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9 Caderno de Atividades / Livro do Professor . Série VIDA EM PAUTA 1. a) A interjeição oh!, usada pela mãe da criança, expressa espanto ou surpresa ao ver o vaso caindo. b) As formas crac e puf são onomatopeias, palavras que reproduzem na escrita os sons do mundo biossocial. Já as interjeições expressam sentimentos e emoções. 2. Gabarito: c Nas demais alternativas há somente um advérbio. Em (a), não é advérbio e de é preposição. Em (b), realmente é ad- vérbio, mas energias é substantivo. Em (d), nunca é ad- vérbio e para preposição. Em (e), restante é substantivo e sempre, advérbio. 3. A primeira interjeição, ah!, exprime admiração por outro lugar, sinalizado pelo advérbio . A outra interjeição, bah!, no final do poema, denota desânimo do autor pelas coisas do lugar em que ele está, indicado pelo uso do advérbio . A Canção do exílio, de Gonçalves Dias, é um dos textos de nossa literatura que mais destacam o sentimento de ufa- nismo, orgulho e admiração em relação ao Brasil. 4. Gabarito: e Hegemonia abarca a ideia de dominância. Trata-se de uma influência preponderante exercida sobre algo. Por isso o ad- vérbio “hegemonicamente” pode ser substituído por “pre- dominantemente”. Observamos que as outras alternativas não estão corretas ao verificar o significado dos nomes dos quais derivam esses advérbios: (a) frenético significa “mui- ta agitação”; (b) aleatório, “casual, fortuito”; (c) insignifi- cante, “sem importância, desprezível”; (d) prévio, “anterior, antecipado”. 5. Gabarito: e Todas as sentenças são verdadeiras. Em I e II, o advérbio atribui um sentido de mudança e ineditismo ao evento. O recurso não verbal da imagem em III também sugere um aumento no número de idosos no país. 6. a) Sim. Os termos referem-se à circunstância do verbo e atribuem os aspectos de tempo (de repetição) em no- vamente e de modo em humildemente. b) “De novo” e “com humildade”. 7. Gabarito: c Não se trata de uma preposição essencial (que só exerce a função de preposição), como sugerido em (a), pois se- gundo também exerce função de numeral, advérbio, subs- tantivo (como na alternativa (b)) e adjetivo (como na alter- nativa (d)). Assim, a resposta correta é a (c), pois o termo apresenta o mesmo sentido que de acordo com. Com isso, morfologicamente, é uma preposição acidental. 8. Gabarito: c No original, o advérbio eventualmente modifica a locução podem ser adotadas, mesmo escopo que o da alternativa (c). Em (a), eventualmente modifica toda a oração “o ana- lista de Bagé tem experimentado com novas técnicas que podem ser adotadas por outros analistas.”. Em (b), even- tualmente modifica o verbo declare; em (d), a locução tem experimentado. 9. Gabarito: d Trata-se de uma locução adverbial de modo, pois aponta a forma indicada pelo eu-lírico (“Estava à toa”). Não se refere a uma locução adverbial de lugar, pois não acrescenta sen- tido de localização ao enunciado. 10. Gabarito: a A expressão de saudade, no primeiro verso, indica a causa da “morte da mãe”. Em meu futuro, na segunda estrofe, refere-se ao tempo em que a glória seria sentida. Mais é LÍNGUA PORTUGUESA

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9Caderno de Atividades / Livro do Professor

2ª. Série

VIDA EM PAUTA

1.

a) A interjeição oh!, usada pela mãe da criança, expressa espanto ou surpresa ao ver o vaso caindo.

b) As formas crac e puf são onomatopeias, palavras que reproduzem na escrita os sons do mundo biossocial. Já as interjeições expressam sentimentos e emoções.

2. Gabarito: c

Nas demais alternativas há somente um advérbio. Em (a), não é advérbio e de é preposição. Em (b), realmente é ad-vérbio, mas energias é substantivo. Em (d), nunca é ad-vérbio e para preposição. Em (e), restante é substantivo e sempre, advérbio.

3. A primeira interjeição, ah!, exprime admiração por outro lugar, sinalizado pelo advérbio lá. A outra interjeição, bah!, no final do poema, denota desânimo do autor pelas coisas do lugar em que ele está, indicado pelo uso do advérbio cá. A Canção do exílio, de Gonçalves Dias, é um dos textos de nossa literatura que mais destacam o sentimento de ufa-nismo, orgulho e admiração em relação ao Brasil.

4. Gabarito: e

Hegemonia abarca a ideia de dominância. Trata-se de uma influência preponderante exercida sobre algo. Por isso o ad-vérbio “hegemonicamente” pode ser substituído por “pre-dominantemente”. Observamos que as outras alternativas não estão corretas ao verificar o significado dos nomes dos quais derivam esses advérbios: (a) frenético significa “mui-ta agitação”; (b) aleatório, “casual, fortuito”; (c) insignifi-cante, “sem importância, desprezível”; (d) prévio, “anterior, antecipado”.

5. Gabarito: e

Todas as sentenças são verdadeiras. Em I e II, o advérbio atribui um sentido de mudança e ineditismo ao evento.

O recurso não verbal da imagem em III também sugere um aumento no número de idosos no país.

6.

a) Sim. Os termos referem-se à circunstância do verbo e atribuem os aspectos de tempo (de repetição) em no-vamente e de modo em humildemente.

b) “De novo” e “com humildade”.

7. Gabarito: c

Não se trata de uma preposição essencial (que só exerce a função de preposição), como sugerido em (a), pois se-gundo também exerce função de numeral, advérbio, subs-tantivo (como na alternativa (b)) e adjetivo (como na alter-nativa (d)). Assim, a resposta correta é a (c), pois o termo apresenta o mesmo sentido que de acordo com. Com isso, morfologicamente, é uma preposição acidental.

8. Gabarito: c

No original, o advérbio eventualmente modifica a locução podem ser adotadas, mesmo escopo que o da alternativa (c). Em (a), eventualmente modifica toda a oração “o ana-lista de Bagé tem experimentado com novas técnicas que podem ser adotadas por outros analistas.”. Em (b), even- tualmente modifica o verbo declare; em (d), a locução tem experimentado.

9. Gabarito: d

Trata-se de uma locução adverbial de modo, pois aponta a forma indicada pelo eu-lírico (“Estava à toa”). Não se refere a uma locução adverbial de lugar, pois não acrescenta sen-tido de localização ao enunciado.

10. Gabarito: a

A expressão de saudade, no primeiro verso, indica a causa da “morte da mãe”. Em meu futuro, na segunda estrofe, refere-se ao tempo em que a glória seria sentida. Mais é

LÍNGUA PORTUGUESA

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10 2ª. Série

um advérbio de intensidade, que aumenta a significação do adjetivo louçã. Amanhã, por sua vez, na última estrofe, indica o tempo sugerido pelo poema ao ato de morrer.

11. As locuções adverbiais “em uma das melhores universida-des do mundo”, “Na China”, “fora do país” e “entre elas” representam um espaço, um lugar ou uma instituição. As expressões “Durante o ano” e “desde 2003” indicam loca-lizadores de tempo. O termo “mais” indica intensidade. Por isso, são locuções de lugar, tempo e intensidade.

12. Nas duas manchetes, o advérbio muito tem função intensi-ficadora, ou seja, exprime circunstância a outras palavras, aumentando-lhes determinados aspectos. Essas palavras são antes (advérbio) e perto (advérbio), em “muito antes” e “muito perto”.

13. No texto, realmente tem o mesmo sentido que consta na terceira acepção. Desempenha papel de advérbio de afirmação. Observando as duas primeiras acepções, é possível notar que há casos em que o termo realmente apresenta o sentido de maneira real, atribuindo assim o sentido de modo.

14. Gabarito: e

Tendo em vista a intertextualidade com a frase clássica “vi-vendo e aprendendo”, temos a alternativa (e) como correta, uma vez que o texto é norteado pela quantidade de coi-sas que “desaprendemos” desde nossa infância até a fase adulta. Os outros termos não se relacionam com a descons-trução proposta no texto.

15. Gabarito: b

Analisando cada um dos itens propostos, temos que apenas o II é correto, de acordo com as normas gramaticais.

Em I, temos o verbo “alcançar” sendo usado de maneira incorreta, uma vez que não é transitivo indireto. Assim, a preposição “a” que aparece não foi bem usada.

Em II, o verbo “recordar” foi empregado corretamente, utili-zando-se tanto o pronome oblíquo (me) e a preposição (de) para caracterizar o verbo transitivo indireto pronominal que ele é.

Em III, “coisas que nos descartamos” há um problema com o pronome oblíquo “nos”. Tal pronome, normalmen-te, é usado como objeto direto e torna o período confuso, deixando parecido com uma voz reflexiva. A sua presen-ça não deveria ocorrer. Ou, fazendo uso de um recurso estilístico, também seria possível manter o pronome nos acrescentando-se a preposição de: coisas das quais nos descartamos.

Em IV, existe um problema com a concordância, uma vez que o sujeito do verbo “existir” deveria ser “bondes”. Assim

sendo, a frase deveria ser “não existem mais bondes”.

16. Gabarito: a

O trecho deixa claro que o personagem não tem certeza de que a ideia da irmã é boa, por isso hesita ao falar dela com certeza. As reticências indicam justamente essas pausas de oscilação e dúvida. A única alternativa que pode gerar dúvida é a (c), pois as reticências podem ter a função de indicar a interrupção da fala do interlocutor. Entretanto isso não ocorre no texto.

17. Gabarito: e

A expressão é que funciona como um expletivo ou como uma palavra denotativa de realce. Esse recurso enfatiza determinada palavra ou expressão numa frase. As palavras denotativas são invariáveis, assim como os advérbios, mas não encontram uma descrição definida em língua portu-guesa. Por esse motivo, ficam de fora das dez classes gra-maticais da nossa língua, o que torna as alternativas de (a) a (d) incorretas.

18. A função primordial da expressão denotativa é que é realçar um elemento linguístico. Sem essa expressão, o trecho fi-caria assim: “O Wilson tem uma vida confortável”. A ênfase se dá, portanto, no elemento linguístico Wilson: “O Wilson é que tem uma vida confortável”.

19. Gabarito: b

Em (a), o vocábulo aí é um advérbio. A palavra até, em (b), é uma palavra denotativa, porque está sendo usada fora do seu sentido tradicional de limite, que acontece quando ela é uma preposição. Quando indica inclusão, como no perío- do em questão, é uma palavra denotativa. Em (c), onde é um pronome relativo. Em (d), de repente é uma locução adverbial.

20. Gabarito: e

O texto é uma biografia, uma vez que descreve algumas fases da vida da poetisa Cecília Meireles, relatando fatos particulares e profissionais da autora.

21. Gabarito: c

A biografia é um gênero textual que inclui a narração de eventos particulares das várias fases da vida de uma pes-soa, sendo assim, a alternativa (c) é a resposta correta. A única alternativa que pode gerar dúvida é a (d). Mas ainda assim não há como confundir. Biografias são relatos da vida pessoal e profissional. Detalhes sobre a publicação da obra podem fazer parte de uma biografia, mas não compor o gênero textual.

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11Caderno de Atividades / Livro do Professor

Língua Portuguesa

VIDE LETRA DE MÚSICA

22. Gabarito: b

O trecho é o terceiro melhor do mundo em 2012 é o predi-cativo do sujeito O tempo de 48s70. A vitória de que fala o trecho se refere à modalidade dos 100 m livres, confor-me deixa claro o período anterior. Como não está ligado ao nome Cesar Cielo, podemos concluir que a alternativa (a) está errada. Observe que não se menciona o tempo das modalidades 50 m livre e 50 m borboleta, o que torna in-corretas as alternativas (c) e (d).

23.

a) de (comida de gato), em (pense em todas), por (que faço por você).

b) (...) que faço por você: em benefício de.(...) que faço com você: companhia.

(...) que faço contra você: oposição.

(...) que faço sem você: ausência.

(...) que faço para você: alvo.

c) O sentido mais aproximado dessa preposição é indicar finalidade, como faria a preposição para no mesmo trecho.

24. Gabarito: c

A alternativa (c) aborda corretamente tanto a regência ver-bal de “aspirar” quanto o conceito de crase. O verbo “as-pirar”, no sentido de almejar, desejar algo, rege um objeto indireto com a preposição “a” (aspirar a um bom emprego = desejar um bom emprego). Quando a preposição aparece junto ao artigo definido “a”, ocorre a fusão representada pelo acento grave, que recebe o nome de crase (aspiram a a vida isenta – aspiram à vida isenta). A alternativa (a) não está correta, pois na fala não precisamos alongar o “a” quando está com o sinal de crase. Não ocorre ênclise como

mencionado em (b), pois não se trata de um pronome. Tam-bém não é indicada atonicidade de um termo com sinal de crase, como indica a (d). Em (e), o trecho mencionado não se trata de um adjunto adverbial, porque é complemento de um substantivo (“isenta”).

25. Gabarito: c

“... é uma fotografia idêntica à da renda”: fusão da preposi-ção a, regida pelo adjetivo idêntica, e do pronome demons-trativo a que retoma fotografia.

“Gosto à parte”: o termo à parte é uma locução adjetiva feminina e iniciada por a, o que justifica a crase.

“... o primeiro navio chinês a navegar até a/à Europa...”: no primeiro caso, temos apenas preposição a; no segundo, a presença da preposição “até” torna a preposição “a” facul-tativa e a crase, portanto, também.

26. Gabarito: d

O termo quanto rege a preposição a, que se junta, por cra-se, ao pronome aquilo. É o único caso em que a crase não ocorre na fusão preposição + artigo definido, e sim com a união entre preposição e pronome.

27. Gabarito: c

As leitoras estão de acordo com a proibição de fogos de ar-tifício nas festas juninas de suas regiões. Como argumento, elas citam os animais como os principais atingidos pelas perturbações provocadas pela queima e pelo ruído dos fo-gos.

28. Trata-se de uma carta de reclamação escrita para que a empresa responsável tome providências. Nela, há a des-crição do problema e a solicitação feita. O texto centra-se no fato de que os serviços contratados não estão sendo providos de maneira correta.

CONSUMO CONSCIENTE: O CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE

29. Tudo o que produzimos linguisticamente para criar sentido é uma frase. Assim, no anúncio, o trecho “Livres do laptop” é uma frase nominal, já que não apresenta verbo, enquan-to “Muitas pessoas entram no Facebook, no YouTube, na-vegam pela web e tudo mais somente pelos dispositivos móveis” é uma frase verbal, pois é estruturada com duas formas verbais (entram e navegam). Oração é o enunciado centrado em um verbo. Assim, Muitas pessoas entram no Facebook, no Youtube é a primeira oração, cujo núcleo é entram; e navegam pela web e tudo mais somente pelos dispositivos móveis é a segunda oração, cujo nú-

cleo é navegam. Período contém uma ou mais orações; assim, “Muitas pessoas entram no Facebook, no YouTube, navegam pela web e tudo mais somente pelos dispositivos móveis” é um período, e um período composto, já que em sua construção há duas orações.

30. Gabarito: d

I. Verdadeira. O sujeito encontra-se posposto, deslocado para depois do verbo, e pode ser facilmente identificado: o capanga. Em ordem direta, a frase ficaria: “o capanga alcançou um casal de velhinhos”.

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12 2ª. Série

II. Verdadeira. Se o verbo fosse conjugado no singular, não haveria equívoco de concordância, posto que seguia concordaria com o núcleo do sujeito: casal – “um ca-sal que seguia diante dele o mesmo caminho”. Trata-se, pois, de uma frase que admite tanto o verbo concordan-do com o núcleo do sujeito quanto com a expressão que o acompanha (“de velhinhos”).

III. Falsa. Na passagem do texto indicada na proposição III, o pronome eles atua como sujeito, que se encontra posposto ao verbo – “eles destinavam uns cinquenta mil-réis”. É uma construção sintática menos comum do que a ordem direta, mas possível pelas regras da gramá-tica normativa e coerente com registros mais formais. Já na outra frase (“Você tem visto eles por aí?”), verifica-se um desvio à regra da gramática normativa, cuja de-terminação indica que pronomes pessoais do caso reto devem ocupar a função de sujeito. Como eles atua como objeto, deveria ser empregado o pronome pessoal oblí-quo correspondente à terceira pessoa do plural, “os” .

31. Gabarito: aA ordem mais natural da língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. A alternativa (a) remete à oração “À árida pupila a doce, a benfazeja / lágrima falta”; portanto, tem-se “a doce, a benfazeja lágrima falta à árida pupila”.

32. Gabarito: bAs palavras que rimam da primeira quadra são igreja, divi-na, domina e troveja. Respectivamente, pertencem às clas-ses de substantivo, adjetivo, verbo e verbo, o que faz da alternativa (b) a adequada.

33. Gabarito: c

a) Incorreta. Ocorre o contrário: o texto é muito claro ao elogiar a iniciativa, que desenvolve uma tecnologia na África.

b) Incorreta. O texto apresenta uma posição elogiosa em relação ao reaproveitamento da urina para produzir energia. Entretanto, não se pode dizer que esse é o ob-jetivo do texto, de caráter majoritariamente informativo e não argumentativo.

c) Correta. O exemplo do grupo de jovens na África pode ser visto como a apresentação de um caso que eviden-cia a potencialidade dos jovens para a realização de pesquisas.

d) Incorreta. O texto não menciona novas medidas volta-das à melhoria da educação na África.

e) Incorreta. A notícia serve para elogiar a iniciativa e não se refere a uma restrição aos usos das tecnologias.

34. Gabarito: d

a) Incorreta. Em uma pesquisa, a intenção é um estudo, com coleta de dados e informações, normalmente de caráter acadêmico e formal.

b) Incorreta. A reportagem, em geral, é um texto de caráter expositivo mais longo com dados numéricos, compara-ções, depoimentos e outros elementos que auxiliem o leitor a se inteirar sobre determinado assunto.

c) Incorreta. Mesmo que no texto haja elogios em relação à iniciativa, não se trata de um artigo de opinião, cujo objetivo é a defesa de um ponto de vista sobre deter-minado assunto.

d) Correta. O texto é uma notícia porque o autor apresenta um fato atual, de certa relevância, com o intuito de in-formar as pessoas. A linguagem desse gênero normal-mente é marcada pela linguagem formal, mas, no texto apresentado, existem vários trechos com linguagem informal.

e) Incorreta. A entrevista é um gênero caracterizado pela intercalação de perguntas e respostas. Geralmente, o entrevistado tem relevância social.

35. Gabarito: b

I. Correta. Podemos comprovar esta afirmação com a se-guinte passagem do texto: “Se o brasileiro é considerado um povo criativo, é porque a vida aqui nunca foi fácil”.

II. Incorreta. O autor diz que o gerador é feito na base do improviso, o que torna a iniciativa ainda mais admirável, pois tais jovens não dispõem de ajuda. Entretanto, essa afirmação não pode ser generalizada.

III. Correta. O texto é claro: “Condições adversas deman-dam soluções inusitadas”.

IV. Incorreta. A iniciativa foi tomada sem o amparo dos paí- ses ricos, o que demonstra uma atitude de desenvolvi-mento autossustentável da África.

36. Gabarito: a

O termo inusitadas diz respeito àquilo que não se usa ou emprega com frequência, que foge a padrões costumeiros; incomum, insólito, estranho, inabitual. Portanto, a alternati-va (a) está correta.

37.

a) O texto apresenta como fonte fidedigna as citações de um pesquisador e a síntese dos resultados encon-trados por ele durante sua pesquisa. A informação é apresentada em trechos como: “O circo ‘novo’ de hoje estabelece-se a partir desta relação com o novo sujeito histórico’, afirma Rodrigo Mallet Duprat, autor da tese Realidades e peculiaridades da formação do profissio-nal circense no Brasil: rumo a uma formação técnica e superior” e também em “Rodrigo entende que atual- mente a atividade é exercida por diferentes profissio-nais como professores de teatro, artes ou educação física”.

b) O texto aponta para uma mudança na forma de expres-são da arte circense, sobretudo em relação à ocupação

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13Caderno de Atividades / Livro do Professor

Língua Portuguesa

dos espaços: o circo saiu das lonas para as “academias, projetos sociais, oficinas culturais e até hospitais”. Se-gundo o texto, essa transformação se deu, principal-mente, pela forma de atuação dos próprios artistas. Os profissionais buscam uma formação muito mais diversa e vêm de diversas áreas, como o teatro, as artes e a educação física. Esse tipo de formação é incentivado pelo autor do texto, pois permite que os profissionais conquistem mais espaços no mercado.

38. Gabarito: c

À exceção da (c), todas as alternativas trazem dados sobre o tema da reportagem. As marcas de opinião estão presen-

tes em palavras como moderninho, quando a visão do autor aparece.

39. A opinião de Larissa Nogueira é responsável por um con-traponto importante na reportagem, já que se opõe à ideia de que as obras em questão mantêm estreita relação de proximidade, tema principal do texto.

40. Gabarito: d

A única dessas questões que traz resposta no texto é a alternativa (d). No primeiro parágrafo, já fica claro que o governo é favorável à lei que proíbe modelos extremamente magras em desfiles de moda.

CULTURA POP: “O POP NÃO POUPA NINGUÉM”

41. A forma verbal ganhou tem como sujeito o termo Sua mulher, que, por apresentar apenas um núcleo – mulher –, classifica-se como sujeito simples. Já o termo perdeu também se refere ao termo Sua mulher, mas não aparece repetido antes dela; assim, pelo contexto, é possível identi-ficar a quem se refere a ação, motivo pelo qual esse sujeito é classificado como elíptico (ou oculto).

42.

a) Falso. Nesse caso, a partícula se é um índice de indeterminação do sujeito, e seu sujeito é indeterminado. O termo noutra coisa, iniciado pela preposição em, não pode funcionar como sujeito, pois não admite a trans-posição para a voz passiva.

b) Falso. O sujeito de haviam é de fato indeterminado, pois não há como identificar o agente da ação verbal, e o sujeito de muda é simples (tudo). O sujeito de perde, no entanto, também é simples (nada).

c) Falso. O sujeito de pergunta é simples, com núcleo em alguém. Essa análise não deve levar em conta o senti-do do pronome indefinido alguém, mas a existência de um termo que funcione como sujeito do verbo, indepen-dentemente de seu valor semântico.

d) Falso. A forma verbal houve não apresenta sujeito, já que se trata de um verbo impessoal (sujeito inexistente).

e) Verdadeiro. Todas essas formas verbais retomam o su-jeito tu, que aparece elíptico.

43. O sujeito de conhecem é composto (Só as crianças e os velhos), motivo pelo qual o verbo vai para o plural.

44. Em fizerem, o sujeito é indeterminado, já que não sabemos a identidade do agente dessa ação e o verbo aparece na terceira pessoa do plural. Em quererem, no entanto, há a

indicação do sujeito (eles), que é simples.

45. Em (d), a forma verbal chove não apresenta sujeito, já que é a indicação de um fenômeno da natureza. Em G, houve também não tem sujeito, já que o verbo haver, em seu sen-tido de existência, é impessoal.

46. O termo a lei e a propriedade é o sujeito da oração em que aparecem. Como há dois núcleos, classifica-se esse termo como sujeito composto. A forma verbal mantêm está assim acentuada para concordar com o plural, uma vez que o sujeito é composto. O acento agudo nessa forma indicaria o singular. A esse tipo de estrutura chama-se voz passiva sintética.

47. Gabarito: e

Em todas as alternativas, o sujeito é simples, com núcleo bem definido. Na alternativa (e), no entanto, a forma verbal participou apresenta sujeito elíptico. O termo a que se re-fere o verbo está na oração anterior, Leonov, a que serve de sujeito simples.

48. Gabarito: b

Em (a), receberiam retoma o sujeito dois repórteres; em (c), teríamos tem seu sujeito desinencial expresso pela própria forma verbal, que só pode retomar o pronome nós; em (d), ter retoma nós, mesmo que sua flexão não ocorra; em (e), criar retoma nossos antepassados, também fazendo uso do infinitivo não flexionado, com base apenas na análise do contexto. Em (b), a locução foi atendido retoma o sujeito da primeira oração, O tratamento dado ao negro. No entanto, a intenção do autor era usar o termo negro como sujeito dessa locução. Como esse termo não era o sujeito da primeira, o zeugma foi feito com um referente inadequado, embora seja compreensível a construção do trecho.

49. a) O verbo ser (foi) empregado com o particípio do verbo

principal (detectado).

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14 2ª. Série

b) Voz passiva analítica, que é a usada com o verbo ser e com o particípio.

c) Não aparece nesse período, provavelmente porque não é importante para a notícia, ou porque fica implícito que a ação foi feita por especialistas na área.

d) Como não há agente da passiva, a voz ativa pode apa-recer com um sujeito indeterminado: Detectaram ex-cesso de alumínio e de ferro em análise de água do rio em Guabiruba.

50. Ambos os períodos estão na voz passiva sintética (ou pro-nominal). Assim, de acordo com a norma padrão, os sujeitos desses períodos são casas e relógios, motivo pelo qual os verbos deveriam aparecer flexionados no plural: Alugam- -se e consertam-se.

51. a) Na voz ativa, já que o sujeito, Brasil, é o agente da ação

de exportar. b) Recorde de 9,3 mi t de soja é exportado pelo Brasil em

maio.

c) Exporta-se recorde de 9,3 mi t de soja em maio.

d) Na voz passiva analítica, o termo Brasil continua apa-recendo na versão final, embora na função de agente da passiva, ou seja, ele ainda é indicado como uma informação importante. Na voz passiva sintética, nor-malmente o real agente não é identificado, importando apenas o sujeito paciente, que nesse caso é recorde de 9,3 mi t de soja.

52. a) Você é capturado pelo inimigo.

b) Pelo inimigo.

c) O inimigo captura você.

d) Na voz passiva analítica, o sujeito paciente recebe maior visibilidade, já que está na posição de tópico, ou

seja, aparece no início da oração. Por esse motivo, o termo Você motiva a pergunta do personagem, e não o inimigo, que, embora seja o real agente do período, aparece na posição de agente da passiva – ou seja, não é o tópico em questão.

e)

53. I. Tempo verbal: Pretérito imperfeito do indicativo.

Voz ativa: (...) que as estrelas controlavam nossos des-tinos?

II. Tempo verbal: Futuro do pretérito do indicativo. Voz ativa: (...) que as estrelas controlariam nossos des-tinos?

III. Tempo verbal: Futuro do presente do indicativo. Voz ativa: (...) que as estrelas controlarão nossos des-tinos?

IV. Tempo verbal: Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo.Voz ativa: (...) que as estrelas tinham controlado nossos destinos?

54. a) A opinião da redação do jornal centra-se no fato de que

pessoas que vivem nas ruas são muito vulneráveis à violência e que o poder público precisa intervir para dar a elas condições de vida dignas, como habitação e se-gurança.

b) No último, em que o autor propõe soluções para con-tornar a situação: condições de habitação e emprega-bilidade.

c) Porque a palavra banalização já informa ao leitor a opinião da redação: as chacinas já são triviais e não causam mais espanto – visão que deve ser combatida, conforme o corpo do editorial.

A ARTE DE SER FELIZ

55. Gabarito: c

56. Gabarito: e

Cleia se sente preterida, já que Xantós, seu marido e filó-sofo, é, segundo palavras dela própria, mais filósofo que marido: “eu preferia que ele fosse menos filósofo e mais marido”.

57. Gabarito: b

A fala de Melito articula uma percepção de contradição, pois está estruturada em uma espécie de paradoxo: enquanto as mulheres livres ficam em casa, ocupadas com seus afaze-res, as escravas, também por conta de seus afazeres, têm

mais mobilidade nas ruas e nas casas, razão pela qual têm um campo de ação mais amplo.

58. Gabarito: a

Cleia sente-se insatisfeita, na condição de uma esposa soli-tária, já que Xantós, seu marido, prefere os jogos filosóficos aos conjugais. Por sua vez, Melita, ainda que seja escrava, sente-se feliz pelo conforto que tem e pela visibilidade so-cial de seu senhor.

59. Gabarito: d

Ao se referir à “democracia grega”, Cleia põe em destaque as contradições conceituais do sistema, por meio das quais

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15Caderno de Atividades / Livro do Professor

Língua Portuguesa

A ARTE DE SER FELIZ

se vislumbram os poderes que autorizam os tiranos a dis-por dos cidadãos livres e dos escravos.

60. Gabarito: c

O impacto estilístico nas frases deriva de uma articulação de contrários, ou propriamente de um paradoxo, que cruza injustiça e justa, sofrimento e alegria.

61. O verbo assinalar funciona como um verbo transitivo di-reto, pois exige como complemento “o modo como”, que, como não é introduzido por uma preposição, classifica-se como objeto direto da forma verbal assinale.

62. Gabarito: a

Nascer é um verbo intransitivo, pois tem seu sentido completo sem que haja a necessidade de um complemento (“no mês de setembro” e “em Goiânia” são adjuntos adverbiais que indicam as circunstâncias – de tempo e de lugar, respectivamente – em que Maria nasceu). Já os outros verbos comprar, obedecer e precisar necessitam de complemento, pois apresentam sentidos incompletos. Por essa razão, classificam-se como verbos transitivos. Por exemplo: quem compra, compra alguma coisa de alguém; quem obedece, obedece a alguém ou a algu-ma coisa; quem precisa, precisa de algo ou de alguém. Tanto obedecer quanto precisar, nesses contextos, são verbos transitivos indiretos, pois exigem o uso da prepo-sição introduzindo o complemento. Já o verbo comprar é transitivo direto em (b), pois, na frase, não requer comple-mento preposicionado.

63. O sujeito do período é simples (A televisão), já que apre-senta apenas um núcleo. O predicado é verbo-nominal: a forma verbal deixou é transitiva direta, completada pelo objeto direto desempenhado pelo pronome me; o adjetivo burro funciona como predicado do objeto, uma vez que ca-racteriza o objeto direto do verbo, me. Assim, temos um núcleo verbal (deixou) e um núcleo nominal (burro). Os ter-mos muito e demais funcionam como adjuntos adverbiais de intensidade, referentes ao adjetivo burro.

64. Gabarito: b

Em “quando provamos do fruto proibido” há objeto direto preposicionado. A preposição “de” não é exigida pela forma verbal “provamos”, que é transitiva direta, mas é acrescen-tada à oração como um recurso de estilo.

Também há objeto direto preposicionado em (b), uma vez que o acréscimo da preposição de (do = de + o) não é de-corrente de uma exigência do verbo (“tomar”, com o sen-tido apresentado na frase, é transitivo direto), mas de uma opção de estilo.

Ao contrário do que ocorre nessa alternativa e na oração presente no primeiro quadrinho, o uso da preposição em

(a), (c) e (d) é obrigatório, pois é exigido, no contexto em que aparece, pelos verbos precisar, gostar e necessitar.

65. Gabarito: d

Quando a frase do texto – na voz passiva, “era visto em teatros” – é transposta para a voz ativa, o sujeito implícito “ele” passa a exercer a função de objeto direto. O pronome adequado para representar esse papel sintático é o oblíquo “o”, que se adapta para a forma “no” por estar enclítico a uma forma verbal terminada em –m.

66. Gabarito: e

Na ordem direta, esse período seria O mundo fosse um paraíso, normalmente com a conjunção se antecedendo a oração, já que no trecho em questão ela foi omitida. Assim, o termo O mundo é o sujeito, fosse é um verbo de ligação e um paraíso é o predicativo do sujeito, função sintática que atrela alguma caracterização ao sujeito, e elimina as demais alternativas.

67. Gabarito: e

O trecho mostra a forma verbal desobedece sendo com-pletada pelo termo às regras de trânsito, que se inicia pela preposição a, em crase com o artigo as. Se um verbo rege um termo preposicionado na função de objeto indireto, ele é obrigatoriamente transitivo indireto.

68. Gabarito: b

A forma verbal corresponde é transitiva indireta, pois exige a preposição a no início de seu complemento: quem corres-ponde, corresponde a algo. Assim, o termo que a completa – a um edifício de 20 andares – é um objeto indireto.

69. Trata-se do emprego 2 do dicionário: ter conhecimento(s) [teóricos ou práticos] ou ciência de; conhecer, saber. Na propaganda, a forma entende é seguida da preposição de, motivo pelo qual ela é transitiva indireta nesse contexto.

70. Gabarito: a

a) Correta. O primeiro verso apresenta um registro colo-quial da língua. Ao mesclar as formas de segunda pes-soa tu e você, distancia-se de orientações dadas pela norma culta. De acordo com elas, é necessário manter uma uniformidade de tratamento, ou seja, utilizar so-mente uma das duas formas nos versos.

b) Incorreta. O verbo gostar é transitivo indireto e liga-se a seu complemento por meio da preposição de.

c) Incorreta. O verbo gostar é classificado como verbo transitivo indireto e, por isso, liga-se a seu complemento por meio de preposição.

d) Incorreta. O verbo gostar está conjugado no presen-te do indicativo: gosto. Os outros verbos no trecho em destaque também não estão conjugados no particípio.

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16 2ª. Série

71. Gabarito: aDe acordo com as normas de regência verbal, o verbo “im-plicar” é transitivo direto, ou seja, não rege preposição. Para estar adequado à norma padrão, o item “a” deveria ser es-crito da seguinte maneira: “... não implica um novo delito...”.

72. Gabarito: cO pronome lhe só pode substituir um complemento verbal quando este funciona como objeto indireto. No trecho em questão, a pessoa é o objeto direto de faz, motivo pelo qual não pode ser pronominalizado com lhe, mas com a: “para outra a faz ficar [...]”. Em todos os outros casos, a prono-minalização acontece em conformidade com as normas do português padrão.

73. O pronome lhe funciona como objeto indireto quando completa um verbo. Na manchete, a forma obrigou tem transitividade direta e indireta, e seu objeto indireto é desempenhado pela oração a passar por um transplante de fígado, que inicia com a preposição a. Assim, o complemen-to que falta é o direto, que não pode ser desempenhado por lhe. A forma correta seria “que o obrigou a passar [...]”, já que o pronome o funciona como objeto direto.

74. a) Incorreto, pois agradar significa satisfazer, logo é VTI e

necessita da preposição “a”.

b) Correto, pois agradar significa satisfazer, logo é VTI e necessita da preposição “a”.

c) Correto, pois implicar significa originar, logo é VTD e não necessita de preposição.

d) Incorreto, pois implicar significa originar, logo é VTD e não necessita da preposição “em”.

e) Correto, pois obedecer é sempre VTI e exige a preposição “a”.

f) Incorreto, pois obedecer é sempre VTI e exige a preposição “a”.

g) Correto, pois renunciar pode ser VTD ou VTI.

h) Correto, pois renunciar pode ser VTD ou VTI.

i) Incorreto, pois visar significa ter em vista, logo é VTI e necessita da preposição “a”.

j) Correto, pois visar significa ter em vista, logo é VTI e necessita da preposição “a”.

75. a) ao

b) ao

c) Ø

d) a

e) à

f) ao

g) ao

76. Gabarito: b

Como, pela norma padrão, não é admitida a próclise no iní-cio do período, deu-se a opção pela ênclise: “Falou-lhe”. Em “Já disse que me mato!”, a frase exclamativa e a con-junção integrante imediatamente antes do verbo impõem a próclise. Quanto à pontuação, as duas vírgulas iniciais in-dicam a intercalação do adjunto adverbial “com bondade”; a vírgula seguinte separa a oração coordenada adversativa iniciada pela conjunção “mas”; a quarta vírgula separa a oração subordinada reduzida de gerúndio. Os dois-pontos antecipam a declaração da personagem, que, por estar em discurso direto, vem entre aspas. O ponto de exclamação reforça o tom emotivo da fala.

77. Gabarito: d

Em todas as alternativas, a próclise é obrigatória porque há uma palavra atrativa (o pronome relativo que, o advérbio não, a conjunção subordinativa quando e o pronome re-lativo que, respectivamente em (a), (b), (c) e (e). A exceção é a alternativa (d), em que o adjetivo urinária não atrai o pronome, podendo esse permanecer em próclise ou ser usado em ênclise.

78. Gabarito: a

Os termos que, como e que, respectivamente em (b), (c) e (d), são palavras atrativas, tornando a próclise obrigatória nas frases. Em (a), a palavra habitantes, um substantivo, não é atrativa, logo a próclise (se expandiu) poderia dar lugar à ênclise (expandiu-se).

79.

a) Metrô vai aproveitá-lo / Metrô vai o aproveitar.

b) Uma estação de metrô de Paris vai utilizá-lo [...] / Uma estação de metrô de Paris vai o utilizar [...]

c) [...] para aquecê-lo / [...] para o aquecer.

d) Um sistema de canos retira-o [...] / Um sistema de ca-nos o retira [...]

e) [...] cada passageiro do metrô emite-os / [...] cada pas-sageiro do metrô os emite.

80. Gabarito: c

a) Incorreto, pois o pronome relativo que torna a próclise obrigatória.

b) Incorreto, pois, se houvesse vírgula, a ênclise seria obri-gatória.

c) Correto, pois o advérbio não torna a próclise obrigatória.

d) Incorreto, pois em início de período a próclise é proibida.

e) Incorreto, pois um pronome não pode aparecer depois de um particípio.

81. Gabarito: c

a) A crítica está direcionada aos governantes, que criam

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17Caderno de Atividades / Livro do Professor

Língua Portuguesa

leis, porém são ingênuos por acreditarem que somente essa iniciativa resolveria o problema.

b) Pode-se dizer que há uma crítica de tom irônico di-recionada às pessoas que se preocupam com o meio ambiente.

c) A informação é apresentada de forma objetiva e impar-cial, tendo por intenção somente oferecer um dado ao leitor e não se posicionar em relação a ele.

d) Ao usar a partícula só, pode-se dizer que há uma crítica aos economistas, que não analisam a situação em toda a sua extensão, criando medidas isoladas de punição.

82. Gabarito: b

O enunciado pede para marcar a opção em que os cidadãos observam um ato contra o meio ambiente, mas não há ma-nifestação contrária. A única alternativa que traz essa situa- ção é a (b), em que as pessoas observam alguém jogando lixo no chão, mas não tomam uma atitude.

83. Ao indicar como saída a produção de informação de alta qualidade técnica e ética, pode-se apontar a crítica à falta de fidelidade aos fatos e à ausência de uma real fiscaliza-ção dos poderes públicos.

84. Gabarito: d

O autor mostra-se flexível em relação à política migratória, pois entende que, além de critérios profissionais, é possível haver uma tolerância em relação aos imigrantes não qua-lificados.

85. Gabarito: e

Inicialmente, o autor cita o ponto de visa de José Leal acer-ca dos equívocos de nossa política imigratória, para, em seguida, assumir um ponto de vista diferente.

86. Gabarito: d

I. O autor não deixa claro que os imigrantes qualificados teriam destino promissor.

II. O otimismo em relação aos imigrantes sem profissão é visível quando o autor afirma que os descendentes deles podem contribuir positivamente para o futuro do Brasil.

III. Apesar de concordar com a visão materialista de José

Leal, Rubem Braga entende que se deve deixar “uma pequena margem aos inúteis e aos vagabundos”.

IV. A referência a brasileiros ilustres, que são descendentes de estrangeiros, confirma um dos aspectos positivos da imigração.

87. Gabarito: e

O candidato deveria identificar no primeiro parágrafo como as tecnologias e softwares voltados à música trouxeram benefícios ao público em geral, “tudo à disposição de quem quisesse dividir com os outros suas canções e discos fa-voritos”.

88. Gabarito: d

O termo tudo é um elemento coesivo. Retoma no texto vários itens: “arquivos MP3s”, “redes de compartilhamento desses arquivos”, “mecanismos”, “torrents”, “sites de armazena-mento de conteúdo”, “ferramentas de publicação on-line”.

89. Gabarito: e

O substantivo máfia foi usado em sentido metafórico, para fazer referência a grupos que, à semelhança da célebre or-ganização criminosa de origem italiana, dominam setores da economia por meio de métodos ilegais ou imorais.

90. Gabarito: e

No primeiro parágrafo, ao afirmar que “basta olhar para as vitrines para constatar que tudo é brutalmente mais caro do que no exterior”, justifica a “ilusão fugaz” dos shoppings, como consta na alternativa (e).

91. Gabarito: a

No segundo parágrafo, o autor identifica vários fatores que tiram a ilusão de um shopping, entre eles, a brutalidade dos impostos, a corrupção e a mediocridade produtiva, além dos “rolezinhos”.

92. Gabarito: d

O autor explicita que os jovens de periferia estão reivindi-cando “acesso ao próprio lugar para o qual eles vão: eles pedem acesso ao shopping”. No último parágrafo, apon-ta-se que os shoppings são locais que “integram a lista histórica dos refúgios” na nossa cultura.

CAÇADORES DE MITOS

93. Todas as manchetes trazem predicados nominais. Os ver-bos de ligação (torna, é, continua e ficou) conectam o sujeito a uma qualidade ou atributo: mais tolerante, ne-cessária, forte e mais complicada. Esses termos funcio-nam, portanto, como predicativos do sujeito e são núcleos do predicado.

94. Gabarito: c

Dos itens de I a IV, todos os períodos apresentam a estrutu-

ra sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito, com

predicados nominais. Em II, a estrutura é a mesma, mas a

ordem é alterada: Isso seria possível?

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18 2ª. Série

95. Trata-se de um predicado verbo-nominal. A forma verbal voando é intransitiva, pois não exige complemento; como todas as formas verbais intransitivas são nucleares no pre-dicado, temos um predicado verbal. Porém, loucas, adjetivo que caracteriza as bactérias no momento em que voam, funciona como predicativo do sujeito, criando um predica-do nominal, pois também é um elemento nuclear. Como há dois núcleos, o predicado é verbo-nominal.

96. Dos ratos funciona como complemento nominal, já que completa o termo medo, substantivo de sentido que neces-sita de complemento. Já para o Dr. Alberto é um objeto indireto, pois integra a transitividade de contar, que é um verbo transitivo direto e indireto; o objeto direto é isso, e, portanto, falta-lhe o indireto, representado pela expressão analisada.

97. São complementos nominais, uma vez que integram o sen-tido incompleto dos substantivos abstratos necessidade, inaptidão e gosto. Observe que todos eles são iniciados por uma preposição, condição necessária a essa função sintática.

98. Gabarito: a

Conforme o texto, a sociedade democrática tem como base a opinião pública esclarecida, cuja formação depende da aquisição dos “melhores conhecimentos existentes”. Para que isso ocorra, a “difusão desses conhecimentos” deve ser “a mais completa, a mais imparcial e em termos que os tornem acessíveis a todos”.

99. Gabarito: e

No trecho “[…] a pesquisa científica nos campos das ci-ências naturais e das chamadas ciências sociais deverá se fazer a mais ampla […]”, a inclusão do particípio “cha-madas”, anteposto ao termo “ciências humanas”, quer ressaltar que, embora seja uma denominação corrente – ou seja, apesar de tais disciplinas de fato serem usu-almente “chamadas de ciências” –, essa categorização não deve ser considerada com o mesmo rigor com que se interpreta o termo “ciências naturais”. A explicitação do particípio chamadas indica, portanto, que o enunciador admite que essa denominação deve ser tomada com re-serva, isto é, com algum grau de desconfiança. Com esse procedimento, o enunciador evita comprometer-se com essa concepção.

100.

a) Na mídia em geral, a linguagem é vazia de sentido por repetição excessiva ou inadequação ao contexto factu-al, enquanto o uso cognitivo da linguagem diz respeito ao perfeito entendimento do termo, ou seja, ao proces-so mental da informação.

b) A palavra cidadania é constantemente evocada por se tratar de assunto amplamente discutido, mas, muitas vezes, de forma banal, sem a preocupação com o seu verdadeiro significado: exercício consciente das ações do indivíduo na sociedade.

101.

a) A ombudsman da Folha de S. Paulo emprega conotati-vamente o verbo roubar em uma crítica à supressão, no Novo Acordo Ortográfico de 2009, do acento agudo na forma verbal para, a fim de diferenciar essa forma da de seu homônimo, a preposição para.

b) É possível substituir a preposição para por uma locu-ção com a mesma ideia de finalidade: São Paulo para a fim de ver o Corinthians jogar / São Paulo para com a finalidade de ver o Corinthians jogar. Há, ainda, a possibilidade de alterar a ordem dos termos, mudando de lugar a palavra para: Para ver o Corinthians jogar, São Paulo para / São Paulo, para ver o Corinthians jo-gar, para.

102. Gabarito: c

Pode-se inferir do texto, sem controvérsias, que a xenofobia pode assumir, posteriormente, “forma mais complexa e so-fisticada”, quando comparada a contextos mais primários. Em suma, dependendo do contexto social, há diferenças nas manifestações xenofóbicas.

103. Gabarito: e

A questão exige do candidato uma interpretação de texto sem grande complexidade. O autor destaca, ao longo de todo texto, as vantagens do software livre, sustentando sua argumentação na liberdade de acesso ao código fonte dos programas, o que permite que os usuários possam ter acesso à sua estrutura e possam estudar seu funcionamen-to, o que nos leva à alternativa (e) como correta.

104. Gabarito: b

A questão exige que o candidato identifique, no terceiro parágrafo, um problema dos softwares fechados. Logo na primeira frase, é destacado o inconveniente desse tipo de software, já que o desenvolvedor detém o poder de negar ou cobrar pela sua instalação em outros computadores. Por isso, a alternativa (b) é a correta.

105. Gabarito: a

A alternativa (a) destaca a importância educacional do sof-tware livre para as escolas e complementa a frase destaca-da no enunciado. A questão, fundamentada na ideia de que a curiosidade infantil seria benéfica, exige que o candidato identifique qual alternativa reforça essa ideia por meio da argumentação do autor.

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19Caderno de Atividades / Livro do Professor

Língua Portuguesa

106. Gabarito: c

O texto é expositivo, com base em dados concretos a fim de provar determinado ponto de vista. Nele, as informações históricas têm como papel explicar os fatos que constroem sua argumentação, mais visível no último parágrafo.

107. Gabarito: a

O trecho “Linguisticamente, essa postura parece ter de-senvolvido uma norma conservadora, que manteria o falar

brasileiro relativamente infenso às inovações que se pro-cessaram em Portugal”, no último parágrafo, deixa clara a ideia de que o português brasileiro acabou se tornando mais infenso (hostil, contrário) com as inovações.

108. Em ambos os casos, em vez de prevalecer o espírito de união ou cooperação, o que vale é a agressão mútua, a de-fesa intransigente de interesses particulares.

Trata-se de uma analogia: o que ocorre na Copa Libertado-res serve de modelo para o Mercosul.

NO ESCURINHO DO CINEMA

109.

a) Em “partícula de Deus”, a expressão “de Deus” funcio-na como adjunto adnominal de “partícula”, cuja função é adicionar uma expressão de natureza adjetiva. Já no segundo caso, o termo “Deus” funciona como apos-to de “partícula” e indica que os termos têm função substantiva, “Deus” equivale sintaticamente ao termo “partícula”. Vale apontar que, no adjunto adnominal, a relação estabelecida com o substantivo partícula é a de posse; já no aposto, ocorre uma nomeação.

b) No primeiro caso, o adjunto adnominal leva à leitura de “partícula divina”, que é de Deus, provém de Deus ou pertence a Ele. No segundo caso, a partícula é Deus, contém a própria natureza de Deus.

110. No primeiro trecho, a expressão do Paulista é um comple-mento nominal, já que sofre a ação descrita pelo deverbal conquista: o Paulista foi conquistado. A relação passiva é atrelada ao complemento nominal. No segundo trecho, do Atlético-MG é um adjunto adnominal, já que podemos entender o termo como o agente da ação de conquistar: o Atlético-MG conquistou algo. Assim, o termo ativo é ad-junto adnominal.

111. Gabarito: c

Fora da faixa localiza o evento no espaço; no sinal verme-lho, no tempo; em locais proibidos, no espaço.

112. Gabarito: b

Frase é o núcleo do sujeito Essa frase, e lá é o núcleo do adjunto adverbial de lugar de lá.

113. Gabarito: C – A – E – B – D

O termo para o futuro é um adjunto adverbial de lugar que se refere à ação descrita por viaja, já que esse verbo é in-transitivo. Ao formato do pé é o objeto indireto de ajusta, verbo transitivo indireto que necessita de um complemento preposicionado. Pela Nike é o agente da passiva de foi pa-

tenteado e apresenta o real agente da ação, encontrada na voz passiva analítica. Do tênis é um adjunto adnominal de laços, substantivo concreto que é caracterizado por essa lo-cução adjetiva. De lançamento é o complemento nominal de previsão, substantivo abstrato deverbal que não tem sua integridade sintática completa.

114. Gabarito: c

O termo frequentemente é um adjunto adverbial. No período em questão, ele pode se referir à forma verbal co-mem ou à forma verbal têm, dada sua posição. Daí advém a ambiguidade de que trata o enunciado da questão. Os outros termos não causam ambiguidade no trecho.

115. Gabarito: a

a) Correta. Na charge, a palavra “mãe” exerce a função de vocativo. Vocativo é um termo que não mantém relação sintática com a oração, e é usado para chamar, invocar ou abordar um ouvinte real ou hipotético. Na primeira alternativa, a expressão “menino sapeca” exerce a fun-ção sintática de vocativo.

b) Incorreta. A expressão “excelente aluna” tem a função de aposto, pois apresenta uma característica de Ana. Por isso, “excelente aluna” não tem a mesma função sintática de “mãe”, que é, na fala do personagem, um vocativo.

c) Incorreta. A expressão em destaque tem função de ad-junto adverbial, complementando “fui” com indicativos de tempo (“depois”) e de local (“teatro”).

d) Incorreta. ”Vi” é predicado, pois diz algo sobre o sujeito elíptico “eu”.

116. Gabarito: b

Na linha das dependências comportamentais é um ad-junto adverbial de lugar que localiza o evento descrito pela forma verbal Trata-se. Em todos os outros casos, os termos sublinhados são apositivos, pois buscam um termo anterior e o resumem, explicam ou restringem.

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20 2ª. Série

117. Gabarito: c

a) Incorreta. A sinonímia é um recurso semântico que faz uso de palavras que dividem um significado ou senti-do em comum, ou seja, sinônimos, com a finalidade de evitar a repetição de termos e palavras em um determi-nado texto. Esse não é um recurso utilizado pelo autor.

b) Incorreta. Palavras homônimas são aquelas que apre-sentam a mesma pronúncia e, algumas vezes, a mes-ma grafia, mas que apresentam significados diferentes. Não há reiteração desses vocábulos no texto. A repeti-ção da palavra “natureza” não se encaixa nessa cate-goria, uma vez que se trata da mesma palavra, e não de duas diferentes que são pronunciadas da mesma forma.

c) Correta. A polissemia é a característica que uma mes-ma palavra tem de expressar mais de um significado em determinado contexto. No texto, há a exploração po-lissêmica da palavra “natureza”, empregada no sentido de conjunto de elementos do mundo natural (“o melhor da natureza”) e conjunto de tendências que regem o comportamento do indivíduo (“faz parte da natureza dos nossos consumidores”).

d) Incorreta. Não há mistura de linguagens, tampouco o uso das linguagens científica e jornalística.

e) Incorreta. A alternativa sugere que são empregadas no texto palavras iguais na forma, mas de sentidos diferen-tes – ou seja, palavras homógrafas –, o que não ocorre.

118. Gabarito: e

O anúncio divulga um produto contra ratos. O fato de o texto ter sido diagramado como se fosse um tecido roído por um desses animais, sugere que o produto poderá proteger o reinado (uma alusão à roupa do rei de Roma) do consumi-dor. Assim, todos os elementos empregados se concatenam para fazer a publicidade do produto.

119. Gabarito: V – V – V

Se compreendermos o hotel como responsável pela cons-trução, ou seja, se a construção for financiada ou patroci-nada pelo hotel, temos um adjunto adnominal, pois haverá sentido ativo: o hotel faz a construção. Se compreendermos o hotel como o que está sendo construído, temos um com-plemento nominal, já que o sentido é passivo.

120. Gabarito: d

Em (a), o trecho destacado é um adjunto adverbial de con-formidade; em (b), de lugar; em (c), de assunto; em (e), de intensidade. Em (d), já é um adjunto adverbial de tempo, como afirma a alternativa.

O QUE VOCÊ VAI SER QUANDO “CRESCER”?

121. Gabarito: cO início do texto já é um indício de que houve uma conclu-são com base em uma pesquisa feita com o jogo descrito no texto. O primeiro dado levantado diz respeito a como os ricos doaram menos que os pobres, o que mostra que eles estão menos dispostos a ajudar o outro. O foco do texto é mostrar como pessoas de classes econômicas mais altas se saíram na pesquisa.

122. Gabarito: a, b e c.

As três últimas opções não integram a descrição profissio-nal da vida de um candidato a emprego, já que não inserem informações importantes sobre sua competência profissio-nal, real interesse da empresa. As três primeiras, no entan-to, são indicadores importantes em uma seleção.

123. a) Sim. A ambiguidade está presente na fala “não posso

me queixar”, que quer dizer que o morador não tem queixas do seu país, ou seja, não tem nenhuma recla-mação a fazer, e também que ele não pode se queixar, no sentido de que não tem liberdade para isso.

b) Mas se você perguntar a quaisquer cidadãos de uma ditadura o que acham de seu país, eles respondem sem hesitação: “Não podemos nos queixar”.

124. Gabarito: d

Na primeira lacuna, há um caso de concordância do ver-bo com um sujeito formado por porcentagem mais palavra ou expressão (1,7% dos munícipios brasileiros), e, nessas situações, o verbo concorda com a(s) palavra(s) que acom-panha(m) a porcentagem. Logo, a redação correta é “1,7% dos municípios brasileiros [...] têm monitorado”. Na segun-da lacuna, pretende-se expressar a ideia de existência, por isso, tanto os verbos “haver” (impessoal) quanto “existir” poderiam ser empregados. O primeiro, como verbo impes-soal, deve ser flexionado na 3.ª pessoa do singular, como aparece na alternativa (d), ao passo que “existir” deveria, para se manter a concordância prevista pela norma-padrão, estar no plural (“Existem no país 252 estações [...]”). A úl-tima lacuna é preenchida pela forma verbal “compõem”, porque está conjugada na 3.ª pessoa do plural, concordan-do com o sujeito “os dados”.

125. Gabarito: e

a) Correta. Quando o sujeito é formado de porcentagem mais palavra ou expressão – 92,7% dos brasileiros –, o verbo concorda com esta. Por isso, tem-se a forma verbal “querem”.

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21Caderno de Atividades / Livro do Professor

Língua Portuguesa

O QUE VOCÊ VAI SER QUANDO “CRESCER”?

b) Correta. Seguindo a mesma regra explicada na alter-nativa anterior, na frase expressa em (b) o verbo “quer” concorda com a expressão que acompanha a porcenta-gem – 92,7% da população.

c) Correta. Quando o sujeito da oração é expresso ape-nas por porcentagem, como em (c), o verbo concorda com esse número. Por isso, é adequada a concordância “49,7% apresentam”.

d) Correta. Nessa alternativa, o verbo concorda com a expressão partitiva “a maioria”. O percentual, que está entre parênteses, encontra-se isolado e, por isso, não é considerado na concordância.

e) Incorreta. Na concordância de fracionários, como em “um terço”, o verbo concorda com o numerador: “um”. Assim, o correto seria: “um terço dos alimentos produ-zidos no mundo é desperdiçado anualmente”.

126. Gabarito: d

A primeira lacuna deve ser preenchida pelo adjetivo “maio-res”, que concorda em número com o substantivo a que está se referindo, “quantidades”. A segunda, pelo plural “ci-dadãos”, já que se trata da quantidade “25,5 mil” e também porque a norma culta não reconhece a forma “cidadões”. Na terceira, deve-se usar o particípio no plural (“entrevista-dos”), por se referir ao substantivo cidadãos.

127. Gabarito: d

A primeira lacuna é preenchida por “restam”, já que o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito, um substantivo flexionado no plural (“dúvidas”). Como o substantivo “dú-vidas” rege a preposição “de”, a segunda lacuna deve ser preenchida por “de que”. Na terceira lacuna, deve-se usar a forma verbal “há”, pois está indicando tempo transcorrido.

128. Gabarito: b

O emprego de qualquer verbo das demais alternativas exigi-ria que eles estivessem no plural, pois seu sujeito seria “cíta-ras nem liras”. A forma “haverá”, contudo, deve ser empre-gada no singular, já que, sendo impessoal, não tem sujeito.

129. Gabarito: c

Se substituíssemos o pronome “eu” por “tu”, teríamos: “Longe de mim propor que o poeta, tu e o leitor comeceis a dizer [...]”. De acordo com as regras de concordância pres-critas pela gramática normativa, quando o sujeito é ante-posto ao verbo e formado por pessoas diferentes, faz-se a concordância com a pessoa de menor número (tu, no caso) no plural.

130. Gabarito: c

Nas estruturas com o verbo “ser”, o predicativo concorda com o sujeito apenas se ele vier acompanhado de um arti-go. Na alternativa (b), há a concordância, pois “a entrada” está com o determinante, o que não acontece em (c).

131. Gabarito: e

Seguindo as normas de concordância, a frase apresenta três termos de gêneros distintos, o que obriga a flexão do adjetivo no masculino plural.

132. Gabarito: e

De acordo com as regras de concordância nominal, um ad-jetivo associado a dois substantivos pode concordar apenas com o núcleo mais próximo (como nas alternativas (a) e (c)) ou no plural (como em (b) e (d)). No item (e), a concordância, embora esteja no plural, não considerou o fato de, havendo um substantivo no masculino, a concordância do plural se fazer nesse gênero.

133. Gabarito: a

Na alternativa (a), acreditamos não concorda gramati- calmente com todos, termo que usualmente pediria a 3.ª pessoa do plural. O verbo concorda com a ideia nele implí-cita, o que configura uma silepse. Sem a silepse, teríamos Penso que todos acreditam que o futuro está nas mãos das nossas crianças, dos nossos jovens.

134. Gabarito: d

Em (a), a concordância siléptica (com a ideia, e não com os termos propriamente ditos) entre todos e somos é licen-ciada pela norma, motivo pelo qual a alternativa (d) está correta. Em (b), o pronome sua refere-se a preconceito. Em (c), dele é a contração da preposição de com o pronome pessoal oblíquo tônico ele.

135. Gabarito: b

A alternativa (b) faz uma afirmação correta, pois todos os verbos têm o mesmo sujeito como referente, embora os úl-timos o resgatem por meio de elipse. Em (a), não há sujeito indeterminado, caso em que os verbos normalmente apa-receriam na 3.ª pessoa do plural. Em (c), o verbo promove não tem nos como complemento. Em (d), a alternativa se mostra equivocada ao dizer que os verbos estão flexiona-dos no presente do subjuntivo, quando, na verdade, estão no presente do indicativo.

136. Gabarito: a

O verbo ter, no período nenhuma culpa tem, não é impes-soal. Seu sujeito, o Corpo de Bombeiros, pode ser buscado na primeira oração. Sua ocorrência usa esse termo de for-ma elíptica, mas ainda podemos buscá-lo. Verbos impesso-ais são aqueles que não apresentam sujeito, portanto, não é o caso do período em questão.

137. Gabarito: c

O verbo haver e o verbo fazer podem indicar tempo de-corrido, desde que permaneçam no singular. Nesses casos eles não apresentam sujeito, por serem impessoais.

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22 2ª. Série

a) O verbo existir não é usado na indicação de tempo pas-sado.

b) O verbo fazer, nesse contexto, seria impessoal, motivo pelo qual permaneceria no singular.

d) O verbo haver, no sentido de tempo decorrido, é sem-pre impessoal, portanto é mantido no singular.

138. Gabarito: b

O termo próximo é o núcleo do predicativo do sujeito. Assim, sua concordância deve ser feita com o núcleo do sujeito, nível, motivo pelo qual se encontra no masculino singular.

139. Gabarito: b

O sujeito de tem é nova geração medalhista de atletas olímpicos e paraolímpicos, cujo núcleo é geração. Como a regra geral de concordância verbal prescreve que o ver-

bo deve concordar com o núcleo do sujeito, a forma verbal deve aparecer no singular, ou seja, sem acento gráfico. A forma verbal tem recebe acento circunflexo para a marca-ção do plural.

140. Gabarito: e

Em (a), o verbo haver, impessoal, transfere sua impessoali-dade para o verbo auxiliar, motivo pelo qual ele permanece no singular: poderá haver; em (b), o verbo existir, que se flexiona normalmente por não ser impessoal, passa sua função de concordância para seu auxiliar: deverão exis-tir; em (c), o verbo existir deve concordar com seu sujeito, progressos: existirão; em (d), o verbo auxiliar de haver não pode ser flexionado, pois também se transforma em impessoal: pode haver. Na alternativa (e), a concordância está correta, já que o auxiliar de um verbo pessoal deve se flexionar.