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Adaptação de livro, Língua Portuguesa
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A sopa queima
Pablo Albo e André Letria
Oqo editora
Algo acontecia em casa da Maria.
Da janela saía fumo, apesar de não haver
nenhum incêndio.
Alguém gritava, mas não chamava os bombeiros.
Dinis
As vozes diziam:
- Maria, come a sopa!
Carolina e Beatriz
- A sopa queima, mamã!
- Então sopra, filha, sopra.
Susana e Guilherme
A Maria soprou e soprou. Soprou muito, mas a sopa não arrefecia.
Ainda assim, decidiu prová-la.
- Aaaaaaaaaaah!
- Mãe, a sopa ainda queima!
- Então sopra mais, filha.
Maria soprou, ressoprou e soprou a sopa,
mas já não conseguia mais.
Susana e Guilherme
Por isso disse a um rinoceronte que ali passava:
- Oh, rinoceronte, sopra-me a sopa.
- Não, sopra tu, descarada.
- Mas eu já soprei.
- Está bem.
O rinoceronte soprou e soprou.
O rinoceronte já não conseguia soprar
mais.
Sara e Matilde
- Aaaaaaaaaaah!
Guilherme e Susana
- Morcego, anda cá! – disse Maria.
O morcego acordou assustado e disse:
- Quem me chamou?
Ele caiu do candeeiro e abanou as asas até não
poder abanar mais.
- Maria, eu já não posso mais!
A Maria meteu a colher de sopa na boca.
Valeria e Lilia
- Aaaaaaaaaaah!
Guilherme e Susana
Nesse momento, uma vozinha baixinha disse ao ouvido da Maria.
- Se quiseres eu posso ajudar-te.
- Tu com esse tamanho não consegues!
Chamou o formigueiro todo e sopraram muito.
Fizeram uma tempestade na sopa e a sopa deixou de deitar fumo.
Maria provou a sopa. E continuou a provar.
Joana
- Filha, come a sopa!
- Não posso, mãe!
- Ainda queima?
- Não, mãe, não há mais! Carolina e Beatriz