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natureza - cultura - turismo - esporte - gastronomia - meio ambiente DISTRIBUIÇÃO GRATUITA #34 2014 ILHARRIBA! UNA FIESTA LATINA O LITORAL E O TURISMO CULTURAL FOLIA GASTRONÔMICA EM PARATY LITORAL EM REVISTA Paraty Ubatuba Caraguá São Sebastião Ilhabela SOL, PRAIA, CALÇADÃO E CORRIDA ESPECIAL: SUA CASA SUSTENTÁVEL Bioconstrução, Construção Sustentável e dicas para uma casa na praia de bem com o meio ambiente. Sapere

Litoral em Revista ed34

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Confira a edição na íntegra também online. Matérias sobre Ubatuba, Paraty, Ilhabela, Caraguá e São Sebastião. Com tudo o que o litoral oferece de melhor!

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natureza - cultura - turismo - esporte - gastronomia - meio ambienteD

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IlhARRIBA! UnA FIeSTA lATInA

O lITORAl e OTURISMO CUlTURAl

FOlIA GASTROnôMICAeM PARATY

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Paraty Ubatuba Caraguá São Sebastião Ilhabela

SOl, PRAIA, CAlÇADÃO e CORRIDA

esPeCiaL: sUa Casa

SUSTenTÁVelBioconstrução, Construção sustentável

e dicas para uma casa na praia de bem

com o meio ambiente.

Sapere

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ótimas marcas e excelentes formas de pagamento

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O Restaurante e Pizzaria Perequim vai completar 38 anos!

O chef João Bianchi agradece amigos e clientes e convida a todos para se juntarem nessa comemoração!

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Carta Da ReDAÇÃO

nosso timeDIREÇÃO GERAL:

Ana Pavão | Wilson Roberto

EDItORA chEfE: Ana Pavã[email protected]

DIAGRAMAÇÃO E ARtE fINAL: Ana Pavã[email protected]

nossoscontatos

eDITORA: Ana Pavão eMAIl: [email protected]

Uma Publicação da Sapere Editora - cNPJ 09.492.465/0001-81

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Nessa edição especial, trazemos diversas matérias com um ponto de vista sustentável. Seja na construção da sua casa, na educação dos seus filhos ou na organização daquela festa tão esperada! Sempre há uma forma de fa-zer as coisas de um jeito que respeite o meio ambiente e colabore para a sustentabilidade da sociedade em que vivemos.

Quando tivemos a ideia desse especial, não imagi-namos que seria tão fácil conseguir todo o conteúdo que precisávamos. Colaboradores surgiram com pautas super interessantes, como a Bianca Galrão que traz uma maté-ria sobre a escola democrática, que é um modelo de edu-cação mega sustentável e que começa a engatinhar, já com ótimos resultados, tanto no Brasil como no mundo. A Adriana Alves, que a cada edição escreve uma matéria sobre eventos, trouxe um conteúdo super bacana sobre como promover uma festa com um reduzido impacto am-biental. Quem sabe você não aproveita as sugestões já no planejamento da sua festa de final de ano?

Também tivemos uma a participação muito especial nessa edição, do Gugu Costa, um arquiteto engajado em pro-jetos sociais e sustentáveis. Gugu sabe como ninguém unir o conhecimento construtivo das tradições regionais brasileiras à visão de sustentabilidade e desenvolvimento humano de nossa época. Nessa edição ele tempera o nosso especial de sustentabilidade com uma matéria muito interessante sobre Bioconstrução, vale muito a pena conferir.

Ainda nessa edição, você vai conferir os eventos cultu-rais que acontecem em Novembro em Ilhabela e Paraty, uma festa latina e outra gastronômica, ambas prometem empol-gar e trazer diversas novidades.

A matéria “O litoral e o turismo cultural” mostra um pouco da enorme importância que esse turismo cultural tem para o nosso litoral, e também traz o dado alarmante sobre a falta desse turismo em Ubatuba.

O fato é que os possíveis eventos culturais de quali-dade de Ubatuba acabam se deslocando para outras cida-des, deslocando elenco e públicos. A cultura em Ubatuba, carente de espaços, carente de transparência política, ca-rente de esclarecimentos, carente de ações efetivas, está afastando o que poderia estar impulsionando o turismo e a economia local.

Continuo com a opinião de que turismo e cultura an-dam juntos. E é triste ver que Ubatuba está estagnada em política cultural, uma vez que poderia estar recebendo even-tos culturais de qualidade; poderia estar oferecendo oficinas culturais gratuitas à população em um espaço adequado; poderia estar enriquecendo a educação de tantas crianças e jovens através da cultura. Poderia estar impulsionando uma economia que sobrevive de um turismo sazonal.

Torço para que esse quadro mude em breve. Enquanto isso, podemos curtir as belezas naturais que Ubatuba ofere-ce e aproveitar as demais cidades desse litoral para curtir, além das belezas naturais, ótimos programas culturais!

Uma edição por um mundo - e um litoral - melhor.

anuncietemos o cuidado de a cada edição trazer um conteúdo bem elaborado, com informações interessantes e, ainda, com preocupação especial no design gráfico e a impressão em material de excelente qualidade, que garante vida longa à publicação. Seu anúncio na revista tem então um retorno a curto, médio e longo prazo garantidos, além de estar atrelado a um meio de comunicação preocupado com a qualidade de todos os seus aspectos, ressoando de forma positiva para sua empresa. entre em contato: [email protected] - (12) 99728-7313

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na eDição

SUA CASA SUSTenTÁVel

CASAS FeITAS De TeRRA: COnheÇA A BIOCOnSTRUÇÃO

COnSTRUInDO COM BAIxOS IMPACTOS

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CeleBRAR COM COnSCIênCIA

BIO InOVAh - SUSTenTÁVel, MODeRnA e ACOlheDORAO lITORAl e O TURISMO CUlTURAl

“IlhARRIBA! UnA FIeSTA lATInA”

I FOlIA GASTROnôMICA De PARATY

VOIlÀ BISTROT

SOl, PRAIA, CAlÇADÃO e CORRIDA

MODelAnDO O CORPO PARA O VeRÃO

nAMASTê TeRAPIAS

CAMARÃO eMPAnADO COM BACOn

DICAS PARA leR

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esPeCiaL sUstentaBiLiDaDe

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sUa CasaSUSTenTÁVelpor Ana Pavão

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Os moradores das cidades litorâneas, por possu-írem um contato mais íntimo com a natureza, possuem também uma preocupação maior com relação à qualidade de vida e o meio am-biente. Por isso aqui cresce constantemente o

número de pessoas que passa a se interessar pela adoção das práticas sustentáveis.

O termo sustentabilidade nunca foi tão falado quanto nos dias atuais. Com os problemas provocados pelas mudanças climáticas au-mentando em toda parte do planeta, as pessoas começaram a se in-teressar mais e mais pelo assunto. A humanidade já consome cerca de 25% a mais de recursos naturais do que a terra é capaz de repor. Com a população e consumo cada vez maiores, o problema só tende a se agravar, agravando também problemas como a falta de água potável, a poluição e a desigualdade social.

Quando falamos em sustentabilidade temos que levar em conta três fatores: o meio ambiente, as pessoas e as finanças. O nosso planeta está sofrendo porque gastamos água e energia em excesso, consumimos muito e produzimos grandes quantidades de lixo.

Eficiência energética, uso racional da água, preferência por ma-teriais ecologicamente corretos e preservação ambiental estão entre os principais fatores que definem uma casa sustentável, conceito que vem se difundindo no Brasil principalmente nos últimos dois anos.

Sabemos que, se cada um fizer um pouco, fizer a sua parte – mes-mo que pareça insignificante – pequenas atitudes farão a diferença. Por isso, mostramos nesta matéria como tornar a sua casa na praia de bem com o meio ambiente. Gestos que proporcionam as famílias uma gran-de economia e possibilitam ao planeta um tempo precioso para que se recupere dos danos que nós mesmos provocamos.

O nosso planeta está sofrendo porque gastamos água e energia em excesso, consumimos muito e produzimos grandes quantidades de lixo.

O jeito mais

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as 14h

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Água quentinhaDê preferência ao aquecedor solar para o sistema de aquecimento de água. Além de compensar o investimento inicial, é um gerador de energia limpa com baixo impacto ao meio ambiente.

Reciclagem, a bola da vez na decoRaçãoA principal pergunta a ser feita quando pensamos em decoração ecologicamente correta é: Eu preciso mesmo comprar isso? É importante separar um tempo para olhar tudo que você possui e analisar o que pode ser reaprovei-tado. A personalização de objetos e o reaproveitamento de materiais é o principal enfoque deste tipo de decoração.Tudo pode ter mais de uma utilidade, então por que com-prar uma nova estante, se com algumas caixas de madei-ra, tipicamente usadas como engradados de frutas, você pode montar uma peça criativa e inteligente?

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nova chance ao móvel antigoAntes de jogar fora aquele móvel velho, por que não recuperá-lo? Uma cômoda velha, por exemplo, pode ter sua madeira aproveita-da para construção de novos materiais, ou pode ainda ser reforma-da, com técnicas de decoupagem, para ficar mais moderna. Você também pode utilizar na reforma da casa materiais de demolição, que são retirados de casas antigas, como madeiras, pisos de tábua corrida, tijolos maciços, telhas, portas e janela.

deixe a luz entRaRAlgumas janelas e portas têm a opção de serem du-plas, ou seja, veneziana na parte externa e vidro na interna. Isso dispensa o uso da cortina e deixa a casa bem clara, com iluminação natural. Além disso, colo-car ladrilhos de vidro nas paredes e claraboias no teto faz com que a casa fique mais clara, inclusive em dias chuvosos, pois aproveita a luz externa.

iluminação ledApontados como o grande salto tecnológico na área de iluminação dos últimos anos, os LEDs (light emitting diode) podem substituir lâmpadas incandescentes e fluorescentes com vantagens ecológicas. Mais potentes, com maior economia de energia elétrica e maior durabilidade. A restrição ao uso dessa alternativa ainda é o preço. Todavia, se feitos os cálculos a longo prazo, a substituição pode se pagar em poucos meses, devido à redução da conta de energia elétrica.

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Reúso de Água de chuvaA variedade de sistemas para captar e reaproveitar a água das chuvas é cres-cente. No geral, eles são compostos por um filtro, reservatório ou caixa d’ água, clorador e bomba, mas o conjunto depende do uso que se fará do líqui-do captado. Em princípio, qualquer casa com um telhado está apta a receber esse tipo de tecnologia, o que pode ser feito, inclusive, pelo próprio morador ou por um encanador. As vantagens associadas a reutilização de água da chu-va são várias, desde a redução no valor da conta à contribuição no combate às enchentes. Os sistemas tendem a adaptar-se às calhas e aos condutores já existentes no telhado, porém, quando a intenção é utilizar a água pluvial para descargas, pode ser necessário mexer na cobertura e na hidráulica.

use a coR a seu favoRPinte o telhado de branco. A cobertura clara repele a radiação, ajuda a combater o aquecimento global e diminui o efeito estufa. Sem contar que esquenta menos a casa e, desta forma, os ambien-tes exigem menos o ar condicionado, reduzindo o consumo de energia. Use cores claras na casa.

tintas ecológicasAs tintas à base de água são consideradas ecológicas, pois não têm cheiro e contribuem para uma melhor respiração e transpiração das paredes, já que as demais tintas tornam a parede impermeável e possuem componentes tóxicos que podem causar alergias às pessoas e animais.

telhados veRdesOs telhados verdes podem ser compostos por vegetação como gramas e arbustos instalados no topo dos telhados das casas. A principal vantagem dessa tecnologia é a absorção de parte da radiação solar, o que reduz as ilhas de calor e aumenta a qualidade ambiental das cidades. A cobertura verde também melhora o isolamento térmico interno, o que possibilita temperaturas mais amenas no verão e, consequentemente, a menor ne-cessidade de ar-condicionado e a economia de energia elétrica.

ÁRea veRdeSe você não tem espaço para ter um jardim, procure manter vasos dentro de casa, com plantas e flores. Eles ajudam a refrescar o ambiente. Caso você tenha um jardim em casa, em volta dele, coloque um piso que drene bem a água da chuva ou até um gramado. Essa água pode ser reaproveitada para a rega do local.

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“De tudo aprendido, resta a certeza do afeto como a primordial metodologia.”

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Matrículas aBErtas

Bartolomeu Campos de Queirós

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Paisagismo aliadoSua casa fica muito quente e tem uma parede que bate sol durante boa parte do dia? O paisagismo pode proteger a casa da insolação direta, principalmente na face oeste, com a utilização de plantas perto das paredes expostas ao sol. Vai amenizar o aquecimento da casa.

hoRta oRgânicaTenha sua própria horta, inclusive em vasos, para cultivar seus temperos. Esses alimentos serão livres de agrotóxicos, portanto, mais saudáveis e saborosos.

comPostagem domésticaA compostagem permite que parte dos resíduos orgânicos pro-duzidos em uma casa possa ser transformada em composto or-gânico para adubação de plantas. A prática, simples e que requer baixo investimento, contribui para a redução das emissões de gás metano na atmosfera e para minimizar a sobrecarga de lixões e aterros urbanos. Para criar uma mini estação de tratamento de lixo em casa é preciso de uma composteira (recipiente no qual serão armazenadas as sobras orgânicas) de plástico ou madeira. Também podem ser usadas minhocas para acelerar o processo.

mudança de atitudesA principal mudança começa com a mudança das próprias atitudes, como implantar a coleta seletiva (separando o lixo orgânico do lixo reciclável) e racionamento de energia elétrica e água. Fazendo isso e conscientizando os seus familiares, você torna a sua casa um ambien-te sustentável e colabora com a preservação dos recursos naturais. Por isso, vale a pena começar desde já – mesmo que você comece com pequenas atitudes.

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”A terra vira ouro na mão do sábio.”

essa frase é de Rumi, um poeta persa, e se aplica como uma luva para o que chamamos de Bioconstrução, uma nova técnica que permite a edificação de estruturas com o uso de materiais da terra e reduzido impacto ambiental.

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Casas feitas De terra: COnheÇA A BIOCOnSTRUÇÃOpor Gugu costa

A bioconstrução emprega tecnologias conhecidas por qualquer um que já tenha passado férias no interior do país: pau a pique, taipa de pilão e tijolos de adobe, por exemplo. No processo de construção são utilizadas matérias--primas, recicladas ou naturais, disponíveis no local da obra, como barro,

palha ou bambu. As técnicas realizadas para esse tipo de construção são simples e estão disponíveis em cursos rápidos que qualquer pessoa é capaz de fazer. Mas isso não significa casas infestadas de insetos e derretendo com a chuva. Uma casa bioconstruí-da além de ecológica também pode ser muito confortável e agradável.

Uma casa com paredes de terra tem mais conforto térmico e acústico. As paredes feitas com terra são geralmente mais largas que as convencionais, o que retarda a entrada de calor no verão e a perda do calor no inverno. Além do mais, as paredes de terra têm a propriedade de respirar, mantendo a umidade relativa do ar entre 40% e 60%, outro fator de conforto determinante.

Outro benefício está na redução dos gastos financeiros da produção e do transporte de materiais de obra convencionais como, por exemplo, o bloco e o cimento. Por utilizar em grande parte material local, as edificações bioconstruídas podem se tornar muito mais eco-nômicas que as convencionais. Somente substituindo as paredes convencionais por paredes de terra podemos ter uma economia de cerca de 30%. Além do mais as edificações são mais eficientes energeticamente, o que garante uma redução em gastos com calefação, resfriamen-to e iluminação.

Do ponto de vista estético, as técnicas e os materiais utilizados na bioconstrução convidam a construir casas mais bonitas e criativas. Sem a dependência dos materiais industrializados, que induzem a formas quadradas e cada vez mais padronizadas, é possível liberar a imaginação para construir casas diferentes s confortáveis, com identidade cultural.

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Iglu feito com técnicas de hiperadobe, para alojar crianças

e adolescentes participantes de atividades de lazer no

Parquescola ecoetrix.

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O projeto de arquitetura que utiliza bioconstrução também guarda suas especialidades, não se trata apenas de usar materiais di-ferentes. Uma casa sustentável é mais do que isso, ela se relaciona diferente com a natureza. Assim a ciência da arquitetura bioclimá-tica é o principal aliado na hora de projetar. O projeto saberá iden-tificar e utilizar os ventos predominantes para climatizar e purificar os ambientes através de ventilação cruzada. Esta casa tirará partido do comportamento natural do ar: “ar quente sobe”, assim ela possi-bilitará a ventilação vertical, com aberturas na cobertura ou na por-ção superior das paredes, aberturas reguláveis que serão controladas pelo usuário da arquitetura a seu critério. As aberturas vão iluminar naturalmente e abundantemente a casa. Uma casa com luz natural é mais viva e mais limpa em termos de fungos no ar e nas superfícies,

portanto será mais saudável e agradável.Mas não é só no quesito técnico que o projeto é diferente, ele

deve estar atento aos aspectos humanos, como toda boa arquitetu-ra. Geralmente, as pessoas que querem lares sustentáveis são pesso-as que amam a natureza, gostam do verde e de hábitos saudáveis, e assim querem que suas casas também reflitam este estilo de vida, o que é muito bom, pois isto permite inovar nos projetos. São pessoas que querem estar conscientes do que acontece em sua casa, como ela reage ao frio e ao calor, como se relaciona com os ventos e com a luz natural. Da mesma forma, diante das inúmeras possibilidades de construir com terra, há diferentes linguagens para esta arquitetu-ra, que pode agradar os mais diversos gostos. Desde algo arrojado e sofisticado, o rústico e até o fluído, leve e e feminino.

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Gugu costa, é arquiteto na “Arquitetura da terra” e no Ecoetrix parquescola.

Realiza uma arquitetura sustentável utilizando criativamente a bioconstrução. Sabe aproveitar materiais simples e naturais, unindo conhecimento construtivo das tradições regionais brasileiras à visão de sustentabilidade e desenvolvimento humano de nossa é[email protected]

O projeto da casa tem que ter sintonia e identidade com seu proprietário. E hoje em dia os clientes querem estar conscien-tes também destes aspectos simbólicos e estéticos. Uma casa com tijolos de adobe (tijolos crus de barro e fibras naturais) remete a uma arquitetura mais antiga e rústica, muito parecido com o “tijo-linho a vista” bem comum na arquitetura brasileira. O superadobe ou hiperadobe traz uma imagem de força e proteção, se feito em formas circulares cria um ambiente feminino e acolhedor. O pau a pique, feito de maneira profissional e revestido adequadamente, traz um ar simples e despojado. Já uma taipa de pilão pode trazer um ar moderno, masculino e arrojado. Temos então diversas maneiras de fazer a arquitetura sustentável em bioconstrução, o que é muito favorável, pois assim poderá atender diversos perfis humanos.

Toda casa tem planta e forma, a planta é o desenho bidimen-sional horizontal da casa, geralmente só percebida pelo morador. A forma é o que se revela no espaço tridimensional, percebido por qual-quer um que observe a edificação, em bioconstrução ou não qual-quer arquitetura tem isto. A planta revela a organização do espaço, já forma revela o “espírito” ou estilo da casa, na dança criativa entre estes dois elementos o arquiteto busca criar algo que tenha identidade com o cliente. Há infinitas possibilidades de combinar planta e forma, aten-dendo assim os diversos tipos de pessoas. As pessoas que buscam sustentabilidade e bioconstrução parecem querer estar mais atentas e conscientes disto também, o que está trazendo uma maneira diferen-te de projetar, mais próxima e interativa com o cliente.

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A maneira ideal seria poder avaliar todo o processo produtivo,

desde a extração de matéria-prima, a manufatura e o descarte

do produto após uso.

por claudia cavani

Aconstrução ou a reforma de uma casa sempre co-meça com o sonho de melhorar o ambiente em que se vive. Que tal adicionar a isso uma preocu-pação com a sustentabilidade, minimizando os da-

nos ambientais? Ter uma casa ecologicamente correta não significa dar

menos atenção à beleza da arquitetura e da decoração. Além de ajudar na preservação do planeta, uma construção verde também resulta em economia no final do mês.

Assim, a tarefa de escolher os materiais que serão utili-zados em construções e reformas, e que sejam sustentáveis, deve ser feita com atenção e muito cuidado. Afinal, produ-tos que se auto-declaram ecológicos tornaram-se “moda” no mercado e, infelizmente, nem sempre esta descrição é real.

Materiais sustentáveis devem possuir custo-benefício similar ao de seus contratipos, isto é dos materiais de mesma aplicação, devem apresentar qualidade e durabilidade com-provada, e ser produzidos com responsabilidade social e am-biental considerando, para isto, toda a cadeia produtiva.

De fato, a tarefa não é simples. A maneira ideal seria poder avaliar todo o processo produtivo, desde a extração de matéria-prima, a manufatura e o descarte do produto após uso. Com estas avaliações feitas seria possível eleger o material que fosse produzido com menor impacto ambiental e social, que utilizasse a menor quantidade de energia em sua produ-ção e que ainda pudesse ser reutilizado ou reciclado (sem per-der os requisitos de desempenho).

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A construção de uma residência, por exemplo, en-volve a aquisição de inúmeros materiais construtivos e a cada escolha correta pode-se dizer que a sociedade ganha com isso. Hoje é muito comum ouvir dizer que ao se utilizar uma tinta, deve ser base água. Este conceito começa a ser difundido por-que esses tipos de produtos podem conter componentes que emitem compostos orgânicos voláteis e que são prejudiciais à saúde humana.

É correto pensar que uma tinta base água apresente re-almente uma menor emissão de compostos orgânicos voláteis, se comparada às tintas base solvente. No entanto, é preciso ter consciência de que mesmo uma tinta base água pode apresen-tar emissão de compostos orgânicos voláteis acima de parâme-tros aceitáveis; e assim, o mais indicado ao se escolher seria uma tinta sem solvente, que tivesse também a quantificação destes compostos comprovada e declarada.

Estas mesmas considerações valem para adesivos, selan-tes, impermeabilizantes, silicones, vernizes, emulsões asfálticas.

As soluções para economia e racionalização do uso da água também são muito bem vindas. Torneiras com sensores e temporizadores, válvulas de descarga e de mictório com baixos volumes de descarga e ainda reguladores de vazão para chuvei-ros e torneiras são algumas destas soluções que representam redução de gastos e do consumo desnecessário dos recursos naturais.

Lâmpadas mais eficientes contribuem para redução do consumo de energia, e como exemplo, podemos citar as que possuem o Selo Procel. Ainda, para a escolha de lâmpadas é necessário verificar os teores de mercúrio contidos na compo-sição do produto; e então optar por aqueles que apresentem o menor teor deste metal.

Para outros materiais como pisos, concreto, porcelanatos; que a princípio não apresentam nenhum impedimento, é in-teressante optar por fabricantes que utilizem materiais recicla-

dos para compor o produto (sem, é claro, perder a qualidade), e que tenham a extração de matérias-primas e manufatura do produto nas proximidades da obra, reduzindo assim os gastos com transporte. É vá-lido também optar por materiais que possam ser reciclados no futuro.

Diante da necessidade de lançar produtos cada vez mais corretos e sustentáveis, surgem a cada dia novas soluções. É importante, portanto, estar atento a estes produtos para checar as caracterís-ticas de cada material e então conseguir optar pela melhor alter-nativa em oferta.

claudia cavani, Química pela Pontifícia Universidade cató-lica de campinas, com mestrado na área de inflamabilida-de de materiais poliméricos pela faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp, e responde pela área técnica de avaliação de materiais do Grupo SustentaX.

selo sustentax

Para colaborar nesta missão de escolher corretamente o que entrará ou não na sua casa, o Grupo SustentaX vem sub-metendo a testes vários produtos para que possam ser atestados como susten-táveis e com qualidade garantida. No site www.selosustentax.com.br é possível conhecer detalhadamente os produtos atestados e verificar como contribuem na redução do impacto no meio am-biente e na melhoria da saúde e qualida-de de vida da sua família.

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Comprar móveis feitos em madeira de qualidade, sem causar danos à natureza é possível e, mais do que isso, é tendência na decoração. A

Maravalhas Carpenter, localizada no bairro de Itamambuca, em Ubatuba, segue essa tendên-cia e surpreende por revelar na beleza de seus móveis e esculturas os traços genuínos da tora de uma madeira que seria desperdiçada.

Todas as peças ganham vida a partir do uso sustentável da madeira de árvores mor-tas e caídas naturalmente. “Nosso intuito é dar um destino útil a madeira caída, que não tem nenhum tipo de aproveitamento ate o momento. Através desse trabalho podere-mos mostrar as pessoas que é ecologicamen-te correto aproveitar o que supostamente é chamado de lixo, aplicando no desenvolvi-mento de moveis.” Explica Kito Maravalhas, proprietário da empresa e artesão.

Kito desenvolveu uma técnica ino-vadora para realizar o aproveitamento da madeira, fabricando variadas e modernas peças, utilizando uma habilidade diferencia-da e com alto valor agregado. Isso porque além do processo sustentável, de produzir móveis de madeira sem derrubar árvores, é feito um trabalho meticuloso, peça por peça, de forma artesanal, dando vida a pe-ças únicas e belíssimas.

A Maravalhas Carpenter tem como projeto o desenvolvimento de um es-paço onde serão expostas diversas pe-ças artesanais e com muita informação sobre a vegetação a qual cada madeira pertencia, aproximando as pessoas da realidade ambiental que as cerca, tendo em vista com isso diminuir o consumo de madeiras oriundas do desfloresta-mento. Nesse projeto Kito explica que serão montados ambientes com bancos,

balanças, poltronas, floreiras, brinquedos para crianças, bem como uma área de la-zer para visitantes e moradores. E o prin-cipal, será colocado informações e fotos da árvore caída explicando sua origem e sua espécie. “Esse é meu maior legado. Meu desejo é que meu nome seja lem-brado não pela escultura e sim pela boa vontade de mudar o mundo ou tentar viver em um mundo melhor”.

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banco em madeira da árvore figos

Maravalhas CarpenterRodovia Rio-Santos, km37

(11) 98184-4477 - (12) 99654-4477

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COM ÁRVOReS CAÍDAS

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revista GOBBO

segunda-feira, 6 de outubro de 2014 13:28:48

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Quando se fala em educação do século XIX, logo vêm à cabeça as escolas pro-tegidas por suas grades e seus muros altos, com salas de aula cheias de ca-

deiras enfileiradas e professoras à frente, reproduto-ras de verdades inquestionáveis transferidas de suas apostilas para seus quadros negros e posteriormen-te solicitadas, na íntegra, nas avaliações aplicadas. Os alunos, assim como seus mestres, tinham como primordial função, registrar e reproduzir os conhe-cimentos transmitidos.

Hoje, dois séculos depois, como estão as es-colas? Continuam envoltas por suas grades, seus muros altos, suas salas com cadeiras enfileiradas e seus alunos reprodutores entediados. O resultado desse formato de educação é a nossa sociedade en-gessada em verdades que lhes foram impostas, com imensa dificuldade de questionar e transformar, correndo contra o tempo atrás da tão necessária sustentabilidade.

Escolas insustentáveis. Insustentáveis por não satisfazer as necessidades de aprendizagem do pre-sente e assim comprometer o futuro, elas são am-bientalmente incorretas, pois desperdiçam não só energia e água, mas também talentos, confinando crianças em espaços fechados, restringindo as opor-tunidades de criar, decidir, cooperar, movimentar--se; socialmente injustas, pois dificultam o acesso e produzem o fracasso dos mais vulneráveis, além de negligenciar o cultivo do entendimento mútuo e da não-violência; economicamente inviáveis, pois não preparam os jovens para atuar de forma cidadã, melhorando sua vida e o mundo.

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Mas o caminho para uma educação sustentável, geradora de uma sociedade questionadora, autônoma e por consequência livre, está sendo traçado. Existem di-versas práticas dessa “nova educação”, chamada de educação democrática, aconte-cendo em nosso país e uma delas, acreditem, aqui nesse litoral, em Ubatuba.

Essa educação se caracteriza principalmente por um ambiente onde os jovens estudantes e as comunidades são os atores centrais do processo educacional, em cada aspecto das operações da escola, incluindo aprendizagem, ensino e liderança. Os professores são pedagogos e facilitadores que participam do processo educacio-nal auxiliando nas atividades de acordo com os interesses dos estudantes que as es-colheram. Assim, todos estão democraticamente comprometidos numa construção coletiva do espaço comum e na responsabilidade das relações com o outro.

por Bianca Galrãotodas as imagens da matéria foram retiradas do documentário “Quando Sinto que Já Sei”.

Uma escola sustentável é, antes de mais nada, uma escola que

aprende, em diálogo permanente, que extrapola seus limites e envolve

o bairro, a cidade, o mundo.

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Aula passeio da escola Municipal Sebastiana luiza de Oliveira localizada

no sertão do Araribá, em Ubatuba.

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Numa escola democrática dá-se aos estudantes a possibilidade de gerir o seu tempo. As aulas acontecem em inúmeros espaços físi-cos e em muitas escolas, não existe a obrigatoriedade de frequentar sequer as aulas. Os estudantes, após compreenderem todo o sistema e se conhecerem melhor, são livres para decidir o que acham que devem fazer. Dessa forma aprendem a ter iniciativa e serem autôno-mos. Eles também ganham a vantagem do aumento na velocidade e no aproveitamento do aprendizado, como acontece quando alguém está praticando uma atividade que é do seu interesse. Os estudantes dessas escolas são responsáveis por si e têm o poder de dirigir seus estudos desde muito novos.

Os conteúdos trabalhados se baseiam no interesse do aluno e nas necessidades e práticas da comunidade na qual a escola está inserida.

O documentário “Quando sinto que já sei” explica e apresen-ta diversas práticas dessa educação no Brasil, incluindo a da Escola Municipal Sebastiana Luiza de Oliveira localizada no sertão do Ara-ribá, em Ubatuba. Desde 2010 a E.M. Sebastiana vem se consolidan-do como escola democrática, e conta com a participação direta da comunidade nas construções e realizações dos projetos da escola, mas infelizmente ainda enfrenta dificuldades para dar continuidade a esse processo.

Segundo a professora Lilian Nunes, falta o apoio e o suporte dos órgãos públicos responsáveis para que a escola e a comunidade conquistem a autonomia suficiente para garantir a consolidação de seus ideais.

O pedagogo José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte, instituição que se notabilizou mundialmente pelo projeto educati-vo baseado na autonomia dos estudantes, diz que: “À semelhança de outras boas escolas brasileiras, a escola Sebastiana, vem tentando assumir a dignidade que o artigo 15º da LDBEN (Lei de Diretrizes e

Os estudantes ganham a vantagem do aumento na velocidade e no

aproveitamento do aprendizado, como acontece quando alguém está praticando

uma atividade que é do seu interesse.

Bases da Educação Nacional) visa conferir às escolas brasileiras: o direito à autonomia. Ela já poderia ter-se transformado na primeira escola autônoma no Brasil, se a ignorância e a burocracia não lhe negassem esse direito. Observo com preocupação que o poder público, que deveria criar condições de desenvolvimento do pro-jeto, somente lhe impõe obstáculos, impedindo que a autonomia dessa escola se concretize. Por que razão a secretaria de educação de Ubatuba sutilmente contorna disposições legais e tenta aca-bar com um projeto que pode transformar Ubatuba no primeiro município brasileiro com uma escola autônoma. Não consigo en-tender essa atitude, nem os argumentos, que a fundamentam (se a secretaria algum argumento apresenta). Argumentos burocráticos não deverão prevalecer sobre critérios de natureza pedagógica, porque uma boa educação é necessária e possível. Uma educação que já acontece em muitas escolas brasileiras.”

O caminho para uma sociedade de fato autônoma e demo-crática está na nova educação, a chamada educação democrática onde a escola é alegre, onde se estuda, se lê, se escreve, se planta, se come e se aprende brincando, onde os alunos são livres e a sala de aula é o mundo. Qualquer semelhança dessa experiência com o desafio da sustentabilidade não é mera coincidência. “A ideia da educação na cidadania existe exatamente para assegurar a susten-tabilidade, a perenidade dos projetos. Tudo depende de fatores externos. Na dependência não há como desenvolver autonomia, promover a sustentabilidade”, afirma Pacheco.

“A ideia da educação na cidadania existe exatamente para assegurar a sustentabilidade, a perenidade dos projetos. Tudo depende de fatores externos. na dependência não há como desenvolver autonomia, promover a sustentabilidade”

BIAnCA GAlRÃO Professora de educação infantil da rede municipal, produtora de eventos e produtora da Oficina dos Menestréis de Ubatuba.

O documentário “quando sinto que já sei” explica e apre-senta diversas práticas dessa educação no Brasil, incluindo a da Escola Municipal Sebastiana Luiza de Oliveira localizada no sertão do Araribá, em Ubatuba.confira: www.quandosintoquejasei.com.br

Page 29: Litoral em Revista ed34

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Chegando o verão, chega também a época de mais luais, festas e celebrações. E claro, festejar é uma de-licia! Amigos reunidos, muita conversa, comida boa, crianças brincando, música rolando... Mas no final de

tudo isso, qual foi o impacto causado ao meio ambiente? Já imaginou onde todo o lixo produzido vai parar?

Então, se está pensando em preparar um evento, não se esqueça de aplicar os conceitos da sustentabilidade. Cheia de personalidade e originalidade, além de deixar um bom exem-plo para os convidados, uma festa sustentável vai deixar a sua consciência mais leve e os latões de lixo mais vazios.

A chave para um evento sustentável é o estilo consciente, ou seja, simplificar, reutilizar materiais não apenas para pou-par dinheiro, e sim para poupar recursos. Trabalhar com o que você tem por perto (e na época) e se sentir bem sobre os seus

esforços. Dos tradicionais pratinhos descartáveis à música am-plificada, cada etapa da preparação de eventos já foi alcançada pelas novidades ecoeficientes e agora já é possível animar uma festa com biodegradáveis, reciclados e recicláveis sem perder o brilho de uma verdadeira comemoração. No fim, todos ga-nham! A comemoração fica linda e menos poluente com me-nos trabalho na hora de organizar e limpar o ambiente pós--festa. O planeta ganha mais fôlego com essas medidas.

CeleBRAR COM COnSCIênCIA

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Page 32: Litoral em Revista ed34

• Para a decoração, comece olhando em casa tudo o que você pode usar como: suportes (bandejas, pratos) toalhas, objetos decoração (latas, miniaturas, quadros), vasos de plantas do seu jardim…

• Recicle! As famosas caixas de madeira da feira são materiais inusi-tados mas que viram belas luminárias. Pneus podem se tornar pu-fes. Potes de condimentos e garrafas se transformam em charmosos composês de vasos. Use a criatividade!

• Envie um convite virtual e imprima se for extremamente necessário

• Procure alimentos sazonais e produtores locais dessa forma além de economizar combustível e poluir menos, você ainda gera renda para a comunidade local.

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• Sempre que puder optar, festeje ao ar livre, à luz do dia. Isso ajuda a reduzir o uso de energia.

• Decore as mesas com vasinhos e flores, para que os convidados possam levar pra casa como lembrança. Assim você evita que esse material seja jogado fora logo após a festa.

• Sirva as bebidas em copos de vidro, eles tem baixo custo e podem ser reaproveitados em todas as festas. Normalmente alguns copos se quebram durante a manipulação no evento porém o custo benefício a longo prazo é muito menor do que o investimento em descartáveis e a quantidade de lixo gerado é imensamente menor.

• Outra opção é colocar o nome dos seus convidados nos copos plásticos, caso o descartável seja a única opção, o desperdício será evitado.

• Adquira pratos de louça, poderá utilizar o mesmo material em vá-rias festas. Caso não queira investir na aquisição, opte por pratos de papel e verifique se a industria fabricante dos pratos de papel é certi-ficada (reflorestamento). Evite sempre os pratos plásticos.

• Use talheres de metal, ou pelo menos prefira os talheres feitos com madeira certificada, provinda de reflorestamento

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implementar soluções que auxiliem o meio ambiente como um todo. “Buscamos trilhar para um modelo sustentável, contribuindo para a saúde e o bem-estar das pessoas, por meio da adoção de práticas éticas.”

A sustentabilidade é um pilar do diferencial da Bio Inovah. A preocupa-ção com o meio ambiente nada mais é do que o amor ao planeta e as pes-soas. Isso começa com a paixão pelo que se faz. É essa paixão que move, que norteia a qualidade, o respeito, a harmonia e a busca incessante por formas e recursos que possibilitem um melhor atendimento as necessidades de cada paciente. E mais do que isso, a busca e a vontade de colaborar para um mundo melhor.

A paixão pela medicina e o respei-to pelo cuidado e atenção dedi-cado a cada paciente foi o que motivou a idealização da Clínica

Bio Inovah, inicialmente em parceria com o Dr. Wilson Mitio Kamimura. Hoje o que era um sonho se tornou realidade e a clínica foi inaugurada mantendo a concepção inicial, um local de cuidado, carinho e respeito por cada paciente. “Estamos constantemente em busca da excelência no atendimento. Com um trabalho humanizado atrelado a tecnologia e um ambiente acolhedor.” Ex-plica o Dr. Sóstenes Postigo, Ginecologista, Obstetra e fundador da Clínica Bio Inovah.

A clínica possui em cada detalhe do ambiente a preocupação com o bem-estar para quem trabalha e para quem é atendido.

Na busca pelo desenvolvimento con-tínuo da medicina diagnostica, preventiva e terapêutica, a clínica investe constante-mente em melhorias nessa área. Hoje a Bio Inovah vem para ser mais uma opção aos pacientes e médicos da região na busca do melhor diagnóstico, oferecendo qualidade e tecnologia, atuando em medicina fetal e gestação de alto risco com aparelho de Ul-trassonografia de ultima geração tridimen-sional (3D / 4D), realizando translucência nucal em fetos a partir de 11 semanas, mor-fológico fetal, dopplerfluxometria e dop-plervelocimetria em obstetrícia.

A clínica hoje é composta por uma equipe qualificada de profissionais nas áre-as de Obstetrícia, Ginecologia, Cardiologia, Psiquiatria, Psicologia e Odontologia. Todas com profissionais qualificados e preocupa-dos com a excelência de um atendimento humanizado.

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036TURISMO

Com a proximidade do verão, as cidades litorâneas co-meçam a recuperar o fôlego perdido na baixa tempo-rada, se beneficiando com o turismo que fomenta a economia local. Entretanto, a maior parte das cidades

dessa faixa do litoral já se deu conta que é possível ter boas op-ções para o turista não apenas no verão mas o ano todo. É o chamado Turismo Cultural, que não depende das condições cli-máticas.

“Os eventos culturais, quando promovem aspectos singu-lares e são estruturados adequadamente, têm um papel impor-tante na promoção e na consolidação da imagem de um destino cultural; sendo excelentes instrumentos para reduzir os efeitos da sazonalidade. Os melhores exemplos são as iniciativas capazes de identificar oportunidades, de perceber as tendências de merca-do, de estabelecer sintonia com a identidade local, de envolver a comunidade, além da capacidade técnica e de articulação de parcerias para sua realização.” *

Já ficou claro que para cidades com a economia voltada para o turismo é necessário investir no turismo cultural, uma vez que contar com a sazonalidade afeta a economia local. Afetando a economia, afeta também a saúde, a educação e a população como um todo.

Oferecer aos turistas opções de qualidade em cultura gera um movimento de pessoas o ano todo, que proporciona mu-danças em âmbito sociais, culturais, econômicos e ambientais em toda a localidade.

Por consequência disso, vemos diversas ações sendo realizadas nas cidades litorâneas, como exemplo a FLIP em Paraty, hoje conside-rada o evento literário mais importante da América Latina, que inseriu o Brasil no calendário internacional dos principais festivais literários e tornou-se uma vitrine da cultura brasileira para o mundo.

por Ana Pavão

O lITORAl e O TURISMO CUlTURAl

Cidades com a economia voltada para o turismo precisam investir

no turismo cultural, uma vez que contar com a sazonalidade afeta

a economia local. Afetando a economia, afeta também a saúde, a

educação e a população em geral.

Platéia lotada no teatro mario covas, em caraguatatuba

movimento em Paraty durante a fliP* BRASIL, Ministério do Turismo. Projeto Vivências Brasil: Aprendendo com o Turismo Nacional

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Page 38: Litoral em Revista ed34

Além da parte cultural, o evento também traz benefícios eco-nômicos: a festa injeta grande volume de recursos na economia do município. Este ano, foram mais de R$ 5 milhões. O evento vem cres-cendo a cada ano e não perde o charme.

Além da FLIP, Paraty também realiza outros eventos impor-tantes anualmente, com o objetivo de proporcionar cultura e lazer de qualidade aos turistas em baixa temporada. Entre eles estão o F Jazz Bourbon Festival, o Paraty Latino e o Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco.

Em Ilhabela acontecem também diversos eventos culturais, como o Festival de Música Instrumental, o Ilharriba! Una Fiesta La-tina, e o Ilhabela in Jazz. A cidade vem crescendo a cada ano com iniciativas novas relacionadas a esse nicho turístico.

Já Caraguatatatuba e São Sebastião contam com Teatros Mu-nicipais que possuem uma agenda recheada de atrações o ano todo. O teatro de Caraguá é o maior da região e sedia anualmente grandes eventos educacionais, festivais de música, dança e de teatro. No mês de maio acontece o Litoral em Dança, Festival de Dança Profissional; em outubro é a vez do Litoral Encena, Mostra Nacional de Teatro de Rua, Bonecos e Circo. Em dezembro o Corpo de Baile Municipal sempre encerra o ano com uma grandiosa apresentação.

Público no Jazz bourbon festival, em Paraty.

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a imPoRtância da cultuRa PaRa a sociedade

Vale destacar que os espaços culturais, além de beneficiar o turismo e a economia local, também trazem enorme benefício a população, de todas as classes sociais.

A cultura é o meio pelo qual os indivíduos delimitam sua personalidade, seus padrões de conduta, suas características so-ciais, ampliam suas múltiplas percepções da realidade e constro-em sua individualidade. O teatro, a música e a dança representam “atos de expressão de prazer” ao povo, somando para o entendi-mento cultural do mundo.

Um dos papéis mais importantes de um Teatro Municipal é contribuir para a democratização da cultura. Cidadãos que se aproximaram das diversas artes e suas expressões. População dos mais variados bairros, localidades, gostos e classes sociais, o que torna o local eclético e acessível. Um espaço utilizado para proje-tos e eventos educacionais e culturais importantes.

teatro municipal de são sebastião

Apresentação de teatro com elenco e público provenientes de projetos sociais.

Teatro Mario Covas, em Caraguá.

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tuRismo cultuRal não chega a ubatuba

Apesar dos exemplos da vizinhança, Ubatuba que é recheada com os mais belos atrativos naturais, deixa a dese-jar no ponto de vista do turismo cultural. E a cidade como um todo perde com isso, pois a economia deixa de se bene-ficiar com esse turismo, sofrendo com a baixa temporada, e os moradores perdem a riqueza agregada a eventos culturais de qualidade.

O teatro da cidade permanece fechado desde o início da atual gestão. Artistas das diversas áreas já se pronuncia-ram, solicitaram reuniões com os gestores, fizeram manifes-tações, mas até o momento não ouve uma manifestação pública com propostas de soluções e prazos oficiais para a regularização desse prédio tão importante para o desenvol-vimento da cultura e do turismo da cidade.

O diretor teatral Vitorio Colacchio explica que já fo-ram solicitadas diversas reuniões com o prefeito e nenhuma foi atendida pelo mesmo. “Como artista, mas principalmen-te como cidadão e habitante dessa cidade, eu acho uma to-tal falta de respeito, se recusar a encontrar os artistas.”

Ocorreram nesse ano, duas manifestações públicas em favor da cultura e da abertura do teatro de Ubatuba, contando com diversos artistas e moradores da cidade. En-tretanto a falta de retorno e respostas dos gestores foi um verdadeiro balde de água fria para os artistas. “Já ficou claro que não vai dar em nada, como já não deu, apesar de toda a nossa movimentação e intenção de trabalharmos, colabo-rando com o atual governo, em prol da cidade. Se alguém está perdendo com isso é o povo. E a vitória até então per-

tence a mediocridade sobre as melhores intenções dos que aqui moram e acreditaram na possibilidade de melhorias para Ubatuba.”

Além de não trazer mais atrativos culturais para a cidade, a cidade ainda perde os bons artistas que nela se situam. “Espero pelo fim da atual gestão, mantendo meus trabalhos fora da cidade.” Declarou Heyttor.

O Centro do Professorado de Ubatuba (Teatro Municipal que se en-contra desativado) possui 450 lugares, acessibilidade em todo o espaço e ca-deiras com mecanismo que facilitam o acesso de idosos e deficientes. A es-trutura conta com modernos equipamentos eletrônicos. Estrutura de ponta que está parada há quase 24 meses, sem uso e, quiçá, sem manutenção, visto que a fachada externa encontra-se em visível deterioração.

O teatro de Ubatuba permanece fechado desde

o início da atual gestão.

“O teatro, a dança e a música dão voz ao povo e contribuem para o entendimento do mundo”Denise lemes - historiadora

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D e 7 a 9 de novembro, muita música, dança e gastronomia latina em área coberta na Vila. Serão três espetáculos por noite e, entre as atrações, o show do cantor Sidney Magal.

O verão ainda não chegou, mas Ilhabela já começa a entrar no clima da estação mais quente do ano. De 7 a 9 de novembro, na Praça das Bandeiras, na Vila, a Prefeitura de Ilhabela promoverá a primeira edição do “Ilharriba – Una fiesta latina”. Trata-se do festival que vai unir música, dança e gastronomia latina. A Prefeitura terá a parceria da RCS Arte & Experiência.

A abertura será no dia 7 de novembro (sexta), às 20h, com o show Café com Tango; às 22h, a cantora Marina de la Riva, e à meia-noite Cristiane Neves e Havana Combo com Rosa Rosah. No dia 8 de novembro (sábado), sempre a partir das 20h, shows de Andrea Costalima, Pepe Cisneros Cuba 07 e ainda Guga Stroeter e Orquestra Hearthbreakers.

Já no dia 9 de novembro, às 20h, Banda Criolina, seguida do show de Maria Alcina, às 22h, e do cantor Sidney Magal, à meia-noite. Durante todas as noites haverá a apresentação do Ballet Julio Lima e do DJ Vavá Beraldo.

Nos últimos meses, na chamada “baixa temporada”, vários eventos foram promovidos pela Prefeitura de Ilhabela ou ainda em parcerias. Um dos destaques foi a 2ª edição do Ilhabela In Jazz que, assim como o festival “Ilharriba!”, também foi realizado em área totalmente coberta na Vila. “São eventos que movimentam a cidade no período de baixa temporada. O turismo é a indústria de Ilhabela e adotamos uma série de medidas para fomentá-la. Assim como o Festival de Jazz, a programação cultural da Semana Internacional de Vela e o Festival do Camarão, agora vamos promover esse festival de cultura latina e que tem tudo a ver com o clima da nossa Ilha”, destacou o prefeito Toninho Colucci.

O secretário da Cultura, Nuno Gallo, salienta a importância do evento para a cidade. “O festival latino era uma ideia que sempre

IlhABelA PROMOVe 1º FeSTIVAl “IlhARRIBA! UnA FIeSTA lATInA”

o prefeito nos falou, até pelo próprio clima da Ilha. Conhecemos um evento em outra cidade e agora será realizado aqui. Mais uma vez a expectativa é que com arte, gastronomia e cultura possamos ter mais um atrativo para o morador e um produto turístico no nosso calendário”, destacou o secretário.

Para o secretário de Turismo, Harry Finger, este é mais um bom evento para fomentar o turismo no período que antecede a baixa temporada. “Os últimos seis finais de semana tivemos média de 80% de ocupação nos hotéis e pousadas, sendo que neste último atingimos 100%. Este será mais um evento para atrair turistas e também para proporcionar lazer aos moradores”.

PRogRamação “ilhaRRiba!”

7 de novembRo (sexta- feiRa)20h - Show Café com Tango 22h - Show Marina de la Riva 24h - Show Christianne Neves & Havana Combo convidam Rosa Rosah

8 de novembRo (sÁbado) 20h - Show Andréia Costalima 22h - Show Pepe Cisneros Cuba 07 24h - Show Guga Stroeter & Orquestra Heartbreakers

9 de novembRo – (domingo) 20h - Show Banda Criolina 22h - Show Maria Alcina 24h - Show Sidney Magal

Durante todas as noites, apresentação do Ballet Julio Lima e do DJ Vavá Beraldo.

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12 anos de muitas brincadeiras e atividades recreativas!

Diversão garantida é aqui !!!!

Por saber que nossa dedicação em tornar memo-rável cada segundo vivenciado em nosso espaço, é muito gratificante, pois ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias. Nesta fase da vida a gente se encanta e vive apaixonadamente, des-

frutando de tudo com toda intensidade sem medo, nem cul-pa de sentir prazer. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.

Em nosso espaço as crianças tem a oportunidade de se transformarem em príncipes, princesas e super–heróis, viv-endo a sua imaginação sem medo de ser feliz.

Neste mês estamos completando 12 anos, e nós da di-reção e equipe do Play Ground Hora de Alegria queremos agradecer a todos vocês clientes, amigos e visitantes que participaram da nossa caminhada, ajudando na formação da nossa história e do nosso crescimento ao longo desses anos. Sendo assim, se somos referência de Alegria e Diversão em nossa cidade e região, devemos à confiança, carinho, atenção e a preferência de todos.

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A Folia Gastronômica é um evento sem fins lucrativos e tem os objetivos de promover a gastronomia brasileira,

desenvolver a qualificação profissional e aquecer o turismo gastronômico e cultural na região.

Por isso novembro é o mês da gastronomia e cultura em Paraty. Iniciando com a participação de cerca de 30 restaurantes e cafés que vão oferecer pratos inspirados no ingrediente homenageado do ano: a mandioca! O cliente que quiser provar esse prato levará pra casa um prato da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança.

A programação conta com a participação de chefs como Roberta Sudbrack, Alex Atala, Mônica Rangel, César Santos, Juarez Campos e cerca de mais 20 chefs, além de outros profissionais da área como sommelier, cachacier, barista e outros.

culinÁRia.Aulas com renomados chefs da gastronomia brasileira serão ministradas em um auditório para 100 pessoas com cozinha e telão onde os chefs convidados apresentam suas receitas com degustação. Profissionais representantes de vinhos, cervejas, cafés, cachaças e outros produtos gastronômicos farão apresentações e degustações de seus produtos em uma área da tenda destinada a esses encontros, que serão gratuitos. As senhas para participação destas degustações deverão ser retirados no quiosque da Folia 1 hora antes das apresentações.

educaçãoEm uma iniciativa inédita, chefs da cidade, professores e alunos de escolas municipais se unem em uma pesquisa das receitas de família das crianças, que serão reunidas em cadernos de receitas, criados pelos pequenos, seus professores e algumas mães. Os cadernos ficarão expostos na tenda do festival, registrando as tradições de cada família e valorizando esse legado da cultura caiçara.Jovens da rede pública foram convidados a expor fotografias que retratam a cultura caiçara dentro da área do evento. Essas fotografias estão sendo produzidas em oficinas ministradas em parceria com o evento Paraty em Foco.A Folia iniciou um trabalho junto às merendeiras da rede pública, visando uma melhoria na forma como lidam com a cozinha, ingredientes e receitas servidas às crianças. Este trabalho já está em andamento e está sendo muito gratificante para todos os envolvidos.

cultuRaEstão previstas seis apresentações musicais no final de semana de 14 a 16 de novembro. Os artistas estão sendo contratados pelo Sesc local e as apresentações serão unidas a outras manifestações culturais, como desfile de bonecos de papel maché típicos, distribuição de doces e comidinhas típicas.A Folia acontece durante a Festa de São Benedito, uma festa tradicional de Paraty, que homenageia o santo padroeiro dos

cozinheiros, que viveu no século XVII e transformou comida em flores. Unimos força com essa tradição e no dia 16 de novembro, domingo de encerramento do festival, ao final da missa, os chefs convidados vão fazer uma grande panelada em frente à Igreja. Além disso, será oferecido um jantar beneficente onde um leilão de artes, cedidas por artistas da cidade, terá sua verba direcionada à paróquia de São Benedito.

sustentabilidadeA Folia Gastronômica buscou inspiração na produção local de pequenos produtores rurais e neste ano homenageia a mandioca, um dos produtos mais típicos de Paraty, assim restaurantes da cidade criaram receitas usando o ingrediente que mostram sua versatilidade e a criatividade dos chefs locais. Esse circuito gastronômico beneficiará não apenas o pequeno produtor, mas também as pequenas empresas, ajudando a divulgar os restaurantes da cidade junto a um público que curte comer fora. Toda a rede é beneficiada. Além disso todos os descartáveis utilizados nas aulas e degustações são feitos de fécula de mandioca e são biodegradáveis, reduzindo o impacto do evento no meio ambiente. A mandioca também é destaque na tenda do evento, onde será montado um forno tradicional onde a comunidade quilombola do Campinho da Independência vai mostrar a todos presentes a arte de se fazer farinha de mandioca artesanalmente.

VI FOlIA GASTROnôMICADe PARATY

044044eVenTOS

De 14 a 16 de novembro a Folia Gastronômica de Parat, em sua sua sexta edição, traz renomados

chefs, aulas, degustações, circuito gastronômico,

programação cultural e ações sociais.

Bandas exclusivas e DJs renomados da noite carioca

e paulista.

Conheça e descubra porque essa é a casa mais visitada de Paraty

Rua Maria Jácome de Mello, 357 - Centro Histórico - Paraty - RJ - (24) 3371-7311 - www.paraty33.com.br

Cozinha internacional combinada com as delícias brasileiras, trazendo o ano inteiro o melhor da MPB e Bossa Nova.

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Aberto em 2007, a cozinha do Voilà Bistrot é comandada pelo sim-pático e bonachão Christophe Legond, um apaixonado cozinhei-ro francês radicado no Brasil há 17 anos. Sua esposa, a carioca Adriana Legond, se ocupa do serviço. O casal sozinho dá conta

das 7 mesas que a casa oferece, formando a clássica dobradinha francesa ‘monsieur na cozinha e madame no salão’. É ela, inclusive, quem normalmen-te recebe os ‘convidados’ (como prefere chamar seus clientes) e lhes dá as boas vindas. O resultado desta simples receita é traduzido pelo atendimento exclusivo e personalizado. O ambiente é intimista e tem decoração primo-rosa. O serviço de mesa à l’ancienne tem louça de Limoges e talheres de prata (herança familiar), assim como fotos e cartazes que remetem à capital parisiense, cidade natal do chef. Castiçais com velas e música francesa dão o tom romântico ao lugar, ideal para casais em busca de um lugar para celebrar ocasiões especiais.

Situado a 6 km da charmosa Paraty, o bistrot funciona dentro da Pousada Caminho do Ouro (dos mesmos proprietários). Ao atravessar o exótico jardim da casa, o local vai se revelando. Um lindo rio de corredeiras pode ser avistado tanto do salão quanto do deck, onde também é possível ser atendido, sobretudo quan-do o bistrot abre para almoço. Com sorte, pássaros da Mata Atlântica poderão visitar os comensais à mesa.

O cardápio enxuto (cerca de 10 entradas e 10 pratos, que podem mudar a cada estação), conta com alguns clássicos da gastronomia fran-cesa, e também com pratos mais autorais, onde o chef adiciona toques de tropicalismo. “O Brasil é um enorme celeiro, com grande variedade de frutas e legumes, e aqui em Paraty temos o palmito, a mandioca, a banana, além de bons pescados, produtos que tentamos tirar o máximo de provei-to, valorizando nosso terroir”, destaca Legond.

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sobRe o chef

Autodidata, aos 10 anos iniciou seus primeiros experi-mentos na cozinha, incentivado pela mãe, que tinha ape-nas três especialidades – quiche lorraine, torta de cebola e crepe. Dona Micheline era um verdadeiro desastre no fogão! E, por uma questão de sobrevivência (e vocação!), o pequeno Christophe deu seus primeiros passos na co-zinha. Participou de vários eventos e viagens, o que o pos-sibilitou conhecer novos países, culturas e experimentar novos sabores. O gosto pela gastronomia só aumentava. Pesquisou, comprou alguns livros, assistiu a premiados chefs de cozinha. Em 1997 decidiu vir para o Brasil e virar a própria mesa. Dez anos mais tarde, após acumular ou-tras experiências no país, chegou em Paraty faminto por novos desafios. Caçarolas à mão e o sonho de ver um pe-dacinho da França num cantinho do Brasil, abriu o Voilà.

Pelo 2º ano consecutivo, o Voilà Bistrot foi eleito um dos melhores restaurantes do mundo pelo TripAdivisor. este ano acaba de ser laureado com o Traveller’s Choice 2014, onde foi eleito o 13º restaurante do mundo e o 1º do Brasil. O bistrot também é estrelado pelo Guia 4 Rodas.

VOIlÀ BISTROT ENtRE OS MELhORES REStAURANtES DO MUNDO!

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folia gastRonômicaO Voilà Bistrot participará do festival gastronômico de Paraty com o prato Attieké Poisson et Aloko, típico da Costa do Marfim, onde o chef viveu por 10 anos. Confira!

Estrada Paraty-cunha, km 4 Ponte Branca – ParatyReservas: 24 3371-6548www.voilabistrot.com.br

horários de funcionamento:Quinta a Sábado, das 19h às 22hEm outros dias e horários, possibilidade de atendimento com reserva antecipada.

ViaGEM GasTronÔMiCa: CasaMEnTo do Mar CoM a MonTanHa

No menu, também se pode notar alguns produtos de Cunha (ci-dade montanhosa a 45 km de Paraty), como os cogumelos Shiitake e Shimeji, o cordeiro, o pinhão e o queijo de cabra. Já do lado do mar es-tão os peixes, os camarões e as coquilles. “Alguns produtos, no entanto, vêm de mais longe. É o caso do foies gras, do magret, do confit, do javali, da manteiga trufada, do funghi secchi, do açafrão espanhol”, completa Adriana.

O casal também valoriza os produtos artesanais, absolutamente fei-tos em casa. É o caso da massa fresca (fettuccine, gnocchi e ravióli), do li-moncello (licor de limão siciliano servido como cortesia ao final da refeição), dos diversos pães (provençal, viennoise, croissants, brioches), do patê de foie gras, do ‘caramel salée’. As receitas incluem pratos com cogumelos frescos e tantos outros pratos da tradicional cozinha francesa.

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praias tranquilas

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te aguardam

neste paraiso!

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Sol, calor, brisa do mar e belas paisagens são elementos convidativos para um bom exercício com vista para o mar. Pra quem mora no litoral cuidar do corpo e se exercitar é quase uma obrigação. Quem se anima mesmo pode simplesmente por um tênis, sair de casa e aproveitar a orla da praia para

começar a correr.Atividade física é saúde. Alguém duvida? A prática constante de um exercí-

cio ou esporte diminui a ansiedade, ajuda a descarregar as tensões do dia-a-dia e promove inúmeros ganhos ao organismo. A corrida se insere nesse contexto e, por sua simplicidade de execução e baixo custo, ganha cada vez mais adeptos de todas as idades e classes sociais. Mais do que isso, vem entrando no receituário de médi-cos que enxergam no esporte uma forma de prevenir e tratar diversas patologias. Só para se ter uma ideia, já foram descritos mais de 20 benefícios fisiológicos decor-rentes dessa atividade, desde o melhor funcionamento do sistema cardiovascular até a fixação de cálcio na matriz óssea, que combate a osteoporose.

A administradora Michele Guedes, que corre em média duas vezes por se-mana, relata que além de emagrecer a corrida colabora para sua vida em outros aspectos. “São nítidos os benefícios que a corrida traz em minha vida. Quando a corrida começa a ser uma rotina semanal, meu corpo responde muito rapida-mente, perdendo mais do que peso, mas principalmente medidas. Sem falar que influência diretamente no meu estado de espírito, quando corro me torno uma pessoa mais leve em todos os sentidos.” Explica.

“São nítidos os benefícios que a corrida traz em minha vida. Sem falar que

influência diretamente no meu estado de espírito, quando corro me torno uma

pessoa mais leve em todos os sentidos.”Michele Guedes, 30 anos, administradora do Studio cultura corporal

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Essa sensação de leveza é causada pela endorfina, um hormônio que provoca sensação de bem-estar, euforia e relaxamento. Este hormônio chega a ser 400 vezes mais forte que a morfina, provocando sensações de anestesia e alívio. E não é neces-sário correr como um maratonista para usufruir de seus benefícios. Geralmente dez ou quinze minutos da atividade são suficientes para se sentir os primeiros efeitos. E quantos efeitos! Esse poderoso hormônio tem efeito analgésico, calmante, regulador do sono, inibidor do estresse e da ansiedade, entre outros. Com tantas vantagens, não é de se estranhar que existam pessoas dependentes dele. A empresária Ludmila Fróes Buzone é uma das que assumem o vício. “A corrida entrou na minha vida depois dos 33 anos. Passei a adolescência inteira vendo as pessoas correndo e tinha vontade. Um dia eu começaria. Demorou mas quando adquiri o hábito me apaixo-nei! Hoje eu amo mais que chocolate.” Ludimila já participou de 10 competições, sendo 4 corridas de aventura.

Além de tantos benefícios a corrida também é um dos esportes ecolo-gicamente mais corretos, já que não polui nem causam grandes impactos no meio ambiente.

Além disso, é um esporte barato – precisa de poucos equipamentos e não exige lugares muito específicos para ser praticada.

A corrida é um exercício simples, que pode ser praticado a qualquer hora e em qualquer lugar, basta ter disposição. Além disso, A corrida é um dos exercícios físicos mais eficientes para quem quer perder peso com saúde.

“A corrida entrou na minha vida depois dos 33 anos. Passei a adolescência

inteira vendo as pessoas correndo e tinha vontade. Um dia eu começaria.

Demorou mas quando adquiri o hábito me apaixonei! hoje eu amo mais

que chocolate.”

Ludmila fróes Buzone, proprietária da Winner Academia, já participou de 10 competições

sendo 4 corridas de aventura.

Correr acelera o metabolismo, fazendo a queima de calorias acontecer mais eficientemen-te. O aumento do metabolismo, provocado pela corrida, faz com que o organismo continue acele-rado por mais alguma horas após o exercício. Ou seja, não é só durante a corrida que há queima de gordura. Por isso é tão importante a regularidade da atividade física, e não a quantidade de horas feitas num mesmo dia.

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UBATUBA(12) 9 9771-1164

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Overão está aí! Com isso o incomodo com a gordura localizada acaba aumentando. Para quem busca soluções, os tratamentos estéticos estão com tudo e trazem novida-

des para ajudar nessa batalha. Para essa matéria fomos co-nhecer dois tratamentos que estão dando o que falar no mundo da beleza: A massagem Lipoescultura Ortomole-cular e a Lipocavitação. Confira cada tratamento.

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O antes e o depois de 10 sessões de lipoescultura Ortomolecular.

MODelAnDO O CORPO PARA

O VeRÃO

liPoescultuRa gessada

É comum ouvir pessoas dizerem que conseguiram perder peso e diminuir medidas através de tratamentos ortomoleculares. É fato, esse tratamento desintoxica e regenera as células do organismo, reduz medidas e modela o corpo.

A Lipoescultura Ortomolecular é uma linha de cosméticos ortomoleculares empregados no combate à celulite e à gordura localizada. O tratamento, 100% brasileiro, é baseado em pes-quisas científicas e promete ser um divisor de águas no mercado profissional da estética mundial.

Também conhecidos como “Leort”, os produtos: reduzem a celulite; tratam a gordura localizada, promovendo redução de medidas e auxiliando na modelagem corporal (abdô-men, cintura, coxas e glúteos); e melhoram o aspecto da estria e da flacidez da pele.

A linha tem grande poder de ação, pela rápida penetração na pele, além de fácil apli-cação e grandes resultados.

A realização da Lipoescultura Ortomolecular é mais simples do que se imagina. Trata--se de um método estudado de aplicação da massagem modeladora, juntamente com os produtos ortomoleculares. “A aplicação do LEORT® é associada à massagem lipo redutora (ou modeladora), onde a redução de medidas ocorre pela eliminação de gordura branca e metais pesados. Após a sessão o ideal é utilizar cinta cirúrgica de compressão por 4 horas.” Explica a esteticista Paula Duarte, que credenciada pela LEORT® em Ubatuba.

Antioxidante por excelência, em apenas 48 horas, o tratamento é capaz de eliminar até mil calorias. Assim, pode-se readquirir parte da boa forma sem ter que passar por agu-lhas, cortes ou pelo bisturi.

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qual escolheR?

Ambos os tratamentos são ótimas opções para quem deseja eliminar o excesso de gordura e combater problemas como a celulite com segurança. Podem inclusive serem feitos paralelamente. Entre-tanto, apesar de serem tratamentos de poucos riscos, ele deve ser apli-cado apenas por especialistas. Por isso, caso queira experimentá-lo, procure profissionais credenciados.

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liPocavitação

A lipocavitação é um dos tratamentos mais procurados nas clínicas de estética. A promessa é combater a gordura localizada, diminuindo medidas e modelando o corpo.

O termo, também conhecido como ultracavitação, ou apenas cavitação, é o mecanismo pelo qual alguns tipos de ultrassom destro-em as células de gordura. Funciona da seguinte maneira: o aparelho de ultrassom emite uma onda sonora inaudível capaz de penetrar na pele e chegar até os adipócitos (células de gordura). “Ela age como uma ex-plosão nas células. Essa explosão faz com que as células se quebrem, liberando a gordura do seu interior”, explica a esteticista Paula Duarte.

Quando a membrana é rompida, a gordura (ou triglicerídeo, o conteúdo dessa célula) se divide em outras duas substâncias: áci-dos graxos livres e glicerol. “Esse último se converte em água, sendo eliminado normalmente pelo organismo. O ácido graxo livre, por sua vez, é reaproveitado pelo corpo como energia”, explica Paula.

Como é feito: é colocado um gel sobre a área a ser tratada, a seguir ocorre disparos ultracavitacionais ponto a ponto destruindo a os adipócitos (células de gordura) pelo calor.

A lipocavitacão é um procedimento não invasivo e indolor. Após cada procedimento é feito massagem Modeladora e recomenda -se exer-cícios físicos aeróbicos para garantir a eliminação da gordura, evitando a sua deposição em outras áreas do corpo e o aumento do colesterol.

A lipocavitação remodela o contorno do corpo e ajuda a di-minuir a gordura localizada. Por isso, é indicada para quem está no peso ideal, que tenha um sobrepeso leve ou focos de gordura.

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acuPuntuRa

Segundo Maria Luiza Carvalho, acupunturista do Namastê, o nosso organismo é regido por pontos e meridianos responsáveis pelo seu perfeito funcionamento e quando este sistema é alterado, seja através do clima, da emoção ou da alimentação, se faz necessário ativar estes pontos para que a energia circulante se reequilibre. Isso é feito através de estí-mulos com agulhas, ímãs, sementes, cristais, por pressão (do-in), entre outros. Podendo ser aplicado em qualquer pessoa incluindo bebês, crianças, idosos e mulheres grávidas. Maria Luiza explica que esse tratamento auxilia no combate as dores agudas e crônicas. “A reor-denação de ondas e frequência atuam de forma analgésica, amenizando as dores locais tão logo aplicadas.”. Ela explica também que a acupuntura pode ser utilizada em diversos tipos de desordem, como TPM, fibromoalgia, hemorróidas, cistos no ovário, artroses, desvio de coluna, cefaleias, pós derrame, miomas, cálculos renais, ansiedade, problemas respiratórios, etc. E na estética é usada no tratamento de rugas, manchas, gordura localizada, queloides e acelera processo de cicatrização pós cirúrgica. “A resposta sempre dependerá do tipo de tratamento a ser aplicado e o tipo de desarmonia apresentada.” Explica. Maria Luiza Carvalho apresenta uma técnica onde utiliza-se de uma a quatro agulhas em tempo reduzido de 10 a 30 minutos por sessão. A técnica usada foi desenvolvida por Dr. Lin Pin Chuan, médico chinês ganhador do prêmio em Pequim, sobre correção da coluna em tratamento de acupuntura e único médico acupunturista a ter registro na OMS.

O Namestê Terapias é um espaço dentro da clini-ca Sene que trabalha com terapias não invasivas como a acupuntura, o do-in e os florais. Tam-bém possui o carboxterapia que é utilizado para

diversos fins, inclusive estética. Confira nessa matéria um pouco mais de cada uma dessas terapias.

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Tratamentos para ficar com o corpo e a

alma leves,

nAMASTê TeRAPIAS

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floRais

Os “remédios florais” são infusões naturais ou essências extraídas das flores. “O interessante é que a flor é a parte mais sutil das plantas e a proposta desta terapia alternativa e integrati-va é que a essência floral trate exatamente a parte mais sutil do ser humano, que são suas emoções.” Explica Jacira Bandeira, terapeuta floral do Namastê Terapias.Segundo Jacira, os florais não agem por parte de um princípio ativo e sim por intermédio da energia vital de cada flor, da planta e do solo que a gerou. “O floral atua sobre os es-tados emocionais, desbloqueando alguns padrões de comportamentos cristalizados (conscientes ou não) do indivíduo, facilitan-do que este passe a agir de forma mais positi-va e construtiva.” O criador do primeiro repertório de florais, Dr. Edward Bach, relatou que as doenças bá-sicas do ser humanos são o orgulho, o ódio, a decepção, a crueldade, a tristeza, a instabilida-de e ambição. “A persistência nesses desvios, após a ciência de sua natureza nociva, ocasio-na no corpo o que se convencionou chamar de doença.” Conclui.Jacira explica que a terapia floral é suave e não invasiva. “A remoção conscientes de emoções desarmoniosas, dos preconceitos e dos trau-mas é o verdadeiro método de cura.”Existem atualmente um infinidades de flo-

rais e para diversos tipos de desarmonia, Ja-cira explica que essa terapia é aplicada com bastante sucesso em todos que apresentem desarmonia, sejam de bebes a idosos, incluso mulheres grávidas.

do-in

Do-in é uma técnica de auto massagem de origem chinesa que utiliza os pontos dos meridianos energéticos do corpo humano nas práticas da medicina tradicional chine-sa, tais como acupuntura. “É uma técnica curativa e preventiva e aplicável em casos de emergência. A massagem oriental é uma te-rapia de reequilíbrio físico e energético que atua através de pressões em determinadas áreas e pontos do corpo.” Explica Simone Nogueira, fisioterapeuta do Namastê Tera-pias, especialista em Do-in e reflexologia.Segundo a fisioterapeuta, estas manobras elevam o nível de energia do paciente, regu-lam e fortalecem o funcionamento dos ór-gãos, fazendo com que haja um maior estí-mulo das resistências naturais do organismo aos medicamentos desencadeadores das doenças. “Entre os benefícios, o Do-In pode: acalmar a mente, relaxar a musculatura e aliviar cólicas, reduzir o estresse, aliviar dor de cabeça, melhorar na qualidade do sono, aliviar dor na coluna vertebral e melhorar o humor.” Explica a fisioterapeuta

caRboxteRaPia

Carboxterapia é um dos tratamentos estéticos mais eficientes no combate a celulite, flacidez e estrias, sendo um método bastante seguro, já que utiliza somente o CO2 (dióxido d carbo-no medicinal), um gás atóxico, não embólico e presente normalmente em nosso corpo como intermediário do metabolismo celular. A téc-nica da carboxterapia consiste na aplicação de gás carbônico através de infusão tecidual com pressão controlada. O desenvolvimento da celulite passa por três fatores: edema, gordura e fibrose. A carboxtera-pia é o único tratamento que atua nesses três níveis. O edema é resolvido pela injeção de gás, e a gordura é mais facilmente queimada pelo aumento do metabolismo que ocorre no local. Em contato com o tecido subcutâneo, o gás carbônico destrói o tecido gorduroso e possui efeito vasodilatador. Com esta dilatação é envia-do para a região mais oxigênio, o que diminui os fluídos entre as células, melhorando a circu-lação e oxigenação dos tecidos, promovendo o combate da celulite e gordura localizada. Uma vez que a carboxiterapia também estimula a formação de colágeno, novas fibras elásticas, ela também pode ser indicado para o tratamento de rejuvenescimento facial e corporal. A fisiote-rapeuta Simone Nogueira explica que entre os benefícios da Carboxterapia estão: A melhora a oxigenação celular, aumento da produção de colágeno, ação anti-inflamatória e formação de novas fibras elásticas. “O mais importante é que além de efetivo, trata-se de um tratamento se-guro e sem cirurgia”, completa.

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CAMARÃO eMPAnADO COM BACOn

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O verão já está anunciando sua chegada com dias de calor e muito céu azul. Como tudo na vida, temos ao menos duas opções frente a essa percepção: reclamar e ressaltar o incô-

modo, ou, lembrar que junto com o calor, vêm dias festi-vos e cheios de vida. Foi em uma situação assim que surgiu a receita deste camarão empanado com bacon, um aperi-tivo saboroso e inusitado, perfeito para ser acompanhado por uma boa cerveja ou espumante.

A fome já dava seus primeiros sinais quando entrei na cozinha para preparar o almoço. Mas aquele dia esta-va tão ensolarado e descompromissado, que parecia um desperdício ir direto para o prato principal. Contei os ca-marões, vi que não precisava de todos para a receita esco-lhida, e decidi experimentar algo novo. Subi uma garrafa de espumante para o congelador, separei as taças e segui em frente com o teste da entrada.

O modo de fazer é tão simples e rápido que preparei os primeiros, comi, e enquanto o prato principal cozinha-va, fritei mais camarões para fotografar. Recomendo que façam para servir em seguida, quentes e crocantes.

A presença do bacon é suave e serve como tempero, sem roubar o sabor delicado do camarão. Uma geléia de pimenta será boa companhia para esse camarão empana-do. E se a ocasião permitir um espumante... melhor ainda! Bom proveito e saúde!

por Michele Gilaberte e Maria capai

música ao vivo e ambiente lounge externo de frente para o mar

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um ambiente tão especialquanto paraty

Page 57: Litoral em Revista ed34

ingRedientes4 camarões grandes sem tripa, sem casca e com rabo1 colher de sopa de bacon picadinho2 colheres de sopa de farinha de rosca ou farinha de pão feita em casapimenta-do-reino moída na hora1 ovo1/2 limãoum pouco de farinha de trigosal a gostoóleo para fritar

modo de fazeRComece preparando o que vai precisar para empanar. Misture o bacon picado bem pequeno com a farinha de rosca e coloque-os em um prato.Disponha a farinha de trigo noutro prato.Com um garfo, bata ligeiramente o ovo com uma colher de sopa de água e coloque em uma tigelinha.Esprema um pouco de limão sobre os camarões, tempere-os com pimenta-do-reino a gosto e reserve.Aqueça uma frigideira alta com cerca de um dedo de óleo.Coloque uma pitada de sal nos camarões e empane um por um, passando primeiro na farinha de trigo. Em seguida, mergulhe-os no ovo e suspensa por uns segundos para retirar o excesso. Por último, passe na farinha de rosca com bacon e pressione para aderir bem.Cheque a temperatura do óleo: ele deverá estar quente, porém, sem soltar fumaça. Para testar, coloque um pedacinho de pão: ele deverá dourar rapidamente sem queimar.Frite o camarão empanado até dourar o lado de baixo. Vire e aguarde dourar o outro lado. Retire com o auxílio de uma escu-madeira e coloque sobre duas folhas dobradas de papel toalha para absorver bem a gordura. Sirva em seguida.

Rendimento4 unidades

MIChele GIlABeRTe e MARIA CAPAI

Michele Gilaberte é consultora, chef Nutricionista e proprietária do restaurante cannelle Gastrobar. Maria capai é blogueira, criadora do DigaMaria, blog de gastronomia: http://digamaria.com

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Page 58: Litoral em Revista ed34

Dicas para ler

A BIBlIOTeCÁRIA De AUSChWITzUm emocionante romance baseado na história verídica de uma jovem che-ca, a bibliotecária do Bloco 31, de Aus-chitwz – Dita Dorachova - com quem o autor teve oportunidade de falar e que resgata do esquecimento uma das mais comoventes histórias de he-roísmo cultural. Auschwitz-Birkenau, o campo do horror, infernal, o mais mortífero e implacável. O Bloco 31 tinha 500 crianças, e neste lugar onde os livros eram proibidos, a jovem Dita escondia todas as noites os frágeis oito volumes da biblioteca mais pequena, recôndita e clandes-tina que jamais existiu. No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nun-ca perde a vontade de viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível cam-po de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias». Um livro diferente de tudo o que já leu sobre o holocausto e de que pou-cos têm conhecimento. Pela primeira vez ficamos a saber da existência de livros num campo de extermínio. Mi-nuciosamente documentado, e tendo como base o testemunho de Dita Do-rachova, a jovem bibliotecária checa do Bloco 31, este livro conta a história inacreditável, mas verídica, de uma jovem de 14 anos que arriscou a vida para manter viva a magia dos livro, ao esconder dos nazis durante anos a sua pequena biblioteca, de apenas oito volumes, no campo de extermínio de Auschwitz.

AUTORAntonio G. Iturbe

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AUTORSteve Berry

A COnSPIRAÇÃO COlOMBOOs mistérios da descoberta da América. Uma aventura eletri-zante e surpreendente. A vida e a história de cristóvão colombo permanecem um mistério. O fa-moso navegador, conhecido por ter descoberto a América, nunca deixou muitos registros sobre os seus feitos, o que sempre levan-tou suspeitas. Mas e se tudo o que sabemos sobre o descobrimento da América for uma mentira? E se essa mentira foi planejada para esconder o verdadeiro motivo pelo qual colombo partiu em seu navio, em 1492? E se esse segredo guardado há mais de quinhentos anos for capaz de reformular todo o cenário político moderno? Nesta nova aventura, Steve Berry redes-cobre os segredos por trás dessas perguntas e revela ao mundo um tesouro há muito tempo perdido.

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zeRO zeRO zeRO‘Zero Zero Zero’ é a mais fina, pura e cara farinha de trigo, bem como a gí-ria pela qual os traficantes europeus se referem à cocaína de melhor qua-lidade. O autor traça um painel im-pressionante de como o pó branco liga as principais praças comerciais do mundo e impõe suas tenebro-sas regras, seus códigos morais e exércitos, direta ou indiretamente, a todos nós. Da calábria ao México, da selva colombiana à Rússia, do Brasil às ruas de Londres e Milão, o escritor italiano revela os segredos internos e as conexões deste que é possivelmente o mais lucrativo dos mercados globais, e demonstra o fato terrível de que ninguém escapa de seus tentáculos. Ameaçado de morte depois de sua reportagem de fôlego sobre a máfia napolitana, a camorra (livro posteriormente adap-tado, com grande sucesso de bilhe-teria, para o cinema), Saviano vive há mais de oito anos em endereço desconhecido, sob vigilância cerra-da, 24 horas por dia. Nesse período, ganhou intimidade com as polícias e agências de inteligência ao redor do mundo, que lhe franquearam acesso a informações privilegiadas para a redação de ‘Zero Zero Zero’. O resultado é não só uma radiogra-fia da ‘grande corporação’ da droga como uma reflexão profunda sobre a eficácia de um combate inglório a esse produto de demanda inces-sante.

AS DelICIOSAS ReCeITAS DO TeMPeRO De FAMÍlIAcomida para alegrar a alma Rodrigo hilbert transporta para seu livro a mesma irreverência com que apresenta o programa tempero de família, no canal GNt. As 49 deliciosas receitas desse catarinense vêm embala-das pela filosofia de que é pos-sível chegar à chamada comfort food com ingredientes sem so-fisticação, fáceis de encontrar em bons supermercados. Sua marca registrada é mesclar sim-plicidade no preparo das igua-rias e descontração na hora de contar casos divertidos relacio-nados às receitas. O resultado é uma comida para alegrar a alma.

AUTORRoberto Saviano

AUTORRodrigo hilbert

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O hOBBIT: A BATAlhA DOS CInCO exéRCITOS‘O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos‘ é o fim da trilogia ‘O Hobbit‘, que relata a história de um hobbit pacato, Bilbo Bolseiro, que é “convidado” por um mago, Gandalf, a entrar numa aventura como ladrão, com mais 13 anões. Esta aventura tem como objetivo recuperar o tesouro dos anões, há muito tempo roubado por um dragão chamado Smaug. Os tesouros ha-viam sido saqueados por Smaug no tempo de thror, o avô de thorin.Novamente sob a direção de Peter Jackson, de ‘O Senhor dos Anéis’, toda a trilogia foi filmada em 3D digital com a última tecnologia em câmera e som. As filmagens adicionais, do mesmo modo que a fotografia principal, foram realizadas no Stone Street Studios em Wellington e em sets de filmagem por toda a Nova Zelândia.

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JOGOS VORAzeS: A eSPeRAnÇA - PARTe 1tendo sobrevivido por duas vezes aos Jogos Vorazes, Katniss Ever-deen (Jennifer Lawrence) acreditava que não precisaria mais lutar, entretanto, as regras do jogo mudaram e agora ela é o símbolo de uma revolução iniciada no Distrito 13. Liderada pela comandante coin (Julianne Moore) e seguindo os conselhos do seu amigo de confiança (Liam Hemsworth), Katniss precisa salvar Peeta (Josh Hu-tcherson) e sua nação.Este é o terceiro longa baseado na bem-sucedida trilogia literária escrita por Suzanne collins, iniciada com Jogos Vorazes (2012), o novo fenômeno da literatura jovem dos últimos tempos.

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BOA SORTeJudite (Deborah Secco) tem 30 anos e é portadora do vírus da AIDS. Ela vive um intenso relacionamento com o adolescente pro-blemático João (João Pedro Zappa), de 17 anos. Eles se conhecem em uma clínica psiquiátrica, onde estão internados. Mesmo sa-bendo que Judite não tem muito tempo de vida, João passa a ver a vida de outra maneira, ao mesmo tempo que dá um novo sentido para a vida de seu grande amor.

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