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Língua Portuguesa

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

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ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Sílaba tônica é a sílaba da palavra que é pronunciada com maior

intensidade. Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras classificam-se em:

a)oxítonas – a sílaba tônica é a última sílaba da palavra:

maracujá, café, recompor

b)paroxítonas – a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra:

cadeira, caráter, mesa

c)proparoxítonas – a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra:

sílaba, metafísica, lâmpada

REGRAS GERAIS

1.Oxítonos: são acentuados os terminados em A (s), E (s), O (s), EM (ens).

Ex.:sofá(s), encontrá-lo, café(s), alguém, ele contém, tu conténs

2.Paroxítonos: são acentuados os não terminados em A (s), E (s), O (s), EM

(ens).

Ex.:cáqui, ônix, ímã, Méier

3.Proparoxítonos: todos são acentuados.

Ex.:lâmpada, álibi, ínterim

4.Monossílabos Tônicos: terminados em A (s), E (s), O (s).

Ex.:pá, gás, fé, mês, dó, pôs, pô-lo...

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5. Ditongos abertos (ÉI, ÉU, ÓI): acento agudo nas palavras oxítonas e

monossílabos tônicos.

Ex.:a-néis, tro-féu, céu, he-rói

Atenção: Pelo Novo Acordo Ortográfico, não são acentuados os ditongos EI e

OI de palavras paroxítonas terminadas em a, o.

Ex.: as-sem-blei-a, he-roi-co, i-dei-a.

6. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo.

Ex.:ór-fão, his-tó-ria

7.Quando a 2a vogal do hiato for “I” ou “U”, tônica.

Ex.:sa-í-da, sa-ís-te, sa-ú-de, ba-ú

Observação 1: se após a 2a vogal do hiato aparecer NH ou outra letra, sem ser

o S, na mesma sílaba, não haverá acento:

Ex.: ra-i-nha, ju-iz, ca-ir-des.

Observação 2: Novo Acordo Ortográfico, não se acentua o primeiro o de

palavras paroxítonas terminadas em – oo:

Ex.: vo-o, abenço-o.

Atenção: Novo Acordo Ortográfico, não se acentua o primeiro e das formas

verbais terminadas em – eem (verbos LER, VER, CRER, DAR e DERIVADOS).

Ex.: Eles ve-em, le-em, re-le-em, cre-em, de-em.

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01-As palavras “conteúdo”, “calúnia” e “injúria” são acentuadas de acordo

com a mesma regra de acentuação gráfica.

02-Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto I, julgue o item

que se segue.

A palavra “cível” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que

determina o emprego de acento em amável e útil.

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Julgue o item seguinte, referente à ideia e às estruturas linguísticas do texto

acima.

Em todas as ocorrências de “têm” no texto (R. 3, 6, 7 e 9) é exigido o uso do

acento circunflexo para marcar o plural.

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PRONOMES

PRONOMES PESSOAIS

Designam as três pessoas do discurso.

RETOS OBLÍQUOS

ÁTONOS TÔNICOS

EU Me mim, comigo

TU Te ti, contigo

ELE Se, o, a, lhe si, ele, ela

NÓS Nos Nós, conosco

VÓS Vos Vós, convosco

ELES Se,os,as,lhes Si, eles, elas

Ele, nós, vós, eles: quando oblíquos sempre preposicionados.

Os pronomes retos funcionam, em geral, como sujeito; os oblíquos,

como complementos (objeto direto, objeto indireto, complemento

nominal...)

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Verbos terminados em R, S, Z + pronomes o (s), a (s) = lo (s) / la (s).

Ex.: dar + o = dá-lo; felicitamos + a = felicitamo-la; pões + o = põe-lo.

Verbos terminados em M, ÃO, ÕE + O (S) / A (S) = NO (S), NA (S)

Ex.: mandaram + o = mandaram-no; põe + o = põe-no.

COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS

me – te – se – o – a – lhe – nos – vos

O pronome oblíquo átono pode assumir três posições, dando-se a ênclise, a

próclise e a mesóclise.

ÊNCLISE:Quando o pronome átono aparece após o verbo:

Ex.: Ajudei-o naquela tarefa difícil

PRÓCLISE:Quando o pronome átono aparece antes do verbo:

Ex.: Ele se manteve calmo.

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MESÓCLISE: Quando o pronome átono aparece no meio do verbo:

Ex.: Dar-te-ia a minha vida.

Proibições:

a) Iniciar oração com pronome oblíquo átono

(Exemplo: “Me empresta um lápis?”)

b) Colocá-los após futuros

(Exemplo: “Emprestarei-te um lápis.”)

c) Colocá-los após particípio.

(Exemplo: “Tinha emprestado-lhe um lápis.”)

Havendo palavra invariável antes do verbo, próclise.

Ex.: Quem o ajudou? Não me viu. Para me enviar as mercadorias...

Caso Especial:

Em geral, após infinitivo estará sempre certo o uso do pronome oblíquo átono,

mesmo aparecendo palavra atrativa antes do verbo.

Ex.: Para enviar-me as mercadorias...

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Recém-chegado a Roma em 1505, Michelangelo Buonarroti foi

contratado para fazer aquela que vislumbrava como a obra de sua vida. O

jovem que acabara de se consagrar como escultor do Davi recebeu a

incumbência de criar o futuro túmulo do papa Júlio II. O projeto consistia no

maior conjunto de esculturas desde a antiguidade. Mas Júlio II mudou de

ideia: antes de fazer o túmulo, resolveu reconstruir a Catedral de São Pedro.

Com o adiamento, Michelangelo recebeu um prêmio de consolação: pintar o

teto de uma capela de uso reservado que se encontrava em estado

deplorável.

Michelangelo resistiu a pintar a capela não apenas por julgar que seria

um projeto menor. Relatos indicam que, na raiz disso, havia uma forte

insegurança. O artista, que se considerava um escultor, cortava de forma

peremptória quando lhe pediam uma pintura: “não é minha profissão”. Hoje,

é curioso imaginar que o criador do teto da Capela Sistina possa ter resistido

a seu destino.

Michelangelo fez fortuna servindo a sete papas e a outros tantos

notáveis, como o clã florentino dos Medici. Nem sempre, porém, entregava o

que prometia. Para sobreviver, enfim, Michelangelo teve de enfrentar

questões que afligem os seres humanos em qualquer tempo. Como no caso

de sua resistência a trocar a escultura pela pintura, quem nunca tremeu nas

bases ao ser forçado a sair de sua zona de conforto? Em matéria de pressão

competitiva, a arte renascentista não diferia tanto do ambiente de busca pelo

alto desempenho das corporações modernas. O jovem Michelangelo penou

para demonstrar o valor de seu gênio numa Florença dominada por estrelas

veteranas como Leonardo da Vinci.

O corpo humano foi o campo de batalha artística de Michelangelo. Como

definiu o pintor futurista Umberto Boccioni (1882-1916), essa era sua “matéria

arquitetônica para a construção dos sonhos”. Michelangelo criou corpos

perfeitos, mas irreais: o Davi tem musculatura de homem adulto, mas

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compleição de menino. Com isso, o artista resgatava a imagem juvenil dos

deuses gregos.

(Adaptado de Revista VEJA. Edição 2445, 30/09/2015)

04-Michelangelo resistiu a pintar a capela...

...que afligem os seres humanos...

O jovem Michelangelo penou para demonstrar o valor de seu gênio...

Fazendo-se as alterações necessárias, os elementos sublinhados acima foram

corretamente substituídos por um pronome, respectivamente, em:

a) lhe pintar – lhes afligem – o demonstrar

b) pintar-lhe – afligem-nos − demonstrar-lhe

c) pintá-la – afligem-lhes – demonstrá-lo

d) pintá-la – os afligem – demonstrá-lo

e) pintar-lhe – os afligem – lhe demonstrar

O capitão Tomás Cabral de Melo chegara do Ingá do Bacamarte para a

Várzea do Paraíba, antes da revolução de 1848, trazendo muito gado. O

capitão vinha dos Cabrais do Ingá, gente de posses, de nome feito na

província. Os roçados de algodão destes homens tinham fama. Mas o capitão

Tomás descera para a Várzea. Tinha filhos e pensava dar aos herdeiros uma

criação melhor. E assim liquidara a herança na partilha e chegara ao Pilar,

para ser senhor de engenho. Trazia haveres, as suas moedas de ouro, um

gado de primeira e muita vontade de trabalhar. Tivera que lutar no princípio

com toda dificuldade. Nada sabia de açúcar. Para ele, porém, não havia

empecilhos. Levantou o engenho, e dois anos após a sua chegada ao Santa

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Fé tirara a primeira safra. O povo, a princípio, não levava a sério o Santa Fé.

Viam aquele homem de fora, trabalhando com as suas próprias mãos, e não

acreditavam que nada daquilo desse certo.

(Adaptado: REGO, José Lins do. Fogo Morto. Rio de Janeiro, José Olympio,

50. ed., 1998. p.115)

05- Tinha filhos e pensava dar aos herdeiros uma criação melhor.

O povo, a princípio, não levava a sério o Santa Fé.

Viam aquele homem de fora...

Fazendo as devidas alterações, os segmentos sublinhados acima foram

corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

a) dá-los - não levava-lhe a sério - Viam-o

b) dá-los - não levava-o a sério - Viam-lhe

c) lhes dar - não lhe levava a sério - Viam-o

d) dar-lhes - não o levava a sério - Viam-no

e) dar-lhes - não levava-lhe a sério - Viam-no

Preconceitos

Preconceitos são juízos firmados por antecipação; são rótulos prontos e

aceitos para serem colados no que mal conhecemos. São valores que se

adiantam e qualificam pessoas, gestos, ideias antes de bem distinguir o que

sejam. São, nessa medida, profundamente injustos, podendo acarretar

consequências dolorosas para suas vítimas. São pré-juízos. Ainda assim, é

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forçoso reconhecer: dificilmente vivemos sem alimentar e externar algum

preconceito.

São em geral formulados com um alcance genérico: “o povo tal não

presta”, “quem nasce ali é assim”, “música clássica é sempre chata”,

“cuidado com quem lê muito” etc. Dispensamnos de pensar, de reconhecer

particularidades, de identificar a personalidade própria de cada um. “Detesto

filmes franceses”, me disse um amigo. “Todos eles?” − perguntei,

provocador. “Quem viu um já viu todos”, arrematou ele, coroando sua forma

preconceituosa de julgar.

Não confundir preconceito com gosto pessoal. É verdade que nosso

gosto é sempre seletivo, mas ele escolhe por um critério mais íntimo, difícil

de explicar. “Gosto porque gosto”, dizemos às vezes. Mas o preconceito tem

raízes sociais mais fundas: ele se dissemina pelas pessoas, se estabelece

sem apelação, e quando damos por nós estamos repetindo algo que sequer

investigamos. Uma das funções da justiça institucionalizada é evitar os

preconceitos, e o faz julgando com critério e objetividade, por meio de leis.

Adotar uma posição racista, por exemplo, não é mais apenas preconceito: é

crime. Isso significa que passamos, felizmente, a considerar a gravidade

extrema das práticas preconceituosas. (Bolívar Lacombe, inédito)

06- Pesquisas que ...... a identificar sítios geoturísticos poderão favorecer o turismo

em bases sustentáveis. O geoturismo, assim, ...... assumir um grau de importância

estratégica para o futuro do desenvolvimento turístico do Brasil, desde que não ......

danos aos sítios geológicos, como a remoção ilegal de fósseis e minerais.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

a) se proporem – deverá – ocorrem

b) se proporiam – devia − ocorresse

c) proporem-se – deveria – ocorram

d) se propuserem − deve − ocorram

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e) propuserem-se – deverá − ocorrem

O capitão Tomás Cabral de Melo chegara do Ingá do Bacamarte para a

Várzea do Paraíba, antes da revolução de 1848, trazendo muito gado. O

capitão vinha dos Cabrais do Ingá, gente de posses, de nome feito na

província. Os roçados de algodão destes homens tinham fama. Mas o capitão

Tomás descera para a Várzea. Tinha filhos e pensava dar aos herdeiros uma

criação melhor. E assim liquidara a herança na partilha e chegara ao Pilar,

para ser senhor de engenho. Trazia haveres, as suas moedas de ouro, um

gado de primeira e muita vontade de trabalhar. Tivera que lutar no princípio

com toda dificuldade. Nada sabia de açúcar. Para ele, porém, não havia

empecilhos. Levantou o engenho, e dois anos após a sua chegada ao Santa

Fé tirara a primeira safra. O povo, a princípio, não levava a sério o Santa Fé.

Viam aquele homem de fora, trabalhando com as suas próprias mãos, e não

acreditavam que nada daquilo desse certo.

(Adaptado: REGO, José Lins do. Fogo Morto. Rio de Janeiro, José Olympio,

50. ed., 1998. p.115)

07-Tinha filhos e pensava dar aos herdeiros uma criação melhor.

O povo, a princípio, não levava a sério o Santa Fé.

Viam aquele homem de fora...

Fazendo as devidas alterações, os segmentos sublinhados acima foram

corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

a) dá-los - não levava-lhe a sério - Viam-o

b) dá-los - não levava-o a sério - Viam-lhe

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c) lhes dar - não lhe levava a sério - Viam-o

d) dar-lhes - não o levava a sério - Viam-no

e) dar-lhes - não levava-lhe a sério - Viam-no

Não é preciso assistir a 12 Anos de Escravidão para saber que a prática foi uma

das maiores vergonhas da humanidade. Mas é preciso corrigir o tempo do verbo.

Foi? Melhor escrever a frase no presente. A escravidão ainda é uma das maiores

vergonhas da humanidade. E o fato de o Ocidente não ocupar mais o topo da lista

como responsável pelo crime não deve ser motivo para esquecermos ou

escondermos a infâmia.

Anos atrás, lembro-me de um livro aterrador de Benjamin Skinner que ficou

gravado nos meus neurônios. Seu título era A Crime So Monstrous (Um crime tão

monstruoso) e Skinner ocupava-se da escravidão moderna para chegar à

conclusão aterradora: existem hoje mais escravos do que em qualquer outra época

da história humana.

Skinner não falava apenas de novas formas de escravidão, como o tráfico de

mulheres na Europa ou nos Estados Unidos. A escravidão que denunciava com

dureza era a velha escravidão clássica - a exploração braçal e brutal de milhares

ou milhões de seres humanos trabalhando em plantações ou pedreiras ao som do

chicote. [...]

Pois bem: o livro de Skinner tem novos desenvolvimentos com o maior estudo

jamais feito sobre a escravidão atual. Promovido pela Associação Walk Free,

o Global Slavery Index é um belo retrato da nossa miséria contemporânea. [...]

A Índia, tal como o livro de Benjamin Skinner já anunciava, continua a

espantar o mundo em termos absolutos com um número que hoje oscila entre os

13 milhões e os 14 milhões de escravos. Falamos, na grande maioria, de gente que

continua a trabalhar uma vida inteira para pagar as chamadas "dívidas

transgeracionais" em condições semelhantes às dos escravos do Brasil nas roças.

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Conclusões principais do estudo? Pessoalmente, interessam-me duas. A

primeira, segundo o Global Slavery Index, é que a escravidão é residual, para não

dizer praticamente inexistente, no Ocidente branco e "imperialista".

De fato, a grande originalidade da Europa não foi a escravidão; foi, pelo

contrário, a existência de movimentos abolicionistas que terminaram com ela. A

escravidão sempre existiu antes de portugueses ou espanhóis comprarem negros

na África rumo ao Novo Mundo. Sempre existiu e, pelo visto, continua a existir. Mas

é possível retirar uma segunda conclusão: o ruidoso silêncio que a escravidão

moderna merece da intelectualidade progressista. Quem fala, hoje, dos 30 milhões

de escravos que continuam acorrentados na África, na Ásia e até na América

Latina? [...]

O filme de Steve McQueen, 12 Anos de Escravidão, pode relembrar ao mundo

algumas vergonhas passadas. Mas confesso que espero pelo dia em que

Hollywood também irá filmar as vergonhas presentes: as vidas anônimas dos

infelizes da Mauritânia ou do Haiti que, ao contrário do escravo do filme, não têm

final feliz.

Adaptado de: COUTINHO, João Pereira. "Os Escravos". Disponível em:

http://www1.folha.uol.com.br)

08- Mas é possível retirar uma segunda conclusão...(8 o parágrafo)

... pode relembrar ao mundo algumas vergonhas...(último parágrafo)

... não têm final feliz. (último parágrafo)

Os segmentos sublinhados acima são corretamente substituídos por

pronomes em:

a) retirá-la - relembrar-lhe - o têm

b) retirá-la - relembrá-las - têm-no

c) retirar-lhe - lhe relembrar - têm-no

d) a retirar - relembrá-lo - o têm

e) lhe retirar - o relembrar - o têm

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09- Considere:

recuperar esse valor intrínseco

mostram numerosas oportunidades

compreender seus mecanismos

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima foram

corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

a) o recuperar -mostram-lhes -os compreender

b) lhe recuperar -as mostram -compreendê-los

c) recuperar-lhe -mostram-nas -compreender-lhes

d) recuperá-lo -mostram-nas -compreendê-los

e) recuperá-lo -lhes mostram -lhes compreender

10- Formam-se grupos de alunos nas escolas. O que determina esses

grupos não é uma orientação formal; o queconstitui esses grupos, o

que traça os contornos desses grupos, são as afinidades individuais.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos

sublinhados, na ordem dada, por

a) determina-os - constitui-os - os traça contornos

b) lhes determina - lhes constitui - traça-lhes os contornos

c) os determina - constitui-lhes - os traça seus contornos

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d) os determina - os constitui - lhes traça os contornos

e) determina-lhes - os constitui - traça a seus contornos

11- Considere o seguinte enunciado:

A jornalista Eliane Brum aproximou-se das parteiras amapaenses

e entrevistou as parteiras amapaenses paraapresentar as parteiras

amapaenses ao restante do Brasil.

Para eliminar as repetições viciosas, as expressões destacadas devem ser

substituídas, de acordo com a norma- padrão da língua portuguesa,

respectivamente, por:

a) as entrevistou - lhes apresentar

b) entrevistou-nas - as apresentar

c) entrevistou-as - apresentá-las

d) entrevistou-lhes - apresentar-lhes

e) lhes entrevistou - apresentar-nas

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12- Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do

texto.

Na oração “ ele se destacou entre os colegas” (l.11), é obrigatório o uso do

pronome “se” em posição pré –verbal, devido ao fator atrativo exercido pelo

elemento que o antecede.

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13- Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto, julgue o

item subsequente.

A linha 17, o pronome ‘se’, em ‘não se trata’, poderia, opcionalmente, ocorrer

após o verbo, escrevendo-se não trata-se, sem comprometer a fidelidade do

texto à norma da língua na modalidade escrita formal.

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Acerca de aspectos estruturais do texto e das ideias nele contidas, julgue o

item a seguir.

Em “ se decompõem” (l.11) e “se pode” (l.16), o pronome “se” poderia ser

posposto à forma verbal – decompõem-se e pode-se -, sem prejuízo para a

correção gramatical do texto.

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15- Conforme as ideias contidas no texto II:

Em “Evidencia-se” (R.24), o pronome “se” pode, facultativa e corretamente,

ser tanto posposto — como aí foi empregado — quanto anteposto à forma

verbal — Se evidencia.

A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o

item que seque.

Em um uso mais formal da língua, as regras de colocação pronominal do

padrão culto permitem que o pronome átono em “que não os atraíam” (R. 10

e 11) seja também utilizado depois do verbo, sob a forma de nos, ligada ao

verbo por um hífen.

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GABARITO

1) E

2) C

3) C

4) D

5) D

6) D

7) D

8) A

9) D

10) D

11) C

12) E

13) E

14) E

15) E

1. E