Upload
lauren-adams
View
218
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
by Jessé de Lacerda Paulino
Solução
Seja 𝑆 a superfície plana determinada pelo aro circular. Escrevemos 𝑑𝒂 =
±𝑑𝑎�̂� e 𝑬 = 𝐸�̂�. Ora, 𝑬 ∙ 𝑑𝒂 = ±𝐸𝑑𝑎. Então,
𝛷𝑬 = ∮ 𝑬 ∙ 𝑑𝒂𝑆
= ±𝐸 ∮ 𝑑𝑎𝑆
= ±𝐸(𝜋𝑎2) = ±𝜋𝑎2𝐸 = ±𝜋(11 × 10−2)2(3 × 10−3)
= ±1.14 × 10−4 [Nm2/C]
𝛷𝑬 = ±1.14 × 10−4
Nota. O sinal do fluxo é intrinsecamente indeterminado, dada as duas possibilidades de
orientação do vetor 𝑑𝒂: 𝑑𝒂 = 𝑑𝑎�̂� ou 𝑑𝒂 = −𝑑𝑎�̂�.
by Jessé de Lacerda Paulino
Solução
Seja a cadeia 𝑆 = (𝑆1, ⋯ , 𝑆6), onde 𝑆𝑖 é a 𝑖-ésima face do cubo. Então,
𝛷𝑬 = ∮ 𝑬 ∙ 𝑑𝒂𝑆
= ∑ ∫ 𝑬 ∙ 𝑑𝒂𝑆𝑖
6
𝑖=1
Sejam os vetores 𝒗𝑖, ⋯, 𝒗6, onde 𝒗𝑖 é o vetor elemento superfície de área da 𝑖-
ésima face do cubo. Ora, tomemos 𝒗1 = −𝑑𝑎�̂�, 𝒗2 = 𝑑𝑎�̂�, 𝑣3 = −𝑑𝑎�̂�, 𝑣4 = 𝑑𝑎�̂�, 𝑣5 =
−𝑑𝑎�̂� e 𝑣6 = 𝑑𝑎�̂�. Então,
𝑬 ∙ 𝒗1 = (−3, −4𝑦2, 3) ∙ (−𝑑𝑎, 0,0) = 3𝑑𝑎 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗1𝑆1
= 3 ∫ 𝑑𝑎𝑆1
= 3(4)
= 12 [Nm2/C]
𝑬 ∙ 𝒗2 = −𝑬 ∙ 𝒗1 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗2𝑆2
= −12 [Nm2/C]
𝑬 ∙ 𝒗3 = (−3, −4𝑦2, 3) ∙ (0, −𝑑𝑎, 0) = 4𝑦2𝑑𝑎 = 4(2)2𝑑𝑎 = 16𝑑𝑎 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗3𝑆3
= 16 ∫ 𝑑𝑎𝑆3
= 16(4) = 64 [Nm2/C]
𝑬 ∙ 𝒗4 = (−3, −4𝑦2, 3) ∙ (0, 𝑑𝑎, 0) = −4𝑦2𝑑𝑎 = −4(4)2𝑑𝑎 = −64𝑑𝑎 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗3𝑆3
= −64 ∫ 𝑑𝑎𝑆3
= −64(4) = −256 [Nm2/C]
𝑬 ∙ 𝒗5 = (−3, −4𝑦2, 3) ∙ (0,0, −𝑑𝑎) = −3𝑑𝑎 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗5𝑆5
= −12 [Nm2/C]
by Jessé de Lacerda Paulino
𝑬 ∙ 𝒗6 = (−3, −4𝑦2, 3) ∙ (0,0, 𝑑𝑎) = 3𝑑𝑎 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗6𝑆6
= 12 [Nm2/C]
Daí,
𝛷𝑬 = 12 − 12 + 64 − 256 − 12 + 12 = −192 [Nm2/C]
Pela lei de Gauss,
𝛷𝑬 =𝑞𝑒𝑛𝑣
𝜀0⇔ 𝑞𝑒𝑛𝑣 = 𝜀0𝛷𝑬 = (8.85 × 10−12)(−192) = −1.7 × 10−9 [C]
𝑞𝑒𝑛𝑣 = −1.7 × 10−9 [C]
by Jessé de Lacerda Paulino
Solução
Seja a cadeia 𝑆 = (𝑆1, ⋯ , 𝑆6), onde 𝑆𝑖 é a 𝑖-ésima face do paralelepípedo. Então,
𝛷𝑬 = ∮ 𝑬 ∙ 𝑑𝒂𝑆
= ∑ ∫ 𝑬 ∙ 𝑑𝒂𝑆𝑖
6
𝑖=1
Sejam os vetores 𝒗𝑖, ⋯, 𝒗6, onde 𝒗𝑖 é o vetor elemento superfície de área da 𝑖-
ésima face do paralelepípedo. Ora, tomemos 𝒗1 = −𝑑𝑎�̂�, 𝒗2 = 𝑑𝑎�̂�, 𝑣3 = −𝑑𝑎�̂�, 𝑣4 =
𝑑𝑎�̂�, 𝑣5 = −𝑑𝑎�̂� e 𝑣6 = 𝑑𝑎�̂�. Temos que:
𝑬 ∙ 𝒗1 = (10 + 2𝑥, −3, 𝑏𝑧) ∙ (−𝑑𝑎, 0,0) = −(10 + 2𝑥)𝑑𝑎 = −[10 + 2(1)]𝑑𝑎
= −12𝑑𝑎 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗1𝑆1
= −12 ∫ 𝑑𝑎𝑆1
= −12(2) = −24 [Nm2/C]
𝑬 ∙ 𝒗2 = (10 + 2𝑥, −3, 𝑏𝑧) ∙ (𝑑𝑎, 0,0) = (10 + 2𝑥)𝑑𝑎 = [10 + 2(4)]𝑑𝑎 = 18𝑑𝑎
⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗2𝑆2
= 18 ∫ 𝑑𝑎𝑆2
= 18(2) = 36 [Nm2/C]
𝑬 ∙ 𝒗3 = (10 + 2𝑥, −3, 𝑏𝑧) ∙ (0, −𝑑𝑎, 0) = 3𝑑𝑎 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗3𝑆3
= 3 ∫ 𝑑𝑎𝑆3
= 3(6)
= 18 [Nm2/C2]
𝑬 ∙ 𝒗4 = −𝑬 ∙ 𝒗3 = −18 [Nm2/C2]
by Jessé de Lacerda Paulino
𝑬 ∙ 𝒗5 = (10 + 2𝑥, −3, 𝑏𝑧) ∙ (0,0, −𝑑𝑎) = −𝑏𝑧𝑑𝑎 = −𝑏(1)𝑑𝑎 = −𝑏𝑑𝑎 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗5𝑆5
= −𝑏 ∫ 𝑑𝑎𝑆3
= −𝑏(3) = −3𝑏 [Nm2/C2]
𝑬 ∙ 𝒗5 = (10 + 2𝑥, −3, 𝑏𝑧) ∙ (0,0, 𝑑𝑎) = 𝑏𝑧𝑑𝑎 = 𝑏(3)𝑑𝑎 = 3𝑏𝑑𝑎 ⇒ ∫ 𝑬 ∙ 𝒗6𝑆6
= 3𝑏 ∫ 𝑑𝑎𝑆3
= 3𝑏(3) = 9𝑏 [Nm2/C2]
Dessa forma,
𝛷𝑬 = −24 + 36 + 18 − 18 − 3𝑏 + 9𝑏 = 12 + 6𝑏
Pela lei de Gauss,
𝛷𝑬 =𝑞𝑒𝑛𝑣
𝜀0⇔ 12 + 6𝑏 =
24𝜀0
𝜀0= 24 ⇔ 𝑏 = 2 [N/Cm]
𝑏 = 2 [N/Cm]
by Jessé de Lacerda Paulino
Solução
Sejam 𝑞 a carga da partícula e 𝑞𝐴 e 𝑞𝐵 as cargas totais das cascas esféricas 𝐴 e
𝐵, nesta ordem. Sejam 𝑟𝐴𝑖 e 𝑟𝐵
𝑖 os raios internos e 𝑟𝐴𝑒 e 𝑟𝐵
𝑒 os raios externos das cascas
esféricas A e B, respectivamente. Outrossim, seja 𝑟 o raio da superfície gaussiana.
a) Consideramos 0 < 𝑟 < 𝑟𝐴𝑖. No gráfico, vemos que, nesse caso, 𝛷𝑬 = −
9
5 𝛷𝑠 =
−9
5(5 × 105) = −9 × 105 [Nm2/C²]. Então, pela lei de Gauss, 𝑞 = 𝑞𝑒𝑛𝑣 =
𝜀0𝛷𝑬 = (8.85 × 10−12)(−9 × 105) = −7.965 × 10−6 [C].
𝑞 ≈ −8 [μC]
b) Para determinar a carga 𝑞𝐴, consideramos 𝑟𝐴𝑒 < 𝑟 < 𝑟𝐵
𝑖 . Nesse caso, 𝛷𝑬 =4
5𝛷𝑠 =
4
5(5 × 105) = 4 × 105 [Nm2/C²]. Portanto, pela lei de Gauss,
𝑞 + 𝑞𝐴 = 𝑞𝑒𝑛𝑣 = 𝜀0𝛷𝑬 = (8.85 × 10−12)(4 × 105) = 3.54 × 10−6 ⇔ 𝑞𝐴
= 3.54 × 10−6 − 𝑞 = 3.54 × 10−6 − (−7.965 × 10−6)
= 1.15 × 10−5 [C]
𝑞𝐴 ≈ 12 [μC]
Analogamente, para determinarmos 𝑞𝐵, consideramos 𝑟𝐴𝑒 < 𝑟 < 𝑟𝐵
𝑖 . Vemos que,
nesse caso, 𝛷𝑬 = −2
5𝛷𝑠 = −
2
5(5 × 105) = −2 × 105 [Nm2/C²]. Pela lei de
Gauss, 𝑞𝐵 + 𝑞𝐴 + 𝑞 = 𝑞𝑒𝑛𝑣 = 𝜀0𝛷𝑬 = (8.85 × 10−12)(−2 × 105) = −1.77 ×
by Jessé de Lacerda Paulino
10−6 ⇔ 𝑞𝐵 = −1.77 × 10−6 − (𝑞𝐴 + 𝑞) = −1.77 × 10−6 − 3.54 × 10−6 =
−5.31 × 10−6 [C].
𝑞𝐵 ≈ −5 [μC]
by Jessé de Lacerda Paulino
Solução
Denotemos por 𝑆(𝑟) a superfície gaussiana cilíndrica à distância 𝑟 do eixo da
haste.
a) Para 𝑟 = 2𝑅2, observamos que a carga 𝑞𝑒𝑛𝑣 envolvida pela gaussiana é 𝑞𝑒𝑛𝑣 =
𝑄1 + 𝑄2 = 𝑄1 − 2𝑄1 = −𝑄1 = −3.4 × 10−12 [C]. Seja 𝑬(𝑟) o campo elétrico
sobre a superfície gaussiana. Se �̂� é um versor na direção radial, então, como
𝑞𝑒𝑛𝑣 < 0, podemos expressar 𝑬(𝑟) = −𝑬�̂�. Por simetria, 𝑬(𝑟) tem módulo
constante sobre a superfície. Então, 𝑬 ∙ 𝑑𝒂 = −𝐸𝑑𝑎, de modo que
𝛷𝑬 = ∮ 𝑬 ∙ 𝑑𝒂𝑆
= −𝐸 ∮ 𝑑𝑎𝑆
= −𝐸(2𝜋𝑟𝐿)
Ora, pela lei de Gauss,
𝛷𝑬 =𝑞𝑒𝑛𝑣
𝜀0⇔ −𝐸(2𝜋𝑟𝐿) =
𝑞𝑒𝑛𝑣
𝜀0 ⇔ 𝐸 = −
𝑞𝑒𝑛𝑣
2𝜋𝜀0𝑟𝐿
= −−3.4 × 10−12
2𝜋(8.85 × 10−12)(20 × 1.3 × 10−3)(11)= 0.214 [N/C]
𝐸 = 0.214 [N/C]
b) Como 𝑬(𝑟) = −𝑬�̂� o campo elétrico é ortogonal a 𝑆(𝑟) e aponta para dentro.
c) Para 𝑟 = 5𝑅1, a carga envolvida por 𝑆(𝑟) é 𝑞𝑒𝑛𝑣 = 𝑄1 = 3.4 × 10−12 [C]. Como
𝑞𝑒𝑛𝑣 > 0, podemos escrever 𝑬(𝑟) = 𝐸�̂�. Daí, 𝑬 ∙ 𝑑𝒂 = 𝐸𝑑𝑎, sobremaneira que
by Jessé de Lacerda Paulino
𝛷𝑬 = ∮ 𝑬 ∙ 𝑑𝒂𝑆
= −𝐸 ∮ 𝑑𝑎𝑆
= 𝐸(2𝜋𝑟𝐿)
Segue-se da lei de Gauss que
𝛷𝑬 =𝑞𝑒𝑛𝑣
𝜀0⇔ 𝐸(2𝜋𝑟𝐿) =
𝑞𝑒𝑛𝑣
𝜀0 ⇔ 𝐸 =
𝑞𝑒𝑛𝑣
2𝜋𝜀0𝑟𝐿
= −3.4 × 10−12
2𝜋(8.85 × 10−12)(5 × 1.3 × 10−3)(11)= 0.855 [N/C]
𝐸 = 0.855 [N/C]
d) Como 𝑬(𝑟) = 𝑬�̂� o campo elétrico é ortogonal a 𝑆(𝑟) e aponta para fora.
e) Seja 𝑄2𝑖 a carga da superfície interna da casca cilíndrica. Como se trata a casca
de um condutor, o campo elétrico em seu interior é nulo, donde 𝑄2𝑖 = −𝑄1 =
−3.4 × 10−12 [C].
𝑄2𝑖 = −3.4 × 10−12 [C]
f) Seja 𝑄2𝑒 a carga da superfície externa da casca cilíndrica. Devemos ter 𝑄2 =
𝑄2𝑖 + 𝑄2
𝑒 ⇔ 𝑄2𝑒 = 𝑄2 − 𝑄2
𝑖 = −𝑄1 = −3.4 × 10−12 [𝐶].
𝑄2𝑒 = −3.4 × 10−12 [C]
by Jessé de Lacerda Paulino
Solução
Seja 𝑆(𝑟) a superfície de Gauss esférica, à distância 𝑟 do centro da concha.
Outrossim, seja 𝑬(𝑟) o campo elétrico sobre a superfície 𝑆(𝑟). Observamos, a priori,
que, se 𝑟 ≤ 𝑎, a carga envolvida por 𝑆(𝑟) é nula e, pela lei de Gauss, 𝑬(𝑟) = 𝟎.
a)
𝑬(𝑟) = 𝟎
b)
𝑬(𝑟) = 𝟎
c)
𝑬(𝑟) = 𝟎
Se 𝑎 ≤ 𝑟 ≤ 𝑏, então a carga envolvida por 𝑆(𝑟) será dada pela integral:
𝑞𝑒𝑛𝑣 = ∫ 𝜌𝑑𝑉𝑟
𝑎
= 4𝜋𝜌 ∫ 𝑢2𝑑𝑢𝑟
𝑎
= 4𝜋𝜌𝑢3
3|
𝑢=𝑎
𝑢=𝑟
=4𝜋𝜌
3(𝑟3 − 𝑎3)
Ora, como 𝜌 > 0, podemos expressar 𝑬(𝑟) = 𝐸�̂� sobre 𝑆(𝑟), de modo que 𝑬 ∙
𝑑𝒂 = 𝐸𝑑𝑎 e, portanto,
𝛷𝑬 = ∮ 𝑬𝑆
∙ 𝑑𝒂 = 𝐸 ∮ 𝑑𝑎𝑆
= 𝐸(4𝜋𝑟2) = 4𝜋𝑟2𝐸
Pela lei de Gauss, segue-se que
𝛷𝑬 =𝑞𝑒𝑛𝑣
𝜀0⇔ 4𝜋𝑟2𝐸 =
4𝜋𝜌
3𝜀0
(𝑟3 − 𝑎3) ⇔ 𝐸 =𝜌
3𝜀0
𝑟3 − 𝑎3
𝑟2
d)
by Jessé de Lacerda Paulino
𝐸(𝑟 = 1.5𝑎) =𝜌
3𝜀0
(1.5𝑎)3 − 𝑎3
(1.5𝑎)2=
𝜌
3𝜀0
3.375𝑎3 − 𝑎3
2.25𝑎2=
𝜌
3𝜀0
(1.1)(𝑎)
=1.84 × 10−9
3(8.85 × 10−12)(1.1)(10 × 10−2) = 7.62 [N/C]
𝐸(𝑟 = 1.5𝑎) = 7.62 [N/C]
e)
𝐸(𝑟 = 2𝑎) =𝜌
3𝜀0
(2𝑎)3 − 𝑎3
(2𝑎)2=
𝜌
3𝜀0
(1.75)(𝑎) =1.84 × 10−9
3(8.85 × 10−12)(1.75)(10 × 10−2)
= 12.13 [N/C]
𝐸(𝑟 = 2𝑎) = 12.13 [N/C]
f)
𝐸(𝑟 = 6𝑎) =𝜌
3𝜀0
(2𝑎)3 − 𝑎3
(6𝑎)2=
𝜌
3𝜀0(0.19)(𝑎) =
1.84 × 10−9
3 (8.85 × 10−12)
(0.19) (10 × 10−2)
= 1.32 [N/C]
𝐸(𝑟 = 6𝑎) = 1.32 [N/C]