LEI N 15.156 de 11 de Maio de 2010

LEI N 15.156, de 11 de maio de 2010

Institui o Plano de Carreiras e Vencimentos do Grupo Segurana Pblica - Percia Oficial e adota outras providncias.

FaosaberqueoGovernadordoEstadodeSantaCatarina,deacordo

comoart.51daConstituioEstadual,adotouaMedidaProvisrian175,de30demarode2010,eeu,DeputadoGelsonMerisio,PresidentedaAssembleiaLegislativadoEstado,paraosefeitosdodispostono8doart.315doRegimentoInterno,promulgoaseguinteLei:

CAPTULO I

DAS DISPOSIES INICIAIS Art. 1 Fica institudo, nos termos desta Lei, o Plano de

Carreiras e Vencimentos para o Grupo Segurana Pblica - Percia Oficial, denominado Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP, destinado a organizar os cargos de provimento efetivo, permitindo a evoluo na carreira com o objetivo de:

I - valorizar o potencial profissional e o nvel de desempenho

exigido no exerccio das funes de percia e identificao; II - incentivar o desenvolvimento funcional com base na

igualdade de oportunidades, no mrito profissional, no esforo pessoal e na contribuio para o alcance dos objetivos do Instituto Geral de Percias - IGP;

III - proporcionar transparncia s prticas de remunerao, bem

como adoo de remunerao compatvel com a complexidade, responsabilidade e escolaridade para o desempenho e o desenvolvimento no respectivo cargo; e

IV - racionalizar e melhorar continuamente a qualidade dos

servios prestados Segurana Pblica Estadual. Art. 2 Para os efeitos desta Lei considera-se: I - Plano de Carreiras e Vencimentos: sistema de diretrizes e

normas que estabelecem a estrutura de carreiras, cargos, remunerao e desenvolvimento funcional;

II - Quadro de Pessoal: quantitativo de cargos de provimento

efetivo definido de acordo com as necessidades do Instituto Geral de Percias - IGP; III - Cargo Efetivo: conjunto de atribuies, deveres e

responsabilidades especficas, definidas na legislao estadual, cometidas a servidor aprovado em concurso pblico;

IV - Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional do

servidor dentro do cargo para o qual prestou concurso pblico, composta por nveis;

V - Desenvolvimento Funcional: evoluo na carreira, mediante

promoo por antiguidade, promoo por merecimento e promoo extraordinria; VI - Promoo: deslocamento funcional do servidor ocupante de

cargo efetivo, para o nvel subsequente dentro do mesmo cargo; VII - Nvel: graduao vertical ascendente existente no cargo; VIII - Avaliao Funcional: processo contnuo e sistemtico de

descrio, anlise e avaliao das competncias do servidor no desempenho das atribuies do seu cargo, oportunizando o crescimento profissional, bem como possibilitando o alcance das metas e dos objetivos institucionais;

IX - Competncias: conjunto de conhecimentos, habilidades e

atitudes mobilizados pelo servidor na entrega de resultados institucionais e individuais necessrios realizao das atividades e atribuies do cargo efetivo;

X - Desempenho: contribuio do servidor para o alcance dos

objetivos e metas do local em que estiver em exerccio, bem como a valorizao de sua formao e sua atuao; e

XI - Enquadramento: adequao do cargo de provimento efetivo

anterior para a situao estabelecida nesta Lei.

CAPTULO II DA ESTRUTURA DO PLANO DE CARREIRAS E VENCIMENTOS

Seo I

Da Estrutura Art. 3 Integram a estrutura do Plano de Carreiras e Vencimentos

dos servidores efetivos do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP: I - Quadro de Pessoal (Anexo I): quantitativo de cargos em

carreiras e nveis; II - Descrio e Especificao dos Cargos (Anexo II): descrio

das atribuies, especificao funcional e requisitos de investidura; III - Quadro de Correlao (Anexo III): correlao dos cargos da

situao anterior para a situao nova prevista nesta Lei; e IV - Tabela de Vencimentos (Anexo IV): valor do vencimento

dos cargos por nvel; e V - Funes Gratificadas (Anexos V e VI ): quantitativo de

funes e valor das gratificaes por funo.

Seo II

Da Composio do Quadro de Pessoal Art. 4 Os cargos que compem o Quadro de Pessoal do

Instituto Geral de Percias - IGP, so organizados nas seguintes carreiras: I - Perito Oficial: autoridade que desempenha atividades de nvel

superior, de natureza tcnica, cientfica e especializada, de maior complexidade quanto observao, constatao, registro, coleta, interpretao, anlise e avaliao prospectiva, nos ditames da criminalstica, de vestgios relacionados ao fato delituoso e emisso de um juzo, realizando exames periciais criminais e elaborando estudos, pesquisas, laudos e pareceres que exigem formao ou habilitao especfica, fundamentais para a deciso judicial, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor, bem como presidir as atividades de percia criminal e de identificao civil e criminal no Estado de Santa Catarina;

II - Tcnico Pericial: desempenha atividades de nvel superior,

de natureza tcnica e cientfica, que tm por objeto realizar exames papiloscpicos referentes identificao civil e criminal, elaborando laudos e pareceres que exigem habilitao especfica, fundamentais para a deciso judicial, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor; e

III - Auxiliar Pericial: desempenha atividades de nvel mdio, de

natureza operacional, administrativa e de apoio, relacionadas ao suporte na execuo das atividades afetas instituio.

1 As atividades desempenhadas pelos servidores efetivos do

Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP, envolvem atividades sujeitas a regime especial de trabalho e a regime de planto.

2 Os cargos de provimento em comisso de Diretores,

Gerentes e Corregedor sero ocupados exclusivamente por servidores efetivos, ativos e estveis da carreira de Perito Oficial do IGP.

Seo III

Do Enquadramento Art. 5 Os servidores efetivos ocupantes dos cargos pertencentes

s carreiras do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP sero enquadrados conforme linha de correlao estabelecida no Anexo III desta Lei.

CAPTULO III

DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA Art. 6 A funo pericial do Instituto Geral de Percias IGP,

est fundamentada nos princpios da impessoalidade, moralidade, eficincia, hierarquia e disciplina.

Art. 7 A estrutura hierrquica constitui valor moral e tcnico-

administrativo, sendo instrumento de controle e eficcia dos atos operacionais e administrativos e, subsidiariamente, indutora da boa convivncia profissional na

diversidade de carreiras e nveis que compem o quadro de servidores efetivos do Instituto Geral de Percias - IGP, visando assegurar a disciplina, a tica e o desenvolvimento do esprito de equipe e de mtua cooperao, em ambiente de estima, confiana, lealdade e respeito recproco.

1 A hierarquia pericial a ordenao da autoridade dentro da

estrutura do Instituto Geral de Percias - IGP. 2 A ordenao da autoridade se d por cargo ou funo de

chefia, por carreiras e por nveis dentro do cargo, nesta ordem. 3 A autoridade e a responsabilidade so proporcionais ao grau

hierrquico. 4 O regime hierrquico no autoriza ingerncia na emisso do

juzo de convencimento pericial, desde que, ao ser questionado, este juzo esteja devidamente fundamentado pelos procedimentos corretamente executados.

Art. 8 Disciplina a rigorosa observncia e o acatamento

integral das leis, regulamentos, normas, determinaes e disposies que fundamentam a organizao pericial e coordenam seu funcionamento regular e harmnico, traduzindo-se no cumprimento do dever pelos servidores do Instituto Geral de Percias - IGP.

Pargrafo nico. A disciplina agrega atitude de fidelidade

profissional s disposies legais e s determinaes tcnicas e cientficas fundamentadas e emanadas da autoridade competente.

Art. 9 So manifestaes essenciais de disciplina: I - a correo de atitudes, de modo a preservar o respeito e o

decoro da funo pericial; II - a obedincia pronta s ordens no manifestamente ilegais; III - a conscincia das responsabilidades e dos deveres; IV - o tratamento ao cidado com eficincia, presteza e respeito; V - a discrio de atitudes e maneiras, na linguagem escrita e

falada; VI - a colaborao espontnea para a eficcia e eficincia do

Instituto Geral de Percias - IGP; VII - a atuao solidria para a disciplina coletiva; VIII - o acatamento dos valores e princpios ticos e morais; IX - o respeito s leis, aos usos e aos costumes das localidades

onde atuar, observadas as prticas tcnicas nacionais e internacionais; e

X - a manuteno de comportamento correto e de decoro na vida

pblica e privada. Art. 10. O servidor que exorbitar no cumprimento de ordem

superior, desde que legais, responder pelos excessos que tenha cometido. Pargrafo nico. Cabe ao servidor, ao receber uma determinao,

solicitar os esclarecimentos necessrios ao seu total entendimento e compreenso.

CAPTULO IV DA CARREIRA

Seo I

Do Ingresso Art. 11. A habilitao dos candidatos aos cargos das carreiras do

Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP, ser verificada em concurso pblico de provimento efetivo, obedecidas s especificaes contidas no edital, por meio das seguintes fases:

I - prova escrita objetiva e/ou dissertativa; II - avaliao de ttulos especfica para o cargo qual concorre o

candidato; III - avaliao da aptido psicolgica vocacionada; IV - prova de capacidade fsica, exclusiva para o cargo de

Auxiliar Mdico Legal; V - exame toxicolgico; e VI - investigao social. Pargrafo nico. Os requisitos para classificao ou aprovao

em cada uma das fases descritas neste artigo, as modalidades das provas, seus contedos e formas de avaliao, sero estabelecidos no edital do concurso pblico, de acordo com as exigncias definidas nesta Lei.

Art. 12. A prova escrita, de carter eliminatrio e classificatrio,

visa revelar, teoricamente, os conhecimentos indispensveis ao exerccio das atribuies do cargo pretendido, e versar sobre contedos programticos indicados no edital.

Art. 13. A avaliao de ttulos, de carter classificatrio, levar

em conta a realizao de cursos de aperfeioamento ou exerccio de atividades afins que habilitem o candidato para o melhor exerccio das atribuies do cargo, obedecidos os critrios fixados no edital.

Art. 14. A avaliao da aptido psicolgica vocacionada, de

carter eliminatrio, visa verificar, tecnicamente, dados da personalidade do candidato e se o mesmo possui o perfil e a capacidade mental e psicomotora especficos para o exerccio das atribuies do cargo a que estiver concorrendo.

Art. 15. A avaliao da capacidade fsica, de carter eliminatrio,

visa verificar se o candidato ao cargo de Auxiliar Mdico Legal tem condies para suportar determinadas atividades inerentes ao cargo.

Pargrafo nico. Para participar da prova de capacidade fsica, o

candidato dever apresentar atestado mdico no qual comprove o gozo de boa sade e a aptido para submeter-se aos exerccios discriminados no edital do concurso pblico.

Art. 16. O exame toxicolgico e a investigao social, de carter

eliminatrio, obedecero aos critrios fixados no edital. Art. 17. So requisitos bsicos para o ingresso nas carreiras do

Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP: I - ser brasileiro; II - ter no mnimo dezoito anos de idade; III - estar quite com as obrigaes eleitoral e militar; IV - no registrar sentena penal condenatria transitada em

julgado; V - estar em gozo dos direitos polticos; VI - ter conduta social ilibada; VII - ter capacidade fsica e aptido psicolgica compatveis

com o cargo pretendido; VIII - possuir carteira nacional de habilitao, mnimo categoria

B; e IX - ser portador de diploma ou certificado de nvel

correspondente ao exigido para o cargo.

Seo II Da Nomeao, Posse e Exerccio

Art. 18. O concurso pblico, que ser homologado pelo

Secretrio de Estado da Segurana Pblica e Defesa do Cidado, compe-se de procedimento seletivo que permitir ao candidato aprovado, obedecida a ordem de classificao, ser nomeado e posteriormente, de forma obrigatria, matriculado no curso de formao profissional respectivo.

Art. 19. A nomeao para os cargos de provimento efetivo do

Instituto Geral de Percias - IGP obedecer, obrigatoriamente, ordem de classificao dos candidatos no concurso pblico para ingresso na carreira.

Pargrafo nico. A nomeao, deferida pelo Chefe do Poder

Executivo, ser feita conforme a necessidade do servio pblico, obedecendo as regras dispostas no edital relativas s vagas.

Art. 20. A posse o ato que completa a investidura no cargo,

podendo ser efetivada no ato da matrcula do curso de formao profissional. Art. 21. Concludo o curso de formao profissional, ser

atribudo exerccio aos servidores nomeados nas unidades do Instituto Geral de Percias - IGP.

1 Feita a nomeao e cumprida a formao profissional, sob

pena de exonerao, o servidor dever entrar em exerccio no prazo mximo de 15 (quinze) dias.

2 O curso de formao profissional requisito fundamental

do estgio probatrio, sendo que a reprovao acarretar a imediata exonerao do nomeado.

3 O servidor que abandonar os quadros do Instituto Geral de

Percias IGP, antes de concludo o estgio probatrio, dever ressarcir o Estado pelas despesas decorrentes do curso de formao.

4 No edital do concurso pblico dever constar o valor

aproximado referente s despesas do curso de formao.

Seo III Do Estgio Probatrio

Art. 22. Os trs primeiros anos de exerccio nas carreiras do

Instituto Geral de Percias - IGP, sero considerados como perodo de estgio probatrio, durante os quais o servidor ser avaliado quanto aptido e a capacidade para o desempenho do cargo, como condio para a aquisio de sua estabilidade e ao preenchimento dos demais requisitos legais.

Art. 23. O servidor das carreiras do Quadro de Pessoal do

Instituto Geral de Percias IGP, em estgio probatrio, ser avaliado pelo seu chefe imediato, que dever informar, em formulrio de Acompanhamento de Desempenho Funcional, a cada seis meses, sua aptido e seu desempenho, levando em conta os seguintes fatores:

I - assiduidade; II - pontualidade; III - comprometimento com a instituio;

IV - relacionamento interpessoal; V - eficincia; VI - iniciativa; VII - conduta tica; e VIII - produtividade. Pargrafo nico. Para fins deste artigo considera-se: I - assiduidade: frequncia diria na unidade de trabalho com o

cumprimento integral da jornada de trabalho; II - pontualidade: cumprimento dos horrios de chegada e sada

e sadas nos intervalos da unidade de trabalho, inclusive nas convocaes para servios periciais;

III - comprometimento com a instituio: fiel cumprimento dos

deveres de servidor pblico; IV - relacionamento interpessoal: capacidade de se comunicar e

de interagir com a equipe de trabalho e com terceiros; V - eficincia: capacidade de atingir resultados no trabalho com

qualidade e rapidez, considerando as condies oferecidas pelo Instituto para tanto; VI - iniciativa: aes espontneas e apresentao de ideias em

prol da soluo de problemas da unidade de trabalho, visando seu bom funcionamento, qualidade do trabalho e produtividade;

VII - conduta tica: postura de honestidade, responsabilidade e

respeito Instituio e ao sigilo das informaes, s quais tem acesso em decorrncia do trabalho e observncia a regras, normas e instrues regulamentares; e

VIII - produtividade: capacidade de atingir as metas atribudas

nos prazos previstos. Art. 24. A apurao do atendimento aos requisitos durante o

estgio probatrio far-se- no formulrio de Acompanhamento de Desempenho Funcional, elaborada pela chefia imediata e encaminhada, reservadamente, Comisso Permanente de Avaliao Especial.

Pargrafo nico. A avaliao do desempenho funcional poder

ser feita, ainda, em funcionalidade tcnica com acesso restrito chefia imediata e membros da Comisso Permanente de Avaliao Especial.

Art. 25. Ser constituda Comisso Permanente de Avaliao Especial para cada carreira, integrada por no mnimo 3 (trs) membros, composta, obrigatoriamente, por servidores de cargo efetivo em exerccio no Instituto Geral de Percias - IGP.

Art. 26. Compete Comisso Permanente de Avaliao Especial: I - coordenar e orientar a aplicao do formulrio de

Acompanhamento de Desempenho Funcional; II - elaborar em conjunto com o Setor de Recursos Humanos do

Instituto Geral de Percias o formulrio de Acompanhamento de Desempenho Funcional;

III - fixar cronograma de trabalho para cada perodo de avaliao; IV - dar conhecimento prvio aos avaliados das normas, critrios

e conceitos a serem utilizados nas avaliaes; V - analisar recurso interposto pelos servidores, em razo da

avaliao realizada pela chefia imediata; VI - avaliar e decidir sobre questes que tenham comprometido

ou dificultado a aplicao das avaliaes pelos avaliadores e avaliados, sugerindo medidas s unidades competentes;

VII - sugerir a exonerao do servidor em processo sumrio

especfico, quando o mesmo no for considerado apto para o cargo ou apresentar comportamento criminoso ou ilegal; e

VIII - formular e encaminhar relatrio conclusivo sobre o

desempenho dos servidores ao Diretor-Geral e Secretaria de Estado da Administrao, cujo teor dever contemplar a assinatura da maioria dos integrantes da Comisso.

Art. 27. O resultado obtido no Acompanhamento de

Desempenho Funcional ser utilizado: I - a fim de conferir estabilidade ao servidor considerado apto; e II - para o fim de exonerao do servidor considerado inapto. Pargrafo nico. Ser assegurado ao avaliado o conhecimento

dos conceitos estabelecidos no Acompanhamento de Desempenho Funcional. Art. 28. vedado ao servidor em estgio probatrio: I - disposio ou convocao para atuar em outro rgo ou

entidade estadual ou da federao; II - remoo, designao ou redistribuio para outro rgo ou

entidade; III - afastamento para cursar ps-graduao; IV - licena para tratar de assuntos de interesses particulares; V - desenvolvimento funcional atravs de promoo; VI - licena por mudana de domiclio; VII - licena especial para exercer cargo de direo em

organizaes sindicais; VIII - exerccio de cargo em comisso ou funo em rgo ou

entidade no pertencente ao Poder Executivo Estadual; e IX - usufruto de licena-prmio. Art. 29. Fica suspensa e prorrogada a contagem de tempo, para

efeito de homologao do estgio probatrio, ao servidor que estiver em: I - exerccio de cargo em comisso e funo tcnica ou

gratificada no Poder Executivo Estadual, salvo se compatvel com as atribuies do cargo efetivo;

II - licena para tratamento de sade; III - licena por motivo de doena em pessoa da famlia; IV - licena para repouso gestante; V - licena para concorrer e exercer cargo eletivo; VI - licena especial para atender menor adotado; VII - readaptao funcional; VIII - afastamento do cargo para responder processo

administrativo disciplinar; IX - licena por acidente de servio; e X - licena para o servio militar obrigatrio. Pargrafo nico. Os afastamentos tratados nos incisos II a VIII

deste artigo, no podero exceder o prazo estabelecido na legislao especfica. Art. 30. O servidor em estgio probatrio s poder ser

movimentado no mbito do Instituto Geral de Percias - IGP, desde que seja para atender a imperiosa necessidade do servio pblico e para continuar exercendo as

atribuies do cargo para qual foi nomeado.

Seo IV Da Lotao

Art. 31. O servidor efetivo do Quadro de Pessoal do Instituto

Geral de Percias - IGP ser lotado em unidades do Instituto Geral de Percias - IGP. 1 O servidor ter exerccio na unidade em que for lotado,

exceto nos casos de interesse pblico com expressa e fundamentada autorizao do Diretor-Geral.

2 O afastamento do servidor de sua lotao s se verificar

com expressa autorizao do chefe imediato, verificado o interesse do servio pblico, e com anuncia do Diretor-Geral.

3 Considera-se requisito obrigatrio para movimentao a

permanncia mnima de 2 (dois) anos na lotao em que estiver vinculado, exceto por imperiosa necessidade do servio.

Art. 32. A escolha da unidade lotacional para o efetivo exerccio

do cargo, dentre as vagas disponibilizadas em concurso pblico, ser realizada aps o trmino do Curso de Formao Profissional, respeitando a ordem de classificao obtida pelos alunos, ao final do respectivo curso, ressalvados os casos em que a escolha da unidade de lotao seja feita no ato da inscrio do concurso pblico.

CAPTULO V

DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL

Seo I Das Disposies Gerais

Art. 33. O desenvolvimento funcional dos integrantes do Quadro

de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP ser efetuado mediante promoo na respectiva carreira.

Art. 34. A promoo na carreira dos servidores efetivos do

Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP consiste na movimentao do nvel atual para o nvel imediatamente superior, dentro do respectivo cargo.

1 Verificada a abertura de vaga no nvel imediatamente

superior ao do servidor, a promoo realizar-se-, alternadamente pelos critrios de antiguidade e merecimento, seguindo a ordem sequencial da ltima promoo.

2 A promoo na carreira dos integrantes do Quadro de

Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP no depender de prvia habilitao e ocorrer aps a realizao dos procedimentos de avaliao da promoo e demais requisitos constantes desta Lei.

Art. 35. Em benefcio daquele a quem de direito caiba a promoo, declarado sem efeito o ato que a houver decretado indevidamente.

Pargrafo nico. O servidor a quem caiba a promoo,

indenizado da diferena da remunerao a que tiver direito. Art. 36. No poder ser promovido por antiguidade ou

merecimento o servidor que: I - estiver preso, em virtude de deciso judicial transitada em

julgado; II - tiver sofrido pena de suspenso disciplinar, superior a 30

(trinta) dias, nos ltimos 3 (trs) anos, com trnsito em julgado; III - for condenado, enquanto durar o cumprimento integral da

pena, mesmo com a concesso da suspenso ou livramento condicional, nos termos do Cdigo de Processo Penal;

IV - estiver em estgio probatrio; V - estiver licenciado para tratar de interesses particulares; e VI - estiver em disponibilidade, salvo interesse da Secretaria de

Estado da Segurana Pblica e Defesa do Cidado. Art. 37. No poder, ainda, ser promovido por merecimento, o

servidor que: I - estiver em gozo de licena para tratamento de sade de

pessoa da famlia, por mais de 3 (trs) meses; II - estiver em exerccio de mandato eletivo, cuja carga horria

de trabalho seja incompatvel com o exerccio da funo pericial; III - estiver no exerccio de cargo ou funo pblica civil

temporria no eletiva, inclusive da administrao indireta, fundaes, autarquias, economia mista e empresas pblicas; e

IV - estiver licenciado para realizar quaisquer cursos em nvel

de doutorado, mestrado, especializao ou similares, na forma da legislao especfica e desde que no tenha relao direta com a atividade pericial.

Art. 38. A anlise do curso e registro no Sistema Integrado de

Gesto de Recursos Humanos - SIGRH, para efeito de desenvolvimento funcional, ser procedida pelo Setor de Recursos Humanos do Instituto Geral de Percias - IGP.

1 O certificado do curso dever ser acompanhado do contedo

programtico e sua respectiva carga horria.

2 Os cursos devero estar relacionados com a funo ou rea

de atuao, sendo necessria carga horria mnima de 8 (oito) horas para efeito de homologao e validao.

3 Somente sero considerados os cursos finalizados no prazo

de 3 (trs) anos anteriores a data da ltima promoo. Art. 39. Cumpridos os critrios exigidos por esta Lei o

desenvolvimento funcional ocorrer por processamento automtico das informaes constantes do Sistema Integrado de Gesto de Recursos Humanos - SIGRH.

Pargrafo nico. Compete ao Setor de Recursos Humanos do

Instituto Geral de Percias - IGP, gerir os procedimentos necessrios ao desenvolvimento funcional, sob a superviso e orientao do rgo normativo do Sistema Administrativo de Gesto de Recursos Humanos - SAGRH, na rea de capacitao.

Seo II

Da Promoo por Antiguidade Art. 40. Concorrero promoo por antiguidade os integrantes

das carreiras do Instituto Geral de Percias do Estado de Santa Catarina que tiverem maior tempo de efetivo exerccio no cargo e nvel, o qual ser contado nos casos de:

I - nomeao, a partir da data do efetivo exerccio no cargo

devidamente aprovado no estgio probatrio; II - reverso ou retorno, a partir da data em que reverteu ou

retornou ao exerccio do cargo; III - promoo a partir da publicao do ato de movimentao. 1 Ser computado como de efetivo exerccio o tempo em que

o servidor estiver disposio de outros rgos, desde que no interesse da Secretaria de Segurana Pblica e Defesa do Cidado.

2 Havendo empate na contagem do tempo de servio no nvel,

a classificao obedecer, sucessivamente, aos seguintes critrios: I - maior tempo de servio em carter efetivo, na carreira; II - maior tempo de servio pblico no Estado; III - maior tempo de servio em atividades da Percia Oficial; IV - maior idade; e

V - maior nmero de dependentes.

Seo III Da Promoo por Merecimento

Art. 41. A promoo por merecimento, com o objetivo de aferir

o desempenho do servidor efetivo do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP no exerccio de suas atribuies, condiciona-se ao preenchimento dos requisitos considerados indispensveis ao exerccio do cargo, por meio da Avaliao Funcional.

Art. 42. A Avaliao Funcional do servidor efetivo tem por

finalidade avaliar as competncias no desempenho das atribuies do cargo de cada carreira, para efeito de:

I - levantar as necessidades de treinamentos e capacitaes para

o alinhamento do desempenho individual ao desempenho institucional; II - identificar competncias que necessitem de aprimoramento

visando o aperfeioamento da fora de trabalho do Quadro de Pessoal do IGP; e III - valorizar e estimular o servidor a investir em

desenvolvimento profissional e melhoria do desempenho. 1 Excepcionalmente, havendo impedimento do avaliador ou

situao que indique incompatibilidade tcnico-funcional com o avaliado e, consequentemente, comprometimento do resultado, a avaliao funcional dever ser realizada pelo substituto formal do seu superior imediato, ou por outro indicado pela Comisso Permanente de Promoo, mediante justificativa circunstanciada.

2 O servidor que, durante o perodo de referncia da

avaliao, tiver exercido suas atribuies sob a liderana de mais de um superior hierrquico, ser avaliado por aquele ao qual esteve subordinado por mais tempo.

Art. 43. A Avaliao Funcional do servidor efetivo ser efetuada

mediante a atribuio de at 200 (duzentos) pontos e ocorrer a cada 2 (dois) anos, assim distribuda:

I - at 140 (cento e quarenta) pontos, atribudos em Formulrio

Individual de Desempenho, mediante avaliao dos seguintes critrios: a) comprometimento com a Instituio: fiel cumprimento dos

deveres de servidor pblico; b) iniciativa: aes espontneas e apresentao de ideias em prol

da soluo de problemas da unidade de trabalho, visando seu bom funcionamento; c) conduta tica: postura de honestidade, responsabilidade,

respeito instituio e ao sigilo das informaes, s quais tem acesso em decorrncia ao trabalho e observncia a regras, normas e instrues regulamentares;

d) relacionamento interpessoal: capacidade de se comunicar e de interagir com a equipe de trabalho e com o pblico em funo da boa execuo do servio;

e) eficincia: capacidade de atingir resultados no trabalho com

qualidade e rapidez, considerando as condies oferecidas para tanto; f) produtividade no trabalho: a comprovao, a partir da

comparao da produo desejada com o trabalho realizado que ser aferido, sempre que possvel, com base em relatrios estatsticos de desempenho quantificado;

g) qualidade do trabalho: demonstrao do grau de exatido,

preciso e apresentao, quando possvel, mediante apreciao de amostras, do trabalho executado, bem como pela capacidade demonstrada pelo servidor no desempenho das atribuies do seu cargo; e

h) disciplina e zelo funcional: observncia dos preceitos e

normas, com a compreenso dos deveres, da responsabilidade, do respeito e seriedade com os quais o servidor desempenha suas atribuies e a execuo de suas atividades com cuidado, dedicao e compreenso dos deveres e responsabilidade;

II - at 60 (sessenta) pontos, atribudos em Formulrio de

Aperfeioamento, para o critrio cumprimento de carga horria dos cursos de aperfeioamento e/ou qualificao ministrados pela Academia de Percia e/ou outras instituies pblicas ou privadas, observada a seguinte carga horria:

a) Perito Oficial

NVEL NDEHORAS1 160 2 180

3 200

b) Tcnico Pericial


3 160 4 180

c) Auxiliar Pericial


3 80 4 100

5 120

6 140

7 160

1 Entende-se por cursos de qualificao e/ou aperfeioamento,

para efeitos do disposto no inciso II, participao em cursos de atualizao, reciclagem ou aprimoramento, bem como, congressos, seminrios ou palestras, realizados por rgos pblicos e privados de elevado reconhecimento ou realizados por instituies afetas Percia Oficial.

2 Recebido o formulrio individual de desempenho, ser o

mesmo preenchido pela chefia imediata e devolvido no prazo de at 5 (cinco) dias, impreterivelmente, s Comisses Permanentes de Promoo.

3 Compete ao Diretor-Geral e ao Corregedor do Instituto

Geral de Percias homologar a pontuao constante no formulrio individual de desempenho disposta no inciso I, procedendo as alteraes, desde que justificadas, visando aplicao homognea dos critrios estabelecidos nesta Lei.

4 A avaliao funcional do Diretor-Geral ser realizada pelo

Secretrio de Segurana Pblica e Defesa do Cidado e a avaliao do Corregedor do Instituto Geral de Percias - IGP, ser realizada pelo Corregedor-Geral da Secretaria de Segurana Pblica e Defesa do Cidado.

Art. 44. As Comisses Permanentes de Promoo, alm da

Avaliao Funcional, utilizaro para compor o total de pontos da promoo por merecimento, a participao, a concluso ou a produo de atividades relacionadas diretamente com as reas tcnicas da percia forense, reas administrativas, jurdicas e/ou de interesses institucionais do Instituto Geral de Percias - IGP, atribuindo-se a eles a seguinte pontuao:

I - 200 (duzentos) pontos para outro curso de graduao; desde

que inerentes ao cargo ou respectiva rea de atuao, autorizados e reconhecidos pelo Ministrio da Educao - MEC;

II - 200 (duzentos) pontos para livro publicado;

III - 50 (cinquenta) pontos para autoria parcial de livro publicado; IV - 2 (dois) pontos para cada 4 (quatro) horas/aula ministradas

em eventos cientficos ou culturais promovidos pelo Instituto Geral de Percias - IGP ou outras entidades ou instituies oficiais, devidamente certificados, observado o limite mximo de 60 (sessenta) pontos por ano;

V - 20 (vinte) pontos para conferncias ou palestras proferidas

em eventos cientficos promovidos pelo Instituto Geral de Percias - IGP ou outras entidades ou instituies oficiais, devidamente certificadas, observado o limite mximo de 60 (sessenta) pontos por ano;

VI - 20 (vinte) pontos para trabalho publicado em anais de

congressos e em outros eventos semelhantes; VII - 100 (cem) pontos para autoria de artigo cientfico

publicado em peridico internacional e 50 (cinquenta) pontos em peridico nacional, reconhecido pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior CAPES, do Ministrio da Educao;

VIII - 20 (vinte) pontos para colaborao nos artigos de que trata

o inciso anterior; IX - 10 (dez) pontos por participao, at o limite de 40

(quarenta) pontos por ano, enquanto membro de Grupo de Trabalho que estabelea normas e diretrizes a serem observadas pelos servidores do Instituto Geral de Percias - IGP;

X - 10 (dez) pontos por participao, at o limite de 60

(sessenta) pontos por ano, enquanto membro de comisso de Processo Administrativo Disciplinar ou Presidente de Sindicncia;

XI - 6 (seis) pontos por atividade correicional, at o limite de 36

(trinta e seis) pontos por ano, quando da participao nesta, desde que no seja membro efetivo em exerccio regular na Corregedoria, quando designado pelo Corregedor do Instituto Geral de Percias - IGP;

XII - 20 (vinte) pontos por processo de promoo, at o limite

de 80 (oitenta) pontos por ano, quando da participao em Comisso de Promoo dos membros das carreiras do Instituto Geral de Percias - IGP;

XIII - 50 (cinquenta) pontos por concurso, at o limite de 100

(cem) pontos por ano, quando da participao como integrante da Comisso de Concurso para ingresso nas carreiras do Instituto Geral de Percias - IGP.

Pargrafo nico. Para efeitos do disposto no inciso I, no sero

considerados para fins de pontuao, os cursos de graduao exigidos para o provimento originrio dos cargos do Instituto Geral de Percias - IGP.

Art. 45. O servidor efetivo pertencente carreira de Perito

Oficial atender aos seguintes pr-requisitos para promoo por merecimento: I - atingir um nmero mnimo de 250 (duzentos e cinquenta)

pontos e contabilizar 6 (seis) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel II;

II - atingir um nmero mnimo de 270 (duzentos e setenta)

pontos e contabilizar 12 (doze) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel III; e

III - atingir um nmero mnimo de 290 (duzentos e noventa)

pontos e contabilizar 18 (dezoito) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel IV.

Art. 46. O servidor efetivo pertencente carreira de Tcnico

Pericial atender aos seguintes pr-requisitos para promoo por merecimento: I - atingir um nmero mnimo de 200 (duzentos) pontos e

contabilizar 4 (quatro) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 2;

II - atingir nmero mnimo de 220 (duzentos e vinte) pontos e

contabilizar 8 (oito) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 3; III - atingir um nmero mnimo de 240 (duzentos e quarenta)

pontos e contabilizar 12 (doze) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 4;

IV - atingir um nmero mnimo de 260 (duzentos e sessenta)

pontos e contabilizar 18 (dezoito) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 5.

Art. 47. O servidor efetivo pertencente carreira de Auxiliar

Pericial atender aos seguintes pr-requisitos para promoo por merecimento: I - atingir um nmero mnimo de 100 (cem) pontos e

contabilizar 4 (quatro) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 2;

II - atingir um nmero mnimo de 120 (cento e vinte) pontos e

contabilizar 6 (seis) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 3; III - atingir um nmero mnimo de 140 (cento e quarenta) pontos

e contabilizar 8 (oito) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 4;

IV - atingir um nmero mnimo de 160 (cento e sessenta) pontos

e contabilizar 12 (doze) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 5;

V - atingir um nmero mnimo de 180 (cento e oitenta) pontos e contabilizar 14 (quatorze) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 6;

VI - atingir um nmero mnimo de 200 (duzentos) pontos e

contabilizar 16 (dezesseis) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 7; e

VII - atingir um total de 220 (duzentos e vinte) pontos e

contabilizar 18 (dezoito) anos de efetivo exerccio na carreira, para ser promovido ao nvel 8.

Art. 48. O resultado final da pontuao para a promoo por

merecimento do servidor efetivo do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias IGP, ser o somatrio dos pontos englobando todos os critrios da avaliao de promoo.

1 Os pontos no utilizados para a promoo por merecimento

geraro saldo para a promoo subsequente, limitado em 50% (cinquenta por cento) do nmero total de pontos.

2 O saldo restante ser zerado. Art. 49. Haver uma Comisso Permanente de Promoo para

cada carreira do Instituto Geral de Percias IGP, que ser responsvel pela conduo, pela elaborao das normas e procedimentos pertinentes avaliao funcional, a ser regulamentada em ato do Chefe do Poder Executivo.

1 As Comisses Permanentes de Promoo sero constitudas

por 3 (trs) servidores efetivos de cada carreira do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP, por indicao do Diretor-Geral, e seus membros tero mandato de 2 (dois) anos, permitida a reconduo.

2 A contagem preliminar dos pontos, para os atos de

promoo, devero ser de conhecimento dos servidores, 30 (trinta) dias antes da data de efetivao daquela concesso.

3 Os pedidos de reviso dos pontos podero ser interpostos

pelos servidores, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicao da contagem preliminar de pontos no Dirio Oficial do Estado.

4 As comisses apreciaro os pedidos de reviso no prazo de

5 (cinco) dias, findo o prazo recursal. Art. 50. Das decises das comisses de promoo caber recurso

ao Diretor-Geral, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias teis, a contar da publicao do ato da deciso denegatria de recursos, e sucessivamente, em igual prazo ao Secretrio de Estado da Segurana Pblica e Defesa do Cidado.

Art. 51. Compete s comisses de promoo:

I - elaborar e revisar as normas, procedimento e os formulrios

da Avaliao Funcional, propondo alteraes quando necessrio; sob a orientao do Setor de Recursos Humanos do Instituto Geral de Percias - IGP;

II - acompanhar e avaliar os processos e resultados das

avaliaes funcionais, com base nos instrumentos a serem definidos em decreto do Chefe do Poder Executivo;

III - fixar cronograma de trabalho para cada perodo de avaliao; IV - dar conhecimento prvio das normas, critrios e conceitos a

serem utilizados nas avaliaes; V - julgar recurso interposto pelo servidor, em razo da

avaliao realizada pelo seu superior imediato; VI - publicar a contagem dos pontos e ordem de classificao

dos servidores, no site do Instituto Geral de Percias - IGP; VII - manter atualizado, por meio do Setor de Recursos

Humanos, o registro de vagas existentes de todas as carreiras do Instituto Geral de Percias - IGP, obedecendo ao critrio de que toda e qualquer informao funcional dever constar do Sistema Integrado de Gesto de Recursos Humanos - SIGRH, sendo vedada a utilizao de outro meio tecnolgico;

VIII - avaliar e decidir sobre questes que tenham comprometido

ou dificultado a aplicao das avaliaes pelos avaliadores e avaliados, sugerindo medidas s unidades competentes; e

IX - formular parecer conclusivo sobre o desempenho dos

servidores para o Setor de Recursos Humanos do Instituto Geral de Percias - IGP, cujo teor dever contemplar a assinatura da maioria dos integrantes da Comisso, observado o resultado efetivo da pontuao obtida na Avaliao Funcional por ele obtido, com a correspondncia de conceitos de desempenho conforme segue:

a) apresenta perfil de alta performance: igual ou superior a 90%

(noventa por cento) da pontuao mxima; b) demonstra perfil esperado: igual ou superior a 70% (setenta

por cento) e inferior a 90% (noventa por cento) da pontuao mxima; c) pratica as competncias, mas necessita de aprimoramento:

igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 70% (setenta por cento) da pontuao mxima; e

d) necessita desenvolver: inferior a 50% (cinquenta por cento)

da pontuao mxima. Art. 52. Havendo empate na contagem dos pontos dos servidores

de mesmo nvel, a classificao para fins promocionais obedecer, sucessivamente, aos seguintes critrios:

I - maior pontuao na Avaliao Funcional imediatamente

anterior ao processo de promoo; II - maior tempo de servio na carreira, observados os critrios

para fins de promoo; III - maior tempo de servio em atividades ligadas Percia

Oficial; IV - maior idade; e V - maior nmero de dependentes.

Seo IV

Da Promoo Extraordinria Art. 53. So consideradas modalidades de promoo

extraordinrias as realizadas por Ato de Bravura e Post Mortem. Art. 54. A promoo extraordinria ocorrer, em carter

excepcional, quando integrante de carreira do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP ficar permanentemente invlido, em virtude de ferimento sofrido em ao ou pela prtica de ato de bravura.

Pargrafo nico. A promoo extraordinria dar-se- para o

nvel imediatamente superior em que o servidor se encontrar. Art. 55. A promoo por bravura, no condicionada existncia

de vaga, se efetivar pela prtica de ato considerado muito meritrio e ter as circunstncias para a sua ocorrncia apuradas em investigao conduzida por membros da Comisso Permanente de Avaliao de Promoo.

1 Para fins deste artigo, ato de bravura em servio corresponde

conduta do servidor que, no desempenho de suas atribuies e para a preservao de vida de outrem, coloque em risco incomum a sua prpria vida, demonstrando coragem e audcia.

2 Na promoo por ato de bravura no exigido o atendimento

de requisitos para a promoo, estabelecidos nesta Lei. Art. 56. A promoo Post Mortem tem por objetivo expressar o

reconhecimento do Estado ao servidor falecido, quando: I - no cumprimento do dever; II - em consequncia de ferimento recebido no exerccio da

atividade pericial, ou por enfermidade contrada em razo do desempenho da funo.

1 A supervenincia do evento morte, em decorrncia dos

mesmos fatos e circunstncias que tenham justificado promoo anterior por ato de bravura, excluir a de carter Post Mortem.

2 A promoo de que trata o caput deste artigo e seus incisos

ter as circunstncias para a sua ocorrncia apuradas em investigao conduzida por membros da Comisso Permanente de Avaliao de Promoo.

CAPTULO VI DA REMOO

Art. 57. Remoo o deslocamento do servidor efetivo de uma

para outra unidade do Instituto Geral de Percias - IGP, no mbito da mesma carreira e cargo, com ou sem mudana de cidade.

Art. 58. O servidor efetivo do Instituto Geral de Percias - IGP,

pode ser removido: I - a pedido, a critrio da administrao; II - por permuta, a critrio da administrao; III - ex officio, no interesse da administrao; e IV - ex officio, por convenincia da disciplina. Pargrafo nico. As remoes so autorizadas ou determinadas

pelo Diretor-Geral, aps pronncia do superior imediato do servidor. Art. 59. A remoo a pedido ou por permuta s pode ser

concedida ao servidor aps 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no local de sua lotao. Pargrafo nico. O prazo deste artigo pode ser reduzido se

comprovada a necessidade de remoo por motivo de sade. Art. 60. A remoo, por motivo de sade, restringe-se

necessidade do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente que viva s suas custas e conste do seu assentamento funcional.

Pargrafo nico. So condies indispensveis remoo

disposta no caput deste artigo: I - no haver condies de tratamento mdico na cidade atual em

que o servidor estiver lotado; II - necessidade imprescindvel da assistncia pessoal do

servidor s demais pessoas relacionadas no caput; e III - impossibilidade do tratamento ou da assistncia ser prestada

de forma simultnea com o exerccio do cargo em sua atual lotao. Art. 61. Nos pedidos de remoo, por motivo de sade, a junta

mdica oficial deve manifestar-se quanto existncia da molstia, sua gravidade, condies de tratamento e necessidade teraputica de movimentao do servidor para o local da nova lotao.

1 A junta mdica oficial deve, ainda, relacionar as cidades,

dentre as quais constem unidades do Instituto Geral de Percias - IGP, que detenham igualdade de condies para o tratamento da doena, devendo a instituio, neste caso, determinar a remoo, dentre as cidades relacionadas, para a que melhor atenda o interesse institucional.

2 Na situao disposta no pargrafo anterior facultado ao

servidor permanecer no local de sua atual lotao. 3 Quando autorizada a remoo por motivo de sade, esta

ser concedida independentemente de vaga na unidade do Instituto Geral de Percias - IGP.

4 Cessando as razes que deram origem remoo por

motivo de sade, o servidor poder ser removido para sua unidade anterior. Art. 62. A remoo por permuta se processa a pedido de ambos

os interessados, desde que sejam ocupantes do mesmo cargo. Pargrafo nico. A permuta no se pode verificar quando uma

das partes interessadas tiver condies de aposentadoria por tempo de servio dentro de 1 (um) ano, a contar da data do pedido.

Art. 63. A remoo ex officio, no interesse da administrao,

ocorrer observando-se os seguintes motivos: I - pela necessidade de servidor com qualificao especfica para

atender relevante interesse institucional; II - pela necessidade premente de aumentar o efetivo da unidade

pericial, em decorrncia do incremento da incidncia de exames periciais na regio; III - para substituir servidor nos impedimentos legais; e IV - em decorrncia de causa emergencial devidamente

justificada. 1 Devem ser observados os seguintes critrios para deciso do

servidor a ser removido, sucessivamente: I - o com melhor qualificao especfica e que se dispuser a ser

removido;

II - o que se dispuser a ser removido; III - o de menor tempo de servio; IV - o residente em localidade mais prxima; e V - o menos idoso. 2 O levantamento e a anlise da documentao comprobatria

relacionada a melhor qualificao especfica, disposta no inciso I do pargrafo anterior, competncia da Academia de Percia.

Art. 64. A remoo ex officio, por convenincia da disciplina,

ser precedida de sindicncia ou processo administrativo disciplinar, assegurados o contraditrio e a ampla defesa, com manifestao motivada do Corregedor do Instituto Geral de Percias - IGP, sobre a convenincia da remoo.

Art. 65. No caso de remoo ex officio, que implicar mudana

de lotao ou sede funcional, o servidor do Instituto Geral de Percias - IGP, ter direito a 15 (quinze) dias de trnsito, prorrogvel por igual perodo, em caso de justificada necessidade, bem como ao pagamento de verba indenizatria, a ttulo de ajuda de custo, para compensar as despesas de transporte e novas instalaes, equivalente:

I - ao valor correspondente remunerao do cargo, quando no

possuir dependentes; II - a duas vezes o valor da remunerao do cargo, quando

possuir dependentes expressamente declarados. Art. 66. O servidor, quando removido, deve entrar em exerccio

no rgo para o qual foi designado dentro de 15 (quinze) dias, contados da data da publicao do ato.

Pargrafo nico. Quando a remoo se der para novo local,

sediado no mesmo municpio ou limtrofe ao da lotao anterior, o servidor deve entrar em exerccio na data da publicao do ato que o removeu e no tem direito ajuda de custo.

Art. 67. No se consideram remoo as operaes especiais que

exijam o deslocamento temporrio do exerccio do servidor para outro municpio ou comarca diversos da sua sede lotacional, assegurada a percepo dos benefcios financeiros previstos em lei.

Art. 68. No caso de remoo, o cnjuge, se integrante do

Instituto Geral de Percias - IGP, poder acompanhar o servidor removido para a nova sede e no tem direito ajuda de custo.

CAPTULO VII

DA VALORIZAO PROFISSIONAL

Art. 69. Aos integrantes do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP, nos termos desta Lei, que apresentarem certificado ou diploma de concluso de cursos de ps-graduao, inerentes ao cargo ou respectiva rea de atuao, desde que autorizados e reconhecidos pelo Ministrio da Educao - MEC, fica institudo o Adicional de Ps-Graduao, incidente sobre o valor do vencimento bsico de cada cargo, correspondente a:

I - 13% (treze por cento) para especializao; II - 16% (dezesseis por cento) para mestrado; e III - 19% (dezenove por cento) para doutorado.

CAPTULO VIII

DA POLTICA REMUNERATRIA

Seo I Dos Vencimentos e dos Adicionais

Art. 70. Os valores dos vencimentos bsicos dos servidores do

Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP so os estabelecidos no Anexo IV desta Lei.

Art. 71. Aps 30 (trinta) anos de servio, se homem, e 25 (vinte

e cinco) anos, se mulher, os integrantes do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP faro jus a um acrscimo de 5% (cinco por cento) sobre o vencimento por anunio, a ttulo de Adicional de Permanncia, como estmulo permanncia no servio ativo, at o limite de 25% (vinte e cinco por cento).

Seo II

Da Remunerao por Chefia

Art. 72. Os servidores efetivos do Instituto Geral de Percias - IGP, quando no exerccio de suas funes em rgos do IGP ou outros rgos vinculados Secretaria de Estado da Segurana Pblica e Defesa do Cidado - SSP, exercendo cargo ou funo de chefe de setor ou de servio, faro jus Indenizao de Representao de Chefia, no percentual institudo no art. 18 da Lei Complementar n 254, de 15 de dezembro de 2003.

1 O beneficirio far jus indenizao de que trata o caput

deste artigo desde o dia em que iniciar o exerccio do cargo ou funo e cessar quando se afastar em carter definitivo ou por prazo superior a 30 (trinta) dias, excetuadas as frias.

2 Fica vedada a acumulao da indenizao de que trata o

caput deste artigo em razo de nomeao ou designao para mais de 1 (um) cargo ou funo, ressalvado o direito de opo.

3 Para fins desta Lei, so consideradas funes de chefia de

rgo, setor ou servio, aquelas em que o servidor do Instituto Geral de Percias - IGP

exerce nos rgos do IGP ou dos demais rgos da Secretaria de Estado da Segurana Pblica e Defesa do Cidado, a responsabilidade pelos seguintes setores ou servios:

I - setor de identificao civil; II - setor de identificao criminal; III - setor de medicina legal; IV - setor de criminalstica; V - setor de anlises laboratoriais; VI - setor de administrao;

VII - setor de assessoramento;

VIII - setor de materiais; e IX - setor de informtica.

CAPTULO IX

DAS DISPOSIES GERAIS

Seo I Do Regime de Trabalho

Art. 73. A jornada de trabalho dos servidores do Quadro de

Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP de 40 (quarenta) horas semanais, devendo ser cumprida em regime de expediente dirio ou em escalas ou turnos ininterruptos de sobreaviso, de acordo com a necessidade de servio, a ser determinada pela administrao de cada unidade.

Art. 74. Ao servidor do Instituto Geral de Percias - IGP

vedado exercer qualquer outra atividade remunerada, pblica ou privada, salvo os casos previstos na Constituio Federal e, havendo compatibilidade de horrio, o exerccio do magistrio e da medicina.

Pargrafo nico. No se aplica ao aposentado a proibio de

acumular proventos quanto ao exerccio de mandato eletivo, cargo de provimento em comisso ou contrato para prestao de servio tcnico ou especializado.

Art. 75. Fica instituda, para o Quadro de Pessoal do Instituto

Geral de Percias - IGP, a Indenizao de Estmulo Operacional - Sobreaviso, constituindo-se como regime excepcional de trabalho sob a forma de sobreaviso, destinado a possibilitar a operacionalidade do atendimento pericial criminal de emergncia nas unidades do Instituto Geral de Percias - IGP, mediante os seguintes critrios:

I - escala previamente elaborada pela chefia imediata,

especificando a quantidade de horas de sobreaviso, horrio e local de trabalho, estando sujeita fiscalizao do rgo normativo do Sistema Administrativo de Gesto de Recursos Humanos - SAGRH e a respectiva Corregedoria e ser paga na folha salarial do ms imediatamente subsequente sua realizao;

II - quantitativo mximo de 330 (trezentas e trinta) horas; e III - o valor da hora sobreaviso corresponde a 25% (vinte e

cinco por cento) do valor da hora normal trabalhada. 1 Entende-se por sobreaviso a permanncia do servidor fora

de seu ambiente de trabalho, em estado de expectativa constante, aguardando o chamamento para o servio, face situao emergencial ou calamitosa.

2 A autorizao de sobreaviso de forma indevida implicar o

ressarcimento aos cofres pblicos por parte do autorizado, alm da apurao das infraes administrativas.

3 O servidor que estiver em escala de sobreaviso, quando

convocado para comparecer ao local de trabalho e no o fizer, perder o direito percepo do sobreaviso inerente escala mensal, bem como sofrer as sanes disciplinares cabveis.

4 O servidor em escala de sobreaviso dever manter-se dentro

de determinado raio de ao, que lhe permita atender s chamadas urgentes do seu local de trabalho.

5 A Indenizao Operacional - Sobreaviso no poder ser

realizada nem percebida de forma cumulativa com a Indenizao de Estmulo Operacional - Hora Extra e Indenizao de Estmulo Operacional - Adicional Noturno, institudas pelo art. 2 da Lei Complementar n 137, de 22 de junho de 1995.

6 A apurao do valor da hora normal, para fins do disposto

no inciso III deste artigo, efetuada mediante a diviso da remunerao do servidor pela jornada mensal de trabalho, observado o critrio de que 40 (quarenta) horas semanais correspondem a 200 (duzentas) horas mensais.

Seo II

Das Garantias e das Prerrogativas do Cargo Art. 76. O servidor do Instituto Geral de Percias - IGP, gozar

das seguintes garantias: I - receber tratamento e vencimento compatveis com a

importncia do cargo desempenhado; II - matrcula, em estabelecimento oficial de ensino, na cidade

em que esteja lotado, para si e seus dependentes, em qualquer fase do ano letivo, independentemente de vaga, quando removido no interesse do servio pericial;

III - indenizao de auxlio a sade, nos termos do art. 2 da Lei n 12.568, de 17 de fevereiro de 2003.

Art. 77. Constituem prerrogativas funcionais dos servidores do

Instituto Geral de Percias - IGP, dentre outras estabelecidas em lei: I - ter, em virtude do cargo de Perito, autonomia e

independncia no exerccio das funes; II - ter f pblica nos documentos, pareceres, laudos e demais

atos emanados em razo do cargo; III - usar ttulos decorrentes do exerccio do cargo ou funo; IV - possuir insgnia e carteira de identificao funcional, com

f pblica, expedida pelo Diretor-Geral, vlida em todo o Territrio Nacional como documento de identidade civil.

V - ter ingresso e trnsito livres em qualquer recinto pblico ou

privado, em razo de servio, devendo as autoridades e seus agentes prestar-lhes todo o apoio e auxlio necessrios ao desempenho de suas funes;

VI - ter prioridade nos servios de transporte e comunicao,

pblicos e privados, em razo de servio especial de carter urgente; VII - ser acompanhado e auxiliado por bombeiros e policiais

estaduais quando necessrio ao exerccio de suas atribuies e para proteo de sua integridade fsica;

VIII - empregar a fora para defesa da integridade fsica prpria

ou de terceiros, proporcional ao exigido nas circunstncias; IX - realizar nos locais de crimes buscas por evidncias e colher

informaes necessrias s atividades de investigao pericial. 1 Constaro na carteira funcional dos servidores da ativa as

prerrogativas dos incisos III, IV, V e VI, deste artigo. 2 Aplicam-se ao servidor do Instituto Geral de Percias IGP

aposentado as prerrogativas do inciso III deste artigo. Art. 78. Os servidores efetivos do Instituto Geral de Percias -

IGP, rgo integrante da Secretaria de Segurana Pblica e Defesa do Cidado do Estado de Santa Catarina, tero direito ao porte de arma de fogo de uso permitido, observadas as condies de uso, armazenagem e trnsito estabelecidas pelo Diretor-Geral, conforme regulamentao federal.

1 As armas de fogo utilizadas pelos servidores sero de

responsabilidade e guarda do servidor, que no gozar de prerrogativa funcional quando em desacordo com a norma prpria.

2 A autorizao de porte de arma de fogo constar na carteira

funcional do servidor. 3 O porte de arma poder ser cassado, mediante processo

administrativo, quando o servidor do Instituto Geral de Percias IGP, se utilizar da prerrogativa em circunstncias que acarretem prejuzo ao prestgio ou dignidade do Instituto.

Art. 79. Ao servidor que tiver exercido, a partir do ano de 2000,

pelo perodo mnimo de 12 (doze) meses, funo de Diretor-Geral, Diretor-Adjunto, Corregedor, Diretor ou Gerente do Instituto Geral de Percias - IGP ou da Diretoria de Polcia Tcnica-Cientfica, assegurada a prerrogativa de, ao deixar a referida funo, exercer as atribuies do seu cargo no setor pericial em que atuava antes do exerccio da funo comissionada ou no setor pericial em que tenha proficincia comprovada para atuar.

Paragrafo nico. vedada a remoo ex offcio do servidor de

que trata o caput deste artigo, nos 2 (dois) anos subsequentes destituio da funo. Art. 80. O titular de cargo integrante do Quadro de Pessoal do

Instituto Geral de Percias - IGP ser aposentado voluntariamente com proventos integrais, nos termos do art. 40, 4, II e III, da Constituio da Repblica, desde que comprove 30 (trinta) anos de contribuio, contando com pelo menos 20 (vinte) anos de exerccio em atividade privativa da carreira no Estado de Santa Catarina, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos de contribuio, contando com pelo menos 15 (quinze) anos de exerccio em atividade privativa da carreira no Estado de Santa Catarina, se mulher.

CAPTULO X

DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS Art. 81. Aplicar-se-o, no que couber, aos servidores efetivos do

Instituto Geral de Percias - IGP, as disposies do Estatuto da Polcia Civil do Estado de Santa Catarina, Lei n 6.843, de 28 de julho de 1986, de forma subsidiria ao disposto nesta Lei.

Art. 82. Compete ao Diretor-Geral aplicar as penas de advertncia

e suspenso aos servidores do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP. Art. 83. Fica criada a Academia de Percia, destinada a formar e

qualificar os servidores das carreiras do Instituto Geral de Percias - IGP, bem como ao aperfeioamento e desenvolvimento de tcnicas e competncias necessrias s atribuies do cargo.

Pargrafo nico. A Academia de Percia fica autorizada a

estabelecer convnios com entidades de ensino pblicas e privadas para a formatao total ou parcial do curso de formao e demais demandas que houver.

Art. 84. O Instituto Geral de Percias - IGP, instalar seus rgos

de administrao, de criminalstica, de medicina legal, de identificao civil e de

servios auxiliares em prdios sob sua administrao, ou atravs de convnios, alm de contar com todas as dependncias e acessos que j utiliza ou tm disposio nos prdios destinados ao funcionamento dos demais rgos integrantes da Secretaria de Segurana Pblica e Defesa do Cidado, administrando-os em igualdade de condies.

Art. 85. A primeira avaliao funcional, bem como a primeira

promoo por antiguidade ou merecimento dos servidores do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP dever respeitar o prazo mnimo de 2 (dois) anos a contar da data de publicao desta Lei.

Art. 86. Para efeitos de desenvolvimento funcional, com a

entrada em vigor desta Lei, toda a pontuao dos servidores do Instituto Geral de Percias IGP, zera.

Art. 87. Ficam criadas as Funes Gratificadas necessrias para

o funcionamento do Instituto Geral de Percias - IGP, conforme Anexo V integrante da presente Lei e, includas no Anexo XIV da Lei Complementar n 381, de 07 de maio de 2007.

Art. 88. Ficam criados os Cargos em Comisso necessrios para

o funcionamento do Instituto Geral de Percias - IGP, conforme Anexo VI integrante da presente Lei e, includos no Anexo VII-D da Lei Complementar n 381, de 2007.

Art. 89. Fica assegurado o adicional vintenrio previsto no art.

13 e seus pargrafos da Lei Complementar n 254, de 2003, aos integrantes do Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP.

Art. 90. As demais vantagens pecunirias, direitos, licenas,

garantias, e prerrogativas no citadas nesta Lei, concedidas a qualquer ttulo, percebidas regularmente pelos servidores ativos, inativos e pensionistas do Instituto Geral de Percias - IGP permanecem inalteradas e mantm os mesmos critrios de concesso previstos na legislao vigente.

Pargrafo nico. O determinado no caput deste artigo aplicar-se-

s disposies comuns, omissas e no colidentes com a presente Lei. Art. 91. Fica extinto e seu valor incorporado e absorvido para o

Quadro de Pessoal do Instituto Geral de Percias - IGP, o adicional de atividade, cdigo de vantagem 1160 da folha de pagamento.

Art. 92. A aplicao desta Lei no poder gerar reduo da

remunerao dos servidores ativos, inativos e pensionistas atingidos por suas disposies.

Art. 93. Sero regulamentadas em decreto pelo Chefe do Poder

Executivo, no prazo mximo de 90 (noventa) dias a contar da data de publicao desta Lei, as normas relacionadas ao Instituto Geral de Percias - IGP, referentes:

I - a estrutura organizacional;

II - ao estgio probatrio; III - ao Regimento Interno da Academia de Percia; IV - aos sistemas e critrios do curso de formao; V - ao quadro lotacional; VI - ao Adicional de Ps-Graduao; e

VII - ao desenvolvimento funcional. Art. 94. O enquadramento dos servidores do Instituto Geral de

Percias - IGP ser efetuado por meio de portaria emitida pelo Secretrio de Estado da Administrao, no prazo mximo de 30 (trinta) dias a contar da data de publicao desta Lei.

Pargrafo nico. O enquadramento disposto no caput deste

artigo ser efetuado independente das regras sobre desenvolvimento funcional de que trata esta Lei.

Art. 95. As despesas decorrentes da aplicao desta Lei correro

conta das dotaes prprias do oramento vigente do Estado. Art. 96. O aumento das despesas decorrentes da aplicao desta

Lei ser suportado de forma progressiva na proporo de 50% (cinquenta por cento) em julho de 2010 e 50% (cinquenta por cento) em novembro de 2010.

Art. 97. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

Art. 98. Ficam revogados os arts. 2, 3, 5, 6, 7, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 19 e 20 da Lei Complementar n 374, de 30 de janeiro de 2007.

PALCIO BARRIGA-VERDE, em Florianpolis, 11 de maio de 2010

DeputadoGelsonMerisioPresidente

ANEXOI

QUADRODEPESSOALDOIGP

CARREIRA CARGOS NVELCARGOSPorNvel

QUANTITATIVO

PeritoOficial

PeritoCriminal

I 100

345

II 80

III 115

IV

50

PeritoCriminalBioqumico

I 13

45

II 11

III 15

IV6

PeritoMdicoLegista

I 55

185II 45

III 60

IV25

PeritoOdontolegista

I 3

10II 2

III 3

IV 2

Subtotal 585

TcnicoPericialPapiloscopista

1 30

1302 30

3 25

4 30

5 15

Subtotal 130

AuxiliarPericial

AuxiliarMdicoLegal

1 50

250

2 45

3 40

4 35

5 30

6 25

7 15

8 10

AuxiliarCriminalstico

1 110

610

2 100

3 90

4 80

5 75

6 60

7 50

8 45

AuxiliardeLaboratrio

1 10

502 9

3 8

4 6

5 5

6 4

7 4

8 4

Subtotal 910TOTAL 1625

ANEXOII

DESCRIO E ESPECIFICAO DOS CARGOS

DESCRIOEESPECIFICAODOCARGOCARGO:PERITOCRIMINALCARREIRA:PERITOOFICIALNVEL:IaIVREQUISITOS DE INVESTIDURA: 1 - concluso de curso superior em rea especfica, estipulada em edital, e em

faculdade reconhecida pelo Ministrio da Educao, com currculo mnimo de quatro anos.

2 - concluso de curso de formao profissional, mnimo 480 (quatrocentos e oitenta)horas aula.

JORNADADETRABALHO:40horassemanais.DESCRIOSUMRIADASATRIBUIES:1 atividadedegrandecomplexidade,denaturezatcnica,cientficaeespecializadaquetem

porobjetoexecutarosexamesdecorpodedelitoetodasasperciascriminaisnecessrias instruo processual penal, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor,exercendosuasatribuiesnossetorespericiaisde:BalsticaForense,DocumentoscopiaeGrafotecnia, Merceologia, Informtica Forense, Percias Especiais, Fontica Forense,Contabilidade Forense, Local de Crime Contra a Pessoa, Local de Crime Contra oPatrimnio, Acidentes de Trnsito, Engenharia Legal, Percias Veiculares, CrimesAmbientais,Papiloscopia,Odontologia,entreoutros.

2 presidirecoordenarasatividadesdeperciacriminaledeidentificaocivilecriminalnoEstadodeSantaCatarina.

DESCRIODETALHADADASATRIBUIES:1 - comparecer, a qualquer hora do dia ou da noite, ao Instituto Geral de Percias, aos locais

onde haja suspeita ou efetivamente tenha ocorrido delito, procedendo aos examesnecessrios, bem como coletar e acondicionar os materiais que achar indispensveis paraexames complementares, inclusive em qualquer dos setores e laboratrios do Instituto Geralde Percias;

2 - coordenar os servios tcnicos, administrativos e criminalsticos sob sua responsabilidade, supervisionando e orientando os tcnicos e auxiliares nos procedimentos relacionados aosmesmos;

3 - requisitar auxlio a bombeiros e policiais estaduais quando necessrio para execuo dosexames periciais em locais de delito;

4 - presidir e atuar em sindicncias administrativas, disciplinares e processos disciplinares; 5 - realizar exames periciais de balstica forense, em armas de fogo, munies, estojos,

projteis, visando sua identificao, funcionamento, eficincia, bem como, efetuar acomparao microscpica das marcas deixadas nos projteis e estojos, entre outros;

6 - realizar exames periciais de documentos cpia e grafotecnia, para determinao deautenticidade, falsidade, adulterao, alterao ou autoria grfica em documentos, papis de segurana, selos, cartes de credito, moedas, cheques, papel moeda e publicaes em geral,entre outros;

7 - realizar exames periciais de merceologia, para determinao da autenticidade, classificaoe especificao de mercadorias, entre outros;

8 - realizar exames periciais de informtica forense, em computadores, perifricos, sistemas,internet, aparelhos que armazenem dados ou informaes, entre outros;

9 - realizar exames de percias especiais, em arma branca, objetos, instrumentos, equipamentos,mquinas, dispositivos mecnicos, eltricos, eletroeletrnicos, eletromecnicos, reproduosimulada, entre outros;

10 - realizar exames periciais de fontica forense, atravs da identificao, anlise,autenticao e comparao dos sons da fala, bem como a identificao de pessoas em dados audiovisuais, entre outros;

11 - realizar exames periciais de contabilidade forense, em registros administrativos econtbeis, entre outros.

12 - realizar exames periciais em locais de crime contra a pessoa, que envolvam tentativa ouexecuo de homicdio, latrocnio, infanticdio, suicdio, estupro, atentado violento aopudor, entre outros;

13 - realizar o exame perinecroscpico e posteriormente acompanhar o exame necroscpico,entre outros;

14 - realizar exames periciais em locais de crime contra o patrimnio, que envolvam tentativa ou execuo de furto, roubo, dano material pessoas ou estabelecimentos,incndios, entre outros;

15 - realizar exames preliminares em drogas, entorpecentes, entre outros;

16 - realizar exames periciais de acidente de trnsito, em locais que envolvam veculos oficiais e nos acidentes de trnsito com vtimas fatais, entre outros;

17 - realizar exames periciais de engenharia legal, verificando a existncia de fraudes,falhas, erros, defeitos, nas diversas reas de engenharia, bem como as que se relacionam a desabamento, desmoronamento, exploso, acidentes de trabalho, danos em imveis,superfaturamento em obras, alterao de limites, incndio, furto de energia eltrica, de gua,sinal, entre outros.

18 - realizar exames periciais veiculares, de identificao nos veculos automotores suspeitosde furto e adulterao, buscando possveis alteraes em seus elementos identificadores,numerao, chassi, plaquetas, entre outros;

19 realizar exames periciais em crimes ambientais, relacionados a fauna e flora,principalmenteextrativismo,assoreamento,desmatamento,queimadas,poluiodosolo,guaear,incndios,alteraoirregulardosolo,caaepescaproibidas,entreoutros;

20 realizar exames periciais papiloscpicos, necropapiloscpicos e iconogrficos,efetuandoatividadesdepesquisa,coleta,anlise,classificao,confrontoearquivamentodematerialpapiloscpico,deimagensegravuras,entreoutros;

21 presidirosserviosde identificaocivilecriminal,assinandoas respectivasCdulasdeIdentidadeCiviledemaisdocumentosoficiais;

22 realizar,subsidiariamenteepordeterminaosuperior,examespericiaiscometidosaoPerito Criminal Bioqumico, Perito MdicoLegista e Perito Odontolegista, desde quepossuaahabilitaotcnicanecessria;

23 redigir,digitareinstruirosrespectivoslaudosdostrabalhospericiaiscomobjetividadeeclareza,evitandoalinguagemexcessivamentetcnicaefacilitandooseuentendimentoeinterpretaonointeressedajustia;

24 pesquisaredesenvolverestudosemreasdeatuaodoInstitutoGeraldePercias;25 - propor a edio de normas internas ou a alterao de procedimentos que visem

melhoria dos servios e controles, tornando-os mais eficazes; 26 - conduzir viaturas; 27 executar outras atribuies correlatas que lhe forem atribudas pela direo ou

decorrentesdelei.

DESCRIOEESPECIFICAODOCARGO

CARGO:PERITOCRIMINALBIOQUMICOCARREIRA:PERITOOFICIALNVEL:IaIVREQUISITOS DE INVESTIDURA: 1- concluso de curso superior em rea especfica, estipulada em edital, e em

faculdade reconhecida pelo Ministrio da Educao, com currculo mnimo dequatro anos.

2- concluso de curso de formao profissional, mnimo 480 (quatrocentos eoitenta) horas aula.

JORNADADETRABALHO:40horassemanais.DESCRIOSUMRIADASATRIBUIES:1- atividade de grande complexidade, de natureza tcnica, cientfica e especializada que

tem por objeto executar com exclusividade os exames de corpo de delito que necessitemde anlises laboratoriais requisitadas no campo da qumica, bioqumica, toxicologia,anatomopatologia, DNA forense e todas as percias criminais referentes a sua rea deatuao necessrias instruo processual penal, nos termos das normas constitucionaise legais em vigor, exercendo suas atribuies nos setores periciais de Anlises deMateriais, Anlises de Micro Vestgios, DNA Forense, Qumica Forense, ToxicologiaForense, Bioqumica, Biologia Forense, entre outros.

2- presidir e coordenar as atividades de qumica legal no Estado de Santa Catarina. DESCRIODETALHADADASATRIBUIES:1- comparecer, a qualquer hora do dia ou da noite, ao Instituto Geral de Percias, aos locais

onde haja suspeita ou efetivamente tenha ocorrido delito, procedendo aos exames necessrios e providenciando ou realizando a orientao e normatizao da coleta eacondicionamento dos materiais que achar indispensveis para exames complementares,inclusive em qualquer dos setores e laboratrios do Instituto Geral de Percias;

2- coordenar os servios criminalsticos sob sua responsabilidade, supervisionando eorientando os tcnicos e auxiliares nos procedimentos relacionados aos referidosservios;

3- presidir e atuar em sindicncias administrativas, disciplinares e processos disciplinares;4- proceder aos exames laboratoriais requisitados pela autoridade competente; 5- proceder aos exames laboratoriais toxicolgicos requisitados por rgo pblico ou

particular, desde que haja risco efetivo de morte; 6- proceder a orientao para a coleta de materiais para anlise laboratorial necessrios

fundamentao dos laudos periciais dos demais setores do Instituto Geral de Percias; 7- proceder, quando necessrio, a coleta e acondicionamento de materiais para anlises

laboratoriais; 8- proceder exames periciais em material biolgico proveniente dos rgos da segurana,

em necropsias ou em complementao de outros exames; 9- proceder exames em manchas, sangue, colostro e urina; 10- proceder exames de venenos em material biolgico proveniente de necropsias e de

exumaes;

11- proceder exames laboratoriais para pesquisas de agentes txicos orgnicos, inorgnicos,gasosos, volteis, inclusive custicos e corrosivos, em laboratrios, hospitais ou outroslocais;

12- preparar reagentes e demais materiais utilizados em exames nos diversos setores do Instituto Geral de Percias;

13- realizar, subsidiariamente e por determinao superior, exames periciais cometidos aoPerito Criminal;

14- redigir, digitar e instruir os respectivos laudos dos trabalhos periciais com objetividadee clareza, evitando a linguagem excessivamente tcnica e facilitando o seuentendimento e interpretao no interesse da justia;

15- pesquisar e desenvolver estudos em reas de atuao do Instituto Geral de Percias; 16- propor a edio de normas internas ou a alterao de procedimentos que visem

melhoria dos servios e controles, tornando-os mais eficazes; 17- conduzir viaturas; 18- executar outras atribuies correlatas que lhe forem atribudas pela direo ou

decorrentes de lei.


CARGO:PERITOMDICOLEGISTACARREIRA:PERITOOFICIALNVEL:IaIVREQUISITOS DE INVESTIDURA: 1- concluso de curso superior em Medicina, com registro no respectivo conselho

regional da profisso, com currculo mnimo de seis anos. 2- concluso de curso de formao profissional, mnimo 480 (quatrocentos e

oitenta) horas aula. JORNADADETRABALHO:40horassemanais.DESCRIOSUMRIADASATRIBUIES:1 atividadedegrandecomplexidade,denaturezatcnica,cientficaeespecializadaque

temporobjetoexecutarcomexclusividadeosexamesdecorpodedelitoemvtimasde leso corporal ou morte violenta e todas as percias referentes a sua rea deatuao necessrias instruo processual penal, nos termos das normasconstitucionaise legaisemvigor,exercendosuasatribuiesnossetorespericiaisdeTanatologiaForense,Psiquiatria Forense,Traumatologia Forense, Sexologia Forense,AntropologiaForense,PatologiaForense,entreoutros.

2 presidir e coordenar as atividades de odonto emedicina legal no Estado de SantaCatarina.

DESCRIODETALHADADASATRIBUIES:1. comparecer, a qualquer hora do dia ou da noite, ao Instituto Geral de Percias, hospital

ou onde a vtima se encontrar, procedendo aos exames necessrios e providenciando ou realizando a coleta e acondicionamento dos materiais que achar indispensveis paraexames complementares, inclusive em qualquer dos setores e laboratrios do InstitutoGeral de Percias;

2. coordenar os servios criminalsticos sob sua responsabilidade, supervisionando e orientando os auxiliares mdicos nos procedimentos relacionados aos seus servios;

3. presidir e atuar em sindicncias administrativas, disciplinares e processos disciplinares;4. realizar exame perinecroscpico nos locais de morte violenta, junto com o Perito

Criminal; 5. realizar o exame cadavrico (necropsia) nos casos de morte violenta; 6. realizar o exame de corpo de delito nas vtimas de leses por agresses e acidentes; 7. providenciar ou orientar para que as leses sejam fotografadas, quando necessrio; 8. coletar os materiais dos cadveres necropsiados (vsceras, sangue, secrees vaginais,

uretais, projtil, entre outros) fiscalizando o acondicionamento e solicitando os examescomplementares que julgar necessrios para fundamentar o laudo pericial;

9. realizar a avaliao da sanidade mental do acusado quando da prtica da infrao penal; 10. proceder ao exame de dependncia toxicolgica no acusado de trfico de entorpecente,

que se declarar como tal; 11. realizar ou solicitar a realizao dos exames anatomopatolgicos se julgar necessrio

para fundamentar seu laudo pericial; 12. providenciar ou realizar a coleta da individual dactiloscpica ou de outros elementos de

identificao dos cadveres examinados;13. coletar material vaginal, anal e oral em decorrncia de crimes sexuais; 14. solicitar exames toxicolgicos; 15. solicitar a realizao de exames de DNA; 16. solicitar Direo o encaminhamento dos materiais coletados para os exames

complementares; 19- realizar, subsidiariamente e por determinao superior, exames periciais cometidos ao

Perito Criminal; 17. redigir, digitar e instruir os respectivos laudos dos trabalhos periciais com objetividade

e clareza, evitando a linguagem excessivamente tcnica e facilitando o seuentendimento e interpretao no interesse da justia;

18. pesquisar e desenvolver estudos em reas de atuao do Instituto Geral de Percias; 19. propor a edio de normas internas ou a alterao de procedimentos que visem

melhoria dos servios e controles, tornando-os mais eficazes; 20. conduzir viaturas; 21. executar outras atribuies correlatas que lhe forem atribudas pela direo ou

decorrentes de lei.


CARGO:PERITOODONTOLEGISTACARREIRA:PERITOOFICIALNVEL:IaIVREQUISITOS DE INVESTIDURA: 1- concluso de curso superior em Odontologia, com registro no respectivo conselho

regional da profisso, com currculo mnimo de quatro anos. 2- concluso de curso de formao profissional, mnimo 480 (quatrocentos e oitenta)

horas aula. JORNADADETRABALHO:40horassemanais.DESCRIO SUMRIA DAS ATRIBUIES: 1. atividade de grande complexidade, de natureza tcnica, cientfica e especializada

que tem por objeto executar com exclusividade os exames de corpo de delitopertinentes rea de odontologia em vtimas de leso corporal ou morte violenta etodas as percias referentes a sua rea de atuao necessrias instruo processualpenal, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor, exercendo suasatribuies nos setores periciais de Traumatologia Forense, Identificao por ArcadaDentria, Antropologia Forense, Sexologia Forense, entre outros.

DESCRIO DETALHADA DAS ATRIBUIES: 1- comparecer, a qualquer hora do dia ou da noite, ao Instituto Geral de Percias ou

onde a vtima se encontrar, procedendo aos exames necessrios e providenciando acoleta e acondicionamento dos materiais que achar indispensveis para examescomplementares, inclusive em qualquer dos setores e laboratrios do Instituto Geralde Percias;

2- coordenar os servios criminalsticos sob sua responsabilidade, supervisionando eorientando os tcnicos e auxiliares nos procedimentos relacionados aos referidosservios;

3- presidir e atuar em sindicncias administrativas, disciplinares e processosdisciplinares;

4- realizar o exame de identificao por arcada dentria em vivos, mortos e crnioesqueletizado;

5- realizar exames das caractersticas, atravs da estimativa de sexo, idade, estatura oubiotipo;

6- realizar exames em casos de diagnstico diferencial entre manchas de saliva, esperma e mucosidade vaginal, bem como em objetos.

7- realizar subsidiariamente exames periciais cometidos ao Perito Criminal; 8- providenciar ou orientar para que as leses sejam fotografadas; 9- solicitar Direo o encaminhamento dos materiais coletados para os exames

complementares; 10- realizar, subsidiariamente e por determinao superior, exames periciais cometidos

ao Perito Criminal; 11- redigir, digitar e instruir os respectivos laudos dos trabalhos periciais com

objetividade e clareza, evitando a linguagem excessivamente tcnica e facilitando o seu entendimento e interpretao no interesse da justia;

12- pesquisar e desenvolver estudos em reas de atuao do Instituto Geral de Percias; 13- propor a edio de normas internas ou a alterao de procedimentos que visem

melhoria dos servios e controles, tornando-os mais eficazes; 14- conduzir viaturas; 15- executar outras atribuies correlatas que lhe forem atribudas pela direo ou

decorrentes de lei.


CARGO:PAPILOSCOPISTACARREIRA:TCNICOPERICIALNVEL:1a5REQUISITOS DE INVESTIDURA: 1- concluso de curso superior em faculdade reconhecida pelo Ministrio da

Educao, com currculo mnimo de quatro anos. 2- concluso de curso de formao profissional, mnimo 360 (trezentas e sessenta)

horas aula. JORNADADETRABALHO:40horassemanais.DESCRIOSUMRIADASATRIBUIES:1- atividade de natureza tcnica cientfica que tem por objeto executar exames papiloscpicos

referentes identificao civil e criminal, nos termos das normas constitucionais e legais emvigor, exercendo suas atribuies nos setores de identificao civil e criminal, setores afetos papiloscopia, entre outros.

2- coordenar as atividades de identificao civil e criminal no Estado de Santa Catarina. DESCRIODETALHADADASATRIBUIES:1.comparecer, a qualquer hora do dia ou da noite, aos locais onde haja suspeita ou efetivamentetenha ocorrido delito, auxiliando ou procedendo coleta de impresses digitais e materiaisnecessrios a exames complementares; 2.coordenar e executar os trabalhos de identificao civil e criminal; 3.supervisionar atividades tcnicas e administrativas afetas as suas atribuies; 4.atuar em sindicncias administrativas, disciplinares e processos disciplinares; 5.responder pelos postos e setores de identificao no Estado de Santa Catarina; 6.proceder revelao de impresses digitais em materiais coletados em locais de crime,utilizando os reagentes e equipamentos necessrios; 7.orientar e exercer as atividades de anlise, pesquisa e arquivamento de impresses digitaisprovenientes da identificao civil e criminal; 8.produzir as demais informaes necessrias a esclarecimentos relacionados a assuntos deidentificao civil e criminal; 9.manter atualizados os arquivos com as fichas datiloscpicas e pronturios de identificao; 10.proceder classificao das impresses digitais nas fichas individuais; 11.realizar e orientar as pesquisas para a expedio de antecedentes criminais requisitadosformalmente por autoridade competente; 12.realizar e orientar as pesquisas necessrias para a expedio de certido de pronturio, obedecidas as normas pertinentes; 13.proceder a coleta de impresses digitais, palmares e plantares; 14.orientar e executar a coleta de impresses digitais para a identificao funcional dosservidores do Estado; 15.realizar exames periciais papiloscpicos, necropapiloscpicos e iconogrficos; 16.redigir, digitar e instruir os respectivos laudos com objetividade e clareza; 17.elaborar retrato falado; 18.operar equipamentos de leitura, pesquisa e confronto de impresses digitais; 19.executar o controle de qualidade das impresses digitais coletadas nos postos de

identificao; 20.operar os equipamentos, instrumentos e utenslios de uso nos trabalhos periciaispapiloscpicos, necropapiloscpicos e iconogrficos; 21.operar os sistemas computacionais de identificao civil e criminal; 22.assistir ao Perito Oficial em outras tarefas afins quando lhe for solicitado; 23.realizar pesquisas e estudos de novas tcnicas e mtodos de trabalho relacionados papiloscopia, buscando constante atualizao e aprimoramento; 24.propor a edio de normas internas ou a alterao de procedimentos que visem melhoriados servios e controles, tornando-os mais eficazes; 25.conduzir viaturas; 26.executar outras atribuies correlatas que lhe forem atribudas pela direo ou decorrentes delei.


CARGO:AUXILIARCRIMINALSTICOCARREIRA:AUXILIARPERICIALNVEL:1a8REQUISITOS DE INVESTIDURA: 1- concluso do ensino mdio. 2- concluso de curso de formao profissional, mnimo 120 (cento e vinte) horas

aula. JORNADADETRABALHO:40horassemanais.DESCRIO SUMRIA DAS ATRIBUIES: 1- atividade que tem por objeto executar servios operacionais e administrativos,

auxiliar na execuo de exames periciais e na identificao civil e criminal, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor, exercendo suas atribuies,sob orientao superior, nos setores do Instituto de Criminalstica, nos setores doInstituto de Identificao Civil e Criminal, entre outros.

DESCRIO DETALHADA DAS ATRIBUIES: 1- atender ao pblico; 2- executar a remoo, o recebimento e a entrega de objetos, materiais e mobilirios; 3- executar o cadastramento e alimentao dos programas e aplicativos informatizados

do IGP; 4- redigir, preencher, digitar, protocolar, entregar, arquivar, receber e enviar:

correspondncias, relatrios, documentos em geral e materiais, conforme normasinternas;

5- desempenhar as funes inerentes aos servios dos setores de planto, protocolo,expediente, almoxarifado, entre outros;

6- operar equipamentos, instrumentos e utenslios de uso nos trabalhos periciais,zelando pelo bom funcionamento, conservao e limpeza dos mesmos, bem como,providenciar o destino adequado ao material remanescente de exames;

7- conduzir viaturas oficiais, sendo responsvel diretamente pela manuteno econservao das mesmas;

8- realizar, subsidiariamente e por determinao superior, a coleta de impressesdigitais em vivos e mortos, desde que instrudo para esta funo;

9- auxiliar as demais carreiras nas atividades enumeradas na descrio de atribuiesdas mesmas;

10- executar outras atribuies correlatas que lhe forem atribudas pela direo oudecorrentes de lei.


CARGO:AUXILIARMDICOLEGALCARREIRA:AUXILIARPERICIALNVEL:1a8REQUISITOS DE INVESTIDURA: 1- concluso do ensino mdio; 2- concluso de curso de formao profissional, mnimo 120 (cento e vinte) horas

aula. JORNADADETRABALHO:40horassemanais.DESCRIOSUMRIADASATRIBUIES:1- atividade que tem por objeto executar o recolhimento e o transporte de cadveres

das vtimas de morte violenta, preparando-os para necropsia, bem como executar servios operacionais e administrativos, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor, exercendo suas atribuies, sob orientao superior, nos setores doInstituto Mdico Legal, entre outros.

DESCRIODETALHADADASATRIBUIES:1. sempre que solicitado por autoridade competente, realizar o recolhimento dos

cadveres das vtimas de morte violenta, em qualquer local, a qualquer hora e emqualquer estado de conservao ou configurao;

2. preparar os cadveres para necropsia atravs da realizao dos procedimentos de retirada de vestes, limpeza, abertura do crnio, cavidade torcica e abdominal;

3. proceder e auxiliar na coleta de materiais dos cadveres necropsiados, dentre eles,vsceras, sangue, secrees, projteis, entre outros, acondicionando-os adequadamente;

4. encerrar os procedimentos de necropsia atravs da sutura e guarda dos cadveres; 5. observar as normas de procedimento sobre identificao, remoo ou sepultamento

de cadveres; 6. guardar os valores, documentos e pertences dos cadveres recolhidos para

necropsia, registrando e entregando-os autoridade competente; 7. executar os trabalhos solicitados, na presena do Perito Mdico-Legista, de

necropsia e exumao, onde ocorrerem, e na preparao de arcadas dentrias paraidentificao cadavrica;

8. realizar, sob orientao do Perito Mdico-Legista, os trabalhos de captura de imagens das vtimas fatais necropsiadas e das r

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LEI N 15.156 de 11 de Maio de 2010