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LEI N o 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001. Mensagem de Veto nº 516 Dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e ter- restre, cria o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e o Departa- mento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DO OBJETO Art. 1 o Constituem o objeto desta Lei: I – criar o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte; II – dispor sobre a ordenação dos transportes aquaviário e terrestre, nos termos do art. 178 da Constituição Fe- deral, reorganizando o gerenciamento do Sistema Federal de Viação e regulando a prestação de serviços de trans- porte; III – criar a Agência Nacional de Transportes Terrestres; IV – criar a Agência Nacional de Transportes Aquaviários; V – criar o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. CAPÍTULO II DO SISTEMA NACIONAL DE VIAÇÃO Art. 2 o O Sistema Nacional de Viação – SNV é constituído pela infra-estrutura viária e pela estrutura opera- cional dos diferentes meios de transporte de pessoas e bens, sob jurisdição da União, dos Estados, do Distrito Fede- ral e dos Municípios. Parágrafo único. O SNV será regido pelos princípios e diretrizes estabelecidos em consonância com o disposto nos incisos XII, XX e XXI do art. 21 da Constituição Federal. Art. 3 o O Sistema Federal de Viação – SFV, sob jurisdição da União, abrange a malha arterial básica do Siste- ma Nacional de Viação, formada por eixos e terminais relevantes do ponto de vista da demanda de transporte, da in- tegração nacional e das conexões internacionais. Parágrafo único. O SFV compreende os elementos físicos da infra-estrutura viária existente e planejada, defi- nidos pela legislação vigente. Art. 4 o São objetivos essenciais do Sistema Nacional de Viação: I – dotar o País de infra-estrutura viária adequada; II – garantir a operação racional e segura dos transportes de pessoas e bens; III – promover o desenvolvimento social e econômico e a integração nacional. § 1 o Define-se como infra-estrutura viária adequada a que torna mínimo o custo total do transporte, entendido como a soma dos custos de investimentos, de manutenção e de operação dos sistemas. § 2 o Entende-se como operação racional e segura a que se caracteriza pela gerência eficiente das vias, dos ter- minais, dos equipamentos e dos veículos, objetivando tornar mínimos os custos operacionais e, conseqüentemente, os fretes e as tarifas, e garantir a segurança e a confiabilidade do transporte. CAPÍTULO III DO CONSELHO NACIONAL DE INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS DE TRANSPORTE Art. 5 o Fica criado o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte – CONIT, vinculado à Presi- dência da República, com a atribuição de propor ao Presidente da República políticas nacionais de integração dos diferentes modos de transporte de pessoas e bens, em conformidade com: I – as políticas de desenvolvimento nacional, regional e urbano, de meio ambiente e de segurança das popula- ções, formuladas pelas diversas esferas de governo; (Vide Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001) II – as diretrizes para a integração física e de objetivos dos sistemas viários e das operações de transporte sob jurisdição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; III – a promoção da competitividade, para redução de custos, tarifas e fretes, e da descentralização, para me- lhoria da qualidade dos serviços prestados; IV – as políticas de apoio à expansão e ao desenvolvimento tecnológico da indústria de equipamentos e veícu- los de transporte; V – a necessidade da coordenação de atividades pertinentes ao Sistema Federal de Viação e atribuídas pela le- gislação vigente aos Ministérios dos Transportes, da Defesa e da Justiça e à Secretaria Especial de Desenvolvimen- to Urbano da Presidência da República. Art. 6 o No exercício da atribuição prevista no art. 5 o , caberá ao CONIT: I – propor medidas que propiciem a integração dos transportes aéreo, aquaviário e terrestre e a harmonização das respectivas políticas setoriais; II – definir os elementos de logística do transporte multimodal a serem implementados pelos órgãos regulado- res dos transportes terrestre e aquaviário, vinculados ao Ministério dos Transportes, conforme estabelece esta Lei, e pelo órgão regulador do transporte aéreo, vinculado ao Ministério da Defesa, conforme estabelece a Lei Comple- mentar n o 97, de 9 de junho de 1999;

Lei No 10233-2001 Cria o DNIT

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LEI PARA SEGURANÇA DO TRABALHO

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  • LEI No 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001.

    Mensagem de Veto n 516

    Dispe sobre a reestruturao dos transportes aquavirio e ter-restre, cria o Conselho Nacional de Integrao de Polticas de Transporte, a Agncia Nacional de Transportes Terrestres, a Agncia Nacional de Transportes Aquavirios e o Departa-mento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPTULO I DO OBJETO Art. 1o Constituem o objeto desta Lei: I criar o Conselho Nacional de Integrao de Polticas de Transporte; II dispor sobre a ordenao dos transportes aquavirio e terrestre, nos termos do art. 178 da Constituio Fe-deral, reorganizando o gerenciamento do Sistema Federal de Viao e regulando a prestao de servios de trans-porte; III criar a Agncia Nacional de Transportes Terrestres; IV criar a Agncia Nacional de Transportes Aquavirios; V criar o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. CAPTULO II DO SISTEMA NACIONAL DE VIAO Art. 2o O Sistema Nacional de Viao SNV constitudo pela infra-estrutura viria e pela estrutura opera-cional dos diferentes meios de transporte de pessoas e bens, sob jurisdio da Unio, dos Estados, do Distrito Fede-ral e dos Municpios. Pargrafo nico. O SNV ser regido pelos princpios e diretrizes estabelecidos em consonncia com o disposto nos incisos XII, XX e XXI do art. 21 da Constituio Federal. Art. 3o O Sistema Federal de Viao SFV, sob jurisdio da Unio, abrange a malha arterial bsica do Siste-ma Nacional de Viao, formada por eixos e terminais relevantes do ponto de vista da demanda de transporte, da in-tegrao nacional e das conexes internacionais. Pargrafo nico. O SFV compreende os elementos fsicos da infra-estrutura viria existente e planejada, defi-nidos pela legislao vigente. Art. 4o So objetivos essenciais do Sistema Nacional de Viao: I dotar o Pas de infra-estrutura viria adequada; II garantir a operao racional e segura dos transportes de pessoas e bens; III promover o desenvolvimento social e econmico e a integrao nacional. 1o Define-se como infra-estrutura viria adequada a que torna mnimo o custo total do transporte, entendido como a soma dos custos de investimentos, de manuteno e de operao dos sistemas. 2o Entende-se como operao racional e segura a que se caracteriza pela gerncia eficiente das vias, dos ter-minais, dos equipamentos e dos veculos, objetivando tornar mnimos os custos operacionais e, conseqentemente, os fretes e as tarifas, e garantir a segurana e a confiabilidade do transporte. CAPTULO III DO CONSELHO NACIONAL DE INTEGRAO DE POLTICAS DE TRANSPORTE Art. 5o Fica criado o Conselho Nacional de Integrao de Polticas de Transporte CONIT, vinculado Presi-dncia da Repblica, com a atribuio de propor ao Presidente da Repblica polticas nacionais de integrao dos diferentes modos de transporte de pessoas e bens, em conformidade com: I as polticas de desenvolvimento nacional, regional e urbano, de meio ambiente e de segurana das popula-es, formuladas pelas diversas esferas de governo; (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) II as diretrizes para a integrao fsica e de objetivos dos sistemas virios e das operaes de transporte sob jurisdio da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; III a promoo da competitividade, para reduo de custos, tarifas e fretes, e da descentralizao, para me-lhoria da qualidade dos servios prestados; IV as polticas de apoio expanso e ao desenvolvimento tecnolgico da indstria de equipamentos e vecu-los de transporte; V a necessidade da coordenao de atividades pertinentes ao Sistema Federal de Viao e atribudas pela le-gislao vigente aos Ministrios dos Transportes, da Defesa e da Justia e Secretaria Especial de Desenvolvimen-to Urbano da Presidncia da Repblica. Art. 6o No exerccio da atribuio prevista no art. 5o, caber ao CONIT: I propor medidas que propiciem a integrao dos transportes areo, aquavirio e terrestre e a harmonizao das respectivas polticas setoriais; II definir os elementos de logstica do transporte multimodal a serem implementados pelos rgos regulado-res dos transportes terrestre e aquavirio, vinculados ao Ministrio dos Transportes, conforme estabelece esta Lei, e pelo rgo regulador do transporte areo, vinculado ao Ministrio da Defesa, conforme estabelece a Lei Comple-mentar no 97, de 9 de junho de 1999;

  • III harmonizar as polticas nacionais de transporte com as polticas de transporte dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municpios, visando articulao dos rgos encarregados do gerenciamento dos sistemas virios e da regulao dos transportes interestaduais, intermunicipais e urbanos; IV aprovar, em funo das caractersticas regionais, as polticas de prestao de servios de transporte s -reas mais remotas ou de difcil acesso do Pas, submetendo ao Presidente da Repblica e ao Congresso Nacional as medidas especficas que implicarem a criao de subsdios; V aprovar as revises peridicas das redes de transporte que contemplam as diversas regies do Pas, pro-pondo ao Poder Executivo e ao Congresso Nacional as reformulaes do Sistema Nacional de Viao que atendam ao interesse nacional. Art. 7o (VETADO) Art. 7-A. O CONIT ser presidido pelo Ministro de Estado dos Transportes e ter como membros os Minis-tros de Estado da Defesa, da Justia, da Fazenda, do Planejamento, Oramento e Gesto, do Desenvolvimento, In-dstria e Comrcio Exterior e o Secretrio Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidncia da Repblica. (Includo pela Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 7o A O CONIT ser presidido pelo Ministro de Estado dos Transportes e ter como membros os Ministros de Estado da Defesa, da Justia, da Fazenda, do Planejamento, Oramento e Gesto, do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior e das Cidades. (Redao dada pela Lei n 10.683, de 28.5.2003) Pargrafo nico. O Poder Executivo dispor sobre o funcionamento do CONIT. Art. 8o (VETADO) Art. 9o (VETADO) Art. 10. (VETADO) CAPTULO IV DOS PRINCPIOS E DIRETRIZES PARA OS TRANSPORTES AQUAVIRIO E TERRESTRE Seo I Dos Princpios Gerais Art. 11. O gerenciamento da infra-estrutura e a operao dos transportes aquavirio e terrestre sero regidos pelos seguintes princpios gerais: I preservar o interesse nacional e promover o desenvolvimento econmico e social; II assegurar a unidade nacional e a integrao regional; III proteger os interesses dos usurios quanto qualidade e oferta de servios de transporte e dos consumido-res finais quanto incidncia dos fretes nos preos dos produtos transportados; IV assegurar, sempre que possvel, que os usurios paguem pelos custos dos servios prestados em regime de eficincia; V compatibilizar os transportes com a preservao do meio ambiente, reduzindo os nveis de poluio sonora e de contaminao atmosfrica, do solo e dos recursos hdricos; VI promover a conservao de energia, por meio da reduo do consumo de combustveis automotivos; VII reduzir os danos sociais e econmicos decorrentes dos congestionamentos de trfego; VIII assegurar aos usurios liberdade de escolha da forma de locomoo e dos meios de transporte mais ade-quados s suas necessidades; IX estabelecer prioridade para o deslocamento de pedestres e o transporte coletivo de passageiros, em sua superposio com o transporte individual, particularmente nos centros urbanos; X promover a integrao fsica e operacional do Sistema Nacional de Viao com os sistemas virios dos pa-ses limtrofes; XI ampliar a competitividade do Pas no mercado internacional; XII estimular a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias aplicveis ao setor de transportes. Seo II Das Diretrizes Gerais Art. 12. Constituem diretrizes gerais do gerenciamento da infra-estrutura e da operao dos transportes aquavi-rio e terrestre: I descentralizar as aes, sempre que possvel, promovendo sua transferncia a outras entidades pblicas, mediante convnios de delegao, ou a empresas pblicas ou privadas, mediante outorgas de autorizao, concesso ou permisso, conforme dispe o inciso XII do art. 21 da Constituio Federal; II aproveitar as vantagens comparativas dos diferentes meios de transporte, promovendo sua integrao fsica e a conjugao de suas operaes, para a movimentao intermodal mais econmica e segura de pessoas e bens; III dar prioridade aos programas de ao e de investimentos relacionados com os eixos estratgicos de inte-grao nacional, de abastecimento do mercado interno e de exportao; IV promover a pesquisa e a adoo das melhores tecnologias aplicveis aos meios de transporte e integra-o destes; V promover a adoo de prticas adequadas de conservao e uso racional dos combustveis e de preserva-o do meio ambiente; VI estabelecer que os subsdios incidentes sobre fretes e tarifas constituam nus ao nvel de governo que os imponha ou conceda; VII reprimir fatos e aes que configurem ou possam configurar competio imperfeita ou infraes da or-dem econmica. Art. 13. As outorgas a que se refere o inciso I do art. 12 sero realizadas sob a forma de: I concesso, quando se tratar de explorao de infra-estrutura de transporte pblico, precedida ou no de obra pblica, e de prestao de servios de transporte associados explorao da infra-estrutura;

  • II (VETADO) III (VETADO) (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 14. O disposto no art. 13 aplica-se segundo as diretrizes: I depende de concesso: a) a explorao das ferrovias, das rodovias, das vias navegveis e dos portos organizados que compem a in-fra-estrutura do Sistema Nacional de Viao; b) o transporte ferrovirio de passageiros e cargas associado explorao da infra-estrutura ferroviria; II (VETADO) III depende de autorizao: a) (VETADO) b) o transporte rodovirio de passageiros, sob regime de afretamento; c) a construo e operao de terminais porturios privativos; (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) d) (VETADO) (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 1o As outorgas de concesso ou permisso sero sempre precedidas de licitao, conforme prescreve o art. 175 da Constituio Federal. 2o vedada a prestao de servios de transporte coletivo de passageiros, de qualquer natureza, que no te-nham sido autorizados, concedidos ou permitidos pela autoridade competente. 3o As outorgas de concesso a que se refere o inciso I do art. 13 podero estar vinculadas a contratos de ar-rendamento de ativos e a contratos de construo, com clusula de reverso ao patrimnio da Unio. 4o Os procedimentos para as diferentes formas de outorga a que se refere este artigo so disciplinados pelo disposto nos arts. 28 a 51. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 14-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001)CAPTULO V DO MINISTRIO DOS TRANSPORTES Art. 15. (VETADO) Art. 16. (VETADO) Art. 17. (VETADO) Art. 18. (VETADO) Art. 19. (VETADO) CAPTULO VI DAS AGNCIAS NACIONAIS DE REGULAO DOS TRANSPORTES TERRESTRE E AQUAVIRIO Seo I Dos Objetivos, da Instituio e das Esferas de Atuao Art. 20. So objetivos das Agncias Nacionais de Regulao dos Transportes Terrestre e Aquavirio: I implementar, em suas respectivas esferas de atuao, as polticas formuladas pelo Conselho Nacional de In-tegrao de Polticas de Transporte e pelo Ministrio dos Transportes, segundo os princpios e diretrizes estabeleci-dos nesta Lei; II regular ou supervisionar, em suas respectivas esferas e atribuies, as atividades de prestao de servios e de explorao da infra-estrutura de transportes, exercidas por terceiros, com vistas a: a) garantir a movimentao de pessoas e bens, em cumprimento a padres de eficincia, segurana, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas; b) harmonizar, preservado o interesse pblico, os objetivos dos usurios, das empresas concessionrias, per-missionrias, autorizadas e arrendatrias, e de entidades delegadas, arbitrando conflitos de interesses e impedindo situaes que configurem competio imperfeita ou infrao da ordem econmica. Art. 21. Ficam institudas a Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT e a Agncia Nacional de Transportes Aquavirios ANTAQ, entidades integrantes da Administrao Federal indireta, submetidas ao regime autrquico especial e vinculadas ao Ministrio dos Transportes, nos termos desta Lei. 1o A ANTT e a ANTAQ tero sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas re-gionais. 2o O regime autrquico especial conferido ANTT e ANTAQ caracterizado pela independncia adminis-trativa, autonomia financeira e funcional e mandato fixo de seus dirigentes. Art. 22. Constituem a esfera de atuao da ANTT: I o transporte ferrovirio de passageiros e cargas ao longo do Sistema Nacional de Viao; II a explorao da infra-estrutura ferroviria e o arrendamento dos ativos operacionais correspondentes; III o transporte rodovirio interestadual e internacional de passageiros; IV o transporte rodovirio de cargas; V a explorao da infra-estrutura rodoviria federal; VI o transporte multimodal; VII o transporte de cargas especiais e perigosas em rodovias e ferrovias. 1o A ANTT articular-se- com as demais Agncias, para resoluo das interfaces do transporte terrestre com os outros meios de transporte, visando movimentao intermodal mais econmica e segura de pessoas e bens.

  • 2o A ANTT harmonizar sua esfera de atuao com a de rgos dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cpios encarregados do gerenciamento de seus sistemas virios e das operaes de transporte intermunicipal e urba-no. 3o A ANTT articular-se- com entidades operadoras do transporte dutovirio, para resoluo de interfaces in-termodais e organizao de cadastro do sistema de dutovias do Brasil. Art. 23. Constituem a esfera de atuao da ANTAQ: I a navegao fluvial, lacustre, de travessia, de apoio martimo, de apoio porturio, de cabotagem e de longo curso; II os portos organizados; III os terminais porturios privativos; IV o transporte aquavirio de cargas especiais e perigosas. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 1o A ANTAQ articular-se- com as demais Agncias, para resoluo das interfaces do transporte aquavirio com as outras modalidades de transporte, visando movimentao intermodal mais econmica e segura de pessoas e bens. 2o A ANTAQ harmonizar sua esfera de atuao com a de rgos dos Estados e dos Municpios encarrega-dos do gerenciamento das operaes de transporte aquavirio intermunicipal e urbano. Seo II Das Atribuies da Agncia Nacional de Transportes Terrestres Art. 24. Cabe ANTT, em sua esfera de atuao, como atribuies gerais: I promover pesquisas e estudos especficos de trfego e de demanda de servios de transporte; II promover estudos aplicados s definies de tarifas, preos e fretes, em confronto com os custos e os bene-fcios econmicos transferidos aos usurios pelos investimentos realizados; III propor ao Ministrio dos Transportes os planos de outorgas, instrudos por estudos especficos de viabili-dade tcnica e econmica, para explorao da infra-estrutura e a prestao de servios de transporte terrestre; IV elaborar e editar normas e regulamentos relativos explorao de vias e terminais, garantindo isonomia no seu acesso e uso, bem como prestao de servios de transporte, mantendo os itinerrios outorgados e fomen-tando a competio; V editar atos de outorga e de extino de direito de explorao de infra-estrutura e de prestao de servios de transporte terrestre, celebrando e gerindo os respectivos contratos e demais instrumentos administrativos; VI reunir, sob sua administrao, os instrumentos de outorga para explorao de infra-estrutura e prestao de servios de transporte terrestre j celebrados antes da vigncia desta Lei, resguardando os direitos das partes e o equilbrio econmico-financeiro dos respectivos contratos; VII proceder reviso e ao reajuste de tarifas dos servios prestados, segundo as disposies contratuais, a-ps prvia comunicao ao Ministrio da Fazenda; VIII fiscalizar a prestao dos servios e a manuteno dos bens arrendados, cumprindo e fazendo cumprir as clusulas e condies avenadas nas outorgas e aplicando penalidades pelo seu descumprimento; IX autorizar projetos e investimentos no mbito das outorgas estabelecidas, encaminhando ao Ministro de Estado dos Transportes, se for o caso, propostas de declarao de utilidade pblica para o cumprimento do disposto no inciso V do art. 15; (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) X adotar procedimentos para a incorporao ou desincorporao de bens, no mbito dos arrendamentos con-tratados; XI promover estudos sobre a logstica do transporte intermodal, ao longo de eixos ou fluxos de produo; XII habilitar o Operador do Transporte Multimodal, em articulao com as demais agncias reguladoras de transportes; XIII promover levantamentos e organizar cadastro relativos ao sistema de dutovias do Brasil e s empresas proprietrias de equipamentos e instalaes de transporte dutovirio; XIV estabelecer padres e normas tcnicas complementares relativos s operaes de transporte terrestre de cargas especiais e perigosas; XV elaborar o seu oramento e proceder respectiva execuo financeira. XVI (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) XVII - exercer, diretamente ou mediante convnio, as competncias expressas no inciso VIII do art. 21 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Cdigo de Trnsito Brasileiro, nas rodovias federais por ela administradas. (Includo pela Lei n 10.561, de 13.11.2002) Pargrafo nico. No exerccio de suas atribuies a ANTT poder: I firmar convnios de cooperao tcnica e administrativa com rgos e entidades da Administrao Pblica Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, tendo em vista a descentralizao e a fiscalizao efici-ente das outorgas; II participar de foros internacionais, sob a coordenao do Ministrio dos Transportes. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 25. Cabe ANTT, como atribuies especficas pertinentes ao Transporte Ferrovirio: I publicar os editais, julgar as licitaes e celebrar os contratos de concesso para prestao de servios de transporte ferrovirio, permitindo-se sua vinculao com contratos de arrendamento de ativos operacionais; II administrar os contratos de concesso e arrendamento de ferrovias celebrados at a vigncia desta Lei, em consonncia com o inciso VI do art. 24; III publicar editais, julgar as licitaes e celebrar contratos de concesso para construo e explorao de no-vas ferrovias, com clusulas de reverso Unio dos ativos operacionais edificados e instalados;

  • IV fiscalizar diretamente, com o apoio de suas unidades regionais, ou por meio de convnios de cooperao, o cumprimento das clusulas contratuais de prestao de servios ferrovirios e de manuteno e reposio dos ati-vos arrendados; V regular e coordenar a atuao dos concessionrios, assegurando neutralidade com relao aos interesses dos usurios, orientando e disciplinando o trfego mtuo e o direito de passagem de trens de passageiros e cargas e arbitrando as questes no resolvidas pelas partes; VI articular-se com rgos e instituies dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios para conciliao do uso da via permanente sob sua jurisdio com as redes locais de metrs e trens urbanos destinados ao desloca-mento de passageiros; VII contribuir para a preservao do patrimnio histrico e da memria das ferrovias, em cooperao com as instituies associadas cultura nacional, orientando e estimulando a participao dos concessionrios do setor. Pargrafo nico. No cumprimento do disposto no inciso V, a ANTT estimular a formao de associaes de usurios, no mbito de cada concesso ferroviria, para a defesa de interesses relativos aos servios prestados. Art. 26. Cabe ANTT, como atribuies especficas pertinentes ao Transporte Rodovirio: I publicar os editais, julgar as licitaes e celebrar os contratos de permisso para prestao de servios de transporte rodovirio interestadual e internacional de passageiros; II autorizar o transporte de passageiros, realizado por empresas de turismo, com a finalidade de turismo; III autorizar o transporte de passageiros, sob regime de fretamento; IV promover estudos e levantamentos relativos frota de caminhes, empresas constitudas e operadores au-tnomos, bem como organizar e manter um registro nacional de transportadores rodovirios de cargas; V habilitar o transportador internacional de carga; VI publicar os editais, julgar as licitaes e celebrar os contratos de concesso de rodovias federais a serem exploradas e administradas por terceiros; VII fiscalizar diretamente, com o apoio de suas unidades regionais, ou por meio de convnios de cooperao, o cumprimento das condies de outorga de autorizao e das clusulas contratuais de permisso para prestao de servios ou de concesso para explorao da infra-estrutura. 1o (VETADO) 2o Na elaborao dos editais de licitao, para o cumprimento do disposto no inciso VI do caput, a ANTT cuidar de compatibilizar a tarifa do pedgio com as vantagens econmicas e o conforto de viagem, transferidos aos usurios em decorrncia da aplicao dos recursos de sua arrecadao no aperfeioamento da via em que cobrado. 3o A ANTT articular-se- com os governos dos Estados para o cumprimento do disposto no inciso VI do ca-put, no tocante s rodovias federais por eles j concedidas a terceiros, podendo avocar os respectivos contratos e preservar a cooperao administrativa avenada. 4o O disposto no 3o aplica-se aos contratos de concesso que integram rodovias federais e estaduais, firma-dos at a data de publicao desta Lei. 5o Os convnios de cooperao administrativa, referidos no inciso VII do caput, podero ser firmados com rgos e entidades da Unio e dos governos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. 6o No cumprimento do disposto no inciso VII do caput, a ANTT dever coibir a prtica de servios de trans-porte de passageiros no concedidos, permitidos ou autorizados. Seo III Das Atribuies da Agncia Nacional de Transportes Aquavirios Art. 27. Cabe ANTAQ, em sua esfera de atuao: I promover estudos especficos de demanda de transporte aquavirio e de servios porturios; II promover estudos aplicados s definies de tarifas, preos e fretes, em confronto com os custos e os bene-fcios econmicos transferidos aos usurios pelos investimentos realizados; III propor ao Ministrio dos Transportes o plano geral de outorgas de explorao da infra-estrutura aquavi-ria e porturia e de prestao de servios de transporte aquavirio; IV elaborar e editar normas e regulamentos relativos prestao de servios de transporte e explorao da infra-estrutura aquaviria e porturia, garantindo isonomia no seu acesso e uso, assegurando os direitos dos usurios e fomentando a competio entre os operadores; V celebrar atos de outorga de permisso ou autorizao de prestao de servios de transporte pelas empre-sas de navegao fluvial, lacustre, de travessia, de apoio martimo, de apoio porturio, de cabotagem e de longo curso, observado o disposto nos art. 13 e 14, gerindo os respectivos contratos e demais instrumentos administrati-vos; VI reunir, sob sua administrao, os instrumentos de outorga para explorao de infra-estrutura e de presta-o de servios de transporte aquavirio celebrados antes da vigncia desta Lei, resguardando os direitos das partes; VII controlar, acompanhar e proceder reviso e ao reajuste de tarifas, nos casos de servios pblicos de transporte de passageiros, fixando-as e homologando-as, em obedincia s diretrizes formuladas pelo Ministro de Estado dos Transportes, aps prvia comunicao ao Ministrio da Fazenda; (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) VIII promover estudos referentes composio da frota mercante brasileira e prtica de afretamentos de embarcaes, para subsidiar as decises governamentais quanto poltica de apoio indstria de construo naval e de afretamento de embarcaes estrangeiras; IX (VETADO) X representar o Brasil junto aos organismos internacionais de navegao e em convenes, acordos e trata-dos sobre transporte aquavirio, observadas as diretrizes do Ministro de Estado dos Transportes e as atribuies es-pecficas dos demais rgos federais;

  • XI (VETADO) XII supervisionar a participao de empresas brasileiras e estrangeiras na navegao de longo curso, em cumprimento aos tratados, convenes, acordos e outros instrumentos internacionais dos quais o Brasil seja signat-rio; XIII (VETADO) XIV estabelecer normas e padres a serem observados pelas autoridades porturias, nos termos da Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993; XV publicar os editais, julgar as licitaes e celebrar os contratos de concesso para explorao dos portos organizados em obedincia ao disposto na Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993;; XVI cumprir e fazer cumprir as clusulas e condies avenadas nos contratos de concesso quanto manu-teno e reposio dos bens e equipamentos reversveis Unio e arrendados nos termos do inciso I do art. 4o da Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993;; XVII autorizar projetos e investimentos no mbito das outorgas estabelecidas, encaminhando ao Ministro de Estado dos Transportes, se for o caso, propostas de declarao de utilidade pblica para o cumprimento do disposto no inciso V do art. 15; (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) XVIII (VETADO) XIX estabelecer padres e normas tcnicas relativos s operaes de transporte aquavirio de cargas especi-ais e perigosas; XX elaborar o seu oramento e proceder respectiva execuo financeira. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 1o No exerccio de suas atribuies a ANTAQ poder: I firmar convnios de cooperao tcnica e administrativa com rgos e entidades da Administrao Pblica Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, tendo em vista a descentralizao e a fiscalizao efici-ente das outorgas; II participar de foros internacionais, sob a coordenao do Ministrio dos Transportes. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 2o A ANTAQ observar as prerrogativas especficas do Comando da Marinha e atuar sob sua orientao em assuntos de Marinha Mercante que interessarem defesa nacional, segurana da navegao aquaviria e salva-guarda da vida humana no mar, devendo ser consultada quando do estabelecimento de normas e procedimentos de segurana que tenham repercusso nos aspectos econmicos e operacionais da prestao de servios de transporte aquavirio. 3o O presidente do Conselho de Autoridade Porturia, como referido na alnea a do inciso I do art. 31 da Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ser indicado pela ANTAQ e a representar em cada porto organizado. 4o O grau de recurso a que se refere o 2o do art. 5o da Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, passa a ser atribudo ANTAQ. Seo IV Dos Procedimentos e do Controle das Outorgas Subseo I Das Normas Gerais Art. 28. A ANTT e a ANTAQ, em suas respectivas esferas de atuao, adotaro as normas e os procedimentos estabelecidos nesta Lei para as diferentes formas de outorga previstos nos arts. 13 e 14, visando a que: I a explorao da infra-estrutura e a prestao de servios de transporte se exeram de forma adequada, satis-fazendo as condies de regularidade, eficincia, segurana, atualidade, generalidade, cortesia na prestao do ser-vio, e modicidade nas tarifas; II os instrumentos de concesso ou permisso sejam precedidos de licitao pblica e celebrados em cum-primento ao princpio da livre concorrncia entre os capacitados para o exerccio das outorgas, na forma prevista no inciso I, definindo claramente: a) (VETADO) b) limites mximos tarifrios e as condies de reajustamento e reviso; c) pagamento pelo valor das outorgas e participaes governamentais, quando for o caso. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 29. Somente podero obter autorizao, concesso ou permisso para prestao de servios e para explo-rao das infra-estruturas de transporte domstico pelos meios aquavirio e terrestre as empresas ou entidades cons-titudas sob as leis brasileiras, com sede e administrao no Pas, e que atendam aos requisitos tcnicos, econmicos e jurdicos estabelecidos pela respectiva Agncia. Art. 30. permitida a transferncia da titularidade das outorgas de autorizao, concesso ou permisso, pre-servando-se seu objeto e as condies contratuais, desde que o novo titular atenda aos requisitos a que se refere o art. 29. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 1o A transferncia da titularidade da outorga s poder ocorrer mediante prvia e expressa autorizao da respectiva Agncia de Regulao, observado o disposto na alnea b do inciso II do art. 20. 2o Para o cumprimento do disposto no caput e no 1o, sero tambm consideradas como transferncia de ti-tularidade as transformaes societrias decorrentes de ciso, fuso, incorporao e formao de consrcio de em-presas concessionrias, permissionrias ou autorizadas. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 31. A Agncia, ao tomar conhecimento de fato que configure ou possa configurar infrao da ordem eco-nmica, dever comunic-lo ao Conselho Administrativo de Defesa Econmica - CADE, Secretaria de Direito Econmico do Ministrio da Justia ou Secretaria de Acompanhamento Econmico do Ministrio da Fazenda, conforme o caso.

  • Art. 32. As Agncias acompanharo as atividades dos operadores estrangeiros que atuam no transporte inter-nacional com o Brasil, visando a identificar prticas operacionais, legislaes e procedimentos, adotados em outros pases, que restrinjam ou conflitem com regulamentos e acordos internacionais firmados pelo Brasil. 1o Para os fins do disposto no caput, a Agncia poder solicitar esclarecimentos e informaes e, ainda, citar os agentes e representantes legais dos operadores que estejam sob anlise. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 2o Identificada a existncia de legislao, procedimento ou prtica prejudiciais aos interesses nacionais, a Agncia instruir o processo respectivo e propor, ou aplicar, conforme o caso, sanes, na forma prevista na le-gislao brasileira e nos regulamentos e acordos internacionais. Art. 33. Os atos de outorga de autorizao, concesso ou permisso a serem editados e celebrados pela ANTT e pela ANTAQ obedecero ao disposto na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, nas subsees II, III, IV e V desta Seo e nas regulamentaes complementares a serem editadas pelas Agncias. Subseo II Das Concesses Art. 34. (VETADO) Art. 34-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 35. O contrato de concesso dever refletir fielmente as condies do edital e da proposta vencedora e ter como clusulas essenciais as relativas a: I definies do objeto da concesso; II prazo de vigncia da concesso e condies para sua prorrogao; III modo, forma e condies de explorao da infra-estrutura e da prestao dos servios, inclusive quanto segurana das populaes e preservao do meio ambiente; IV deveres relativos a explorao da infra-estrutura e prestao dos servios, incluindo os programas de tra-balho, o volume dos investimentos e os cronogramas de execuo; V obrigaes dos concessionrios quanto s participaes governamentais e ao valor devido pela outorga, se for o caso; VI garantias a serem prestadas pelo concessionrio quanto ao cumprimento do contrato, inclusive quanto realizao dos investimentos ajustados; VII tarifas; VIII critrios para reajuste e reviso das tarifas; IX receitas complementares ou acessrias e receitas provenientes de projetos associados; X direitos, garantias e obrigaes dos usurios, da Agncia e do concessionrio; XI critrios para reversibilidade de ativos; XII procedimentos e responsabilidades relativos declarao de utilidade pblica, para fins de desapropria-o ou instituio de servido, de bens imveis necessrios prestao do servio ou execuo de obra pblica; XIII procedimentos para acompanhamento e fiscalizao das atividades concedidas e para auditoria do con-trato; XIV obrigatoriedade de o concessionrio fornecer Agncia relatrios, dados e informaes relativas s ati-vidades desenvolvidas; XV procedimentos relacionados com a transferncia da titularidade do contrato, conforme o disposto no art. 30; XVI regras sobre soluo de controvrsias relacionadas com o contrato e sua execuo, inclusive a concilia-o e a arbitragem; XVII sanes de advertncia, multa e suspenso da vigncia do contrato e regras para sua aplicao, em fun-o da natureza, da gravidade e da reincidncia da infrao; XVIII casos de resciso, caducidade, cassao, anulao e extino do contrato, de interveno ou encampa-o, e casos de declarao de inidoneidade. 1o Os critrios para reviso das tarifas a que se refere o inciso VIII do caput devero considerar: a) os aspectos relativos a reduo ou desconto de tarifas; b) a transferncia aos usurios de perdas ou ganhos econmicos decorrentes de fatores que afetem custos e re-ceitas e que no dependam do desempenho e da responsabilidade do concessionrio. 2o A sano de multa a que se refere o inciso XVII do caput poder ser aplicada isoladamente ou em conjun-to com outras sanes e ter valores estabelecidos em regulamento aprovado pela Diretoria da Agncia, obedecidos os limites previstos em legislao especfica. 3o A ocorrncia de infrao grave que implicar sano prevista no inciso XVIII do caput ser apurada em processo regular, instaurado na forma do regulamento, garantindo-se a prvia e ampla defesa ao interessado. 4o O contrato ser publicado por extrato, no Dirio Oficial da Unio, como condio de sua eficcia. Art. 36. (VETADO) Art. 37. O contrato estabelecer que o concessionrio estar obrigado a: I adotar, em todas as suas operaes, as medidas necessrias para a conservao dos recursos naturais, para a segurana das pessoas e dos equipamentos e para a preservao do meio ambiente; II responsabilizar-se civilmente pelos atos de seus prepostos e indenizar todos e quaisquer danos decorrentes das atividades contratadas, devendo ressarcir Agncia ou Unio os nus que estas venham a suportar em conse-qncia de eventuais demandas motivadas por atos de responsabilidade do concessionrio; III adotar as melhores prticas de execuo de projetos e obras e de prestao de servios, segundo normas e procedimentos tcnicos e cientficos pertinentes, utilizando, sempre que possvel, equipamentos e processos reco-mendados pela melhor tecnologia aplicada ao setor.

  • Subseo III Das Permisses Art. 38. As permisses a serem outorgadas pela ANTT e pela ANTAQ aplicar-se-o prestao regular de servios de transporte de passageiros que independam da explorao da infra-estrutura utilizada e no tenham car-ter de exclusividade ao longo das rotas percorridas, devendo tambm ser precedidas de licitao regida por regula-mento prprio, aprovado pela Diretoria da Agncia, e pelo respectivo edital. 1o O edital de licitao obedecer igualmente s prescries do 1o e dos incisos II a V do 2o do art. 34.(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 2o O edital de licitao indicar obrigatoriamente: I o objeto da permisso; II o prazo de vigncia e as condies para prorrogao da permisso; III o modo, a forma e as condies de adaptao da prestao dos servios evoluo da demanda; IV as caractersticas essenciais e a qualidade da frota a ser utilizada; e V as exigncias de prestao de servios adequados. Art. 39. O contrato de permisso dever refletir fielmente as condies do edital e da proposta vencedora e ter como clusulas essenciais as relativas a: I objeto da permisso, definindo-se as rotas e itinerrios; II prazo de vigncia e condies para sua prorrogao; III modo, forma e condies de prestao dos servios, em funo da evoluo da demanda; IV obrigaes dos permissionrios quanto s participaes governamentais e ao valor devido pela outorga, se for o caso; V tarifas; VI critrios para reajuste e reviso de tarifas; VII direitos, garantias e obrigaes dos usurios, da Agncia e do permissionrio; VIII procedimentos para acompanhamento e fiscalizao das atividades permitidas e para auditoria do con-trato; IX obrigatoriedade de o permissionrio fornecer Agncia relatrios, dados e informaes relativas s ativi-dades desenvolvidas; X procedimentos relacionados com a transferncia da titularidade do contrato, conforme o disposto no art. 30; XI regras sobre soluo de controvrsias relacionadas com o contrato e sua execuo, incluindo conciliao e arbitragem; XII sanes de advertncia, multa e suspenso da vigncia do contrato e regras para sua aplicao, em fun-o da natureza, da gravidade e da reincidncia da infrao; XIII casos de resciso, caducidade, cassao, anulao e extino do contrato, de interveno ou encampa-o, e casos de declarao de inidoneidade. 1o Os critrios a que se refere o inciso VI do caput devero considerar: a) os aspectos relativos a reduo ou desconto de tarifas; b) a transferncia aos usurios de perdas ou ganhos econmicos decorrentes de fatores que afetem custos e re-ceitas e que no dependam do desempenho e da responsabilidade do concessionrio. 2o A sano de multa a que se refere o inciso XII do caput poder ser aplicada isoladamente ou em conjunto com outras sanes e ter valores estabelecidos em regulamento aprovado pela Diretoria da Agncia, obedecidos os limites previstos em legislao especfica. 3o A ocorrncia de infrao grave que implicar sano prevista no inciso XIII do caput ser apurada em pro-cesso regular, instaurado na forma do regulamento, garantindo-se a prvia e ampla defesa ao interessado. 4o O contrato ser publicado por extrato, no Dirio Oficial da Unio, como condio de sua eficcia. Art. 40. (VETADO) Art. 41. Em funo da evoluo da demanda, a Agncia poder autorizar a utilizao de equipamentos de mai-or capacidade e novas freqncias e horrios, nos termos da permisso outorgada, conforme estabelece o inciso III do 2o do art. 38. Pargrafo nico. (VETADO) Art. 42. O contrato estabelecer que o permissionrio estar obrigado a: I adotar, em todas as suas operaes, as medidas necessrias para a segurana das pessoas e dos equipamen-tos e para a preservao do meio ambiente; II responsabilizar-se civilmente pelos atos de seus prepostos e indenizar todos e quaisquer danos decorrentes das atividades contratadas, devendo ressarcir Agncia ou Unio os nus que venham a suportar em conseqn-cia de eventuais demandas motivadas por atos de responsabilidade do permissionrio; III adotar as melhores prticas de prestao de servios, segundo normas e procedimentos tcnicos e cientfi-cos pertinentes, utilizando, sempre que possvel, equipamentos e processos recomendados pela melhor tecnologia aplicada ao setor. Subseo IV Das Autorizaes Art. 43. A autorizao aplica-se segundo as diretrizes estabelecidas nos arts. 13 e 14 e apresenta as seguintes caractersticas: I independe de licitao; II exercida em liberdade de preos dos servios, tarifas e fretes, e em ambiente de livre e aberta competi-o;

  • III no prev prazo de vigncia ou termo final, extinguindo-se pela sua plena eficcia, por renncia, anulao ou cassao. Art. 44. A autorizao ser disciplinada em regulamento prprio pela Agncia e ser outorgada mediante ter-mo que indicar: I o objeto da autorizao; II as condies para sua adequao s finalidades de atendimento ao interesse pblico, segurana das popu-laes e preservao do meio ambiente; III as condies para anulao ou cassao; IV as condies para a transferncia de sua titularidade, segundo o disposto no art. 30.(Vide Medida Provis-ria n 2.217-3, de 4.9.2001) (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 45. Os preos dos servios autorizados sero livres, reprimindo-se toda prtica prejudicial competio, bem como o abuso do poder econmico, adotando-se nestes casos as providncias previstas no art. 31. Art. 46. As autorizaes para prestao de servios de transporte internacional de cargas obedecero ao dispos-to nos tratados, convenes e outros instrumentos internacionais de que o Brasil signatrio, nos acordos entre os respectivos pases e nas regulamentaes complementares das Agncias. Art. 47. A empresa autorizada no ter direito adquirido permanncia das condies vigentes quando da ou-torga da autorizao ou do incio das atividades, devendo observar as novas condies impostas por lei e pela regu-lamentao, que lhe fixar prazo suficiente para adaptao. Art. 48. Em caso de perda das condies indispensveis ao cumprimento do objeto da autorizao, ou de sua transferncia irregular, a Agncia extingui-la- mediante cassao. Art. 49. facultado Agncia autorizar a prestao de servios de transporte sujeitos a outras formas de ou-torga, em carter especial e de emergncia. 1o A autorizao em carter de emergncia vigorar por prazo mximo e improrrogvel de cento e oitenta di-as, no gerando direitos para continuidade de prestao dos servios. 2o A liberdade de preos referida no art. 45 no se aplica autorizao em carter de emergncia, sujeitando-se a empresa autorizada, nesse caso, ao regime de preos estabelecido pela Agncia para as demais outorgas. Subseo V Das Normas Especficas para as Atividades em Curso Art. 50. As empresas que, na data da instalao da ANTT ou da ANTAQ, forem detentoras de outorgas expe-didas por entidades pblicas federais do setor dos transportes, tero, por meio de novos instrumentos de outorga, seus direitos ratificados e adaptados ao que dispem os arts. 13 e 14. Pargrafo nico. Os novos instrumentos de outorga sero aplicados aos mesmos objetos das outorgas anterio-res e sero regidos, no que couber, pelas normas gerais estabelecidas nas Subsees I, II, III e IV desta Seo. Art. 51. (VETADO) Art. 51-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001)Seo V Da Estrutura Organizacional das Agncias Art. 52. A ANTT e a ANTAQ tero Diretorias atuando em regime de colegiado como rgos mximos de suas estruturas organizacionais, as quais contaro tambm com um Procurador-Geral, um Ouvidor e um Corregedor. Art. 53. A Diretoria da ANTT ser composta por um Diretor-Geral e quatro Diretores e a Diretoria da ANTAQ ser composta por um Diretor-Geral e dois Diretores. 1o Os membros da Diretoria sero brasileiros, de reputao ilibada, formao universitria e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos a serem exercidos, e sero nomeados pelo Presidente da Repblica, aps a-provao pelo Senado Federal, nos termos da alnea f do inciso III do art. 52 da Constituio Federal. 2o O Diretor-Geral ser nomeado pelo Presidente da Repblica dentre os integrantes da Diretoria, e investido na funo pelo prazo fixado no ato de nomeao. Art. 54. Os membros da Diretoria cumpriro mandatos de quatro anos, no coincidentes, admitida uma recon-duo. Pargrafo nico. Em caso de vacncia no curso do mandato, este ser completado pelo sucessor investido na forma prevista no 1o do art. 53. Art. 55. Para assegurar a no-coincidncia, os mandatos dos primeiros membros da Diretoria da ANTT sero de dois, trs, quatro, cinco e seis anos, e os mandatos dos primeiros membros da Diretoria da ANTAQ sero de dois, trs e quatro anos, a serem estabelecidos no decreto de nomeao. Art. 56. Os membros da Diretoria perdero o mandato em virtude de renncia, condenao judicial transitada em julgado, processo administrativo disciplinar, ou descumprimento manifesto de suas atribuies. Pargrafo nico. Cabe ao Ministro de Estado dos Transportes instaurar o processo administrativo disciplinar, competindo ao Presidente da Repblica determinar o afastamento preventivo, quando for o caso, e proferir o julga-mento. Art. 57. Aos membros das Diretorias das Agncias vedado o exerccio de qualquer outra atividade profissio-nal, empresarial, sindical ou de direo poltico-partidria. Art. 58. Est impedida de exercer cargo de direo na ANTT e na ANTAQ a pessoa que mantenha, ou tenha mantido, nos doze meses anteriores data de incio do mandato, um dos seguintes vnculos com empresa que ex-plore qualquer das atividades reguladas pela respectiva Agncia: I participao direta como acionista ou scio; II administrador, gerente ou membro do Conselho Fiscal;

  • III empregado, ainda que com contrato de trabalho suspenso, inclusive de sua instituio controladora, ou de fundao de previdncia de que a empresa ou sua controladora seja patrocinadora ou custeadora. Pargrafo nico. Tambm est impedido de exercer cargo de direo o membro de conselho ou diretoria de as-sociao, regional ou nacional, representativa de interesses patronais ou trabalhistas ligados s atividades reguladas pela respectiva Agncia. Art. 59. At um ano aps deixar o cargo, vedado ao ex-Diretor representar qualquer pessoa ou interesse pe-rante a Agncia de cuja Diretoria tiver participado. Pargrafo nico. vedado, ainda, ao ex-Diretor utilizar informaes privilegiadas, obtidas em decorrncia do cargo exercido, sob pena de incorrer em improbidade administrativa. Art. 60. Compete Diretoria exercer as atribuies e responder pelos deveres que so conferidos por esta Lei respectiva Agncia. Pargrafo nico. A Diretoria aprovar o regimento interno da Agncia. Art. 61. Cabe ao Diretor-Geral a representao da Agncia e o comando hierrquico sobre pessoal e servios, exercendo a coordenao das competncias administrativas, bem como a presidncia das reunies da Diretoria. Art. 62. Compete Procuradoria-Geral exercer a representao judicial da respectiva Agncia, com as prerro-gativas processuais da Fazenda Pblica. Pargrafo nico. O Procurador-Geral dever ser bacharel em Direito com experincia no efetivo exerccio da advocacia e ser nomeado pelo Presidente da Repblica, atendidos os pr-requisitos legais e as instrues normati-vas da Advocacia-Geral da Unio. Art. 63. O Ouvidor ser nomeado pelo Presidente da Repblica, para mandato de trs anos, admitida uma re-conduo. Pargrafo nico. So atribuies do Ouvidor: I receber pedidos de informaes, esclarecimentos e reclamaes afetos respectiva Agncia, e responder di-retamente aos interessados; II produzir semestralmente, ou quando a Diretoria da Agncia julgar oportuno, relatrio circunstanciado de suas atividades. Art. 64. Corregedoria compete fiscalizar as atividades funcionais da respectiva Agncia e a instaurao de processos administrativos e disciplinares, excetuado o disposto no art. 56. Pargrafo nico. Os Corregedores sero nomeados pelo Presidente da Repblica. Art. 65. (VETADO) Seo VI Do Processo Decisrio das Agncias Art. 66. O processo decisrio da ANTT e da ANTAQ obedecer aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade. Art. 67. As decises das Diretorias sero tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros, cabendo ao Diretor-Geral o voto de qualidade, e sero registradas em atas que ficaro disponveis para conhecimento geral, jun-tamente com os documentos que as instruam. Pargrafo nico. Quando a publicidade colocar em risco a segurana do Pas, ou violar segredo protegido, os registros correspondentes sero mantidos em sigilo. Art. 68. As iniciativas de projetos de lei, alteraes de normas administrativas e decises da Diretoria para re-soluo de pendncias que afetem os direitos de agentes econmicos ou de usurios de servios de transporte sero precedidas de audincia pblica. 1o Na invalidao de atos e contratos, ser previamente garantida a manifestao dos interessados. 2o Os atos normativos das Agncias somente produziro efeitos aps publicao no Dirio Oficial, e aqueles de alcance particular, aps a correspondente notificao. 3o Qualquer pessoa, desde que seja parte interessada, ter o direito de peticionar ou de recorrer contra atos das Agncias, no prazo mximo de trinta dias da sua oficializao, observado o disposto em regulamento. Seo VII Dos Quadros de Pessoal Art. 69. A ANTT e a ANTAQ tero suas relaes de trabalho regidas pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943 Consolidao das Leis do Trabalho, e legislao correlata, em regime de emprego pblico. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) Art. 70. Para constituir os quadros de pessoal efetivo e de cargos comissionados da ANTT e da ANTAQ, ficam criados: I - os empregos pblicos de nvel superior de Regulador e de Analista de Suporte Regulao; (Vide Lei n 10.871, de 2004) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) II - os empregos pblicos de nvel mdio de Tcnico em Regulao e de Tcnico de Suporte Regulao; (Vide Lei n 10.871, de 2004) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) III - os cargos efetivos de nvel superior de Procurador; IV - os Cargos Comissionados de Direo CD, de Gerncia Executiva CGE, de Assessoria CA e de As-sistncia CAS; V - os Cargos Comissionados Tcnicos CCT. 1o Os quantitativos dos empregos pblicos, dos cargos efetivos e dos diferentes nveis de cargos comissiona-dos da ANTT e da ANTAQ encontram-se estabelecidos nas Tabelas I, II, III e IV do Anexo I desta Lei. (Vide Me-dida Provisria n 155, de 23.12.2003) 1o Os quantitativos dos diferentes nveis de cargos comissionados da ANTT e da ANTAQ encontram-se es-tabelecidos nas Tabelas II e IV do Anexo I desta Lei. (Redao dada pela Lei n 10.871, de 2004)

  • 2o Os limites de salrios para os empregos pblicos de nvel superior e de nvel mdio da ANTT e da AN-TAQ so fixados na Tabela VII do Anexo I desta Lei. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) 3o vedado aos empregados, aos requisitados, aos ocupantes de cargos comissionados e aos dirigentes das Agncias o exerccio regular de outra atividade profissional, inclusive gesto operacional de empresa ou direo po-ltico-partidria, excetuados os casos admitidos em lei. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) 3o vedado aos ocupantes de cargos efetivos, aos requisitados, aos ocupantes de cargos comissionados e aos dirigentes das Agncias o exerccio regular de outra atividade profissional, inclusive gesto operacional de empresa ou direo poltico-partidria, excetuados os casos admitidos em lei. (Redao dada pela Lei n 10.871, de 2004) Art. 71. A investidura nos empregos pblicos do quadro de pessoal efetivo da ANTT e da ANTAQ dar-se- por meio de concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, conforme disposto nos respectivos regimentos. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) 1o O concurso pblico poder ser realizado para provimento efetivo de pessoal em classes distintas de um mesmo emprego pblico, conforme a disponibilidade oramentria e de vagas. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) 2o Poder ainda fazer parte do concurso, para efeito eliminatrio e classificatrio, curso de formao espec-fica. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) Art. 72. Os Cargos Comissionados de Gerncia Executiva, de Assessoria e de Assistncia so de livre nomea-o e exonerao da Diretoria da Agncia. Art. 73. Os ocupantes dos Cargos Comissionados a que se refere o inciso IV do art. 70, mesmo quando requisi-tados de outros rgos ou entidades da Administrao Pblica, recebero remunerao conforme a Tabela V do A-nexo I. Pargrafo nico. Os ocupantes dos cargos a que se refere o caput podero optar por receber a remunerao do seu cargo efetivo ou emprego permanente no rgo de origem, acrescido do valor remuneratrio adicional corres-pondente a: I parcela referente diferena entre a remunerao de seu cargo efetivo ou emprego permanente de origem e o valor remuneratrio do cargo exercido na Agncia; ou II vinte e cinco por cento da remunerao do cargo exercido na Agncia, para os Cargos Comissionados de Direo, de Gerncia Executiva e de Assessoria nos nveis CA I e CA II, e cinqenta e cinco por cento da remune-rao dos Cargos Comissionados de Assessoria, no nvel CA III, e dos de Assistncia. II - 40% (quarenta por cento) da remunerao do cargo exercido na Agncia Reguladora, para os Cargos Co-missionados de Direo, de Gerncia Executiva e de Assessoria nos nveis CA I e II, e 65% (sessenta e cinco por cento) da remunerao dos Cargos Comissionados de Assessoria no nvel III e dos de Assistncia. (Redao dada pela Lei n 10.470, de 25.6.2002) ) Art. 74. Os Cargos Comissionados Tcnicos a que se refere o inciso V do art. 70 so de ocupao privativa de empregados do Quadro de Pessoal Efetivo e dos Quadros de Pessoal Especfico e em Extino de que tratam os arts. 113 e 114 e de requisitados de outros rgos e entidades da Administrao Pblica. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) Art. 74. Os Cargos Comissionados Tcnicos a que se refere o inciso V do art. 70 desta Lei so de ocupao privativa de ocupantes de cargos efetivos do Quadro de Pessoal Efetivo e dos Quadros de Pessoal Especfico e em Extino de que tratam os arts. 113 e 114-A desta Lei e de requisitados de outros rgos e entidades da Administra-o Pblica. (Redao dada pela Lei n 10.871, de 2004) Pargrafo nico. Ao ocupante de Cargo Comissionado Tcnico ser pago um valor acrescido ao salrio ou vencimento, conforme a Tabela VI do Anexo I desta Lei. Art. 75. O Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto divulgar, no prazo de trinta dias a contar da data de publicao desta Lei, tabela estabelecendo as equivalncias entre os Cargos Comissionados e Cargos Comissio-nados Tcnicos previstos nas Tabelas II e IV do Anexo I e os Cargos em Comisso do Grupo Direo e Assessora-mento Superior DAS, para efeito de aplicao de legislaes especficas relativas percepo de vantagens, de carter remuneratrio ou no, por servidores ou empregados pblicos. Art. 76. Nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituio, ficam a ANTT e a ANTAQ autorizadas a efetuar contratao temporria, por prazo no excedente a trinta e seis meses, do pessoal tcnico imprescindvel ao exerc-cio de suas atribuies institucionais. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) 1o Para os fins do disposto no caput, so consideradas necessidades temporrias de excepcional interesse p-blico as atividades relativas implementao, ao acompanhamento e avaliao de projetos e programas de carter finalstico na rea de transportes, imprescindveis implantao e atuao da Agncia. 2o As contrataes temporrias, bem como a forma e os nveis de remunerao, sero regulados pelo regi-mento interno da Agncia. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004)Seo VIII Das Receitas e do Oramento Art. 77. Constituem receitas da ANTT e da ANTAQ: I - dotaes, crditos especiais, transferncias e repasses que forem consignados no Oramento Geral da Unio para cada Agncia;(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) II recursos provenientes dos instrumentos de outorgas e arrendamentos administrados pela respectiva Agn-cia; III os produtos das arrecadaes de taxas de outorgas e de fiscalizao da prestao de servios e de explora-o de infra-estrutura atribudas a cada Agncia; (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001)

  • IV recursos provenientes de acordos, convnios e contratos, inclusive os referentes prestao de servios tcnicos e fornecimento de publicaes, material tcnico, dados e informaes; V o produto das arrecadaes de cada Agncia, decorrentes da cobrana de emolumentos e multas; VI outras receitas, inclusive as resultantes de aluguel ou alienao de bens, da aplicao de valores patrimo-niais, de operaes de crdito, de doaes, legados e subvenes. 1o (VETADO) 2o (VETADO) Art. 78. A ANTT e a ANTAQ submetero ao Ministrio dos Transportes suas propostas oramentrias anuais, nos termos da legislao em vigor. Pargrafo nico. O supervit financeiro anual apurado pela ANTT ou pela ANTAQ, relativo aos incisos II a V do art. 77, dever ser incorporado ao respectivo oramento do exerccio seguinte, de acordo com a Lei no 4.320, de 17 de maro de 1964, no se aplicando o disposto no art. 1o da Lei no 9.530, de 10 de dezembro de 1997, podendo ser utilizado no custeio de despesas de manuteno e funcionamento de ambas as Agncias, em projetos de estudos e pesquisas no campo dos transportes, ou na execuo de projetos de infra-estrutura a cargo do DNIT, desde que devidamente programados no Oramento Geral da Unio. Art. 78-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 78-B (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 78-C (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 78-D (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 78-E (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 78-F (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 78-G (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 78-H (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 78-I (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 78-J (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001)CAPTULO VII DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT Seo I Da Instituio, dos Objetivos e das Atribuies Art. 79. Fica criado o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes DNIT, pessoa jurdica de di-reito pblico, submetido ao regime de autarquia, vinculado ao Ministrio dos Transportes. Pargrafo nico. O DNIT ter sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regio-nais. Art. 80. Constitui objetivo do DNIT implementar, em sua esfera de atuao, a poltica formulada para a admi-nistrao da infra-estrutura do Sistema Federal de Viao, compreendendo sua operao, manuteno, restaurao ou reposio, adequao de capacidade, e ampliao mediante construo de novas vias e terminais, segundo os princpios e diretrizes estabelecidos nesta Lei. Art. 81. A esfera de atuao do DNIT corresponde infra-estrutura do Sistema Federal de Viao, sob a juris-dio do Ministrio dos Transportes, constituda de: I vias navegveis; II ferrovias e rodovias federais; III instalaes e vias de transbordo e de interface intermodal; IV instalaes porturias. Art. 82. So atribuies do DNIT, em sua esfera de atuao: I estabelecer padres, normas e especificaes tcnicas para os programas de segurana operacional, sinali-zao, manuteno ou conservao, restaurao ou reposio de vias, terminais e instalaes; II estabelecer padres, normas e especificaes tcnicas para a elaborao de projetos e execuo de obras viria-s; III fornecer ao Ministrio dos Transportes informaes e dados para subsidiar a formulao dos planos gerais de outorga e de delegao dos segmentos da infra-estrutura viria; IV administrar, diretamente ou por meio de convnios de delegao ou cooperao, os programas de opera-o, manuteno, conservao, restaurao e reposio de rodovias, ferrovias, vias navegveis, terminais e instala-es porturias; V gerenciar, diretamente ou por meio de convnios de delegao ou cooperao, projetos e obras de constru-o e ampliao de rodovias, ferrovias, vias navegveis, terminais e instalaes porturias, decorrentes de investi-mentos programados pelo Ministrio dos Transportes e autorizados pelo Oramento Geral da Unio;(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) VI participar de negociaes de emprstimos com entidades pblicas e privadas, nacionais e internacionais, para financiamento de programas, projetos e obras de sua competncia, sob a coordenao do Ministrio dos Trans-portes; VII realizar programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnolgico, promovendo a cooperao tcnica com entidades pblicas e privadas; VIII firmar convnios, acordos, contratos e demais instrumentos legais, no exerccio de suas atribuies; IX declarar a utilidade pblica de bens e propriedades a serem desapropriados para implantao do Sistema Federal de Viao; X elaborar o seu oramento e proceder execuo financeira;

  • XI adquirir e alienar bens, adotando os procedimentos legais adequados para efetuar sua incorporao e de-sincorporao; XII administrar pessoal, patrimnio, material e servios gerais. 1o As atribuies a que se refere o caput no se aplicam aos elementos da infra-estrutura concedidos ou ar-rendados pela ANTT e pela ANTAQ, exceo das competncias expressas no art. 21 da Lei no 9.503, de 23 de se-tembro de 1997 Cdigo de Trnsito Brasileiro, que sero sempre exercidas pelo DNIT, diretamente ou mediante convnios de delegao. 1o As atribuies a que se refere o caput no se aplicam aos elementos da infra-estrutura concedidos ou ar-rendados pela ANTT e pela ANTAQ. (Redao dada pela Lei n 10.561, de 13.11.2002) 2o No exerccio das atribuies previstas nos incisos IV e V e relativas a vias navegveis e instalaes portu-rias, o DNIT observar as prerrogativas especficas do Comando da Marinha.(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 3o , ainda, atribuio do DNIT, em sua esfera de atuao, exercer, diretamente ou mediante convnio, as competncias expressas no art. 21 da Lei no 9.503, de 1997, observado o disposto no inciso XVII do art. 24 desta Lei. (Includo pela Lei n 10.561, de 13.11.2002)Seo II Das Contrataes e do Controle Art. 83. Na contratao de programas, projetos e obras decorrentes do exerccio direto das atribuies previstas nos incisos IV e V do art. 82, o DNIT dever zelar pelo cumprimento das boas normas de concorrncia, fazendo com que os procedimentos de divulgao de editais, julgamento das licitaes e celebrao dos contratos se proces-sem em fiel obedincia aos preceitos da legislao vigente, revelando transparncia e fomentando a competio, em defesa do interesse pblico. Pargrafo nico. O DNIT fiscalizar o cumprimento das condies contratuais, quanto s especificaes tcni-cas, aos preos e seus reajustamentos, aos prazos e cronogramas, para o controle da qualidade, dos custos e do re-torno econmico dos investimentos. Art. 84. No exerccio das atribuies previstas nos incisos IV e V do art. 82, o DNIT poder firmar convnios de delegao ou cooperao com rgos e entidades da Administrao Pblica Federal, dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municpios, buscando a descentralizao e a gerncia eficiente dos programas e projetos. 1o Os convnios devero conter compromisso de cumprimento, por parte das entidades delegatrias, dos princpios e diretrizes estabelecidos nesta Lei, particularmente quanto aos preceitos do art. 83. 2o O DNIT supervisionar os convnios de delegao, podendo declar-los extintos, ao verificar o descum-primento de seus objetivos e preceitos.(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001)Seo III Da Estrutura Organizacional do DNIT Art. 85. O DNIT ser dirigido por um Conselho de Administrao e uma Diretoria composta por um Diretor-Geral e quatro Diretores. Pargrafo nico. (VETADO) Art. 85-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 85-B (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 85-C (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 85-D (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 86. Compete ao Conselho de Administrao: I aprovar o regimento interno do DNIT; II definir parmetros e critrios para elaborao dos planos e programas de trabalho e de investimentos do DNIT, em conformidade com as diretrizes e prioridades estabelecidas nos termos do inciso II do art. 15;(Vide Me-dida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) III aprovar e supervisionar a execuo dos planos e programas a que se refere o inciso anterior. Pargrafo nico. (VETADO) Art. 87. Comporo o Conselho de Administrao do DNIT: I o Secretrio-Executivo do Ministrio dos Transportes; II o seu Diretor-Geral; III dois representantes do Ministrio dos Transportes; IV um representante do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto; V um representante do Ministrio da Fazenda. 1o A presidncia do Conselho de Administrao do DNIT ser exercida pelo Secretrio-Executivo do Minis-trio dos Transportes. 2o A participao como membro do Conselho de Administrao do DNIT no ensejar remunerao de qualquer espcie. Art. 88. Os Diretores devero ser brasileiros, ter idoneidade moral e reputao ilibada, formao universitria, experincia profissional compatvel com os objetivos, atribuies e competncias do DNIT e elevado conceito no campo de suas especialidades, e sero indicados pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeados pelo Presi-dente da Repblica.(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 89. Compete Diretoria do DNIT: I (VETADO) II editar normas e especificaes tcnicas sobre matrias da competncia do DNIT; III aprovar editais de licitao e homologar adjudicaes; IV autorizar a celebrao de convnios, acordos, contratos e demais instrumentos legais;

  • V resolver sobre a aquisio e alienao de bens; VI autorizar a contratao de servios de terceiros. (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 1o Cabe ao Diretor-Geral a representao do DNIT e o comando hierrquico sobre pessoal e servios, exer-cendo a coordenao das competncias administrativas, bem como a presidncia das reunies da Diretoria. 2o O processo decisrio do DNIT obedecer aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade e pu-blicidade. 3o As decises da Diretoria sero tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros, cabendo ao Dire-tor-Geral o voto de qualidade, e sero registradas em atas que ficaro disponveis para conhecimento geral, junta-mente com os documentos que as instruam. Art. 90. O Procurador-Geral do DNIT dever ser bacharel em Direito com experincia no efetivo exerccio da advocacia, ser indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da Repblica, atendi-dos os pr-requisitos legais e as instrues normativas da Advocacia-Geral da Unio. 1o (VETADO) 2o (VETADO) Art. 91. O Ouvidor ser indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da Re-pblica. Pargrafo nico. (VETADO) I (VETADO) II (VETADO) Art. 92. Corregedoria do DNIT compete fiscalizar as atividades funcionais e a instaurao de processos ad-ministrativos e disciplinares. 1o O Corregedor ser indicado pelo Ministro de Estado dos Transportes e nomeado pelo Presidente da Rep-blica. 2o A instaurao de processos administrativos e disciplinares relativos a atos da Diretoria ou de seus mem-bros ser da competncia do Ministro de Estado dos Transportes. Seo IV Do Quadro de Pessoal do DNIT Art. 93. O DNIT ter suas relaes de trabalho regidas pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943 Consolidao das Leis do Trabalho, e legislao correlata, em regime de emprego pblico. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) Pargrafo nico. A investidura nos empregos pblicos do quadro de pessoal efetivo do DNIT dar-se- por meio de concurso pblico, nos termos estabelecidos no art. 71. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) Art. 94. Para constituir os quadros de pessoal efetivo e de cargos comissionados do DNIT, ficam criados: (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) I os empregos pblicos de nvel superior de Especialista em Infra-Estrutura de Transporte; II os empregos pblicos de nvel mdio de Tcnico em Infra-Estrutura de Transporte e de Tcnico em Supor-te Infra-Estrutura de Transporte; III (VETADO) 1o Os quantitativos dos empregos pblicos e dos cargos comissionados do DNIT esto relacionados nas Ta-belas I e II do Anexo II desta Lei. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) 2o Os limites de salrios para os empregos pblicos de nvel superior e de nvel mdio do DNIT so fixados na Tabela III do Anexo II desta Lei. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) 3o Os cargos em comisso do Grupo Direo e Assessoramento Superior DAS e as Funes Gratificadas FG, para preenchimento de cargos de direo e assessoramento do DNIT esto previstos no mbito da estrutura or-ganizacional da Presidncia da Repblica e dos Ministrios. 4o vedado aos empregados, aos requisitados, aos ocupantes de cargos comissionados e aos dirigentes do DNIT o exerccio regular de outra atividade profissional, inclusive gesto operacional de empresa ou direo polti-co-partidria, excetuados os casos admitidos em lei. Art. 95. (VETADO) Art. 96. Nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituio, fica o DNIT autorizado a efetuar contratao tem-porria, por prazo no excedente a trinta e seis meses, do pessoal tcnico imprescindvel ao exerccio de suas atribu-ies institucionais. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) 1o Para os fins do disposto no caput, so consideradas necessidades temporrias de excepcional interesse p-blico as atividades relativas implementao, ao acompanhamento e avaliao de projetos e programas de carter finalstico na rea de transportes, imprescindveis implantao e atuao do DNIT. (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) Art. 96. O DNIT poder efetuar, nos termos do art. 37, IX, da Constituio Federal, e observado o disposto na Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, contratao por tempo determinado, pelo prazo de 12 (doze) meses, do pessoal tcnico imprescindvel ao exerccio de suas competncias institucionais. (Redao dada pela Lei n 10.871, de 2004) 1o A contratao de pessoal de que trata o caput deste artigo dar-se- mediante processo seletivo simplifica-do, compreendendo, obrigatoriamente, prova escrita e, facultativamente, anlise de curriculum vitae sem prejuzo

  • de outras modalidades que, a critrio da entidade, venham a ser exigidas. (Redao dada pela Lei n 10.871, de 2004) 2o (VETADO) 3o (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) 4o (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) 5o (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) 6o (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) 3o s contrataes referidas no caput deste artigo aplica-se o disposto nos arts. 5o e 6o da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993. (Redao dada pela Lei n 10.871, de 2004) 4o As contrataes referidas no caput deste artigo podero ser prorrogadas, desde que sua durao total no ultrapasse o prazo de 24 (vinte e quatro) meses, ficando limitada sua vigncia, em qualquer caso, a 31 de dezembro de 2005. (Redao dada pela Lei n 10.871, de 2004) 5o A remunerao do pessoal contratado nos termos referidos no caput deste artigo ter como referncia os valores definidos em ato conjunto da Agncia e do rgo central do Sistema de Pessoal Civil da Administrao Fe-deral - SIPEC. (Redao dada pela Lei n 10.871, de 2004) 6o Aplica-se ao pessoal contratado por tempo determinado pelo DNIT o disposto no 1o do art. 7o, nos arts. 8o, 9o, 10, 11, 12 e 16 da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993. (Redao dada pela Lei n 10.871, de 2004)Seo V Das Receitas e do Oramento Art. 97. Constituem receitas do DNIT: I dotaes consignadas no Oramento Geral da Unio, crditos especiais, transferncias e repasses; II remunerao pela prestao de servios; III recursos provenientes de acordos, convnios e contratos; IV produto da cobrana de emolumentos, taxas e multas; V outras receitas, inclusive as resultantes da alienao de bens e da aplicao de valores patrimoniais, opera-es de crdito, doaes, legados e subvenes. Art. 98. O DNIT submeter anualmente ao Ministrio dos Transportes a sua proposta oramentria, nos termos da legislao em vigor. CAPTULO VIII DISPOSIES TRANSITRIAS, GERAIS E FINAIS Seo I Da Instalao dos rgos Art. 99. O Poder Executivo promover a instalao do CONIT, da ANTT, da ANTAQ e do DNIT, mediante a aprovao de seus regulamentos e de suas estruturas regimentais, em at noventa dias, contados a partir da data de publicao desta Lei. Pargrafo nico. A publicao dos regulamentos e das estruturas regimentais marcar a instalao dos rgos referidos no caput e o incio do exerccio de suas respectivas atribuies. Art. 100. Fica o Poder Executivo autorizado a realizar as despesas e os investimentos necessrios implanta-o da ANTT, da ANTAQ e do DNIT, podendo remanejar, transferir e utilizar recursos de dotaes oramentrias e de saldos oramentrios pertinentes ao Ministrio dos Transportes.(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 101. Decreto do Presidente da Repblica reorganizar a estrutura administrativa do Ministrio dos Trans-portes, mediante proposta do respectivo Ministro de Estado, em funo das transferncias de atribuies institudas por esta Lei. Seo II Da Extino e Dissoluo de rgos Art. 102. (VETADO) "Art. 102-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 103. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos CBTU e a Empresa de Transportes Urbanos de Porto Alegre S.A. TRENSURB transferiro para os Estados e Municpios a administrao dos transportes ferrovirios urbanos e metropolitanos de passageiros, conforme disposto na Lei no 8.693, de 3 de agosto de 1993. Pargrafo nico. No exerccio das atribuies referidas nos incisos V e VI do art. 25, a ANTT coordenar os acordos a serem celebrados entre os concessionrios arrendatrios das malhas ferrovirias e as sociedades sucesso-ras da CBTU, em cada Estado ou Municpio, para regular os direitos de passagem e os planos de investimentos, em reas comuns, de modo a garantir a continuidade e a expanso dos servios de transporte ferrovirio de passageiros e cargas nas regies metropolitanas. Art. 103-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 103-B (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 103-C (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 103-D (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 104. Atendido o disposto no caput do art. 103, ficar dissolvida a CBTU, na forma do disposto no 6o do art. 3o da Lei no 8.693, de 3 de agosto de 1993. Pargrafo nico. As atribuies da CBTU que no tiverem sido absorvidas pelos Estados e Municpios sero transferidas para a ANTT ou para o DNIT, conforme sua natureza. Art. 105. Fica o Poder Executivo autorizado a promover a transferncia das atividades do Servio Social das Estradas de Ferro SESEF para entidades de servio social autnomas ou do setor privado com atuao congnere. Art. 106. (VETADO)

  • Art. 107. (VETADO) Art. 108. Para cumprimento de suas atribuies, particularmente no que se refere ao inciso VI do art. 24 e ao inciso VI do art. 27, sero transferidos para a ANTT ou para a ANTAQ, conforme se trate de transporte terrestre ou aquavirio, os contratos e os acervos tcnicos, incluindo registros, dados e informaes, detidos por rgos e enti-dades do Ministrio dos Transportes encarregados, at a vigncia desta Lei, da regulao da prestao de servios e da explorao da infra-estrutura de transportes. Pargrafo nico. Excluem-se do disposto no caput os contratos firmados pelas Autoridades Porturias no mbi-to de cada porto organizado. Art. 109. Para o cumprimento de suas atribuies, sero transferidos para o DNIT os contratos, os convnios e os acervos tcnicos, incluindo registros, dados e informaes detidos por rgos do Ministrio dos Transportes e re-lativos administrao direta ou delegada de programas, projetos e obras pertinentes infra-estrutura viria. Pargrafo nico. Ficam transferidas para o DNIT as funes do rgo de pesquisas hidrovirias da Companhia Docas do Rio de Janeiro CDRJ, e as funes das administraes hidrovirias vinculadas s Companhias Docas, juntamente com os respectivos acervos tcnicos e bibliogrficos, bens e equipamentos utilizados em suas ativida-des. Art. 110. (VETADO) Art. 111. (VETADO) Seo III Das Requisies e Transferncias de Pessoal Art. 112. (VETADO) Art. 113. Ficam criados os quadros de Pessoal Especfico na ANTT, na ANTAQ e no DNIT, com a finalidade de absorver servidores do Regime Jurdico nico, dos quadros de pessoal do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DNER e do Ministrio dos Transportes. Pargrafo nico. (VETADO) Art. 113-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 114. (VETADO) Art. 114-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Art. 115. Os quadros de Pessoal Especfico e em Extino, de que tratam os arts. 113 e 114, acrescidos dos quantitativos de servidores ou empregados requisitados, no podero ultrapassar os quadros gerais de pessoal efeti-vo da ANTT, da ANTAQ e do DNIT.(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 1o medida que forem extintos os cargos ou empregos de que tratam os arts. 113 e 114, facultado o preen-chimento de empregos de pessoal concursado nos quadros de pessoal efetivo de cada entidade.(Vide Medida Provi-sria n 2.217-3, de 4.9.2001) 2o Se os quantitativos dos quadros Especfico e em Extino, acrescidos dos requisitados, forem inferiores ao quadro de pessoal efetivo, facultado a cada entidade a realizao de concurso para preenchimento dos empregos excedentes. Art. 116. (VETADO) Art. 116-A (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Seo IV Das Responsabilidades sobre Inativos e Pensionistas Art. 117. Fica transferida para o Ministrio dos Transportes a responsabilidade pelo pagamento dos inativos e pensionistas oriundos do DNER, mantidos os vencimentos, direitos e vantagens adquiridos. Pargrafo nico. O Ministrio dos Transportes utilizar as unidades regionais do DNIT para o exerccio das medidas administrativas decorrentes do disposto no caput. Art. 118. Ficam transferidas da RFFSA para o Ministrio dos Transportes: I a gesto da complementao de aposentadoria instituda pela Lei no 8.186, de 21 de maio de 1991; e II a responsabilidade pelo pagamento da parcela sob o encargo da Unio relativa aos proventos de inativida-de e demais direitos de que tratam a Lei no 2.061, de 13 de abril de 1953, do Estado do Rio Grande do Sul, e o Ter-mo de Acordo sobre as condies de reverso da Viao Frrea do Rio Grande do Sul Unio, aprovado pela Lei no 3.887, de 8 de fevereiro de 1961. 1o A paridade de remunerao prevista na legislao citada nos incisos I e II ter como referncia os valores remuneratrios percebidos pelos empregados da RFFSA que vierem a ser absorvidos pela ANTT, conforme estabe-lece o art. 114.(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) 2o O Ministrio dos Transportes utilizar as unidades regionais do DNIT para o exerccio das medidas admi-nistrativas decorrentes do disposto no caput. Art. 119. Ficam a ANTT, a ANTAQ e o DNIT autorizados a atuarem como patrocinadores do Instituto GEI-PREV de Seguridade Social, da Fundao Rede Ferroviria de Seguridade Social REFER e do Portus Instituto de Seguridade Social, na condio de sucessoras das entidades s quais estavam vinculados os empregados que ab-sorverem, nos termos do art. 114, observada a exigncia de paridade entre a contribuio da patrocinadora e a con-tribuio do participante.(Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001) Pargrafo nico. O disposto no caput aplica-se unicamente aos empregados absorvidos, cujo conjunto constitu-ir massa fechada. Seo V Disposies Gerais e Finais Art. 120. (VETADO) Art. 121. A ANTT, a ANTAQ e o DNIT implementaro, no prazo mximo de dois anos, contado da sua insti-tuio: (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003)

  • I instrumento especfico de avaliao de desempenho, estabelecendo critrios padronizados para mensurao do desempenho de seus empregados; II programa permanente de capacitao, treinamento e desenvolvimento; e III regulamento prprio, dispondo sobre a estruturao, classificao, distribuio de vagas e requisitos dos empregos pblicos, bem como sobre os critrios de progresso de seus empregados. 1o A progresso dos empregados nos respectivos empregos pblicos ter por base os resultados obtidos nos processos de avaliao de desempenho, capacitao e qualificao funcionais, visando ao reconhecimento do mrito funcional e otimizao do potencial individual, conforme disposto em regulamento prprio de cada Agncia. 2o vedada a progresso do ocupante de emprego pblico da ANTT e da ANTAQ, antes de completado um ano de efetivo exerccio no emprego. (Revogado pela Lei 10.871, de 2004) Art. 122. A ANTT, a ANTAQ e o DNIT podero contratar especialistas ou empresas especializadas, inclusive consultores independentes e auditores externos, para execuo de trabalhos tcnicos, por projetos ou por prazos de-terminados, nos termos da legislao em vigor. Art. 123. As disposies desta Lei no alcanam direitos adquiridos, bem como no invalidam atos legais pra-ticados por quaisquer das entidades da Administrao Pblica Federal direta ou indiretamente afetadas, os quais se-ro ajustados, no que couber, s novas disposies em vigor. Art. 124. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 5 de junho de 2001; 180o da Independncia e 113o da Repblica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Jos Gregori Geraldo Magela da Cruz Quinto Pedro Malan Eliseu Padilha Alcides Lopes Tpias Martus Tavares Roberto BrantEste texto no substitui o publicado no D.O.U. de 6.6.2001 ANEXO I (Vide Medida Provisria n 2.217-3, de 4.9.2001)TABELA I Agncia Nacional de Transportes Terrestres - ANTT Quadro de Pessoal Efetivo (Vide Lei n 10.871, de 2004)

    EMPREGO QUANTIDADE 1 - EPNS EMPREGO PBLICO DE NVEL SUPERIORRegulador 589 Analista de Suporte Regulao 107 SUBTOTAL 696 2 - EPNM EMPREGO PBLICO DE NVEL MDIOTcnico em Regulao 861 Tcnico de Suporte Regulao 151 SUBTOTAL 1.012 TOTAL GERAL 1.708 3 CARGO EFETIVO DE PROCURADORProcurador 51

    TABELA II Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT Quadro de Cargos Comissionados

    1 CARGOS COMISSIONADOS DE DIREOCD I 1 CD II 4 SUBTOTAL 5 2 CARGOS COMISSIONADOS DE GERNCIA EXECUTIVACGE I 6 CGE II 15 CGE III 41 SUBTOTAL 62 3 CARGOS COMISSIONADOS DE ASSESSORIACA I 13 CA II 4 CA III 6 SUBTOTAL 23

  • 4 CARGOS COMISSIONADOS DE ASSISTNCIACAS I 28 CAS II 28 SUBTOTAL 56 5 CARGOS COMISSIONADOS TCNICOSCCT I 100 CCT II 87 CCT III 67 CCT IV 53 CCT V 20 SUBTOTAL 337 TOTAL GERAL 483

    TABELA III Agncia Nacional de Transportes Aquavirios - ANTAQ Quadro de Pessoal Efetivo

    EMPREGO QUANTIDADE 1 EPNS EMPREGO PBLICO DE NVEL SUPERIORRegulador 129 Analista de Suporte Regulao 53 SUBTOTAL 182 2 EPNM EMPREGO PBLICO DE NVEL MDIOTcnico em Regulao 103 Tcnico de Suporte Regulao 51 SUBTOTAL 154 TOTAL GERAL 336 3 CARGO EFETIVO DE PROCURADORProcurador 10

    TABELA IV Agncia Nacional de Transportes Aquavirios - ANTAQ Quadro de Cargos Comissionados

    1 CARGOS COMISSIONADOS DE DIREOCD I 1 CD II 2 SUBTOTAL 3 2 CARGOS COMISSIONADOS DE GERNCIA EXECUTIVACGE I 2 CGE II 7 CGE III 21 SUBTOTAL 30 3 CARGOS COMISSIONADOS DE ASSESSORIACA I 7 CA II 4 CA III 2 SUBTOTAL 13 4 CARGOS COMISSIONADOS DE ASSISTNCIACAS I 15 CAS II 6 SUBTOTAL 21 5 CARGOS COMISSIONADOS TCNICOSCCT I 24 CCT II 20 CCT III 15 CCT IV 10 CCT V 7 SUBTOTAL 76 TOTAL GERAL 143

    TABELA V

  • Agncia Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e Agncia Nacional de Transportes Aquavirios - ANTAQ Remunerao dos Cargos Comissionados de Direo, Gerncia Executiva, Assessoria e Assistncia

    CARGO COMISSIONADO REMUNERAO(R$) CD I 8.000,00 CD II 7.600,00 CGE I 7.200,00 CGE II 6.400,00 CGE III 6.000,00 CA I 6.400,00 CA II 6.000,00 CA III 1.800,00 CAS I 1.500,00 CAS II 1.300,00

    TABELA VI Agncia Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e Agncia Nacional de Transportes Aquavirios - ANTAQ Remunerao dos Cargos Comissionados Tcnicos

    CARGO COMISSIONADO VALOR REMUNERATRIO ADICIONAL (R$) CCT V 1.521,00 CCT IV 1.111,50 CCT III 669,50 CCT II 590,20 CCT I 522,60

    TABELA VII Agncia Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e Agncia Nacional de Transportes Aquavirios - ANTAQ Limites de salrios para os Empregos Pblicos

    NVEL VALOR MNIMO (R$) VALOR MXIMO (R$) Superior 1.990,00 7.100,00 Mdio 514,00 3.300,00

    ANEXO IITABELA I (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003) (Revogada pela Lei 10.871, de 2004)Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNITQuadro de Pessoal Efetivo

    EMPREGO QUANTIDADE1 EPNS EMPREGO PBLICO DE NVEL SUPERIOREspecialista em Infra-Estrutura de Transporte 1.0512 EPNM EMPREGO PBLICO DE NVEL MDIOTcnico em Infra-Estrutura de Transporte 728Tcnico em Suporte Infra-Estrutura de Transporte 850SUBTOTAL 1.578TOTAL GERAL 2.629

    TABELA II (Vide Medida Provisria n 155, de 23.12.2003)(VETADO) TABELA III (Revogada pela Lei 10.871, de 2004)Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNITLimites de salrios para os Empregos Pblicos

    NVEL VALOR MNIMO (R$) VALOR MXIMO (R$)Superior 1.890,00 5.680,00Mdio 488,00 2.200,00

    TABELA IV (VETADO) MENSAGEM N 516, DE 5 DE JUNHO DE 2001.Senhor Presidente do Senado Federal,

  • Comunico a Vossa Excelncia que, nos termos do pargrafo 1o do artigo 66 da Constituio Federal, decidi vetar parcialmente o Projeto de Lei no 1, de 2001 (no 1.615/99 na Cmara dos Deputados), que "Dispe sobre a re-estruturao dos transportes aquavirio e terrestre, cria o Conselho Nacional de Integrao de Polticas de Transpor-te, a Agncia Nacional de Transportes Terrestres, a Agncia Nacional de Transportes Aquavirios e o Departamen-to Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, e d outras providncias". Ouvido, o Ministrio dos Transportes assim se pronunciou quanto aos seguintes dispositivos: Arts. 7, 8 e 9"Art. 7o O CONIT ser presidido pelo Ministro de Estado dos Transportes e ter como membros os Ministros de Es-tado da Defesa e da Justia e o Secretrio Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidncia da Repblica. Art. 8o Decreto do Presidente da Repblica estabelecer a composio plena do CONIT e sua forma de atuao. Art. 9o Cabe aos Ministros de Estado dos Transportes, da Defesa e da Justia e ao Secretrio Especial de Desenvol-vimento Urbano da Presidncia da Repblica compatibilizar as polticas de suas respectivas esferas de atuao com as polticas de integrao formuladas pelo CONIT. Pargrafo nico. Os Ministrios dos Transportes e da Defesa formularo ao CONIT as propostas de alterao do SNV, conforme disposto no inciso V do art. 6 o." Razes do veto: "A redao dos dispositivos acima, diferentemente da constante das demais legislaes que dispem sobre Conse-lhos Nacionais, no se encontra elaborada com contedo claro, vez que ora define claramente a composio do CONIT no art. 7 e estabelece competncias dos Ministros que o compem (art. 9 e pargrafo nico), definindo, destarte, sua forma de atuao e ora dispe, no art. 8, que Decreto do Presidente da Repblica estabelecer sua composio plena e sua forma de atuao do referido Conselho. Assim, os arts. 7o 8o e 9o contrariam o interesse pblico." Art. 10 "Art. 10. O Ministrio dos Transportes, nos termos do disposto no art. 101, propor ao Presidente da Repblica a reorganizao de sua estrutura administrativa, criando uma secretaria de planejamento de transportes, que incorpo-rar as atribuies da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes GEIPOT, dissolvida por esta Lei, e prestar, cumulativamente, assessoramento tcnico ao CONIT." Razes do veto: "A norma vem dispondo sobre a criao das Agncias Reguladoras de Transportes Aquavirios e de Transportes Terrestres, e, ainda, de um Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, os quais tm suas competn-cias e reas de atuao definidas no bojo legal, tendo sido tratada, de forma mais coerente, a pretenso nsita neste dispositivo no prprio artigo 101, que dispe sobre a proposta de reestruturao do Ministrio dos Transportes. , portanto, o art. 10 em questo, um comando procedimental desnecessrio ao mesmo tempo em que excessivo