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para que daqui a um ano seja- mos bicampeões. Jogador da época - Di Maria Podia ser… “Tacuara”, foi melhor marcador do campeona- to e da liga Europa, mas o argentino teve uma época de um nível muito elevado, tanto que já conseguiu um lugar no 11 de Maradona. É um desequili- brador nato, com capacidade de inventar jogadas e fintas em espaços apertados, e com o seu pé esquerdo a assistir os seus companheiros. Vai deixar sauda- de. BHD Cinco anos depois podemos voltar a gritar “E o Benfica é Campeão Olé Olé,”. Obrigado a todos que tornaram isto possível. Objectivo alcança- do com distinção, numa época que certamente será lembrada. Grandes exibições com golea- das (mais de 100 golos), está- dios cheios (mais de 1M de espectadores), isto é o Benfica! Grande ambiente no estádio da luz, até agradeço ao Porto ter obrigado a adiar os festejos para o dia 9 de Maio, porque foi indescritível aquilo que vivi nessa noite. Para além do 32º título nacional, vencemos a 2ª taça de liga e chegámos aos 4ºFInal da Liga Europa. Tirando a taça de Por- tugal foi uma época muito posi- tiva. Futuro Vamos preparar já a próxima época, Faria, Jara e Gaitán estão para chegar, agora é importante não desmontar esta equipa por completo. É quase um dado adquirido que Di Maria sairá, para além dele admite-se mais uma saída do núcleo duro. Depois é blindar os jogadores, Rescaldo de Abril e Maio: 6 vitórias e 2 derrotas 20 golos marcados e 13 sofridos NESTA EDIÇÃO : Resultados 2 Jogo a Jogo 4 Camadas Jovens 20 Prospecção 21 Modalidades 22 Assistências 23 Futsal 24 Em Foco 26 Homens do Título 28 MAIO 2010 AGENDA Dia 20 Maio New England Revolution (F) Dia 23 Maio Panathinaikos (N) Dia 27 Julho Sunderland (N) CAMPEÕES NÓS SOMOS CAMPEÕES ANO I NUMERO 4

Magazine Benfica HD - nº4

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Magazine Benfica HD - Maio

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para que daqui a um ano seja-

mos bicampeões.

Jogador da época - Di Maria

Podia ser… “Tacuara”, foi

melhor marcador do campeona-

to e da liga Europa, mas o

argentino teve uma época de

um nível muito elevado, tanto

que já conseguiu um lugar no 11

de Maradona. É um desequili-

brador nato, com capacidade de

inventar jogadas e fintas em

espaços apertados, e com o seu

pé esquerdo a assistir os seus

companheiros. Vai deixar sauda-

de.

BHD

Cinco anos depois podemos

voltar a gritar “E o Benfica é

Campeão Olé Olé,”.

Obrigado a todos que tornaram

isto possível. Objectivo alcança-

do com distinção, numa época

que certamente será lembrada.

Grandes exibições com golea-

das (mais de 100 golos), está-

dios cheios (mais de 1M de

espectadores), isto é o Benfica!

Grande ambiente no estádio da

luz, até agradeço ao Porto ter

obrigado a adiar os festejos para

o dia 9 de Maio, porque foi

indescritível aquilo que vivi

nessa noite.

Para além do 32º título nacional,

vencemos a 2ª taça de liga e

chegámos aos 4ºFInal da Liga

Europa. Tirando a taça de Por-

tugal foi uma época muito posi-

tiva.

Futuro

Vamos preparar já a próxima

época, Faria, Jara e Gaitán estão

para chegar, agora é importante

não desmontar esta equipa por

completo. É quase um dado

adquirido que Di Maria sairá,

para além dele admite-se mais

uma saída do núcleo duro.

Depois é blindar os jogadores,

Rescaldo de Abril e Maio:

6 vitórias e 2 derrotas

20 golos marcados e

13 sofridos N E S T A

E D I Ç Ã O :

Resultados 2

Jogo a Jogo 4

Camadas

Jovens

20

Prospecção 21

Modalidades 22

Assistências 23

Futsal 24

Em Foco 26

Homens do

Título

28

M A I O 2 0 1 0

A G E N D A

Dia 20 Maio

New England

Revolution (F)

Dia 23 Maio

Panathinaikos

(N)

Dia 27 Julho

Sunderland (N)

CAMPEÕES NÓS SOMOS CAMPEÕES

A N O I N U M E R O 4

P Á G I N A 2

A LIDERANÇA

O Benfica vence o

campeonato com 5

pontos de avanço.

Liga Sagres

27ª Jornada

Académica 2-3 Benfica

Olhanense 1-2 Marítimo

Braga 3-1 Leixões

Porto 3-0 Guimarães

Sporting 2-1 Setúbal

Belenenses 0-0 Rio Ave

P.Ferreira 1-3 Naval

Nacional 2-0 U.Leiria

25ª Jornada

Naval 2-4 Benfica

Porto 4-1 Marítimo

Braga 3-2 Guimarães

Nacional 1-0 Leixões

Sporting 5-0 Rio Ave

P.Ferreira 0-0 Belenenses

Olhanense 2-2 Setúbal

Académica 0-0 U.Leiria

26ª Jornada

Guimarães 1-1 Olhanense

Marítimo 3-3 Belenenses

Setúbal 1-1 Académica

Leixões 2-0 P.Ferreira

U.Leiria 1-2 Braga

Naval 0-0 Nacional

Rio Ave 0-1 Porto

Benfica 2-0 Sporting

Marcadores

Cardozo 26 Benfica

Falcão 25 Porto

Liedson 13 Sporting

Cássio 12 U.Leiria

Djalmir 12 Olhanense

Edgar Silva 12 Nacional

JOGO GRANDE

Porto - Benfica

O Porto vence em

casa e impede o

Benfica de festejar o

título no dragão

TÍTULOS

Benfica 32

Porto 26

Sporting 18

Belenenses 1

Boavista 1

28ª Jornada

Benfica 5-0 Olhanense

Guimarães 2-0 Belenenses

Naval 0-4 Braga

Rio Ave 0-0 Marítimo

Nacional 1-1 P.Ferreira

Leixões 1-3 Académica

Setúbal 2-5 Porto

U.Leiria 1-1 Sporting

29ª Jornada

Porto 3-1 Benfica

Académica 3-3 Nacional

Braga 1-0 P.Ferreira

Olhanense 1-0 Leixões

Rio Ave 0-0 Guimarães

Marítimo 2-0 Setúbal

Sporting 0-1 Naval

Belenenses 5-2 U.Leiria

30ª Jornada

P.Ferreira 2-2 Olhanense

Benfica 2-1 Rio Ave

Setúbal 1-2 Belenenses

Guimarães 1-2 Marítimo

Naval 0-1 Académica

Nacional 1-1 Braga

Leixões 1-2 Sporting

U.Leiria 1-4 Porto

P Á G I N A 3 A N O 1 , N Ú M E R O 4

Classificação

Benfica 78-20 76 2 24 4

Braga 48-20 71 3 22 5

Porto 70-26 68 4 21 5

Sporting 42-26 48 8 13 9

Marítimo 42-43 41 11 11 8

Guimarães 31-34 41 11 11 8

Nacional 36-46 39 11 10 9

Naval 20-35 36 14 10 6

U.Leiria 35-41 35 13 9 8

P.Ferreira 32-37 35 11 8 11

Académica 37-42 33 13 8 9

Rio Ave 22-33 31 11 6 13

Olhanense 31-46 29 11 5 14

Setúbal 29-57 25 15 5 10

Belenenses 23-44 23 15 4 11

Leixões 25-51 21 19 5 6

Descem para a Liga Honra

Belenenses

Leixões

Sobem para a Liga Sagres

Beira Mar

Portimonense

Descem para a II Divisão

Chaves

Carregado

Sobem para a Liga Honra

Apurados para o Playoff

Moreirense/Arouca/U.Madeira

P Á G I N A 4

“Sabia que, pela qualidade

ofensiva das duas equipas,

qualquer uma delas podia

marcar golos, só não

pensei sofrer um daquela

forma.O Benfica foi mais

equipa e dispôs de várias

situações de finalização. É

uma equipa de grande

categoria, que respira

confiança e que acredita no

que faz. Tivemos uma

inteligência tática muito

elevada e merecemos

vencer. “

“Alcançámos uma vitória

justa e mostrámos a nossa

grandeza com dois golos.

Foram dois penáltis

evidentes e posso ficar feliz

com a minha exibição, pois

consegui provocar a segunda

falta do lateral-direito do

Liverpool [Glen Johnson]

para podermos chegar ao 2-

1. Dar a volta a um resultado

adverso, ainda por cima

diante de uma grande equipa

como o Liverpool, só prova

que somos grandes “

Noite de Europeia

N Jogador C S G S G C N Jogador

13 Júlio César 74’ 84 Reina

14 Maxi Pereira 66’ 2 Glen Johnson

4 Luisão 29’ 9’ 5 Daniel Agger

23 David Luiz 37’ 78’ 23 Jamie Carragher

18 Fábio Coentrão 45’ 22 Insuá

6 Javi Garcia 20 Mascherano

8 Ramires 21 Lucas

20 Di Maria 90’ 8 Gerrard

17 Carlos Martins 72’ 18 Kuyt

10 Pablo Aimar 86’ 19 Babel

7 Cardozo 59’ 79’ 82’ 9 Fernando Torres

T Jorge Jesus T Rafael Benitez

1 Moreira 1 Cavallieri

27 Sidnei 16 Kyrgiakos

22 Luís Filipe 28 Plessis

2 Airton 86’ 47 Daniel Pacheco

5 Ruben Amorim 72’ 90’ 15 Benayoun

21 Nuno Gomes 66’ 31 El Zhar

31 Kardec 82’ 24 David Ngog

62.629 (96%)

Cardozo

Análise - Sabor a pouco...

P Á G I N A 5 A N O 1 , N Ú M E R O 4

Se antes do jogo alguém me tivesse proposto o resultado de 2-1, tê-lo-ia aceite sem hesitações. O Liverpool

é um gigante do futebol europeu, tem na Liga Europa a sua grande oportunidade de conquista, e nesta fase

da competição - marcada normalmente pelo equilíbrio - uma vantagem, por curta que seja, não deixa de

ser… uma vantagem.

Olhando para o que se passou em campo, para o facto do Benfica ter jogado cerca de uma hora em superio-

ridade numérica, e, sobretudo, para a relativa naturalidade com que deu a volta ao golo madrugador de

Agger, não posso deixar de reconhecer que, com um pouco mais de sorte – e acerto na finalização – as con-

tas da eliminatória poderiam ter ficado, desde já, bastante mais favoráveis. E confesso que, quando Cardozo

transformou irrepreensivelmente o segundo penálti, me convenci que ainda surgiria mais um golito, que, a

acontecer, poderia revelar-se decisivo.

Nada disto reduz a enorme felicidade que todos os benfiquistas devem sentir neste momento: pela grande

exibição (foi disso que se tratou), pela vitória ante uma das melhores equipas da Europa (a quarta consecu-

tiva sobre o Liverpool), pelo alimentar do sonho de ir ainda mais além na competição, e pelo grandioso

espectáculo a que puderam assistir, dentro e fora do relvado, mais uma vez (a segunda em poucos dias)

com as bancadas repletas de entusiasmo e amor clubista. Este 2-1 deixa todas as esperanças em aberto

para o mítico Anfield Road, e creio que o Benfica tem hoje mais possibilidades de chegar às meias-finais do

que tinha ontem.

O jogo começou muito mal, com um golo consentido a lembrar – também ele – uma épica noite de 2005 em

que o Manchester United saiu da Luz vergado a uma derrota por 2-1. O Liverpool dava mostras de conhecer

bem o Benfica, limitando-lhe o espaço, e procurando explorar amiúde os corredores laterais, onde Babel e

Kuyt eram setas apontadas à baliza de Júlio César, mas, simultaneamente, também os primeiros tampões à

construção de jogo encarnada. A ausência de Saviola fazia-se igualmente sentir, e as dificuldades que a

equipa de Jesus encontrava no último terço do campo eram visíveis, mau grado os “convites” que a linha

defensiva britânica demasiadas vezes distribuía. Individualmente gostaria de destacar Cardozo, que mesmo

desperdiçando várias situações de perigo, acabou por se tornar no pai desta vitória; e também Fábio Coen-

trão, que realizou mais uma grande exibição. O papel dos centrais fica marcado pelo golo sofrido, mas daí

para a frente, tanto Luisão, como, sobretudo, David Luíz estiveram em plano elevadíssimo. Javi Garcia tam-

bém foi dos melhores, tal como Di Maria, que no entanto insistiu demasiado em iniciativas individuais, mes-

mo quando elas não se justificavam. Em sentido contrário há que referir que Maxi Pereira, Carlos Martins,

Aimar e Ramires ficaram longe daquilo que têm feito durante a época.

Nota final para o comportamento absolutamente lamentável de alguns No Name Boys. O meu benfiquismo

tem-me feito defender frequentemente a claque, mesmo para além daquilo que ela porventura merece. Des-

ta vez porém, não posso deixar de exprimir o meu veemente desagrado com o ignóbil lançamento de petar-

dos, e ainda por cima para perto do local onde estava estacionado o fiscal-de-baliza. Espero, e acredito, que

sejam os próprios lideres da claque a pôr na ordem os elementos responsáveis por tamanha estupidez. Os

restantes sócios do Benfica, a sua esmagadora maioria, mostraram de imediato o seu desagrado.

http://vedetadabola.blogspot.com

P Á G I N A 6

“Não entrámos bem no jogo,

mas há alguma justificação

para isto. Quando os

jogadores estão

sobrecarregados não

desenvolvem e isto aconteceu

ino princípio do jogo. O

relvado, que está mal tratado,

também dificulta a equipa

tecnicamente mais evoluída.

Estivemos a perder e demos a

volta ao resultado. A equipa

esteve sempre tranquila,

nunca perdeu a identidade e a

sorte de termos lançado o

Weldon, porque foi ele que

ajudou à equipa a

recuperar”

“Fico feliz, entrei e consegui

dois golos. Nos primeiros

minutos estávamos um

pouco desconcentrados, mas

felizmente encontrámos o

caminho do golo. Vencemos

e agora vamos pensar no

próximo jogo.”

Um pequeno susto

N Jogador C S G S G C N Jogador

13 Peiser 30 Quim

4 Diego 45’ 14 Maxi Pereira

6 Daniel 65’ 4 Luisão

7 Carlitos 23 David Luiz

26 Gomis 78’ 18 Fábio Coentrão

45 Camora 6 Javi Garcia

5 Bruno Lazaroni 23’ 5 Rúben Amorim

15 Hauw 70’ 10 Pablo Aimar

25 Godemeche 60’ 37’ 20 Di Maria

11 Bolívia 75’ 11’ 55’ 15’ 18’

19 Weldon

28 Fábio Júnior 2’ 55’ 7 Cardozo

T Augusto Inácio T Jorge Jesus

1 Jorge Baptista 13 Júlio César

13 João Real 78’ 27 Sidnei

30 Giuliano Amaral 70’ 8 Ramires

77 Marinho 60’ 55’ 90’ 17 Carlos Martins

9 Michel Simplício 65’ 21 Nuno Gomes

10 Davide 75’ 32 Éder Luís

39 Kerrouche 31 Kardec

7.491 (79%)

Weldon

Análise - Reviravolta

P Á G I N A 7 A N O 1 , N Ú M E R O 4

A primeira vez que conseguimos dar a volta ao marcador no campeonato nacional fizemo-lo em grande estilo. Ven-

cemos 4-2 na Figueira da Foz depois de estarmos a perder por 0-2. Mais um mito que se quebra (provavelmente

ainda havia quem dissesse que o Benfica só virava resultados perante as equipas menores de Liga Europa…), mas

este sinceramente dispensava-o. Estar a perder por 0-2 aos 12’ numa partida absolutamente decisiva não me fez

nada bem ao coração. Felizmente tivemos uma resposta avassaladora e conseguimos a vitória.

Como é óbvio, entrámos pessimamente no jogo. Duas falhas individuais (David Luiz e Maxi Pereira) resultaram em

outros tantos golos, se bem que no primeiro (aos 2’!) a movimentação do Javi García também não tenha sido nada

famosa. Levámos dois socos no estômago e mal tínhamos entrado em campo. O facto de termos feito o 1-2 pouco

depois (16’) ajudou a que a equipa e os adeptos acreditassem que iam acordar do pesadelo. Foi o Weldon

(que fez de Saviola) que marcou depois de dois remates defendidos pelo Peiser. O brasileiro saltou muito bem e fez

o golo de cabeça aproveitando o segundo ressalto. Dois minutos depois, a partida ficou igualada novamente pelo

Weldon e novamente de cabeça. Canto do Aimar na esquerda, o David Luiz não chega a tocar na bola, mas desposi-

ciona a defesa e o Weldon percebeu muito bem a jogada, e cabeceou à vontade. Voltava tudo ao início, mas até ao

intervalo continuámos com algumas desconcentrações defensivas que permitiram à Naval criar lances de perigo. Um

azar num ressalto isolou um avançado deles, mas o Quim defendeu bem e logo a seguir ficámos finalmente na fren-

te. Um passe longuíssimo do David Luiz isolou o Di María, que desviou muito bem a bola do guarda-redes. Estáva-

mos no minuto 38 e senti que, se não houvesse mais falhas defensivas (tão pouco habituais este ano), a vitória nºao

nos fugiria.

A 2ª parte foi completamente diferente da 1ª e era essencial marcarmos mais um golo para termos uma vantagem

confortável. Foi o que aconteceu logo aos 55’ num lance que começou e acabou no Cardozo, com o Weldon a ter

papel fundamental ao fazer a assistência para um remate do Rúben Amorim que o Peiser defendeu. Na recarga, o

paraguaio não perdoou. A partir daqui, era difícil a vitória fugir-nos. A dúvida estava mais em saber se marcaríamos

mais golos. O Benfica deste ano faz jus à ideia de que “o ataque é a melhor defesa” e o jogo continuou a desenrolar-

se principalmente no meio-campo adversário. O Jorge Jesus começou a fazer substituições, mas confesso que estra-

nhei que o Weldon fosse o primeiro a sair logo um minuto depois do golo. Esteve em três dos nossos quatro tentos,

não jogava há uma série de tempo e só entendo a saída por eventuais dificuldades físicas que não descortinei.

Entrou o Carlos Martins, mas se fosse eu teria tirado o Aimar, porque estávamos a ganhar por dois golos e vamos a

Anfield na 5ª feira. Aos 70’, saiu o Aimar e entrou o Ramires, mas a toada da partida manteve-se. Passávamos mais

tempo no meio-campo adversário, mas a pontaria passou a estar desafinada. Mesmo assim ainda houve tempo para

um petardo do Carlos Martins à barra. Uma incrível perda de bola do Di María no nosso meio-campo proporcionou à

Naval a única situação de golo do 2º tempo, mas o jogador que estava isolado atirou por cima. Faltavam pouco mais

de 10’ para os 90 e foi um lance que nos poderia ter causado um final de jogo intranquilo. Felizmente isso não acon-

teceu e a vitória é mais que justa.

http://nao-se-mencione-o-excremento.blogspot.com

P Á G I N A 8

“Viemos para discutir a

eliminatória e fomos

muito fortes até

sofrermos o primeiro

golo. Depois fomos

perdendo velocidade e

até algum

posicionamento “

“Eles montaram uma

estratégia que passava

por sair rápido para o

contra-ataque e isso

demonstra o respeito

que tiveram pela nossa

equipa. Mas como

sofremos dois golos

logo de início, eles

fecharam-se muito e a

partir daí as coisas

tornaram-se mais

difíceis. Infelizmente não

conseguimos passar

esta eliminatória “

O fim de um sonho

N Jogador C S G S G C N Jogador

25 Reina 79’ 12 Júlio César

2 Glen Johnson 5 R.Amorim

5 Daniel Agger 4 Luisão

16 Kyrgiakos 27 Sidnei

23 Jamie Carragher 23 David Luiz

20 Mascherano 6 Javi Garcia

21 Lucas 24’ 8 Ramires

8 Gerrard 88’ 20 Di Maria

18 Dirk Kuyt 28’ 66’ 17 Carlos Martins

15 Benayoun 75’ 90’ 86’ ’ 84’ 10 Pablo Aimar

9 Fernando Torres 86’ 59’ 82’ 70’ 7 Cardozo

T Rafael Benitez T Jorge Jesus

1 Cavalieri 79’ 1 Moreira

27 Degen 14 Maxi Pereira

40 Daniel Ayala 2 Airton

4 Aquilani 88’ 86’ 18 Fábio Coentrão

47 Daniel Pacheco 24 Felipe Menezes

31 El Zhar 90’ 32 Éder Luís

24 David N’Gog 86’ 66’ 31 Kardec

42.377

Carlos Martins

Análise -

P Á G I N A 9 A N O 1 , N Ú M E R O 4

http://redpass.blogspot.com

Estivemos a 1 golo da passagem às meias finais a 15' do fim. Depois do golo de Cardozo senti que podíamos fazer

história novamente mas o nosso percurso na Liga Europa terminou hoje num estádio mítico contra uma grande equi-

pa europeia que beneficiou da inspiração de um dos melhores pontas de lança do mundo, o homem que decidiu a

final do último Euro, e da infelicidade nos momentos chave do jogo do nosso Benfica.

Entrámos bem e fizemos o mais complicado que foi aguentar mais de meia parte sem grandes sufocos perto da nossa

baliza. Depois veio um golo muito estranho que foi invalidado pelo auxiliar do árbitro que marca falta de Kuyt sobre

Júlio César mas o árbitro resolve originalmente dar golo. O Benfica acusou o golpe edesconcentrou-se permitindo o 2-

0 logo de seguida. Sem querer arranjar culpados direi apenas que com um guarda redes de qualidade superior tínha-

mos evitado bem aqueles 2 golos. Paciência, hoje tudo correu mal ao Júlio César que até acabou por sair atordoado.

Jesus hoje também não quis arriscar muito e não mexeu na equipa para a 2a parte e foi com alguma naturalidade

que o Liverpool fez o 3º golo. Só com 2 golos de desvantagem é que o Benfica reagiu a sério e quando Cardozo fez o

3-1 tudo ficou novamente em aberto. Faltava apenas um golo para continuar o sonho. Golo que esteve muito perto

de acontecer em novo livre de Cardozo mas a bola bateu na barreira e saiu um pouco ao lado do poste de Reina. Foi

ali que acabou a nossa carreira europeia desta época porque depois o Liverpool como grande equipa que é soube

aproveitar a nossa subida em campo e a quebra de ritmo provocada pela nossa substituição de guarda redes para

acabar com a eliminatória com Torres a fazer um golo de grande classe a Moreira.

É o fim de uma bonita campanha europeia, a melhor dos últimos tempos onde o Benfica juntou mais umas noites épi-

cos ao seu glorioso historial e que vão ficar na nossa memória. Ultrapassámos equipas como o Marselha, o Hertha de

Berlim, o Everton, o AEK entre outras. Começámos em Agosto esta caminhada e ficámos a 2 jogos da final.

Caímos com o Liverpool por dois golos de diferença e viramo-nos para os 5 jogos que faltam para sermos campeões

nacionais.

Para estreia na Liga Europa não foi nada mau, fomos os últimos representantes de Portugal a cair e para o ano esta-

remos na competição mais importante do mundo, a Champions com o objectivo de chegarmos (pelo menos) tão lon-

ge quanto esta temporada.

A Liga Europa ficará bem entregue ao grande clube de Liverpool.

Obrigado por todas estas belas noites europeias, Benfica. Em Agosto regressamos na Liga dos Campeões e não

vamos reencontrar o Liverpool que ficará por esta competição outra vez.

Aplaudo de pé!

P Á G I N A 1 0

“O Sporting não foi a mesma

equipa na 2.ª parte. Na 1.ª foi

muito agressiva, não nos

deixou construir o jogo como

sabemos e como

costumamos fazer. Sabíamos

que face à nossa qualidade

técnica e ao facto do

Sporting não poder aguentar

o ritmo do primeiro tempo,

tivemos a sorte de o

Aimar entrar daquela forma.

Foi uma estratégia pensada

que surtiu efeito. Depois do 2

-0, começámos a defender o

resultado, como é normal “

“Ainda falta muito, restam

ainda 4 jogos, que

serão difíceis. Ainda assim, o

jogo de hoje lembra um pouco

esse desafio pela grandeza de

um dérbi disputado na reta

final do campeonato “

Derby ganho com 2ªparte de luxo

N Jogador C S G S G C N Jogador

12 Quim 40’ 1 Rui Patrício

5 R. Amorim 67’ 45’ 78 Abel

4 Luisão 46’ 3 Daniel Carriço

23 David Luiz 13 Tonel

18 Fábio Coentrão 55’ 78’ 18 Grimi

6 Javi Garcia 2 Pedro Mendes

8 Ramires 87’ 24 Miguel Veloso

17 Carlos Martins 85’ 28 João Moutinho

20 Di Maria 76’ 21 João Pereira

23 Éder Luís 45’ 20 Yannick

7 Cardozo 67’ 62’ 31 Liedson

T Jorge Jesus T Carlos Carbalhal

1 Moreira 16 Tiago

22 Luis Filipe 4 Anderson Polga

27 Sidnei 6 Adrien

2 Airton 85’ 25 Pereirinha

10 Aimar 45’ 77’ 78’ 14 Matias Fernandez

19 Weldon 23 Helder Postiga

31 Kardec 67’ 67’ 9 Carlos Saleiro

59,317 (91%)

David Luiz

Análise - Cheira a campeão

P Á G I N A 1 1 A N O 1 , N Ú M E R O 4

A equipa do Benfica realizou os primeiros 45 minutos mais fracos deste ano na Luz. A pressão alta do Sporting, logo no

primeiro quarto do campo, fez com que Luisão e David Luiz tivessem muita dificuldade em sair a jogar. O Benfica só

conseguiu levar perigo à baliza de Rui Patrício através de lances de bola parada, mas nem esses saíram bem, de tão

mal executados que foram. O Sporting soube explorar o contra-ataque e conseguiu levar perigo à baliza de Quim, que

se mostrou inseguro desde o início, baqueando completamente num canto do lado direito, onde se sai à bola da manei-

ra mais inacreditável possível. João Pereira, pela direita, também criou dificuldades a Coentrão e Ramires, que actuou

muito tempo sobre a esquerda. No entanto, e apesar do maior domínio territorial dos verdes, não houve grandes lances

de perigo para a baliza encarnada, apesar de admitir que se alguma equipa deveria chegar a vencer ao intervalo, essa

equipa seria o Sporting. Falta claramente ao Sporting um médio ofensivo que saiba pautar jogo, que saiba construir

lances de ataque. A primeira parte chegava ao fim com muito pouco futebol e já com algumas picardias, típicas de

um clássico.

No segundo tempo Jesus promove a alteração que desbloqueia autenticamente o jogo. Éder Luís sai para a entrada

do mago Aimar. O Benfica começa, finalmente, depois de 45 minutos de avanço dados ao adversário, a trocar a bola no

meio-campo leonino. Bola a circular por Aimar, Martins, Amorim, Javi, Ramires, Di Maria, aquele carrossel que todos já

vimos. Sucedem-se entradas merecedoras de cartão como a de Luisão sobre Liedson, Moutinho sobre Ramires e Grimi

sobre Cardozo, esta última já na área, e que acaba por lesionar o paraguaio. Cardozo não aguenta, fica agarrado à per-

na. É assistido, fora das quatro linhas. Jesus chama Kardec. O Sporting tem a sua melhor oportunidade de golo, num

remate fortíssimo de Abel para boa intervenção de Quim. Boa parte do público espera e desespera pela saída de Cardo-

zo, que foi novamente ao banco receber assistência. E eis que Rúben Amorim cria uma auto-estrada por entre a defesa

do Sporting, cruza longo para Coentrão, que remata forte de pé esquerdo, e aparece Cardozo a emendar com o seu pé

favorito (e único?) para a baliza de Patrício. 1-0, Benfica na frente.

Kardec entrou, finalmente, para o lugar de Tacuara, muito queixoso. E daí para a frente o Benfica soltou-se e dominou

o jogo a seu bel-prazer. Foram toques de calcanhar, rabonas, olés, bola a circular ao primeiro toque no último terço do

relvado, um festival, um banho de bola. E eis que num lance em que a defesa do Sporting está a dormir, Ramires isola

Pablo Aimar, que passa por Patrício e atira, quase em esforço, de pé esquerdo, para o fundo das redes dos leões. Beija

o símbolo, faz a festa, vitória garantida.

O Benfica superiorizou-se ao Sporting no segundo tempo e acaba por conseguir uma vitória mais que merecida. A pri-

meira parte teve pouco futebol mas na segunda viu-se um pouco daquele rolo compressor de Jesus. Aimar foi o homem

do jogo, conseguiu trazer um Benfica dominador para a segunda parte, deu muita qualidade ao futebol encarnado. Vitó-

ria justíssima que nos deixa a sete pontos de festejar o campeonato. Viva o Benfica.

http://eternobenfica.blogspot.com

P Á G I N A 1 2

“O Benfica está a um

pequeno passo do

título, um passo

decisivo e que é o

mais difícil. Era

importante não perder

este jogo e

continuamos com

uma vantagem de 6

pontos sobre o Sp.

Braga. “

“O título ainda não

está ganho, mas é

verdade que demos

um passo muito

importante frente a

um adversário

bastante difícil. Segue

-se o Olhanense e, se

ganharmos, então

ficaremos mais

tranquilos .“

Passou o teste em Coimbra

N Jogador C S G S G C N Jogador

1 Rui Nereu 80’ 12 Quim

22 Rafael 45’ 90’ 14 Maxi Pereira

4 Luiz Nunes 15’ 82’ 27 Sidnei

5 Berger 73’ 23 David Luiz

19 Pedrinho 18 Fábio Coentrão

33 Tiero 88’ 83’ 6 Javi Garcia

66 Nuno Coelho 81’ 53’ 5 R.Amorim

25 João Ribeiro 45’ 20 Di Maria

85 Diogo 80’ 28’ 76’ 10 Aimar

18 Sougou 26’ 66’ 2’

41’ 19 Weldon

21 Eder 55’ 7 Cardozo

T Vilas Boas T Jorge Jesus

12 Ricardo 1 Moreira

2 Amoreirinha 28 Miguel Vitor

30 Pedro Costa 2 Airton

17 Cris 76’ 8 Ramires

28 Bru 55’ 17 Carlos Martins

27 Vouho 45’ 21 Nuno Gomes

14 M.Fidalgo 82’ 66’ 31 Kardec

21.742 (73%)

Weldon

Análise - Doutorados na vitória

P Á G I N A 1 3 A N O 1 , N Ú M E R O 4

Mais uma vitória e vão nove seguidas, penso que já merecemos um doutoramento em vitórias. Menos três pontos que faltam para sermos campeões, e feitas as contas são apenas quatro os pontos que nos separam

do título que merecemos e justificamos. E ontem em Coimbra voltámos a fazê-lo, juntámos a magia, raça, sofrimento e muita, muita vontade de ser triunfar.

Jesus fez várias alterações no onze relativamente ao jogo contra o Sporting, Maxi reentrou para a direita,

Sidnei substituiu Luisão, Ramires descansou, dando lugar lugar Rúben Amorim, Aimar desta vez foi titular

relegando Carlos Martins para o banco, e Weldon voltou a ser o segundo avançado no papel de que Éder

Luís tinha desempenhado na terça. Grande é o clube que pode mudar tantos jogadores jogo a jogo sem que

isso afecte o resultado final dos jogos - a nossa vitória.

Vitória essa que começou a ser construída desde o minuto inicial, catapultada pelos mais de 20 mil adeptos

presentes em Coimbra, os nossos jogadores entraram a todo o gás, ganhando cantos e lançamentos nas

imediações da área adversária, de forma que não foi surpresa nenhuma que Weldon tenha chegado ao golo

numa jogada de insistência depois de um lançamento longo de Maxi Pereira. Estava dado o mote para o que

viria a ser um jogo de muita luta, muito sacrifício e porque não glória no final obviamente.

Falar deste jogo é obviamente falar de Weldon, mais uma vez de utilidade máxima o brasileiro que Jesus pediu a Rui Costa no ultimo defeso. Capacidade de sacrifício, excelente eficácia, magnífico jogo de cabeça e grande velocidade fizeram dele o homem do jogo. Se é verdade que Di Maria inventou dois golos com duas jogadas mágicas, quem concretizou foi mesmo o brasileiro, portanto é para ele que vai o estatuto de melhor em campo.

Mais uma vez gostei da exibição de Rúben Amorim, há semanas que o afirmo, é dos jogadores que mais

gosto tenho em ver vestir a camisola do nosso clube e marcou me a forma como festejou o golo, agarrando o emblema e gritando Benfica! Benfica! Ah ganda Rúben pa!

Concluindo, temos que ganhar 4 pontos dos próximos 9 em disputa, e penso que não será a coisa mais impossível do mundo, se tomarmos em conta que nos últimos 81 conquistámos 70. Temos de manter a con-centração lá em cima e a intensidade máxima em cada lance para alçarmos o título que tanto sonhamos e tanto merecemos!

Carrega Benfica!

http://tribunabenfiquista.blogs.sapo.pt

P Á G I N A 1 4

“Temos tudo para

sermos vencedores

neste campeonato.

Temos sido a melhor

equipa, que melhores

jogos faz e mais golos

marca, com qualidade de

jogo. Acredito que o

Braga vai ser vencedor

novamente e que o

Benfica vai ter de

esperar “

“Ainda não nos

sentimos campeões.

Falta 1 ponto e vamos

continuar a trabalhar da

mesma forma“

Só mais um para a festa

N Jogador C S G S G C N Jogador

12 Quim 1 Bruno Veríssimo

5 Ruben Amorim 60’’ 26 Lionn

4 Luisão 20’ 2 Anselmo

23 David Luiz 49 Miguel Angelo

18 Fábio Coentrão 13 Carlos Fernandes

6 Javi Garcia 3’ 9’ 27 Delson

8 Ramires 21’ 7 Rui Baião

20 Di Maria 18’ 81’ ’ 17 Ukra

10 Aimar 61’ 82’ 79’ 10 Castro

19 Weldon 61’ 65’ 19 Nwokolo

7 Cardozo 55’ 3’

53’ 56’

65’ 11 Djalmir

T Jorge Jesus T Jorge Costa

1 Moreira 31 Ricardo Fernandes

14 Maxi Pereira 87’ 60’ 3 Sandro

27 Sidnei 5 Pietravallo

17 Carlos Martins 23 Paulo Sérgio

21 Nuno Gomes 82’ 65’ 9 Toy

30 Saviola 61’ 65’ 14 Yazalde

31 Kardec 81’ 29 Rabiola

62.147

Cardozo

Análise - Chapa 5

P Á G I N A 1 5 A N O 1 , N Ú M E R O 4

O Benfica este ano não vacila. Já perdi a conta ao jogos para o campeonato em que ganhamos sem espinhas conse-

cutivamente. Ontem havia uma preocupação da minha parte quanto à postura do Olhanensepor ser treinado por

quem é e por ter tantos jogadores emprestados do mesmo clube. O jogo de Olhão foi das piores noites desta época,

não me esqueço que caímos ingenuamente naquela armadilha bem montada pelas mentes tripeiras que habitam em

Olhão. Na altura fiquei tão ou mais irritado como na noite de Braga.

Na Luz tudo é diferente. As equipas já entram encolhidas, o Estádio voltou a ser um inferno para quem nos visita e

o Olhanense não suportou a pressão de um ambiente com mais de 60 mil adeptos em loucura. Já houve tempos em

que esse ambiente era um problema para a equipa da casa, hoje não. O Benfica teve uma noite tranquila uma vitó-

ria calma que começou logo aos primeiros minutos com Delson a fazer penalti que Cardozo aproveitou. E aos

9' Delson estava na rua por ter visto 2º amarelo. Para quem não acredita que estes ambientes ganham jogos per-

guntem ao pobre Delson como é.

Com a vitória a ser construída naturalmente e com um futebol de ataque do melhor que se pode ver por essa Euro-

pa os adeptos entraram em total delírio chegando mesmo a declarar já o Benfica campeão. DiMaria fez o 2-0 confir-

mando a grande época que está a fazer e na 2ª parte deu para levar Cardozo para a frente de Falcao na lista de

melhores marcadores. O nosso Tacuara não se escondeu e ontem assinou o seu 4º hat trick da época!

Aimar também selou mais uma grande exibição com um golo contribuindo assim para mais uma goleada de Era Jor-

ge Jesus.

Não tenho a menor dúvida em afirmar que estamos a assistir a momentos históricos, este Benfica vai ser recordado

por muitos e bons anos da mesma maneira que ainda hoje recordamos o Benfica de 1983/84 ou o de 1980/81.

Cada jogo nosso é um livro aberto de futebol de ataque, de golos e de classe. Marcar 75 golos em 28 jogos no fute-

bol moderno é absolutamente fantástico. E nós, benfiquistas, podemos festejá-los juntamente com a equipa nos

estádios. Uma dádiva que já merecemos há muito tempo

Agora falta somarmos um pontinho e rebenta a festa por um país inteiro que já reservou as suas cidades para cele-

brar. O gigante vai acordar e vai fazer um estrondoso barulho que se vai ouvir no mundo todo. Hoje, para a semana

ou daqui a duas semanas. Vai acontecer e quanto mais tempo demorar maior é a agonia dos antis em ver o tempo

passar e nada poderem fazer para evitar o Benfica Campeão.

http://redpass.blogspot.com

P Á G I N A 1 6

“Temos todas as

condições para

sermos campeões no

próximo jogo, como

era o objectivo desde

o primeiro dia, e

vamos sê-lo

certamente “

“Queríamos acabar com

a questão do

campeonato já hoje, mas

o futebol não é sempre

como queremos. Faltou-

nos tranquilidade quando

empatámos a

partida para segurar o

resultado. Agora temos

de concentrar energias e

força porque todos

querem prejudicar o

Benfica “

Vitória adiada

N Jogador C S G S G C N Jogador

24 Beto 12 Quim

13 Fucile 5 51’ 90’ 14 Maxi Pereira

14 Rolando 56’ 57’ 4 Luisão

2 Bruno Alves 56’ 42’ 15’ 23 David Luiz

15 Álvaro Pereira 13’ 18 Fábio Coentrão

25 Fernando 63’ 63’ 41’ 6 Javi Garcia

7 Belluschi 90’ 82’ 79’ 8 Ramires

6 Guarín 5’ 20 Di Maria

3 Raul Meireles 44’ 53’ 81’ 17 Carlos Martins

12 Hulk 66’ 30 Saviola

19 Farías 61’ 59’ 7 Cardozo

T Jesualdo Ferreira T Jorge Jesus

33 Nuno 1 Moreira

22 Miguel Lopes 53’ 27 Sidnei

16 Maicon 25 César Peixoto

20 Tomás Costa 90’ 28 Miguel Vitor

8 Valeri 63’ 10 Aimar

10 Rodriguez 61’ 66’ 19 Weldon

29 Orlando Sá 81’ 31 Kardec

44.902 (89%)

Di Maria

Análise - Decisão adiada

P Á G I N A 1 7 A N O 1 , N Ú M E R O 4

Derrota no Dragão, vitória do Sp.Braga, vários jogadores benfiquistas fora de combate para a última jornada. A noite não

podia ter sido pior para o Benfica, que terá agora noventa minutos dramáticos frente ao Rio Ave para mostrar que toda a

sua excelente temporada não foi em vão.

Olegário Benquerença condicionou a entrada dos encarnados no jogo (distribuindo amarelos cirúrgicos e deixando Fucile

em campo demasiado tempo), a agressividade posta em cada lance pelos jogadores do FC Porto foi absolutamente inu-

sual (e levanta algumas dúvidas quanto à sua origem), os golos portistas surgiram contra a corrente do jogo, mas a ver-

dade é que o Benfica nunca se entendeu muito bem com esta partida, nem com aquilo que seria necessário para a ven-

cer, ou, pelo menos, não a perder.

Talvez o clima de festa que se vive desde há algumas semanas tenha tomado conta do subconsciente dos jogadores ben-

fiquistas. Talvez a extrema motivação da equipa de Jesualdo Ferreira (afastada do título, mas carregada de ódio e vonta-

de de vingança) para esta partida os tenha surpreendido. A verdade é que me deu a sensação que o Benfica confiou

demasiado na sua superior capacidade técnica e no seu virtuosismo, esperando que assim, com naturalidade, a ver o que

dava, mais tarde ou mais cedo as coisas lhe viessem a sorrir. Não critico a entrega da equipa, nem, obviamente, a sua

vontade de vencer. Mas no contexto em que esta partida se disputou, no local onde foi, contra este adversário, só com

outra abordagem estratégica - sobretudo em termos de velocidade de processos, robustez e capacidade de choque - saria

possível vencer.

Olhando para os noventa minutos, e partindo do princípio que a força e a intensidade portista se deveram única e exclusi-

vamente ao ódio incutido aos seus jogadores (sem elementos externos ou alheios à natureza), terei de concluir que

ganhou quem mereceu, e quem mais fez por isso. O FC Porto deu a vida para ganhar este jogo, enquanto o Benfica,

demasiado tranquilo e descontraído, nunca se esqueceu que lhe bastava empatar com o Rio Ave na próxima semana, e

isso ter-lhe-á subtraído o sentimento de urgência e a alma guerreira a que o momento apelava.

Deixar toda a decisão de uma época para noventa minutos, com uma bola redonda e onze de cada lado, não deixa de ser

perigoso. A situação em que o Benfica está é invejável (tomara todos os seus adversários estarem a um ponto do título),

mas será necessária uma enorme força mental para suportar a pressão que pesará nos ombros dos jogadores encarnados

quando entrarem em campo no próximo domingo, e em vez de se limitarem a pousar para as fotografias, tiveram de

arregaçar as mangas para marcar golos e ganhar (pois jogar para o empate seria suicidário). E sem Di Maria e Fábio

Coentrão (todo o flanco esquerdo), e ainda sem Javi Garcia, a última coisa que o Benfica poderá fazer é pensar em facili-

dades. A partida com o Rio Ave será o jogo de uma vida, e terá que ser encarado como tal.

http://vedetadabola.blogspot.com

P Á G I N A 1 8

“O objectivo

foi conquistado. Desde o

1.º dia que sabíamos que

éramos capazes. Foi um

jogo difícil, com muita

ansiedade em relação ao

resultado. Soubemos

esperar pelos momentos

certos. Sofremos um golo,

o que criou um certo

nervosismo, mas

soubemos aguentar e

marcar o outro “

“Parabéns aos adeptos,

agradeço-lhes por tudo,

esta festa é deles. Este

é o dia mais feliz da

minha vida.“

CAMPEÕES

N Jogador C S G S G C N Jogador

12 Quim 13 Carlos

5 Ruben Amorim 18 Zé Gomes

4 Luisão 2 Gaspar

23 David Luiz 24 André Vilas Boas

25 César Peixoto 24’ 25 Sílvio

2 Airton 85’ 72’ 73’ 3 Ricardo Chaves

17 Carlos Martins 65’ 11’ 30 Wires

8 Ramires 46’ ’ 83 Tarantini

10 Aimar 77 Bruno Gama

30 Saviola 61’ 63’ 19 Sidnei

7 Cardozo 78’ 3’

78’ 54’ 99 Bruno Moraes

T Jorge Jesus T Carlos Brito

1 Moreira 1 Trigueira

14 Maxi Pereira 65’ 32 Magno

27 Sidnei 17 Adriano

24 Felipe Menezes 16 Tiago Terroso

21 Nuno Gomes 83’ 65’ 4 Evandro

32 Éder Luís 46’ 65’ 7 Wesliem

31 Kardec 81’ 15 Chidi

64.103 (99%)

Cardozo

Análise - Haverá algo mais bonito?

P Á G I N A 1 9 A N O 1 , N Ú M E R O 4

Sim, talvez, mas serão poucas coisas. Mais que um país, um credo, uma religião, Benfica é uma forma de estar na vida. Pode parecer

frase-feita, até é, mas não deixa de ser verdade. Ser Benfiquista é meter milhões de pessoas nas ruas a festejar o título. É sair de

casa e ir à Luz ou ficar em frente à TV, roer as unhas, praguejar, sofrer e festejar, gritar "Golo!", cantar o hino "Ser Benfiquista" e sair

às ruas, nos Restauradores, no Marquês, na Boavista, em Coimbra, Braga, Faro, mas também nas antigas colónias, Paris, Suíça, Bru-

xelas, Newark, por todo o mundo. E isto é o que me chama mais à atenção: tanta gente que sofreu nos seus países com a guerra e

mesmo assim mantêm um elo de ligação fortíssimo a um clube do país com o qual estiveram em guerra. Nem os milhares de quiló-

metros e os anos de residência fora de Portugal levam ao esmorecer do amor pelo Sport Lisboa e Benfica. Por isso, a pergunta impõe-

se: haverá algo mais bonito que o Benfica campeão?

Talvez haja. Benfica bi-campeão, Benfica campeão europeu, etc. No que ao jogo diz respeito, os adeptos criaram um ambiente fabulo-

so e nem o falhanço da águia Vitória serviu para desmoralizar quem se encontrava no Estádio da Luz. É engraçado como os benfiquis-

tas vivem o clube: eu estava em pulgas para o jogo com o Porto, estava aceleradíssimo, depois do encontro na Invicta tive uma

semana difícil de dúvidas em relação ao que poderíamos encontrar na Luz, mas em todo o fim-de-semana fui "assaltado" por uma

tranquilidade surpreendente, como se a vitória estivesse assegurada. Curioso, não é? De qualquer das formas o ambiente foi simples-

mente à campeão, fumo, barulho, e aquilo que eu tanto queria ver: 65 mil cachecóis ao alto no hino Ser Benfiquista. Foi sem dúvida

um dos momentos mais bonitos que vi no novo estádio.

O Benfica entrou em jogo com a corda toda, muito por culpa de César Peixoto, que regressou numa forma invejável para quem esteve

tanto tempo afastado por lesão. Os ataques sucediam-se, a equipa parecia extremamente confiante (apesar do que Luisão e Jesus

disseram no pós-jogo) e o golo apareceu com naturalidade pelo homem-golo Óscar "Tacuara" Cardozo, após insistência de Saviola,

um dos jogadores mais perspicazes do campeonato. Com o primeiro golo e com um público vibrante, os jogadores do Rio Ave passa-

ram um mau bocado, tendo o descontrolo emocional apoderado-se de Wires, que agrediu propositadamente e com maldade Ramires,

acabando por lesiona-lo, sendo que foi expulso. E aqui não interessa se jogámos um terço da época contra dez, pois se um jogador

agride, deve ser, obviamente, expulso. E quando esta crítica é feita por um indivíduo cuja equipa jogou maioritariamente com 14, aí

saímos do campo da crítica ridícula e entramos no campo da palhaçada. Quem sabe se ele não tivesse "baixado as calças" quando foi

ao Dragão, até poderia ter ganho isto. No entanto, o resto da primeira parte foi tudo menos tranquilo. Apesar de o Rio Ave não ter

criado uma ocasião digna de golo, o Benfica demonstrou grande nervosismo no último terço do relvado, falhando sempre o último

passe, fruto da velocidade excessiva de jogo e da alguma impaciência. Por isso, o intervalo chegou com 1-0 no marcador, resultado

merecido mas que deixava os benfiquistas ainda intranquilos. O segundo tempo começou com excelentes notícias vindas da Madeira.

Nesse momento estava precisamente a ouvir o relato na Renascença e eis que surge o tão esperado "Goooooooolo Nacionaaaaaal!". O

estádio salta e festeja, a vitória no campeonato estava praticamente garantida.

"Nós só queremos o Benfica campeão", "Ninguém pára o Benfica", "Campeões, campeões, nós somos campeões", cantava-se de tudo

no estádio, e eis que num livre aparentemente inofensivo à entrada do meio-campo encarnado, a nossa equipa, já em festa, ficou a

dormir na marcação do lance. Resultado? Mais um golo sofrido num lance de bola parada, mostrando que a marcação à zona é tudo

menos eficaz, aliás, revelou-se um autêntico desastre ao longo da época. O Braga já tinha empatado e renascia a esperança na

Madeira, enquanto que na Luz crescia a incerteza. O Benfica reagiu a medo, como seria de esperar. Afinal de contas, para todos os

efeitos, o resultado em Lisboa era favorável aos nossos interesses. O Benfica trocou a bola na zona mais recuada no terreno, e face à

ausência de pressão dos vila-condenses, o tempo foi passando com o resultado que nos favorecia. Cardozo, esse, via Falcao ficar-lhe

com a bola de prata. E eis que num pontapé de canto, após cabeceamento de Airton, a bola sobra para Cardozo que, ironia das iro-

nias, marca de pé direito, o seu pé cego, valendo-lhe o título de melhor marcador e ao Benfica o título de campeão nacional de fute-

bol.

Não havia dúvidas, o Benfica ia mesmo sagrar-se campeão. Cinco anos depois, o título estava por um fio. Quando Jorge Sousa apitou

para o final do encontro, Rúben Amorim caiu de joelhos sobre o chão, festejando. Era eu que estava ali. Eram todos os outros que

sentem o Benfica a 100%. Ele era o espelho fiel de um adepto. Por fim acabou, o Sport Lisboa e Benfica é campeão nacional de fute-

bol.

http://eternobenfica.blogspot.com

P Á G I N A 2 0

Camadas Jovens

RESULTADOS

Marítimo 2-4 Benfica

CLASSIFICAÇÃO

Benfica 81

Sporting 75

Nacional 62

Marítimo 62

PRÓXIMOS JOGOS

(2ªFase)

Benfica - Sporting

Porto - Benfica

RESULTADOS

L.Évora 1-3 Benfica

Benfica 4-0 Salão

Estoril 0-4 Benfica

Benfica 2-0 L.Évora

Salão 0-5 Benfica

CLASSIFICAÇÃO

Benfica 15

Estoril 10

L.Évora 3

Salão 1

PRÓXIMOS JOGOS

Benfica - Estoril

RESULTADOS

Benfica 9-0 Santa Clara

Académica 1-3 Benfica

Benfica 4-0 Setúbal

Santa Clara 0-5 Benfica

Benfica 3-2 Académica

CLASSIFICAÇÃO

Benfica 15

Académica 9

Setúbal 6

Santa Clara 0

PRÓXIMOS JOGOS

Setúbal - Benfica

Juniores Juvenis Iniciados

Caixa Futebol Campus

Departamento de

Formação

Contacto:

[email protected]

Hugo Ribeiro

[email protected]

Actividades

1 Maio - Seixal

1ª Seminário

Nacional Treino de

Guarda Redes

Organizado pela Área

de Formação do

Benfica, vai decorrer,

no Caixa Futebol

Campus, o

1ºSemínário Nacional

“Aspectos Práticos do

Treino de Guarda-

redes”, com a

presença de vários

especialistas da área.

Programa

Preços

Participantes 35€

Estudantes 25€

Prospecção

P Á G I N A 2 1 A N O 1 , N Ú M E R O 4

Pablo César Aguilar, já internacional "A" pelo Paraguai e depois de

se destacar no campeonato argentino ao serviço do Colón, onde

de resto apareceu como profissional, transferiu-se para o San Luís

do México e lá tem revelado as mesmas qualidades que lhe eram

reconhecidas na Argentina. Defensivamente, é pau para toda a

obra. Joga naturalmente como defesa central, mas encaixa também

bem como lateral direito ou esquerdo. Raçudo, é essencialmente

um excelente jogador de antecipação, onde ganha muitos lances

pela facilidade de leitura de jogo e destreza com que sai com bola

controlada. No jogo aéreo é onde acrescenta toda a qualidade que

tem o seu futebol. Mesmo não sendo muito alto nem tendo uma

impulsão por aí além, tem um excelente tempo de salto que o

torna quase intransponível nas alturas. Vai ainda à área contrária

criar muitas situações perigosas nas bolas paradas.

Nome: Pablo Aguilar

Clube: San Luis

Idade: 22 anos

Peso: 75 kg

Altura: 180cm

Nacionalidade: Paraguaio

Ainda um adolescente (geração de

1992), Cosic, formado no Red Star de

Belgrado, saiu sem cumprir nenhum jogo oficial pelos sérvios para o

CSKA de Moscovo. Tem sido bem guardado, mas os registos do

seu talento já chegaram a Manchester, com Alex Ferguson a eviden-

ciar todos os esforços para contratar aquele que no seu entender

será o sucessor natural de Nemanja Vidic. Cosic é um central rela-

tivamente rápido, muito forte na antecipação e na forma como

consegue participar na organização ofensiva da equipa através da

boa qualidade de passe que apresenta. Muito forte no jogo aéreo,

se continuar a evoluir irá certamente dar muito que falar.

Nome: Uros Cosic

Clube: CSKA

Idade: 17 anos

Peso: 79 kg

Altura: 187cm

Nacionalidade: Sérvio

O campeonato argentino está actualmente dotado de grandes

nomes para o futuro. Formica é, juntamente com Boghossian, o

ganha pão de um Newell's que lutou até à última jornada pelo

título. Fez 6 golos e encantou. Com 21 anos assume-se como um

dos mais promissores camisola 10, modernos, do país das pampas.

Moderno, porquê? Tem tudo o que necessita um jogador daquele

lugar para o futebol actual, digamos que é um extremo disfarçado

de 10. Rápido, muito dinâmico e irrequieto, excelente tecnicamen-

te e no drible, forte no último passe, ambidestro, gosta de assumir

e cair nos flancos para desequilibrar. Um jogador preparado para a

Europa. Que gozo deu ver tantas vezes ele e Boghossian dizimar

as defesas contrárias.

Nome: Mauro Formica

Clube: Newell’s

Idade: 21 anos

Peso: 64 kg

Altura: 176cm

Nacionalidade: Argentino

http://vidadofutebol.blogspot.com

A baixa estatura não parece ser problema para mais um dos inter-

nacionais argentinos que Maradona fez questão de estrear. Ota-

mendi esteve em grande destaque na Abertura, revelando-se

como uma das principais peças do Velez. Jogador muito agressivo

em todos os seus movimentos, consegue ter a lucidez necessária

para abordar os lances com a qualidade de resolver sem efectuar

falta. A Europa deverá ser o seu próximo destino.

Nome: Nicolas Otamendi

Clube: Velez

Idade: 22 anos

Peso: 75 kg

Altura: 178cm

Nacionalidade: Argentino

P Á G I N A 2 2

Modalidades

RESULTADOS

Iliabum 62-81 Benfica

Benfica 88-75 Guimarães

Porto 78-69 Benfica

Benfica 105-71 Sampaense

CLASSIFICAÇÃO

Benfica 35

Porto 34

Ovarense 33

Guimarães 30

PRÓXIMOS JOGOS

Vagos - Benfica

Benfica - Física

RESULTADOS

D.João V 6-2 Benfica

Benfica 5-1 Mogadouro

Benfica 1-0 UTAD

CLASSIFICAÇÃO

Belenenses 58

Sporting 53

Benfica 52

D. João V 41

PRÓXIMOS JOGOS

Benfica - Vila Verde

Onze Unidos - Benfica

RESULTADOS

Porto 5-2 Benfica

Benfica 4-2 Oliveirense

O.Barcelos 3-2 Benfica

CLASSIFICAÇÃO

Porto 52

Benfica 39

Oliveirense 36

Juv.Viana 35

PRÓXIMOS JOGOS

Benfica - Braga

Espinho - Benfica

Basquetebol Futsal Hóquei

1ªFase

Madeira 24-23 Benfica

Fafe 21-23 Benfica

Benfica 27-25 Marítimo

São Bernardo 24-25 Benfica

Benfica 29-27 Belenenses

CLASSIFICAÇÃO

Porto 61

Benfica 54

Madeira 53

Nacional

Benfica 24-25 Madeira

CLASSIFICAÇÃO

Porto 32

Madeira 30

Benfica 28

Andebol

CLASSIFICAÇÃO

Espinho 43

Benfica 41

Guimarães 39

Castelo Maia 38

RESULTADOS

2º vs 3º

Benfica 3-0 Guimarães

Guimarães 1-3 Benfica

PRÓXIMOS JOGOS

1º vs 2º

Espinho - Benfica

Benfica - Espinho

Espinho - Benfica

Voleibol

RESULTADOS

Benfica 19-66 Belenenses

CLASSIFICAÇÃO

Agronomia 50

Direito 46

CDUL 43

...

5º Benfica 22

PRÓXIMOS JOGOS

CDUL - Benfica

Rugby

Assistências da Luz

P Á G I N A 2 3 A N O 1 , N Ú M E R O 4

Benfica 1-2 A.Madrid 57.462 3ªF - 19h45 Apresentação Esgotado

Benfica 1-1 (5-4) Milan 62.342 Sab - 19h Eusébio Cup Esgotado

Benfica 1-1 Marítimo 54.103 Dom - 20h15 Liga Sagres Esgotado

Benfica 4-0 Poltava 34.177 5ªF - 19h45 Liga Europa

Benfica 8-1 Setúbal 40.915 2ªF - 20h15 Liga Sagres

Benfica 2-0 Bate 34.953 5ªF - 20h05 Liga Europa

Benfica 5-0 Leixões 43.283 Sab - 21h15 Liga Sagres

Benfica 5-0 Everton 44.534 5ªF - 18h Liga Europa

Benfica 6-1 Nacional 47.011 2ªF - 20h15 Liga Sagres

Benfica 1-0 Naval 41.981 2ªF - 20h15 Liga Sagres

Benfica 0-1 Guimarães 30.000 Dom - 19h45 Taça Portugal

Benfica 4-0 Académica 41.206 Dom - 20h15 Liga Sagres

Benfica 2-1 AEK 20.000 5ªF - 20h05 Liga Europa

Benfica 1-0 Porto 58.659 Dom - 20h15 Liga Sagres Esgotado

Benfica 1-0 Nacional 36.521 Dom - 18h15 Carlsberg Cup

Benfica 3-1 Guimarães 52.616 Sab - 20h15 Liga Sagres

Benfica 3-0 U.Leiria 33.179 4ªF - 21h Liga Sagres

Benfica 1-0 Belenenses 45.329 Sab - 17h Liga Sagres

Benfica 4-0 Hertha 30.402 3ªF - 17h Liga Europa

Benfica 3-1 P.Ferreira 42.971 Dom - 20h15 Liga Sagres

Benfica 1-1 Marselha 46.635 5ªf - 18h05 Liga Europa

Benfica 1-0 Braga 63.679 Sab - 20h15 Liga Sagres Esgotado

Benfica 2-1 Liverpool 62.629 5ªf - 20h05 Liga Europa Esgotado

Benfica 2-0 Sporting 59.317 3ªf - 20h45 Liga Sagres Esgotado

Benfica 5-0 Olhanense 62.147 Sab - 21h15 Liga Sagres Esgotado

Benfica 2-1 Rio Ave 64.103 Dom - 18h Liga Sagres Esgotado

Lotação do Estádio da Luz: 65.376 espectadores

Média de assistência na LIGA SAGRES: 50.033 espectadores

Oficial na Luz

P Á G I N A 2 4

Futsal faz história Jornada de grande glória no pavilhão Atlântico, com a disputa da final da UEFA Futsal Cup.

Uma oportunidade única para o Benfica se afirmar como uma potência europeia na modali-

dade, perante um pavilhão quase esgotado, com mais de 9000 pessoas. A mobilização dos

adeptos benfiquistas ajudaram a equipa a superar-se e a lutar arduamente por um feito inédi-

to na história.

André Lima preparou muito bem o jogo contra o poderosíssimo Interviu, um histórico da

modalidade e detentor do troféu até esta final. A equipa soube travar o pragmatismo cínico

do ataque dos espanhóis, mas na primeira parte raramente conseguiu perturbar de forma

continuada o último reduto do adversário. O Interviu foi a primeira equipa a marcar, numa

excelente jogada de Marquinho, mas o Benfica não se atemorizou. Sempre com o público em

fundo a apoiar, a equipa aproveitou muito bem as bolas paradas. Em duas ocasiões, Joel

Queiroz primeiro e Arnaldo depois puseram o Benfica em vantagem, o 2º golo já na 2ª parte.

A segunda parte foi muito diferente da primeira, e foi um autêntico massacre encarnado. Só o

enorme guarda-redes do Interviu impediu que o Benfica arrumasse com a final, e garantiu

tempo extra de sofrimento. Isto porque apesar do domínio esmagador encarnado, o Interviu

conseguiu alcançar o empate. O volume de jogo encarnado foi sempre muito superior ao do

adversário, com César Paulo e Ricardinho em maior destaque nas acções ofensivas.

Gonçalo Alves, Pedro Costa e Davi foram sempre mais importantes em missões defensivas,

cumprindo sempre com grande determinação e acerto as tarefas que lhes foram incumbidas.

Já no prolongamento, na 1ª parte, Davi desferiu um remate indefensável e fixou o resultado

no 3-2 final. Na segunda parte do tempo extra o Interviu apertou imenso, jogando em 5 para

4 com guarda-redes avançado, e foi aí que mais se notou a boa preparação da equipa para

este jogo. Contrariamente a desafios recentes em que o Benfica teve dificuldades em lidar

com esta estratégia do adversário, o Benfica defendeu de forma exemplar.

Bebé ainda fez duas defesas crucias para segurar a vitória, e quanto o tempo se esgotou

finalmente, foi a explosão de alegria. Um feito inédito do Benfica e do futsal português, com o

título de campeão europeu a ser ganho às mãos do anterior detentor do troféu, equipa repu-

tada como a mais forte do continente.

Um feito histórico, conseguido por uma equipa que fez do seu talento natural e da capacida-

de de sofrimento as principais armas para conseguir levar ao rubro um pavilhão ansioso por

celebrar um feito deste calibre. Excelente toda a equipa, excelente a preparação da equipa

para este desafio de dificuldade máxima, e fantástico também o público presente.

Muitos parabéns ao futsal, e viva o Benfica!

por trainmaniac no SerBenfiquista

Campeão Europeu

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Em Foco: David Luiz

Sabe qual o cúmulo da generosidade? Um pai que oferece um sonho a um filho.

É algo que não se explica. São raízes de humanismo elevadas a um patamar

apenas compreensível por quem toma essa atitude. Esta é uma história extensí-

vel a um sem-número de lares. Serve de exemplo. Por isso nos centramos nela.

Filho de Ladislau e Regina, irmão mais novo de Isabelle, David Luiz está a viver

o sonho que outrora acalentou o seu pai. E a história tem tanto de simples

como de reveladora. Outrora jogador profissional de futebol, Ladislau chegou a

ver a realidade lá ao fundo mas numa época em que os sonhos não davam

dinheiro, teve de optar. Com dois filhos pequenos no colo deixou o futebol,

que tanto amava, e dedicou-se ao trabalho, no duro, para ganhar o sustento

que alimentasse os rebentos familiares. Ali, naquele momento de decisão, ofe-

receu o seu sonho ao filho. “O gosto pela bola começou cedo e a culpa

foi do meu pai, que sempre disse que esse sonho estava guardado

para mim. Os meus pais sempre se dedicaram ao máximo para que

nada nos faltasse e ainda assim tinham dificuldades. Não tinha sem-

pre o que queria, mas tinha o necessário pois eles nunca deixaram

faltar nada, incluindo esse gosto pelo desporto”. Longas eram as noites

em que, Ladislau, após chegar da labuta, ainda esgotava as quase nulas energias

com o pequeno David. A bola, essa, estava sempre pelo meio, ou talvez não.

“Eu chutava para longe e lá ia ele, com muita paciência, buscar a

bola. Incrível a forma como ele vivia para mim, como notava nos

olhos deles a alegria de ver este meu gosto pela bola. Hoje sei que

ele me estava a oferecer algo muito importante. Algo simbólico, mas

divino. A liberdade para cumprir um sonho.”

Explanou o seu talento no Vitória da Bahia, clube que o ajudou a formar-se

enquanto jogador. Ficava para trás uma fase de grandes conquistas, mas igual-

mente de sacrifícios. O “Macarrão” - nome pelo qual era conhecido pelos cole-

gas devido a ser muito magro e ter o cabelo encaracolado que hoje todos lhe

reconhecem - estava longe de casa, mas permanecia forte em busca de um

sonho.

“Estava a 36 horas de autocarro. Cheguei a estar ano e meio sem ver

os meus pais. Muitas vezes passava fome e quando os meus pais liga-

vam eu dizia que estava tudo bem. Mas não estava”. Foram tempos

difíceis, mas para o jovem não passavam de obstáculos num caminho que tinha

de ser trilhado: “Sabia que Deus me tinha destinado o papel de mudar

vida da minha família e a saudade era uma dor que precisava de sen-

tir para conseguir dar um passe em frente.”

O clube atravessava uma grave crise de resultados e caiu na III Divisão. Era a

hora de dar uma oportunidade aos mais jovens, como David Luiz. Ao fim de

pouco tempo já era chamado às selecções jovens brasileiras: “O Vitória sem-

pre formou bons jogadores e as categorias de base da selecção teve

sempre muitos representantes do clube, daí que tenha também che-

gado à selecção”.

Hoje sei que ele [o pai] me estava a

oferecer a liberdade para cumprir um

sonho.

David Luiz Moreira Marinho

Nacionalidade: Brasileira (Diadema) (SP)

Idade: 23 anos (22 de Abril de 1987)

Altura: 1,88m

Peso: 84kg

Percurso: Vitória da Bahia e Benfica

Internacional Sub20: Brasil (24jogos)

O sinuoso caminho da Luz

Um dia tudo mudou: “Tinha jogado num domingo

à noite e ligaram a dizer que tinha de ir para o

Benfica no dia seguinte. Não acreditei, mas era

mesmo verdade. Só que a aventura mal come-

çara. As inscrições estavam quase no fecho e

tinha passagem de avião. Só que não sabia do

passaporte. Em São Paulo, o meu pai revirou

tudo e achou o passaporte atrás de uma estan-

te.

O meu empresário viajou de carro para ir bus-

car o passaporte, mas não deu tempo. Então

alugou um jacto para me levar até São Paulo e

apanhar um voo que estava a partir. Quando lá

cheguei ainda vi o avião descolar, Foi então que

pensei que não ia dar certo. Mas, felizmente,

ainda havia um voo no dia seguinte e, ainda, deu

para chegar a Portugal e ser inscrito a tempo.”

Podia dizer-se que David aterrou pé ante pé e à expe-

riência. “Quando cheguei ao aeroporto, os jorna-

listas não me reconheceram. Pudera, vinha com

roupa emprestada pelo empresário. Só quando

me viram com o Shéu perceberam que o miúdo

magrinho era o novo reforço”, lembra. “Tinha

um contrato um contrato de seis meses e após

os primeiros três ainda nem tinha jogado. Aos

19 anos anos estava a substituir um campeão,

como o Ricardo Rocha. Até que em Paris se deu

a estreia. O Benfica jogava mais uma eliminató-

ria da Taça Uefa, quando a indisponibilidade

física de Katsouranis e, já durante o jogo, a lesão

de Luisão obrigaram o treinador Fernando San-

tos a colocar em campo o miúdo. O Benfica

estava a vencer por 1-0 quando entrei, mas em

menos de cinco minutos sofremos dois golos e

eu pensei que no dia seguinte ia voltar para o

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Brasil. Ao intervalo até pensei que pudessem achar que eu ia pedir para

sair, mas o que pedi foi força a Deus e na segunda parte já joguei à minha

maneira. A partir daí conquistei a „torcida‟”.

A mística num abraço

Após duas épocas de altos e baixos, com boas exibições, mas algumas lesões, na épo-

ca actual David Luiz explodiu definitivamente. Tornou-se titular no centro da defesa

“encarnada”, realizando exibições de sonho, marcando golos, evitando outros tanto e

revelando uma atitude de guerreiro que despertaram a a atenção de toda a Europa

do futebol. Na Luz, é cada vez mais ídolo. Algo que respeita e que transporta para

dentro de campo. “Sempre tive este jeito de jogar, sempre me dediquei ao

máximo e isso só tem de aumentar pois cada vez tenho mais responsabili-

dade. Quando entro em campo penso em mim, na família, mas também

nos pais que compram bilhetes aos filhos ou em quem está doente e se

alegra com o Benfica. O mínimo que eu posso fazer é deixar tudo em

campo, ter esta garra. Quando estou a jogar, estou a respirar pelos pul-

mões de todos os adeptos, jogo com esta pessoas todas no meu corpo e só

dessa forma consigo dar aquilo que se fosse só pensando em mim eu não

conseguiria dar”. Aquilo a que chamam mística, não é, por isso, desconhecido do brasileiro: “Viver de alma e coração o clube,

sentir o abraço de um adepto, gerar um sorriso no rosto de alguém. Gosto de fazê-los felizes dentro de campo, mas

também de lhes dar atenção fora dele. Não podemos apenas pensar em nós. Eu preciso dos adeptos. Eles são a minha

família. O Benfica é família. Logo tenho de lhes dar o meu coração tal como dou à minha família. Para mim, isso é a

mística”. Uma forma de estar que se manifesta igualmente quando lhe falamos nos diversos patamares da evolução enquanto jogador:

“Manter-me no topo é mais difícil do que lá chega. Muitos podem dizer que tenho um bom carro, uma boa casa, mas

não imaginam o que sofri para aqui chegar. Mas também sei o que me vai custar manter o nível. O ser humano aco-

moda-se naturalmente quando chega a determinado patamar. Esquecemo-nos de agradecer o que comemos ou a

cama em que dormimos, por ser tão natural. É o mesmo no futebol. Só quando corre mal é que pedimos a ajuda de

Deus”. Por isso mesmo, só pode mesmo ser fabuloso o destino de David Luiz. Um destino talhado para o encaminhar na Luz do

“Glorioso”. “Nunca duvidei do sucesso. Todas as dificuldades sempre me fortaleceram e eu sabia que ia ser jogador e

que para isso tinha de me dedicar. Só se conseguem grandes coisas com luta, perseverança… Foi dessa forma que os

meus pais me ensinaram. Foi assim que a minha personalidade foi moldada por eles e por Deus.” Razão tinha o senhor

Ladislau quando um dia ofereceu ao pequeno David o sonho de uma vida. Um sonho feito realidade pelo miúdo dos caracóiis.

Retirado da Revista Mística Nº10

Making Of:

http://www.slbenfica.pt/Informacao/RevistaMistica/noticiasrevistamistica_video_revistamisticadavidluiz_230410_61000.asp

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32º Título

P Á G I N A 2 9 A N O 1 , N Ú M E R O 4

No esquema montado por Jorge Jesus há peças que

se destacam como fundamentais na campanha do

título nacional. Importância que é facilmente percep-

tível na contabilidade do tempo de utilização das

mesmas.

Quim surge à cabeça como o guarda-redes da Liga,

com todos os minutos da Liga jogados, sendo que

nem Júlio César, nem Moreira tiveram oportunida-

de.

Depois, na defesa, David Luiz e Luisão foram peças

nucleares, tal como mais à frente Javi Garcia - o pên-

dulo táctico desta equipa encarnada - enquanto, no

ataque Cardozo, Saviola e Di Maria foram as referên-

cias, sem esquecer Aimar, que apesar de ser sistema-

ticamente alvo de gestão de esforço, consegue, somar

números impressionantes.

Todavia, além do onze mais utilizado existem ainda

alguns suplentes fundamentais, casos de Carlos Mar-

tins e Rúben Amorim. No banco encarnado houve

trunfos oportunamente usados por Jesus - Weldon,

autor de golos importantes na recta final, ou Nuno

Gomes quem em apenas 204 minuto marcou por 3

ocasiões.

Para a história do título ficam outros que apesar do

papel pouco importante, ganharam essa menção, o

lateral Shaffer, o extremo Urreta ou o brasileiro Keir-

rison. Menos sorte tiveram Moreira, Júlio César,

Roderick, Jorge Ribeiro e Mantorras que não chega-

ram a alinhar.

Equipa Tipo: Quim, Cardozo, David Luiz, Javi Garcia, Ramires, Luisão (em cima),

Maxi Pereira, Fábio Coentrão, Saviola, Di Maria e Aimar (em baixo)

Os 26 campeões Nº Jogador N J T M G A V

12 Quim POR 30 30 2.700 -20 1

14 Maxi Pereira URU 25 21 1.954 2 8

22 Luís Filipe POR 1 24

4 Luisão BRA 28 28 2.520 4 7

23 David Luiz BRA 29 29 2.610 2 8

27 Sidnei BRA 5 3 257

28 Miguel Vítor POR 2 1 103

18 Fábio Coentrão POR 26 18 1.717 9

3 Shaffer ARG 4 4 335

25 César Peixoto POR 15 10 913 3

6 Javi Garcia ESP 26 26 2.225 3 9

8 Ramires BRA 26 23 1.947 4 1

5 Rúben Amorim POR 24 14 1.360 3 4

17 Carlos Martins POR 17 11 866 3 2 1

20 Di Maria ARG 26 26 2.242 5 9 1

10 Aimar ARG 25 21 1.711 4 4

24 Felipe Menezes BRA 5 0 133

2 Airton BRA 4 3 233

16 Urreta URU 1 1 66

30 Saviola ARG 27 26 2.088 11 4

7 Cardozo PAR 29 28 2.211 26 4 1

19 Weldon BRA 12 3 394 5

21 Nuno Gomes POR 13 1 204 3

31 Kardec BRA 8 0 80

32 Éder Luís BRA 6 2 211 1

11 Keirrison BRA 5 1 185

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Todos os jogos e golos do Benfica em http://benficahd.blogspot.com/

A Frase

«O dia mais feliz da minha vida»

David Luiz, depois de se sagrar Campeão Nacional

Agradecimento

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A Foto

Benfica vence o Campeonato

O Vídeo

«Mensagem que os jogadores viram»

http://benficahd.blogspot.com/2010/05/mensagem-

que-os-jogadores-do-benfica.html

Os Números

O último sócio conhecido tem o nº 215.995. Esta época o Está-

dio da Luz já recebeu mais de 1 milhão de espectadores.