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LEIA NO PANORAM A GERAL
Plano Safra para atender às demandas dos agricultores gaúchos LEIA NESTA EDIÇÃO
Culturas de Inverno: Falta de umidade preocupa produtores
N.º 1.457
6 de julho de 2017
Aqui você encontra:
Editorial
Panorama Geral
Condições Meteorológicas
Grãos
Hortigranjeiros
Criações
Análise dos Preços Semanais
EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações e Analises – NIA Impresso na EMATER/RS
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte
Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões.
EDITORIAL
Plano Safra para atender às demandas dos agricultores gaúchos
Pelo terceiro ano seguido, o Plano Safra Gaúcho 2017/2018, lançado pelo Governo do Estado na semana passada (28/06), bate recorde e disponibiliza R$ 3,2 bilhões do sistema financeiro estadual - Banrisul, Badesul e BRDE. Neste ano são abertas linhas de crédito para o desenvolvimento da olivicultura e da pecanicultura (noz pecã), culturas que nós da Extensão Rural oficial do Estado incentivamos para a diversificação das propriedades rurais, fortalecendo assim diversas cadeias produtivas que contribuem para a conservação do solo e da água, garantindo o desenvolvimento do RS, gerando mais renda para as famílias do campo. Isso sem falar nos recursos anunciados e que serão fundamentais para que os agricultores comecem a planejar a safra de grãos de verão. Assim como afirmou o secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Tarcísio Minetto, ao anunciar que a boa aplicação de recursos de custeio e investimentos na safra passada rendeu “R$ 30 bilhões de faturamento bruto somente com a produção e comercialização de grãos, entendemos que o crédito é o principal indutor da produção e tem que estar à disposição do agricultor na hora certa. Importante destacar que a principal finalidade do Plano Safra é fomentar o crédito rural para incremento da produtividade, garantir a segurança na produção (irrigação) e a segurança alimentar (armazenagem), fortalecer a agricultura familiar, promover a agroecologia, favorecer a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas e a inovação tecnológica, investir na recuperação de solos (sustentabilidade ambienta), incentivar cooperativas e agroindústrias, facilitar a aquisição de animais e investir na redução da emissão de gases de efeito estufa, na comercialização e na agroindustrialização. Esse programa de governo, que é o Plano Safra, representa o esforço do Estado em disponibilizar recursos complementares ao Plano Safra Nacional para o desenvolvimento de políticas públicas de forma mais ajustada às demandas do setor agropecuário do nosso Estado. Para nós, enquanto Instituição que presta Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) aos agricultores familiares gaúchos, os recursos disponibilizados pelo Plano Safra nos auxiliam para dar conta das demandas dos agricultores familiares gaúchos. Isso porque, entre as ações previstas, está a política de Aters, onde a nossa Emater/RS-Ascar tem papel fundamental no desenvolvimento político, econômico, social e ambiental do RS.
Lino Moura Diretor técnico da Emater/RS
e superintendente técnico da Ascar
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PANORAM A GERAL ONU ALERTA: MELHORAR A SAÚDE DOS SOLOS É
FUNDAMENTAL
O ano de 2016 bateu novos recordes de calor e
2017 mantém a mesma tendência, alerta a
Organização Meteorológica Mundial (OMM). O
degelo marinho, o aumento do nível do mar e o
calor oceânico são observados por esta agência
especializada das Nações Unidas. De acordo com
a sua declaração sobre o estado do clima, as
temperaturas globais atingiram 1,1º Celsius acima
do período pré-industrial, o nível do mar global
alcançou recordes e a cobertura de gelo do
planeta caiu mais de 4 milhões de quilômetros
quadrados abaixo da média no último ano. Este
aumento da temperatura global é consistente com
outras mudanças que ocorrem no sistema
climático. Com níveis de dióxido de carbono na
atmosfera quebrando novos recordes, a influência
das atividades humanas sobre o sistema climático
se tornou cada vez mais evidente. Cada ano –
desde 2001 – tem estado pelo menos 0,4°C acima
da média registrada entre 1961 e 1990. O
aquecimento registrado do ano passado foi
impulsionado ainda mais pelo fenômeno
meteorológico El Niño. Da mesma forma, os níveis
de dióxido de carbono na atmosfera atingiram o
valor de referência simbólico de 400 partes por
milhão em 2015 – e, segundo a OMM, não cairão
desse nível tão cedo devido à natureza duradoura
do CO2. As condições climáticas extremas
contribuíram para o sofrimento humano. O Acordo
de Paris sobre as mudanças climáticas, que entrou
em vigor no ano passado, ganhou importância. É
vital que sua implementação se torne uma
realidade e que guie a comunidade global para
lidar com as mudanças climáticas, integrando a
adaptação do clima às políticas nacionais de
desenvolvimento. São necessários investimentos
contínuos em pesquisas e observações climáticas
para permitir que o conhecimento científico
acompanhe o ritmo das mudanças. O aquecimento
da Terra ameaça liberar grandes quantidades de
carbono, alerta a FAO. O aumento das
temperaturas pode liberar quantidades
consideráveis de carbono presas no solo da Terra,
mas a gestão do solo pode melhorar ou quebrar os
esforços de resposta às mudanças climáticas.
Plantas e resíduos orgânicos absorvem carbono e,
em seguida, o liberam no solo, criando um vasto
reservatório de carbono. Mas quando o solo é
degradado, o carbono aprisionado e outros gases
de efeito estufa resultantes da degradação são
liberados na atmosfera. Isso significa que o
reservatório de carbono do solo da Terra pode
liberar quantidades maciças de gases de efeito
estufa na atmosfera ou segurá-los, dependendo
das decisões de gestão. Para além do seu papel
como sumidouros de carbono, solos saudáveis
são ainda a base da segurança alimentar global.
Os solos com alto teor de carbono orgânico
provavelmente serão mais férteis e produtivos,
mais capazes de purificar a água e ajudarão a
aumentar a resiliência dos meios de subsistência
aos impactos das mudanças climáticas. A agência
da ONU informou que melhorar a saúde dos solos
do planeta e aumentar o seu conteúdo de carbono
orgânico é fundamental para alcançar os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS), incluindo
os relacionados com a erradicação da fome e da
desnutrição. Fonte: ONU Brasil
FERRAMENTAS DE GESTÃO MELHORAM
RESULTADOS DE PRODUÇÃO
O produtor rural seguidamente tem se frustrado
com os preços de seus produtos. Em alguns
casos, em plena safra, muitos se veem obrigados
a vender parte da produção a preços baixos, seja
para honrar com os compromissos assumidos,
seja pela dificuldade de armazenagem do produto.
É possível minimizar essas perdas? Ou os preços
futuros continuam uma loteria? Desde os anos 50
e 60, a economia tem buscado modelos
matemáticos para ajudar a tomada de decisão,
especialmente em relação a preços e valores
futuros. Os esforços de quem se debruça para
entender os mecanismos que regem os mercados
são muitos – dos modelos de previsão da variação
do preço aos que minimizam os riscos. Em termos
do agronegócio, é fundamental que o produtor
adote técnicas de gestão que reduzam o impacto
da variação dos preços das commodities, já que
não está sobre seu controle a precificação do seu
produto. Elas podem garantir, além de melhores
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preços médios da safra, uma importante medida
para minimizar a dependência de fatores externos
e incontroláveis, especialmente no momento da
comercialização. Um exemplo bem claro de uma
dessas ferramentas é quando o produtor faz a
venda de parte da sua produção lá no início, no
momento da compra dos insumos – a modalidade
de comercialização Barter. Essa ferramenta pode
conferir ganhos competitivos substanciais ao
produtor. No momento em que produtores fazem
suas compras de insumos, as indústrias
fornecedoras e trades ofertam contratos
valorizados. Se o produtor firma contrato de parte
da sua produção, que represente o custeio, queda-
se mais tranquilo e com fôlego financeiro para
aguardar o momento mais propício e efetuar a
venda da parte restante. É uma alternativa que
garante preços médios atrativos que diminuem o
risco do negócio. O produtor já tem consciência da
importância de controlar seus custos. São feitas
planilhas de receitas e despesas, pechincha-se na
hora de comprar insumos e racionalizam-se os
recursos produtivos. Há compreensão de que os
meios de produção, como máquinas e
equipamentos, reduzem os custos e melhoram a
rentabilidade da fazenda. Agora, entre novos
desafios em campo está alcançar outros
patamares em termos de gestão. Neste sentido, o
Barter, o gerenciamento estatístico da
propriedade, o uso de sistemas de gestão para
aprimoramento dos controles e resultados como o
Bigdata, as parcerias estratégicas com trades e
fornecedores são as novas frentes que se precisa
trilhar. A gestão estratégica confere ganhos
competitivos. Fonte: Agrolink
GRÃOS
Trigo – Os últimos sete dias foram particularmente secos nas regiões produtoras. Se, entre fins de maio e a metade de junho, tempo foi o excesso de chuva que prejudicou o plantio em sua evolução normal, agora é a falta dela que vem preocupando os produtores. Na região de Ijuí, que está com 100% da área semeada, a umidade do solo está abaixo do ideal para uma germinação uniforme das lavouras. Áreas implantadas antes do período das fortes chuvas apresentam dificuldades de crescimento,
baixo perfilhamento e coloração amarelada. Os produtores têm encontrando dificuldades para aplicação de fertilizantes em cobertura e controle de ervas, principalmente o azevém “guacho” (espontâneo). Neste quesito, o controle das ervas está abaixo do ideal, inclusive da buva, aveia, entre outras, com incerteza sobre o problema residir na baixa umidade ou se são espécies que adquiriram resistência aos herbicidas. Em Santa Rosa e entorno também foi intenso o trabalho para a conclusão do plantio dentro da época recomendada pelo zoneamento agroclimático para a região. Foi realizada adubação nitrogenada em cobertura nas lavouras semeadas em maio (antes do período chuvoso), o que tem provocado um desenvolvimento vegetativo dentro do aceitável. As lavouras semeadas entre os dias 10 a 24 de junho apresentam boa germinação com boa população de plantas e bom desenvolvimento vegetativo. Entretanto, as lavouras semeadas a partir do dia 25 de junho já apresentam problemas de germinação e baixa população de plantas devido à falta de umidade do solo. Para ambas as situações seriam necessárias, segundo técnicos, chuvas de 20 mm a 50 mm. Ainda assim, a expectativa de obter uma boa produtividade das lavouras de trigo nesta safra se mantém em torno de 50 sacas por hectare. Confirmada uma diminuição de aproximadamente 5% da área de trigo desta safra 2017 em relação à safra passada, sendo que no mesmo período de 2016 registrava-se uma área de 215 mil ha, contra 209 mil ha para 2017. Entre os motivos que levam a essa condição, podem-se relacionar as condições adversas do clima no plantio, a incerteza do preço a receber na comercialização e o custo de produção elevado. A comercialização vem ocorrendo para troca de insumos ao preço de R$ 30/sc. de 60 quilos. Já nos Campos de C ima da Serra, diferente das demais regiões do Estado, a região iniciou a semeadura do trigo somente após o período chuvoso. Isso proporcionou condições favoráveis à operação de semeadura, com umidade do solo em níveis mais adequados e boa condição de luminosidade para a germinação e desenvolvimento inicial das plântulas. O período de semeadura para a região se estende até o final deste mês, mas os produtores buscam antecipar um pouco a conclusão para que não haja atraso na semeadura das culturas do próximo verão. Atualmente o Estado alcança 80% de sua área de trigo já semeada contra uma média, para o período, de 89%.
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Cevada - Cultura com plantio finalizado no Estado. As lavouras encontram-se na fase de germinação (12%) e desenvolvimento vegetativo (88%), com bom estande inicial de plantas e padrão de lavoura. Em algumas áreas nas regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí o desenvolvimento é desuniforme, apresentando plantas com coloração verde-pálida ou amarelada. No Planalto, onde grande parte das lavouras foram implantadas nas áreas mais férteis e limpas das propriedades rurais, com uso de média tecnologia e de cultivares precoces, com alta densidade de semente por hectare, a evolução é muito boa. Preço de referência: R$ 33,00/sc. classe 1. Canola – Restando apenas poucas áreas na região Noroeste para encerrar o plantio no Estado, as demais já avançam rapidamente para o início do estádio reprodutivo (floração). As temperaturas mais altas têm contribuído para o desenvolvimento mais rápido das plantas, principalmente as áreas implantadas no início do período recomendado e antes das chuvaradas. Os trabalhos de lavouras concentram-se no controle das invasoras e aplicação de nitrogênio em cobertura. Houve boa recuperação das plantas após os danos causados pelas intempéries (chuvas/inundações) que foram consideráveis, o que poderá ter reflexos negativos na produtividade final de muitas lavouras. Nas regiões das Missões e Fronteira Noroeste, as primeiras áreas que foram plantadas já estão largando a primeira camada de flores, mas ainda de maneira incipiente. Apicultores e produtores de canola negociam para cobrir as áreas com polinizadores, pois são atrativas para as abelhas que inclusive podem, de acordo com a literatura, aumentar a produção em 15%, em função de incremento na polinização. As áreas de canola foram cultivadas com bastante atenção devido ao bom valor registrado desta alternativa de cultivo no período de inverno. Os produtores estão desmotivados quanto ao preço das demais culturas do período; em função deste aspecto, estão dando mais atenção à canola. Acredita-se que em aproximadamente 80% das áreas no município de Bossoroca serão colocadas abelhas na grande maioria oriundas de apiários migratórios de outros municípios da região. Preço médio praticado: R$ 59,60/sc Aveia branca – A lavoura no RS se apresenta na fase de desenvolvimento vegetativo; estima-se uma produtividade estimada para a aveia branca
de 1220 kg/ha, pois prevê-se um investimento significativo em áreas com a cultura. Em decorrência do excesso de chuvas ocorrido anteriormente, as lavouras estão com deficiência de potássio, ocasionando um “bronzeamento nas folhas”. Os produtores estão com dificuldade em aplicar ureia nas lavouras, devido à baixa umidade do solo. Há um baixo índice de perfilhamento por planta em determinadas áreas.
Painço - Estão sendo preparas as áreas para o cultivo com intenção de plantio em média de 300 ha em Novo Machado, 300 ha em Horizontina e área superior a mil hectares em Tucunduva. A expectativa inicial de produção fica em torno de 1.550 quilos por hectare, e o preço estimado de R$ 80,00/sc.. A expectativa de aumento de área em Tucunduva em relação ao ano passado se dá em função do bom preço do produto e do baixo preço do milho e trigo. Já iniciou o manejo das áreas para a implantação da cultura.
HORTIGRANJEIROS
Situações Regionais
Nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, destaca-se a qualidade fitossanitária nos cultivos de cebola, ervilha e alho que se encontram nos estágios de desenvolvimento vegetativo. O cultivo hidropônico e o em ambientes protegidos têm mantido a oferta de produtos, porém em volumes menores e com preços mais elevados. Início de novos cultivos nas hortas domésticas, cujos canteiros foram danificados pelas chuvas excessivas. Entre as frutas, a bergamota variedade comum e Ponkan, em final de colheita, a Montenegrina e a laranja variedade Valência estão em início de colheita. O clima muito chuvoso e nublado aumentou o apodrecimento de frutos, reduzindo em 20% a produção dos citros por planta. Muitos municípios estão fazendo encomenda e entrega de mudas frutíferas para o plantio nos próximos dias. Com o clima seco e ensolarado, foi possível concluir a área plantada de moranguinho para a próxima safra.
O cenário do período nos últimos 21 dias no Vale do Caí teve o clima ajudando no trabalho do período. Ocorrência de tempo seco (26 mm no período) e temperatura elevada durante o dia e amena à noite, tem favorecido o desenvolvimento da atividade dos olericultores, melhorando a oferta e estabilizando os preços para o consumidor.
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Mesmo assim, ainda houve reflexos na produção, em decorrências do período chuvoso anterior. Devido a não ocorrência de geadas até o momento, registra-se ainda significativa oferta e produção de vagem, chuchu, pepino, entre outras culturas. Entretanto, as culturas mais exigentes em calor estão dando espaço à produção das olerícolas de períodos mais amenos, como as brássicas. Para cultivos de risco nesta época, como tomate, pimentão, pepino dentre outros, a alternativa é a plasticultura, onde muitos produtores estão preparando mudas para dar início ao plantio, com a intenção de obter colheita na saída do inverno quando os preços são mais atrativos. As folhosas em geral, não apresentam bom desenvolvimento vegetativo. Mas o mercado continua pagando um pouco mais. O clima mais seco e quente ocorrido nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial contribuiu para a retomada do crescimento das hortaliças e para a realização dos tratos culturais necessários. Necessidade de utilização intensa da irrigação para compensar as baixas precipitações do período. As folhosas não recuperaram a qualidade que estava sendo ofertada antes do período chuvoso. Alface com tamanho reduzido. Diminuição da pressão de doenças. Produtores intensificam os preparativos para a implantação da cultura do tomate em ambiente protegido (preparo do solo, adubação e aquisição de sementes, mudas e enxertos). Durante a semana houve concentração nas ações de semeadura e transplantio de hortaliças. Culturas do alho e cebola apresentam boa recuperação no crescimento. Nas frutas, os produtores estão realizando tratamento fitossanitário de inverno com calda sulfocálcica nas videiras. Com a elevação das temperaturas, os pessegueiros precoces já iniciam a emissão das primeiras flores. É intensa a comercialização de mudas na região de Ijuí (viveiristas). Bergamotas Caí, Ponkan e comum em final de colheita. Em Panambi início da colheita da laranja Valência com ciclo muito adiantado. Implantação do morango em estádio final. Aumento da produção de morango nas cultivares de dias neutros implantadas no ano anterior. Na Fronteira Oeste e Campanha, o clima mais seco nas últimas semanas ajudou no desenvolvimento das folhosas, e os tratamentos fitossanitários e as práticas culturais. Em geral toda a produção da região é absorvida pelos próprios comércios locais e, na grande
maioria dos municípios, os agricultores familiares estão vendendo suas produções para o PNAE. Também ocorrem a comercialização através das feiras livres semanais e direto aos consumidores. Em Hulha Negra segue o plantio das lavouras de cebola. O plantio de coentro está bem adiantado, sendo ambas para produção de sementes. Entre as frutíferas, em Rosário do Sul estão sendo realizados os tratos culturais nos citros, sendo que as plantas estão em fase de desenvolvimento dos frutos e início de colheita das tangerinas e da laranja variedade Navelina. As atividades de beneficiamento e comercialização estão em andamento. Em São Gabriel os produtores de bergamotas encerraram a colheita nos pomares. Produtores realizam podas de limpeza, roçada do pomar e fertilização. Rosáceas em período de dormência, sendo realizado o tratamento de inverno com calda sulfocálcica. Após as chuvaradas ocorridas no mês de maio e início de junho na região do Alto Uruguai, o sistema de produção a campo iniciou o replantio das folhosas. Expectativa de haver aumento de área para abastecer feiras e mercados. O frio que começa a acontecer com temperaturas abaixo de 7ºC favorece as culturas das frutíferas como videira, pêssego, maçã e pereira, propiciando a quebra de dormência. No levantamento frutícola regional, houve redução de área plantada de 2014 para 2017 de 859 ha principalmente de citros, videira e pêssego. Só houve incremento de área de moranguinho e noz pecã. A área existente para frutas em 2017 é de 3,553 ha na região de Erechim. Em Agudo, na região Central, as plantas que foram substituídas neste ano estão em desenvolvimento vegetativo. Já as cultivares de dia neutro oriundas do ano anterior estão em produção. Os produtores estão recebendo cerca de R$ 15,00/kg. As condições sanitárias estão dentro da normalidade. Na alface, o excesso de chuvas no mês de maio e de parte do mês de junho comprometeu a sua produção, afetando a oferta do produto e uma consequente majoração dos preços. Em Santa Maria está sendo comercializada a R$ 18,00/dz., aumento de 80% em relação há 15 dias, quando a dúzia estava R$ 10,00. Aipim/mandioca com valor de R$ 30,00/cx. de 20 quilos. A boa radiação solar da semana no Vale do Rio Pardo e nos Altos da Serra do Botucaraí foi bastante favorável à horticultura em geral. Com
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essas condições climáticas as culturas olerícolas da época se desenvolvem de forma satisfatória. Novos plantios de hortaliças foram realizados. Culturas folhosas (alfaces, couve chinesa e rúcula): a boa luminosidade favorece o desenvolvimento dessas culturas. Cenoura e beterraba: são realizados novos plantios. Repolho, couve-flor e brócolis com bom desenvolvimento das culturas favorecidas pelas condições climáticas favoráveis, porém aparecem focos de traça das crucíferas. Abóboras e morangas em final da colheita; segue a comercialização, com bastante oferta. Aipim e batata-doce em plena colheita; redução do preço do aipim na Ceasa. Alho e cebola com bom desenvolvimento. Restam alguns plantios de cebola na região da Serra do Botucaraí. Produtores fazem os tratos culturais.
Olerícolas
Alho - Período possibilitou grande incremento nos índices de plantio da área planejada de ser cultivada na região Serrana, pois fatores climáticos foram favoráveis às praticas culturais necessárias, como o trânsito de máquinas e implementos, bem como à entrada dos plantadores nas lavouras. O plantio, pelo atraso no seu início e pelo fato de depender de equipes contratadas, principalmente nas maiores lavouras, que se deslocam em sequencia, deverá se estender até o final de julho, sendo mais tardio, quanto maior a altitude da área. Prática cultural que vem tendo incremento a cada ano é a vernalização; em alguns municípios chega a atingir quase a totalidade do volume plantado. Esse procedimento visa uma melhor resposta da planta no campo, principalmente quanto à uniformidade, aos rendimentos e à qualidade dos bulbos produzidos. Lavouras implantadas com variedades precoces estão na fase de emergência e com bom aspecto das plântulas. Pepino - Áreas em final de produção e colheita no Vale do Caí, com situação fitossanitária de regular a ruim, com problemas principalmente de mosca branca e doenças fúngicas ainda relacionadas à alta umidade do último período. Novas áreas em fase vegetativa e início de produção, tanto do pepino conserva quanto do pepino salada, tiveram clima favorável no período, apresentando bom desenvolvimento. Sem relatos de problemas fitossanitários. A procura da cultura está em alta nos mercados, e o preço se manteve
o mesmo, em média R$ 2,50/kg (preço de entrega dos produtores). Tomate Cereja - O período facilitou o trabalho e o desenvolvimento normal da cultura. Áreas de produção em ambiente protegido encontram-se em fase de florescimento e frutificação, com situação sanitária regular. Alguns produtores já estão colhendo; o tomate está sendo comercializado em torno de R$ 4,00 a R$ 6,00/kg. Repolho - As lavouras ainda se recuperam do excesso de umidade do período anterior, diminuindo a produção e um pouco a qualidade do produto. Neste momento há lavouras em fase de desenvolvimento, colheita e intensificação de novas áreas de plantio. Os preços oscilaram na região do Vale do Caí, entre R$ 0,70 a RS 2,00/cabeça. Alface - As perdas ocasionadas pelas chuvas fizeram com que o preço desta hortaliça reagisse; segue até o momento com boa cotação, sendo que na Ceasa a comercialização da caixa está na faixa de R$ 15,00. Vagem - A cultura encontra-se em fase de colheita e apresenta-se com boa produtividade e qualidade, alcançando na última semana preços na ordem de R$ 45,00/saco. Aipim - A cultura se aproxima do final da safra. A caixa comercializada encontra-se na faixa de R$ 13,00 na lavoura e R$ 15,00 na Ceasa. O momento é de escolha e armazenamento de ramas, para dar início ao plantio nos meses de agosto/setembro. Frutícolas
Citricultura (laranja, bergamota, lima, limão) – Na Serra, a semana apresentou diversidade de condições climáticas, umas adversas ao período, outras típicas de inverno, com umidade e frio, com algumas formações de geadas. A ocorrência de calor na primeira metade da semana aumentou a preocupação com a qualidade e, principalmente, a sanidade das plantas e frutas. Em alguns locais mais quentes, o ciclo da mosca das frutas, principal praga das frutíferas, ainda não foi interrompido, pois as friagens foram poucas e breves, acarretando ataques sucessivos às laranjas, ocasionando sua queda e perda da produção. Outro fator que vem gerando inquietude junto aos citricultores pelas seguidas ondas de calor é a incidência da pinta preta, principal
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fitomoléstia dos cítricos na região serrana gaúcha. Aplicações preventivas estão sendo feitas, no intuito de prevenir perdas pela presença desta fitomoléstia. Segue firme a colheita de variedades precoces, como a Ponkan, ainda com consideráveis volumes nos pomares. A qualidade dos frutos se mantém boa, melhorando o sabor. Face à alta produtividade e, não raras vezes, ao raleio pouco intensivo, o calibre está aquém do esperado na maioria das cultivares. Mercado um tanto lento e com muita oferta, refletindo-se, naturalmente, em preços baixos e tendência baixista. Preços médios junto à propriedade: Ponkan - R$ 0,60/kg; bergamota Pareci - R$ 0,85 e laranja Bahia - R$ 0,95. No Vale do Rio Pardo estão em plena colheita as tangerinas das variedades Ponkan, Pareci e Caí. Laranjas também estão na fase de colheita. A qualidade dos frutos é boa, por conta das condições climáticas favoráveis (temperatura amena e boa incidência de radiação solar). Com a temperatura amena, normal para essa época.
Morango – No Alto da Serra do Botucaraí e Vale do Rio Pardo, a boa radiação solar da semana acompanhada com temperaturas amenas favorece a cultura nos aspectos vegetativo e reprodutivo. A condição de boa incidência de radiação solar e temperatura mais fria promove a emissão floral e favorece o sabor do fruto, além de elevar os índices fotossintéticos. Essa condição de tempo mais seco também reduz o desenvolvimento de doenças fúngicas. No Vale do Caí o cultivo de material importado e recém-implantado desenvolve-se bem. Registra-se o início de colheita de áreas manejadas para segundo ano e de cultivares de dias neutro implantadas no final de março. A produção atual ainda está baixa nesta época e o preço da cumbuca está em média entre R$ 4,00 a R$ 5,00 por unidade. Observa-se um aumento de brotos, com uma boa carga de emissão de flores. Em termos sanitários registra-se a ocorrência de ácaro e de mofo cinzento nos cultivos que requerem cuidados neste momento. Produtores finalizaram o plantio. As mudas importadas são de ótima qualidade e com índice de pega superior a 98%. Produtores satisfeitos com as mudas. Com relação a doenças, registra-se o aparecimento de Botrytis, oídio e ataque de pragas. Deverá acontecer um aumento significativo da oferta de morangos, depreciando os preços pagos aos produtores. Na Zona Sul, em Pelotas, os produtores já iniciaram a colheita, comercializando
o morango a preços que variam de R$ 10,00 a R$ 15,00/kg, dependo do comércio e condição das frutas. Alta demanda originada pelas doceiras. Videira - Nessa época é realizada a pré-poda, principalmente em Encruzilhada do Sul onde as áreas dos parreirais são bastante expressivas. Está prática consiste na remoção de ramos do ano passado, bem como ramos secos e doentes, preparando-se a planta para a poda de frutificação que será realizada em agosto. Também são realizados trabalhos de melhoria das estruturas dos parreirais. Ajustes nos arames e substituição de postes/ moirões.
Pêssego e Ameixa - Inicia a poda de pessegueiros e ameixeiras precoces no Vale do Rio Pardo. Os botões florais das variedades precoces dessas culturas já estão se preparando para a floração. Os produtores das regiões com maiores altitudes devem ficar atentos para a ocorrência de geadas, as quais podem prejudicar a floração e principalmente a fixação dos frutos.
Comercialização de Hortigranjeiros
Dos 35 produtos principais analisados semanalmente pela Gerência Técnica da Ceasa/RS, no período entre 27/06 e 04/07/2017 tivemos 11 produtos estáveis em preços, oito em alta e 16 em baixa. Observamos que são analisados como destaques em alta ou em baixa somente os produtos que tiveram variação de 25% para cima ou para baixo. Mercado atacadista claramente recessivo. Cerca de 46% dos produtos eleitos como os principais apresentaram-se em baixa e 31% mantiveram-se estáveis. É digna de observação a retração nas vendas já a partir da primeira semana do mês, quando a maior parte da população já recebeu seus salários. Dois produtos destacaram-se em baixa: lface – De R$ 1,41 para R$ 0,83/pé (- 41,13%) Agrião – De R$ 1,00 para R$ 0,67/molho (- 33,0%) Pequena melhoria da oferta aliada à retração de consumo reduz momentaneamente os preços de atacado destas hortaliças-folha. Os preços praticados nesta terça-feira ficaram próximos às médias dos dias fortes para o mês de julho do último triênio. Um produto destacou-se em alta:pimentão verde – de R$ 4,00 para R$ 5,00/kg (+ 25,0%).
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Temperaturas mais baixas nas zonas produtoras da região Sudeste contribuíram para a diminuição da velocidade de aprontamento do segmento de hortaliças-fruto, principalmente, reduzindo sua oferta. Embora o mercado esteja em período de redução na procura, as elevações nas cotações de atacado se deram devido à importância destes produtos no hábito de consumo dos gaúchos. Acessaram a Ceasa nesta terça-feira 27.348 kg de pimentão verde, enquanto que a média por dia forte no mês de julho do último triênio foi 50.560 kg. Naquele período o preço praticado foi R$ 2,69/kg.
Referências de mercado praticadas em cultivos diversos nos vales do Caí e Taquari Morango: R$ 22,00 caixa com meia dúzia de cumbucas. Alface: R$ 12,00 a dúzia. (O preço agrada as famílias que possuem esta cultura). Tomate: R$ 50,00 caixa de 20 kg (O preço agrada as famílias que possuem esta cultura). Tomate cereja: R$ 2,00 bandeja de 300 gramas. Pimentão: R$ 35,00 por caixa de 10 kg (O preço agrada as famílias que possuem esta cultura). Pepino conserva: R$ 50,00 a 60,00 caixas de 20 kg (O preço agrada as a famílias que possuem esta cultura). Pepino salada: R$ 30,00 caixa de 20 kg. Temperos em geral: R$ 6,00 a dúzia. Feijão-vagem: R$ 25,00 a R$ 30,00 o saco de 10 kg. Brócolis: R$ 10,00 a dúzia. Repolho: de R$ 10,00 a R$ 12,00 (sacos com meia dúzia de unidades). Berinjela: R$ 20,00 caixa de 12 kg (O preço agrada as a famílias que possuem esta cultura).
Preços da semana anterior no vale do Rio Pardo *caixa 22 kg ** saco 18 kg
OUTRAS CULTURAS Fumo – No Vale do Rio Pardo e no Alto da Serra do Botucaraí, seguem os trabalhos de classificação do fumo nos galpões e comercialização. Em toda a região, estão sendo preparadas as áreas com a construção dos camalhões para o plantio das mudas. Também está sendo realizada a semeadura em bandejas, para a produção de mudas em sistema floating e repicagem de mudas em baixa altitudes. Em baixas altitudes iniciou o plantio de fumo a campo. Os produtores nas regiões das Missões e Fronteira Noroeste estão realizando a semeadura e repicagem de mudas para o novo ciclo, desta vez com expectativa de redução de área. Em Doutor Maurício Cardoso ocorre com mais intensidade a semeadura em bandejas no sistema floating. Houve uma redução das doenças em função dos tratamentos realizados, da diminuição da umidade relativa do ar e o aumento da luminosidade. Em Novo Machado foi iniciado o plantio nas áreas definitivas.
Produto R$ / Unid. de medida
Abóbora 0,60/kg
*Aipim com casca 16,00/cx.
Aipim sem casca 3,25 /kg
Alface 1,00/um/10,00/cx.
Alface hidropônica 1,50/unid.
Beterraba 2,00/molho
Brócolis 2,00/unid.
*Batata-doce 35,00/cx.
Couve-flor 1,50/unid.
Couve folha 1,00/molho
Milho verde 0,15/unid.
Morango 15,00/kg
**Moranga cabotiá 8-10,00/sc.
**Moranga amarela 3,00/sc.
Pepino conserva 3,00/kg
Rabanete 1,50/molho
Pimentão colorido 2,70/kg
Repolho 2,00/unid.
Rúcula 1,00/molho
Tempero 0,80/molho
Tomate 2,50/kg
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Silvicultura – Extrativismo Pinhão - A safra de pinhão se encaminha para o seu final. A colheita, liberada conforme Portaria Normativa DC nº 20, de 27.09.76-IBAMA, desde o dia 15 de abril, fica agora restrita às variedades mais tardias - como a Macaco e Cajuva. Como a maturação ocorre em épocas diferentes, pode-se colher pinhão até meados de setembro, no entanto, em pequenas quantidades e em áreas pontuais. A safra atual apresentou boa qualidade e produtividade acima da safra passada. Observaram-se pinhas de bom tamanho com o peso variando entre dois e três quilos em média. O extrativismo do pinhão representa importante fonte de renda para muitas famílias; inclusive para um expressivo número da Serra gaúcha, é uma das principais fontes de renda da propriedade, além de ser um produto tradicional e alimento característico para a população na região. O pinhão representa nas regiões produtoras, opção gastronômica típica como o consumo in natura, paçoca, bolos, pudins, entrevero, entre outras opções culinárias. A colheita do pinhão é feita toda manualmente: através da coleta das sementes diretamente no solo quando os pinhões caem naturalmente com a maturação das pinhas, ou pela derrubada das pinhas, utilizando-se como ferramenta a vara de bambu ou subindo-se nos galhos dos pinheiros com o auxílio de “trepas”/esporas. A cadeia extrativa do pinhão é bastante simples. Há poucas ações de beneficiamento, industrialização e conservação do produto, o que restringe em muito o período e os volumes de comercialização. A comercialização é praticamente toda informal, feita diretamente pelos extrativistas em diferentes mercados locais – à beira da estrada, mercados, restaurantes, de casa em casa, entre outros. A maior parte da produção ainda é comercializada através de intermediários, que levam o produto para os centros maiores como a Ceasa Porto Alegre e a de Caxias do Sul, e também para outros estados. A maior parte do pinhão é comercializada na forma in natura, em alguns casos as sementes são comercializadas cozidas nas vias de acesso às cidades produtoras, ou então minimamente processadas, na forma de pinhão moído ou de paçoca. O processamento do pinhão agrega valor significativo ao produto, sendo a paçoca vendida ao preço médio de R$ 10,00 a R$ 15,00/kg. Preços praticados R$ 3,50 – R$ 5,00/kg extrativista/produtor R$ 3,66/kg na Ceasa Serra
R$ 4,80 a R$9,80/kg – supermercados e fruteiras da região
CRIAÇÕES Pastagens - Nas condições de clima da semana,
com predominância de clima seco, foi
praticamente finalizada a semeadura das culturas
de inverno, principalmente de azevém, aveia,
cornichão e trevos. Boa radiação solar, umidade
do solo adequada e temperaturas amenas baixas
beneficiaram também o desenvolvimento dessas
pastagens. Essas forrageiras têm boa recuperação
por conta da adubação nitrogenada em cobertura.
Pastagens nas restevas de soja estão com bom
desenvolvimento, com pastoreio e carga animal
em torno de 400 quilos por hectare.
Os campos naturais continuam a diminuir sua
oferta de pasto em geral, com as temperaturas
baixas da época e pouca luminosidade, além do
efeito das geadas.
Bovinocultura de corte - Os animais estão
apresentando redução das condições corporais,
perda de peso, devido à queda na qualidade das
áreas de campo nativo, pois há excesso de
umidade, alagamentos e baixas temperaturas.
Com a estabilidade do clima e retomada do
crescimento das pastagens de inverno, os animais
retomam ritmo maior de crescimento e engorda.
Muitos pecuaristas apostam no azevém que dará
este reforço final nas pastagens, atendendo a
demanda nutricional do rebanho até outubro;
outros produtores, favorecidos pelo baixo preço do
milho, planejam alimentação concentrada para o
final do ciclo de engorda. Alguns produtores
utilizam o sal proteinado para melhorar a
conversão alimentar dos animais, pois permite o
aproveitamento deste material mais fibroso.
Comercialização Região de Bagé - A comercialização de animais
para abate e reposição de gado magro continua
fraca, com poucos negócios concretizados.
10
Preços praticados na região da Campanha e
Fronteira Oeste (R$/kg vivo e pagamento à vista)
Categoria animal Mínimo Máximo
Boi gordo 4,80 5,30
Vaca gorda 3,90 4,60
Vaca de invernar 3,50 4,20
Terneiro 5,00 5,50
Novilho de invernar 4,60 5,20 Fonte: Escritório regional da Emater/RS-Ascar de Bagé.
Região de Passo Fundo - Semana com poucas
operações de compra e venda de novilhos para
engorda. Os preços pagos pelo boi gordo estão
entre R$ 5,30 e R$ 5,50/kg vivo; vaca descarte
entre R$ 4,20 e R$ 4,30/kg vivo e novilho para
engorda com preço médio de R$ 5,80/kg peso
vivo.
Região de Pelotas - Baixo preço do quilo vivo faz
produtores reterem seus animais, preocupados
com a incerteza do mercado. O preço dos bovinos
sofre influência pela pouca comercialização de
soja, devido ao fato de o preço da mesma ter
estado mais abaixo da expectativa dos produtores.
Espera-se que a melhora do preço da soja nesta
semana repercuta positivamente na
comercialização dos animais de reposição.
Preços praticados na região Sul (R$/kg vivo e
pagamento à vista)
Categoria animal Mínimo Máximo
Boi gordo 4,80 5,20
Vaca gorda 4,20 4,60
Terneiro 5,00 5,50 Fonte: Escritório regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas.
Região de Santa Maria - O preço do boi nesta
semana ficou em R$ 5,01/kg vivo. A vaca gorda
indica um preço médio de R$ 4,42/kg vivo. O
mercado está retraído, pois alguns frigoríficos não
estão conseguindo repassar a carne adquirida e
está ficando gado gordo no campo.
Região de Santa Rosa - Pecuaristas sentem
dificuldades de comercialização dos bovinos, pois
está sendo ofertada carne oriunda do centro do
país, com preços de R$ 7,30/kg de carcaça, o que
equivale a um preço para de R$ 3,65/kg vivo os
animais terminados. Este cenário deixa os
produtores inseguros e ansiosos, visto que já
começa a ter bovinos em condições de abate nas
pastagens de inverno.
Região de Soledade - Os preços de bovinos
estão estáveis com tendência de baixa, pois
segundo informações do município de
Encruzilhada do Sul, está entrando carne do
Centro-Oeste do país, com preço bem abaixo do
praticado no Estado.
Bovinocultura de leite - No caso do gado leiteiro
a menor oferta de forragem do período determina
a complementação alimentar em algumas
propriedades, especialmente com a silagem;
assim, os produtores que já estão utilizando as
pastagens, em especial de aveia preta e de
azevém implantado no cedo. Alguns produtores
que optaram por sobressemeadura de azevém
tiveram uma boa implantação, em especial os que
deixaram em ressemeadura natural do ano
anterior. Isto ocorre principalmente em sistemas
mais intensivos de produção de leite.
Com as condições climáticas de tempo seco e sol,
a umidade do solo reduziu muito, não permitindo a
aplicação de adubação nitrogenada em cobertura
nas pastagens anuais de inverno (aveia e
azevém). Assim, o desenvolvimento destas
forragens é lento, necessitando de chuva em
algumas regiões do Estado, para melhorar o
rebrote e a produção de forragem.
Com uma semana de sol, melhoraram o manejo e
a lida com os animais, uma vez que reduziu o
barro nas proximidades das estrebarias e das
salas de alimentação. Com a diminuição da
formação de barro e pisoteio das pastagens, os
produtores puderam soltar seus animais,
recuperando a produtividade dos rebanhos,
potencializada pela entrada de vacas iniciando a
lactação nesta época. Também permitiu
recuperação de estradas vicinais.
A sanidade do rebanho apresenta-se satisfatória,
bem como as condições nutricionais. É período de
vacinar as terneiras de três a oito meses, para
prevenir a brucelose, com a cepa A B19. Uma
recomendação opcional aos produtores é
vacinação anual contra a raiva bovina, a partir dos
três meses de vida, principalmente nas regiões
infestadas por morcegos hematófagos. Outra
vacina recomendada é a do carbúnculo, que deve
ser aplicada a partir do terceiro mês de vida do
animal e repetida a cada seis meses, até os dois
anos de idade.
Na região de Santa Rosa, produtores relatam que
foi possível produzir até 270 fardos de feno por
11
hectare nas áreas de pastagens de tifton; há
perspectiva de produzir 180 fardos nas áreas de
aveia preta, sendo comercializado a R$ 8,00/fardo.
Comercialização
Região de Bagé - o preço do leite tem mantido
preços estáveis, variando de R$ 1,15 a R$ 1,40/L.
Região de Caxias do Sul - o preço do leite tem
mantido preços estáveis, variando de R$ 1,15 a
R$ 1,40/L.
Região de Erechim - o preço do leite pago ao
produtor varia de R$ 0,91 a R$ 1,45/L.
Região de Frederico Westphalen - o preço do
leite pago ao produtor varia de R$ 1,14 a R$
1,50/L.
Região de Passo Fundo - os preços pagos ao
produtor foram de R$ 1,20 a R$ 1,33/L, variável de
acordo com o volume e qualidade do produto; a
ração com 18% de proteína bruta, foi
comercializada na faixa de R$ 0,68 e R$ 1,06/kg.
Região de Pelotas - quanto aos preços pagos ao
produtor, estão variando entre R$ 0,78 e R$ 1,40
/L em Pelotas; R$ 0,88 e R$ 1,15/L em Cerrito; R$
1,12 e R$ 1,40/L em São Lourenço do Sul; R$
0,70 e R$ 1,23/L em Canguçu; em Rio Grande o
valor do litro de leite que estava sendo praticado
há oito meses no município baixou R$ 0,10 e
variou entre R$ 0,91 a R$ 1,45/L.
Região de Santa Maria - o preço médio praticado
na região nesta semana manteve-se estável em
R$ 1,15/L.
Segundo o relatório de preços semanais recebidos
pelos produtores nº 1978 – Núcleo de Informações
e Análises – GPL/Emater-RS/Ascar, em
levantamento de preços no período de 03 a
07/07/2017, o preço do leite está estabilizado e
tem variado de R$ 0,97 a R$ 1,36/L, de acordo
com o volume e a qualidade do produto. O preço
médio fica em torno de R$ 1,20/L.
Ovinocultura - As condições nutricionais do
rebanho estão boas; o vazio forrageiro de outono
perde força com a disponibilidade de mais áreas
de pastagens de inverno que estão sendo
pastoreadas. Os borregos conseguem um bom
ganho de peso diário.
O excesso de umidade prejudica os animais que voltam a apresentar problemas de cascos, os quais prejudicam a reprodução dos animais, a ingestão de alimentos, com a consequentemente perda de peso e até mesmo morte de animais. As condições estão favoráveis a uma maior incidência
de parasitas; assim, os produtores estão realizando manejos estratégicos para o controle da verminose ovina com dosificações de acordo com a necessidade ou conforme a condição corporal do rebanho. A fase predominante é a gestação. Época dos
manejos pré-parto, como limpeza de úbere,
entrepernas e limpeza de tendo por objetivo
principal o nascimento de cordeiros mais viáveis,
melhorando não só a produção de cordeiros, mas
também a qualidade da lã das matrizes.
Em algumas propriedades, inicia o nascimento dos cordeiros (pequeno percentual que encarneirou mais cedo). A parição do rebanho continua e deverá estar encerrada somente em agosto, visto que o encarneiramento ocorre desde novembro até março. O clima da semana foi mais favorável ao nascimento dos cordeiros e à melhora do aspecto sanitário em geral dos rebanhos.
Comercialização
A indústria tem preço bom para lãs finas e baixos
para as médias e grossas; porém, há pouca
comercialização, o que é normal para a época. Os
preços da carne vêm se mantendo de uma
maneira geral. Há falta de animais para abate.
Preços praticados na região da Campanha e
Fronteira Oeste (R$/kg vivo e pagamento à vista)
Produto/espécie Mínimo Máximo
Ovelha 4,50 5,30
Cordeiro 5,50 6,50
Capão 5,00 5,50
Lã Merina 15,00 17,00
Lã Ideal (Prima A) 13,00 15,00
Lã Corriedale (Cruza um) 7,00 8,00
Lã Corriedale (Cruza dois) 4,00 6,00 Observação: carne ovina entre R$ 15,00 a R$ 18,00/kg, diretamente na propriedade, com nota de produtor. Fonte: Escritório regional da Emater/RS-Ascar de Bagé.
Suinocultura - Com a redução dos custos de
produção, os produtores obtêm melhor retorno
econômico com o desenvolvimento da atividade;
de acordo com os levantamentos de preços
realizados pela Emater/RS-Ascar, está em R$
25,56/saca de 60 quilos, o que representa 21,01%
a menos do que o valor vigente em igual mês de
2016. O preço da tonelada de farelo de soja subiu
para R$ 1.050,00 no pagamento à vista e para R$
1.065,00 no pagamento com 30 dias de prazo,
ambos no preço da indústria, que também
continua com preços menores em relação ao ano
anterior. O preço do suíno manteve estabilidade
12
esta semana. A cotação agroindustrial média do
suíno é de R$ 3,03/kg vivo. Os criadores
independentes estão recebendo entre R$ 3,40 e
R$ 3,60/kg vivo na região de Santo Ângelo.
Preços praticados pelas principais agroindústrias e
cooperativas do Estado (R$/kg vivo)
Agroindústrias e
cooperativas
Preços
Cotrel 3,00
Cosuel/Dalia Alimentos 3,10
Cotrijuí 3,10
Cooperativa Languiru 3,06
Cooperativa Majestade 3,05
Ouro do Sul 3,20
Alibem 2,90
BRF 3,00
JBS 2,90
Pamplona 3,00
Cotação média 3,03 Observação: agregar valor à tipificação de carcaças, que é uma relação entre o peso da carcaça e a espessura da camada de toucinho. Fonte: Pesquisa realizada pela ACSURS em 03/07/2017.
Piscicultura - Região de Erechim - Na semana
anterior, as condições ambientais foram normais
para a época, com temperatura baixa e sol.
Passado o período de chuvas fortes, que
prejudicou viveiros e inclusive rompeu alguns, a
condição da água tem apresentado melhoras,
assumindo uma coloração verde-azulada, mais
adequada à piscicultura. Mas a baixa temperatura
da água reduz o apetite dos peixes e por
consequência o desenvolvimento dos mesmos.
Os piscicultores estão aguardando que as
condições ambientais melhorem (principalmente a
temperatura da água) para voltar a alimentar os
peixes e adubar os açudes. Em Getúlio Vargas,
as carpas estão sendo comercializadas a valores
que variam entre R$ 9,00 e 10,00/kg.
Região de Lajeado - A temperatura média da
água no período está apresentando quedas e
chegando nas madrugadas à média de inverno, ou
seja, 12 °C. O comportamento alimentar dos
peixes é de retração de consumo nas carpas e
parada alimentar nas tilápias.
O projeto de construção de viveiros da Secretaria
de Desenvolvimento Rural está com sete viveiros
construídos e nesta semana este número deverá
evoluir.
Agenda julho/2017 Em 01 de julho foi realizado em Marques
de Souza o 3º Jantar do Peixe, com 450 participantes.
De 03 a 07 acontece o curso de Criação de Peixes no Centro de Treinamento de Montenegro - CETAM, onde uma turma de 14 alunos está em formação.
No dia 04 iniciou-se o curso de Processamento de Pescado no CETAM, curso que ocorre em paralelo com o curso de criação.
No dia 08 será realizada em Bom Retiro do Sul, mais uma edição do Jantar do Peixe, com pratos à base de carpas; a previsão é de atender 250 participantes.
Região de Santa Rosa - As chuvas diminuíram e
por consequência a presença de sol favorece em
parte a produção de fitoplâncton e também é
responsável pelo aumento médio das
temperaturas, durante o dia, que influencia o
metabolismo dos peixes, melhorando a ingestão
de alimentos. Os reservatórios estão com bons
níveis de água e nos horários de baixas
temperaturas, observa-se que os alevinos estão
com dificuldade para subir à superfície para o
consumo da ração. Em Santo Cristo, a demanda
por filé de Tilápia é maior que a oferta, e os
estoques de pescado têm diminuído.
Pesca artesanal - Na região de Pelotas - Na
Laguna dos Patos, em 28 de junho ocorreu mais
uma reunião com mais famílias interessadas em
participar da terceira fase do Programa Brasil Sem
Miséria - PBSM. Pescadores encaminham
documentação para acessar o seguro defeso, pois
ocorreu um problema no cadastramento da
maioria dos pescadores da Colônia Z3; portanto
atrasará o recebimento da primeira parcela deste
seguro, que começou dia 01 de junho. Na Lagoa
Mirim, no município de Santa Vitória do Palmar,
os pescadores vêm destacando a forte escassez
de peixes nas lagoas. O peixe-rei, que sempre
surge na metade de maio, ainda não apareceu
neste ano. Essa escassez de pescado tem
prejudicado o sustento das famílias.
Região do Litoral Norte - espécies com pesca proibida: Cação, Cação Viola, Arraia e Garoupa. Os pescadores artesanais de cabo estão pescando, mas a produção é muito baixa devido
13
ao fato de a temperatura da água do mar estar elevada neste período de outono. Preços praticados para o pescado no município de
Torres (em R$/kg)
Produto/espécie Preços
Abrótea (filé) 12,50
Anchova 12,80
Bagre (filé) 10,00
Linguado (filé) 2,00
Pampo 8,00
Papa-terra 12,00
Peixe-anjo (filé) 13,50
Peixe-rei 10,00
Pescada (filé) 13,00
Tainha 12,30
Tilápia (eviscerada) 12,00
Tilápia (filé) 20,00
Tilápia (viva) 10,00 Fonte: Escritório regional da Emater/RS-Ascar de Porto
Alegre.
Cidreira e Balneário Pinhal - Com base em informações de pescadores, esta semana tem havido bastante quantidade de Pescada, Abrótea e Camarão. Preços praticados para o pescado nestes municípios (em R$/kg)
Peixe Eviscerado Filé
Camarão R$ 10,00 R$ 40,00
Corvina R$ 13,00 R$ 20,00
Jundiá R$ 6,00 -
Linguado - R$ 25,00 Merluza - R$ 18,00
Papa-terra R$ 12,00 R$ 16,00
Peixe-rei R$ 15,00 -
Pescada R$ 10,00 R$ 15,00
Tainha R$ 16,00 R$ 28,00
Traíra R$ 10,00 R$ 16,00
Violinha - R$ 18,00 Observações:
1) Camarão e Tainha, proibida a pesca por estarem
no período reprodutivo.
2) Proibida a pesca do Bagre.
Fonte: Escritório regional da Emater/RS-Ascar de Porto
Alegre.
Após a passagem da enchente, pescadores
artesanais do rio Uruguai tem o trabalho de
reconstrução de seus portos que ficam totalmente
destruídos. A água do rio Uruguai apresenta
turbidez baixa, e os pescadores recomeçam suas
atividades, relatando sobre a pesca de Piava e
Grumatã, em pequena escala.
Apicultura - Na última semana o clima foi mais
agradável, fazendo frio durante a noite e
aquecendo um pouco mais durante o dia, o que
favorece o trabalho das abelhas na busca de
alimento neste período de entressafra, no qual a
florada apícola é muito escassa; assim, alguns
dias bons e ensolarados contribuem para uma
melhor oferta de flores nativas, melhorando a
oferta de alimento para as abelhas. Estão em
floração principalmente o nabo forrageiro; em
áreas restritas a canola, o eucalipto e espécies
nativas.
Os apicultores estão alimentando as colmeias a partir de formulações de manutenção, mas é necessária atenção às colmeias, principalmente em termos de alimentação, pois a escassez de alimentos na colmeia tende a enfraquecer os enxames e reduzir produção na próxima safra. O período é de entressafra e a preocupação é manter os enxames em boas condições neste período de inverno. Seguem os manejos de inverno; além da suplementação proteica, temos a colocação do poncho e redutor de alvado, retirada das melgueiras e limpeza ao redor das colmeias. Depois das chuvaradas, os enxames menores
capturados no ano anterior morreram, enquanto
que os mais estruturados estão se mantendo.
Os enxames bem manejados estão fortes e
apresentaram boas condições sanitárias e
nutricionais.
A colheita de mel foi boa na avaliação dos
apicultores, alguns conseguindo produtividade
acima de 25 quilos por colmeia.
Comercialização
Neste período de entressafra, os produtores têm
estoques muito baixos; mas a procura grande
durante o inverno garante preços em alta para o
mel. No entanto, muitos apicultores têm dificuldade
na comercialização, pois em alguns municípios o
Serviço de Inspeção Municipal – SIM fiscaliza o
comércio local e exige adequações formais difíceis
de serem atendidas pelos apicultores da
agricultura familiar e, como sabemos, essa
atividade se caracteriza mais como
comercialização de sua maior parte de mel,
diretamente do produtor para o consumidor final.
Na região de Porto Alegre, produtores que
vendem para exportadores estão recebendo em
torno de R$ 12,00 a R$ 13,00/kg em quantidades
maiores e na região de Soledade, apicultores
14
com maior produção, comercializam o mel em
tambores para Santa Catarina e recebem em torno
de R$ 12,00/kg.
Preços praticados na comercialização do mel no
Estado (em R$/kg)
Região A granel Embalado
Bagé 12,00 25,00
Caxias do Sul 12,00 22,00
Erechim 15,00 20,00
Passo Fundo 12,00 a 15,00 20,00
Pelotas 9,50 a 14,00 15,00 a 22,00
Porto Alegre 12,00 a 13,00 20,00 a 25,00
Santa Maria 40,50 25,00
Santa Rosa 12,00 a 13,00 15,00 a 20,00
Soledade 11,50 20,00 Fonte: Escritórios regionais da Emater/RS-Ascar
ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES
COMPARAÇÃO ENTRE OS PREÇOS DA SEMANA E PREÇOS ANTERIORES
Produtos Unidade Semana Atual
Semana Anterior
Mês Anterior Ano Anterior Médias dos Valores da Série
Histórica – 2012/2016
06/07/2017 29/06/2017 08/06/2017 07/07/2016 GERAL JULHO
Arroz em Casca 50 kg 39,23 39,07 39,14 49,53 43,39 42,77
Feijão 60 kg 139,25 141,33 145,00 194,63 172,04 181,56
Milho 60 kg 22,52 22,43 22,58 48,29 32,66 32,21
Soja 60 kg 61,38 59,21 58,74 85,20 76,19 78,13
Trigo 60 kg 31,83 31,42 30,06 42,59 37,22 36,72
Boi para Abate kg vivo 5,04 5,00 4,92 5,83 5,00 5,23
Vaca para Abate kg vivo 4,38 4,37 4,32 5,20 4,49 4,69
Cordeiro para Abate kg vivo 5,67 5,64 5,68 5,74 5,34 5,49
Suíno Tipo Carne kg vivo 3,23 3,28 3,33 3,41 3,72 3,50
Leite (valor liquido recebido) litro 1,20 1,20 1,20 1,16 1,02 1,06
03/07-07/07 26/06-30/06 05/06-09/06 04/07-08/07 - -
Fonte: Elaboração: EMATER/RS-ASCAR. Gerência de Planejamento / Núcleo de Informações e Análises (NIA). Índice de correção: IGP-DI (FGV).
NOTA: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da Série Histórica , são valores corrigidos. Média Geral é a média dos preços mensais do quinquênio 2012-2016 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da série histórica 2012-2016.