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RIO:$500\ÍVK fl SEMANÁRIO INFANTIU ' /^fW/ if&Áã ESTADOS: $600\f \ l^y^Á/ /%[ xfV^Jr' ANO XXXV Rio Janeiro, 22 de Maio de 1940 N/1807

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RIO:$500\ÍV K fl SEMANÁRIO INFANTIU ' /^fW / if&ÁãESTADOS: $600 \f \ l^y^Á / /% [ xfV^Jr'

ANO XXXV Rio d© Janeiro, 22 de Maio de 1940 N/1807

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O TICO-TICO — 2 — 22 — Maio — 1910

ÁLBUM PARA

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de raro valor pela variedade, escolha e delicadeza,

do que publica»'

PRECO;8SOOOi *

Pedidos acompanhados das respectivas importâncias, a

BIBLIOTHECA DA'ARTE DE BORDAR

C. Postal,* 88O --' R i o de Janeir o

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&__€&.Director-Gerente: A. de Souza e Silva

^ G_0g(___8 [_>__ <?©<?©

Meus netinhos :

Hoje, que o avião é o meio de transporte mais rápido, é interessante vercomo, no extremo norte do país, nas regiões do Amazonas e do Acre, se viaja.

Ali se viaja mais sobre água do que em terra firme, e isso pela razão naturalde ser aquele trecho do Brasil cortado por inúmeros, rios, riachos, arroios ''fu-

ros" e igarapés, como os nativos os cha mam.São, por assim dizer: "estradas líquidas", fluviais.Empregam-se no transportes as mais variadas e pitorescas embarcações, como

lanchas, batelões, chatas, botes, etc, sem falar nas embarcações dos "índios" canoasestreitas, cavadas no tronco das arvores a que eles chamam de "ubadas", montarias,etc. Ha também as balsas, ou "rodilhas" que são pranchas de madeira sobre rodilhasde borrachas sobre as quais, ás vezes, constróem pequenas palhoças com as palmasda "jarina", do "ouricurí" ou folhas da "canarana".

Quando a corrente impetuosa do rio na parte interna das curvas, vai corroen-do, solapando, o barranco da margem e ele, por fim, se desloca e tomba na águacom grande ruido, arrastando consigo tudo o que havia sobre ele, deslisa pelo rioabaixo uma extranha balsa, ou "balseiro ", como o chamam, levando no emaranha-do dos seus cipós e até troncos de arvores uma variada fauna de macacos, jacarés,cobras, araras, jacamins e não raro até onças...

E' "terra caída" que vai, de roldão, até encontrar uma ilhota, no meio do rio, áqual se encorpora, ou até se diluir de todo, desagregando-se ao embate das águas.

Outro aspéto curioso da região é ser substituído, geralmente, no Acre, o cavalopelo boi, no transporte das pessoas, dando-se até a esses pacientes animais o nome de"bois-cavalos".

Em Mato-Grosso é também usado esse meio de transporte nas grandes cam-pinas e "banhados" onde o cavalo é mais raro.

Não tardará, entretanto, que a civilisação vá invadindo esses longínquos rin-cões do Brasil e que, pela sua topografia se prestem ao mais rápido meio de trans-porte que é o hidro-avião.

Nesse tempo, as inesploradas riquezas que ali jazem, esperando a mão do ho-mem que as vá buscar, serão, com relativa facilidade integradas na comunhão bra-síleira, tornando-se, assim, um dos mais elevados índices do nosso progresso.

VôVô

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O TICO-TICO — 4 22 — Maio — 1940

R v e p d a d e i p a H i s f o Piao

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¦vi—wb --S PB Ii / sabem°s iue e>se"Rcgan"íoi pa"Dar-lhe-emos tem- #lf °* K- a" A / ra Ealtimore, comprou ali uma es-

po para isto na pri- 7j=7 E6"'"* Irel Jl 1 I pingarda e lhe mandou diversos te-são. Você está de- ||l em sua com- ""pJjpWVlcgramas^tido. llyV Panh'_u __ ^/s***A xT S" Perfeitamente, vou lhe

Ih_>s-_ ( '" im

._. A"Al contar tudo*Ele e outros¦Ss^^. /~^~~\ --díllffl l||j]^/^TTT-r'lf-^ llF^H // I ocupavam meu aparta-~~—J^^

j—Y 'j | 11 A SE? JU Ai j/AAM mento antes do roubo de

Cooc7.^^n^«HK>0<»000000D°0°°0-'^WW*WW^UUCOT00-õooooooooo--00oooooooo°<>.:^OCK>':'c*

•fó-õõww^^vOOvWOO°°°w*>^°ootlIH3Woan,.,-«m&flOOOi.KHaOOOOOOOOOO

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22 — Maio — 1940 5 — O TICO-TICQ

e flpplegafe e SuljayO ex-condenado Habermann

apreseiitou-m'os. Viveram jun-tos na prisão. O senhor pôdeencontrá-lo em...

Os dados datiloscopi- \í Deve ser algum í Sim, senlior. j[ '

plcgate, ou Power, oucos demonstram qua ; engano. Deixe-me Ele foi um B . . q^iqucr outro nome, •Suhay e Gerald Lewis mostrar essas fo- dos assai-, voltou ao país clandes-cumpriram pena juntos. tos ás vitimas do tantes. '

JBÊ tinamente em data re-Mas' Lewis, ou melhor roubo em Kato- "]|^_ centel

I

Encontrou ai-guma cousa ?

Ma

Os assaltantes foram Robert Suhay eum cúmplice de muitos nomes, que foideportado sob o nome de Alfrcd Powere que parece ter entrado clandestinamen-te no pais.

¦JU l( Vigie seus pa- V--rentes e ami- j

jíLga ROS. Observe IjS__F^_ Kl to^as as fontes I

Wr~ _4 __!_[ ^c I' Ra .õ05 |__^*Ml3I IHi pos.veis. hV¦ __ V/lL _^E-_I---|-flff P[W^^

•^ ——__ gf ti ii j ~i f^^F—- n

No antigo

esconderijo

dos bandidos,

os agentes

descobrem

uma pista

importante

Bastante. Este envelo-pe, postado recentetneu-te, traz um endereço dcdevolução. " Posta res-tante, Topeka, Kansas,para Louis Moore". Cer-lamente é outro nomedo cúmplice de Suhay.

__________________

O

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auf?

9P»_*

A'O

K>oi>ooooo<H?oc«<-oiKmooooooaiwoo«_-HKH?oooiK>oooooooaooo

Construir uma casa de rjefo, como costumam fazer na Nova Zembla, na Groenlândia,. significa padecer o frio, devido a vizinhança do gelo. A temperatura inferior man-

rem por muifo .empo.frCK?ÇH?OOOQ{KH>qo<K.oocK.frC«<.^^

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O TICO-TICO — 6 22 — Maio — 1940

RUB1ÁCEA,¦FAROFA

E OURO :BRANCO j.-__t_

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IrJÊmÉIJvS. 1 Ar t o ifi _y V) J^S_y3

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JL iAi-3F«St___^S«i* * I_ V_-m 7 Aqui eitão dua» notas de 50JO0O ! Viram 7 Não lhes dia»,

que era Ucí 7 £' questão de fé. meus '.rmíoi 1

I / • —^T~ ^v

» N_.'~__i V ¦ sB t&BQt W^g-.--^^ Br {~~!""I *^tW__^| 1 %_r ^ quando a *err<o e'e>

E^__>i_> fk\^ ^\ ¦

vAl» ^^^^^22/V\^,/l> •{W*&l,'f>'/^ V_J bc fico. as e.cL-as. o»

X J ^^***___H^^_I ___*T' -__ ^^-*yVy ' / __. _^ÍT /V **?*»((», •"• ** dirlqltem para

¦ aA^- --^-. —^ ^iCL^iMi -.-—-------La. i-Ji---- __-__i-_-__-l-_--_t-_--_--_i_i_i_i ^^V__?_P ^r \ 1 ^^s^^f&J /_ **a **"m d« con.eo_u%l------S____--t_-^--»--—_¦ ,-yr» / / / ^ ^^ #7^ /i ,

:• _ Estou co- vontade de e.penm<r-nt.r E U am « * di* <^J_P*7 -V ^^ /1. flT "**' ' !

""" *4mbem rC'" * ,

M-rr "Salamíléc Ali" te: veu... Ac»io que é l-|l i 1. i^^^ L M*Tf- _0^ Jf 50.000.!.u _^í__5iff1^^^ í*»__ __________K ií i

_-S»l«-»'éc, — blféga _-.»•». ¦^J||||H \ ll__IVS im^ík

R -" "¦__* __-g-l. _B,--3 0__k__ ri ^v? S jí""""*-" \^S v_. ^^" ' -¦•r-^y v y ^|

wyjp^wia -^LâT7. (<_. LE > 1 // I ' _^__f^f__|fH — l c-uwKÍoiU» ck^arw»» »m c.a». oV-ifc-»»doi ro» rvi* ••»•»»» ce>n»»»9<»do •» r~W» .^ -*

I H N^"x "***_-^l^_-^_l •*• ""•'•* *" • <>e^»p<>»»*-«*>*»' q»»~- o*-»*" f*a»« - «c*»»-. [

padrinho de Farofathe deu 100.000

de presente. E ot nos-

sos Keró.s logo tiveremum* idéa

— Se é ('-C.1 f-»e» eparecer dinhe.ro 7 Po» M»ome «. Ali ae!* be-d>c !1

FacllmcL' B-*l« te» fi t «itreo». o foste no •*«- 9»obo de o^slal m*.

çico i Ve—ham vir como eu aqo»í me»—o C»ço '.««o I

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O TICO-TICO — 7 22 — Maio — 1940

As proezas de Gato Felix|D»ntK> àa P«» Samvam — E*cW,d*<l. <JO TICO-TICO p*>« e B»*^)

,. jji ___.___<• i_-jí Que gato formidável! Vou ficar rico fazendo ondulaçõesEsle professor e um danado ! gosto dele um bocído , *permanentes!!

ENQUANTO ÉLE FALAVA, UM HOMEM MISTERIOSO. f.* „„.(...„? n - íi -iiESCUTAVA, FORA. Câde

° pr°feS$°r ? Quer° faUr Com e,e !

1

a -,^Mp^^M p^— yS \ymm\r^<r \ mm\a\mm\\\

Quça, mestre. Tenho aqui umas ataduras especiais ... \ Farei uma demonstração. Veia bem como se enrola 1

FjH ', 11^. °? ¦

, Eilé percebendo ? E' sô »m momento . .. E agora, quiçtinhc ! Vou lhe mostrar porque vim aqui I{Continua)

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Q TICO-TICO — 8 — 22 — Maio--1940

COLORIDO PARA COPIAR

T >í '—I

Ótimo exercício e agradável distração é a cintura, caros meninos. Aproveitem o mode-lo acima e copiem o seu lindo colorido, com os seus lápis de côr, no desenho igual que

. e?ía ç.rn baixo;

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As Aventuras de..

João de MalempeorPOR

bn. m y _. _.

I Sabes que o sargento Tranquilino casa hoje? Com uma bela pequena,rapas! Só vendou

. O

t-HC_O

rto

E' a verdade, rapaz! Até já arranjei um bocado de arrôs agulha e alguns~~yy

y\ y*2- pares de saPat°s velhos para jogar no casal.f^j^f^-K *\ conforme é uso.

\° i^ii\' 1 -*¦ --IA

>

3>—_ -*«-

_£11 "YmmVW^ypJM

"" n"il ff^-li i^T -r *"*

Sapatos velhos? Por.que se jogam sapatosvelhos em quem secasa?

^

-U S ,/ I II II

Sei lá! Dizem que sapatos velhos dSo sorte. Joga.se em quem se canaaquilo que se supõe que dê sorte, é claro!

r mWp^Am t~'—'a' ' ' ^H:Wir tEyÊz*, C Sim é claro! J

tsí

s

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•*_——__««l-»«l

NO MODESTO*APERTAMEKTO"

DE UM HOT&L.DE DÉCIMA CLASSE,JUCA FARO O ÍNCRI-VEL DETETIVE. .SEffTADO EM UMA DES-CONFORTÁVEL PObTRONA .SABOREAVAO SEU CACHIMBOQUEBRA QUEIXO, A-PROVEITANDO SEUULTIMO DIA DE FE-RIAS.

FELIZMENTE. DURANTE.TREZE DIAS,NADA <

HOUVE PARA MEDAR. TRATOS A

E.QLAJ

N'

_¦___-__¦->¦ !_¦¦_—_

DE REPENTE, CHARUTO, O INSEPARAVEL POLICIAL DISFARÇADO, DA'SINALDE ALARME. EM BAIXO DA PORTA, APARECE UMA CARTA^/f "—*5^

¦_. -^___--«_« .—r:í. I

---1 :áj 1 ;

Juca faro com toda a cmtela b caldo de galinhadiri6e-se para a porta r'

ÇUANDO VE UMA SOMBRAMISTERIOSA A CORRER.CARREGANDO UA, MALA

SEM PESTANEJAR, SAI NO ENCAL"£<_ D^J.Ur.GiT|VO EM DESABALA-CA PREIDA

I E5TE PRECIPITA-SE POR j|E JUCA FARO SEGUE-LHE A JÍN^ 1 *UMA ES CADA .RUMO A RUA yPl^TA^T—^ s§ P[

^W" ¥p^W?

g_5i-^________B_____j ^^ÊLW L^^^HB^^ *____r^ Mfí M-HP*^ a-*^

[ENTROU NUM niSn^i%à?SÍ'nT,So?§-lC0AHl . lél/P^ MISTÉRIO SERÁ'VcARRoL^g :y^_Y: ! .N?i^^jpgjjMPITE"- p^VESSE?UMA CARTA

^^^^^ -^^ ^.&ár?<>- __ -^ÊÊÊmT W® (continua) I

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São coisas tradicionais, seu João. Você não sabe que os trevos de qua.tro folhas, as ferraduras são símbolos da sorte?

KF3 Sei, sim, ;)í

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_<s. <7 já_~*__ 4c JI m—J^HF*-u__i -M* ir M Ws* L—S.

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Felicidades, '

\$Z K -fl- / , /^_. t^r=sjT~W=^-^Í^D I #/ /

sargento! 7 \V^ <f/fl y!^ J ^í/l ¦ ^"T-^^^^-^ iN?

^?^rT_^^^^^l^"^@_^_ <;

¦ . "'ÀA. Copr. 1939, Kini Fcatures Syndicatc," Inc., World rights reserved.VQ^./*l,i ~~- i-iii-iii-m-ii i i r * ,,. "l-j^irTi^, .

Ah! Já sei! Vou n3 casafcÊgi^j', J do Chico Ferrador!...

3-ÉH7 4|||L^^ Você não disse que ferradura era ;!»^^S_^^rT símbolo de sorte? Agora, tire.me daquiil ,__. Jl I

':

--:t7..w¥^,E**-*-T ___. »- T<. ^oa»^ '

Os Censos Brasileiros vão criar uma conciênc.ia nacional, porque seus resultados nos convencerão de que o Brasil,pela sua grandeza continental e pelos seus recursos, pela sua crescente população e pelo trabalho honrado de seus filhos,está destinado a ser a Canaan da civilização contemporânea. ¦ -

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O TICO-TICO — 12 22 — Maio — 1940

O vestido de rendas da' Ia casar a princezinha Bor-boleta ao entrar a Primavera.

Imaginem que reboliço não eraaquele no brilhante e irrequietoPrincipado dos insetos de asas.

j As cabeças ferviam. Nas rodaselegantes, nas finas rodas do mun-danismo do Principado, havia maisde um mês que se não falavanoutra coisa*

Um caso sensacional aquele ca-samento ! Os alfaiates não aceita-vam mais encomendas; as modis-tas trabalhavam noite e dia paradar conta das suas. Nos armarinhoshavia policia á porta para regula-risar a entrada e a saída da fre-

guezia; os ourives mais afamadoscinzelavam jóias custosissimas queiam ser oferecidas á noiva. Umacontecimento 1

Só de jóias a princezinha ia terna sua corbeilie uma fortuna. OPirilampo, que era quem possuíaas pedras mais raras do Princi-

pado, ia dar-lhe um diamante fa-bulosamente luminoso, que apaga-va e acendia na escuridão. AsAbelhas, ao que noticiavam ascrônicas mundanas, pretendiam ser-vir á mesa de noivado uns favosde um mel maravilhoso que elastinham conseguido extrair das fio-res.

Até os passarinhos, que viviamem guerra com o Principado, co-mendo os insetos que ihes caiamno bico, esperavam a festa com omesmo ardor que o povo da prin-cezinha.

O Canário, o mais alegre detodos, tomara um professor de

canto para adestrar-se numa áriaalucinante, com que ia estreiar-se -nos salões de sua alteza. O Rou-xinol e o Sabiá desapareceram dacirculação e viviam agora no fun-do dos bosques, a estudar gor-geios impressionantes. O Beija-Flor, ao ter noticia do mel que asAbelhas descobriram, andava nosjardins, de corola em corola, a ver

se distílava das rosas um outromel maravilhoso.

Já os jornais da elegância co-meçavam a dar informações dastoilettes. As Mariposas, as melin-drosas mais festejadas, tinham con-tratado um batalhão de modistas

para dar-lhes um talhe original ásasinhas inquietas. As Cigarras, asmais boêmias das moças conheci-das, que não saiam das avenidase dos parques, mesmo quando o

sol escaldava, sempre a cantarcomo se a vida fosse uma eternafesta, iam estreiar um vestido côrde ouro, com irisações esverdea-das. Os Gafanhotos mandaram aoalfaiate o figurino bizarro de urnvestuário todo verde. Os Besouros,segundo a noticia de uma revistada alta roda, acabavam de contra-tar desenhistas laureados para lhescolorir as asas. _

Ia ser um sucesso o casamentoda princezinha !

* * *

Mas uma noticia estalou noPrincipado, como um trovão. Ocasamento da princezinha não seriamais á entrada da Primavera.

Foi uma revolução. As Abelhasfizeram um "zum-zum" dos diabos,

lastimando o mel que se ia azedar

com a tranferencia da festa. Os

Besourinhos andavam pelos chás amostrar o receio de que a pinturade suas asas se apagasse antes docasamento da princezinha.

A Vespa, sempre venenosa, en-terrava aqui, ali o ferrão da in-

triga, inventando umas histórias em

que se compreendiam que a trans-ferencia não era mais do que o

resultado de um arrufo entre a

Borboleta e o noivo.Mas por que arte do diabo a

princezinha adiava o casamento ?.

Um capricho feminino, um ca-

pricho absurdo de menina volun-

tariosa.Dera-lhe na sua cabecinha tonta

que o seu vestido de noivado de-.

====V IR | ATOiCONTO INFANTIL DE c orrêâ

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22 — Maio — 1940 — 13 — O TICO-TICO

PríncesinKa Borboletavia ser de uma certa e estranharenda que a sua fantasia concebera.

A tal renda foi procurada portodo o Principado. Não havia.

Fizeram-se então encomendaspara a Europa. Vieram rendas detoda a casta, as mais lindas, asmais leves, as mais caras. Nenhumase aproximava da renda sonhada

pela caprichosa.Os chefes das casas de armari-

nhos quasi enlouqueceram.Os seres femininos vão até ao

sacrifício com as suas frivolidades.IA princezinha bateu o pé:

— Não me caso enquanto nãotiver um vestido a meu gosto.

Vieram tecedores de renda atédo fim do mundo. Não houve umtecido que agradasse àquela ca-becinha louca.

A Primavera entrou, a Prima-vera saiu, entraram e saifam mui-tas Primaveras e nada da prince-

• zinha casar.,

Um dia apareceu no Principadoa figura exótica da Aranha. Vinhaoferecer-se para fazer a magnífica

peça de renda que a princezinhaImaginara.

Uma troça em toda a parte. Pois

se os grandes tecedores de rendas

da Europa e do Oriente não se

tinham aproximado siquer do quesonhara a menina, como ia aquela

pobre diabo, desageitada, troncha,sem nenhuma expressão de delica-deza e bom gosto, produzir o fui-

gurante trabalho d'arte que a Bor-boleta fantasiara para o seu diade nçivado ? I

A curiosidade feminina não secontem. Apesar de tudo a prin-cezinha quis experimentar a Ara-

nha.A mais alta gente do palácio

reuniu-se para assistir o trabalhoda tecedora.

Foi no parque do palácio da

princezinha que a Aranha armouo seu tear. E, mal começou o tra-balho, a Borboleta saltou de con-tente, batendo palmas e gritando:

i— E' isso ! é isso mesmo !Era uma renda assim, com aquele

fio quasi intangível, çom aquela de-licadeza milagrosa que ela sonhara

para o seu vestido de nupeias.

i L JJ-1

¦

r\Í

A Aranha continuou a trabalhar.

As suas patinhas mexiam-se, me-

xia.se-lhe o corpo todo e, a cada

movimento, um pedaço de renda

aparecia, faiscando maravilhosa-mente ao sol. .

A princezinha não se continha,

a esvoejar, a bater palmas, gri-tando:

| — Bravos ! bravos !

Mas uma rajada de vento veioe quebrou uns fios. A princezinharebentou num prato. Todos vieramconsola-la, veio a Aranha tam-bem. Aquilo se concertava, basta-va emendar os fios quebrados.

— Não ! não ! não !Não queria remendos naquele

trabalho drodigioso. Que se co-meçasse de novo !

Foi começado. E estava a ren-

da quasi pronta quando outro so-

pro de vento a desmanchou. Foi

preciso recomeçar. De novo uma

rajada de ventania.

Mudou-se o tear para um salão

do, palácio e a tecedora trabalhou

de janelas fechadas. Mas, no outro

dia de manhã,' um criado que não

sabia do tear, vindo espanar o sa-

lão, arrebentou a renda toda.

Mudou-se de logar. Um outro

criado desastrado inutilisou tudo.

* * ir" '

E até hoje a Aranha vive daqui

pra ali, sem concluir a renda do

vestido da princezinha. Quando está

a terminar a obra surpreendente lávem um golpe de vento, lá vem ura-

criado, uma criança, um diabo qual-

quer estragar o serviço.

A princezinha teima em não

querer remendos...• E assim está a Aranha, desde

o começo do mundo, a tecer, a te-

cer, por toda a eternidade.

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O TICO-TICO — 14 — 22 — Maio — 1940

^_vS_?_l_F'/ â*W77l àfàyuoijçirt?%M

A NTES da proclamarão d aRepública, em 1789, haviam

bandeiras regimentais com umacruz branca em toda a extensãoda bandeira, que ficava assim divi-dida em quatro partes.

O 1.° — e o 4.° — quartéis eramazues e os 2.° e 3.° vermelhos. Emcada canto da bandeira havia umaílôr de lis de ouro. Na cabeça e no

pé na cruz dois ramos de carvalho« nos braços as palavras:-Patrie etLiberte", também em ouro. Pensoque sejam as bandeiras dos bata-lhões da Guarda Nacional.

A união das cores — azul-brancae vermelha — foi feita por La-íayette.

Depois da tomada da Bastilha o

povo aclamou o auxiliar de Was-bington comandante em chefe daGuarda Nacional dando-lhe estecomo distintivo um tope com essastrês cores, constituído da côr bran-co colocada, ao centro representa-tiva da familia real, e do azul e ver-nvelho aníiquissimas cores da cida-cie de Paris.

Note-se que no escudo desta ei-'dade ha também a côr branca, a donavio.

Existe uma outra versão um tan-to fantasiosa: é a que dá a origemda bandeira tricolor como sendo ada união das três bandeiras histó-ricas da França.

A côr azul é proveniente da côrda capa de S. Martinho, o verme-lht> do antigo estandarte dos reis deFrança, chamado auriflama (ver-melho com reflexos dourados), queeles recebiam das mãos do abadede S. Diniz, quando iam para a

guerra e que apareceu pela última

>cz na batalha de Azincourt, em1415, e o branco da bandeira dosBe-mbons.

Interessante é a lenda de onde seorigina a côr azul. Conta-se que S.Martinho, em noite de rigoroso in-verno, dividiu sua capa com ummendigo de Ainiens. Essa ação foiseguida por uma visão de Cristo re-latando esse áto de caridade aosanjos. A metade dessa capa estevesob a guarda dos frades de War-montier sendo levada para Nar-bonne por Carlos Magno e ficou en-tão sendo o azul a côr dos reis deFrança. Somente quando estestransferiam, provisoriamente, a sé-de de seu governo para S. Dinis,onde se guardava a auriflama, esta

preponderava sobre aquela.

A côr branca era a dos hugue-notes (12), e Henrique III, erasimpatizante com eles, adotou-acomp campo de seu estandarte, atéentão azul, colocado sobre êle asarmas reais, isto é, o escudo azulcom as flores de lis.

As primitivas armas da monar-

quia francesa, quero dizer, do íun-dador da monarquia dos Francos,tido por uns como Pharamond, ocabeçudo (420-428) e por outros,como Claudion, seu filho, (428-448) era de campo de vermelho comtrês coroas de ouro (13), tendo si-

do a côr vermelha mudada paraazul, por Clovis, o Gordo, (465-501), e as três coroas substituídas

por grande numero de flores de lis,com as quais salpicou o campoazul. Depois, Carlos VI, o Amado,reduziu a três o numero das flores

de lis, conservando o campo azul.

(1380-1422).Í Com o assassinio

'de HenriqueIII, crime cometido por JacquesClement, frade dominicano, fana-tico, e cujo braço foi armado pelaLiga, ou melhor, pelo duque, deGuise, subiu ao trono de Françaja

PARTE FINAL DA OR!-GEM DAS BANDEIRAS

•(De um estudo dePEREIRA LESSA)

galante e" heróico Henrique de Na-varra, então chefe dos huguenotese que na campanha contra a Ligaapontava aos seus soldados comosua bandeira, o penacho branco emseu elmo. Continuou assim a ban-deira branca com o escudo azul dasflores de lis a ser a dos reis dcFrança e êle a fez o símbolo dosBourbons de França, bandeira quecaiu encharcada no sangue da gui-lhotina, para resurgir em 1815 emorrer, penso eu, definitivamente,em 1830.

Convém assinalar que Luiz XIV(1643-1715), teve também como es-tandarte pessoal: campo de azulcom um sol de ouro sob um listãode prata com a divisa: Nec Pluri-bus Impar.

E' digno de reparo o que se pas-sa com os símbolos nacionais daFrança — a bandeira e o Hino.Para. muita gente, se não para amaioria, são tidos como os símbo-los máximos da liberdade, da Re-

pública quando ambos foram crea-dos sem essa intensão.-

Como se viu a bandeira foi tira-da do tope que Lafayette deu àGuarda Nacional sendo que a côrbranca está ali colocada como re-

presentando a Casa real da FrançaO hino foi escrito por um arísto-

crata, Rouget de Lisle, e podemoidizer que êle era até anti-republi-

cano. Os seus versos são todos re-ferentes aos inimigos da França,aos invasores do solo sagrado daPátria. Tão indignado ficou êle esua familia por ser esse hino can-tado pelos revolucionários que pormuitos anos a autoria da Marse-lhêsa foi quasi negada por de Lisle,acontecendo mesmo que outros fo-'ram apontados corno seu autor,_,

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V) \ "colibrí'' ) (./•"—""-xx. \ mas tr»te-o bem. «li»? Cf jáL J /"\ ( para brincar J /\ y^\ lücé

muito delicado J" ^^kY7 /i

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í — Não ouço os grilos L/" /áfajB^' ["rarara^ ^ra ot>! Meu Dcus! Mef°i J ( Aui Aul~)\^^ ) alegres do meu -;Coli- / m^ ^v^

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O TICO-TICO 22 Maio-1940

Série "Educação Escolar" - GEOGRAFIA DAÍ IiMERICA

O TICO-TICO

¦-*jr :'mãij*,*trr-.URUGUAI - 11 - Por Bob Steward

MAPA ESQUEMATICO E BANDEIRA DO URUGUAI

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URUGUAI — A MENOR REPÒBLICA SUL-

AMERICANA, O URUGUAI. TEM CERCA DE

187 000 KM2. MENOR QUE O ESTADO DO PARA-

NA E 45 VEZES MENOS QUE O 8RASIL

POPULAÇÃO ABSOLUTA — 1 500 000 HA-BITANTES.

CAPITAL — MONTEVIDÉO. COM 410 000HABITANTES, VANTAJOSAMENTE SÍTUADA NABAIA DO MESMO NOME. Á MARGEM ESOUER-DA DO VASTO ESTUÁRIO DO PRATA..

RAÇA — BRANCA.

LINGUA — ESPANHOLA.

RELIGIÃO — NAO HA RELIGIÃO OFICIAL.PREDOMINANDO A CATÓLICA. OFICIAL ATÉ1919. «i

INSTRUÇÃO — ESTA ADIANTADA. SENDO APRIMARIA OBRIGATÓRIA E FEITA EM MAIS DE1300 ESCOLAS: A SECUNDARIA EM DIVER-SOS GINÁSIOS; E A SUPERIOR NA UNIVERSIDA-DE DE MONTEYIDÉO.

O LOBO GUARÁ, TAMBÉM ENCONTRA-DO NAS FLORESTAS DO URUGUAI. AQUI VE-MOS DOIS DOS PEQUENOS SÍMIOS ABUNDAN-TES NO PAÍS VIZINHO

PRODUÇÕES DO URUGUAI

OS TRES REINOS DA NATUREZA ESTÃO

MAIS OU MENOS BEM REPRESENTADOS NO-TER-

RITORIO URUGUAIO.

NO REINO MINERAL, APESAR DE QUASI

INEXPLORADAS. HA MINAS DE OURO, PRATA.

COBRE, CHUMBO, MERCÚRIO. GRANITO, MAR-

MORE. MANGANÊS, ÁGATAS, PEDRA CAL, GRA-.

FITE. ARGILA, FERRO, CARVÃO DE PEDRA, ETC.

NO REINO VEGETAL: MADEJRAS. TRIGO.

MILHO,' CENTEIO, ALFISTE, CEVADA. UNHO.

FRUTAS, LEGUMES, TABACO, CANA . £ "AÇU-

CAR, CAFÉ, VINHAS, OLIVEIRAS, ETC

NO REINO ANIMAL __ ALÉM DE ANIMAIS

DOMÉSTICOS. GUARÁ. MACACOS. ZORROS,

COATIS.ETC.

HA AINDA ABELHAS E BICHOS DE SEDA.

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O TICO-TICO 18 22 — Maio — 1940

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ENTNt APMAS.

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íRESOLVE CONCEDES A^"MEPAILtf MlUTAlW/ r'

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Ç<HSS<H*tO<H-H*i{H3000<HaO{H300"A COLETA DE INFORMAÇÕES PARA OS CENSOS E' UMA COLETA DE BENE-

FICIOS PARA TODOS.fr<HCKH'H><KH>i><H*K>tWWi i ....... 3*.

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22 — Maio — 1940 — 19 — O TICO-TICO

= QUANTO MAIORES FOREM SEUS CONHECIMENTOS, MAIS CAPAZ SERÁ' VOCÊ DE VENCERA Venus de Milo foi encontrada na

ilha do mesmo nome, nos fins de I 820,por um camponez chamado Borgos,quando arrancava velhas raizes de umaárvore não distante de algumas grü-tas sepulcrais da antigüidade. A esta-tua estava sem braços e dividida em«duas metades.

eHenrique IV da França disse, um

dia, ao padre Corton, seu confessor:"Meu bom padre; denunciaria um ho-mem que no confessionário lhe dissesseestar disposto a assassinar-me?" —"Certamente

que não, — replicou opadre — mas iria interpcr-me entreêle e vossa magestade".

OAchava-se José Basiiio da Gama, o

autor do "Uruguai", passeando por

Lisboa, quando o seu cicerone portu-guês lhe perguntou, apontando para aestatua de d. José: "Haverá no Bros;!alqum monumento que se compare aêste?" — "Nio, — respondeu o poe-to — mas poderíamos ié-!o, de ouroroassiço, com o ouro que temos man-dado para cá".

2.000 que, cavando o solo, encontravauma ferradura e perguntava intriga-do: "Que será isto?" E' provável, en-fretanto, que antes do ano 2.000 já aferradura se torne um objeto de mu-seu, não sendo os cavalos utilizadosnem mesmo para as corridas.

9

Tristan Bernard é um dos escritoresfranceses cujos autógrafos custam maiscaro, unicamente pelo fato dele escre-

PROCUREM

Em 1891, quando apareceram emParis os primeiros veícuos com motor,wn cari&aturisía publicou um desenhoem qu<? se via um camponês do ano

r^y vjwjíP*: ?

Onde estará o compadre Pedro escondido ?

ver sempre a máquina, servindo-se ra-rissimamente da pena e da tinta.

•Pouca gente saberá certamente qu9

houve dois sacerdotes católicos surdo-mudos. O primeiro ordenou-se em 1913e dois anos depois, em 1920, outrosurdo-mudo receb;a tambem a ordena-ção, o polonês Parak. E' tambem dignole ser lembrado o caso do Padre

Mondet, vigário de Saint Honoréd'Eylau. que tendo servido durante aguerra de 914 teve amputados doisbraços e, com licença especial da San-ta Sé, póde continuar a exercer suasfunções de vigário, com o auxílio deum sacristão que tambem ferido naguerra, tem uma só perna.

•O primeiro desenho em quadrinhos

para crianças foi publicado na Ame-rica do Norte e tinha o titulo "The

Yellow kid" (o garoto amarelo).O

Na Indo-China franceza, os manda-rins anamitas reverenciam com a ca-beca tocando o chão, para venerar osobjetos dedicads aos antecessores dádinastia.

9O Danúbio é chamado de "azul",

mas não tem essa côr. E' barrento eàs vezes assume côr de café.

LOCUÇÕES LATINAS E ESTRANGEIRASTRADUÇÃO E APLfCAÇÃO

DEUS, ECCE DEUS ! (O deus, eiso deus '.). — Exclamação que. Virgílio'Eneida, VI, 46) põe nos lábios da si-bylla.de Cumes, quando se sente pe-netrada pela influência prophética deApollo.

DEUS EX-MACHINA (Um deus[que desce] por meio de uma máchi-na). — Expressão que designa a in-tervenção, numa peça de theatro, deum ente sobrenatural, que, por meioie um machinismo, baixa sobre a sce -na; e que, no figurado, se applica apessoa cuja influência é preponde-rante numa empresa ou negócio.

DEUS NOBIS HAEC OTIA FECIT.(Foi um deus que nos proporcionouestes ócios). — Passagem, (Virgílio,Éclogas, I, 6), em que o poeta, sobo nome do pastor Tityro, conta aoutro pastor que obteve de Augus-to a restituição do seu patrimônio.

DE VISU (Por tê-lo visto). —Falar de um .acontecimento DEVISU.

DIEM PERDIDI (perdi o meu dia)— Palavras de Tito (segundo Sueto-nio), quando passava um dia semnaver tido o ensejo de praticar umaboa ação.DIES mm (Dia ãa cólera) —

Primeiras palavras e titulo de umadas quatro prosas do missal romã-no, que se cantam nos ofícios fú-nebres.

DIFFICILES NUGtE (Bagatelasãifficeis). — Alusão irônica de Mar-ciai (Epigramnias, II, 86) ás pueri-lidades, em que certas pessoas apli»cam a inteligência e que lhescustam grandes esforços.

DIS ALITER VISUM (Os deusesresolveram ãe outra fórma). —Phrase de Virgílio (Eneida, II, 428),alusiva ao Troiano Ripheu, que, pe-Ias suas virtudes, teria merecidoescapar á ruina de Tróia.

DISJECTI MEMBRA POET«(Os membros dispersos ão poeta).— Expressão de Horacio (Sátiras, X,4, 62); emprega-se como alusão aos

maus tratos que sofrem os versosde um poeta, quando traduzidos pa-ra outra lingua, em prosa.DIS-MOI CE QUE TU MANGE3.JE TE DIRAI QUI TU ES (Dize-mco que comes, dir-te-hei quem és).— Aforismo do gastrônomo Brillat-Savarin; pretendia elle que a inte-Iigencia e o caráter de uma pessoase traduzem na escolha das teua-nas com que se alimenta.DISPLICUIT NASUS TUUS ' (Oteu nariz desagradou). — Hemfctl-chio de Juvenal (Sátiras, VI. 495)Emprega-se num sentido mais Jar-

go do que o do texto original, allu-dmdo a alguem que é victima deum capricho, de uma arbitrário-dade.

DIVIDE UT REGNES ou UTMPERES (Divide para reinar). —Háxima politica, enunciada perMachiavel e que se tornou a divi.sa

de todos os potentados astutos.

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O TICO-TICO — 20 — 22 — Maio — 1940

¦^. _. íjg. -v 1 QUE TEtiOS HOJE PARA ] JUE ÍAMTAO NÃO 15TD KAO T*»QDE CXNTtNUA-R A5SIM . rrjf?\ /\ TU O AÜIOCO. 3IWH.A' J JáGgS SABE" FEWfiO PREOSO V£f-*1AG. o REPERTÓRIO t*va>s,°W 0 / Io» FREDEGOMO^'' r4 #sS&3 E CARNE SECA 'T^Mt *\ C«3Him5- Que-AX V ÍH ir ¦ *?«j®«M^uMAM^ érÂ^à M\ R° comer.\/r**èg ^$\> '

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Luther Burbank foi o "mágico das fio-res", segundo a designação corrente. Luthernasceu em Lancaster, Massachussets, em1849 e foi educado com cuidado. Inferessou-se desde o começo por historia natu-ral. Resolveu abandonar uma posição co-mercial importante para dedicar-se á jar-dinagem e á seleção de sementes. EmIS75, Burbank fixou-se* em Santa Rosa, n*Califórnia, onde faleceu em 1926.

- *' 'jaW'za* i I \ i \\ 'T^K^V^^W^A

LUTHEf?-BU&BAHK--:.

Burbank foi uma figura verdadeira-mente extraordinária. Conseguiu orear omaior roseiral dos Estados Unidos, con-seguindo por enxertia tipos de rosas im-pressionantes. Creou a batata Burbank,depois de longos anos de estudos, querepresenta um tipo perfeito de batata.Inventou margaridas lindas e creou tiposde cátus bem originais, entre cs quaiso cátus comestível

¦¦____O povo brasileiro possue riquezas invejáveis. Dentre estas, a mais preciosa é êle pró-

prio. Contar a população do Brasil é, pois, contar a melhor riqueza nacional. Eis aí a fi-nalidade dp_Censo Demográfiçoc

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22 — Maio — 1940 — 21 — O TICO-TICO

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Ninguém mais teimoso nem maischeio de orgulho que o CompadreSapo.

Rara era a vez que, em visita a umamigo, não se excedia brigando sópara sustentar a sua opinião.

"Opinião é opinião! dizia sempreo Sapo quando lhe falavam nas tei-mas.

"Eu cá sou assim. O que digo, sus-tento. Nem Deus me demove da mi-nha opinião...

Não sou como vocês que, por dácá aquela palha, mudam de idéacomo quem muda de camisa..."

E, impando de orgulho, passavadeixando os outros animais admira-dos de tanta prosapia.

O Macaco porém não se dava nun-ca por satisfeito. Êle sabia que ocompadre Sapo era um teimoso demarca e ia procurá-lo só para enre-dá-lo numa tremenda teima.

Assim, si o dia estava limpo êledizia ao sapo.

"Compadre, o dia hoje está de en-cantar... Que sol!... Era verdade.Mas, o Sapo, na mania de contradi-zer a todo o mundo retorquia abes-pinhado:

"Não acho... Está em termosde chover...,:

"Chover, hoje? gargalhava oMacaco, sem uma nuvem sequer?''

O Compadre Sapo não voltavaatraz. Dissera que ia chover só pordizer e agora sustentava a opinião,desse no que desse...

Isso divertia o Macaco que passa-va de uma teima para outra, deixan-do o sapo de olhos injetados de san-gue, arquejante, com o papo a baterdesmesuradamente, espumejando deraiva.

Mais tarde, mais calmo, em casa,contava o Sapo á mulher o sucedido.

"Você, dizia a Sapa, acaba pre-judicando-se com esse negócio deopiniões... Si Você erra porque nãoconfessa que errou?... E' muito me-lhor ".

"Qual melhor, qual nada. E aminha opinião não vale? Deixe-sedisso, senhora. Eu sustento e susten-tarei sempre a minha opinião''.

Certa vez saíra o Sapo a passeio.Um dia claro, de céu azul. O ar

puro e doce era i iscado de vez em

_^__VÍ_ííí_J_ ^^^^^ _L

quando pelas asas de borboletas e depássaros.

O Sapo, satisfeito, Tespirava emlargos haustos a vida que lhe vinhapelo ar...

Também deliciado pelo dia esplen-dido que fazia, um Boi vinha pastan-do aqui e ali, sacudindo a cauda emsinal de contentamento.

De repente, num passo mais proxi-mo, o casco pesado do boi caiu sobreo Sapo. O pobre animal sentiu-seachatar sob o peso da pata do enor-me ruminante, e virava os olhinhosesbugalhados como a procurar so-corro.

Passavam nesse momento a Cotiae o Macaco. Vinham rindo a contar

as teimas do Sapo. O Sapo ouviu-ose ficou iradc.

Vendo o Compadre Sapo em taisapuros correram para êle os doispressurosos.

"Que é isso, compadre Sapo?Como foi que o Boi o pisou? indaga-ram a um tempo.

"Espera, disse resolutamente oMacaco. Vou enxotá-lo e o amigo fi-cará livre...

"Nada preciso, respondeu o Sa-po. Estou aqui sustentando uma opi-nião".

¦— "Sustentando opinião?""Qual? indagou aflita a Cotia''."Ora, apostei com o boi de qu_

o agüentaria durante uma hora".~ "Deixe-se disso, Compadre, re-

torquiu o Macaco. Você foi apanhadode surpresa. "Isto que é..."

"Não, disse o sapo, a custo.Apostei e sustento a minha opinião.Não preciso por isso de vosso auxi-lio".

O Macaco e a Cotia afastaram-seapreensivos.

"Que diabo, o Sapo é teimoso. Masassim, acabará morrendo, disseram".No meio do caminho resolveram vol-tar.

Voltaram .O boi mansamente já ia pastando

mais longe, sacudindo a cauda, satis-feito com o dia lindo.

O' Macaco e a Cotia correram pa-ra o lugar onde devia estar o Sapc.

Chatinho, como uma folha de pa-pei, olhos saltados das orbitas, mor-to, está o pobre sapo.

>— "Coitado, murmurou a Cotiapenalisada.

— Uê, fez o Macaco com amuo. ~

Quem o mandou querer sustentaruma opinião tão pesada ?!..."

L..E O R P O __ D A

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O TICO-TICO 22 22 --=. Maio — 1UQ

AS PEQUENAS BIOGRAFIAS

Raimundo CorreiaRaimundo da Mota Azevedo Correia nasceu em 13 de

Maio de 1860, a bordo do vapor São Luís. na baía de Moguncia,

nas costas do Maranhão (nesses mesmos mares predestinados

do Maranhão onde, quatro anos mais tarde, a 3 de Novembro

de 1864, morreria, num naufrágio, o grande Gonçalves Dias)<

i Em 1882, Raimundo colou grau de bacharel em Dircíol pela

Faculdade de São Paulo, passando, então, a exercer a magis--

tratura nas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Em Minas, íoi lente da Escola de Direito de Ouro Preto.

Sendo um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras,

Raimundo Correia ocupou na Casa de Machado de Assis a

cadeira que tem por patrono Bernardo Guimarães.

Adoecendo, Raimundo viajou para a Europa, em busca de

saúde, tendo falecido em Paris, numa pensão da rua Miromesnü,

em 13 de Setembro de 1911.

O sol descreve sua orbita em du-

zentos e cincoenta milhões de anos. O

acidente, graças ao qual se formaram

os planetas do seu sistema, só teria

uma possibilidade, entre cem mil anos,

de produzir. Mas o numero de sistemas

solares que se têm constituído já na

zona conhecida do universo estelar é

de uma dezena de bilhões. Logo, po-dem existir no universo outros planetasonde vivam seres tão evoluidos senão

mais evoluidos que nós outros da terra,

se bem que algum cometa tenha dado

conta de alguns desses planetas, o que

que não parece provável, pois aparen-

temente não ha acidentes nas vias es-

telares. Assim, por exemplo, desde ha

43 séculos se têm registado o apareci-

mento de 1470 cometas, o que não

impede que a terra continue a existir.

c<>ckxx>o«c><xxx>oo<x><><xxxx><><><x><x^ ooooo<x>oo<><x><x>oooooo<>o<>oo<x>oo<>

Z: ET M A O A O O E T? A XJ S X I N A

m A •ilflilm

Sempre a moda preocupando a Faustina IDesla vez foi a vontade de usar os tais taman-cos granfinos. • •

...que as elegantes estão usando nas praiase passeios. Faustina comprou um par e foidar um giro...

Mas estranhou o calçado !Não se ageitou bem e coma-çou a desandar.

Não acertava com o equtü- dar pirustas e contor-brio 8 o medo de cair faiia-a soes bem pouso ele-

gantes. Até que, extenuada.ciiu na calçada.

Resolveu então andar descalça. E neste OS*tado lastimoso, chegou em casa.

Page 22: l^y^Á xfV^Jr' - Coleção Digital de Jornais e Revistas ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1940_01807.pdfde borrachas sobre as quais, ás vezes, constróem pequenas palhoças com

' 22 — Maio —1940 — 23 —

ZoologO TICO-TICO

• r 15

CONTINUAÇÃO

O LOBO animal que nunca tenham visto. Conta

Poucos animais levam tanta fama Audubun que um fazendeiro apanhou

como os lobos. Sua voracidade fê-los tres lobos numa armadilha e tranqui-

incluir nas fábulas, no entretanto, esse lamente cortou-lhes os tendões das

animal muito se parece com o cão, patas para que não fugissem e ma-

nosso amigo. Há diferentes espécies tou-os em seguida, para aproveitar

de lobos, sendo a raça espalhada pelo sua pele.

raposa é apreciadissima conio abrigo

para as damas elegantes. A industria

está criando raposas em recintos apro-

priados no Canadá, na Noruega e

mesmo na Argentina, onde existe uma

espécie muito apreciada a raposa pra-teada.

mundo inteiro. Seu pêlo é geralmente

acinzentado com fios pretos e a parte

baixa do animal é esbranquiçada.

O lobo é o pior inimigo dos reba-

nhos, que ataca impiedosamente, em

bandos, especialmente quando as ne-

vadas os privam de alimento. E' des-

temido e não despreza o ataque ao

gado. Sua voracidade é proverbia!,

chegando a devorarem os companhei-

ros quando feridos ou mortos.

Embora participe mais da raposa do

que da espécie dos lobos, há uma es-

pecie desse animais, que é chamada

de "coyotes" cuja capacidade póde

ser comparada à dos próprios lobos.

Há lobos pretos ou ocidentais, muito

mais semelhantes aos cães e que po-

dem ser domesticados com facilidade,

mas só obedecem ao dono. Tornam-.?

bons cães de guarda, mas, se ouvem

o carateristico uivo dos lobos selva-

geris, fogem e nunca mais voltam.

O lobo preto é covarde, ao ponto

de ter medo de qualquer objeto ou

O lobo nunca vai só, mas sempre

em matilhas ou alcateias e não receia

atacar os ursos, embora leve a pior.Ha muitas fábulas em que toma parte

o lobo, caraterisado pela sua fome tra-

dicional. As armas da antiga Roma

são representadas por uma loba que

amamenta os gêmeos Romulo e Remo,

que foram os fundadores de Roma

e o Capitólio dessa cidade mantém

sempre uma jaula com uma loba, como

simbolo vivo da sua fundação.

RAPOSA

Eis outro animal que gosa fama de

astuciosa e não é sem razão, que se

lhe atribuam manhas e artimanhas queela emprega para se ver livre das ar-

madilhas dos seus inimigos. A pele da

7m\wrfaAv.l'Í^ .lMil_J__. *,.. LifâwSmrt '*"¦"_ V-yf

wFmMwuijÊs^^Êa *" K^^LWImmlm^BéWmVmrnif

LOBO

Esse animal, de porte gracioso, S

muito ágil e sua astucia é sem par.

Quando perseguida por cães. se estiver

num terreno poeirento, agita a farta

cauda, levantando uma cortina de pó,

para que a percam de vista, ou, então

solta, como a gambá, um cheiro nau-

seabundo, muito desagradável para o

olfato dos cães. A raposa tem a ma-

nha curiosa de se empregnar de per-

fumes de certas plantas para despistar

os perseguidores. Perseguida, corre ve-

lozmente aos saltos, em linha rata e,

assim que encontrar um lugar onda

possa se esconder, não fica ali, mas

dá a volta e passa por trás dos persa-

guidores.

A raposa póde ser domesticada a

chega a simpatisar com os cães, mas

detesta os gatos. Quando, nessas con-

dições, se lhe dá comida, ela afugenta

os gatos com a caíinga que ela solta

oportunamente e não há gato qua

agüente o cheiro.

Y A N T O K

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O TICO-TICO — 24 22—Maio —19407>¦,

>pí^ Mml' ______________>'

-m . ¦_J_. ~

Um pequeno Jumento fugido, em IDAHO,

(E. U. da A. do N.) depois de vagar a

esmo pelas montanhas foi dar a uma ri-

quissima mina de praia valendo

20 000 000 de libras, que fei. a fortuna

de Kellogg, o dono do burro.

f^ií/íj.jj "" """'1

mm^^yWS ^*MS^^SRr^L^^K

^.^yr.^—^Mjâ Este curioso ortoptero "fó Ifl ^^N^" i-r^£—~mmWl li Ajtyimm-

r~:—¦ -r lllmm!Este curioso ortoptero "fó>

lha seca" coloca-se no melo

de certas inflorescencias

passando facilmente des-

percebido pelos Inimigos

que o perseguem.

| I —

Quando uma lebre é persegui-

da, de 5 em 5 saltos normais,

ela dá um enorme pulo para

ter tempo de, ganhando dis-

tancia, olhar para traz !

A rocha do Demônio em Wyoming (E.U.) duran-

te séculos desafiou os escaladores, que não con-

seguiram atingir o seu cume.

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22¦ — Maio — 1940 25 — O TICO-TICO

BT _______^2 _a_r Ã_H___________T _K______H ___Bn_____r JR.

TIRADENTES(JOSE' JOAQUIM DA SILVA XAVIER)

¦ —-

TICO-TICO

jsíêís&êêêèL yy^y

TORE

TAMANDUÁ

TARTARUGA DO MARTUCANO

/;J|^ TERERÉTACOARATEIJÚTAPITI (LEBRE

DO MATO) BRASIL j

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O TICO-TICO 26 — 22— Maio — 1940

Alfabeto Ilustrado d'0 Tico-TicoJOSÉ JOAQUIM

DASILVA XAVIER

O TIRADENTESTiradenfes nasceu em S.

João d'E!-Rei em 1748, íi-lho de Domingos da Silvados Santos e Antonia daEncamação Xavier. Pobre,iniciou a sua vida como mas-cate, seguindo depois a car-reira das armas, onde foisempre injustamente prete-rido nas promoções, a pon-to de muitos dos seus subcr-dinados, soldados, furrieis,etc, tornaram-se seus supe-riores, atingindo o posto detenente, enquanto o conser-vavam no de alferes.

Era J. J. da Silva Xavierde grande habilidade e in-

iteligencia e praticava a pro-fissão de medico e dentistao «que lhe valeu a alcunha deTiradentes.

José Joaquim da Silva Xa-vier foi o herói mártir da pa-gina da historia brasileiraconhecida por Conjuração Mi-neira. Conspiração de Tiraden-tes, Inconfidência Mineira ouConspiração Mineira.

Um punhado de brasileirosentusiastas influenciados pelasidéias liberais aprendidas nosestudos na Europa, e instigados'é reação pelos vexames que aTainha portuguesa D. Maria Ifreqüentemente infligia aosbrasileiros pretendeu fazer aindependência do Brasil. Poressa época eram os donos dasminas obrigados a pagar aogoverno com um quinto da

quantidade de ouro extraídodas mesmas, mas, como hou-vesse diminuido a extração, es-;fava esse pagamento atrazadoem 538 arrobas de ouro, oufosse 3 J05:472$000, paga-meni o esse que o reino exigia

que fosse realizado. À imitaçãodos americanos do norte queero 1776 libertaram-se da In-qíoterra irritados com os im-

postos sobre o papei seladov

o chá e o vidro, os brasileirosachavam que a cobrança dos

quintos atrazados — a derrama— era motivo suficente para ainsurreição.

Mas o movimento idealistados patriotas brasileiros foitraído por um português semcaráter Joaquim Silverio dosReis; a derrama foi suspensapelo visconde de Barbacena,governador de Minas Gera"s,informado de todo o ocorrido.E a conspiração falhou lamen-tavelmente com o sacrificio davida do alferes Xavier que nosúltimos momentos se viu abai-donado por todos chamando asi próprio toda a respcnsabili-dade do movimento. A 21 deAbril de 1792 foi enforcadono Rio de Janeiro, no campoda Lampedosa, hoje Praça Ti-radentes, sendo seu corpo es-quariejado, a cabeça expostaem Vila Rica e os membros dis-persos pelos caminhos do Rioa Minas.

*"Quanto ao repugnante Joa-quim Silverio dos Reis, recebeudois prêmios pela sua infametraição: um, de ¦<f00$000 anuaisque ihe mandou dar o governoportuguês, e outro a maldiçãoda Historia, que jamais o pôdeabsolver. Referindo-se a êie,diz Joaquim Norberto nc seuja citado trabalho (JoaquimNorberto de Souza e Silva —Historia áa Conjuração MI-neira). "Não

ousou, porém,aparecer mais em Minas Ge«rais, receioso' das vinganças daque infalivelmente seria vitima.Apontado por toda a parte,não como o católico e vassalo,que não esqueceu desempe-nhar a honra e fidelidade deportuguês, segundo a qualifica-ção do acórdão da alçada, m_jtomo o denunciante de seusamigos, viu-se obrigado a re-tirar-se com toda a sua familiapara a província do Maranhão,acompanhado das maldiçõesde um povo inteiro. Lá mesmoo pçerseguiam vivos remorsos e

sinistras visões. A cabeça doTiradentes tinha sempre osolhos pregados nele! Jamaisdormiu tranqüilamente. Inter-rompiam-lhe o sono os ais dosmártires- que gemiam no exilio.Fugiam-lhe as doçuras da vida,e somente a miséria, cem ocortejo de terriveis necessida-des, o visitava. Mudou de no-me, (Passou-se a chamar porapelido Monle Negro) comomudou de terra, mas onde po-deria êle esconder-se, e como.disfarçar-se que não fosse des-coberto, conhecido e apontado'como um malvado que osten-tara a sua traição, e se ufa-nára da sua praga? Era Caim,que trazia impresso no rosto oestigma indelével da reprova-ção eterna. — Veiga Cabral(Histeria do Brasil).

TORÉ1 Instrumento de musica in-dlgera.

TICO-TICOPássaro brasileiro da familia

dos Fringilideos. E' o Brachys-

piza cayensis da Zoologia.

TACHANAve brasileira muito aguerri-

da que apresenta uns esporõescorneos nas asas como arma'terrível

para seus contenderes(Chauna chavaria).

TAPITÍOu lebre do mato — é d

coelho brasileiro, roedor cha-mado Silvilagus minensis.

TAMANDUÁMamifero desdentado, tipico'

da fauna brasileira. Alimenta-se principalmente de formigas

(Myrmecophaga jubaja).

TARTARUGA DOMAR

E* a Talasso-cheÜs carreta,grande tartaruga de carne mui-to apreciada como alimento,

TEIJOLagarto brasileiro.

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09=;í Maio—1940 — 27 — O TICO-TICO

As "aventuras do Camondongo Mickey"

(Desenho de Walter Disney e M. 8. Iwerks, exclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil)--¦¦"¦ ¦ - - - i i i ii _ii ¦ i

Quá - quá ! quá ! Quem ganhou fui eu 1! Úpa, Juvencio ! Úpa ! í

Mais um salto, Juvencio ! Vamos! Olha lá êle, atrapalhado- p'ra saltar a cerca !

Ai, meu queixinho !! Agora, um "vôo" direto, séo ladraváz !!(Continuai.

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MIM F O Oi ¦fl

H

QUELE SANGUINÁRIO CHEFE DOBANDO DOS "IRMÃOS DE FERRO''ASSALTOU A MEIA NOITE O HIATE

"GAIVOTA" QUANDO OS PASSAGEI-ROS E A TRIPULAÇÃO ESTAVAM DOR-MINDO. FOI BEM SUCEDIDO E O HIATE,

GOVERNADO PELOS BANDIDOS,SAI DO PORTO.

»çIÈ£3SEÊHg3SHSM

Minha apagada personalidade rogã~adi ventos quesoprem a nosso favor, até que os "Irmãos de Ferro" re*

cebam seu mere-cido castigo. , ^ r-*T>

-5SP

in

NOVELA DE

Continuação n. 151 ,

Vocês pintores têm uma inteligência dos dia-bos. Ninguém -poderá reconhecer essa camuflagc;

da "Estrela Dansante".wHP .":3ftT--*V ¦ <**--

h-7

l E' isso mesmo, chefe. E' o poderoso Chang-Hoque vem juntar suas forças com as nossas. Melhorassirn, j>orque sósinhos...

¦ i n ii ry • •

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Silencio, corja de cachorros, antes quelhes corte a lingua! Chang-Ho bem que de-seja submeter-se ás minhas ordens, com a

sua horda|| sua horda /LS5-&3&

O invencível Chang-Ho, herói Jde dez mil batalhas insiste que 'é a êle que compete assumir ocomando. .

I ! Herói de dez ~\

</*". ,£VU-.I mil... diabos que |m|P

i l o carreguem! _ «u? v/\ \

K5

3*

«orf_»o

toco

TRAVOU-SE, ENTÃO, UMDUELO !DEÁMORTE'EN-

TRE CHANG-HO, O PI-RATA, Ê O CHEFE DOS"IRMÃOS DE FERRO",PARA DISPUTAREM AS

¦: HONRAS DO -COMAN-DO. QUEM SAÍRA

VENCEDOR?.•

(CONTINUARÁ}

^:'õ/^\** RIO DE JAMr.IRO t*UAO H T. i J?

oHl-Hno

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O TICO-TICO 30 — 22 — Maio — 1940

Nosso-r P_d_raftjConcur/os&0N@U^S'O nst? «» ^ Oi

e mmmm@&m&i ^//yy^ *4 fl f"*^

/^OM as iniciais dos nomes dos objetos aqui desenhados, póde-se for-S-** mar um nome de cidade paulista. Qual será êle ? Nisso consisteo Concurso. Mandem as soluções, com os seus endereços, bem claros,até o dia 22 de Junho. O resultado, assim como os nomes dos 5 con-correntes premiados no sorteio, serão publicados no TICO-TICO dodia 3 de Julho. Colem na solução o Vale n." 75, que vai abaixo.

Resultado do Concurso 69Enviaram soluções certas 145 so-

Iucionistas.Foram premiados com um lindo li-

vro de histórias infantis os seguintesconcorrentes;

! NEZINHO SOARES, residente àAvenida Conego Vasconcelos n.° 43— Bangú, nesta Capital.

DURVAL MONIZ BARRETODE ARAGÃO, residente à rua S.Pedro n.« 64 — S. Salvador, Baía.

JOSÉ SAVIO B. FIALHO, resi-dente em Ponte Nova, Minas Gerais.

TEREZINHA GUIMARÃESSANCHES, residente à rua 24 deMaio n.° 807, casa 19 — Riachuelo,nesta Capital.

JORGE BARROS AZEVEDOPIRES, residente à Avenida AguaBranca n.° 378 — antiga 62 — S.Paulo, Capital.

éjg&y*** |

Curiosidades de todo o mundoNa Austrália há 37 espécies de pa-

pagaios. Que algazarra se falassemtodos juntos.

O frio mais rigoroso das zonas gla-ciais verifica-se de Fevereiro a Mar-ço antes do surgir do sol.

Depois do diamante, dos rubis eda saf ira, o crisoberilo é a pedra maisdura.

Os pontos da Terra mais quentesestão situados dez graus ao norte doEquador.

0's ratos e as traças não gosta-rda naftalina, mas só as larvas das tra-ças roem os tecidos, porque a traçaadulta possue boca imperfeita.

Para se proteger contra o ataquedas aves ha borboletas que lançamum cheiro muito desagradável.

Há 2.000 anos que as ostras sãocultivadas na Itália e na China.

*M/, *° /hj-jk' *?< ¦ -f*a—se-»;-^ — *>»

Solução exata do Concurso n." 69

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f* 7rif_ Rn By__" *•'• • "i i ¦¦_ji_j_l_B_I Bfl-*-L*Hi _H_wll)B_l-B--nL ~—- ^*_> __L_-V_fl •

A CANETA CARIOCAAv. RIO BRANCO,111-TEL 23 - 1 443-RIO È

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22 — Maio — 1940 — 31 — O TICO-TICO

COLEÇÃO SETHEMSINO PRIMÁRIO POR MEIODO DESENHO -IrtTERESSA XCRIANÇA E fACILHA O MESTREVEJA HÁS LÍVBAA1AS CO_ BITAStLAS OBSAS Desta couçao ou pf.-ça eeoseecrosAO"AfZ<SEg SETH"». RAM ALHO ORTCM*) 9-2? -RIO

fr DEPOSITO EM SWÜJLOJ COUTO-RRIACHUELO 2S-A

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Aventuras de Chiquinho71._—' :—rr—' Mu % n " : WW~

A familia Perereca, foi fazer um ... garoto que é insuportável. Ha'pic-nic" na floresta da Tijuca. E' muito tempo que Chiquinho premedi-

um pessoal implicante e tem um tava uma das "suas"

peças.77T

Soube do passeio da familia Perere»ca e. junto rom o Benjamim planejouuma pilhéria.

y/M\ JfSl J|

Preparou tudo sorrateiramente eaproximando-se dos excursionistascom...

. . todo o vagar. Benjamim atou umbarbante na toalha onde estavam ascomedorias.. ..

... sem que eles o vissem. Depoisfugiram, puxando o barban-te..

Os Perereca quando viram a toa- E fugiram abandonando todo nolha "disparar" dispararam tambem, de campo,medo. — aos gritos. E assim Chiquinho e Benjamim....

. castigaram, sem maiores conse-quencias. as impertinenhas da fa- jmilia Perereca.