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Grupo de Comunicação
CLIPPING 31 de julho de 2019
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Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Estado de SP garante barragem de Pedreira em operação até 2021 ..................................................... 4
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5
Entrevista com o governador de São Paulo, João Doria ...................................................................... 5
Divinolândia é destaque no Programa Município VerdeAzul ............................................................... 21
Empresa é interditada após incêndio; três são atendidos por inalarem fumaça em Piracicaba ................ 22
Obras na Pompeu já previam desvio para proteção de corujas .......................................................... 23
Condema analisa ações do Município VerdeAzul ............................................................................... 24
Trabalho de campo identifica esgoto clandestino em córrego em Presidente Prudente .......................... 25
Vereador quer saber se prefeitura tem plano de resíduos sólidos ....................................................... 29
Paulo Serra passa o serviço de água e esgoto para a Sabesp nesta quarta-feira .................................. 30
Sabesp inaugura Io sistema de energia solar para tratamento de esgoto ............................................ 31
S.José e Taubaté entre as melhores no saneamento ........................................................................ 32
Sabesp diz que São José e Taubaté têm os 'recursos necessários para sistemas’ ................................. 32
Sabesp chega a Sto.André com desafio de findar falta d’água e universalizar esgoto ............................ 33
Cidade é a 3ª da região a firmar concessão .................................................................................... 34
Estado desapropria terreno para construir piscinão Jaboticabal ......................................................... 35
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 36
Jaracatiá é símbolo da cidade........................................................................................................ 36
Hospital Mário Covas transforma resíduos orgânicos em adubo e reduz gasto com transbordo de lixo .... 37
Frequência de morte de animais silvestres preocupa “Serra do Japi” .................................................. 38
Plástico: agora o canudinho .......................................................................................................... 39
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 40
Painel: Arroubos afastam conservadores, estimulam oposição e ampliam dependência de Bolsonaro do centrão ...................................................................................................................................... 40
Mathias Alencastro: O corte de cabelo fatal .................................................................................... 42
Governo brasileiro participa de reunião com negacionistas do clima ................................................... 43
Não paguem multa ambiental, diz governador do Acre a produtores rurais ......................................... 45
Mônica Bergamo: Militantes da AP acusados de assassinar pai de presidente da OAB vão ao STF contra Bolsonaro ................................................................................................................................... 46
Usinas esperam fim de cota sem tarifa para importação de etanol ..................................................... 48
Brasil entra no ‘cheque especial’ de recursos naturais nesta quarta ................................................... 49
ESTADÃO ................................................................................................................................... 50
A ocupação e a destruição da Terra ............................................................................................... 50
O renascer do Rio Doce ................................................................................................................ 52
Acordo entre Brasil e EUA sobre açúcar pode sair neste ano ............................................................. 54
Novas tecnologias viram aliadas no combate à pobreza energética .................................................... 55
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Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 57
Cenário dinâmico......................................................................................................................... 57
Acesso de indústrias deve demorar 2 anos ..................................................................................... 60
BNDES analisa projetos com nova metodologia ............................................................................... 62
Biomassa da cana ganha fôlego com RenovaBio .............................................................................. 64
Portabilidade residencial pode resultar em preços mais baixos .......................................................... 65
Empresas aguardam decisão sobre GSF ......................................................................................... 67
Contratos mais longos favorecem a oferta ...................................................................................... 69
Data para implementar o PLD horário pode ser adiada de novo ......................................................... 71
Eólicas avançam com novos canais de comercialização .................................................................... 72
Solar ainda depende de competitividade......................................................................................... 74
Uso de baterias deve ganhar importância ....................................................................................... 75
Fundos dão suporte a estratégias comerciais .................................................................................. 76
Governo vê até 11 petroleiras em megaleilão do pré-sal .................................................................. 78
País cai em ranking de morte de ambientalistas .............................................................................. 80
Sabesp fecha acordo com Santo André e negocia dívida com Mauá .................................................... 81
Petrobras prevê investir US$ 1,4 bilhão em refino ........................................................................... 82
Um norte para o campo sustentável .............................................................................................. 83
JBS investe R$ 180 milhões em 3ª fábrica de biodiesel .................................................................... 84
Furnas deve lançar novo PDC para cortar custos ............................................................................. 85
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Veículo: Rádio CBN Campinas
Data: 30/07/2019
Estado de SP garante barragem de
Pedreira em operação até 2021
RÁDIO CBN 99,1 FM/CAMPINAS | Jornal CBN
campinas Data Veiculação: 30/07/2019 às
09h15
Duração: 00:03:41
Sinopse:
As obras da barragem de Pedreira dividem
opiniões a cinco anos. Em construção desde
2018, a mesma ainda está longe de ser
concluída. A previsão de entrega da obra que
inicialmente era de 30 meses, agora tem data
para 2021, segundo o secretário Marcos
Penido.
http://cloud.boxnet.com.br/yxkbz3w5
Voltar ao Sumário
http://cloud.boxnet.com.br/yxkbz3w5
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Rádio CBN
Data: 30/07/2019
Entrevista com o governador de São
Paulo, João Doria
RÁDIO CBN FM 90,5/SÃO PAULO | CBN SÃO
PAULO Data Veiculação: 30/07/2019 às 10h05
Duração: 00:46:34
Sinopse:
O governador João Doria vai até a rádio para
comentar sobre os 7 meses de governo,
acompanhado do vice-governador, Rodrigo
Garcia, Secretário da Fazenda e Planejamento,
Henrique Meirelles e do Secretário da Saúde,
José Henrique Germann Ferreira. Em
entrevista com a apresentadora Fabiola Cidral,
o governador comenta sobre diferentes áreas
de seu governo e sobre as novidades que
deverão acontecer nos próximos meses de sua
gestão. Ao ser questionado sobre a diferença
da postura entre ser governador e prefeito,
Doria diz que ser prefeito é mais dinâmico.
Como governador é possível ter mais tempo
para planejar, o que produz um resultado mais
eficiente no âmbito de governo. Essa
capacidade de planejar e executar pode ser
vista nos índices de segurança pública,
economia, já que São Paulo foi único estado
que cresceu nesses primeiros 7 meses de
governo. Quando questionado sobre os
projetos que ainda não saíram do papel, o
governador comenta que os mesmos não
estão parados, já que são apenas 7 meses e
seus projetos são para 4 anos. Fabiola fala
sobre modelos de fiscalização e controle que
são frágeis, e usa de exemplo os Centros de
Atendimento aos moradores de rua. Doria
afirma que o melhor a responder este assunto
seria o prefeito Bruno Covas. Mas, tratando do
programa de desestatização do Estado, no
qual Doria afirmou que apoia a desestatização
de tudo aquilo que a iniciativa privada pode
fazer com menor custo e melhor serviço à
população. Rodrigo Garcia explica sobre o
programa desestatização nos três modelos
existentes. Ele comenta sobre o fechamento
de duas estatais, para economia de dinheiro
público. Garcia diz que as mesmas terão
demissões por conta disso. Sobre a
privatização de estradas, Fabiola Cidral
comenta da preocupação dos ouvintes com o
aumento dos preços dos pedágios, Doria diz
que com a concessão, os mesmos ficarão mais
baratos, e comenta sobre projeto futuro de
três novas tarifas para os pedágios. O
comentarista Raul Juste Lores pergunta sobre
a promessa da limpeza dos rios Pinheiros e
Tietê e o que ele irá fazer de diferente de
outros projetos. Doria comenta que houve
uma redução da poluição, mas não foi
suficiente. O Governador comenta sobre os
secretários envolvidos nas questões relacionas
ao transporte no Estado. Ao ser questionado
sobre a eleição para Presidência da República,
o governador lembra que é contra a reeleição
e que pretende ficar os quatro anos, mas
pondera que a eleição de 2022 só acontecerá
em 2022. Sobre política, Doria comenta sobre
Bolsonaro e as eleições para a Prefeitura de
São Paulo. João Doria diz que a criação do
Fundo Imobiliário (FI) foi um bom trabalho
iniciado pelo antecessor Geraldo Alckmin e que
o governo não deve ser gerente de
patrimônio, mas sim de políticas públicas.
Henrique Meirelles disse após o governador
que o fundo imobiliário será colocado na bolsa
e os imóveis serão vendidos. “Não é função de
governo administrar imóveis. Serão vendidos,
alienados, por um preço melhor possível.
Meirelles explicou que além do FI serão feitos
leilões de imóveis. O vice-governador Rodrigo
Garcia disse que atualmente o governo está
na fase de colocar os imóveis dentro do
Fundo. *“Já são mais de 7 mil imóveis. Serão
comercializados ou por leilão ou por fundo
imobiliário, que é uma nova modalidade de
negociação”, declarou Rodrigo Garcia. O
governador João Doria fala sobre
desenvolvimento econômico, e diz que ele,
Meirelles e outros três secretários irão à China
em uma missão, levando 35 empresas
brasileiras. “Abriremos um escritório em
Xangai no próximo dia 9. A China é nosso
maior parceiro comercial. É a quarta missão
que estamos fazendo”, salientou o
governador. “Cada missão que fazemos,
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Grupo de Comunicação
pensamos em São Paulo em nível global. Isso
é bom para o Brasil, é bom para São Paulo. É
a visão de que nós temos boas oportunidades
de investimentos. E os investidores, quando
tem confiança, quando tem boas regras,
status jurídico correto, e boas oportunidades,
os resultados se materializam”,concluiu.
Transcrição
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Olá, bom dia.
Hoje é dia 30 de julho de 2019, e a partir de
agora você houve, comenta e discute as
notícias aqui da nossa cidade, e não só da
nossa cidade, mas também do nosso estado.
Seja muito bem-vindo. Ao CBN/SP. O CBN/SP
de hoje começa de um jeito bem diferente,
porque a gente tem aqui no estúdio o
governador do estado de São Paulo, João
Doria, que aceitou aqui o nosso convite de vir
falar sobre esses sete meses à frente do maior
estado do Brasil, e que tem uma importância
gigante também aqui na condução na nossa
cidade. Governador João Doria, bom dia.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Bom dia, Fabiola
Cidral, bom dia, Raul Loures, bom dia, Ricardo
Ganduri, e toda a equipe técnica aqui da CBN,
e bom dia ouvintes da CBN, promessa
cumprida, prometi e cumpri.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Demorou, mas
veio.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Demorei um
pouquinho, mas vim.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Demorou, mas
veio, mas chegou, ele veio acompanhado do
vice-governador, Rodrigo Garcia, bom dia.
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Bom dia, Fabíola, um
prazer acompanhar o governador aqui na CBN.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: E dois secretários
também, está aqui Henrique Meirelles, que já
conversou com a gente bastante nesses sete
meses, bom dia, secretário.
HENRIQUE MEIRELLES, SECRETÁRIO DE
ESTADO DA FAZENDA E PLANEJAMENTO: Bom
dia, é uma satisfação grande estar aqui
conversando com vocês.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: E o doutor
Germann, também, da saúde, que pela
primeira vez aqui na CBN. Bom dia.
JOSÉ HENRIQUE GERMANN, SECRETÁRIO DE
SAÚDE: Bom dia, muito obrigado pelo convite.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, é a primeira
vez que nós todos fazemos este formato, é a
primeira vez, estreia aqui com você.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Gostei, uma roda
de conversas. Quem está aqui ao meu lado
também, é o Raul Juste Loures, que é o nosso
comentarista de terça-feira, olá, Raul, bom
dia.
RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA: Olá,
bom dia. Obrigado pelo convite.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, para a
gente falar sobre os sete meses, até sobre
esse balanço, governador, sempre as análises
que vem é sobre a diferença, da postura como
prefeito e como governador. Além da gravata
muito elegante, que eu estou vendo aqui, o
que mudou, a experiência como prefeito, que
foi a primeira vez que teve ali no comando de
uma cidade como essa, na administração
pública, e agora como governador?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Boa pergunta,
Fabíola. Eu vou fazer uma comparação aqui
para os seus ouvintes, não é literal, mas ela
reflete um pouco o que é um e o que é outro.
A prefeitura, como em um condomínio, é o
zelador do condomínio, e o governo é o
síndico, o zelador responde por tudo 24 horas
por dia, todos os problemas, árvore que cai, o
excesso de chuva, o problema da água, o
problema da energia, o problema do telefone,
o cachorro que late, o bebê que chora, o piano
que toca, tudo é o zelador: "Chama o
zelador". É pior do que chamar o Meirelles,
chama o zelador, tem que resolver, 24 horas
por dia. O que é problema dele, e o que não é
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Grupo de Comunicação
problema dele. Então é muita pressão. O
zelador nesse caso não tem nem como
planejar, ele executa diante das demandas. Já
o síndico, ou seja, o governador, ele tem
demandas também, mas ele tem tempo para
planejar, para orientar, para dar a perspectiva
de média, de longo prazo. Então é um
trabalho que produz um resultado, eu diria, no
âmbito da eficiência de governo, com mais
domínio, enquanto no âmbito da prefeitura, é
muita resposta às necessidades diárias e
cotidianas. Tem os problemas que acontecem
na cidade também, chove muito, é o prefeito,
aumenta o frio, é o prefeito, por aí vai, até
intempéries desse tipo. Então eu aprendi, e
finalizo aqui a minha resposta para você, a
respeitar muito os prefeitos, Fabíola, porque é
difícil ser prefeito, você precisa ter muita
resiliência, muita vontade, muita
determinação, para ser um bom prefeito,
evidentemente, e muita vontade de trabalhar.
Porque senão você recua, você fica intimidado
pelo volume de demandas que você tem. Eu
tenho um enorme respeito, sobretudo, pelos
prefeitos que trabalham e gostam do que
fazem.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Você se sente
mais confortável, então, nessa postura de
síndico e não de zelador? Porque a sensação
que dá é um pouco essa.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Não é questão de
conforto, você me conhece bem, eu gosto de
trabalhar, a minha média de trabalho é 16,
15, 16, 17 horas por dia, e eu incluo sábados,
e muitas vezes, os domingos também. Então
eu gosto, eu não fujo do trabalho, eu vou ao
encontro do trabalho. Mas eu gosto de
planejar, como eu fiz na minha vida privada,
eu sempre fui muito executor, mas muito
planejador. E no governo é possível fazer isso,
por exemplo, nós montamos uma grande
equipe, até os adversários políticos
reconhecem, montamos um ministério em São
Paulo, alguns estão aqui, como você já
anunciou e terão a oportunidade de comigo
responder perguntas suas, e dos ouvintes. Nós
temos muito mais oportunidade de planejar e
delegar a responsabilidade para cada área, do
que na prefeitura, a prefeitura também os
secretários respondem demandas cotidianas,
às vezes, 24 horas por dia. Aqui no estado,
eles respondem demandas também, mas
conseguem executar o planejamento. E isso
está fazendo muita diferença, modéstia à
parte, nesses sete meses nós conseguimos um
êxito muito grande aqui em São Paulo. É só
você fazer uma comparação também com
outros estados, não é que eu esteja
diminuindo, nem menosprezando nenhum
estado brasileiro, mas do ponto de vista de
resultado você mede com índice, segurança
pública, daqui pouquinho nós vamos falar
sobre isso. Economia aqui com o Meirelles,
São Paulo foi o único estado que cresceu, e
cresceu muito mais do que o PIB brasileiro
nesse período, fruto de uma ação bem
realizada, atraindo novos investimentos,
gerando novos empregos pelo setor privado, e
por aí vai. Na área da saúde com o Corujão,
na área de desestatização, que tem o
comando duplo do Meirelles e do Rodrigo
Garcia, resultados já concretos, efetivos. Ou
seja, você vai produzindo resultados ao longo
do tempo, e isso a população sente, percebe e
agradece.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Exatamente esse
foi o artigo até, que o senhor publicou
recentemente na Folha de São Paulo, falando
sobre esses pilares. Aí vamos iniciar então até
falando da desestatização, que eu acho que é
um dos grandes pilares desses sete primeiros
meses. E um dos focos, que foi também um
foco na Prefeitura de São Paulo, mas com
muita dificuldade de sair do papel. Eu queria
entender um pouco desses bastidores,
governador, porque muitos dos projetos ainda
não saíram do papel, ou são bombardeados na
justiça, com questionamentos, agora no
estado são 62 focos, se eu não me engano, de
desestatização, a gente tem questão de
estradas, ferrovias, a Sabesp, que está aí na
sua interrogação...
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Aeroportos,
hidrovias...
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Grupo de Comunicação
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Presídios, que é
um assunto superimportante.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Parque,
zoológico...
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: A única aprovada
até agora é a questão do Jardim Botânico
com o zoológico, e o resto ainda não saiu do
papel. Por quê? Qual é a dificuldade?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Bem, vou responder
e vou dividir a resposta com o Rodrigo e com
o Meirelles. Aqui está saindo do papel sim,
estamos falando em sete meses, o impossível
a gente já está fazendo, milagre vai ser difícil,
são quatro anos de governo, nós fazemos um
projeto para quatro anos, você é eleito para
fazer quatro anos, e tem procedimentos, o
Rodrigo pode explicar bem isso, ele conhece
profundamente. Mas nós já temos também o
Parque Florestal de Campos do Jordão já
foi concessionado ao setor privado, o Horto
Florestal de Campos do Jordão, o Parque
do Capivari, as obras começam agora neste
mês de agosto. Tivemos também uma
rodovia, o Rodrigo vai falar sobre isso, que já
foi concessionada, conseguimos também, foi
em bolsa, inclusive, foi leilão. Perdão, e a linha
do monotrilho... Eu vou dividir com o Rodrigo,
mas quero só dar uma palavra sobre
Prefeitura de São Paulo. Por que demorou na
prefeitura, e o enfrentamento foi maior?
Porque a Prefeitura de São Paulo, quando fui
prefeito junto com o Bruno Covas, que me
sucedeu, foi a primeira cidade do país,
Fabíola, a fazer um programa de
desestatização, a primeira do Brasil a fazer.
Então tudo era novo, Tribunal de Contas era
um fato novo, promotoria pública, Ministério
Público, um fato novo, a própria prefeitura, do
ponto de vista dos seus procedimentos, era
novo. Já o governo do estado de São Paulo, e
aí passo para o Rodrigo, vem desde o Mário
Covas, o Mário Covas, já há quase 40 anos foi
governador de São Paulo, ele iniciou um
programa de desestatização com rodovias,
com ferrovias, com a parte elétrica, energia
elétrica, e funcionou muito bem, e isso depois
seguiu, seguiu com o Serra, seguiu com o
Geraldo Alckmin, outros governadores do
PSDB, que mantiveram um bom programa
com êxito. Então o Tribunal de Contas já
estava preparado, Ministério Público já
preparado, governo já preparado. Ou seja, já
tinha processos bem definidos e protocolos
bem desenhados. E nós estamos tendo um
bom êxito aqui no estado de São Paulo. E
estamos no tempo certo também, porque a
partir agora desse segundo semestre, com a
aprovação da reforma da previdência, todas as
outorgas melhoram de valor, todo o processo
de privatização aumenta o interesse de
investidores internacionais. Aliás, foi o que
fizemos, Meirelles e eu, e outros membros do
nosso governo, em Londres, Nova York, e
também em Davos, em janeiro, e agora na
semana que vem na China.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Governador, o
senhor falou que era novidade na prefeitura,
não, mas assim, o pacote de vocês de
desestatização ele é muito amplo, a gente
está falando de vários modelos, por exemplo,
a concessão à iniciativa privada na Prefeitura
de São Paulo ela já é presente há bastante
tempo, principalmente na área de educação,
de saúde. E aí também tem esse ponto, que
eu acho que é o que causa um pouco, não
digo a palavra polêmica, mas os
questionamentos que possam vir até por parte
do Tribunal de Contas. Ou de oposição na
Câmara, ou na assembleia. É em relação aos
nossos modelos frágeis de fiscalização e
controle. Porque recentemente tivemos o
problema aqui em relação às pessoas em
situação de rua, uma coisa horrível, um
serviço sendo pago, uma fortuna com uma
oferta muito ruim. A gente tem números, às
vezes, na área da própria saúde, o senhor
mesmo já falou sobre isso, e que não eram
adequados. Quer dizer, os modelos de
fiscalização e controle dessa terceirização,
vamos colocar assim, essa palavra, então, que
são um pouco frágeis, ou não?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, são as
oestes conforme você mencionou que é um
outro modelo, mas sobre a prefeitura o Bruno
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Grupo de Comunicação
Covas certamente ao ser convidado por você
poderá vir aqui e expor isso detalhadamente.
Ele está conduzindo bem esse processo, pode
ser um convidado aqui para vir à CBN.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Ele foi de bicicleta comigo.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Junto. Eu vi as fotos.
E o Mauro Ricardo também, ele tem sido um
excepcional secretário de governo, mas eu
queria tomar liberdade de passar para o
Rodrigo Garcia, o Rodrigo comanda o conselho
das PPPs e junto com o Meirelles, todo o
programa de desestatização nos três modelos,
concessão, PPPs e privatização, são três
modelos que vêm produzindo já resultados,
Rodrigo.
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE
SÃO PAULO: Eu penso, Fabíola, que o
governador resumiu bem, a prefeitura não
tinha uma tradição, tanto é que não existe
uma agência reguladora de serviço público na
prefeitura e no estado, já desde Mário Covas
nós temos agência reguladora que justamente
fiscaliza serviços públicos, o governador deu
duas diretrizes básicas para mim e para o
Meirelles nessa área, primeiro reduzir o
tamanho do estado e com isso fechamento de
estatais e ou privatizações de estatais que
existe interesse econômico como é o caso da
Sabesp depois o Meirelles pode detalhar, mas
esse mês nós já estamos fechando duas
estatais a Emplasa e Codasp que o governador
nomeia hoje os liquidantes dessas empresas
que são empresas que não faziam mais
sentido no estado e não têm valor de venda,
nós vamos fechar, economizar dinheiro público
para investir em outras áreas.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Vai ter demissão?
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE
SÃO PAULO: Vai ter demissão, nós, inclusive,
aprovamos um plano de demissão voluntária,
incentivando funcionário a sair, mas são
estatais que já não cumprem mais um papel
na visão nossa.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Quantas pessoas demitidas?
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE
SÃO PAULO: Olha, são cerca de 700 pessoas
que têm um nível de remuneração hoje bem
acima do mercado e que vão, enfim, ter
condições de prestar seus serviços em outras
lugares só que com o fechamento dessas duas
estatais nós estamos economizando R$ 70
milhões por ano que o governador vai
direcionar as áreas importantes, mas sobre
concessões e PPPs nessa tradição que o São
Paulo já tinha, o governador Doria assinou
nesse primeiro semestre três contratos, a
Linha 15 do monotrilho, que é aquela linha lá
da Anhaia Melo da zona leste então nós
estamos concluindo as estações todas até
dezembro, são 4 estações que estavam
paradas e o operador privado já está operando
o monotrilho, assinamos o parque de
Campos do Jordão e o parque do Capivari,
que são um do Horto Florestal e um outro
parque municipal, então são três contratos já
assinados e publicamos nessa semana,
Fabíola, a maior concessão de estradas da
história do Brasil, são R$ 14 bilhões de
investimentos, uma estrada no interior de São
Paulo de 1200 quilômetros, são quatro meses
agora de edital aberto e no dia 28 de
novembro o governador, através de um leilão
na Bolsa de Valores escolhe a melhor
proposta. O importante dizer é que nós
estabelecemos como prioridade 21 projetos
dos mais de 100 que nós temos para serem
contratados até o final de 2020, são projetos
de bilhões e bilhões de reais que demandam
primeiro investidores capazes de colocar
propostas, segundo propostas bem
elaboradas, Fabíola, para evitar no fundo
passivos regulatórios no futuro para que o
governo possa aproveitar a experiência que
tem de regular concessão e conseguir.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Esses 21 projetos já estão na Assembleia?
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE
SÃO PAULO: Então, nem todos passam pela
Assembleia.
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Grupo de Comunicação
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Qual?
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE
SÃO PAULO: Vou te dar um exemplo, esse das
rodovias nós temos liberdade de fazer quantas
estradas nós quisermos, o governador quer
até o final de 2022 conceder toda a malha
rodoviária de São Paulo que tem interesse
privado, nós estamos estimando mais cinco
lotes de concessão novos isso não passa pela.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Tá, isso aí já é uma pergunta de um ouvinte,
vamos já fazendo um bate-bola aqui para
deixar os ouvintes também satisfeitos, em
relação a essa questão da terceirização e
privatização de estradas, essa concessão eu
acho que a palavra correta é essa, concessão,
né Meirelles, se preocupa, o pessoal se
preocupa com a questão dos pedágios, quer
dizer, vai ficar mais caro viajar em São Paulo?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Vai ficar mais barato,
o contrário e nós nos preocupamos também,
vai ficar mais barato, o governo de São Paulo
tomou decisão estratégica, nós não queremos
o dinheiro das outorgas, nós preferíamos
serviços oferecidos à população os usuários e
às estradas e tarifas menores de pedágio,
primeiro tarifas flexíveis que é algo novo você
tem na Espanha, tem na França, tem no
Canadá, tem nos Estados Unidos e vai passar
a ter aqui no Brasil em São Paulo. O que é
tarifa flexível? Você utiliza estrada das 10h da
noite às 6h manhã. Você vai pagar 50% do
valor do pedágio e não 100 % porque tem
menos movimento e você estimula também a
utilização da estrada num horário de baixa
densidade, outra tarifa proporcional, chamada
tarifa ponto a ponto, segundo modelo, ponto a
ponto, você entra numa estrada de 200
quilômetros, você vai percorrer 100
quilômetros, você não vai pagar pelos outros
100 quilômetros que você não percorreu você
pagará apenas pelos 100 quilômetros que de
fato você utilizou a estrada, então a tarifa
ponto a ponto vai colocar, tarifa também mais
baixa, e os valores de pedágio também nas
renovações de concessão, o Rodrigo pode
complementar, todos eles serão reduzidos,
isso é instrução, é orientação do governo, é
importante que as estradas sejam privatizadas
e você que está nos ouvindo e nos assistindo
agora aqui, 18 das 20 melhores estradas
brasileiras, Fabíola, são em São Paulo, e por
que são as melhores estradas? Padrão
internacional, padrão de estradas americanas,
europeias, canadenses, japonesas, porque são
privadas e têm um nível de manutenção e
fiscalização muito bom.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Quando começa esse ponto a ponto e essa
promoção aí para fora do horário de pico?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Das novas.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Só nas novas?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Nas renovações.
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE
SÃO PAULO: E nas repactuações que o
governador autorizou nas atuais
concessionárias, nós tivemos, por exemplo,
concessionárias que estão assumindo trechos
novos que já está reduzindo então a
orientação do governador, tarifas mais baixas
e mais investimentos eu acho que esse é o
grande legado e todas essas inovações,
Fabíola, elas vão pautar o Brasil, a tarifa
frequente, por exemplo, que mais você usa,
menos você paga.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Terceiro modelo
esse.
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE
SÃO PAULO: É, que chega até a 90% de
desconto no valor de tarifa às vezes o sujeito
trabalha numa cidade e mora em outra, ele
usa todos os dias o pedágio, então são
inovações que ficarão como legado também
como contribuição para o Brasil.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Todas as inovações vão contar com isso, agora
governador.
11
Grupo de Comunicação
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Só para repetir para
o seu ouvinte, é importante isso, isso vão
acontecer ao longo do nosso período de
governo já ao final desse ano, mas a partir de
2020, 21, 22, de forma frequente e vai balizar
o Brasil eu tenho certeza absoluta, tarifa
flexível, tarifa ponto a ponto e tarifa de
frequência, e como é que você controla isso? E
aí você vai dizer, como é que vai saber? Nós
vamos estimular muito para que as pessoas
coloquem modelo Sem Parar, desculpe falar o
nome de uma empresa comercial, mas
existem vários modelos desse tipo que você
paga no seu cartão de crédito, você coloca
aquele selo no seu vidro como nas estradas
americanas, você não precisa parar no
pedágio você vai, ele registra
automaticamente e o registro automático
também, o débito virá na mesma medida, seja
pelo horário, seja no ponto a ponto, seja na
frequência.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Agora, só para finalizar essa história de
desestatização que tem muitos assuntos para
a gente abordar, durante o seu balanço no
artigo, o senhor falou que apoia a
desestatização, de tudo aquilo que a iniciativa
privada pode fazer com menor custo e com
melhor serviço à população e aí e fiquei na
dúvida, governador o que o estado faz bem?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: O estado faz bem e
deve fazer, saúde, educação, habitação
popular, transporte popular e assistência
social, essa é a função precípua de um estado,
de um estado moderno, de um estado liberal
que é o que nós defendemos aqui em São
Paulo, e tem que produzir bem, são essas
áreas, é isso que o estado tem a obrigação de
fazer e fazer bem.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Mas na saúde a gente tem iniciativa privada,
né? Na saúde.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Pode ter também,
pode.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Na saúde e no transporte.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Mas o controle o
comando, sobretudo para as pessoas mais
humildes e mais simples tem que ser função
do estado, na eficiência, na qualidade, na
presteza e na responsabilidade de atender
aqueles que são os desvalidos que são os
pobres, que não têm emprego e que tem
salário muito baixo e que tem qualidade muito
baixa no ensino, na saúde e também no
transporte público e igualmente na assistência
social.
FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:
Raul Juste Loris.
RAUL JUSTE LORIS, JORNALISTA: Eu queria
perguntar ao governador, o senhor prometeu
a limpeza dos nossos rios aqui, a gente está
vizinho aí a um deles, o Rio Pinheiros, é difícil
não ser cético depois aí de décadas de
promessas e provavelmente alguns bilhões de
reais gastos e o rio continua sendo muito sujo,
o que é que o senhor vai fazer de forma
diferente para derrotar esse nosso ceticismo?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Atitude, agir
corretamente, eu reconheço, Raul, que ao
longo de muitos anos você e a maioria dos
brasileiros que moram em São Paulo, inclusive
eu, você tem um ceticismo em relação a isso,
tantas promessas feitas em relação aos dois
rios, mas vamos ser sinceros, em relação ao
Rio Pinheiros, nem mesmo ao Rio Tietê, mas,
sobretudo ao Pinheiros, houve uma redução
da poluição nos últimos anos, nos últimos 20
anos houve uma sensível redução. Foi
suficiente? Não. Foi plena? Não. Mas houve
uma redução e o tratamento das margens
também se você lembrar, você já tem como
eu, algum, alguma rodagem, alguns anos de
vida a mais, você vai se lembrar se você
recordar como eram as marginais do Rio
Pinheiros do Rio Tietê, no passado não muito
remoto, as pessoas com 20 anos menos não
vão se lembrar porque as margens já estavam
qualificadas, vamos dizer assim e os rios já
desassoreados, então houve uma melhora
12
Grupo de Comunicação
nesses 20 anos não houve uma conclusão, o
nosso compromisso de governo, Fabíola, Raul
e ouvintes aqui da CBN, é até dezembro de
2022 entregar o Rio Pinheiros limpo, na
mesma condição que nós temos no Tamisa e
no Rio Sena, isso não significa que alguém vai
pegar um copo e beber a água do Rio
Pinheiros não vai, não estará em condições de
saludibilidade para ser tomada, ser bebida
como no Sena você não toma bebe água no
Sena e nem no Tamisa em Londres mas a
água terá vida, ou seja, o rio terá vida e
condições adequadas e na classificação da
ONU, da Organização Mundial de Águas, uma
classificação de rio limpo. O Tietê leva mais
tempo, isso é uma ação que vai levar de oito a
dez anos, é mais complexo porque os
afluentes, os canais, os córregos, a
recuperação principalmente de Guarulhos,
Guarulhos agora temos o contrato com a
Sabesp, é a segunda maior cidade do estado
de São Paulo, todo esgoto de Guarulhos,
infelizmente vai direto para o Rio Tietê, agora
no trabalho investimento enorme da Sabesp
com a prefeitura de Guarulhos, ele será
tratado, canalizado e evidentemente não será
jogado no Rio Tietê. O Pinheiros nós temos
nesses quatro anos, investimentos
internacionais, razão inclusive que me levou à
Londres, Fabíola, uma delas foi essa, na
empresa que fez a despoluição e faz a
manutenção do Tamisa e eu inclusive, na
semana passada nós tivemos a presença do
presidente da Sabesp, professor Benedito
Braga e o Marcos Penido, nosso
secretário de infraestrutura e meio
ambiente que foram pra lá dar continuidade
aos entendimentos que nós temos empresa
que é privada com grandes investidores que
fez a despoluição do Tamisa e mantém o
Tamisa como rio limpo.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Governador,
então para ficar claro, dezembro de 2022, o
Pinheiros limpo, e o Tietê?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: O Tietê, a previsão
ainda nós não podemos cravar, é entre oito a
dez anos, é mais complexo.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: As licitações já
estão em andamento para contratação?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: O Rodrigo pode falar
sobre isso também, no Pinheiros a parte de
desassoreamento já assinado, contratado e
iniciado, são R$ 70 milhões, e aí o
investimento é público. Os investimentos
privados virão na sequência. E alguém pode
estar nos ouvindo aqui e perguntando: "Mas
como é que consegue privatizar o rio?".
Consegue, primeiro, o rio é uma via de
acesso, é uma via para passageiros, é uma via
para turismo, é uma via para práticas
esportivas. Quem já foi a Londres, é o seu
caso, imagino que o Raul também, as pessoas
que não foram, fica aqui a referência, você
tem as margens do Tamisa, elas são margens
exploradas por essa empresa, que administra
o Tamisa. Então ali você tem café, você tem
bares, atividades culturais, tudo ali é pago,
você não tem gratuidade. Quer tomar um
café, paga o café, quem almoçar, quer jantar,
quer ter alguma atividade que exija
pagamento...
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: O senhor citou o
exemplo lá da Argentina, de Buenos Aires, de
Porto Madeiro. Mas, por exemplo...
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Sim, nós vamos ter
isso, naquela estação chamada aqui, aliás, do
prédio da CBN imagino que a gente consiga
ver, que é a chamada Estação Traição, ali vai
chamar Estação São Paulo, e vai ser um Porto
Madeiro paulistano.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Não vai precisar
tirar vias para carros, vai continuar a mesma
coisa?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Não, não há
necessidade disso, e vamos recuperar as
ciclovias, inclusive. Aliás, farão parte desse
programa no Pinheiros, inicialmente. E essa
estação essa é uma informação boa para os
seus ouvintes aqui, porque aquela referência
da estação chamada Traição, ela vai mudar
completamente, aquela unidade geradora de
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Grupo de Comunicação
energia que ali está, vai desaparecer, e nós
teremos um parque nesta área, e aquele
prédio, aquela edificação grande, que passa
sobre o rio, ali será a Estação São Paulo, será
concedido ao setor privado, e ali nós teremos
restaurantes, cafés, mirante, lojas, atividades
musicais, atividades da economia criativa.
RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA: Isso
até 2022 também?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Até 2022.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, muitas
perguntas de ouvintes, já que a gente está
falando um pouquinho também sobre
transporte, falamos aí sobre o transporte por
rio. Vamos aqui falar com as perguntas dos
nossos ouvintes, tem aqui o Dener Magalhães,
quer saber sobre trem para a baixada santista.
O Marcos Roberto também, ele quer também
saber sobre trem Jundiaí, São
Paulo/Jundiaí/Campinas. Ainda sobre trens e
metrô, Caio Martins, quantos quilômetros de
metrô até o final da gestão? As pessoas
também querem saber, metrô do ABC, por
que desistiu? Aqui é a pergunta de alguns
ouvintes, eu não vou falar os nomes todos,
que são muitas perguntas. E também essa
aqui que muita gente quer saber, o metrô
Linha Universidades, obras paradas, quando
serão reiniciadas? Só no pacote metrô e trem,
governador.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Olha, nós temos no
governo, vou brincar aqui um pouquinho, dois
especialistas, aliás, três em transporte, o João
Otaviano, que você conhece, foi nosso
secretário na prefeitura, e hoje é o secretário
de transportes e logística. O Alexandre Baldy,
que você conhece, ex-ministro das Cidades, e
nosso secretário de transporte metropolitano,
e aqui na sua frente, Rodrigo Garcia. Então,
Rodrigo, você tem o Dener Magalhães, o
Marcos, o Caio, mais o ABC, e a linha que
passa pelas universidades para você dar uma
boa resposta.
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Olha, Fabíola, isso
permite a gente colocar qual foi a prioridade
do governo na área de mobilidade, terminar as
obras que estavam paradas. Nós encontramos
cinco grandes obras paradas de mobilidade,
Rodoanel, Tamoios, lá no litoral Norte, Linha-
18, que é essa do ABC, Linha-6, e Linha-17,
que é a nossa vizinha monotrilho aqui da
Águas Espraiadas, a Roberto Marinho. Então a
prioridade do governador, nós precisamos
retomar e terminar essas obras. Nós temos
boas notícias em relação a isso, Rodoanel,
Tamoios, Linha-18, nós pretendemos retomá-
las até o início do ano de 2020, assim como a
Linha-17, o monotrilho aqui da Roberto
Marinho. A complexidade da retomada dessas
grandes obras, Fabíola, é muito grande, que
você tem passivos jurídicos, passivos de
engenheira e passivos ambientais. Então essas
reuniões estão sendo sistemáticas, todos os
meses, e a nossa expectativa é que em
janeiro do ano que vem essas quatro grandes
obras estarão retomadas. O monotrilho aqui
da Roberto Marinho, licitação aberta, nós
tivemos que reincidir os contratos, há dois
anos e meio os contratos estavam parados,
praticamente, a decisão do governo foi
rescindir e relicitar. Então o mês de agosto a
relicitação das obras de engenheira da Linha-
17, mês de setembro, a relicitação do material
rodante. Então temos uma expectativa grande
da retomada dessas quatro grandes obras. A
Linha-6, que é a linha das universidades, que
está parada, é a maior PPP do Brasil, é a
maior obra pública do Brasil que está parada,
tem uma complexidade grande, se até o dia
13 de agosto não existir um comprador para a
concessão, o governador já deu esse tempo,
nós vamos retomar a concessão, executar a
caducidade, e relicitar novamente. Então a
linha das universidades, se não tiver
comprador, nós demoraremos até o segundo
semestre do ano que vem para retomar as
obras, e as outras quatro grandes obras
retomando no início do ano de 2020. A Linha-
18, que é a linha do ABC, é uma boa
oportunidade de esclarecer: "Olha, desistiram
do metrô para o ABC". Primeiro que nunca foi
metrô, aquilo era um monotrilho. Segundo,
Fabíola, há seis anos um contrato assinado e
não executado. E a opção do governador foi
trocar aquilo por um BRT, uma obra que custa
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Grupo de Comunicação
10% do valor do monotrilho, é importante que
se diga, o monotrilho que custaria R$ 6
bilhões para transportar 250 mil passageiros.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então isso que o
governo deve voltar atrás? Já explicaram.
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Nós tomamos a
decisão, e vamos fazer um BRT que estará
pronto dentro do nosso governo, a 10% do
valor, transportando o mesmo número de
pessoas, com o mesmo conforto. E o mais
importante, Fabíola, foi a pedido do
governador, no mesmo tempo de viagem.
Então são decisões pragmáticas, que o
governador Doria tomou, para que a gente
tenha a mobilidade de São Paulo melhoradas
nos próximos anos.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Agora, em relação
até à essas histórias das obras, desses
processos de licitação, que são derrubadas ou
não, a gente tem investigações em
andamento, governador, em relação ao
próprio Rodoanel Norte, ao cartel do Metrô, e
tudo isso foi conduzido durante o governo do
seu partido, do PSDB. Como é que estão essas
investigações dentro do Palácio dos
Bandeirantes? A gente está acompanhando,
claro o que acontece fora, mas imagino que
dentro do Palácio dos Bandeirantes, qual é o
procedimento que o senhor adotou? E o
senhor reconhece algum erro do PSDB nesse
período, por ter justamente alguma
investigação em andamento relacionado a
isso?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, eu não sou
promotor de justiça, e nem sou
desembargador e nem juiz, a responsabilidade
é do Ministério Público, e da justiça, no caso, o
Tribunal de Justiça aqui do estado de São
Paulo. O que nós estamos fazendo é abrir
todos os arquivos, todos os computadores,
tudo aquilo que representa a necessidade de
investigação por parte do Ministério Público, e
também do Tribunal de Justiça, para que o
acesso seja pleno e seja absoluto. A quem
investigar, sim, nós não temos que criar
nenhum tipo de dificuldade, aliás, a nossa PGE
e toda a estrutura do governo do estado,
inclusive da área de transportes
metropolitanos, especificamente, a orientação
é total transparência, investigar o que precisar
ser investigado. Agora, jamais culpar antes de
ter a conclusão.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Agora o senhor já
defendeu afastamento do ex-governador
Geraldo Alckmin do partido, como é que está
isso dentro do processo, e como é que está a
sua conversa inclusive, com o ex-governador
Geraldo Alckmin sobre isso?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, ali, na
verdade, primeiro, a conversa vai muito bem,
e eu tenho uma ótima relação com o
governador Geraldo Alckmin, ali foi uma
interpretação, não foi exatamente o que eu
defendi o afastamento. Eu defendo o
governador Alckmin, e quero deixar claro aqui
para você e para os ouvintes da CBN, e o que
nos acompanham também aqui pela internet,
é um homem honesto. Eu sou testemunha
disso, eu convivi com ele muitos anos, e não
tenho temor de dizer que é um homem
honesto e um homem correto. Dentro do
contexto da entrevista que dei a um veículo de
comunicação, me diziam: "Bom, mas dentro
dessa circunstância vocês defendem o
afastamento ao Aécio Neves, o afastamento
do Beto Richa etc.". Olha, é uma outra
situação diferente, no caso do Beto Richa e do
deputado Aécio Neves, o PSDB, a qual eu não
faço parte da executiva, mas que defendo
como governador de estado, e integrante do
PSDB, é que eles possam se licenciar para
fazerem as suas defesas, acreditando na sua
inocência, até que obtenham essa inocência.
Obtido, retornam ao PSDB. Mas é um outro
estágio, diferentemente do estágio do
governador Geraldo Alckmin.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então o senhor
diz que ele não precisa se afastar?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Não, porque a
situação...
15
Grupo de Comunicação
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então volta atrás
do que tinha dito naquela entrevista?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Não, não, é que ele
ouve a interpretação, também não culpo o
jornalista disso, porque eu contextualizava no
âmbito nacional, caso específico do Aécio
Neves, e do Beto Richa, que eu defendo essa
posição, porque acho que ela dá a eles a
oportunidade de plena defesa, até que se
conclua o processo, concluído e sendo
inocentados, voltam para o PSDB.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, governador,
já que a gente tocou em política, não tem
como a gente não falar do setor por...
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Estava demorando.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Não, é que eu
estou vendo o tempo voar, já são 10h36min...
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Não, ainda vamos
falar de saúde e economia aqui.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Vamos falar,
daqui a pouquinho vamos falar. O assunto nos
bastidores políticos, e não só nos bastidores,
claro, projeto 2022, e claro, que os eleitores
querem saber, qual é o seu posicionamento. O
governador João Doria vai concorrer à
presidência em 2022? Uma pergunta direta,
governador.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Como sempre,
Fabíola Cidral, você é direta. E eu vou
responder a você diretamente. Eu administro a
cidade de São Paulo, eu fui eleito para ser
gestor administrador, governador. E não é
hora, Fabíola, brincadeira à parte, eu tenho
que fazer essa enfaticamente, porque é ruim
para o Brasil, você antecipar processos
eleitorais, tem muito tempo ainda pela frente,
nós temos que cuidar do Brasil hoje, para
depois pensar no amanhã, no processo
eleitoral. Se nós desviarmos a atenção do
país, na gestão do Presidente Jair Bolsonaro,
como Presidente eleito, recém-eleito, tem sete
meses de governo, eu como governador do
estado de São Paulo, mesmo período, e todos
os demais governadores, ou aqueles que tem
função pública nesse momento, nós estamos
antecipando o processo eleitoral, desviando a
atenção do eixo prioritário, que é a gestão
pública, e o atendimento à população. Eleição
tem o seu momento, tem a sua hora, eleição
presidencial, em 2022.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas tem esse
desejo, governador, tem esse desejo de ser
Presidente do Brasil?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Não, eu tenho o
desejo e ser um grande governador de São
Paulo, para isso eu fui...
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas tem o desejo
de ser presidente do Brasil?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Tenho o desejo de
ser um grande governador de São Paulo, eu
fui eleito para isso, e estou feliz sendo
governador.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: E vai cumprir,
então, os quatro anos de mandato?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Claro.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Vai cumprir?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Sim.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Não vai sair?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Eu sairia por quê?
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então vai cumprir
os quatro anos como governador?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Nós temos que
cumprir, primeiro, eu sou contra a reeleição,
como você já sabe, eu já declarei isso para
você aqui anteriormente. Não vou disputar a
eleição municipal, que é em 2020, vou apoiar
16
Grupo de Comunicação
o Bruno Covas, aliás, aproveitando para
reafirmar aqui, que o meu candidato à
reeleição, portanto, o meu candidato a
prefeito de São Paulo chama-se Bruno Covas.
E ao longo disso nós temos quatro anos de
gestão.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então quer dizer,
não...
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Não precisa
antecipar os processos.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas esse foi o
grande problema na eleição municipal,
estadual, na verdade, isso o senhor tinha
falado que ia ficar os quatro anos, saiu, agora
o senhor está falando novamente que vai ficar
os quatro anos no governo do estado?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Mas as eleições de
2022 são em 2022, Fabíola, para você não
confundir os seus ouvintes e os seus
internautas aqui.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Está bem.
RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA: As
colunas políticas têm dito muito que o senhor
também é muito próximo da deputada Joice
Hasselmann, que também quer ser prefeita de
São Paulo. O senhor comentou agora do seu
apoio ao Bruno Covas. E a Joice, como entra
nessa disputa?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Raul, eu gosto muito
da Joice, mas muito mesmo, e ela é muito
minha amiga, ela e o Daniel, seu marido, são
amigos meus, e da Bia, minha esposa, nós nos
damos, bem, nos frequentamos, e já fazíamos
isso muito antes de ela pensar em vir para a
política, e eu também, é uma amizade de
longos anos. E mantive essa amizade depois
da eleição dela como deputada, aliás, uma
eleição muito bem conquistada aqui em São
Paulo. Temos estima, temos carinho, gosto
muito da Joice, adoraria ter a Joice no PSDB,
mas ela fez a opção pelo PSL, e vejo que ela
está cumprido muito bem o papel de líder no
Congresso Nacional, na Câmara, como um
grande líder. E ela tem sido, e eu reconheço
isso. Também tudo ao seu tempo, ela está até
descansando esses dias nos Estados Unidos,
merecidamente, aliás, desligou o celular para
poder descansar um pouco...
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas pode rolar
uma aliança, de repente, entre o PSL e PSDB
nas eleições municipais?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: O melhor
entendimento da política, Fabíola, é o diálogo,
é você dialogar, o diálogo sempre constrói, o
que afasta são está excessos e a falta de
entendimento, o bom entendimento sempre e
construtivo.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, hoje o
grande assunto também relacionamento ao
seu nome, é a declaração que o senhor deu
ontem em relação a Jair Bolsonaro, foi a
primeira crítica pública, na verdade, ao
Presidente Jair Bolsonaro, sobre o caso da
morte durante a ditadura, do pai do
presidente da OAB, e o senhor sempre falou
isso, que o seu pai também foi vítima da
ditadura. Enfim, e o senhor considerou
inaceitável. Queria entender um pouquinho,
governador, até para que os nossos ouvintes,
essa aí também foi uma pergunta recebida por
muitos dos nossos ouvintes, o que mudou das
eleições para cá, na sua percepção, sobre Jair
Bolsonaro?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO
PAULO: Fabíola, primeiro, nós, e eu declarei
isso logo no início ao assumir, nunca tivemos
alinhamento com governo Bolsonaro, e nunca
foi preciso, porque todas as medidas do
governo Bolsonaro que forem boas para o
Brasil, boas para os brasileiros nós apoiamos e
apoiaremos, aliás, eu fiz essa declaração
várias vezes aqui aos microfones dos
repórteres da CBN, e a nossa posição não
mudou.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas o senhor foi
eleito como até o BolsoDoria, de apoio?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Mas essa não foi
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Grupo de Comunicação
uma criação nossa, eu já vou explicar, não foi
uma criação nossa, surgiu naturalmente, até
uma manifestação muito grande no interior do
estado de São Paulo. Mas o que eu quero dizer
é do hoje, do agora, eu torço e continuo
torcendo pelo bem do Brasil, e para o êxito do
governo Bolsonaro. Porque isso não depende
de questão partidária, o PSDB não tem
alinhamento, nem vai ter, não fez indicações
para ministros, nem fará, nós temos um
presidente rigoroso, que é o Bruno Araújo,
novo presidente do PSDB, conduzindo muito
bem, já está no seu segundo mês como
presidente. E a nossa posição é, vamos
defender o Brasil, e o Brasil mais do que
nunca, Fabíola, Raul e ouvintes da CBN,
precisa de paz, o Brasil não precisa de mais
conflitos, o Brasil não precisa de mais
antagonismos, nós precisamos deu um foco
específico, sobretudo, na área econômica, que
está aqui o Meirelles que conhece isso muito
bem, que é geração de emprego, geração de
oportunidades, apoio ao empreendedorismo,
redução da miséria através do emprego, que é
o melhor programa social que pode ter no
Brasil. E quanto menos conflitos tivermos,
melhor será para a atividade econômica, não
foi feliz a declaração do Presidente Jair
Bolsonaro, eu não estou aqui, eu não quero
ser juiz deste episódio, mas não foi feliz, a
forma com que ele se dirigiu neste tema, ao
Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, ele
pode não gostar, como de fato não gosta, ele
já declarou isso, mas não pode haver uma
referência na forma em que ele citou. Meu pai
foi caçado, foi exilado, meu pai perdeu tudo,
perdeu a saúde, perdeu os bens, perdeu
dinheiro, perdeu os amigos, eu sei o
sofrimento que é, só não perdeu a vida,
felizmente, mas muitos outros amigos de meu
pai, parlamentares, perderam a vida, e outros
foram ser viciados, foram mutilados. Então a
ditadura militar existiu no Brasil, negar a
ditadura ou fazer colocações como essa não
são contributivas.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas ele alegava já
antes das eleições, governador, e o senhor
sabia disso? Naquela época não o incomodava,
por exemplo, o fato de ele defender a ditadura
como ele defendia publicamente?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Não, ele fez a defesa
mais enfaticamente depois de eleito...
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Não, antes de
eleito?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Por ocasião do, vou
chamar do aniversário, que alguns chamam de
revolução, eu chamo de ditadura militar...
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: O voto que ele fez
durante até o impeachment, que ele falou em
relação ao Ultra?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, eu não sou
juiz, a minha função não é julgar a vida de Jair
Bolsonaro, e nem dos militares também, eu
nunca trabalhei com o ódio na minha vida, e
nem meu pai enquanto em vida, meu pai já se
foi, meu pai nunca odiou os militares, apesar
de todo o sofrimento que teve, nunca educou
os filhos para odiarem os militares, falarem
mal dos militares, ou serem subversivos, ou
terem atitudes odiosas e antagônicas, sempre
educou os filhos a amarem o Brasil, e a terem
uma relação muito forte com o país, aliás, o
que me motivou muito para vir para a vida
pública. E eu volto a repetir aqui, para
concluir, que eu sei que você tem outras
perguntas aqui, não é hora do Brasil ter a
política do ódio, é hora do Brasil ter a política
do bem, a do amor, do entendimento, e foco
na geração de empregos, e de oportunidades.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Sabe o que os
ouvintes perguntaram, se o senhor é a favor
dessa ideia do Presidente Jair Bolsonaro de
mandar o filho para ser embaixador nos
Estados Unidos, já que o senhor tem tanto
contato lá com os Estados Unidos?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: A Fabíola só faz
perguntas fáceis, é bom vir aqui que só tem
pergunta... Não cabe a mim fazer juízo sobre
isso, isso é um juízo do Governo Federal, eu
não tenho nenhum filho nomeado, nenhum
primo, nenhum parente, nada em governo,
não tenho, e não terei.
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Grupo de Comunicação
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então está certo,
está aí.
RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA:
Economia, o governo do estado tem centenas
de móveis em São Paulo, vazios, aliás,
milhares de imóveis se encontram no interior
do estado. Há alguns anos no governo
Alckmin, foi criado um fundo imobiliário que
supostamente, ou seja, não só atrairia muito
dinheiro, mas daria uso a esses imóveis. Tem
alguma iniciativa no governo do estado?
Porque parece que o governo não é um bom
gerente do seu próprio patrimônio?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: O governo nunca
deve ser gerente de patrimônio, deve ser
gerente de políticas sociais, é um erro isso,
por isso é que eu defendo o estado menor,
menos estado e mais privado, exatamente
porque o governo, nenhum governo, não é o
governo de São Paulo, nenhum governo é
competente na administração de grandes
estruturas. Mas eu vou tomar a liberdade,
Raul, de pedir ao Meirelles para responder,
porque nós temos um fundo imobiliário que
está sendo constituído, e que será colocado
em bolsa, em uma administração feita pelo
Rodrigo Garcia e a sua equipe, e o Meirelles,
isso vai ser colocado em bolsa sim, aliás,
aproveitando o bom trabalho que Geraldo
Alckmin realizou durante o seu governo, não
teve tempo ainda durante o seu governo, de
materializar. Mas nós vamos fazer isso em
bolsa. Se me permite, Fabíola, ao nosso
Meirelles, que assim ele tem a possibilidade de
participar também aqui conosco.
HENRIQUE MEIRELLES, SECRETÁRIO DE
ESTADO DA FAZENDA E PLANEJAMENTO:
Obrigado, governador. A ideia é exatamente
usar o fundo imobiliário onde todos esses
imóveis que não estão sendo usados, ou
mesmo que estejam sendo usados, por
exemplo, em alguns casos, pelo setor privado,
alugado, ou desocupados ou usados pelo
estado, mas que poderiam ser vendidos, esses
imóveis vão incorporar o patrimônio do fundo
imobiliário, que será também colocado na
bolsa, através, portanto, da participação de
capital privado, e isso já será também uma
forma de capitalização. A partir daí os imóveis
serão vendidos normalmente, aí com uma
gestão profissional, dentro desta linha, de não
é função de governo estar administrando
imóveis. Portanto, serão todos vendidos,
alienados, por um preço melhor possível, de
maneira a que o estado também possa de um
lado arrecadar, de outro lado, propiciar à
população o melhor uso do imóvel, de maneira
que ele possa ser utilizado, e ter um uso útil
para a cidade. Porque muitas vezes, os
imóveis, inclusive estão deteriorados, porque
estão sem uso. Agora, existem alguns imóveis
que são inclusive muito valiosos, desde que
sejam usados adequadamente, com a
finalidade adequada. Existem investidores
interessados em comprá-los sim.
RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA: Mas
esse processo é lentíssimo? O governador
Alckmin anunciou essa ideia em 2014, o fundo
foi criado em 2016, e dá a impressão que
sempre, não, vai sair, vai acontecer, e
passam-se dois anos...
HENRIQUE MEIRELLES, SECRETÁRIO DA
FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO: Agora
o vice-governador Rodrigo Garcia vai liderar
essa história.
RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Complementando,
Raul, o que o Meirelles falou, nós estamos na
fase de colocar os imóveis dentro do fundo, e
aí o primeiro grande problema. Quando o
imóvel deixa de ser público e ele passa a
constituir um fundo ele paga imposto e IPTU.
Então nós estamos lutando com a prefeitura
para que seja isento, porque senão não tem
viabilidade o fundo imobiliário. Então nós
estamos, já capitalizamos mais de 300
milhões de reais nesse primeiro semestre,
toda capitalização do fundo pensado pelo
governador Alckmin está sendo feita pelo
governo João Doria, então nós já
capitalizamos, e vamos chegar num valor
inicial de um bilhão. Mas além do fundo
imobiliário nós faremos leilões de imóveis no
modelo tradicional para que a gente também
19
Grupo de Comunicação
desmobilize. Nós já separamos cerca de 7 mil
imóveis de mais de 30 mil já vistoriados que
serão objetos de comercialização. Ou através
do fundo imobiliário que é uma modalidade
nova de venda, ou através de leilões que o
Governo de São Paulo passará a realizar.
Fizemos um primeiro leilão recentemente,
pequeno, poucos compradores, né, o mercado
está desaquecido, mas pretendemos fazer um
grande leilão aí até o final do ano com a
retomada da economia para deixar de gastar
dinheiro com esses imóveis e pegar esses
recursos e investir em áreas importantes aí de
saúde, educação e segurança.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, eu não
quero ultrapassar o tempo aqui do governador
porque ele cumpre isso corretamente. Tem
mais um tempinho, governador? Aí é contigo.
Se puder ficar mais um pouquinho.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Não, eu ia, eu tenho
uma agenda pesada como todos os dias, você
sabe que eu gosto de trabalhar--
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Sei.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Você me acompanha
pelas redes, então você sabe. Aliás, todos que
me acompanham sabe a hora que eu começo
a trabalhar e a hora que eu termino. Mas uma
pequena palavra sobre desenvolvimento
econômico, Meirelles, eu e outros três
secretários vamos à China agora, na sexta-
feira, numa missão levando 35 empresas
brasileiras. Vamos abrir o escritório de São
Paulo em Xangai, na China, no dia 9, é um
escritório, aliás, pago pelo setor privado,
exceto o seu diretor que é contratado da
Investe São Paulo, toda a operação do
escritório é pago por empresas chinesas e
brasileiras, brasileiras que têm interesse na
China, China que tem interesse no Brasil.
Então nosso maior parceiro comercial, é a
quarta missão que nós estamos fazendo, e
ontem nós anunciamos um investimento de
7,5 bilhões, investimento de uma empresa de
Singapura que aqui no Brasil tem o nome de
Bracel, lá fora é RGE, é um grupo com base
em Singapura cuja origem foi um encontro
que fizemos em Davos, no dia 23 de janeiro. E
eu postei no dia 23 de janeiro com o
presidente o [ininteligível], o acionista
majoritário lá de Davos. Sete meses depois
eles anunciam um investimento, 7,5 bilhões e
7.500 novos empregos aqui. Aliás, lá de
Davos, em janeiro, dos 23 encontros, 17 estão
em andamento, dois já produziram resultados
concretos. Cada missão que nós fazemos,
fazemos pensando em São Paulo num âmbito
global, isso é bom para o Brasil, isso é bom
para São Paulo, é a visão de que nós temos
boas oportunidades de investimentos e os
investidores quando têm confiança, quando
tem boas regras, o status jurídico correto e
boas oportunidades os resultados se
materializam. Agora, é trabalho, trabalho e
trabalho.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, o Dr.
Germann que não teve oportunidade de falar
vai ficar um pouquinho com a gente, mas eu
já vou me despedir do governador João Doria
porque o seu horário já deu, né?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Obrigado, Fabíola.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Muito obrigada
por estar aqui e espero outra vez, porque eu
tinha ainda uma lista de perguntas a fazer
aqui.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, é bom
porque a gente pode voltar, e eu assumo
compromisso com você, aliás, publicamente
aqui, com o Raul também, com o Ricardo--
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Você vai ficar os
quatro anos também, né?
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Exatamente. Nós
vamos ter muitas oportunidades aqui. E trazer
outros secretários também, isso é bom. Acho
que esse formato foi um formato bacana e
você vai ter boa chance de trabalhar ainda
com o Zé Henrique Germann que como eu, ele
também vem do setor privado, o Germann
administrou os dois maiores hospitais da
América Latina, o Sírio Libanês e o Albert
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Grupo de Comunicação
Einstein, o tema da saúde eu vi aqui de rabo
de olho que tem muitas perguntas sobre o
tema da saúde.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: É, tem.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Então, eu acho que
daqui uns dois ou três meses, se você nos
convidar, nós voltaremos aqui, podemos
convidar mais dois ou três secretários e fazer
essa mesma rodada. E super obrigado.
Obrigado pelo tempo, pela gentileza, pela
firmeza com que você sempre conduz o seu
trabalho aqui na CBN. Raul também muito
obrigado, alegria em rever você. Obrigado ao
Gandu que é o nosso diretor de jornalismo
aqui da CBN, e toda equipe técnica que está
aqui nos ajudando e nos assessorando. E você
que está nos ouvindo e nos assistindo aqui
pela CBN. Obrigado.
FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Obrigada,
governador. Até uma próxima então.
JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO
ESTADO DE SÃO PAULO: Obrigado.
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Veículo: O Município São João Boa Vista
Data: 18/07/2019
Divinolândia é destaque no Programa
Município VerdeAzul
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Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Piracicaba e região
Data: 30/07/2019
Empresa é interditada após incêndio; três
são atendidos por inalarem fumaça em
Piracicaba
Segundo órgão, incêndio foi de pequena
proporção, mas local vai ficar fechado até
emissão de laudo da Cetesb.
Por G1 Piracicaba e Região
Empresa do Santa Teresinha foi interditada
pela Defesa Civil após incêndio em Piracicaba
— Foto: Odair Mello/Defesa Civil de Piracicaba
A Defesa Civil de Piracicaba (SP) interditou a
empresa atingida por um incêndio no bairro
Santa Teresinha. Segundo o órgão, três
pessoas foram levadas ao hospital após
inalarem fumaça. A proporção do fogo foi
pequena.
O fogo começou na noite de segunda-feira
(29). O barracão atingido pelo fogo tem 21
metros por 18 metros e armazenava materiais
como pó de ferro, cobre, minério e enxofre, de
acordo com a Defesa Civil. A indústria química
fica na Rua Miguel de Cillo.
De acordo com o órgão, não houve danos
estruturais no local, e a Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) foi acionada para avaliar se houve
contaminação. A empresa deve permanecer
interditada até a emissão do laudo.
Ainda conforme a Defesa Civil, três pessoas
foram socorridas para a Santa Casa de
Piracicaba após inalarem fumaça, passaram
por atendimento médico e foram liberadas.
Outro prédio ao lado do barracão também foi
interditado devido a fumaça e liberado em
seguida.
A Cetesb informou que fará uma vistoria
técnica geral no local nesta terça-feira (30) e
que o prazo para conclusão do laudo depende
do que for encontrado na empresa.
Brigadistas da empresa acionaram bombeiros
O Corpo de Bombeiros foi chamado na noite
de segunda-feira por brigadistas da empresa,
que não conseguiram conter as chamas em
produtos químicos no local.
A corporação informou que três viaturas foram
à empresa e que a equipe começou os
trabalhos de rescaldo e controlou o fogo ainda
na noite de segunda-feira (29).
A Defesa Civil e a Polícia Militar (PM) também
foram acionadas. Não há informações sobre a
causa do incêndio.
https://g1.globo.com/sp/piracicaba-
regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-
interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-
por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtml
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https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtmlhttps://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtmlhttps://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtmlhttps://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtml
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Grupo de Comunicação
Veículo: Folha da Região Araçatuba
Data: 30/07/2019
Obras na Pompeu já previam desvio para
proteção de corujas
CORUJAS Animais estão no local há 16 anos,
dizem protetores/ Regional Press
As obras de prolongamento da Avenida
Joaquim Pompeu de Toledo, em Araçatuba,
ganharam um novo capítulo nesta semana. É
que um casal de corujas, que possui um ninho
bem próximo ao local que está recebendo as
benfeitorias, fez com que autoridades fossem
acionadas para que os animais não fossem
prejudicados. A Prefeitura de Araçatuba, por
sua vez, afirma que já havia um desvio no
projeto, justamente para a preservação da
flora e fauna.
A presidente da APA (Associação Protetora dos
Animais), Cristina Munhoz, disse que a
entidade começou a receber uma série de
denúncias informando que a obra já estava
chegando no local onde existe este ninho de
corujas, e que ele seria destruído. A APA fez
um comunicado com pedido de “socorro” em
defesa das corujas, e acionou a Polícia
Ambiental, que juntamente com um fiscal da
Prefeitura foi até o local conferir a situação.
Em nota, a administração municipal afirma
que “a distância do duto não prejudicará a
estrutura da toca” e que o melhor a se fazer é
não mexer com as corujas, nem com a toca
das mesmas. “Com a estrutura levantada o
ninho teve que ser destacado e isolado
parcialmente para evitar qualquer curiosidade
despertada nas pessoas que por ventura
queiram se aproximar”, diz.
Além disso, a Prefeitura informou que uma
câmera de monitoramento foi instalada no
local para evitar que curiosos atrapalhem o
nascimento das aves.
A nota disse ainda que previamente, a área
toda por onde estão sendo e serão realizadas
as obras de prolongamento da avenida
Joaquim Pompeu de Toledo já tinha sido
vistoriada cuidadosamente pelos técnicos da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Sustentabilidade de Araçatuba para a
realização do devido licenciamento ambiental
mediante a Cetesb – Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo. “Já foram tomadas
todas as medidas para que ocorram, tanto a
mitigação dos possíveis impactos, como
melhorias ambientais na área, pois até as
corujas que sofriam com o impacto causado
pelas deposições irregulares de resíduos que
ocorreram na área da obra por quase meio
século, agora terão vida muito melhor,
iniciando-se pelo fim da deposição irregular de
lixo e entulho que assoreava o córrego,
finalizando com o plantio de mais 600 árvores
em todo o trecho da obra, onde hoje existem
apenas 19”, finaliza a nota.
http://www.folhadaregiao.com.br/2019/07/30
/obras-na-pompeu-ja-previam-desvio-para-
protecao-de-corujas
Voltar ao Sumário
http://www.folhadaregiao.com.br/2019/07/30/obras-na-pompeu-ja-previam-desvio-para-protecao-de-corujashttp://www.folhadaregiao.com.br/2019/07/30/obras-na-pompeu-ja-previam-desvio-para-protecao-de-corujashttp://www.folhadaregiao.com.br/2019/07/30/obras-na-pompeu-ja-previam-desvio-para-protecao-de-corujas
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Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Itatiba
Data: 30/07/2019
Condema analisa ações do Município
VerdeAzul
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=28259948&e=577
Voltar ao Sumário
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=28259948&e=577http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=28259948&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Presidente Prudente
Data: 31/07/2019
Trabalho de campo identifica esgoto
clandestino em córrego em Presidente
Prudente
Trechos mais comprometidos estão no Jardim
Sabará e no Residencial Maré Mansa. Conta da
humanidade com a Terra está 'no vermelho'
quanto a recursos naturais.
Por Stephanie Fonseca, G1 Presidente
Prudente
Trabalho de campo no Córrego do Veado, em
Presidente Prudente, em abril de 2019 —
Foto: Danielli Cristina Granado Romero/Cedida
A conta da humanidade com a Terra já está no
vermelho. Desde o dia 29 de julho, a
humanidade está consumindo mais recursos
do que o planeta consegue regenerar,
conforme informou ao G1 a Organização Não-
governamental (ONG) World Wildlife Fund
(WWF). O Dia da Sobrecarga da Terra tem
chegado a cada ano. Especialistas ressaltam
que a educação ambiental é primordial para,
ao menos, minimizar os reflexos negativos. Na
região de Presidente Prudente, pesquisadores
fazem monitoramentos e buscam soluções
para questões complexas quando se trata de
meio ambiente.
A cada ano o Earth Overshoot Day, ou o Dia
da Sobrecarga da Terra, chega mais cedo. Há
20 anos, a data caiu em 29 de setembro,
enquanto que dez anos atrás foi em 18 de
agosto.
Projeções moderadas das Nações Unidas para
o aumento da população e do consumo
indicam que em 2030 precisaríamos da
capacidade de dois planetas Terra para
acompanhar o nível de demanda por recursos
naturais. O cálculo também é feito por países:
é quando o Dia da Sobrecarga da Terra cairia
se toda a humanidade consumisse como as
pessoas daquela nação. No caso do Brasil, a
data caiu dois dias depois, nesta quarta-feira,
31 de julho.
Os dados são da Global Footprint Network,
organização internacional de pesquisa
responsável pelo cálculo do Dia da Sobrecarga
da Terra, transmitidas ao G1 pela parceira
WWF.
Para se chegar a essa data, a organização
calcula o número de dias que a biocapacidade
da Terra, ou seja, a quantidade de recursos
ecológicos que o planeta é capaz de gerar
naquele ano, é suficiente para atender à
Pegada Ecológica da humanidade. O restante
do ano corresponde à sobrecarga, causada por
quatro fatores principais:
1. O quanto a humanidade consome;
2. Com que eficiência os produtos são
feitos;
3. Quantas pessoas existem no planeta;
4. Quanto os ecossistemas da natureza
são capazes de produzir.
De modo geral, a WWF ressaltou que, “quando
entramos no cheque especial do planeta, os
juros são altos e vêm na forma de escassez de
água potável, erosão do solo, perda de
biodiversidade e acúmulo de dióxido de
carbono na atmosfera, com as consequências
que já conhecemos: secas severas,
in