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Macroeconomia no pós-euroMacroeconomia no pós-euro
Abel Moreira MateusAbel Moreira MateusProfessor da Universidade Nova de LisboaProfessor da Universidade Nova de Lisboa
Parque das Nações, 6 de Dezembro 2001
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 2
1. O novo paradigma macroeconómico
2. A convergência real
3. A política orçamental
4. Endividamento das famílias e empresas
5. Endividamento externo e competitividade
6. Cenários macroeconómicos
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 3
Novo paradigma, mas os tradicionais modelos macroeconómicos continuam a ser válidosA política monetária passa a ser a do BCE, definida para a zona do
euro, e não para um pequeno país periférico como PortugalEsta terá que ser substituída por instrumentos prudenciais a nível
dos agentes económicos e sistema bancárioA política orçamental passa a ter um papel acrescido na correcção
dos choques idiosincráticosA política salarial e controle da inflação (que influencia a taxa de
câmbio real) continua a ter um papel importante na evolução da competitividade
As políticas estruturais continuam a ter um papel fundamental na evolução do PIB potencial – ou seja – na capacidade produtiva da economia
VER capítulo 8 da nova edição do livro do autor Economia Portuguesa, Editorial Verbo, 2001
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 4
Vejamos o modelo tradicional macro no contexto de um pequeno país da zona do euro.
Políticas expansionistas, como a descida da taxa de juro real combinada com uma política orçamental expansionista
Aumentam a procura agregada, e como deixou de haver a taxa de câmbio e subida de preços para ajustar,
Perante uma fraca expansão da capacidade produtivaOriginam um forte déficit externoQual a nova restrição? É a da liquidez externa. Até quando
a banca europeia está disposta a financiar a banca portuguesa e as famílias, empresas e Estado portugueses.
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 5
Painel A Painel B
IS
ADTaxa inflação
Y Y
RM1
RM2
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AD1
AD2
AI(i eu)
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 6
1. O novo paradigma macroeconómico
2. A convergência real3. A política orçamental
4. Endividamento das famílias e empresas
5. Endividamento externo e competitividade
6. Cenários macroeconómicos
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Convergência real para UE
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Espanha Irlanda Portugal
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Ritmo de Convergência para UE
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2,0
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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Mé
dia
s d
e 4
an
os
Mas o processo de convergência está em desaceleração:Ao ritmo de 1985-95 dentro de cerca de 20 anos estaríamos na média da EU.Ao ritmo de 1995-2003 levaremos 50 anos!
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 9
Crescimento do PIB real e contribuições dos factores (1986-1998)
PIB TFP Capital Trabalho
Portugal 3.3 0.7 2.0 0.6
França 2.2 1.1 0.7 0.3
Irlanda 6.2 3.6 1.1 1.4
Espanha 3.0 1.6 0.1 1.2
EUA 2.7 0.9 0.8 1.0
Fonte: IMF, Portugal: Staff Report, 1999.
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 10
Factores de crescimento
-0,50
0,00
0,50
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Humano Físico
Trabalho Capital Capital Resíduo
1990
1995
2000
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1. O novo paradigma macroeconómico
2. A convergência real
3. A política orçamental4. Endividamento das famílias e empresas
5. Endividamento externo e competitividade
6. Cenários macroeconómicos
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 12
Portugal não aproveitou a fase expansionista do ciclo para fazer o
ajustamento orçamental
A política orçamental nos últimos sete anos foi caracterizada por
Subida acentuada do peso do SPA na economia, ao contrário dos outros países da UE, e
Política expansionista em termos do déficit orçamental, quando medido correctamente e corrigido dos efeitos sazonais
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 13
Peso do SPA (Despesa Total)
30,0
35,0
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45,0
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55,0
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1986-90 1991-95 1997 1998 1999 2000 2001
Dinamarca Portugal Irlanda Finlândia EUA UE
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Peso SPA e PIB per capita
25,0
30,0
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55,0
12.000 13.000 14.000 15.000 16.000 17.000 18.000 19.000 20.000 21.000 22.000
Portugal
Espanha
Dinamarca
Reino Unido
Irlanda
FinlândiaItália
Holanda
Suécia
França
Alemanha
Bélgica
Mas, como temos um dos PIB per capita mais baixos da EU, considerando a norma deveríamos ter um peso cerca de 8-10 p.p. abaixo do actual
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 15
E, se os déficits globais forem medidos pelas necessidades líquidas de financiamento do SPA, verificamos que são muito mais elevados do que os apresentados no âmbito das “declarações dos déficits excessivos”
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 16
Financiamento do SPA Ano - 1997 Em % do PIB
Aplicações Recursos1.Défice do SPA (registado) 2,7% 8.Emissão de dívida pública 0,6%2.Regularização de dívidas 0,2% 9.Receitas das privatizações 4,4%3.Aumentos de capital 1,1% 10.Diferenças entre as despesas registadas e pagas 0,2%4.Diferenças entre as receitas registadas e recebidas 1,1% 11.Redução de activos 0,0%5.Necessidades de financiamento do SPA (1+2+3+4) 5,2%6.Outros 0,0%7.Total 5,2% 12.Total do financiamento do SPA 5,2%
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 17
Financiamento do SPA Ano - 1998 Em % do PIB
Aplicações Recursos1.Défice do SPA (registado) 2,3% 8.Emissão de dívida pública 1,1%2.Regularização de dívidas 0,2% 9.Receitas das privatizações 2,5%3.Aumentos de capital 0,9% 10.Diferenças entre as despesas registadas e pagas 0,8%4.Diferenças entre as receitas registadas e recebidas 0,5% 11.Redução de activos -0,4%5.Necessidades de financiamento do SPA (1+2+3+4) 3,9%6.Outros 0,0%7.Total 3,9% 12.Total do financiamento do SPA 3,9%
Nota: O sistema bancário português financiou infra-estruturas rodoviárias no montante de 172,6 Milhões de EUROS (0,2% do PIB)
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 18
Financiamento do SPA Ano - 1999 Em % do PIB
Aplicações Recursos1.Défice do SPA (registado) 2,1% 8.Emissão de dívida pública 2,8%2.Regularização de dívidas 0,8% 9.Receitas das privatizações 1,4%3.Aumentos de capital 0,4% 10.Diferenças entre as despesas registadas e pagas 0,4%4.Diferenças entre as receitas registadas e recebidas 0,6% 11.Redução de activos -0,8%5.Necessidades de financiamento do SPA (1+2+3+4) 3,9%6.Outros -0,1%7.Total 3,8% 12.Total do financiamento do SPA 3,8%
Nota: O sistema bancário português financiou infra-estruturas rodoviárias no montante de 812,5 Milhões de EUROS (0,7% do PIB)
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 19
Financiamento do SPA Ano - 2000 Em % do PIB
Aplicações Recursos1.Défice do SPA (registado) 1,4% 8.Emissão de dívida pública 1,9%2.Regularização de dívidas 1,0% 9.Receitas das privatizações 2,0%3.Aumentos de capital 1,2% 10.Diferenças entre as despesas registadas e pagas 0,5%4.Diferenças entre as receitas registadas e recebidas 0,6% 11.Redução de activos 0,2%5.Necessidades de financiamento do SPA (1+2+3+4) 4,1%6.Outros 0,4%7.Total 4,5% 12.Total do financiamento do SPA 4,5%
Nota: O sistema bancário português financiou infra-estruturas rodoviárias no montante de1119,1 Milhões de EUROS (1,0% do PIB)
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 20
Despesas não orçamentadas incluindo o financ. das SCUT
As despesas não orçamentadas variam entre 1,7 % em 1998 a cerca de 4 % em 2000
Os défices corrigidos variam entre 4,1 % em 1999 a 5,5 % em 2000.
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
1997 1998 1999 2000
Défice registado
Despesas nãoorçamentadas
Défice corrigido
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Saldos ajustados do ciclo incluindo despesas não orçamentadas incluindo o financ. das
SCUT
O saldo global entre 1997 e 2000 varia entre 6 e 7 %
-7.2%
-7.0%
-6.8%
-6.6%
-6.4%
-6.2%
-6.0%
-5.8%
-5.6%
1997 1998 1999 2000
SaldoGlobal
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 22
1. O novo paradigma macroeconómico
2. A convergência real
3. A política orçamental
4. Endividamento das famílias e empresas
5. Endividamento externo e competitividade
6. Cenários macroeconómicos
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 23
A descida das taxas de juro e redução das expectativas de inflação associadas à entrada do país para o euro, associado à liberalização financeira, provocaram uma explosão no endividamento das famílias e empresas.
Portugal já faz parte hoje do grupo de países desenvolvidos com maiores taxas de endividamento
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8-93 1-94 6-94 11-94 4-95 9-95 2-96 7-96 12-96 5-97 10-97 3-98 8-98 1-99 6-99 11-99 4-00 9-00 2-01 7-01
POR ESP DEU
BT-3 meses Taxa realDefl. Taxa Inflação Homóloga
Nos últimos 6 anos a taxa de juro real de 3 meses desceu de 5 pontos percentuais
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Crédito Interno e M2
0
5
10
15
20
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T a x a s c r e s c i m e n t o h o m ó l o g a s
Cr édi to inter no P ar ticular es e empr esas M2
E a diferença entre as taxas de crescimento do crédito e do M2Em Portugal foram aumentando desde 1995. Máx de 25 p.p. Em 2001
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I-90 I-93 I-96 I-99 I-02
Taxa Endividamento Particulares
Dívida sobre Rendimento Disponível
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0 20 40 60 80 100
Austria
Alemanha
Holanda
Bélgica
França
Espanha
Itália
Suécia
Reino Unido
EUA
Japão
Portugal (2001)
Endividamento das Famílias (1999)
Rácio do rendimento disponível (%)
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Endividamento e poupança empresas
-0.20
0.00
0.20
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1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Nível endividamento Taxa poupança f inanceira
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1. O novo paradigma macroeconómico
2. A convergência real
3. A política orçamental
4. Endividamento das famílias e empresas
5. Endividamento externo e competitividade
6. Cenários macroeconómicos
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 30
A política orçamental expansionista, e A forte expansão do crédito interno à economia Combinados com o baixo crescimento da
produtividade ORIGINARAM Um elevado endividamento externo, cujo ciclo ainda
está no seu início Passámos de uma situação credora em relação ao
exterior de cerca de 30% em 1996 para uma situação devedora de cerca de 40% em finais de 2001. E qual o valor tendencial, quando o ciclo terminar?
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1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Déficit da balança correnteEm percentagem do PIB
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 32
Deterioração da balança corrente, que está em ligeira desaceleração devido ao ciclo recessivo, como se verifica em todas as economias. É de estranhar que a melhoria ainda seja marginal.
Mas a balança financeira também apresenta sinais preocupantes:
Este ano deve ser o pior ano em termos de saldo negativo do IDE, e
Tem havido uma substancial saída de investimentos de carteira, só contrabalançada pelo endividamento da banca sobretudo de curto prazo
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 33
Balança base transacçõesResumosUn.: Milhões euros
20012000199919981997199619951994-14800-15113-12951-11,099-8,782-7,210-6,710-5,547Balança comercial
-13.2-14.1-12.7-11.5-9.8-8.6-8.6-7.6 Em % PIB245019431645156611681088Balança serviços102014772156247928182626Balança rendimento e transferências
-11330-11693-9150-7054-4797-3496-1648.2-2612Balança corrente-10.1-10.9-9.0-7.3-5.4-4.2-2.1-3.6 Em % PIB1,7501,6672,3242,2472,3431,7241,5301,350Balança capital
1.61.62.32.32.62.12.01.9 Em % PIB-9,580-10,026-6,826-4,807-2,454-1,772-118-1,262BTC
-8.6-9.4-6.7-5.0-2.7-2.1-0.2-1.7 Em % PIB7,5502,2966,72517,3534,6152,823Balança financeira
-2,500-952-1,891-195334525041,303IDE1,600-2,4103,408-7511,781-1,167-856948Investimento carteira
-0.8-3.11.5-0.82.6-0.9-0.43.1 Em % PIB (IDE+Inv. carteira)900057145308.418,4873,4194,126Outros investimentos
8.05.35.219.23.84.9 Em % PIB2009,1321,511-12,6701,8364,8463,5071,107 Banca curto prazo0.28.51.5-13.12.15.84.51.5 Em % PIB250349189115-20-23Derivados
-800-405-290-479-1098-565Activos de reserva-1,402-1,402-1,405123-2,161-1,052Erros e omissões
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Riqueza líquida no Exterior
-90
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Rac
io d
o P
IB
Fonte: FMI, WP 99/115, act., proj. autor desde 1997
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 35
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1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Portugal EUR+ Irlanda Alemanha
Custos Unitários do TrabalhoEm termos reais, moeda nacional
E os custos do trabalho também não ajudaram, devido ao baixo crescimento da produtividade
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 36
1. O novo paradigma macroeconómico
2. A convergência real
3. A política orçamental
4. Endividamento das famílias e empresas
5. Endividamento externo e competitividade
6. Cenários macroeconómicos
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 37
De entre os cenários formulados em 1999 para a economia portuguesa até 2020: baixo com um crescimento médio do PIB de 2%, base com uma taxa de 3% e alto de 4,3% estamos a encaminharmo-nos para uma faixa entre o cenário baixo e base.
Ver o último capítulo da 2ª edição do nosso livro
ECONOMIA PORTUGUESA, ed. Verbo, 2001
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 38
Convergência real
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1970
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1980
1982
1984
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1992
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2000
2002
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2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
Portugal Cenário base Cenário baixo Cenário Alto
E o futuro?
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 39
Os actuais desequilíbrios macroeconómicos, e a persistência dos problemas estruturais são os principais factores da desaceleração da tendência de crescimento.
E a vulnerabilidade a choques internos e externos sobre a economia cresceu com as taxas de endividamento
sobretudo a vulnerabilidade a crises financeiras
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 40
Taxa de Poupança Nacional e Externa
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0.04
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0.18
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Cenário alto Cenário baixo Déficit externo corrente-CAlto Déficit extreno corrente CBaixo Déficit externo corrente-cenário base
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 41
Simulações da economia portuguesa a médio e longo prazo indicam, pois, que o actual ciclo de endividamento só deverá terminar com taxa de endividamento externo da ordem dos 70 a 100% do PIB, valores que estão para além dos níveis atingidos em 1982-83,
E que colocam a economia portuguesa num elevado patamar de vulnerabilidade económica.
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 42
Rácios da Dívida sobre PIB
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Dívida P úbl ica Dívida E xter na P r ivada
Cenario baixo crescimento
Abel Moreira Mateus, “Macroeconomia pós-euro” - Dezembro 2001 43
Rácios da Dívida sobre PIB
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Dívida P úbl ica Dívida P r ivada E xter na