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1 Ano I - Edição 04 - Novembro - Dezembro 2014 Distribuição gratuíta LEITE Da ordenha para a sua mesa Saiba os processos corretos para que chegue a sua casa com qualidade. NESTA EDIÇÃO GANHE UM CD EXCLUSIVO DA DUPLA

Magazine AgroFest - Novembro/Dezembro 2014

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Magazine AgroFest, Edição nº 04 Novembro | Dezembro - 2014 Distribuída em São José do Rio Preto/SP e mais 30 cidades da Região.

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Ano I - Edição 04 - Novembro - Dezembro 2014

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LEITEDa ordenha para a sua mesaSaiba os processos corretos para que chegue a sua casa com qualidade.

NESTA EDIÇÃO GANHE UM CD EXCLUSIVO DA DUPLA

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EXPEDIENTE

EDITORIAL

Agora a revista tem mais dois colunistas, André Silva, fotógrafo oficial do campeonato da PBR e Patrícia Marchi, competidora dos Três Tambores. Ainda nes-

ta edição confira a matéria especial de capa falando sobre o leite - alimentação, bem estar e manutenção dos equipamen-tos para que tenha uma boa produção do leite, entre outros matérias especiais.

Como já estamos no final do ano, a revista aproveita para agradecer a todos colaboradores, anunciantes, que acredi-tam no sucesso e crescimento da revista. Um Feliz Natal e que em 2015 todas as suas metas possam ser conquistadas e serão é o que a Agrofest deseja a todos.

Leandro Gasparetti José Eduardo Costa

Diretor GeralLeandro Gasparetti17 99151-5658 | [email protected]

Diretor ComercialJosé Eduardo Costa17 99774-0591 | [email protected]

Jornalista ResponsávelLeandro GasparettiMTB: 76039/SP

Jornalista André Luiz de Oliveira SouzaMTB: 75680/SP

FotografiaLeandro Gasparetti

Projeto Gráfico/DiagramaçãoRede A Comunicação 17 99212-1016

ImpressãoFotogravura Rio Preto17 3016-4000

ColaboradoresPhábrica de Idéias, Delaval, Agroordenha, André Silva, Patricia Marchi, Comunic, Datagro, Embrapa, Sindicato Rural de Rio Preto, Osmair Guareschi e Carla Prado Silveira.

Tiragem5 Mil Exemplares

PeriodicidadeBimestral Distribuição Gratuita

SumáRIO

NovidadesAgroFest

“Jesus eu confio em Vós”

06 AgromercadoPRODuTORES bRASILEIROS APOSTAm NO mERcADO DAS FRuTAS DESIDRATADAS

14 AgroEsportecONTEL SE DESTAcA NA cOPA KAISER

20 AgroculturaSEmINáRIO DIScuTE SObRE O uSO vERSáTIL DA PALhA NA cuLTu-RA DA cANA-DE-AçúcAR

24 AgrocapaLEITE - DA ORDENhA PARA A SuA mESA

08 AgroLeilãoASTROS DA ARENA FOI um SucESSO

16 AgroSaúdeEquOTERAPIA, umA EvOLuçãO E SOLuçãO AOS PORTADORES DE DEFIcIêNcIA

22 AgroOrgânicosALImENTOS ORgâNIcOS EXPANDEm cERcA DE 20% AO ANO

28 AgroTecnologiaNOvA vERSãO DO APLIcATIvO SuPLEmENTA cERTO já ESTá DISPONívEL

30 AgromúsicacARREIRO E cAPATAz“AINDA mAIS bRuTOS”

32 Agrocavalgada1º bARRETOS muAR DO SERTãO REuNIu mAIS DE 1000 ANImAIS E cERcA DE 300 cRIADORES

36 AgroRodeioSILvANO ALvES cONquISTA O TRIcAmPEONATO muNDIAL DA PbR

38 AgroconferênciacONFERêNcIA INTERNAcIONAL DATAgRO SObRE ETANOL E AçúcAR

44 AgroSocialEvENTOS REgIONAIS

42 AgromercadoPEcuARISTAS ESPERAm INcENTIvO DO gOvERNO

10 AgroPalestraPALESTRA DO cAR mOvImENTOu A SEmANA DA AgRONOmIA

18 AgroInfoSAIbA mAIS SObRE A AbPA

Distribuição em 34 cidades Bady Bassitt, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Cardoso, Fernandópolis, Guapiaçu, Icém, Ipiguá, Jales, José Bonifácio, Mirassol, Monte Aprazível, Mirassolândia, Neves Paulista, Nova Granada, Novo Horizonte, Orindiúva, Onda Verde, Olímpia, Paulo de Faria, Potirendaba, Palestina, Poloni, Riolândia, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Tanabi, Votupo-ranga, Minas Gerais: Fronteira

Foto: Divulgação

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Consumidas com moderação as frutas desidratadas podem ser muito benéficas para a saúde,

pois são riquíssimas em fibras, mine-rais, potássio, magnésio, selênio, cál-cio, ferro, vitaminas A e do Complexo B

As frutas desidratadas fazem parte da tendência mundial de consumo de alimentos saudáveis, um nicho de mer-cado ainda em construção no Brasil. Mas alguns produtores, principalmen-te da agricultura familiar, estão apos-tando na diversificação de produtos desidratados dentro da produção or-gânica.

Um exemplo disso fico no Distrito

PRODuTORES bRASILEIROS APOSTAm NO mERcADO DAS FRuTAS DESIDRATADAS

Federal. A Chácara São Sebastião fica a 35 quilômetros de Brasília no nú-cleo rural sobradinho dos Melos. Em 10 anos, dona Norma conseguiu di-versificar uma área de dois hectares, levou ao extremo a expressão fazer muito com pouco. No sistema conhe-cido como mandala, cada planta tem uma função e ao centro a criação de galinhas para produção de ovos. Por onde se olha tem produção: banana, mamão, goiaba, café. O algodão ali é como planta medicinal.

- O algodão é um antibiótico natural, assim como todas as ervas que a gente planta aqui. Cada uma tem uma utilida-de. Cada um tem uma doença que cura

e a gente não sabe que o remédio está na nossa porta e a gente não aprovei-ta - comenta a produtora rural Norma Sueli Martins Siqueira.

A transformação desta diversidade de produtos se deu com investimento no sistema de desidratação. A primei-ra máquina para fazer o processo foi comprada em 2004. O rendimento de cada produto depende da quantidade de líquido. No caso do tomate, cada quilo rende apenas 300 gramas de de-sidratado. Dona Norma não produz o tomate, ele vem de um exemplo soli-dário que evita o desperdício.

- A gente tem um grupo participativo do Cerrado, de orgânicos, e, quando

Agromercado

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PRODuTORES bRASILEIROS APOSTAm NO mERcADO DAS FRuTAS DESIDRATADAS

sobra, eles passam para a gente para não desperdiçar - comenta Norma.

O mercado que se transformou em uma boa aposta é o de frutas desidra-tadas. Não existem dados estatísticos confiáveis sobre a produção no Brasil, mas como toda boa tendência de ali-mentos saudáveis, o mercado europeu é a referência e movimenta 530 mi-lhões de euros com frutas desidrata-das. O Brasil participa com 1% do forne-cimento de bananas e 3% do mercado de mamão.

Dona Norma está no caminho certo e cada quilo de banana se transforma em seis pacotes de 45 gramas que ela vende a R$ 5. Não é fácil para conquis-

tar os clientes. Ela está presente nas mais diversas feiras em Brasília. A Ema-ter ajudou na assistência para certifi-car a agroindústria e na qualificação.

- Ela fez cursos de boas práticas de alimentos, gestão e qualificação de ali-mentos para que não fosse gasto em sua chácara e nem ela fosse pagar o engenheiro de alimentas - diz o exten-sionista da Emater DF, Alaíde Jardim.

A venda hoje passa de 2 mil pacotes de frutas desidratas por mês. No ano passado chegou a vender esse mesmo volume por semana, enquanto durou o projeto do governo do Estado que comprava dos produtores para aten-der a merenda escolar.

- Um kit para cada criança e a crian-çada adorava porque era in natura, não tinha nenhum conservante e sim-plesmente parou. Para a gente foi um baque. Se a gente entregava 2 mil por semana, agora a gente entrega 2 mil por mês.

O sonho chega com investimento e persistência dentro de um mercado em construção.

- O alimento desidratado é o futuro porque não precisa de geladeira, não precisa de conservante. É só desidra-tar que dura até ano - comenta Dona Norma.

Fonte: Marcelo Lara – Canal Rural

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ASTROS DA ARENA FOI um SucESSOPela primeira vez a cidade de São José do Rio Preto (SP), recebeu o primeiro Leilão Astros da Arena, ofertando os mais renomados atletas de pulos do país

O primeiro Leilão Astros da Are-na, realizado no dia 12 de no-vembro, no recinto de Leilões

Anísio Haddad, contou com a cobertu-ra da Magazine AgroFest e atraiu inves-tidores com a participação dos melho-res tropeiros do Brasil.

Apesar da visível crise que o rodeio está passando, o Leilão foi um sucesso! Foram ofertados 54 lotes de animais, entre touros, fêmeas e bezerros.

A expectativa de público foi supe-rada, aproximadamente 300 pessoas estiveram presentes e se mantiveram até o final do leilão, o que é muito raro acontecer em leilões.

O total de vendas foi de 365,5 mil re-ais. O maior comprador foi a Cia. de Ro-deio Máfia do Boi juntamente com Cia. Beto Tribulato, juntos eles arremata-ram o animal mais caro, o Touro Ponto

Final da Cia. W Peres, por R$ 85.600,00. Foram eles também os maiores com-

pradores em geral do evento, com-prando o total de R$ 128.300,00. A Cia. W. Peres, Washington Peres, foi quem mais vendeu, foram R$ 122.100,00.

O próximo leilão será em março de 2015, com data ainda não divulgada.

“Gostaria de agradecer a todos que estiveram presentes e que acreditaram no evento Astros da Arena. Tivemos convidados que viajaram mais de 1500 km para prestigiar o evento, e sem dú-vida isso é uma enorme satisfação. A confraternização entre os tropeiros e empresários da área, foi o que mais me deixou contente, pois sendo o evento presencial, pudemos passar uma ótima tarde, aproveitando para rever velhos amigos e conhecer pessoas novas”, disse o organizador, Paulo Belarmino.

AgroLeilão Foto: Leandro Gasparetti

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Rafael Vilella leiloeiro do evento, o organizador Paulo Belarmino e o comentárista André Metzker durante o evento

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AgroPalestra

PALESTRA DO cAR mOvImENTOu A SEmANA DA AgRONOmIA

No dia 22 de outubro, na Associa-ção dos Arquitetos e Engenhei-ros Agrônomos de São José do

Rio Preto (SP), em parceria com o Sin-dicato Rural realizou a palestra do CAR – Cadastro Ambiental Rural, obrigató-rio para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informa-ções ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanen-te - APP, das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país.

O palestraste Gilmar Ogawa, coman-dante aposentado da Polícia Ambiental do estado de São Paulo e hoje assessor Ambiental da Faesp/Senar, falou sobre a importância da participação dos pro-

dutores nas questões ambientais. Res-saltando sobre os códigos florestais, desde quando começou até hoje; as evoluções históricas a legislação.

Gilmar ainda falou sobre as novas re-gras; reserva legal; medição de APP e suas recomposições, licença ambiental e módulos fiscais.

O assessor ainda explicou aos pro-dutores rurais, associados, contadores e demais participantes como fazer o cadastramento do CAR, que funciona através do site: www.ambiente.sp.gov.br/sicar.

Para o presidente do Sindicato Ru-ral, Sérgio Expressão, a palestra foi muito satisfatória. Agregou ainda mais conhecimento sobre o CAR que hoje é tanto abordado por todos da parte rural, disse ele.

Foto: Leandro Gasparetti

Palestra foi de grande valia para os produtores rurais e demais participantes da 39ª Semana da Agronomia em São José do Rio Preto

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mamão em altaExportações brasileiras de mamão registram crescimento

As exportações brasileiras de ma-mão registraram aumento no mês de setembro de 2014 no

comparativo com o mesmo período do ano anterior. O país comercializou para o mercado externo 2.896 toneladas de mamão, elevação de 24,94% ante as 2.318 toneladas exportadas em setem-bro de 2013. A receita gerada no último mês foi de US$ 3.794.500,00, superior 13,88% comparada a 2013.

Entre os Estados da federação, o Es-pírito Santo continua na liderança das

exportações nacional de mamão. Em setembro, os capixabas exportaram 931 toneladas e movimentaram US$ 1.475.703,00. Na sequência, o Rio Gran-de do Norte vendeu 823 toneladas de mamão para o mercado externo ge-rando US$ 945.908,00; a Bahia expor-tou 434 toneladas com receita de US$ 580.688,00; e o Ceará com 318 tonela-das e receita de US$ 284.240,00.

Os dados são do Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Fonte: Brapex

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AgroEsporte

Com nove anos de existência, o Contel Futebol Clube, partici-pou de vários campeonatos du-

rante sua existência. Dentre eles foi vi-ce-campeão da Copa DPM de São José do Rio Preto, vice-campeão e quarto colocado do Regional de Ipiguá, além de ter ficado em terceiro lugar na Copa Zona Norte de São José do Rio Preto.

cONTEL SE DESTAcA NA cOPA KAISERNo ano passado o Contel chegou à

elite do futebol amador, onde partici-pou de uma competição com quarenta equipes, ficando entre os quatro fina-listas.

Já neste ano, primeira vez em que participa da 1ª divisão da Copa Kaiser, na primeira fase participou de três jo-gos, com dois empates e uma vitória,

se destacou no campeonato e ficou em 1º lugar no grupo, se mantendo na 1ª di-visão da Copa Kaiser.

“O Contel foi destaque na primeira vez em que participou da Copa Kaiser e vem se firmando, principalmente com a nova Diretoria que tem investido cada vez mais no time” afirma e finali-za Jean Gonçalves de Souza, Vice Presi-dente do Contel.

Foto: Leandro Gasparetti

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EquOTERAPIA,umA EvOLuçãO E SOLuçãO AOS PORTADORES DE DEFIcIêNcIA

Magazine AgroFest – Flávia, com vo-cês começaram a trabalhar com equo-terapia em Palestina?

Flávia Renata Sônego Siqueira – Co-meçamos a trabalhar em abril de 2014, quando o presidente do Clube Amigo do Peão de Palestina, Idério Garcia, nos cedeu o local para a realização das ativi-dades e através do apoio de alguns pa-trocinadores e da Prefeitura Municipal de Palestina, demos início ao Centro de Equoterapia Palestina, com atendi-mento gratuito a todos os praticantes. Em agosto, já estruturados, fomos filia-

AgroSaúde

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dos À ANDE BRASIL (Associação Nacio-nal de Equoterapia) atendendo todas as exigências para um bom trabalho equoterápico.

AgroFest – Qual a importância da Equoterapia em pessoas com deficiên-cia?

Flávia – A equoterapia é importante porque ela utiliza o cavalo como agen-te promotor para ganhos nos níveis fí-sico e psíquico. Por exigir participação do corpo inteiro vários tipos de habi-lidades nesses níveis são adquiridos com a prática da equoterapia.

AgroFest – Quais os benefícios que ela trás aos pacientes?

Flávia – Os benefícios que ela trás são físicos, psíquicos, educacionais e sociais de pessoas com deficiência fí-sica e /ou mentais causados por lesões neurológicas, patologias ortopédicas e disfunção sensório motora ou ainda em pessoas com necessidades educa-cionais especiais como: distúrbios evo-lutivos comportamentais, de aprendi-zagem e emocionais.

Ela ainda melhora o equilíbrio e a

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Equoterapia, método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, edu-cação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades es-peciais, vem ganhando espaço e conquistando cada dia mais adeptos. Em Palestina (SP), Flávia Renata Sônego Siqueira,

Fisioterapeuta, Rosângela Regiani, Psicóloga e Aline Maioli, Educadora Física, formam o Centro Equoterapia Palestina. A pro-fissional Flávia explica, em entrevista a Magazine AgrosFest que apoia e incentiva o método, um pouco mais sobre a equote-rapia e como trabalha com seus pacientes.

Fotos: Leandro Gasparetti

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Fotos: Divulgação

postura; desenvolve a coordenação de movimentos entre tronco, membros e visão; estimula as sensibilidades táteis, visuais, auditivas e olfativas pelo am-biente e pelos trabalhos com o cavalo; promove a organização e a consciência do corpo; desenvolve a modulação tô-nica e estimula a força muscular; ofe-rece a sensações de ritmo; aumenta a autoestima facilitando a integração so-cial; desenvolve a coordenação motora fina; estimula o bom funcionamento dos órgãos internos; ajuda a superar fobias, como a de altura a de animais; estimula a afetividade pelo contato com o animal; melhora a memória, con-centração e sequência de ações. Moti-va o aprendizado, encorajando o uso de linguagem; ensina a importância de regras como a segurança e a disciplina; aumenta a capacidade de independên-cia e de decisão em situações diversas.

AgroFest – Com qual frequência a equoterapia deve ser realizada?

Flávia – A frequência deve ser ava-liada pela equipe multidisciplinar de acordo com a necessidade de cada praticante, geralmente de uma a duas vezes por semana. No nosso Centro realizamos, por enquanto, a prática da equoterapia uma vez por semana com duração de aproximadamente 30 mi-nutos.

AgroFest – Ela traz benefícios como prática de sociabilização?

Flávia – Com certeza. A sociabiliza-ção é visível, ela começa desde o pri-meiro contato com o cavalo, os cuida-dos com o cavalo e o próprio ato de montar, que sempre são trabalhados na equoterapia. Além dessa sociabiliza-ção, desenvolve ainda, autoconfiança e autoestima.

AgroFest – É visível os benefícios que a equoterapia trás?

Flávia – Os benefícios são vistos na prática, através das habilidades ou ca-pacidades adquiridas ou melhoradas. É vista também através dos relatos dos familiares, quanto as evoluções e desenvolvimento também dessas ca-pacidades ou habilidades. No Centro de Equoterapia Palestina, são feitas avalições periódicas pela equipe multi-disciplinar de cada praticante, para se montar qual o melhor programa de ati-vidades a ser executado. Assim vamos

evoluindo de acordo com o progresso de cada um, alguns um pouco mais rá-pidos, outros um pouco mais lentos, respeitando os limites de cada um.

AgroFest – Como ela é vista pela fa-mília dos pacientes?

Flávia – A família vê como uma op-ção diferente, algo inclusivo, porque através da equipe multidisciplinar con-seguimos trabalhar várias áreas ao mesmo tempo como física, psíquica, educacional e social.

AgroFest – Hoje vocês trabalham com quantas crianças?

Flávia – Hoje trabalhamos com 12 praticantes, sendo 09 crianças e 03 adultos. Mas gostaríamos e temos es-trutura para aumentar a quantidade de praticantes, mas para isso precisamos de mais parceiros.

AgroFest – O que a equoterapia em Palestina necessita para atender bem esses pacientes especiais?

Flávia – A Equoterapia de Palestina necessita de parceiros, amigos, empre-sas para que adotem ou façam doações para que possamos aumentar a quanti-dade de atendimentos gratuitos ofere-cido pelo Centro. As empresas que se interessarem em doar, além de estar contribuindo para uma causa social, poderá se beneficiar de redução do Im-posto de Renda através da filiação que o Centro de Equoterapia Palestina tem com a ANDE BRASIL.

A Magazine AgroFest apoia o Cen-tro de Equoterapia Palestina, seja um apoiador também.

Contato: (17) 3293-1938 / 99177-8470

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AgroInfo

AGENDAeventos

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Foto: Divulgação - Créditos: ABPA

Empresas e entidades das cadeias agroindustriais de aves, ovos e suínos de todo o Brasil reuniram-

se, no dia 24 de março, para criar a Associação Brasileira de Proteína Ani-mal – ABPA, que nasceu a partir da união da União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS). A ABPA já nasceu como maior entidade represen-tativa do setor de proteína animal do Brasil: são 132 associados.

Com um Produto Interno Bruto (PIB) total de R$ 80 bilhões, juntas, as ca-deias produtivas avícolas e suinícolas geram 1,756 milhão de empregos dire-tos - sendo mais de 400 mil deles ape-nas nas plantas frigoríficas – totalizan-do 4,155 milhões de postos de trabalho (entre diretos e indiretos). Somadas, as exportações de aves, ovos e suínos totalizaram quase US$ 10 bilhões em 2013, ou 4,1% das exportações totais do Brasil e 10% das exportações do agro-negócio brasileiro.

SAIbA mAIS SObRE A AbPAMaior associação de proteína animal do Brasil

Focada no fortalecimento institu-cional dos setores e na expansão dos trabalhos por meios de sinergias de ações, a ABPA segue um modelo de go-vernança transparente e democrático, com câmaras temáticas que contem-plarão grupos de trabalho separados para aves e suínos, trabalhando juntos nas questões de interesse de ambas as cadeias produtivas.

Além de fomentar o consumo no mercado interno de aves, ovos e su-ínos, a ABPA trabalha voltada para o desenvolvimento, econômico, social, técnico e científico dos setores. Tem também como foco a ampliação das exportações de cada segmento por meio de negociações internacionais, promoção de eventos, abertura de mercados, defesa comercial e outras iniciativas.

Francisco Turra assumiu a presidên-cia executiva da nova entidade, que conta ainda com Ricardo Santin na Vi-ce-Presidência de Aves e Rui Vargas na Vice-Presidência de Suínos.

Francisco Turra, presidente da ABPA

CURSOS

O Sindicato Rural de São José do Rio Preto/SP, oferece vários cursos gratuitos: sangria em seringueiras, insiminação artificial, olericultura

orgânica, processo artesanal de carne bovina, suína, peixe e

frango, artesanatos rurais e outros. Informações - (17) 3232-5115.

ARRAIS – AmAdOR e mOtOnAUtA

Inscrições podem ser feitas todo mês na Loja Pescaça Boats em São José do São José do Rio Preto/SP

(17) 3226-3353

ROdeIO / CAVALGAdA / PROVAS CROnOmetRAdAS

1º Rodeio dos Amigos de Onda Verde/SP – 11 a 14 de dezembro

Festa do Peão de São Sebastião da Bela Vista/mG – 18 a 21 de

dezembro

eXPOSIÇÕeS / enCOntROS

O museu do Café de São Paulo inaugura, no dia 11 de dezembro, a exposição de média duração “Café,

patrimônio cultural do Brasil: ciência, história e arte”. A nova

mostra, que é gratuita, é produto de quatro anos de estudos sobre a história do grão e mostrará do

cultivo à comercialização do grão.

Circuito 100% PmGZ etapa Araçatuba/SP, com tema

“melhoramento Genético Aplicado na Prática” – Realização: ABCZ –

Associação dos Criadores de Zebu

LeILÕeS

Recinto de Leilões Anísio Haddad nos dias: 4/12 - 18/12 - Gado para

Cria, Recria e engorda Início ás 18hrs - S. J. Rio Preto/SP

InteRnACIOnAIS

Wrangler nFR Las Vegas PRCA – 04 a 13 de dezembro – Las Vegas/eUA

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Agrocultura Fotos e Fonte: Coopercitrus

A Coopercitrus com o apoio de empresas parceiras reuniu pro-fissionais renomados do agro-

negócio para apresentar soluções de manejo e destinação da palha da cana que, além de aumentar a produtividade no canavial, é um produto desejado por usinas que investem em bioeletricidade

A cana-de-açúcar é uma biomassa que pode ser transformada em ener-gia aproveitável através de processos industriais, que na sua maioria, já são dominados e conhecidos e apresen-tam alto índice de aproveitamento dos subprodutos e, relativo baixo impacto ambiental, o que a torna uma solução

SEmINáRIO DIScuTE SObRE O uSO vERSáTIL DA PALhA NA cuLTuRA DA cANA-DE-AçúcAR

energética sustentável. A Coopercitrus e as empresas par-

ceiras Basf, DuPont, FMC, Nortox, Syn-genta e Valtra, apresentaram no dia 08 de outubro, na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (SP), o “Seminário Coopercitrus sobre palha de cana-de-açúcar”, que teve o intuito de apresentar aos mais de 300 produ-tores rurais, representantes de usinas e fornecedores de cana, sobre a versati-lidade no uso da palhada (subproduto que fica sobre o solo após a colheita mecanizada da cana-de-açúcar).

“É uma grande satisfação estarmos apresentando esse seminário Cooper-

citrus sobre palha de cana de açúcar. Hoje, nós estamos com uma inovação que é para agregar receita ao forne-cedor, nós estamos visando não só o problema ambiental, energético, como também a viabilidade dos pequenos e médios produtores e eu posso adiantar que a Coopercitrus já desenvolve um projeto prático neste sentido”, explica José Vicente da Silva, diretor presiden-te da Coopercitrus.

No final do seminário foi aberto um debate entre palestrantes e produto-res rurais para que pudessem escla-recer dúvidas e fornecer soluções de manejo.

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AgroOrgânicos

A população, de uns tempos para cá, tem se preocupado mais com uma alimentação saudável

e de qualidade, visando esse nicho de mercado os agricultores tem focado, cada dia mais, na produção de alimen-tos orgânicos.

Pelo menos é o que consta no Cadas-tro Nacional de Produtores Orgânicos, do Ministério da Agricultura, que lista a existência de mais de 7.500 agricultores orgânicos individuais certificados no Brasil. Segundo o Instituto Biodinâmico – IBD – maior certificadora da América Latina e a única certificadora brasileira de produtos orgânicos -, é possível que o Brasil já possua mais de 700 mil hecta-res em produção orgânica.

“As perspectivas de crescimento no país são muito boas, principalmente en-

Alimentos orgânicos expandem cerca de 20% ao ano

tre os produtores de pequeno e médio porte, que representam 95% desse se-tor” afirma o diretor executivo do IBD, Alexandre Harkalay.

Segundo dados divulgados no final de 2013, pelo Ministério do Desenvolvi-mento Agrário, estimam que o merca-do de produtos orgânicos possui uma expansão de 15% a 20% ao ano, além de que parte da produção, cerca de 60% é exportada, 30% é vendido no Brasil e, os 10% restante é consumido pelos agricul-tores.

Vale ressaltar que a certificação dos produtos orgânicos é de extrema im-portância, pois exige que o produtor conserve o solo, a biodiversidade da área e proíbe o uso de agrotóxicos e produtos químicos, garantindo, assim, um produto com alto valor nutricional

e de alta segurança alimentar, por pos-suir rastreabilidade de toda a cadeia, desde a semente até o produto final.

No Brasil, o produto orgânico deve ter em sua embalagem um ou dois se-los, que certificam que o alimento pos-sui procedência orgânica, sendo obri-gatório o selo nacional, que só pode constar na embalagem depois que o produto for certificado pelo Ministério da Agricultura. Já o outro selo, opcio-nal, é o da certificadora e indica que o produto foi obtido de acordo com as normas da agricultura orgânica.

“Se não houvesse a certificação, qual-quer um poderia colocar o nome de or-gânico, como ocorre com os produtos auto denominados “naturais”, que não são regulamentados por lei e nem certi-ficados” finaliza Harkalay.

Países mais dedicados à Agricultura Orgânica:

1º - Austrália: 12 milhões de hectares;

2º - Argentina: 3,6 milhões de hectares;

3º - Estados Unidos: 2,1 milhões de hec-tares;

4º - China: 1,9 milhões de hectares;

5º - Espanha: 1,5 milhões de hectares;

6º - Itália: 1,1 milhões de hectares;

7º - Alemanha: 1 milhão de hectares;

8º - França: 1 milhão de hectares;

9º - Canadá: 833 mil hectares;

10º - Brasil: 705 mil hectares.

Fonte: Levantamento da Federação Internacional de Agricultura Orgânica

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Agrocultura

Na última década, o Brasil deu um salto na produção de algodão. Deixou de ser um grande impor-

tador, para ser um importante produ-tor e exportador da fibra. Para se ter ideia, até a safra de 99/00, o Brasil im-portava cerca de 300 mil toneladas de algodão, hoje a média de importação não passa de 50 mil toneladas.

Essa mudança de realidade foi possí-vel graças à tecnologia de novas varie-dades de sementes adaptadas ao clima brasileiro e resistentes ao ataque de pragas. Assim mesmo a cultura do al-godão requer investimento, tecnifica-ção e solos férteis. Por isso, a atividade se desenvolveu em regiões onde a agri-cultura está consolidada como o Mato Grosso e a Bahia, onde 85% da produ-ção algodão está concentrada.

Segundo a Conab (Companha Nacio-nal de Abastecimento), a área de pro-dução de algodão na safra 2014/2015 pode chegar a 1 milhão hectares, redu-ção de 6,5% se comparada à safra pas-sada. A baixa se deve a alguns fatores, como o atraso no plantio da safra de soja, ao elevado custo de produção e

ALgODãOcONhEçA A cuLTuRA E AS PROjEçõES PARA 2015Área de produção da pluma na safra 2014/2015 pode chegar a 1 milhão hectares, redução de 6,5% se comparada à safra passada

aos baixos preços praticados atual-mente no mercado.

A oferta e a demanda para o próximo ano são incertas. Com o fraco desem-penho da economia brasileira, a Conab projeta uma redução no consumo in-terno, que não deve passar de 850 mil toneladas, com mais 18 mil em impor-tações. Portanto, a exportação será a melhor opção aos cotonicultores, com projeção de 700 mil toneladas embar-cadas.

A rentabilidade também preocupa, porque há uma expectativa baixis-ta. A alta do dólar pode ser positiva como negativa, depende pelo lado que se analisa. Cálculos do Instituto Mato-Grossense de Economia Aplicada (IMEA) mostram que a forte valoriza-ção do dólar tem impulsionado os pre-ços futuros do algodão, cotado para julho de 2015 em R$ 50,59/@. Porém o custo de produção pode crescer, uma vez que o Brasil importa insumos. Por-tanto, serão necessárias, em julho de 2015, de 79,54@ por hectare produzi-do para cobrir os custos com insumos.

O plantio do algodão ainda não co-

meçou. A primeira safra deve ser seme-ada no final de novembro até janeiro de 2015. Os produtores que optaram pela soja precoce, com ciclo inferior a 100 dias, vão fazer a segunda safra com o plantio até fevereiro. Uma tendência bem forte no estado do Mato Grosso, evitando que o período de abertura do capulho não coincida com o período chuvoso, o que permite uma fibra de melhor qualidade, explica a Conab.

Fonte: UAGRO

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Agrocapa

No livro 500 anos de leite no Brasil, escrito pelo jorna-lista João Castanho Dias,

em 2006, ele cita: Café com leite. Tal-vez não exista no Brasil uma dupla de bebidas tão antiga e tão popular. E olhe que esse casamento sacramenta-do em meados do século 19 foi alvo de críticas do príncipe dos poetas brasilei-ros, Olavo Bilac. Ele chegou a defender nos jornais o fim da dupla, com o argu-mento de que ela reduzia o consumo do café, então em grave crise. Já o padre Manuel da Nóbrega só tinha elo-gios ao leite, que era no colégio por ele

LeiteAté que o leite chegue à sua mesa, ele passa por um processo que exige bem estar animal, alimentação balanceada e manutenção nos equipamentos

Da ordenha para a sua mesa

fundado o alimento-chave na lavoura das almas índias para o cristianismo. Aliás, o jesuíta ocupa lugar de honra na história do leite. É dele a primeira refe-rência ao alimento na literatura brasi-leira, feita em 1552.

Essas são duas de muitas outras pas-sagens contadas pelo jornalista no li-vro de arte 500 Anos de Leite no Brasil.

Passado muitos anos o leite conti-nua sendo um dos alimentos mais im-portantes do mundo. Com a correria do dia a dia, da vida moderna, para ga-rantir ao nosso organismo nutrientes necessários o leite se destaca como

um dos principais alimentos. Além do cálcio o leite também pos-

sui vitaminas, proteínas, potássio, ami-noácidos e fósforo. Nos Estados Uni-dos, por exemplo, o setor de Saúde e Agricultura colocou o leite como priori-dade na alimentação dos americanos.

Poucos sabem como funciona o processo do leite até chegar a mesa, a revista AgroFest visitou em Gua-piaçu (SP), uma ordenha, na estân-cia Sta Edwiges. Nos acompanhou o Sr. Olair Saldanha, da Agroordenha de Rio Preto, especialista em ordenhadei-ras mecânicas.

Fotos: Leandro Gasparetti

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Carlos Roberto Galo e sua esposa Ele-nice, proprietários da ordenha, onde cria a raça Holandesa, explica que as vacas se alimentam de ração balance-ada e silagem. Como no calor a pro-dução de leite é menor que no frio, foi montado na ordenha um sistema de ventilação com irrigação. O conforto das vacas é essencial para que a produção do leite seja satisfató-ria. Ele ordenhada as vacas duas vezes por dia, manhã e tarde. Uma vaca pode produzir até 45 litros de leite por dia. Além da alimentação, bem estar animal e acompanhamento veteriná-rio, outro fator importante para a pro-dução são os equipamentos. A Delaval, empresa especializada em equipamentos de ordenha, cita que

para a produção ser boa, a origem do leite deve ser de animais saudáveis e a qualidade deve ser preservada da ordenha ao beneficiamento. Para isso, é necessário estabelecer um contro-le efetivo da mastite no rebanho; ter boas práticas de ordenha para obten-ção do leite de forma higiênica; realizar a manutenção preventiva e a limpeza correta dos equipamentos; fornecer resfriamento adequado ao leite e ga-rantir o transporte atendendo as exi-gências da legislação. A manutenção preventiva dos equi-pamentos também é muito importan-te, ela melhora os índices de qualida-de; aumenta a produtividade; melhora a eficiência na extração do leite e re-duz custos.

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A ordenha deve manter o mesmo ritmo todos os dias que são:

- O uso de luvas durante a ordenha. Importante trocá-las a cada lote de va-cas ou sempre que estiver suja.

- Tempo de Colocação o tempo ide-al desde o momento que o ordenha-dor toca nos tetos das vacas até a co-locação dos conjuntos de ordenha seja de 60 a 90 segundos.

- Teste da Caneca A realização do teste da caneca, com a remoção dos 3 primeiros jatos de leite de cada teto contribuem para redução da CBT e identificação de casos de mastite clí-nica.

- Pré- Dip O procedimento de pré-dip elimina as bactérias que estão nos tetos das vacas antes da ordenha. Es-tudos demonstram que a realização do pré-dip reduz em até 50% de novos casos de mastite ambiental e em 80% a CBT do leite. Além disso, o pré-dip tam-bém serve como estímulo para libera-ção da ocitocina, ajudando na liberação do leite.

- Secagem dos Tetos Após 30 segun-dos de ação do pré-dip nos tetos deve ser realizada a secagem com papel to-alha descartável, utilizando uma folha por teto.

- Pós-Dip Imediatamente após a re-moção dos conjuntos de ordenha deve ser feito o pós-dip que, por sua vez, auxilia na prevenção de mastite conta-giosa e ainda contribui para o condicio-namento da pele dos tetos.

Após a ordenha o leite retirado na fazenda vai para o tanque de resfria-mento. O leite sai do úbere da vaca com aproximadamente 35°C, o calor do leite fresco deve ser rapidamente removido. O leite mantém resistência natural às bactérias imediatamente após a retirada, o resfriamento rápi-do, armazenado a 4°C previne e evita o crescimento de micro organismos pre-judiciais para a qualidade do leite.

Todo esse processo faz com que o leite chegue com qualidade a sua mesa.

Colaboraçao: DelavalMaiores Informações: Agroordenha em São José do Rio Preto/SP - (17) 3224-8097

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Agrocapa

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Agrocultura

Bastante difundida nos países asi-áticos, a produção de Bambu é uma nova e boa oportunidade

de negócio ao produtor rural. Com de-manda crescente, o bambu é um ma-terial sustentável para a produção de biomassa na geração de energia e uma opção de crédito de carbono às em-presas que precisam compensar suas emissões de gases poluentes. Além dessas, existem outras centenas de uti-lidades econômicas para o bambu que vai da produção de papel e celulose, embalagens, estrutura para a constru-ção até para alimento.

Ao contrário de culturas como milho e soja, o bambu tem um custo inicial maior. Mas por ser uma cultura pere-ne, não há necessidade de replantio e permite colheita anual. Apresenta rápi-do crescimento e a primeira colheita se dá já no quinto ano após o plantio, com produtividade comparável ou superior ao eucalipto ou o pinus.

Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Bambu (Aprobambu), o investimento inicial gira em torno de R$ 2,5 mil por hectare. “Consideran-do o preço médio da biomassa em R$ 150,00 a tonelada e uma produtividade mínima de 15 toneladas por hectare, a partir do quarto ano já é possível recu-perar o investimento inicial”, calcula a entidade. Outra vantagem, é que a pro-dução de bambu pode ser cultivada em terras degradadas e também em con-sórcio com outras atividades.

Já existem linhas de crédito para fi-nanciar a atividade no Banco do Brasil e no Pronaf (Programa Nacional de Agricultura Familiar). Apesar disso, a produção de floresta de bambu ainda é pequena no Brasil, estimada em 1,5 milhão de hectares entre plantados e nativo.

bAmbu óTImA OPORTuNIDADE DE NEgócIOOpção sustentável para a produção de biomassa

Fonte: UAGRO

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AgroTecnologia

O aplicativo Suplementa Certo, desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte em parceria com

a Faculdade de Computação (Facom) da Universidade Federal de Mato Gros-so do Sul (UFMS), que já alcança seis mil downloads desde o seu lançamen-to em julho de 2013, conta agora com uma nova versão, lançada em setem-bro durante o VI Congresso Latino-a-mericano de Nutrição Animal, em São Pedro (SP).

Uma das novidades é a possibilida-de de considerar o rendimento de car-caça com valores diferentes para cada produto que esteja sendo comparado, enquanto na versão anterior conside-rava-se que este rendimento não seria influenciado pela suplementação. “Isso é importante, pois, em geral, o rendi-mento de carcaça das suplementações com maiores quantidades de concen-trado são superiores e, portanto, esse ajuste permite uma comparação mais próxima da realidade”, explica o pes-quisador da Embrapa Sergio Medeiros.

A nova versão do aplicativo inclui, ainda, a possibilidade de realizar a comparação de dois produtos de semi-confinamento e de salvar e exportar a simulação. “Isso facilita a vida do usuá-rio, caso ele queira, por exemplo, com-parar mais que dois produtos. Enfim, ele pode mais facilmente comparar as simulações, além de guardar um banco de dados se quiser”, diz Sergio.

NOvA vERSãO DO APLIcATIvO SuPLEmENTA cERTO já ESTá DISPONívEL

Outra vantagem é a possibilidade de o usuário avaliar a vida útil dos co-chos da propriedade. A versão anterior assumia uma duração de cinco anos e alocava 20% dos custos por ano para que, ao final de cinco anos, o produtor comprasse cochos novos. “Nesta ver-são, se for informada uma duração de dez anos, será alocado só 10% do valor para a suplementação. Essa alteração também permite que as comparações se aproximem mais da realidade do produtor”, acrescenta o pesquisador.

Ele conta que mais novidades estão previstas para o Suplementa Certo. “Futuramente, lançaremos uma versão com uso flexibilizado para períodos de águas e seca, bem como maior intera-ção entre o produtor e a Embrapa”, adianta.

Para o produtor rural de Ribas do Rio Pardo (a cerca de 100 km de Campo Grande), Ricardo Buanorott, que usa o aplicativo desde 2013, a partir de uma estimativa de consumo e ganho de peso fica fácil obter uma comparação de custo/benefício, em determinada li-nha de produtos e entre produtos de consumo variável. “Apesar de não ter muitas variações na suplementação, a ferramenta é bastante interessante na tomada de decisão rápida, seja na fa-zenda ou na própria loja onde adquiro o suplemento”, afirma.

O gerente Nacional de Confinamen-to da DSM Tortuga, com base em São Paulo, Marcos Baruselli, considera o aplicativo como de grande utilidade para técnicos em agropecuária e pro-dutores rurais. “Incentivamos o uso da

O que é o Suplementa Certo?A finalidade do aplicativo é auxiliar o pecuarista na avaliação do benefício/custo

de alternativas de suplementação do rebanho no período da seca. A interface intui-tiva permite a comparação de produtos de suplementação, à disposição do pecu-arista, em sistemas de suplementação de menor investimento, com uso de protei-nados, ou de maior investimento, com uso de concentrados de semiconfinamento.

O pesquisador explica que as avaliações podem ser feitas em poucos minutos. Para fazer a primeira simulação, basta cadastrar o lote de animais a suplementar, cadastrar os produtos que se deseja comparar e solicitar a comparação. “O aplica-tivo, então, pede a data inicial da suplementação, a duração em dias, um valor da arroba previsto para o final da suplementação e o provável rendimento de carcaça. Daí basta solicitar a comparação para obter os resultados”.

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NOvA vERSãO DO APLIcATIvO SuPLEmENTA cERTO já ESTá DISPONívEL

ferramenta para uma melhor análise técnica e econômica da suplementação nutricional para bovinos de corte”, afir-ma.

“Muitas vezes a tomada de decisão quanto à suplementação esbarra na in-certeza do retorno financeiro por parte dos produtores. Assim, o uso de ferra-mentas de auxílio é de extrema impor-tância. Com o aplicativo Suplementa Certo o produtor pode planejar e com-parar técnicas de suplementação com simulações, o que dá maior segurança nas suas ações”, acrescenta o supervi-sor de treinamento técnico da Nutreco, João Benatti.

Onde encontrar?O aplicativo, desenvolvido para sis-

tema operacional Android, pode ser baixado - de graça - na loja virtual Goo-gle Play. Depois de instalado, o Suple-menta Certo pode ser usado sem a ne-cessidade de conexão com a internet. Segundo o analista de Tecnologia da Informação da Embrapa, Camilo Car-romeu, a proposta da Empresa para o desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis ocorre em conso-nância com a iniciativa da Anatel que, em 2012, realizou licitação para internet rural no Brasil e estabeleceu as metas de cobertura de 60% dos municípios brasileiros em 2014 e 100% até o fim de 2015.

Ele destaca que essa nova realidade poderá permitir o acesso à informação pela comunidade rural, uma fatia da po-

pulação que, em grande parte, é avessa à adoção de tecnologias computacio-nais. “Conhecendo as especificidades desse público, cabe à Embrapa desen-volver canais de acesso ao conhecimen-to gerado, às tecnologias e aos serviços possibilitando que sejam utilizados por quem jamais teve acesso à informática. Isso também vem com a consolidação no uso de dispositivos móveis”, afirma.

Outra grande novidade foi a criação de uma startup, chamada “Cia do Có-digo”, para o desenvolvimento dessa nova versão do aplicativo. “Formada pelos alunos egressos da Facom/UFMS, responsáveis pela primeira versão do Suplementa Certo, a startup é o primei-ro passo para concretizar a visão es-tratégica da parceria entre a Embrapa Gado de Corte e a Facom, na consolida-ção de um parque empresarial voltado para a computação aplicada ao agrone-gócio”, destaca Camilo.

Segundo o pesquisador Sergio Me-deiros, aliar a necessidade de bancar o desenvolvimento de novos aplicati-vos ao empreendedorismo de jovens talentosos, com a necessidade das empresas atingirem seu público-alvo, traz grandes chances de uma relação vantajosa para todos. “Ganha a em-presa que associa seu nome a algo útil, ganha a economia, pois incentiva-se o empreendedorismo e ganha, especial-mente, o produtor rural que tem mais uma ferramenta a ajudá-lo no seu dia a dia”, finaliza.

Fonte: Embrapa - Fotomontagem: Luiz Leal - Foto Dalizia Aguiar

O pesquisador Sergio Medeiros

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Agromúsica

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“AINDA mAIS bRuTOS”

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Fotos: Divulgação

A dupla Carreiro e Capataz, que já é sucesso nos palcos por todo o Brasil, lançou em outubro, no

dia 25, em Monte Aprazível (SP), o pri-meiro CD da nova formação: “Ainda Mais Brutos”. O trabalho com 14 faixas conta com canções inéditas como, Co-

ração Apaixonado, Pagode dos Abeia e Vida de Peão.

A música de trabalho, Coração Apai-xonado, composição da própria dupla e produção de Neto Nery, do Play Mix Studio, agradou em cheio os fãs da du-pla e já é sucesso, estando entre as mais

tocadas nas rádios. O novo trabalho, Ainda mais Brutos, preserva origens simples e do sertanejo raiz.

Carreiro e Capataz dominam a arte de compor, cantar e tocar e isso fica evi-dente neste primeiro trabalho. O mais novo sucesso do Brasil veio para ficar.

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Agrocavalgada

1º bARRETOS muAR DO SERTãO REuNIu mAIS DE 1000 ANImAIS E cERcA DE 300 cRIADORES

O Parque do Peão tem se mos-trado um espaço democrático e versátil para receber os mais

diferentes tipos de eventos. O comple-xo de aproximadamente 2 milhões de m2 sedia o maior rodeio da América Latina: a Festa do Peão de Barretos e em outubro reuniu muladeiros de todo o país no 1º Barretos Muar do Sertão. O evento aconteceu de 9 a 12 de outubro e contou com a participação de mais de 1000 animais e 300 criadores.

Nos dias 10 e 11 as pistas da hípica do Parque do Peão receberam as Pro-vas de Marchas e Cronometradas de Muares em diversas categorias. A final do Team Penning aconteceu na sex-ta-feira, dia 10, e o trio campeão foi: Mano, Rildo Pascon e Jorge Pascon com 18,500 segundos. Já a decisão do Working Penning foi realizada na noite de sábado, dia 11, e o vencedor foi Val-ber Winston, de Mirassolândia/SP, com 12,765 segundos.

As Provas de Marchas fizeram parte do Campeonato Nacional da modali-dade promovido pela ABCJPêga – As-sociação Nacional dos Criadores de Jumento Pêga, parceira do evento. Na categoria Marcha Diagonalizada Ran-queada o conjunto campeão foi Granfi-na do São Benedito e Cláudio, de Barro-so/MG. Já na Mula Adulta Ranqueada o primeiro lugar ficou com Alegria da Hebrom e Pimpão, de Patos de Minas/MG e na Mula Adulta Aberta o conjunto Dona da Noite e Didi, de Quadra/SP, foi o campeão. Os vencedores da catego-ria burro aberta são o animal Lampião, de Jundiaí/SP, que se apresentou com o cavaleiro Ailton.

Na Mula Jovem Aberta o conjunto Granfina São Pedro e Rony, de Itaraé/SP, foi o grande campeão. Venceu a ca-tegoria Mula Jovem Ranqueada o con-junto Venda Nova do Pantaleão e Davi, de Barroso/MG. Já na categoria Burro Ranqueada o primeiro lugar ficou com o conjunto Relógio da AP e Marquinho,

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Fotos: Leandro Nascimento

1º bARRETOS muAR DO SERTãO REuNIu mAIS DE 1000 ANImAIS E cERcA DE 300 cRIADORES

de São Roque de Minas/MG.Durante as realizações do Muar do

Sertão, aconteceu também o 1º Leilão de Elites de Muares, organizado pela Braúna Leilões de Goiânia. Com trans-missão ao vivo pelo Agro Canal, o leilão reuniu 44 lotes compostos por Asini-nos (Jumentos), Muares (burros e mu-las), além de lotes triplos. “São animais diferenciados, originários de criadores de elite e por isso um grande público participou”, disse Emílio Carlos dos Santos, diretor de Marketing de Os In-dependentes e um dos organizadores do evento.

Cerca de 350 animais, guiados por criadores e peões, representantes dos estados de São Paulo, Minas Gerais,

Goiás, Mato Grosso, Mato do Sul e Acre, participaram do Desfile de Mula-deiros que encerrou as atrações do 1º Barretos Muar do Sertão. Acompanha-do por um trio elétrico, que foi animado pelo locutor barretense Paulinho 1001, o desfile saiu do Parque do Peão rumo ao berço do rodeio brasileiro: Recinto Paulo de Lima Correia. Na sequência os muladeiros passaram pela Basílica de Nossa Senhora Aparecida onde rece-beram a benção do Padre Juan Carlos. Uma imagem de Nossa Senhora Apa-recida, levada pelos organizadores do evento, representados por Chico Melo, também foi abençoada e levada de vol-ta para o Parque do Peão.

No percurso foi realizado o concurso

de Melhor “Traia” e foram cinco vence-dores: Fernando Gonçalves, conhecido como Fernando da Santa, de Serra Ne-gra/SP, Cláudio Bortolo, Renato Junquei-ra Franco, Luiz Cândido Junqueira Franco Filho e André Luiz Junqueira Franco, to-dos de Barretos/SP.

O encerramento aconteceu no Parque do Peão com uma despedida a todos os participantes. Um dos organizadores do 1º Barretos Muar do Sertão, Emílio Car-los dos Santos declarou que o evento foi um sucesso. “Gostaríamos de agradecer a todos os envolvidos direta ou indireta-mente. Apesar de ser o primeiro, esta-mos dispostos a aprender e fazer cada ano melhor”, disse.

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AgroRodeio

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AgroProjetoFonte: Brapex

SObRE O PROJETOO Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confe-deração da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de trezen-tos pesquisadores e professores de di-ferentes instituições, em um prazo de nove anos.Com base em conhecimentos ante-riores, pretende-se identificar formas sustentáveis para viabilizar a proprie-dade rural brasileira. Para isto, serão pesquisadas formas de avaliar o uso da árvore, seja em Áreas de Preservação Permanente - APP, Área de Reserva Le-gal - ARL, ou mesmo em Áreas de Siste-mas Produtivos – ASP, nos seis biomas brasileiros. Os resultados de pesquisa poderão contribuir para futuras discus-sões visando ao aprimoramento da le-gislação ambiental brasileira.Ao longo deste tempo, por meio de ações de capacitação, os conhecimen-tos e tecnologias gerados pelos pesqui-sadores e professores beneficiarão os produtores rurais, bem como técnicos extensionistas e profissionais que atu-am na área. O projeto tem como meta atingir diretamente, pelo menos, 2000 proprietários rurais em cada bioma.ObjetivoViabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso susten-tável de propriedades rurais nos dife-rentes biomas brasileiros.

Devido às exigências do novo Código Florestal, o mercado de produção de mudas e sementes cresceu consideravelmente e, com isso, os produtores rurais sentiram a necessidade de mais informações sobre o plantio de ár-vores nativas, seja para conservação ambiental da propriedade ou para

complementação da renda. É nesse cenário que o SENAR atua, levando qualifica-ção aos instrutores e técnicos da área com a capacitação tecnológica Silvicultura Sustentável”, afirma Patrícia Fontes Machado, coordenadora da Área de Projetos e Programas Especiais do SENAR.

“Depois desses treinamentos os instrutores estarão aptos a capacitar nossos produtores rurais com conhecimentos atualizados do setor”, acrescenta.

O curso é realizado em parceria com a Embrapa Cerrados por meio do Projeto Biomas, desenvolvido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Embrapa, com foco no uso sustentável da árvore na propriedade rural. É im-portante destacar que os cursos estão sendo gravados e serão disponibilizados no portal de educação a distância do SENAR. Nossa expectativa é que esses dois primeiros cursos estejam disponíveis na internet em fevereiro de 2015”, explica Patrícia.

PROjETO bIOmASPlantar árvores na propriedade rural preserva e rende lucro

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AgroRodeioFotos: André Silva / PBR Brasil

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O competidor Silvano Alves, de Pilar do Sul (SP), conquistou o mundial pela PBR (Professional

Bull Riders) no dia 26 de outubro, du-rante final do campeonato realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos. O título veio depois de vencer o touro

Silvano Alves conquista o tricampeonato mundial da PbRAtleta se iguala a Adriano Moraes e faz Brasil uma lenda no esporte de montaria em touros

Asteroid, um dos mais importantes atletas de peso da história do esporte, garantindo 87,25 pontos. Ele ainda fa-turou a fivela da etapa de Las Vegas e o prêmio de US$ 1.250 mil dólares.

“Quero agradecer a todos que torce-ram por mim; minha família, meus pais, amigos e minha cidade natal. Estou muito feliz em ter conquistado, mais um ano, o título mundial e a etapa de Las Vegas. Só tenho que agradecer”, comentou.

Silvano já conquistou o Mundial ou-tras duas vezes, sendo em 2011 e 2012. Ele se iguala a Adriano Moraes (1994, 2001 e 2006) como os únicos competi-dores com três títulos nesta modalida-de; ambos somam a Ednei Caminhas (2002), Guilherme Marchi (2008) e Re-nato Nunes (2010) nove troféus para o Brasil.

Atualmente, Silvano é um dos atle-tas da montaria em touros que mais bateu recordes. Em 2010, foi o Rookie Of The Year (atleta revelação) e, poste-riormente, foi o vencedor do campeo-nato mundial, feito inédito na história do esporte. Ao todo, em pouco mais de dois anos, conquistou cerca de 2,5 mi-lhões de dólares. Ele também é o úni-co bicampeão da etapa Last Cowboy

O ATLETA

Com 26 anos de idade, Silvano Alves é um dos ídolos do esporte nos Estado Unidos, país que escolheu para morar ao lado da mulher e de dos filhos, a pe-quena Hanyelle, de 5 anos, e Eduardo, 3 anos, em uma propriedade rural no Texas.

Um dos principais nomes do esporte de montaria em touros tem uma agen-da agitada. Na maioria das etapas do Mundial, ele está sempre entre os des-taques, participando de coletivas de imprensa, sessões de autógrafos com fãs e até campanhas publicitárias, além de ser um dos garotos propagandas de uma marca de roupas.

Ele administra sua vida profissional com a familiar de maneira que uma não atrapalhe a outra. “Sempre que posso eu levo minha esposa e meus filhos co-migo nas competições, já que, na maio-ria das vezes, fico muito tempo longe de casa. Tê-los por perto me deixa ain-da mais confiante de que preciso fazer um bom trabalho”.

RESULTADO FINAL - ETAPA1 - Silvano Alves – 502 pontos2 - J.B. Mauney – 453,53 – J.W. Harris – 3614 – Eduardo Aparecido – 3495 – Matt Triplett – 268,25

Standing em 2012 e 2013 nos Estados Unidos.

Uma pesquisa realizada em 2012 pela ESPN apontava o brasileiro entre os 30 atletas mais bem pagos do mundo, em uma lista com esportes como golfe, tê-nis e basquete.

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Agroconferência

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Em sua 14ª edição, participantes da Conferência discutem soluções para a saída da crise, e as oportu-

nidades para recuperação do setor.O setor sucroenergético desempe-

nha papel de extrema importância nos mercados de combustível, bioenergia e alimento, no Brasil e no mundo. Esta relevância levou a DATAGRO a realizar mais uma vez a Conferência Internacio-nal sobre Açúcar e Etanol, que aconte-ceu entre os dias 20 e 21 de outubro. Em sua 14ª edição, o evento superou todas as expectativas, e embora este ano não tenha ocorrido o Sugar Dinner em São Paulo, o comparecimento foi bastante elevado, com um perfil predo-minante de CEO’s e diretores. Ao todo, 650 participantes e 40 palestrantes de 32 países fizeram do encontro um mo-mento excepcional para troca de in-formações, Idéias, opiniões e soluções para o setor.

Com palestras e discussões de ele-vado nível técnico, a Conferência dis-cutiu estimativas de safra, tendências de mercado no Brasil e no mundo, a importância do mercado de etanol hi-dratado, perspectivas de aumento da eficiência dos veículos flex usando eta-nol, como otimizar o custo do ATR con-tido na cana, e muitos outros temas de grande importância para o setor.

Um dos destaques ficou para as es-timativas da safra 2015/16 anunciadas por Plinio Nastari, presidente da DAT-GRO e curador do evento. O Presiden-te apontou para uma menor oferta de cana em resposta novamente à falta de chuvas, enquanto baixos investimen-tos em renovação impactarão negati-vamente os canaviais na próxima safra.

Sobre a importância do mercado de etanol hidratado, houve um painel de debates com a participação dos CEOs dos principais grupos sucroenergeticos no Brasil: Biosev, Copersucar, Raízen, São Martinho e Tereos, sob a coorde-nação de Elizabeth Farina, presidente da UNICA. “Dessa forma, discutir eta-nol hidratado é uma questão estraté-gica”, disse Farina, que completa: atra-vés dele, o Brasil pode recuperar sua relevância no mercado.

conferência Internacional DATAgRO sobre Etanol e Açúcar

Fotos: Arquivo Data-Agro

Foi discutido também o fim das cotas de produção da União Europeia e os es-toques internacionais de açúcar pude-ram situar o que esperar do mercado nos próximos anos.

Segundo José Orive, Diretor Executi-vo da ISO, após 2017 a Europa poderá produzir uma média de 19 milhões de toneladas de açúcar, voltando a ter condições de atender a demanda inter-na e exportar 2,5 milhões de toneladas no médio prazo.

Enquanto isso não acontece, atual-mente, o elevado estoque mundial de açúcar tem afetado a capacidade de reação dos preços. Dessa forma, para Ivan Melo, diretor Comercial da Raízen, o mercado precisa corrigir os preços para escoar o açúcar em estoque.

Passando de mercado para socieda-de, os jornalistas Heródoto Barbeiro, Mariana Godoy, o diretor do Núcleo de Estudos do Agronegócio, da ESPM São Paulo, José Luiz Tejon, e o editor-chefe da revista IstoÉ, Luiz Fernando de Sá, foram quase unanimes quanto a im-portância da mudança da consciência da população em relação ao etanol e ao açúcar.

Segundo eles, o setor precisa traba-lhar mais ativamente os canais de co-municação, não apenas para estimular o consumo de etanol e também de açú-car, como também desmitificar o setor que tem contribuído muito para o meio ambiente, para o desenvolvimento das pequenas cidades e para a economia do Brasil.

Ainda dentro deste contexto, para a secretária de Agricultura e Abasteci-mento do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaski, o país precisa de políticas públicas para alavancar o setor com menos impostos e mais investimentos em pesquisas e produção de cana-de-açúcar. A secretária enfatizou que: “os debates realizados durante a 14ª Con-ferência Internacional DATAGRO so-bre Açúcar e Etanol demonstram que ainda temos esperança”, diz. E, nos bastidores do evento, diversos líderes e empresários do setor também se re-feriram à importância dos debates nes-te momento crucial, para planejar um futuro mais promissor.

Plinio Nastari, presidente da DATAGRO e curador do evento.

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AgroRodeio

Voltando ao AQHA World Show, e parando de sonhar (risos), como eu disse, é o evento máximo da

American Quarter Horse Association, a associação que regulamenta a raça nos Estados Unidos e, porque não, no mundo. Donos de cavalos e treinado-res de todo o mundo buscam se qua-lificar para o evento, somando um nú-mero pré-determinado de pontos para competir em cada uma das categorias, entre as provas de halter e performan-ce e western.

Existe um período do ano válido como classificatório. Para estar no Mundial do ano que vem, por exemplo, o período para as categorias de jovens vale de 1° de maio de 2014 a 30 de abril de 2015, e para as demais classes, vem desde 1° de junho de 2014 a 31 de maio

campeonato mundial do quarto de milha

Ganhar as provas, obter o título mundial, nem sempre é o que fica na memória das pessoas. Não basta só ser campeão. Que tal bater a nota mais alta de toda a história ou marcar o tem-po mais rápido? A Shiner Named Sioux com 449.5 pontos detém a maior nota para um animal da classe Junior em Working Cow Horse no World Show. Sparkling Jackie no Laço Pé Senior de-tém a marca de 232 conquistados em um World Show que emocionou a to-dos. Sparkling Jackie, inclusive, está no Brasil servindo como garanhão.

Como escrevi a coluna antes do evento terminar, não consigo listar os resultados e se algum brasileiro foi bem.

Mas todas as informações encon-tram-se no www.aqha.com.

LUCIANA OMENAJornalista Especializada em [email protected]

de 2015. Participando das provas clas-sificatórias e somando a pontuação ne-cessária, de acordo com o regulamen-to, o conjunto consegue participar do Mundial.

Entre as provas: Pole Bending, Bar-rel Racing, Stake Race, Progressive Working Hunter, Working Hunter, Rei-ning, Western Horsemanship, Western Riding, Jumping, Trial, Team Penning, Hunter Under Saddle, Hunt Seat Equi-tation, Ranch Sorting, Pleasure Driving, Western Pleasure , Showmanship, Tie-Down Roping, Breakaway Roping, Showmanship at Halter, Working Cow Horse, Hunter Hack, Ranch Pleasure, Equitation Over Fences, Cutting, He-ading, Heeling, entre outras. Além de eventos paralelos como a demonstra-ção de Cowboy Mounted Shooting.

Fotos: Divulgação

Apaixonada por Quarto de Milha, eu fico sempre de olho nos maiores eventos da raça em todo o mundo. Certamente o Mundial é um dos mais importantes e mais esperados do calendário. Este ano aconteceu de 7 a 22 de novembro, em Oklaho-ma City. A cidade, aliás, é a casa de grandes eventos do cavalo na terra do ‘Tio Sam’. Preciso fazer uma visita! URGENTE!!!

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Fotos: Leandro GasparettiAgrocitrus

Conhecida como região dos Grandes Lagos, Rio Preto é um celeiro de oportunidades e sucesso no empreendedorismo. Com um clima quente e uma população acolhedora, a cidade recebeu de braços abertos mais uma marca, desta vez algo que combina bem com as altas temperaturas, o Suco Prat´s.

SucO PRAT´S DA FRuTA PARA O cOPO

Produto 100% natural, sem conser-vantes, e feito com frutas produzidas exclusivamente para a fabricação do produto, o Suco Prat´s nasceu há três anos, na cidade de Paranavaí, no Para-ná. Em Rio Preto a marca chegou em outubro de 2013, depois que os amigos José Luiz de Oliveira, mais conhecido como Motta, e um dos donos da rede, Gilberto Pratinha, decidiram expandir os negócios na região noroeste paulis-ta.

“Estávamos em uma pescaria e o

suco ainda não era conhecido nesta região. Houve um interesse mútuo e a parceria que já era forte se solidificou ainda mais, garantindo o sucesso que temos hoje”, explica Motta, empresá-rio distribuidor em Rio Preto.

A garantia do sucesso, segundo Motta, é a qualidade do produto. Sem adição de conservantes e açúcar, in-teiramente natural, um diferencial que trouxe uma aceitação excelente no mercado. “Um produto que pode ser consumidor por todos os públicos,

inclusive aqueles que possuem restri-ções na alimentação, como os diabéti-cos, por exemplo”, explica ele.

Todos os dias Rio Preto recebe cerca de 16 mil litros do produto, que pos-suem validade de 21 dias. Depois de aberto, o suco deve ser consumido em no máximo três dias.

A distribuidora na cidade está locali-zada na rua Coutinho Cavalcanti, 1605, no bairro Jardim América. Aqui as ven-das são tanto para revenda quanto para o atacado.

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Com a matança do gado, matan-do-se mais e nascendo menos, o valor da carne no Brasil poderá

ficar igual aos valores da carne nos paí-ses Europeus, mais cara. Isso porque se mata muito e não tem reposição.

Para Osmair Guareschi, dono de um confinamento em Nova Granada/SP, a situação é de risco e preocupante.``Pa-ra o pecuarista comprar casa, trator, pagar contas está muito bom, mas para repor o gado não está, e vai ficar pior. Quem vai pagar a conta é o con-sumidor lá na frente, e isso é a curto prazo”`, disse ele.

A reposição do gado é diferente da

PEcuARISTAS ESPERAm INcENTIvO DO gOvERNO

“SE O GOvERNO NãO DER ATENçãO ESPECIAL AO PECUARISTA, O vALOR DA CARNE PODE FICAR MAIS

CARA NO bRASIL”.

carne suína e aves. O bezerro não nas-ce do dia para o outro, a vaca precisa ser inseminada, são 9 meses de ges-tação e mais 9 meses de desmame. O processo é demorado.

Por isso o governo brasileiro preciso intervir, e dar mais assistência ao pecu-arista, com incentivos , financiamentos a longo prazo e fiscalização no abate.

Só este ano o Brasil ultrapassou a marca de um milhão de toneladas de carne exportadas, um aumento de 10,43% em comparação ao mesmo pe-ríodo de 2013, segundo fontes da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne). A Rússia, por

exemplo, também passou a importar carne brasileira. O Governo liberou a compra de carne vindas de 93 plantas brasileiras.

Segundo a Scolt Consultoria, em um ano os preços em São Paulo da carne subiram pouco mais que a inflação me-dida pelo IPCA 9,2%.

No mundo inteiro produzir gado de corte é caro, difícil e demorado. E está provado que recuperar rebanho, reter matrizes, é também demorado e difícil. A Argentina é um bom exemplo que reconstruir um rebanho não é fácil. Por isso a hora é de atenção, se não, quem vai pagar a conta é o consumidor.

Foto: Leandro GasparettiAgromercado

O pecuarista Osmair Guareschi

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AgroFeiras

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SOcIAL WESTERN

AgroSocial

Por Leandro Gasparetti

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Fotos: Leandro Gasparetti

1 - Adriana Neves e Denilson Cesar Marzocchi 2 - Asa Branca e Neto Afini 3 - Celson Elias e Marcelo Camara (Lalá) 4 - Fabia-no Mazza, Fiduma & Jeca e Luiz Henrique (Puff) 5 - Gerson TC e Ana Paula Freitas 6 - José Pinho Maia e Antônia Maria Pinho Maia 7 -José Pinho Maia Filho e Fabrine Bigatao Pinho Maia 8 -Jozuel Freitas e Ricardo Almeida 9 - Lara Lucato, Alessandro Henrique e Juliano Bill 10 - Onivaldo Torrezin Vilela, Vaz de Lima, Manoel Braga 11 - Luiz Antonio Josahkian, Bruna Hortolani, Paulo Camargo, Paulo Ortenblad e Marcelo Ártico

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12 - Manezinho do Prado, Nanndo Azevedo e Giuliano Matheus 13 - Manoel Neves Filho, Jorge Meneses, Luis Guilherme Garcia e Beto Lofrano 14 - Marcelo Zola, Sidinei Batista e Dolvano Costa 15 - Maria Eduarda Lofrano e Nathan Sabatine 16 - Nenê Homsi, Malu Rodrigues e Luis Soares 17 - Nátalli Pontelli e Lucas Zacarelli 18 - Osmair e Nivaldo Guareschi 19 - Salvador Sanches, Christiane Karam e Gabriela Karam 20 - Sargento de Oliveira, Coronel Gilmar Torres e Ulisses Azevedo 21 - Thiago Mastellini e Marquinho Guerra 22 - Valdinei Cunha e Tony Karreiro 23 - Vinicius Praconi, Douglas De Paula, Romulo Cury e Wla-den Porto 24 - Isaías Bernades de Oliveira, leia-se Chiquinho Sorvetes 25 - Andre Luis Oliveira e Fernando Marques Oliveira 26 - Gledson Moraes e Capataz

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Uma das mais famosa passarela de moda do país, o SPFW, 38ª edição, teve uma coleção inteirinha inspirada no ca-valo Mangalarga Marchador.

O etilista mineiro, Victor Dzenk, apos-tou no tendência após participar da Ex-posição Nacional do Cavalo Mangalar-ga Machador, em agosto passado, em Belo Horizonte, onde expôs sua linha para casa.

Em parceria com a artista plástica Vânia Braga, que também expunha no mesmo evento, presenteou os convi-dados do seu desfile no SPWF com uma escultura de mangalarga machador fei-

Patricia Marchi www.blogpatycowgirl.com.br

Agromoda

cowgirl StyleFotos: Divulgação

ta por ela. Que TUDO!“Nos inspiramos na pelagem dos

cavalos e nos haras. Na cartela de cor, o pôr do sol visto desse ambiente nos trouxe os tons de laranja e queimado. No corte das roupas, fizemos uma pes-quisa sobre o estilo equestre”, disse Fernando Silva, também estilista da marca.

Segundo ele, pode se esperar para o inverno as peças típicas da temporada como ponchos e as saias godês e eva-sês com franjas nas cores marrom-café e castor. “Inspiradas na cor da crina dos cavalos”.

Sou cowgirl com muito orgulho e amo a vida que levo! Competidora dos Três tambores e esposa do competidor de montaria em touro, Guilherme Marchi, campeão mundial em 2008, espero trazer a vocês, neste espaço, dicas e no-

vidades sobre a moda country e sobre tudo deste universo do qual me orgulho muito. Espero que goste!!!

A moda country em alta

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