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7/30/2019 Liahona-Setembro 2012 http://slidepdf.com/reader/full/liahona-setembro-2012 1/84 A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • SETEMBRO DE 2012 Chamados a Servir: A Hora É Agora, p. 20 Lições do Livro de Mórmon para Tempos Conturbados, p. 30 Qual Lobo Você Alimentará? p. 52 Atividade Familiar: Contagem Regressiva para a Conferência, p. 63

Liahona-Setembro 2012

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A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • SETEMBRO DE 2012

Chamadosa Servir: A HoraÉ Agora, p. 20

Lições do Livro deMórmon para TemposConturbados, p. 30

Qual Lobo VocêAlimentará? p. 52

Atividade Familiar:Contagem Regressivapara a Conferência, p. 63

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Ela Trabalha de Boa Vontade com as Mãos, de Elspeth Young

 Lídia era uma vendedora de púrpura na cidade de Tiatira. Assim como a mulher virtuosa descrita em

 Provérbios, Lídia trabalhava “de boa vontade com suas mãos” (Provérbios 31:13). Ela estava entre os que ouviram

o Apóstolo Paulo e “o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia” (Atos 16:14).

 Depois de ter sido batizada juntamente com seus amiliares, ela convidou Paulo para ir a sua casa

e ensiná-los mais (ver Atos 16:15).

   ©   E   L   S   P   E   T   H   Y   O   U   N   G

 ,   R   E   P   R   O   D   U   Ç    Ã   O   P   R   O   I   B   I   D   A

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2

SEÇÕES

8 Caderno da Conerênciade Abril

9 Para o Vigor da Juventude:Utilizar o Arbítrio comSabedoria

10 Falamos de Cristo:Amar Meus InimigosNome omitido

26 Nosso Lar, Nossa Família:As Bênçãos de Manter osOlhos Fitos no TemploJoshua J. Perkey

38 Vozes da Igreja74 Notícias da Igreja

79 Ideias para a Noite Familiar

80 Até Voltarmos a NosEncontrar: O Quanto Valho?Adam C. Olson

A Liahona, Setembro de 2012

MENSAGENS

4 Mensagem da PrimeiraPresidência: Compartilhar

o Evangelho de Coraçãopara CoraçãoPresidente Henry B. Eyring

7 Mensagem das ProessorasVisitantes: NecessidadesEspeciais e Serviço Prestado

ARTIGOS

12 Edicar a Fé em CristoÉlder D. Todd Christoerson

 Nossa é pode tornar-se mais do

que um mero princípio de ação.16 Compartilhar o Evangelho

Dando de Si MesmoStephanie J. Burns e Darcie Jensen

 Ao nos convertermos pessoal-mente, podemos compartilhar o evangelho por meio de nossomodo de vida.

20 Missionários Seniores:Atender ao Chamadodo ProetaKendra Crandall Williamson

 É preciso é para superar obstá-culos ao serviço missionário, mas as recompensas são grandiosas.

30 Como os Discípulos deCristo Vivem em Temposde Guerra e ViolênciaDavid Brent Marsh

O Livro de Mórmon ensinaque os discípulos féis podemter esperança em meio atempos conturbados.

35 A Colheita ViráMichael R. Morris

Se ormos obedientes, as bênçãos de Deus certamente virão.

NA CAPAPrimeira capa: otografa de Robert Casey.Última capa: otografa gentilmente cedidapor Grant e Terri Whitesides.

12

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42

48

64

2 A L i a h o n a

42 Eles Falaram para Nós:Vós Sois a Luz do MundoAdrián Ochoa

JOVENS ADULTOS

46 Direto ao Ponto

48 Manter a Vida em EquilíbrioÉlder M. Russell Ballard

 Estes oito princípios o ajudarãoa manter o equilíbrio num

mundo desequilibrado.51 Pôster: Use o Tempocom Sabedoria

52 Para o Vigor da Juventude:Arbítrio e ResponsabilidadeÉlder Shayne M. Bowen

54 Abençoado pelo ExemploÉlder O. Vincent Haleck

Ser um bom exemplo pode ter eeitos de longo alcance.

57 O Exército Mais PoderosoH. Daniel Wolke Canales

 Eu sabia que queria servir,mas deveria servir no exércitoou no exército de Deus? 

58 Nosso Espaço

JOVENS

59 Aprender a LerÉlder Larry R. Lawrence

O aprendizado da leitura me ajudou a encontrar o evangelho.

60 Amigo MissionárioJane McBride Choate

Será que o ato de compartilhar o evangelho pode ser mesmotão ácil quanto convidar umamigo para a Primária? 

62 Nossa Página

63 Contagem Regressivapara a Conerência GeralUse esta atividade para preparar-se para a conerência.

64 Trazer a Primária para Casa:Os Dez Mandamentos MeEnsinam a Amar a Deus ea Seus Filhos

66 Olá! Sou o Timoei,de Kiev, UcrâniaChad E. Phares

Timoei convidou três amigos  para a visitação pública dotemplo.

68Histórias de Jesus:Jesus Visita os NetasDiane L. Mangum

70 Para as Criancinhas

81 Figuras das Escriturasdo Livro de Mórmon

CRIANÇAS

Veja se consegue 

encontrar a Liahona 

oculta nesta edição.

Dica: Frequentar a 

“Primária”.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 3

PARA OS ADULTOS

Mais na

PARA OS JOVENS

PARA AS CRIANÇAS

Leia histórias inspiradoras sobre missioná-

rios seniores que superaram obstáculos

para servir (ver a página 20). Veja fotos e

testemunhos de mais missionários senio-res em vários locais em liahona.LDS.org.

Na página 52, você encontrará o pri-

meiro de uma série de artigos sobre os

padrões do novo folheto Para o Vigor da

 Juventude. Encontre mais material sobre

todos os padrões em youth.LDS.org.

Faça a atividade “Contagem Regres-

siva para a Conferência Geral”, na

página 63, e encontre outras ativida-

des ligadas à conferência em LDS.org

/general-conference/children.

TÓPICOS DESTA EDIÇÃOOs números representam a primeira página de cada artigo.

 Adversidade, 30

 Alabetização, 59 Amor, 10

 Arbítrio, 9, 51, 52

 Arrependimento, 30

 Autossufciência, 35 

Bênçãos, 35 

Conerência geral, 8, 41,63

Convênios, 12

Conversão, 26, 54, 59

Equilíbrio, 48, 51

Exemplo, 42, 54

Família, 26, 40, 66

Fé, 12, 20Garments do templo, 47 

 Jesus Cristo, 68

Livro de Mórmon, 30,68, 81

Mandamentos, 64

Morte, 26, 30, 38

Obediência, 30, 35, 64

Obra missionária, 4, 12,16, 20, 39, 40, 41, 42, 46,57, 60

Oração, 48, 58

Padrões, 40

Paz, 38Perdão, 10

Primária, 70

Proessoras visitantes, 4

Ressurreição, 68

Serviço, 7, 20, 44

Testemunho, 47 

Trabalho, 35 

Trabalho do templo, 26

Valor individual, 80

Internet

EM SEU IDIOMA

A revista A Liahona e outros materiais

da Igreja estão disponíveis em muitosidiomas em languages.LDS.org.

Liahona.LDS.org

SETEMBRO DE 2012 VOL. 65 Nº 9A LIAHONA 10489 059

Revista Internacional em Português de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias

A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor

Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen

Editor: Paul B. PieperConsultores: Shayne M. Bowen, Craig A. Cardon, Bradley D.Foster, Christoel Golden Jr., Anthony D. Perkins

Diretor Administrativo: David T. WarnerDiretor Editorial: Vincent A. VaughnDiretor Gráfco: Allan R. Loyborg

Gerente Editorial: R. Val JohnsonGerentes Editoriais Assistentes: Jenier L. Greenwood,Adam C. OlsonEditores Associados: Susan Barrett, Ryan CarrEquipe Editorial: Brittany Beattie, David A. Edwards, MatthewD. Flitton, LaRene Porter Gaunt, Carrie Kasten, Lia McClanahan,Melissa Merrill, Michael R. Morris, Sally J. Odekirk, Joshua J.Perkey, Chad E. Phares, Jan Pinborough, Paul VanDenBerghe,Marissa A. Widdison, Melissa Zenteno

Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Scott Van KampenGerente de Produção: Jane Ann PetersDiagramadores Seniores: C. Kimball Bott, Colleen Hinckley,Eric P. Johnsen, Scott M. MooyEquipe de Diagramação e Produção: Collette Nebeker Aune,Connie Bowthorpe Bridge, Howard G. Brown, Julie Burdett,Bryan W. Gygi, Kathleen Howard, Denise Kirby, Ginny J. Nilson,Gayle Tate Raerty

Pré-Impressão: Je L. MartinDiretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan LarsenTradução: Edson Lopes

Distribuição: Corporação do Bispado Presidente de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Steinmühlstrasse 16, 61352 BadHomburg v.d.H., Alemanha.

Para assinatura ou mudança de endereço, entre em contatocom o Serviço ao Consumidor. Ligação Gratuita: 00800 29502950. Teleone: +49 (0) 6172 4928 33/34. E-mail: [email protected]. Online: store.lds.org. Preço da assinatura para umano: € 3,75 para Portugal, € 3,00 para Açores e CVE 83,5 paraCabo Verde.

Para assinaturas e preços ora dos Estados Unidos e doCanadá, acesse o site store.LDS.org ou entre em contatocom o Centro de Distribuição local ou o líder da ala oudo ramo. Envie manuscritos e perguntas online paraliahona.LDS.org; pelo correio, para: Liahona, Room 2420,50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150-0024, USA;

ou por e-mail, para: [email protected]. A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signifca “bússola”ou “guia”, é publicada em albanês, alemão, armênio, bislama,búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, chinês (simplifcado),coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano,fjiano, fnlandês, rancês, grego, holandês, húngaro, indonésio,inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, malgaxe,marshallês, mongol, norueguês, polonês, português, quiribati,romeno, russo, samoano, sueco, tagalo, tailandês, taitiano,tcheco, tonganês, ucraniano, urdu e vietnamita. (A periodicidadevaria de um idioma para outro.)

© 2012 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados.Impresso nos Estados Unidos da América.

O texto e o material visual encontrados na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrição indicada nos créditosconstantes da obra. As perguntas sobre direitos autoraisdevem ser encaminhadas para Intellectual Property Ofce,50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail:

[email protected] Readers in the United States and Canada:September 2012 Vol. 65 No. 9. LIAHONA (USPS 311-480)Portuguese (ISSN 1044-3347) is published monthly by TheChurch o Jesus Christ o Latter-day Saints, 50 E. North TempleSt., Salt Lake City, UT 84150. USA subscription price is $10.00per year; Canada, $12.00 plus applicable taxes. PeriodicalsPostage Paid at Salt Lake City, Utah. Sixty days’ notice requiredor change o address. Include address label rom a recentissue; old and new addresses must be included. Send USAand Canadian subscriptions to Salt Lake Distribution Center ataddress below. Subscription help line: 1-800-537-5971. Creditcard orders (Visa, MasterCard, American Express) may be takenby phone. (Canada Poste Inormation: Publication Agreement#40017431)

POSTMASTER: Send address changes to Salt Lake DistributionCenter, Church Magazines, PO Box 26368,Salt Lake City, UT 84126-0368.

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4 A L i a h o n a

Deus colocará pessoas preparadas no caminhode Seus servos preparados que desejarem com-partilhar o evangelho. Isso já aconteceu em sua

própria vida. A requência com que ocorre depende dapreparação de sua mente e seu coração.

 Tenho um amigo que ora todos os dias para encontraralguém que esteja preparado para receber o evangelho.

Sempre carrega consigo um Livro de Mórmon. Certa noite,na véspera de uma viagem curta, decidiu não levar o livro,mas um cartão da amizade. Mas ao se preparar para partir,recebeu a seguinte impressão espiritual: “Leve um Livro deMórmon”. E ele o colocou em sua bolsa.

Quando uma mulher que ele conhecia se sentou aolado dele na viagem, ele perguntou a si mesmo: “Será queé ela?” Na viagem de volta, eles estavam juntos de novo.Ele pensou: “Como devo tocar no assunto do evangelho?”

Foi ela que acabou alando e perguntou: “Você paga odízimo para sua Igreja, não é?” Ele respondeu que sim. Eladisse que devia pagar o dízimo à igreja dela, mas não oazia. Em seguida, ela perguntou: “O que você pode dizersobre o Livro de Mórmon?”

Ele explicou que se tratava de um livro de escrituras,outra testemunha de Jesus Cristo, traduzido pelo Proeta

 Joseph Smith. Como ela demonstrou interesse, ele pegouo livro na bolsa e disse: “Senti-me inspirado a trazer estelivro. Acho que é para você”.

Ela começou a lê-lo. Quando se despediram, ela disse:

“Eu e você vamos ter mais conversas sobre o assunto”.O que meu amigo não tinha como saber — mas Deus

de ato sabia — era que ela estava em busca de uma igreja.Deus sabia que ela observara meu amigo e tinha cadocuriosa para saber por que a igreja dele o tornava tão eliz.Deus sabia que ela ia perguntar sobre o Livro de Mórmone que estaria disposta a ser ensinada pelos missionários.

Ela estava preparada. E meu amigo também. Você e eutambém podemos nos preparar.

 A preparação de que precisamos está em nossa mentee em nosso coração. A mulher ouvira alar e se lembravade palavras sobre o Livro de Mórmon, sobre a Igrejarestaurada do Senhor e sobre o mandamento de pagar odízimo a Deus. E ela sentira o despertar de um testemu-nho da verdade em seu coração.

O Senhor disse que revelará a verdade a nossa mentee a nosso coração pelo Espírito Santo (ver D&C 8:2). Amaioria das pessoas que vocês conhecerão já teve o iní-cio dessa preparação. Elas ouviram alar ou leram sobreDeus e Sua palavra. Se o coração delas or sucientementereceptivo, elas já sentiram, mesmo que sutilmente, umaconrmação da verdade.

 Aquela mulher estava preparada. E meu amigo também,o santo dos últimos dias que estudara o Livro de Mórmon.Ele sentira um testemunho de sua veracidade e reconheceua orientação do Espírito para levar um exemplar consigo.Ele estava preparado em sua mente e em seu coração.

PresidenteHenry B. EyringPrimeiro Conselheiro

na Primeira Presidência

M E N S A G E M D A P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A

Compartilharo Evangelho 

DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2

Deus está preparando pessoas para rece-ber o testemunho do evangelho restauradoque você lhes prestará. Ele exige sua é e, emseguida, seus atos para compartilhar destemi-damente o que se tornou tão precioso para

 vocês e seus entes queridos.Preparem-se para compartilhar preenchendo

a mente todos os dias com as verdades doevangelho. Ao guardar os mandamentos e hon-rar seus convênios, sentirão o testemunho doEspírito e mais intensamente o amor do Salva-dor por vocês e pelas pessoas que conhecerem.

Se zerem sua parte, terão cada vez mais adoce experiência de conhecer pessoas prepa-radas para ouvir seu testemunho da verdade— oerecido de coração para coração, do seupara o delas. ◼

ENSINAR USANDO ESTA MENSAGEM

Pense na possibilidade de ler a mensa-

gem com a amília e discutir o penúltimo

parágrao, em que o Presidente Eyring aborda

maneiras de ortalecer nosso testemunho.

Converse com a amília sobre a importância de

prestar testemunho ao compartilhar o evan-

gelho. As crianças da amília podem achar útilazer encenações sobre como prestar testemu-

nho aos amigos.

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6 A L i a h o n a

J O V E N S

Preparar-se para Compartilhar

OPresidente Eyring diz que uma maneira importante de nos

prepararmos para compartilhar o evangelho é preenchermosa mente com as verdades do evangelho, assim como as crianças abaixo estão azendo.

Olhe os desenhos da leira de baixo e encontre algo dierente do desenho

logo acima.

C R I A N Ç A S

Quais são algumas outras coisas que você poderia azer para se preparar para compartilhar?

Saber o Que Dizer

Se você sente que não sabe o suciente

sobre o evangelho para compartilhá-lo com

as pessoas, tranquilize-se com estas promessas

das escrituras:

“Clamai a este povo; expressai os pensa-mentos que eu vos puser no coração e não

sereis conundidos diante dos homens;

Pois naquela mesma hora, sim, naquele

mesmo momento, ser-vos-á dado o que dizer”

(D&C 100:5–6).

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo,

que o Pai enviará em meu nome, esse vos

ensinará todas as coisas, e vos ará lembrar

de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26).

São promessas grandiosas, mas para sermos

merecedores delas, temos de azer nossa

parte. Nesta mensagem, o Presidente Eyring

nos ensinou como azer isso: “Preparem-se

para compartilhar preenchendo a mente

todos os dias com as verdades do evangelho”.

O que você pode azer para preencher a

mente com as verdades do evangelho?

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 7

M E N S A G E M D A S P R O F E S S O R A S V I S I T A N T E S

 Estude este material em espírito de oração e, conorme julgar conveniente, discuta-o com as irmãs que você visita. Use as perguntas para ajudar no ortalecimento das irmãs e para azer com que aSociedade de Socorro seja parte ativa de sua própria vida.

De Nossa História 

O serviço ao próximo sem-

pre oi uma das preocupações

principais do trabalho das pro-

essoras visitantes. Por meio do

serviço contínuo, oerecemos

bondade e amizade que vão

além das visitas mensais. É

nossa preocupação e nosso

carinho que contam.

“Meu desejo é pedir às

irmãs que deixem de imaginar

se um teleonema ou uma

visita trimestral ou mensal é

suciente”, disse Mary Ellen

Smoot, 13ª presidente geral

da Sociedade de Socorro.

Ela pediu que nos “[concen-

trássemos] em nutrir almas

delicadas”.4

O Presidente Spencer W.

Kimball (1895–1985) ensinou:

“É vital que sirvamos uns aos

outros no reino”. No entanto,

ele reconheceu que nem todo

serviço precisa ser heroico.

“Com muita requência, nossos

atos de serviço consistem em

(…) oferecer ajuda em ativida-

des cotidianas”, disse ele, “mas

que consequências gloriosas

podem resultar de (…) gestos

pequenos, mas conscientes!”5

NOTAS

1. Thomas S. Monson, “O Que Fiz Hoje por  Alguém?” A Liahona, novembro de 2009, p. 84.2. Ver  Manual 2: Administração da Igreja, 2010,

9.5.1.3. Ver  Manual 2 , 9.5.4.4. Mary Ellen Smoot, em Filhas em Meu Reino:

 A História e o Trabalho da Sociedade de Socorro, 2011, pp. 128–129.

5. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:Spencer W. Kimball , 2006, p. 92.

O Que Posso Fazer? 

1. Procuro inspiração pessoal para sabercomo atender às necessidades espirituaise temporais de cada irmã que me oiconada?

2. Como as irmãs sob minha responsabili-dade sabem que me preocupo com elas eseus amiliares?

Acesse www.reliesociety.LDS.org para mais inormações.

NecessidadesEspeciais eServiço Prestado

“Há pessoas necessitadas em todaparte”, disse o Presidente Thomas S.

Monson, “e todos nós podemos azeralgo para ajudar alguém. (…) A menosque nos entreguemos totalmente ao ser-

 viço ao próximo, haverá pouco propósitoem nossa vida”.1

Como proessoras visitantes, podemossinceramente conhecer e amar cada irmãque visitamos. O serviço às pessoas visi-tadas será uma consequência natural denosso amor por elas (ver João 13:34–35).

Como podemos conhecer as neces-sidades espirituais e materiais de nossasirmãs a m de podermos prestar serviçoquando necessário? Como proessoras

 visitantes, temos o direito de receber

inspiração ao orarmos sobre as irmãsque visitamos.Manter contato regular com nossas

irmãs também é importante. Fazer visitaspessoais e teleonemas, escrever bilhetesde incentivo, mandar e-mails, sentar-noscom ela, azer elogios sinceros, dar aten-ção a ela na Igreja, ajudá-la por ocasiãode doenças ou necessidade e outros atosde serviço, todas essas coisas nos ajudama zelar umas pelas outras e a ortalecer-

nos mutuamente.2

Pede-se às proessoras visitantes querelatem como estão as irmãs, quaisquernecessidades especiais delas e o serviçoa elas prestado. Ao encaminhar essasinormações aos líderes e servir a nossasirmãs, ajudamos a demonstrar nossodiscipulado.3

Das Escrituras 

 João 10:14–16; 3 Né 17:7, 9;Morôni 6:3–4

Fé, Família, Auxílio

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8 A L i a h o n a

Caderno da Conferência de Abril

Para recordar a conerência geral de abril de 2012, você pode usar esta página (e os

Cadernos da Conerência que vão ser publicados em edições uturas) para ajudá-lo a estu-

dar e a colocar em prática os mais recentes ensinamentos dos proetas e apóstolos vivos.

Eu requentava com minha amília o ramo da Igreja em

Frankurt, Alemanha. Éramos abençoados em nosso

pequeno ramo com muitas pessoas maravilhosas. Uma delasera nosso presidente de ramo, o irmão Landschulz. (…)

Certo domingo, o Presidente Landschulz perguntou se podia

alar comigo. (…)

[Ele] me convidou para uma pequena sala de aula — nossa

capela não tinha uma sala para o presidente do ramo — e lá ele

me ez o chamado para servir como presidente do quórum de

diáconos.

“É um cargo importante”, armou ele e em seguida reservou

alguns instantes para descrever por quê. Explicou o que ele e o

Senhor esperavam de mim e como eu poderia receber ajuda.

Não me lembro muito do que ele disse, mas recordo comome senti. Um Espírito sagrado e divino encheu-me o coração

enquanto ele alava. Pude sentir que esta era a Igreja do Salva-

dor. E senti que o chamado que ele zera ora inspirado pelo

Espírito Santo. Lembro-me de sair daquela salinha sentindo-me

um pouco mais alto do que antes. (…)

Senti-me honrado e queria servir da

melhor orma possível e não decepcionar

meu presidente de ramo nem o Senhor.

Percebo agora que o presidente do

ramo poderia ter simplesmente seguido

o protocolo ao me chamar para aquele

cargo. Poderia simplesmente ter-me dito no corredor ou durante

uma reunião do sacerdócio que eu era o novo presidente do

quórum de diáconos.

Mas ele ez questão de reservar tempo para mim e me ajudar

a compreender não somente no que consistia minha atribuição

mas, muito mais importante, no porquê. (…)

É um exemplo para mim o poder motivador da liderançado sacerdócio que aviva o espírito e inspira à ação.

Presidente Dieter F. F. Uchtdor, Segundo Conselheiro na Primeira Presidên-cia, “O Porquê do Serviço no Sacerdócio”, A Liahona, maio de 2012, p. 58.

Perguntas para Refetir:

• Como a aceitação de chamados na Igreja fortalece você

e as pessoas a quem serve?

• O que você pode fazer para se preparar para aceitar um

chamado na Igreja, mesmo quando estiver ocupado?

Considere a possibilidade de escrever seuspensamentos num diário ou discuti-los

com outras pessoas.

Meu Primeiro Chamadona Igreja

Recursos adicionais sobre este assunto:

Guia para Estudo das Escrituras,

“Chamado, Chamado por Deus,

Chamar”, scriptures.LDS.org;

Henry B. Eyring, “Estar à Altura

do Chamado”, A Liahona,

novembro de 2002, p. 75.

Para ler, ver ou ouvir os discursos da conerência geral, visite o site conerence.LDS.org.

H I S T Ó R I A S D A C O N F E R Ê N C I A

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 9

Uma das verdades mais importantes quepodemos aprender em nossa juven-tude é que a verdadeira liberdade e a

elicidade duradoura decorrem da utilizaçãode nosso arbítrio para guardar os mandamen-tos de Deus.1 Nas páginas 52–53 desta edi-ção, o Élder Shayne M. Bowen, dos Setenta,

destaca esse princípio.“Vocês têm o potencial de receber tudo

o que o Pai possui. A escolha é sua”, diz eleaos jovens.

Num mundo repleto de maldade e peri-gos, os pais desempenham um papel crucialna preparação dos lhos para azer escolhascorretas e vencer as tentações. De ato, oSenhor ordenou aos pais “que [criassem os]lhos em luz e verdade” (D&C 93:40).

 A Igreja concedeu recursos aos pais

para ajudar os lhos a aprender e viveresse padrão. As sugestões a seguir podemser úteis.

Sugestões para Ensinar os Jovens

• Leia com seu lho adolescente a seçãosobre arbítrio e responsabilidade dolivreto Para o Vigor da Juventude .

 Ao azer isso, terá a oportunidade dediscutir esse padrão e de responder atodas as perguntas que seu lho ou sualha porventura tenha.

• Leia o artigo do Élder Bowen, nas pági-nas desta edição dedicadas aos jovens.Se desejar, use a história sobre alimentaro lobo certo para ajudar seu lho ado-lescente a compreender a importânciade tomar boas decisões.

• Vá para youth.LDS.org, selecione oportuguês como idioma e clique em

“Para o Vigor da Juventude” em “Jovens – Menu” e depois clique em “Arbítrio eResponsabilidade”. Lá você vai encon-trar reerências das escrituras, vídeos,artigos e perguntas e respostas.

• Avalie a possibilidade de fazer umanoite amiliar ou um devocional da

amília sobre a importância de ser-mos corajosos e deendermos nossascrenças.2

Sugestões para Ensinar as Crianças

• Neste mês, a seção Trazer a Primáriapara Casa é sobre a decisão de guardaros mandamentos (ver as páginas 64–65desta edição). Leia a história com aamília inteira e peça a seu lho queconte o número de decisões tomadas

na história. Explique-lhe que o PaiCelestial nos permite tomar decisõespara podermos aprender e crescer.Compartilhe algumas das coisas que

 você aprendeu ao tomar decisões.• Faça a Atividade CTR na seção Trazer

a Primária para Casa. Em seguida, alesobre as consequências de tomar boasdecisões. Compartilhe seu testemunhodas bênçãos que recebeu por tomardecisões justas.

• Para ideias adicionais sobre o ensinodo arbítrio e da responsabilidade, vejaa seção de janeiro do Esboço para o

Tempo de Compartilhar de 2012 (onlineem LDS.org/service/serving-in-the-church/primary/sharing-time-2012). ◼

NOTAS1. Ver o livreto Para o Vigor da Juventude , 2011, p. 3.2. Ver Thomas S. Monson, “Ouse Ficar Sozinho”,

 A Liahona, novembro de 2011, p. 60.

UTILIZAR O ARBÍTRIO COM SABEDORIA

P A R A O V I G O R D A J U V E N T U D E

ESCRITURASSOBRE O ARBÍTRIODeuteronômio 11:26–28;30:15–20

Josué 24:14–15

2 Néf 2Helamã 14:30–31

Morôni 7:15–19

Doutrina e Convênios58:26–28; 101:78

Moisés 4:3–4

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10 A L i a h o n a

Fui criado num país ocupado portropas estrangeiras. Os soldados deocupação não tratavam bem meu

povo. Muitos da minha cidade oram pre-sos, espancados, atingidos por tiros ouaté mesmo mortos pelos soldados, semmotivo aparente. Certo dia, quando eutinha dezesseis anos, os soldados vieram

a minha universidade e deram um tiro nacabeça de um dos estudantes. Por duashoras eles não permitiriam que ele osselevado ao hospital. Naquele dia, crieiódio no coração por aqueles soldados.Eu era incapaz de perdoar-lhes pela dorque causaram a meu povo e de esquecera imagem daquele estudante.

Quando entrei para a Igreja aos25 anos, era diícil ir às reuniões devidoaos postos de controle ronteiriços,toques de recolher e outras restrições aodireito de ir e vir. Eu precisava arriscar a

 vida para ausentar-me sorrateiramente am de tomar o sacramento e estar commeus irmãos santos dos últimos dias.Era diícil ser o único membro da Igrejaem minha amília e em minha cidade.Eu queria estar com os membros da

Igreja, mas era impedido pelos soldadosquase todas as semanas.

Certo domingo, quando tentei atra- vessar o posto ronteiriço, o soldado medisse que eu não tinha permissão parasair e exigiu que eu osse para casa.Olhei para o soldado e recordei as pala-

 vras do Salvador: “Amai a vossos inimi-

gos” (ver Mateus 5:43–44).Percebi, então, que eu não amava 

aquele soldado. O ódio que eu sentiaquando adolescente desaparecera depoisque me liei à Igreja, mas eu não amavameus inimigos. O Salvador Jesus Cristonos deu esse mandamento, mas meucoração era incapaz de amar aquelessoldados de ocupação. Isso me incomo-dou durante dias, principalmente porquenaquela ocasião eu estava me prepa-rando para ir ao templo.

Certo dia, deparei-me com a seguinteescritura: “Rogai ao Pai, com toda aenergia de vosso coração, que sejaischeios desse amor que ele concedeu atodos os que são verdadeiros seguido-res de seu Filho, Jesus Cristo” (Morôni7:48). Senti que Mórmon estava alando

UMA CURA INTERNA

“A maioria de nós aindanão atingiu um estágio de

compaixão, amor e perdão[semelhante ao de Cristo].Não é ácil. É algo queexige uma autodisciplinaquase maior do que somoscapazes de desenvolver. Noentanto, se nos esorçar-mos, veremos que a curaestá a nosso alcance, quehá um grandioso poder decura em Cristo e que se

quisermos ser Seus verda-deiros servos devemos nãoapenas exercer esse poderde cura em avor de outros,mas, talvez ainda maisimportante, dentro denós mesmos.”

Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008), “The Healing Powero Christ”, Ensign, novembro de1988, p. 59.

 Amar MeusInimigos

 Eu tinha ciência do mandamento do Senhor de amarmos o próximo, inclusive nossos inimigos, mas quando olhei o

 soldado, eu não o amava.

Nome não divulgado

F A L A M O S D E C R I S T O

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 11

COMO APRENDEMOS A PERDOAR AOS OUTROS?

O Presidente George Albert Smith (1870–1951) ajudaa responder a essa pergunta no capítulo 23 de Ensi-

namentos dos Presidentes da Igreja: George Albert 

Smith, 2011:

• “Antes que entremos na glória de nosso Pai e

desrutemos as bênçãos que esperamos receber

por meio da delidade, teremos que viver as leis

da paciência e exercer o perdão para com aque-

les que transgrediram contra nós, e remover do

coração o sentimento de ódio contra eles.”

• “Quando tomarmos o sacramento da Ceia do

Senhor, (…) limpemos de nosso coração todo

sentimento de raiva contra outra pessoa e con-

tra nossos irmãos e nossas irmãs que não são de

nossa religião.”

• “Que tenhamos o Espírito do Mestre habitando

conosco, para que possamos perdoar a todos

os homens, conorme Ele ordenou, e perdoar

não apenas com nossos lábios, mas do undo do

coração todas as transgressões que oram come-

tidas contra nós.”

 A quem você precisa perdoar? Em espírito de oração,

 pense num momento e num local adequados para

falar com essa pessoa (ou pessoas) e expresse seu

amor e perdão.

comigo pessoalmente e me mostrandocomo amar.

Decidi pedir ajuda ao Pai Celestial. Jejuei e orei pedindo auxílio para conse-guir amar meus inimigos. Durante diasnão senti nenhuma mudança, sem per-

ceber que o Pai Celestial estava gradual-mente mudando-me o coração. Cercade um ano depois, ao tentar passar porum dos postos de controle, o soldadodisse-me que eu não podia entrar. Dessa

 vez me senti dierente. Ao tar aquelesoldado nos olhos, senti um amor incrí-

 vel por ele. Senti o quanto o Pai Celestialo amava e o vi como lho de Deus.

 Agora sei, assim como Né, que oSenhor não nos dá nenhum manda-mento sem antes preparar um caminhopara podermos cumpri-lo (ver 1 Né3:7). Quando nos mandou amar nos-sos inimigos, Cristo sabia que isso erapossível, com Seu auxílio. Ele pode nosensinar a amar o próximo se conarmosNele e aprendermos com Seu grandeexemplo. ◼

“Como sempre,

Cristo é o nosso

exemplo. Em Seus

ensinamentos

e em Sua vida,

 Ele mostrou-nos

o caminho. Ele amou os iníquos e 

os perdoou, assim

como aos vis e 

àqueles que pro-

curaram eri-Lo

e magoá-Lo” 

(Dieter F. Uchtdor,

“Os Misericor-

diosos Obterão

 Misericórdia”,

 A Liahona , maio

de 2012, p. 70).

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 13

O Apóstolo Paulo oerece talvez a de-nição mais conhecida de é: “Ora, a éé o rme undamento das coisas que

se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hebreus 11:1). Alma acrescenta queas coisas que se esperam e não se veem “são

 verdadeiras” (Alma 32:21). A é em Jesus Cristo é a convicção e a cer-

teza de (1) Sua condição de Filho Unigênitode Deus, (2) Sua Expiação innita e (3) SuaRessurreição literal — e tudo o que essas reali-dades undamentais acarretam para nós.

Paulo inclui a é em sua lista de dons espiri-tuais (ver I Coríntios 12:9). A é certamente vempelo Espírito, como observa o Bible Dictionary[Dicionário Bíblico]: “Embora a é seja um dom,deve ser cultivada e trabalhada até deixar deser uma pequena semente e crescer e tornar-seuma bela árvore”. Há muito que podemos azerpara infuenciar e expandir o dom da é querecebemos por meio do Espírito Santo.

A Fé Nasce ao Ouvirmos a Palavra de Deus

Os primeiros sinais da é em Jesus Cristodespontam ao ouvirmos a palavra de Deus— o evangelho de Jesus Cristo. A semente da

é em Cristo é plantada quando esse ensina-mento é ministrado e recebido pelo EspíritoSanto, “o Espírito da verdade” (ver D&C50:17–22). Paulo ensinou isso aos Romanos,ao explicar que todos podem receber odom da é: “De sorte que a é é pelo ouvir,

e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos10:17). Em outras palavras, a é nasce aoouvirmos a mensagem que é a palavra ouo evangelho de Cristo.

 Ao descrever o ministério de anjos, Mórmonensina que desde o princípio cou estabele-cido que a é é alcançada quando se ouve oevangelho:

“E o oício de seu ministério [dos anjos]é chamar os homens ao arrependimento ecumprir e realizar a obra dos convênios queo Pai ez com os lhos dos homens, a mde preparar o caminho entre os lhos doshomens, declarando a palavra de Cristo aos

 vasos escolhidos do Senhor, para que deemtestemunho dele.

E assim azendo, o Senhor Deus prepara ocaminho para que o resto dos homens tenhamé em Cristo, a m de que o Espírito Santotenha lugar no coração deles segundo seu

EDIFICAR A FÉ EM

Cristo

Élder D. ToddChristoerson

Do Quórum dosDoze Apóstolos

 Há muito que podemos azer para inuenciar e aumentar 

o dom da é que recebemos por meio do Espírito Santo.

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14 A L i a h o n a

 

poder; e desta maneira cumpre o Pai os convênios que ezcom os lhos dos homens” (Morôni 7:31–32).

Comissionados a “dar testemunho dele”, os missionáriossão chamados, designados e recebem poder por meio dechaves e autoridade apostólicas. Portanto, são contadosentre “os vasos escolhidos do Senhor”. Em outras palavras,eles, como os mensageiros autorizados do Senhor, ao ensi-nar e testicar pelo poder do Espírito Santo plantam

a é em Cristo na alma dos que os ouvem. A palavra que declaramos, a palavra que gera a é em

Cristo, é o evangelho ou as boas novas de Jesus Cristo. Empoucas palavras, as boas novas são que a morte não é om da existência e que nossa separação de Deus é tempo-rária. Temos um Salvador, Jesus Cristo, o divino Filho deDeus, que por Sua Expiação venceu a morte e o inernoa m de que todos ressuscitem e de que todos os que searrependerem e orem batizados em Seu nome tenhamlugar no reino celestial de Deus para sempre.

A Fé Vem pelo Arrependimento

O arrependimento desempenha um papel determi-nante na edicação da é em Cristo. O recebimento dapalavra de Cristo gera a é necessária para o arrependi-mento, e o arrependimento, por sua vez, nutre uma écrescente. Mórmon declara: “E [Cristo] disse: Arrependei-

 vos, todos vós, conns da Terra; e vinde a mim e sedebatizados em meu nome e tende é em mim, para quesejais salvos” (Morôni 7:34).

Por exemplo, um missionário sábio conversa e oracom seu companheiro, em busca de inspiração a res-peito do curso de arrependimento que cada pesquisadordeve seguir. Assim, os missionários planejarão seu ensinocom base nisso. Determinarão em espírito de oração queconvite(s) azer em cada contato com o pesquisador. Cria-rão as lições em torno do convite, identicando as doutri-nas que o pesquisador precisa entender a m de aceitar o

convite eito por eles.Os missionários determinarão a orma de ensinar essas

doutrinas para atingir o máximo de clareza e convicçãopara o ouvinte. Planejarão maneiras de utilizar todos osrecursos disponíveis, inclusive o auxílio dos membros,no sentido de ajudar o pesquisador a guardar seu compro-misso de agir em harmonia com o princípio ou manda-mento em questão. Ao ensinarem e ao testicarem dessamaneira é que os missionários conduzem os pesquisado-res ao longo do processo do arrependimento.

A Fé Vem por Meio de Convênios

Outro elemento essencial do arrependimento é obatismo por imersão, por meio do qual começamos atomar sobre nós o nome de Cristo. Muitos versículosdas escrituras azem menção ao “batismo para o arre-pendimento” ou “batismo do arrependimento” (ver Atos19:4; Alma 5:62; 7:14; Morôni 8:11; D&C 35:5–6). Essasexpressões reconhecem a doutrina de que o batismopela água é o passo nal ou culminante do processo de

 A é certamente 

vem pelo Espírito,

mas como observa

o Bible Dictionary 

 [Dicionário Bíblico]:

“Embora a é seja

um dom, deve ser 

cultivada e traba-

lhada até deixar 

de ser uma pequena

 semente e crescer e 

tornar-se uma bela

árvore”.

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arrependimento. A renúncia ao pecado, aliada a nosso

convênio de obedecer, completa nosso arrependimento;de ato, o arrependimento permanece inacabado sem esseconvênio. Com ele, azemos jus à remissão dos pecadospela graça de Jesus Cristo por meio do batismo do Espírito(ver 2 Né 31:17). Além disso, o convênio batismal apli-ca-se tanto prospectivamente quanto retrospectivamente:a cada vez que nos arrependemos verdadeiramente, esseconvênio é revigorado e mais uma vez nos tornamos dig-nos da remissão dos pecados.

O que essas ordenanças e os convênios correlatostêm a ver com a edicação da é? A é em Cristo é um

pré-requisito essencial para azermos convênios divinos,mas os convênios também aumentam a é, e azem issode uma maneira que não pode ser alcançada de outraorma. Por convênio, o grande Deus do céu liga-Sea cada um de nós individualmente (ver D&C 82:10).Enquanto permanecermos éis a nossos convênios comEle, Ele é obrigado a conceder-nos um lugar em Seureino e, com os convênios mais elevados, a exaltaçãonesse reino. Ele é um Deus que tem todo o poder e quenão pode mentir. Assim, podemos ter é irrestrita emque Ele cumprirá Suas promessas para nós. Por meio de

nossos convênios com Deus, podemos desrutar uma éem Cristo orte o suciente para nos ajudar em qualquerdiculdade ou provação, sabendo que no m nossa sal-

 vação está garantida.

A Fé Pode Aumentar

O que eu disse sobre a edicação da é em Cristo entreas pessoas ensinadas pelos missionários se aplica a todosnós. Nossa é em Cristo nasce do Espírito ao ouvirmos apalavra de Deus ensinada por aqueles que são Seus ser-

 vos comissionados, tanto os vivos quanto os do passado. Ao edicarmos sobre esse alicerce, nossa é é ortalecidapelas orações de é que se tornaram parte de nosso dia —e às vezes até parte de cada hora.

 Ao nos banquetearmos continuamente com as pala- vras de Cristo no Livro de Mórmon e em outras escrituras,complementamos e aproundamos a é que se originouna palavra. O arrependimento alicerçado na é alimentaainda mais nossa é à medida que a obediência se aperei-çoa. O arrependimento revigora nosso próprio batismo da

água e do Espírito para produzir a remissão dos pecados

cometidos não só antes do batismo, mas também depois.O serviço cristão ao próximo é uma parte crucial da obser-

 vância dos convênios que alimenta a é em Cristo. Com otempo, descobrimos que as bênçãos prometidas pela obe-diência a Deus se concretizam verdadeiramente em nossa

 vida e que nossa é é conrmada e ortalecida.

A Fé Também É um Princípio de Poder

O que venho descrevendo até este ponto é um nível deé que consiste em garantias espirituais e que produz boasobras, sobretudo a obediência aos princípios e manda-

mentos do evangelho. Essa é uma é verdadeira em Cristo,e esse é o nível de é no qual deve basear-se nosso ensinoaos pesquisadores.

Há, no entanto, um nível de é que não só governanosso comportamento, mas também nos dá poder paraintererir na realidade e azer acontecer coisas que deoutra orma não ocorreriam. Estou alando da é não sócomo um princípio de ação, mas também como princípiode poder. Paulo declarou que essa era a é pela qual osproetas “venceram reinos, praticaram a justiça, alcança-ram promessas, echaram as bocas dos leões, apagaram

a orça do ogo, escaparam do o da espada, da raquezatiraram orças, na batalha se esorçaram, puseram em ugaos exércitos dos estranhos [e] as mulheres receberam pelaressurreição os seus mortos” (Hebreus 11:33–35). Essessão eitos grandiosos, mas de certa orma eles não sãomais importantes do que a superação de um vício orte oude outro obstáculo à conversão e ao batismo.

 A chave para alcançarmos poder por meio da é éaprender, pedir e agir de acordo com a vontade de Deus.“E Cristo disse: Se tiverdes é em mim, tereis poder paraazer tudo quanto me parecer conveniente” (Morôni 7:33).

Ele adverte, porém: “E se pedirdes alguma coisa quenão seja para o vosso bem, tornar-se-á em vossa condena-ção” (D&C 88:65).

Sua própria é em Cristo crescerá maravilhosamente àmedida que buscarem no dia a dia conhecer e azer a von-tade de Deus. A é, que já é um princípio de ação dentro de

 vocês, se tornará então um princípio de poder também. ◼

 Extraído de um discurso proerido num seminário para novos presidentes de missão em Provo, Utah, em 23 de junho de 2011.

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16 A L i a h o n a

Stephanie J. Burns e Darcie Jensen

Para alguns de nós, a iniciativa de compartilhar oevangelho é algo natural. Mas para muitos outros,não é tão ácil assim. De ato, pode até ser que

tenhamos receio de nos abrir com os amigos, amiliaresou vizinhos para alar do evangelho, mesmo que saibamosda importância disso.

 Além do mais, quando pensamos na obra missionária, às vezes damos demasiada atenção ao método, à atividade ouao resultado, em vez de nos preocuparmos acima de tudoem ajudar a pessoa. O problema é que todos os esorços

que perdem de vista o indivíduo podem parecer orçadose dissimulados.

Pode haver uma maneira melhor. Trata-se de nos convertermos mais ao evangelho —

como pessoas — e deixarmos o exemplo de nossa vidae nossa simpatia abrirem o caminho. Quanto mais con-

 vertidos nos tornarmos, mais à vontade caremos comnossa religião e começaremos a sentir um desejo crescentede ver os outros desrutarem as bênçãos do evangelho.Quando isso acontece, passamos a compartilhar com maisnaturalidade.

Na verdade, talvez nem nos demos conta de que estamoscompartilhando o evangelho. À medida que aumentarmoso nível de nosso discipulado el, o eeito que isso terá sobrenossas ações, palavras e até mesmo nosso semblante serádiícil de ignorar. “Suas boas obras serão evidentes para aspessoas”, explica o Élder Russell M. Nelson, do Quórum dosDoze Apóstolos. “A luz do Senhor pode iluminar seus olhose, por causa dessa luz, é melhor se prepararem para respon-der a perguntas.”1

Um Testemunho Vivo

 Pregar Meu Evangelho: Guia para o

Serviço Missionário explica: “O Salvadormostrou o caminho. Ele deu o exemplo per-eito e ordenou que nos tornemos como Eleé (ver 3 Né 27:27)”.2 À medida que apren-dem com Cristo e procuram incorporaros atributos Dele em sua vida pelo poderda Expiação, os membros tornam-se maissemelhantes a Cristo e assim mais capazesde conduzir outras pessoas até Ele.3

Uma irmã recém-batizada de Washington,EUA, conta que o convívio com os membrosoi o que despertou seu interesse pelo evange-lho. “Era-me impossível negar a elicidade que

Compartilhar

 A melhor maneira de compartilhar o evangelho é vivê-lo.

o EvangelhoDANDO DE SI MESMO

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 17

 

eles irradiavam e a maneira como me sentia ao lado deles”,conta ela. “Eles não me zeram pregações sobre Deus,simplesmente era algo que constituía sua própria essência:seu modo de vida, suas escolhas e suas ações e reações. Aoolhar para eles, eu dizia a mim mesma: ‘É assim que quero

 viver. É o ponto que quero atingir na vida’.” À medida que carmos mais à vontade com a infuên-

cia do evangelho em nossa vida, será mais ácil alardessa infuência tanto por termos coisas para alar quantopor podermos compartilhar o que essa mensagem já ezpor nós.

Miriam Criscuolo, da Itália, descobriu que, mesmodepois de car muito amiga de uma vizinha, ainda nãosabia como lhe alar do evangelho. “Passávamos muitotempo juntas, mas altava-me coragem para alar do

evangelho com minha nova amiga, embora eu soubesseser esse meu dever”, lembra ela.

Mas quando o assunto do evangelho surgiu natural-mente, as coisas começaram a acontecer. Miriam recorda:“Foi minha lha que, ao mostrar um trabalho da Primá-ria, despertou a curiosidade de minha amiga. ‘O que éPrimária?’ perguntou ela. Dessa pergunta nasceram cen-tenas de outras. Fiquei sabendo que minha amiga vinhaprocurando algo havia anos. Indiquei-lhe que a pazde espírito que ela buscava poderia ser encontrada emnossa Igreja.

 Tempos depois, ela se liou à Igreja. Ela oi umaresposta a minhas orações sobre como encontrar umamaneira de realizar a obra missionária e mostrar a meuslhos como azê-lo”.

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18 A L i a h o n a

Amizade em Primeiro Lugar

 Assim como Miriam, às vezes podemosnos sentir obrigados a compartilhar o evan-

gelho e constatar que esse senso do deverpode resultar em conversas orçadas edesagradáveis. Além disso, o sentimento deresponsabilidade pode nos oprimir e inibirnossa capacidade de explicar a contento osprincípios do evangelho.

Os membros terão mais probabilidadede deparar-se com oportunidades missioná-rias bem-sucedidas se simplesmente oremamigos bons e verdadeiros. Como disse oÉlder M. Russell Ballard, do Quórum dos

Doze Apóstolos: “Se ormos rancos quantoà nossa religião desde o início, (…) os amigose conhecidos aceitarão o ato de que isso éparte do que somos”.4

Se incluirmos o evangelho nas amizades jáexistentes em vez de iniciarmos amizades como único intuito de compartilhar o evangelhoteremos mais êxito na obra missionária. Eliana

 Verges de Lerda, membro da Igreja na Argen-tina, conheceu sua amiga Anabel quandoambas tinham seis anos de idade. A amizade

delas cresceu ao estudarem juntas. Nesseperíodo, Eliana nunca escondeu o ato deque era membro da Igreja.

“Sentia-me muito à vontade para alar doevangelho com Anabel, embora não tivésse-mos as mesmas crenças”, conta ela.

Quando as meninas estavam com quatorzeanos, Anabel concordou em receber os mis-sionários, mas decidiu não se batizar.

Eliana cou decepcionada, mas isso não aimpediu de continuar a amizade nem a levoua interromper as conversas sobre o evangelho.

 Alguns anos depois, Eliana convidou Ana-bel para ir ao seminário com ela. Durante aaula, Anabel sentiu um Espírito muito orte.Quando Eliana estava se preparando para irao templo alguns dias depois, Anabel disse-lhe: “Prometo ir com você na próxima vez”.Dentro de pouco tempo Anabel oi batizada.

 A conversão de Anabel não levou dias, mas

anos. Esse processo oi possível porque Elianaera amiga dela em primeiro lugar — querhouvesse interesse em aceitar o evangelhopor parte de Anabel ou não.

Ouvir com Amor

 Amizades como a de Eliana e Anabelmuitas vezes começam quando as pessoasdescobrem que têm interesses e padrõessemelhantes ou outras coisas em comum.

Essas amizades tornam-se mais proundasquando as pessoas partilham suas experiên-cias, emoções e seu amor. E o amor, obvia-mente, desempenha um papel primordial noevangelho restaurado.

Nós, como membros da Igreja, podemosexpressar amor cristão convivendo com nos-sos amigos — participando de atividades,prestando serviço e conversando. Na reali-dade, muitas pessoas estão procurando exata-mente esse tipo de amigo.

 Ao descrever nossas interações com aspessoas, o Élder Jerey R. Holland, do Quó-rum dos Doze Apóstolos, aconselhou: “Ouvirtalvez seja mais importante do que alar. Essaspessoas não são objetos inanimados disar-çados em estatísticas batismais. São lhos deDeus, nossos irmãos e irmãs e precisam doque temos. Sejam autênticos. Sejam sincerosao interagirem com eles. Perguntem-lhes o

DIGA UM

POUCO MAIS“Há vários anos,nossa amília moroue trabalhou entrepessoas que, quasetodas, não eramda nossa religião.Quando nos pergun-tavam como tinhasido nosso fm desemana, procuráva-mos (…) compartilharalgumas experiênciasreligiosas que tivéra-mos como amília nofm de semana. Porexemplo: o que um jovem orador disserasobre os padrõesde Para o Vigor da

 Juventude, ou comohavíamos sido toca-dos pelas palavras de

um jovem que estavasaindo em missão.”

Presidente Dieter F. Uchtdor,Segundo Conselheirona Primeira Presidência,“À Espera, na Estradapara Damasco”, A Liahona,maio de 2011, p. 70.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 19

 

que importa mais para eles. (…) Então escutem. (…) Pro-meto-lhes que algo do que disserem colocará sempre emevidência uma verdade do evangelho sobre a qual pode-

rão prestar testemunho e poderão ainda oerecer mais”.5

Não precisamos bombardear nossos amigos com oevangelho. Basta-nos ser bons amigos e não ter medode compartilhar princípios do evangelho quando surgira oportunidade. Satanás usa o medo para tentar impediros membros de compartilhar seu testemunho. Esse ortesentimento pode ser paralisante. O Presidente Uchtdor observou: “Alguns preerem puxar um carrinho de mão aolongo de mil quilômetros de pradarias do que abordar otema da é e religião com seus amigos e colegas de traba-lho. Eles se preocupam sobre como serão vistos ou como

isso vai prejudicar seu relacionamento”. Ele prossegue:“Não precisa ser assim, porque temos uma mensagem elizpara compartilhar — temos uma mensagem de alegria”.6

O proeta Mórmon ensinou: “O pereito amor lança oratodo o medo” (Morôni 8:16). Ao vivermos o evangelhomais plenamente, poderemos eliminar o medo substi-tuindo-o pela caridade — o puro amor de Cristo — pornossos amigos, amiliares e vizinhos. Esse amor aumentaránossa tendência natural de compartilhar o evangelho.7

O PODER DE “SOU MÓRMON”

Lançada em 2010, a campanha

“Sou Mórmon” tem sido uma

maneira ácil e ecaz para os

membros da Igreja compartilha-

rem seus sentimentos sobre suas

crenças. A campanha inclui anún-

cios na televisão e em outdoors 

em muitas cidades dos Estados

Compartilhar o Evangelho com Naturalidade

Os lhos do Pai Celestial necessitam da perspectiva queo evangelho oerece. No caso dos membros que seguem

os padrões do evangelho, sua vida serve de testemunha doamor de Cristo. Quando os membros se empenham ati-

 vamente para tornar-se como Jesus Cristo, azer amizadessignicativas e desenvolver caridade, o ato de compartilharo evangelho torna-se uma consequência natural do tipo depessoa que se tornaram. Ao esorçarem-se para compartilharo que são, os membros podem encontrar consolo e orien-tação nas palavras do Salvador a Seus discípulos: “Mas euroguei por ti, para que a tua é não desaleça; E tu, quandote converteres, conrma teus irmãos” (Lucas 22:32). ◼

NOTAS1. Russell M. Nelson, “Sê o Exemplo dos Fiéis”, A Liahona,

novembro de 2010, p. 47.2. Pregar Meu Evangelho: Guia para o Serviço Missionário,

2004, p. 121.3. Ver  Pregar Meu Evangelho, p. 121.4. M. Russell Ballard, “Criar um Lar que Transmite o Evangelho”,

 A Liahona, maio de 2006, p. 84.5. Jerey R. Holland, “Ser-me-eis Testemunhas”, A Liahona,

 julho de 2001, p. 15.6. Dieter F. Uchtdor, “À Espera, na Estrada para Damasco”,

 A Liahona, maio de 2011, p. 70.7. Ver Barbara Thompson, “Cuidado com o Vão”, A Liahona,

novembro de 2009, p. 118.

Unidos e possui também

ramicações na Internet.

Em Mormon.org, membros

da Igreja relatam histórias

pessoais e respondem a

dezenas de perguntas como

“Os mórmons são cristãos?”

e “Quais são as crenças dos

mórmons em relação à Bíblia?”

Rochelle Tallmadge, do Texas,

EUA, conta: “Eu vinha orando para

ter experiências missionárias e recebi

um teleonema de alguém que queria

saber se eu estaria interessada nesse

novo programa do site Mormon.org.

Como meus lhos são portadores de

necessidades especiais, a maior parte

de minha correspondência no site vem

de pessoas decientes ou que tenham

alguém deciente na amília. Minha

experiência pessoal mais emocionante

oi com Mia. Ela vive em Oslo, Noruega,

e é cadeirante. Ela estava procurando

algo em Mormon.org sobre deciências

ísicas e se deparou com nosso vídeo.

Ficou muito tocada. Entrou em contato

com os missionários, trocamos mensa-

gens durante todo o verão, e ela oi

batizada em meados de agosto. Nós

duas consideramos um milagre o Senhor

ter conseguido pôr-nos em contato ape-

sar de haver um oceano entre nós”.

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Chanta e Sounthara Luangrath estavamem casa na Caliórnia, EUA, pergun-tando-se o que deveriam azer. Tinham

preparado os quatro lhos para servir missãoe sabiam então que era sua vez. A decisãoera mais diícil do que o esperado: iam sentirmuita saudade dos netos! Também estavampreocupados com alguns problemas de saúde.E o que ariam com sua casa e os demais

Missionários Seniores:

pertences durante a ausência? As preocupações do casal Luangrath acerca

do serviço missionário não são exclusividadedeles. De ato, o Élder Robert D. Hales, doQuórum dos Doze Apóstolos, identicou qua-tro tipos de obstáculos à obra missionária dosseniores: medo, preocupações com a amília,a identicação da oportunidade missionáriamais adequada e as nanças.1

 A superação desses obstáculos exigegrande é, uma característica que o casal

 Missionários 

 seniores domundo inteiro alam das gran-

des recompen- sas recebidas 

ao superaremobstáculos para

 servir missão.

 ATENDER

Kendra Crandall Williamson

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Luangrath demonstrou ter quando ouviu naconerência geral de outubro de 2010 o apelodo Presidente Thomas S. Monson pedindo maismissionários. “Sentimos um Espírito muito orte”,lembram. “Queríamos seguir o proeta, por issoenviamos nossos papéis para a missão.”

Eles oram chamados para servir comomissionários humanitários no Laos, país ondenasceram, oram criados e se casaram. Suaspreocupações desapareceram durante a prepa-ração para servir: receberam o apoio da amília,

AO CHAMADO DO PROFETA

“Precisamos de mui-tos mais casais idosos(…) Apresentem-secomo voluntáriospara deixar o lar e

servir como missio-nários de tempointegral. Há poucasocasiões em suavida em que vocêsdesrutarão o doceespírito e a satisaçãode servirem juntosem tempo integralna obra do Mestre.”

Presidente Thomas S.Monson, “Ao Voltarmos a

Nos Encontrar”, A Liahona,novembro de 2010, p. 4.

Chanta e Sounthara Luangrath, quese mudaram para a Califórnia, EUA,apontam para o Laos — a terra ondenasceram, foram criados e agora estãoservindo como missionários.

No alto, à esquerda:Casais missionários servem em Salt LakeCity, Utah, e ajudamrefugiados de vários 

 países na transição para seu novo lar,inclusive a família Nbwoba, de Ruanda, qfoi selada no templorecentemente.

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resolveram seus problemas de saúde e puse-ram a casa para alugar. Sentiram-se conantesao cumprir o mandamento do Salvador: “Vai,(…) toma a cruz, e segue-me” (Marcos 10:21).

Os membros idosos da Igreja podemservir missão de várias maneiras e em muitoslugares. Como ilustram as histórias a seguir,seja servindo em tempo integral ou parcial,como casal ou solteiro, em seu próprio país

ou no exterior, os membros de mais idadepodem superar elmente os obstáculos que

se interpõem em seu caminho.

Enrentar o Medo

“O medo do desconhecido ou de que não

tenhamos a habilidade necessária com as 

escrituras ou com o idioma exigido pode criar 

relutância em servir. Mas o Senhor declarou:

‘Se estiverdes preparados, não temereis’ (D&C 

 38:30). Sua vida é sua preparação. (…) Vão

e sejam vocês mesmos.” 2

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos

O medo pode rustrar a obra missionária. Algumas pessoas temem não possuir a com-petência e os conhecimentos necessários paraservir. Outras se preocupam com a ideia de

 viver em outra área do mundo ou de trabalharcom pessoas que não conhecem.

 A irmã Martha Marin de Veracruz, México,conrontou alguns de seus medos ao servirem tempo integral no centro de recursosde emprego em Puebla, México. Ela não se

sentia à vontade para utilizar computadores,parte importante de seu trabalho no centrode emprego. Mas com o auxílio e apoio desua companheira e de outros colegas, adqui-riu as habilidades necessárias. “Aquele obstá-culo transormou-se numa bênção”, conta ela.“Sei que não estou sozinha neste trabalho.”

 A irmã Sondra Jones, de Utah, EUA, oichamada para servir nas Ilhas Marshall como marido, Neldon. “Eu estava morrendo demedo do que estava prestes a iniciar. Nuncame senti à vontade ao tentar ensinar o evan-gelho”, conta ela. Depois da sensação inicialde não ter nada a contribuir, decidiu concen-trar-se em seus talentos e em suas habilidades.

 Aprendeu a amar o povo marshallês e serviucortando cabelo e ensinando a costurar.

Depois de dezoito meses, ela estima ter eitocerca de 700 cortes de cabelo. Ao compartilharansiosamente seus talentos, ela pôde prestar

Sondra Jones serviu entre as mulheres das Ilhas Marshall (à esquerda, como marido, Neldon).

Martha Marin (na extrema direita) serviu em tempo integral no centro de recursos de emprego em Puebla, México.

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serviço a centenas de pessoas e relacionar-secom elas, incluindo membros da Igreja, pesqui-

sadores e outras pessoas da comunidade.

Esclarecer Dúvidas da Família

“Que dádiva maior poderiam os avós dar para

 sua posteridade do que declarar por ações e 

 palavras: ‘Nesta amília, servimos missão!’” 3

Élder Jerey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos

 A ideia de deixar o convívio de lhos comproblemas ou netos pequenos parece insu-portável para muitas pessoas. Ainda assim, os

missionários constatam que seu serviço orta-lece sua amília de maneira inesperada.

Raymond e Gwen Petersen, de Wyoming,EUA, serviram quatro missões. No inícioos lhos tiveram diculdade para aceitar asegunda missão dos pais — pela segunda vezem Samoa. Não compreendiam por que elesprecisavam servir outra missão.

 A amília logo se deu conta das grandesbênçãos advindas do serviço deles. “Todostinham prosperado!” conta a irmã Petersen.

“Um casal que não conseguia ter lhos oiabençoado com um menininho, outro oicurado miraculosamente de câncer, outro viugrande melhora num lho com problemas eoutros tiveram seu melhor ano nos negócios.”

O trabalho árduo deles deixou um rastrode é ao longo da linhagem amiliar. “Nomomento, temos quatro netos na missão quenos dizem que omos sua inspiração parair”, relata a irmã Petersen. “O que poderia sermais graticante que isso?”

Achar a Oportunidade Missionária Certa

“Sempre fco admirado com a maneira como

o Espírito Santo combina acertadamente as 

características e necessidades de cada missio-

nário ou casal missionário às mais diversas 

circunstâncias do serviço missionário no

mundo todo.” 4

Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos

O serviço missionário dos membros idososé necessário nos centros de emprego, escritó-rios de missão, centros de história da amília,templos e centros de visitantes, entre outroslugares. Os candidatos podem solicitar ondegostariam de servir, mas no m, o chamado

 vem do Senhor, por meio de Seu proeta. OSenhor sabe qual é a oportunidade missioná-ria certa para cada irmã solteira ou casal.

Raymond e Gwen Petersen serviramduas missões entre os santos dos últimos dias samoanos.

George e Hine Chase serviramcomo diretores humanitários em Papua-Nova Guiné.

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George e Hine Chase, da Nova Zelândia,descobriram que seu chamado para a missão

era certo para eles; oi uma grata surpresa verque muitos de seus talentos prossionais eamiliares oram de grande valia em seu traba-lho humanitário em Papua-Nova Guiné.

O Élder Chase ora carpinteiro e pôdeajudar a avaliar e organizar projetos comoa criação de poços de água. A irmã Chasehavia trabalhado por dezoito anos em un-ções administrativas num escritório. “Meusconhecimentos de administração e inormá-tica oram inestimáveis”, conta ela. Ela e

o Élder Chase uniram suas aptidões paracriar um programa de capacitação pros-sional, ajudando os moradores da região aaprender habilidades como gerenciamentodo tempo, organização, liderança, higienee comunicação.

 Juntos, o casal Chase utilizou a experiên-cia adquirida em seus chamados na Igreja e,acima de tudo, como pais. Ao trabalharempara distribuir material escolar e melho-rar o atendimento médico dispensado a

recém-nascidos, a experiência que o casalChase tinha como pais os ajudou a com-

preender as diculdades enrentadas pelasamílias e escolas locais.

Lidar com a Questão Financeira“Aconselhem-se com sua amília, com seu

bispo ou presidente de ramo. Visto que os 

 servos do Senhor entendem sua situação

material, vocês poderão receber as bênçãos 

eternas do serviço missionário de tempo

integral.” 5

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos

Muitos casais temem não ter dinheirosuciente para servir missão. Pensam emsuas despesas médicas, de moradia e em seusustento e não sabem se conseguirão nanciartudo. Os líderes da Igreja reconhecem essaspreocupações reais e alteraram as normaspara ajudar a aliviar a carga (ver o quadro àesquerda). Ainda assim, é preciso é, plane-

 jamento cuidadoso e certa dose de sacriíciopara lidar com as preocupações nanceiras.

Mesmo com planejamento ecaz, Leonarde Vera Chisango, do Zimbábue, enrentaramdesaos. Eles haviam se preparado para servirmissão durante toda a sua vida de casados esabiam que sua pensão e seus investimentosos sustentariam em sua primeira missão no

 Templo da Árica do Sul Johannesburgo. Masenquanto estavam servindo, houve uma criseeconômica repentina, e seus investimentossoreram enormes perdas.

Com a ajuda da amília, o casal Chisangopermaneceu na missão. As bênçãos dessesacriício oram recompensadoras: os negóciosdo lho tiveram bom desempenho, a lha oipromovida no trabalho e os lhos aprenderama trabalhar juntos para sustentar os pais.

Muitos missionários seniores testicam queas bênçãos do serviço superam em muito oscustos materiais. O Élder Peter Sackley, mis-sionário canadense que serviu com a esposa,

MUDANÇAS NASNORMAS PARAMISSIONÁRIOSSENIORES

• Os casais missioná-

rios podem optar

por servir por 6, 12,

18 ou 23 meses.

• Os custos de

moradia para casais

idosos serão de

no máximo 1.400

dólares por mês.• Os missionários

seniores podem vol-

tar para casa para

eventos amiliares

cruciais (por até dez

dias) pagando as

próprias despesas.

Para inormações

mais detalhadas, ver

http://LDS.org/church/ 

news/changes-in-

senior-missionary-rules. Pedro e Kelly Sackley serviramno escritório da Área Hong Kong.

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Kelly, no escritório da Área Hong Kong,resumiu os sentimentos de muitos: “Fui de

um trabalho remunerado para um trabalhoabençoado”.

Superar Obstáculos Fortalecendo a Fé“Muitos humildes santos dos últimos dias 

temem não estarem qualifcados para o traba-

lho missionário. Mas para esses missionários 

em perspectiva, o Senhor deu esta certeza: ‘Fé,

esperança, caridade e amor, com os olhos ftos 

na glória de Deus, qualifcam-[nos] para o

trabalho’.” 6

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos

Para azer rente aos quatro obstáculos aoserviço missionário de seniores, o Élder Halessugeriu uma solução simples: “Tenham é.O Senhor sabe onde precisam de vocês”.7 Aé vence o medo, ortalece a amília, ajuda omissionário sênior a encontrar a oportunidadecerta para servir e ajuda a prover bem-estarnanceiro.

Muitos anos atrás, essa é cresceu no

coração de uma jovem polonesa, StanislawaHabel. Tempos depois, sua é a levou a acei-tar o evangelho restaurado e, em seguida, jáadulta, a servir como missionária de históriada amília em Utah.

O serviço prestado pela irmã Habel ensi-nou-lhe um segredo pouco conhecido: “Amissão rejuvenesce as pessoas”. Ela sorri ediz: “Quando esquecemos os obstáculos,aprendemos a ser gratos. Aprendemos a nostornar mais semelhantes a Cristo servindo unsaos outros, e essa é a preparação para vivercom o Pai Celestial. A missão pode mudar a

 vida dos idosos”.E muda mesmo, assim como a vida das pes-

soas a quem eles servem com humildade. ◼

Os missionários seniores servem de muitas 

maneiras no mundo inteiro. Visite liahona

.LDS.org para ler mais histórias sobre eles.

“Talvez não existamelhor maneira deexpressar agradeci-mento ao Todo-Poderoso que servircomo missionáriode tempo integral.”

Élder Leonard Chisango,Zimbábue

NOTAS1. Ver Robert D. Hales, “Casais Missionários: É Hora

de Servir”, A Liahona, julho de 2001, p. 28.2. Robert D. Hales, A Liahona, julho de 2001, p. 28.3. Jerey R. Holland, “Somos os Soldados”, A Liahona,

novembro de 2011, p. 44.4. Richard G. Scott, “Agora É a Hora de Servir em uma

Missão!” A Liahona, maio de 2006, p. 87.5. Robert D. Hales, “Casais Missionários: As Bênçãos do

Sacriício e do Serviço”, A Liahona, maio de 2005, p. 39.6. Russell M. Nelson, “Missionários Idosos e o Evangelho”,

 A Liahona, novembro de 2004, p. 79.7. Robert D. Hales, A Liahona, julho de 2001, p. 28.

Leonard e Vera Chisango serviram noTemplo de Johannesburgo África doSul (à direita).

Stanislawa Habel ajuda usuários da Biblioteca de História da Família emSalt Lake City, Utah.

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Joshua J. PerkeyRevistas da Igreja

Poucas coisas na vida nos aetam demaneira mais pungente que a perda

de um ente querido. A vida do bispoRichard Rodriguez e sua esposa, Ruth, oimarcada por uma perda dessa natureza. Noentanto, com olhos para ver e ouvidos paraouvir e por meio das ordenanças sagradas dotemplo, eles enrentaram esse desao com é,o que os aproximou do Salvador, da elicidadee da paz.

Lidar com a Perda

Richard e Ruth conheceram-se enquantotrabalhavam numa ábrica de cimento em

 Azogues, pequena cidade na cordilheira dos Andes não muito longe de Cuenca, Equa-dor. Richard era um converso que se liara àIgreja com a mãe e o irmão alguns anos antes.Naquela época, Ruth não era membro.

“Quando conheci a Ruth, nunca maisconsegui largá-la”, conta ele sorrindo.

Casaram-se em 1996. Poucos meses

depois, o pai de Ruth aleceu.“A morte dele desencadeou uma grave

depressão em minha vida”, explica Ruth.“Nunca se supera a perda de um ente que-rido. Sempre se sente a perda.”

Em 2001, a mãe de Richard morreu. Maisuma vez, a perda causou prounda tristeza.Mas ao longo dos anos, Richard tinha amadu-recido em seu conhecimento e testemunho doevangelho e isso proporcionou uma perspec-tiva reconortante.

“Por causa do evangelho”, diz ele, “euentendia um pouco sobre a situação de minhamãe. Li Alma 40:11 para Ruth e expliquei oque acontece com o espírito quando deixa ocorpo. Foi um grande consolo para nós dois”.

Valorizar o Arbítrio

No entanto, Ruth ainda não estava inte-ressada na Igreja, embora tratasse bem osmembros da Igreja e os missionários. “Eu sim-plesmente não sentia necessidade de mudarde religião”, conta ela.

Richard decidiu não insistirna questão. “Sempreque o assunto era aIgreja, a conversa ter-minava mal”, recordaele. “E quando eua pressionava, asconsequências

N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A

 Não há trabalho mais importante que criar uma amília eterna — e 

esse trabalho se realiza em toda a sua plenitude na casa do Senhor.

AS BÊNÇÃOS DE MANTEROS OLHOS FITOS NOTEMPLO

“Ora, com relação aoestado da alma entrea morte e a ressurrei-ção — eis que me oidado saber por umanjo que o espíritode todos os homens,logo que deixa estecorpo mortal, sim,o espírito de todosos homens, sejameles bons ou maus,é levado de voltapara aquele Deusque lhes deu vida.”

Alma 40:11

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eram ruins. Por isso parei. Eu não queria azeraquilo com ela.”

No outono de 2001, os missionários convi-daram Ruth para uma reunião batismal. Suadecisão de aceitar o convite mudou tudo.

Na reunião, a irmã que estava sendo bati-zada prestou testemunho. “Falou sobre osmilagres que tinham acontecido em sua vidadesde que conhecera a Igreja — milagresde saúde, bem-estar e orça”, lembra Ruth.

“Aquela irmã era praticamente sozinha nomundo, mas tinha aquele testemunho.”

Ruth não sabia como uma mulher queenrentara tantas provações conseguia tertanta é. Essa pergunta e o ato de aceitar oconvite para assistir à reunião batismal toca-ram o coração de Ruth e a prepararam parareceber um testemunho do Espírito.

“Foi aí que tomei a decisão de ser batizada. Algum tempo depois, quando eu e Richardestávamos sozinhos, perguntei: ‘Richard, o que

acha de eu me batizar em dezembro?’ E oiaí que tudo começou. Eu já conhecia a Igrejae o evangelho. Mas ainda assim eu precisavaouvir as lições dos missionários.”

“Deus prepara o coração das pessoas”,acrescenta Richard. “Podemos azer algumascoisas por conta própria. Eu z muitas coisas,mas oi só quando Ruth estava preparada quetudo isso aconteceu.”

Ruth concorda: “Tive muitos desaos asuperar quando nos casamos. Quando nal-mente sobrepujei esses desaos é que percebique não precisava esperar outro milagre emminha vida. Vi que estava preparada para obatismo”.

Enrentar os Desaos com Fé

O batismo de Ruth, em dezembro de2001, marcou uma mudança no oco daamília. Com essa transormação vieram

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orça espiritual e bênçãos que os têmguiado até hoje.

“Fomos selados no templo em 28 de junhode 2003”, conta Richard. “Por causa disso,recebemos muitas bênçãos em nossa vida.Nossos dois primeiros lhos oram selados anós e nossos dois lhos seguintes nasceramno convênio. Nossos lhos são uma bênção.”

Richard explica que o serviço el na Igrejatrouxe harmonia ao lar: “Eu e minha esposaestamos em pé de igualdade. Já enrentamosmuitos desaos e tribulações, mas consegui-mos vencê-los juntos. Acreditamos nas mes-mas coisas. Por sermos selados no templo,sabemos que, se perseverarmos com deli-dade, o Senhor nos ajudará”.

“A elicidade na vidaamiliar é mais prová-vel de ser alcançadaquando undamen-tada nos ensinamen-tos do Senhor JesusCristo.”

“A Família: Proclamaçãoao Mundo”, A Liahona,novembro de 2010, últimacontracapa.

“O plano divino de elicidade permite queos relacionamentos amiliares sejam perpe-tuados além da morte. As ordenanças e osconvênios sagrados dos templos santos per-mitem que as pessoas retornem à presençade Deus e que as amílias sejam unidas parasempre.”

“A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona,novembro de 2010, última contracapa.

No alto: Richard e Ruth Rodriguez com osflhos (a partir da esquerda): Maria Judith, Jorge, Richard Júnior e Freddy. Eles oram

 selados no Templo de Guayaquil Equador (à direita).

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A Ênase no Templo Transorma a Ala

Quando Ruth oi batizada, apenas 25 mem-bros viviam no que era então o Ramo Azogues.

 Agora ala, a requência na reunião sacramentalcostuma ser de 75 membros ou mais.

“Fortalecemos as pessoas quando ortale-cemos as amílias”, explica Ruth. “À medidaque os membros guardam os mandamen-tos e dão ouvidos a todos os ensinamentos

dos líderes, ortalecemos nossa amília e aala. É como se cada amília zesse parte docimento que mantém a ala unida para podercrescer.”

Como bispo, Richard tem se esorçado paraortalecer as amílias ajudando-as a azer eguardar os convênios do templo e a ir ao tem-plo com requência. Uma maniestação dessaênase são as caravanas da ala ao Templo deGuayaquil Equador, a cerca de cinco horas dedistância.

“Frequentamos como ala tanto quantopossível”, diz Ruth. “Nossa meta é que todasas amílias sejam seladas no templo.”

“Quando vão ao templo para serem seladas,as amílias crescem espiritualmente”, acres-centa Richard. “Nos últimos anos, várias amí-lias oram seladas. E agora preparam nomes deseus próprios amiliares e realizam ordenançaspor seus antepassados. Aqueles que assim oazem desenvolveram um compromisso maissólido para com o evangelho de Jesus Cristo eencontraram maior elicidade. O templo temmudado a visão dos membros.”

A Ênase no Templo Transorma as Pessoas

Por meio de experiências pessoais sagra-das, a amília Rodriguez adquiriu um teste-munho vigoroso e pessoal dos convênios dotemplo e da realização de ordenanças vicá-rias pelos antepassados.

SER AGENTES

“Na grande divisãode todas as criaçõesde Deus, há ‘coisasque agem como asque recebem a ação’

(2 Néf 2:14). Comoflhos de nosso PaiCelestial, omosabençoados como dom do arbítriomoral: a capacidadee o poder de agir pornós mesmos. Tendoo arbítrio, somosagentes, e devemosprincipalmente agire não apenas recebera ação, ainda maisquando ‘[procura-mos] conhecimento,(…) pelo estudo etambém pela é’(D&C 88:118).”

Élder David A. Bednar, doQuórum dos Doze Após-tolos, “Vigiar com Toda aPerseverança”, A Liahona,maio de 2010, p. 40.

“Realizamos as ordenanças por meustios paternos”, conta Ruth. “Sentimos quenós mesmos devemos azer as ordenançaspor nossos amiliares. Sei que a obra vicá-ria é verdadeira. Sinto uma grande paz notrabalho que já conseguimos realizar pornossos antepassados. É um trabalho muitoespecial.”

Richard testica: “Adoro azer a obra do

templo por quem está esperando. Esse é otrabalho ao qual queremos dedicar nossa

 vida inteira. É o que desejamos azer”. A requência ao templo transormou sua

amília. “Quando omos selados no templo,as coisas mudaram radicalmente”, arma Ruth.“Nossa orça espiritual cresceu.”

Richard concorda: “Para nossa amília,signicou mais união, pois sabemos que oslaços amiliares, que em última análise sãoo início e o m de tudo, nos dão orças para

seguir avante. Na vida sempre há desaos.Mas com o oco que o templo nos propor-ciona, podemos encarar o uturo de maneiradierente. O ato de poder compartilhar essasbênçãos — e principalmente ajudar outrasamílias a azer o mesmo — traz grande ale-gria a nossa vida. Sinto um comprometimentomaior em nossa casa”.

Richard sente que a decisão da amília dese preparar para ir ao templo, receber as orde-nanças, ser selada e depois voltar para azeras ordenanças vicariamente por seus ante-passados oi uma de suas maiores bênçãos.“Quando exercemos é e aceitamos o evan-gelho restaurado de Jesus Cristo e sobretudoquando vamos ao templo para receber asordenanças de selamento e salvação por meiodo sacerdócio, nossa vida muda”, garante ele.“Quem recebe os convênios do templo nuncamais é o mesmo.” ◼

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David Brent MarshDepartamento do Sacerdócio

 V ivemos numa época de guerra e

 violência generalizadas. Os jornaisrelatam acontecimentos terríveis todos

os dias. O proeta do Senhor, o Presidente Thomas S. Monson, disse: “Viemos à Terra emtempos conturbados”.1 Ele corrobora o que já

ora dito pelo Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008): “Vivemos em uma época em quehomens cruéis azem coisas terríveis e despre-zíveis. Vivemos em uma época de guerra”.2

Embora preocupante, não deve ser algosurpreendente. As escrituras ensinam que nosúltimos dias Satanás vai “azer guerra” (Apo-calipse 12:17) contra os éis e que “a paz serátirada da Terra” (D&C 1:35).

Deus previu nossos dias e chamou o Pro-eta Joseph Smith para trazer à luz o Livro deMórmon para nos ajudar (ver D&C 1:17, 29;45:26). Dos 239 capítulos do Livro de Mór-mon, 174 (73 por cento) tratam de guerras,terrorismo, assassinatos, conspirações políti-cas, combinações secretas, ameaças, conluiosamiliares e outras hostilidades.

Por que os guardiães dos registros doLivro de Mórmon preservaram tantos inci-dentes de guerra? O Presidente Ezra Tat

Benson (1899–1994) respondeu: “Pelo Livrode Mórmon aprendemos como os discípulosde Cristo viveram em épocas de guerra”.3 Seguem ideias que podem nos guiar aopassarmos por tempos conturbados.

A Obediência É um Convite à Libertação

Muitas vezes no Livro de Mórmon, o Senhor

livrou Seus discípulos do mal mediante obe-diência a Seus mandamentos.4 Né ensinou:“As ternas misericórdias do Senhor estão sobretodos aqueles que ele escolheu por causade sua é, para torná-los ortes com o poderde libertação” (1 Né 1:20). Né registrouem seguida como o Senhor livrou seu paidas pessoas que tentaram matá-lo, livrou suaamília da destruição de Jerusalém, livrou a elee a seus irmãos das tentativas de assassinatode Labão, e o livrou quando Lamã e Lemuelzeram uso de violência (ver 1 Né 2:1–3;3:28–30; 4; 7:16–19; 18:9–23).

 Alma disse a seu lho Siblon: “Quisera quete lembrasses de que, se puseres a tua con-ança em Deus, serás libertado de tuas prova-ções e teus dissabores e tuas afições” (Alma38:5). Mórmon também observou que “os éisno cumprimento dos mandamentos de Deusoram sempre libertados” (Alma 50:22).

Os princípios 

do Livro de  Mórmon nos 

ajudam aviver com é 

e esperançaem épocas conturbadas.

No alto: Néf supor-tou fcar amarradodurante quatro diasaté que Lamã e Lemuel  se arrependeram e o soltaram (ver 1 Néf 18:9–21). À direita:Nenhum dos 2.000 jovens do exércitode Helamã morreunas batalhas (ver  Alma 56:44–57).

COMO OSDiscípulos de Cristo VIVEM EM TEMPOS DEGuerra e Violência

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Muitas vezes no

Livro de Mórmon, o

Senhor libertou Seus

discípulos mediante

obediência a Seusmandamentos.

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32 A L i a h o n a

O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos

Doze Apóstolos, rearmou esse princípio aodizer: “A obediência permite que as bênçãosde Deus sejam derramadas sem restrições.Ele vai abençoar Seus lhos obedientes,livrando-os do cativeiro e da desgraça”.5

O Livro de Mórmon também mostra queaté mesmo algumas pessoas justas podemassegurar paz e segurança para uma cidadeinteira (ver Helamã 13:12–14).

A Guerra Pode Ser um Chamado

ao ArrependimentoQuando nos esquecemos de Deus, Ele nos

chama. A princípio, Ele usa meios misericor-diosos como sussurros pessoais e proetas.Mas se não respondermos, Ele intensica osesorços. Às vezes permite guerras e violênciacomo último recurso para nos ajudar a voltarpara Ele.6

Mórmon disse: “E assim vemos que se oSenhor não castiga seu povo com numerosasafições, sim, se não o ere com morte e com

terror e com ome e com toda sorte de pesti-lências, dele não se lembram” (Helamã 12:3).

 A guerra pode ser um lembrete para nosarrependermos e nos voltarmos para Deus.

Deus Concede Alívio Durante a Guerra

Quando os discípulos de Deus são obri-gados a sorer os eeitos da guerra, Deusproporciona-lhes alívio. Quando Alma e seusseguidores oram levados cativos, imediata-mente se converteram ao Senhor (ver Mosias23:27–28) e Ele respondeu prontamente:“(…) E também aliviarei as cargas que sãocolocadas sobre vossos ombros, de modoque não as podereis sentir sobre vossascostas enquanto estiverdes no cativeiro; (…)para que tenhais plena certeza de que eu, oSenhor Deus, visito meu povo nas suas afi-ções” (Mosias 24:13–14).

 Jacó disse aos puros de coração em sua

DEUS NOS

PROTEGERÁ“Deus estaráconosco. Velarápor nós. Ele nosprotegerá (…) seormos leais, féise obedientes edermos ouvidosa Sua palavra.”

Presidente Gordon B.Hinckley (1910–2008),“God Will Protect Us in

These Perilous Times”,Church News, 22 deevereiro de 2003, p. 3.

Alguns discípulos, como

Abinádi (representadoacima e abaixo), preci-

sam sorer ou morrer

para servir de testemu-

nhas contra os ímpios.

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 vós no último dia” (Mosias 17:10, 13).

Em outra ocorrência de assassinato bárbarono Livro de Mórmon, os advogados e juízesiníquos de Amonia queimaram as esposase os lhos de conversos religiosos. Alma e

 Amuleque oram levados ao local do martí-rio e orçados a presenciar aquele massacreimpiedoso.

“E quando viu o sorimento das mulherese crianças que eram consumidas pelo ogo,

 Amuleque também soreu e disse a Alma:Como podemos testemunhar esta cena horrí-

 vel? Estendamos, pois, a mão e exerçamos opoder de Deus que está em nós e salvemo-lasdas chamas.”

 Alma respondeu: “O Espírito constrange-mea não estender a mão; porque eis que oSenhor as recebe para si em glória; e permiteque eles açam isto, ou seja, que o povo lhesaça isto segundo a dureza de seu coração,para que os julgamentos a que em sua cóleraos submeter sejam justos; e o sangue dos ino-centes servirá de testemunho contra eles, sim,

e clamará ortemente contra eles no últimodia” (Alma 14:10–11).

Os Justos Que Morrem na GuerraEntram no Descanso do Senhor

 Ao chorarmos a perda de entes queridoséis, o Livro de Mórmon nos garante queeles entraram no descanso do Senhor e estãoelizes. Morôni ez esta instigante observação:“Pois o Senhor permite que os justos sejammortos para que sua justiça e julgamentorecaiam sobre os iníquos. Portanto não deveissupor que os justos estejam perdidos porterem sido mortos; mas eis que eles entram nodescanso do Senhor seu Deus” (Alma 60:13).

Depois de uma batalha que deixou os“corpos de muitos milhares (…) se (…)putreazendo, amontoados sobre a ace da

 Terra”, inclusive alguns discípulos éis deCristo, o Livro de Mórmon registra que os

época: “Conai em Deus com a mente rme e

orai a ele com grande é; e ele consolar-vos-ánas afições e deenderá vossa causa e enviará

 justiça sobre os que procuram a vossa destrui-ção” (Jacó 3:1).

Os proetas modernos conrmam esta ver-dade. O Élder Joseph B. Wirthlin (1917–2008),do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou:“Embora [Deus] permita que todos nós aça-mos escolhas que nem sempre reverterãopara o nosso bem ou o de outras pessoas,Ele prometeu paz aos éis mesmo em suas

diculdades e tribulações”.7O Presidente Benson disse: “Mesmo que

os tempos se tornem perigosos, (…) bastaconarmos em Deus e guardarmos Seus man-damentos para não precisarmos ter medo”.8

Alguns São Chamados para Servirde Testemunhas contra a Iniquidade

Embora os discípulos de Cristo sejampoupados das guerras, alguns deles recebemo chamado de sorer ou morrer para servir

de testemunhas contra os iníquos. Trata-sede uma dura realidade que não é acilmenteaceita ou compreendida. O Élder Neal A.Maxwell (1926–2004), do Quórum dos Doze

 Apóstolos, lembrou-nos que os éis “nãoestarão totalmente imunes aos eventos quetranscorrerão neste mundo”.9 O PresidenteHinckley reconheceu que alguns de nós“talvez até venhamos a padecer”.10

O Livro de Mórmon preserva alguns episó-dios de maus-tratos e selvageria desumanospara nos ajudar a entender por que os discípu-los do Senhor, inclusive proetas, mulheres ecrianças inocentes, às vezes sorem e morremna guerra. Os sacerdotes iníquos do rei Noé,por exemplo, amarraram o proeta Abinádi e“fagelaram-lhe a pele com tochas, sim, até amorte”. Antes de morrer, Abinádi testicou:“Se me matardes, derramareis sangue inocente;e isto também servirá de testemunho contra

Éter (acima) e Morôni (página 34) viram a des-truição de sua civilização por causa das guerras(ver Éter 13:13–14;Morôni 1:1–4).

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sobreviventes choram “sinceramente a perda

de seus parentes, alegram-se e exultam naesperança e até sabem, segundo as promes-sas do Senhor, que eles serão elevados parahabitar à mão direita de Deus, num estadode elicidade sem m” (Alma 28:11–12).

O Príncipe da Paz

O Livro de Mórmon oi trazido à luz paraabençoar as pessoas que vivem em temposde guerra e violência. Os acontecimentos eensinamentos registrados nele ressaltam a

esperança, trazem consolo e oerecem umaperspectiva divina. Aprendemos que a obe-diência a Deus livra a muitos do mal, quea guerra pode ser um convite para retornara Deus e que Ele proporciona alívio a Seusdiscípulos que são obrigados a sorer. Apren-demos também que os justos que acabam pormorrer durante guerras ou violência servirãode testemunhas contra os iníquos e que essesdiscípulos entrarão no descanso do Senhor.

Por m, o Livro de Mórmon nos ensina

que os discípulos de Cristo podem receberpaz no coração, no lar e na nação. Ele é umimportante instrumento para levar-nos a JesusCristo, o Príncipe da Paz. ◼NOTAS

1. Thomas S. Monson, “O Poder do Sacerdócio”, A Liahona, maio de 2011, p. 66.

2. Gordon B. Hinckley, “Viver na Plenitude dos Tempos”, A Liahona, janeiro de 2002, p. 4.

3. Ezra Tat Benson, “O Livro de Mórmon — Pedra Angu-lar de Nossa Religião”, A Liahona, janeiro de 1987, p. 3.

4. Há pelo menos 56 passagens no Livro de Mórmon queensinam como o Senhor libertou as pessoas de guerrase outras situações perigosas.

5. Russell M. Nelson, “Encarar o Futuro com Fé”, A Liahona, maio de 2011, p. 34.

6. Há pelo menos 35 escrituras, inclusive 11 no Livrode Mórmon, que ensinam como o Senhor permiteque as guerras e as catástroes naturais nos ajudema recordar-nos Dele.

7. Joseph B. Wirthlin, “Encontrar um Porto Seguro”, A Liahona, julho de 2000, p. 71.

8. Ezra Tat Benson, Conerence Report, outubro de1950, p. 146.

9. Neal A. Maxwell, “Envoltos ‘Nos Braços de [Seu] Amor’”, A Liahona, novembro de 2002, p. 16.

10. Gordon B. Hinckley, “Os Tempos em que Vivemos”, A Liahona, janeiro de 2002, p. 83.

POR QUE OCORREM

GUERRAS E VIOLÊNCIA?

OLivro de Mórmon testica de

modo particularmente claro

que a iniquidade incita à guerra.

Quer pessoas injustas busquem poder sobre os outros quer o

povo permita que a iniquidade prospere desenreada, o resul-

tado é a guerra, o confito e a violência.

QUANDO AS PESSOAS INJUSTAS BUSCAM PODERAnlici perdeu uma eleição acirrada, mas legítima, mas ainda

assim se recusou a abandonar seu desejo de reinar sobre o povo.Convenceu seus eleitores a consagrá-lo rei de qualquer maneira.

Em seguida, ordenou que seus novos súditos entrassem em

guerra para destruir a Igreja de Deus e submeter o povo a ele.

Milhares de pessoas soreram violência desnecessária porque um

homem queria poder sobre os outros (ver Alma 2).

Zeraemna, um comandante lamanita, despertou o ódio

de seu povo contra os netas para reduzi-los à escravidão.

A guerra eclodiu, e os mortos não puderam ser contados por

causa de seu grande número (ver Alma 43:6–8, 37; 44:21).

Amaliquias, um dissidente neta, usou de raude, violência

e guerra em sua busca pessoal pelo poder. Escravizou os netas,

e eles soreram com guerras e violência nos cinco anos seguintes

(ver Alma 46–48).

QUANDO OS CIDADÃOS PERMITEMQUE A INIQUIDADE PROSPERE

Né ensinou que vários grupos de pessoas oram “destruí-

dos de geração em geração, de acordo com suas iniquidades”

(2 Né 25:9). O capitão Morôni garantiu a seu povo que eles

só seriam destruídos se trouxessem sobre si mesmos a destrui-

ção por meio de suas próprias transgressões (ver Alma 46:18).

Mórmon observou: “Foram suas desavenças e suas contendas,

sim, seus homicídios e suas pilhagens, sua idolatria, sua liber-

tinagem e suas abominações que (…) trouxeram [aos netas]

guerras e destruição” (Alma 50:21).

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Michael R. MorrisRevistas da Igreja

Para Oscar Filipponi e sua amília,nunca oi ácil tirar o sustento daterra. O vento, a estiagem, a quebra

de equipamentos, mercados desaquecidose outros desaos parecem às vezes conspi-rar contra a dedicação da amília.

“Todos os dias aqui na chacra — emnossas terras — precisamos buscar inspi-ração e revelação para conseguir viver doque a terra nos oerece”, diz Oscar, que

trabalha em 100 acres (40 hectares) loca-lizados na parte mais baixa do vale do rioChubut, no sul da província argentina deChubut. “Cada dia traz desaos.”

Um dos maiores desaos da amília Filip-poni é que eles nem sempre sabem quandoseus incansáveis esorços vão dar rutos.Contudo, aprenderam que o trabalho árduoe a perseverança terminam por compensar.

“O trabalho com a terra não traz recom-pensas diárias ou semanais”, explica

Oscar. “Trabalhamos todos os dias, excetodomingo — a cada semana, a cada mês —sem ver necessariamente nenhum retornonanceiro imediato, por isso precisamoscontrolar bem as nanças. Às vezes demo-ramos meses ou até um ano para colher osrutos de nosso trabalho. Devemos semprelembrar que o trabalho que azemos agora

 vai render colheitas no uturo.”

A COLHEITA VIRÁ

 A amília Filipponi aprendeu

que a lei da colheita — tanto ísica quanto espiritual — exige 

 persistência, paciência e oração.

   F   O   T   O   G   R   A   F   I   A   S   D   E   F   A   M    Í   L   I   A  :   M   I   C   H   A   E   L   R .   M   O   R   R   I   S .

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36 A L i a h o n a

 

Com a esposa, Liliana, e dois de seuslhos, Daniel e María Céleste, Oscar plantaalaa e cria gado.

“Às vezes temos dinheiro e às vezes não,pois tudo vai para custear o uncionamentoda azenda”, explica ele. “Às vezes, nossasmáquinas quebram. Às vezes não consegui-mos vender nossos animais quando estãoprontos para a venda. Mas se ponderamos eoramos, permanecemos pacientes e mante-

mos a esperança, dentro de um ou dois diasuma solução se apresenta. Alguém aparecee diz: ‘Che ,1 tem animais para vender?’ As coi-sas entram nos eixos e seguimos em rente.É diícil trabalhar a terra, mas temos recebidoapoio em nossos esorços diários.”

Pontos de Reerência

Daniel conta que o trabalho com a terralhe dá oportunidades a cada dia para refetirsobre as bênçãos e os desaos com uma

perspectiva do evangelho. “É uma bênçãoalar com o Senhor e estar atento à infuênciado Espírito, sem distrações de ruído, músicaou publicidade”, diz ele sobre o trabalhocom a terra.

“É ácil ser membro da Igreja vivendo numlugar assim, cercados por entes queridos epela natureza”, acrescenta Liliana. “Isso meajuda a lembrar que dependemos do Senhore que tudo o que temos vem graças a Ele.Quase tudo o que azemos aqui refete algumprincípio do evangelho. Oscar sempre voltapara casa com alguma refexão ligada à agri-cultura ou à pecuária.”

Quando Oscar está arando um campo,por exemplo, escolhe um ponto de ree-rência como uma árvore ou uma pedra aolonge que vai ajudá-lo a lavrar uma linhareta. “Não importa se há obstruções nocaminho”, diz Liliana. “Ele não pode se

QUANDOO SENHORFECHA ACONTABILIDADE

“Era uma vez doisazendeiros vizinhos.

Um deles nunca trabalhava em seucampo aos domingos, e seu vizinhocostumava censurá-lo por isso. Dizia:‘Suas plantações não estão indo tãobem quanto as minhas. Por que nãotrabalha no domingo?’

O outro agricultor respondia: ‘Olhe,quero azer o que o Senhor mandou.Quero receber as bênçãos Dele’.

Então, em certo dia de outubro, elesestavam na cerca que dividia as proprie-dades. O [vizinho] disse: ‘Basta olhar.Veja meu campo. Está bonito, os grãosestão altos, o trigo está crescendo, eseu campo dá sinais de negligência.Você não cuidou do seu como cuideido meu. Olhe minha colheita em com-

paração com a sua. O que tem a dizersobre as bênçãos que você achava estarrecebendo?”

O agricultor [que guardava o diado Senhor] pensou por alguns minutose respondeu: ‘O Senhor não echaa contabilidade em outubro’.”

Presidente Boyd K. Packer, Presidente do Quórumdos Doze Apóstolos,Mine Errand rom the Lord ,2008, p. 193.

Oscar Filipponi e sua

 amília nem sempre 

 sabem quando seus 

incansáveis esorços 

vão dar rutos. Con-

tudo, aprenderam que o trabalho árduo e a

 perseverança termi-

nam por compensar.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 37

 

observância da lei do dízimo. “As janelas do céu realmentese abrem — se não imediatamente, por um processo deobediência contínua”, garante Oscar.

 A colheita chegou quando todos os lhos da amíliaFilipponi concluíram o Ensino Médio e os quatro lhoshomens serviram missão de tempo integral. A educação eo serviço missionário deles proporcionaram-lhes oportu-nidades de emprego e liderança que talvez não tivessemsido possíveis de outra maneira.

 A colheita chegou na orma de perguntas dirigidas aMaría Céleste por colegas que querem saber sobre o ser-

 viço missionário em tempo integral de seus irmãos, suascrenças religiosas e por que ela evita estas que começamtarde no sábado à noite.

E chegou a colheita, por meio dos sussurros e dainfuência serena do Espírito Santo, que ajudou a amíliaa evitar uma tragédia certa noite quando acharam que suacasa estava sendo arrombada. Daniel acordou ao ouvir umruído e preparou-se para deender a casa, mas o supostoinvasor não passava de um vizinho à procura de ajudapara seu carro enguiçado.

“Percebi que o Espírito havia me acalmado para queresolvêssemos a situação sem nos apavorarmos”, contaDaniel. “Depois oramos e agradecemos ao Pai Celestialpor nada de ruim ter acontecido.”

Quando nos entregamos verdadeiramente a Deus,dizem os membros da amília Filipponi, Ele nos abençoacom nossas necessidades e nos tornamos instrumentos emSuas mãos. É um processo que exige persistência, paciên-cia e oração. Também exige muita é e trabalho. Mas nodevido tempo do Senhor, a colheita virá. ◼

NOTA1. Expressão comumente usada na Argentina e região que signifca

“amigo” ou “camarada”.

desviar do curso porque quer leiras retas.”Oscar acrescenta: “Se eu olhar para trás para ver como

minha linha está cando, perco o rumo. Por isso me con-centro em meu ponto de reerência e sigo em rente”.

E na Igreja não é dierente da chacra, compara ele.“Para permanecer no curso correto em nossa vida, deve-mos voltar o olhar para o Senhor, ler as escrituras eguardar os mandamentos. Se permitirmos distrações, per-deremos nossos pontos de reerência, e nossos caminhoscarão tortuosos.”

Uma Colheita Espiritual A amília Filipponi pertence a um ramo da Igreja que

ca em Gaiman, nas proximidades. Nessa cidade de 6.000habitantes, colonizada por imigrantes galeses na décadade 1870, os membros do ramo têm amplas oportunida-des de manter acesa sua luz. “Temos de ser o melhor quepudermos a cada dia porque as pessoas estão sempreobservando”, explica Liliana.

O empenho de despertar o interesse das pessoas peloevangelho pode ser um processo lento. Assim como a lei

ísica da colheita, a lei espiritual da colheita exige paciên-cia. Mas por causa da constância da amília em viver osprincípios do evangelho, as pessoas passaram a conhecere respeitar seus padrões santos dos últimos dias.

 Antes, quando Oscar trabalhava para o governo, cons-tantemente recusava oertas de caé, chá e bebidas alcoó-licas. “Depois de alguns anos”, conta ele, “os colegas detrabalho tornaram-se atenciosos e solidários e pergunta-

 vam: ‘Que tipo de rerigerante você quer?’ Às vezes atédemonstravam interesse pela Igreja. Essa é a colheita”.

E é dentro da própria amília que a colheita espiritualde aprender e viver os princípios do evangelho tem sidoparticularmente generosa.

 A colheita tem chegado por meio das bênçãos do ser- viço de Oscar como patriarca da Estaca Trelew ArgentinaNorte, do serviço de Liliana como presidente da Sociedadede Socorro do ramo e do serviço adicional prestado numasérie de outros chamados desempenhados pela amília aolongo dos anos.

 A colheita vem da santicação do dia do Senhor e da

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38 A L i a h o n a

 Na primeira noite de volta no

trabalho, abri meu e-mail. Lá

estava uma mensagem de Brady,

enviada na manhã de terça-eira,

 pouco antes do atentado.

Meu irmão Brady era estagiáriode gestão presidencial e traba-

lhava na área de inteligência navalno Pentágono dos Estados Unidospor ocasião dos atentados de 11 de

setembro de 2001. Eu trabalhava emIdaho, EUA, na época, e quando vio noticiário naquela manhã sobre oocorrido, teleonei para meu cheepara avisar que ia me ausentar dotrabalho por vários dias.

 Alguns membros de minha amíliase reuniram em Washington, D.C.,num salão de hotel que os uncio-nários do governo tinham reservadopara passar inormações atualizadasàs amílias sobre os esorços de res-gate em curso. Dia após dia, espera-mos para saber se Brady estava entreas vítimas. O sentimento reinante erade tristeza insuperável e desespero.No entanto, nossa amília cou unidae oramos para que, a despeito do queacontecesse, não perdêssemos a é.

Quase uma semana após os

ELE DEU-ME PAZataques, em 17 de setembro, rece-bemos a conrmação de que Bradytinha morrido.

 Acho que nunca perguntei: “Porque eu?” Mas certamente perguntei:

“Por que ele ?” Desde minha inância,eu amava e admirava Brady e queriaser exatamente como ele. Tambémme perguntei, “Por que agora?” Havia

 várias semanas, Brady vinha pla-nejando uma viagem a Idaho para

 visitar a amília. Tinha programadochegar na quinta-eira, 13 de setem-bro, apenas dois dias após sua morte.

Na primeira noite de volta aotrabalho depois de meu retorno paraIdaho, abri minha conta de e-mailprossional, algo que não aziadesde 10 de setembro. E lá estavauma mensagem de Brady, enviadana manhã de terça-eira, pouco antesdo atentado. Nela, alou sobre nossoencontro dentro de alguns dias etodos os passeios divertidos que pla-nejáramos. Ao encerrar a mensagem,

simplesmente escreveu: “Paz”.Não era assim que Brady costumava

terminar seus e-mails, mas vi nisso umaterna misericórdia do Senhor. Achoque Brady não sabia o que estava

prestes a acontecer, mas adoro lembrarque suas últimas palavras — sua últimapalavra para mim tenha sido paz .

 Ainda hoje, mais de uma décadadepois, releio aquele e-mail de vezem quando. Sempre que o aço,recordo que é por meio do evangelhoque podemos encontrar a paz prome-tida pelo Salvador: “Deixo-vos a paz,a minha paz vos dou; não vo-la doucomo o mundo a dá. Não se turbeo vosso coração, nem se atemorize”(João 14:27).

É claro que ainda sinto saudadesdo Brady, mas por causa do evan-gelho, essa tribulação não me ezperder a é. Com a ajuda do Salvador,consegui seguir em rente com espe-rança e paz. ◼Carson Howell, Utah, EUA

V O Z E S D A I G R E J A

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 39

 Tivemos uma longa conversa sobreo propósito da vida, a Expiação, aCriação e outros assuntos do evange-lho. Depois disso, outros colegas dequarto se interessaram pelos ensina-mentos e padrões da Igreja.

No restante de nosso tempo jun-tos, tivemos muitas conversas quesempre pareciam direcionar-se paraos ensinamentos da Igreja. Meuscompanheiros de quarto chamavam

essas conversas de sessões “Pergunteao Mórmon”. Tempos depois, após om de nosso treinamento militar, umcolega me contou que decidira pararde usar palavrões.

Durante todo o meu tempo noserviço militar, notei que quanto mais

Na Finlândia, todos os rapazesacima de dezoito anos são

obrigados a prestar serviço militarpor seis a doze meses. Ao começarmeu serviço, descobri que as opi-niões e atitudes de muitos de meuscamaradas do exército confitavamcom meus princípios. Por isso tomeimedidas para car perto do Espírito:orava pelo menos duas vezes por diae lia as escrituras.

No início, cava tenso por nãosaber como meus amigos iam reagir,mas como pareciam não se impor-tar, parei de me preocupar. Algumtempo depois, meus companheirosde quarto perguntaram o que euestava lendo. “O Livro de Mórmon”,respondi sem rodeios. É claro que apergunta seguinte oi se eu era santodos últimos dias. Respondi que sim e,por um bom tempo, eles não tocaram

mais no assunto.Com o tempo, alguns de meus

colegas do exército começaram a per-guntar sobre o Livro de Mórmon —sua origem, seu conteúdo e assim pordiante. Posteriormente, suas pergun-tas iam desde o propósito da vida atéos princípios da Igreja. Minha religiãopassou a gurar em nossas conversasespontaneamente e surgia em quasetodas as situações.

Um colega de um beliche próximoperguntou se poderia ler meu Livrode Mórmon. Claro que permiti. Emoutra ocasião, um colega voltou doenterro de um amigo e me disse queo uneral havia levantado muitasperguntas em sua mente sobre a vidae seu propósito. Perguntou-me quaiseram as crenças da Igreja sobre isso.

eu me abria sobre o ato de ser mem-bro da Igreja e quanto mais era elna observância dos ensinamentos doevangelho, mais os outros se abriamcomigo, e mais oportunidades eutinha de compartilhar o evangelho.

Sou grato pelas bênçãos e oportuni-dades que tive para alar do evangelhodurante meu serviço militar. Testicoque se tivermos coragem para deen-der nossos valores, seremos abençoa-

dos com oportunidades para azer aobra missionária. E se deixarmos a luzdo evangelho brilhar livremente emnossa vida, poderemos proteger-nosdas trevas e exercer uma infuênciapositiva no mundo a nossa volta. ◼Kari Koponen, Uusimaa, Finlândia

Um colega de um beliche próximo perguntou se poderia ler meu Livro

de Mórmon. Claro que permiti.

PERGUNTE AO MÓRMON

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40 A L i a h o n a

Como proessor do quinto anonum colégio particular em

Massachusetts, EUA, eu me reuniracom os administradores para discutiro currículo de diversidade da escola,que se opunha aos princípios de “AFamília: Proclamação ao Mundo”. Noentanto, meus esorços para deenderas verdades sobre o casamento e aamília e promover a objetividade,o respeito e a compreensão resulta-ram num turbilhão de mal-entendi-dos, zombaria e perseguição.

 Às vezes eu me sentia como osapóstolos que atravessavam o tem-pestuoso Mar da Galileia enquanto

 Jesus dormia. Eu sentia que minhaé, como a deles, tinha começado

a alhar, e eu também me perguntei:“Não se te dá que [eu pereça]?”(Marcos 4:38). Eu acreditava que

 Jesus realmente repreendera o ventoe as ondas encapeladas no passado,mas à medida que minhas provaçõesse intensicavam, comecei a achardiícil conar que Ele apaziguariaminhas tempestades.

Um dia, um administrador da escolame pediu que expusesse minhas preo-cupações a todo o corpo docente e aopessoal administrativo numa reuniãode treinamento sobre diversidade. Aome preparar para essa apresentação,minhas orações pessoais, meu estudodas escrituras e minha requência aotemplo se tornaram cada vez mais

sinceros e senti o Espírito me guiarpara saber o que dizer.

Quando chegou a hora de me diri-gir aos colegas, as palavras do Proeta

 Joseph Smith me deram alento: “Faça-mos alegremente todas as coisas queestiverem a nosso alcance; e depoisaguardemos, com extrema segurança,para ver a salvação de Deus e a reve-lação de seu braço” (D&C 123:17).

 Ao alar, senti o Espírito me encherde paz e poder. Prestei testemunhodo grande amor de Deus por Seus

lhos e da natureza divina, do incrívelpotencial e do valor eterno que elespossuem. Ensinei que os mandamen-tos de Deus são prova de Seu amor,pois proporcionam o caminho para amaior elicidade. E declarei que JesusCristo pode curar eridas, sejam elasnaturais ou oriundas de problemasde criação.

Sem nem mesmo me dar conta,usei os trinta minutos que me tinham

sido concedidos. Aastei-me len-tamente do pódio, guardei meuspapéis e ergui o rosto. Reinava umsilêncio sagrado. Algumas pessoasestavam sorrindo e outras, chorando.Os proessores que tinham opiniõesdivergentes me agradeceram porminha coragem e convicção. Umacolega conessou ter sido tocadapor um “espírito especial” enquantoeu alava. Outros me disseram quenunca tinham ouvido uma exposiçãotão sensata e respeitosa dessas cren-ças e que minhas palavras os tinhamajudado a ver que o currículo daescola precisava mudar.

O Mestre, que apaziguara a tor-menta ordenando: “Cala-te, aquie-ta-te” (Marcos 4:39) o zera de novo— desta vez para mim!

 Ao alar, senti o Espírito me encher 

de paz e poder. Prestei testemunho do

 grande amor de Deus por Seus flhos e da natureza divina que eles possuem.

ELE APAZIGUARIA MINHASTEMPESTADES?

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 41

V O Z E S D A I G R E J A

MINHARESPOSTAVEIO NACONFERÊNCIA

E

m 2006, cursei uma disciplina

de Antropologia numa aculdadecatólica. Nosso proessor mandou-nos pesquisar uma religião e azeruma apresentação para o restanteda classe. Resolvi azer meu seminá-rio sobre A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Anal,eu era membro havia 21 anos. Eusabia que seria uma oportunidaderara e maravilhosa de compartilharminhas crenças com 40 colegase amigos.

Durante os dois meses que tivepara preparar minha apresentação,debati-me para encontrar uma ormasimples de apresentar as doutrinasque me são caras de modo a ajudarmeus colegas a entenderem-nas. Eunão sabia com certeza quais pon-tos ressaltar ou o melhor modo de

azê-lo. A uma semana de minhaapresentação eu ainda não sabia

como agir. Desesperada, orei e pediajuda ao Senhor.

Minha resposta veio na conerên-cia geral, realizada naquele m desemana. Na conerência de abril de2006, o Presidente James E. Faust(1920–2007), Segundo Conselheiro naPrimeira Presidência, ez um discursointitulado “A Restauração de Todas asCoisas”.1 Senti o Espírito Santo con-rmar que as verdades mencionadas

pelo Presidente Faust — e a maneiracomo as expôs — podiam servir demodelo para meu seminário.

Baixei o discurso da Internet após

Por meio daquela experiênciapessoal, aprendi que nunca esta-

mos sozinhos quando deendemosa verdade. O auxílio do Senhor estásempre por perto. Como Ele mesmoprometeu: “Irei adiante de vós. Estareia vossa direita e a vossa esquerda emeu Espírito estará em vosso coraçãoe meus anjos ao vosso redor para vossuster” (D&C 84:88).

Do undo da alma, testicoque Ele é um Deus de libertação.Conheço essa verdade porque Ele

me resgatou. Ele apaziguou minhastempestades. ◼

Nick Gentile, Utah, EUA

a conerência e usei-o como base paraa preparação de uma apresentação

de slides que z na semana seguinte.Eu tinha vinte minutos, mas por causade todas as perguntas do proessor edos colegas, a apresentação durou 40minutos — a aula inteira.

Quando terminei, nosso proessorsalientou que nenhum de seus alu-nos jamais zera uma apresentaçãotão boa. Deu-me uma nota alta e medisse que a única razão de não medar a nota máxima oi que eu não

demonstrara imparcialidade em rela-ção ao tema.

Depois indiquei ao proessor apágina da revista A Liahona na Inter-net, onde poderia encontrar o discursodo Presidente Faust e outros recursosque talvez julgasse úteis. Também lhedei um Livro de Mórmon e pedi queo lesse, convidando-o a conversarcomigo depois.

Foi graticante saber que a

apresentação também infuenciaraalguns alunos. Durante o restantedo ano, vi indícios da dierença quezera na vida deles. Um deles che-gou a receber os missionários emcasa, o que nos deu uma excelenteoportunidade para continuar nossaconversa sobre o evangelho de

 Jesus Cristo.Sou grata pela oportunidade que

tive de compartilhar minhas crençascom os colegas. Mas acima de tudo,sou grata por saber que o Senhorresponde a nossas orações sin-ceras por meio das palavras dos

proetas e apóstolos modernos. ◼

Sara Magnussen Fortes, São Paulo, Brasil

NOTA1. Ver James E. Faust, “A Restauração de Todas

as Coisas”, A Liahona, maio de 2006, p. 61.

 Devido a todas as perguntas do proes-

 sor e dos colegas, minha apresentação

 sobre a Igreja durou 40 minutos.

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42 A L i a h o n a

Os ex-missionários costumamreerir-se a seu serviço comoos melhores anos de sua vida.

Por que será? Talvez seja a alegria de ver outra

alma achegar-se ao Salvador (verD&C 18:15). Talvez tenha a ver comos laços de amor que criam comos pesquisadores, conversos, mem-bros, companheiros e presidentes

de missão. Acho que tudo isso azparte, mas creio que também tem a

 ver com a luz do Salvador que elessentem — e a luz que partilham naorma de serviço e testemunho.

Sabemos que o Salvador Se identi-cou como a Luz do Mundo (ver João9:5; 12:46). Mas no Sermão da Monta-nha Ele declarou o mesmo sobre Seusseguidores:

“Vós sois a luz do mundo; Não sepode esconder uma cidade edicadasobre um monte.

Nem se acende a candeia e secoloca debaixo do alqueire, mas no

 velador, e dá luz a todos que estãona casa.

 Assim resplandeça a vossa luzdiante dos homens, para que vejamas vossas boas obras e gloriquem

VÓS 

a vosso Pai, que está nos céus”(Mateus 5:14–16).

Partilhar nossa luz — isto é,refetir a luz do Salvador (ver 3 Né18:24) — é algo que podemos azerao longo de toda a vida e é algoque precisamos começar enquantosomos jovens. Ao nos envolvermosem designações missionárias ormaise no trabalho missionário ao longo

da vida, podemos olhar para três pes-soas que, a meu ver, melhor exempli-cam esse trabalho: Alma, o Proeta

 Joseph Smith e o Salvador. Todos ostrês infuenciaram ortemente minhacompreensão da importância do tra-balho missionário — de mostrar aluz do Salvador ao mundo.

Alma: Ser Humilde

Os ensinamentos de Alma oramde extrema valia em minha inten-ção de servir missão. Embora minhaavó tenha eito questão de mebatizar quando eu tinha oito anos,eu raramente ia à Igreja em minha

 juventude. Quando os missionárioscruzaram meu caminho quando euera um jovem adulto e comecei apensar na Igreja, comecei a estudar

as escrituras. A discussão de Almasobre a oposição entre ser compelidoa humilhar-se e optar por humilhar-seme chamou a atenção (ver Alma32:13–15). Sentia-me incapaz porcausa de meus deeitos, mas penseiseriamente a respeito — a decisãode servir missão exigiria mudançassignicativas. Eu já tinha uma carreirae meu próprio negócio, e queria me

casar com minha namorada (que,aliás, é minha esposa hoje). Como eupoderia renunciar a tudo aquilo paraservir ao Senhor?

Fui a um lugar sossegado e reserveialgum tempo — bastante tempo —para orar e estar em comunhão como Pai Celestial. Ao me humilhar, reco-nheci que o Pai Celestial desejava queeu servisse. Decidi seguir Sua palavrae, ao azê-lo, constatei a veracidadeda promessa de Alma: “Sim, aqueleque verdadeiramente se humilhar earrepender-se de seus pecados e per-severar até o m, esse será abençoado— sim, será muito mais abençoadodo que aqueles que são compelidosa humilhar-se” (Alma 32:15).

Embora eu já tivesse bem mais de26 anos, ui conversar com o bispo,

E L E S F A L A R A M P A R A N Ó S

Adrián OchoaSegundo Conselheirona Presidência Geraldos Rapazes Sois aLUZdo

MUNDO

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 43

que me ajudou na preparação. Envieios papéis para a missão e esperei ochamado por vários meses. Por mrecebi um teleonema me dizendoque eu não preenchia os requisitospara uma missão de tempo integral,mas poderia servir em comunicaçõespúblicas, a área na qual eu já traba-lhava. Foi um momento emocionante.Recebi instruções e orientações e

depois participei de debates na mídialogo depois que a Igreja no Méxicooi ocialmente reconhecida pelogoverno mexicano. Ajudei as esta-cas a treinarem seus especialistas deassuntos públicos e estabeleci rela-ções com uncionários do governo.

 Aquela oportunidade de servir aben-çoou-me de tantas ormas que nemconsigo descrever e que eu jamaispoderia ter previsto. Aetou muitosaspectos de minha vida para sempre.

Seu serviço missionário será, isola-damente, a coisa mais importante emsua preparação para o restante de sua

 vida. O Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008) prometeu aos missioná-rios em perspectiva: “O tempo que

 vocês passarem no campo missioná-rio, se or dedicado ao serviço, renderá

 Ao nos envol-vermos na obra

missionária, podemos inspi-rar-nos no exem-

 plo do Salvador,de Alma e de 

 Joseph Smith.

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44 A L i a h o n a

E L E S F A L A R A M P A R A N Ó S

mais rutos do que quaisquer outros

dois anos de sua vida. (…) Casosirvam missão bem e elmente, serãomelhores maridos, alunos e prossio-nais”.1 Caso não tenham ultrapassadoa idade de servir uma missão detempo integral, preparem-se agorapara servir. As bênçãos que recebe-rão superarão qualquer sacriícioque porventura açam.

Sei que poderão surgir desaosquando cogitarem sair em missão.

 Joseph sabia que esta existência mor-

tal é apenas uma ração de nossa jor-nada eterna. Fiquei imaginando o queaconteceria comigo se eu compreen-desse o que ele compreendia e, aorefetir a respeito, percebi que, quandoolhamos apenas o aqui e agora, nossa

 visão é limitada. Quando mantemosuma perspectiva eterna, entendemoscomo é crucial nos comprometermospara ajudar os outros, resgatá-los edar testemunho das verdades que

conhecemos.Se privilegiássemos, tal como

 Joseph, a perspectiva da eternidade,quanto mais dispostos e ansiososestaríamos para compartilhar o evan-gelho no cotidiano? Para compartilharnossa luz — refetir a luz do Salvador— não precisamos nos limitar adesignações missionárias ormais.Quando estamos abertos e recepti-

 vos, podemos compartilhar a Luz de

Cristo com as pessoas a nossa volta,mostrando quem somos como mem-bros da Igreja e nossas crenças. Aose mudarem de um lugar para outroe conviverem com muitas pessoasdierentes, incentivo-os a conhecerseus vizinhos e colegas de estudoe trabalho que pertençam a outrasreligiões. Sigam as instruções do ÉlderM. Russell Ballard para compartilharo evangelho na Internet, inclusivepor meio de sites, blogs e sites paracompartilhar vídeos.2

Embora possamos ensinar o evan-gelho aos outros por meio de umaconversa ormal, às vezes tudo deque uma pessoa precisa para aceitaro evangelho é um exemplo justo e adisposição para prestar testemunhopelo seu modo de vida. Quando

MUITAS OPORTUNIDADES

DE SERVIR

Oserviço missionário ormal não

se limita aos que podem servir

missões de proselitismo. Para muitos

 jovens adultos, uma missão de

proselitismo não é possível devido

a desaos ísicos, mentais ou emo-

cionais. Esses rapazes e essas moças

dão uma contribuição grandiosa em

organizações da Igreja no mundo

inteiro como missionários de serviço

da Igreja.Os missionários

de serviço da Igreja

são necessários no

mundo inteiro para

servir em centros de

história da amília,

armazéns do bispo,

ábricas de enla-

tados, centros de

emprego, orga-

nizações de serviço comunitário,cargos ligados à mídia e várias outras

operações da Igreja. Os homens e

as mulheres em idade de missão

que não puderem servir uma missão

de proselitismo podem conversar

com os pais e líderes para avaliar as

opções de uma missão de serviço.

Embora as missões de serviço variem

em termos de designação e dura-

ção, em unção das habilidades do

missionário, envolvem trabalho real,

serviço real e sacriícios reais que

azem toda a dierença na edicação

do reino de Deus na Terra.

Para mais inormações sobre mis-

sões de serviço da Igreja, visite www

.LDS.org/service/missionary-service.

O adversário az tudo a seu alcancepara impedir o avanço da obra doSenhor. Se estiverem inseguros sobrea ideia de servir missão, convido-osa humilharem-se e depois ajoelha-rem-se e consultarem o Pai Celestial.Ele mostrou Sua vontade para mim esei que ará o mesmo por vocês.

Joseph Smith: Adquiriruma Perspectiva Eterna

De Joseph Smith aprendi queadquirir uma perspectiva eternapode aumentar nossa capacidadecomo servos do Senhor. Antes eume perguntava como ele conseguiusuportar tudo o que suportou —principalmente as provações e per-seguições. Mas com o tempo entendique, por ter visto além do véu,

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 45

 vivemos dignos da presença do Espírito

e deixamos nossa luz brilhar, as pessoas verão “[nossas] boas obras e [glorica-rão] a [nosso] Pai, que está nos céus”(Mateus 5:16).

O Salvador:Concentrar-senos Outros

E por m, oSalvador, que énosso exemplo

em todas as coisas,me ensinou a nãome preocupar muito comigo mesmo,mas a me concentrar na salvação alheia.Sua vida inteira esteve voltada para osoutros. Às vezes, ao cogitarmos partilharo evangelho com pessoas de outras reli-giões, temos medo do que pensarão denós ou de como reagirão. Ao pensarmosno serviço missionário de tempo integral,costumamos nos preocupar demais com

a renda, os estudos ou os relacionamen-tos — trata-se de coisas boas e importan-tes, mas ainda assim podem esperar. Opróprio Salvador não tinha “onde reclinara cabeça” (Mateus 8:20). Ele ensinouSeus seguidores a “[buscar] primeiro oreino de Deus”, e “todas estas coisas”lhes seriam acrescentadas (Mateus 6:33).

O mesmo se aplica a todos nós. Aoprocurarmos seguir e refetir a Luz doMundo, bênçãos fuirão para o mundoe, por m, para nós individualmente.Que todos nós procuremos não escon-der essa luz, mas azê-la brilhar nodecorrer da vida. ◼

NOTAS1. Gordon B. Hinckley, “O Missions, Temples,

and Stewardship”, Ensign, novembro de1995, p. 52.

2. Ver M. Russell Ballard, “Compartilhar oEvangelho Usando a Internet”, A Liahona,

 junho de 2008, N2.

ATENDER AO CHAMADO DO PROFETA

Se as sessões de abertura da conerência geral contêmindícios do que se passa na mente do proeta, não restam

dúvidas de que o Presidente Thomas S. Monson está pensando

na obra missionária.

Em abril de 2011, ele leu o rela-

tório com o número de missionários

e missões no mundo inteiro e em

seguida disse: “O trabalho missioná-

rio é a seiva vital para o crescimento

do reino. Gostaria de sugerir que, se

tiverem condições, pensem na possibi-

lidade de azer uma contribuição parao Fundo Missionário Geral da Igreja”.1

Em outubro de 2010, ele disse:

“Repito o que os proetas há muito têm ensinado: todo

rapaz digno e capaz deve preparar-se para servir em uma mis-

são. O serviço missionário é um dever do sacerdócio — uma

obrigação que o Senhor espera de nós, que tanto recebemos

Dele. Rapazes, eu os admoesto a prepararem-se para servir

como missionários. Mantenham-se limpos, puros e dignos de

representar o Senhor. Mantenham sua saúde e suas orças.

Estudem as escrituras. Onde or possível, participem do semi-

nário ou do instituto. Procurem conhecer bem o guia missio-

nário Pregar Meu Evangelho.

Uma palavra para vocês, moças: embora não tenham

a mesma responsabilidade de servir como missionárias de

tempo integral, como os rapazes do sacerdócio têm, vocês

também azem uma valiosa contribuição como missionárias,

e camos elizes quando decidem servir”.2

E em outubro de 2009, ele disse: “Peço-lhes que sua fé e

suas orações continuem a ser oerecidas pelos que moram

em áreas onde nossa infuência é limitada e onde não temos

permissão para livremente compartilhar o evangelho neste

momento. Milagres podem-se realizar ao azermos isso”.3

NOTAS1. Thomas S. Monson, “Estamos Novamente em Conerência”,

 A Liahona, maio de 2011, p. 4.2. Thomas S. Monson, “Ao Voltarmos a Nos Encontrar”,

 A Liahona, novembro de 2010, p. 4.3. Thomas S. Monson, “Bem-Vindos à Conerência”,

 A Liahona, novembro de 2009, p. 4.

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46 L i a h o n a

Direto ao Ponto

Para muitas pessoas que nãopertencem a nossa Igreja,

a expressão “trabalho missio-nário” evoca países longínquosonde, por exemplo, não cristãospodem receber ensinamentossobre o cristianismo e onde sepossa prestar auxílio humanitá-rio. Assim, quando descobremque nossa Igreja está azendo“trabalho missionário” em seu

Se nos perguntarem  próprio bairro, talvez desconhe-çam o motivo.

 A mensagem levada por nos-sos missionários é para o mundointeiro, por isso os enviamos aomundo inteiro. Cremos que aplenitude do evangelho de JesusCristo oi restaurada, inclusive aIgreja de Cristo e a autoridadedo sacerdócio necessária pararealizar ordenanças como obatismo. Somente nesta Igreja a

plenitude do evangelho está

restaurada. Como todosprecisam ouvir essamensagem, mesmonos locais onde háuma longa tradiçãocristã, mandamos os

missionários a todasas pessoas. ◼

por que mandamos

missionáriosa paísescristãos, 

o que devemosresponder?

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 47

Em primeiro lugar, quandouma pessoa utilizar termos

desrespeitosos para reerir-seaos garments do templo, é intei-ramente adequado pedir-lhecom tato que demonstre maisrespeito, pois os garments sãosagrados para nós.

 Você também pode salientarque membros e clérigos de mui-tas outras religiões usam peçasde vestuário especícas querepresentam sua é pessoal ousuas responsabilidades ociais,

Volta e meia me fazem perguntas sobre os

portanto, o ato de nossa práticareligiosa incluir roupas especiaisnão é tão incomum assim.

Para explicar o signicadodos garments do templo, vocêpode explicar que são roupasíntimas simples e recatadasdadas aos membros adultos daIgreja como parte de cerimôniasespeciais em nossos templos.Nessas cerimônias, compro-metemo-nos a viver do mododesejado por Jesus Cristo, eos garments são um lembrete

Uma maneira maravilhosade ortalecer a é e o

testemunho de outras pessoasé relatar nossas experiênciasespirituais a pessoas receptivas.Caso se sinta impelido a alarde uma resposta a uma oração,

por exemplo, isso ará com queoutras pessoas tenham maisé em que as orações delasserão atendidas. Mas se vocêteve uma experiência espiritualincomum ou proundamente

pessoal, não é sábio contá-la amenos que o Espírito Santo oinste a azê-lo.

O Presidente Boyd K. Packer,Presidente do Quórum dosDoze Apóstolos, ensinou:

“Aprendi que não vivemos

experiências espirituais ortese marcantes com requên-cia. E quando isso ocorre,costuma ser para nossa pró-pria edicação, instrução oucorreção. (…)

Quando convém relatar

experiênciasespirituais?

garments do templo, às vezes com termos desrespeitosos.

Hoje creio que não é sensatoalar continuamente de expe-riências espirituais inusitadas.Elas devem ser preservadascom cuidado e compartilhadassomente quando o próprioEspírito nos instar a usá-las

para abençoar os outros. (…)Creio que devemos guardar

essas coisas e ponderá-las nocoração”.1 ◼NOTA

1. Boyd K. Packer, “The Candle o theLord”, Tambuli , julho de 1983, p. 31.

ísico constante desse compro-misso pessoal e espiritual. Dessaorma, os garments podem aju-dar a nos proteger das tentaçõese do mal. ◼

O que devo dizer?

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48 A L i a h o n a

Ao lidarmos com os desaoscomplexos e diversos docotidiano, algo que não é ácil,

podemos pôr em risco o equilíbrioe a harmonia que buscamos. Muitas

pessoas boas estão se empenhandoao máximo para manter o equilíbrio,mas às vezes se sentem sobrecarrega-das e derrotadas.

 Tenho algumas sugestões queespero serem proveitosas para vocêsque estão preocupados em acharequilíbrio em meio a tudo o que a

 vida exige. Estas sugestões são bas-tante básicas e seus conceitos podemser acilmente negligenciados se nãotomarem cuidado. Vocês precisarãode um orte compromisso e de disci-plina pessoal para incorporá-los emsua vida.

1. Estabelecer Prioridades

Pensem em sua vida e de-nam suas prioridades. Reservemtempo regularmente para pensar

Manter

proundamente no rumo que estão

tomando e o que precisarão azerpara chegar ao destino desejado.

 Jesus, nosso exemplo, sempre “reti-rava-se para os desertos, e ali orava”(Lucas 5:16). Precisamos azer omesmo de vez em quando a m denos revigorarmos espiritualmente,assim como azia o Salvador.

 Anotem as tareas que gostariamde realizar a cada dia. Tenham sem-pre em mente os convênios sagrados

que zeram com o Senhor ao prepa-rarem sua agenda diária.

2. Traçar Metas Alcançáveis

Façam metas de curto prazo queconsigam alcançar. Estabeleçammetas que sejam equilibradas — nemdemasiado numerosas nem dema-siado escassas, nem demasiado ousa-das nem demasiado tímidas. Anotemsuas metas atingíveis e empenhem-separa alcançá-las de acordo com suaimportância. Orem pedindo auxíliodivino ao traçar metas.

3. Usem de Sabedoria aoFazerem Orçamentos

 Todos enrentam desaos nan-ceiros na vida. Por meio de orça-mentos sensatos, controlem suas

necessidades reais e comparem-nas

com seus muitos desejos na vida.O proeta Jacó disse a seu povo:“Portanto não despendais dinheironaquilo que não tem valor, nem

 vosso trabalho naquilo que nãopode satisazer” (2 Né 9:51).

Lembrem-se sempre de pagarum dízimo integral.

4. Fortaleçam os Relacionamentos

Fiquem sempre perto de seus pais,

parentes e amigos. Eles vão ajudá-losa manter o equilíbrio em sua vida.Fortaleçam seus relacionamentos comos amiliares e amigos por meio decomunicação aberta e honesta.

Podem-se cultivar bons relaciona-mentos amiliares por meio de comu-nicação gentil, atenciosa e amorosa.Lembrem que muitas vezes umolhar, uma piscadela, um gesto coma cabeça ou um toque vale mais doque palavras. O senso de humor e oouvir atento também são partes vitaisda boa comunicação.

5. Estudem as Escrituras

Examinem as escrituras. Elas oe-recem uma das melhores ontes quetemos para manter contato com oEspírito do Senhor. O estudo das

ÉlderM. Russell Ballard

Do Quórum dosDoze Apóstolos

 Estas oito sugestões podem

ajudá-los a enrentar os muitos desafos da

vida sem se sentirem sobrecarregados.

A VIDA EMEQUILÍBRIO

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 49

 

escrituras oi uma das maneiras pelas

quais adquiri meu conhecimentoseguro de que Jesus é o Cristo.Os Presidentes Ezra Tat Benson(1899–1994) e Gordon B. Hinckley(1910–2008) instaram os membros daIgreja a azer do estudo do Livro deMórmon um hábito diário a ser culti-

 vado ao longo de toda a vida.O conselho do Apóstolo Paulo

para Timóteo é um bom conselhopara cada um de nós. Ele escreveu:

“Toda a Escritura é divinamente inspi-rada, e proveitosa para ensinar, pararedarguir, para corrigir, para instruirem justiça” (II Timóteo 3:16).

6. Cuidem de Si Mesmos

Muitas pessoas, inclusive eu, têmdiculdade para encontrar tempopara o descanso suciente, os exercí-cios e o relaxamento. Devemos pro-gramar tempo em nossa agenda diária

para essas atividades se quisermosdesrutar uma vida saudável e equili-brada. A boa aparência ísica aumentanossa dignidade e autorrespeito.

7. Vivam o Evangelho

Os proetas ensinaram repetida-mente que os membros da amíliadevem ensinar uns aos outros oevangelho, de preerência na noiteamiliar semanal. Essa prática amiliar,se não tivermos cuidado, pode lenta-mente se perder. Não devemos abrirmão dessa oportunidade especial de“[ensinar] a doutrina do reino uns aosoutros” (D&C 88:77), o que conduziráas amílias à vida eterna.

Satanás trabalha sempre para des-truir nosso testemunho, mas não teráo poder de seduzir ou perturbar-nos

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  F  O  T  O  G  R  A

  F  I  A  :  S  W  A  Y  C  H  Á  V  E  Z  ;  I  L  U  S  T  R  A  Ç  Õ  E  S  :  S  C  O  T  T  G  R  E  E  R

USE O TEMPO

COM SABEDORIA“OPTEM POR FAZER MUITAS COISAS BOAS

DE SUA PRÓPRIA E LIVRE VONTADE” (Para o Vigor da Juventude, 2011, p. 3).

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52 A L i a h o n a

Arbítrio eResponsabilidade

Vou contar uma história sobre um velhoíndio cherokee que deu uma lição de

 vida ao neto. “Dentro de mim há umaluta sendo travada”, disse ele ao menino.

“É uma luta terrível, e é entre dois lobos.Um deles é mau: é a raiva, a inveja, a tristeza,o arrependimento, a ganância, a arrogância, aautocomiseração, a culpa, o ressentimento, ainerioridade, as mentiras, o orgulho, a supe-rioridade e o ego”.

Prosseguiu: “O outro é bom: é a alegria,a paz, o amor, a esperança, a serenidade, ahumildade, a bondade, a benevolência, aempatia, a generosidade, a verdade, a com-paixão e a é. A mesma luta está em cursodentro de você e de todos nós”.

O neto pensou por alguns instantes eem seguida perguntou ao avô: “Qual lobo

 vai ganhar?”O velho cherokee simplesmente respon-

deu: “O que você alimentar”.

Arbítrio e Pré-Mortalidade

Há muitíssimo tempo, quando estávamostodos na presença do Pai Celestial, oi reali-zado um Grande Conselho. Nesse conselho,nosso Pai, que desejava que tivéssemos amesma alegria e elicidade que Ele possui,apresentou Seu plano pelo qual podería-mos vir à Terra, ganhar um corpo ísico e

Élder Shayne M.

BowenDos Setenta

experimentar oamargo e o docedesta vida. Poderíamosoptar por guardar Seus manda-

mentos e tornar-nos semelhantes aEle ou por não cumprir Seus mandamentose privar-nos da alegria e das bênçãos pro-metidas por Ele.

Uma parte central do plano de nosso Paioi a liberdade de escolha. Esse dom é cha-mado de arbítrio, o poder de escolher. Oarbítrio e a responsabilidade são companhei-ros inseparáveis.

Quando o Pai Celestial perguntou quemia levar avante o plano, Lúcier se oereceupara redimir toda a humanidade segundosuas condições: o arbítrio seria negado e elereceberia toda a glória. Isso rustraria o planoeterno de elicidade criado por Deus.

 Jesus Cristo oereceu-Se para sero Salvador no plano do Pai. Escolheusubmeter-Se ao plano do Pai. Depositamosnossa é em nosso irmão mais velho, JesusCristo, sabendo que Sua missão era essencial

P A R A O V I G O R D A J U V E N T U D E

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 Temos o poder que nos oi concedido porDeus para agir e não para receber a ação(ver 2 Né 2:26). Em última análise, herdare-mos o reino que desejarmos de acordo comos mandamentos que cumprirmos, as orde-

nanças que recebermos e os convênios queguardarmos.

Como explicou o velho e sábio cherokeeao neto, cabia a ele escolher o lobo que iaalimentar. Ele possuía o arbítrio e somenteele seria responsável por sua escolha. Eleteria de viver com as consequências desuas escolhas.

 Vocês são a juventude de nobre estirpe.Foram enviados à Terra quando a plenitudedo evangelho está restaurada. Foram batiza-

dos e conrmados a m de poderem receber,caso desejem, o Espírito Santo como compa-nheiro constante. Fizeram convênios batis-mais. E vocês, rapazes, zeram convêniosadicionais do sacerdócio.

 Vocês têm o arbítrio para escolher a vidaeterna mantendo-se puros e dignos de entrarno templo sagrado de Deus e receber asordenanças que lhes permitirão regressar àpresença do Pai. Podem escolher a bênçãoda vida eterna, de levar a vida que Deus levapor toda a eternidade com sua amília. Vocêstêm o potencial de receber tudo o que o Paipossui. A escolha é sua.

Usem seu arbítrio dado por Deus comsabedoria. ◼

 As edições uturas trarão mais artigos sobre 

os padrões do novo livreto Para o Vigor da Juventude.

para podermosregressar ao reino

do Pai.O que aconteceu com

Lúcier? O Pai disse:“Portanto, por ter Satanás se rebelado

contra mim e procurado destruir o arbítrio dohomem, o qual eu, o Senhor Deus, lhe dera(…), z com que ele osse expulso (…).

E ele tornou-se Satanás, sim, o própriodiabo, o pai de todas as mentiras, para enga-nar e cegar os homens e levá-los cativossegundo sua vontade, sim, todos os que nãoderem ouvidos a minha voz” (Moisés 4:3–4).

Como o arbítrio é um princípio eterno eo Pai Celestial não o violaria, Ele perdeu umterço de Seus lhos, que optaram por seguira Satanás.

Arbítrio e Mortalidade

Qual é então o propósito da vida nesta Terra? Um propósito-chave é provarmosnossa delidade (ver Abraão 3:24–25). Temosa capacidade de distinguir o certo do errado.

IDEIAS-CHAVESOBRE OARBÍTRIO

“O direito de dirigir

sua vida é uma das

maiores dádivas de

Deus para vocês. (…)

Vocês são responsáveis

pelas escolhas que

fazem. (…)

Embora tenham a

liberdade de escolher

seu curso de ação,

não têm a liber-

dade de escolher as

consequências.”

Para o Vigor da Juventude, 2011, p. 2.

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 Assim como meus amigos inuenciaram minha vida,

vocês podem levar a luz do evangelho à vida de  seus amigos pelo seu modo de viver.

ABENÇOADO PELO

EXEMPLO

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R

ecentemente conversei com um amigo

que conheci no Ensino Médio. Conver-samos sobre quando nos conhecemos,

sobre a alegria advinda da prática do evan-gelho e sobre a infuência que os amigospodem ter em nossa vida. Na verdade, oipor causa do exemplo de meus amigos queentrei para a Igreja.

Saí da Samoa Americana pela primeira vezrumo aos Estados Unidos quando tinha dezanos porque meu pai queria que os lhostivessem mais oportunidades de estudo do

que ele em sua mocidade. Morei com tiosem Seattle, Washington. Aos quatorze anos,mudei-me para a Caliórnia. Minha avó, comquem eu morava, era ociante no Templo deLos Angeles Caliórnia, mas eu não era mem-bro da Igreja.

Em meu último ano do Ensino Médio,envolvi-me no movimento estudantil e notei

 vários colegas do conselho estudantil quese destacavam dos demais. Eles respeitavamos outros, eram puros no alar e no vestir e

tinham uma dignidade e uma luz que mechamaram a atenção. Ficamos amigos e elesme convidaram para ir à Mutual com eles.Gostei das atividades divertidas e salutarese do Espírito que lá senti, por isso comeceia ir regularmente. Apenas algumas semanasdepois, meus amigos me apresentaram aosmissionários e ao Livro de Mórmon. Fui bati-zado e logo depois comecei um estudo doLivro de Mórmon que se prolonga até hoje.

Meus amigos seguiam o conselho que seencontra em I Timóteo 4:12: “Sê o exemplodos éis, na palavra, no trato, no amor, noespírito, na é, na pureza”. Assim como aque-les amigos meus, podemos ser uma infuênciapara o bem ao vivermos o evangelho no coti-diano. Se vivermos de modo a refetir nossospadrões e nossas crenças, as pessoas que esti-

 verem preparadas para receber o evangelho vão notar e sentir o desejo de saber mais.

Lembremos, por exemplo, a história de

 Alma que se encontra no Livro de Mórmon. Alma levava uma vida conortável comosacerdote na corte do rei Noé. Quando Abi-nádi prestou testemunho, Alma acreditou nelee, correndo grande risco pessoal, registrou aspalavras de Abinádi e ensinou aos outros arespeito do Salvador (ver Mosias 17:2–4).

“E aconteceu que, passados muitos dias,um grande número havia-se reunido nasparagens de Mórmon para ouvir as palavrasde Alma. Sim, todos os que acreditavam em

suas palavras estavam reunidos para ouvi-lo.E ele ensinou-os e pregou-lhes arrependi-mento e redenção e é no Senhor” (Mosias18:7; ver também os versículos 1–6).

Posteriormente, quando Alma, o lho,estava causando problemas para a Igreja,um anjo respondeu às orações de Alma:“Eis que o Senhor ouviu as orações de seupovo e também as orações de seu servo

 Alma, que é teu pai; porque ele tem oradocom muita é a teu respeito, para que tu

sejas levado a conhecer a verdade” (Mosias27:14). Alma, o lho, e seus amigos se

ÉlderO. Vincent Haleck

Dos Setenta

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56 A L i a h o n a

 

arrependeram, tornaram-se grandes mis-sionários e tocaram a vida de milhares depessoas com seu exemplo positivo.

“E assim, oram instrumentos nas mãosde Deus para levar a muitos o conhecimentoda verdade, sim, o conhecimento de seuRedentor.

E quão abençoados são eles! Porqueproclamaram a paz; anunciaram boas novas;e declararam ao povo que o Senhor reina”(Mosias 27:36–37).

Meus amigos também me deram um bomexemplo quando escolheram servir missão.Embora eu tenha enrentado certa oposição,decidi que também queria ser missionário.Essa decisão moldou o restante de minha

 vida. Quando servi na Missão Ápia Samoa,os missionários realizavam grande parte dasresponsabilidades de liderança do sacerdó-cio, e vi que a Igreja nas ilhas precisava serortalecida. Tomei a decisão de azer minhaparte — eu voltaria para Samoa ao terminara missão e os estudos.

 Após a ormatura na aculdade, eu eminha esposa nos mudamos para Samoa,onde criamos nossos lhos e trabalhamospara ortalecer a Igreja e a comunidade.

Meu pai, que não era membro da Igreja,

era uma gura atuante nos negócios locaise em assuntos comunitários. Seu lema era:“Se vale a pena azer, vale a pena azerdireito”. À medida que eu e meus irmãosíamos descobrindo o evangelho e vivendo-oda melhor maneira possível, ele percebeuas mudanças positivas em nossa vida. Em2000, o Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008) cou hospedado na casa demeu pai ao voltar da dedicação do Templode Suva Fiji. Durante essa visita, o Espírito

tocou o coração de meu pai, e tive o privi-légio de batizá-lo quando ele tinha 82 anosde idade. Ele encontrou grande alegria noevangelho e compartilhava-o com ousadiae destemor com as pessoas em seus últimosdias de vida.

Sei da importância de sermos o exemplodos éis e da elicidade que isso traz a nossa

 vida e à vida dos outros. Por causa do bomexemplo de meus amigos e do amor de umproeta, eu e minha amília omos aben-

çoados com a alegria proporcionada peloevangelho.

 Todos os dias nós infuenciamos as pes-soas por meio de nossas ações. Empenhe-mo-nos para estender a mão para as pessoase compartilhar a verdade contida nestaescritura, a m de que traga elicidade à vidadelas também: “Lembrai-vos, lembrai-vos deque é sobre a rocha de nosso Redentor, queé Cristo, o Filho de Deus, que deveis cons-truir os vossos alicerces; para que, quando odiabo lançar a úria de seus ventos, sim, seusdardos no torvelinho, sim, quando todo oseu granizo e violenta tempestade vos açoi-tarem, isso não tenha poder para vos arrastarao abismo da miséria e angústia sem m, porcausa da rocha sobre a qual estais edicados,que é um alicerce seguro; e se os homensedicarem sobre esse alicerce, não cairão”(Helamã 5:12). ◼

 Alma, o flho, e seus

amigos tornaram-se

grandes missionários

e tocaram a vida demilhares de pessoas

 por meio de seu

exemplo positivo.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 57

 

H. Daniel Wolke Canales

Desde pequeno, cava ascinadocom as histórias de líderes daIgreja que serviram nas orças

armadas. Muitos deles tinham sidoheróis de guerra e grandes exemplos

de coragem e humildade em seu paísnatal. As experiências deles me inspi-ravam a participar das orças armadasde meu país.

Quando eu tinha treze anos, entreipara uma escola conhecida por suarígida disciplina militar e seu treina-mento em inantaria. Minha agendaera puxada. Ao m do dia eu costu-mava estar tão exausto que o estudodas escrituras e a participação noseminário pareciam impossíveis.

Em meu segundo ano na escola, eu já traçara planos para minha vida: aoterminar a escola aos dezoito anos, iriadiretamente para a escola de ociaise me ormaria quatro anos depoiscomo ocial do exército guatemalteco.

 Todos os meus desejos e sonhos pare-ciam estar-se tornando realidade.

Um dia contei meus planos aminha mãe e ela disse: “Quando

 você planeja servir uma missão detempo integral?” Daquele dia emdiante, sua pergunta não me saíada mente a cada vez que eu pensavaem meu uturo.

Eu ainda tinha uma rotina rigorosa,mas comecei a mostrar mais interessepor minha ormação espiritual. Come-cei a requentar o seminário, a traba-lhar com os missionários de tempointegral e a participar das atividades daIgreja. Seguindo o conselho de meuirmão mais velho que estava servindomissão de tempo integral, tambémcomecei a ler o Livro de Mórmon.

Quando eu estava sendo treinadopara ser paraquedista, a rotina diáriaera intensa. Voltávamos para o quartel

quase rastejando, mas eu sempreachava orças para ler o Livro deMórmon. A leitura diária das escri-turas ortaleceu meu espírito eme ajudou a continuar com meutreinamento.

Certa noite, vários de meus ami-

gos se reuniram em volta de minhacama para me azer perguntas sobreo Livro de Mórmon e a Palavra deSabedoria. Era minha oportunidadede ser o melhor tipo de soldado — oque deende a verdade e proporcionaa liberdade por meio de um testemu-nho rme e convincente do Livro deMórmon.

Quando eu tinha dezenove anos,alistei-me novamente num exército

— o exército de Deus, o exércitomais poderoso de todos. Tive o privi-légio de marchar ao lado de élderese sísteres valentes de Sião no batalhãoda Missão México Puebla. Cingidoscom a armadura de Deus, procla-mamos o evangelho e lutamos pelaliberdade com coragem e orça.

Estamos lutando contra as hostesdas trevas, mas a vitória pertencea Deus. Quero continuar a ser umsoldado corajoso, a serviço de nossoRei. Temos armas poderosas: o Livrode Mórmon, o Espírito Santo e a ple-nitude do evangelho. Somos condu-zidos à vitória por proetas vivos. Seormos treinados e nos prepararmospara a vinda de nosso Salvador, JesusCristo, Ele nos dará coroas de honrana glória celestial. ◼

 Eu planejava tornar-me 

ofcial do exército. Mas quando pensava em meu

 uturo, lembrava-me da

 pergunta de minha mãe:

“Quando você planeja servir uma missão de tempo integral?” 

   O   E  x é r c i to Mais P o d  e r  o  s  o  

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58 A L i a h o n a

MINHA ESCRITURAFAVORITA

D&C 64:10

Essa é minha escritura favorita, pois

todos nós cometemos erros. Ninguém

é perfeito, a não ser Jesus Cristo, por

isso devemos aprender a perdoar uns

aos outros quando erramos.

Cedric G., 16 anos, Luzon, Filipinas

Nosso EspaçoORAÇÃO DOPROGRESSOPESSOALAmalia Camila Wilte

 Ao longo de toda a minha vida meus pais meensinaram a orar, mas ao começar a crescer,

eu só orava à noite. Eu achava que era o suciente— até eu entrar para as Moças.

Quando me deram o livreto Progresso Pessoal, litodas as metas integralmente. Um delas chamou-memuito a atenção: uma experiência do valor é diziaque eu devia orar de manhã e à noite. “Por que demanhã?” perguntei a mim mesma. “Vai ser impossí-

 vel para mim.”

O tempo passou, e eu não estava cumprindo essameta. Mas decidi azê-lo e, mesmo que osse diícil,eu conava no Senhor.

No início tudo parecia igual. Mas algo dentro demim começou a mudar. Eu parecia sentir mais segu-rança em tudo o que azia. As pequenas desavençasque eu tinha com a amília tinham parado. Quandoacordava cedo para ir à Igreja, não me sentiaexausta. Na verdade, tinha um grande desejo de ir.

Certo dia, achei que não teria tempo sucientepara cumprir todas as minhas obrigações. Quando

acordei naquele dia, orei — embora sem muita con-ança — para que algo mudasse. Fiquei espantadacom o que aconteceu: consegui concluir tudo o quetinha a azer! Senti-me envergonhada por não terconado plenamente no Senhor, mas muito elizpor Ele ter respondido a minha oração.

 Agora oro todas as manhãs e noites, e minha vida mudou muito.

Sei que o Pai Celestial sempre nos ouve e res-ponde a nossas orações. Só precisamos ter é Nele.Ele nunca nos abandonará. Ele está a nosso lado.Basta-nos ir em Sua direção. Sei que a promessa“batei, e abrir-se-vos-á” é verdadeira (Mateus 7:7).

 Apenas precisamos nos ajoelhar, orar e conar notempo Dele e não no nosso. Sou grata a Ele pelo

programa de Progresso Pessoal e pelomaravilhoso dom da oração.

ENVIE-NOSSUA HISTÓRIA

Você tem alguma experiência ligada

à aplicação destas diretrizes de

Para o Vigor da Juventude ?

• Música e dança

• Saúde física e emocional• Arrependimento

• Observância do Dia do Senhor

Envie o relato de sua experiên-

cia pessoal pela Internet, acessando

liahona.LDS.org ou por e-mail para

liahona@LDSchurch 

.org com “For the Strength of Youth” no

campo assunto. Em seu e-mail, inclua seu

nome completo, data de nascimento, ala

e estaca (ou ramo e distrito) e a permis-

são dos pais (por e-mail) para publicar

sua resposta.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 59

os seis anos de idade, tive diculdadespara aprender a ler. Minha proessoradisse que eu precisaria repetir o pri-

meiro ano. Meu pai cou preocupado ao recebera notícia. Assim, todas as noites após o jantarele treinava a leitura comigo. Meu pai criou um jogo para despertar e manter meu interesse. Empouco tempo eu estava reconhecendo palavrasao vê-las, e meu pai me recompensava comelogios e incentivo. Passamos horas lendo juntose minha habilidade melhorou.

Minha proessora decidiu passar-me para osegundo ano. Meu pai cou orgulhoso de mim.Ele sempre se interessava por meu progressona escola. No Natal ele me comprava livros quesabia serem de meu agrado.

Poucos meses depois de eu concluir o EnsinoMédio meu pai morreu de câncer. Ele não viveupara assistir a minha ormatura na aculdade

nem para me ver exercer a medicina, mas viveu osuciente para saber que eu criara gosto pela leitura.Isso lhe deu grande satisação.

Nossa amília não era da Igreja. Certo dia, quandoestudava Medicina, peguei um livro da bibliotecaintitulado Uma Obra Maravilhosa e um Assombro,de autoria de um apóstolo chamado Élder LeGrandRichards. O livro era sobre A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Li-o várias vezes. Estu-dei e orei a respeito. O livro me preparou para meliar à Igreja alguns meses depois.

 Após meu batismo, aprendi que poderia ir aotemplo e ser batizado em lugar de meu pai. Elezera uma enorme dierença em minha vida.Finalmente eu poderia azer algo especial paraagradecer-lhe por tudo o que zera por mim.

 Ainda hoje adoro ler. A dádiva que meu pai meoereceu abençoa minha vida todos os dias quandoleio as escrituras e as palavras dos proetas. ◼

ÉlderLarry R. LawrenceDos Setenta

“Tendo nascido de bons pais,

recebi, portanto, alguma instrução

em todo o conhecimento de meu

 pai” (1 Néf 1:1).

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60 A L i a h o n a

Jane McBride ChoateInspirado numa história verídica

“Convidar todos a virem a Cristo” (D&C 20:59).

 A lex convidou seu amigo João para brincar em suacasa no sábado. Eles esta-

 vam entretidos com os carrinhos decorrida quando João percebeu um

quadro pendurado na parede.“Quem é?” perguntou ele, apon-

tando para o retrato de Thomas S.Monson.

“É o Presidente Monson”, respon-deu Alex.

 João não disse nada.“O proeta de nossa Igreja, sabe?”,

disse Alex. João pareceu constrangido.

“Não estamos mais indo à igreja”,comentou ele.

“Por que pararam de ir?”

perguntou Alex. João encolheu os ombros.

“Não sei.”“Quer ir comigo domingo?” con-

 vidou Alex. “Podemos ir à Primária juntos. Minha proessora é ótima.”

 AMIGO 

Missionário

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 61

 

Os olhos de João brilharam. “Vouter que pedir para a minha mãe, masacho que ela vai deixar”, disse João.

Na hora do almoço, Alex pergun-tou a sua mãe: “O João pode ir àPrimária comigo amanhã?”

“Temos que perguntar à mãedele”, respondeu a mãe de Alex. “Se

ela permitir, é claro que ele pode ir.” Algumas horas depois, a mãe de

 João veio buscá-lo.

“O João pode ir à Primáriacomigo amanhã?” perguntou Alex.

“Posso, mãe?” disse João. “O Alexdisse que a Primária é ótima. Elesouvem histórias, cantam músicase aprendem sobre pessoas dasescrituras.”

“Não sei”, disse a mãe de João, aparentando incer-

teza. “Faz tempo quenão vamos à Igreja.”

“Por avor, mãe”,insistiu João.“Quero ir.”

“Vai ser umprazer levá-lo

conosco”, disse amãe de Alex.

“Tem certeza deque quer ir?” pergun-

tou a mãe de João.“Tenho, sim!” excla-

mou ele.“Então, tudo

bem”, disse a mãede João.

 João deu umbreve abraço na mãe.

“Obrigado”, disse ele.Domingo de manhã, a amília

de Alex oi pegar o João. Ele estava

 vestindo suas roupas de domingo.Depois da reunião sacramental osmeninos oram para a Primária.Quando chegaram à classe, a pro-essora disse: “Estamos muito elizescom sua visita, João”.

Depois das reuniões, a amíliade Alex levou João até a casa dele.

“Obrigado por me levarem àIgreja”, agradeceu João.

 A mãe de Alex sorriu para ele. “De

nada, João. Esperamos que venhaconosco outras vezes”, disse ela.

Naquela noite no jantar, Alexperguntou: “Posso convidar o Joãopara ir à Igreja conosco domingoque vem?”

 A mãe ez que sim com a cabeça.“Vou seguir seu exemplo e convidara mãe dele para ir conosco tam-bém”, disse ela.

“Você é um bom missionário,

 Alex”, elogiou o pai. Alex cou surpreso. “Eu estava

só sendo amigo”, disse ele.“E é justamente isso o que um

missionário é”, disse a mãe, “umamigo”. ◼

“O trabalho de compartilhar o

evangelho de modo natural e

normal com aqueles por quem

temos carinho e amor será a

obra e a alegria de nossa vida.”

Élder David F. Evans, dos Setenta,“Valeu a Pena?” A Liahona, maiode 2012, p. 106.

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62 A L i a h o n a

Nossa Página

Nicolas M., 5 anos, Colômbia

 As crianças da Ala La Huerta, Estaca Guadalajara México Mirador, se preparam para a apresentação na reunião sacramental.

Família Eterna ,de Nicole M.,5 anos, Brasil 

A Criação ,

de Melanie M.,6 anos, Brasil 

O Capitão Morôni , de Ezra B.,9 anos, Filipinas

 Alondra E., de 5 anos, da Guatemala, gosta muito daPrimária. Seu hino predileto é “Sou um Filho de Deus”.

Ela sabe que o Pai Celestial a ama e que a Igreja é verda-deira. Adora a seção inantil da revista A Liahona.

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Você pode preparar-se para a conerência geral recortando as tiras abaixo e unindo as extremidades paraormar uma corrente. Nas duas semanas antes da conerência, retire a cada dia um elo da corrente e aça

o que está escrito na tira de papel. À medida que a corrente diminui, a conerência se aproxima!

Contagem Regressiva para a Conferência Geral

13. Leia a história “Amigo Missionário”, na página 60 desta edição.

12. Leia sobre os netas justos em 4 Né 1:12–13, 16. O que eles faziam quando se reuniam?

11. Cante a música “Segue o Profeta” (Músicas para Crianças , pp. 58–59).

9. Desenhe seu profeta favorito das escrituras.

8. Leia sobre o discurso do rei Benjamim a seu povo (ver Mosias 2:1, 5, 9, 41). Quais são as semelhanças entre essa reunião e

a conferência geral?

7. Conte a seus pais ou a outros familiares por que você está ansioso para assistir à conferência.

6. Ore pedindo ajuda para se concentrar e sentir o Espírito durante a conferência. Você também pode orar pelos líderes da Igrejaque vão discursar.

5. Sobre qual assunto do evangelho você gostaria de aprender mais durante a conferência? Faça uma lista de palavras às quais vai prestaruma atenção especial durante os discursos.

4. Cante o hino “Graças Damos, Ó Deus, Por um Profeta” (Hinos , nº 9).

3. Imagine que você foi convidado para fazer um discurso na Primária sobre os profetas. O que você diria?

2. Encontre fotograas do profeta e dos apóstolos na revista A Liahona de maio ou novembro ou em LDS.org/church/leaders e aprendao nome deles.

1. Leia sobre a Liahona de Leí (ver 1 Né 16:10, 28, 29 e Alma 37:38–40). De que forma as palavras dos profetas são como uma Liahona paraas famílias de hoje?

14. Fale sobre este ensinamento do Élder M. Russell Ballard: “Se escutarem o profeta e os apóstolos vivos e derem ouvidos ao nosso

conselho, vocês não se desviarão do caminho” (“Eles Falaram para Nós”, A Liahona , julho de 2001, p. 116).

10. Faça um diário para tomar notas ou fazer desenhos sobre os discursos durante a conferência. Você pode encontrar um caderno para

a conferência que pode imprimir em LDS.org/general-conference/children.

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64 A L i a h o n a

Você teve um dia e tanto!Seu colega de classe per-guntou se poderia copiar

sua lição de casa. Você quis serhonesto, por isso não deixou, masoereceu-lhe ajuda.

 Ao sair da escola e ir para casa, você viu sua vizinha pegar comdiculdade um grande cesto de verduras que acabara de colherna horta. Você estava ansioso parachegar em casa, mas correu até a vizinha e a ajudou a levar o cestopara a casa dela.

Depois do jantar seu pai lhepediu que zesse a lição de mate-mática. Matemática é diícil e você

não estava com vontade de azer a

lição, mas decidiu obedecer ao pai. Você estava cansado na hora de

dormir, mas se ajoelhou e agra-deceu ao Pai Celestial por suasbênçãos.

Sabia que, ao tomar todas essas

decisões corretas, você estavaguardando os Dez Mandamentos?Depois de escaparem do Egito, osisraelitas precisavam da orientaçãodo Senhor. Por meio do proetaMoisés, o Senhor deu ao povo dezimportantes mandamentos paraguardar a m de levarem uma vida justa. Os Dez Mandamentos

T R A Z E R A P R I M Á R I A P A R A C A S A

Você pode usar esta lição e atividade para aprendermais sobre o tema da Primária deste mês.

ensinam sobre Deus, sobre sermoshonestos, honrarmos os pais, santi-carmos o Dia do Senhor e sermosbons vizinhos. Essas regras são tãoimportantes hoje quanto eram hámilênios. Quando guardamos osmandamentos de Deus, aprende-mos a amar e respeitar a Deus e aser bondosos e amorosos com as

pessoas a nossa volta. ◼

Os Dez Mandamentos Me Ensinam a

 Amar a Deuse a Seus Filhos

SÓ VOCÊVocê pode encontrar os Dez

Mandamentos em Êxodo 20.

Consegue contar todos os dez?

Se quiser, assinale-os com um

marcador de escrituras.

MÚSICA E ESCRITURA• “Guarda os Mandamentos”,

Músicas para Crianças , pp. 68–69.

• Doutrina e Convênios 42:29

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 65

ATIVIDADE CTR: GUARDAR OS MANDAMENTOSmandamento. Talvez você tenha sido reverente durante uma ora-

ção ou talvez seu irmão tenha ajudado os pais a fazer o jantar.

Leia um dos papéis e, em seguida, decidam em família a qual

das três categorias a experiência se relaciona. Coloque o papel no

frasco ou saco ou coloque-o ao lado da etiqueta na mesa. Leia oresto dos papéis e coloque-os na categoria correta. Algumas expe-

riências poderiam corresponder a mais de uma categoria.

Os Dez Mandamentos podem ser divididos em três categorias

importantes: (1) honrar a Deus, (2) respeitar os pais e a família e

(3) respeitar os outros.

Recorte as três etiquetas abaixo. Você pode axá-las em potes

ou sacos ou colocá-las sobre uma mesa. Em folhas de papel, peçaaos familiares que anotem algumas coisas boas que zeram ou

viram alguém fazer durante a semana anterior para guardar um

HONRAR A DEUS

RESPEITAR OS PAISE A FAMÍLIA 

RESPEITAR OS OUTROS

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66 A L i a h o n a

Este ano comecei a azer aulas de karatê, pois meu pai e meus irmãos já azem.

 Aprendi a dar socos ortes, me prote-ger e levantar objetos pesados.

Na escola, perguntei a meustrês amigos se acreditavamem Deus. Responderam que

 sim. Eu disse queeu também. Dei-lhes um convite para a visitação pública do tem- plo. Eles disse-ram: “Está bem,nós vamos”.

Olá!Sou o Timofei,

de Kiev, Ucrânia

Chad E. PharesRevistas da Igreja

Timoei, de seis anos de idade, moraem Kiev, capital da Ucrânia, onde oi

construído o primeiro templo de seu

país. Ele está animado com o novo

templo e com muitas outras coisas.

Sentiu uma alegria especial ao perder

os dois primeiros dentes.

Seu pai arrancou um

deles na casa de suaavó, e o outro caiu

sozinho.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 67

Gosto muito de dormir commeus brinquedos à noite.Quando meus irmãos estãodormindo, ainda brinco um pouco com meus brinquedos.

Eu e meu irmãogostamos deconstruir casas,carros e pessoascom nossosbloquinhos deconstrução.

Gosto de meus carrinhos. Como são de metal, não quebram enão estragam. Ganhei-os hámuito tempo e eles nem estãoarranhados.

Meus irmãos serviram navisitação pública do templo.Eu também queria ajudar lá,mas era novo demais. Masestive na visitação públicado templo duas vezes.Gostei muito.

Nas érias de verão, meusdois irmãos me ensinaram a jogar utebol. Ensinaram-mea correr no campo e proteger o gol. Mesmo que sejam maisvelhos, brinco com eles e seus

amigos.

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68 A L i a h o n a

Diane L. Mangum

Durante três dias, trevasespessas cobriram a terrados netas. Não havia um

único lampejo de luz do sol ou dasestrelas. Estava tão escuro que nemera possível acender velas.

 Amedrontados, os netas tinhamouvido trovões e terríveis tempesta-

des e sentido terremotos sacudiremo chão. Em meio à escuridão, mui-tas pessoas choravam e gritavam.Elas gostariam de ter seguido os

ensinamentos do proeta Née se arrependido!

De repente, ouviu-se uma vozem toda a terra: “Eis que sou JesusCristo, o Filho de Deus. Eu criei oscéus e a Terra e todas as coisas queneles há. Eu estava com o Pai desdeo princípio”.

 Jesus disse que viera à Terra parasalvar o mundo do pecado. DeraSua vida e agora ressuscitara. Con- vidou todos a se arrependerem e

serem salvos.Os netas caram tão

espantados ao ouvirema voz de Jesus que ca-ram em silêncio por mui-tas horas, ponderando oque tinham ouvido.

Pela manhã aluz ressurgiu, e aspessoas começarama regozijar-se. Muitaspessoas se reuniramao redor do templona terra de Abundância

 JESUSVisita os

NEFITAS

para alar sobre os eventosincríveis que tinham ocorrido.Então ouviram uma voz serena vir do céu. A voz ez o coraçãodas pessoas arder, mas não acompreendiam.

 A voz voltou a ser ouvida,mas eles ainda não entendiamas palavras.

 A voz veio pela terceira vez,dizendo: “Eis aqui meu Filho Amado,

H I S T Ó R I A S D E J E S U S

COMO A GALINHA AJUNTASEUS PINTINHOSJesus disse aos netas que tentara ajuntá-los como

uma galinha ajunta seus pintinhos sob as asas paramantê-los em segurança. Estava dizendo que amava

a todos eles e queria cuidar deles e protegê-los.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 69

em quem me comprazo e em quemgloriquei meu nome — ouvi-o”.

 As pessoas olharam para o altoe viram Jesus descer do céu atéestar no meio delas. Os netascaíram por terra. Lembraram-se daspalavras dos proetas — que JesusCristo os visitaria depois de Suacrucicação e Ressurreição.

 Jesus deixou todos tocarem Suasmãos e Seus pés e sentirem os

lugares onde Ele tinhasido pregado à cruzem Jerusalém. Quandotodas as pessoas tinham visto e sentido por simesmas, souberamque Ele era o Salvadorressuscitado. Bradaram:“Hosana!” e O adoraram.

 Jesus mandou o pro-eta Né aproximar-se

Dele. Deu a Né e aoutros onze homens justos a autoridadepara ensinar e batizarapós Seu regresso aocéu. Aqueles dozehomens tornaram-seos discípulos da Igrejade Jesus Cristo noNovo Mundo. ◼

 De 3 Néf 8–12.

NÉFINo Livro de Mórmon

há quatro profetaschamados Né.

Né, que viu o Jesus

ressuscitado e foi Seu

discípulo, viveu 600

anos depois de Né,

lho de Leí.

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70 A L i a h o n a

P A R A A S C R I A N C I N H A S

Tryn PaxtonInspirado numa história verídica

4. Enquanto os irmãos de Soa se arrumavam

para ir à Igreja, ela vestiu suas próprias roupas

de domingo. Vestiu também suas bonecas e

seus bichinhos de pelúcia com belos vestidos

para que também participassem da Primária

de mentirinha.

3. Soa estava triste. Foi para seu quarto e cobriu

o rosto com o cobertor. Então, teve uma ideia.

2. Soa começou a chorar.

1. Soa não estava se sentindo bem

ao sentar-se para tomar o desjejum,

no domingo de manhã.

 A Primária de

Faz de Conta

Talvez possamos azeralgo especial em casa.

Mas quero ir à Primária.

Sofa, sinto muito.

Você está doente demaispara ir à Igreja hoje.

Talvez possamos criar hojeaqui em casa uma Primária

de az de conta.

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 71

8. Quando a Primária de az

de conta acabou, a mãe

de Soa a pôs na cama

para um cochilo.

7. Soa cou eliz durante a Primária

de az de conta. Até mesmo

suas bonecas e seus bichinhos

de pelúcia caram sentados

quietinhos.

6. Soa sentou-se no soá com suas bonecas e seus bichinhos de pelúcia. Sua mãe ez a primeira oração.

Em seguida, Soa e sua mãe cantaram “Sou um Filho de Deus” e “Eu Gosto de Ver o Templo”.

5. Depois que o restante da amília oi para a Igreja, Soa e sua mãe

transormaram a sala da casa numa Primária de az de conta. Soa

axou gravuras de Jesus na parede e pegou Músicas para Crianças  

na estante. Também oi buscar as escrituras e os lápis de cor.

Obrigada por

azer comigo uma Primária deaz de conta. Mas não vejo a hora

de ir à Primária de verdade,na semana que vem!

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72 A L i a h o n a

P A R A A S C R I A N C I N H A S

O QUE É IGUAL?

Quando Soa estava doente e não pôde ir à Primária, ela e a mãe transormaram a sala da casa numa

Primária de az de conta. Veja se consegue encontrar coisas iguais nos dois desenhos.

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B E M - V I N DO  AO  L A R,  É L  D  E  R

   I   L   U   S   T   R   A   Ç    Ã   O  :   V   A   L

   C   H   A   D   W   I   C   K   B   A   G   L   E   Y

Este élder está voltando para casa depois de servir

ao Pai Celestial como missionário. Olhe o desenho

e veja quantos objetos escondidos consegue encontrar:

bola de beisebol, livro, tigela, borboleta, carro, giz de cera,

copo, coxinha de galinha, envelope, garo, taco de gole,

martelo, pipa, aca, escada, pincel, lápis, pedaço de papel,

régua, chave de enda, meia, colher, barraca, escova de

dente, guarda-chuva e atia de melancia.

Val Chadwick Bagley

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74 A L i a h o n a

Notícias da IgrejaAcesse news.LDS.org para mais notícias e acontecimentos da Igreja.

As Irmãs da Sociedade de Socorroem Todo o Mundo Celebram o170° AniversárioLok Yi ChanNotícias e Acontecimentos da Igreja

Para homenagear o 170° aniversá-

rio da organização da Sociedadede Socorro, as irmãs em todo o

mundo participam ativamente, pres-tando serviço e em outras atividadesque as envolvam no trabalho daorganização.

Em evereiro, a presidência geralda Sociedade de Socorro lançou umconvite às irmãs de todo o mundo esugeriu oito atividades possíveis paracomemorar o aniversário — o que

ocorreu no sábado, 17 de março de2012. As atividades podem ser plane-

 jadas sob a orientação dos líderes dosacerdócio local.

E as irmãs em todo o globo acei-taram. Veremos, a seguir, brevesdestaques de algumas das come-morações que ocorreram por todaa Igreja.

República Dominicana As irmãs do Ramo Primavera I,

do Distrito La Vega RepúblicaDominicana, oram lembradas dodesprendimento das mulheres pio-neiras no início da história da Igrejae de seu legado de perseverança nacomemoração eita pelo ramo nodia 17 de março.

Cada irmã participante vestiu-se

no estilo dos pioneiros e comparti-

lhou uma mensagem a respeito daSociedade de Socorro. María ElenaPichardo de Gómez, primeira conse-lheira na presidência da Sociedadede Socorro, lembrou às irmãs suaresponsabilidade de preparar-separa tempos diíceis, como ensinadopelos proetas modernos. Ela acres-centou: “A grande orça da Sociedadede Socorro do Ramo Primavera Inão está nas dierenças, e sim na

união que desrutamos devido aoevangelho”.

Fiji

 Ao seguir o conselho da presidên-cia geral da Sociedade de Socorro,para “organizar atos de serviço daSociedade de Socorro na comuni-dade”, a Sociedade de Socorro da

 Ala Samabula, da Estaca Suva FijiNorte, lançou um projeto contínuochamado “Fazer a Dierença — ACaridade Nunca Falha”. Cada irmãda ala traçou uma meta de realizar170 atos de serviço, amor ou bon-dade — todos para dierentespessoas — até o nal de setembrode 2012.

 A ala também realizou umaatividade para ajudar as irmãs a

entenderem melhor e a apreciara vida e as contribuições de todasas presidentes gerais da Sociedadede Socorro, desde Emma Smith.

Hong Kong

Em Hong Kong, as irmãs da EstacaNovos Territórios comemoraram oaniversário da Sociedade de Socorro

com uma refexão de sua históriapessoal e da história da Sociedadede Socorro.

Elas organizaram uma exposiçãocom o tema “Em Busca da Graça”,na qual exibiram otograas de anti-gos missionários, registros amiliares,quadros e trabalhos manuais conec-cionados em atividades da Sociedadede Socorro, inclusive dobraduras delanternas e pavões eitos em papel

 vermelho, bordados, chaveiros ecarteiras.

Quênia

No Ramo Bamburi, da MissãoQuênia Nairóbi, as irmãs da Socie-dade de Socorro doaram o queiriam gastar na atividade paracomprar utensílios de cozinha eoutros itens de que o ramo precisava.Depois de limparem completamentea capela, as irmãs da ala reuniram-separa refetir sobre a criação da Socie-dade de Socorro em 1842, conver-sando e pondo em prática os recursosdo livro Filhas em Meu Reino: A

 História e o Trabalho da Sociedade 

de Socorro.

“A ideia de azer parte da orga-nização mundial da Sociedade de

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 75

Socorro é especial”, disse Irene Kioi,

segunda conselheira na presidênciada Sociedade de Socorro. “Isso medá a certeza de que [a Sociedade deSocorro] oi ordenada por Deus enão pelos homens.”

No Ramo Mombasa, as irmãsestudaram sobre as discípulas de

 Jesus Cristo, tanto do livro Filhas em

 Meu Reino quanto do Novo Testa-mento. A presidente da Sociedadede Socorro do ramo, Jael Mwambere,disse: “Esse é o primeiro aniversárioda Sociedade de Socorro do RamoMombasa. Espero que possamostodas renovar nossa devoção àsobrigações da Sociedade de Socorro.Que possamos cuidar umas dasoutras, requentar as reuniões daIgreja e ajudar os necessitados, apartir de hoje”.

da história da Sociedade de Socorroda ala e incluiu um livro de otosespeciais, com os serviços e as ativi-dades que as irmãs realizaram juntasnesse tempo.

María Pérez Sánchez, primeiraconselheira na presidência da Socie-dade de Socorro, disse: “[Poder] parti-cipar do aniversário dessa organização

az-me sentir mais próxima das mulhe-res pioneiras que se sacricaram tantopor nós. E atualmente, nós podemoscontinuar a azer o trabalho que elascomeçaram”.

Estados Unidos

Na Ala Gardner, Estaca SpringeldMassachusetts, as irmãs comemora-ram o 170° aniversário da Sociedadede Socorro com um jantar, realizado

no dia 15 de março. A comemora-ção incluiu apresentações de quatroirmãs, e cada uma delas alou sobreuma mulher que infuenciou sua vidapositivamente. Cada oradora tambémez uma pequena exposição paradestacar sua apresentação.

“Foi uma atividade que promoveua orça e o valor das mulheres”, disse

 Jennier Whitcomb, presidente daSociedade de Socorro, “e tambémnos incentivou a ver nossos pontosortes, nossos pontos em comum eo valor de cada uma”.

 Apesar do aniversário já terpassado, o convite para que asirmãs se envolvam em atos deserviço e em outras atividadesde comemoração em todo anode 2012 continua. ◼

 A Sociedade de Socorro da Ala Samabula, da Estaca Suva Fiji Norte, realizou uma

atividade para ajudar as irmãs a entenderem melhor e a apreciar a vida e as contri-

buições de todas as presidentes gerais da Sociedade de Socorro, desde Emma Smith.

A República das Ilhas Marshall

No sábado, 17 de março, centenasde irmãs do Ramo Ajeltake, das AlasLaura e Long Island Majuro, da EstacaMajuro, das Ilhas Marshall reuniram-seem Rairok, cidade próxima ao Atolde Majuro, às 4h30min. A razão: elascaminharam por uma hora e meia atéa capela de Delap para demonstrara virtude da persistência. Mais tarde,encontraram-se com as irmãs das

 Alas Delap e Rita, que também cami-nharam até a capela, para participarde um devocional e de um desjejum.Depois disso, as irmãs apresentaramesquetes e danças e ouviram um dis-curso dado pelo presidente da estaca.

Espanha

 A Ala Dos Hermanas, da EstacaSevilha Espanha, ez uma exposição

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76 A L i a h o n a

O Programa Mãos Que Ajudam Abre as Portas parao Serviço Missionário, Nova Estaca no Amapá, BrasilMichelle Sá, com contribuições do Élder Fabiano Cavalheiro

para que esse tipo de cresci-mento acontecesse. O traba-lho do programa Mãos Que

 Ajudam também tem sido uminstrumento na obra missioná-ria atualmente.

“Os projetos do Mãos Que

 Ajudam realizados nos doisúltimos anos no Estado do

 Amapá tiraram a Igreja daobscuridade, o que despertounos representantes do governo,da imprensa e da sociedadeem geral o desejo de conhe-cer melhor esse programamaravilhoso e a igreja que opromove”, disse José CláudioFurtado Campos, presidente

recém-desobrigado da MissãoBrasil Belém.

No sábado, 10 de marçode 2012, vinte e uma pes-soas entraram nas águas

do batismo. É o maior númerode pessoas nos últimos anos nosestados brasileiros do Pará e do

 Amapá, ambos pertencentes à

Missão Brasil Belém, a recebera ordenança do batismo nomesmo dia e a tornar-se “con-cidadãos” dos Santos (Eésios2:19) e a andar “em novidadede vida” (Romanos 6:4).

Os batismos aconteceramlogo depois do anúncio deque o Distrito Macapá iria pas-sar a estaca, o que aconteceunos dias 14 e 15 de abril.

Líderes, membros e missio-nários uniram-se no trabalho,

Em Macapá, no Brasil, 21 pessoas entraram nas águas do batismo no sábado, dia

10 de março de 2012; aproximadamente um mês antes o Distrito Macapá Brasil se

tornara uma estaca. Os novos membros com missionários da Missão Brasil Belém. No

cartaz, lê-se: “Estaca Macapá”. A liderança e os membros locais atribuem muito do

crescimento e do ortalecimento da Igreja na área ao programa Mãos Que Ajudam.

   F   O   T   O   G   R   A   F   I   A  :   M   I   C   H   E   L   L   E   S    Á

De ato, os projetos oramde tão grande ajuda para oestado, que os representantesdo governo instituíram trêsnovos eriados na região:6 de abril, Dia de A Igreja de

 Jesus Cristo dos Santos dos

Últimos Dias; 30 de julho, Diada Ação Solidária Mãos Que

 Ajudam; e 23 de setembro,Dia de “A Família: Proclamaçãoao Mundo”. Além disso, um

 voto de agradecimento à Igrejaoi apresentado ao Élder JairoMazzagardi, dos Setenta eSegundo Conselheiro naPresidência da Área Brasil.

“Os projetos do Mãos

Que Ajudam zeram comque a Igreja ganhasse muitomais credibilidade entre o povodo Amapá”, continua o Ex-Presidente Campos. “Quandoos missionários se apresentam(…) as pessoas dizem que jáouviram a respeito da Igrejadevido a notícias na televisão,no rádio e no jornal. Elas ouvi-ram boas coisas a respeito daIgreja, e isso requentementeaumenta a receptividade à obramissionária”.

 Michelle Sá é diretora assistente 

de assuntos públicos da Estaca

 Macapá Brasil; o Élder Fabiano

Cavalheiro é missionário de tempo

integral e serve na Missão Brasil 

 Belém. ◼

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S e t e m b r o d e 2 0 1 2 77

Líderes da Igreja Discursam em Formaturas no Havaí,em Idaho e em Utahguiados pelo Espírito, podem mudar o mundo.”

No dia 19 de abril de 2012, ormandos daBYU em Provo, Utah, ouviram o Élder Dallin H.Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos, quediscursou sobre os desaos do mundo, mas disse

aos ormandos para olhar o uturo com é.“Apesar de haver homens desmaiando de ter-

ror, vocês não devem desanimar. Sempre haverátempos trabalhosos”, disse o Élder Oaks. “Nós,a geração de seus progenitores, sobrevivemos adesaos diíceis, e assim será com vocês. (…) Nóstemos um Salvador e Ele nos tem ensinado o quedevemos azer.”

 Para ler mais sobre o assunto e outras mensagens dos 

líderes da Igreja, acesse Palavras dos Proetas e Apóstolos 

 Hoje em prophets.LDS.org. ◼

Formandos da Universidade Brigham Young em Provo, Utah, Estados

Unidos, ouvem o Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos,

no dia 19 de abril de 2012.

   F   O   T   O  :   C   O   R   T   E   S   I   A   D   A   B   Y   U –   P   R   O   V   O

Os líderes da Igreja viajaram para as escolasda Igreja no Havaí, em Idaho e em Utah,nos Estados Unidos, no mês de abril, para

alar aos ormandos.Na Universidade Brigham Young–Idaho, em

7 de abril de 2012, o Élder M. Russell Ballard,do Quórum dos Doze Apóstolos, aconselhouos alunos a “substituírem o medo pela é”.

“Acredito que estamos no início de uma erade crescimento, prosperidade e abundância”, eledisse. “Peço-lhes que assumam um compromissoconsigo mesmos e com o Pai Celestial, de dedicarsua vida e consagrar seu tempo e seus talentospara a edicação da Igreja de Jesus Cristo, empreparação para a Segunda Vinda do Salvador.”

O Élder D. Todd Christoerson, do Quórumdos Doze Apóstolos, visitou a LDS BusinessCollege [Faculdade de Administração SUD], emSalt Lake City, Utah, no dia 13 de abril de 2012,

para discursar na ormatura de alunos de 50estados americanos e 67 países.

Ele enatizou a necessidade de os alunos pres-tarem serviço durante toda a sua vida. “O serviçoserá seu antídoto contra o egoísmo e o materia-lismo que cada vez mais afigem a sociedade emtodo o mundo. (…) Seu serviço abençoará outraspessoas, mas também os protegerá”, disse ele.

No dia seguinte, Elaine S. Dalton, presidentegeral das Moças, alou aos alunos da BYU–Havaí:“Lembrem-se de quem são”. “Trabalhem ardua-mente.” “Preparem-se para a adversidade.”“Sonhem alto.” “Os vencedores nem sempresão os que terminam primeiro.”

“Corram sua maratona de é e da vida”, disseela. “Não desanimem com as subidas, mas vejamoportunidades na adversidade. Sigam avantecom pés rmes e o conhecimento pleno deque vocês nunca estão sozinhos. (…) Acreditosinceramente que rapazes ou moças virtuosos,

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78 A L i a h o n a

EM NOTÍCIA

Atualização dos Mapas SUD Aju-

dam os Membros a Encontraremos Locais da Igreja

A nova versão dos Mapas SUD inclui

uma variedade de recursos que irão acili-

tar aos usuários a busca por membros da

estaca, capelas, templos e outras proprie-

dades da Igreja.

Para acessar a nova versão dos Mapas

SUD, vá para LDS.org > Tools > Maps.

A versão está disponível em dezesseis

idiomas — alemão, chinês, coreano,

dinamarquês, espanhol, fnlandês,rancês, holandês, inglês, italiano,

 japonês, norueguês, português, russo,

sueco e tcheco.

Alguns dos novos recursos incluem ver

amílias, várias opções de visualização do

mapa, melhor suporte para iPad e tablet,

mapa dos limites da unidade, o recurso

Minha Localização e opções de impressão

apereiçoadas.As pessoas que usarem a nova versão

podem localizar as capelas SUD, ver as

opções de como chegar lá, imprimi-las e

compartilhar os links do mapa por meio

das redes sociais. Além disso, quando

acessam os mapas usando a Conta SUD,

os membros podem ver inormações da

ala e estaca específcas para eles e para as

áreas circunvizinhas.

Os Membros São Convidados aEnviar Fotos da Conerência Geralpara as Revistas da Igreja

As revistas A Liahona e Ensign pedem

aos membros que participem da próxima

conerência geral e das conerências

gerais seguintes, enviando otografas

relacionadas à conerência tiradas em

sua área assim que a conerência termina.

As otografas serão avaliadas para publi-cação nas edições das revistas de maio e

novembro.

Os membros podem enviar as oto-

grafas de modo rápido e ácil por meio

do LDS.org no Menu > Magazines (ou

digitando LDS.org/magazine), e depois

clicando em Enviar Material na coluna à

direita da página das revistas.

As páginas de A Liahona e da Ensign 

também têm seções intituladas “Enviar

Material”, onde os membros podemacessar os ormulários online para enviar

otos.

Os membros devem ler as Diretrizes

para Envio de Imagens, antes de envia-

rem as otografas. As diretrizes em

“Fotos da Conerência Geral” especif-

cam o ormato da otografa, a qualidade

e o conteúdo que os editores da revista

procuram, assim como o prazo para envio

das otos.

Lançado Aplicativo para Tabletde A Liahona 

A Igreja disponibiliza novo protótipo

de aplicativo para tablet com conteúdo

da revista. O aplicativo SUD de A Liahona 

inclui as edições de outubro e novembro

de 2011, e de maio de 2012 da revista —

ou seja, a edição especial sobre o Livro de

Mórmon e as duas edições mais recentes

da conerência geral.

 A Liahona SUD está disponível em

espanhol, inglês e português e oerece

uma experiência mais interativa — até

mais envolvente —; por exemplo, os

usuários podem ler a revista, enquanto

ouvem o arquivo em áudio do mesmo

texto. O aplicativo oi projetado para uso

tanto na plataorma Android como na

Apple. ◼

Novo lançamento dos Mapas SUD inclui ver amílias, várias opções de visualização

dos mapas, melhor suporte para iPad e tablet, mapa dos limites da unidade, orecurso Minha Localização e opções de impressão apereiçoadas.

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IDEIAS PARA A NOITE FAMILIAR

 Esta edição contém atividades e artigos que podem ser usados na

noite amiliar. Seguem-se alguns exemplos.

Coisas Pequenas e Simples

Meu flho Taylor (Élder Mulord)está servindo missão na Ilha de Bora

Bora, no Taiti. Ele me disse que há

não muito tempo o presidente da

estaca visitou Bora Bora e contou aos

missionários sobre a ocasião em que

oi ao barbeiro, que era membro,

para cortar o cabelo. Ele perguntou

ao barbeiro por que não havia revistas

 A Liahona entre as outras que ele

oerecia aos clientes para ler. O bar-

beiro prometeu que, quando viessena próxima vez, haveria exemplares

de A Liahona lá. Entretanto, quando

o presidente da estaca voltou ao

barbeiro, ainda não havia exempla-

res de A Liahona. Desapontado, ele

perguntou ao barbeiro a razão. O

barbeiro explicou que a cada vez

que colocava a revista A Liahona à

disposição, alguém a lia, azia muitas

perguntas, e depois pedia para fcar

com a revista. O barbeiro disse que

não tinha mais revistas para distribuir

e acrescentou que muitas das pessoas

que levaram as revistas estavam rece-

bendo as palestras missionárias.

Conseguem imaginar o que acon-

teceria, se cada médico, dentista e

barbeiro da Igreja colocasse algumas

revistas da Igreja em sua sala de

espera? A Igreja está se desenvol-

vendo devido às coisas pequenas e

simples que os membros azem.Burdell Mulord, Utah, EUA

 Envie comentários e sugestões para

[email protected]. Seus comen-

tários podem ser alterados por motivo

de espaço ou de clareza. ◼

“Edifcar a Fé em Cristo”, página 12:no fnal do artigo, o Élder Christoersonala sobre a é como princípio de açãoe poder. Em amília, conversem sobrealguns desafos que enrentam e asmetas que podem estabelecer parasuperá-las. Escolham a meta destasemana, lembrando-se de que, com aajuda de Jesus Cristo, temos poder paraazer todas as coisas, de acordo com o

tempo e desejo Dele. Em uma próximanoite amiliar, vocês podem conversarsobre o progresso da amília na metaque estabeleceram.

“Compartilhar o Evangelho Dandode Si Mesmo”, página 16: Ao com-partilhar as histórias deste artigo, peçaaos amiliares que pensem nos amigose outros membros da amília com quempodem compartilhar o evangelho. Con-versem sobre como ser um amigo e ouvircom amor, para que, quando surgiremoportunidades de prestar testemunho,

estejam preparados.“Oração do Progresso Pessoal”, 

página 58: Leia a experiência de Amaliasobre aprender a orar de manhã e ànoite. Leiam o que Amuleque ensina emAlma 34:17–27 sobre como devemosorar. Você pode pedir aos membros daamília que alem o que pensaram, aoouvir sobre como e quando devemosorar. Termine, prestando testemunho

do poder da oração.“Amigo Missionário”, página 60:

Depois de ler o artigo, açam uma lista daspróximas atividades e reuniões da Igrejaque poderiam interessar a seus amigos eamiliares. Vocês podem encenar maneirasde convidar os amigos para uma das ati-vidades. Conversem sobre o que signifcaser um verdadeiro amigo, especialmentepara aqueles que não são membros daIgreja. Concluam com um planejamentopara entrar em contato com o amigo eazer o convite. ◼

COMENTÁRIOS

Somos uma Família FelizA noite amiliar da qual nos lembramos com mais carinho oi realizada em uma época

diícil. Devido a mudanças na administração, meu marido enrentara alguns desafos no

trabalho e sentia-se desanimado.

Decidimos que a noite amiliar daquela semana seria em sua homenagem. Cada

membro da amília escreveu uma carta de agradecimento para ele, dizendo por que o

amávamos e o que esperávamos para ele. Depois, fzemos um álbum de otografas da

amília em momentos importantes, como aniversários, casamentos, selamentos, nasci-

mentos e outros eventos. Escrevemos um comentário em cada oto e terminamos com

“E nós somos uma amília eliz”. No término da reunião, minha flha e eu cantamos um

hino da Primária que contém uma rase semelhante (ver “Uma Família Feliz”, Músicas

 para Crianças, p. 104).

No decorrer da noite amiliar, pudemos sentir o amor do Salvador por nós e o amor

que temos uns pelos outros.

Sou grata pelo mandamento inspirado de realizar noites amiliares. Obedecer a ele

nos ortalece, preparando-nos para sermos uma amília eterna. ◼Kenia Duarte dos Santos, Brasil

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80 A L i a h o n a

Adam C. OlsonRevistas da Igreja

Após quatro anos sem televisor e maisseis vivendo com aparelhos doados,eu e minha esposa nalmente decidi-

mos comprar uma televisão nova. Por causado custo, comparamos com cuidado vários

modelos, marcas, características e preços antesde nalmente echarmos a compra. Curiosa-mente, voltei para casa não só com um televi-sor, mas com uma lição importante sobrea determinação do valor de cada pessoa.

Nossa experiência nos ensina que nosso valor é medido por comparação — com nossosirmãos, amigos e colegas de escola ou trabalho.Contudo, embora aça sentido determinar o

 valor por comparação, quando se compra umtelevisor, na vida nós somos os televisores.

Comparar-nos aos outros para determi-nar nosso valor az tanto sentido quanto umtelevisor olhar para os demais na loja e desejarter 40 polegadas em vez de 27. Não az sen-tido, pois “qual de vós poderá, com todos osseus cuidados, acrescentar um côvado à suaestatura” (Mateus 6:27) ou uma polegada aotamanho de sua tela? O Apóstolo Paulo adver-tiu que aqueles que “se medem a si mesmos,e se comparam consigo mesmos, estão sementendimento” (II Coríntios 10:12).

Devemos também dar pouca atenção aosque azem as comparações para nós e nosdizem o que eles acham que valemos. Emborao lojista tenha controle sobre o preço de umtelevisor, não é ele que determina seu valor.

Eis a chave: é o comprador que olha opreço, avalia o produto e decide se realmente

 vale o preço cobrado. E nesta vida só há umComprador que importa.

Nosso Salvador, Jesus Cristo, avaliou“o produto” — nós, tanto coletiva quantoindividualmente. Ele conhecia a iniquidadeda amília humana em toda a sua extensão.1 Compreendia o terrível e inestimável preçoque precisaria pagar, “sorimento que ez comque [Ele], Deus, o mais grandioso de todos,tremesse de dor e sangrasse por todos osporos; e soresse, tanto no corpo comono espírito” (D&C 19:18).

E mesmo ciente de tudo isso, ainda assimdecidiu que valia a pena.

Por mais que eu me considere pequenoem comparação aos outros, por menos que osoutros me valorizem, Jesus sentiu que eu valiao preço que Ele teve de pagar.

O ataque contra a nossa autoestima éuma das táticas mais sutis, porém perniciosas,de Satanás. É-me essencial crer que o Filhode Deus morreu não só pelos pecados domundo, mas também por meus pecados. Se

o adversário conseguir me convencer do con-trário, minha dúvida poderá impedir-me deprocurar a graça expiatória do Salvador e deregressar a Sua presença.

Se você tem dúvida quanto ao próprio valor, vá ao Comprador para conseguir aúnica avaliação do produto que importa.“Podemos orar com a conança de que sen-tiremos o amor que o Salvador tem por nós”,disse o Presidente Henry B. Eyring, PrimeiroConselheiro na Primeira Presidência. “(…) Elenos amou (…) a ponto de pagar o preço detodos os nossos pecados”.2

Se tivermos é nesse amor, permitiremosque o Redentor transorme nossa vida e leveSua compra para casa. ◼

NOTAS1. Ver  Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:

 Joseph Smith, 2007, p. 428.2. Henry B. Eyring, “Um Filho e um Discípulo”,

 A Liahona, maio de 2003, p. 29.

O QUANTO VALHO?

A T É V O L T A R M O S A N O S E N C O N T R A R

O comprador 

decide se umobjeto vale o

 preço cobrado.

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F I G U R A S D A S E S C R I T U R A S D O L I V R O D E M Ó R M O N

Jesus Cura os Enermose Abençoa as Crianças

3 Né 17

Neste ano, muitas edições da revista A Liahona trarão um conjunto de guras das escrituras do Livro de Mórmon.

Para que quem mais rmes e áceis de usar, recorte-as e cole-as em cartolina, papelão, sacos de papel ou palitos

para trabalhos artesanais. Guarde cada conjunto em um envelope ou saquinho de papel, juntamente com a etiqueta

que indica onde encontrar a história das escrituras que acompanha as guras.

Jesus Cristo

Neftas Doentes

Crianças cercadas por ogo

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 Projetos de Bem-Estar e humanitários, centros de emprego,

escritórios de missão, centros de história da amília,

templos, centros de visitantes e muitíssimos outros locais 

oerecem oportunidades de serviço para os missionários 

 seniores. E os membros idosos podem ter a certeza de que 

 seu chamado vem do Senhor por meio de Seu proeta.

O Senhor sabe qual é a oportunidade certa para cada

missionário disposto a servir. Ver “Missionários Seniores:

 Atender ao Chamado do Proeta”, página 20.