Upload
romulo-e-sousa
View
33
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
...
Citation preview
Referncias
ABNT. NBR 6022: informao e documentao: artigo em publicao peridica cientfica impressa: apresentao. Rio de Janeiro, 2003. 5 p.
ABNT. NBR 6023: informao e documentao: elaborao: referncias. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.
ABNT. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de Janeiro, 2002. 6 p.
COMARELLA, Rafaela Lunardi. Educao superior a distncia: evaso discente. Florianpolis, 2009. 125 f. Dissertao (Mestrado em Engenharia e Gesto do Conhecimento) Centro Tecnolgico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 2009.
DAL MOLIN, Beatriz Helena et al. Mapa referencial para construo de material didtico para o Programa e-Tec Brasil. Florianpolis: UFSC, 2008. 73 p.
SOBRENOME, Nome. Ttulo do livro. Cidade: Editora, ano.
SOBRENOME, Nome. Ttulo do artigo: complemento. Nome da Revista, Cidade, v. X, n. X, p. XX-XX, ms ano.
SOBRENOME, Nome. Ttulo do trabalho publicado. In: NOME DO CONGRESSO. Nmero, ano, cidade onde se realizou o Congresso. Anais ou Proceedings ou Resumos... Local de publicao: Editora: data de publicao. Volume, se houver. Pginas inicial e final do trabalho.
AUTOR. Ttulo. Informaes complementares (Coordenao, desenvolvida por, apresenta..., quando houver etc...). Disponvel em: . Acesso em: dia ms ano.
Comunicao EmpresarialGlaucia Viviane Cansian Pinto Ferreira Lopes
Regiane Pinheiro Dionisio Porrua
2011Curitiba-PR
PARAN
Catalogao na fonte pela Biblioteca do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia - Paran
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA - PARAN - EDUCAO A DISTNCIAEste Caderno foi elaborado pelo Instituto Federal do Paran para o Sistema Escola Tcnica Aberta do Brasil - e-Tec Brasil.
Presidncia da Repblica Federativa do Brasil
Ministrio da Educao
Secretaria de Educao a Distncia
Prof. Irineu Mario ColomboReitor
Prof. Mara Christina Vilas BoasChefe de Gabinete
Prof. Ezequiel WestphalPr-Reitoria de Ensino - PROENS
Prof. Gilmar Jos Ferreira dos SantosPr-Reitoria de Administrao - PROAD
Prof. Paulo Tetuo YamamotoPr-Reitoria de Extenso, Pesquisa e Inovao - PROEPI
Prof. Neide AlvesPr-Reitoria de Gesto de Pessoas e Assuntos Estudantis - PROGEPE
Prof. Carlos Alberto de vilaPr-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional - PROPLADI
Prof. Jos Carlos CiccarinoDiretor Geral de Educao a Distncia
Prof. Ricardo HerreraDiretor de Panlejamento e Administrao Ead - IFPR
Prof Mrcia Freire Rocha Cordeiro MachadoDiretora de Ensino, Pesquisa e Extenso EaD - IFPR
Prof Cristina Maria AyrozaCoordenadora Pedaggica de Educao a Distncia
Prof. Roberto Jos Medeiros JuniorCoordenador do Curso
Prof. Ediane Santos SilvaVice-coordenadora
Adriana Valore de Sousa BelloCassiano Luiz Gonzaga da Silva Denise Glovaski Farias SoutoRafaela Aline VarellaAssistncia Pedaggica
Prof. Ester dos Santos OliveiraIdamara Lobo DiasProf. Linda Abou Rejeili de MarchiReviso Editorial
Eduardo Artigas AntoniacomiFlvia Terezinha Vianna da SilvaGoretti CarlosDiagramao
e-Tec/MECProjeto Grfico
e-Tec Brasil
Apresentao e-Tec Brasil
Prezado estudante,
Bem-vindo ao e-Tec Brasil!
Voc faz parte de uma rede nacional pblica de ensino, a Escola Tcnica
Aberta do Brasil, instituda pelo Decreto n 6.301, de 12 de dezembro 2007,
com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino tcnico pblico, na
modalidade a distncia. O programa resultado de uma parceria entre o
Ministrio da Educao, por meio das Secretarias de Educao a Distncia
(SEED) e de Educao Profissional e Tecnolgica (SETEC), as universidades e
escolas tcnicas estaduais e federais.
A educao a distncia no nosso pas, de dimenses continentais e grande
diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao
garantir acesso educao de qualidade, e promover o fortalecimento da
formao de jovens moradores de regies distantes, geograficamente ou
economicamente, dos grandes centros.
O e-Tec Brasil leva os cursos tcnicos a locais distantes das instituies de
ensino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a
concluir o ensino mdio. Os cursos so ofertados pelas instituies pblicas
de ensino e o atendimento ao estudante realizado em escolas-polo
integrantes das redes pblicas municipais e estaduais.
O Ministrio da Educao, as instituies pblicas de ensino tcnico, seus
servidores tcnicos e professores acreditam que uma educao profissional
qualificada integradora do ensino mdio e educao tcnica, capaz
de promover o cidado com capacidades para produzir, mas tambm com
autonomia diante das diferentes dimenses da realidade: cultural, social,
familiar, esportiva, poltica e tica.
Ns acreditamos em voc!
Desejamos sucesso na sua formao profissional!
Ministrio da Educao
Janeiro de 2010
Nosso contato
e-Tec Brasil5
Indicao de cones
Os cones so elementos grficos utilizados para ampliar as formas de
linguagem e facilitar a organizao e a leitura hipertextual.
Ateno: indica pontos de maior relevncia no texto.
Saiba mais: oferece novas informaes que enriquecem o assunto ou curiosidades e notcias recentes relacionadas ao
tema estudado.
Glossrio: indica a definio de um termo, palavra ou expresso utilizada no texto.
Mdias integradas: sempre que se desejar que os estudantes desenvolvam atividades empregando diferentes mdias: vdeos,
filmes, jornais, ambiente AVEA e outras.
Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes nveis de aprendizagem para que o estudante possa
realiz-las e conferir o seu domnio do tema estudado.
e-Tec Brasil
SumrioPalavra dos professores-autores 11
Aula 1 - Comunicao e linguagem 131.1 Comunicao 13
1.2 Linguagem 13
1.3 Linguagem Verbal 14
1.4 Comunicaes Orais 14
1.5 Comunicaes Escritas 14
1.6 Linguagem no verbal 14
1.7 Lngua 16
1.8 Fala 16
1.9 Lngua Culta e Lngua Coloquial 16
Aula 2 - Emprego dos pronomes 192.1 Pronomes de Tratamento 21
Aula 3 - Colocao pronominal 233.1 Prclise 23
3.2 Mesclise 24
3.3 nclise 24
3.4 Colocao pronominal em locuo verbal e em perodo composto 24
Aula 4 - Regncia verbal e nominal 274.1 Regncia Verbal 27
4.2 Regncia Nominal 29
Aula 5 - Crase 315.1 A crase 31
5.2 Regra prtica geral 32
Aula 6 - Concordncia verbal 356.1 Concordncia verbal 35
Aula 7 - Concordncia Nominal 397.1 Concordncia Nominal 39
Aula 8 - Pontuao 438.1 Pontuao 43
Aula 9 - Novo acordo ortogrfico 499.1 Novo Acordo Ortogrfico 49
Aula 10 - Aspectos estticos do texto 5310.1 Aspectos Textuais 53
Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail) 59
11.1 O que especfico na redao de textos empresariais e oficiais? 59
11.2 Redao empresarial 59
11.3 Correspondncia oficial ou redao oficial? 60
11.4 Como redigir 60
11.5 Bilhete 60
11.6 Correio eletrnico ou e-mail 62
Aula 12 - Mala direta e Release 6512.1 Mala Direta 65
12.2 Release 66
Aula 13 - Convite e convocao 6913.1 Convite 69
Aula 14 - Carta comercial 7114.1 Carta comercial 71
e-Tec Brasil
e-Tec Brasil
Aula 15 - Aviso e circular 7515.1 Aviso 75
15.2 Circular 77
Aula 16 - Ofcio e procurao 7916.1 Ofcio 79
16.2 Procurao 80
Aula 17 - Ata 8317.1 O que uma ata? 83
Aula 18 - Contrato 8718.1 Contrato 87
Aula 19 - Edital 9319.1 Edital 93
Aula 20 - Convnio 9720.1 Convnio 97
Referncias 103
Atividades autoinstrutivas 107
Currculo dos professores-autores 123
e-Tec Brasil11
Palavra dos professores-autores
Caro aluno,
A Lngua Portuguesa um instrumento bastante utilizado em sua profisso,
uma vez que existe a necessidade constante de comunicao, quer seja por
meio da linguagem verbal ou no verbal, quer seja na forma escrita ou oral.
O foco deste livro auxili-lo no uso da escrita em seu local de trabalho. A
organizao de uma variada srie de atividades visa no apenas estimul-lo
a expressar seus sentimentos e ideias atravs da palavra escrita, mas tambm
contribuir para que voc seja um profissional ainda mais qualificado.
O importante que esteja consciente da sua capacidade e do quanto acres-
centaro os conhecimentos bsicos da escrita ao seu dia a dia. Na repartio
pblica, no escritrio, em casa, na verdade a todo o momento, estabele-
cemos o processo dialgico da comunicao, da a caracterstica mais im-
portante do ser humano: a racionalidade. Lembre-se de que conhecimento
nunca demais; por isso corra sempre atrs de tudo aquilo que lhe possa
ser til! Tenha tambm muita disciplina ao estudar esse um dos segredos
do sucesso!
Temos plena certeza de que este material atender s suas necessidades.
Um abrao,
Prof Glaucia Viviane Cansian Pinto Ferreira LopesProf Regiane Pinheiro Dionisio Porrua
e-Tec Brasil13Aula 1 - Comunicao e linguagem
Aula 1 - Comunicao e linguagem
1.1 ComunicaoA comunicao o ato de transmitir uma informao e ocorre quando inte-
ragimos com outras pessoas usando linguagem.
1.2 LinguagemLinguagem o processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre
si. qualquer meio sistemtico de comunicar ideias ou sentimentos atravs
de signos convencionais, sonoros, grficos, gestuais etc.
O nosso objetivo nesta disciplina conhecer, compreender e ao
final estar apto a produzir um tipo de linguagem de uso especfico
das instituies privadas e pblicas e que aparece principalmente
na modalidade escrita da lngua: a linguagem burocrtica. Ou seja,
dominar aquele tipo de texto institucional que est presente em
todos os gneros textuais administrativos empresariais e tambm
nos documentos e publicaes oficiais do servio pblico federal,
estadual e municipal.
No entanto, antes de comearmos a estudar os principais gneros
textuais da redao empresarial e oficial e suas caractersticas, faz-
se necessria uma reviso de como se d o processo comunicativo e
de aspectos gramaticais, j estudados por voc na sua vida escolar,
importantes para uma boa produo escrita.
Iniciamos nossa primeira aula estudando o processo comunicativo.
Geralmente, somos parte desse processo e aqui nos distanciare-
mos um pouco dele para entend-lo detalhadamente. Vamos l?
Figura 1.1: Processo comunicativoFonte: http://picasaweb.google.com
1.3 Linguagem VerbalA mensagem constituda pela palavra.
1.4 Comunicaes OraisA fala o mais complexo, apurado e caracteristicamente humano meio de
comunicao. usada para transmitir informaes a outrem, para responder
a perguntas, relatar fatos, dar opinies, influir no comportamento alheio por
meio de instrues, ordens, persuaso, propaganda.
1.5 Comunicaes EscritasToda forma de transmisso de informaes a outrem, para responder a
perguntas, relatar fatos, dar opinies, influir no comportamento alheio
por meio de instrues, ordens, persuaso, propaganda, de forma escrita,
utilizando-se assim um cdigo, smbolos grficos de representao, que
devem ser do conhecimento do interlocutor.
1.6 Linguagem no verbalNo comportamento social humano, usa-se o canal verbal primariamente
para transmitir informaes, ao passo que se usa o canal no verbal para
negociar atitudes interpessoais.
Algumas formas para, comumente, estabelecermos comunicao no verbal
com as demais pessoas:
1.6.1 MmicasSo gestos das mos, do corpo, da face, caretas.
Figura 1.2: Linguagem no verbalFonte: http://www.diocesedejiparana.org.br
Comunicao empresariale-Tec Brasil 14
e-Tec Brasil15Aula 1 - Comunicao e linguagem
1.6.2 OlharesOs movimentos dos olhos desempenham importante papel para manter
o fluxo da interao. Enquanto A est falando, ergue os olhos para obter
feedback sobre como B est reagindo sua fala, e termina uma longa fala com um olhar que diz a B que sua vez de falar.
1.6.3 Posturas A postura corporal pode comunicar importantes sinais sociais. Existem pos-
turas claramente dominadoras ou submissas, amistosas ou hostis. Mediante
a posio geral do corpo, pode uma pessoa revelar seu estado emotivo, de
tenso, por exemplo, ou de relax. As pessoas apresentam tambm estilos gerais do comportamento expressivo, como se evidencia pelo modo como
andam, ficam em p, sentam-se, e assim por diante. A postura ou atitude
fsica do corpo constitui uma mensagem da qual somos pouco conscientes.
1.6.4 NutosSo atos de mover a cabea para frente e para trs, quando se aprova.
1.6.5 Gestos So os movimentos das mos, ps ou outras partes do corpo. Alguns so
insinuaes sociais involuntrias que podem ser ou no interpretadas corre-
tamente pelas outras pessoas. Emoes especficas produzem gestos parti-
culares:
I - Agresso (cerrar os punhos);
II- Ansiedade (tocar o rosto, roer as unhas);
III - Autocensura (coar);
IV- Cansao (limpar a testa).
Podem tambm completar o significado da fala, quando a pessoa move as
mos, o corpo e a cabea continuamente e esses movimentos acham-se
intimamente coordenados com a fala, fazendo parte da comunicao total.
1.6.6 Expresses FaciaisA expresso facial pode limitar-se a mudana nos olhos, na fronte, na boca
e assim por diante. As emoes, em categorias amplas (agradveis ou de-
sagradveis) podem ser identificadas atravs da expresso facial. Funciona
como meio de propiciar realimentao, relativamente ao que algum est
dizendo.
1.7 Lngua um instrumento de comunicao, grfico ou sonoro, que pertence a um
grupo social. Da podemos dizer que as modificaes que a lngua sofre so
concretizadas por um grupo e no por um indivduo. Podemos dizer que a
sociedade, um grupo de indivduos, adota uma conveno de sinais (letras)
sonoros ou escritos para que a comunicao acontea.
1.8 Fala
a maneira de cada componente da sociedade em particular empregar a
lngua de forma particular, pessoal. Segundo o dicionrio Houaiss, fala a
faculdade que tem de expressar as idias, emoes e experincias. um ato
individual, por oposio lngua (que social em sua essncia e indepen-
dente do indivduo), para o linguista Ferdinand Saussure (1857-1913).
O espao geogrfico, os fatores sociais, profissionais e situacionais so de-
terminantes para o uso da lngua. Note que existem variantes de um lugar
para o outro, de uma classe social para outra, de um profissional para outro
e, ainda, utilizamos de forma diferente a lngua de acordo com o local em
que estamos. Isso, h algum tempo, era considerado erro; hoje, trabalhamos
com a idia de variantes lingusticas.
1.9 Lngua Culta e Lngua ColoquialAs estruturas gramaticais no so rigorosas quando conversamos com um
amigo, um familiar, enfim, enquanto falamos. A essa descontrao lingustica
chamamos lngua coloquial. Ela livre de preconceitos, varia bastante e no
obedece s normas ditadas pela gramtica. Observe os textos abaixo como
Figura 1.3: Fala Fonte: http://assessoriablog.blogspot.com
Comunicao empresariale-Tec Brasil 16
e-Tec Brasil17Aula 1 - Comunicao e linguagem
exemplo de utilizao da linguagem coloquial na forma escrita:
(...) eu vinha pela rua, no sentido da BR 116, l pelas 8 horas da ma-nh, do dia 12 de setembro de 2007, quando um caminho de placa AKZ XXXX raspou a lateral inteira do plio AMX XXXX, onde tive que jogar totalmente a direo do veculo plio para o acostamento tendo que subir no meio-fio. O caminho estava do lado esquerdo e o meu plio do lado direito.
J a lngua culta respeita o uso das normas gramaticais e notamos que dominar
essas regras tem, tambm, relao com o nvel de cultura e escolarizao do
falante. Verifiquemos a transcrio do trecho anterior:
(...) dirigia-me ao trabalho pela BR 116, sentido Porto Alegre, aproximadamente s 8 horas do dia 12 de setembro de 2007, quando fui surpreendido pelo caminho (marca e modelo), placa AKZ XXX, que, trafegando no mesmo sentido, porm na pista da esquerda, abruptamente passou para a pista da direita sem sinalizar, atingindo a lateral do veculo Plio, placa AMX XXXX, em que eu trafegava. Fui obrigado a invadir o espao reservado aos pedestres, sem causar danos a transeuntes, somente tendo para mim danos materiais.
A linguagem pode ser profissional, tcnica-cientfica, burocrtica, publicitria
ou, ainda, vulgar.
Resumo Comunicao: ato de transmitir uma informao e ocorre quando interagi-mos com outras pessoas usando linguagem.
Linguagem: processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si.Linguagem verbal: a mensagem a palavra escrita ou falada.Linguagem no verbal: ao contrrio da linguagem verbal, no utiliza a palavra escrita ou falada.
Atividades de aprendizagemLeia esta charge:
Identifique nessa charge elementos que confirmem o uso da linguagem verbal e da linguagem no verbal.
Anotaes
Figura 1.4: ChargeFonte: http://oitavoanoa.files.wordpress.com
Comunicao empresariale-Tec Brasil 18
e-Tec Brasil19Aula 2 - Emprego dos pronomes
Aula 2 - Emprego dos pronomes
Os pronomes so palavras que substituem ou acompanham os nomes (subs-
tantivos e adjetivos). Desempenham papis sintticos dentro das frases, ou
seja, so sujeitos, objetos diretos, objetos indiretos, complementos nomi-
nais, agente da passiva, predicativo, adjunto adnominal, ou, ainda, aposto.
No podemos nos esquecer de que os pronomes pessoais do caso oblquo
tono esto sempre ligados aos verbos e h diferenciao quanto ao uso dos
pronomes em terceira pessoa.
Vejamos:
O(s)/a(s) = ele(s)/ela(s): usados para referir-se a objetos ou pessoas e desempenham o papel de objeto direto.
Lhe(s) = a eles(s)/a ela(s): usados somente para pessoas. Esses pronomes desempenham o papel de objeto indireto.
O nosso objetivo, nesta segunda aula, conhecer e entender uma
classe gramatical que possui a funo de nos orientar sobre as pes-
soas do discurso nos textos. Voc vai perceber a importncia dessa
classe gramatical ao final de nosso estudo.
Tabela 2.1 - Pronomes Pessoais
Retos Oblquos
tonos Tnicos
1 pessoa eu me mim, comigo
Singular 2 pessoa tu te ti, contigo
3 pessoa ele, ela o, a, se, lhe ele, ela, si, consigo
1 pessoa ns nos nos, conosco
Plural 2 pessoa vs vos vs, convosco
3 pessoa eles, elas lhes, ses eles, elas, si, consigo
Fonte: Elaborado pelo autor.
Observe que os pronomes sofrem pequenas alteraes ao se unirem aos
verbos:
Comprei a pasta. Comprei-a.
Compram a pasta. Compram-na
Pem a pasta no escritrio. Pe-na no escritrio.
Pes a pasta no escritrio. Pe-la no escritrio.
Comprar o material. Compr-lo.
Fazer a ata. Faz-la.
Fazes a ata. Faz-la. (Usamos a 2 pessoa do singular!)
Ento, conclui-se que, se a terminao do verbo for:
Nasal - acrescenta-se um n aos pronomes o(s) e a(s).R, S ou Z -- corta-se a terminao R, S ou Z e acrescenta-se um l aos pronomes o(s) e a(s).
Perceba o uso de para eu e para mim!
para eu fazer a ata da reunio. fcil para mim fazer a ata da reunio.
O pronome eu faz papel de sujeito do verbo fazer, enquanto a expresso para mim pode ser deslocada na frase.
Tabela 2.2 - Pronomes X Preposies
Preposies Correto Incorreto
entre entre mim e eleentre ele e mimentre mim e ti
entre eu e eleentre ele e euentre eu e tu
sem sem voc e mim
sem elas e tisem voc e eusem elas e tu
perante perante mim e vs perante eu e vs
contra contra os alunos e mim sobre eu e V.S
sobre sobre mim e V.S sobre eu e V.S
de de alguns e mim de alguns e eu
Fonte: Elaborado pelo autor.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 20
e-Tec Brasil21Aula 2 - Emprego dos pronomes
Tabela 2.3 - Pronomes Possessivos
Singular1 pessoa2 pessoa3 pessoa
meu, minha, meus, minhaste, tua, teus, tuas
seu, sua, seus, suas
Plural1 pessoa2 pessoa3 pessoa
nosso, nossa, nossos, nossasvosso, vossa, vossos, vossas
seus, sua, seus, suas
Fonte: Elaborado pelo autor.
Tabela 2.5 Pronomes Interrogativos
Variveis Invariveis
qual, quaisquanto, quanta, quantos, quantas
que, quem
Fonte: Elaborado pelo autor.
Tabela 2.4 Pronomes Indefinidos
Variveis Invariveis
algum, alguma, alguns, algumasnenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas
todo, toda, todos, todasoutro, outra, outros, outras
muito, muita, muitos, muitaspouco, pouca, poucos, poucas
certo, certa, certos, certasvrio, vria, vrios, vrias
tanto, tanta, tantos, tantasquanto, quanta, quantos, quantas
qualquer, quaisquer
algumningumoutremnadacadaalgoquem
Fonte: Elaborado pelo autor.
Tabela 2.6 - Pronomes Relativos
Estabelecem relao com um termo anteriormente citado.:
Que / o qual / a qual
Quem
Onde
Cujo (possuidor e possudo)
Nunca use nenhuma palavra entre o pronome cujo e o termo possudo.
Fonte: Elaborado pelo autor.
2.1 Pronomes de TratamentoOs pronomes de tratamento representam a terceira pessoa do singular ou do
plural, sendo assim, deve-se sempre atentar para a concordncia ao us-los
(assunto do qual trataremos em um dos nossos prximos encontros).
No podemos utilizar os pronomes possessivos de segunda pessoa para
dirigir-se a terceira.
Tu teu, tua, teus, tuas.Voc/ele/ela seu, sua, seus, suas.
Alguns pronomes de tratamento para que j nos acostumemos forma cor-
reta de nos dirigirmos s pessoas.
Resumo Nessa aula, estudamos os pronomes pessoais, possessivos, indefinidos, interroga-
tivos, relativos e de tratamento. Esses ltimos so os que mais nos interessam para
a redao de textos empresariais e oficiais, pois so muito usados nesse contexto.
Atividades de aprendizagem Busque, no Manual de Redao da Presidncia da Repblica (http
://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/index.htm), as indicaes de
como utilizar os pronomes de tratamento nas redaes oficiais. Em se-
guida, liste abaixo os vocativos adequados s autoridades do Poder Exe-
cutivo e Legislativo.
Tabela 2.7 - Pronomes de Tratamento
Abreviatura
Pronome Singular Plural Emprego
Voc V. tratamento familiar
Vossa Alteza V.A. VV. AA. prncipes, princesas, duques
Vossa Eminncia V.Em V. Emas cardeais
Vossa Excelncia V.Ex ns altas autoridades
Vossa Magnificncia V. Mag V. Magas reitores de universidades
Vossa Majestade V. M. VV. MM. reis, imperadores
Vossa Meritssima usado por extenso juzes de direito
Vossa Reverendssima V. Revma V. Revmas sacerdotes
Vossa Senhoria V. Sa V. Sasaltas autoridades
(frequente na correspondncia comercial)
Vossa Santidade V. S. papa
Fonte: Elaborado pelo autor.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 22
e-Tec Brasil23Aula 3 - Colocao pronominal
Aula 3 - Colocao pronominal
Vejamos:
Os pronomes oblquos tonos (me, te, se, nos, vos, o, a, lhe, os, as, lhes) so
colocados de trs formas nas oraes:
3.1 Prclise A prclise a colocao do pronome oblquo tono antes do verbo. Ocorre
quando h uma palavra atrativa, que reconhecida por:
Em + gerndio:Em se querendo, faz-se o bem.
Advrbios:Aqui se aprende. Nunca se importou com isso.Observe:
Aqui, aprende-se.Aqui, nesta sala, aprende-se.
Pronomes Indefinidos:Ningum me avisou o horrio.
Pronomes Interrogativos. Quantos me disseram isso?
Pronomes Relativos O candidato que me questionou no est aqui.
Pronomes Demonstrativos. Aquilo me incomodou.
Conjunes Subordinativas. Quando me contaram a verdade, no quis acreditar.
J conhecemos e compreendemos a classe gramatical Pronome na
aula anterior, agora nosso objetivo saber quando usar e como
organizar os pronomes nos textos.
Frases interrogativas, exclamativas e optativas (exprimem desejo).Como se chama a secretria?
3.2 Mesclise A mesclise a colocao pronominal no meio do verbo. A mesclise
usada:
Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretrito, contanto que esses verbos no estejam precedidos de palavras que exi-
jam a prclise.
Comprar-te-ei o material para o evento.
3.3 ncliseA nclise a colocao pronominal depois do verbo. usada quando a pr-
clise e a mesclise no forem possveis:
Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo. Calem-se!
Quando o verbo iniciar a orao. Mandem-me o pedido, por favor.
Quando houver vrgula antes do verbo. Quando me encontraram, falaram-me todas as verdades.
Quando o verbo estiver no gerndio. Saiu da sala, fazendo-se de desentendida.
3.4 Colocao pronominal em locuo verbal e em perodo composto
Se no houver palavra atrativa, o pronome oblquo vir depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.
O amigo lhe queria agradecer a visita.O amigo queria lhe agradecer a visita.O amigo queria agradecer-lhe o presente.O amigo o estava abraando.O amigo estava o abraando. O amigo estava abraando-o.
Locuo verbal = verbo auxiliar + verbo principal no infinitivo ou no gerndio.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 24
e-Tec Brasil25Aula 3 - Colocao pronominal
Se houver palavra atrativa, o pronome poder ser colocado antes do ver-bo auxiliar ou depois do verbo principal.
O amigo no lhe queria agradecer a visita.O amigo no queria agradecer-lhe a visita.O amigo no o estava abraando.O amigo no estava abraando-o.
Tempo Composto = verbo auxiliar + verbo principal no particpio.
O pronome oblquo vir depois do verbo auxiliar.A moa se tinha esquecido da bolsa. A moa tinha-se esquecido da bolsa.O uso do hfen, nesse caso, obrigatrio, uma vez que o particpio no acei-
ta pronome oblquo tono ligado a ele.
Se, antes do locuo verbal, houver palavra atrativa, o pronome oblquo ficar antes do verbo auxiliar.
A moa jamais se tinha esquecido da bolsa.
Resumo Prclise: colocao do pronome oblquo tono antes do verbo.Mesclise: colocao pronominal no meio do verbo.nclise: colocao pronominal depois do verbo.
Atividades de aprendizagem Tomando por base o emprego dos pronomes, assinale a nica alternativa
correta:
a) Por gentileza, me passe esta caneta que est a perto de voc; essa aqui no serve para eu desenhar.
b) A carta vinha endereada para mim e para tu; a jovem senhora queria sair com ns dois.
c) Entre mim e ti h coisas mal ditas; por isso quero falar-te o mais breve possvel.
d) Gostaria de falar consigo, meu amor, nesta manh to lmpida, pois para mim nada impossvel.
e) foroso admitir que entre eu e voc haja opinies to divergentes.
e-Tec Brasil27Aula 4 - Regncia verbal e nominal
Aula 4 - Regncia verbal e nominal
4.1 Regncia Verbal A regncia verbal a relao de dependncia entre o verbo e os seus com-
plementos. Eles podem estar ou no ligados por meio de preposio, o que
pode alterar ou no o sentido.
4.1.1 Regras Bsicas
Verbos podem ser:
VI verbos intransitivos (sem necessidade de complemento) Todos saram.
VTD verbos transitivos diretos (pedem OD, objeto direto) Eles compraram todos os materiais necessrios.
VTI verbos transitivos indiretos (pedem OI, objetos indiretos, seguidos de preposio) Visava a uma melhor condio de trabalho.
VTDI verbos transitivos diretos e indiretos (pedem OD e OI) Pediu um conselho ao amigo.
Nas variadas situaes de nosso cotidiano, sempre existem as re-
laes de dependncia, ns dependemos de voc, voc depende
de ns ou vice-versa. Na gramtica a mesma coisa, uma palavra
depende da outra para passar o sentido adequado do contexto.
Nesta aula, descobriremos como isso funciona.
Figura 4.1: VerbosFonte: http://isisreginasobreasaguas.blogspot.com
a) H verbos com mais de uma regncia e mudam de sentido:
Sua atitude no agradou ao coordenador. (causar sensao agradvel).A me agrada o filho que tanto ama. (acaricia)
b) H verbos com mais de uma regncia e mesmo sentido:
Informou o acidente ao guarda. Informou o guarda sobre o acidente.
importante voc saber que verbos transitivos indiretos no podem ser usa-
dos na voz passiva. Exemplo:
Uma multido assistiu ao espetculo... Mas no: O espetculo foi assistido
por uma multido. Dessa forma, o sentido fica alterado!
4.1.2 Principais Verbosa) assistir VTD: socorrer, ajudar Um jovem mdico assistiu os feridos.VTI: ver, presenciar Todos assistiram a um espetculo deprimente.
b) aspirar VTD: sorver, inalar O homem urbano aspira um ar poludo.VTI: desejar, querer O garoto aspirava ao cargo de gerente da loja.
c) agradar VTD: fazer carinho A garotinha agradava o cozinho.VTI: contentar, satisfazer Seu trabalho jamais agradava ao chefe.
d) preferir VTDI: preferir uma coisa a outra (Jamais usar do que!) Pre-firo gua a refrigerantes.
e) querer VTD: desejar Queria todos os bens que o dinheiro podia comprar.VTI: querer bem, amar: O pai queria ao filho e por ele trabalhava.
f) visar VTD: mirar, pr visto: Visou o alvo, mas errou. Visou o cheque.
VTI: pretender: A lei, embora severa, visava ao bem de todos.
g) pagar/perdoar: VTD referindo-se coisa; Pagou seus pecados; Perdoou a dvida. VTI referindo-se pessoa: Pagou ao credor; Perdoou aos inimigos.
VTDI ambos: Perdoou o emprstimo ao amigo.
h) esquecer/lembrar: VTD: Esqueceu meu nome. Lembrou os fatos anterio-res. Esquecer-SE/lembrar-SE: VTI: Esqueci-me do livro. Lembraram-se dos doces.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 28
e-Tec Brasil29Aula 4 - Regncia verbal e nominal
Os complementos de VTD so substitudos pelos pronomes O, A, OS, AS
e suas formas variantes e os complementos dos VTI so substitudos pelos
pronomes LHE e LHES ou A ELE(S).
Queria muito ao filho. = Queria-lhe muito.Queria muito aquele carro. = Queria-o muito.
4.2 Regncia Nominal A regncia nominal a relao entre um nome (substantivo, adjetivo ou
advrbio) e um eventual complemento.
Resumo Regncia verbal: A regncia verbal a relao de dependncia entre o verbo e os seus complementos.
Regncia nominal: A regncia nominal a relao entre um nome (subs-tantivo, adjetivo ou advrbio) e um eventual complemento.
Atividades de aprendizagem Em cada item voc encontrar uma frase tpica da linguagem coloquial.
Adapte cada uma delas regncia verbal da lngua culta.
a) No se aborrea comigo, querida. Eu lhe amo muito.
b) Desde que lhe vi, ando muito satisfeito
c) Eu no obedeo sinal fechado no.
Quadro 4.1 Alguns nomes mais comuns
alheio aadepto de
ansioso para, porapto a, para
averso a, poravesso aciente de
contente com, por, dedesprezo a, por
digno defavorvel a
feliz de, por, em, comimune de, a
indiferente ainofensivo a, para
junto a, delivre de
paralelo aprximo a, de
referente arelativo a
simpatia a, portendncia a, para
unio com, entre, avazio de
vizinho a, de, com
Fonte: Elaborado pelo autor.
d) Respondi o bilhete que voc me mandou.
e) No posso lhe proteger contra ele.
Anotaes
Comunicao empresariale-Tec Brasil 30
e-Tec Brasil31Aula 5 - Crase
Aula 5 - Crase
5.1 A crase
Define-se como crase a fuso da preposi-
o a com o artigo definido feminino a/as. Da j se pode tirar algumas concluses.
No se usa crase diante de palavras masculinas, j que estas exigem artigos masculinos.
H, sim, uma exceo quando se subentende a expresso moda de: Vestia-se Luiz XV.
No se usa crase diante de verbos, j que esta uma classe morfolgica masculina e, se utilizarmos artigo diante dos verbos, transformamo-los
em substantivos masculinos.
Andar faz bem. O andar da moa elegante.
No se usa crase diante de nomes de cidades, estados ou pases que no aceitem o artigo definido feminino.
Chegou a Belm. Voltou de Belm. Trouxe presentes de Belm para mim. Isso diferente de: Veio Bahia a passeio. Trouxe presentes da Bahia. Nasceu na Bahia.
Nesta aula, nosso objetivo desmistificar o uso de um recurso
muito utilizado na produo escrita em Lngua Portuguesa. Nor-
malmente, as dvidas ao utiliz-lo so frequentes. Esse recurso
chama-se crase. Voc j o conhece?
Figura 5.1: CraseFonte:http://esquecimeudostoievski.blogspot.com
No se usa crase no meio de substantivos repetidos porque s h neces-sidade da colocao da preposio.
Ficou cara a cara com o bandido. A dor escorria gota a gota.
Pronomes que no possam ser precedidos do artigo definido feminino, inclusive os de tratamento.
Trouxe dvidas a ela. (Voc tambm pode fazer a transformao para o mas-culino e notar que s h, realmente, a presena da preposio). Trouxe dvi-das a ele.
No se usa crase quando j existe outra preposio, a no ser no caso da preposio AT.
Estava perante a lei. A festa foi at s / as nove horas.
No se usa crase quando a palavra feminina for dotada de sentido gen-rico, for nome de SANTA ou CELEBRIDADE HISTRICA.
No daremos ouvidos a reclamaes. (Note que o a est no singular e o substantivo est no plural isso significa que no existe o artigo definido
feminino!) Recorreu a Nossa Senhora Auxiliadora.
No se usa crase diante das palavras CASA, TERRA e DISTNCIA se no vierem determinadas.
Vou a casa. Vou casa de meus avs. Observava o acidente a distn-cia. Observava o acidente distncia de dois metros. Os marinheiros voltaram a terra. Voltamos terra de nossos antepassados.
5.2 Regra prtica geralPara que voc tenha certeza do uso da crase, substitua a palavra antes da qual
aparecer ou no a crase por um vocbulo masculino (no h necessidade de
se utilizar sinnimo, s deve ser da mesma classe morfolgica). Se, ao trocar o
vocbulo por um masculino, voc observar que para completar a frase o a
transformou-se em ao ou aos, existe crase; do contrrio no.
Resumo Crase: fuso da preposio a com o artigo definido feminino a/as. Portanto, no se usa a com acento grave antes de palavras masculinas.
Voc pode complementar seus estudos pesquisando
sobre crase em:http://www.brasilescola.com/
gramatica/crase.htm
Comunicao empresariale-Tec Brasil 32
e-Tec Brasil33Aula 5 - Crase
Atividades de aprendizagem Complete os espaos em branco com a(s) artigo ou (s) artigo+preposio:
O candidato no podia aliar-se ____ turma e ir ____ festa, pois ____ vs-
peras do concurso deveria estudar mais um pouco. Convinha ____ ele que
no sasse. Mandou, inclusive, um recado ____ namorada, pedindo _____
sua compreenso. Solicitou que entregassem ____ ela assim que chegassem
____ festa para evitar maiores desentendimentos.
Anotaes
e-Tec Brasil35Aula 6 - Concordncia verbal
Aula 6 - Concordncia verbal
6.1 Concordncia verbalA concordncia verbal a concordncia do verbo com seu sujeito, em n-
mero e pessoa, ou seja, a relao entre sujeito e o verbo em uma orao.
Sempre que voc for conjugar um verbo, deve prestar ateno ao sujeito
da orao a que pertence. O sujeito quem determina a forma do verbo:
pessoa ou nmero.
Sujeito composto anteposto: verbo no plural.O sorriso e a f fazem parte de ns.
Sujeito composto: verbo no plural ou ncleo mais prximo.Fazem parte de ns o sorriso e a f.Faz parte de ns o sorriso e a f.
Sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes: plural da pessoa predominante.
Tu e eu seremos ainda mais amigos. Sereis tu e eu ainda mais amigos.Seremos tu e eu ainda mais amigos.Serei eu e tu ainda mais amigos.
Que: verbo concorda com o termo antecedente. Fomos ns que fizemos isso.
Quem: verbo na 3 pe]ssoa do singular ou antecedente. Fui eu quem fez (fiz) isso?
Quais de vs/quantos de ns/poucos de ns: 3 pessoa do plural ou pronome antecedente.
Quais de vs estaro/estareis fazendo prova?
Nesta aula, nosso objetivo o de refletir sobre o uso da concordn-
cia na produo de textos e compreender a sua importncia como
um dos elementos padres da lngua.
Qual de ns/quem de vs/nenhum de vocs - verbo na 3 pessoa do singular.
Nenhum de vocs estar desempregado.
Se: ndice de indeterminao do sujeito / IIS + VI, VL, VTI (com preposio): verbo na 3 pessoa do singular.
Precisa-se de muitos bons secretrios.VTI IIS + OI
Se: partcula apassivadoraVTD + SE + SUJ. (verbo concorda com o sujeito).
Alugam-se salas para escritrio. VTD PA SUJ
= salas so alugadas.
Haver: no sentido de existir - verbo na 3 pessoa do singular.Havia muitas expectativas naquele momento.Devia haver muitas pessoas ali.Observao: Haver (no sentido de ter, possuir, obter) concorda com o sujeito.Todos os candidatos houveram boas notas nos testes. Era como se ns houvssemos conseguido tudo.
Fazer: tempo decorrido e fenmenos climticos - verbo na 3 pessoa do singular
Faz anos que nos conhecemos.Vai fazer dez anos que estamos casados.Aqui faz dias maravilhosos.
SerSo oito horas da manh. Tudo foram motivos para se apostar nele.Dez mil reais muito dinheiro. A criana as alegrias do pai. A criana eram dois olhos bem arregalados. Os escolhidos fomos ns. Parecer As estrelas pareciam brilhar. As estrelas parecia brilharem.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 36
e-Tec Brasil37Aula 6 - Concordncia verbal
Resumo Concordncia verbal: a harmonia do verbo com seu sujeito, em nmero e pessoa, ou seja, a relao entre sujeito e o verbo em uma orao.
Notcia maquiada tambm fica assim: irreconhecvelUma disfaradinha aqui, outra ali. Um pouquinho de maquiagem pode fa-
zer milagres.
Pena que s vezes usada sem o mnimo de tica, especialmente, quando
o assunto jornalismo. Maquiar notcias e nmeros tirar do cidado o seu
direito de formar opinies e de fazer escolhas. por isso que optamos em
fazer um jornalismo s claras, de cara limpa, por mais feios que os fatos pos-
sam ser. Somos uma revista que acredita que opinies isentas, investigaes
a fundo e compromisso com a verdade so o nico caminho para um pas
mais justo e independente. Porque beleza o Brasil j tem de sobra. O que
falta mesmo transparncia.
Fonte: Adaptado. Folha de S.Paulo. 21 mar. 2003, p. B-10.
Atividades de aprendizagem Em portugus, h casos em que as normas gramaticais permitem flexibili-
dade no que se refere concordncia verbal. Indique qual dos enunciados
permite flexibilidade quanto ao uso singular ou plural da forma verbal.
a) Na imprensa nacional e internacional, devem haver informaes manipula-das e falseadas.
b) Nenhuma das agncias publicitrias esto isentas da responsabilidade social e tica.
c) O resultado das ltimas pesquisas mostraram que o jornalismo bastante respeitado pela sociedade.
d) A maior parte das notcias so veiculadas de maneira responsvel e inteligente.
e) Cada uma das notcias divulgadas precisam ser profundamente investigadas.
e-Tec Brasil39Aula 7 - Concordncia nominal
Aula 7 - Concordncia Nominal
7.1 Concordncia NominalA concordncia nominal a harmonia, em gnero e nmero, entre o subs-
tantivo e seus determinantes: o adjetivo, o pronome adjetivo, o artigo, o
numeral e o particpio.
Regra geral: Os substantivos, artigos, pronomes, adjetivos e numerais de-vem concordar em gnero e nmero com o substantivo a que se referem.
a) Concordncia do adjetivo (adjunto adnominal) com os substantivos
Anteposto: concorda com o mais prximo:Ele tinha delicadas roupas e sapatos.
Posposto: concorda com o mais prximo ou vai para o plural:Ele tinha roupas e sapato novo/novos.
Observe que nos dois exemplos a seguir houve obedincia regra:
Ela tinha a mo e o brao machucado/machucados.Ela tinha olhos e cabelo preto/pretos.
b) Concordncia do adjetivo predicativo
Posposto: plural.O professor e a diretora so dedicados.
Anteposto: plural ou singular com o mais prximo.So dedicados o professor e a diretora. dedicado o professor e a diretora.
Nesta stima aula, nosso objetivo tambm refletir sobre o uso
adequado da concordncia na produo de textos e compreender
a sua importncia como um dos elementos padres da lngua.
c) Mais de um adjetivo referindo-se a um substantivo
O substantivo fica no singular, repetindo-se o artigo antes do ltimo adjetivo.Eu falo a lngua inglesa e a italiana.
O substantivo vai para o plural, no se repetindo o artigo.Eu falo as lnguas inglesa e italiana.
d) Numerais ordinais e substantivos
H quatro concordncias possveis:A primeira e a segunda colocada estavam aqui.A primeira e a segunda colocadas estavam aqui.As primeira e segunda colocadas estavam aqui.As colocadas primeira e segunda estavam aqui.
e) Casos especiais
Anexo, obrigado, mesmo, incluso, quite, leso, alerta, junto.Leio o texto anexo.Recebi a informao anexa.A aluna, ainda triste devido situao, disse muito obrigada. Elas mesmas tomaram as providncias necessrias.Ns estamos quites.Foi condenado por atitudes de leso-patriotismo.Permanecamos alerta.
Bastante, caro, barato,meio, longe, alto.So bastantes exerccios para fazer.Essas roupas custam caro.So motores caros demais.Estou meio confusa. meio-dia e meia.Estamos longe de casa. (distante)Andei por longes caminhos.
proibida, necessrio, bom, preciso. proibido entrada. proibida a entrada.gua bom.A gua no boa.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 40
e-Tec Brasil41Aula 7 - Concordncia nominal
S/Ss/A ssGostaramos de ficar ss. (sozinhos)Fiquei s. (sozinho)Ela tinha s aquelas bolsas. (apenas)Queremos ficar a ss por um tempo.
Pseudo, menosEram pseudo professores.H menos calorias do que espervamos.
Resumo Concordncia Nominal: a harmonia, em gnero e nmero, entre o subs-tantivo e seus determinantes: o adjetivo, o pronome adjetivo, o artigo, o
numeral e o particpio.
Atividades de aprendizagem Complete as frases seguintes com a forma apropriada do termo entre
parnteses.
a) Eles ___________ comunicaram atriz que ela ___________teria de to-mar as providncias necessrias. (mesmo/mesmo)
b) A foto pedida segue __________ ficha de cadastro. (incluso)
c) Favor enviar ___________ os documentos solicitados. (anexo)
d) Eu _________ farei isso! - disse o rapaz. (prprio)
e) Faz uma hora e __________ que ele est esperando. (meio)
f) Acho que a goiabada que comemos esta manh estava _________ estra-gada. (meio)
Anotaes
e-Tec Brasil43Aula 8 -Pontuao
Aula 8 - Pontuao
8.1 Pontuao
A pontuao um recurso para representar, alm da entonao da leitura, a
estrutura sinttica dos perodos. A pontuao traduz a clareza da escrita. A
seguir veremos os principais empregos de alguns sinais de pontuao.
8.1.1 Ponto Final ( . ) utilizado na finalizao de frases declarativas ou imperativas e tambm
em abreviaturas.
Ele ficou com os papis e o direito de receber por eles.
8.1.2 Ponto de Interrogao ( ? ) utilizado no fim de uma palavra, orao ou frase, indicando uma pergunta
direta.
A quem foi entregue o presente?
8.1.3 Ponto de Exclamao ( ! ) usado no final de frases exclamativas, depois de interjeies ou locues.
Meus Deus! Isso incrvel!
Nesta aula, o nosso contedo nos far repensar o modo como
escrevemos. Por meio dele, perceberemos a distncia existente en-
tre lngua falada e lngua escrita e, possivelmente, nos tornaremos
escritores mais eficientes.
Figura 8.1: PontuaoFonte: http://vieiradasilva8b.blogspot.com
8.1.4 Vrgula ( , ) usada nos seguintes casos:
para separar o nome de localidades das datas:.So Jos da Boa F, 28 de dezembro de 2007.
para separar vocativo:Meus amigos, sintam-se vontade.
para separar aposto:Joaquim, meu melhor amigo, um sujeito camarada.
para separar expresses explicativas ou retificativas, tais como: isto , alis, alm, por exemplo, alm disso, ento.
Precisamos de uma boa ideia, isto , que todos pensem muito.
para separar oraes coordenadas assindticas:Eu sa cedo, ele voltou tarde.
para separar oraes coordenadas sindticas, (mas lembre-se de que as oraes iniciadas pelas conjunes e, ou e nem no devem
conter vrgulas).
Naquele restaurante cobram pouco, porm a comida saborosssima.
para separar oraes adjetivas explicativas:A moa, separada do namorado, chorava muito.
para separar o adjunto adverbial:Nas esquinas, as nossas ideias se encontravam.
8.1.5 Ponto e vrgula ( ; )Indicam ponto e vrgula indicam uma pausa mais longa que a vrgula, porm
mais breve que o ponto final.
Utilizado:
para itens de uma enumerao:H que se perceber a presena da pontuao em:
a) oraes coordenadas;b) oraes subordinadas;c) topnimos.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 44
e-Tec Brasil45Aula 8 - Pontuao
8.1.6 Dois pontos ( : )So empregados nos seguintes casos:
para iniciar uma enumerao. Devem-se seguir as seguintes regras:
a) iniciar a frase com letra maiscula;b) pontuar, a partir da estrutura sinttica.
antes de uma citao:Como j alertara o autor: Ler ainda um remdio para a alma.
para iniciar a fala de uma pessoa, personagem.O marido disse: - Estou disposto a ajud-la.
8.1.7 Reticncias ( ... )Indicam uma interrupo ou suspenso na seqncia normal da frase. Usam-se:
para indicar suspenso ou interrupo do pensamento.Quando eu abri a porta...
para indicar dvida ou surpresa na fala de algum. Querido, voc... j vov!
8.1.8 Aspas ("")So usadas nos seguintes casos:
na representao de nomes de livros e legendas. Voc no deve deixar o Grande Serto Veredas assim, jogado.
nas citaes ou transcries e estrangeirismos.
"Eu escrevo sem esperana de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. No altera em nada... Porque no fundo a gente no est que-rendo alterar as coisas. A gente est querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector
8.1.9 - Parnteses ( )So usados nos seguintes casos:
na separao de qualquer indicao de ordem explicativa. O mundo moderno capaz de transformar pessoas em milionrios no espao de uma gerao (Bill Gates acumulou sua fortuna entre os 30 e 40 anos).
Resumo Pontuao: na lngua escrita, sistema de sinais grficos que indicam sepa-rao entre unidades significativas para tornar mais claros o texto e a frase,
pausas, entonaes etc.
Atividades de aprendizagem Para trabalhar pontuao, nada melhor que comearmos a prtica. Pon-
tue o texto a seguir com auxlio do seu professor.
Fins do sculo XVI incios do sculo XVII tempo em que a escravido africana
crescia expressivamente na agromanufatura do acar substituindo o cati-
veiro indgena as insurreies de escravos no tardariam a se alastrar pelo
litoral da Amrica portuguesa sobretudo no Nordeste o medo que colonos
jesutas e autoridades rgias havia muito sentiam dos ndios seria ento,
cada vez mais acrescido pelo pavor das rebelies negras pnico de longus-
sima durao que longe de se restringir ao perodo colonial atingiria seu
auge no sculo XIX VAINFAS Ronaldo Deus contra palmares representaes
senhoriais e ideias jesuticas.
O fato de as democracias apresentarem bons resultados decorre principal-
mente da participao de todos no processo decisrio sem distino quan-
to capacidade intelectual importncia sabedoria cultura raa credo poder
econmico ou qualquer outro aspecto Quanto mais abrangente e qualifi-
cada a interveno dos indivduos nas decises coletivas mais eficiente a
democracia e melhores e mais duradouros os seus efeitos portanto enquan-
to parcelas significativas da sociedade estiverem excludas das decises por
razes econmicas por exemplo menos perceptveis sero no curto prazo os
efeitos benficos dessa forma de governo.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 46
e-Tec Brasil47Aula 8 - Pontuao
A afirmao de que a democracia no a forma ideal de governo mas a
melhor das formas conhecidas bastante comum essa constatao apia-se
na observao de que os pases mais democrticos ou com mais tempo de
prtica da democracia esto mais avanados em todos os aspectos So pa-
ses que deram certo ou esto dando mais certo em comparao s ditaduras
ou s democracias imaturas.
Fonte: Cincia Hoje, n. 186, set. 2002.
Anotaes
e-Tec Brasil49Aula 9 - Novo acordo ortogrfico
Aula 9 - Novo acordo ortogrfico
9.1 Novo Acordo Ortogrfico
O Novo Acordo Ortogrfico entrou em vigor
em 2009, com a finalidade de uniformizar a
grafia das palavras dos pases que possuem o
portugus como lngua oficial.
Ns, brasileiros, teremos quatros anos para nos adequarmos s novas regras
que foram acordadas. Nesse perodo, sero aceitas tanto a grafia anterior
como a nova. No entanto, a partir de 01 de janeiro de 2013, somente a nova
grafia ser considerada adequada.
Nesta aula, vamos estudar as novas regras, o porqu das mudanas
e saber como devemos escrever oficialmente a partir de 2013.
Figura 9.1: AcordoFonte: http://www.colegiosantacecilia.com.br
Figura 9.2: AlfabetoFonte: http://www.connectionworld.org
Tabela 9.1 - Alfabeto
Nova Regra Regra Antiga Como Ser
O alfabeto agora formado por 26 letras
O alfabeto agora formado por 26 letras
Essas letras sero usadas em siglas, smbolos, nomes prprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exem-plos: km, watt, Byron, byroniano
Fonte: http://www.parabolaeditorial.com.br
Tabela 9.2 - Trema
Nova regra Regra antiga Como ser
No existe mais o trema em lngua portuguesa. Apenas em casos de nomes prprios e seus derivados, por exemplo: Mller, mlleriano
agentar, conseqncia, cinqenta, qinqnio, freqncia, freqente, eloqncia, eloqente, argio, delinqir, pingim, tranqilo, lingia
aguentar, consequncia, cinquenta, quinqunio, frequncia, frequente, eloquncia, eloquente, arguio, delinquir, pinguim, tranquilo, linguia.
Fonte: http://www.parabolaeditorial.com.br
Tabela 9.3 - Acentuao
Nova regra Regra antiga Como ser
Ditongos abertos (ei, oi) no so mais acentuados em palavras paroxtonas
assemblia, platia, idia, colmia, bolia, panacia, Coria, hebria, bia, parania, jibia, apio, herico, paranico
assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
Obs.: nos ditongos abertos de palavras oxtonas e monosslabas o acento continua: heri, constri, di, anis, papis.Obs.2: o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapu, vu, cu, ilhu.
O hiato 'oo' no mais acentuado enjo, vo, coro, perdo, co, mo, abeno, povo
enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abenoo, povoo
O hiato 'ee' no mais acentuado crem, dem, lem, vem, descrem, relem, revem
creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem
No existe mais o acento diferencial em palavras homgrafas
pra (verbo), pla (substantivo e verbo), plo (substantivo) , pra (substantivo) , pra (substantivo) , plo (substantivo)
para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo) , pera (substantivo) , pera (substantivo) , polo (substantivo)
Obs.: o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3 pessoa do Pretrito Perfeito do Indicativo - 'pde') e no verbo 'pr' para diferenciar da preposio 'por'
No se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotnicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
argi, apazige, averige, enxge, enxagemos, obliqe
argui, apazigue,averigue, enxague, enxaguemos, oblique
No se acentua mais 'i' e 'u' tnicos em paroxtonas quando precedidos de ditongo
baica, boina, feira, feime baiuca, boiuna, feiura, feiume
Fonte: http://www.parabolaeditorial.com.br
Comunicao empresariale-Tec Brasil 50
e-Tec Brasil51Aula 9 - Novo acordo ortogrfico
Tabela 9.4 - Hfen
Nova Regra Regra Antiga Como Ser
O hfen no mais utilizado em O hfen no mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romnti-co, arqui-rivalidade, auto-regulamen-tao, auto-sugesto, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra--regimento, extra-sstole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sinttico, supra-renal, supra--sensvel
antessala, antessacristia, autorretra-to, antissocial, antirrugas, antessala, antessacristia, autor-retrato, antissocial, antirrugas, arquirromntico, arquirrivalidade, autorregulamentao, contrasse-nha, extrarregimento, extrassstole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromntico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensvel
antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromntico, arquirrivalidade, autorregulamenta-o, contrassenha, extrarregimento, extrassstole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromntico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensvel
O hfen no mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
auto-afirmao, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instruo, contra--exemplo, contra-indicao, contra--ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra--uterino, neo-expressionista, neo--imperialista, semi-aberto, semi-rido, semi-automtico, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
autoafirmao, autoajuda, autoa-prendizabem, autoescola, autoestra-da, autoinstruo, contraexemplo, contraindica o, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraes-trutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomtico, semiri-do, semiembriagado, semiobscurida-de, supraocular, ultraelevado.
Obs.: esta nova regra vai uniformizar algumas excees j existentes antes: antiareo, antiamericano, socioeconmico etc.Obs.2: esta regra no se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-heri, anti-higinico, extra-humano, semi-herbceo etc.
Agora utiliza-se hfen quando a palavra formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
antiibrico, antiinflamatrio, antiinfla-cionrio, antiimperialista, arquiini-migo, arquiirmandade, microondas, micronibus, microorgnico
anti-ibrico, anti-inflamatrio, anti-inflacion rio, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-nibus, micro--orgnico
Obs.: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal dife-rente = no tem hfen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hfenObs.2: uma exceo o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NO utiliza-se hfen.
No usamos mais hfen em compos-tos que, pelo uso, perdeu-se a noo de composio
manda-chuva, pra-quedas, pra--quedista, pra-lama, pra-brisa, pra-choque, pra-vento
mandachuva, paraquedas, paraque-dista, paralama, parabrisa, pra--choque, paravento
Obs.: o uso do hfen permanece em palavras compostas que no contm elemento de ligao e constitui unidade sintagmtica e semntica, mantendo o acento prprio, bem como naquelas que designam espcies botnicas e zoo-lgicas: ano-luz, azul-escuro, mdico-cirurgi o, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
Fonte:http://www.parabolaeditorial.com.br
Tabela 9.5 - Observaes gerais
O uso do hfen permanece Exemplos
Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto'
ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N
pan-americano, circum-navegao
Em palavras formadas com prefixos 'pr', 'pr' e 'ps' + palavras que tem significado prprio
pr-natal, pr-desarmamento, ps-graduao
Em palavras formadas pelas palavras 'alm', 'aqum', 'recm', 'sem'
alm-mar, alm-fronteiras, aqum-oceano, recm-nascidos, recm-casados, sem-nmero, sem-teto
No existe mais hfen Exemplos Excees
Em locues de qualquer tipo (substantivas, adje-tivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais)
co de guarda, fim de semana, caf com leite, po de mel, sala de jantar, carto de visita, cor de vinho, vontade, abaixo de, acerca de etc.
gua-de-colnia, arco--da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, p--de-meia, ao-deus-dar, queima-roupa
Fonte:http://www.parabolaeditorial.com.br
Resumo Novo Acordo Ortogrfico: entrou em vigor em 2009, com a finalidade de unificar a ortografia das palavras dos pases que possuem o portugus como
lngua oficial.
Atividade de aprendizagem Sempre que surgirem dvidas sobre a nova ortografia, acesse o site da
Academia Brasileira de Letras (ABL) e consulte o Vocabulrio Ortogrfico
da Lngua Portuguesa (VOLP): http: //www.academia.org.br
Anotaes
Comunicao empresariale-Tec Brasil 52
e-Tec Brasil53Aula 10 - Aspectos estticos do texto
Aula 10 - Aspectos estticos do texto
10.1 Aspectos Textuais
Vamos conferir alguns aspectos importantes a serem observados no momen-
to de uma produo textual?
J no mais se usa a forma combinada de parnteses para escrever um texto em primeira ou terceira pessoas do singular ou plural. Com a tecnologia de que dispomos hoje, possvel alterar a pessoa a
que se destina o texto de maneira bastante rpida, sem a necessidade
de redigitao total do texto. Usar um s destinatrio confere qualidade
ao texto.
So vrios os aspectos que contribuem para tornar um texto melhor
ou pior para se ler. A aparncia, que compreende espaamento,
margem e letra, um dos primeiros aspectos a serem observados.
Os destaques dados a algumas palavras ou expresses no corpo
do texto no devem ser feitos em nmero exagerado, ou tudo
parecer importante demais ou, o que pior, a sua comunicao
perder credibilidade. Nesta aula, conheceremos estes aspectos
estticos to importantes na produo de textos.
Figura 10.1: TextoFonte: http://www.sxc.hu
Por isso, evite: recebi(emos), pagarei(emos). Opte por reescrever essas for-
mas de acordo com cada documento enviado.
Quase no se usa a translineao, porm se isso for necessrio, use o hfen ao lado da slaba a ser separada, no sublinhe letras.
H muitas maneiras de se destacar palavras ou expresses nos textos, porm no se deve usar mais de uma forma de destaque. No faa uso de negrito e itlico, ao mesmo tempo: palavra em destaque. Isso exagero e afeta a esttica do texto. Voc pode:
sublinhar palavras: palavra em destaque; colocar as palavras entre aspas: palavra em destaque; fazer espaamento entre letras: p a l a v r a e m d e s t a q u e; empregar caracteres maisculos: PALAVRA EM DESTAQUE; empregar cores diferente: palavra em destaque.
Mesmo que as palavras estejam no ttulo, em caracteres escritos com caixa alta, os acentos devem ser respeitados.
Os pronomes de tratamento podem ser abreviados quando seguidos de nome prprio, do contrrio, melhor escrev-los por extenso.
As palavras estrangeiras devem vir escritas entre aspas, sublinhadas ou, ainda, podem ser escritas em negrito. Somente utilize uma das formas cita-
das. Opte por termos da Lngua Portuguesa, somente use estrangeirismos
quando no houver termo correspondente em nossa lngua me.
10.1.1 Como grafar datas
Assim: adminis-trao
Figura 10.2: DatasFonte: http://www.sxc.hu
Comunicao empresariale-Tec Brasil 54
e-Tec Brasil55Aula 10 - Aspectos estticos do texto
no se usa ponto para separar os algarismos do ano. Use sempre 2008 e nunca 2.008;
no se usa pontos para colocar datas abreviadas. Use/ou -, assim: 15/10/2008 ou 15-10-2008;
o uso do 0 (zero) antes das unidades de datas facultativo; geralmen-te se faz uso para evitar fraudes, no entanto nenhuma regra direciona
o uso;o nome dos meses do ano deve ser escrito com letra minscula.
para que se faa a abreviao dos meses do ano, usam-se as trs pri-meiras letras do nome do ms. Assim: jan./fev./mar./abr./jun./jul./ago./set./
out./nov./dez. Observe a exceo: maio no se abrevia por questes de no
economia na troca de uma letra por um ponto. Se voc grafar os nomes
dos meses do ano com letras maisculas JAN/FEV/MAR/ABR/JUN/JUL/AGO/
SET/OUT/NOV/DEZ no h necessidade de se colocar o ponto final.
Outros exemplos:
A grafia do nmero de horas no se d com dois pontos, o correto obedecer aos seguintes padres:
- para horas inteiras: 15 horas ou 15h;- para horas e minutos: 15h15min, 15h02min.
H aqueles que utilizam outras formas para designar nmero de horas, po
rm somente essas mencionadas acima esto corretas. No erre, nada de
escrever 15hs, ou pior 0hs, como se o zero fosse compreendido no plural.
Os nomes de rua e nmeros devem ser grafados dessa forma:Rua Cndido de Abreu, 5000.
Rua Cndido de Abreu, n. 5000.
Rua Cndido de Abreu, n. 5000, bloco 5, apto. 500.
Os nmeros de caixa postal e telefone devem ser grafados assim:Telefone 9999-9999.
Caixa Postal 999.
Os artigos de um ato oficial so grafados por algarismos ordinais do primeiro ao nono; do dcimo em diante so grafados em algarismos cardinais.No se deve iniciar uma frase com algarismos, deve-se usar um
artigo antes de se colocar o algarismo, mesmo que esse seja escrito por extenso.
No se usam pontos para grafar algarismos romanos, os quais sempre so escritos com letra maiscula. Por exemplo: Captulo X, destaque-o
para verificao.
Lembre-se de no colocar ponto abreviativo em medidas e smbolos, como kg, l, g, dm, cm.
Para se evitar fraudes ou mal-entendidos, escreva os nmeros por extenso nos documentos. Exceo aberta para horas (15h), distncias (15km), datas (15 de outubro de 2010) e porcentagens (15%).
Quando voc for se utilizar de pargrafos numerados, use o smbolo .
Na escrita de documentos, usa-se o espaamento 1,5 ou 2 para docu-mentos empresariais e 1,5 para oficiais entre rgos do governo.
Hoje no se usa mais o trao para assinatura, a no ser em alguns con-tratos para determinar melhor quem os assina.
Carimbos no devem ser usados em documentos como a carta comer-cial uma vez que as folhas, geralmente, vm timbradas, deixe-os para
cartrios e reparties pblicas.
Resumo Os destaques dados a algumas palavras ou expresses no corpo do texto
no devem ser feitos de modo exagerado, ou tudo parecer importante de-
mais ou, o que pior, a sua comunicao perder credibilidade. Nessa aula,
aprendemos que por isso e outras ocorrncias inadequadas que os aspec-
tos estticos devem ser observados no momento de redigir seus textos.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 56
e-Tec Brasil57Aula 10 - Aspectos estticos do texto
Atividades de aprendizagem Liste, a seguir, cinco dicas estudadas nessa aula que voc julga muito
importante para a produo de textos em geral:
e-Tec Brasil59Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail)
Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail)
11.1 O que especfico na redao de tex-tos empresariais e oficiais?
Esses tipos de escrita so atividades com formas de atuao e objetivos bas-
tante especficos, tm estilos e caractersticas prprias, o que as distingue
sobremaneira de redaes literrias. A linguagem da redao de documen-
tos considera, principalmente, a objetividade, a eficcia e a exatido dos
informes.
Usa-se para tal a linguagem denotativa (sentido real das palavras), estrutura
simples, paragrafao clara e objetiva. Isso no quer dizer que no devamos
preocupar-nos com a esttica tanto da linguagem quanto do documento em
geral, pelo contrrio, isso primordial para uma boa comunicao. Quando
algum recebe uma comunicao por ns enviada, est tambm recebendo
uma imagem de ns mesmos por aquilo que escrevemos.
bastante comum as empresas ofertarem treinamento para os funcionrios
responsveis pela confeco de comunicao. Essa atitude mostra preocupa-
o com a imagem da empresa, pois as pessoas responsveis pela escrita no
podem cometer erros de gramtica, de vocabulrio ou de estrutura textual.
11.2 Redao empresarialA redao empresarial um meio de se estabelecer comunicao entre pes-
soas por meio de papis, cartas ou outros documentos. o conjunto de
instrumentos de comunicao escrita: cartas, bilhetes, memorandos, ofcios,
requerimentos, contratos. Esse tipo de comunicao utilizado por em-
presas, indstria e comrcio, com o objetivo de iniciar, manter ou encerrar
transaes.
A partir desta aula estudaremos os gneros textuais dos ambientes
empresariais e oficiais e aprenderemos a redigi-los. Comecemos pela
diferenciao desses espaos de atuao profissional.
A redao empresarial e a correspondncia ou redao oficial, s vezes,
confundem-se porque se inter-relacionam e unem os objetivos e interesses
do comrcio, indstria e bancos. Da pode-se denominar de empresarial ou
oficial a reunio dessas comunicaes (comerciais, empresariais e bancrias).
11.3 Correspondncia oficial ou redao oficial?
A correspondncia oficial o meio de que as pessoas se utilizam para man-
ter as relaes de servio na administrao pblica direta ou indireta, nos
mbitos federal, estadual ou municipal. Assim, redao oficial a maneira
de redigir a correspondncia dos mais diversificados objetos de servios, nos
rgos pblicos.
11.4 Como redigir As palavras integram a maior parte das situaes que vivemos e, geralmente,
expressam o que sentimos. Da a importncia de uma escrita clara e objetiva,
ainda mais quando o nosso objeto a redao empresarial ou oficial. A par-
tir deste encontro, vamos aprender a produzir alguns gneros textuais que
circulam nas esferas sociais de empresas privadas e pblicas, para ilustrao
de sua linguagem e caractersticas. Perceba em cada um deles sua finalidade,
o perfil de seus interlocutores, sua estrutura e, ainda, o suporte no qual pode
ou deve ser veiculado.
Comecemos, ento, a nossa produo textual por dois gneros de uso ha-
bitual na comunicao empresarial e oficial: o bilhete e o correio eletrnico
ou e-mail.
11.5 Bilhete
Figura 11.1: BilheteFonte: Imagem adaptada DI
Comunicao Empresariale-Tec Brasil 60
e-Tec Brasil61Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail)
Figura 11.2: Bilhete (loteria)Fonte: http://portuguesjk.blogspot.com/2010/08/bilhete-de-loteria.html
um gnero usado para comunicaes breves; atualmente, est sendo subs-
titudo pelo e-mail. De uma forma ou de outra, h que se ter ateno para
ser utilizado o padro culto da lngua.
No se deve esquecer o destinatrio e a assinatura no bilhete.
um gnero textual que pode ter significados diversos, pois pode ser um
tipo de documento de valor comprovante, ou um breve recado escrito para
algum. Alguns podem ter cdigo de barras ou uma tarja magntica para
armazenar dados nele contidos.
Exemplos:
Bilhete de loteria, que d direito a concorrer a sorteios; Bilhete ferrovirio, que impresso e d direito a viajar em transportes
coletivos;
Bilhete rodovirio, que comprova a efetuao de pagamento; Bilhete escolar; Bilhete (ingresso).
11.6 Correio eletrnico ou e-mail
O correio eletrnico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade, transformou-
se na principal forma de comunicao para transmisso de documentos.
Um dos atrativos de comunicao por correio eletrnico sua flexibilida-
de. Assim, no interessa definir forma rgida para sua estrutura. Entretanto,
deve-se evitar o uso de linguagem incompatvel com uma comunicao em-
presarial.
O campo assunto do formulrio de correio eletrnico (mensagem) deve ser
preenchido de modo a facilitar a organizao documental tanto do destina-
trio quanto do remetente.
Para os arquivos anexados mensagem deve ser utilizado, preferencialmen-
te, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve
trazer informaes mnimas sobre seu contedo.
Sempre que disponvel, deve-se utilizar recurso de confirmao de leitura.
Caso no seja disponvel, deve constar na mensagem o pedido para confir-
mao de recebimento.
Nos termos da legislao em vigor, para que a mensagem de correio eletr-
nico tenha valor documental, e, para que possa ser aceito como documento
Figura 11.3: EmailFonte: http://www.sxc.hu
Comunicao Empresariale-Tec Brasil 62
e-Tec Brasil63Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail)
original, necessrio existir certificao digital que ateste a identidade do
remetente, na forma estabelecida em lei.
Exemplo de e-mail
Resumo Redao empresarial: um meio de se estabelecer comunicao entre pessoas por meio de papis, cartas ou outros documentos. Esse tipo de co-
municao utilizado por empresas, indstria e comrcio, com o objetivo de
iniciar, manter ou encerrar transaes.
Redao oficial: a maneira de redigir a correspondncia dos mais diversi-ficados objetos de servios, nos rgos pblicos.
Bilhete: escrito simples e breve, ou seja, mensagem reduzida ao essencial, tanto na forma como no contedo.
Correio eletrnico: mensagem eletrnica escrita. Ele mais rpido que a correspondncia postal comum e fcil de ser usado.
Atividades de aprendizagem Produo de texto: gnero bilhete.
Comunicao Empresariale-Tec Brasil 64
e-Tec Brasil65Aula 12 - Mala direta e relese
Aula 12 - Mala direta e Release
12.1 Mala Direta um tipo de correspondncia que atinge um nmero grande de pessoas.
Deve ter linguagem simples, clara e objetiva, pois se destina a pblicos diferentes,
de diferentes classes sociais, objetivos e campos de atuao.
Exemplo de Mala Direta
Voc j deve ter recebido uma correspondncia, cujo destinatrio
era totalmente desconhecido, mas ao abrir o envelope a incgnita
some e voc descobre que recebeu uma mala direta. Nesta aula
apresentaremos a voc a Mala Direta e o tambm o Release. Ao final, voc ser capaz de reconhecer as diferenas entre esses
gneros textuais.
Figura 12.1: Mala DiretaFonte: http://ferwdi.files.wordpress.com
12.2 ReleaseO release um material informativo distribudo entre jornalistas antes de eventos, solenidades, entrevistas, lanamento de filmes, livros, etc. Normal-
mente, traz informaes sobre fatos, programas ou assuntos para os quais
se quer ateno da mdia.
Exemplo de release:
Sala de Imprensa
Release
Refletir sobre dados abertos e democracia na era digital uma das metas
do IV Consegi. Evento convoca representantes de governos, movimentos
sociais, hackativistas, pesquisadores e estudantes para o encontro gratui-
to, em maio
A onda de abertura de dados governamentais e debates sobre o direito do
acesso informao pblica pelo mundo j chegou ao Brasil e movimen-
ta poder pblico, hackativistas, profissionais de tecnologia, comunidades
e pesquisadores. Para reunir essas peas chaves e especialistas nacionais
e internacionais, o IV Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrnico (Consegi) oferecer palestras, oficinas e debates, de 11 a 13 de
maio, na Escola de Administrao Fazendria (Esaf), em Braslia.
Entre os destaques do evento, est confirmada a participao do professor
Nigel Shadbolt, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, que
liderou com Tim Berners-Lee (um dos criadores da Web) o desenvolvimen-to do data.gov.uk, projeto do governo britnico para abrir quase todos
os dados do setor pblico, desde estatsticas de trfego a nmeros de
crimes para livre reutilizao. O modelo apontado como um dos mais
avanados do mundo, junto com iniciativas dos Estados Unidos (data.gov),
Espanha, Canad, Austrlia e Nova Zelndia.
A programao do Consegi 2011 divide-se em oito eixos temticos, ter
mais de 100 palestras e 70 oficinas. As inscries pelo stio www.consegi.
gov.br j esto abertas e so gratuitas.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 66
e-Tec Brasil67Aula 12 - Mala direta e relese
Neste ano, so esperadas mais inscries do que no ano passado, quando
foram 6,5 mil inscritos incluindo 600 estudantes dos cursos de tecnologia
de Institutos e Universidades Federais e Estaduais. As caravanas podero
acampar no Jardim Botnico de Braslia, que fica ao lado da Esaf, com
infraestrutura disponibilizada pelo Consegi. Os interessados em organizar
caravanas devem fazer a reserva, at 4 de abril, pelo e-mail caravanas.
Eixos temticos
A tnica da programao continua sendo o software livre e a evoluo do
governo eletrnico, assim como a cooperao e compartilhamento de co-
nhecimento entre entes da Administrao Pblica, comunidades e pases
vizinhos.
As oito trilhas temticas abordam, alm de dados abertos, assuntos como
gesto de Tecnologia da Comunicao e Informao (TIC), e-democracia,
multimdia, mobilidade, interoperabilidade, polticas de desenvolvimento
tecnolgico, educao e incluso digital.
...
Consegi 2011
O Consegi uma realizao conjunta do Ministrio da Fazenda e Esaf,
com patrocnio do Serpro, Itaipu Binacional, BNDES, Caixa Econmica Fe-
deral, Banco do Brasil e Sebrae, alm de parceria com a Presidncia da Re-
pblica, Ministrio das Relaes Exteriores (MRE), Ministrio da Educao
(MEC), Telebrs, Governo do Distrito Federal e outras instituies pblicas.
Informaes para Imprensa:Jornalista: Joo da Silva
Telefone: (xx) xxxx-xxxx
email: [email protected]
Fonte: www.consegi.gov.br
Resumo Mala Direta: um tipo de correspondncia que atinge um nmero grande de pessoas.
Deve ter linguagem simples, clara e objetiva, pois destina- se a pblicos dife-
rentes, de diferentes classes sociais, objetivos e campos de atuao.
Release: material informativo que traz informaes sobre fatos, programas ou assuntos para os quais se quer ateno da mdia.
Atividades de aprendizagem Produo de texto: gnero release.
Comunicao empresariale-Tec Brasil 68
e-Tec Brasil69Aula 13 - Convite e convocao
Aula 13 - Convite e convocao
13.1 ConviteO convite um meio de comunicao pelo qual podemos pedir o compare-
cimento de algum a alguma cerimnia. A convocao, em ltima instncia,
passa a ser outro instrumento de comunicao, que parece mais formal do
que o convite e, de certa forma, exige a presena do convocado.
Quando usar a formalidade?
A quem se dirigir?
Essas so algumas das questes que formulamos quando pensamos em fa-
zer um convite ou convocao. O convite menos formal, enquanto a con-
vocao pede formalidade. No segundo caso, quem recebe a mensagem
no se deve desobrigar do comparecimento ao evento (reunio). O convite
de livre aceitao.
Exemplo de convite
Neste encontro aprenderemos como redigir:
Convite
Convocao
Voc capaz de distinguir um convite de uma convocao e sabe
em que situao pode utiliz-los?
Figura 13.1: Exemplo de conviteFonte: http://judice.files.wordpress.com
Exemplo de convocao
CONVOCAODEELEIOPARAREPRESENTANTESDOSEMPREGADOS
NACIPA
Ficam convocados os empregados desta Empresa para eleio dos mem-
brosdaComissoInternadePrevenodeAcidentesCIPA,deacordo
comaNormaRegulamentadora NR05atual, baixadapeloMinistrio
doTrabalho,aserrealizada,emescrutniosecreto,nodia..s
horas,no..(local)
Apresentaram-see,serovotadososseguintescandidatos:.(nome
dos candidatos da cdula de votao).
Data..
..
(assinatura e carimbo do empregador)
ou
(ComissoEleitoral)
Resumo Convite: um meio de comunicao pelo qual podemos pedir o compareci-mento de algum a alguma cerimnia.
Convocao: quem recebe a mensagem no se deve desobrigar do compa-recimento ao evento.
Atividades de aprendizagem Produodetexto:gneroconvite.
Fonte: www.seconci-pr.com.br
Comunicao empresariale-Tec Brasil 70
e-Tec Brasil71Aula 14 - Carta comercial
Aula 14 - Carta comercial
14.1 Carta comercialA carta comercial um instrumento de comunicao de que se valem as
empresas ou pessoas no relacionamento comercial. , tambm, a imagem
de quem a representa. Portanto, no basta que transmita um contedo, mas
que o faa de maneira que impressione bem, por isso necessrio que sua
apresentao cause uma impresso de ordem, organizao e competncia.
Como em qualquer comunicao, a clareza uma qualidade imprescindvel,
pois no se podem esclarecer as dvidas de imediato. Alm da perda de
tempo, pode haver como consequncia, srios prejuzos financeiros decor-
rentes de interpretao errnea motivada pela obscuridade do texto. Ento,
o mnimo exigido de uma carta que ela seja inteligvel.
Deve-se, tambm, usar um vocabulrio simples, atual, com os termos bem
estruturados nas frases.
No mundo empresarial, tempo dinheiro; tempo de quem redige e de quem
l. A carta tem de ser, portanto, concisa, ou seja, deve ter a informao com-
pleta com o menor nmero de palavras, sem se alongar em introdues ou
encerramentos j em desuso h muito tempo.
A correo gramatical importante: necessrio tomar cuidado com o emprego dos pronomes de tratamento que deve ser uniforme, sem que se
misture a terceira pessoa gramatical com a segunda, como j estudamos em
uma das aulas anteriores.
O objetivo desta aula produzir uma carta comercial. Para
isso precisamos saber qual a sua finalidade, refletir sobre seus
interlocutores e as situaes em que ela pode ser utilizada. Ento,
vamos s caractersticas de uma carta comercial?
Exemplo de carta comercial
Lojas RPDP
Goinia, 22 de maro de 2011.
Senhor diretor:
Confirmamos o recebimento de uma reivindicao de depsito no valor de
trs mil reais referente ao ms de fevereiro. Informamos que o valor foi de-
positado no dia 1 de maro, na agncia 0003, conta corrente 3225, Ban-
co dos empresrios. Por favor, solicitamos a verificao do depsito e que
o senhor nos comunique a efetivao do pagamento. Pedimos desculpa,
por no termos feito o depsito anteriormente, porm no possuamos a
sua nova conta bancria.
Agradecemos a sua compreenso e aguardamos o contato.
Atenciosamente,
Amlia de Sousa
Gerente comercial
RPDP e Cia. Ltda.
Empresa de Comrcio
Av. Brasil, 1200
Goinia GO
Resumo Carta comercial: trata-se de uma mensagem, manuscrita ou impressa, di-rigida a uma pessoa ou organizao, para comunicar algum assunto. Cons-
titui um documento formal escrito cujo contedo gira em torno do mundo
dos negcios.
Fonte: Adaptado de www.brasilescola.com
Comunicao empresariale-Tec Brasil 72
e-Tec Brasil73Aula 14 - Carta comercial
Atividades de aprendizagem Produo de texto: gnero carta comercial.
e-Tec Brasil75Aula 15 - Aviso e circualr
Aula 15 - Aviso e circular
15.1 AvisoUsado para manter a comunicao social em uma empresa, comunica com
objetividade e eficcia a Resciso de Contrato de Trabalho (aviso prvio), por
exemplo.
Pode ser fixado em local visvel ao pblico ou ser publicado em jornal de
grande circulao.
O aviso pode ser :
de cientificao, notcia, ordem ou preveno, de texto e formato varia-dos, transmitida direta ou indiretamente ao destinatrio;
tipo de correspondncia, semelhante ao ofcio, assinado por ministro de Estado e dirigido a altas autoridades em assunto de servio;
expediente pelo qual um ministro de Estado d conhecimento, em sua rea, de suas decises de carter administrativo e de ordem geral, caso
em que o documento no traz destinatrio expresso nem, logicamente,
fecho com expresso de cortesia. (BELTRO. 2005)
Atualmente, os avisos so divididos em trs tipos distintos:
o tradicional, de carter geral e feito atravs da imprensa ou afixado em quadro prprio, nos locais onde funcionam os servios pblicos (corres-
pondncia multidirecional);
Nesta aula, estudaremos os seguintes gneros textuais:
Oaviso
Acircular
Ao final dela, ser que voc saber distinguir um aviso de uma
circular?
o ministerial, individual ou circular, com aspecto de ofcio (correspondn-cia uni ou multidirecional);
em frmula, individual, igual ao utilizado nos escritrios comerciais, in-dustriais e bancrios (correspondncia unidirecional). (BELTRO. 2005)
Quando com um aviso no se obtiver retorno, entrar em ao a carta, gnero
que estudamos na aula anterior.
Exemplo de aviso - 1
A aposentadoria do servidor regido pela C.L.T., rompe o vnculo
empregatcio a partir do recebimento pela Unidade de Ensino do
comunicado de concesso do benefcio pelo INSS, deixando de assinar
o ponto, assim como praticar atos pertinentes s atribuies da funo
que exercia, no podendo o Diretor da Unidade de Ensino, como chefe
imediato, permitir que ocorra a continuidade do exerccio da funo.
Tendo esta Unidade de Ensino recebido, em ___/___/___,o Comprovante
de Concesso de Aposentadoria expedido pelo INSS, com data de
___/___/___, estamos rescindindo a partir desta ltima, o Contrato de
Trabalho existente entre o CEETEPS e Vossa Senhoria.
Atenciosamente,
Diretor
Comunicao empresariale-Tec Brasil 76
e-Tec Brasil77Aula 15 - Aviso e circular
Exemplo de aviso - 2
Senhor(a)...........................................................(nome do funcionrio ou
funcionria)............................................., pelo presente o notificamos
que a partir da data subsequente da entrega deste, no mais sero
utilizados os seus servios, pela nossa firma e, por isso, vimos avis-lo, nos
termos e para efeitos do disposto no art. 487 item II - cap. VI - ttulo IV, do
decreto lei n. 5.452, de primeiro de maio de 1943, (consolidao das leis
do trabalho).
Observaes: aviso prvio indenizado
Saudaes
Cuiab,_____de________________de ______.
Empresa:
CNPJ:
Assinatura
15.2 Circular
A circular um documento noticioso remetido a diferentes pessoas, rgos
ou entidades. So objetos de circulares as notcias relativas empresa, de
uma forma geral. toda comunicao reproduzida em vias, cpias, como
documento. Destina-se a ordenar, avisar ou instruir.
Exemplo de circular
CIRCULAR N ......, ...... DE .......... DE .......Senhor Secretrio:
Comunico a Vossa Excelncia que, por determinao do Senhor Governador do Estado do Paran, no dia 28 do ms em pauta, dia do Servidor Pblico, o expediente ser normal nas reparties pblicas do Estado. Porm, ser considerado ponto facultativo o dia 1 de novembro, segunda-feira. A medida no abranger servios que, por sua natureza, no admitem paralisao.
Atenciosamente,Nome,
Cargo do signatrio.Ao senhorNome,Secretrio de Estado ........................,Nesta Capital.
Resumo Aviso: usado para manter a comunicao social em uma empresa, comu-nica com objetividade e eficcia a Resciso de Contrato de Trabalho (aviso
prvio), por exemplo.
Circular: comunicao escrita de interesse comum, que reproduzida em vrios exemplares e transmitida a diferentes pessoas ou entidades.
Atividades de aprendizagem Produo de texto: gnero circular.
Fonte: de www.arquivopublico.pr.gov.br
Comunicao empresariale-Tec Brasil 78
e-Tec Brasil79Aula 16 - Oficio e procurao
Aula 16 - Ofcio e procurao
16.1 OfcioO ofcio um documento expedido entre os rgos de servios pblicos.
Entidades civis, religiosas ou comerciais se utilizam deste termo ofcio para
renomear a carta.
um documento pblico expedido por algum superior para troca de infor-
maes de subalternos e entre a administrao e empresas particulares, em
carter oficial.
De acordo com o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, se consi-
derarmos o aviso oficial e o ofcio, ambos:
so modalidades de comunicao oficial praticamente idnticas. A ni-
ca diferena entre eles que o aviso expedido exclusivamente por
Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo
que o ofcio expedido para e pelas demais autoridades. Ambos tm
como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos rgos da Ad-
ministrao Pblica entre si e, no caso do ofcio, tambm com particu-
lares. (MENDES. 2002)
Quais as partes que compem o ofcio?
1. Cabealho ou timbre
2. ndice e nmero
3. Data
4. Vocativo
5. Introduo
6. Explanao
7. Fecho (despedida e assinatura)
8. Anexo
9. Destinatrio
10. Iniciais (redator e datilgrafo/digitador)
Nosso objetivo, nesta aula apresentar a voc os gneros textuais
Ofcio e Procurao. O ofcio circula mais nos ambientes pblicos,
j a procurao transita tanto no espao pblico como no privado.
Prefeitura de Manaus
Rua So Luis, n 416
CEP 81000-600
(92) 5543-0050
OFCIO N. 3536/2010
Manaus, 20 de julho de
2010.
Assunto: Iluminao Pblica.
Senhor Presidente,
Em ateno ao Ofcio n 026/2010, de 26/05/2010, informamos a
Vossa Senhoria, conforme posicionamento da Subsecretaria de Logstica
desta Secretaria de Administrao, que os servios sero programados
em possvel Termo Aditivo, previsto para o segundo semestre de 2010.
Atenciosamente,
Jos Almeida
Secretrio Municipal de Administrao
Ao
Senhor
Antnio Monteiro Cavalcante
Presidente da Associao dos Moradores do Conjunto Habitacional Santa
Clara
Rodovia Torquato, s/n, Conjunto Santa Clara Bairro Paz
Adaptado de: http://3.bp.blogspot.com
16.2 ProcuraoInstrumento pelo qual uma pessoa recebe de outra poderes para, em nome
dela, praticar atos ou administrar bens.
A procurao pode ser:
pblica: se lavrada em cartrio; particular: se passada de prprio punho pela pessoa que a d. Mesmo
assim esta deve subordinar-se a certas regras formais para que se identi-
fique como ato perfeito.
Exemplo de Ofcio
Comunicao empresariale-Tec Brasil 80
e-Tec Brasil81Aula 16 - Ofcio e procurao
Quem passa a procurao o mandante, constituinte ou outorgante; e quem recebe