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1 1º Trimestre Título: Livro de Josué - As conquistas e as promessas do povo de Deus Comentarista: Elienai Cabral Lição 1: Josué, um líder escolhido por Deus -----------------------------Pág. 02 Lição 2: Josué assume a liderança de Israel ------------------------------Pág. 11 Lição 3: Josué conduz Israel na travessia do Jordão --------------------Pág. 19 Lição 4: Lições espirituais do pós-Jordão --------------------------------Pág. 27 Lição 5: A conquista de Jericó ---------------------------------------------Pág. 34 Lição 6: A maldição do pecado -------------------------------------------Pág. 41 Lição 7: Da derrota à vitória -----------------------------------------------Pág. 48 Lição 8: O perigo do ardil gibeonita --------------------------------------Pág. 56 Lição 9: O Senhor peleja por seu povo ----------------------------------Pág. 64 Lição 10: Uma herança conquistada pela fé ----------------------------Pág. 72 Lição 11: As cidades de refúgio ------------------------------------------Pág. 80 Lição 12: Preservando a Palavra do Senhor -----------------------------Pág. 87

Lições Bíblicas - 2009 - 1° Trimestre - Livro de Josué As Conquistas e as promessas do povo de De.doc

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1 TrimestreTtulo: Livro de Josu - As conquistas e as promessas do povo de Deus

Comentarista: Elienai Cabral

Lio 1: Josu, um lder escolhido por Deus-----------------------------Pg. 02Lio 2: Josu assume a liderana de Israel------------------------------Pg. 11Lio 3: Josu conduz Israel na travessia do Jordo--------------------Pg. 19Lio 4: Lies espirituais do ps-Jordo--------------------------------Pg. 27Lio 5: A conquista de Jeric---------------------------------------------Pg. 34Lio 6: A maldio do pecado-------------------------------------------Pg. 41Lio 7: Da derrota vitria-----------------------------------------------Pg. 48Lio 8: O perigo do ardil gibeonita--------------------------------------Pg. 56Lio 9: O Senhor peleja por seu povo----------------------------------Pg. 64Lio 10: Uma herana conquistada pela f----------------------------Pg. 72Lio 11: As cidades de refgio------------------------------------------Pg. 80Lio 12: Preservando a Palavra do Senhor-----------------------------Pg. 87Lio 13: A despedida de um lder---------------------------------------Pg. 94Lio 1: Josu, um lder escolhido por Deus

Data: 04 de Janeiro de 2009TEXTO UREO

E chamou Moiss a Josu e lhe disse aos olhos de todo o Israel: Esfora-te e anima-te, porque com este povo entrars na terra que o SENHOR jurou a teus pais lhes dar; e tu os fars herd-la (Dt 31.7).

VERDADE PRTICA

Deus escolhe a quem quer, pois s Ele conhece aqueles que possuem as qualidades necessrias para liderar seu povo com justia.

LEITURA DIRIA

Segunda - x 17.8-14

Traos biogrficos de Josu

Tera - Nm 27.15-17

Moiss pede a Deus um sucessor

Quarta - Nm 27.18-20

Deus designa Josu para suceder Moiss

Quinta - Nm 27.22,23

Deus confirma Josu como lder

Sexta - Dt 31.1-8

O modo como Deus levantou Josu

Sbado - Js 1.1-9

O significado da morte de Moiss

LEITURA BBLICA EM CLASSE

Nmeros 27.18-23; Josu 1.1,2.

Nmeros 2718 - Ento, disse o SENHOR a Moiss: Toma para ti a Josu, filho de Num, homem em quem h o Esprito, e pe a tua mo sobre ele.19 - E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregao, e d-lhe mandamentos aos olhos deles,20 - e pe sobre ele da tua glria, para que lhe obedea toda a congregao dos filhos de Israel.21 - E se por perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultar, segundo o juzo de Urim, perante o SENHOR; conforme o seu dito, sairo, e conforme o seu dito, entraro, ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregao.22 - E fez Moiss como o SENHOR lhe ordenara; porque tomou a Josu e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregao;23 - e sobre ele ps as mos e lhe deu mandamentos, como o SENHOR ordenara pela mo de Moiss.

Josu 11 - E sucedeu, depois da morte de Moiss, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josu, filho de Num, servo de Moiss, dizendo:2 - Moiss, meu servo, morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordo, tu e todo este povo, terra que eu dou aos filhos de Israel.

INTERAO

Prezado professor, pela graa de Deus iniciamos mais um trimestre de Lies Bblicas. Os assuntos tratados nestes estudos trazem valiosas aplicaes para a sua vida pessoal, familiar e a sua liderana crist. So treze lies que examinam o Livro de Josu, as conquistas e as promessas do povo de Deus, escritas pelo Pastor Elienai Cabral. O autor Presidente da Assemblia de Deus em Sobradinho DF, membro da Casa de Letras Emlio Conde, telogo e escritor de vrias obras publicadas pela CPAD. O exame cuidadoso dos princpios espirituais e morais extrados da vida de Josu ser de motivao, enriquecimento e nimo para voc e seus alunos. Deus o abenoe.

OBJETIVOS

Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

Delinear aspectos biogrficos de Josu.

Refletir a respeito da vocao de Josu.

Aplicar vida crist as virtudes de Josu.

ORIENTAO PEDAGGICA

Estimado docente, estas lies sintetizam a histria, a vida, e a obra de Josu disposta nos 24 captulos do sexto livro da Bblia. Antes de ministrar a presente lio, faa um esboo geral do Livro de Josu. Este exerccio de competncia da Crtica Histrica. Esta cincia bblica estuda a data, autoria, estrutura, histria e composio dos livros da Escritura. O panorama de qualquer livro da Bblia encontra-se em bons comentrios bblicos e nas Bblias de Estudo. Mas para facilitar o vosso trabalho, preparamos um esboo abaixo.

O Livro de Josu

Ttulo:Josu

Autor:Josu (24.26)

Data:1405-1375 a.C.

Tema:A vitria da f na conquista de Cana (Hb 11.30,31)

Propsito:Registrar a fidelidade de Deus no cumprimento das promessas

Estrutura:I. A Entrada em Cana (1-5)II. A Conquista de Cana (6-12)III. A Diviso de Cana (13-24)

Caractersticas:Complemento do PentateucoPrimeiro Livro Histriconfase na conquista e ocupao de CanaA Palestina torna-se o cenrio geogrfico dos Livros Histricos

COMENTRIO

introduo

Palavra ChaveLder: Aquele que ocupa a funo de guia ou chefe.

Ao longo deste trimestre estaremos estudando o sexto livro da Bblia que leva o nome de seu principal personagem Josu. Este livro narra as histrias edificantes de Israel sob a orientao desse grande homem de Deus que deixou preciosas lies de vida e liderana, no apenas para o seu povo, em sua poca, mas para todos os que amam, servem e adoram ao Senhor.

Nesta lio, destacaremos os aspectos biogrficos de Josu e sua preparao para suceder a Moiss no comando do povo de Deus.

I. ASPECTOS BIOGRFICOS

1. O significado do nome Josu. Josu, inicialmente, chamava-se Osias (Nm 13.8), todavia, mais tarde, Moiss mudou seu nome (Nm 13.16). Osias em hebraico significa apenas salvao, enquanto que Josu, o Senhor salvao. O grande profeta certamente sabia que aquele fiel e corajoso jovem ainda seria poderosamente usado por Deus para salvar seu povo das mos dos inimigos, conduzindo-o com segurana Terra Prometida.

O nome Josu aparece na Bblia mais de 200 vezes.

2. Sua origem. Josu filho de Num e neto de Elisama, prncipe da tribo de Efraim (x 33.11), nascera no Egito poca em que seu povo estava debaixo do jugo de Fara. Criado como escravo, o jovem teve a oportunidade de conviver com Moiss, e assistir seus extraordinrios feitos por meio das mos poderosas do Senhor.

Sendo o primeiro filho de sua famlia (1 Cr 7.27), Josu jamais esquecera da clebre noite em que as portas das casas do seu povo foram cobertas com sangue de cordeiros a fim de que os primognitos no fossem eliminados pelo anjo da morte (x 12.13,29-31).

Josu tornara-se prncipe (maioral), como seu av (1 Cr 7.20,26,27; Nm 2.18,19; 10.22).

SINOPSE DO TPICO (I)

Josu era prncipe da tribo de Efraim e filho de Num. Chamava-se Osias e seu nome significa O Senhor Salvao.

II. JOSU, UM LDER ESCOLHIDO POR DEUS

1. Escolhido para suceder Moiss (Dt 31.7,14,23). Embora Deus tenha escolhido Josu desde o ventre de sua me para cumprir seus santos desgnios, a mudana de seu nome sugere-nos que sua escolha para sucessor de Moiss, deu-se em razo de seu bom carter e de suas habilidades de liderana para conduzir Israel conquista da Terra Prometida.

No momento em que Deus ordenara a Moiss chama a Josu (v.14), iniciou-se a preparao de mais um grande lder de Israel. Josu foi um fiel servidor, por isso Deus lhe honrou com uma posio to distinta.

2. A preparao de Josu para dirigir o seu povo. Os mtodos de preparao de um lder para Deus so diferentes dos do mundo. Os sistemas mundanos preparam seus lderes levando em conta meramente suas habilidades intelectuais, humanas; enquanto que a preparao de um lder para os assuntos do reino de Deus depende dos critrios e dos motivos divinos. A proeminncia de Josu em Israel ocorreu somente depois de muitos anos de fidelidade, tanto ao Senhor como a Moiss, o lder que lhe ensinara o caminho de um governo eficaz. Moiss ensinou a Josu a depender totalmente da direo de Deus em todas as circunstncias de sua vida.

3. Os desafios que Josu enfrentou na sua preparao. At assumir a liderana de Israel, Josu foi desafiado em vrias circunstncias enfrentando diversos obstculos, os quais lhe deram condies de aprender a lidar com as adversidades. Ao longo da caminhada para Cana o corajoso lder experimentou a aridez dos desertos causticantes, a falta d'gua, de alimentos bsicos, sem falar nos enfrentamentos com povos hostis. Essas experincias ensinaram-lhe a depender de Deus e a respeitar a liderana de Moiss.

Houve momentos em que Moiss precisou de homens capazes e corajosos para ajud-lo a combater, por exemplo, os amalequitas no deserto de Refidim. Foi ento que o grande profeta incumbiu a Josu de escolher homens para o combate (Ex 17.8,9). Amaleque no resistiu e foi derrotado!

Escolhido por Moiss (Nm 11.28), Josu tambm foi um dos doze espias enviados a esquadrinhar a terra de Cana (Nm 13.8-16). De l, apenas Josu e Calebe trouxeram notcias positivas ao grande lder de Israel (Nm 14.6-30).

SINOPSE DO TPICO (II)

Josu foi o lder escolhido por Deus para suceder a Moiss. Ele enfrentou grandes desafios para cumprir a vontade de Deus, mas em tudo foi vitorioso.

III. JOSU, UM LDER CONFORME A PROVIDNCIA DE DEUS

1. Josu sucede a Moiss depois de sua morte (Dt 34.7-9). Com a morte de Moiss, Josu enfrentara o grande desafio de conquistar a confiana do povo e substituir aquele que os liderara segundo a sbia vontade de Deus. Josu era o homem que o Eterno buscava para dar continuidade obra de redeno de Israel. Os lderes que Deus levanta passam, mas o seu povo jamais fica abandonado ou merc da prpria sorte. O Altssimo sempre prepara outros para sucederem os que vo passando (Js 1.1-9).

2. Josu, usado por Deus como um canal de bnos para o seu povo. A lio que aprendemos neste edificante relato que Deus usa seus servos para cumprir seus eternos propsitos. A despeito de ser um homem simples do povo, Josu tornou-se um instrumento divino para conduzir Israel Terra Prometida. Em nenhum momento Josu deixou de reconhecer que Deus sempre esteve no controle de tudo. Ele nunca tentou tomar para si a glria que pertence somente a Deus. Josu entendeu perfeitamente que as guas do Jordo s se abriram pelo poder do Eterno, e que no foram suas estratgias militares que fizerem ruir os muros de Jeric (Js 3; 4; 6). Assim como Deus usou a Josu, tambm pode e quer usar-nos em sua obra. S depende de nossa fidelidade e compromisso com Ele.

SINOPSE DO TPICO (III)

Aps a morte de Moiss, Josu o sucedeu tornando-se um canal de bnos para Israel, e um lder conforme a providncia divina.

IV. QUALIDADES DO CARTER DE JOSU (x 17.8-15)

Dentre as muitas qualidades morais e espirituais que pontuam a vida e a histria de Josu, trs so imprescindveis queles que desejam exercer liderana na igreja:

1. Obedincia. Porque era obediente a Deus, Josu tambm foi um servidor obediente ao seu lder (x 17.9,10; 24.13). Obedecer por amor, equivale verdadeira submisso, isto , colocar-se sob a autoridade de algum. O verdadeiro lder, apesar de reconhecer sua autoridade, nunca age isolada e presunosamente. Josu aprendeu bem cedo que o sucesso de seu ministrio dependeria de sua obedincia a Moiss, seu lder, e Palavra de Deus (Js 1). Ele sabia que no tempo apropriado Deus o honraria como lder principal de Israel.

2. Fidelidade. Josu tinha um carter ntegro, por isso, pode manter-se leal a Deus e a Moiss. Ele assumira um compromisso de fidelidade que o tempo no conseguiu abalar. Fidelidade ou lealdade uma qualidade moral de Deus (Tg 1.17). Paulo nos ensina em 2 Timteo 2.13 que a fidelidade de Deus o corolrio da sua auto-coerncia. Moiss, em seu belssimo cntico, antes de morrer (Dt 32.4,15,18), ilustrou a lealdade divina valendo-se metaforicamente da rocha, isto , Ele a Rocha em que se pode confiar.

Josu aprendeu a confiar na fidelidade divina, logo, em tudo que fazia, sua fidelidade era demonstrada em atitudes firmes no cumprimento das alianas feitas com Deus e dos seus mandamentos (Dt 7.9).

3. Carter ilibado. Na liderana, o bom carter determinante para o sucesso de qualquer empreendimento. Em diversas situaes Josu soube manter o equilbrio e assim no quebrar os princpios aprendidos com Moiss. Ora, o carter tem a ver com o mundo interior de motivos e valores morais que moldam nossas aes. , na verdade, o elemento delimitador absoluto da qualidade da nossa liderana. ele que fortalece nossas capacidades enquanto as mantm sob controle. O carter faz distino entre os que administram bem o poder e os que abusam dele. Os valores de um carter cristo ideal, tais como piedade, abnegao, integridade e honestidade, so imprescindveis vida de um lder cristo.

SINOPSE DO TPICO (IV)

Josu possua um carter submisso, fiel e ilibado.

CONCLUSO

Deus, ainda hoje, continua chamando e capacitando homens e mulheres que estejam dispostos a se submeterem por amor sua santa vontade, a fim de liderar a sua Igreja, conduzindo-a ao seu destino final.

VOCABULRIO

Abnegao: Desinteresse, renncia, desprendimento.

Biografia: Descrio ou histria da vida de uma pessoa.

Docente: Que ensina.

Ilibado: Sem mancha; puro, incorrupto.

Imprescindvel: Indispensvel.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

AHARONI, Y. (et al) Atlas Bblico. RJ: CPAD, 1999.

Merrill, E. H. Histria de Israel no Antigo Testamento. RJ: CPAD, 2001.

RICHARDS, L.O. Guia do leitor da Bblia. RJ: CPAD, 2005.

EXERCCIOS

1. Qual o significado do nome Josu?

R. O Senhor Salvao.

2. Descreva a origem de Josu.

R. Prncipe da tribo de Efraim e filho de Num.

3. Cite dois desafios enfrentados por Josu antes de se tornar lder.

R. Desertos e falta d'gua.

4. Qual a lio que aprendemos com a histria de Josu?

R. Deus usa seus servos para cumprir seus eternos propsitos.

5. Cite trs qualidades do carter de Josu.

R. Submisso, fiel, ilibado.

AUXLIO BIBLIOGRFICO

Subsdio Histrico

Josu, o Lder.Desde o princpio, Josu serviu como assistente de Moiss e lder de Israel na batalha (x 17.9). Agora, esse homem, suposto oficial do exrcito de Fara antes do xodo, ser o sucessor de Moiss. Josu ser o lder espiritual e militar do povo de Israel durante a conquista de Cana, a Terra Prometida. apropriado o livro abrir com uma descrio da preparao de Josu por Deus para o desempenho de seu papel [...]

Lderes-modelo. Moiss o nico lder de Israel, o profeta prottipo que prefigura Jesus Cristo. Mas Josu um modelo para todos os lderes da era do AT. O que aprendemos com sua liderana? Primeiro, a misso dos lderes do AT era preparar Israel para reivindicar e ocupar a Terra Prometida por Deus (1.2-4). Segundo, a eficincia dos lderes do AT dependia da presena divina, pois era Deus quem concedia vitria (v.5). Terceiro, a principal responsabilidade do lder era o compromisso pessoal em cuidando de fazer conforme toda a Lei ordenada por meu servo Moiss (v.7). Quarto, a principal caracterstica do lder era fora e coragem, pois, muitas vezes, parecia arriscado obedecer a Deus completamente, mas, ainda assim, era essencial.

(RICHARDS, L.O. Guia do leitor da Bblia. RJ: CPAD, 2005, p. 145.)

APLICAO PESSOAL

Deus chama os homens e os capacita para serem lderes de seu povo na terra. Ele no os escolhe pelos seus atributos fsicos, mas espirituais e morais. O Senhor no convoca os soberbos, porm estende as mos aos humildes. Ele no arregimenta o ancio por sua experincia, nem o jovem por sua fora, mas o servo por sua obedincia. O Eterno no precisa de um guerreiro para vencer um gigante, mas de um pastor que o adore. Ele faz com que uma anci estril se torne me de reis e prncipes. Tudo o que 'lhm pede ao homem ou mulher a quem torna lder : Esfora-te e tem mui bom nimo para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei, dela no te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares (Js 1.7).

Lio 2: Josu assume a liderana de Israel

Data: 11 de Janeiro de 2009TEXTO UREO

"No to mandei eu? Esfora-te e tem bom nimo; no pasmes, nem te espantes; porque o SENHOR, teu Deus contigo, por onde quer que andares (Js 1.9).

VERDADE PRTICA

As conquistas de um autntico lder so impelidas por aes que demonstram sabedoria, coragem, determinao e convico.

LEITURA DIRIA

Segunda - Js 1.3,4

Os limites da Terra Prometida

Tera - Js 1.5-9

O incentivo conquista

Quarta - Js 1.8

O segredo da vitria

Quinta - Js 3.5

O requisito para a conquista

Sexta - Js 4.1-24

Os memoriais da conquista

Sbado - Js 13.1

A conquista incompleta

LEITURA BBLICA EM CLASSE

Josu 1.1-3,5,7-9.

1 - E sucedeu depois da morte de Moiss, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josu, filho de Num, servo de Moiss, dizendo:2 - Moiss, meu servo, morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordo, tu e todo este povo, terra que eu dou aos filhos de Israel.3 - Todo lugar que pisar a planta do vosso p, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moiss.5 - Ningum se suster diante de ti, todos os dias da tua vida; como fui com Moiss, assim serei contigo; no te deixarei nem te desampararei.7 - To-somente esfora-te e tem mui bom nimo para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei que meu servo Moiss te ordenou; dela no te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.8 - No se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele est escrito; porque ento fars prosperar o teu caminho e, ento, prudentemente te conduzirs.9 - No to mandei eu? Esfora-te e tem bom nimo; no pasmes, nem te espantes; porque o SENHOR, teu Deus, contigo, por onde quer que andares.

INTERAO

Estimado professor, leia o primeiro captulo do livro de Josu at que tenha plena compreenso do seu contedo. Perceba as notas geogrficas (vv.2,4,11,14,15), patronmicas (v.12), exortativas (vv.5-9,18), e temporais (v.11). Observe a tenso entre passado (vv.1,2,5,13-15), presente (v.16), e futuro (vv.17,18). Veja que no primeiro pargrafo (vv.1-9), Deus fala com Josu, mas no segundo (vv.10-18), Josu fala com o povo. Note o pronome na primeira pessoa teu Deus (vv.9,17), em contraste com o possessivo na segunda pessoa vosso Deus (vv.10,13,15). Verifique o emprego do nome divino Yahweh nos vv.1,13,15, e depois o mesmo nome composto, Yahweh Eloheka, nos vv.9,17 (Dt 16.1). No se esquea do contexto histrico e literrio descritos nos livros de Nm e Dt e, de fazer uma aplicao devocional deste precioso captulo. Deus o abenoe.

OBJETIVOS

Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

Traar no mapa os limites de Cana.

Entender a estrutura do captulo 1.

Descrever a misso dos espias.

ORIENTAO PEDAGGICA

Em Nm 13.1-32 (ver Dt 1.22) doze espias so enviados Cana. Agora, no captulo 2 de Josu (tpico III), apenas dois espias so mandados a Jeric. Comea, portanto, os preparativos para a ocupao da Palestina. Mas, o caro professor sabe como estava dividido o territrio de Cana? Abaixo voc encontrar um mapa da Palestina antes da conquista. Apresente aos alunos e faa uma breve descrio desses povos.

COMENTRIO

introduo

Palavra ChavePreparao: O povo de Israel prepara-se para ocupar a Palestina.

Para tornar-se um grande lder, a servio de Deus, Josu teve de ser trabalhado ao longo de muitos anos. A primeira vez que a Bblia o menciona, ele era to somente um israelita que sonhava com a libertao de seu povo. Todavia, o Eterno viu naquele jovem um comandante capaz de conduzir Israel com segurana Terra Prometida. O trabalho pesado, o sofrimento e as vicissitudes da sua vida de escravo proporcionaram-lhe as qualidades necessrias liderana eficaz.

Aps o xodo do Egito, Josu tornou-se um fiel servidor de Moiss. Sua eficiente liderana sobre Israel somente seria demonstrada mais tarde, quando estivesse completamente preparado pelo Senhor.

I - A ORDEM DIVINA PARA A CONQUISTA DA TERRA

1. Deus ordena a travessia do Jordo (1.2). O intento divino de libertar Israel no foi afetado com a morte de Moiss. Deus levantou Josu justamente para dar prosseguimento a esse grandioso projeto. Entrar em Cana era uma ordem que deveria ser cumprida risca. Nenhum obstculo poderia ser colocado frente dessa meta divina. Deus j havia prometido a Abrao (Gn 12.7; 17.8), e suas promessas so infalveis.

Deus nunca se prendeu a uma nica pessoa a fim de cumprir seus eternos propsitos, mas os executa plenamente com os que se dispem a cumprir sua Palavra. Ele advertira a Josu que no tivesse medo e passasse para o outro lado do Jordo, pois estaria com ele em todo o tempo.

O Jordo nesta poca estava transbordando, o que se constitua obstculo ainda maior. Todavia, Josu no temeu; enfrentou o desafio com f e coragem, porque j havia presenciado outros extraordinrios milagres operados pelo Senhor.

2. Deus d a Josu o mapa da Terra Prometida (1.4). Segundo estudiosos, esta nova terra era delimitada pelo deserto, ao sul e ao leste. Nos lados leste e oeste aparecem as fronteiras setentrionais, o Lbano e o Eufrates. O Mar Grande, mais conhecido como Mediterrneo, o que marca a fronteira ocidental daquela terra. O texto fala da terra dos heteus, que inclui uma grande poro da sia Menor. Em razo de sua infidelidade e desobedincia, at o dia de hoje, a Terra Prometida no foi plenamente conquistada pelos hebreus (Js 13.1). Entretanto, Deus no desistiu de seu povo. Todas as promessas feitas a Abrao e a Moiss sero cumpridas, independente da incredulidade de muitos.

3. Deus revela a Josu o segredo da conquista (1.5-9). Quanto ao cumprimento da sua promessa, Deus asseverou a Josu como fui com Moiss, assim serei contigo (1.5). Essa era a garantia que ele precisava; afinal Moiss fora invencvel diante de todas as adversidades e provaes. Porm, o Senhor queria que Josu cumprisse todas as suas ordens entregues por Moiss, sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda (1.7); deveria manter-se fiel aos objetivos do Eterno. Por ltimo, para evitar a superficialidade e o esquecimento, o novo lder deveria meditar no livro da Lei dia e noite (1.8). A vitria s seria plena se toda estratgia divina fosse obedecida por Josu e por todo o povo de Israel. A Palavra de Deus teria de ser cumprida cabalmente: No to mandei eu? (1.9).

SINOPSE DO TPICO (I)

Deus ordenou a travessia do Jordo, informando os limites da terra a ser conquistada, e revelando o segredo da conquista.

II - A PREPARAO DO POVO PARA ATRAVESSAR O JORDO

1. Josu deveria executar o plano revelado por Deus (1.4,10-13). Transpor o Jordo era o firme propsito de Deus. Do outro lado estava a terra da promessa divina. Josu teria de agir com f em Deus, vigor e determinao. E foi exatamente o que fez: reuniu seus principais auxiliares e ordenou-lhes que instrussem ao povo, preparando-o para a grande jornada (vv.10,11). Todos deveriam estar devidamente prontos para quaisquer circunstncias.

Para alcanarem a bno, eram-lhes indispensveis: coragem, ao e genuna f em Deus (Tg 2.17).

2. Josu ordena ao povo que se prepare (1.10-13). Todos deveriam estar convictos de que Deus lhes entregaria aquelas terras. Josu tambm precisava da confiana do povo (vv.16-18). Ele sabia que um lder no subsistiria sem o apoio de seus liderados, e que sua liderana precisava ser reconhecida publicamente: Tudo quanto nos ordenaste faremos e aonde quer que nos enviares iremos (1.16). Por meio de seus subordinados diretos, Josu deu todas as instrues ao povo: Provede-vos de comida, porque, dentro de trs dias, passareis este Jordo, para que tomeis posse da terra que vos d o SENHOR, vosso Deus, para que a possuais (v.11).

3. Josu rene os homens de guerra (1.14,15). Na caminhada para a Terra Prometida, Israel deparou-se, inevitavelmente, com diversos povos pagos e adversrios, que no se renderam facilmente (Dt 7.1-6). Na caminhada para a Cana celestial, a Igreja de Cristo precisa de pastores e lderes espirituais dados por Deus e capacitados para orient-la no combate contra ferozes inimigos, que faro de tudo para impedir sua vitria aqui e triunfo final na Vinda de Cristo.

SINOPSE DO TPICO (II)

Para que o povo alcanasse a bno da conquista era imprescindvel a coragem, ao e genuna f em Deus.

III - OS ESPIAS SO ENVIADOS A JERIC (2.1-24)

Antes de atravessarem o rio Jordo, Josu procurou conhecer a realidade daquela terra, comeando por Jeric, cidade-reino, fortificada por altas e espessas muralhas.

1. A previso imprescindvel ao lder (2.1). Um autntico lder cristo nada faz por mero impulso, mas age com f, segurana e previdncia. A despeito da confiana e garantia de vitria que o Senhor lhe havia dado, Josu procurava cumprir cabalmente sua parte, planejando suas aes. Prever antever o desconhecido. Josu no poderia arriscar a vida do seu povo sem conhecer o terreno a ser conquistado, e sem saber com quem estava lidando. Por isso, enviou dois espias a Jeric. Na igreja, um dirigente espiritual, capaz, experiente e com discernimento deve planejar cuidadosamente suas aes.

2. Deus guiou os espias casa de Raabe (2.1-8). Embora prostituta, Raabe reconheceu o poderio e a grandeza do Deus de Israel. Ela creu que o Senhor era poderoso para subjulgar aquela cidade, a despeito de sua fortaleza e fama; por isso tornou-se o elo da vitria de Israel sobre o restante de Cana.

Aps salvar a vida dos espias, Raabe abandonou a idolatria, unindo-se pela f a Israel e a seu Deus (Hb 11.31; Tg 2.25), vindo a ser, inclusive, mencionada na genealogia de Cristo (Mt 1.5). Isto ilustra o fato que Deus aceita qualquer pessoa que, em qualquer nao, o teme e faz o que justo (At 10.35).

3. O cordo de escarlate na janela (2.15,18). Esse cordo forma um paralelo com o cordeiro da Pscoa. Assim como o sangue do cordeiro foi colocado nas portas das casas dos israelitas a fim de proteg-los do juzo divino (x 12.21-23), igualmente o cordo escarlata pendurado na janela da casa de Raabe resultou em segurana e libertao para a sua famlia. Como nas muitas proezas que Deus realizou por seu povo, mais uma vez, Ele faz valer sua soberania utilizando-se de coisas pequenas e at ilgicas como um cordo de escarlate (1 Co 1.27-29).

SINOPSE DO TPICO (III)

Antes de Josu conquistar a cidade de Jeric, planejou cuidadosamente suas aes, preparando o povo e enviando os espias.

CONCLUSO

Uma das grandes lies que aprendemos sobre o xito da liderana de Josu, que um bom lder deve ser fiel em tudo, corajoso e determinado, porm, preventivo, prudente e moderado. Josu era um autntico guerreiro, porm, jamais agia precipitadamente.

VOCABULRIO

Asseverar: Afirmar com certeza; assegurar.

Esmorecer: Tirar o nimo a; desalentar.

Inamistoso: Inimigo, hostil.

Patronmico: Relativo a pai, especialmente quanto a nomes de famlia.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ANDRADE, C. Geografia bblica. RJ: CPAD, 2002.

DOWLEY, T. Pequeno atlas bblico. RJ: CPAD, 2005.

PHILLIPS, J. Explorando as Escrituras. RJ: CPAD, 2004.

EXERCCIOS

1. Descreva os limites da Terra Prometida.

R. A Terra Prometida era delimitada pelo deserto, ao sul e ao leste. Nos lados leste e oeste aparecem as fronteiras setentrionais, o Lbano e o Eufrates. O mar Grande o que marca a fronteira ocidental. O texto fala da terra dos heteus, que inclui uma grande poro da sia Menor.

2. Cite dois segredos da plena conquista de Cana.

R. A presena de Deus e o pleno cumprimento da Lei.

3. O que era necessrio para o povo alcanar a bno?

R. Coragem, ao e genuna f em Deus.

4. O que faz um lder verdadeiro?

R. Planeja cuidadosamente suas aes.

5. Faa uma relao entre o cordo de escarlate e o cordeiro da pscoa.

R. Assim como o sangue do cordeiro nas portas protegeu os israelitas no Egito, o cordo de escarlata pendurado na janela protegeu a Raabe em Jeric.

AUXLIO BIBLIOGRFICO

Subsdio Bblico

Raabe, a ProstitutaDois espies foram enviados a Jeric, a grande fortaleza canania, a qual tem de ser subjugada em primeiro lugar para que a invaso tenha esperana de sucesso. Israel tem de considerar o custo de possuir a herana. Encontrando abrigo na casa de uma prostituta, os dois espies ficaram sabendo que Jeric era praticamente deles. O medo de Deus tinha cado sobre o povo, e a prpria Raabe j era mais que meio-crente no Deus de Israel. Em virtude de sua generosidade para com os espies e devido sua f, foi poupada quando Jeric caiu. Mais tarde, casou-se com uma das famlias de Jud, tornando-se, pela graa de Deus, uma ancestral de Davi e de Cristo.

Atravessando o rio Jordo pela f, Israel fez o primeiro movimento rumo vitria na terra. O rio Jordo fala de morte. Surgindo no alto, ao norte das montanhas de Cana, este rio desce rapidamente e chamado O Descente. Por fim, desgua no mar Morto, onde no h sada. A travessia do rio Jordo simboliza a identificao do crente com a morte, sepultamento e ressurreio de Cristo. Sem esta etapa no pode haver conquista de Cana para Israel, e nem posse da herana em Cristo para o crente.

(PHILLIPS, J. Explorando as Escrituras. RJ: CPAD, 2004, p.50)

APLICAO PESSOAL

Deus cumpre suas inauditas promessas. Um dos primeiros compromissos de Yahweh com o crente Abrao diz respeito as bnos salvficas sobre todas as famlias da terra: em ti sero benditas todas as famlias da terra (Gn 12.3). Antes da queda de Jeric, Elohim ensinara ao povo que cumpriria todos os votos feitos ao patriarca. No apenas os descendentes de Abrao seriam abenoados (Gl 3.16), mas tambm os pecadores que cressem na infinita bondade de Deus. Raabe no foi negligente, mas pela f e pacincia herdou as promisses abramicas (Hb 6.12). Ela creu no poder de Yahweh e tornou-se uma ancestral de Davi e do Messias (Mt 1.5,6). Outrora pag, agora, serva do Deus Vivo; antes prostituta, doravante, ascendente do Messias. Ningum to torto a ponto de o Senhor no poder endireitar! No h pecado que o sangue de Cristo no possa purificar. A promessa salvfica permanece firme.Lio 3: Josu conduz Israel na travessia do Jordo

Data: 18 de Janeiro de 2009TEXTO UREO

"Santificai-vos, porque amanh far o SENHOR maravilhas no meio de vs" (Js 3.5).

VERDADE PRTICA

A f e a santificao so indispensveis manifestao do poder e da glria de Deus entre o seu povo.

LEITURA DIRIA

Segunda - Js 3.5

A santificao propicia a operao de milagres

Tera - Js 3.7

Deus confirma sua aliana com Josu

Quarta - Js 3.9

Um convite gracioso e inestimvel

Quinta - Js 3.13

O grandioso milagre anunciado

Sexta - Js 3.15,16

O milagre realizado

Sbado - Js 4.5-7

O milagre comprovado

LEITURA BBLICA EM CLASSE

Josu 3.1-7.

1 - Levantou-se, pois, Josu de madrugada, e partiram de Sitim, e vieram at ao Jordo, ele e todos os filhos de Israel, e pousaram ali antes que passassem.2 - E sucedeu, ao fim de trs dias, que os prncipes passaram pelo meio do arraial3 - e ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca do concerto do SENHOR, vosso Deus, e que os sacerdotes levitas a levam, parti vs tambm do vosso lugar e segui-a.4 - Haja, contudo, distncia entre vs e ela, como da medida de dois mil cvados; e no vos chegueis a ela, para que saibais o caminho pelo qual haveis de ir; porquanto por este caminho nunca passastes antes.5 - Disse Josu tambm ao povo: Santificai-vos, porque amanh far o SENHOR maravilhas no meio de vs.6 - E falou Josu aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca do concerto e passai adiante deste povo. Levantaram, pois, a arca do concerto e foram andando adiante do povo.7 - E o SENHOR disse a Josu: Este dia comearei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que assim como fui com Moiss assim serei contigo.

INTERAO

Professor, nesta lio ressalte o carter miraculoso da travessia do Jordo. De acordo com alguns gelogos, o fluxo das guas do rio foi bloqueado devido a um terremoto causado pela juno de placas tectnicas que ficam no vale do rio Jordo. Todavia, h mais razo para crermos na interveno divina do que em um incidente fortuito da natureza. Vejamos: o evento foi predito (3.13,14); o fato ocorreu conforme a predio (v.15); por quase um dia inteiro as guas "levantaram-se num monto" (v.16); o cho do rio drenado tornou-se seco e firme imediatamente (v.17); as guas "tornaram ao seu lugar" somente depois de os sacerdotes sarem do leito seco do rio (4.18). Se o evento fosse obra do acaso, dificilmente teramos uma narrao detalhada do milagre. Boa aula!

OBJETIVOS

Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

Localizar as regies da narrativa no mapa.

Provar biblicamente o milagre da travessia.

Confiar nas intervenes divinas.

ORIENTAO PEDAGGICA

Professor, incremente esta lio utilizando o mapa do "Vale do Jordo", abaixo. Para esta aula explique aos alunos algumas notas geogrficas: o Vale do Jordo (A mais profunda depresso do mundo. A partir das profundezas do mar Morto, esta regio atinge 860 metros abaixo do nvel do mar at uma atitude superior a 260 metros em um dos picos do Arab); as cidades de Ad (localizada na confluncia dos rios Jaboque e Jordo), e Jeric (situada no vale do Jordo, cerca de 13 quilmetros a noroeste da juno do rio Jordo com o mar Morto).

COMENTRIO

introduo

Palavra ChaveSantificao: Separao do mundo e consagrao a Deus.

Josu enfrentou muitos desafios no seu caminhar com Deus. A despeito das dificuldades, nunca deixou de incentivar o povo confiana em Deus, santidade e ao destemor. Esse grande lder conseguiu incutir em Israel um sentimento coletivo de f e esperana: "Certamente o Senhor tem dado toda esta terra nas nossas mos, pois at os moradores esto desmaiados diante de ns" (Js 2.24).

Nesta lio, estudaremos a respeito dos desafios enfrentados por Josu na travessia do rio Jordo.

I - DE SITIM MARGEM ORIENTAL DO JORDO (Js 3.1)

Aps a vitria contra Seom, rei dos amorreus, e Ogue, rei de Bas (Nm 21.21-25,33-35), Israel acampou-se em Sitim (Nm 25.1; Js 3.1). O povo eleito havia chegado ao limiar da Terra Prometida, e agora no podia mais recuar. Ao sair de Sitim rumo s margens do Jordo, comearia o grande desafio do povo de Deus: a travessia do Jordo na sua enchente e forte correnteza.

1. Sitim, o ltimo e inditoso acampamento (Nm 33.49; Js 3.1). Ficava nas plancies de Moabe, a nordeste do mar Morto, prximo ao Jordo (Nm 25.1; 33.49; Js 2.1). O local era tambm chamado Abel-Sitim. Ali ocorreu a tragdia espiritual e moral de Israel, quando o povo pecou com as mulheres moabitas, no culto imoral a Baal-Peor (Nm 25), por conselho de Balao. Foi ali que Josu depois ouviu a voz do Senhor orientando-o sobre as adversidades que enfrentaria a caminho da Terra Prometida (Js 1). Para chegar a Cana, era ainda necessrio atravessar o caudaloso rio Jordo, em poca de enchente, e caminhar em direo a Jeric, situada cerca de 13 quilmetros a noroeste da juno do rio Jordo com o Mar Morto. De Sitim, a ltima estada antes da conquista, Israel deveria lembrar-se apenas das promessas divinas e de seu fiel cumprimento.

2. Chegando borda do Jordo (Js 3.1,8). Josu cria firmemente que Deus realizaria um grande milagre, por isso cuidou de seguir rigorosamente toda orientao divina. A travessia ocorreu no dia dez do ms primeiro (Js 4.19), exatamente no perodo das grandes cheias do Jordo (Jr 12.5; 49.19).

3. Arca do Concerto: sinal da presena de Deus entre o povo (Js 3.3,4). O povo foi instrudo a confiar na providncia divina, no mais por meio da coluna de nuvem e de fogo (x 13.21,22), mas atravs da Arca do Concerto (Js 3.3-6). A presena da Arca da Aliana foi o ponto de partida para o milagre da travessia do Jordo.

Na tipologia bblica a Arca representa Cristo. Ela era feita de madeira e ouro puro (x 37.1-5). A madeira representa a perfeita humanidade de Cristo, e o ouro, sua natureza divina. A Arca tambm possua uma tampa de ouro chamada propiciatrio (x 37.6-9). Sobre ela, entre os dois querubins, permanecia a presena de Deus. No dia anual da expiao dos pecados do povo, o sumo sacerdote adentrava solenemente no Santo dos Santos e aspergia o propiciatrio com sangue expiador dos sacrifcios daquele dia solene. Cristo a nossa propiciao (Lc 18.13; Rm 3.25; 1 Jo 2.1,2). Ele, semelhante Arca que passou diante do povo no rio Jordo, "passou adiante de ns", para garantir a nossa salvao. Ele abriu um novo e vivo caminho presena do Pai Celestial (Hb 10.19-22). Aleluia!

SINOPSE DO TPICO (I)

Sitim localizava-se nas plancies de Moabe, prximo ao Jordo. Foi a ltima estada antes da conquista, quando os sacerdotes se puseram s margens do Jordo carregando a Arca, tipo da humanidade e divindade de Cristo.

II - JOSU EXORTA O POVO SANTIFICAO (Js 3.5)

Outrora, sob a liderana de Moiss, o povo foi exortado a santificar-se (x 19.10-15). Agora, sob o comando de Josu, todos deveriam purificar-se de seus pecados, pois como no passado (x 19.11), o Senhor queria manifestar-se com maravilhas e grande glria entre o povo (Js 3.9,10).

1. A santidade precede o milagre. "Santificai-vos, porque amanh far o Senhor maravilhas no meio de vs" (3.5). Deus estava pronto para operar o milagre de Israel passar o Jordo em seco (Js 3.13-17; 4.18,23). Todavia, era necessrio que todos reconhecessem o seu glorioso e infinito poder (Js 4.24;5.1). Por isso, Deus preparou um dia especial para aquela travessia: o dia em que o Jordo "transbordava sobre todas as suas ribanceiras" (Js 3.15) pelas chuvas da primavera e pelo degelo da neve nas montanhas do Lbano. Atravessar o Jordo naqueles dias era impossvel, mas Deus soberano sobre tudo e sobre todos.

2. A santificao do crente, requisito para as vitrias espirituais. Deus santo (Lv 11.45; 20.26). A santidade um atributo inerente sua natureza, razo pela qual tudo que se associa a Ele deve ser santo ou santificado. Contudo, a despeito de a natureza humana ser carnal e pecaminosa (Rm 3.10,23; 8.8; Gl 5.16-21), Deus quer e pode santificar o crente atravs do seu Santo Esprito (Rm 8.2; 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2).

Israel precisava entender que o milagre precederia santificao (Js 3.5), uma vez que o povo hebreu foi constitudo e separado para a glria de Deus (Lv 19.2; 20.7,26; 1 Pe 1.16). Distinguir o santo do profano (Ez 22.26; 42.20), abster-se de toda obra da carne (Gl 5.19-21), e santificar-se eram condies imprescindveis para que o poder de Deus se manifestasse no Jordo. Examinar Lv 20.7; 2 Co 7.1; Ez 24.13.

SINOPSE DO TPICO (II)

A santificao o principal requisito para as vitrias e conquistas do povo de Deus.

III - JOSU APRONTA O POVO PARA A TRAVESSIA MILAGROSA

1. Josu assegura que Deus est no meio do povo (Js 3.10). Josu asseverou-lhes: "o Deus vivo est no meio de vs", por isso, eles no apenas atravssariam o Jordo, mas aniquilariam toda oposio. A garantia da vitria fundamentava-se na santificao, obedincia e no cumprimento de toda a estratgia divina.

2. Israel marcha aps a Arca do Concerto (Js 3.3-8). A Arca simbolizava a presena de Deus entre o povo. Assim que os sacerdotes puseram-na sobre os ombros e comearam a andar em direo ao Jordo, todos a seguiram. No momento em que chegaram s margens do Jordo, e seus ps tocaram as guas, a correnteza que descia parou imediatamente, formando uma grande muralha (Js 3.15-1 7). Aqui vemos que a submisso do crente pr-requisito para o "agir" de Deus.

3. Josu fala as palavras do Senhor (Js 3.7-10). Antes de falar ao povo, Josu ouviu a voz de Deus de modo muito especial: "Este dia comearei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que assim como fui com Moiss, assim serei contigo" (v.7). A liderana de Josu seria confirmada diante do povo, pois Deus o engrandeceria. O Senhor deu-lhe a certeza de que no estaria s.

4. O povo atravessa o Jordo (Js 3.14-17). Esse milagre foi uma evidncia clara de que o Deus vivo estava presente entre o povo. Com essa demonstrao evidente do seu poder, Deus fortaleceu a f do seu povo, para enfrentarem o desafio da conquista da Terra Prometida. A Arca do Concerto era a certeza da presena de Deus entre o povo. Ela estava frente do povo, e todos que a viam tinham a certeza de que Deus estava com eles. Deus era o centro de tudo e, Josu, o lder para conduzir o povo grande vitria. Os sacerdotes conduziram a Arca da Aliana e, quando molharam os ps na borda das guas (v.15), o milagre aconteceu.

Os racionalistas, por no conhecerem a Deus, tm dificuldades em acreditar nesse milagre. Eles alegam que o texto uma alegoria ou lenda, como se Deus dependesse de argumentos de homens para validar sua Palavra. As Escrituras simplesmente afirmam que as guas que desciam formaram uma muralha a grande distncia, perto de uma cidade chamada Ad (Js 3.16,17). Deus mostrou o seu poder perante todas as naes pags que viviam naquela regio.

SINOPSE DO TPICO (III)

A garantia da vitria fundamentava-se na santificao, obedincia e no cumprimento de toda a estratgia divina.

CONCLUSO

Este milagre confirmou a liderana de Josu e fortaleceu a f do povo de Deus. Josu no apenas foi engrandecido em prestgio e honra diante de Israel, mas tambm perante os olhos dos pagos. Deus reiterou seu poder e majestade na histria de Israel, revelando-se como o "Deus dos milagres" que cuida do seu povo.

VOCABULRIO

Reiterar: Repetir, renovar; iterar.

Tipologia: Prefigurar; figura; representao de coisa futura.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

PFEIFFER, C. F (et al). Dicionrio bblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006.

PRICE, R. Arqueologia bblica. RJ: CPAD, 2006.

EXERCCIOS

1. Descreva a localizao de Sitim.

R. Sitim localizava-se nas plancies de Moabe, prximo ao Jordo.

2. Descreva a Arca e sua tipologia bblica.

R. A Arca era de madeira coberta de ouro, tipo da humanidade e divindade de Cristo.

3. Qual o principal requisito para a vitria espiritual?

R. Santificao.

4. Cite trs fundamentos da vitria do povo de Deus.

R. Santificao, obedincia e o cumprimento de toda a estratgia divina.

5. Voc cr no relato das guas do Jordo? Justifique.

R. Resposta pessoal.

AUXLIO BIBLIOGRFICO

Subsdio Geogrfico

"Vale do JordoUma srie de gigantescas falhas na crosta da terra provocou um desmoronamento na regio que agora forma o vale do Jordo. Dessa profunda depresso, chamada mar Morto, a terra se eleva tanto para o norte como para o sul. Ela vai desde aproximadamente 860 metros abaixo do nvel do mar, nas profundezas do mar Morto, at uma altitude superior a 260 metros em um dos picos na Arab (uma rea ao sul do mar Morto) e atinge uma atitude de aproximadamente 3.000 metros no monte Hermom, ao norte. Essa falha geolgica se estende atravs do mar Vermelho at o interior da frica oriental.

A distncia area desde as nascentes do Jordo at o mar Morto de aproximadamente 130 quilmetros, mas o prprio rio tem mais de 300 quilmetros de extenso por causa de seu curso sinuoso entre o mar da Galilia e o mar Morto. Pode-se dizer que o vale comea ao norte na Bacia Huleh, uma rea de cerca 5 quilmetros por 15, que culminava, antes de ser recentemente drenada, em um pntano e em um lago pouco profundo, criado por um reservatrio formado por rochas naturais".

(PFEIFFER, C. F (et al). Dicionrio bblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, p.1086.)

APLICAO PESSOAL

O impossvel se torna possvel quando o crente est em santidade e obedincia diante de Deus! A santificao e a submisso irrestrita Palavra de Deus so requisitos indispensveis para a completa vitria na vida crist. Atravs dessas duas virtudes indissociveis o crente aproxima-se de Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. preciso santificar-se para que as guas transbordantes do Jordo sequem! necessrio submisso para que os muros de Jeric caiam! A Arca que leva a presena de Deus adiante do povo acompanhada com a santidade do povo do Senhor que est na retaguarda. Logo, a santidade no uma opo do crente, mas um mandamento do Senhor (Lv 19.2). As grandes conquistas de Israel s tornaram-se possveis, porque se aproximaram de Deus atravs da santificao. "Santificai-vos, porque amanh far o SENHOR maravilhas no meio de vs" (Js 3.5).Lio 4: Lies espirituais do ps-Jordo

Data: 25 de Janeiro de 2009TEXTO UREO

"Disse mais o SENHOR a Josu: Hoje, revolvi de sobre vs o oprbrio do Egito; pelo que o nome daquele lugar se chamou Gilgal, at ao dia de hoje" (Js 5.9).

VERDADE PRTICA

O Senhor nos ensina preciosas lies espirituais atravs das muitas experincias que nos faz passar com Ele.

LEITURA DIRIA

Segunda - Js 3.7,8

Deus confirma a liderana de Josu

Tera - Js 3.9-13

Deus revela ao povo as suas operaes

Quarta - Js 3.10

Os povos canaanitas vencidos

Quinta - Js 4.1-9

Memoriais dos feitos milagrosos

Sexta - Js 5.29

Renovao da aliana abramica

Sbado - Js 5.13-15

O personagem teofnico

LEITURA BBLICA EM CLASSE

Josu 4.1-3; 5.2,3,10-12.

Josu 41 - Sucedeu, pois, que, acabando todo o povo de passar o Jordo, falou o SENHOR a Josu, dizendo:2 - Tomai do povo doze homens, de cada tribo um homem,3 - e mandai-lhes, dizendo: tomai daqui, do meio do Jordo, do lugar do assento dos ps dos sacerdotes, doze pedras; e levai-as convosco outra banda e depositai-as no alojamento em que haveis de passar esta noite.

Josu 52 - Naquele tempo, disse o SENHOR a Josu: Faze facas de pedra e torna a circuncidar os filhos de Israel.3 - Ento, Josu fez para si facas de pedra e circuncidou aos filhos de Israel em Gibeate-Haralote.10 - Estando, pois, os filhos de Israel alojados em Gilgal, celebraram a Pscoa no dia catorze do ms, tarde, nas campinas de Jeric.11 - E comeram do trigo da terra, do ano antecedente, ao outro dia depois da Pscoa; pes asmos e espigas tostadas comeram no mesmo dia.12 - E cessou o man no dia seguinte, depois que comeram do trigo da terra, do ano antecedente, e os filhos de Israel no tiveram mais man; porm, no mesmo ano, comeram das novidades da terra de Cana.

INTERAO

Caro professor e prezada professora, no estudo deste domingo os alunos devem extrair duas grandes lies: a necessidade de ensinarmos s geraes futuras as preciosas verdades da Palavra de Deus e, a submisso incondicional ao Senhor. Esses ensinos resumem o contedo prtico desta lio. Portanto, estudem os conceitos histricos e doutrinrios desta aula, mas no se esqueam de aplicar essas preciosas lies vida cotidiana dos alunos. Boa aula!

OBJETIVOS

Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

Descrever os fatos histricos de Josu 4; 5.

Submeter-se Palavra de Deus.

Cultivar a vida crist exemplar.

ORIENTAO PEDAGGICA

Professor, a cultura definida como o conjunto das crenas, dos comportamentos e dos valores morais e religiosos vividos e transmitidos coletivamente de uma gerao outra. Todavia, os valores, crenas e comportamentos transmitidos pela sociedade brasileira so opostos aos da Palavra de Deus. A Igreja, portanto, uma "contracultura", pois combate os (in) valores difundidos pelo mundo. Mas, quais os valores espirituais e morais que a Igreja tem transmitido s crianas, adolescentes, juvenis e jovens? A partir do texto de Ec 1.4: "Uma gerao vai, e outra gerao vem", promova um debate orientado a respeito do discurso e da praxis da igreja. A Igreja vive o que prega? A igreja prega o que vive? Essas e outras perguntas promovem reflexes a cerca do comportamento do crente e da transmisso de valores s geraes futuras. Depois do debate, solicite aos alunos que faam uma breve dissertao a respeito do assunto.

COMENTRIO

introduo

Palavra ChaveMemorial: Qualquer objeto ou escrito que serve de lembrana para grandes feitos.

Mesmo diante da milagrosa experincia da travessia do Jordo, o povo do Senhor precisava entender que a conquista da Terra Prometida estava apenas comeando. Novas provaes, embates e acontecimentos sobrenaturais marcariam a vida de cada israelita. Deus haveria de conceder-lhes novas e edificantes lies sobre seu carter, objetivos e soberania.

I - LIES DO MEMORIAL DE PEDRAS (4.1-24)

1. Dois memoriais (Js 4.3-9). Seguindo a orientao divina, Josu ordenou que dois memoriais fossem erguidos com as pedras retiradas do Jordo: um "no alojamento" (v.3), e outro "no meio do Jordo" (v.9). A ordem do Senhor era a seguinte: doze homens, um de cada tribo, deveriam recolher doze pedras do Jordo, e com elas edificarem um memorial ao Senhor no acampamento. Essas pedras deveriam ser levadas para Gilgal (Js 4.21-23), lugar onde Israel habitara por algum tempo. Para o segundo memorial, Josu levantou tambm doze pedras no meio do Jordo, exatamente no lugar do assento dos ps dos sacerdotes que levavam a Arca do Concerto (v.9). Esses monumentos serviriam de sinal do poder de Deus entre eles. Toda vez que os israelitas os contemplassem, lembrar-se-iam da extraordinria obra operada pelo Senhor.

2. O propsito dos memoriais (Js 4.21). Aqueles monumentos tinham o propsito de lembrar s geraes futuras os feitos milagrosos do Senhor no Jordo: "Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras? fareis saber a vossos filhos dizendo: Israel passou em seco este Jordo". Deus sempre lembrou a Israel seus grandes livramentos (x 12.14; 13.9; 17.14; Dt 6.12). O esquecimento comum ao ser humano. Facilmente esquecemo-nos das bnos que Deus bondosamente nos concede. Israel jamais poderia esquecer-se dos feitos sobrenaturais de Deus operados em seu favor. Sempre que aquele povo contemplasse aqueles memoriais de pedra, se lembraria dos poderosos atos do Senhor, libertando-os do Egito e fazendo-os passar a ps enxutos pelo Mar Vermelho e rio Jordo.

Com esta histria aprendemos a lio do nosso dever de relatar s geraes futuras nossas valiosas experincias com Deus. Tudo que o Senhor tem feito em nossas vidas deve ser partilhado com os novos crentes. Devemos erigir nossos "monumentos espirituais". Se no ensinarmos hoje a Palavra de Deus aos nossos jovens, amanh assistiremos degenerao da sociedade (vv.21-23). Precisamos conhecer bem e corretamente as doutrinas da Bblia e ensin-las por toda parte, a partir das crianas.

SINOPSE DO TPICO (I)

Os dois memoriais lembravam s geraes futuras os milagres do Senhor no Jordo.

II - LIES DE GILGAL (5.1-9)

A cidade de Gilgal ficava entre o Jordo e a cidade-fortaleza de Jeric. Foi ali que o povo de Israel acampou depois de cruzar o Jordo, e dali iniciou suas operaes militares de conquista da Terra Prometida (Dt 3.18).

1. Gilgal, lugar da renovao do pacto (Js 5.1-9). Tambm foi nesta cidade que Josu renovara o pacto divino estabelecido com Abrao (Gn 17.23-27). Deus ordenara: "torna a circuncidar os filhos de Israel" (v.2). Como podemos ver, a conquista de Cana estava intrinsecamente vinculada obedincia do povo a Josu. Deus j havia estabelecido com Abrao e seus descendentes um pacto de vitrias nas conquistas na Terra Prometida (Gn 15.17-21).

A circunciso era uma cirurgia rude, que se fazia com todo homem israelita. Este pacto, alm de cumprir certos propsitos higinicos, ticos e morais, servia tambm para distinguir o povo de Israel das demais naes. Atravs da circunciso, o israelita era separado exclusivamente para Deus. Semelhante a Israel, a Igreja de Cristo tambm separada deste mundo, no pela circunciso fsica, mas do corao, no esprito humano (Rm 2.29). Conforme Filipenses 3.3, a Igreja de Cristo traz a verdadeira circunciso, pois serve a Deus no Esprito, gloria-se em Jesus e no confia na carne.

2. Gilgal, lugar de celebrao (Js 5.10-12). A passagem pelo Jordo e a renovao do pacto abramico prepararam Israel para a celebrao da Pscoa em Gilgal. Desde o xodo, a Pscoa fora celebrada apenas duas vezes. A primeira ocorreu noite no Egito, momentos antes da libertao de Israel (x 12.1-12), e a segunda, realizou-se no deserto do Sinai (Nm 9.1-5). A celebrao da Pscoa em Gilgal se deu antes da conquista de Jeric. Esta festa era comemorada com uma solene ceia familiar, na qual o prato principal era um cordeiro assado (separado e morto para esta ocasio) com ervas amargas e pes asmos. Nesta ocasio, nas campinas de Jeric, Josu contou nova gerao os portentosos atos do Senhor ao libertar o seu povo do Egito, e inaugurou uma nova fase na vida e histria de Israel atravs de uma nova comemorao pascal.

por meio da Santa Ceia do Senhor que a Igreja tambm celebra a morte do Cordeiro de Deus (Jo 1.29). Neste ritual, o po e o vinho so smbolos do corpo e do sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele a nossa Pscoa (1 Co 5.7; 11.23-34).

3. Gilgal, um lugar de proviso (Js 5.11,12). Depois da circunciso da nova gerao israelita e da celebrao da Pscoa, o povo comeu "do fruto da terra". O man dirio, concedido pela bondade e misericrdia de Deus, agora no era mais necessrio, pois Israel poderia comer do produto da frtil terra de Cana, conforme a promessa de Deus (x 13.5). O Senhor sempre cumpre suas promessas! Ele concede a todo o crente submisso, toda proviso material e espiritual.

SINOPSE DO TPICO (II)

Gilgal um lugar de renovao do pacto, de celebrao e de proviso.

III - AS LIES DA VISO DE JOSU (5.13-15)

Deus tem revelado sua vontade aos homens de "muitas maneiras" (Hb 1.1). No Antigo Testamento, os sonhos e as vises foram as formas mais comuns de sua manifestao. O Eterno manifestou-se a Josu na figura de um comandante dos exrcitos do Senhor (v.14).

Estas manifestaes divinas so denominadas "teofanias". O termo procede do grego e significa "manifestao divina".

1. Deus ainda fala por meio de vises. As manifestaes teofnicas do Antigo Testamento no so modelos para a Igreja de hoje, pois temos a revelao da pessoa de Cristo nas Escrituras. Embora os anjos sejam "espritos ministradores enviados para servir a favor daqueles que ho de herdar a salvao" (Hb 1.14), o cristo no deve viver procura ou espera de manifestaes anglicas, mas pautar sua vida e chamada ministeriais na Palavra de Deus.

2. A importncia da viso para Josu (Js 5.14,15). Foi por meio desta viso que o Senhor confirmou mais uma vez a liderana de Josu. A vitria contra os cananeus estava garantida, uma vez que o prprio Deus fazia-se presente entre as tropas israelitas por meio do "prncipe do exrcito de Israel". No eram as estratgias blicas, ou a fora dos valentes que garantiriam a vitria, mas aquEle que forte e "poderoso na guerra" (Sl 24.8).

SINOPSE DO TPICO (III)

Aprendemos com a vida de Josu que Deus ainda fala por meio de vises, teofanias ou "manifestao divina".

CONCLUSO

Nesta lio, aprendemos que a vitria dos israelitas estava condicionada obedincia ao Senhor e sua Palavra. Deus no apenas cumpriu as promessas que lhes fez no passado, mas assegurou-lhes novas vitrias no futuro. Se formos submissos ao Senhor e a sua Palavra, teremos as mesmas garantias, promessas e vitrias.

VOCABULRIO

Erigir: Erguer, levantar.

Memorial: Escrito ou coisa que serve de memria a um grande feito.

Portentoso: Maravilhoso, prodigioso, assombroso.

Teofania: Manifestao que Deus faz de si mesmo.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BOYER, O. Pequena enciclopdia bblica. RJ: CPAD, 2008.

HAMILTON, V. Manual do Pentateuco. RJ: CPAD, 2006.

EXERCCIOS

1. Qual o propsito dos memoriais?

R. Lembrar s geraes futuras os milagres do Senhor no Jordo.

2. Comente a lio ensinada com os memoriais.

R. A necessidade de relatar s geraes futuras as valiosas experincias com Deus.

3. Descreva duas caractersticas de Gilgal.

R. Gilgal um lugar de renovao do pacto, de celebrao e de proviso.

4. D o significado do termo "teofania".

R. Manifestao divina.

5. Cite duas lies das vises de Josu.

R. Deus fala por meio de vises e o cristo no deve viver procura de manifestaes anglicas.

AUXLIO BIBLIOGRFICO

Subsdio Bibliolgico

"Memorial (Js 4.7)Josu comemora a miraculosa separao das guas do rio Jordo ao levantar um monte de 12 pedras tiradas do leito do rio (4.1-5). O 'memorial' (heb. zikkaron) um testemunho, um smbolo visvel a capacitar as geraes futuras para perceberem a maravilha realizada por Deus ao trazer Israel Terra Prometida (vv.6-9).

O zikkaron 'memorial' ou 'lembrana' um dos mais poderosos conceitos religiosos do AT. Ele aplicado a esse monte de pedras, mas tambm prpria Festa da Pscoa. Assim, um 'memorial' qualquer item simblico, ou evento, intencionados a ajudar o povo de Deus a identificar-se com uma obra divina em seu favor. O monte de pedras ajudaria futuras geraes a entender que Deus separou as guas do Jordo para elas, assim como fizera a essa primeira. A ceia da Pscoa os ajudaria a sentir a maravilhosa redeno, como Ele os salvou da morte assim como os primognitos israelitas do Egito. Ns, cristos, temos um zikkaron tambm institudo quando Jesus disse: 'Este o Meu corpo'. Quando participamos da Santa Ceia do Senhor, estamos presentes na crucificao: identificamo-nos com o sacrifcio de Cristo, e clamamos para ns mesmos os benefcios da salvao".

(RICHARDS, L. O. Guia do leitor da Bblia. RJ: CPAD, p. 147.)

APLICAO PESSOAL

Os patriarcas hebreus deixaram marcas inamovveis na histria de Israel. Abrao, Isaque e Jac eram construtores de altares. No deixaram cidades e casas edificadas, pois viviam em tendas. No construram sistemas fluviais, pois cavavam poos. No construram templos, pois edificavam altares ao El Shadday, o Deus Todo-Poderoso. Viviam em tendas porque eram peregrinos. Cavavam poos porque eram transeuntes. Construam altares porque eram adoradores. No encontramos na histria de Israel construes do arquiteto Abrao, mas altares do crente Abrao. Pouco se fala de Jac, o poceiro, e muito de Israel, o "prncipe que luta com Deus". As geraes futuras no herdaram grandes templos edificados pelos patriarcas, mas poderosos exemplos de f, temor e submisso ao Senhor. Seus feitos materiais foram apagados pelo tempo, todavia, os valores e as lies espirituais que viveram permanecem altissonantes. Deixemos, pois, s geraes futuras, marcos espirituais.Lio 5: A conquista de Jeric

Data: 01 de Fevereiro de 2009TEXTO UREO

"Pela f, caram os muros de Jeric, sendo rodeados durante sete dias" (Hb 11.30).

VERDADE PRTICA

F em Deus e obedincia aos seus desgnios so virtudes imprescindveis queles que desejam superar todos os obstculos da vida espiritual.

LEITURA DIRIA

Segunda - Js 6.1-5

A estratgia divina para a operao milagrosa

Tera - Js 6.6-14

Josu orienta seus liderados para a batalha

Quarta - Hb 11.30

O milagre da queda dos muros deu-se mediante a f

Quinta - Js 6.22-25

Raabe salva com sua famlia

Sexta - 2 Co 10.4-6

As armas crists no so carnais

Sbado - Ef 6.10-18

As armas divinas triunfam sobre os inimigos

LEITURA BBLICA EM CLASSE

Josu 6.1-5,15,16,20.

1 - Ora, Jeric cerrou-se e estava cerrada por causa dos filhos de Israel: nenhum saa nem entrava.2 - Ento, disse o SENHOR a Josu: Olha, tenho dado na tua mo a Jeric, e ao seu rei, e aos seus valentes e valorosos.3 - Vs, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando a cidade uma vez; assim fareis por seis dias.4 - E sete sacerdotes levaro sete buzinas de chifre de carneiro diante da arca, e no stimo dia rodeareis a cidade sete vezes; e os sacerdotes tocaro as buzinas.5 - E ser que, tocando-se longamente a buzina de chifre de carneiro, ouvindo vs o sonido da buzina, todo o povo gritar com grande grita; e o muro da cidade cair abaixo, e o povo subir nele, cada qual em frente de si.15 - E sucedeu que, ao stimo dia, madrugaram ao subir da alva e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; naquele dia somente, rodearam a cidade sete vezes.16 - E sucedeu que, tocando os sacerdotes a stima vez as buzinas, disse Josu ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos tem dado a cidade!20 - Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.

INTERAO

Nesta lio estudaremos "A Conquista de Jeric". Todavia, o tema que domina todo o contedo "O Triunfo da F" (Hb 11.30). O pastor e telogo Sidlow Baxter afirma que a queda de Jeric apresenta "os princpios em que a f opera, luta e aguarda". Portanto, professor(a), enfatize aos alunos que na histria de Js 6, a f triunfou diante das poderosas muralhas de Jeric (v.1). Se Deus concedeu a vitria aos servos obedientes do passado, tambm dar aos filhos submissos do presente. F e obedincia so requisitos indispensveis para a destruio das fortalezas do Inimigo (1 Co 3.9; 2 Co 10.4). Boa aula!

OBJETIVOS

Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

Viver no cotidiano a f bblica.

Descrever os fatos da conquista de Jeric.

Relacionar a submisso f.

ORIENTAO PEDAGGICA

Professor(a) pergunte aos seus alunos se existem evidncias arqueolgicas da destruio de Jeric. Informe-os que a cidade datava de aproximadamente 7500 a.C, sendo uma das mais antigas do mundo. De acordo com dois arquelogos, John Garstang e Bryant Wood, a data da queda de Jeric pode ser fixada em cerca de 1400 a.C. (o fim do perodo da Idade do Bronze Antigo I). A fixao desta data harmoniza-se perfeitamente com o registro da Bblia que afirma: a fortificao da cidade (6.1), a destruio pelo fogo (6.24), a conquista no tempo da colheita, na primavera (6.20), e a cidade abandonada depois da conquista (6.26). Com inmeras evidncias B. Wood, provou que as descobertas arqueolgicas da cidade de Jeric confirmam o relato e a cronologia bblica.

COMENTRIO

introduo

Palavra ChaveConquistar: Vencer ou subjugar pela fora.

Jeric, uma das mais formidveis cidades do mundo antigo, tornara-se o maior obstculo para Israel desde sua sada do Egito. Era uma cidade-fortaleza. Suas altas e fortes muralhas a tornavam, praticamente, indestrutvel. Os habitantes daquela cidade tinham uma sensao de segurana que ningum jamais poderia sentir em outro lugar. Apesar de parecer invencvel, Deus a entregou a Josu: "Olha, tenho dado na tua mo a Jeric" (Js 6.2). No h nada, nem ningum que consiga resistir ao poder e soberania de Deus quando Ele decide agir em favor dos seus servos.

I - JOSU PREPARA O POVO PARA A CONQUISTA (Js 6.1-5)

1. Josu submisso ao comando de Deus (Js 5.13,14). Antes de avanar sobre Jeric, Josu viu um homem que se apresentou como prncipe do exrcito do Senhor, e "tinha na mo uma espada nua", pronta para ao. O grande lder de Israel logo compreendeu que aquele varo era o seu comandante celestial, isto , o prprio Jeov estava frente da batalha para garantir-lhes a vitria.

Assim como Deus manifestara-se a Moiss no Monte Horebe, na forma de uma "sara ardente", dando-lhe o plano de libertao de Israel do Egito (x 3.1-12), tambm se revelou a Josu na aparncia de um prncipe, revelando-lhe a devida estratgia para a conquista de Jeric.

O autntico lder cristo permite que o Esprito Santo o lidere. Embora Josu fosse o comandante escolhido por Deus para conduzir Israel conquista de Cana, em nenhum momento exaltou-se. Ao contrrio, submeteu-se plenamente liderana divina: "Que diz meu Senhor ao seu servo?" (Js 5.14).

2. O Senhor d as instrues para a conquista (Js 6.3). No h no relato bblico nenhum indcio de que Josu tenha sido presunoso, desejando assumir o comando parte de Deus. Ele sempre preferiu obedecer e seguir cuidadosamente todas as instrues do Eterno. Pela lgica humana, a estratgia divina para a tomada de Jeric era bastante absurda, pois a vitria viria por rodearem a cidade por sete dias e, no ltimo, depois de sete voltas ao redor da cidade, apenas emitirem um forte grito (Js 6.20,21). Todavia, Josu confiou integralmente no Senhor dos Exrcitos.

3. O Senhor tambm testa a obedincia do povo (Js 6.3,4). Josu e o povo obedeceram ordem divina em todos os detalhes. Todo o Israel deveria marchar ao redor dos muros da cidade apenas uma vez durante seis dias consecutivos. No stimo, deveriam esforar-se muito mais, pois a marcha seria repetida sete vezes. Naquele estranho desfile iriam frente os sacerdotes que conduziam a Arca da Aliana e os que tocavam as buzinas. E o povo seguia-os, expostos curiosidade e zombaria dos habitantes de Jeric, fechados dentro da fortaleza. Conforme a ordem divina, todos deveriam marchar em total silncio. Era uma prova de f e pacincia (Hb 11.30). Todavia, a confiana nas promessas do Senhor e a certeza de que Jeov era um Deus de milagres, faziam com que Israel no desanimasse. A cidade teria de ser tomada por f e obedincia Palavra de Deus. A vitria que vence o mundo a nossa f (1 Jo 5.4,19).

SINOPSE DO TPICO (I)

Josu, quando preparava o povo para a conquista, encontrou-se com Jeov, que se manifestara como "prncipe do exrcito do Senhor".

II - JOSU COMANDA A CONQUISTA DE JERIC

1. Jeric, uma cidade-fortaleza (Js 6.1). Jeric era uma cidade extensa, cercada de muros colossais, considerada invicta. Seus muros tinham cerca de nove metros de altura e seis de espessura. Humanamente falando no havia a menor chance de algum invadi-la. Os moradores de Jeric acreditavam que eram protegidos pelos deuses cananeus. Quando Israel comeou a marchar ao redor dos muros da cidade, nos primeiros dias, talvez muitos tenham zombado daquela atitude muito estranha. Deus estava pronto para agir, pois, a medida do pecado daqueles mpios estava completada (Gn 15.16). O Senhor estava prestes a derramar seu justo juzo!

Aqueles macios muros de pedra jamais impediriam a ao do poder de Deus, que abriu o Mar Vermelho e o rio Jordo para seu povo passar a salvo. Todos os fenmenos naturais esto sob o controle do Altssimo. Ele quem faz, desfaz, e nada pode cont-lo ou resistir-lhe.

2. Deus entrega Jeric nas mos de Josu (Js 6.2). O Senhor dissera a Josu: "Olha, tenho dado na tua mo a Jeric". a certeza de que Deus realmente estava com ele e que iria operar um grande milagre no meio do povo. Deus continua a fazer a mesma coisa hoje se o pastor, lder, dirigente, chefe, enfim o responsvel, colocar-se integralmente submisso nas mos do Senhor como fez Josu.

A garantia de que mais uma vez o Senhor faria proezas pelo seu povo, dava a Josu ousadia e coragem para fazer tudo quanto Deus lhe havia ordenado.

3. A Arca era o sinal da presena e direo divina (Js 6.4). A Arca da Aliana autenticava aquele empreendimento santo. Enquanto os sacerdotes transportavam a arca sobre os ombros, os levitas tocavam as buzinas; um sinal legtimo da presena de Deus que lembrava a Israel que a vitria vinha do Senhor. A arca frente dos israelitas, que marchavam de forma cadenciada, indicava a presena do Eterno abrindo caminho para Israel, por meio de Josu, como foi com Moiss.

SINOPSE DO TPICO (II)

Jeric era uma cidade-fortaleza, cercada de muros colossais e considerada invicta pelos cananeus.

III - A QUEDA DE JERIC

1. A queda do muro e a tomada da cidade (Js 6.20,21). Josu conduziu o povo durante seis dias consecutivos em total silncio. No stimo dia, o povo marchou sete vezes ao redor de Jeric, e na ltima vez ao ouvirem o sonido das trombetas, todos, em uma s voz, gritaram com alarido e Deus cumpriu a sua Palavra.

Israel foi direcionado a fazer a sua parte como Deus determinou. Todos deveriam participar. Haveria um momento para gritar e outro para correr. Desse modo Jeric seria dada queles que obedecem a Deus com ateno.

Como o Senhor havia prometido, a ao poderosa de Deus sobre os fundamentos da cidade deslocou as pedras da grande muralha, at que tudo veio abaixo (Js 6.20,21). Isso no aconteceu de forma natural! Foi o cumprimento da promessa divina, conforme Deuteronmio 20.4: "pois o SENHOR, vosso Deus, o que vai convosco, a pelejar contra os vossos inimigos, para salvar-vos".

2. O povo toma posse da cidade (Js 6.20). O povo de Deus movido por genuna f, adentra pela cidade com coragem e ousadia. A ordem do Senhor era que tudo fosse destrudo e queimado, porque tudo o que ali havia era antema perante o Senhor (Js 6.17,18; 7.1). Somente a prata, o ouro e os vasos de metal e ferro deveriam ser reservados para o tesouro da Casa do Senhor.

3. Josu ordena o resgate de Raabe e sua famlia (Js 6.17,25). "Assim, deu Josu vida prostituta Raabe, e famlia de seu pai, e a tudo quanto tinha". Esta mulher pag, mas que creu no Senhor, tornou-se um tipo do crente. Ela deu ouvidos advertncia, acreditou na promessa, evangelizou e tornou-se membro da "grande nuvem de testemunhas" (Hb 12.31). Raabe tornou-se uma pessoa muito especial, porque, depois de ter constitudo um piedoso lar com Salmom, e ter gerado a Boaz (Rt 4.21), bisav de Davi, passou a integrar a genealogia de Davi e de Jesus (Mt 1.5,6).

SINOPSE DO TPICO (III)

Josu e o povo obedeceram irrestritamente a Deus, contornando a cidade de Jeric vrias vezes at o momento de os muros rurem e a fortaleza ser conquistada.

CONCLUSO

Jeric e sua impiedade representam as foras do mal. A Bblia afirma que o Senhor tem dado sua Igreja armas poderosas para destruir as fortalezas (2 Co 10.4). A Igreja de Cristo, a exemplo de Israel, est cercada de inimigos, mas todos eles perdero a batalha se soubermos usar nossas armas espirituais (Ef 6.10-13).

VOCABULRIO

Cadenciado: Pausado; em ritmo pausado.

Intransponvel: Que no se pode ultrapassar.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

MERRILL, E. H. Histria de Israel no Antigo Testamento. RJ: CPAD, 2001.

PFEIFFER, C. F (et al). Dicionrio bblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006.

EXERCCIOS

1. Qual a identidade do "prncipe do exrcito do Senhor"?

R. O prprio Jeov.

2. Descreva os muros da cidade de Jeric.

R. Eram colossais.

3. Cite o texto bblico no qual Deus garante vitria a Josu.

R. Js 6.2.

4. Voc cr que a queda dos muros foi um ato milagroso? Justifique.

R. Resposta pessoal.

5. O que voc aprendeu nesta lio para a sua vida prtica?

R. Resposta pessoal.

AUXLIO BIBLIOGRFICO

Subsdio Arqueolgico"A evidncia de JericO arquelogo B. Wood tem demonstrado que uma vez que a destruio esteja corretamente datada, a evidncia arqueolgica se harmoniza perfeitamente com o registro bblico:

1) A cidade era extremamente fortificada no perodo da Idade do Bronze I, o tempo da conquista de acordo com a cronologia bblica (Js 2.5,7,15; 6.5,20).

2) A cidade foi maciamente destruda pelo fogo (Js 6.24).

3) Os muros de fortificao caram ao mesmo tempo em que a cidade foi destruda, possivelmente por uma atividade ssmica (Js 6.20).

4) A destruio ocorreu no tempo da colheita da primavera, conforme indicado por grandes quantidades de gros estocados na cidade (Js 2.6; 3.15; 5.10).

5) O ataque a Jeric foi breve, uma vez que o gro estocado na cidade no foi consumido (Js 6.15,20).

6) Os gros no foram saqueados, como era usualmente na antiguidade, de acordo com a ordem divina (Js 6.17,18).

7) Os habitantes no tiveram nenhuma oportunidade de fugir com os produtos alimentcios (Js 6.1).

8) Jeric ficou abandonada por um perodo seguinte a destruio, de acordo com a maldio de Josu (Js 6.26)".

(PRICE, R. Arqueologia bblica. 5.ed., RJ: CPAD, 2006, p.134.)

APLICAO PESSOAL

"Pela f, caram os muros de Jeric, sendo rodeados durante sete dias" (Hb 11.30). A f no busca a lgica da razo humana. A razo desconhece as razes da f. Para os habitantes e soldados de Jeric, diante daquele muro intransponvel estava apenas um grupo de estrangeiros ou bedunos procura de uma batalha inglria. Quase possvel ouvi-los zombando daqueles sem-terra, com chifres de carneiro no lugar de uma lana; com uma caixa de ouro em vez de carros de guerra. Porm, a f no necessita de foras blicas; no suplica por armamento, mas por obedincia e ousadia no Senhor. Ao toque da buzina, um abalo ssmico talvez, porm pouco importa os meios, os muros da grande cidade ruram. Esta a lgica da f: O impossvel se torna possvel quando estamos na relao certa com Deus.

Lio 6: A maldio do pecado

Data: 08 de Fevereiro de 2009TEXTO UREO

"Porque o salrio do pecado a morte, mas o dom gratuito de Deus a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6.23).

VERDADE PRTICA

O pecado escondido revelado pela santidade de Deus, e punido por sua perfeita justia.

LEITURA DIRIA

Segunda - Gn 3.1-19

A origem do pecado

Tera - Rm 5.12-21

O pecado de um afetou a todos

Quarta - At 5.1-10

O pecado de avareza na igreja primitiva

Quinta - Js 7.1-13

Os trgicos resultados do pecado

Sexta - Js 7.14-26

No h pecado encoberto diante de Deus

Sbado - 2 Pe 2.4-6

Os pecadores inconversos sero julgados

LEITURA BBLICA EM CLASSE

Josu 7.1,5-7,11,12.

1 - E prevaricaram os filhos de Israel no antema; porque Ac, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zer, da tribo de Jud, tomou do antema, e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.5 - E os homens de Ai feriram deles alguns trinta e seis, e seguiram-nos desde a porta at Sebarim, e feriram-nos na descida; e o corao do povo se derreteu e se tornou como gua.6 - Ento, Josu rasgou as suas vestes e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do SENHOR at tarde, ele e os ancios de Israel; e deitaram p sobre as suas cabeas.7 - E disse Josu: Ah! Senhor JEOV! Por que, com efeito, fizeste passar a este povo o Jordo, para nos dares nas mos dos amorreus, para nos fazerem perecer? Tomara nos contentramos com ficarmos dalm do Jordo.11 - Israel pecou, e at transgrediram o meu concerto que lhes tinha ordenado, e at tomaram do antema, e tambm, furtaram, e tambm mentiram, e at debaixo da sua bagagem o puseram.12 - Pelo que os filhos de Israel no puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos, porquanto esto amaldioados; no serei mais convosco, se no desarraigardes o antema do meio de vs.

INTERAO

Professor, os alunos j estudaram os seis primeiros captulos do livro de Josu e, agora, examinaro o stimo - o pecado e castigo de Ac. Faltam mais dois captulos (8-9) para concluirmos os assuntos relacionados conquista da parte central de Cana, que inclui: a captura de Ai e Betel (8) e a aliana com Gibeo (9). Lembre-se das duas divises principais do livro: A Conquista de Cana (1-9), e A Diviso de Cana (10-24). Portanto, os temas apresentados ainda integram a primeira seo do livro. Transmita essas informaes aos seus alunos e boa aula!

OBJETIVOS

Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

Estabelecer uma relao entre o pecado pessoal e as consequncias coletivas.

Justificar histrica e biblicamente a morte de Ac e sua famlia.

Explicar o texto de Rm 5.17-19.

ORIENTAO PEDAGGICA

Professor faa a seguinte pergunta aos alunos: Por que o pecado de Ac prejudicou todo Israel, trazendo consequncias funestas para sua famlia? Informe-os que o fato de um pecado pessoal transtornar toda uma comunidade deve-se, em grande parte, estrutura da sociedade daqueles dias. As pessoas no agiam sozinhas, mas em grupo. A identidade de um indivduo confundia-se com o grupo. Israel valorizava a integrao e a interdependncia como valores imprescindveis unidade do grupo. De acordo com esses princpios, quando um israelita pecava, todo o povo assumia a responsabilidade pela transgresso. Por isso, todo o Israel foi castigado em consequncia do pecado de Ac (vv.11,12).

COMENTRIO

introduo

Palavra ChavePecado: Tudo o que contrrio ao que Deus quer (sua vontade) e ao que o Senhor disse (sua Palavra).

O captulo sete do Livro de Josu narra o fracasso de Israel em sua primeira investida contra Ai (vv.1-5), a desoladora orao de Josu (vv.7-9), a resposta e orientao do Senhor (vv.10-15), e a confisso e o julgamento de Ac (vv.16-26).

Nesta lio, aprenderemos que o pecado de apenas um homem pode afetar uma nao inteira, trazendo culpa, tristeza, fracasso e derrota.

I - O PECADO DE UM AFETOU A TODOS

1. A ordem divina para Israel (Js 6.17,18). Deus havia advertido a Israel que ningum poderia lanar mo dos despojos de Jeric, pois haviam sido declarados "antemas" pelo Senhor: "Porm a cidade ser antema ao SENHOR, ela e tudo quanto houver nela" (v.17). O termo antema ou interdito significa "coisa consagrada ou interditada". Trata-se de objeto consagrado incondicionalmente a Deus, e proibido para uso ou apropriao do homem (Lv 27.28). O antema, s vezes, tinha de ser queimado ou totalmente destrudo. Se o antema era consagrado ao Senhor, tornava-se maldio para os que se apropriassem ou dele se utilizassem. Foi justamente o que aconteceu com Ac. Ele se apossou indevidamente daquilo que era exclusivo do Senhor. A ganncia de Ac levou toda uma nao ao pecado e sofrer uma humilhante derrota diante do exrcito de Ai. De igual modo, o crente em Jesus deve afastar-se do pecado e das coisas que prejudicam sua comunho com Deus e maculam, direta ou indiretamente, a Igreja de Cristo.

2. O pecado de Ac (Js 7.1). Ac era descendente de Jud, membro da tribo da qual nasceria Davi e Jesus. No hebraico, seu nome significa "perturbao", sentido apropriado para aquele que "turbou" a Israel e foi "turbado" pelo Senhor (v.25).

Dominado pela avareza e ambio, Ac apropriou-se de alguns utenslios declarados antemas: uma capa babilnica, duzentos siclos de prata e uma cunha de ouro (v.21). Seu pecado resultou em graves consequncias para a famlia de Ac e para toda a nao israelita (vv.5,25). Isto , trouxe "perturbaes" coletivas. Tenhamos, pois, cuidado com nossa vida espiritual, a fim de que nossos pecados no sirvam de escndalo e estorvo para toda a comunidade crist (Mt 18.6-9).

3. O carter coletivo do pecado de Ac. Como dissemos acima, o pecado de Ac prejudicou todo o povo de Israel. Precisamos ver o pecado como Deus o v: maldito, repulsivo, virulento e destruidor. "Todo pecado iniquidade" (1 Jo 3.4).

A Igreja um corpo com muitos membros, isto , nela h um s tempo, unidade e diversidade (1 Co 12.12-27). Um crente pode vir a pecar contra si mesmo e tambm contra a congregao a qual ele est vinculado. Todo o Israel foi castigado em consequncia do pecado de Ac: "Israel pecou, e at transgrediram o meu concerto que lhes tinha ordenado e at tomaram do antema, e tambm furtaram [...] Pelo que os filhos de Israel no puderam subsistir perante os seus inimigos [...]" (vv.11,12).

4. A lio do pecado de Ac. Josu 7.1 afirma que "a ira do SENHOR se acendeu contra os filhos de Israel". Isso significa que, embora Deus ame o pecador, no suporta o pecado. Sua santidade e justia reagem vigorosamente contra ele. A Palavra de Deus ensina-nos que esta ira se manifesta do cu "sobre toda impiedade e injustia dos homens" (Rm 1.18).

A Bblia assevera-nos que pela desobedincia de "um s homem" (Ado), todos "foram feitos pecadores"; como tambm "pela obedincia de um, (Cristo), muitos sero feitos justos" (Rm 5.17-19). O pecado produz a morte, mas o poder do sacrifcio de Cristo produz a vida eterna (Rm 5.21; Jo 3.16).

SINOPSE DO TPICO (I)

Antema significa "coisa consagrada ou interditada". Trata-se de objeto consagrado a Deus, e proibido para uso ou apropriao do homem.

II - A HUMILHANTE DERROTA DE ISRAEL

1. Josu surpreendido pela derrota (Js 7.3-5). Quando Josu enviou alguns espias cidade de Ai, nada sabia sobre o pecado de Ac. Aqueles homens fizeram com que o grande lder de Israel acreditasse que seria muito fcil vencer aquele povo. Nem precisariam dispor de grande quantidade de soldados. Josu confiou integralmente no relatrio de suas sentinelas, e enviou para o combate apenas uns trs mil homens. Todavia, para surpresa dos israelitas, o exrcito de Ai resistiu bravamente, fazendo com que Israel batesse em retirada.

A notcia de que trinta e seis soldados haviam sido mortos naquele dia, trouxe desespero e perplexidade ao povo. "O corao do povo se derreteu e se tornou como gua" (v.5). A razo da derrota estava no pecado oculto. Somente Deus sabia da desobedincia de Ac. Quem esconde seus pecados no desfruta da ajuda e proteo divinas, e, consequentemente, no resiste aos inimigos.

Nada fica oculto aos olhos do Senhor. Ele onisciente (Sl 139.1-6), onipresente (Sl 139.7-12) e onipotente (Sl 139.13-18).

2. Josu clama a Deus (Js 7.6-9). Josu no podia compreender o que estava acontecendo! Aps extraordinria vitria contra Jeric, nada poderia explicar o desbaratamento de suas tropas diante daquele pequeno exrcito. Haveria algo de errado com suas estratgias? Deveria ter enviado uma quantidade maior de soldados? Seria melhor se tivessem ficado dalm do Jordo? Por que Deus no os assistira? Na condio de eficiente lder, Josu sentiu o peso da responsabilidade, e ps-se a interceder humildemente por Israel. A Palavra afirma que ele "rasgou suas vestes e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do SENHOR at tarde, ele e os ancios de Israel; e deitaram p sobre suas cabeas" (v.6).

Em nossas derrotas, fracassos, prejuzos e outros sofrimentos, devemos buscar ao Senhor, e suplicar a sua direo e socorro. Assim como Josu e seus lderes, devemos nos humilhar para que possamos ouvir a voz do Senhor.

Josu ficara desanimado e deprimido com aquela derrota, mas o Senhor concedeu-lhe direo e novo nimo: "Levanta-te!" (v.10).

3. O pecado oculto descoberto (Js 7.14,15). A maneira pela qual as tribos das famlias foram selecionadas no est revelada. O povo de Israel costumava "lanar sortes" (Js 18.10; Nm 33.54; Jz 1.3), atravs de pedras ou do "Urim e Tumim" (x 28.30). Era dessa forma que as escolhas eram feitas e as decises mais importantes tomadas, sob a direo do Senhor: "A sorte se lana no regao, mas do SENHOR procede toda a sua disposio" (Pv 16.33; At 1.26).

Como vemos nesse episdio, tribos e famlias foram sendo apresentadas at que se chegou pessoa em pecado, envolvida diretamente com o antema (v.14). Todos tiveram a oportunidade de refletir sobre a gravidade daquele pecado. At ento, Ac no havia confessado sua transgresso nem demonstrado qualquer resqucio de arrependimento (v.21). Quando chegou a vez de sua tribo e famlia (vv.17-20), no havia mais como esconder-se. Teve ele de confessar e assumir, juntamente com toda sua famlia, a terrvel consequncia de seu pecado. Foram sentenciados com a morte (Js 7.22-26).

SINOPSE DO TPICO (II)

Lanavam-se sortes com intuito de que o Senhor, por meio delas, decidisse as questes mais importantes do povo (Pv 16.33).

CONCLUSO

O final dessa histria sinistro! "O salrio do pecado a morte" (Rm 6.23). Ac foi morto com toda sua famlia e todos os seus bens destrudos pelo fogo. Os israelitas que conquistaram a Jeric jamais deveriam sucumbir tentao do antema, mas venc-la com f e herosmo. Assim tambm o cristo, no deve ceder tentao das riquezas deste mundo, mas seguir fielmente em direo Terra Prometida.

VOCABULRIO

Perplexo: Espantado, admirado, atnito.

Resqucio: Pequeno fragmento; resduo, vestgio.

Sucumbir: Cair sob o peso de; no resistir.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BENTHO, E. famlia no Antigo Testamento. 3.ed., RJ: CPAD, 2007.

ELWELL, W. (ed.) Manual bblico do estudante. RJ: CPAD, 1995.

GOWER, R. Usos e costumes dos tempos bblicos. RJ: CPAD, 2002.

EXERCCIOS

1. Descreva o significado da palavra "antema".

R. Antema significa "coisa consagrada ou interditada".

2. Faa uma relao entre o nome de Ac e as consequncias do pecado.

R. O nome Ac significa "perturbao", sentido apropriado para aquele que "turbou" a Israel e foi "turbado" pelo Senhor (v.25).

3. Por que o pecado de Ac afetou todo o povo?

R. O pecado individual afeta o coletivo.

4. Explique o costume de "lanar sortes".

R. Lanavam-se sortes com intuito de que o Senhor, por meio delas, decidisse as questes mais importantes do povo (Pv 1 6.33).

5. Comente o que voc mais gostou nesta lio.

R. Resposta pessoal.

AUXLIO BIBLIOGRFICO

Subsdio Bibliolgico

"O pecado de Ac (v.1)A histria de Ac uma notificao clara de que ele, entre todos os milhares de Israel, foi o nico delinquente nessa questo. Era fcil sugerir que era uma pena ver tantas coisas valiosas sendo queimadas. Qual a finalidade desse desperdcio? Embora Ac fosse a nica pessoa que tivesse pecado, lemos que foram os filhos de Israel que prevaricaram, porque algum do corpo havia prevaricado, e ele ainda no havia sido separado deles, nem repudiado por eles. Eles cometeram pecado, isto , pelo que Ac fez, a culpa foi colocada sobre toda a sociedade da qual ele era membro. Isso deve ser uma advertncia para ns. Precisamos tomar cuidado com nossos prprios pecados, para que no acabemos sendo contaminados ou prejudicados (Hb 12.15), a fim de acautelar-nos da comunho com pecadores e da aliana com eles, para que no compartilhemos da sua culpa. Muitos negociantes acabaram falindo por causa de um scio desleixado. Precisamos cuidar uns dos outros para que o pecado seja evitado, porque os pecados dos outros podem resultar em nosso dano".

(Comentrio Bblico de Matthew Henry: Antigo Testamento.)

APLICAO PESSOAL

O pecado a mais grave e crnica doena espiritual que assola o homem (Sl 51.5). Ele acompanhar o homem at a morte. Est presente nos liceus dos filsofos, na confraria dos religiosos, no palcio dos reis, na caserna do soldado, no iglu mais remoto do planeta, na oca mais oculta da selva, na manso dos famosos e nas igrejas dos santos - todos "vendidos sob o pecado" (Rm 7.14; 3.23). Sua presena inescapvel: "Quem me livrar do corpo desta morte" (Rm 7.24), bradava o apstolo. Todavia, Deus enviou-nos o antdoto contra o vil pecado: Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que remove o pecado e sara o homem de suas mazelas (Jo 1.29). Se queres ser livre da maldio do pecado, entregue sua vida a Jesus Cristo e o aceite como nico e suficiente Salvador pessoal.Lio 7: Da derrota vitria

Data: 15 de Fevereiro de 2009TEXTO UREO

"O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas do SENHOR vem a vitria" (Pv 21.31).

VERDADE PRTICA

F em Deus e perseverana, em tempos de tribulao e desnimo, so os meios pelos quais Deus nos outorga a vitria.

LEITURA DIRIA

Segunda - Gn 12.7,8

Abrao em cada lugar erguia um altar ao Senhor

Tera - Gn 26.25

Isaque aprendeu a edificar altares ao Senhor

Quarta - Gn 33.20

Jac levantou um altar ao Senhor

Quinta - Dt 27.4,5

A ordem para erigir um altar ao Senhor

Sexta - Js 8.33,34

A bno e a maldio relembradas

Sbado - Dt 28.1-13

A obedincia precede a vitria

LEITURA BBLICA EM CLASSE

Josu 8.1-7.

1 - Ento, disse o SENHOR a Josu: No temas e no te espantes; toma contigo toda a gente de guerra, e levanta-te, e sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mo o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra.2 - Fars, pois, a Ai e a seu rei como fizeste a Jeric e a seu rei, salvo que para vs saqueareis os seus despojos e o seu gado; pem emboscadas cidade, por detrs dela.3 - Ento, Josu levantou-se, e toda a gente de guerra, para subir contra Ai; e escolheu Josu trinta mil homens valentes e valorosos e enviou-os de noite.4 - E deu-lhes ordem, dizendo: Olhai, poreis emboscadas cidade, por detrs da cidade; no vos alongueis muito da cidade; e todos vs estareis apercebidos.5 - Porm eu e todo o povo que est comigo nos achegaremos cidade; e ser que, quando nos sarem ao encontro, como dantes, fugiremos diante deles.6 - Deixai-os, pois, sair atrs de ns, at que os tiremos da cidade; porque diro: Fogem diante de ns, como dantes. Assim, fugiremos diante deles.7 - Ento, saireis vs da emboscada e tomareis a cidade; porque o SENHOR, vosso Deus, vo-la dar na vossa mo.

INTERAO

Professor, qual lio os alunos podem extrair da vitria dos israelitas contra Jeric e a derrota contra Ai? Essa pergunta, embora simples fundamental. Jeric era uma cidade-fortaleza intransponvel que ficava abaixo do nvel do mar. Ai, por outro lado, era uma cidade menos poderosa que ficava acima do nvel do mar. Todavia, os israelitas venceram a prova mais difcil, Jeric, e sucumbiram diante da mais fcil, Ai. Isto porque, segundo O. Richards, "Jeric demonstrou que a obedincia traz vitria", enquanto Ai "que a desobedincia leva derrota". Reforce essa lio aos seus alunos. Boa aula!

OBJETIVOS

Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:

Explicar as causas da derrota de Israel.

Contrastar os memoriais de Ebal e Acor.

Conscientizar o aluno de que devemos ser submissos vontade de Deus.

ORIENTAO PEDAGGICA

Professor, nesta lio apresente aos alunos o Mapa da Conquista de Ai. H sete passos que resumem a conquista (veja o mapa). Observe que durante a noite Josu enviou um grupo de soldados para o oeste de Ai (vv.3,4). No dia seguinte, pela manh, conduziu um segundo grupo para o norte para distrair o exrcito da cidade. Quando o exrcito inimigo atacou o segundo grupo, estes recuaram fazendo com que a tropa de Ai os perseguisse enquanto o primeiro grupo invadia e atacava a cidade (vv.5-8). Leia todo o captulo 8 antes de ministrar a lio e explicar o mapa da pgina 50.

COMENTRIO

introduo

Palavra ChaveEstratgia: Arte militar de escolher onde, quando e com que travar um combate ou uma batalha.

Em consequn