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Leis do Plano Diretor Índice Lei Complementar 134 – 19.12.94................................ Dispõe sobre a instituição do PLANO DIRETOR do município de Leme e dá outras providências. Lei Complementar 140 – 02.03.95................................ Dispõe sobre edificações e obras urbanas e dá outras providências. Lei Complementar 152 – 23.06.95................................ Dispõe sobre o Uso e Ocupação do Solo e dá outras providências. Lei Complementar 170 – 12.02.96................................ Dispõe sobre o parcelamento do solo de Leme e dá outras providencias. Lei Complementar 181 – 20.09.96................................ Delimita aos Sistemas de Parques Integrados. Lei Complementar 186 – 13.11.96................................ Dispõe sobre o parcelamento do solo. Lei Complementar 206 – 05.09.97................................ Altera a redação da Lei Complementar nº 186, de 13.11.96. Lei Complementar 207 – 09.09.97................................ Amplia o perímetro urbano da cidade de Leme. Lei Complementar 216 – 25.03.98................................ Modifica o artigo 25 da Lei Complementar 186, de 13.11.96. Lei Complementar 217 – 25.03.98................................ Modifica, revoga e acrescenta dispositivos da Lei Complementar 152, 23.06.95. Lei Complementar 254 – 19.08.99................................ Amplia as delimitações dos Sistemas de Parques Integrados do Município de Leme. Lei Complementar 264 – 25.11.99................................ Dá nova redação ao artigo 31 da Lei Complementar 186/96 que prevê hipótese de concessão de benefício de caráter tributário. Lei Complementar 280 – 28.03.00................................ Institui o Plano Diretor de Gestão, Preservação e Proteção do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais do Município de Leme. 03 08 24 39 52 61 72 73 74 75 77 81 82

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Leis do Plano Diretor

Índice

Lei Complementar 134 – 19.12.94................................ Dispõe sobre a instituição do PLANO DIRETOR do município de Leme e dá outras providências. Lei Complementar 140 – 02.03.95................................ Dispõe sobre edificações e obras urbanas e dá outras providências. Lei Complementar 152 – 23.06.95................................ Dispõe sobre o Uso e Ocupação do Solo e dá outras providências. Lei Complementar 170 – 12.02.96................................ Dispõe sobre o parcelamento do solo de Leme e dá outras providencias. Lei Complementar 181 – 20.09.96................................ Delimita aos Sistemas de Parques Integrados. Lei Complementar 186 – 13.11.96................................ Dispõe sobre o parcelamento do solo. Lei Complementar 206 – 05.09.97................................ Altera a redação da Lei Complementar nº 186, de 13.11.96. Lei Complementar 207 – 09.09.97................................ Amplia o perímetro urbano da cidade de Leme. Lei Complementar 216 – 25.03.98................................ Modifica o artigo 25 da Lei Complementar 186, de 13.11.96. Lei Complementar 217 – 25.03.98................................ Modifica, revoga e acrescenta dispositivos da Lei Complementar 152, 23.06.95. Lei Complementar 254 – 19.08.99................................ Amplia as delimitações dos Sistemas de Parques Integrados do Município de Leme. Lei Complementar 264 – 25.11.99................................ Dá nova redação ao artigo 31 da Lei Complementar 186/96 que prevê hipótese de concessão de benefício de caráter tributário. Lei Complementar 280 – 28.03.00................................ Institui o Plano Diretor de Gestão, Preservação e Proteção do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais do Município de Leme.

03 08 24 39 52 61 72 73 74 75 77 81 82

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Lei Complementar 284 – 04.04.00................................ Autoriza o desdobro de lotes no Município de Leme. Lei Complementar 290 – 16.08.00................................ Autoriza o Executivo a implantar áreas de estacionamento de veículos, nas vias e logradouros públicos de Leme, sob o sistema denominado “ZONA AZUL” e dá outras providências. Lei Complementar 294 – 27.09.00................................ Modifica e acrescenta dispositivos na Lei Complementar nº 152, de 23.06.95, alterada pela Lei Complementar nº 217, de 25.03.98 e dá outras providencias. Lei Complementar 298 – 27.10.00................................ Dispõe sobre o parcelamento do solo. Lei Complementar 305 – 14.03.01................................ Autoriza o desdobro de lotes no município de Leme. Lei Complementar 308 – 02.04.01................................ Estabelece área mínima para loteamento de interesse social e dá outras providências. Lei Complementar 321 – 25.10.01................................ Dispõe sobre normas de preservação de cursos d’água. Lei Complementar 322 – 25.10.01................................ Dá nova redação ao Capitulo V – Disposições Gerais, artigos 20 a 27 da Lei Complementar 186/96, de 13.11.96. Lei Complementar 351 – 06.12.02................................ Autoriza o desdobro de lotes no município de Leme. Lei Complementar 352 – 06.12.02............................... Modifica e suprime dispositivos da Lei Complementar nº 204, de 10.07.97, que alterou a Lei Complementar 140, de 02.03.95. Lei Complementar 359 – 17.02.03................................ Disciplina o sistema municipal de transportes urbanos de passageiros e dá outras providências. Lei Complementar 363 – 07.04.03................................ Institui o Sistema de Transporte e prestação de Serviços através de motocicletas no município de Leme. Lei Complementar 365 – 22.04.03................................ Dá nova redação a dispositivos da Lei Complementar nº 359, de 17.02.03, que disciplina o sistema municipal de transportes urbanos de passageiros. Lei Complementar 397 – 17.05.04................................ Autoriza o desdobro de lotes no Município de Leme.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 134, DE 19.12.94 Dispõe sobre a instituição do PLANO DIRETOR do município de Leme

e dá outras providências.

CAPÍTULO I Objetivos e Diretrizes Básicas

Artigo 1º - Fica instituído o PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO

DE LEME – PD/LEME, para ordenar e disciplinar o seu desenvolvimento, de forma a propiciar o bem-estar da comunidade.

Artigo 2º - São os seguintes os objetivos do PD/LEME, considerando o âmbito de atuação do município, em toda a sua extensão:

I – Adequar o ambiente natural e urbano ao pleno exercício da cidadania, mediante:

a) – integração dos núcleos, loteamentos, bairros

existentes e a serem criados; b) – preservação do meio ambiente, garantindo a

qualidade do ar, do solo, da água e da paisagem; c) – ampliação de serviços públicos e equipamentos

sociais, em quantidade, localização e padrões que atendam a toda a população;

d) – garantia de circulação de pessoas, bens e

serviços, através da melhoria do sistema viário e dos transportes;

e) – adequação do uso do solo a estrutura urbana e

a fisiografia do território municipal; f) – ordenamento, mediante planejamento e

controle, da manutenção de áreas de especial interesse histórico, urbanístico, ambiental, turístico e de utilização pública;

g) – preservação das áreas de exploração agrícola e

pecuária, e estimulo a essas atividades primarias.

II – Promover o desenvolvimento econômico e social, mediante:

a) – ampliação dos serviços de saneamento básico a todo o município;

b) – ampliação da rede se serviços de saúde,

contando-se com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado;

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c) – melhoria nos padrões de atendimento escolar; d) – promoção de atividades sociais, culturais,

recreativas e esportivas, propiciando o livre acesso as comunidades;

e) – elaboração e implantação de uma política

municipal de desenvolvimento industrial; f) – adoção de medidas que visem incentivo do setor

terciário, principalmente em relação a implementação das atividades de comércio e serviços.

III – Instituir, em caráter permanente, o Sistema de

Planejamento Municipal, mediante a criação dos órgãos técnicos que se fizerem necessários a implantação, gerenciamento e revisão do PD/LEME.

Artigo 3º - Para atendimento de seus objetivos, o PD/LEME

estabelece as seguintes diretrizes básicas:

I – Quanto ao Meio Ambiente Natural:

a) – manter e promover o equilíbrio ecológico e a melhoria da qualidade ambiental, prevenindo a degradação em todas as suas formas e impedindo ou mitigando impactos ambientais negativos;

b) - recuperar o meio ambiente degradado através do

plantio de vegetação ciliar ao longo dos córregos e rios, reflorestamento de encostas de morros e criação de parques e áreas de recreação;

c) – criar um sistema de parques compostos pelos

Parques Ricardo Landgraf, Narciso Martim, Mourão (Zoológico), Erna Florinda Joest, Benedicta Andrielli Arraes, Joaquim Lopes Troya e Arnold Zencker.

d) – criar um centro de Educação Ambiental.

II – Quanto ao Meio Ambiente Urbano:

a) – promover e orientar a expansão da área urbana

no sentido N-S; b) – promover orientar a expansão do Centro

Comercial; c) – promover e orientar a ocupação ao longo das

principais avenidas da cidade;

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d) – estabelecer um referencial de paisagem urbana, com a fixação de gabaritos de altura que permitirão salientar os principais eixos de circulação da cidade;

e) – implantar os anéis viários que ordenarão a circulação de veículos na área urbana;

f) – estabelecer o Plano de Circulação de Veículos na

área central da cidade, para evitar os conflitos entre ônibus, automóveis e pedestres;

g) – revisar o zonamento atual, permitindo o

crescimento ordenado das áreas urbanas, e ampliando a disponibilidade de terrenos para usos residenciais, comerciais e industriais, em condições adequadas quanto a topografia, oferta de infra-estrutura e serviços urbanos;

h) – consolidar a ocupação industrial ao longo da Via

Anhanguera; i) – implantar o Distrito Industrial de Leme,

permitindo a instalação de indústrias de portes diferenciados, não poluidoras, com área destinada a prestação de serviços aos industriais e seus funcionários;

j) – identificar as áreas urbanas não edificadas, sub-

utilizadas, ou não utilizadas, para promover seu adequado aproveitamento;

k) – não agravar as condições gerais de drenagem de

águas pluviais, através de exigência de preservação de um mínimo de área permeável em cada lote urbano;

l) – preservar e valorizar os marcos referenciais da

cidade; m) – preservar e valorizar o patrimônio histórico,

artístico e arquitetônico do município; n) – garantir coerência e harmonia a paisagem urbana,

através de arborização dos logradouros públicos e da regulamentação do exercício de comunicação visual;

III – Quanto ao Meio Ambiente Sócio-Econômico:

a) – ampliar a oferta de empregos no município,

através do estimulo a implantação de novas unidades industriais, comerciais e de serviços;

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b) – melhorar a distribuição dos produtos agropecuários, através de criação de sistemas de comercialização direta entre os produtores e consumidores;

c) – consolidar através de convênios ou consórcios

com municípios vizinhos, a microrregião de Leme; d) – promover a participação da população, através de

entidades representativas das comunidades, no estudo, encaminhamento e solução dos problemas, planos, programas e projetos que lhes sejam concernentes;

e) – promover a integração da população de baixa

renda no processo de desenvolvimento sócio-econômico, através de atividades dos centros comunitários e da criação de creches;

f) – ampliar o programa de incentivo a cultura popular

lemense, através da construção e ampliação dos equipamentos culturais;

g) – ampliar o ensino pré-escolar e integrar creches e

EMEIS para atendimento das crianças da faixa etária de 04 a 06 anos;

h) – manter o padrão atual de atendimento

educacional de 1º grau, a fim de garantir o suprimento de vagas para 100% da demanda;

i) – ampliar, a longo prazo, a oferta de vagas no

ensino de 2º grau para 70% dos jovens de 15 a 18 anos;

j) – ampliar o padrão de atendimento de saúde da

população, procedendo a ampliação e construção da rede básica de equipamentos de saúde.

CAPÍTULO II

Disposições Gerais

Artigo 4º - O município poderá estabelecer consórcios com outros municípios, e com os governos estadual e federal, objetivando a solução de problemas comuns relativos as principais diretrizes do PD/Leme.

Artigo 5º - A ampliação de recursos de qualquer natureza, para o desempenho de atividades referidas nesta Lei, obedecerá rigorosamente a escala de prioridade dela integrante, ou será fixada em legislação complementar, a ser expedida oportunamente, tendo

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em vista o melhor atendimento das necessidades da população e as características do desenvolvimento urbano.

Artigo 6º - São estabelecidos os seguintes critérios de prioridade para a elaboração de planos, programas e projetos pelos órgãos ligados a administração municipal.

I – Critério Geral: são prioritários os investimentos e providencias que objetivem o atendimento das diretrizes e metas do PD/LEME.

II – Critério de Rentabilidade: são prioritários os serviços

públicos e os equipamentos sociais cuja implantação e operação ensejem maiores benefícios, com relação aos custos; da mesma forma, para os serviços públicos e equipamentos sociais existentes. A Prefeitura programará a máxima utilização de sua capacidade de atendimento.

III – Critério de Localização: são prioritárias as

localizações em que a implantação e operação dos serviços públicos ou dos equipamentos sociais atendam a maior quantidade de bairros onde inexistam os serviços ou equipamentos considerados.

CAPÍTULO III

Disposições Transitórias e Finais

Artigo 7º - O Município estabelecerá, mediante lei específica, e em conformidade com as diretrizes do Plano Diretor, a legislação urbanística complementar.

Artigo 8º - Fica o Executivo autorizado a promover o reconhecimento do Plano Diretor do Município de Leme – PD/LEME, instituído por esta Lei, junto aos poderes públicos estadual e federal.

Artigo 9º - O Executivo devidamente autorizado pelo Legislativo por Lei especifica poderá criar órgãos, empresas ou autarquias necessárias para:

I – Implantar e gerir os mecanismos administrativos e burocráticos necessários a execução do Plano Diretor.

II – Acompanhar a evolução do Plano Diretor ao longo de

sua implantação fazendo as correções necessárias. III – Elaborar projetos de normas complementares ou de

alteração da Legislação vigente.

Artigo 10 – Faz parte integrante da presente Lei o Relatório Técnico do Plano Diretor de Leme, que lhe é apensado.

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Artigo 11 – Esta Lei entrará em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 02.03.95 Dispõe sobre edificações e obras urbanas e dá outras providências.

CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Seção I Objetivos

Artigo 1º - Toda e qualquer construção, reforma ou ampliação

de edifícios no Município de Leme será regulada pela presente Lei, obedecidas as normas federais e estaduais relativas a matéria.

Artigo 2º - Em todo o território municipal, a construção, reforma e ampliação de edifícios, bem como a sua demolição, dependem de prévia licença da Prefeitura.

CAPÍTULO II Procedimentos para a Construção

Seção I

Licenciamento da Construção

Artigo 3º - Para a execução de toda e qualquer construção, edificação, reforma ou ampliação, será necessário requerer a Prefeitura o respectivo licenciamento da obra.

Parágrafo Único – A autorização da Prefeitura também será necessária para a demolição, total ou parcial, de qualquer edificação.

Artigo 4º - O licenciamento da construção será válido pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data do despacho que o emitiu. Findo esse prazo e não tendo sido iniciada a construção, o licenciamento perderá o seu valor.

Parágrafo Único – Para efeito da presente Lei, uma edificação será considerada iniciada com a execução de suas fundações.

Artigo 5º - O licenciamento da construção será concedido mediante o encaminhamento, a Prefeitura, dos seguintes elementos:

I – requerimento solicitando licenciamento da construção onde conste o nome e assinatura do proprietário e do profissional responsável pela execução das obras;

II – projeto aprovado a menos de dois anos;

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III – recibo de pagamento de taxas correspondentes.

Parágrafo 1º - Para o licenciamento da construção nos casos seguintes, não será exigido o projeto aprovado, desde que satisfeita a condição fixada no próximo parágrafo:

I – para quaisquer edificações com área não superior a 40 m2 (quarenta metros quadrados), e serem unicamente para uso residencial, e destinada a famílias de baixa renda, comprovado pela Assistência Social da Prefeitura, e concedido um única vez no mesmo imóvel;

II – para as construções situadas na zona rural

destinadas a moradias e para fins estritamente agrícola; III – para a construção de muros no alinhamento dos

logradouros.

Parágrafo Único – As execuções estabelecidas no parágrafo anterior não dispensam da obediência as disposições de natureza urbanística, constante de legislação especifica de uso e ocupação do solo, e em substituição ao projeto aprovado, deverá ser apresentado documento que permita verificar o atendimento dessa legislação.

Artigo 6º - Independem de licença os serviços de reparo e substituição de revestimentos de muros, impermeabilização de terrenos, substituição de telhas, de calhas e condutores em geral, a construção de calçadas no interior dos terrenos edificados, e de muros de divisa até 2 m (dois metros) de altura.

Parágrafo Único – Incluem-se neste artigo os galpões para obra devidamente licenciada, os quais deverão ser demolidos quando do término da edificação, e antes da obtenção do habite-se.

Artigo 7º - De acordo com o que estabelece a Lei Federal nº 125, de 03/12/1935, não poderão ser executados, sem licença da Prefeitura, devendo obedecer as determinações desta Lei, ficando, entretanto, dispensadas de aprovação de projetos e pagamento de emolumentos, as seguintes obras:

I – construção de edifícios públicos; II – obras de qualquer natureza em propriedade da união

ou Estado; III – obras a serem realizadas por instituições oficiais ou

paraestatais, quando para a sua sede própria.

Parágrafo Único – O pedido de licença será por meio de oficio dirigido ao Prefeito, pelo órgão interessado, devendo esse oficio ser acompanhado do projeto da obra a ser executado.

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Artigo 8º - A fim de comprovar o licenciamento da obra para os efeitos de fiscalização, o Alvará será mantido no local da obra, juntamente com o projeto aprovado.

Artigo 9º - Será obrigatório a construção de tapumes para qualquer obra cuja execução apresente riscos para os transeuntes, seja de construção, reforma ou demolição ou quando a obra for construída no alinhamento da rua.

Parágrafo 1º - Os tapumes poderão avançar no passeio, quando necessário, mas não mais do que 50% (cinqüenta por cento) de sua largura e deverão ter altura suficiente para constituírem em efetiva proteção ao transeunte.

Parágrafo 2º - Qualquer dano causado ao passeio, em decorrência da execução da obra, deverá ser reparado pelo respectivo responsável.

Artigo 10 – Após o início da obra, ao serem locadas as fundações, o responsável pela construção deverá requerer a prefeitura a verificação do alinhamento, da cota de soleira e certificado de numeração.

Artigo 11 – O Município fixará, anualmente, taxas a serem cobradas pela aprovação ou revalidação da aprovação de projeto, licenciamento de construção, prorrogação de prazo para execução de obras, e para aprovação da construção.

Seção II Aprovação do Projeto

Artigo 12 – Os elementos que deverão integrar os processos

de aprovação do projeto serão caracterizados por decreto do Executivo e deverão constar, no mínimo, de:

I – título de propriedade do imóvel; II – pecas gráficas contendo todas as informações sobre

o projeto, obedecidas as normas federais e estaduais relativas a matéria;

III – memorial descritivo do projeto.

Artigo 13 – Para a aprovação do projeto, o mesmo deverá ser

assinado pelo seu autor, que deverá ser profissional legalmente habilitado e registrado na Prefeitura Municipal de Leme.

Parágrafo Único – Nas obras de reforma, reconstrução ou acréscimo, nos prédios existentes, os projetos serão apresentados com indicações precisas e convencionais, a critério do profissional responsável, de maneira a possibilitar a identificação das partes e conservar, demolir ou acrescer.

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Artigo 14 – Uma vez aprovado o projeto, a Prefeitura Municipal

fará entrega ao interessado de cópia do mesmo, mediante o pagamento das taxas correspondentes.

Seção III Aprovação da Construção

Artigo 15 – Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que

seja procedida a vistoria pela Prefeitura e expedido o respectivo certificado de aprovação.

Parágrafo Único – Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade ou de utilização.

Artigo 16 – Após a conclusão das obras, deverá ser requerida a Prefeitura, no prazo de 20 (vinte) dias.

Parágrafo 1º - O requerimento de vistoria será sempre assinado pelo proprietário e pelo profissional responsável.

Parágrafo 2º - O requerimento de vistoria deverá ser acompanhado de:

I – chaves do prédio quando for o caso; II – projeto aprovado, ou comprovante de atendimento

da legislação urbanística; III – carta de entrega dos elevadores, quando houver,

fornecida pela firma instaladora.

Artigo 17 – Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação não foi construída, aumentada, reconstruída ou reformada de acordo com o projeto aprovado e com a legislação em vigor, o responsável técnico e o proprietário serão autuados de acordo com as disposições desta Lei, e obrigados a regularizarem o projeto, caso as alterações possam ser aprovadas, ou fazer a demolição ou as modificações necessárias para regularizar a situação da obra.

CAPÍTULO III Normas Sobre Edificações

Seção I

Edificação em Geral

Artigo 18 – Os materiais utilizados nas construções, reformas ou ampliações deverão satisfazer as normas de qualidade compatíveis com o seu uso na construção, atendendo ao que dispõe a ABNT em relação a cada caso.

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Parágrafo 1º - Os coeficientes de segurança para os diversos

materiais serão os fixados pela ABNT.

Parágrafo 2º - Os materiais utilizados para paredes, portas, janelas, pisos, coberturas e forros, deverão atender aos mínimos exigidos pelas normas técnicas oficiais quanto ao fogo e isolamento térmico e acústico.

Artigo 19 – As águas de coberturas, terraços, marquises, pátios e áreas pavimentadas em geral, não poderão escoar sobre os passeios, devendo estar ligados diretamente a sarjeta.

Artigo 20 – As escadas de uso privativo terão largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros), devendo atender também ao disposto nos itens I, II, IV, V, VII do parágrafo primeiro.

Parágrafo 1º - Quando de uso comum ou coletivo, as escadas deverão obedecer as seguintes exigências:

I – ter o dimensionamento dos degraus equacionados segundo a formula:

0,63 m < 2h + l < 0,65 m

em que “h” é a altura do degrau e “l” a largura, com mínimo de 0,27 m (vinte e sete centímetros) para a largura, e no máximo 0,19 m (dezenove centímetros) de altura;

II – garantir passagem com altura mínima nunca inferior a 2,00 m (dois metros);

III – ter a largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte

centímetros); IV – dispor de corrimãos de ambos os lados; V – ter um patamar intermediário de pelo menos 1,20 m

(um metro e vinte centímetros) de profundidade, quando o desnível vencido for maior que 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) de altura;

VI – ter todos os lances retos, não se permitindo as

escadas em leque; VII – ser de material incombustível, quando atender a

mais de dois pavimentos; VIII – nos edifícios com mais de quatro pavimentos:

a) – dispor de saguão ou patamar de circulação

independente, distinto do “hall” de distribuição;

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b) – dispor de iluminação natural ou sistema de emergência para alimentação da iluminação artificial;

IX – nos edifícios com seis ou mais pavimentos,dispor de

porta corta-fogo entre a caixa de escada e o seu saguão e o “hall” de distribuição;

X – nos edifícios com nove ou mais pavimentos:

a) – dispor de uma antecâmara entre o saguão da

escada e o “hall” de distribuição, isolada por duas portas corta-fogo;

b) – ser a antecâmara ventilada por um poço de

ventilação natural aberto no pavimento térreo e na cobertura, dispor de ventilação mecânica que estabeleça sobrepressão sobre o ambiente;

c) - ser a antecâmara iluminada por sistema

compatível com o adotado para a escada;

Parágrafo 2º - Nas escadas de uso secundário ou eventual, poderá ser permitida a redução da sua largura até um mínimo de 0,80 m (oitenta centímetros).

Parágrafo 3º - A existência de elevador ou escada rolante em uma edificação não dispensa a construção de escada fixa.

Artigo 21 – No caso de emprego de rampa, em substituição as escadas da edificação, aplicam-se as mesmas exigências relativas ao dimensionamento e a resistência fixada para as escadas.

Parágrafo Único – As rampas não poderão apresentar declividade superior a 12% (doze por cento). Se a declividade exceder a 6% (seis por cento), o piso deverá ser revestido com material não escorregadio.

Artigo 22 – Será obrigatória a instalação de, no mínimo, um elevador nas edificações de 5 ou mais pavimentos que apresentarem, entre o piso de qualquer pavimento e o nível de acesso ao edifício, numa distância vertical superior a 12 m (doze metros) e de, no mínimo, dois (02) elevadores, no caso dessa distância ser superior a 21 m (vinte e um metros).

Parágrafo 1º - Para efeito de cálculo das distancias verticais, de que trata este artigo será considerada a espessura das lajes com 0,15 (quinze centímetros), no mínimo.

Parágrafo 2º - No cálculo das distancias verticais, não será computado o ultimo pavimento, quando for de uso exclusivo do

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penúltimo ou destinado a usos não habitacionais, equipamentos hidráulicos e eletromecânicos.

Artigo 23 – Os espaços de acesso ou circulação fronteiros as portas dos elevadores deverão ter dimensão não inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), medida perpendicularmente as portas dos elevadores.

Parágrafo Único – Quando a edificação necessariamente tiver mais de um elevador, nos termos do artigo 22 desta Lei, as áreas de acesso de cada par de elevadores devem estar interligados em todos os pisos.

Artigo 24 – O sistema mecânico de circulação vertical (número de elevadores, ciclo de tráfego e demais características técnicas) deverá ser executado em obediência as normas técnicas da ABNT sempre que for instalado, e ser devidamente comprovado por documento de Responsável Técnico legalmente habilitado.

Artigo 25 – Para efeito da presente Lei, os compartimentos são classificados em:

I – compartimentos de permanência prolongada; II – compartimentos de utilização transitória;

Parágrafo 1º - São compartimentos de permanência

prolongada aqueles locais de uso definido, caracterizando espaços habitáveis, destinados a pelo menos umas das funções ou atividades seguintes:

I – dormir ou repousar; II – estar ou lazer; III – trabalhar, estudar ou ensinar; IV – preparo ou consumação de alimentos; V – reunir ou recrear; VI – tratamento ou recuperação da saúde;

Parágrafo 2º - São compartimentos de permanência

transitória aqueles locais de uso ocasional ou temporário, utilizados para pelo menos uma das seguintes funções:

I – circulação ou acesso de pessoas; II – higiene pessoal;

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III – guarda de materiais e utensílios, sem possibilidade de qualquer atividade humana;

IV – troca e guarda de roupa; V – lavagens de roupas e serviços de limpeza.

Artigo 26 – Os compartimentos de permanência prolongada

deverão:

I – ser iluminados e ventilados diretamente, por aberturas voltadas para espaço exterior;

II – ter, no mínimo, pé-direito médio de 2,50 m (dois

metros e cinqüenta centímetros); III – ter área mínima de 9 m2 (nove metros quadrados)

quando se tratar de salas e dormitório e 4 m2 (quatro metros quadrados), quando se tratar de cozinha;

IV – ter a forma tal que permita a inscrição de um círculo

de 3 m (três metros) de diâmetro no caso de salas e dormitórios e 2 m (dois metros) no caso de cozinhas.

Parágrafo Único – Admitem-se para os compartimentos

destinados ao trabalho e outras finalidades como auditórios, supermercados, escritórios, cinemas, depósitos e congêneres, iluminação artificial e ventilação mecânica, desde que a eficácia do sistema para as funções a que se destina o compartimento, seja garantida e devidamente comprovada por documento de Responsável Técnico legalmente habilitado.

Artigo 27 – Os compartimentos de permanência transitória deverão:

I – ter ventilação natural; II – ter pé-direito mínimo de 2,30 m (dois metros e trinta

centímetros).

Parágrafo Único – Nos compartimentos de utilização transitória, será admitida a ventilação mecânica nas mesmas condições fixadas no parágrafo único do artigo anterior.

Artigo 28 – Os pisos intermediários, tais como balcões, mezaninos e outros, serão admitidos somente quando:

I – os dois pés-direitos resultantes tenham no mínimo 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros);

II – a área do piso intermediário não ultrapassar a 1/3

(um terço) da área do piso principal;

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III – a profundidade do girau, ou mezanino, não poderá

ultrapassar a cinco vezes qualquer um dos pés-direitos resultantes;

IV – o piso intermediário for separado do piso principal

apenas por peitoril.

Parágrafo 1º - Para todos os efeitos legais, o piso intermediário é considerado um pavimento e computado com área construída.

Parágrafo 2º - A profundidade do girau será sempre medida perpendicularmente ao peitoril.

Artigo 29 – Os muros divisórios entre propriedades não poderão ter altura superior a 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros).

Seção II Edificações Residenciais

Artigo 30 – Entende-se por residência ou habitação a

edificação, ou parte da edificação, destinada exclusivamente a moradia, construída no mínimo por: sala, dormitório, cozinha e banheiro, perfazendo a área útil mínima de 25 m2 (vinte e cinco metros quadrados).

Parágrafo Único – Para efeito da presente lei, as edificações residenciais classificam-se em:

I – habitações individuais – as edificações para uso residencial unifamiliar, constituídas de unidade independentes do ponto de vista de acesso, de identificação oficial, de ligação as redes de serviços urbanos, e correspondendo a cada uma um terreno perfeitamente definido.

II – habitações múltiplas – uma ou mais edificações que

abrigam duas ou mais residências, tendo em comum acesso, identificação oficial, ligadas as redes de serviços urbanos e tendo ainda em regime de condomínio a propriedade do terreno.

Artigo 31 – Nas habitações múltiplas, constituídas de

edificações independentes, interligadas por vias de circulação, aplicam-se, no que couber, as disposições da legislação em vigor referente ao parcelamento da terra.

Artigo 32 – As habitações múltiplas, constituídas por um ou mais edifícios de apartamentos, deverão atender as seguintes disposições:

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I – ter instalação preventiva contra incêndio e condições de segurança, de acordo com as normas da ABNT;

II – ter a distância entre os pisos de dois pavimentos

consecutivos pertencentes a habitações distintas, não inferior a 2,65 m (dois metros e sessenta e cinco centímetros);

III – ter em cada habitação pelo menos três

compartimentos: sala-dormitório, cozinha e banheiro.

Parágrafo Único – Nos edifícios de apartamentos com apenas os três compartimentos obrigatórios, é permitido ventilar a cozinha, se esta tiver área inferior ou igual a 9 m2 (nove metros quadrados), por meio de duto de ventilação horizontal ou vertical.

Artigo 33 – As edificações para fins residenciais só poderão estar anexas a conjuntos de escritórios, consultórios e compartimentos destinados ao comércio,desde que a natureza dos últimos não prejudique o bem-estar, a segurança e o sossego dos moradores, e quando tiverem acesso independente a logradouro público.

Parágrafo Único – Fica dispensada do acesso independente a habitação unifamiliar anexa a um único estabelecimento comercial.

Seção III Edificações para o Trabalho

Artigo 34 – As edificações para o trabalho abrangem aquelas

destinadas a indústria, ao comércio e a prestação de serviços em geral.

Parágrafo Único – Nas edificações para o trabalho, além das disposições da presente Lei, são aplicáveis as exigências estabelecidas pela legislação trabalhista e pelo Código Sanitário do Estado.

Artigo 35 – As edificações para o trabalho deverão ter os dispositivos contra incêndio e condições de segurança, de acordo com as normas da ABNT.

Artigo 36 – As edificações destinadas a indústria em geral, fábrica, oficinas, além das disposições da legislação trabalhista que lhes forem aplicáveis, deverão:

I – ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível apenas nas esquadrias e estruturas da cobertura.

II – ter as paredes confinantes com outros imóveis, do

tipo corta-fogo, elevadas a 1,00 m (um metro) acima da calha, quando construídas na divisa do lote;

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III – ter instalações sanitárias separadas por sexo, a

razão de uma bacia, um lavatório, um mictório, um chuveiro para cada vinte empregados masculinos e uma bacia, um lavatório, um chuveiro para cada vinte empregados femininos;

IV – ter vestiários separados por sexo com área

correspondente a 0,35 m2 (trinta e cinco centímetros quadrados) por empregados, sendo, no mínimo, de 6 m2 (seis metros quadrados);

Artigo 37 – Nas edificações industriais, os compartimentos

deverão atender as seguintes disposições.

I – deverão ter pé-direito no mínimo de 4m (quatro metros);

II – quando destinados a ambulatórios, refeitórios,

sanitários e vestiários, deverão ter os pisos e as paredes, a altura mínima de 2 m (dois metros), revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável;

III – quando destinados a manipulação ou depósito de

inflamáveis, deverão localizar-se em lugar convenientemente preparado, de acordo com as normas especificas relativas a segurança na utilização de inflamáveis.

Artigo 38 – As edificações destinadas ao comércio em geral

deverão:

I – ter pé-direito mínimo de 3 m (três metros);

II – ter sanitários separados por sexo, calculados conforme quadro abaixo:

ÁREA EMPREGADOS Lavat., Bacia Mictório

PÚBLICO Lavat., Bacia Mictório

Até 50 m2 1 1 1 - - - De 51 a 249 m2 2 2 2 2 2 - De 250 a 999 m2 3 3 3 3 3 1 Acima de 1000 m2 1/500m2 1/500m2

1/600m2 ou ou ou fração fração fração

1/750m2 1/750m2 1/500m2 ou ou ou fração fração fração

III – No caso de edificações destinadas a supermercados, açougues, peixarias, restaurantes, confeitarias e estabelecimentos congêneres, aplicam-se o estabelecimento nos itens III e IV do Artigo 36 desta Lei.

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Artigo 39 – Em qualquer estabelecimento comercial, os locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos, deverão ter piso e paredes, a altura mínima de 2,00 m2 (dois metros), revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável.

Parágrafo 1º - Nas farmácias, os compartimentos destinados a guarda de drogas, aviamentos de receita, curativos e aplicação de injeções, deverão atender as mesmas exigências dos locais de manipulação de alimentos.

Parágrafo 2º - Os supermercados, mercados e lojas de departamentos, deverão atender as exigências especificas estabelecidas nesta Lei, para cada uma de suas seções, conforme as atividades nelas desenvolvidas.

Artigo 40 – As galerias comerciais, além das disposições da presente Lei que lhes forem aplicáveis, deverão:

I – ter largura mínima de 4 m (quatro metro); II – ter pé-direito mínimo de 3,50 (três metros e

cinqüenta centímetros); III – ter suas lojas, quando com acesso principal pela

galeria, com área mínima de 20 m2 (vinte metros quadrados), podendo ser ventilada através desta e iluminadas artificialmente.

Parágrafo 1º - No caso de galeria apresentar um único acesso

para espaços aberto ao público, sua largura será acrescida de 50%.

Parágrafo 2º - Admite-se para as galerias a provisão de sanitários coletivos separados por sexo, atendendo ao disposto no item II do artigo 38 desta Lei, para o total da área das lojas.

Artigo 41 – As edificações destinadas a escritórios, consultórios e estúdios de caráter profissional, além das disposições da presente Lei, que lhe forem aplicáveis, deverão ter, em cada pavimento, sanitários constituídos de:

I – pelo menos um conjunto por sexo de vaso e lavatório, por unidade independente até 100 m2 (cem metros quadrados);

II – dois conjuntos por sexo, por unidades independentes

de até 300 m2 (trezentos metros quadrados); III – a partir de 300 m2 (trezentos metros quadrados)

dois ou mais conjuntos, por sexo, desde que o número total de pecas obedeça a proporção de uma bacia e um lavatório para cada 150 m2 (cento e cinqüenta metros quadrados) ou fração de área útil.

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Parágrafo Único – Quando os conjuntos de sanitários forem

separados por sexos, nos conjuntos masculinos com mais de duas bacias, metade das bacias, metade das bacias adicionais deverão ser substituídas por mictórios.

Artigo 1º - As unidades independentes nos prédios para prestação de serviços deverão ter, no mínimo , cerca de 20 m2 (vinte metros quadrados).

Parágrafo Único – Será exigido apenas um sanitário nos conjuntos que não ultrapassarem 75 m2 (setenta e cinco metros quadrados).

Seção IV Edificações para fins Institucionais, Culturais e Recreativos, Hotelaria

e Garagens

Artigo 43 – As edificações destinadas a hospitais, escolas e creches, atenderão as exigências dos órgãos públicos, estaduais e federais competentes.

Artigo 44 – As edificações destinadas a hotéis e congêneres deverão obedecer as seguintes disposições:

I – ter, além dos apartamentos ou quartos, dependências de vestíbulo com local para instalação de portaria e sala-de-estar;

II – ter vestiário e instalações sanitárias privativas para o

pessoal do serviço; III – ter, em cada pavimento, instalações sanitárias,

separadas por sexo, na proporção de um vaso sanitário, um chuveiro e um lavatório no mínimo, para cada grupo de seis (06) hospedes que não possuam sanitários privativos;

IV – ter instalação preventiva contra incêndio de acordo

com as normas da ABNT.

Parágrafo 1º - Nos hotéis e estabelecimentos congêneres, as cozinhas, copas, lavanderias e dispensas, deverão ter piso e paredes, a altura mínima de 2,00 m (dois metros), revestidos com material liso, lavável e impermeável.

Parágrafo 2º - As acomodações destinadas aos dormitórios e sanitários privados dos hospedes, deverão atender aos mesmos requisitos desses compartimentos das habitações, artigos 26 e 27 desta Lei.

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Artigo 45 – As edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e similares, deverão atender as seguintes disposições especiais:

I – ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira, ou outro material combustível apenas nas edificações térreas;

II – ter instalações sanitárias separadas para cada sexo

com as seguintes proporções mínimas, em relação a lotada máxima:

a) – para o sexo masculino, um vaso e um lavatório

para cada 300 (trezentos) lugares e um mictório para cada 250 (duzentos e cinqüenta) lugares ou fração;

b) – para o sexo feminino, um vaso e um lavatório

para cada 200 (duzentos) lugares ou fração;

III – ter instalação preventiva contra incêndio e instalação de segurança, de acordo com as normas da ABNT.

IV – atender as normas de saída de emergência da ABNT.

Artigo 46 – As edificações destinadas a garagens de qualquer

tipo deverão atender:

I – ter pé-direito mínimo de 2,30 m (dois metros e trinta centímetros);

II – não ter comunicação direta com compartimentos de permanência prolongada;

III – ter sistema de ventilação permanente; IV – não ter rampas de acesso ou de circulação interna

com declividade superior a 20% (vinte por cento).

Parágrafo Único – As edificações destinadas a garagens particulares ou coletivas e garagens comerciais, deverão atender, ainda, as seguintes disposições:

I – ter estrutura, paredes e forro de material incombustível;

II – ter vão de entrada com largura mínima de 3 m (três

metros) e, no mínimo, dois vãos, quando comportarem mais de 50 (cinqüenta) carros;

III – ter os locais de estacionamento para cada carro,

com uma largura mínima de 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros) e comprimento de 5,00 m (cinco metros);

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IV – o corredor de circulação deverá ter a largura mínima

de 5,00 m (cinco metros); V – não serão permitidas quaisquer instalações de

abastecimento, lubrificação ou reparo em garagens particulares ou coletivas.

CAPÍTULO IV

Responsabilidade Técnica

Artigo 47 – Somente profissionais habilitados poderão assinar, como responsáveis técnicos, qualquer documento, projeto ou especificação a ser submetido a Prefeitura.

Parágrafo 1º - A responsabilidade civil pelos serviços de projetos, cálculos e especificações cabe aos seus autores e responsáveis técnicos e, pela execução das obras, aos profissionais que as constituírem.

Parágrafo 2º - A Municipalidade não assumirá qualquer responsabilidade em razão da aprovação do projeto da construção ou da demissão de licença de construir.

Artigo 48 – Para efeito desta Lei, os profissionais legalmente habilitados deverão requerer sua inscrição na Prefeitura, mediante a apresentação de certidão de registro profissional, no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA.

CAPÍTULO V Penalidades

Seção I Multas

Artigo 49 – As multas, independentemente de outras

penalidades previstas pela legislação em geral pela presente Lei, serão aplicadas quando:

I – Os projetos apresentados para exame da Prefeitura que estiver em evidente desacordo com o local ou apresentar indicações falseadas;

II – as obras forem executadas em desacordo com as

indicações apresentadas para a sua aprovação; III – as obras forem iniciadas sem licença da Prefeitura e

sem o correspondente alvará; IV – a edificação for ocupada sem que a Prefeitura tenha

feito sua vistoria e emitido o respectivo auto de conclusão.

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Artigo 50 – A multa será imposta pela Prefeitura a vista do auto de infração, lavrado por fiscal especificamente credenciado, que apenas registrará a infração verificada.

Artigo 51 – O montante das multas será estabelecido através de alto do Executivo, que fixará o valor básico de referência conforme Código Tributário Municipal;

Parágrafo Único – A graduação das multas far-se-á tendo em vista:

I – a gravidade da infração; II – suas circunstancias; III – antecedentes do infrator;

Seção II Embargos

Artigo 52 – Obras em andamento, sejam elas construção,

reconstrução ou reformas, serão embargadas, sem prejuízo das multas quando:

I – estiverem sendo executadas sem o respectivo alvará, emitido pela Prefeitura;

II – estiverem sendo executadas sem a responsabilidade

de profissional registrado na Prefeitura; III – o profissional responsável sofrer suspensão ou

cassação de carteira pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA

IV – estiver em risco a sua estabilidade, com perigo para

o público ou para o pessoal que a execute.

Artigo 53 – Na hipótese de ocorrência dos casos citados no artigo anterior, a fiscalização da Prefeitura Municipal dará a notificação ao infrator e lavrará um termo de embargo das obras, encaminhando-a ao seu responsável técnico e ao proprietário.

Artigo 54 – O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências consignadas no respectivo termo.

Seção III Interdição de Edificação ou Dependência.

Artigo 55 – Uma edificação ou qualquer de suas dependências,

poderá ser interditada a qualquer tempo, com impedimento de sua ocupação quando oferecer perigo de caráter público;

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24

Artigo 56 – A interdição será imposta pela Prefeitura Municipal, por escrito, após vistoria técnica efetuada por elemento especificamente designado.

Parágrafo Único – A Prefeitura Municipal tomará as providencias cabíveis se não for atendida a interdição ou não interposto o recurso contra ela.

Seção IV Demolição

Artigo 57 – A demolição total ou parcial de edificação ou

dependência será imposta nos seguintes casos:

I – quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal aquela que for executada sem alvará de licença ou aprovação previa do projeto e licenciamento da construção;

II – quando julgada com risco iminente de caráter

público, e o proprietário não tomar as providencias que a Prefeitura Municipal determinar para a sua segurança.

Parágrafo Único – A demolição não será imposta no caso do

parágrafo único do artigo anterior se o proprietário, submetendo a construção a vistoria técnica da Prefeitura, demonstrar que:

I – a obra preenche as exigências mínimas estabelecidas por lei;

II – que, embora não as preenchendo, podem ser

executadas modificações que a tornem concordante com a legislação em vigor.

Seção V

Exposições Finais

Artigo 58 – A Prefeitura, através de seus órgãos competentes, prestará informações verbais aos interessados na construção de Edificações e Obas Urbanas.

Artigo 59 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 152, DE 23.06.95 Dispõe sobre o Uso e Ocupação do Solo e dá outras providências.

CAPÍTULO I

Objetivos e Definições

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25

Artigo 1º - Esta Lei dispõe sobre o uso e ocupação do solo nas diversas zonas em que se divide o território do Município de Leme, tendo em vista os seguintes objetivos:

I – Consolidar e reestruturar a malha urbana existente, adequando-a ao crescimento previsto no Plano Diretor do Município;

II – Assegurar a observância de padrões de urbanização

compatíveis com as tradições locais e as expectativas da comunidade;

III – Estimular o uso adequado dos terrenos, tendo em vista a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

IV – Regular o uso de edifícios, construções e terrenos

para fins residenciais, comerciais, industriais e outras finalidades.

V – regular a área das construções, na sua localização e

ocupação nos lotes. VI – Assegurar a adequada distribuição da população e

das atividades, evitando congestionamento do sistema viário.

Artigo 2º - O Parcelamento do solo, a construção, reconstrução, reforma ou ampliação de edificações localizadas no Município de Leme, estão sujeitas às disposições estabelecidas nesta Lei e demais legislação pertinente ao assunto.

Parágrafo Único – Para efeito desta Lei, são adotadas as seguintes definições:

I – Alinhamento – linha divisória legal que separa o lote ou terreno do logradouro público, existente ou projetado.

II – Área Pública – área do patrimônio do município

incorporada a classe dos bens de uso comum do povo; III – Área Construída – a soma das áreas dos pisos

utilizáveis cobertos de todos os pavimentos de uma edificação, incluindo-se as piscinas.

IV – Áreas Institucionais – parcelas de terrenos

reservadas as edificações para fins de implantação de equipamentos urbanos e comunitários, de propriedade pública ou privada.

V – Balanço – parte de edificação que tem apoios em

apenas uma de suas extremidades. VI – Calçadas ou passeios – parte do logradouro público

destinada ao trânsito de pedestres.

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26

VII – Ciclovia – via destinada a circulação exclusiva de

bicicletas. VIII – Coeficiente de Aproveitamento – é o quociente

entre a soma de áreas construídas sobre um terreno e a área desse mesmo terreno.

IX – Condomínio Residencial Unifamiliar – Conjunto

Residencial composto por duas ou mais edificações residenciais unifamiliares em terrenos não parcelados, em regime de condomínio.

X – Condomínio Residencial Multifamiliar – Conjunto

Residencial composto por duas ou mais edificações residenciais multifamiliares em terreno não parcelado, em regime de domínio.

XI – Declividade – Relação percentual entre a diferença

das cotas altimétricas de dois pontos e a sua distância horizontal.

XII – Edificação Residencial Multifamiliar – duas ou mais

unidades autônomas residenciais integradas numa mesma edificação, de forma a terem elementos construtivos em comum e tendo ainda, como regime de condomínio, a propriedade do lote urbano.

XIII – Edificação Residencial Unifamiliar – a edificação

que constitui unidade independente, correspondendo a cada habitação um lote urbano perfeitamente definido.

XIV – Faixa “Non Aedificandi” – área de terreno onde não

é permitida qualquer construção. XV – Indústrias de Pequeno Porte – indústrias com até 10

(dez) empregados ou área construída até 250,00 m2. XVI – Industrias de Médio Porte – industrias com 11

(onze) a 50 (cinqüenta) empregados ou área construída entre 251,00 e 1000 m2.

XVII – Industrias de Grande Porte – industrias com mais

de 51 (cinqüenta e um) empregados ou área acima de 1.001,00 m2.

XVIII – Leito Carroçável – faixa destinada ao trafego de

veículos nas vias de circulação. XIX – Logradouro Público – toda parcela de território de

propriedade pública e de uso comum da população, destinada a circulação ou permanência de veículos e pedestres.

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27

XX – Parcelamento – subdivisão de terras nas formas de

desdobro, desmembramento ou loteamento. XXI – Pavimento – conjunto de compartimentos situados

no mesmo nível, de uma mesma edificação. XXII – Pavimento Térreo – é o pavimento pelo qual se dá

o acesso principal da edificação ao logradouro público. XXIII – Primeiro Sub-solo – pavimento situado em nível

imediatamente inferior ao pavimento térreo. XXIV – Recuo – distância entre o limite externo da área

ocupada por edificação e a divisa do lote. XXV – Segundo Pavimento – pavimento situado no nível

imediatamente acima do pavimento térreo.

XXVI – Soleira – piso acabado do pavimento térreo situado até o máximo de 1,20 m2 acima ou abaixo do ponto médio do alinhamento da rua onde se situa o acesso principal do lote.

XXVII – Taxa de ocupação – é o quociente entre a área

ocupada pela projeção da edificação no lote e a área desse mesmo lote.

XXVIII – Testada – medida de alinhamento do lote com

a calçada ou passeio.

XXIX – Uso de Edificação ou de Lote – é a atividade permitida ou exercida na edificação, parte dela ou no lote.

XXX – Projetos urbanísticos e Arquitetônicos Especiais –

empreendimentos que, por sua dimensão, não foram amparados por esta Lei e assim forem considerados pela Secretaria de Planejamento, justificado, mediante parecer técnico.

XXXI – Edificação Residencial Familiar Geminada –

destinada a habitação permanente, correspondendo a uma habitação por lote, com frente para a via oficial, com no máximo 08 (oito) unidades geminadas, com área mínima de terreno por unidade de 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados), e frente mínima de 05 (cinco) metros. Recuo obrigatório de 04 (quatro) metros na frente e de 02 (dois) metros no fundo.

CAPÍTULO II Uso do Solo

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28

Seção I Zonas de Uso

Artigo 3º - Para os efeitos dessa lei, o Município de Leme, fica

dividido em Zona Urbana, Zona de Expansão Urbana, Zona Rural e Zona de Preservação Ambiental.

Artigo 4º - A área urbana de sede do Município fica dividida nas zonas de uso a seguir relacionadas, cuja localização e limites estão determinados no anexo a esta Lei, que dela passa a ser parte integrante.

ZPR – Zona Predominantemente Residencial, composta por edificações residenciais unifamiliares e multifamiliares, condomínios residenciais unifamiliares e multifamiliares, onde serão permitido comércio, serviços industriais de pequeno porte que não apresentem risco ambiental, e instituições de caráter local e geral;

ZER – Zona Exclusivamente Residencial, composta por

edificação residencial unifamiliar; ZCS – Zona de Comércio e de Serviços; SPI – Sistemas de Parques Integrados; CSI – Corredor Predominantemente Comercial, de

Serviços e Industrial; CCS – Corredor Predominantemente Comercial e de

Serviços;

Parágrafo Único – As demais áreas urbanas do município serão consideradas ZPR, com as mesmas restrições da ZPR3, conforme quadro Características das Zonas de Uso, anexo a esta lei, que dela passa a fazer parte integrante.

Artigo 5º - O prefeito poderá, ouvida a Secretaria de Planejamento, desde que não haja comprometimento de normas urbanísticas e de infra-estrutura, autorizar a construção de prédios com até 20 pavimentos nas ZPR, excluída a ZPR1, e ZCS.

Seção II Agrupamentos de Uso

Artigo 6º - Para os efeitos desta Lei, ficam estabelecidos os

seguintes agrupamentos de usos e suas respectivas siglas de identificação:

H – Edificação Residencial

H1 – Edificação Residencial Unifamiliar;

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H2 – Edificação Residencial Multifamiliar; H3 – Condomínios Residenciais Unifamiliares; H4 – Condomínios Residenciais Multifamiliares; H5 – Edificação Residencial Familiar Geminada.

C – Comércio e Serviços

C1 – Comércio Varejista e serviços de Âmbito Local –

estabelecimentos comerciais ou de prestação de serviços, em pequena escala, para atendimento as necessidades diárias da população;

a) – Comércio e serviços de gêneros Alimentícios –

Tais como: açougue, bar, empório, padaria, peixaria e assemelhados;

b) – Comércio e Serviços Diversificados: farmácia,

bazar, casa lotérica, papelaria, jornaleiro, agencia bancária, barbearia, cabeleireiro, encanador, eletricista, sapataria, tinturaria, consultórios, escritórios em geral e assemelhados;

c) – Serviços de Utilidade Pública: posto telefônico,

agencia de correios e assemelhados;

C2 – Comércio Varejista e Serviços de Âmbito Geral – estabelecimentos comerciais em geral ou de prestação de serviços, tais como:

a) – Comércio e Serviços de Alimentação:

restaurante, churrascaria, pizzaria, rotisseria e assemelhados;

b) – Comércio e Serviços Diversificados: lojas de

calçados, bolsas, eletrodomésticos, móveis, presentes, vestuário, utensílios, lojas de departamentos, supermercado, corretores de seguros, imobiliárias e assemelhados;

c) – Serviços de Hospedagem: hotéis, pousadas e

pensões; d) – Serviços de Diversão: boates, discotecas,

diversões eletrônicos e assemelhados; e) – Comércio e Serviços Técnicos Especializados:

concessionária de veículos, lojas e acessórios,

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máquinas de equipamentos de médio e grande porte, oficina mecânica, pintura, funilaria, carpintaria, serralheria, tipografia, postos de lavagem, lubrificação e abastecimento de veículos e assemelhados;

C3 – Comércio Atacadista e Serviços Pesados –

estabelecimentos de venda por atacado ou prestação de serviços, que impliquem na fixação de padrões específicos de ocupação do solo:

a) – Comércio Atacadista e Serviços Pesados

Diversificados: armazenagem e comercialização no atacado de bebidas, gêneros alimentícios, madeira, minério, materiais de construção, produtos industrializados em geral, garagem e oficinas de empresas de transportes em geral e assemelhados;

b) – Comércio Atacadista e Serviços Pesados de

Materiais Perigosos: armazenagem e comercialização no atacado de combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes, produtos químicos e assemelhados;

S – Serviços Institucionais

S1 – Serviços Institucionais de Âmbito Local – estabelecimentos de prestação de serviços, cuja natureza das atividades é de caráter comunitário ou governamental, para atendimento da população localizada no entorno imediato do equipamento, tais como: postos de saúde, pronto-socorro, clínicas, creches, escolas de 1º Grau, bibliotecas infantis, igrejas, templos, locais de culto e assemelhados.

S2 – Serviços Especiais e Institucionais de âmbito

Geral – estabelecimentos de prestação de serviços, cuja natureza das atividades é de caráter comunitário ou governamental e de atendimento geral da população, tais como:

a) – Serviços de Educação e Saúde: hospitais,

maternidades, sanatórios, escolas de 2º grau, faculdades, escolas técnico-profissionais, escolas de arte e artesanato, bibliotecas e assemelhados;

b) – Serviços de Assistência Social: asilos,

orfanatos, casas de repouso, e assemelhados; c) – Serviços Esportivos, Recreativos e Culturais:

cinema, teatro, museu, clubes, estádios,

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praças de esporte, parque de diversões, circos e assemelhados;

d) – Serviços de Comunicação e

Telecomunicações: emissoras de rádio e TV, central telefônica e assemelhados;

e) – Serviços de Segurança Pública: instituições

militares e para-militares, presídio e assemelhados;

f) – Institucionais Públicas: sub-prefeitura,

fórum distrital, juizado de menores, cartório, tabelião, delegacia de polícia e assemelhados;

g) – Prefeitura, Câmara de Vereadores e Fórum.

I – Indústrias

I1 – Industrias Virtualmente Sem Risco Ambiental: compreendendo os estabelecimentos que apresentam ausência ou quantidade desprezível de emissão de poluentes do ar, da água, e do solo, assim enquadrados pelo órgão estadual competente.

Parágrafo Primeiro – Para os efeitos desta Lei, as indústrias

artesanais tipo fábrica de doces caseiros, bordados e outros artesanatos, são considerados equivalentes ao comércio e serviço de âmbito local.

Parágrafo Segundo – A classificação de usos definida neste artigo poderá ser alterada por decreto, desde que o objetivo da alteração seja sua compatibilização com normas legais federais ou estaduais.

I2 – Industrias de Risco Ambientak Leve: compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual competente e notadamente aqueles que tenham uma ou mais das seguintes características:

a) – baixo potencial de poluição da atmosfera; b) – efluentes líquidos industriais compatíveis

com o lançamento em rede coletiva coletora de esgotos, com ou sem tratamento;

c) – produção pequena de resíduos sólidos

perigosos; d) – operação com ao menos um dos processos

listados a seguir:

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aço – produção de laminados, relaminados, forjados, arames; alimentares – beneficiamento, moagem, e torrefação de produtos de origem; vegetal – exclusive fabricação de óleos e inclusive produção de café e mate solúveis; alimentares, produtos – preparação de conservas, condimentos e doces, exclusive confeitaria; bebidas – fabricação de destilados, fermentados, refrigerantes; borracha – fabricação de espuma, laminados e fios; cerâmica – fabricação de peças (exclusive barro cozido); concentrados aromáticos naturais e sintéticos – fabricação de ferro e aço fundidos – produção; fios e tecidos – beneficiamento, acabamento, fiação e tecelagem; inseticidas e fungicidas – fabricação; madeira – desdobramento; metais não ferrosos e ligas – produção de peças fundidas, laminados, tubos e arames; metalurgia do pó – inclusive peças moldadas; óleos e gorduras destinadas a alimentação – refinação e preparação; pasta mecânica – fabricação; pedras – aparelhamento; pneumáticas, câmaras de ar e material para recondicionamento de pneumática – fabricação; resinas de fibras e fios artificiais – fabricação; sabões, detergentes, desinfetantes, germicidas, fungicidas – fabricação; soldas e ânodos – produção; tabaco – preparação de fumo, cigarros e congêneres;

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tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes e secantes – fabricação; vidro e cristal – fabricação e elaboração;

I3 – Indústrias de Risco Ambiental Moderado Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão Estadual competente e notadamente aqueles que possuam pelo menos uma das seguintes características:

a) – área construída superior a 2.500 m2; b) – potencial moderado de poluição da atmosfera

por queima de combustíveis ou odores; c) – produção e estocagem de resíduos sólidos

perigosos; d) – operação com pelo menos um dos processos

listados a seguir: açúcar natural – fabricação; adubos e corretivos do solo não fosfatados – fabricação; animais – abate; borracha natural – beneficiamento; carne, conservas e salsicharia – produção com emissão de efluentes líquidos; cimento amianto – fabricação de peças e artefatos; couros e peles – curtimento, secagem e salga; leite e laticínios – preparação e fabricação, com emissão de efluentes líquidos; óleos essenciais vegetais e congêneres – produção; óleos, gorduras e ceras vegetais e animais em bruto – produção (exclusive refinação de produtos alimentares); pedras – britamento; pescado – preparação e fabricação de conservas; rações balanceadas para animais – fabricação; solventes – fabricação;

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tijolos, telhas e outros artesanatos de barro cozido, exclusive cerâmica – produção.

I4 – Indústria de Risco Ambiental Alto Compreendendo os estabelecimentos assim enquadrados pelo órgão estadual competente e notadamente aqueles que tenham ao menos uma das seguintes características:

a) – alto potencial de poluição da atmosfera por

queima de combustíveis; b) – produção ou estocagem de grande quantidade

de resíduos sólidos perigosos; c) – perigo de emissão acidental de poluentes

capazes de provocar danos ambientais significativos, ou de afetar a saúde pública;

d) – operação com pelo menos um dos processos

listados a seguir: asfalto – fabricação; cal virgem – cal hidratada ou extinta – fabricação; farinha de carne, sangue, ossos e semelhantes – fabricação; celulose – fabricação; cimento – fabricação; clinquer – fabricação; ferro e aço e ferro-ligas – formas primárias e semi-acabados (lingotes, biletes, palanquilhas, tarugos, placas e formas semelhantes) – produção; ferro esponja – produção; fertilizantes fosfatados (superfosfatados, granulados, monamônio e diamônio fosfato, etc) – fabricação; fósforo de segurança – fabricação; gelo, usando amônia como refrigerante – fabricação; gusa – produção; lixo doméstico – compostagem ou incineração; metais não-ferrosos, exclusive metais preciosos (alumínio, chumbo. Estanho, zinco, etc) – metalurgia em formas primárias;

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ligas de metais não-ferrosos, exclusive metais preciosos (latão, bronze, tombak, zamak e semelhantes) – produção em formas primárias; minerais não metálicos (gesso, gipsita, mica, malacacheta, quartzo, cristal de rocha, talco, esteatita, agalmatolito, etc) – beneficiamento e preparação; farinha de peixe – fabricação.

Seção III Características de Ocupação

Artigo 7º - As características de uso, ocupação,

dimensionamento e aproveitamento dos lotes, bem como as demais normas correspondentes a cada zona de uso, encontram-se estabelecidas nos quadros constantes do anexo Características das Zonas de uso.

Artigo 8º - Será permitida a coexistência de dois ou mais usos num mesmo lote, desde que sejam permitidos na zona, atendidas, para cada caso, as exigências estabelecidas nesta Lei.

Parágrafo Único – Excluem-se das disposições contidas neste artigo os postos de abastecimento, lavagem, lubrificação de veículos e assemelhados.

Artigo 9º - Não serão computadas, para efeito de cálculo do Índice de Aproveitamento e da taxa de ocupação:

I – A área construída em subsolo, destinadas exclusivamente a garagem particular;

II – A área construída, situada em qualquer pavimento,

destinada a equipamentos eletro-mecânicos da edificação tais como: caixa d’água, bombas hidráulicas, depósito de lixo e instalação de ventilação e ar condicionado;

III – Beirais com até 1,50 m (um metro e meio) de balanço;

IV – Marquises e outros elementos em balanço, desde

que sua área não ultrapasse a 25% (vinte e cinco por cento) da área livre de recuo;

V – Sacadas em balanço, desde que sua área não

ultrapasse a 25% (vinte e cinco por cento) da área livre de recuo.

Parágrafo 1º - Os elementos permitidos no “caput” deste

artigo só poderão ser construídos numa mesma edificação quando a

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soma de suas áreas não ultrapassar a 50% (cinqüenta por cento) da área livre de recuo.

Parágrafo 2º - As áreas desses elementos permitidos não são computadas no cálculo do Índice de aproveitamento e da taxa de ocupação.

Parágrafo 3º - A área do recuo de frente, em nenhuma hipótese, poderá ser ocupada por construções em subsolo, salvo se para garagem de uso particular.

Parágrafo 4º - Nas quadras onde houver edificações com alinhamento diverso dos estabelecidos no quadro “Características das Zonas de Uso”, serão permitidas edificações acompanhando o menor dos alinhamentos existentes.

Artigo 10 – Para cálculo do coeficiente de aproveitamento e taxa de ocupação, bem como recuos, serão considerados tanto as áreas construídas cobertas da edificação principal, como das edificações acessórias, se houver.

Artigo 11 – As necessidades de guarda, manutenção e reparo de veículos inerentes as atividades industriais, comerciais e de serviços em geral, bem como as operações de carga e descarga, deverão ser atendidas dentro de áreas privativas, não sendo permitido em hipótese alguma usar logradouro público para tais fins.

Artigo 12 – Os terrenos ou glebas que fazem frente para estradas estaduais, municipais e ferrovias, ficam obrigadas a, além do recuo constante da respectiva zona onde se inserem, reservar uma faixa de 15 (quinze) metros “non-aedificandi”, a partir da faixa de domínio das referidas vias.

Artigo 13 – As exigências de vagas para estacionamento de

veículos, além do disposto nos quadros em anexo, no caso de indústria, cujos empregados se utilizem de transporte coletivo, terão obrigatoriamente um pátio especifico para estacionamento de ônibus, cujas vagas não poderão ter a área inferior a 37,00 m2 (trinta e sete metros quadrados).

Artigo 14 – Em todas as zonas de uso, será obrigatório manter-se com vegetação as áreas não impermeabilizadas.

Artigo 15 – A cada 10,00 m (dez metros) de testada do lote, será obrigatório o plantio de árvores no passeio, salvo quando houver interferências de redes de infra-estrutura básica (iluminação pública, esgoto e água), atendendo todas as demais exigências da legislação específica a critério do órgão público competente.

Artigo 16 – Nas áreas onde houver divisa de zonas, os Índices relativos ao Coeficiente de Aproveitamento e a altura das edificações

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obedecerão as normas das zonas menos restritivas, para os lotes localizados até 40 m de distância dessa divisa.

CAPÍTULO III Disposições Gerais

Seção I

Conformidade e Não Conformidade

Artigo 17 – Tanto o uso como a edificação são classificados em:

I – Conforme: quando obedecem a todas as características de uso e ocupação do solo estabelecidas no quadro do anexo a esta Lei, para a zona de uso onde está localizado o lote.

II – Não Conforme: quando não atendem a uma ou mais

características de uso e ocupação do solo estabelecidas no quadro do anexo a esta lei, para a zona de uso onde está localizado o lote.

Artigo 18 – O uso não conforme ou a edificação não conforme

serão admitidos, desde que sua existência seja anterior a data de publicação desta lei.

Parágrafo 1º - Nas edificações existentes anteriormente a publicação desta Lei, cujos índices de aproveitamento e ocupação não tenham atingido os máximos previstos no quadro do anexo, porém cuja não-conformidade seja referente apenas aos recuos, serão permitidas ampliações, desde que as edificações resultantes não ultrapassem aos índices estabelecidos, e para novas partes sejam atendidas todas as exigências da zona de uso em que estiverem localizadas.

Parágrafo 2º - Nos imóveis não conformes, com relação a edificação, não serão admitidas quaisquer ampliações que agravem a não-conformidade com relação a esta lei, admitindo-se apenas reformas essenciais a segurança e a higiene das edificações e equipamentos.

Parágrafo 3º - Aos imóveis não conformes com relação ao uso, será concedido pelo Executivo um prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, prorrogável por igual período, para a interrupção do uso desconforme.

Artigo 19 – O uso conforme poderá instalar-se em edificação não-conforme, desde que:

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I – A edificação tenha a sua existência comprovada anteriormente a data de publicação desta Lei, mediante documentos expedido por órgão da Prefeitura.

II – Sejam respeitadas as exigências contidas no quadro

do anexo a esta Lei, referentes ao estacionamento, carga e descarga de veículo para o novo uso ou, quando isso não for possível, no que tange aos estacionamentos de veículos, que seja garantido, através de estacionamento próprio ou de terceiros situado num raio de até 200 m (duzentos metros) do imóvel principal.

Seção II

Normas Municipais

Artigo 20 - O Executivo, devidamente autorizado pelo Legislativo, criará os órgãos, empresas ou autarquias necessárias para:

I – Implantar e gerir os mecanismos administrativos e burocráticos necessários ao controle do uso e ocupação do solo.

II – Opinar, quando a Lei for omissa, sobre casos

concretos, assim sobre os Projetos Urbanísticos e Arquitetônicos Especiais.

III – Elaborar projetos de normas complementares ou de

alteração da legislação vigente.

Seção III Penalidades

Artigo 21 – A infração a qualquer dos dispositivos desta Lei

estará sujeita as penalidades que vão de advertência ao embargo e multa, autorizando o Município a demolição de obras irregulares, sendo que as multas taxadas de acordo com a legislação pertinente.

Parágrafo Único – As construções que por sua característica, implicar em remanejamento de redes de água e/ou esgoto deverão ressarcir os órgãos competentes por tais despesas, que serão previamente relacionadas e orçadas.

Seção IV Disposições Transitórias e Finais

Artigo 22 – A Prefeitura, através de seus órgãos competentes,

fornecerá certidões de uso do solo e diretrizes básicas aos interessados, fazendo constar as restrições existentes.

Artigo 23 – O remanejamento de vias públicas e sinalização viária, em função de aprovação de projeto de interesse de particulares, será executado as expensas do proprietário do imóvel.

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Artigo 24 – A execução e utilização de edificações, cujo pedido

de alvará de obras e projeto tenha sido protocolado antes de entrar em vigor a presente lei, não se submete aos termos, exigências e condições desta, desde que obedecido o prazo de validade do respectivo alvará de obras, que nesse caso será de 01 (um) ano e improrrogável.

Artigo 25 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 170, DE 12.02.96 Dispõe sobre o parcelamento do solo de Leme e dá outras

providencias.

CAPÍTULO I Objetivos e Definições

Artigo 1º - Esta Lei dispõe sobre o parcelamento do solo do

Município de Leme tendo em vista os seguintes objetivos:

I – Consolidar e reestruturar a malha urbana existente, adequando-se ao crescimento previsto;

II – Assegurar a observância de padrões de urbanização

compatíveis com as tradições locais e as expectativas da comunidade;

III – Estimular o uso adequado dos terrenos tendo em

vista a saúde, a segurança e o bem estar da população.

Artigo 2º - Para efeito desta lei serão adotadas as seguintes definições:

I – Acesso – dispositivo que permite a interligação para veículos e pedestre entre

a) – logradouro público e área privativa; b) – área privativa e áreas de uso comum; c) – logradouro público e áreas de uso comum.

II – Alinhamento – linha divisória legal que separa o lote

ou terreno do logradouro público, existente ou projetado. III – Áreas Institucionais – parcelas de terrenos

reservadas as edificações para fins de implantação de equipamentos urbanos e comunitários, destinados a educação, cultura, saúde, e lazer, recebidos pela Prefeitura por ocasião da oficialização do loteamento.

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IV – Áreas Verdes – espaços livres públicos, não

identificados. V – Calçada ou passeios – parte do logradouro público

destinada ao trânsito de pedestres. VI – Ciclovia – destinada a circulação exclusiva de

bicicletas. VII – Declividade – relação percentual entre a diferença

das cotas altimétricas de dois pontos e a sua distância horizontal.

VIII – Desdobro – subdivisão de lotes. IX – Desmembramento – subdivisão de gleba em lotes, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem prolongamento, modificação ou ampliação já existentes. X – Faixa “non aedificandi” – área de terreno onde não é

permitida qualquer construção. XI – Fracionamento – subdivisão de gleba ou lote em até

seis lotes. XII – Gleba – área de terra que ainda não foi objeto de

loteamento ou desmembramento. XIII – Leito Carroçável – faixa destinada ao tráfego de

veículos nas vias de circulação. XIV – Logradouro Público – toda parcela de território de

propriedade pública e de uso comum da população, destinada a circulação ou permanência de veículos e pedestres.

XV – Lote Urbano – porção de terreno, resultante do

parcelamento do solo para fins urbanos. XVI – Loteamento – subdivisão da gleba em lotes, com

abertura de novas vias e logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

XVII – Parcelamento – subdivisão de terras nas formas

de desdobro, desmembramento, fracionamento ou loteamento. XVIII – Quadra – é a parcela do solo urbano delimita por

vias públicas. XIX – Testada – medida de alinhamento do lote com a

calçada ou passeio.

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XX – Uso de edificação ou de Lote – é a atividade

permitida ou exercida na edificação, em parte dela ou no lote. XXI – Via Local – destinada a permitir o acesso aos lotes

a partir das vias secundárias. XXII – Via Logradouro – destinado a circulação de

veículos e pessoas. XXIII – Via Pedestre – destinada a circulação de pessoas

onde é proibido o tráfego de veículos motorizados, exceto casos excepcionais a serem regulamentados pelo Executivo.

XXIV – Via Principal – destinada a interligar o centro e os

bairros ao sistema de vias estruturadas. XXV – Via Pública – área pública destinada a circulação

de veículos e pedestres. XXVI – Via Secundária – destinada a permitir penetração

do tráfego nos bairros, a partir das vias principais.

CAPÍTULO II Parcelamento do Solo

SEÇÃO I

Loteamentos em Geral Normas Técnicas

Artigo 3º - Todo e qualquer parcelamento de terra para fins

urbanos do Município, efetuado por particular ou por entidades públicas, a qualquer título, está sujeito a previa aprovação da Prefeitura e as disposições desta Lei, bem como as determinações da Lei Federal nº 6.766/79 e Decreto Estadual nº 13.069/73.

Artigo 4º - Nenhum parcelamento para fins urbanos será permitido em terrenos baixos, alagadiços, insalubres ou sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas, assim como também os serviços de saneamento, cujas obras serão realizadas pelo parcelador, juntamente e com as vias de circulação a serem abertas.

Artigo 5º - O Parcelamento para fins urbanos somente será permitido em áreas situadas dentro de um perímetro urbano, ou em zonas de expansão urbana.

Artigo 6º - A área mínima do lote é de 250 m2, com frente mínima de 10m.

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Parágrafo Único – Nos conjuntos residenciais de Casas Populares será permitido lotes de até 125 m2 e que tenham frente mínima de 5 metros.

Artigo 7º - O índice de aproveitamento e os recuos obrigatórios em qualquer operação de loteamento, ou qualquer modificação na configuração ou dimensão de lotes, serão aqueles fixados pela Prefeitura, com diretrizes ao projeto de loteamento ou desmembramento, de acordo com a presente Lei.

Parágrafo 1º - Alem de atender as exigências fixadas nesta Lei e as demais diretrizes específicas fixadas pela Prefeitura o loteador deverá incluir, obrigatoriamente, a execução das obras necessárias a implantação das vias de circulação, a demarcação dos lotes, quadras e logradouros públicos, das obras de águas pluviais, rede de água, rede de esgoto, rede de energia elétrica e iluminação pública.

Parágrafo 2º - As obras destinadas a implantação das vias de circulação incluem, no mínimo, a colocação de guias e sarjetas, desde que no prazo de noventa (90) dias, a contar da finalização dos serviços de guias e sarjetas, recebam o pavimento asfáltico ou outro aprovado pela Prefeitura.

Parágrafo 3º - Nos loteamentos populares para pessoas de baixa renda ficam dispensados a realização das obras de guias e sarjetas e pavimentação asfáltica.

Artigo 8º - Da área total, objeto de loteamento, serão doados a Municipalidade áreas proporcionais a gleba, distribuídas em :

a) – Áreas Verdes 10% b) – Áreas Institucionais 10% c) – Vias de Circulação 20%

Parágrafo 1º - Não atingindo a área destinada ao sistema

viário, a percentagem prevista na letra “C” do “caput” deste artigo, a diferença será acrescida a prevista na letra “A” do “caput” deste artigo.

Parágrafo 2º - O número, dimensões e localização aproximada das áreas verdes e institucionais serão determinados pela Prefeitura, na fase de fixação de diretrizes.

Parágrafo 3º - As áreas destinadas a áreas verdes e institucionais não poderão ter declividade superior a 15%, exceto quando a maior parte do terreno for acidentado, o declive será de acordo com a situação do terreno.

Parágrafo 4º - As áreas verdes e institucionais deverão ser localizadas no centro geográfico do loteamento.

Artigo 9º - As vias de qualquer loteamento deverão:

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I – garantir continuidade de traçado com as vias de

circulação nas áreas adjacentes; II – garantir um percurso de 800 m (oitocentos metros),

no máximo, medidos pelo eixo das vias de circulação de qualquer lote até uma via oficial de circulação, com largura compatível com a densidade populacional prevista para área servida.

Artigo 10 – As vias de circulação serão classificadas conforme

quando nº 01 em anexo, devendo ainda obedecer as seguintes características:

I – A parte destinada aos pedestres será composta por faixas de passeios, cujas larguras somadas deverão corresponder a 25% (vinte e cinco por cento) da largura da via, respeitando o mínimo de 5,00 m (cinco metros) para soma dos passeios e 2,5 m (dois metros e meio) para cada um deles.

II – A parte destinada ao tráfego de veículos será

composta por faixas de rolamento de 3,5 m (três metros e meio) de largura cada uma nunca podendo ter menos de 2 (duas) faixas.

Parágrafo 1º - AS vias de circulação com mais de 04 (quatro)

faixas de rolamentos, deverão conter canteiro central de no mínimo 2,5 m (dois metros e meio) de largura.

Parágrafo 2º - As vias de circulação, quando destinadas exclusivamente a pedestres, terão largura mínima de 1,5% (um e meio por cento) de seu comprimento total nunca inferior a 6,0 m (seis metros).

Parágrafo 3º - Não se aplica o parágrafo anterior quando se tratar de transforma via de circulação de veículos em via de pedestres.

Artigo 11 – No caso de interrupção no traçado das vias de circulação será obrigatória a execução de bolsão de manobra para veículos, contendo um círculo de diâmetro mínimo de 24 m (vinte e quatro metros) no leito carroçável, executando-se os casos previstos nas diretrizes de loteamentos.

Artigo 12 – As servidões de passagem, relativas as redes de serviços públicos, que porventura gravem as áreas a lotear serão necessariamente garantidas novas vias de circulação e serão consideradas áreas “non aedificandi”.

Artigo 13 – O leito carroçável das vias de circulação deverá apresentar:

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I – declive longitudinal máximo de 7% (sete por cento); II – declive transversal, contada do eixo do leito até o

meio fio, de 0,5 (meio por cento) a 1,5% (um e meio por cento).

Parágrafo Único – Nas glebas de topografia acidentada,

poderão ser admitidos trechos de comprimento máximo de 100 m (cem metros) com declividade longitudinal de até 10% (dez por cento).

Artigo 14 – As vias de circulação de veículos e de pedestres sempre deverão ser providas de sistema de drenagem de águas pluviais, atendidas nas normas técnicas brasileiras.

Parágrafo 1º - Em nenhum caso os loteamentos poderão prejudicar o escoamento natural das águas, nas respectivas bacias hidrográficas, e as obras necessárias serão feitas obrigatoriamente nas vias públicas ou em faixas reservadas para esse fim, sempre as expensas do próprio loteador.

Parágrafo 2º - Todos os lotes situados a jusante deverão garantir servidão de passagem para a drenagem das águas pluviais e escoamento dos esgotos provenientes dos lotes vizinhos situados a montante.

Parágrafo 3º - Ao longo da faixa de domínio público das rodovias, ferrovias, dutos e linhas de energia elétrica, será obrigatória a reserva de uma faixa “non aedificandi” de 15,00 (quinze metros) de cada lado.

Parágrafo 4º - Ao longo das águas correntes e dormentes, a reserva de faixa “non aedificandi” será de no mínimo 15,00 m (quinze metros), atendidas as demais disposições constantes do Código Florestal Brasileiro.

SEÇÃO II Vilas Particulares e Condomínios

Normas Técnicas e Normas de Procedimentos

Artigo 15 – Considera-se “Vila Particular” a subdivisão para fins residenciais, com no máximo 20 lotes, dotada ou não de portaria, com um único acesso de entrada de pessoas e veículos.

Parágrafo 1º - Da área total, objeto do loteamento, deverá ser observado o disposto no artigo 8º desta Lei.

Parágrafo 2º - Os lotes terão área mínima de 250 m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e frente mínima de 10,00 m (dez metros), não podendo o comprimento das vias de acesso ser superior a 150 m.

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Parágrafo 3º - A área de circulação de veículos é de uso exclusivo da “Vila Particular”.

Artigo 16 – Considera-se “Condomínio Fechado” a subdivisão de lotes, destinado a edificações para fins residenciais, de gleba com área mínima de três hectares, dotada de todos os equipamentos urbanos, fechada em todo seu perímetro e dotada de portaria de acesso para controle de entrada de pessoas e veículos.

Artigo 17 – Os “Condomínios Fechados” deverão atender, também os seguintes requisitos:

I – Áreas destinadas a sistema de circulação, a

implantação de equipamentos urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, em percentagem nunca inferior a 40% (quarenta por cento) da gleba, assim dividida:

a) – Sistema Viário interno: 20% b) – espaços livres de uso público: 15% c) – equipamento urbanos e comunitários: 5% II – Os lotes terão área mínima de 600 m2 (seiscentos

metros quadrados) e frente mínima de 15m (quinze metros), não podendo o comprimento das quadras ser superior a 300 metros.

Parágrafo 1º - Não atingindo a área destinada ao sistema

viário, a percentagem prevista pelo Inciso I, letra “a” deste artigo, a diferença será crescida a Prefeitura pela letra “b” do mesmo inciso.

Parágrafo 2º - Quando se tratar de condomínio destinado a “Sitio de Recreio”, a área dos lotes será de 5.000 m2 (cinco mil metros quadrados).

Parágrafo 3º - O sistema de circulação, os equipamentos comunitários e os espaços livres de uso público, são de uso exclusivo do condomínio.

Artigo 18 – Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado ou seu representante legal, deverá requerer a Prefeitura parecer de viabilidade ou não do empreendimento, instruindo-o com os seguintes documentos:

I – Título de propriedade registrado; II – croquis da área a ser loteada, com denominação,

situação, limites, metragem e demais elementos que identifiquem e caracterizem o imóvel;

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III – Certidão negativa de impostos e taxas municipais que incidam sobre a área.

Artigo 19 – A Prefeitura, no prazo máximo de 30 (trinta) dias,

a contar da data de entrada do requerimento acompanhado dos documentos de que trata o Artigo anterior, após ouvir os órgãos Jurídicos, de obras e planejamento, de abastecimento de água e coleta de esgoto, tendo em vista as exigências legais, se pronunciará sobre a viabilidade ou não do loteamento, comunicando por escrito, ao interessado, o teor desse pronunciamento.

Parágrafo 1º - No caso de ser negativo o pronunciamento, o processo será arquivado.

Parágrafo 2º - Em sendo positivo, o interessado deverá requerer as diretrizes para implantação do loteamento, através de requerimento próprio.

Artigo 20 – A diretriz que será fornecida pela Prefeitura, requerido pelo próprio loteador, indicará na planta apresentada os seguintes parâmetros para a elaboração definitiva do projeto do loteamento:

I – As vias de circulação do sistema viário do município que deverão ter continuidade na gleba a lotear;

II – As faixas “non aedificandi” para o escoamento das

águas pluviais, rede de esgoto, e aquelas junto as linhas de energia elétrica, dutos, ferrovias e rodovias, bem como as faixas ao longo das águas correntes e lênticas;

III – Os índices urbanísticos e os usos permitidos de

acordo com as características fixadas para a zona de uso em que estiver localizado o loteamento.

IV – A área e a localização exata dos espaços abertos de

uso público e institucional; V – A relação das obras e equipamentos urbanos que

deverão ser projetados e executados pelo loteador.

Parágrafo Único – As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias corridos.

Artigo 21 – Até 180 (cento e oitenta) dias, após a devolução da planta, o requerente, orientado pela diretriz, organizará o Projeto de loteamento na escala de 1:1000 (um para mil), assinada por profissional devidamente habilitado pelo CREA e cadastrado na Prefeitura, e pelo proprietário, acrescido das seguintes indicações e esclarecimentos:

I – vias secundarias e áreas verdes complementares;

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II – Divisão de quadras numeradas; III – subdivisão das quadras em lotes, com as

respectivas numerações, medidas e áreas; IV – recuos exigidos, devidamente cotados, de edifícios e

de ocupação de solo definidos por Lei pertinente; V – dimensões lineares e angulares do projeto, raios,

cordas e pontos de tangencia de ângulos centrais das vias; VI – perfis longitudinais e transversais de todas as vias

de circulação e áreas verdes, nas seguintes escalas: 1:1000 (um para mil) com todas as cotas;

VII – indicação dos marcos de alinhamento e

nivelamento que deverão ser executados em concreto, de base alargada e localizados nos ângulos ou curvas das vias projetadas;

VIII – indicação da destinação do uso de lote para fins

comerciais, residenciais, especiais ou mistos; conforme os índices urbanísticos fornecidos pela diretriz;

IX – indicação das restrições de construção quanto a

recuo, ocupação dos lotes e gabaritos; X – indicação dos serviços e restrições especiais que

eventualmente gravem os lotes ou edificações; XI – denominação do loteamento e arruamentos,

obedecidas as seguintes normas para sua utilização: a) VILA: quando a área loteada for inferior a 50.000 m2

(cinqüenta mil metros quadrados); b) JARDIM: quando a área loteada estiver compreendida

entre 50.000 (cinqüenta mil) a 500.000 (quinhentos mil) m2;

c) PARQUE: quando a área loteada for superior a 500.000

m2 (quinhentos mil metros quadrados); d) BAIRRO: quando a área for superior a 500.000

(quinhentos mil) m2; autorizada esta denominação pela Prefeitura, levando em consideração os seguintes parâmetros:

- conotação histórica da área a ser loteada; - outros critérios que deverá ser julgada na aprovação do

referido loteamento.

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Artigo 22 – Satisfeitas as exigências do artigo anterior, a Prefeitura encaminhará as vias de plantas necessárias para apresentar as autoridades estaduais e federais competentes para sua aprovação.

Artigo 23 – Após a aprovação das autoridades estaduais e federais, o proprietário deverá apresentar os seguintes projetos:

I – Projetos de guias, sarjetas e galerias de águas pluviais, indicando o local de lançamento, obedecendo as medidas, normas e padrões dos órgãos competentes da Prefeitura;

II – Projeto de abastecimento de água potável, incluindo

derivações aos lotes, obedecendo as seguintes exigências: a) – no caso do loteamento ficar em área prevista de

expansão, a rede distribuidora deverá ser dimensionada de forma a se adequar ao Plano existente no órgão competente da Prefeitura;

b) se o loteamento ficar fora da área para expansão, o

projeto de abastecimento deverá incluir captação, recalque, adução, reservação e distribuição.

III – Projeto de sistema de esgotos sanitários e

industriais, incluindo as derivações aos lotes, indicando o local de lançamento dos resíduos e forma de preservação dos efeitos deletérios, obedecendo as medidas, normas e padrões do órgão competente da Prefeitura, bem como se enquadrando ao projeto geral do Município;

IV – os itens de nº I a III terão de ser aprovados

anteriormente pela Secretaria do Meio Ambiente ou pelos órgãos que vierem a substituí-los, para então seguir os trâmites normais de aprovação pela Prefeitura Municipal, sendo que a fiscalização de execução desses itens será feito pelos órgãos acima ou pelos que vierem a substituí-los, garantindo dessa maneira a fidelidade dos projetos aprovados anteriormente pela Prefeitura Municipal;

V – Projeto completo de locação dos eixos das ruas por

coordenadas totais; VI – Projeto completo de locação das quadras por

coordenadas totais; VII – Especificações das pavimentações; VIII – Memoriais descritivos e justificativos

correspondentes a cada projeto, escrito nas plantas originais.

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Parágrafo Único – No caso dos itens II e III, se a rede for dupla e for executada nas calçadas, não há necessidade das derivações prediais.

Artigo 24 – A Prefeitura ouvidas as demais autoridades competentes, terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias para aprovar ou rejeitar o projeto apresentado.

Parágrafo Único – O Prefeito poderá delegar as atribuições de pré-aprovação a Secretaria de Planejamento do Município.

Artigo 25 – Uma vez aprovado o projeto de loteamento, o interessado assinará termo de acordo, no qual se obrigará:

I – A executar, no prazo fixado pela Prefeitura, a abertura das vias de circulação e praças, com respectivos marcos de alinhamentos, nivelamento e equipamentos de infra-estrutura exigidos, conforme projetos previamente aprovados pela Prefeitura e seus respectivos órgãos.

Parágrafo 1º - O prazo a que se refere o inciso I deste artigo

não poderá ser superior a dois (02) anos, podendo a Prefeitura permitir a execução por etapas, desde que se obedeça ao disposto no parágrafo seguinte.

Parágrafo 2º - A execução por etapas só poderá ser autorizada quando:

I – o termo de acordo fixar o prazo total para execução

completa das obras do loteamento, e as áreas e prazos correspondentes a cada etapa.

II – sejam executadas na área, em cada etapa, todas as

obras previstas, assegurando-se aos compradores dos lotes o pleno uso dos equipamentos implantados.

Artigo 26 – Como garantia da obras mencionadas no inciso I

do artigo anterior, o interessado hipotecará, mediante escritura pública, bens imóveis de sua propriedade, cujo valor, a juízo da Prefeitura na época da aprovação, seja igual ou superior todos os serviços a serem realizados.

Parágrafo 1º - A hipoteca a que se refere este artigo poderá ser substituída por outra forma de garantia de execução das obras previstas, a critério da Prefeitura.

Parágrafo 2º - No ato da aprovação do projeto, bem como na escritura de hipoteca mencionada neste artigo, deverão constar especificamente as obras e serviços que o loteador fica obrigado a executar no prazo fixado no termo, de acordo com o previsto no artigo anterior.

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Parágrafo 3º - Findo o prazo referido no artigo anterior, caso não tenham sido realizadas as obras e os serviços exigidos, a Prefeitura poderá adjudicar ao seu patrimônio a área hipotecada a que se constituirá em bem dominical do Município.

Artigo 27 – Pagos os emolumentos devidos e assinado o termo e a escritura de caução mencionada no artigo anterior, a Prefeitura expedirá o competente alvará de licenças.

Artigo 28 – Uma vez realizada todas as obras e serviços exigidos, a Prefeitura, a requerimento do interessado e após a devida fiscalização, liberará a área caucionada, mediante expedição do termo de verificação, da execução das obras.

Parágrafo Único – O requerimento do interessado deverá ser acompanhado de uma planta definitiva do loteamento, tal oficial para todos os efeitos.

Artigo 29 – Todas as obras e serviços exigidos, bem como quaisquer outras benfeitorias efetuadas pelo interessado nas vias e praças públicas e nas áreas institucionais, passarão a fazer parte integrante do patrimônio do município, sem qualquer indenização.

Artigo 30 – A aprovação de desmembramento deverá ser requerida a Prefeitura acompanhada de título de propriedade e planta do imóvel, obedecidas as características fixadas para a zona de uso em que estiver localizado, bem como manutenção das faixas “non aedificandi”, para o escoamento das águas pluviais, redes de esgoto, e aquelas junto as linhas de energia elétrica, dutos, rodovias e ferrovias, assim como de suas respectivas diretrizes e aprovação do respectivo processo original de loteamento, quando for este o caso.

Artigo 31 – O desdobro poderá ser requerido por qualquer proprietário, desde que os lotes resultantes tenham área igual ou superior a 125 metros quadrados.

Parágrafo Único – O munícipe que solicitar desdobro de lote, somente poderá solicitar desdobro de outro imóvel decorridos 5 (cinco) anos do pedido anterior.

Artigo 32 – As aras superiores a 125 (cento e vinte e cinco metros quadrados), remanescentes de imóveis construídos, cujo respectivo “habite-se” tenha sido expedido até a data da promulgação desta lei, poderão ser desmembradas para o fim de obter-se nova matrícula no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca, desde que a frente fique com no mínimo 5 (cinco) metros.

CAPÍTULO III Disposições Gerais e Finais

Artigo 33 – O executivo autorizado por lei especifica, poderá

criar órgãos necessários para:

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I – implantar e gerir os mecanismos administrativos e

burocráticos necessários ao controle do parcelamento. II – opinar, quando a lei for omissa, sobre casos

concretos, devendo o órgão ser criado por lei especifica; III – elaborar projetos de normas complementares ou de

alteração de Planejamento Urbano.

Parágrafo Único – Os órgãos a serem criados, conforme os incisos acima, deverão ser gerenciados pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano.

SEÇÃO II Penalidades

Artigo 34 – A infração a qualquer dos dispositivos desta Lei

estará sujeita as penalidades as penalidades que vão de advertência, ao embargo e multa autorizando o Município a demolição de obras clandestinas. As multas são taxadas de acordo com o Código Tributário do Município.

SEÇÃO III Disposições Finais

Artigo 35 – A Prefeitura, através de seus órgãos competentes,

prestará informações escritas em forma de certidão aos interessados na aquisição de terrenos, sobre a sua situação legal, mediante pagamento de taxa.

Artigo 36 – Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

ANEXO QUADRO “SISTEMA VIÁRIO”

Faz parte da Lei de parcelamento e uso do Solo

PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE LEME QUADRO “SISTEMA VIÁRIO”

Características Geométricas

Classificação Largura

Mínima (M)

Passeio (M)

Pista Carroçável

(M)

Canteiro Central

(M)

Declividade Máxima

(%) Via Preferencial

28,5 2,5 10,5 2,5 7,0

Via Secundária

17,0 1,5 14,0 - 7,0

Via Local 13,5 1,5 10,5 - 10,0 Via de 6,0 6,0 - - 10,0

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Pedestres Ciclovia 3,0 - 3,0 - 10,0

LEI COMPLEMENTAR Nº 181, DE 20.09.96 Delimita aos Sistemas de Parques Integrados.

Artigo 1º - Os Sistemas de Parques Integrados – SPI,

previstos pela Lei Complementar nº 152, de 23 de junho de 1995, tem as delimitações descritas nos memoriais de que tratam os incisos deste artigo, com as respectivas áreas calculadas analiticamente pelo método de Gauus através das coordenadas dos pontos de divisa:

I – SPI 1:

A poligonal de divisa descrita neste memorial inicia-se no marco nº 01 cravado junto ao canto de divisa da área em questão com Avenida Taufic Nassif Mansur e Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes; deste ponto segue em linha reta acompanhado o alinhamento da Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes no azimute de 342º10’52’’ e na distância de 147,05 metros até encontrar o marco 02; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta divisando com lotes residenciais no azimute de 71º33’54’’ e na distância de 126,49 metros até encontrar o marco nº 03; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento de rua projetada no loteamento Portal do Bosque, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 03-04 146º18’35’’ 18,02 metros 04-05 86º05’58’’ 220,51 metros 05-06 355º14’10’’ 60,20 metros

do marco nº 06 deflete a direita e segue em linha reta divisando com lotes residenciais no azimute de 85º54’51’’ e na distância de 70,17 metros até encontrar o marco nº 07; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Avenida Paull Harris no azimute de 177º23’50’’ e na distância de 110,11 metros até encontrar o marco nº 08; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Avenida Melvin Jones no azimute de 84º59’57’’ e na distância de 401,52 metros até encontrar o marco nº 09; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Avenida José Antunes de Lisboa no azimute de 178º09’08’’ e na distância de 155,08 metros até encontrar o marco nº 10; deste ponto deflete a direita e segue acompanhando o alinhamento da Avenida Taufic Nassif Mansur nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 10-11 261º31’43’’ 237,59 metros 11-12 268º09’08’’ 155,08 metros 12-13 280º18’17’’ 223,60 metros 13-01 264º57’27’’ 170,66 metros

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A poligonal de divisa do SPI 1, descrita neste memorial, possui 13 vértices, um perímetro de 2.096,13 metros e uma área de 137.961,78 metros quadrados ou ainda 5,7009 alqueires paulistas.

II – SPI 2

A poligonal de divisa descrita neste memorial inicia-se no marco nº 01 cravado junto ao canto de divisa da área em questão com avenida Amália de Oliveira Lima e Rodovia SP 330 (via Anhanguera); deste ponto segue em linha reta acompanhando a cerca de divisa da Rodovia SP 330 (Via Anhanguera), no azimute de 354º48’20’’ e na distância de 55,22 metros até encontrar o marco 02; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta divisando com área remanescente da Fazenda Palmeiras, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 02-03 38º54’14’’ 366,23 metros 03-04 111º48’05’’ 188,48 metros 04-05 136º48’31’’ 336,04 metros 05-06 101º18’35’’ 305,94 metros

do marco 06 deflete a direita e segue em linha reta divisando com a cerca da FEPASA, no azimute de 179º59’59’’ e na distância de 50,00 metros até encontrar o marco nº 07; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Avenida Amália de Oliveira Lima, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 07-08 287º52’43’’ 162,86 metros 08-09 243º26’05’’ 167,70 metros 09-10 282º59’40’’ 66,70 metros 10-11 333º26’05’’ 134,16 metros 11-01 267º08’15’’ 500,62 metros

A poligonal de divisa do SPI 2, descrita neste memorial, possui

11 vértices, um perímetro de 2.333,99 metros e uma área de 153.774,06 metros quadrados ou ainda 6,3543 alqueires paulistas.

III – SPI 3

A poligonal de divisa descrita neste memorial inicia-se no marco 01, cravado junto ao canto da divisa da área em questão com as Ruas Abílio Correa Sampaio e Etore Silenci; deste ponto segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Etore Silenci, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 01-02 342º53’50’’ 68,00 metros 02-03 333º26’05’’ 37,08 metros

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03-04 332º09’08’’ 269,70 metros do marco 04; deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Floriano Heiffig, no azimute de 79º22’49’’ e na distância de 81,39 metros, até encontrar o marco 05; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Eugenio Ravanini, no azimute de 349º18’54’’ e na distância de 269,67 metros, até encontrar o marco 06; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua João Poletti, no azimute de 79º41’42’’ e na distância de 55,90 metros, até encontrar o marco 07; deste ponto deflete a esquerda e segue acompanhando a divisa de lotes residenciais e cruzando a Rua João Francisco de Domenico Serodio, no azimute de 357º36’50’’ e na distância de 120,10 metros, até encontrar o marco 08; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta confrontando com propriedade rural de quem de direito, no azimute de 22º26’33’’ e na distância de 248,84 metros, até encontrar o marco 09; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta confrontando com propriedade rural de quem de direito, no azimute de 335º19’23’’ e na distância de 203,59 metros, até encontrar o marco 10; deste ponto deflete levemente a direita e segue acompanhando rua projetada do loteamento Jardim Alto da Glória, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 10-11 357º02’20’’ 290,38 metros 11-12 336º48’05’’ 38,07 metros 12-13 354º48’20’’ 55,22 metros 13-14 14º37’15’’ 118,84 metros

do marco 14 deflete levemente a esquerda e segue em linha reta divisando com propriedade rural de quem de direito no azimute de 01º13’07’’ e na distância de 235,054 metros, até encontrar o marco 15; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta divisando com propriedade rural de quem de direito, no azimute de 319º14’11’’ e na distância de 191,44 metros, até encontrar o marco 16; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando a estrada vicinal Orlando Leme Franco, no azimute de 214º17’12’’ e na distância de 133,13 metros, até encontrar o marco 17; deste ponto deflete levemente a esquerda e segue em linha reta acompanhando a estrada vicinal Orlando Leme Franco, no azimute de 209º58’53’’ e na distância de 150,08 metros, até encontrar o marco 18; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Benjamim Ruas, no azimute de 97º56’36’’ e na distância de 217,08 metros, até encontrar o marco 19; deste ponto deflete a direita e segue acompanhando o alinhamento da Rua Benjamim Serôdio, no azimute de 185º51’21’’ e na distância de 392,04 metros, até encontrar o marco 20; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Carlos Rauter, no azimute de 274º05’08’’ e na distância de 70,17 metros, até encontrar o marco 21; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Bernardo

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Garcia, no azimute de 186º20’24’’ e na distância de 90,55 metros, até encontrar o marco 22; deste ponto deflete a esquerda e segue confrontando com o loteamento Jardim Eldorado, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 22-23 99º27’44’’ 30,41 metros 23-24 191º18’35’’ 50,99 metros 24-25 94º05’08’’ 70,17 metros 26-26 134º59’59’’ 49,49 metros 26-27 199º39’13’’ 74,33 metros 27-28 154º17’24’’ 149,83 metros

do marco 28 deflete a direita e segue em linha reta divisando com propriedade rural de quem de direito no, azimute de 200º27’44’’ e na distância de 357,56 metros, até encontrar o marco 29; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua João Francisco de Domenico Serôdio, no azimute de 258º41’24’’ e na distância de 152,97 metros, até encontrar o marco 30; deste ponto deflete a esquerda e segue divisando com propriedade do Espolio de Joaquim Lopes Troya, nos seguintes azimute e distâncias:

Marco Azimute Distância 30-31 170º32’15’’ 30,41 metros 31-32 116º33’54’’ 156,52 metros 32-33 187º07’30’’ 161,24 metros 33-34 110º33’21’’ 42,72 metros

do marco 34 deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Avenida Santa Isabel, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 34-35 164º21’27’’ 129,80 metros 35-36 155º46’20’’ 109,65 metros 36-37 141º20’24’’ 96,04 metros 37-38 150º15’18’’ 40,31 metros 38-39 160º20’46’’ 74,33 metros

do marco 39 deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Abílio Correa Sampaio, no azimute de 89º59’59’’ e na distância de 40,00 metros, até encontrar o marco inicial 01.

A poligonal de divisa do SPI 3, descrita neste memorial possui 39 vértices, um perímetro de 5.213,26 metros e uma área de 216.086,64 metros quadrados ou ainda 8,9292 alqueires paulistas.

IV – SPI 4

A poligonal de divisa descrita neste memorial inicia-se no marco nº 01, cravado junto ao canto de divisa da área em questão com a Avenida Joaquim Lopes Aguilla e propriedade rural de quem de

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direito; deste ponto segue acompanhando o alinhamento da Avenida Joaquim Lopes Aguilla, no azimute de 307º02’32’’ e na distância de 332,00 metros, até encontrar o marco 02; deste ponto deflete levemente a esquerda e continua acompanhando o alinhamento da Avenida Joaquim Lopes Aguilla, no azimute de 281º36’17’’ e na distância de 571,68 metros, até encontrar o marco 03; deste ponto deflete a direita e segue acompanhando a Praça Nove de Julho, no azimute de 333º26’05’’ e na distância de 22,36 metros, até encontrar o marco 04; deste ponto continua acompanhando a Praça Nove de Julho, no azimute de 315º00’00’’ e na distância de 35,35 metros, até encontrar o marco 05; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Avenida Santa Isabel, no azimute de 10º53’07’’ e na distância de 132,38 metros, até encontrar o marco 06; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Abílio Correa Sampaio, no azimute de 89º59’59’’ e na distância de 65,00 metros, até encontrar o marco 07; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando os fundos de lotes residenciais, no azimute de 116º33’54’’ e na distância de 122,98 metros, até encontrar o marco 08; deste ponto deflete levemente a esquerda e segue divisando com propriedade rural de quem de direito, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 08-09 101º51’10’’ 413,82 metros 09-10 123º10’42’’ 310,64 metros 10-01 181º35’28’’ 180,06 metros

A poligonal de divisa do SPI 4, descrita neste memorial, possui

10 vértices, um perímetro de 2.186,30 metros e uma área de 138.123,92 metros quadrados ou ainda 5,7076 alqueires paulistas.

V – SPI 5

A poligonal de divisa descrita neste memorial inicia-se no marco nº 01 cravado junto ao canto de divisa da área em questão com a FEPASA e propriedade rural de quem de direito;deste ponto segue em linha reta acompanhando a cerca de divisa da FEPASA, no azimute de 10º22’33’’ e na distância de 721,80 metros, até encontrar o marco 02; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta divisando com área rural de quem de direito, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 02-03 35º23’41’’ 233,07 metros 03-04 24º30’26’’ 373,66 metros 04-05 350º54’35’’ 253,18 metros

do marco 05; deflete a direita e segue em linha reta divisando com o SPI 6, no azimute de 45º00’00’’ e na distância de 84,85 metros, até encontrar o marco 06; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta divisando com o SPI 6, no azimute de 120º57’49’’ e na distância de 116,61 metros, até encontrar o marco nº 07, deste ponto deflete

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a direita e segu em linha reta divisando com área rural de quem de direito, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 07-08 166º13’06’’ 272,85 metros 08-09 199º32’11’’ 822,34 metros 09-10 170º25’32’’ 420,86 metros 10-01 264º59’57’’ 401,52 metros

A poligonal de divisa do SPI 5, descrita neste memorial possui 10 vértices, um perímetro de 3.700,78 metros e uma área de 377.173,94 metros quadrados ou ainda 15,5857 alqueires paulistas.

VI – SPI 6 A poligonal de divisa descrita neste memorial inicia-se no marco nº 01 cravado junto ao canto de divisa da área em questão com a Avenida José Cláudio Grossklauss e Rua Paulo Pinto, localizadas no Distrito Industrial Serelepe; deste ponto segue acompanhando a Avenida José Cláudio Grossklauss nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 01-02 39º56’10’’ 280,40 metros 02-03 9º27’44’’ 212,89 metros 03-04 27º16’36’’ 360,03 metros

do marco 04 deflete a direita e segue em linha reta no azimute de 67º45’03’’ e na distância de 356,54 metros, divisando com propriedade de quem de direito, até encontrar o marco 05; deste ponto deflete a esquerda cortando a Avenida Jose Moreira de Queiroz, no azimute de 45º00’00’’ e na distância de 28,28 metros, até encontrar o marco 06; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta no azimute de 88º01’30’’ e na distância de 145,08 metros, confrontando com Lar do Menor “Francisco de Assis”, até encontrar o marco 07; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando a divisa do loteamento Chácara São Fernando, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 07-08 32º00’19’’ 94,34 metros 08-09 127º12’28’’ 339,00 metros 09-10 36º09’29’’ 161,01 metros

do marco 10 deflete a direita e segue acompanhando o alinhamento da Rua Gustavo Habermann nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 10-11 126º52’11’’ 200,00 metros 11-12 104º02’10’’ 20,61 metros 12-13 82º52’29’’ 40,31 metros 13-14 43º57’30’’ 194,48 metros

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do marco 14 continua em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Ladislau Domingos Brione, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 14-15 33º01’25’’ 119,26 metros 15-16 34º41’42’’ 79,05 metros

do marco 16 deflete a direita e segue em linha reta acompanhando a divisa do loteamento Jardim Santa Paula e Jardim Santa Marta, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 16-17 55º29’29’’ 97,08 metros 17-18 29º03’16’’ 51,47 metros 18-19 34º09’34’’ 169,18 metros 19-20 27º38’45’’ 118,53 metros

do marco 20 deflete a direita e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Rua Sebastião de Carli, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 20-21 81º20’50’’ 232,64 metros 21-22 66º30’05’’ 125,39 metros

do marco 22 deflete levemente a esquerda e segue em linha reta cortando a FEPASA, divisando com propriedade de quem de direito, no azimute de 43º17’24’’ e na distância de 473,97 metros, até encontrar o marco 23; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta divisando com propriedade de quem de direito, no azimute de 66º48’05’’ e na distância de 76,15 metros, até encontrar o marco 24; deste ponto deflete levemente a esquerda e segue em linha reta acompanhando o alinhamento da Avenida Eufrozino Balduino da Silva, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 24-25 55º37’10’’ 115,10 metros 25-26 78º29’10’’ 275,54 metros 26-27 109º23’04’’ 286,22 metros 27-28 56º58’34’’ 119,26 metros

do marco 28 deflete a direita e segue em linha reta acompanhando a divisa de propriedades rurais de quem de direito, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 28-29 142º07’30’’ 114,01 metros 29-30 220º54’51’’ 99,24 metros 30-31 284º22’53’’ 201,30 metros 31-32 295º46’09’’ 161,01 metros 32-33 255º57’49’’ 123,69 metros 33-34 270º00’00’’ 115,00 metros

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34-35 212º28’16’’ 65,19 metros do marco 35 deflete levemente a direita e segue acompanhando a divisa do loteamento Jardim Residencial Imperial, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 35-36 228º48’50’’ 53,15 metros 36-37 158º11’54’’ 80,77 metros 37-38 163º18’02’’ 52,20 metros

do marco 38 deflete a direita e segue em linha reta no azimute de 300º57’49’’ e na distância de 116,61 metros, divisando com o SPI 5, até encontrar o marco 39; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta no azimute de 225º00’00’’ e na distância de 84,85 metros, divisando com SPI 5, até encontrar o marco 40; deste ponto deflete levemente a esquerda e segue em linha reta divisando com propriedade de quem de direito, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 40-41 219º59’12’’ 202,29 metros 41-42 213º21’58’’ 245,45 metros 42-43 265º30’55’’ 255,78 metros 43-44 221º25’25’’ 226,71 metros 44-45 245º53’51’’ 208,14 metros 45-46 221º20’52’’ 166,50 metros 46-47 211º13’06’’ 192,93 metros 47-48 228º48’50’’ 106,30 metros 48-49 250º45’01’’ 333,65 metros 49-50 296º11’17’’ 339,89 metros 50-51 287º21’14’’ 251,44 metros 51-52 244º41’55’’ 304,17 metros 52-53 221º38’00’’ 180,62 metros 53-54 193º08’02’’ 308,05 metros

do marco 54 deflete a direita e segue em linha reta acompanhado a Avenida Jose Cláudio Grossklauss, No Distrito Industrial Serelepe, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 54-55 203º11’54’’ 76,15 metros 55-56 219º25’40’’ 291,29 metros 56-01 318º48’50’’ 53,15 metros

A poligonal de divisa do SPI 6, descrita neste memorial, possui 56 vértices, um perímetro de 9.781,62 metros e uma área de 543.275,48 metros quadrados ou ainda 22.4494 alqueires paulistas;

VII – SPI 7 A poligonal de divisa descrita neste memorial inicia-se no marco nº 01 cravado junto ao canto de divisa da área em questão com a

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Rodovia Anhanguera – SP 330 e propriedade de quem de direito; deste ponto deflete levemente a esquerda e segue em linha reta no azimute de 204º08’43’’ na distância de 158,90 metros, até encontrar o marco nº 02; deste ponto deflete levemente a direita e segue em linha reta no azimute de 210º27’56’’ e na distância de 295,84 metros, até encontrar o marco nº 03; deste ponto segue acompanhando o alinhamento da rua projetada nº 05 do Jardim Renascença, nos seguintes azimutes e distâncias:

Marco Azimute Distância 03-04 224º05’26’’ 222,76 metros 04-05 274º45’49’’ 60,20 metros

do marco nº 05 deflete levemente a direita e segue em linha reta acompanhando propriedade de quem de direito no azimute de 291º02’15’’ e na distância de 139,28 metros, até encontrar o marco nº 06; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando a propriedade de quem de direito no azimute de 222º16’25’’ e na distância de 148,66 metros, até encontrar o marco nº 07; deste ponto deflete levemente a esquerda e segue em linha reta acompanhando propriedade de quem de direito no azimute de 208º26’34’’ e na distância de 272,94 metros, até encontrar o marco nº 08; deste ponto deflete levemente a esquerda e segue em linha reta acompanhando propriedade de quem de direito no azimute de 195º48’09’’ e na distância de 550,81 metros, até encontrar o marco nº 09; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando propriedade de quem de direito no azimute de 133º57’30’’ e na distância de 194,48 metros, até encontrar o marco nº 10; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando propriedade de quem de direito no azimute de 17º48’27’’ e na distância de 866,51 metros, até encontrar o marco nº 11; deste ponto deflete a direita e segue em linha reta acompanhando propriedade de quem de direito no azimute de 99º16’21’’ e na distância de 248,24 metros, até encontrar o marco nº 12; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando propriedade de quem de direito no azimute de 41º11’09’’ e na distância de 212,60 metros até encontrar o marco nº 13; deste ponto deflete levemente a esquerda e segue acompanhando propriedade de quem de direito no azimute de 30º57’49’’ e na distância de 58,31 metros, até encontrar o marco nº 14; deste ponto deflete levemente a esquerda e segue em linha reta acompanhando propriedade de quem de direito no azimute de 21º02’15’’ e na distância de 417,85 metros, até encontrar o marco nº 15; deste ponto deflete a esquerda e segue em linha reta acompanhando a cerca de divisa da Rodovia Anhanguera – SP – 330 no azimute de 347º28’16’’ e na distância de 138,29 metros, até encontrar o marco inicial nº 01. A poligonal de divisa do SPI 7, descrita neste memorial, possui 15 vértices, um perímetro de 3.985,73 metros e uma área de 285.799,68 metros quadrados ou ainda 11,8099 alqueires paulistas.

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Artigo 2º - As áreas descritas pelo artigo anterior se encontram representadas graficamente nos mapas anexos a esta lei.

Artigo 3º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 186, DE 13.11.96 Dispõe sobre o parcelamento do solo.

CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Artigo 1º - Esta lei rege o parcelamento do solo situado em zona urbana ou de expansão urbana, que se dará por loteamento, desmembramento, fracionamento ou desdobramento, tendo em vista os seguintes objetivos:

I – consolidar e reestruturar a malha urbana existente,

adequando-a ao crescimento previsto; II – assegurar a observância de padrões de urbanização

compatíveis com as tradições locais e expectativas da comunidade;

III – estimular o uso adequado dos terrenos, tendo em

vista a saúde, a segurança e o bem-estar da população.

Artigo 2º - Para os efeitos desta lei, considera-se:

I – loteamento: a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes;

II – desmembramento: a subdivisão de gleba em lotes

destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes;

III – fracionamento: a subdivisão de gleba ou lote em até

seis lotes destinados a edificação, observadas as disposições do inciso anterior;

IV – desdobramento: a subdivisão de lote em até dois

lotes destinados a edificação; V – zona urbana: aquela delimita por perímetro definido

em lei;

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VI – zona de expansão urbana: a que se situa até dois quilômetros da zona urbana da sede do município, ou até quatrocentos metros demais zonas urbanas.

Artigo 3º - Não será permitido o parcelamento do solo:

I – em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes

de tomadas as providencias para assegurar o escoamento das águas;

II – em terrenos que tenham sido aterrados com material

nocivo a saúde pública, sem que sejam previamente saneados; III – em terrenos com declividade igual ou superior a

30% (trinta por cento), salvo se atendidas as exigências específicas para o caso;

IV – em terrenos onde as condições geológicas não

aconselham edificação; V – em área de preservação ecológica ou aquelas onde a

poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.

CAPÍTULO II

Dos Requisitos Urbanísticos para o Parcelamento do Solo

Seção I Dos Loteamentos

Subseção I

Dos Loteamentos em Geral

Artigo 4º - Os loteamentos deverão atender, além de outros exigidos pelas legislações federal e estadual, aos seguintes requisitos:

I – destinação de áreas a sistema de circulação, a implantação de equipamentos urbanos e comunitários, bem como a espaços livres de uso público, em percentagens nunca inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba, assim dividida:

a) – sistema viário: 20% (vinte por cento); b) – espaços livres de uso público: 10% (dez por cento); c) – equipamentos urbanos e comunitários: 5% (cinco

por cento);

II – lotes com área mínima de 250m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e frente mínima de 10m (dez

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metros), não podendo o comprimento das quadras ser superior a 205m (duzentos e cinco metros) e inferior a 80m (oitenta metros);

III – reserva de faixa “non aedificandi”, de no mínimo

quinze metros de cada lado, ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, sejam maiores exigências da legislação especifica;

IV – articularem-se as vias do loteamento com as vias

oficiais adjacentes, existentes ou projetadas, harmonizando-se com a topografia local, devendo os cruzamentos ter os alinhamentos concordados por arco de raio não inferior a 9m (nove metros), salvo em caso de cruzamento esconso.

§ 1º - Não atingindo a área destinada ao sistema viário a

percentagem prevista pelo inciso I, letra “a”, deste artigo, a diferença será acrescida a prevista pela letra “b” do mesmo inciso.

§ 2º - Quando o loteamento se destinar a edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, o disposto pelo inciso II deste artigo poderá ser alterado, mediante lei específica.

Artigo 5º - As vias de loteamento, cujas rampas não poderão exceder a 10% (dez por cento), serão classificadas em:

I – vias principais e preferenciais (avenidas), com largura mínima de 25m (vinte e cinco metros), divididos em:

a) – passeios: 2,50m (dois metros e cinqüenta

centímetros); b) – leito carroçável: 8m (oito metros); c) - canteiro central: 4m (quatro metros);

II – vias de distribuição, com largura mínima de 14m

(catorze metros), divididos em: a) – passeios: largura mínima de 2m (dois metros); b) – leito carroçável: largura mínima de 8m (oito

metros);

III – vias locais, de uso predominante de pedestres, com largura minima 14m (catorze metros), divididos em:

a) – passeios: largura mínima de 3m (três metros); b) – leito carroçável: largura mínima de 8m (oito

metros);

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IV – passagem, de uso exclusivo de pedestres, com

largura mínima de 6m (seis metros).

§ 1º - As vias locais, sem saída, só serão admitidas desde que dotadas de praça de retorno na extremidade, satisfeitas as seguintes exigências:

1 – largura mínima: 14m (catorze metros); 2 – comprimento máximo: quinze vezes a largura: 3 – raio mínimo da praça de retorno: 12m (doze metros).

§ 2º - AS servidões de passagem, relativas as redes de

serviços públicos, que por ventura gravem as áreas a lotear, serão necessariamente garantidas pelas novas vias de circulação e consideradas áreas “non aedificandi”.

Subseção II Dos Loteamentos Fechados

Artigo 6º - Considera-se “loteamento fechado” a subdivisão

em lotes, destinados a edificações para fins residenciais, de gleba com área mínima de três hectares, dotada de todos os equipamentos urbanos, fechada em todo seu perímetro e dotada de portaria de acesso para controle de entrada de pessoas e veículos.

§ 1º - A entrada de pessoas e veículos somente será permitida a :

1 – proprietários de lotes, seus familiares, empregados

domésticos credenciados e visitantes autorizados; 2 – servidores públicos, no desempenho de suas funções; 3 – médicos e viaturas de serviços médicos hospitalares,

quando solicitados ou por determinação superior do serviço sanitário.

§ 2º - O “loteamento fechado” poderá ter parte de seus lotes

com frente para via pública já existente ou que pelas diretrizes fornecidas deva ser aberta para integrar o sistema viário geral.

§ 3º - Os lotes previstos pelo parágrafo anterior serão, para os efeitos desta lei, considerados como não integrantes do “loteamento fechado”.

Artigo 7º - Os “loteamentos fechados” deverão atender, também, aos seguintes requisitos:

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I – áreas destinadas a sistema de circulação, a

implantação de equipamentos urbanos e comunitários, bem como a espaços livres de uso público, em percentagem nunca inferior a 40% (quarenta por cento) da gleba, assim dividida:

a) – sistema viário interno: 20% (vinte por cento); b) – espaços livres de uso público: 15% (quinze por

cento); c) – equipamentos urbanos e comunitários: 5% (cinco

por cento);

II – lotes com área mínima de 600m2 (seiscentos metros quadrados) e frente mínima de 15m (quinze metros), não podendo o cumprimento das quadras ser superior a 300m (trezentos metros). § 1º - Não atingindo a área destinada ao sistema viário a

percentagem prevista pelo inciso I, letra “a”, deste artigo, a diferença será acrescida a prevista pela letra “b” do mesmo inciso.

§ 2º - Quando se tratar de loteamento destinado a “sitio de recreio”, a área mínima dos lotes será de 5.000m2 (cinco mil metros quadrados).

§ 3º - O sistema de circulação, os equipamentos comunitários e os espaços livres de uso publico, são de uso exclusivo do loteamento.

Artigo 8º - A área e a frente mínimas previstas pelo inciso II do artigo anterior, poderão ser reduzidas para até 360m2 (trezentos e sessenta metros quadrados) e 12m (doze metros), desde que o loteador, além das obras previstas pelo artigo 20 e seus §§, venha a dotar o loteamento, dentro do mesmo prazo, de centro recreativo, de acordo com o projeto que deverá integrar o do loteamento.

Parágrafo Único – A obra prevista por este artigo, que deverá ser condizente com o número de habitantes previsto para o loteamento, poderá ser edificada nas áreas destinadas a espaços livres de uso público e a equipamentos comunitários.

Subseção III Das Vilas Particulares

Artigo 9º - Considera-se “vila particular” a subdivisão em até

vinte lotes, destinados a edificações para fins residenciais, observadas, no que couber, as disposições pertinentes aos loteamentos em geral, de gleba dotada ou não de portaria, com um único acesso de entrada de pessoas e veículos.

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Parágrafo Único – A via de acesso, cujo comprimento não poderão exceder a 150m (cento e cinqüenta metros), e a área de circulação de veículos são de uso exclusivo da “vila particular”.

Seção II Dos Desmembramentos

Artigo 10 – Aos desmembramentos, aplicam-se, no que

couber, as disposições urbanísticas de projeto exigidas para o loteamento.

Artigo 11 – Os desmembramentos de área superior a 10.000 m2 (dez mil metros quadrados), decorrentes de loteamento cuja destinação de área pública tenha sido inferior a prevista pelo inciso I do artigo 4º, deverão destinar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da área a ser desmembrada a espaços livres de uso público.

Seção III Dos Fracionamentos e dos Desdobramentos

Artigo 12 – Aos fracionamentos e aos desdobramentos,

aplicam-se, no que couber, as disposições urbanísticas de projeto exigidas para o desmembramento.

CAPÍTULO III Dos Projetos

Seção I Dos Projetos de Loteamento

Artigo 13 – Antes da elaboração do projeto de loteamento, o

interessado deverá solicitar a Prefeitura que defina as diretrizes para uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamentos urbanos e comunitários, apresentando, para esse fim, requerimento acompanhado do título de propriedade do imóvel e planta da área a ser loteada, contendo:

I – as divisas da gleba a ser loteada; II – as curvas de nível, de metro em metro, com cotas

relativa ao RN (referência de nível) da cidade; III – a localização dos cursos d´agua, bosques e

construções existentes; IV – a indicação dos arruamentos contíguo a todo o

perímetro, a localização das vias de comunicação, das áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local ou em suas adjacências, com as respectivas distâncias da área a ser loteada;

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V – o tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

VI – as característica, dimensões e localização das zonas

de uso, contíguas.

Artigo 14 – A Prefeitura indicará, nas plantas apresentadas junto com o requerimento, de acordo com as diretrizes do planejamento municipal:

I – as ruas ou estradas existente ou projetadas, que compõem o sistema viário do município, relacionadas com o loteamento pretendido e a serem respeitadas;

II – o traçado básico do sistema viário principal; III – a localização aproximada dos terrenos destinados a

equipamento urbano e comunitário e a espaços livres de uso público;

IV – as faixas sanitárias necessárias ao escoamento das

águas pluviais e as faixas não– edificáveis; V – o uso do solo permitido para a área a ser loteada; VI – a relação dos equipamentos urbanos que deverão

ser, obrigatoriamente, projetados e executados pelo loteador, as suas expensas.

§ 1º - a Prefeitura solicitará as suas autarquias e empresas, o

fornecimento das diretrizes relativas aos serviços a elas afetos, para integrarem o processo.

§ 2º - As diretrizes, que serão, obrigatoriamente, expedidas dentro do prazo de quarenta e cinco dias da data do pedido, vigorarão pelo prazo de seis meses.

Seção II Dos Projetos de Desmembramento

Artigo 15 – Aos projetos de desmembramento, aplicam-se, no

que couber, as disposições relativas aos projetos de loteamento.

Seção III Dos Projetos de Fracionamento e Desdobramento

Artigo 16 – As exigências relativas aos projetos de

fracionamento e desdobramento, serão previstas em regulamento.

CAPÍTULO IV Da Aprovação dos Projetos

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Seção I Da Aprovação dos Projetos de Loteamento

Artigo 17 – Para aprovação do projeto de loteamento pela

Prefeitura, que se dará após a aprovação pelos órgãos federais e estaduais competentes, deverão ser apresentados:

I – desenhos contendo: a) – levantamento planialtimétrico do imóvel; b) – subdivisão das quadras em lotes, com as

respectivas dimensões e numeração; c) – o sistema de vias, com a respectiva hierarquia; d) – as dimensões lineares e angulares do projeto,

com raios, cordas, arcos, pontos de tangência e ângulos centrais das vias;

e) – os perfis longitudinais e transversais de todas

as vias de circulação e praças; f) – a indicação dos marcos de alinhamento e

nivelamento localizados nos ângulos de curvas das vias projetadas;

g) – a indicação em planta e perfis de todas as

linhas de escoamento das águas pluviais; h) – planta de situação da área loteada, em mapa

da zona urbana ou do município, com amarração em pontos fixos e de destaque, existentes nas proximidades;

i) – projetos de redes de galerias de águas pluviais,

de abastecimentos de água e coletora de esgotos sanitários, quando exigidos;

II – memorial descritivo contendo:

a) a descrição sucinta do loteamento, com suas

características e a fixação da zona ou zonas de uso predominante;

b) as condições urbanísticas do loteamento e as

limitações que incidam sobre os lotes e suas construções, além daquelas constantes das diretrizes fixadas;

c) a indicação das áreas públicas que passarão ao

domínio do Município no ato do registro do loteamento;

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d) a enumeração dos equipamentos urbanos,

comunitários e dos serviços públicos ou de utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências;

III – certidão de ônus reais e certidão negativa de

tributos municipais, relativas ao imóvel; IV – exemplar do contrato-padrão de promessa de venda,

de cessão ou de promessa de cessão.

Artigo 18 – O projeto de loteamento, satisfeitas as exigências do artigo anterior, deverá ser aprovado ou rejeitado dentro do prazo de sessenta dias.

Seção II

Da Aprovação dos Projetos de Desmembramento, Fracionamento e Desdobramento

Artigo 19 – Para aprovação do projeto de desmembramento,

fracionamento e desdobramento, serão aplicadas, no que couber, as disposições referentes a aprovação do projeto de loteamento.

CAPÍTULO V

Disposições Gerais

Artigo 20 – Nos loteamentos aprovados serão executadas, as expensas do loteador, já compreendidas dentro do preço do lote, dentro do prazo de um ano, contado da data da aprovação do projeto do loteamento, as seguintes obras:

I – rede de abastecimento de água; II – ligações domiciliares de água; III – rede coletor de esgoto sanitários; IV – ligações domiciliares de esgoto; V – ligações domiciliares de esgoto; VI – galerias de águas pluviais, quando previstas nas

diretrizes expedidas; VII – guias e sarjetas; VIII – (vetado);

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§ 1º - Nos “loteamentos fechados”, além das previstas por este artigo, o loteador deverá executar mais as seguintes, dentro do mesmo prazo:

1 – ajardinamento e arborização dos passeios; 2 – iluminação pública a vapor de mercúrio.

§ 2º - O prazo para execução das obras de pavimentação do

sistema viário é de dois anos da data da aprovação do loteamento.

§ 3º - (vetado)

Artigo 21 – Aprovado o projeto de loteamento, o loteador deverá:

I – submete-lo ao registro imobiliário; II – assinar termo de compromisso, se obrigando a

promover a abertura das vias de circulação, de acordo com o projeto aprovado, dentro do prazo fixado pela Prefeitura, nunca inferior a sessenta dias.

Artigo 22 – Para garantia da execução das obras a que esteja

obrigado nos termos do artigo inferior, o loteador hipotecará 50% (cinqüenta por cento) do total dos lotes obtidos no loteamento.

§ 1º - A hipoteca prevista por este artigo poderá, a critério da Administração, sempre que o interesse público, social e econômico recomendar, recair sobre outros imóveis, em valor suficiente para garantir a execução das obras.

§ 2º - Findo o prazo para execução das obras, sem que as mesmas tenham sido efetuadas, a Administração promoverá a execução da hipoteca.

Artigo 23 – As hipotecas previstas pelo artigo anterior, “caput”, serão canceladas a medida em que forem sendo executadas as obras, observadas as seguintes percentagens:

I – rede de abastecimento de água: 15% (quinze por

cento); II – rede coletora de esgotos sanitários: 15% (quinze por

cento); III – ligações domiciliares de água e esgoto: 10% (dez

por cento); IV – rede de distribuição de energia elétrica: 10% (dez

por cento); V – guias e sarjetas: 5% (cinco por cento);

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VI – pavimentação das vias: 25% (vinte e cinco por

cento); VII – iluminação pública a vapor de mercúrio: 10% (dez

por cento); VIII – galerias de águas pluviais: 10% (dez por cento);

Parágrafo Único – Quando não houver a obrigatoriamente da

execução de alguma das obras previstas por este artigo, a percentagem a ela correspondente será distribuída, proporcionalmente, entre as que forem exigidas.

Artigo 24 – As obras executadas pelo loteador passarão a integrar o patrimônio público, mediante a lavratura do termo de vistoria e recebimento.

Artigo 25 – Os lotes obtidos pelo parcelamento só poderão ser subdivididos desde que cada parte permaneça com a área mínima prevista por esta lei, exceto se a subdivisão com área inferior se destinar a incorporação a lote contíguo, deste não podendo ser destacada sem que seja observado o disposto neste artigo.

Artigo 26 – Os contratos de promessa de venda, de cessão ou de promessa de cessão, deverão fazer constar que os lotes só poderão receber edificação após a conclusão das obras de redes de abastecimento de água e de coleta de esgotos sanitários.

Artigo 27 – Nos documentos previstos pelo artigo anterior, assim como nos compromissos ou escrituras de venda e compra, deverá constar que a execução das obras previstas pelo artigo 20 e seu § 1º é da responsabilidade do loteador, já estando seu valor incluído no preço do lote.

CAPÍTULO VI Disposições Finais e Transitórias

Artigo 28 – Não caberá a Prefeitura qualquer responsabilidade

pela diferença de medidas que venha a se verificar nos lotes, em relação ao projeto aprovado.

Artigo 29 – A Prefeitura poderá não aprovar o parcelamento de área localizada em zona de expansão urbana, ainda que somente para impedir o crescimento excessivo do número de lotes.

Artigo 30 – Os “loteamentos fechados” não poderão ser atravessados por qualquer via pública, exceto quando prevista nas diretrizes expedidas.

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Artigo 31 – As despesas havidas em “loteamento fechado”, com a manutenção de fechamento perimetral e dos espaços livres de uso público, serão consideradas despesas comunitárias, a serem suportadas diretamente pelos proprietários dos lotes.

Parágrafo Único – Os proprietários dos lotes serão representados junto aos poderes municipais, em relação aos serviços públicos e comuns, através de representante escolhido da forma prevista em dispositivo constante do contrato-padrão ou de associação de proprietários.

Artigo 32 – Nenhuma obra ou serviço público será executada ou prestado em terrenos que sofrerem parcelamento sem licença da Prefeitura.

Artigo 33 – Não será concedida licença para construção, reforma ou demolição em lotes resultantes de parcelamento não aprovado pela Prefeitura.

Artigo 34 – São inalienáveis e impedidos de sofrer concessão de uso, ressalvadas as disposições desta lei, assim como terem alteradas sua destinação, os espaços livres de uso público previstos nos projetos de parcelamento.

Artigo 35 – A restrição prevista pelo artigo 25 será dispensada em relação a condomínios existentes na data da publicação desta lei, a fim de permitir sua extinção.

Parágrafo Único – Será definido em regulamento o procedimento para a dispensa prevista por este artigo, não podendo o prazo para solicitar sua obtenção exceder a cento e oitenta dias da data da publicação desta lei.

Artigo 36 – Os loteamentos que, na data da publicação desta lei, não contem ainda com nenhuma edificação, atendidas as exigências dos artigos 6º e seguintes, poderão passar a categoria de “loteamento fechado”, se assim requererem seus proprietários.

Artigo 37 – (vetado)

Artigo 38 – Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas a Lei Complementar nº 170, de 12 de fevereiro de 1996, e demais disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 206, DE 05.09.97 Altera a redação da Lei Complementar nº 186, de 13.11.96.

Artigo 1º - O prazo estabelecido pelo Parágrafo Único do artigo 35 e o estabelecido pelo Artigo 37 da Lei Complementar nº

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186, de 13/11/96, fica prorrogado para o dia 31 de dezembro de 1997. Artigo 2º - Fica autorizado o desdobramento de lotes de terrenos quando os proprietários receberem os mesmos por sucesso. Artigo 3º - Fica autorizado o desdobramento de lotes de terrenos apenas para um lote proprietário. Artigo 4º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 207, DE 09.09.97 Amplia o perímetro urbano da cidade de Leme.

Artigo 1º - O perímetro urbano da cidade de Leme, passa a ter

a seguinte delimitação:

“Inicia-se no marco I cravado próximo a Rodovia SP 330 no seu direito observando-se o sentido São Paulo/Pirassununga; deste marco segue no azimute de 256º30’00’’, e na distância de 373,00 metros, cortando a referida rodovia indo encontrar o marco II cravado agora, no lado esquerdo da SP – 330 observando-se o mesmo sentido citado anteriormente; neste marco deflete a esquerda e segue no azimute de 208º15’00’’ e na distância de 320,00 metros, até encontrar o marco III, onde deflete levemente a direita e segue no azimute de 215º30’00’’ e na distância de 895,00 metros, indo encontrar o marco IV, defletindo levemente a esquerda; segue no azimute de 211º40’00’’ e na distância de 1927,00 metros, encontrando o marco V; neste marco deflete a esquerda no azimute de 159º30’00’’ e na distância de 4345,00 metros, cortando a estrada que liga a cidade a Fazenda Santa Inacia, encontrando o marco VI, onde deflete a esquerda e segue no azimute de 120º30’00’’ e na distância de 1720,00 metros indo encontrar o marco VII, cravado junto a Rodovia SP – 330 no seu lado direito no sentido São Paulo/Araras, observando-se o mesmo sentido citado anteriormente no azimute de 179º00’00’’ e na distância de 110,00 metros encontrando o marco VIII; neste marco deflete a esquerda confrontando com a área de propriedade do Clube de Campo Empyreo, no azimute de 47º30’00’’ e na distância de 1125,00 metros, indo encontrar o marco IX; deste ponto deflete a esquerda e segue no azimute de 355º00’00’’ e na distância de 950,00 metros, até encontrar o marco X; deste ponto deflete a direita e segue no azimute de 91º30’00’’ e na distância de 1998,00 metros passando pelos trilhos da FEPASA, e Córrego da

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Invernada, até atingir a estrada municipal LME 145, indo atingir o marco XI; deste ponto deflete a esquerda e segue no azimute de 15º30’00’’ e na distância de 720,00 metros pela estrada municipal LME 145, até encontrar o marco XII; deste marco deflete levemente a direita no azimute de 33º30’00’’ e na distância de 1320,00 metros pela estrada municipal LME 145 até encontrar o marco XIII; deste marco deflete a direita no azimute de 77º00’00’’ e na distância de 180,00 metros, pela estrada municipal LME 145, até o cruzamento da estrada municipal LME 040, até encontrar o marco XIV; deste marco deflete a esquerda, passando por terreno de particulares no azimute de 46º00’00’’ e na distância de 1150,00 metros, até encontrar o marco XV; deste marco deflete a esquerda cortando a estrada municipal que interliga Leme a Fazenda Matãozinho, no azimute de 318º00’00’’ e na distância de 3836,00 metros até atingir o marco XVI; deste marco deflete a direita, no azimute de 38º30’00’’ e na distância de 961,00 metros até atingir o marco XVII; deste marco deflete a esquerda no azimute de 308º00’00’’ e na distância de 766,00 metros, cortando a Estrada Municipal Orlando Leme Franco, que interliga Leme a Taquari Ponte/Aguaí até atingir o marco XVIII; deste marco deflete a esquerda no azimute de 219º00’00’’ numa distância de 905,00 metros, até encontrar o marco XIX; deste marco deflete a direita passando pela estrada municipal que interliga Leme a Fazenda São Rafael, indo encontrar os trilhos da FEPASA, no azimute de 260º30’00’’ e na distância de 1410,00 metros, indo encontrar o marco XX; deste marco deflete a direita no azimute de 280º30’00’’ e na distância de 1065,00 metros, até encontrar o ponto inicial I, tendo assim o fechamento deste poligonal”.

Artigo 2º - O perímetro urbano da cidade de Leme, descrito no

artigo anterior, perfaz uma área ou extensão superficial de 36,76 quilômetros quadrados, e está identificado no mapa em anexo, que fica fazendo parte integrante desta lei.

Artigo 3º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 216, DE 25.03.98 Modifica o artigo 25 da Lei Complementar 186, de 13.11.96.

Artigo 1º - O artigo 25 da Lei Complementar nº 186, de 13 de novembro de 1996, passa a ter a seguinte redação: “Artigo 25 – Os lotes obtidos pelo parcelamento só poderão ser subdivididos desde que cada parte permaneça com a

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área mínima prevista no quadro “Características das Zonas de Uso”, integrante da Lei Complementar nº 152, de 23 de junho de 1995, suas alterações e ou regulamentações, exceto se a subdivisão com área inferior se destinar a incorporação a lote contíguo, deste não podendo ser destacado sem que seja observado o disposto neste artigo”. Artigo 2º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Lei Complementar nº 206, de 05 de setembro de 1997.

LEI COMPLEMENTAR Nº 217, DE 25.03.98 Modifica, revoga e acrescenta dispositivos da Lei Complementar 152,

23.06.95.

Artigo 1º - Ficam modificados os Artigos 4º, 6º e 9º da Lei Complementar nº 152, de 23 de junho de 1995, que passam a ter a seguintes redações:

“Artigo 4º - .........................................

ZPR .....................................................; ZER .....................................................; ZCS .....................................................; ZPI .....................................................; SPI .....................................................; CSI .....................................................; CCS .....................................................; CCS .....................................................; ZEI – Zona Exclusivamente Industrial; e,

Parágrafo Único – As demais áreas urbanas do Município

serão consideradas ZPR, com as restrições da ZPR1, conforme quadro

“Características da Zonas de Uso”, anexo a esta Lei”.

“Artigo 6º - ...................................................... Parágrafo Primeiro - ..........................................

Parágrafo Segundo - .........................................

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Parágrafo Terceiro – As indústrias que utilizam

processo que causem poluição de qualquer tipo, deverão, por ocasião do pedido de licença de instalação, apresentar a Prefeitura Municipal projeto que reduza os níveis de poluição, atendendo aos padrões fixados pelo órgão ambiental competente.

Parágrafo Quarto – As indústrias que utilizam

produtos químicos inflamáveis deverão apresentar, na forma do Parágrafo anterior, projetos de proteção e combate a incêndios”.

“Artigo 9º - ....................................................

I - .................................................................

II - ............................................................... III - ............................................................... IV - ............................................................... V - ................................................................

Parágrafo 1º - ................................................. Parágrafo 2º - .................................................. Parágrafo 3º - ..................................................

Parágrafo 4º - Na Zona de Comércio e Serviços 1 –

ZCS1 e nos corredores Predominantemente Comerciais e de Serviços – CCS e Predominantemente Comerciais, de Serviços e Industrial – CSI, serão permitidas edificações acompanhando o menor recuo existente na quadra.

Parágrafo 5º - Nas Zonas Predominantemente

Residenciais – ZPRs quando na quadra houver mais de 50% de lotes edificados com recuos diversos do estabelecido no quadro “Características das Zonas de Uso”, serão permitidas edificações acompanhando o menor dos recuos existentes”.

Artigo 2º - Fica revogado o artigo 5º da Lei Complementar nº

152, de 23 de junho de 1995.

Artigo 3º - Fazem parte integrante e inseparável desta Lei Complementar o mapa com a localização e limites das zonas de uso em que foi dividida a sede do Município e o quadro “Características das Zonas de Uso”, anexos.

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Artigo 4º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente o mapa e o quadro “Características da Zona de Uso”, anexos a Lei Complementar nº 152, de 23 de junho de 1995.

LEI COMPLEMENTAR Nº 254, DE 19.08.99 Amplia as delimitações dos Sistemas de Parques Integrados do

Município de Leme.

Artigo 1º - Os Sistemas de Parques Integrados – SPI – do Município de Leme, constituídos pelas 06 (seis) áreas delimitadas pela Lei Complementar nº 181, de 20 de setembro de 1996, passam a ser também integrados pelo SPI-7 – Sistemas de Parques Integrados nº 7, o qual abrange os trechos abaixo descritos e perfeitamente delimitados, calculados analiticamente pelo método de Gauus através das coordenadas dos pontos de divisa, todos representados graficamente pelos mapas e respectivos memoriais descritivos em anexo, perfazendo uma área total de 93.229,50 m2 que cruza a cidade de Norte a Sul, a saber: Trecho 01, entre a Avenida Joaquim Lopes Aguilla, e Avenida Amália de Oliveira Lima:

“O levantamento inicia-se da divisa da área em questão e Avenida Joaquim Lopes Aguilla, e segue pelo alinhamento da cerca em linha reta cm azimute de 334º50’59’’ e a distância de 195,00 metros até um ponto, deste ponto segue em curva de concordância, pela cerca da FEPASA, confrontando com área de particulares, numa distância de 635,40 metros até um ponto, deste ponto deflete a esquerda, confrontando com área da FEPASA, numa distância de 19,20 metros e azimute de 289º25’25’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda, confrontando com a Rua Eugenio Guerra, numa distância de 625,40 metros, até um ponto, deste ponto segue em linha reta, confrontando com a Rua Eugenio Guerra, numa distância de 224,00 metros e azimute de 335º18’06’’ até encontrar o alinhamento da Avenida Joaquim Lopes Aguilla, deste ponto deflete a esquerda, com distância de 15,60 metros e azimute de 48º19’54’’, até encontrar o ponto inicial desta descrição, tendo assim o fechamento desta poligonal”.

O levantamento em questão possui uma área superficial

de 14.913,00 metros quadrados. Trecho 02, entre a Rua Rafael de Barros, e Avenida Joaquim Lopes Aguilla.

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“O referido imóvel é delimitado em forma retangular, cuja demarcação se inicia, no cruzamento entre a Avenida Joaquim Lopes Aguilla e Rua Juvenal Penteado, numa distância de 16,60 metros e azimute de 224º55’55’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda confrontando com área de propriedade da CIANE, Praça Arnaldo de Carvalho, Praça Joaquim Coelho, numa distância de 612,40 metros e azimute de 150º38’34’’, até um ponto, deste ponto deflete levemente a esquerda, confrontando com a Rua Major Rafael Leme, numa distância de 66,30 metros e azimute de 147º29’35’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda, confrontando com a Avenida 7 de setembro, numa distância de 12,75 metros e azimute de 39º11’19’’, até um ponto, deste ponto segue pelo alinhamento da Rua Juvenal Penteado, numa distância de 680,90 metros e azimute de 330º35’20’’, até um ponto, que é ponto inicial desta descrição, tendo assim o fechamento desta poligonal”.

O levantamento em questão possui uma área

superficial de 10.821,05 metros quadrados. Trecho 03, entre as Ruas Rafael de Barros e Rua Padre Julião:

“O levantamento inicia-se no canto da divisa da área em questão e segue pelo alinhamento da Rua João Arrais Serôdio, com azimute de 334º44’21’’ e distância de 338,00 metros até um ponto, daí deflete a esquerda em curva de concordância numa distância de 16,40 metros até um ponto, deste ponto segue pelo alinhamento da Rua Rafael de Barros, numa distância de 23,00 metros e azimute de 209º48’10’’ até um ponto, deste ponto deflete a esquerda em curva de concordância numa distância de 7,10 metros até um ponto, deste ponto segue pelo alinhamento da Praça Manoel Leme, numa distância de 105,30 metros e azimute de 158º50’46’’ até um ponto, deste ponto faz uma leve deflexão a esquerda, e segue pelo alinhamento da Praça Manoel Leme, numa distância de 222,50 metros, e azimute de 149º52’49’’ até um ponto, deste ponto deflete a esquerda em curva de concordância numa distância de 7,80 metros até um ponto, deste ponto segue pelo alinhamento da Rua Padre Julião numa distância de 55,80 metros e azimute de 59º47’04’’ até um ponto, deste deflete a esquerda em curva de concordância, numa distância de 6,40 metros, até encontrar o ponto inicial, tendo assim o fechamento desta poligonal”.

O levantamento em questao possui uma área superficial de 19.092,00 metros quadrados.

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Trecho 04, entre a Rua Padre Julião e Avenida Papa João XXIII.

“O levantamento inicia-se no ponto localizado no canto de divisa da Rua Ângelo Consentino e área da FEPASA, numa distância de 16,20 metros e azimute de 159º34’22’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda confrontando com Avenida Visconde de Nova Granada, numa distância de 255,50 metros e azimute de 294º59’50’’, até um ponto, deste ponto, deflete a esquerda m curva de concordância medindo 472,90 metros lineares e raio de 378,00 metros, deste ponto deflete a esquerda confrontando com a Rua Padre Julião, medindo 26,50 metros e azimute de 120º02’54’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda, confrontando com área de particular, numa distância de 95,30 meros e azimute de 154º02’50’’, até um ponto, deste ponto deflete a direita confrontando com área de particular, numa distância de 36,00 metros e azimute de 159º30’00’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda, confrontando com área de particular, numa distância de 263,50 metros e azimute de 133º30’00’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda confrontando com a Rua Ângelo Consentino, numa distância de 351,60 metros e azimute de 120º05’20’’, até encontrar o ponto inicial desta descrição, tendo assim o fechamento desta poligonal”.

O levantamento em questão possui uma área

superficial possui uma área superficial de 16.048,70 metros quadrados.

Trecho, entre a Avenida Dr. Hermínio Ometto e Avenida Papa João XXII:

“O levantamento inicia-se no canto da divisa da Avenida Dr. Hermínio Ometto e Rua Ângelo Consentino e segue pelo eixo da Avenida Hermínio Ometto, numa distância de 16,15 metros e azimute de 81º43’08’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda em curva de concordância numa distância de 357,80 metros até um ponto, deste ponto deflete a esquerda confrontando com área de particular, numa distância de 410,00 metros e azimute de 315º41’06’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda confrontando com área da FEPASA, numa distância de 16,15 metros e azimute de 222º27’10’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda confrontando com a Rua Ângelo Consentino, numa distância de 408,00 metros e azimute de 131º41’06’’, até um ponto deflete a direita em curva de concordância numa distância de 348,80 metros, até encontrar o ponto inicial desta descrição, tendo assim o fechamento desta poligonal”.

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O levantamento em questão possui uma área

superficial de 12.260,90 metros quadrados. Trecho 06, entre a Avenida Dr. Hermínio Ometto e Parque Arnold Zencker.

“O levantamento inicia-se num ponto cravado no canto da divisa da área em questão e Parque Arnold Zencker, e segue em curva de concordância, com um raio de 305,00 metros, e numa distância de 195,00 metros, confrontando com a Rua Projetada (Prolongamento da rua José Baldin) até um ponto, segue em linha reta, confrontando com a Rua Projetada (Prolongamento da Rua José Baldin), numa distância de 123,00 metros e azimute de 346º30’00’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda em curva de concordância, com raio de 385,00 metros numa distância de 926,00 metros, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda, e segue pelo eixo do canteiro central da Avenida Dr. Hermínio Ometto, numa distância de 16,25 metros e azimute de 215º23’31’’, até um ponto, deste ponto deflete a esquerda e segue em curva de concordância, pelo alinhamento da Rua Ângelo Consentino e Rua Darcio Tambolini, numa distância de 926,00 metros até um ponto, deste ponto deflete a esquerda em curva de concordância, confrontando com a Rua Darcio Tambolini e Parque Arnold Zencker, numa distância de 195,00 metros até um ponto, deste ponto deflete a esquerda, confrontando com área de propriedade da FEPASA, numa distância de 16,25 metros e azimute de 42º32’33’’, até encontrar o ponto inicial desta descrição, tendo assim o fechamento desta poligonal”.

O levantamento em questão possui uma área

superficial de 20.093,85 metros quadrados.

Artigo 2º - O uso do solo do SPI-7 será destinado, exclusivamente, a implantação dos serviços institucionais previstos sob a sigla S1 e S2 do artigo 6º da Lei Complementar nº 152, de 23 de junho de 1995, ficando ainda o Poder Executivo autorizado a criar e manter, nos trechos que o integram, áreas de especial interesse histórico, ambiental, turístico e de utilização pública, nos termos do artigo 119, inciso III, da Lei Orgânica do Município.

Artigo 3º - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Artigo 4º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação.

Artigo 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 264, DE 25.11.99 Dá nova redação ao artigo 31 da Lei Complementar 186/96 que prevê

hipótese de concessão de benefício de caráter tributário.

Artigo 1º - O artigo 31 da Lei Complementar nº 186, de 13 de novembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Artigo 31 – As despesas havidas em “loteamento fechado” com a manutenção do fechamento perimetral e dos espaços livres de uso público, bem como todas aquelas havidas com a manutenção geral do mesmo, inclusive os dispêndios feitos com aquisições de máquinas e implementos necessários a conservação dos seus sistemas de recreio e lazer ou para execução de obras de jardinagem, conservação e limpeza de suas vias internas e outras, serão consideradas despesas comunitárias, a serem suportadas e rateadas diretamente entre os proprietários ou possuidores dos lotes.

§ 1º - Os proprietários ou possuidores dos lotes

serão representados junto aos poderes municipais, em relação aos serviços públicos e comuns, através de representante escolhido na forma prevista em dispositivo constante do contrato padrão ou, preferencialmente, se houver, de associação de proprietários, legalmente constituída.

§ 2º - Os sítios de recreio integrantes de

loteamentos fechados localizados fora do perímetro urbano do município, terão a base de cálculo do imposto de que tratam os artigos 9º e 16 do Código Tributário do Município, na sua atual redação, reduzida em 50% (cinqüenta por cento), desde que comprovada a regularidade da participação do seu proprietário ou possuidor no rateio previsto no “caput” deste artigo, relativamente ao exercício imediatamente anterior.

§ 3º - Os procedimentos a serem observados

quanto as disposições previstas no parágrafo anterior serão regulamentados por decreto do Chefe do Executivo”.

Artigo 2º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data

da sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de janeiro de 1999.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 280, DE 28.03.00 Institui o Plano Diretor de Gestão, Preservação e Proteção do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais do Município de Leme.

Artigo 1º - Em cumprimento ao artigo 126 da Lei Orgânica do Município de Leme, fica instituído o Plano Diretor de Gestão, Preservação e Proteção do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais do Município de Leme, elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente, nos termos constantes do Anexo que integra e faz parte inseparável desta Lei.

Artigo 2º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de

sua publicação,

Artigo 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 284, DE 04.04.00 Autoriza o desdobro de lotes no Município de Leme.

Artigo 1º - Fica autorizado o desdobro de lotes no município de

Leme, desde que cumpridos os seguintes requisitos:

I – os lotes resultantes tenham a área mínima de 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros e tenham sido objeto de transação efetuada até o dia 31 de dezembro de 2000, devidamente comprovada;

II – a área a ser desdobrada não esteja incluída na ZER

(Zona Exclusivamente Residencial) e na ZEI (Zona Exclusivamente Industrial), assim definidas pela legislação municipal pertinente;

III – o interessado comprove, juntamente com o pedido,

que é o legítimo proprietário do imóvel que pretende desdobrar, mediante a apresentação de certidão atualizada da respectiva matrícula;

Parágrafo 1º - Na hipótese do título de domínio do interessado

ainda não ter sido submetido ao competente registro imobiliário, o seu pedido somente será analisado se for instruído com cópia autêntica do referido documento e da certidão mencionada no inciso III, supra, e, ainda, se dele constar, expressamente, a anuência do alienante e da pessoa que constar da respectiva matrícula como sendo o proprietário do imóvel a ser desdobrado.

Parágrafo 2º - Caso se constate, a qualquer tempo, que a certidão de matrícula apresentada como atual não tem correspondência com os registros e averbações cartorárias do tempo de sua apresentação, além das sanções penais cabíveis, será

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considerada insubsistente a aprovação concedida pela Prefeitura Municipal.

Parágrafo 3º - Serão indeferidos, de plano, os pedidos feitos pelas pessoas que detiverem a posse do lote a ser obtido com o pretendido desdobro, sendo considerados interessados, para os fins previstos nesta Lei, exclusivamente os titulares do imóvel a ser desdobrado.

Parágrafo 4º - Ficam desobrigados das exigências previstas nos incisos I e II do “caput” deste artigo os desdobros cujas áreas sejam destinadas a incorporação a lote contíguo, deste não podendo ser destacadas sem que sejam observados os requisitos constantes desta Lei.

Parágrafo 5º - Aplicam-se aos lotes desdobrados as disposições previstas nas leis municipais que disciplinam o uso e a ocupação do solo de Leme.

Parágrafo 6º - A Secretaria Municipal de Planejamento é o órgão competente para processar e decidir os pedidos de desdobro referidos na presente Lei.

Artigo 2º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 290, DE 16.08.00 Autoriza o Executivo a implantar áreas de estacionamento de

veículos, nas vias e logradouros públicos de Leme, sob o sistema denominado “ZONA AZUL” e dá outras providências.

Artigo 1º - Fica o Executivo Municipal autorizado a implantar,

nas vias e logradouros públicos de Leme, áreas especiais destinadas ao estacionamento rotativo de veículos automotores de passageiros e de carga, com capacidade de até 4000 quilos, mediante o pagamento de preços públicos ou tarifas correspondentes ao seu uso.

Artigo 2º - O sistema de estacionamento de veículos autorizado por esta lei é denominado “ZONA AZUL”.

Artigo 3º - A definicao das áreas nas quais será implantada a “Zona Azul”, o tempo de permanência nas suas vagas e os respectivos preços públicos ou tarifas, serão previamente fixados por meio de Decreto Municipal.

Artigo 4º - O horário de estacionamento na “Zona Azul” será das 09:00 as 17:00 horas, das segundas as sextas-feiras, e das 09:00 as 12:00 horas, aos sábados.

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Parágrafo Único – Em épocas especiais e ou datas comemorativas e de conformidade com o comportamento do comercio, o horário previsto neste artigo poderá ser alterado por ato do Executivo, ouvidos sempre a DIMUTRAN e a Associação Comercial e Industrial de Leme.

Artigo 5º - As áreas situadas em frente as farmácias que necessitem de parada de emergência, bem como os pontos de veículos de aluguel (táxis) e os pontos de parada de veículos de transporte coletivo(ônibus e similares) serão devidamente sinalizados e o seu uso ficará restrito a tais fins, não estando incluídos no sistema de estacionamento objeto desta Lei.

Artigo 6º - Ficam excluídos das áreas abrangidas pela “Zona Azul” os locais delimitados pelo Executivo para a carga e descarga de mercadorias, apenas e tão somente nos horários que forem estabelecidos para as referidas operações. Parágrafo Único – Os veículos de carga estacionados fora dos horários estabelecidos pelo Executivo em “Zona Azul” ficarão sujeitos a este sistema de estacionamento.

Artigo 7º - Independerá, em qualquer caso, do pagamento do preço respectivo, o estacionamento na “Zona Azul”.

a) – de veículos oficias da União, dos Estados e do Município, bem como de suas empresas e autarquias, desde que em serviço;

b) – de veículos de transporte de passageiros (táxis),

desde que nos seus respectivos pontos; c) – de veículos de transporte coletivo (ônibus e

similares), desde que nos seus pontos de parada.

Artigo 8º - As motocicletas terão locais de estacionamento previamente estabelecidos por ato do Executivo, ficando expressamente proibido o seu estacionamento fora daqueles locais.

Parágrafo Único – As motocicletas ficam dispensadas do pagamento do preço respectivo, desde que estacionadas nos locais referidos no “caput” deste artigo.

Artigo 9º - Para a colocação de caçambas na “Zona Azul”,a empresa prestadora deste serviço deverá recolher a tarifa correspondente a:

I – 1 ½ (uma e meia) UFIR por dia, quando o prazo de permanência da caçamba for de até 05 (cinco) dias;

II – 1 (uma) UFIR por dia, quando o prazo de

permanência da caçamba for de 06 (seis) a 30 (trinta) dias.

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Parágrafo Único – Fica estipulado o prazo máximo de 30 (trinta) dias para a permanência de caçambas em um mesmo ponto da “Zona Azul”, podendo esse prazo ser renovável por igual período.

Artigo 10 – Constituem infrações a presente Lei:

I – estacionar o veiculo em “Zona Azul” sem afixação do respectivo cartão na parte do veiculo, em local visível;

II – utilizar o cartão da “Zona Azul” de forma incorreta,

contrariando as instruções nele inseridas; III – ultrapassar o tempo máximo de estacionamento na

mesma vaga ou prazo estabelecido no cartão da “Zona Azul”. IV – trocar o cartão da “Zona Azul”, após expirado o

tempo regulamentar para permanência na mesma vaga; V – estacionar em local demarcado por faixas amarelas

ou fora do espaço delimitado para a vaga.

Artigo 11 – Verificada a ocorrência de qualquer uma das infrações previstas no artigo anterior, ou, ainda, a hipótese de motocicletas estacionadas em locais não autorizados, o responsável pelo veiculo será notificado, pelos agentes fiscalizadores do sistema, a regularizar a sua situação no prazo máximo de 48 horas, mediante o pagamento de uma TARIFA DFE REGULARIZAÇÃO, no valor correspondente a 5 horas de estacionamento, sob pena de sua inscrição na Dívida Ativa do Município e subseqüente execução judicial. Parágrafo Único – Os infratores ficarão sujeitos ainda as penalidades previstas no CTB – Código de Transito Brasileiro e no seu regulamento, inclusive, quando for o caso, a imobilização e remoção de veículo.

Artigo 12 – Todas as atribuições da implantação da “Zona Azul” na cidade de Leme, ai compreendidas, exemplificativamente, a sinalização e a delimitação das suas áreas, a emissão dos respectivos cartões, a fiscalização da regularidade da permanência dos seus usuários e do pagamento dos valores devidos, a verificação das infrações e a aplicação das respectivas penalidades, competem a Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Defesa Civil.

Artigo 13 – Para a consecução dos objetivos previstos nesta Lei, o Executivo Municipal poderá firmar contratos ou convênios, bem como outorgar, mediante previa licitação, a concessão dos serviços públicos relacionados a implantação, manutenção, gestão e controle das áreas de “Zona Azul”, de conformidade com os seguintes critérios:

I – A respectiva licitação deverá ser precedida pelo Decreto mencionado no artigo 3º desta Lei;

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II – O gerenciamento e o controle dos estacionamentos

localizados em “Zona Azul” será informatizado, devendo a Concessionária apresentar relatórios estatísticos mensais, a fim de permitir ao Poder Concedente total e permanente auditoria da respectiva arrecadação e o controle da execução dos serviços concedidos;

III – O prazo da concessão de que trata este artigo será

de 5 (cinco) anos, podendo ser prorrogado por igual período; IV – Ficará a cargo exclusivo da concessionária a

implantação e manutenção da sinalização vertical e horizontal nas áreas definidas com “Zona Azul”, sem quaisquer ônus para o Município.

Artigo 14 – O termo de outorga da concessão deverá conter,

entre outras disposições, as seguintes cláusulas obrigatórias:

I – o objeto, a área e o prazo da concessão, conforme estabelecido nesta lei;

II – as condições de exploração dos estacionamentos,

inclusive com previsão de regras e parâmetros de aferição de receitas, auditorias e acompanhamento da arrecadação;

III – as condições econômicas e financeiras da

exploração, prevendo os mecanismos para preservação do equilíbrio inicialmente estabelecido, aí incluídos a periodicidade, o índice e o critério de reajustes das respectivas tarifas;

IV – a forma e a periodicidade do pagamento devido ao

Poder Público Municipal; V – a obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação

de contas da concessionária; VI – os direitos, garantias e obrigações da concessionária

e do Poder Público Municipal concedente, inclusive os relacionados as necessidades de futura alteração ou ampliação da exploração concedida, bem como os relativos ao aperfeiçoamento e modernização do sistema empregado;

VII – os direitos e deveres dos usuários das vagas de

estacionamento, bem como o dever da concessionária de manter os usuários permanente e suficientemente informados acerca do funcionamento do sistema;

VIII – a forma de relacionamento da concessionária com

os agentes do Poder Público encarregados da fiscalização de trânsito ou de outras atividades relacionadas ao exercício da polícia administrativa;

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IX – eventuais penalidades que possam ser aplicadas a

concessionária pelo descumprimento das normas legais e contratuais para exploração da concessão;

X – as hipóteses e procedimentos para a extinção

antecipada da concessão; XI – o prazo para término da implantação do projeto de

sinalização, bem como o prazo máximo para início da exploração das vagas do estacionamento;

XII – o foro e o modo de resolução amigável de

eventuais divergências que surjam ao longo do prazo de vigência da concessão;

XIII – todas as providencias e medidas que a

concessionária ficará obrigada a tomar ou a adotar e que forem necessárias para garantir e regular, de forma adequada e satisfatória, a operação do sistema, tais como: gerenciamento, treinamento de pessoal, fornecimento de uniformes, equipamentos, materiais de consumo, impressos, confecção de placas de sinalização, além de outros gastos decorrentes de atividades correlatas a serem desenvolvidas.

Artigo 15 – Não caberá ao Município ou a concessionária

qualquer responsabilidade por acidentes, danos, furtos ou prejuízos de qualquer natureza que não os veículos dos usuários venham a sofrer nas aras de “Zona Azul”, não sendo exigível de ambos a manutenção de qualquer tipo de seguro conta esses eventos.

Artigo 16 – A outorga da concessão de que trata esta Lei não implicará, em nenhuma hipótese, na transferência das atividades concernentes a polícia administrativa do Município, aí incluídas as atribuições de fiscalização do cumprimento da legislação de trânsito pertinente ao seu âmbito de atuação, atividades estas que continuarão a ser exercidas pelos órgãos e agentes do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

Artigo 17 – Compete a Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Defesa Civil a supervisão, a fiscalização e o controle da concessão prevista nesta Lei.

Artigo 18 – Fica o Executivo Municipal autorizado a regulamentar a presente Lei, no tocante aos atos e aos procedimentos técnicos e/ou administrativos que entender necessários a sua execução.

Artigo 19 – As despesas decorrentes desta lei correrão a conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

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Artigo 20 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Artigo 21 – Revogam-se as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 294, DE 27.09.00 Modifica e acrescenta dispositivos na Lei Complementar nº 152, de 23.06.95, alterada pela Lei Complementar nº 217, de 25.03.98 e dá

outras providencias. Artigo 1º - Fica modificado o artigo 4º da Lei Complementar nº 152, de 23 de junho de 1995, alterado pela Lei Complementar nº 217, de 25 de marco de 1998, que passa a ter a seguinte redação: “Artigo 4º - .......................................................... ZPR – ................................................................ ZER - ................................................................ ZCS - ................................................................ SPI - ................................................................. CSI - ................................................................. CCS - ................................................................ ZEI - ................................................................. ZR – Zona Residencial – é aquela destinada a uso residencial, com exceção de algumas áreas especificas que serão delimitadas e destinadas, por lei, a uso comercial e de serviços. Parágrafo Único – As demais áreas urbanas do Município serão consideradas ZPR, respeitadas as restrições correspondentes aos respectivos lotes, conforme quadro “Características das zonas de uso”. Artigo 2º - Na ZR – Zona Residencial identificada no mapa anexo, as quadras delimitadas pelas ruas Custodio Pereira, Paulo Rebessi, Plínio Picardi e Luiz Galhardi terão uso permitido C1, C2, S1 e S2 e a area delimitada pelas ruas Waldemar Silenci, Custodio Pereira, Eugenio Guerra e Demézio Nabarrete terá uso permitido H1, H2, S1 e S2. Artigo 3º - Fica mantida a sigla SPI 7 para identificar o Parque Narciso Mourão, delimitado pela Lei Complementar nº 181, de 20 de setembro de 1996.

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Artigo 4º - O Sistema de Parque Integrado delimitado pela Lei Complementar nº 254, de 19 de agosto de 1999 passa a ser identificado pela sigla SPI – 8. Artigo 5º - O mapa de uso e ocupação do solo e o quadro “características das zonas de uso”, passam a vigorar em conformidade com os anexos que ficam fazendo parte integrante e inseparável desta Lei Complementar. Artigo 6º - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotação orçamentária própria, consignadas em orçamento, suplementadas se necessário. Artigo 7º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação. Artigo 8º - Revogam-se as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 298, DE 27.10.00 Dispõe sobre o parcelamento do solo.

Artigo 1º - O inciso V e o § 2º do artigo 20 da Lei

Complementar nº 186, de 13 de novembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:

“V – rede de distribuição de energia elétrica com iluminação pública;”.

“§ 2º - O prazo para execução das obras de

pavimentação do sistema viário é de dois anos, contadas da data de aprovação de loteamento, prorrogável por mais dois anos, caso o loteador não tenha vendido mais de 50% (cinqüenta por cento) dos lotes, a critério da Municipalidade, mediante decreto”.

Artigo 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua

publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 305, DE 14.03.01 Autoriza o desdobro de lotes no município de Leme.

Artigo 1º - Fica autorizado o desdobro de lotes do município de

Leme, desde que cumpridos os seguintes requisitos:

I – os lotes resultantes tenham a área mínimo de 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínimo de 5

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(cinco) metros e tenham sido objeto de transação efetuada até o dia 31 de dezembro de 2001, devidamente comprovada;

II – a área a ser desdobrada não esteja incluída na ZER (Zona

Exclusivamente Residencial) e na ZEI (Zona Exclusivamente Industrial), assim definidas pela legislação municipal pertinente;

III – o interessado comprove, juntamente com o pedido, que é

o legítimo proprietário do imóvel que pretende desdobrar, mediante a apresentação de certidão atualizada da respectiva matrícula;

Parágrafo 1º - Na hipótese do título de domínio do interessado

ainda não ter sido submetido ao competente registro imobiliário, o seu pedido somente será analisado se for instruído com cópia

autentica do referido documento e da certidão mencionada no inciso III, supra, e, ainda, se dele constar, expressamente, a anuência do

alienante e da pessoa que constar da respectiva matrícula como sendo o proprietário do imóvel a ser desdobrado.

Parágrafo 2º - Caso se constate, a qualquer tempo, que a

certidão de matrícula apresentada como atual não tem correspondência com os registros e averbações cartorárias do tempo de sua apresentação, além das sanções penais cabíveis, será considerada insubsistente a aprovação concedida pela Prefeitura Municipal.

Parágrafo 3º - Serão indeferidos, de plano, os pedidos feitos

pelas pessoas que detiverem a posse do lote a ser obtido com o pretendido desdobro, sendo considerados interessados, para fins previstos nesta Lei, exclusivamente os titulares do imóvel a ser desdobrado.

Parágrafo 4º - Ficam desobrigados das exigências previstas

nos incisos I e II do “caput” deste artigo os desdobros cujas áreas sejam destinadas a incorporação a lote contíguo, deste não podendo ser destacadas sem que sejam observados os requisitos constantes desta Lei.

Parágrafo 5º - Aplicam-se aos lotes desdobrados as

disposições previstas nas leis municipais que disciplinam o uso e a ocupação do solo de Leme.

Parágrafo 6º - A Secretaria Municipal de Planejamento é o

órgão competente para processar e decidir os pedidos de desdobro referidos na presente Lei.

Artigo 2º - Esta Lei Complementar entrará em vigor da data

de sua publicação, ficando revogada as disposições em contrário.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 308, DE 02.04.01 Estabelece área mínima para loteamento de interesse social e dá

outras providências.

Artigo 1º - Para o caso de loteamento em que esteja presente o interesse social devidamente justificado, fica permitido que seus lotes possuam área mínima de 200 m2 (duzentos metros quadrados), e as seguintes metragens mínimas: 8,00 metros de frente, igual medida nos fundos, por 25,00 metros da frente aos fundos, de ambos os lados. Artigo 2º - O artigo 25 de Lei Complementar nº 186, de 13 de novembro de 1.996, passa a ter a seguinte redação: “Artigo 25 – Os lotes obtidos pelo parcelamento não poderão ser subdivididos em nenhuma hipótese.” Artigo 3º - Esta Lei Complementar entrará em vigor em data de 01 de janeiro de 2.002, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 321, DE 25.10.01 Dispõe sobre normas de preservação de cursos d’agua.

Art. 1º - É vedado o parcelamento do solo, para fins residenciais, de imóveis que tenham o escoamento de suas águas para o Ribeirão do Meio, diretamente ou através de seus afluentes, à jusante da futura Estação de Tratamento de Esgotos Sanitários - ETE. § 1º - A localização da ETE é previsto pelo Projeto da Superintendência de Água e Esgotos da Cidade de Leme - SAECIL, protocolado na Prefeitura do Município de Leme sob nº 7102 em 21 de setembro de 2.001, que fica fazendo parte integrante e indissociável da presente Lei Complementar. § 2º - As disposições do "caput" deste artigo não se aplicam para os parcelamentos em lotes com área mínima de 5.000 m2, desde que disponham de tratamento próprio de esgotos sanitários, não podendo a área de ocupação com edificação ser superior a 10% da área do lote. Art. 2º - Do Riacho do Rosário, também conhecido como "Riacho Fundo", com faixa de preservação permanente de 30m (trinta metros) de largura em cada uma de suas margens, não será permitida a retirada de água sem autorização prévia do Município, vedado também qualquer lançamento em seu leito. Parágrafo único - Pela infração às disposições do "caput" deste artigo, o infrator ficará sujeito ao pagamento de multa em valor a ser fixado entre o mínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais) e o

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máximo de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Art. 3º - O Executivo Municipal regulamentará esta Lei Complementar dentro de 90 (noventa) dias, contados da data de sua publicação. Art. 4º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 322, DE 25.10.01 Dá nova redação ao Capitulo V – Disposições Gerais, artigos 20 a 27

da Lei Complementar 186/96, de 13.11.96.

Artigo 1º - Os artigos 20 a 27 e o Capítulo V – Disposições Gerais da Lei Complementar n.º 186 de 13 de novembro de 1.996, passará a vigorar com a seguinte redação:

CAPÍTULO V Disposições Gerais

Artigo 20 - Nos loteamentos aprovados serão executados, às expensas do loteador, já compreendidas dentro do preço do lote, dentro do prazo de um ano, contados da data da aprovação do projeto do loteamento, e antes de se iniciar a venda dos lotes, as seguinte obras: I - Rede de abastecimento de água; II - Ligações domiciliares de água; III - Rede coletora de esgoto sanitárias; IV - Ligações domiciliares de esgoto; V - Rede de distribuição de energia elétrica, com iluminação pública, lâmpadas a vapor de sódio; VI - Galerias de água pluviais; VII - Guias e sarjetas; VIII - Pavimentação asfáltica. IX - Sinalização prevista no Código Nacional de Trânsito, de solo e aérea; X - Ajardinamento e arborização nos passeios. Artigo 21 - Concluída as obras previstas no artigo 20, a Prefeitura procederá uma vistoria no loteamento, para receber as obras e emitir alvará autorizando o início da venda dos lotes. Artigo 22 - Não concluída as obras do artigo 20, no prazo de um ano, a Prefeitura poderá excepcionalmente, por decreto prorrogar o prazo para mais um ano, sendo que o início das vendas de lotes, continuarão suspensas até a conclusão das obras do loteamento. Parágrafo único - Findo este prazo sem a conclusão das obras a Prefeitura poderá cancelar a aprovação do loteamento.

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Artigo 23 - Aprovado o loteamento em todos os órgãos, efetuado o registro imobiliário e concluída as obras e, após a emissão do competente alvará, o loteador poderá iniciar a venda dos lotes. Artigo 24 - As obras executadas pelo loteador, prevista no artigo 20, passarão a integrar o patrimônio público mediante a lavratura do termo de vistoria e recebimento, e sem qualquer ônus para o Erário Municipal. Artigo 25 - Os lotes obtidos pelo parcelamento previsto nesta lei, não poderão ser subdivididos em hipótese alguma. Artigo 26 - Além da infra estrutura exigida no artigo 20 desta Lei, a loteadora ficará obrigada a implantar um sistema de tratamento de esgoto, que deverá atender o Artigo 18 do Decreto Estadual nº 8468/76, que regulamentou a Lei Estadual nº 997/76. Parágrafo Único - Quando a loteadora despejar o esgoto de seu loteamento diretamente em qualquer curso d´água, além das providências exigidas pelo artigo 18, do Decreto referido no caput deste artigo, deverá ser também, obedecido o disposto no artigo 11, para os dejetos de classe II, e do artigo 12, para os dejetos de classe III. Artigo 27 - O loteador responderá civil e criminalmente perante os compradores e ao Poder Público, no caso de venda antecipada dos lotes antes da Prefeitura Municipal dar a aprovação total das obras previstas no artigo 20. Artigo 2º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário especialmente o Capítulo V - Disposições Gerais, artigos 20 a 27 da Lei Complementar nº 186 de 12.11.96; e, a Lei Complementar nº 298 de 27.10.2.000.

LEI COMPLEMENTAR Nº 351, DE 06.12.02 Autoriza o desdobro de lotes no município de Leme.

Artigo 1º - Fica autorizado o desdobro de lotes do município de Leme, desde que cumpridos os seguintes requisitos:

I – que os lotes resultantes tenham a área mínima de 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros e tenham sido objeto de transação efetuada até o dia 31 de dezembro de 2003, devidamente comprovada;

II – que a área a ser desdobrada não esteja incluída na ZER (Zona Exclusivamente Residencial) e na ZEI (Zona Exclusivamente Industrial), assim definidas pela legislação municipal pertinente;

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III – que o interessado comprove, juntamente com o pedido, que é o legitimo proprietário do imóvel que pretende desdobrar, mediante a apresentação da certidão atualizada da respectiva matrícula imobiliária.

Parágrafo 1º - Na hipótese do título de transmissão de propriedade do interessado ainda não ter sido submetido ao competente registro imobiliário, seu pedido somente será analisado se for instruído com cópia autêntica do referido documento e da certidão mencionada no inciso III supra, e, ainda, se dele constar expressamente, a ausência do alienante e da pessoa que constar da respectiva matrícula como sendo o proprietário do imóvel a ser desdobrado.

Parágrafo 2º - Caso se constate, a qualquer tempo, que a certidão de matrícula apresentada como atual não tem correspondência com os registros e averbações cartorárias da época de sua apresentação, além das sanções penais cabíveis, será considerada insubsistente a aprovação concedida pela Prefeitura Municipal.

Parágrafo 3º - Serão indeferidos, de plano, os pedidos feitos pelas pessoas que detiverem a posse do lote a ser obtido com o pretendido desdobro, sendo considerados interessados, para os fins previstos nesta lei, exclusivamente os titulares do imóvel a ser desdobrado.

Parágrafo 4º - Ficam desobrigados das exigências previstas nos incisos I e II do “caput” deste artigo os desdobros cujas áreas sejam destinadas a incorporação a lote contíguo, deste não podendo ser destacadas sem que sejam observados os requisitos constantes desta lei.

Parágrafo 5º - Aplicam-se aos lotes desdobrados as disposições previstas nas leis municipais que disciplinam o uso e a ocupação do solo de Leme.

Parágrafo 6º - A Secretaria Municipal de Planejamento é o órgão competente para processar e decidir os pedidos de desdobro referidos na presente lei.

Artigo 2º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada as disposições em contrário.

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LEI COMPLEMENTAR Nº 352, DE 06.12.02 Modifica e suprime dispositivos da Lei Complementar nº 204, de

10.07.97, que alterou a Lei Complementar 140, de 02.03.95.

Artigo 1º - O Artigo 3º da Lei Complementar nº 140, de 02 de marco de 1995, alterado que foi pelo Artigo 1º, da Lei Complementar nº 204, de 10 de julho de 1997, passa a ter a seguinte redação. Artigo 3º - Para a execução de toda e qualquer construção, edificação, reforma ou ampliação, será necessário requerer a Prefeitura o respectivo licenciamento da obra.

Parágrafo Único – A autorização da Prefeitura também será necessária para a demolição, total ou parcial, de qualquer edificação.

Artigo 2º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 359, DE 17.02.03 Disciplina o sistema municipal de transportes urbanos de passageiros

e dá outras providências.

Artigo 1º - Caberá ao Município a gestão, o planejamento, a disciplina e a administração dos serviços de transportes urbanos de passageiros, na forma desta Lei Complementar, das Leis Federais 8.987/95, 9.074/95 e 9.648/98 e suas modificações posteriores.

Artigo 2º - Os serviços de transporte público coletivo são considerados serviços públicos municipais, de caráter essencial, e terão prioridade no planejamento e implantação do sistema de transporte público de passageiros, incluindo as respectivas vias, terminais urbanos e a organização do trânsito e tráfego.

Artigo 3o - Os serviços de transporte público, coletivo ou

seletivo de passageiros, bem como a instalação de terminais urbanos de integração, serão executados mediante delegação a terceiros.

§1º - A delegação da exploração dos serviços à iniciativa privada, sempre de natureza contratual, será feita através de concessão, nos termos da Lei Federal nº 8.987/95, necessariamente precedida de procedimento licitatório.

§2º - A concessão de serviço público com o encargo da construção no prazo de até 12(doze) meses, e a exploração do terminal urbano com capacidade para linhas de transferência intramunicipal preverá a instalação de pontos de parada cobertos e com acesso a deficientes físicos.

§3º - A concessão dos serviços públicos será outorgada pelo

prazo de 20 anos, prorrogável por igual período, a critério do Poder Concedente.

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§4º - A concessionária não poderá ceder ou transferir sua

concessão ou permissão sem prévia anuência do Poder Concedente.

§5º – As necessidades de expansão dos serviços serão ônus da concessionária, que se obriga a supri-los em todo o limite territorial do município, às suas expensas, na forma do artigo 6º, parágrafo 2º, da Lei Federal 8.987/95.

Artigo 4º - Serão obrigações da concessionária, observada a

presente Lei Complementar, além de outras previstas no contrato:

I - o planejamento, implantação, operação, manutenção, administração, exploração e gestão dos serviços públicos de transporte coletivo, objeto da concessão, na área urbana da cidade;

II - planejamento, construção, operação, manutenção, administração, exploração e gestão de terminal rodoviário urbano intramunicipal com capacidade para linhas de transferência com pontos cobertos e com acesso à deficientes físicos;

III - realizar os investimentos necessários para a adequada prestação dos serviços, inclusive com relação a acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais, obedecendo para tanto as regras contidas na NBR 9050/85 da ABNT;

IV – efetuar, durante o prazo da concessão, as obras necessárias de forma a executar plena e satisfatoriamente os serviços concedidos;

V - elaborar e implementar esquemas de atendimento às situações de emergência, mantendo disponíveis recursos materiais e humanos para tanto;

VI - contratar somente pessoal devidamente habilitado e com comprovada experiência para as funções de operação, manutenção e reparo dos veículos;

VII - cumprir as determinações legais relativas à Segurança e Medicina do Trabalho;

VIII - responder pelo integral cumprimento das regulamentações vigentes no País, em especial quanto às obrigações sociais, trabalhistas, previdenciárias, tributárias, administrativas, securitárias, fiscais, comerciais, civis e criminais relacionadas, direta ou indiretamente, aos serviços concedidos;

IX - manter, durante a execução do contrato de concessão, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação que antecedeu o contrato;

X - fornecer ao Poder Concedente todas as informações que forem necessárias ao acompanhamento e fiscalização dos serviços concedidos, atendendo a suas solicitações;

XI - manter em dia o inventário de todos os bens vinculados à prestação dos serviços, bem como segurá-los adequadamente;

XII - permitir à fiscalização do Poder Concedente livre acesso, em qualquer época ou momento, às obras, equipamentos, e instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros contábeis, nos termos a serem fixados no contrato;

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XIII - zelar pela integridade, conservação e manutenção dos bens vinculados à prestação dos serviços, bem como segurá-los adequadamente;

XIV - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação dos serviços;

XV - efetuar a publicação de suas demonstrações financeiras periódicas, nos termos do inciso XIV, do artigo 23, da Lei Federal nº 8.987/95;

XVI - prestar serviços adequados, entendendo-se como tais aqueles que satisfaçam as condições de qualidade, regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas, nos termos da Lei nº 8.987/95;

XVII - sujeitar-se às penalidades estabelecidas; XVIII - cobrar as tarifas fixadas por ato do Chefe do Executivo

Municipal.

Artigo 5º - A concessionária será obrigada a dispensar de pagamento da tarifa correspondente, os passageiros de seus veículos de todas as linhas urbanas, que contarem com idade superior a 65 (sessenta e cinco) anos, se homem e com 60 (sessenta) anos, se mulher.

Parágrafo único – Para a identificação do usuário isento do

pagamento da tarifa, na forma prevista no “caput”, a concessionária expedirá, gratuitamente, o “cartão especial do idoso”.

Artigo 6º - Na fixação das tarifas, o Chefe do Executivo

Municipal observará os princípios contidos no artigo 9º da Lei 8.987/95 e, em especial:

I - a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, através do reajustamento tarifário;

II - o impacto dos tributos e contribuições legalmente estabelecidas, bem como de benefícios e/ou isenções tarifárias concedidas;

III - em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o Poder Concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

Artigo 7º - Serão obrigações da Prefeitura do Município de

Leme, observada a presente Lei Complementar, bem como as legislações federal, estadual e municipal pertinentes, sem prejuízo de outras que porventura venham a ser normatizadas:

I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;

II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais, observando-se o princípio constitucional de ampla defesa, do contraditório, bem como a proibição de dupla penalidade pela mesma falta (bis in idem);

III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei;

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IV - extinguir a concessão nos casos previstos em lei e no contrato;

V - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares dos serviços e as cláusulas contratuais da concessão;

VI - aprovar os reajustes e a revisão das tarifas, nos termos previstos no contrato de concessão;

VII - zelar pela boa qualidade dos serviços, receber e apurar queixas e reclamações dos usuários, notificando o concessionário para a solução das questões, nos prazos estabelecidos;

VIII - obter todas as autorizações, licenças e permissões necessárias ao cumprimento e execução dos serviços e obras concedidos;

IX - manter a equação econômico-financeira do contrato de concessão a ser firmado, nos termos da Lei 8.987/95;

X - dar publicidade da outorga da concessão, na forma estabelecida na Lei nº 8.666/93, comprometendo-se ainda a publicar o edital de licitação nos jornais com sede no Município de Leme;

XI - possibilitar ao concessionário o pleno acesso aos meios para a prestação dos serviços concedidos.

Artigo 8º – Sem prejuízo de outros direitos estabelecidos pelas

legislações estadual e federal, serão direitos dos usuários: I – receber um serviço adequado; II - reclamar, inclusive por via judicial, toda vez que o serviço

público de transporte de passageiros não estiver sendo fornecido como preceitua esta Lei Complementar, a Lei Orgânica do Município, o Regulamento do Transporte Coletivo e o Código de Defesa do Consumidor;

III – receber, dos órgãos públicos, as informações atinentes aos serviços de seu interesse particular, coletivo ou geral.

Artigo 9º – Serão deveres dos usuários: I – levar ao conhecimento do Poder Público e da Concessionária

as irregularidades constatadas nos serviços prestados; II – comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos

praticados pelo concessionário, na prestação do serviço; III – preservar em boas condições os bens através dos quais

lhes são prestados os serviços.

Artigo 10 - Extinguir-se-á a concessão, nos termos da legislação pertinente às concessões de serviço público, mediante:

I - advento do termo contratual; II - encampação; III – caducidade; IV - rescisão; V - anulação, e VI - falência ou extinção da empresa concessionária.

§1º - Extinta a concessão, incorporam-se ao Poder concedente

as instalações do terminal rodoviário, bem como retornam a ele todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário.

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Art. 11 - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 363, DE 07.04.03 Institui o Sistema de Transporte e prestação de Serviços através de

motocicletas no município de Leme. Artigo 1º - Fica criado no âmbito do Município de Leme a prestação de serviços através de motocicletas, que terão as seguintes denominações: I – Moto - entrega; II – Moto - serviços (moto-boy). § 1º - O serviço de “Moto-entrega” consiste no transporte de objetos, papeis diversos, pequenos malotes, no perímetro urbano de Leme, devidamente acomodados em compartimento de cargas fixado na motocicleta. § 2º - O serviço de “Moto – serviços”, consiste na prestação de serviços de solicitações por empresas ou pessoas físicas de expedientes bancários, protocolo de processos na justiça, encaminhamentos burocráticos na repartições públicas ou em empresas, e demais serviços que necessitam da presença de um “Office-boy” motorizado. Artigo 2º - Os prestadores de serviços denominados no artigo anterior serão coordenados pelas secretarias municipais competentes, exclusivamente para pessoas físicas. Parágrafo Único – As licenças serão renovadas a cada dois anos, sendo facultada a Prefeitura Municipal a suspensão das licenças a qualquer tempo. Artigo 3º - Para inscrição e obtenção da licença, o interessado deverá preencher os seguintes requisitos: I – carteira profissional de habilitação específica para a categoria; II – ser residente e domiciliado no município de Leme; III – comprovar o certificado de propriedade da motocicleta na categoria 125 a 250 cilindradas; IV – apresentar certidão negativa de multa e ocorrências expedidas pelo Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo. Artigo 4º - As licenças serão intransferíveis e com validade de dois anos, podendo ser renovadas por igual período, após ajustada as condições estabelecidas no artigo anterior.

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Parágrafo Único – O Executivo Municipal designará órgão para proceder a vistoria das motocicletas, da documentação correspondente e da habilitação legal para dirigi-las, apresentadas pelo interessado. Artigo 5º - Toda motocicleta inscrita junto a Prefeitura deste Município, deverá trazer obrigatoriamente placa constando a identificação da licença concedida pela Prefeitura com os dizeres “Licença Municipal nº ...”, para a perfeita identificação da moto. Artigo 6º - O prestador de serviços perderá a licença se for flagrado conduzindo a moto sem capacete ou cometendo infração grave, assim considerada pelo Código de Trânsito Brasileiro. Artigo 7º - Os prestadores de serviços serão cadastrados como autônomos no Cadastro Geral da Prefeitura de Leme e terão seu ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) nos termos da legislação em vigor. Parágrafo Único – Considera-se “autônomo”, para os fins do caput, o prestador de serviço que não mantém relação empregatícia. Artigo 8º - O Executivo regulamentará esta lei no prazo de 60 (sessenta) dias. Artigo 9º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 365, DE 22.04.03 Dá nova redação a dispositivos da Lei Complementar nº 359, de

17.02.03, que disciplina o sistema municipal de transportes urbanos de passageiros.

Artigo 1º - O Parágrafo 2º do Artigo 3º da Lei Complementar

Municipal n. 359 de 2003, passará a vigorar com a seguinte redação:

“§2º - A concessão de serviço público com o encargo da construção no prazo de até 60 (sessenta) meses, e a exploração do terminal urbano com capacidade para linhas de transferência intramunicipal preverá a instalação de pontos de parada cobertos e com acesso a deficientes físicos.”

Artigo 2º - O Inciso III do Artigo 4º da Lei Complementar

Municipal n. 359 de 2003, passará a vigorar com a seguinte redação:

“III - realizar os investimentos necessários para a adequada prestação dos serviços, inclusive com relação a acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais, obedecendo para tanto as regras contidas na NBR 9050/85 da ABNT, ou criação de

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veículos especialmente adaptados para o fim único de transporte de deficientes físicos.”

Artigo 3º - O Artigo 5º da Lei Complementar Municipal n. 359

de 2003, passará a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º - A concessionária será obrigada a dispensar de pagamento da tarifa correspondente, os passageiros de seus veículos de todas as linhas urbanas, que contarem com idade superior a 65 (sessenta e cinco) anos”;

Art. 4º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de

sua publicação revogadas as disposições em contrário.

LEI COMPLEMENTAR Nº 397, DE 17.05.04 Autoriza o desdobro de lotes no Município de Leme

O Presidente da Câmara Municipal de Leme, faço saber que a Câmara aprovou e eu, nos termos do artigo 34, parágrafo 7º, da Lei Orgânica do Município, promulgo a seguinte Lei Complementar:

Artigo 1º - Fica autorizado o desdobro de lotes do município de Leme, desde que cumpridos os seguintes requisitos: I – que os lotes resultantes tenham a área mínima de 125 ms2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros e tenham sido objeto de transação efetuada até o dia 31 de dezembro de 2.004, devidamente comprovada; II – que a área a ser desdobrada não esteja incluída na ZER (Zona Exclusivamente Residencial) e na ZEI (Zona Exclusivamente Industrial), assim definidas pela legislação municipal pertinente; III – que o interessado comprove, juntamente com o pedido, que é o legítimo proprietário do imóvel que pretende desdobrar, mediante a apresentação da certidão atualizada da respectiva matrícula imobiliária. Parágrafo 1º – Na hipótese do título de transmissão do interessado ainda não ter sido submetido ao competente registro imobiliário, seu pedido somente será analisado se for instruído com cópia autêntica do referido documento e da certidão mencionada no inciso III supra, e, ainda, se dele constar expressamente, a anuência do alienante e da pessoa que constar da respectiva matrícula como sendo o proprietário do imóvel a ser desdobrado.

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Parágrafo 2º – Caso se constate, a qualquer tempo, que a certidão de matrícula apresentada como atual não tem correspondência com os registros e averbações cartorárias da época de sua apresentação, além das sanções penais cabíveis, será considerada insubsistente a aprovação concedida pela Prefeitura Municipal. Parágrafo 3º - Serão indeferidos, de plano, os pedidos feitos pelas pessoas que detiverem a posse do lote a ser obtido com o pretendido desdobro, sendo considerados interessados, para os fins previstos nesta lei, exclusivamente os titulares do imóvel a ser desdobrado. Parágrafo 4º - Ficam desobrigados das exigências previstas nos incisos I e II do “caput” deste artigo os desdobros cujas áreas sejam destinadas a incorporação a lote contíguo, deste não podendo ser destacadas sem que sejam observados os requisitos constantes desta lei. Parágrafo 5º - Aplicam-se aos lotes desdobrados as disposições previstas nas leis municipais que disciplinam o uso e a ocupação do solo de leme. Parágrafo 6º - A Secretaria Municipal de Planejamento é o órgão competente para processar e decidir os pedidos de desdobro referidos na presente lei. Artigo 2º - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário. Leme, 17 de maio de 2004. Dr. Gustavo Antonio Cassiolato Faggion Presidente