Lição 2 - Caramuru

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    1/11

    Lição 2 - A criação dos céus e da terra I

    A segunda lição que temos desta afrmação é de que a criação é submetida ao tempo, pois o

    texto ala de um “princpio!, de um “começo de todas as coisas!, a nos indicar que toda a

    criação est" submetida ao tempo, algo que seria bem demonstrado pelo sico Albert #instein

    $%&'(-%())* na c+amada “teoria da relatiidade!

    Deus criou os céus e a terra.

    INTRODUÇÃO- Na sequência de estudos sobre o livro de Gênesis, estudaremos a narrativa da criação doscéus e da terra.- Deus criou os céus e a terra.

    I – A CRIAÇÃO DE TODAS AS COISAS

    - Iniciamos nesta lição o estudo do livro de Gênesis, com ênfase nos 11 primeiros captulos.- ! livro de Gênesis começa com uma elucidativa afirmação" #No princpio criou Deus os céus

    e a terra$. %al assertiva apresenta, de imediato, importantssimas revelaç&es que o 'en(ornos d) e que são fundamentais para que entendamos todas as *scrituras.- A primeira lição que temos desta afirmação é de que () uma distinção entre o +riador e a'ua criação. ! primeiro versculo da blia mostra claramente que eiste o +riador, c(amadode Deus #/*lo(im$ em (ebraico0, e a criação, denominada de #céus e terra$. De pronto,portanto, as *scrituras afastam o que se denomina #pantesmo$, que é o ensino de que Deuse criação se confundem, de que #tudo é Deus$ , pensamento que tem encontrado uaridaultimamente entre muitos, notadamente aqueles que se dedicam ao c(amado movimentoecol2ico radical, que est) a entender a nature3a como divina, voltando aos tempos idos dopaanismo, das relii&es politestas da 4ntiuidade.- +omo afirma o pastor 5a6rence !lson  1718-17790" #:4s *scrituras em parte nen(umaprocuram provar a eistência de Deus, por se tratar de um fato que dispensa provas. Deus ésupremo 4utor de todo o ;niverso e 4utor de todo este mundo maravil(oso e tudo que elecontém. *le o sustenta de modo (armonioso e ree sobre todos os seres intelientes criados,anelicais ou (umanos. Deus é o Diriente bem presente, e condu3 os destinos de 'ua obra.Nada foi deiado ao acaso. 4ntes vemos em tudo a operação da onipotência, e onisciência deDeus. *le 'e interessa nos mnimos detal(es com referência

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    2/11

    momento em que vivemos, esquecendo-nos de que n2s estamos su@eitos ao tempo, mas @amais o 'en(or, que est) além do tempo.- Uma !erceira lição que apreendemos deste versculo é que Deus é nico, porquanto overbo #criou$ se encontra no sinular, a nos mostrar que s2 () um Deus, que criou todas ascoisas, o que, de pronto, afasta o pensamento, desenvolvido ap2s a corrupção da(umanidade pelo pecado, de que (averia v)rios deuses, como ainda creem muitas dasrelii&es eistentes na (umanidade, como o (indusmo e o intosmo, por eemplo. E) um

    nico Deus Dt.F"0.- Uma "uar!a lição que aprendemos deste versculo é que, embora se@a nico, Deus viveuma #realidade plural$, porquanto a palavra utili3ada para desinar o 'en(or é # /*lo(im$   אלה 0, que é uma palavra no plural. %emos aqui, loo no limiar do teto bblico, ademonstração de que Deus tin(a uma realidade plural, embora fosse um nico Deus, umaindicação, ainda velada, da realidade da %riunidade Divina, alo que somente se eplicitariacom o batismo de +risto Hesus, quando, então, se revelaria que este nico Deus é subsistenteem três Aessoas" Aai, il(o e *sprito 'anto.- Uma "uin!a lição que aprendemos deste versculo é que a primeira criação foram os céus,devendo-se entender #céus$ não como o universo fsico ou o firmamento, que serão criadosposteriormente, como vemos em Gn.1"1-18, mas, sim, a criação espiritual, os céus ondeiremos (abitar, onde (abitam os an@os, os eércitos celestiais, que são tão bem descritos porHoão em 4p. e >, os #céus dos céus$ Dt. 1J"10, mencionados por 'alomão na dedicaçãodo templo, onde est) a #(abitação de Deus$ II +r.9"F0.- Uma se#!a lição que aprendemos deste versculo é que, somente depois da criação destemundo espiritual, é que foi criada a matéria, o mundo material , o ;niverso fsico tal qual ocon(ecemos ou estamos a cada dia con(ecendo0. *sta #terra$ de que fala o teto sinificamais do que o nosso planeta, mas deve ser entendido como sendo toda a criação material,todo o ;niverso vasto em que vivemos.

    - *sta circunstKncia, ali)s, é mencionada pelo pr2prio Deus em 'eu di)loo com o patriarcaH2, quando o 'en(or revela que, no momento em que criava o ;niverso, @) estavam ali as #estrelas da alva$ que, @untamente, se aleravam, cantavam e re@ubilavam H2 C8"=0, aindicar, portanto, que o mundo espiritual foi criado antes do mundo material, que, primeiro,Deus criou os céus e s2 depois o ;niverso fsico, a nos mostrar que o espiritual tempreponderKncia sobre o material.- Uma s$!ima lição que aprendemos do primeiro versculo da blia é a de que, no incio,Deus criou duas realidades distintas" a espiritual e a material. 'omente com a criação do(omem se teria um elo entre estas duas realidades, pois somente o (omem seria, a um s2tempo, matéria e esprito. *nquanto os an@os eram tão somente espritos Eb.1"10 e o

    ;niverso fsico, tão somente matéria, o (omem seria uma criatura sinular, tendo em simesmo tanto matéria quanto esprito Gn.9"=0, sinularidade que (averemos de estudaramide na pr2ima lição.- Aassamos, então, ao seundo versculo deste livro, que tra3 uma série de controvérsias ediscuss&es. Di3 o teto sarado" #* a terra era sem forma e va3ia e (avia trevas sobre a facedo abismo e o *sprito de Deus se movia sobre a face das )uas$ Gn.1"90.- ! presente teto suscita uma série de discuss&es, porquanto entendem aluns que esta #terra informe$ não teria sido ob@eto da criação oriinal de Deus. %*ntendem aluns que aterra, isto é, o universo fsico foi criado devidamente formado pelo 'en(or, mas que, em

    virtude da rebelião de 'atan)s, teria ocorrido uma desordem em todo o universo, de modoque, em virtude desta desorani3ação, teria a %erra se tornado #informe$. 4 sequência doteto de Gn.1, portanto, falaria de uma #recriação$, de uma #reorani3ação$ da criação fsica,motivada pela rebelião da terça parte dos an@os.& L a c(amada #teoria do intervalo$, seuida,

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    3/11

    entre outros, pelo @) mencionado pastor 5a6rence !lson, seundo a qual entre Gn.1"1 eGn.1"9 () um intervalo de tempo, desde a criação de todas as coisas e a rebelião de 'atan)s,que causou um caos na ordem estatuda por Deus e que teve de ser #reorani3ada$.O'S" #:Muanto ao método usado por Deus na criação, () diferença de opinião da parte de dedicadosservos de Deus. E) aluém que interpreta Gn 1.1 como sendo apenas uma declaração preliminar queantecede a narrativa da criação e que reistra a maneira de transformar um mundo sem forma, numbelo estado de cosmos, que se teria reali3ado através de sete lonos perodos c(amados dias. E)

    outros eruditos que são de opinião que Gn 1.1 refere-se < criação oriinal do sistema solar nolonnquo passado, em estado de perfeiçãoB e que Gn 1.9 seria uma referência a uma calamidade quesofreu a terra tornada um caosB e que a narrativa detal(ada que se seue é a descrição dum perodode reconstrução, de seis dias, no qual a terra foi restaurada < sua oriinal ordem de bele3a e

    (armonia.: !5'!N, 5a6rence. op.cit., pp.1->0. Di3 !lson a respeito desta criação oriinal" #: A( 4 +riação !riinal, Gn 1.1. *sta passaem refere-se < criação dos céus e da terra, istoé, ao sistema solar, no passado. Deus podia formar o universo, ou colocando em movimentocertas forças que radativamente resultaria num cosmo bem ordenado, ou também podiafa3ê-lo instantaneamente por um s2 mandamento do seu poder. Não vemos ra3ão porque nãofoi por este meio. Não () conflito entre a blia e a ciência autêntica. Aor quanto tempo a

    criação permaneceu neste estado de perfeição n2s não sabemos porque a blia não o revela.Oas que foi um universo perfeito em todo o sentido, isso cremos, pois em Isaas >.18lemos" 4ssim di3 o 'en(or que criou os céus, o nico Deus, que formou a terra, que a fe3 ea estabeleceuB que não a fe3 para ser um caos, mas para ser (abitada. *sta criação oriinalpoderia ter sido aquele Lden, @ardim de Deus composto de um reino mineral, todo lorioso,a que se referiu *3equiel no cap. 98.19-1F, e em que 'atan)s o querubim da uarda unidoandava no bril(o das pedras. *sse paraso mineral fa3 lembrar do paraso encontrado em 4p91 e 99 em que vemos um novo céu e uma nova terra. P 4 descrição do Lden de *3equiel98.1C é diferente do Lden, o lar de 4dão. Gn 9.8. Oas o nome é o mesmo. Aortanto, podemosconcluir que o primeiro Lden pertencia a uma criação diferente, mas a terra é a mesma.

    %Aodemos concluir também que foi dessa posição ealtada que 'atan)s ocupava, que eleaspirou ser iual ao 4ltssimo Isaas 1.19-10, ocasião em que a rande ira de Deus contraesse an@o fe3 redu3ir a terra oriinal a um estado de caos absoluto , fato reistrado em Gn1.9B I %m C.F. 4 terra se teria tornado inabit)vel. 'atan)s e suas (ostes ficaram sem moradacerta. *ste fato serve para eplicar porque ele retornou ao Lden, seu antio lar, procurando aepulsão dos novos donos, que eram 4dão e *va, e contra os quais teve ira.& Aela mesmara3ão tem inimi3ade contra a raça (umana até (o@e. L a suestão de aluns que os demQniossão espritos destitudos de corpos fsicos, e que sempre o procuram Ot 8.C10, seriam osespritos dos (abitantes da terra no estado oriinal. +ontudo, sabemos que não (avia

    (omens na terra oriinal, pois em I +o 1>.> lemos que 4dão foi o primeiro (omem0.:$ op.cit., pp.1F-=0.- 4p2s a rebelião de 'atan)s, seundo esta teoria, teria surido a #terra ca2tica$, assimdescrita por !lson" #: '( 4 terra ca2tica. Gn 1.9. +omo @) observamos em Isaas >.18, a terra oriinal não foicriada como um caos. Oas a terra tornou-se em caos, sendo submerida n)ua. Não (avialu3 de espécie aluma. Nen(uma distinção (avia entre terra e céus. Nen(uma terra seca(avia e nen(um firmamento que dividisse as )uas. * também nen(uma vida (avia mais, anão ser aluma semente no fundo do oceano. oi o castio mais tremendo @amais aplicado aaluma criatura de Deus de que temos notcia. Mue demonstração do poder destruidor de

    Deus quando tem de castiar aluémR 4 descrição de Gn 1.9, a terra, porém, era sem formae va3iaB (avia trevas sobre a face do abismo..., sinifica que sobre a face da terra (avia s2)ua. 5u3, calor etc. não (avia. Aor quanto tempo durou essa condição não sabemos, maspresumivelmente podemos colocar neste espaço de tempo todas as eras eol2icas que a

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    4/11

    eoloia moderna ensina, que tudo isso eistia antes dos dias da reconstrução da terra,mencionados no cap. 1 de Gênesis.:$ op.cit., p.1=0.- !utros, porém, entendem que não (ouve qualquer #intervalo$  e que Gn.1"1 é apenas umadeclaração introdut2ria de toda a criação, que é pormenori3ada nos versculos seuintes, ouse@a, a terra teria sido criada mesmo #informe$  e, depois, a ela se teria dado forma consoantea sequência do teto sarado. L a posição, dentre outros, do pastor 4ilton Ouni3 de +arval(o17>9- 0, que entende que a epressão #terra sem forma e va3ia$ sinifica tão somente #sem

    aparência visual$ e #sem vida$. *is o que di3 este servo de Deus" #: Aor que sem formaS Torma, #eidos$ em reo, sinifica sem aparência visual :0. Aorventura, não poderia ser umiantesco )tomo de (idroênio no >U estado da matériaS 4lém de invisvel, não tin(a vidaaluma, ou se@a, va3ia, no reo #Venos$, subentende sem contedo b)sico, intil. +omosabemos que não () terra sem vida, podemos entender que não devia se tratar da terraliteralmente como a con(ecemos. :0. Nesta passaem WIs.>"18 T observação nossaX, lemosque a %erra não foi criada va3ia, Yaquilo/Wé assim que pr. 4ilton desina o #)tomo primordial$,a partcula que deu oriem a todo o ;niverso fsicoX @) estava colocado no meio da esfera,que foi, por certo, esc2ria da criação do ;niverso absoluto essa esc2ria era de randedensidade, onde um centmetro cbico pesava tanto que, se requisit)ssemos todos os meiosde transporte eistentes atualmente no mundo, não seriam suficientes para transportar estenico centmetro cbico0 :0 WoX Ztomo primordial:$ Deus e a (ist2ria bblica dos seisperodos da criação. .ed., pp.>=-80. 

    II – O )RI*EIRO E O SE+UNDO DIAS DA CRIAÇÃO

    - 'e@a qual for a lin(a de pensamento que se adote ante Gn.1"9, o que se verifica,claramente, é que a criação de todas as coisas não é fruto do acaso, nem um acidente, mas,sim, o resultado da intenção de um 'er inteliente, eterno e que quis que todas as coisas

    fossem criadas, numa ordem tal que não () como near a eistência deste 'upremo 'er, quedenominamos de Deus.- ! atesmo que tem fincado ra3es no ambiente cientfico preponderantemente nos ltimosdois séculos não tem qualquer respaldo. +omo crer que um acaso pQde dar oriem a um;niverso etremamente orani3ado e com leis muito precisas, que, ali)s, são descobertasprecisamente por estes cientistasS +omo considerar que tudo se orani3ou a partir de umsimples acidenteS L alo que não fa3 qualquer sentido, sendo tão somente mais umademonstração de uma soberba (umana que insiste em querer di3er que não () Deus, queinsiste em não admitir a eistência de seu +riador 'l.1"1B >C"10, a revelar tão somente aceueira espiritual em que se encontra o (omem corrompido pelo pecado.

    - *m meio ao #caos$, se@a ele decorrente da rebelião de 'atan)s, se@a ele o primeiro est)ioda criação, di3 o teto sarado que #(avia trevas$ e que o *sprito de Deus 'e movia sobre aface das )uas. !ra, o que se denota aqui é que, mesmo antes da #formação$ do ;niverso, @)vemos a ação criadora do *sprito 'anto a atuar, vemos a soberania divina sobre todas ascoisas. ! ;niverso fsico ainda não (avia tomado forma ou a perdido, seundo a #teoria dointervalo$0, mas Deus não deiou de estar sobre todas as coisas, de uiar todo o processo. !*sprito de Deus 'e movia sobre a face das )uas, ou se@a, estava no pleno controle dasituação. %al afirmação serve-nos de alento e estmulo para prosseuirmos servindo ao'en(or, ve3 que *le @amais perde o controle de todas as coisas, est) acima de tudo o queeiste.- [em, então, o incio da obra criativa divina, que foi a criação da lu3. #* disse Deus" Ea@a lu3.* (ouve lu3.$ Gn.1"C0. [emos aqui que a primeira coisa a ser criada foi a #lu3$ , entendidaesta não como a lu3 do 'ol, @) que o 'ol somente foi criado no quarto dia Gn.1"10, mas,sim, a #lu3 c2smica$, esta mesma lu3 que o fsico 4lbert *instein, em sua teoria da

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    5/11

    relatividade, mostrou ser a nica constante em todo o ;niverso, a eneria que se transformaem matéria, o resultado da #eplosão$ con(ecida por #i an$ , que a cosmoloia atualentende ter sido o incio da eistência do ;niverso fsico, teoria esta que foi recentementecomprovada cientificamente com os eperimentos do Grande +olisor de E)drons 5E+0,situado entre a rança e a 'uça, em março de 9J1C, que encontrou a c(amada #partcula deDeus$, ou se@a, o #b2son de Eis$, partcula que teria necessariamente, pelas teorias fsicas,surido ap2s tal #eplosão$ .

    O'S" #:4ntes de começar o primeiro perodo, o )tomo primordial foi eneri3ado pelo *sprito de Deusaté resultado numa rande eplosão. ! Oea an estava aora no estado plasm)tico T U estado Tcom temperatura etremamente elevada, ainda impossvel para a criação da vidaB densidade e rotaçãoaltssima e a força ravitacional que é oriunda da velocidade da rotação, em nveis tão elevados queatraa para si até mesmo partculas asosas:$ +4\[45E!, 4ilton Ouni3 de. op.cit., p.=0- #:+onvidamos aora a imainar que eneria seria necess)ria para colocar em curso essaiantesca m)quina c(amada de mecKnica universal. +remos ter visto o resplendor maior do'er +riador, quando então fe3 bril(ar a mais intensa lu3 que possa ser imainada. Muandotudo eplodiu foi a maior maravil(a de toda a criação, pois o ob@etivo primordial foraalcançado através da fusão da matéria, +om a liberação da eneria, foram fundidas as

    moléculas:$ +4\[45E!, 4ilton Ouni3 de. op.cit., p.FJ0.- Notamos, portanto, que não () qualquer oposição entre o que di3 a ciência a respeito dacriação do ;niverso e o que di3 a blia 'arada. 4o mostrar que a oriem de tudo se deu na #lu3$, est)-se a corroborar o que os cientistas afirmam a respeito do #i an$. 4 prop2sito,é bom que saibamos que a formulação primeira da teoria do #i an$ foi feita por um padrecat2lico c(amado Geores-Eenri Ldouard 5ema]tre 187-17FF0, o que, de pronto, afastaqualquer ideia de que se trate de uma teoria atesta ou coisa semel(ante.- 4nte a criação da lu3, (ouve, então, separação entre #lu3$ e #trevas$ , o que também (o@e severifica comprovado pela ciência, que fala dos c(amados #buracos neros$, que nada maissão que rei&es #: do espaço das quais nada, nem mesmo partculas que se movam navelocidade da lu3, podem escapar. *ste é o resultado da deformação do espaço-tempo,causada ap2s o colapso ravitacional de uma estrela, por uma matéria astronomicamentemaciça e, ao mesmo tempo, infinitamente compacta e que, loo depois, desaparecer) dandoluar ao que a sica c(ama de 'inularidade:$ uraco nero. In" ^I_IA*DI4. Disponvelem" (ttps"``pt.6iVipedia.or`6iVi`uracoPnero 4cesso em 1J ao. 9J1>0.- em se vê que ao que a blia c(ama de #Dia$ e #Noite$, como consequência da criação dalu3 não são os #dias$ e #noites$ que temos em nosso planeta, mas, sim, esta realidade,eistente até (o@e em nosso universo, de )reas em que () lu3 e )reas em que ela não est)presente, os c(amados #buracos neros$.

    - inda aqui, então, o #primeiro dia da criação$. * temos aqui uma outra importantssimaobservação, qual se@a, a de que este #dia$ não é um #dia de vinte e quatro (oras$ , não setrata de um #dia$ tal qual o con(ecemos em nosso planeta, pelo simples fato de que o 'ol s2foi criado no #quarto dia$ Gn.1"10, de modo que não podemos considerar que este #dia$ se@a um perodo de vinte e quatro (oras.- No teto da 'eptuainta, a primeira versão das *scrituras, que tradu3iu o oriinal (ebraicopara o reo, temos que a palavra tradu3ida por #dia$ é #aion$, que 5a6rence !lson assimdefine" #:um perodo de tempo consider)vel, uma era, ou um estado de coisas que marqueuma época distinta:$ op.cit., p.1J0. ! Ar. 4ilton Ouni3 de +arval(o também se refere a isto,di3endo" #: Neste primeiro perodo, assim como nos seuintes, o tempo em anos-lu3 foi iual

    a 8>8.77C.>7,9.:$ op.cit.p.=C0. #: os perodos tiveram duração iual a 8>8.77C.>7,9anos-lu3:$ op.cit., p.=>0.O'S" ! ano-lu3 é a distKncia percorrida pela lu3 durante um ano, ou se@a, 7,FJ>98 1J> metros.

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    6/11

    - Di3 !lson" % #: 4s ra3&es para opinar que esses dias não eram perodos de 9 (oras sãoas seuintes" três desses completaram-se antes do aparecimento do sol. 4 palavra dia nas*scrituras muitas ve3es sinifica um perodo de tempo de duração indefinida, como em 'I7>.8B Ho 8.>FB II +o F.9B e II Ae C.8.& Não () ra3ão para di3er que o mundo tem s2 F.JJJanos. 4 cronoloia bblica data da criação do (omem e não da criação do mundo. L muitoimportante notar a correspondência eistente entre a eoloia e a narrativa de Gênesis cap.1. 4 eoloia afirma ter (avido seis sucessivos perodos de criação da terra que se estendem

    por mil(&es de anos. *m lin(as erais são os mesmos est)ios reistrados em Gênesis cap.1. Aara a eoloia a vida precede a lu3, e a vida deve ter surido debaio do abismo. * o*sprito de Deus pairava sobre as )uas. Gn 1.9. 4 eoloia confirma que o primeiro calor,não foi de oriem solar, mas de oriem qumica.$ op.cit., pp.1=-80.- %em-se, portanto, que a afirmação de aluns cientistas que tentam desmentir o relatobblico com a demonstração dos mil(&es ou bil(&es de anos que durou a criação do ;niversonão fa3 qualquer sentido, porquanto o teto bblico é clarssimo ao mostrar que os #dias dacriação$ não são dias de vinte e quatro (oras, mas perodos lonos de tempo em que se deuo processo comandado por Deus para a criação de nosso ;niverso fsico.

    - O segundo #dia da criação$ inicia-se pela criação de uma #epansão$ no meio das )uas,de modo que (ouve separação entre #)uas e )uas$ , sendo dado nome de #céus$ < talepansão. *stas #)uas$ são identificadas pelo pr. 4ilton Ouni3 de +arval(o como sendo #o)tomo primordial$, de modo que temos aqui a revelação da epansão desta partcula queeplodiu, ou se@a, o incio da criação do espaço, da distKncia.- #: Neste seundo perodo, a lu3 foi acelerada possibilidade em =J da constKnciaeinsteiniana Wseundo *instein, a velocidade da lu3 é de CJJ Vm`s T observação nossaX.Durante a primeira parte do seundo perodo, (ouve uma aceleração dos estados da matéria,que, na sica te2rica, podemos c(amar de milare, passando do quarto para o seundoestado, ou se@a, saindo do estado plasm)tico para o estado lquido. Durante a seunda parte

    do seundo perodo da criação de Deus, serão mais 97.7F.=97,F anos-lu3  e, nessemomento, o nosso lobo @) pode ser c(amado de )ua, pois est) em estado lquido, como seo mar e a terra fossem uma nica coisa, por ainda não (aver separação. ! ap2stolo Aedro viue proferiu sobre este maravil(oso momento" Y*les voluntariamente inoram isto" que, pelapalavra de Deus, @) desde a antiuidade eistiram os céus, e a terra, que foi tirada da )ua eno meio da )ua subsiste/ II Ae.C">0. Nesta parte do perodo, Deus acelerou mais e mais ascoisas, c(eando ao final com o lobo terrestre em pleno estado s2lidoB porém sua rotaçãoera tal que seria impossvel que um ser vivente conseuisse respirar sobre sua superfcie.4lém da concentração dos ases radioativos, essa iantesca rotação da terra tin(a, entreoutros, o ob@etivo de desintoicar toda a superfcie e os ventos passavam da velocidade dosom. 4 %erra tin(a a forma de uma iantesca esfera de cristal relu3ente, irando numavelocidade impressionante de C.9J.JJJ quilQmetros por (ora. 'ua força ravitacional era talque todas as partculas eram atradas e areadas a ela. oi esfriando, aos poucos, namedida em que ia perdendo eneria. No final deste seundo perodo, o lobo ainda seencontrava em temperatura superior a mil raus centrados, sendo ainda impossvel aeistência de vida animal:$ +4\[45E!, 4ilton Ouni3 de. op.cit., pp.=>-F0.

    III – O TERCEIRO E ,UARTO DIAS DA CRIAÇÃO

    - No primeiro e seundo dias, vemos que o 'en(or criou a eneria que, convertida emmatéria, deu oriem ao ;niverso, preparando, assim, as condiç&es para que pudesse sercriada a vida.- ! #terceiro dia$ começa pelo a@untamento das )uas debaio dos céus, ou se@a, das )uasque se encontravam na parte inferior desta #epansão$, surindo, então, uma #porção seca$,

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    7/11

    ou se@a, o aparecimento do #estado s2lido da matéria$. #: No terceiro dia o relevo do solotransformou-se em randes montan(as e enormes vales nos quais se a@untaram as )uasque foram c(amadas mares. 4 eoloia ensina o mesmo fenQmeno do aparecimento doscontinentes na mesma sequência da blia.:$ !5'!N, 5a6rence. op.cit., p.170.- #: ! terceiro perodo era o momento em que o prop2sito de Deus em relação a criaçãodo (omem poderia acontecer:0. *ste perodo foi dividido em três partes iuais com98F.CC1.11C,1 anos-lu3:0. Na primeira par!e, sua velocidade era iantescaB a

    temperatura ainda era insuport)vel para a vida:0. 4 lu3 que iluminava a %erra ainda era alu3 do Oea an. 4pesar de @) (aver passado mais de dois bil(&es de anos de sua eplosãoprincipal, ainda restavam pequenos elementos inflam)veis eplodindo cotidianamente, e istoera suficiente para que a vida se propaasse :0. Na segunda par!e  deste perodo, atemperatura das )uas @) estava por volta de CJJ raus  lembre-se que esta )ua não é a)ua como n2s a con(ecemos (o@e e, nessa temperatura, @) era possvel ensaiar alumascélulas do tipo piro3aicas. No final da seunda parte deste perodo, o lobo @) se encontravaquase normal para ser (abitado, porém sua velocidade ainda estava em torno de 11J.JJJquilQmetros por (ora  é como aumentar a velocidade de nosso rel2io um pouco mais de FJve3es, ou se@a, cada (ora de nossa atual época seuia iual a >F seundos. No final daseunda parte do CU perodo, a r)vida era tal que podemos até comparar com os buracosneros de (o@e, tão temidos pelos cosmonautas:0. No final da terceira fase  do terceiroperodo, a %erra @) estava em condição de receber a vida, ocasião em que começaram a suriras primeiras formas de vida reprodutiva veetais que suriram =F.78J.C==,F anos-lu3 sem con(ecer escuridão, ou noite

    aluma, quando começou a escurecer e a esfriar até que toda vida, tanto veetal, quantoanimal, foi totalmente eterminada. ! rande laborat2rio do 'upremo +riador foi inundadopor uma iantesca camada de neve que c(eou a cobrir toda a sua superfcie. ;ma camadasuperior a =J quilQmetros e aumentando, assim, seu diKmetro, que era de 18.JJJ

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    8/11

    quilQmetros para 18.1J Vm.:$ op.cit., p.8J0. *sta #cat)strofe$ teria levado Deus a criar osistema solar no quarto dia, (avendo, assim, uma #recriação$" #: Deus replane@ou tudo,c(eando < conclusão de que os perodos, ou o tempo, teriam que ser multiplicados por 9.:0No quarto perodo, parece que Deus recriou tudo e isso não é bem verdade, pois a lu3 doprimeiro perodo da criação não é nem de perto iual a do quarto perodo. :0 4 eneria doquarto dia :0 do Eiper an serviu apenas para colocar em 2rbita o sistema solar (o@e emcurso, com o ob@eto eclusivo de proteer a terra.:$ op.cit., pp.81-90.

    - Nota-se, portanto, que, ao contr)rio das ob@eç&es dos cientistas ateus, não () qualquerincompatibilidade com a narrativa bblica, que p&e o surimento da veetação antes dopr2prio aparecimento do 'ol, no terceiro dia, (avendo, ali)s, duas convincentes eplicaç&esque, embora divir@am entre si, bem eplanam a anterioridade dos veetais ao aparecimentodo 'ol.- No quarto dia da criação, o teto bblico mostra-nos o surimento do sistema solar, do 'ol,da lua, dos planetas e das estrelas. %em-se aqui, propriamente, o surimento de nossosistema solar, sistema este que, uma ve3 criado, tornou possvel a distinção entre o nossosistema e os demais, da estrela que est) no centro de nosso sistema, e que é apenas umaestrela de quinta manitude, e as demais estrelas, os demais #s2is$.- #: Aela primeira ve3, o lobo estava sendo reularmente aquecido pelos raios do 'ol,estabelecendo-se, assim, as vinte e quatro (oras :0. !s primeiros mil(&es de anos servirampara colocar os planetas em 2rbita e delinear cada um em seu devido luar.:$ +4\[45E!,4ilton Ouni3 de. op.cit., pp.8F-=0. Aara o pr. 4ilton Ouni3 de +arval(o, neste quarto perododa criação, (ouve a passaem do estado plasm)tico até o estado s2lido, passando peloestado asoso e pelo estado lquido, estado lquido este, entretanto, que não se confundecom o surido no primeiro dia da criação. +omo di3 pr. 4ilton" #: l) Wno primeiro dia dacriação T observação nossaX era um nico corpo atQmico no quinto estado da matéria, ondes2 eistiam moléculas de (idroênio fundidas em um nico corpoB aora, estamos no

    seundo estado da matéria, onde o oiênio e o (idroênio predominam na maior sopa decomposto qumico orKnico na fase anterior predominavam em forma asosa no terceiroestado. *sses ases foram liberados por uma iantesca descara elétrica que possibilitou aunião de ambos numa milarosa proporção :0. *ste Yum/ era um iantesco e nico maronde a concentração de matéria orKnica era rande, mas insuficiente para criar a vidareprodutiva. oi mais um lono perodo de mais de du3entos e quator3e mil(&es de anos-lu3,nesta fase deste quarto perodo:$ op.cit., pp.88-70.- 4 passaem deste estado lquido para o estado s2lido, seundo o pr. 4ilton Ouni3 de+arval(o, ter-se-ia dado por uma terceira eplosão, uma liberação de eneria quetransformou o estado lquido em s2lido. #: +om isto foi formada a vida natural, que s2 veio

    se reprodu3ir mil(&es de anos depois :0. [eio então a quarta parte deste quarto perodo, e,com ele, o primeiro estado da matéria, supostamente solidificado e decisivo para a verdadeirae definitiva criação da vida reprodutivaB portanto, a %erra é definitivamente o nico luar detodo o universo relativo apta a produ3ir e a reprodu3ir a vida com sua pr2pria caracterstica.No final do quarto perodo, a %erra estava totalmente limpa, pois @) tin(a c(ovido muito e nãoeistia nen(um inconveniente para a criação definitiva da vida sobre o planeta mais amadopor Deus:$ op.cit., pp.7F-=0.

    I- – O ,UINTO E SE.TO DIAS DA CRIAÇÃO

    - No quinto dia da criação, temos a oriem da vida animal, com o 'en(or determinando queas )uas abundantemente produ3issem répteis e aves Gn.1"91-9C0.- 5a6rence !lson vê nesta afirmação bblica mais uma comprovação da #teoria do intervalo$,pois afirma" #: Deus criou todas as aves e os animais marin(os no quinto dia. %ambém com

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    9/11

    essa sequência a eoloia concorda. Isto indica que toda a vida animal anterior (aviaperecido na calamidade que sobreveio < terra oriinal. Ouitos f2sseis e ossos de aves eanimais de espécies diferentes das de (o@e são encontrados na superfcie da terra.:$ op.cit.,p.170. %%em-se, pois, uma eplicação para o encontro de espécies que (o@e @) não eistem,que, ao contr)rio de indicar uma #evolução$, na verdade estão a mostrar a pré-eistência deseres antes do cataclismo erado pela rebelião de 'atan)s.&- Oesmo que não se adote a #teoria do intervalo$, porém, nem por isso se ter) dificuldade em

    ver a eistência de espécies que (o@e @) não mais eistem. ! teto bblico é claro ao mostrarque a vida se iniciou nas )uas, alo que a bioloia tem demonstrado, ao mostrar que asformas mais primitivas de vida têm oriem em ambiente aqu)tico, sendo a presença de )uafundamental para que possa eistir vida, o que é dito com todas as letras em Gn.1"9J.O'S" #:4 maioria dos bi2loos afirma que a vida começou pelas )uasB isto é verdade, nem poderiaser diferente" a vida est) para as )uas, assim como o espermato3oide est) para o 2vulo, sendo a)ua o maior tero de todo o sistema de vida:$ +4\[45E!, 4ilton Ouni3 de. op.cit., p.1J80.- +om efeito, assim afirma o pr. 4ilton Ouni3 de +arval(o" #: No quinto perodo, Deus crioutudo quanto est) reistrado nas 'aradas *scrituras e muitas coisas que nem sequerpoderiam estar escritas, pois não (averia papel suficiente para reistrar tudo que foi feitonesse perodo. 4té (o@e, a maioria das criaturas citadas subsiste, eceto os iantescosanimais que foram destrudos no incio da seta parte do seto perodo, pois não suportarama cat)strofe:$ op.cit., p.1J10.- %emos aqui, ali)s, uma epressão importantssima, que @) aparecera em Gn.1"11,19,quando se narra o acontecido no terceiro dia da criação mas que resolvemos apenas aquicomentar. %rata-se da epressão #seundo a sua espécie$ ou #conforme a sua espécie$.- %al epressão mostra-nos que não tem qualquer respaldo bblico a c(amada #teoria daevolução$, seundo a qual as espécies foram se transformando em outras ao lono do tempo.4 blia é clara ao di3er que cada ser foi criado #seundo a sua espécie$, ou se@a, não se

    passou de uma espécie para outra e este é o principal motivo pelo qual até (o@e nunca foiencontrado um #ser intermedi)rio$ entre uma espécie e outra, mas tão somente espéciesbem distintas umas das outras, embora se possa di3er que () espécies mais simples e outrasque apresentam um rau maior de compleidade.- Nunca se encontrou o c(amado #elo perdido$, que seriam estas #espécies intermedi)rias$,que indicariam uma transformação de uma espécie em outra, e nunca ele ser) encontrado,pois o que nos di3 a Aalavra de Deus, que é a verdade Ho.1="1=0, é que Deus criou espéciesbem definidas, distintas entre si, embora ten(am sido criadas primeiramente espécies maissimples e, ao lono do tempo, espécies cada ve3 mais compleas.O'S" #: 4 evolução admite que não se conseue encontrar o elo entre o reino veetal e o animal. !

    pr2prio colaborador de Dar6in, 4lfredo \. ^allace, disse que a distKncia entre o reino veetal e animalé tão rande que nen(uma eplicação puderam formular sobre esse problema < base da matéria, suasleis e forças. No entanto, a evolução prop&e o tal surimento do inorKnico para o orKnico  comoteoria vi)vel para eplicar a verdadeira oriem das coisas, deiando no entanto de eplicar a oriem damatéria, da força, a vida veetal ou animalR 'e (ouvesse verdade na teoria evolucionista, não(averiam as diferentes espécies de vida e as lin(as divis2rias entre elas que verificamos na nature3a.4ntes (averia somente as formas individuais, uma se transformando na outra. 'eria até impossvelclassificar as v)rias formas de vida, pois tudo estaria em estado de transmutação. Oas o queverificamos na nature3a é um mundo claramente dividido em classes e espécies, cada uma separadada outra por barreiras intransponveis. 4firmamos que toda a nature3a d) seu testemun(o contra a*volução.:$ !5'!N. 5a6rence. op.cit., p.990

    - Não é, pois, verdadeiro que ten(a eistido uma #evolução$, como entendia o fil2sofo inlêsEerbert 'pencer 189J-17JC0, a ideia de que #: todas as estruturas no universo sedesenvolvem a partir de uma simples, indiferenciada (omoeneidade a uma complea ediferenciada (eteroeneidade, que é acompan(ada por um processo de interação maior das

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    10/11

    partes diferenciadas:$ Eerbert 'pencer. In" ^I_IALDI4. Disponvel em"(ttps"``en.6iVipedia.or`6iVi`EerbertP'pencer 4cesso em 1J ao. 9J1>0 tradução nossa deteto em inlês0, ideia esta que anterior mesmo a +(arles Dar6in, que a adotou em suaeplicação sobre a oriem das espécies.O'S" #: Nunca (ouve, nem (aver) evolução espontKnea de espécie aluma. * o que éevolução espontKneaS Deveria ser uma coisa simples, que partiria do ponto Ya/ para Yb/ e, sefosse verdadeira, deveria continuar evoluindo até c(ear ao ponto Y3/. ;m pequeno eemplo

    seria a laartia c(ear a dinossauroB um mico-leão dourado, a oranotano. 'e isso fosseverdade, não eistiriam mais os sauis, pois, seriam, no mnimo, macacos preosB nem aslaartias, que @) seriam laartos etc.:$ - E) aqui uma aparente omissão do teto bblico, com respeito aos peies, que não sãomencionados eplicitamente em a narrativa bblica. ! pr. 4ilton Ouni3 de +arval(o assimeplica tal aparente omissão" #: Aassaremos para a quarta parte  Wdo quinto  perodo  Tobservação nossaX:0. L o momento de começar a criação dos répteis e nisto () consensoenerali3ado, pois todos concordam que a vida começou pelos maresB como @) dissemos, a)ua é a mãe de toda e qualquer criaçãoB porém, as )uas do oceano ainda estavam umtanto impr2prias para a criação de peies propriamente ditos. :0 Aor que répteisS !ra, era anica forma de vida capa3 de suportar seu pr2prio peso sobre suas curtas e resistentes patas,cu@o peso era, no mnimo, seis ve3es superior ao que n2s (o@e con(ecemos, e a velocidade da%erra era proporcional a essa ravidade. ! ponto e vrula que separa a parte Ya/ da parte Yb/ deste verso WGn.1"9J T observação nossaX coloca uma separação de mais de cento equarenta e três mil(&es de anos. *ste tempo foi necess)rio para que a %erra diminussenormalmente sua velocidade, a ponto do 'upremo 4rquiteto poder criar os p)ssaros, queantes não poderiam voar, pois a ravidade não permitia que seus corpos sassem do c(ão :0Aassaremos, então, para a quinta e ltima parte deste perodo" nesta ltima parte, todas ascoisas eram maravil(osas, o oceano ainda era nico, tudo estava a3ul e as )uas estavam

    para peiesB então fe3 Deus enc(er as )uas do mar de randes peies. Aor que os animaiseram randesS !ra, nesta época, a terra ainda via@ava em torno de cinco mil e quatrocentosquilQmetros por (ora. [e@am que a velocidade era três ve3es maior do que a velocidade atual.*ra necess)ria uma rande estrutura 2ssea para suportar a massa:$ op.cit., pp.19J-10.- +(eamos, então, ao seto perodo da criação. #: 4 obra dupla do seto dia inclua animaisterrestres e o (omem. *stes animais provavelmente são os mesmos que con(ecemos (o@e.%anto a eoloia como o livro de Gênesis colocam o (omem como o ltimo da série aaparecer.:$ !5'!N, 5a6rence, op.cit., p.9J0.- 4 criação dos animais partiu dos mais simples até os mais compleos, sendo claro que seiniciou  pelos répteis, depois indo

  • 8/18/2019 Lição 2 - Caramuru

    11/11

    SU'S/DIOS ENSINADOR CRISTÃO4 +riação dos +éus, e da %erra

      #'e Deus criou o mundo, então parte de sua sabedoria e de 'ua bele3a est) refletida

    na ordem da criação. [emos a l2ria do +riador na bele3a da criação. 4 ordem criada é de

    Deus, não nossa. %emos de aprender a respeit)-la como o luar onde vivemos e cu@ocuidado nos foi confiado$ 4lister OcGrat(, #+riação$0.

    Eo@e vivemos um caos no meio ambiente. ;m caos que o ap2stolo Aaulo @) (aviaeposto nestas lin(as" #Aorque a criação ficou su@eita < vaidade, não por sua vontade, maspor causa do que a su@eitou, W...X Aorque sabemos que toda a criação eme e est) @untamente com dores de parto até aora$ \m 8.9J,990. *ste caos da criação se deve aopecado, e não s2 no sentido dos efeitos diretos da Mueda na criação, mas também da faltade cuidado que a (umanidade cada tem com a criação de Deus.

    Deus é o +riador do mundo e n2s, os seres (umanos, somos os respons)veis peladestruição do planeta, se@a não (onrando a Deus como o 'upremo +riador do mundo, se@a,em outros casos, usando a fé para leitimar uma pr)tica predat2ria do meio ambiente.Muando estudamos o livro do Gênesis para recon(ecer n*le, Deus, o +riador do mundo edo ser (umano, isso deve tra3er um sentimento de (umildade e temor, pois (abitamos ummundo criado por Deus pelo qual fomos nomeados seus mordomos e uardadores. Demodo que quando não (onramos tal condição, pecamos contra *le e o pr2imo.

    Oartin(o 5utero compreendeu bem as implicaç&es de recon(ecermos Deus como o4utor da +riação" #+reio que Deus me criou, @unto com todas as criaturas. *le me deucorpo e alma, ol(os, ouvidos e todas as outras partes do meu corpo, min(a mente e todosos meus sentidos, como também os preserva. *le me deu as roupas e os sapatos, o

    alimento e a bebida, a casa e a terra, o cQn@ue e os fil(os, os campos, os animais e tudoque ten(o. %odos os dias, *le provê abundantemente tudo que preciso para alimentar meucorpo e min(a vida. Arotee-me contra todos os perios, serve de escudo e defende-me detodo o mal. a3 tudo isso por causa de 'ua bondade e miseric2rdia puras, paternais edivinas, e não porque conquistei ou mereço isso$.

    +rer que Deus é o +riador do mundo é aceitar resinadamente a 'ua vontade e,invariavelmente, assumir que é da 'ua vontade que cuidemos da criação, pois é a partirdesta que nos alimentamos, vestimos e vivemos" tudo como bênção de Deus para n2s.

    +uidar da terra fa3 parte do prop2sito de entender o incio do Gênesis.