lubrificante seco

5/10/2018 lubrificante seco - slidepdf.com

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Lubrificação Solida

Alex Magno, Heitor Ferreira, Luiz Felipe, José Wellington, Pedro Paulo, Thiago Plácido, Thiago Corgosinho – 2º periodo

1ºsem - 2009

A máquina desempenha, nomundo moderno um papel de extremaimportância. Como todo o movimentomecânico se processa sobre uma

película lubrificante, pois é fato notórioque dois corpos em contato direto eem movimento se aquecem e sedesgastam





1ºsem - 2009

As superfícies, ainda que

cuidadosamente trabalhadas, quandoexaminadas ao microscópio, apresentam-seconstituídas de saliências e reentrâncias. Oscorpos em contato direto, conseqüentemente, emapenas parte desta superfície; os contatos serãolocalizados e a distribuição de carga emdiminutas áreas provocará altas pressões, comdeformações plásticas, adesão local e solda dosmetais.

Durante o movimento, ocorrerãocisalhamento e arrancamento, comdesprendimento de calor e desgaste dasuperfície. Por outro lado, o atrito torna assuperfícies reativas, facilitando a corrosão.

Peça novasem desgaste

Peça desgastada





1ºsem - 2009

PTFE

Teflon

Verniz

Define – se como lubrificantes,as substancias que interpostasentre duas superfícies, emdeslocamento relativo,diminuem a resistência aomovimento.

Grafita





1ºsem - 2009

A nova tecnologia de lubrificação solida esta dando ênfase ao empregodo PTFE. O politetra-fluor-etileno (PTFE) é um polímero cujo coeficiente de atritoé extraordinariamente baixo se comparado com outros lubrificantes sólidos maiscomuns. O coeficiente de atrito do PTFE chega a ser até 10x menor que deoutros matérias como o PVC e o poliestireno.





1ºsem - 2009

Aneis de bronze com camada de

PTFE

rolamentos bimetálicos de Bushe, rolamentosde bronze do engranzamento PTFE.

Embora o PTFE conserve o seu

coeficiente de atrito muito baixo até temperaturasacima de 300°C, apresenta sérios inconvenientespara ser empregado como material parafabricação de mancais, tais como: não ésuficientemente forte mecanicamente, é maucondutor de calor, e possui expansibilidade

elevada.A solução foi encontrada pela

incorporação do PTFE à superfície de um metalporoso, tal como o cobre sintetizado, por exemplo.O material resultante possui a resistênciamecânica e as propriedades térmicas do cobre,

aliadas à condição de pequeno atrito superficial doPTFE.





1ºsem - 2009

A mica e o talco sãotambém sólidos lamelares,eventualmente usados comolubrificantes, que, porém, nãoformam ligações efetivas comsuperfícies metálicas. A grafita

e o MoS2 são capazes deboas ligações com os metais,especialmente o bissulfeto demolibdênio com aço.

Papel de Mica





1ºsem - 2009

Estes sólidos lamelares podem ser aplicadossobre superfícies metálicas por meio deadesivos, tais como resinas acrílicas,fenólicas, silicones ou produtos inorgânicoscomo fosfatos, silicatos e boratos.

A espessura necessária para se obtera máxima resistência de uma película bemaplicada varia de material para material, oMoS2 por exemplo precisa de 0,003mm parater uma boa resistência, enquanto o PTFE tembom desempenho com espessuras por voltade 1mm da superfície.

Camada de

PTFE

Folha de mica





1ºsem - 2009

O lubrificante sólido é qualquer material usadocomo pó ou como um filme na superfície de forma a proverproteção e evitar danos durante o movimento relativo epara reduzir o atrito e o desgaste.

Os lubrificantes sólidos devem apresentar umadureza menor que os corpos a separar e possuir um baixocoeficiente de cisalhamento e estabilidade a altastemperaturas.

Os lubrificantes secos são indicados onde osóleos tendem a fixar poeira e tornarem-se gomosos.Evitam o derramamento lubrificante.

Conclusão





1ºsem - 2009

As funções de um lubrificante são múltiplas ecomplexas. Entre outras ressaltadas, as características deum lubrificante ideal são:

• Manter inalteradas as condições de lubrificação, aaltas temperaturas e pressões.

• Diminuir o atrito superficial até valores exigidos pelo

processo.

• Dissipar o calor.

• Não apresentar características tóxicas.

Conclusão

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