Ligacao de Clientes de Baixa Tensao_edp

Embed Size (px)

Citation preview

DIT-C14-100/N MAI 2007

LIGAO DE CLIENTES DE BAIXA TENSOSolues tcnicas normalizadas

Elaborao: DNT

Edio: 5. (inclui Aditamento Repartio dos encargos resultantes do estabelecimento de elementos de uso partilhado sobredimensionados em redes subterrneas e areas em BT Despacho n 17 573-A/2002 da ERSE)

Emisso: EDP Distribuio Energia, S.A. DNT Direco de Normalizao e Tecnologia Av. Urbano Duarte, 100 3030-215 Coimbra Tel.: 239002000 Fax: 239002344 E-mail: [email protected] Divulgao: EDP Distribuio Energia, S.A. GBCI Gabinete de Comunicao e Imagem Rua Camilo Castelo Branco n 43 1050-044 Lisboa Tel.: 210021684 Fax: 210021635

DIT-C14-100/N MAI 2007

NDICE 0 1 2 3 4 5 6 6.1 6.2 6.3 6.4 7 INTRODUO......................................................................................................................................4 OBJECTO .............................................................................................................................................4 CONDIES GERAIS..........................................................................................................................4 DIMENSIONAMENTO - POTNCIAS MNIMAS REGULAMENTARES ...............................................4 POTNCIAS CONTRATVEIS..............................................................................................................5 FRONTEIRA ENTRE A REDE BT E A INSTALAO DO CLIENTE .......................................................6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS............................................................................................................6 Portinholas ........................................................................................................................................... 7 Fusveis e respectivas bases ............................................................................................................. 9 Caixas de contagem ........................................................................................................................ 9 Cabos para ramais.......................................................................................................................... 10 DERIVAES A PARTIR DE REDES AREAS....................................................................................10

7.1 Edifcios em terrenos murados com uma nica instalao de utilizao ............................ 11 7.1.1 Ligao de edifcios dotados de muro com pilar................................................................ 11 7.1.2 7.2 7.3 8 8.1 8.1.1 8.1.2 8.2 8.3 8.4 8.5 9 10 Ligao de edifcios dotados de muro sem pilar................................................................. 12 Edifcios com fachada confinante com a via pblica (sem muro) e dotados de uma nica instalao de utilizao...................................................................................................... 14 Edifcios colectivos........................................................................................................................... 15 DERIVAES A PARTIR DE REDES SUBTERRNEAS.......................................................................16 Edifcios em terrenos murados com uma nica instalao de utilizao ............................ 16 Ligao de edifcios dotados de muro.................................................................................. 16 Casos especiais .......................................................................................................................... 18 Edifcios com fachada confinante com a via pblica (sem muro) e dotados de uma nica instalao de utilizao...................................................................................................... 18 Edifcios colectivos........................................................................................................................... 19 Instalaes inseridas em edifcios com alimentao por ramal prprio .............................. 20 Condomnios fechados e edifcios funcionalmente interligados ........................................... 20 DERIVAES SUBTERRNEAS A PARTIR DE REDES AREAS ........................................................20 DERIVAES PARA INSTALAES DE OBRAS (PROVISRIAS) .................................................21

ANEXO A - LISTAGEM DAS ESPECIFICAES DA EDP DISTRIBUIO EM VIGOR DATA DE PUBLICAO DO PRESENTE DOCUMENTO E DISPONVEIS NO SITE .............................22

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 2/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 11 REPARTIO DOS ENCARGOS RESULTANTES DO ESTABELECIMENTO DE ELEMENTOS DE USO PARTILHADO SOBREDIMENSIONADOS EM REDES SUBTERRNEAS E AREAS EM BT (DESPACHO N 17 573-A/2002 DA ERSE) ........................................................................................3

11.1 Introduo .......................................................................................................................................... 3 11.2 Critrios de dimensionamento das redes de BT........................................................................... 3 11.2.1 11.2.2 11.2.3 11.2.4 Queda de tenso......................................................................................................................... 3 Corrente mxima de servio para o cabo ou condutor...................................................... 4 Selectividade das proteces................................................................................................... 5 Comprimentos mximos protegidos contra curto-circuitos ................................................. 6

11.3 Repartio dos encargos em caso de sobredimensionamento ............................................. 6 11.4 Exemplos de aplicao em rede subterrnea............................................................................ 7 11.4.1 11.4.2 11.4.3 11.4.4 Caso do edifcio A........................................................................................................................ 7 Caso do edifcio B ........................................................................................................................ 8 Caso do edifcio C ....................................................................................................................... 8 Caso do edifcio D........................................................................................................................ 8

11.5 Exemplos de aplicao em rede area....................................................................................... 8 QUADRO 1 ....................................................................................................................................................9 QUADRO 2 ..................................................................................................................................................10 QUADRO 3 ..................................................................................................................................................11 QUADRO 4 ..................................................................................................................................................12

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 3/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 INTRODUO

0

Na elaborao do presente documento definem-se as opes da EDP no estabelecimento de regras para a Ligao de Clientes BT. A presente verso (5) decorre, fundamentalmente, da necessidade de adaptao deste documento s novas Regras Tcnicas publicadas atravs da Portaria n 949-A/2006, bem como da necessidade de clarificar e ajustar algumas das solues-tipo aceites pela EDP. 1 OBJECTO

O presente documento destina-se a indicar as solues tcnicas normalizadas relativas ligao de clientes a redes areas ou a redes subterrneas de BT para efeitos do disposto no Artigo 6 do Anexo I do Despacho 17 573-A/2002 da ERSE. 2 CONDIES GERAIS

As instalaes de utilizao devem ser concebidas por forma a no causarem perturbaes ao normal funcionamento de outras instalaes, elctricas ou no, quer essas perturbaes sejam devidas a avarias quer s condies normais de explorao.Nota: so exemplo dessas perturbaes: a) flutuaes de tenso devidas ao arranque de aparelhos de elevada potncia (motores, por exemplo) ou a variaes bruscas de carga dos mesmos (aparelhos de soldadura, por exemplo); b) abaixamentos de tenso causados pelo arranque simultneo de grande nmero de aparelhos (motores, por exemplo); c) introduo, na rede, de harmnicas da frequncia nominal; d) interferncias nas telecomunicaes; e) enfraquecimento dos sinais de telecomando das redes de distribuio devido a sistemas de baixa impedncia (condensadores, por exemplo); f) introduo de sinais de telecomunicao na rede; De entre as instalaes que podem dar origem a perturbaes referidas na alnea e) citam-se as de condensadores de correco do factor de potncia e as de iluminao por lmpadas de descarga empregando balastros no compensados individualmente mas sim globalmente por condensadores em paralelo, que podem provocar perturbaes em sistemas de telecomando. g) transmisso, para canalizaes metlicas (de gua, esgoto, gs, etc.), de tenses perigosas.

3

DIMENSIONAMENTO - POTNCIAS MNIMAS REGULAMENTARES

A queda de tenso mxima no ramal no deve ser superior a 2% da tenso nominal. As potncias mnimas a usar para o dimensionamento das instalaes de utilizao previstas nas Regras Tcnicas, aprovadas pelo DL n 949 de 11 de Setembro de 2006, so as seguintes (seco 801.5.2.2 e 803.2.4.3.1): a) locais de habitao 3,45 kVA, em monofsico (15 A, em 230 V), em locais de um compartimento; 6,90 kVA, em monofsico (30 A, em 230 V), em locais de dois a seis compartimentos;

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 4/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 10,35 kVA, em monofsico (45 A, em 230 V), em locais com mais de seis compartimentos. 6,90 kVA, em trifsico (10 A, em 230 V), em locais at seis compartimentos; 10,35 kVA, em trifsico (15 A, em 230 V), em locais com mais de seis compartimentos.Nota: no caso de instalaes com receptores trifsicos, as alimentaes das instalaes colectivas e entradas devem ser trifsicas e o valor mnimo das potncias a considerar deve ser de 10,35 kVA, em trifsico (15 A, em 400 V).

b) locais anexos s habitaes (caves, arrecadaes, garagens, etc.) 3,45 kVA, em monofsico (15 A, em 230 V); c) locais no destinados habitao (no includos na alnea b) os valores definidos pelo projectista ou pelo instalador, a partir das caractersticas prevista para cada uma das instalaes elctricas desses locais, com o mnimo de 3,45 kVA, em monofsico (15 A, em 230 V). Para edifcios com mais do que uma instalao de utilizao, as potncias atrs referidas devem ser afectadas pelos coeficientes de simultaneidade indicados a seguir: locais destinados habitao e seus anexos:N C 2a4 1,00 5a9 0,75 10 a 14 0,56 15 a 19 0,48 20 a 24 0,43 25 a 29 0,40 30 a 34 0,38 35 a 39 0,37 40 a 49 0,36

500,34

N - Nmero de instalaes de utilizao situadas a jusante C - Coeficiente de simultaneidade

locais no destinados habitao e seus anexos: 1.Nota: pode ser aceite outro valor desde que suportado em critrios objectivos apresentados pelo projectista.

4

POTNCIAS CONTRATVEIS

At 41,40 kVA, as potncias contratveis (P) so as indicadas no quadro seguinte, controlveis por meio de um disjuntor regulado para a corrente In em funo desses valores de potncia, sendo a energia consumida medida por meio de contador de energia activa, de ligao directa.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 5/23

DIT-C14-100/N MAI 2007

Quadro 1 Potncias contratveis e disjuntores a aplicarMonofsico Disjuntor5 10-15-20-25-30

Trifsico P (kVA)1,15 2,30 3,45 4,60 5,75 6,90 6,90 10,35 13,80

In (A)5 10 15 20 25 30 30 45 60

Disjuntor10-15-20-25-30

In (A)10 15 20 25 30 30 40 50 60

P (kVA)6,90 10,35 13,80 17,25 20,70 20,70 27,60 34,50 41,40

Acima de 41,40 kVA, pode ser contratado qualquer valor de potncia at aos limites regulamentarmente definidos, sendo o valor da potncia contratada controlada, para efeitos tarifrios, por meio de indicador da potncia mxima tomada em perodos de 15 min (integrado no contador de energia activa) e a energia consumida medida por meio de contadores de energia activa e de energia reactiva, de ligao directa ou a transformadores de corrente. FRONTEIRA ENTRE A REDE BT E A INSTALAO DO CLIENTE

5

Considera-se como fronteira entre a rede BT e a instalao do cliente os ligadores de sada dos fusveis existentes na portinhola. Nos casos em que, excepcionalmente e por indicao da EDP Distribuio, se puder dispensar a instalao da portinhola, o limite da rede de distribuio termina nos ligadores de entrada do contador ou nos ligadores de entrada do quadro de colunas do edifcio. da responsabilidade do cliente, por se tratar de uma instalao que lhe pertence, toda a instalao situada a jusante dos ligadores de sada da portinhola, incluindo o tubo de proteco e os condutores de ligao entre a portinhola e a caixa de contagem, os ligadores dos condutores, a caixa de contagem e a ligao entre a caixa de contagem e o quadro de entrada da sua instalao. So igualmente do cliente, no fazendo, consequentemente, parte da rede de distribuio, as instalaes colectivas do edifcio e respectivas entradas situadas a jusante dos ligadores de sada da portinhola, dos ligadores de entrada do contador ou dos ligadores de entrada do quadro de colunas do edifcio, conforme o caso. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

6

Os materiais e os equipamentos a usar nas ligaes de clientes rede BT devem obedecer s especificaes em vigor na EDP Distribuio e s regras indicadas no presente documento.Nota: no anexo A esto listadas essas especificaes, disponveis no site www.edp.pt.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

30-45-60

30-40-50-60

Pg. 6/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 Na ausncia das especificaes referidas, os materiais e os equipamentos devem obedecer s normas em vigor (Normas Portuguesas, Norma Europeias e Documentos de Harmonizao da CENELEC e normas da IEC, ou, na ausncia destas, normas de pases de reconhecida idoneidade tecnolgica, a indicar pela EDP) e devem ter caractersticas adequadas ao local onde forem instalados e ao fim a que se destinam. A verificao da obedincia s normas pode ser feita, segundo as disposies em vigor 1), por meio de: marcao de conformidade com as normas; certificao de conformidade com as normas; declarao do fabricante. 6.1 Portinholas As portinholas devem obedecer ao estipulado no DMA-C62-807/N, nomeadamente: possuir caractersticas de acordo com o estabelecido na norma IEC 60439, nas suas partes 1 e 5; assegurar a proteco das pessoas contra os contactos indirectos por meio da proteco por isolamento total definida na seco 7.4.3.2 da norma IEC 60439-1 (esta medida de proteco, aplicvel aos conjuntos de equipamentos elctricos montados em fbrica, equivalente classe II de isolamento definida para os equipamentos elctricos); ter um sistema de fecho normalizado de acordo com as indicaes da EDP Distribuio e conforme com o definido no documento acima referido; ser dos tipos normalizados indicados no Quadro 2; ter as caractersticas dimensionais indicadas no Quadro 3; garantir os graus de proteco mnimos IP45 e IK10 para as portinholas dos tipos P50, P100 e P400, e IP 32D e IK09 para a portinhola P25.

1)

Decreto - Lei n 117/88 (Directiva BT: 73/23/CEE).

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 7/23

DIT-C14-100/N MAI 2007

Quadro 2 Tipos de portinholasCorrente nominal Designao (estipulada) (A) Cabos de entrada (a usar nos ramais) Fusveis In Derivao Designao N. Tamanho (A)1)

Capacidade de ligao (mm2)

Fases

Neutro

P25 P50

25 50

Subterrnea Area Subterrnea Area

LSVAV 2x16 LXS 2x16 LSVAV 2x16 LXS 2X16 LXS 4X16 LXS 4X25 LSVAV 2X16

1 1

10x38 14x51

25 50 50 63 63 80 80 80 100 200 315

1,5 a 16 2) 2,5 a 16 2)

1,5 a 16 2) 2,5 a 16 2)

P100

100 Subterrnea

3

22x58

4 a 50 2)

4 a 50 2)

LSVAV 4X16 LSVAV 4X35 LSVAV 4X95 LVAV 3X185+95

P400(1)

400

Subterrnea

3

2

Al: 70 a 300 Cu: 50 a 240

Al: 70 a 150 Cu: 50 a 120

Calibre (corrente estipulada) do fusvel (elemento de substituio) a usar na proteco do cabo de entrada contra as sobrecargas. Para as portinholas P25 e P50, os valores indicados correspondem aos valores da corrente nominal (estipulada) das bases de fusveis. Os fusveis (elementos de substituio) devem ser da categoria de utilizao gG.

(2)

Aplicvel a condutores rgidos (de cobre ou de alumnio) com os dimetros mnimos e mximos indicados na EN 60228.

Quadro 3 Dimenses teis dos invlucrosTipo de portinhola Altura Dimenses (mm) Ext. Mx. Int. Mn. Largura Ext. Mx. Int. Mn. Ext. Mx. Int. Mn. P25 210 150 85 45 100 60 P50 240 220 170 150 110 80 P100 315 285 275 235 140 115 P400 620 600 415 380 230 180

Profundidade

Nota: admite-se a utilizao de portinholas com dimenses superiores, mediante aceitao prvia da EDP

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 8/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 6.2 Fusveis e respectivas bases As bases que equipam as portinholas P25, P50 e P100 devem ser adequadas colocao de fusveis cilndricos e obedecer ao definido na seco III da norma IEC 60269-2-1. Os terminais destas bases devem ser concebidos de forma a permitir a ligao directa de condutores no preparados (ver a nota n. 2 do quadro 2). As bases que equipam a portinhola P400 devem ser adequadas colocao de fusveis de facas e obedecer ao especificado na seco I da norma IEC 60269-2-1. Os terminais destas bases devem ser concebidos de forma a permitir a ligao de condutores preparados. Os condutores de entrada desta portinhola sero munidos de ligadores (terminais) bimetlicos de acordo com o documento DMA-C33-850/N (correspondente norma NF C33-090-1, no relativo aos requisitos exigidos para os ligadores bimetlicos), usando o mtodo de compresso (punonagem profunda) e os acessrios (matrizes e punes) definidos nesse mesmo documento. Os fusveis de facas e os fusveis cilndricos a usar na proteco dos ramais devem ter os calibres indicados no Quadro 2 (In fus.) e respeitar as seces I e III da norma IEC 60269-2-1, respectivamente. O dispositivo de neutro das portinholas P50, P100 e P400 deve ser constitudo por uma barra amovvel de cobre electroltico, assente sobre uma base isolante. Esta barra deve dispor de terminais concebidos de forma a permitir a ligao de condutores no preparados, no caso das portinholas P50 e P100, e a ligao de condutores preparados (com terminais) para o caso da portinhola P400. A barra de neutro s deve poder ser manobrada por meio de uma ferramenta. Na portinhola P25, o seccionamento do neutro feito na prpria base de fusveis e em simultneo com a fase. O plo de neutro desta base deve ser equipado com um shunt tubular de cobre. 6.3 Caixas de contagem As caixas de contagem destinam-se aos edifcios dotados de uma nica instalao de utilizao (vivendas unifamiliares, edifcios comerciais isolados, etc.) e so previstas para colocao encastrada no muro exterior ou, na ausncia destes, nas fachadas das construes. As caixas de contagem devem ter invlucros adequados que satisfaam s caractersticas seguintes: ser construdos de modo a garantir a classe II de isolamento (equivalente proteco por isolamento total), de acordo com o estipulado na especificao da EDP Distribuio, DMA-C62-805/N; devem, no relativo s suas caractersticas e ensaios, obedecer s regras indicadas na EN 62208, tendo em ateno as condies de funcionamento em servio afectas s situaes normais de colocao no exterior; quando instalados na sua posio normal de servio, de acordo com as instrues do fabricante, devem ter graus de proteco adequados ao local de estabelecimento, com o mnimo IP 44 e IK 07, e devem ser dotados de sistema de fecho que possibilite apenas o acesso ao seu interior com a ajuda de uma ferramenta ou chave de uso corrente; devem possuir uma tenso estipulada de isolamento no inferior a 400 V; devem ser dotados de bastidor fixo a insertos metlicos roscados ou, em alternativa, de calhas metlicas para fixao do contador;

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 9/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 devem ser providos de tampa com visor, tampa transparente e porta ou tampa com visor e porta opaca. O visor deve estar localizado de modo a permitir a realizao de leituras sem necessidade de abertura da tampa; os parafusos de fecho da tampa devem permitir a selagem e a porta deve ser dotada de um sistema de fecho que actue sobre presso ou por meio de uma fechadura; devem ter como dimenses interiores mnimas 400 mm de altura, 230 mm de largura e 180 mm de profundidade, a fim de comportarem e permitirem a ligao de um qualquer contador trifsico de ligao directa, disponibilizado no mercado. As caixas de contagem podem tambm ser usadas no interior dos edifcios colectivos, por exemplo, nos patamares de entrada das habitaes, se bem que neste tipo de edifcios se recomende a centralizao de contagens no vestbulo de entrada do edifcio, se possvel em local com acesso independente a partir do exterior, ou nos patamares dos pisos no caso dos mesmos possurem muitas instalaes. Os quadros ou painis utilizados na centralizao de contagens devem obedecer ao especificado na EDP Distribuio, DIT-C14-140/N. 6.4 Cabos para ramais Os cabos a usar nas ligaes entre a rede existente e a portinhola (ramais) so os indicados no quadro seguinte e devem obedecer ao indicado nas especificaes DMA-C33-200/N (para ramais subterrneos) e DMA-C33-209 (para ramais areos). Uma vez que a entrada dos cabos (ramais) sempre feita pela parte inferior da portinhola, os condutores desses cabos devem ser ligados aos terminais inferiores do dispositivo de neutro e/ou das bases de fusveis. Quadro 4 Cabos a utilizar e suas protecesTipo de cabos e de condutores (n cond. x mm2) Area LXS 2x16 LXS 4x16 LXS 4x25 LSVAV 2x16 LSVAV 4x16 LSVAV 4x35 LSVAV 4x95 LVAV 3x185+95 Iz (A) 85 75 100 95 90 130 235 355 T - Ligao trifsica In fus. (A) 63 63 80 80 80 100 200 315 Potncias alimentveis (kVA) M: P 14 T: P 43 T: P 55 M: P 18 T: P 55 T: P 69 T: P 138 T: P 217

Tipo de rede

M - Ligao monofsica

7

DERIVAES A PARTIR DE REDES AREAS

As derivaes de redes areas devem ser feitas em condutores torada BT, de acordo com as regras a seguir indicadas.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Subterrnea

Pg. 10/23

DIT-C14-100/N MAI 2007

No omisso, devem ser respeitadas as condies indicadas no Guia Tcnico de Redes Areas de BT em Condutores Isolados Agrupados em Feixe (Torada), edio da Direco Geral de Geologia e Energia.

Figura 1 Ligaes a partir de rede area construes dotadas de muro

7.1 Edifcios em terrenos murados com uma nica instalao de utilizao 7.1.1 Ligao de edifcios dotados de muro com pilar

E D J

E J

C

C

LEGENDA A - Caixa para instalao do contador

A B A B

B - Portinhola C - Tubo VD ou VM mnimo 40 D - Tubo VD 20 (fixao da ferragem da pina de amarrao) E - Pilar J - Ferragem rabo de porco

C

Alado do muro

Corte do muro

Figura 2 Ligao a partir de rede area de edifcios com uma instalao de utilizao dotados de muro com pilar

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 11/23

DIT-C14-100/N MAI 2007

Esta soluo aplica-se aos casos em que os edifcios dispem de muro e de pilar com altura suficiente para que o ramal, proveniente de um poste relativamente prximo, possa amarrar ferragem de rabo de porco (J) e, da, entrar na portinhola (B) atravs de um tubo (C). A utilizao do tubo de 40 mm de dimetro (VD ou VM) destina-se a deixar a entrada na portinhola preparada para permitir a execuo de ramais com cabo LXS 4x16 mm2, independentemente de ser ou no monofsica a ligao a estabelecer, a fim de possibilitar, no futuro, uma eventual passagem da ligao de monofsica a trifsica. O tubo C da figura 2 foi previsto para estar numa posio em pescoo, tendo em vista minimizar a entrada de gua. A distncia mnima da torada ao solo (parte inferior do pescoo do tubo) deve ser a regulamentar, isto , 2,25 m. A ligao entre a portinhola e a caixa de contagem deve ser feita por meio de condutores H07V-R ou H07V-U 2 ), com a seco e o nmero de condutores adequados potncia de dimensionamento da instalao, com um mnimo de 6 mm2 nos ramais monofsicos para potncias at 6,90 kVA (30 A) ou nos trifsicos at 20,70 kVA (30 A). Caso o muro no possua largura suficiente para que a portinhola e a caixa de contagem fiquem situadas uma ao lado da outra (conforme figura 2), poder-se- colocar a caixa de contagem por cima da portinhola, desde que a altura do muro permita que a parte inferior da portinhola no se localize a menos de 0,50 m do solo e o visor da caixa de contagem a mais de 1,70 m do solo.

7.1.2

Ligao de edifcios dotados de muro sem pilarF F

H H

LEGENDA: A - Caixa para instalao do contador B - PortinholaA B A B

C - Tubo VD ou VM mnimo 40 F - Apoio encostado a muro H - Tubo PVC rgido 40 e IK 08 (PN 10)

C

Alado do muro

Corte do muro

Figura 3 Ligao a partir de rede area de edifcios com uma instalao de utilizao dotados de muro sem pilar (poste encostado ou intercalado no muro)

2) A usar para seces inferiores a 10 mm2.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 12/23

DIT-C14-100/N MAI 2007

Esta soluo aplica-se aos casos em que os edifcios dispem de muros sem pilar, ou com pilar sem altura suficiente para que o ramal seja montado nas condies indicadas na seco anterior. Aps amarrar no poste, a torada desce ao longo deste, protegida pelo tubo, e entra na portinhola (B) atravs do tubo (H), que, por estar vista e acessvel, deve ter resistncia mecnica adequada (PN 10). A utilizao do tubo (H) de 40 mm de dimetro (PVC) destina-se a deixar a entrada na portinhola preparada para permitir a execuo de ramais com cabo LXS 4x16 mm2, independentemente de ser ou no monofsica a ligao a estabelecer, a fim de permitir, no futuro, uma eventual passagem da ligao de monofsica a trifsica. A ligao entre a portinhola e a caixa de contagem deve ser feita por meio de condutores H07V-R ou H07V-U 3 ), com a seco e o nmero de condutores adequados potncia de dimensionamento da instalao, com um mnimo de 6 mm2 nos ramais monofsicos para potncias at 6,90 kVA (30 A) ou nos trifsicos at 20,70 kVA (30 A).F F

H H

LEGENDA: A - Caixa para instalao do contador B - PortinholaA B A C B

C - Tubo VD ou VM mnimo 40 F - Apoio encostado a muro H - Tubo PVC rgido 40 e IK 08 (PN 10)

H

Alado do muro

Corte do muro

Figura 4 Ligao a partir de rede area de edifcios com uma instalao de utilizao dotados de muro sem pilar (poste ligeiramente afastado do muro)

3) A usar para seces inferiores a 10 mm2.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 13/23

DIT-C14-100/N MAI 2007

A soluo indicada na figura 4 recomendada como alternativa figura 3 para os casos em que h necessidade de alterar a localizao prevista do poste, por razes que se prendem com o que se ir encontrar no subsolo (obstculos, canalizaes, etc.), evitando que o tubo (entre o apoio e o muro) fique desapoiado e sujeito a ser danificado o que deixaria a torada acessvel e no protegida, para alm da execuo ficar inesttica.Nota: nesta soluo, o tubo que protege o condutor desde o poste at portinhola ter de garantir, em toda a sua extenso, a estanquidade e a proteco mecnica do condutor. Deste modo, esta alternativa s poder ser aceite desde que na execuo seja possvel garantir o pressuposto referido. Por questes de segurana, o troo enterrado no pode ter um comprimento superior a 1 m (distncia entre o poste e a portinhola), distncia essa considerada suficiente para compensar as eventuais alteraes da posio prevista.

Caso o muro no possua largura suficiente para que a portinhola e a caixa de contagem fiquem situadas uma ao lado da outra (conforme figuras 3 e 4), poder-se- colocar a caixa de contagem por cima da portinhola, desde que a altura do muro permita que a parte inferior da portinhola no se localize a menos de 0,50 m do solo e o visor da caixa de contagem a mais de 1,70 m do solo. Na soluo preconizada nesta seco, o poste deve ficar montado na via pblica. Contudo, e em situaes excepcionais, como o caso de caminhos pblicos de reduzida largura, admite-se que o poste possa ficar dentro do terreno da instalao alimentada pelo ramal. 7.2 Edifcios com fachada confinante com a via pblica (sem muro) e dotados de uma nica instalao de utilizao Esta soluo aplica-se aos casos de edifcios que no disponham de um muro e a sua fachada esteja acessvel a partir da via pblica. Neste caso, o ramal, proveniente de um poste prximo, amarra a uma ferragem montada na fachada, na proximidade imediata do tubo de entrada (C) e da entra num tubo que o leva portinhola (B). A utilizao do tubo de 40 mm de dimetro (VD ou VM) destina-se a deixar a entrada na portinhola preparada para permitir a execuo de ramais com cabo LXS 4x16 mm2, independentemente de ser ou no monofsica a ligao a estabelecer, a fim de possibilitar, no futuro, uma eventual passagem da ligao de monofsica a trifsica. O tubo C da figura 5 foi previsto para estar numa posio em pescoo, tendo em vista minimizar a entrada de gua. A distncia mnima da torada ao solo (parte inferior do pescoo do tubo) deve ser a regulamentar, isto , 2,25 m em ambos os casos. A ligao entre a portinhola e a caixa de contagem deve ser feita por meio de condutores H07V-R H07V-U 4 ), com a seco e o nmero de condutores adequados potncia de dimensionamento da instalao, com um mnimo de 6 mm2 nos ramais monofsicos para potncias at 6,90 kVA (30 A) ou nos trifsicos at 20,70 kVA (30 A).

4)

A usar para seces inferiores a 10 mm2.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 14/23

DIT-C14-100/N MAI 2007

LEGENDA: A - Caixa para instalao do contadorC

B - Portinhola C - Tubo VD ou VM mnimo 40

C

A

B

Fachada principalFigura 5 Ligao a partir de rede area de edifcios com uma instalao de utilizao e fachada confinante com a via pblica (sem muro)

7.3 Edifcios colectivos Na alimentao de edifcios colectivos (mais do que uma instalao de utilizao) a partir de uma rede area, deve ser utilizada a tecnologia das redes subterrneas (seco 8.3), com transio para cabo subterrneo num apoio prximo do edifcio ou na fachada. Em edifcios cuja potncia requisitada no exceda os 55 kVA e em que a rede se desenvolva apoiada na fachada, pode a alimentao ser feita em LXS 4x25 mm2, entrando a torada no edifcio em condies equivalentes s definidas nas seces anteriores, no que respeita s distncias ao solo.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 15/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 DERIVAES A PARTIR DE REDES SUBTERRNEAS

8

8.1 Edifcios em terrenos murados com uma nica instalao de utilizao

LEGENDA: K - Armrio de distribuio

Figura 6 Ligaes a partir de rede subterrnea construes dotadas de muro

8.1.1

Ligao de edifcios dotados de muro

A soluo apresentada na figura 6 e 7 aplica-se aos casos de edifcios que dispem de um muro com altura suficiente para que a portinhola e a caixa de contagem fiquem situadas uma por cima da outra, entrando o cabo subterrneo na portinhola (B) atravs de um tubo (G). A utilizao do tubo PEAD (polietileno de alta densidade) de 63 mm destina-se a deixar a entrada na portinhola preparada para permitir a execuo de ramais com cabo LSVAV 4x16 mm2, independentemente de ser ou no monofsica a ligao a estabelecer, a fim de permitir, no futuro, uma eventual passagem da ligao de monofsica a trifsica, bem como a facilitar o enfiamento deste cabo. Para outras seces de condutores, devem ser usados dimetros compatveis com a frmula: Tubo(int.) 1,5 x Cabo(ext.). Da aplicao da frmula aos cabos subterrneos normalizados na EDP Distribuio, resultam os dimetros mnimos de tubos indicados no do quadro seguinte: Quadro 5 Tubos a utilizar na proteco dos cabos subterrneosCabos subterrneos - LSVAV e LVAV Designao do cabo LSVAV 2x16 LSVAV 4x16 LSVAV 4x35 LSVAV 4x95 LVAV 3x185+95 Tipo de tubo (subida a poste) PVC 40 mm (1 ) PVC 40 mm (1 ) PVC 50 mm (2) PVC 63 mm PN 10 kg/cm2 125 mm 63 mm PEAD/PEBD Tipo de tubo (subida a poste)

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 16/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 A ligao entre a portinhola e a caixa de contagem deve ser feita por meio de condutores H07V-R ou H07V-U 5 ), com a seco e o nmero de condutores adequados potncia de dimensionamento da instalao, com um mnimo de 6 mm2 nos ramais monofsicos para potncias at 6,90 kVA (30 A) ou nos trifsicos at 20,70 kVA (30 A).

C A B G A B

C

LEGENDA: A - Caixa para instalao do contador

G

B - Portinhola C - Tubo VD ou VM mnimo 40 G - Tubo PEAD 63 mm e IK 08 (em alternativa ao PEAD, dentro do muro poder ser utilizado o tubo PVC com PN 6)

Alado do muro

Corte do muro

Figura 7 Ligao a partir de rede subterrnea de edifcios com uma instalao de utilizao dotados de muro (caixa contagem por cima da portinhola)

Nos casos em que o muro no tenha altura para permitir esta soluo, pode usar-se a soluo indicada na figura 8, em que a portinhola e a caixa de contagem ficam uma ao lado da outra.

A B A B G C G

LEGENDA: A - Caixa para instalao do contador B - Portinhola C - Tubo VD ou VM mnimo 40 G - Tubo PEAD 63 mm e IK 08 (em alternativa ao PEAD, dentro do muro poder ser utilizado o tubo PVC com PN 6)

Alado do muro

Corte do muro

Figura 8 Ligao a partir de rede subterrnea de edifcios com uma instalao de utilizao dotados de muro (caixa de contagem ao lado da portinhola)

A utilizao do tubo de 63 mm de dimetro destina-se a deixar a entrada na portinhola preparada para permitir a execuo de ramais com cabo LSVAV 4x16 mm2, independentemente de ser ou no monofsica a ligao a estabelecer, a fim de permitir, no futuro, uma eventual passagem da ligao de monofsica a trifsica, bem como a facilitar o

5) A usar para seces inferiores a 10 mm2.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 17/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 enfiamento fcil deste cabo. Para condutores de seces diferentes, devem ser utilizados os dimetros de tubos definidos no quadro 5. A ligao entre a portinhola e a caixa de contagem deve ser feita por meio de condutores H07V-R ou H07V-U 6 ), com a seco e o nmero de condutores adequados potncia de dimensionamento da instalao, com um mnimo de 6 mm2 nos ramais monofsicos para potncias at 6,90 kVA (30 A) ou nos trifsicos at 20,70 kVA (30 A). 8.1.2 Casos especiais

Em situaes especiais, designadamente moradias geminadas, em banda ou edifcios bifamiliares com entradas independentes, a EDP pode vir a dispensar a instalao da portinhola desde que a alimentao seja feita a partir de uma caixa de distribuio da rede subterrnea colocada no muro da propriedade do(s) cliente(s) (cf. DMA-C62-810), na qual feita a proteco dos ramais contra as sobreintensidades, e desde que a caixa de contagem esteja igualmente situada no mesmo muro (prxima desta). A ligao entre a caixa de distribuio e a caixa de contagem deve ser feita por meio de condutores H07V-R ou H07V-U6), protegidos por tubos, com a seco e o nmero de condutores adequados potncia de dimensionamento da instalao, com um mnimo de 6 mm2 nos ramais monofsicos para potncias at 6,90 kVA (30 A) ou nos trifsicos at 20,70 kVA (30 A).

A B A B G C G

LEGENDA: A - Caixa para instalao do contador B - Caixa de distribuio C - Tubo VD ou VM mnimo 40 G - Tubo PEAD 63 mm e IK 08 (em alternativa ao PEAD, dentro do muro poder ser utilizado o tubo PVC com PN 6)

Alado do muro

Corte do muro

Figura 9 Ligao a partir de rede subterrnea de moradias em banda, geminadas ou bifamiliares dotadas de muro (caixa de distribuio ao lado da portinhola)

8.2 Edifcios com fachada confinante com a via pblica (sem muro) e dotados de uma nica instalao de utilizao Esta soluo aplica-se aos casos de edifcios que no dispem de um muro e em que a sua fachada seja acessvel a partir da via pblica, ficando a portinhola e a caixa de contagem situadas uma por cima da outra e entrando o cabo subterrneo na portinhola (B) atravs de um tubo (G).

6) A usar para seces inferiores a 10 mm2.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 18/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 A utilizao do tubo PEAD de 63 mm de dimetro destina-se a deixar a entrada na portinhola preparada para permitir a execuo de ramais com cabo LSVAV 4x16 mm2, independentemente de ser ou no monofsica a ligao a estabelecer, a fim de permitir, no futuro, uma eventual passagem da ligao de monofsica a trifsica, bem como a facilitar o enfiamento fcil deste cabo. Para condutores de seces diferentes, devem ser utilizados os dimetros de tubos definidos no quadro 5. A ligao entre a portinhola e a caixa de contagem deve ser feita por meio de condutores H07V-R ou H07V-U6), com a seco e o nmero de condutores adequados potncia de dimensionamento da instalao, com um mnimo de 6 mm2 nos ramais monofsicos para potncias at 6,90 kVA (30 A) ou nos trifsicos at 20,70 kVA (30 A).

LEGENDA: A - Caixa para instalao do contador B - PortinholaC A C B B A

C - Tubo VD ou VM mnimo 40 G - Tubo PEAD 63 mm e IK 08 (em alternativa ao PEAD, dentro do muro poder ser utilizado o tubo PVC com PN 6)

G G

Fachada principal

Corte

Figura 10 Ligao a partir de rede subterrnea de edifcios com uma instalao de utilizao sem muro (portinhola na fachada do edifcio)

8.3 Edifcios colectivos Em edifcios colectivos (mais do que uma instalao de utilizao) a portinhola deve ser instalada na fachada exterior, em local acessvel a partir da via pblica. Esta soluo preconizada com vista a permitir a existncia de um local no exterior do edifcio onde se possa estabelecer a fronteira entre a rede de distribuio e a instalao elctrica do cliente. Em situaes excepcionais devidamente autorizadas pela EDP, poder-se- dispensar a instalao da portinhola, por exemplo, em edifcios com PT em que se considere que os fusveis do quadro geral do PT que protegem a sada em causa desempenham a funo da portinhola, ficando a fronteira localizada nos terminais de sada das bases dos fusveis (o cabo e respectivos terminais dos condutores so propriedade do cliente).

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 19/23

DIT-C14-100/N MAI 2007

LEGENDA: B - Portinhola C - Tubo VD ou VM com adequado canalizao da entrada at ao QC QC - Quadro de colunas do edifcioQC

I - Tubo PEAD 63 mm e IK 08 (em alternativa ao PEAD, dentro do muro poder ser utilizado o tubo PVC com PN 6)

I

B

B I

Fachada principal

Corte

Figura 11 Ligao a partir de rede subterrnea de edifcios colectivos sem muro (portinhola na fachada do edifcio)

8.4 Instalaes inseridas em edifcios com alimentao por ramal prprio No caso de instalaes inseridas em edifcios cuja alimentao no seja efectuada a partir do quadro de colunas (quando no existir acesso instalao de utilizao pelas zonas comuns do edifcio ou se, por motivo devidamente justificado, se optar por alimentao autnoma), mas sim directamente da rede atravs de um ramal exclusivo, deve ser instalada uma portinhola no exterior, acessvel a partir da via pblica. 8.5 Condomnios fechados e edifcios funcionalmente interligados Para os condomnios fechados e para as edificaes que constituem conjuntos de edifcios funcionalmente interligados, as respectivas regras so as que se encontram estabelecidas no Guia tcnico das instalaes estabelecidas em condomnios fechados, publicado pela Direco Geral de Geologia e Energia e no DIT-C11-030 da EDP. No que respeita ao fornecimento de energia, deve existir um ou vrios pontos de entrega da energia, dependendo da dimenso do empreendimento, e uma fronteira estabelecida entre a rede de distribuio e a rede de distribuio privada, fronteira essa localizada na via pblica ou em local permanentemente acessvel ao pessoal da EDP a partir da via pblica. 9 DERIVAES SUBTERRNEAS A PARTIR DE REDES AREAS

Nos casos em que o cliente seja alimentado a partir de uma rede area mas em que o ramal seja subterrneo, podem adoptar-se 3 solues: a) se a rede se desenvolver do outro lado da via onde se localiza a instalao a ligar e se a via em causa no for importante ou as autoridades no levantarem problemas para o seu atravessamento por cabos subterrneos (EN, ruas com pavimentos especiais, etc.) ou se a abertura da vala no for excessivamente cara, pode optar-se por fazer uma transio aerossubterrnea no poste mais prximo e considerar que se aplicam a essa alimentao as regras relativas s derivaes a partir da rede subterrnea (seco 8); b) se a rede se desenvolver do outro lado da via onde se localiza a instalao a ligar e se a via em causa for importante ou as autoridades levantarem problemas para o seu atravessamento por cabos subterrneos (EN, ruas com pavimentos especiais, etc.) ou se a abertura da vala for excessivamente cara, pode optar-se por colocar um poste do outro lado da via e fazer a travessia area, sendo a transio aerossubterrnea realizada nesse poste e considerar que se aplicam a essa alimentao as regras relativas s derivaes a partir da rede subterrnea (seco 8);

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 20/23

DIT-C14-100/N MAI 2007 c) se a rede se desenvolver do mesmo lado da via onde se localiza a instalao a ligar e caso exista um poste na proximidade da instalao, pode optar-se por fazer a transio aerossubterrnea nesse poste e considerar que se aplicam a essa alimentao as regras relativas s derivaes a partir da rede subterrnea (seco 8). Se por questes tcnicas no for possvel efectuar a transio num poste j existente, pode optar-se por colocar um poste na proximidade da instalao, fazendo a transio aerossubterrnea nesse poste. 10 DERIVAES PARA INSTALAES DE OBRAS (PROVISRIAS) As ligaes para obras devem limitar a sua durao ao estritamente necessrio. Em regra, o ramal que alimente as instalaes para obras deve, sempre que possvel, ser construdo em termos definitivos, o que pressupe que a portinhola, ou caixa de distribuio, e a caixa do contador sejam igualmente instaladas no local definitivo.Nota: com este procedimento pretende-se agilizar o processo de contratao, com as inerentes vantagens para o cliente. Recorda-se que os Pedidos de Ligaes para Obras esto dependentes da exibio da licena municipal de construo ou documento equivalente e que, para potncias superiores a 10,35kVA legalmente obrigatria a entrega de um Termo de Responsabilidade pela Explorao conjuntamente com o de Responsabilidade pela Execuo. A viabilidade da ligao est igualmente dependente da existncia de rede com disponibilidade no local e de uma vistoria prvia s instalaes, a realizar por pessoal da EDP Distribuio.

O fornecimento e a colocao do contador e do disjuntor de entrada so da responsabilidade da EDP Distribuio. No autorizada a colocao dos quadros elctricos de obras nos apoios de rede de distribuio e nem nos da rede de IP. Estes quadros devem ser localizados, preferencialmente, no interior do estaleiro, em local acessvel a pessoal da EDP Distribuio e devem ser fixos e sem possibilidades de remoo durante o perodo de durao da obra. Podem ficar no interior de uma construo, como um contentor, ou no exterior, num pedestal em alvenaria ou num poste de cimento devidamente arvorado e com resistncia mecnica suficiente. Este quadro deve possuir um invlucro construdo em material isolante, respeitar as condies regulamentarmente definidas para os locais expostos e poeirentos e ter um ndice de Proteco mnimo IP 44 e IK 07. Deve alojar os rgos de corte geral e de proteco das sadas, sendo a proteco de pessoas contra contactos indirectos assegurada por dispositivo diferencial de alta sensibilidade (In 30 mA). Os cabos a utilizar nestas instalaes devem ser adequados ao tipo de local e aos riscos existentes. Nos quadros elctricos de obras, deve ser reservado espao para a colocao do disjuntor de controlo de potncia, a instalar pela EDP Distribuio quando da ligao do ramal.Nota: as dimenses habituais destes aparelhos so, data de edio do presente documento, as que se indicam no quadro seguinte.

Quadro 6 Dimenses dos disjuntores de controlo de potnciaDimenses (mm) Tipo Bipolares Tetrapolares Altura 210 210 Largura 70 105 Profundidade 70 70

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 21/23

DIT-C14-100/N MAI 2007

ANEXO A LISTAGEM DAS ESPECIFICAES DA EDP DISTRIBUIO EM VIGOR DATA DE PUBLICAO DO PRESENTE DOCUMENTO E DISPONVEIS NO SITE:

www.edp.pt (Profissionais Documentos Normativos)Cdigo: DMA - C63 - 201 / N Ttulo: Aparelhagem de Baixa Tenso Subttulo: Fusveis de BT. Caractersticas e ensaios Resumo: Este documento foi elaborado com vista a uma uniformizao dos corta-circuitos fusveis de baixatenso, designados abreviadamente por fusveis de baixa tenso, em uso na EDP Distribuio.

Cdigo: DMA - C33 - 200 / N Ttulo: Cabos isolados para redes de Baixa Tenso Subttulo: Caractersticas e Ensaios Resumo: O presente documento trata das caractersticas dos cabos isolados para redes de distribuio de BaixaTenso da EDP Distribuio e dos ensaios a realizar para comprovao dessas caractersticas.

Cdigo: DMA - C33 - 209 Ttulo: Cabos em torada para linhas areas em BT Subttulo: Caractersticas e ensaios Resumo: Este documento destina-se a estabelecer as caractersticas gerais a que devem obedecer oscondutores isolados agrupados em feixe, tambm designados por toradas, destinados s redes areas de BT a estabelecer pela EDP Distribuio, e a fixar os ensaios a que devem ser submetidos.

Cdigo: DMA - C33 - 800 / N Ttulo: Acessrios para cabos isolados BT Subttulo: Caractersticas e ensaios Resumo: O presente documento destina-se a definir as caractersticas e os ensaios dos acessriostermorretrcteis para cabos isolados BT, a utilizar pela EDP Distribuio.

Cdigo: DMA - C33 - 862 / N e Mod. 1 e 2 Ttulo: Acessrios para toradas areas BT Subttulo: Conectores (ligadores) de derivao, de perfurao do isolante, de aperto independente ou de Resumo: Este documento destina-se a fixar as caractersticas, os ensaios e as condies de aceitao defornecimento EDP Distribuio de ligadores de derivao de perfurao do isolante, de aperto independente ou de aperto simultneo destinados s redes em condutores tipo torada de BT. aperto simultneo, referido NFC 33-020. Caractersticas e ensaios.

Cdigo: DMA - C33 - 863 / N Ttulo: Acessrios para toradas BT Subttulo: Conectores para transies rede nua - rede isolada. Caractersticas e ensaios Resumo: O presente documento trata das caractersticas, dos ensaios e condies de aceitao dosfornecimentos dos conectores destinados a fazer a transio entre condutores nus e condutores isolados em torada, de redes areas BT.

Cdigo: DMA - C33 - 864 / N Ttulo: Acessrios para condutores tipo torada de BT Subttulo: Pinas de amarrao e de suspenso. Caractersticas, ensaios e condies de aceitao de Resumo: Este documento destina-se a fixar as caractersticas, os ensaios e as condies de aceitao dosfornecimentos, EDP Distribuio, de beros, pinas de suspenso e pinas de amarrao, destinados s redes em condutores tipo torada de BT, especificados no DMA-C33-209. fornecimento

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 22/23

DIT-C14-100/N MAI 2007Cdigo: DMA - C33 - 865 / N Ttulo: Junes para ligaes aerossubterrneas na rede BT Subttulo: Caractersticas e ensaios Resumo: Este documento fixa as caractersticas, ensaios e condies de aceitao de fornecimento dosmateriais destinados a fazer a ligao aerossubterranea entre toradas areas isoladas e cabos isolados subterrneos.

Cdigo: DMA - C33 - 875 / N Ttulo: Acessrios para toradas areas de BT Subttulo: Ferragens e abraadeiras. Caractersticas, ensaios e condies de aceitao do fornecimento Resumo: Este documento define as caractersticas, ensaios e condies de aceitao de fornecimento deacessrios (abraadeiras e ferragens) para redes areas de BT em torada.

Cdigo: DMA - C62 - 801 / N Ttulo: Aparelhagem de Baixa Tenso Subttulo: Armrios de distribuio. Caractersticas e ensaios Resumo: Este documento foi elaborado com vista a uma uniformizao de caractersticas e ensaios de armriosde distribuio de energia elctrica em baixa tenso, designados abreviadamente por armrios de distribuio ou simplesmente por armrios.

Cdigo: DMA - C62 - 805 / N Ttulo: Caixas de contagem para instalao em clientes residenciais Subttulo: Caractersticas e ensaios Resumo: Este documento define as caractersticas gerais das caixas de contagem e das suas partesconstituintes, bem como os ensaios a que as mesmas devem ser submetidas.

Cdigo: DMA - C62 - 807 / N Ttulo: Aparelhagem de Baixa Tenso Subttulo: Portinholas para ramais areos e subterrneos. Caractersticas e ensaios Resumo: Este documento define as caractersticas das portinholas, bem como os ensaios a que as mesmasdevem ser submetidas de modo a serem comprovadas essas caractersticas.

Cdigo: DMA - C62 - 810 / E Ttulo: Aparelhagem de Baixa Tenso Subttulo: Caixas de distribuio de BT. Caractersticas e ensaios Resumo: Este documento define as caractersticas das caixas de distribuio de muro para alimentao deramais a partir da rede subterrnea BT, bem como os ensaios a que as mesmas devem ser submetidas de modo a serem comprovadas essas caractersticas.

Cdigo: DMA - C68 - 010 / N Ttulo: Materiais para canalizaes elctricas Subttulo: Tubos corrugados. Caractersticas e ensaios Resumo: O presente documento destina-se a estabelecer os tipos, caractersticas gerais e respectivos ensaios aque devem obedecer os tubos de material plstico, corrugados, rgidos ou curvos, com propriedades especiais relativas proteco ambiental, no que diz respeito ao seu fabrico.

Cdigo: DMA - C68 - 020 / N Ttulo: Materiais para canalizaes elctricas Subttulo: Tubos PVC. Caractersticas e ensaios Resumo: O presente documento destina-se a estabelecer os tipos, caractersticas gerais e ensaios a que devemobedecer os tubos de PVC, rgidos, no que concerne ao seu fabrico.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 23/23

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

LIGAO DE CLIENTES DE BAIXA TENSOSolues tcnicas normalizadas

Aditamento

-

Repartio dos encargos resultantes do estabelecimento de elementos de uso partilhado sobredimensionados em redes subterrneas e areas em BT (Despacho n 17 573-A/2002 da ERSE)

Elaborao: DPR

Homologao:

Edio: 2

Emisso: EDP Distribuio Energia, S.A. DNT Direco de Normalizao e Tecnologia Av. Urbano Duarte, 100 3030-215 Coimbra Tel.: 239002000 Fax: 239002344 E-mail: [email protected] Divulgao: EDP Distribuio Energia, S.A. GBCI Gabinete de Comunicao e Imagem Rua Camilo Castelo Branco n 43 1050-044 Lisboa Tel.: 210021684 Fax: 210021635

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

NDICE

11

Repartio dos encargos resultantes do estabelecimento de elementos de uso partilhado sobredimensionados em redes subterrneas e areas em BT (Despacho n 17 573-A/2002 da ERSE).. ....................3

11.1 Introduo .......................................................................................................................................... 3 11.2 Critrios de dimensionamento das redes de BT........................................................................... 3 11.2.1 11.2.2 11.2.3 Queda de tenso.........................................................................................................................3 Corrente mxima de servio para o cabo ou condutor......................................................4 Selectividade das proteces...................................................................................................5

11.3 Repartio dos encargos em caso de sobredimensionamento ............................................. 6 11.4 Exemplos de aplicao em rede subterrnea ............................................................................ 7 11.4.1 11.4.2 11.4.3 11.4.4 Caso do edifcio A........................................................................................................................7 Caso do edifcio B ........................................................................................................................8 Caso do edifcio C .......................................................................................................................8 Caso do edifcio D........................................................................................................................8

11.5 Exemplos de aplicao em rede area....................................................................................... 8 Quadro 1 ......................................................................................................................................................9 Quadro 2 ....................................................................................................................................................10 Quadro 3 ....................................................................................................................................................11 Quadro 4 ....................................................................................................................................................12

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 2/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

Ao documento DIT-C14-100/N, edio de SET 2004, aditada a seguinte seco:11 REPARTIO DOS ENCARGOS RESULTANTES DO ESTABELECIMENTO DE ELEMENTOS DE USO PARTILHADO SOBREDIMENSIONADOS EM REDES SUBTERRNEAS E AREAS EM BT (DESPACHO N 17 573-A/2002 DA ERSE) 11.1 Introduo A repartio dos encargos entre os diversos requisitantes de uma ligao a uma rede em Baixa Tenso que utilizem um mesmo elemento de ligao de uso partilhado ou, nos casos em que se tenha procedido ao sobredimensionamento deste elemento, entre esses requisitantes e o distribuidor vinculado, deve ser feita de acordo com as regras definidas no Regulamento das Relaes Comerciais (RRC) e no Despacho n 17 573-A/2002 da ERSE. Com vista aplicao das referidas regras e tendo em conta as disposies regulamentares de segurana aplicveis s Redes de Distribuio de Energia Elctrica em Baixa Tenso, a presente seco indica a forma como deve ser dimensionada a Rede para efeitos do disposto no Artigo 6 do Anexo I do Despacho 17 573-A/2002 da ERSE, apresentando: a forma de determinar a seco mnima que deve ser usada para a ligao de clientes, quer para os elementos de uso exclusivo quer para os elementos de uso partilhado; a forma de identificar os casos em que ocorre sobredimensionamento dos elementos de uso partilhado; a forma de repartir, com base nas regras acima indicadas, os encargos relativos ao sobredimensionamento dos elementos de uso partilhado, quando tal ocorrer. 11.2 Critrios de dimensionamento das redes de BT Uma rede de BT deve, regulamentarmente 7) ser dimensionada tendo em conta, entre outros, os seguintes critrios: queda de tenso mxima admissvel na canalizao; corrente de servio da canalizao; selectividade entre as proteces colocadas em srie; comprimentos mximos protegidos contra curto-circuitos, devendo usar-se o maior dos valores de seco que resultem da aplicao destes critrios. Quando houver que optar entre diversas solues possveis, deve usar-se sempre a soluo que se revelar mais vantajosa para o cliente ou clientes a alimentar. 11.2.1 Queda de tenso

De acordo com as disposies regulamentares, a Queda de Tenso total, desde o Posto de Transformao MT/BT at ao final da rede BT, isto , Portinhola ou, quando esta no existir, ao Quadro de Colunas de um edifcio ou aos terminais de entrada do contador, no deve ser superior a 8 % 8).7) RSRDEEBT Regulamento de Segurana de Redes de Distribuio de Energia Elctrica em Baixa Tenso, aprovado pelo Decreto Regulamentar 90/84 de 26 de Dezembro. 8) Artigo 9 do RSRDEEBT.DNT Direco de Normalizao e Tecnologia Pg. 3/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

Na escolha do elemento de uso exclusivo, este critrio pode ser conseguido de 2 formas: usando uma canalizao de uso exclusivo de seco adequada queda de tenso admitida (2% da tenso nominal); aumentando a seco da canalizao de uso partilhado, se tal no for possvel. Nos quadros 1 e 2 indicam-se os comprimentos mximos (Lmax), em metros, para cada um dos tipos de cabos subterrneos e condutores areos tipo torada existentes no mercado em funo da corrente de servio (Is) e da queda de tenso (de 1 % a 8 %), devendo a seco do cabo ou do condutor a escolher para o elemento de uso exclusivo, e de acordo com este critrio, ser o correspondente ao da queda de tenso disponvel com o comprimento mximo no inferior ao da situao do terreno. Quando tal no for possvel, poder optar-se pelo recurso 2 soluo atrs indicada ou por uma conjugao destas duas solues. O critrio acima descrito deve ser igualmente aplicvel aos elementos de ligao de uso partilhado que for necessrio dimensionar. 11.2.2 Corrente mxima de servio para o cabo ou condutor A corrente de servio de um cabo subterrneo ou de um feixe de condutores em torada no pode, regulamentarmente, ser superior corrente estipulada do fusvel que o protege contra sobreintensidades 9): Is In Iz em que: Is - a corrente de servio na canalizao (e que determina a capacidade de transporte do cabo ou condutor em regime permanente); In - a corrente estipulada do fusvel (antigamente conhecida por corrente nominal); Iz - a corrente mxima admissvel na canalizao, funo no s da seco do cabo ou condutor de torada como tambm do seu modo de colocao 10): cabos enterrados directamente no solo, enterrados no solo mas colocado dentro de tubo numa extenso significativa (acima de 8 m) ou vista, assente sobre braadeiras ou protegido por tubo, condutores tensos em apoios ou assentes sobre a fachada de edifcios; If - a corrente de fuso do fusvel. Como If = 1,6 In 11), temos que: In 0,90625 Iz. e If 1,45 Iz

9)

Regulamentarmente, a corrente de servio (Is), que a corrente que pode circular numa canalizao em regime permanente, no pode ser superior ao valor de In, pelo que a potncia mxima transportvel por cada cabo a que resulta, no mximo, da corrente estipulada do fusvel de proteco da canalizao.

10) Os valores de Iz so os dos quadros 3.9 e 3.10 (cabos subterrneos) e 3.13 do RSRDEEBT (toradas). 11) De acordo com a Norma Europeia EN 60 239 e o HD 630.2.1 S4 ou com o quadro 13.1 do RSRDEEBT.DNT Direco de Normalizao e Tecnologia Pg. 4/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

Nos quadros 1 e 2 indicam-se os valores das correntes Iz e Is para cada um dos cabos e condutores de torada, bem como as caractersticas destes 12). 11.2.3 Selectividade das proteces Para que haja selectividade entre proteces colocadas em srie, necessrio garantir que, em caso de defeito, apenas actue o aparelho de proteco situado imediatamente a montante do defeito, permitindo, assim, que continuem a funcionar as canalizaes situadas a montante dessa proteco e que no tenham sido afectadas por esse defeito. Quando h fusveis em srie, como o caso de canalizaes derivadas de outras, em que regulamentarmente obrigatrio colocar proteces quando h mudanas de seco, para que haja selectividade na actuao desses fusveis necessrio usar, nas derivaes da rede (ou, em alternativa, nas canalizaes principais) fusveis cuja relao seja de 1:1,6 13) ou superior, o que o mesmo que usar fusveis com saltos nos valores normalizados da srie e nunca fusveis com valores seguidos dessa srie 14). Por exemplo, quando se usarem fusveis de 315 A na canalizao principal, a canalizao derivada no poder ter um fusvel de calibre superior a 200 A, uma vez que o de 250 A no assegura a selectividade. Ou seja, quando a canalizao principal tiver uma seco de 185 mm2 (LVAV 3x185+95, cujo fusvel de proteco de 315 A), nunca se poder usar, como cabo derivado e por razes regulamentares relativas aplicao deste critrio, um cabo de 150 mm2 (LVAV 3x150+70, cujo fusvel de proteco de 250 A), mesmo que essa fosse a seco do cabo a usar em resultado da aplicao dos outros dois critrios. No caso das toradas, tambm no possvel derivar, por exemplo, um feixe de condutores de 50 mm2 (LXS 4x50, cujo fusvel de proteco de 125 A) de uma canalizao de 70 mm2 (LXS 4x70, cujo fusvel de proteco de 160 A). Assim, quando, pela aplicao dos dois critrios anteriores, se for conduzido a uma situao destas, teriam que ser usados cabos ou condutores em torada na canalizao derivada, por questes de selectividade, com a mesma seco que na canalizao principal, sem que, a isso, corresponda, na ptica do RRC, a um sobredimensionamento da canalizao, por se tratar do cumprimento de prescries regulamentares de segurana das instalaes.

12) Para efeitos da queda de tenso mxima, e uma vez que, para a corrente mxima, o cabo funciona com a alma a uma temperatura correspondente temperatura limite admissvel para o material isolante PVC, no caso dos cabos subterrneos limitada pela actuao do fusvel de proteco contra sobrecargas, que impede que esta seja ultrapassada, a resistncia da alma condutora, a usar para a determinao da impedncia, deve ser a correspondente a essa temperatura mxima, que de 70 C para o PVC. Para as toradas, o valor usado de temperatura foi de 50 C, que o valor regulamentar para a condio de flecha mxima. 13) Norma Europeia EN 60 239 e HD 630.2.1 S4. 14) Os valores de In da srie normalizada dos fusveis mais usuais para a gama de seces dos cabos em uso so: 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 250 315 A. H selectividade, no mnimo, entre os fusveis da srie sublinhados ou entre a dos fusveis da srie em itlico, no havendo selectividade entre os valores das duas sries, quando os valores em causa forem seguidos (por exemplo, 160 A e 125 A ou 315 A e 250 A so valores seguidos).DNT Direco de Normalizao e Tecnologia Pg. 5/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

11.2.4 Comprimentos mximos protegidos contra curto-circuitos De acordo com as disposies regulamentares aplicveis, as canalizaes elctricas devem ser protegidas contra curto-circuitos 15) de tal forma que a corrente seja interrompida antes que estas possam atingir a sua temperatura limite admissvel. Isto significa que, para que um dado fusvel possa actuar em tempo til para garantir essa proteco, a impedncia do circuito em defeito, desde o fusvel at ao extremo da canalizao (e, consequentemente, o comprimento da canalizao), no deve ser superior a um dado valor. Esse valor obtido a partir do pressuposto de que, em situao de curto-circuito, a resistncia da canalizao a correspondente temperatura mxima admissvel em regime adiabtico e de que a queda de tenso no transformador de 5 % 16). Nos quadros 3 e 4 esto indicados os valores dos comprimentos mximos, corrigidos a partir dos constantes do RSRDEEBT para 230 V que representa o valor actual da tenso nominal da Rede de BT em Portugal, conforme estabelecido no documento da CENELEC, o HD 472. Quando uma canalizao tiver um comprimento real inferior a Lmax, as canalizaes derivadas podero ter um comprimento que funo da impedncia e do fusvel dessa derivao. A coordenao entre as proteces contra sobrecargas e contra curto-circuitos deve ser feita nos moldes regulamentares. Isto significa, por exemplo, que pode usar-se, na origem de uma canalizao principal, um fusvel para a proteco contra curto-circuitos da canalizao principal e das diversas canalizaes dela derivadas, com um calibre superior ao que seria indispensvel para a proteco contra sobrecargas de cada uma dessas canalizaes derivadas desde que, em cada uma destas, exista um fusvel com a funo de proteco contra sobrecargas. o caso das derivaes em T (sem fusveis), em que o fusvel da canalizao principal assegura a proteco contra curto-circuitos das canalizaes derivadas segundo a regra do tringulo 17) e em que a proteco contra sobrecargas est localizada, por exemplo, na Portinhola ou num armrio de passeio. 11.3 Repartio dos encargos em caso de sobredimensionamento Para a repartio dos encargos em elementos da rede de uso partilhado que tenham, de acordo com os critrios atrs indicados, sido considerados como sobredimensionados, a percentagem que deve ser suportada pela EDP Distribuio calculada nos termos e nas condies definidas no Regulamento das Relaes Comerciais (RRC) e no Despacho n 17 573-A/2002 da ERSE. A importncia que vier a ser suportada pela EDP Distribuio nesta repartio de encargos por sobredimensionamento ser, naturalmente, imputada posteriormente aos requisitantes que vierem a ser alimentados por esse elemento de uso partilhado.

15) Artigos 130 e 131 do RSRDEEBT. 16) Comentrio 7 do Artigo 130 e Quadros 13.3 a 13.9 do RSRDEEBT. 17) N 2 do Artigo 131 do RSRDEEBT.DNT Direco de Normalizao e Tecnologia Pg. 6/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

11.4 Exemplos de aplicao em rede subterrnea

PT Posto de Transformao; F Fusvel; In Corrente estipulada do fusvel; U Queda de tenso; L Comprimento da canalizao; P Portinhola; CC Caixa de coluna; E Entrada

Figura 1 Exemplo de um esquemtico de uma rede subterrnea

11.4.1 Caso do edifcio A Para o dimensionamento da rede de uso exclusivo destinada a alimentar este edifcio (troo L3), deve ser usado o valor da potncia requisitada (PA), calculada de acordo com as regras definidas no RSICEE 18), seleccionando-se (e montando-se) o cabo adequado a essa potncia, tendo em ateno no s a queda de tenso nesse troo L3 mas tambm a queda de tenso no troo L1 (U1+U3 8 %). Haver, naturalmente, que atender tambm aos outros critrios de corrente de servio (2.2) e de selectividade (2.3) atrs indicados. Neste caso, em que a rede de uso exclusivo, no h que considerar a existncia de sobredimensionamento.

18) Regulamento de Segurana de Instalaes Colectivas de Edifcios e Entradas, aprovado pelo Decreto-Lei n 740/74 de 26 de Dezembro.DNT Direco de Normalizao e Tecnologia Pg. 7/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

No que respeita rede de uso partilhado, e uma vez definido o ponto de ligao e escolhida a seco de acordo com os vrios critrios atrs indicados, deve ser considerado o eventual sobredimensionamento, se ele existir, e descontar-se ao valor do oramento a percentagem de sobredimensionamento correspondente. O valor descontado, que fica sendo investimento da EDP Distribuio, poder, no futuro, vir a ser cobrado aos clientes que se venham a ligar ao elemento de uso partilhado sobredimensionado, nos termos do RRC. 11.4.2 Caso do edifcio B A alimentao do edifcio B apenas difere da alimentao do edifcio A na medida em que h mais troos da rede que podero ter que ser modificados para o alimentar, devendo ser tidas em conta as cargas em jogo, no s a do edifcio a alimentar como igualmente as que contriburem para a queda de tenso no final da rede que alimenta este cliente (U1+U2+U5 8 %). Caso o ponto de ligao simbolizado no esquema exemplificativo no tenha disponibilidade de potncia ou a queda de tenso seja superior aos 8 %, poder optar-se por definir um outro ponto, ao qual se aplicaro, naturalmente, as regras atrs indicadas. Em qualquer dos casos, deve sempre optar-se pela soluo que seja mais vantajosa para o cliente ou clientes a alimentar. 11.4.3 Caso do edifcio C A alimentao do edifcio C apenas difere da alimentao do edifcio A na medida em que aquele um edifcio unifamiliar, devendo ser consideradas as quedas de tenso at instalao a alimentar (U1+U2+U4 8 %). 11.4.4 Caso do edifcio D O edifcio C est alimentado directamente do PT, com elemento de rede de uso exclusivo, pelo que, para este caso, tambm no h lugar a considerar, como para a parte de uso exclusivo do cliente A, situaes de sobredimensionamento por se tratar de uma instalao de uso exclusivo.

11.5 Exemplos de aplicao em rede area Para as redes em torada, os exemplos ilustrados na seco anterior so aplicveis, com as necessrias adaptaes.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 8/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO Quadro 1

Cabos subterrneos (0,6/1 kV), armados normalizados em Portugal para redes subterrneas (0,6/1 kV) e respectivos comprimentos mximos para uma queda de tenso de 1 % e 8 % A - Cabos enterrados directamente no soloS (mm2) LSVAV 2 x 16 * LSVAV 4 x 16 * LSVAV 4 x 25 LSVAV 4 x 35 * LSVAV 4 x 50 LSVAV 4 x 70 LSVAV 4 x 95 * LSVAV 3 x 120 + 70 LSVAV 3 x 150 + 70 LSVAV 3 x 185+ 95 * R 20C /km 1,910 1,910 1,200 0,868 0,641 0,443 0,320 0,253 0,206 0,164 R 70C X Z P.L IZ A 95 90 110 130 150 195 235 270 310 355 In=IS A 80 80 100 100 125 160 200 200 250 315 1% 12 12 16 21 23 25 27 34 32 31 2% 25 25 31 43 46 51 55 3% 37 37 47 64 69 L mx (m) 4% 49 50 63 5% 62 62 78 6% 74 75 7% 86 87 8% 99 99

/km /km 2,292 2,292 1,440 1,042 0,769 0,532 0,384 0,304 0,247 0,197 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100

/km kW.km 2,332 2,332 1,480 1,082 0,809 0,572 0,424 0,344 0,287 0,237 0,227 0,686 1,081 1,479 1,977 2,799 3,774 4,657 5,571 6,757

94 110 125

86 107 129 150 172 92 115 138 160 183

76 101 127 152 177 203 82 109 137 164 191 219

67 101 135 169 202 236 270 65 62 97 129 161 194 226 258 93 124 155 187 218 249

B - Cabos enterrados no solo mas com tubo ou cabos vista sobre braadeirasS (mm2) LSVAV 2 x 16 * LSVAV 4 x 16 * LSVAV 4 x 25 LSVAV 4 x 35 * LSVAV 4 x 50 LSVAV 4 x 70 LSVAV 4 x 95 * LSVAV 3 x 120 + 70 LSVAV 3 x 150 + 70 LSVAV 3 x 185+ 95 *S R20 C/R70 C X Z P.L Iz In IS Lmx -

R 20C /km 1,910 1,910 1,200 0,868 0,641 0,443 0,320 0,253 0,206 0,164

R 70C

X

Z

P.L

IZ A 71 68 83 98 113 146 176 203 233 266

In=IS A 63 50 63 80 100 125 160 160 200 250 1% 16 20 25 27 29 32 34 42 40 39 2% 31 40 50 54 57 65 3% 47 60 75

L mx (m) 4% 63 80 5% 78 6% 7% 8%

/km /km 2,292 2,292 1,440 1,042 0,769 0,532 0,384 0,304 0,247 0,197 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100

/km kW.km 2,332 2,332 1,480 1,082 0,809 0,572 0,424 0,344 0,287 0,237 0,227 0,686 1,081 1,479 1,977 2,799 3,774 4,657 5,571 6,757

94 110 125

99 119 139 159

99 124 149 174 199

80 107 134 161 188 214 86 115 143 172 201 229 97 130 162 195 227 260

68 103 137 171 205 239 273 84 127 169 211 253 295 337 81 121 161 202 242 283 323 78 118 157 196 235 274 313

Seces e tipo dos cabos normalizados (* - seces em uso na EDP Distribuio). Resistncia do cabo a 20 C e a 70 C (70 C - temperatura mxima no isolamento - PVC). Admitncia do cabo. Impedncia do cabo. Momento elctrico (U2/Z). Corrente mxima admissvel no cabo, nas condies de instalao. Corrente estipulada do fusvel para proteger os cabos contra sobreintensidades (If 1,45 Iz e If = 1,6 In), que dever ser superior ou igual a IS. Corrente de servio (corrente de funcionamento do cabo). Comprimento mximo do cabo para uma queda de tenso de 1 % a 8 % e para uma corrente igual a Is (In fus) para o P.L calculado.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 9/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO Quadro 2

Condutores isolados em feixe (toradas) normalizados em Portugal para redes areas (0,6/1 kV) e respectivos comprimentos mximos para uma queda de tenso de 1 % e 8 %L mx (m) 1% 2% 3% 4% 17 17 21 25 27 29 33 34 42 49 54 58 50 50 63 74 67 67 5% 6% 7% 8% 83 100 117 133 84 101 118 134

S (mm2) LXS 2 x 16 * LXS 4 x 16 * LXS 4 x 25 * LXS 4 x 50 * LXS 4 x 70 * LXS 4 x 95 *

R 20C /km 1,910 1,910 1,200 0,641 0,443 0,320

R 50C /km 2,150 2,150 1,340 0,716 0,495 0,357

X /km 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100 0,100

Z P.L /km kW.km 2,190 2,190 1,380 0,756 0,535 0,397 0,242 0,731 1,159 2,116 2,991 4,030

IZ A 85 75 100 150 190 230

In=IS A 63 63 80 125 160 200

84 105 126 147 168 98 123 147 172 196

81 108 135 163 190 217 88 117 146 175 204 234

S

-

Seces e tipo dos condutores normalizados, constantes do Guia Tcnico das Redes em condutores de torada em BT, editado pela DGE e do Quadro 3.13 do RSRDEEBT (* - seces em uso na EDP Distribuio). Resistncia dos condutores a 20 C e a 50 C (50 C - temperatura mxima da torada em rede area tensa em apoios). Admitncia dos condutores. Impedncia dos condutores. Momento elctrico (U2/Z). Corrente mxima admissvel nos condutores, nas condies de instalao; Corrente estipulada do fusvel para proteger os condutores contra sobreintensidades (If 1,45 Iz e If = 1,6 In), que dever ser superior ou igual a IS. Corrente de servio (corrente de funcionamento dos condutores). Comprimento mximo dos condutores para uma queda de tenso de 1 % a 8% e para uma corrente igual a ls (ln fus) para o P.L calculado.

R20 C/R50 C X Z P.L Iz In IS Lmax -

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 10/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

Quadro 3 Comprimentos mximos admissveis (Lmax) em redes subterrneas em funo do fusvel usado na proteco da canalizao contra curto-circuitos (In)

Tipo de cabo e seco

In A 160 125 100 80 63 50 200 160 125 100 80 63 250 200 160 125 100 80 315 250 200 160 125 100 80 315 250 200

Lmax m 30 50 75 100 140 190 35 70 110 120 155 225 50 75 105 150 170 215 55 90 110 150 215 240 310 90 125 150

Tipo de cabo e seco

In A 315 250 200 160 125 100 315 250 200 160 125 100 315 250 200 160 125 100 315 250 200

Lmax m 120 165 205 280 415 460 110 155 200 265 380 425 120 175 210 290 415 460 155 225 270 375 545 605 780 210 305 340

LSVAV 4x16

LSVAV 4x95

LSVAV 4x25

LVAV 3x120+70

LSVAV 4x35

LVAV 3x150+70

LSVAV 4x50

LVAV 3x185+95

160 125 100 80 160 125 100

LSVAV 4x70 ()

LSVAV 4x70 ()

Nota: os valores de fusveis de proteco contra curto-circuitos assinalados com sombreado, de calibre superior aos dos fusveis de proteco contra sobrecargas, que esto assinalados a negrita, so indicados apenas para efeitos da aplicao dos comprimentos mximos na regra do tringulo em relao proteco destas canalizaes contra curto-circuitos em canalizaes derivadaDNT Direco de Normalizao e Tecnologia Pg. 11/12

Empresa: EDP Distribuio

DIT-C14-100/N MAI 2007 ADITAMENTO

Quadro 4 Comprimentos mximos admissveis (Lmax) em redes areas em torada em funo do fusvel usado na proteco da canalizao contra curto-circuitos (In)

Tipo de cabo e seco

In A 125 100

Lmax m 50 75 100 140 190 245 335 70 110 120 160 225 300 380 525 110 150 215 240 310 450 590 765

Tipo de cabo e seco

In A 315 250 200 160 125 100 80 63 315 250 200 160 125 100 80 63

Lmax m 90 125 150 210 305 340 435 625 120 165 205 280 415 460 590 850

LXS 4x16

80 63 50 40 32 160 125 100

LXS 4x70

LXS 4x25

80 63 50 40 32 200 160 125 100 80 63 50 40

LXS 4x95

LXS 4x50

Nota: os valores de fusveis de proteco contra curto-circuitos assinalados com sombreado, de calibre superior aos dos fusveis de proteco contra sobrecargas, que esto assinalados a negrita, so indicados apenas para efeitos da aplicao dos comprimentos mximos na regra do tringulo em relao proteco destas canalizaes contra curto-circuitos em canalizaes derivadas.

DNT Direco de Normalizao e Tecnologia

Pg. 12/12