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Nomenclatura IUPAC é um sistema de nomeação de compostos químicos e de se descrever a ciência química em geral. Ela é desenvolvida e mantida atual através da União Internacional de Química Pura e Aplicada (cuja sigla em inglês é IUPAC).As regras param se nomear compostos orgânicos e inorgânicos estão contidas em duas publicações, conhecidos como Livro Azul e Livro Vermelho, respectivamente. Uma terceira publicação, conhecida como Livro Verde descreve as recomendações para o uso dos símbolos de grandezas físicas, enquanto uma quarta publicação, o Livro Dourado contém a definição de uma grande quantidade de termos técnicos utilizados na química.
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Uso racional de medicamentos
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
Professor César Augusto Venâncio da Silva
2.a EDIÇÃO. 2016.
Revista e atualizada tomando como base o livro publicado na editora no sitio: http://www.bookess.com/read/21485-iatrogenia-iatrogenia-x-antibioticos/
Nota do Autor.
Usaremos aqui nesse trabalho a expressão: Nome IUPAC.
Nomenclatura IUPAC é um sistema de nomeação de compostos químicos e de se
descrever a ciência química em geral. Ela é desenvolvida e mantida atual através
da União Internacional de Química Pura e Aplicada (cuja sigla em inglês é IUPAC).As
regras param se nomear compostos orgânicos e inorgânicos estão contidas em duas
publicações, conhecidos como Livro Azul e Livro Vermelho, respectivamente. Uma
terceira publicação, conhecida como Livro Verde descreve as recomendações para o uso
dos símbolos de grandezas físicas, enquanto uma quarta publicação, o Livro
Dourado contém a definição de uma grande quantidade de termos técnicos utilizados na
química. Compêndios similares existem para bioquímica (em associação com
a IUBMB), química analítica e química macromolecular. Estes livros são
suplementados por recomendações menos extensas para circunstâncias específicas,
sendo publicadas de tempos em tempos no JournalofPureandAppliedChemistry( Guia
IUPAC para a Nomenclatura de Compostos Orgânicos. Tradução Portuguesa nas
Variantes Europeia e Brasileira, Lidel, 2002 (ISBN 972-757-150-6); Nomenclatura
IUPAC de compostos orgânicos (versão online do "Livro Azul") (em inglês);
Recomendações IUPAC sobre Nomenclatura Orgânica & Bioquímica, Símbolos,
Terminologias, etc (inclui as recomendações da IUBMB para a bioquímica) (em inglês);
Lista abreviada IUPAC de quantidades, unidades e símbolos na química física (versão
online do "Livro Verde") (em inglês); Compêndio IUPAC de Terminologia
Química (versão online do "Livro de Ouro", da IUPAC) (em inglês); Compêndio
IUPAC de Terminologia Química (versão online do "Livro de Ouro", da Sociedade
Real de Química, permite busca livre no texto.) (em inglês).
Abacavir é um fármaco utilizado pela medicina como antiviral, contra o HIV. Foi
aprovado pelo FDA (USA) para uso em adultos e crianças em 1999.
Nome IUPAC:{(1S,4R)-4-[2-amino-6-(cyclopropylamino)-9H-purin-9-yl]cyclopent-2-
en-1-yl}methanol.
Mecanismo de ação e Efeitos terapêuticos. Age como inibidor da transcriptase
reversa, possuindo seletividade pelo HIV1 e HIV2. Isto leva a terminação da cadeia de
ácido nucléico e na interrupção do ciclo de replicação viral.O Abacavir é um
nucleosídeo análogo, ou seja, inibe a reprodução do vírus através da obstrução da
formação de seus materiais genéticos (por exemplo, RNA e DNA). Considera-se que o
Abacavir prejudica a habilidade de reprodução do vírus, mas não constitui uma "cura"
para a AIDS já que a droga não erradica totalmente a presença do vírus no corpo.Os
resultados de uma série de estudos sugerem que o abacavir é mais eficaz quando usado
num regime de terapia combinada tripla.Outros estudos indicam que a resistência
múltipla do uso do AZT concomitantemente com a Lamivudina (3TC) praticamente
invalida o uso posterior do Abacavir.
Efeitos colaterais:Náuseas; Vomito; Fadiga; Febre; Letargia.
Esses efeitos colaterais normalmente advêm de uma hipersensibilidade sistêmica à
droga e afeta aproximadamente 3% das pessoas que tomam o Abacavir. Precauções na
Gravidez. Não existem estudos seguros sobre o uso de Abacavir durante a gravidez no
estudo da teratologia. Mulheres grávidas ou que pretendem engravidar devem evitar o
uso do medicamento. Há de considerar, contudo, os efeitos teratogênicos conhecidos da
AIDS no desenvolvimento embrionário que podem ocasionar malformações
craniofaciais e retardo no crescimento intrauterino; nesse sentido faltam estudos
indicando benefícios e malefícios do uso do fármaco durante a gestação e amamentação
(The Merck Index. An Encyclopaedia of Chemicals, Drugs and Biologicals. 14.
Auflage, 2006, S. 1, ISBN 978-0-911910-00-1; MEDICAMENTOS LEXI-COMP
MANOLE; FDA Talk Paper. FoodandDrugAdministration (January 15, 1999);
ABACAVIR (Jan. 1999); Valéria Saraceni (11 de Setembro de 2002). Quimioprofilaxia
antirretroviral - Resistência aos medicamentos antirretrovirais).
(O uso de camisinha evita a transmissão
do HIV em casais onde um dos parceiros é HIV positivo).
O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV (sigla em
inglês para humanimmunodeficiencyvirus), é da família dos retrovírus e o responsável
pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas subcategorias de vírus, o
HIV-1 e o HIV-2. No grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados
de -A a -J. Esses dois grupos tem diferenças consideráveis, sendo o HIV-2 mais comum
na África Subsaariana e bem incomum em todo o resto do mundo.Portugal é o país da
Europa com maior número de casos de HIV-2, provavelmente pelas relações que
mantém com diversos países africanos. São estimados que 45% dos portadores de HIV
em Lisboa tenham o vírus HIV-2.Em 2008, a OMS estimou que existisse 33,4 milhões
de infectados, sendo 15,7 milhões mulheres e 2,1 milhões jovens abaixo de 15 anos. O
número de novos infectados neste ano (2009) foi de 2,6 milhões. O número de mortes
de pessoas com AIDS é estimado em 1,8 milhões.Já dentro do corpo, o vírus infecta
principalmente uma importante célula do sistema imunológico, designada como
linfócito T CD4+ (T4).De uma forma geral, o HIV é um retrovírus que ataca o sistema
imunológico causando eventualmente a síndrome da imunodeficiência adquirida em
casos não tratados.
Micrografia eletrônica de
varredura de HIV-1, em cor verde, saindo de um linfócito cultivado( Schim van der
Loeff MF, Aaby P. Towards a betterunderstandingoftheepidemiologyof HIV-2. AIDS
1999; 13 Suppl A: S69-84; Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 2
(HIV-2), Perpétua Gomes ,Faculdade de Farmácia de Lisboa / Instituto Superior
Ciências da Saúde – Sul / Lab. Virol. Serv. Imuno-hemoterapia Hosp. Egas Moniz.
Disponível em: http://www.aidscongress.net/pdf/142.pdf; Cunha, M. (2007). South
African Politics, Inequalities, and HIV/AIDS: Applications for Public Health Education.
JournalofDevelopingSocieties 23: 207-219; Vacina contra aids entra em nova etapa na
UFPE.Profarma, 26 de março de 2010 (matéria publicada originalmente no Jornal do
Commercio); Identificados genes que contribuem para a imunização contra o
HIV Isaúde.net, 27 de março de 2010; UFPE cria vírus artificial de HIV. Jornal do
Commercio on-line. Página visitada em 27-Maio-2010; Luc Montagnier: Entrevista
exclusiva LA UNE; SANTOS, Naila JS et al. Mulheres HIV positivas, reprodução e
sexualidade. Rev. Saúde Pública [online]. 2002, vol.36, n.4, suppl. [cited 2010-02-15],
pp. 12-23).
Desde 2010 a Fiocruz produz o kit
de teste rápido usando os fluídos da boca para identificar resposta do organismo ao HIV
entre 20 a 30 minutos. O teste tradicional demora cerca de um mês e um grande número
de pacientes não retorna para buscar o resultado. Esse novo teste Confirmatório
Imunoblot Rápido, possui uma margem mínima de erro e custa cinco vezes menos ao
governo federal que o modelo rápido anterior. Já está disponível em alguns hospitais
públicos desde 2011. Uma das principais vantagens é não precisar expor mãe grávida e
feto aos antirretrovirais preventivamente enquanto o resultado não fica pronto como
podia ser necessário no tradicional.Algumas cidades em Pernambuco, Bahia e Rondônia
fizeram um projeto para aplicar o teste rápido em centenas de pessoas após o carnaval.
Referência nacional-pesquisa:
1. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,fiocruz-lanca-teste-rapido-para-
diagnostico-de-hiv-em-25-minutos,648153,0.htm;
2. http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/840-
pessoas-realizaram-teste-rapido-para-hiv-no-carnaval/;
3. http://www.rondoniagora.com/noticias/prefeitura-disponibiliza-teste-rapido-
para-periodo-pos-carnaval-2011-03-10.htm;
4. http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/saude/noticia/2011/03/12/saude-convida-
foliao-para-fazer-teste-de-aids-260849.php;
5. http://www.aids.gov.br/pagina/quais-sao-os-antirretrovirais.
A zidovudina (AZT) é um inibidor de
transcriptase reversa, foi o primeiro tratamento altamente eficaz contra o HIV.
Hoje, os pacientes têm acesso a um regime complexo de drogas que atacam o HIV em
vários estágios do seu ciclo de vida. Elas são conhecidas como medicamentos
antirretrovirais e incluem:
Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa (NRTI): Danificam o RNA do
vírus indiretamente ao atuar na enzima transcriptase reversa, impedindo-o de se
reproduzir.Exemplos: Zidovudina, Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina e
Tenofovir.
Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa (NNRTI): Bloqueiam
diretamente a ação da enzima e a multiplicação do vírus.
Exemplos: Efavirenz, Nevirapina e Etravirina.
Inibidores da Protease (IP): Atuam bloqueando a protease, uma enzima usada pelo
vírus para produção de novas cópias de células infectadas.
Exemplos: Amprenavir, Atazanavir, Darunavir, Indinavir, Lopinavir, Nelfinavir, Rit
onavir e Saquinavir.
Inibidores de fusão: Bloqueiam os receptores que permitiriam a entrada do vírus na
célula. Exemplo: Enfuvirtida.
Inibidores da Integrase: bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável
pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula). Assim,
inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.
Exemplo: Raltegravir.
Muitas questões importantes estão envolvidas no estabelecimento de um curso de
tratamento para o HIV como a tolerância ao medicamento e efeitos colaterais
apresentados. Efeitos colaterais comuns incluem náusea e diarréia, dano e falência
do fígado e icterícia. Qualquer tratamento requer testes regulares de sangue para avaliar
a eficácia através da contagem de linfócitos T CD4+ no sangue total e a carga viral no
plasma, além de averiguar efeitos colaterais. Alterações de medicamentos são feitas
para que o paciente tenha um mínimo de efeitos colaterais, ou mesmo que não apresente
nenhum, o que é frequente após o primeiro mês de tratamento.Não existe nenhum caso
conhecido no qual a terapia antiviral tenha eliminado a infecção pelo HIV, porém com o
tratamento é possível ter uma vida perfeitamente saudável e assintomática por mais de
três décadas (não se sabe por quanto tempo o tratamento continua eficaz, pois a TARV
só existe há desde 94).
Referência nacional-internacional para pesquisa:
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Dunne M. Psychiatric disorder in HIV infection. Aust N Z J
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3. GR Brown, JR Rundell, SE McManis, SN Kendall, R Zachary and L Temoshok.
Prevalence of psychiatric disorders in early stages of HIV infection
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