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Lista de Exercícios Parte 1 - Telefonia

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Lista de Exercícios – Parte 1 – Telefonia Fixa

1 – Descreva as quatro propriedades do som. Altura – Capacidade de distinguir graves (sons de baixa frequências), agudo (sons de alta frequência) Intensidade – Capacidade de distinguir sons fracos (sons de baixa potência Sonora e sons fortes (sons de alta potência Sonora) Timbre – Uma fonte Sonora vibra, emitindo um som, a menor frequência fundamental e os seus múltiplos são as harmônicas. A capacidade de distinguir sons de mesma altura e intensidades produzidos por fontes sonoras distintas, graças aos diferentes harmônicos emitidos. O timbre é a composição de várias ondas que produz um som muito especifico e carrega uma assinatura sônica do corpo que produz.

2 – Descreva os três circuitos básicos do telefone. Genericamente, uma aparelho telefônico constitui-se de três circuitos básicos: a-) Circuito de Voz ou Áudio (Speech Circuit);

O circuito de áudio permite a conversão de sinais acústicos (voz) em sinais elétricos e vice-versa. Isto é, quando o interlocutor “X” fala ao interlocutor “Y”, os sinais acústicos devem ser convertidos em sinais elétricos de forma que a informação possa ser transmitida pela linha telefônica (par de fios trançados). Essa informação, quando chega ao interlocutor “Y”, deve então voltar a sua forma original, sinal acústico, para que possa ser compreendida pelo usuário.

O circuito de áudio do telefone divide-se em duas partes principais: a cápsula transmissora e a cápsula receptora, como visto no Capítulo 3 na parte de conversão dos sinais mecânicos em elétricos e vice-versa.

Para que as cápsulas (transmissora e receptora) funcionem adequadamente, elas utilizam um circuito que alimenta a parte referente à transmissão e faz o acoplamento do sinal na parte referente à recepção. Esse circuito é denominado de híbrida ou bobina híbrida, que pode ser, dependendo da tecnologia e qualidade do aparelho, transistorizado ou com circuito integrado. A função principal da híbrida do telefone é fazer com que o assinante não ouça o que está falando no seu próprio fone de ouvido. Essa técnica é conhecida como anti-local.

b-) Processador de Chamadas (Pulse Dialer ou DTMF Generator);

Um assinante, quando deseja originar uma chamada ou efetuar uma ligação, retira o monofone do gancho e aguarda o tom de discar (ou tom de linha). Após a confirmação do sinal, ele deverá enviar a informação à central local do número com quem deseje falar. Para isto, os aparelhos telefônicos são dotados de um teclado ou disco numérico, de forma que o assinante chamador envie à central o número do assinante chamado. O sinal produzido pode ser uma seqüência de pulsos ou sinais multifreqüenciais DTMF.

* Pulse Dialer (Discagem por Pulso) - Nos telefones com disco, o usuário gira o disco no sentido horário até o chamado apara-dedo ou encosto. O disco ao retornar a posição normal, devido à ação de uma mola, provoca abertura no loop de corrente da linha, tantas vezes quanto for o número discado. A central percebe a interrupção do loop de corrente e contabiliza os pulsos enviados, que

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chegam na razão aberto-fechado de 2:1, divididos em 33,33ms e 66,66ms, um pulso totalizando 100ms (0,1s). O processo deve ser repetido para cada dígito discado.

c-) Circuito de Campainha ou Ring (Tone Ringer).

A central telefônica, após identificar o assinante chamado, deve enviar um sinal e fazer soar a campainha do telefone. Esse sinal deve ter potência suficiente para avisá-lo da chamada a uma distância razoável. Nos aparelhos rudimentares foi utilizada uma campainha eletromagnética. A corrente necessária e padronizada para esse fim foi de corrente alternada, senoidal, cujo valor poderá estar situado entre 70 a 90 Vrms eficazes) com frequência de 25Hz ± 20%. A corrente denominada de corrente de toque é enviada ao assinante chamado de forma pulsada, de maneira a provocar um segundo toque de campainha e quatro segundos de silêncio (1:4s).

Dessa forma, todos os circuitos combinados formam o diagrama geral do telefone, que é indicado na Figura abaixo. 4 – Descreva os dois sistemas de uma central telefônica.  

Apesar de totalmente automatizada, toda central telefônica pode ser dividida em

dois sistemas, como ilustra a figura abaixo.

Sistema de Comutação : é o que efetivamente realiza as conexões, através

de relés ou circuitos de comutação digitais. Além disto é responsável pela

sinalização entre centrais e entre assinantes e centrais.

Sistema de Controle : Executa a parte inteligente da comutação telefônica,

isto é, controla o sistema de comutação para que realize as conexões

corretamente e envie as sinalizações correspondentes.

5 – Qual a diferença de uma central privativa e uma central pública? Quais os tipos de central pública. Central Privativa: é toda aquela que estabelece as ligações entre diversos telefones de uma rede particular. Por exempli, as centrais de fábricas, lojas de departamentos, bancos, etc.. Os telefones ligados a esta central são chamados de ramais. A conexão das centrais privativas à rede publica de telefonia, ou à central publica, é feita através de troncos (analógicos ou digitais). Central Publica: É toda aquela que estabelece ligações entre telefones de uma rede publica. As centrais publicas se interligam permitindo que assinantes de diferentes centrais possam se comunicar. As centrais públicas são classificadas de acordo com a abrangência e os tipos de ligações que efetuam: Local é onde “nascem” às linhas de assinantes e toda troca de

informação relacionada a esses assinantes;

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Trânsito local é uma central telefônica que troca informações entre outras centrais, que podem ser centrais locais ou até mesmo uma outra central trânsito;

Trânsito interurbana interliga dois ou mais sistemas locais, inclusive por intermédio de uma central de trânsito local. Também interliga centrais interurbanas;

Trânsito internacional faz a interligação entre países.

6 – Descreva o funcionamento da comutação espacial e temporal. Comutação espacial onde a implementação deste tipo de comutador é de 3 entradas com 3 saídas, sendo que cada memória de controle controla um determinado PCM de saída; neste caso da figura a memória CS1 controla o PCM1 (S1), a memória CS2 o PCM2 (S2). O conteúdo das memórias de controle em cada endereço indica o número de PCM de entrada que deverá aparecer no PCM de saída, naquele time slot. Assim, o conteúdo do endereço 0 será lido no time slot 0, o conteúdo do endereço 1 será lido no time slot 1, etc.

Comutação Temporal Basicamente uma central temporal opera por um processo da escrita e leitura de dados de uma memória. A memória de dados, associada a um multiplexador de entrada e um demultiplexador de saída. Os dados de entrada são armazenados na memória, endereçados pelo contador de janelas. Os endereços para a leitura dos dados de saída são obtidos de uma memória de controle

7 – Descreva os quatros tipos de sinalizações utilizadas na telefonia.  - Sinalização de Assinante (Acústica); Também conhecida como Sinalização Acústica, consiste em uma série de sinais audíveis com freqüências e cadências preestabelecidas emitidas da central telefônica para o assinante:

Tom de Discar (TD) Tom de Chamada (TC) ou Tom de controle de Chamada Tom de Ocupado (TO ou LO) Tom de Número Inacessível (TNI);  Corrente de Toque (CT)

- Sinalização de Linha; É o tipo de sinalização utilizada nas supervisões das linhas de junção e estágios de conexão entre centrais interligadas entre si. Os circuitos responsáveis por essa troca de sinalização são denominados de Juntores (JT), e conforme já vimos a interligação entre centrais dá-se o nome de entroncamento. - Sinalização de Registro; Registro ou Registrador é uma denominação genérica dada aos circuitos ou elementos de uma estação de comutação, capazes de interpretar e enviar informações para outros centros de comutação. As sinalizações de registro são informações relacionadas às condições particulares aos assinantes originador e recebedor de chamadas e, eventualmente, às condições dos circuitos e elementos de comutação envolvidos.

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- Sinalização Associada à Central; ). Este tipo de sinalização que utiliza o canal de voz para troca de informações é denominado de sinalização por canal associado. O exemplo dado é mais conveniente para um canal analógico. - Sinalização por Canal Comum.  Uma outra forma de sinalização bastante flexível que utiliza um canal separado somente para sinalização é denominada sinalização por canal comum (CCS ‐ Common Channel Signaling).