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LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES E DO MEIO FÍSICO DA PRAÇA DÁRIO GASTÃO DE MAGALHÃES NO BAIRRO JARDIM PÉROLA EM GOVERNADOR VALADARES-MG Janaína Pantaleão de Souza - Tecnologia em Gestão Ambiental, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Minas Gerais IFMG Campus Governador Valadares. [email protected] Professor Orientador: Mestre Luiz Fernando da Rocha Penna - Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Minas Gerais IFMG Campus Governador Valadares. [email protected] RESUMO As praças são entendidas como uma área verde indispensável a formação do indivíduo físico e mentalmente sadio, bem como a manutenção do equilíbrio ambiental de uma localidade. Diante disso, o presente artigo consiste em um levantamento das espécies e do meio físico da Praça Dário Gastão de Magalhães, no bairro Jardim Pérola em Governador Valadares- MG, cujo objetivo foi avaliar o espaço físico e realizar o levantamento das espécies arbóreas, arbustivas e rasteiras da Praça através de pesquisa e registro fotográfico. Após análise dos resultados obtidos, o estudo procura propor soluções e medidas preventivas a fim de proporcionar aos moradores os benefícios de uma área verde. Palavras-chave: praça; meio ambiente; área verde. ABSTRACT The squares are understood as essential to a green area of physical training and mentally healthy individual, as well as maintaining the environmental balance of a locality. Therefore, this paper consists of a survey of the species and the physical environment of the Square Dário Gastão de Magalhães, Jardim Pérola neighborhood of Governador Valadares, Minas Gerais, whose objective was to evaluate the physical space and conduct the survey of tree, shrub species and creeping through the Plaza of research and photographic record. After analyzing the results, the study seeks to propose solutions and preventive measures in order to provide residents the benefits of a green area. Keywords: square, the environment, green area.

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LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES E DO MEIO FÍSICO DA PRAÇA DÁRIO GASTÃO DE MAGALHÃES NO BAIRRO JARDIM

PÉROLA EM GOVERNADOR VALADARES-MG

Janaína Pantaleão de Souza - Tecnologia em Gestão Ambiental, Instituto Federal de

Educação, Ciências e Tecnologia de Minas Gerais IFMG – Campus Governador Valadares.

[email protected]

Professor Orientador: Mestre Luiz Fernando da Rocha Penna - Instituto Federal de

Educação, Ciências e Tecnologia de Minas Gerais IFMG – Campus Governador Valadares.

[email protected]

RESUMO

As praças são entendidas como uma área verde indispensável a

formação do indivíduo físico e mentalmente sadio, bem como a manutenção

do equilíbrio ambiental de uma localidade. Diante disso, o presente artigo

consiste em um levantamento das espécies e do meio físico da Praça Dário

Gastão de Magalhães, no bairro Jardim Pérola em Governador Valadares-

MG, cujo objetivo foi avaliar o espaço físico e realizar o levantamento das

espécies arbóreas, arbustivas e rasteiras da Praça através de pesquisa e

registro fotográfico. Após análise dos resultados obtidos, o estudo procura

propor soluções e medidas preventivas a fim de proporcionar aos

moradores os benefícios de uma área verde.

Palavras-chave: praça; meio ambiente; área verde.

ABSTRACT

The squares are understood as essential to a green area of physical

training and mentally healthy individual, as well as maintaining the

environmental balance of a locality. Therefore, this paper consists of a

survey of the species and the physical environment of the Square Dário

Gastão de Magalhães, Jardim Pérola neighborhood of Governador

Valadares, Minas Gerais, whose objective was to evaluate the physical

space and conduct the survey of tree, shrub species and creeping through

the Plaza of research and photographic record. After analyzing the results,

the study seeks to propose solutions and preventive measures in order to

provide residents the benefits of a green area.

Keywords: square, the environment, green area.

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1 INTRODUÇÃO

O crescimento acelerado da população e da urbanização é na atualidade um

dos problemas mais graves da humanidade, sendo visto como uma das principais

causas da deterioração do meio ambiente, pois a concentração humana e de suas

atividades provocam ruptura do funcionamento do ambiente natural (CAVALHEIRO,

1991). Diante disso Graziano (1994) entende que a vegetação urbana desempenha

funções essenciais nos centros urbanos. Do ponto de vista fisiológico, melhora o

ambiente urbano por meio da capacidade de produzir sombra; filtrar ruídos,

amenizando a poluição sonora; melhorar a qualidade do ar, aumentando o teor de

oxigênio e de umidade, e absorvendo o gás carbônico; amenizar a temperatura, entre

outros aspectos.

Além disso, segundo Milano e Dalcin (2000) deve-se considerar a existência de

benefícios econômicos e sociais das árvores nas cidades, quer sejam de ordem

ecológica (clima e poluição), biológica (saúde física do homem) ou psicológica (saúde

mental do homem). Os benefícios econômicos indiretos, segundo Grey e Deneke

(1978), podem ser sentidos na valorização de áreas e imóveis pela presença da

vegetação.

Nessa perspectiva, entende-se que as praças, jardins públicos, parques e

áreas verdes em geral constituem ambientes relevantes para a garantia de equilíbrio

ambiental e a manutenção da qualidade de vida da população que os rodeia.

Entretanto é necessário conceituar esses espaços para uma melhor compreensão dos

mesmos.

Llardent (1982 apud LOBODA, 2009) conceitua as seguintes expressões:

Sistemas de espaços livres: Conjunto de espaços urbanos ao ar livre destinados

ao pedestre para o descanso, o passeio, a prática esportiva e, em geral, o

recreio e entretenimento em sua hora de ócio.

Espaço livre: Quaisquer das distintas áreas verdes que formam o sistema de

espaços livres.

Zonas verdes, espaços verdes, áreas verdes, equipamento verde: Qualquer

espaço livre no qual predominam as áreas plantadas de vegetação,

correspondendo, em geral, o que se conhece como parques, jardins ou praças.

Embora possa haver semelhanças com Llrardent (1982) em alguns aspectos,

Pereira (1994) propõe conceitos diferentes, estabelecendo assim, os seguintes

termos:

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Espaço livre: Trata-se do conceito mais abrangente, integrando os demais e

contrapondo-se ao espaço construído em áreas urbanas.

Área verde: Onde há o predomínio de vegetação arbórea, englobando as

praças, os jardins públicos e os parques urbanos. Os canteiros centrais de

avenidas e os trevos e rotatórias de vias públicas que exercem apenas funções

estéticas e ecológicas, devem, também, conceituar-se como área verde.

Entretanto, as árvores que acompanham o leito das vias públicas não devem

ser consideradas como tal, pois as calçadas são impermeabilizadas.

Parque urbano: É uma área verde, com função ecológica, estética e de lazer,

no entanto com uma extensão maior que as praças e jardins públicos.

Praça: É um espaço livre público cuja principal função é o lazer. Pode não ser

uma área verde, quando não tem vegetação e encontra-se impermeabilizada.

Arborização urbana: Diz respeito aos elementos vegetais de porte arbóreo

dentro da cidade. Nesse enfoque, as árvores plantadas em calçadas fazem

parte da arborização urbana, porém não integram o sistema de áreas verdes.

De um modo geral, pode-se dizer que as praças são espaços livres urbanos

utilizados como local público. São pontos de encontro cuja principal função é de

incentivar a socialização e o lazer (LIMA et al., 1994; DEMATTÊ, 1997).

Segundo Harder (2002), o termo áreas verdes é um termo geral que se aplica a

diversos tipos de espaços urbanos desde que tenham em comum: serem abertos (ao

ar livre); serem acessíveis; serem relacionados com saúde e recreação ativa e passiva

e proporcionam interação das atividades humanas com o meio ambiente.

Para Demattê (1997), praças são áreas verdes com dimensões, em geral, entre

100m² a 10 hectares, porém não se pode padronizar a praça quanto ao tamanho sem

conhecer antes o seu entorno. As praças podem ser dotadas ou não de vegetação.

Quando não possuem vegetação, são chamadas de praças secas e, no caso de terem

vegetação, são consideradas jardins (LIMA et al., 1994).

Demattê (1997) ainda afirma que por fazer parte da vida comunitária, a praça

reflete os costumes, as crenças e outros aspectos da cultura de seus usuários.

Planejada ou não, ela tem valores simbólicos ligados aos seus frequentadores.

Cavalheiro e Del Picchia (1992), entendem que as áreas verdes englobam

locais onde predominam a vegetação arbórea, praças, jardins e parques, e sua

distribuição deve servir a toda a população, sem privilegiar qualquer classe social.

Lamas (1993) define a praça como o lugar público intencional de permanência, de

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encontro, de comércio e de circulação, funcionando ainda como palco para

importantes acontecimentos festivos, comemorações e manifestações.

Do ponto de vista ecológico, Sanches (2011) afirma que a população urbana

carece de oportunidades de um maior contato com as áreas naturais, e a cidade, de

abrigar maior biodiversidade, como corredores ecológicos, parques e áreas de

conservação, sem falar nos serviços ambientais que as áreas verdes promovem, de

minimização de enchentes, assoreamento, erosões, controle da temperatura e

melhoria da qualidade do ar.

Lynch (1999 apud PEREIRA, 2008) defende que: “as praças são espaços de

encontro e lazer dos transeuntes, são locais de escape dentro do contexto urbano,

onde proporcionar o bem-estar dos indivíduos é o principal objetivo.” Para tal, o

mobiliário e os equipamentos urbanos como bancos, iluminação, fontes, cobertura

vegetal, sombreamento são indispensáveis para atraírem a população e garantirem

conforto no espaço público. Consoante, para Leitão (2002), as praças constituem

unidades urbanísticas fundamentais para a vida urbana.

Nessa perspectiva, Bezerra (2013) entende que o planejamento econômico,

social e ambiental é fator decisivo para uso racional do território em escala municipal,

estadual e federal. Sendo as intervenções humanas e a própria dinâmica dos

elementos naturais que regulam o funcionamento da paisagem matérias-primas para o

entendimento da relação sociedade natureza.

De acordo com Loboda (2009), as praças são áreas verdes de extrema

importância para a qualidade da vida urbana, pois agem simultaneamente sobre o lado

físico e mental do Homem. Na mesma linha de pensamento, Cavalheiro e Del Picchia

(1992), consideram que as áreas verdes têm um papel fundamental na qualidade de

vida da população e são espaços destinados à preservação ou implantação de

vegetação ou ao lazer público. Nessa abordagem, entende-se que as áreas verdes

possuem diferentes funções na sociedade. Cavalheiro e Del Picchia (1992),

apresentam ainda as seguintes funções das áreas verdes:

Função social: possibilidade de lazer que essas áreas oferecem à população.

Com relação a este aspecto, deve-se considerar a necessidade de

hierarquização.

Função estética: diversificação da paisagem construída e embelezamento da

cidade. Relacionada a esse aspecto deve ser ressaltada a importância da

vegetação.

Função ecológica: provimento de melhorias no clima da cidade e na qualidade

do ar, água e solo, resultando no bem estar dos habitantes, devido à presença

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da vegetação, do solo não impermeabilizado e de uma fauna mais diversificada

nessas áreas.

Função educativa: possibilidade oferecida por tais espaços como ambiente para

o desenvolvimento de atividades educativas, extraclasse e de programas de

educação ambiental.

Função psicológica: possibilidade de realização de exercícios, de lazer e de

recreação que funcionam como atividade “antiestresse” e relaxamento, uma vez

que as pessoas entram em contato com os elementos naturais dessas áreas.

É importante salientar que a manutenção das áreas verdes é extremamente

importante para que estas possam cumprir plenamente suas funções. Assim a

pergunta que se faz é: Qual é o estado de conservação do meio físico da praça? Qual

o quantitativo e quais as espécies existentes na praça?

Nesse sentido, este trabalho torna-se importante, uma vez que irá levantar

dados e informações no intuito de analisar a área, observar o estado de conservação

do espaço físico e quais são as espécies existentes na praça. E posteriormente irá

propor medidas de intervenção que possibilitem à praça atender satisfatoriamente a

sua função como área verde.

Portanto, esse trabalho tem como objetivo geral realizar um estudo das

condições Praça Dário Gastão de Magalhães no bairro Jardim Pérola em Governador

Valadares-MG. E como objetivos específicos: Analisar as condições do espaço físico

da praça e realizar um levantamento quantitativo das espécies arbóreas, arbustivas e

rasteiras.

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

Governador Valadares está situado no Leste do Estado de Minas Gerais, na

mesorregião do Vale do Rio Doce, conforme figura 1. A Princesa do Vale, como

também é conhecida, conta atualmente com uma população aproximada de 263.689

habitantes (IBGE-2010). A altitude máxima é de 1.123m no Pico do Ibituruna, e a

altitude mínima de 170 m na foz do Rio Doce. Possui uma área equivalente a

2.342,319 km² com densidade demográfica de 80,19 hab./km². Ainda segundo o IBGE

(2010), bioma característico da cidade e região é a Mata Atlântica.

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Figura 1- Localização geográfica do Município de Governador Valadares-MG.

Fonte: IBGE (Out/2013); CRUZ (Out/2013)

O Bairro Jardim Pérola possui cerca de 40 anos de existência e conta

atualmente com aproximadamente 2.642 moradores distribuídos em 29 ruas. A praça

objeto de estudo desse artigo é denominada Dário Gastão de Magalhães e está

localizada na Rua Frederico Ozanan, nº 310. Com 18º52’31.67’’ Longitude Sul e

41º58’03.35’’ Latitude Oeste.

A praça possui 86m de comprimento na rua Frederico Ozanan, 70m pela Rua

Nova Lima e 41m pela Rua Resplendor conforme a figura 2. (Prefeitura Municipal de

Governador Valadares).

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Figura 2- Localização da Praça Dário Gastão de Magalhães em Governador

Valadares-MG

Fonte: Google Earth (Out/2013)

2.2 TIPO DE ESTUDO

O presente trabalho consiste em uma pesquisa quantitativa (exploratória e

descritiva) e qualitativa. Segundo Fonseca (2002), a pesquisa quantitativa considera

que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos,

recolhidos como auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa

quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um

fenômeno, as relações entre variáveis, e outros (FONSECA, 2002).

De acordo com Cervo, Bervian, da Silva (2007), a pesquisa exploratória é

designada como quase cientifica ou não cientifica. A mesma não requer a elaboração

de hipótese a serem testadas no trabalho, restringindo-se a definir objetivos e buscar

mais informações sobre determinado assunto de estudo. Sua finalidade é familiarizar-

se com o fenômeno estudado ou adquirir uma nova percepção dele.

A pesquisa descritiva, observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou

fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Segundo Fonseca (2002) a pesquisa

quantitativa se centra na objetividade e considera que a realidade só pode ser

compreendida baseada na análise de dados brutos, recolhidos como auxílio de

instrumentos padronizados e neutros.

Lüdke e André (1986) afirmam que a pesquisa qualitativa tem o ambiente

natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal

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instrumento. Ainda segundo Lüdke e André (1986), os dados coletados são

predominantemente descritivos, portanto a análise dos dados tende a seguir um

processo indutivo em que o “significado” que as pessoas dão às coisas e à sua vida

são focos de atenção especial pelo pesquisador.

2.3 TÉCNICAS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS

A coleta de dados para elaboração desse trabalho foi feita nos dias 09 e 10 de

setembro meidante visitas em loco com duração de 3h cada, totalizando 6h. Em

seguida os dados foram identificados de acordo com Lorenzi (2001) e Lorenzi (2009) e

lançados em planilhas do programa Excel® do pacote Office®, onde foram

organizados em uma tabela contendo o nome popular, nome científico, família, origem

(nativa ou exótica) e quantidade de indivíduos encontrados.

Para o estudo dos espaços físico e natural, foi feito o registro fotográfico dos

vegetais, bem como dos bancos, telefone público, piso, traçado dos caminhos da

praça, higiene, segurança e observados os aspectos referentes à acessibilidade e

segurança.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA PRAÇA DÁRIO GASTÃO DE

MAGALHÃES - ESPAÇO FÍSICO.

O presente trabalho se desenvolve baseado em alguns critérios avaliados, que

resultaram nas seguintes premissas: A praça possui 04 canteiros e 02 bancos que

estão em mau estado de conservação e distantes uns dos outros, o que pode

comprometer o conforto da população (Figura 3).

Figura 3- Banco parcialmente destruído.

Fonte: Própria (Set/2013)

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A iluminação é feita por 04 postes de iluminação e 08 luminárias esféricas.

Sendo que 03 delas precisam ser trocadas, por estarem queimadas. Além disso,

devido à falta de poda da copa, algumas árvores entram em conflito com a rede

elétrica. Os postes de iluminação estão tomados de cartazes gerando poluição visual.

Há apenas um telefone público na praça, em péssimo estado de conservação,

aparentemente causado por vandalismo (Figura 4).

Durante a visita nota-se que obras de arte, monumentos, estátuas e similares

não fazem parte do contexto da praça. Esta por sua vez, possuía apenas uma placa

de identificação, na qual fora inscrito o nome da praça e algumas informações a

respeito da vida do Senhor Dário gastão de Magalhães cujo nome foi dado à praça e

data de inauguração da mesma. Entretanto, por vandalismo, a placa com o nome foi

arrancada e destruída (Figura 5).

Figura 4- Telefone Público Danificado.

Fonte: Própria (Set/2013)

Figura 5- Ponto onde ficava a placa de identificação

do nome da praça.

Fonte: Própria (Set/2013)

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Devido à falta de lixeiras e uma adequada manutenção da praça, a mesma

vem acumulando lixo e folhas secas pelo chão. Também não há hidrantes e o piso da

praça apresenta grandes buracos (Figura 6 e 7).

A Praça Dário Gastão de Magalhães também não possui trailers, barracas,

banca de revista ou ponto de táxi. Há apenas um ponto de ônibus próximo da praça e

não há rampas para acesso de deficientes físicos.

Não há quadra esportiva, parque infantil, ou qualquer tipo de equipamentos

para prática de exercícios físicos. Considerando que esta é a única praça do bairro

jardim Pérola os moradores do bairro e proximidades não tem a oportunidade de

Figura 7- Piso com buraco no meio da praça.

Fonte: Própria (Set/2013)

Figura 6- Folhas secas e lixo acumulado no meio

da praça.

Fonte: Própria (Set/2013)

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utilizar dos benefícios proporcionados por atividades de lazer e recreação em uma

área verde.

Tanto os aspectos físicos, quanto os naturais da praça são de extrema

importância para conservação do meio ambiente e manutenção da qualidade de vida

dos moradores do bairro. É por esse motivo que este trabalho procura elucidar tais

critérios de forma clara e objetiva a fim de demonstrar a relevância desses aspectos.

Em um contexto geral, a praça possui uma boa localização e facilidade de

acesso, pois atende á vários bairros da região além do Jardim Pérola. Porém o estado

de conservação dos elementos físicos da praça é crítico. Falta estrutura adequada,

limpeza e manutenção periódica. Estes fatores podem causar inúmeros transtornos

aos moradores do bairro, ou seja, causando o efeito contrário que se deseja para uma

área verde.

3.2 IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES ARBÓREAS, ARBUSTIVAS E

RASTEIRAS DA PRAÇA DÁRIO GASTÃO DE MAGALHÃES.

Em pesquisa foram identificados 39 indivíduos, distribuídos em 11 espécies

diferentes, em um total de 08 famílias. A Tabela I abaixo mostra a relação de espécies

identificadas, bem como nome científico,família, porte, origem e número de indivíduos.

Tabela I: Espécies Identificadas na Praça Dário Gastão de Magalhães, no bairro

Jardim Pérola em Governador Valadares-MG, no ano de 2013.

Nome

popular

Nome

científico Família Porte Origem Qtde

Dama da

Noite

Cestrum

nocturnum Solanaceae Arbustiva Exótica 03

Fícus Ficus benjamina Moraceae Arbustiva Exótica 1

Grama-

Esmeralda Zoysia japonica Poaceae Rasteira Exótica -

Ipê-

amarelo

Handroanthus

serratifolius Bignoniaceae Arbórea Exótica 1

Ixória Ixora chinensis Rubiaceae Arbustiva Exótica 3

Mini

Ixória Ixora coccínea Rubiaceae Arbustiva Exótica 1

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Fonte: Própria (Set/2013).

A dama da noite (Cestrum nocturnum) também conhecida como Flor-da-noite,

Jasmim da noite, Jasmim-verde e Rainha-da-noite. (Figura 8).

O Fícus (Ficus benjamina) também é chamado de Figueira-benjamin e Berigan. A

espécie rasteira encontrada na praça foi Grama-esmeralda (Zoysia japônica) não

havia sido podada recentemente e havia lixo jogado sobre ela nos canteiros (Figura 9).

Oiti Licania

tomentosa Chrysobalanaceae Arbórea Nativa 18

Palmeira-

Areca Dypsis lutescens Arecaceae Arbórea Exótica 5

Palmeira-

Fênix

Phoenix

roebelenii Arecaceae Arbórea Exótica 3

Palmeira-

Leque

Washingtonia

robusta Arecaceae Arbórea Exótica 3

Pingo de

Ouro

Duranta repens

aurea Verbenaceae Arbustiva Nativa 1

TOTAL - - - - 39

Figura 8- Dama da noite (Cestrum nocturnum).

Fonte: Própria (Set/2013)

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Foi encontrado 01 Ipê-amarelo na praça. O Ipê-amarelo (Handroanthus

serratifolius) pertence à família Bignoniaceae e também é conhecido como: pau-d’arco

amarelo, piúva-amarela, opa, peúva, ipê-ovo-de-macuco, tamurá-tuíra, ipê-pardo, ipê-

do-cerrado. É bastante comum no Brasil, devido a beleza da florada pode ser utilizada

com destaque principalmente em praças e parques, porém também pode ser plantada

em passeios largos e canteiros separadores de pistas (CEMIG, 2011).

Foram encontradas duas espécies arbustivas da família Rubiaceae. Sendo

elas: Ixora coccínea e Ixora chinensis, espécies exóticas muito apreciadas em regiões

de clima quente. A Ixora chinensis (Figura 10) atinge até 2m de altura, enquanto a

Ixora coccínea é conhecida como “Mini Ixória” pelo seu crescimento reduzido, pois

atinge no máximo 0,80m.

Figura 9- Grama-Esmeralda (Zoysia japonica)

Fonte: Própria (Set/2013)

Figura 10 - Ixória (Ixora chinensis)

Fonte: Própria (Set/2013)

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De acordo com a CEMIG (2011) o Oiti (Licania tomentosa) também conhecido

como oiti-da-praia, oiti-cagão, oiti-mirim e oitizeiro atinge até 20m de altura, com tronco

de 30 a 50 cm de diâmetro; copa arredondada, densa, de folhagem semi-caduca,

tronco reto, normalmente curto, ramificado a baixa altura. Floresce no inverno e se

propaga por meio de sementes. Em relação ao seu uso na arborização, ainda de

acordo com a CEMIG (2011) a árvore fornece ótima sombra devido a sua copa

arredondada e densa, sendo ideal para locais como: praças, parques,

estacionamentos, e mesmo em passeios e canteiros separadores de pistas. O Oiti foi

a espécie mais encontrada na praça, estando todos os indivíduos plantados ao redor

da praça. Alguns dos indivíduos estavam com a copa em confilto com a rede elétrica e

a raiz destruindo parte da calçada, pois não havia uma distância mínima da raiz para o

concreto do piso (Figura 11).

Além do Oiti, foram encontradas na praça 3 tipos de palmeiras: Palmeira-Areca

(Dypsis lutescens), Palmeira-fênix (Phoenix roebelenii) e Palmeira-leque

(Washingtonia robusta) sendo que algumas das Palmeiras necessitam de poda

conforme Figura 12.

Figura 11- Oiti (Licania tomentosa) em conflito com

a rede elétrica.

Fonte: Própria (Set/2013)

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O pingo de ouro (Duranta repens) é um arbusto lenhoso, de origem nativa,

pertencente à família Verbenaceae. Também chamado popularmente como Violeteira-

dourada; Duranta e Violeteira. Suas folhas possuem coloração amarelo-dourado,

principalmente nas folhas jovens (Figura 13).

Das 11 espécies catalogadas na praça, 02 são nativas e 09 são exóticas. O

que corresponde a 18% de espécies nativas e 82% de exóticas. Os conceitos de

espécie nativa ou exótica são usados, em geral, como sinônimos de nacional e

estrangeira. Sendo estendido, em alguns casos, para unidades geográficas ainda

maiores, considerando-se exóticas as espécies vindas de outros países e continentes

(SANTOS et al. 2008, apud RESENDE e SANTOS, 2010).

Figura 12- Palmeira-Leque (Washingtonia robusta).

Fonte: Própria (Set/2013)

Figura 13- Pingo de Ouro (Duranta repens aurea)

Fonte: Própria (Set/2013)

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Paiva (2013) identificou na Praça Presidente Tancredo Neves em Marilac-MG

um total de 285 indivíduos, sendo 20 espécies diferentes, em um total de 16 famílias.

A maioria das espécies identificadas na praça são exóticas, sendo 30% das espécies

nativas e 70% das espécies exóticas.

Na cidade de Uberlândia-MG, Resende e Santos (2010), identificaram em

Uberlândia um total de 196 indivíduos, foram identificadas também espécies nativas e

exóticas, sendo que 63,73% dos indivíduos arbóreas são de origem exótica

(RESENDE e SANTOS, 2010).

Em um estudo da arborização urbana em Jampruca-MG, Cavalheiro Filho

(2013) catalogou 304 indivíduos compreendendo 26 espécies, 16 famílias. A grande

maioria é de origem exótica – 66%, os nativos somam 44%.

Em Governador Valadares, no bairro Jardim Pérola, as espécies exóticas

compunham. Pode-se notar que em ambas cidades mineiras (Governador Valadares,

Marilac, Uberlândia e Jampruca) foi encontrada uma maioria de espécies exóticas.

Nessa perspectiva, confirma-se o que diz Rangel (2005), onde afirma que 80% das

cidades brasileiras são arborizadas com maioria de espécies exóticas.

Pode-se verificar também que a Praça Dário Gastão de Magalhães em

Governador Valadares, possui 05 espécies arbustivas, 05 espécies arbóreas e 01

espécie rasteira.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Praça Dário Gastão de Magalhães tem pontos importantes a serem

reparados a fim de proporcionar a população os benefícios de uma área verde. Nesse

intuito, se fazem necessárias algumas medidas, tais como: Limpeza diária (ou

semanal) da praça e ruas do entorno por parte da prefeitura, recuperação e acréscimo

de bancos, melhoria na iluminação, diversificação e enriquecimento com espécies

ornamentais, realização de poda das árvores regularmente; instalação de uma nova

placa com identificação da praça; recuperação do piso, manutenção e irrigação da

praça regularmente; colocação de lixeiras, manutenção do telefone público da praça,

construção de rampas de acesso a deficientes e ação de combate ao vandalismo nas

árvores e estrutura da praça, mediante campanha de Educação Ambiental dos

moradores.

A Praça Dário Gastão de Magalhães necessita de cuidados por parte do poder

público. Entretanto nota-se que isso não soluciona todos os problemas, pois como se

percebe, para a manutenção da praça em um estado desejável de conservação, é

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necessária a conscientização da população a respeito do meio ambiente. É justamente

nesta fase em que se pode observar a importância da educação ambiental.

O estado de depredação em que lixeiras, bancos e telefones públicos se

encontram são exemplos da falta de conscientização ambiental da população. Além do

espaço físico da praça que se encontra bastante danificado, as árvores também são

vítimas da depredação humana. Para impedir, ou minimizar isso fica a sugestão de

realizar campanhas de educação ambiental que envolva a participação da população

em atividades como: plantio de mudas na praça, palestras, exposição de vídeos e

distribuição de cartilhas e panfletos educativos que divulguem o importante papel das

áreas verdes no meio urbano como fator de saúde, física e mental dos cidadãos.

Foram analisadas as condições do espaço físico da Praça e realizado o

levantamento das espécies, assim consideramos que os objetivos propostos foram

alcançados.

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