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Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro (OE 2015)
Lei n.º 82-C/2014, de 31 de Dezembro (Alterações ao IRC)
Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro (Fiscalidade Verde)
Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro (Reforma do IRS)
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ÌNDICE
1. LEI N.º 82-B/2014, DE 31 DE DEZEMBRO (OE 2015) ........................................... 3
1.1 Alteração da taxa do IRC ........................................................................................ 3
1.2 Alterações ao IVA .................................................................................................. 3
1.3 Alterações ao EBF .................................................................................................. 4
2. LEI N.º 82-C/2014, DE 31 DE DEZEMBRO (ALTERAÇÕES AO IRC) ....................... 5
2.1 Alteração ao conceito de sociedades profissionais .................................................... 5
2.2 Tributações autónomas .......................................................................................... 6
2.3 Reporte de prejuízos .............................................................................................. 6
3. LEI N.º 82-D/2014, DE 31 DE DEZEMBRO (FISCALIDADE VERDE) ...................... 7
3.1 Provisões fiscalmente dedutiveis (IRC) .................................................................... 7
3.2 Tributações autónomas (IRC) ................................................................................. 8
3.3 Tributações autónomas (IRS) ................................................................................. 8
3.4 Alterações ao IVA .................................................................................................. 9
3.5 Alterações ao EBF .................................................................................................. 9
4. LEI N.º 82-E/2014, DE 31 DE DEZEMBRO (REFORMA DO IRS) .......................... 10
4.1 Apuramento do imposto ....................................................................................... 10
4.2 Tributação de casados e unidos de facto ............................................................... 10
4.3 Quociente familiar ................................................................................................ 11
4.4 Dedução de despesas ........................................................................................... 13
4.5 Vales sociais ........................................................................................................ 13
4.6 Conceito de residência fiscal ................................................................................. 14
4.7 Alterações à categoria B ....................................................................................... 15
4.8 Alterações à categoria F ....................................................................................... 15
4.9 Alterações à categoria G ....................................................................................... 16
4.10 Determinação do IRS a pagar (antes da reforma) .................................................. 17
4.11 Determinação do IRS a pagar (depois da reforma) ................................................. 18
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1. Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro (OE 2015)
1.1 Alteração da taxa do IRC
Artigo 87º, n.º 1 CIRC - Taxa
A taxa do IRC é de 21 %.
2014 – Era de 23%
Por memória (2014 e mantém-se em 2015)
No caso de sujeitos passivos que exerçam, diretamente e a título principal, uma atividade
económica de natureza agrícola, comercial ou industrial, que sejam qualificados como pequena
ou média empresa, nos termos previstos no anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de
novembro, a taxa de IRC aplicável aos primeiros € 15 000 de matéria coletável é de 17%,
aplicando-se a taxa prevista no número anterior ao excedente.
1.2 Alterações ao IVA
Artigo 29º, n.º 21 CIVA – Ato Isolado
Os sujeitos passivos que pratiquem uma só operação tributável nas condições referidas podem
cumprir a obrigação de emissão de factura mediante emissão da mesma no Portal das
Finanças.
Artigo 34º, n.º 3 CIVA – Cessação de atividade
A cessação de atividade é também declarada oficiosamente, pela administração fiscal, após
comunicação do tribunal, nos termos do n.º 3 do artigo 65.º do Código da Insolvência e da
Recuperação de Empresas, sem prejuízo do cumprimento das obrigações fiscais nos períodos
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de imposto em que se verifique a ocorrência de operações tributáveis, em que devam ser
efetuadas regularizações ou em que haja lugar ao exercício do direito à dedução.
Artigo 78º a 78º - D CIVA - Regularização de imposto – Creditos incobráveis e de cobrança
duvidosa
É comunicada ao adquirente do bem ou serviço, que seja um sujeito passivo do imposto, a
anulação total ou parcial do imposto, para efeitos de retificação da dedução inicialmente
efetuada, devendo esta comunicação identificar as faturas, o montante do crédito e
do imposto a ser regularizado, o processo ou acordo em causa, bem como o período
em que a regularização é efetuada. (nº 11 do artigo 78º e nº 9 do artigo 78º-B do CIVA).
Caso a transmissão da titularidade dos créditos ocorra após ter sido efetuada a dedução do
imposto respeitante aos créditos considerados de cobrança duvidosa ou incobráveis, devem os
sujeitos passivos proceder à regularização do imposto a favor do Estado (nº 8 do artigo 78º-A
do CIVA)
Em caso de recuperação, total ou parcial, dos créditos, os sujeitos passivos que hajam
procedido anteriormente à dedução do imposto associado a créditos de cobrança duvidosa ou
incobráveis devem entregar o imposto correspondente ao montante recuperado com a
declaração periódica a apresentar no período do recebimento, sem observância do prazo de
caducidade, (nº 3 do artigo 78º-C do CIVA)
1.3 Alterações ao EBF
Artigo 62º B EBF
São consideradas entidades beneficiárias as pessoas coletivas, públicas ou privadas, que
desenvolvam, sem fins lucrativos, atividades de natureza e interesse cultural, nomeadamente
de defesa do património material e imaterial, teatro, ópera e bailado, música, organização de
festivais e outras manifestações artísticas e da produção cinematográfica, audiovisual e literária,
museológica, bibliotecária e arquivística.
As entidades beneficiárias devem obter junto do membro do Governo responsável pela área da
cultura, previamente à obtenção dos donativos, a declaração do seu enquadramento no regime
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do mecenato cultural e do interesse cultural das atividades ou das ações desenvolvidas, salvo
se a atividade a beneficiar do donativo seja, comprovadamente, objeto de apoios públicos
atribuídos por organismos sob a tutela do membro do Governo responsável pela área da
cultura.
São considerados gastos ou perdas do exercício, em valor correspondente a 130 % do
respetivo total, para efeitos de IRC ou de categoria B do IRS, os donativos atribuídos às
entidades pertencentes:
a) Ao Estado, às regiões autónomas e autarquias locais e a qualquer dos seus serviços,
estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados;
b) Associações de municípios e freguesias;
c) Fundações em que o Estado, as regiões autónomas ou as autarquias
locais participem no património inicial.
Nas entidades privadas, são considerados gastos ou perdas do exercício em 130%, até ao limite
de 8/1000 do volume de vendas ou de serviços prestados.
Os donativos são considerados gastos em valor correspondente a 140 % do seu valor quando
atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais que fixem objetivos a atingir pelas entidades
beneficiárias e os montantes a atribuir pelos sujeitos passivos.
No caso de mecenato de recursos humanos, considera-se, que o valor da cedência de um
técnico especialista é o valor correspondente aos encargos despendidos pela entidade patronal
com a sua remuneração, incluindo os suportados para regimes obrigatórios de segurança social,
durante o período da respetiva cedência.
2. Lei n.º 82-C/2014, de 31 de Dezembro (Alterações ao IRC)
2.1 Alteração ao conceito de sociedades profissionais
Artigo 6º IRC – Transparência fiscal
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Passam a estar excluidos da transparência fiscal, desde que, cumulativamente, durante mais
de 183 dias do período de tributação:
a) O número de sócios nao seja superior a cinco;
b) Nenhum dos sócios seja pessoa coletiva de direito publico; e
c) Pelo menos 75% do capital social seja detido por profissionais que exercam as referidas
atividades, total ou parcialmente, através da sociedade.
2.2 Tributações autónomas
Artigo 88º IRC – Tributações autónomas
São tributados autonomamente os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos que
não beneficiem de isenções subjetivas e que exerçam, a título principal, atividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola, relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, viaturas
ligeiras de mercadorias referidas na alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º do Código do
Imposto sobre Veículos, motos ou motociclos, excluindo os veículos movidos exclusivamente
a energia elétrica.
Automóveis ligeiros de utilização mista e aos automóveis ligeiros de mercadorias,
que não sejam tributados pelas taxas reduzidas nem pela taxa intermédia.
Desta forma, os veículos com homologação europeia N1 (ligeiro de mercadorias) por não
enquadrados nem pelas taxas reduzidas nem pela taxa intermédia, passam a ser
tributados autonomamente
2.3 Reporte de prejuízos
Artigo 52º IRC – Reporte de prejuízos
Não é possivel o reporte de prejuizos, quando se verificar, à data do termo do período de
tributação em que é efetuada a dedução, que, em relação àquele a que respeitam os prejuízos,
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se verificou a alteração da titularidade de mais de 50% do capital social ou da maioria dos
direitos de voto.
Para estes efeitos, não são consideradas as alterações:
a) Das quais resulte a passagem da titularidade do capital social ou dos direitos de voto de
direta para indireta, ou de indireta para direta, bem como das quais resulte a
transmissão daquela titularidade entre sociedades cuja maioria do capital social
ou dos direitos de voto seja detida direta ou indiretamente, por uma mesma
entidade.
3. Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro (Fiscalidade Verde)
3.1 Provisões fiscalmente dedutiveis (IRC)
Artigo 39º IRC
Podem ser deduzidas para efeitos fiscais as seguintes provisões:
As constituídas com o objetivo de fazer face aos encargos com a reparação dos danos de
caráter ambiental dos locais afetos à exploração, sempre que tal seja obrigatório nos termos da
legislação aplicável e após a cessação desta. (2015)
As que, constituídas pelas empresas pertencentes ao sector das indústrias
extractivas ou de tratamento e eliminação de resíduos, se destinem a fazer face aos
encargos com a reparação dos danos de carácter ambiental dos locais afectos à exploração,
sempre que tal seja obrigatório e após a cessação desta, nos termos da legislação aplicável.
(2014)
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3.2 Tributações autónomas (IRC)
Artigo 88º IRC
No caso de viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug -in, as taxas de tributação autónoma
são, respetivamente:
No caso de viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV, as taxas de tributação
autónoma são, respetivamente:
3.3 Tributações autónomas (IRS)
Artigo 73º IRS
No caso de viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug -in, as taxas de tributação autónoma
são, respetivamente:
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No caso de viaturas ligeiras de passageiros movidas a GPL ou GNV, as taxas de tributação
autónoma são, respetivamente:
3.4 Alterações ao IVA
Artigo 21º IVA
É permitida a dedução do IVA relativo a despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à
locação e à transformação em viaturas elétricas ou híbridas plug -in, de viaturas ligeiras de
passageiros ou mistas elétricas ou híbridas plug-in, quando consideradas viaturas de turismo,
cujo custo de aquisição não exceda (€ 50.000 e € 25.000)
É permitida a dedução do IVA em 50% relativo a despesas relativas à aquisição, fabrico ou
importação, à locação e à transformação em viaturas movidas a GPL ou a GNV, de viaturas
ligeiras de passageiros ou mistas movidas a GPL ou a GNV, quando consideradas viaturas de
turismo, cujo custo de aquisição não exceda € 25.000.
3.5 Alterações ao EBF
Artigo 44º - A EBF
Ficam sujeitos a uma redução de 50 % da taxa de imposto municipal sobre imóveis os “outros”
que sejam exclusivamente afetos à produção de energia a partir de fontes renováveis.
A redução de taxa inicia -se no ano, inclusive, em que se verifique a afetação prevista para
efeitos da redução da coleta.
O benefício previsto no presente artigo vigora pelo período de cinco anos.
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Artigo 44º - B EBF
Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem fixar uma redução até 15
% da taxa do imposto municipal sobre imóveis a vigorar no ano a que respeita o imposto, a
aplicar aos prédios urbanos com eficiência energética.
4. Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro (Reforma do IRS)
4.1 Apuramento do imposto
Artigo 13º, nº 2 CIRS
Quando exista agregado familiar, o imposto é apurado individualmente em relação a
cada cônjuge ou unido de facto, sem prejuízo do disposto relativamente aos dependentes,
a não ser que seja exercida a opção pela tributação conjunta. (2015)
Existindo agregado familiar, o imposto é devido pelo conjunto dos rendimentos das pessoas que
o constituem, considerando-se como sujeitos passivos aquelas a quem incumbe a sua direcção.
(2014)
4.2 Tributação de casados e unidos de facto
Artigo 59º CIRS
Tributação separada
Cada um dos cônjuges ou dos unidos de facto, caso não esteja de tal dispensado, apresenta
uma declaração da qual constam os rendimentos de que é titular e 50 % dos rendimentos dos
dependentes que integram o agregado.
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Tributação conjunta
Os cônjuges ou os unidos de facto apresentam uma declaração da qual consta a totalidade dos
rendimentos obtidos por todos os membros que integram o agregado familiar.
A opção só é considerada se exercida dentro dos prazos previstos para a entrega da
declaração, sendo válida apenas para o ano em questão
4.3 Quociente familiar
Artigo 69º CIRS
Sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens ou
unidos de facto
Tributação conjunta
As taxas fixadas são as correspondentes ao rendimento coletável dividido pela soma de dois
com o produto de 0,3 pelo número de dependentes que integram o agregado familiar e de
ascendentes.
Rendimento Colectável / [2 + (n X 0,3)] = Rend. para aplicação de taxa
n – número de dependentes
Sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens ou
unidos de facto
Tributação separada
As taxas fixadas são as correspondentes ao rendimento coletável dividido pela soma de um com
o produto de 0,15 pelo número de dependentes que integram o agregado familiar e de
ascendentes.
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Rendimento Colectável / [1 + (n X 0,15)] = Rend. para aplicação de taxa
n – número de dependentes
Outros
As taxas fixadas são as correspondentes ao rendimento coletável dividido pela soma de um com
o produto de 0,3 pelo número de dependentes que integram o agregado familiar e de
ascendentes.
Rendimento Colectável / [1 + (n X 0,30)] = Rend. para aplicação de taxa
A coleta do IRS é dada pelo resultado da aplicação das taxas fixadas no é multiplicado pelos
divisores neles fixados para se obter a coleta do IRS.
Colecta Rend. para aplicação de taxa X quociente familiar
Da aplicação da parcela do divisor correspondente ao dependente ou ascendente, previsto no
artigo anterior e no presente artigo, não pode resultar uma redução da coleta superior a:
a) Quando haja tributação separada:
i) € 300 nos agregados com um dependente ou ascendente;
ii) € 625 nos agregados com dois dependentes ou
ascendentes; e
iii) € 1 000 nos agregados com três ou mais dependentes
ou ascendentes.
b) Nas famílias monoparentais:
i) € 350 nos agregados com um dependente ou ascendente;
ii) € 750 nos agregados com dois dependentes ou
ascendentes; e
iii) € 1 200 nos agregados com três ou mais dependentes
ou ascendentes.
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c) Quando haja opção pela tributação conjunta:
i) € 600 nos agregados com um dependente ou ascendente;
ii) € 1 250 nos agregados com dois dependentes ou
ascendentes; e
iii) € 2 000 nos agregados com três ou mais dependentes
ou ascendentes.
4.4 Dedução de despesas
Artigo 78º - A a 78º - F CIRS
À coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante:
a) correspondente a 35 % do valor suportado a título de despesas gerais por qualquer
membro do agregado familiar, com o limite global de € 250 para cada sujeito passivo;
b) correspondente a 15 % do valor suportado a título de despesas de saúde por qualquer
membro do agregado familiar, com o limite global de € 1 000 (78º-C);
c) correspondente a 30 % do valor suportado a título de despesas de formação e educação
por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de € 800 (78º-D);
d) correspondente a 15 % do valor suportado com rendas ou juros (com limites) por qualquer
membro do agregado familiar.
4.5 Vales sociais
Decreto Lei n.º 26/99
Os ‘vales sociais’, passam a agrupar-se em duas categorias:
a) ‘Vales infância’, destinados ao pagamento de creches, jardins -de -infância e lactários;
b) ‘Vales educação’, destinados ao pagamento de escolas,estabelecimentos de ensino e outros
serviços de educação, bem como de despesas com manuais e livros escolares.
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Os vales sociais têm por finalidade potenciar, através da constituição de fundos, o apoio das
entidades empregadoras aos seus trabalhadores que tenham a cargo filhos ou equiparados nas
seguintes idades:
a) Com idade inferior a sete anos — vales infância;
b) Com idade compreendida entre os sete e os 25 anos — vales educação.
4.6 Conceito de residência fiscal
Artigo 16º CIRS
(2015)
São residentes em território português as pessoas que, no ano a que respeitam os
rendimentos:
a) Hajam nele permanecido mais de 183 dias, seguidos ou interpolados, em qualquer período
de 12 meses com início ou fim no ano em causa;
b) Tendo permanecido por menos tempo, aí disponham, num qualquer dia do período referido
na alínea anterior, de habitação em condições que façam supor intenção atual de a manter
e ocupar como residência habitual;
(2014)
São residentes em território português as pessoas que, no ano a que respeitam os
rendimentos:
a) Hajam nele permanecido mais de 183 dias, seguidos ou interpolados;
b) Tendo permanecido por menos tempo, aí disponham, em 31 de Dezembro desse ano, de
habitação em condições que façam supor a intenção de a manter e ocupar como residência
habitual;
Desaparece a referência a 31 de Dezembro.
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4.7 Alterações à categoria B
Artigo 31º CIRS
No âmbito do regime simplificado, a determinação do rendimento tributável obtém -se através
da aplicação dos seguintes coeficientes:
(...)
c) 0,35 aos rendimentos de prestações de serviços não previstos nas outras alíneas (novo).
Foi eleiminado o período de permanência no regime simplificado
4.8 Alterações à categoria F
Artigo 41º CIRS
(2015)
Aos rendimentos brutos deduzem -se, relativamente a cada prédio ou parte de prédio, todos os
gastos efetivamente suportados e pagos pelo sujeito passivo para obter ou garantir tais
rendimentos, com exceção dos gastos de natureza financeira, dos relativos a depreciações e
dos relativos a mobiliário, eletrodomésticos e artigos de conforto ou decoração.
(2014)
Aos rendimentos brutos deduzem-se as despesas de manutenção e de conservação que
incumbam ao sujeito passivo, por ele sejam suportadas e se encontrem documentalmente
provadas, bem como o imposto municipal sobre imóveis e o imposto do selo que incide sobre o
valor dos prédios ou parte de prédios cujo rendimento seja objeto de tributação no ano fiscal.
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4.9 Alterações à categoria G
Artigo 11º
Exclusão de tributação às situações em que o valor de realização seja aplicado na amortização
de eventual empréstimo contraído para a aquisição do imóvel alienado.
Não é aplicável se, à data da alienação, o sujeito passivo for proprietário de outro imóvel
habitacional.
Aplica -se às alienações de imóveis ocorridas nos anos de 2015 a 2020, em que os contratos de
empréstimo tenham sido celebrados até 31 de dezembro de 2014.
Artigo 51º CIRS
Para a determinação das mais-valias sujeitas a imposto, ao valor de aquisição acrescem:
a) Os encargos com a valorização dos bens, comprovadamente realizados nos últimos 12
anos (era 5), e as despesas necessárias e efetivamente praticadas, inerentes à aquisição e
alienação, bem como a indemnização comprovadamente paga pela renúncia
onerosa a posições contratuais ou outros direitos inerentes a contratos relativos
a esses imóveis;
b) As despesas necessárias e efetivamente praticadas, inerentes à aquisição e alienação.
Artigo 55º CIRS
Relativamente a cada titular de rendimentos, o resultado líquido negativo apurado em qualquer
categoria só é dedutível aos seus resultados líquidos positivos da mesma categoria, nos
seguintes termos:
(...)
O saldo negativo apurado num determinado ano, relativo a valores mobiliários, pode ser
reportado para os cinco anos (era dois) seguintes quando o sujeito passivo opte pelo
englobamento.
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4.10 Determinação do IRS a pagar (antes da reforma)
Rendimento Bruto de cada categoria -
Deduções específicas de cada categoria =
Rendimento Líquido de cada categoria -
Dedução de Perdas =
Rendimento Colectável
Não Casado Casado: ÷2 x
Taxas Não Casado Casado: × 2
= Colecta
+ Tributação autónoma
= Colecta Total
- Deduções à colecta
- Retenções na Fonte e pagamentos por conta
= IRS a pagar ou receber
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4.11 Determinação do IRS a pagar (depois da reforma)
Rendimento Bruto de cada categoria -
Deduções específicas de cada categoria =
Rendimento Líquido de cada categoria -
Dedução de Perdas =
Rendimento Colectável
Separada: ÷ 1 + (n × 0,15) Conjunta: ÷2 + (n × 0,3) x
Taxas Separada: × 1 + (n × 0,15) Conjunta: × 2 + (n × 0,3)
= Colecta
+ Tributação autónoma
= Colecta Total
- Deduções à colecta
- Retenções na Fonte e pagamentos por conta
= IRS a pagar ou receber