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PRENOR
ICA 100-18
Licença e Habilitação Técnica para
Controlador de Tráfego Aéreo Prazo para discussão pública
Início: 21/06/2017 - Término: dd/mm/aaaa
Propósito deste Documento
Esta minuta de documento apresenta a reedição completa da ICA 100-18 para apreciação dos
senhores usuários e possíveis recomendações/sugestões de melhorias.
O PRENOR é um sistema criado com o objetivo de auxiliar na elaboração das normas do DECEA,
por meio da coleta de sugestões antecipadas à publicação de novas normas ou suas emendas, as quais
se encontram em fase final de elaboração no setor responsável pela regulamentação dos Serviços de
Navegação Aérea (ANS) do SISCEAB. Esse sistema permite também oportunizar o conhecimento prévio pelos
usuários do espaço aéreo brasileiro sobre os principais assuntos relativos às regras ANS, que ainda estão em
processo de discussão no DECEA.
Data de Publicação Setor responsável Gerente
21/08/2017 D-NOR 1 TCel Jorge
PRENOR ICA 100-18
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1
1.1 FINALIDADE 2
A presente Instrução visa regulamentar a concessão da Licença e da Habilitação 3
Técnica para Controlador de Tráfego Aéreo. 4
NOTA: As habilitações inerentes às atividades da Circulação Operacional Militar, do Serviço de 5
Busca e Salvamento, do Serviço de Gerenciamento de Fluxo, de elaboração de Procedimento 6
e dos Instrutores de Instituição de Formação de Controladores de Tráfego Aéreo serão 7
regulamentadas por meio de publicações específicas. 8
1.2 ÂMBITO 9
As disposições constantes nesta Instrução aplicam-se aos Comandantes/Chefes das 10
Organizações Regionais, do GCC, bem como aos Gerentes de Órgãos ATS e aos Controladores de 11
Tráfego Aéreo do SISCEAB. 12
ICA 100-18 PRENOR
2 ABREVIATURAS E CONCEITUAÇÕES 13
2.1 ABREVIATURAS 14
ACC Centro de Controle de Área 15
ADS-B Vigilância Dependente Automática – Radiodifusão 16
AFIS Serviço de Informação de Voo de Aeródromo 17
AMHS Sistema de Tratamento de Mensagens Aeronáuticas 18
APP Controle de Aproximação 19
ARC Carta de Área 20
ATC Controle de Tráfego Aéreo 21
ATC-SMAC Carta de Altitude Mínima de Vigilância ATC 22
ATCO Controlador de Tráfego Aéreo 23
ATFM Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo 24
ATS Serviço de Tráfego Aéreo 25
ATZ Zona de Tráfego de Aeródromo 26
AVSEC Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita 27
CHT Certificado de Habilitação Técnica 28
CINDACTA Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo 29
CMA Certificado Médico Aeronáutico 30
COI Centro de Operações Integradas 31
CTA Área de Controle 32
CTR Zona de Controle 33
DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo 34
DO Divisão de Operações 35
DTCEA Destacamento de Controle do Espaço Aéreo 36
EPLIS Exame de Proficiência em Língua Inglesa do SISCEAB 37
EPTA Estação Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo 38
FMC Célula de Gerenciamento de Fluxo 39
FIR Região de Informação de Voo 40
GCC Grupo de Comunicações e Controle 41
IFR Regras de Voo por Instrumentos 42
IN Instrutor de Órgão ATC 43
JES Junta Especial de Saúde 44
JSS Junta Superior de Saúde 45
LPNA Licença de Pessoal de Navegação Aérea 46
METAR Informe Meteorológico Aeronáutico Regular 47
NPA Norma Padrão de Ação 48
NPico Número Pico 49
NRef Número Referencial 50
OACI Organização de Aviação Civil Internacional 51
PHO Programa de Habilitação Operacional 52
PSNA Provedor de Serviços de Navegação Aérea 53
PSR Radar Primário de Vigilância 54
QOEA CTA Quadro de Oficiais Especialistas da Aeronáutica em Controle de Tráfego Aéreo 55
QOECTA Quadro de Oficiais Especialistas em Controle de Tráfego Aéreo 56
QSS BCT Quadro de Suboficiais e Sargentos do Grupamento Básico na Especialidade de 57
Controle de Tráfego Aéreo 58
REAST Rotas Especiais de Aeronaves sem Transponder 59
RVR Alcance Visual na Pista 60
SDOP Subdepartamento de Operações do DECEA 61
SGPO Sistema de Gerenciamento de Pessoal Operacional 62
SGSO Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional 63
SIGPES Sistema de Gerenciamento de Pessoal 64
SIPAER Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos 65
SISCEAB Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro 66
SPVS Supervisor de Órgão ATC 67
SRPV Serviço Regional de Proteção ao Voo 68
SSR Radar Secundário de Vigilância 69
STAR Rota Padrão de Chegada em Terminal 70
STPV Sistema de Tratamento de Plano de Voo 71
STVD Sistema de Tratamento de Visualização de Dados 72
TWR Torre de Controle de Aeródromo 73
VGL Vigilância 74
2.2 CONCEITUAÇÕES 75
2.2.1 AFASTAMENTO DE FUNÇÃO OPERACIONAL 76
Período de tempo no qual o ATCO, por qualquer motivo, fica impedido de exercer 77
função operacional em órgão ATS. 78
2.2.2 ATIVIDADE DE TRÁFEGO AÉREO 79
Atividade ATC, Atividade de Apoio ATC e demais atividades para cujo desempenho 80
são indispensáveis os conhecimentos técnicos específicos de um ATCO. 81
2.2.3 CATEGORIA DA HABILITAÇÃO TÉCNICA 82
Classificação relacionada à habilitação técnica do ATCO e ao tipo de órgão. 83
2.2.4 CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA (CHT) 84
Registro do conjunto de Habilitações Técnicas que o ATCO possui ou possuiu ao 85
longo de sua vida profissional. 86
2.2.5 CERTIFICADO MÉDICO AERONÁUTICO (CMA) 87
Documento médico emitido por uma JES, pelo CEMAL ou pela JSS, conforme modelo 88
e procedimentos previstos e legislação específica do COMAER, após uma inspeção de saúde 89
realizada em ATCO ou OEA cujo parecer seja de aptidão. 90
2.2.6 CHEFE DE EQUIPE DE ÓRGÃO ATC 91
ATCO Oficial ou civil assemelhado responsável pelo gerenciamento das atividades 92
operacionais, técnicas e administrativas atribuídas a uma equipe operacional de um Órgão ATC. 93
2.2.7 CONSELHO OPERACIONAL 94
Comissão formalmente constituída, composta de pessoal técnico especializado, que 95
tem por finalidade apreciar o desempenho técnico do pessoal operacional. 96
2.2.8 CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO 97
Profissional civil ou militar detentor de Licença de ATCO. 98
2.2.9 CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO HABILITADO 99
ATCO possuidor de licença e habilitação válidas, apropriadas ao exercício de suas 100
funções operacionais. 101
ICA 100-18 PRENOR
2.2.10 CONVALIDAÇÃO 102
Medida tomada por um Estado signatário da OACI, mediante a qual, em vez de 103
conceder sua própria Licença, reconhece, como equivalente, a Licença concedida por outro Estado 104
signatário da OACI. 105
2.2.11 CONVENCIONAL 106
Expressão genérica utilizada para designar um órgão cujas atividades ATC são 107
realizadas sem o auxílio de equipamento de Vigilância ATS. 108
2.2.12 COORDENAÇÃO OPERACIONAL 109
Intercâmbio de informações efetuado entre setores de um mesmo Órgão ATC ou entre 110
Órgãos ATS adjacentes, com a finalidade de estabelecer os procedimentos a serem adotados para 111
manter a segurança, a fluidez e o ordenamento do tráfego aéreo. 112
2.2.13 COORDENAÇÃO DE TRÁFEGO 113
Intercâmbio de informações entre os ATCO de posições operacionais de um mesmo 114
órgão ou de órgãos ATS adjacentes, com a finalidade de assegurar a continuidade da prestação dos 115
Serviços de Tráfego Aéreo a um determinado tráfego. 116
2.2.14 DESEMPENHO HUMANO 117
Capacidades e limitações humanas que repercutem na segurança e eficiência das 118
operações aeronáuticas. 119
2.2.15 EQUIPE OPERACIONAL 120
Conjunto de ATCO habilitados, designados para exercer funções operacionais em um 121
órgão, por um período de tempo considerado. 122
2.2.16 ESTÁGIO DE PREPARAÇÃO DE INSTRUTOR 123
Atividade de treinamento que visa preparar, de forma adequada, o ATCO para exercer 124
a função operacional de Instrutor em um órgão ATS. 125
2.2.17 ESTÁGIO OPERACIONAL 126
Atividade de treinamento, composta de fase teórica e fase prática (simulada e/ou real), 127
específica para a habilitação técnica de um ATCO. 128
2.2.18 FUNÇÃO OPERACIONAL 129
Atividade desempenhada por um ATCO relacionada às atribuições inerentes à sua 130
habilitação técnica. 131
2.2.19 HABILITAÇÃO TÉCNICA 132
Qualificação do ATCO que o credencia a exercer as atribuições e prerrogativas no 133
desempenho de suas funções operacionais em um órgão ATS. 134
2.2.20 HABILITAÇÃO TÉCNICA VÁLIDA 135
A habilitação técnica estará válida enquanto o ATCO atender a todos os requisitos que 136
o credencia a exercer as atribuições e prerrogativas inerentes à respectiva habilitação, em 137
conformidade com esta Instrução. 138
2.2.21 INSTRUTOR DE ÓRGÃO ATC 139
ATCO habilitado a ministrar instrução teórica e/ou prática sobre as atribuições 140
relativas às funções operacionais de uma ou mais categorias de habilitação técnica. 141
2.2.22 LICENÇA DE CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO 142
É o documento expedido pelo DECEA que permite o exercício da função de 143
Controlador de Tráfego Aéreo no âmbito do SISCEAB. 144
2.2.23 ORGANIZAÇÃO REGIONAL 145
Organização Militar, subordinada ao DECEA, responsável pela prestação de serviços 146
à navegação aérea em uma determinada área do território nacional. São Organizações Regionais os 147
CINDACTA I, II, III e IV e o SRPV-SP. 148
2.2.24 ÓRGÃO ATC 149
Órgão operacional responsável pela prestação dos serviços de controle de tráfego 150
aéreo, dos serviços de informação de voo e de alerta. São Órgãos ATC: os Centros de Controle de 151
Área Radar e Não Radar (ACC), os Controles de Aproximação Radar e Não Radar (APP) e as Torres 152
de Controle de Aeródromo (TWR) do SISCEAB. 153
2.2.25 POSIÇÃO ASSISTENTE 154
Posição operacional de um Órgão ATC, caracterizada por um conjunto de encargos 155
atribuídos a um ATCO, com o objetivo de auxiliar o titular da Posição Controle na prestação dos 156
serviços de controle de tráfego aéreo, de informação de voo e de alerta, bem como promover o 157
intercâmbio de informações entre posições operacionais de um mesmo Órgão ATC ou com Órgãos 158
ATS adjacentes, de modo a assegurar a continuidade da prestação dos serviços de tráfego aéreo. O 159
titular da Posição Assistente deve estar apto a assumir as funções da Posição Controle que está 160
auxiliando a qualquer momento em que isso se faça necessário. 161
2.2.26 POSIÇÃO AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO 162
Posição operacional de uma TWR, caracterizada por um conjunto de encargos 163
atribuídos a um ATCO, com a finalidade de emitir informações e autorizações de tráfego aéreo para 164
as aeronaves que pretendam decolar. 165
2.2.27 POSIÇÃO CONTROLE 166
Posição operacional de um Órgão ATC, caracterizada por um conjunto de encargos 167
atribuídos a um ATCO, para a prestação dos serviços de controle de tráfego aéreo, de informação de 168
voo e de alerta. São consideradas Posições Controle: Controle ACC, Controle APP, Controle Setor, 169
Controle Radar PAR, Controle TWR, Controle Solo e Autorização de tráfego. 170
2.2.28 POSIÇÃO CONTROLE SOLO 171
É uma posição operacional de uma Torre de Controle, caracterizada pelo conjunto de 172
encargos atribuídos a um ATCO para a prestação do Serviço de Controle de Aeródromo, com a 173
finalidade de controlar os movimentos de superfície de aeronaves, veículos e pessoas na área de 174
manobras. 175
2.2.29 POSIÇÃO COORDENADOR 176
É uma posição operacional de um Órgão ATC, caracterizada pelo conjunto de 177
encargos atribuídos a um ATCO para promover a coordenação operacional. 178
ICA 100-18 PRENOR
NOTA: Esta é uma função a ser desempenhada por um ATCO com habilitação técnica de Supervisor 179
de Órgão ATC, visando prover a coordenação operacional entre duas ou mais Posições 180
Controle de um Órgão ATC ou entre Órgãos ATS. 181
2.2.30 POSIÇÃO OPERACIONAL 182
Posição de um órgão ATS, caracterizada por um conjunto de encargos atribuídos a um 183
ATCO no desempenho de suas atividades operacionais. 184
NOTA: Chefe de Equipe, Supervisor, Coordenador, Controle, Assistente, Controle Solo e 185
Autorização de Tráfego são exemplos de posições operacionais de Órgão ATS. 186
2.2.31 POSIÇÃO SUPERVISOR DE ÓRGÃO ATC 187
É uma posição operacional de um Órgão ATC, caracterizada por um conjunto de 188
encargos atribuídos a um ATCO, com a finalidade de supervisionar as atribuições de uma Equipe 189
Operacional. 190
2.2.32 PROVEDOR DE SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA 191
Órgão operacional provedor de um, ou mais, dos serviços prestados pelo SISCEAB. 192
Por convenção, no Brasil, tal serviço é conhecido como “Controle do Espaço Aéreo”, abrangendo as 193
áreas de Tráfego Aéreo, de Informações Aeronáuticas; de Comunicações, Navegação e Vigilância; 194
de Meteorologia Aeronáutica; e de Busca e Salvamento. 195
NOTA: Esta definição de PSNA não contempla os serviços prestados exclusivamente à Circulação 196
Operacional Militar (COM). 197
2.2.33 REGIÃO DE CONTROLE 198
Subdivisão de um Órgão ATC que compreende um grupo de setores de controle 199
responsável pela prestação dos Serviços de Tráfego Aéreo em uma determinada região do espaço 200
aéreo de características homogêneas. 201
2.2.34 SERVIÇO DE CONTROLE DE AERÓDROMO 202
Serviço de Controle de Tráfego Aéreo para o tráfego de aeródromo. 203
2.2.35 SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO 204
Serviço de Controle de Tráfego Aéreo para a chegada e partida de voos controlados. 205
2.2.36 SETOR DE CONTROLE 206
Subdivisão de um Órgão ATC, no qual se prestam os Serviços de Tráfego Aéreo em 207
porções distintas do espaço aéreo. 208
2.2.37 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PESSOAL OPERACIONAL (SGPO) 209
Sistema informatizado desenvolvido com o objetivo de gerenciar as informações de 210
pessoal operacional do SISCEAB, com vistas à emissão e ao controle das Habilitações Técnicas para 211
os Controladores de Tráfego Aéreo (ATCO), Operadores de Estação Aeronáutica (OEA) e 212
Radioperadores de Plataforma Marítima (RPM). 213
2.2.38 SISTEMA DE LICENÇA DE PESSOAL DA NAVEGAÇÃO AÉREA (LPNA) 214
Sistema de Gerenciamento, Controle e Emissão de Licenças para os Controladores de 215
Tráfego Aéreo (ATCO), Operadores de Estação Aeronáutica (OEA), Radioperadores de Plataforma 216
Marítima (RPM) e Gerente de Controle do Espaço Aéreo (GCEA). 217
2.2.39 SISTEMA DE VIGILÂNCIA ATS 218
Termo genérico que significa, de modo variado, o ADS-B, PSR, SSR ou qualquer 219
sistema de terra equivalente que permita a identificação de aeronave. 220
2.2.40 SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS 221
São consideradas substâncias psicoativas: álcool, opiáceos, canabinóides, sedativos e 222
hipnóticos, cocaína, outros psicoestimulantes, alucinógenos e solventes voláteis. 223
NOTA: O café e o tabaco estão excluídos. 224
2.2.41 USO PROBLEMÁTICO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS 225
Refere-se ao uso de uma ou mais substâncias psicoativas por parte de pessoal ligado à 226
aviação, de forma que: 227
a) constitua um perigo direto para o usuário ou coloque em perigo a vida, a saúde ou 228
o bem-estar de outras pessoas; e/ou 229
b) cause ou agrave doenças ocupacionais, problemas ou distúrbios mentais ou físicos. 230
ICA 100-18 PRENOR
3 DISPOSIÇÕES GERAIS 231
3.1 Nenhum ATCO poderá ser designado para exercer função operacional em um órgão ATS, a 232
menos que: 233
a) seja detentor da Licença de ATCO; 234
b) possua a Habilitação Técnica necessária para desempenhar tal função; e 235
c) seja detentor do Certificado Médico Aeronáutico válido, sem restrição para o 236
exercício da função operacional. 237
3.2 O ATCO estagiário, para desempenhar funções em Órgão ATS, durante o treinamento 238
operacional, deve: 239
a) ter concluído com aproveitamento um curso de Formação de Controlador de 240
Tráfego Aéreo, reconhecido pelo DECEA; 241
b) estar oficialmente inscrito em Estágio Operacional de Órgão ATS; e 242
c) estar sob a supervisão de um ATCO habilitado como Instrutor do Órgão 243
Operacional no qual está sendo realizado o respectivo estágio. 244
NOTA: Neste caso, a prestação do ATS será de inteira responsabilidade do Instrutor 245
que supervisiona o treinamento do estagiário. 246
d) ser detentor de Certificado Médico Aeronáutico válido, sem restrição para o 247
exercício da função operacional. 248
3.3 A solicitação para a concessão da Licença de ATCO e/ou da Habilitação Técnica deve ser 249
realizada conforme processo estabelecido em legislação específica. 250
3.4 Todo ATCO titular de uma Licença concedida conforme esta Instrução deve portá-la durante o 251
desempenho das funções operacionais relativas à sua Habilitação Técnica no respectivo órgão ATS. 252
3.5 Os Provedores de Serviço de Navegação Aérea devem manter arquivo físico contendo toda 253
documentação relativa aos respectivos processos de concessão, suspensão, perda da validade e 254
revalidação das habilitações. 255
3.6 Os Provedores de Serviço de Navegação Aérea devem providenciar, por meio da Organização 256
Regional do DECEA apropriada, o registro em Boletim Interno adequado dos processos relativos à 257
Concessão e Convalidação da Licença (Boletim Interno do DECEA), bem como das Habilitações dos 258
ATCO pertencentes aos respectivos PSNA (Boletim Interno referente à Organização Regional do 259
DECEA com jurisdição sobre o órgão ATS a que se refere a habilitação). 260
3.7 Os Provedores de Serviço de Navegação Aérea devem fiscalizar rotineiramente, no SGPO, as 261
informações relativas às eventuais suspensões e/ou perda de validade das habilitações dos ATCO e 262
informar ao SDOP as discrepâncias encontradas. 263
4 LICENÇA DE CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO 264
4.1 CONCESSÃO 265
4.1.1 AUTORIDADE COMPETENTE 266
4.1.1.1 A concessão da Licença de Controlador de Tráfego Aéreo é da competência do Diretor-Geral 267
do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. 268
4.1.2 REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA LICENÇA 269
4.1.2.1 A Licença de ATCO será concedida ao candidato que atenda aos seguintes requisitos: 270
a) idade mínima de 18 anos; 271
b) ter concluído com aproveitamento um curso de Formação de Controlador de 272
Tráfego Aéreo, reconhecido pelo DECEA; 273
c) possuir avaliação do nível de proficiência em língua inglesa (EPLIS) válida; 274
d) ser detentor de Certificado Médico Aeronáutico correspondente à avaliação médica 275
de ATCO válido, sem restrição para o exercício da função operacional; e 276
e) ter concluído com aproveitamento o estágio operacional para a primeira Habilitação 277
Técnica de órgão ATS. 278
NOTA 1: Os requisitos e o processo para concessão do CMA de que trata a alínea 279
“d” estão estabelecidos em legislação específica. 280
NOTA 2: A categoria de Habilitação Técnica citada na alínea “e” deve ser uma das 281
constantes no item 6.1. 282
4.1.2.1.1 O Curso de Formação de Controlador de Tráfego Aéreo de que trata a alínea “b” anterior 283
deve conter, pelo menos, o seguinte conteúdo programático: 284
a) Direito Aeronáutico 285
- Disposições e regulamentos relativos ao controlador de tráfego aéreo. 286
b) Equipe de Controle de Tráfego Aéreo 287
- Princípios, utilização e limitações de uma Equipe de Controle de tráfego aéreo; 288
c) Conhecimentos Gerais 289
- Princípios de voo; 290
- Princípios relativos à operação e ao funcionamento dos motores e dos sistemas 291
das aeronaves; e 292
- Performance das aeronaves no que se refere às operações de controle de tráfego 293
aéreo. 294
d) Desempenho Humano 295
- Desempenho humano, incluídos os princípios de gerenciamento de ameaças e 296
erros. 297
e) Meteorologia 298
- Meteorologia aeronáutica; 299
- Utilização e avaliação da documentação e informação meteorológicas; 300
- Origem e características dos fenômenos meteorológicos que afetam as operações 301
e à segurança do voo; e 302
- Altimetria. 303
f) Navegação 304
ICA 100-18 PRENOR
- Princípios da navegação aérea; e 305
-Princípios, limitações e precisão dos sistemas de navegação e auxílios visuais. 306
g) Procedimentos Operacionais 307
- Procedimentos de controle de tráfego aéreo, comunicações, radiotelefonia e 308
fraseologia (padrão e de emergência); 309
- Utilização das normas de tráfego aéreo pertinentes; e 310
- Métodos de segurança operacional relacionados aos voos. 311
h) Serviço de informação e cartografia aeronáutica 312
- Interpretação de NOTAM e de cartas aeronáuticas de: chegada, aproximação, 313
saída, aeródromo, rota e área. 314
4.2 VALIDADE 315
A Licença de Controlador de Tráfego Aéreo tem validade permanente. 316
4.3 MODELO 317
O modelo da Licença de Controladores de Tráfego Aéreo segue o disposto no Anexo 318
1 da OACI, exceto os campos não aplicáveis, de acordo com o Anexo A desta Instrução. 319
4.4 CONTEÚDO 320
Nos respectivos campos da licença, constarão as seguintes informações, em negrito: 321
(I) República Federativa do Brasil (Federative Republic of Brazil), Comando da 322
Aeronáutica, Departamento de Controle do Espaço Aéreo; 323
(II) Controlador de Tráfego Aéreo/Air Traffic Controller; 324
(III) Licença/Licence; 325
(IV) Nome/Name; 326
(IVa) Data de nascimento/Date of birth; 327
(V) Não aplicável (endereço do titular da Licença); 328
(VI) Nacionalidade/Nationality; 329
(VII) Assinatura do titular /Signature of the holder; 330
(VIII) Organização expedidora /Issuing Organization; 331
(IX) “Esta Licença confere ao seu titular as atribuições e prerrogativas que lhe são 332
inerentes, enquanto estiver válida a Habilitação Técnica”/This license gives 333
the holder the duties and prerogatives of the ATCO, while its Technical 334
Qualification is valid; 335
(X) Data; Assinatura da Autoridade Emitente / Date; Signature of the Issuing 336
Authority; 337
(XI) Logotipo da Autoridade Emitente/Stamp of the Issuing Authority; 338
(XII) Habilitação(ões) Técnica(s)/Ratings; 339
(XIII) Nível de Proficiência no Idioma Inglês/English Proficiency Level; e 340
(XIV) Válida somente como identidade funcional/Valid as functional identity only. 341
5 CONVALIDAÇÃO DA LICENÇA 342
Sem prejuízo das leis de migração e trabalhistas brasileiras, uma licença estrangeira 343
de ATCO emitida por Estado signatário da OACI poderá ser convalidada pelo Estado brasileiro, desde 344
que atenda às disposições deste capítulo. 345
5.1 REQUISITOS 346
O candidato à convalidação de uma Licença de ATCO deverá atender aos seguintes 347
requisitos: 348
a) estar regularizado junto ao Ministério do Trabalho para exercício de atividade 349
profissional no país; 350
b) possuir Licença de ATCO concedida por outro Estado; 351
c) comprovar a validade da Licença, junto ao Estado emitente; 352
d) comprovar proficiência linguística nos idiomas Português e Inglês (capacidade de 353
falar, ler e escrever); 354
NOTA: As avaliações citadas na alínea “d” deverão ser elaboradas e realizadas pelo 355
Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA). 356
e) concluir com aproveitamento o estágio operacional para a categoria de Habilitação 357
Técnica pretendida. 358
NOTA: A categoria de Habilitação Técnica citada na alínea “e” deve ser uma das 359
constantes no item 6.1. 360
5.2 CONCESSÃO E EMISSÃO DA CONVALIDAÇÃO 361
A convalidação da Licença de ATCO deve ser realizada conforme processo 362
estabelecido em legislação específica. 363
ICA 100-18 PRENOR
6 HABILITAÇÕES DE CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO 364
6.1 CATEGORIAS DAS HABILITAÇÕES 365
As Habilitações de ATCO compreendem as seguintes categorias: 366
a) Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS); 367
b) Controle de Aeródromo (TWR); 368
c) Controle de Aproximação Convencional (APP); 369
d) Controle de Aproximação por Vigilância (APP VGL); 370
e) Controle de Área Convencional (ACC); 371
f) Controle de Área por Vigilância (ACC VGL); 372
g) Instrutor de Órgão AFIS (IN AFIS); 373
h) Instrutor de Órgão ATC (IN); 374
i) Supervisor de Órgão ATC (SPVS); e 375
j) Chefe de Equipe de Órgão ATC (CHEQ). 376
6.2 REQUISITOS GERAIS PARA CONCESSÃO DA HABILITAÇÃO TÉCNICA 377
6.2.1 A Habilitação Técnica será concedida ao ATCO que satisfaça aos seguintes requisitos: 378
a) possuir Licença de ATCO ou tal Habilitação Técnica faça parte do processo de 379
Concessão da Licença; 380
b) possuir Certificado Médico Aeronáutico, válido; e 381
c) atender aos Requisitos Específicos para a(s) categoria(s) de Habilitação(ões) 382
Técnica(s) pleiteada(s), dentre as constantes no item 6.1. 383
6.2.2 A fase prática deverá ser iniciada em até 30 dias após o término da fase teórica do respectivo 384
estágio operacional. 385
6.2.3 Caso a fase prática do estágio operacional seja iniciada entre 30 e 90 dias após o término da fase 386
teórica, o estagiário deverá ser submetido à uma revisão do conteúdo teórico, antes de iniciar a fase 387
prática do respectivo estágio. 388
6.2.4 Caso a fase prática não se inicie conforme os itens 6.2.2 e 6.2.3, a fase teórica do estágio 389
operacional deverá ser refeita. 390
6.2.5 A fase prática do estágio operacional deverá ser realizada de maneira contínua até completar a 391
carga horária necessária para a habilitação do ATCO estagiário. Se, por qualquer motivo, houver 392
interrupção da fase prática, o conselho operacional ao avaliar o ATCO deverá analisar o(s) período(s) 393
de interrupção e verificar se houve prejuízo para a consolidação do aprendizado do estagiário. 394
6.2.6 Caso o Conselho Operacional considere que a interrupção do estágio causou prejuízo para o 395
aprendizado, deverá ser elaborado um programa de instrução específico para o estagiário ou, em caso 396
extremo, o Conselho operacional poderá deliberar pela realização de novo estágio operacional. 397
6.3 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE 398
SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VOO DE AERÓDROMO (AFIS) 399
6.3.1 O ATCO, para ser habilitado em AFIS, deverá concluir com aproveitamento o Estágio 400
Operacional no respectivo órgão, atendendo aos seguintes requisitos: 401
6.3.1.1 Concluir a fase teórica do Estágio Operacional específico para habilitação na Rádio que 402
prestará o AFIS, com a carga horária mínima especificada no item 6.4, e demonstrar conhecimento 403
sobre: 404
a) as normas e procedimentos de tráfego aéreo estabelecidos para o aeródromo; 405
b) os auxílios à navegação aérea, situados dentro da TMA, CTR, ATZ, FIZ ou área de 406
atuação da Rádio e os auxílios visuais de aproximação para o aeródromo (desses os 407
que forem pertinentes); 408
c) código METAR e outros dados relacionados às mensagens meteorológicas, bem 409
como aos efeitos e às características meteorológicas locais e demais dados de 410
importância no aeródromo e nos seus arredores; 411
d) as características do tráfego aéreo local; 412
e) os procedimentos de coordenação entre a Rádio e os diversos órgãos ATS 413
pertinentes e administração aeroportuária; 414
f) a topografia local e os pontos de referência destacados; 415
g) a TMA ou CTR, quando houver, as Rotas ATS adjacentes, as STAR, as Rotas 416
Especiais para Aviões ou para Helicópteros, as REAST e os procedimentos de 417
espera, de aproximação, de aproximação perdida e de saída por instrumentos 418
(desses os que forem pertinentes); 419
h) as Cartas de Acordos Operacionais pertinentes em vigor; 420
i) os procedimentos locais estabelecidos nos Planos de Emergência e de Segurança 421
do Aeródromo; 422
j) os procedimentos contidos no Modelo Operacional e no Manual do Órgão; e 423
k) os procedimentos relativos ao serviço de alerta. 424
6.3.1.2 Concluir a fase prática do Estágio Operacional específico para Habilitação na Rádio em que 425
irá exercer a função operacional; e 426
6.3.1.3 Ser submetido à avaliação prática, sendo aprovado por um ATCO Instrutor do respectivo 427
órgão AFIS. 428
NOTA: Os requisitos estabelecidos no item 6.3 não se aplicam aos ATCO em processo de habilitação 429
para a TWR ou APP, quando for atribuído a tais órgãos a prestação do AFIS no aeródromo 430
onde se situa o órgão. Nesses casos, o processo de habilitação do ATCO deve atender aos 431
requisitos específicos para TWR ou APP, conforme o caso. 432
ICA 100-18 PRENOR
6.4 CARGA HORÁRIA MÍNIMA DA FASE PRÁTICA DO ESTÁGIO OPERACIONAL PARA 433
HABILITAÇÃO EM AFIS 434
6.4.1 A fase prática do estágio operacional citado no item 6.3.1.2 deverá ser realizada pelo ATCO 435
cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática constante na Tabela 1. 436
Carga Horária Mínima
(CHM) Situação do ATCO
CHM1 90 horas
Para o ATCO sem Habilitação Técnica anterior.
Para o ATCO com Habilitação Técnica, porém com a validade
perdida há mais de 3 (três) anos.
CHM2 60 horas
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria dentro
da validade.
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria, porém
com a validade perdida há não mais de 3 (três) anos.
CHM3 45 horas
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de outro AFIS
dentro da validade.
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de AFIS, porém
com a validade perdida há não mais de 3 (três) anos.
Tabela 1 437
NOTA 1: A expressão “Outra Categoria” se refere somente àquelas previstas no item 6.1 desta 438
publicação. 439
NOTA 2: Consideram-se “Sem Habilitação Técnica” os candidatos à primeira Habilitação Técnica 440
de ATCO ou os ATCO habilitados em outra categoria não especificada no item 6.1. 441
6.4.2 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional, até 50% (cinquenta 442
por cento) poderão ser realizados em simulador homologado pelo DECEA, no cenário operacional 443
do órgão. 444
6.5 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE 445
TORRE DE CONTROLE (TWR) 446
6.5.1 O ATCO, para ser habilitado em TWR, deverá concluir com aproveitamento o Estágio 447
Operacional no respectivo órgão, atendendo aos seguintes requisitos: 448
6.5.1.1 Concluir a fase teórica do Estágio Operacional específico para habilitação na TWR na qual 449
irá exercer as funções operacionais, com a carga horária mínima especificada no item 6.6.1, e 450
demonstrar conhecimento sobre: 451
a) as normas e procedimentos de tráfego aéreo estabelecidos para o aeródromo; 452
b) os auxílios à navegação aérea, situados dentro da TMA, CTR ou ATZ, quando 453
houver, e os auxílios visuais de aproximação para o aeródromo; 454
c) código METAR e outros dados relacionados às mensagens meteorológicas, bem 455
como aos efeitos e às características meteorológicas locais, tais como carta de 456
visibilidade, gradiente de vento e demais dados de importância no aeródromo e nos 457
seus arredores; 458
d) as características do tráfego aéreo local; 459
e) os procedimentos de coordenação entre a TWR, os diversos órgãos ATS correlatos 460
e a administração aeroportuária, bem como os procedimentos de coordenação entre 461
as posições operacionais da TWR; 462
f) a topografia local e os pontos de referência destacados; 463
g) os procedimentos locais para a utilização das observações de RVR; 464
h) a TMA ou CTR, quando houver, as Rotas ATS adjacentes, as Rotas Preferenciais 465
IFR, as STAR, as Rotas Especiais para Aviões ou para Helicópteros, as REAST e 466
os procedimentos de espera, de aproximação, de aproximação perdida e de saída 467
por instrumentos; 468
i) as Cartas de Acordos Operacionais pertinentes em vigor; 469
j) os procedimentos locais estabelecidos nos Planos de Emergência e de Segurança 470
do Aeródromo; 471
k) a aplicação do Plano Nacional de Contingência, no que diz respeito às atribuições 472
do órgão; 473
l) os procedimentos contidos no Modelo Operacional e no Manual do Órgão; 474
m) os procedimentos relativos ao serviço de alerta; e 475
n) a prestação do Serviço de Controle de Aproximação, nos locais em que tal serviço 476
seja prestado pela TWR (mesmo espaço físico e mesma frequência). 477
6.5.1.2 Concluir a fase prática do Estágio Operacional específico para habilitação na TWR em que 478
irá exercer a função operacional; e 479
6.5.1.3 Ser considerado apto pelo Conselho Operacional. 480
6.6 CARGA HORÁRIA MÍNIMA DA FASE PRÁTICA DO ESTÁGIO OPERACIONAL PARA 481
TORRE DE CONTROLE (TWR) 482
6.6.1 A fase prática do estágio operacional citado no item 6.5.1.2 deverá ser realizada pelo ATCO 483
cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática constante na TABELA 2, 484
distribuída entre as posições operacionais do órgão. 485
Carga Horária Mínima
(CHM) Situação do ATCO
CHM1 90 horas
Para o ATCO sem Habilitação Técnica anterior.
Para o ATCO com Habilitação Técnica anterior, porém com a
validade perdida há mais de 3 (três) anos.
CHM2 60 horas
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria dentro
da validade.
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria, porém
com a validade perdida há não mais de 3 (três) anos.
CHM3 45 horas
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de outra TWR
dentro da validade.
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de TWR, porém
com a validade perdida há não mais de 3 (três) anos.
Tabela 2 486
NOTA 1: A expressão “Outra Categoria” se refere somente àquelas previstas no item 6.1 desta 487
publicação. 488
NOTA 2: Consideram-se “Sem Habilitação Técnica” os candidatos à primeira Habilitação Técnica 489
de ATCO ou os ATCO habilitados em outra categoria não especificada no item 6.1. 490
ICA 100-18 PRENOR
6.6.2 Nos locais em que o Serviço de Controle de Aproximação é prestado pela TWR, a carga horária 491
mínima necessária será conforme o estabelecido para a habilitação em Controle de Aproximação 492
Convencional (APP), segundo critérios constantes na TABELA 3. 493
6.6.3 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional, até 50% (cinquenta 494
por cento) poderão ser realizados em simulador homologado pelo DECEA, no cenário operacional 495
do órgão. 496
6.7 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE 497
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO CONVENCIONAL (APP) 498
6.7.1 O ATCO, para ser habilitado em APP, deverá concluir com aproveitamento o Estágio 499
Operacional do respectivo órgão, atendendo aos seguintes requisitos: 500
6.7.1.1 Possuir capacitação em Controle de Aproximação Convencional. 501
NOTA: A capacitação mencionada neste item compreende o curso específico ou curso de formação. 502
6.7.1.2 Concluir, com aproveitamento, a fase teórica do Estágio Operacional em Controle de 503
Aproximação Convencional no cenário operacional do órgão, demonstrando conhecimentos sobre: 504
a) as normas e procedimentos de tráfego aéreo estabelecidos para o(s) aeródromo(s), 505
CTR e TMA sob sua jurisdição; 506
b) os auxílios à navegação aérea situados dentro de sua área de responsabilidade e 507
adjacentes à mesma; 508
c) informações pertinentes relacionadas às mensagens meteorológicas e aos efeitos 509
dos fenômenos meteorológicos de importância que possam afetar a operação em 510
sua área de responsabilidade; 511
d) as características do tráfego aéreo local; 512
e) a utilização dos equipamentos eletrônicos e procedimentos de radiocomunicações 513
requeridos para o controle de tráfego aéreo; 514
f) os procedimentos de coordenação entre o Controle de Aproximação e os diversos 515
órgãos ATS correspondentes, bem como sobre os procedimentos de coordenação 516
entre as posições operacionais do próprio Controle de Aproximação; 517
g) a topografia do terreno e os pontos de referência destacados; 518
h) os procedimentos dos aeródromos jurisdicionados para a utilização das informações 519
de RVR; 520
i) os procedimentos relativos ao Serviço de Alerta e sobre os Planos de Emergência e 521
de Segurança dos Aeródromos jurisdicionados, principalmente sobre as ações de 522
sua competência; 523
j) as Rotas ATS adjacentes, as Rotas Preferenciais IFR, as STAR, as Rotas Especiais 524
para Aviões e para Helicópteros, as REAST, os procedimentos de espera, de 525
aproximação, de aproximação perdida e de saída por instrumentos; 526
k) as Cartas de Acordos Operacionais pertinentes em vigor; 527
l) os procedimentos relativos à ativação dos Espaços Aéreos Condicionados; 528
m) as performances dos diversos tipos de aeronaves que operam em sua área de 529
jurisdição; 530
n) os limites verticais mínimos sobre a superfície em toda a área de sua jurisdição e 531
nos espaços aéreos adjacentes; 532
o) a aplicação do Plano Nacional de Contingência, no que diz respeito às atribuições 533
do órgão; e 534
p) os procedimentos contidos no Modelo Operacional e no Manual do Órgão. 535
NOTA: A capacitação mencionada neste item compreende curso (específico ou de formação), 536
estágio ou experiência recente, compatível com os conhecimentos prévios necessários, além 537
do Estágio Operacional previsto para a habilitação em APP Convencional. 538
6.7.1.3 Concluir a fase prática do Estágio Operacional em Controle de Aproximação convencional no 539
cenário operacional do Órgão ATC em que irá exercer a função operacional. 540
6.7.1.4 Ser considerado apto pelo Conselho Operacional do órgão. 541
6.7.2 CARGA HORÁRIA MÍNIMA DO ESTÁGIO OPERACIONAL PRÁTICO PARA 542
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO CONVENCIONAL (APP) 543
6.7.3 A fase prática do estágio operacional citado em 6.7.1.3 deverá ser realizada pelo ATCO 544
cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática, distribuídas entre as posições 545
operacionais do órgão, conforme Tabela 3: 546
6.7.4 A fase prática do estágio operacional citado no item 6.7.1.3 deverá ser realizada pelo ATCO 547
cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática constante na TABELA 3, 548
distribuídas entre as posições operacionais do órgão. 549
Carga Horária Mínima
(CHM) Situação do ATCO
CHM1 180 horas
Para o ATCO sem Habilitação Técnica anterior.
Para o ATCO com Habilitação Técnica anterior, porém com a
validade perdida há mais de 3 (três) anos.
CHM2 90 horas
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria, que
não seja APP, dentro da validade.
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria, que
não seja APP, porém com a validade perdida há não mais de 3
(três) anos.
CHM3 45 horas
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de outro APP
dentro da validade.
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de APP, porém
com a validade perdida há não mais de 3 (três) anos.
Tabela 3 550
NOTA 1: A expressão “Outra Categoria” se refere somente às previstas no item 6.1 desta 551
publicação. 552
NOTA 2: Consideram-se “Sem Habilitação Técnica” os candidatos à primeira habilitação de ATCO 553
ou os ATCO habilitados em outra categoria não especificada no item 6.1. 554
6.7.4.1 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional em Controle de 555
Aproximação Convencional, até 50% (cinquenta por cento) poderão ser realizados em simulador 556
homologado pelo DECEA, no cenário operacional do órgão. 557
6.8 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE 558
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO POR VIGILÂNCIA (APP VGL) 559
6.8.1 O ATCO, para ser habilitado em APP VGL, deverá concluir com aproveitamento o Estágio 560
Operacional do respectivo órgão, atendendo aos seguintes requisitos: 561
6.8.1.1 Possuir capacitação em: 562
a) Controle de Aproximação Convencional; 563
b) Básico de Operação Radar; e 564
ICA 100-18 PRENOR
c) Técnicas de Operação Radar de Área Terminal ou Técnicas de Operação Radar de 565
Área Terminal e de Rota. 566
NOTA: A capacitação mencionada neste item compreende os cursos específicos ou o curso de 567
formação. 568
6.8.2 Concluir a fase teórica do Estágio Operacional em Controle de Aproximação por Vigilância no 569
cenário operacional do Órgão ATC no qual irá exercer a função operacional, demonstrando 570
conhecimentos sobre: 571
a) as normas e procedimentos de tráfego aéreo estabelecidos para o(s) aeródromo(s), 572
CTR, TMA e rotas sob sua jurisdição; 573
b) os auxílios à navegação aérea situados dentro de sua área de responsabilidade e 574
adjacentes à mesma; 575
c) informações pertinentes relacionadas às mensagens meteorológicas e aos efeitos 576
dos fenômenos meteorológicos de importância que possam afetar a operação em 577
sua área de responsabilidade; 578
d) as características do tráfego aéreo local; 579
e) a utilização dos equipamentos eletrônicos e procedimentos de radiocomunicações 580
requeridos para o ATC; 581
f) os princípios de funcionamento do sistema de vigilância ATS, de tratamento de 582
dados e de tratamento de planos de voo utilizado no órgão; 583
g) os procedimentos de coordenação entre o APP e os diversos órgãos dos Serviços de 584
Tráfego Aéreo correspondentes, bem como os procedimentos de coordenação entre 585
as posições operacionais do próprio APP; 586
h) a topografia do terreno e os pontos de referência destacados; 587
i) os procedimentos dos aeródromos jurisdicionados para a utilização das informações 588
de RVR; 589
j) os procedimentos relativos ao Serviço de Alerta; 590
k) os Planos de Emergência e de Segurança dos Aeródromos jurisdicionados, 591
principalmente sobre as ações de sua competência; 592
l) as Rotas ATS adjacentes, as Rotas Preferenciais IFR, as STAR, as Rotas Especiais 593
para Aviões e para Helicópteros, as REAST, os procedimentos de espera, de 594
aproximação, de aproximação perdida e de saída por instrumentos; 595
m) as Cartas de Acordos Operacionais pertinentes em vigor; 596
n) os procedimentos relativos à ativação dos Espaços Aéreos Condicionados; 597
o) as performances dos diversos tipos de aeronaves que operam em sua área de 598
jurisdição; 599
p) os limites verticais mínimos sobre a superfície em toda a área de sua jurisdição e 600
nos espaços aéreos adjacentes; 601
q) a aplicação do Plano Nacional de Contingência, no que diz respeito às atribuições 602
do órgão; 603
r) os procedimentos contidos no Modelo Operacional e no Manual do Órgão; 604
s) a aplicação da Carta de Altitude Mínima de Vigilância ATC (ATC-SMAC) e o 605
funcionamento das grades de altitudes; 606
t) as técnicas de Aproximação Radar de Vigilância; e 607
u) a performance e as limitações do sistema de vigilância ATS e dos demais 608
equipamentos e sistemas utilizados no Órgão ATC. 609
6.8.2.1 Concluir a fase prática do Estágio Operacional por Vigilância para os serviços ATC a serem 610
prestados pelo órgão, inclusive aqueles definidos por delegação de competência. 611
6.8.2.2 Ser considerado apto pelo conselho operacional. 612
6.8.3 CARGA HORÁRIA MÍNIMA DO ESTÁGIO OPERACIONAL PRÁTICO PARA APP 613
VIGILÂNCIA (APP VGL) 614
6.8.4 A fase prática do estágio operacional citado no item 6.8.2.1 deverá ser realizada pelo ATCO 615
cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática constante na Tabela 4, 616
distribuídas entre as posições operacionais do órgão. 617
Carga Horária Mínima
(CHM) Situação do ATCO
CHM1 180 horas
Para o ATCO sem Habilitação Técnica anterior.
Para o ATCO com Habilitação Técnica anterior, porém com a
validade perdida há mais de 3 (três) anos.
HM2 60 horas
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria dentro
da validade.
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria, porém
com a validade perdida há não mais de 3 (três) anos.
CHM3 45 horas
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de outro APP por
vigilância dentro da validade.
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de APP por
vigilância, porém com a validade perdida há não mais de 3 (três)
anos.
Tabela 4 618
NOTA 1: A expressão “Outra Categoria” se refere somente às previstas no item 6.1 desta 619
publicação. 620
NOTA 2: Consideram-se “Sem Habilitação Técnica” os candidatos à primeira habilitação de ATCO 621
ou os ATCO habilitados em outra categoria não especificada no item 6.1. 622
6.8.4.1 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional por Vigilância, até 623
50% (cinquenta por cento) poderão ser realizados em simulador homologado pelo DECEA, no 624
cenário operacional do órgão. 625
6.8.4.2 Nos APP cujos setores de controle estejam distribuídos por regiões de controle, a Habilitação 626
Técnica deverá ser específica por região. Para a obtenção de Habilitação Técnica nas demais regiões, 627
o ATCO deverá realizar a fase prática do Estágio Operacional por Vigilância com carga horária 628
mínima de 30 (trinta) horas por região. 629
6.8.4.3 Nos locais em que existam procedimentos de aproximação radar de vigilância, o ATCO 630
deverá realizar, no mínimo, 30 (trinta) aproximações simuladas satisfatórias, distribuídas em todos 631
os procedimentos existentes. 632
6.9 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE 633
CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA CONVENCIONAL (ACC) 634
6.9.1 O ATCO, para ser habilitado em ACC, deverá concluir com aproveitamento o estágio 635
operacional do respectivo órgão, atendendo aos seguintes requisitos: 636
6.9.1.1 Possuir a capacitação em ACC Convencional. 637
NOTA: A capacitação mencionada neste item compreende o curso específico ou o curso de 638
formação. 639
ICA 100-18 PRENOR
6.9.1.2 Concluir a fase teórica do Estágio Operacional em Controle de Área Convencional no cenário 640
operacional do órgão e demonstrar conhecimentos sobre: 641
a) as normas e procedimentos de tráfego aéreo estabelecidos para a FIR 642
correspondente; 643
b) os auxílios à navegação aérea situados dentro de sua área de jurisdição e adjacentes 644
à mesma; 645
c) as características físicas e operacionais dos aeródromos situados em sua área de 646
jurisdição; 647
d) informações pertinentes relacionadas às mensagens meteorológicas e aos efeitos 648
dos fenômenos meteorológicos de importância que possam afetar a operação em 649
sua área de responsabilidade; 650
e) a utilização dos equipamentos eletrônicos e procedimentos de radiocomunicações 651
requeridos para o ATC; 652
f) os procedimentos de coordenação entre o ACC e os diversos órgãos dos Serviços 653
de Tráfego Aéreo adjacentes, bem como os procedimentos de coordenação entre as 654
posições operacionais do próprio ACC; 655
g) as características topográficas e operacionais da sua FIR; 656
h) os procedimentos relativos ao Serviço de Alerta; 657
i) as Rotas ATS adjacentes, as Rotas Preferenciais IFR, as STAR, as SID, as ARC das 658
TMA jurisdicionadas, as Rotas Especiais para aeronaves e os procedimentos de 659
espera; 660
j) as Cartas de Acordos Operacionais pertinentes em vigor; 661
k) os procedimentos relativos à ativação dos Espaços Aéreos Condicionados; 662
l) as performances dos diversos tipos de aeronaves que operam em sua área de 663
jurisdição; 664
m) os limites verticais mínimos sobre a superfície em toda a área de sua jurisdição e 665
nos espaços aéreos adjacentes; 666
n) a aplicação do Plano Nacional de Contingência, no que diz respeito às atribuições 667
do órgão; 668
o) os procedimentos contidos no Modelo Operacional e no Manual do Órgão; 669
p) as técnicas para monitorar os movimentos aéreos e identificar os pontos de conflitos 670
em área não radar; e 671
q) a performance e limitações dos equipamentos utilizados no Órgão ATC. 672
NOTA: A capacitação mencionada neste item compreende o curso (específico ou de formação) 673
compatível com os conhecimentos prévios necessários e o Estágio Operacional previsto para 674
a habilitação em ACC Convencional. 675
6.9.1.3 Concluir a fase prática do Estágio Operacional em Controle de Área Convencional específico 676
para habilitação no órgão em que irá exercer a função operacional. 677
6.9.1.4 Ser considerado apto pelo Conselho Operacional. 678
6.9.2 CARGA HORÁRIA MÍNIMA DO ESTÁGIO OPERACIONAL PRÁTICO EM CENTRO DE 679
CONTROLE DE ÁREA CONVENCIONAL 680
6.9.2.1 Antes de ser submetido à avaliação do Conselho Operacional do órgão, para fins de concessão 681
da Habilitação Técnica de ACC Convencional, o ATCO deverá cumprir as seguintes cargas horárias 682
mínimas de instrução prática no Estágio Operacional em Controle de Área Convencional, distribuídas 683
entre as posições operacionais do órgão exigidas para a habilitação na categoria ACC Convencional, 684
conforme critérios elaborados na Tabela 5. 685
6.9.3 A fase prática do estágio operacional citado no item 6.9.1.3 deverá ser realizada pelo ATCO 686
cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática constante na Tabela 5, distribuída 687
entre as posições operacionais do órgão. 688
Carga Horária Mínima
(CHM) Situação do ATCO
CHM1 180 horas
Para o ATCO sem Habilitação Técnica anterior.
Para o ATCO com Habilitação Técnica anterior, porém com a
validade perdida há mais de 3 (três) anos.
CHM2 90 horas
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria, que
seja ACC, dentro da validade.
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria, que
não seja ACC, porém com a validade perdida há não mais de 3
(três) anos.
CHM3 45 horas
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de outro ACC
dentro da validade.
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de ACC, porém
com a validade perdida há não mais de 3 (três) anos.
Tabela 5 689
NOTA 1: A expressão “Outra Categoria” se refere somente às previstas no item 6.1 desta 690
publicação. 691
NOTA 2: Consideram-se “Sem Habilitação Técnica” os candidatos à primeira habilitação de ATCO 692
ou os ATCO habilitados em outra categoria não especificada no item 6.1. 693
6.9.3.1 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional em Controle de Área 694
Convencional, até 50% (cinquenta por cento) poderão ser realizados em simulador homologado pelo 695
DECEA, no cenário operacional do órgão. 696
6.9.3.2 Nos ACC cujos setores de controle estejam distribuídos por regiões de controle, a Habilitação 697
Técnica deverá ser específica por região, observando-se os mesmos requisitos estabelecidos nos 698
subitens anteriores. Para a obtenção da Habilitação Técnica nas demais regiões, o ATCO deverá 699
realizar a fase prática do Estágio Operacional em Controle de Área Convencional, com carga horária 700
mínima de 30 (trinta) horas por região. 701
6.10 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA HABILITAÇÃO TÉCNICA DE CONTROLE DE ÁREA 702
POR VIGILÂNCIA (ACC VGL) 703
6.10.1 O ATCO, para ser habilitado em ACC VGL, deverá concluir com aproveitamento o estágio 704
operacional do respectivo órgão, atendendo aos seguintes requisitos: 705
a) Controle de Área Convencional; 706
b) Básico de Operação Radar; e 707
c) Técnicas de Operação Radar de Área Terminal e de Rota (ou em Operação Radar 708
de Rota). 709
NOTA: A capacitação mencionada neste item compreende o curso específico ou curso de formação. 710
ICA 100-18 PRENOR
6.10.1.1 Concluir a fase teórica do Estágio Operacional em Controle de Área por Vigilância no órgão 711
em que for exercer a função operacional e demonstrar conhecimento sobre: 712
a) as normas e procedimentos de tráfego aéreo estabelecidos para a FIR 713
correspondente; 714
b) os auxílios à navegação aérea situados dentro de sua área de jurisdição e adjacentes 715
à mesma; 716
c) as características físicas e operacionais dos aeródromos situados em sua área de 717
jurisdição; 718
d) informações pertinentes relacionadas às mensagens meteorológicas e aos efeitos 719
dos fenômenos meteorológicos de importância que possam afetar a operação em 720
sua área de responsabilidade; 721
e) a utilização dos equipamentos eletrônicos e procedimentos de radiocomunicações 722
requeridos para o controle de tráfego aéreo; 723
f) os procedimentos de coordenação entre o ACC e os diversos órgãos dos Serviços 724
de Tráfego Aéreo adjacentes, bem como os procedimentos de coordenação entre as 725
posições operacionais do próprio ACC; 726
g) as características topográficas e operacionais da sua FIR; 727
h) os procedimentos relativos ao Serviço de Alerta; 728
i) as Rotas ATS adjacentes, as Rotas Preferenciais IFR, as STAR, as SID, as ARC das 729
TMA jurisdicionadas, as Rotas Especiais para aeronaves e os procedimentos de 730
espera; 731
j) as Cartas de Acordos Operacionais pertinentes em vigor; 732
k) os procedimentos relativos à ativação dos Espaços Aéreos Condicionados; 733
l) as performances dos diversos tipos de aeronaves que operam em sua área de 734
jurisdição; 735
m) os limites verticais mínimos sobre a superfície em toda a área de sua jurisdição e 736
nos espaços aéreos adjacentes; 737
n) a aplicação do Plano Nacional de Contingência, no que diz respeito às atribuições 738
do órgão; 739
o) os procedimentos contidos no Modelo Operacional e no Manual do Órgão; 740
p) as técnicas de identificação, monitoração e transferência dos tráfegos aéreos sob 741
vigilância radar; e 742
q) a performance e limitações do sistema de vigilância ATS, bem como dos demais 743
equipamentos e sistemas utilizados no Órgão ATC. 744
6.10.1.2 Concluir a fase prática do Estágio Operacional em Controle de Área por Vigilância 745
específica para habilitação no Órgão ATC em que for exercer as atividades operacionais. 746
6.10.1.3 Ser considerado apto pelo Conselho Operacional. 747
6.10.2 CARGA HORÁRIA MÍNIMA DO ESTÁGIO OPERACIONAL PRÁTICO EM CENTRO 748
DE CONTROLE DE ÁREA POR VIGILÂNCIA (ACC VGL) 749
6.10.3 A fase prática do estágio operacional citado no item 6.10.1.2 deverá ser realizada pelo ATCO 750
cumprindo, pelo menos, a carga horária mínima de instrução prática constante na Tabela 6, distribuída 751
entre as posições operacionais do órgão. 752
Carga Horária Mínima
(CHM) Situação do ATCO
CHM1 180 horas Para o ATCO sem Habilitação Técnica anterior.
Para o ATCO com Habilitação Técnica anterior, porém com a
validade perdida há mais de 3 (três) anos.
CHM2 90 horas
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria, dentro
da validade.
Para o ATCO com Habilitação Técnica de outra categoria, porém
com a validade perdida há não mais de 3 (três) anos.
CHM3 45 horas
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de outro ACC por
vigilância dentro da validade.
Para o ATCO que possua Habilitação Técnica de ACC por
vigilância, porém com a validade perdida há não mais de 3 (três)
anos.
Tabela 6 753
NOTA 1: A expressão “Outra Categoria” se refere somente às previstas no item 6.1 desta 754
publicação. 755
NOTA 2: Consideram-se “Sem Habilitação Técnica” os candidatos à primeira habilitação de ATCO 756
ou os ATCO habilitados em outra categoria não especificada no item 6.1. 757
6.10.3.1 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional em Controle de 758
Área por Vigilância, até 50% (cinquenta por cento) poderão ser realizados em simulador homologado 759
pelo DECEA, no cenário operacional do órgão. 760
6.10.3.2 Nos ACC cujos setores de controle estejam distribuídos por regiões de controle, a 761
Habilitação Técnica deverá ser específica por região. Para a obtenção de Habilitação Técnica nas 762
demais regiões, o ATCO deverá realizar a fase prática do Estágio Operacional em Controle de Área 763
por Vigilância, com carga horária mínima de 30 (trinta) horas por região. 764
6.11 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE 765
INSTRUTOR DE ÓRGÃO AFIS 766
6.11.1 O ATCO, para ser habilitado instrutor de órgão AFIS, deverá atender aos requisitos e critérios 767
descritos a seguir: 768
a) possuir Habilitação Técnica válida do órgão, correspondente à categoria para a qual 769
ministrará instrução; 770
b) estiver exercendo as atribuições correspondentes a sua Habilitação Técnica há pelo 771
menos 12 (doze) meses, no respectivo órgão; 772
c) possuir, no mínimo, Conceito Operacional B (bom); e 773
d) for indicado pelo Chefe do Órgão. 774
6.12 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE 775
INSTRUTOR DE ÓRGÃO ATC 776
6.12.1 O ATCO, para ser habilitado instrutor de órgão ATC, deverá atender aos requisitos e critérios 777
descritos a seguir: 778
a) possuir Habilitação Técnica válida do órgão correspondente à categoria para a qual 779
ministrará instrução; 780
b) estiver exercendo as atribuições correspondentes a sua Habilitação Técnica há pelo 781
menos 24 (vinte e quatro) meses, no respectivo órgão; 782
NOTA: Não se aplica o disposto nesta alínea ao ATCO já habilitado como Supervisor, 783
segundo item 6.13.1, alínea “a”, ou Chefe de Equipe, segundo item 6.14, 784
alínea “a”. 785
ICA 100-18 PRENOR
c) possuir, no mínimo, Conceito Operacional B (bom); 786
d) for indicado pelo Chefe do Órgão; 787
e) ser submetido à avaliação do perfil psicológico, antes do início do processo de 788
capacitação, obrigatoriamente nas localidades que contarem com profissional de 789
Psicologia do SISCEAB; 790
f) ter concluído com aproveitamento o curso de formação de Instrutor de Órgão ATC 791
reconhecido pelo DECEA; 792
g) ter concluído com aproveitamento o Estágio de Preparação de Instrutor de Órgão 793
ATC do órgão para o qual ministrará a instrução; 794
h) realizar com aproveitamento o estágio operacional com carga horária mínima da 795
fase prática de 10 (dez) horas; e 796
i) for considerado apto pelo Conselho Operacional do órgão. 797
6.13 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE 798
SUPERVISOR DE ÓRGÃO ATC 799
6.13.1 O ATCO, para ser habilitado Supervisor de Órgão ATC, deverá atender aos requisitos e 800
critérios descritos a seguir: 801
a) ser Oficial dos quadros QOECTA ou QOEA CTA; ou ATCO Oficial da Marinha 802
ou do Exército; ou ATCO civil assemelhado, conforme o caso, com Habilitação 803
Técnica válida para operar no respectivo Órgão ATC em uma das seguintes 804
categorias: TWR, APP, APP-VGL, ACC ou ACC-VGL, conforme o Órgão ATC; 805
ou 806
b) ser Graduado do quadro QSS BCT; ou ATCO graduado da Marinha ou do Exército; 807
ou ATCO civil, conforme o caso, com Habilitação Técnica válida para operar no 808
órgão e/ou região e que esteja exercendo as respectivas atribuições há pelo menos 809
3 (três) anos; 810
c) ser indicado pelo Chefe do Órgão; 811
d) ser submetido à avaliação do perfil psicológico, antes do início do processo de 812
capacitação, obrigatoriamente nas localidades que contarem com profissional de 813
Psicologia do SISCEAB; 814
e) possuir o Curso de Supervisor de Órgão ATC; 815
f) concluir com aproveitamento o Estágio Operacional, com a fase prática de no 816
mínimo 90 (noventa) horas; e 817
g) for aprovado pelo Conselho Operacional do órgão. 818
6.13.2 Nos órgãos cujos setores de controle estejam distribuídos por regiões de controle, a Habilitação 819
Técnica deverá ser específica por região. Para a obtenção da Habilitação Técnica nas demais regiões, 820
o ATCO deverá realizar o Estágio Operacional de Supervisor de Órgão ATC, com carga horária 821
mínima de 30 (trinta) horas por região. 822
6.13.3 O Supervisor, mesmo após habilitado, deverá manter a Habilitação Técnica da categoria TWR, 823
APP, APP-VGL, ACC ou ACC-VGL, conforme o caso, que foi requisito para sua habilitação na 824
categoria de Supervisor de Órgão ATC. 825
6.14 REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE 826
CHEFE DE EQUIPE DE ÓRGÃO ATC 827
O ATCO, para ser habilitado Chefe de Equipe de Órgão ATC, deverá atender aos 828
requisitos descritos a seguir: 829
a) ser Oficial (QOE CTA ou QOEA CTA); ou ATCO Oficial da Marinha, do Exército; 830
ou ATCO civil assemelhado, conforme o caso; 831
b) ser indicado pelo Chefe de Divisão de Operações ou Comandante do DTCEA, ou 832
equivalente do PSNA; 833
c) ser submetido à avaliação do perfil psicológico, antes do início do processo de 834
capacitação, obrigatoriamente nas localidades que contarem com profissional de 835
Psicologia do SISCEAB; e 836
d) concluir com aproveitamento a Fase Teórica do Estágio Operacional de Chefe de 837
Equipe de Órgão ATC específica do órgão, demonstrando conhecimentos sobre: 838
1) Manual e Modelo Operacional do Órgão; 839
2) Cartas de Acordos Operacionais; 840
3) AVSEC; 841
4) Normas e procedimentos de tráfego aéreo aplicáveis à área de jurisdição do 842
respectivo Órgão ATC; 843
5) Infraestrutura de Navegação Aérea e recursos disponíveis na área de atuação e 844
jurisdição do respectivo Órgão ATC; 845
6) Plano Regional de Emergência e degradação do órgão; 846
7) Plano Nacional de Contingência ATS; 847
8) Conhecimentos básicos do console operacional; 848
9) Conhecimentos básicos dos sistemas tecnológicos utilizados na prestação do 849
ATC (Por exemplo: STVD, STPV e AMHS); 850
10) Serviço de gerenciamento de fluxo; 851
11) Interface do Órgão ATC com os sistemas afins (SAR, COPM, AIS, MET e 852
CNS); 853
12) Conhecimento sobre SGSO e Gerenciamento do Risco; 854
13) Noções de SIPAER; 855
14) Condicionantes do desempenho humano; e 856
15) Gerenciamento do erro humano. 857
e) Realizar a Fase Prática do Estágio Operacional com carga horária mínima de 90 858
(noventa) horas; e 859
f) Ser aprovado pelo Conselho Operacional do órgão. 860
ICA 100-18 PRENOR
7 CRITÉRIOS DE CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO OPERACIONAL PARA 861
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE ATCO 862
7.1 A carga horária mínima (CHM1) da fase prática do estágio operacional poderá ser reduzida, em 863
função da experiência do ATCO, até os valores relativos às CHM2 ou CHM3 (ver tabelas 1, 2, 3, 4, 864
5 e 6). Tal redução não se aplica aos ATCO em estágio operacional para os órgãos ATC Classes 1 ou 865
2, conforme a Tabela 7: 866
CLASSE MÉDIA DOS MOVIMENTOS ANUAIS DE TRÁFEGO AÉREO (M)
TWR APP ACC
1 - M > 400.000 M > 400.000
2 M > 200.000 400.000 ≥ M > 200.000 400.000 ≥ M > 200.000
3 200.000 ≥ M > 90.000 200.000 ≥ M > 90.000 M ≤ 200.000
4 M ≤ 90.000 M ≤ 90.000 -
Tabela 7 867 7.1.1 Após completar a carga horária mínima (CHM1, CHM2 ou CHM3) prevista na Fase Prática do 868
Estágio Operacional para a categoria da Habilitação Técnica, o ATCO, em função de seu 869
desempenho, poderá ser indicado para a Avaliação Final e submetido à avaliação do Conselho 870
Operacional do órgão. 871
NOTA: A Avaliação Final deve ser realizada em conformidade com o processo estabelecido na 872
CIRCEA 100-51. 873
7.1.2 O ATCO que, ao completar a carga horária mínima prevista para a sua categoria, não for 874
considerado, pela Seção de Instrução, em condições de ser avaliado pelo Conselho Operacional, 875
poderá permanecer na fase prática do Estágio Operacional por mais 100% (cem por cento) da maior 876
carga horária mínima (CHM1) prevista para a categoria, podendo ser submetido ao Conselho 877
Operacional, a qualquer momento, durante esse período. 878
7.1.3 O ATCO, ao completar a carga horária total prevista em 7.1.2 para o respectivo Órgão ATS, 879
deverá ser submetido ao Conselho Operacional. Caso o Conselho Operacional não o considere apto 880
à Habilitação Técnica correspondente, nesta ocasião, o ATCO poderá, a critério do Conselho 881
Operacional do Órgão, permanecer em Estágio Operacional por até mais 50% (cinquenta por cento) 882
da maior carga horária mínima (CHM1) prevista para a categoria. 883
7.1.4 Se ao completar a carga horária prevista em 7.1.3 acima, ainda assim, o ATCO não for 884
considerado apto para a Habilitação Técnica correspondente, o Conselho Operacional deverá registrar 885
em Ata que o ATCO não está apto para a categoria correspondente à Habilitação Técnica avaliada. 886
7.1.5 Ocorrendo a situação descrita em 7.1.4 anterior, o Comandante/Chefe da Organização Regional 887
ou GCC, conforme o caso (ou seus correspondentes nos PSNA não pertencentes ao DECEA), poderá, 888
a seu critério, adotar as medidas abaixo, em princípio na ordem apresentada, no sentido de possibilitar 889
o melhor aproveitamento do recurso humano: 890
a) Iniciar o Estágio Operacional em outro Órgão ATS da área, em que seja julgado 891
que o candidato possui condições de atuar e que tenha necessidade de pessoal; 892
b) Direcionar o ATCO para outro tipo de Atividade de Tráfego Aéreo em que haja 893
necessidade de pessoal; ou 894
c) Adotar outras medidas administrativas que julgar de interesse da organização. 895
NOTA: Independentemente da medida adotada, a organização responsável pelo 896
estagiário deverá providenciar o registro do desempenho do ATCO no 897
respectivo Estágio Operacional para a concessão da Habilitação Técnica. 898
8 CONTROLE DA HABILITAÇÃO TÉCNICA 899
8.1 VALIDADE DA HABILITAÇÃO 900
A Validade da Habilitação está relacionada com a condição operacional do ATCO, 901
não tendo relação com período de tempo. 902
A habilitação tem validade indeterminada e permanece válida enquanto o ATCO não 903
se encontrar em qualquer das situações descritas nos itens 8.2 ou 8.3. 904
8.2 SUSPENSÃO DA VALIDADE DA HABILITAÇÃO 905
O ATCO terá sua habilitação suspensa quando incorrer em uma das seguintes 906
situações: 907
a) após inspeção de saúde, apresentar restrição para desempenhar atividade ATS; 908
b) deixar de cumprir carga horária mínima de 30 (trinta) horas por bimestre no órgão 909
operacional em que está habilitado; 910
NOTA: Para fins de cumprimento da carga horária prevista na alínea “b”, deverá ser 911
contabilizada a carga horária dispendida pelo Instrutor de Órgão ATC ou pelo 912
Instrutor de Órgão AFIS em missão de instrução prática (curso, estágio ou 913
manutenção operacional etc.), no cenário operacional do órgão em que está 914
habilitado. 915
c) estiver diretamente envolvido em acidente aeronáutico ou incidente de tráfego 916
aéreo classificado como “risco crítico”; e 917
NOTA: Entende-se por “diretamente envolvido” o ATCO e seu Assistente, caso haja, 918
que, no momento do acidente aeronáutico ou incidente de tráfego aéreo 919
classificado como “risco crítico”, tenha a atribuição de manter a comunicação 920
bilateral com a aeronave, bem como aquele(s) ATCO que tenha(m), em uma 921
avaliação preliminar, contribuído para a respectiva ocorrência. 922
d) deixar de atingir nota igual ou superior a sete (7,0) na segunda avaliação teórica 923
realizada de acordo com o item 11.1.3. 924
8.3 PERDA DA VALIDADE DA HABILITAÇÃO 925
8.3.1 A habilitação perderá a validade quando o ATCO incorrer em uma das seguintes situações: 926
a) deixar de cumprir uma carga horária operacional mínima de 120 (cento e vinte) 927
horas por quadrimestre no órgão operacional em que está habilitado; 928
b) receber Conceito Operacional NS (Não Satisfatório); ou 929
c) não tiver sua habilitação restabelecida, em caso de suspensão, após a deliberação 930
do Conselho Operacional, conforme o item 8.4.2. 931
NOTA: Para fins de cumprimento da carga horária prevista na alínea “a”, deverá ser contabilizada a 932
carga horária dispendida pelo Instrutor de Órgão ATC ou pelo Instrutor de Órgão AFIS em 933
missão de instrução prática (curso, estágio ou manutenção operacional etc.), no cenário 934
operacional do órgão em que está habilitado. 935
ICA 100-18 PRENOR
8.4 REVALIDAÇÃO DA HABILITAÇÃO TÉCNICA 936
8.4.1 O ATCO que se encontre nas situações descritas no item 8.2, alínea “a” terá a sua habilitação 937
revalidada, automaticamente, ao cessar o motivo da suspensão, quando, então, poderá retornar às suas 938
funções operacionais correspondentes. 939
8.4.2 No tocante ao ATCO que se encontre nas situações descritas no item 8.2, alíneas “b”, “c”, “d” 940
ou “e”, o conselho operacional deverá deliberar sobre a revalidação ou a perda da validade da 941
habilitação. 942
8.4.3 Para a revalidação, em caso de perda da validade da habilitação, o ATCO deverá cumprir um 943
programa de instrução específico, em função de cada caso, a ser definido, elaborado e aplicado pelo 944
Órgão ATS e, em seguida, submetido à avaliação do conselho operacional. 945
8.4.4 No caso de perda da validade, se o Conselho Operacional deliberar pela não revalidação da 946
habilitação do ATCO, o Comandante/Chefe da organização poderá aplicar o disposto no item 7.1.5 947
anterior. 948
8.5 REGISTRO NO SGPO 949
As Organizações Regionais ou GCC, conforme o caso, devem registrar no SGPO as 950
informações pertinentes constantes das Atas do Conselho Operacional, de modo a ter e manter 951
atualizado o status da habilitação técnica dos ATCO, em conformidade com os requisitos e critérios 952
estabelecidos nesta Instrução. 953
8.6 REGISTROS DAS HABILITAÇÕES TÉCNICAS 954
8.6.1 As habilitações dos ATCO deverão ser registradas no respectivo campo de sua Licença, 955
conforme especificado no item 8.6.2. 956
8.6.2 As habilitações serão registradas com as abreviaturas das categorias mencionadas no item 6.1, 957
seguida do órgão e, se for o caso, da Região, conforme exemplos abaixo: 958
a) Habilitação em Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS) 959
Ex.: AFIS BQ, AFIS CP; 960
b) Habilitação de Controle de Aeródromo – TWR 961
Ex.: TWR GL, TWR SP; 962
c) Habilitação de Controle de Aproximação Convencional – APP 963
Ex.: APP CR, APP VT; 964
d) Habilitação de Controle de Aproximação por Vigilância – APP VGL 965
Ex.: APP VGL RF, APP VGL PA, APP VGL RJ; 966
e) Habilitação de Controle de Área Convencional – ACC 967
Ex.: ACC AO; 968
f) Habilitação de Controle de Área por Vigilância – ACC VGL 969
Ex.: ACC VGL AZ, ACC VGL CW, ACC VGL BS/RSP; 970
g) Habilitação de Instrutor de Órgão AFIS – IN AFIS 971
Ex.: AFIS BQ IN AFIS, AFIS CP IN AFIS; 972
h) Habilitação de Instrutor de Órgão ATC – IN 973
Ex.: TWR YS IN, APP VGL SP IN, ACC VGL CW IN, APP LO IN; 974
i) Habilitação de Supervisor de Órgão ATC – SPVS 975
Ex.: ACC VGL AZ SPVS, APP UR SPVS, ACC VGL BS SPVS; 976
j) Habilitação de Chefe de Equipe de Órgão ATC – CHEQ 977
Ex.: ACC VGL RE CHEQ, APP VGL SP CHEQ, ACC VGL BS CHEQ. 978
8.6.3 Poderão ser utilizadas combinações de abreviaturas quando o ATCO for habilitado em mais de 979
uma categoria. Ex.: TWR/APP VGL ME. 980
8.6.4 O nível de proficiência em inglês será objeto de registro na Licença do ATCO, conforme 981
resultado obtido no Exame de Proficiência em Língua Inglesa do SISCEAB (EPLIS). Caso o ATCO 982
obtenha um nível de proficiência menor que 4 (quatro), deverá ser registrado NP – Não Proficiente. 983
Nos casos em que não for possível, por qualquer motivo, definir o nível de proficiência da língua 984
inglesa, deverá ser registrado ND – Não Determinado. 985
ICA 100-18 PRENOR
9 ATRIBUIÇÕES DO ATCO INERENTES À CATEGORIA DA HABILITAÇÃO TÉCNICA 986
9.1 AFIS 987
9.1.1 Proporcionar os serviços de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS), de Informação de Voo 988
e de Alerta na área de jurisdição do órgão AFIS para o qual esteja habilitado. 989
9.2 CONTROLE DE AERÓDROMO 990
9.2.1 Proporcionar os serviços de Controle de Aeródromo, de Informação de Voo e de Alerta e, por 991
delegação de competência, o Serviço de Controle de Aproximação na área de jurisdição da TWR para 992
a qual esteja habilitado. 993
9.2.2 Proporcionar, quando assim for estabelecido, o Serviço de Informação de Voo de Aeródromo 994
(AFIS) na localidade em que esteja habilitado a prestar Serviço de Controle de Aeródromo. 995
9.3 CONTROLE DE APROXIMAÇÃO CONVENCIONAL 996
9.3.1 Proporcionar o Serviço de Controle de Aproximação, os Serviços de Informação de Voo e de 997
Alerta e, por delegação de competência, o Serviço de Controle de Área no espaço aéreo, ou parte 998
desse espaço, sob jurisdição do Órgão ATC para o qual esteja habilitado. 999
9.3.2 Proporcionar, quando assim for estabelecido, o AFIS no aeródromo não controlado sede do 1000
respectivo APP. 1001
9.4 CONTROLE DE APROXIMAÇÃO POR VIGILÂNCIA 1002
9.4.1 Proporcionar o Serviço de Controle de Aproximação com radar ou outro sistema de vigilância 1003
ATS ou, ainda, convencional, bem como os Serviços de Informação de Voo e de Alerta e, por 1004
delegação de competência, o Serviço de Controle de Área no espaço aéreo, ou parte desse espaço, 1005
sob jurisdição do Órgão ATC para o qual esteja habilitado. 1006
9.4.2 Proporcionar, quando assim for estabelecido, o AFIS no aeródromo não controlado sede do 1007
respectivo APP. 1008
9.5 CONTROLE DE ÁREA CONVENCIONAL 1009
9.5.1 Proporcionar o Serviço de Controle de Área, os Serviços de Informação de Voo e de Alerta e, 1010
por designação do DECEA, o Serviço de Controle de Aproximação no espaço aéreo, ou parte desse 1011
espaço, sob jurisdição do Órgão ATC para o qual esteja habilitado. 1012
9.6 CONTROLE DE ÁREA POR VIGILÂNCIA 1013
9.6.1 Proporcionar o Serviço de Controle de Área com radar ou outro sistema de Vigilância ou, ainda, 1014
Convencional, bem como os Serviços de Informação de Voo e de Alerta e, por designação do 1015
DECEA, o Serviço de Controle de Aproximação por Vigilância no espaço aéreo, ou parte desse 1016
espaço, sob jurisdição do Órgão ATC para o qual esteja habilitado. 1017
9.7 INSTRUTOR DE ÓRGÃO AFIS 1018
9.7.1 Ministrar instrução teórica/prática nos cursos e nos estágios operacionais do Órgão AFIS em 1019
que estiver habilitado e aplicar as avaliações previstas. E, ainda, manter estreita supervisão do 1020
treinamento dos estagiários na posição operacional, a fim de garantir a segurança na prestação do 1021
ATS. No caso de instrução ao estagiário em Posição Operacional de Órgão AFIS, a responsabilidade 1022
pela condução da operação será do Instrutor que o está supervisionando. 1023
9.8 INSTRUTOR DE ÓRGÃO ATC 1024
9.8.1 Ministrar instrução teórica/prática nos cursos e nos estágios operacionais do Órgão ATC em 1025
que estiver habilitado e aplicar as avaliações previstas. E, ainda, manter estreita supervisão do 1026
treinamento dos ATCO estagiários na posição operacional, a fim de garantir a segurança na prestação 1027
do ATC. No caso de instrução ao estagiário em Posição Operacional de Órgão ATC, a 1028
responsabilidade pela condução da operação será do Instrutor de Órgão ATC que o está 1029
supervisionando. 1030
NOTA: O Instrutor de Órgão ATC somente poderá ministrar instrução para as categorias de 1031
Habilitações Técnicas que ele também possuir. 1032
9.9 SUPERVISOR DE ÓRGÃO ATC 1033
9.9.1 Quando desempenhando a função de Supervisor de Órgão ATC, compete ao ATCO: 1034
9.9.1.1 Realizar a supervisão das atribuições de uma equipe operacional de um Órgão ATC para o 1035
qual esteja habilitado e corrigir prontamente qualquer desempenho inadequado observado; 1036
9.9.1.2 Elaborar o briefing operacional; 1037
9.9.1.3 Gerenciar a designação dos ATCO, buscando guarnecer as posições operacionais de um 1038
Órgão ATC, considerando o desempenho do ATCO, a complexidade das tarefas e a distribuição da 1039
carga de trabalho, conforme o cenário operacional; 1040
9.9.1.4 Assegurar-se de que todos os ATCO possuam a habilitação necessária para as atribuições que 1041
estão sendo realizadas pelos mesmos; 1042
9.9.1.5 Efetuar os procedimentos de Rodízio entre as posições operacionais; 1043
9.9.1.6 Determinar o agrupamento e/ou desagrupamento de setores; 1044
9.9.1.7 Sempre que julgar necessário, solicitar à FMC a aplicação de medidas ATFM em coordenação 1045
com o Chefe de Equipe; 1046
9.9.1.8 Interferir na operação sempre que necessário; 1047
9.9.1.9 Informar ao Chefe de Equipe de Órgão ATC as anomalias técnicas, operacionais e 1048
administrativas; 1049
9.9.1.10 Supervisionar o desempenho operacional dos ATCO; e 1050
9.9.1.11 Observar, continuamente, a condição psicofísica dos membros da equipe operacional, 1051
visando verificar se os ATCO se encontram em condições de guarnecer as posições operacionais. 1052
9.9.2 Quando em função de Coordenador, compete ao ATCO: 1053
9.9.2.1 Avaliar o desenvolvimento do fluxo de tráfego nos setores de controle envolvidos na 1054
Coordenação Operacional; 1055
9.9.2.2 Realizar a coordenação entre as posições operacionais e/ou órgãos adjacentes com vistas ao 1056
ordenamento e ao sequenciamento do tráfego aéreo; 1057
9.9.2.3 Acompanhar a evolução dos tráfegos, coordenando e estabelecendo o sequenciamento com 1058
relação aos demais setores sob sua responsabilidade e setores adjacentes; 1059
9.9.2.4 Acompanhar o desempenho operacional dos setores sob sua responsabilidade e atuar de forma 1060
a garantir o fluxo de aeronaves constante e seguro; 1061
ICA 100-18 PRENOR
9.9.2.5 Prestar o apoio e assessorar os controladores que se encontrarem em situações operacionais 1062
nas quais o conflito, preventivamente, possa ser antecipado; 1063
9.9.2.6 Assessorar o Supervisor de Órgão ATC, com a máxima antecedência possível, sempre que 1064
houver a possibilidade de extrapolação do NRef e NPico; e 1065
9.9.2.7 Informar ao Supervisor de Órgão ATC a respeito de todas as ocorrências em sua área de 1066
responsabilidade. 1067
9.10 CHEFE DE EQUIPE DE ÓRGÃO ATC 1068
9.10.1 Compete ao ATCO Chefe de Equipe de Órgão ATC: 1069
9.10.1.1 Gerenciar o funcionamento do órgão operacional, durante o seu turno de serviço, por meio 1070
de ações operacionais, técnicas e administrativas, com vistas à aplicação das melhores práticas na 1071
prestação dos serviços ATS inerentes ao Órgão ATC; 1072
9.10.1.2 Tomar conhecimento e garantir a aplicação das determinações e orientações da Chefia do 1073
Órgão ATC; 1074
9.10.1.3 Identificar e levar ao conhecimento da Chefia do Órgão ATC os óbices verificados, para 1075
executar as suas atribuições e propor as soluções com vistas a assessorar a tomada de decisão da 1076
chefia do órgão; 1077
9.10.1.4 Gerenciar as atividades operacionais, técnicas e administrativas atribuídas a uma equipe 1078
operacional de um Órgão ATC, bem como determinar ações corretivas ao Supervisor de Órgão ATC 1079
do órgão, quando observar desempenho inadequado de qualquer membro da equipe operacional; 1080
9.10.1.5 Gerenciar as equipes operacionais por meio de ações operacionais, técnicas e 1081
administrativas, de modo a garantir a aplicação da legislação pertinente em vigor, tanto na prestação 1082
dos serviços ATS quanto no gerenciamento das equipes operacionais (agrupamento de PO, carga 1083
horária etc.) de um Órgão ATC; 1084
9.10.1.6 Comunicar à chefia do órgão os fatos relacionados ao comportamento e ao desempenho 1085
operacional dos componentes da equipe no exercício de suas atribuições; 1086
9.10.1.7 Identificar as demandas operacionais do Órgão ATC e propor novos procedimentos de 1087
navegação aérea, novos procedimentos operacionais e/ou a revisão dos existentes; 1088
9.10.1.8 Fazer cumprir o previsto no Modelo Operacional, bem como a legislação pertinentes em 1089
vigor, no que for aplicável; 1090
9.10.1.9 Orientar a Equipe Operacional sobre todo e qualquer procedimento e/ou norma que tenha 1091
entrado em vigor durante seu turno de serviço ou que não tenha sido citado no briefing operacional; 1092
9.10.1.10 Supervisionar o desempenho operacional dos Supervisores de Órgão ATC, alertando-os 1093
sobre os procedimentos previstos; 1094
9.10.1.11 Gerenciar e conduzir o Briefing Operacional; 1095
9.10.1.12 Adotar ações pertinentes em todas as ocorrências administrativas, técnicas e operacionais 1096
que ultrapassem o nível de decisão do Supervisor de Órgão ATC; 1097
9.10.1.13 Adotar as ações previstas em regulamentação específica em caso de acidente/incidente 1098
aeronáutico grave ou incidente de tráfego aéreo; 1099
9.10.1.14 Supervisionar a coordenação de adoção de medidas ATFM junto ao CGNA; 1100
9.10.1.15 Garantir a manutenção de um ambiente de trabalho livre de interferências que possam 1101
contribuir para tirar a atenção e reduzir o nível de consciência situacional de qualquer dos 1102
componentes da Equipe Operacional durante o turno de serviço; e 1103
9.10.1.16 Observar, continuamente, a condição psicofísica dos membros da equipe operacional, 1104
inclusive do Supervisor de Órgão ATC, visando verificar se os ATCO se encontram em condições de 1105
guarnecer as posições operacionais. 1106
ICA 100-18 PRENOR
10 PRERROGATIVAS DO ATCO INERENTES À CATEGORIA DA HABILITAÇÃO 1107
TÉCNICA 1108
10.1 O ATCO tem por prerrogativa desempenhar as atribuições das seguintes funções operacionais 1109
no Órgão ATS em que está habilitado: 1110
10.1.1 O ATCO habilitado na categoria Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS) tem 1111
por prerrogativa exercer as atividades ATS na posição operacional da Estação Aeronáutica em que 1112
estiver habilitado; 1113
10.1.2 O ATCO habilitado na categoria Controle de Aeródromo (TWR) tem por prerrogativa exercer 1114
as atividades ATC nas seguintes posições operacionais da TWR em que estiver habilitado: Controle 1115
TWR, Assistente TWR, Controle Solo, Autorização de Tráfego e Assistente Autorização de Tráfego; 1116
10.1.3 O ATCO habilitado na categoria Controle de Aproximação Convencional (APP) tem por 1117
prerrogativa exercer as atividades ATC nas seguintes posições operacionais do APP em que estiver 1118
habilitado: Controle APP, Assistente de Controle APP, Controle Setor e Assistente de Controle de 1119
Setor; 1120
10.1.4 O ATCO habilitado na categoria Controle de Aproximação por Vigilância (APP VGL) tem 1121
por prerrogativa exercer as atividades ATC nas seguintes posições operacionais do APP em que 1122
estiver habilitado: Controle APP, Assistente de Controle APP, Controle Setor e Assistente de 1123
Controle de Setor; 1124
10.1.5 O ATCO habilitado na categoria Controle de Área Convencional (ACC) terá como 1125
prerrogativa exercer as atividades ATC nas seguintes posições operacionais do ACC em que estiver 1126
habilitado: Controle ACC, Assistente ACC, Controle Setor e Assistente de Controle Setor; 1127
10.1.6 O ATCO habilitado na categoria Controle de Área por Vigilância (ACC VGL) terá como 1128
prerrogativa exercer as atividades ATC nas seguintes posições operacionais do ACC em que estiver 1129
habilitado: Controle ACC, Assistente ACC, Controle Setor e Assistente de Controle Setor; 1130
10.1.7 O ATCO habilitado na categoria Instrutor de Órgão AFIS (IN) tem por prerrogativas exercer 1131
todas as atividades inerentes ao órgão AFIS que possui habilitação, além de ministrar instrução 1132
teórico-prática nos cursos e estágios operacionais do órgão em que estiver habilitado, bem como 1133
aplicar as avaliações previstas; 1134
10.1.8 O ATCO habilitado na categoria Instrutor de Órgão ATC (IN) tem por prerrogativas exercer 1135
todas as atividades ATC nas posições operacionais do órgão para as quais possuir habilitação, além 1136
de ministrar instrução teórico-prática nos cursos e estágios operacionais do órgão ATC em que estiver 1137
habilitado, participar como membro dos conselhos operacionais e aplicar as avaliações previstas; 1138
10.1.9 O ATCO habilitado na categoria Supervisor de Órgão ATC (SPVS), com exceção das funções 1139
de Chefe de Equipe de Órgão ATC e Instrutor de Órgão ATC, tem por prerrogativas exercer todas as 1140
atividades ATC nas posições operacionais do órgão para o qual está habilitado, bem como exercer a 1141
supervisão das atribuições de uma equipe operacional; e 1142
10.1.10 O ATCO habilitado na categoria Chefe de Equipe de Órgão ATC (CHEQ) tem por 1143
prerrogativa exercer o gerenciamento das atividades operacionais, técnicas e administrativas 1144
atribuídas a uma equipe operacional de um Órgão ATC. 1145
11 AVALIAÇÃO OPERACIONAL DO ATCO 1146
A Avaliação Operacional deve ser aplicada a todos os ATCO que atuem em Órgãos 1147
ATS e tem por objetivo avaliar o desempenho técnico-operacional do ATCO para emissão do seu 1148
Conceito Operacional, com vistas à verificação da manutenção de suas respectivas habilitações 1149
técnicas. 1150
NOTA: Os critérios e o processo para a realização da Avaliação Operacional estão estabelecidos na 1151
CIRCEA 100-52. 1152
11.1 AVALIAÇÃO TEÓRICA 1153
11.1.1 O ATCO deverá ser submetido, anualmente, a uma avaliação teórica, a fim de verificar o nível 1154
de conhecimento teórico inerente ao desempenho de suas funções operacionais, em um dos seguintes 1155
períodos: 1156
- 2º ao último dia útil de abril; ou 1157
- 2º ao último dia útil de outubro. 1158
11.1.2 Quando o grau obtido na avaliação teórica for menor que 7 (sete), o ATCO deverá realizar 1159
uma segunda avaliação em até 30 (trinta) dias, a contar da data de divulgação do resultado da 1160
respectiva avaliação. 1161
11.1.3 Persistindo grau inferior a 7 (sete) na segunda avaliação teórica, o ATCO terá sua habilitação 1162
suspensa e será submetido à avaliação do Conselho Operacional, que deverá avaliar o ATCO quanto 1163
ao seu desempenho técnico-operacional, deliberando pela revalidação, desde que o Conceito 1164
Operacional, contando a nota da segunda avaliação teórica, não seja NS – Não Satisfatório, ou pela 1165
perda da validade de sua Habilitação. 1166
11.1.4 Para o ATCO que, por motivo de força maior, não realizar a avaliação teórica em nenhum dos 1167
períodos previstos em 11.1.1, poderá ser realizada uma segunda chamada até 15 de novembro do 1168
respectivo ano. 1169
NOTA: Caso o ATCO, por qualquer motivo, não realize a Avaliação Teórica prevista no ano em 1170
curso, sua nota neste exame (Aproveitamento) será considerada como sendo 0 (zero) e, 1171
consequentemente, o Conceito Operacional será NS – Não Satisfatório. 1172
11.1.5 A avaliação teórica compreenderá conhecimentos gerais da especialidade e conhecimentos 1173
específicos das atividades do órgão em que o ATCO estiver desempenhando suas funções 1174
operacionais. 1175
11.1.6 Os CINDACTA, SRPV e GCC são responsáveis por elaborar e realizar as avaliações teóricas 1176
requeridas para a determinação do Conceito Operacional do ATCO. 1177
11.2 AVALIAÇÃO PRÁTICA 1178
11.2.1 A avaliação prática será o resultado da observação diária do desempenho do ATCO pelos 1179
Instrutores de Órgão ATC ou Instrutor de Órgão AFIS, conforme o caso, designados e será objeto de 1180
registro em formulário definido em publicação específica. 1181
11.3 CONCEITO OPERACIONAL 1182
11.3.1 O Conceito Operacional será definido anualmente, levando-se em conta o desempenho do 1183
ATCO nas avaliações teórica e prática, conforme detalhamento constante em legislação específica. 1184
11.3.2 Os conceitos operacionais dos ATCO deverão ser atribuídos durante o mês de novembro. 1185
ICA 100-18 PRENOR
11.3.3 Em qualquer momento em que seja observado o desempenho inadequado de um ATCO, o 1186
Chefe do Órgão deverá implementar medidas pertinentes para a correção do desempenho observado. 1187
11.4 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AVALIACÕES 1188
11.4.1 Nos casos em que não seja possível o deslocamento da equipe de avaliadores para localidades 1189
remotas, os CINDACTA, SRPV e GCC deverão providenciar a remessa das instruções preliminares 1190
dos testes de avaliação teórica anual aos órgãos pertinentes, com o mínimo de 30 (trinta) dias de 1191
antecedência. 1192
11.4.2 Os testes, juntamente com as respectivas instruções complementares aos avaliadores, devem 1193
seguir destino em envelope lacrado com, no mínimo, 7 (sete) dias de antecedência. 1194
11.4.3 As previsões constantes em 11.4.1 e 11.4.2 se referem à modalidade física de aplicação da 1195
Avaliação Teórica, porém tais providências também poderão ocorrer por meio de sistema 1196
informatizado, caso disponível e considerado adequado em termos de eficiência e segurança do 1197
processo, obedecendo aos mesmos prazos. 1198
11.4.4 A avaliação prática do ATCO deverá, preferencialmente, ser feita por mais de um Instrutor do 1199
órgão operacional. O resultado dessa avaliação deverá ser relatado pelo órgão aos respectivos 1200
CINDACTA, SRPV e GCC. 1201
11.4.5 É da responsabilidade das EPTA, constituídas por órgãos não pertencentes ao DECEA, 1202
solicitar ao CINDACTA ou SRPV da jurisdição as providências requeridas nesta Instrução relativas 1203
aos seus ATCO, no que se refere à realização das etapas das avaliações. 1204
12 CONSELHO OPERACIONAL 1205
12.1 FINALIDADE 1206
O Conselho Operacional é uma comissão permanente que tem por finalidade principal 1207
apreciar e deliberar quanto à concessão, suspensão, perda da validade ou revalidação da habilitação 1208
do ATCO, com base no seu desempenho técnico-operacional e nos requisitos e critérios estabelecidos 1209
nesta Instrução. 1210
12.2 CRIAÇÃO 1211
12.2.1 Os Órgãos ATS deverão dispor de um Conselho Operacional que deverá ser composto, 1212
preferencialmente, por pessoal do próprio órgão operacional ou por outros profissionais designados 1213
pela Organização Regional que tenha jurisdição sobre o respectivo órgão. 1214
12.3 COMPOSIÇÃO 1215
12.3.1 O Conselho Operacional terá a seguinte composição básica: 1216
a) presidente; 1217
b) membros efetivos e suplentes; e 1218
c) membros consultivos. 1219
12.3.2 Será Presidente do Conselho Operacional o Comandante/Chefe da Organização Regional sob 1220
a qual se encontra jurisdicionado o Órgão ATS. 1221
12.3.3 O Comandante/Chefe da Organização Regional poderá delegar a Presidência do Conselho 1222
Operacional aos profissionais desempenhando as seguintes funções: 1223
a) Chefe da Divisão de Operações (DO) ou Chefe do Centro de Operações Integradas 1224
(COI), quando se tratar de órgãos subordinados diretamente à Organização 1225
Regional; ou 1226
b) Comandante do DTCEA, quando se tratar de órgão de um DTCEA isolado. 1227
12.3.4 Deverão ser designados como membros efetivos e suplentes do Conselho Operacional os 1228
seguintes profissionais: 1229
a) Chefe da Divisão/Seção de Operações; 1230
b) Chefe do Centro de Operações Integradas; 1231
c) Comandante do DTCEA; 1232
d) Chefe do Órgão; 1233
e) Chefe da Seção de Instrução; 1234
f) Profissional de Psicologia; e 1235
g) Supervisores e Instrutores diretamente envolvidos nos processos de habilitação e/ou 1236
avaliação operacional do ATCO. 1237
12.3.5 Os membros consultivos serão profissionais em número variável que possam contribuir com 1238
informações julgadas pertinentes e, quando convocados, poderão emitir parecer individual e/ou 1239
ICA 100-18 PRENOR
apresentar fatos que possam subsidiar os pareceres dos membros efetivos e a decisão do presidente, 1240
não tendo, porém, direito a voto. 1241
12.3.6 Os Conselhos Operacionais das Estações Prestadoras de Serviço de Tráfego Aéreo (EPTA) 1242
terão composição semelhante à dos Conselhos Operacionais das Organizações Regionais ou DTCEA, 1243
observada a equiparação de seus presidentes, membros efetivos/suplentes e consultivos. 1244
12.4 DESIGNAÇÃO E CONVOCAÇÃO 1245
12.4.1 A designação dos membros do Conselho Operacional deve ser feita por meio da publicação 1246
em Boletim Interno da Organização Regional ou da organização à qual o ATCO estiver subordinado 1247
administrativamente ou jurisdicionado. 1248
12.4.2 A convocação do Conselho Operacional deverá ser formalizada pelo respectivo presidente e 1249
seus integrantes devem constar dos membros designados, conforme os itens 12.2 e 12.3 anteriores. 1250
12.4.3 O Conselho Operacional, além do seu Presidente, deverá ter uma composição mínima de 5 1251
(cinco) membros efetivos, sendo, pelo menos, um Supervisor de Órgão ATC, se for o caso, e um 1252
Instrutor de Órgão. Os membros efetivos têm direito a voto e à emissão de parecer individual. 1253
12.4.4 Nos órgãos para os quais não esteja previsto o Supervisor de Órgão ATC, este deverá ser 1254
substituído por outro Instrutor de Órgão, sempre que possível. 1255
12.4.5 Para cada membro efetivo do Conselho Operacional deverá corresponder um membro suplente 1256
que deverá assumir as atribuições do membro efetivo na ausência deste. 1257
12.4.6 No caso de número insuficiente de profissionais com as qualificações inerentes a suplente 1258
individual, um mesmo profissional poderá ser suplente de mais de um membro efetivo. 1259
12.4.7 Sempre que houver alterações na composição do Conselho Operacional, os Órgãos ATS 1260
deverão enviar às Organizações Regionais, às quais estiverem jurisdicionados, as relações nominais 1261
atualizadas dos integrantes efetivos e suplentes dos respectivos Conselhos Operacionais. 1262
12.4.8 Cada órgão deve estabelecer, por meio de NPA ou documento equivalente no caso das EPTA, 1263
o detalhamento para convocação e funcionamento de seus Conselhos Operacionais, devendo tais 1264
procedimentos serem informados à Organização Regional da jurisdição. 1265
12.5 RESPONSABILIDADES 1266
12.5.1 COMPETE AO PRESIDENTE 1267
12.5.1.1 Verificar se a composição dos membros presentes na reunião está em conformidade com os 1268
critérios de composição, designação e convocação constantes, respectivamente, nos itens 12.3 e 12.4. 1269
12.5.1.2 Verificar se toda documentação necessária ao objeto da avaliação está presente na reunião e 1270
disponível para todos os membros do conselho. 1271
12.5.1.3 Apresentar as informações e a documentação aos membros do conselho, orientando-lhes 1272
quanto ao objeto da avaliação e ao objetivo da reunião do Conselho Operacional. 1273
12.5.1.4 Conduzir a reunião do conselho de modo a permitir que todos os membros efetivos e 1274
consultivos se manifestem emitindo seus pareceres e seus votos, quando aplicável. 1275
12.5.1.5 Caso haja empate entre os votos dos membros efetivos, emitir o Voto de Minerva. 1276
12.5.1.6 Com base nos pareceres e na votação dos membros efetivos, bem como nos pareceres dos 1277
membros consultivos (se houver), conduzir as deliberações para que se chegue à Decisão Final do 1278
Conselho Operacional. 1279
12.5.1.7 Tomar as providências para a emissão da Ata de Reunião do Conselho Operacional e 1280
publicação do seu resultado no Boletim Interno da respectiva Organização Regional do DECEA, bem 1281
como o seu encaminhamento aos setores competentes para a adoção das medidas operacionais e/ou 1282
administrativas pertinentes. 1283
12.5.2 COMPETE AOS MEMBROS EFETIVOS 1284
12.5.2.1 Analisar a documentação disponível sobre o objeto da avaliação do conselho; 1285
12.5.2.2 Analisar os pareceres dos membros consultivos (se houver); 1286
12.5.2.3 Com base na documentação e nos pareceres dos membros consultivos, formar juízo de valor, 1287
emitindo o seu parecer e deliberar sobre o objeto da avaliação, emitindo o seu voto; 1288
12.5.2.4 Interagir com os demais membros do Conselho, contribuindo para a formulação da decisão 1289
final do Conselho Operacional. 1290
12.5.3 COMPETE AOS MEMBROS CONSULTIVOS 1291
12.5.3.1 Analisar a documentação apresentada, ouvir a orientação dos membros efetivos e emitir 1292
parecer sobre os aspectos técnicos de sua especialização, solicitados pelo presidente do Conselho. 1293
NOTA: O parecer do membro consultivo deve ser elaborado com foco nos aspectos técnicos relativos 1294
à especialização do membro consultivo e deve conter as informações e dados que possam 1295
contribuir para a subsidiar a emissão dos pareceres e a votação dos membros efetivos. 1296
12.6 ATRIBUIÇÕES 1297
Compete ao Conselho Operacional: 1298
a) verificar o cumprimento dos requisitos gerais e específicos e dos critérios previstos 1299
para cada categoria de habilitação; 1300
b) avaliar o desempenho técnico-operacional do ATCO e deliberar sobre a sua 1301
habilitação, permanência no estágio ou afastamento das funções operacionais; 1302
c) definir o programa de instrução teórica e/ou treinamento prático específico, bem 1303
como os parâmetros de desempenho técnico-operacional ou de habilidades 1304
específicas do trabalho em equipe, necessários à reabilitação do ATCO que foi 1305
afastado das funções operacionais ou cuja habilitação tenha perdido a validade; 1306
d) avaliar e sugerir, quando julgar necessário, alteração dos parâmetros mínimos de 1307
desempenho técnico-operacional, estabelecidos no conteúdo programático da 1308
instrução relacionada com os cursos ou estágios supervisionados, necessários à 1309
habilitação do ATCO; 1310
e) deliberar sobre a habilitação dos ATCO designados para operação em órgãos de 1311
ativação temporária, para atendimentos a eventos especiais; 1312
f) deliberar sobre a revalidação ou perda de validade da habilitação do ATCO nos 1313
casos previstos; e 1314
g) elaborar a Ata de Reunião do Conselho Operacional, a qual deve conter todos os 1315
pareceres e votos dos membros efetivos, os pareceres dos membros consultivos, as 1316
deliberações da reunião e a Decisão Final do Conselho Operacional. 1317
ICA 100-18 PRENOR
13 DISPOSIÇÕES GERAIS 1318
13.1 IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃO ATS 1319
13.1.1 Quando da implantação de Órgão ATS, com atuação de ATCO, o processo de habilitação 1320
operacional dos ATCO desse órgão será conduzido por uma equipe de Instrutores de Órgão ATS, 1321
designada pela Organização Regional jurisdicionada, cujos ATCO possuam habilitação da mesma 1322
categoria do novo órgão. 1323
NOTA: Os Instrutores de Órgão ATS designados deverão ser submetidos a um programa de 1324
instrução teórica a ser definido, elaborado e aplicado pela Organização Regional, sobre as 1325
características físicas e operacionais do Órgão ATS a ser implantado. 1326
13.1.2 Os Instrutores de Órgão ATS designados conduzirão o estágio conforme definido em 1327
publicação específica. 1328
13.1.3 A habilitação do primeiro efetivo se dará por meio de deliberação por Conselho Operacional 1329
definido pela Organização Regional de jurisdição; posteriormente, o novo Órgão ATS deverá 1330
estabelecer seu próprio Conselho Operacional, conforme disposto nesta Instrução. 1331
13.1.4 ATIVAÇÃO TEMPORÁRIA DE ÓRGÃO ATS 1332
13.1.4.1 Para a prestação dos serviços ATS em Órgãos ATS, que conte com atuação de ATCO, 1333
ativados temporariamente para atendimento a eventos especiais (festividades, eventos esportivos 1334
etc.), a Organização Regional deverá designar uma equipe de ATCO cujos integrantes possuam 1335
habilitações válidas da mesma categoria das que serão necessárias no Órgão ATS a ser 1336
temporariamente ativado. 1337
13.1.4.2 A habilitação do ATCO, necessária ao desempenho das atividades apontadas no item 1338
13.1.4.1, será concedida pelo Conselho Operacional designado pelo Comandante/Chefe da 1339
Organização Regional em cuja área de jurisdição se encontre o órgão. 1340
13.1.4.3 As deliberações do Conselho Operacional deverão ser registradas em Ata de Reunião, na 1341
qual estarão relacionados os nomes dos ATCO, as habilitações e as respectivas validades, que devem 1342
ser restritas ao período de tempo necessário à prestação dos serviços a serem executados durante o 1343
período de ativação do Órgão ATS temporário. 1344
13.2 HABILITAÇÃO DE ATCO COMISSIONADO EM ÓRGÃO ATS 1345
13.2.1 A critério do DECEA, os Órgãos ATS poderão utilizar-se, temporariamente, de ATCO 1346
comissionado. Tal ATCO deve estar habilitado na categoria correspondente ao Serviço ATS a ser 1347
prestado no respectivo órgão. 1348
13.2.2 O ATCO comissionado temporariamente em um Órgão ATS, para iniciar suas funções 1349
operacionais no respectivo órgão, deverá: 1350
a) concluir a fase teórica do Estágio Operacional específico e demonstrar 1351
conhecimentos sobre o seu Modelo Operacional, Manual de Operações, as 1352
características da área de jurisdição e os procedimentos operacionais desse órgão a 1353
serem aplicados; 1354
b) concluir a fase prática do Estágio Operacional específico, com carga horária 1355
mínima de 20 (vinte) horas e máxima de 80 (oitenta) horas; e 1356
c) ser considerado apto pelo Conselho Operacional do órgão. 1357
13.3 ESTÁGIO OPERACIONAL 1358
13.3.1 Os estágios operacionais serão ministrados aplicando-se o Programa de Habilitação 1359
Operacional (PHO), o qual deve ser aprovado pelo Comandante/Chefe da Organização Regional ou 1360
GCC, conforme o caso, em cuja área de jurisdição se localize aquele órgão operacional. 1361
13.3.2 Sempre que o PHO for implementado deverá ser realizada a capacitação dos Instrutores 1362
envolvidos, visando garantir a sua aplicação eficiente e padronizada. 1363
13.3.3 Os estágios operacionais serão aplicados e supervisionados pelo Órgão Operacional. 1364
13.3.4 Durante a fase prática do Estágio Operacional, os alunos cumprirão uma carga horária mínima 1365
diária de 8 (oito) horas, não continuadas, preferencialmente em períodos fixos e nos turnos que 1366
registrem um movimento de aeronaves compatível com os níveis da instrução planejada. 1367
13.4 CONDIÇÃO PSICOFÍSICA 1368
13.4.1 Nenhum ATCO poderá exercer as atribuições de sua habilitação quando tiver conhecimento 1369
de qualquer limitação de sua condição psicofísica que possa afetar adversamente seu desempenho 1370
operacional e, consequentemente, a segurança operacional na prestação do ATS. 1371
13.4.2 O Chefe do Órgão que, por qualquer meio, tomar conhecimento de que o ATCO está 1372
apresentando sinais de limitação da condição psicofísica que possa afetar o desempenho humano 1373
deverá tomar medidas no sentido de assegurar que o mesmo somente poderá desempenhar as 1374
atribuições e/ou prerrogativas de sua habilitação se uma avaliação médica e/ou odontológica indicar 1375
que a condição psicofísica do ATCO não está afetada negativamente. 1376
13.4.3 A ATCO deverá informar ao Chefe do Órgão assim que tomar conhecimento de gravidez 1377
comprovada. Neste caso deverão ser tomadas as medidas pertinentes conforme estabelecidas em 1378
legislação específica. 1379
13.5 USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS 1380
13.5.1 Nenhum ATCO poderá exercer as atribuições e/ou prerrogativas de sua Habilitação enquanto 1381
estiver sob efeito de qualquer substância psicoativa que possa alterar sua condição psicofísica e afetar 1382
adversamente seu desempenho humano e, consequentemente, a segurança operacional na prestação 1383
do ATS. 1384
13.5.2 O ATCO deve se abster do uso indevido de substâncias psicoativas. 1385
13.5.3 O ATCO deverá informar ao Chefe do Órgão quando, por orientação médica, estiver fazendo 1386
uso de substância psicoativa que possa prejudicar o seu desempenho e, consequentemente, a 1387
segurança operacional na prestação do ATS. Para isso, o ATCO deverá averiguar, junto ao médico 1388
que está receitando a medicação, se esta possui alguma substância psicoativa em sua composição com 1389
potencial para alterar seu desempenho operacional. 1390
13.5.4 O Chefe do Órgão que, por qualquer meio, tomar conhecimento de que o ATCO está fazendo 1391
uso de substâncias psicoativas que possam afetar o desempenho humano deverá tomar medidas no 1392
sentido de assegurar que o mesmo somente poderá desempenhar as atribuições e/ ou prerrogativas de 1393
sua habilitação se uma avaliação médica indicar que a condição psicofísica do ATCO não está afetada 1394
negativamente. 1395
13.6 INFORMAÇÕES CADASTRAIS 1396
A Organização Regional ou o GCC ao qual pertencer o ATCO, no que tange à 1397
atualização cadastral, deverá observar o previsto na legislação específica do DECEA que versa sobre 1398
Sistema de Gerenciamento de Pessoal Operacional (SGPO). 1399
ICA 100-18 PRENOR
14 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 1400
14.1 A critério das Organizações Regionais, os seguintes requisitos poderão ser aplicados, conforme 1401
os prazos estabelecidos abaixo: 1402
14.2 O prazo de 24 (vinte e quatro) meses, constante no item 6.12.1, alínea “b”, poderá ser reduzido 1403
para até 12 (doze) meses, pelo prazo de até 2 anos, a contar da data de entrada em vigor desta 1404
Instrução; 1405
14.3 O requisito constante no item 6.12.1, alínea “f”, poderá não ser aplicado pelo período de até 2 1406
(dois) anos, a contar da data de entrada em vigor desta Instrução; 1407
14.4 Os pré-requisitos relativos à habilitação constantes do item 6.13.1, alínea “a”, poderá deixar de 1408
ser aplicado pelo período de até 2 (dois) anos, a contar da data de entrada em vigor desta Instrução; 1409
14.5 O requisito constante no item 6.13.1, alínea “e”, poderá não ser aplicado pelo período de até 2 1410
(dois) anos, a contar da data de entrada em vigor desta Instrução; e 1411
Os requisitos constantes do item 6.14, alíneas “d” e “e”, poderão não ser aplicados pelo período de 1412
até 2 (dois) anos, a contar da data de entrada em vigor desta Instrução. 1413