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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito 1 Dados da solicitação INSCRIÇÃO 1283984 CARGO Procurador Jurídico Fundacional TIPO RECURSO Gabarito PROVA 1 QUESTÃO 1 DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 12:25 DESCRIÇÃO FATOS Não informado FUNDAMENTAÇÃO Prova tipo B (o site indica apenas um tipo de prova para a seleção) Requerimento de anulação Venho à banca examinadora requerer a anulação da questão número 1 (um), que exigia a marcação da alternativa incorreta. Embora a alternativa dada como gabarito aponte, efetivamente, uma incorreção, nas alternativas “A” e “C” há elementos que, da mesma forma, apontam erros. Na alternativa “A”, diz-se que “um número mais elevado de países” têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas não há indicação do elemento de comparação com o termo “mais elevado”, de modo que não se pode inferir como correta a alternativa. Na alternativa “C” há menção de que o castelhano se encontra em situação semelhante ao português, o que não é dito em momento algum no texto. De forma diversa, o texto informou que a língua espanhola foi utilizada como exemplo motivador, pois “apresenta grande variação, quer na pronúncia, quer no vocabulário, entre a Espanha e a América Latina, mas sujeita a uma só forma escrita”, sem, no entanto, expressar que a situação do castelhano seja semelhante à da língua portuguesa. Tendo em vista os motivos apresentados, requeiro a anulação da questão. PEDIDO Não informado ANEXO CANDIDATO Sem anexo Dados da resposta RESPOSTA indeferido QUEM RESPONDEU CANDIDATO LEU RESPOSTA não ANEXO Sem anexo

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1

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1283984

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 1

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 12:25

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Prova tipo B (o site indica apenas um tipo de prova para a seleção) Requerimento de anulação Venho à banca examinadora requerer a anulação da questão número 1 (um), que exigia a marcação da alternativa incorreta. Embora a alternativa dada como gabarito aponte, efetivamente, uma incorreção, nas alternativas “A” e “C” há elementos que, da mesma forma, apontam erros. Na alternativa “A”, diz-se que “um número mais elevado de países” têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas não há indicação do elemento de comparação com o termo “mais elevado”, de modo que não se pode inferir como correta a alternativa. Na alternativa “C” há menção de que o castelhano se encontra em situação semelhante ao português, o que não é dito em momento algum no texto. De forma diversa, o texto informou que a língua espanhola foi utilizada como exemplo motivador, pois “apresenta grande variação, quer na pronúncia, quer no vocabulário, entre a Espanha e a América Latina, mas sujeita a uma só forma escrita”, sem, no entanto, expressar que a situação do castelhano seja semelhante à da língua portuguesa. Tendo em vista os motivos apresentados, requeiro a anulação da questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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2

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1299055

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 1

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 17:04

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA A Questão 01 – o gabarito preliminar apresentou a assertiva B como correta. “uma vez que o Brasil era o único país a ter uma norma ortográfica diferenciada antes do Acordo Ortográfico, foi o léxico brasileiro que teve maior porcentagem de palavras com a ortografia modificada por ele”. Porém, a assertiva correta trata-se da letra C. “O castelhano se encontra em situação semelhante ao português no sentido de que há falantes na Espanha e na América hispânica com pronúncias e vocabulários distintos mas possui uma única norma ortográfica para regê-lo.” Fundamentação: A própria assertiva “B” é contraditória, uma vez que se o léxico brasileiro foi quem teve maior porcentagem de palavras com a ortografia modificada, logicamente houve outros países que também tiverem ortografia modificada, ainda que em menor porcentagem que o Brasil. Portanto, é flagrantemente errado afirmar que o Brasil era o ÚNICO país a ter uma norma ortográfica diferenciada. Outro trecho do texto que demonstra claramente que o Brasil não era o único país com uma norma ortográfica diferenciada, é: “Depois de obter a sua independência, Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004”. Ora, se o acordo foi assinado em 1990, mas apenas em 2004 Timor-Leste aderiu o mesmo, novamente não há que se falar no fato do Brasil ser o ÚNICO a apresentar uma norma ortográfica diferenciada antes do acordo ortográfico, sendo que Timor-Leste também possuía. Por outro lado, segue trecho que destaca a assertiva correta como a letra “C”: “Os proponentes do Acordo dão como exemplo motivador a língua espanhola (o castelhano), que apresenta grande variação, entre a Espanha e a américa hispânica, mas sujeita a uma só forma de escrita” Considerando que o texto é do ano de 2013, após o Acordo Ortográfico, está absolutamente correto afirmar que tanto a língua espanhola encontra-se em situação semelhante ao português no sentido de que há falantes na Espanha e na América hispânica com pronúncias e vocabulários distintos mas possui uma única norma ortográfica para regê-lo.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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3

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293807

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 2

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 13:20

DESCRIÇÃO FATOS Alteração do gabarito da questão 2.

FUNDAMENTAÇÃO Prova tipo B. Recurso para alteração do gabarito da questão 2 de interpretação de texto, nos seguintes termos: A questão de interpretação de texto pede a alternativa que considera EXCLUSIVAMENTE as informações apresentadas. De acordo com o texto, não é possível inferir que Munch pintou, em vida, MAIS DE UMA versão do quadro “O Grito”. Em nenhum momento é possível extrair tal conclusão. A única conclusão possível é que a versão vendida em leilão foi pintada em 1895, quando o pintor era vivo (1863-1944), nada se referindo às outras versões da obra, se são ou não de autoria do referido pintor. O terceiro parágrafo afirma apenas que são versões do QUADRO de Munch, não que foram pintadas por este. A alternativa B, ao meu ver, correta, afirma que “O Grito” foi o item mais caro já vendido em leilão, pelo menos até o ano de 2012. Isto porque a notícia é de maio de 2012, conforme consta no enunciado da questão, e, no primeiro parágrafo está que escrito que “O Grito” tornou-se a obra mais cara adquirida na forma de leilão. Exatamente como previsto na alternativa B. A alternativa C também não está correta, pois não é possível dizer que APENAS três leilões já arrecadaram valor superior a 100 milhões de reais, uma vez que o texto traz 3 casos de leilões que já foram recorde de arrecadação em leilão, não que só houveram estes 3. A alternativa D também está incorreta, pois não há nenhuma informação que o vizinho do pintor da obra recebeu o quadro de presente, o texto somente informa que a versão era propriedade da família de Petter Olsen. Nestes termos, requer o provimento do recurso.

PEDIDO Requer o provimento do recurso para alterar o gabarito da questão.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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4

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262931

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 4

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:00

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A resposta tida como correta para a questão foi a alternativa A. Contudo, observa-se que a alternativa B também está correta. Conforme dito expressamente no texto de apoio, publicado em 2012, o quadro "O Grito" "foi adquirido num LEILÃO por 119,92 milhões de dólares, tornando-se A OBRA MAIS CARA ADQUIRIDA DESTA FORMA." linhas 4-6). Este trecho corresponde integralmente à afirmação da assertiva B: "O Grito foi o item mais caro já vendido em leilão pelo menos até o ano de 2012." Observa-se, portanto, que a questão possui duas alternativas CORRETAS, motivo pelo qual requer a sua ANULAÇÃO.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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5

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 4

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 17:44

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO CONCURSO PÚBLICO: FUNEL - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER DE UBERABA – MG CANDIDATO: Severiano Diogo Sousa Gabriel CARGO: 401-Procurador Jurídico Fundacional PROVA: Tipo-A INSCRIÇÃO: 1280349 E-MAIL: [email protected] QUESTÕES: 04, 05, 09, 22, 29, 35, 42, 43, 46, 48. RECURSO CONTRA GABARITO OFICIAL PRELIMINAR QUESTÃO: 04 1. FATOS A presente assertiva apresentada cobra conhecimentos sobre COMPREENSÃO de texto, pois em seu enunciado enfatiza com os dizeres: “levando em conta exclusivamente as informações apresentadas”. O gabarito oficial considera como correta a alternativa “A”, porém, a alternativa correta é a letra “B”, uma vez que consta expressamente a informação cobrada no enunciado. 2. FUNDAMENTOS Como mencionado, a questão cobra conhecimentos de compreensão de texto (ou seja, o que está expressamente contido no corpo do texto), e não conhecimentos de interpretação de texto (método que consiste em extrair do texto ideia que não esteja expressamente no corpo do texto). A alternativa considerada correta pelo gabarito leva em consideração a metodologia de interpretação, uma vez que pode-se constatar que realmente o autor do quadro fez mais de uma obra chamada de “O Grito”. Assim está a alternativa “A” considerada correta pelo gabarito: “A) Munch pintou, em vida, mais de uma versão de O Grito”. A alternativa não está totalmente errada, pois o que podemos conferir no texto que o autor não pintou “mais de uma versão” do quadro, mas sim pintou exatamente (4) quarto versões. Assim está estampado no 3º (terceiro) parágrafo do texto, como segue: “A obra em licitação é uma das quatro versões em técnica pastel do mais célere quadro de Munch, tendo sido disputada principalmente por sete compradores.” (grifou-se) Ao passo em que a informação que melhor se adequa a indagação proposta é a alternativa “B” pois esta sim consta no texto de maneira expressa. Segue a alternativa que deve ser considerada correta: “B) O Grito foi o item mais caro já vendido em leilão pelo menos até o ano de 2012”. Conforme a data apresentada no enunciado da questão, e informações constantes no parágrafo 5º (quinto) do texto, a obra em comento, foi sim, o item mais caro já vendido até aquela época, o que corrobora a indagação apresentada no enunciado com os dizeres: “levando em conta exclusivamente as informações apresentadas”. Segue o parágrafo acima mencionado: “Pintado em 1895, e único na posse de um particular, O Grito tornou-se a obra de arte mais cara vendida em leilão. As restantes versões estão duas na posse do Museu Munch, em Oslo, e a terceira na Galeria Nacional, também na capital norueguesa.” (grifou-se) Destaque importante deve ser feito para a segunda frase do parágrafo, que mais uma vez, confirma que o autor não fez “mais de uma versão” do quadro, mas exatamente quatro versões, o que corresponde com a expressão “exclusivamente com as informações

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apresentadas”, tornado a alternativa “A” errada. Desta maneira como a alternativa “B” é o que corresponde aos termos indagados na questão deve ser considerado correto. 3.REQUERIMENTO Como ficou evidente com os fundamentos acima expostos, de que a alternativa “A” não corresponde ao enunciado da questão, e que correta é a alternativa “B”, por estar nos exatos termos do enunciado, venho por meio deste requerer à Banca Examinadora a MODIFICAÇÃO DA QUESTÃO do gabarito oficial, considerando como CORRETA a ALTERNATIVA “B”. QUESTÃO: 05 1. FATOS A questão nº 05 exige conhecimentos gramaticais gerais, uma vez que em suas alternativas há erros de preposição (alternativa “A”), regência verbal (alternativa “B”), uso de pronomes/regência (alternativa “C”) e ortografia (alternativa “D”). Nenhuma das opões está correta conforme os padrões gramaticais, e por isso deve ser anulada a questão. 2. FUNDAMENTOS A assertiva exige que seja marcada a opção correta, porém não há opção correta. “5. Marque a opção em que não há nenhum desvio em relação a norma padrão. A) Patrícia respondia atentamente as perguntas do professora. B) O caminhoneiro viajou ao norte. C) Nunca o desobedecerei meu pai. D) Não deicho de assistir os jogos do meu time na televisão.” A primeira alternativa o erro encontra-se na preposição usada antes da palavra professora. Para o uso desta preposição seria correto o uso da expressão “DA”, que deriva do processo de formação de palavras por aglutinação: preposição DE + artigo definido “A” = “DA”. Na frase está sendo usado a expressão “do professora” quando o correto é “DA professora” Na opção “B” o erro encontra-se na regência do verbo VIAJAR. Este é um verbo transitivo indireto, ou seja, pede preposição. Neste caso o verbo VIAJAR pede a preposição “PARA”, porque quem viaja, viaja para algum lugar. Neste caso a escrita correta na alternativa “B” seria “O caminhoneiro viajou PARA o norte”, com a preposição indicando o destino do caminhoneiro. Já a alternativa “C” o erro mais gritante está no uso indevido do pronome oblíquo “O” se referindo a ser que está sendo citado no fim da frase. A frase estaria correta caso fosse da seguinte forma: “Meu pai, nunca o desobedecerei.” Maneira mais clara e precisa ainda, seria não empregar o pronome, assim: “Nunca desobedecerei meu pai.” E por último temos um erro de ortografia na palavra “deicho”, que conforme o dicionário tem a seguinte escrita: DEIXO. Desta forma, nenhuma das alternativa está correta, não havendo opções a serrem marcadas no gabarito. 2. REQUERIMENTO Tendo como base as normas gramaticais que regem a língua portuguesa, e após explanada fundamentação, que corrobora não haver alternativas corretas, venho requerer à banca examinadora a ANULAÇÃO DA QUESTÃO Nº 05. QUESTÃO: 09 1. FATOS A questão requer conhecimentos de INTERPRETAÇÃO DE TEXTO, método que exige do leitor a percepção de intenção que o texto pretende passar. É cobrado identificar qual a opção ERRADA, situação em que o gabarito oficial considera a alternativa “D”. Contudo, a alternativa “B” também está errada, pois o sentido denotativo da expressão não condiz com o que se pode extrair do texto. Por existir mais de uma errada a presente questão deve ser ANULADA. 2. FUNDAMENTOS A alternativa considerada como gabarito da questão está sim errada pois não denota as expressões que o rapaz “Valentim” possuía. Contudo, a alternativa “B” também está errada. A afirmativa tenta descrever a menina “Clarinha”, e esta descrição encontra-se no 3º parágrafo do texto. A alternativa assim

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descreve a moça: “B) A aparência de Clarinha inspirava pudor em quem a amasse, apesar da fisionomia insinuante.” A palavra que torna a questão errada é: PUDOR. Conforme o dicionário Aurélio :”Pudor= sentimento de vergonha, de mal-estar, gerado pelo que pode ferir a decência, a honestidade, a moléstia” Como pode ser notado no 3º parágrafo do texto nenhum destes sentimentos descreve Clarinha. Por este motivo a alternativa “B” também está errada. 3. REQUERIMENTO Tendo em vista que a palavra PUDOR é empregada de maneira equivocada na alternativa “B”, esta deve ser considerada ERRADA, e com base neste posicionamento, que está de acordo com a denotação do dicionário, este recurso é no sentido de que seja ANULADA A QUESTÃO Nº 09, por haver mais de uma opção a ser marcada. QUESTÃO: 22 1. FATOS A presente assertiva apresentada cobra conhecimentos a respeito da Lei 4.657/42, mais precisamente sobre a literalidade de seus dispositivos. Foi indagado no enunciado qual seria a alternativa correta. Contudo, nenhuma das opções está em conformidade com mencionada lei, ou seja, TODAS ESTÃO ERRADAS, devendo portanto, ser considerada anulada, conforme fundamentação que segue. 2. FUNDAMENTOS Abaixo segue a transcrição literal da questão em comento para em seguida apresentar os artigos da lei e corroborar que não há nenhuma alternativa correta. “22. No tocante à Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, assinale a alternativa correta. A) Não são consideradas como nova, as correções de texto de lei já em vigor. B) Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do segundo domicílio conjugal. C) Em regra, a lei revogada é restaurada quando a lei revogadora perde vigência. D) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o pais após a vacatio legis, que se inicia após oficialmente publicada.” O gabarito oficial considerou correta a alternativa “C”, o que não corresponde com o art. 2º, § 3º, da referida lei. Segue abaixo o dispositivo legal: “Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada NÃO se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.” (grifou-se) Como pode ser visto, a lei diz exatamente o contrário do que a alternativa considerada correta menciona. Além da alternativa ir contra os ditames expressos na lei, contraria também um dos princípios basilares do direito brasileiro que não comporta a repristinação, sem expressa disposição legal. Por este motivo a alternativa deve ser considerada ERRADA. A alternativa “A” também não está em conformidade com a lei. Veja o dispositivo que confirma tal afirmação: “Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. §1º Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. § 2º (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009). § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. § 4º As correções a texto de lei já em vigor CONSIDERAM-SE lei nova. (grifou-se) Como pode ser visto no §4º, a alternativa “A” está em total confronto com a legislação, pois está considerando que “as correções NÃO serão consideradas lei nova”, ao passo que a lei diz expressamente que SERÃO consideradas lei nova. Portanto deve ser considerada ERRADA a alternativa “A”. A alternativa “B”, da mesma forma, não está de acordo com o art. 7º, § 3º, da lei em

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comento. In verbis: Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. § 1º Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. § 2º O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) § 3º Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do PRIMEIRO domicílio conjugal. (...) (grifou-se) A alternativa “B” menciona como sendo domicílio do casal, em caso de invalidade de matrimônio, o SEGUNDO domicílio conjugal, quando na lei é na verdade o PRIMEIRO. Por se tratar de expressa distorção da realidade que expressa a lei, a alternativa “B” também deve ser considerada ERRADA. Por último temos a alternativa “D”, que assim como as demais apresentadas não está em conformidade com a lei. O art. 1º, caput traz um dos seus principais dispositivos, que dita as regras de início de vigência das leis no país, que é o espaço de tempo entre a publicação da lei e a entrada em vigor, termo conhecido doutrinariamente como vacatio legis. “Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país QUARENTA E CINCO DIAS depois de oficialmente publicada.” (grifou-se) Uma vez que a questão disse especificamente em seu enunciado, que queria informações exatas da LINDB, e não conhecimentos doutrinários ou jurisprudenciais, a alternativa deixa a desejar por substituir o termo vacatio legis, pela expressão quarenta e cinco dias do dispositivo. Desta maneira, por não estar de acordo com a lei, a alternativa “D”, da mesma forma como as demais alternativas, deve ser considerada ERRADA. 3. REQUERIMENTO Tendo demonstrado mediante fundamentação acima exposta e com base na Lei 4.657/42, venho por meio deste requerer a ANULAÇÃO DA QUESTÃO Nº 22, por não conter NENHUMA ALTERNATIVA CORRETA conforme o que foi indagado em seu enunciado. QUESTÃO: 29 1. FATOS A questão sob análise diz respeito ao Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica, uma das novidades trazidas pelo novo Código de Processo Civil. A indagação tem o objetivo de encontrar a alternativa que está ERRADA conforme a Lei. Contudo, o gabarito oficial considerou como errada uma alternativa que está CORRETA, entrando em desacordo com a proposta da questão. Dentre as alternativa há 3 (três) corretas e uma, APENAS UMA, ERRADA que deve ser considerada no gabarito da prova. A alternativa que deve ser considerada é a alternativa “A”, conforme será corroborado em fundamentação a seguir. 2. FUNDAMENTOS As alternativas “B”, “C” e “D” estão corretas conforme o art. 134 caput do CPC/15, portanto, não podem ser gabarito da questão. A única alternativa errada e a letra “A” que não condiz com o que estipula o § 3º do mencionado artigo. Segue a integra da questão para melhor elucidação: “29. No que se refere ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil, assinale a alternativa ERRADA: A) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo. B) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento. C) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível no cumprimento de sentença. D) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível na execução fundada em título executivo extrajudicial.” O art. 134 caput menciona expressamente as alternativas “B”, “C” e “D” que dizem respeito às possibilidade de cabimento da medida. In verbs: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as

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anotações devidas. § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, SALVO na hipótese do § 2º. (grifou-se) Desta maneira, as alternativas “B”, “C” e “D” estão corretas, embora o gabarito oficial tenha considerado errada a alternativa “B”, o que NÃO corresponde com o artigo supracitado. Contudo, o § 3º corresponde a alternativa “A” da questão, que está errada. A alternativa menciona que SEMPRE haverá a suspensão do processo, o que não dispões a lei. Haverá sim a suspensão do processo nos casos do incidente, contudo, o mesmo dispositivo traz as ressalvas. Ou seja, NÃO OCORRE SUSPENSÃO DO PROCESSO EM TODAS AS HIPÓTESES de incidente de desconsideração de personalidade jurídica. 3. REQUERIMENTO Tendo demonstrado por meio de comparação com os dispositivos legais que o gabarito oficial está considerando a alternativa errada diferente da legislação, o pedido é no sentido de MODIFICAÇÃO DA QUESTÃO Nº 29, considerando a ALTERNATIVA “A” QUE CORRESPONDE AO ANUNCIADO PROPOSTO NA QUESTÃO. QUESTÃO: 35 1. FATOS A questão em análise indaga conhecimentos sobre CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA, DA FALSIDADE DOCUMENTAL, contidos no Título X, Capítulo III, art. 297 da Parte Especial do Código Penal. A assertiva não contém alternativa correta que tipifica o crime descrito na situação hipotética, como pode-se verificar do conteúdo do mencionado artigo do Codex penal brasileiro. Por este motivo a questão deve ser considerada ANULADA. 2. FUNDAMENTOS A situação descrita na questão encaixa-se no tipo penal contido no § 3º, inciso I, do Código Penal. Assim diz a questão nº 35: “35. Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de: A) Uso de documento falso. B) Falsificação de documento particular. C) Falsa identidade. D) Falsidade ideológica.” Como pode-se verificar, a questão não contém nenhuma alternativa correta que tipifica o delito apresentado. Segue abaixo a literalidade do texto da lei que confirma tal afirmação e subsuma a ação hipotética apresentada em crime de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, in verbis: “Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou

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de prestação de serviços. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)” (grifou-se) Desta maneira, o crime descrito na situação apresentada na questão é FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, que como pode ser verificado não se encontra nas alternativas. A alternativa considerada correta traz o crime de “uso de documento falso” que diz: “Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302”, ou seja, o dispositivo menciona especificamente que será crime FAZER USO DOS PAPEIS FALSIFICADOS, e não a prática de FALSIFICAR, pois esta está descrita no art. 297, § 3º, I, já mencionado. Sendo assim, o crime descrito na questão tem em seu tipo penal o uso do verbo INSERIR configurando a falsificação de documentos públicas, ao passo que foi considerado correto um tipo penal que tem como locução verbal FAZER USO de documentos falsos, o que pode-se perceber que são coisa diferentes. Deve ser levado em consideração também que para que seja considerado “tipo penal”, a lei deve descrever a ação ou omissão que será considerada delituosa, e cominar a devida pena. Como pode ser visto na questão considerada no gabarito, o tipo penal não tem cominação própria de pena. 3. REQUERIMENTO Tendo em vista que a situação apresentada no enunciado da questão tem tipicidade específica, descrita no art. 297, § 3º, I, do Código Penal, que não é a mesma descrita no art.304, porque são ações diferentes, e NENHUMA DAS ALTERNATIVAS apresenta tipo penal específico descrito, faço requerimento para seja ANULADA A QUESTÃO Nº 35 da prova objetiva, com base na fundamentação exposta, e na legislação acima apresentada. QUESTÃO: 42 1. FATOS A questão indaga conhecimentos relativos ao Controle de Constitucionalidade, ou seja, não especificou que seriam conhecimentos objetivos a respeito da Lei 9.868/99. Pois dessa maneira a alternativas “B” apresentada na questão comportam interpretação diversa da que foi considerada correta. Assim sendo, existe mais de uma resposta correta, devendo a assertiva ser considerada anulada. 2. FUNDAMENTOS O novo Código de Processo Civil traz em seu art. 138 a figura do Amicus Curiae. Assunto que está dentro do Título III, que trata da INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. Esta modalidade de intervenção permite que terceiros, que não são partes no processo, intervenham para auxiliar o juiz na elucidação de matéria de maior relevância. Embora o art. 7º da Lei 9868/99 mencione que não haverá intervenção de terceiros, esta afirmação não é absoluta. Pois § 2º, do próprio artigo faz ressalvas à esta afirmação dizendo que “o relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades.” que é a figura do amigo da corte descrita no novo CPC. Desta maneira, quando a lei diz que poderá haver intervenção do Amicus Curiae, e este por sua vez é espécie de intervenção de terceiros de acordo com o CPC/15, a alternativa “B” também está correta. Caso a questão tivesse cobrado informações referentes à Lei 9868/99 especificamente, a alternativa “A” seria a única opção a ser marcada. Contudo, o enunciado cobrou conhecimentos relativos ao Controle de Constitucionalidade de forma geral, abrangendo conhecimentos legais, doutrinários e jurisprudenciais. Neste sentido, com a entrada em vigor do novo CPC, a figura do Amicus Curiae passa a ser uma das espécies de Intervenção de Terceiros, corroborando a ideia de que o § 2º do art. 7º permite, em caráter excepcional, a intervenção de terceiros na ação direta de inconstitucionalidade. Uma vez que o Direito Brasileiro deve ser considerado como ordenamento sistêmico, e não individualizado em disciplinas totalmente independente, é possível a intervenção de terceiros na ação direta de inconstitucionalidade, conforme pode ser visto no art. 138 do CPC/15. Caso a questão abordasse conhecimentos específicos da lei 9868/99 haveria apenas uma questão correta. Contudo, como pode-se deparar no ordenamento jurídico como um todo (que foi a proposta da questão), há sim a possibilidade de intervenção de terceiros, fato que torna a alternativa “B” correta. 3. REQUERIMENTO Tendo em vista a maneira que a questão cobrou os conhecimentos sobre o Controle de Constitucionalidade, não se referindo especificamente à Lei 9868/99, e que o ordenamento jurídico permite a intervenção do Amicus curiae no controle de constitucionalidade (art. 7º, §

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2º, da lei 9868/99), e uma vez que este é considerado terceiro interveniente conforme o art.138 do CPC/15, faço requerimento para que seja ANULADA A QUESTÃO Nº 42, por haver mais de uma alternativa correta. QUESTÃO: 43 1. FATOS A questão em comento apresenta DUAS alternativas CORRETAS quando indaga assunto referente aos Direitos Sociais previstos na Constituição. A alternativa “D”, também está correta, pois, após a emenda constitucional nº 72/13, estenderam-se aos trabalhadores domésticos diversos direitos, dentre eles, remuneração do trabalho noturno superior ao diurno, conforme está previsto na parte final do parágrafo único do art. 7º da Carta Magna. Desta maneira, a assertiva apresenta duas alternativas corretas, e por este motivo de ser anulada. 2. FUNDAMENTOS O art. 7º da Constituição da República traz um rol de direitos assegurados aos trabalhadores urbanos e rurais. No parágrafo único do mesmo artigo há uma extensão de parte destes direitos aos trabalhadores domésticos, dentre eles o inciso IX. Veja dispositivo constitucional. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (...) Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013) (grifou-se) Como pode-se verifica com a leitura da norma constitucional, o direito à remuneração de trabalho noturno superior ao diurno está estampada no parágrafo único do art. 7º. Desta maneira, a assertiva contém DUAS opções corretas, ALTERNATIVAS “C” e “D”. 3. REQUERIMENTO Com base na Constituição da República em seu art. 7º, parágrafo único, que diz expressamente que o direito contido no inciso IX se estende aos trabalhadores domésticos, tornando portanto a alternativa “D” também correta, venho por meio deste recurso requerer a ANULAÇÃO DA QUESTÃO Nº 42. QUESTÃO: 46 1. FATOS A assertiva exige conhecimentos referentes à Poderes da Administração Pública, matéria que tratada dentro da disciplina DIREITO ADMINISTRATIVO. Contudo, foi considerada correta uma alternativa referente a matéria de custeio do tributo TAXA que é tratada dentro da disciplina DIREITO TRIBUTÁRIO. A questão deve ser modificada pois, se o enunciado cobra conhecimentos de determinada disciplina, deve ser considerado correta a opção que se refere a esta disciplina proposta no enunciado. 2. FUNDAMENTOS A alternativa que deve ser considerada correta, conforme o enunciado proposto pela questão é a opção “B”, pois é a única correta em relação à PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. “46. Acerca dos PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, assinale a opção correta. A) A taxa é o único instrumento jurídico que pode ser utilizado para a arrecadação de valores em virtude de custos e despesas relacionados com o exercício do poder de polícia. B) O poder discricionário não comporta possibilidade de controle por parte do Poder Judiciário. C) As medidas de poder de polícia pode gerar efeitos retroativos. D) A exigibilidade de taxas em razão do exercício do poder de polícia não está

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condicionada ao efetivo exercício desse poder.” (grifou-se) Como pode-se perceber com a leitura da questão, a única alternativa estranha aos conhecimentos de direito administrativo é a alternativa “A”, que trata sobre Direito Tributário, e deve ser considerada ERRADA pois não condiz com o enunciado da questão. Deve ser considerada correta a alternativa “B”, que é a única correta conforme o tema proposto. A discricionariedade é característica da Administração Pública que confere à esta, a possibilidade de praticar seus atos conforme a sua conveniência e oportunidade, ou seja, conforme o mérito administrativo. A doutrina entende que não pode o Judiciário controlar atos discricionários da administração pública, pois este mérito, que é externalizado por meio de sua conveniência e oportunidade, é peculiaridade do exercício da administração pública. Veja o entendimento de José dos Santos Carvalho Filho sobre o tema: “O Judiciário, entretanto, não pode imiscuir-se nessa apreciação, sendo-lhe exercer controle judicial sobre o mérito administrativo. Como bem aponta SEABRA FAGUNDES, com apoio em RANELLETTI, se pudesse o juiz faze-lo, ‘faria obra de administrador, violando, dessarte, o princípio de separação e independência dos poderes’. E está de todo acertado esse fundamento: se ao juiz cabe a função jurisdicional, na qual afere aspectos de legalidade, não se lhe pode permitir que proceda a um tipo de avaliação, peculiar à função administrativa e que, na verdade, decorre da própria lei.” ( CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2011, p. 116.) Veja que o renomado autor ainda se apoia em outros doutrinadores para afirmar que não cabe ao judiciário adentrar em mérito administrativo, ou seja, a discricionariedade pode ser avaliada exclusivamente pela Administração Pública. Assim sendo a alternativa “B” está correta e dever ser considerada o gabarito da questão. 3. REQUERIMENTO Tendo em vista que a alternativa “B” é a única opção correta levando-se em consideração o tema proposto, e com base em entendimento doutrinário acima apontado, venho por meio deste recurso requerer a MODIFICAÇÃO DA QUESTÃO nº 46, considerando CORRETA A ALTERNATIVA “B". QUESTÃO: 48 1. FATOS A presente questão exige conhecimentos sobre Atos Administrativos. A questão considerada correta trata especificamente sobre um ponto bastante controverso, que são as figuras dos Atos Nulos e Inexistentes. Contudo, o Edital do concurso, nem mesmo a questão, não definiram se seriam cobrados conhecimentos de um determinado autor, ou se seriam conhecimentos jurisprudenciais. Conforme a doutrina dominante e entendimento do Supremo Tribunal Federal não há distinção entre atos nulos e inexistentes. Sendo assim, não pode ser considerada correta a alternativa “D” pois, esta também está ERRADA conforme a doutrina e jurisprudência, devendo a questão ser ANULADA. 2. FUNDAMENTOS A questão nº 46 traz enunciado com o objetivo de que se identifique a opção CERTA. As alternativas “A”, “B” e “C” estão sim, erradas, bem como a alternativa “D” conforme o entendimento do STF. A alternativa “D” traz o seguinte conteúdo: “D) uma das distinções do ato nulo e inexistente é que há prazo para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu.” A indagação é no sentido que o candidato verifique a diferença de prazo decadencial para que o ato seja impugnado. Porém, foi considerada correta mesmo não condizendo com o entendimento doutrinário. Conforme a doutrina, o ATO NULO tem prazo para que seja impugnado e declarado NULO (e não inexistente como diz a questão), ao passo que o ATO INEXISTENTE não tem prazo para que seja declarado sua inexistência (e não a nulidade). Embora a alternativa traga certa ambiguidade sobre o tema (ato nulo e ato inexistente), já é entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal e na doutrina dominante que NÃO HÁ DIFERENÇA entre ato administrativo NULO e INEXISTENTE, pois ambos levaram a um só resultado que é sua invalidação. Conforme leciona Hely Lopes Meirelles: “equiparam-se, em nosso Direito, aos atos nulos, sendo, assim, irrelevante e sem interesse prático a distinção entre nulidade e inexistência, porque ambas conduzem ao mesmo resultado – a invalidade – e se subordinam às mesmas regras de invalidação. Ato inexistente ou ato nulo é ato ilegal e imprestável, desde o seu nascedouro.” (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros, São Paulo, 1999, p. 157.)

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Como pode-se verificar o entendimento do notável administrativista, a diferença pouco importa na prática, e como a questão não cobrou conhecimentos doutrinário, e nem foi exigido no edital do concurso a bibliografia adequada, a alternativa “D” deve ser considerada ERRADA. No mesmo sentido é o entendimento do STF sobre não haver distinção entre ato nulo e inexistente: “EMENTA: PRESCRIÇÃO. ALEGAÇÃO DE FALSIDADE (IDEOLÓGICA OU MATERIAL) DE ATOS DE APOSENTADORIA, OS QUAIS, OU TERIAM SIDO INSERIDOS EM FOLHAS ASSINADAS EM BRANCO, OU TERIAM SUAS ASSINATURAS FALSIFICADAS. EM NOSSO DIREITO ADMINISTRATIVO, COMO DECORRE, INCLUSIVE, DO PARAGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 2. DA LEI 4.717/65, NÃO SE FAZ DISTINÇÃO ENTRE ATOS ADMINISTRATIVOS INEXISTENTES E NULOS, CONSIDERANDO-SE AMBOS COMO NULOS. ASSIM SENDO, A FALSIDADE IDEOLÓGICA OU MATERIAL DE ATO ADMINISTRATIVO ACARRETA A NULIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO. A PRESCRIÇÃO QUINQUENÁRIA A QUE ALUDE O DECRETO 20910, DE 6.1.1932, INCIDE EM MATÉRIA DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO, NO QUE DIZ RESPEITO A DIREITOS PESSOAIS, INDEPENDENTEMENTE DA NATUREZA DA AÇÃO DE NULIDADE (SE DECLARATÓRIA, OU SE CONSTITUTIVA NEGATIVA). RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO. RE 99936 / RS. RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. MOREIRA ALVES Julgamento: 13/05/1983" Com o entendimento da Suprema Corte, fica corroborado que não há diferença entre ato nulo e inexistente. Sendo assim, a alternativa “D” perde seu objeto devendo ser considerada ERRADA, juntamente com as demais alternativas, e consequentemente a anulação da questão. 3. REQUERIMENTO Tendo em vista que é o entendimento doutrinário no direito brasileiro, e também baseando-me no entendimento da mais alta Corte do país, faço requerimento no sentido de ANULAR A QUESTÃO Nº 48, pois a alternativa “D”, que foi considerada correta pelo gabarito está em contradição com a doutrina e jurisprudência, sendo assim juntamente com as demais alternativas “A”, “B” e “C” todas devem ser consideradas ERRADAS.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 4

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 17:48

DESCRIÇÃO FATOS A presente assertiva apresentada cobra conhecimentos sobre COMPREENSÃO de texto, pois em seu enunciado enfatiza com os dizeres: “levando em conta exclusivamente as informações apresentadas”. O gabarito oficial considera como correta a alternativa “A”, porém, a alternativa correta é a letra “B”, uma vez que consta expressamente a informação cobrada no enunciado.

FUNDAMENTAÇÃO Como mencionado, a questão cobra conhecimentos de compreensão de texto (ou seja, o que está expressamente contido no corpo do texto), e não conhecimentos de interpretação de texto (método que consiste em extrair do texto ideia que não esteja expressamente no corpo do texto). A alternativa considerada correta pelo gabarito leva em consideração a metodologia de interpretação, uma vez que pode-se constatar que realmente o autor do quadro fez mais de uma obra chamada de “O Grito”. Assim está a alternativa “A” considerada correta pelo gabarito: “A) Munch pintou, em vida, mais de uma versão de O Grito”. A alternativa não está totalmente errada, pois o que podemos conferir no texto que o autor não pintou “mais de uma versão” do quadro, mas sim pintou exatamente (4) quarto versões. Assim está estampado no 3º (terceiro) parágrafo do texto, como segue: “A obra em licitação é uma das quatro versões em técnica pastel do mais célere quadro de Munch, tendo sido disputada principalmente por sete compradores.” (grifou-se) Ao passo em que a informação que melhor se adequa a indagação proposta é a alternativa “B” pois esta sim consta no texto de maneira expressa. Segue a alternativa que deve ser considerada correta: “B) O Grito foi o item mais caro já vendido em leilão pelo menos até o ano de 2012”. Conforme a data apresentada no enunciado da questão, e informações constantes no parágrafo 5º (quinto) do texto, a obra em comento, foi sim, o item mais caro já vendido até aquela época, o que corrobora a indagação apresentada no enunciado com os dizeres: “levando em conta exclusivamente as informações apresentadas”. Segue o parágrafo acima mencionado: “Pintado em 1895, e único na posse de um particular, O Grito tornou-se a obra de arte mais cara vendida em leilão. As restantes versões estão duas na posse do Museu Munch, em Oslo, e a terceira na Galeria Nacional, também na capital norueguesa.” (grifou-se) Destaque importante deve ser feito para a segunda frase do parágrafo, que mais uma vez, confirma que o autor não fez “mais de uma versão” do quadro, mas exatamente quatro versões, o que corresponde com a expressão “exclusivamente com as informações apresentadas”, tornado a alternativa “A” errada. Desta maneira como a alternativa “B” é o que corresponde aos termos indagados na questão deve ser considerado correto.

PEDIDO Como ficou evidente com os fundamentos acima expostos, de que a alternativa “A” não corresponde ao enunciado da questão, e que correta é a alternativa “B”, por estar nos exatos termos do enunciado, venho por meio deste requerer à Banca Examinadora a MODIFICAÇÃO DA QUESTÃO do gabarito oficial, considerando como CORRETA a ALTERNATIVA “B”.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1299055

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 4

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 17:12

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA - A QUESTÃO 04 PRELIMINARMENTE HOUVE GRAVE ERRO DE DIGITAÇÃO NO TEXTO CONFORME PROVA DOCUMENTO EM ANEXO É de EXTREMA IMPORTÂNCIA informar, que muito provavelmente ocorreu um erro de digitação no texto que inviabilizaria justamente a interpretação requisitada. Na 12ª linha do texto, a palavra “quatro” foi indevidamente trocada por “quadros”, assim, ao invés de estar escrito que: “A obra em licitação é uma das QUATRO versões em técnica pastel do mais célebre quadro de Munch...” Estava escrito que: “A obra em licitação é uma das QUADROS versões em técnica pastel do mais célebre quadro de Munch...” Dando dubio entendimento ao trecho do texto, onde se poderia interpretar que: “A obra em licitação é um dos QUADROS versões em técnica pastel do mais célebre quadro de Munch”.. Assim sendo, a questão deve ser anulada por falha de digitação em trecho crucial para a interpretação e resposta da questão. Quanto ao gabarito preliminar apresentado, este informou a assertiva “A” como correta: “Munch pintou, em vida, mais de uma versão de ‘O Grito’”. Porém, a assertiva correta “B” também está correta: “‘O Grito’ foi o item mais caro já vendido em leilão pelo menos até 2012.” Com base no fato da notícia ser de maio de 2012, é perfeitamente entendido no texto, que ‘O Grito’, tornou-se a obra de arte mais cara vendida em um leilão até aquele corrente ano, logo devendo a alternativa 04 ser anulada por conter duas questões corretas. Importante ressaltar, que caso o entendimento da banca seja o de que o termo “item” não signifique necessariamente “obra de arte”, por esta lógica “pintou” também não poderia ser entendido como “uma das versões do quadro”, já que em momento algum no texto é exposto que tais versões foram pintadas pelo mesmo artista, até porque a questão exige interpretação e não reprodução “ipsis litteris”.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1299055/90e6385df60e3cf762258417c272b0ad.pdf

Dados da resposta

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RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268916

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 5

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:48

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO DOS FATOS Considerando o teor das alternativas apresentadas como corretas no Gabarito Preliminar da prova de Procurador Jurídico Fundacional, publicado no site da banca organizadora (CETRO), no dia 26/03/2019, o candidato que esta subscreve vem à presença de Vossas Senhorias - Banca Recursal, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO contra o gabarito preliminar, diante as incorreções e consequente nulidades das questões nº 5, 31, 37, 39, 45, 46 e 48, e alteração do gabarito da (s) questão (s) nº 27, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: Em apertada síntese, as questões recorridas apresentaram incorreções, como, por exemplo, contrariedade a legislação, em dissonância com a gramática, entre outros. De forma a obedecer ao modelo de recurso preconizado pela Banca Examinadora (fatos + fundamentos + pedidos recursais), sem perder a clareza, uma vez que deverão ser amplamente discutidas cada questão recorrida em separado, passaremos a analisar de forma individualizada cada questão. Senão vejamos. QUESTÃO 05 – PORTUGUÊS A questão nº 05 solicitava ao candidato para marcar “a opção em que não há nenhum desvio em relação à norma-padrão. ” Entre as opções de resposta, o gabarito apresentou como correta a alternativa “B”, a qual dizia: “O caminhoneiro viajou ao norte.” Contudo, a resposta apresentada no gabarito preliminar não merece prosperar, uma vez que a frase destacada na opção “B” possui incorreção, quando analisada segundo a norma-padrão estabelecida pela Gramática da Língua Portuguesa. Com efeito, vale ressaltar que o verbo viajar rege preposição “para” e não “a” como apresentada na questão. O defeito da assertiva se dá com problemas de regência verbal, o que deverá ser (re)analisado pela banca. Assim, não respeitada a norma padrão pela alternativa constante do gabarito preliminar, a referida questão deverá ser anulada com a atribuição da pontuação para o recorrente, o que desde já o requer. (sem prejuízo do pedido específico no tópico próprio) FUNDAMENTAÇÃO Conforme apresentado no tópico anterior, o gabarito preliminar trouxe como respostas “adequadas” uma série de incorreções, as quais deverão ser revistas e, consequentemente, anuladas. Com efeito, já apresentados os fatos que ensejaram a interposição do presente recurso, passemos a discorrer a fundamentação técnica de cada item recorrido. Vejamos: QUESTÃO 05 A questão nº 05 solicitava ao candidato para marcar “a opção em que não há nenhum desvio em relação à norma-padrão. ” Entre as opções de resposta, o gabarito apresentou como correta a alternativa “B”, a qual dizia: “O caminhoneiro viajou ao norte. ” (grifos nossos) No caso do verbo viajar, o correto é utilizar a preposição para ou até – vou viajar para São Paulo/vou viajar até São Paulo –, sobretudo se pretende dizer que vai viajar para um lugar distante com a ideia de permanecer algum tempo. Se, por outro lado, está a referir-se a um período curto, poderá optar por empregar o verbo ir (vou a São Paulo), com o sentido de exprimir curta duração de uma ação temporal. Logo, caso a banca examinadora quisesse adequar a questão quanto a regência verbal, deveria ter trocado o ver “viajar” para “ir”, caso mantivesse a proposição “a”, ou trocado a preposição por uma das opções corretas (“para” ou “até”). Nesse sentido, citamos O Dicionário Sintático de Verbos Portugueses (Coimbra, Almedina,

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1995), de Winfried Busse, o qual apresenta as seguintes estruturas/propriedades sintáticas do verbo viajar: “Viajou para a América. Viajou por toda a Europa. Viajar de carro/de comboio/de barco. O serviço está cada vez pior, já não dá gozo viajar de avião. Ela viaja em primeira classe.” Assim, resta claro que a resposta apresentada no gabarito preliminar não merece prosperar, uma vez que a frase destacada na opção “B” possui incorreção quanto a regência do verbo “viajar”, ou seja, está incorreta segundo a norma-padrão estabelecida pela Gramática da Língua Portuguesa. Desta forma, considerando que o verbo viajar rege preposição “para” e não “a” como apresentada na questão, logo não respeitada a norma padrão pela alternativa constante do gabarito preliminar, a referida questão deverá ser anulada com a atribuição da pontuação para o recorrente. DOS PEDIDOS Por todo o exposto, vem à presença de Vossas Excelências (banca recursal), requerer o recebimento do presente recurso e acolhimentos da fundamentação acima para: Anular a questão nº 05, uma vez que: a alternativa apresentada como correta (B), segundo as normas padrão da gramática, apresentou incorreção quanto a regência do verbo viajar, motivo pelo qual restou prejudicada a resposta apresentada no gabarito preliminar, a qual deverá ser anulada e consequentemente atribuída a pontuação da questão para o recorrente; Termos em que pede e espera deferimento.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 5

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 17:51

DESCRIÇÃO FATOS A questão nº 05 exige conhecimentos gramaticais gerais, uma vez que em suas alternativas há erros de preposição (alternativa “A”), regência verbal (alternativa “B”), uso de pronomes/regência (alternativa “C”) e ortografia (alternativa “D”). Nenhuma das opões está correta conforme os padrões gramaticais, e por isso deve ser anulada a questão.

FUNDAMENTAÇÃO A assertiva exige que seja marcada a opção correta, porém não há opção correta. “5. Marque a opção em que não há nenhum desvio em relação a norma padrão. A) Patrícia respondia atentamente as perguntas do professora. B) O caminhoneiro viajou ao norte. C) Nunca o desobedecerei meu pai. D) Não deicho de assistir os jogos do meu time na televisão.” A primeira alternativa o erro encontra-se na preposição usada antes da palavra professora. Para o uso desta preposição seria correto o uso da expressão “DA”, que deriva do processo de formação de palavras por aglutinação: preposição DE + artigo definido “A” = “DA”. Na frase está sendo usado a expressão “do professora” quando o correto é “DA professora” Na opção “B” o erro encontra-se na regência do verbo VIAJAR. Este é um verbo transitivo indireto, ou seja, pede preposição. Neste caso o verbo VIAJAR pede a preposição “PARA”, porque quem viaja, viaja para algum lugar. Neste caso a escrita correta na alternativa “B” seria “O caminhoneiro viajou PARA o norte”, com a preposição indicando o destino do caminhoneiro. Já a alternativa “C” o erra mais gritante está no uso indevido do pronome oblíquo “O” se referindo a ser que está sendo citado no fim da frase. A frase estaria correta caso fosse da seguinte forma: “Meu pai, nunca o desobedecerei.” Maneira mais clara e precisa ainda, seria não empregar o pronome, assim: “Nunca desobedecerei meu pai.” E por último temos um erro de ortografia na palavra “deicho”, que conforme o dicionário tem a seguinte escrita: DEIXO. Desta forma, nenhuma das alternativa está correta, não havendo opções a serrem marcadas no gabarito.

PEDIDO Tendo como base as normas gramaticais que regem a língua portuguesa, e após explanada fundamentação, que corrobora não haver alternativas corretas, venho requerer à banca examinadora a ANULAÇÃO DA QUESTÃO Nº 05.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

21

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262762

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 6

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 19:57

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão número 06 da prova tipo A, não possui alternativa correta, uma vez que o texto objeto de interpretação não traz dados suficientes para que o candidato possa saber ou sequer deduzir se o asteroide não se aproximaria da terra de maneira alguma, ou se sua dimensão não seria capaz de trazer danos reais à terra, mesmo que objetivo da missão não fosse atingido. Assim, por não haver dados suficientes capazes de fazer o candidato chegar a uma conclusão sobre os reais riscos e trajeto a ser percorrido pelo asteroide, requeiro ANULAÇÃO DA QUESTÃO, uma vez que não possui resposta correta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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22

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263095

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 6

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 11:04

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Prezada banca, a questão de número 6 faz parte da prova de português e trata de interpretação de texto. No caso, foi pedido ao candidato a assinalação da alternativa correta. No entanto, é possível encontrar mais de uma alternativa correta na questão, o que, por si só, enseja o reconhecimento de nulidade. Vejamos a assertiva da letra D, ela diz que “o objetivo da sonda espacial é colidir contra o asteroide em grande velocidade para desintegrá-lo no impacto”. É possível encontrar essa afirmativa ao longo dos seguintes trechos do texto, confira-se: Linha 18 – 21: “A sonda de meia tonelada deve atingir o Didymoon a uma velocidade de 6 quilômetros por segundo, o que será capaz de mudar a órbita do asteroide”. Linha 27-32: “A Nasa não é a única envolvida na operação. A Agência Espacial Europeia (ESA) também faz parte do projeto e irá coletar, com a sonda Hera, dados do asteroide após o impacto. Dois satélites que acompanham Hera pousarão nos fragmentos do asteroide para coletar informações, estudar a estrutura interna das rochas e calcular seu campo gravitacional”. Certos da vossa compreensão, requer o deferimento do recurso para anular a questão, tendo em vista que há mais de uma alternativa correta a ser assinalada. Diante do exposto, requer a ANULAÇÃO DA QUESTÃO 6 DA PROVA TIPO B.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1263095/3f33b20c655a45087303c2455073e7c3.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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23

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1265513

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 6

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 08:12

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Trata-se de recurso referente ao gabarito da questão 6 tipo de prova "B". O texto da questão em análise deixa claro que o asteroide Didymoon não traz riscos reais à Terra e que o objetivo da missão é alterar o curso do asteroide, através de uma colisão com a sonda DART. Todavia, o texto em momento algum aduz se o asteroide não atingiria a Terra mesmo sem a intervenção da sonda espacial ou se o tamanho do asteroide (150 metros) não seria o bastante para apresentar uma ameaça real à Terra. Ou seja: o texto apenas informa que o Didymoon não traz riscos reais à Terra, sem explicitar o motivo. Portanto, tem-se que a questão 6 do tipo de prova "B" possui duas alternativas como gabarito correto: alternativa A) e alternativa B). Desse modo, merece reforma o gabarito fornecido, para que sejam reconhecidas as duas alternativas como corretas ou para que seja anulada a questão, diante da duplicidade de respostas corretas.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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24

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1292996

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 6

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 10:11

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Data vênia máxima a questão não possui alternativa correta. A alternativa “A”, gabarito da banca, está incorreta vez que não se pode depreender do texto que o asteroide não atingiria a Terra mesmo sem a intervenção da sonda espacial, afinal, “para proteger a Terra, sonda da Nasa vai colidir com asteroide pela primeira vez”. A ESA enviará satélites e não astronautas e, por fim, o objetivo é colidir contra o asteroide em grande velocidade para mudar sua órbita e não para desintegrá-lo.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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25

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293456

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 6

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 14:24

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 6 da prova tipo A considerou correta a alternativa que dispõe que " O asteroide não atingiria a Terra mesmo sem a intervenção da sonda espacial". Requeiro a anulação da presente questão, uma vez que não é possível inferir-se pela leitura do texto tal assertiva, visto que no segundo parágrafo é mencionado que o principal objetivo da missão é alterar o curso do asteroide.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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26

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293500

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 6

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 14:57

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão número 06 considerou como gabarito a letra A, todavia não é possível afirmar que o asteroide não atingiria a Terra mesmo sem intervenção da sonda espacial, uma que vez o principal objetivo da missão é alterar o curso do asteroide. Assim, requeiro a anulação referida questão, visto que as demais alternativas também estão incorretas.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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27

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293807

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 6

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 13:19

DESCRIÇÃO FATOS Ausência de alternativa correta para a questão.

FUNDAMENTAÇÃO Recurso para a questão 6 de interpretação de texto. Prova tipo B. Pela leitura e interpretação do texto da questão não é possível inferir que o asteroide não atingiria a Terra caso não houvesse a intervenção da sonda espacial. O próprio título da notícia diz que “PARA PROTEGER A TERRA, sonda da Nasa vai colidir com asteroide pela primeira vez”. Ainda, o segundo parágrafo afirma que “cientistas e políticos de todo o globo se unem em um esforço para impedir O IMPACTO FATAL”. Ainda, no mesmo parágrafo, “(...) graças a um projeto aprovado pela Nasa, essa história PODERÁ se tornar realidade”. De acordo com tais informações, infere-se que a atuação da Nasa poderá impedir o impacto do asteroide com a Terra, ao visar desviar a sua rota, não sendo possível afirmar que o asteroide não atingiria a Terra caso não houve intervenção da sonda espacial. Desta forma, não há alternativa correta para a questão. Nestes termos, requer o provimento do recurso.

PEDIDO Requer o provimento do recurso para anular a questão.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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28

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1295340

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 6

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 09:54

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA TIPO B - QUESTÃO 6 A banca considerou a letra (A) a alternativa correta. No entanto, segundo depreende-se do texto está correta a letra (B), conforme será demonstrado a seguir: Da leitura atenciosa do texto, verifica-se que a alternativa (A) extrapola o conteúdo textual ao afirmar que o asteroide não atingiria a Terra mesmo sem a intervenção da sonda especial, tendo em vista que não há nada nesse sentido no texto. Pelo contrário, o texto afirma que os cientistas se reúnem para impedir o impacto do asteroide com a Terra, conforme parágrafo segundo. Portanto, o texto expõe que se a sonda espacial não colidir com o asteroide, este atingirá a terra. Já a alternativa (B) traduz o que o texto diz, pois no seu parágrafo terceiro afirma que o asteroide que vão alterar o percurso tem 150 metros de comprimento e logo no início do texto (parágrafo segundo) diz que isso se trata de um teste em asteroide real que pode preparar a Nasa para situações de risco verdadeiras. Logo, não há uma ameaça real à Terra caso aconteça a colisão. Portanto, meu pedido é no sentido de que passe a ser considerada a questão correta a alternativa (B), passando a ser esta letra o gabarito da questão. Ou a questão seja anulada caso entenda que a questão (B) não esteja correta, tendo em vista que a alternativa (A) e as demais estão incorretas.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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29

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1297266

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 6

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 22:36

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão nº 6 apresenta como gabarito provisório a alternativa “A”, ocorre que a alternativa em questão está incorreta. Chegamos a essa conclusão através de várias passagens do texto: “Para proteger a Terra, sonda da Nasa vai colidir com asteroide pela primeira vez”. O título da notícia na passagem “para proteger a Terra” demonstra que o asteroide atingiria a Terra caso não houvesse a intervenção da sonda espacial, ou pelo menos é uma das conclusões a que podemos chegar pela sua leitura. “O teste em um asteroide real pode preparar a Nasa para situações de risco verdadeiras”. O subtítulo mais uma vez demonstra ser o asteroide algo real. Pela leitura da passagem “pode preparar a Nasa para situações de risco verdadeiras”, uma conclusão possível é a de que, apesar de o asteroide pretender atingir a Terra, não se trata de um risco verdadeiro, isso para quem está redigindo a matéria. “Um asteroide se aproxima da Terra. Cientistas e políticos de todo o globo se unem em um esforço para impedir o impacto fatal. Parece enredo de um filme de ficção científica, mas graças a um projeto aprovado pela Nasa, essa história poderá se tornar realidade.” A passagem “Um asteroide se aproxima da Terra” já foi confirmada no título e subtítulo da notícia. O final do parágrafo ao dizer “essa história poderá se tornar realidade”, portanto, se refere à frase imediatamente anterior, qual seja, “Cientistas e políticos de todo o globo se unem em um esforço para impedir o impacto fatal”. A conclusão a que chegamos é que a reunião de cientistas e políticos de todo o globo é que parece um enredo de um filme de ficção científica. O asteroide que se aproxima da Terra, pelo contrário, é um fato. “A sonda espacial batizada de DART (sigla para Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplos) deve ser lançada entre dezembro de 2020 e em maio de 2021. Ela deve colidir com o asteroide Didymoon em outubro de 2022. O principal objetivo da missão é alterar o curso do asteroide, que tem 150 metros de comprimento.” Novamente o parágrafo confirma a existência do asteroide, afirma ainda que será lançada uma sonda cujo principal objetivo é alterar o seu curso, fazendo o leitor concluir que, pelo principal objetivo da missão, a Terra realmente corre o risco de ser colidida pelo asteroide. “A sonda de meia tonelada deve atingir o Didymoon a uma velocidade de 6 quilômetros por segundo, o que será capaz de mudar a órbita do asteroide. Com o experimento, a Nasa espera conseguir dados e conhecimento suficientes para lidar com asteroides que trazem riscos reais à Terra no futuro.” O final do parágrafo (2ª frase) nos faz concluir que quem redige o texto não considera o asteroide citado um risco real (como no subtítulo), o que não quer dizer que ele não irá atingir a Terra. Na verdade, todo o texto leva à conclusão de que haverá a colisão, mas de que essa colisão não se trata de um risco real (para o autor) para a Terra em si. Várias poderiam ser as hipóteses: não ter porte suficiente para causar alguma destruição (algum “risco real”); por se desintegrar em pequenas partes, causando assim menos danos; colisão em uma área não habitada, etc.

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

30

Mesmo que não tenha sido o intuito do texto, o que foi exposto é uma possível explicação e interpretação do que foi escrito, não podendo a alternativa “A” ser considerada a correta justamente porque uma das conclusões possíveis é a de que haverá sim uma colisão, apesar de esta não ser considerada como “risco real”. Por todo o exposto e por não existir uma alternativa correta a ser assinalada, REQUER seja a questão nº 6 ANULADA.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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31

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263095

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 9

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 11:07

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Motivo do recurso: Prezada banca, a questão 9 (nove) da prova de português pede a assertiva incorreta. No entanto, pode ser encontrada mais de uma assertiva incorreta. Vejamos o que diz a alternativa A: “Valentim e Clarinha foram apresentados um ao outro no Rio de Janeiro”. Da simples leitura do texto percebe-se que eles não foram apresentados um ao outro no Rio de Janeiro. O que o texto diz é que “Valentim fora apresentado em casa de Clarinha pelo correspondente de seu pai no Rio de Janeiro”. Isso significa que quem estava ou é do Rio de Janeiro é o correspondente de seu pai (correspondente do pai de Valentim). Dessa frase, não é possível inferir que eles foram apresentados no Rio de Janeiro. O fato de o correspondente estar lá ou ser de lá não é suficiente para presumir que Clarinha e Valentim também estivessem. Eles poderiam estar em qualquer outra cidade do país ou do mundo e terem sido apresentados pelo correspondente do pai de Valentim, este sim que é do Rio do Janeiro. Para a alternativa A ser considerada correta o texto deveria estar escrito da seguinte maneira: “Valentim, no Rio de Janeiro, fora apresentado em casa de Clarinha pelo correspondente de seu pai”, ou ainda, “ Valentim fora apresentado em casa de Clarinha, no Rio de Janeiro, pelo correspondente de seu pai”. Diante do exposto e certa do reconhecimento do equívoco cometido pela ilustríssima banca, requer a ANULAÇÃO da questão 8 por apresentar mais de uma alternativa incorreta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1263095/2f43ef03b217d4ba531b4e32dfc37871.docx

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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32

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 9

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 17:52

DESCRIÇÃO FATOS A questão requer conhecimentos de INTERPRETAÇÃO DE TEXTO, método que exige do leitor a percepção de intenção que o texto pretende passar. É cobrado identificar qual a opção ERRADA, situação em que o gabarito oficial considera a alternativa “D”. Contudo, a alternativa “B” também está errada, pois o sentido denotativo da expressão não condiz com o que se pode extrair do texto. Por existir mais de uma errada a presente questão deve ser ANULADA.

FUNDAMENTAÇÃO A alternativa considerada como gabarito da questão está sim errada pois não denota as expressões que o rapaz “Valentim” possuía. Contudo, a alternativa “B” também está errada. A afirmativa tenta descrever a menina “Clarinha”, e esta descrição encontra-se no 3º parágrafo do texto. A alternativa assim descreve a moça: “B) A aparência de Clarinha inspirava pudor em quem a amasse, apesar da fisionomia insinuante.” A palavra que torna a questão errada é: PUDOR. Conforme o dicionário Aurélio :”Pudor= sentimento de vergonha, de mal-estar, gerado pelo que pode ferir a decência, a honestidade, a moléstia” Como pode ser notado no 3º parágrafo do texto nenhum destes sentimentos descreve Clarinha. Por este motivo a alternativa “B” também está errada.

PEDIDO Tendo em vista que a pala PUDOR é empregada de maneira equivocada na alternativa “B”, esta deve ser considerada ERRADA, e com base neste posicionamento, que está de acordo com a conotação de denotação do dicionário, este recurso é no sentido de que seja ANULADA A QUESTÃO Nº 09, por haver mais de uma opção a ser marcada.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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33

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293753

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 9

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:33

DESCRIÇÃO FATOS Questão apresenta várias interpretações possíveis.

FUNDAMENTAÇÃO De maneira objetiva, a questão 9 da prova "TIPO A" ora em análise solicita que se assinale a "alternativa INCORRETA". A Alternativa "A" da referida questão apresenta a seguinte afirmativa elaborada pela banca: "Valentim e Clarinha foram apresentados um ao outro no Rio de Janeiro". Com todas as vênias à banca examinadora, mas não é possível afirmar isso a partir do texto apresentado. Sobre o local onde Valentim e Clarinha se conheceram o texto trás a seguinte sentença: "Valentim fora apresentado em casa de Clarinha pelo correspondente de seu pai no Rio de Janeiro". O autor afirma que Valentim fora apresentado a Clarinha "Pelo correspondente de seu pai no Rio de Janeiro". Não é possível concluir a partir deste excerto que o casal se conhecera no local físico "Rio de Janeiro". O excerto tem sentido dúbio, uma vez que existe a possibilidade evidente de que Valentim e Clarinha tenham sido apresentados pelo correspondente do pai de Valentim no Rio de Janeiro, ou seja, pela pessoa que representa o pai de Valentim no Rio de Janeiro, sem nada poder se concluir sobre o local onde esse encontro efetivamente se deu. Além do já exposto que claramente resulta na alternativa "A" como incorreta, não é possível concluir que "Valentim e Clarinha foram apresentados (...)" nesse encontro (como afirma a supramencionada alternativa "A" da questão 9). O autor foi rigoroso ao afirmar que "Valentim fora apresentado EM CASA de Clarinha...". Essa parte do excerto possibilita a razoável interpretação de que Valentim foi apresentado à Família de Clarinha pelo procurador de seu pai no Rio de Janeiro (ou seja, a pessoa que representa seu pai no Rio de Janeiro, sem ser possível afirmar o local onde o encontro se deu), não sendo razoável também afirmar categoricamente que o casal se conhecia ou não previamente. O texto possibilita então o claro entendimento de que Valentim fora apresentado EM CASA de Clarinha (e não necessariamente a Clarinha) pelo procurador de seu pai no Rio de Janeiro (ou seja, pela pessoa que exerce a função de procurador do pai de Valentim no Rio de Janeiro, não podendo se concluir onde o encontro efetivamente aconteceu).

PEDIDO Desta maneira, solicita-se a ALTERAÇÃO DO GABARITO DE letra "D" para letra "A". Caso esse não seja o entendimento da banca solicita-se, subsidiariamente, a ANULAÇÃO da questão por apresentar duas alternativas incorretas.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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34

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1295340

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 15

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 09:58

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA TIPO B - QUESTÃO 15 A banca considerou a letra (A) a alternativa correta. No entanto, esta questão traz grande controvérsia, conforme será demonstrado a seguir: Conforme leciona Felipe Bernardes no seu livro Manual do Processo do Trabalho de 2019 (págs. 949 e 950) a doutrina e a jurisprudência têm proclamado a possibilidade de oferecimento de embargos também nas hipóteses previstas no CPC, além dos casos previstos na CLT. Assim, a doutrina e a jurisprudência vêm reconhecendo que a complexidade crescente das execuções trabalhistas tem fortalecida a aplicação supletiva das regras postas pelo CPC/2015, de sorte que o objeto de embargos não pode ficar restrito apenas aos temas referidos no § 1º do artigo 884 da CLT. Além disso, o artigo 11-A da CLT prevê a prescrição intercorrente no processo do trabalho, matéria que poderá ser arguida nos embargos, e o § 3º do art. 884 da CLT dispõe que somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação. Nesse sentido a alternativa (A) trata-se de um assunto de muitas controvérsias na seara jurídica, pois de fato nos embargos a matéria de defesa não é restrita, conforme entendimento unânime da doutrina e da jurisprudência. Dessa forma, meu pedido é no sentido de que seja anulada essa questão por trazer como correta uma alternativa que está totalmente contrária ao que dispõe de forma unânime a doutrina e a jurisprudência, que são fontes do direito de suma importância para qualquer profissional que atue na área jurídica.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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35

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1285764

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 19

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 13:45

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Na questão 19, foi exigido do candidato o conhecimento acerca do art. 146/CF, e da matéria legislativa que pode ser tratada por Lei Complementar. No entanto, o referido artigo é complementado pela Emenda Constitucional 42, e para responder corretamente a alternativa “B”, o candidato deveria estudar a Emenda citada acima, a qual não foi cobrada no edital, não sendo cobrado também o estudo de Emendas Constitucionais em geral. Devido à cobrança de matéria e/ou legislação não citados no conteúdo programático para o cargo de Procurador Jurídico, em alternativa considerada correta pelo gabarito, requer a anulação da questão 19.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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36

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263095

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 22

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 11:10

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Motivo do recurso: Prezada banca, a questão 22 solicita a alternativa correta, mas não há alternativa correta, pois todas confrontam expressamente as disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Comecemos pela alternativa D que foi dada como a correta, ela afirma que: “Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país após a vacatio legis, que se inicia após oficialmente publicada”. Nos termos trazidos pela alternativa, parece que a regra geral é que a lei passará a vigorar após o prazo de vacatio estabelecido pela lei. No entanto, essa não é a regra geral do nosso ordenamento. A lei já traz qual é a regra do prazo de vacatio de legis, sendo ele de 45 dias para lei que entra em vigor no território nacional e de 3 meses quando for obrigatória no estado estrangeiro. Qualquer previsão de outro prazo de vacatio legis constitui exceção. A regra geral é a que está estabelecida no art. 1º, segundo o qual: “Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada”. § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. Claramente, a alternativa D não pode ser dada como gabarito, porque ela em nenhum momento mencionou a regra dos prazos fixos de 45 dias e 3 meses, que somente serão alterados se houver previsão na lei. Diante do exposto e certa do reconhecimento do equívoco cometido pela ilustríssima banca, requer a ANULAÇÃO DA QUESTÃO, pois não há nenhuma alternativa que possa ser dada como correta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1263095/e35259a5fda1f985f057cbfabfff086a.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

37

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 22

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 17:55

DESCRIÇÃO FATOS A presente assertiva apresentada cobra conhecimentos a respeito da Lei 4.657/42, mais precisamente sobre a literalidade de seus dispositivos. Foi indagado no enunciado qual seria a alternativa correta. Contudo, nenhuma das opções está em conformidade com mencionada lei, ou seja, TODAS ESTÃO ERRDAS, devendo portanto, ser considerada anulada, conforme fundamentação que segue.

FUNDAMENTAÇÃO Abaixo segue a transcrição literal da questão em comento para em seguida apresentar os artigos da lei e corroborar que não há nenhuma alternativa correta. “22. No tocante à Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, assinale a alternativa correta. A) Não são consideradas como nova, as correções de texto de lei já em vigor. B) Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do segundo domicílio conjugal. C) Em regra, a lei revogada é restaurada quando a lei revogadora perde vigência. D) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o pais após a vacatio legis, que se inicia após oficialmente publicada.” O gabarito oficial considerou correta a alternativa “C”, o que não corresponde com o art. 2º, § 3º, da referida lei. Segue abaixo o dispositivo legal: “Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada NÃO se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.” (grifou-se) Como pode ser visto, a lei diz exatamente o contrário do que a alternativa considerada correta menciona. Além da alternativa ir contra os ditames expressos na lei, contraria também um dos princípios basilares do direito brasileiro que não comporta a repristinação, sem expressa disposição legal. Por este motivo a alternativa deve ser considerada ERRADA. A alternativa “A” também não está em conformidade com a lei. Veja o dispositivo que confirma tal afirmação: “Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. §1º Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. § 2º (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009). § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. § 4º As correções a texto de lei já em vigor CONSIDERAM-SE lei nova. (grifou-se) Como pode ser visto no §4º, a alternativa “A” está em total confronto com a legislação, pois está considerando que “as correções NÃO serão consideradas lei nova”, ao passo que a lei diz expressamente que SERÃO consideradas lei nova. Portanto deve ser considerada ERRADA a alternativa “A”. A alternativa “B”, da mesma forma, não está de acordo com o art. 7º, § 3º, da lei em comento. In verbis: Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. § 1º Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

38

§ 2º O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) § 3º Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do PRIMEIRO domicílio conjugal. (...) (grifou-se) A alternativa “B” menciona como sendo domicílio do casal, em caso de invalidade de matrimônio, o SEGUNDO domicílio conjugal, quando na lei é na verdade o PRIMEIRO. Por se tratar de expressa distorção da realidade que expressa a lei, a alternativa “B” também deve ser considerada ERRADA. Por último temos a alternativa “D”, que assim como as demais apresentadas não está em conformidade com a lei. O art. 1º, caput traz um dos seus principais dispositivos, que dita as regras de início de vigência das leis no país, que é o espaço de tempo entre a publicação da lei e a entrada em vigor, termo conhecido doutrinariamente como vacatio legis. “Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país QUARENTA E CINCO DIAS depois de oficialmente publicada.” (grifou-se) Uma vez que a questão disse especificamente em seu enunciado, que queria informações exatas da LINDB, e não conhecimentos doutrinários ou jurisprudenciais, a alternativa deixa a desejar por substituir o termo vacatio legis, pela expressão quarenta e cinco dias do dispositivo. Desta maneira, por não estar de acordo com a lei, a alternativa “D”, da mesma forma como as demais alternativas, deve ser considerada ERRADA.

PEDIDO Tendo demonstrado mediante fundamentação acima exposta e com base na Lei 4.657/42, venho por meio deste requerer a ANULAÇÂO DA QUESTÃO Nº 22, por não conter NENHUMA ALTERNATIVA CORRETA conforme o que foi indagado em seu enunciado.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

39

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1292996

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 22

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 10:09

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão não possui alternativa correta. No que diz respeito a Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro a questão buscava a assertiva correta, entretanto, a questão não possui alternativa correta. Conforme se depreende do art.1º, § 4o, LINDB As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. Já o art. 7º, § 3o, LINDB, tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal e o art. 2º, § 3o da LINDB Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Por fim, o art. 1o, LINDB Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada e não do período de “vacatio legis” que influi diversas interpretações. Todas assertivas estão incorretas.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

40

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262762

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 24

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 17:56

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO QUESTÃO 24 – PROVA TIPO A A questão não possui alternativa correta, conforme pode ser verificado no Código Civil vigente. A banca entendeu como correta a alternativa “D”, contudo a alternativa é cópia fiel de artigo REVOGADO em 2015. Na supramencionada alternativa está descrito o artigo 1.483, parágrafo único do Código Civil, porém ele foi integralmente REVOGADO pelo artigo 1.072, inciso II da Lei 13.105/2015, e, assim o sendo, não pode ser considerado correto, uma vez que trata-se de disposição expressamente revogada. Ademais, a questão não possui nenhuma outra alternativa que possa ser considerada correta, senão vejamos: O artigo 1473, VI do Código Civil permite que navios sejam objeto de hipoteca; O artigo 1475 do Código Civil dispõe que pode haver alienação de imóvel hipotecado; E o artigo 1476 do Código Civil permite ao dono de imóvel hipotecado constituir outra hipoteca sobre ele. Assim o sendo, a questão não possui alternativa que possa ser considerada correta, motivo pelo qual REQUEIRO ANULAÇÃO DA QUESTÃO.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

41

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263095

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 24

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 11:12

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Tipo de prova B Questão: 24 Motivo do recurso: Prezada banca, a questão 24 pede a alternativa correta. No entanto, nenhuma das alternativas podem ser consideradas certas. O gabarito apresentado foi a letra D, que apresenta a seguinte redação: “Pode o credor hipotecário, para pagamento de seu crédito, requerer a adjudicação do imóvel avaliado em quantia inferior àquele, desde que dê quitação pela sua totalidade”. No entanto, a disposição acima que constava do artigo 1483 do Código Civil foi expressamente revogada, após a entrada em vigor do Código de Processo Civil de 2015. Veja: Art. 1.072 do CPC. Revogam-se: II - os arts. 227, caput, 229, 230, 456, 1.482, 1.483 e 1.768 a 1.773 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil); Portanto, como não há assertiva a ser marcada, por estarem todas as outras também erradas, REQUER-SE A ANULAÇÃO DA QUESTÃO por falta de alternativa correta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1263095/67de80f7fb5f284d661a68ee163043c7.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

42

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268829

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 24

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 15:07

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão traz como gabarito correto a letra D ("Pode o credor hipotecário, para pagamento de seu crédito, requerer a adjudicação do imóvel avaliado em quantia inferior àquele, desde que dê quitação pela sua totalidade"). Porém, a referida alternativa é letra de lei REVOGADA do Código Civil (Artigo 1.483, parágrafo único do CC). A revogação ocorreu pelo Novo CPC - Lei 13.105/2015). Já que o enunciado pede a alternativa correta e todas as alternativas da questão são INCORRETAS, requer-se a anulação da mesma.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

43

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1295491

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 24

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 20:54

DESCRIÇÃO FATOS Questão nula por falta de alternativa correta

FUNDAMENTAÇÃO Prova Tipo A para Procurador Jurídico fundacional Questão 24 A questão 24 é nula, uma vez que o dispositivo legal (art. 1.483, parágrafo único do Código Civil) que usou para fundamentar a alternativa "D", que foi considerada a correta, foi revogado pela novo Código de Processo Civil. Tal revogação pode ser verificar no Código Civil disponibilizado no Site do Planalto - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm. Veja: Art. 1.483 9...) Parágrafo único. Pode o credor hipotecário, para pagamento de seu crédito, requerer a adjudicação do imóvel avaliado em quantia inferior àquele, desde que dê quitação pela sua totalidade. (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)

PEDIDO anulação da questão

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

44

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262762

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 26

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 18:02

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO QUESTÃO 26 – PROVA TIPO A Na referida questão a banca solicitou que o candidato assinalasse a alternativa INCORRETA, conduto a questão possui DUAS ALTERNATIVAS INCORRETAS, a alternativa ”A” considerada como gabarito pela banca, e também está incorreta a alternativa “C”, uma vez que o artigo 1210 §1º do Código Civil exige que o possuidor esbulhado quando da restituição da posse não poderá ir além do indispensável, desta forma não basta que o possuidor o faça logo e por sua própria força, para que sua ação seja legítima e legal, deverá fazer de maneira moderada, ou seja, não poderá ultrapassar certos limites, não podendo ir além do indispensável. Destarte, a alternativa contém erro essencial, pois não menciona a necessidade moderação da ação do possuidor esbulhado, e ao não fazer isso, legitima a ação de maneira irrestrita, possibilitando o possuidor esbulhado de fazer como bem entender, o que é expressamente vedado pelo Código Civil, tornando a alternativa também incorreta. Assim o sendo, por possuírem duas alternativas com texto incorreto, e sendo o comando da banca assinalar a incorreta, REQUEIRO A ANULAÇÃO DA QUESTÃO.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

45

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262762

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 21:58

DESCRIÇÃO FATOS ENVIADO INCORRETAMENTE - FAVOR DESCONSIDERAR

FUNDAMENTAÇÃO ENVIADO INCORRETAMENTE - FAVOR DESCONSIDERAR

PEDIDO ENVIADO INCORRETAMENTE - FAVOR DESCONSIDERAR

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1262762/de8580c343ded27057890fe50d0bdf4d.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

46

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263095

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 11:13

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Tipo de prova B Questão: 27 Motivo do recurso: Prezada banca, a questão 27 solicita a alternativa errada e o gabarito traz como errado a assertiva B, que dispõe que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento. Pois bem, é certo que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica cabe em todas as fases do processo de conhecimento, logo, essa assertiva não pode ser assinalada como a incorreta. Veja o que dispõe o art. 134 do CPC: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. A única assertiva errada é a letra A que afirma que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica sempre suspende o processo. Isso não está correto, pois nos moldes dos parágrafos segundo e terceiro do art. 134 o incidente de desconsideração da personalidade jurídica não será suspenso quando requerido na petição inicial. Veja: § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. Diante do exposto, requer a ALTERAÇÃO DO GABARITO DE LETRA B PARA A LETRA A, UMA VEZ QUE É A LITERALIDADE DO ART. 134 DO CPC.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1263095/95867b22d630feeefa23a8b56cc1e6c8.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

47

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263197

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 18:37

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Colenda Banca Examinadora, Acredito ser a questão 27 da Prova B passível de anulação, já que existem duas alternativas corretas. Segunda consta do gabarito, pontuaria o candidato que marcasse a alternativa B. Ocorre que a alternativa A também está correta, isso porque o comando da questão pediu para assinalar a questão ERRADA. A questão A traz a seguinte redação: A) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo. O Incidente de Desconsideração de Personalidade Jurídica (IRDR) nem sempre suspende o processo, nos termos do art. 134, §3º do CPC/15 (a instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o.), que traz uma exceção, isto é, quando for requerida a desconsideração da personalidade jurídica na petição inicial. Deste modo, requerendo o instituto na petição inicial, não há se falar em hipótese de suspensão do processo.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

48

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1264239

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 13:20

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO CARGO: 401 – PROCURADOR JURÍDICO FUNDACIONAL - FUNEL PROVA TIPO B QUESTÃO: 27 TEXTO DO RECURSO: O enunciado da questão de nº 27 determinava que se assinalasse a alternativa ERRADA, entretanto o gabarito oficial adotado pela Banca Examinadora considerou como correta a alternativa “B”, com o que não se pode concordar. Tal alternativa aduz que: “O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento.” Ora, com uma simples leitura do art.134, do NCPC, constata-se a veracidade da alternativa: “Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.” Constata-se que a assertiva incorreta é aquela apontada na alternativa “A”: “O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo”. Mais uma vez, por simples leitura do NCPC, mormente o parágrafo 3º, do artigo 134, vê-se que a desconsideração da personalidade jurídica suspende o processo, salvo no caso de ter sido requerida na petição inicial, o que torna a alternativa “A” incorreta e o gabarito da questão, que é o que se requer. Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 1o A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas. § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

49

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1265513

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 20:59

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Na questão de número 27, tipo de prova "B", foi apontada como sendo correta a alternativa "b) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento." Todavia, no enunciado da referida questão, foi solicitado que fosse assinalada a questão ERRADA, de modo que o gabarito correto é a alternativa "a) O incidente de desconsideração da personalidade jurídica SEMPRE suspense o processo". Isso porque, conforme previsão expressa do art. 134. do CPC: " O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas. § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, SALVO na hipótese do § 2º. § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica." Ou seja: a alternativa "a)" é a INCORRETA, posto que não é sempre que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica suspende o processo (art. 134, §3º do CPC) e, portanto, é o gabarito da questão. Assim, merece reforma o gabarito da questão 27 tipo de prova "B", sendo que deve constar como resposta a alternativa "a)" ao invés da "b)".

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

50

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268916

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:51

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO DOS FATOS Considerando o teor das alternativas apresentadas como corretas no Gabarito Preliminar da prova de Procurador Jurídico Fundacional, publicado no site da banca organizadora (CETRO), no dia 26/03/2019, o candidato que esta subscreve vem à presença de Vossas Senhorias - Banca Recursal, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO contra o gabarito preliminar, diante as incorreções e consequente nulidades das questões nº 5, 31, 37, 39, 45, 46 e 48, e alteração do gabarito da (s) questão (s) nº 27, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: Em apertada síntese, as questões recorridas apresentaram incorreções, como, por exemplo, contrariedade a legislação, em dissonância com a gramática, entre outros. De forma a obedecer ao modelo de recurso preconizado pela Banca Examinadora (fatos + fundamentos + pedidos recursais), sem perder a clareza, uma vez que deverão ser amplamente discutidas cada questão recorrida em separado, passaremos a analisar em tópicos cada questão. Senão vejamos. QUESTÃO 27 – Código de Processo Civil A questão nº 27 solicitava ao candidato que “assinale a alternativa ERRADA”, no que se referia ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil. Vale ressaltar que o instituto da desconsideração da personalidade jurídica ganhou regramento processual com o advento do novo CPC de 2015, em seu Capítulo IV – Título III (intervenção de terceiros), no artigo 133 ao 137. Em apertada síntese dos fatos, o gabarito preliminar constou como alternativa que continha erro segundo as regras do CPC a letra “B” – O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento. – o que não é a realidade, uma vez que a alternativa descreve a previsão do artigo 134, do CPC, estando correta a assertiva e, consequentemente não respondendo a questão. Contudo, a alternativa “A” previa que: “O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo”. O que não é correto, uma vez que o pedido de desconsideração, quando constar da peça exordial, não suspenderá o processo. Nesse sentido, o artigo 134, §3º, CPC, prevê expressamente que “ a instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do §2º”. Assim, a alternativa “ERRADA” é a alternativa “A”, nos termos do art. 134, §2º, CPC, e não a alternativa apresentada no gabarito preliminar (B), motivo pelo qual deverá ser revisto pela banca revisora e alterado no gabarito definitivo, sob pena de afronta a legalidade estrita aplicada ao referido instituto processual. DOS FUNDAMENTOS A questão nº 27 solicitava ao candidato que “assinale a alternativa ERRADA”, no que se referia ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil. Vale ressaltar que o instituto da desconsideração da personalidade jurídica ganhou regramento processual com o advento do novo CPC de 2015, em seu Capítulo IV – Título III (intervenção de terceiros), no artigo 133 ao 137. Especificamente à questão, o artigo 134, caput e §§2º e 3º, respondem satisfatoriamente a discussão. Vejamos: “Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento (item “B”), no cumprimento de sentença (item “C”) e na execução fundada em título executivo extrajudicial.(item “D”) [...]§2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade

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jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. §3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do §2º. [...]” (ref. Item “A”) Nessa senda, vejamos os itens da questão 27: “A) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo”, alternativa ERRADA, nos termos do §3º, do artigo 134, do CPC. “B) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento”, alternativa correta, nos termos do art. 134, caput, do CPC. “C) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível no cumprimento de sentença”, alternativa correta, nos termos do art. 134, caput, do CPC. “D) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível na execução fundada em título executivo extrajudicial” alternativa correta, nos termos do art. 134, caput, do CPC. Assim, a alternativa “A”, na qual previa que o incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo, não está correta, uma vez que o pedido de desconsideração, quando constar da peça exordial, não suspenderá o processo. Nesse sentido, o artigo 134, §3º, CPC, prevê expressamente que “ a instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do §2º”. Assim, a alternativa “ERRADA” é a alternativa “A”, nos termos do art. 134, §2º, CPC, e não a alternativa apresentada no gabarito preliminar (B), sendo esta correta nos termos do caput do artigo 134, CPC, motivo pelo qual deverá ser revisto pela banca revisora e alterado no gabarito definitivo, para constar como resposta a alternativa “A”, sob pena de afronta a legalidade estrita aplicada ao referido instituto processual. DOS PEDIDOS Por todo o exposto, vem à presença de Vossas Excelências (banca recursal), requerer o recebimento do presente recurso e acolhimentos da fundamentação acima para: Alterar o gabarito da questão nº 27, para que conste como resposta a alternativa “A”, uma vez que: a alternativa “ERRADA” é a alternativa “A”, nos termos do art. 134, §2º, CPC, e não a alternativa apresentada no gabarito preliminar (B), sendo esta última correta nos termos do caput do artigo 134, CPC, motivo pelo qual deverá ser revisto pela banca revisora e alterado no gabarito definitivo, para constar como resposta a alternativa “A”, sob pena de afronta a legalidade estrita aplicada ao referido instituto processual, e consequentemente atribuída a pontuação da questão para o recorrente. Termos em que pede e espera deferimento.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1271634

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 09:45

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 27 da prova de Procurador Jurídico Fundacional - Tipo B pede para assinalar a alternativa ERRADA. O gabarito divulgado no dia 26/03/2019 apontou como resposta a assertiva B: "O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases de processo de conhecimento". No entanto, essa assertiva está CORRETA, conforme o "caput" do artigo 134, do Código de Processo Civil, o qual preconiza: "O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial." Por este enunciado, estão corretas as alternativas "B", "C" e "D". A alternativa "A" é a incorreta, havendo, portanto, um equívoco no gabarito provisório divulgado pela Banca. Em seu texto, a assertiva "A" dispõe: "O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo." No entanto, o parágrafo terceiro deste mesmo artigo 134, do Código de Processo Civil, diz: "A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º." Portanto, não é sempre que o incidente suspenderá o processo, como narra a alternativa "A". Na hipótese do parágrafo segundo, qual seja: "Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.", o incidente NÃO suspenderá o processo. Pelos fatos expostos e em conformidade com a fundamentação apresentada, com total respaldo na legislação processual civil, há um equívoco no gabarito provisório, devendo ser apontada como resposta da questão a alternativa "A", verdadeiramente incorreta, como pede o enunciado. Obrigada pela atenção!

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1272948

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 10:26

DESCRIÇÃO FATOS O gabarito apresentado como resposta para a questão de número 27 está equivocado. (prova tipo B)

FUNDAMENTAÇÃO A questão de número 27 pede para que seja assinalada a alternativa ERRADA. O gabarito apresentou como resposta a alternativa B: "o incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento". Mas, tal alternativa está correta e corresponde ao disposto no "caput" do art. 134 do Código de Processo Civil/2015. No entanto, a alternativa A (minha resposta) está ERRADA e deveria ser o gabarito da questão. Isso porque ela prevê que o incidente de desconsideração de personalidade jurídica SEMPRE suspende o processo, sendo que o parágrafo terceiro do art. 134 do Código de Processo Civil/2015 traz uma exceção à suspensão. In verbis, o art. 134 do CPC/2015: "O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 1o A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas. § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. § 4o O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica."

PEDIDO Logo, venho requerer a troca/a correção do gabarito da respectiva questão para a alternativa "A".

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1274035

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 14:08

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA B, questão 27 GABARITO APONTADO PELA BANCA: LETRA “B” SOLICITAÇÃO: ANULAR A QUESTÃO FUNDAMENTOS O artigo 134 do Código de Processo Civil de 2015 assim dispõe: “Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.” O que torna as alternativas B, C e D corretas. Quanto à suspensão, é tratada no parágrafo terceiro: “§ 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o.” Remetidos ao parágrafo segundo, vejamos o que ele diz: “§ 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.” Ou seja, quando requerida na petição inicial, não suspende o processo, mas também não é um incidente. Logo, a letra A também está correta. Sempre que for um incidente (no curso do processo), haverá suspensão do processo.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1274035/b7bc4ceb3375f5e2f3068418808cb9c4.docx

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1276439

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:12

DESCRIÇÃO FATOS RECURSO ADMINISTRATIVO - Concurso Público n.º 01/2018 para as carreiras de Assistente de Serviços Públicos, Agente de Serviços Públicos, Analista de Serviços Públicos e Procurador Jurídico Fundacional. - Nome do candidato: Janderson Lucas Nunes de Sousa. - Número de inscrição: 1276439. - CPF: 045.448.831.99. - Endereço eletrônico: [email protected]. À Banca Examinadora. 1. No gabarito provisório da prova objetiva referente ao Cargo de Procurador Jurídico Fundacional, Tipo B, 401, a alternativa indicada como correta para a Questão n.º 27 foi a letra “B”. 2. Diante do pronunciamento da Banca quanto à questão em tela, impõe-se invalidá-la e pelo presente recurso requeiro sua anulação, uma vez que o gabarito provisório previu como alternativa correta afirmativa que, de modo algum, atende ao comando previsto no enunciado do Quesito de n.º 27. Fundamento.

FUNDAMENTAÇÃO 3. Dispõe o enunciado da questão sob análise: “27. No que se refere ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no Código de Processo, assinale a alternativa ERRADA: (...).” 4. Como resposta correta para a questão reproduzida acima, o gabarito provisório, dentre as quatro proposições possíveis, aponta para a contida na alternativa “B”, na qual expressa a seguinte afirmação: “O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento.” 5. Pois bem, a alternativa de letra “B” nos trouxe afirmação totalmente correta, pois que reproduz, ipsis litteris, a parte inicial do art. 134, caput, CPC/15, transcrita abaixo: “Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.” 6. Não há se falar em existência de falsa afirmação na alternativa de letra “B”, que justifique considera-la como reposta correta para o Quesito de n.º 27 da prova objetiva, à medida que, conforme dispositivo legal em apreço, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica é, sim, cabível em todas as fases do processo de cognição. 7. Com efeito, a alternativa que atende ao comando previsto no enunciado da questão ora impugnada é a de letra “A”. Esta, sim, faz afirmação incorreta ao dispor que “O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo.” 8. Nos termos dos §§2º e 3º, art. 134, CPC/15: “Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

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(...) § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.” 9. Perceptível da leitura dos dispositivos legais em análise, que o Código de Processo Civil excetuou uma hipótese em que o incidente de desconsideração de personalidade jurídica não suspenderá a continuidade do trâmite processual. 10. Logo, a ALTERNATIVA de LETRA “A” VAI DE ENCONTRO AO DISPOSTO no §3º, ART. 134, CPC/15, razão por que SE AFIGURA COMO RESPOSTA CORRETA à QUESTÃO N.º 27, que EXIGIU EM SEU ENUNCIADO fosse ASSINALADA a ALTERNATIVA ERRADA dentre as assertivas possíveis.

PEDIDO 11. Isto posto, tendo em vista a alternativa de letra “B”, divulgada pelo gabarito preliminar como resposta correta para a Questão de n.º 27, da Prova Objetiva, Tipo B, 401, Cargo Procurador Jurídico Fundacional, definitivamente não conter quaisquer equívocos que a tornem errada, forçoso se mostra anular a questão objeto de impugnação recursal, de modo que o ponto dela decorrente seja atribuído a todos os candidatos participantes do certame, conforme Capítulo XIII, Item 13.8, da Norma Editalícia (Edital n.º 01/2018). 12. Nada mais a registrar, requer-se deferimento. Para melhor visualização, o texto redigido neste editor também se encontra em arquivo PDF, anexo. Uberaba/MG, 28 de março de 2019.

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1276439/e59d7062e794a4033f5c29826dc49c47.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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57

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1276444

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 11:12

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA - PROCURADOR JURÍDICO - TIPO B - QUESTÃO 27. O enunciado da questão 27 assim dispôs: " No que se refere ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil, assinale a alternativa ERRADA:" O gabarito preliminar considerou a questão B como a que deveria ser assinalada. Tal questão diz o seguinte: " O incidente de desconsideração da personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento". Ora, tal questão está totalmente correta. Dispõe o art. 134 do Código de Processo Civil que: "Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial." A questão ordena que assinalemos a questão errada, e, conforme exposto acima, a alternativa B está totalmente correta, em consonância com o art. 134 do CPC. O candidato recorrente, por sua vez, considera que a questão a ser assinalada é a A, visto que ela está errada. A questão A assim dispôs: "O incidente de desconsideração da personalidade jurídica sempre suspende o processo". Acontece que nem sempre tal incidente suspenderá o processo. Conforme o § 3° do Art. 134 do Código do Processo Civil que assim dispõe: "§ 3° A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2°. Veja-se, portanto, que, caso o incidente se dê na forma do §2° do mesmo artigo, o processo não será suspenso. Por, sim, apenas para fins de elucidação, salienta-se que as alternativas C e D também estão corretas e, portanto, não deveriam ser marcadas. Elas estão em consonância com o art. 134 do CPC supracitado. Diante do exposto, pede-se a retificação do gabarito para fazer constar a alternativa A.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1278238

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 08:39

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Prova Tipo B. A questão solicitou do candidato a alternativa ERRADA. O gabarito consta como alternativa "B". Contudo, a única alternativa errada é a letra "A", pois o incidente de desconsideração de personalidade jurídica NEM SEMPRE suspende o processo, por expressa disposição no art. 134, §3° do CPC que "A instauração do incidente suspenderá o processo, SALVO NA HIPÓTESE DO § 2°". A alternativa "B" tem fundamento no caput do art. 134 que; "Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento". LOGO CABE ALTERAR O GABARITO PARA ALTERNATIVA "A".

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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59

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1283984

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 09:48

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Prova tipo B (o site aponta apenas um tipo de prova no momento da seleção) Requerimento de mudança de gabarito Venho à banca examinadora requerer a mudança de gabarito da questão número 27 (vinte e sete), que pedia a assinatura da alternativa errada. O gabarito preliminar apontou a alternativa “B” como incorreta, mas o fez de forma equivocada. Ocorre que a alternativa “B”, assim como a “C” e a “D” estão previstas no artigo 134 do Código de Processo Civil (CPC), que aduz: “O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial”. Para facilitar o julgamento da banca, serão transcrevidas as alternativas corretas: B) “O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento”; C) “O incidente de desconsideração é cabível no cumprimento de sentença”; D) “O incidente de desconsideração na execução fundada em título executivo extrajudicial”. A alternativa “A”, por sua vez, afronta a disposição legal dos parágrafos 2º e 3º do artigo 134 do CPC, que dispõem: “§ 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica”; “§ 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º”. Segundo a alternativa “A”: “O incidente de desconsideração da personalidade jurídica sempre suspenderá o processo”. No entanto, a disposição legal indica que a instauração do incidente suspenderá o processo, salvo requerimento na petição inicial. Assim, essa alternativa contraria a lei citada no comando da questão (CPC), motivo pela qual deve ser apontada como o gabarito. Pelos motivos expostos, requeiro a alteração do gabarito de letra “B” para letra “A”.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1284067

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 15:58

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO CONCURSO: FUNEL- FUNDAÇAO MUNIPIPAL DE ESPORTE E LAZER- UBERABA- MG CARGO: 401- PROCURADOR JURÍDICO FUNDACIONAL NOME DO CANDIDATO: RAPHAELA SCORZELLI PEÇANHA Nº DA INSCRIÇÃO: 1284067 ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] Prezada banca examinadora, Venho, através do presente recurso administrativo, na forma dos itens 13.1 e seguintes do edital, recorrer das seguintes questões: 1-Questão 27, modelo B, da prova de Procurador Jurídico Fundacional: Parece que houve um equívoco da banca ao fornecer o gabarito. O enunciado da referida questão pede para assinalar a alternativa errada sobre o tema “Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica”. Foi dado como gabarito a alternativa B. Ocorre que, a alternativa de letra A, que estabelece que o incidente de personalidade jurídica SEMPRE suspende o processo está errada. Conforme o artigo 134, parágrafos 2º e 3º, do Código de Processo Civil, a instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica suspenderá o processo, salvo quando ele for requerido na petição inicial. Nesta hipótese não haverá a suspenção do processo. Segue a redação do CPC: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. [...} § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. Ademais, o gabarito que foi fornecido pela banca (letra B) está em pleno acordo com o artigo 134, caput do CPC, fato que demonstra sua correção. Diante do exposto, requeiro que seja alterado o gabarito para a alternativa de letra A. 2-Questão 28, do modelo B, da prova de Procurador Jurídico Fundacional, possui erro de enunciado. Segue o trecho do enunciado: “Acerca do trabalho insalubre, a CLT em seu artigo 193 define características do trabalho insalubre [...] ” Como se pode perceber, a questão diz que o artigo 193 trata sobre o trabalho insalubre, inclusive citando esse termo por duas vezes. Entretanto, o artigo 193 da CLT dispõe, em verdade, sobre o trabalho PERIGOSO. A banca, ao cometer esse equívoco, induz o candidato a erro, pois é claro que se o trabalho é classificado como insalubre, ele não será classificado como perigoso. Logo, este erro no enunciado estimula o candidato a marcar a alternativa D - “D) Exposição do trabalhador em condições de periculosidade. ” Vale ressaltar que o trabalho insalubre, bem como o perigoso, não se trata de termos sinônimos, mas sim institutos jurídicos diferentes, e o erro da banca trouxe total prejuízo à questão.

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O enunciado correto da questão seria: “Acerca do trabalho perigoso, a CLT em seu artigo 193 define as características do trabalho perigoso. Assinale a alternativa que não condiz com as características citadas pela legislação supramencionada. ” Portanto, pode-se perceber o enorme prejuízo que a troca dos institutos causou à questão, uma vez que o gabarito proposto não condiz com seu enunciado. Diante do exposto, venho requerer a anulação desta questão. 3-Questão 37, modelo B, da prova de Procurador Jurídico Fundacional, houve um equívoco da banca ao formular a questão. O enunciado desta questão encontra-se claramente tipificado no artigo 297, parágrafo 3º, inciso I do código Penal, in verbis: Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. [...] § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Segue o enunciado da questão: “Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o CP, praticará o delito de: ” Porém, na referida questão não existe a alternativa “Falsificação de documento público”. A banca deu como correta a alternativa A, qual seja, Uso de documento falso. Ocorre que o enunciado da questão não tipifica esse crime, mas sim o crime de Falsificação de documento público. Isso porque, o uso de documento falso, que está tipificado no artigo 304 do Código Penal, ocorre quando a pessoa faz o uso do documento falsifica ou alterados, o que não é o caso do supracitado enunciado. Diante do exposto, requeiro a anulação desta questão. 4-Questão 41, modelo B, da prova de Procurador Jurídico Fundacional, peço que seja analisado o item C da referida questão. A questão pede para que o candidato assinale a alternativa incorreta acerca da nulidade processual. Por sua vez, o item C diz: “ Quando ao mesmo não pode ser aproveitado para a continuidade e a pratica do ato processual” (Houve um erro de digitação na palavra quanto) Essa assertiva está incorreta a luz do Código de Processo Civil de 2015, o qual em vários dos seus dispositivos prestigia o princípio da instrumentalidade das formas. Este princípio, insculpido nos arts. 188 e 277 do CPC, estabelece que ainda que o ato processual seja praticado de modo diverso daquele predeterminado pela lei, será convalidado pelo juiz caso atinja sua finalidade essencial. Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. Ademais, não foi especificado no enunciado da questão se a mesma se referia à nulidade absoluta ou relativa, fato que inviabiliza sua correta análise pelo candidato. Portanto, a alternativa C deve ser considerada incorreta juntamente com a alternativa D, ou então a questão deve ser anulada, em virtude do confuso enunciado.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1284067/815a4023a6ef5b012c6978d86846996d.docx

Dados da resposta

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62

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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63

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1284067

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:03

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO CONCURSO: FUNEL- FUNDAÇAO MUNIPIPAL DE ESPORTE E LAZER- UBERABA- MG CARGO: 401- PROCURADOR JURÍDICO FUNDACIONAL NOME DO CANDIDATO: RAPHAELA SCORZELLI PEÇANHA Nº DA INSCRIÇÃO: 1284067 ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] Prezada banca examinadora, Venho, através do presente recurso administrativo, na forma dos itens 13.1 e seguintes do edital, recorrer das seguintes questões: Questão 27, modelo B, da prova de Procurador Jurídico Fundacional: Parece que houve um equívoco da banca ao fornecer o gabarito. O enunciado da referida questão pede para assinalar a alternativa errada sobre o tema “Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica”. Foi dado como gabarito a alternativa B. Ocorre que, a alternativa de letra A, que estabelece que o incidente de personalidade jurídica SEMPRE suspende o processo está errada. Conforme o artigo 134, parágrafos 2º e 3º, do Código de Processo Civil, a instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica suspenderá o processo, salvo quando ele for requerido na petição inicial. Nesta hipótese não haverá a suspenção do processo. Segue a redação do CPC: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. [...} § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. Ademais, o gabarito que foi fornecido pela banca (letra B) está em pleno acordo com o artigo 134, caput do CPC, fato que demonstra sua correção. Diante do exposto, requeiro que seja alterado o gabarito para a alternativa de letra A.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1284067/6d6ac70a0eb41382a7b84b66daaddad7.docx

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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64

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1289745

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 23:14

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Questão 27 da prova B do cargo Procurador Jurídico O gabarito da prova apresenta como resposta da questão a alternativa B, mas o corretor seria o gabarito ter apontado a alternativa A. O art. 134 do CPC trata do incidente de desconsideração de personalidade jurídica. No caput do artigo apresenta: "Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial", e isto é exatamente o que dizia a alternativa B, apontada pelo gabarito como errada. No §2º do mesmo artigo 134 apresenta: "§ 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o.", e por esse motivo a alternativa que deveria ter sido apresentada no gabarito como resposta é a alternativa A. Obrigado.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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65

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293242

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 20:57

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Na questão 27 da prova tipo "B" a banca buscava que o candidato marcasse a alternativa ERRADA. No gabarito foi considerado como ERRADA a opção "B", que afirmava que "O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento". Ocorre que tal afirmava está CORRETA, pois foi transcrito o trecho do art. 134 do Código de Processo Civil: "Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento(...)" Portanto, tendo em vista que a banca estava exigindo a opção ERRADA, está incorreto o gabarito ao apontar a letra "B" a ser marcada. A opção que estava ERRADA e deveria ser marcada é a letra "A", visto que nem sempre o processo será suspenso quando for instaurado o incidente de desconsideração da personalidade jurídica. Neste sentido, o CFJ aprovou o enunciado 110 da II Jornada de Direito Processual Civil, onde foi fixado que "A instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica não suspenderá a tramitação do processo de execução e do cumprimento de sentença em face dos executados originários." Sendo assim, requer que seja alterado o gabarito da questão 27 para letra "A".

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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66

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293500

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 14:18

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 27 considerou como incorreta a alternativa B, todavia o artigo.134, "caput", do Novo Código de Processo Civil diz que " O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial", dessa forma a alternativa mencionado está correta. Por isso, requeiro a mudança do gabarito para a alternativa A que diz " O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo", visto que contraria o parágrafo terceiro do artigo citado diz que " a instauração do incidente suspenderá o processo,salvo na hipótese do parágrafo segundo".

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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67

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293807

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 13:21

DESCRIÇÃO FATOS Recurso para correção do gabarito da questão.

FUNDAMENTAÇÃO Prova tipo B. Recurso para correção do gabarito da questão 27, conforme §§ 2º e 3º do art. 134 do Código de Processo Civil. A questão 27 pede a alternativa ERRADA. O gabarito da questão aponta para a alternativa B, no entanto, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, nos termos do art. 134, caput, do Código de Processo Civil. A alternativa errada é a letra A, conforme disposto nos §§ 2º e 3º do art. 134 mencionado acima. O referido dispositivo prevê que NÃO haverá suspensão do processo quando o incidente de desconsideração da personalidade jurídica for requerido na petição inicial. Isto é, nem sempre o incidente suspenderá o processo, pois há a exceção prevista no §3º do art. 134 do CPC. Nestes termos, requer o provimento do recurso.

PEDIDO Requer o provimento do recurso para alterar o gabarito da questão, de acordo com o Código de Processo Civil.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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68

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1294304

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 14:25

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão em tela requeria o conhecimento do candidato sobre o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, solicitando que o candidato marcasse a opção incorreta sobre o tema. Como gabarito foi dado a opção B, que tem a seguinte redação: "O incidente de desconsideração da personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento." Fato é que a afirmativa está CORRETA, pois o caput do artigo 134 do Código de Processo Civil prevê exatamente isso e ainda, a opção "A" da questão implica como correta a afirmativa "O incidente de desconsideração da personalidade jurídica sempre suspende o processo.", o que está CLARAMENTE INCORRETO pelo fato de o mesmo artigo 134 do CPC, em seu parágrafo terceiro prever uma exceção de que não suspenderá o processo no caso de ser requerido o incidente na petição inicial. Requiro a ANULAÇÃO da referida questão por erro de gabarito. Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas. § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º. § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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69

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1295340

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 10:07

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA TIBO B - QUESTÃO 27 - A banca considerou a letra (B) a alternativa incorreta. No entanto, conforme disposição expressa do Código de Processo Civil a alternativa INCORRETA é a letra (A), conforme será demonstrado a seguir, dispõe o art. 134 do CPC: "O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas. §2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º." Da leitura e interpretação desse artigo, depreende-se que NÃO É SEMPRE que o processo será suspenso com a instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica, pois tem a exceção prevista expressamente no §3º: “A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º". Portanto, NÃO É SEMPRE que ocorrerá a suspensão do processo, a exceção é quando for requerido na petição inicial, portanto está INCORRETA a alternativa (A). Por outro lado a alternativa (B) está correta já que é a literalidade do início do art. 134 que dita: “Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento”. Dessa forma, por estar contrário ao que dispõe o Código de Processo Civil meu pedido é no sentido de que passe a ser considerada a questão incorreta a alternativa (A), passando a ser esta letra o gabarito da questão, a qual solicitou que marcasse a alternativa incorreta. Ou a questão seja anulada.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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70

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1297266

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 27

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 22:40

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão traz como alternativa errada a letra “B”, ocorre que ela está correta. Da leitura do art. 134, caput do CPC, notamos que as alternativas “B”, “C” e “D” estão corretas. CPC, art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. A única alternativa que se encontra errada, devendo ser o real gabarito da questão, é a alternativa letra “A”, isso conforme os §§ 2º e 3º do artigo supracitado. CPC, art. 134, § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º. Por NÃO SER SEMPRE suspenso o processo no incidente de desconsideração de personalidade jurídica, a alternativa “A” é a única errada. REQUER, pois, seja alterado para a alternativa letra “A” o gabarito da questão nº 27.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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71

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1269767

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 28

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 09:01

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO REFERENTE À QUESTÃO 29 - PROVA A Referida questão determinada que fosse assinalada a alternativa errada, constando no gabarito a opção B. Ocorre que tal gabarito deve ser reformado. As alternativas B, C e D estão corretas nos termos do disposto no artigo 134 caput do Código de Processo Civil. A alternativa incorreta é a constante na letra A , que contraria o disposto no § 3° do artigo 134 do CPC.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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72

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1274035

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 28

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 14:10

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA B, QUESTÃO 28 GABARITO APONTADO PELA BANCA: LETRA “C” SOLICITAÇÃO: ANULAR A QUESTÃO FUNDAMENTOS O artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho não trata de trabalho insalubre, mas trabalho perigoso. Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. É certo que insalubridade e periculosidade são diferentes, tanto que os trabalhadores recebem adicionais diferentes para cada uma dessas atividades (insalubre ou perigosa). Há um artigo que trata especialmente de insalubridade, que é o artigo 189: Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Assim, as alternativas A, B e E são todas características de periculosidade. A alternativa C não se trata nem de insalubridade e nem de periculosidade. Desse modo, todas as alternativas “não condizem com as características citadas pela legislação supramencionada” [art. 193, CLT], não restando nenhuma alternativa para os candidatos assinalarem, razão pela qual merece ser anulada essa questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1274035/0f3cb547ce429cf8c0c6cc843ddf28cb.docx

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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73

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1284067

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 28

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:07

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO CONCURSO: FUNEL- FUNDAÇAO MUNIPIPAL DE ESPORTE E LAZER- UBERABA- MG CARGO: 401- PROCURADOR JURÍDICO FUNDACIONAL NOME DO CANDIDATO: RAPHAELA SCORZELLI PEÇANHA Nº DA INSCRIÇÃO: 1284067 ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] Prezada banca examinadora, Venho, através do presente recurso administrativo, na forma dos itens 13.1 e seguintes do edital, recorrer da seguinte questão: Questão 28, do modelo B, da prova de Procurador Jurídico Fundacional, possui erro de enunciado. Segue o trecho do enunciado: “Acerca do trabalho insalubre, a CLT em seu artigo 193 define características do trabalho insalubre [...] ” Como se pode perceber, a questão diz que o artigo 193 trata sobre o trabalho insalubre, inclusive citando esse termo por duas vezes. Entretanto, o artigo 193 da CLT dispõe, em verdade, sobre o trabalho PERIGOSO. A banca, ao cometer esse equívoco, induz o candidato a erro, pois é claro que se o trabalho é classificado como insalubre, ele não será classificado como perigoso. Logo, este erro no enunciado estimula o candidato a marcar a alternativa D - “D) Exposição do trabalhador em condições de periculosidade. ” Vale ressaltar que o trabalho insalubre, bem como o perigoso, não se trata de termos sinônimos, mas sim institutos jurídicos diferentes, e o erro da banca trouxe total prejuízo à questão. O enunciado correto da questão seria: “Acerca do trabalho perigoso, a CLT em seu artigo 193 define as características do trabalho perigoso. Assinale a alternativa que não condiz com as características citadas pela legislação supramencionada. ” Portanto, pode-se perceber o enorme prejuízo que a troca dos institutos causou à questão, uma vez que o gabarito proposto não condiz com seu enunciado. Diante do exposto, venho requerer a anulação desta questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1284067/3173f4e4913a78ef41a73094c4bbe45c.docx

Dados da resposta

RESPOSTA

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

74

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1299560

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 28

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 19:22

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO O enunciado da questão contém um erro grave. Nesse trecho: "Acerca do trabalho insalubre, a CLT em seu artigo 193 define as características do trabalho insalubre." Tal afirmativa não é verdadeira, haja vista, que o artigo 193 assim dispõe: "Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012) I- inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012) II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012) § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012) § 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014)" Observa-se claramente que o referido dispositivo trata do TRABALHO PERIGOSO e não insalubre. Considerando que a CLT é um compêndio com mais de 800 artigos e que o trabalho insalubre está disciplinado nos artigos 189-192, ou seja, AO LADO do trabalho perigoso, a afirmação do enunciado levaria qualquer candidato a erro (fazendo-o imaginar que esse artigo realmente trata do trabalho insalubre), por mais bem preparado que ele estivesse. Como se isso não bastasse, a questão pergunta justamente "a alternativa que não condiz com as características citadas pela legislação supramencionada (art. 193)". Por esta razão, é medida de justiça com todos os que participaram do certame a ANULAÇÃO da questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

75

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

76

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262762

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 18:04

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO QUESTÃO 29 – PROVA TIPO A A banca solicitou que o candidato assinalasse a alternativa incorreta acerca do incidente de desconsideração da personalidade jurídica, contudo no gabarito apresentado trouxe como resposta uma alternativa que não apresenta erro, e assim o sendo não poderia ser o gabarito da questão. A alternativa “B” está de acordo com o que dispõe o artigo 134 do Código de Processo Civil “(...) o incidente é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial (...)”, assim como também estão de acordo com a previsão legal supramencionada as alternativas “C” e “D”. Assim a única alternativa que contém erro é a alternativa “A”, vez que conforme previsão legal contida no artigo 134 §2º e §3º do Código Civil nem sempre o incidente suspende o processo, e assim o sendo, devido ao fato da banca ter solicitado ao candidato assinalar a alternativa INCORRETA, essa é a única que poderia ser assinalada. Posto isto, REQUEIRO A CORREÇÃO DO GABARITO, para que passe a constar como resposta adequada à questão a ALTERNATIVA A.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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77

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262931

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:16

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão solicita que seja assinalada a alternativa ERRADA acerca do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica, dando como resposta a alternativa "B". Contudo, a alternativa B (bem como as alternativas C e D) apresenta-se absolutamente CORRETA, conquanto reproduz integralmente o disposto no artigo 134, caput, do CPC, segundo o qual: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. Deste modo, a alternativa B está CORRETA, não podendo ser a resposta para a questão 29, que pedia fosse assinalada a alternativa ERRADA. Por outro lado, observa-se que a alternativa A é que se encontra INCORRETA, pois contraria o disposto no Código de Processo Civil, ao afirmar que "O incidente de desconsideração da personalidade jurídica SEMPRE suspende o processo." Isso porque, nos termos do artigo 134, §3º do CPC: "§ 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, SALVO NA HIPÓTESE DO §2º". O citado §2º, por sua vez, dispõe: "§ 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica." Ou seja, o incidente não suspenderá SEMPRE o processo, pois a suspensão não ocorrerá quando a desconsideração for requerida na petição inicial. Deste modo, é absolutamente INCORRETO afirmar que o incidente SEMPRE suspenderá o processo, por contrariar a dicção expressa do CPC. Colaciona-se entendimento dos especialistas: "A desconsideração pode ser requerida tanto na inicial, como através de incidente em qualquer fase do processo. No primeiro caso, NÃO OCORRERÁ A SUSPENSÃO DO PROCESSO, mas a suspensão será obrigatória no caso de ser requerida em qualquer outra fase processual. " (Referência: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI288436,51045-O+incidente+da+desconsideracao+da+personalidade+juridica+no+processo) Assim sendo, requer seja ALTERADO O GABARITO, para que se considere como resposta a alternativa A, que é a única das alternativas que se mostra ERRADA, por contrariar a expressa disposição do Código de Processo Civil.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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78

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263136

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 12:09

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Cargo: Procurador Jurídico Fundacional - Prova A – Questão 29 Gabarito oficial: B Requerimento: alteração de B para A ou anulação da questão Colenda banca, nobres julgadores. A seguir estão expostos os fatos e fundamentos que ensejam a alteração do gabarito ou a anulação da questão. A questão 29 do caderno de prova tipo A determina que o candidato assinale a questão ERRADA sendo que o gabarito fornecido pela Banca Examinadora considerou incorreta a alternativa b) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases processo de conhecimento. No entanto, a alternativa encontra-se TOTALMENTE CORRETA, conforme previsto no art. 134 do Código de Processo Civil: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. Sendo assim, não é possível julgar o item como incorreto, visto que há previsão expressa e sem ressalvas no CPC consignando que o incidente de desconsideração é permito em todas as fases do processo de conhecimento. Por outro lado, a alternativa incorreta é a letra a) o incidente de desconsideração da personalidade jurídica sempre suspende o processo. Ao afirmar que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica sempre suspende o processo, a alternativa contraria o texto legal, que na parte final traz uma ressalva, indicando uma situação em que não ocorrerá a suspensão do processo, senão vejamos: Art. 134, § 3º: A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. Diante do exposto, insurge-se contra o gabarito apresentado pela Banca Examinadora, devendo ser alterado para a alternativa “a)”, que traz texto incorreto, contrariando a disposição expressa do CPC. Alternativamente, caso os nobres julgadores entendam pela impossibilidade de alteração de gabarito de b) para a), pugna-se pela anulação da questão por ausência de item incorreto, conforme solicitado pelo enunciado da questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

79

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80

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268829

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 13:42

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão nº 29 requer a alternativa ERRADA conforme o Código de Processo Civil e prevê como uma das alternativas corretas a letra A ( "O incidente de desconsideração de personalidade jurídica SEMPRE suspende o processo"). No entanto, consta no art. 134, § 3º a seguinte redação: Art. 134, CPC: § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. Conclui-se, desta forma, que há uma exceção quanto à suspensão do processo no caso de desconsideração de personalidade jurídica, não sendo então regra a suspensão do processo. Tendo em vista a argumentação acima exposta, requer-se a anulação da referida questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

81

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1269589

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 21:41

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 29 é nula pois solicita a opção ERRADA e; o gabarito oficial diz ser a letra "B". Todavia, nos termos literal do artigo 134 do CPC, a letra "B" está correta. Diz o artigo 134: O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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82

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1274186

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 13:30

DESCRIÇÃO FATOS A razão que enseja a interposição do recurso é pelo fato da resposta dada como alternativa incorreta não ser. Isso, pois, a alternativa oferecida como gabarito pela Banca reproduz exatamente, ipisis literis, o dispositivo de lei, contido no artigo 134 do CPC/2015, o que por si só justifica a mudança de gabarito para alternativa A, em razão das demais também estarem corretas.

FUNDAMENTAÇÃO PROVA para PROCURADOR JURÍDICO. Boa tarde, o motivo do pedido é para anulação/correção do gabarito da questão de número 29 da prova A. Eis a fundamentação que baseia o pedido: (Enunciado da questão 29): No que se refere ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil, assinale a alternativa ERRADA. Pois bem, a letra B, foi pela banca CONSIDERADA O GABARITO DA QUESTÃO COMO a ERRADA. Contudo, não pode prosperar esse gabarito, uma vez que está exatamente a cópia do dispositivo 134 do CPC/2015. Logo, por essa razão, não poderia ser considerada a incorreta como solicita a questão. As letras C e D também se encontram corretas. Logo a assertiva a ser marcada como incorreta deveria ser a LETRA A e não a LETRA B. Favor, verificar, por gentileza. Atenciosamente, Desde já, obrigada.

PEDIDO O pedido é para anulação/correção do gabarito da questão de número 29 da prova A. A letra B, foi pela banca CONSIDERADA O GABARITO DA QUESTÃO COMO a assertiva ERRADA. Contudo, não pode prosperar esse gabarito, uma vez que está exatamente a cópia do dispositivo 134 do CPC/2015. Logo, por essa razão, não poderia ser considerada a alternativa como incorreta, como solicita a questão. As letras C e D também se encontram corretas. Logo a assertiva a ser marcada como incorreta deveria ser a LETRA A e não a LETRA B. Favor, verificar, por gentileza. Att., Desde já obrigada.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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83

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1277129

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 21:15

DESCRIÇÃO FATOS A banca considerou como questão correta a letra (B) como resposta correta. No entanto, a resposta correta é a letra (A), conforme fundamentação a seguir baseada no Código de Processo Civil:

FUNDAMENTAÇÃO A resposta dada como correta (B) possui a seguinte redação: "O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases processo de conhecimento" Como a banca pediu para que assinalasse a reposta ERRADA, tal alternativa se mostra correta, conforme art. 134 do CPC: "O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial." Ou seja, o incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível EM TODAS AS FASES DO PROCESSO DE CONHECIMENTO, portanto, a resposta está correta, contrariando a solicitação da banca para que fosse marcada a resposta ERRADA. A alternativa que deveria ser assinalada como a alternativa ERRADA é a alternativa (A), que possui a seguinte redação na questão 29: " O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo" Através do CPC o Requerente confirma sua argumentação, em seu art. 134, §3º, o qual possui a seguinte redação: "A instauração do incidente suspenderá o processo, SALVO NA HIPÓTESE DO §2º". Ou seja, não é sempre que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica suspenderá o processo, pois o art. 134, §2º NÃO SUSPENDE O PROCESSO. Como a banca pediu a reposta ERRADA, a mesma se mostra na letra (A) art. 134, §3º e não na letra (B) art. 134, ambos do CPC.

PEDIDO Diante da comprovação do erro da alternativa correta, com base na fundamentação legal do CPC, requer que a alternativa da questão 29 seja alterada da letra (B) para letra (A). Caso não seja esse o entendimento da banca, requer que tal questão seja anulada com base nos fatos e fundamentos expostos.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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84

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1278093

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:08

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO O texto da questão 29 da Prova A para o cargo de Procurador Jurídico Fundacional solicitava ao candidato que assinalasse a alternativa ERRADA, dando por gabarito o enunciado "B" ("o incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases processo de conhecimento"). Contudo, observa-se que a alternativa "A" dessa mesma questão apresenta flagrante incorreção ao enunciar que "o incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo". Ora, tal redação contraria diretamente o disposto no Código de Processo Civil, que em seu artigo 134, §3º dispõe: "a instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do §2º". Logo, se há exceção para a suspensão é porque esta não ocorre sempre. De outro lado, o gabarito da questão, indicando a alternativa "B" como ERRADA também não pode perdurar já que o texto da alternativa corresponde, ainda que parcialmente, ao texto do caput do artigo 134 do CPC. Assim, é correto afirmar que o incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, ainda que não apenas nessa espécie de processo. Logo, solicita-se enfaticamente a alteração do gabarito da questão 29 da prova A para a alternativa "A" ou, subsidiariamente, a anulação da questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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85

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 17:57

DESCRIÇÃO FATOS A questão sob análise diz respeito ao Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica, uma das novidades trazidas pelo novo Código de Processo Civil. A indagação tem o objetivo de encontrar a alternativa que está ERRADA conforme a Lei. Contudo, o gabarito oficial considerou como errada uma alternativa que está CORRETA, entrando em desacordo com a proposta da questão. Dentre as alternativa há 3 (três) corretas e uma, APENAS UMA, ERRADA que deve ser considerada no gabarito da prova. A alternativa que deve ser considerada é a alternativa “A”, conforme será corroborado em fundamentação a seguir.

FUNDAMENTAÇÃO As alternativas “B”, “C” e “D” estão corretas conforme o art. 134 caput do CPC/15, portanto, não podem ser gabarito da questão. A única alternativa errada e a letra “A” que não condiz com o que estipula o § 3º do mencionado artigo. Segue a integra da questão para melhor elucidação: “29. No que se refere ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil, assinale a alternativa ERRADA: A) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo. B) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento. C) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível no cumprimento de sentença. D) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível na execução fundada em título executivo extrajudicial.” O art. 134 caput menciona expressamente as alternativas “B”, “C” e “D” que dizem respeito às possibilidade de cabimento da medida. In verbs: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas. § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, SALVO na hipótese do § 2º. (grifou-se) Desta maneira, as alternativas “B”, “C” e “D” estão corretas, embora o gabarito oficial tenha considerado errada a alternativa “B”, o que NÃO corresponde com o artigo supracitado. Contudo, o § 3º corresponde a alternativa “A” da questão, que está errada. A alternativa menciona que SEMPRE haverá a suspensão do processo, o que não dispões a lei. Haverá sim a suspensão do processo nos casos do incidente, contudo, o mesmo dispositivo traz as ressalvas. Ou seja, NÃO OCORRE SUSPENSÃO DO PROCESSO EM TODAS AS HIPÓTESES de incidente de desconsideração de personalidade jurídica.

PEDIDO Tendo demonstrado por meio de comparação com os dispositivos legais que o gabarito oficial está considerando a alternativa errada diferente da legislação, o pedido é no sentido de MODIFICAÇÃO DA QUESTÃO Nº 29, considerando a ALTERNATIVA “A” QUE CORRESPONDE AO ANUNCIADO PROPOSTO NA QUESTÃO.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

86

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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87

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1287331

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 20:48

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 29 da prova objetiva tipo A, para o cargo de procurador, se refere ao incidente de desconsideração de personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil, solicitando que o candidato marque a alternativa errada. vejamos: 29) No que se refere ao incidente de desconsideração de personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil, assinale a alternativa ERRADA: a) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo. b) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases processo de conhecimento. c) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível no cumprimento de sentença. d) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível na execução fundada em título executivo extrajudicial.” De acordo com enunciado da questão deve o candidato marcar a alternativa que esta incorreta (ERRADA). Assim o Recorrente prezou por marcar a alternativa errada, que é a alternativa A, no entanto o gabarito provisório trouxe como correta a alternativa B. O Gabarito se encontra contradição com o enunciado da questão, uma vez que alternativa B esta em concordância com o Art. 134 caput, do Código de Processo Civil, inclusive repetindo letra de lei. A única Alternativa que se encontra em discordância com a lei é a alternativa A. vejamos o artigo: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. O Art. 134, caput, CPC, que valida a questão B, invalida a alternativa A em seus parágrafos, uma vez que em seu §3º dispõe que, o incidente suspenderá o processo salvo na hipótese do §2º, que é quando o incidente for requerido na petição inicial dos autos, ou seja, quando o incidente de desconsideração da personalidade jurídica for requerido no inicio do processo, na exordial inicial, este não suspenderá o andamento dos autos. Desta forma o incidente de desconsideração da personalidade jurídica não suspenderá o processo quando for requerido na inicial. Requer que seja o presente recurso recebido e julgado totalmente procedente, determinando a retificação do gabarito como sendo a alternativa A que está em conformidade com a questão 29 da prova objetiva tipo A e não a alternativa B.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1287331/8154

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

88

6a959ee1a1d89d83515224282d8f.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

89

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1291427

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 15:58

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A presente questão, que pede para assinalar a alternativa ERRADA, se refere à matéria constante do art. 134 do Novo Código de Processo Civil, que trata da desconsideração da personalidade jurídica. O referido artigo de lei dispõe o seguinte: “Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. (...) § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o.” Assim sendo, merece retoque o gabarito oficial que traz como alternativa ERRADA a alínea B. Senão veja-se a transcrição da questão e respectivos comentários em cada alternativa: 29. No que se refere ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil, assinale a alternativa ERRADA: A) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo. Alternativa ERRADA, com base no art. 134, § 3º, do Código de Processo Civil supramencionado. B) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível emm todas as fases do processo de conhecimento. Alternativa CORRETA, com base no art. 134, Caput, do Código de Processo Civil supramencionado. C) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível no cumprimento de sentença. Alternativa CORRETA, com base no art. 134, Caput, do Código de Processo Civil supramencionado. D) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível na execução fundada em título executivo extrajudicial. Alternativa CORRETA, com base no art. 134, Caput, do Código de Processo Civil supramencionado. Diante do exposto, requer-se a alteração do gabarito da questão 29 para a alínea A, que se trata da resposta ERRADA, estando todas as outras alternativas corretas com base no artigo 134 do Código de Processo Civil. Termos em que, pede e aguarda deferimento.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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90

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1292253

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 18:50

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO o gabarito da questão merece ser alterado tendo em vista o disposto nos artigos 133 e seguintes do CPC. A alternativa A foi considerada como certa pelo gabarito, mas está ERRADA. Nos termos do artigo 134, parágrafo 3º, "A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do parágrafo 2º". Dessa forma, a alternativa A, que afirma que "o incidente de desconsideração da personalidade jurídica SEMPRE suspende o processo" está errada, pois há exceção legal. As alternativas B, C e D estão corretas uma vez que são cópia do que consta no artigo 134, caput, do CPC. O gabarito da questão 29 deve deixar de ser "B" e passar a ser "A".

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

91

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1292996

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 10:10

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A banca oferece como assertiva errada a alternativa “B”, todavia, esse gabarito não deve prosperar conforme os artigos 134 a 137, senão vejamos: Conforme o art. 134,§ 3o , CPC: A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o (§ 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica). Assim, não é SEMPRE que ocorrerá a suspensão do processo, pois se a desconsideração fora solicitada na peça vestibular não será necessário que haja declaração do incidente. As alternativas b, c e d estão em consonância com o art. 134, “caput” do CPC O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. Assim, NENHUMA das três assertivas estão erradas. Nesse sentido, o gabarito da banca como letra B não merece razão cabendo, portanto, ou anulação da questão ou alteração do gabarito para letra A.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

92

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293456

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 13:56

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A alternativa 29 considerou errada a afirmação: " O incidente de desconsideração da personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento", contudo a redação do artigo 134, caput, do Novo Código de Processo Civil dispõe que " O incidente de desconsideração da personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial". Verifica-se assim, que tal assertiva está correta. Requeiro, portanto, a alteração do gabarito para a letra "A", que afirma que "o incidente de desconsideração sempre suspende o processo", o que contraria o disposto no artigo 134, parágrafo 3º que afirma que "A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do parágrafo 2º".

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

93

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293520

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 18:11

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO SOLICITAÇÃO: alteração do gabarito, da alternativa “B” para a alternativa “A” FUNDAMENTAÇÃO: O gabarito trouxe a letra B como resposta. No entanto, entende-se que a alternativa A que deveria figurar no gabarito. Para isso, vejamos o que dispõe o artigo 134, caput do CPC: O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. Dessa forma, como a questão pede para marcar a alternativa INCORRETA, a letra B, notadamente, não consiste na alternativa a ser assinalada, pois tem a seguinte disposição: “O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento.” Isto é, tal afirmativa encontra-se em estrita consonância com a literalidade do art. 134 do diploma processual civil. Visto isso, analisamos a alternativa A: “O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo.” Essa é a alternativa que deveria ser o gabarito, pois ela está incorreta. Isso se justifica pela previsão do art. 143, parágrafo 3º do CPC, conforme abaixo transcrito: A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. Sendo assim, claramente verifica-se que não é sempre que o incidente de desconsideração suspende o processo, tendo em vista que existe a ressalva contida no parágrafo segundo. Portanto, em suma, como a questão pede para marcar a alternativa errada no que se refere ao incidente de desconsideração de personalidade jurídica, previsto no CPC, a alternativa a ser marcada seria a “A”.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

94

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293753

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:50

DESCRIÇÃO FATOS Gabarito contrário ao texto expresso de Lei vigente.

FUNDAMENTAÇÃO A questão 29 da prova TIPO A ora em análise solicita a marcação da alternativa INCORRETA. Nesse sentido foi indicado o gabrito preliminar Letra "B". Contudo, sem mais delongas ou necessidade de fundamentações metajurídicas, a letra "A" da referida questão atenta contra texto expresso de Lei: Letra "A": "O incidente de desconsideração de personalidade jurídica SEMPRE suspende o processo". Tal afirmativa está INCORRETA e deveria ser o gabarito da questão uma vez que o artigo 134 § 3o da Lei 13.105/15 (NCPC) esclarece o seguinte: "A instauração do incidente suspenderá o processo, SALVO na hipótese do § 2o". Desta maneira a própria Lei, de maneira EXPRESSA, excepciona uma hipótese em que a INSTAURAÇÃO DO INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NÃO SUSPENDERÁ O PROCESSO. Portanto, é incorreto afirmar que o incidente de desconsideração de personalidade jurídica SEMPRE suspende o processo, uma vez que existe Lei vigente que expressamente afirma que o incidente suspende o processo SALVO na hipótese do § 2o do art. 134 do NCPC.

PEDIDO Desta maneira, solicita-se a alteração do gabarito da questão 29 da alternativa "B" para a "A", sob pena de ofensa direta ao mandamento legal. Caso este não seja o entendimento da egrégia banca solicita-se, subsidiariamente, a anulação da questão em razão da evidente incorreção da alternativa "A" que se apresenta contrária a texto expresso de dispositivo legal vigente.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

95

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1295491

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 20:55

DESCRIÇÃO FATOS Requer correção de gabarito

FUNDAMENTAÇÃO Questão 29 da Prova Tipo A para Procurador Jurídico Fundacional. A questão não está nula, apenas constou o gabarito errado. A questão pede para marcar a alternativa ERRADA e consta como gabarito o seguinte enunciado: b) "o incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento". A alternativa está correta, conforme art. 134 do CPC. art. 134 O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. A alternativa ERRADA, conforme pede a questão, é a alternativa A (que é o gabarito), que enuncia "o incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo. Veja o art. art. § 3º do CPC: § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. Logo, nem sempre suspende, sendo a alternativa "A" o gabarito a ser marcado, uma vez que é o único enunciado errado da questão e não a alternativa B, como constou no gabarito da prova. .

PEDIDO correçaõ do gabarito

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

96

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1298262

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 16:22

DESCRIÇÃO FATOS Gabarito invertido.

FUNDAMENTAÇÃO A questão traz o seguinte comando: “No que se refere ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no Código de Processo Civil, assinale a alternativa ERRADA”: Foi considerada como errada a alternativa: B) o incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento. No entanto, tal alternativa está correta e em total consonância com o artigo 134 do Código de Processo Civil: “O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial”. Por outro lado, a alternativa que deveria ser o gabarito é a “A” na medida em que afirma: “O incidente de desconsideração de personalidade jurídica sempre suspende o processo”. O que não condiz com o disposto no artigo 134 § 3o “A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o” , tornando-se a alternativa incorreta. Assim, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica nem sempre suspenderá o processo, pois na hipótese do §2º há uma exceção a regra. Em razão do exposto solicita-se a inversão o gabarito da alternativa B para a alternativa A.

PEDIDO Correção do gabarito da alternativa B para a alternativa A.

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1298262/01ba66c4daacd85288421cffc2720ce4.docx

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

97

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1299055

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 29

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 11:23

DESCRIÇÃO FATOS Erro quanto a divulgação da assertiva correta!

FUNDAMENTAÇÃO PROVA- A QUESTÃO 29 Requer que o candidato assinale a assertiva ERRADA: Apresentou como alternativa a ser assinalada a letra “B”: “B) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica é cabível em todas as fases do cumprimento de sentença” Contudo a resposta a ser assinalada como assertiva ERRADA é a letra “A”, : “A) O incidente de desconsideração de personalidade jurídica SEMPRE suspende o processo”. Vejamos o que a letra da lei diz: Art. 134 do CPC: O incidente de desconsideração É CABÍVEL EM TODAS AS FASES DO PROCESSO DE CONHECIMENTO, NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA e NA EXECUÇÃO FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, SALVO NA HIPÓTESE DO § 2O. (ou seja, possui exceção, não sendo SEMPRE que irá suspender o processo) Logo, o gabarito deve ser retificado a fim de constar a assertiva "A" como a alternativa ERRADA a ser assinalada!

PEDIDO O gabarito deve ser retificado a fim de constar a assertiva "A" como a alternativa ERRADA a ser assinalada!

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

98

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268916

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 31

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:54

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO DOS FATOS Considerando o teor das alternativas apresentadas como corretas no Gabarito Preliminar da prova de Procurador Jurídico Fundacional, publicado no site da banca organizadora (CETRO), no dia 26/03/2019, o candidato que esta subscreve vem à presença de Vossas Senhorias - Banca Recursal, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO contra o gabarito preliminar, diante as incorreções e consequente nulidades das questões nº 5, 31, 37, 39, 45, 46 e 48, e alteração do gabarito da (s) questão (s) nº 27, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: Em apertada síntese, as questões recorridas apresentaram incorreções, como, por exemplo, contrariedade a legislação, em dissonância com a gramática, entre outros. De forma a obedecer ao modelo de recurso preconizado pela Banca Examinadora (fatos + fundamentos + pedidos recursais), sem perder a clareza, uma vez que deverão ser amplamente discutidas cada questão recorrida em separado, passaremos a analisar em tópicos cada questão. Senão vejamos. QUESTÃO 31 – Direito Penal A questão nº 31 solicitou que o candidato indicasse a alternativa ERRADA, observando os quatro vetores delineados na jurisprudência do STF sobre a aplicação do princípio da bagatela. Nesse sentido o gabarito preliminar apresentou como única alternativa “errada” o item “A”, porém o item “B” também se encontra errado nos termos da jurisprudência do STF, prejudicando a resposta apresentada no gabarito, uma vez que não poderá haver duas respostas para a questão (vedação no Edital do Concurso). Assim, diante a presença de dois itens errados, e a vedação pelo edital do concurso desta duplicidade, faz-se necessário a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente, tudo conforme a fundamentação apresentada no item específico. DOS FUNDAMENTOS A questão nº 31 solicitou que o candidato indicasse a alternativa ERRADA, observando os quatro vetores delineados na jurisprudência do STF sobre a aplicação do princípio da bagatela. Nesse sentido o gabarito preliminar apresentou como única alternativa “errada” o item “A”, porém o item “B” também se encontra errado nos termos da jurisprudência do STF, prejudicando a resposta apresentada no gabarito, uma vez que não poderá haver duas respostas para a questão (vedação no Edital do Concurso). Conforme Informativo do STF, para que incida o princípio da insignificância/bagatela e, consequentemente, seja afastada a recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado (1), reduzido grau de reprovabilidade (2), inexpressividade da lesão (3), e nenhuma periculosidade social(4). Nesse sentido, entre os quatro vetores definidos pelo STF, dois deles fazer correlação direta a duas alternativas da questão: vetor 4 ao item “C” – nenhuma periculosidade social; e o vetor 3 ao item “D” – inexpressividade da lesão. Contudo, não há correlação dos outros dois vetores, deixando os itens “A” e “B” errados, prejudicando a questão, e atraindo assim a nulidade. A alternativa “A” traz a “mínima periculosidade” ao invés de “nenhuma periculosidade”. Já a alternativa “B” traz a ofensividade “da conduta” ao invés do “bem jurídico tutelado”. Assim, diante a presença de dois itens errados, e a vedação pelo edital do concurso desta duplicidade, faz-se necessário a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente.

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

99

DOS PEDIDOS Por todo o exposto, vem à presença de Vossas Excelências (banca recursal), requerer o recebimento do presente recurso e acolhimentos da fundamentação acima para: Anular a questão nº 31, uma vez que: gabarito preliminar apresentou como única alternativa “errada” o item “A”, porém o item “B” também se encontra errado nos termos da jurisprudência do STF, prejudicando a resposta apresentada no gabarito, uma vez que não poderá haver duas respostas para a questão (vedação no Edital do Concurso). Logo, faz-se necessário a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao recorrente. Termos em que pede e espera deferimento.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

100

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1291427

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 31

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:00

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A presente questão versa sobre as fontes do direito penal, que são de duas ordens: formal e material. As fontes materiais (substanciais) são os órgãos encarregados de produzir o Direito Penal. No caso brasileiro, a União (Pois somente a União pode legislar sobre Direito Penal, embora possa conferir aos estados-membros, por meio de Lei Complementar, o poder de legislar sobre questões específicas sobre Direito Penal, de interesse estritamente local, nos termos do § único do art. 22 da Constituição) é o Ente responsável pela “criação” das normas de Direito Penal, nos termos do art. 22 da Constituição. Vejamos: “Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;” Sendo assim, embora a alternativa apontada pela banca como correta, não se pode olvidar que a alternativa A também está, o que atrai a conclusão de que a questão merece ser anulada. Isso porque, a União (fonte material) é o ente competente, segundo o art. 22, I, da Constituição Federal para criar as leis penais (fonte formal). Desta forma, requer-se a anulação da questão. Termos em que, pede e aguarda deferimento.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

101

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1292996

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 33

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 10:11

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A banca oferece como alternativa correta a letra “A”, todavia, alternativa correta conforme jurisprudência do STF deveria ser letra “C” cabendo, nesses termos, alteração do gabarito. O princípio da bagatela se relaciona com o fato típico e, para o STF, deve ser analisado em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado em matéria penal, nos termos do HC 84412, DJU 19/11/2004. Ainda, os quatro vetores ou requisitos objetivos na aferição do relevo material da tipicidade penal são: mínima ofensividade da conduta do agente (letra b), reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento, inexpressividade da lesão jurídica provocada (letra d) e nenhuma periculosidade social da ação (letra c). Assim, em sentido contrário ao gabarito que diz mínima periculosidade social da ação. Por isso, requer que seja alterado o gabarito da banca para considerar como correta a alternativa C.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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102

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1294304

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 33

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 14:38

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão em tela tem como tema as Fontes do Direito Penal, solicitando o conhecimento acerca das fontes formais. As fontes formais se subdividem em IMEDIATAS ou MEDIATAS. As IMEDIATAS são fruto dos orgãos capazes da criação das normas capazes da descrição dos tipos penais e imputação de penas, logo através de lei. No Brasil a CF em seu artigo 22 estabelece uma competência privativa da UNIÃO para criação de leis penais, logo a União é capaz da criação das fontes formais IMEDIATAS. Portanto se faz correta TAMBÉM a alternativa A da questão que tem a redação "A União detém do poder de cria-las", pois, com essa assertiva se estabelece uma afirmação que por si só não pode estar equivocada, dado o fato que não se foi restringido por uso de termos como "só a União", pois é sabido que não é SÓ ela capaz da criação de normas penais em sua acepção imediata, tão pouco mediata, porém a partir da interpretação da assertiva, por sua redação, não restringe a apenas a União, o que torna correta. Logo, requiro a ANULAÇÃO da questão por duplicidade de gabarito.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

103

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262762

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 18:06

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO QUESTÃO 35 – PROVA TIPO A A questão não possui alternativa correta, uma vez que o enunciado da questão trata-se de tipo penal descrito no Artigo 297 e seus parágrafos do Código Penal, tipo esse descrito como “FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO” que não consta em nenhuma das alternativas dadas pela banca, e possui como núcleo do tipo “INSERIR” dados. A banca trouxe como resposta correta a alternativa “A” (USO DE DOCUMENTO FALSO), contudo, data máxima vênia, esse entendimento esta incorreto, uma vez que para que o individuo seja enquadrado no crime de “Uso” de Documento Falso, ele tem que praticar o núcleo do tipo penal desse crime, qual seja, USAR o documento falso, e o enunciado deixa claro que o individuo apenas INSERIU, em momento algum ele utilizou esse documento. Assim, conforme o princípio da legalidade no Direito Penal, não pode ser enquadrado no crime de Uso de Documento Falso aquele que INSERE os dados, respondendo apenas pelo crime que realmente praticou. Posto isto, devido ao fato de o enunciado da questão ser cópia fiel do descrito no artigo 297 §3º, inciso I, do Código Penal, resta claro que o crime praticado foi o de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, que não consta das alternativas dadas ela banco, REQUEIRO ANULAÇÃO DA QUESTÃO por não haver alternativa correta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

104

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262931

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:32

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A alternativa apresenta uma situação e requer seja indicado qual o delito correspondente, de acordo com o Código Penal. A situação apresentada se subsume LITERALMENTE E INTEGRALMENTE ao artigo 297, §3º, I do Código Penal, que prevê o delito de Falsificação de Documento PÚBLICO, in verbis: Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. (...) § 3o Nas mesmas penas incorre QUEM INSERE ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; Dentre as alternativas não consta a previsão do delito de "Falsificação de Documento Público", estando todas elas INCORRETAS, motivo pelo qual a questão merece ser anulada. Ademais, a alternativa A, dada como correta, prevê o delito de "Uso de documento falso", que em nada corresponde à situação narrada pelo enunciado. Nos termos do Código Penal: Uso de documento falso Art. 304 - FAZER USO de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração. Como se vê, o enunciado questiona o crime de "QUEM INSERE" as informações falsas, correspondendo à EXPRESSA PREVISÃO do artigo 297, §3º, I, não mencionado em nenhum momento o crime daquele que "FAZ USO DOS PAPÉIS FALSIFICADOS". Trata-se de condutas distintas e o enunciado não menciona que os documentos foram efetivamente UTILIZADOS, mas apenas que o autor INSERIU as informações, razão pela qual a alternativa A jamais poderia ser dada como correta. Assim sendo, por não haver dentre as alternativas a previsão do delito de Falsificação de Documento Público, que corresponde integralmente ao previsto no enunciado, requer seja a questão ANULADA.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

105

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268829

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 14:39

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão aponta como correta a alternativa A ("uso de documento falso"), no entanto, o enunciado copiou a letra da lei do Código Penal Brasileiro (artigo 297, §3º, I - crime de falsificação de documento público): Artigo 297, §3º, I do CP: § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; Já o crime de uso de documento falso apontado como correto pela banca, conforme aduz o CP em seu artigo 304 é quem faz uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302 do CP. O enunciado menciona letra de lei: "quem insere..." e não "quem faz uso"... Requer-se, neste caso, a anulação da referida questão por não conter alternativa correta, qual seja: "falsificação de documento público", nos termos do Código Penal Brasileiro, bem como no exato termo requerido no edital.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

106

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1269589

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 21:45

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão é nula, pois o crime praticado na questão é o crime de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, conforme disposição literal do artigo 297, paragrafo 3º, I do Código Penal.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

107

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1274186

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 14:14

DESCRIÇÃO FATOS O fato que enseja a interposição do recurso é que um dos princípios basilares do Direito Penal que devem nortear o operador do direito é a LEGALIDADE E TIPICIDADE, ou seja a estrita observância literal da conduta tipificada como crime. A questão 35 da prova A para Procurador jurídico não possui alternativa correta a ser marcada, justamente por não obedecer esse princípio basilar, o que atenta frontalmente com o que prevê a Constituição Federal. Uma vez que, a conduta tipificada como criminosa deve ter como VERBO a conduta praticada pelo agente em estrita observância com o artigo de lei a que faça referência, o que não ocorreu, não havendo correspondência ENUNCIADO DA QUESTÃO- RESPOSTA esperada.

FUNDAMENTAÇÃO Um dos princípios basilares do DIREITO PENAL é a estrita legalidade e tipicidade para definir um crime como tal. Partindo desse norte fundamental, a questão de número 35 da PROVA A para PROCURADOR JURÍDICO é passível de anulação. Isso se deve ao princípio da tipicidade supramencionado, que exige estrita observância LITERAL para a tipificação de um crime, devendo se ater ao VERBO que tipifica a CONDUTA do agente. Pois bem, a questão não reproduzia o enunciado do crime de: "Uso de documento falso" - artigo 304 , mas sim, mais se amolda a TIPIFICAÇÃO LEGAL do artigo 297, qual seja: "Falsificação de documento público". O enunciado da questão 35 era: "Quem INSERE em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de: (...)" . A resposta dada como correta é a letra A, quando na questão não há, na verdade, nenhuma assertiva correta a ser marcada. Ora, com todo respeito, mas o próprio enunciado da questão em sua parte final exige a estrita concordância literal com o texto de lei, ou seja, a estrita observância do VERBO que tipifica a conduta criminosa: INSERIR e não USAR/FAZER USO( que é o que preleciona o artigo 304 do CP). Desse modo, o ARTIGO 297 e não o ARTIGO 304 é que seria o mais adequado para satisfazer o anseio da resposta a ser marcada na questão. Como não havia a opção " Falsificação de documento público" houve dúvidas para vários candidatos, que poderiam querer se guiar por um "achismo" em marcar a menos incorreta, o que não é permitido no Direito Penal ( que repito, exige, como princípio fundamental a estrita literalidade do TIPO PENAL e a observância da conduta, do VERBO penal, que no caso, repise-se: é INSERIR). Essa situação pode levar o candidato a dúbia interpretação e à marcação temerária, o que não pode prosperar e fere a justiça do certame. No artigo 297 , especificamente em seu parágrafo § 3º , incisos I e II, há a reprodução EXATA do enunciado da questão, que remete ao caput do artigo, e nos incisos do §3º contém o VERBO pedido na QUESTÃO (inserir),vejamos: Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - (...)

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

108

§ 2º -(...) § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) <---------------- I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) <----------------- II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Favor verificar, por gentileza, pois a questãonão possui alternativa a ser marcada, quando deveria ser a resposta o ART. 297, especificamente a hipótese prevista no § 3º inciso I. Atenciosamente, Desde já obrigada.

PEDIDO O pedido é para a ANULAÇÃO da questão por não ter resposta contemplada que condiz estritamente com o ENUNCIADO.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

109

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1278093

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:17

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO O texto da questão 35 da prova "A" para o cargo de Procurador Autárquico pede ao candidato que assinale a alternativa correta, dando por gabarito a alternativa "A". Contudo, mencionada questão não tem a resposta correta dentre as alternativas, visto que o delito a que corresponde o comando da questão ("quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal") é o de falsificação de documento público, previsto no artigo 297, §3º do Código Penal. Dessa forma, requer a anulação da referida questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

110

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 17:59

DESCRIÇÃO FATOS A questão em análise indaga conhecimentos sobre CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA, DA FALSIDADE DOCUMENTAL, contidos no Título X, Capítulo III, art. 297 da Parte Especial do Código Penal. A assertiva não contém alternativa correta que tipifica o crime descrito na situação hipotética, como pode-se verificar do conteúdo do mencionado artigo do Codex penal brasileiro. Por este motivo a questão deve ser considerada ANULADA.

FUNDAMENTAÇÃO A situação descrita na questão encaixa-se no tipo penal contido no § 3º, inciso I, do Código Penal. Assim diz a questão nº 35: “35. Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de: A) Uso de documento falso. B) Falsificação de documento particular. C) Falsa identidade. D) Falsidade ideológica.” Como pode-se verificar, a questão não contém nenhuma alternativa correta que tipifica o delito apresentado. Segue abaixo a literalidade do texto da lei que confirma tal afirmação e subsuma a ação hipotética apresentada em crime de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, in verbis: “Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)” (grifou-se) Desta maneira, o crime descrito na situação apresentada na questão é FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, que como pode ser verificado não se encontra nas alternativas. A alternativa considerada correta traz o crime de “uso de documento falso” que diz: “Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302”, ou seja, o dispositivo menciona especificamente que será crime FAZER USO DOS PAPEIS FALSIFICADOS, e não a prática de FALSIFICAR, pois esta está descrita no art. 297, § 3º, I, já mencionado. Sendo assim, o crime descrito na questão tem em seu tipo penal o uso do verbo INSERIR configurando a falsificação de documentos públicas, ao passo que foi considerado correto um tipo penal que tem como locução verbal FAZER USO de documentos falsos, o que pode-se perceber que são coisa diferentes.

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

111

Deve ser levado em consideração também que para que seja considerado “tipo penal”, a lei deve descrever a ação ou omissão que será considerada delituosa, e cominar a devida pena. Como pode ser visto na questão considerada no gabarito, o tipo penal não tem cominação própria de pena.

PEDIDO Tendo em vista que a situação apresentada no enunciado da questão tem tipicidade específica, descrita no art. 297, § 3º, I, do Código Penal, que não é a mesma descrita no art. 304, porque são ações diferentes, e NENHUMA DAS ALTERNATIVAS apresenta tipo penal específico descrito, faço requerimento para seja ANULADA A QUESTÃO Nº 35 da prova objetiva, com base na fundamentação exposta, e na legislação acima apresentada.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

112

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1291427

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:02

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A presente questão versa sobre o seguinte tipo penal: quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório. O enunciado pede para se marcar qual delito o mencionado tipo penal se refere. A questão considerou como correto o delito de uso de documento falso. Entretanto, o delito de uso de documento falso encontra-se assim descrito no art. 304 do Código Penal: Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302. Sendo o princípio da taxatividade essencial na análise da matéria penal, tem-se que por o enunciado em nenhum momento mencionar o tipo “fazer uso”, deve-se considerar que o presente delito deve ser classificado como Falsificação de documento público, conforme art. 297, §3º, I, do Código Penal: Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) (...). Dessa forma, requer-se a anulação da questão por ausência de resposta correta, já que o delito de falsificação de documento público não se encontra entre as alternativas apresentadas pela banca. Termos em que, pede e aguarda deferimento.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

113

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1292253

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 18:34

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão merece ser anulada por não haver resposta correta. O enunciado descreve o crime de Falsificação de Documento Público, conforme preceitua o artigo 297, parágrafo 3º, I, do Código Penal e não há nas alternativas a opção do delito mencionado.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

114

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293456

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 14:13

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 35 considerou correta a alternativa "Uso de documento falso" para quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua qualidade de segurado obrigatório. O Código Penal em seu artigo 297, parágrafo 3º, inciso I, dispõe que nas mesmas penas da falsificação de documento público incorre quem insere ou faz inserir na folha de pagamento ou em documento informações que seja destinada a fazer prova perante a Previdência Social, pessoa que não possua qualidade de segurado obrigatório. Desta maneira, requeiro a anulação da presente questão, visto que o delito em tela é "Falsificação de documento público", não havendo, alternativa correta. Subsidiariamente, caso não seja hipótese de anulação, requeiro a mudança de gabarito para a alternativa "Falsidade ideológica", prevista no artigo 299 do Código Penal, que tem a seguinte redação: " Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia sr escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar verdade sobre fato juridicamente relevante", isto porque a circunstância de inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita em documento público ou particular com o fim de criar obrigação se coaduna com o presente delito, e não com a infração "Uso de documento falso".

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

115

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293520

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 18:13

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO SOLICITAÇÃO: anulação, por não haver resposta correta FUNDAMENTAÇÃO: Não há resposta correta. Vejamos. O enunciado pergunta qual delito comete a pessoa que insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório. Diante disso, ressalta-se que esse crime está previsto no artigo 297, tipificado como falsificação de documento público. Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: §3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório. Portanto, a pessoa que comete esse tipo penal pratica o crime de falsidade documental, mais precisamente a falsificação de documento público. A resposta dada como correta pelo gabarito é a letra a, que consiste no crime de uso de documento falso. Todavia, ressalta-se que esse crime trata-se de outro tipo penal, disposto no art. 304 (Uso de documento falso): Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302. Ou seja, fazer uso de papéis falsificados consiste em delito totalmente diverso daquele que comete a pessoa que insere ou faz inserir na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório. Diante do exposto, infere-se que, claramente, a questão não traz a alternativa com o tipo penal condizente, haja vista que a conduta narrada é exatamente aquela prevista no art. 297, parágrafo 3º, inciso I, tido como crime de falsificação de documento público. E observa-se que esse tipo penal não se encontrava no rol de delitos trazidos pelas alternativas da questão. Pondera-se ainda que, mesmo se a questão narrasse que a pessoa cometeu o crime de falsificação de documento público e fez uso desse documento, ela incorreria no tipo da falsificação, graças ao princípio penal da absorção. Vejamos o julgado: HABEAS CORPUS. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E USO DE DOCUMENTO FALSO. INÉPCIA DA DENÚNCIA. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA ABSORÇÃO. CONSTRANGIMENTO EVIDENCIADO.

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

116

1. Em sede de habeas corpus, só é possível o trancamento da ação penal em situações especiais, como nos casos em que é evidente e inafastável a negativa de autoria e quando o fato narrado não constitui crime, sequer em tese. 2. Ao contrário do que afirma o impetrante, não se evidencia, estreme de dúvidas, a alegada atipicidade da conduta da paciente, tornando temerário o atendimento ao pleito deduzido, sobretudo porque a peça acusatória, nos termos do art. 41 do Código de Processo Penal, demonstra, em tese, a configuração do delito. 3. O entendimento sufragado pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é de que se o mesmo sujeito falsifica e, em seguida, usa o documento falsificado, responde apenas pela falsificação. 4. Ordem denegada. Habeas corpus concedido de ofício, para trancar a ação penal quanto ao crime de uso de documento falso, devendo prosseguir no que concerne às demais imputações (HABEAS CORPUS Nº 70.703 - GO (2006⁄0256043-0), T6 SEXTA TURMA, Ministro Relator OG Fernandes, data de julgamento: 23/02/2012, data de publicação: 07/03/2012, fonte de publicação: DJE 07/03/2012.)

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

117

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293753

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 10:40

DESCRIÇÃO FATOS Trata-se da questão nº 35 da prova "TIPO A". A referida questão descreve o seguinte fato típico: 35 - "Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possa a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de:" O gabarito fornecido pela egrégia banca foi Letra "A" "Uso de documento falso".

FUNDAMENTAÇÃO Antes de se adentrar na polêmica jurisprudencial que circunda o caso descrito cabe destacar que a questão se amolda quase de maneira literal ao descrito no artigo 297 § 3o do Código Penal (CP): "Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;". Antes de qualquer consideração cabe salientar que o referido fato típico que corresponde praticamente de maneira literal ao disposto na questão nº 35 da prova "TIPO A" corresponde à FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, nos termos taxativos do Código Penal. Imagino que a banca ao elaborar a questão tenha levado em conta jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) na extradição 1200/REPÚBLICA PORTUGUESA onde o pretório excelso afirmou na EMENTA que: "A incidência do princípio da consunção quanto aos dois delitos de falsificação de documento público, absorvidos pelos crimes de uso de tal documentação." (DJe-029 DIVULG 11-02-2011 EMENT VOL-02463-01 PP-00001) Desta maneira o STF entendeu, em sede de extradição, que o uso de documento falso absorve a falsificação. Primeiramente cabe salientar que o julgado exposto se trata de entendimento NÃO VINCULANTE da Suprema Corte. Em um segundo momento cabe destacar que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu no HC 107.103/GO quem em caso de falsificação e uso de documento falto praticados pelo próprio agente há o crime único de Falsificação de Documento Público, configurando-se o mero Uso como "Post Factum impunível". Desta maneira existe divergência na jurisprudência das cortes superiores, sem a possibilidade de se falar em "entendimento pacificado". Para além do já exposto a principal questão que da ensejo a esse recurso se fundamenta no próprio enunciado da questão que descreve única e exclusivamente "(...) inserir em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possa a qualidade de segurado obrigatório (...)". Desta maneira o enunciado da questão, EM MOMENTO ALGUM, trata o "uso de documento falso" (art 304 CP). Vale salientar que a Lei penal e taxativa, e em situação que se descreve apenas a falsificação de documento público não se pode falar em uso do documento falso. O enunciado da questão praticamente descreve o tipo penal do artigo 297 § 3o do Código Penal (Falsificação de documento público) sem nenhuma menção ao uso posterior deste documento.

PEDIDO Ante o exposto, em face da existência de jurisprudência conflitante nas cortes superiores e em razão do ENUNCIADO DA QUESTÃO NÃO DESCREVER EM MOMENTO ALGUM O USO DO DOCUMENTO FALSO, MAS APENAS A SUA FALSIFICAÇÃO, solicita-se a anulação da questão uma vez que não existe alternativa que abarque a resposta adequada para o tipo previsto no enunciado, a saber: "Falsificação de documento público". Por fim, reforça-se que a lei penal é taxativa e não pode se punir por uso de documento falso aquele que não o usou.

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

118

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

119

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1295491

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 21:20

DESCRIÇÃO FATOS Questão sem alternativa correta

FUNDAMENTAÇÃO Questão 35 prova Procurador Jurídico Fundacional Questão não traz alternativa correta, logo deverá ser anulada. O enunciado da questão é o seguinte: 35 - Quem insere em folha de pagamento que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o código penal, praticará o delito de: a) Uso de documento Falso b) Falsificação de documento particular c) falsa identidade d) falsidade ideológica A questão traz como gabarito a alternativa "A". Todavia, o código penal diz que o crime enunciado é de Falsificação de Documento PÙBLICO e não uso de documento falso. Veja: Código Penal Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. (...) § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Já o crime de Uso de Documento falso está previsto no art. 304 do CP. Veja: Uso de documento falso Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração. Logo, como a questão não tem alternativa correta, deverá a mesma ser anulada.

PEDIDO anulação da questão

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

120

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

121

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1298262

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 16:24

DESCRIÇÃO FATOS Nenhuma alternativa está de acordo com o enunciado, já que se trata de Falsificação de documento público

FUNDAMENTAÇÃO A questão traz o seguinte comando: “Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o código penal, pratica o delito de”: a) Uso de documento falso. B) Falsificação de documento particular. C) Falsa identidade e D) Falsidade ideológica. No entanto, nenhuma das alternativas coaduna com o enunciado da questão pelos motivos que se passa a expor. Nos termos do artigo 297, §3º, I, do Código Penal comete o crime de Falsificação de documento público aquele que: “Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa”. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório. Assim, o enunciado da questão traz a disposição literal do artigo 297, §3º, I, do Código Penal (Falsificação de Documento Público), razão pela qual solicita a anulação da questão.

PEDIDO Anulação da questão

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

122

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1299055

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 17:21

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA - A QUESTÃO 35 Apresentou como assertiva correta a letra “A”: “A) Uso de documento falso” Quando a assertiva correta é a letra “D”: “D)Falsidade ideológica”. Vejamos: FALSIDADE IDEOLÓGICA - Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele INSERIR ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, CRIAR OBRIGAÇÃO ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Veja que no caso apresentado, o agente delituoso INSERE em folha de pagamento que se destina a FAZER PROVA perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório. Em nenhum momento o enunciado da questão afirma que o agente delituoso FEZ USO do referido documento, hipótese em que só assim restaria configurado o crime de uso de documento falso elencado no artigo 304 do Código Penal. USO DE DOCUMENTO FALSO - Artigo 304- FAZER USO de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Logo a assertiva correta é a letra “D)Falsidade ideológica”, devendo o gabarito ser retificado.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

123

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1299560

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 19:45

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO O enunciado da questão traz a seguinte situação: "Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de: a) Uso de documento falso; b) Falsificação de documento particular; c) Falsa identidade; d) Falsidade ideológica." O gabarito tido como certo foi a LETRA A (Uso de documento falso). Contudo, não está correto e, pior, NÃO HÁ alternativa que corresponda com a resposta certa. O artigo 297 do Código Penal assim preceitua, "in verbis": Falsificação de documento público "Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)" Se observarmos atentamente o parágrado 3º, inciso I do artigo acima transcrito, notamos claramente que ele se encaixa como "uma luva" no enunciado da questão. Por esse motivo, pode-se inferir que a questão 35 narra situação de crime de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO. Observa-se que a questão não traz essa alternativa. Isto posto, é medida de justiça com todos aqueles que participaram do certame a ANULAÇÃO desta questão.

PEDIDO Não informado

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

124

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

125

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1299560

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 35

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 19:47

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO O enunciado da questão traz a seguinte situação: "Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de: a) Uso de documento falso; b) Falsificação de documento particular; c) Falsa identidade; d) Falsidade ideológica." O gabarito tido como certo foi a LETRA A (Uso de documento falso). Contudo, não está correto e, pior, NÃO HÁ alternativa que corresponda com a resposta certa. O artigo 297 do Código Penal assim preceitua, "in verbis": Falsificação de documento público "Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)" Se observarmos atentamente o parágrado 3º, inciso I do artigo acima transcrito, notamos claramente que ele se encaixa como "uma luva" no enunciado da questão. Por esse motivo, pode-se inferir que a questão 35 narra situação de crime de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO. Observa-se que a questão não traz essa alternativa. Isto posto, é medida de justiça com todos aqueles que participaram do certame a ANULAÇÃO desta questão.

PEDIDO Não informado

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

126

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

127

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1264239

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 36

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 14:51

DESCRIÇÃO FATOS CARGO: 401 – PROCURADOR JURÍDICO FUNDACIONAL - FUNEL PROVA TIPO B QUESTÃO: 36 A questão não apresenta alternativa correta, conforme se demonstrará na fundamentação.

FUNDAMENTAÇÃO O enunciado da questão de nº 36 determinava que se assinalasse a alternativa que apresentasse o crime praticado no caso narrado, segundo o Código Penal: “Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório”. Ocorre que o gabarito oficial adotado pela Banca Examinadora considerou como correta a alternativa “A”, com o que não se pode concordar. Tal alternativa aduz que o crime praticado é o de “uso de documento falso”. Evidentemente, trata-se o fato narrado de crime de Falsificação de Documento Público, art.297 do Código Penal: Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. Tal entendimento é adotado de forma unânime pela doutrina, e se não bastasse, o corpo da questão refere-se especificamente ao Código Penal, que conforme demonstrado, tipifica a conduta como “falsificação de documento público”.

PEDIDO Dessa forma, requer-se seja anulada a questão em comento por não apresentar resposta correta.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

128

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263095

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 11:15

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Tipo de prova B Questão: 37 Motivo de recurso: Prezada banca, a questão pedia para assinalar a alternativa correta e o gabarito preliminar considerou como correta a alternativa A, ocorre que, não há resposta correta, pois o tipo descrito na questão é a falsidade de documento público (art. 297, §3º do Código Penal). Como não há nenhuma assertiva com a previsão do delito de falsidade de documento público, a questão deve ser anulada, pois não há o que se marcar. Capítulo III DA FALSIDADE DOCUMENTAL Falsificação de documento público. Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório. Nesse sentido, é MANIFESTAMENTE VISÍVEL o equívoco da banca em não propor ao candidato alguma alternativa com o tipo penal descrito. Diante do exposto, requer a ANULAÇÃO DA QUESTÃO, UMA VEZ QUE NÃO HÁ ASSERTIVA CORRETA A SER ESCOLHIDA PELO CANDIDATO.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1263095/9a4aad3bb6a721aa6cb56ae6d48ced2c.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

129

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1265513

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 21:21

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 37 do tipo de prova "B", traz a seguinte disposição: " Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoal que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de: A) Uso de documento falso. B) Falsificação de documento particular. C) Falsa identidade. D) Falsidade ideológica." No gabarito fornecido pela Banca, consta como resposta correta a alternativa "A)". Todavia, conforme demonstra-se a seguir, a referida questão não possui resposta correta dentre as alternativas fornecidas. Isso porque, o Código Penal traz a seguinte disposição: "FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)" Portanto, por expressa previsão do art. 297, §3º, II do CP, tem-se que o crime referido no enunciado da questão 37 tipo de prova "B", é de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO e nas alternativas não continham essa opção. Ou seja, resta claro que não se trata de crime de Uso de documento falso, conforme consta no gabarito, e também que não há alternativa correta no que tange à questão em análise, motivo pelo qual merece ser anulada a questão 37 tipo de prova "B".

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

130

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

131

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268916

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:57

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO DOS FATOS Considerando o teor das alternativas apresentadas como corretas no Gabarito Preliminar da prova de Procurador Jurídico Fundacional, publicado no site da banca organizadora (CETRO), no dia 26/03/2019, o candidato que esta subscreve vem à presença de Vossas Senhorias - Banca Recursal, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO contra o gabarito preliminar, diante as incorreções e consequente nulidades das questões nº 5, 31, 37, 39, 45, 46 e 48, e alteração do gabarito da (s) questão (s) nº 27, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: Em apertada síntese, as questões recorridas apresentaram incorreções, como, por exemplo, contrariedade a legislação, em dissonância com a gramática, entre outros. De forma a obedecer ao modelo de recurso preconizado pela Banca Examinadora (fatos + fundamentos + pedidos recursais), sem perder a clareza, uma vez que deverão ser amplamente discutidas cada questão recorrida em separado, passaremos a analisar em tópicos cada questão. Senão vejamos. QUESTÃO 37 – Direito Penal A questão nº 37 solicitou que o candidato, a partir da descrição do fato típico descrito no enunciado, selecionasse a alternativa que continha o nome do crime em abstrato, nos termos do Código Penal. Nesse sentido, em síntese, o enunciado trouxe o texto do inciso I, do §3º, do artigo 297 do Código Penal, o qual se refere ao crime de Falsificação de documento público, entretanto não trouxe entre as alternativas qualquer referência ao mesmo, optando equivocadamente pelo item “A” (crime de uso de documento falso), conforme constou no gabarito preliminar. Observa-se da prova que a banca apresentou os seguintes crimes: A) uso de documento falso; B) Falsificação de documento particular; C) Falsa Identidade; e D) Falsidade ideológica. Ressalta-se que os crimes apresentados ao candidato possuem previsão expressa no Código Penal, nos termos dos artigos 304, 298, 307, e 299, respectivamente. Logo, não se confundindo com o enunciado apresentado pela banca examinadora. Assim, não havia alternativa correta para o candidato assinalar no dia da prova, não se confundindo a tipificação penal dos crimes apresentados nos itens “A” ao “D”, com o previsto expressamente no artigo 297, §3º, I, do CP – falsificação de documento público, de modo que ausente qualquer alternativa correta atrai-se a nulidade da questão, o que deverá ser reconhecido pela banca recursal com a consequente anulação da questão nº 37 e atribuição da nota ao recorrente, tudo nos termos da fundamentação. DOS FUNDAMENTOS A questão nº 37 solicitou que o candidato, a partir da descrição do fato típico descrito no enunciado, selecionasse a alternativa que continha o nome do crime em abstrato, nos termos do Código Penal. Nesse sentido, constou na prova que: “quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de”. No mesmo sentido, vejamos o texto do inciso I, do §3º, do artigo 297 do Código Penal, o qual se refere ao crime de Falsificação de documento público: “Falsificação de documento público Art. 297. Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: [...]§3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

132

prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; [...]” (GRIFOS NOSSOS) Assim, resta claro que a resposta da questão nº 37 é o delito de FALSIFIAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, com fulcro no artigo 297, §3º, I, do CP. Contudo, entre as alternativas da prova, a banca apresentou os seguintes crimes: A) uso de documento falso; B) Falsificação de documento particular; C) Falsa Identidade; e D) Falsidade ideológica. Ressalta-se que os crimes apresentados ao candidato possuem previsão expressa no Código Penal, nos termos dos artigos 304, 298, 307, e 299, respectivamente. Logo, não se confundindo com o enunciado apresentado pela banca examinadora. Prova do concurso: A).Uso de documento falso. Referência no Código Penal: “Uso de documento falso. Art. 304. Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os artigos 297 a 302. [...]” Nesse item específico, o qual foi apontado pela banca como correto, vale ressaltar que o examinador não declarou de forma expressa o “uso” do documento falsificado, sendo elemento essencial do crime, não comportando ao candidato “imaginar” ou presumir elemento não apresentado na prova, motivo pelo qual não merece qualquer justificativa para manutenção do referido gabarito o qual vai de encontro com a doutrina e jurisprudência do direito penal, e afronta claramente o princípio da legalidade estrita do direito penal. Seguindo, constou na prova: B) Falsificação de documento particular. Referência no Código Penal: “Falsificação de documento particular Art. 298. Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro. [...]” Na prova: C) Falsa Identidade. Referência no Código Penal; “Falsa Identidade Art. 307. Atribuir-lhe ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem[...]” Por fim, vejamos o item D da prova: D) Falsidade Ideológica. Referência no Código Penal: “Falsidade Ideológica Art. 299. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante[...] Desta forma, resta demonstrado que não havia alternativa correta para o candidato assinalar no dia da prova, não se confundindo a tipificação penal dos crimes apresentados nos itens “A” ao “D”, com o previsto expressamente no artigo 297, §3º, I, do CP – falsificação de documento público, de modo que ausente qualquer alternativa correta atrai-se a nulidade da questão, o que deverá ser reconhecido pela banca recursal com a consequente anulação da questão nº 37 e atribuição da nota ao recorrente. DOS PEDIDOS DOS PEDIDOS Por todo o exposto, vem à presença de Vossas Excelências (banca recursal), requerer o recebimento do presente recurso e acolhimentos da fundamentação acima para: Anular a questão nº 37, uma vez que: não havia alternativa correta para o candidato assinalar no dia da prova, não se confundindo a tipificação penal dos crimes apresentados nos itens “A” ao “D” (arts. 304, 298, 307, 299, do CP) , com o previsto expressamente no artigo 297, §3º, I, do CP – falsificação de documento público, de modo que ausente qualquer alternativa correta atrai-se a nulidade da questão, o que deverá ser reconhecido pela banca recursal com a consequente anulação da questão nº 37 e atribuição da nota ao recorrente. Termos em que pede e espera deferimento.

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PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1272948

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 10:27

DESCRIÇÃO FATOS A resposta do gabarito está equivocada. Não há nas alternativas a resposta correta. (prova tipo B)

FUNDAMENTAÇÃO A questão de número 37 traz no seu enunciado: "Quem INSERE em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de:" e o gabarito aponta como resposta a alternativa "A" (uso de documento falso). No entanto, tal resposta está equivocada, uma vez que o enunciado corresponde ao texto do inciso I do parágrafo terceiro do art. 297 do Código Penal, constituindo crime de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO. In verbis: "Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: [...] § 3o Nas mesmas penas incorre quem INSERE ou faz inserir: I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;" Observa-se que o delito de "uso de documento falso" (alternativa dada equivocadamente como correta pela banca) encontra-se previsto no art. 304 do Código Penal e diz respeito a "FAZER USO dos papeis falsificados", expressão diferente da que foi usada no enunciado da questão.

PEDIDO Logo, a questão deve ser anulada, visto que a resposta correta não se encontra dentre as alternativas.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1276439

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:29

DESCRIÇÃO FATOS RECURSO ADMINISTRATIVO - Concurso Público n.º 01/2018 para as carreiras de Assistente de Serviços Públicos, Agente de Serviços Públicos, Analista de Serviços Públicos e Procurador Jurídico Fundacional. - Nome do candidato: Janderson Lucas Nunes de Sousa. - Número de inscrição: 1276439. - CPF: 045.448.831.99. - Endereço eletrônico: [email protected]. À Banca Examinadora. 1. No gabarito provisório da prova objetiva referente ao Cargo de Procurador Jurídico Fundacional, Tipo B, 401, a alternativa indicada como correta para a Questão n.º 37 foi a letra “A”. 2. Diante do pronunciamento da Banca quanto à questão em tela, impõe-se invalidá-la e pelo presente recurso requeiro sua anulação, uma vez que o gabarito provisório previu como alternativa correta afirmativa que, de modo algum, condiz com o crime descrito no enunciado do Quesito de n.º 37. Fundamento.

FUNDAMENTAÇÃO 3. Dispõe o enunciado da questão sob análise: “37. Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de: (...).” 4. Como resposta correta ao questionamento reproduzido acima, o gabarito provisório, dentre as quatro proposições possíveis, aponta para a contida na alternativa “A”, na qual previsto o crime “USO DE DOCUMENTO FALSO”. 5. A despeito disso, a conduta descrita no enunciado da questão, a bem da verdade, enquadra-se à prevista no §3º, I, art. 297, Código Penal, cuja redação prevê: “Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. (...) §3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000).” 6. Ao fazermos a leitura do dispositivo legal supratranscrito, outra conclusão não se vislumbra, senão a de que o ilícito penal narrado no enunciado da Questão n.º 37 amolda-

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se ao crime “falsificação de documento público” e não ao “uso de documento falso”, considerado como resposta correta pelo gabarito preliminar. 7. Vejamos a tipificação contida no art. 304 do Código Penal, concernente ao crime de “uso de documento falso”: “Uso de documento falso Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.” 8. Ora, como se percebe da proposição enunciativa da questão impugnada, nela não verificamos estar presente a locução verbal “fazer uso”, que caracteriza o núcleo do tipo “uso de documento falso”. Segundo doutrina de Luiz Regis Prado , incorrerá em um ilícito penal o agente que praticar o núcleo do tipo legal que o prevê. Nesse sentido, leciona o doutrinador: “Assim, incorre em um delito de homicídio tentado aquele que realiza o núcleo do tipo – representado pelo verbo matar (art. 121, caput, CP (...). PRADO. Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro, volume 1: parte geral, arts. 1º a 120 / Luiz Regis Prado. – 11. ed. rev. atual. e ampl. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011, pág. 511.)” 9. Com base na lição doutrinária supra transcrita, constata-se que o crime é definido, dentre outros elementos, através do verbo integrante do artigo de lei que descreve a conduta ilícita sancionada pela lei penal incriminadora. 10. Conforme Regis Prado, incide nas penas do crime de homicídio quem pratica o verbo matar e, na mesma lógica, incorrerá no crime de uso de documento falso o sujeito que fizer uso de documentos falsificados ou alterados, consoante disciplina art. 304, CP, ou seja, que praticar o verbo em que encerrado o comportamento tido como criminoso pelo Direito Penal. 11. À vista disso e considerando que o ENUNCIADO da QUESTÃO N.º 37 NADA MENCIONA A RESPEITO DA CONDUTA “FAZER USO” ou NARRA PROBLEMATIZAÇÃO A PARTIR DA QUAL possamos INFERIR que o AGENTE FEZ USO DE DOCUMENTAÇÃO FALSIFICADA ou ALTERADA, de maneira alguma é possível aceitar como resposta correta para mencionada questão sua alternativa de letra “A”. 12. Conforme argumentos aqui expostos, o delito descrito na Assertiva de n.º 37 é o de “FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO”, capitulado no art. 297, § 3º, I, Código Penal, e não o de uso de documento falso, como divulgado no gabarito provisório publicado em 26/03/2019. 13. Em tempo, a fim de corroborar as razões da presente impugnação recursal registro que, em prova objetiva aplicada pela Banca CAIP-IMES no ano de 2015 para o cargo de Procurador do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, citada Banca considerou que “quem insere ou faz inserir em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório” pratica o crime de “falsificação de documento público”. Veja-se: (Vide Print Scrn da questão no arquivo anexo)

PEDIDO 14. Isto posto, haja vista inexistir dentre as alternativas elencadas na Questão n.º 37 da Prova Objetiva, Tipo B, 401, Cargo Procurador Jurídico Fundacional, alguma que contenha o delito falsificação de documento público, resposta correta ao questionamento

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previsto no enunciado, forçoso decretar sua anulação, de modo que o ponto dela decorrente seja atribuído a todos os candidatos participantes do certame, conforme Capítulo XIII, Item 13.8, da Norma Editalícia (Edital n.º 01/2018). 15. Nada mais a registrar, requer-se deferimento. Para melhor visualização, o texto redigido neste editor também se encontra em arquivo PDF, anexo. Uberaba/MG, 28 de março de 2019.

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1276439/542520ff5edfb440412eb23cc31f3934.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1276444

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 12:22

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO QUESTÃO 37 - PROCURADOR JURÍDICO - PROVA TIPO B. O enunciado da questão 37 assim dispôs: "Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de: A banca considerou correta a alternativa A. No entanto, como se verá a seguir, a questão está totalmente errada. O tipo penal de uso de documento falso está descrito no art. 304 do Código Penal, que assim diz: " Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração." Fazer uso significa que o agente apresenta efetivamente o documento a alguém, tornando-o acessível à pessoa que se pretende iludir. Em momento algum o enunciado trouxe que o documento falsificado foi apresentado a alguém, assim, não houve a conduta descrita no art. 304. O candidato recorrente considerou correta a alternativa D, que assim dispõe: "Falsidade Ideológica". Tal tipo penal está no art. 299 do Código Penal, que diz o seguinte: Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular." Percebe-se que a conduta narrada no enunciado enquadra-se perfeitamente no tipo penal do art. 299. Ora, foi inserida informação falsa no documento com o fim de criar obrigação, alterando a verdade sobre fato jurídico relevante. Ad argumentandum tantum, a conduta narrada encontra-se expressamente prevista no §3°, I, do art. 297 do Código Penal, que descreve o crime de Falsificação de Documento Público - NÃO HAVIA TAL ALTERNATIVA NA QUESTÃO -, in verbis: "Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;" Portanto, o gabarito merece ser retificado, para fazer constar como correta a alternativa D, que descreve o tipo penal narrado, ou ser ANULADA, visto que não havia alternativa do tipo penal de Falsificação de Documento Público. Sobre o tema, Rogério Greco diz que: "Entendemos não ter agido corretamente o legislador ao acrescentar os §§ 3º e 4º ao art. 297 do Código Penal. Isso porque, antes da mencionada alteração, o delito de falsificação de documento público somente previa falsidade de natureza material. Agora, com os novos parágrafos, o tipo penal foi transformado em uma figura híbrida, pois prevê, em seus parágrafos, falsidade ideológica. Cezar Roberto Bitencourt, criticando a inovação legal, com precisão, aduz: “Chega a ser constrangedora a equivocada inclusão no art. 297 (que trata de falsidade material) de condutas que identificam falsidade ideológica, quando deveriam ter sido introduzidas no art. 299, com a cominação de

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pena que lhes parecesse adequada. A falsidade material, com efeito, altera o aspecto formal do documento, construindo um novo ou alterando o verdadeiro; a falsidade ideológica, por sua vez, altera o conteúdo do documento, total ou parcialmente, mantendo inalterado seu aspecto formal.” (Greco, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial, volume III / Rogério Greco. – 14a ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.p. 643) Por sua vez, Victor Eduardo Rios Gonçalves esclarece que: "A Lei n. 9.983/2000 acrescentou os §§ 3º e 4º ao art. 297, punindo com as mesmas penas da falsidade material de documento público a falsificação de determinados documentos que têm reflexos na Previdência Social. Na realidade, entretanto, as condutas típicas descritas constituem hipóteses de falsidade ideológica, tendo havido equívoco legislativo no enquadramento das novas condutas no art. 297" (Gonçalves, Victor Eduardo Rios Direito penal esquematizado - parte especial / Victor Eduardo Rios Gonçalves. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. (Coleção esquematizado® / coordenador Pedro Lenza p. 771) O aclamado doutrinador Guilherme de Souza Nucci, também, considera a conduta narrada no enunciado da questão 37 como sendo crime de falsidade ideológica. Vejamos: "A colocação do § 3.º, que cuida da falsidade ideológica, no contexto da falsidade material foi equivocada, causando indevida confusão de conceitos. Merecia ter sido introduzido no art. 299, (Nucci, Guilherme de Souza Curso de direito penal : parte especial : arts. 213 a 361 do Código Penal / Guilherme de Souza Nucci – Rio de Janeiro: Forense, 2017.) Diante de todo exposto, pede-se que o gabarito seja retificado para fazer constar a alternativa correta, qual seja, a alternativa D.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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140

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280848

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 12:20

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 37 da Prova Tipo B possui o seguinte anunciado: "Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, praticará o delito de:". O gabarito deu como resposta a alternativa "a", que indica o crime de uso de documento falso. No entanto, observa-se que o enunciado da questão descreve exatamente o tipo penal indicado no art. 297, §3º, inciso I do Código Penal, que trata do crime de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO. Vejamos: Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Uma vez que não há nenhuma alternativa indicando o delito de falsificação de documento público, a questão deve ser anulada.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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141

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1284067

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:11

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO CONCURSO: FUNEL- FUNDAÇAO MUNIPIPAL DE ESPORTE E LAZER- UBERABA- MG CARGO: 401- PROCURADOR JURÍDICO FUNDACIONAL NOME DO CANDIDATO: RAPHAELA SCORZELLI PEÇANHA Nº DA INSCRIÇÃO: 1284067 ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] Prezada banca examinadora, Venho, através do presente recurso administrativo, na forma dos itens 13.1 e seguintes do edital, recorrer da seguinte questão: Questão 37, modelo B, da prova de Procurador Jurídico Fundacional, houve um equívoco da banca ao formular a questão. O enunciado desta questão encontra-se claramente tipificado no artigo 297, parágrafo 3º, inciso I do código Penal, in verbis: Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. [...] § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Segue o enunciado da questão: “Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o CP, praticará o delito de: ” Porém, na referida questão não existe a alternativa “Falsificação de documento público”. A banca deu como correta a alternativa A, qual seja, Uso de documento falso. Ocorre que o enunciado da questão não tipifica esse crime, mas sim o crime de Falsificação de documento público. Isso porque, o uso de documento falso, que está tipificado no artigo 304 do Código Penal, ocorre quando a pessoa faz o uso do documento falsifica ou alterados, o que não é o caso do supracitado enunciado. Diante do exposto, requeiro a anulação desta questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1284067/8ffa6fcb0ddbe76d104b6cec2e55b764.docx

Dados da resposta

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142

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

143

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1289745

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 23:25

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Questão 37 da prova B do cargo Procurador Jurídico O gabarito da prova apresenta como resposta da questão a alternativa A, mas não há resposta correta na questão. O art. 297 do CP tem a rubrica de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, e prevê em seu §3º, "Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:" inciso I:" na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório ", portanto o disposto no art. 297, §3º, I, CP, prevê uma hipotese equiparada do crime de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, e não de uso de documento falso. Logo, não havia esta alternativa na questão, que deve ser anulada. Obrigado.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

144

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293242

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 21:08

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Foi questionado qual crime estaria enquadrada aquele que "insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório". Ocorre que o código penal estabelece que o referido fato consiste em um delito de "Falsificação de documento público", opção inexistente nas alternativas dispostas na questão 37. Neste sentido, vejamos o art. 297 do Código Penal: "Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. (...) § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)" Sendo assim, requer a anulação da questão 37, por não haver opção correta a ser marcada.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

145

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293456

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 14:42

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 37 considerou como gabarito a alternativa A, mas o Código Penal em seu artigo 297, paragrafo 3º, inciso I dispõe que nas mesmas penas do crime de falsificação de documento público incorre quem insere ou faz inserir na folha de pagamento ou em outro documento informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório. A redação do presente artigo coaduna-se com o texto da assertiva 37. Deste modo, por não haver a alternativa " falsificação de documento público" requeiro a anulação da presente questão. Caso entenda não ser hipótese de anulação, requeiro a mudança do gabarito para "falsidade ideológica", que tem como um de seus verbos nucleares inserir ou fazer inserir em documento público ou particular declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar verdade sobre fato juridicamente relevante. O delito de "uso de documento falso" não se encaixa na dissertação da referida questão, visto que não houve uso de documento ou papéis falsificados, mas apenas inserção de dados falsos.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

146

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293807

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 13:18

DESCRIÇÃO FATOS Ausência de alternativa correta para a questão, de acordo com o Código Penal.

FUNDAMENTAÇÃO Recurso para anulação da questão 37 por ausência de alternativa correta. Prova tipo B. Não há alternativa correta para a questão. A alternativa A enquadra o fato típico na conduta criminosa de “uso de documento falso”, prevista no art. 304 do Código Penal. No entanto, o delito descrito na questão corresponde ao crime de falsificação de documento público, tipificado no art. 297, §3º, I, do Código Penal, o qual descreve a conduta daquele que “insere ou faz inserir na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante da previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório”. Desta forma, observa-se que o fato não poderia ser enquadrado como USO de documento falso, uma vez que a conduta típica é INSERIR (e não USAR/FAZER USO), ou seja, refere-se à falsificação de documento (art. 297, §3º, I, CP), e não ao uso (art. 304, CP). Nestes termos, requer o provimento do recurso.

PEDIDO Requer o provimento do recurso para anulação da questão 37 da prova de Procurador Jurídico Fundacional.

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1293807/264f7e81ebd816f5e03d46af9712c89b.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

147

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1294304

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 14:46

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão em tela requer do candidato a tipificação do ato de INSERIR INFORMAÇÃO FALSA EM FOLHA DE PAGAMENTO EM DOCUMENTO QUE FARIA PROVA PERANTE A PREVIDÊNCIA SOCIAL e deu como gabarito a alternativa "A", afirmando ser "USO DE DOCUMENTO FALSO". Reporto como equivocada a tipificação devido ao fato de que, é EXPRESSAMENTE PREVISO NO CÓDIGO PENAL A TIPIFICAÇÃO DO ATO PREVISTO NO ENREDO DA QUESTÃO COMO "FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO". Como prova do argumento trago o artigo Art. 297. Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o NAS MESMAS PENAS INCORRE QUEM INSERE OU FAZ INSERIR: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - NA FOLHA DE PAGAMENTO OU EM DOCUMENTO DE INFORMAÇÕES QUE SEJA DESTINADO A FAZER PROVA PERANTE A PREVIDÊNCIA SOCIAL, PESSOA QUE NÃO POSSUA A QUALIDADE DE SEGURADO OBRIGATÓRIO; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Posta a argumentação, requiro a ANULAÇÃO DA QUESTÃO POR ERRO DE GABARITO.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

148

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

149

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1295233

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 13:14

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO TIPO DA PROVA: B QUESTÃO IMPUGNADA: 37 Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua qualidade de segurado obrigatório, de acordo com o Código Penal, pratica o delito de: A) Uso de documento falso B) Falsificação de documento particular; C) Falsa identidade D) Falsidade ideológica GABARITO APONTADO PELA BANCA: LETRA “A” SOLICITAÇÃO: ALTERAÇÃO DE GABARITO PARA LETRA “D” FUNDAMENTOS O gabarito apontado como correto pela banca examinadora merece ser alterado, tendo em vista que o crime de uso de documento falso previsto no art. 304 do Código Penal prevê a seguinte conduta típica: Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração; portanto, diverge da conduta prevista no caput da questão em tela, o qual se refere ao delito previsto no art. 297, §3, I do Código Penal, acrescentado pela Lei nº 9.983/00. Importante destacar que não obstante o nomen iuris do delito previsto no art. 297 seja o de Falsificação de documento público, a doutrina reconhece que houve um equívoco do legislador, vez que a modalidade equiparada prevista no §3º não se trata de uma falsidade material, mas em verdade de uma falsidade ideológica, nesse sentido: os crimes equiparados não correspondem à falsidade material, objeto de análise do art. 297, mas sim à falsidade ideológica, razão pela qual o acréscimo deveria ter ocorrido ao art. 299 (Alexandre Salim e Marcelo André de Azevedo - Direito Penal - Vol.3 - Parte Especial - Coleção Sinopses para Concursos – 2017 – pg. 185), motivo pelo qual a questão não merece ser anulada, mas ter seu gabarito alterado para letra “D”.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

150

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1297266

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 37

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 22:41

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Quem insere em folha de pagamento, que se destina a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório, pratica o delito de FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO. CP, art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; O uso de documento falso, gabarito da questão, está previsto no art. 304 do CP: CP, art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração. O enunciado NÃO TRAZ essa hipótese (alguém que use papéis falsificados ou alterados), mas sim um caso, nos exatos termos do próprio CP, de uma pessoa que falsifica documento público. Pelo exposto, por a questão não possuir nenhuma resposta correta a ser assinalada, REQUER seja a questão ANULADA.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

151

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268916

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 39

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 17:01

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO DOS FATOS Considerando o teor das alternativas apresentadas como corretas no Gabarito Preliminar da prova de Procurador Jurídico Fundacional, publicado no site da banca organizadora (CETRO), no dia 26/03/2019, o candidato que esta subscreve vem à presença de Vossas Senhorias - Banca Recursal, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO contra o gabarito preliminar, diante as incorreções e consequente nulidades das questões nº 5, 31, 37, 39, 45, 46 e 48, e alteração do gabarito da (s) questão (s) nº 27, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: Em apertada síntese, as questões recorridas apresentaram incorreções, como, por exemplo, contrariedade a legislação, em dissonância com a gramática, entre outros. De forma a obedecer ao modelo de recurso preconizado pela Banca Examinadora (fatos + fundamentos + pedidos recursais), sem perder a clareza, uma vez que deverão ser amplamente discutidas cada questão recorrida em separado, passaremos a analisar em tópicos cada questão. Senão vejamos. QUESTÃO 39 - PROCESSO PENAL A questão nº 39 solicitou que o candidato indicasse a alternativa CORRETA, com relação aos recursos no processo penal. Nesse sentido, em que pese concordar que as alternativas “A”, “B”, e “C” estão erradas, o gabarito preliminar apresentou como única alternativa “correta” o item “D”, porém o item “D” também se encontra errado nos termos do artigo 600 do Código de Processo Penal, uma vez que está incompleto, prejudicando a resposta apresentada no gabarito, e acarretando a nulidade da questão por falta de alternativa correta. Assim, diante a inexistência de algum item correto, diante a previsão editalícia quanto a existência de uma alternativa que responda a questão, faz-se necessário a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente, tudo conforme a fundamentação apresentada no item específico. DOS FUNDAMENTOS A questão nº 39 solicitou que o candidato indicasse a alternativa CORRETA, com relação aos recursos no processo penal. Vale ressaltar que o candidato concorda que as alternativas “A”, “B”, e “C” estão erradas, sendo desnecessário adentrar sobre cada incorreção, uma vez que já é a posição da banca. Contudo, segundo o gabarito preliminar, constou como única alternativa “correta” o item “D”, porém o item “D” também se encontra errado nos termos do artigo 600 do Código de Processo Penal. Vejamos: “Código de Processo Penal Art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de três dias.” (grifos nossos) Desta forma, o prazo para as partes oferecer razões em apelação criminal poderá ser de oito dias, para crimes comuns, e três dias, para contravenção. Logo, na alternativa apresentada pela banca (D), restringiu ao prazo de oito dias, suprimindo a previsão expressa de três dias (contravenção), o que torna errada a alternativa, prejudicando a resposta apresentada no gabarito, e acarretando a nulidade da questão por falta de alternativa correta. Assim, diante a inexistência de algum item correto, diante a previsão editalícia quanto a existência de uma alternativa que responda a questão, faz-se necessário a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente.

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

152

DOS PEDIDOS Por todo o exposto, vem à presença de Vossas Excelências (banca recursal), requerer o recebimento do presente recurso e acolhimentos da fundamentação acima para: Anular a questão nº 39, uma vez que: na alternativa apresentada pela banca (D), restringiu ao prazo de oito dias, suprimindo a previsão expressa de três dias (contravenção) – art. 600, CPP, o que torna errada a alternativa, prejudicando a resposta apresentada no gabarito, e acarretando a nulidade da questão por falta de alternativa correta. Logo, faz-se necessário a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao recorrente. Termos em que pede e espera deferimento

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

153

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1298262

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 39

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 16:18

DESCRIÇÃO FATOS A questão trás erro material no enunciado.

FUNDAMENTAÇÃO A questão traz o seguinte comando: “No Código de Processo Civil, disposto no artigo 249 §1º e no artigo 250, a legislação trata da nulidade dos atos processuais (...).” No entanto, analisando o citado diploma legal, observa-se que os citados artigos, nada se relacionam com o tema “nulidade” ademais o artigo 249 nem mesmo possui parágrafo único. “Art. 249. A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio”. O artigo 250 dispõem que: “O mandado que o oficial de justiça tiver de cumprir conterá: I - os nomes do autor e do citando e seus respectivos domicílios ou residências; II - a finalidade da citação, com todas as especificações constantes da petição inicial, bem como a menção do prazo para contestar, sob pena de revelia, ou para embargar a execução; III - a aplicação de sanção para o caso de descumprimento da ordem, se houver; IV - se for o caso, a intimação do citando para comparecer, acompanhado de advogado ou de defensor público, à audiência de conciliação ou de mediação, com a menção do dia, da hora e do lugar do comparecimento; V - a cópia da petição inicial, do despacho ou da decisão que deferir tutela provisória; VI - a assinatura do escrivão ou do chefe de secretaria e a declaração de que o subscreve por ordem do juiz.” Assim, verifica-se que ao artigos citados para a resolução da questão em nada se referem ao assunto nulidades. Neste caso, estamos diante de um caso de grave erro material no enunciado na medida em que, foi citado até mesmo um parágrafo de artigo, que não existe. Neste sentido, observa-se decisões de tribunais anulando questões objetivas em decorrência de erro material, conforme será demonstrado a seguir. “Ementa. Mandado de Segurança. Reexame necessário. Administrativo. Concurso Público. Erro material em questão da prova objetiva. Possibilidade de Correção pelo Poder Judiciário. Segurança concedida. Sentença mantida. Havendo erro material na elaboração de prova objetiva em concurso público, a via judicial torna-se legítima para a supressão de lapso notório. Tribunal de Justiça de Santa Catarina TJ-SC –Reexame necessário em Mandado de Segurança: MS 289184 SC 2009. 028918-4.” No mesmo sentido, o Superior Tribunal de Justiça se manifestou: “ADMINISTRATIVO. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. PROVA DISSERTATIVA. QUESTÃO COM ERRO NO ENUNCIADO. FATO CONSTATADO PELA BANCA EXAMINADORA E PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. ILEGALIDADE. EXISTÊNCIA. ATUAÇÃO EXCEPCIONAL DO PODER JUDICIÁRIO NO CONTROLE DE LEGALIDADE. SINTONIA COM A TESE FIRMADA PELO STF NO RE 632.853/CE. ESPELHO DE PROVA. DOCUMENTO QUE DEVE VEICULAR A MOTIVAÇÃO DO ATO DE APROVAÇÃO OU REPROVAÇÃO DO CANDIDATO. NECESSIDADE DE EXISTÊNCIA PRETÉRITA OU CONCOMITANTE À PRATICA DO ATO. IMPOSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO EM MOMENTO POSTERIOR. HIPÓTESE EM QUE HOUVE APRESENTAÇÃO A TEMPO E MODO. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 49.896 - RS (2015/0307428-0). Assim, em razão do erro material no enunciado da questão solicita-se a anulação da questão pelos motivos expostos.

PEDIDO Anulação da questão por erro material.

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1298262/e86a7aa5c88242ec92951dab6f06a556.docx

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

154

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

155

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1284067

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 41

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:15

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO CONCURSO: FUNEL- FUNDAÇAO MUNIPIPAL DE ESPORTE E LAZER- UBERABA- MG CARGO: 401- PROCURADOR JURÍDICO FUNDACIONAL NOME DO CANDIDATO: RAPHAELA SCORZELLI PEÇANHA Nº DA INSCRIÇÃO: 1284067 ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] Prezada banca examinadora, Venho, através do presente recurso administrativo, na forma dos itens 13.1 e seguintes do edital, recorrer da seguinte questão: Questão 41, modelo B, da prova de Procurador Jurídico Fundacional, peço que seja analisado o item C da referida questão. A questão pede para que o candidato assinale a alternativa incorreta acerca da nulidade processual. Por sua vez, o item C diz: “ Quando ao mesmo não pode ser aproveitado para a continuidade e a pratica do ato processual” (Houve um erro de digitação na palavra quanto) Essa assertiva está incorreta a luz do Código de Processo Civil de 2015, o qual em vários dos seus dispositivos prestigia o princípio da instrumentalidade das formas. Este princípio, insculpido nos arts. 188 e 277 do CPC, estabelece que ainda que o ato processual seja praticado de modo diverso daquele predeterminado pela lei, será convalidado pelo juiz caso atinja sua finalidade essencial. Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. Ademais, não foi especificado no enunciado da questão se a mesma se referia à nulidade absoluta ou relativa, fato que inviabiliza sua correta análise pelo candidato. Portanto, a alternativa C deve ser considerada incorreta juntamente com a alternativa D, ou então a questão deve ser anulada, em virtude do confuso enunciado.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1284067/bc92d894b2ac8630ff9ad862e6345f60.docx

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

156

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262931

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 08:45

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão pede que seja assinalada a alternativa ERRADA, dando como resposta a assertiva A. Entretanto, observa-se que a alternativa D também possui erro inescusável, o que faz com que a questão tenha duas respostas, motivo pelo qual deverá ser ANULADA, vejamos. A alternativa D diz que "A medida cautelar em AÇÃO DIRETA DE CONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO poderá consistir na suspensão de procedimentos administrativos." Esta afirmativa está absolutamente INCORRETA, pois NÃO EXISTE no ordenamento jurídico pátrio um instituto denominado de AÇÃO DIRETA DE CONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO. Muito pelo contrário, o instituto adotado pelo ordenamento é a Ação Direta de INCONSTITUCIONALIDADE por Omissão, nos termos do artigo 103, §2º da Constituição Federal, in verbis: CF, Art. 103, § 2º - Declarada a INconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. No mesmo sentido, a Lei 9.868/1999 prevê, em seu capítulo II-A,, o procedimento da referida ação: Lei 9.868/99 Capítulo II-A (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). Da Ação Direta de INconstitucionalidade por Omissão. (...) Ademais, sequer há no ordenamento uma Ação DIRETA de Constitucionalidade. Quando se trata de aferir a CONSTITUCIONALIDADE, a ação pertinente é a AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE, também prevista pela Lei 9.868/99, e que, conforme ressaltado, não abarca o controle das OMISSÕES. Ou seja, por qualquer prisma que se analise, a alternativa D mostra-se absolutamente INCORRETA. Em suma, não há no ordenamento jurídico brasileiro nenhuma menção ao instituto da "Ação Direta de Constitucionalidade por Omissão" previsto pela alternativa D, que se encontra absolutamente ERRADA. Assim, havendo duas respostas ERRADAS (A e D), requer seja a questão ANULADA.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

157

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

158

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263095

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 11:17

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Tipo de prova B Questão: 42 Motivo de recurso: Prezada banca, a questão 42 trata sobre controle de constitucionalidade e pede a alternativa incorreta. Constata-se que há mais de uma alternativa incorreta. De fato, a letra A está incorreta, conforme o gabarito preliminarmente apresentado pela banca. No entanto, a letra D também está incorreta, pois NÃO existe no ordenamento jurídico brasileiro ação direta de CONSTITUCIONALIDADE por omissão. Pode ser que se trate de mero erro de digitação da banca, que em verdade quis escrever ação direta de INCONSTITUCIONALIDADE por omissão. No entanto, isso para fins de concurso público é inadmissível e não poderia ser presumível pelo candidato. Diante do exposto, requer a ANULAÇÃO DA QUESTÃO, POIS HÁ MAIS DE UMA ALTERNATIVA INCORRETA, SENDO ELAS A LETRA A E A LETRA D.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1263095/4e5774ac6284e3a8e236c7749be90742.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

159

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263136

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 12:13

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Questão 42 Gabarito oficial: A Requerimento: anulação da questão Colenda banca, nobres julgadores. A seguir estão expostos os fatos e fundamentos que ensejam a anulação da questão. A questão 42 solicita que o candidato assinale a alternativa ERRADA. O item d) apresenta a seguinte redação: A medida cautelar em ação direta de constitucionalidade por omissão poderá consistir na suspensão de procedimentos administrativos. Ao mencionar "ação direta de constitucionalidade por omissão" alternativa trouxe uma ação INEXISTENTE no ordenamento jurídico, o correto seria ação direta de INCONSTITUCIONALIDADE por omissão, portanto a alternativa está incorreta, conforme solicitado pelo enunciado. A ação direta de inconstitucionalidade por omissão está prevista na Constituição Federal em seu art. 103, § 2º e é regulamenta pela lei 9868/99, em seu Capítulo II-A “Da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão “ Art. 103, § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. Nestes termos, requer a anulação da questão por haver mais de uma alternativa incorreta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

160

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1265513

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 08:21

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 42 do tipo de prova "B" solicita que seja marcada a alternativa ERRADA, relativamente ao controle de constitucionalidade. O gabarito oficial traz a alternativa "A)" como resposta da questão. Realmente, tal alternativa está ERRADA na medida que é possível o esclarecimento de matéria de fato em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade. Todavia, ao analisar a alternativa "D) A medida cautelar em ação direta de constitucionalidade por omissão poderá consistir na suspensão de procedimentos administrativos", tem-se que esta também está ERRADA, visto que NÃO EXISTE AÇÃO DIRETA DE CONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO. O que existe é ação direta de INconstitucionalidade por omissão. Desse modo, deve ser considerada, também, como resposta à questão 42 a alternativa "D)". Assim, o gabarito deve ser alterado para considerar tanto a alternativa "A)" quanto a alternativa "D)" como respostas, ou a questão 42 deve ser anulada diante da duplicidade de respostas cabíveis.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

161

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1274186

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 18:57

DESCRIÇÃO FATOS O fato que enseja a interposição de recurso, é que possíveis erros materiais de grafia podem levar o candidato a uma dúbia interpretação, levando-o a marcar a alternativa que considerar mais errada, como solicitava a questão. Por esse fato, buscando a isonomia, imparcialidade e justiça na interpretação da resposta, a questão merece ser ANULADA.

FUNDAMENTAÇÃO Boa tarde, o motivo do pedido é para anulação da questão de número 42 da prova A, para PROCURADOR JURÍDICO. Eis a fundamentação do pedido: Em que pese a banca CETRO ser uma instituição honrada, falhas estão sujeitas a ocorrer com todos nós que somos seres sujeitos a equívocos. No que tange a questão de número 42 da prova A, a LETRA D da questão, poderia induzir o candidato à sua marcação como alternativa ERRADA (como solicita a questão). Isso porque (por um erro material de português) faltou o prefixo IN- que deveria preceder a palavra CONSTITUCIONALIDADE, uma vez que não existe hipótese legal de AÇÃO DIRETA DE Constitucionalidade por OMISSÃO, mas apenas AÇÃO DIRETA DE IN- CONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO. Dessa feita, esse possível erro de grafia ,ausentando o prefixo IN, antes de constitucionalidade, por si só já colocaria a questão como incorreta, ensejando a ANULAÇÃO DA QUESTÃO em comento. Favor verificar, por gentileza. Atenciosamente, Desde já, obrigada.

PEDIDO Objetiva-se a ANULAÇÃO da questão.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

162

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1278238

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 08:52

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO TIPO DE PROVA "B". A questão solicitou a alternativa ERRADA. No gabarito consta a alternativa "A". Contudo, a questão deve ser ANULADA, já que há duas alternativas ERRADAS. A Lei 9868 de 1999 que disciplina a ADIN e ADC assim estabelece em seus artigos 5° e 9°, §1°. "Art. 5° Proposta a ação direta, não se admitirá desistência". "Art. 9° Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento. § 1° Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria." Assim a alternativa "A" também está correta, pois é possível esclarecimento de matéria de fato em sede de ADI. LOGO, temos duas alternativas ERRADAS na questão, o que viabiliza sua ANULAÇÃO.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

163

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 18:01

DESCRIÇÃO FATOS A questão indaga conhecimentos relativos ao Controle de Constitucionalidade, ou seja, não especificou que seriam conhecimentos objetivos a respeito da Lei 9.868/99. Pois dessa maneira a alternativas “B” apresentada na questão comportam interpretação diversa da que foi considerada correta. Assim sendo, existe mais de uma resposta correta, devendo a assertiva ser considerada anulada.

FUNDAMENTAÇÃO O novo Código de Processo Civil traz em seu art. 138 a figura do Amicus Curiae. Assunto que está dentro do Título III, que trata da INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. Esta modalidade de intervenção permite que terceiros, que não são partes no processo, intervenham para auxiliar o juiz na elucidação de matéria de maior relevância. Embora o art. 7º da Lei 9868/99 mencione que não haverá intervenção de terceiros, esta afirmação não é absoluta. Pois § 2º, do próprio artigo faz ressalvas à esta afirmação dizendo que “o relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades.” que é a figura do amigo da corte descrita no novo CPC. Desta maneira, quando a lei diz que poderá haver intervenção do Amicus Curiae, e este por sua vez é espécie de intervenção de terceiros de acordo com o CPC/15, a alternativa “B” também está correta. Caso a questão tivesse cobrado informações referentes à Lei 9868/99 especificamente, a alternativa “A” seria a única opção a ser marcada. Contudo, o enunciado cobrou conhecimentos relativos ao Controle de Constitucionalidade de forma geral, abrangendo conhecimentos legais, doutrinários e jurisprudenciais. Neste sentido, com a entrada em vigor do novo CPC, a figura do Amicus Curiae passa a ser uma das espécies de Intervenção de Terceiros, corroborando a ideia de que o § 2º do art. 7º permite, em caráter excepcional, a intervenção de terceiros na ação direta de inconstitucionalidade. Uma vez que o Direito Brasileiro deve ser considerado como ordenamento sistêmico, e não individualizado em disciplinas totalmente independente, é possível a intervenção de terceiros na ação direta de inconstitucionalidade, conforme pode ser visto no art. 138 do CPC/15. Caso a questão abordasse conhecimentos específicos da lei 9868/99 haveria apenas uma questão correta. Contudo, como pode-se deparar no ordenamento jurídico como um todo (que foi a proposta da questão), há sim a possibilidade de intervenção de terceiros, fato que torna a alternativa “B” correta.

PEDIDO Tendo em vista a maneira que a questão cobrou os conhecimentos sobre o Controle de Constitucionalidade, não se referindo especificamente à Lei 9868/99, e que o ordenamento jurídico permite a intervenção do Amicus curiae no controle de constitucionalidade (art. 7º, § 2º, da lei 9868/99), e uma vez que este é considerado terceiro interveniente conforme o art. 138 do CPC/15, faço requerimento para que seja ANULADA A QUESTÃO Nº 42, por haver mais de uma alternativa correta.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

164

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1283984

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 11:29

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Prova tipo B (o site aponta apenas um tipo de prova no momento da seleção) Requerimento de anulação Perante a banca examinadora, venho requerer a anulação da questão número 42 (quarenta e dois), que exigia ser assinalada a questão errada. Como gabarito, foi apontada a alternativa “A”, que dizia ser impossível o esclarecimento de matéria de fato em sede de ação direta de inconstitucionalidade. Embora este esclarecimento seja vedado às partes, a lei 9.868, de 1999, permite que o relator o requeira, tornando, evidentemente, a questão equivocada, em face da expressão “impossível”. No entanto, outra alternativa, embora repita a disposição do artigo 7º da lei 9.868, de 1999, também encontra-se equivocada. Esta alternativa, de letra “B”, aduz que “não se admite a intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade”. O equívoco incorre em face não da lei mencionada, mas do comando da questão, que requer a assinatura da alternativa errada relativamente ao controle de constitucionalidade. O erro, portanto, deve ser evidenciado com base em pressupostos legais, jurisprudenciais e doutrinários. Ocorre que no controle de constitucionalidade é admitida a figura do “amicus curiae”, que, no momento da elaboração da lei 9.868, de 1999, era controvertida quanto a sua natureza jurídica. O Código de Processo Civil (CPC), no entanto, acabou adotando o “amicus curiae” como modalidade de intervenção de terceiro ao inseri-lo no Livro III, Título III (Da intervenção de terceiros). Segundo DIDIER Jr., Fredie (2015, p. 524): “O CPC tomou partido de uma discussão doutrinária: a intervenção de ‘amicus curiae’ é uma intervenção de terceiro”. Na nota de rodapé nº 123, o autor complementa: “Não era esse o entendimento desse Curso, que desde sempre defendia que o ‘amicus curiae’ era espécie de auxiliar da justiça”. Assim, no ano de 2015, o “amicus curiae” deixa de ser figura controvertida quanto a sua natureza jurídica, passando a ser modalidade de intervenção de terceiro. Por consequência, o controle de constitucionalidade passa a admitir uma modalidade de intervenção de terceiro, diferentemente do que dispõe o artigo 7º da lei 9.868, de 1999. A alternativa “B”, deste modo, encontra-se equivocada, pois, relativamente ao controle de constitucionalidade, é admitida uma modalidade de intervenção de terceiros. Por todo exposto, tendo em vista a existência de duas alternativas corretas, requeiro a anulação da questão. Referências DIDIER Jr., Fredie. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 17 ed. – Salvador: Ed. Juspodivm, 2015.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

165

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

166

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1291427

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:03

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A presente questão versa sobre controle de constitucionalidade. Merece anulação por conter duas alternativas ERRADAS, que são as alíneas A e B. A alternativa está ERRADA com base no art. 9°, § 1º, da Lei n. 9.868/1999. Além disso, a alternativa B encontra-se ERRADA, já que apesar do caput do art. 7°, da Lei n. 9.868/1999 dispor que em regra não se admitirá intervenção de terceiros, o §2º do mesmo artigo traz como exceção a figura do ‘’amicus curiae”, senão veja-se: Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. § 1o (VETADO) § 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. Não se pode olvidar que com a entrada em vigor do Código de Processo Civil de 2015, a figura do amicus curiae entrou para o rol das intervenções de terceiros típicas, constantes do Título III do Código, Art. 138. De mais a mais, a própria Banca Cetro, organizadora deste certame, cobrou conhecimentos sobre a figura do amicus curiae na questão discursiva de número 2 da prova. Portanto, por não mais existir dúvida legal de que o amicus curiae é uma intervenção de terceiros típica segundo o NCPC, quer-se a anulação da questão por existirem duas alternativas erradas (A e B). Termos em que, pede a aguarda deferimento.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

167

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293753

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 22:54

DESCRIÇÃO FATOS A questão número 42 da prova "TIPO A" solicita que seja marcada a alternativa incorreta e o gabarito preliminar apresentado pela banca é a letra "A", contudo, pelas razões apresentadas a seguir demonstrar-se-á que a alternativa "B" também está incorreta, restando a questão com duas alternativas incorretas.

FUNDAMENTAÇÃO Sem necessidade de argumentação meta jurídica ou maiores considerações, a alternativa "B" da referida questão número 42 prova "TIPO A" afirma que "Não se admite a intervenção de terceiros no processo de Ação Direta de Inconstitucionalidade". Contudo, tal afirmativa não condiz com a jurisprudência amplamente pacífica no Supremo Tribunal Federal (STF) que admite a figura do "amicus curiae" (modalidade de intervenção de terceiros ). Há precedentes diversos nesse sentido: ADI 2777/SP; ADI 2130/SC e recentemente em ação que questionava a constitucionalidade da Lei 13.467/17 (reforma trabalhista) ADI 5826/DF. Nesse sentido afirmou o pretório excelso: "Admissão no feito na condição de amici curiae - O amicus curiae revela-se como importante instrumento de abertura do STF à participação na atividade de interpretação e aplicação da Constituição, o que é especialmente marcante nos processos de feição objetiva. (...) Diante do exposto, admito a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – CONTEE, Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário – CONTRICON, e o Grupo de Pesquisa Trabalho,Constituição e Cidadania - UNB como amici curiae (...)". (ADI 5826/DF - Relator Min. Luiz Edson Fachin. P. 3 e 4, Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15338810034&ext=.pdf. Acessado em: 29/03/2019). Nesse mesmo sentido há diversas notícias no próprio sítio eletrônico da Suprema corte informando sobre a aceitação da intervenção do "amicus curiae" por parte da corte, in verbis: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=61765&caixaBusca=N (Acessado em: 29/03/2019). Frente à ampla jurisprudência apresentada em sentido contrário, não é possível afirmar que "B) Não se admite a intervenção de terceiros no processo de Ação Direta de Inconstitucionalidade", uma vez que o próprio Supremo considera o "amicus curiae" como modalidade de intervenção aceita em sede de ADI. Ante o exposto, demonstra-se que a alternativa "B" da questão nº 42 da prova "TIPO A" também está incorreta.

PEDIDO Como a questão claramente apresenta duas alternativas incorretas solicita-se à egrégia banca a sua anulação.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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168

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1294304

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 42

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 15:11

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão em tela requer do candidato o conhecimento acerca de controle de constitucionalidade exigindo que fosse marcada a questão com redação incorreta com o tema. O gabarito foi dado como sendo a alternativa "A", que não questiono a redação e incorreção, podendo sim ser gabarito da questão. Porém, reporta-se como CORRETO, logo, não podendo ser gabarito da questão, a alternativa "B", que tem redação "Não se admite a intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade", o que está ERRADO conforme atual regência normativa processualista civil. Embora polêmica a questão, a Lei n° 9.868/99, que trata do julgamento da ADI, em seu artigo 7º, estabelece realmente a mesma redação da questão em tela, porém admite, em seu parágrafo segundo que relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. Essa hipótese é a intervenção do Amicus Curiae, que tem sim legitimidade de atuação na ADI, preenchidos os requisitos, consagrando VERDADEIRA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS, pois o Amicus Curiae está previsto no artigo 138 do CPC, dentre as espécies de Intervenção de terceiros. Segue em anexo decisão do STF que admite a intervenção do Amicus Curiae. Ante o exposto, requiro a ANULAÇÃO DA QUESTÃO POR DUPLICIDADE DE GABARITOS, pois também está incorreta a conclusão da alternativa "B".

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1294304/40fd4c4c70afb92596e21e097b5ce354.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

169

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 43

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 18:03

DESCRIÇÃO FATOS A questão em comento apresenta DUAS alternativas CORRETAS quando indaga assunto referente aos Direitos Sociais previstos na Constituição. A alternativa “D”, também está correta, pois, após a emenda constitucional nº 72/13, estenderam-se aos trabalhadores domésticos diversos direitos, dentre eles, remuneração do trabalho noturno superior ao diurno, conforme está previsto na parte final do parágrafo único do art. 7º da Carta Magna. Desta maneira, a assertiva apresenta duas alternativas corretas, e por este motivo de ser anulada.

FUNDAMENTAÇÃO O art. 7º da Constituição da República traz um rol de direitos assegurados aos trabalhadores urbanos e rurais. No parágrafo único do mesmo artigo há uma extensão de parte destes direitos aos trabalhadores domésticos, dentre eles o inciso IX. Veja dispositivo constitucional. "Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (...) Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013)" (grifou-se) Como pode-se verifica com a leitura da norma constitucional, o direito à remuneração de trabalho noturno superior ao diurno está estampada no parágrafo único do art. 7º. Desta maneira, a assertiva contém DUAS opções corretas, ALTERNATIVAS “C” e “D”.

PEDIDO Com base na Constituição da República em seu art. 7º, parágrafo único, que diz expressamente que o direito contido no inciso IX se estende aos trabalhadores domésticos, tornando portanto a alternativa “D” também correta, venho por meio deste recurso requerer a ANULAÇÃO DA QUESTÃO Nº 43.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

170

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1285764

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 43

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 13:46

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Na questão 43 foi cobrado conhecimentos acerca dos direitos sociais previstos na CF/88. Conforme o gabarito, a alternativa “C” foi considerada correta. Ocorre que a alternativa “D” também pode ser considerada correta. Isto pois, o parágrafo único do art. 7° da CF/88, preconiza que a doméstica, dentre outros direitos, faz jus a remuneração do trabalho noturno superior ao diurno, previsto no inciso IX do mesmo art. 7º. Pela existência de duas alternativas corretas, requer a anulação da questão 43.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

171

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293520

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 43

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 18:14

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO SOLICITAÇÃO: anulação, por haver duas alternativas corretas. FUNDAMENTAÇÃO: Inicialmente, salienta-se que não há controvérsia quanto à alternativa “C”, a qual foi trazida como correta pelo gabarito. Isso se justifica, pois o direito ao transporte, de fato, faz parte dos direitos sociais previstos na Constituição Federal, senão vejamos: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Todavia, entende-se que alternativa “D” também se encontra em perfeita consonância com o enunciado da questão, haja vista que se pede para assinalar a alternativa correta em relação aos direitos sociais, insculpidos na Constituição Federal. Como é sabido, no Capítulo II do Título II da Magna Carta - referente aos direitos sociais - estão previstos os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, dentre os quais insere-se a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno (inciso IX). Posto isso, ressalta-se que o parágrafo único do referido artigo, trazido pela Emenda Constitucional nº 72 de 2013, dispõe que o supracitado direito social também é assegurado à categoria dos trabalhadores domésticos, atendidas as condições estabelecidas em lei, as quais foram posteriormente regulamentadas pela Lei Complementar nº 150 de 2015. Diante disso, infere-se que, embora o direito dos empregados domésticos ao adicional noturno consista em norma constitucional de eficácia limitada, o que enseja posterior regulamentação pela legislação infraconstitucional – conforme clássica classificação doutrinária do ilustre professor José Afonso da Silva -, esse fato não lhe retira seu status constitucional, sobretudo ao se considerar a sua expressa previsão na Carta Maior, conforme se depreende abaixo: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013). Acerca do exposto, nota-se que a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno foi claramente aplicada aos trabalhadores domésticos, uma vez que o artigo 7º, parágrafo único, no que tange a esse direito, faz alusão direta a outro dispositivo também insculpido na Constituição Federal como direito social. Por conseguinte, com o advento da Emenda Constitucional nº 72 de 2013, conclui-se que a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno também consiste em direito social aplicável aos trabalhadores do âmbito

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

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doméstico, fazendo-se necessária a anulação da questão. SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. São Paulo: Malheiros, 2009.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

173

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268916

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 45

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 17:03

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO DOS FATOS Considerando o teor das alternativas apresentadas como corretas no Gabarito Preliminar da prova de Procurador Jurídico Fundacional, publicado no site da banca organizadora (CETRO), no dia 26/03/2019, o candidato que esta subscreve vem à presença de Vossas Senhorias - Banca Recursal, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO contra o gabarito preliminar, diante as incorreções e consequente nulidades das questões nº 5, 31, 37, 39, 45, 46 e 48, e alteração do gabarito da (s) questão (s) nº 27, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: Em apertada síntese, as questões recorridas apresentaram incorreções, como, por exemplo, contrariedade a legislação, em dissonância com a gramática, entre outros. De forma a obedecer ao modelo de recurso preconizado pela Banca Examinadora (fatos + fundamentos + pedidos recursais), sem perder a clareza, uma vez que deverão ser amplamente discutidas cada questão recorrida em separado, passaremos a analisar em tópicos cada questão. Senão vejamos. QUESTÃO 45 – DIREITOS SOCIAIS – CONSTITUIÇÃO FEDERAL A questão nº 45 solicitou ao candidato para assinalar a alternativa CORRETA, em relação aos direitos sociais previstos na Constituição Federal. Em apertada síntese, excluídas as alternativas “A” e “B”, a banca apresentou duas respostas corretas, conforme o enunciado, uma vez que a alternativa “C” trazia um direito social (direito ao transporte), expressamente previsto no artigo 6º, da CRFB, enquanto a alternativa “D” trouxe outro direito social, direito fundamental do trabalhador, referente a remuneração do trabalho noturno superior ao diurno, nas relações domésticas, nos termos do artigo 7º, caput, inciso IX e § único, da CRFB. Assim, diante a existência de dois itens corretos (C e D), diante a previsão editalícia quanto à existência de apenas uma alternativa que responda a questão, faz-se necessário a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente, tudo conforme a fundamentação apresentada no item específico. DOS FUNDAMENTOS A questão nº 45 solicitou ao candidato para assinalar a alternativa CORRETA, em relação aos direitos sociais previstos na Constituição Federal. O recorrente não analisará as alternativas “A” e “B”, pois concorda com a banca no sentido de que as mesmas estão incorretas. Entretanto, em relação as outras (“C” e “D”), a questão apresentou duas respostas corretas, conforme o enunciado. Nesse sentido, a alternativa “C” trazia um direito social (direito ao transporte), expressamente previsto no artigo 6º, da CRFB. “CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. “ (grifos nossos) Da mesma forma, a alternativa “D” trouxe outro direito social, direito fundamental do trabalhador, referente à remuneração do trabalho noturno superior ao diurno, nas relações domésticas, nos termos do artigo 7º, caput, inciso IX e § único, da CRFB. ““CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria

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de sua condição social: [...] IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; [...] Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.” (grifos nossos) Em que pese entendimentos minoritários, as normas constitucionais de direitos sociais e proteção do trabalho são classificadas como normas de direito fundamental e aplicabilidade imediata (art. 5º, §3º, CRFB). Logo, não merece prosperar qualquer justificativa quanto à necessidade de regulamentação infraconstitucional, pois se assim o fosse, ambas as alternativas seriam “incorretas”, uma vez que o texto constitucional não esgota a regulamentação de ambos os direitos em análise. Assim, considerando a previsão expressa dos diretos sociais previstos nas alternativas “C” e “D”, nos termos do art. 6º e art. 7º, IX, e §úni., da CRFB, há dois itens corretos (C e D), o que afronta diretamente a previsão editalícia quanto à existência de apenas uma alternativa que responda a questão, de forma que se faz necessária a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente. DOS PEDIDOS Por todo o exposto, vem à presença de Vossas Excelências (banca recursal), requerer o recebimento do presente recurso e acolhimentos da fundamentação acima para: Anular a questão nº 45, uma vez que: considerando a previsão expressa dos diretos sociais previstos nas alternativas “C” e “D”, nos termos do art. 6º e art. 7º, IX, e §úni., da CRFB, há dois itens corretos (C e D), o que afronta diretamente a previsão editalícia quanto à existência de apenas uma alternativa que responda a questão, de forma que se faz necessária a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente. Termos em que pede e espera deferimento.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

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Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262762

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 18:10

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO QUESTÃO 46 – PROVA TIPO A No tocante à essa questão, a Banca considerou correta o item “a”. Não obstante, o item “c” também está correto, senão vejamos: Este item descreve que as medidas do poder de polícia podem retroagir, sendo esta afirmação correta. Apesar de não ser a regra, medidas do poder de polícia podem retroagir, mas para isso a doutrina e jurisprudência asseveram que necessita de dois requisitos: 1) a nova regra para retroagir deve ser benéfica e 2) a nova norma deve deixar explicito esse possibilidade de retroação. Nesse sentido podemos junto entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o qual pode ver no julgamento: Agravo Interno no Recurso Especial AgInt no REsp 1602122 RS 2016/0134361-2. Destacamos desse julgamento, no voto da Relatora o seguinte: “No caso, verifico que o acórdão recorrido adotou entendimento consolidado no STJ, segundo o qual é possível extrair do art. 5º, XL, da Constituição da República princípio implícito do Direito Sancionatório, qual seja, a lei mais benéfica retroage, pois, se até no caso de sanção penal, que é a mais grave das punições, a Lei Maior determina a retroação da lei mais benéfica, com razão é cabível a retroatividade da lei no caso de sanções menos graves, como a administrativa.”. – grifo nosso. Bem como, esta transparente esse entendimento destro da Advocacia Geral na União, quando da elaboração do parecer nº 00002/2015/NPD/PFANTAQ/AGU, onde no item 18 narra “(...) Estando a retroatividade benéfica expressamente prevista em lei formal, ela não ofende a Constituição. É o caso, por exemplo, do artigo 106 do Código Tributário Nacional.”, concluindo que somente não aplicaria para o poder de polícia da administração por não ter, até o momento, lei (na esfera federal) que garante a retroatividade, mas caso positivo, a norma deve retroagir. Assim, analisando-se minuciosamente a questão e o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, conclui-se que as medidas de poder de polícia PODEM gerar efeitos retroativos, sendo essa opção exceção, mas a forma da redação da alternativa é clara ao narrar poder, ou seja, se houver pelos menos uma hipótese, estará o item correto. Por este motivo REQUEIRO ANULAÇÃO DA QUESTÃO por haver duas alternativas corretas.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

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176

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

177

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263197

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 18:49

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Colenda Banca Examinadora, A questão 46 claramente está dissonante de pacífico entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF). A alternativa apontada como correta foi a A. A questão assinalada pelo recorrente foi a D, que, como já dito, acompanha a jurisprudência da Corte Suprema. Reiteradas decisões (RExt 416.601) apontam a presunção do exercício do poder de polícia quando existente órgão fiscalizador, mesmo que este não comprove haver realizado fiscalizações individualizadas no estabelecimento de cada contribuinte. Diante da presunção, não se pode falar em efetivo exercício. Requer, deste modo, a anulação da questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

178

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268829

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 17:05

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 46 do tipo de prova A traz como alternativa correta a letra A (" a taxa é o único instrumento...."), no entanto, a alternativa C também é considerada como correta conforme entendimento doutrinário e Súmula do STF. Alternativa C: " As medidas de poder de polícia pode gerar efeitos retroativos." Ocorre que as medidas de poder de polícia, em toda sua amplitude, podem estar eivados de ilegalidade, cabendo a anulação pela própria administração ou mesmo pelo Judiciário. Decorrente dessa anulação advém efeitos retroativos, tornando a alternativa C correta. Eis o entendimento da doutrina especializada: "O poder de anulação, exercitado por determinada autoridade, não encontra nenhum limite nos direitos ou interesses referentes a outros sujeitos, porque sobre atos inválidos não pode basear-se nenhum direito ou tutela jurídica. Os efeitos da anulação decorrem sempre ex tunc, porque, quando o ato é reconhecido viciado, deve ser eliminado desde o momento de sua formação. Por isso, também os efeitos que o ato já pode ter produzido são anulados, no sentido de que devem ser, até onde possível, eliminados ou reparados." (Zanobini, Guido. op. cito p. 259-60) Vê-se, então, que as medidas de poder de polícia podem gerar efeitos retroativos (ex tunc) quando as medidas são eivadas de vício ou ilegalidade, tornando-se passível de anulação pela administração desde o momento de sua formação. Neste mesmo sentido é a dicção da Súmula 473 do STF: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial." Logo, é possível haver efeitos retroativos em medidas de poder de polícia. Requer-se, portanto, diante de duas alternativas corretas na questão, sua anulação.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

179

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268916

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 17:06

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO DOS FATOS Considerando o teor das alternativas apresentadas como corretas no Gabarito Preliminar da prova de Procurador Jurídico Fundacional, publicado no site da banca organizadora (CETRO), no dia 26/03/2019, o candidato que esta subscreve vem à presença de Vossas Senhorias - Banca Recursal, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO contra o gabarito preliminar, diante as incorreções e consequente nulidades das questões nº 5, 31, 37, 39, 45, 46 e 48, e alteração do gabarito da (s) questão (s) nº 27, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: Em apertada síntese, as questões recorridas apresentaram incorreções, como, por exemplo, contrariedade a legislação, em dissonância com a gramática, entre outros. De forma a obedecer ao modelo de recurso preconizado pela Banca Examinadora (fatos + fundamentos + pedidos recursais), sem perder a clareza, uma vez que deverão ser amplamente discutidas cada questão recorrida em separado, passaremos a analisar em tópicos cada questão. Senão vejamos. QUESTÃO 46 – DIREITO TRIBUTÁRIO/DIREITO ADMINISTRATIVO A questão nº 46 solicita para o candidato marcar a alternativa correta acerca dos poderes da administração pública. Contudo, não há, entre as alternativas da prova, alguma que responda corretamente o enunciado. Segundo o gabarito preliminar, a resposta correta seria a alternativa “A”, a qual define que a taxa é “o único” instrumento jurídico que pode ser utilizado para a arrecadação de valores em virtude do exercício do poder de polícia. Entretanto, a afirmativa categórica da forma apresentada pela banca vai de encontro com o entendimento pacificado pelo STF, no julgamento do RE 643247/SP, rel. Min. Marco Aurélio, em 24.5.2017, no qual ficou firmada a tese jurídica de que o exercício do poder de polícia, quando exercido para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio, entre outras, da polícia militar, somente pode ser sustentada por imposto, e não por taxa. Desta forma, seguindo o entendimento firmado nos moldes do novel CPC/15, o exercício do poder de polícia pelo Estado, dependendo da área de atuação poderá ser sustentada, ou por imposto, ou por taxa. Logo, a afirmativa apresentada pela questão está incorreta, desde o julgamento do Recurso Extraordinário 643247/SP pelo E. STF, por se tratar de precedente vinculante. Assim, considerando que a alternativa apresentada como correta pela banca, após o referido julgamento do STF de 2017, não condiz com o atual entendimento da matéria, resta prejudicada a questão por inexistir qualquer item que responda o enunciado, motivo pelo qual se faz necessário a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente, tudo conforme a fundamentação apresentada no item específico. DOS FUNDAMENTOS A questão nº 46 solicita para o candidato marcar a alternativa correta acerca dos poderes da administração pública. Contudo, não há, entre as alternativas da prova, alguma que responda corretamente o enunciado. Segundo o gabarito preliminar, a resposta correta seria a alternativa “A”, a qual define que a taxa é “o único” instrumento jurídico que pode ser utilizado para a arrecadação de valores em virtude do exercício do poder de polícia. Entretanto, a afirmativa categórica da forma apresentada pela banca vai de encontro com o entendimento pacificado pelo STF, no julgamento do RE 643247/SP, rel. Min. Marco Aurélio,

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

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em 24.5.2017, no qual ficou firmada a tese jurídica de que o exercício do poder de polícia, quando exercido para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio, entre outras, da polícia militar, somente pode ser sustentada por imposto, e não por taxa. “TAXA DE COMBATE A INCÊNDIO – INADEQUAÇÃO CONSTITUCIONAL. Descabe introduzir no cenário tributário, como obrigação do contribuinte, taxa visando a prevenção e o combate a incêndios, sendo imprópria a atuação do Município em tal campo. (RE 643247, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 01/08/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-292 DIVULG 18-12-2017 PUBLIC 19-12-2017)” Desta forma, seguindo o entendimento firmado nos moldes do novel CPC/15, com repercussão geral e formando precedente vinculante, o exercício do poder de polícia pelo Estado, dependendo da área de atuação poderá ser sustentado, ou por imposto, ou por taxa. Logo, a afirmativa apresentada pela questão está incorreta, desde o julgamento do Recurso Extraordinário 643247/SP pelo E. STF. Assim, considerando que a alternativa apresentada como correta pela banca, após o referido julgamento do STF de 2017, não condiz com o atual entendimento da matéria, resta prejudicada a questão por inexistir qualquer item que responda o enunciado, motivo pelo qual se faz necessário a revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente, tudo conforme a fundamentação apresentada no item específico. DOS PEDIDOS Por todo o exposto, vem à presença de Vossas Excelências (banca recursal), requerer o recebimento do presente recurso e acolhimentos da fundamentação acima para: Anular a questão nº 46, uma vez que: o exercício do poder de polícia pelo Estado, dependendo da área de atuação poderá ser sustentado, ou por imposto, ou por taxa. Logo, a afirmativa apresentada pela questão está incorreta, desde o julgamento do Recurso Extraordinário 643247/SP pelo E. STF, com repercussão geral reconhecida, de forma que se faz necessária à revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente. Termos em que pede e espera deferimento

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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181

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1271634

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 11:16

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão 46 da Prova de Procurador Jurídico Fundacional - Tipo B, pede para assinalar a resposta CORRETA acerca dos poderes da administração pública. No entanto, duas assertivas podem ser apontadas como corretas, a letra "A" e a letra "D". A letra "A", apontada como resposta pelo gabarito, enuncia, corretamente, que: "A taxa é o único instrumento jurídico que pode ser utilizado para a arrecadação de valores em virtude de custos e despesas relacionados com o exercício do poder de polícia.". A letra "D", por sua vez, também está correta ao expressar: "A exigibilidade das taxas em razão do exercício do poder de polícia não está condicionada ao efetivo exercício desse poder.", em razão de inúmeros julgados do Supremo Tribunal Federal considerarem como legítima a cobrança da taxa pelo poder de polícia com a mera existência do órgão fiscalizador, mesmo que não comprovada a efetiva fiscalização pelos seus responsáveis. A taxa, portanto, poderá ser cobrada com a instituição de um órgão fiscalizador, ainda que este não esteja em pleno funcionamento, descaracterizando, portanto, a necessidade do efetivo exercício do poder de polícia. Já que a mera existência legitima a cobrança do tributo em análise, dispensando-se o funcionamento e efetivo exercício de suas atividades fiscalizadoras, está correta a afirmação de que "a exigibilidade das taxas não se condiciona ao efetivo exercício do poder de polícia", como narra a assertiva. Por estes fatos expostos e em conformidade com a fundamentação apresentada, lastreada em julgamentos do Supremo Tribunal Federal, duas são as alternativas corretas para a resposta da questão, motivo pelo qual esta deve ser anulada. Obrigada pela atenção!

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

182

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1274035

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 14:14

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA B, QUESTÃO 46 GABARITO APONTADO PELA BANCA: LETRA “A” SOLICITAÇÃO: ANULAR A QUESTÃO, porque há duas respostas possíveis: A e B FUNDAMENTOS: A letra B ficou uma alternativa dúbia. O Poder Discricionário não comporta controle por parte do Poder Judiciário quanto à sua discricionariedade: motivo, conteúdo (objeto), decisão sobre praticar o ato ou não, momento da prática do ato, forma e finalidade. Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, na visão moderna, esses são os aspectos que admite a discricionariedade. Segue lições de Di Petro: A mesma conclusão não é tão fácil para os atos discricionários. A princípio, o ato discricionário é passível de sofrer o controle judicial, desde que seja respeitada a discricionariedade administrativa nos limites em que ela é assegurada à Administração Pública pela lei (DI PIETRO, 2012, p. 224). A lógica de tal premissa seria a de que, sendo a discricionariedade um poder delimitado pelo legislador, não poderia o Poder Judiciário invadir do espaço que foi reservado ao administrador, uma vez que isto levaria a violação a opção legítima realizada pela autoridade competente (DI PIETRO, 2012, p. 224). Desse modo, a questão deixa imperfeições quando não especifica sobre que aspecto do poder discricionário se está falando: a parte que cabe a discricionariedade ou do restante, onde ultrapassa a margem de liberdade, como, por exemplo, a competência. Portanto, não estando necessariamente errada a alternativa B, poderia ser ela também uma resposta para a questão 46.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1274035/2fa7303958cb6d310d07b4fc4e3d20b2.docx

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

183

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 18:06

DESCRIÇÃO FATOS A assertiva exige conhecimentos referentes à Poderes da Administração Pública, matéria que tratada dentro da disciplina DIREITO ADMINISTRATIVO. Contudo, foi considerada correta uma alternativa referente a matéria de custeio do tributo TAXA que é tratada dentro da disciplina DIREITO TRIBUTÁRIO. A questão deve ser modificada pois, se o enunciado cobra conhecimentos de determinada disciplina, deve ser considerado correta a opção que se refere a esta disciplina proposta no enunciado.

FUNDAMENTAÇÃO A alternativa que deve ser considerada correta, conforme o enunciado proposto pela questão é a opção “B”, pois é a única correta em relação à PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. “46. Acerca dos PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, assinale a opção correta. A) A taxa é o único instrumento jurídico que pode ser utilizado para a arrecadação de valores em virtude de custos e despesas relacionados com o exercício do poder de polícia. B) O poder discricionário não comporta possibilidade de controle por parte do Poder Judiciário. C) As medidas de poder de polícia pode gerar efeitos retroativos. D) A exigibilidade de taxas em razão do exercício do poder de polícia não está condicionada ao efetivo exercício desse poder.” (grifou-se) Como pode-se perceber com a leitura da questão, a única alternativa estranha aos conhecimentos de direito administrativo é a alternativa “A”, que trata sobre Direito Tributário, e deve ser considerada ERRADA pois não condiz com o enunciado da questão. Deve ser considerada correta a alternativa “B”, que é a única correta conforme o tema proposto. A discricionariedade é característica da Administração Pública que confere à esta, a possibilidade de praticar seus atos conforme a sua conveniência e oportunidade, ou seja, conforme o mérito administrativo. A doutrina entende que não pode o Judiciário controlar atos discricionários da administração pública, pois este mérito, que é externalizado por meio de sua conveniência e oportunidade, é peculiaridade do exercício da administração pública. Veja o entendimento de José dos Santos Carvalho Filho sobre o tema: “O Judiciário, entretanto, não pode imiscuir-se nessa apreciação, sendo-lhe exercer controle judicial sobre o mérito administrativo. Como bem aponta SEABRA FAGUNDES, com apoio em RANELLETTI, se pudesse o juiz faze-lo, ‘faria obra de administrador, violando, dessarte, o princípio de separação e independência dos poderes’. E está de todo acertado esse fundamento: se ao juiz cabe a função jurisdicional, na qual afere aspectos de legalidade, não se lhe pode permitir que proceda a um tipo de avaliação, peculiar à função administrativa e que, na verdade, decorre da própria lei.” (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2011, p. 116.) Veja que o renomado autor ainda se apoia em outros doutrinadores para afirmar que não cabe ao judiciário adentrar em mérito administrativo, ou seja, a discricionariedade pode ser avaliada exclusivamente pela Administração Pública. Assim sendo a alternativa “B” está correta e dever ser considerada o gabarito da questão.

PEDIDO Tendo em vista que a alternativa “B” é a única opção correta levando-se em consideração o tema proposto, e com base em entendimento doutrinário acima apontado, venho por meio deste recurso requerer a MODIFICAÇÃO DA QUESTÃO nº 46, considerando CORRETA A ALTERNATIVA “B".

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

184

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

185

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1289745

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 14:12

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Referente a questão 46 da prova TIPO B do cargo de procurador jurídico. O gabarito apresenta como correta a alternativa A, porém o correto seria apresentar como correta a alternativa D. A alternativa A informa que "a taxa é o ÚNICO instrumento jurídico que pode ser utilizado para arrecadação de valores em virtude de custos e despesas relacionadas com o exercício de poder de polícia", porem tal afirmaçao não é de todo correta, visto que sempre que a atividade estatal form de cunho GERAL/UTI UNIVERSI (como o exercício do poder de polícia) a atividade deve ser remunerada através de IMPOSTOS. Logo o emprego da expressão "ÚNICO INSTRUMENTO" na alternativa não deve ser considerada como alternativa correta. Ainda que se considere que a alternativa A esteja correta, ha outro problema na questão: A ALTERNATIVA D TAMBÉM ESTÁ CORRETA. Conforme jurisprudência do STF "é dispensável a comprovação do efetivo exercício do poder de polícia, bastando a demonstração da potencialidade do município em proceder a fiscalização para que possa ser cobrada taxa de polícia" conforme o ministro Gilmar Mendes, relator do processo, apoiou-se em jurisprudência da Suprema Corte nesse sentido. Entre vários precedentes, ele citou os Recursos Extraordinários 280441 e 396846. Além desses ha outras decisões do STF no mesmo sentido "Por pertinente, transcrevo, também, trecho da decisão proferida no AI nº 596.786/SP-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Dje 29/8/12: “Saliento que a orientação firmada por esta Corte não coloca a Administração em uma posição confortável. Dizer que a incidência do tributo prescinde de fiscalização porta a porta não implica reconhecer que o Estado pode permanecer inerte no seu dever de adequar a atividade pública e privada às balizas estabelecidas pelo sistema jurídico. A existência do órgão de fiscalização e a cobrança do tributo apenas reforçam a responsabilidade do Estado e de seus agentes pelas consequências advindas da inobservância do regramento que justifica a tributação.” Diante do exposto, considerando que: 1) a alternativa A não possui afirmativa correta, ou ainda; 2) caso se considere que a alternativa A e a alternativa D estejam corretas, a questão deve ser anulada. Obrigado.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

186

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

187

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1291427

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 16:05

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO : A presente questão pede para que seja assinalada a opção correta. A alternativa D dispõe que “a exigibilidade de taxas em razão do exercício do poder de polícia não está condicionada ao efetivo exercício desse poder”. A assertiva está correta com base no art. 145, II, da Constituição Federal e também no art. 77, do Código Tributário Nacional. Veja-se: Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (...) II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Em razão disso, pugna-se pela anulação da questão por ela conter mais de uma alternativa correta. Termos em que, pede e aguarda deferimento.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

188

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1295340

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 46

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 10:11

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA TIPO B - QUESTÃO 46 - A banca considerou a letra (A) a alternativa correta. No entanto, a taxa não é o único instrumento jurídico que pode ser utilizado para a arrecadação de valores em virtude de custos e despesas relacionados com exercício do poder de polícia, conforme será demonstrado a seguir: Como forma de atuação, pode-se dizer que o poder de polícia consiste em: o comando/ordem de polícia, o consentimento de polícia; fiscalização de polícia; e por fim, se necessária, a sanção de polícia. Nesse sentido, além das taxas o Poder de Polícia também pode arrecadar valores por meio de multas, no caso de coação pelo descumprimento da ordem, vejamos: “As sanções do poder de polícia, como elemento de coação e intimidação, principiam, geralmente, com a multa e se escalonam em penalidades mais graves (...). (MEIRELLES, 2004, p. 137-138)”. Além disso, conforme leciona Matheus Carvalho em sua obra Manual de Direito Administrativo de 2016 (p. 130): “Por fim, a atividade de polícia administrativa pode ensejar a aplicação de penalidades, notadamente, nas situações em que se verifica o descumprimento das normas impostas pelo poder público, justificando a culminação de sanções, como multas e embargos de obras, por exemplo”. Logo, sempre que a administração pública efetuar atos pertinentes a concessão de licença, autorização ou fiscalização enseja a cobrança da taxa de polícia. Todavia, quando há o descumprimento de algum comando o poder de polícia pode ensejar a cobrança de multa, que é outro instrumento jurídico que possibilita a Administração Pública arrecadar valores. Assim, a letra (A) também está INCORRETA. Portanto, reforço o pedido no sentido da anulação da questão, tendo em vista não haver alternativas corretas.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

189

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1262762

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 18:11

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO QUESTÃO 48 – PROVA TIPO A Data máxima vênia, a questão não possui alternativa correta. A alternativa “D”, gabarito dado pela banca está INCORRETA, uma vez que entendeu que os atos inexistentes tem prazo para que a administração os declare e desconstitua seus efeitos, fato totalmente inconsistente. Como sabido o ato administrativo tem várias classificações admitidas pela doutrina, nesse caso específico devemos nos ater a classificação quanto à eficácia. Nesta classificação os atos podem ser válidos, inexistentes, nulos e anuláveis. Os atos válidos são aqueles que completaram todos seus requisitos jurídicos (competência, forma, finalidade, motivo e objeto). Lado outro, os atos nulos são aqueles com vícios insanáveis (especialmente nos quesitos finalidade, motivo e objeto). Já os atos anuláveis são aqueles que possuem vícios sanáveis, que admitem convalidação (competência, desde que não seja exclusiva e forma, desde que não seja essencial). Por fim, ATOS INEXISTENTES são aqueles que têm apenas aparência de vontade da administração, não sendo considerado nem um ato em si, como ocorre, por exemplo, nos crimes de usurpação de função pública. Nesse caso nunca houve vontade da administração pública, e assim o sendo, nunca produziu efeitos jurídicos. Corroborando com essa ideia, os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, no livro Direito Administrativo Descomplicado, 24º Edição, Editora Método, nas páginas 506 e 507, narram e forma plena que: “Outra distinção relevante entre o ato nulo e o ato inexistente é que este não tem prazo para que a administração ou o judiciário declarem a sua inexistência e desconstituam os efeitos que ele já produziu, vale dizer, constatado a qualquer tempo, a prática de um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por estes atos” – grifo nosso. Conforme vimos acima, não há prazo para que se declare a inexistência, e assim o sendo, não tem como a alternativa “D” ser considerada correta. No que tange às demais alternativas, também estão todas erradas, a alternativa “A” está incorreta uma vez que a teoria dos motivos determinantes vincula a administração quando motivar seus atos, mesmo que discricionários; a alternativa “B” está incorreta, pois conceitua o atributo da presunção de legitimidade e não o da imperatividade como descrito na alternativa; e a alternativa “C” está incorreta visto que o ato administrativo denominado “licença” é um ato vinculado, e não discricionário como previsto na alternativa. Assim o sendo, por não haver alternativa correta, REQUEIRO A ANULAÇÃO DA QUESTÃO.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

190

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

191

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263095

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 11:19

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Tipo de prova B Questão: 48 Motivo de recurso: Prezada banca, a questão solicita a afirmativa correta, mas não há uma alternativa sequer que esteja correta. O gabarito preliminar trouxe como correta a alternativa D, segundo a qual: “uma das distinções do ato nulo e inexistente é que há prazo para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu”. No entanto, isso está frontalmente incorreto, pois não há prazo para que a Administração ou o Judiciário declare a inexistência do ato administrativo e desconstitua os efeitos que ele já produziu. Vale dizer que constatada, a qualquer tempo, a prática de um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por esse ato. O que tem prazo para ser realizado é a anulação. A assertiva, por sua vez, nada fala de anulação. Diante do exposto, requer a ANULAÇÃO DA QUESTÃO, UMA VEZ QUE NÃO HÁ ASSERTIVA CORRETA A SER MARCADA.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/gestoreditais/areadocandidato.com.br/midias/recursos/1879/1263095/ebea3905d7357e5c03624a66a0033eb1.pdf

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

192

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1263197

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 18:54

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Colenda Banca Examinadora, A questão 48 aponta como alternativa correta a letra D. Todavia, a assertiva encontra-se claramente equivocada. Para tanto, traz que uma das distinções do ato administrativo nulo e inexistente é que há prazo para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu. Contudo, ao observar o que dispõe o art. 54 da Lei 9.784/99, o ato nulo também possui prazo decadencial para ser desconstituído (05 anos), salvo comprovada má-fé, casos em que não haverá a incidência de tal prazo. Além disso, é importante destacar o que dispõe a Súmula 473 do STF, sobre o poder de autotutela administrativa, quando assenta que a administração pública pode anular os seus atos quando eivados de ilegalidade, porque deles não se originam direitos. Nesse sentido, o ato nulo também observará o prazo legal, além de ser dever da administração pública desconstituir os seus efeitos. Deste modo, requer a anulação da questão, pois a alternativa destoa do regramento legal e de entendimento sumulado pelo STF.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

193

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1265513

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 20:16

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Na questão 48 do tipo de prova "B" é solicitado que o candidato assinale a alternativa CORRETA. O gabarito traz como correta a alternativa "D) Uma das distinções do ato nulo e inexistente é que há prazo para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu." Todavia, a alternativa acima mencionada está incorreta. Isso porque o ato inexistente NÃO tem prazo para que a Administração ou o Judiciário declare a sua inexistência e desconstitua os efeitos que ele já produziu, vale dizer, constatada, a qualquer tempo, a prática de um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por esse ato. Diferentemente, a anulação, regra geral, tem prazo para ser realizada, conforme observa-se no art. 54 da Lei 9.784/99, colacionado a seguir: "Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé." Desse modo, tem-se que a alternativa apontada pelo gabarito como correta é, na verdade, incorreta. Considerando que todas as outras alternativas também o são, a questão merece ser anulada, por falta de resposta tida como correta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

194

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268916

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 17:09

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO DOS FATOS Considerando o teor das alternativas apresentadas como corretas no Gabarito Preliminar da prova de Procurador Jurídico Fundacional, publicado no site da banca organizadora (CETRO), no dia 26/03/2019, o candidato que esta subscreve vem à presença de Vossas Senhorias - Banca Recursal, interpor RECURSO ADMINISTRATIVO contra o gabarito preliminar, diante as incorreções e consequente nulidades das questões nº 5, 31, 37, 39, 45, 46 e 48, e alteração do gabarito da (s) questão (s) nº 27, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: Em apertada síntese, as questões recorridas apresentaram incorreções, como, por exemplo, contrariedade a legislação, em dissonância com a gramática, entre outros. De forma a obedecer ao modelo de recurso preconizado pela Banca Examinadora (fatos + fundamentos + pedidos recursais), sem perder a clareza, uma vez que deverão ser amplamente discutidas cada questão recorrida em separado, passaremos a analisar em tópicos cada questão. Senão vejamos. QUESTÃO 48 – DIREITO ADMINISTRATIVO – ATOS ADMINISTRATIVOS A questão nº 48 solicita ao candidato assinalar a alternativa correta, entre as apresentadas (A a D), no que se refere aos atos administrativos. Contudo, todas as alternativas apresentadas na prova estão incorretas, não restando qualquer possibilidade do candidato acertar a questão. O gabarito preliminar traz como correta o item “D”, o que não merece prosperar, conforme restará comprovado nos termos da fundamentação abaixo. Assim, não restando alternativas corretas, em claro desatendimento do edital normatizador do concurso, a questão deverá ser revista pela Comissão Recursal, com a consequente anulação da mesma e atribuição da pontuação ao Recorrente. FUNDAMENTOS Conforme apresentado no tópico anterior, o gabarito preliminar trouxe como respostas “adequadas” uma série de incorreções, as quais deverão ser revistas e, consequentemente, anuladas. Com efeito, já apresentados os fatos que ensejaram a interposição do presente recurso, passemos a discorrer a fundamentação técnica do item recorrido. Vejamos: A questão nº 48 solicita ao candidato assinalar a alternativa correta, entre as apresentadas (A a D), no que se refere aos atos administrativos. Contudo, todas as alternativas apresentadas na prova estão incorretas, não restando qualquer possibilidade do candidato acertar a questão. O gabarito preliminar traz como correta o item “D”, o que não merece prosperar, conforme restará comprovado. Vejamos: “D) Uma das distinções do ato nulo e inexistente é que há prazo para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu.” Para esclarecer a discussão, vejamos os ensinamentos da doutrina (NETO. TORRES. Direito Administrativo – Coleção Sinopses para concursos –Ed. Juspodvm. 6º Ed. 2016), distinguindo os atos administrativos nulo, anulável e inexistente. Ato nulo é o ato contaminado com vício insanável, eivado de nulidade absoluta, que não admite correção. Logo, o ato nulo, não convalesce com o tempo e a sua declaração produz efeitos “ex tunc”, retroagindo desde a data da sua produção. Ato anulável é o ato contaminado com vício sanável, que admite convalidação. A convalidação é a correção da irregularidade do ato administrativo, o qual produz efeitos retroativos, só que em sentido contrário dos atos nulos, os efeitos retroagem para que o ato passe a ser regular desde o seu nascimento.

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

195

Vale lembrar que a Administração não poderá convalidar um ato anulável que tenha sido objeto de impugnação administrativa ou judicial. Por fim, o ato inexistente é o ato que guarda, apenas, aparência de ato administrativo, mas retrata, na verdade, uma conduta criminosa, como, por exemplo, ato praticado por um usurpador de função pública. Com efeito, o ato inexistente não possui qualquer dos elementos essenciais para a formação do ato administrativo, motivo pelo qual não produz nenhum efeito e jamais poderá ser convalidado. Desta forma, ato nulo e ato inexistente são semelhantes no aspecto quanto à impossibilidade de convalidação pelo tempo, não existindo tempo determinado para eventual discussão e declaração, seja administrativamente, seja judicialmente. Em sentido oposto, os atos anuláveis, caso não impugnados, convalidam-se com o decurso do tempo, observados os prazos legalmente estipulados (prescrição, etc). Assim, a diferença apresentada na alternativa “D” está incorreta, uma vez que há semelhança entre os atos nulo e inexistente, quanto a sua convalidação, sendo que na realidade o correto seria se a alternativa apresentasse “há existência de prazo” para declaração da Administração entre estes e os atos anuláveis, o que não é o caso. Assim, não restando alternativas corretas, em claro desatendimento do edital normatizador do concurso, a questão deverá ser revista pela Comissão Recursal, com a consequente anulação da mesma e atribuição da pontuação ao Recorrente. DOS PEDIDOS Por todo o exposto, vem à presença de Vossas Excelências (banca recursal), requerer o recebimento do presente recurso e acolhimentos da fundamentação acima para: Anular a questão nº 48, uma vez que: considerando a doutrina de direito administrativo, especialmente a caracterização dos atos nulo, anulável e inexistente, a alternativa “D” anotou como diferença entre ato nulo e inexistente, o que é considerado semelhança, uma vez que ambos não se convalescem com o tempo. Logo, a alternativa apresentada pelo gabarito preliminar está incorreta, de forma que se faz necessária à revisão da questão e consequente anulação da mesma e atribuição dos pontos ao requerente, por ser questão da mais lídima e pura JUSTIÇA. Termos em que pede e espera deferimento

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

196

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1272948

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 19:35

DESCRIÇÃO FATOS O gabarito da questão está errado. Não há resposta correta. (prova tipo B)

FUNDAMENTAÇÃO A questão de número 48 requer que seja assinalada a alternativa CORRETA. O gabarito trouxe como correta a alternativa de letra D: "uma das distinções do ato nulo e inexistente é que há prazo para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu". No entanto, tal afirmação encontra-se incorreta. As informações estão trocadas. Não há prazo para a declaração de inexistência, e sim para a declaração de nulidade. Vejamos o art. 54 da Lei 9.784/99: "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé." Ademais, a obra Direito Administrativo Descomplicado de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 24.ed., pag. 506, afirma: "Outra distinção relevante entre o ato nulo e o ato inexistente é que este não tem prazo para que a administração ou o Judiciário declare a sua inexistência e desconstitua os efeitos que ele já produziu, vale dizer, constatada a qualquer tempo a prática de um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por esse ato. Diferentemente, a ANULAÇÃO, regra geral, TEM PRAZO para ser realizada. Na esfera federal, os atos administrativos eivados de vício que acarreta a sua nulidade, quando favoráveis ao destinatário, têm o prazo de cinco anos para ser anulados, salvo comprovada má-fé (Lei 9.784/1999, art. 54)".

PEDIDO Portanto, a questão de número 48 deve ser anulada, visto que a alternativa dada como resposta no gabarito está errada.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

197

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1276444

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 12:45

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO QUESTÃO 48 - PROCURADOR JURÍDICO - PROVA TIPO B A banca considerou correta a alternativa D, da questão 48, que versava sobre os atos administrativos. A alternativa D diz o seguinte: "Uma das distinções do ato nulo e inexistente é que há prazo para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu" Ora, é totalmente o inverso, a alternativa está totalmente errada. O ato inexistente não tem prazo para que a administração ou o Judiciário declare a sua inexistência e desconstitua os efeitos que ele já produziu, vale dizer, constatada, a qualquer tempo, a prática de um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por esse ato. Diferentemente, a anulação, regra geral, tem prazo para ser realizada. Um ato inexistente seria, portanto, um nada jurídico; e imprescritível pela gravidade do vício. Logo, não seria possível sua convalidação, nem a manutenção de quaisquer de seus efeitos. Um exemplo notório de ato inexistente seria a usurpação de função pública, prescrita no artigo 328 do CP . Esta é a posição do STF, de Sérgio Ferraz, de Raquel de Carvalho e de Hely Lopes Meirelles, quem afirma que "Tais atos equiparam-se, em nosso direito, aos atos nulos, sendo, assim, irrelevante e sem interesse prático a distinção entre nulidade e inexistência, porque ambas conduzem ao mesmo resultado - a invalidade - e se subordinam a mesma regra de invalidação. Ato inexistente ou ato nulo é ato ilegal e imprestável, desde seu nascedouro". Portanto, pede-se que a questão seja ANULADA, pois não há alternativa correta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

198

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1280349

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 18:09

DESCRIÇÃO FATOS A presente questão exige conhecimentos sobre Atos Administrativos. A questão considerada correta trata especificamente sobre um ponto bastante controverso, que são as figuras dos Atos Nulos e Inexistentes. Contudo, o Edital do concurso, nem mesmo a questão, não definiram se seriam cobrados conhecimentos de um determinado autor, ou se seriam conhecimentos jurisprudenciais. Conforme a doutrina dominante e entendimento do Supremo Tribunal Federal não há distinção entre atos nulos e inexistentes. Sendo assim, não pode ser considerada correta a alternativa “D” pois, esta também está ERRADA conforme a doutrina e jurisprudência, devendo a questão ser ANULADA.

FUNDAMENTAÇÃO A questão nº 46 traz enunciado com o objetivo de que se identifique a opção CERRTA. As alternativas “A”, “B” e “C” estão sim, erradas, bem como a alternativa “D” conforme o entendimento do STF. A alternativa “D” traz o seguinte conteúdo: “D) uma das distinções do ato nulo e inexistente é que há prazo para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu.” A indagação é no sentido que o candidato verifique a diferença de prazo decadencial para que o ato seja impugnado. Porém, foi considerada correta mesmo não condizendo com o entendimento doutrinário. Conforme a doutrina, o ATO NULO tem prazo para que seja impugnado e declarado NULO (e não inexistente como diz a questão), ao passo que o ATO INEXISTENTE não tem prazo para que seja declarado sua inexistência (e não a nulidade). Embora a alternativa traga certa ambiguidade sobre o tema (ato nulo e ato inexistente), já é entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal e na doutrina dominante que NÃO HÁ DIFERENÇA entre ato administrativo NULO e INEXISTENTE, pois ambos levaram a um só resultado que é sua invalidação. Conforme leciona Hely Lopes Meirelles: “equiparam-se, em nosso Direito, aos atos nulos, sendo, assim, irrelevante e sem interesse prático a distinção entre nulidade e inexistência, porque ambas conduzem ao mesmo resultado – a invalidade – e se subordinam às mesmas regras de invalidação. Ato inexistente ou ato nulo é ato ilegal e imprestável, desde o seu nascedouro.” (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros, São Paulo, 1999, p. 157.) Como pode-se verificar o entendimento do notável administrativista, a diferença pouco importa na prática, e como a questão não cobrou conhecimentos doutrinário, e nem foi exigido no edital do concurso a bibliografia adequada, a alternativa “D” deve ser considerada ERRADA. No mesmo sentido é o entendimento do STF sobre não haver distinção entre ato nulo e inexistente: “EMENTA: PRESCRIÇÃO. ALEGAÇÃO DE FALSIDADE (IDEOLÓGICA OU MATERIAL) DE ATOS DE APOSENTADORIA, OS QUAIS, OU TERIAM SIDO INSERIDOS EM FOLHAS ASSINADAS EM BRANCO, OU TERIAM SUAS ASSINATURAS FALSIFICADAS. EM NOSSO DIREITO ADMINISTRATIVO, COMO DECORRE, INCLUSIVE, DO PARAGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 2. DA LEI 4.717/65, NÃO SE FAZ DISTINÇÃO ENTRE ATOS ADMINISTRATIVOS INEXISTENTES E NULOS, CONSIDERANDO-SE AMBOS COMO NULOS. ASSIM SENDO, A FALSIDADE IDEOLÓGICA OU MATERIAL DE ATO ADMINISTRATIVO ACARRETA A NULIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO. A PRESCRIÇÃO QUINQUENÁRIA A QUE ALUDE O DECRETO 20910, DE 6.1.1932, INCIDE EM MATÉRIA DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO, NO QUE DIZ RESPEITO A DIREITOS PESSOAIS, INDEPENDENTEMENTE DA NATUREZA DA AÇÃO DE NULIDADE (SE DECLARATÓRIA, OU SE CONSTITUTIVA NEGATIVA). RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO. RE 99936 / RS. RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. MOREIRA ALVES Julgamento: 13/05/1983"

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

199

Com o entendimento da Suprema Corte, fica corroborado que não há diferença entre ato nulo e inexistente. Sendo assim, a alternativa “D” perde seu objeto devendo ser considerada ERRADA, juntamente com as demais alternativas, e consequentemente a anulação da questão.

PEDIDO Tendo em vista que é o entendimento doutrinário no direito brasileiro, e também baseando-me no entendimento da mais alta Corte do país, faço requerimento no sentido de ANULAR A QUESTÃO Nº 48, pois a alternativa “D”, que foi considerada correta pelo gabarito está em contradição com a doutrina e jurisprudência, sendo assim juntamente com as demais alternativas “A”, “B” e “C” todas devem ser consideradas ERRADAS.

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

200

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1292253

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 21:22

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão deve ser anulada por não haver alternativa correta. - Pela teoria dos motivos determinantes, a Administração Pública, ao adotar determinados motivos para a prática de atos administrativos, ainda que discricionários, fica a ele vinculada. (alternativa A - INCORRETA) - Presunção de legalidade é a qualidade do ato administrativo pelo qual este se presume verdadeiro e legal até que se prove em contrário (alternativa B- INCORRETA) - Concessão, pela Administração pública, de licença para construir caracteriza-se como ato vinculado (alternativa C- INCORRETA) - Não há prazo para que a administração ou o Judiciário declare a inexistência do ato inexistente e desconstitua os efeitos que ele já produziu, vale dizer, constatada, a qualquer tempo, a prática de um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por esse ato. Diferentemente, a anulação, regra geral, tem prazo para ser realizada. Na esfera federal, os atos administrativos eivados de vício que acarrete a sua nulidade, quando favoráveis ao destinatário, têm o prazo de cinco anos para ser anulados, salvo comprovada má-fé (Lei 9. 784/1999, art. 54). A propósito: “No tocante à invalidade dos atos administrativos, Celso Antonio Bandeira De Melo (in ''Curso de Direito Administrativo Brasileiro'', 15ª ed., São Paulo: Malheiros Ed., 2003), (...) afirma que para ele há uma categoria de atos viciados cuja ''gravidade é de tal ordem que, ao contrário dos atos nulos ou anuláveis, jamais prescrevem e jamais podem ser objeto de ''conversão'' (p. 425). São os denominados atos inexistentes. Segundo a maioria da doutrina, seguida pela jurisprudência dominante, os atos inexistentes são imprescritíveis e não podem ser convalidados. (TJ-MG 100240766959310011 MG 1.0024.07.669593-1/001(1), Relator: ALVIM SOARES, Data de Julgamento: 26/08/2008, Data de Publicação: 10/10/2008)” (Alternativa D - INCORRETA) Por essas razões, a questão deve ser anulada por não ter resposta correta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

201

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1293242

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 20:37

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO Conforme gabarito, foi considerada como correta a letra 'D', que afirmava que há prazo para que a administração declare o ato como inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu. Ocorre que a inexistência do ato inexistente não possui prazo para ser declarada, visto que ele não é capaz de gerar nenhuma consequência jurídica. Nesse sentido, o STJ assim decidiu: "O ato jurídico para o qual não concorre o pressuposto da manifestação de vontade é de ser qualificado como inexistente, cujo reconhecimento independe de pronunciamento judicial, não havendo que invocar-se prescrição, muito menos a do art. 178 do Código Civil. (STJ - REsp: 115966 SP 1996/0077526-5, Relator: Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, Data de Julgamento: 17/02/2000, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJ 24/04/2000 p. 56 RSTJ vol. 134 p. 361 RT vol. 781 p. 179)." Sendo assim, requer seja anulada a questão 48 da prova tipo "B", visto que não há nenhuma opção correta.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

202

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1295340

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 28/03/2019 10:16

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO PROVA TIPO B - QUESTÃO 48 - A banca considerou a letra (D) a alternativa correta. No entanto, NÃO há prazo para que a administração declare ato inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu, conforme será demonstrado a seguir: O art. 54 da lei nº 9.784/99 prescreve que “o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”. Esse artigo trata-se sobre a anulação de atos nulos, e não sobre atos inexistentes. Conforme leciona Matheus Carvalho em sua obra Manual de Direito Administrativo de 2016 (pág. 284): “Os atos inexistentes são aqueles que estão fora do ordenamento jurídico, em virtude de violação de princípios básicos que norteiam a atuação das pessoas dentro de determinada sociedade. (...) Estes atos não podem em NENHUMA HIPÓTESE, ser convalidados e não serão ressalvados nem seus efeitos já produzidos, ainda em relação a destinatários de boa-fé, porque isso atentaria contra os dogmas do direito pátrio”. Assim a distinção relevante entre o ato nulo e o ato inexistente é que este NÃO TEM PRAZO para que a administração ou o Judiciário declare a sua inexistência e desconstitua os efeitos que ele já produziu, vale dizer, constatada, a qualquer tempo, a prática de um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por esse ato. Logo, NÃO há prazo para declarar ato inexistente, conforme dita a alternativa (D) da questão, pois ele não pode ser convalidado jamais. Portanto, reforço o pedido no sentido da anulação da questão, tendo em vista não haver alternativas corretas.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

203

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1297266

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 22:44

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A alternativa considerada correta (“D”), na verdade está incorreta. A alternativa assim dispõe: “Uma das distinções do ato nulo e inexistente é que há prazo para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu.” Ocorre que é justamente o contrário. Uma distinção relevante entre o ato nulo e o ato inexistente é que este NÃO TEM PRAZO PARA QUE A ADMINISTRAÇÃO OU O JUDICIÁRIO DECLARE A SUA INEXISTÊNCIA E DESCONSTITUA OS EFEITOS QUE ELE JÁ PRODUZIU, vale dizer, constatada, a qualquer tempo, a prática de um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por esse ato. Diferentemente, a anulação, regra geral, tem prazo para ser realizada. Na esfera federal, os atos administrativos eivados de vício que acarrete a sua nulidade, quando favoráveis ao destinatário, têm o prazo de cinco anos para ser anulados, salvo comprovada má-fé. Lei nº 9.784/99, art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. No mínimo, caso esse não seja o entendimento da banca, a expressão “o declare” é ambíguo por poder se referir tanto ao ato nulo como ao ato inexistente, o que faz uma vez mais a questão ser incorreta. Pelo exposto, por não existir nenhuma resposta correta a ser assinalada, REQUER seja a questão ANULADA.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA deferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

204

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1299560

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 48

DATA DE SOLICITAÇÃO 29/03/2019 11:44

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO O gabarito da questão é a letra D: "D) Uma das distinções do ato nulo e inexistente é que HÁ PRAZO para que a administração o declare inexistente e desconstitua os efeitos que ele produziu." Entretanto, essa alternativa está claramente equivocada. Ela afirma que há prazo para que a administração declare o ato administrativo inexistente, o que não é verdade. O mestre Celso Antonio Bandeira de Melo faz uma valiosa consideração quanto a distinção entre aos atos inexistentes e nulos: "...Entretanto, parece-nos que há, além deles – e nisto modificamos a posição que vínhamos assumindo até época recente -, uma categoria de atos viciados cuja gravidade é de tal ordem que, ao contrário dos atos nulos ou anuláveis, jamais prescrevem e jamais podem ser objeto de "conversão". Além disto, existe direito de resistência contra eles. São os que denominaremos com a expressão rebarbativa(reconheça-se) de "atos inexistentes". Consistem em comportamentos que correspondem a condutas criminosas, portanto, fora do possível jurídico e radicalmente vedadas pelo Direito." Fonte: <http://goo.gl/qG62R>, consulta feita em 25/01/2011. No mesmo sentido, os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo lecionam: "Outra distinção relevante entre o ato nulo e o ato inexistente é que este não tem prazo para que a administração ou o Judiciário declare a sua inexistência e desconstitua os efeitos que ele já produziu, vale dizer, constatada, a qualquer tempo, a prática de um ato inexistente, será declarada a sua inexistência e serão desconstituídos os efeitos produzidos por esse ato. Diferentemente, a anulação, regra geral, tem prazo para ser realizada. Na esfera federal, os atos administrativos eivados de vício que acarrete a sua nulidade, quando favoráveis ao destinatário, têm o prazo de cinco anos para ser anulados, salvo comprovada má-fé (Lei 9. 784/1999, art. 54)." Fonte: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Administrativo Descomplicado. 27. ed. São Paulo: Método. O ato inexistente é aquele que não reúne os elementos necessários à sua formação, por isso, não produz qualquer consequência jurídica. Logo, poderá ser revisto a qualquer tempo, ou seja, NÃO HÁ PRAZO para a administração pública declarar sua inexistência e, consequentemente, desconstituir os efeitos produzidos. Assim sendo, a alternativa D está INCORRETA. Por esse motivo, é medida de justiça com todos os candidatos a ANULAÇÃO da questão.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

205

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

206

Dados da solicitação

INSCRIÇÃO 1268829

CARGO Procurador Jurídico Fundacional

TIPO RECURSO Gabarito

PROVA 1

QUESTÃO 49

DATA DE SOLICITAÇÃO 27/03/2019 14:47

DESCRIÇÃO FATOS Não informado

FUNDAMENTAÇÃO A questão aponta como alternativa correta a letra A ("Pagamento de multas que podem chegar até dez vezes o valor das despesas custeadas pelo Estado."), porém o enunciado requer a resposta de acordo com o parágrafo único do art. 100 do CPC: Art. 100, CPC: Parágrafo único. Revogado o benefício, a parte arcará com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar e pagará, em caso de má-fé, até o décuplo de seu valor a título de multa, que será revertida em benefício da Fazenda Pública estadual ou federal e poderá ser inscrita em dívida ativa. Conforme demonstrado no referido artigo a parte não pagará as despesas custeadas pelo Estado (assim como menciona a alternativa apontada como correta), mas sim arcará com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar. E em caso de má-fé pagará até o décuplo do valor que ela mesma (parte) deixou de adiantar e não o Estado. Além do valor (até o décuplo ) ser a título de multa e não multas, que será revertida em benefício da Fazenda Pública estadual ou federal. Requer-se, desta forma, a anulação da referida questão por não constar alternativa correta, nos termos do artigo solicitado no enunciado.

PEDIDO Não informado

ANEXO CANDIDATO Sem anexo

Dados da resposta

RESPOSTA indeferido

QUEM RESPONDEU

CANDIDATO LEU RESPOSTA não

ANEXO Sem anexo

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Lista de recursos - Edital - 1/2018 Inscrições com solicitação de recurso contra Gabarito

207