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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 31 de julho de 2019

LIPPING - Microsoft · 2019. 7. 31. · Trabalho de campo identifica esgoto clandestino em córrego em Presidente Prudente ... Furnas deve lançar novo PDC para cortar custos

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    Grupo de Comunicação

    CLIPPING 31 de julho de 2019

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    Grupo de Comunicação

    SUMÁRIO

    ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

    Estado de SP garante barragem de Pedreira em operação até 2021 ..................................................... 4

    SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5

    Entrevista com o governador de São Paulo, João Doria ...................................................................... 5

    Divinolândia é destaque no Programa Município VerdeAzul ............................................................... 21

    Empresa é interditada após incêndio; três são atendidos por inalarem fumaça em Piracicaba ................ 22

    Obras na Pompeu já previam desvio para proteção de corujas .......................................................... 23

    Condema analisa ações do Município VerdeAzul ............................................................................... 24

    Trabalho de campo identifica esgoto clandestino em córrego em Presidente Prudente .......................... 25

    Vereador quer saber se prefeitura tem plano de resíduos sólidos ....................................................... 29

    Paulo Serra passa o serviço de água e esgoto para a Sabesp nesta quarta-feira .................................. 30

    Sabesp inaugura Io sistema de energia solar para tratamento de esgoto ............................................ 31

    S.José e Taubaté entre as melhores no saneamento ........................................................................ 32

    Sabesp diz que São José e Taubaté têm os 'recursos necessários para sistemas’ ................................. 32

    Sabesp chega a Sto.André com desafio de findar falta d’água e universalizar esgoto ............................ 33

    Cidade é a 3ª da região a firmar concessão .................................................................................... 34

    Estado desapropria terreno para construir piscinão Jaboticabal ......................................................... 35

    VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 36

    Jaracatiá é símbolo da cidade........................................................................................................ 36

    Hospital Mário Covas transforma resíduos orgânicos em adubo e reduz gasto com transbordo de lixo .... 37

    Frequência de morte de animais silvestres preocupa “Serra do Japi” .................................................. 38

    Plástico: agora o canudinho .......................................................................................................... 39

    FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 40

    Painel: Arroubos afastam conservadores, estimulam oposição e ampliam dependência de Bolsonaro do centrão ...................................................................................................................................... 40

    Mathias Alencastro: O corte de cabelo fatal .................................................................................... 42

    Governo brasileiro participa de reunião com negacionistas do clima ................................................... 43

    Não paguem multa ambiental, diz governador do Acre a produtores rurais ......................................... 45

    Mônica Bergamo: Militantes da AP acusados de assassinar pai de presidente da OAB vão ao STF contra Bolsonaro ................................................................................................................................... 46

    Usinas esperam fim de cota sem tarifa para importação de etanol ..................................................... 48

    Brasil entra no ‘cheque especial’ de recursos naturais nesta quarta ................................................... 49

    ESTADÃO ................................................................................................................................... 50

    A ocupação e a destruição da Terra ............................................................................................... 50

    O renascer do Rio Doce ................................................................................................................ 52

    Acordo entre Brasil e EUA sobre açúcar pode sair neste ano ............................................................. 54

    Novas tecnologias viram aliadas no combate à pobreza energética .................................................... 55

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    VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 57

    Cenário dinâmico......................................................................................................................... 57

    Acesso de indústrias deve demorar 2 anos ..................................................................................... 60

    BNDES analisa projetos com nova metodologia ............................................................................... 62

    Biomassa da cana ganha fôlego com RenovaBio .............................................................................. 64

    Portabilidade residencial pode resultar em preços mais baixos .......................................................... 65

    Empresas aguardam decisão sobre GSF ......................................................................................... 67

    Contratos mais longos favorecem a oferta ...................................................................................... 69

    Data para implementar o PLD horário pode ser adiada de novo ......................................................... 71

    Eólicas avançam com novos canais de comercialização .................................................................... 72

    Solar ainda depende de competitividade......................................................................................... 74

    Uso de baterias deve ganhar importância ....................................................................................... 75

    Fundos dão suporte a estratégias comerciais .................................................................................. 76

    Governo vê até 11 petroleiras em megaleilão do pré-sal .................................................................. 78

    País cai em ranking de morte de ambientalistas .............................................................................. 80

    Sabesp fecha acordo com Santo André e negocia dívida com Mauá .................................................... 81

    Petrobras prevê investir US$ 1,4 bilhão em refino ........................................................................... 82

    Um norte para o campo sustentável .............................................................................................. 83

    JBS investe R$ 180 milhões em 3ª fábrica de biodiesel .................................................................... 84

    Furnas deve lançar novo PDC para cortar custos ............................................................................. 85

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    Grupo de Comunicação

    ENTREVISTAS Veículo: Rádio CBN Campinas

    Data: 30/07/2019

    Estado de SP garante barragem de

    Pedreira em operação até 2021

    RÁDIO CBN 99,1 FM/CAMPINAS | Jornal CBN

    campinas Data Veiculação: 30/07/2019 às

    09h15

    Duração: 00:03:41

    Sinopse:

    As obras da barragem de Pedreira dividem

    opiniões a cinco anos. Em construção desde

    2018, a mesma ainda está longe de ser

    concluída. A previsão de entrega da obra que

    inicialmente era de 30 meses, agora tem data

    para 2021, segundo o secretário Marcos

    Penido.

    http://cloud.boxnet.com.br/yxkbz3w5

    Voltar ao Sumário

    http://cloud.boxnet.com.br/yxkbz3w5

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    Grupo de Comunicação

    SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

    MEIO AMBIENTE Veículo: Rádio CBN

    Data: 30/07/2019

    Entrevista com o governador de São

    Paulo, João Doria

    RÁDIO CBN FM 90,5/SÃO PAULO | CBN SÃO

    PAULO Data Veiculação: 30/07/2019 às 10h05

    Duração: 00:46:34

    Sinopse:

    O governador João Doria vai até a rádio para

    comentar sobre os 7 meses de governo,

    acompanhado do vice-governador, Rodrigo

    Garcia, Secretário da Fazenda e Planejamento,

    Henrique Meirelles e do Secretário da Saúde,

    José Henrique Germann Ferreira. Em

    entrevista com a apresentadora Fabiola Cidral,

    o governador comenta sobre diferentes áreas

    de seu governo e sobre as novidades que

    deverão acontecer nos próximos meses de sua

    gestão. Ao ser questionado sobre a diferença

    da postura entre ser governador e prefeito,

    Doria diz que ser prefeito é mais dinâmico.

    Como governador é possível ter mais tempo

    para planejar, o que produz um resultado mais

    eficiente no âmbito de governo. Essa

    capacidade de planejar e executar pode ser

    vista nos índices de segurança pública,

    economia, já que São Paulo foi único estado

    que cresceu nesses primeiros 7 meses de

    governo. Quando questionado sobre os

    projetos que ainda não saíram do papel, o

    governador comenta que os mesmos não

    estão parados, já que são apenas 7 meses e

    seus projetos são para 4 anos. Fabiola fala

    sobre modelos de fiscalização e controle que

    são frágeis, e usa de exemplo os Centros de

    Atendimento aos moradores de rua. Doria

    afirma que o melhor a responder este assunto

    seria o prefeito Bruno Covas. Mas, tratando do

    programa de desestatização do Estado, no

    qual Doria afirmou que apoia a desestatização

    de tudo aquilo que a iniciativa privada pode

    fazer com menor custo e melhor serviço à

    população. Rodrigo Garcia explica sobre o

    programa desestatização nos três modelos

    existentes. Ele comenta sobre o fechamento

    de duas estatais, para economia de dinheiro

    público. Garcia diz que as mesmas terão

    demissões por conta disso. Sobre a

    privatização de estradas, Fabiola Cidral

    comenta da preocupação dos ouvintes com o

    aumento dos preços dos pedágios, Doria diz

    que com a concessão, os mesmos ficarão mais

    baratos, e comenta sobre projeto futuro de

    três novas tarifas para os pedágios. O

    comentarista Raul Juste Lores pergunta sobre

    a promessa da limpeza dos rios Pinheiros e

    Tietê e o que ele irá fazer de diferente de

    outros projetos. Doria comenta que houve

    uma redução da poluição, mas não foi

    suficiente. O Governador comenta sobre os

    secretários envolvidos nas questões relacionas

    ao transporte no Estado. Ao ser questionado

    sobre a eleição para Presidência da República,

    o governador lembra que é contra a reeleição

    e que pretende ficar os quatro anos, mas

    pondera que a eleição de 2022 só acontecerá

    em 2022. Sobre política, Doria comenta sobre

    Bolsonaro e as eleições para a Prefeitura de

    São Paulo. João Doria diz que a criação do

    Fundo Imobiliário (FI) foi um bom trabalho

    iniciado pelo antecessor Geraldo Alckmin e que

    o governo não deve ser gerente de

    patrimônio, mas sim de políticas públicas.

    Henrique Meirelles disse após o governador

    que o fundo imobiliário será colocado na bolsa

    e os imóveis serão vendidos. “Não é função de

    governo administrar imóveis. Serão vendidos,

    alienados, por um preço melhor possível.

    Meirelles explicou que além do FI serão feitos

    leilões de imóveis. O vice-governador Rodrigo

    Garcia disse que atualmente o governo está

    na fase de colocar os imóveis dentro do

    Fundo. *“Já são mais de 7 mil imóveis. Serão

    comercializados ou por leilão ou por fundo

    imobiliário, que é uma nova modalidade de

    negociação”, declarou Rodrigo Garcia. O

    governador João Doria fala sobre

    desenvolvimento econômico, e diz que ele,

    Meirelles e outros três secretários irão à China

    em uma missão, levando 35 empresas

    brasileiras. “Abriremos um escritório em

    Xangai no próximo dia 9. A China é nosso

    maior parceiro comercial. É a quarta missão

    que estamos fazendo”, salientou o

    governador. “Cada missão que fazemos,

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    Grupo de Comunicação

    pensamos em São Paulo em nível global. Isso

    é bom para o Brasil, é bom para São Paulo. É

    a visão de que nós temos boas oportunidades

    de investimentos. E os investidores, quando

    tem confiança, quando tem boas regras,

    status jurídico correto, e boas oportunidades,

    os resultados se materializam”,concluiu.

    Transcrição

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Olá, bom dia.

    Hoje é dia 30 de julho de 2019, e a partir de

    agora você houve, comenta e discute as

    notícias aqui da nossa cidade, e não só da

    nossa cidade, mas também do nosso estado.

    Seja muito bem-vindo. Ao CBN/SP. O CBN/SP

    de hoje começa de um jeito bem diferente,

    porque a gente tem aqui no estúdio o

    governador do estado de São Paulo, João

    Doria, que aceitou aqui o nosso convite de vir

    falar sobre esses sete meses à frente do maior

    estado do Brasil, e que tem uma importância

    gigante também aqui na condução na nossa

    cidade. Governador João Doria, bom dia.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Bom dia, Fabiola

    Cidral, bom dia, Raul Loures, bom dia, Ricardo

    Ganduri, e toda a equipe técnica aqui da CBN,

    e bom dia ouvintes da CBN, promessa

    cumprida, prometi e cumpri.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Demorou, mas

    veio.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Demorei um

    pouquinho, mas vim.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Demorou, mas

    veio, mas chegou, ele veio acompanhado do

    vice-governador, Rodrigo Garcia, bom dia.

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Bom dia, Fabíola, um

    prazer acompanhar o governador aqui na CBN.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: E dois secretários

    também, está aqui Henrique Meirelles, que já

    conversou com a gente bastante nesses sete

    meses, bom dia, secretário.

    HENRIQUE MEIRELLES, SECRETÁRIO DE

    ESTADO DA FAZENDA E PLANEJAMENTO: Bom

    dia, é uma satisfação grande estar aqui

    conversando com vocês.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: E o doutor

    Germann, também, da saúde, que pela

    primeira vez aqui na CBN. Bom dia.

    JOSÉ HENRIQUE GERMANN, SECRETÁRIO DE

    SAÚDE: Bom dia, muito obrigado pelo convite.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, é a primeira

    vez que nós todos fazemos este formato, é a

    primeira vez, estreia aqui com você.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Gostei, uma roda

    de conversas. Quem está aqui ao meu lado

    também, é o Raul Juste Loures, que é o nosso

    comentarista de terça-feira, olá, Raul, bom

    dia.

    RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA: Olá,

    bom dia. Obrigado pelo convite.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, para a

    gente falar sobre os sete meses, até sobre

    esse balanço, governador, sempre as análises

    que vem é sobre a diferença, da postura como

    prefeito e como governador. Além da gravata

    muito elegante, que eu estou vendo aqui, o

    que mudou, a experiência como prefeito, que

    foi a primeira vez que teve ali no comando de

    uma cidade como essa, na administração

    pública, e agora como governador?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Boa pergunta,

    Fabíola. Eu vou fazer uma comparação aqui

    para os seus ouvintes, não é literal, mas ela

    reflete um pouco o que é um e o que é outro.

    A prefeitura, como em um condomínio, é o

    zelador do condomínio, e o governo é o

    síndico, o zelador responde por tudo 24 horas

    por dia, todos os problemas, árvore que cai, o

    excesso de chuva, o problema da água, o

    problema da energia, o problema do telefone,

    o cachorro que late, o bebê que chora, o piano

    que toca, tudo é o zelador: "Chama o

    zelador". É pior do que chamar o Meirelles,

    chama o zelador, tem que resolver, 24 horas

    por dia. O que é problema dele, e o que não é

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    Grupo de Comunicação

    problema dele. Então é muita pressão. O

    zelador nesse caso não tem nem como

    planejar, ele executa diante das demandas. Já

    o síndico, ou seja, o governador, ele tem

    demandas também, mas ele tem tempo para

    planejar, para orientar, para dar a perspectiva

    de média, de longo prazo. Então é um

    trabalho que produz um resultado, eu diria, no

    âmbito da eficiência de governo, com mais

    domínio, enquanto no âmbito da prefeitura, é

    muita resposta às necessidades diárias e

    cotidianas. Tem os problemas que acontecem

    na cidade também, chove muito, é o prefeito,

    aumenta o frio, é o prefeito, por aí vai, até

    intempéries desse tipo. Então eu aprendi, e

    finalizo aqui a minha resposta para você, a

    respeitar muito os prefeitos, Fabíola, porque é

    difícil ser prefeito, você precisa ter muita

    resiliência, muita vontade, muita

    determinação, para ser um bom prefeito,

    evidentemente, e muita vontade de trabalhar.

    Porque senão você recua, você fica intimidado

    pelo volume de demandas que você tem. Eu

    tenho um enorme respeito, sobretudo, pelos

    prefeitos que trabalham e gostam do que

    fazem.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Você se sente

    mais confortável, então, nessa postura de

    síndico e não de zelador? Porque a sensação

    que dá é um pouco essa.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Não é questão de

    conforto, você me conhece bem, eu gosto de

    trabalhar, a minha média de trabalho é 16,

    15, 16, 17 horas por dia, e eu incluo sábados,

    e muitas vezes, os domingos também. Então

    eu gosto, eu não fujo do trabalho, eu vou ao

    encontro do trabalho. Mas eu gosto de

    planejar, como eu fiz na minha vida privada,

    eu sempre fui muito executor, mas muito

    planejador. E no governo é possível fazer isso,

    por exemplo, nós montamos uma grande

    equipe, até os adversários políticos

    reconhecem, montamos um ministério em São

    Paulo, alguns estão aqui, como você já

    anunciou e terão a oportunidade de comigo

    responder perguntas suas, e dos ouvintes. Nós

    temos muito mais oportunidade de planejar e

    delegar a responsabilidade para cada área, do

    que na prefeitura, a prefeitura também os

    secretários respondem demandas cotidianas,

    às vezes, 24 horas por dia. Aqui no estado,

    eles respondem demandas também, mas

    conseguem executar o planejamento. E isso

    está fazendo muita diferença, modéstia à

    parte, nesses sete meses nós conseguimos um

    êxito muito grande aqui em São Paulo. É só

    você fazer uma comparação também com

    outros estados, não é que eu esteja

    diminuindo, nem menosprezando nenhum

    estado brasileiro, mas do ponto de vista de

    resultado você mede com índice, segurança

    pública, daqui pouquinho nós vamos falar

    sobre isso. Economia aqui com o Meirelles,

    São Paulo foi o único estado que cresceu, e

    cresceu muito mais do que o PIB brasileiro

    nesse período, fruto de uma ação bem

    realizada, atraindo novos investimentos,

    gerando novos empregos pelo setor privado, e

    por aí vai. Na área da saúde com o Corujão,

    na área de desestatização, que tem o

    comando duplo do Meirelles e do Rodrigo

    Garcia, resultados já concretos, efetivos. Ou

    seja, você vai produzindo resultados ao longo

    do tempo, e isso a população sente, percebe e

    agradece.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Exatamente esse

    foi o artigo até, que o senhor publicou

    recentemente na Folha de São Paulo, falando

    sobre esses pilares. Aí vamos iniciar então até

    falando da desestatização, que eu acho que é

    um dos grandes pilares desses sete primeiros

    meses. E um dos focos, que foi também um

    foco na Prefeitura de São Paulo, mas com

    muita dificuldade de sair do papel. Eu queria

    entender um pouco desses bastidores,

    governador, porque muitos dos projetos ainda

    não saíram do papel, ou são bombardeados na

    justiça, com questionamentos, agora no

    estado são 62 focos, se eu não me engano, de

    desestatização, a gente tem questão de

    estradas, ferrovias, a Sabesp, que está aí na

    sua interrogação...

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Aeroportos,

    hidrovias...

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    Grupo de Comunicação

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Presídios, que é

    um assunto superimportante.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Parque,

    zoológico...

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: A única aprovada

    até agora é a questão do Jardim Botânico

    com o zoológico, e o resto ainda não saiu do

    papel. Por quê? Qual é a dificuldade?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Bem, vou responder

    e vou dividir a resposta com o Rodrigo e com

    o Meirelles. Aqui está saindo do papel sim,

    estamos falando em sete meses, o impossível

    a gente já está fazendo, milagre vai ser difícil,

    são quatro anos de governo, nós fazemos um

    projeto para quatro anos, você é eleito para

    fazer quatro anos, e tem procedimentos, o

    Rodrigo pode explicar bem isso, ele conhece

    profundamente. Mas nós já temos também o

    Parque Florestal de Campos do Jordão já

    foi concessionado ao setor privado, o Horto

    Florestal de Campos do Jordão, o Parque

    do Capivari, as obras começam agora neste

    mês de agosto. Tivemos também uma

    rodovia, o Rodrigo vai falar sobre isso, que já

    foi concessionada, conseguimos também, foi

    em bolsa, inclusive, foi leilão. Perdão, e a linha

    do monotrilho... Eu vou dividir com o Rodrigo,

    mas quero só dar uma palavra sobre

    Prefeitura de São Paulo. Por que demorou na

    prefeitura, e o enfrentamento foi maior?

    Porque a Prefeitura de São Paulo, quando fui

    prefeito junto com o Bruno Covas, que me

    sucedeu, foi a primeira cidade do país,

    Fabíola, a fazer um programa de

    desestatização, a primeira do Brasil a fazer.

    Então tudo era novo, Tribunal de Contas era

    um fato novo, promotoria pública, Ministério

    Público, um fato novo, a própria prefeitura, do

    ponto de vista dos seus procedimentos, era

    novo. Já o governo do estado de São Paulo, e

    aí passo para o Rodrigo, vem desde o Mário

    Covas, o Mário Covas, já há quase 40 anos foi

    governador de São Paulo, ele iniciou um

    programa de desestatização com rodovias,

    com ferrovias, com a parte elétrica, energia

    elétrica, e funcionou muito bem, e isso depois

    seguiu, seguiu com o Serra, seguiu com o

    Geraldo Alckmin, outros governadores do

    PSDB, que mantiveram um bom programa

    com êxito. Então o Tribunal de Contas já

    estava preparado, Ministério Público já

    preparado, governo já preparado. Ou seja, já

    tinha processos bem definidos e protocolos

    bem desenhados. E nós estamos tendo um

    bom êxito aqui no estado de São Paulo. E

    estamos no tempo certo também, porque a

    partir agora desse segundo semestre, com a

    aprovação da reforma da previdência, todas as

    outorgas melhoram de valor, todo o processo

    de privatização aumenta o interesse de

    investidores internacionais. Aliás, foi o que

    fizemos, Meirelles e eu, e outros membros do

    nosso governo, em Londres, Nova York, e

    também em Davos, em janeiro, e agora na

    semana que vem na China.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Governador, o

    senhor falou que era novidade na prefeitura,

    não, mas assim, o pacote de vocês de

    desestatização ele é muito amplo, a gente

    está falando de vários modelos, por exemplo,

    a concessão à iniciativa privada na Prefeitura

    de São Paulo ela já é presente há bastante

    tempo, principalmente na área de educação,

    de saúde. E aí também tem esse ponto, que

    eu acho que é o que causa um pouco, não

    digo a palavra polêmica, mas os

    questionamentos que possam vir até por parte

    do Tribunal de Contas. Ou de oposição na

    Câmara, ou na assembleia. É em relação aos

    nossos modelos frágeis de fiscalização e

    controle. Porque recentemente tivemos o

    problema aqui em relação às pessoas em

    situação de rua, uma coisa horrível, um

    serviço sendo pago, uma fortuna com uma

    oferta muito ruim. A gente tem números, às

    vezes, na área da própria saúde, o senhor

    mesmo já falou sobre isso, e que não eram

    adequados. Quer dizer, os modelos de

    fiscalização e controle dessa terceirização,

    vamos colocar assim, essa palavra, então, que

    são um pouco frágeis, ou não?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, são as

    oestes conforme você mencionou que é um

    outro modelo, mas sobre a prefeitura o Bruno

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    Grupo de Comunicação

    Covas certamente ao ser convidado por você

    poderá vir aqui e expor isso detalhadamente.

    Ele está conduzindo bem esse processo, pode

    ser um convidado aqui para vir à CBN.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Ele foi de bicicleta comigo.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Junto. Eu vi as fotos.

    E o Mauro Ricardo também, ele tem sido um

    excepcional secretário de governo, mas eu

    queria tomar liberdade de passar para o

    Rodrigo Garcia, o Rodrigo comanda o conselho

    das PPPs e junto com o Meirelles, todo o

    programa de desestatização nos três modelos,

    concessão, PPPs e privatização, são três

    modelos que vêm produzindo já resultados,

    Rodrigo.

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE

    SÃO PAULO: Eu penso, Fabíola, que o

    governador resumiu bem, a prefeitura não

    tinha uma tradição, tanto é que não existe

    uma agência reguladora de serviço público na

    prefeitura e no estado, já desde Mário Covas

    nós temos agência reguladora que justamente

    fiscaliza serviços públicos, o governador deu

    duas diretrizes básicas para mim e para o

    Meirelles nessa área, primeiro reduzir o

    tamanho do estado e com isso fechamento de

    estatais e ou privatizações de estatais que

    existe interesse econômico como é o caso da

    Sabesp depois o Meirelles pode detalhar, mas

    esse mês nós já estamos fechando duas

    estatais a Emplasa e Codasp que o governador

    nomeia hoje os liquidantes dessas empresas

    que são empresas que não faziam mais

    sentido no estado e não têm valor de venda,

    nós vamos fechar, economizar dinheiro público

    para investir em outras áreas.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Vai ter demissão?

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE

    SÃO PAULO: Vai ter demissão, nós, inclusive,

    aprovamos um plano de demissão voluntária,

    incentivando funcionário a sair, mas são

    estatais que já não cumprem mais um papel

    na visão nossa.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Quantas pessoas demitidas?

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE

    SÃO PAULO: Olha, são cerca de 700 pessoas

    que têm um nível de remuneração hoje bem

    acima do mercado e que vão, enfim, ter

    condições de prestar seus serviços em outras

    lugares só que com o fechamento dessas duas

    estatais nós estamos economizando R$ 70

    milhões por ano que o governador vai

    direcionar as áreas importantes, mas sobre

    concessões e PPPs nessa tradição que o São

    Paulo já tinha, o governador Doria assinou

    nesse primeiro semestre três contratos, a

    Linha 15 do monotrilho, que é aquela linha lá

    da Anhaia Melo da zona leste então nós

    estamos concluindo as estações todas até

    dezembro, são 4 estações que estavam

    paradas e o operador privado já está operando

    o monotrilho, assinamos o parque de

    Campos do Jordão e o parque do Capivari,

    que são um do Horto Florestal e um outro

    parque municipal, então são três contratos já

    assinados e publicamos nessa semana,

    Fabíola, a maior concessão de estradas da

    história do Brasil, são R$ 14 bilhões de

    investimentos, uma estrada no interior de São

    Paulo de 1200 quilômetros, são quatro meses

    agora de edital aberto e no dia 28 de

    novembro o governador, através de um leilão

    na Bolsa de Valores escolhe a melhor

    proposta. O importante dizer é que nós

    estabelecemos como prioridade 21 projetos

    dos mais de 100 que nós temos para serem

    contratados até o final de 2020, são projetos

    de bilhões e bilhões de reais que demandam

    primeiro investidores capazes de colocar

    propostas, segundo propostas bem

    elaboradas, Fabíola, para evitar no fundo

    passivos regulatórios no futuro para que o

    governo possa aproveitar a experiência que

    tem de regular concessão e conseguir.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Esses 21 projetos já estão na Assembleia?

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE

    SÃO PAULO: Então, nem todos passam pela

    Assembleia.

  • 10

    Grupo de Comunicação

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Qual?

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE

    SÃO PAULO: Vou te dar um exemplo, esse das

    rodovias nós temos liberdade de fazer quantas

    estradas nós quisermos, o governador quer

    até o final de 2022 conceder toda a malha

    rodoviária de São Paulo que tem interesse

    privado, nós estamos estimando mais cinco

    lotes de concessão novos isso não passa pela.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Tá, isso aí já é uma pergunta de um ouvinte,

    vamos já fazendo um bate-bola aqui para

    deixar os ouvintes também satisfeitos, em

    relação a essa questão da terceirização e

    privatização de estradas, essa concessão eu

    acho que a palavra correta é essa, concessão,

    né Meirelles, se preocupa, o pessoal se

    preocupa com a questão dos pedágios, quer

    dizer, vai ficar mais caro viajar em São Paulo?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Vai ficar mais barato,

    o contrário e nós nos preocupamos também,

    vai ficar mais barato, o governo de São Paulo

    tomou decisão estratégica, nós não queremos

    o dinheiro das outorgas, nós preferíamos

    serviços oferecidos à população os usuários e

    às estradas e tarifas menores de pedágio,

    primeiro tarifas flexíveis que é algo novo você

    tem na Espanha, tem na França, tem no

    Canadá, tem nos Estados Unidos e vai passar

    a ter aqui no Brasil em São Paulo. O que é

    tarifa flexível? Você utiliza estrada das 10h da

    noite às 6h manhã. Você vai pagar 50% do

    valor do pedágio e não 100 % porque tem

    menos movimento e você estimula também a

    utilização da estrada num horário de baixa

    densidade, outra tarifa proporcional, chamada

    tarifa ponto a ponto, segundo modelo, ponto a

    ponto, você entra numa estrada de 200

    quilômetros, você vai percorrer 100

    quilômetros, você não vai pagar pelos outros

    100 quilômetros que você não percorreu você

    pagará apenas pelos 100 quilômetros que de

    fato você utilizou a estrada, então a tarifa

    ponto a ponto vai colocar, tarifa também mais

    baixa, e os valores de pedágio também nas

    renovações de concessão, o Rodrigo pode

    complementar, todos eles serão reduzidos,

    isso é instrução, é orientação do governo, é

    importante que as estradas sejam privatizadas

    e você que está nos ouvindo e nos assistindo

    agora aqui, 18 das 20 melhores estradas

    brasileiras, Fabíola, são em São Paulo, e por

    que são as melhores estradas? Padrão

    internacional, padrão de estradas americanas,

    europeias, canadenses, japonesas, porque são

    privadas e têm um nível de manutenção e

    fiscalização muito bom.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Quando começa esse ponto a ponto e essa

    promoção aí para fora do horário de pico?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Das novas.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Só nas novas?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Nas renovações.

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE

    SÃO PAULO: E nas repactuações que o

    governador autorizou nas atuais

    concessionárias, nós tivemos, por exemplo,

    concessionárias que estão assumindo trechos

    novos que já está reduzindo então a

    orientação do governador, tarifas mais baixas

    e mais investimentos eu acho que esse é o

    grande legado e todas essas inovações,

    Fabíola, elas vão pautar o Brasil, a tarifa

    frequente, por exemplo, que mais você usa,

    menos você paga.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Terceiro modelo

    esse.

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DE

    SÃO PAULO: É, que chega até a 90% de

    desconto no valor de tarifa às vezes o sujeito

    trabalha numa cidade e mora em outra, ele

    usa todos os dias o pedágio, então são

    inovações que ficarão como legado também

    como contribuição para o Brasil.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Todas as inovações vão contar com isso, agora

    governador.

  • 11

    Grupo de Comunicação

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Só para repetir para

    o seu ouvinte, é importante isso, isso vão

    acontecer ao longo do nosso período de

    governo já ao final desse ano, mas a partir de

    2020, 21, 22, de forma frequente e vai balizar

    o Brasil eu tenho certeza absoluta, tarifa

    flexível, tarifa ponto a ponto e tarifa de

    frequência, e como é que você controla isso? E

    aí você vai dizer, como é que vai saber? Nós

    vamos estimular muito para que as pessoas

    coloquem modelo Sem Parar, desculpe falar o

    nome de uma empresa comercial, mas

    existem vários modelos desse tipo que você

    paga no seu cartão de crédito, você coloca

    aquele selo no seu vidro como nas estradas

    americanas, você não precisa parar no

    pedágio você vai, ele registra

    automaticamente e o registro automático

    também, o débito virá na mesma medida, seja

    pelo horário, seja no ponto a ponto, seja na

    frequência.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Agora, só para finalizar essa história de

    desestatização que tem muitos assuntos para

    a gente abordar, durante o seu balanço no

    artigo, o senhor falou que apoia a

    desestatização, de tudo aquilo que a iniciativa

    privada pode fazer com menor custo e com

    melhor serviço à população e aí e fiquei na

    dúvida, governador o que o estado faz bem?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: O estado faz bem e

    deve fazer, saúde, educação, habitação

    popular, transporte popular e assistência

    social, essa é a função precípua de um estado,

    de um estado moderno, de um estado liberal

    que é o que nós defendemos aqui em São

    Paulo, e tem que produzir bem, são essas

    áreas, é isso que o estado tem a obrigação de

    fazer e fazer bem.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Mas na saúde a gente tem iniciativa privada,

    né? Na saúde.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Pode ter também,

    pode.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Na saúde e no transporte.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Mas o controle o

    comando, sobretudo para as pessoas mais

    humildes e mais simples tem que ser função

    do estado, na eficiência, na qualidade, na

    presteza e na responsabilidade de atender

    aqueles que são os desvalidos que são os

    pobres, que não têm emprego e que tem

    salário muito baixo e que tem qualidade muito

    baixa no ensino, na saúde e também no

    transporte público e igualmente na assistência

    social.

    FABÍOLA CIDRAL, APRESENTADORA DA CBN:

    Raul Juste Loris.

    RAUL JUSTE LORIS, JORNALISTA: Eu queria

    perguntar ao governador, o senhor prometeu

    a limpeza dos nossos rios aqui, a gente está

    vizinho aí a um deles, o Rio Pinheiros, é difícil

    não ser cético depois aí de décadas de

    promessas e provavelmente alguns bilhões de

    reais gastos e o rio continua sendo muito sujo,

    o que é que o senhor vai fazer de forma

    diferente para derrotar esse nosso ceticismo?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Atitude, agir

    corretamente, eu reconheço, Raul, que ao

    longo de muitos anos você e a maioria dos

    brasileiros que moram em São Paulo, inclusive

    eu, você tem um ceticismo em relação a isso,

    tantas promessas feitas em relação aos dois

    rios, mas vamos ser sinceros, em relação ao

    Rio Pinheiros, nem mesmo ao Rio Tietê, mas,

    sobretudo ao Pinheiros, houve uma redução

    da poluição nos últimos anos, nos últimos 20

    anos houve uma sensível redução. Foi

    suficiente? Não. Foi plena? Não. Mas houve

    uma redução e o tratamento das margens

    também se você lembrar, você já tem como

    eu, algum, alguma rodagem, alguns anos de

    vida a mais, você vai se lembrar se você

    recordar como eram as marginais do Rio

    Pinheiros do Rio Tietê, no passado não muito

    remoto, as pessoas com 20 anos menos não

    vão se lembrar porque as margens já estavam

    qualificadas, vamos dizer assim e os rios já

    desassoreados, então houve uma melhora

  • 12

    Grupo de Comunicação

    nesses 20 anos não houve uma conclusão, o

    nosso compromisso de governo, Fabíola, Raul

    e ouvintes aqui da CBN, é até dezembro de

    2022 entregar o Rio Pinheiros limpo, na

    mesma condição que nós temos no Tamisa e

    no Rio Sena, isso não significa que alguém vai

    pegar um copo e beber a água do Rio

    Pinheiros não vai, não estará em condições de

    saludibilidade para ser tomada, ser bebida

    como no Sena você não toma bebe água no

    Sena e nem no Tamisa em Londres mas a

    água terá vida, ou seja, o rio terá vida e

    condições adequadas e na classificação da

    ONU, da Organização Mundial de Águas, uma

    classificação de rio limpo. O Tietê leva mais

    tempo, isso é uma ação que vai levar de oito a

    dez anos, é mais complexo porque os

    afluentes, os canais, os córregos, a

    recuperação principalmente de Guarulhos,

    Guarulhos agora temos o contrato com a

    Sabesp, é a segunda maior cidade do estado

    de São Paulo, todo esgoto de Guarulhos,

    infelizmente vai direto para o Rio Tietê, agora

    no trabalho investimento enorme da Sabesp

    com a prefeitura de Guarulhos, ele será

    tratado, canalizado e evidentemente não será

    jogado no Rio Tietê. O Pinheiros nós temos

    nesses quatro anos, investimentos

    internacionais, razão inclusive que me levou à

    Londres, Fabíola, uma delas foi essa, na

    empresa que fez a despoluição e faz a

    manutenção do Tamisa e eu inclusive, na

    semana passada nós tivemos a presença do

    presidente da Sabesp, professor Benedito

    Braga e o Marcos Penido, nosso

    secretário de infraestrutura e meio

    ambiente que foram pra lá dar continuidade

    aos entendimentos que nós temos empresa

    que é privada com grandes investidores que

    fez a despoluição do Tamisa e mantém o

    Tamisa como rio limpo.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Governador,

    então para ficar claro, dezembro de 2022, o

    Pinheiros limpo, e o Tietê?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: O Tietê, a previsão

    ainda nós não podemos cravar, é entre oito a

    dez anos, é mais complexo.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: As licitações já

    estão em andamento para contratação?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: O Rodrigo pode falar

    sobre isso também, no Pinheiros a parte de

    desassoreamento já assinado, contratado e

    iniciado, são R$ 70 milhões, e aí o

    investimento é público. Os investimentos

    privados virão na sequência. E alguém pode

    estar nos ouvindo aqui e perguntando: "Mas

    como é que consegue privatizar o rio?".

    Consegue, primeiro, o rio é uma via de

    acesso, é uma via para passageiros, é uma via

    para turismo, é uma via para práticas

    esportivas. Quem já foi a Londres, é o seu

    caso, imagino que o Raul também, as pessoas

    que não foram, fica aqui a referência, você

    tem as margens do Tamisa, elas são margens

    exploradas por essa empresa, que administra

    o Tamisa. Então ali você tem café, você tem

    bares, atividades culturais, tudo ali é pago,

    você não tem gratuidade. Quer tomar um

    café, paga o café, quem almoçar, quer jantar,

    quer ter alguma atividade que exija

    pagamento...

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: O senhor citou o

    exemplo lá da Argentina, de Buenos Aires, de

    Porto Madeiro. Mas, por exemplo...

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Sim, nós vamos ter

    isso, naquela estação chamada aqui, aliás, do

    prédio da CBN imagino que a gente consiga

    ver, que é a chamada Estação Traição, ali vai

    chamar Estação São Paulo, e vai ser um Porto

    Madeiro paulistano.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Não vai precisar

    tirar vias para carros, vai continuar a mesma

    coisa?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Não, não há

    necessidade disso, e vamos recuperar as

    ciclovias, inclusive. Aliás, farão parte desse

    programa no Pinheiros, inicialmente. E essa

    estação essa é uma informação boa para os

    seus ouvintes aqui, porque aquela referência

    da estação chamada Traição, ela vai mudar

    completamente, aquela unidade geradora de

  • 13

    Grupo de Comunicação

    energia que ali está, vai desaparecer, e nós

    teremos um parque nesta área, e aquele

    prédio, aquela edificação grande, que passa

    sobre o rio, ali será a Estação São Paulo, será

    concedido ao setor privado, e ali nós teremos

    restaurantes, cafés, mirante, lojas, atividades

    musicais, atividades da economia criativa.

    RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA: Isso

    até 2022 também?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Até 2022.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, muitas

    perguntas de ouvintes, já que a gente está

    falando um pouquinho também sobre

    transporte, falamos aí sobre o transporte por

    rio. Vamos aqui falar com as perguntas dos

    nossos ouvintes, tem aqui o Dener Magalhães,

    quer saber sobre trem para a baixada santista.

    O Marcos Roberto também, ele quer também

    saber sobre trem Jundiaí, São

    Paulo/Jundiaí/Campinas. Ainda sobre trens e

    metrô, Caio Martins, quantos quilômetros de

    metrô até o final da gestão? As pessoas

    também querem saber, metrô do ABC, por

    que desistiu? Aqui é a pergunta de alguns

    ouvintes, eu não vou falar os nomes todos,

    que são muitas perguntas. E também essa

    aqui que muita gente quer saber, o metrô

    Linha Universidades, obras paradas, quando

    serão reiniciadas? Só no pacote metrô e trem,

    governador.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Olha, nós temos no

    governo, vou brincar aqui um pouquinho, dois

    especialistas, aliás, três em transporte, o João

    Otaviano, que você conhece, foi nosso

    secretário na prefeitura, e hoje é o secretário

    de transportes e logística. O Alexandre Baldy,

    que você conhece, ex-ministro das Cidades, e

    nosso secretário de transporte metropolitano,

    e aqui na sua frente, Rodrigo Garcia. Então,

    Rodrigo, você tem o Dener Magalhães, o

    Marcos, o Caio, mais o ABC, e a linha que

    passa pelas universidades para você dar uma

    boa resposta.

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Olha, Fabíola, isso

    permite a gente colocar qual foi a prioridade

    do governo na área de mobilidade, terminar as

    obras que estavam paradas. Nós encontramos

    cinco grandes obras paradas de mobilidade,

    Rodoanel, Tamoios, lá no litoral Norte, Linha-

    18, que é essa do ABC, Linha-6, e Linha-17,

    que é a nossa vizinha monotrilho aqui da

    Águas Espraiadas, a Roberto Marinho. Então a

    prioridade do governador, nós precisamos

    retomar e terminar essas obras. Nós temos

    boas notícias em relação a isso, Rodoanel,

    Tamoios, Linha-18, nós pretendemos retomá-

    las até o início do ano de 2020, assim como a

    Linha-17, o monotrilho aqui da Roberto

    Marinho. A complexidade da retomada dessas

    grandes obras, Fabíola, é muito grande, que

    você tem passivos jurídicos, passivos de

    engenheira e passivos ambientais. Então essas

    reuniões estão sendo sistemáticas, todos os

    meses, e a nossa expectativa é que em

    janeiro do ano que vem essas quatro grandes

    obras estarão retomadas. O monotrilho aqui

    da Roberto Marinho, licitação aberta, nós

    tivemos que reincidir os contratos, há dois

    anos e meio os contratos estavam parados,

    praticamente, a decisão do governo foi

    rescindir e relicitar. Então o mês de agosto a

    relicitação das obras de engenheira da Linha-

    17, mês de setembro, a relicitação do material

    rodante. Então temos uma expectativa grande

    da retomada dessas quatro grandes obras. A

    Linha-6, que é a linha das universidades, que

    está parada, é a maior PPP do Brasil, é a

    maior obra pública do Brasil que está parada,

    tem uma complexidade grande, se até o dia

    13 de agosto não existir um comprador para a

    concessão, o governador já deu esse tempo,

    nós vamos retomar a concessão, executar a

    caducidade, e relicitar novamente. Então a

    linha das universidades, se não tiver

    comprador, nós demoraremos até o segundo

    semestre do ano que vem para retomar as

    obras, e as outras quatro grandes obras

    retomando no início do ano de 2020. A Linha-

    18, que é a linha do ABC, é uma boa

    oportunidade de esclarecer: "Olha, desistiram

    do metrô para o ABC". Primeiro que nunca foi

    metrô, aquilo era um monotrilho. Segundo,

    Fabíola, há seis anos um contrato assinado e

    não executado. E a opção do governador foi

    trocar aquilo por um BRT, uma obra que custa

  • 14

    Grupo de Comunicação

    10% do valor do monotrilho, é importante que

    se diga, o monotrilho que custaria R$ 6

    bilhões para transportar 250 mil passageiros.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então isso que o

    governo deve voltar atrás? Já explicaram.

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Nós tomamos a

    decisão, e vamos fazer um BRT que estará

    pronto dentro do nosso governo, a 10% do

    valor, transportando o mesmo número de

    pessoas, com o mesmo conforto. E o mais

    importante, Fabíola, foi a pedido do

    governador, no mesmo tempo de viagem.

    Então são decisões pragmáticas, que o

    governador Doria tomou, para que a gente

    tenha a mobilidade de São Paulo melhoradas

    nos próximos anos.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Agora, em relação

    até à essas histórias das obras, desses

    processos de licitação, que são derrubadas ou

    não, a gente tem investigações em

    andamento, governador, em relação ao

    próprio Rodoanel Norte, ao cartel do Metrô, e

    tudo isso foi conduzido durante o governo do

    seu partido, do PSDB. Como é que estão essas

    investigações dentro do Palácio dos

    Bandeirantes? A gente está acompanhando,

    claro o que acontece fora, mas imagino que

    dentro do Palácio dos Bandeirantes, qual é o

    procedimento que o senhor adotou? E o

    senhor reconhece algum erro do PSDB nesse

    período, por ter justamente alguma

    investigação em andamento relacionado a

    isso?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, eu não sou

    promotor de justiça, e nem sou

    desembargador e nem juiz, a responsabilidade

    é do Ministério Público, e da justiça, no caso, o

    Tribunal de Justiça aqui do estado de São

    Paulo. O que nós estamos fazendo é abrir

    todos os arquivos, todos os computadores,

    tudo aquilo que representa a necessidade de

    investigação por parte do Ministério Público, e

    também do Tribunal de Justiça, para que o

    acesso seja pleno e seja absoluto. A quem

    investigar, sim, nós não temos que criar

    nenhum tipo de dificuldade, aliás, a nossa PGE

    e toda a estrutura do governo do estado,

    inclusive da área de transportes

    metropolitanos, especificamente, a orientação

    é total transparência, investigar o que precisar

    ser investigado. Agora, jamais culpar antes de

    ter a conclusão.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Agora o senhor já

    defendeu afastamento do ex-governador

    Geraldo Alckmin do partido, como é que está

    isso dentro do processo, e como é que está a

    sua conversa inclusive, com o ex-governador

    Geraldo Alckmin sobre isso?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, ali, na

    verdade, primeiro, a conversa vai muito bem,

    e eu tenho uma ótima relação com o

    governador Geraldo Alckmin, ali foi uma

    interpretação, não foi exatamente o que eu

    defendi o afastamento. Eu defendo o

    governador Alckmin, e quero deixar claro aqui

    para você e para os ouvintes da CBN, e o que

    nos acompanham também aqui pela internet,

    é um homem honesto. Eu sou testemunha

    disso, eu convivi com ele muitos anos, e não

    tenho temor de dizer que é um homem

    honesto e um homem correto. Dentro do

    contexto da entrevista que dei a um veículo de

    comunicação, me diziam: "Bom, mas dentro

    dessa circunstância vocês defendem o

    afastamento ao Aécio Neves, o afastamento

    do Beto Richa etc.". Olha, é uma outra

    situação diferente, no caso do Beto Richa e do

    deputado Aécio Neves, o PSDB, a qual eu não

    faço parte da executiva, mas que defendo

    como governador de estado, e integrante do

    PSDB, é que eles possam se licenciar para

    fazerem as suas defesas, acreditando na sua

    inocência, até que obtenham essa inocência.

    Obtido, retornam ao PSDB. Mas é um outro

    estágio, diferentemente do estágio do

    governador Geraldo Alckmin.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então o senhor

    diz que ele não precisa se afastar?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Não, porque a

    situação...

  • 15

    Grupo de Comunicação

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então volta atrás

    do que tinha dito naquela entrevista?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Não, não, é que ele

    ouve a interpretação, também não culpo o

    jornalista disso, porque eu contextualizava no

    âmbito nacional, caso específico do Aécio

    Neves, e do Beto Richa, que eu defendo essa

    posição, porque acho que ela dá a eles a

    oportunidade de plena defesa, até que se

    conclua o processo, concluído e sendo

    inocentados, voltam para o PSDB.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, governador,

    já que a gente tocou em política, não tem

    como a gente não falar do setor por...

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Estava demorando.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Não, é que eu

    estou vendo o tempo voar, já são 10h36min...

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Não, ainda vamos

    falar de saúde e economia aqui.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Vamos falar,

    daqui a pouquinho vamos falar. O assunto nos

    bastidores políticos, e não só nos bastidores,

    claro, projeto 2022, e claro, que os eleitores

    querem saber, qual é o seu posicionamento. O

    governador João Doria vai concorrer à

    presidência em 2022? Uma pergunta direta,

    governador.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Como sempre,

    Fabíola Cidral, você é direta. E eu vou

    responder a você diretamente. Eu administro a

    cidade de São Paulo, eu fui eleito para ser

    gestor administrador, governador. E não é

    hora, Fabíola, brincadeira à parte, eu tenho

    que fazer essa enfaticamente, porque é ruim

    para o Brasil, você antecipar processos

    eleitorais, tem muito tempo ainda pela frente,

    nós temos que cuidar do Brasil hoje, para

    depois pensar no amanhã, no processo

    eleitoral. Se nós desviarmos a atenção do

    país, na gestão do Presidente Jair Bolsonaro,

    como Presidente eleito, recém-eleito, tem sete

    meses de governo, eu como governador do

    estado de São Paulo, mesmo período, e todos

    os demais governadores, ou aqueles que tem

    função pública nesse momento, nós estamos

    antecipando o processo eleitoral, desviando a

    atenção do eixo prioritário, que é a gestão

    pública, e o atendimento à população. Eleição

    tem o seu momento, tem a sua hora, eleição

    presidencial, em 2022.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas tem esse

    desejo, governador, tem esse desejo de ser

    Presidente do Brasil?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Não, eu tenho o

    desejo e ser um grande governador de São

    Paulo, para isso eu fui...

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas tem o desejo

    de ser presidente do Brasil?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Tenho o desejo de

    ser um grande governador de São Paulo, eu

    fui eleito para isso, e estou feliz sendo

    governador.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: E vai cumprir,

    então, os quatro anos de mandato?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Claro.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Vai cumprir?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Sim.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Não vai sair?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Eu sairia por quê?

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então vai cumprir

    os quatro anos como governador?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Nós temos que

    cumprir, primeiro, eu sou contra a reeleição,

    como você já sabe, eu já declarei isso para

    você aqui anteriormente. Não vou disputar a

    eleição municipal, que é em 2020, vou apoiar

  • 16

    Grupo de Comunicação

    o Bruno Covas, aliás, aproveitando para

    reafirmar aqui, que o meu candidato à

    reeleição, portanto, o meu candidato a

    prefeito de São Paulo chama-se Bruno Covas.

    E ao longo disso nós temos quatro anos de

    gestão.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então quer dizer,

    não...

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Não precisa

    antecipar os processos.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas esse foi o

    grande problema na eleição municipal,

    estadual, na verdade, isso o senhor tinha

    falado que ia ficar os quatro anos, saiu, agora

    o senhor está falando novamente que vai ficar

    os quatro anos no governo do estado?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Mas as eleições de

    2022 são em 2022, Fabíola, para você não

    confundir os seus ouvintes e os seus

    internautas aqui.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Está bem.

    RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA: As

    colunas políticas têm dito muito que o senhor

    também é muito próximo da deputada Joice

    Hasselmann, que também quer ser prefeita de

    São Paulo. O senhor comentou agora do seu

    apoio ao Bruno Covas. E a Joice, como entra

    nessa disputa?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Raul, eu gosto muito

    da Joice, mas muito mesmo, e ela é muito

    minha amiga, ela e o Daniel, seu marido, são

    amigos meus, e da Bia, minha esposa, nós nos

    damos, bem, nos frequentamos, e já fazíamos

    isso muito antes de ela pensar em vir para a

    política, e eu também, é uma amizade de

    longos anos. E mantive essa amizade depois

    da eleição dela como deputada, aliás, uma

    eleição muito bem conquistada aqui em São

    Paulo. Temos estima, temos carinho, gosto

    muito da Joice, adoraria ter a Joice no PSDB,

    mas ela fez a opção pelo PSL, e vejo que ela

    está cumprido muito bem o papel de líder no

    Congresso Nacional, na Câmara, como um

    grande líder. E ela tem sido, e eu reconheço

    isso. Também tudo ao seu tempo, ela está até

    descansando esses dias nos Estados Unidos,

    merecidamente, aliás, desligou o celular para

    poder descansar um pouco...

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas pode rolar

    uma aliança, de repente, entre o PSL e PSDB

    nas eleições municipais?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: O melhor

    entendimento da política, Fabíola, é o diálogo,

    é você dialogar, o diálogo sempre constrói, o

    que afasta são está excessos e a falta de

    entendimento, o bom entendimento sempre e

    construtivo.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, hoje o

    grande assunto também relacionamento ao

    seu nome, é a declaração que o senhor deu

    ontem em relação a Jair Bolsonaro, foi a

    primeira crítica pública, na verdade, ao

    Presidente Jair Bolsonaro, sobre o caso da

    morte durante a ditadura, do pai do

    presidente da OAB, e o senhor sempre falou

    isso, que o seu pai também foi vítima da

    ditadura. Enfim, e o senhor considerou

    inaceitável. Queria entender um pouquinho,

    governador, até para que os nossos ouvintes,

    essa aí também foi uma pergunta recebida por

    muitos dos nossos ouvintes, o que mudou das

    eleições para cá, na sua percepção, sobre Jair

    Bolsonaro?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DE SÃO

    PAULO: Fabíola, primeiro, nós, e eu declarei

    isso logo no início ao assumir, nunca tivemos

    alinhamento com governo Bolsonaro, e nunca

    foi preciso, porque todas as medidas do

    governo Bolsonaro que forem boas para o

    Brasil, boas para os brasileiros nós apoiamos e

    apoiaremos, aliás, eu fiz essa declaração

    várias vezes aqui aos microfones dos

    repórteres da CBN, e a nossa posição não

    mudou.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas o senhor foi

    eleito como até o BolsoDoria, de apoio?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Mas essa não foi

  • 17

    Grupo de Comunicação

    uma criação nossa, eu já vou explicar, não foi

    uma criação nossa, surgiu naturalmente, até

    uma manifestação muito grande no interior do

    estado de São Paulo. Mas o que eu quero dizer

    é do hoje, do agora, eu torço e continuo

    torcendo pelo bem do Brasil, e para o êxito do

    governo Bolsonaro. Porque isso não depende

    de questão partidária, o PSDB não tem

    alinhamento, nem vai ter, não fez indicações

    para ministros, nem fará, nós temos um

    presidente rigoroso, que é o Bruno Araújo,

    novo presidente do PSDB, conduzindo muito

    bem, já está no seu segundo mês como

    presidente. E a nossa posição é, vamos

    defender o Brasil, e o Brasil mais do que

    nunca, Fabíola, Raul e ouvintes da CBN,

    precisa de paz, o Brasil não precisa de mais

    conflitos, o Brasil não precisa de mais

    antagonismos, nós precisamos deu um foco

    específico, sobretudo, na área econômica, que

    está aqui o Meirelles que conhece isso muito

    bem, que é geração de emprego, geração de

    oportunidades, apoio ao empreendedorismo,

    redução da miséria através do emprego, que é

    o melhor programa social que pode ter no

    Brasil. E quanto menos conflitos tivermos,

    melhor será para a atividade econômica, não

    foi feliz a declaração do Presidente Jair

    Bolsonaro, eu não estou aqui, eu não quero

    ser juiz deste episódio, mas não foi feliz, a

    forma com que ele se dirigiu neste tema, ao

    Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, ele

    pode não gostar, como de fato não gosta, ele

    já declarou isso, mas não pode haver uma

    referência na forma em que ele citou. Meu pai

    foi caçado, foi exilado, meu pai perdeu tudo,

    perdeu a saúde, perdeu os bens, perdeu

    dinheiro, perdeu os amigos, eu sei o

    sofrimento que é, só não perdeu a vida,

    felizmente, mas muitos outros amigos de meu

    pai, parlamentares, perderam a vida, e outros

    foram ser viciados, foram mutilados. Então a

    ditadura militar existiu no Brasil, negar a

    ditadura ou fazer colocações como essa não

    são contributivas.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Mas ele alegava já

    antes das eleições, governador, e o senhor

    sabia disso? Naquela época não o incomodava,

    por exemplo, o fato de ele defender a ditadura

    como ele defendia publicamente?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Não, ele fez a defesa

    mais enfaticamente depois de eleito...

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Não, antes de

    eleito?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Por ocasião do, vou

    chamar do aniversário, que alguns chamam de

    revolução, eu chamo de ditadura militar...

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: O voto que ele fez

    durante até o impeachment, que ele falou em

    relação ao Ultra?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, eu não sou

    juiz, a minha função não é julgar a vida de Jair

    Bolsonaro, e nem dos militares também, eu

    nunca trabalhei com o ódio na minha vida, e

    nem meu pai enquanto em vida, meu pai já se

    foi, meu pai nunca odiou os militares, apesar

    de todo o sofrimento que teve, nunca educou

    os filhos para odiarem os militares, falarem

    mal dos militares, ou serem subversivos, ou

    terem atitudes odiosas e antagônicas, sempre

    educou os filhos a amarem o Brasil, e a terem

    uma relação muito forte com o país, aliás, o

    que me motivou muito para vir para a vida

    pública. E eu volto a repetir aqui, para

    concluir, que eu sei que você tem outras

    perguntas aqui, não é hora do Brasil ter a

    política do ódio, é hora do Brasil ter a política

    do bem, a do amor, do entendimento, e foco

    na geração de empregos, e de oportunidades.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Sabe o que os

    ouvintes perguntaram, se o senhor é a favor

    dessa ideia do Presidente Jair Bolsonaro de

    mandar o filho para ser embaixador nos

    Estados Unidos, já que o senhor tem tanto

    contato lá com os Estados Unidos?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: A Fabíola só faz

    perguntas fáceis, é bom vir aqui que só tem

    pergunta... Não cabe a mim fazer juízo sobre

    isso, isso é um juízo do Governo Federal, eu

    não tenho nenhum filho nomeado, nenhum

    primo, nenhum parente, nada em governo,

    não tenho, e não terei.

  • 18

    Grupo de Comunicação

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Então está certo,

    está aí.

    RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA:

    Economia, o governo do estado tem centenas

    de móveis em São Paulo, vazios, aliás,

    milhares de imóveis se encontram no interior

    do estado. Há alguns anos no governo

    Alckmin, foi criado um fundo imobiliário que

    supostamente, ou seja, não só atrairia muito

    dinheiro, mas daria uso a esses imóveis. Tem

    alguma iniciativa no governo do estado?

    Porque parece que o governo não é um bom

    gerente do seu próprio patrimônio?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: O governo nunca

    deve ser gerente de patrimônio, deve ser

    gerente de políticas sociais, é um erro isso,

    por isso é que eu defendo o estado menor,

    menos estado e mais privado, exatamente

    porque o governo, nenhum governo, não é o

    governo de São Paulo, nenhum governo é

    competente na administração de grandes

    estruturas. Mas eu vou tomar a liberdade,

    Raul, de pedir ao Meirelles para responder,

    porque nós temos um fundo imobiliário que

    está sendo constituído, e que será colocado

    em bolsa, em uma administração feita pelo

    Rodrigo Garcia e a sua equipe, e o Meirelles,

    isso vai ser colocado em bolsa sim, aliás,

    aproveitando o bom trabalho que Geraldo

    Alckmin realizou durante o seu governo, não

    teve tempo ainda durante o seu governo, de

    materializar. Mas nós vamos fazer isso em

    bolsa. Se me permite, Fabíola, ao nosso

    Meirelles, que assim ele tem a possibilidade de

    participar também aqui conosco.

    HENRIQUE MEIRELLES, SECRETÁRIO DE

    ESTADO DA FAZENDA E PLANEJAMENTO:

    Obrigado, governador. A ideia é exatamente

    usar o fundo imobiliário onde todos esses

    imóveis que não estão sendo usados, ou

    mesmo que estejam sendo usados, por

    exemplo, em alguns casos, pelo setor privado,

    alugado, ou desocupados ou usados pelo

    estado, mas que poderiam ser vendidos, esses

    imóveis vão incorporar o patrimônio do fundo

    imobiliário, que será também colocado na

    bolsa, através, portanto, da participação de

    capital privado, e isso já será também uma

    forma de capitalização. A partir daí os imóveis

    serão vendidos normalmente, aí com uma

    gestão profissional, dentro desta linha, de não

    é função de governo estar administrando

    imóveis. Portanto, serão todos vendidos,

    alienados, por um preço melhor possível, de

    maneira a que o estado também possa de um

    lado arrecadar, de outro lado, propiciar à

    população o melhor uso do imóvel, de maneira

    que ele possa ser utilizado, e ter um uso útil

    para a cidade. Porque muitas vezes, os

    imóveis, inclusive estão deteriorados, porque

    estão sem uso. Agora, existem alguns imóveis

    que são inclusive muito valiosos, desde que

    sejam usados adequadamente, com a

    finalidade adequada. Existem investidores

    interessados em comprá-los sim.

    RAUL JUSTE LOURES, COMENTARISTA: Mas

    esse processo é lentíssimo? O governador

    Alckmin anunciou essa ideia em 2014, o fundo

    foi criado em 2016, e dá a impressão que

    sempre, não, vai sair, vai acontecer, e

    passam-se dois anos...

    HENRIQUE MEIRELLES, SECRETÁRIO DA

    FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO: Agora

    o vice-governador Rodrigo Garcia vai liderar

    essa história.

    RODRIGO GARCIA, VICE-GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Complementando,

    Raul, o que o Meirelles falou, nós estamos na

    fase de colocar os imóveis dentro do fundo, e

    aí o primeiro grande problema. Quando o

    imóvel deixa de ser público e ele passa a

    constituir um fundo ele paga imposto e IPTU.

    Então nós estamos lutando com a prefeitura

    para que seja isento, porque senão não tem

    viabilidade o fundo imobiliário. Então nós

    estamos, já capitalizamos mais de 300

    milhões de reais nesse primeiro semestre,

    toda capitalização do fundo pensado pelo

    governador Alckmin está sendo feita pelo

    governo João Doria, então nós já

    capitalizamos, e vamos chegar num valor

    inicial de um bilhão. Mas além do fundo

    imobiliário nós faremos leilões de imóveis no

    modelo tradicional para que a gente também

  • 19

    Grupo de Comunicação

    desmobilize. Nós já separamos cerca de 7 mil

    imóveis de mais de 30 mil já vistoriados que

    serão objetos de comercialização. Ou através

    do fundo imobiliário que é uma modalidade

    nova de venda, ou através de leilões que o

    Governo de São Paulo passará a realizar.

    Fizemos um primeiro leilão recentemente,

    pequeno, poucos compradores, né, o mercado

    está desaquecido, mas pretendemos fazer um

    grande leilão aí até o final do ano com a

    retomada da economia para deixar de gastar

    dinheiro com esses imóveis e pegar esses

    recursos e investir em áreas importantes aí de

    saúde, educação e segurança.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, eu não

    quero ultrapassar o tempo aqui do governador

    porque ele cumpre isso corretamente. Tem

    mais um tempinho, governador? Aí é contigo.

    Se puder ficar mais um pouquinho.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Não, eu ia, eu tenho

    uma agenda pesada como todos os dias, você

    sabe que eu gosto de trabalhar--

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Sei.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Você me acompanha

    pelas redes, então você sabe. Aliás, todos que

    me acompanham sabe a hora que eu começo

    a trabalhar e a hora que eu termino. Mas uma

    pequena palavra sobre desenvolvimento

    econômico, Meirelles, eu e outros três

    secretários vamos à China agora, na sexta-

    feira, numa missão levando 35 empresas

    brasileiras. Vamos abrir o escritório de São

    Paulo em Xangai, na China, no dia 9, é um

    escritório, aliás, pago pelo setor privado,

    exceto o seu diretor que é contratado da

    Investe São Paulo, toda a operação do

    escritório é pago por empresas chinesas e

    brasileiras, brasileiras que têm interesse na

    China, China que tem interesse no Brasil.

    Então nosso maior parceiro comercial, é a

    quarta missão que nós estamos fazendo, e

    ontem nós anunciamos um investimento de

    7,5 bilhões, investimento de uma empresa de

    Singapura que aqui no Brasil tem o nome de

    Bracel, lá fora é RGE, é um grupo com base

    em Singapura cuja origem foi um encontro

    que fizemos em Davos, no dia 23 de janeiro. E

    eu postei no dia 23 de janeiro com o

    presidente o [ininteligível], o acionista

    majoritário lá de Davos. Sete meses depois

    eles anunciam um investimento, 7,5 bilhões e

    7.500 novos empregos aqui. Aliás, lá de

    Davos, em janeiro, dos 23 encontros, 17 estão

    em andamento, dois já produziram resultados

    concretos. Cada missão que nós fazemos,

    fazemos pensando em São Paulo num âmbito

    global, isso é bom para o Brasil, isso é bom

    para São Paulo, é a visão de que nós temos

    boas oportunidades de investimentos e os

    investidores quando têm confiança, quando

    tem boas regras, o status jurídico correto e

    boas oportunidades os resultados se

    materializam. Agora, é trabalho, trabalho e

    trabalho.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Bom, o Dr.

    Germann que não teve oportunidade de falar

    vai ficar um pouquinho com a gente, mas eu

    já vou me despedir do governador João Doria

    porque o seu horário já deu, né?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Obrigado, Fabíola.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Muito obrigada

    por estar aqui e espero outra vez, porque eu

    tinha ainda uma lista de perguntas a fazer

    aqui.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Fabíola, é bom

    porque a gente pode voltar, e eu assumo

    compromisso com você, aliás, publicamente

    aqui, com o Raul também, com o Ricardo--

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Você vai ficar os

    quatro anos também, né?

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Exatamente. Nós

    vamos ter muitas oportunidades aqui. E trazer

    outros secretários também, isso é bom. Acho

    que esse formato foi um formato bacana e

    você vai ter boa chance de trabalhar ainda

    com o Zé Henrique Germann que como eu, ele

    também vem do setor privado, o Germann

    administrou os dois maiores hospitais da

    América Latina, o Sírio Libanês e o Albert

  • 20

    Grupo de Comunicação

    Einstein, o tema da saúde eu vi aqui de rabo

    de olho que tem muitas perguntas sobre o

    tema da saúde.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: É, tem.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Então, eu acho que

    daqui uns dois ou três meses, se você nos

    convidar, nós voltaremos aqui, podemos

    convidar mais dois ou três secretários e fazer

    essa mesma rodada. E super obrigado.

    Obrigado pelo tempo, pela gentileza, pela

    firmeza com que você sempre conduz o seu

    trabalho aqui na CBN. Raul também muito

    obrigado, alegria em rever você. Obrigado ao

    Gandu que é o nosso diretor de jornalismo

    aqui da CBN, e toda equipe técnica que está

    aqui nos ajudando e nos assessorando. E você

    que está nos ouvindo e nos assistindo aqui

    pela CBN. Obrigado.

    FABÍOLA CIDRAL, ÂNCORA: Obrigada,

    governador. Até uma próxima então.

    JOÃO DORIA JÚNIOR, GOVERNADOR DO

    ESTADO DE SÃO PAULO: Obrigado.

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  • 21

    Grupo de Comunicação

    Veículo: O Município São João Boa Vista

    Data: 18/07/2019

    Divinolândia é destaque no Programa

    Município VerdeAzul

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  • 22

    Grupo de Comunicação

    Veículo: G1 Piracicaba e região

    Data: 30/07/2019

    Empresa é interditada após incêndio; três

    são atendidos por inalarem fumaça em

    Piracicaba

    Segundo órgão, incêndio foi de pequena

    proporção, mas local vai ficar fechado até

    emissão de laudo da Cetesb.

    Por G1 Piracicaba e Região

    Empresa do Santa Teresinha foi interditada

    pela Defesa Civil após incêndio em Piracicaba

    — Foto: Odair Mello/Defesa Civil de Piracicaba

    A Defesa Civil de Piracicaba (SP) interditou a

    empresa atingida por um incêndio no bairro

    Santa Teresinha. Segundo o órgão, três

    pessoas foram levadas ao hospital após

    inalarem fumaça. A proporção do fogo foi

    pequena.

    O fogo começou na noite de segunda-feira

    (29). O barracão atingido pelo fogo tem 21

    metros por 18 metros e armazenava materiais

    como pó de ferro, cobre, minério e enxofre, de

    acordo com a Defesa Civil. A indústria química

    fica na Rua Miguel de Cillo.

    De acordo com o órgão, não houve danos

    estruturais no local, e a Companhia

    Ambiental do Estado de São Paulo

    (Cetesb) foi acionada para avaliar se houve

    contaminação. A empresa deve permanecer

    interditada até a emissão do laudo.

    Ainda conforme a Defesa Civil, três pessoas

    foram socorridas para a Santa Casa de

    Piracicaba após inalarem fumaça, passaram

    por atendimento médico e foram liberadas.

    Outro prédio ao lado do barracão também foi

    interditado devido a fumaça e liberado em

    seguida.

    A Cetesb informou que fará uma vistoria

    técnica geral no local nesta terça-feira (30) e

    que o prazo para conclusão do laudo depende

    do que for encontrado na empresa.

    Brigadistas da empresa acionaram bombeiros

    O Corpo de Bombeiros foi chamado na noite

    de segunda-feira por brigadistas da empresa,

    que não conseguiram conter as chamas em

    produtos químicos no local.

    A corporação informou que três viaturas foram

    à empresa e que a equipe começou os

    trabalhos de rescaldo e controlou o fogo ainda

    na noite de segunda-feira (29).

    A Defesa Civil e a Polícia Militar (PM) também

    foram acionadas. Não há informações sobre a

    causa do incêndio.

    https://g1.globo.com/sp/piracicaba-

    regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-

    interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-

    por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtml

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    https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtmlhttps://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtmlhttps://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtmlhttps://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2019/07/30/empresa-e-interditada-apos-incendio-tres-sao-atendidos-por-inalarem-fumaca-em-piracicaba.ghtml

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    Grupo de Comunicação

    Veículo: Folha da Região Araçatuba

    Data: 30/07/2019

    Obras na Pompeu já previam desvio para

    proteção de corujas

    CORUJAS Animais estão no local há 16 anos,

    dizem protetores/ Regional Press

    As obras de prolongamento da Avenida

    Joaquim Pompeu de Toledo, em Araçatuba,

    ganharam um novo capítulo nesta semana. É

    que um casal de corujas, que possui um ninho

    bem próximo ao local que está recebendo as

    benfeitorias, fez com que autoridades fossem

    acionadas para que os animais não fossem

    prejudicados. A Prefeitura de Araçatuba, por

    sua vez, afirma que já havia um desvio no

    projeto, justamente para a preservação da

    flora e fauna.

    A presidente da APA (Associação Protetora dos

    Animais), Cristina Munhoz, disse que a

    entidade começou a receber uma série de

    denúncias informando que a obra já estava

    chegando no local onde existe este ninho de

    corujas, e que ele seria destruído. A APA fez

    um comunicado com pedido de “socorro” em

    defesa das corujas, e acionou a Polícia

    Ambiental, que juntamente com um fiscal da

    Prefeitura foi até o local conferir a situação.

    Em nota, a administração municipal afirma

    que “a distância do duto não prejudicará a

    estrutura da toca” e que o melhor a se fazer é

    não mexer com as corujas, nem com a toca

    das mesmas. “Com a estrutura levantada o

    ninho teve que ser destacado e isolado

    parcialmente para evitar qualquer curiosidade

    despertada nas pessoas que por ventura

    queiram se aproximar”, diz.

    Além disso, a Prefeitura informou que uma

    câmera de monitoramento foi instalada no

    local para evitar que curiosos atrapalhem o

    nascimento das aves.

    A nota disse ainda que previamente, a área

    toda por onde estão sendo e serão realizadas

    as obras de prolongamento da avenida

    Joaquim Pompeu de Toledo já tinha sido

    vistoriada cuidadosamente pelos técnicos da

    Secretaria Municipal de Meio Ambiente e

    Sustentabilidade de Araçatuba para a

    realização do devido licenciamento ambiental

    mediante a Cetesb – Companhia Ambiental

    do Estado de São Paulo. “Já foram tomadas

    todas as medidas para que ocorram, tanto a

    mitigação dos possíveis impactos, como

    melhorias ambientais na área, pois até as

    corujas que sofriam com o impacto causado

    pelas deposições irregulares de resíduos que

    ocorreram na área da obra por quase meio

    século, agora terão vida muito melhor,

    iniciando-se pelo fim da deposição irregular de

    lixo e entulho que assoreava o córrego,

    finalizando com o plantio de mais 600 árvores

    em todo o trecho da obra, onde hoje existem

    apenas 19”, finaliza a nota.

    http://www.folhadaregiao.com.br/2019/07/30

    /obras-na-pompeu-ja-previam-desvio-para-

    protecao-de-corujas

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    http://www.folhadaregiao.com.br/2019/07/30/obras-na-pompeu-ja-previam-desvio-para-protecao-de-corujashttp://www.folhadaregiao.com.br/2019/07/30/obras-na-pompeu-ja-previam-desvio-para-protecao-de-corujashttp://www.folhadaregiao.com.br/2019/07/30/obras-na-pompeu-ja-previam-desvio-para-protecao-de-corujas

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    Grupo de Comunicação

    Veículo: Jornal de Itatiba

    Data: 30/07/2019

    Condema analisa ações do Município

    VerdeAzul

    http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

    c=0&n=28259948&e=577

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    http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=28259948&e=577http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=28259948&e=577

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    Grupo de Comunicação

    Veículo: G1 Presidente Prudente

    Data: 31/07/2019

    Trabalho de campo identifica esgoto

    clandestino em córrego em Presidente

    Prudente

    Trechos mais comprometidos estão no Jardim

    Sabará e no Residencial Maré Mansa. Conta da

    humanidade com a Terra está 'no vermelho'

    quanto a recursos naturais.

    Por Stephanie Fonseca, G1 Presidente

    Prudente

    Trabalho de campo no Córrego do Veado, em

    Presidente Prudente, em abril de 2019 —

    Foto: Danielli Cristina Granado Romero/Cedida

    A conta da humanidade com a Terra já está no

    vermelho. Desde o dia 29 de julho, a

    humanidade está consumindo mais recursos

    do que o planeta consegue regenerar,

    conforme informou ao G1 a Organização Não-

    governamental (ONG) World Wildlife Fund

    (WWF). O Dia da Sobrecarga da Terra tem

    chegado a cada ano. Especialistas ressaltam

    que a educação ambiental é primordial para,

    ao menos, minimizar os reflexos negativos. Na

    região de Presidente Prudente, pesquisadores

    fazem monitoramentos e buscam soluções

    para questões complexas quando se trata de

    meio ambiente.

    A cada ano o Earth Overshoot Day, ou o Dia

    da Sobrecarga da Terra, chega mais cedo. Há

    20 anos, a data caiu em 29 de setembro,

    enquanto que dez anos atrás foi em 18 de

    agosto.

    Projeções moderadas das Nações Unidas para

    o aumento da população e do consumo

    indicam que em 2030 precisaríamos da

    capacidade de dois planetas Terra para

    acompanhar o nível de demanda por recursos

    naturais. O cálculo também é feito por países:

    é quando o Dia da Sobrecarga da Terra cairia

    se toda a humanidade consumisse como as

    pessoas daquela nação. No caso do Brasil, a

    data caiu dois dias depois, nesta quarta-feira,

    31 de julho.

    Os dados são da Global Footprint Network,

    organização internacional de pesquisa

    responsável pelo cálculo do Dia da Sobrecarga

    da Terra, transmitidas ao G1 pela parceira

    WWF.

    Para se chegar a essa data, a organização

    calcula o número de dias que a biocapacidade

    da Terra, ou seja, a quantidade de recursos

    ecológicos que o planeta é capaz de gerar

    naquele ano, é suficiente para atender à

    Pegada Ecológica da humanidade. O restante

    do ano corresponde à sobrecarga, causada por

    quatro fatores principais:

    1. O quanto a humanidade consome;

    2. Com que eficiência os produtos são

    feitos;

    3. Quantas pessoas existem no planeta;

    4. Quanto os ecossistemas da natureza

    são capazes de produzir.

    De modo geral, a WWF ressaltou que, “quando

    entramos no cheque especial do planeta, os

    juros são altos e vêm na forma de escassez de

    água potável, erosão do solo, perda de

    biodiversidade e acúmulo de dióxido de

    carbono na atmosfera, com as consequências

    que já conhecemos: secas severas,

    in