Los Analisis de Necesidades en La Intervencion Psicopedagogica

7/28/2019 Los Analisis de Necesidades en La Intervencion Psicopedagogica

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6 L o s ANLISIS DE NECESIDADESEN LA INTERVENCIN PSICOPEDAGGICAJoan Riart Vendrel l 'Facultad de Psicologa y Ciencias de Educaciny de la Actividad Fsica. Blanquema.Universidad Ramn Llull. Barcelona

1.1 INTRODUCCIN-JUSTIFICACINP r o b a b l e m e n t e e l m o d e l o c o n m s p e r s p e c t i v a s d e f u t u r o e n l a i n t e r v e n c i n p s i c o p e d a g g i c a e s e l m o d e l o d e i n t e r v e n c i n p o r P r o g r a m a s .E s t e m o d e l o d i f u n d i d o y a p l i c a d o e n a b u n d a n c i a ( v a se e n t r e o t r o sm uc ho s : G ysb ers , 1990; lvarez y B i squ er ra , 1996; AEOP, 1997; y espec ia l men t e l va r ez - R i a r t - M ar t nez M uoz- B i s que r r a , 1998) s ob r e e l que no nosvamos a de t ene r , t i ene un pun t o i n i c i a l que e s c l ave pa r a t odo e l p r oces o yq u e r e s p o n d e a l a p r e g u n t a p r e v i a a c u a l q u i e r m o d e l o :Por qu t engo que hace r una i n t e r venc i n? C uya r e s pues t a r oza l a ev i d e n c i a : P o r q u e h a y u n a n e c e s i d a d !

' Joan RIART VENDRELL es Doc to r en Ps ico log a , L icenc iado en F i loso f a y Le t ras . Es p ro feso r de los e s tud ios de Ps ico log a y Ps icopedagog a de la Facu l tad de Ps ico log a y Cienc ias de laE d u c a c i n y d e la A c t i v id a d F s i c a . B l a n q u e m a , e n l a U n i v e r s i t a t Ra m n L l ul l e n Ba r c e l o n a . S u sl neas de inves t igac in se cen t ran en e l Mode lo de P rogramas (desde e l An l i s i s de Neces idadesnas ta la Eva luac in) y sobre la s tcn icas de re la jac in y su v incu lac in con e l e s t r s labora l .


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140 EDUCACIN XX1La rp l i ca es inm edia ta : pues vam os a ve r s i hay o no hay un a neces idad con-c re ta qu e jus t i fique l a im plem enta c in d e un p ro gra m a, sea un a neces idad deinterveni r sobre un df ic i t o sea la necesidad de preveni r o de fomentar e l mxi-m o desa r ro l lo de l a pe r so na , los g rup os o la s ins t i tuc iones .Es deci r , e l hacer un Anl is i s de Necesidades (AN) se convier te en la p iedraangu la r , i n i c ia l y bs i c a de cua lqu ie r in t e rvenc in ps i coped agg ica .C u a l q u i e r i n t e r v e n c i n e n n u e s t r o m b i t o s u r g i r d e u n a p r o p u e s t a q u et i ene su jus t i f i cac in in i c i a l en l a pe rcepc in de a lguna neces idad , sea r ea l oficticia.E l hacer un an l i s i s de es t a neces idad buscar en p r imer t rmino observar s ies r ea l o no l a neces idad sea lada , pa ra , pos te r io rmente , abordar o no l a p ro -p u e s t a d e a t e n c i n a t a l n e c e s i d a d m e d i a n t e u n o s p a so s d e t e r m i n a d o s y t e m p o -rizados , o sea , m ed ia n te u n p r og ram a.

2.1 QU E S NECESIDAD, DESD E LA PSICOPEDAGOGA?E n c u a l q u i e r f o r m u l a c i n q u e o b se r v e m o s so b r e e l c o n c e p t o d e n e c e s i d a dhay dos ideas c laves:La p r im era es l a idea de discrepancia, desnivel , desigualdad, o palabras af ines .La segunda es la idea de impulso, ganas , deseo , vo lun tad consc ien te de que-r e r cambia r , o pa labr as a f ines .Con f recuenc ia se ha de f in ido nece s idad m ez c l an do es t as ideas . Vem oslocon un r ecor r ido por l a s de f in ic iones : Ne cesid ad es la d isc rep an cia en t re el n ivel qu e se qu iere con seg uir y e l qu ese t i ene . N e c e s i d a d e s e l d e sa c u e r d o e n t r e l o s r e c u r so s ( h u m a n o s , m a t e r i a l e s . . . )pe rc ib idos como necesa r ios y los r ea les . Ne ces idad es la des igu alda d ent re el n ivel qu e ha ce fa l ta a lca nz ar pa ra u nfunc ionam ien to p t im o y e l n ive l r ea l de func io nam ien to . N e c e s i d a d e s e l i m p u l so e n c a m i n a d o a c o n se g u i r a q u e l l o q u e p u e d e s a ti s -f ace r una r ea l i zac in per sona l . Nec es idad es un dfi ci t r e spec to a l a m ayo r a de pob lac in sem ejan te . Neces idad es d i sc repanc ia en t r e una cond ic in deseada o acep tab le y unacond ic in r ea l , obse rvada y pe rc ib ida .


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1 42 EDUCACIN XX1es tos cr i ter ios apl icndolos en el mbi to tutor ial y educat ivo y se s intet izan ac o n t i n u a c i n :

Neces idad en funcin de la normativa. Se g n lo qu e dice la legis lacin. Elcr i t e r io es t en l as l eyes o d i spos ic iones admini s t r a t ivas que se suponencont ras tadas con los modelos t er icos y conceptua les ( a veces son supos i ciones exces ivas , de ah los cambios f recuentes de normat ivas , especial m en t e en e l m b i t o educa t i vo ) . Necesidad percibida. Limi tada a l as percepc iones de los ind iv iduos . Comosubjet iva qu e es , a su vez se pu ed e po ne r en referencia a la no rm at iv a legal ,o en referencia a un modelo organizat ivo con el que hay df ici t o contras

tes, o se pueden poner en re ferenc ia a exper ienc ias o presunciones per sona les , po r e jemp lo , un c onc epto exces ivo de tu tor, ( c reerse que debe t r a ta run p r ob l ema de ano r ex i a ) puede gene r a r l e una pe r cepc i n de neces i dadpor es te cr i ter io subjet ivo. Neces idad expresada. El c r i t e r io se si ta en l as de m an da s de l p ro pio serv i c i o o p r og r am a . Pong am os un e j empl o , un p r o g r a m a de O r ien t ac i n V oca-c iona l y Profes iona l para l a adolescencia r equiere una capac i tac in t cn i ca y profes io nal p ar a l levar lo a ca bo y, po r lo t an to , neces i t a un profes iona lespec ia l i s t a (un /a ps icopedagogo/a) , no puede l l evar lo a cabo un espec ia

l i s t a en o t ras mater ias ( l engua , o e lec t rn ica) , aunque sea denominadot u t o r E s una neces i dad exp r es ada po r e l p r op i o s e r v i c i o , de l a mi s mamaner a que l a conducc i n de un t r a s a t l n t i co r equ i e r e l a capac i t ac i nprofes ional del capi tn y no puede hacer lo el especial is ta en el radiotelgrafo . Neces idad relativa, e l c r i t e r io se s i ta en la com pa rac in de d i fe ren tes grupos o s i t uac i ones . U n g r upo compar ado con o t r o puede r eque r i r de t e r mi nadas ac tuac iones . T iene unas neces idades , o ms neces idades , que o t rosgrupos dependien tes de o t ras var iab les parec idas .Vemos , pues , que muchas de l as def in ic iones de neces idad que se han for mulado se ident i f ican con faci l idad en uno u ot ro cr i ter io . El ident i f icar los cr i t e r ios es una l abor a l t amente e f i caz , como ya demos t r en su t i empo, con l asmejoras que gener en e l mundo univer s i t a r io , una p ionera en es tas l ides , M.Teresa Daz Ali (1973).

QU E S UN ANLISIS DE NECESIDAD?Por todo lo que venim os d ic iendo , ha ce r un an l i s i s de una neces id ad re que rir co nte m pla r los pu nto s de v i s ta y los c r i t e r ios qu e hem os e xpue s to .S iguiendo a Sanz (1990:81) , una de l as pocas per sonas , jun to a Prez Campane r o ( 1995) , que ha t r a t ado e l t ema des de una pos i c i n g l oba l y t e r i ca .


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L o s ANLISIS DE NECESIDADES EN LA INTERVENCIN PSICOPEDAGGICA 1 4 3po dr am os def in i r el Anl i si s de Neces id ade s (AN) co m o e l p ro ced im ien to s i s t e-m t i co pa r a e s t ab l ece r p r i o r i dade s y t om ar dec i s iones s ob r e p r o g r am as y s ob r eas i gnac i ones de r ecu r s os .

Impl ica , pues :1. Recoger in formacin de l contex to .2 . Anal izar los da to s .3. Consul ta r fuen tes d iver sas .4. Co ord inar y s in te t i zar pun tos de v i s ta d i f e ren tes .5. Reco ger perce pc io nes d e los gru pos o de los usu ar io s ob je to de l Anl is isde N eces i dades .6. D ar pie a la fase de planif icaci n de un pr og ra m a.7. Pr ior izar c r i t e r ios para l l evar a cabo un programa.As, pu es , un Anl is i s de Nec es idade s se cons t i tuye e n un a pa r te ind i spen sa-b le e in tegra l de un programa de in te rvencin ps icopedaggica . Es e l paso in i -c ia l de una p lan i f i cac in que abarca :a) El paso Inicial , el Anlis is .b) Ident i f i car y pr ior izar l as neces idades .c) B s que da de s o luc i ones a l t e r na t ivas .d) Selecc in de una o ms so luc iones .e) Obje t ivos y d i seo de l p rograma.f) E j ecuc i n y r ea l izac i n de l p r og r am a .g) Y eva l uac i n del p r og r am a .Pues to que un Anl i s i s de Neces idades desencadena un volumen de t r aba jo

m e t d i co , l a r go y cons i de r ab l e , ( aunq ue dep en da m uc ho de l con t ex t o ) e s bue nopreguntar se cundo no hace fa l t a , o cundo no hay que hacer un Anl i s i s deN eces i dades ?Sanz (1990: 80) nos d ice que , en es tas se i s c i r cuns tanc ias , no es necesar iohace r l o :


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144 EDUCACIN XX11 .^ C ua nd o los da to s que vayam os a ob ten er sean poc o s ign i fi cat ivos o i r r e -l evan tes .2.^ C ua nd o el us ua r io de l se rv ic io se m ue s t r e m uy r es i s t en te a l a u t i l i zac inde los da tos .3 .^ Cuando l a metodo log a sea poco cons i s t en te . Nos han f a l t ado pun tos dev i s t a , da tos , obse rvac in de momentos o espac ios impor tan tes , e t c .4.'* C uan do los r esu l t ad os l leguen t a rde pa r a un a u t i l i dad e fec tiva.5.^ Cuando se den g randes d ivergenc ias de op in in sobre l a u t i l i zac in y l a

f ineJidad qu e se pe rsig ue co n el An lisis.6 . C ua nd o f al te capac idad en e l equ ipo pa ra hace r un segu imie n to de l au t i l i zac in de los r esu l t ad os .Los pun tos l t imos son muy de l i cados y , a veces , de t i enen o anu lan un Anlisis.En conc lu s in , un A n l is i s de Neces ida des es la fase p rev ia a la imp lem enta -c i n d e u n p r o g r a m a q u e l o p o d r a m o s e s t r u c t u r a r e n c u a t r o g r a n d e s b l o q u e s :A. Ne ces idad es => Pr og ram a => Ev alua cin =* M eta- ref lexin d el proc es oLa mayor a de au to res co inc iden en es t a ap rec iac in , aunque hay d iver s idadde mat i ces , po r e j emplo : S tu f f lebeam (1971) s i tuab a el AN co m o un co m po ne nte ms de la evaluacin del contexto . Y Gysbers (1988) s i ta e l AN despus dehaber se l ecc ionado un mode lo de p rograma de desa r ro l lo y es t ab lec ido l as compe tenc ias que se qu ie ren a l canzar . Es dec i r , l a s competenc ias a a l canzar son e linventar io del AN.En es tos momentos , c r eemos que hay que conceb i r e l AN, t a l y como se had icho , co m o l a f ase p rev ia y esenc ia l , de s i tuac in con tex tua l , de cua lqu ie r p ro g r a m a .Como resumen f ina l de es t a b reve expos ic in concep tua l , podr amos apuntar unas cuat ro f inal idades que pers igue un AN:1 .^ Observar s i r ea lmente hay o no neces idad .2.^ A y u d a r a t o m a r d e c i si o n e s so b r e p r i o r i d a d e s , p o r d n d e e m p e z a r3.** Obtener y , en consecuencia , proporcionar informacin t i l y organizada.4.^ Consegu i r que e l pos ib le p rograma v incu lado a l AN sea acep tado y apoy a d o .


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L o s ANLISIS DE NECESIDADES EN LA INTERVENCIN PSICOPEDAGGICA 1 4 5M o d e l o s o m t o d o s p a r a h a c e r u n A n li si s d e N e c e s i d a d e s ( A N )Cualquier AN, en consecuencia a lo an ter ior , depende de l contex to donde sell eve a cabo ; no hay , pu es , un m od elo v l ido y un iver sa l pa ra h ace r AN qu e sea t i l en todas las s i tuac io nes . s ta es un a a f i rmaci n im po r tan te para m od ul ar l aneces i dad de bus ca r un pa t r n un i f o r me .La par r i l l a que se propone en l as l neas s igu ien tes hay que ver la desde es tepu nt o de v i sta re la t ivo . Recog e d iver sas apor tac ione s : San z (1990: 86) , qu e pres en t a una pe que a gu a bas a da en o t r a de l de pa r t am en t o de educ ac i n de l e s t ado de I l lino is ; Prez C am pa ne ro (1995) y o t ros .Es ta par r i l l a p re tende contemplar todos los pos ib les puntos a t ener en cuenta en cua lq uier con tex to de AN, lo cua l hay q ue v incular lo con l a idea de que nohay un modelo genera l para ap l i car en cua lquier caso . Por lo t an to , es una enumer ac i n de pun t os de l o s cua l e s l a s c i r cuns t anc i a s mar ca r n l o s que hay quecontemplar de manera espec f i ca y en e l o rden que e l contex to aconse je .L o denomi namos mode l o B l anquema , po r s e r e l gu i n de bas e de l o s t r a ba jos acadmicos sobre AN que hacen nues t ros a lumnos de los es tud ios de ps i -copedagog a .

M O D E L O B L A N Q U E R N A de parr i l la D E A N L I SI S D E N E C E SI D A D E S(AN) en l a In te rvencin ps icopedaggicaParr i l la o marco de re ferenc ia de un AN

L o abo r da r emos de l a mane r a ms exhaus t i va pos i b l e , e s t r uc t u r ndo l o enlas s iguientes fases :

A) FASE PREVIAEstablecemos en pr imer lugar es ta fase como fase de ref lexin, es decir ,contemplac in de los e lementos que ms t a rde ser prec i so t r aba jan Los e le men t os a cons i de r a r s on :A l . L a d e m a n d a o n e c e s i d a d . C u l e s ? H a y qu e fo r mu l a r l a d e m an e r aconcre ta . (La pr imera cues t in ser ver s i es c ie r t a es ta demanda) .

C o n f r e c u e n c i a l a s d e m a n d a s s o n i m p r e c i s a s , a v e c e s s e d e m a n d a ncues t i ones que t i enen ocu l t a en s u bas e l a ve r d ade r a r a zn d e la d em and a .A2. B r e v e d e s c r i p c i n de l O b j e t o de l A N ( C en t r o , E mpr es a , Pob l ac i n ,etc.) .


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1 46 EDUCACIN XXIA 3. D e m a n d a n t e .

1 . Demandan te de l an l i s i s . Qu in hace l a demanda?2 . Y a qu in d i r i ge l a de m an da ? (Al p s icopedagog o /a? ) .3 . Objet ivo /s de l demandante , expl c i tos e impl c i tos . Hay que desg losar los lo ms posib le .4 . t i ca de l a de m an da , en t odos l o s ob j et ivos .5. Hace fa l ta hacer un AN? (En razn de los aspec tos t icos) . Se puedee s p e r a r u n r e s u l t a d o r a z o n a b l e .6 . Fina l idad q ue ten dr e l AN, a pa r t i r de la de m an da , los ob je t ivos de ldemandan te y de l a t i ca .

A4. A n l i s i s d e l a d e m a n d a . I n t e r r o g a n t e s c u e s t i o n a d o r e s d e t o d o s l o sp u n t o s d e l a d e m a n d a .1 . Dinmica de las in teracc iones . Una vez de terminado e l Obje to (A2) ylos ob je t ivos , hacer un breve anl i s i s de las in teracc iones de l context o c o n la d e m a n d a .2 . Cues t ionamien to de l a / s demanda / s . Es rea l o no?3 . Cu es t ion am ien to de l es cau sas o razon es a l egada s . S i e s rea l o ve rda d e r a , a q u p u e d e d e b e r se ? E n u m e r a c i n d e c a u s a s .

A5. Q u t i p o s d e i n f o r ma c i o n e s se neces i t an? J u i c i o s - a r m a c i o n e s - r a z o n e s . Op in iones . Ancdo tas . Casos . Da tos sob re ap t i t udes , hab i l i dade s , ac t i t udes , e t c .

A6. D n d e e s p r e c i so b u sc a r e s t a i n f o r ma c i n ? : En l a s pe rso nas : a lum nos , p ro feso res , pe rson a l no docen te , en el p ro p io dem an da n te , en equ ip os de ges t in , en l o s t raba j ado res , e t c . Do cum en to s de l cen t ro / in s ti t uc in /emp resay pob lac in (PEC, m em or ias anuales , es tad s t icas de ventas , e tc . ) in formes d iversos .


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L o s ANLISIS DE NECESIDADES EN LA INTERVENCIN PSICOPEDAGGICA 1 4 7 En o t ros cen t ros / ins t i tuc ione s /grup os /e tc , s emejan tes o para le los . E n t o r n o . E n Or gan ism os v incu lados a l cen t ro /ob je to de l AN:

O r gan i s mos o f i c i a l e s , E n t i dades T i t u l a r e s , cen t r o s de de r i vac i n ,equipos de sopor te , e tc .A7. C m o p o d e m o s c o n s e g u i r e st a s i n fo r m a c i o n e s ? ( I n s t r u m e n t o s ) .

C onf ecc i onando cues t i ona r i o s . Pa san do tes t s . E n t r ev i s t ando . Ob serva ndo ( reg i st ros o cua dro s de observac in) . E s t ud i ando , ana l i za ndo cas os, anc do t a s , e t c . Co nsu l tand o (a rch ivos , no ta s , e tc .) . P r e g u n t a n d o d i r e c t a m e n t e , e t c .

A8. E s t ra t eg i as d e v i ab i l i d ad del AN.E s un m om en t o i m por t a n t e en e l que hay que p l an t ea r s e si t odos e s to s pun -t o s s ea l ados van a e s t a r f c i lmen t e a nues t r o a l cance o no . M om en t o d e p l an -tear se qu es t r a teg ias se pueden desar ro l l a r para consegui r lo s in que e l cos teresul te exces ivo. Seguimos en la fase A, de planteo inicial y previo, antes depasar a l a acc in . C mo pue do conse gui r que el AN tenga x i to? Me convien e im pl icar a per son as / ins t i tuc ion es , e tc. ? C m o hace r l o? C on acue r dos f o r ma l e s . Y a ad o el ca le nda r io de en cu en t ros per id icos , s i es que hac e fa lt a.

B) FASE DE DISEOUn a vez p lan tea dos los in te r roga ntes d e la fase A , de los cua les , co m o he m osdich o, esco ger los qu e el con tex to de ter m ine , r igindome s iem pre po r la efica-c ia y e l ah or ro de energ a , pa sa m os a l a s igu ien te f ase prev ia en la que , t e n ien doen cuenta los inter rogantes de la fase A, es tableceremos la logs t ica o el diseo.


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148 EDUCACIN XX1B l . D i s e o general del AN.

P r oced i mi en t o gene r a l a s egu i r E numer ac i n de b l oques de t r aba j o . Secu enciac in de ac t iv idades . Con las a l t e rna t ivas que se pu ed en pre-ve r que pued en s u r g i r s ob r e la m ar ch a .B 2 . E l a b o r a c i n - a d q u i s i c i n d e i n s t r u m e n t o s . Previo al AN (s i es quehacen fal ta) .

S i son cues t ionar ios , y no es tn d i spon ib les en el m erc ad o , ha br qu eexpe r i men t a r l o s , e l eg i r cu i dados amen t e l a s p r egun t a s pa r a que denrespu es tas veraces , va l idar los , e tc .

C) FASE DE REALIZACINPor f in , abordamos e l t r aba jo de campo.C l . E j ecuc i n , r ea l i zac i n que compr ende :

1. R e c o g i d a d e d a t o s .2 . P r o c e s a m i e n t o , t abu l ac i n de lo s da t o s .3 . R e s u l t a d o s .4. C o n c l u s i o n e s c o n p r o r i z a c i n y r e c o m e n d a c i o n e s , si se da elc a so .

D) INFO RM E DEL AN RESULTADOSEl in forme de un AN es un documento c ien t f i co o , a l menos , p rofes iona l ,que requiere t ener en cuenta los puntos y par tes de cua lquier in forme tcn ico .Podemos des tacar que debe contemplar , de manera espec ia l , los s igu ien tespun t os de cua l qu i e r i n f o r me :=> S n t es i s d e l o s d a t os .= > R e s u l t a d o s . C o n la f o r m u l a c i n y j e r a r q u i z a c i n d e l as n e c e s i d a d e s

de tec tadas , s i hace a l caso .=> R e c o m e n d a c i o n e s . Aqu , en l neas genera les , s e hace una propues ta der e s o l uc i n de l as neces i dades de t ec t adas ; co m pr en de :

Es tab lecer p r ior idad es pos ib les .


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L o s ANLISIS DE NECESIDADES EN LA INTERVENCIN PSICOPEDAGGICA 1 4 9 P r o p u e s t a , su g e r e n c i a d e p r o g r a m a o p r o g r a m a s : s e a d e d e sa r r o l l o ,p revenc in o de in t e rvenc in sobre una neces idad concre ta .

Por lo t an to , e l In fo rme esc r i to de un AN ha de con templa r , sobre todo , loscua t ro pun tos s igu ien tes :1. Breve r esumen de l a demanda y de l con tex to .2 . Sntesis de los datos obtenidos.3 . Je ra rqu izac in y p r io r i zac in de l as neces idades observadas .4 . Y p r o p u e s t a d e r e so l u c i n y / o su g e r e n c i a s d e p r o g r a m a s d e m e j o r a ,don de so lam ente se ind ica el l ugar po r dond e abr i r l a s v as de so luc in .En n ingn caso hay que d i sear aqu e l p rograma, t a r ea a r ea l i za r en e lpaso s igu ien te , e l de l d i seo de un p rograma, una vez conc lu ido e l AN.

E) LA EVALUACIN DEL ANLgicamente no puede f a l t a r e s t e l t imo apa i r t ado . Es e l momento de l aref lexin personal sobre e l AN que se ha hecho.E l . Si la evaluacin se quiere inclui r en e l Informe hecho para e l demandan te , se pueden cons idera r los s igu ien tes pun tos :

Adecuac in t cn ica de l AN ( ins t rumentos usados y va l idac in de losr e su l t a d o s ) . Uti l idad del anlisis. Dif icul tades en co ntr ad as en la fase C. 1.1 , recogida de datos .

E 2 . Si la evaluacin se s i ta a n ivel personal y pr ivado, toda e l la se puedes in te t i za r con l a p regun ta : Qu pu nt os del AN ca m bia r a s i volviera a repet i r lo?

La ap l i cac in de es t a pa r r i l l a se ha hecho en campos y mbi tos muy d iver sos . C am po hosp i t a l a r io , c l n ico , ge r i t r i co , soc ia l -munic ipa l , peq ue a y med ia na empresa , y lg icamente en e l campo educa t ivo , desde educac in in fan t i l acon tex tos un iver s i t a r ios . E l con jun to de pun tos , con l a sa lvedad r ep e t ida de e le g i r l os qu e el con tex to de te rm ine , se ha m os t r a do t i l y e f icaz . Un a m ue s t r a dees to se d io en e l Congreso de Es tud ian tes (Blanquema, 2002) , donde se p resentaron diversas apl icaciones prct icas de esta par r i l la : Bel t rn , M. y Cois . (2002) .


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R E S U M E NEl artculo tiene por objetivo presentar una parrilla de puntos a tener en cuentapara llevar a cabo cualquier Anlisis de Necesidades (AN) en cualquier mbito.Se inicia destacando la importancia del AN como pieza clave de la intervencin

psicopedaggica basada en el modelo de Programas.Presenta qu se entiende por necesidad sobre todo en el campo educativo, lospuntos de vista desde los cuales su elen aborda rse las necesida des y los criterios querigen el concepto de necesidad.


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L o s ANLISIS DE NECESIDADES EN LA INTERVENCIN PSlCOPEDAGCilCA 1 5 1A partir de estos parmetros se interroga sobre qu es un A N, se establece queno puede haber un modelo - esquema unitario, puesto que todo AN depende delcontexto. Y finalmente presenta la parrilla modelo de puntos a contemplar delante

de cualqu ier AN , de los cuales el contexto ma rcar los elegidos, parrilla que se hasometido en abundancia a la aplicacin prctica en muy diversos campos: clnico,empresarial, comun itario y educativo, con notable eficacia de resolucin.P al ab ras c l ave : Neces idad , Anl i s i s de Neces idades , Programa, In te rvencinPs i copedagg i ca .

ABSTRACTThe aim o fthis aide is to present a set ofpoints to be taken into account inorder to develop an y Need s Ana lysis (NA) in any setting. At first, the impo rtance ofNA is pointed out as a key element ofa programme-basedpsychopedago gical inter-vention.Then, there is a description ofwha t is understoo d as a need, pariicularly in theeducational field, the points ofview from which needs are approached, and the cri-teria that rule the concept ofneed.From these param eters, there is a dissertation on what a n NA is, establishingthat there cannot be a unitary rnodel-scheme, as any N A depends on the setting.And , finally, the set ofpoints to be taken into accoun t in front ofany NA is presen-ted, in cise relation w ith the setting. This set ofpoints has been largely applied inpractice in man y different fields: clinical, business, com mu nity, and educa tion,with remarkable efficiency of resolution.

K e y w o r d s : Need, Needs Analys i s , P rogramme, Psychopedagogica l In te rven-t ion .

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Los Analisis de Necesidades en La Intervencion Psicopedagogica