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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA
LEI MUNICIPAL N. 4.144, DE 26 DE AGOSTO DE 2015
Institui o Cdigo de Edificaes do Municpio
de Farroupilha, e d outras providncias.
O PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA, RS
FAZ SABER que a Cmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona a
seguinte
L E I
TTULO I
CONCEITOS E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
CAPTULO I
DAS DISPOSIES PRELIMINARES
Art. 1. Este Cdigo estabelece as normas gerais e especficas a serem
obedecidas no projeto, construo, uso e manuteno de edificaes, sem prejuzo do
disposto nas legislaes federal e estadual pertinentes, sendo que os parmetros tcnicos
estabelecidos nesta Lei buscam assegurar padres mnimos de segurana, conforto
ambiental, higiene, salubridade, harmonia esttica, acessibilidade e adequao do uso.
Art. 2. As obras de edificao tero a seguinte classificao:
I construo: obra de edificao nova, autnoma, sem vnculo funcional com
outras edificaes existentes no lote;
II reforma: obra de substituio parcial dos elementos construtivos de uma
edificao, no modificando sua rea e forma externa, exceto cobertura;
III reforma com modificao de rea: obra de substituio parcial dos
elementos construtivos de uma edificao, que altere sua rea, forma ou altura, quer por
acrscimo ou decrscimo.
Art. 3. Para os fins desta Lei so consideradas as seguintes definies:
I Acrscimo: aumento de obra ou edificao concluda ou no; aumento;
ampliao;
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II Alinhamento: linha estabelecida como limite entre os lotes e o respectivo
logradouro pblico;
III Alinhamento de Construo: linha estabelecida como limite das
edificaes em relao ao respectivo logradouro pblico;
IV Alvar: documento expedido pelas autoridades competentes, autorizando
a execuo de obras sujeitas fiscalizao; Licena; licenciamento;
V Alvenaria: tcnica construtiva que se utiliza da sobreposio de peas
unitrias, unidos por argamassa que formam elementos construtivos estruturais ou no,
podendo ser executada em diversos materiais;
VI Apartamento: conjunto de dependncias ou compartimentos que
constituem uma habitao ou moradia distinta; unidade autnoma de condomnios
residenciais ;
VII Aprovao de Projeto: ato administrativo que precede o licenciamento
de uma construo;
VIII rea: medida de uma superfcie; (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, 5-4-2017)
IX rea Aberta: rea cujo permetro aberto no mnimo em um dos lados,
sendo a rea mnima de abertura cinquenta e cinco centmetros;
X rea Construda: soma da rea til e da rea ocupada por paredes, pilares
e semelhantes;
XI rea de Uso Comum: dependncias cujo uso comum a vrios titulares
de direito das unidades autnomas.
XII rea de Uso Privativo: dependncias cujo uso reservado aos
respectivos titulares de direito.
XIII rea Edificada: rea do terreno ocupada pela edificao considerada
por sua projeo horizontal; no sero computadas as projees das beiradas, prgolas,
marquises, frisos ou outras salincias semelhantes; (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, 5-4-2017)
XIV rea Fechada: rea guarnecida em todo o seu permetro por paredes ou
diviso de lotes;
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XV rea Principal: rea atravs da qual se verifica a iluminao e ventilao
de compartimentos no elencados na rea secundria;
XVI rea Secundria: rea atravs da qual se verifica a iluminao e
ventilao de compartimentos de utilizao como cozinhas, copas, banheiros, corredores,
garagens e depsitos;
XVII rea til: rea ou superfcie utilizvel de uma edificao.
XVII Argamassa: a mistura homognea de agregado mido, aglomerante
inorgnico e gua, contendo ou no aditivos ou adies, com propriedades de aderncia e
endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalao prpria (NBR 13281).
XVIII Certido de Regularizao: documento expedido pelas autoridades
competentes, certificando a regularidade quanto ao projeto e a obra executada.
XIX Compartimento: cada uma das divises internas de uma edificao;
diviso; quarto; dependncia; recinto; ambiente.
XX Cota: indicao ou registro numrico de dimenses; medida; indicao
do nvel de um plano ou ponto em relao a outro, tomado como referncia.
XXI Decorao: obras em interiores, com finalidade exclusivamente
esttica, sem criar novos espaos internos, sem alterar suas funes, elementos essenciais
ou instalaes.
XXII Demolio: destruio; arrasamento; desmonte de uma edificao;
decrscimo; alterao; da rea construda.
XXIII Dependncias: conjunto de compartimentos ou de instalaes.
XXIV Embargo: ato administrativo que determina a paralisao de uma
obra.
XXV Escala: Relao de proporo existente entre o desenho ou projeto e o
objeto real que este representa.
XXVI Especificaes: discriminao dos materiais, mo de obra e servios
empregados na edificao; memorial descritivo; descrio pormenorizada.
XXVII Fachada: face principal de uma edificao; frente; frontispcio.
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XXVIII Gabarito: perfil transversal de um logradouro, com a definio de
largura total, largura dos passeios, pistas de rolamento, canteiro, galerias e outros,
podendo tambm fixar a altura das edificaes.
XXIX Iluminao: distribuio de luz natural ou artificial em um
compartimento ou logradouro; arte e tcnica de iluminar.
XXX Insolao: ao direta dos raios solares.
XXXI Laudo Tcnico: constitui uma pea expositiva na qual o expert, ou
perito, faz o relato do que observou e d as suas concluses. De regra dever individuar a
situao do objeto posto para seu exame, identificando suas caractersticas, as razes de
seus diagnsticos, as constataes a respeito das quais a causa foi ou no identificada, os
mtodos tcnicos e cientficos de que se serviu, e, sobretudo, a fonte normativa, com
expressa meno dos dispositivos legais que embasem suas constataes, fiel ao princpio
da legalidade. Deve ser conclusivo e objetivo, alm de ter registro no conselho
profissional competente atravs de Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART ou
Registro de Responsabilidade Tcnica RRT.
XXXII Licena: ato administrativo, com validade determinada, que autoriza
o incio de uma edificao ou obra; licenciamento.
XXXIII Memria - Especificao; memorial; memorial descritivo; descrio
completa dos servios a executar.
XXXIV Modificao: obras que alteram ou deslocam divises internas, que
abrem, aumentam, reduzem, deslocam ou suprimem vos e que alteram a fachada.
XXXV Pavimento: parte coberta da edificao situada num mesmo nvel ou
em vrios nveis situados entre os planos de dois pisos superpostos, distantes entre si
numa altura correspondente ao p direito mnimo previsto na legislao municipal, ou
parte descoberta do prdio, definida pela sua rea.
XXXVI Pavimento Trreo: pavimento com acesso direto via pblica.
Quando forem vrios os acessos diretos, o pavimento trreo corresponder ao principal
pavimento de acesso da edificao.
XXXVII P Direito: distncia ou medida vertical, entre o piso e o forro de
um compartimento.
XXXVIII Poo de Ventilao: rea de pequenas dimenses destinada
ventilao de compartimentos.
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XXXIX Posturas: regulamento sobre assuntos de jurisdio municipal;
regulamento municipal escrito que impe deveres de ordem pblica.
XL Prdio: construo; edifcio; edificao; habitao; casa.
XLI Profundidade do Lote: distncia ou medida tomada sobre a normal ao
alinhamento ou testada do lote, passando pelo ponto mais afastado, em relao ao mesmo
alinhamento ou testada, do lote.
XLII Reconstruo: construir novamente, total ou parcialmente, uma
edificao, sem alterar sua forma, tamanho ou outros elementos essenciais.
XLIII Reforma: alterao parcial de uma edificao, visando mudar ou
melhorar suas condies de uso, sem alterao da forma ou tamanho; remodelao.
XLIV Restaurao: restabelecimento; conserto; reconstruo de pequena
monta; reparao.
XLV Reentrncia: rea, em continuidade com uma rea maior, limitada por
paredes ou, em parte, por divisa de lote.
XLVI Residncia: edificao ocupada para residir; moradia; habitao; casa.
XLVII Recuo: afastamento entre o alinhamento do logradouro e outro
alinhamento estabelecido; rea do lote proveniente deste afastamento.
XLVIII Recuo de Alargamento: rea do lote proveniente de recuo
obrigatrio, destinada posterior incorporao ao logradouro, para alargamento do
mesmo.
XLIX Recuo de Ajardinamento: rea do lote proveniente de recuo
obrigatrio destinado exclusivamente para ajardinamento e espao de estacionamento no
coberto.
L Salincia: elemento de construo que avana alm do plano das fachadas.
LI Sobreloja: pavimento entre a loja ou pavimento trreo e o primeiro andar,
de uso exclusivo daquela, sendo que no existe acesso independente para a mesma.
LII Subsolo: pavimento situado abaixo do pavimento trreo de uma
edificao.
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LIII Tapume: Vedao provisria feita de tbuas ou outros materiais que tem
a funo de isolar reas privativas de reas pblicas quando da execuo de obras.
LIV Telheiro: construo coberta, fechada no mximo em duas faces.
LV Testada: distncia ou medida, tomada sobre o alinhamento, entre duas
divisas laterais do lote.
LVI Vistoria: diligncia efetuada por rgo competente com a finalidade de
verificar as condies de uma edificao.
LVII Unidade Autnoma: parte da edificao vinculada a uma frao ideal
de terreno e coisas comuns, sujeita s limitaes da Lei, constituda de dependncias e
instalaes de uso privativo e de parcela das dependncias e instalaes de uso comum da
edificao, destinada a fins residenciais ou no, assinalada por designao especial
numrica ou alfabtica, para efeitos de identificao e discriminao.
LVIII Unidade Unifamiliar: edificao constituda por uma nica unidade
residencial, em um lote ou terreno onde no existam outras edificaes residenciais.
CAPTULO II
DAS RESPONSABILIDADES
Seo I
Do Profissional
Art. 4. Somente podero ser responsveis tcnicos os profissionais
legalmente habilitados, devidamente registrados no rgo municipal competente e que
no possuam dbito com a Fazenda Municipal.
Art. 5. Caber ao responsvel tcnico pelo projeto ou ao responsvel tcnico
pela execuo da obra tratar, no rgo municipal competente, os assuntos tcnicos
relacionados aos projetos e s obras de sua responsabilidade, devendo atender s
exigncias legais para elaborao e aprovao dos projetos e para execuo das obras,
dentro dos prazos estipulados.
Art. 6. O responsvel tcnico responder tcnica e administrativamente pelo
projeto elaborado ou pela obra executada.
Pargrafo nico. Na hiptese de a autoria do projeto ser assumida por dois
ou mais profissionais, estes sero solidariamente responsveis.
Art. 7. So deveres dos responsveis tcnicos, nos limites das respectivas
competncias:
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I prestar, de forma correta e inequvoca, informaes ao Municpio de
Farroupilha e elaborar os projetos de acordo com a legislao vigente;
II executar a obra licenciada, de acordo com o projeto aprovado e com a
legislao vigente;
III cumprir as exigncias tcnicas e normativas impostas pelos rgos
competentes municipais, estaduais e federais, conforme o caso;
IV assumir a responsabilidade por dano resultante de falha tcnica na
execuo da edificao, dentro do prazo legal de sua responsabilidade tcnica;
V promover a manuteno das condies de estabilidade e segurana do
imvel, de modo a evitar danos a terceiros, bem como a edificaes e propriedades
vizinhas, passeios e logradouros pblicos;
VI dar o suporte necessrio s vistorias e fiscalizao das edificaes.
Pargrafo nico. O profissional responsvel pela direo tcnica das
edificaes deve zelar por sua correta execuo e pelo adequado emprego de materiais,
conforme projeto aprovado no rgo municipal competente e em observncia s normas
da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT.
Art. 8. A responsabilidade tcnica dos servios fica vinculada aos cdigos de
atividade tcnica e descrio do trabalho das etapas de servios relacionados na Anotao
de Responsabilidade Tcnica ART ou no Registro de Responsabilidade Tcnica RRT
do profissional habilitado.
Pargrafo nico. A responsabilidade pode ser vinculada a outro profissional,
desde que registrada e expressa mediante nova ART ou RRT devidamente registrada,
acompanhada de autorizao do responsvel tcnico original.
Art. 9. A substituio de um dos responsveis tcnicos de uma edificao
dever ser comunicada por escrito aos rgos competentes.
Pargrafo nico: Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir
penalidade de Multa Leve.
Art. 10. facultado ao proprietrio de obra embargada, por motivo de
suspenso do seu executante, conclu-la, desde que ocorra a substituio do profissional
punido.
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1. Sempre que cessar a sua responsabilidade tcnica, o profissional dever
solicitar ao rgo municipal competente, imediatamente, a respectiva baixa, sendo que o
prosseguimento da obra s ser autorizado quando o proprietrio apresentar o novo
responsvel tcnico pela execuo.
2. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Leve.
Seo II
Do Proprietrio
Art. 11. So deveres do proprietrio do imvel:
I responder pelas informaes prestadas ao Municpio de Farroupilha;
II providenciar para que os projetos e as edificaes no imvel de sua
propriedade estejam devidamente licenciados e sejam executados por responsvel tcnico
devidamente habilitado;
III promover e zelar pelas condies de estabilidade, segurana e salubridade
do imvel;
IV dar o suporte necessrio s vistorias e fiscalizaes das edificaes,
permitindo-lhes o livre acesso ao canteiro de obras e apresentando a documentao
tcnica sempre que solicitado;
V apresentar, quando solicitado, laudo tcnico referente s condies de
risco e estabilidade do imvel;
VI manter o imvel e seus fechamentos em bom estado de conservao.
1. As obrigaes previstas neste Cdigo para o proprietrio estendem-se ao
possuidor do imvel, assim entendido a pessoa fsica ou jurdica, bem como seu sucessor
a qualquer ttulo, que tenha de fato o exerccio, pleno ou no, de usar o imvel objeto da
edificao.
2. A depredao por terceiro ou a ocorrncia de acidente no isentam o
proprietrio da manuteno do bom estado de conservao do imvel e de seus
fechamentos.
3. Sobre a infrao ao que rege o inciso V deste artigo incidir penalidade
de Multa Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, 5-4-2017)
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Seo III
Do Municpio
Art. 12. competncia do Municpio aprovar os projetos, licenciar e fiscalizar
a execuo das edificaes, certificar a concluso das mesmas e aplicar as penalidades
cabveis visando ao cumprimento da legislao vigente, no se responsabilizando por
qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficincias do projeto, da execuo, da
utilizao da obra ou da edificao concluda.
CAPTULO III
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Art. 13. A execuo de qualquer edificao dever ser precedida dos seguintes
atos administrativos:
I aprovao do projeto;
II licenciamento da edificao.
Pargrafo nico. A aprovao e licenciamento de que tratam os incisos I e II
podero ser requeridos de uma s vez, devendo, neste caso, os projetos atenderem as
exigncias constantes nas Sees I e II deste Captulo.
Seo I
Da Aprovao de Projeto
Art. 14. A responsabilidade pela elaborao dos projetos, especificaes,
clculos e execuo cabe aos respectivos responsveis tcnicos, que devero observar
fielmente todas as normas legais e tcnicas aplicveis ao caso.
1. A aprovao do projeto pelo rgo municipal competente limitar-se- ao
exame dos aspectos urbansticos e ambientais preponderantes definidos em Decreto
Municipal.
2. O Municpio no assumir qualquer responsabilidade pela inobservncia
de norma legal ou tcnica por parte do responsvel tcnico do projeto ou da execuo.
3. O Municpio no assumir nenhuma responsabilidade com relao s
divisas laterais e de fundos do imvel. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, 5-4-2017)
Art. 15. Devem integrar o processo de aprovao de projeto os elementos
determinados no Manual de Procedimentos aprovado por Decreto Municipal.
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Art. 16. Nas edificaes de reforma, reconstruo ou acrscimos sero
apresentadas, com indicaes precisas e convencionais, as partes a acrescentar, demolir
ou conservar, sendo utilizadas as cores amarelo para as partes a demolir, vermelho para
as partes novas ou a renovar e preto para as partes a conservar.
Art. 17. No sero permitidas rasuras nem emendas nos projetos.
Art. 18. Os processos relativos a edificaes de qualquer natureza, para as
quais se torne necessrio o cumprimento das exigncias que forem estabelecidas por
outros rgos ou entidades competentes, somente podero ser aprovados aps a anlise
ou visto desses rgos ou entidades, conforme o caso.
Art. 19. Uma via do projeto completo e aprovado ser arquivada no rgo
municipal competente e outra entregue ao proprietrio ou responsvel tcnico.
1. O proprietrio ou responsvel tcnico poder solicitar outras vias do
projeto aprovado.
2. O proprietrio ou responsvel tcnico dever disponibilizar o projeto
aprovado e respectivo licenciamento da edificao fiscalizao municipal no incio da
obra e sempre que solicitado.
3. Sobre a infrao ao que rege o 2. deste artigo incidir penalidade de
Multa Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, 5-4-2017)
Art. 20. As edificaes residenciais unifamiliares ficam sujeitas a processo
simplificado de alinhamento, aprovao e licenciamento, nos termos definidos no Manual
de Procedimentos aprovado por Decreto Municipal.
1. A concesso de alinhamento, a aprovao do projeto e o licenciamento
das edificaes de at 70,00m (setenta metros quadrados), bem como de suas alteraes,
esto isentos do pagamento de taxa e preo pblico.
2. A iseno mencionada no 1. deste artigo somente ser admitida para
alteraes que no impliquem descaracterizao da classificao da edificao.
Seo II
Do Licenciamento das Edificaes
Art. 21. A execuo das obras pblicas ou privadas de edificaes est
condicionada obteno de licena fornecida pelo rgo municipal competente,
precedida da aprovao dos respectivos projetos e do pagamento das taxas e preos
pblicos pertinentes.
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1. Esto sujeitas aprovao de projeto e ao licenciamento, as obras de:
I construo;
II reforma com modificao de rea;
III reconstruo;
IV adequao de uso;
V regularizao;
VI (Revogado pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
2. Est sujeita apenas ao licenciamento e ao acompanhamento por
responsvel tcnico, nos termos desta Lei, a construo de marquises e de muros de
arrimo, demolio e reforma.
3. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade de Multa
Mdia. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, 5-4-2017)
Art. 22. O licenciamento da construo ser concedido mediante:
I requerimento solicitando licena para a construo assinado pelo
proprietrio e responsvel tcnico;
II apresentao do projeto completo aprovado;
III ART ou RRT dos projetos e execuo;
IV pagamento dos tributos relativos ao licenciamento da construo.
Art. 23. As edificaes existentes atingidas por recuos ou alargamentos
virios:
a) podero sofrer a interveno de que trata o art. 2., II, desta Lei, sem a
necessidade de observar os novos parmetros previstos em Lei; e
b) podero sofrer a interveno de que trata o art. 2., III, desta Lei, desde que
a interveno observe os novos parmetros previstos em Lei.
Art. 24. Esto dispensadas da aprovao de projeto e do licenciamento as
seguintes obras e servios:
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I construo de muros;
II instalao de canteiro de obras, barraco e estande de vendas em obras
licenciadas, desde que no ocupem rea pblica;
III modificaes internas e reparos que no gerem alterao na rea
edificada;
IV instalao de grades de proteo;
V servios de manuteno e construo de passeios, nos termos da
regulamentao em relao ao assunto;
VI construo de abrigos cobertos para animais domsticos em unidades
residenciais, com altura mxima de 1,80m (um metro e oitenta centmetros);
VII escadas e rampas descobertas sobre terreno natural, respeitados os
parmetros da legislao vigente;
VIII impermeabilizao de lajes;
IX estufas, viveiros e coberturas de tanques de uso domstico;
X servios de pintura externa e interna;
XI rebaixamento de meios-fios;
XII reparos nos revestimentos das edificaes;
XIII substituio de aberturas em geral;
XIV servios de remendos e substituio de revestimentos de muros,
impermeabilizao de terraos, substituio de telhas, calhas e condutores.
1. A dispensa prevista neste artigo no se aplica s obras em edificaes
situadas nos conjuntos urbanos protegidos, imveis com tombamento especfico,
inventariados para fins de tombamento ou de interesse de preservao, as quais devero
ser executadas de acordo com diretrizes fornecidas pelos rgos competentes.
2. A dispensa da aprovao do projeto no desobriga o interessado do
cumprimento das normas pertinentes nem da responsabilidade perante terceiros.
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3. Na instalao de canteiro e barraco de obras que ocupem o logradouro
pblico ser observado o disposto no Cdigo de Posturas e no seu regulamento.
Seo III
Da Validade, Revalidao e Prorrogao
Art. 25. O alinhamento fornecido e a aprovao de projeto tero a validade de
cinco anos a partir da data do deferimento dos mesmos.
1. Antes de findar o prazo previsto no caput poder ser solicitada a
revalidao somente por mais um ano.
2. No requerida a revalidao o processo ser arquivado.
Art. 26. O licenciamento para construo ter a validade de um ano a partir da
data de sua concesso, podendo ser revalidado por igual perodo, at o mximo de dez
anos, desde que a edificao tenha iniciado.
Pargrafo nico. Para efeitos desta Lei, uma edificao ser considerada
iniciada quando constatada a completa execuo de sua fundao com base no projeto
aprovado.
Seo IV
Da Acessibilidade nas Edificaes
Art. 27. A construo, modificao e ampliao de edificao pblica ou
privada obedecero s disposies previstas nas legislaes federal, estadual e municipal
referentes acessibilidade de pessoa portadora de necessidade especial ou com
mobilidade reduzida, bem como s normas tcnicas pertinentes, especialmente a NBR-
9050.
Pargrafo nico. No caso de modificao ou ampliao de edificao
anteriormente licenciada, destinada ao uso comercial, de servios, industrial e
condomnio residencial por unidades autnomas, os requisitos de acessibilidade sero
exigidos apenas na parte da edificao em alterao, salvo na hiptese de impossibilidade
de atendimento aos mesmos, comprovada por meio de laudo tcnico.
Art. 28. obrigatria a comunicao entre o hall do elevador e a escada de
incndio.
Pargrafo nico. A exigncia prevista no caput deste artigo poder ser
dispensada se atendidas as seguintes condies:
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I o elevador dever dar acesso direto a cada uma das unidades autnomas da
edificao;
II cada uma das unidades autnomas da edificao dever ter acesso
escada de incndio.
Art. 29. No ser admitido o rebaixamento de meio-fio em extenso superior a
trs metros e cinquenta centmetros para veculos leves e mdios, exceto se o acesso for
destinado para duas vagas lindeiras e para veculos de carga, o qual o rebaixo deve ser
nico e com no mximo cinco metros de largura. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
1. Quando houver mais de um rebaixamento de meio-fio num mesmo lote, a
distncia entre um e outro dever ser de no mnimo cinco metros.
2. Os rebaixamentos de meio-fio destinados aos acessos de veculos
devero manter uma distncia de no mnimo cinco metros em relao s concordncias
das esquinas.
3. Em todos os rebaixamentos ser obrigatrio a colocao de meio-fio no
limite do passeio com a pista de rolamento, com elevao de trs centmetros e ser
mantido pintado.
4. Os postos de abastecimento, alm de respeitarem o disposto no caput
deste artigo, devero pintar e manter uma faixa de segurana demarcando o passeio
pblico.
5. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade de Multa
Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 30. Os terrenos edificados situados em vias pavimentadas devero ter
seus passeios pblicos pavimentados pelo proprietrio, de acordo com as especificaes
fornecidas pelo rgo municipal competente.
1. Os terrenos no edificados situados em vias pavimentadas devero ter
seus passeios pblicos pavimentados:
a) pelo loteador, no prazo mximo de cinco anos contados do recebimento do loteamento;
b) pelo adquirente do terreno, no prazo mximo de cinco anos contados da aquisio;
c) pelos proprietrios dos terrenos existentes na data da entrada em vigor desta Lei, no prazo mximo de cinco anos.
2. So vedados:
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a) a construo no passeio pblico de elementos como painis publicitrios, degraus, rampas, floreiras, canteiros, salvo se autorizados pelo Municpio;
b) a implantao de canaletas para escoamento de guas que possam obstruir
sua continuidade, a circulao de pedestres, estacionamento ao longo do meio-fio ou
prejudicar o crescimento das espcies arbreas existentes. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
3. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade de Multa
Mdia.
Seo V
Das Modificaes de Projeto Aprovado
Art. 31. Os projetos aprovados podero ser alterados, antes da concesso do
habite-se, mediante substituio total das pranchas e demais elementos constituintes do
projeto, submetendo-se a nova anlise e aprovao.
Paragrafo nico. Podero ser modificados antes da concesso do habite-se,
mediante simples substituio de pranchas, nova anlise e aprovao, situaes especiais
definidas em Decreto Municipal.
Seo VII
Dos Muros
Art. 32. Os muros frontais em alvenaria de qualquer tipo ou material similar,
construdos dentro dos recuos frontais, devero possibilitar visualizao do interior do
terreno em no mnimo cinquenta por cento da rea do muro, podendo ser utilizados
grade, vidro, tela ou similar, permitindo o visual estabelecido.
1. A altura total do fechamento admitida nos recuos frontais poder ser de
at dois metros e vinte centmetros.
2. Nos terrenos de esquina, os muros no podero interromper a
continuidade visual das vias, numa extenso mnima de cinco metros a partir do vrtice,
sendo admitida uma altura mxima de oitenta centmetros.
3. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade de Multa Leve.
Art. 33. No ser permitida a utilizao de arame farpado, plantas que tenham
espinhos ou outros elementos pontiagudos para fechamento de terrenos, bem como o uso
de elementos pontiagudos e cortantes no topo dos muros inferiores a 1,80 metros de
altura.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Leve.
Art. 34. O rgo municipal competente poder exigir dos proprietrios a
construo de muros de arrimo e de proteo, sempre que o nvel do terreno for superior
ou inferior ao do logradouro pblico ou quando os lotes apresentarem desnvel que possa
ameaar a segurana das edificaes e a estabilidade das vias pblicas.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Mdia.
Seo IX
Das Remoes
Art. 35. Poder ser concedida, mediante prvio licenciamento, a remoo e
transferncia de edificao para outro imvel quando a mesma for de madeira ou outros
materiais leves que permitam ser removidas por inteiro.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Leve.
Seo X
Do Habite-se
Art. 36. Nenhuma edificao poder ser ocupada sem a carta de habite-se,
expedida pelo rgo municipal competente, mediante vistoria requerida aps a concluso
da obra.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Leve.
Art. 37. Constatado que a edificao foi executada de conformidade com o
projeto aprovado, o rgo municipal competente fornecer o Habite-se em uma via para o
proprietrio e uma via para o Registro de Imveis, no prazo mximo de sessenta dias
contados de sua solicitao.
Pargrafo nico. A concesso do habite-se, nos casos em que a edificao
localizar-se em via pblica pavimentada, fica condicionada a execuo do passeio
pblico.
Art. 38. Poder ser concedido Habite-se parcial quando houver mais de uma
unidade edificada no mesmo lote que possam ser utilizadas independentemente, e que
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estiverem concludas as reas de uso comum que possibilitem o acesso s unidades e as
instalaes de preveno contra incndio.
Art. 39. Se por ocasio da vistoria for constatado que a edificao sofreu
qualquer tipo de modificao, o proprietrio dever:
a) regularizar as obras, caso as alteraes sejam passveis de regularizao; ou
b) proceder s modificaes necessrias para repor a obra em conformidade
com o projeto aprovado; ou
c) demolir a obra irregular.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir
penalidade de Multa Mdia.
Seo XI
Do Alvar de Construo
Art. 40. Nenhuma obra que dependa de licenciamento poder ser iniciada sem
a emisso do respectivo Alvar de Construo, salvo nas hipteses previstas nesta Lei.
1. Apresentada toda a documentao de acordo com a legislao vigente,
pelo interessado, fica estabelecido o prazo mximo de noventa dias para o rgo
municipal competente emitir tal documento.
2. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Mdia.
Art. 41. A aprovao de projeto em substituio a outro j aprovado implica
no cancelamento do Alvar de Construo relativo ao projeto anterior.
Seo XI
Da Regularizao
Art. 42. Para fins de regularizao de edificao executada sem prvia licena
ou em desacordo com o projeto aprovado, a anlise do projeto de regularizao ser feita
conforme critrios da legislao vigente.
Pargrafo nico. Concluda o processo de regularizao, ser concedida a
Certido de Regularizao da edificao.
Seo XII
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA
Da Licena de Demolio
Art. 43. A demolio de edificao dever ser licenciada e acompanhada por
responsvel tcnico.
1. Constatada a demolio, em curso ou concluda, de imvel inventariado
ou tombado sem a devida autorizao e licenciamento, o valor da multa corresponder a
dez vezes o respectivo valor venal do imvel.
2. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade de Multa Mdia.
Seo XIII
Da Licena de Reconstruo
Art. 44. Ser concedida a licena de reconstruo total ou parcial para
edificao regularmente aprovada e baixada que tenha sido vitimada por sinistro ou que
esteja em situao de risco iminente, comprovados por meio de laudo tcnico.
CAPTULO IV
DAS OBRAS
Seo I
Do Canteiro de Obras
Art. 45. O responsvel tcnico dever manter no canteiro de obras cpia do
Alvar de Construo e do projeto aprovado, em local de fcil acesso fiscalizao.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade
de Multa Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 46. O canteiro de obras, suas instalaes e equipamentos, bem como os
servios preparatrios e complementares, respeitaro o direito de vizinhana e o disposto
nesta Lei, nas Normas Tcnicas Brasileiras, na legislao sobre segurana, no Cdigo de
Posturas e no seu regulamento.
Art. 47. O canteiro de obras cuja instalao ocupe parte de logradouro pblico
obedecer s normas do Cdigo de Posturas e do seu regulamento.
Art. 48. Durante a execuo de obra, reforma ou demolio, o responsvel
tcnico e o proprietrio, visando proteo de pedestres ou de edificaes vizinhas,
devero instalar dispositivos de segurana, tais como tapumes, andaimes e telas de
proteo, conforme critrios definidos nesta Lei, na legislao especfica sobre a
segurana e medicina do trabalho e ainda no Cdigo de Posturas e no seu regulamento.
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Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Mdia.
Seo II
Do Movimento de Terras, Entulho e Material Orgnico
Art. 49. (Revogado pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 50. (Revogado pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Seo III
Dos Andaimes e Tapumes
Art. 51. Os andaimes devero satisfazer as seguintes condies:
I apresentarem perfeitas condies de segurana em seus diversos
elementos;
II respeitarem, no mximo, a largura do passeio, menos 0,30m (trinta
centmetros);
III preverem efetivamente a proteo das rvores, dos aparelhos de
iluminao pblica, dos postes e de qualquer outro dispositivo existente, sem prejuzo do
funcionamento dos mesmos.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade
de Multa Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 52. Os pontaletes de sustentao de andaime, quando formarem galerias,
devero ser colocados a prumo de modo rgido sobre o passeio, afastados no mnimo de
trinta centmetros do meio fio.
1. No caso do presente artigo, sero postas em prtica todas as medidas
necessrias para proteger o trnsito sob o andaime e para impedir a queda de materiais.
2. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade de Multa Leve.
Art. 53. Os andaimes armados com cavaletes ou escadas, alm das condies
j estabelecidas, devero:
I ser utilizados somente para pequenos servios at a altura de cinco metros;
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16504937/art-40-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16504937/art-40-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16504900/art-41-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16504816/art-42-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16504816/art-42-da-lei-1061-75-farroupilha
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II no impedir, por meio de travessas que os limitem, o trnsito pblico sob
as peas que os constituem.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade
de Multa Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 54. Os andaimes em balano, alm de satisfazerem as condies
estabelecidas para outros tipos de andaimes, que lhes forem aplicveis, devero ser
guarnecidos em todas as faces livres com fechamento capaz de impedir a queda de
materiais.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Leve.
Art. 55. O emprego de andaimes suspensos por cabos (jas), permitido nas
seguintes condies:
I terem no passadio, largura que no exceda a do passeio menos trinta
centmetros, quando utilizados a menos de quatro metros de altura;
II ser o passadio dotado de proteo em todas as faces livres, para
segurana dos operrios e para impedir a queda de materiais.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade de Multa Leve.
Art. 56. Nenhuma construo ou demolio poder ser feita com recuo
inferior a quatro metros, sem a instalao em toda a frente e altura da construo ou
demolio de dispositivos de segurana, tais como, tapumes, andaimes e telas de
proteo, acompanhando o andamento da obra e deixando livre, no mnimo, 1,20 metros
a partir do meio fio.
1. Nas construes recuadas a partir de quatro metros, ser obrigatria
apenas a construo do tapume com dois metros de altura no alinhamento do terreno.
2. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade de Multa
Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 57. Quando for tecnicamente indispensvel, para a execuo da obra, a
ocupao de maior rea de passeio, dever o responsvel requerer a devida autorizao,
justificando o motivo.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16504745/art-44-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16504745/art-44-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16504528/art-46-da-lei-1061-75-farroupilha
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Seo IV
Das Obras Paralisadas
Art. 58. Ocorrendo paralisao de obra, o tapume e o barraco de obra,
instalados sobre o passeio pblico devero ser recuados para o alinhamento do terreno,
no prazo estabelecido pelo rgo municipal competente e o passeio dever ser
desobstrudo, pavimentado e limpo.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Mdia.
Art. 59. O proprietrio da obra paralisada ou da edificao abandonada ser
diretamente o responsvel pelos danos ou prejuzos causados ao Municpio e a terceiros,
em decorrncia da paralisao ou abandono da mesma.
TTULO II
NORMAS GERAIS
CAPTULO NICO
DAS NORMAS DE EDIFICAO
Seo I
Disposies Gerais
Art. 60. Considera-se rea construda toda a rea coberta, exceo de:
I rea de beiral;
II marquise;
III reas para uso de cabines de gs, abrigo de animais, substaes, caixas de
medidores em geral, guaritas com at quinze m e armrios para guardas de materiais
com at quinze m;
IV rea aberta sob prgola em edificao residencial;
V rea sob toldo;
VI rea de jardineiras ou floreiras, contada da fachada da edificao at
sessenta centmetros de projeo.
Seo II
Dos Elementos Construtivos e dos Materiais de Construo
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Art. 61. O responsvel tcnico responsvel pela escolha e pela correta
utilizao dos materiais e elementos construtivos, estruturais ou no, de acordo com as
Normas Tcnicas Brasileiras relativas a resistncia ao fogo, isolamento trmico,
isolamento e condicionamento acstico, resistncia estrutural, durabilidade e
impermeabilidade.
1. So elementos construtivos de uma edificao as fundaes, a estrutura,
as paredes e fechamentos, as lajes e os telhados.
2. O responsvel tcnico dever zelar, sempre que possvel, pela utilizao
de materiais e tecnologias que:
I tenham sido gerados de forma respeitosa com a preservao dos recursos
naturais;
II promovam a melhor eficincia em termos de consumo de energia;
III promovam o bom uso e a economia de gua;
IV promovam o conforto nos ambientes internos sem prejudicar o ambiente
externo, especialmente quanto emisso de gases geradores de efeito estufa ou outros
poluentes.
Art. 62. As estruturas de fundao ou outras estruturas devero ficar
inteiramente dentro dos limites do lote ou terreno e garantir, na sua execuo, a
segurana das pessoas e das edificaes vizinhas, de forma a evitar, obrigatoriamente,
quaisquer danos a logradouros pblicos e instalaes de servios.
Art. 63. As coberturas devero ser feitas de modo a impedir o despejo de
guas pluviais nos terrenos vizinhos e logradouros pblicos, devendo estas ser
canalizadas e ter seus condutores ligados a sarjetas, a sistemas de esgotamento de guas
pluviais ou caixa de captao.
1. O proprietrio de terreno, edificado ou no, deve construir drenos
internos, quando necessrio, para evitar o desvio ou a infiltrao que causem prejuzos ou
danos via pblica.
2. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade de Multa
Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 64. As estruturas e paredes aparentes edificadas nas divisas do lote
devero ter as faces externas acabadas.
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Subseo I
Das Paredes
Art. 65. As paredes das edificaes em geral devero ser executadas em
materiais adequados, respeitando as legislaes e normas pertinentes ao assunto, em
especial a NBR 15.575.
Art. 66. As paredes das edificaes em geral, quando executadas em
alvenaria, devero ter as seguintes espessuras mnimas, sem prejuzo ao que tange o
artigo anterior:
I vinte centmetros para paredes externas, exceto de edificaes
unifamiliares, e em paredes divisrias entre unidades autnomas;
II treze centmetros para paredes externas de edificaes unifamiliares.
Pargrafo nico. Excetuam-se das exigncias do disposto neste artigo, as
paredes de estacionamentos e locais no habitveis.
Art. 67. As espessuras mnimas exigidas para paredes externas podero ser
alteradas quando forem utilizados materiais de natureza diversa, desde que comprovem,
atravs de laudo tcnico, no mnimo, os mesmos ndices de desempenho de resistncia
mecnica e ao fogo, impermeabilizao e isolamento trmico e acstico, conforme o
caso.
Pargrafo nico. Excetuam-se da exigncia de laudo tcnico, construes em
madeira, desde que respeitem afastamento mnimo de 1,50m (um metro e cinquenta
centmetros) das divisas laterais e de fundos do lote, bem como afastamento mnimo de
3,00m (trs metros) de outras edificaes no mesmo lote.
Subseo II
Das Fachadas
Art. 68. As fachadas e demais paredes externas das edificaes, inclusive as
das divisas do lote, devero receber tratamento e ser convenientemente conservadas,
considerando seu compromisso com a paisagem urbana.
Pargrafo nico. Quando da conservao e limpeza das fachadas e
edificaes, fica impedido o uso de produtos perigosos, seja na forma pura ou diluda.
Art. 69. As fachadas podero ter salincias no computveis como rea de
construo desde que formem molduras ou motivos arquitetnicos ou lajes tcnicas e no
constituam rea de piso.
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Art. 70. Nos logradouros onde forem permitidas edificaes no alinhamento,
as salincias nas respectivas fachadas, alm de observar o disposto no artigo anterior,
devero atender as seguintes condies:
I estejam situadas altura mnima de dois metros e sessenta centmetros em
relao ao nvel do passeio;
II na parte correspondente ao pavimento trreo as fachadas das edificaes
podero ter salincias de at vinte centmetros desde que o passeio do logradouro tenha a
largura de no mnimo dois metros;
III quando no pavimento trreo forem previstas janelas providas de
venezianas ou grades salientes, devero ficar na altura de dois metros no mnimo, em
relao ao nvel do passeio.
Art. 71. Nas fachadas construdas no alinhamento, as construes em balano
ou formando salincias s podero ser executadas acima do pavimento trreo e
obedecero as seguintes condies:
I o balano mximo permitido, incluindo corpos avanados, ser de 1/20
(um vigsimo) da largura do logradouro, no podendo exceder ao limite mximo de um
metro e vinte centmetros, podendo abranger toda a fachada;
II ter altura mnima, em qualquer ponto, de dois metros e sessenta
centmetros em relao ao nvel do passeio pblico;
III (Revogado pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 71-A. permita a construo em balano sobre o recuo de ajardinamento
nas seguintes condies:
I tenha no mximo 1,50 m de largura; e
II o nvel inferior tenha altura livre mnima de 2,60 m. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 72. Quando a edificao apresentar faces voltadas para mais de um
logradouro, para os efeitos do artigo anterior, cada face ser considerada isoladamente.
Art. 73. Nenhum elemento mvel, como folha de porta, porto, grade ou
assemelhado poder projetar-se alm dos limites de alinhamento, em altura inferior a
2,00m (dois metros).
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Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade
de Multa Mdia. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Subseo III
Dos Pisos e Entrepisos
Art. 74. Os entrepisos das edificaes devero ter resistncia ao fogo,
tolerando-se entrepisos de madeira em edificaes de at dois pavimentos e que
constituam uma nica unidade.
Subseo IV
Dos Mezaninos
Art. 75. Os mezaninos devero ser construdos de maneira a atenderem s
seguintes condies:
I deixarem uma altura livre de no mnimo dois metros e trinta centmetros
sobre e sob o mesmo;
II terem parapeito ou guarda corpo;
III terem escada fixa de acesso;
IV ocupar rea equivalente a, no mximo, cinquenta por cento de rea do
compartimento onde for construdo;
V ser permitido o fechamento do mezanino com painis de divisrias leves
e vidros;
VI terem iluminao e ventilao adequada ao uso.
Subseo VI
Das Marquises e Toldos
Art. 76. Ser obrigatria a construo de marquises na fachada das edificaes
no alinhamento do logradouro pblico ou dele afastado a menos de dois metros,
obedecendo as seguintes condies:
I no excedam largura do passeio pblico, deduzida de cinquenta
centmetros, ficando sujeitas tambm ao balano mnimo de dois metros, quando
possvel;
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II no apresentem, qualquer de seus elementos estruturais ou decorativos,
cotas inferiores a dois metros e sessenta centmetros em relao ao passeio e com
dimenso mxima de oitenta centmetros no sentido vertical;
III no prejudiquem a arborizao, a iluminao pblica e no ocultem
placas de indicao e sinalizao oficiais de logradouros pblicos;
IV sejam construdas, na totalidade de seus elementos, de materiais
resistentes ao fogo e ao do tempo, de forma a proporcionar proteo e segurana aos
transeuntes;
V sejam providas de dispositivos que impeam a queda das guas sobre o
passeio pblico.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o inciso V deste artigo incidir
penalidade de Multa Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 77. A colocao de toldos ser permitida sobre o passeio pblico e
afastamento frontal, desde que obedecidas as seguintes condies:
I serem engastados na edificao, no podendo haver colunas de apoio sobre
o passeio pblico;
II terem balano mximo de dois metros, ficando no mnimo cinquenta
centmetros do meio-fio;
III no possurem elementos abaixo de dois metros e sessenta centmetros
em relao ao nvel do passeio pblico;
IV serem de estrutura leve, removvel a qualquer tempo, mediante
solicitao do rgo municipal competente.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade
de Multa Leve. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Subseo VII
Das Circulaes, Escadas em Edificaes e Rampas para Pedestres
Art. 78. As circulaes horizontais e verticais e os halls das edificaes sero
classificados como de uso privativo quando pertencerem a unidades autnomas, e como
de uso comum quando destinadas ao acesso a mais de uma unidade autnoma, ou quando
houver uso pblico ou coletivo.
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Art. 79. Salvo maiores exigncias legais e tcnicas as escadas devero
observar a largura mnima de um metro e dez centmetros, quando no for de uso
residencial unifamiliar e oferecer passagem com altura livre no inferior a dois metros e
dez centmetros para os demais casos.
Art. 80. A existncia de elevadores ou escada rolante em qualquer edificao
no dispensa a construo de escada.
Art. 81. Nas escadas de uso secundrio e eventual como para mezaninos,
pores, adega, stos ou similares, ser permitida a largura mnima de sessenta
centmetros.
Art. 82. O dimensionamento de degraus das escadas dever observar o
seguinte:
a) ter altura h compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerncia de 0,5 cm;
b) ter largura b dimensionada pela frmula de Blondel:
63cm (2 h + b) 64cm
Onde:
h = altura do espelho
b = largura do degrau
Pargrafo nico. A largura mnima do degrau dever ser de vinte e cinco
centmetros, sendo que a altura mxima do espelho ser de dezenove centmetros.
Art. 83. Nas edificaes que se destinem a atividades comerciais, industriais,
prestao de servios, de ensino, reparties pblicas, habitao multifamiliar e demais
atividades de carter institucional, devero, obrigatoriamente, ser executadas rampas para
vencer desnvel entre o logradouro pblico ou rea externa e o piso correspondente
soleira de ingresso s edificaes, e entre estes e o acesso aos elevadores, atendendo as
normas da ABNT e legislao vigente. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Art. 84. No interior das edificaes destinadas a centros comerciais,
instituies financeiras, reparties pblicas, atividades educacionais e outras atividades
institucionais, ser obrigatria a execuo de rampas, as quais sero dispensadas se
houver meios mecnicos especiais, destinados ao transporte de pessoas portadoras de
necessidades especiais.
Art. 85. As rampas a que se referem os artigos anteriores devero ter largura
mnima de um metro e vinte centmetros e inclinao mxima conforme NBR 9050,
providas de piso antiderrapante, guarda-corpos e corrimos.
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Pargrafo nico. Sempre que houver mudana de direo ou quando a altura
a vencer for superior a trs metros ser obrigatria a execuo de patamar com largura e
comprimento no inferior largura da rampa.
Art. 86. A existncia de rampa dispensa a execuo de escada, desde que
atenda as normas da ABNT e legislao vigente.
Subseo VIII
Das Portas
Art. 87. O dimensionamento das portas dever obedecer a uma altura mnima
de dois metros e dez centmetros e as seguintes larguras mnimas:
I porta de entrada principal: noventa centmetros para unidades autnomas;
um metro e dez centmetros para as habitaes mltiplas;
II portas principais de acesso s salas, gabinetes, dormitrios, cozinhas,
lavanderias e sanitrios de uso pblico: oitenta centmetros;
III portas internas secundrias e portas de banheiros: sessenta centmetros.
Pargrafo nico. A largura mnima das portas ser ampliada nos casos
previstos nas normas da ABNT.
Art. 88. Nos locais de reunio de pblico, as portas de entrada, devero ter, no
mnimo, a mesma largura dos corredores de circulao, com abertura no sentido do
escoamento, atendendo as determinaes da NBR 9077 e demais disposies legais
pertinentes.
Subseo IX
Das Chamins
Art. 89. As chamins de qualquer espcie sero dispostas de maneira que o
fumo, fuligem, odores ou resduos que possam expelir no incomodem os vizinhos, ou
ento, serem dotadas de aparelhamento eficiente que evite tais inconvenientes.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege o caput deste artigo incidir penalidade de Multa Leve.
Subseo X
Dos Corredores
Art. 90. Os corredores de uso comum devero atender as seguintes condies:
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I ter p-direito mnimo de dois metros e trinta centmetros;
II ter largura mnima livre de um metro e dez centmetros;
III ter larguras mnimas, em edificaes com os tipos edilcios especficos,
de conformidade com as normas da ABNT;
IV ter piso regular, contnuo e no interrompido por degraus;
Subseo XI
Dos Elevadores
Art. 91. obrigatria a instalao de no mnimo um elevador ou escadas
rolantes quando a circulao vertical de qualquer unidade privativa atingir desnvel
superior a doze metros em relao:
I ao acesso da edificao mais prximo unidade;
II garagem vinculada unidade.
1. O acesso casa de mquinas dos elevadores ser feito por circulao de
uso comum da edificao.
2. No sero computados:
a) pavimento trreo, quando destinado exclusivamente a rea coberta;
b) pavimento imediatamente inferior ao trreo;
Art. 92. O dimensionamento dos elevadores, em nmero e capacidade,
depender sempre do clculo de trfego, regulamentado em norma.
Art. 93. As edificaes de uso misto devero ser servidas por elevadores
exclusivos para cada atividade, devendo o clculo ser feito separadamente.
Seo III
Dos Ambientes e Compartimentos
Subseo I
Disposies Gerais
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Art. 94. Os compartimentos tero sua destinao considerada pela sua
designao no projeto e tambm pela sua finalidade lgica, decorrente da disposio em
planta, e devero atender aos parmetros tcnicos correspondentes s funes que neles
sero desempenhadas.
1. Em caso de conflito, prevalece, para fins de aprovao de projeto, a
finalidade lgica do compartimento em relao designao constante no projeto.
2. As funes a que se refere o caput deste artigo podero ocorrer em
espao sem compartimentao fsica, desde que sejam respeitados os parmetros tcnicos
mnimos exigidos para cada compartimento ou ambiente.
3. Excetuam-se do previsto no caput deste artigo as atividades cujo o seu
exerccio por Microempreendedores Individuais MEI esteja vinculado a residncia.
Art. 95. Para todo tipo de edificao aplica-se o seguinte:
I - nos casos de teto inclinado, o p direito definido pela mdia das alturas
mxima e mnima do compartimento, respeitada, nas edificaes de uso no residencial, a
altura mnima de dois metros e dez centmetros;
II obrigatria a instalao de guarda-corpo com altura mnima de um metro
e cinco centmetros, sempre que houver desnvel superior a um metro entre pisos;
III os vos de acesso no podero ter altura inferior a dois metros e dez
centmetros.
Subseo II
Condies dos Compartimentos
Art. 96. Os compartimentos destinados a cozinhas, copas, banheiros,
corredores, garagens e depsitos, podero tambm ser iluminados e ventilados por
qualquer um destes.
Art. 97. Os rebaixos de forro nos compartimentos sero admitidos com
materiais removveis, por razes tcnicas ou estticas, desde que o p-direito mnimo
resultante, medido no ponto mais baixo do forro, no seja inferior a dois metros e trinta
centmetros.
Subseo III
Das Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar Isoladas, Agrupadas, Geminadas ou em
Srie, Condomnios Residenciais por Unidades Autnomas, Habitaes Coletivas e das
Residncias Temporrias
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Art. 98. Os compartimentos ou ambientes das edificaes destinadas ao uso
residencial obedecero aos parmetros mnimos contidos nesta Lei.
Paragrafo nico. Ser permitido o exerccio de atividade vinculada a
residncia, por Microempreendedores Individuais MEI, no descaracterizando, nestes
casos o uso residencial.
Art. 99. As edificaes destinadas a estes usos tero, em cada unidade
residencial, ambientes para estar, repouso, preparo de alimentos e higiene.
1. Excetuam-se do cumprimento do caput deste artigo, hotis, motis e
similares.
2. Ser admitida a conjugao em um mesmo espao de todos os ambientes
citados no caput deste artigo, excetuadas as instalaes sanitrias, desde que esse espao
tenha ponto de gua e esgoto para preparo de alimentos.
Subseo V
Das Habitaes Populares
Art. 100. Entende-se por habitao popular a unidade residencial unifamiliar,
constituda de dormitrios, sala, cozinha e sanitrio, com at setenta metros quadrados de
rea construda.
Subseo VI
Dos Condomnios Residenciais por Unidades Autnomas
Art. 101. Os condomnios residenciais por unidades autnomas, alm das
demais disposies legais pertinentes, devero satisfazer as seguintes condies:
I ter no pavimento trreo, caixa receptora de correspondncia de acordo com
as normas da Empresa Brasileira de Correios;
II ter reservatrio de gua, de acordo com as disposies vigentes;
III ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as disposies
vigentes;
VI ter hidrmetros individualizados;
V garantir acessibilidade.
Subseo VII
Das Edificaes de Comrcio e Servios
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16500348/art-106-da-lei-1061-75-farroupilha
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Art. 102. As edificaes destinadas ao comrcio e servios, alm das demais
disposies legais pertinentes, devero satisfazer as seguintes condies:
I para as edificaes de servios, ter hall de entrada com local destinado
instalao de portaria;
II ter p-direito mnimo de dois metros e sessenta centmetros;
III ter piso de material adequado ao fim a que se destinam;
IV ter vos de iluminao e ventilao com reas no inferior a dez por
cento da rea til dos compartimentos;
V ter no mnimo um gabinete sanitrio composto de vaso e lavatrio;
VI ter reservatrio de gua de acordo com as disposies vigentes;
VII ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as disposies
vigentes;
VIII ter hidrmetros individualizados;
IX ter caixa receptora de correspondncia de acordo com as normas da
Empresa Brasileira de Correios;
X garantir acessibilidade.
Subseo VIII
Das Galerias Comerciais
Art. 103. As galerias comerciais, alm das demais disposies legais
pertinentes, devero satisfazer s seguintes condies:
I possuir uma largura e um p-direito mnimo de quatro metros e nunca
inferiores a um doze avos do seu maior percurso;
II ter suas lojas, quando com acesso principal pela galeria, com uma rea
mnima de dez metros quadrados, podendo ser ventiladas atravs deste acesso e
iluminadas artificialmente;
III possuir instalaes sanitrias individuais ou coletivas;
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16500301/art-107-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16500069/art-108-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16500069/art-108-da-lei-1061-75-farroupilha
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IV ter caixa receptora de correspondncia de acordo com as normas da
Empresa Brasileira de Correios;
V ter hidrmetros individualizados;
VI ter instalaes de preveno e combate a incndio;
VII garantir acessibilidade.
Subseo IX
Dos Hotis
Art. 104. As edificaes destinadas a hotis e congneres, alm das demais
disposies legais pertinentes, devero satisfazer as seguintes condies:
I ter no mnimo dois elevadores, sendo um social e o outro de servio; (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
II ter local para coleta de lixo situado no pavimento trreo ou subsolo, com
acesso pela entrada de servio;
III ter em cada unidade instalaes sanitrias;
IV ter vestirio e instalao sanitria privativa para pessoal de servio;
V ter reservatrio de gua de acordo com as disposies vigentes;
VI - ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as disposies
vigentes;
VII garantir acessibilidade.
Art. 105. Os corredores e galerias de circulao devero ter largura mnima de
um metro e cinquenta centmetros.
Subseo XI
Das Edificaes Escolares
Art. 106. As edificaes destinadas a escolas, alm das demais disposies
legais pertinentes, devero satisfazer as disposies especficas estabelecidas para as
mesmas pelos rgos competentes, especialmente a legislao federal e estadual, cabendo
ao responsvel tcnico o licenciamento do projeto nessas instncias, previamente a
aprovao de projeto junto ao rgo municipal competente, quando necessrio, e:
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16500011/art-109-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499798/art-111-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499798/art-111-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16500011/art-109-da-lei-1061-75-farroupilha
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I ser construdas com material resistente ao fogo, tolerando-se o emprego da
madeira ou outros materiais apenas nas esquadrias, lambris, parapeitos, pisos, forros e
estrutura da cobertura;
II ter instalaes sanitrias na proporo de:
a) meninos: um vaso sanitrio e um lavatrio para cada cinquenta alunos e um
mictrio para cada vinte e cinco alunos, sendo, no mnimo, uma unidade para portador de
necessidade especial;
b) meninas: um vaso sanitrio para cada vinte alunas e um lavatrio para cada
cinquenta alunas, sendo, no mnimo, uma unidade para portadora de necessidade
especial:
III ter bebedouro automtico, com gua filtrada;
IV ter chuveiro, quando houver vestirios para educao fsica;
V ter reservatrio de gua de acordo com as disposies vigentes;
VI ter instalaes preventivas contra incndio, de acordo com as disposies
vigentes;
VII garantir acessibilidade.
Art. 107. As salas de aula devero satisfazer as seguintes condies:
I ter p-direito mnimo de dois metros e sessenta centmetros;
II ter rea til calculada razo de um metro e cinquenta centmetros
quadrados, no mnimo, por aluno, no podendo ter rea inferior a quinze metros
quadrados;
III ter os vos de iluminao e ventilao uma rea mnima equivalente a
vinte por cento da rea til da sala;
IV ter os pisos revestidos com material adequado ao seu uso.
Art. 108. Os corredores e as escadas devero ter uma largura mnima de um
metro e cinquenta centmetros e, quando atenderem a mais de quatro salas de aula, uma
largura mnima de dois metros.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499577/art-115-a-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499577/art-115-a-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499530/art-115-b-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499577/art-115-a-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499490/art-116-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499490/art-116-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499449/art-117-da-lei-1061-75-farroupilha
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Pargrafo nico. As escadas no podero se desenvolver em leque ou
caracol.
Subseo XII
Das Edificaes para Auditrios, Cinemas e Teatros
Art. 109. As edificaes destinadas a auditrios, cinemas e teatros, alm das
demais disposies legais pertinentes, devero satisfazer s seguintes condies:
I ser construdas com material resistente ao fogo, tolerando-se o emprego de
madeira ou outros materiais apenas nas esquadrias, lambris, parapeitos, pisos, forros e
estruturas da cobertura;
II ter instalaes sanitrias para uso de ambos os sexos, devidamente
separadas, na proporo mnima de um gabinete sanitrio masculino um vaso, um
lavatrio e dois mictrios e um gabinete sanitrio feminino um vaso e um lavatrio para
cada trezentos lugares, devendo o primeiro gabinete sanitrio feminino ter dois vasos
sanitrios;
III ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as disposies
vigentes;
VI ter as poltronas distribudas em setores, separadas por corredores, no
podendo cada setor ultrapassar o nmero de duzentas e cinquenta poltronas; as filas no
podero ter profundidade superior a oito poltronas, contadas a partir dos corredores;
V garantir acessibilidade;
VI ter circuitos de instalaes eltricas inteiramente independentes dos
demais circuitos da edificao.
Art. 110. Os auditrios devero ter vos de iluminao e ventilao com uma
rea mnima equivalente a dez por cento da rea til dos mesmos, exceto quando dotados
de instalao de renovao mecnica de ar.
Art. 111. Os cinemas e teatros devero ainda satisfazer as seguintes
condies:
I ser equipados, no mnimo, com instalao de renovao mecnica de ar;
II ter sala de espera contgua e de fcil acesso sala de espetculos, com
uma rea mnima de dez centmetros quadrados por pessoa, considerada a capacidade
total;
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499415/art-117-1-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499415/art-117-1-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499249/art-119-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499249/art-119-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16497620/art-147-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499142/art-120-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499142/art-120-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499109/art-121-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499109/art-121-da-lei-1061-75-farroupilha
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III ter instalao de emergncia para fornecimento de energia;
IV ter tratamento acstico adequado.
Art. 112. Os projetos arquitetnicos dos cinemas e teatros devero ser
acompanhados de detalhes explicativos da distribuio de localidades, visibilidade e das
instalaes eltricas e mecnicas para ventilao e ar condicionado.
Art. 113. Os teatros devero satisfazer ainda as seguintes condies:
I ter camarins para ambos os sexos, com acesso direto do exterior e
independente da parte destinada ao pblico;
II ter os camarins instalaes sanitrias privativas, para ambos os sexos.
Subseo XIII
Das Edificaes para Templos
Art. 114. As edificaes destinadas a templos, alm das demais disposies
legais pertinentes, devero satisfazer as seguintes condies:
I ter as paredes de sustentao de material resistente ao fogo;
II ter portas, corredores e escadas dimensionadas de acordo com as normas
estabelecidas para cinemas e teatros;
III ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as disposies
vigentes;
IV ter tratamento acstico que evite a propagao do som para o exterior da
edificao;
V garantir acessibilidade.
Subseo XIV
Das Edificaes para Ginsios Esportivos
Art. 115. As edificaes destinadas a ginsios esportivos, alm das demais
disposies legais pertinentes, e daquelas estabelecidas especificamente para auditrios,
devero satisfazer as seguintes condies:
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499076/art-122-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16499076/art-122-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498983/art-124-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498983/art-124-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498941/art-125-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498874/art-126-da-lei-1061-75-farroupilha
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I ter, opcionalmente, arquibancadas de madeira, desde que o espao sob as
mesmas no seja utilizado;
II ter instalaes sanitrias pblicas, separados por sexo, com:
a) masculino: mnimo dois vasos, dois lavatrios e dois mictrios;
b) feminino: mnimo dois vasos e dois lavatrios.
III ter vestirios, separados por sexo e com as seguintes instalaes
sanitrias mnimas, privativas dos mesmos:
a) masculino: mnimo dois vasos, dois lavatrios, dois mictrios e quatro
chuveiros;
b) feminino: mnimo dois vasos, dois lavatrios e quatro chuveiros.
IV ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as disposies
vigentes;
V garantir acessibilidade.
Pargrafo nico. Em estabelecimentos de ensino podero ser dispensadas as
instalaes sanitrias destinadas ao pblico e aos atletas, uma vez havendo a
possibilidade de uso dos sanitrios existentes e adequadamente localizados.
Subseo XV
Das Edificaes para Sedes Sociais e Similares
Art. 116. As edificaes destinadas a sedes sociais, recreativas, desportivas,
culturais e similares, alm das disposies legais pertinentes, devero satisfazer as
seguintes condies:
I ser construdas de material resistente ao fogo, tolerando-se o emprego de
madeira ou outros materiais apenas nas esquadrias, lambris, parapeitos, pisos, forros e
estruturas da cobertura;
II ter instalaes sanitrias para uso de ambos os sexos, devidamente
separadas, na proporo mnima de um gabinete sanitrio masculino um vaso, um
lavatrio e dois mictrios e um gabinete sanitrio feminino um vaso e um lavatrio para
cada quatrocentas pessoas, devendo o primeiro gabinete sanitrio feminino ter dois vasos
sanitrios;
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498834/art-126-a-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498798/art-126-b-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498834/art-126-a-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498798/art-126-b-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498764/art-126-1-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498764/art-126-1-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498715/art-127-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498715/art-127-da-lei-1061-75-farroupilha
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III ter, quando houver departamentos esportivos, vestirios e respectivas
instalaes sanitrias de acordo com as disposies estabelecidas especificamente para
ginsios;
IV ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as disposies
vigentes;
V ter tratamento acstico que evite a propagao do som para o exterior da
edificao.
VI garantir acessibilidade.
Pargrafo nico. A critrio do rgo competente, poder ser autorizada a
construo de edificaes de madeira, desde que destinadas a sedes de pequenas
associaes, porm sempre de um nico pavimento.
Subseo XVI
Das Piscinas
Art. 117. As piscinas em geral devero satisfazer as seguintes condies:
I ter as paredes e o fundo revestidas com material adequado;
II ter, quando destinadas a uso coletivo, instalaes de tratamento e
renovao da gua, comprovadas pela apresentao do respectivo projeto.
Subseo XVII
Das Edificaes para Hospitais, Clnicas, Asilos e Similares
Art. 118. As edificaes destinadas a estabelecimentos hospitalares, clnicas,
asilos, orfanatos, albergues e similares, alm das disposies legais pertinentes, devero
satisfazer as disposies especficas estabelecidas para os mesmos pelos rgos
competentes, especialmente a legislao federal e estadual, cabendo ao responsvel
tcnico o licenciamento do projeto nessas instncias, previamente a aprovao de projeto
junto ao rgo municipal competente, quando necessrio.
Art. 119. As edificaes destinadas a hospitais devero ter, obrigatoriamente,
instalaes de geradores de emergncia.
Subseo XVIII
Das Edificaes Industriais
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498683/art-127-1-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498641/art-128-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498589/art-129-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16497594/art-148-da-lei-1061-75-farroupilha
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Art. 120. As edificaes destinadas instalao de indstrias em geral, alm
das disposies legais pertinentes, devero satisfazer s seguintes condies:
I ser construdas de material resistente ao fogo, tolerando-se o emprego de
madeira ou outros materiais apenas nas esquadrias, pisos, forros e estrutura da cobertura;
II ter p-direito mnimo de dois metros e sessenta centmetros;
III ter p-direito mnimo de trs metros e cinquenta centmetros quando a
rea construda for superior a trezentos metros quadrados;
IV ter nos locais de trabalho vos de iluminao e ventilao com rea
mnima equivalente a dez por cento da rea til;
V ter instalaes sanitrias, separadas por sexo, na seguinte proporo:
a) at sessenta funcionrios: um vaso, um lavatrio, um chuveiro e um
mictrio quando masculino para cada grupo de vinte funcionrios;
b) acima de 60 sessenta: um conjunto para cada grupo de quarenta
funcionrios excedentes;
VI ter vestirio separado por sexo;
VII ter reservatrio de gua de acordo com as disposies em vigor;
VIII ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as
disposies vigentes;
IX ter as paredes confinantes do tipo corta-fogo, quando construdas na
divisa do lote, elevadas de um metro acima da cobertura na divisa;
XI ter os compartimentos destinados manipulao ou depsito de
inflamveis localizados em lugar convenientemente preparados, consoante determinaes
relativas a inflamveis lquidos, slidos ou gasosos.
XII garantir acessibilidade.
Subseo XIX
Das Edificaes para Depsitos de Inflamveis e Explosivos
Art. 121. As edificaes destinadas a depsitos de inflamveis, alm das
demais disposies legais pertinentes, devero satisfazer as seguintes condies:
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498552/art-130-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498519/art-130-a-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498519/art-130-a-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498483/art-130-b-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498443/art-131-da-lei-1061-75-farroupilha
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I ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as disposies
vigentes;
II atender as restries para a liberao da atividade pelos rgos federais e
estaduais que tratam da matria.
Subseo XXI
Das Edificaes para Garagens
Art. 122. As edificaes destinadas a garagens particulares individuais, alm
das disposies legais pertinentes, devero satisfazer s seguintes condies:
I ter p-direito mnimo de dois metros e trinta centmetros;
II ter vos de ventilao com rea mnima equivalente a cinco por cento da
rea til;
III no terem comunicao direta com dormitrios;
IV ter as rampas, quando houver, situadas totalmente no interior do lote e
com declividade mxima de trinta por cento;
V em terrenos cuja cota de frente for acima de dois metros tomado do nvel
do passeio ser permitida construes de garagens engastadas no terreno e construda
sobre o alinhamento;
VI ter nos locais de estacionamento, boxes com largura mnima de dois
metros e quarenta centmetros e profundidade mnima de quatro metros e oitenta
centmetros.
Art. 123. As edificaes destinadas a garagens particulares coletivas,
consideradas aquelas que forem construdas no lote, em subsolo ou em um ou mais
pavimentos de edifcios de habitao coletiva ou de uso comercial, alm das disposies
legais pertinentes e daquelas estabelecidas especificamente para garagens individuais
que lhes forem aplicveis, devero satisfazer as seguintes condies:
I ter nos locais de estacionamento, boxes com largura mnima de dois metros
e quarenta centmetros e profundidade mnima de quatro metros e oitenta centmetros;
II quando os boxes forem em fita, a largura mnima ser de trs metros e a
profundidade mnima de cinco metros e cinquenta centmetros;
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498443/art-131-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498319/art-133-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498319/art-133-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498276/art-134-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498276/art-134-da-lei-1061-75-farroupilha
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III ter vo de entrada com largura mnima de dois metros e cinquenta
centmetros quando a capacidade da garagem for igual ou inferior a vinte e cinco carros
e, no mnimo, dois vos quando superior;
IV ter os corredores de circulao largura mnima de trs metros, trs metros
e cinquenta centmetros e cinco metros quando os locais de estacionamento formar em
relao aos mesmos, ngulos de 30, 45 ou 90, respectivamente.
Pargrafo nico. No sero permitidas quaisquer instalaes de
abastecimento, lubrificao ou reparos em garagens particulares coletivas.
Subseo XXII
Das Edificaes para Abastecimento de Veculos
Art. 124. A instalao de equipamentos para abastecimento de combustvel
somente ser permitida em:
I postos de servios;
II garagens comerciais, quando estas tiverem uma rea com capacidade de
estacionamento igual ou superior a cinquenta veculos;
III estabelecimentos comerciais, de prestao de servios, industriais e
entidades pblicas.
Art. 125. As edificaes destinadas instalao de equipamentos para
abastecimento de combustvel, alm das demais disposies legais pertinentes, devero
satisfazer as seguintes condies:
I ser construdas de material resistente ao fogo;
II ter os reservatrios um afastamento mnimo de cinquenta metros de
terreno de qualquer escola;
III ter instalaes preventivas contra incndio de acordo com as disposies
vigentes;
IV atender as restries para a liberao da atividade pelos rgos federais e
estaduais que tratam da matria.
Art. 126. Os postos de servios e as garagens comerciais, alm das
disposies legais pertinentes e daquelas estabelecidas especificamente, devero
satisfazer s seguintes condies:
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498236/art-134-1-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498195/art-135-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498195/art-135-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498141/art-136-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498141/art-136-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498102/art-137-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498102/art-137-da-lei-1061-75-farroupilha
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I ter instalaes sanitrias franqueadas ao pblico, com chuveiro privativo
para os funcionrios;
II ter instalaes para suprimento de gua e ar comprimido.
Art. 127. Os postos de servios devero ter instalaes para limpeza e
conservao de veculos, podendo ainda existir servios de reparos rpidos.
Pargrafo nico. Os servios de lavagem e lubrificao, quando localizados a
menos de quatro metros das divisas, devero estar em recintos cobertos e fechados nestas
divisas.
Subseo XXIII
Das Instalaes Hidrulicas
Art. 128. As edificaes que so abastecidas pela rede pblica de distribuio
de gua devero ser dotadas de instalaes hidrulicas de acordo com as normas vigentes
e as disposies da ABNT que lhes forem aplicveis.
Art. 129. As instalaes e a reservao de gua potvel devem atender a
normatizao da ABNT, alm de atender tambm as instalaes preventivas contra
incndio de conformidade com a legislao vigente.
Art. 130. Os projetos hidrulicos e sanitrios dos condomnios em geral e
prdios com mais de duas unidades autnomas, quer sejam residenciais, comerciais, de
prestao de servios ou industriais, devero prever a instalao de hidrmetros
individuais de consumo de gua.
I O consumo de gua nas reas e dependncias comuns poder ser medido
atravs do hidrmetro principal instalado no condomnio.
II A instalao dos hidrmetros ser executada de acordo com as normas
tcnicas expedidas pelo rgo ou entidade competente.
Subseo XXIV
Das Instalaes Sanitrias
Art. 131. As edificaes devero ter a rede e sistema de tratamento de
esgotamento sanitrio dotada de instalaes de acordo com as normas vigentes e as
disposies da ABNT que lhes forem aplicveis, ou algum outro sistema de tratamento
de esgotamento sanitrio certificado por algum rgo regulador reconhecido, devendo
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498055/art-138-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498021/art-138-1-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16498021/art-138-1-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16497891/art-141-da-lei-1061-75-farroupilhahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/16497697/art-145-da-lei-1061-75-farroupilha
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integrar o processo de aprovao de projeto o que estiver determinado no Manual de
Procedimentos segundo Decreto Municipal.
Pargrafo nico. Sobre a infrao ao que rege este artigo incidir penalidade
de Multa Mdia. (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
Subseo XXV
Das Instalaes Eltricas
Art. 132. As edificaes devero ser providas de instalaes eltricas,
calculadas e executadas de acordo com as normas vigentes e as disposies da ABNT
que lhes forem aplicveis.
Subseo XXVI
Da Ventilao e Iluminao dos Compartimentos
Art. 133. Todos os compartimentos devero ser iluminados e ventilados
diretamente para a rea externa, ressalvadas os casos previstos nesta Lei.
Art. 134. Os sanitrios podero ser ventilados natural ou mecanicamente
atravs de dutos.
Art. 135. Somente cozinhas, sanitrios e despensas podero ser iluminadas e
ventiladas atravs de rea de servio ou lavanderia.
Art. 136. A rea das aberturas destinadas ventilao em qualquer
compartimento no poder ser inferior a 0,40 metros quadrados, exceto:
I Os casos de ventilao por dutos ou mecnica;
II Os sanitrios isolados, caso em que a rea poder ser reduzida at vinte e
cinco centmetros quadrados.
Art. 137. Os compartimentos devero ser iluminados diretamente do espao
externo da edificao, na relao de dez por cento da rea til.
Pargrafo nico. admita a iluminao artificial para as reas de sanitrios,
circulaes, escadas, vestbulos, garagens, adegas, despensas, lavanderias e depsitos.
Art. 138. Poder ser dispensada a abertura de vos para o exterior em
cinemas, auditrios, teatros, templos religioso, indstrias e estabelecimentos comerciais,
desde que: (Redao determinada pela Lei Municipal n. 4.314, de 5-4-2017)
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/16497653/art-146-da-lei-1061-75-farroupilha
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA
I sejam dotadas de instalaes de centrais de ar condicionado, cujo projeto
completo com responsabilidade tcnica, dever acompanhar o projeto arquitetnico;
II possuam gerador eltrico prprio;
III tenham iluminao artificial conveniente
Art. 139. Os estabelecimentos industriais podero ter ventilao por outros
sistemas tais como: lanternins, entradas de ar na parte inferior das paredes (gateiras) e por
artifcios construtivos que permitem a renovao adequada do ar.
Art. 140. As reas de iluminao e ventilao, para efeitos da presente Lei,
so divididas em reas principais fechadas, reas principais abertas e reas secundrias, e
devero seguir no mnimo o dimetro dos recuos estabelecidos em lei.
Subseo XXVII
Dos Poos de Ventilao
Art. 141. Os poos de ventilao admitidos devero satisfazer as seguintes
condies:
I