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LEI COMPLEMENTAR Nº. 239/98 Autor: Poder Executivo. Dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Funcionários Públicos do Município de Maringá, Estado do Paraná. A CÂMARA MUNICIPAL DE MARINGÁ, ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte: LEI COMPLEMENTAR: TÍTULO I CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Seção I Do Regime Jurídico Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre o Estatuto do Regime Jurídico Único dos Funcionários Públicos da Administração Direta, Indireta e Fundacional do Poder Executivo e do Poder Legislativo do Município de Maringá. Art. 2º. Para os efeitos desta Lei, funcionários são os legalmente investidos em cargos públicos, de provimento efetivo ou em comissão. Art. 3º. Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um funcionário. Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimentos pagos pelos cofres públicos. Art. 4º. É proibido o exercício gratuito de cargos públicos, salvo nos casos previstos em lei. Seção II Do Quadro de Pessoal Art. 5º. O quadro de pessoal, considerado essencial à Administração Municipal, compreende o Quadro de Provimento Efetivo e o Quadro de Provimento em Comissão, necessários à operacionalização das atividades do serviço público municipal, bem como o Quadro do Pessoal do Magistério, observada a legislação própria, em conformidade com a legislação federal pertinente. Art. 6º. Integram o Quadro de Provimento Efetivo os funcionários investidos em cargos em virtude de aprovação em concurso público. Art. 7º. Integram o Quadro de Provimento em Comissão os funcionários nomeados para cargos declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Art. 8º. A lotação numérica dos órgãos da Administração Direta, Indireta e Fundacional do Poder Executivo e do Poder Legislativo, a ser atendida com pessoal integrante dos respectivos quadros, será regulamentada por ato do Chefe do Poder Executivo, do Poder Legislativo ou do representante autárquico ou fundacional. Parágrafo único. Para atender fundamentado interesse do serviço público, poderá haver a remoção de funcionários, no âmbito de cada Poder, observado o disposto na legislação que instituir os respectivos planos de carreiras.

lei239_98 do município de Maringá

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Lei do estatuto dos funcionários de maringá-Pr

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  • LEI COMPLEMENTAR N. 239/98

    Autor: Poder Executivo.

    Dispe sobre o Regime Jurdico nico dos Funcionrios Pblicos doMunicpio de Maring, Estado do Paran.

    A CMARA MUNICIPAL DE MARING, ESTADO DO PARAN, aprovou eeu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte:

    LEI COMPLEMENTAR:

    TTULO I

    CAPTULO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Seo IDo Regime Jurdico

    Art. 1. Esta Lei dispe sobre o Estatuto do Regime Jurdico nico dos Funcionrios Pblicos daAdministrao Direta, Indireta e Fundacional do Poder Executivo e do Poder Legislativo do Municpio deMaring.

    Art. 2. Para os efeitos desta Lei, funcionrios so os legalmente investidos em cargos pblicos, deprovimento efetivo ou em comisso.

    Art. 3. Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estruturaorganizacional que deve ser cometido a um funcionrio.

    Pargrafo nico. Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criados por lei, comdenominao prpria e vencimentos pagos pelos cofres pblicos.

    Art. 4. proibido o exerccio gratuito de cargos pblicos, salvo nos casos previstos em lei.

    Seo IIDo Quadro de Pessoal

    Art. 5. O quadro de pessoal, considerado essencial Administrao Municipal, compreende oQuadro de Provimento Efetivo e o Quadro de Provimento em Comisso, necessrios operacionalizaodas atividades do servio pblico municipal, bem como o Quadro do Pessoal do Magistrio, observada alegislao prpria, em conformidade com a legislao federal pertinente.

    Art. 6. Integram o Quadro de Provimento Efetivo os funcionrios investidos em cargos em virtude deaprovao em concurso pblico.

    Art. 7. Integram o Quadro de Provimento em Comisso os funcionrios nomeados para cargosdeclarados em lei de livre nomeao e exonerao.

    Art. 8. A lotao numrica dos rgos da Administrao Direta, Indireta e Fundacional do PoderExecutivo e do Poder Legislativo, a ser atendida com pessoal integrante dos respectivos quadros, serregulamentada por ato do Chefe do Poder Executivo, do Poder Legislativo ou do representante autrquicoou fundacional.

    Pargrafo nico. Para atender fundamentado interesse do servio pblico, poder haver a remoode funcionrios, no mbito de cada Poder, observado o disposto na legislao que instituir os respectivosplanos de carreiras.

  • Subseo IDos Cargos de Provimento Efetivo

    Art. 9. Os cargos de provimento efetivo da Administrao Pblica Municipal, Direta, Indireta eFundacional, sero organizados em carreiras.

    Art. 10. As carreiras sero organizadas segundo a escolaridade e a qualificao profissional exigidas,bem como a natureza e a complexidade das atribuies a serem exercidas por seus integrantes, na formaprevista na legislao especfica.

    Subseo IIDos Cargos de Provimento em Comisso

    Art. 11. Os cargos em comisso, de livre nomeao e exonerao, sero criados exclusivamente paraas seguintes atividades:

    I - secretarias municipais e/ou equivalentes;II - diretorias de rgo e/ou equivalentes;III - chefias de diviso e assessorias de gabinete;IV - assistncia de gabinete.

    Art. 12. Os cargos em comisso sero providos, atravs da livre escolha do Chefe do PoderExecutivo ou do Poder Legislativo, por pessoas que renam as condies necessrias investidura noservio pblico e competncia profissional.

    1. Os cargos de provimento em comisso sero exercidos, preferencialmente, por funcionriosdetentores de cargos efetivos.

    2. A posse em cargo em comisso determina o concomitante afastamento do funcionrio do cargoefetivo de que for titular.

    3. Ser facultado ao funcionrio detentor de cargo efetivo, quando investido em cargo deprovimento em comisso, optar pela percepo de seu vencimento acrescido da verba de representao docargo respectivo.Lei Complementar 949 de 16/07/2013

    4. Ressalvadas as hipteses legais, o exerccio do cargo em comisso s assegurar direitos aofuncionrio durante o perodo em que estiver exercendo o cargo.

    Art. 13. A lei municipal estabelecer o valor dos vencimentos dos cargos em comisso, levando emconta a essencialidade, complexidade e responsabilidade das funes ou atribuies, bem como ascondies e a natureza do trabalho das unidades administrativas correspondentes.

    1. O nmero de cargos e seus respectivos valores sero definidos em lei especfica, mantendo-seidntica proporcionalidade entre os percentuais que diferenciam cada um dos cargos, utilizando-se comobase de clculo o valor do maior nvel da Tabela de Vencimentos do Funcionalismo.

    2. Aplicam-se aos detentores de cargo em comisso no-titulares de cargo efetivo, no que couber,as disposies constitucionais pertinentes ao servidor pblico.

    3. As atribuies e responsabilidades dos cargos em comisso sero definidas nas leis prprias enos respectivos regimentos internos.

    Subseo III Da Funo Gratificada

    Art. 14. Sero institudas funes gratificadas destinadas a atender encargos de direo, chefia,assessoramento e assistncia tcnicos, secretariado e outros similares, para cujo desempenho no sejapermitida a criao de cargo em comisso.

  • 1. Somente sero designados para o exerccio de funo gratificada os funcionrios integrantesdos Quadros de Pessoal Efetivo do Poder Executivo e do Poder Legislativo .

    2. A criao de funes gratificadas depender da existncia de dotao oramentria paraatender s despesas, vinculada, obrigatoriamente, competncia legal do respectivo rgo hierrquicosuperior, nos termos da legislao especfica.

    3. Na criao de funo gratificada, alm de se observar os princpios de hierarquia funcional,determinar-se- a correlao fundamental com as atribuies do cargo efetivo.

    4. Aplicar-se-o s funes gratificadas os mesmos critrios contidos no 1 do artigo anterior.

    Seo IIIDo Quadro Prprio do Magistrio Municipal

    Art. 15. Ao Municpio compete manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado,programas de educao infantil e do ensino fundamental, compreendendo o ensino regular, educao dejovens e adultos e educao especial

    1. O ingresso no magistrio pblico municipal dar-se- exclusivamente por concurso pblico deprovas e ttulos.

    2. O cargo de diretor de unidade escolar ser exercido por membro do seu corpo docente, eleitomediante pleito direto em que votar a comunidade escolar.

    2. Os cargos de diretor de unidade escolar e de centro municipal de educao infantil sero delivre nomeao por parte do Chefe do Poder Executivo Municipal.(Redao dada pela Lei Complementar 744 de 07/01/2009)

    3. As normas para a realizao da eleio sero baixadas pelo titular da Secretaria de Educao,observada, no que couber, a legislao adotada para a eleio na Rede Estadual de Ensino.(Revogado pela Lei Complementar 744 de 07/01/2009)

    Art. 16. Para efeitos desta Lei, entende-se por:

    I - profissionais da educao, o conjunto de docentes e especialistas de educao que, nas unidadesescolares e demais rgos de educao da Rede Municipal de Ensino, desenvolvem funes deadministrao, inspeo, superviso e orientao educacional para a educao bsica, respeitadas asdisposies da Lei Federal n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e demais alteraes posteriores;

    II - docente, o professor que ministra o ensino e a educao ao aluno em quaisquer atividades ereas de estudos constantes do currculo escolar;

    III - especialista, o supervisor educacional e o orientador educacional que, possuindo a respectivaqualificao, desempenha atividades de planejamento, orientao e superviso, dando atendimento efazendo acompanhamento no campo educacional, nos termos da legislao federal aplicvel espcie.

    1. Alm de legislao prpria dispondo sobre a matria especfica do Quadro de Magistrio, serinstitudo por lei especfica o respectivo plano de carreira, cargos e salrios, segundo as diretrizes dalegislao federal pertinente.

    2. Os cargos criados para o Quadro do Magistrio integraro grupos, subgrupos e nveis, e terorea de atuao na educao infantil, ensino especial, ensino fundamental e educao de jovens e adultos,previstos pelo sistema municipal de ensino.

    3. A carreira do magistrio, caracterizada pelas atividades que concretizam os princpios, ideais efins estabelecidos pela Constituio Federal, valorizar a qualificao profissional, representada pela:

    a) formao adequada;b) habilitao especfica;c) atualizao e aperfeioamento constantes;d) outros que vierem a ser definidos em lei prpria.

  • 4. Aplicam-se as disposies desta Lei aos funcionrios integrantes do Quadro Prprio doMagistrio, desde que no vedadas ou que no venham a contrariar expressa disposio da legislaofederal.

    CAPTULO IIDO PROVIMENTO

    Seo IDisposies Preliminares

    Art. 17. So requisitos bsicos para o ingresso no servio pblico:

    I - a nacionalidade brasileira;II - o gozo dos direito polticos;III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;IV - a idade mnima de dezoito anos;V - gozar de boa sade, comprovada em inspeo mdica.

    1. As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em lei.

    2. assegurado s pessoas portadoras de deficincia o direito de se inscrever em concursopblico para provimento de cargo, cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que soportadoras, para as quais sero reservados 3% (trs por cento) dos cargos vagos no quadro geral, na formaque a lei determinar.(Lei Federal 7853/89 e Decreto Federal 3298/99 Art. 36 estabelece 5% das vagas)

    Art. 18. O provimento dos cargos pblicos far-se- mediante ato da autoridade competente de cadaPoder.

    Art. 19. A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.

    Art. 20. So formas de provimento ou de evoluo em cargo pblico:

    I - nomeao;II - promoo;III - progresso;IV - readaptao;V - reverso;VI - aproveitamento;VII - reintegrao; VIII - reconduo; eIX remoo.

    Seo IIDa Nomeao

    Art. 21. A nomeao far-se-:

    I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado ou de carreira;II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana, de livre exonerao.

    Art. 22. A nomeao para cargo isolado ou de carreira depende de prvia habilitao em concursopblico de provas ou de provas e ttulos, obedecidos a ordem de classificao e o prazo de sua validade.

    1. Observado o disposto no artigo 47, I, a nomeao de funcionrio aprovado em concurso pblicoimplica na desinvestidura do cargo anteriormente ocupado.(Revogado pela Lei Complementar 906 de de 28/12/2011)

  • 2. S poder ser nomeado aquele que, por junta mdica oficial, for julgado apto, fsica ementalmente, para o exerccio do cargo.(Revogado pela Lei Complementar 900 de 04/11/2011)

    3. Nenhum funcionrio poder ter exerccio em unidade administrativa diferente daquela em quefor lotado, salvo nos casos previstos neste Estatuto ou mediante ato oficial do Prefeito Municipal ou doPresidente da Cmara dos Vereadores, no mbito dos respectivos Poderes.

    4. Na hiptese do pargrafo anterior, o afastamento s ser permitido para fim determinado e porprazo certo.

    5. Os demais requisitos para o ingresso e desenvolvimento do funcionrio na carreira, mediantepromoo e progresso, sero estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira naAdministrao Pblica Municipal, e seus regulamentos.

    Seo IIIDo Concurso Pblico

    Art. 23. A investidura em cargo de provimento efetivo ser feita mediante concurso pblico de provasescritas, podendo ser utilizadas, tambm, provas prticas.

    1. Nos concursos para provimento de cargo de nvel universitrio poder ser utilizada a prova dettulos.

    2. A admisso de profissionais de ensino far-se-, exclusivamente, por concurso de provas ettulos.

    Art. 24. O concurso pblico ter validade de at 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma nicavez, por igual perodo.

    (O 2. do Art. 11 da Lei Comp. 966 de 04/12/2013) estabeleu: Os concursos tero validade de at 1(um) ano, a partir da data da publicao da homologao do resultado final, prorrogveis uma nica vez porigual perodo, a critrio da Administrao Municipal.

    1. O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao sero fixados em edital, quedever ser publicado no rgo Oficial do Municpio e em jornal dirio de grande circulao no Municpio.

    2. No se abrir novo concurso para o mesmo cargo enquanto houver candidato aprovado emconcurso anterior, com prazo de validade no-expirado.

    2. No se abrir novo concurso para o mesmo cargo enquanto houver candidato aprovado emconcurso anterior, com prazo de validade no-expirado, exceto quando para cadastro de reserva.(Redao dada pela Lei Complementar 900 de 04/11/2011)

    Art. 25. O edital do concurso estabelecer os requisitos a serem satisfeitos pelos candidatos,observada a regulamentao pertinente.

    Seo IVDa Posse e do Exerccio

    Art. 26. Posse a aceitao expressa das atribuies, deveres e responsabilidades inerentes aocargo pblico, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridadecompetente e pelo empossando.

    1. A posse ocorrer no prazo de at 30 (trinta) dias, contados da publicao do ato de provimento.

    1. S poder tomar posse aquele que, por junta mdica oficial, for julgado apto, fsica ementalmente, para o exerccio do cargo, que ocorrer no prazo de at 30 (trinta) dias, contados dapublicao do ato de provimento, podendo ser prorrogada por 10 (dez) dias, quando solicitado pela juntamdica oficial do Municpio.

  • (Redao dada pela Lei Complementar 900 de 04/11/2011)

    2. Em se tratando de funcionrio em licena, ou afastado por qualquer outro motivo legal, exceo da licena para trato de assunto particular, o prazo ser contado do trmino do impedimento.

    3. A posse poder dar-se mediante procurao especfica, por instrumento pblico.

    4. S haver posse nos casos de provimento por nomeao.

    5. No ato da posse, o funcionrio apresentar, obrigatoriamente, a declarao de bens e valoresque constituem seu patrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funopblica.

    6. Ser considerado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo previsto no 1 deste artigo.

    7. Observado o disposto no artigo 47, I, a posse de funcionrio aprovado em concurso pblicoimplica na desinvestidura do cargo anteriormente ocupado. (Acrescentado pela Lei Complementar 906 de de 28/12/2011)

    Art. 27. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo. 1. de 30 (trinta) dias o prazo para o funcionrio entrar em exerccio.

    2. Ser exonerado o funcionrio empossado que no entrar em exerccio no prazo previsto nopargrafo anterior.

    3. Cabe autoridade competente do rgo ou entidade para onde for designado o funcionrio dar-lhe exerccio.

    Art. 28. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados noassentamento individual do funcionrio.

    Pargrafo nico. Ao entrar em exerccio o funcionrio apresentar ao rgo competente os elementosnecessrios ao assentamento individual.

    Art. 29. Nenhum funcionrio poder desempenhar atribuies diferentes das atribudas ao cargo aque pertence, salvo quando nomeado para cargo em comisso ou para exercer encargos especiais, porexpressa designao das respectivas Chefias dos Poderes Executivo ou Legislativo, de forma temporria ecom expressa concordncia do servidor.

    Pargrafo nico. Verificado o desvio de funo, a autoridade administrativa competente determinar oimediato retorno do funcionrio ao cargo de origem, sem prejuzo da responsabilidade funcional daautoridade que der causa ao desvio.

    Art. 30. A promoo ou a progresso no interrompem o tempo de exerccio, que contado no novoposicionamento na carreira a partir da data da publicao do ato que promover ou progredir o funcionrio.

    Art. 31. O funcionrio que deva ter exerccio em outra unidade administrativa do Municpio, localizadafora da sede, ter 30 (trinta) dias de prazo para faz-lo, incluindo neste tempo o necessrio aodeslocamento para a nova sede, desde que implique mudana de seu domiclio.

    Pargrafo nico. Na hiptese de o funcionrio encontrar-se afastado legalmente, o prazo a que serefere este artigo ser contado a partir do trmino do afastamento, observado o disposto no 2 do artigo26.

    Art. 32. Respeitada a legislao federal especfica, ou a peculiaridade das atividades do respectivorgo de lotao, o ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta) horas semanais detrabalho, ou oito horas dirias, assegurado o intervalo para alimentao de, no mnimo, uma hora.

    1. Sem prejuzo do limite semanal previsto neste artigo, o Municpio poder adotar jornada detrabalho diferenciada sempre que a peculiaridade das atividades do respectivo rgo de lotao o exigir.

  • 2. O exerccio de cargo em comisso exigir de seu ocupante integral cumprimento da jornadaprevista neste artigo, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao, sem queessa disponibilidade seja considerada como trabalho extraordinrio, nos termos desta Lei.

    3. No haver expediente aos sbados nos rgos da Administrao Direta, Indireta e Fundacionaldo Municpio de Maring, sem prejuzo dos trabalhos de interesse pblico e dos rgos municipais que, pelasua natureza especial, executem atividades imprescindveis comunidade.

    4. O funcionrio ter direito a repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos.

    Seo VDa Estabilidade

    Art. 33. So estveis, aps 02 (dois) anos de efetivo exerccio, os funcionrios nomeados em virtudede concurso pblico.(Lei Complementar 348 de 25/05/2000 estabeleceu 03 (trs)).

    Art. 34. O funcionrio estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada emjulgado ou de processo administrativo disciplinar, no qual lhe seja assegurada ampla defesa e ocontraditrio.

    Seo VIDa Promoo

    Art. 35. Promoo a elevao do funcionrio a cargo imediatamente superior e de rea afim, dentroda mesma carreira, aferindo-se, dentre outros requisitos, a capacidade, a habilitao para o desempenho donovo cargo, a aprovao em concurso de provas ou de provas e ttulos, dependendo, obrigatoriamente, daexistncia de vaga, na forma da lei que aprovar o Plano de Carreira.

    Seo VIIDa Progresso

    Art. 36. Progresso a passagem do funcionrio de um nvel para outro, no mesmo cargo, operando-se a cada dois anos de efetivo exerccio, por merecimento e/ou antigidade, apurados segundo critriosobjetivos, na forma da lei de que trata o artigo anterior.

    Seo VIIIDa Readaptao

    Art. 37. Readaptao a investidura do funcionrio em cargo de atribuies e responsabilidadescompatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental, verificada em inspeomdica oficial.

    1. Se julgado incapaz para o servio pblico, o funcionrio ser aposentado.

    2. Em qualquer hiptese, a readaptao no acarretar aumento ou reduo da remunerao dofuncionrio.

    Seo IXDa Reverso

    Art. 38. Reverso o retorno atividade de funcionrio aposentado por invalidez, quando, por juntamdica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria.

    Art. 39. A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao.

    Pargrafo nico. Encontrando-se provido este cargo, o funcionrio exercer suas atribuies como

  • excedente, at a ocorrncia de vaga.

    Art. 40. No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

    Seo XDa Remoo

    Art. 41. Remoo o deslocamento do funcionrio, a pedido ou de ofcio, do quadro daAdministrao Direta para a Administrao Indireta ou Fundacional, ou vice-versa, justificado o interesse doservio pblico, na forma prevista pela lei que instituir o Plano de Carreira, Cargos e Salrios.

    Seo XIDo Aproveitamento

    Art. 42. Aproveitamento a investidura do funcionrio em disponibilidade remunerada, quando davacncia de cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

    Seo XIIDo Estgio Probatrio

    Art. 43. Ao entrar em exerccio, o funcionrio nomeado para o cargo de provimento efetivo ficarsujeito a estgio probatrio, por perodo de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual sua aptido ecapacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, segundo critrios objetivos aprovadosem regulamento, observados os seguintes fatores:

    I - assiduidade;II - disciplina;III - capacidade de iniciativa;IV - suficincia de desempenho;V - responsabilidade.

    1. O funcionrio em estgio probatrio dever cumprir o perodo de avaliao no rgo de lotaooriginria, podendo nele ser nomeado em cargo comissionado ou funo gratificada, desde que hajacompatibilidade com as suas funes.

    2. A nomeao para cargo em comisso ou funo gratificada suspende a contagem do prazo doestgio probatrio.

    3. Ao funcionrio em estgio probatrio somente podero ser concedidas as licenas:

    I - para tratamento de sade;II - gestante, adotante e paternidade;III - por acidente em servio e doena profissional;IV - para o servio militar;V - para concorrer a mandato eletivo sujeito legislao eleitoral;VI - para desempenho de mandato classista;VII - doao de sangue, casamento, falecimento e alistamento eleitoral;VIII - afastamento para desempenho de mandato eletivo, federal, estadual ou municipal;IX - licena compulsria.

    4. No ser considerado para efeitos de estgio probatrio o tempo em que o funcionrio usufruiras seguintes licenas ou afastamentos, consecutivos ou no, sempre que somados atingirem mais de 30(trinta) dias no perodo de cada avaliao:

    I - para tratamento de sade;II - gestante, adotante e paternidade;III - por acidente em servio e doena profissional;IV - para o servio militar;V - para concorrer a mandato eletivo sujeito legislao eleitoral;VI - para desempenho de mandato classista;

  • VII - disposio funcional com ou sem nus para o Municpio, para rgo federal, estadual oumunicipal;

    VIII - disponibilidade;IX - afastamento para desempenho de mandato eletivo, federal, estadual ou municipal;X - licena compulsria.

    5. O perodo do estgio probatrio tambm ficar suspenso, a partir da instaurao de processoadministrativo, para a apurao da permanncia do funcionrio no servio pblico, nos termos desteEstatuto, reabilitando-se a contagem deste perodo se o mesmo for inocentado.(Revogado pela Lei Complementar 348 de 25/05/2000)

    Art. 44. Sob a superviso do titular do rgo de lotao, o chefe imediato do funcionrio em estgioprobatrio o avaliar a cada 90 (noventa) dias, justificando expressamente as notas ou conceitos atribudos,ou, em qualquer momento, por fato ou ato passvel de punio disciplinar, encaminhando a respectivaavaliao ou informao de irregularidade funcional ao rgo administrativo competente.(Artigo 6 da Lei Complementar 348 de 25/05/2000 estabelece 06 (seis) meses)

    1. Em ambos os casos previstos neste artigo, o funcionrio ser notificado do contedo dasavaliaes ou da informao de irregularidade funcional.

    2. De posse da informao, o rgo competente emitir parecer tcnico-administrativo, indicandoas providncias que entender necessrias.

    3. Sempre que o parecer for contrrio permanncia do funcionrio, dar-se- incio ao processoadministrativo, nos termos desta Lei, assegurados os princpios do contraditrio e da ampla defesa.

    4. Se a deciso final do processo for pela exonerao do funcionrio, ser-lhe- encaminhado orespectivo ato.

    5. A ltima avaliao do funcionrio ser realizada no penltimo ms do perodo do estgioprobatrio.( 1. Do Artigo 6 da Lei Complementar 348 de 25/05/2000 estabelece 33 (trigsimo terceiro))

    Art. 45. Ficar sujeito a novo estgio probatrio o funcionrio estvel que for nomeado para outrocargo pblico municipal, na forma regulamentar.(Revogado pela Lei Complementar 348 de 25/05/2000)(Decreto de regulamentao 367 de 26/07/1999 revogado pelo Decreto 559 de 01/06/2000) (Decreto de regulamentao 559 de 01/06/2000) revogado pelo Decreto 566 de 23/07/2010Decreto de regulamentao 566 de 23/07/2010)

    Seo XIIIDa Reintegrao

    Art. 46. Reintegrao a reinvestidura do funcionrio no cargo anterior ocupado ou no cargoresultante de sua transformao, quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou judicial,com ressarcimento de todas as vantagens, nos termos da legislao federal pertinente.

    1. Na hiptese de extino do cargo, o funcionrio ficar em disponibilidade, observado o dispostonos artigos 53 a 55.

    2. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem,sem direito a indenizao, ou ser aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidaderemunerada.

    Seo XIVDa Reconduo

    Art. 47. Reconduo o retorno do funcionrio estvel ao cargo anteriormente ocupado, decorrentede:

    I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo, exceto em caso de falta grave punvel

  • com demisso, nos termos desta Lei;II - reintegrao do ocupante anterior do cargo.

    Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o funcionrio ser aproveitado em outro,observado o disposto no artigo 42.

    CAPTULO IIIDO TEMPO DE SERVIO

    Art. 48. A apurao do tempo de servio ser feita em dias, que sero convertidos em anos,considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

    1. vedada a contagem cumulativa de tempo de servio prestado, concomitantemente, em maisde um cargo ou funo, de rgo ou entidade dos Poderes da Unio, Estado, Distrito Federal e Municpios.

    2. No ser aproveitado, seja a que ttulo for, o tempo de servio j computado para a concessode aposentadoria pelo Poder Pblico ou pela Previdncia Social.

    CAPTULO IVDA VACNCIA

    Art. 49. A vacncia do cargo pblico decorrer de:

    I - exonerao;II - demisso;III - promoo;IV - reconduo;V - remoo;VI - readaptao;VII - aposentadoria;VIII - posse em outro cargo que no admita acumulao;IX - falecimento.

    Art. 50. A exonerao do cargo efetivo dar-se- a pedido do funcionrio ou de ofcio.

    Pargrafo nico. A exonerao de ofcio dar-se- quando:

    I - no forem satisfeitas as condies do estgio probatrio, nos termos do artigo 43 e seguintes;II - decorrido o prazo de 30 (trinta) dias concedido, o servidor em disponibilidade no assumir o novo

    cargo;III - ocorrida a posse, o funcionrio no entrar em exerccio.

    Art. 51. A exonerao de cargo em comisso dar-se-:

    I - a juzo da autoridade competente;II - a pedido do prprio funcionrio.

    Art. 52. A vaga ocorrer na data:

    I - do falecimento;II - imediata quela em que o funcionrio completar 70 (setenta) anos de idade;III - da publicao da lei que criar o cargo e conceder dotao para o seu provimento, ou da que

    determinar esta ltima medida, se o cargo j estiver criado, ou do ato que aposentar, exonerar, demitir ouconceder promoo;

    IV - da posse em outro cargo de acumulao proibida;V - do ato que determinar a reconduo;VI - do ato que determinar a readaptao.

    CAPTULO VDA DISPONIBILIDADE

  • Art. 53. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, na forma da lei, o funcionrio estvelficar em disponibilidade, com remunerao integral.

    Art. 54. O retorno atividade de funcionrio em disponibilidade far-se- mediante aproveitamentoobrigatrio no prazo mximo de 12 (doze) meses, observado o disposto no artigo 42.

    Pargrafo nico. O rgo de pessoal determinar o imediato aproveitamento do funcionrio emdisponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos rgos ou entidades da Administrao Pblica Municipal.

    Art. 55. O aproveitamento de funcionrio que se encontre em disponibilidade depender de prviacomprovao de sua capacidade fsica e mental, por junta mdica oficial.

    1. Se julgado apto, o funcionrio assumir o exerccio do cargo no prazo de at 30 (trinta) dias,contados do ato de aproveitamento.

    2. Verificada a incapacidade definitiva, o funcionrio em disponibilidade ser aposentado.

    Art. 56. Ser tornado sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade se o funcionrio noentrar em exerccio no prazo de 30 (trinta) dias, salvo em caso de doena, comprovada por junta mdicaoficial.

    1. A hiptese prevista neste artigo configurar abandono de cargo, apurado mediante processoadministrativo, na forma desta Lei.

    2. Nos casos de extino de rgo ou entidade da Municipalidade, os funcionrios estveis queno puderem ser redistribudos, na forma deste captulo, sero colocados em disponibilidade, at seuaproveitamento.

    CAPTULO VIDA SUBSTITUIO

    Art. 57. Haver substituio remunerada nos casos de afastamento do titular de cargo em comissoou de funo gratificada, quando por perodo superior a 20 (vinte) dias, mediante expedio do ato oficialrespectivo.

    Pargrafo nico. Quando o funcionrio designado para a substituio for detentor de cargo emcomisso ou funo gratificada, responder cumulativamente pelos dois cargos, exercendo a opo pelaremunerao mais vantajosa.

    TTULO IIDOS DIREITOS E VANTAGENS

    CAPTULO IDO VENCIMENTO E DA REMUNERAO

    Art. 58. Vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado emlei, nunca inferior a um salrio mnimo, reajustado periodicamente, de modo a preservar-lhe o poderaquisitivo, sendo vedada a sua vinculao, ressalvado o disposto no inciso XIII do artigo 37 da ConstituioFederal.

    1. O vencimento dos cargos pblicos irredutvel.

    2. assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuies iguais ou assemelhadas domesmo Poder, ou entre funcionrios dos Poderes, ressalvadas as vantagens de carter individual e asrelativas natureza ou ao local de trabalho.

    3. A reviso geral anual de vencimento ser concedida igualmente a todos os servidoresmunicipais, tendo como data base o ms de maro de cada ano, utilizando-se como base mnima o ndice

  • Nacional de Preos ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE).(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    4. Os reajustes de vencimento podero ser concedidos a qualquer tempo.(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    Art. 59. Remunerao o vencimento do cargo acrescido das vantagens pecunirias, permanentesou temporrias, estabelecidas em lei.

    Art. 60. Nenhum funcionrio poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao, importnciasuperior soma dos valores percebidos como remunerao em espcie, a qualquer ttulo, no mbito dosrespectivos Poderes, pelo Prefeito.

    Art. 61. A menor remunerao atribuda aos cargos pblicos no ser inferior a 2% (dois por cento) doteto da remunerao fixada no artigo anterior.

    Art. 62. O funcionrio perder:

    I - a remunerao dos dias que faltar ao servio, sem motivo justificado, bem como o descansosemanal remunerado;

    II - a parcela de remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias e sadas antecipadas, naforma regulamentar.

    (Decreto 566/95 normatiza turno 12X36 revogado pelo Decreto 1339)(Decreto 1339 de 08/11/2007 normatiza turno 12X36)

    (Portaria 130-GAPRE de 27/07/1999 normatiza o registro ponto revogada pela Portaria 324-GAPRE) (Portaria 324-GAPRE de 24/09/2002 normatiza o registro ponto revogada pela Portaria 157-GAPRE) (Portaria 157-GAPRE de 07/05/2003 normatiza o registro ponto revogada pela Portaria 280-GAPRE) (Portaria 280-GAPRE de 19/05/2006 normatiza o registro ponto revogada pela Portaria 266 GAPRE) (Portaria 266-GAPRE de 07/07/2011 normatiza o registro ponto)

    (Portaria 154/2003 e 190/2005 SEADM normatiza a homologao de atestado revogadas pela Portaria 061SEADM)

    (Portaria 061-SEADM de 30/05/2006 normatiza a homologao de atestado) (Portaria 18-SEADM de 15/03/2010 normatiza a homologao de atestado)

    1. O funcionrio efetivo preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado porcrime funcional, ou, ainda, condenado por crime inafianvel em processo no qual no haja pronncia, serafastado do exerccio at deciso final passada em julgado.

    2. Durante o afastamento de que trata o pargrafo anterior, o funcionrio perder metade daremunerao, tendo direito diferena se for, ao final, absolvido.

    3. As faltas justificadas de caso fortuito ou de fora maior, exceo das j previstas nesta Lei,podero ser compensadas, a critrio da chefia imediata, sendo, assim, consideradas como de efetivoexerccio.

    Art. 63. Salvo por imposio legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre aremunerao ou proventos da inatividade.

    Pargrafo nico. Mediante expressa autorizao do funcionrio, poder ser efetuado desconto de suaremunerao em favor de rgos e entidades pblicos ou representativos do funcionalismo municipal.

    Pargrafo nico. Mediante expressa autorizao do funcionrio, poder ser efetuado desconto de suaremunerao em favor de rgos ou entidades pblicos, de instituies financeiras em geral e deassosiaes representativas do funcionalismo municipal, estadual ou federal.(Redao dada pela Lei Complementar 401 de 03/12/2001)

    Pargrafo nico. Mediante expressa autorizao do funcionrio, poder ser efetuado desconto de suaremunerao em favor de rgos e entidades pblicos ou representativos do funcionalismo municipal,estadual ou federal.

  • (Redao dada pela Lei Complementar 542 de 19/10/2004)

    (Decreto de regulamentao 483 de 30/05/2003 revogado pelo Decreto 927 de 25/08/2004)(Decreto de regulamentao 927 de 25/08/2004 e 823 de 23/08/2006 revogados pelo Decreto 705 de19/07/2007)(Decreto de regulamentao 1621 de 23/07/2013)

    Art. 64. As reposies e indenizaes do Errio sero previamente comunicadas ao funcionrio edescontadas em parcelas mensais, no excedentes dcima parte da remunerao ou provento.

    1. Independentemente do parcelamento previsto neste artigo, o recebimento de quantias indevidaspoder implicar em processo disciplinar, para apurao das responsabilidades e aplicao das penalidadecabveis.

    2. Os valores percebidos pelo funcionrio, em razo de deciso liminar, de qualquer medida decarter antecipatrio ou de sentena, posteriormente cassada ou revista, devero ser repostos no prazo de60 (sessenta) dias, contados da notificao para faz-lo, sob pena de inscrio em dvida ativa.

    Art. 65. O vencimento, a remunerao e o provento no sero objeto de arresto, seqestro oupenhora, exceto nos casos de prestao de alimentos, resultantes de deciso judicial.

    CAPTULO IIDAS VANTAGENS

    Seo IDas Disposies Gerais

    Art. 66. Alm do vencimento e da remunerao, podero ser pagas ao funcionrio as seguintesvantagens:

    I - ajuda de custo;II - dirias;III - gratificaes e adicionais;IV - abono familiar.

    Pargrafo nico. As gratificaes e os adicionais integraro o vencimento para efeitos da apurao dacontribuio previdenciria devida.(Inciso I do Artigo 58 da Lei Complementar 749 de 17/12/2008 verbas permanentes)

    Art. 67. As vantagens previstas no artigo anterior no sero computadas nem acumuladas para efeitode concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idnticofundamento.

    Seo IIDa Ajuda de Custo

    Art. 68. A ajuda de custo destina-se compensao das despesas de instalao do funcionrio que,no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carterpermanente.

    Art. 69. A ajuda de custo ser calculada sobre a remunerao do funcionrio, conforme se dispuserem regulamento, no podendo exceder importncia correspondente a 03 (trs) meses do respectivovencimento.

    Art. 70. No ser concedida ajuda de custo ao funcionrio que se afastar do cargo ou reassumi-lo emvirtude de mandato eletivo.

    Art. 71. O funcionrio ficar obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, no seapresentar na nova sede.

    Pargrafo nico. No haver obrigao de restituir a ajuda de custo nos casos de exonerao deofcio ou de retorno por motivo de doena comprovada.

  • Seo IIIDas Dirias

    Art. 72. O funcionrio que, a servio, se afastar do Municpio em carter eventual ou transitrio, paraoutro ponto do territrio nacional, far jus a passagens e ao reembolso das despesas com pernoite,alimentao e locomoo urbana, nos limites estabelecidos em regulamento.

    Pargrafo nico. Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigncia permanente docargo, o funcionrio no far jus s dirias.

    Art. 73. O funcionrio que receber dirias e no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigadoa restitui-las integralmente, no prazo de at 05 (cinco) dias.(Pargrafo nico do Artigo 2 da Lei 7019 de 13/12/2005 estabelece imediatamente)

    Pargrafo nico. Na hiptese de o funcionrio retornar sede em prazo menor do que o previsto parao seu afastamento, dever restituir as dirias recebidas em excesso, em igual prazo.

    Art. 74. A concesso de ajuda de custo no impede a concesso de diria, e vice-versa.

    (Lei 7019 de 13/12/2005 estabelece normas e o Decreto 2.609 de 24/10/2013 valores)

    Seo IVDas Gratificaes e Adicionais

    Art. 75. Alm do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, sero deferidos, na forma da lei oudo regulamento, as seguintes retribuies, gratificaes e adicionais:

    I - verba de representao pelo exerccio de cargo em comisso;I - verba de representao;

    (Alterado pela Lei Complementar 918 de 22/06/2012)II - gratificao pelo exerccio de encargos de direo, chefia e equivalentes, assessoramento e

    assistncia tcnicos;III - gratificao natalina;IV - gratificao pelo exerccio de encargos especiais;V - adicional por tempo de servio;VI - adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas;VII- adicional pela prestao de servio extraordinrio;VIII - adicional noturno;IX - abono familiar;X - gratificao de produtividade e desempenho.

    (Includo pela Lei Complementar 603 de 31/03/2006)XI gratificao de responsabilidade tcnica.

    (Includo pela Lei Complementar 945 de 16/07/2013)(Revogado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    XI Gratificao de responsabilidade tcnica;(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    XII Gratificao por local de servio;(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    XIII Gratificao de atividade especfica;(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    XIV Gratificao por atividade em tecnologia;(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    XV Gratificao de atividade de risco;(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    XVI Auxilio de deslocamento;(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    1. As retribuies, gratificaes e adicionais previstas nos incisos I, II, IV, V, VI, IX, X, XI, XII, XIII,XIV e XV sero consideradas na base de clculo da remunerao do servidor nos perodos de licena com

  • direito remunerao.(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. As retribuies, gratificaes e adicionais previstas nos incisos I, II, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI,XII, XIII, XIV e XV sero consideradas na base de clculo da gratificao natalina, bem como para opagamento do 1/3 de frias.(Includo pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    Subseo IDa Verba de Representao

    Art. 76. A verba de representao, fixada em 100% (cem por cento) do vencimento do respectivocargo em comisso, destina-se aos funcionrios aos quais forem atribudos encargos de assessoramentodireto ao Chefe do Poder Executivo ou Legislativo e outros definidos em lei.

    Art. 76. A verba de representao, fixada em 100% (cem por cento) do vencimento inicial dorespectivo cargo, destina-se aos servidores ocupantes de cargo efetivo cujo exerccio importe narepresentao legal do Municpio de Maring perante a Administrao Pblica direta e indireta de qualquerdos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.(Alterado pela Lei Complementar 918 de 22/06/2012)

    Subseo IIDa Funo Gratificada

    Art. 77. A gratificao de funo concedida pelo exerccio de encargos de direo, chefia ouequivalentes, assessoramento ou assistncia tcnicos necessrios operacionalizao das atividades decompetncia do Poder Pblico Municipal.

    Pargrafo nico. A funo gratificada vantagem acessria de cargo efetivo, no gera situaopermanente e constitui mrito para efeito de progresso.

    Subseo IIIDa Gratificao Natalina

    Art. 78. A gratificao de natal ser paga, anualmente, a todo funcionrio municipal,independentemente da remunerao a que fizer jus.

    1. A gratificao de natal corresponder a 1/12 (um doze avos) por ms de efetivo exerccio, daremunerao devida em dezembro do ano correspondente.

    2. A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser tomada como ms integral, para efeito dopargrafo anterior.

    3. No clculo da gratificao de natal ser computada tambm a mdia das verbas variveis,percebidas no exerccio em curso.

    4. A gratificao de natal ser estendida aos inativos e pensionistas, com base nos respectivosproventos que perceberem na data do pagamento daquela.

    5. A gratificao de natal, a requerimento do servidor efetivado at 30 de janeiro do ano em curso,poder ser paga em duas parcelas: a primeira at o dia 30 de junho; e a segunda, ou a parcela nica, at odia 20 de dezembro de cada ano.

    6. A segunda parcela ser calculada com base na remunerao do ms de dezembro, acrescidadas verbas variveis, abatida a importncia da primeira parcela j quitada.

    7. O funcionrio efetivo exonerado do cargo em comisso ou da funo gratificada ter direito gratificao natalina, na forma prevista nesta subseo, e proporcionalmente ao perodo do exerccio docargo, sempre que superior a 15 (quinze) dias.

  • Subseo IVDa Gratificao pelo Exerccio de Encargos Especiais

    Art. 79. Para efeitos da concesso da gratificao prevista no inciso IV do artigo 75, ser consideradocomo encargo especial a atividade que for exercida de forma contnua, que, embora atenda ao interessepblico, seja alheia s atribuies do cargo efetivo, ou em condies anormais do regular exerccio,mediante regulamentao especfica.(Decreto de regulamentao 09 de 21/01/1999 e 693 de 23/06/2005)

    Art. 79. Para efeitos da concesso da gratificao prevista no inciso IV do artigo 75, serconsiderada como encargo especial a atividade que for exercida de forma no eventual, que, emboraatenda ao interesse pblico, seja alheia s atribuies tpicas do cargo efetivo ou seja exercida emcondies anormais do regular exerccio, mediante regulamentao especfica respeitada os seguintesrequisitos: (Alterado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    I fica vedada a concesso da Gratificao de que trata este artigo para o desempenho deencargos tpicos de Direo ou Chefia;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    II fica vedada a concesso da Gratificao de que trata este artigo para desempenho de encargostpicos de outros cargos efetivos;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    III a Gratificao de que trata este artigo no pode ser percebida cumulativamente com agratificao prevista no inciso II do art. 75 desta Lei;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    IV No podero ser pagos percentuais diferenciados a servidores que desempenhem o mesmoencargo especial nas mesmas condies;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    V a Gratificao ser paga sempre na remunerao do ms seguinte ao da prestao dosencargos especiais, sendo devido sempre que a prestao dos encargos ultrapassar 1/3 do respectivo msde referncia.(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    VI fica vedada a concesso da Gratificao de que trata este artigo para as situaes em que jh previso do pagamento de outras gratificaes.(Acrescido pela Lei Complementar 978 de 20/12/2013)

    1. Fica criada uma comisso permanente para anlise prvia para a concesso da gratificaode que trata este artigo, com mandato administrativo de 2 (dois) anos, composta por servidores efetivosestveis, da seguinte forma:(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    I dois servidores indicados pela Secretaria de Recursos Humanos;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    II um Auditor de Controle Interno;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    III um Procurador Municipal;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    IV um servidor indicado pela Secretaria de Gesto;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. A Gratificao de que trata este artigo ser concedida pelo Secretrio de Recursos Humanos,devendo ser ratificada pelo Chefe do Executivo, mediante parecer favorvel da comisso prevista nopargrafo anterior.(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    3. A solicitao de pagamento da Gratificao de que trata este artigo ser encaminhada peloSecretrio da pasta a que o servidor pertencer para anlise da comisso permanente, e dever conter amatrcula, o nome e o cargo do servidor, bem como a descrio das atividades consideradas encargosespeciais e a justificativa de sua realizao, responsabilizando-se civil, penal e administrativamente aautoridade pelas informaes.

  • (Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    4. A gratificao de que trata o caput, paga sempre sobre o vencimento do primeiro nvel dorespectivo cargo, ser concedida nos seguintes percentuais: (Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    I 25% para encargos de baixa complexidade e/ou responsabilidade;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    II 50% para encargos de mdia complexidade e/ou responsabilidade;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    III 75% para encargos de alta complexidade e/ou responsabilidade;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    IV 100% para encargos de altssima complexidade e/ou responsabilidade;(Acrescido pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    Subseo VDo Adicional por Tempo de Servio

    Art. 80. Por quinqunio de efetivo exerccio, no Municpio de Maring, ser concedido ao funcionrioefetivo um adicional correspondente a 5% (cinco por cento), calculados sobre o padro do respectivovencimento, at completar 30% (trinta por cento).

    1. O adicional sera devido a partir do dia imediato quele em que o funcionrio completar o tempode servio exigido.

    2. O funcionrio que, nos termos desta Lei, exercer cumulativamente outro cargo, ter direito aoadicional em relao aos dois cargos, individualmente.

    3. No ser considerado, no clculo do adicional previsto neste artigo, o tempo em que ofuncionrio estiver afastado em virtude de:

    I - licena por motivo de doena em pessoa da famlia, sem remunerao;II - licena para o servio militar;III - licena para tratar de interesses particulares;IV - disposio funcional para exerccio em rgo no-vinculado Municipalidade, sem remunerao;V - penalidade disciplinar;VI - exerccio de cargo em comisso quando no-integrante do Quadro Efetivo;VII - exerccio de mandato eletivo.

    Art. 81. Aps completar 30 (trinta) anos de exerccio, o funcionrio ter direito ao acrscimo nos seusvencimentos de 5% no primeiro ano excedente, 4% no segundo ano excedente, 3% no terceiro anoexcedente, 2% no quarto ano excedente e 1% (um por cento) no quinto ano excedente, no-acumulveis,at o mximo de 15% (quinze por cento).

    Subseo VIDos Adicionais de Insalubridade e Periculosidade

    Art. 82. O adicional previsto no inciso VI do artigo 75 se destina a remunerar os funcionrios queestejam sujeitos ao exerccio de suas atividades em condies de insalubridade ou periculosidade.

    Art. 83. So consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza,mtodos ou condies de trabalho, exponham os funcionrios a agentes nocivos sade, acima dos limitesde tolerncia fixados, em razo da natureza e intensidade do agente, nos termos da legislao federalespecfica.

    Art. 84. So consideradas atividades ou operaes perigosas aquelas que, por sua natureza,condies ou mtodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamveis, sistema eltrico depotncia, gerao, transmisso e medio, radiaes ionizantes, explosivos e outras definidas pelalegislao aplicvel.

  • Art. 85. As atividades ou operaes, o fator de insalubridade e o de periculosidade, suacaracterizao, freqncia, graus de risco e limites de tolerncia, bem como a possibilidade e a forma desua supresso, total ou parcial, sero apurados pelo rgo municipal competente.

    Art. 86. Verificada a existncia de atividade insalubre ou perigosa, o rgo de que trata o artigoanterior determinar, para a eliminao ou atenuao do risco, conforme o caso, as seguintes providncias:

    a) medidas de segurana e alteraes necessrias no local de trabalho;b) utilizao de equipamento de proteo individual pelos funcionrios expostos ao risco;c) reduo da jornada de trabalho na atividade;d) exame mdico, para avaliao da capacidade laborativa do funcionrio, podendo propor o seu

    remanejamento;e) outras medidas que, justificadamente, se fizerem necessrias.

    Art. 87. No caso de no ser eliminado o risco sade ou integridade dos funcionrios, pelasprovidncias previstas no artigo anterior, caber o pagamento do adicional de insalubridade oupericulosidade.

    Art. 88. No ser devida a gratificao de insalubridade ou periculosidade quando do afastamento dofuncionrio do exerccio das atribuies que ensejaram a concesso da vantagem, salvo nos casos dosafastamentos em virtude de:

    I - frias;II - casamento;III - luto;IV - jri e outros servios obrigatrios por lei;V - licena para tratamento de sade;VI - licena por acidente em servio ou molstia profissional;VII - licena funcionria gestante.

    Art. 89. De acordo com o grau de insalubridade, mnimo, mdio ou mximo, a que o funcionrioestiver exposto, o percentual do adicional ser fixado, respectivamente, em 10% (dez por cento), 20% (vintepor cento) ou 40 % (quarenta por cento) do piso salarial do Municpio e do Poder Legislativo.

    Art. 89. De acordo com o grau de insalubridade, mnimo, mdio ou mximo, a que o funcionrioestiver exposto, o percentual do adicional ser fixado, respectivamente, em 10% (dez por cento), 20% (vintepor cento) ou 40 % (quarenta por cento) do salrio mnimo nacional vigente.(Redao dada pela Lei Complementar 266 de 22/12/1998)

    Art. 90. Pelo desempenho de atividades ou operaes perigosas o funcionrio receber o adicionalno percentual de 30% (trinta por cento) do vencimento bsico do seu cargo.

    Art. 91. vedada a percepo cumulativa do adicional pelo exerccio de trabalho em condies deinsalubridade com o adicional pelo exerccio de trabalho em condies de periculosidade, sendo pago,automaticamente, o de maior valor.

    Pargrafo nico. O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminaodas condies ou dos riscos que deram causa sua concesso.

    Art. 92. Haver permanente controle da atividade de funcionrio em operaes ou locaisconsiderados insalubres ou perigosos.

    1. Os locais de trabalho e os funcionrios que operam com raios X ou substncias radioativasdevem ser mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizantes noultrapassem o nvel mximo previsto na legislao prpria.

    2. A funcionria gestante ou lactante poder ser afastada, enquanto durar a gestao e a lactao,das operaes e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviono-perigoso.

    Subseo VIIDo Adicional por Servio Extraordinrio

  • Art. 93. O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) emrelao hora normal de trabalho.

    Pargrafo nico. Para efeitos deste artigo, s ser considerado como servio extraordinrio aqueleque exceder a jornada legal prevista para o respectivo cargo.

    Art. 94. Ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias,respeitado o limite mximo de 02 (duas) horas dirias, que poder ser prorrogado, por igual perodo, se ointeresse pblico o exigir, conforme se dispuser em regulamento.

    Art. 94. Ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias,respeitado o limite mximo de 02 (duas) horas dirias, que poder ser prorrogado, de acordo com ointeresse pblico, devidamente justificado, conforme se dispuser em regulamento.(Redao dada pela Lei Complementar 266 de 22/12/1998)

    1. A realizao do servio extraordinrio previsto neste artigo ser precedida de autorizao dachefia imediata, que justificar o fato.

    2. Para o funcionrio no-sujeito a jornada de trabalho diferenciada, na forma que se dispuser emregulamento, o servio extraordinrio realizado em domingos ou feriados ser remunerado com opercentual de 100% (cem por cento).

    2. Para o funcionrio no-sujeito a jornada de trabalho diferenciada, na forma que se dispuser emregulamento, o servio extraordinrio realizado em domingos ou feriados ser remunerado com opercentual de 50% (cinqenta por cento).(Redao dada pela Lei Complementar 266 de 22/12/1998)

    3. O servio extraordinrio realizado no horrio previsto no artigo 95 ser acrescido do percentualrelativo ao servio noturno, em funo de cada hora extra.

    Subseo VIIIDo Adicional Noturno

    Art. 95. O servio prestado em horrio compreendido entre vinte e duas horas de um dia e cincohoras do dia seguinte ter o valor/hora acrescido de mais 20% (vinte por cento), calculados sobre orespectivo vencimento, computando-se cada hora como cinqenta e dois minutos e trinta segundos.

    Pargrafo nico. Em se tratando de servio extraordinrio, o acrscimo de que trata este artigoincidir sobre o valor da hora normal de trabalho acrescido do percentual previsto no artigo 93.

    Subseo IXDo Abono Familiar

    Art. 96. Ser concedido abono familiar ao funcionrio ativo ou inativo:

    I - por filho menor de 14 (quatorze) que no exera atividade remunerada nem tenha renda prpria;II - por filho invlido ou mentalmente incapaz, sem renda prpria.

    1. Compreende-se, neste artigo, o filho de qualquer condio, o enteado, o adotivo e o menor que,mediante autorizao judicial, estiver sob a guarda e sustento do funcionrio.

    2. Para efeito deste artigo, considera-se renda prpria ou atividade remunerada o recebimento deimportncia igual ou superior ao valor do salrio mnimo vigente no Pas.

    3. Quando pai e me forem funcionrios municipais, ativos ou inativos, o abono familiar serconcedido a ambos.

    4. Ao pai e me equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legaisdos incapazes.

  • Art. 97. Ocorrendo o falecimento do funcionrio, o abono familiar continuar a ser pago a seusbeneficirios, por intermdio da pessoa em cuja guarda se encontrem, enquanto fizerem jus concesso.

    1. Com o falecimento do funcionrio e a falta do responsvel pelo recebimento do abono familiar,ser assegurado aos beneficirios o direito sua percepo, enquanto assim fizerem jus.

    2. Passar a ser efetuado ao cnjuge sobrevivente o pagamento do abono familiar correspondenteao beneficirio que vivia sob a guarda e sustento do funcionrio falecido, desde que aquele consigaautorizao judicial para mant-lo e ser seu responsvel.

    3. Caso o funcionrio no haja requerido o abono familiar relativo a seus dependentes, orequerimento poder ser feito aps sua morte pela pessoa em cuja guarda e sustento se encontrem,operando os seus efeitos a partir da data do pedido.

    Art. 98. O valor do abono familiar ser igual a 5% (cinco por cento) do valor do salrio mnimo vigenteno Pas, devendo ser pago a partir da data em que for protocolado o requerimento.

    Art. 98. O pagamento do abono familiar ser efetuado de acordo com o que estabelecer a legislaofederal em vigor no Pas, devendo ser pago a partir da data em que for protocolado o requerimento.(Redao dada pela Lei Complementar 266 de 22/12/1998)

    Pargrafo nico. O responsvel pelo recebimento do abono familiar dever, no ms de julho de cadaano, comprovar a no-alterao dos requisitos que autorizaram a concesso da vantagem, sob pena desuspenso do pagamento respectivo.

    Art. 99. Nenhum desconto incidir sobre o abono familiar, nem este servir de base a qualquercontribuio, ainda que para fins de previdncia social.

    Art. 100. Aquele que, por ao ou omisso, der causa a pagamento indevido de abono familiar, ficarobrigado sua restituio, sem prejuzo das demais cominaes legais.

    Subseo XDa Gratificao de Produtividade e Desempenho

    Art. 100-A. A Gratificao de Produtividade e Desempenho ser concedida em conformidade comregulamentao especfica, a ser baixada por Decreto do Poder Executivo no prazo de 120 dias,estabelecendo as atividades e funes que faro jus a esta gratificao, sistemas de aferimento emensurao da produtividade ou desempenho.(Includo pela Lei Complementar 603 de 31/03/2006)(Revogado pela Lei Complementar 790 de 10/12/2009)

    Art. 100-A. A Gratificao de Produtividade e Desempenho ser concedida em conformidade comregulamentao especfica, baixada por Decreto do Poder Executivo, estabelecendo as atividades efunes que faro jus a esta gratificao, sistemas de aferimento e mensurao da produtividade oudesempenho.(Includo pela Lei Complementar 805 de 22/03/2010)

    1. A gratificao de que trata este artigo ser concedida tendo como valor limite o vencimento donvel I do Grupo GP1, constante do Anexo X da Lei Complementar n. 240/98.(Includo pela Lei Complementar 603 de 31/03/2006) (Revogado pela Lei Complementar 790 de 10/12/2009)

    1. A gratificao de que trata este artigo ser concedida tendo como valor limite o vencimento donvel do Grupo GP1, constante do Anexo X da Lei Complementar n. 240/98.(Includo pela Lei Complementar 805 de 22/03/2010)

    1. A gratificao de que trata este artigo ser concedida tendo como valor limite o vencimentoinicial do respectivo cargo efetivo.(Alterado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. A gratificao de que trata este artigo poder ser percebida por servidores efetivos e ocupantes

  • de cargo em comisso, designados pelo Prefeito Municipal para atividades e funes que a regulamentaodispuser.(Includo pela Lei Complementar 603 de 31/03/2006)(Revogado pela Lei Complementar 790 de 10/12/2009)

    2. A gratificao de que trata este artigo poder ser percebida somente por servidores efetivos,designados pelo Prefeito Municipal para atividades e funes que a regulamentao dispuser.(Includo pela Lei Complementar 805 de 22/03/2010)

    3. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com nenhuma outragratificao ou adicional previstos no artigo 75 da Lei Complementar n. 239/98.(Includo pela Lei Complementar 603 de 31/03/2006)

    3. A gratificao de que trata este artigo no ser cumulada com a gratificao prevista no incisoIV do artigo 75 da Lei Complementar n. 239/98.(Redao dada pela Lei Complementar 611 de 07/06/2006)( Revogado pela Lei Complementar 790 de 10/12/2009)

    3. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a verba egratificaes previstas nos incisos I, II e IV do artigo 75 da Lei Complementar n. 239/98.(Includo pela Lei Complementar 805 de 22/03/2010)

    3. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com as gratificaesprevistas nos incisos II e IV do artigo 75 desta lei.(Alterado pela Lei Complementar 918 de 22/06/2012)

    Subseo XIDa Gratificao de Responsabilidade Tcnica

    Art. 100-B. A Gratificao de Responsabilidade Tcnico ser concedida aos servidores efetivosdetentores dos cargos de Engenheiro, Arquiteto, Gegrafo e Agrimensor, em razo das atribuies doscargos.(Includo pela Lei Complementar 945 de 16/07/2013)(Revogado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    1. A gratificao prevista no caput deste artigo ser fixada em 100% (cem por cento) sobre ovencimento inicial do subgrupo ocupacional ao qual estiver vinculado o cargo ocupado pelo servidor.(Includo pela Lei Complementar 945 de 16/07/2013)(Revogado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. Sobre a Gratificao de Responsabilidade Tcnica incidir contribuio previdenciria,incorporando-se aos proventos de aposentadoria, na proporo de 1/12 (um doze avos) para cada anopercebido.(Includo pela Lei Complementar 945 de 16/07/2013)(Revogado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    3. A gratificao de que trata este artigo ser extensiva aos servidores efetivos inativos. (Includo pela Lei Complementar 945 de 16/07/2013)(Revogado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    Subseo XIDa Gratificao de Responsabilidade Tcnica

    Art. 100-B. A gratificao de responsabilidade tcnica, fixada sempre sobre o vencimento inicial dorespectivo cargo, ser concedida aos servidores efetivos ocupantes dos seguintes cargos e nos seguintespercentuais:(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    I 50% do vencimento inicial do respectivo cargo ao ocupante do cargo efetivo de Tcnico em

  • Geomensura;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    II 100% do vencimento inicial do respectivo cargo ao ocupante do cargo efetivo de Arquiteto;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    III 100% do vencimento inicial do respectivo cargo ao ocupante dos cargos efetivos de EngenheiroAgrnomo, Engenheiro de Alimentos, Engenheiro Ambiental, Engenheiro Civil, Engenheiro Eltrico,Engenheiro Florestal, Engenheiro Qumico e Engenheiro Sanitarista;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    III 100% do vencimento inicial do respectivo cargo ao ocupante dos cargos efetivos de EngenheiroAgrnomo, Engenheiro de Alimentos, Engenheiro Ambiental, Engenheiro Civil, Engenheiro Eletricista,Engenheiro Florestal, Engenheiro Qumico e Engenheiro Sanitarista; (Alterado pela Lei Complementar 978 de 20/12/2013)

    1. Somente ser concedida a gratificao de que trata o caput deste artigo aos servidores queestejam exercendo as funes tpicas dos cargos efetivos relacionados nos incisos anteriores junto aAdministrao Pblica Direta ou Indireta do Poder Executivo Municipal, devendo a chefia imediata doservidor comunicar imediatamente a Secretaria de Recursos Humanos na hiptese de o servidor deixar dedesenvolver atividades tpicas dos cargos efetivos previstos neste artigo, para fim de suspender opagamento da Gratificao, sob pena de responsabilidade da chefia.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificaoprevista no inciso I, IV, X, XII, XIII, XIV e XV do artigo 75 desta Lei.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificaoprevista nos incisos I, X, XII, XIII, XIV e XV do artigo 75 desta Lei.(Alterado pela Lei Complementar 978 de 20/12/2013)

    3. A percepo da gratificao de que trata este artigo poder ser cumulada com a gratificao deencargos de direo e chefia prevista no inciso II do artigo 75 desta Lei, desde que os encargos sejamdesenvolvidos na rea especifica de atuao do cargo efetivo.

    Subseo XIIDa gratificao por local de servio

    Art. 100-C. Ser concedida gratificao por local de servio aos servidores detentores de cargoefetivo que atuem no Hospital Municipal, nas Residncias Teraputicas, no Abrigo Provisrio Municipal enas Unidades de Pronto Atendimento, zona norte e zona sul.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    1. A gratificao por local de servio ser calculada no percentual de 10% (dez por cento)incidente sobre o vencimento inicial do respectivo cargo.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. S ter direito percepo da Gratificao enquanto o servidor permanecer lotado nos locaisdefinidos no caput deste artigo, devendo a chefia imediata do servidor comunicar imediatamente aSecretaria de Recursos Humanos na hiptese de o servidor deixar de desenvolver atividades nos locaisdefinidos no caput deste artigo, para fim de suspender o pagamento da Gratificao, sob pena deresponsabilidade da chefia.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    3. A gratificao por local de servio no se incorpora aos proventos de aposentadoria, nemservir de base de clculo para a contribuio previdenciria.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    4. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificaoprevista nos incisos I, X, XI, XIII, XIV e XV do artigo 75 desta Lei.

  • (Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    4. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificaoprevista nos incisos I, X, XI, XIV e XV do artigo 75 desta Lei.(Alterado pela Lei Complementar 978 de 20/12/2013)

    Subseo XIIIDa Gratificao de Atividade Especfica

    Art. 100-D. A gratificao de atividade especfica, fixada sempre sobre o vencimento inicial dorespectivo cargo, ser concedida aos servidores efetivos ocupantes dos seguintes cargos que estejamdesenvolvendo as seguintes atividades e nos seguintes percentuais:(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    I os ocupantes do cargo efetivo de Auxiliar Operacional que estejam exercendo as seguintesatividades:(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    a) 40% do vencimento inicial do respectivo cargo para a atividade de Coleta de Lixo;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    b) 40% do vencimento inicial do respectivo cargo para a atividade de Coveiro;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    c) 20% do vencimento inicial do respectivo cargo para a atividade de auxiliar de agrimensura;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    d) 13% do vencimento inicial do respectivo cargo para a atividade de Cozinheiro, Merendeiro e/ouLactarista;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    e) 10% do vencimento inicial do respectivo cargo para a atividade de Operador de mquina costale/ou podador.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    II aos ocupantes do cargo efetivo de Motorista que estejam desenvolvendo a atividade na Coletade Lixo, no percentual de 30% do vencimento inicial do respectivo cargo.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    1. Somente ser concedida a gratificao de que trata este artigo aos servidores ocupantes docargo efetivo previsto no caput que estejam exercendo as atividades previstas nos incisos anteriores junto Administrao Pblica Direta ou Indireta do Poder Executivo Municipal, devendo a chefia imediata doservidor comunicar imediatamente a Secretaria de Recursos Humanos na hiptese de o servidor deixar dedesenvolver as atividades previstas neste artigo, para fim de suspender o pagamento da Gratificao, sobpena de responsabilidade da chefia.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. Os requisitos e a forma para designao dos servidores que atuaro nas atividades definidasnos incisos do caput sero definidos atravs de regulamentao especfica do Poder Executivo.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    3. A gratificao de que trata este artigo somente ser paga aos servidores que no tiverem maisde 2 (duas) faltas sem justificativa durante o ms.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    4. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificaoprevista no inciso I, IV, X, XI, XII, XIV e XV do artigo 75 desta Lei.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    4. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificao

  • prevista nos incisos I, X, XI, XII, XIV e XV do artigo 75 desta Lei.(Alterado pela Lei Complementar 978 de 20/12/2013)

    Subseo XIIIDa Gratificao de Atividade em tecnologia

    Art. 100-E. A gratificao de atividade em tecnologia, fixada sempre sobre o vencimento inicial dorespectivo cargo, ser concedida aos servidores efetivos que estejam desenvolvendo atividades emtecnologia, ocupantes dos seguintes cargos e nos seguintes percentuais:(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    I 30% do vencimento inicial do respectivo cargo para os ocupantes dos cargos de AnalistaProgramador, Administrador de Banco de Dados e Administrador de Rede;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    II 30% do vencimento inicial do respectivo cargo para os ocupantes dos cargos de Tcnico deManuteno, na rea de informtica/computador/impressora;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    III 100% do vencimento inicial do respectivo cargo para os ocupantes dos cargos de Operador deComputador e Programador de Computador;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    1. Somente ser concedida a gratificao de que trata o caput deste artigo aos servidores queestejam exercendo as funes dos cargos efetivos relacionados no artigo anterior junto AdministraoPblica Direta ou Indireta do Poder Executivo Municipal, devendo a chefia imediata do servidor comunicarimediatamente a Secretaria de Recursos Humanos na hiptese de o servidor deixar de desenvolveratividades de tecnologia, para fim de suspender o pagamento da Gratificao, sob pena deresponsabilidade da chefia.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificaoprevista nos incisos I, IV, X, XI, XII, XIII e XV do artigo 75 desta Lei.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificaoprevista nos incisos I, X, XI, XII, XIII e XV do artigo 75 desta Lei.(Alterado pela Lei Complementar 978 de 20/12/2013)

    3. A percepo da gratificao de que trata este artigo poder ser cumulada com a gratificao deencargos de direo e chefia prevista no inciso II do artigo 75 desta Lei, desde que os encargos sejamdesenvolvidos na rea especfica de atuao do cargo efetivo.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    Subseo XIIIDa Gratificao de Atividade de risco

    Art. 100-F. A gratificao de atividade de risco, fixada sempre sobre o vencimento inicial dorespectivo cargo, ser concedida aos servidores efetivos que estejam desenvolvendo atividades em quehaja algum tipo de risco para si ou para outros, ocupantes dos seguintes cargos e designados para asseguintes atividades e nos seguintes percentuais:(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    I 10% do vencimento inicial do respectivo cargo, para os ocupantes dos cargos efetivos deMotorista, designado para conduzir Ambulncias;(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    II 10% do vencimento inicial do respectivo cargo, para os ocupantes dos cargos efetivos deMotorista e de Educador de Base, designados para abordagem nas Ruas;

  • (Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    1. Somente ser concedida a gratificao de que trata o caput deste artigo aos servidores queestejam exercendo as funes dos cargos efetivos relacionados junto Administrao Pblica Direta ouIndireta do Poder Executivo Municipal, devendo a chefia imediata do servidor comunicar imediatamente aSecretaria de Recursos Humanos quando o servidor for designado para as atividades previstas nos incisosanteriores, para fim de determinar o pagamento da Gratificao, e, tambm, na hiptese de o servidordeixar de desenvolver as atividades previstas neste artigo, para fim de suspender o pagamento daGratificao, sob pena de responsabilidade da chefia.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificaoprevista nos incisos I, IV, X, XI, XII, XIII e XIV do artigo 75 desta Lei.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. A percepo da gratificao de que trata este artigo no ser cumulativa com a gratificaoprevista nos incisos I, X, XI, XII, XIII e XIV do artigo 75 desta Lei.(Alterado pela Lei Complementar 978 de 20/12/2013)

    Subseo XIIDo auxlio de deslocamento

    Art. 100-G. O auxlio de deslocamento ser concedido aos servidores efetivos do Poder ExecutivoMunicipal que exeram suas atividades nos Distritos de Iguatemi ou Floriano, que no residam naquelalocalidade e que optarem pela no utilizao do vale-transporte e/ou no utilizarem veculos do Municpio,no valor de R$ 185,00 (cento e oitenta e cinco reais).(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    Art. 100-G. O auxlio de deslocamento ser concedido aos servidores efetivos do Poder ExecutivoMunicipal que exeram suas atividades nos Distritos de Iguatemi ou Floriano, que no residam naquelalocalidade e que optarem pela no utilizao do vale-transporte e/ou no lhes for disponibilizado transporteem veculos do Municpio, no valor de R$ 185,00 (cento e oitenta e cinco reais).(Alterado pela Lei Complementar 978 de 20/12/2013)

    1. O valor do auxlio de que trata este artigo ser reajustado no mesmo ms e percentualconcedido na reviso geral de vencimentos dos servidores pblicos municipais do Poder Executivo.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    2. O auxlio de que trata este artigo no ser pago relativamente aos dias em que o servidor notenha exercido suas atividades naquelas localidades.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    3. O auxlio de deslocamento tem natureza indenizatria e no se incorpora aos vencimentos doservidor para nenhum fim.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    4. A concesso do auxlio de que trata este artigo dever ser solicitada diretamente pelo servidorao rgo de Recursos Humanos e dever ser anexado o comprovante de residncia, em seu nome ou deparente de primeiro grau, consanguneo ou por afinidade, sendo devido o auxlio a partir da data doprotocolo.(Criado pela Lei Complementar 972 de 10/12/2013)

    5. Antes da concesso do auxlio de que trata este artigo, a chefia imediata do servidor deverdar cincia acerca da solicitao, responsabilizando-se por manter informado o setor de recursos humanosacerca do disposto no 2..(Acrescido pela Lei Complementar 978 de 20/12/2013)

    CAPTULO IIIDAS LICENAS

  • Seo IDas Disposies Gerais

    Art. 101. Conceder-se- as seguintes licenas ao funcionrio:

    I - compulsria;II - para tratamento de sade;III - gestante, adotante e paternidade;IV - por acidente em servio ou doena profissional;V - por motivo de doena em pessoa da famlia;VI - para o servio militar;VII - para concorrer a mandato eletivo, sujeito legislao eleitoral;VIII - para exerccio de mandato eletivo, sujeito legislao eleitoral;IX - para tratar de interesses particulares;X - para desempenho de mandato classista;XI - prmio.

    1. A licena prevista no inciso V ser precedida de atestado ou exame mdico e comprovao deparentesco.

    2. Salvo nos casos considerados recuperveis por junta mdica oficial, o funcionrio no poderpermanecer afastado ou em licena por motivo de sade por prazo superior a vinte e quatro meses, sendoaposentado quando julgado definitivamente invlido em inspeo mdica especfica.

    3. vedado o exerccio de atividade remunerada durante o perodo das seguintes licenas:

    I - tratamento de sade;II - gestante, adotante e paternidade;III - por acidente em servio e doena profissional;IV - por motivo de doena em pessoa da famlia;V - para desempenho de mandato classista, salvo quanto a cargos com jornada de trabalho

    diferenciada, nos termos da lei;VI compulsria.

    Seo IIDa Licena Compulsria

    Art. 102. Constatado, por inspeo mdica, que o funcionrio portador de doenas graves e/oucontagiosas, segundo indica a medicina especializada, o mesmo ser compulsoriamente licenciado, comdireito percepo do vencimento ou remunerao e demais vantagens inerentes ao cargo.

    1. A verificao das molstias que importem em compulsrio afastamento do funcionrio ser feita,obrigatoriamente, por junta mdica oficial, constituda por 03 (trs) membros.

    2. Poder o funcionrio pedir a constituio de outra junta e novos procedimentos mdicos que sefizerem necessrios, caso no se conforme com o laudo.

    Art. 103. A licena ser convertida em aposentadoria, na forma do artigo 145, I, antes do prazoestabelecido, quando assim opinar a junta mdica, por considerar definitiva, para o servio pblico em geral,a invalidez do funcionrio.

    Art. 104. Ocorrer tambm a licena compulsria, por interdio declarada pela autoridade sanitriacompetente, por motivo de doena em pessoa coabitante da residncia do funcionrio.

    Seo IIIDa Licena para Tratamento de Sade

    Art. 105. Ser concedida ao funcionrio licena para tratamento de sade, a pedido ou de ofcio, com

  • base em percia mdica, sem prejuzo da remunerao a que fizer jus.

    Art. 106. Para a licena de at trinta dias, a inspeo ser feita por mdico indicado pelo rgo depessoal e, se por prazo superior, por junta mdica oficial.

    1. Sempre que necessria, a inspeo mdica ser realizada na residncia do funcionrio ou noestabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

    2. Inexistindo mdico do rgo ou entidade no local onde se encontra o funcionrio, ser aceitoatestado passado por mdico particular, que dever ser homologado por mdico do Municpio, em laudodevidamente fundamentado.

    3. No caso do pargrafo anterior, o atestado s produzir efeito depois de homologado pelo setormdico indicado pelo rgo de pessoal.

    4. Quando no for homologado o laudo, o funcionrio ser obrigado a reassumir o exerccio docargo, sendo considerados como faltas ao trabalho, nos termos do inciso I do artigo 62, os dias em quedeixar de comparecer ao servio por haver alegado doena.

    5. O funcionrio que, durante o mesmo exerccio, atingir o limite de trinta dias de licena paratratamento de sade, consecutivos ou no, ser submetido a inspeo por junta mdica oficial, para aconcesso de nova licena, independentemente do prazo de sua durao.

    Art. 107. Findo o prazo da licena, o funcionrio ser submetido a nova inspeo mdica, queconcluir pela volta ao servio, pela prorrogao da licena ou pela aposentadoria, observado o disposto no 2. do artigo 101.

    Art. 108. O atestado e o laudo da junta mdica no se referiro ao nome ou natureza da doena,salvo quando se tratar de leses produzidas por acidente em servio, doena profissional ou quaisquer dasdoenas especificadas no artigo 145, inciso I.

    Art. 109. O funcionrio que apresente indcios de leses orgnicas ou funcionais ser submetido ainspeo mdica.

    Art. 110. Verificando-se, em qualquer tempo, ter sido gracioso o atestado mdico ou o laudo da juntamdica, a autoridade competente promover a punio dos responsveis, incorrendo o funcionrio a quemaproveitar a fraude na pena de suspenso e, na reincidncia, na demisso, sem prejuzo da ao quecouber.

    Seo IVDa Licena Gestante, Adotante e da Licena-Paternidade

    Art. 111. Ser concedida licena funcionria gestante, por 120 (cento e vinte dias) consecutivos,sem prejuzo de remunerao.

    Art. 111. Ser concedida licena funcionria gestante, por 180 (cento e oitenta dias) consecutivos,sem prejuzo da remunerao.(Redao dada pela Lei Complementar 780 de 28/08/2009)

    1. A licena poder ter incio no primeiro dia do 9 (nono) ms de gestao, salvo antecipao porprescrio mdica.

    2. No caso de nascimento prematuro, a licena ter incio a partir da data do parto.

    3. No caso de natimorto, decorridos trinta dias do evento, a funcionria ser submetida a examemdico e, se julgada apta, reassumir o exerccio.

    4. No caso de aborto, atestado por mdico oficial, a funcionria ter direito a trinta dias de repousoremunerado.

    5. A servidora em gozo do benefcio, no momento da edio desta Lei, poder solicitar suaprorrogao, mediante apresentao de requerimento prprio junto ao setor competente.

  • (Includo pela Lei Complementar 780 de 28/08/2009)

    Art. 112. Pelo nascimento de filho, o funcionrio ter direito licena-paternidade de 05 (cinco) diasconsecutivos, contados da data do nascimento.

    Art. 113. Para amamentar o prprio filho, at a idade de 06 (seis) meses, a funcionria ter direito,durante a jornada de trabalho, a 1(uma) hora de licena, para as jornadas de 6 e 8 horas dirias, quepoder ser parcelada em dois perodos de meia hora.

    Pargrafo nico. Para a jornada de 4 (quatro) horas dirias, a funcionria ter direito a meia hora dedescanso, que ser concedida no final da jornada.(Revogado pela Lei Complementar 780 de 28/08/2009)

    Art. 114. funcionria que adotar ou obtiver a guarda judicial de criana de zero (0) a 06 (seis) anosde idade ser concedida licena remunerada de 90 (noventa) dias, para ajustamento do adotado ao novolar.

    Art. 114. A licena ser tambm servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de criana, paraajustamento do adotado ao novo lar, na seguinte proporo:(Redao dada pela Lei Complementar 780 de 28/08/2009)

    I 180 (cento e oitenta) dias, no caso de criana com at 1 (um) ano de idade;(Includo pela Lei Complementar 780 de 28/08/2009)

    II 120 (cento e vinte) dias, no caso de criana entre 1 (um) ano completo e doze (doze) anos deidade incompletos.(Includo pela Lei Complementar 780 de 28/08/2009)

    1. A servidora que usufruir do benefcio previsto no caput deste artigo no poder exercer outraatividade profissional remunerada, sob pena de perda do benefcio. (Includo pela Lei Complementar 780 de 28/08/2009)

    2. A criana adotada ou sob guarda judicial no poder ser mantida em centro de educao infantilou instituio siliar, durante o perodo da licena, sob pena de perda do benefcio previsto no caput.(Includo pela Lei Complementar 780 de 28/08/2009)

    Seo VDa Licena por Acidente em Servio ou Doena Profissional

    Art. 115. Ser licenciado, com remunerao integral, o funcionrio acidentado em servio ouacometido de doena profissional.

    Art. 116. Acidente de trabalho o que ocorre pelo exerccio de atividade prestada no servio pblicomunicipal, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, a perda ou reduo dacapacidade laborativa, permanente ou temporria.

    Art. 117. Considera-se acidente de trabalho, nos termos do artigo anterior:

    I - a doena profissional, assim entendida a adquirida ou desencadeada pelo exerccio do trabalhopeculiar a determinada atividade, e constante da relao de que trata o Anexo II do Decreto Federal n 611,de 21 de junho de 1992, e/ou alteraes posteriores;

    II - a doena de trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condiesespeciais em que o trabalho realizado, e que com ele se relaciona diretamente, desde que constante darelao mencionada no inciso anterior.

    1. No sero consideradas como doenas do trabalho:

    a) a doena degenerativa;b) a inerente ao grupo etrio;c) a que no produz incapacidade laborativa;d) a doena endmica adquirida por funcionrio, salvo se, direta ou indiretamente, resulte de

  • exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    2. Em caso excepcional, constatando-se que a doena no-includa na relao tratada no inciso Ideste artigo resultou de condies especiais em que o trabalho executado, e que com ele se relacionadiretamente, o rgo municipal competente dever consider-la como acidente de trabalho.

    Art. 118. Equiparam-se tambm ao acidente de trabalho:

    I - o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudodiretamente para a morte do funcionrio, para a perda ou reduo de sua capacidade laborativa ouproduzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao;

    II - o acidente sofrido pelo funcionrio no local e no horrio de trabalho, em conseqncia de:

    a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho;c) ato de imprudncia, de negligncia ou impercia de terceiro, ou de companheiro de trabalho;d) ato de pessoa privada do uso da razo;e) desabamento, inundao, incndio e outros decorrentes de caso fortuito ou de fora maior.

    III - a doena proveniente de contaminao acidental do funcionrio no exerccio de sua atividade;IV - o acidente sofrido, ainda que fora do local e horrio de trabalho:

    a) na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade do Municpio;b) na prestao espontnea de qualquer servio ao Municpio, para lhe evitar prejuzo ou proporcionar

    proveito;c) em viagem a servio do Municpio, inclusive para estudo, quando financiada por este, dentro de

    seus planos para melhor capacitao de mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado,inclusive veculo de propriedade do funcionrio;

    d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meiode locomoo, inclusive veculo de propriedade do funcionrio.

    1. Nos perodos destinados refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outrasnecessidades fisiolgicas no local do trabalho ou durante este, o funcionrio considerado no exerccio dotrabalho.

    2. No considerada agravao ou complicao do acidente do trabalho a leso que, resultante deacidente de outra origem, se associe ou se superponha s conseqncias do anterior.

    3. Considerar-se- como dia do acidente, no caso de doena profissional ou do trabalho, a data doincio da incapacidade laborativa para o exerccio da atividade habitual, o dia do afastamento compulsrio,ou o dia em que for realizado o diagnstico, valendo, para todos os efeitos legais, o que ocorrer primeiro.

    4. Ser considerado agravamento de acidente do trabalho aquele sofrido pelo acidentado quandoestiver sob a responsabilidade de programas viabilizados para a reabilitao funcional.

    Art. 119. O funcionrio acidentado em servio, que necessite de tratamento especializado, quandonecessrio, poder ser tratado em instituio privada, conta de recursos pblicos.

    Pargrafo nico. O tratamento recomendado por junta mdica oficial constitui medida de exceo, esomente ser admissvel quando inexistirem meios e recursos adequados em instituio de assistnciaprpria ou instituio pblica.

    Art. 120. A chefia imediata comunicar o acidente do trabalho ao rgo competente, at o primeiro diatil aps o acidente, quando ocorrido na repartio municipal.

    Pargrafo nico. Nos demais casos, o prazo previsto neste artigo ser contado a partir da cincia doacidente.

    Art. 121. A prova do acidente ser feita no prazo de at dez dias, prorrogvel quando ascircunstncias o exigirem, na forma que se dispuser em regulamento.

    Seo VI

  • Da Licena por Motivo de Doena em Pessoas da Famlia

    Art. 122. Poder ser concedida licena ao funcionrio por motivo de doena do cnjuge oucompanheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, mediante comprovao por juntamdica oficial.

    1. A licena somente ser deferida se a assistncia direta do funcionrio for indispensvel e nopuder ser prestada, simultaneamente, com o exerccio do cargo, o que dever ser apurado atravs deacompanhamento social, mediante relatrio fundamentado.

    2. A licena ser concedida sem prejuzo da remunerao do cargo efetivo, at 15 (quinze) dias,podendo ser prorrogada por igual perodo, mediante parecer da junta mdica, e, excedendo estes prazos,sem remunerao, por at 60 (sessenta) dias, dentro do prazo de 12 (doze) meses.

    3. Para efeitos do pargrafo anterior, sero considerados os perodos descontnuos ou no.

    4. A licena prevista neste artigo no ser concedida a funcionrio em estgio probatrio.(Revogado pela Lei Complementar 492 de 23/03/2004)

    Seo VIIDa Licena para Servio Militar

    Art. 123. Ao funcionrio convocado para o servio militar ser concedida licena sem vencimentos, vista de documento oficial.

    1. Ao funcionrio desincorporado ser concedido o prazo no-excedente de at 30 (trinta) dias parareassumir o exerccio, sem perda do vencimento.

    2. Quando o funcionrio prestar o servio militar junto corporao local, haver acompatibilizao de horrios.

    Seo VIIIDa Licena para Concorrer a Cargo Eletivo

    Art. 124. O funcionrio efetivo ter direito a licena sem remunerao durante o perodo entre a suaescolha, em conveno partidria, como candidato a cargo eletivo e a vspera do registro de suacandidatura perante a Justia Eleitoral.

    1. O funcionrio candidato a cargo eletivo que exera cargo de direo, chefia, assessoramento,arrecadao ou fiscalizao, dele ser afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidaturaperante a Justia Eleitoral, at o 5 (quinto) dia seguinte ao do pleito.

    2. A partir do registro da candidatura e at o 5 (quinto) dia seguinte ao da eleio, o funcionrioefetivo far jus licena, assegurados os vencimentos do respectivo cargo somente pelo perodo de 03(trs) meses.

    Seo IXDa Licena para Tratar de Interesses Particulares

    Art. 125. A critrio da Administrao, poder ser concedida ao funcionrio estvel licena para trato deassuntos particulares, pelo prazo de at 02 (dois) anos consecutivos, sem remunerao, prorrogvel umanica vez, por igual perodo.

    1. A licena poder ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do fu