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É T I C A
“A ética é daquelas coisas que todo
mundo sabe o que são, mas que não são
fáceis de explicar, quando alguém
pergunta.” (VALLS, 1994)
1. O que é ética?
A Ética pode ser entendida como o “Estudo dos juízos de apreciação que se
referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal,
seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto” (Novo Dicionário
Aurélio da Língua Portuguesa).
O sociólogo Herbert de Souza (Betinho) quando questionado acerca do tema
respondeu que:
“Pergunta. O que é éticas
Betinho. Ética é um conjunto de princípios e valores que guiam e
orientam as relações humanas. Esses princípios devem ter
características universais, precisam ser válidos para todas as pessoas e
para sempre. Acho que essa e a definição mais simples: um conjunto
de valores, de princípios universais, que regem as relações das
pessoas. O primeiro código de ética de que se tem notícia,
principalmente para quem possui formação católica, cristã, são os dez
mandamentos. Regras como “não matarás”, “não desejarás a mulher
do próximo” “não roubarás” são apresentadas como propostas
fundadoras da civilização ocidental e crista.” (RODRIGUES, 1994)
A Ética é a ciência que estuda o comportamento moral dos homens em
sociedade.
Ética provem da palavra Grega ethos que significa costume, sendo esse
também uma das acepções da palavra Grega more que deu origem à palavra moral.
Talvez por esse e por outros motivos seja tão comum o tratamento dado
como sinônimo entre ambas as palavras.
Devemos então ter em mente que ambas se distinguem vez que Ética e a
ciência que tem como objeto de estudo a moral, sendo a moral o conjunto de normas
adquirido pelo hábito ou práticas reiteradas em determinada sociedade.
Assim, podemos observar que a ética varia tanto no tempo quanto no
espaço.
A ética impõe um juízo de valores normativo, determinando o dever ser
(não o ser) observando-se que não é ela responsável pela elaboração dos mesmos, ela
apenas os enumera quando estuda a moral1.
E mais, a ética diversamente da norma jurídica – imposta pelo Estado –
aceita sua inobservância, gerando o que podemos chamar de reprovação social.
Assim, podemos estabelecer alguns pontos importantes da ética, tais como:
a) consenso mínimo: ligado ao hábito ou práticas reiteradas onde a maioria
da sociedade deve entender ser incorreta a adoção de alguma medida.
b) possibilidade de variar no tempo e espaço2: quanto ao tempo devemos
observar que a ética é ligada aos costumes logo varia conforme o tempo,
com a história3; e quanto ao espaço devemos observar que os costumes
tendem a variar de região para região4.
c) pluralidade e tolerância5: devemos sempre ter em mente que as
diferenças são essenciais à sobrevivência e que nada deve ser aceito por
si só, deve ser contestado para que alcancemos o maior grau de verdade
possível, no entanto, devemos mais do que tudo respeitar as
divergências de idéias.
d) princípios e não mandamento: a ética não é baseada em normas que
devem ser observadas, fazendo para tanto até a observação delas por
meio de imposição, a violação de seus mandamentos gera apenas uma
reprovação social e não uma pena6.
Com relação a ética e a moral o sociólogo Herbert de Souza respondeu que:
“A ética é muito mais ampla, geral, universal do que a moral. A ética
tem a ver com princípios mais abrangentes, enquanto a moral se refere
mais a determinados campos da conduta humana. Quando a ética
desce de sua generalidade, de sua universalidade, fala-se de uma
1 Como já visto, o dever ser, é formado pela prática reiterada dos mesmos atos. 2 Espaço aqui é empregado como: “extensão limitada em uma, duas ou três dimensões; distância, área ou
volume determinados” ou ainda, área geográfica. 3 Como exemplos podemos citar aqui: a escravidão e a submissão da mulher ao homem.
Quanto a escravidão, gostaria de traçar um comentário, relativo à variação da ética no tempo, Aristóteles,
considerado um dos pais da ética em seu testamento deixa determinado quem ficaria com seus escravos
etc., e isso se dá vez que em seu tempo a escravidão era algo normal e aceito pelos homens. 4 As variações no espaço dão-se por diversos fatores, inclusive as próprias variações geográficas ligadas
ao clima e a vegetação. 5 Tolerância aqui como sinônimo de aceitação do diferente, ressalte-se que não é adaptação, tolerar não
significa tomar para si determinado costume, mas apenas aceitar que ele existe.
Na grande maioria das vezes a ausência de tolerância é que são os “fatos geradores” das atrocidades vistas
na história humana, tais como o racismo que tentava teorizar a existência de raças superiores, quando na
verdade sabemos, ou deveríamos saber que: “a espécie é uma só, e a cor da pele é muito pouco
importante. Na verdade, somos todos negros; apenas alguns de nós têm enzimas inativas e os melanócitos
não se pigmentam, e nos outros eles são ativos” (In. Outros contos médicos – policiais, PASTERNAK,
Jacyr et all) 6 Essa é a diferenciação que vimos em penas em concreto e penas em abstrato.
moral, por exemplo, uma moral sexual, uma moral comercial. Acho
que podemos dizer que a ética dura mais tempo, e que a moral e os
costumes prendem-se mais a determinados períodos. Mas uma nasce
da outra. E como se a ética fosse algo maior e a moral fosse algo mais
limitado, restrito, circunscrito.” (RODRIGUES, 1994)
2. As palavras:
ÉTICA: “1. Estudo dos juízos de apreciação referente à conduta humana, do ponto de vista
do bem e do mal.
2. Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.”
(Dicionário Aurélio)
“1 parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,
distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo esp. a
respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em
qualquer realidade social
2 Derivação: por extensão de sentido.
conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um
grupo social ou de uma sociedade
Ex.: <é. profissional> <é. psicanalítica> <há é. na universidade>
(In, http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=ética&stype=k)
MORAL: “1. Conjunto de regras de conduta ou hábitos julgados válidos, quer de modo
absoluto, quer para grupo ou pessoa determinada ...” (Dicionário Aurélio)
3 orientado pela moral (fil); proveniente dos estudos filosóficos sobre a moral (fil)
4 que segue princípios socialmente aceitos
Ex.: teve um comportamento m., ético
4.1 que denota bons costumes, boa conduta, segundo os preceitos socialmente
estabelecidos pela sociedade ou por determinado grupo social
4.2 que denota honestidade; correto
Ex.: atitude m.
4.3 que ensina, educa; edificante
Ex.: fábula m.
(In, http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=moral&stype=k)
COSTUME: “1. Uso de hábito ou prática geralmente observados” (Dicionário Aurélio)
1 hábito, prática freqüente, regular
Ex.: tem o c. de caminhar ao fim do dia
2 modo de pensar e agir característico de pessoa, grupo social, povo, nação etc. na
contemporaneidade ou numa determinada época (mais us. no pl.); comportamento
Ex.: <Eça de Queirós fez uma crítica aos c. da burguesia portuguesa> <o jornal faz
uma crítica aos c.>
(In, http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=costume)
3. Importância do tema.
O homem vive em sociedade, convive com outros homens e, portanto, cabe-
lhe pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante os outros?”.
Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida. Ora, esta
é a questão central da Moral e da Ética.
Moral e ética, às vezes, são palavras empregadas como sinônimos: conjunto
de princípios ou padrões de conduta. Ética pode também significar Filosofia da Moral,
portanto, um pensamento reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas
humanas. Em outro sentido, ética pode referir-se a um conjunto de princípios e
normas que um grupo estabelece para seu exercício profissional (por exemplo, os
códigos de ética dos médicos, dos advogados, dos psicólogos, etc.).
Em outro sentido, ainda, pode referir-se a uma distinção entre princípios que
dão rumo ao pensar sem, de antemão, prescrever formas precisas de conduta (ética) e
regras precisas e fechadas (moral).
Finalmente, deve-se chamar a atenção para o fato de a palavra “moral” ter,
para muitos, adquirido sentido pejorativo, associado a “moralismo”. Assim, muitos
preferem associar à palavra ética os valores e regras que prezam, querendo assim marcar
diferenças com os “moralistas”.
Como o objetivo deste trabalho é o de propor atividades que levem o aluno
a pensar sobre sua conduta e a dos outros a partir de princípios, e não de receitas
prontas, batizou-se o tema de Ética, embora freqüentemente se assuma, aqui, a
sinonímia entre as palavras ética e moral e se empregue a expressão clássica na área de
educação de “educação moral”. Parte-se do pressuposto que é preciso possuir critérios,
valores, e, mais ainda, estabelecer relações e hierarquias entre esses valores para nortear
as ações em sociedade. Situações dilemáticas da vida colocam claramente essa
necessidade. Por exemplo, é ou não ético roubar um remédio, cujo preço é inacessível,
para salvar alguém que, sem ele, morreria? Colocado de outra forma: deve-se privilegiar
o valor “vida” (salvar alguém da morte) ou o valor “propriedade privada” (no sentido de
não roubar)?
Seria um erro pensar que, desde sempre, os homens têm as mesmas
respostas para questões desse tipo. Com o passar do tempo, as sociedades mudam e
também mudam os homens que as compõem. Na Grécia antiga, por exemplo, a
existência de escravos era perfeitamente legítima: as pessoas não eram consideradas
iguais entre si, e o fato de umas não terem liberdade era considerado normal. Outro
exemplo: até pouco tempo atrás, as mulheres eram consideradas seres inferiores aos
homens, e, portanto, não merecedoras de direitos iguais (deviam obedecer a seus
maridos). Outro exemplo ainda: na Idade Média, a tortura era considerada prática
legítima, seja para a extorsão de confissões, seja como castigo. Hoje, tal prática indigna
a maioria das pessoas e é considerada imoral.
Portanto, a moralidade humana deve ser enfocada no contexto histórico e
social. Por conseqüência, um currículo escolar sobre a ética pede uma reflexão sobre a
sociedade contemporânea na qual está inserida a escola; no caso, o Brasil do século XX.
Tal reflexão poderia ser feita de maneira antropológica e sociológica:
conhecer a diversidade de valores presentes na sociedade brasileira. No entanto, por se
tratar de uma referência curricular nacional que objetiva o exercício da cidadania, é
imperativa a remissão à referência nacional brasileira: a Constituição da República
Federativa do Brasil, promulgada em 1988. Nela, encontram-se elementos que
identificam questões morais.
Por exemplo, o art. 1° traz, entre outros, como fundamentos da República
Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana e o pluralismo político. A idéia
segundo a qual todo ser humano, sem distinção, merece tratamento digno corresponde a
um valor moral. Segundo esse valor, a pergunta de como agir perante os outros recebe
uma resposta precisa: agir sempre de modo a respeitar a dignidade, sem humilhações ou
discriminações em relação a sexo ou etnia. O pluralismo político, embora refira-se a um
nível específico (a política), também pressupõe um valor moral: os homens têm direito
de ter suas opiniões, de expressá-las, de organizar-se em torno delas. Não se deve,
portanto, obrigá-los a silenciar ou a esconder seus pontos de vista; vale dizer, são livres.
E, naturalmente, esses dois fundamentos (e os outros) devem ser pensados em conjunto.
No art. 5°, vê-se que é um princípio constitucional o repúdio ao racismo, repúdio esse
coerente com o valor dignidade humana, que limita ações e discursos, que limita a
liberdade às suas expressões e, justamente, garante a referida dignidade.
Devem ser abordados outros trechos da Constituição que remetem a
questões morais. No art. 3°, lê-se que constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil (entre outros): I) construir uma sociedade livre, justa e solidária;
III) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais; IV) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação. Não é difícil identificar valores
morais em tais objetivos, que falam em justiça, igualdade, solidariedade, e sua coerência
com os outros fundamentos apontados. No título II, art. 5°, mais itens esclarecem as
bases morais escolhidas pela sociedade brasileira: I) homens e mulheres são iguais em
direitos e obrigações; (...) III) ninguém será submetido a tortura nem a tratamento
desumano ou degradante; (...) VI) é inviolável a liberdade de consciência e de crença
(...); X) são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas
(...).
Tais valores representam ótima base para a escolha de conteúdos do tema
Ética.
Porém, aqui, três pontos devem ser devidamente enfatizados.
O primeiro refere-se ao que se poderia chamar de “núcleo” moral de uma
sociedade, ou seja, valores eleitos como necessários ao convívio entre os membros
dessa sociedade. A partir deles, nega-se qualquer perspectiva de “relativismo moral”,
entendido como “cada um é livre para eleger todos os valores que quer”. Por exemplo,
na sociedade brasileira não é permitido agir de forma preconceituosa, presumindo a
inferioridade de alguns (em razão de etnia, raça, sexo ou cor), sustentar e promover a
desigualdade, humilhar, etc. Trata-se de um consenso mínimo, de um conjunto central
de valores, indispensável à sociedade democrática: sem esse conjunto central, cai-se na
anônima, entendida seja como ausência de regras, seja como total relativização delas
(cada um tem as suas, e faz o que bem entender); ou seja, sem ele, destrói-se a
democracia, ou, no caso do Brasil, impede-se a construção e o fortalecimento do país.
O segundo ponto diz respeito justamente ao caráter democrático da
sociedade brasileira. A democracia é um regime político e também um modo de
sociabilidade que permite a expressão das diferenças, a expressão de conflitos, em uma
palavra, a pluralidade. Portanto, para além do que se chama de conjunto central de
valores, deve valer a liberdade, a tolerância, a sabedoria de conviver com o diferente,
com a diversidade (seja do ponto de vista de valores, como de costumes, crenças
religiosas, expressões artísticas, etc.). Tal valorização da liberdade não está em
contradição com a presença de um conjunto central de valores. Pelo contrário, o
conjunto garante, justamente, a possibilidade da liberdade humana, coloca-lhe fronteiras
precisas para que todos possam usufruir dela, para que todos possam preservá-la.
O terceiro ponto refere-se ao caráter abstrato dos valores abordados. Ética
trata de princípios e não de mandamentos. Supõe que o homem deva ser justo. Porém,
como ser justo? Ou como agir de forma a garantir o bem de todos? Não há resposta
predefinida. É preciso, portanto, ter claro que não existem normas acabadas, regras
definitivamente consagradas. A ética é um eterno pensar, refletir, construir. E a escola
deve educar seus alunos para que possam tomar parte nessa construção, serem livres e
autônomos para pensarem e julgarem.
(...)
As pessoas não nascem boas ou ruins; é a sociedade, quer queira, quer não,
que educa moralmente seus membros, embora a família, os meios de comunicação e o
convívio com outras pessoas tenham influência marcante no comportamento da criança.
(...)”
(In.: http://www.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pdf/livro082.pdf)
“Ética (...)
‘Se a profissão eleva o nível moral do indivíduo, por sua vez,
também exige dele uma prática valorosa, como escolha, pelas
vias da virtude.
O êxito tende a ser natural decorrência de quem trabalha de
modo eficaz, em plenitude ética.
Não bastam as competências científica, tecnológica e artística; é
necessária também aquela relativa às virtudes do ser, aplicada ao
relacionamento com as pessoas, com a classe, com o Estado,
com a sociedade, com a pátria.’
Antes de justificarmos nossa inércia pela descrença nos
políticos, nas autoridades, na comunidade, na sociedade enfim,
devemos nos questionar- O QUE EU TENHO FEITO PARA
TORNAR A SOCIEDADE ÉTICA ?”
(In.: http://www.crea-rs.org.br/crea/etica/XIII.htm)
O QUE É ÉTICA?
A Ética pode ser entendida como o “Estudo dos juízos de apreciação que se
referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal,
seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto” (Novo Dicionário
Aurélio da Língua Portuguesa).
A Ética também pode ser entendida como “o conjunto de critérios e
conceitos que deve guiar a conduta de um indivíduo por razão dos mais elevados fins
que possa atribuir-se a profissão que exerce” (Preâmbulo do projeto de Código de Ética
C.I.A.M. – Mercosul/93).
A Ética Profissional:
Trazemos ao texto a contribuição do Professor Marculino Camargo, que em
sua obra Fundamentos de ética geral e profissional, às páginas 31 e 32, assim se
posiciona:
“A ética profissional é a aplicação da ética geral no campo das atividades
profissionais; a pessoa tem que estar imbuída de certos princípios ou valores
próprios do ser humano para vivê-los nas suas atividades de trabalho. De um
lado, ela exige a deontologia, isto é, o estudo dos deveres específicos que
orientam o agir humano no seu campo profissional; de outro lado, exige a
diciologia, isto é, o estudo dos direitos que a pessoa tem ao exercer suas
atividades. Portanto, a ética profissional é intrínseca à natureza humana e se
explicita pelo fato de a pessoa fazer parte de um grupo de pessoas que
desenvolvem determinado agir na produção de bens ou serviços. Neste
sentido, vale a pena refletir sobre as afirmações seguintes:
Cada conjunto de profissionais deve seguir uma ordem de conduta que
permita a evolução harmônica do trabalho de todos, a partir da conduta de
cada um, através de uma tutela no trabalho que conduza a regulação do
individualismo perante o coletivo;
A ética é condição essencial para o exercício de qualquer profissão”.
Enquanto estudo ou ciência, a Ética, desde antes de Sócrates, Platão e
Aristóteles tem sido aprofundada, enquanto conhecimento sobre o comportamento dos
homens em sociedade.
Difere-se da moral pelo valor relativo, que apresentam os grupos ou a
pessoa diante das situações da vida, em determinado contexto.
Ética é, pois, postura pessoal diante de situações e fatos da vida, que
revelam os valores dominantes do indivíduo.
Esse modo de proceder é afetado pelos valores incorporados pelo indivíduo,
ao longo de sua existência, e pelos valores dominantes do contexto ou grupo de
referência.
Se, assim entendermos a Ética como postura crítica pessoal, como então
corresponder às expectativas de comportamento ético de um Conselho Profissional?
E a resposta é: A partir da observância de deveres organizados sob a forma
de um Código de Ética.
O Código de Ética Profissional do Engenheiro, do Arquiteto e do
Engenheiro Agrônomo, adotado pela Resolução do CONFEA n.º 205/71, é crença
idealizada pelas entidades representativas destes profissionais, onde todos assumirão
plenamente o Código, como forma de conduta para:
Servir à humanidade;
considerar a profissão como alto título de honra;
evitar que se cometam injustiças contra colegas;
não prejudicar legítimos interesses de outros profissionais;
concorrer de forma honesta pelos serviços;
respeitar contratantes, empregadores, colaboradores e empregados e, por fim,
conhecer e cumprir as Leis que regulam o exercício profissional à fim de que
seja prestigiado e defendido o legítimo exercício da profissão.
Quando há desrespeito a estes princípios morais, que o Código de Ética
enseja, o profissional está cometendo infração a dispositivos de uma norma jurídica,
portanto, sujeitar-se-á a um julgamento e aplicação de penalidade.
Temos de considerar a falta ética como infringência de preceito ético-
profissional tipificada no Código de Ética. Do contrário seria pura arbitrariedade do
Conselho, querer julgar comportamentos sem um referencial jurídico. E o fundamento
dessa responsabilidade, enquanto ação dolosa, está na intenção de praticar a falta ética,
tipificada como tal.
Aquele profissional, então, que desconhece o Código de Ética poderá ser
responsabilizado?
Pode sim, porque um dos deveres éticos exige que o profissional coloque-se
a par da Legislação, que rege o exercício da Engenharia, da Arquitetura e da
Agronomia.
Isto, então, não o eximiria de ser responsabilizado?
Não, principalmente, se ficar provado que produziu resultado lesivo ou tinha
ciência do risco de produzi-lo, mesmo sem ter presente os deveres éticos do Código de
Ética.
Para o Conselho, o profissional que age desta forma está munido da ilusão
de que, apesar de tudo, irá escapar da responsabilização, conseqüentemente,
contribuindo para a aniquilação da norma jurídica.
É um fato de agressão ao universo simbólico, ou seja, ao universo de valores
almejado pela comunidade profissional.
Portanto, deve ser julgado e penalizado.
A postura Ética do profissional dependerá mais dos valores provenientes de
suas atitudes e da definição de seu caráter do que da observância do Código. No
entanto, quando Julgado, só poderá ser considerado infrator, quando infringir
dispositivos do Código de Ética.
É esta peculiaridade que deve ser, rigidamente, observada pelos
Conselheiros do Sistema CONFEA-CREAS, e em especial pelos membros das
Comissões de Ética, incumbidos de verificar se a participação de profissional, no fato
denunciado, é enquadrável ou não nos deveres do Código de Ética.
Por fim, a aplicação de sanções éticas têm em vista corrigir comportamentos
questionáveis, pois há uma crença de que alguns profissionais só terão postura ética
aceitável, por temor à legislação, do que por convicção aos valores que o mesma enseja.
ÉTICA E SOCIEDADE
A ética da sociedade brasileira está muito distante da praticada na maioria dos
países, especialmente os mais tradicionais e desenvolvidos.
A ética que permeia a nossa sociedade pode ser comparada a noção de
extraterrestre. Fala-se muito, mas ninguém vê, é sempre uma história dos outros e não há
prática continuada que garanta alguma evidência de que de fato exista.
Por que somos assim?
Muitas são as causas, mas a mais marcante remonta à formação da sociedade
brasileira.
Nossa terra começou a ser povoada com interesses, exclusivamente exploratórios,
pelos portugueses. Localizaram aqui degredados, excluídos da sociedade da Península Ibérica.
Fomos, na América, o território que mais escravizou os indígenas e, posteriormente, os
africanos. E só deixamos, formalmente, a escravidão negra, por ameaças externas, em especial
a dos ingleses.
Hodiernamente, somos a oitava economia mundial em termos de PIB. No entanto,
mantemos um dos maiores contingentes de excluídos que, perversamente, são obrigados a
compartilhar, no mesmo território pátrio, com as maiores contradições entre os que têm tudo e
os que nada têm.
Certamente que esta não é a única causa, mas como ética decorre
fundamentalmente de valor incorporado pelos sujeitos, ao longo de sua história, não podemos
negar que a nossa vai continuar influindo, ainda, por muitas e muitas gerações, que aqui é o
espaço da esperteza, do ganho fácil, enfim, daquilo que vulgarmente consagramos como “ lei de
gerson”.
É por isso que, quando tentamos nos policiar para comportamentos civilizados ou
cidadãos, normalmente quebramos a cara. Experimentem chegar cedo no local de embarque de
um transporte coletivo, quer seja ônibus, lotação, táxi, ou mesmo avião, este último que,
teoricamente, transporta os mais escolarizados. Se você não estiver vigilante e não for brigão,
certamente será passado para trás.
Às vezes, no entanto, somos surpreendidos com reações ilegais, mas que
intimamente aplaudimos pela forma inusitada de se fazer justiça.
Estava no meu carro juntamente com diversos outros veículos que, enfileirados,
buscavam ingressar no Shopping Praia de Belas em Porto Alegre, quando os primeiros carros
andaram, fazendo com que o da minha frente se retardasse alguns segundos para avançar. Nesse
ínterim, um carro dirigido por uma mulher, aproveitou aquela “bobeada” momentânea e,
furando a fila, ingressou naquele espaço que, por direito, era de todos os que já estavam na fila.
Questionada, verbalmente, pelo diretamente ofendido, ou seja o motorista que ela tomou a
frente, respondeu, gritando:
“O mundo é dos vivos!”.
Inconformado com a cena antiética, o condutor de uma possante caminhonete, que
estava a frente da debochada motorista, engatou uma ré e arremessou-lhe potente batida,
destruindo a parte frontal daquele carro invasor. A motorista invasora, ainda perplexa, ouviu em
alto e bom som, sob os aplausos dos demais, o que disse o inusitado justiceiro:
“O mundo é dos que têm dinheiro.”
Cenas como essa, ocorrem a todo momento enquanto ato deplorável, mas
raramente com julgamento e aplicação de pena, transitada em rito sumaríssimo que, pelo
menos, naquele acontecimento nos lavou a alma.
É, infelizmente, somos assim, “vivos”; “pretensiosos”; “deselegantes” e,
principalmente deseducados, porque em não sendo assim seremos tachados de bobos, sem falta
de garra para ganhar, chegar primeiro e conquistar o pódio.
Autor: Arq. Saint Clair Nickelle
(Publicado no Jornal do CREA/RS Ano VI- N.º 60, janeiro de 2001).
A evolução histórica da ética
Como a ética estuda a relação entre os Homens, seus costumes o surgimento
dela como censo comum provavelmente surge proximamente ao início dos costumes, no
entanto seu surgimento como ciência que é hoje em dia inicia-se seu passo
principalmente por volta dos anos 500 a.C. aperfeiçoando-se na Grécia a até algo
aproximado de 300 a.C. continuando sua evolução até os dias atuais.
No período compreendido entre 500 a.C. a 300 a.C. importantes destacar a
figura de três filósofos sendo eles: Sócrates; Platão; e, Aristóteles – Sócrates foi
mestre de Platão e esse mestre de Aristóteles.
Sócrates (470-399 a.C) Jamais escreveu uma linha se quer todo seu
conhecimento filosófico só foi relatado em virtude de seu discípulo – Platão – é dado a
ele o título de primeiro filósofo, podia ficar por horas concentrado refletindo sobre os
temas do pensamento, e mesmo jamais tendo escrito nada, sabemos que baseava-se em
algumas premissas: “nada em excesso” e “conhece-te a ti mesmo”.
Platão (427-347 a.C) tinha vinte e nove anos quando Sócrates foi condenado
a beber cicuta (pela sentença: por subverter os jovens e não acreditar em Deus).
Essa é uma das razões para Platão escrever o mito da caverna, que nas
palavras de Jostein Gaarder é narrado assim:
“DEIXANDO PARA TRÁS AS TREVAS DA CAVERNA
Platão nos conta uma parábola que ilustra bem esta reflexão. Nós a
conhecemos por alegoria da caverna. Vou contá-la com minhas
próprias palavras.
Imagine um grupo de pessoas que habitam o interior de uma caverna
subterrânea. Elas estão de costas para a entrada da caverna e
acorrentadas no pescoço e nos pés, de sorte que tudo o que vêem é a
parede da caverna. Atrás delas ergue-se um muro alto e por trás desse
muro passam figuras de formas humanas sustentando outras figuras
que se elevam para além da borda do muro. Como há uma fogueira
queimando atrás dessas figuras, elas projetam sombras bruxuleantes
na parede da caverna. Assim, a única coisa que as pessoas da caverna
podem ver é este “teatro de sombras”. E como essas pessoas estão ali
desde que nasceram, elas acham que as sombras que vêem são a única
coisa que existe.
Imagine agora que um desses habitantes da caverna consiga se libertar
daquela prisão. Primeiramente ele se pergunta de onde vêm aquelas
sombras projetadas na parede da caverna. Depois consegue se libertar
dos grilhões que o prendem. O que você acha que acontece quando ele
se vira para as figuras que se elevam para além da borda do muro?
Primeiro, a luz é tão intensa que ele não consegue enxergar nada.
Depois, a precisão dos contornos das figuras, de que ele até então só
vira as sombras, ofusca a sua visão. Se ele conseguir escalar o muro e
passar pelo fogo para poder sair da caverna, terá mais dificuldade
ainda para enxergar devido à abundância de luz. Mas depois de
esfregar os olhos, ele verá como tudo é bonito. Pela primeira vez verá
cores e contornos precisos; verá animais e flores de verdade, de que as
figuras na parede da caverna não passavam de imitações baratas.
Suponhamos, então, que ele comece a se perguntar de onde vêm os
animais e as flores. Ele vê o Sol brilhando no céu e entende que o Sol
dá vida às flores e aos animais da natureza, assim como também era
graças ao fogo da caverna que ele podia ver as sombras refletidas na
parede.
Agora, o feliz habitante das cavernas pode andar livremente pela
natureza, desfrutando da liberdade que acabara de conquistar. Mas as
outras pessoas que ainda continuam lá dentro da caverna não lhe saem
da cabeça. E por isso ele decide voltar. Assim que chega lá, ele tenta
explicar aos outros que as sombras na parede não passam de trêmulas
imitações da realidade. Mas ninguém acredita nele. As pessoas
apontam para a parede da caverna e dizem que aquilo que vêem é tudo
o que existe. Por fim, acabam matando-o.
O que Platão nos mostra com esta alegoria da caverna é o caminho
que o filósofo percorre das noções imprecisas para as idéias reais que
estão por trás dos fenômenos da natureza. Na certa Platão também
estava pensando em Sócrates, que tinha sido morto pelos “habitantes
da caverna” por ter colocado em dúvida as noções a que eles estavam
habituados e por querer lhes mostrar o caminho do verdadeiro
conhecimento. Desta forma, a alegoria da caverna é uma imagem da
coragem e da responsabilidade pedagógica do filósofo.
Platão defende o ponto de vista de que a relação entre as trevas da
caverna e a natureza fora dela corresponde à relação entre as formas
da natureza e o mundo das idéias. Ele não acha a natureza em si
sombria e triste, mas acha sim que ela é sombria e triste em relação à
clareza das idéias. A foto de uma bela jovem não e sombria e triste.
Ao contrário. Só que não deixa de ser uma foto.” (In, O mundo de
sofia).
Platão também teorizou o Homem e o Estado da seguinte forma:
corpo alma virtude Estado
cabeça razão sabedoria governantes
peito vontade coragem sentinelas
baixo-ventre desejo temperança trabalhadores
Na ética Platão organiza as virtudes da seguinte forma:
Justiça (dike), a virtude geral, que ordena e harmoniza, e assim nos
assemelha ao invisível, divino, imortal e sábio;
Prudência ou sabedoria (frônesis ou sofía) é a virtude própria da alma
racional, a racionalidade como o divino no homem: orientar-se
para os bens divinos. Esta virtude, que para Platão equivale à vida
filosófica como uma música mais elevada, é aquela que põe
ordem, também, nos nossos pensamentos;
Fortaleza ou valor (andréia) é a que faz com que as paixões mais
nobres predominem, e que o prazer se subordine ao dever;
Temperança (sofrosine) é a virtude da serenidade, equivalente ao
autodomínio, à harmonia individual.
Tudo isso para a busca do sumo bem (na vida na terra se estudava – na vida
posterior se contemplava o saber)
Aristóteles (384-322 a.C) baseava a ética nas virtudes (ou excelência ética),
na relação entre o Ser e o Bem onde o Bem é aquilo que é bom para o Ser.
Segundo Marilena Chauí: “Aristóteles distingue vícios e virtudes pelo
critério do excesso, da falta e da moderação: um vício é um sentimento ou uma conduta
excessivos, ou ao contrário, deficientes; uma virtude, um sentimento ou uma conduta
moderados.” (In, Convite à filosofia).
Quadro aristotélico:
Virtude Vício por excesso Vício por deficiência
Coragem Temeridade Covardia
Temperança Libertinagem Insensibilidade
Prodigalidade Esbanjamento Avareza
Magnificência Vulgaridade Vileza
Respeito próprio Vaidade Modéstia
Prudência Ambição Moleza
Gentileza Irascibilidade Indiferença
Veracidade Orgulho Descrédito próprio
Agudeza de espírito Zombaria Rusticidade
Amizade Condescendência Intolerância
Justa indignação Inveja Malevolência
Habilitação Profissional Com base em: http://www.senge-sc.org.br/jornais/guia/guiadoprofissional.htm
A habilitação técnico-científica de grau superior ou médio é
fundamental e comprovada pelo respectivo diploma.
A habilitação legal ou regulamentar é efetivada com o registro do
diplomado junto ao Crea e é mantido com o pagamento regular da anuidade. O
não pagamento por mais de dois anos consecutivos gera o cancelamento
automático do registro, o que caracteriza o exercício ilegal da profissão. Para
obter mais informações sobre os procedimentos e documentos necessários para o
registro acesse a home-page do Crea.
O registro dos profissionais é a base de toda a fiscalização. Ele define
“quem pode fazer o quê". Há dois tipos de registro: o provisório (com validade
de doze meses, é feito no Crea da região onde está situada a escola, após a
conclusão do curso e antes do registro do diploma no sistema oficial de ensino,
para permitir o exercício da profissão) e o definitivo (solicitado em qualquer
Crea, mediante a apresentação do diploma). No caso dos estrangeiros, que
venham trabalhar por determinado período, existe, ainda, o registro temporário,
que é concedido de acordo com o tempo de permanência no país. O registro
profissional é válido em todo o território nacional. Entretanto, se, depois de
registrado no Crea de seu Estado, o profissional precisar exercer sua profissão
em outra jurisdição, é necessário obter um "Visto" em sua carteira de anotações.
Essa providência assegura ao profissional a manutenção de todos os seus direitos
legais. O Crea exige o registro de pessoas jurídicas (empresas) que contratam
profissionais da área tecnológica para exercer suas principais atividades. Sem o
registro, estas empresas não podem, legalmente, iniciar suas atividades. O
registro define o campo de atuação da empresa, que está diretamente ligado às
atribuições dos seus responsáveis técnicos.
O profissional está sujeito às responsabilidades ligadas ao exercício
de sua profissão. São elas:
- Responsabilidade Técnica ou Ético-Profissional.
- Responsabilidade Civil.
- Responsabilidade Penal ou Criminal.
- Responsabilidade Administrativa.
Cada uma delas independe das outras e pode resultar de fatos ou atos
distintos, ou até de um mesmo fato ou ato diretamente ligado à atividade
profissional. Por exemplo, se uma obra construída por um profissional
habilitado desaba por causa de sua imperícia, imprudência ou negligência e
o acidente provoca danos a outras pessoas ou ferimentos nos operários da
obra, o fato incorre nos quatro tipos de responsabilidades. O profissional
pode ser punido pelo descumprimento da legislação específica ou do Código de
Ética (responsabilidade técnica). O engenheiro pode ainda ser obrigado a
indenizar as pessoas ou empresas prejudicadas com o desabamento
(responsabilidade civil). Além disso, ele pode ser condenado criminalmente, se
comprovada a culpa penal (responsabilidade penal) e, ainda ter que pagar
indenização aos operários pelo acidente sofrido (responsabilidade civil).
Responsabilidade Técnica ou Ético-Profissional
O descumprimento da legislação e o mau exercício profissional
podem resultar na instauração de processo ético-disciplinar no Conselho
Regional. As penalidades serão aplicadas sobre a pessoa física e podem variar
em função da gravidade ou reincidência da falta. São elas:
a. Advertência Reservada;
b. Censura Pública;
c. Multa;
d. Suspensão Temporária do Exercício Profissional;
e. Cancelamento definitivo do registro.
Responsabilidade Civil
É a aplicação de medidas que obriguem a reparação de dano moral ou
patrimonial causado a terceiros Código Civil e Código de Defesa do
Consumidor.
Responsabilidade Penal ou Criminal
O Direito Penal considera contravenção os casos de desabamento de
construção e perigo de desabamento. O desabamento pode ser resultado de erro
no projeto ou na execução e o perigo de desabamento está ligado à omissão de
alguém em adotar providências diante do estado da construção. O Código Penal
trata também da violação do direito autoral, através da reprodução, venda ou
outro tipo de uso de obra intelectual, sem a autorização do autor.
As penalidades nos casos de contravenção recaem sobre o
profissional que agindo com imprudência, imperícia ou negligência acaba
caracterizando o crime culposo (quando não houve a intenção de cometer o
delito). Imprudência é definida como inobservância involuntária de medidas
preventivas e de segurança, necessárias para evitar um mal ou uma infração de
conseqüências previsíveis. Imperícia caracteriza-se pela falta de habilitação ou
experiência para o desempenho da atividade. Negligência representa uma
omissão voluntária de medidas necessárias à segurança e cujas conseqüências
sejam previsíveis.
ALERTA AOS PROFISSIONAIS
“(...)
Ao analisar, em torno de 141 notificações éticas, constatou-se que as
infringências, predominantemente, dizem respeito ao dever: “Exercer o
trabalho profissional com lealdade, dedicação e honestidade para com
seus clientes e empregadores ou chefes, e com espírito de justiça e
eqüidade para com os contratantes e empreiteiros”, fato que demonstra
grande contradição, porque a satisfação do cliente é a principal propaganda
dos profissionais da área tecnológica.
(...)”
In. http://www.crea-rs.org.br/crea/etica/X.htm
O advento da LEI N.º 8.078 – DE 11 SET 1990 (CDC), que:
“Dispõe sobre a proteção do consumidor, e dá outras providências”, trouxe
para a sociedade a noção dos direitos básicos do consumidor e, conseqüentemente, a
noção de fornecedor de serviços, onde se enquadram todos os profissionais da área
tecnológica, tanto na condição de pessoa física ou jurídica. Dentro desse quadro da
política nacional de relações de consumo o CREA do Rio Grande do Sul, antecipando-
se aos acontecimentos da demanda natural que o espírito da Lei enseja, tem agido de
forma pro-ativa estimulando que a sociedade o procure sempre que houver direito
vilipendiado.
Portanto, além da Lei a postura política das administrações do CREA/RS,
até a presente data, explicam a acentuada demanda da sociedade (68%) em requerer a
interveniência do Conselho nos litígios entre consumidores e prestadores de serviços
profissionais.
http://www.crea-rs.org.br/crea/etica/crea.htm.
LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966
Regula o exercício das profissões de
Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-
Agrônomo, e dá outras providências.
TÍTULO I
Do Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia
CAPÍTULO I
Das Atividades Profissionais
Seção I
Caracterização e Exercício das Profissões
Art. 1º - As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas
realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:
a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;
b) meios de locomoção e comunicações;
c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;
d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres;
e) desenvolvimento industrial e agropecuário.
(ver artigo 7º)
Art. 2º - O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, observadas
as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado:
a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superior de Engenharia,
Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no País;
b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola
estrangeira de ensino superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, bem como os que tenham esse
exercício amparado por convênios internacionais de intercâmbio;
c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia, considerados a escassez de profissionais de determinada especialidade e o
interesse nacional, tenham seus títulos registrados temporariamente.
Parágrafo único - O exercício das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro- agrônomo é
garantido, obedecidos os limites das respectivas licenças e excluídas as expedidas, a título precário, até a
publicação desta Lei, aos que, nesta data, estejam registrados nos Conselhos Regionais.
Seção II
Do uso do Título Profissional
Art. 3º - São reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as denominações de
engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, acrescidas, obrigatoriamente, das características de sua
formação básica.
Parágrafo único - As qualificações de que trata este Artigo poderão ser acompanhadas de designações
outras referentes a cursos de especialização, aperfeiçoamento e pós-graduação.
Art. 4º - As qualificações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo só podem ser acrescidas à
denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de profissionais que possuam tais títulos.
Art. 5º - Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia, arquitetura ou agronomia a firma
comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua maioria, de profissionais registrados nos
Conselhos Regionais.
Seção III
Do exercício ilegal da Profissão
Art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos
profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais:
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições discriminadas em seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de
obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas;
d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;
e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, exercer atribuições reservadas
aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, com infringência do disposto no
parágrafo único do Art. 8º desta Lei.
Seção IV
Atribuições profissionais e
coordenação de suas atividades
Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo
consistem em:
a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de
economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes,
explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;
d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
f) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços técnicos;
h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra
atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.
Art. 8º - As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior
são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.
Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades
discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria
declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os
direitos que esta Lei lhe confere.
Art. 9º - As atividades enunciadas nas alíneas "g" e "h" do Art. 7º, observados os preceitos desta Lei,
poderão ser exercidas, indistintamente, por profissionais ou por pessoas jurídicas.
Art. 10 - Cabe às Congregações das escolas e faculdades de Engenharia, Arquitetura e Agronomia indicar
ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formação profissional, em termos
genéricos, as características dos profissionais por elas diplomados.
Art. 11 - O Conselho Federal organizará e manterá atualizada a relação dos títulos concedidos pelas
escolas e faculdades, bem como seus cursos e currículos, com a indicação das suas características.
Art. 12 - Na União, nos Estados e nos Municípios, nas entidades autárquicas, paraestatais e de economia
mista, os cargos e funções que exijam conhecimentos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,
relacionados conforme o disposto na alínea "g" do Art. 27, somente poderão ser exercidos por
profissionais habilitados de acordo com esta Lei.
Art. 13 - Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e
de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das
autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de
acordo com esta Lei.
Art. 14 - Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos e atos judiciais ou
administrativos, é obrigatória, além da assinatura, precedida do nome da empresa, sociedade, instituição
ou firma a que interessarem, a menção explícita do título do profissional que os subscrever e do número
da carteira referida no Art. 56.
Art. 15 - São nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da Engenharia, Arquitetura ou
da Agronomia, inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de obras, quando firmados por
entidade pública ou particular com pessoa física ou jurídica não legalmente habilitada a praticar a
atividade nos termos desta Lei.
Art. 16 - Enquanto durar a execução de obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é obrigatória a
colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor e co-autores
do projeto, em todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis pela execução
dos trabalhos.
CAPÍTULO II
Da Responsabilidade e Autoria
Art. 17 - Os direitos de autoria de um plano ou projeto de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia,
respeitadas as relações contratuais expressas entre o autor e outros interessados, são do profissional que
os elaborar.
Parágrafo único - Cabem ao profissional que os tenha elaborado os prêmios ou distinções honoríficas
concedidas a projetos, planos, obras ou serviços técnicos.
Art. 18 - As alterações do projeto ou plano original só poderão ser feitas pelo profissional que o tenha
elaborado.
Parágrafo único - Estando impedido ou recusando-se o autor do projeto ou plano original a prestar sua
colaboração profissional, comprovada a solicitação, as alterações ou modificações deles poderão ser feitas
por outro profissional habilitado, a quem caberá a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado.
Art. 19 - Quando a concepção geral que caracteriza um plano ou projeto for elaborada em conjunto por
profissionais legalmente habilitados, todos serão considerados co-autores do projeto, com os direitos e
deveres correspondentes.
Art. 20 - Os profissionais ou organizações de técnicos especializados que colaborarem numa parte do
projeto deverão ser mencionados explicitamente como autores da parte que lhes tiver sido confiada,
tornando-se mister que todos os documentos, como plantas, desenhos, cálculos, pareceres, relatórios,
análises, normas, especificações e outros documentos relativos ao projeto sejam por eles assinados.
Parágrafo único - A responsabilidade técnica pela ampliação, prosseguimento ou conclusão de qualquer
empreendimento de engenharia, arquitetura ou agronomia caberá ao profissional ou entidade registrada
que aceitar esse encargo, sendo-lhe, também, atribuída a responsabilidade das obras, devendo o Conselho
Federal adotar resolução quanto às responsabilidades das partes já executadas ou concluídas por outros
profissionais.
Art. 21 - Sempre que o autor do projeto convocar, para o desempenho do seu encargo, o concurso de
profissionais da organização de profissionais especializados e legalmente habilitados, serão estes havidos
como co-responsáveis na parte que lhes diga respeito.
Art. 22 - Ao autor do projeto ou aos seus prepostos é assegurado o direito de acompanhar a execução da
obra, de modo a garantir a sua realização, de acordo com as condições, especificações e demais
pormenores técnicos nele estabelecidos.
Parágrafo único - Terão o direito assegurado neste Artigo, o autor do projeto, na parte que lhe diga
respeito, os profissionais especializados que participarem, como co-responsáveis, na sua elaboração.
Art. 23 - Os Conselhos Regionais criarão registros de autoria de planos e projetos, para salvaguarda dos
direitos autorais dos profissionais que o desejarem.
TÍTULO II
Da Fiscalização do Exercício das Profissões
Arts. 24 a 54 (...)
TÍTULO III
Do registro e fiscalização profissional
CAPÍTULO I
Do registro dos profissionais
Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão exercer a profissão após
o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.
Art. 56 - Aos profissionais registrados de acordo com esta Lei será fornecida carteira profissional,
conforme modelo adotado pelo Conselho Federal, contendo o número do registro, a natureza do título,
especializações e todos os elementos necessários à sua identificação.
§ 1 º - A expedição da carteira a que se refere o presente artigo fica sujeita a taxa que for arbitrada pelo
Conselho Federal.
§ 2 º - A carteira profissional, para os efeitos desta Lei, substituirá o diploma, valerá como documento de
identidade e terá fé pública.
§ 3 º - Para emissão da carteira profissional, os Conselhos Regionais deverão exigir do interessado a
prova de habilitação profissional e de identidade, bem como outros elementos julgados convenientes, de
acordo com instruções baixadas pelo Conselho Federal.
Art. 57 - Os diplomados por escolas ou faculdades de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou
reconhecidas, cujos diplomas não tenham sido registrados, mas estejam em processamento na repartição
federal competente, poderão exercer as respectivas profissões mediante registro provisório no Conselho
Regional.
Art. 58 - Se o profissional, firma ou organização, registrado em qualquer Conselho Regional, exercer
atividade em outra Região, ficará obrigado a visar, nela, o seu registro.
CAPÍTULO II
Do registro de firmas e entidades
Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se
organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão
iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como
o dos profissionais do seu quadro técnico.
§ 1º - O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só
será concedido se sua denominação for realmente condizente com sua finalidade e qualificação de seus
componentes.
§ 2º - As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na
engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas
categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos
necessários à verificação e fiscalização da presente Lei.
§ 3º - O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais
organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.
Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada no artigo anterior, tenha
alguma seção ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma
estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, legalmente
habilitados, delas encarregados.
Art. 61 - Quando os serviços forem executados em lugares distantes da sede da entidade, deverá esta
manter junto a cada um dos serviços um profissional devidamente habilitado naquela jurisdição.
Art. 62 - Os membros dos Conselhos Regionais só poderão ser eleitos pelas entidades de classe que
estiverem previamente registradas no Conselho em cuja jurisdição tenham sede.
§ 1º - Para obterem registro, as entidades referidas neste artigo deverão estar legalizadas, ter objetivo
definido permanente, contar no mínimo trinta associados engenheiros, arquitetos ou engenheiros-
agrônomos e satisfazer as exigências que forem estabelecidas pelo Conselho Regional.
§ 2º - Quando a entidade reunir associados engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos, em
conjunto, o limite mínimo referido no parágrafo anterior deverá ser de sessenta.
CAPÍTULO III
Das anuidades, emolumentos e taxas
Arts. 63 a 70 (...)
TÍTULO IV
Das penalidades
Art. 71 - As penalidades aplicáveis por infração da presente Lei são as seguintes, de acordo com a
gravidade da falta:
a) advertência reservada;
b) censura pública;
c) multa;
d) suspensão temporária do exercício profissional;
e) cancelamento definitivo do registro.
Parágrafo único - As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas respectivas Câmaras
Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais.
Art. 72 - As penas de advertência reservada e de censura pública são aplicáveis aos profissionais que
deixarem de cumprir disposições do Código de Ética, tendo em vista a gravidade da falta e os casos de
reincidência, a critério das respectivas Câmaras Especializadas.
Art. 73 - As multas são estipuladas em função do maior valor de referência fixada pelo Poder Executivo e
terão os seguintes valores, desprezadas as frações de um cruzeiro:
a) de um a três décimos do valor de referência, aos infratores dos arts. 17 e 58 e das disposições para as
quais não haja indicação expressa de penalidade;
b) de três a seis décimos do valor de referência, às pessoas físicas, por infração da alínea "b" do Art. 6º,
dos arts. 13, 14 e 55 ou do parágrafo único do Art. 64;
c) de meio a um valor de referência, às pessoas jurídicas, por infração dos arts. 13, 14, 59 e 60 e parágrafo
único do Art. 64;
d) de meio a um valor de referência, às pessoas físicas, por infração das alíneas "a", "c" e "d" do Art. 6º;
e) de meio a três valores de referência, às pessoas jurídicas, por infração do Art. 6º
(redação dada pela Lei n.° 6.619/78)
Parágrafo único - As multas referidas neste artigo serão aplicadas em dobro nos casos de reincidência.
Art. 74 - Nos casos de nova reincidência das infrações previstas no artigo anterior, alíneas "c", "d" e "e",
será imposta, a critério das Câmaras Especializadas, suspensão temporária do exercício profissional, por
prazos variáveis de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e, pelos Conselhos Regionais em pleno, de 2 (dois) a 5
(cinco) anos.
Art. 75 - O cancelamento do registro será efetuado por má conduta pública e escândalos praticados pelo
profissional ou sua condenação definitiva por crime considerado infamante.
Art. 76 - As pessoas não habilitadas que exercerem as profissões reguladas nesta Lei, independentemente
da multa estabelecida, estão sujeitas às penalidades previstas na Lei de Contravenções Penais.
Art. 77 - São competentes para lavrar autos de infração das disposições a que se refere a presente Lei os
funcionários designados para esse fim pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia nas respectivas Regiões.
Art. 78 - Das penalidades impostas pelas Câmaras Especializadas, poderá o interessado, dentro do prazo
de 60 (sessenta) dias, contados da data da notificação, interpor recurso que terá efeito suspensivo, para o
Conselho Regional e, no mesmo prazo, deste para o Conselho Federal.
§ 1º - Não se efetuando o pagamento das multas, amigavelmente, estas serão cobradas por via executiva.
§ 2º - Os autos de infração, depois de julgados definitivamente contra o infrator, constituem títulos de
dívida líquida e certa.
Art. 79 - O profissional punido por falta de registro não poderá obter a carteira profissional, sem antes
efetuar o pagamento das multas em que houver incorrido.
TÍTULO V
Das disposições gerais
Arts. 80 – 85
TÍTULO VI
Das disposições transitórias
Arts. 86 – 92
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
1. PREÂMBULO
Art. 1º - O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas
necessárias à boa e honesta prática das profissões da Engenharia, da Arquitetura, da
Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e relaciona direitos e deveres
correlatos de seus profissionais.
Art. 2º - Os preceitos deste Código de Ética Profissional têm alcance sobre os
profissionais em geral, quaisquer que sejam seus níveis de formação, modalidades ou
especializações.
Art. 3º - As modalidades e especializações profissionais poderão estabelecer, em
consonância com este Código de Ética Profissional, preceitos próprios de conduta
atinentes às suas peculiaridades e especificidades.
2. DA IDENTIDADE DAS PROFISSÕES E DOS PROFISSIONAIS
Art. 4º - As profissões são caracterizadas por seus perfis próprios, pelo saber científico e
tecnológico que incorporam, pelas expressões artísticas que utilizam e pelos resultados
sociais, econômicos e ambientais do trabalho que realizam.
Art. 5º Os profissionais são os detentores do saber especializado de suas profissões e os
sujeitos pró-ativos do desenvolvimento.
Art. 6º - O objetivo das profissões e a ação dos profissionais voltase para o bem-estar e
o desenvolvimento do homem, em seu ambiente e em suas diversas dimensões: como
indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes
históricas, nas gerações atual e futura.
Art. 7º - As entidades, instituições e conselhos integrantes da organização profissional
são igualmente permeados pelos preceitos éticos das profissões e participantes
solidários em sua permanente construção, adoção, divulgação, preservação e aplicação.
3. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS
Art. 8º - A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o
profissional deve pautar sua conduta:
Do objetivo da profissão
I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercê-
la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser
humano, de seu ambiente e de seus valores;
Da natureza da profissão
II – A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente pelos
conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística, manifestando-se pela
prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem;
Da honradez da profissão
III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e
cidadã;
Da eficácia profissional
IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos
compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os
resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a
segurança nos seus procedimentos;
Do relacionamento profissional
V - A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito
progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários,
beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os
profissionais e com lealdade na competição;
Da intervenção profissional sobre o meio
VI - A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na
intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de
seus bens e de seus valores;
Da liberdade e segurança profissionais
VII - A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança de sua prática
de interesse coletivo.
4. DOS DEVERES
Art. 9º - No exercício da profissão são deveres do profissional:
I – ante ao ser humano e a seus valores:
a) oferecer seu saber para o bem da humanidade;
b) harmonizar os interesses pessoais aos coletivos;
c) contribuir para a preservação da incolumidade pública;
d) divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos inerentes à profissão;
II – ante à profissão:
a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;
b) conservar e desenvolver a cultura da profissão;
c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;
d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e de sua
capacidade pessoal de realização;
e) empenhar-se junto aos organismos profissionais no sentido da consolidação da
cidadania e da solidariedade profissional e da coibição das transgressões éticas;
III - nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:
a) dispensar tratamento justo a terceiros, observando o princípio da eqüidade;
b) resguardar o sigilo profissional quando do interesse de seu cliente ou empregador,
salvo em havendo a obrigação legal da divulgação ou da informação;
c) fornecer informação certa, precisa e objetiva em publicidade e propaganda pessoal;
d) atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos arbitrais e periciais;
e) considerar o direito de escolha do destinatário dos serviços, ofertando-lhe, sempre
que possível, serviços, ofertando-lhe, sempre que possível, alternativas viáveis e
adequadas às demandas em suas propostas;
f) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescrições técnicas e às
conseqüências presumíveis de sua inobservância;
g) adequar sua forma de expressão técnica às necessidades do cliente e às normas
vigentes
aplicáveis;
IV - nas relações com os demais profissionais:
a) atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando o princípio da igualdade de
condições;
b) manter-se informado sobre as normas que regulamentam o exercício da profissão;
c) preservar e defender os direitos profissionais;
V – ante ao meio:
a) orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos do desenvolvimento
sustentável;
b) atender, quando da elaboração de projetos, execução de obras ou criação de novos
produtos, aos princípios e recomendações de conservação de energia e de minimização
dos impactos ambientais;
c) considerar em todos os planos, projetos e serviços as diretrizes e disposições
concernentes à preservação e ao desenvolvimento dos patrimônios sócio-cultural e
ambiental.
5. DAS CONDUTAS VEDADAS
Art. 10 - No exercício da profissão são condutas vedadas ao profissional:
I - ante ao ser humano e a seus valores:
a) descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do ofício;
b) usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de função de forma abusiva,
para fins discriminatórios ou para auferir vantagens pessoais;
c) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional
que possa resultar em dano às pessoas ou a seus bens patrimoniais;
II – ante à profissão:
a) aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não tenha efetiva
qualificação;
b) utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade de direito
profissional;
c) omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida à ética profissional;
III - nas relações com os clientes, empregadores e
colaboradores:
a) formular proposta de salários inferiores ao mínimo profissional legal;
b) apresentar proposta de honorários com valores vis ou extorsivos ou desrespeitando
tabelas de honorários mínimos aplicáveis;
c) usar de artifícios ou expedientes enganosos para a obtenção de vantagens indevidas,
ganhos marginais ou conquista de contratos;
d) usar de artifícios ou expedientes enganosos que impeçam o legítimo acesso dos
colaboradores às devidas promoções ou ao desenvolvimento profissional;
e) descuidar com as medidas de segurança e saúde do trabalho sob sua coordenação;
f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem prévia comunicação;
g) impor ritmo de trabalho excessivo ou exercer pressão psicológica ou assédio moral
sobre os colaboradores;
IV - nas relações com os demais profissionais:
a) intervir em trabalho de outro profissional sem a devida autorização de seu titular,
salvo no exercício do dever legal;
b) referir-se preconceituosamente a outro profissional ou profissão;
c) agir discriminatoriamente em detrimento de outro
profissional ou profissão;
d) atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou contra os direitos de outro
profissional;
V – ante ao meio:
a) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional
que possa resultar em dano ao ambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio
cultural.
6. DOS DIREITOS
Art.º 11 - São reconhecidos os direitos coletivos universais inerentes às profissões, suas
modalidades e especializações, destacadamente:
a) à livre associação e organização em corporações profissionais;
b) ao gozo da exclusividade do exercício profissional;
c) ao reconhecimento legal;
d) à representação institucional.
Art.º 12 – São reconhecidos os direitos individuais universais inerentes aos
profissionais, facultados para o pleno exercício de sua profissão, destacadamente:
a) à liberdade de escolha de especialização;
b) à liberdade de escolha de métodos, procedimentos e formas de expressão;
c) ao uso do título profissional;
d) à exclusividade do ato de ofício a que se dedicar;
e) à justa remuneração proporcional à sua capacidade e dedicação e aos graus de
complexidade, risco, experiência e especialização requeridos por sua tarefa;
f) ao provimento de meios e condições de trabalho dignos, eficazes e seguros;
g) à recusa ou interrupção de trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa quando
julgar incompatível com sua titulação, capacidade ou dignidade pessoais;
h) à proteção do seu título, de seus contratos e de seu trabalho;
i) à proteção da propriedade intelectual sobre sua criação;
j) à competição honesta no mercado de trabalho;
k) à liberdade de associar-se a corporações profissionais;
l) à propriedade de seu acervo técnico profissional.
7. DA INFRAÇÃO ÉTICA
Art. 13 – Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente
contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas
expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.
Art.14 – A tipificação da infração ética para efeito de processo disciplinar será
estabelecida, a partir das disposições deste Código de Ética Profissional, na forma que a
lei determinar.
RESOLUÇÃO Nº 1.002 , DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002
Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da
Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências.
O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA -
Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea “f” do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de
dezembro de 1966, e
Considerando que o disposto nos arts. 27, alínea “n”, 34, alínea “d”, 45, 46, alínea “b”, 71
e 72, obriga a todos os profissionais do Sistema Confea/Crea a observância e cumprimento do
Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da
Geografia e da Meteorologia;
Considerando as mudanças ocorridas nas condições históricas, econômicas, sociais,
políticas e culturais da Sociedade Brasileira, que resultaram no amplo reordenamento da
economia, das organizações empresariais nos diversos setores, do aparelho do Estado e da
Sociedade Civil, condições essas que têm contribuído para pautar a “ética” como um dos temas
centrais da vida brasileira nas últimas décadas;
Considerando que um “código de ética profissional” deve ser resultante de um pacto
profissional, de um acordo crítico coletivo em torno das condições de convivência e
relacionamento que se desenvolve entre as categorias integrantes de um mesmo sistema
profissional, visando uma conduta profissional cidadã;
Considerando a reiterada demanda dos cidadãos-profissionais que integram o Sistema
Confea/Crea, especialmente explicitada através dos Congressos Estaduais e Nacionais de
Profissionais, relacionada à revisão do “Código de Ética Profissional do Engenheiro, do
Arquiteto e do Engenheiro Agrônomo” adotado pela Resolução nº 205, de 30 de setembro de
1971;
Considerando a deliberação do IV Congresso Nacional de Profissionais – IV CNP sobre o
tema “Ética Profissional”, aprovada por unanimidade, propondo a revisão do Código de Ética
Profissional vigente e indicando o Colégio de Entidades Nacionais - CDEN para elaboração do
novo texto,
RESOLVE:
Art. 1º Adotar o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da
Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, anexo à presente Resolução,
elaborado pelas Entidades de Classe Nacionais, através do CDEN - Colégio de Entidades
Nacionais, na forma prevista na alínea "n" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966.
Art. 2º O Código de Ética Profissional, adotado através desta Resolução, para os efeitos
dos arts. 27, alínea "n", 34, alínea "d", 45, 46, alínea "b", 71 e 72, da Lei nº 5.194, de 1966,
obriga a todos os profissionais da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da
Geografia e da Meteorologia, em todas as suas modalidades e níveis de formação.
Art. 3o O Confea, no prazo de cento e oitenta dias a contar da publicação desta, deve
editar Resolução adotando novo “Manual de Procedimentos para a condução de processo de
infração ao código de Ética Profissional”.
Art. 4o Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, em
conjunto, após a publicação desta Resolução, devem desenvolver campanha nacional visando a
ampla divulgação deste Código de Ética Profissional, especialmente junto às entidades de
classe, instituições de ensino e profissionais em geral.
Art. 5° O Código de Ética Profissional, adotado por esta Resolução, entra em vigor à
partir de 1° de agosto de 2003.
Art. 6º Fica revogada a Resolução 205, de 30 de setembro de 1971 e demais disposições
em contrário, a partir de 1º de agosto de 2003.
Brasília, 26 de novembro de 2002.
Eng. Wilson Lang - Presidente
Questões da UNIP 1) Podemos definir ética, como:
A) a conduta individual esperada como certa pelo indivíduo
B) a percepção do comportamento moral do homem em sociedade
C) a conduta individual que representa o interesse pessoal
D) a conduta apreciada pelo indivíduo como correta, mesmo que não proporcione o bem de outrem, mas
pelo menos o seu bem-estar
E) todo tipo de conduta que possa ir muito além do necessário
2) A definição abaixo transcrita refere-se a qual princípio que serve como diretriz de toda sociedade:
“São regras de comportamento formuladas deliberadamente e impostas por uma autoridade especial. São
decretadas com a finalidade de suprir os costumes que começam a desintegrar-se, a perder seu controle
sobre os indivíduos.”
A) Advogados;
B) Leis;
C) Costumes;
D) Usos;
E) N.d.a.
3) Não é uma virtude fundamental:
A) temperança
B) prudência;
C) justiça;
D) fortaleza;
E) vaidade;
4) Diariamente nos deparamos com filas nos bancos. Muitas instituições financeiras pouco se preocupam
com o tempo que cidadãos perdem para ser atendidos. A lei garante ao idoso, a gestante e às pessoas com
crianças no colo e ao deficiente físico, o direito atendimento preferencial. Diante desta regra, algumas
pessoas contratam idosos para se valer do direito do atendimento preferencial. Em termos éticos,
podemos dizer que a conduta mencionada:
A) A atitude é antiética na medida em que a pessoa contratada estará aumentando o numero de pessoas
em uma fila que, de outro modo, seria menor.
B) Não prejudica a ninguém, pois o que conta numa fila é o número de pessoas que estão nela.
C) Não é antiética, pois se os bancos não oferecem atendimento adequado a todas as pessoas, cabe a nós
encontrarmos uma forma para não perder tempo na fila.
D) No mundo capitalista, o que vale é o dinheiro e ao pagar para um idoso fazer este trabalho é
perfeitamente ético, ocorrendo, no caso, uma troca de favores justa, independentemente de se outros são
prejudicados.
E) n.d.a
5) Sobre os costumes estabelecidos por uma sociedade, NÃO podemos dizer que:
A) Suas normas de conduta regulam o comportamento social
B) Quem obedece aos costumes recebe o respeito, a aprovação a estima pública
C) as sanções aplicadas pela sociedade, contra aquele que não pratica os costumes servem mais como
exemplo para outros do que propriamente corrigenda para eles.
D) Os costumes são sancionados pela tradição e sustentados pelas pressões da opinião de grupos
E) Os costumes são padrões não obrigatórios de conduta humana.
6) Em toda a sociedade existem três princípios que servem como diretrizes, para a manutenção da ordem
da vida em grupo. Um deles é chamado de “usos”. Podemos dizer que os usos:
A) são regras obrigatórias de conduta humana e quando não praticados pelo indivíduo acarreta risco para
a harmonia da vida em sociedade.
B) Quando o individuo não os respeita, sofre do grupo uma reprovação violenta.
C) Os usos são superficiais e não são modificados pela sociedade com o tempo.
D) Os usos indicam as ações humanas do dia a dia tidas como adequadas.
E) São regras de comportamento formuladas deliberadamente e impostas por uma autoridade especial.
7) Sobre virtudes, podemos dizer que:
A) As virtudes humanas proporcionam sempre um novo impulso para nos desenvolvermos como homens
de bem.
B) É avarento aquele que acumula riquezas sem sentido.
C) É Magnânimo o indivíduo que busca realizar tudo aquilo que está ao seu alcance.
D) É pródigo aquele indivíduo que não reconhece a real grandeza de sua riqueza.
E) Todas as afirmativas acima estão corretas.
8) Podemos conceituar a moral como:
A) disciplina filosófica que tem por objeto de estudo os julgamentos de valor na medida em que estes se
relacionam com a distinção entre o bem e o mal.
B) conjunto de normas e regras, baseado nos costume e nas tradições de cada sociedade, em um
determinado tempo, segundo os preceitos socialmente estabelecidos pela sociedade ou por determinado
grupo social
C) regras de comportamento formuladas deliberadamente e impostas por uma autoridade especial. são
decretadas com a finalidade de suprir os costumes que começam a desintegrar-se, a perder seu controle
sobre os indivíduos.
D) sentimento ou percepção do que se passa em nós, voz secreta da alma que aprova ou reprova nossas
ações.
E) padrões não obrigatórios de comportamento social, constituem modos coletivos de conduta,
convencionais ou espontâneos, reconhecidos e aceitos pela sociedade
9) Ser livre é:
A) fazer o que entendemos ser o certo, independentemente das normas de conduta estabelecidas pelo
nosso grupo social.
B) viver como se tudo fosse uma fatalidade, pois Deus é que traça nosso destino.
C) Ter o direito de ir e vir, de poder pensar e chegar a conclusões, vivendo conforme nossas próprias
convicções.
D) Agir sempre tendo em vista o que julgamos ser melhor para nós.
E) N.d.a.
10) Analise as questões abaixo: e assinale a alternativa correta:
I - Magnanimidade é buscar realizar tudo aquilo que está ao seu alcance. É a força que nos move a sair de
nós mesmos, a fim de nos prepararmos para empreender obras valiosas
II – agir com laboriosidade e diligência é aproveitar o tempo, empenhando-se em tirar proveito dos
talentos que recebemos, de modo a acabar bem todas as coisas que iniciamos.
III – age com Pusilanimidade a pessoa de alma grande, de espírito forte e que está sempre disposta para
encarar os desafios que a vida o impõe.
IV – Uma pessoa Jactanciosa pretende as coisas que trazem glória, quando ainda não as têm, ou pretende
mais quando já as têm.
A) estão corretas as frases I, II e III.
B) Estão corretas as frases I, III e IV.
C) Estão corretas apenas as frases III e IV.
D) Estão corretas as frases I, II e IV
E) Todas estão corretas.
11) A justiça é a mais completa das excelências e é sinalizada pela consciência. Cada homem possui seu
espaço na sociedade e todos devem ter os mesmo direitos e deveres. Vimos que a justiça tem duas
funções. Aponte a alternativa errada sobre justiça:
A) A justiça, a ética e a política só alcançam seus objetivos por meio de uma sociedade viva, democrática
e forte, cada um fazendo a sua parte;
B) Quanto ao caráter corretivo da justiça, caberá ao chefe do estado arbitrar sobre ações errôneas entre os
homens da sociedade.
C) Leis soberanas devem existir na sociedade para reger a conduta das pessoas e das instituições;
D) Sobre o caráter distributivo da justiça, podemos dizer que cada homem é gabaritado para sua função
na qual é autoridade;
E) A lei deve garantir que o exercício do poder seja a serviço da sociedade, evitando privilégios nefastos
12) Sobre os costumes estabelecidos por uma sociedade, NÃO podemos dizer que:
A) Suas normas de conduta regulam o comportamento social;
B) Quem obedece aos costumes recebe o respeito, a aprovação a estima pública;
C) Os costumes são padrões não obrigatórios de conduta humana;
D) Os costumes são sancionados pela tradição e sustentados pelas pressões da opinião de grupos;
E) As sanções aplicadas pela sociedade, contra aquele que não pratica os costumes servem mais como
exemplo para outros do que propriamente corrigenda para eles.
13) É possível errar de várias maneiras [...], ao passo que só é possível acertar de uma maneira...”
(Aristóteles, Ética a Nicómaco, pág. 42. Com base no dizer acima, podemos afirmar:
A) Que o ser humano costuma errar, pois muitas vezes não sabe como fazer o que é certo;
B) Que o excesso e a falta são características da deficiência moral;
C) Que é mais fácil errar do que acertar;
D) O erro sempre presume a ignorância, mesmo que o ato seja consciente com o objetivo de causar o mau
para outras pessoas;
E) Todas as afirmativas acima estão corretas.
14) Tradicionalmente a ética é entendida como:
A) a conduta individual esperada como certa pelo indivíduo;
B) a ética é a teoria ou ciência que estuda o comportamento moral dos homens em sociedade;
C) a conduta individual que representa o interesse pessoal;
D) um estudo ou uma reflexão sobre os costumes ou sobre as ações humanas;
E) todo tipo de conduta que possa ir muito além do necessário.
15) A justiça é a mais completa das excelências e é sinalizada pela consciência. Cada homem possui seu
espaço na sociedade e todos devem ter os mesmo direitos e deveres. Vimos que a justiça tem duas
funções. Aponte a alternativa errada sobre justiça:
A) A justiça, a ética e a política só alcançam seus objetivos por meio de uma sociedade viva, democrática
e forte, cada um fazendo a sua parte;
B) Quanto ao caráter corretivo da justiça, caberá ao chefe do estado (Presidente ou Primeiro Ministro)
arbitrar sobre ações errôneas entre os homens da sociedade.
C) Leis soberanas devem existir na sociedade para reger a conduta das pessoas e das instituições;
D) Sobre o caráter distributivo da justiça, podemos dizer que cada homem é gabaritado para sua função
na qual é autoridade;
E) A lei deve garantir que o exercício do poder seja a serviço da sociedade, evitando privilégios nefastos.
Ética Profissional
16) A firma comercial ou industrial, só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia,
arquitetura ou agronomia, se: A) Composta, por uma diretoria, em sua maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regionais
B) Composta exclusivamente de profissionais que possuam tais títulos
C) Ao menos algum profissional destas categorias, assinar por ela
D) Composta por qualquer pessoa física
17) O bacharel em Engenharia, mesmo sem ter o registro junto ao CREA, pode: A) Emprestar seu nome a pessoas jurídicas, organizações ou empresas executoras de serviços
B) Continuar suas atividades, mesmo após ter sofrido uma penalidade de suspensão
C) Ter atividades de arquiteto
D) Exercer a atividade normalmente, diferenciando-se apenas, por não fazer parte da estrutura do CREA
E) Exercer qualquer atividade profissional, exceto a de engenheiro
18) Analise as afirmações:
I. Sempre, em laudos, projetos, orçamentos, e outros, o Engenheiro deve colocar seu nome, assinatura,
especialidade e número de registro (CREA)
II. As alterações de projetos, ou outros serviços, podem ser feitas por qualquer outro profissional
habilitado, mesmo que não seja autor do projeto.
III. As alterações de projetos, ou outros serviços, podem ser feitas por qualquer outro profissional
habilitado, mesmo que não seja autor do projeto, desde que comprovada a solicitação, para autor que a
recusou.
IV. Todos os projetos são de inteira responsabilidade do autor e de seus co-autores.
A) Apenas I e II estão corretas
B) Apenas I e III estão corretas
C) Apenas I, III e IV estão corretas
D) Somente a II esta correta
E) Todas estão corretas
19) Observe as assertivas
1. ( )São órgãos fiscalizadores da atividade do Engenheiro: CONFEA e CREA
2. ( )A carteira profissional de registro do CREA, substituirá o diploma, terá fé pública, mas não
valerá como documento de identidade.
3. ( )O profissional registrado em qualquer Conselho Regional, poderá exercer atividade em
outras regiões, sem a exigência de qualquer formalidade frente a estes outros Conselhos
Regionais.
4. ( )Fica facultado a todos os Engenheiros registrados junto ao CREA, o pagamento de
anuidades ao Conselho Regional a cuja jurisdição pertencerem.
5. ( )O pagamento da anuidade a que se refere a lei, será devida a partir de 1º de janeiro de cada
ano, tendo como prazo máximo para seu pagamento até o dia 31 de março. Após tal
período, há incidência de vinte por cento, a título de mora.
6. ( )Será automaticamente cancelado o registro do profissional que deixar de pagar anuidade
por período consecutivo de 3 anos.
Teremos como respostas, respectivamente:
A 1-C; 2-C; 3-C; 4-C; 5-C; 6-C.
B 1-C; 2-E; 3-E; 4-C; 5-C; 6-C.
C 1-C; 2-E; 3-E; 4-E; 5-C; 6-E.
D 1-C; 2-C; 3-E; 4-C; 5-E; 6-C.
E 1-E; 2-C; 3-C; 4-C; 5-E; 6-E.
20) Favor identificar a alternativa correta.
O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, observadas as
condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado:
A) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de faculdade ou escola superior de Engenharia,
Arquitetura ou Agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no País;
B) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola
estrangeira de ensino superior de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia, bem como os que tenham esse
exercício amparado por convênios internacionais de intercâmbio;
C) aos estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia, considerados a escassez de profissionais de determinada especialidade e o
interesse nacional, tenham seus títulos registrados temporariamente.
D) O exercício das atividades de engenheiro, arquiteto e engenheiro- agrônomo é garantido, obedecidos
os limites das respectivas licenças e excluídas as expedidas, a título precário, até a publicação desta Lei,
aos que, nesta data, estejam registrados nos Conselhos Regionais.
E) Todas as alternativas estão corretas.
21) Lei 5.194 de 24 de Dezembro de 1966, regula o exercício da profissão de engenheiro. Sendo assim,
podemos observar que não corresponde como forma de penalidade a ser imposta ao engenheiro quando
infringir a presente lei, a hipótese apresentada na alternativa:
A) Advertência reservada
B) Multa
C) Suspensão temporária do exercício da profissão
D) Cancelamento definitivo do registro
E) Prisão
22) Os trechos apresentados abaixo são conexos ao caput de um artigo do código de ética do engenheiro,
correspondente à alternativa:
I. Não competir por meio de reduções de remuneração ou qualquer outra forma de concessão.
II. Não propor serviços com redução de preços, após haver conhecido propostas de outros
profissionais.
III. Manter-se atualizado quanto a tabelas de honorários, salários e dados de custo recomendados pelos
órgãos de Classe competentes e adotá-los como base para serviços profissionais.
A) Atuar dentro da melhor técnica e do mais elevado espírito público, devendo, quando Consultor, limitar
seus pareceres às matérias específicas que tenham sido objeto de consulta.
B) Não solicitar nem submeter propostas contendo condições que constituam competição por serviços
profissionais.
C) Exercer o trabalho profissional com lealdade, dedicação e honestidade para com seus clientes e
empregadores ou chefes, e com o espírito de justiça e eqüidade para com os contratantes e empreiteiros.
D) Ter sempre em vista o bem-estar e o progresso funcional de seus empregados ou subordinados e tratá-
los com retidão, justiça e humanidade.
E) Não cometer ou contribuir para que se cometam injustiças contra colegas.
23) Sempre, em laudos, projetos, orçamentos, e outros, o Engenheiro deve colocar,exceto:
A) nome;
B) assinatura;
C) especialidade
D) CPF;
E) número de registro.
24) As alterações de projetos:
A) qualquer pessoa pode alterar;
B) qualquer engenheiro pode fazer;
C) jamais pode ser feita por outro profissional, a não ser seu autor;
D) qualquer profissional habilitado pode fazer, desde que tenha comunicado e realizado comprovada
solicitação ao autor do projeto;
E) qualquer profissional habilitado.
25) Julgue as afirmativas:
I. Pessoa jurídica, jamais poderá ter em sua denominação, a palavra de qualificação “engenheiro”.
II. O engenheiro pode emprestar seu nome a obras ou projetos, desde que mantenha as condições de
responsabilidade à sua pessoa.
III. Exerce ilegalmente a profissão, aquele que estiver com seu registro suspenso.
A) Todas estão corretas
B) Todas estão incorretas
C) Somente a alternativa III está correta
D) Somente a alternativa I está correta
E) Somente as alternativas II e III estão corretas
26) No tocante à afirmação de que “os profissionais e pessoas jurídicas registrados de conformidade com
o que preceitua a presente Lei são obrigados ao pagamento de uma anuidade ao Conselho
Regional a cuja jurisdição pertencerem” podemos afirmar que é:
A) verdadeira;
B) Falsa vez que não há pagamento;
C) Falsa vez que o pagamento é bienal;
D) Falsa vez que o pagamento é decenal;
E) n.d.a.
27) Analise as afirmações:
I. Não se expressar publicamente sobre assuntos técnicos sem estar devidamente capacitado para tal e,
quando solicitado a emitir sua opinião, somente fazê-lo com conhecimento da finalidade da solicitação e
se em benefício da coletividade.
II. O profissional deve se interpor entre outros profissionais e seus clientes sem ser solicitada sua
intervenção e, nesse caso, evitar, na medida do possível, que se cometa injustiça.
III. Facilitar e estimular a atividade funcional de seus empregados, não criando obstáculos aos seus
anseios de promoção e melhoria.
Em respeito à ética, verifique:
A) Todas estão corretas
B) Todas estão incorretas
C) Apenas I é correta
D) Apenas II é incorreta
E) Apenas III é incorreta
28) Em respeito à ética, verifique as afirmativas:
I. Não se aproveitar nem concorrer para que se aproveitem de idéias, planos ou projetos de
autoria de outros profissionais, sem a necessária citação ou autorização expressa.
II. Não injuriar outro profissional, nem criticar de maneira desprimorosa sua atuação ou a
de entidades de classe.
III. Substituir profissional em trabalho já iniciado, sem seu conhecimento prévio.
IV. Não solicitar nem pleitear cargo desempenhado por outro profissional.
V. Procurar suplantar outro profissional depois de ter este tomado providências para a
obtenção de emprego ou serviço.
VI. Não tentar obter emprego ou serviço à base de menores salários ou honorários nem
pelo desmerecimento da capacidade alheia.
VII. Pode e deve, ser revisto ou corrigido o trabalho de outro profissional, mesmo sem o
consentimento deste e sempre após o término de suas funções.
A) Todas estão corretas
B) Todas estão incorretas
C) III, V e VII estão incorretas
D) Apenas I e II estão corretas
E) Apenas IV e VI estão corretas
29) Não poderá exercer a atividade de engenheiro aquele que:
A) formado em curso de engenharia reconhecido pelo MEC, sem registro junto ao CREA.
B) estrangeiros contratados que, a critério dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia, considerada a escassez de profissionais de determinada especialidade e o interesse nacional,
tenham seus títulos registrados temporariamente.
C) O engenheiro que possui diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de Engenharia,
Arquitetura ou Agronomia, bem como os que tenham esse exercício amparado por convênios
internacionais de intercâmbio;
D) O engenheiro que possui diploma de faculdade ou escola superior de Engenharia, Arquitetura ou
Agronomia, oficiais ou reconhecidas, existentes no País;
E) O engenheiro que tenha sido suspenso pelo CREA, quando o prazo da suspensão tiver se espirado.
30) Das atividades abaixo, qual delas não é uma atividade do engenheiro, arquiteto ou engenheiro-
agrônomo:
A) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de
economia mista e privada;
B) fiscalização de obras e serviços técnicos;
C) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes,
explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;
D) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;
E) aprovar legislação referente a edificações urbanas e rurais.
31) NÃO podemos dizer que num projeto, elaborado por mais de uma pessoa habilitada:
A) todos, terão direitos e deveres correspondentes, e serão considerados co-autores.
B) Em qualquer hipótese, as alterações do projeto só poderão ser feitas pelos profissionais que o tenha
elaborado.
C) recusando-se um dos autores do projeto a prestar sua colaboração profissional, comprovada a
solicitação, as alterações ou modificações deles poderão ser feitas por outro profissional habilitado.
D) Estando impedidos os autores do projeto a prestar sua colaboração profissional, comprovada a
solicitação, as alterações ou modificações deles poderão ser feitas por outro profissional habilitado, a
quem caberá a responsabilidade pelo projeto ou plano modificado
E) São nulos os projetos estabelecidos se um dos co-autores for pessoas inabilitada.
32) O engenheiro deve praticar suas atividades visando atender aos interesses sociais e humanos que
importem na realização dos empreendimentos voltados para:
A) o aproveitamento e utilização de recursos naturais, a fim de obter da natureza tudo que ela pode
proporcionar, sem atentar para as conseqüências de suas atitudes.
B) as edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e
artísticos;
C) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres, modificando,
tecnicamente, o relevo e os rios, proporcionando uma vida melhor para a população, ainda que esta
modificação acarrete danos ambientais
D) o aperfeiçoamento dos meios de locomoção, mesmo que para isso tenha que inventar um meio de
transporte menos econômico
E) Nda.
33) A responsabilidade penal ou criminal pode incidir sobre o engenheiro quando do exercício de sua
atividade profissional vier a ocorrer um fato considerado como crime. Dentre os possíveis crimes,
merecem destaque, exceto:
A) desmoronamento;
B) intoxicação ou morte por agrotóxico, pelo uso indiscriminado de herbicidas e inseticidas na lavoura
sem a devida orientação e equipamento
C) Incêndio, quando provocado por descarga elétrica entre uma nuvem e o solo, acompanhada de
relâmpago e trovão;
D) contaminação,quando provocada por vazamentos de elementos radioativos e outros;
E) desabamento.
34) Favor efetivar com atenção a leitura das seguintes afirmações:
Constata-se exercício ilegal de profissão quando:
I. Uma pessoa física, que não possua registro, realizar serviços reservados aos profissionais indicados na
Lei nº 5.194/66;
II. Um profissional se incumbir de atividades estranhas ao seu registro;
III. Um Profissional emprestar seu nome;
IV. Um profissional cobrar um valor superior ao do salário líquido do Presidente da República;
A) Somente as frases “I” e “II” estão corretas;
B) Somente as frases “I” e “III” estão corretas;
C) Somente as frases “I” , “II” e “III” estão corretas;
D) somente as frases “I” e “IV” estão corretas;
E) Somente as frases “II” e “IV” estão corretas;
35) Favor indicar as afirmativas corretas:
Sobre a taxa anual prevista na Lei nº 5.194/66
temos que:
I - Será devida sempre a partir de 1º de janeiro de cada ano e o pagamento após 31 de março, incidirá
sobre o valor, a titulo de mora, 20 %;
II – O não pagamento de duas anuidade consecutivas, cancelará o registro da pessoa física ou jurídica,
sem prejuízo de pagamento da dívida e no caso, de cancelamento do registro, o profissional pode solicitar
novo registro, desde que pague todos os débitos anteriores;
III – O não pagamento de dez anuidade consecutivas, cancelará o registro da pessoa física ou jurídica,
sem prejuízo de pagamento da dívida e no caso, de cancelamento do registro, o profissional pode solicitar
novo registro, desde que pague todos os débitos anteriores;
A) As alternativas “I” e “II” estão corretas;
B) As alternativas “I” e “III” estão erradas;
C) Somente a alternativa “I” está correta;
D) Somente a alternativa “II” está correta;
E) Somente a alternativa “III” está correta.
36) Os serviços prestados pelos profissionais de engenharia estão sujeitos a diversas normas e que em
caso de desrespeito a estas normas o mesmo poderá ser responsabilizado. Destaque abaixo a alternativa
incorreta sobre o tema responsabilidade trabalhista:
A) Nas obras de serviços contratados por administração o profissional estará isento desta
responsabilidade, desde que o proprietário assuma o encargo da contratação dos operários, o que é raro na
prática.
B) Um engenheiro que possui empregados deve respeitar não apenas as regras previstas na legislação
trabalhistas, como também àquelas previstas no código de ética da engenharia, no que diz respeito ao
tratamento de seus subordinados;
C) O profissional só assume esse tipo de responsabilidade quando contratar empregados, pessoalmente ou
através de seu representante ou representante de sua empresa.
D) O engenheiro que possui empregados deve respeitar apenas as normas previstas na legislação
trabalhistas;
E) o engenheiro empregador deve respeitar as normas trabalhistas, com relação a remuneração, férias,
descanso semanal e indenizações, inclusive, aquelas resultantes de acidentes que prejudicam a integridade
física do trabalhador.
37) Sobre o histórico da engenharia no Brasil, aponte a alternativa errada:
A) Teve origem na área militar, quando Dom João VI, em 1792, criou a Real Academia de Artilharia,
Fortificação e Desenho, hoje a Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro;
B) A necessidade de desenvolvimento, ocorrida a partir de 1930, com a industrialização do País,
principalmente nos setores de saneamento, ferroviário e de portos marítimos, motivou a fundação de
novas faculdades de Engenharia, estendendo a profissão também aos civis;
C) O crescimento do número de cursos de nível superior no País provocou o rompimento com a
dependência colonial da graduação em faculdades de países europeus.
D) A prática da profissão de engenharia por civis motivou o surgimento do Conselho Federal da
Engenharia - CONFEA;
E) Mesmo com o crescimento do número de cursos de nível superior, o País continuou dependente da
graduação em faculdades de países europeus.
38) O programa de fiscalização do CREA tem como meta alcançar alguns objetivos. Aponte a alternativa
que espelha corretamente o objeto fiscalizado e o objetivo da fiscalização:
A) Objeto fiscalizado: serviços profissionais - Objetivo da fiscalização: Defender o uso racional de
produtos visando proteger a sociedade, os trabalhadores e o meio ambiente;
B) Objeto fiscalizado: serviços profissionais - Objetivo da fiscalização: Garantir a produção com as
melhores práticas e com segurança;
C) Objeto fiscalizado: produção e matérias primas em geral - Objetivo da fiscalização: Garantir a
produção e serviços com as melhores práticas e com segurança;
D) Objeto fiscalizado: proteção do meio ambiente - Objetivo da fiscalização: Garantir à Sociedade a
prestação de serviços técnicos por profissionais habilitados;
E) Objeto fiscalizado: produção e matérias primas em geral - Objetivo da fiscalização: Defender o uso
racional de produtos visando proteger a sociedade, os trabalhadores e o meio ambiente.
39) A obra que não tenha sido ou que não esteja sendo executada por profissional habilitado é
caracterizada, para o Crea, como:
A) Obra irregular;
B) Obra ilegal;
C) Obra clandestina;
D) Obra legal;
E) Obra inexistente.
40) Vimos que os serviços prestados pelos profissionais de engenharia estão sujeitos a diversas normas e
que em caso de desrespeito a estas normas o mesmo poderá ser responsabilizado: Destaque abaixo a
alternativa incorreta sobre o tema responsabilidade trabalhista:
A) Nas obras de serviços contratados por administração o profissional estará isento desta
responsabilidade, desde que o proprietário assuma o encargo da contratação dos operários, o que é raro na
prática.
B) Um engenheiro que possui empregados deve respeitar não apenas as regras previstas na legislação
trabalhistas, como também àquelas previstas no código de ética da engenharia, no que diz respeito ao
tratamento de seus subordinados;
C
O profissional só assume esse tipo de responsabilidade quando contratar empregados, pessoalmente ou
através de seu representante ou representante de sua empresa.
D) O engenheiro que possui empregados deve respeitar apenas as normas previstas na legislação
trabalhistas;
E) o engenheiro empregador deve respeitar as normas trabalhistas, com relação a remuneração, férias,
descanso semanal e indenizações, inclusive, aquelas resultantes de acidentes que prejudicam a integridade
física do trabalhador.
Respostas:
1 C
21 E
2 B
22 B
3 E
23 D
4 A
24 D
5 E
25 C
6 D
26 A
7 E
27 D
8 B
28 C
9 E
29 A
10 D
30 E
11 B
31 B
12 C
32 B
13 E
33 c
14 B
34 C
15 B
35 A
16 A
36 D
17 E
37 E
18 C
38 C
19 C
39 C
20 E
40 D