38
LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Eng Rosana Kazuko TomitaCETESB – SÃO PAULO

Nov/2008

Page 2: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Política Nacional de Meio AmbienteLei Federal 6938, 31.08.81

Artigo 1º - Esta Lei, com fundamento nos incisos VI e VII do artigo 23 e no artigo 235 da Constituição, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente – Sisnama e constitui o Cadastro de Defesa Ambiental.

Dos Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente

Artigo 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;II - o zoneamento ambiental;III - avaliação de impacto ambiental;IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou

potencialmente poluidores;etc.

Page 3: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Artigo 10 – A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente – Sisnama, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.

Política Nacional de Meio AmbienteLei Federal 6938, 31.08.81

Page 4: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Artigo 3º – ... entende-se por:Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividade que direta ou indiretamente:

a) prejudique a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais.

Política Nacional de Meio AmbienteLei Federal 6938, 31.08.81

Page 5: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento AmbientalResolução CONAMA 237, 19.12.97

Artigo 1º - ... definições:

Licenciamento Ambiental: Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental licencia a localização, instalação, ampliação, modificação e a operação de empreendimentos/atividades que utilizam os recursos ambientais e são considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou àqueles que, sob qualquer forma possam causar degradação ambiental.

Com este instrumento busca-se garantir que as medidas preventivas e de controle adotadas nos empreendimentos sejam compatíveis com o desenvolvimento sustentável.•Instrumento de planejamento, que objetiva a prevenção do dano ambiental.•Instrumento de ajuda à concepção de projetos, introduzindo o critério ambiental ao lado dos critérios técnicos e sócio-econômicos.

Page 6: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licença Ambiental

Resolução CONAMA 237, 19.12.97

Licença Ambiental: Ato administrativo pelo qual são estabelecidas as condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas para localizar, construir, instalar, ampliar, modificar ou operar empreendimentos/atividades que se utilizam de recursos ambientais e são considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou àqueles que, sob qualquer forma possam causar degradação ambiental.

Page 7: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Fases do Licenciamento AmbientalLicença Prévia (LP): Localização e concepção – análise das intervenções.Expedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados os planos municipais, estaduais e federais e uso do solo;

Licença de Instalação (LI): Planos, programas, projetos.Autoriza o início da implantação, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e condicionantes estabelecidas na Licença Prévia;

Licença de Operação (LO): Operação, cumprimento das exigências.Autoriza o início do empreendimento ou atividade licenciada, após as verificações necessárias, as medidas de controle ambiental e condicionantes, conforme estabelecido nas Licenças Prévia e de Instalação.

Resolução CONAMA 237/97 – estabelece prazos mínimo e máximo para cada tipo de licença.

Page 8: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental e Impacto Ambiental

Resolução CONAMA 01, de 23.01.86Artigo 1º - Define impacto ambiental como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem:

I. a saúde, a segurança e o bem estar da população;II. as atividades sociais e econômicas;III. a biota;IV. as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;V. a qualidade dos recursos ambientais

Artigo 2º - Dependerá de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e da SEMA em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

...

Page 9: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Avaliação de Impacto AmbientalAvaliação dos efeitos decorrentes da implantação e operação de um projeto ou atividade que poderão afetar significativamente o meio ambiente. O processo de avaliação de impacto deve fornecer aos órgãos responsáveis pela tomada de decisão uma indicação das prováveis conseqüência e suas ações.de forma a prevenir e/ou mitigar danos ambientais que venham a afetar o equilíbrio ecológico e socioeconômico, comprometendo a qualidade ambiental de uma determinada

A critério do órgão ambiental competente, e quando verificado que o empreendimento ou atividade não é potencialmente causador de significativa degradação poderá ser solicitado estudo ambiental diverso, em conformidade com a tipologia, localidade e características do empreendimento ou atividade a ser licenciada

Page 10: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Sistema de Licenciamento no Estado de São Paulo

Órgãos Licenciadores:

– CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental;– DAIA – Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental;– DEPRN – Departamento Estadual de Proteção de Recursos

Naturais ;– DUSM – Departamento de Uso do Solo Metropolitano

Page 11: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Conselho de Orientação do Programa Estadual de Uso Racional da Água Potável

Conselho Estadual do Meio Ambiente

Conselho Estadual de Recursos Hídricos

Conselho de Defesa do Parque Estadual das Fontes do

Ipiranga

Administração Centralizada Administração Descentralizada Órgãos Colegiados

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

Instituto de Botânica

Instituto Florestal

Instituto Geológico

Fundação para a Conservação e Produção Florestal do Estado de

São Paulo

Núcleo de Apoio Administrativo

Gabinete do Secretário

Coordenadoria de Educação Ambiental

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

CBRN – Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos

Naturais

Coordenadoria de Recursos Hídricos

CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento

Ambiental

Fundação Parque Zoológico de São Paulo

DEPRN

DUSM

DAIA

Page 12: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

DAIA

• Licenciamento de empreendimentos e atividades sujeitos à Avaliação de Impacto Ambiental;

• Instrumentos de análise:– Consulta Prévia– Estudo Ambiental Simplificado – EAS– Relatório Ambiental Preliminar – RAP– Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA

• O potencial de impacto ambiental do empreendimento é determinante para a definição do estudo ambiental adequado.

Page 13: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

DEPRN

• Autoriza a supressão ou manejo de vegetação nativa, intervenções em áreas de preservação permanente

• Aplica:– Código Florestal - Lei Federal 4.771/65 e alterações - dispõe sobre as

florestas e demais formas de vegetação– Decreto Federal 750/93 - Proíbe o corte, exploração e supressão de

vegetação primária ou nos estágios avançados e média de regeneração da Mata Atlântica e dá outras providências.

– Resoluções CONAMA que especificam disposições do Código Florestal.

Page 14: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

DUSM• Analisa e autoriza projetos de obras e atividades em Áreas de

Proteção aos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP

• Aplica:– Lei Estadual 898/75 - disciplina o uso do solo para proteção dos mananciais,

curso e reservatórios de água e demais recursos hídricos de interesse da RMSP.

– Lei Estadual 1.172/76 - delimita as áreas de proteção relativas aos mananciais, cursos e reservatórios de água a que se refere a Lei 898/75.

– Decreto 9.714/77 - aprova o Regulamento das Leis 898/75 e 1.172/76.– Lei Estadual 9.866/97 - Estabelece diretrizes e normas para proteção e

recuperação das bacias hidrográficas de interesse regional no Estado de São Paulo.

– Lei Estadual 12.233/2006 e Decreto Estadual 51.686/2007 - Específica de proteção e recuperação da Bacia do Guarapiranga.

Page 15: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

CETESB

• Órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SMA

• Atua com base na Lei Estadual 997, de 31.05.76, regulamentada pelo Decreto Estadual 8.468, de 08.09.76

• Atribuição: Prevenção e controle da poluição do meio ambiente no Estado de São Paulo

– Ações Preventivas: por meio do licenciamento dos estabelecimentos industriais considerados fonte de poluição pelo Decreto Estadual 8.468/76.

Page 16: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Sistemática Atual de Licenciamento na CETESB

O Regulamento da Lei estabeleceu três tipos de Licenças e Prazos de Validade:•Licença Prévia (2 anos)•Licença de Instalação (3 anos), (2anos – loteamentos, conjuntos e condomínios)•Licença de Operação (de 2 até 5 anos, em função do fator de complexidade w)

w = 4; 4,5 e 5: 2 anos

w = 3 e 3,5: 3 anos

w = 2 e 2,5: 4 anos

w = 1 e 1,5: 5 anos

Page 17: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008
Page 18: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Renovação da Licença de Operação• Instituído pelo Decreto 47.397, de 04.12.2002• Possibilita a obtenção de ganhos significativos na

gestão pública do meio ambiente no Estado de São Paulo, na medida em que oferece oportunidades para:– A implementação de ações por parte da CETESB para

estimular as empresas a reverem procedimentos com vistas a melhorar seu desempenho ambiental, a partir do conceito de melhoria contínua.

– A atualização periódica das informações a respeito dos empreendimentos, facilitando a operacionalização de um inventário de fontes de poluição.

Page 19: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Regulamento da Lei 997/76 – Decreto 8.468/76Artigo 57 – São consideradas fontes de poluição para fins de licenciamento:I - atividades de extração e tratamento de minerais, excetuando-se as caixas de empréstimo;II - atividades industriais e de serviços, elencadas no anexo 5;III- operação de jateamento de superfícies metálicas ou não metálicas, excluídos os serviços de jateamento de prédios ou similares;IV- sistemas de saneamento, a saber:a)sistemas autônomos públicos ou privados de armazenamento, transferência, reciclagem, tratamento e disposição final de resíduos sólidos;b)sistemas autônomos públicos ou privados de armazenamento, afastamento, tratamento, disposição final e reuso de efluentes líquidos, exceto implantados em residências unifamiliares;c)sistemas coletivos de esgotos sanitários: elevatórias, estações de tratamento, emissários submarinos e subfluviais, disposição final;d)estações de tratamento de água;

Page 20: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Regulamento da Lei 997/76 – Decreto 8.468/76

Artigo 57 – São consideradas fontes de poluição para fins de licenciamento:V - usinas de concreto e concreto asfáltico, inclusive instaladas transitoriamente, para efeito de construção civil, pavimentação e construção de estradas e de obras de arte;VI- hotéis e similares que queimem combustível sólido ou líquido;VII- atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para queima de lixo e materiais, ou resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, inclusive os crematórios;VIII- serviços de coleta, armazenamento, transporte e disposição final de lodos ou materiais retidos em unidades de tratamento de água, esgotos ou de resíduos industriais;IX - hospitais, inclusive veterinários, sanatórios, maternidades e instituições de pesquisas de doenças;

Page 21: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Regulamento da Lei 997/76 – Decreto 8.468/76

Artigo 57 – São consideradas fontes de poluição para fins de licenciamento:X - todo e qualquer loteamento ou desmembramento de imóveis, condomínios horizontais ou verticais e conjuntos habitacionais, independentemente do fim a que se destinam;XI - cemitérios horizontais ou verticais;XII- comércio varejista de combustíveis automotivos, incluindo postos revendedores, postos de abastecimento, transportadores revendedores retalhistas e postos flutuantes;XIII - depósito ou comércio atacadista de produtos químicos ou de produtos inflamáveis;XIV- termoelétricas ou cogeração de energia.

Page 22: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Regulamento da Lei 997/76 – Decreto 8.468/76

Artigo 58 – O planejamento preliminar de uma fonte de poluição dependerá de licença prévia, que deverá conter os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação.

§ 1º - Serão objeto de licenciamento prévio pela CETESB os empreendimentos relacionados no Anexo 10.

§ 2º - Dependerão de licenciamento prévio apenas no âmbito da SMA, as atividades e obras sujeitas a avaliação de impacto ambiental.

§ 3º - As demais atividades listadas no artigo 57 terão a licença prévia e a licença de instalação emitidas concomitantemente.

Page 23: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

SITUAÇÕES: Empreendimentos/ atividades de impacto ambiental:

LP, LI e LO SMA

Empreendimentos/atividades de impacto e fontes de poluição:LP SMA LI e LO CETESB

Empreendimentos/atividades fontes de poluição:LP, LI e LO CETESB

Sistemática de Licenciamento no Estado de São Paulo

Page 24: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental Unificado

Resolução SMA 22, de 16.05.2007

Dispõe sobre a execução do Projeto Ambiental Estratégico “Licenciamento Ambiental Unificado”, que visa integrar e unificar o licenciamento ambiental no Estado de São Paulo, altera procedimentos para o licenciamento das atividades que especifica e dá outras providências.

Page 25: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental UnificadoResolução SMA 22, de 16.05.2007Artigo 1º - O Projeto Ambiental Estratégico “Licenciamento Ambiental Unificado”, no

âmbito da Secretaria do Meio Ambiente, deverá analisar e alterar o processo de licenciamento ambiental, atualmente executado pela CETESB, DEPRN, DAIA e DUSM, organizando-o em uma única instituição.

Artigo 2º - O Projeto Ambiental Estratégico “Licenciamento Ambiental Unificado”tem por objetivos:I - Unificar o licenciamento ambiental e executá-lo considerando de forma integrada

e multidisciplinar toda a legislação ambiental, normas e padrões pertinentes;II - Simplificar, racionalizar, regionalizar e agilizar os procedimentos do licenciamento

ambiental, em todas as suas etapas, sem prejuízo da qualidade e do rigor das análises necessárias ao atendimento integral da legislação.

Page 26: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental UnificadoResolução SMA 22, de 16.05.2007

Conforme § 1º e 3º do artigo 4º :• As atividades, empreendimentos e obras constantes do Anexo desta Resolução

passam a ter seu licenciamento conduzido pela CETESB ouvidos o DEPRN e o DUSM quando couber.

• Se houver dúvida sobre a significância dos impactos ambientais das atividades, obras e empreendimentos relacionados no Anexo, o DAIA será consultado para verificação da necessidade de apresentação de RAP ou EIARIMA para o prosseguimento do licenciamento.

Page 27: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental UnificadoResolução SMA 22, de 16.05.2007Passam a ter o licenciamento conduzido pela CETESB• Bases de Armazenamento de Combustíveis e Produtos Químicos

– Todas as solicitações de licença para empreendimentos a serem instalados em complexos petroquímicos, loteamentos industriais, distritos industriais e condomínios industriais. Caso contrário o licenciamento se inicia no DAIA

• Cemitérios– Todas as solicitações de licença.

• Cogeração de energia– Todas as solicitações de licença sendo que no caso de usinas de açúcar e álcool, se

houver ampliação da produção associada à co-geração, deverá ser observada a Resolução SMA 42-2006. Nesse caso, o licenciamento se inicia no DAIA.

• Depósito ou comércio atacadista de produtos químicos ou inflamáveis (locais de armazenamento de produtos sólidos, líquidos ou gasosos, desde que embalados em tambores, bombonas ou similares)

– Todas as solicitações de licença.

Page 28: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental UnificadoResolução SMA 22, de 16.05.2007Passam a ter o licenciamento conduzido pela CETESB• Dutos e linhas internos (a unidades industriais, parcelamentos do solo e

condomínios industriais licenciados)– Todas as solicitações de licença para dutos e linhas a serem instalados nas áreas

internas de unidades industriais licenciadas (ou em processo de licenciamento), entre unidades contíguas e no interior de condomínios, distritos e loteamentos industriais licenciados (ou no processo de licenciamento). Caso contrário, o licenciamento se inicia no DAIA.

• Estações de tratamento de água– Todas as solicitações de licença para as estações de tratamento de água sem previsão de

transposição de bacia hidrográfica, represamento e obras correlatas. Caso contrário, o licenciamento se inicia no DAIA.

• Fabricação de bio-combustível (exceto álcool)– Todas as solicitações de licença para atividades não associadas a cultivo. Caso contrário,

o licenciamento se inicia no DAIA.

Page 29: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental UnificadoResolução SMA 22, de 16.05.2007Passam a ter o licenciamento conduzido pela CETESB• Postos e Centrais de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos

– Todas as solicitações de licença.

• Sistemas de armazenamento e transferência de resíduos da construção civil, desde que associadas a beneficiamento

– Todas as solicitações de licença para áreas de armazenamento e transferência de resíduos da construção civil, desde que associadas a beneficiamento. A atividade de armazenamento e transferência de resíduos da construção civil não associada a beneficiamento não está sujeita ao licenciamento ambiental.

• Sistemas de transbordo, tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde

– Todas as solicitações de licença para os sistemas de tratamento de resíduos de serviços de saúde, destinados ao tratamento dos resíduos classificados como Grupo A (de A1 a A5) na Resolução CONAMA 358-05.

Page 30: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental UnificadoResolução SMA 22, de 16.05.2007Passam a ter o licenciamento conduzido pela CETESB• Sistemas de Tratamento de Esgotos Sanitários

– Todas as solicitações de licença para sistemas projetados para atender população de até 150.000 habitantes (final de plano). (≥150.000 habitantes – DAIA)

• Termoelétricas– Todas as solicitações de licença para termoelétricas com capacidade de geração de

energia de até 10 MW. (≥10MW – DAIA)

• Transbordos de Resíduos Sólidos Domiciliares– Todos as solicitações de licença.

• Usinas de reciclagem de resíduos da construção civil– Todas as solicitações de licença.

Page 31: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental UnificadoResolução SMA 75, de 31.10.2008Passam a ter o licenciamento conduzido pela CETESB• Aterros sanitários com ou sem co-disposição de resíduos sólidos industriais não

perigosos (de acordo com Norma Técnica ABNT NBR 10.004), com capacidade de projeto inferior a 100 t-dia)

– Todas as solicitações de licença. (≥100 t-dia – DAIA)

• Instalação e ampliação de Unidades de Compostagem, com capacidade de projeto inferior a 100 t-dia

– Todas as solicitações de licença. (≥100 t-dia – DAIA)

• Aterros industriais não perigosos a serem instalados em empreendimentos já licenciados

– Todas as solicitações de licença. Caso contrário, licenciamento no DAIA.

• Unidades de tratamento térmico a serem instaladas dentro de empreendimentos já licenciados

– Todas as solicitações de licença. Caso contrário, licenciamento no DAIA.

Page 32: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental UnificadoResolução SMA 75, de 31.10.2008Passam a ter o licenciamento conduzido pela CETESB• Unidades de transbordo e armazenamento temporário de resíduos sólidos

industriais (associados ou não a reciclagem)– Todas as solicitações de licença. Caso contrário, licenciamento no DAIA.

§ 1º - Caso a implantação e ampliação desses empreendimentos exija a relocação de população ou a supressão de vegetação primária ou secundária em estágios avançado ou médio de regeneração, consoante definição da Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, o licenciamento deverá ser conduzido pelo Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental - DAIA.

Page 33: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Licenciamento Ambiental UnificadoResolução SMA 75, de 31.10.2008

§ 2º - O licenciamento da ampliação da vida útil de aterros sanitários com ou sem codisposição de resíduos sólidos industriais não perigosos (de acordo com Norma Técnica ABNT NBR 10.004), com capacidade de projeto superior a 100 t-dia, poderá ser conduzido nas Agências Ambientais da CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, desde que sejam verificadas todas as condições indicadas a seguir:

I - A ampliação prevista não ultrapasse em mais de 10% (dez por cento) da capacidade volumétrica total licenciada no projeto inicial;

II - Seja mantida a disposição da mesma tipologia de resíduos originalmente licenciada;III - O aterro a ser ampliado apresente Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos – IQR

adequado, conforme publicado no Inventário de Resíduos Sólidos da CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental em vigor;

IV - A ampliação seja realizada sobre o maciço existente ou em área contígua ao mesmo.

Page 34: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Poluição do SoloRegulamento da Lei 997/76 – Decreto 8468/76

Artigo 51 - Não é permitido depositar, dispor, descarregar, enterrar, infiltrar ou acumular no solo resíduos, em qualquer estado de matéria, desde que poluentes, na forma estabelecida no artigo 3º deste regulamento.

Artigo 52 - O solo somente poderá ser utilizado para destino final de resíduos de qualquer natureza, desde que sua disposição seja feita de forma adequada, estabelecida em projetos específicos de transporte e destino final, ficando vedada a simples descarga ou depósito, seja em propriedade pública ou particular.

Page 35: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Poluição do SoloNormas ABNT - Resíduos Sólidos

• NBR 10004/2004 - Resíduos Sólidos  Classificação dos Resíduos Sólidos segundo riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública • NBR 10005/1987 - Lixiviação de Resíduos• NBR 10006/1987 - Solubilização de Resíduos• NBR 10007/1987 - Amostragem de Resíduos• NBR 12235/1992 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos

Page 36: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Poluição do SoloRenovação da Licença de Operação – Exigências Técnicas Usuais• Os resíduos sólidos classe I - perigosos, gerados pelo empreendimento,

devem ser adequadamente armazenados conforme a Norma NBR 12235 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos da ABNT e destinados exclusivamente a sistemas de tratamento ou disposição aprovados pela CETESB.

• Suspeita de área contaminada– Apresentar em até 150 dias, avaliação preliminar de acordo com o Manual de

Gerenciamento de Áreas Contaminadas – CETESB, acompanhado da devida ART. O estudo deverá abranger as áreas que abrigam ou abrigaram as fontes potenciais de poluição do solo, de acordo com o levantamento do histórico das atividades do empreendimento.

Page 37: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

CADRI - Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais

• O CADRI - Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais - foi instituído pelo Relatório à Diretoria nº 007/86/DCON, aprovado na Reunião de Diretoria de 03/07/86, com o intuito de assegurar uma disposição adequada e controlada dos resíduos sólidos industriais.

• O CADRI é um documento destinado a informar a quantidade e as características dos vários resíduos sólidos que serão enviados para destinação em um determinado local externo ao gerador, incluindo, entre as formas de destinação, o armazenamento, o coprocessamento, o tratamento, a reutilização, a reciclagem e a disposição final.

• A emissão do CADRI é obrigatória para todos os resíduos industriais perigosos, classificados como classe I, segundo a Norma NBR 10004 e para os resíduos de interesse (ex.: Resíduos de indústria de fundição não caracterizados como Classe I, pela NBR 10004), quando da aprovação do seu encaminhamento a locais licenciados ou autorizados pela CETESB.

Page 38: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Eng Rosana Kazuko Tomita CETESB – SÃO PAULO Nov/2008

Obrigada!

www.cetesb.sp.gov.brwww.ambiente.sp.gov.br

[email protected]