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. ~ i o rma çao uo0ovo r. -f; www. cpad. com. br J ovens A dultos 1o Trimestre de 2014 cr ISSN 1678-6823

Lições Bíblicas 1 trim 2014

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Lições Bíblicas da CPAD - Primeiro Trimestre de 2014 - Uma jornada de fé - Livro de Êxodo

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  • r . ~ io rma ao uo0ovor. - f ;

    www. cpad. com. br

    Jo v en sA dultos

    1o Trimestre de 2014

    crISSN 1678-6823

  • a Bblia em sua vidaGomo funciona a orao?

    O que a Bblia realmente diz sobre o dinheiro? A Bblia tem algo a dizer sobre amizade? j

    MANUAL da BIBLIAde Aplicao Pessoal

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    Nem sempre fcil ligar os pontos entre as diversas passagens bblicas sobre um tema em particular, pelo qual voc possa estar interessado, independentemente do assunto: dinheiro, sucesso ou como vencer a depresso.

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  • Digitalizao: Escriba Digital C o m e n t r io : ANTONIO GILBERTO Lies do 1 Trim estre de 2014

    Lio 1O Livro de xodo e o Cativeiro de Israel no EgitoLio 2Um Libertador para Israel 11Lio 3As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Fara 19Lio 4A Celebrao da Primeira Pscoa 26Lio 5A Travessia do Mar Vermelho 33Lio 6A Peregrinao de Israel no Deserto at o Sinai 41Lio 7Os Dez Mandamentos do Senhor 49Lio 8Moiss sua Liderana e seus Auxiliares 57Lio 9Um Lugar de Adorao a Deus no Deserto 64Lio 10As Leis C ivis Entregues por Moiss aos Israelitas 70Lio 1 1Deus Escolhe Aro e seus Filhos Para o Sacerdcio 77Lio 12A Consagrao dos Sacerdotes 84Lio 1 3O Legado de Moiss 90

    L i e s B b l ic a s 1

  • L i e s B b l ic a sPublicao T rim estra l da C a sa Pub licadora d a s A sse m b le ia s de D eus Presidente da Conveno Geral das A ssem bleias de Deus no BrasilJos Wellington Bezerra da CostaPresidente do Conselho Adm inistrativoJos Wellington Costa jnior Diretor ExecutivoRonaldo Rodrigues de Souza___________Gerente de Publicaes Alexandre Claudlno Coelho C o n su lto ria D outrinria e Teolgica Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade Gerente Financeiro Josaf Franklin Santos BomfimGerente de ProduoJarbas Ramires Silva Gerente ComercialCcero da SilvaGerente da Rede de Lojas Joo Batista Guilherme da Silva Gerente de Com unicao Rodrigo Sobral Fernandes^Chefe de A rte & D esign Wagner de Almeida Chefe do Setor de Educao C rist Csar Moiss Carvalho RedatoresMarcelo de Oliveira e Telma Bueno Designer Grfico Marlon SoaresCapaFlamir AmbrsioAv, Brasil, 34.401 - BanguRio de Janeiro - RJ - Cep 21852/002Tel.: (21) 2406-7373Fax: (21) 2406-7326

    LIVRARIAS CPAD ~\A M A Z O N A S : Rua Barroso, 36 - Centro - 690 10 -0 50 - M anaus- AM - Te lefax : (92) 2126-6950 - E-m ail: manauscpad.com.br Gerente: Ricardo dos Santos SilvaBA H IA : Av. Antnio Carlos M agalhes, 4009 - Loja A - 40280-000- Pituba - Salvador - BA - Tefefax: (71) 2104-5300E-mail: salvadorcpad.com.br - Gerente: Mauro Gomes da Silva B R A S IL IA : Setor Com ercial SuS - Qd-5, Bl.-C, Loja 54 - Galeria Nova Ouvidor - 70305-918 - Braslia - DF - Telefax: cpad.com.br Gerente: Geziel Vieira Dam ascenoS O PA U LO : Rua Conselheiro Cotegipe, 210 - Belenzinho - 03058- 000 - SP - Telefax: (11) 2198-2702 - E-mail: saopauo

  • 1Lio 15 de Janeiro de 2014

    O L iv r o d e x o d o e o C a t iv e ir o d e Is r a e l n o E g it o

    E Jos fez ju ra r os filhos de Israel, dizendo: Certamente, vos visitar Deus,

    e fa re is transporta r os meus ossos daqui (Gn 50.25).

    V ER D A D E PRATICAOs propsitos de Deus so im utveis e se cum priro no tempo determ inado por Ele.

    H IN O S S U G E R ID O S 33, 42, 46

    LE IT U R A D IA RIA

    Segunda - Gn 50 .25 Jos no se esqueceu da prom essa

    Tera - x 1.7 . v . O crescim ento dos hebreus no Eqito

    Q uarta - x 1.11A aflio dos hebreus

    Q uinta - x 1.1 3 ,14A opresso do Povo Escolhido

    Sexta - J r 33 .3Deus atende ao clam or do seu povo

    Sbado - J 42 .2Os propsitos do Senhor jam ais sero

    , " frustrados

    L i e s B b l ic a s 3

  • (RKl

    BIlE

    iflE

    L E I T U R A B B L IC A EM C L A S S E xodo 1.1-141 - Estes, pois, so os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jac; cada um entrou com sua casa:2 - Rben, Si meo, Levi e Jud;3 - Issacar, Zebulom e Benjamim;4 - D, Naftali, Cade e Aser.5 - Todas as almas, pois, que descenderam de Jac foram setenta almas; Jos, porm, estava no Egito.6 - Sendo, pois, Jos falecido, e todos os seus irmos, e toda aquela gerao,7 - os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplica ram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.8 - Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que no conhecera a Jos,9 - o qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel muito e mais poderoso do que ns.10 - Eia, usemos sabiamente para com ele, para que no se multiplique, e acontea que, vindo guerra, ele tambm se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra ns, e suba da terra.11 - E os egpcios puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. E edificaram a Fara cidades de tesouros, Pitom e Ramesss.12 - Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.13 - E os egpcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;14 - assim, lhes fizeram amargar a vida com dura servido, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo, com todo o seu servio, em que os serviam com dureza.

    IN TERA OPrezado p ro fessor, pela g ra a de Deus in ic iam os um novo ano e um novo t r im e s tre . E stu d a rem o s o seg u n d o liv ro do Pentateuco, xodo. Terem os a oportunidade m par de conhecer m ais a respeito da libertao de Isra e l do ca tive iro egpcio e sua tra je t ria pelo deserto rum o Terra P rom etida . O co m en ta r is ta d a s lies o p a s to r Antonio G ilberto , C onsu lto r Teolgico e D outrinrio da CPAD, m em bro da Casa de Le tra s Em lio Conde, telogo e escrito r. Que o Todo-Poderoso utilize cada lio pa ra a edificao de seus alunos. Que Deus o abenoe.

    O B JE T IV O S

    Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:R e s sa lta r os aspectos principais do livro de xodo.

    D elinear os aspectos biogrficos de Moiss.

    S a b e r que o ze lo p recip itad o de Moiss e sua fuga no impediram os propsitos divinos em sua vida.

    O RIEN TA O PED AG G ICAProfessor, para esta primeira aula sugerimos que seja feito um esboo geral do livro de xodo. Reproduza o esquema da pgina seguinte no quadro de giz ou tire cpias para os alunos. Explique classe

    que o vocbulo xodo significa sada. Moiss o autor do livro e, segundo a

    Bblia de Estudo Pentecostal, o propsito dele ao escrever a obra foi oferecer ao seu povo um registro permanente dos atos histricos e redentores de Deus.Comente com os alunos que alguns

    conceitos importantes so enfatizados por Moiss no decorrer de todo o livro,

    como por exem plo, a libertao da morte, da escravido e da idolatria.

    4 L i e s B b l ic a s

  • Neste trim estre estudarem oso segundo liv ro das E sc ritu ra s Sagradas, xodo . Nesta p rim eira l i o , d e s ta c a m o s a a f l i o p e la q u a l o p o v o h e b re u p a s s o u no Eg ito p o r 430 a n o s .O povo esco lh id o do Senhor foi c rue lm ente o p rim id o por Fa ra .P o r m , D eu s ja m a is ^ se esqu ece das suas p ro m e s s a s . E le v e la p o r su a P a lav ra . D iante das a tro c id ad es c o m e t id a s p o r F a r a , o s is ra e lita s c lam aram a D eus. O Senho r ouv iu a a flio do seu povo e e n v io u um lib e rta d o r p a ra re d im i- lo s . V e re m o s ao longo das lies que o liv ro de xo d o o liv ro da re d e n o efe tuada pelo Senhor.

    INTRODUO

    PALAVRA-CHAVE

    C ative iro :Escrav ido , se rv ido dos hebreus pelos egpcios.

    I - O L IV R O D E E X O D O

    1. Seu p ro p sito . O vo cbulo xodo sign ifica sada. O livro de xodo foi escrito por Moiss e, segundo a Bblia de Estudo Pente- costal, foi escrito para que tiv ssem os um registro perm anente

    dos atos h is t rico s e re d e n to re s de D e u s , pelos q ua is Israe l foi liberto do Egito. Este livro figura a redeno. Segundo o D ic ion rio Wycliffe, o conceito de libertao da morte, da

    escravido e da idolatria encontrado ao longo de todo o livro .

    2. A e sc ra v id o . O livro de xodo foi escrito entre 1450 e1 41 0 a .C. Nesse livro vemos como os hebreus foram duram ente a fligidos por Fara (x 1 .14). Como escapar de to grande opresso? Para os israelitas seria im possvel. Somente Deus poderia resgat-los

    O L IV R O D E X O D O

    T tu lo : ............................xodo.

    A u to r:.............................Moiss.

    Data e lo ca l:.................Aproximadamente 1450 1410 a.C. Foi escrito no deserto,durante a peregrinao de Israel, em algum lugar da pennsula do Sinai.

    P ro p s ito :.................... Registrar os acontecimentos da libertao de Israel do Egitoe seu desenvolvimento como nao.

    E stru tu ra :..................... I. IsraeE no Egito (1.1 13.20).II. Israel no deserto (12.1 18.27).III. Israel no Sinai (19.1 40.38).

    Lu g ares-ch aves:.........Egito, Gsen, rio Nilo, Midi, mar Vermelho, pennsula do Sinaie monte Sinai.

    C a ra cte rs t ica s :..........Relata mais milagres do que qualquer livro do Antigo Testamento.Verscu lo-chave:......... xodo 3.7,10.

    Pessoas-chave :...........Moiss, Fara, Miri, Jetro, Aro.Lu g ares-ch aves:.........Egito, Gsen, rio Nilo, Midi, mar Vermelho, pensula do Sinai

    e monte Sinai.>---- .. ...... .......................................................................................................................................................... >

    Adaptado da Bblia de Estudo Aplicao Pessoal. CPADr p. 82.

    9

    . . . .

    L i e s B b l ic a s 5

  • e libert-los do jugo do inim igo. Somente o Pai tam bm poderia ter nos resgatado do pecado e do mundo. Cristo morreu na cruz para nos libertar do poder do pecado. Ele morreu em nosso lugar.

    3. C lam o r por libertao .O povo hebreu, ao ser cruelm ente oprimido pelos egpcios, em grande angstia clamou ao Senhor, e a Palavra de Deus nos d iz que ouviuo Senhor o gemido do seu povo (x 2 .24). No desanime! O Senhor ouve suas splicas e est atento s suas dores. Deus j estava providenciando um libertador parao seu povo. Como nos ensina a Verdade Prtica desta lio: Os propsitos de Deus so im utveis e se cum priro no tempo determ inado por Ele.

    S IN O P S E D O T P IC O (1 )Moiss o autor do livro de

    xodo e, segundo a Bblia de E studo Pentecostal, ele foi escrito para que tivssem os um registro permanente dos atos histricos e redentores de Deus, pelos quais Israel foi liberto do Egito.

    R E S P O N D A

    7. Qual o p ropsito do livro de xodo?

    II - O N A S C IM E N T O D E M O IS S

    1. O s is ra e lita s no Egito.| Eles fru tifica ram , aum entaramI m uito, e m ultip licaram -se, e fo- | ram fo rta lec id o s g randem ente , | e a terra se encheu deles. Estas

    m esm as bnos Deus tm hoje para a sua igreja . O bserve com ateno as seguintes palavras do texto bblico de xodo 1.7:

    6 L i e s B b l ic a s

    a) Frutificaram , aum entaram m uito, m ultip licaram -se (At 9 .31 ; Lc 14 .2 2 ,2 3 ). Este foi um crescimento vertig inoso . Que Deus nos faa crescer na igreja em quantidade e qualidade.

    b) Fortalecidos grandem ente . Na e s fe ra e sp ir itu a l, um a igreja deve sempre fortalecer-se em Cristo (1 Pe 5 .10 ; Fp 4 .1 3 ). Lembremo-nos sempre de que a nossa fonte suprema e abundante de poder o Esp rito Santo (Ef3.1 6; Zc 4 .6 ).

    c) A te rra se encheu deles". A igreja precisa se encher no s em determ inado d istrito , m unicpio, estado, regio, pas e continente, mas em todo o mundo (Mc1 6.1 5; At 1 .8).

    2 . Um b e b s a lv o da m orte. Preocupado com o crescim ento dos hebreus, Fara deu uma ordem s parteira no Egito para que todos os m eninos is rae litas recm -nascidos fossem m ortos. Porm, as parteiras eram tem entes a Deus e no mataram as crianas (x 1 .1 7 ,2 1 ). Ento, Fara voltou cena m acabra, ordenando aos egpcios que todos os m eninos dos hebreus fossem lanados no rio Nilo (a fim de que se afogassem ou que fossem devorados por crocodilos) (x 1 .22). Isso m ostra o quanto esse rei era cruel e m aligno. Atualm ente esta atrocidade est genera lizada. Muitas crianas esto sendo m ortas, v tim as do aborto . o in fantic d io generalizado e legalizado pelas autoridades. O beb Moiss foi salvo da morte porque seus pais eram tem entes a Deus. Precisam os de pais ve rd ad e iramente cristos para que possam ze la r pela v id a de seus filh o s ,

  • como Moiss foi preservado da m orte. Os pais de M oiss, pela f em Deus, descum priram as ordens do rei e esconderam o beb em casa (Hb 1 1 .2 3 ). Por m ais um m ilagre de Deus, o nen Moiss continuou sendo criado pela prpria me (x 2.3-1 0).

    3. A m e de M o is s (x6 .20). joquebede aproveitou cada m inuto que passou ao lado do seu filho para ensin-lo acerca de Deus, da sua Palavra, do seu povo, do pecado, das prom essas divinas e da f no Criador. Sem dvida, um exem plo a ser seguido.

    4 . A F i lh a de F a ra (x2 = 5,6). A filha de Fara desceu para se banhar no rio Nilo e teve um a g rande su rp re sa h av ia ali um cesto com um beb. No sabem os com o, mas Deus tocou no corao da filha de Fara para que adotasse o menino hebreu. Certam ente a princesa sabia das ordens do seu pai contra os israelitas. Porm, operando o Senhor, quem im pedir? (Is 43.1 3).

    D e u s , em su a b o n d a d e , usou a filha de Fara para que e n co n tra sse a lg u m , a fim de cria r o beb M oiss. Tal pessoa foi ju stam ente Joquebede, a me de Moiss (x 2 .9 ). H uma recom pensa para os pais piedosos e obedientes. Voc tem ensinado a Palavra de Deus aos seus filhos? Ento, persevere em conduzi-los no cam inho correto (Pv 2 2 .6 ).

    S IN O P S E D O T P I C O (2 )

    Moiss nasceu durante o perodo em que Fara ordenou que todos os meninos israelitas recm- -nasctdos fossem mortos. Todavia, os pais de Moiss eram tementes a

    R EFLEX O

    Os p ropsitos de Deus so im utveis e se cum priro no tem po determ inado p o r Ele ."

    Antonio Gilberto

    Deus e conseguiram , com a ajuda dEle, sa lvar o menino.

    R E S P O N D A2. Q ual fo i a o rd em de Fa ra em re la o aos bebs m en inos is ra e lita s?3. Quem tocou no corao da filha ' de Fara para que ela ado tasse o E beb M o iss?

    III - O Z E L O P R E C IP IT A D O D E M O IS S E S U A F U G A

    ( X 2 .1 1 2 2 )1. M oiss levado ao pa l

    cio (x 2 .10). Apesar de ter sido adotado pela filha de Fara, Moiss foi criado por sua me. No sabem os quanto tempo ele ficou na casa dos seus pais, porm, em determ inado tempo o menino foi levado para o palcio. Deus cu idou de Moiss em cada etapa de sua vida. Ele tambm tem cuidado de voc. Todos os acontecim entos em sua v ida so parte do plano do Senhor. No desanim e! Deve ter sido d ifc il para Moiss de ixar a casa dos seus pais. Entretanto, no tem po certo , ele o fez .

    2. O p re p a ro de M o is s (x 3 .9 ,1 0). Moiss passou juventude no palcio real. Como filho de uma princesa egpcia, ele frequentou as m ais renom adas universidades egpcias, inclusive a de Om (At 7 .22 ; Gn 41 .45 ). O Egito era ento uma potncia m undial. Na ed u cao su p e r io r e g p c ia

    s

    1

    L i e s B b l ic a s 7

  • 'MUS

    mi

    constavam , conform e a H istria e as descobertas arqueolgicas, ad m in istrao , arqu ite tu ra , m atem tica , astronom ia, engenharia etc. Esse conhecim ento adquirido por M oiss, e empregado com sabedoria, foi-lhe muito tii em sua m isso p o ste rio r de libertador, condutor, escrito r e legislador na longa jo rnada conduzindo Israel no deserto para a terra de Cana. Deus pode u tiliza r nossas hab ilidades adquiridas em benefcio de sua obra.

    3. A fu g a de M o is s (x2.1 1-22). Moiss foi criado como egpcio, porm, ele sabia que era hebreu. Estava no Egito, mas no pertencia quele lugar. Certo dia, ao ver um egpcio maltratando um israelita , Moiss tomou as dores do seu povo e resolveu defender um de seus irmos. Moiss acabou matando um homem e enterrandoo corpo na areia. Ele queria libertar seu povo pela fora humana, mas a libertao viria pelo poder divino e sobrenatural, para que ningum d issesse : Ns fizem os, ns consegu im os. Moiss, assim como os dem ais hebreus, precisava ver e saber que fora o Senhor que os libertara . Quem nos libertou da escravido do pecado? Deus. Som ente Ele poderia quebrar o terrvel jugo do pecado que estava sobre ns. No dem orou m uito para Fara descobrir que Moiss matara um egpcio. Ele deveria ser preso e morto. Ento, com medo, fugiu para Midi (x 2.1 5). Alt foi convidado para a casa de Jetro, um sacerdote. Moiss casou-se com

    uma das fithas de Jetro e co n stituiu uma fam lia , longe da casa dos seus pais e do seu povo. Teve que ir para um lugar desconhecido e tornou-se um estrangeiro , mas tudo fa z ia parte do plano de Deus. Em Midi, Moiss pde com provar o cuidado providente do Senhor por ele . Ta lvez voc tenha que ir tam bm para um lugar d istan te , tod avia , no te nha medo. Deus est com voc . Pode ser parte do treinam ento do Senhor em sua v ida .

    S IN O P S E D O T P I C O (3 )

    Moiss passou suajuventude no palcio real. Como filho de uma princesa egpcia, ele frequentou as mais renomadas universidades. Moiss estava sendo preparado, por Deus, para libertar o seu povo e conduzi-lo at a Terra Prometida.

    R E S P O N D A

    4. Na tentativa p recip itada de defen der seu povo, o que fez M oiss?5. De acordo com a lio quem nos libertou da escravido do pecado?

    C O N C L U S OAo estudar os primeiros anos

    da vida de Moiss, vemos que o Senhor tem um plano defin ido para cada filho seu. nosso dever obedecer a D eus, m esm o com nossas imperfeies, assim como fez Moiss; conseguimos fazer isso pela poderosa presena em ns, do Esprito Santo, que Deus d queles que lhe obedecem (At 5.32).

    ' ' . ,.. 5 3 0 ! B 3 H \ oi*.?w

    8 L i e s B b l ic a s

  • r B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A

    ! COHEN, Armando Chaves. xodo,i 1 .ed, Rio de Janeiro: CPAD, 1998. j HAMILTON, V ictor P. M anual do ; Pentateuco. 2 .ed . Rio de Janei- [ ro: CPAD, 2007 .

    SA IBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 5 7, p .36 .

    R ESP O ST A S D O S E X E R C C IO S

    1. O propsito era para que tivssemos um registro permanente dos atos histricos e redentores de Deus, peios quais Israel foi liberto do Egito.2 . Que todos os recm -nascidos

    fossem mortos.3 . Deus.

    4 . Moiss acabou matando um homem e enterrando o corpo na areia.5 . Deus. Somente Ele poderia quebrar o terrvel jugo do pecado que

    estava sobre ns.

    AU XLIO BIBLIO G R FICO ISubsd io Bibliolgico

    M o iss na In fncia e com o Refug iado (1 2)

    im possve l d e ixa r de notar a diferena entre o fim do livro de Gnesis e os prim eiros verscu los de xodo em term os de atividade d iv ina . Com sua vida em risco, Jos d testemunho da proteo de Deus sobre ele. A histria tanto a respeito de Deus como de Jos .

    Tem-se, ento, os sete prim eiros verscu los de xodo, cobrindo nada menos que 400 anos. Durante todo esse perodo, no h qualquer referncia e xp lc ita atuao de Deus (sem con sid era r o que fica im plcito na preservao e na e x ploso populacional de Israel no Egito (1 .7 ). No surge ningum que seja destacado pelas Escritu ras. So quatrocentos anos de silncio . Esse hiato comparvel ao perodo entre No e Abrao. Existem pocas em que Deus est perto (Is 55 .5 ) e pocas em que sua presena velada.

    [...] A inda assim , no devemos passar to rapidam ente pelos sete primeiros verscu los de xodo. Note que xodo 1.1 no com ea logo aps G nesis 5 0 .2 6 . O le ito r de xodo 1.1 em vez d isso , levado de volta no tempo at Gnesis 4 6 .8 . Am bas as genealogias apresentam os filhos de Jac como filhos de Israe l . A linhagem da aliana passa atravs do novo nome dado a Jac em Peniel (HAMILTON, V ictor P. Manual do Pentateuco. 2 .ed . Rio de jane iro : CPAD, 2007 , p .l 55).

    .ir.s B b l ic a s 9

  • A U XLIO B IBLIO G R FICO IISubsd io Historiogrfico

    O S ignificado do xodoO xodo o evento teolgico e histrico mais expressivo do

    Antigo Testam ento , porque m ostra a m agnificente ao de Deus em favor do seu povo, uma ao que os conduziu da escravido liberdade, da fragm entao unidade, de um povo com uma prom essa os hebreus uma nao estabelecida Israel. No livro de Gnesis encontram -se a introduo e o propsito, seguindo-se ento todas as revelaes subsequentes do Antigo Testam ento. Um registro que ao mesmo tempo um com entrio inspirado e uma exposio detalhada. Em ltima anlise, o xodo serve como um tipo de xodo prom ovido p o rje su s C risto , de form a que ele se torna um evento sign ificativo tanto para a Igreja quanto para Israe l (MERRILL, Eugene H. H ist r ia de Is ra e l no A ntigo Testam en to : O reino de sa ce rd o tes que Deus colocou entre as naes. 6 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2007 , pp .49-50).

    10 L i e s B b l ic a s

  • T E X T O U REO

    E disse Deus a M oiss: EU SOU o QUE SOU. D isse m ais: Assim dirs

    aos filhos de Israe l: EU SOU me enviou a vs (x 3.14).

    V ER D A D E PRTICAA ss im com o M o is s , u sad o por Deus, libertou Israe l do ca tive iro ,

    23 C ris to nos liberta da escrav id o do == pecado e do m undo.

    H IN O S S U G E R ID O S 458 , 459, 46 7

    L E IT U R A D IA RIA

    Segunda - Hb 3.3Cristo superior a Moiss

    T era - Hb 3.5Moiss, um servo fiel

    Q u arta - x 2.23-2 5Deus ouve o clam or do povo

    Q uin ta - x 3 .1 0Deus cham a Moiss

    Sexta - Ex 4.3-8Deus confirm a a liderana de Moiss com sinais

    Sbado - x 5.1Moiss diante de Fara

    L i e s B b l ic a s

    Lio 212 de Janeiro de 2014

    Um L i b e r t a d o r p a r a Is r a e l

  • L E I T U R A B B L IC A EM C L A S S Exodo 3.1-9

    1 - E apascen tava M oiss o rebanho de Je tro , seu sogro , sacerdote em Midi; e levou o rebanho atrs do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.2 - E apareceu-lhe o Anjo do SENHOR em uma chama de fogo, no meio de uma sara ; e olhou, e eis que a sara ardia no fogo, e a sara no se consumia.3 - E Moiss d isse : Agora me v ira re i pa ra l e ve re i esta grande viso, porque a sara se no queima.4 - E, vendo o SENHOR que se virava para l a ver, bradou Deus a ele do meio da sara e disse: Moiss! Moiss! E ele disse: Eis-me aqui.

    B 5 - E disse: No te chegues para S c; tira os teus sapatos de teus

    ps; porque o lugar em que tu ests terra santa.6 - Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abrao, o Deus de Isaque e o Deus de Jac. E Moiss encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.7 - E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflio do meu povo, que est no Egito, e tenho ouvido o seu clam or por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.8 - Portanto, desci para livr- -lo da mo dos egpcios e para faz-lo sub ir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do a morreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.9 - E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e

    5 tambm tenho visto a opresso gk com que os egpcios os oprimem.

    IN TERAODeus tinha um plano traado para o seu povo atravs de Moiss. Este o conduziria at Ca- na. Moiss foi dia a dia preparado e lapidado pelo Senhor para cumprir os propsitos divinos. A formao de um lder requer tempo, mas infelizmente muitos na atualidade no querem respeitar o momento de Deus. Vivemos em uma sociedade imedratista onde as pessoas no admitem mais esperar.O enfoque da lio de hoje o preparo de Moiss para se tornar o libertador do povo de Deus. Quando assum iu a m isso de conduzir os israelitas pelo deserto, Moiss j havia sido preparado pelas universidades egpcias e pelo prprio Todo-Poderoso. O Deus que levantou Moiss no mudou, Ele continua a levantar e p repa ra r pessoas para serem usadas na sua obra. Voc est disposto a serv ir mais a Deus? O Senhor deseja us-lo em sua obra para que muitos sejam libertos da escravido do pecado e da ignorncia espiritual.

    O BJETIVO S

    Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:Com p reender como se deu a chamada e o preparo de Moiss.S a b e r quais fo ram as d escu lp as apresentadas por Moiss ao Senhor.A n a lisa r como foi a apresentao de Moiss a Fara.

    O RIEN TA O PEDAGGICAProfessor, reproduza o mapa da pgi

    na seguinte. Utilize-o para mostrar aos atunos o caminho que Moiss teve que percorrer de volta ao Egito. Ele andou

    aproximadamente 320 quilmetros. Enfatize que Deus chamou Moiss para uma

    importante Misso libertar os israelitas do jugo da escravido. Em obedincia ao

    Senhor, Moiss voltou ao Egito. Muitas vezes Deus requer que voltemos de onde

    samos. Porm, ao retornar, Moiss era um novo homem. Agora no agiria mais

    segundo as suas foras, mas em obedincia restrita a Deus.

    12 L i e s B b l ic a s>

  • Um lder cristo no feito da noite para o dia. preciso que sua liderana seja am adurecida pelo tempo. Na lio de hoje, veremos que Moiss foi preparado lentamente pelo Senhor ao longo dos anos at que se tornasse o libertador do seu povo. Moiss era um homem manso e ao que parece g no era muito eloquente, porm Deus viu que ele seria obediente e capaz de libertar o seu povo da escravido egpcia.

    I - M O IS S - S U A C H A M A D A E S E U P R E P A R O

    ( X 3.1 17)1. D eu s cham a o seu e sco

    lhido. Quando o Senhor escolheu

    IN TRODUO

    PALAVRA-CHAVE

    L ib ertad o r:O que libe rta ; que

    concede a liberdade .

    e chamou Moiss para libertar seu povo, ele estava pastoreando ovelhas um excelente aprendizado para quem mais tarde iria ser o pastor do povo de Deus, Israel (SI77 .20 ). Deus que chama e separa aqueles que vo d irig ir seu rebanho, e Ele continua vocacionando e capacitando para o santo m inistrio . O Senhor chama, mas cabe ao homem cuidar do seu preparo

    para ser til a Deus.O que m uito nos

    edifica no versculo seis Deus identificar-se no somente como o Deus de Abrao e o Deus de Isaque, mas igualmente

    como o Deus dejac. Ele , portanto, o Deus de toda graa, compaixo e pacincia, uma vez que Jac teve srios incidentes negativos na sua vida em geral (1 Pe 5.1 0;Jo 1.14,1 6).

    O C A M I N H O D E V O L T A A O E G I T O

    Extrado- da BibTia de Estudo Aplicao Pessoal, CPAD. p . 89.

    L i e s B b l ic a s 13

  • para o Egito ( x 16.3; 17.3). Deus com mo poderosa tirou Israel do Eg ito , m as no tirou o Eg ito de dentro de les, porque isso um ato v o lu n t r io de cad a cren te que, quebrantado e consagrado , reco rre ao Esp rito Santo.

    Certam ente eu serei con tigo (v. 12). Isso era tudo o que Moiss p recisava com o lder esp iritual do povo de Deus. Hoje, m uitos j perderam essa d iv ina presena em sua v id a e em seu m in istrio , por acharem que so algum a co isa em si m esm os, da, a operao do Esp rito Santo cessar em sua v id a . Paulo exclam ou: Nada sou (2 Co 12.11). Tudo que tem os ou som os na obra de Deus vem dEle (1 Co 3 .7 ).

    S IN O P S E D O T P I C O (1 )

    M oiss foi cham ado e p reparado por Deus para que cum prisse sua m isso com excelncia .

    R E S P O N D A

    J. Q ual era a atividade que M oiss estava exercendo quando Deus o cham ou para lib e rta r seu povo?2. Qual fo i o objetivo da cham ada divina na vida de M oiss?

    II - A S D E S C U L P A S D E M O IS S E A S U A

    V O L T A P A R A O E G IT O

    1, O re c e io de M o is s e s u a s d e s c u lp a s . O Moiss im pulsivo que matou o eg pcio e o enterrou na are ia j no e x is t ia m ais . Ele hav ia sido m udado e m oldado pelo Senho r, e ago ra p rec isava cre r no no seu potenc ia l, mas no Senhor que o cham ara . Ao ser cham ado pelo Senhor para ser o libertador dos hebreus,

    14 L i e s B b l ic a s

    R EFLEX O

    Deus pode, segundo o seu querer, a g ir d ire tam ente .

    Contudo, o seu m todo u sa r hom ens e m u lheres ju n to aos

    seu s sem e lh an tes. Antonio G ilberto

    2. O p re p a ro de M o is s (x 3.10-15). Moiss foi cham ado e recebeu tre inam ento da parte de Deus para que cum prisse sua m isso com x ito . Deus a in d a cham a e prepara seus se rvo s . T a lve z Ele o esteja cham ando para a rea lizao de uma obra. Qual ser sua resposta?

    M oiss exp e rim en to u o s ilncio e a so lido do deserto em M idi ( x 3.1). Em sua p rim e ira etapa de 40 anos de v ida v iveu no palcio real e frequentou as mais renom adas un iversidades. O conhecim ento adquirido por Moiss, e em pregado com sabedoria , foi-lhe muito til em sua m isso de libertador, condutor, escrito r e leg islador na longa jo rnad a conduzindo Israel no deserto .

    3. O o b je t iv o d a ch a m a d a d iv in a (x 3 .10). O propsito d iv ino era a sa da do povo de Israel do Egito liderada por M oiss. Deus pode, segundo o seu querer, ag ir d ire tam ente . Contudo, o seu m todo usar hom ens e m ulheres ju n to aos seus sem elhan tes. Hoje, em relao a m uitas ig re jas , Deus est d izendo seus d irig en tes: T ira o Eg ito de dentro do meu povo. o munda- n ism o entre os cren tes, na teoria e na p rtica ; no v iv e r e no agir, en fraquecendo e contam inando

    j^a^greja. Israel querendo vo lta r

  • Moiss apresentou algum as desculpas eles no vo crer que o Senhor me env iou; no sou e loq u en te. Q uantas d escu lpas tambm no damos quando Deus nos chama para um trabalho especfico? As escusas de Moiss, assim como as nossas, nunca so aceitas pelo Senhor, pois Ele conhece o mais profundo do nosso ser. Se o Senhor est chamando voc para uma obra, no tema e no perca tempo com descu lpas. Confie no Senhor e no queira acend er a ira d iv in a com o fez Moiss, que tentou protelar sua ch am ad a dando um a s rie de descu lpas a Deus (x 4.14).

    2. D e u s co n ce d e p o d e re s a M o is s . A fim de e n co ra ja r M oiss e co n firm ar o seu cham ado, o Senhor re a liza a lguns s in a is (x 4.1-9). Da m esm a fo rma Deus a inda dem onstra sina is para nos m ostrar o seu poder e a sua vontad e .

    3. O reto rno de M o is s . Moiss no revelou ao seu sogro Jetro o que ele faria no Egito. A in da no era a hora certa para isso. O lder precisa saber o momento adequado para revelar seus proje to s . Entretanto, Moiss no poderia partir sem o consentim ento de sua fam lia , assim ele disse a Jetro que iria ao Egito rever seus irm os: Eu irei agora e tornarei a meus irm os que esto no Egito, para ver se ainda v ivem (x 4.18). Jetro prontam ente liberou Moiss d izend o : Vai em p a z . M oiss no saiu sem a bno dos seus parentes. Para rea lizar a obra de Deus o lder precisa ter o apoio e cooperao da sua fam lia . Se voc ainda no o tem , ore a Deus nesse sentido.

    Deus no aceitou as escusas de Moiss. Ele tambm no ace itar as nossas, pois Lie conhece o mais profundo do nosso ser.

    R E S P O N D A

    3. Q u a is fo ra m a s d e s c u lp a s de M oiss ao s e r cham ado peto Senhor?4. O que Deus fez pa ra en co ra ja r Moiss?

    III - M O IS S S E A P R E S E N T AA F A R A ( X 5.1-5)

    1. M oiss d iante de Fara.Chegando ao Egito, Moiss e seu irmo Aro procuraram Fara para comunicar-lhe a vontade de Deus para o povo de Israel. Quo difcil e arriscada era a tarefa de Moiss. Aps o encontro que j tivera com Deus, ele estava preparado para apresentar-se ao rei do Egito. Fara recusou de imediato o pedido de M oiss. Alm de recusar de ixaro povo ir em bora, Fara agora aum enta o volume de trabalho do povo (x 5 .8 ,9 ). Moiss fez tudo como Deus lhe ordenara, porm, sua obedincia no impediu que ele e seu povo sofressem . Talvez voc este ja rea lizan d o a lgum a obra em obedincia ao Senhor, m as isto no va i im p ed ir que surjam d ificu ld ad es, problem as e aflies. Esteja preparado. No podem os nos esquecer de q u e |F por m uitas tribu laes nos im porta entrar no Reino de Deus (At 14.22). Enquanto estiverm os neste mundo, estamos sujeitos s dificuldades Qo 16.33).

    2. A queixa dos is ra e lita s (x 5.20,21). O povo hebreu fica descontente com Moiss e Aro

    SINOPSE DO TPICO (2)

    L i e s B b l ic a s 15

  • e logo com eam a m u rm u rar. Certam ente todos esperavam que a sada do Egito fosse im ediata. Mas este no era o piano de Deus. Moiss, aflito com a piora da situao, busca o Senhor e faz v rias in d ag a e s . Quem de ns em sem elhantes situaes, estando em obedincia a Deus, na v id a crist e no trabalho, j no indagou: Por que Senhor? Moiss no conseguia entender tudo o que estava ocorrendo, mas Deus estava no controle. s vezes no conseguim os entender o motivo de certas d ificu ldades, mas no podemos de ixar de crer que Deus est no comando de tudo.

    3. Deus promete livrar seu povo (x 6-1), A sada de Israel do Egito seria algo sobrenatural e esta promessa foi totalmente cumprida quando Israel, finalmente, saiu do Egito. Deus, nos seus atributos e prerrogativas, ia agora redim ir o povo de Israel (v. 6), adot-lo como seu povo (v. 7), e introduzi-lo na Terra Prometida. Todo o Israel, assim

    como os egpcios, teriam a oportunidade de ver o poder de Deus.

    S IN O P S E D O T P I C O (3 )

    Depois do encontro que Moiss tivera com Deus, ele estava finalm ente preparado para apresentar-se ao rei do Egito.

    R E S P O N D A

    5. Chegando ao Eg ito , M oiss e A ro foram at Fara. O que eies fo ram com un icar ao re i do Egito?

    C O N C L U S ONa lio de hoje ap ren d e

    m os com o o g ran d e Eu So u e sc o lh e u e p re p a ro u M o iss para que ele lib e rta sse seu povo da e s c ra v id o e g p c ia . D eus con tinua a le van ta r e p reparar hom ens para a sua obra . Voc est d isposto a ser usado pelo Senhor? Moiss apresentou a lg u mas d escu lp as , m as no foram ace ita s . No perca tem po com ju s t if ic a t iv a s , mas d iga s im ao cham ado de Deus.

    R EFLEX O

    s vezes no conseguim os en tender o m otivo de ce rta s d ificu ldades, m as no podem os d e ixa r de c re r que Deus

    est no com ando de tudo ." Antonio Gilberto

    16 L i e s B b l ic a s

  • rAUXLIO BIBLIOGRFICO I

    R E S P O S T A S D O S E X E R C C IO S

    1. Ele estava apascentando as ovelhas do seu sogro.

    2 . O objetivo da chamada divina na vida de Moiss era fazer o povo de

    Israel sair do Egito.3 . Eles no vo crer que o Senhor

    me enviou, no sou eloquente.4 . A fim de encorajar Moiss e confirmar o seu chamado, o Senhor realiza

    alguns sinais (x 4.1-9).5 . A vontade de Deus para o povo

    de Israel.

    Subsd io B iblio lgicoO E n co n tro en tre D e u s e

    M o is s (3 5)O term o hebraico para sa ra

    (seneh ) s aparece no Antigo Testam ento aqui e em Deuteronm io 3 3 .1 6 , quando M oiss canta que Deus era [aquele] que hab itava na sara (ardente) . Quo oportuno que as ltim as palavras de Moiss registradas nas Escritu ras se jam , entre outras co isas , sobre-seu prim eiro encontro com Deus na sara ardente! Essa palavra hebraica faz soar e faz lem brar a palavra S ina i {sn y e snh). Por duas vezes , Deus apareceu a Moiss de form a incandescente. Prim eiro em um a snh (captulo 3), depois no sn y (cap tu lo 19). Deus costum a aparecer nos locais mais inesperados, como em um a sara. Foi prxim o a um arbusto que Ele apareceu para Agar (Cn 2 1 .1 5 , com um a outra palavra hebraica para arbusto , (siah )) e foi em um arbusto , ou sara , que apareceu pela prim eira vez a M oiss. Falando em lugares inesperados, ta lvez seja possvel estabelecer uma analogia entre o anjo de Deus que apareceu no meio do nada para o pastor M oiss, fazendo um im portante anncio ; e os anjos que apareceram diante de um grupo de pastores, no meio do nada, a fim de fa ze r um im portante anncio (Lc 2 .8 -20 ) (HAMILTON, V icto r P. Manual do Pentateuco . 2 .ed . Rio de Janeiro : CPAD, 2 0 0 7 , p. 160).

    L i e s B b l ic a s 17

  • AUXILIO BIBLIOGRFICO IISubsd io T e o l g ico

    C ap ac ito u e t ra n sfo rm o u o se u c a r te rO ser hum ano deve reconhecer a sua defic incia em rea liza r a

    obra de Deus com perfe io . M oiss, reconhecendo a sua incapacidade de fa ze r o que o Senhor lhe ordenara, relutou e perguntou hum ildem ente: Quem sou eu? (x 3 .1 ). Certam ente o valente e afoito prncipe herdeiro do trono egpcio sentia-se incapaz de cum prir a ordem do Senhor, pois m uitos anos se haviam passado , e ele pouco ou nada sab ia sobre o Egito de ento . E, depois, vo lta r ao pas de origem para libertar seu povo da escravido se ria um a m isso m uito rdua. Assim sendo, p referiria fica r no deserto pastoreando os rebanhos de seu sogro . Sentia-se m ais til. Alm d isso , a rejeio de seus irm os o abatera fo rtem ente .

    Como se v , o tem po passara e tudo havia se transfo rm ado ; o homem tam bm . Contudo, o Todo-Poderoso perm anecera im utvel, pois nEle no h som bra de variao . Moiss sentiu-se desanim ado, m as Deus o fo rta lecera , d izendo : Eu serei contigo (x 3 .1 2 -1 5 ). A prom essa da presena real de Deus a resposta para toda fraqueza hum ana (COHEN, Arm ando C haves. C o m e n t r io B b lico xodo,

    ed. Rio de Jane iro : CPAD, 1 9 9 8 , p .32).

    18 L i e s B b l ic a s

  • T E X T O A U R EO

    Reve .sti-vos de toda a a rm a d u ra de D eus, p a ra que p o ssa is e s ta r

    f irm e s co n tra a s a s tu ta s c ila d a s do d ia b o ( E f 6 .1 1 ) .

    H IN O S S U G E R ID O S 107, 212 , 531

    Lio 37 9 de Jane iro de 2014

    V E R D A D E PR TICAComo sa lvos por C risto , podem os

    pela f vencer o Diabo em suas investid as contra ns.

    As P r a g a s D iv in a s e a s P r o p o s t a s A r d i l o s a s de F a r a

    Sexta - Jo 8 .4 4A m entira procede do Diabo

    Sbad o - 1 T s 2 .1 8Satans com bate a obra de Deus

    L E IT U R A D IA R IA

    S eg u n d a - 1 Co 1 5 .5 7Deus que nos d a v it ria

    T e r a - 2 Co 2 .1 4Deus nos faz triu n fa r em Cristo

    Q u a rta - 2 C o 11 .14Satans engana pela im itao

    Q u in ta - 1 T m 4.1Doutrinas fa lsas vm de dem nios

    L i e s B b l ic a s 19

  • _________ 1NTE RAO _______________Fara era p e rve rso e no tinha inteno algum a de lib e rta r os hebreus. Diante da recusa dele, Deus enviou v rias p ragas ao Egito (x 3 .1 9 ,2 0 ). Qual era o propsito divino ao envia r as p ra g a s7 O objetivo era o ju lgam en to contra o governo de Fara e seu povo e um ju zo contra o generalizado culto id latra egpcio.Para in tro d u z ir a lio, faa um re sum o das te rrve is p ra g a s que a rra sa ram o Egito. Depois , explique que a p a rt ir da segunda praga (a das rs, x 8.1 -I 5), Fara passou a fa ze r uma srie de propostas ard ilosas e destru idoras a M oiss e a seu auxiliar, A ro . Precisam os de d iscernim ento a fim de no a ce ita r as a rd ilo sas p ropostas de Satans para ns, ig re ja do Senhor.

    . ' r rr 'irinMM L E I T U R A B B L IC A EM C L A S S Exodo 3 .19,20 ; 7.4,5;8 .8 ,25 ; 10.8,1 1,24

    xodo 319 - Eu sei, porm, que o rei do Egito no vos deixar ir, nem ainda por uma mo forte.20 - Porque eu estenderei a minha mo e ferire i ao Egito com todas as minhas maravilhas que fa re i no meio dele; depois, vos deixar ir.xodo 74 Fara , po rm , no vos ouvir ; e eu porei a mo sobre o Egito e tirarei os meus exrcitos, o meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito com grandes ju zos.5 - Ento, os egpcios sabero que eu sou o SENHOR, quando estender a mo sobre o Egito e tira r os filhos de Israel do meio deles.xodo 88 - E Fara chamou a Moiss e a Aro e disse: Rogai ao SENHOR que tire as r s de mim e do meu povo; depois, deixarei ir o povo, para que sacrifiquem ao SENHOR.25 - Ento, chamou Fara a Moiss e a Aro e disse: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra. xodo 108 - Ento, Moiss e Aro foram levados outra vez a Fara, e ele disse-lhes: Ide, servi ao SENHOR,

    * vosso Deus. Quais so os que* ho de ir?

    II 1 - No se r a ss im ; andai agora vs, vares, e servi ao SENHOR; pois isso o que pedistes. E os lanaram da face de Fara.24 - Ento, Fara chamou a Moiss e disse: Ide, servi ao SENHOR; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas; vo tambm convosco as vossas crianas.

    O BJETIVO S

    Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

    A n a l is a r as pragas deferidas e a prim eira proposta de Fara.

    Saber que assim como Fara, Satans no desiste facilm ente.

    D iscu tir a proposta final de Fara.

    O RIEN TA O PEDAGGICAProfessor, reproduza o quadro da pgina seguinte conforme as suas possibilidades. Em classe, juntam ente com os

    alunos, complete a segunda coluna. Debata com a turma as propostas de Fara

    e as suas consequncias, caso Moiss as aceitasse. Conclua enfatizando que, como salvos por Cristo , podemos pela f nEle sempre vencer o Diabo em suas

    investidas contra ns.

    2 0 L i e s B b l ic a s

  • Deus h av ia d ec la rad o que se Fa ra no d e ix a s s e o seu povo sa ir do Egito, Ele fe riria os eg pcios com v ria s p ragas (x3 .19 ,20 ). Em xodo 7 .4 ,5 , Deus reiterou o envio de flagelos terr v e is sob re o Eg ito , os quais tinham como propsitos: ju lg a r tan to o g overno quantoo povo por seus atos, e tam bm ap ressa r a sa d a dos h eb reu s e m o s tra r o p o d e r de Deus sobre os deuses eg pcios.

    A partir da ocorrncia da segunda praga (a das rs, x 8.1-15), Fara passa a fa ze r um a srie de propostas ard ilosas e d estru id oras a Moiss e A ro . Na lio de hoje estudarem os o am biente e as c ircunstncias em que ocorreram as pragas e as propostas de Fara ao povo de Deus.

    INTRODUO

    I - A S P R A G A S E N V IA D A S E A P R IM E IR A P R O P O S T A

    D E F A R A

    1. P ra g a s a t in g em o Eg ito (x 7.19 12.33). Deus ordenou que Moiss e Aro fossem at o palcio de Fara para pedir-lhe que d e ixasse o povo hebreu partir. D iante de Fara M oiss fez

    alguns m ilag res, para que este contem plasse uma am ostra do poder do A ltssim o e liberasse o p o vo de D e u s . Fara era considerado um deus, por isso foi | necessrio que Moiss * se apresentasse diante I

    dele com s in a is e m a ra v ilh a s . I Porm , Fara en d u receu o seu 1 co ra o e no d e ixo u o povo p artir (x 7 .13,14 ,22; 8 .15 ,19 ,32 ; 9 .7 ,3 4 ,3 5 ; 4 .21 ; 7.3; 9.12; 10.1,27;11.10; 14 .4 ,8 ,17). Com receio das pragas que j estavam ating indo duram ente o Egito, Fara decide P fa ze r algum as propostas a rd ilo sas para Moiss e Aro .

    PALAVRA-CHAVE

    P ro p o sta :Aquilo que se

    p ro p e ; su g est es de Fa ra ao povo

    de Deus.

    AS PROPOSTAS DE FARA A O POVO DE DEUS

    AS PROPOSTAS AS CONSEQUNCIAS

    Ide, sacrificai ao vosso Deus nesta terra (x 8.25).

    Somente que indo, no vades longe (x 8.28).

    Deixai ir os homens (x 10.7).

    Ide, servi ao Senhor; somente fiquem ^ ovelhas e vossas vacas (x 1 0.24). J

    L i e s B b l ic a s 21

  • jg p ^2. A p r im e ir a p r o p o s t a

    I (x 8 .25). Esta proposta exig ia que Israel cu ltuasse a Deus no prprio Egito, em meio aos fa lsos deuses. O ecum enism o tam bm parte deste princp io , porm , a Palavra de Deus nos e xo rta : E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo , e separei-vos dos povos, para serdes m eus (Lv 20 .26). A proposta de Fara era para Israel se rv ira Deus sem qualquer separao do m al. Todavia , sem santificao ningum ver o Senhor (Hb 12.14). Um povo separado por Deus e para Deus, e ao m esm o tempo m isturado com os m pios eg pcios, como sendo um s povo, seria uma abom inao ao Senhor. Deus requer santidade do seu povo. Nestes ltim os dias antes da vo lta de Cristo , o pecado sob todas as fo rm as avo lum a- se por toda a parte , como um rolo com pressor. Esta um a das causas de haver tantos crentes frios esp iritualm ente : E, por se m ultip licar a in iquidade, o am or de muitos se esfria r (Mt 24.12). P re c isa m o s se r m ais san to s e consagrados a Deus!

    S IN O P S E D O T P I C O (1)

    Diante das pragas que atingiram duram ente o Egito, Fara ap resentou a lg um as p ro po stas

    * ard ilosas para Moiss e Aro.

    I R E S P O N D A1. Q u a l fo i a p r im e ira p ro p o s ta de Fa ra ?

    II - F A R A N O D E S IS T E

    1. A s e g u n d a p r o p o s t a de Fara (x 8 .2 8 ). Som ente que indo, no vades longe. Isso

    resu ltaria em o povo de Deus sa ir do Egito, m as o Egito no sa ir deles, como acontece ainda hoje com o crente mundano (Tg 4 .4 ,5 ;1 Jo 2.15). Assim fez a m ulher de L, que saiu de Sodoma mas no tirou Sodom a do seu corao e da sua m ente, e perdeu-se (Gn 19.17,26; Lc 17.32). O propsito de Fara ao ordenar no vades longe era v ig ia r e contro lar os passos do povo de Israe l. No vad e s lo n g e s ig n if ic a p a ra o crente hoje o rom pim ento parcial com o pecado e com o m undo. a v id a crist sem profundidade, sem expresso e por isso sem pre vu lnerve l. No vades longe (x8 .28) equivale ao crente v ive r sem com prom isso com Deus, com a doutrina do Senhor, com a igreja , com a santidade. a v ida crist su p e rfic ia l, sem consag rao a Deus e ao seu se rv io .

    2. A terce ira p ro p o sta de Fara (x 10.7). Essa proposta atingia os chefes de fam lia e demais adultos. Os demais membros da fam lia fica riam no Egito. O povo de Israel v iv ia organizado por fam lias e casas paternas (x 6.14,15,17,19). A fam lia universa lm en te a un idade b s ica da sociedade humana. A sada parcial do povo, como queria Fara, resu ltaria no fracionam ento e frag ilizao das fam lias, dividindo-as. O propsito de Deus sem pre abenoar toda a fam lia, no sentido de que ela seja sa lva , unida, coesa, forte , fe liz e saudvel.

    A proposta de Fara tra ria resultados nefastos para o povo de Deus. Vejam os:

    a) Fam lias sem o governo dos pais, sem proviso , sem proteo , sem direo.

    2 2 L i e s B b l ic a s

  • b) Maridos sem as esposas; hom ens v ia jan d o no deserto e as crianas sem os pais. O Diabo quer a ru na do casam ento (x 1.16). Orem os por um avivam en- to esp iritual sobre os casa is que servem ao Senhor.

    c) M iscigenao devastadora. Os jo ven s de Israel sozinhos no deserto a cam inho de Cana se casariam com m oas pags, idlatras. Por sua vez , as jovens deixadas no Egito se casariam com os in c r d u lo s e g p c io s . En fim , haveria perda de identidade dos hebreus como povo do Senhor.

    S IN O P S E D O T P I C O (2)

    No vades longe, s ign ifica para o crente hoje, o rom pim ento parc ia l com o pecado e com o mundo.

    R E S P O N D A

    2. D escreva a segunda p roposta de Fara.3. Qual foi a te rce ira p roposta de Fara?

    8 8 9 - A P R O P O S T A F IN A L D E F A R A

    1. A s itu a o ca tica do Eg ito . A praga das trevas a ca bara de ocorrer, e todo o Egito durante trs d ias seguidos ficou sem luz . S havia luz nas casas dos hebreus (10.21-23). Fara teve m uitas oportun idades, mas no deu ouvidos voz do Senhor e no atendeu aos apelos de Moiss. A cada praga o corao de Fara se tornava mais endurecido. O rei do Egito escolheu res istir a Deus e teve seu pas devastado pelas pragas. Quem pode res istir ao Senhor? Se Deus est falando

    com voc, atenda-o. No resista! Muitos j v iram e experim entaram os m ilag res do Senhor, porm , seus coraes perm anecem duros e in fle x ve is , como o de Fara. Lem bre-se de que h um preo alto a se pagar por no se dar ateno ao que Deus fa la .

    2. A q u a rta e ltirtia p ro p o sta . A situao era to catica no Eg ito que o p r p rio Fara procurou Moiss (x 10.24) e fez a sua ltim a p roposta : Ide, serv i ao Senhor; som ente fiquem as ove lhas e vo ssas v a c a s (v. 24).A ovelha e a vaca eram an im ais ce rm o n ia lm en te lim p o s para o ferendas de sacrifc io s a Deus na poca da Lei (cf. 1 Pe 2 .25 ; Hb 13.15,16). Sem as ove lhas e v a c a s no h a v e ria s a c r if c io s . No haveria entrega ao Senhor. Segundo a Bblia Exp lica d a , esta p ro p o sta tam bm s ig n ifica os n o sso s n e g c io s e in te re s se s m a te r ia is , no s a n t if ic a d o s e no su je itos vontade de D eus y (1 0 .2 4 ). O cren te p re c isa v iv e r um a v id a d igna , no s d iante de Deus, mas tam bm diante dos hom ens (2 Co 8.21). A santidade um im perativo na v id a do cristo at m esm o nos negcios.

    S IN O P S E D O T P I C O (3)

    A cada praga o corao de Fara se tornava mais endurecido. Ele escolheu resistir a Deus e teve seu pas devastado peias pragas.

    R E S P O N D A

    4 . Q ual fo i a p ro p o sta fin a l de Fara?5. QuaJ deve se r a atitude do c r is to ante s m ald itas e tra ioe iras proposta s do Maligno?

    L i e s B b l ic a s 23

  • C O N C L U S OA a titu d e do c r is t o hoje

    ante as tra io e iras p ropostas do Maligno deve ser a m esm a dos representantes de Israe l, Moiss e A ro : Nem uma unha fica r no Egito (x 10.26). Satans figurado

    m Fara no mudou em relao

    sua luta contra o povo de Deus. Ele continua a ten ta r o crente de m u ita s m a n e ira s p a ra fa z - lo cair, inc lusive com ms in sinuaes, sugestes, concluses etc. Mas graas a Deus, que nos d a v it ria por nosso Senhor Jesus C risto (1 Co 15.57).

    A U X LIO B IB LIO G R FICO I jSubsd io B ib lio lg ico

    As pragas do Egito combinam todos os aspectos das pragas da Bblia. Esses eventos so explicados atravs de exames dos termos hebraicos usados para defini-los. Muitas palavras derivam da raiz nagap atingir, destruir, e mostram as pragas como um golpe de Deus para castigar ou punir. A palavra hebraica negep, no sentido de golpear, atacar foi usada como termo de ju lgam ento. encontrada relacionada s pragas do Egito apenas em xodo 12 .13 , que fala sobre a morte dos primognitos. A palavra hebraica m aggepa tambm quer dizer golpe, matana, praga, pestilncia e aplicada praga somente em xodo 9.1 4 que uma referncia geral a esses acontecimentos.

    Da raiz naga, tocar, alcanar, a ting ir , vem nega, golpe, praga, que usada m etaforicam ente para doenas com o castigo d iv in o . Na n a r ra t iv a do xo d o e la ap arece apenas em 1 1 .1 , onde se refere destruio dos prim ognitos. Esses term os indicam uma ao direta de Deus no castigo ; outros term os e declaraes b b licos m ostram que esses atos so o testem unho do poder e da divindade do Deus nico (cf. Dt 4 .3 4 ,3 5 ) (D icionrio B b lico W ycliffe. l .e d . Rio de Janeiro : CPAD, 2009 , p .l 584).

    B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A

    COHEN, Armando Chaves. xodo.1. ed. Rio dejaneiro : CPAD, 1 998. MERRILL, Eugene H. H ist ria de Is rae l no A ntigo Testam ento :O reino de sa ce rd o te s que Deus colocou entre as naes. 6 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2007 .

    SA IBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 57 , p .37.

    R ES P O S T A S D O S E X E R C C IO S

    1 . Ide, sacrifica i ao vosso Deusnesta terra (x 8 .25 ).

    2 . Somente que indo, no vadeslonge".

    3 . Deixa ir os homens (x 1 0 .7 ).4 . Ide, servi ao Senhor; somente

    fiquem ovelhas e vossas vacas .5 . A atitude do cristo hoje ante as malditas e traioeiras propostas do Maligno deve ser a mesma dos rep resen tantes de Is rae l, M oiss e Aro: Nem uma unha ficar no

    Egito (x 1 0 .26 ).

    2 4 L i e s B b l ic a s

  • A U X LIO B IB LIO G R FICO IISubsd io B ib lio l g ico

    Z. Zevit pesquisou possveis analogias para as pragas em outras partes da Bblia. Entre o relato das pragas e a narrativa da Criao , ele descobriu exp resses e vocbu los sem elhantes, o que o levou a sug erir que Gnesis 1 2, tem aticam ente , funciona com o pano de fundo para as pragas. D essa fo rm a, por exem plo , na praga do sangue, a exp resso 'sobre todo o ajuntam ento das suas guas (x7.1 9) corresponda ao ajuntam ento das guas de Gnesis 1 .10 . Zevit tam bm relaciona as dez pragas s dez ocorrncias da exp resso e disse Deus (Gn 1 ,3 ,6 ,9 ,1 1,1 4 ,2 0 ,2 4 ,2 6 ,2 8 ,2 9 ) (HAMILTON, V ictor P. M anual do Pentateuco . 2 .ed . Rio de Janeiro , CPAD: 2007 , p. 183).

    L i e s B b l ic a s 2 5

  • . - ' : ' -T;

    Lio 426 de Janeiro de 2014

    A C e l e b r a o d a P r i m e i r a P s c o a

    T E X T O U R EO

    H IN O S S U G E R ID O S 244, 282, 289

    V E R D A D E PRTICAC risto o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifc io exp iatrio fom os libertos da escravido do pecado e da ira de Deus.

    T. ..] Porque Cristo, nossa pscoa, foi sacrificado p o r ns (1 Co 5.7b).

    LE IT U R A D I R IASegunda - x 12.5Um cordeiro sem mcula deveria sermortoTera - x 12.7Sangue foi aspergido nas portas

    Q u arta - x 12.29-33 Morte nas fam lias egpciasQ uin ta - Jo 1 .29O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundoSexta - 1 Jo 1 .7O sangue purificador do Cordeiro de DeusSbado - Hb . 2 8

    f, Moiss celebrou a Pscoa

    2 6 L i e s B Ib l ic a s

  • L E IT U R A B B L IC A EM C L A S S Exo d o 12 .1-11

    1 - falou o SENHOR a Moiss e a A r ao na terra do Egito, dizendo:2 - Este mesmo ms vos ser o princpio dos meses; este vos ser o primeiro dos meses do ano.3 - Falai a toda a congregao de Israel, dizendo: Aos dez deste ms, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa.4 - Mas, se a famlia for pequena para um cordeiro, ento, tome um s com seu vizinho perto de sua casa, conforme o nmero das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro. 5 - 0 cordeiro, ou cabrito, ser sem mcula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras6 - e o guardareis at ao dcimo quarto dia deste ms, e todo o ajuntamento da congregao de Israel o sacrificar tarde.7 - E tomaro do sangue e p-lo- -o em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que0 comerem.8 - E naquela noite comero a carne assada no fogo, com pes asmos; com ervas amargosas a comero.9 - No comereis dele nada cru, nem cozido em gua, seno assado ao fogo; a cabea com os ps e com a fressura.10 - E nada dele deixareis at pela manh; mas o que dele ficar at peia manh, queimareis no fogo.1 1 - Assim , pois, o com ereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos ps, e o vosso cajado na mo; e o comereis apressadamente; esta a Pscoa do SENHOR.

    IN TER A ONa lio de hoje, estudaremos uma das festas mais significativas para Israel e a Igreja a Pscoa. Deus queria que seu povo nunca se esquecesse desta com em orao especial. Por isso, esta data fo i san tificada . No d eco rre r da lio, procure en fa tizar que a Pscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem , festejarem e adorarem a Deus por to grande livramento, que foi a sua libertao e sada do Egito. Hoje,o nosso Cordeiro Pascal Cristo . Ele m orreu para trazer redeno aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravido do pecado e sua condenao eterna . Exaltem os ao Senhor diariam ente por to grande salvao.

    O B JETIV O S

    Aps a au la , o aluno dever estar apto a:

    A n a l i s a r o sign ificado da Pscoa para os israelitas, egpcios e para os cristos.Saber quais eram os elementos principais da Pscoa.Conscientizar-se de que Cristo a nossa Pscoa.

    O R IEN TA O PED A G G ICAProfessor, para iniciar a lio faa a se

    guinte pergunta: O que significa a paiavra Pscoa? Oua os alunos com ateno e explique que o termo significa passar por. Diga que este vocbulo tornou-se o nome de uma das mais importantes

    celebraes do povo hebreu. Diga que a festa da Pscoa acontece no ms de abibe

    (maro/abril).Utilizando o quadro da pgina seguinte, explique aos alunos o significado desta celebrao para os egpcios, judeus e cristos. Conclua, enfatizando que a

    Pscoa nos fala do sacrifcio de Cristo , o nosso Cordeiro Pascal.

    \

    L i e s B b l ic a s 2 7

  • A Pscoa foi institu da pelo Senhor para que os israelitas celebrassem a noite em que Deus poupou da morte todos os prim ognitos hebreus. uma festa repleta de s ig n ificad o s tanto para os judeus quanto p ara os c r is t o s . Os judeus deveriam com em orar a Pscoa no ms de Abib (corresponde parte de maro e parte de abril em nosso calendrio), cujo significado so as espigas verdes.Hoje estudaremos a respeito desta festa sagrada e o seu significado para ns, cristos.

    I - A P S C O A

    1. Para o s e g p c io s . Para os egpcios a Pscoa significou o ju zo divino final sobre o Egito, Fara e todos os deuses cultuados ali. O Senhor havia enviado vrias pragas e concedido tempo su ficiente para que Fara se rendesse, deixando o povo partir. Deus mi-

    r sericordioso, longnimo e deseja que todos se salvem (2 Pe 3 .9b ). Porm, Ele tambm um ju iz justo que se ira contra o pecado: Deus um ju iz ju sto , um Deus que se ira

    IN TRO DU O

    PALAVRA-CHAVE

    Psco a :Uma das m ais

    im portan tes fe sta s do povo hebreu em que com em oravam

    a sa da do Egito.

    todos os d ias (Sl 7.1 1). O pecado, a idolatria e as injustias sociais su sc itam a ira do Pai. O povo hebreu estava sendo massacrado pelos egpcios e o Senhor queria libert-lo. Restava uma ltima praga. Ento o Senhor falou a Moiss: meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo primognito na

    terra do Egito morrer ( x 1 1 .4 ,5 ) . Foi um a noite pavorosa para os egpcios e inesquecvel para os israelitas.

    2. Para Israe l. Era a sa d a , a p assag em para a liberdade, para um a v id a v ito r io sa e a b u n d a n te . Foi para

    isto que C risto veio ao mundo, morreu e ressuscitou ao terceiro dia, para nos libertar do jugo do pecado e nos dar uma v ida crist abundante (Jo 10 .10 ). Enquanto havia choro nas casas eg pcias, nas casas dos judeus havia alegria e esperana. O Egito, a escravido e Fara ficariam para trs. Os israelitas teriam sua prpria terra e no seriam escravos de ningum .

    3. Para n s . Como pecadores tambm estvam os destinados a experim entar a ira de Deus, m as C r is to , o nosso C o rd e iro Pasca l, m orreu em nosso lugar e com o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados (1 Co 5 .7 ).

    r A P S C O AA PSCOA SEU SIGNIFICADO

    Para os egpcios Significava o juzo divino sobre o Egito.

    Para os israelitas A sada do Egito, a passagem para a liberdade.

    VPara os cristos a passagem da morte dos nossos pecados para a vida

    de santidade em Cristo.

    2 8 L i e s Bb l ic a s

  • Para ns, cristos, a Pscoa a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo . No Egito um cordeiro foi imolado para cada fam lia . Na cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo inteiro (Jo 3 .16 ).

    S IN O P S E D O T P IC O

  • pode substitu -lo . N ecessitam os deste po divino diariam ente. Sem Ele no possvel a nossa reconciliao com Deus (2 Co 5 .19).

    2. O san g u e de C r is to (1 C o 5 .7 ; Rm 5 .8 ,9)- No Egito , o sangue do cordeiro morto s protegeu os hebreus, mas o sangue de Jesus derram ado na cruz proveu a salvao no apenas dos ju d eus , mas tambm dos gentios.O co rde iro pasca l su b stitu a o primognito. O sacrifcio de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus (Rm 3 .1 2 ,2 3 ). Fomos redim idos por seu sangue e salvos da m orte eterna pela graa de Deus em seu C o rd e iro P asca l, Jesus C risto .

    3. A Santa Ceia . A Ceia do Senhor no um mero sm bolo ; um memorial da morte redentora de C ris to por ns e um a le rta quanto sua v inda: Em memria de m im (1 Co 1 1 .2 4 ,2 5 ). um m em orial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar. O crente deve se assentar mesa do Senhor com reverncia , d iscern im ento , tem or de Deus e hum ildade, pois est diante do sublim e memorial

    da paixo e morte do Senhor Je sus Cristo em nosso favor. Caso contrrio , se tornar ru diante de Deus (1 Co 1 1 .27-32).

    S IN O P S E D O T P I C O (3 )

    A Ceia do Senhor um memorial da morte redentora de Cristo por ns e um alerta quanto sua v inda.

    R E S P O N D A

    5. Por que Cristo a nossa Pscoa?

    C O N C L U S O

    Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Pscoa, por isso a data foi santificada. A Pscoa era uma oportunidade para os israe litas descansarem , festejarem e adorarem a Deus por to grande livram ento , que foi a sua libertao e sada do Egito. Hoje o nosso Cordeiro Pascal C r is to . Ele m orreu para t ra ze r redeno aos ju d eu s e gentios. C risto nos livrou da escravido do pecado e sua condenao eterna. Exaltem os ao Senhor diariam ente por to grande salvao.

    3 0 L i e s B b l ic a s

  • _____________ ___________ i_______________AUXLIO BIBLIOGRFICO I

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDAC O H E N , A rm a n d o C h a v e s . xodo. 1. ed. Rio de Jane iro : CPAD, 1998 .RICHARDS, Law rence O. G uia d o L e i t o r d a B b t ia : Um aanlise de G nesis a Apoca lipse cap tu lo p o r cap tu lo . 1 ed. Rio de Janeiro : CPAD, 2 0 0 5 .

    SA IBA M AISRevista Ensinador C risto

    CPAD, n 57, p .38 .

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1 . Para os egpcios a Pscoa significou o ju zo divino final sobre o Egito, Fara e todos os falsos deuses

    cultuados ali.2 . Era a sada, a passagem para a liberdade, para uma vida vitoriosa

    e abundante.3 . Para ns cristos a Pscoa a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo .

    4 . Pes asm os, ervas amargase cordeiro.

    5. Porque Ele morreu em nosso lugar para nos redimir de nossos pecados. Cristo nos livrou da escravido do

    pecado e sua condenao eterna.

    Subsd io B iblio lgicoO propsito de Deus em in sti

    tu ir a Pscoa era estabelecer o m arco in icial para a libertao de Israel do cative iro egpcio e proclam ar a redeno alcanada pelo sangue do Cordeiro , j revelada no sacrifc io de Isaque (Gn 22 .1-19 ), conform e mais tarde escreveram os apstolos Paulo e Pedro: e dem onstrar a todos qual se ja a d ispensao do m in istrio , que, desde os scu los esteve oculto em D eus (E f 3 .9 ); [...]o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, antes da fundao do m undo (1 Pe 1 .20).

    C risto a nossa Pscoa (1 Co5.1 7). Ele o Cordeiro de Deus Co1 .29 ). O cordeiro deveria ser separado para o sacrifc io at ao dcimo quarto dia do prim eiro ms do ano (x 12.3-6) e tinha de ser sem defeito

  • _______________________________________________

    AUXLIO BIBLIOGRFICO IISubsdio Bibliolgico

    xodo 12 no d iz respeito somente ao m om ento da Pscoa, ao porqu da Pscoa e a como ela deve ser observada, mas tambm quem deve participar (x 1 2 .43-49). A Pscoa no era algo ind iscrim inadamente aberto para todos. Quem podia participar? A congregao de Israel (v. 47 ); os escravos (v. 44), quando circuncidados, por terem os mesmos privilgios dos hebreus; os estrangeiros (v. 48 ), gentios que tivessem abraado a f em Jeov. Quem no podia participar? O forasteiro (v. 43 ), pago e incrdulo; o viajante (v. 45) que, hspede ou de passagem , ficava algum tempo no territrio de Israel; o servo assalariado (v. 45), que pertencia a uma outra nao mas trabalhava em Israel. Essas distines eram necessrias por causa da m istura de gente (1 2 .38 ) que deixou o Egito. Foi por isso que as instrues acerca da elegibilidade para participar da Pscoa (1 2 .43-49) foram passadas logo aps essa m istura de gente deixaro Egito (12 .37-39 ) (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco.2. ed. Rio de Janeiro ; CPAD, 2007 , pp. 1 91 -92).

  • H IN O S S U G E R ID O S 178, 185, 189

    LE IT U R A D IA R IASegunda - x 1 3.1 7Rumo liberdade

    I T e ra - x 1 3 .1 9^ Uma prom essa cum prida

    Q u a rta - x 1 3.21 Deus protege o seu povo

    Q u in ta - Ex 14.11A m urm urao do povo de Deus

    Sexta - x 14.1 3 ,14 Vede o livram ento do Senhor

    Sbado - x 1 5.1A celebrao do povo de Deus

    Lio 52 de Fevereiro de 2014

    T E X T O U R EO

    A TRAVESSIA d o M a r V e r m e l h o

    O Senhor a m inha fora e o meu cntico; ele me fo i po r salvao; este o meu

    Deus [ . . . ] ( x 1 5.2).

    V ER D A D E PRTICADeus tirou o seu povo do Egito e o conduziu com zelo, proteo e proviso pelo deserto at a Terra Prometida.

    L i e s B b l ic a s 33

  • . >w

    .IN TERA O 1

    O povo hebreu teve de esperar 430 anos at que finalm ente fo i liberto da escra vido pelo Todo-Poderoso. Deus no se esqueceu das prom essas que havia feito a Abrao. O Senhor ja m a is se esquece das suas prom essas e seus planos no sero frustrados. Talvez voc esteja esperando o ag ir de Deus em seu favor j h muitos anos. No perca as esperanas. Sua hora chegar, assim como chegou o momento dos israelitas.Na lio de hoje veremos que o Senhor no somente libertou o seu povo do cativeiro, mas os conduziu com cuidado e zelo pelo deserto . Deus fiel, imutvel e tambm cuidar de voc at a sua chegada ao cu. Creia no poder providente e protetor do

    , nosso Pai Celestial.

    L E I T U R A B B L IC A EM C L A S S E xodo 14.1 5,19-26

    1 5 - Ento, disse o SENHOR a Moiss: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.19 - E o Anjo de Deus, que ia adiante do exrcito de Israel, se retirou e ia atrs deles; tambm a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se ps atrs deles.2 0 - E ia entre o cam po dos egpcios e o campo de Israel; e a nuvem era escuridade para aqueles e para estes esclarecia a noite; de maneira que em toda a noite no chegou um ao outro.21 - Ento, Moiss estendeu a sua mo sobre o mar, e o SENHOR fez re tira r o m ar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o m ar tornou-se em seco, e as guas foram partidas.22 - E os plhos de Israel entraram pelo meio do m ar em seco; e as guas lhes foram como muro sua direita e sua esquerda.23 - E os egpcios seguiram-nos, e entraram atrs deles todos os cavalos de Fara, os seus carros e os seus cavaleiros, at ao meio do mar.24 - E aconteceu que, na viglia daquela manh, o SENHOR, na coluna de fogo e de nuvem, viu o campo dos egpcios; e alvoroouo campo dos egpcios,2 5 - e tirou-lhes as rodas dos seus carros, e f-los andar difi- cultosam ente. Ento, disseram os egpcios: Fujamos da face de Israel, porque o SENHOR por eles peleja contra os egpcios.26 - E disse o SENHOR a Moiss: Estende a tua mo sobre o mar, para que as guas tornem sobre os egpcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.

    O BJETIVO S

    Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

    A n a lisa r o significado da sada dos hebreus do Egito e a travessia do mar.

    C o n sc ien tiza r-se de que somente Deus merece o nosso louvor e adorao.

    C o m p reen d er a proteo e o cu idado de Deus para com o seu povo.

    O RIEN TA O PEDAGGICAProfessor, reproduza o quadro da pgina seguinte. Utilize-o para introduzir o tpi

    co II da lio.Antes de apresentar o quadro faa a seguinte indagao: "O que podemos oferecer a Deus por todos os seus benefcios? Oua os alunos com ateno e incentive a participao de todos. Em seguida, explique que Moiss e alguns servos do Senhor ofereceram a Deus a sua adorao. Depois, apresente o

    quadro e leia as referncias juntam ente com os alunos. Conclua enfatizando que devemos oferecer a Deus o nosso louvor

    e gratido.

    3 4 L i e s B b l ic a s

  • Na lio de hoje ve rem o s como se deu a sada dos hebreus do Egito. Voc pode im aginar a alegria do povo hebreu? Deus temo tempo certo de agir. O povo teve que esperar 430 anos at o dia da to esperada liberdade.O dia chegou e quem traou a rota de sada foi o prprio Senhor. O caminho escolhido foi o mais longo, pois Deus conhecia o corao dos is ra e lita s e sab ia que na prim eira dificuldade logo dese jariam retornar. Nesta lio verem os que Deus retirou Israel do Egito e cuidou do seu povo todos os dias durante a longa tra vessia pelo deserto at a entrada na to sonhada Terra Prometida.

    I - A T R A V E S S IA D O M A R

    1. A s a d a d o E g ito (x 12.11 ,37): Deus retirou com mo

    IN TRO D U O

    PALAVRjV-CHAVE1

    PariA sah

    hebreus rum o t

    Prom

    ida:ia dos do Egito

    Terra et ida.

    forte o seu povo do Egito. Depois de tudo que presenciaram , tanto os israe litas quanto os egpcios perceberam que estavam diante de um m ilagre d ivino , um acontecim ento sobrenatu ra l. Agora era hora da partida. O povo j estava preparado para ir em bora, todos vestid os e com seus cajados nas m os. Voc est preparando para

    a viagem Casa do Pai? Todos tero um dia que fa ze r esta passagem . Seg u n d o o te x to b blico de xodo 12 .37 , deixaram o Egito se is c e n to s m il h o m e n s , fo ra os m eninos e as m ulheres. Os israe litas

    no sa ram do Eg ito de m os v a z ia s . Deus os abenoou de tal m an e ira que e les d e sp o ja ra m os egpcios (x 12 .36 ). Era uma pequena retribuio por todos os anos de trabalho escravo a que foram subm etidos.

    A rota escolhida pelo Senhor para a sada do Egito foi a mais longa, pois nem sempre Deus escolhe

    A L G U N S C N T I C O S NA B B L IALIVRO PROPSITO

    xodo 1 5.1 -2 1Cntico de Moiss aps Deus ter tirado Israel do Egito e repartido as guas do

    mar Vermelho.

    Nmeros 21.17 Cntico de Israel em louvor a Deus por terem recebido gua no deserto.

    Deuteronmio 32.1-43

    Cntico de Moiss sobre a histria de Israel com aes de graas e louvor

    enquanto os hebreus estavam prestes a entrar na Terra Prometida.

    Apocalipse 1 5.3,4V

    Cntico de todos os remidos em louvor ao Cordeiro que os remiu. J

    Extra do da Bblia de Estudo Aplicao Pessoal, CPAD, p. 104.

    L i e s B b l ic a s 3 5

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