124
Referências ABNT. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5 p. ABNT. NBR 6023: informação e documentação: elaboração: referências. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ABNT. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6 p. COMARELLA, Rafaela Lunardi. Educação superior a distância: evasão discente. Florianópolis, 2009. 125 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Gestão do Conhecimento) – Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009. DAL MOLIN, Beatriz Helena et al. Mapa referencial para construção de material didático para o Programa e-Tec Brasil. Florianópolis: UFSC, 2008. 73 p. SOBRENOME, Nome. Título do livro. Cidade: Editora, ano. SOBRENOME, Nome. Título do artigo: complemento. Nome da Revista, Cidade, v. X, n. X, p. XX-XX, mês ano. SOBRENOME, Nome. Título do trabalho publicado. In: NOME DO CONGRESSO. Número, ano, cidade onde se realizou o Congresso. Anais ou Proceedings ou Resumos... Local de publicação: Editora: data de publicação. Volume, se houver. Páginas inicial e final do trabalho. AUTOR. Título. Informações complementares (Coordenação, desenvolvida por, apresenta..., quando houver etc...). Disponível em: <http://www...>. Acesso em: dia mês ano. Comunicação Empresarial Glaucia Viviane Cansian Pinto Ferreira Lopes Regiane Pinheiro Dionisio Porrua 2011 Curitiba-PR PARANÁ

Livro - Comunicação empresarial

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  • Referncias

    ABNT. NBR 6022: informao e documentao: artigo em publicao peridica cientfica impressa: apresentao. Rio de Janeiro, 2003. 5 p.

    ABNT. NBR 6023: informao e documentao: elaborao: referncias. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.

    ABNT. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de Janeiro, 2002. 6 p.

    COMARELLA, Rafaela Lunardi. Educao superior a distncia: evaso discente. Florianpolis, 2009. 125 f. Dissertao (Mestrado em Engenharia e Gesto do Conhecimento) Centro Tecnolgico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 2009.

    DAL MOLIN, Beatriz Helena et al. Mapa referencial para construo de material didtico para o Programa e-Tec Brasil. Florianpolis: UFSC, 2008. 73 p.

    SOBRENOME, Nome. Ttulo do livro. Cidade: Editora, ano.

    SOBRENOME, Nome. Ttulo do artigo: complemento. Nome da Revista, Cidade, v. X, n. X, p. XX-XX, ms ano.

    SOBRENOME, Nome. Ttulo do trabalho publicado. In: NOME DO CONGRESSO. Nmero, ano, cidade onde se realizou o Congresso. Anais ou Proceedings ou Resumos... Local de publicao: Editora: data de publicao. Volume, se houver. Pginas inicial e final do trabalho.

    AUTOR. Ttulo. Informaes complementares (Coordenao, desenvolvida por, apresenta..., quando houver etc...). Disponvel em: . Acesso em: dia ms ano.

    Comunicao EmpresarialGlaucia Viviane Cansian Pinto Ferreira Lopes

    Regiane Pinheiro Dionisio Porrua

    2011Curitiba-PR

    PARAN

  • Catalogao na fonte pela Biblioteca do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia - Paran

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA - PARAN - EDUCAO A DISTNCIAEste Caderno foi elaborado pelo Instituto Federal do Paran para o Sistema Escola Tcnica Aberta do Brasil - e-Tec Brasil.

    Presidncia da Repblica Federativa do Brasil

    Ministrio da Educao

    Secretaria de Educao a Distncia

    Prof. Irineu Mario ColomboReitor

    Prof. Mara Christina Vilas BoasChefe de Gabinete

    Prof. Ezequiel WestphalPr-Reitoria de Ensino - PROENS

    Prof. Gilmar Jos Ferreira dos SantosPr-Reitoria de Administrao - PROAD

    Prof. Paulo Tetuo YamamotoPr-Reitoria de Extenso, Pesquisa e Inovao - PROEPI

    Prof. Neide AlvesPr-Reitoria de Gesto de Pessoas e Assuntos Estudantis - PROGEPE

    Prof. Carlos Alberto de vilaPr-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional - PROPLADI

    Prof. Jos Carlos CiccarinoDiretor Geral de Educao a Distncia

    Prof. Ricardo HerreraDiretor de Panlejamento e Administrao Ead - IFPR

    Prof Mrcia Freire Rocha Cordeiro MachadoDiretora de Ensino, Pesquisa e Extenso EaD - IFPR

    Prof Cristina Maria AyrozaCoordenadora Pedaggica de Educao a Distncia

    Prof. Roberto Jos Medeiros JuniorCoordenador do Curso

    Prof. Ediane Santos SilvaVice-coordenadora

    Adriana Valore de Sousa BelloCassiano Luiz Gonzaga da Silva Denise Glovaski Farias SoutoRafaela Aline VarellaAssistncia Pedaggica

    Prof. Ester dos Santos OliveiraIdamara Lobo DiasProf. Linda Abou Rejeili de MarchiReviso Editorial

    Eduardo Artigas AntoniacomiFlvia Terezinha Vianna da SilvaGoretti CarlosDiagramao

    e-Tec/MECProjeto Grfico

  • e-Tec Brasil

    Apresentao e-Tec Brasil

    Prezado estudante,

    Bem-vindo ao e-Tec Brasil!

    Voc faz parte de uma rede nacional pblica de ensino, a Escola Tcnica

    Aberta do Brasil, instituda pelo Decreto n 6.301, de 12 de dezembro 2007,

    com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino tcnico pblico, na

    modalidade a distncia. O programa resultado de uma parceria entre o

    Ministrio da Educao, por meio das Secretarias de Educao a Distncia

    (SEED) e de Educao Profissional e Tecnolgica (SETEC), as universidades e

    escolas tcnicas estaduais e federais.

    A educao a distncia no nosso pas, de dimenses continentais e grande

    diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao

    garantir acesso educao de qualidade, e promover o fortalecimento da

    formao de jovens moradores de regies distantes, geograficamente ou

    economicamente, dos grandes centros.

    O e-Tec Brasil leva os cursos tcnicos a locais distantes das instituies de

    ensino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a

    concluir o ensino mdio. Os cursos so ofertados pelas instituies pblicas

    de ensino e o atendimento ao estudante realizado em escolas-polo

    integrantes das redes pblicas municipais e estaduais.

    O Ministrio da Educao, as instituies pblicas de ensino tcnico, seus

    servidores tcnicos e professores acreditam que uma educao profissional

    qualificada integradora do ensino mdio e educao tcnica, capaz

    de promover o cidado com capacidades para produzir, mas tambm com

    autonomia diante das diferentes dimenses da realidade: cultural, social,

    familiar, esportiva, poltica e tica.

    Ns acreditamos em voc!

    Desejamos sucesso na sua formao profissional!

    Ministrio da Educao

    Janeiro de 2010

    Nosso contato

    [email protected]

  • e-Tec Brasil5

    Indicao de cones

    Os cones so elementos grficos utilizados para ampliar as formas de

    linguagem e facilitar a organizao e a leitura hipertextual.

    Ateno: indica pontos de maior relevncia no texto.

    Saiba mais: oferece novas informaes que enriquecem o assunto ou curiosidades e notcias recentes relacionadas ao

    tema estudado.

    Glossrio: indica a definio de um termo, palavra ou expresso utilizada no texto.

    Mdias integradas: sempre que se desejar que os estudantes desenvolvam atividades empregando diferentes mdias: vdeos,

    filmes, jornais, ambiente AVEA e outras.

    Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes nveis de aprendizagem para que o estudante possa

    realiz-las e conferir o seu domnio do tema estudado.

  • e-Tec Brasil

    SumrioPalavra dos professores-autores 11

    Aula 1 - Comunicao e linguagem 131.1 Comunicao 13

    1.2 Linguagem 13

    1.3 Linguagem Verbal 14

    1.4 Comunicaes Orais 14

    1.5 Comunicaes Escritas 14

    1.6 Linguagem no verbal 14

    1.7 Lngua 16

    1.8 Fala 16

    1.9 Lngua Culta e Lngua Coloquial 16

    Aula 2 - Emprego dos pronomes 192.1 Pronomes de Tratamento 21

    Aula 3 - Colocao pronominal 233.1 Prclise 23

    3.2 Mesclise 24

    3.3 nclise 24

    3.4 Colocao pronominal em locuo verbal e em perodo composto 24

    Aula 4 - Regncia verbal e nominal 274.1 Regncia Verbal 27

    4.2 Regncia Nominal 29

    Aula 5 - Crase 315.1 A crase 31

    5.2 Regra prtica geral 32

    Aula 6 - Concordncia verbal 356.1 Concordncia verbal 35

  • Aula 7 - Concordncia Nominal 397.1 Concordncia Nominal 39

    Aula 8 - Pontuao 438.1 Pontuao 43

    Aula 9 - Novo acordo ortogrfico 499.1 Novo Acordo Ortogrfico 49

    Aula 10 - Aspectos estticos do texto 5310.1 Aspectos Textuais 53

    Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail) 59

    11.1 O que especfico na redao de textos empresariais e oficiais? 59

    11.2 Redao empresarial 59

    11.3 Correspondncia oficial ou redao oficial? 60

    11.4 Como redigir 60

    11.5 Bilhete 60

    11.6 Correio eletrnico ou e-mail 62

    Aula 12 - Mala direta e Release 6512.1 Mala Direta 65

    12.2 Release 66

    Aula 13 - Convite e convocao 6913.1 Convite 69

    Aula 14 - Carta comercial 7114.1 Carta comercial 71

    e-Tec Brasil

  • e-Tec Brasil

    Aula 15 - Aviso e circular 7515.1 Aviso 75

    15.2 Circular 77

    Aula 16 - Ofcio e procurao 7916.1 Ofcio 79

    16.2 Procurao 80

    Aula 17 - Ata 8317.1 O que uma ata? 83

    Aula 18 - Contrato 8718.1 Contrato 87

    Aula 19 - Edital 9319.1 Edital 93

    Aula 20 - Convnio 9720.1 Convnio 97

    Referncias 103

    Atividades autoinstrutivas 107

    Currculo dos professores-autores 123

  • e-Tec Brasil11

    Palavra dos professores-autores

    Caro aluno,

    A Lngua Portuguesa um instrumento bastante utilizado em sua profisso,

    uma vez que existe a necessidade constante de comunicao, quer seja por

    meio da linguagem verbal ou no verbal, quer seja na forma escrita ou oral.

    O foco deste livro auxili-lo no uso da escrita em seu local de trabalho. A

    organizao de uma variada srie de atividades visa no apenas estimul-lo

    a expressar seus sentimentos e ideias atravs da palavra escrita, mas tambm

    contribuir para que voc seja um profissional ainda mais qualificado.

    O importante que esteja consciente da sua capacidade e do quanto acres-

    centaro os conhecimentos bsicos da escrita ao seu dia a dia. Na repartio

    pblica, no escritrio, em casa, na verdade a todo o momento, estabele-

    cemos o processo dialgico da comunicao, da a caracterstica mais im-

    portante do ser humano: a racionalidade. Lembre-se de que conhecimento

    nunca demais; por isso corra sempre atrs de tudo aquilo que lhe possa

    ser til! Tenha tambm muita disciplina ao estudar esse um dos segredos

    do sucesso!

    Temos plena certeza de que este material atender s suas necessidades.

    Um abrao,

    Prof Glaucia Viviane Cansian Pinto Ferreira LopesProf Regiane Pinheiro Dionisio Porrua

  • e-Tec Brasil13Aula 1 - Comunicao e linguagem

    Aula 1 - Comunicao e linguagem

    1.1 ComunicaoA comunicao o ato de transmitir uma informao e ocorre quando inte-

    ragimos com outras pessoas usando linguagem.

    1.2 LinguagemLinguagem o processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre

    si. qualquer meio sistemtico de comunicar ideias ou sentimentos atravs

    de signos convencionais, sonoros, grficos, gestuais etc.

    O nosso objetivo nesta disciplina conhecer, compreender e ao

    final estar apto a produzir um tipo de linguagem de uso especfico

    das instituies privadas e pblicas e que aparece principalmente

    na modalidade escrita da lngua: a linguagem burocrtica. Ou seja,

    dominar aquele tipo de texto institucional que est presente em

    todos os gneros textuais administrativos empresariais e tambm

    nos documentos e publicaes oficiais do servio pblico federal,

    estadual e municipal.

    No entanto, antes de comearmos a estudar os principais gneros

    textuais da redao empresarial e oficial e suas caractersticas, faz-

    se necessria uma reviso de como se d o processo comunicativo e

    de aspectos gramaticais, j estudados por voc na sua vida escolar,

    importantes para uma boa produo escrita.

    Iniciamos nossa primeira aula estudando o processo comunicativo.

    Geralmente, somos parte desse processo e aqui nos distanciare-

    mos um pouco dele para entend-lo detalhadamente. Vamos l?

    Figura 1.1: Processo comunicativoFonte: http://picasaweb.google.com

  • 1.3 Linguagem VerbalA mensagem constituda pela palavra.

    1.4 Comunicaes OraisA fala o mais complexo, apurado e caracteristicamente humano meio de

    comunicao. usada para transmitir informaes a outrem, para responder

    a perguntas, relatar fatos, dar opinies, influir no comportamento alheio por

    meio de instrues, ordens, persuaso, propaganda.

    1.5 Comunicaes EscritasToda forma de transmisso de informaes a outrem, para responder a

    perguntas, relatar fatos, dar opinies, influir no comportamento alheio

    por meio de instrues, ordens, persuaso, propaganda, de forma escrita,

    utilizando-se assim um cdigo, smbolos grficos de representao, que

    devem ser do conhecimento do interlocutor.

    1.6 Linguagem no verbalNo comportamento social humano, usa-se o canal verbal primariamente

    para transmitir informaes, ao passo que se usa o canal no verbal para

    negociar atitudes interpessoais.

    Algumas formas para, comumente, estabelecermos comunicao no verbal

    com as demais pessoas:

    1.6.1 MmicasSo gestos das mos, do corpo, da face, caretas.

    Figura 1.2: Linguagem no verbalFonte: http://www.diocesedejiparana.org.br

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 14

  • e-Tec Brasil15Aula 1 - Comunicao e linguagem

    1.6.2 OlharesOs movimentos dos olhos desempenham importante papel para manter

    o fluxo da interao. Enquanto A est falando, ergue os olhos para obter

    feedback sobre como B est reagindo sua fala, e termina uma longa fala com um olhar que diz a B que sua vez de falar.

    1.6.3 Posturas A postura corporal pode comunicar importantes sinais sociais. Existem pos-

    turas claramente dominadoras ou submissas, amistosas ou hostis. Mediante

    a posio geral do corpo, pode uma pessoa revelar seu estado emotivo, de

    tenso, por exemplo, ou de relax. As pessoas apresentam tambm estilos gerais do comportamento expressivo, como se evidencia pelo modo como

    andam, ficam em p, sentam-se, e assim por diante. A postura ou atitude

    fsica do corpo constitui uma mensagem da qual somos pouco conscientes.

    1.6.4 NutosSo atos de mover a cabea para frente e para trs, quando se aprova.

    1.6.5 Gestos So os movimentos das mos, ps ou outras partes do corpo. Alguns so

    insinuaes sociais involuntrias que podem ser ou no interpretadas corre-

    tamente pelas outras pessoas. Emoes especficas produzem gestos parti-

    culares:

    I - Agresso (cerrar os punhos);

    II- Ansiedade (tocar o rosto, roer as unhas);

    III - Autocensura (coar);

    IV- Cansao (limpar a testa).

    Podem tambm completar o significado da fala, quando a pessoa move as

    mos, o corpo e a cabea continuamente e esses movimentos acham-se

    intimamente coordenados com a fala, fazendo parte da comunicao total.

    1.6.6 Expresses FaciaisA expresso facial pode limitar-se a mudana nos olhos, na fronte, na boca

    e assim por diante. As emoes, em categorias amplas (agradveis ou de-

    sagradveis) podem ser identificadas atravs da expresso facial. Funciona

    como meio de propiciar realimentao, relativamente ao que algum est

    dizendo.

  • 1.7 Lngua um instrumento de comunicao, grfico ou sonoro, que pertence a um

    grupo social. Da podemos dizer que as modificaes que a lngua sofre so

    concretizadas por um grupo e no por um indivduo. Podemos dizer que a

    sociedade, um grupo de indivduos, adota uma conveno de sinais (letras)

    sonoros ou escritos para que a comunicao acontea.

    1.8 Fala

    a maneira de cada componente da sociedade em particular empregar a

    lngua de forma particular, pessoal. Segundo o dicionrio Houaiss, fala a

    faculdade que tem de expressar as idias, emoes e experincias. um ato

    individual, por oposio lngua (que social em sua essncia e indepen-

    dente do indivduo), para o linguista Ferdinand Saussure (1857-1913).

    O espao geogrfico, os fatores sociais, profissionais e situacionais so de-

    terminantes para o uso da lngua. Note que existem variantes de um lugar

    para o outro, de uma classe social para outra, de um profissional para outro

    e, ainda, utilizamos de forma diferente a lngua de acordo com o local em

    que estamos. Isso, h algum tempo, era considerado erro; hoje, trabalhamos

    com a idia de variantes lingusticas.

    1.9 Lngua Culta e Lngua ColoquialAs estruturas gramaticais no so rigorosas quando conversamos com um

    amigo, um familiar, enfim, enquanto falamos. A essa descontrao lingustica

    chamamos lngua coloquial. Ela livre de preconceitos, varia bastante e no

    obedece s normas ditadas pela gramtica. Observe os textos abaixo como

    Figura 1.3: Fala Fonte: http://assessoriablog.blogspot.com

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 16

  • e-Tec Brasil17Aula 1 - Comunicao e linguagem

    exemplo de utilizao da linguagem coloquial na forma escrita:

    (...) eu vinha pela rua, no sentido da BR 116, l pelas 8 horas da ma-nh, do dia 12 de setembro de 2007, quando um caminho de placa AKZ XXXX raspou a lateral inteira do plio AMX XXXX, onde tive que jogar totalmente a direo do veculo plio para o acostamento tendo que subir no meio-fio. O caminho estava do lado esquerdo e o meu plio do lado direito.

    J a lngua culta respeita o uso das normas gramaticais e notamos que dominar

    essas regras tem, tambm, relao com o nvel de cultura e escolarizao do

    falante. Verifiquemos a transcrio do trecho anterior:

    (...) dirigia-me ao trabalho pela BR 116, sentido Porto Alegre, aproximadamente s 8 horas do dia 12 de setembro de 2007, quando fui surpreendido pelo caminho (marca e modelo), placa AKZ XXX, que, trafegando no mesmo sentido, porm na pista da esquerda, abruptamente passou para a pista da direita sem sinalizar, atingindo a lateral do veculo Plio, placa AMX XXXX, em que eu trafegava. Fui obrigado a invadir o espao reservado aos pedestres, sem causar danos a transeuntes, somente tendo para mim danos materiais.

    A linguagem pode ser profissional, tcnica-cientfica, burocrtica, publicitria

    ou, ainda, vulgar.

    Resumo Comunicao: ato de transmitir uma informao e ocorre quando interagi-mos com outras pessoas usando linguagem.

    Linguagem: processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si.Linguagem verbal: a mensagem a palavra escrita ou falada.Linguagem no verbal: ao contrrio da linguagem verbal, no utiliza a palavra escrita ou falada.

  • Atividades de aprendizagemLeia esta charge:

    Identifique nessa charge elementos que confirmem o uso da linguagem verbal e da linguagem no verbal.

    Anotaes

    Figura 1.4: ChargeFonte: http://oitavoanoa.files.wordpress.com

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 18

  • e-Tec Brasil19Aula 2 - Emprego dos pronomes

    Aula 2 - Emprego dos pronomes

    Os pronomes so palavras que substituem ou acompanham os nomes (subs-

    tantivos e adjetivos). Desempenham papis sintticos dentro das frases, ou

    seja, so sujeitos, objetos diretos, objetos indiretos, complementos nomi-

    nais, agente da passiva, predicativo, adjunto adnominal, ou, ainda, aposto.

    No podemos nos esquecer de que os pronomes pessoais do caso oblquo

    tono esto sempre ligados aos verbos e h diferenciao quanto ao uso dos

    pronomes em terceira pessoa.

    Vejamos:

    O(s)/a(s) = ele(s)/ela(s): usados para referir-se a objetos ou pessoas e desempenham o papel de objeto direto.

    Lhe(s) = a eles(s)/a ela(s): usados somente para pessoas. Esses pronomes desempenham o papel de objeto indireto.

    O nosso objetivo, nesta segunda aula, conhecer e entender uma

    classe gramatical que possui a funo de nos orientar sobre as pes-

    soas do discurso nos textos. Voc vai perceber a importncia dessa

    classe gramatical ao final de nosso estudo.

    Tabela 2.1 - Pronomes Pessoais

    Retos Oblquos

    tonos Tnicos

    1 pessoa eu me mim, comigo

    Singular 2 pessoa tu te ti, contigo

    3 pessoa ele, ela o, a, se, lhe ele, ela, si, consigo

    1 pessoa ns nos nos, conosco

    Plural 2 pessoa vs vos vs, convosco

    3 pessoa eles, elas lhes, ses eles, elas, si, consigo

    Fonte: Elaborado pelo autor.

  • Observe que os pronomes sofrem pequenas alteraes ao se unirem aos

    verbos:

    Comprei a pasta. Comprei-a.

    Compram a pasta. Compram-na

    Pem a pasta no escritrio. Pe-na no escritrio.

    Pes a pasta no escritrio. Pe-la no escritrio.

    Comprar o material. Compr-lo.

    Fazer a ata. Faz-la.

    Fazes a ata. Faz-la. (Usamos a 2 pessoa do singular!)

    Ento, conclui-se que, se a terminao do verbo for:

    Nasal - acrescenta-se um n aos pronomes o(s) e a(s).R, S ou Z -- corta-se a terminao R, S ou Z e acrescenta-se um l aos pronomes o(s) e a(s).

    Perceba o uso de para eu e para mim!

    para eu fazer a ata da reunio. fcil para mim fazer a ata da reunio.

    O pronome eu faz papel de sujeito do verbo fazer, enquanto a expresso para mim pode ser deslocada na frase.

    Tabela 2.2 - Pronomes X Preposies

    Preposies Correto Incorreto

    entre entre mim e eleentre ele e mimentre mim e ti

    entre eu e eleentre ele e euentre eu e tu

    sem sem voc e mim

    sem elas e tisem voc e eusem elas e tu

    perante perante mim e vs perante eu e vs

    contra contra os alunos e mim sobre eu e V.S

    sobre sobre mim e V.S sobre eu e V.S

    de de alguns e mim de alguns e eu

    Fonte: Elaborado pelo autor.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 20

  • e-Tec Brasil21Aula 2 - Emprego dos pronomes

    Tabela 2.3 - Pronomes Possessivos

    Singular1 pessoa2 pessoa3 pessoa

    meu, minha, meus, minhaste, tua, teus, tuas

    seu, sua, seus, suas

    Plural1 pessoa2 pessoa3 pessoa

    nosso, nossa, nossos, nossasvosso, vossa, vossos, vossas

    seus, sua, seus, suas

    Fonte: Elaborado pelo autor.

    Tabela 2.5 Pronomes Interrogativos

    Variveis Invariveis

    qual, quaisquanto, quanta, quantos, quantas

    que, quem

    Fonte: Elaborado pelo autor.

    Tabela 2.4 Pronomes Indefinidos

    Variveis Invariveis

    algum, alguma, alguns, algumasnenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas

    todo, toda, todos, todasoutro, outra, outros, outras

    muito, muita, muitos, muitaspouco, pouca, poucos, poucas

    certo, certa, certos, certasvrio, vria, vrios, vrias

    tanto, tanta, tantos, tantasquanto, quanta, quantos, quantas

    qualquer, quaisquer

    algumningumoutremnadacadaalgoquem

    Fonte: Elaborado pelo autor.

    Tabela 2.6 - Pronomes Relativos

    Estabelecem relao com um termo anteriormente citado.:

    Que / o qual / a qual

    Quem

    Onde

    Cujo (possuidor e possudo)

    Nunca use nenhuma palavra entre o pronome cujo e o termo possudo.

    Fonte: Elaborado pelo autor.

    2.1 Pronomes de TratamentoOs pronomes de tratamento representam a terceira pessoa do singular ou do

    plural, sendo assim, deve-se sempre atentar para a concordncia ao us-los

    (assunto do qual trataremos em um dos nossos prximos encontros).

    No podemos utilizar os pronomes possessivos de segunda pessoa para

    dirigir-se a terceira.

    Tu teu, tua, teus, tuas.Voc/ele/ela seu, sua, seus, suas.

  • Alguns pronomes de tratamento para que j nos acostumemos forma cor-

    reta de nos dirigirmos s pessoas.

    Resumo Nessa aula, estudamos os pronomes pessoais, possessivos, indefinidos, interroga-

    tivos, relativos e de tratamento. Esses ltimos so os que mais nos interessam para

    a redao de textos empresariais e oficiais, pois so muito usados nesse contexto.

    Atividades de aprendizagem Busque, no Manual de Redao da Presidncia da Repblica (http

    ://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/index.htm), as indicaes de

    como utilizar os pronomes de tratamento nas redaes oficiais. Em se-

    guida, liste abaixo os vocativos adequados s autoridades do Poder Exe-

    cutivo e Legislativo.

    Tabela 2.7 - Pronomes de Tratamento

    Abreviatura

    Pronome Singular Plural Emprego

    Voc V. tratamento familiar

    Vossa Alteza V.A. VV. AA. prncipes, princesas, duques

    Vossa Eminncia V.Em V. Emas cardeais

    Vossa Excelncia V.Ex ns altas autoridades

    Vossa Magnificncia V. Mag V. Magas reitores de universidades

    Vossa Majestade V. M. VV. MM. reis, imperadores

    Vossa Meritssima usado por extenso juzes de direito

    Vossa Reverendssima V. Revma V. Revmas sacerdotes

    Vossa Senhoria V. Sa V. Sasaltas autoridades

    (frequente na correspondncia comercial)

    Vossa Santidade V. S. papa

    Fonte: Elaborado pelo autor.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 22

  • e-Tec Brasil23Aula 3 - Colocao pronominal

    Aula 3 - Colocao pronominal

    Vejamos:

    Os pronomes oblquos tonos (me, te, se, nos, vos, o, a, lhe, os, as, lhes) so

    colocados de trs formas nas oraes:

    3.1 Prclise A prclise a colocao do pronome oblquo tono antes do verbo. Ocorre

    quando h uma palavra atrativa, que reconhecida por:

    Em + gerndio:Em se querendo, faz-se o bem.

    Advrbios:Aqui se aprende. Nunca se importou com isso.Observe:

    Aqui, aprende-se.Aqui, nesta sala, aprende-se.

    Pronomes Indefinidos:Ningum me avisou o horrio.

    Pronomes Interrogativos. Quantos me disseram isso?

    Pronomes Relativos O candidato que me questionou no est aqui.

    Pronomes Demonstrativos. Aquilo me incomodou.

    Conjunes Subordinativas. Quando me contaram a verdade, no quis acreditar.

    J conhecemos e compreendemos a classe gramatical Pronome na

    aula anterior, agora nosso objetivo saber quando usar e como

    organizar os pronomes nos textos.

  • Frases interrogativas, exclamativas e optativas (exprimem desejo).Como se chama a secretria?

    3.2 Mesclise A mesclise a colocao pronominal no meio do verbo. A mesclise

    usada:

    Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretrito, contanto que esses verbos no estejam precedidos de palavras que exi-

    jam a prclise.

    Comprar-te-ei o material para o evento.

    3.3 ncliseA nclise a colocao pronominal depois do verbo. usada quando a pr-

    clise e a mesclise no forem possveis:

    Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo. Calem-se!

    Quando o verbo iniciar a orao. Mandem-me o pedido, por favor.

    Quando houver vrgula antes do verbo. Quando me encontraram, falaram-me todas as verdades.

    Quando o verbo estiver no gerndio. Saiu da sala, fazendo-se de desentendida.

    3.4 Colocao pronominal em locuo verbal e em perodo composto

    Se no houver palavra atrativa, o pronome oblquo vir depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

    O amigo lhe queria agradecer a visita.O amigo queria lhe agradecer a visita.O amigo queria agradecer-lhe o presente.O amigo o estava abraando.O amigo estava o abraando. O amigo estava abraando-o.

    Locuo verbal = verbo auxiliar + verbo principal no infinitivo ou no gerndio.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 24

  • e-Tec Brasil25Aula 3 - Colocao pronominal

    Se houver palavra atrativa, o pronome poder ser colocado antes do ver-bo auxiliar ou depois do verbo principal.

    O amigo no lhe queria agradecer a visita.O amigo no queria agradecer-lhe a visita.O amigo no o estava abraando.O amigo no estava abraando-o.

    Tempo Composto = verbo auxiliar + verbo principal no particpio.

    O pronome oblquo vir depois do verbo auxiliar.A moa se tinha esquecido da bolsa. A moa tinha-se esquecido da bolsa.O uso do hfen, nesse caso, obrigatrio, uma vez que o particpio no acei-

    ta pronome oblquo tono ligado a ele.

    Se, antes do locuo verbal, houver palavra atrativa, o pronome oblquo ficar antes do verbo auxiliar.

    A moa jamais se tinha esquecido da bolsa.

    Resumo Prclise: colocao do pronome oblquo tono antes do verbo.Mesclise: colocao pronominal no meio do verbo.nclise: colocao pronominal depois do verbo.

    Atividades de aprendizagem Tomando por base o emprego dos pronomes, assinale a nica alternativa

    correta:

    a) Por gentileza, me passe esta caneta que est a perto de voc; essa aqui no serve para eu desenhar.

    b) A carta vinha endereada para mim e para tu; a jovem senhora queria sair com ns dois.

    c) Entre mim e ti h coisas mal ditas; por isso quero falar-te o mais breve possvel.

    d) Gostaria de falar consigo, meu amor, nesta manh to lmpida, pois para mim nada impossvel.

    e) foroso admitir que entre eu e voc haja opinies to divergentes.

  • e-Tec Brasil27Aula 4 - Regncia verbal e nominal

    Aula 4 - Regncia verbal e nominal

    4.1 Regncia Verbal A regncia verbal a relao de dependncia entre o verbo e os seus com-

    plementos. Eles podem estar ou no ligados por meio de preposio, o que

    pode alterar ou no o sentido.

    4.1.1 Regras Bsicas

    Verbos podem ser:

    VI verbos intransitivos (sem necessidade de complemento) Todos saram.

    VTD verbos transitivos diretos (pedem OD, objeto direto) Eles compraram todos os materiais necessrios.

    VTI verbos transitivos indiretos (pedem OI, objetos indiretos, seguidos de preposio) Visava a uma melhor condio de trabalho.

    VTDI verbos transitivos diretos e indiretos (pedem OD e OI) Pediu um conselho ao amigo.

    Nas variadas situaes de nosso cotidiano, sempre existem as re-

    laes de dependncia, ns dependemos de voc, voc depende

    de ns ou vice-versa. Na gramtica a mesma coisa, uma palavra

    depende da outra para passar o sentido adequado do contexto.

    Nesta aula, descobriremos como isso funciona.

    Figura 4.1: VerbosFonte: http://isisreginasobreasaguas.blogspot.com

  • a) H verbos com mais de uma regncia e mudam de sentido:

    Sua atitude no agradou ao coordenador. (causar sensao agradvel).A me agrada o filho que tanto ama. (acaricia)

    b) H verbos com mais de uma regncia e mesmo sentido:

    Informou o acidente ao guarda. Informou o guarda sobre o acidente.

    importante voc saber que verbos transitivos indiretos no podem ser usa-

    dos na voz passiva. Exemplo:

    Uma multido assistiu ao espetculo... Mas no: O espetculo foi assistido

    por uma multido. Dessa forma, o sentido fica alterado!

    4.1.2 Principais Verbosa) assistir VTD: socorrer, ajudar Um jovem mdico assistiu os feridos.VTI: ver, presenciar Todos assistiram a um espetculo deprimente.

    b) aspirar VTD: sorver, inalar O homem urbano aspira um ar poludo.VTI: desejar, querer O garoto aspirava ao cargo de gerente da loja.

    c) agradar VTD: fazer carinho A garotinha agradava o cozinho.VTI: contentar, satisfazer Seu trabalho jamais agradava ao chefe.

    d) preferir VTDI: preferir uma coisa a outra (Jamais usar do que!) Pre-firo gua a refrigerantes.

    e) querer VTD: desejar Queria todos os bens que o dinheiro podia comprar.VTI: querer bem, amar: O pai queria ao filho e por ele trabalhava.

    f) visar VTD: mirar, pr visto: Visou o alvo, mas errou. Visou o cheque.

    VTI: pretender: A lei, embora severa, visava ao bem de todos.

    g) pagar/perdoar: VTD referindo-se coisa; Pagou seus pecados; Perdoou a dvida. VTI referindo-se pessoa: Pagou ao credor; Perdoou aos inimigos.

    VTDI ambos: Perdoou o emprstimo ao amigo.

    h) esquecer/lembrar: VTD: Esqueceu meu nome. Lembrou os fatos anterio-res. Esquecer-SE/lembrar-SE: VTI: Esqueci-me do livro. Lembraram-se dos doces.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 28

  • e-Tec Brasil29Aula 4 - Regncia verbal e nominal

    Os complementos de VTD so substitudos pelos pronomes O, A, OS, AS

    e suas formas variantes e os complementos dos VTI so substitudos pelos

    pronomes LHE e LHES ou A ELE(S).

    Queria muito ao filho. = Queria-lhe muito.Queria muito aquele carro. = Queria-o muito.

    4.2 Regncia Nominal A regncia nominal a relao entre um nome (substantivo, adjetivo ou

    advrbio) e um eventual complemento.

    Resumo Regncia verbal: A regncia verbal a relao de dependncia entre o verbo e os seus complementos.

    Regncia nominal: A regncia nominal a relao entre um nome (subs-tantivo, adjetivo ou advrbio) e um eventual complemento.

    Atividades de aprendizagem Em cada item voc encontrar uma frase tpica da linguagem coloquial.

    Adapte cada uma delas regncia verbal da lngua culta.

    a) No se aborrea comigo, querida. Eu lhe amo muito.

    b) Desde que lhe vi, ando muito satisfeito

    c) Eu no obedeo sinal fechado no.

    Quadro 4.1 Alguns nomes mais comuns

    alheio aadepto de

    ansioso para, porapto a, para

    averso a, poravesso aciente de

    contente com, por, dedesprezo a, por

    digno defavorvel a

    feliz de, por, em, comimune de, a

    indiferente ainofensivo a, para

    junto a, delivre de

    paralelo aprximo a, de

    referente arelativo a

    simpatia a, portendncia a, para

    unio com, entre, avazio de

    vizinho a, de, com

    Fonte: Elaborado pelo autor.

  • d) Respondi o bilhete que voc me mandou.

    e) No posso lhe proteger contra ele.

    Anotaes

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 30

  • e-Tec Brasil31Aula 5 - Crase

    Aula 5 - Crase

    5.1 A crase

    Define-se como crase a fuso da preposi-

    o a com o artigo definido feminino a/as. Da j se pode tirar algumas concluses.

    No se usa crase diante de palavras masculinas, j que estas exigem artigos masculinos.

    H, sim, uma exceo quando se subentende a expresso moda de: Vestia-se Luiz XV.

    No se usa crase diante de verbos, j que esta uma classe morfolgica masculina e, se utilizarmos artigo diante dos verbos, transformamo-los

    em substantivos masculinos.

    Andar faz bem. O andar da moa elegante.

    No se usa crase diante de nomes de cidades, estados ou pases que no aceitem o artigo definido feminino.

    Chegou a Belm. Voltou de Belm. Trouxe presentes de Belm para mim. Isso diferente de: Veio Bahia a passeio. Trouxe presentes da Bahia. Nasceu na Bahia.

    Nesta aula, nosso objetivo desmistificar o uso de um recurso

    muito utilizado na produo escrita em Lngua Portuguesa. Nor-

    malmente, as dvidas ao utiliz-lo so frequentes. Esse recurso

    chama-se crase. Voc j o conhece?

    Figura 5.1: CraseFonte:http://esquecimeudostoievski.blogspot.com

  • No se usa crase no meio de substantivos repetidos porque s h neces-sidade da colocao da preposio.

    Ficou cara a cara com o bandido. A dor escorria gota a gota.

    Pronomes que no possam ser precedidos do artigo definido feminino, inclusive os de tratamento.

    Trouxe dvidas a ela. (Voc tambm pode fazer a transformao para o mas-culino e notar que s h, realmente, a presena da preposio). Trouxe dvi-das a ele.

    No se usa crase quando j existe outra preposio, a no ser no caso da preposio AT.

    Estava perante a lei. A festa foi at s / as nove horas.

    No se usa crase quando a palavra feminina for dotada de sentido gen-rico, for nome de SANTA ou CELEBRIDADE HISTRICA.

    No daremos ouvidos a reclamaes. (Note que o a est no singular e o substantivo est no plural isso significa que no existe o artigo definido

    feminino!) Recorreu a Nossa Senhora Auxiliadora.

    No se usa crase diante das palavras CASA, TERRA e DISTNCIA se no vierem determinadas.

    Vou a casa. Vou casa de meus avs. Observava o acidente a distn-cia. Observava o acidente distncia de dois metros. Os marinheiros voltaram a terra. Voltamos terra de nossos antepassados.

    5.2 Regra prtica geralPara que voc tenha certeza do uso da crase, substitua a palavra antes da qual

    aparecer ou no a crase por um vocbulo masculino (no h necessidade de

    se utilizar sinnimo, s deve ser da mesma classe morfolgica). Se, ao trocar o

    vocbulo por um masculino, voc observar que para completar a frase o a

    transformou-se em ao ou aos, existe crase; do contrrio no.

    Resumo Crase: fuso da preposio a com o artigo definido feminino a/as. Portanto, no se usa a com acento grave antes de palavras masculinas.

    Voc pode complementar seus estudos pesquisando

    sobre crase em:http://www.brasilescola.com/

    gramatica/crase.htm

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 32

  • e-Tec Brasil33Aula 5 - Crase

    Atividades de aprendizagem Complete os espaos em branco com a(s) artigo ou (s) artigo+preposio:

    O candidato no podia aliar-se ____ turma e ir ____ festa, pois ____ vs-

    peras do concurso deveria estudar mais um pouco. Convinha ____ ele que

    no sasse. Mandou, inclusive, um recado ____ namorada, pedindo _____

    sua compreenso. Solicitou que entregassem ____ ela assim que chegassem

    ____ festa para evitar maiores desentendimentos.

    Anotaes

  • e-Tec Brasil35Aula 6 - Concordncia verbal

    Aula 6 - Concordncia verbal

    6.1 Concordncia verbalA concordncia verbal a concordncia do verbo com seu sujeito, em n-

    mero e pessoa, ou seja, a relao entre sujeito e o verbo em uma orao.

    Sempre que voc for conjugar um verbo, deve prestar ateno ao sujeito

    da orao a que pertence. O sujeito quem determina a forma do verbo:

    pessoa ou nmero.

    Sujeito composto anteposto: verbo no plural.O sorriso e a f fazem parte de ns.

    Sujeito composto: verbo no plural ou ncleo mais prximo.Fazem parte de ns o sorriso e a f.Faz parte de ns o sorriso e a f.

    Sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes: plural da pessoa predominante.

    Tu e eu seremos ainda mais amigos. Sereis tu e eu ainda mais amigos.Seremos tu e eu ainda mais amigos.Serei eu e tu ainda mais amigos.

    Que: verbo concorda com o termo antecedente. Fomos ns que fizemos isso.

    Quem: verbo na 3 pe]ssoa do singular ou antecedente. Fui eu quem fez (fiz) isso?

    Quais de vs/quantos de ns/poucos de ns: 3 pessoa do plural ou pronome antecedente.

    Quais de vs estaro/estareis fazendo prova?

    Nesta aula, nosso objetivo o de refletir sobre o uso da concordn-

    cia na produo de textos e compreender a sua importncia como

    um dos elementos padres da lngua.

  • Qual de ns/quem de vs/nenhum de vocs - verbo na 3 pessoa do singular.

    Nenhum de vocs estar desempregado.

    Se: ndice de indeterminao do sujeito / IIS + VI, VL, VTI (com preposio): verbo na 3 pessoa do singular.

    Precisa-se de muitos bons secretrios.VTI IIS + OI

    Se: partcula apassivadoraVTD + SE + SUJ. (verbo concorda com o sujeito).

    Alugam-se salas para escritrio. VTD PA SUJ

    = salas so alugadas.

    Haver: no sentido de existir - verbo na 3 pessoa do singular.Havia muitas expectativas naquele momento.Devia haver muitas pessoas ali.Observao: Haver (no sentido de ter, possuir, obter) concorda com o sujeito.Todos os candidatos houveram boas notas nos testes. Era como se ns houvssemos conseguido tudo.

    Fazer: tempo decorrido e fenmenos climticos - verbo na 3 pessoa do singular

    Faz anos que nos conhecemos.Vai fazer dez anos que estamos casados.Aqui faz dias maravilhosos.

    SerSo oito horas da manh. Tudo foram motivos para se apostar nele.Dez mil reais muito dinheiro. A criana as alegrias do pai. A criana eram dois olhos bem arregalados. Os escolhidos fomos ns. Parecer As estrelas pareciam brilhar. As estrelas parecia brilharem.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 36

  • e-Tec Brasil37Aula 6 - Concordncia verbal

    Resumo Concordncia verbal: a harmonia do verbo com seu sujeito, em nmero e pessoa, ou seja, a relao entre sujeito e o verbo em uma orao.

    Notcia maquiada tambm fica assim: irreconhecvelUma disfaradinha aqui, outra ali. Um pouquinho de maquiagem pode fa-

    zer milagres.

    Pena que s vezes usada sem o mnimo de tica, especialmente, quando

    o assunto jornalismo. Maquiar notcias e nmeros tirar do cidado o seu

    direito de formar opinies e de fazer escolhas. por isso que optamos em

    fazer um jornalismo s claras, de cara limpa, por mais feios que os fatos pos-

    sam ser. Somos uma revista que acredita que opinies isentas, investigaes

    a fundo e compromisso com a verdade so o nico caminho para um pas

    mais justo e independente. Porque beleza o Brasil j tem de sobra. O que

    falta mesmo transparncia.

    Fonte: Adaptado. Folha de S.Paulo. 21 mar. 2003, p. B-10.

    Atividades de aprendizagem Em portugus, h casos em que as normas gramaticais permitem flexibili-

    dade no que se refere concordncia verbal. Indique qual dos enunciados

    permite flexibilidade quanto ao uso singular ou plural da forma verbal.

    a) Na imprensa nacional e internacional, devem haver informaes manipula-das e falseadas.

    b) Nenhuma das agncias publicitrias esto isentas da responsabilidade social e tica.

    c) O resultado das ltimas pesquisas mostraram que o jornalismo bastante respeitado pela sociedade.

    d) A maior parte das notcias so veiculadas de maneira responsvel e inteligente.

    e) Cada uma das notcias divulgadas precisam ser profundamente investigadas.

  • e-Tec Brasil39Aula 7 - Concordncia nominal

    Aula 7 - Concordncia Nominal

    7.1 Concordncia NominalA concordncia nominal a harmonia, em gnero e nmero, entre o subs-

    tantivo e seus determinantes: o adjetivo, o pronome adjetivo, o artigo, o

    numeral e o particpio.

    Regra geral: Os substantivos, artigos, pronomes, adjetivos e numerais de-vem concordar em gnero e nmero com o substantivo a que se referem.

    a) Concordncia do adjetivo (adjunto adnominal) com os substantivos

    Anteposto: concorda com o mais prximo:Ele tinha delicadas roupas e sapatos.

    Posposto: concorda com o mais prximo ou vai para o plural:Ele tinha roupas e sapato novo/novos.

    Observe que nos dois exemplos a seguir houve obedincia regra:

    Ela tinha a mo e o brao machucado/machucados.Ela tinha olhos e cabelo preto/pretos.

    b) Concordncia do adjetivo predicativo

    Posposto: plural.O professor e a diretora so dedicados.

    Anteposto: plural ou singular com o mais prximo.So dedicados o professor e a diretora. dedicado o professor e a diretora.

    Nesta stima aula, nosso objetivo tambm refletir sobre o uso

    adequado da concordncia na produo de textos e compreender

    a sua importncia como um dos elementos padres da lngua.

  • c) Mais de um adjetivo referindo-se a um substantivo

    O substantivo fica no singular, repetindo-se o artigo antes do ltimo adjetivo.Eu falo a lngua inglesa e a italiana.

    O substantivo vai para o plural, no se repetindo o artigo.Eu falo as lnguas inglesa e italiana.

    d) Numerais ordinais e substantivos

    H quatro concordncias possveis:A primeira e a segunda colocada estavam aqui.A primeira e a segunda colocadas estavam aqui.As primeira e segunda colocadas estavam aqui.As colocadas primeira e segunda estavam aqui.

    e) Casos especiais

    Anexo, obrigado, mesmo, incluso, quite, leso, alerta, junto.Leio o texto anexo.Recebi a informao anexa.A aluna, ainda triste devido situao, disse muito obrigada. Elas mesmas tomaram as providncias necessrias.Ns estamos quites.Foi condenado por atitudes de leso-patriotismo.Permanecamos alerta.

    Bastante, caro, barato,meio, longe, alto.So bastantes exerccios para fazer.Essas roupas custam caro.So motores caros demais.Estou meio confusa. meio-dia e meia.Estamos longe de casa. (distante)Andei por longes caminhos.

    proibida, necessrio, bom, preciso. proibido entrada. proibida a entrada.gua bom.A gua no boa.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 40

  • e-Tec Brasil41Aula 7 - Concordncia nominal

    S/Ss/A ssGostaramos de ficar ss. (sozinhos)Fiquei s. (sozinho)Ela tinha s aquelas bolsas. (apenas)Queremos ficar a ss por um tempo.

    Pseudo, menosEram pseudo professores.H menos calorias do que espervamos.

    Resumo Concordncia Nominal: a harmonia, em gnero e nmero, entre o subs-tantivo e seus determinantes: o adjetivo, o pronome adjetivo, o artigo, o

    numeral e o particpio.

    Atividades de aprendizagem Complete as frases seguintes com a forma apropriada do termo entre

    parnteses.

    a) Eles ___________ comunicaram atriz que ela ___________teria de to-mar as providncias necessrias. (mesmo/mesmo)

    b) A foto pedida segue __________ ficha de cadastro. (incluso)

    c) Favor enviar ___________ os documentos solicitados. (anexo)

    d) Eu _________ farei isso! - disse o rapaz. (prprio)

    e) Faz uma hora e __________ que ele est esperando. (meio)

    f) Acho que a goiabada que comemos esta manh estava _________ estra-gada. (meio)

    Anotaes

  • e-Tec Brasil43Aula 8 -Pontuao

    Aula 8 - Pontuao

    8.1 Pontuao

    A pontuao um recurso para representar, alm da entonao da leitura, a

    estrutura sinttica dos perodos. A pontuao traduz a clareza da escrita. A

    seguir veremos os principais empregos de alguns sinais de pontuao.

    8.1.1 Ponto Final ( . ) utilizado na finalizao de frases declarativas ou imperativas e tambm

    em abreviaturas.

    Ele ficou com os papis e o direito de receber por eles.

    8.1.2 Ponto de Interrogao ( ? ) utilizado no fim de uma palavra, orao ou frase, indicando uma pergunta

    direta.

    A quem foi entregue o presente?

    8.1.3 Ponto de Exclamao ( ! ) usado no final de frases exclamativas, depois de interjeies ou locues.

    Meus Deus! Isso incrvel!

    Nesta aula, o nosso contedo nos far repensar o modo como

    escrevemos. Por meio dele, perceberemos a distncia existente en-

    tre lngua falada e lngua escrita e, possivelmente, nos tornaremos

    escritores mais eficientes.

    Figura 8.1: PontuaoFonte: http://vieiradasilva8b.blogspot.com

  • 8.1.4 Vrgula ( , ) usada nos seguintes casos:

    para separar o nome de localidades das datas:.So Jos da Boa F, 28 de dezembro de 2007.

    para separar vocativo:Meus amigos, sintam-se vontade.

    para separar aposto:Joaquim, meu melhor amigo, um sujeito camarada.

    para separar expresses explicativas ou retificativas, tais como: isto , alis, alm, por exemplo, alm disso, ento.

    Precisamos de uma boa ideia, isto , que todos pensem muito.

    para separar oraes coordenadas assindticas:Eu sa cedo, ele voltou tarde.

    para separar oraes coordenadas sindticas, (mas lembre-se de que as oraes iniciadas pelas conjunes e, ou e nem no devem

    conter vrgulas).

    Naquele restaurante cobram pouco, porm a comida saborosssima.

    para separar oraes adjetivas explicativas:A moa, separada do namorado, chorava muito.

    para separar o adjunto adverbial:Nas esquinas, as nossas ideias se encontravam.

    8.1.5 Ponto e vrgula ( ; )Indicam ponto e vrgula indicam uma pausa mais longa que a vrgula, porm

    mais breve que o ponto final.

    Utilizado:

    para itens de uma enumerao:H que se perceber a presena da pontuao em:

    a) oraes coordenadas;b) oraes subordinadas;c) topnimos.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 44

  • e-Tec Brasil45Aula 8 - Pontuao

    8.1.6 Dois pontos ( : )So empregados nos seguintes casos:

    para iniciar uma enumerao. Devem-se seguir as seguintes regras:

    a) iniciar a frase com letra maiscula;b) pontuar, a partir da estrutura sinttica.

    antes de uma citao:Como j alertara o autor: Ler ainda um remdio para a alma.

    para iniciar a fala de uma pessoa, personagem.O marido disse: - Estou disposto a ajud-la.

    8.1.7 Reticncias ( ... )Indicam uma interrupo ou suspenso na seqncia normal da frase. Usam-se:

    para indicar suspenso ou interrupo do pensamento.Quando eu abri a porta...

    para indicar dvida ou surpresa na fala de algum. Querido, voc... j vov!

    8.1.8 Aspas ("")So usadas nos seguintes casos:

    na representao de nomes de livros e legendas. Voc no deve deixar o Grande Serto Veredas assim, jogado.

    nas citaes ou transcries e estrangeirismos.

    "Eu escrevo sem esperana de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. No altera em nada... Porque no fundo a gente no est que-rendo alterar as coisas. A gente est querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

    Clarice Lispector

  • 8.1.9 - Parnteses ( )So usados nos seguintes casos:

    na separao de qualquer indicao de ordem explicativa. O mundo moderno capaz de transformar pessoas em milionrios no espao de uma gerao (Bill Gates acumulou sua fortuna entre os 30 e 40 anos).

    Resumo Pontuao: na lngua escrita, sistema de sinais grficos que indicam sepa-rao entre unidades significativas para tornar mais claros o texto e a frase,

    pausas, entonaes etc.

    Atividades de aprendizagem Para trabalhar pontuao, nada melhor que comearmos a prtica. Pon-

    tue o texto a seguir com auxlio do seu professor.

    Fins do sculo XVI incios do sculo XVII tempo em que a escravido africana

    crescia expressivamente na agromanufatura do acar substituindo o cati-

    veiro indgena as insurreies de escravos no tardariam a se alastrar pelo

    litoral da Amrica portuguesa sobretudo no Nordeste o medo que colonos

    jesutas e autoridades rgias havia muito sentiam dos ndios seria ento,

    cada vez mais acrescido pelo pavor das rebelies negras pnico de longus-

    sima durao que longe de se restringir ao perodo colonial atingiria seu

    auge no sculo XIX VAINFAS Ronaldo Deus contra palmares representaes

    senhoriais e ideias jesuticas.

    O fato de as democracias apresentarem bons resultados decorre principal-

    mente da participao de todos no processo decisrio sem distino quan-

    to capacidade intelectual importncia sabedoria cultura raa credo poder

    econmico ou qualquer outro aspecto Quanto mais abrangente e qualifi-

    cada a interveno dos indivduos nas decises coletivas mais eficiente a

    democracia e melhores e mais duradouros os seus efeitos portanto enquan-

    to parcelas significativas da sociedade estiverem excludas das decises por

    razes econmicas por exemplo menos perceptveis sero no curto prazo os

    efeitos benficos dessa forma de governo.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 46

  • e-Tec Brasil47Aula 8 - Pontuao

    A afirmao de que a democracia no a forma ideal de governo mas a

    melhor das formas conhecidas bastante comum essa constatao apia-se

    na observao de que os pases mais democrticos ou com mais tempo de

    prtica da democracia esto mais avanados em todos os aspectos So pa-

    ses que deram certo ou esto dando mais certo em comparao s ditaduras

    ou s democracias imaturas.

    Fonte: Cincia Hoje, n. 186, set. 2002.

    Anotaes

  • e-Tec Brasil49Aula 9 - Novo acordo ortogrfico

    Aula 9 - Novo acordo ortogrfico

    9.1 Novo Acordo Ortogrfico

    O Novo Acordo Ortogrfico entrou em vigor

    em 2009, com a finalidade de uniformizar a

    grafia das palavras dos pases que possuem o

    portugus como lngua oficial.

    Ns, brasileiros, teremos quatros anos para nos adequarmos s novas regras

    que foram acordadas. Nesse perodo, sero aceitas tanto a grafia anterior

    como a nova. No entanto, a partir de 01 de janeiro de 2013, somente a nova

    grafia ser considerada adequada.

    Nesta aula, vamos estudar as novas regras, o porqu das mudanas

    e saber como devemos escrever oficialmente a partir de 2013.

    Figura 9.1: AcordoFonte: http://www.colegiosantacecilia.com.br

    Figura 9.2: AlfabetoFonte: http://www.connectionworld.org

  • Tabela 9.1 - Alfabeto

    Nova Regra Regra Antiga Como Ser

    O alfabeto agora formado por 26 letras

    O alfabeto agora formado por 26 letras

    Essas letras sero usadas em siglas, smbolos, nomes prprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exem-plos: km, watt, Byron, byroniano

    Fonte: http://www.parabolaeditorial.com.br

    Tabela 9.2 - Trema

    Nova regra Regra antiga Como ser

    No existe mais o trema em lngua portuguesa. Apenas em casos de nomes prprios e seus derivados, por exemplo: Mller, mlleriano

    agentar, conseqncia, cinqenta, qinqnio, freqncia, freqente, eloqncia, eloqente, argio, delinqir, pingim, tranqilo, lingia

    aguentar, consequncia, cinquenta, quinqunio, frequncia, frequente, eloquncia, eloquente, arguio, delinquir, pinguim, tranquilo, linguia.

    Fonte: http://www.parabolaeditorial.com.br

    Tabela 9.3 - Acentuao

    Nova regra Regra antiga Como ser

    Ditongos abertos (ei, oi) no so mais acentuados em palavras paroxtonas

    assemblia, platia, idia, colmia, bolia, panacia, Coria, hebria, bia, parania, jibia, apio, herico, paranico

    assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico

    Obs.: nos ditongos abertos de palavras oxtonas e monosslabas o acento continua: heri, constri, di, anis, papis.Obs.2: o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapu, vu, cu, ilhu.

    O hiato 'oo' no mais acentuado enjo, vo, coro, perdo, co, mo, abeno, povo

    enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abenoo, povoo

    O hiato 'ee' no mais acentuado crem, dem, lem, vem, descrem, relem, revem

    creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

    No existe mais o acento diferencial em palavras homgrafas

    pra (verbo), pla (substantivo e verbo), plo (substantivo) , pra (substantivo) , pra (substantivo) , plo (substantivo)

    para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo) , pera (substantivo) , pera (substantivo) , polo (substantivo)

    Obs.: o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3 pessoa do Pretrito Perfeito do Indicativo - 'pde') e no verbo 'pr' para diferenciar da preposio 'por'

    No se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotnicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)

    argi, apazige, averige, enxge, enxagemos, obliqe

    argui, apazigue,averigue, enxague, enxaguemos, oblique

    No se acentua mais 'i' e 'u' tnicos em paroxtonas quando precedidos de ditongo

    baica, boina, feira, feime baiuca, boiuna, feiura, feiume

    Fonte: http://www.parabolaeditorial.com.br

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 50

  • e-Tec Brasil51Aula 9 - Novo acordo ortogrfico

    Tabela 9.4 - Hfen

    Nova Regra Regra Antiga Como Ser

    O hfen no mais utilizado em O hfen no mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas

    ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romnti-co, arqui-rivalidade, auto-regulamen-tao, auto-sugesto, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra--regimento, extra-sstole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sinttico, supra-renal, supra--sensvel

    antessala, antessacristia, autorretra-to, antissocial, antirrugas, antessala, antessacristia, autor-retrato, antissocial, antirrugas, arquirromntico, arquirrivalidade, autorregulamentao, contrasse-nha, extrarregimento, extrassstole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromntico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensvel

    antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromntico, arquirrivalidade, autorregulamenta-o, contrassenha, extrarregimento, extrassstole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromntico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensvel

    O hfen no mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal

    auto-afirmao, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instruo, contra--exemplo, contra-indicao, contra--ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra--uterino, neo-expressionista, neo--imperialista, semi-aberto, semi-rido, semi-automtico, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado

    autoafirmao, autoajuda, autoa-prendizabem, autoescola, autoestra-da, autoinstruo, contraexemplo, contraindica o, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraes-trutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomtico, semiri-do, semiembriagado, semiobscurida-de, supraocular, ultraelevado.

    Obs.: esta nova regra vai uniformizar algumas excees j existentes antes: antiareo, antiamericano, socioeconmico etc.Obs.2: esta regra no se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-heri, anti-higinico, extra-humano, semi-herbceo etc.

    Agora utiliza-se hfen quando a palavra formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.

    antiibrico, antiinflamatrio, antiinfla-cionrio, antiimperialista, arquiini-migo, arquiirmandade, microondas, micronibus, microorgnico

    anti-ibrico, anti-inflamatrio, anti-inflacion rio, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-nibus, micro--orgnico

    Obs.: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal dife-rente = no tem hfen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hfenObs.2: uma exceo o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NO utiliza-se hfen.

    No usamos mais hfen em compos-tos que, pelo uso, perdeu-se a noo de composio

    manda-chuva, pra-quedas, pra--quedista, pra-lama, pra-brisa, pra-choque, pra-vento

    mandachuva, paraquedas, paraque-dista, paralama, parabrisa, pra--choque, paravento

    Obs.: o uso do hfen permanece em palavras compostas que no contm elemento de ligao e constitui unidade sintagmtica e semntica, mantendo o acento prprio, bem como naquelas que designam espcies botnicas e zoo-lgicas: ano-luz, azul-escuro, mdico-cirurgi o, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

    Fonte:http://www.parabolaeditorial.com.br

  • Tabela 9.5 - Observaes gerais

    O uso do hfen permanece Exemplos

    Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto'

    ex-marido, vice-presidente, soto-mestre

    Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N

    pan-americano, circum-navegao

    Em palavras formadas com prefixos 'pr', 'pr' e 'ps' + palavras que tem significado prprio

    pr-natal, pr-desarmamento, ps-graduao

    Em palavras formadas pelas palavras 'alm', 'aqum', 'recm', 'sem'

    alm-mar, alm-fronteiras, aqum-oceano, recm-nascidos, recm-casados, sem-nmero, sem-teto

    No existe mais hfen Exemplos Excees

    Em locues de qualquer tipo (substantivas, adje-tivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais)

    co de guarda, fim de semana, caf com leite, po de mel, sala de jantar, carto de visita, cor de vinho, vontade, abaixo de, acerca de etc.

    gua-de-colnia, arco--da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, p--de-meia, ao-deus-dar, queima-roupa

    Fonte:http://www.parabolaeditorial.com.br

    Resumo Novo Acordo Ortogrfico: entrou em vigor em 2009, com a finalidade de unificar a ortografia das palavras dos pases que possuem o portugus como

    lngua oficial.

    Atividade de aprendizagem Sempre que surgirem dvidas sobre a nova ortografia, acesse o site da

    Academia Brasileira de Letras (ABL) e consulte o Vocabulrio Ortogrfico

    da Lngua Portuguesa (VOLP): http: //www.academia.org.br

    Anotaes

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 52

  • e-Tec Brasil53Aula 10 - Aspectos estticos do texto

    Aula 10 - Aspectos estticos do texto

    10.1 Aspectos Textuais

    Vamos conferir alguns aspectos importantes a serem observados no momen-

    to de uma produo textual?

    J no mais se usa a forma combinada de parnteses para escrever um texto em primeira ou terceira pessoas do singular ou plural. Com a tecnologia de que dispomos hoje, possvel alterar a pessoa a

    que se destina o texto de maneira bastante rpida, sem a necessidade

    de redigitao total do texto. Usar um s destinatrio confere qualidade

    ao texto.

    So vrios os aspectos que contribuem para tornar um texto melhor

    ou pior para se ler. A aparncia, que compreende espaamento,

    margem e letra, um dos primeiros aspectos a serem observados.

    Os destaques dados a algumas palavras ou expresses no corpo

    do texto no devem ser feitos em nmero exagerado, ou tudo

    parecer importante demais ou, o que pior, a sua comunicao

    perder credibilidade. Nesta aula, conheceremos estes aspectos

    estticos to importantes na produo de textos.

    Figura 10.1: TextoFonte: http://www.sxc.hu

  • Por isso, evite: recebi(emos), pagarei(emos). Opte por reescrever essas for-

    mas de acordo com cada documento enviado.

    Quase no se usa a translineao, porm se isso for necessrio, use o hfen ao lado da slaba a ser separada, no sublinhe letras.

    H muitas maneiras de se destacar palavras ou expresses nos textos, porm no se deve usar mais de uma forma de destaque. No faa uso de negrito e itlico, ao mesmo tempo: palavra em destaque. Isso exagero e afeta a esttica do texto. Voc pode:

    sublinhar palavras: palavra em destaque; colocar as palavras entre aspas: palavra em destaque; fazer espaamento entre letras: p a l a v r a e m d e s t a q u e; empregar caracteres maisculos: PALAVRA EM DESTAQUE; empregar cores diferente: palavra em destaque.

    Mesmo que as palavras estejam no ttulo, em caracteres escritos com caixa alta, os acentos devem ser respeitados.

    Os pronomes de tratamento podem ser abreviados quando seguidos de nome prprio, do contrrio, melhor escrev-los por extenso.

    As palavras estrangeiras devem vir escritas entre aspas, sublinhadas ou, ainda, podem ser escritas em negrito. Somente utilize uma das formas cita-

    das. Opte por termos da Lngua Portuguesa, somente use estrangeirismos

    quando no houver termo correspondente em nossa lngua me.

    10.1.1 Como grafar datas

    Assim: adminis-trao

    Figura 10.2: DatasFonte: http://www.sxc.hu

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 54

  • e-Tec Brasil55Aula 10 - Aspectos estticos do texto

    no se usa ponto para separar os algarismos do ano. Use sempre 2008 e nunca 2.008;

    no se usa pontos para colocar datas abreviadas. Use/ou -, assim: 15/10/2008 ou 15-10-2008;

    o uso do 0 (zero) antes das unidades de datas facultativo; geralmen-te se faz uso para evitar fraudes, no entanto nenhuma regra direciona

    o uso;o nome dos meses do ano deve ser escrito com letra minscula.

    para que se faa a abreviao dos meses do ano, usam-se as trs pri-meiras letras do nome do ms. Assim: jan./fev./mar./abr./jun./jul./ago./set./

    out./nov./dez. Observe a exceo: maio no se abrevia por questes de no

    economia na troca de uma letra por um ponto. Se voc grafar os nomes

    dos meses do ano com letras maisculas JAN/FEV/MAR/ABR/JUN/JUL/AGO/

    SET/OUT/NOV/DEZ no h necessidade de se colocar o ponto final.

    Outros exemplos:

    A grafia do nmero de horas no se d com dois pontos, o correto obedecer aos seguintes padres:

    - para horas inteiras: 15 horas ou 15h;- para horas e minutos: 15h15min, 15h02min.

    H aqueles que utilizam outras formas para designar nmero de horas, po

    rm somente essas mencionadas acima esto corretas. No erre, nada de

    escrever 15hs, ou pior 0hs, como se o zero fosse compreendido no plural.

    Os nomes de rua e nmeros devem ser grafados dessa forma:Rua Cndido de Abreu, 5000.

    Rua Cndido de Abreu, n. 5000.

    Rua Cndido de Abreu, n. 5000, bloco 5, apto. 500.

    Os nmeros de caixa postal e telefone devem ser grafados assim:Telefone 9999-9999.

    Caixa Postal 999.

    Os artigos de um ato oficial so grafados por algarismos ordinais do primeiro ao nono; do dcimo em diante so grafados em algarismos cardinais.No se deve iniciar uma frase com algarismos, deve-se usar um

  • artigo antes de se colocar o algarismo, mesmo que esse seja escrito por extenso.

    No se usam pontos para grafar algarismos romanos, os quais sempre so escritos com letra maiscula. Por exemplo: Captulo X, destaque-o

    para verificao.

    Lembre-se de no colocar ponto abreviativo em medidas e smbolos, como kg, l, g, dm, cm.

    Para se evitar fraudes ou mal-entendidos, escreva os nmeros por extenso nos documentos. Exceo aberta para horas (15h), distncias (15km), datas (15 de outubro de 2010) e porcentagens (15%).

    Quando voc for se utilizar de pargrafos numerados, use o smbolo .

    Na escrita de documentos, usa-se o espaamento 1,5 ou 2 para docu-mentos empresariais e 1,5 para oficiais entre rgos do governo.

    Hoje no se usa mais o trao para assinatura, a no ser em alguns con-tratos para determinar melhor quem os assina.

    Carimbos no devem ser usados em documentos como a carta comer-cial uma vez que as folhas, geralmente, vm timbradas, deixe-os para

    cartrios e reparties pblicas.

    Resumo Os destaques dados a algumas palavras ou expresses no corpo do texto

    no devem ser feitos de modo exagerado, ou tudo parecer importante de-

    mais ou, o que pior, a sua comunicao perder credibilidade. Nessa aula,

    aprendemos que por isso e outras ocorrncias inadequadas que os aspec-

    tos estticos devem ser observados no momento de redigir seus textos.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 56

  • e-Tec Brasil57Aula 10 - Aspectos estticos do texto

    Atividades de aprendizagem Liste, a seguir, cinco dicas estudadas nessa aula que voc julga muito

    importante para a produo de textos em geral:

  • e-Tec Brasil59Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail)

    Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail)

    11.1 O que especfico na redao de tex-tos empresariais e oficiais?

    Esses tipos de escrita so atividades com formas de atuao e objetivos bas-

    tante especficos, tm estilos e caractersticas prprias, o que as distingue

    sobremaneira de redaes literrias. A linguagem da redao de documen-

    tos considera, principalmente, a objetividade, a eficcia e a exatido dos

    informes.

    Usa-se para tal a linguagem denotativa (sentido real das palavras), estrutura

    simples, paragrafao clara e objetiva. Isso no quer dizer que no devamos

    preocupar-nos com a esttica tanto da linguagem quanto do documento em

    geral, pelo contrrio, isso primordial para uma boa comunicao. Quando

    algum recebe uma comunicao por ns enviada, est tambm recebendo

    uma imagem de ns mesmos por aquilo que escrevemos.

    bastante comum as empresas ofertarem treinamento para os funcionrios

    responsveis pela confeco de comunicao. Essa atitude mostra preocupa-

    o com a imagem da empresa, pois as pessoas responsveis pela escrita no

    podem cometer erros de gramtica, de vocabulrio ou de estrutura textual.

    11.2 Redao empresarialA redao empresarial um meio de se estabelecer comunicao entre pes-

    soas por meio de papis, cartas ou outros documentos. o conjunto de

    instrumentos de comunicao escrita: cartas, bilhetes, memorandos, ofcios,

    requerimentos, contratos. Esse tipo de comunicao utilizado por em-

    presas, indstria e comrcio, com o objetivo de iniciar, manter ou encerrar

    transaes.

    A partir desta aula estudaremos os gneros textuais dos ambientes

    empresariais e oficiais e aprenderemos a redigi-los. Comecemos pela

    diferenciao desses espaos de atuao profissional.

  • A redao empresarial e a correspondncia ou redao oficial, s vezes,

    confundem-se porque se inter-relacionam e unem os objetivos e interesses

    do comrcio, indstria e bancos. Da pode-se denominar de empresarial ou

    oficial a reunio dessas comunicaes (comerciais, empresariais e bancrias).

    11.3 Correspondncia oficial ou redao oficial?

    A correspondncia oficial o meio de que as pessoas se utilizam para man-

    ter as relaes de servio na administrao pblica direta ou indireta, nos

    mbitos federal, estadual ou municipal. Assim, redao oficial a maneira

    de redigir a correspondncia dos mais diversificados objetos de servios, nos

    rgos pblicos.

    11.4 Como redigir As palavras integram a maior parte das situaes que vivemos e, geralmente,

    expressam o que sentimos. Da a importncia de uma escrita clara e objetiva,

    ainda mais quando o nosso objeto a redao empresarial ou oficial. A par-

    tir deste encontro, vamos aprender a produzir alguns gneros textuais que

    circulam nas esferas sociais de empresas privadas e pblicas, para ilustrao

    de sua linguagem e caractersticas. Perceba em cada um deles sua finalidade,

    o perfil de seus interlocutores, sua estrutura e, ainda, o suporte no qual pode

    ou deve ser veiculado.

    Comecemos, ento, a nossa produo textual por dois gneros de uso ha-

    bitual na comunicao empresarial e oficial: o bilhete e o correio eletrnico

    ou e-mail.

    11.5 Bilhete

    Figura 11.1: BilheteFonte: Imagem adaptada DI

    Comunicao Empresariale-Tec Brasil 60

  • e-Tec Brasil61Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail)

    Figura 11.2: Bilhete (loteria)Fonte: http://portuguesjk.blogspot.com/2010/08/bilhete-de-loteria.html

    um gnero usado para comunicaes breves; atualmente, est sendo subs-

    titudo pelo e-mail. De uma forma ou de outra, h que se ter ateno para

    ser utilizado o padro culto da lngua.

    No se deve esquecer o destinatrio e a assinatura no bilhete.

    um gnero textual que pode ter significados diversos, pois pode ser um

    tipo de documento de valor comprovante, ou um breve recado escrito para

    algum. Alguns podem ter cdigo de barras ou uma tarja magntica para

    armazenar dados nele contidos.

    Exemplos:

    Bilhete de loteria, que d direito a concorrer a sorteios; Bilhete ferrovirio, que impresso e d direito a viajar em transportes

    coletivos;

    Bilhete rodovirio, que comprova a efetuao de pagamento; Bilhete escolar; Bilhete (ingresso).

  • 11.6 Correio eletrnico ou e-mail

    O correio eletrnico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade, transformou-

    se na principal forma de comunicao para transmisso de documentos.

    Um dos atrativos de comunicao por correio eletrnico sua flexibilida-

    de. Assim, no interessa definir forma rgida para sua estrutura. Entretanto,

    deve-se evitar o uso de linguagem incompatvel com uma comunicao em-

    presarial.

    O campo assunto do formulrio de correio eletrnico (mensagem) deve ser

    preenchido de modo a facilitar a organizao documental tanto do destina-

    trio quanto do remetente.

    Para os arquivos anexados mensagem deve ser utilizado, preferencialmen-

    te, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve

    trazer informaes mnimas sobre seu contedo.

    Sempre que disponvel, deve-se utilizar recurso de confirmao de leitura.

    Caso no seja disponvel, deve constar na mensagem o pedido para confir-

    mao de recebimento.

    Nos termos da legislao em vigor, para que a mensagem de correio eletr-

    nico tenha valor documental, e, para que possa ser aceito como documento

    Figura 11.3: EmailFonte: http://www.sxc.hu

    Comunicao Empresariale-Tec Brasil 62

  • e-Tec Brasil63Aula 11 - Como Redigir: Bilhete e Correio Eletrnico (E-mail)

    original, necessrio existir certificao digital que ateste a identidade do

    remetente, na forma estabelecida em lei.

    Exemplo de e-mail

    Resumo Redao empresarial: um meio de se estabelecer comunicao entre pessoas por meio de papis, cartas ou outros documentos. Esse tipo de co-

    municao utilizado por empresas, indstria e comrcio, com o objetivo de

    iniciar, manter ou encerrar transaes.

    Redao oficial: a maneira de redigir a correspondncia dos mais diversi-ficados objetos de servios, nos rgos pblicos.

    Bilhete: escrito simples e breve, ou seja, mensagem reduzida ao essencial, tanto na forma como no contedo.

    Correio eletrnico: mensagem eletrnica escrita. Ele mais rpido que a correspondncia postal comum e fcil de ser usado.

  • Atividades de aprendizagem Produo de texto: gnero bilhete.

    Comunicao Empresariale-Tec Brasil 64

  • e-Tec Brasil65Aula 12 - Mala direta e relese

    Aula 12 - Mala direta e Release

    12.1 Mala Direta um tipo de correspondncia que atinge um nmero grande de pessoas.

    Deve ter linguagem simples, clara e objetiva, pois se destina a pblicos diferentes,

    de diferentes classes sociais, objetivos e campos de atuao.

    Exemplo de Mala Direta

    Voc j deve ter recebido uma correspondncia, cujo destinatrio

    era totalmente desconhecido, mas ao abrir o envelope a incgnita

    some e voc descobre que recebeu uma mala direta. Nesta aula

    apresentaremos a voc a Mala Direta e o tambm o Release. Ao final, voc ser capaz de reconhecer as diferenas entre esses

    gneros textuais.

    Figura 12.1: Mala DiretaFonte: http://ferwdi.files.wordpress.com

  • 12.2 ReleaseO release um material informativo distribudo entre jornalistas antes de eventos, solenidades, entrevistas, lanamento de filmes, livros, etc. Normal-

    mente, traz informaes sobre fatos, programas ou assuntos para os quais

    se quer ateno da mdia.

    Exemplo de release:

    Sala de Imprensa

    Release

    Refletir sobre dados abertos e democracia na era digital uma das metas

    do IV Consegi. Evento convoca representantes de governos, movimentos

    sociais, hackativistas, pesquisadores e estudantes para o encontro gratui-

    to, em maio

    A onda de abertura de dados governamentais e debates sobre o direito do

    acesso informao pblica pelo mundo j chegou ao Brasil e movimen-

    ta poder pblico, hackativistas, profissionais de tecnologia, comunidades

    e pesquisadores. Para reunir essas peas chaves e especialistas nacionais

    e internacionais, o IV Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrnico (Consegi) oferecer palestras, oficinas e debates, de 11 a 13 de

    maio, na Escola de Administrao Fazendria (Esaf), em Braslia.

    Entre os destaques do evento, est confirmada a participao do professor

    Nigel Shadbolt, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, que

    liderou com Tim Berners-Lee (um dos criadores da Web) o desenvolvimen-to do data.gov.uk, projeto do governo britnico para abrir quase todos

    os dados do setor pblico, desde estatsticas de trfego a nmeros de

    crimes para livre reutilizao. O modelo apontado como um dos mais

    avanados do mundo, junto com iniciativas dos Estados Unidos (data.gov),

    Espanha, Canad, Austrlia e Nova Zelndia.

    A programao do Consegi 2011 divide-se em oito eixos temticos, ter

    mais de 100 palestras e 70 oficinas. As inscries pelo stio www.consegi.

    gov.br j esto abertas e so gratuitas.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 66

  • e-Tec Brasil67Aula 12 - Mala direta e relese

    Neste ano, so esperadas mais inscries do que no ano passado, quando

    foram 6,5 mil inscritos incluindo 600 estudantes dos cursos de tecnologia

    de Institutos e Universidades Federais e Estaduais. As caravanas podero

    acampar no Jardim Botnico de Braslia, que fica ao lado da Esaf, com

    infraestrutura disponibilizada pelo Consegi. Os interessados em organizar

    caravanas devem fazer a reserva, at 4 de abril, pelo e-mail caravanas.

    [email protected].

    Eixos temticos

    A tnica da programao continua sendo o software livre e a evoluo do

    governo eletrnico, assim como a cooperao e compartilhamento de co-

    nhecimento entre entes da Administrao Pblica, comunidades e pases

    vizinhos.

    As oito trilhas temticas abordam, alm de dados abertos, assuntos como

    gesto de Tecnologia da Comunicao e Informao (TIC), e-democracia,

    multimdia, mobilidade, interoperabilidade, polticas de desenvolvimento

    tecnolgico, educao e incluso digital.

    ...

    Consegi 2011

    O Consegi uma realizao conjunta do Ministrio da Fazenda e Esaf,

    com patrocnio do Serpro, Itaipu Binacional, BNDES, Caixa Econmica Fe-

    deral, Banco do Brasil e Sebrae, alm de parceria com a Presidncia da Re-

    pblica, Ministrio das Relaes Exteriores (MRE), Ministrio da Educao

    (MEC), Telebrs, Governo do Distrito Federal e outras instituies pblicas.

    Informaes para Imprensa:Jornalista: Joo da Silva

    Telefone: (xx) xxxx-xxxx

    email: [email protected]

    Fonte: www.consegi.gov.br

  • Resumo Mala Direta: um tipo de correspondncia que atinge um nmero grande de pessoas.

    Deve ter linguagem simples, clara e objetiva, pois destina- se a pblicos dife-

    rentes, de diferentes classes sociais, objetivos e campos de atuao.

    Release: material informativo que traz informaes sobre fatos, programas ou assuntos para os quais se quer ateno da mdia.

    Atividades de aprendizagem Produo de texto: gnero release.

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 68

  • e-Tec Brasil69Aula 13 - Convite e convocao

    Aula 13 - Convite e convocao

    13.1 ConviteO convite um meio de comunicao pelo qual podemos pedir o compare-

    cimento de algum a alguma cerimnia. A convocao, em ltima instncia,

    passa a ser outro instrumento de comunicao, que parece mais formal do

    que o convite e, de certa forma, exige a presena do convocado.

    Quando usar a formalidade?

    A quem se dirigir?

    Essas so algumas das questes que formulamos quando pensamos em fa-

    zer um convite ou convocao. O convite menos formal, enquanto a con-

    vocao pede formalidade. No segundo caso, quem recebe a mensagem

    no se deve desobrigar do comparecimento ao evento (reunio). O convite

    de livre aceitao.

    Exemplo de convite

    Neste encontro aprenderemos como redigir:

    Convite

    Convocao

    Voc capaz de distinguir um convite de uma convocao e sabe

    em que situao pode utiliz-los?

    Figura 13.1: Exemplo de conviteFonte: http://judice.files.wordpress.com

  • Exemplo de convocao

    CONVOCAODEELEIOPARAREPRESENTANTESDOSEMPREGADOS

    NACIPA

    Ficam convocados os empregados desta Empresa para eleio dos mem-

    brosdaComissoInternadePrevenodeAcidentesCIPA,deacordo

    comaNormaRegulamentadora NR05atual, baixadapeloMinistrio

    doTrabalho,aserrealizada,emescrutniosecreto,nodia..s

    horas,no..(local)

    Apresentaram-see,serovotadososseguintescandidatos:.(nome

    dos candidatos da cdula de votao).

    Data..

    ..

    (assinatura e carimbo do empregador)

    ou

    (ComissoEleitoral)

    Resumo Convite: um meio de comunicao pelo qual podemos pedir o compareci-mento de algum a alguma cerimnia.

    Convocao: quem recebe a mensagem no se deve desobrigar do compa-recimento ao evento.

    Atividades de aprendizagem Produodetexto:gneroconvite.

    Fonte: www.seconci-pr.com.br

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 70

  • e-Tec Brasil71Aula 14 - Carta comercial

    Aula 14 - Carta comercial

    14.1 Carta comercialA carta comercial um instrumento de comunicao de que se valem as

    empresas ou pessoas no relacionamento comercial. , tambm, a imagem

    de quem a representa. Portanto, no basta que transmita um contedo, mas

    que o faa de maneira que impressione bem, por isso necessrio que sua

    apresentao cause uma impresso de ordem, organizao e competncia.

    Como em qualquer comunicao, a clareza uma qualidade imprescindvel,

    pois no se podem esclarecer as dvidas de imediato. Alm da perda de

    tempo, pode haver como consequncia, srios prejuzos financeiros decor-

    rentes de interpretao errnea motivada pela obscuridade do texto. Ento,

    o mnimo exigido de uma carta que ela seja inteligvel.

    Deve-se, tambm, usar um vocabulrio simples, atual, com os termos bem

    estruturados nas frases.

    No mundo empresarial, tempo dinheiro; tempo de quem redige e de quem

    l. A carta tem de ser, portanto, concisa, ou seja, deve ter a informao com-

    pleta com o menor nmero de palavras, sem se alongar em introdues ou

    encerramentos j em desuso h muito tempo.

    A correo gramatical importante: necessrio tomar cuidado com o emprego dos pronomes de tratamento que deve ser uniforme, sem que se

    misture a terceira pessoa gramatical com a segunda, como j estudamos em

    uma das aulas anteriores.

    O objetivo desta aula produzir uma carta comercial. Para

    isso precisamos saber qual a sua finalidade, refletir sobre seus

    interlocutores e as situaes em que ela pode ser utilizada. Ento,

    vamos s caractersticas de uma carta comercial?

  • Exemplo de carta comercial

    Lojas RPDP

    Goinia, 22 de maro de 2011.

    Senhor diretor:

    Confirmamos o recebimento de uma reivindicao de depsito no valor de

    trs mil reais referente ao ms de fevereiro. Informamos que o valor foi de-

    positado no dia 1 de maro, na agncia 0003, conta corrente 3225, Ban-

    co dos empresrios. Por favor, solicitamos a verificao do depsito e que

    o senhor nos comunique a efetivao do pagamento. Pedimos desculpa,

    por no termos feito o depsito anteriormente, porm no possuamos a

    sua nova conta bancria.

    Agradecemos a sua compreenso e aguardamos o contato.

    Atenciosamente,

    Amlia de Sousa

    Gerente comercial

    RPDP e Cia. Ltda.

    Empresa de Comrcio

    Av. Brasil, 1200

    Goinia GO

    Resumo Carta comercial: trata-se de uma mensagem, manuscrita ou impressa, di-rigida a uma pessoa ou organizao, para comunicar algum assunto. Cons-

    titui um documento formal escrito cujo contedo gira em torno do mundo

    dos negcios.

    Fonte: Adaptado de www.brasilescola.com

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 72

  • e-Tec Brasil73Aula 14 - Carta comercial

    Atividades de aprendizagem Produo de texto: gnero carta comercial.

  • e-Tec Brasil75Aula 15 - Aviso e circualr

    Aula 15 - Aviso e circular

    15.1 AvisoUsado para manter a comunicao social em uma empresa, comunica com

    objetividade e eficcia a Resciso de Contrato de Trabalho (aviso prvio), por

    exemplo.

    Pode ser fixado em local visvel ao pblico ou ser publicado em jornal de

    grande circulao.

    O aviso pode ser :

    de cientificao, notcia, ordem ou preveno, de texto e formato varia-dos, transmitida direta ou indiretamente ao destinatrio;

    tipo de correspondncia, semelhante ao ofcio, assinado por ministro de Estado e dirigido a altas autoridades em assunto de servio;

    expediente pelo qual um ministro de Estado d conhecimento, em sua rea, de suas decises de carter administrativo e de ordem geral, caso

    em que o documento no traz destinatrio expresso nem, logicamente,

    fecho com expresso de cortesia. (BELTRO. 2005)

    Atualmente, os avisos so divididos em trs tipos distintos:

    o tradicional, de carter geral e feito atravs da imprensa ou afixado em quadro prprio, nos locais onde funcionam os servios pblicos (corres-

    pondncia multidirecional);

    Nesta aula, estudaremos os seguintes gneros textuais:

    Oaviso

    Acircular

    Ao final dela, ser que voc saber distinguir um aviso de uma

    circular?

  • o ministerial, individual ou circular, com aspecto de ofcio (correspondn-cia uni ou multidirecional);

    em frmula, individual, igual ao utilizado nos escritrios comerciais, in-dustriais e bancrios (correspondncia unidirecional). (BELTRO. 2005)

    Quando com um aviso no se obtiver retorno, entrar em ao a carta, gnero

    que estudamos na aula anterior.

    Exemplo de aviso - 1

    A aposentadoria do servidor regido pela C.L.T., rompe o vnculo

    empregatcio a partir do recebimento pela Unidade de Ensino do

    comunicado de concesso do benefcio pelo INSS, deixando de assinar

    o ponto, assim como praticar atos pertinentes s atribuies da funo

    que exercia, no podendo o Diretor da Unidade de Ensino, como chefe

    imediato, permitir que ocorra a continuidade do exerccio da funo.

    Tendo esta Unidade de Ensino recebido, em ___/___/___,o Comprovante

    de Concesso de Aposentadoria expedido pelo INSS, com data de

    ___/___/___, estamos rescindindo a partir desta ltima, o Contrato de

    Trabalho existente entre o CEETEPS e Vossa Senhoria.

    Atenciosamente,

    Diretor

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 76

  • e-Tec Brasil77Aula 15 - Aviso e circular

    Exemplo de aviso - 2

    Senhor(a)...........................................................(nome do funcionrio ou

    funcionria)............................................., pelo presente o notificamos

    que a partir da data subsequente da entrega deste, no mais sero

    utilizados os seus servios, pela nossa firma e, por isso, vimos avis-lo, nos

    termos e para efeitos do disposto no art. 487 item II - cap. VI - ttulo IV, do

    decreto lei n. 5.452, de primeiro de maio de 1943, (consolidao das leis

    do trabalho).

    Observaes: aviso prvio indenizado

    Saudaes

    Cuiab,_____de________________de ______.

    Empresa:

    CNPJ:

    Assinatura

    15.2 Circular

    A circular um documento noticioso remetido a diferentes pessoas, rgos

    ou entidades. So objetos de circulares as notcias relativas empresa, de

    uma forma geral. toda comunicao reproduzida em vias, cpias, como

    documento. Destina-se a ordenar, avisar ou instruir.

  • Exemplo de circular

    CIRCULAR N ......, ...... DE .......... DE .......Senhor Secretrio:

    Comunico a Vossa Excelncia que, por determinao do Senhor Governador do Estado do Paran, no dia 28 do ms em pauta, dia do Servidor Pblico, o expediente ser normal nas reparties pblicas do Estado. Porm, ser considerado ponto facultativo o dia 1 de novembro, segunda-feira. A medida no abranger servios que, por sua natureza, no admitem paralisao.

    Atenciosamente,Nome,

    Cargo do signatrio.Ao senhorNome,Secretrio de Estado ........................,Nesta Capital.

    Resumo Aviso: usado para manter a comunicao social em uma empresa, comu-nica com objetividade e eficcia a Resciso de Contrato de Trabalho (aviso

    prvio), por exemplo.

    Circular: comunicao escrita de interesse comum, que reproduzida em vrios exemplares e transmitida a diferentes pessoas ou entidades.

    Atividades de aprendizagem Produo de texto: gnero circular.

    Fonte: de www.arquivopublico.pr.gov.br

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 78

  • e-Tec Brasil79Aula 16 - Oficio e procurao

    Aula 16 - Ofcio e procurao

    16.1 OfcioO ofcio um documento expedido entre os rgos de servios pblicos.

    Entidades civis, religiosas ou comerciais se utilizam deste termo ofcio para

    renomear a carta.

    um documento pblico expedido por algum superior para troca de infor-

    maes de subalternos e entre a administrao e empresas particulares, em

    carter oficial.

    De acordo com o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, se consi-

    derarmos o aviso oficial e o ofcio, ambos:

    so modalidades de comunicao oficial praticamente idnticas. A ni-

    ca diferena entre eles que o aviso expedido exclusivamente por

    Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo

    que o ofcio expedido para e pelas demais autoridades. Ambos tm

    como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos rgos da Ad-

    ministrao Pblica entre si e, no caso do ofcio, tambm com particu-

    lares. (MENDES. 2002)

    Quais as partes que compem o ofcio?

    1. Cabealho ou timbre

    2. ndice e nmero

    3. Data

    4. Vocativo

    5. Introduo

    6. Explanao

    7. Fecho (despedida e assinatura)

    8. Anexo

    9. Destinatrio

    10. Iniciais (redator e datilgrafo/digitador)

    Nosso objetivo, nesta aula apresentar a voc os gneros textuais

    Ofcio e Procurao. O ofcio circula mais nos ambientes pblicos,

    j a procurao transita tanto no espao pblico como no privado.

  • Prefeitura de Manaus

    Rua So Luis, n 416

    CEP 81000-600

    (92) 5543-0050

    OFCIO N. 3536/2010

    Manaus, 20 de julho de

    2010.

    Assunto: Iluminao Pblica.

    Senhor Presidente,

    Em ateno ao Ofcio n 026/2010, de 26/05/2010, informamos a

    Vossa Senhoria, conforme posicionamento da Subsecretaria de Logstica

    desta Secretaria de Administrao, que os servios sero programados

    em possvel Termo Aditivo, previsto para o segundo semestre de 2010.

    Atenciosamente,

    Jos Almeida

    Secretrio Municipal de Administrao

    Ao

    Senhor

    Antnio Monteiro Cavalcante

    Presidente da Associao dos Moradores do Conjunto Habitacional Santa

    Clara

    Rodovia Torquato, s/n, Conjunto Santa Clara Bairro Paz

    Adaptado de: http://3.bp.blogspot.com

    16.2 ProcuraoInstrumento pelo qual uma pessoa recebe de outra poderes para, em nome

    dela, praticar atos ou administrar bens.

    A procurao pode ser:

    pblica: se lavrada em cartrio; particular: se passada de prprio punho pela pessoa que a d. Mesmo

    assim esta deve subordinar-se a certas regras formais para que se identi-

    fique como ato perfeito.

    Exemplo de Ofcio

    Comunicao empresariale-Tec Brasil 80

  • e-Tec Brasil81Aula 16 - Ofcio e procurao

    Quem passa a procurao o mandante, constituinte ou outorgante; e quem recebe