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LIÇÕES DO PASSADO DESAFIOS PARA O FUTURO. UNIVERSIDADE DE VERÃO Castelo de Vide, 30/8/2012 António Borges. SUMÁRIO. A tranquilidade necessária Lições de 83/85 Um programa em excelente execução Prioridade máxima: regresso à normalidade Batalhas ainda por ganhar - PowerPoint PPT Presentation
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LIÇÕES DO PASSADODESAFIOS PARA O FUTUROUNIVERSIDADE DE VERÃOCastelo de Vide, 30/8/2012António Borges
SUMÁRIO• A tranquilidade necessária• Lições de 83/85• Um programa em excelente execução• Prioridade máxima: regresso à normalidade• Batalhas ainda por ganhar• O futuro: Portugal e a Europa• O futuro: um novo País
TRANQUILIDADE• O exemplo da Ásia: 1997• Programas de ajustamento: a inevitável oposição
• Grécia, Espanha, Itália• Resistência à mudança: interesses estabelecidos• O que é importante: serenidade, determinação, verdade
na comunicação
CRESCIMENTO DO PIB – PORTUGAL E EUROZONA
19801982
19841986
19881990
19921994
19961998
20002002
20042006
20082010
2012-6.0
-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0Real GDP, annual % change
Euro area Portugal
Source: AMECO
LIÇÕES DE 83/85• Paralelo com 83/85• Fortíssima reacção à mudança• Um programa bem sucedido – 15 anos de crescimento
rápido• Economia ajusta rapidamente• Solução passa sempre por muito maior abertura ao
exterior• Novos empresários, novos players
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 FMI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13-4%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
T3 81 - T4 86 T2 09 - T1 12
Taxa de variação homóloga do PIB real (base=2006), valores trimestrais
Fonte: Banco de Portugal
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 FMI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1312.00%
14.00%
16.00%
18.00%
20.00%
22.00%
24.00%
T3 81 - T4 86 T2 09-T1 12
Gastos Públicos (% do PIB, antes e depois do FMI), dados trimestrais
Fonte: Banco de Portugal
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 FMI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1357%
59%
61%
63%
65%
67%
69%
71%
73%
T3 81-T4 86 T2 09-T1 12
Fonte: Banco de Portugal
Consumo Privado (% do PIB), dados trimestrais
-2 -1 FMI 1 2 3-8.00%
-6.00%
-4.00%
-2.00%
0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
Variação da Taxa de câmbio efectiva real, dados anuais
Fonte: OCDE
-4 -3 -2 -1 FMI 1 2 3 4 5-20.00%
-15.00%
-10.00%
-5.00%
0.00%
5.00%
Balança corrente em % PIB, dados anuais
1979 - 1988 2007 - 2013 (previsões AMECO)
2007 - 2013 (previsões BP)
Fonte: AMECO, Banco de Portugal
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 FMI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1304
06
08
10
12
14
16
T3 1983 / T4 1986 T2 09 - T1 12
Taxa de desemprego, dados mensais
Fonte: Banco de Portugal
-8.00%
-6.00%
-4.00%
-2.00%
0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
-4 -3 -2 -1 FMI 1 2 3 4
1979 - 1987
2006 - 2011
Taxa de crescimento da compensação salarial real média por hora (dados anuais)
Fonte: EUKLEMS, AMECO, Eurostat, MacrometriaAjustado pelo IPC com base em 2008
EXCELENTE EXECUÇÃO• Ponto de partida: bancarrota completa• Primeira prioridade: reequilibrar a economia, cortar
despesa excessiva• Resultados superiores ao esperado:
• Consumo privado e público, investimento• Reequilíbrio imediato da balança corrente
• Recuperação da credibilidade internacional• Folga financeira para o Estado
POUPANÇA NACIONAL
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010(p)
2011(p)
0.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
10.0%
12.0%
14.0%
16.0%
18.0%
20.0%
22.0%
24.0%
26.0%
Gross National Saving % of GDP
GreeceSpainItalyPolandPortugal
Source: Ameco
FORMAÇÃO DE CAPITAL
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010(p)
2011(p)
10.0%
12.0%
14.0%
16.0%
18.0%
20.0%
22.0%
24.0%
26.0%
28.0%
30.0%
Gross Capital Formation% of GDP
GermanyFrancePolandPortugalUnited States
Source: Ameco
PT: -4 = Q1 2010; 4 = Q1 2012EL: -4 = Q2 2009; 7 = Q1 2012
-4 -3 -2 -1 FMI 1 2 3 4 5 6 7 8
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
Grécia
Portugal
Saldo Primário, contabilidade nacional, acumulado quatro trimestres% do PIB anual
Fonte: BCEFonte: ECB
REGRESSO À NORMALIDADE• Hoje: Portugal sob vigilância externa• Amanhã: fim do programa, regresso à normalidade• Prioridade máxima: recuperação da credibilidade externa,
regresso ao financiamento em condições normais• Nem mais tempo, nem mais dinheiro• Quem quer seguir o exemplo Grego?
BATALHAS POR GANHAR• Relançar o crescimento económico• Repor o financiamento da economia
• O problema dos bancos• Recuperar produtividade• Redefinir modelo económico
• Economia muito aberta, indústrias novas, avançadas, inovadoras• Economia sem protecção do Estado, liberta do peso dos grandes
incumbentes
-18 -17 -16 -15 -14 -13 -12 -11 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 FMI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 150.600000000000001
0.700000000000001
0.800000000000001
0.900000000000001
1
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
1.6
Crédito a SNF <1 ano, Índice em -18, dados mensais
"Março 83-Dez 84" Actual
PRODUTIVIDADE DO TRABALHO
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
Italy
Spa
inP
ortu
gal
Sw
itzer
land
Luxe
mbo
urg
Ger
man
yN
ethe
rland
sA
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Bel
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omU
nite
d S
tate
s
Finl
and
Irela
ndS
wed
enIc
elan
dG
reec
e
1980-1990
1991-2000
2001-2007
António Borges
0
20
40
60
80
100
120
140
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
Alemanha
Espanha
Reino Unido
Portugal
EUA
Japão
Custos Unitários do trabalho, 2000=100
Fonte: AMECO, 2012-2013 são previsões
PORTUGAL E A EUROPA• A Europa do futuro• Vantagens e robustez do novo modelo europeu• Exigência maior: racionalidade e eficiência económica• Mitos e “straw men”
• Austeridade• Modelo social incomportável
CRESCIMENTO DO PIB
00.5
11.5
22.5
33.5
44.5
Crescimento do PIB real, média anual 2001-20011, %
Fonte: Ameco
ABERTURA DA ECONOMIA
80
90
100
110
120
130
140
150
160Exportações + Importações, % do PIB, 2000=100
Dinamarca
Alemanha
Holanda
Áustria
Polonia
Finlândia
Suécia
UM NOVO PAÍS• A herança do Doutor Salazar• Peso dos incumbentes• Captura do poder político pelo poder económico• Um novo modelo:
• Novas empresas, novos empreendedores• Sempre sujeitos ao teste da competitividade• Estado dever fazer bem o que só o Estado pode fazer
• O papel dos jovens
DISTRIBUIÇÃO DE RENDIMENTO
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0123456789
10
Rendimento disponível das famílias: Diferença entre o 10º e o 90º percentil e o indicador de Gini no final dos anos 2000
Rácio percentis, esquerda Indicador de Gini, direita
Source: OECD Income Distribution and Poverty, OECD Social Expenditure Statistics (database).
OS 1% MAIS RICOS
0
24
6
8
10
12
1416
18
20
Percentagem dos rendimentos dos 1% mais ricos no rendimento tributável
1980 2008
Fonte: OCDE