX. Santa Mariana; 

XXX. Santo Antônio da Platina;

XXXI. São Jerônimo da Serra;

XXXII. Sertanópolis;

XXXIII. Uraí.

Art. 25. A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da Comarca

de Maringá tem jurisdição nas seguintes Comarcas:

I. Alto Paraná;II. Alto Piquiri; 

III. Altônia; 

IV. Astorga; 

V. Barbosa Ferraz; 

VI. Campo Mourão; 

VII. Cianorte; 

VIII. Cidade Gaúcha; IX. Colorado; 

X. Cruzeiro do Oeste; 

XI. Engenheiro Beltrão; 

XII. Goioerê; 

XIII. Guaíra; 

XIV. Icaraíma; 

XV. Iporã; 

XVI. Jandaia do Sul; 

XVII. Loanda; 

XVIII. Mamborê;

XIX. Mandaguaçu; 

XX. Mandaguari;

XXI. Marialva;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 145

XXII. Maringá;

XXIII. Nova Esperança;

XXIV. Nova Londrina;

XXV. Paraíso do Norte;

XXVI. Paranacity;

XXVII. Paranavaí;

XXVIII. Peabiru;

XXIX. Pérola; 

XXX. Santa Isabel do Ivaí;

XXXI. São João do Ivaí;

XXXII. Terra Boa;XXXIII. Terra Rica;

XXXIV. Terra Roxa;

XXXV. Umuarama;

XXXVI. Xambrê.

Art. 26. A jurisdição da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios

das Comarcas de Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa será fixada por lei,

oportunamente.Art. 27. O art. 207, III e III “a”, do Código de Organização e Divisão Judiciárias do

Estado do Paraná passa a ter a seguinte redação:

Art. 207. A prestação jurisdicional no Estado é exercida pelas seguintes

autoridades judiciárias, seguindo a competência prevista neste Código:

III. 177 (cento e setenta e sete) Juízes de Direito de entrância final, sendo;

a). 113 (cento e treze) titulares de Vara.

Art. 28. O art. 210, 11ª, 19ª, 20ª, 21ª, 22ª e 23ª, do Código de Organização e

Divisão Judiciárias do Estado do Paraná, passa a ter a seguinte redação:

11.ª) Comarca de Curitiba: 4ª Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas,

Varas da Infância e da Juventude e Vara de Precatórias Cíveis;

19.ª) Comarca de Londrina: Varas Criminais, de 1ª a 5ª, Varas de Família e

Anexos, Vara da Infância e da Juventude, Juizados Especiais, e Vara de

Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 146

20.ª) Comarca de Maringá: Varas Cíveis, 1ª a 6ª, e Varas de Família e Anexos, 1ª

e 2ª.

21.ª) Comarca de Maringá: Varas Criminais, 1ª a 4ª, Vara da Infância e da

Juventude, Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios;22.ª) Comarca de Ponta Grossa: Varas Cíveis, 1ª a 4ª e Varas de Família e

Anexos, 1ª e 2ª;

23.ª) Comarca de Ponta Grossa: Varas Criminais, 1ª a 2ª, Vara da Infância e da

Juventude, Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios.

Art. 29. Os artigos 219, V; 224, acrescido das alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e”; 235, I,

“c”, “f”, “h”, “i”; 237, I, II, III, IV, V; 243, III, acrescido dos itens IV e V, e seu

parágrafo único, I, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, “h”, acrescido das alíneas “i”, “j”, “k”, “l” e“m”; 247, III, acrescido dos itens IV e V, e seu parágrafo único I, “c”, “d”, “e”, “f”,

“g”, acrescido das alíneas “h” “i”, “j”, “k”, “l” e “m”; 254, III, acrescido dos itens IV e

V, e seu Parágrafo único I, “c”, “d”, “e”, “f”, “g” “h”, “i”, “j” e “m”, acrescido das

alíneas “k” “n”, “o”, “p”,“ e “q”; 255, III, acrescido dos itens IV e V, e seu Parágrafo

único I, “c”, “d”, “e”, “f”, “g” “h”, “i”, “j” “l”, acrescido das alíneas “k” “m”, “n”, “o”, e

“p”; 259, III, acrescido dos itens IV e V, e seu Parágrafo único I, “c”, “d”, “e”, “f”,

“g” “h”, “i”, acrescido das alíneas “j”, “k” “l”, “m”, e “n”, passam a ter a seguinte

redação:

Art. 219. Na Comarca de Curitiba, a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

Art. 219 - Na Comarca de Curitiba, a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

V - 2 (duas) Varas da Infância e da Juventude.

Art. 224. Aos Juízes das Varas da Infância e da Juventude, 1ª e 2ª., compete

exercer as atribuições definidas no Estatuto da Criança e do Adolescente,competindo exclusivamente à 2ª Vara:

a) conhecer de pedidos de colocação de criança e adolescente em família

substituta e seus incidentes (art. 28 do ECA.);

b) processar e julgar as inscrições, fazendo o respectivo registro de pessoas

interessadas na adoção, e elaborar o registro de crianças e adolescentes em

condições de serem adotadas, na forma do estabelecido pelo art. 50, do ECA;

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c) processar e julgar os pedidos de perda ou suspensão do pátrio poder (art. 155

do ECA);

d) proceder as colocações de criança e adolescente em família substituta,

quando para tanto lhe for delegada a execução destas medidas, nos termos dodisposto pelo § 2º, do art. 147 do ECA;

e) assessorar, através de equipe interprofissional, na forma do previsto pelo art.

151 do ECA, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção - "CEJA".

Art. 235. Haverá na Comarca de Curitiba;

I - ...

c) 2 (duas) Escrivanias da Infância e da Juventude;

f) 8 (oito) cargos de Comissário de Vigilância;h) 168 (cento e sessenta e oito) Oficiais de Justiça;

i) 40 (quarenta) cargos de Auxiliares de Cartório.

Art. 237. Será o seguinte o número de Juízes de Direito em cada uma das

Comarcas de:

I - Londrina: 19 (dezenove) Juízes de Direito;

II - Maringá: 14 (catorze) Juízes de Direito;

III - Ponta Grossa: 10 (dez) Juízes de Direito;

IV - Foz do Iguaçu: 9 (nove) Juízes de Direito;

V - Cascavel: 8 (oito) Juízes de Direito.

Art. 243. Na Comarca de Cascavel a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

III - 1 (uma) Vara de Família, Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e

Corregedoria do Foro Extrajudicial;

IV - 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;

V - 1 (uma) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios.

Parágrafo único. Haverá na Comarca de Cascavel, com atribuições definidas:

I - ...

c) 1 (uma) Escrivania da Infância e da Juventude;

d) 1 (uma) Escrivania de Família, Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e

Corregedoria do Foro Extrajudicial;

e) 1 (uma) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 148

f) 1 (um) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

Avaliador Judicial;

g) 2 (dois) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por 1 (um) ano, alternadamente, asfunções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

h) 1 (um) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal;

i) 1 (um) Auxiliar de Cartório da Vara da Infância e da Juventude;

j) 6 (seis) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios;

k) 1 (um) Comissário de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude;

l) 1 (um) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude;m) 1 (um) Assistente Social da Vara de Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Art. 247. Na Comarca de Foz do Iguaçu, a prestação jurisdicional será efetivada

por Juízes de:

III - 1 (uma) Vara de Família, Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e

Corregedoria do Foro Extrajudicial;

IV - 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;

V - 1 (uma) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios.

Parágrafo único. Haverá na Comarca de Foz de Iguaçu, com atribuições

definidas:

I - ...

c) 1 (uma) Escrivania da Infância e da Juventude;

d) 1 (uma) Escrivania de Família, Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e

Corregedoria do Foro Extrajudicial;

e) 1 (uma) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios;

f) 1 (um) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

Avaliador Judicial;

g) 2 (dois) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por 1 (um) ano, alternadamente, as

funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

h) 1 (um) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal;

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7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 149

i) 1 (um) Auxiliar de Cartório da Vara da Infância e da Juventude;

j) 6 (seis) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios;

k) 1 (um) Comissário de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude;l) 1 (um) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude;

m) 1 (um) Assistente Social da Vara de Família, Registros Públicos, Acidentes do

Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Art. 254. Na Comarca de Londrina a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

III - 2 (duas) Varas de Família com igual competência por distribuição,

competindo, à primeira, também, a matéria referente a Registros Públicos,Corregedoria do Foro Extrajudicial e Juizado Especial e à segunda, a matéria

referente a Acidentes do Trabalho;

IV - 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;

V - 1 (uma) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios.

Parágrafo único. Haverá na Comarca de Londrina, com atribuições definidas:

I - ...

c) 1 (uma) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios;

d) 1 (uma) Escrivania de Família, Registros Públicos e Corregedoria do Foro

Extrajudicial;

e) 1 (uma) Escrivania de Família e Acidentes do Trabalho;

f) 1 (uma) Escrivania da Infância e da Juventude;

g) 1 (um) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor e Depositário Público;

h) 2 (dois) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por 01 (um) ano, alternadamente,

as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

i) 10 (dez) Auxiliares de Cartório das Varas Criminais;

j) 6 (seis) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios;

k) 1 (um) Auxiliar de Cartório da Vara da Infância e da Juventude;

l) 1 (um) Auxiliar de Cartório do Juizado Especial;

m) 1 (um) Auxiliar de Cartório da Diretoria do Fórum;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 150

n) 2 (dois) Comissários de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude;

o) 2 (dois) Assistentes Sociais das Varas de Família, um para cada Vara;

p) 1 (um) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude;

q) 2 (dois) Ofícios de Avaliador Judicial.

Art. 255 - Na Comarca de Maringá a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

III - 2 (duas) Varas de Família, com igual competência, por distribuição,

competindo à primeira, também, a matéria referente a Registros Públicos,

Corregedoria do Foro Extrajudicial e Juizado Especial e à segunda, a matéria

referente a Acidentes do Trabalho;

IV - 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;V - 1 (uma) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios.

Parágrafo único. Haverá na Comarca de Maringá, com atribuições definidas:

I - ...

c) 1 (uma) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios;

d) 1 (uma) Escrivania de Família, Registros Públicos e Corregedoria do Foro

Extrajudicial e Juizado Especial;

e) 1 (uma) Escrivania de Família e Acidentes do Trabalho;

f) 1 (uma) Escrivania da Infância e da Juventude;

g) 1 (um) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor e Depositário Público;

h) 2 (dois) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por 01 (um) ano, alternadamente,

as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

i) 8 (oito) Auxiliares de Cartório das Varas Criminais;

j) 6 (seis) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios;

k) 1 (um) Auxiliar de Cartório da Vara da Infância e da Juventude;

l) 1 (um) Auxiliar de Cartório do Juizado Especial;

m) 2 (dois) Comissários de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude;

n) 2 (dois) Assistentes Sociais das Varas de Família, um para cada Vara;

o) 1 (um) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude;

p) 2 (dois) Ofícios de Avaliador Judicial.

Page 151: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 151

Art. 259. Na Comarca de Ponta Grossa a prestação jurisdicional será efetivada

por Juízes de:

III - 2 (duas) Varas de Família, com igual competência, por distribuição,

competindo à primeira, também, a matéria referente a Registros Públicos,Corregedoria do Foro Extrajudicial e Juizado Especial e à segunda, a matéria

referente a Acidentes do Trabalho;

IV - 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;

V - 1 (uma) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios.

Parágrafo único. Haverá na Comarca de Ponta Grossa, com atribuições

definidas:

I - ...c) 1 (uma) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios;

d) 1 (uma) Escrivania de Família, Registros Públicos e Corregedoria do Foro

Extrajudicial;

e) 1 (uma) Escrivania de Família e Acidentes do Trabalho;

f) 1 (uma) Escrivania da Infância e da Juventude;

g) 1 (um) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

Avaliador Judicial;

h) 2 (dois) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por designação

do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por 01 (um) ano, alternadamente,

as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso rodízio;

i) 4 (quatro) Auxiliares de Cartório das Varas Criminais;

j) 6 (seis) Auxiliares de Cartório da Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios;

k) 1 (um) Auxiliar de Cartório de Vara da Infância e da Juventude;

l) 2 (dois) Comissários de Vigilância da Vara da Infância e da Juventude;

m) 2 (dois) Assistentes Sociais da Vara de Família, uma para cada Vara;

n) 1 (um) Assistente Social da Vara da Infância e da Juventude.

Art. 30. As Varas desmembradas e as Varas criadas por esta Lei serão

instaladas a critério do Órgão Especial do Tribunal de Justiça.

Art. 31 - As despesas decorrentes da criação das Varas e dos cargos previstos

nesta Lei, correrão por conta da dotação orçamentária do Poder Judiciário.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 152

Art. 32 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário.

Palácio do Governo em Curitiba, em 16 de maio de 1996.

Jaime Lerner

Governador do Estado

Edson Luiz Vidal Pinto

Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 153

PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Cria o Sistema Estadual de Juizados Especiais

LEI 11 468

DATA: 16 DE JULHO DE 1996

SÚMULA: Cria o Sistema Estadual de Juizados Especiais e adota outrasprovidências.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná 

Decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Capítulo I

DA CRIAÇÃO E ESTRUTURA DO SISTEMA

Art. 1º. Fica criado, no âmbito do Poder Judiciário, o Sistema Estadual de

Juizados Especiais.

Art. 2º. Integram o Sistema Estadual de Juizados Especiais:

I - O Conselho de Supervisão;

II - Os Juizados Especiais Cíveis;

III - Os Juizados Especiais Criminais;

IV - As Turmas Recursais Cíveis;

V - As Turmas Recursais Criminais.

Art. 3º. Os Juizados Especiais constituem-se em unidades jurisdicionais,

com a estrutura prevista nesta Lei.

Capítulo II

DO CONSELHO DE SUPERVISÃO

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 154

Seção I

DA COMPOSIÇÃO

Art. 4º. Compõem o Conselho de Supervisão:

I - o Presidente do Tribunal de Justiça;

II - o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça;

III - o Corregedor Geral de Justiça;

IV – um Juiz Diretor do Juizado Especial Cível da Capital;

V - um Juiz Diretor do Juizado Especial Criminal da Capital;

VI - um representante da Turma Recursal Cível da Capital;VII - um representante da Turma Recursal Criminal da Capital.

Parágrafo único. ... ¹ vetado ...

¹ - Vide “Razões do Vetos – 1.”

Seção II

DA COMPETÊNCIA

Art. 5º. Ao Conselho de Supervisão compete planejar e supervisionar, no

plano administrativo, a instalação e o funcionamento dos Juizados Especiais, sem

prejuízo da competência da Corregedoria Geral de Justiça.

Capítulo III

DOS JUIZADOS ESPECIAIS

Seção I

DA COMPOSIÇÃO

Art. 6º. A unidade jurisdicional dos Juizados Especiais será composta de:

I - Juiz de Direito;

II - Juízes Leigos;

III - Conciliadores.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 155

Art. 7º. Os Juizados Especiais serão presididos por Juízes de Direito

integrantes da carreira da magistratura.

Art. 8º. O Conselho de Supervisão estabelecerá o número de Juízes

Leigos e Conciliadores que atuarão nas unidades jurisdicionais, de acordo com anecessidade das mesmas.

§ 1º. Os Juízes Leigos e Conciliadores serão, por indicação do Juiz em

exercício nos respectivos Juizados, designados pelo Presidente do Tribunal de

Justiça por prazo certo. 

§ 2º ... ² vetado ...

§ 3º. As atividades dos Juízes Leigos e dos Conciliadores serão

consideradas serviço público relevante e, ainda, título para provimento de cargosdo Poder Judiciário e dos Órgãos que exerçam funções essenciais à Justiça.

Seção II

DA COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

Art. 9º. O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação,

processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim

consideradas:

I - as de valor não excedente a quarenta (40) vezes o salário mínimo;

II - as enumeradas no artigo 275, inciso II, do Código de Processo Civil;

III - as ações de despejo para uso próprio;

IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao

fixado no inciso I deste artigo.

§ 1º. Compete ao Juizado Especial Cível promover a execução:

I - dos seus julgados;

II - dos títulos executivos extrajudiciais de valor até quarenta (40) vezes o

salário mínimo, observado o disposto no § 1º do art. 8º, da Lei nº 9 099/95.

² - Vide “Razões do Vetos – 2.”

§ 2º. Ficam excluídas da competência do Juizado Especial Cível as causas

de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, assim

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 156

como as relativas a acidentes do trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade

das pessoas, ainda que de cunho patrimonial. 

§ 3º. A opção pelo procedimento previsto no parágrafo 3º do artigo 3º da

Lei n° 9 099/95 importará em renúncia ao crédito que exceder ao limiteestabelecido neste artigo, excetuada a hipótese de conciliação. 

§ 4º ...³ vetado ...

Seção III

DA COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

Art. 10. O Juizado Especial Criminal tem competência para a conciliação,

processo e julgamento das infrações penais de menor potencial ofensivo, assimconsideradas:

I - os crimes a que a Lei comine pena máxima não superior a um ano,

excetuados os que a Lei preveja procedimento especial;

II - as contravenções penais.

Parágrafo único. Compete ao Juizado Especial Criminal promover a

execução dos seus julgados.

Capítulo IV

DAS TURMAS RECURSAIS

Seção I

DA COMPOSIÇÃO

Art. 11. Cada Turma Recursal, Cível e Criminal, será composta de 3 (três)

Juízes de Direito e 1 (um) Juiz de Direito suplente, em exercício no primeiro grau

de jurisdição.

§ 1º. A Turma Recursal será presidida pelo Juiz mais antigo dentre os seus

componentes.

§ 2º. As funções administrativas e de chefia junto a cada uma das Turmas

Recursais serão exercidas por Secretário, atendidas as condições previstas no

art. 26 desta Lei.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 157

Seção II

DA COMPETÊNCIA

Art. 12. Incumbe às Turmas Recursais julgar, em grau de recurso, as

causas de competência dos Juizados Especiais enumeradas nesta Lei.

Seção III

DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

³ - Vide “Razões do Vetos – 3.”Art. 13. A organização e funcionamento das Turmas Recursais serão

objeto de Resolução do Tribunal de Justiça.

Parágrafo único. ...4 vetado ...

Capitulo V

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 14. Os atuais Juizados de Pequenas Causas e Turmas Recursais

ficam transformados em Juizados Especiais Cíveis e respectivas Turmas

Recursais.

Art. 15. Enquanto não instalados os Juizados Especiais, compete aos

Juízes Cíveis e Criminais designados e nas respectivas áreas de atuação a

matéria a eles atribuída pela Lei nº 9 099/95.

Art. 16. Os processos em curso nas Varas Cíveis não poderão ser

remetidos ao respectivo Juizado Especial, ainda que com anuência das partes.

Art. 17. Não se aplicam aos processos penais, cuja instrução já estiver

iniciada, as disposições processuais da Lei nº 9 099/95.

Art. 18. As demais normas necessárias à instalação e funcionamento dos

Juizados Especiais serão objeto de Resolução dos Tribunais de Justiça.

Capítulo VI

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 158

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19. Ficam criados os seguintes cargos:

I - 26 (vinte e seis) cargos de .Juiz de Direito de entrância final, sendo 12(doze) cargos para a Comarca de Curitiba, 5 (cinco) cargos para a Comarca de

Londrina, 3 (três) para a Comarca de Maringá, 2 (dois) cargos para a Comarca de

Cascavel, 2 (dois) cargos para a Comarca de Ponta Grossa e 2 (dois) cargos para

a Comarca de Foz do Iguaçu;

II – 1 (um) cargo de Secretário do Conselho de Supervisão, referência PJ

I, nível 1;

III - 10 (dez) cargos de Secretário de Turmas Recursais de entrância final,referência PJ I, nível 1;

IV - 25 (vinte e cinco) cargos de Secretário de Juizados Especiais de

entrância final, referência PJ I, nível 1;

V - 14 (quatorze) cargos de Secretário de Turmas Recursais de entrância

intermediária, referência PJ I, nível 2;

VI - 24 (vinte e quatro) cargos de Oficial de Justiça dos Juizados Especiais

de entrância final, referência PJ I, nível 4;

VII - 23 (vinte e três) cargos de Auxiliar de Cartório dos Juizados Especiais

de entrância final, referência PJ I, nível 6;

Art. 20. O cargo de Escrivão de entrância final, criado pela Lei Estadual nº

8 280/86, em seu artigo 36, fica transformado no cargo de Secretário dos

Juizados Especiais de entrância final, referência PJ I, nível 1.

4 - Vide “Razões do Vetos – 4.”

Art. 21. O cargo de Auxiliar de Cartório de entrância final, criado pela Lei

Estadual nº 8 280/86, em seu artigo 36, fica transformado no cargo de Auxiliar de

Cartório dos Juizados Especiais de entrância final, referência PJ I, nível 6.

Art. 22. Os 2 (dois) cargos de Oficial de Justiça de entrância final, criados

pela Lei Estadual nº 8.280/86, em seu artigo 36, ficam transformados em 2 (dois)

cargos de Oficial de Justiça dos Juizados Especiais de entrância final, referência

PJ I, nível 4.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 159

Art. 23. Os 5 (cinco) cargos de Auxiliar de Cartório do Juizado Especial de

Pequenas Causas para as Comarcas de Campo Largo, Castro, Guaíra, Piraquara

e Rio Branco do Sul, criados pela Lei Estadual nº 8 623/87, em seu artigo 249,

ficam transformados em 5 (cinco) cargos de Auxiliar de Cartório dos JuizadosEspeciais de entrância intermediária, referência PJ I, nível 7.

Art. 24. O cargo de Auxiliar de Cartório do Juizado Especial de Pequenas

Causas, criado pela Lei Estadual nº 8 623/87, em seu artigo 254, fica

transformado no cargo de Auxiliar de Cartório dos Juizados Especiais de

entrância final, referência PJ I, nível 6.

Art. 25. O cargo de Auxiliar de Cartório do Juizado Especial de Pequenas

Causas, criado pela Lei Estadual nº 8 623/87, em seu artigo 255, ficatransformado no cargo de Auxiliar de Cartório dos Juizados Especiais de

entrância final, referência PJ I, nível 6.

Art. 26. Os cargos de Secretário dos Juizados Especiais correspondem ao

de Escrivão e deverão ser preenchidos por Bacharel em Direito admitido pela

forma legal.

Art. 27. Para o provimento dos cargos de Auxiliar de Cartório e Oficial de

Justiça das entrâncias final e intermediária de que trata a presente Lei, será

requisito o certificado de conclusão do 2º grau.

Art. 28. Os servidores que ocuparem os cargos criados nesta Lei não

poderão, a qualquer título, ser lotados ou designados em outra unidade

administrativa.

Art. 29. Os feitos apresentados perante os Juizados Especiais serão

anotados no distribuidor respectivo da Comarca.

Parágrafo único. Em matéria criminal será observado o disposto nos

parágrafos 4° e 6°. do artigo 76 da Lei Federal n° 9 099/95.

Art. 30. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das

dotações orçamentárias do Poder Judiciário.

Parágrafo único - Para o exercício financeiro de l.996, fica o Poder

Executivo autorizado a indicar recursos orçamentários e financeiros para

cobertura de um crédito adicional no valor de R$ 3 000 000,00 (três milhões de

Reais) ao Poder Judiciário.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 160

Art. 31. Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA,

Em 16 de julho de 1.996.JAIME LERNER

GOVERNADOR DO ESTADO

Edson Luiz Vidal Pinto

Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania

ESTADO DO PARANÁ

DIÁRIO OFICIAL N.º 4 834 de 02/09/96

Lei nº 11 507

02 de setembro de 1996

Súmula: Cria a Comarca de Sarandi e adota outras providências.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná 

decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica criada a Comarca de Sarandi.

Art. 2º. Fica criado 01 (um) cargo de Juiz de Direito de entrância inicial.

Art. 3º. Haverá na Comarca de Sarandi, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a ) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, sendo que um deles, por designação do Juiz de

Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano, alternadamente, as funções de

Porteiro de Auditório;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 161

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) um (1) Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto de

Títulos;b) um (1) Ofício de Registro de Imóveis;

c) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registros de Títulos e Documentos e

de Registro de Pessoas Jurídicas.

Art. 4º. Fica criado, para a Comarca de Sarandi:

a) um (1) cargo de Escrivão Criminal;

b) um (1) cargo de Auxiliar de Cartório Criminal;c) dois (2) cargos de Oficial de Justiça;

d) um (1) cargo de Agente de Limpeza.

Art. 5º. Os artigos 207, inciso V, 209, inciso III, acrescido do nº 92, 210, 56ª

Seção Judiciária e 211, acrescido do número 149, passam a ter a seguinte

redação:

Art. 207 ...

V - 92 (noventa e dois) Juízes de Direito de entrância inicial

Art. 209 ...

92ª) Sarandi.

Art. 210 ...

III - ...

56º) Comarca de Nova Esperança, Mandaguaçu, Marialva, Paranacity e Sarandi.

Art. 211 ...

71) Marialva: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Aquidabã, São

Miguel do Cambui e Santa Fé do Pirapó (Município de Marialva) e Itambé (

Município do mesmo nome).

149) Sarandi: compreendendo o Distrito da sede.

Art. 6º. As despesas decorrentes da criação da Comarca de Sarandi e dos cargos

previstos nesta Lei, correrão por conta da dotação orçamentária do Poder

Judiciário.

Page 162: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 162

Art. 7º. Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA,em 02 de setembro de 1996.

JAIME LERNER

Governador do Estado

Edson Luiz Vidal Pinto

Secretário de Estado da Justiça

e da Cidadania

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 163

ESTADO DO PARANÁ

DIÁRIO OFICIAL N.º 5 102 de 03/10/97

LEI 11 855

Súmula: Dá nova redação ao artigo 42 da Lei nº 7.297, de 08 de janeiro de 1980

(Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná).

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná 

decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. O artigo 42 da Lei nº 7.297, de 08 de janeiro de 1.980 (Código de

Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná), suprimido seu parágrafo

único, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 42. Os Juízes Substitutos serão nomeados mediante concurso de provas e

títulos, perante Comissão Examinadora integrada pelo Presidente do Tribunal de

Justiça, Corregedor Geral da Justiça, representante da Ordem dos Advogados do

Brasil e Desembargadores indicados pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça.”

Art. 2º. Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA,

em 03 de outubro de 1997.

JAIME LERNER

Governador do Estado do Paraná

Edson Luiz Vidal Pinto

Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 164

ESTADO DO PARANÁ

DIÁRIO OFICIAL N.º 5 147 de 08/12/97

LEI Nº 11 920

Súmula: Altera os dispositivos que especificada da Lei nº 7.297, de 08.01.80, e

adota outras providências.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná 

decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Os artigos 207, 209, 210, 211, 237, 247, 253, 256, 261, 262, 265, 270 e

271 da Lei nº 7.297, de 08 de janeiro de 1.980, passam a vigorar com as

seguintes alterações:

Art. 207. A prestação jurisdicional no Estado é exercida pelas seguintes

autoridades judiciárias, seguindo a competência prevista neste Código:

I - ... 

II - ...

IV- cento e noventa e um (191) Juízes de Direito de entrância final, sendo:

a) cento e quarenta (140) titulares de Vara;

b) cinquenta e um (51) Juízes de Direito Substitutos;

V - cento e vinte e sete (127) Juízes de Direito de entrância intermediária;

VI - noventa e dois (92) Juízes de Direito de entrância inicial;

VII - ...

VII - ...

Art. 209. É a seguinte a classificação das Comarcas:

I - ...de entrância final 1) Cascavel, 2) Curitiba, 3) Foz do Iguaçu, 4) Londrina, 5)

Maringá, 6) Ponta Grossa; 

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 165

II - de entrância intermediária: 1) Almirante Tamandaré, 2) Apucarana, 3)

Arapongas, 4) Araucária, 5) Assaí, 6) Assis Chateaubriand, 7) Astorga, 8)

Bandeirantes, 9) Bela Vista do Paraíso, 10) Cambé, 11) Campo Largo, 12)

Campo Mourão, 13) Capanema, 14) Castro, 15) Cianorte, 16) Colombo, 17)Colorado, 18) Cornélio Procópio, 19) Cruzeiro do Oeste, 20) Dois Vizinhos, 21)

Francisco Beltrão, 22) Goioerê, 23) Guaíra, 24) Guarapuava, 25) Ibaiti, 26)

Ibiporã, 27) Irati, 28) Ivaiporã, 20) Jacarezinho, 30) Lapa, 31) Laranjeiras do Sul,

32) Loanda, 33) Marechal Cândido Rondon, 34) Marialva, 35) Medianeira, 36)

Nova Esperança, 37) Palmas, 38) Palotina, 39) Paranaguá, 40) Paranavaí, 41)

Pato Branco, 42) Peabiru, 43) Pinhais, 44) Piraquara, 45) Pitanga, 46) Porecatu,

47) Rio Branco do Sul, 48 Rio Negro, 49) Rolândia, 50) Santo Antônio da Platina,51) Santo Antônio do Sudoeste, 52) São José dos Pinhais, 53) Telêmaco Borba,

54) Toledo, 55) Umuarama, 56) União da Vitória, 57) Wenceslau Braz.

III – De entrância inicial: 1) Altônia, 2) Alto Paraná, 3) Alto Piquiri, 4) Andirá, 5)

Antonina, 6) Arapoti, 7) Barbosa Ferraz, 8) Barracão, 9) Bocaiúva do Sul, 10)

Cambará, 11) Campina da Lagoa, 12) Campina Grande do Sul, 13) Cândido de

Abreu, 14) Cantagalo, 15) Capitão Leônidas Marques, 16) Carlópolis, 17)

Catanduvas, 18) Centenário do Sul, 19) Cerro Azul, 20) Chopinzinho, 21) Cidade

Gaúcha, 22) Clevelândia, 23) Congonhinhas, 24) Corbélia, 25) Coronel Vivida,

26) Curiúva, 27) Engenheiro Beltrão, 28) Faxinal, 29) Fazenda Rio Grande, 30)

Formosa D’Oeste, 31) Grandes Rios, 32) Guaraniaçu, 33) Guaratuba 34)

Icaraíma, 35) Imbituva, 36) Ipiranga, 37) Iporã, 38) Iretama, 39) Jaguapitã, 40)

Jaguariaíva, 41) Jandaia do Sul, 42) Joaquim Távora, 43) Mallet, 44) Mamborê,

45) Mandaguaçu, 46) Mandaguari, 47) Mangueirinha, 48) Manoel Ribas, 49)

Marilândia do Sul, 50) Matelândia, 51) Matinhos, 52) Morretes, 53) Nova Fátima,

54) Nova Londrina, 55) Ortigueira, 56) Palmeira, 57) Palmital, 58) Paraíso doNorte, 59) Paranacity, 60) Pérola, 61) Pinhão, 62) Piraí do Sul, 63) Primeiro de

Maio, 64) Prudentópolis, 65) Quedas do Iguaçu, 66) Realeza, 67) Rebouças, 68)

Reserva, 69) Ribeirão Claro, 70) Ribeirão do Pinhal, 71) Salto do Lontra, 72)

Santa Helena, 73) Santa Izabel do Ivaí, 74) Santa Mariana, 75) São Jerônimo da

Serra, 76) São João do Ivaí, 77) São João do Triunfo, 78) São Mateus do Sul, 79)

São Miguel do Iguaçu, 80) Sarandi, 81) Sengés, 82) Sertanópolis, 83) Siqueira

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 166

Campos, 84) Teixeira Soares, 85) Terra Boa, 86) Terra Rica, 87) Terra Roxa, 88)

Tibagi, 89) Tomazina, 90) Ubiratã, 91) Uraí, 92) Xambrê.

Art. 210. São as seguintes as Seções Judiciárias:

25ª) Comarcas de Campo Mourão, Mamborê, Peabiru e Iretama; (97)27ª) Comarcas de Guarapuava, Palmital, Pinhão, Pitanga e Manoel Ribas;

33ª) Comarcas de Paranaguá, Antonina, Morretes, Guaratuba e Matinhos;

34ª) Comarcas de Paranavaí, Alto Paraná, Paraíso do Norte, Terra Rica e

Cantagalo;

46ª) Comarcas de São José dos Pinhais, Piraquara, Campina Grande do

Sul; Fazenda Rio Grande e Pinhais;

Parágrafo Único. Poderão ser convocados 8 (oito) Juízes de Direito deentrância final para prestar auxílio ao Presidente do Tribunal de Justiça e ao

Corregedor Geral da Justiça.

Art. 211. As Comarcas e seus Distritos Judiciários são os seguintes:

14. BARRACÃO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Salgado Filho e São Sebastião da Bela Vista (Município de Salgado Filho)

Manfrinópolis, Flor da Serra do Sul e Bom Jesus do Sul (Município do mesmo

nome);

20. CAMPO MOURÃO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Piquirivaí, (Município de Campo Mourão), Janiópolis e Arapuan (Município de

Janiópolis), Farol e Luisiania (Município de mesmo nome);

22. CAPANEMA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São Luís,

Alto Faraday e Cristo Rei (Município de Capanema), Pérola D'Oeste e

Conciolândia (Município de Pérola D'Oeste), Planalto, Centro Novo e Valério

(Município de Planalto) Bela Vista do Caroba (Município do mesmo nome);

25. CASTRO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários deSocavão, Abapã (Município de Castro) e Carambeí (Município do mesmo nome);

26. CERRO AZUL: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de São

Sebastião (Município de Cerro Azul) e Doutor Ulysses (Município do mesmo

nome);

27.CHOPINZINHO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de São

Francisco e São Luiz D’Oeste (Município de Chopinzinho), São João, Vila

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 167

Paraíso, Dois Irmãos e Nova Lourdes (Município de São João), Sulina e Saudade

do Iguaçu (Municípios do mesmo nome);

40. DOIS VIZINHOS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Verê e Sede Progresso (Município de Verê), São Jorge D’Oeste, Doutor AntônioParanhos, Iolópolis e Sede Nova Sant’Ana (Município de São Jorge D’Oeste),

Cruzeiro do Iguaçu e Boa Esperança do Iguaçu (Municípios do mesmo nome);

42. FAXINAL: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Nova

Altamira (Município de Faxinal), Cruzmaltina, São Domingos e Vila Diniz

(Município de Cruzmaltina) e Borrazópolis (Município do mesmo nome);

46. GOIOERÊ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Jaraçatiá (Município de Goioerê), Moreira Salles e Paraná d’Oeste (Município deMoreira Salles), Rancho Alegre do Oeste e Quarto Centenário (Municípios do

mesmo nome);

47. GRANDES RIOS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Ribeirão Bonito (Município de Grandes Rios), Rio Branco do Ivaí e Rosário do Ivaí

(Municípios do mesmo nome);

49. GUARAPUAVA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Carro

Quebrado, Palmeirinha, Guairacá, Morro Alto, Entre Rios, Boqueirão e Guará

(Município de Guarapuava), Candói e Paz (Município de Candói), Turvo, Campina

do Simão e Foz do Jordão (Municípios do mesmo nome);

53. lMBITUVA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Apiabá

(Município de Imbituva), Ivaí e Bom Jardim do Sul (Município de Ivaí) e

Guamiranga (Município do mesmo nome);

57. lVAIPORÃ: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Alto Porã e

Jacutinga do Ivaí (Município de Ivaiporã), Arapuã e Romeópolis (Município de

Arapuã), Jardim Alegre, Lidianópolis e Ariranha do Ivaí (Município do mesmonome);

64. LARANJEIRAS DO SUL: compreendendo a sede e Distritos Judiciários de

Nova Laranjeiras, Herveira, Guarani e Rio do Prata (Municípios de Nova

Laranjeiras), Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu e Marquinho (Municípios do

mesmo nome);

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 168

75. MEDIANEIRA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Serranópolis do Iguaçu e Missal (Municípios do mesmo nome);

80. PALMAS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Francisco

Frederico Teixeira Guimarães e Padre Ponciano (Município de Palmas), CoronelDomingos Soares e Ubaldino Taques (Município de Coronel Domingos Soares);

86. PARANAGUÁ: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Alexandra

(Município de Paranaguá);

88. PATO BRANCO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários

Itapejara D’Oeste, Bom Sucesso do Sul e Vitorino (Municípios do mesmo nome);

90. PÉROLA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de Esperança

Nova (Município do mesmo nome);92. PIRAQUARA: compreendendo o distrito da sede;

93. PITANGA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Santa Maria

do Oeste e São José (Município de Santa Maria do Oeste), Mato Rico e Boa

Ventura de São Roque; (Município do mesmo nome);

95. PORECATU: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Mirasselva, Florestópolis e Prado Ferreira (Municípios do mesmo nome);

114. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários

de Cachoeira de São José, Campo Largo da Roseira, Colônia Murici, Borda do

Campo de São Sebastião, São Marcos (Município de São José dos Pinhais) e

Tijucas do Sul (Município do mesmo nome);

120. TEIXEIRA SOARES: compreendendo a sede e o Distritos Judiciários

de Guaraúna (Município de Teixeira Soares) e Fernandes Pinheiro (Município do

mesmo nome);

121. TELÊMACO BORBA: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário de

Imbaú (Município do mesmo nome);128. UMUARAMA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de

Santa Eliza, Serra dos Dourados, Lovat (Município de Umuarama), Maria Helena

e Carbonera (Município de Maria Helena), Ivaté e Herculândia (Município de

Ivaté), Perobal, Vila Alta e Douradina (Municípios do mesmo nome);

134. QUEDAS DO IGUAÇÚ: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário

de Espigão Alto do Iguaçu (Município do mesmo nome);

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 169

136. PINHÃO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Bom

Retiro (Município de Pinhão), Pedro Lustosa e Reserva do Iguaçu (Município de

Reserva do Iguaçu);

137. GUARATUBA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários dePedra Branca de Araraquara (Município de Guaratuba);

145. ALMIRANTE TAMANDARÉ: compreendendo a sede e os Distrito

Judiciário de Tranqueira (Município de Almirante Tamandaré) Campo Magro

(Município do mesmo nome);

150. CANTAGALO: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Goiaxim

e Pinhalzinho (Município de Goioxim) e Virmond (Município do mesmo nome);

151. FAZENDA RIO GRANDE: compreendendo a sede e os Distritos Judiciáriosde Mandirituba, Areia Branca dos Assis (Município de Mandirituba) e Agudos do

Sul (Município do mesmo nome);

152. IRETAMA: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Roncador e

Alto São João (Município de Roncador);

153. MANOEL RIBAS: compreendendo a sede e os Distritos Judiciários de Barra

de Santa Salete (Município de Manoel Ribas), Nova Tebas e Poema (Município

de Nova Tebas);

154. MATINHOS: compreendendo a sede e o Distrito Judiciário Pontal do Paraná

(Município do mesmo nome);

155. PINHAIS: compreendendo o distrito da sede;

Art. 237. Será o seguinte o número de Juízes de Direito em cada uma das

Comarcas de:

I - Londrina: vinte e quatro (24) Juízes de Direito;

II – Maringá: dezessete (17) Juízes de Direito;

III - Foz do Iguaçu e Ponta Grossa: doze (12) Juízes de Direito;IV - Cascavel: dez (10) Juízes de Direito;

V- Campo Mourão, Umuarama, Guarapuava, Paranavaí, Paranaguá e São

José dos Pinhais: 5 (cinco) Juízes de Direito;

VI- Apucarana, Pato Branco e Toledo: 4 (quatro) Juízes de Direito;

VII - Cianorte, Francisco Beltrão e União da Vitória: 3 (três) Juízes de

Direito;

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 170

VIII- Arapongas, Araucária, Assaí, Assis Chateaubriand, Cambé, Campo

Largo, Capanema, Castro, Colombo, Colorado, Cornélio Procópio, Cruzeiro do

Oeste, Dois Vizinhos, Goioerê, Guaíra, Ibiporã, Ivaiporã, Jacarezinho, Laranjeiras

do Sul, Marechal Cândido Rondon, Marialva, Medianeira, Nova Esperança,Palmas, Palotina, Piraquara, Pitanga, Porecatu, Rolândia, Santo Antonio da

Platina e Telêmaco Borba: dois (2) Juízes de Direito;

IX- Nas demais Comarcas: um (01) Juiz de Direito.

Parágrafo único.. Na enumeração supra, não se acham incluídos os

Juízes de Direito Substitutos e os Juízes de Direito Auxiliares.

Art. 247. Na Comarca de Foz do Iguaçu, a prestação jurisdicional será

efetivada, por Juízes de:I - quatro (4) Varas Cíveis, 1ª, 2ª; 3ª e 4ª, por distribuição;

II -...

III -.. 

IV -.

V -... 

Parágrafo único. Haverá na Comarca Foz do Iguaçu, com atribuições

definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) quatro (4) Escrivanias do Cível;

b) ..

c) ..

d) ..

e) ..

f) ...

g) ..

h) ..

i) ...

j) ...

k) ..

l) ...

m) .

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 171

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) ..

b) ..

c)...

d) ..

e)...

Art. 253. Nas Comarcas de Laranjeiras do Sul,  Colorado, Dois Vizinhos,

Nova Esperança, Palotina e Santo Antonio da Platina a prestação jurisdicional

será efetivada por Juízes de:

I - uma (1) Vara Cível;

II - uma (1) Vara Criminal, da Infância e da Juventude, Família, RegistrosPúblicos e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único. Haverá nas Comarcas de Laranjeiras do Sul, Colorado,

Dois Vizinhos, Nova Esperança, Palotina e Santo Antonio da Platina, com

atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

de Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio; e

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1° Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto

de Títulos;

b) um (1) Ofício de Registro de Imóveis; e

c) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Registro de Pessoas Jurídicas.

Page 172: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 172

Art. 256. Na Comarca de Paranaguá a prestação jurisdicional será

efetivada por Juízes de:

I - duas (2) Varas Cíveis;

II - duas (2) Varas Criminais;III -...

Parágrafo único. ...

I- NO FORO JUDICIAL:

a) duas (2) Escrivanias Cíveis;

b) duas (2) Escrivanias Criminais;

c) ...

d) ...e) .. .

f) um (1) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal;

g) ...

h) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara da Infância e Juventude.

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a)...

b)...c)...

d) ...

Art. 261. Na Comarca de São José dos Pinhais a prestação jurisdicional

será efetivada por Juízes de:

I - ...

II - duas (2) Varas Criminais; (110)

III - ...

Parágrafo único. ... 

I- NO FORO JUDICIAL:

a) ...

b) duas (2) Escrivanias Criminais;

c) ...

d) ..

e) ...

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 173

f) um (1) Auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal;

g) ...

h) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara da Infância e da Juventude;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) ...

b) ...

c) ...

d) ...

e). ..

Art. 262. Na Comarca de Toledo a prestação jurisdicional será efetivada

por Juízes de:I - ..

II-...

III - uma (1) Vara da Infância e da Juventude, Família, Registros Públicos,

Acidentes do Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo único. ...

I - NO FORO JUDICIAL:

a) ...b) ...

c) uma (1) Escrivania da Infância e da Juventude;

d) um (1) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

de Avaliador Judicial;

e) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio;

f) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

g) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara da Infância e da Juventude;

h) um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II- NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a).. .

b) ...

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 174

c) ...

d) ...

e) ...

f) . ..

Art. 265. Na Comarca de Assaí a prestação jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

I - uma (1) Vara Cível;

II - uma (1) Vara Criminal, Infância e da Juventude, Família, Registros

Públicos e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo Único. - Haverá na Comarca de Assaí, com atribuições

definidas.I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

de Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio;

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1° Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto

de Títulos; (110)

b) dois (2) Ofício de Registro de Imóveis; 1º e 2º com a delimitação

territorial prevista em lei anterior;

c) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e de

Registro de Pessoas Jurídicas.

Art. 270. Na Comarca de Porecatu a prestação jurisdicional será efetivada

por Juízes de

I - uma (1) Vara Cível;

Page 175: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 175

II - uma (1) Vara Criminal, da Infância e da Juventude, Família, Registros

Públicos e Corregedoria do Foro Extrajudicial.

Parágrafo Único. - Haverá na Comarca de Porecatu, com atribuições

definidas.I - NO FORO JUDICIAL:

a) uma (1) Escrivania do Cível;

b) uma (1) Escrivania Criminal;

c) um (1) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e

de Avaliador Judicial;

d) dois (2) Oficiais de Justiça, em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio.

e) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) 1° Tabelião de Notas, acumulando, precariamente, o Ofício de Protesto

de Títulos;

b) um (1) Ofício de Registro de Imóveis;

c) um (1) Ofício de Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos,

acumulando, precariamente, os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos de

Pessoas Jurídicas.

Art. 271. Haverá nas demais Comarcas, com atribuições definidas:

I - NO FORO JUDICIAL:

a) ..

b) ..

c) ...

d) um (1) Auxiliar de Cartório na Vara Criminal;

II - NO FORO EXTRAJUDICIAL:

a) ...

b) ...

c) ...

Page 176: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 176

Art. 2º. Ficam criados os cargos remunerados constantes no demonstrativo em

anexo, bem como, os cargos não remunerados necessários para o

funcionamento das Comarca constantes na presente lei.

Art. 3º. Ficam transformados os seguintes Distritos Judiciários: Barreirinho ePorto Santana (Comarca de Laranjeiras do Sul), em Porto Barreiro; Flor da Serra

e Jardinópolis (Comarca de Medianeira) em Serranópolis do Iguaçu; Praia de

Leste (Comarca de Matinhos) em Pontal do Paraná; Vila Branca (Comarca de

Cerro Azul) em Doutor Ulysses.

Art. 4º. As despesas com a criação de cargos e com a execução do presente

Código, correrão à conta das dotações orçamentária própria do Poder Judiciário.

Art. 5º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA,

em 08 de dezembro de 1997.

JAIME LERNER

Governador do Estado

Edson Luiz Vidal Pinto

Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania

Page 177: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 177

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

ANEXO DE CRIAÇÃO DE CARGOS

Comarca de

entrância Final

Juiz de

Direito

Substit

uto

Juiz

de

Direit

o

Escriv

ão do

Crime

Escrivã

o

Infânci

a e

Juvent

ude

Ofici

al

Justi

ça

Auxili

ar

Cartó

rio

Crimi

nal

Auxi.

Cart.

Infância

Juventu

de

Comissár

io

Vigilância

Menores

Agente

de

Limpez

a

Curitiba 7

Foz do Iguaçu 1 2

Comarcas de

Entrância

Intermediária

Juiz

Substit

uto

Juiz

de

Direit

o

Escriv

ão do

Crime

Escrivã

o

Infânci

a e

Juvent

ude

Ofici

al

Justi

ça

Auxili

ar

Cartó

rio

Crimi

nal

Auxi.

Cart.

Infância

Juventu

de

Comissár

io

Vigilância

Menores

Agente

de

Limpez

a

Assaí 1 2

Colorado 1 2

Dois Vizinhos 1 2

Nova

Esperança

1 2

Palotina 1 2

Paranaguá 2 1 4 1 1

Pinhais 1 1 2 1 1

Porcatu 1 2

Page 178: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 178

Santo Antônio Platina 1 2

São José dos Pinhais 1 1 2 1 1

Toledo 1 1 2 1 1

Comarcas de

entrância

Inicial

Juiz

Substit

uto

Juiz

de

Direit

o

Escriv

ão do

Crime

Escrivã

o

Infânci

a e

Juvent

ude

Ofici

al

Justi

ça

Auxili

ar

Cartó

rio

Crimi

nal

Auxi.

Cart.

Infância

Juventu

de

Comissár

io

Vigilância

Menores

Agente

de

Limpez

a

Cantagalo 1 1 2 1 1

Cerro Azul 1

Fazenda Rio Grande 1 1 2 1 1

Guaratuba 1

Iretama 1 1 2 1 1

Manoel Ribas 1 1 2 1 1

Matinhos 1 1 2 1 1Nova Londrina 1

Quedas do

Iguaçu

1

Santa Izabel do Ivaí 1

Terra Rica 1

TOTAL

GERAL

7 18 8 1 38 14 3 1 6

94

LEI Nº 12.356/98 - D.O. 09/12/1998

Page 179: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 179

ESTADO DO PARANÁ

DIÁRIO OFICIAL de 09/12/98

LEI Nº 12 356

Súmula: Dá nova redação aos dispositivos que especifica, da Lei nº 7.297, de 08

de janeiro de 1980, cria cargo de Juiz do Tribunal de Alçada e de Assessor

Jurídico símbolo DAS-4, no mesmo Tribunal.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná 

decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - O art. 30 e o inciso II do artigo 207, da Lei nº 7.297, de 08 de janeiro de

1980, alterados pela Lei nº 9.210, de 23 de janeiro de 1990, passam a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 30. O Tribunal de Alçada, com sede na Capital do Estado e jurisdição em

todo o seu território compõe-se de cinqüenta (50) Juízes, cujo número, mediante

proposta do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, poderá ser alterado.

Art. 207 

I -

II - 50 (cinqüenta) Juízes do Tribunal de Alçada;

III -

IV -

V -

VI -

VII - ” 

Art. 2º - Fica criado um (01) cargo de Juiz do Tribunal de Alçada.

Art. 3º - Fica criado na estrutura do Quadro de Servidores da  Secretaria do

Tribunal de Alçada, um (01) cargo de Assessor Judiciário de provimento em

Page 180: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 180

comissão, simbologia DAS-4, que passa a integrar o Anexo V da Lei nº 11.737,

de 02 de junho de 1.997.

Art. 4º - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta das

dotações orçamentárias do Tribunal de Alçada.Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 08 de dezembro de 1998.

(a) JAIME LERNERGovernador do Estado

(a) Eduardo Rocha Virmond

Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania

Page 181: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 181

ESTADO DO PARANÁ

DIÁRIO OFICIAL de 21/12/98

LEI Nº 12 360

Súmula: Suprime a alínea b do inciso V do artigo 16 da Lei nº 7.297, de 08 de

 janeiro de 1980.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná 

decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica suprimida a alínea b do inciso V do artigo 16 da Lei nº 7.297, de 8

de janeiro de 1980 (CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO

ESTADO DO PARANÁ).

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 18 de dezembro de 1998.

(a) JAIME LERNER

Governador do Estado

(a) Eduardo Rocha Virmond

Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania

Page 182: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 182

DIÁRIO OFICIAL nº 5.655 de 07/01/2000

LEI Nº 12 828

Súmula:  Cria Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios na

Comarca de Guarapuava, altera os dispositivos que especifica do Código de

Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná e adota outras

providências.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná 

decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica criada uma (1) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos

Presídios na Comarca de Guarapuava.

Art. 2º - Ficam criados na Comarca de Guarapuava, para a Vara de

Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios:

a) um (1) cargo de Juiz de Direito de entrância intermediária;

b) um (1) cargo de Escrivão;

c) dois (2) cargos de Auxiliar de Cartório;

d) dois (2) cargos de Oficial de Justiça.

Art. 3º - Fica criada na Comarca de Guarapuava, a Escrivania deExecuções Penais e Corregedoria dos Presídios.

Art. 4º - As Varas de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da

Comarca de Curitiba têm jurisdição nas seguintes Comarcas:

I -Almirante Tamandaré;

II -Antonina;

Page 183: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 183

III -Araucária;

IV -Bocaiuva do Sul;

V -Campina Grande do Sul;

VI -Campo Largo;VII -Cerro Azul;

VIII -Colombo;

IX -Curitiba;

X -Fazenda Rio Grande;

XI -Guaratuba;

XII -Lapa;

XIII -Matinhos;XIV -Morretes;

XV -Paranaguá;

XVI -Pinhais;

XVII -Piraquara;

XVIII -Rio Branco do Sul;

XIX -Rio Negro;

XX -São José dos Pinhais.

Art. 5º - A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da

Comarca de Londrina tem jurisdição nas seguintes Comarcas:

I -Andirá;

II -Apucarana;

III -Arapongas;

IV -Assaí;

V -Bandeirantes;VI -Bela Vista do Paraíso;

VII -Cambará;

VIII -Cambé;

IX -Carlópolis;

X -Centenário do Sul;

XI -Congonhinhas;

Page 184: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 184

XII -Cornélio Procópio;

XIII -Faxinal;

XIV -Grandes Rios;

XV -Ibaiti;XVI -Ibiporã;

XVII -Ivaiporã;

XVIII -Jacarezinho;

XIX -Jaguapitã;

XX -Joaquim Távora;

XXI -Londrina;

XXII -Marilândia do Sul;XXIII -Nova Fátima;

XXIV -Porecatu;

XXV -Primeiro de Maio;

XXVI -Ribeirão Claro;

XXVII -Ribeirão do Pinhal;

XXVIII -Rolândia;

XXIX -Santa Mariana;

XXX -Santo Antônio da Platina;

XXXI -São Jerônimo da Serra;

XXXII -Sertanópolis;

XXXIII -Uraí.

Art. 6º - A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da

Comarca de Maringá tem jurisdição nas seguintes Comarcas:

I -Alto Paraná;II -Alto Piquiri;

III -Altônia;

IV -Astorga;

V -Barbosa Ferraz;

VI -Campo Mourão;

VII-Cianorte;

Page 185: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 185

VIII-Cidade Gaucha;

IX -Colorado;

X -Cruzeiro do Oeste;

XI -Engenheiro Beltrão;XII-Goioerê;

XIII-Guaíra;

XIV-Icaraíma;

XV-Iporã;

XVI-Jandaia do Sul;

XVII-Loanda;

XVIII-Mamborê;XIX-Mandaguaçu;

XX-Mandaguari;

XXI-Marialva;

XXII-Maringá;

XXIII-Nova Esperança;

XXIV-Nova Londrina;

XXV-Paraíso do Norte;

XXVI-Paranacity;

XXVII-Paranavaí;

XXVIII-Peabiru;

XXIX-Pérola;

XXX-Santa Isabel do Ivaí;

XXXI-São João do Ivaí;

XXXII-Sarandi;

XXXIII-Terra Boa;XXXIV-Terra Rica;

XXXV-Terra Roxa;

XXXVI-Umuarama;

XXXVII-Xambrê.

Page 186: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 186

Art. 7º - A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da

Comarca de Foz do Iguaçu tem jurisdição nas seguintes Comarcas:

I -Assis Chateaubriand;

II -Barracão;III -Capanema;

IV -Formosa do Oeste;

V -Foz do Iguaçu;

VI -Marechal Cândido Rondon;

VII-Matelândia;

VIII-Medianeira;

IX -Palotina;X -Realeza;

XI -Santa helena;

XII-Santo Antônio do Sudoeste;

XIII-São Miguel do Iguaçu;

XIV-Toledo;

XV-Ubiratã.

Art. 8º - A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da

Comarca de Cascavel tem jurisdição nas seguintes Comarcas:

I -Campina da Lagoa;

II -Capitão Leônidas Marques;

III -Cascavel;

IV -Catanduvas;

V -Chopinzinho;

VI -Clevelândia;VII-Corbélia;

VIII-Coronel Vivida;

IX -Dois Vizinhos;

X -Francisco Beltrão;

XI -Guaraniaçu;

XII-Laranjeiras do Sul;

Page 187: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 187

XIII-Mangueirinha;

XIV-Palmas;

XV-Pato Branco;

XVI-Quedas do Iguaçu;XVII-Salto do Lontra.

Art. 9º - A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da

Comarca de Ponta Grossa tem jurisdição nas seguintes Comarcas:

I -Arapoti;

II -Castro;

III -Curiúva;IV -Imbituva;

V -Ipiranga;

VI -Jaguariaíva;

VII-Ortigueira;

VIII-Palmeira;

IX -Piraí do Sul;

X -Ponta Grossa;

XI -Sengés;

XII-Siqueira Campos;

XIII-Teixeira Soares;

XIV-Telêmaco Borba;

XV-Tibagi;

XVI-Tomazina;

XVII-Wenceslau Braz.

Art. 10 - A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da

Comarca de Guarapuava tem jurisdição nas seguintes Comarcas:

I -Cândido de Abreu;

II -Cantagalo;

III -Guarapuava;

IV -Irati;

Page 188: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 188

V -Iretama;

VI -Mallet;

VII-Manoel Ribas;

VIII-Palmital;IX -Pinhão;

X -Pitanga;

XI -Prudentópolis;

XII-Rebouças;

XIII-Reserva;

XIV-São João do Triunfo;

XV-São Mateus do Sul;XVI-União da Vitória.

Art. 11 - O Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do

Paraná, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 207. ...

(. . .) 

IV - 128 (cento e vinte e oito) Juízes de Direito de entrância intermediária;

(. . .)

Art. 237. ...

(. . .) 

V - Guarapuava: seis (6) Juízes de Direito;

VI - Campo Mourão, Umuarama, Paranavaí, Paranaguá e São José dos Pinhais:

cinco (5) Juízes de Direito;

VII - Apucarana, Pato Branco e Toledo: quatro (4) Juízes de Direito;VIII - Cianorte, Francisco Beltrão e União da Vitória: três (3) Juízes de Direito;

IX - Arapongas, Araucária, Assaí, Assis Chateaubriand, Cambé, Campo Largo,

Capanema, Castro, Colombo, Colorado, Cornélio Procópio, Cruzeiro do Oeste,

Dois Vizinhos, Goioerê, Guaíra, Ibiporã, Ivaiporã, Jacarezinho, Laranjeiras do Sul,

Marechal Cândido Rondon, Marialva, Medianeira, Nova Esperança, Palmas,

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 189

Palotina, Piraquara, Pitanga, Porecatu, Rolândia, Santo Antônio da Platina e

Telêmaco Borba: dois (2) Juízes de Direito;

X - Nas demais comarcas: um (1) Juiz de Direito.

Parágrafo único. ...

Art. 250. Na Comarca de Guarapuava a prestação Jurisdicional será efetivada por

Juízes de:

(. . .) 

IV - uma (1) Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios. 

Parágrafo único. ...(. . .) 

d) - uma (1) Escrivania de Execuções Penais e Corregedoria do Presídios; 

e) - um (1) Ofício de Contador, Partidor, Distribuidor, Depositário Público e de

Avaliador Judicial;

f) - dois (2) Oficiais de Justiça em cada Vara, sendo que um deles, por

designação do Juiz de Direito Diretor do Fórum, exercerá por um (1) ano,

alternadamente, as funções de Porteiro de Auditório, obedecendo-se a rigoroso

rodízio; 

g) - um (1) auxiliar de Cartório em cada Vara Criminal; 

h) - um (1) Comissário de Vigilância de Menores.

II - ...” 

Art. 12 - Se houver criação de novas comarcas, estas seguirão a

 jurisdição das comarcas de origem, no que tange às execuções penais.

Art. 13 - A Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da

Comarca de Guarapuava será instalada a critério do Órgão Especial do Tribunal

de Justiça.

Art. 14 - Enquanto não ocorrer a instalação da Vara de Execuções Penais

e Corregedoria dos Presídios da Comarca de Ponta Grossa, as comarcas sob

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 190

sua jurisdição, serão atendidas pelas Varas de Execuções Penais e Corregedoria

dos Presídios da Comarca de Curitiba.

Art. 15 - A execução da pena de réu condenado em outro Estado, quandoestiver preso em qualquer estabelecimento prisional do Estado do Paraná, será

de exclusiva competência das Varas de Execuções Penais de Curitiba.

Art. 16 - As despesas decorrentes desta Lei, correrão por conta das

dotações orçamentárias do Poder Judiciário.

Art. 17. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 06 de janeiro de 2000.

a) JAIME LERNER - Governador do Estado

a) José Tavares da Silva Neto - Secretário de Estado da Justiça e da

Cidadania

a) José Cid Campêlo Filho – Secretário de Estado do Governo

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7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 191

DIÁRIO OFICIAL nº 5.655 de 07/01/2000

LEI Nº 12 829

Súmula: Altera o artigo 210, da Lei nº 7.297, de 08 de janeiro de 1980.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná 

decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. O artigo 210, da Lei nº 7.297, de 08 de janeiro de 1980, passa a vigorar

com as seguintes alterações:

Art. 210. As Seções Judiciárias são assim constituídas:

27ª) Comarcas de Guarapuava, Palmital, Pinhão e Pitanga, Manoel Ribas e

Cantagalo;

34ª) Comarcas de Paranavaí, Alto Paraná, Paraíso do Norte e Terra Rica;

Art. 2º.- Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 06 de janeiro de 2000.

Jaime LernerGovernador do Estado

José Tavares da Silva Neto

Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania

José Cid Campêlo Filho

Page 192: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 192

Secretário de Estado do Governo

Page 193: Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 193

1. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

2. Sobre o Juizado Especial de Pequenas Causas, ver artigos 28 a 36, da

Lei nº 8 280, de 24/01/86, e parágrafo único do art. 220 deste Código.

3. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).4. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

5.Os Incisos V e VI foram suprimidos pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art.

1º).

6. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

7. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

8. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

9. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).10. Os Parágrafos 1º e 3º foram incluídos pela Lei nº 8 280, de 24/01/86

(art. 1º).

11. Os Parágrafos 1º, 2º e 3º, foram incluídos pela Lei nº 7 461, de

16/06/86 (art. 2º).

12. Redação dada pela Lei nº 7 461, de 16/06/86 (art. 3º).

13. Redação dada pela Lei nº 7 461, de 16/06/86 (art. 4º).

14. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

15. Redação dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art. 1º).

16. Os cargos mencionados no inciso III serão extintos à medida que

vagarem, nos termos do art. 10 da Lei nº

17. Inciso VII – suprimido pela Lei nº 7 878, de 04/07/84.

18.Redação da pela Lei nº 7 625, de 05/07/82, de 05/07/82 (art. 2º).

19. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

20. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

21. Pela Resolução nº 01/86, de 07/02/86, do Egrégio Tribunal de Justiçado Estado do Paraná, foi negada vigência à redação dada ao inciso III do art. 43.

Na redação anterior.

“Art. 43. ............

III – Ser Bacharel em Direito e provar sua inscrição na Ordem dos

Advogados do Brasil, de dois (2) anos no mínimo, salvo funcionário público que,

por esta condição, esteja legalmente impedido de obter referida inscrição, quando

Page 194: Lei de Organização Judiciária do Paraná

7/15/2019 Lei de Organização Judiciária do Paraná

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 194

estes dois (2) anos serão contados da data do conferimento do grau de Bacharel

em Direito.”

22. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º)

23. Os Parágrafos 1º e 2º foram incluídos pela Lei nº 8 280, de 24/01/86(art. 1º), que suprimiu o parágrafo único

24. Ver art. 26 da Lei nº 8 280, de 24/01/86.

25. Redação dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art. 1º).

26. Redação dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art. 1º).

27.Redação da pela Lei nº 7 625, de 05/07/82, (art. 3º).

28. Redação dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art. 1º).

29. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).30. Redação dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art. 1º).

31.Redação da pela Lei nº 7 625, de 05/07/82, (art. 4º).

32.Redação da pela Lei nº 7 625, de 05/07/82, (art. 5º).

33.Redação da pela Lei nº 7 625, de 05/07/82, (art. 6º).

34. O parágrafo único foi suprimido pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art.1º).

35. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

36. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

37. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

38. O parágrafo único foi suprimido pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art.1º).

39. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 1º).

40. Pela resolução nº 01/86, de 07/02/86, do Egrégio Tribunal de Justiça,

foi negada vigência à redação dada ao art. 163. Na redação anterior:

“Art. 163. A permuta só admitida em ofício de igual natureza,

condicionada também ao interesse da Justiça, dar-se-á por ato do Governo do

Estado.”41. O parágrafo 3º foi suprimido pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art.1º).

42. O artigo 7º da Lei nº 7 461, de 16/06/81, passou o parágrafo único para

1º, e acrescentou o § 2º.

43. Os §§ 1º e 2º foram incluídos pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art.

1º),.que suprimiu o parágrafo único.

44. Modificado pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

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45. Redação dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art. 1º).

46.Redação da pela Lei nº 7 625, de 05/07/82, (art. 8º).

47. Redação dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art. 1º).

48. Sobre os Distritos Judiciários, ver art. 27 da Lei nº 8 280, de 24/01/86.49. Modificados pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

50. Divisão em Seções Judiciárias dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art.

1º).

51. Modificadas pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

52. Delimitação das Comarcas e seus Distritos dada pela Lei nº º 7 878,

de 04/07/84 (art. 1º).

53. Distrito Judiciário de Alto São João qualificado pela resolução nº 01/87,de 24/04/87, do Egrégio Tribunal de Justiça do Paraná.

54. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

55. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

56. Distrito Judiciário de São Silvestre qualificado pela resolução nº 08/86,

de 12/12/86, do Egrégio Tribunal de Justiça do Paraná.

57. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

58. Distrito Judiciário de Iracema qualificado pela resolução nº 03/86, de

16/05/86, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

59. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

60. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

61. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

62. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

63. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

64. Distrito Judiciário de Poema qualificado pela resolução nº 05/86, de

13/06/86, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.65. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

66. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

67. Distrito Judiciário de Cachoeira de São José qualificado pela resolução

nº 06/86, de 27/06/86, do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

68. Distrito Judiciário de São Pedro criado pela Lei nº 8 280, de 24/01/86

(art. 23).

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69. Comarcas criadas pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 2º).

70. Modificada pela Lei nº 8 820, de 24/01/86 (art. 1º).

71. Parágrafo 3º incluído pela Lei nº 7 625, de 05/07/82 (art. 20).

72. Redação dos incisos dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 24).73. Ver artigo da Lei nº 8 280, de 24/01/86.

74. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 24).

75. Redação dada pela Lei nº 7 461, de 16/06/81 (art. 6º).

76. Redação dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art. 1º).

77. Redação dada pela Lei nº 7 878, de 04/07/84 (art. 1º).

78. Redação dada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 24).

79. Alíneas “j” e “l” incluídas pela Lei nº 8 280, de 24/01/86 (art. 24).80. Redação dada pela Lei nº 7 625, de 05/07/82 (art. 11) que também

acresceu o . parágrafo único ao artigo 237.

81. Modificados pela Lei nº 8 280, de 24/01/86, (art. 24).

82. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86,

83. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86,

84. Redação dada pela Lei nº 7 625, de 05/07/82 (art. 12).

85. Redação dada pela Lei nº 7 625, de 05/07/82 (art. 13).

86. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86,

87. Redação dada pela Lei nº 7 625, de 05/07/82 (art. 14).

88. Modificada pela Lei nº 8 280, de 24/01/86,

89. Sobre a composição das Comarcas de COLOMBO, MARECHAL

CÂNDIDO RONDON, MEDIANEIRA, PITANGA, CAMBÉ, IBIPORÃ, CAPANEMA

E GOIOERÊ, ver artigos 11, 12 e 13 da Lei nº 8 280, de 24/01/86.

90. Redação dada pela Lei nº 8 618, de 24/11/87.

91. Modificada pela Lei nº 8 623, de 08/12/87.92. Redação dada pela Lei nº 8 798, de 01/06/88.

93. Modificada pela Lei nº 8 936, de 27/03/89.

94. Redação dada pela Lei nº 9 210, de 23/01/90.

95. Modificada pela Lei nº 9 280, de 29/05/90.

96. Modificada pela Lei nº 9 309, de 04/07/90.

97. Modificada pela Lei nº 9 497, de 21/12/90.

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Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná 197

98. Redação dada pela C. E. de 05/10/89 (art. 93).

99. Redação dada pela Lei nº 8 894, de 27/10/88.

100. Redação dada pela Lei nº 10 256, de 09/03/93.

101. Redação dada pela Lei nº 10 300, de 27/05/93.102. Redação dada pela Lei nº 73/94, de 23/09/94.

103. Redação dada pela Lei nº 74/94, de 23/12/94.

104. Redação dada pela Lei nº 74/94, de 23/12/94.

105. Redação dada pela Lei nº 74/94, de 23/12/94.

106. Redação dada pela Lei nº 11 374, de 16/05/96.

107. Redação dada pela Lei nº 11 507, de 02/09/96.

Vid L i E d l º d / / l i Si