UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOtITANA IZTAPALAPA ' C , ' 5 L c\,

CIENCIA POLITICA

\

A A PDLITICA DE REAGAN HACIA CENTROAMERICA: EL CASO DE NICARAGUA. RETROSPECTIVA Y ACTUALIDAD.

TESINA PRESENTADA POR JOSE L U I S &LDES UGALOE

!

INDICE

INDICE

INTRODUCCION

I- EL PERIODO DE CARTER. 1979-1980.

4.1. CRISIS, VIOLENCIA, PODER: EL CASO DE LA NUEVA NICARAGUA.

V’1.2. EL TRIUNFO SANDINISTA Y EL GOBIERNO NORTEAMERICANO.

1 1 - REAGAN: PEL DESPRESTIGIO LA VUELTA A LA HEGEMONIA. 1980-1984.

2.1. PROYECTO Y SUPUESTOS ESTRATEGICOS.

2.2. EL INFORME KISSINGER.

2.3. LOS SINSABORES DE LA CONTRARREVOLUCION.

1 1 1 - EI,ECCIONES EN ESTADOS UNIDOS Y NICARAGUA EN 1984. PERSPECTIVAS. 4

3.1. PLATAFORMAS DEL PARTIDO DEMOCRATA Y DEL PARTIDO REPUBLICANO.

3.2. EL TRIUNFO SANDINISTA: ELECCIONES Y LEGITIMIDAD.

CONCLUSIONES

BIBLIOGRAFIA

.

QUISIERA MANIFESTAR MI AGRADECIMIENTO

A MARIA ROSA GARCIA, CARLOS RICO Y B E

NEDICTO RUIZ POR SUS VALIOSOS COMENTA

RIOS.

ASIMISMO AGRADEZCO AL IEEU DEL CIDE - SU SOLIDARIDAD Y COLABORACION EN LA - ELABORACION DE ESTE TRABAJO.

" O c c i d e n t e ...[...l... v i v e a h o r a

en l a v e r g u e n t a d e s u s c o n q u i s -

E.M. C i o r a n

' H i s t ó r i a y U t o p í a

"La am-b ic i6n de dominar a l mundo ,

s u r g l b a d e p r o f u n d i d a d e s i n s o s p e -

..

c h a d a s , d e u n i m p u l s o o r i g i n a l , - sdlo a p a r e c e e n c i e r t o s i n d i v i - - duos y e n c i e r t a s 6 p o c a s . . . 4 t

E .M. C i o r a n

' - H i s t o r i a . y .Uto.pfa . . . . " . . _ . . . _ .

I

XNTROPUCCION

I N T R O D U C C I O N

L a s r e l a c i o n e s e n t r e E s t a d o s U n i d o s y A m é r i c a L a t i - n a s i e m p r e h a n s u f r i d o n o t a b l e s v a i v e n e s e n s u h i s t o r i a p a s a d a - y p r e s e n t e . E s t a s , h a n a r r o j a d o , s o b r e e l e s c e n a r i o d e l a p o l í -

t i c a y l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s i n u m e r a b l e s y c o m p l e j o s f e -

n6menos p o l f t i c o s , \1-s - s o b r e t o d o , d e g r a n i m p o r t a n c i a n o t a r q u e

el e s t i l o y l a s c o n d i c i o n e s q u e h a n m a r c a d o e s t a s r e l a c i o n e s t i e -

n e n e l r a s g o d i s t i n t i v o d e l a d e s i g u a l d a d l a i m p o s i c i 6 n y l a a r -

bitrariedad.,, \ Desde l o s t i e m p o s d e l a D o c t r i n a M o n r o e s e e s t a b l e -

c i 6 q u e f r e n t e a l c o n t i n e n t e l a e s t r a t e g i a c o n t e n c i o n i s t a e r a l a

n e c e s a r i a r e s p u e s t a a l o s p r o b l e m a s d e l a z o n a . E s t o s p r o b l e m a s

se en tend í ' an como p roduc to de l a i n t e r v e n c i 6 n " d e s e s t a b i l i z a d o y a n

d e p o t e n c i a s m u n d i a l e s a j e n a s a l o s i n t e r e s e s g e o p o l í t i c o s f u n d a -

m e n t a l e s d e l o s E s t a d o s U n i d o s ; e n e s t e s e n t i d o s e e n t e n d í a q u e -

h a b f a q u e , p a r t i r bl supues to de que l a , A m e r i c a L a t i n a ó . . e s t 8 - b a j o s u c o n t r o l ( e l d e E s t a d o s U n i d o s ) o e s t 8 b a j o e l c o n t r o l d e

sus e n e m i g o s p o t e n c i a l e s " ! - - D e s d e Pa e m i s i d n d e e s t e p r i n c i p i o - s e daba, p o r h e c h o l a i n c d b a c i d a d d e l o s p a r s e s l a t i n o a m e r i c a n o s - .

d e g e s t a r a u t ó n o m a m e n t e su p r o p i o d e s t i n o p o l f t i c o , e c o n 6 m i c o o

s o c i a l , B a j o e s t a i d e a s e a d j u d i c a b a n p a p e l e s m a y o r e s o menores

a los d i v e r s o s a c t o r e s i n t e g r a n t e s d e l s i s t e m a i n t e r a m e r i c a n o . "

En p r i n c i p i o e l p a p e l c e n t r a l s e l o a u t o - a d j u d i c a b a E s t a d o s U n i -

.I1

r i c a n o s l e s impedía d e f i n i r s u s i n t e r e s e s y prioridades y ante-

e s t o l a potencia del Norte se erigi'a en l a . . "protectoral ' de e s - -

t o s . E l papel menor l o t e n f a n que . . " s u f r i r " l o s países miembros

de l a Comunidad Latinoamericana en el entendido de que . . ' ' la i n f e - r i o r i d a d ... [...J. .. y su incapacidad para manejar sus propios

asuntos . . ''2' los volvían 3nhdbiles para d i r i g i r ningún t i p o de pa -

so tendiente a consol idar su independencia y personalidad p r o - -

p ias . Es te enfoque p a t e r n a l i s t a l l e v d a l a d e f i n i c i ó n de una - p o l í t i c a de seguridad na.ciona1 tendiente a defender intereses - es t ra tég icos es tadunidenses . Desde entonces y con e l pre texto-

. .

de e v i t a r l a i n t e r v e n c i ó n de . . " fuerzas externas" . . a las "zonas de

inf luencia" norteamericanas , -Estados Unidos ha i n t e r v e n i d o , a l -

terando a su conveniencia todos y c a d a uno de Pos procesos nacig

na les que hanhabido en l o s d i s t i n t o s p a r s e s d e l c o n t i n e n t e . Las

"guerras ant i subers ivasn que con su e f e c t o m u l t i p l i c a d o r s e han-

generado en el Continente respondensobre t o d o , como modalidad - - o r i g i n a l , a u n temor que desde 1960 ha c rec ido en el estado nor- teqmericano por e l aumento de l o s c o n f l i c t o s armados populares .- contra d i c t a d u r a s a u t o r i t a r i a s apoyadas p o r Washington. La con-

t ra insurgenc ia es en t o d o c a s o ; u n elemento que i n t e n t a n e u t r a l i

z a r ese fen6meno generalmente p o r l a v i a de l a m i l i t a r i z a c i 6 n de

l o s c o n f l i c t o s , además de in f lu i r en l a c o r r e l a c i d n de fuerzas - reg ional .

Por o t r o l a d o e x i s t e l a idea e n t r e e s p e c i a l i s t a s -

Ib id . - 2 7

en l a materia de que todos l o s p r o c e s o s l i b e r t a r i o s l a t i n o a m e r i -

Canos v i o l e n t o s o no, son respuesta a la ausencfa de democracias

e s t a b l e s en nuestros países . E n muchos casos se plantea que l a -

lucha p o r l a democracia, es t a m b i d n l a lucha contra el a u t o r i t a -

rismo represivo y contra e l or igen externo de é s t e : l a hegemonfa

de Estados Unidos. "Estados Unidos ha c o n t r i b u f d o de u n modo -- fundamental a l colapso de regfmenes democrdticos en América Lat i -

na" identificando "regimen democrdtico con p a r t i c i p a c i ó n y cam--

- b i o : u n a amenaza a s u s i n t e r e s e s y a su seguridad en la regibn"- ; .

Ante esta lucha por el mantenimiento de l a segur i -

. . .. 3/

d a d estadunidense no s o l o e s t á l a necesidad de aceptar que l o s - intentos democratizadores deban s e r o r i g i n a l e s e independientes-

sino tambi6n ( y es a q u í donde r a d i c a r f a p a r t e de su f u e r z a ) e s . . -

tmprescindible cuest ionar p ú b l icamente l a percepci6n norteameri-

cana de amenaza, según l a c u a l d e t r á s de l o s movimientos p o p u l a -

r e s de cambio e s t 6 l a mano s o v i é t i c a y l a de sus "agentes" cont i J ,

nental es . I

I

i - <

LA p a r t i r de l a toma del poder de R o n a l d Reagan s e -

puede d i s t i n g u i r e l i n i c i o de una nueva etapa con " v i e j o s p r i n c i - pios" en l a s r e l a c i o n e s d e l poder imperial con Amdrica Latina. - Reagan e s t a b l e c i d una p o l f t i c a de mano dura hac ia e l cont inente -

. .

. . .i con una especial prioridad hacia centroamerica generando en l a - p o l f t i c a e x t e r i o r de Estados Unidos l o que s e ha dado en l lamar-

una "centroamericanizacii5n"hacia l a r e g i 6 n . Es d e c i r , c e n t r o a - -

mgrlca concretamente representaba y representa para Washington - la subyegidn en la, cual se estaba p o n i e n d o en p e l i g r o l a segur i -

. . .

- 3/ Hersldo Muiioz.- " L a Democracia en Amgrica Lat ina" (debate ) . - Nexos, V s l . 8 No. 8 7 , marzo de 1985 p. 3 4 .

d a d n o r t e a m e r i c a n a e n f o r m a m a y o r . E l S a l v a d o r e r a e l p a í s e n

e l c u a l s e e s c e n i f i c a b a l a p r i m e r a d e s u s " c r i s i s d e p o l f t i c a in t e r n a c i o n a l " l a c u a l t e n d r f a q u e s e r e n f r e n t a d a c o n e n e r g í a . E s -

t e p r i m e r . . " c a s o p r u e b a " q u e l a a d m i n i s t r a c i ó n R e a g a n s e p l a n t e a

ba en s u s c o m i e n z o s p r e t e n d í a s e r r e s u e l t o p r o p o n i é n d o a s i s t e n -

c i a e c o n 6 m i c a p a r a e l d e s a r r o l l o y p a r a e l r e a r m e c o m b i n a d a m e n -

t e con e l i m p u l s o d e r e f o r m a s d e m o c r á t i c a s y e l e c c i o n e s .

S i n embargo y s o b r e t o d o a m e d i a d o s d e l p r i m e r m a 2

d a t o d e l p r e s i d e n t e R e a g a n , e l c a s o s a l v a d o r e ñ o d e s c i e n d e e n l a -

l i s t a d e p r i o r i d a d e s d e W a s h i n g t o n y N i c a r a g u a p a s a a s e r e l o b -

J e t i v o c e n t r a l d e E s t a d o s U n i d o s e n la s u b r e g i ó n . Se u b i c a e n - e s t e p a f s e l p r i n c i p a l c o n f l i c t o E s t e - O e s t e p a r a N Q r t e a m e r i c a e n

e l mundo y s e p r o p o n e n p o r t o d o s l o s m e d i o s d e f e n d e r " l i b e r t a d "

y "dem.ocrac ia " . As i p u e s , R e a g a n s e m u e v e d i r e c t a m e n t e e n e l -- s e n t i d o d e la g u e r r a c o n t r a N i c a r a g u a v a l i é n d o s e d e m e r c e n a r i o s

' e n t r e n a d o s . p o r E s t a d o s U n i d o s p r o v e n i e n t e s p r i n c i p a l m e n t e d e l a -

. . . .

a n t i g u a G u a r d i a N a c i o n a l s o m o c i s t a y d e s e c t o r e s d e o p o s i c i d n in t e r n a q u e o p t a n p o r e l a c c i d e n t a d o c a m i n o d e l a c o n t r a r r e v o l u - - ci6n a r m a d a . R e a g a n a b r e a s í s u m a n d a t o i n a u g u r a n d o un nuevo ca p f t u l o de l a c o n t r a r r e v o l u c i ó n l a t i n o a m e r i c a n a . A p o y a y a b a s t e -

ce grupos a rmados que , como e n C u b a , p e r o n o i g u a l , i n t e n t a r d n - , l a d e s e s t a b i l i z a c i ó n d e ] g o b i e r n o s a n d i n i s t a h a c i e n d o u s o d e d o s

f r o n t e r a s , l a h o n d u r e ñ a y l a c o s t a r r i c e n s e .

En e l s e g u n d o p e r i ó d o r e p u b l i c a n o e s t á a l a v i s t a

l o q u e s e r á u n r e c r u d e c i m i e n t o d e l a e s c a l a d a c o n t r a N i c a r a g u a - ahora e n t r e s f r e n t e s : e l d e la a g r e s i d n a r m a d a , e 1 d e la a g r e - -

s i d n y p r e s i d n e c o n ó m i c a y e l d e l a c o n f r o n t a c i ó n i n t e r n a c i o n a l .

* v

P a r e c i e r a s e r que el gobierno sandinista -ya legitimado por su

- rec iente proceso e lec tora l de noviembre de 1 9 8 4 - l l eva cons ide

rab les t rechos avanzados en la d e f e n s a c o n c i l i a t o r i a que estáha - ciendo de su soberanfa , de su independencia y de su autodeter-

minaci6n frente a Vashington quien no ha recurrido hasta ahora

a n i n g u n a medida or ig ina l s ino a u n sinnúmero de recursos t a n 7

conocidos como inusi tados en e l t e r reno de l a s ' r e l a c i o n e s i n - -

t e r n a c i o n a l e s .

Ciertamente esta tes ina se ha enfrentado a l o s - obstgculosien una inves t igac i6n como l a que se presenta a q u í ,-

son t a n comunes como i n e v i t a b l e s . b l p r i m e r o , e s e l mismo o b r

j e t o de estudio : la comple ja pol f t ica exter ior norteamepicana?

mas aGn:. hacia l a subregi6n centroamericana, nuevo escenar io - contenc ionis ta de Estados Unidos en esta década. La otra 1imL

t a n t e que f u e ' f a c t o r e s e n c i a l para que no s e e s t u d i a r a con ma-

que

i i

yor detenimiento lo a n t e r i o r , fue el tiempo. Desgraciada o - - afortunadamente los marcos temporales de una t e s i n a de l i c e n - -

c i a t u r a como e s t a impiden s a t i s f a c e r t o d a s l a s i n q u i e t u d e s que

van surgiendo en el proceso m i s m o de l q i n v e s t i g a c i ó n ; e s e e s -

justamente el factor que obli.ga a e s t a b l e c e r una e s t r i c t a d e f L

nici6n temporal y espac ia l de cua lquier tema de estudio. E n

e s t e t r a b a j o s e ha intentado hacer esa demarcacj6n de l a mejor

." ~ .. -. ." .. ~. . ,

.VI

Estados Unidos hacia Centroamérica y Nicaragua no solo está\gene -

rando i.nquietudes acadgmicas sino tambi6n preocupaciones p o l í t i -

cas en Amgrica Latina, Estados Unidos y en e l m u n d o .

Las h i p 6 t e s i s que d i r i g e n e s t e t r a b a j o son:

La Administración Reagan se plantea en sus i n i c i o s l a a r t i c u l a - -

cidn de una p o l r t i c a de fuerza hacia Centroamérica y Nicaragua - p a r a recuperarse de l a mala imagen del regimen pasado y para o b -

tener supuestas venta jas en las negociaciones regionales e i n t e r

n a c i o n a l e s u l t e r i o r e s .

La p o l í t i c a de fuerza de la Administración Reagan ha tenido que-

s e r r e d e f i n i d a mas por haber sido desbordada por los a c o n t e c i - - mientos que p o r s e r p a r t e de l a p o l f t i c a o r i g i n a l . En. es te sen-

t i d o , f r e n t e a Nicaragua no t o d o se p o d í a resolver desde una p o -

s i c i d n de fuerza sobre t o d o porque e s t a no t i e n e n i n g u n a re lac i i jn

con l o s or ígenes rea les ( l o s prefabricados son o t r a cosa) del c o ~

f l . c i to n icaragüense .

Ante e s t o l a Administraci6n Reagan s e vé en l a necesidad de re-en -

focar su pol í t ica centroamericana g lobal combinando en e s t a ya no

s o l o e l f a c t o r m i l i t a r s i n o también e l de l a j u s t i c i a s o c i a l y e l

de u n a democracia regulada por Nashington y entendida como e l f a 5

tor emergente de es tab i l idad subregional .

La i n u e s t i g a c i 6 n t i e n e t r e s c a p f t u l o s . El primero - a b o r d a l a última parte del período de Car ter , sobre t o d o enmarca-

do en l o s acontecimientos.nicqragUenses desde e9 t r iunfo sandin is - t a en 1979 h a s t a l l e g a r a l i n i c i o de 'la presidenciq de Reagan.

I

.VI1 I

El s e g u n d o c a p f t u l o a b o r d a e l p r o y e c t o d e l a nueva

a d m i n i s t r a c i d n p a r a l o g r a r l a r e c u p e r a c i d n d e s u f u e r z a e n l a - - e s c e n a i n t e r n a c i o n a l y e n e s p e c i a l e n l a c o n v u l s i c n a d a . s u b r e g i 6 n

c e n t r o a m e r i c a n a . s e i n c l u y e n t a n t o l o s s u p u e s t o s e s t r a t é g i c o s - como i d e o l d g i c o s q u e e s t a n d e t r á s d e e s t a n u e v a p o l i t i c a , l a i n i -

K i s s i n g e r , a s f como t a m b i e n e l f a c t o r d e l a c o n t r a r r e V o l u c i Ó n a l

m q d a s u b v e n c i o n a d a p o r e l g o b i e r n o n o r t e a m e r i c a n o .

En e l t e r c e r y G l t i r n o c a p f t u l o s e e x p o n e u n a p a n o r d m i

c a g e n e r a l d e l a s e l e c c i o n e s e n E s t a d o s U n i d o s e n 1984 y s u d e b a

. t e e n t o r n o a c e n t r o a m e r i c a y N i c a r a g u a , a s í como l a i n i c i a t i v a -

d e e l e c c i o n e s e n e s t e ú l t i m o p a f s y l a i m p o r t a n c i a d e e s t a s p a r a

su f u t u r o i n m e d i a t o .

F i n a l m e n t e s e e l a b o r a n l a s c o n c l u s i o n e s d e e s t e -- I

t r a b a j o . i

i

CAPITULO I

CAPITULO J

C u a n d o R o n a l d R e a g a n l l e g a a l p o d e r n o h a n p a s a d o - d o s a ñ o s e n b a l d e . E l a ñ o d e 1 9 7 9 t o d a v f a s e r e c u e r d a como e l - - - g r i s f i n de l a g e s t i d n d e m ó c r a t a y e l f r a c a s o d e James C a r t e r e n - 1 a s u n t o s c l a v e d e p o l f t i c a e x t e r i o r . R e a g a n , q u e e n o c a s i o n e s p a s a -

das y a h a b f a b u s c a d o l a p o s t u l a c i 6 n d e s u p a r t i d o 1' y en 1980, fi - I

n a l m e n t e l a l o g r a , l l e g a a l p o d e r c o n p a s o f i r m e d e s p u 6 s d e h a b e r - i

c o n c l u i d o u n a c a m p a ñ a p o l f t i c a e n l a q u e l e v a n t 6 e l p o l v o e h i z o - f r a c a s a r a l o s demócra tas en su l u c h a p o r c o n s e r v a r e l p o d e r . E l -

!

a m b i e n t e g e n e r a l e n 1 9 8 0 e r a d e f i e s t a , p a r a l o s r e p u b l i c a n o s y de - z o z o b r a p a r a los dem6ca ra tas . Rona ld Reagan hab fa encon t rado l a - f 6 r m u ' l q p a r a c a p i t l a i z a r l o s e r r o r e s d e C a r t e r y u t i l i z a r l o s e n s u

f q v o r . El f r a , c a s o e n e l r e s c a t e ' o p o r t u n o ( q u e C a r t e r n o l o g r a , -- s i n o h a s t a despu,Gs de f i n a l i z a r s u g e s t i ó n ) d e l o s r e h e n e s d e la - e m b a j a d a n o r t e a m e r i c a n a e n I r á n , l a c a í d a de Somoza en N i c a r a g u a y

e l m a n e j o s i e m p r e i n c i e r t o d e C a r t e r f r e n t e a J a c r i s i s e n e s e --- p a r s c e n t r o a , m e r i c a n o e n l a q u e f i n a l m e n t e t o m a e l p o d e r e l F S L N , l a

a m b i g u ü e d a d e n s u p o l f t i c a d e d e r e c h o s h u m a n o s q u e Po h a c e e n f r e n -

t a r s e a y n a s i t u a c i 6 n d i f f c i l s o b r e t o d o c u a n d o s e t r a t q d e c o n s e r

var a l i a d o s q u e p o r m e d i o d e d i c t a d u r a s s a n g r i e n t a s s e m a n t i e n e n - en e l p o d e r . 2' T o d o e s t o s i r v i d d e m a r c o a Reagan p a r a p l a n t e a r -

su o f e n s i v a d e d e f e n s a d e los a n t i g u o s v a l o r e s n o r t e a m e r i c a n o s y - c o n v e n c e r a l p G b l i c o n o r t e a m e r i c a n o d e q u e 61 e r a el hombre que E s

t a d o s U n l d o s n e c e s i t a b a p a r a r e c u p e r a r l a c o n f i q n z a d e l " m u n d o li-

. . . . .

2

teamericanos p o d r í a n retroceder eventualmente, pero nunca d e s i s t i r

de su ofensiva p o r mantener o recuperar en su c a s o , s u hegemonía ya

h i s t d r i c a desde l a 2 a . postguerra. - 3/

T a n t o e l caso de los rehenes en l a embajada nortea-

mericana en I r d n , como e l triunfo sandin is ta en Nicaragua son f a c -

t o r e s para que e.nel.cur's:o dela campaña, l a t r a d i c i o n a l r e l e v a n c i a de 9

l o s temas econdmicos d i e r a paso a los asuntos de p o l f t i c a e x t e r i o r .

Esto se expl ica sobre t o d o p o r l o n o t o r i o que empieza a r e s u l t a r - l a i n e f i c a c i a de l a Administracidn Carter en l o s problemas que i n -

ternacionalmente enfrentaba el gobierno y que se vo lv ían de manera

mbs f recuente temas de p o l h i c a y preccupac i6n públ i ca , as í

"LOS sucesos de l a embajada de I r b n , l a entrada sovié t i ca

en Afganistdn y e l p o s t e r i o r i n t e n t o de r e s c a t e de l o s - rehenes norteamericanos determinaron que l a s g e s t i o n e s - internacionales ocuparan el centro de l a discusidn des--

plazando a los problemas econ6micos. Este giro en l a -- preocupacidn del electorado permitid a Carter recuperar -

su nivel de p o p u l a r i d a d en Abril de 1980, asegurando de-

e s t a manera e l número de delegados necesarios para su no minacibn, Sin embargo cuando l o s problemas econ6micos y

l o s de d e s a r t i c u l a c i d n e l e l manejo del gobierno, asf cg

mo el agotamiento de las respues tas a l a s cues t iones in-

te rnac ionales retomar: u n espacio importante dentro del ,-

d e b a t e e l e c t o r a l su n i i e l de p o p u l a r i d a d vuelve a d e c l i -

nar". - 4 /

3

Ante e s t a s i t u a c i d n en donde sobre t o d o se evinden-

c ia e l agotamiento de las propuestas diplomdticas de Carter . , Ronald

Reagan prdct icamente perf i lado como el candidato seguro, se prepa -

ra ar t iculando u n d i scurso e lec tora l agres ivo que ante t o d o p r o p o - ne en sus tanc ia res taurar e l respeto por Estados Unidos f o r t a l e - -

ciendo su d o m i n i o en aquel la par te de s u p o l f t i c a e x t e r i o r que l o

h a b f a puesto en ev idenc ia f rente a l mundo y f r e n t e a su propia - - opinidn pública como una nacidn menos f u e r t e y s in recursos para -

imponerse cuando e l " h o n o r " y la "dignidad" norteamericanas fueran

pisoteadas.

S i n . . a f d n por hacer demasiada h i s t o r i a del pasado i n /

mediato de Nicaragua es necesario, s in embargo echar u n Vistazo-

a 10s sucesos que h ic ieron a ese pafs volverse not ic ia d i a r i a a - f i n a l e s de l a decada pasada.

Toda c r i s i s e s m e j o r e n t e n d i d a , y r e f l e j a s u natura

l e z a , .sobre t o d o cuando provoca u n delineamiento (y un rea l inea"

miento) mbyor o menor de los rasgos mbs d i s t i n t i v o s de una r e a l i -

d a d determinada.las modificaciones a l a s que estbn expuestas per-

s o n a s , i n s t i t u c i o n e s , g o b i e r n o s y procesos sociales, permiten en-

tender en un primer acercamiento el trasfondo y l a complejidad de

u n hecho o conjunto de hechos h i s t d r i c o s para de ahf partir hacia

el descubrimiento de las d iversas condic iones que provocan y ha--

cen posible a l a c r i s i s . Las d i v e r s a s c r i s i s de l a subregidn cell

troamericana son ante t o d o hechos no r e c l e n t e s , pues e x i s t e n a l -

4

r e s p e c t o u n a a c u m u l a c i 6 n f u n d a m e n t a l d e a n t e c e d e n t e s q u e p u e . d e q e x -

p l i c a r s u s r a f c e s h i s t d r i c a s e n e l t i e m p o . Es d e e x t r e m a i m p o r t a n -

c i a s u b r a y a r e s t o p u e s e x i s t e u n a a p r e c i a c i 6 n un t a n t o d e s v i a d a -- c u a n d o e l e s t u d i o d e l a p r o b l e m d t i c a c e n t r o a m e r i c a n a s e h a c e c o n L

u n a a t e n c i 6 n i n m e d i a t i s t a e n e l s e g u i m i e n t o d e sus a n t e c e d e n t e s . - A n t e t o d o v a l e l a p e n a s e R a l a r q u e l o s h e c h o s r e c i e n t e s i l u s t r a n - p a r t e d e l p r o b 1 , e m a p r e s e n t e m6s no n e c e s a r i a m e n t e e x p l i c a n l a s c i r

c u n s t a n c i a s h k t o r i c a s q u e h i c i e r a n p o s i b l e a l o s mismos.

E l g r u e s o c ú m u l o d e a c o n t e c i m i e n t o s q u e p r e c i d i e r a n -

a l t r i u n f o d e l o s s a n d i n i s t a s e n J u l i o d e 1 9 7 9 s o n s u m a m e n t e i l u s -

t r a t i v o s p a r a e n t e n d e r e l l e v a n t a m i e n t o t a n g e n e r a l i z a d o q u e h u b o -

de a f r o n t a r A n a s t a s i o Somoza D e b a y l e e n t r e e l a s e s i n a t o d e P e d r o - J o a q u i n C h a m o r r o , e l 1 0 d e E n e r o d e 1 9 7 9 y e l 1 9 d e J u l i o d e 1 9 7 9 - en que t r i u n f d l , a r e v o l u c i 6 n . - 5 1

Una g u e r r a c i v i l 6' d e n o t a e n t r e o t r a s c o s a s e l en--

f r e n t a m i e n t o i r r e c o n c i l i a b l e d e f u e r z a s s o c i a l e s que l u c h a n p o r de f e n d e r u o b t e n e r e l p o d e r . En N i c a r a g u a p o r s u p u e s t o e x i s t i a n a g g

d a s c o n t r a d i c c i o n e s s o c i a l e s 1' q u e e x p l i c a b a n l a l u c h a c o n t r a --- Somoza, p e r o e s l a r e p r e s i d a d e s m e r l i d z q u e e j e r c e e l g o b i e r n o somo - c i s t a c o n t r a l a g r a n m a y o r í a d e n i c a r a g u e n s e s lo que de tona aque - -

110 que se i r fa v o l v i e n d o c o n e l t i e m p o l a ú l t i m a ' e t a p a d e l a i n - -

s u r g e n c i a c o n d u c i d a p o r e l FSI,N. R e s u l t a u n h e c h o s i n p r e c e d e n t e s

e l h o m o g e n e o l e v a n t a m i e n t o , s i n distingos d e c l a s e , d e l que l o s -- n i c a r 4 g U e n s e s s o n a c t o r e s c o n t r a Somoza y l o q u e e s t e r e p r e s e n t a b a .

" L O S Sonloza e r a n como c l a n , l a c l a s e d o m i n a n t e p o r a u t o n o m a s i a n o - . .

5

u n a par te de e l l a , l a guardia , mas que nacional era l a g u a r d i a e -

de e s e c lan y custodio de sus bienes" . - 8/ As í pues, l a rotunda,

unidad de los nicaragüenses contra l a dictadura es posible , debi - do tambien, a que é s t a no de ja espac ios l ibres n i en l o p o l r t i c o ,

n i en l o econ6mico a l o s s e c t o r e s que buscan par t i cpar . E n l o - económico Somoza y "su clan" representaban u n a l a muy reducida - en ndmero, por c i e r t o , de l a burguesía naciona' l ; se ha l legado a

h a b l a r del control de u n t e r c i o de t o d a l a t i e r r a c u l t i v a b l e y - muchas de l a s mds grandes industrias; p o r Somota y su f a m i l i a y-

s e ha h a b l a d o t a m b i g n de l a e x i s t e n c i a de "dos burguesías". E l -

9/

a l a burguesa, no somocista , ve bloqueados sus i n t e r e s e s económi-

c o s por l a desmedida ambicidn y corrupcidn del somoc3smo que l e -

corta l a gran mayorfa de l o s e s p a c i o s de participación impidien-

dole c recer . Cabe a c l a r a r que el despotismo d e Somoza, l l e g a a l

extremo de negarse a compartir el poder impidihdose ver que con

e s t o renunciaba a una a l i a n z a p o l í t i c a con u n s e c t o r que no tar-

d a r i a en volverse determinante p a r a derrocar lo . E n l o p o l f t i c o ,

Somoza siempre control6 a l P a r t i d o L i b e r a l , y a l l e g i s l a t i v o n i -

caragcense no precisamente permitiendo el juego democrdtico sino

mbs bien g a n a n d o por medio de l a fuerza y e l f r a u d e l a s e l e c c i o -

nes. Obviamente esto devino en u n conjunto organizacional cuasi ,

c landes t ino y a l margen del escueto y d6bi l s i s tema po l f t i co n i -

caragliense que no o f r e c i a n i n g u n a opción de expresión de l a s --- ideas o a c c i d n p o l f t i c a l i b r e . Se puede d e c i r que este proceso-

l l e v ó a p lantear e1 problema de la, e x i s t e n c i a de u n Estado o r g b -

nicamente d g b i l en l a medida que el divorcio del gobicrno y la, - sociedad nacional se acentuaba provocando una polar i .zaci6c de ill

t e r e s e s cada vez mayor y en cuyo marco se manifestaban u n conjun-

t o de t d c t i c a s que expresaban en u n primer momento, la lucha con-

j u n t a contra l a t i r a n f a más que l a d e f e n s a c l a s i s t a de l o s i n t e r e - ses concre tos - lo/ Esta situacivXn scpuso, por otro l a d o , e l for-

ta lec imiento de una soc iedad c iv i l que en s u s d i f e r e n t e s e s t r a t o s

y manifestaciones se expresaba con mayor b e l i g e r a n c i a y planteaba

seriamente el problema de l a toma del poder.

Es precisamente con el asesinato de Pedro J o a q u í n - Chamorro, que la dictadura muestra en forma .por demás b r u t a l a l - país y a l m u n d o su cardcter repres ivo y antidemocrático. La ola-

de p r o t e s t a s p o s t e r i o r e s no t iene precedente por e l f u e r t e impul-

so mcvil izador que provocó en e l conjunto de la población nicara-

güense, adeqás "sin d u d a Somoza sabfa quien mat6 a su r i v a l s i es

que no ordenó 61. d i rec tqqente su ases inato" . - .11/ ..

A p a r t i r de e s t e hecho l o s dfas de Somoza empezaron

a ser contados por sus opos i t c res . los empresarios y l o s comer--

c i a n t e s s e l a n z a r o n a una huelga general con una demanda única: - l a renuncia d 2 Sozoza y e l s e c t o r llamado " t e - r c e r i s t a " d e l FSLN - tom5 l a i n i c i a t i v q en l a ofensiva armada - sobre t o d o en l a s -- zonas urbanas en donde mayor i n f l u e n c i a t e n í a n .

Yale l a pena n o t a r que e s e l p r o f u n d o deter ioro eco - njmico , p o l i t i c o y social propio de Nicaragua y quizás s imi lar a l

de otros parses de l a s u b r e g i b n , - lo que provoca u n desenlace c

que por var ios a ñ o s h a b í a sido mediatizado p o r reformas r e l a t i v a s

que en Nicaraguc y a s e v o l v í a n i n ú t i l e s a n t e l a desmedida ambi---

ci6n somocista y l a contundente torpeza e i n t r a n s i g e n c i a de su d i c -

t a d o r . E l cambio no s610 era inminente s ino incluso necesario an-

t e l a i r e v e r s i b i l i d q d de los acontecimientos . El FSLN estaba muy-

p r o n t o -a tomar e l poder y exist fa incert idumbre sobre lo que e s t o - vendría a s i g n i f i c a r p a r a l o s i n t e r e s e s de l o s s e c t o r e s más modera -

dos de l a o p o s i c i 6 n y del gobierno de los Estados Unidos quienes,-

c iertamente no deseaban que e l resul tado de la lucha fuera e l con-

trol del s e c t o r mas r a d i c a l , pero mas representa t ivo de l a o p o s i - -

c i6n: e l FLSN v a n g u a r i d a armada que hace posible e l t r iunfo def i -

n i t i v o sobre Somoza.

Hay que mencionar t a m b i g n e l a l t o g r a d o de ag lut ina - c i6n que la s imple f i , g u r a de Somoza forma corrtra s i mismo. El ni-

ye1 o r g a n i z a t i v o en l a insurgencia y en l a lucha po l í t i ca v ive -- a s c e n s o s s i g n i f i c a t i y o s a l peso del tiempo. Es desde e l in ic io - d e l a d6cada pasada que e l FSLN adquiere re levancia en dos nive--

l e s fundamentales: el de obtener el reconocimiento de l a p o b l a - - -

c i6n l a cual tendrfa con e l tiempo u n mayor respeto por l a vanguar

d i a arm,ada. Esto tom6 su tiempo, pues a b n no h a b í a en el pueblo - "una conciencia generalizada de ayudar a l a s g u e r r i l l a s , de a p o - -

y a r a l c landes t ino s ino que e x i s t f a l a g e n t e que denunciaba al m1 l i t a n . t e u r b a n o , y en. l a montañq también se presentaban prob,lemas-

de delacibn. Sir! embargo, u n hecho e r a r e a l : e l FSLN seguía s ien -

do l a chispa encendida y permanecía con gran p r e s t i g i o l a t e n t e en

el pueblo" - 14' Con e s t o a su, favor los sandinistas pasaron cada-

vez mbs a l a ofensiva mi l i tar en u n proceso de acumulacien d e - - -

8

fuerzas y de organizacidn interna, a l a vez que el desarrol .10 de - 1

una a c t i v i d a d c r e c i e n t e en e l e x t e r i o r que l e d i e r a a l 'FSLN e l r e -

conocimiento internacional de fuerza bel igerante capaz de i r l e qui-

t a n d o cada vez más poder a S s m o z a , quien en t6rminos de Carlos - - - Fonseca Amador f u n d a d o r del FSLN, era " u n a prenda preciosa en l a - cual s e a g l u t i n a b a n todas :as contradicc iones de Nicaragua, donde - se concentrabzn ccntradicciones econ6micas con e l s e c t o r burgu6s - de l a Nacidn. Por t a l razdn conservarlo era el problema". -

!

15/

EL TRIUNFO SANDINISTA Y EL G O B I E R N O NORTEAMERICANO.

El 1 7 de J u l i o de 1 9 7 9 d T a en que Somoza preparaba - sus mqletas y su p a r t i d a d e f i n i t i v a de Nicaragua hacia el e x i l i o E /

en Miami s e s i n t e t i z a b a e l f i n de t o d a u n a época de largo dominio -

estadunidense sobre u n país considerado p o r el poderosa país del - norte como e l bast i6n más importante de ccntrainsugencia x/ y con - .I

t r o l r e g i o n a l . Al mismo tiempo el suceso mostraba crudamente el -

I !

r o t u n d o f r a c a s o de los intentos del gobierno de James Carter p o r - c o n t r o l a r e l c o n f l i c t o e v i t a n d o l o s r i e s g o s que implicaba e l t r iun

f o y l a toma del poder de l o s s a n d i n i s t a s . Desde septiembre de - - 1 9 7 8 l a Administración norteamericana gestionó p o r todos los me---

-

dios pos ib les l a d imis ión de Somoza que permit iera l a ins taurac i6n

de u n g o b i e r n o t r a n s i c i o n a l " s i n Somoza" para de e s t a manera neu--

t r a l i z a r la o fens iva guerr i l l e ra , qui tándole a l sandin ismo y a l -- pueblo mismo una de las razones primordiales de su lucha: sacar -- con s u triunfo a Somoza del poder.

1 Y '

9

"El embajador de Washington-según fuentes diplomáticas- -

consigui6 orquestar a t o d a l a oposición p a r a que pres io -

nara a f i n de conseguir una s a l i d a p a c í f i c a con l a par -

t i d a del dictador [,..]. Las intenciones del embajador

de Estados Unidos no eran puramente humanitarias. F o r -

maban par te de l a e s t r a t e g i a de Washington p a r a quebrar

e l Único l a z o de unidn e n t r e l a g u e r r i l l a s a n d i n i s t a , - de inspirac ión marx is ta , con e l Frente Amplio de oposi-

c i6n (FAO) de l a burguesía nacional : e l común antisomo-

cismo. Desaparecido el Dictador los sandinistas hubie-

ran quedado a i s l a d o s y e l poder hubiera sido devuelto a

l a c lase d i r igente n icaragüense que hace nuevos nego---

c i o s con Estados Unidos y no representa ningún p e l i g r o '18/ comunista , pero fue en vano" . -

..

En e f e c t o , C a r t e r a l v e r e l c r í t i c o p e r i o d o por e l -- que pasaba su pr inc ipa l a l i a d o en America Central y por lo mismo - sus in tereses en p e l i g r o , maniobra buscando lo que en e s e tiempo - se l lam6 u n a mediacidn en la cual intervendrfan 10,s actores que a-

En t a n t o que el problema de Somoza e r a , para e l g o - -

bierno norteamericano de l e g i t i m i d a d , le proponev directamente - 0 -

" l l a m a r a u n p lesb ic i to nac ional en el cual los nicarag0enses escg

gerfan entre l a contrinuacidn del gobierno de Somoza o u n "gobier-

no de unidad nac ional " s in 61" . - 1 9 / ..

10

E n c i r c u n s t a n c i a s t a l e s l o que realmente es sobresa- "

l i e n t e no e s s i Somoza t i ene l eg i t imidad o representa a su pueblo,

cuest ion p o r demás respondida p o r el clamor popular que t i e n e en - su contra en l a s d i f e r e n t e s formas que l a oposicidn asume ya a --- e s a s a l t u r a s . El problema a debat ir era s i e l gobierno de Carter

p o d r r a , por mucho t i e m p o , i n f l u i r en el proceso para c o n t r o l a r l o - a su favor y no p a r a s a t i s f a c e r l a s demandas nacionales . Carter - realmente se enfrentaba a u n problema muy s e r i o pues ni permitía - que el desenlace fuera aprovechado por e l FSLN, pero tampoco desa-

cerse def ini t ivamente de Somoza era su v is i .b le in tenc ión aunque en

e l f o n d o e r a l o que mas hubiera convenido a sus in tereses . Por u n

l a d o e l Frente Amplio Opositor ( F A O ) que representaba a l a f r a c - - -

ci6n burguesa de l a oposicidn contra Somoza no era una fuerza de - acci6n independiente , se debia en t o d o c a s o , a l movimiento h i s t ó - -

r i c o que protagonizaba el FSLN y s i actuaba en las negoc iac iones - dbndo1,e la, espalda era muy pos ib le que su acuerdo n a u f r a g a r a en e l

Car ter ent re l a opos ic ión c iv i l pr inc ipa lmente burguesa , no p r e s e t

taba muchas pos ib i l idades . Por o t r o lado l a presencia del ' 'grupo-

de l o s doce" 20' en el "Diálogo Nacional'' que además e l FSLN acep-

t 6 , g a r a n t i z a b a l o s i n t e r e s e s s a n d i n i s t a s en c u a l q u i e r t i p o de - -3

acuerdo que s e tomara. E s t a r í a p o r demás d e c i r que l a p r e s e n c i a y

e l p r e s t i g i o d e l movimiento revolucionario encabezado por e l FSLN c

h a r f a como nos d i c e una n o t a del Washington Post que l o que fuera-

" inaceptable p a r a los sandirl istas c . . . . ] fuera inaceptable para -- ' los nicqragüenses quienes han peleado con e l l o s c o n t r a l a G u a r d i a -

nac ional " . -

. . . . . . . .

i f /

11

A s í las cosas , es posible evaluar c laramente que e l

principal obstdculo que Washington t u v o enfrente y no p u d o sacu--

d i r s e a tiempo fue el p r o p i o Somoza. Este a l no aceptar del t o d o

rli l a mediación de Septiembre de 1 9 7 8 , - 22/ ni de presentar su r e -

n u n c i a ( “ l i c e n c i a por t r e s m e s e s “ s e l e 1 ” i m Ó ) para ’que tomara e l

poder u n personaje de l a d i n a s t f a , f r u s t r 6 l o s p l a n e s de Car ter - de u n gobierno moderado que respondiera a i n t e r e s e s gubernamenta-

l e s , m a t i z a r a democraticamente el confl . icto por medio de reformas

t i b i a s , c e s a r a l a r e p r e s i 6 n y l l e v a r a p o r e s t a v f a a una e s t a b i l i

dad que en e l mediano plazo fuera suf i ,c iente para hacer retrocew-

der el triunfo revolucionario . S in embargo e s t o ya no e ra pos i - -

b l e . Por u n Iado ,e l desgas te cas i t o t a l del sistema de poder s o -

mocista 10 h u n d í a mbs y rnas en su p r o p i a contradicc i6n y e s t o lo-

harra cada vez menos a f i n con l o s i n t e r e s e s de una mayorfa nacio-

n a l p l u r i c l a s i s t a . Se entendía que l a gran f a l t a de legi t imidad -

que para el f i ,n del año de 1 9 7 9 t e n f a Somozá lo hacían una opci6n

muy poco respetab le t a n t o a l i n t e r i o r d e Nicaragua, como a nivel -

in ternac ional . S O ~ . O enel s u b Continente Ia,tinoamericano el somocis-

mo y sus atrocidades encontraban fuerte rechazo entre l q mayoría -

de l o s parses, destactindose Venezuela, Costa Rica, Mgxico y Panand

Ante el repudio de muchos paises del cont inente y del mundo, - - - Carter se encuentra j u g a n d o con la carta equivocada, mas aún cuan

do su gobierno ins is t , i ia en ,comandar la lucha por e l respeto a - - los derechos humanos, a s í cornu a l a l i b r e d e t e r m i n a c i ó n de l o s -- Pueblos, Es a s í que cuando l a instancia qediadora f r a c a s a por l a

i n t r a n s i g e n c i a de Sornoza, e l gobierno norteamericano desiste en - febrero de 1 9 7 9 , en sus esfuerzos mediadores y suspende totalmen-

1 2

t e s u a s i s t e n c i a m i l i t a r l a c u a l h a b í ' a a s c e n d i d o a 7 0 0 m i l l o n e s d e

d 6 1 a r e s , - 23' e s t a m e d i d a e r a p l a n e a d a p a r a p r e s i o n a r a Somoza c o n

o b j e t o d e q u e a c e p t a r a l a s c o n d i c i o n e s d e l p l a n m e d i a d o r d e p a c i f i -

c a c i d n q u e s e p e n s a b a , t r a e r f a n l a s o l u c i 6 n d e l a c r i s i s , a s a b e r ,

p l e s b i c i t o . n a c i o n a l y d i d l o g o a m p l i o c o n l a o p o s i c i ó n e n t r e o t r o s .

P o r o t r o l a d o , h a y q u e d e c i r q u e e l f r a c a s o d e l a - n e g o c i a c i d n 24' q u e C a r t e r p r o p o n e t i e n e p r i m a r i a m e n t e u n a e x p l i - -

c a c i ó n d e c a r d c t e r i n t e r n o y s e g u i d a m e n t e o t r a q u e s e r e f i e r e f u n -

damen ta lmen te a l a s i t u a c i 6 n i n t e r n a c i o n a l y a l a manera en como - C s t a e s a s u m i d a p o r e s t e . R e f i r i g n d o n o s a l o p r i m e r o , e n N i c a r a - -

gua se v i v f a u n a s i t u a c i 6 n r e v o l u c i o n a r i a d e s d e p r i n c i p i o s d e l a - d C c a d a d e l o s s e t e n t a q u e e r a e n f r e n t a d a g r a d u a l m e n t e p o r d i v e r s o s

s e c t o r e s d e l a s o c i e d a d n i c a r a g ü e n s e c o n t r a un p e r s o n a j e y s u c i r -

c u n s t a n c i a . E s t o e s , a l p e q u e ñ o p e r o p o d e r o s o g r u p o e c o n 6 m i c o y - p o l f t i c o q u e e n q u i s t a d o e n e l s i s t e m a , e r a p a r t e d e l o q u e c o m ú n - -

m e n t e s e h a c o n o c i d o c o m o " e t s o m o c i s m o a ' . E s t e g r u p o s u b s i s t e d e -

b i d 0 a d i v e r s o s p a c t o s q u e e f e c t ú a c o n l o s s e c t o r e s s o c i a l e s , p r i n - . .

c i p a l m e n t e c o n a l g u n o s s e c t o r e s b u r g u e s e s q u e 9 0 a p o y a n . S i n em--

b a r g o , y a p a r t i r d e l t e r r e m o t o d e 1 9 7 2 q u e s e m i d e s t r u y e l a c i u d a d

c q p i t a l , s o b r e t o d o e n s u z o n a c e n t r o , Somoza rompe e l p a c t o Y r e a

l i z a t o d o t i p o d e c o r r u p t e l a s c o n l a a y u d a e c o n ó m i c a y m a t e r i a l - - que del e x t e r i o r l l e g a p a r a l o s d a r n v i f i c a d o s . E s t e e s e l momento-

en q u e s e d a u n a r u p t u r a muy s i g n i f i c a t i v a q u e h a c e mbs v i s i b l e -- t o d a y f a l a e x i s t e n c i a , d e l a , ~ " d o s b u r g u e s f ' a s " y p o l a r i z a s o b r e t o -

do s u s o p c i o n e s p o l f t i c a s , E s t a p o l a r i z a c i ó n d e j a a Somota, como -

y a s e h a d i c h o , a n t e r i o r m e n t e , d e s p r o v i s t o d e a l i a d o s c l a v e s p a r a l a c r i -

13

s i s q u e h a b r í a d e e n f r e n t a r e n años p o s t e r i o r e s . E s t o s g r u p o s b u y

gueses que y a e s t a b a n m a r g i n a d o s d e s d e a n t e s , d e s e c t o r e s d e l a - - e c o n o m í a q u e e l g r a n m o n o p o l i o s o m o c i s t a c o n t r o l a b a , v e n c o n i n d i g

nation e s t a s i t u a c i b n y b u s c a n a ? i a n z a s c o n O t r o s g r u p o s e c o n Ó m i - -

c o s m e n o r e s s o b r e t o d o d e l s e c t o r c o m e r c i o . A l a l a r g a e s t a s -i--

a l i a n z a s a r r o j a r í a n como p r o d u c t o l o s f r e n t e s o p o s i t o r e s q u e l u - - -

c h a n c o n t r a Somoza y q u e s e s i n t e t i z a n e n e l F r e n t e A m p l i o O p o s i t o r

(FAO) c o n s t i t u f d o e l 5 de Oc tub re de 1978 . E l FA0 s i g n i f i c b e l ma y o r f r e n t e c i v i l a n t : i ; s o m o s i s . t a q u e e x i g f a , e n s u d e c l a r a c i 6 n c o n s t i - t u t i v a , e l c u m p l i m i e n t o d e l o q u e e r a u n s i g n i f i c a t i v o p r i n c i p i o - q u e e x p l i c a e n t o d o c a s o , l a r a z 6 n d e l f o n d o d e l p o r q u é l a n e g o c i a

c i d n mediada como l a p r o p o n f a e ? g o b i e r n o d e C a r t e r f r a c a s a ; " e s t e -

apoyo ( a l a s c o n v e r s a c i o n e s y a l a m e d i a c i b n ) n o i m p l i c a d i b l o g o , -

n i p a c t o c o n Somoza e l h o m b r e , n i c o n e l . s o m o c i s m o s i n o más b i e n - q u e s u f a m i l i a d e b e i r s e y s u d i c t a d u r a d e b e s e r d e s m a n t e l a d a ' ' . - 2 5 1

La o p o s i c i 6 n a r m a d a a l i a d a c o n l a o p o s i c i 6 n b u r g u e s a , ambos c o n e l

razgo d i s t i n t i y o d e s u q n t i s o m o c i s m o , s e y u e l y e n e l f a c t o r c e n t r a l

. . . .

que h a c e p e r d e r f u e r z a a la, p o s i c i b n n o r t e a m e r i c a n a , L a a l i a n z a - e n t r e e s t o s d o s s e c t o r e s d e l a o p o s i c i ó n , q u e p o r 1 0 demds siemp-re

e s t y y o m e d i a d a ' y y i g i l q d a p o r . . " E l G rupo de l os Doce " , . . l e g f t i m ó s u -

c o n d i c i 6 n d e o p o s i t o r e s a n t e e J p u e b l o d e N i c q r a g u a y c e r r 6 más -- arin e l e s p a c i o p o r e l c u a l s e p o d r í a d a r l a p e n e t r a c i d n e x t e r i o r . -

Los E s t a d o s U n i d o s , no e n c o n t r a r o n e n e s t a o c a s i d n u n a r a z 6 n p a r a -

m a n t e n e r e l s t a t u - q u o p u e s t o q u e e l a b a n i c o s o c i a l q u e r e p u d i a b a - a Somoza e r q t a n a m p l i o como n a c i o n a l .

L a c a r g a r e t ó r i c a d e l p a s a d o d e la cua l Cuba, Santo-

14

Domingo y Chi le pueden s e r l o s ejemplos mds i l u s t r a t i v o s , no fue - empleada en es ta ocas i6n para argumentar u n intervencionismo dire2

t o ademds de que e s t e no era t a n a b i e r t a m e n t e f a c t i b l e , por e l he-

cho de que e x i s t f a n f a c t o r e s c o n c r e t o s de p o l f t i c a que h a b í a n hecho

que l a a d m i n i s t r a c i e n C a r t e r s e d i s t i n g u i e r a de las precedentes y -

se v iera obl igada a guardar u n grado aceptable de compostura. Por

t a n t o l a opcidn de fuerza era una que explfc i tamente contravenfa - los intereses internacionales del gobierno norteamericano. Dicho - con sus propias pa labras Car ter se re f iere a e s t o en l o s siguien"

tes terminos :

"e1 hecho en Nicaragua es que e l régimen de Somoza perdi6

l a confi.anza del pueblo para r e a l i z a r una t r a n s i c i 6 n or- . .

denada en ese pars , nues t ro es fuerzo cons is t i6 en d e j a r - que e l pueblo nicaragüense tomara f i .nalmente la decis i6n

sobre quién s e r í a su l i d e r - q u e forma de gobierno debe---

rfan t e n e r " , - 26/

Esa "trqnsicibn ordenada" fue f inalmente a n u l a d a no

S610 p o r e l hecho de que el' somocismo i n s i s t i e r a p e r p e t u a r s e en e l

poder, y hacer caso omiso a l o que el gobierno estadunidense p r o p o - nia como solucibn. Esto tambien debe de s e r explicado atendiendo-

a 14s condiciones concretas que c a r a c t e r i z a r o n a la Nicaragua pre-

s a n d i n i s t a , l a cual si bien se carac ter izaba p o r l a s agudas d e s i - -

gualdades sociales y económicas, también se dlstingufa p o r e l p r o -

fundo r e t r a s o en e l d m b i t o de la par t i c . ipac i6n politics y democrá-

t i c a . E n e s t e marco, en e l que n i - s iquiera l a o la de reformas tan-

. . . . . .

15

patrocinada por Estados Unidos, h a b f a d-ido ampliamente e f e c t i v a c o -

m o s i l o fue en o t ras nac iones l a t inoamer icanas , l a adminis t rac idn

de C a r t e r , e s t e s t i g o , más que d i r e c t o , d e l f r a c a s o de su e s t r a t e -

g i a p a r a defender el sistema de seguridad norteamericano, el cual

h q b i a sido puesto en una disyuntiva t a n radica l como l a s r e a l i d a "

des que enfrent6 :defender y a p o y a r a las democracias restringidas-

en u n mqrco de defensa de l o s derechos humanos y no intervencidn - en los procesos nacionales 6 s e r t o l e r a n t e con regímenes represivos

que en c i e r t a forma g a r a n t i z a b a n aquel la par te de la Seguridad Na-

c iona l de Estqdos Unidos, neutralizando (aunque no 1 0 p a r e c i e r a ) - l a opcidn democrdtica en l a p a r t e de su expresidn popular. Carter

opt6 p o r la primera (en Nicaragua, pues h u b o otros casos cont inen-

t a l e s y mundiales donde su p o l f t i c a f u e muy c o n t r a d i c t o r i a ) , p r o -

vocando u n desgaste y u n d e s a j u s t e en el conjunto de s u p o l f t i c a - in ternac ional que 1 0 l l e v b a e n f r e n t a r a sus a l iados y estados - 3

c l i e n t e s a s í como a la opinidn publica de su p r o p i o pa ís . La p o l f -

tics de derechos humanos de Car ter provocó una parte de su desesta -

b j l i z a c i d n como P r e s i d e n t e , no s610 p o r su cardcter disforme y u n 1 l q t e r a l dependiendo del c a s o , - 27' s i n o también p o r que ' l o l l e v 6 a

actuar benevolqmente frent-e a l o s c o n f 1 , i c t o s i n t e r n a c i o n a l e s . S u c

enfoque profundamente mora l i s ta sobre l a rea l idad mundial l i m i t 6 - la 16gica 6pt i ca que e l e s t a d i s t a de l a mayor potencia mundial de-

b f a de haber tenido.Tanto su p o l f t i c a de derechos humanos, como e l

aparente reconocimiento de que l o s movimientos revolucionarios te-

n f a n sus origenes en f u e r t e s c o n t r a d i c c i o n e s s o c i a l e s , rompe con l a

16

a f e c t a profundamente e l a c c i o n a r de una burocracia y u n estado cuyo

e q u i l i b r i o e s t a b a basado en u n p r i n c i p i o de d o m i n i o imperial hacia-

a fuera . Ladef in ic ión de l in teres nac ional se a l tera y e l enfoque - en l a d e f i n i c i ó n de l a s pol f t i cas hac ia los parses l a t inoamer icanos

en e l s e n t i d o de l o que d e b í a n s e r l a s p o l f t i c a s c o n c r e t a s de e s t o s ,

ya no s e conectan directa y estrechamente con l a forma t r a d i c i o n a l -

de defensa de d i c h o . i n t e r & s n a c i o n a l .

1

Por o t r o l a d o , l a época de Carter es t a m b i g n l a de una c r i -

s i s d e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a mundial que a l t e r a s i g n i f i c a t i v a m e n t e - la corre lac idn de fuerzas i .nternaciona1. Para los Estados Unidos - e s t a c r i s i s e s "normalmente wás p r o l o n g a d a , : de u n periodo de a p r o x i

madamente s e i s meses en los casos previos se pasó e s t a vez a una r e - cesidn de 18 meses".' .Esta fue una s i tuac idn que l l e i 6 a Esta - -

dos Unidos a u n declinamiento general de su fuerza e i n f l u e n c i a en-

la toma de desiciones mundiales, y a u n replanteamiertto sustancial - de su p o l f t i c a i n t e r n a c i o n a l . Veamos algunos fragmentos de u n d i s -

curso pronunciado p o r Carter ante el Consejo de Relaciones Exter io-

r e s en Chicag.0:

. .

. .

"Se ha d e b i l i t a d o l a b a s e moral de n u e s t r o ' a t r a c t i v o i n t e r

nacional C O N O u n pars que defi.ende la autodeterminaci6n y

. .

l a l i b r e e l e c c i d n . La intervención en l o s procesos pelf-

. . t i c o s l i b r e s d e . - o t r a n a c i d n no:.es., obviamente propia del-

cardcter norteamericano. Tampoco 10 e s l a r e a l i z a c i 6 n de

a s e s i n a t o s en tiempo de Paz en cualquier pars . c . . . . ] He mos a,prendido que no podemos y no debemos i n t e n t a r i n t e r -

venir mi l i tarmente en l o s asuntos internos de o t r o s p a r -

ses a menos de que nuestra p r o p i a naci6n est6 en p e l i g r o

[ . . . . I Debe ser responsabi l idad de l Pres idente , e l res -

tablec imiento de l a autoridad moral de e s t e p a i s en l a - conducci6n de s u p o l f t i c a e x t e r i o r " . - '2 91

. .

E n e s t o s p r i n c i p i o s s e b a s a r f a e l e s p i r i t u de l a P O -

l f t i c a e x t e r i o r c a r t e r i a n a que denotaba claramente u n cambio en e l

enfoque de l a p o l f t i c a lat inoamericana. As7 mismo e s t o s p l a n t e a - -

mientos son a l a r g o p l a z o , parte de l o que después s e ha cons idera

do como l a gran derrota de Car ter pues ya puestos en l a p r á c t i c a - no fueron t a n fqci lmente resuel tos .

La administraci6n de C a r t e r s e c a r a c t e r i z ó t a m b i g n - por e v i t a r lqs re lac iones especia les1 con Latinoamérica y en cam---

b i o s o s t e n e r " r e l q c i o n e s g l o b a l e s " o " h e m i s f é r i c a s " l a s c u a l e s no -

d a b a n u n q pre ferenc ia espec ia l a determinado pafs sino que se en--

globanen u n marco general de i n t e r e s e s . AsT, por ejemplo s i bien-

no ha 'b fa u n a r e l a c i 6 n e s p e c i a l con Latinoam6rica s i s e planteaba la

definición de u n q p o l f t i c a mds amplia con l o s paises pertenecien"

t e s 41 m u n d o en d e s a r r o l l o , .-. No hay que o l v i d a r que e s t a r e d e f i n i -

. .

c i d n de l q pol f t i ca l a t inoamer icana es tá expresada en los informes

L i n o w i t z I y 1 1 . - ,3!¡ f

E s en e s t e c o n t e x t o que l a c r i s i s de los rehenes en-

I ran as f como s u fq l l ido resca te ,única in terkenc i ' 6n mil i tar en t o -

do el periodo de C a r t e r , no so lo han provocado una merma r e l a t i v a -

de la a tencidn del Pres idente en e l conf l i c to n icaraguense s ino - - que tambir5n l o han hecho asumir una posici6n -que en una coyuntura

de búsqueda de- l a r e e l e c c i d n , l a cual en Estados Unidos re . su l ta ser

determinante p a r a cualquier candidato y más cuando uno de e l l o s - - sea e l m i s m o presidente- que r e s u l t a s e r d e . d e b i l i d a d . C a r t e r de n i n -

g u n a manera negocia, o trata de negociar e l f i n del confTicto con - la, s a t i s f a c c i d n de haber obtenido ventajas. Al c o n t r a c i o , es más-

que c l a r o que hay en la posici6n estadunidense u n r e a l i s m o f a t a l 1 2

t a . I

La realidad sobrepasa al poder contraido de Estqdos -

Unidos que yeladamente buscaba obtener el control de u n pars "tra-

d ic iona lmente l ea l " a l o s intereses norteamericanos . Los modera--

dos nicaragüenses simplemente no l e funcionan porque no son l a - - -

t a n t o que l o s o t r o s s e c t o r e s tambitin l o son y además es más repre-

sentativa, en t q n t o mas a l i a d a e s t a a l FSLN y a los sectores popula

res . Esto es l o que Estados Unidos con Car ter nunca comprendi6 - - cuando q u i z 0 mediar y negociar. Tenfa enfrente l o que s e r i a u n am

p l i o bloque de con,tención nacional que generalizadamente s e enfren c

ti con mayor be l igernac ia a Somoza y a l somocismo hasta que l o de-

rrot6, tas contradicc iones se presentar ían despu6s de l a v ic tor ia

y 14s tens iones in ternac ionales y reg ionales no acabarian con e s t a

La derrota de Carter y el avance y toma del poder de Ronald Reqgan

y t o d o l o que a e s t e acompaRÓ en su entrada a 1 4 Casa, Blanca le - - dqrfan u n novedoso y sorprendente carfz a l a subregidn centroamer1

cana en general y a Nicaragua en p a r t i c u l a r .

1 9

NOTAS A L CAPITULO I

Reagan busca l a nominaci6n del P R en 1968, 1976 y f inalmente -

El caso de Chile, Argentina y Guatemala pueden s e r ú t i l e s a - manera de ejemplo, Al, Q l t imo pafs , sobre t o d o l e fue suspendi -

do e l envfo de armamento y l e f u e r e s t r i n g i d a l a a s i s t e n c i a - - econdmica.

Pqra u n a mayor informaci6n sobre l o s postulados que hace Reagan

en S U campafig, sobre temas de P o l í t i c a E x t e r i o r , v 6 a s e e l d i s - -

curso de Reagan a n t e e l Chica,go Council on Foreign Relations -- ~ S T como la Plataforma Republicana. Ambos documentos s e pue--

der\ c o n s u l t a r en Cuadernos Semestrales No. 9 , México, CIDE,ler se - mestre de 1981.

1

VBqse Mirtn B o t z m a n , et-al: "La elecc idn Pres idenciql de 1980:-

u n bqlqnce de posic iones y f u e r z á s " , Cuadernos Semestrales No.9

M e x i c o , CIDE, ley . Semestre de-1981.

Para una wayor informacidn sobre estos sucesos pueden c o n s u l t a r - se l a s s i g u i e n t e s f u e n t e s : ''La Revolución de Nicaragua, Suce--

s o s de Enero de 1978" Ser ies Cuadernos U n i v e r s i t a r i o s # 2 7 te6n

Nicaragua. UNAN, 1978; 6 "Habla la Direccqbn de la Vanguardia".

Serie OrjentaciBn Sandinista , Ranagua , Nicaragua, Jul io de 1981.

- 6 / Guerra Civil entendida como el choque i r r e f r e n a b l e de fuerzas

p o l i t i c o m i l i t a r e s con c a r d c t e r b e l i g e r a n t e . El FSLN f u n d a d o

en 1962 , ya e ra en e l 78-79 una f u e r z a m i l i t a r con fuerza su-

f i c i e n t e para enfrentnr con pos ib i l idades de e x i t 0 a l a Guar-

d i a Nacional (GN).

- 7/ Véase Jaime Labastida. "Centroam6rica y E . U . Insurgencia Y mg . . . . . . . . . _ . . . . . . _ _ . .

sianismo despótico". E n CeritroaméVica C r i s i s y Pol'l 'tica I n - - . .

terriqcional . S iglo XXI , C E C A D E . CIDE, M6xico 1982 P . P . 13.14 .

- 8 / Gregorio Selser . . . "Centroam6rica entre la atrocidad y l a espe- . . . .

ranza" . E n Centroamérica en ' C r i s i s , Centro de Es tudios In ter . . . . . .

nacionales de El Colegio de México, M6xico 1980, p . 2 3 .

- 10/ Aunque. hay que reconocer que & t o s , si b i e n e x i s t f a n , no obs-

t a c u l i z a b a n , l a p o l i t i c a de a l i a n z a s que las d iversas fuerzas

s o c i a l e s fueron logrando art icular en l a medida que el proce-

S O revolucionario a v a n z a b a hacigndose cada vez m 6 s f u e r t e -

- 11/ Epica Task Force. "Nicaragua: a Peopl.e's Revoluti6n"Washington . .

D.C. 1 9 8 0 . p . 1 6 .

21

- 12/ William M. Leo Grande. "The Revolution in Nicaragua: another - C u b a ? " op. c i t , p . p . 3 2 - 3 3 . E l FSLN t e n í a t r e s t e n d e n c i a s : Gue -

rra Popular Prolongada (GPP) que d i r i g f a su e s t r a t e g i a p o l í t i -

co m i l i t a r en l a dreas rurales , Tendencia Proletar ia (TP) v in -

culada con e l pro le tar iado urbano . Ambas consideraban que a ú n

no h a b í a condiciones de mayores acc iones armadas y vacilaban - en hacer a l ianzas con elementos de l a burguesía. Y p o r último

l a Tendencia Insurreccional m e j o r conocida como . . " T e r c e r i s t a " . . - que promovi6 a c c i o n e s m i l i t a r e s para provocar una insurrección

popular general izada, Esta f racc ión p r o p o n í a una a l i a n z a de - todas las fuerzas de l a o p o s i c i 6 n .

c. 13/ Este caso podrfa s e r e l de El S a l v a d o r , aunque s u p a r t i c u l a r - temporql jdad lo hace tener caracter ís t icas propias y c a s u í s t i -

c a s m'uy d i f e r e n t e s a1 de Nicaragua.

7 14/ Mirtha Muro Rodriguez, e t a l . "Nicaragua y l a Revolucidn Sand"

n i s t q " . E d i t o r i a l de C i e n c i a s S o c i a l e s , La Habana, Cuba 1984-

p . 118..

- 1 5 1 Ib jd . p . 1 2 2 .

- 1 6 / En a l t o s c í r c u l o s de l a Justicia norteamericana desde 1 9 7 3 s e - decfa que s e tenfan l i s t o s t o d o s l o s t rámi tes que l e g a r a n t i z a

rf4n a Somoza u n a s i l o seguro en los Estados Unidos.

- 1 7 / T a n t o en el derrocamiento de Arbent'como en el ataque a BahTa-

22

de Cochinos e l t e r r i tor io y l o s s e r v i c i o s de Somoza fueron de

gran u t i l i d a d para . los norteamericanos.

18/ "Washington A b a n d o n a a Somoza" en Cambio 16 # 3 5 7 , 8 de Octu-- - .

- ..

bre de 1978. p . 3 4 .

Opposition". E n _Washington ' P o s t , .24 de Noiiembre de 1 9 7 8 - - . . . . " . . . . .

- 20/ El , Grupo de l o s Doce estaba formado por: Felipe Mantica (em-

p r e s a r i o ) , , J o a q u í n Cuadra Chamorro ( a b o g a d o y despu6s del --- triunfo revolucionario funcionario del gobierno) , Miguel D I E S -

coto Bpocknann ( sacerdote de l a orden Maryknoll y a h o r a canci c

I l e r del gobierno), Ricardo Coronel Kautz (ingeniero agr6no-

n o ) , Carlos Lunnermdn Berheim (Profesor y ' v a r i a s v e c e s r e c t o r

de 1s Universidad Nacional de Nicaragua. Actualmente embaja-

dor ep Washington), Fernando Cardenal (sacerdote jesuita y ac - I

tualmente Ministro de Educacióq), Emilio B a l t o d a n o P a l l a i s -- (empresqrio) , Sergio Ramírez Mercado ( i n t e l e c t u a l y ac tua l -- i

V i c e p r e s i d e n t e ) , Arturo Cruz (Economista y empresario. actual - mente oposi tor desde e l exter ior) , Carlos Gutierrez Sote lo -- !

( C i r u j a n o d e n t i s t a ) , E r n e s t o C a s t i l l o M a r t í n e z ( a b o g a d o y f u n -

i

I

I

clonqrio qct.ua1 en e l gobierno) y Casimiro Sotelo (arquitecto) . . k I

i

_. 21/ Karen de Y o u n g . . . ",Mediation Plan Poses a Dilema for Somoza's - i o p p o s i t i o n " . o p . c i t . p.29.

a

23

- 2 2 / Para esta mediaci6n Carter nombra al embajador William Bowdler

e l 2 de Octubre de 1978 como el representante de su gobierno - ante e l g r u p o de mediacidn que i n t e n t a b a s o l u c i o n a r e l c o n f l i c

t o en Nicaragua. E n e s t e g r u p o también participaron Guatemala

y Repfiblica Dominicana.

- 2 3 / Para mayor información sobre el desgloce de l a a s i s t e n c i a m i l i - tar vease "Les Etats-Unis suppriment totalment leur assistance

..

m i l i t a i r e " en Le Monde 10 de Febrero de 1979.

- 2 4 / Parq u n a , mayor c a r a c t e r i z a c i d n de esta e tapa a l a que nos r e f e - rimes sugerimos l a s s i g u i e q t e s f u e n t e s P e r i o d í s t i c a s : J o h n M. -

Goshko a n d Karen de Y o u n g , "Peace e f for t s advance in Nicaragua,

U.S. s a y s " , E n Washington P o s t , 2 7 de Septiembre de 1978; Hugh

O'Shaughqessy. "Big s t r a t e g i c i n t e r e s . t s a t s take i n Nicarqgua. - E n Financial 'Times, 2 0 de Septiembre de 1 9 7 8 , T a d Szulc. "Carter

f o u l - u p on f4icaragua". Eri - T h e Guardian l o . de octubre de 1978- ;

. . . . . . .

1

. . j

. .

. . . . . . . . .

. .

Eduardo Haro Tecglen. "Nicaragu'a, Irán: el di lema de E . U . . " de - T r i u n f o de Mqcrin en El 'Día , 3 de Octubre de 1978.

- 25 / Declarqcjón del Frente Aqplio Opositor (FAO) Epicq Task Force.-

'Nicaragua a Peoples Revolutión" op.cit . p . 4 6 .

- 2 6 / Declqración de James Carter c i tada en, . Jean Kirkpatr ick "Dicta - duras Y Duplicidad de C r i t e r i o s N . En Contextos , 2-8 de a b r i l - de 1981.

"" . . .. .

- 2 7 1 U n a n d l i s i s mas d e t a l l a d o s o b r e e l c a r á c t e r s e l e c t i v o de 1s - pol í ' t ica de derechos humanos de Carter puede encontrqrse en:

Noam Chomsky y E d w a r d S . Herman. "Washington y el Fascismo en

e l Tercer M u n d o " , E d i t o r i a l S i g l o XXI, México, 1981. cap.1.

y tarnbi6n P q t r i c i a Weiss Fagen, ' 'La Pol í t i ca Exter ior Nortea-

mericana y l o s Derechos Humanos. El papel del Congreso";

dernos Semestrales, No. 5 , Mexico, CIDE, l e r . semestre de --- 1979.

c

. .

9-

. .

c. 28/ L u i s Mqira y Carlos Rico ( Introducción) " L a P o l f t i c a Norteqmg

r icana de l a Administraci6n Carter , u n primer recuento", Cua- - dernos Semestrales , I b i d , p . 1 6 . -

c 2 9 / "Intervention de James E. Carter ante el Consejo de Relaciones

Exter iores de Chicago (15 de marzo de 1976) " . 'Cuadernos 'Semes . . . . . . . .

l e s I b i d , " I P * P. 149-172,

1 I

CAPITULO I 1

1 1 Y: '

25

CAPITULO 11.

P a r a d a r i n i c i o a e s t a p a r t e d e l t r a b a j o v a l e l a pe-

n a h a c e r l o c o n u n a i d e a d e H o w a r d J. W i a r d a d e s t a c a d o a n a l i s t a n o r

t e a m e r i c a n o y d i r e c t o r d e l C e ' n t e r f o r H e m i s p h e r i c S t u d i e s a t t h e - A m e r i c a n E n t e r p r i s e I n s t i t u t e : " N o s o t r o s no entendemos a L a t i n o a m e

r i c a muy b i e n . L a r a f z d e n u e s t r o s p r o b l e m a s e n t o d a e l d r e a y a c e

e n n u e s t r a f a l t a de comprens ión y d e e m p a t f a c . . .] Como a l g u n a v e z

J a m e s R e s t o n e s c r i b i ó a p r o p ó s i t o d e e s t e p u n t o , ' l o s E s t a d o s U n i -

-

-

-

d o s h a r d n c u a l q u i e r c o s a p o r l a t i n o a m 6 r i c a e x c e p t o l e e r s o b r e e s t a '

c . . . ] No s o l o n o e n t e n d e m o s a l a t i n o a m é r i c a muy b i e n s i n o q u e n o - d e s e a m o s e n t e n d e r l a m e j o r C . . . ] E s t a m o s s i e m p r e p r e t e n d i e n d o ' e n s e

ñ a r ' a l g o a l a t i n o a m 6 r i c a . E l d r e a e s d e n i g r a d a como ' p a t i o t r a s e -

ro'; s u b d e s a r r o l l a d a y en e l m e j o r d e l o s c a s o s d e s a r r o l l b n d o s e . - La vemos desde e l p u n t o d e v i s t a d e s u p e r i o r i d a d c u l t u r a l y n o s r e

f e r i m o s a l a s n a c i o n e s , e s p e c i a l m e n t e l a s d e A m é r i c a C e n t r a l como

-

- -

' r e p ú b l i c a s b a n a n e r a s ' [ . . . I N u e s t r o e t n o c e n t r i s m o e s p e n e t r a n t e : -

l a p r e s u n c i 4 n e s q u e ' n o s o t r o s c o n o c e m o s mbs' y es tamos inc6modos 4

f r e n t e a l a . i d e a d e q u e ' e l l o s c o n o c e n mbs"'.- 1/

E f e c t i v a m e n t e , l o s p a T s e s l a t i n o a m e r i c a n o s t i e n e n e n

s u e x p e r i e n c i a h i s t 6 r i c a c o n E s t a d o s Urt idos l a m e j o r e v i d e n c i a em-

p f r i c i l , n o s o l o d e l a i n c o m p r e n s i ó n s i n o t q m b i 4 n d e l a r e l a c i b p d e

s i g u a l . Es p o r e s t e l a d o q u e s e e x p l i c a , s o b r e t o d o l a c r e c i e n t e - d e s c o n f i a n z a $I' s e n t i m i e n t o a n t i m p e r i a l i s t a q u e l o s l a t i n o a m e r i c a "

nos han m q n i f e s t a d o d e s d e h a c e y a m u c h o s d e c e n i o s . En l a s u b r e g i 6 n

c e n t r o a m e r i c a n a e s t o y a e s e v i d e n t e n o s o l o e n N i c a r a g u a c o n l a s - d i s t i n t a s i n v a s i o n e s que desde 1911 ha s u f r i d o . €1 c o n j u n t o d e l a

-

- s u b r e g i d n t a m b i 6 n h a e n f r e n t a d o e l d o m i n i o q u e p o r d i v e r s o s m e d i o s

26

. los norteamericanos han e j e r c i d o . S i bien el monto de invers icnes - estadunidenses en e l caso de Nicaragua ha sido reducido z', e s t a s

han servido en t o d o c a s o , no s o l o para g a r a n t i z a r u n mercado de -- -

mater ias pr imas , re la t ivo p o r l o demás, s i n o t a m b i B n como introduc

tor de hiibitos de consumo y de patrones cu l tura les y de conducta - e n t r e l a poblaci6n. Desde Roosevelt con su p o l f t i c a del "Gran g a r r o

t e " , h a s t a C a r t e r con l a de Derechos Humanos, pasando p o r l a A l i a n

z a p a r a el Progreso de Kennedy, los Estados Unidos han v i s t o a l a -

- -

tinoamerica como u n reducto decis ivo en l a defensa de su seguridad

nacional. Centroamerica y l a cuenca del Caribe son reg iones dec i s i

vamente importantes en l a s a l t a s e s f e r a s del poder p o l f t i c o n o r t e a

mericano. E n l o s marcos del establecimiento estadunidense l a t i n o a -

mgrica es considerada una "zona de i n f l u e n c i a " c a s i n a t u r a l de Es-

- -

* tados Unidos, t a n t o en e l aspec to geográf i co , como en e l p o l f t i c o ,

económico y m i l i t a r . E n e s t e s e n t i d o Reagan a f i r m a b a en 1 9 8 0 , " 0 1 -

vidamos que l a abrumadora mayorfa de l o s m i n e r a l e s e s c e n c i a l e s ' p a -

ra nuestra industr ia son importados y vienen en y p o r barco y que-

el Car ibe in tersec ta una gran mayoría de esas rutas marft imas" - 3/ . En este sentido Estados Unidos ven a l t e r r i t o r i o c o n t i n e n t a l como

una p ieza c lave en su e s t r a t e g i a g l o b a l de contenci6n y disuasión.

-

E n l o s términos de l a a l ta burocracia encargada de nues t ro cont i - -

nente los sucesos lat inoamericanos afectan a Estados Unidos sobre - t o d o en aquel las par tes en que e l cont inente se vue lve f i b r a sens i -

b l e para, la t a n renombradq seguridad nacional norteamericana. Es - aquf en donde actúan en consecuencia casi s iempre valigndose de -- una ideologia que s e h a c e d i s t i n t i v a cuando se vue lve re tbr ica a n t i

comunista. E l problema p o l í t i c o r a d i c a en e s t e p u n t o . E n , t a n t o na-

-

cibn hegemónica, Norteamericana establece que l a defensa de sus i n

t e r e s e s g e o p o l f t i c o e s t 3 i n t r í n s e c a m e n t e l i g a d a a l a lucha contra-

-

2 7

el ' comunismo. En A m e r i c a L a t i n a l a h i s t o r i a n o s d e m u e s t r a q u e l a

a m p l i a a u t o d e t e r m i n a c i b n , s i n q u e . m e d i e n i n t e r v e n c i o n e s m i l i t a r e s

o d e s e s t a b i l i z a c i o n e s p r o v o c a d a s p o r E s t a d o s U n i d o s , n o h a s i d o ' PO

s i b l e . . E n u n s e n t i d o g e n e r a l , s e p u e d - e d e c i r q u e l a " l u c h a c o n t r a

e l , c o m u n i s m o " , h a s i d o t a m b i é n u n a b a n d e r a p a r a o b t e n e r v e n t a j a s - e n . l a s a l i a n z a s c o n o t r o s e s t a d o s y c o n s e n s o e n t r e e l p r o p i o p u e - -

b l o n o r t e a m e r i c a n o . E c o n o m i c a m e n t e A m é r i c a L a t i n a e s t a m b i e n c o n s i

d e r a d a m e r c a d o n a t u r a l e s t a d u n i d e n s e . I n c l u s o c o n l o s p r o p i o s a l i a

-

-

-

-

dos e u r o p e o s e s t e e s u n m o t i v o d e d e b a t e c u a n d o a q u e l l o s e n c u e n t r a r !

q u e n u e s t r o c o n t i n e n t e e s u n b u e n m e r c a d o p a r a i n v e r t i r y e f e c t u a r

t r a t o s c o m e r c i a l e s . L a s d i s c r e p a n c i a s 5' e n t r e a l g u n o s p a í s e s e u -

r o p e o s f r e n t e a l a i n t r a n s i g e n c i a n o r t e a m e r i c a n a e s b a s t a n t e r e - - -

c i e n t e y e n t r e o t r a s c o s a s d e j a v e r q u e p a r t e d e l d o m i n i o n o r t e a - -

m e r i c a n o e n e s t e t e r r e n o a d i s m i n u i d o e n f o r m a c o n s i d e r a b l e y y a - no es mbs e l " t i p o d e h e g e m o n í a i n t e r n a c S o n a 1 q u e e s e p a í s e j e r c i 6

en l o s a ñ o s i n i c i a l e s d e l a p o s q u e r r a " - 5/

-

A t o d o e s t o , v a l e l a p e n a d i s t i n g u i r q u e s i b i e n l o s

E s t a d o s U n i d o s t i e n e n i n t e r e s e s h e g e m b n i c o s muy c o n c r e t o s , l a s p o -

1 f t i c a . s l a t i n o a m e r i c a n a s q u e l a s d i s t i n t a s a d m i n i s t r a c i o n e s han d i

senqdo s e d i s t i n g u e n t a n t o e n su f o r m a c o m o e n s u e s t i l o . E s t a s y a

r i a c i o n e s , u n t a , n t o s u t i l e s p o r lo dembs, t i e p e n g r a n s i g n i f i c a d o ,

s o b r e t o d o pqra e n t e n d e r l a n u e v a p r o y e c c i ó n - c u y o o b j e t i v o hegemó

nice no s e d i s c u t e - e s t r a t g g i c a d e l a a d m i n i s t r a c i ó n e n t u r n o p a r a .

-

-

-

t

?

i

a f r o n t a r l o s n u e v o s p r o b l e m a s l a t i n o a m e r i c a n o s , e n f u n c i 6 n t a m b i e n

de l a s i t u a c i 6 n i n t e r n a c i o n a l q u e p r e v a l e z c a . Por s u p u e s t o no e s l o -

mismo l a n e g l i g e n c i a n i x o n i a n a que l a p o l í t i c a de derechos humanos de - . . . .

28

C a r t e r , o l a de la doble v í a de Reagan. S i bien son p o l f t i c q s 3 - - l a s que s e l e s puede d i s t i n g u i r u n h i l o conductor que e s h i s t d r i c o ,

t i enen u n a especi f i , c idad que e s t á en fqnción t a n t o de l a ideología -

de u n gobierno dqdo, como también de l a s c i rcunstanc ias nac ionales

e internqcionqles que Estados Unidos debe afrontar en cada coyuntu-

-

rq para d e l i n e a r una e s t n t e g i a i m p e r i a l v i a b l e y con e l e s p e c t r o - de cos tos y beneficios c laramente g r a d u a d a en todas sus dimensiones,

En e s t e s e n t i d o , l a d i s t i n c i d n e n t r e l o s dos modelos

p q r t i d i s t q s t i e n e n t a n t o pautas h i s tór icas como determinantes a f i - -

" E l primer modelo, el .dem6crata, tiende a r e s a l -

tqr l a importancia es tratégica de América L a t i n a en e l COB

t e x t o g l o b a l ( C a r t e r ) * , e s t a b l e c i e n d o que normalmente en - lqs admjnis,-raciones demócratas se han producido l o s rea.--

j 'ustes mas e s p e c t a c u l a r e s d e ' l a p o l f t i c a i n t e r a m e r i c a n a - - C . . .] El modelo republicano en cambio, s igue pautas enters

mente c o n t r q d i c t o r i a s . Los republicanos deciden sus p.olf-

t i c a s d e n t r o de una metodologfa y u n marco t e ó r i c o que s i -

gue muy de cerca l a t radic ión 'pragmát ica4 y ' f q c t u a l i s t a '

predominante en e l pensamiento sociql norteamericano p o r -

..

9

l o cual descuidan 1 4 espectacular idqd de l a s nuevas formu-

lac iones y dqn p r e f e r e n c i a a . l o s a s p e c t o s p o l f t i c o s y co--

mercia les más concretos de 14s r e l a c i o n e s b i l a t e r a l e s con-

* El parentesis e s m i o .

I

2 9

l o s di ferentes pa íses l a t inoamer icanos [. . .]. Creemos -- que l o s ' e s t i l o s ' y ' m o d e l o s ' c a r a c t e r í s t i c o s de los dos ' - grandes partidos constituyen u n ins t rumenta l ana l í t i co v a

lioso si se usan como u n marco gen.era1, pero deben s e r -- complementadas con los insus t i tu ib les e lementos que sumi-

n i s t r a cada coyuntura . , , It g/

Hecha e s t a d i s t i n c i 6 n e l c o m p l e j o problema de l a P O -

l f t i ca l a t inoamer icana adquiere gran re levanc ia por cuanto represen

t a u n reto-comprenderla p a r a comprender tambiérl nues t ros respec t i "

v o s procesos, atendiendo a l a s p e c u l i q r i d a d e s d i s t i n t i v a s de cada -

-

cuatrenia gubernamental norteamericaqo que es también para nuestro - c o n t i n e n t e , época que hace época-,

Se destaca la iwportancia de l a s r e s p e c t i v a s c a r a c t e - I r i r a c i o n e s de l o s gobiernos norteamericanos, porque hay que t e n e r - 1s presente para medir l a t r q s c e n d e n c i a , de l a p o l f t i c a que uno de

? e l ' ) o s , ha dec id ido e fec tuar a un pais de una subregíon del continen !I

c

- t e : Nicaragua en América C e n t r a l ,

ANTECEDENTES.

e l s i g n i f i c a n t e de 10 que Reagqn se propuso hacer en S U contrapues-

t q en P o l i t I c a e y t e r i o r .

F

30

Es b a s t a n t e c i e r t o que gran parte de l a h i lar idad --

h a c e r p o l í t i c a que Car ter y su equipo gubernamental t u v o en l a p o l i - tics e x t e r i o r g l o b a l a s í como en l a meramente centroamericana y más

especifi .camente nicaragüense, que p o r e l momento es el tema que nos

i n t e r e s a , Desde e l nuevo i n i c i o de campaña de Ronald Reagan l a o b -

sesidn p o r l o s e r r o r e s de C a r t e r s e c o n v i r t i e r o n muy p r o n t o en p r o -

pwstas (bastante congruentes con la ideo logía que sustentaba) con-

c r e t a s de p o l í t i c a l a s c u a l e s t i e n e n su primera expresidn formal en

el Discurso de Reagqn ante el Consejo sobre Relaciones Exteriores - de Chicago el 1 7 de Marzo de 1980. Primero l a j u s t i f i c a c i ó n de l o s

mqles de Estados Unidos s e basa en u n a n t i s o v i e t i s m o c a s i d e l i r a n t e , !

Yearnos: "Mientras que los sgviét icos arrogantemente ,nos advierten - que d e b e m s e s t a r a l e j a d o s de su camino, nosotros nos ocupamos de - ;,

t

I

!

. . i ! . I

buscar y io lac iones a los derechos'humanos (el subrayado es mTo) en i - I

aquel los parses que his ter icamente han sido nuestros al iados y ami-

g o s , E s o s amigos se s ienten t ra ic ionados y abandonados y en var ios

c q s o s e s p e c f f i c o s $ s í ha sido e n realidad!' .E' Existe además u n me--

sianismo que in tenta ser convincente en e l l i s t a d o de argumentos -

!

. .

1

31

070590 nuestra embajada en Irán, todos hemos s i d o deshonrrados y nuestra - c r e d i b i l i d a d de gran naci6n hq sido comprometida por no d e c i r o t y q

cosa. Nuestro escudo de ha o x i d a d o " . ' . . 2' :.Ademds, se apelq a l nacig

nalismo y q1 pasado t r iunfante de Estados Unidos para convencer '8-

l a opinidn p d b l ica norteamericana: "el pueblo norteamericano no F

esta preparado para echar a l canas to desperc ic ios de l a h i s t o r i a - e l sueño norteamericano, con t o d o 7 . 0 que e l l o s i g n i f i c a para noso-

t r o s y p a r 4 l o s pueblos oprimidos de t o d o e l m u n d o " . - IO/

Esta posici6n gltqmente conservadora no e r a c i e r t a -

mente u n hecho nuevo. Esta venia eyolucionando tiempo atrds y s e - hacia mds presente conforme a los errores de l a administraci6n de-

mdcrata se yolyiqn mas r e c a l c i t r a n t e s , Proponfa l a recupreaci6n - de l a fuerzd perdida por 3 q supuesta negligencia de aquel los que - osqron negociar 1 0 no negociable en l a p a l e s t r a de l a corre lac i6n-

de fuerzas a n ive l in ternac ional . La fuerza de potencia de l o s

Estados Unidos h a b í a s ida cuest ionada por u n mundo en c r i s i s y l a s

zonas de inf1 ,uencia t radic ionales que en e l mapa del poder i m p e - - -

. r ia l tenían u n lugar destacado, se h a b í a n convertido en zonas c r i -

t i c a s . E s t o h a b f a de s e r asumido p o r e l pujante Reagan con l a su-

f i . c iente agres ividad que h i c i e r a c r e e r que estas zonas eran recupe

rabies en e l c o r t o o mediano p l a z o y a1 r e s p e c t o e l p r o p i o Reagan-

Se pregwtaba, : . . "Ldebemos d e j a r que' Granada , Nicaragua, El Salvador,

todo,se transormen en nuevas 'Cubas' ,. nuevos puestos de a v a n z a d a - par4 l a s byigadqs de c m b q t e sovi6ticqs8 ¿ s e r 6 el pr6ximo p a s o del

e j e P l O S C i i n l . , ~ H a b a n q d i r i g i r s e h a c i a e l n o r t e de Guatemala y de a h f - a México y a l Sur a Costa Rica y Panam$?";y por iiltimo u n a f r í a a d -

, i

i

1 I

32

v e r t e n c i a cuya pretensibn de borrar del mapa de l a h i s t o r i a t o d a v í a

no es del t o d o efect iva : " f i .qalmente debemos quitarnos de encima - e l 'sindrome de Vietnam',ya ha d o v i n a d o nuestro pensamiento durante

demqsiado tiempo!'."-- ' - 11/

Es c l a r o que u n bipolarismo más agresivo se vuelve

c a s i e l u'nico elemento racional par4 e x p l i c a r y proponer l a nueva - P O l i t i C a e x t e r i o r cuyo p r i n c i p i o r e c t o r e s e l r e g r e s o a l l iderazgo - del ' m u n d o l i b r e ' s o b r e l a base del fortalecimiento de l a i n f r a e s - -

t r u c t u r a m i l i t a r que permita l levar q cabo cualquier negociacion - - desde u~ posic i6n de fuerza.

S 6 1 0 de esta forma, en los terminos de 14 Administra

c i d n Reagan p o d r í a y p o d r á Estqdos Unidos l l e g a r a borrar l a heren-

c i s de C a r t e r , s u p e r a r l o que su Gobierno ha sugerido como u n des-

p r e s t i g i o y volyer a demostrar su hegemonfa. E n Centroamérica se - encontraba y se encuentran los pr incipales retos pqra e s t a p o l í t i c a .

Desde e l pr inc ip io de su ges t ión en 1 9 8 1 "Centroamérica enfrentd a-

Sobre t o d o porque l a d i s t i n c i d n y el enfoque hacia l a subregidn se-

yuelyen especia les , a l g r a d o en que se p lantea la def in ic ión de una

doctr ina que se equipara con la de Truman de f i n a l e s de l a década - de l o s c ? a r e n t a . E s t a i d e a l l e v a a plantear e l caso de E l S a l v a d o r

como el primer 'caso prueba' , hecho que en realidad es s ó l o el co--

miento de u n involucramiento de g r a n e s c a l a en t o d a l a subregión."

La idea era vigilar en E l S a l v q d o r 1s ofensiva de l a insurgencia ar - mada, pero regulando directamente que a e s t a no le fuera proveida-

" .

33

ayuda m i l i t a r cubana o nicaragüense. P o r demas o b v i o e s t 4 d e c i r - - que en realidad tambi6n Nicaragua era u n blanco al que s e t e n d r í a - que l l e g a r s o b r e t o d o p o r l a moles t ia mani f ies ta que h q b f a e n t r e -- l o s miembros del equipo de Reagan por " l a toma de Nicarqguq por l o s

marx is tasmsandinis tas , as f como ' los intentos marxistas p o r deses tar

b i l i z a y El Salyador , Guatemala y Honduras"., en e s t e s e n t i d o su po-

s i c i 6 n e r a l a de no " a p o y a , r l a ayuda de Estados Unidos a cualquier -

gobierno marxista en e s t e hrprnisferio [ n i ] a l programa de ayuda de l a

Administraci6n Cqrter para el gobierno de Nicaragua. Sin embargo - ( r e i t e r a b a n ) , apoyaremos l o s esfuerzos del pueb1.o de Nicqragua pa -

ra e s t a b l e c e r u n Gobierno independiente y l i b r e " . - 13' La b e l i g e - -

rancia quedaba c l a r a p a r a defender a t o d q c o s t a e l ' á r e q e s t r a t é g i c a ' . .

y Nicaragua sobre t o d o se volvia el centro del blanco por e l s i g n i ?

f i cado que t e n í a en t a n t o u n a s i t u a c i ó n de hecho. La revolucidn h2 I

b í a t r i u n f q d o , e l Frente Sandin is ta t en ia e l poder y s e hechaba a - a n d a r u n amplio proyecto nacional de reconstrucci6n y democratiza-- t

C i h El desafSo para l o s Republ icanos e ra deses tab i l izar es te p r o

c e s o a t o d a c o s t a , E n e l ú l t i m o p a r r a f o de 'la c i t a a n t e r i o r s e pue - t

de leer,aunque no haya s ido dicho a s f , que ' l o s planes p a r a la con-- .

I I -

$

t rareyoluc ión se hechaban a a n d a r . E s t a , e n t o n c e s , no fué s610 pro

duct0 de u n ? d i s idenc ia que e x i s t i ó como e x i s t i d en esa época, s i n o

también el resultado del impulso d a d o por Estados Unidos aprovechan -

do l a coyuntura, t a n t o económica como p o l í t i c a y mil i tarmente a un-

1

sector que mantenfa u n a posici6n adversa a la revolución t a l y como

s e estqba d a n d o en e s e momento. Así , 'Centroamérica y N i c a r a g u a con

ellq, qparecen en 1s escena m u n d i a l como n o t i c i a a l t i s o n a n t e y u n - ' I s s u e ' que al p a s o del tiempo c r e c e r f a en importancia y serra cau-

sq de diversas polémicas entre los pr incipales actores que p a r t i c i -

i

P

.

34

p a n en e s t e nuevo c a p i t u l o de l a h i s tor ia cont inenta l . S iendo --- Reagan precandidato , c a n d i d a t o , p r e s i d e n t e e l e c t o y a ú n Gobernador

de C a l i f o r n i a ( g e s t i 6 n que e fec tuó de 1967 a P975) , erq ampliamen-

t e conocido por l o que muchos p o l í t i c o s h a n l l a m a d o su " f i l o s o f í a c

conservadora", - 14' P o l f t i c o con u n q formacicin pecul iar , nac ido en

1 9 1 1 , " e s e3 presidente de mas edad que h a tenido Estados Unidos - en t o d q su h i s t o r i a . Antes de Reagan e l más anciano h a b i a , s ido - - D. Eisenhower, quien cumplí0 7 0 años antes de d e j a r e l c a r g o " . - 151 R o n q l d Reagan ha s i d o demócrataantes de ser republ icano , h a busca-

do en tres ocasiones la caqdidatura del Partido Republicano (ver - e l primer capftulo) . Se ha d is t ivguido p o r t e n e r u n impacto que - 10 ha hecho i r sobresaliendo, yinienclo desde a b a j o . Ha moldeado - su ideologfa conforme los acontec imientos se h a n presentado (en la

epoca del macarthismo j u g ó u n papel t rascendente a l combatir el im

p a c t o s i n d i c a l j s t a d e l gremio de a c t o r e s , del cual e?l f o r m a b a par-

t e ) . Se d i c e que su p e r s i s t e n c i a , muchas veces se vuelve terque--

d a d . Lo que s e propone lo l o g r a , Goza de buena c o n d i c i 6 n f í s i c a -

y se presenta ante l as cdmaras con seguridad y 6 x i t o . E n real idad

ha sabido convencer a u n s e c t o r s u f i c i e n t e de votantes de que é1 - e s e l hombre d e l . tiempo norteamericano de l a primera y parte de l a

. .

i - segunda m i t a d de los ochenta.

. . Es sobre t o d o en el periodo en el cual f inalmente se

vuelve candidato republi'cano, en donde s e destaca más que nunca su -

perfi l conservador en l o s d i s t i n t o s e s p a c i o s de l a p o l f t i c a n o r t e a -

mericana. A s í como en e l tiempo de Carter el moralismo de u n predf

cador t u v o cabida en l a s expecta t ivas de una mayoria e l e c t o r a , en -

I

1 1

35

10s ochenta el discurso agresivo, prepotente y n a c i o n a l i s t a de -- Reagan s i g n i f i c a para muchos norteamericanos "una e s t r e l l a f r e s c a "

que garant iza y s igue g a r a n t i z a n d o e l " respeto por America". En - e s t e s e n t i d o e s que decimos que Reagan no s 6 1 0 responde a l actual

tiempo norteamericano sino tambien a l o s s u j e t o s que integran e l - espacio geográf ico y s o c i a l de Estados Unidos, cuya expecta t iva - p o r u n hombre f u e r t e e s ampliamente s a t i s t e c h a p o r el ex-actor repu -

bl icano . Es p o r e s t o que s e d i c e que Reagan r e f l e j a " l a n o s t a l g i a

-

de l a derecha estadunidense p o r una e p o c a en que el poder de Esta-

dos Unidos e r a i n d i s c u t i b l e y sus ideales carecian de mancha'!. - 16/

PROYECTO Y SUSTENTO IDEOLOGI'CO.

Para u n aproximamiento al conservadurismo gober--

nante en Estados Unidos vale l a pena hechar un v i s t a z o a l a o r a t o -

ria reaganiana quien en r e l a c i 6 n a l poderfo estadunidense sobre el

s o v i e t i c o s o s t i e n e que e s t e p a i s nunca s e r 4 " e l segundo mejor mili - tarmente para nadie. Seremos ( r e i t e r a ) f u e r t e s y haremos t o d o 1 0 - que deba de hacerse para re i terar nues t ra fuerza" . - - ''/ Este es u n - - principio que Reagan ha mantenido con pers is tencia , desde hace mu-

cho tiempo y es justo ahora ,que empieza a recoger l o s f r u t o s de 6 5

t a . AsT mismo, añeja es : "su tendencia a d i v i d i r , e l m u n d o e n t r e - - buenos muchqch'os y malos muchachos. E l aparentq subestimgr I q COIJ

p le j idad de l a s n a c i o n e s d e l t e r c e r m u n d o donde no todos \ o s movi-

mientos revolucionarios , son necesariamente . . . p r o s o i i e t i c o s o perma-

nentemente antjnorteamericanos'. - . ' 1 0 f

1

As7 mismo, l a obsesidn de Reagan sobre el poder70

36

su pais . Desde muchos puntos de v i s t a su pos ic i6n f rente a l c o n t i

nente , l e vendrfa a t r a e r mucha de l a buena f o r t u n a con l a que - - - cuenta en l a actual idad, sobre t o d o a l haber tenido u n e x i t 0 r e l a -

t i v o pero s u f i c i e n t e para seguir en el poder, a l vender l a idea de

"una America L a t i n a dernocrdtica con I d ' minúscula; que fuera capi-

t a l i s t a a n t i c o m u n i s t a , en constante desarro l lo y t a m b i e n or ientada

hac ia Estados Unidos, Europa Occidental y 3ap6n". - 19/ . .

Esta declaraci6n l o suf i c ientemente ab ier ta y ver - dadera como p4ra negarla como u n hecho, esta c laramente enmarcada - dentro de l a r e d e f i n i c i 6 n de u n nuevo proyecto de p o l i t i c a l a t i n o -

americana que t i e n e ya 4 años de vigencia y e s t a marcando l a h i s t o - r i a de l a s r e l a c i o n e s de1 poderoso pars del norte y l a s pequeñas

naciones centroamericanas, No cabe duda que en Centroam6rica, a u z

que hay elementos de importancia que Reagan ha dejado de tener a -

I 1

37

s u a l c a n c e como p a r a d e c i r q u e ha t e n i d o u n e x i t 0 t o t a l , es y t a l

p a r e c e q u e s e g u i r 8 s i e n d o e l c a m p o d e p r u e b a s e s c o g i d o p o r s u a d -

m i n i s t r a c i 6 n p a r a p o n e r e n p r d c t i c a c u a l e x p e r i m e n t o d e l a b o r a t o -

r i o , l a " d o c t r i n a R e a g a n " . 20' A l r e s p e c t o M i c h a e l T . K t a r e n o s - d i c e q u e mas a l 1 6 de l a " e s t r a t e g i a " , l a " d o c t r i n a " " t i e n e u n a -- a c e p c i d n mas a m p l i a y a q u e a b a r c a s u p u e s t o s mas e x t e n s o s a c e r c a - de l a d i s t r i b u c i 6 n d e l p o d e r en e l mundo, e l p o s i b l e c o m p o r t a m i e n - t o de l o s a l i a d o s y de l o s a d v e r s a r i o s , l o s i m p e r a t i v o s g e o p o l i t i - c o s d e a q u e l l o s q u e t i e n e n e l p o d e r " . 3' Y e n e f e c t o , e s t a h a s i - d o u n a l i n e a , q u e e s p o s i b l e i d e n t i f i c a r e n c a d a d e c i s i 6 n q u e e l -

gob ie rno de Reagan ha t omado hac ia l a s u b r e g i ó n c o n e l y a c o n o c i -

d o e n f d s i s m i l i t a r i s t a y b i p o r a l i s t a q u e l o h a c a r a c t e r i z a d o e n - e l c o n t i n e n t e y en et mundo. Es a s í q u e l a t r a d i c i o n a l " t e o r í a - - d e l d o m i n i d " . e s t a h o y mbs v i g e n t e q u e n u n c a e n l a ' d i p l o m a c i a d i s

p l i c e n t e ' ' q u e 1 0 s r e g a n i s t a s han p l a n e a d o y a p l i c a d o en centroamérica.

8 p a r t i r de1 momento en que Reagan ve seguras S U S - p o s i b i l i d a d e s d e o b t e n e r l a P r e s i d e n c i a s e h a c e de un g rupo de - - a s e s o r e s e n p o l f ' t i c a e x t e r i o r v i n c u l a d o s c o n l o s m e d i o s a c a d & n i - -

c o s a l a a d m i n i s t r a c i d n r e p u b l i c a n a . Como c u a l q u i e r g o b i e r n o q u e

toma o r e t o m a e l p o d e r , e l d e R e a g a n r e q u e r f a d e u n a " a s e s o r i a -- -

. .

p e n s a n t e " . '221 - Cuyo p r o p d s i t o e r a r e s o l v e r e t e m b a t e d e l a "ame-

n a z a p r e s e n t e " c o n s o l u c i o n e s p r á c t i c a s , r á p i d a s y e f e c t i v a s . La-

p r i m e r a p r e g u n t a e r a ¿ Q u é h a c e r c o n C e n t r o a m é r i c a ? z o n a g e o g r d f i -

ca como y a s e ha d i c h o q u e a n t e s q u e n i n g u n a p o n f a e n d u d a l a " i n

t e g r i d a d " d e la s e g u r i d a d n a c i o n a l n o r t e a m e r i c a n a . Y la s i g u i e n t e -

38

p r e g u n t a e r a ¿ q u e h a c e r c o n N i c a r a g u a ? P a r s q u e e n l a ó p t i c a e s t r a -

t e g i c a r e p u b l i c a n a " a m e n a z a b a " c o n r o m p e r l a d i s c u t i b l e e s t a b i l i "

d a d s u b r e g i o n a l . As7 p u e s C e n t r o a m e r i c a e r a E l S a l v a d o r y l a s o t r a s

c u a t r o R e p ú b l i c a s ; p e r o t a m b i é n l o e r a N i c a r a g u a y l a s o t r a s c u a t r o

r e p ú b l i c a s . Es d e c i r q u e e n l o g e o p o l í t i c o c o n t o d o lo q u e e s t o i m -

p l i c a , ambos p a f s e s ( e n d i f e r e n t e s g r a d o s p o r s u p u e s t o ) s o n u b i c a - -

d o s e n e l D e p a r t a m e n t o d e E s t a d o y d e D e f e n s a n o r t e a m e r i c a n o s c o m o - l o s dos " casos p rob lema" a s o l u c i o n a r . F r e n t e a N i c a r a g u a s e d e f i n e

una p o l í t i c a que a l a l a r g a e n t r a r á e n c r i s i s p e r o q u e a l a v e z , --

i

t a m b i e n l o g r a r á o b j e t i v o s i n m e d i a t o s q u e l e p e r m i t a n e l s u f i c i e n t e -

o x i g e n o como p a r a n o s u c u m b i r . De hecho l a p r i m e r a i n t e r r o g a n t e a - d e f i n i r s e r e f i e r e a l a s " f o r m a s " q u e s e r í a n u t i l i z a d a s como e l v e -

h i c u l o d e d e s e s t a b i l i z a c i ó n d e l g o b i e r n o s a n d i n i s t a . Ya Roger Fon--

t a i n e s e r e f e r f a a e s t o c o n u n a p o s i c i 6 n i n c i e r t a p e r o a m e n a z a n t e , -

p u e s a c e p t a n d o a N i c a r a g u a como " c a s o p e r d i d o " t a m b i e n h a c f a é n f a - -

s i s e n q u e "no t e n g o n i n g ú n p l a n p o r e l m o m e n t o [.. . ] no puedo de- -

c i r lo q u e h a r e m o s c o n e s t e p a í s . E s t i m o q u e , y e s t o p a r a l o s n o r t e a

m e r i c a n o s e s m u y d i f i c i l d e e n t e n d e r , se t r a t a d e s e r p a c i e n t e s y - d e j a r q u e e t p u e b l o n i c a r a g ü e n s e t o m e s u s p r o p i a s d e s i c i o n e s " . - 23' Es

t o d e m u e s t r a v e l a d a m e n t e , n o ( n i s i q u i e r a ) q u e e l g o b i e r n o d e Reagan

c o n s i d e r a r a e l d e r e c h o d e N i c a r a g u a p a r a a u t o d e t e r m i n a r s e como l e g i t í

mo, s i n o q u e E s t a d o s U n i d o s e s t a r l a p e n d i e n t e p a r a v i g i l a r y a p o y a r

c u a l q u i e r " l i b r e d e t e r m i n a c i ó n " d e s e c t o r e s s o c i a l e s d e N i c a r a g u a - q u e s e o p u s i e r a n a l r e g f m e n y q u i s i e r a n d e s e s t a b i l i z a r l o . L o s E s t a - -

dos U n i d o s , e s p e r a b a n c o n 6s to u t i l i z a r " e l r e c u r s o " i n v a l u a b l e q u e

r e s u l t a r í a s e r l a p r o p i a o p o s i c i 6 n c i v i l i n t e r n a , p a r a v o l v e r c o n - e l t i e m p o c o n t r a r e v o l u c i ó n a r m a d a y o r g a n i z a d a d e s d e e l e x t e r i o r .

"

-

-

39

i

i Jeane Kirkpatr ik , po l i tó loga que fue llamada p o r

Reagan cuando e s t a e s c r i b i ó su ar t í cu lo ''Dictaduras y Duplicidad

de Cr i te ' r ios" en noviembre de 1 9 7 9 , f u é hasta pr incipios de e s t e

año en que,renunció a la representación norteamericana en l a ONU,

una c o l a b o r a d o r a estrechamente l i g a d a a l o s s e c t o r e s mas conserva -

dores del gobierno. El la , aunque p o r supuesto, no so lamente e l la ,

enfat izaba con mucha i n s i s t e n c i a que el origen de l o s problemas - I

Centroamericanos tenfan una expl i cac ión en el hecho dequea. partir

de 1 9 7 9 Nicaragua h a b í a s ido convertida en una pieza c lave p o r -- l o s sovi6 t i cos para regular su .acc ionar en l a subregión siempre - I I

a t r a v 6 s d e l " s a t 6 l i t e s o v i é t i c o " , C u b a . Mas a l l á de l a consabi-

I

l

d a c r i t i c a a l l i b e r a l i s m o de Car ter como l a razdn central del fra - caso de l a p o l í t i c a e x t e r i o r de e s t e , " l a p o l f t i c a e x t e r i o r de -- l a Administración Carter fa l la , no p o r f a l t a de buenas intencio"

n e s , s i n o por ca,rencia de realismo respecto a l a naturaleza de - - l as autocrac iqs t radic iona les versus l as revoluc ionar ias , y l a re l a c i ó n de cada de una de e l l a s con e l inter6s nacional norteameri

ca.no", - 24' Kirkpatr ick hacTa u n a clara a.lusi6n a l a f a l t a de -- energía con, que Carter actu6 " o t o r g a n d o " a l o s s o v i é t i c o s t o d o e l

espacio para "apoderarse" de dreas estrategicamente c i t a l e s para c

Estados Unidos, La lucha contra e! "expansionismo sovi6tico" se

t e n f a que dar reivindicando a t o s antiguos a1,iados que espantados

p o r l a p o l f t i c a de Derechos Humanos de Carter , desconfiaban de - - Estados Unidos, La idea era no perder "acceso a u n t e r r i t o r i o --

. .

..

. . -

I

amistoso" por l a v f a d e " f o r m u l a r u n programa moral y e s t r a t é g i "

chmente a c e p t a b l e , que sea ademds p o l f t i c a m e n t e r e a l i s t a psrs tra 3 tar con los gobiernos no democrdticos amenazados por la subver---

f

40

sión propiciada por l o s s o v i 6 t i c o s " . - 25/ E S asT que no permi--

t i r a l o s sovi6 t i cos apoderarse de "nuevas bases'' en e l mundo y - latinoamgrica se vuelve el " g r a n principio" del equipo de Reagan -

para proponer una nueva p o l í t i c a h a c i a l a zona y no permit i r m6s -

f laquezas en e s t a p o l f t i c a s e v u e l v e s u gran obsesión pues "ahf - donde a l g u n a vez u n Presidente norteamericano p o d r í a haber envia-

d o a los 'mar ines (Car ter ) para garant izar l a protecc ión de l o s - in tereses es t ra tég icos nor teamer icanos no hay lugar p a r a l a f u e r -

z a (Reagan) en e s t e m u n d o de progreso y a u t o determinación". - 2 6 1 :

Con e s t o , s e d e c í a con c l a r i d a d que t o d o gobierno empeñado en l a

defensa de sus intereses estratégicos Yquelos habfa descuidado - por "pol f t i cas e r róneas" debfa dedicar t o d o su empeño a volver - confiablemente suyas todas.las "zonas vetadas" por l a s i n c o n s i s -

tencias del pasado. Para e s t o l a f u e r z a e r a l a r e s p u e s t a n e c e s a - ria y una en6rg ica po l í t i ca d i suas iva la propuesta in ic ia l con - que s e inaugura,rfa l a p o l í t i c a n i c a r a g ü e n s e ,

Asimismo la Ki rkpatr i ck se p lantea l a necesidad

del forta lec imiento de los gobiernos amigos para e v i t a r que por - su i l eg i t imidad sean víctimas de 1 4 s s o c i e d a d e s f o r t a l e c i d a s ; .. es - t a s i t u a c i 6 n l l e v a a una p e r d i d a de control en la cual "ninguna

inst i tucidn es capaz de e s t a b l e c e r su a u t o r i d a d sobre el conjun-

t o " . -

, . -

, 2 7 1

El problema del poder adquiere una re levanciq - dicot6micq . Es te , se promueye como imprescindible entre aquel los

gobiernos "amigos" que dispongan t o d o s sus esfuerzos para a p o y a r

4 1

l o s a v a n c e s h e g e m 6 n i c o s d e E s t a d o s U n i d o s , S in e m b a r g o , n i n g ú n - o t r o g o b i e r n o c o n a n t e c e d e n t e s s u f i c i e n t e s como p a r a s e r c o n s i d e -

r a d o como " e x p t i c i t a m e n t e h o s t i l " a l o s i n t e r e s e s y l a s p o l í t i c a s

n o r t e a m e r i c a n a s e n e l m u n d o l e d e b e d e s e r t o l e r a d o a b s o l u t a m e n t e

n i n g ú n i n t e n t o d e f o r t a l e c i m i e n t o d e s u g o b i e r n o o s u s i n s t i t u c i o -

nes . E n e s t e s e n t i d o s e e n t i e n d e q u e N i c a r a g u a e s l a ú n i c a n a - - -

c i d n c e n t r o a m e r i c a n a , q u e a t r e v i e n d o s e a h a c e r u n a r e v o l u c i 6 n d e - -

m o s t r ó s u " h o s t i l i d a d " a E s t a d o s U n i d o s y a s u s i n t e r e s e s e n e l - d r e a , lo c u a l q u i z á e s p r i m o r d i a l m e n t e c i e r t o , s 6 1 0 q u e d e s p u g s - de más de 6 0 a ñ o s d e q u e l o s E s t a d o s U n i d o s l a d o m i n ó y n o p r e c i -

s a m e n t e c o n u n a g r a n c o r d i a l i d a d . En r e a l i d a d l a " h o s t i l i d a d " -- s a n d i n i s t a e s r e s p u e s t a a u n h o s t i g a m i e n t o d o m i n a d o r q u e e s e p a í s

s u f r e d e p a r t e d e E s t a d o s U n i d o s y n o n e c e s a r i a m e n t e p o r q u e l o s -

n i c a r a g ü e n s e s l o q u i e r a n v o l v e r p a r t e d e s u v i d a n a c i o n a 1 , s i n o -- p o r q u e a q u e l p a r s n o t i e n e p o r e l m o m e n t o l a r e s i g n a c i ó n y e l r e a -

l i s m o s u f i . c i e n t e s como p a r a a c e p t a r q u e N i c a r a g u a e s s 6 1 0 u n a p a r - t e m6s de un mundo cambian te y no u n a p i e z a más d e s u . " c u a d r o e s -

t r a t 6 g i c o " d e d o m i n i o d e l mundo.

1.

i A s i p u e s J e a n e K i r k p a t r i c k j u n t o c o n R o g e r F o n t a i n e ,

Menges y o t r o s , s e v u e l v e n p a r t e d e l a n u e v a j e r a r q u f a c o n p o d e r - p a r a d i s e f i a r u n a p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l e n g e n e r a l y l a t i n o a m e r i -

c q n a e n p a r t i c u l a r q u e r e s p o n d i e r a a l o s p r i n c i p i o s q u e e l p a r t i -

do R e p u b l i c a n o e s t a b l e c e e n s u p l a t a f o r m a s o b r e p o l i t i c a e x t e r i o r ,

l o s cuales son l e v a n t a d o s como p r o d u c t o d e l a p o l r t i c a e x t e r i o r - de C q r t e r ; mds b i&n , e l q u e e s t a s p r o p u e s t a s d e p o l i t i c a e x t e r i o r ,

y mass c o n c r e t a m e n t e l a t i q o a m e r i c a n a , h a y a n i m p a c t a d o P a v o r a b l e m e n -

42

t e , f u e e n g r a n p a r t e d e b i d o a q u e e s t a s s e e x p l i c a n como conse--

c u e n c i a (y a s í f u e q u e s e p r o p u s i e r o n p o r l o s r e p u b l i c a n o s ) d e - - l o s m u ’ l t i p l e s e r r o r e s d e l g o b i e r n o d e C a r t e r . R o g e r F o n t a i n e e x -

p l i c a e s t o en l o s s i g u i e n t e s t 6 r m i n o s : “ l a p o l í t i c a e x t r a n j e r a - de J i m m y C a r t e r e n A m e r i c a C e n t r a l y e l C a r i b e h a s i d o e l a b o r a d a - .

d u r a n t e u n p e r i o d o p o r i n d i v i d u o s q u e h a n r e c h a z a d o l o s c o n c e p t o s

t r a d i c i o n a l e s d e l a p o l f t i c a e x t e r i o r y h a n f o r m u l a d o u n a p o l í t i -

c a q u e p r o m o v i ó l o s m o v i m i e n t o s d e i z q u i e r d a d e o r i g e n n a c i o n a l - r e s p a l d a d o s p o r C u b a , o t o r g d n d o l e s o p o r t u n i d a d e s s i n p r e c e d e n t e s -

desde la s e g u n d a g u e r r a m u n d i a l ” . - 28’ En e s t a i d e a s e r e p i t e u n -

p l a n t e a m i e n t o q u e f o r t a l e c e m6s a ú n e l p r i n c i p i o q u e s i b i e n l o s -

c o n f l i c t o s l l e g a n a s e r n a c i o n a l e s e s t o s , e n t o d a s u c o m p l e j i d a d -

son, p e l i g r o s o s p u e s s u s s i g n o s d e t o n a d o r e s , e s o s s í , n o s o n a u t 6 -

nomos e i n d e p e n d i e n t e s ; s o n a c t i v a d o s p o r “ f u e r z a s e x t e r n a s ” ( 1 6 -

ase URSS v í a C u b a ) q u e e n p r o v e c h o d e e s a i n e s t a b i l i d a d s o c i a l s e

s i r v e n d e l a , c o y u n t u r a y s e v u e l v e n f a c t o r d o m i n a n t e e n l a d e f i n i -

c i ó n p o s t e r i o r q u e d i c h o s c o n f l i c t o s a d q u i e r e n . Asf e l mismo --- F o n t a i n e a b u n d a e n e s t e p u n t o : “ p o c o s s u g e r i r i a n q u e l o s c u b a n o s -

han. p r o d u c i d o la c r i s i s e n Amer ica C e n t r a l . P o r e l c o n t r a r i o l a - c o n f u s i ó n e n l a r e g i ó n t i e n e s u s o r í g e n e s e n l a s d e s i g u a l d a d e s -- h i s t 6 r i c a s e n t r e l a s c l a s e s s o c i a l e s q u e h a n g e n e r a d o f r u s t r a c i o -

nes económicas y p o l f t i c a s e n t r e u n g r a n n ú m e r o d e c i u d a d a n o s - - - c...] Cuba y l a s g u e r r i l l a s m a r x i s t a s l o c a l e s h a n f o m e n t a d o y m a -

n i p u l a d o d i c h a s f r u s t r a c i o n e s c o n d u c i e n d o l o s a a c t i v i d a d e s d e c r e -

c i e n t e d e s e s t a b i l i z a c i ó n t e n d i e n t e s a p romove r l a r e v o l u c i 6 n m a r -

x i s t a . N i c a r a g u a e s u n e j e m p l o q u e c a b e m e n c i o n a r [...] No e s t a -

mos d e a c u e r d o e n q u e e l g o b i e r n o que ha r e e m p l a z a d o a Somoza pue -

4 3 I

d a continuar siendo independiente de l a i n f l u e n c i a cubana [ . . . I - Se t r a t a de u n gobierno que'busca tener vínculos estrechos con - -

Es sobre t o d o en términos de s u s i n t e r e s e s e s t r a t 6 - -

g icos en l a subregión que e l nuevo gobierno prestaba una atenci6n

que contrastaba con l a de Carter por su f u e r t e c a r a c t e r a n t a g 6 n i -

co sobre t o d o en lo que a l a URSS y Cuba s e r e f e r í a . Cuba pasa - de 'nuevo, a ocupar el centro de l a s a t e n c i o n e s y preocupaciones - de Washington y s e l e u b i c a como el factor pr imordial a n e u t r a l i -

zar en l o s c o n f l i c t o s que enfrenta centroam6rica y l a r e g i 6 n en - su conjunto, De aquf a l t r i u n f a l i s m o h i s t d r i c o que Reagan ha per -

sonif icado con gran a c i e r t o s o l o habrTa de haber u n paso y e l --- ' 'espectaculo" centroamericano tendría una primera plana casi per-

mqntente en casi todos l o s d i a r i o s de9 m u n d o . .. ..

I

4

,I , .I

A s í , 'la adrninistracidn de Reagan ocupa l a Casa Blan-

cq preocupada por e l futuro d e Centroamgrica y l o "contaminable" - que esta era sobre t o d o por Nicaragua, nueva piedra de choque del

1rnperial.ismo en centroam6rica. El p r o p ó s i t o i n i c i a l de Washington

!

1

e r a e l de 'reclamar el cumplimiento de d i v e r s o s n p r i n c i p i o s democrd -

t i c o s " n e c e s a r i o s p a r a apoyar y reconocer a l a revoluci6n t r iun--

fante . Entre es tos s e inc lu ían e l p lura l i smo po l í t i co , l a econo -

mfa mixta y e l e c c i o n e s l i b r e s y prontas , cues t iones que p o r l o de -

mas estaban siendo cumplidas como parte del nuevo proyecto de go-

b i e r 0 0 s a n d i n i s t a , S i n embargo, s e preguntaba. Fontaine, aludien-

d o a l a a s i s t e n c i a económica que debía o no r e c i b i r Managua " ¿ e l -

d i n e r o e s t $ s i r v i e n d o d e a l g o ? ¿ E s t a d o s U n i d o s e s t 8 a y u d a n d o a - - p r e s e r v a r l a d e m o c r a c i a e n N i c a r a g u a ? " - 30' E s t e " e s t 6 a y u d a n d o " ,-

n o s p a r e c e e n t o d o c a s o , u n s u b t e r f u g i o d e E s t a d o s U n i d o s p a r a e 2

f r a s c a r s e e n u n a o p e r a c i 6 n d e l i c a d a . Es d e c i r " a y u d a r " , e r a a d m i -

s i b l e s o l o en l a m e d i d a e n q u e e l p r o c e s o g a r a n t i z a r a s e g u r i d a d y

n o ' f u e r a l l i n t e r v e n i d o " p u e s e s j u s t o e n é s t o q u e e l f l a m e n t e e q u i p o

d e R e a g a n t i e n e s u s r e s e r v a s p a r a N i c a r a g u a . E x i s t f a p a r a e l l o s -

u n a " e v i d e n c i a " d e l a p a r t i c p a c i 6 n c u b a n a e n e l p r o c e s o r e v o l u c i o -

n a r i o . A n t e e s t o e l r e s u l t a d o e r a u n o c o n d o b l e e f e c t o , p o r u n - l a d o e l h e c h o d e q u e C u b a " h u s m e a r a " s i g n i f i c a b a c a s i d e i n m e d i a -

t o a l i n e a m i e n t o n i c a r a g ü e n s e y p o r t a n t o a l e j a m i e n t o i n e v i t a b l e - e n f o r m a d e r e p l i e g u e e s t r a t e g i c o d e W a s h i n g t o n . P o r o t r o l a d o - la p r e s e n c i a c u b a n a a n u l a b a e n f o r m a a b s o l u t a e l f u t u r o d e m o c r b "

t i c o n i c a r a g ü e n s e d e j a n d o a l a d e r i v a a q u e l l o s p r i n c i p i o s q u e e n -

t h i n o s d e W a s h i n g t o n e r a . . " r e q u i s i t o s " p a r a d a r l e l e g i t i m i d a d a -

..

l a r e v o l u c i d n . En r e a l i d a d s u c e d f a q u e h a b f a e n t o d o e s t o u n --- asombro ep l o s l i n d e r o s d e l p o d e r n o r t e a m e r i c a n o p o r n o e n c o n t r a r

f 6 rmu Ias que a s u v e z a r t i c u l a r a n u n a p o l i t i c a c o h e r e n t e h a c i a - - N i c a r a g u a .

e l q b o r a d a y e n p r i n c i p i o c o m p l e t q , En e s t e s e n t i d o , l a p o l i t i c a -

o r i g i n a r i a d e R e a g a n p u e d e s e r c o n s i d e r a d a c o m p l e t a y c o n u n a a r -

t i c u l a c i d n i n i c i a l c o n g r u e n t e . S i n embargo es t iempo despues que

e s t a f a l l a y t i e n e q u e r e c u r r i r a un p r a g m a t i s m 0 q u e s e r f a c o n e l

t i e m p o c q d a v e z mas d o m i n a n t e .

4 5

S i b i e n l o d e s c r i t o a n t e r i o r m e n t e e s c i e r t o h a y q u e

d e c i r q u e e n e l f o n d o e l p e n s a m i e n t o a l t a m e n t e c o n s e r v a d o r e n t r e - l o s p r i n c i p a l e s a s e s o r e s d e R e a g a n , n o a c e p t a n i r e c o n o c e s i q u i e -

r a como p o s i b l e q u e l a l a t i n o a m e r i c a t r a d i c i o n a l m e n t e . a l i a d a d e - E s t a d o s U n i d o s s e a p é r d i d a p r e c i s a m e n t e e n l a d 6 c a d a d e l o s o c h e n - t a . E l Comi té de San ta Fé s i g n i f i c a e n 'e c o n t e x t o l a i n s t a n - -

c i a mas i m p o r t a n t e d e p r o p u e s t a s e n p o l l a t i n o a m e r i c a n a p a r a

R e a g a n . C o n f o r m a d o p o r d i f e r e n t e s e s p e c i a 1 i s k a . s d e l a . p o l . f t i c a e s -

t r a t e g i c a n o r t e a m e r i c a n a , E l Corn i t6 de Santa Fe se aboca a e l a b o - r a r un d i a g n d s t i c o y m ú l t i p l e s p r o p u e s t a s q u e r e c o g e n , e n e f e c t o ,

lo c e n t r a l d e l e s p í r i t u d e l a D o c t r i n a M o n r o e c o n e l f i n d e d e t e -

n e r lo q u e e l l o s d e n o m i n a n " a t a q u e " s o b r e e l c o n t i n e n t e a m e r i c a n o .

E l e n f o q u e s e h a c e p r i m o r d i a l m e n t e e n t é r m i n o s g e o e s t r a t e g i c o s - - .

d a n d o u n l u g a r mbs q u e p o l i t i c o , g e o g r d f i c o a l h e m i s f e r i o "'e1 c u a l

e s t o d a v í a l a m i t a d d e l g l o b o , n u e s t r a m i t a d , l a m i t a d a m e r i c a n a .

N u e s t r o f u t u r o g e o e s t r a t e g i c o , e c o n b m i c o , s o c i a l y p o l i ' t i c o d e b e - e s t a r a s e g u r a , d o p o r u n s i s t e m a h e m i s f é r i c o d e s e g u r i d a d " p a r a n o - p e r m i t i r " q u e s e d e s m o r o n e n i n g u n a b a s e d e p o d e r n o r t e a m e r i c a n a , -

ya s e a e n A m é r i c a L a t i n a ; e n E u r o p a O c c i d e n t a l o e n e l P a c f f i c o - O c c i d e n t a l , s i es q u e E s t a d o s U n i d o s d e b e r e t e n e r e n e r g f a e x t r a - para s e r c a p a z d e j u g a r u n rol e q u i l i b r a d o r en o t r a s p a r t e s d e l - m u n d o p a r a u n E s t a d o e q u i l i b r a d o r como E s t a d o s U n i d o s no h a y p o s L

b i l i d a d d e u n a a c c i e i n g l o b a l f l e x i b l e s i s u p o d e r e s t d i n m o v i l i z a - do o b l o q u e a d o e n c u a l q u i e r 6 r e a " y p a r a e s t o n o e s s u f i c i e n t e -- con "la p r e s e r v a c i ó n d e l s t a t u q u o . E s t a d o s ' U n i d o s d e b e b u s c a r - m e j o r a r s u p o s i c i d n r e l a t i v a e n t o d a s l a s e s f e r a s d e i n f l u e n c i a .

E s t a d o s U n i d o s e s t 8 s i e n d o d e s p l a z a d o d e l C a r i b e y C e n t r o a m e r i c a -

..

4 6

p o r u n s o f i s t i c a d o pero b r u t a l superpoder extracont inental , que - manipula e s t a d o s c l i e n t e s . La in f luenc ia Sovié t i ca se ha expandi -

d o poderosamente desde 1 9 5 9 . La U n i ó n S o v i 6 t i c a e s t d en l a actua -

l i d a d ins ta lada con fuerza en el hemisferio Occidental ; Estados - Unidos debe remediar e s t a s i t u a c i 6 n " . - 311

Asi pues, l a tendencia dominate en e s t e nuevo y evo - lutivamente influyente pensamiento conservador, es . ubicar l a - e x i s t e n c i a de una coyuntura internacional , en l a cual hay u n --- ascenso del a p a r a t o de Poder S o v i 6 t i c o y u n a disminucidn del P O - -

der e influencia norteamericano en l a toma de des ic iones en l a -- escena internacional . En e s t e s e n t i d o , s e puede d e c i r que todas-

las soluciones propuestas y adoptadas p o r l o s r e p u b l i c a n o s r e f l e -

j a b a n u n a l t o g r a d o de pesimismo sobre el poder imperial norteame

r i cano en e l mundo. De e s t e modo y ante l a c r i s i s que e s t e poder

sufre en c a s i t o d a ] a d6cada de l o s s e t e n t a , e s t e e q u i p o gobernan -

t e s e propuso una"avanrada" p a r a defender y luchar por l o s p r i n - -

c i p i o s que a su j u i c i o h a b f a n s ido abandonados p o r el gobierno all . .

t e r i o r . Para Centroarngrica se tenían reservada una p o l f t i c a e s p e -

c i a 1 asegurando as2 que "en terminos generalés, una Administra---

c i6n Reagan a c t u a r i a con mayor agresividad para preservar l o que-

aún queda . . y proteger las oportunidades restantes para l a demacra-

c i a . . " . - 32/

De e s t e modo, j u n t o al fuerte sentimiento anticomu-

n is ta l a adminis t rac ión de R o n a l d Reagan s e propuso a t a c a r l a c r L

s i s que representaba l a subregidn centroamerica valigndose de d i -

47

f e r e n t e s t b c t i c a s , a saber:

a ) U t i l i z a r y . m a n e j a r l a c r i s i s centroamer icana con

la doble intencidn de mantener a l o s a l i a d o s y detener " a l expan-

sionismo" de " l a s f u e r z a s h o s t i l e s " .

b ) Detener a Cuba, cerrdndole el paso a sus intento - nas por i n t e r v e n i r en c o n f l i c t o s c e n t r o y la t inoamericanos .

c ) Redef in i r l a r e l a c i d n e s t r a t g g i c a con l o s l l a m a -

dos " a l i a d o s l e a l e s " de Estados Unidos resti tuyendo l a confianza - de e s t o s , por medio de l a a p l i c a c i ó n de medidas de fuerza en e l - hemisfer io , obteniendo asf su apoyo g r a d u a l en l a s p o l f t i c a s c e n -

troamericanas.

d ) Buscar al ianzqs con otros parses considerados - - " in f luyentes" como Mexico, Venezuela, Brasi l , para obtener u n con-

senso necesario sobre l o s problemas a r e s o l v e r en la subregión - - centroamericanas.

EL INFORME KISSINGER.

Desde antes de que i n i c i a r a su primer mandato,Reagan

h a b f a sostenido que una premisa básica que s e r f a g u f a de t r a b a j o -

para su p o l f t i c a e x t e r i o r , s e r i a l a del consenso interno y el tra - b a j o conjunto con l o s miembros del poder l e g i s l a t i v o ; en e s t e sen -

t i d o Reagan s o s t e n í a que " r e s t a u r a r f a l a t r a d i c i 6 n b i p a r t i d i s t a -

r

i

e n l a s d r e a s d.e s e g u r i d a d n a c i o n a l y p o l i t i c o e x t e r i o r ( a f i r m a n d o

q u e ) l a s d e s i g n a c i o n e s ma's i m p o r t a n t e s d e su g o b i e r n o e n m a t e r i a

d e p o l f t i c a e x t e r i o r y d e f e n s a s e r f a n r e f l e j o d e e s a a c t i t u d " . - 3 3 /

T a n t o e s t e e n f o q u e d e l e j e c u t i v o n o r t e a m e r i c a n o c o -

mo e l - a c o n t e c e r m u n d i a l y c e n t r o a m e r i c a n o , s o b r e t o d o d e s p u e s d e -

h a b e r l a n z a d o p o r d e l a n t e l a . . i n i c i a t i v a d e n o m b r a r a l e m b a j a d o r - i t i n e r a n t e R i c h a r d S t o n e , ' 3 4 / - l l e v a r o n a l a d e c i s i d n d e u r g i r - l a f o r m a c i d n d e u n a C o m i s i ó n . N a c i o n a l ' ' B i ' p a r t i d i s t a p a r a A m e r i c a -

. . . . . . . . . .

C e n t r a l , p a r a i n t e r v e n i r e n e l c o n f l i c t o c e n t r o a m e r i c a n o y p r o p o -

n e r a l t e r n a t i v a s t a n t o f r e n t e a e s t e como f r e n t e a l g o b i e r n o s a n -

d i n i s t a . La f o r m a c i d n d e l a q u e s e r f a l l a m a d a C o m i s i G n K i s s i n g e r

- 3 5 / s e r e a l i z a b a e n m o m e n t o s e n q u e e l a m b i e n t e p o l f t i c o e n l o s - E s t a d o s U n i d o s f a i o r e c f a l a i n i c i a t i v a , p r i m e r o p o r q u e h a b f a s e c -

t o r e s e n l o s d o s p a r t i d o s q u e a p o y a b a n , l a c o n v e n i e n c i a d e g e n e - -

X r a r y p r o p o r l e r en c o n j u n t o n u e i a s t a c t i c a s f r e n t e a l a s u b r e g i ó n k

c e n t r o a m e r i c a n a y segundo po rque a l a a d m i n i s t r a c i ó n l e u r g í a r e -

e n f o c a r su d p t i c a e s t r a t é g i c a t a n t o p a r a o b t e n e r a p o y o s f u n d a m e n -

t q l e s d e i . m p o r t a n t e s s e c t o r e s p o l í ' t i c o s , s o b r e t o d o d e l C o n g r e s o _ ,

como p a r a c o n v e n c e r a l a o p i n i d n p ú b l i c a d e q u 6 l a s n u e v a s s i t u a -

c i o n e s e n l o s p a i s e s c e n t r o a m e r i c a n o s r e q u e r í ' a n d e " n u e v a s m e d i - -

da S " .

En r e a l i d a d l a c u e s t i d n d e f o n d o q u e h a b i a e s t a d o - p r e s e n t e e n l a i n t e r p r e t a c i b n , d e l a c r i s i s c e n t r o a m e r i c a n a : -

. l a a m e n a z a s o v i g t i c o - c u b a n a como e l e l e m e n t o d e s e s t a b i l i z a d o r d e l

d r e a , e r a m a s q u e v i g e n t e e n e s t e m o m e n t o . L o q u e e n t o d o c g

4 9

s o destacaba era que se hubiera creado formalmente una i n s t a n c i a

b i p a r t i d i s t a para e s t u d i a r e l c o n f l i c t o y br indar soluciones . La

idea central era dar continuidad a l a p o l í t i c a de endurecimiento -

de l a Administracidn hacia l a subregión b a j o t r e s puntos bdsicos:

aumentar l a ayuda m i l i t a r a regímenes como el Salvador y Honduras,

h o s t i g a r , c e r c á n d o l o s , a Cuba y' Nicaragua y asegurar a Honduras - como base de entrenamiento de o f i c i a l e s c e n t r o a m e r i c a n o s a s í como

tambit?n de operac iones mi l i tares de entrenamiento en l o s que par -

t i c i p a r f a e l e j g r c i t o hondureño.

Desde nuestro p u n t o de v i s t a e s t a Comisidn s e r v í a - por supuesto a l o s i n t e r e s e s que ya hemos d e s c r i t o en párrafos an -

t e r i o r e s pero sobre t o d o s i g n i f i c a b a u n recurso que i n t e l i g e n t e - -

mente i d e d la Administraci6n Reagan para l e g i t i m a r una par te de - su p o l í t i c a e x t e r i o r que por los problemas y l a región que a f r o n -

t a b a , perdí'a fuerza y reconocimiento interno. A s f , l a Comisión - B i p a r t i d i s t a v i e n e a Jugar u n papel "equi l ibrador" de l a l e g i t i m i

d a d involucra,ndo t a n t o a personajes del partido Demócrata como Re

publicano-generando asf u n consenso y una "responsabi l idad compar

. . -

.. - .

t i d a " que reforzaba a s i e l e s p i r i t u b i p a r t i d i s t a en e l n ive l de - l a s propuestas. La legi t imacidn de s u s propuestas de mediano p l a c

z o s e verfa garant izada y Reagan g a n a b a tiempo para obtener y t ra b a j a r mayores mbrgenes de negoc iac ión , con aquel los sec tores de l -

l e g i s l a t i v o mas r e t i c e n t e s a apoyar l a polf t ica centroamericana y

nicaragüense.

La Comisión B i p a r t i d i s t a para Centroam6rica fue foy

mada en J u l i o de 1983. Fue presidida por Henry Kiss inger ex-se- -

50

c r e t a r i o d e E s t a d o e n l o s g o b i e r n o s d e N i x o n y F o r d , e i n t e g r a d a -

p o r d i f e r e n t e s p e r s o n a l i d a d e s n o r t e a m e r i c a n a s , e n t r e l a s q u e s e - e n c o n t r a b a n c u a t r o d e m 6 c r a t a s , L a n e K i r k l a n d p r e s i d e n t e d e l a - - A F L - C I O f r e n t e o b r e r o mhs p o d e r o s o e n E s t a d o s U n i d o s ; H e n r y G . -- C i s n e r o s A l c a l d e d e San A n t o n i o T e x a s y un i m p o r t a n t e m i e m b r o d e -

l a c o m u n i d a d m e x i c a n a - a m e r i c a n a ; R o b e r t S t r a u s s a b o g a d o q u e f u e r a

p r e s i d e n t e d e l C o m i t é N a c i o n a l D e m ó c r a t a e n l o s a ñ o s 7 0 y C a r l o s -

D i a z A l e j a n d r o p r o f e s o r d e e c o n o m í a d e l a U n i v e r s i d a d d e Y a l e . -- L o s m i e m b r o s d e e s t a c o m i s i d n h a c í a n un t o t a l de doce y co'mo se - p u e d e v e r e r a n t o d o s , i n d i v i d u o s r e p r e s e n t a t i v o s y r e c o n o c i d o s e n

l a v i d a p o l i t i c a y a c a d e m i c a d e E s t a d o s U n i d o s .

De e s t a m a n e r a l o q u e y a s e e s t a b a v o l v i e n d o un - - - t r a s p i 6 p a r a e l g o b i e r n o d e R e a g a n (y l a o p o s i c i ó n d e m o c f a t a l o - e s t a b a u t i l i z a n d o a s u f a v o r ) s e v u e l v e u n a c i e r t o e n e l q u e s e - v e n i n v o l u c r a d o s r á p i d a m e n t e s e c t o r e s p o l f t i c o s q u e l e d a n u n e s -

p í r i t u b i p a r t i d i s t a a e s t e a s u n t o . i Ya a n t e s d e q u e l a Corn is i t in - f u e r a f o r m a d a , e l P r e s i d e n t e ( e n s u d i s c u r s o e n e l C o n g r e s o e l 27 - d e a b r i l d e 1 9 8 3 ) c o n v o c a l o s e s f u e r z o s c o m u n e s d e a m b a s f u e r z a s -

c o n g r e s i o n a l e s , r e p u b l i c a n o s y d e m 6 c r a t a s e n f a t i r a n d o e n q u e e l - p r o b l e m a q u e s e a f r o n t a b a e r a - uno y q u e ' t o d o s j u n t o s d e b í a n d a r l e

s o l u c i o n e s p r d c t i c a s p a r a e v i t a r " P e r d e r C e n t r o a m é r i c a " . Lo i n é -

d i t o d e e s t a C o n t i s i t i n B i p a r t i d i s t a r e s i d í a e n a l g o q u e a n t e r i o r e s

i n i c i a t i v a s d e l " s t a f f " d e p o l i t i c a e x t e r i o r d e R e a g a n h a b í a n i n -

s i n u a d o c o m o n e c e s a r i o d e c o n s i d e r a r . Y e s t o e r a , q u e t a n t o l a de-

m o c r a c i a como l a j u s t i c i a s o c i a l e n l a r e g i ó n e r a n d o s conditio"

n a n t e s t r a s c e n d e n t a l e s p a r a e l a s e g u r a m i e n t o d e l a s e g u r i d a d n a - -

c i o n a l . A l n ivel de 1a"lucha por l a democraciallse entiende que - también es lucha contra el comunismo y a l n ivel de l a j u s t i c i a s o

c i a 1 s e h a b l a de reformas econ6micas necesarias para ev i tar con- -

f l i c t o s s o c i a l e s i n t e r n o s . E s t o supone u n apoyo económico para - f o r t a l e c e r l o s e j é r c i t o s de aquellos gobiernos como e l de San Sal - vador O Tegucigalpa , que desde una posic i6n de fuerza mil i tar l u -

chen contra l a " d e s t a b i l i z a c i Ó n n en su pa ís imponiendo reformas - e l e c t o r a l e s y econ6micas. De e s t a forma se aparecen s i lenciosa--

mente en la escena centroamericana los espír i , tus de l a doc t r ina - Truman y l a Al ianza para el Progreso.

La idea que era una de l a s dominantes indicaba que - l a moderni tac i6n , inevi tab le de las naciones centroamericanas no - debía ser aprovechada a su favor , n i p o r l o s s o v i é t i c o s n i p o r - - l o s cubanos ( " b u i t r e s de la modernización") . . a l apoyar e s t o s l o s - procesos revolucionarios . Esta idea que fu6 levantada a p r i n c i - -

pios de l a d6cada de los sesenta, es desenterrada con u n enfoque - actual izado por la adminis t rac idn Reagan antes de .y en l a misma - Comisitin Kiss inger , para ev i tar ent re o t ros ob je t ivos l a ofensiva

. . "oportunista" de aquel los que i n t e n t a n c a p i t a l i z a r en su favor e l

proceso de modernización o "'fa revoluci6n de l a s e x p e c t a t i v a s crg . .

c i e n t e s " .

Una lectura general del Informe que presenta la Coml

s i6n d a p o r hecho que centroam6rica es ubicada como usualmente l o

ha s ido e l cont inente la t inoamericano en s u conjunto: el " p a t i o - trasero" estadunidense cuyos intereses internos pasan necesar ia - -

. .

52

La c r i s i s d e l a s u b r e g i d n c e n t r o a m e r i c a n a e n l o s - - t e r m i n o s d e l I n f o r m e s e d e b e a " l a g r a n p o b r e z a d e su g e n t e " a l a

f r a g i l i d a d d e l a d e m o c r a c i a a l h e c h o d e q u e h a y " f u e r z a s p o d e r o - -

s a s " a v a n z a n d o e n t o d o s l o s p a r s e s d e l h e m i s f e r i o c . . .] l a amena-

z a s o v i e t i c a - c u b a n a e s r e a l . No h a y p a r s i n m u n e a l t e r r o r i s m o y -

a l a amenaza de r ebe l i ón a rmada apoyada po r Moscú y l a Habana con

a r m a s i m p o r t a d a s y c o n u n a i d e o l o g f a i m p o r t a d a ( p o r t a n t o ) e s i m - I

p e r a t i v o m o d e r n i z a r e l s i s t e m a d e s e g u r i d a d r e g i o n a l . Así' como - no p u e d e e g i s t i r una s e g u r i d a d v e r d a d e r a s i n c r e c i m i e n t o e c o n 6 m i -

c o y j u s t i c i a . . s o c i a l t a m p o c o p u e d e h a b e r p r o s p e r i d a d s i n s e g u r i - -

dad" - 36'. L a d e m o c r a c i a y e l p l u r a l i . s m o p o l r t i c o c o m b i n a d o c o n - ..

e l a p o y o e c o n d m i c o p a r a a f i a n z a r d e s a r r o l l o s y s e g u r i d a d s o n l o s -

tG r r r l i nos que e l I n f o r m e p o n e como c o n d i c i ó n p a r a q u e e n C e n t r o a m e -

r i c a h a y a u n a p a z c o n " a u t o d e t e r m i n a c i 6 n " s i n " c o a c c i d n " . En es-

t e I n f o r m e s e . d e t e c t a l a i n i c i a t i v a m e j o r e l a b o r a d a d e l o q u e va-

de l a A d m i n i s t r a c i ó n R e a g a n , p a r a m a n t e n e r u n a m a y o r p r e s e n c i a e n

C e n t r o a m g r i c a s i e m p r e a d u c i e n d o e l a r g u m e n t o d e q u e E s t a d o s U n i - -

dos - d e b e d e e s t a r p r e s e n t e c u a n d o e s a s " f u e r z a s e x t e r n a s " t a n t e -

m i d a s v i e n e n a p r o v o c a r l a " e s t a b i l i d a d " de l a s d e m o c r a c i a s . F r e n

t e a N i c a r a g u a s e m a n i f i e s t a l a e x i g e n c i a d e l c u m p l i m i e n t o d e - - - " l o s i d e a l e s d e l a r e v o l u c i d n d e m o c r á t i c a c o n t r a Somoza y c u m p l i r

C o n Su p r o m e s a d e m a n t e n e r u n p r o c e s o e l e c t o r a l h e c h o e n 1 9 7 9 a -

.. -

53

l a O E A " . 37' E l argumento del autor i tar ismo consecuencia de l a s -

revoluciones como la n icaragüense ha s ido u n elemento clave que -

ha l levado a Estados Unidos a mantener l a p o l í t i c a de l a "doble -

v f a " ; e s d e c i r p o r u n l a d o s e d a toda l a apar ienc ia de t e n e r una

d i s p o s i c i ó n a b i e r t a p a r a l a negociaci6n y es ta se mani f ies ta ex -

pl íc i tamente y p o r e l otro s e r e c u r r e a l a e s c a l a d a , l a agres i6n

y a u n heterogéneo bloqueo para " s e n s i b i l i z a r " a l gobierno sandi -

n i s t a en el entendido de que los sandinistas "responden a l a pre -

s i 6 n " a l a luz de l o s hechos no s e puede mds que af irmar que - - Washington s e ve exigido de p lantear una p o l f t i c a de presión - - (tambien muy heterogénea) porque a l mismo tiempo no l e ha funcio -

nado l a amenaza de a g r e s i ó n d i r e c t a , ni tampoco l a de d e s p r e s t i -

g i o del sandinismo. Se puede d e c i r que e s t a s i t u a c i ó n ha p r o v o -

cado una d e s a r t i c u l a c i ó n de la po l í t i ca nor teamer icana en Nica--

ragua y q u i z á e s t o s e r e f l e j a en par te en e l manejo semántico - - ideo l6g ico que Reagan hace de su discurso polft ico. Ult imamente

se ha i n s i s t i d o cada vez más en hacer u n ; parale l ismo entre l a re volucibn nicaragüense y l a cubana con e l argumento de que l a pri - mera responde cada vez m6s a todos y cada uno de los patrones de

l a segunda, L o s s a n d i n i s t a s -ha dicho Reagan- han hecho "lo mis -

rno que Fidel Castro despues de su llegada al poder: deshacerse - de todos los revolucionarios que no compartfan s u parecer" . - 38/ - E x i s t e , a t o d a c o s t a , una obsesidn p o r seguir manejando u n sfmbo

l o , mas que una real idad. La administraci6n sabe que e s t a e s una

afirmacibn desproporcionada, sobre t o d o p o r f a l s a , s i n embargo - en terminos p u b l i c i t a r i o s y p o l f t l c o s s e v q l e de una i n e 8 a c t i t u d

h i s t d r i c q p a r a j u s t i f i c a r l a e x i s t e n c i q d e l o s a r r e o s que sost ienen

toda, una p o l i t i c a de polar izac ión y e s c a l a d a c r e c i e n t e s . Creemos

. .

-

5 4

que a e s t e n i v e l e s cuando l a p o l í t i c a se vuelve f r i ig i l , p e l i g r o -

s a , d e s a f i a n t e y pragmdtica. Habría qu6 preguntarse s i no es 6s -

t e u n signo de que l a e s t r a t e g i a de Washington en Centroamérica-

comienza a pisar aguas turbulentas .

LOS SINSA6ORES DE L A CONTRAREVOLUCION.

E l consenso b ipar t id is ta no h a b r í a de durar le mucho

a l Presidente Reagan; aunque su discurso de a b r i l 2 7 a n t e l a s - - dos c h a r a s l e g i s l a t i v a s l o g r d como respuesta una r e l a t i v a ' t o l e -

rancia de l a oposici6n dem6crata y el Informe Kissinger puso a - discusidn en plena forma e l " i ssue" centroamericano sobre t o d o - en l o re ferente a l o s montos de ayuda a l a subregión (se pedían 8

mil mil lones de dblares p a r a u n programa de c inco aiios) el apoyo-

y de d ivergenc ia in ternac ional .

En e f e c t o , c a b e h a c e r n o t a r (como ya s e ha menciona - .

do en el curso de e s t e t r a b a j o ) que l a pos ib i l idad y sus r iesgos

de l a acc i6n armada, -apoyada por el gobierno de Reagan- p a r a -- c ier tos sec tores opos i tores a l sandin ismo, ya habfa sido debida-

mente calculada desde e l pr incipio de la administraci6n republ i -

cana. S i n embargo es hasta e l minado de los puertos nicaragüen-

s e s que r e a l i z a la C I A con el consentimiento del e j e c u t i v o en l a

primera m i t a d de 1 9 8 4 , que ernpfezá un nuevo t i p o de l t b a t a l l a s " - para j u s t i f i c a r a l g u n a s de l a s p o l i t i c a s - h a c i a N i c a r a g u a . Es --

probable que hasta hoy d í a , e s t a d e c i s i ó n que se reserva siempre

u n gobierno s610 en una s i tuac ión de guerra , s iga s iendo u n obs-

tdculo de considerable importancia p a r a a v a n z a r en los planes de

deses.tabil izaci6n del gobierno de Managua . - 39' S i b ien la cues-

t i 6 n de l a contrarrevolución armada en las f ronteras .n icaragüen- -

s e s ya h a b f a creado divergencia entre algunos miembros del Con--

g r e s o , l a c u e s t i ó n d e l m i n a d o de Puertos a r r o j a b a a l a d i s c u s i ó n

u n nuevo t i p o de problemas que los republicanos gobernantes b a - c

b r í a n de afrontar. El 1 2 de a b r i l de 1 9 8 4 , d í a en que s e informó

al público norteamericano y almundodela existencia de minas ins -

ta ladas por l a CIA y el Pentigono en aguas t e r r i t o r i a l e s n i c a r a -

ggenses e l subsecretar io d e Asuntos Interamericanos del Departa-

mento de Estado, Keneth Dam t e s t i f i c a b a en u n debate acalorado - ante e l S u b Comité de Asuntos Interamericanos del Comité de Rela -

cienes E x t e r i o r e s de l a Cámara de Representantes. Esta compare-

c e n c i a t r q e r f q como resul tado inmediato , la reunión, a l dTa si--

t o s una resolución que prohibe l a u t i l i z a c i ó n de ayuda para a c t i - vidades .encubiertas de J a CIA aceptando sin embargo, poner aten - cidn a la ayuda que pudieran requerir gobiernos que " luchan" coy

tra l a subversión "provocada" por Nicaragua y C u b a . Es te v o t o - mayoritariamente en contra de las acc iones encubiertas fue guia - d o por un argumento demócrata que d i c e que é s t o ( e l minado) supe

ra l o s l fn l i tes de la seguridad nacional ; es decir se rebasan los

l inearnientos jur íd icos in ternac ionales y practicamente se vuelve

un a c t o de guerra , una a,cción como ,el minado de Puertos a Nicara - g u a , Aunado a és ta d i scus ión se in tufa u n c i e r t o temor a una - -

. .

. .

56

condena mundial (que además fue hecha en muchos países europeos

y l a t inoamer icanos) , t a n t o como una reacción negativa de l a o p i -

ni6n pública doméstica. Esto en o p i n i ó n de algunos congresis"

t a s , s o b r e t o d o , conl leva a l r i esgo de e n f r e n t a r u n desgaste en

l a c r e d i b i l i d a d de la inst i tución democrát ica norteamericana y -

l o que esto representa para Estados Unidos. E n e s t e s e n t i d o te nemos que l a i n v i a b i l i d a d v i o l a t o r i a de la soberanía de u n país

con e l que no s e e s t á en guerra declarada plantea hacia dentro I

l a necesidad de manejar con otros recursos la. defensa de l a s e -

g u r i d a d nacional . Hacia a fuera ,por otro lado se Ve l a n e c e s i - -

. . , . . . . . . . . . . . . . . . .

d a d de "moderar" la oferts iva de manera de no perder consenso en

t r e p a f s e s con losque se t i ene buena r e l a c i ó n , v í n c u l o s y - - - . . -

aliqnzas fundamentales para Washington.

P O C O tiempo despues de que Managua r e c u r r i e r a a l a

Corte Internacional de J u s t i c i a de l a Haya y de i n s i s t e n t e s ne-

g a t i y a s de Washington p a r a aceptar su responsabil idad en e s t o s -

hechos, las minas son r e t i r a d a s y el asunto medianamente r e s u e l

t o pero no- solucionado. Estados Unidos había quedado a n t e e l - - m u n d o cow0 u n responsable (¿ i rresponsable?) . . d i r e c t o de v i o l a - - -

cidn de leyes interna.ciona1e.s - 40 / y de l a soberanía nacional de

u n pars con e l c u a l e x i s t í a n y ex i s ten re lac iones d ip lomát icas .

O s e p o d r í a d e c i r como afirma u n e d i t o r i a l del Washington Post:

" . . , l a pol j ' t ica de Reagan de i n t e r v e n c i ó n e n c u b i e r t a s e l e ( e s -

t a b a ) escqpando de l a s manos" -. !'

. . . .

41/

P o r o t r o lado l o s "contras"siguen haciendo su gue- . .

57

r r a , a u n q u e s i n p o d e r d a r e n e l b l a n c o , a l g o b i e r n o d e M a n a g u a .

S i g u e n s i e n d o u n a p i e z a e n l a e s t r a t e g i a d e R e a g a n p a r a d e r r o - -

c a r a l s a n d i n i s m o ( s e e s t & e s p e r a n d o s i e l C o n g r e s o a p r u e b a l a -

ayuda de 1 4 m i l l o n e s s o l i c i t a d a r e c i e n t e m e n t e ) . S i n e m b a r g o - - t a m b i é n h a n sido u n f a c t o r d e d e t e r i o r o e n l a s r e l a c i o n e s e n t r e

Reagan y e l C o n g r e s o . No e s t 8 muy c l a r o s i e s t a "bomba de p r e -

s i ó n " p u e d a s e r s o p o r t a d a p o r m u c h o t i e m p o e n e l a m b i e n t e p o l í -

t i c o y e n t r e la o p i n i ó n p ú b l i c a n o r t e a m e r i c a n a . T a m p o c o e s t á - muy c l a r o s i p a r a m u c h o s s e c t o r e s p o l í t i c o s d e W a s h i n g t o n v a l e -

. .

1 4 perla que e l " c o n t r a ' s i s s u e ' ' s e v u e l v a p o r m u c h o t i e m p o u n - f a c t o r d e c r i s i s d e p o d e r que p u d i e r a l l e v a r a u n a s i t u a c i ó n i n -

s o s t e n i b l e e n . e 1 m e d i a n o p l a z o , y q u e p r o v o c a r a u n a c r i s i s d e li -

d e r a t g o ( a l e s t i l o C a r t e r e n I r d n ) e n l a s u b r e g i 6 n . R e a g a n a -

. .

d i f e r e n c i a d e C a r t e r , ha l l e g a d o a a c u m u l a r un e x c e s o d e p o d e r ,

t a l s o b r e N i c a r q g u a q u e h a b r f a q u e p r e g u n t a r s e s i n o s e r á p r o n -

t o e n r e a l i d a d u n a f a l t a d e p o d e r , p u e s e s s i g n i f i c a t i v o y p a r a -

d d j i c o q u e t o d a e s t a a v a n z a d a p o l f t i c a y m i l i t a r que Reagan a - e f e c t u a d o c o n t r a N i c a r a g u a e s t 8 d e j a n d o v e r , e n t o d o c a s o , e l - p r i m e r r a s g o t a n g i b l e e n s u p o l f t i c a l a t i n o a m e r i c a n a d e i n c a p a - I

c i d a d p a r a c u m p l i r c o n sus p r e t e n s i o n e s h e g e m 6 n i c a s e n l a s u b r e i

g l e n , Ni la a g r e s i d n m i l i t a r p o r m e d i o d e la c o n t r a r e v o l u c i 6 n -

a m a d 4 a p o y a d a s o b r e t o d o p o r e l e j é r c i t o h o n d u r e ñ o , n i e l b l o -

queo ecoqdmico y m i l i t a r , n i t a m p o c o l a c a m p a ñ a d e d e s p r e s t i g i o

l e han r e s u l t a d o t a n e f e c t i v a s a l a A d m i n i s t r a c i ó n como p a r a cum -

p l i r . su o b j e t i v o i n i c i a l : d e r r o c a r a l g o b i e r n o s a n d i n i s t a . L a i

" c O n t r a " P r i n c i p a l a r i s t a d e p r e s i 6 n s o b r e e l g o b i e r n o n i c a r a - -

-

j

i

t t

58

g ü e n s e n o h a d e m o s t r a d o , e f e c t i v i d a d p o l f t i c a y m i l i t a r ( y e s t o

l o e v a l ú a n muy c r i t i c a m e n t e a q u e l l o s s e c t o r e s p o l f t i c o s i n f l u - -

y e n t e s , s o b r e t o d o d e l C o n g r e s o , q u e t i e n e n d i v e r g e n c i a s c o n e s

t a m e d i d a ) como p a r a s u p o n e r q u e s e r d n c a p a c e s , e n e l c o r t o p l a -

2 0 , d e a r r e b a t a r e l p o d e r p o l - í t i c o a l s a n d i n i s m o g o b e r n a n t e . - L o s " c o n t r a s " n o h a n t o m a d o p o r t i e m p o c o n s i d e r a b l e n i una s o -

l a l o c a l i d a d i m p o r t a n t e e n t e r r i t o r i o n i c a r a g ü e n s e , n o t i e n e n , -

p o r c u a l q u i e r l a d o q u e s e l e v e a , n i n g ú n a p o y o p r o p o r c i o n a l m e n -

t e e q u i p a r a b l e a l q u e t i e n e e l g o b i e r n o e n t r e l a p o b l a c i 6 n d e - ese paCs , Tan to ARDE ( A l i a n z a R e v o l u c i o n a r i a D e m o c r á t i c a ) d e - l a c u a l e s 1 T d e r A l f o n s o R o b e l o , como l a F D R ( F u e r z a D e m o c r á t i -

c a R e v o l u c i o n a r i a ) q u e j e f a t u r a A d o l f o C a l e r o , s i g u e n a c t u a n d o -

desde l a c l a n d e s t i n i d a d y n o s ó l o s o n e x t r a n j e r o s e n H o n d u r a s - y C o s t a R i c a sino t a m b i é n l o s o n e n s u p r o p i o p a i s . Son en su-

m4, u n q f u e r z a m i l i t a r d e c h o q u e d e " p e g a y huye" que no opera-

desde l a montaña o l a c i u d a d p o r q u e n o t i e n e c o b e r t u r a y s i l a - t u v i e r a d e s p u 6 s n o t e n d r f a s a l i d a ; q u e d a r l a c e r c a d a c a s i d e i n -

m e d i q t o , Su defensa y p r o t e c c i 6 n e s t 8 e n l a s l i n e a s f r o n t e r i "

z a s , en é s t a s s e r e p l i e g a n a s a b i e n d a s q u e c u e n t a n a l m e n o s , -- con e 1 s i l e n c i o o f i c i a l c o s t a r r i c e n s e y h o n d u r e ñ o a c e r c a d e s u s

a c t i y i d a d e s c o n t r a r e y o l u c i o n q r i a s . A n t e e s t a a u s e n c i a d e c a p a -

c i d a d p a r a o p e r a t i y i t a r e n 1 4 p r a c t i c a c o n 6 x i t o l o s p l a n e s -- c o n t r q r e v o l u c i o n a r i o s d e l p o d e r i m p e r i a l , l o s E s t a d o s U n i d o s s e

han v i s t o e n l a n e c e s i d a d d e m o d e r a r e l t o n o e n e l s e n t i d o d e - !a u t i l i d a d q u e e l l o s l e d a n a l a c o n t r a r r e v o l u c i 6 n e i n c l u s o - han a c e p t a d o e x p l i c i t a m e n t e q u e e s ' ' i n n e c e s a r i o " q u e N i c a r a g u a -

sea i n v a d i d a d i r e c t a m e n t e p o r t r o p a s e s t a d u n i d e n s e s . LO que se

59

menciona ahora (en u n i n t e n t o más p o r convencer al Congreso) es - que estos " luchadores p o r l a 1 iber tad" que el propio Reagan ha - equiparado torpemente con B o l í v a r y hasta con los fundadores de -

Estados Unidos s e aboquen a "remover" l a e s t r u c t u r a del poder - - que prevalece en Nicaragua. Es p o s i b l e d e c i r que e s t e e s t a d o en

e l que e s t á n l a s c o s a s s i t ú a l a p o l í t i c a n i c a r a g ü e n s e del Depar-

. tamento de Estado en u n n ivel de .pragmatism0 c r í t i c o en donde -- e s t a p o l í t i c a que fue pionera a n t a ñ o , s u f r e ahora de a l t i b a j o s - dejando ver que l a s " a c c i o n e s i n t e g r a l e s " que fueron diseñadas - en e l pasado por Nicaragua han sido en p a r t e , d e s a r t i c u l a d a s --- drdsticamente p o r el peso de las nuevas real idades en ese país - y la subregi6n y que Washington no ha aceptado como elementos - - nuevos a i n c l u i r s e en una necesar ia nueva v i s i 6 n de 1 0 que a e s -

t a s a l turas son s u s r e l a c i o n e s con el pueblo de S a n d i n o .

1 1

60

NOTAS AL CAPITULO 11.

H o w a r d W i a r d a , e d i t o r " R i f t a n d R e v o l u t i o n . T h e ' C e n t r a l Ame-

r i c a n i m b r o g l i o " . A m e r i c a n e n t e r p r i s e I n s t i t u t e , W a s h i n g t o n ,

1984. P.P. 3-4.

V6ase Jo rge G . C a s t a f i e d a . " N i c a r a g u a C o n t r a d i c c i o n e s e n l a - R e v o l u c i ó n ' ' , T i e m p o E x t r a E d i t o r e s M é x i c o , 1 9 8 0 . C a p í t u l o 11.

."Head t o Head on t h e I s s u e s " , U.S . News a n d W o r l d R e p o r t , 6

de o c t u b r e d e 1 9 8 0 , p. 62.

-

YGqse al r e s p e c t o , M a r i s o l y G o n z a l o M a r t n e r " L a C r i s i s E c o -

n 6 m i c q M u n d i s l y A m e r i c a L a t i n a " , E c o r i o m i a - d e A m g r i c a L a t i n a ,

nomero 7 , Mgx ico , C I D E , 20. Semestre de 1981. y Pedro Vusko-

y i c e t a l - " ¿ H a c i a u n a n u e i , a i n s e r c i 6 n e n l a Economfa Mun---

d i a l ? " , Economia de Am6r i ca La t i na , número 2 , M é x i c o , C I D E ,

Marzo d e 1 9 7 9 e n t r e o t r o s .

. . . . . . . . . . . .

.. . . . _ . . . _ . . . _ _ . _ _ _

-

L u i s M a i r a . "Amer i ca L a t i n a p i e z a c l a v e e n l a p o l í t i c a de --

L u i s M a i r a . " A m é r i c a L a t i n a p i e z a c l a v e e n l a p o l í t i c a d e . - -

c o n t e n c i ó n d e l a A d m i n i s t r a c i d n R e a g a n " , I b i d p . p . 2 1 5 - 2 1 8 .

i

S o b r e e l d e s a r r o l l o y a c t u a l i d a d d e l n e o c o n s e r v a d u r i s m o n o r -

teamericano vease: Ma. I sabe l Sen y Guillermo Jesús Velasco.

"La Administración Reagan y l o s proyectos de una derecha ay

t i c u l a d a como respuesta a l a c r i s i s nor teamer icana . " , Iz tapa

l a p a , nGmero 4 , México, U A M , Junio de 1981 p p . 63-81. Y - Es-

tados Unidos Perspect iva la t inoamericana, v o l . 9 Número. 1 0 ,

;

p. 301.

.9/ - Ibid p . 301. -

_. l o / Ib id p . 302. -

7 l l / Ibid pp . 305 y 306. -

México, CIDE, Octubre de 1984.

t I

8 / Ronald Reagan "Paz y seguridad en l o s octíenta". Cuadernos - Semestra les , nu'mero 9 , MGxico, CIDE, l e r . Semestre de 1 9 8 1 ,

-

I

13/ Plataforma del P a r t i d o RepubPicano."Cuadernds Semestrales , - . . . .

- op,. c i t . p. 295.

- 1 4 / V6ase "Governors' Forceast: Carter vs. Reagan in ' 80 " u. NeWs'.and World Report, 2 3 de J u l i o de 1 9 7 9 , p . 2 8 .

. .

_c 15/ Cfr. José Luis Va ldés : "Per f i l es de los Pr incipales Precan-

62

d idatos Pres idenc ia les en l a s e l e c c i o n e s de 1984". Cuader--

nos Semestra les , Número 1 4 , Mgxico, CIDE, 2 0 . Semestre de - 1983 , p. 317.

- 16/ Uno más U n o , 18 de Octubre de 1980.

- 17/ U. S . N e w s and W o r l d Report , 31 de' Mayo de 1967 , p . 20 .

_. 18/ Time, 3 de noviembre de 1 9 8 0 , p . 2 2 .

- 19/ Uno mas Uno. Op. c i t .

- 2 0 / E n e s t a c a s o la p a l a b r a " d o c . t r i n a " s e r e f i e r e .a l o s p r i n c i -

p i o s seguidos p o r una potencia para poner a funcionar t o d o s

los e n g r a n a j e s m i l i t a r e s que premitan el despliegue de f u e r - z a s de combate.

..

- 21/ Michael T. Klare. "The Reagan Doctr ine" Inquiry , 3 de a b r i l

de 1984 p . 18.

- 22/ A e s t e r e s p e c t o s e recom>ienda r e v i s a r los s i g u i e n t e s t r a b a -

j o s que a n u e s t r o j u i c i o son los mds sobresa l ientes : J eane-

Kirkpatrick "Dictaduras y duplicidad de c r i t e r i o s " , ' C o n t e x - ..

- t o s 2-8 'de a b r i l de 1 9 8 1 , p p 6-23 y "The Hobbes Problem: y -

Order Authority a n d Legitimacy i n Central America". Ameri--

can E n t e r p r i s e I n s t i t u t e for Public Policy Research. Diciem -

bre de 1980 mimeo; Roger Fontaine , e t a l . "El espec t ro de -

63

Castrd'Contextos 22-28 de Enero de 1981; Constant ine Menges.

"Central America and i t s enemies, Commentary Vol. 7 2 , Núme -

ro 2, Agosto 1981; "Las Relaciones Interamericanas: Escudo

de l a Seguridad del Nuevo Mundo y Espada de la proyecc ión - del Poder Global de Estados Unidos (Comité de Santa Fé)", - Cuadernos S e m e s t r a l e s , Número 9 , Mexico, CIDE, l e r . Semes--

t r e de 1981- , P P . 181-214; Pedro Sanjuan "Porque carecemos - de p o l í t i c a s America Latina". 'Cont,extos 22-28 de Enero de-

. . . . . . 1

1981.

- 231 Roger F o n t a i n e , " E n t r e v i s t a s r e l a t i v a s a Amgrica Lat ina f o y I

1 . . . . .

muladas a Roger Fonta ine" , Cuadernos Semestra les , Número 9 ,

op c i t , p p . 311-312.

- 24 / Jeane Kirkpatrick.- "Dictaduras y Dupl ic idad. . . . " , op .c i t - p. 22.

_. 2 5 / - I b i d , P . 7 .

- 26/ - I b i d , p. 17.

- 27/ Jeane Kirkpatrick. "The Hobbes Problem. . . . " , op. c i t . p . 7 . . .

_. 28/ Roger Fontaine. ''E1 Espectro de C a s t r o " , op. c i t . p. 13. . .

- 2 9 / I b i d , p . 18,

I b i d , p. 23.

" L a s R e l a c i o n e s I n t e r a m e r i c a n a s : E s c u d o d e l a S e g u r i d a d d e l

Nuevo Mundo y Espada de l a P r o y e c c i 6 n d e l P o d e r G l o b a l d e - Es tados Un idos . " , Cuade rnos Semes t ra les Número 9 , o p . c i t . pp.

. . .

182-187.

R o g e r F o n t a i n e " E n t r e v i s t a s R e l a t i v a s a A m é r i c a L a t i n a for - a

. . . . . . .

muladas a Roge r Fon ta ine " , 'Cuade rnos Semes t ra les , Número 9 ,

op. c i t , p.

E x c e l s i o r ,

309.

1 9 d e Octubre de 1980.

V é a s e , E s t a d o s U n i d o s P e r s p e c t i v a L a t i n o a m e r i c a n a , V o l . 8,- . . . . _ . . . _ _ _ . . _ . . _ "

Número 7 , J u l i o de 1983.

" I n f o - r m e K i s s i n g e r " L a N a c i G r i I n t e r n a c i o n a l , d e l 1 2 al 18 - de Enero de 1984, San J o s e , C o s t a R i c a , p. 5.

. . . . . - . . . . . . .

. .

I b i d p. 6 . -

Uno m á s Uno , de Feb re ro de 1985.

Es s o b r e s a l i e n t e e l c r f t i c o d e s a l i e n t o d e c o n g r e s i s t a s f y e n - t e a e s t o . B a s t e p o n e r q t e n c i 6 n a l a s c r í t i c a s q u e r e c i b i e -

65

ra George S h u l t z , S e c r e t a r i o de Estado en su comparecencia - a n t e l a ComisiBn de Relaciones Exter iores de l a Cdmara de - Representantes , en la cual diputados dem6cratas lo acusaron

de p r a c t i c a r u n "anticomunismo a u l t r a n z a " y de d i s t o r s i o "

nar los acontecimientos en Centroamérica. Ver "Decide Mana- I

gua congelar compras de armamento", 'Uno más U n o , 28 de Fe--

brero de 1 9 8 5 , p . 11. 1 I

I

- 40/ Sobre estos sucesos , y l a condena d i r i g i d a a l gobierno a l a

que hacemos r e f e r e n c i a y que t u v o su mds d'lgido momento en -

Washington en e l mes de Abril de 1 9 8 4 , s e recomiendan l o s - s i g u i e n t e s e d i t o r i a l e s de medios de comunicacidn e s c r i t o s . que

consideramos más representat ivos ; "Caribbean endgame, - The - ,

N a t i o n " , 7 de a b r i l de 1984 p . 413 ; ''A rush from judgement", ..

The Was hi n g t o n Post , 2 2 de Abril de 1984 1 0 ; "The U.S.

a n d Nicaragua - the law sent on f u r l o u g h " , The Guardian, 2 2

de Abril de 1.984, p . 1 0 ; " L d o n ' t l i k e i t one b i t " , The New -- Tork .Times, 2 2 de Abril de 1984 , p. 10 ; "Be t raya l by Ameri-

c a " , [os Angeles Times, 2 2 de Abril de 1 9 8 4 , p . 10 ; "Les -- mauvaises mines d e Reagan", Afrique - A s i e , 2 3 de Abril de

. . . . . . .

- 1984, 'p. 4 0 ; . . ''Remember the mine", The New Republ ic , vol . -- 190, .No. 1 8 , 7 de Mayo de 1 9 8 4 , p . p . 7-10.

41/ " A rush from Judgement", -The Washington P o s t , 2 2 de Abril de . . . . . . . . _ . .

- 1984,"~. 10

CAPITULO I 1 1

66

i CAPITULO I 1 1

C u a n d o t o d o m u n d o e s p e r a b a q u e N i c a r a g u a c o n t i n u a r a

s i e n d o a t a c a d a s o b r e t o d o p o r E s t a d o s U n i d o s , p o r s u d e c i s i 6 n d e

e f e c t u a r e l e c c i o n e s h a s t a 1 9 8 5 , e l g o b i e r n o d e e s e p a í s d a u n pa-

s o t r a s c e n d e n t a l a l a n u n c i a r J a a n t i c i p a c i ó n de l o s c o m i c i o s p a -

r a e l 4 d e N o v i e m b r e d e 1 9 8 4 , d o s d í a s a n t e s d e l a s e l e c c i o n e s - e n e l p a í s d e l n o r t e . P a r a a l g u n o s o b s e r v a d o r e s e s t a d e c i s i ó n -

I. s i g n i f - i c 6 u n p a s o a d e l a n t e d e l o s s a n d i n i s t a s p a r a e l i m i n a r l a - f u e r t e p r e s i ó n d e l a q u e e s t a b a n s i e n d o o b j e t o p o r p a r t e d e --- W a s h i n g t o n y a l a v e z u n a a n t i c i p a c i ó n c u a l i t a t i v a a l a s i n t e n - -

CiOneS de l a A d m i n i s t r a c i ó n r e p u b 1 i c . a n a y q u e t á c t i c a m e n t e r e p r e

s e n t a b a v e n t a j a p a r a M a n a g u a e n s u t e n s a r e l a c i ó n c o n e l g o b i e r -

n o d e R e a g a n . / C l a r a m e n t e l a s e l e c c i o n e s e n N i c a r a g u a s i g n i f i c a -

b a n u n n u e v o d i q u e a l i n t e r v e n c i o n i s m o n o r t e a m e r i c a n o y una a .1 - -

t e r n a t i v a p a r a u n p r o c e s o r e v o l u c i o n a r i o d e r e c o n s t r u c c i ó n , q u e -

c o n e s t o r e v i t a l i z a b a s u p r o y e c t o p o p u l a r y 1 0 amoldaba a l a s - - c o n d i c i o n e s c o n c r e t a s q u e p r e v a l e c f a n e n l a s u b r e g i ó n . / L a s e l e c

c i o n e s e n e l d m b i t o n i c a r a g ü e n s e r e p r e s e n t a b a n u n p a s o i n n o v a d o r

y r e v o l u c i o n a r i o c o n e l c u a l se d e m o s t r a b a a b i e r t a m e n t e q u e e l - p r o c e s o m i s m o p o d r a a c e p t a r i n , c l u s o e n u n c o n t e x t o d e a g r e s i ó n - e x t e r n a y c r i s i s e c o n ó m i c a u n j u e g o d e m o c r b t i c o - b u r g u é s d e p a r t i

d o s q u e p o r m e d i o d e l v o t o y l a e l e c c i ó n p o p u l a r l e d a r f a a l - - - p a r s un n u e v o i m p u l s o . En u n c o n t e x t o t a n c r f t i c o como e l q u e N i

c a r a g u a y i v i a e n n 0 v i e m b r . e d e 1984 y s i g u e v i v i e n d o e n l a a c t u a -

1 i d q d , p o d í a p e n s a r s e e n t o d o m e n o s e n l a c e l e b r a c i 6 n d e e l e c c i o

n e s p o r l a f a l t a d e c o n d i c i o n e s q u e o b j e t i v a m e n t e l a s h i c i e r a n -

6 7

p o s i b l e s , s i n embargo, e l hecho de haberse decidido por e l l a s an - t icipadamente expresa, al menos, la seguridad y confianza de la-

j u n t a de s a l i r de e l las a irosamente a pesar de los c laros deseos

t a n t o de l a oposic idn reaccionaria como de la administraci6n nor -

teamericana de provocar l a e s t r e c h e z t a n t o en la convocator ia co -

rno en e l propio proceso e lectoral ca l i f icándolo de "antidemocrá-

t i c o " . De alguna manera e s t a campaña propagandística en la cual

los grandes " issues" eran los "horrores" que p a r a l a subregión y

Estados Unidos representar ía l a es tab i l izac idn de l régimen n ica -

ragüense, se puede también i n t e r p r e t a r (como ya se ha mencionado

en l a ú¡tima par te de l capí tu lo anter ior ) como una CrfSis QeoPo-

1 f t i c a que provoca a la vez una cr is is de la polftica nicaragüense de Esta -

dos Unidos. C r i s i s t a n t o del discurso como de l a Capacidad para

imponerse en l a real idad subregional . Arrebatingas con e l Con--

greso, entre el equipo gobernante, disputas y divergencias con - gobiernos latinoamericanos,afianzamiento interno del gobierno - - SandiniSta oposici6n de muchos países europeos a la in tervenc idn

armada que l e o t o r g a n u n Cndice considerable de consenso, son a l

gunos de l o s f a c t o r e s que no l e dan a Reagan t o d a l a a u t o r i d a d - que n e c e s i t a c a s i con urgencia. Ante e s t o , su c a r r e r a por la - - .

PLATAFORVA REPUBLICANA.

La p l a t a f o r m a p o l í t i c a , del P a r t i d o Republicano re--

presentaba en e s t e s e n t i d o l a " c o l a s i 6 n " de propuestas más signL

68

f i c a t i v a s que o r i e n t a r í a n y dar ían sustento a l a p o l f t i c a de l a - administración Reagan en caso de s e r é s t a r e e l e c t a p o r cuatro - - años más. Como es to e fec t ivamente sucedi6 l a e laborac ión de f o n -

do y f o r m a de las propuestas en p o l í t i c a e x t e r i o r que h i c i e r a e l

Partido Republicano, tendrían mbs p e s o sobre todo porque garant iza - ban la continuacidn segura de l a p o l í t i c a ya def in ida en los cua - t r o años anter iores .

En l o fundamental é s t a s e proponía avanzar en l o - - "Ya logrado" radical izando más sus tés is sobre los problemas que

aquejaban a s u s , " b r e a s e s t r a t é g i c a s " en e l cont inente la t inoame-

r icano. Reagan s e ufanaba y s e ufana con g r a n a r r o g a n c i a , de ha -

her evitado desde 1980 que ninguna naci6n cayera en l a " a g r e s i 6 n

. .

comunista" y m b s aún e l caso de Granada e s permanentemente seña-

lado c6mo " e l l u g a r donde 41 (Reagan) h i z o retroceder e l avance -

Y en e f e c t o , e s t e argumento de. que Só10 la fuerza-

m i l i t a r puede g a r a n t i z a r l a paz y l a d e s m i l i t a r i z a c i 6 n , ha dado como resul tado que la subregi6n centroamericana haya v i s t o in-- crementada su planta mi l i tar considerablemente . Con l a ayuda - norteamericana las fuerzas mi l i tares de El Salvador han aumenta do el doble (de 16 mil hombres que había en 1980 s e ha 1 legado -

a 39 mil a f i n a l e s de 1 9 8 4 ) , en Honduras é s t a s s e h a n incremen-

t a d 0 en 30% (de 11 mil a 15 m i l ) . Y en Guatemala s i n l a ayuda-

estadunidense han tenido/incremento del 50% (de 15 mil a 22 mil) un

La administraci6n Reqgaq l l egaba a l a s e l e c c i o n e s -

reportando ''números negros" y u n s a l d o supuestamente positivo - . . .

69

de su pol í t ica subregional . Sobre t o d o , en Nicaragua s e h a b í a - detenido l o que se consideraba y considera l a " a f r e n t a " mas im--

portante en muchos años a l o s i n t e r e s e s e s t r a t e g i c o s de Estados -

Unidos en l a z o n a con e l apoyo a l o s " c o n t r a s " (15 m i l ) y l a s - - presiones económicas y d ip lomát icas d i r ig idas contra Managua.

E n cua lquier coyuntura e lec tora l de Estados Unidos-

y en e s t e c a s o en l a de 1984 l a r e l e v a n c i a de c i e r t o s temas l e - da a l a lucha e lec tora l una c a r a c t e r i z a c i ó n t a l que es a partir-

de e s t a , que se asumen por l o s p a r t i d o s l a s t d c t i c a s , f o r m a s , . - es

t i l o s y contenidos de discursos y propuestas de p o l í t i c a . E l -- ' i ssue ' n icaragüense y centroamericano, sobre t o d o a p a r t i r d e l -

mes de a b r i l del mismo año, adquiere gran relevancia y se deSta--

ca como e l tema de p o l í t i c a e x t e r i o r con mas peso en el debate - interno. E n los primeros cuatro años de gestión republicana el - conf l ic to centroamericano es destacado, después de haberse mante -

n i d o en e l pasado en la obscur idqd, como "una de l a s c u e s t i o n e s -

de p o l í t i c a e x t e r i o r de más fuerte disputa y a l t a p r i o r i d a d " . - 2/

E S de t a l forma c i e r t o g s t o , que en l a campaña pres idenc ia l de - 1 9 8 4 , centroamgrica es a b o r d a d a como tema de debate con g r a n cui -

. .

d a d o pero también con l a i d e a de que era una temática obligada - que por otro l a d o estaba ya indiscut iblemente , sobre la mesa de - la discusidn desde tiempo atrds.

Ls P?atafOrma R E p u b ! l i c a n a de 1984 - q u e , hay q u e r r r p

aclqrar , no es de n i n g u n a manera u n programa de gobiernoc fue el

resul tad0 de l a negociacióne entre las mbs fuertes facc iones del - -

7 0

Part ido Republ icano entre las cuales los representantes del neo-

conservadurismo tuvieron una considerable y d e f i n i t i v a hegemonía.

E n l a s c o n s i d e r a c i o n e s de l a p a r t e de p o l í t i c a e x t e r i o r de l a - - Plataforma Republicana se observa una notable cootinuidad ideoló - g i c a con l o s p r i n c i p i o s s o s t e n i d o s en la plataforma de 1980 que - impulsó e l triunfo de Reagan, Al respec to de la seguridad nacio -

nal y l a manera en como g s t a e s t a inmersa en l a problemática m u n -

d i a l e l p r i n c i p i o de l a l'ucha Este-Oeste escenif icada supuesta- -

mente en l a s d i s t i n t a s r e g i o n e s en donde Estados Unid.os ha v i s t o

disminuido su poder , r ige de nuevo de manera muy s i m p l i s t a l a v i - sión de l o s problemas i n t e r n a c i o n a l e s . T a l y como en 1980 (solo

que Sin tener en esta ocasidn administraci6n dem6crat.a a quien - c r i t i c a r ) l a búsqueda de l a hegemonía, l a lucha contra e l cornu--

n j S m O , "por la democracia" y/ la consecusión del "hombre l i b r e " - Por

eran 1as"nuevas búsquedas! sustentadas sobre "viejos principios"

y enmarcadas dentro del marco e s t r a t g g i c o usado desde 1980 que-

atendfa a una v i s i ó n g l o b a l i s t a s o s t e n i d a por c r i t e r i o s / í n d o l e - de

7 1

Obviamente e l é n f a s i s más marcado en las propuestas iba dir igi -

d o p o r orden de importancia a Cuba, Nicaragua y Centroamérica.

Lo c u a l , i n d i c a b a e n t r e o t r a s c o s a s que e l enfoque atendía l a -

importancia de " c i e r t o s e s p a c i o s g e o g r á f i c o s " y no el conjunto

lat inoamericano como e l t o d o que en e l pasado s o l í a s e r para - Estados Unidos. E l enfoque g lobal -cont inental se a l teraba p o r

l a '.premura de los acontecimientos y l o s temas relevantes son-

o b j e t o de l a atenci6n norteamericana p o r la importancia que e s

tos t i enen para el proyecto de seguridad exter ior que Washing-

t o n s e propone defender.

E n es ta l ínea , centroamer icana se vue lve re levan - t e para e l in teres republ icano sobre t o d o por l o amenazada que

e s t a e s t 3 p o r l a "expansión comunista inspirada y s o s t e n i d a . "

por l a URSS y Cuba"?' y a l l a d o de es to advier ten l o indispensa -

b l e que t a n t o "seguridad como l i b e r t a d " son en la subregi6n pa ra l o s Estados Unidos. E n e s t e marco hacen una c l a r a r e f e r e n -

c i a a l a "Doctrina Wonroe" como e l mbs poderoso sustento para-

l a p o l i t i c a de Estados Unidos en el hemisferio.

E n cuanto a Nicaragua la adver tenc ia es t a n a n t i

gua como poco original . Sobre t o d o en l o que a "democracia" - ..

s e r e f j e - r e e l j u i c i o e s i m p l a c a b l e y demuestra una vez más que

la in t rans igenc ia preva lecerá por sobre la razón en e l cuatre -

n i 0 republicano que ya ha d a d o comienzo. Según los republ ica

nos esta democracia "est8 ba jo asa1to" ;e l país es ubicado como

marxista que amenaza no s o l o a Costa Rica y Honduras, s ino - - ta,mbi6n a E l Salvador y Guatemala" y además ofrecen su apoyo - I1

a l o s contrarrevoluc ionar ios arguyendo "que no s e l e puede per -

3 -

. 72

mitir a Nicaragua seguir s iendo u n refugio comunsita y expor--

t a n d o t e r r o r y armamentos a t o d a l a regi6n1!- 4 1 . .

Y ya en esta perspectiva Nicaragua es responsabi

l i z a d a por e l crec imiento de su i n f r a e s t r u c t u r a mil i tar (argu-

mento que j u s t i f i c a en t o d o c a s o , que los Estados Unidos m i l i -

t a r i c e n a l o s v e c i n o s c o n t r a l a "amenaza s a n d i n i s t a " ) y l a i n -

tervención de f u e r z a s e x t r a n j e r a s . La suya , es dec i r los "ma-

r i h e s " mandados a Honduras y l o s i n t e n t o s d e . m i l i t a r i z a c i 6 n d e l

area l a explican destacando que "hay una profunda d i f e r e n c i a - moral entre e l uso de l a fuerza para l a l i b e r a c i ó n y e l uso de

l a fuerza para l a c o n q u i s t a y - l a e x p a n s i ó n t e r r i t o r i a l . Aplau

dimos l a l i b e r a c i ó n d e l hombre y l a mente, de la opresi6n en-

cua lquier lado . "5 ' El caso de l a invasi6n a Granada quedaba-

perfectamente enmarcado en este cuadro y s e e r i g í a como una - - accidn y u n triunfo de l a l i b e r t a d . Se avala, el uso de l a - - fuerza con e l argumento de que l a intención ' ' l o g r a d a " era l a - " l iberac ión de l hombrelly e l t r i u n f o de l a democracia en u n - - pars en donde 4 s t a h a b í a s i d o amenazada p o r la in t romis ión s o -

vi6 t i ca .Respecto a este pars concluían "aplaudimos la l ibera- -

cidn de Granada y honramos a aquel los que tomaron parte en - - e s t a " .- 61

-

. .

. .

Por último l a alusidn a la URSS en l a Plataforma

Republicana n o s e puede pasar por a l t o para entender e l resto-

de la pol i t i c a e x t e r i o r n o r t e a m e r i c a n a , R e s u l t a s i g n i f i c a t i -

que s e l e e x i g e a l a U R S S -- l a paz i n t e r n a c i o n a l " y P O -- . .

V O sobre t o d o , e l

una conducta d i r i g

6 n f a s i s con e l

i d a a obtener U . .

. 7 3

"amenazar" l a l i b e r t a d m u n d i a l . " L o s republicanos,se dice en-

e s t e documento part idis ta- reaf irmamos nuestra creencia que e l

comportamiento s o v i é t i c o en l a mesa de negociaciones no puede-

es tar d iyorc iado del comportamiento soviético en o t ros l ados I I Z / . En es ta a f i rmac i6n se expresa, l a v o l u n t a d norteamericana de d a r a

l a e s p e c i f i c i d a d de l o s c o n f l i c t o s g e o p o l í t i c o s una i n t e r p r e t a -

cidn g l o b a l de lucha Este-Oeste, a l grado de que no s e e x c l u - -

yen las t ens iones que "amenazan" a l a democracia en sus zonas-

"natura les " de i n f l u e n c i a como Nicaragua, de l a s r e l a c i o n e s con

l a URSS. Todo t i p o de acuerdo depender8 entonces del " g r a d o de

responsabil idad" que l o s s o v i 6 t i c o s demuestren t e n e r en su r e l a - ción con Estados Unidos a t raves de aquel los pa íses y zonas v i -

t a l e s para este úl t imo. Es d e c i r que de acuerdo a l a versidn - b i p o l a r de l o s c o n f l i c t o s mundiales cua1quier"caso cr í t ico" no-

es reso luble / In terpre tado c ~ m o u n f a c t o r que contrar fa cua lquier -

proceso de negoc iac i6n entre l as dos potencias . Washington - - y es to l o s republicanos ' l o in terpre tan b ien c ree y s o s t i e n e -- ( y ac taa en consecuencia) que ~ O S acuerdos con Moscú pasan nece - sariamente por l a demostracidn explfc i ta de respeto de aquel las

zonas que los norteamericanos ubicarr como " e s t r a t é g i c a s " . Mien

t r a s l o s s o v i e t i c o s guarden l a compostura en e s t o y demuestren- . . -

que Itel comportamiento sovi6tico" puede s e r d i g n o de l a conf ian

z a estadounidense Estados Unidos ha dejado ver . ( y hay i n d i c i o s

de que en e s t e c u a t r e n i o prdximo lo mostrará) que s e a c e r c a r á a

Moscú para negociar cuestiones de interés mundial , sobre t o d o -

.. -

!

r e l a t f v a s a armamento.

I

PLATAFORMA D E M O C R A T A .

L o s dem6cratas l legaron a e s t a s ú l t i m a s e l e c c i o -

nes pres idenc ia les con muy pocas posibi l idades reales de poder

a r r e b a t a r e l poder a los republ icanos . Tal parece que e s t e - - p a r t i d o no s e h a b í a recuperado aún de l a derrota de 1980, y - no p o d r i a hacer f rente a l a f u e r t e o f e n s i v a p o l í t i c a de Ronald

Reagan. Por otro l a d o l a ausencia de u n hombre con l a c a p a c i -

d a d de l iderazgo para enfrentar a l ex -ac tor fue o t r o f a c t o r -- c e n t r a l de la impresionante debil idad que mostraron en l a cam-

paña e l e c t o r a l y en el mismo dTa de l a e l e c c i ó n . Otro aspecto

de: importancia que hay que r e s a l t a r e s l a notab le impos ib i l i -

d a d eq l a cual se v ieron l o s demócratas para a r t i c u l a r e f e c t i v a -

mente u n programa p o l í t i c o a l t e r n a t i v o a l republicano t a n t o en-

10 interno como en l o i n t e r q q c i o n a l . S i b i e n e s c i e r t o que - - Mondale c r i t i c 6 f u e r t e m e n t e q Reagan por su tendencia a, rnil i t a -

p i t a r los conf ' l i c tgs reg ionales ( espec ia lmente e l de Centroame-

r i c a ) mas que a dar les so luc iones d ip lomát icas , hay que d e c i r - que sus di ferencias v a r i a b a n mucho mbs hacia cuest iones de for-

ma que de f o n d o ( y a l a s i n i c i a t i v a s b i p a r t i d i s t a s d e l p r e s i d e n t e

habfqn debi l i tado la postura divergente de los dem6cratas) . La-

campaRa s e r í a l a Gltima demostracidn de que efect ivamente los - demdcratas mantendrían u n a posic idn débi l -cas i de comparsa con

la administyacidn- en temas candentes como e l de centroamerica-

y Nicaragua.Quizd la única d i ferenc ia resa l taba en su desapro-

bación a l a ayuda a los contras n icaragüenses y en c i e r t a forma

. 7 5

a l " e s t i l o " de Reagan en su escalada agres iva . S i n embargo y - de e s t o

a pesar/ e l n issuel 'centroameircano a d u i r i ó u n t o n o p a r t i d i s t a - . .

en e l d e b a t e e l e c t o r a l . E s t e f u e t r a t a d o con mucho cuidado por

1 0 s dem6cratas y fue en poco tiempo u n tema que c a t a l i z ó e l v i - O

r a j e e s t r a t g g i c o i d e o l ó g i c o al que, principalmente Mondale recu -

r r i 6 . Es sabido que en Estados Unidos e l candidato oposi tor de pende sobre manera de los pasos que el presidente candidato dé-

en cualquier terreno,aunque l o s d o s tengan que i r reformulando-

"sobre la marcha" diversos énfasis de su e s t r a t e g i a en función-

dom6stica,el estadg de l a c o r r e l a c i ó n de fuerzas mupdial , e tc .

En esta ocasi6n Walter Mondale, dió giros notables a l f i n a l de-

l a campaña en algunos temas de p o l f t i c a e x t e r i o r , que 1 0 acerca -

r o n mds a l a derecha de su o r i g i n a l p o s i c i ó n c e n t r i s t a . La ra-

z6n sobre t o d o l a encontramos en l a necesidad que l o s demócratas

1 4 s posiciones conseryadoras de Reagan que demostrado e s t a b a , S;

t isf 'acran expectativas c iudadanas.frente a Nicaragua Mondale - - aceptaba l a pos ib i l idad de negoc iar (as f como con C u b a ) pero sin

embqrgo t a m b i t i n apoyaba " l a cuarentena" a es te pars para 'lblo- - quear e! u s o de l a fuerza hacia sus f ronteras ... (lo cual suge--

r fa) . . .una. l fnea dura contra la invasiórl comunista.- 8/

. .

En e s t e s e n t i d o los demócratas no eran a jenos a u n

h t e r e s nacional p o r defender in tereses es t ra tég icos . Lo que se

puede d e c i r , a j u z g a r por l a forma en que se desarro l laron l o s - qcontecimientos , es que l a p o l F t i c a de Reagan logra involucrar a

v:" ' ' " i

. 7 6

personeros del P a r t i d o Demócrata y a l mismo c a n d i d a t o en e l pro -

ceso de convencimiento con 'la idea de que lo que se defendía al

amenazar y a d v e r t i r a Nicaragua, era en e l f o n d o l a p o s i b i l i d a d

de mantener "protegida" y controlada l a subregión y zonas adya-

centes . El c a s o l e s profundamente i l u s t r a t i v o , pues d i6 p ie a - que se expresaran las carenc ias de propuestas a l ternat ivas y - - o r i g i n a l e s y l a d e b i l i d a d a n t e l a p o l í t i c a r e p u b l i c a n a ; e l Ú l t L

mo argumento de Reagan que s e p o d r í a haber pensado que l o s dem6 -

tratas apoyarían era el de l a s " v i d a s de norteamericanos" que .-

se defendían en e s e momento.81 respecto Mondale decía "que 61 - t a m b i g n h a b r f a i n v a d i d o para proteger las vidas americanas".- g/

de Grarlada

En l a Plataforma Demócrata r e s a l t a l a d i f e r e n c i a -

de opini6n que e s t e p a r t i d o t i e n e con e l P a r t i d o Republicano en

cues t iones de forma mas que de f o n d o . Se rescatan algunos de - l o s p r i n c i p i o s de l q administracibn Carter , en e s p e c i a l e l de - l o s derechos humanos, se proponen c r i t e r i o s c o n t e v c i o n i s t a s s e -

mejantes a l o s de los republ icanos , sobre t o d o en 1 0 que s e r e -

f i , e re a l a URSS de la cual consideran j u n t o a sus a l iados que - ha jugado u n papel "más agresivo" en l a s d i s t i n t a s á r e a s de c o ~

' f1 , icto mundial ; en suma, s e trata mbs de u n a d e c l a r q t o r i a de -- pr inc ip ios que incorporalsu amplio a b a n i c o preocupaciones gene-

r a l e s de d i s t i n t a s c o r r i e n t e s a l i n t e r i o r d e l P a r t i d o y al ha--

c e r l a s p r o p u e s t a s hay matices de forma que intentan no c o i n c i -

en

dir con las posturas de Reagan pero tampoco ale jarse radicalmen -

t e de e s t a s .

El caso de America Central expresado en l a P l a t a -

forma del Partido Demócrata, demuestra efectivamente como comen -

. 7 7

t a r o n Joseph Eldrige y Hether F.oode miembros del Washington - - O f f i c e on Latin America (WOLA) , que ' es te ,es ya en l o s Estados- - Unidos u n !'problema Doméstico preocupante ... [ f r e n t e a l c u a l ] ... -' .el público norteamericano no cae en l a cuenta que s e t r a t a de - una g u e r r a c i v i l " . - '" E n e s t e s e n t i d o l o s demócratas ciertamen

t e expresan su preocupación por l o s acontecimientos en la subre-

gi6n asT como l a p o l í t i c a que el gobierno de Reagan ha implernen-

t a d o . Ante esta 's i tuación los demócratas se plantean que l a - -

1

-

diferencia entre la opción que e l los representan y l a de Reagan,

se manif iesta en una disyuntiva en l a que se debaten entre " la - paz y la guerra" .

. .

S i bien reconocen que unal'alta meta p a r a e l P a r t i -

do Demócrata es el aseguramiento de l a Seguridad Nacional de E s - 1

t a d o s . Unidos - 'I' estqb7ecen que ''la amenaza'' a 6 s t a ( l a URSS) no

se debe u t i l i z a r como pretexto para j u s t i f i c a r que 1'todos81 10s - Prob!emas de e s t e p a i s pueden ser expl i cados con e l argumento de

que l as " fuerzas de l mal" son e l Único r e c u r s o e x p l i c a t o r i o de - e s t a amenaza cernida sobre la seguridad nacional norteamericana.

En e s t e marco quizá el " issue"centroamericano adquiere relevan--

v i a en esta Plataforma en forma destacada pues es a h í en donde - s e han mater ia l izado l o s pr inc ipa les es fuerzos de la adminis t ra -

c i 6 n por dar le a e s e c o n f l i c t o una in terpre tac ión contenc ionis ta

y disuasiva. Frente a e s t o l o s demócratas c r i t i c a n y s e oponen-

a l a t 6 s i s de que en l a subregión ex i s te u n c o n f l i c t o E s t e - O e s t e .

I I

. .

Se oponen a la respues ta mi l i tar sobre l a negoc i .ac ión po l í t i ca - y diplomafica y deploran 1 0 que e l l o s llaman ''la caída de l a P O -

l f t i c a e x t e r i o r " a l haber convertido a l a r e g i 6 n e n t e r a como u n -

. 7 8

$rea "mucho m a g inestable" . . . [que ha vue l to a l hemisferio] . . . - "mucho mag host i l contra nosotros" . - 12/

Critican l a a g r e s i v i d a d de Reagan en su p o l f i c a - subregional con e l argumento de que e l e jecut ivo norteamericano

ha atacado a l comunismo s in hacer d i s t ingos en sus apoyos o r e -

gfmenes que v io lan l o s derechos humanos. E n es te sent ido consi -

deran que no t o d o l o que profesa ser anticomunista debe s e r a p o - yado por Estados Unidos pues a l hacer lo s e c o r r e e l r i e s g o de - estar sustentando también a l a s t i r a n í a s r e a c c i o n a r i a s y repre-

s i v a s .

Se propone e fec tuar l a búsqueda de u n " c e n t r o po-

l f t i c o " para n e u t r a l i z a r l o s p e l i g r o s de l a extrema izquierda y

extrema derecha y buscar ' 'un acercamiento d i s t in to" (d i f ferent . .

. .

t i n t a s de colaboración con las 'naciones la t inoamericanas .

Al respecto de Nicaragua las diferencias con l o s

republicanos se manifiestan en forma más i n c i s i v a . Reconocen - la necesidad de " reduc i r l a s tensiones en l a región".- 13' Y en-

su oposición a l apoyo de l a administración 3 la contrarrevolución

i n s i s t e n en que s e debe "terminar nuestro apoyo a l o s " c o n t r a s " -

y a o t r o s grupos parami l i tares que se encuentran peleando en Ni-

caragua. Debemos (afirman) parar a q u e l l o s e j e r c i c i o s m i l i t a r e s -

en l a reg.i6n l o s cuales estb'n siendo conducidos no con o t r o p r o -

pt i s i to que int imidar y provbcar a l gobierno nicaragÜense"7 14' E s -

ta'lregibn en guerra" es para los demócratas u n problema de segu-

r idad nacional a l a inversa que como e s v i s t o por los re .publ ica-

. .

. .

. 7 9

n o s pues plantem que l a s o l u c i 6 n m i l i tar no resuelve lo que se

considera es e l factor central de - l a s c r i s i s y l a d e s e s t a b i l i z a -

c i 6 n , a saber: e7 a t r a s o econdmico y l a des igualdad soc ia l , - - Factores que s o v i é t i c o s y cubanos c a p i t a l i z a n en su f a v o r a l -

" s u b y e r t i r " l o s procesos internos . Por ült imo se plantea la ne-

cesidad de d e s m i l i t a r i z a r l a s u b r e g i 6 n , , apoyar a Contadora y ne

En este sentido los demdcratas aceptan que l a s e l e c c i o n e s en - -

dis tens ión en la subregi6n y de e s t a forma implican que l a nece - s a r i $ Ir1ucha" p o r l a democracia no d e b i e r a s e r j u s t i f i c a d a como

' ' ~ 6 1 0 una t á c t i c a c o n t r a e l comunismo" rsino comcJ ... "una bús- . .

queda del derecho a esta".--- 151 . .

I

80

EL TRIUNFO S A N D I N I S T A . ELECCIONES Y LEGITIMIDAD.

I

Como y a s e ha d i c h o * e n p d r r a f o s a n t e r i o r e s l a s - e l e c c i o n e s n i c a r a g ü e n s e s m a r c a r o n s i g n i f i c t i v a m e n t e e l p r o c e s o

r e v o l u c i o n a r i o d á n d o l e u n n o t a b l e g i r o e n u n a c o y u n t u r a p o l i t i -

c a i n t e r n a c i o n a l y s u b r e g i o n a l muy d e l i c a d a . Se puede d e c i r - que l a c o n v o c a t o r i a s a n d i n i s t a a r e a l i z a r e l e c c i o n e s f u e u n -- d r a m i 5 t i c o t l a m a d o a l a c o n c i e n c i a m u n d i a l s o b r e l a s d i m e n s i o n e s

que l a c r i s i s c e n t r o a m e r i c a n a e s t a b a a d q u i r i e n d o .

E n e l v e r a n o d e 1984 e n N i c a r a g u a a ú n e s t a b a f r e s

co en l a memor ia y e l a m b i e n t e p o l i t i c o n i c a r a g ü e n s e l a g r a n e 2

I

- !

I

c a l a d a d e a g r e s i o n e s q u e e s t e p a i s e s t a b a s u f r i e n d o p o r p a r t e - de l a a d m i n i s t r a c i 6 n n o r t e a m e r i c a n a . E l m i n a d o a l o s p u e r t o s - n i c a r a g ü e n s e s d e p r i n c i p i o s d e a ñ o , e l a p o y o a l a c o n t r a r r e v o l u -

c i 6 n a r m a d a s i t u a d a e n I s s f r o n t e r a s h o n d u r e ñ a y c o s t a r r i c e n s e ,

l a s p r e s i o n e s e c o n 6 m i c a . s y p o l i t i c a s s o b r e l a J u n t a d e R e c o s - - . t r u c c i d n N a c i o n a l (JRN)- - , 'I6/ e 1 r e v u e l o q u e E s t a d o s U n i d o s o r g a n 1

z a a l r e d e d o r d e l A c t a d e P a r d e C o n t a d o r a , s o n a l g u n o s d e l o s - f a c t o r e s q u e e n m a r c a n e l l l a m a d o e l e c t o r a l d e l o s s a n d i n i S t a s . -

S o b r e t o d o h a y q u e h a c e r n o t a r , q u e d i c h o l l a m a d o f u e u n h e c h o -

s o r p r e s i v o p a r a E s t a d o s U n i d o s y l a o p o s i c i d n c o n s e r v a d o r a i n - -

t e r n a q u e l o s l l e v 6 a a c t u a r P r e c i p i t a d a m e n t e e n a l g u n o s c a s o s ,

o b l i g a n d o s o b r e t o d o a E s t a d o s U n i d o s a p r e p a r a r u n a r e s p u e s t a -

q u e n o s e t e n f a p r e v i s t a e n l o s a l t o s m a n d o s d e l D e p a r t a m e n t o - d e E s t a d o y de l a Casa B lanca . De i n m e d i a t o s e m a n i f e s t 6 l a td

j a n t e n e g a t i v a d e W a s h i n g t o n a r e c o n o c e r s i q u i e r a como l e g í t i m o .

el llamado y empezó a preparar los- nuevos mecanismos de presión

para responder a la in ic ia t iva n icaragüense . Es ta respues ta se

i n t e r p r e t 6 en d i s t i n t o s medios como el preludio de una nueva -- ofensiva de Estados Unidos que buscaba a l t e r a r punzadamente l a -

que probablemente vendría a s e r una nueva c o r r e l a c i ó n de fuerzas

en la subregión, debido a l a decisi6n nicaragüense de i n i c i a r u n

proceso e lectoral de propósitos democratizadores.

E n Nicaragua quiz8 m6s que en ningún otro país de-

centroamgr ica los procesos e lec tora les han s u f r i d o a l t e r a c i o n e s

t a n .dramdticas en e l curso de su h i s t o r i a . D i c t a d u r a s m i l i t a - - -

r e s , i n v a s i o n e s t e r r i t o r i a l e s , f r a u d e s e l e c t o r a l e s , han s i d o - - todos, elementos representativos del muro de contención que s e - l e han impuesto a l a búsqueda y a las expec ta t ivas democrát i cas .

Es conocida l a l u c h a e n t r e l i b e r a l e s y conservado-

r e s ( l a s p a r a l e l a s h i s t ó r i c a s ) que a r t i f i c i a l m e n t e se denomina--

b a democrdtica, pero que l o Único que l o g r a b a e r a l e g i t i m a r por-

u n 4 - a r g u c i a e l e c t o r a l , l a r e p a r t i c i 6 n d e l poder polí 't ico para se

g u i r en e l contro l del poder econ6mico.

Es poco tiempo despues del triunfo revoluc ionar io -

en @ 7 9 * que el goblerno nicaragüense propuso e l e c c i o n e s para - - 1985 demostrando una i n t e n c i 6 n e x p l i c i t a de d a r l e a su proceso - revolucionario una identidad propia y o r i g i n a l f r e n t e a o t r o s - - procesos de cambio habidosen América Catinii en el pasado. E n e 2

t e s e n t i d o s e o f r e c í a e l e c t o r a l m e n t e l a continuaci6n de u n plura -

1ismo p o l f t i c o s o b r e l a base de l a p a r t i c i p a c i ó n a b i e r t a de t o - -

das l a s f a c c i o n e s p o l f t i c a s e x i s t e n t e s en e7 t e r r i t o r i o n a c i o n a l -

.82

De e s t a manera se cumplia con principio propuesto desde antes

inc luso de que e l triunfo fuera l o g r a d o y mis a ú n , s e d a b a u n

paso ade lante ant i c ipando las e lecc iones . Es tas , se v o l v í a n -

progresivamente u n f a c t o r c l a r o que Washington y l o s s e c t o r e s

mbs r a d i c a l e s de la oposición conservadora, estaban convir- - t iendo en u n arma de ataque contra el proceso revolucionario. ,

A l margen de que l a dirigencia nicaragüense creyera seriamen-

t e s o b r e l a necesidad de i n i c i a r u n p r o c e s o e l e c t o r a l l o más-

p r o n t o p o s i b l e , también s e v e i a v á l i d o y necesar io que e s t e - s e c r i s t a l i z a r a p o l í t i c a m e n t e ddndole u n p e r f i l d i s t i n t o a l - escenar io de l a lucha p o l í t i c a subregional .

Dicho l o anter ior es importante des tacar los --

t

elementos internos y externos más importantes que h a n enmarca - r

do al r e c i e n t e p r o c e s o e l e c t o r a l en Nicaragua. El llamado a -

e l e c c i o n e s en l a s c i r c u n s t a n c i a s en que se dió/poca oportuni- o t o r g ó

i d a d a Estados Unidos de a r t i c u l a r una respuesta adecua -

da. S i n embargo e s ' c l a r o que l a r e a c c i 6 n i n t e r n a a s í como e l

desempeño que tuvieron opositores conservadores fueron signos

c l a r o s de 10s movimientos que Washington ya implementaba p a r a .

i n t e r f e r i r e l p r o c e s o . Tal' es e l caso de l a Coordinadora De-

mocrática Nicaragüense (CDNI- ' 17' que l l e g ó a postular a l conser . .

y a d o r Arturo Cruz Sequeira para la Presidencia antes de que de -

c i d i e r a su r e t i r o d e f i n i t i v o d e l p r o c e s o e l e c t o r a l , e l c u a l s e

di6 en e l marco de un.4 resoluci6n conjuntq de e s t a c o a l i c i 6 n - y el encargado pol í t ico de l a emba.jada norteqmerlcqna en Vanq-

g u q . Esto podrd demostrar entre otras coasa que e l mqrgen de-

.83

a u t o n o m í a d e e s t a d e c i s i 6 n e s a l t a m e n t e c u e s t i o n a b l e e n t e n d i é n - dose mbs como un i n t e n t o d e b o i c o t ( c o n una p a r t i c i p a c i ó n d i s -

f r a z a d a ) q u e d e e x p r e s i ó n d e m a d u r e z p o l í t i c a . Esto p o d r í a i n -

d i c a r q u e l a d e r e c h a y u n s e c t o r d e l a i g l e s i a q u e s e a d h i r i ó

a . s u s p o s i c i o n e s p e r d i e r o n l a o p o r t u n i d a d h i s t ó r i c a d e p a r t i c i -

p a r e i n c l u s o i n c i d i r e n l a r e c o s t r u c c i ó n n a c i o n a l ; e s t o , a to d a s l u c e s l o s a n u l ó como f u e r z a p o l í t i c a p a r t i c i p a n t e e n e l -- m a r c o d e m o c r á t i c o q u e l o s s a n d i n i s t a s p r o p o n í a n y p r o p o n e n a l -

p a r s .

A l g u n o s d e l o s p u n t o s q u e s o s t e n í a l a CDN y que-

m o t i v a r o n , a l n o h a b e r l o s p o d i d o s o s t e n e r e x i t o s a m e n t e , s u r e -

n u n c i a a l p r o c e s o e l e c t o r a l , e r a n q u e e n l a s e l e c c i o n e s h u b i e -

ra u n a s u p e r v i s i ó n i n t e r n a c i o n a l , q u e l o s m i l i t a r e s n o v o t a r a n

y q u e s e a c e p t a r a l a p a r t i c i p a c i 6 n de l o s l f d e r e s y t r o p a s c o n -

t r a r r e v o l u c i o n a r i a s q u e d e s d e f u e r a d e l t e r r i t o r i o h a c í a n l a - g u e r r a a l g o b i e r n o . La s u p e r v i s i ó n i n t e r n a c i o n a l de hecho se-

d i ó s610 que no en l o s t e r m i n o s d e e s t a o p o s i c i ó n l a c u a l q u e -

r i a que l a O E A f u e r a l a v a n g u a r d i a d e l a r e p r e s e n t a c i ó n i n t e r -

n a c i o n a l o b s e r v a d o r a . E l a r g u m e n t o d e l g o b i e r n o n i c a r a g u e n s e -

c o n s i s t r a / { O e l a O E A e r a más * *un fan tasma" que un o rgan ismo -- con v i d a p r o p i a c a p a z d e a s u m i r u n a r e p r e s e n t a c i ó n d i g n a d e - - l o s a c o n t e c i m i e n t o s . S i n embargo hub ie ron de legad6 de muchos - p a i s e s d e E u r o p a O r i e n t a l y O c c i d e n t a l , E s t a d o s U n i d o s , p a í s e s -

l a t i n o a m e r i c a n o s , a s i b t i c o s , a f r i c a n o s , , e n t o t a l 69 p a f s e s e s t u -

v i e r o n p r e s e n t e s ; y d e o r g a n i s m o s como e l G r u p o C o n t a d o r a l a - I n t e r n a c i o n a l S o c i a l i s t a , El M o v i m i e n t o d e P a i s e s No A l i n e a d o s ,

l a ONU, l a I n t e r n a c i o n a l D e m o c r i s t i a n a e i n c l u s o corno coment6-

.84

e l C o m a n d a n t e C a r l o s N ú ñ e z s e p o d f a i n v i t a r . . " h a s t a a l a I n t e r -

n a c i o n a l d e l o s L i b e r a l e s s i c o n s i g u e n o r g a n i z a r s e " - - . . 18'. En e 2

t e s e n t i d o l a i n s i s t e n c i a p o r l a OEA , r e s p o n d í a s o b r e t o d o a l - i n t e r é s d e E s t a d o s U n i d o s d e g e n e r a r c o n s e n s o e n e s e o r g a n i s m o

l a t i n o a m e r i c a n o e n e l s e n t i d o d e .. " v i g i l a r " u n p r o c e s o q u e d e s -

p u e s s e r í a t i l d a d o d e . . " a n t i d e m o c r á t i c o " p o r l o s r e p r e s e n t a n t e s

d e l c o n t i n e n t e l a t i n o a m e r i c a n o . E s t a o p c i ó n f a v o r e c e r y a l a - - d e s l e g i t i m a c i ó n d e l a r e v o l u c i ó n n i c a r a g ü e n s e e n e l c o n t e x t o - de un p r o c e s o e l e c t o r a l / q u e W a s h i n g t o n d e s e a b a a t o d a c o s t a .

10

En l o q u e s e r e f i e r e a l a r g u m e n t o d e l v o t o d e -- l o s m i l i t a r e s p o r s e r . . "un e j 6 r c i t o p o l í t i c o " . . t e n i a q u e v e r s o -

b r e t o d o c o n u n t e m o r a q u e e n u n p r o c e s o d e d e m o c r a c i a d i r e c t a

un s e c t o r i m p o r t a n t e d e l a p o b l a c i d n v o t a r a s i g n i f i c a t i v a m e n t e

en Y a v o r d e l FSLN, p o r s u f u e r t e i d e n t i f i c a c i 6 n c o n e l p o d e r - e s t a b l e c i d o .

Por e 1 l a d o d e a c e p t a r o no l a c o n t r a r r e v o l u c i d n

a r m a d a s e p u e d e d a r p o r a c e p t a b l e e 1 a r g u m e n t o s a n d i n i s t a d e - que l o s e l e m e n t o s c o n t r a r r e v o l u c i o n a r j o s h a b f a n i n c u r r i d o e n - v i o l a c i o n e s a l a s o b e r a n f a n a c i o n a l y abandonado una l ucha po-

l f t i c a i n t e r n a a n t e l a q u e e l p r o p i o r e g i m e n s e e s t a b a a b r i e n d o ,

E s t e f a c t o r d e i l e g a l i d a d r e s t a b a r e p r e s e n t a t i v i d a d a una f ac -

c i 6 n a r m a d a q u e d e m o s t r a b a y d e m u e s t r a d í a c o n d í a v f n c u . l o s ef

t r e c h o s c o n g o b i e r n o s como eF e s t a d u n i d e n s e y hondu reño . E n - e s t e m a r c o l a s e l e c c i o n e s e n N i c a r a g u a e n n o v i e m b r e d e 1984 - 9

s i g n i f i c a r o n u n p a s o . i n u s i t a d o d e u n a r e v o l u c i ó n a r m a d a t r i u n -

f q n t e , y una d e m o s t r a c i ó n d e f u e r z a y a u d a c i a p o t f t i c a q u e h a -

c i a y a mucho t i e m p o no s e v e f a , y menos de un p a f s c h i c o y - - i

.85

atrasado como Nicaragua.

Por otro lado e? eyento e lectoral se debe de i n -

t e r p r e t a r ( e l apego a l e s p f r i t u de l a l e y ) como u n hecho pol f -

t i c 0 propio de l a democracia l iberal , a l cua l se l l ega mbs que

por u n in tento de l e g i t i m i d a d ( e s t a ya l a t e n í a de sobra el - FSLN en el gobierno desde el triunfo en 1 9 7 9 ) por una necesi-"

d a d de d e s a f i r l a c a p a c i d a d de. o t r a s f u e r z a s p o l í t i c a s para - tener a su cargo el control del gobierno. E n e s t e s e n t i d o l a -

o p c i d n p l u r a l i s t a que se present6 en Nicaragua demostró l o coz

p l icado que s e r í a para l a derecha, sobre t o d o , desplazar del P O -

der gubernamental al sandinismo. Este, a su' vez , s igui6 repre -

. . . .

sentando l a v f a " l e g f t i m a " para proponer l a r e d e f i n i c i 6 n de l a

natura leza es ta ta l de acuerdo a las condic iones que en l a actua - l idad prevalecen en Nicaragua y hacen necesar io u n avance pro-

gres ivo hac ia l a conso l idac i6n de formas p o l f t i c a s , econ6micas

y soc ia les nue ias y r e a l i s t a s .

. . .

La facc i6n de la burguesía que desde l a oposic i6n

clamaba por una p a r t l c i p a c i 6 g p o l ' i t i c a se r e t i r a de " u n a ayentu

ra" que-sabe perdida de antemano sobre t o d o porque e s c o n s c i e n t e ,

de la capacidad del sandinismo para convocar a unas e l e c c i o n e s ,

a g l u t i n a r en su entorno u n gran apoyo de l a s mas,as y no perder-

l a yevoluci6n aún en e l t e r r e n o e l e c t o r a l ( e l FSLN o b t u v o 7 2 7 - mil yotos de u n t o t a l de u n millón ochenta y nueve m i l , 6 3 . 5 % - del torta1 , y 6 1 escanos para l a , hsamblea Nacional de u n t o t a l - de 9 0 ) . E n e s t e sent ido , l as razones por l a s que el gobierno de

Estados Unidos no modera s u t o n o Giolento y a g r e s i v o , ni reconor

ce a l gobierno nicaragüense como e l resul tado de u n proceso lim-

.86

t e x t o de guerra , h u b o e l e c c i o n e s p o s i b l e s ( d o s f a c t o r e s a p a r e n t e

mente i n c o m p a t i b l e s e n t r e s i ) , u n triunfo contundente de l a v o - -

l u n t a d popular y l a i m p o s i b i l i d a d de la burgues ia de l o g r a r e l - poder pol i t ico para hacer lo consecuente con e l poder económico - que s f detenta en más de u n 6 0 % . La P e r s i s t e n t e e s c a l a d a , en - - donde l a r e a l i d a d de la guerra impuesta a Nicaragua es cada vez-

más u n hecho doloroso, se explica sobre todo por la capacidad de

t r i u n f o que el sandinismo t u v o y que hecha por t i e r r a l o s planes

a pr-iori de Washington para controlar y "defender" a la subre- - gi6n. E n e s t e marco ex is te ahora u n fac tor cada vez más determi

nante ( la guerra ) que l a nueva democracia formal y/está marcando que

e l paso de los acontec imientos en Nicaragua, escenario central - de la c r i s . i s centroamer icana . Es a todas luces evidente que e s t a

guerra no ha parado aGn con todo y e l e c c i o n e s , p o r t a n t o n o e s e l

triunfo en e l l a aunque a s í f u e r e s d e ninguna de l a s p a r t e s que - - ,

p a r t i c i p a n l o que se requiere , s ino la suspens ión de l a misma por

la v i a del cese de l a i n t e r v e n c i ó n de Estados Unidos que provoca

con 6 s t a u n t e r r i b l e f o c o de tens i6n en u n cont inente de por s i -

sui . jc ientemente vapuleado por el r igor de los hechos pasados. Es -

t o y 14 n e g o c i a c i 6 n e v i t a r i a n l o que ya se es tá vo lv iendo una 0 -

I

t ragedia de la cua l u n pueblo actor dará f é y t e s t i m o n i o h i s t d r i -

co para que nuestro cont inente s iga val iéndose de l a memoria p a -

ra e x i g i r l a j u s t i c i a y e l r e s p e t o a la soberanfa,derechos que-- no pueden ser inval idados. .ni combat idos .por l a , l ó g i c a de l a f u e 1 z a , . e l dominio y l a humil1ación.pretendida p o r e l poder hegemóni 'co d e 1 o s ' Estados. U n i dos.

, .

- . .

~ . . .

.87

NOTAS AL CAPITULO 1 1 1

1.

2.

3 ,

4 .

5.

6 .

7 .

8 .

9.

10.

11.

12.

13.

"Foreign Policy I l lumines Differences between Reagan, Mon- - dale" The Washi'ngfon P o s t , 2 3 de septiembre de 1 9 8 4 p . 918.

. . . . . .

Ibid.

"Republican Platform; America'ls Future Free a n d Secure" 20 -

de Agosto de 1 9 8 4 p . 5 3

. .

_c_ Ibid p p . 5 3 - 5 4

Ibid. p . 54

Ibid. p . 54

I b i d , p . 55 _c_

"Foreign Policy I l lumines Differences . . . I ' Op. C i t . p . A 18

_c_ Ibid. p. A 18

Entrevis ta con Joseph Eldrige y Hether Foode d i r i g e n t e s de

NOLA efectuada p o r e l autor e l 2 3 de a b r i l de 1 9 8 4 en Wash-

Ibid. p . 4 2 - . .

I b i d . p . 42 - 1 4 , . Ib id .p . 5 0 - 1 5 . 1 b i d . p . 50.

16. La J R N estaba formada por Daniel Ortega, Sergio Ramírez y - -

Rafael C6rdova Rivas.

1 7 , La C D N estaba a g r u p a d a en aquel, tiempo por l o s part idos So-

c i a l - C r i s t i a n o ( P S C ) , S o c i a l Dem6crata (PSD) Liberal Const1

t u c i o n a l i s t a ( P L I ) y l a Fracción Conservadora Demócrata l i -

dereada p o r M i r i a m Argiiello.

.88

18. "Las elecciones y el R o l de la Burguesía" . En Cuadernos

del Tercer Mundo, N o . 6 7 , México, D . F . , f e b r e r o , Marzo - de 1 9 8 4 , p . 19.

I

CONCLUSIONES

C O N C L U S I O N E S

E n u n tema de inves t igac ión como e l abordado a q u í

no siempre puede haber una c o n c l u s i ó n f i j a y menos d e f i n i t i v a .

Los hechos mas rec ientes acontec idos en Centroamérica l levan a -

pensar que i s t a como o b j e t o de estudio permanece en constante - moyimiento. E n es te caso , es quizás muy probable que l o s mismos

hechos que ya estin sucediendo ahora l leguen a rebasar muchos - de los planteamientos expuestos a q u í .

Considero, s in embargo que l a s h i p ó t e s i s p l a n t e a -

das a l comienzo de e s t e t r a b a j o han s ido desarro l ladas ly demos-

t r a d a s s i no to ta lmente s i con a l t o g r a d o de s a t i s f a c c i 6 n .

Parece es tar a l a v i s t a de cualquier interesado en

e l tema que l a s r e s p u e s t a s m i l i t a r e s de Estados Unidos han preva-

l ec ido sobre l as pos ic iones moderadas y democráticasdel gobierno 1 I

de Washington. Una p o l í t i c a de mano dura ha l levado a l a admi-- ! nistración del Pres idente Reagan a imponer las reglas del juego j

en el conf l ic to centroamericano logrando a l iados inc lusive en - - paises que a t a ñ o se d i s t ingufan en t o d o e l cont inente por su neu -

t ra l idad intachable ; es Costa Rica quizás u n buen ejemplo para - I lustrar e s t a s i t u a c i ó n . En e s t e s e n t i d o e s p o s i b l e afirmar que

hqsta el momento Washington cuenta con una posic ión de fuerza , - sobre t o d o m i l i t a r , que ’le d a venta ja d e corto plazo p a r a i n - - - fluir e l cursa de los acontecimientos favorablemente a sus i n t e -

r e s e s . E l “ d e s p r e s t i g i o ” de Estados Unidos, argumento muy u t i l i -

zado poco antes de l l e g a r a l p0der.y del cual se ha responsabi l i -

. zadoBJames C a r t e r , ha p o d i d o s e r medianamente superado por e l

gobierno de Ronald Reagan. Sin embargo, l a vue l ta a l a hege-

m o n f a , ha s ido u n proceso accidentado y no siempre favorecido

p o r a lgunos sec tores po l í t i cos y de o p i n i ó n dentro y fuera de

Estados Unidos. Tal e s e l c a s o de l a pol6mica del Ejecutivo-

con e l Congreso en r e l a c i 6 n a l a ayuda económica y m i j i t a r en

c u b i e r t a a la contrarrevolución nicaragüense o l a demanda de-

ex ig i r a l gobierno de Duarte en El Salvador el respeto a 1 0 s -

derechos humanos para hacerlo merecedor de l a ayuda económica

estadunidense.

-

Frente a Nicaragua se han a r t i c u l q d o p o l í t i c a s c

que no siempre h a n respondido coherentemente con el diseño orL

ginalmente planteado. M6s aiiri, una c i e r t a a u d a c i a de l o s nica -

ragüenses, quienes se han propuesto l levar su p o l i t i c a de con-

vencimiento hasta el mismo centro del poder norteamericano, ha

a l terado 1 a misma pol i t i ca ex ter i ,or hac ia ese pa . í s y ob! i g a d o -

a l a administraci6n it r e c u r r i r a nuevas y mbs punzantes formas

que l e permitan mantener l a o fens iva . E n e s t e s e n t i d o s e pue-

de d e c i r que l a p o l í t i c a que Wqshington s e propuso hac ia l a sub ,

regi6n no tomó en cuenta que lo que ah7 sucedía y sucede no

erqn hechos e s t d t i c o s , sin movimiento y f i j o s per-se . P o r lo - m i s m o pienso que los acontecimientos en Centroamérica y Nicara-

g u a h a h sobresaltado (en t a n t o movimiento s o c i a l ) l a s p o s i c i o - -

n e s , l o s dnimos y l a s p o l f t i c a s c o n c r e t a s . No es aún tiempo pa

ra d e c i r que l a p o l i t i c a n o r t e a m e r i c a n a de Nicaragtia ha s ido re

basada totalmente ( y por t a n t o derrota,da) por l o s nuevos sute--

s o s y también por l a p o l í t i c a de M a n a g u a . S i n embargo, se pue-

-

den d i s t i n g u i r a l t e r n a c i o n e s s i g n i f i c a t i v a s en l a e s t r a t e g i a - global de Washington que han devenido en a lgunos retrocesos . - S i b ien es tos no s e n o t a n precisamente en l a f o r t a l e z a m i l i t a r

( e s t a no s e d i s c u t e , e s u n hecho que en e s t a , s e ha g a n a d o - - fuerza que no se expresa-hay que decir lo- necesar iamente en - - f u e r z a p o l f t i c a ) s í en e l t e r r e n o de l a s d e c i s i o n e s que t ienen

que ver con l a p o l í t i c a c o n c r e t a . El reconocimiento de l a p o -

l f t i c a e x t e r i o r h a c i a N i c a r a g u a que impulsa el gobierno republi

c a n o , no h a s i d o t o t a l m e n t e s a t i s f a c t o r i o para 6 s t e ; t a n t o en-

America L a t i n a como en otras partes del m u n d o s e han hecho c r i

t i c a s ( e n e l c a s o de los países l a t inoamer icanos es tas han de-

mostrado s e r muy c a u t e l o s a s , en razdn creemos, de l o s f u e r t e s -

lazos de dependencia econ6mica que e x i s t e n con Estados Unidos)

que han cuestionado públicamente l a escalada de v i o l e n c i a que

Estados Unidos s e ha propuesto contra Nicaragüa. Creemos que

e s t a s c r f t i c a s s e pueden entender por e l temor generalizado de

que Reagan pierda control s o b r e e l c o n f l i c t o y s e d e s a t e en l a

subregi6n una guerra ampliada que pueda volverse a l a l a rga u n

pel igroso foco de tensi6n mundial.

-

-

Por otro l a d o polf t icamente e n Nicaragua ya no S

- se cuenta con u n a fuerza a l iada fuer te y legit imada que pudie-

ra impulsar u n a ofensiva pol f t ica contra e l gobierno como l o - quiere Estados Unidos. Tal parece que la contrarrevoluc idn ar

mads ( y esto es pel igroso s i cont inúa l a a g r e s i ó n ) e s e l f r e n t e

-

mbs s 6 l i d o con e l que cuenta W a s h i n g t o n para mantener su polTt i -

ca agres iva f rente a Nicaragüa.

Creo que.%efect ivamente , las e lecf iones n icaragüen-

ses dieron u n impulso que ya se hacía necesario al proceso revo -

l u c i o n a r i o , s i n d a r l e p o r es to , necesar iamente una e s t a b i l i d a d -

d e f i n i t i v a . Las e l -ecc iones s ignif icaron oxfgeno en u n momento-

determinante pero sin embargo e s t e no podrd durar mucho tiempo-

mds. Efect ivamente pers is te e l pel igro de que l a agresión con-

t ra Nicaragua provoque u n mayor desgaste (aunque e s t e no s e ha

d q d o en el plazo que definió Washington) erl el gobierno y la s o -

ciedadnicaragüenses al grado de que s e f r a c t u r e n p a r t e s v i t a l e s

y muy s e n s i b l e s de é s t a s . E s t o dependerá en t o d o caso no s ó l o r

de l a manera en que s e muevan l o s dos p r i n c i p a l e s a c t o r e s ( E s t a

dos Unidos y Nicaragüa) y de las condic iones favorables o no - - que con es to se permi tan , s ino tambi6n y sobre t o d o , del compor

tamiento de o t r o s a c t o r e s r e g i o n a l e s y mundiales importantes.

T a n t o países latinoamericanos importantes como Venezuela, Argen

t i n a o México han i n f l u f d o y 1 0 pueden seguir haciendo en e l r-

c o n f i i c t c . S i n embargo hay que d e c i r que n i n g u n a pos ic ión ser6

determinante sino se l o g r a con e s t a i n f l u i r i n c i s i v a m e n t e en l a s

d i f e r e n t e s i n s t a n c i a s e s t a t a l e s d e l poder norteamericano. Por - u n l a d o se debe i n f l u f r más y mejor para c r e a r una c o r r i e n t e de

opini6n entre paises lat inoamericanos que s e muevan en l a d i r e c -

cidn de l a no intervención. Y. por o t r o l a d o , en e l sent ido de - lograr U Q convencimiento entre sectores inf luyentes de l a o p i - - n i d n y la poj i ' t ica norteamericanos para c r e a r u n consenso desde

dentro que presione a Ronald Reagan y a su " s t a f f " a moderar l a

escalada contra Nicaragüa. Parece que este úl t imo pafs ya empe . . . .

z o a hacer es to con 6 x i t o . Sus Últimos pasos han l levado 4 con-

g r e s i s t a s y medios de prensa a p l q n t e a r s e , p o r l o menos, nuevas-

preguntas que conducirán seguramente a nuevos debates. Esto s i g

n i f i c a e n t r e o t r a s c o s a s , que l o s nicaraguenses h a n entendido - - , ( y actuado en consecuencia au'n en u n contexto de a g u d a c r i s i s - - económicq y p o l f t i c a ) que u n paso necesar io en su c r F t i c a r e l a r -

c idenc ia en la . d e f i n i c i 6 n misma de 9 a pol í t ica norteamericana ha

c i a S U pars. S i esto fuera as? l o s nicaragüenses es tarfan 1 o g r a E

d o c r e a r u n nuevo f r e n t e de lucha importantfsimo y c a s i i n é d i t o ,

s e puede d e c i r , en l a h i s t o r i a de las re lac iones entre Es tados - - Unidos y Amgrica Lat ina .

Nicaragua, pequeiio y pobre p a í s de nuestro continen

t e e s t a r í a dando con e s t a a c t i t u d u n notable ejemplo (además del

que ya ha dado) de d i f f c i l o l v i d o a t o d o e l m u n d o . La pregunta

s e r f a si ante es to Nicaraglra debe quedar s o l a o cornpqtrtir u n f r e E

t e común con o t r a s muchas naciones interesadas y preocupadas p o r

el dest ino de nuestro presente y futuro h,emisfgrico, ultimamente

t a n i n c i e r t o y lamentable,

j I

~

I

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