Mairinque - CERIMFigura 9: Certificado ISO ..... 47 Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu – Mairinque Inscrição Estadual: 432.002.768.117 - CNPJ 50.235.449/0001–07

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu – Mairinque Inscrição Estadual: 432.002.768.117 - CNPJ 50.235.449/0001–07

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2

ÍNDICE

Apresentação ............................................................................................................................................. 16

Mensagem do Presidente .......................................................................................................................... 17

Conselho de Administração gestão 2018-2021 ............................................................................................... 18

Conselho Fiscal 2018 ......................................................................................................................................... 18

O início da CERIM ....................................................................................................................................... 19

Contexto Setorial ....................................................................................................................................... 20

Cenário do Setor Público de Energia Elétrica .................................................................................................. 20

Cenário do Setor Público de Energia Elétrica no Estado de São Paulo .......................................................... 22

Cenário CERIM ................................................................................................................................................... 23

Área de Concessão ........................................................................................................................................ 24

Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica .................................................................................... 25

Ligação de Consumidores ............................................................................................................................. 26

Comportamento do Mercado ...................................................................................................................... 27

Distribuição Direta por Classe de Consumo ................................................................................................ 28

Receita Líquida .............................................................................................................................................. 29

Número de Consumidores ........................................................................................................................... 30

Reajuste Tarifário Anual 2018 ...................................................................................................................... 31

Parcela A ........................................................................................................................................................ 31

Parcela B ........................................................................................................................................................ 32

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE ............................................................................................ 34

Qualidade do Fornecimento ........................................................................................................................ 35

Atendimento ao Consumidor ....................................................................................................................... 35

Subestações ................................................................................................................................................... 41

Redes de Distribuição ................................................................................................................................... 42

Telecomunicação e Monitoramento ........................................................................................................... 43

COD – Centro de Operação e Distribuição .................................................................................................. 43

Frota ............................................................................................................................................................... 44

Assessoria de Comunicação ......................................................................................................................... 44

Responsabilidade Social e Gestão de Pessoas ................................................................................................. 44

Gestão de Pessoas ........................................................................................................................................ 44

Educação ............................................................................................................................................................ 45

CIPA CERIM .................................................................................................................................................... 46

Outubro Rosa na CERIM ............................................................................................................................... 46

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3

NBR ISO 9001:2015 ....................................................................................................................................... 46

Responsabilidade Social ............................................................................................................................... 47

Tom ................................................................................................................................................................ 48

CERIM na minha escola ................................................................................................................................ 49

Campanha do agasalho na CERIM ............................................................................................................... 52

Outras ações desenvolvidas pela CERIM ..................................................................................................... 52

Desempenho Econômico-Financeiro ......................................................................................................... 53

Investimentos: ................................................................................................................................................... 54

Governança Corporativa ............................................................................................................................ 54

Valor Adicionado: .............................................................................................................................................. 55

Política de reinvestimento e distribuição de dividendos: ............................................................................... 56

Composição Acionária ....................................................................................................................................... 56

Atendimento aos sócios cotistas: ..................................................................................................................... 57

Relações com o Mercado .................................................................................................................................. 57

Gestão ......................................................................................................................................................... 58

Planejamento Empresarial ................................................................................................................................ 58

ISO e Gestão da Qualidade ............................................................................................................................... 58

Gestão de Pessoas ............................................................................................................................................ 58

Responsabilidade social: ................................................................................................................................... 60

Agradecimentos ......................................................................................................................................... 63

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SOCIETÁRIAS 2018 ............................................................................... 64

Balanço Patrimonial 2018 e 2017 ..................................................................................................................... 65

Demonstração dos Resultados Societários 2018 e 2017 ................................................................................ 67

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 2018 e 2017 ............................................................... 69

Demonstrações do Fluxo de Caixa Societário 2018 e 2017 ............................................................................ 70

Contexto Operacional ....................................................................................................................................... 71

Das Permissões .................................................................................................................................................. 71

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários. ..................................................................................... 73

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias. ........................................................................................ 73

Provisão para créditos de liquidação duvidosa. .............................................................................................. 73

Estoque (inclusive do ativo imobilizado). ........................................................................................................ 73






4

Investimentos .................................................................................................................................................... 74

Imobilizado ......................................................................................................................................................... 74

Imposto de renda diferido. ............................................................................................................................... 74

Plano de complementação de aposentadoria e pensão................................................................................. 74

Apuração do resultado. ..................................................................................................................................... 74

Outros direitos e obrigações............................................................................................................................. 74

Estrutura das demonstrações contábeis.......................................................................................................... 75

Equivalentes de Caixa, Títulos e Valores .......................................................................................................... 75

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias ......................................................................................... 76

Composição das Contas a Receber ................................................................................................................... 76

Imobilizado ......................................................................................................................................................... 77

Ativo e Passivo Setorial Financeiro ................................................................................................................... 78

Fornecedores ..................................................................................................................................................... 79

Empréstimos e Financiamentos ....................................................................................................................... 80

Taxas Regulamentares ...................................................................................................................................... 80

Tributos e Contribuições Sociais - Longo Prazo ............................................................................................... 81

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos. ........................................................................................ 81

Provisões para Contingências ........................................................................................................................... 81

Patrimônio Líquido ............................................................................................................................................ 82

Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio ..................................................................................................... 83

Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica............................................................................................. 84

Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica - CCEE. ................................................................................................................................................... 84

Energia Elétrica Comprada para Revenda: ...................................................................................................... 84

Despesas Operacionais ..................................................................................................................................... 85

Despesas Financeiras - ................................................................................................................................... 86

Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social

............................................................................................................................................................................ 86






5

Participação nos Resultados ............................................................................................................................. 87

Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados ........................................................................... 87

Transações com Partes Relacionadas .............................................................................................................. 87

Instrumentos Financeiros ................................................................................................................................. 87

Programa de Recuperação Fiscal - REFIS ......................................................................................................... 87

Seguros ............................................................................................................................................................... 87

Eventos Subsequentes ...................................................................................................................................... 88

Balanço Social ............................................................................................................................................. 90

Recursos Humanos ............................................................................................................................................ 90

Responsabilidade Social e Gestão de Pessoas ................................................................................................. 90

Gestão de Pessoas ........................................................................................................................................ 90

Educação ............................................................................................................................................................ 91

CIPA CERIM .................................................................................................................................................... 92

Outubro Rosa na CERIM ............................................................................................................................... 92

NBR ISO 9001:2015 ....................................................................................................................................... 92

Análise Econômico-Financeira ................................................................................................................... 96

Informações Gerais............................................................................................................................................ 97

Receita Anual ..................................................................................................................................................... 97

Número de Consumidores ................................................................................................................................ 97

Despesas com Pessoal ....................................................................................................................................... 98

Despesas Administrativas e Gerais ................................................................................................................... 98

Receita (Despesa) Financeira ............................................................................................................................ 98

Análise Econômico-Financeira .......................................................................................................................... 98

Créditos Fiscais .................................................................................................................................................. 99

Informações de Natureza Social e Ambiental.................................................................................................. 99

Tom .............................................................................................................................................................. 101

CERIM na minha escola .............................................................................................................................. 102

Campanha do agasalho na CERIM ............................................................................................................. 105

Outras ações desenvolvidas pela CERIM ................................................................................................... 105

Energia Livre ..................................................................................................................................................... 105

ICMS sob Subvenção Baixa Renda .................................................................................................................. 106






6

Ganhos Contingentes ...................................................................................................................................... 106

Investimento Remunerável ............................................................................................................................. 106

Reajuste Tarifário ............................................................................................................................................ 107

Fusões, Cisões e Incorporações ...................................................................................................................... 108

Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos .............................................................................. 108

Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBTIDA ................................................................................................. 108

Balanço Patrimonial Fiscal .............................................................................................................................. 108

Quotas de CDE repassadas as Permissionárias e reembolsadas pela Eletrobrás........................................ 113

Datas de Formação das Obrigações Especiais ............................................................................................... 113

Formatação Básica das Notas Explicativas..................................................................................................... 115

Parecer do Conselho Fiscal sobre as Demonstrações Contábeis Societárias ......................................... 116

Parecer dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Societárias ...................... 117

Relatório da Administração 2018 - Regulatório ................................................................................... 122

Apresentação ........................................................................................................................................... 123

Mensagem do Presidente ........................................................................................................................ 124

Carta do Contador .................................................................................................................................... 125

Perfil da CERIM ......................................................................................................................................... 126

Conselho de Administração gestão 2018-2021 ............................................................................................. 127

Conselho Fiscal 2018 ....................................................................................................................................... 127

Área de Concessão ...................................................................................................................................... 127

Cenário CERIM .......................................................................................................................................... 128

Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica .................................................................................. 128

Ligação de Consumidores ........................................................................................................................... 129

Comportamento do Mercado .................................................................................................................... 130

Distribuição Direta por Classe de Consumo .............................................................................................. 131

Receita Líquida ............................................................................................................................................ 132

Número de Consumidores ......................................................................................................................... 133

Reajuste Tarifário Anual 2018 .................................................................................................................... 133

Parcela A ...................................................................................................................................................... 134

Parcela B ...................................................................................................................................................... 134

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE .......................................................................................... 136

Qualidade do Fornecimento ...................................................................................................................... 137

Atendimento ao Consumidor ..................................................................................................................... 137

Subestações ................................................................................................................................................. 142






7

Redes de Distribuição ................................................................................................................................. 143

Telecomunicação e Monitoramento ......................................................................................................... 143

COD – Centro de Operação e Distribuição ................................................................................................ 144

Frota ............................................................................................................................................................. 144

Assessoria de Comunicação ....................................................................................................................... 144

Responsabilidade Social e Gestão de Pessoas ............................................................................................... 144

Gestão de Pessoas ...................................................................................................................................... 145

Educação .......................................................................................................................................................... 145

CIPA CERIM .................................................................................................................................................. 146

Outubro Rosa na CERIM ............................................................................................................................. 146

NBR ISO 9001:2015 ..................................................................................................................................... 146

Responsabilidade Social ............................................................................................................................. 147

Tom .............................................................................................................................................................. 148

CERIM na minha escola .............................................................................................................................. 149

Campanha do agasalho na CERIM ............................................................................................................. 151

Outras ações desenvolvidas pela CERIM ................................................................................................... 151

Desempenho Econômico-Financeiro ....................................................................................................... 152

Investimentos: ................................................................................................................................................. 152

Comparativo dos Investimentos em Máquinas e Equipamentos da Distribuição: ..................................... 153

Valor Adicionado: ............................................................................................................................................ 154

Política de reinvestimento e distribuição de dividendos: ............................................................................. 154

Composição Acionária ..................................................................................................................................... 154

Atendimento aos sócios cotistas: ................................................................................................................... 155

Relações com o Mercado ................................................................................................................................ 155

Gestão ....................................................................................................................................................... 156

Planejamento Empresarial .............................................................................................................................. 156

ISO e Gestão da Qualidade ............................................................................................................................. 156

Gestão de Pessoas .......................................................................................................................................... 157

Responsabilidade social: ................................................................................................................................. 159

Agradecimentos ....................................................................................................................................... 160

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS ................................................................................... 161

Balanço Patrimonial Regulatório em 31 de dezembro de 2018 e 2017 ...................................................... 162

Demonstração do Resultado Regulatório do Exercício ................................................................................. 164






8

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Regulatório .............................................................. 166

Demonstração do Fluxo de Caixa Regulatório – Método Direto .................................................................. 168

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2018 e 2017 ........................ 170

1. Setor Elétrico no Brasil .................................................................................................................... 170

2. Base de preparação e apresentação das Demonstrações Contábeis Regulatórias ....................... 171

3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias ..................................................................................... 172

3.1. Ativos e passivos financeiros setoriais: ............................................................................................ 172

3.2. Imobilizado em serviço:..................................................................................................................... 172

3.3. Imobilizado em curso: ....................................................................................................................... 172

3.4. Intangível: ........................................................................................................................................... 173

3.5. Obrigações especiais vinculadas à concessão: ................................................................................ 173

3.6. Reserva de reavaliação: ..................................................................................................................... 173

3.7. Reconhecimento de receita: ............................................................................................................. 173

4. Consumidores e Concessionárias e Permissionárias ...................................................................... 174

5. Imobilizado ...................................................................................................................................... 175

6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ........................................................................................... 182

a) Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A” ........................................................... 182

b) Demais ativos e passivos financeiros setoriais ..................................................................................... 182

i. Programas sociais e governamentais .................................................................................................... 182

ii. Quota parte de energia nuclear ............................................................................................................ 182

iii. Neutralidade da Parcela A ..................................................................................................................... 183

iv. Sobre contratação .................................................................................................................................. 183

v. Diferimento ou Ressarcimento de reposição tarifária......................................................................... 183

7. Empréstimos e Financiamentos ...................................................................................................... 185

8. Imposto de renda e contribuição social diferidos .......................................................................... 190

9. Provisões para Litígios ..................................................................................................................... 190

10. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica ................................. 190

11. Patrimônio Líquido .......................................................................................................................... 192

11.1. Capital Social ...................................................................................................................................... 192

11.2. Reservas de Capital ............................................................................................................................ 192

11.3. Reservas de lucros ............................................................................................................................. 192

11.4. Reservas de Sobras ............................................................................................................................ 193






9

12. Receita Operacional Bruta .............................................................................................................. 193

13. Compra e venda de energia elétrica de curto prazo no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica– CCEE ............................................................................................................................. 193

14. Pessoal e Administradores .............................................................................................................. 194

15. Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para o imposto de renda e contribuição social. ........................................................................................................................................................ 194

16. Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade ............................................ 194

17. Revisão e Reajustes Tarifários ......................................................................................................... 195

17.1. Revisão Tarifária Periódica .............................................................................................................. 195

17.2. Reajuste Tarifário Anual .................................................................................................................... 195

17.3. Composição da Base de Remuneração Regulatória ........................................................................ 196

17.4. Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis - CAIMI. ..................................................................... 197

17.5. Ajuste da Parcela B em Função de Investimentos Realizados ............................................................ 197

17.6. Resumo da Revisão Tarifária (ou Reajuste Tarifário) ........................................................................... 197

18. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário ....................................................... 199

18.1. Consumidores .................................................................................................................................... 202

18.2. Ativos e passivos financeiros setoriais ............................................................................................. 202

18.3. Ativos financeiros da concessão ....................................................................................................... 202

18.4. Imobilizado ......................................................................................................................................... 202

18.4.1. Reavaliação compulsória ......................................................................................................... 202

18.4.2. Depreciação .............................................................................................................................. 202

18.5. Intangível ............................................................................................................................................ 202

18.5.1. Reavaliação compulsória .............................................................................................................. 202

18.5.2. Depreciação ................................................................................................................................... 202

18.6. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica .................................. 202

18.6.1. Reavaliação compulsória .............................................................................................................. 202

18.6.2. Amortização................................................................................................................................... 202

18.7. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01) ..................................................... 203

18.7.1. Ativo financeiro ............................................................................................................................. 203

18.7.2. Ativo intangível.............................................................................................................................. 203

18.7.3. Receita e Custo de construção (resultado) ................................................................................. 203

18.7.4. Remuneração do ativo financeiro (resultado) ............................................................................ 203






10

18.7.5. Imposto de renda e contribuição social diferidos (resultado) ................................................... 203

18.8. Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório ........................................................... 203

18.9. Conciliação do lucro líquido societário e regulatório ...................................................................... 204

19. Formatação Básica das Notas Explicativas ..................................................................................... 204

Parecer do Conselho Fiscal sobre as Demonstrações Contábeis Regulatórias ...................................... 205

Parecer dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Regulatórias .................... 206

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Primeira logomarca da CERIM ............................................................................................................... 19

Figura 2: Logomarca da CERIM alusiva ao Cooperativismo ................................................................................ 19

Figura 3: A nova logomarca da CERIM .................................................................................................................. 19

Figura 4 - Mapa da Área de Atuação..................................................................................................................... 25

Figura 5 - Área de Permissão da CERIM ................................................................................................................ 26

Figura 6 - Parte dos participantes do curso .......................................................................................................... 38

Figura 7 - Novo Site da CERIM ............................................................................................................................... 40

Figura 8: Muita emoção durante os depoimentos. ............................................................................................. 46

Figura 9: Certificado ISO ........................................................................................................................................ 47

Figura 10: Esses foram alguns dos consumidores escolhidos para receber os presentes, acompanhados pelo

presidente Reynaldo e as duplas participantes. .................................................................................................. 48

Figura 11: Mariana e Gisele, as “mães” do Tom. ................................................................................................. 48

Figura 12: Tom, a abelha eletricista. ..................................................................................................................... 49

Figura 13: O presidente e as colaboradoras da CERIM, acompanhados da vice-prefeita Jaqueline Pereira e as

integrantes da Secretaria de Educação, Rita Maria Sarti e Aparecida Custódio. .............................................. 50

Figura 14: Tom, ganhou um colorido especial da galera da E.M.E.I Patrícia Pezzota. ...................................... 51

Figura 15: As colaboradoras e as doações recebidas .......................................................................................... 52

Figura 16: Material de divulgação de campanhas desenvolvidas na CERIM...................................................... 53

Figura 17: Certificado ISO ...................................................................................................................................... 58

Figura 18: Muita emoção durante os depoimentos. ........................................................................................... 92

Figura 19: Certificado ISO ...................................................................................................................................... 93


presidente Reynaldo e as duplas participantes. ................................................................................................ 101

Figura 21: Marianna e Gisele, as “mães” do Tom. ............................................................................................. 102

Figura 22: Tom, a abelha eletricista. ................................................................................................................... 102


integrantes da Secretaria de Educação, Rita Maria Sarti e Aparecida Custódio. ............................................ 104






11

Figura 24: Tom, ganhou um colorido especial da galera da E.M.E.I Patrícia Pezzota. .................................... 104

Figura 25: As colaboradoras e as doações recebidas ........................................................................................ 105

Figura 26: Material de divulgação de campanhas desenvolvidas na CERIM.................................................... 105

Figura 27 - Mapa da Área de Atuação ................................................................................................................ 128

Figura 28 - Área de Permissão da CERIM ............................................................................................................ 129

Figura 29 - Parte dos participantes do curso ...................................................................................................... 140

Figura 7 - Novo Site da CERIM ............................................................................................................................. 141

Figura 31: Muita emoção durante os depoimentos. ......................................................................................... 146

Figura 32: Certificado ISO .................................................................................................................................... 147


presidente Reynaldo e as duplas participantes. ................................................................................................ 148

Figura 34: Mariana e Gisele, as “mães” do Tom. ............................................................................................... 148

Figura 35: Tom, a abelha eletricista. ................................................................................................................... 149


integrantes da Secretaria de Educação, Rita Maria Sarti e Aparecida Custódio. ............................................ 150

Figura 14: Tom, ganhou um colorido especial da galera da E.M.E.I Patrícia Pezzota. .................................... 151

Figura 38: As colaboradoras e as doações recebidas ........................................................................................ 151

Figura 39: Material de divulgação de campanhas desenvolvidas na CERIM.................................................... 152

Figura 40: Certificado ISO .................................................................................................................................... 157

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Acompanhamento do mercado de energia elétrica 2018 ................................................................. 21

Gráfico 2: Percentuais por classe de consumo 2018 ........................................................................................... 22

Gráfico 3: Perdas Totais Técnicas e Não Técnicas 2014 a 2018 .......................................................................... 28

Gráfico 4: Consumo por classe 2018..................................................................................................................... 29

Gráfico 5: Receita Líquida nas classes de faturamento 2018 .............................................................................. 30

Gráfico 6: Participação percentual por classe de consumo ................................................................................ 30

Gráfico 7- Evolução EBTIDA/LAJIDA Societário - 2014 a 2018 ............................................................................ 54

Gráfico 8: Perdas Totais Técnicas e Não Técnicas 2014 a 2018 ........................................................................ 131

Gráfico 9: Consumo por classe 2018................................................................................................................... 132

Gráfico 10: Receita Líquida nas classes de faturamento 2018 .......................................................................... 133

Gráfico 11: Participação percentual por classe de consumo ............................................................................ 133

Gráfico 12- Evolução EBTIDA/LAJIDA Regulatório - 2014 a 2018 ..................................................................... 152

Gráfico 13 – Distribuição do valor adicionado líquido do resultado regulatório em 2018 ............................. 154






12

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1: Comparativo consumidor Cativo x Livre ............................................................................................. 23

Quadro 2: Comparativo de consumo .................................................................................................................... 23

Quadro 3: Panorama Econômico e Social dos Municípios abrangidos na poligonal da CERIM ........................ 24

Quadro 4 Valores dos subsídios que serão repassados pela CDE ....................................................................... 34

Quadro 5: Indicadores de Treinamento e Capacitação 2018 .............................................................................. 46


Quadro 7: Indicadores da CERIM .......................................................................................................................... 62


Quadro 9 - Siglas e significados ............................................................................................................................. 99

Quadro 10: Panorama Econômico e Social dos Municípios abrangidos na poligonal da CERIM .................... 127

Quadro 11 Valores dos subsídios que serão repassados pela CDE................................................................... 137

Quadro 12: Indicadores de Treinamento e Capacitação 2018 .......................................................................... 146

Quadro 13: Indicadores de Treinamento e Capacitação 2018 .......................................................................... 158

Quadro 14: Indicadores da CERIM ...................................................................................................................... 160

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 Brasil. Consumo de energia elétrica por classe (GWh)......................................................................... 21

Tabela 2: Consumo por classe 2018...................................................................................................................... 22

Tabela 3 - Distribuição da População por Municípios da Área de Concessão ................................................... 25

Tabela 4 - Evolução dos consumidores por classe 2014 a 2018 ......................................................................... 26

Tabela 5 - Variação do Mercado Atendido em GWh - 2017/2018...................................................................... 27

Tabela 6 - Evolução do Consumo 2014/2018 ....................................................................................................... 27

Tabela 7 - Balanço Energético 2014 a 2018.......................................................................................................... 28

Tabela 8 - Variação do consumo por classes dos anos 2017 e 2018 .................................................................. 29

Tabela 9 - Evolução de Receita Líquida por Classe de Consumo - 2017 e 2018 ................................................ 29

Tabela 10 - Variação do número de consumidores 2017-2018 .......................................................................... 30

Tabela 11: Participação Parcela A ......................................................................................................................... 32

Tabela 12: Participação Parcela B ......................................................................................................................... 32

Tabela 13 - Tarifa média em R$/MWh.................................................................................................................. 35

Tabela 14 - Tarifas brutas por faixa de consumo R$/KWh .................................................................................. 35

Tabela 15 - Indicadores coletivos de continuidade - 2013 a 2018 ...................................................................... 35

Tabela 16: Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor CERIM 2014 a 2018 ..................................................... 36

Tabela 17: Evolução da emissão das faturas ........................................................................................................ 37






13

Tabela 18 Composição dos Investimentos em 2018............................................................................................ 54

Tabela 19 - Composição do capital social, diretoria e conselhos........................................................................ 56

Tabela 20 Demonstração dos Equivalentes de Caixa .......................................................................................... 75

Tabela 21: Valores faturados e não faturados a consumidores ......................................................................... 76

Tabela 22: Composição de contas a receber e PCLD ........................................................................................... 76

Tabela 23 - Conciliação do Ativo Imobilizado Regulatório x Societário.............................................................. 77

Tabela 24 - Composição do Ativo Intangível ........................................................................................................ 78

Tabela 25 Composição do Ativo e Passivo Setorial Financeiro ........................................................................... 79

Tabela 26 - Fornecedores por tipo ........................................................................................................................ 79

Tabela 27 - Composição dos Empréstimos e Financiamentos ............................................................................ 80

Tabela 28 - Composição das Taxas Regulamentares ........................................................................................... 80

Tabela 29 - Composição das Provisões para Contingências ................................................................................ 81

Tabela 30 - Composição dos Conselhos e Participação Societária ..................................................................... 82

Tabela 31 - Composição das Reservas .................................................................................................................. 83

Tabela 32 - Composição do Fornecimento Faturado por Classe ........................................................................ 84

Tabela 33 - Composição da compra de energia elétrica para revenda .............................................................. 84

Tabela 34 - Composição das despesas operacionais ........................................................................................... 85

Tabela 35 - Composição das Despesas Financeiras ............................................................................................. 86

Tabela 36 - Taxas efetivas e nominais do IR e CSLL ............................................................................................. 86

Tabela 37 - Remuneração da Diretoria Executiva ................................................................................................ 87

Tabela 38 - Riscos e Vigência dos itens segurados .............................................................................................. 87

Tabela 39: Limites Regulatórios de DEC e FEC ..................................................................................................... 89

Tabela 40 - Variação do número de consumidores 2017-2018 .......................................................................... 97

Tabela 41 - Índices econômicos e financeiros ...................................................................................................... 98

Tabela 42 - Composição dos Créditos Fiscais ....................................................................................................... 99

Tabela 43: Composição dos investimentos remuneráveis ................................................................................ 107

Tabela 44 - Conciliação dos Saldos CDE .............................................................................................................. 113

Tabela 45 - Distribuição da População por Municípios da Área de Concessão ............................................... 129

Tabela 46 - Evolução dos consumidores por classe 2014 a 2018 ..................................................................... 129

Tabela 47 - Variação do Mercado Atendido em GWh - 2017/2018 ................................................................. 130

Tabela 48 - Evolução do Consumo 2014/2018 ................................................................................................... 130

Tabela 49 - Balanço Energético 2014 a 2018 ..................................................................................................... 131

Tabela 50 - Variação do consumo por classes dos anos 2017 e 2018 .............................................................. 132

Tabela 51 - Evolução de Receita Líquida por Classe de Consumo - 2017 e 2018 ............................................ 132

Tabela 52 - Variação do número de consumidores 2017-2018 ........................................................................ 133

Tabela 53: Participação Parcela A ....................................................................................................................... 134

Tabela 54: Participação Parcela B ....................................................................................................................... 135






14

Tabela 55 - Tarifa média em R$/MWh................................................................................................................ 137

Tabela 56 - Tarifas brutas por faixa de consumo R$/KWh ................................................................................ 137

Tabela 57 - Indicadores coletivos de continuidade - 2013 a 2018 .................................................................... 137

Tabela 58: Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor CERIM 2014 a 2018 ................................................... 138

Tabela 59: Evolução da emissão das faturas ...................................................................................................... 139

Tabela 60 - Variação percentual dos investimentos - 2018 .............................................................................. 153

Tabela 61 - Investimentos em Máquinas e Equipamentos ............................................................................... 153

Tabela 62 - Composição do capital social, diretoria e conselhos...................................................................... 155






15

Relatório da Administração 2018 - Societário






16

Apresentação

Senhoras e Senhores cooperados

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração da CERIM, submete à

apreciação de Vossas Senhorias o Relatório da Administração e das Demonstrações Contábeis da

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu-Mairinque - CERIM, elaborados conforme

a Legislação Societária, referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, acrescidas do

Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado-DVA, Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC e,

conforme determinação da SFF/ANEEL, do Balanço Patrimonial Regulatório. Tais demonstrativos objetivam

a divulgação de forma transparente aos Cooperados, Investidores, Parceiros, Consumidores, Órgão

Regulador e a sociedade em geral, bem como, servir de base para o planejamento gerencial e operacional

de curto e longo prazo, norteando as ações e atitudes necessárias ao longo dos próximos exercícios,

alavancando positivamente os resultados obtidos, sempre na busca da melhoria contínua.

Detentora de Concessão Federal para prestar serviços na área de Distribuição e Comercialização de Energia

Elétrica, cabe a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu-Mairinque - CERIM, por

determinação do Órgão Regulador, ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, a Demonstração de

Resultado e Notas Explicativas conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os quais são

compatíveis com todos os princípios fundamentais de contabilidade e determinados a todas as Empresas

Concessionárias e Permissionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, resultando em uma melhor

demonstração de seus resultados aos cooperados e consumidores.

Adicionalmente, informamos as mais significativas desenvolvidas durante o exercício e, conforme

determinações da SFF/ANEEL, a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu-Mairinque

- CERIM publicou, com critérios diferentes, o Balanço Regulatório e o Balanço Societário. Para este presente

Relatório de Administração, os conceitos utilizados serão sempre os Regulatórios, e quando societários,

serão devidamente identificados.

Reynaldo Madureira Alves

Diretor Presidente






17

Mensagem do Presidente

Caríssimos cooperados (as)

Nossa Administração, nos anos anteriores, sempre procurou ocupar este espaço para explanações sobre a

política de melhoria da rede elétrica de distribuição informando sobre o que se fez no ano e o que se faria no

seguinte, aplicando os recursos e sobras disponibilizados pela assembleia.

Às vésperas de completar 50 anos, a CERIM se mantém uma empresa jovem e vigorosa, no enfrentamento

das dificuldades e desafios impostos pelo mercado, crises econômicas e também hidrológica, e ainda assim

obstinada na busca da qualidade do fornecimento de energia e desenvolvimento econômico social da região

abrangida em nossa poligonal.

O ano de 2018 foi mais um ano de lutas incansáveis, onde enfrentamos interrupções no fornecimento

provocadas por conta de problemas técnicos da nossa supridora, a CPFL Piratininga, sobre o que pouco nos

resta a fazer. Diante desse cenário, obriga-nos a cada dia melhorar a qualidade de energia fornecida aos

consumidores diminuindo o tempo de interrupções quando forem problemas na nossa própria rede, fazendo

com que nosso eixo mestre seja a benfeitoria e o investimento na rede elétrica.

Mas 2018 foi um ano em que conquistas também aconteceram. Oferecemos a nossa equipe técnica cursos

de capacitação básica para construção e manutenção de redes aéreas e compactas, pois entendemos que

investindo na modernização da CERIM em todos os níveis e setores estaremos melhorando nossas condições

de trabalho e, consequentemente, aumentando a capacidade e qualidade de nossos serviços, paralelamente

a estas melhorias criamos a equipe “poda”, visando maior esforço na eliminação de galhos e arvores

embaixo da rede, lembrando, também, que estamos investindo em medidores substituindo os obsoletos e

incompatíveis com a rede.

A CERIM completa neste 2019 meio século de muito esforço e trabalho em prol da comunidade. Muitos anos

se passaram desde o início disto tudo, foram tantos obstáculos superados e tantos objetivos alcançados,

que o sentimento de que todo o esforço realmente valeu a pena ganha cada vez mais força.

Realizamos importantes obras na área de nossa permissão, na busca da qualidade e eficiência no

fornecimento e distribuição de energia elétrica. Nossa administração enfrentou enormes desafios e com

certeza continuaremos a enfrentá-los nos próximos anos.

Nossa visão de futuro é tornar a permissionária CERIM mais eficiente, implementando metodologias de

eficiências administrativas e buscando a sobrevivência em um mercado cada vez mais restrito.






18

Os próximos anos, portanto, serão marcados pelo esforço estratégico na busca da qualidade na distribuição

e atendimento aos consumidores e tudo contribuindo para um emaranhado de providências com prazos

exigindo além do trabalho mais árduo, uma organização mais aprimorada.

Com o privilégio de fazer todos os dias um trabalho gratificante, por estarmos rodeados por uma equipe

maravilhosa, que só faz acrescentar mais sorrisos e alegria ao nosso dia, com desempenho e dedicação é

que, caríssimos cooperados, encerramos nossa mensagem agradecendo o respeito de todos nossos

cooperados que acreditam neste grupo e nele vem depositando toda sua confiança.

Meu muito obrigado a todos


Diretor Presidente

Conselho de Administração gestão 2018-2021

Presidente: Reynaldo Madureira Alves

Vice-Presidente: João Alexandre Dumat

Secretária: Neide Elza Slapelis

Diretores Vogais

Vicente Rogozinski

Wanderley Pinheiro Thiago

Suplente:

José Cícero da Silva

Roberto Ivo Savioli

Conselho Fiscal 2018

Titulares

Célia Canto

José Roberto Primo

Acácio Reginaldo Pereira

Suplentes

Benedito Fernando Garcia de Oliveira

Maurício de Jesus Silveira Rodrigues

Gilberto Francisco do Nascimento






19

O início da CERIM

O sonho daquele grupo de 31 produtores rurais iniciado no já longínquo 08 de novembro de 1969, a CERIM,

inicialmente criada para atender as áreas de Itu e Mairinque, com muita luta, empenho, espírito

empreendedor e determinação transformou-se em realidade no desenvolvimento de outros cinco

municípios, Alumínio, Araçariguama, Cabreúva, São Roque e Sorocaba, abrangidos em nossa poligonal . A

cada gestão, desde a primeira diretoria eleita, Sr. Abílio Anthero Margarido Pires e Sr. Shiguero Nishiyama,

essa realidade vem se perpetuando e sendo ampliada a cada gestão das novas diretorias. Assim, a marca

CERIM do início dos anos 70, vem se transformando e modernizando como os municípios atendidos.

Figura 1: Primeira logomarca da CERIM

Essa transformação e modernização da Região e da CERIM só foi conquistada com o trabalho e a união de

todos, e essa é a alma do cooperativismo. Os pinheiros “gêmeos”, símbolos universais do cooperativismo,

passaram a fazer parte da nossa logomarca.

Figura 2: Logomarca da CERIM alusiva ao Cooperativismo

Apenas a sua fundação, em novembro de 1969, se iguala, em importância histórica, com o dia 11 de julho

de 2008, quando a CERIM, ao lado de outras cinquenta e quatro cooperativas de eletrificação rural do

Brasil, assinou em Brasília, o Contrato de Permissão para a Prestação de Serviço Público de Distribuição de

Energia Elétrica. A nova identidade visual celebra nosso histórico cooperativista através das cores verde,

azul e amarelo e integra o patrimônio cultural da região à sua marca, através da remissão ao Morro do

Saboó, além de fazer referência ao setor elétrico, nosso campo de atuação.

Figura 3: A nova logomarca da CERIM






20

E é assim que por mais de quatro décadas, a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região Itu

Mairinque - CERIM responde pela distribuição de energia elétrica nas áreas rurais dos municípios de

Alumínio, Araçariguama, Cabreúva, Itu, Mairinque, São Roque e Sorocaba.

Contexto Setorial

É inegável o papel estratégico assumido pelas geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia elétrica

para qualquer economia, uma vez que é a energia elétrica que move as engrenagens dessa máquina

chamada mercado.

Para manter essa máquina em pleno funcionamento, não basta apenas garantir o abastecimento, é preciso

também que seja garantido o abastecimento com qualidade e preços justos. É a combinação de

abastecimento de qualidade a preços justos que um país mantém um mercado competitivo.

Esse foi o objetivo do governo brasileiro, que através de leis aprovadas em 2004, vem constantemente

estabelecendo as diretrizes para o funcionamento do atual modelo do setor elétrico. Sob a

responsabilidade do Ministério de Minas e Energia (MME), foram estabelecidos normas e regulamentos

que visam assegurar a eficiência na operação e prestação do serviço aos consumidores, garantindo a

modicidade tarifária criando um ambiente regulatório estável que estimule a concorrência, mostrando-se

atrativo ao ingresso de novos investimentos privados no setor e que mantenha orientação para as funções

de planejamento setorial de longo, médio e curto prazos.

Nesse novo modelo regulatório, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), atuando como agência

reguladora independente, tem priorizado nos seus diversos papéis, uma especial atenção à regulação,

fiscalização e estabelecimento das tarifas, de forma a preservar o equilíbrio econômico-financeiro dos

agentes e proteger os consumidores quanto aos custos da energia fornecida.

Surge com a responsabilidade de desenvolver os estudos e pesquisas para o planejamento estratégico do

setor a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Sistema (ONS), que tem a atribuição

de coordenar e controlar a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) e a Câmara de Comercialização

de Energia Elétrica (CCEE), que é responsável pela contabilização e liquidação das transações no mercado

de curto prazo e, por delegação da ANEEL, realiza os leilões de energia elétrica, e é neste contexto que a

CERIM em junho de 2008, passou a integrar o setor elétrico brasileiro no status de Permissionária.

Cenário do Setor Público de Energia Elétrica

O Brasil vem enfrentando a crise financeira que iniciou em 2015 juntamente com uma grave crise

hidrológica, como bem sabemos, que além de obrigar a retomada do “realismo tarifário”, derrubou o

Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e foi minando os diversos setores da economia. Com o setor elétrico






21

não foi diferente. No ano de 2016 as transformações políticas, com intensa participação popular em

protestos e passeatas, que trouxe consigo uma guinada também nos rumos da política energética já em

2017. O consumo nacional de energia elétrica apresenta queda da demanda que se mantém abaixo dos

níveis observados em 2014.

Durante esse período de recessão, as empresas desse segmento puxaram o freio de mão e fizeram apenas

o estritamente necessário culminando com a redução de investimentos e a deterioração da capacidade de

impulsionarem seus resultados.

O setor elétrico experimentou um panorama diferente em 2018, mesmo que tímida, a retomada da

economia mudou aquele cenário que freou os investimentos. Isso porque a expectativa de aumento no

consumo e a consequente necessidade de aportes nas empresas do segmento elétrico se confirmou com

um crescimento de 1,1%.

A realização pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de novos leilões para a contratação de

energia elétrica, e ainda a possibilidade de que outros surjam para suprir a crescente demanda também

vem colaborando para esta mudança de cenário.

Dados da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), apontam sobra média de

4.7% da energia que é produzida e a estimativa é que por volta de 2021 este número seja zerado.

Isso significa que deve começar a faltar energia. Com isso, a tendência é de que nos próximos anos o setor

voltará a receber importante atenção e investimentos do governo, que quer ver a matriz energética

rodando de maneira eficiente e com segurança, sem riscos de apagões.

Gráfico 1: Acompanhamento do mercado de energia elétrica 2018

CONSUMO (GWh) 2013 2014 2015 2016 2017 2018

BRASIL 463.142 474.823 465.708 461.780 467.161 472.242

RESIDENCIAL 124.908 132.302 131.190 132.872 134.368 136.022

INDUSTRIAL 184.685 179.106 169.289 165.314 167.398 169.549

COMERCIAL 83.704 89.840 90.768 87.873 88.292 88.815

OUTROS 69.846 73.575 74.462 75.721 77.103 77.856

Tabela 1 Brasil. Consumo de energia elétrica por classe (GWh)

463.142

474.823

465.708

461.780

467.161

472.242

455.000

460.000

465.000

470.000

475.000

480.000

2013 2014 2015 2016 2017 2018

CO

NSU

MO

EM

GW

h

BRASIL






22

Embora estejamos vivenciando esse movimento de crescimento da demanda e expectativa de um futuro

promissor, as empresas do setor elétrico não podem negligenciar os desafios e oportunidades que estão

surgindo.

O grande desafio do setor elétrico brasileiro está na garantia do fornecimento de energia para toda a

demanda e preço eficiente da energia ofertada. Combinar esses dois fatores é o que vai dar às empresas do

segmento mais garantias de que elas serão competitivas.

Cenário do Setor Público de Energia Elétrica no Estado de São Paulo

O Estado de São Paulo responde por 28,7% do Produto Interno Bruto do Brasil, com seus 645 municípios e

uma população de 43 milhões de habitantes, tem 18.917.329 unidades consumidoras que no mês de

dezembro de 2018 foram responsáveis por um consumo de eletricidade correspondente a 11.206.000

MWh.

Tabela 2: Consumo por classe 2018

Gráfico 2: Percentuais por classe de consumo 2018

O mercado é formado em grande parte por consumidores cativos, como demonstrado no quadro abaixo:






23

Quadro 1: Comparativo consumidor Cativo x Livre

Em novembro de 2018, segundo dados da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, o

consumo de energia elétrica no estado de São Paulo, representou 28% do consumo de todo o país

conforme quadro abaixo:

Quadro 2: Comparativo de consumo

E a CERIM é parte integrante e ativa nesse grande mercado consumidor.

Cenário CERIM

Prestes a completar 50 anos de existência, a CERIM atravessou mais esse período de crise com a mesma

obstinação e garra demonstrada pelos seus fundadores, mantendo-se firme no ideal de ser partícipe

atuante no desenvolvimento econômico e social da região de abrangência da área de concessão.

Com a retomada da economia, através da tenacidade de sua diretoria, da experiência e comprometimento

de seu corpo técnico e o envolvimento de todos os colaboradores, alcançamos um crescimento de 5,37%

no número de consumidores que passou dos 10.667 em dezembro de 2017 para 11.240 consumidores

ligados em dezembro de 2018. Esse crescimento no número de consumidores atendidos foi acompanhado

também pelo crescimento do consumo em GWh da ordem de 5,47% em relação ao ano de 2017, passando

em 2018 para 36,97 GWh.






24

A CERIM no decorrer do ano de 2018 realizou 573 ligações novas, distribuídas em 562 residenciais, 05

comerciais, 05 rurais e 01 de Outras classes. No mesmo período 28 contratos foram encerrados, assim,

chegamos em 31 de dezembro de 2018 com um total de 11.2311 consumidores atendidos, base dezembro

de 2018, cativos não havendo consumidores livres no nosso sistema.

Área de Concessão

A área de concessão da CERIM que atinge 282,97 km² equivale a 7,41% do território dos sete municípios

atendidos, Alumínio, Araçariguama, Itu, Mairinque, São Roque e Sorocaba, municípios integrantes da

Região Metropolitana de Sorocaba, e, Cabreúva que integra a Aglomeração Urbana de Jundiaí.

Trata-se de uma região densamente povoada, e com grande potencial econômico, que conta com

indústrias, comércios, condomínios, chácaras de veraneio e serviços públicos, além de grandes áreas

disponíveis capazes de abrigar vários tipos de empreendimentos.

A população desses municípios, que segundo estimativas do IBGE, atinge em 2018, que equivale a 2,35% da

população do estado, embora a concessão da CERIM esteja restrita a área rural desses municípios.

PANORAMA ECONÔMICO E SOCIAL DOS MUNICÍPIOS

Alumínio Araçariguama Cabreúva Itu Mairinque São Roque Sorocaba

EMPRESAS UNIDADES LOCAIS 302 705 1.152 6.395 991 2.735 25.519 Unidades

NÚMERO DE EMPRESAS ATUANTES 298 694 1.132 6.221 962 2.648 24.454 Unidades

PESSOAL OCUPADO 6.491 10.264 15.356 60.374 9.888 22.905 217.930 Pessoas

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO 6.164 9.533 13.882 51.816 8.838 19.905 188.158 Pessoas

SALÁRIO MÉDIO MENSAL 5 2,9 3,2 2,9 2,5 2,3 3,2 Salários

mínimos

SALÁRIOS E OUTRAS REMUNERAÇÕES 379.877,00 319.174,00 509.550,00 1.746.205,00 253.800,00 532.367,00 7.027.085,00 (x 1000) R$

PIB PER CAPITA 99.392,77 103.080,36 87.725,88 45.313,77 38.941,79 28.920,64 46.888,51 R$

IDHM INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL (2010) 0,766 0,704 0,738 0,773 0,743 0,768 0,798

Quadro 3: Panorama Econômico e Social dos Municípios abrangidos na poligonal da CERIM

Para atender a demanda de seus 11.231 consumidores, a CERIM, sediada no Bairro Dona Catarina no

município de Mairinque, conta com 82 (oitenta e dois)2 colaboradores próprios, que na sua grande maioria

residem na área de concessão, demonstrando a preocupação social da CERIM em gerar empregos e

desenvolvimento local.

Com uma estrutura formada por 03 (três) subestações transformadoras de distribuição e 1 (um) Ponto de

Conexão Simplificado, com capacidade instalada de 22 MVA, sendo elas a subestação Castelo, a subestação

1 Não estão consideradas as 9 unidades consumidoras de consumo próprio. 2 Números em 31 de dezembro de 2018. Não estão considerados os 4 colaboradores terceirizados.






25

Raposo, a subestação Caridá e a Tomada Catarina, onde estão instalados 06 (seis) transformadores de

potência e uma malha de distribuição aérea primária e secundária de aproximadamente 858 km (oitocentos

e cinquenta e oito quilômetros) divididos em 526,04 km (quinhentos e vinte e seis vírgula zero quatro

quilômetros) de rede primária e 348,02 km (trezentos e quarenta e oito vírgula zero dois quilômetros) de

rede secundária, equivalente a cerca de 1.220.000,00 metros (um milhão, duzentos e vinte mil metros) de

cabos.

A CERIM conta ainda em sua rede com um total de 1.361 (um mil, trezentos e sessenta e um)

transformadores de distribuição aéreos, além de 02 (duas) equipes efetuando serviços de poda e roçagem,

onde são cortados as árvores de pequeno porte e os galhos das árvores de grande porte que estejam

próximas às nossas redes, além da limpeza da vegetação próxima dos postes e do aceiro nos mesmos.

Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica

Atendendo a 11.2313 consumidores, base dezembro de 2.018, localizados nas áreas rurais dos municípios

de Alumínio, Araçariguama, Cabreúva, Itu, Mairinque, São Roque e Sorocaba, nas diversas classes, o que

representa 1,09% dos 645 municípios do Estado de São Paulo. A população estimada pelo IBGE para o ano

de 2018 nesses 7 municípios é de 1.069.553 de habitantes, o que representa 2,33% da população estimada

pelo mesmo órgão para o Estado de São Paulo.

Figura 4 - Mapa da Área de Atuação

Nº no Mapa Município Habitantes (2018) Consumidores CERIM Área dos Municípios em km²

01 Alumínio 18.484 1.341 83,66

02 Araçariguama 21.854 675 145,20

03 Cabreúva 48.966 100 260,23

04 Itu 172.268 2.987 640,72

05 Mairinque 46.852 5.952 210,15

06 São Roque 89.943 171 306,91

07 Sorocaba 671.186 09 450,38

Total 1.069.553 11.240 2.097,26

Tabela 3 - Distribuição da População por Municípios da Área de Concessão

3 O nº de consumidores de 11.231 não considera as 9 unidades de consumo próprio localizadas no município de Mairinque.






26

A área de concessão da CERIM, representada na figura 5, demonstra os limites dos municípios atendidos e a

Rede de Distribuição da CERIM que abrange 282,97 km², e representa 13,49% da área dos municípios,

conforme demonstrado no mapa abaixo:

Figura 5 - Área de Permissão da CERIM

Atualmente a CERIM não atende a nenhum consumidor com status de “Consumidor Livre”. Os

consumidores não ligados em nossa Permissionária são atualmente atendidos pela CPFL Piratininga.

Ligação de Consumidores

No decorrer do ano de 2018 foram realizadas 573 novas ligações, sendo 562 Residenciais, 05 Comerciais, 05

Rurais e 01 de Outras Classes, totalizando 11.240 consumidores atendidos, determinando assim um

crescimento de 5,37% em relação ao mesmo período de 2017 conforme demonstrado no quadro abaixo. Consumidores 2014 2015 2016 2017 2018

Residencial 8.698 9.135 9.568 10.068 10.630

Comercial 375 393 397 405 410

Industrial 14 16 16 15 15

Rural 143 118 111 118 123

Poderes Públicos 30 29 27 27 26

Iluminação Pública 26 26 26 26 26

Serviço Público 7 7 8 8 10

Total 9.293 9.724 10.153 10.667 11.240

Variação 6,01% 4,64% 4,41% 5,06% 5,37%

Tabela 4 - Evolução dos consumidores por classe 2014 a 20184

4 Incluídas as 9 Unidades de Consumo Próprio.






27

Comportamento do Mercado

Toda energia comercializada pela CERIM é obtida através da aquisição do suprimento da CPFL Piratininga

no total de 40 GWh e participação do Programa Governamental PROINFA no total de 0,936 GWh,

totalizando um suprimento total de 40,94 GWh.

No ano de 2018 o consumo de energia elétrica na área de concessão da CERIM foi de 36,97 GWh o que

representou um crescimento de 5,47% em relação ao ano de 2017. Segregando o consumo por classes

temos as seguintes variações:

Mercado Atendido - GWh 2017 2018 Δ%

Fornecimento 36 37 5,47%

Residencial 22 23 2,83%

Comercial 5 5 1,42%

Industrial 4 2 -43,50%

Rural 1 1 26,40%

Poderes Públicos 1 1 -17,26%

Iluminação Pública 2 2 14,00%

Serviço Público 0 3 0%

Tabela 5 - Variação do Mercado Atendido em GWh - 2017/2018

Os dados abaixo apresentam os resultados obtidos de consumo e as variações dos últimos 5 anos.

Mercado Atendido - GWh 2014 2015 2016 2017 2018

Energia Faturada 33 33 34 35 37

Fornecimento 33 33 34 35 37

Residencial 21 22 22 22 23

Comercial 5 5 5 5 5


Rural 2 1 1 1 1




Suprimento p/ agentes de distribuição 0 0 0 0 0

Uso da Rede de Distribuição 0 0 0 0 0

Consumidores Livres/Dist./Ger. 0 0 0 0 0

Consumidores Rede Básica 0 0 0 0 0

Total 33 33 34 35 37

Variação 7,08% -0,28% 2,66% 2,37% 5,47%

Tabela 6 - Evolução do Consumo 2014/2018

A energia requerida (comprada), no ano de 2018 foi da ordem de 40,94 GWh representando um

crescimento de 1,49% em relação a 2017 que foi de 40,34 GWh. Com maior rigor e controle das perdas,

intensificação das fiscalizações e regularizações e renovação de ativos alcançamos uma redução da ordem

de 40% em relação ao ano de 2014, conforme demonstrado no Gráfico de Perdas Totais.






28

BALANÇO ENERGÉTICO 2014-2018

Energia Requerida - GWh 2014 2015 2016 2017 2018

Venda de Energia 33 33 34 36 37

- Fornecimento 33 33 34 36 37

- Suprimento p/ agentes de distribuição 0 0 0 0 0



Mercado Atendido 33 33 34 36 37

Perdas na Rede Básica

Perdas na Distribuição 5 4 4 4 4

Perdas Técnicas 5 4 4 4 4

Perdas não Técnicas - PNT

PNT / Energia Requerida % 0 0 0 0 0

Perdas Totais - PT 5 4 4 4 4

PT / Energia Requerida % 13% 12% 11% 10% 10%

Total 38 37 38 40 41

Tabela 7 - Balanço Energético 2014 a 2018

OBS: A CERIM não possui geração de energia. Toda energia comercializada é obtida através da aquisição do suprimento da CPFL Piratininga e

participação do Programa Governamental PROINFA.

Gráfico 3: Perdas Totais Técnicas e Não Técnicas 2014 a 2018

Distribuição Direta por Classe de Consumo

O mercado da CERIM caracteriza-se por ter 100% de Consumidores Cativos, desta forma, não distribui

energia de forma direta. Apresentamos abaixo o quadro com o consumo por classes dos anos 2017 e 2018

com a respectiva variação percentual e gráfico ilustrativo da participação de cada classe no consumo total

de 2018.

13,16%

10,81% 10,53%10,00% 9,69%

0 0 0 0 00,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

2014 2015 2016 2017 2018

Gráfico de Perdas Totais

Perdas Técnicas Perdas Não Técnicas






29

Residencial; 23

Industrial; 3

Comercial; 5

Rural; 1 Outros; 5,7

Consumo por Classe

Residencial Industrial Comercial Rural Outros

Tabela 8 - Variação do consumo por classes dos anos 2017 e 2018

Receita Líquida

A receita líquida da CERIM decorrente do fornecimento de energia elétrica faturada no exercício de 2018

importou em R$ 20.509,11 (reais/mil), o que representa uma variação positiva da ordem de 10,03% em

relação ao ano de 2017 que foi de R$ 18.639,46 (reais/mil) conforme quadro abaixo:

Receita Líquida em R$ Mil

Classe 2018 2017 Δ%

Residencial 13.487,03 12.706,64 6,14%

Comercial 2.988,15 2.712,01 10,18%

Industrial 1.269,39 1.464,50 -13,32%

Rural 545,69 489,71 11,43%

Outros 2.218,85 1.266,60 443,76%

Poderes Públicos 406,77 375,94 8,20%

Iluminação Pública 799,27 696,17 14,81%

Serviço Público 1.012,81 194,49 420,75%

Total 20.509,11 18.639,46 10,03%

Tabela 9 - Evolução de Receita Líquida por Classe de Consumo - 2017 e 2018

CLASSE 2018 2017 ∆% RESIDENCIAL 22,62 22,23 1,77% INDUSTRIAL 2,86 3,94 -42,64% COMERCIAL 5,08 5,00 1,58% RURAL 1,26 1,23 2,76% OUTROS 5,70 3,55 60,68% TOTAL 36,93 35,95 2,73%

Gráfico 4: Consumo por classe 2018






30

Gráfico 5: Receita Líquida nas classes de faturamento 2018

Número de Consumidores

O número de consumidores faturados em dezembro de 2018, apresentou um crescimento de 5,37 % sobre

o mesmo mês do ano anterior, como se pode observar no quadro a seguir:

Número de consumidores

Classe 2018 2017 Δ%

Residencial 10.630 10.068 5,57%

Comercial 410 405 1,23%

Industrial 15 15 0,00%

Rural 123 118 4,24%



Serviço Público 10 8 15,00%

Total 11.240 10.667 5,37%

Tabela 10 - Variação do número de consumidores 2017-2018

Gráfico 6: Participação percentual por classe de consumo

R$13.487,03 66%

R$2.988,15 14%

R$1.269,39 6%

R$545,69 3%

R$2.218,85 11%

Receita Líquida por Classe

Residencial Comercial Industrial Rural Outros


0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

Percentual por Classe

Residencial

Comercial

Industrial

Rural

Outros






31

Reajuste Tarifário Anual 2018

No ano de 2018, através da Resolução Homologatória nº 2.475, de 23 de outubro de 2018, foi homologado

o resultado do Reajuste Tarifário Anual de 2018, autorizando um reposicionamento tarifário com

financeiros de -6,77%, sendo 10,01% referentes ao reposicionamento tarifário econômico e -16,78%

relativos aos componentes financeiros, assim, as tarifas de aplicação da CERIM, ficam em média reajustadas

em 10,00%, correspondendo ao efeito tarifário médio a ser percebido pelos consumidores atendidos pela

permissionária. Efeito Consumidor

Alta Tensão 12,69%

Baixa Tensão 9,57%

A + B 10,00%

Fonte 1 SGT Superintendência de Gestão Tarifária

O Reajuste Tarifário Anual da CERIM, calculado pela Superintendência de Gestão Tarifária – SGT, para

aplicação a partir de 30 de outubro de 2018, teve como base o processo de 2017 representado no quadro

abaixo: Resultado

RA1 R$ 25.148.308,74 RA0 (Receita de Referência) R$ 22.860.588,48

IRT Econômico 10,01%

Componentes Financeiros (%) -16,78%

IRT Econômico e Financeiro -6,77%

Fonte 2 Nota Técnica nº 229/2018-SGT/ANEEL, de 18 de outubro de 2018

Parcela A

Os custos da Parcela A que atingem R$ 13.138.329,00 (treze milhões, cento e trinta e oito mil, trezentos e

vinte e nove reais), representa 52,24% da receita econômica da Permissionária, apresentando uma variação

da ordem de 14,61% em relação ao processo de 2017, e sua participação no processo tarifário foi de 7,33%,

do total de 10,00%, que compõe o índice de reajuste tarifário econômico da CERIM, com destaque para:

a) Encargos Setoriais. O valor total dos encargos setoriais que atingiram R$ 1.606.494,28 (um milhão,

seiscentos e seis mil, quatrocentos e noventa e quatro reais e vinte e oito centavos), apresentou uma

variação de 24,26% em comparação aos valores referentes ao último processo tarifário,

correspondendo ao efeito de 1,37% no IRT. Destaca-se a variação da ordem de 30,78% da CDE, que

passou de R$ 965.139,19 (novecentos e sessenta e cinco mil, cento e trinta e nove reais e dezenove

centavos) no processo de 2017, para R$ 1.262.197,77 (um milhão, duzentos e sessenta e dois mil, cento

e noventa e sete reais e setenta e sete centavos) correspondendo ao efeito de 1,30% no IRT, devido ao

novo valor unitário do encargo;

b) Custos de Transmissão. A variação de 0,77% em relação ao processo anterior, elevou o custo para R$

2.778.749,35 (dois milhões, setecentos e setenta e oito mil, setecentos e quarenta e nove reais e trinta

e cinco centavos) correspondendo a um impacto tarifário de 0,09%.






32

c) Compra de Energia. Já a variação de 18,08% em relação ao processo anterior, elevou os custos de

compra de energia para R$ 8.753.085,36 (oito milhões, setecentos e cinquenta e três mil, oitenta e

cinco reais e trinta e seis centavos) contribuindo na Revisão Tarifária com 5,86%.

Processo tarifário DRA (R$) DRP (R$) Variação

ENCARGOS SETORIAIS 1.292.829,95 1.606.494,28 24,26%

Taxa de Fisc. de Serviços de E.E. – TFSEE 55.050,11 58.337,03 5,97% Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 965.139,19 1.262.197,77 30,78% PROINFA 272.640,65 285.959,47 4,89%

ENERGIA COMPRADA 7.412.871,35 8.753.085,36 18,08%

Energia 7.412.871,35 8.753.085,36 18,08%

TRANSPORTE DE ENERGIA 2.757.621,69 2.778.749,35 0,77%

Uso do sistema de distribuição 2.757.621,69 2.778.749,35 0,77%

Tabela 11: Participação Parcela A

Parcela B

A Parcela B, cujos custos são administrados pelas distribuidoras, é o objeto no qual se opera a metodologia

das revisões tarifárias periódicas. Essa Parcela trata das despesas com a atividade fim da permissionária,

compreendendo os gastos de administração, operação e manutenção (custos operacionais eficientes) e o

custo anual dos ativos (investimentos prudentes realizados por distribuidora), calculados conforme a

metodologia do Submódulo 8.1 do PRORET.

O custo de Parcela B, considerando as condições vigentes na “Data de Referência Anterior”, foi obtido

subtraindo da Receita de Referência (RA) o custo de Parcela A calculado para a mesma data. Os itens de

custos de Parcela A foram obtidos aplicando-se os componentes tarifários correspondentes, vigentes na

“Data de Referência Anterior”, ao mercado faturado de outubro de 2017 a setembro de 2018. O valor da

Parcela B em DRA foi atualizado pela variação acumulada do IPCA, de 4,53%, no período de outubro de

2017 a setembro de 2018 e pelo Fator X definido na última revisão, de 1,15%, resultando em R$

12.009.979,74 (doze milhões, nove mil, novecentos e setenta e nove reais e setenta e quatro centavos) . Parcela B

DRA DRP Part. Var.

Valor da Parcela B R$ 11.397.265,48 R$ 12.009.979,74 2,68% 5,38%

Tabela 12: Participação Parcela B

Abaixo demonstramos a participação de cada segmento de custo na composição da receita da CERIM (sem

e com tributos), explicitando a proporção da fatura de energia elétrica que se destina ao ressarcimento dos

custos incorridos no pagamento:

a) Da geração (compra de energia);

b) Da transmissão e da distribuição, incluindo os custos de operação e manutenção (O&M), de

depreciação dos ativos e a remuneração do capital investido, e






33

c) Dos encargos setoriais5 e dos tributos6:

Composição da receita da CERIM – Encargos Desagregados Fonte: Nota Técnica no 229/2018 - SGT/Aneel

Composição da receita da CERIM com tributos Fonte: Nota Técnica no 228/2018 - SGT/Aneel

5 Destaque é dado à participação, em pontos percentuais, dos principais encargos setoriais cobrados dos consumidores finais de energia elétrica e repassados pela Permissionária aos destinatários. 6 Considerados apenas os tributos que incidem de forma direta sobre o valor faturado pela Permissionária, bem como utilizada a alíquota média nominal para o ICMS, para o PIS e para o COFINS.

Custo de Distribuição39,2%

Custo de Energia28,6%

Custo de Trasnmissão9,1%

Encargos Setoriais5,2%

ICMS16,4%

PIS/COFINS1,5%

Impostos17,8%

Custo de Distribuição

47,8%


Custo de Trasnmissão

11,0%

PROINFA1,1%

CDE5,0%

TFSEE0,2%






34

Abaixo apresentamos um Gráfico que mostra a evolução da Tarifa B1 - Residencial entre 2012 e 2018,

comparada com a fixada em 2012 para a CERIM, reajustada pelo IPCA e pelo IGP-M, e a tarifa de sua

Supridora a CPFL Piratininga:

Evolução da Tarifa B1 Residencial da Permissionária e da principal supridora

Fonte: Nota Técnica no 228/2018 - SGT/Aneel

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE

O valor mensal a ser repassado pela CCEE à CERIM em relação ao período de competência de outubro de

2018 a setembro de 2019, até o 10º dia útil do mês subsequente, que contempla o ajuste referente à

diferença entre os valores previstos e os realizados no período de outubro de 2017 a setembro de 2017,

bem como a previsão para o período de outubro de 2017 a setembro de 2018, é de R$ 27.144,35 (vinte e

sete mil, cento e quarenta e quatro reais e trinta e cinco centavos), conforme apresentado na tabela abaixo:

Valores Mensais Tipo Ajuste Previsão Repasse CDE

Subsídio Carga Fonte Incentivada

Subsídio Geração Fonte Incentivada

Subsídio Distribuição

Subsídio Água, Esgoto e Saneamento 2.844,49 6.476,07 9.320,56

Subsídio Rural (827,19) 18.394,72 17.567,53

Subsídio Irrigante/Aquicultor (30,85) 287,10 256,25

Total 1.986,45 25.157,90 27.144,35 Quadro 4 Valores dos subsídios que serão repassados pela CDE

422,89 422,89

324,93 330,32

350,22

461,39

538,26

572,75

627,88

314,84

256,94 256,94 278,24

336,65

510,81

411,10

465,66

552,92

150

250

350

450

550

650

750

ago-12 jan-13 RTE-13 out-13 out-14 out-15 out-16 out-17 out-18

R$

/ M

Wh

Cerim CPFL Piratininga IGP_M IPCA






35

Classe Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h Residencial 595,38 Comercial 555,76 Industrial 373,25 Rural 416,39 Poder Público 453,23 Outros 362,07

Tabela 13 - Tarifa média em R$/MWh

Tarifa Res. Baixa Renda por faixa de Consumo

0 - 30 KWh 31 - 100 KWh 101 - 220 KWh 221 - Acima KWh

Tarifas Brutas 0,18378 0,26596 0,35978 0,43509

Tabela 14 - Tarifas brutas por faixa de consumo R$/KWh

Qualidade do Fornecimento

Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC (duração

equivalente de interrupções por consumidor) e o FEC (frequência equivalente de interrupções por

consumidor).

ANO DEC (HORAS) FEC (INTERRUPÇÕES) TEMPO DE ESPERA

(HORAS)

2013 38,84 30,28 2,02 2014 43,49 32,26 1,93

2015 39,03 26,62 2,10 2016 58,81 24,91 2,32

2017 43,92 26,99 1,55 2018 40,53 21,18 1,77

Tabela 15 - Indicadores coletivos de continuidade - 2013 a 2018 Nota: O aumento expressivo do DEC realizado em 2016, o qual superou a meta estabelecida pela ANEEL, foi fruto de elevado aumento nas

interrupções de Origem Externa, ou seja, responsabilidade da CPFL PIRATININGA (37% do índice obtido). OBS: As informações referem-se aos índices anuais.

Atendimento ao Consumidor

A busca pela melhoria no atendimento e maior satisfação dos consumidores deve ser uma constante em

todas as empresas, e não poderia ser diferente na CERIM. As dificuldades enfrentadas em anos anteriores

com a retração da economia afetaram a capacidade de investimentos, mas não o desejo de oferecer mais e

melhores serviços aos consumidores da CERIM.

A busca pela qualidade e melhoria dos serviços prestados, com consequente satisfação dos consumidores,

passam obrigatoriamente pelo investimento em cursos e treinamentos de nossos colaboradores e em

tecnologia.






36

Atendimento Eletrônico

A CERIM, diante de seu compromisso de avançar para a melhor prestação de serviços a seus consumidores

e clientes, consolidou em 04 de setembro de 2018 a implantação do sistema de atendimento eletrônico,

com objetivo de tornar eficiente seu atendimento. Neste projeto foi investido o valor de R$ R$ 34.295,99

(trinta e quatro mil, duzentos e noventa e cinco reais e noventa e nove centavos) .

O atendimento eletrônico oferece um menu que permite identificação, segmentação e redirecionamento

automático de chamadas para os atendentes certos de acordo com a opção informada. É uma maneira

simples de reduzir custos e aumentar a eficiência da empresa. A partir de saudações e mensagens gravadas,

permite que seus clientes tenham uma experiência personalizada e que não gastem tempo falando com um

atendente que não será o responsável por resolver seu problema.

As facilidades não se limitam a entregar uma melhor experiência inicial para os seus clientes, o que já é um

grande benefício, mas melhoram também o desempenho como um todo de nosso Call Center. Com o

trabalho de redirecionamento mais preciso de chamadas, os atendentes podem desenvolver o seu trabalho

de forma mais eficiente, garantindo mais satisfação para os seus clientes e resultados melhores para a sua

equipe.

Considerando o período entre a instalação do atendimento eletrônico e o fechamento deste material para

esta Assembleia, ocorreram algumas situações de intempéries e seguramente podemos afirmar que este

sistema contribuiu em muito para os esclarecimentos aos nossos consumidores, aliviando fisicamente a

atuação de nossa equipe. E os reflexos já foram sentidos no IASC Índice ANEEL de Satisfação do

Consumidor.

Recebemos ainda muitos elogios por esta atitude, pois alegam os usuários que o dinamismo do

atendimento é sentido quando da necessidade de contato com a CERIM. Diante deste quadro e como

prestadores de serviços que somos, temos que nos manter atentos ao clamor de nossos clientes para

melhorias em qualquer ferramenta, em especial, as que impactem nos atendimentos: Comercial e Técnico.

Novo modelo de fatura

A CERIM seguindo orientação da Agência Nacional de Energia Elétrica através do PRODIST – Procedimentos

de Distribuição, a partir de 2018 realizou remodelação no Formulário e Conteúdo de suas Faturas de

IASC por Distribuidora CERIM

Ano IASC 2014 64,80 2015 55,37 2016 51,05 2017 44,14 2018 57,40

Tabela 16: Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor CERIM 2014 a 2018






37

Energia Elétrica – Baixa Tensão. Segundo a ANEEL tal medida visa apresentar com clareza as informações

que compõe as respectivas faturas, possibilitando aos consumidores melhor compreensão.

Emissão Instantânea de Fatura - EFI

O departamento de Tecnologia da Informação é essencial na busca pelo aperfeiçoamento dos processos

que compõe a rotina da CERIM. Aproximando-se das práticas, já comuns, em outras distribuidoras de

energia elétrica, em agosto de 2017 implantou-se o EFI (Emissão de Fatura Instantânea), sistema que

permite a impressão das faturas logo após a coleta da leitura.

No leque de benefícios deste sistema, é possível incluir a possibilidade dos consumidores, que optam pelo

EFI, esclarecerem eventuais dúvidas no momento de emissão de suas contas de energia. O EFI trouxe

agilidade para o processo de entrega das faturas, diminuindo as chances de extravio ou atraso, garantindo

acesso à conta antes do vencimento. Estima-se que a modernização do processo de entrega de faturas gere

uma redução de custo operacionais de aproximadamente R$ 100.000,00 (cem mil reais). ao ano,

considerando o EFI e o envio de conta por e-mail.

Até meados de 2017 as despesas com a produção e postagem de faturas eram de aproximadamente R$

13.000,00 (treze mil reais) por mês, sendo R$ 9.500,00 (nove mil e quinhentos reais) com postagem e R$

3.500,00 (três mil e quinhentos reais) com a gráfica que produzia as faturas. No cenário atual pós

implantação do sistema EFI e de um considerável aumento no número de cadastros para o recebimento de

fatura por e-mail os custos atuais para a produção são os seguintes:

Forma de Entrega Quantidade de Faturas % EFI 6.635 59,02%

E-mail 4.367 38,85% Correios 240 2,13%

Tabela 17: Evolução da emissão das faturas * Valores referentes ao mês de dezembro de 2018.

Sistema de envio de fatura por e-mail e SMS

Até dezembro de 2018, 4.367 consumidores estavam recebendo suas contas no formato digital,

representando uma contribuição com o meio ambiente e economia significativa no uso de papel e nas

despesas com postagem. A expectativa é que esse número cresça com o passar do tempo, por conta disso,

o sistema que realiza o envio das faturas é permanentemente atualizado para evitar transtornos aos

consumidores. Abaixo, alguns desses serviços:

• Aviso de fatura vencida; • Aviso de corte; • Aviso de desligamento programado; • Consulta de débitos; • Solicitar barra para pagamento da fatura;






38

Com essa tecnologia, possibilitamos aos consumidores que informem sobre falta de energia via SMS

evitando assim um possível congestionamento da linha 0800 com ligações de falta de energia. Como

consequência, obtivemos redução com impressão de faturas, mostrando com isso a preocupação com

redução de custos e com o meio ambiente.

O novo sistema de leitura é mais prático e oferece novos recursos, dando a possibilidade de ser feita uma

foto do medidor, evitando que tenha erros na leitura e consequentemente a releitura, o que ocasionava

custos extras.

Sistema de frente de caixa

O sistema de frente de caixa, integrado com leitor de código de barras e impressora de cupom fiscal, além

da máquina de cartão de débito, garante maior comodidade, agilidade e segurança nos pagamentos de

nossos consumidores.

Curso de Atendimento

Na busca pelo aprimoramento das práticas comerciais e de atendimento, desde abril de 2016 a CERIM

promove um curso de atendimento para catorze colaboradoras que trabalham no atendimento ao público,

as aulas, ministradas duas vezes por semana, com duração de uma hora cada, abordam questões ligadas à

gramática, escrita, leitura, além de propor reflexões sobre o atendimento e a relação com o consumidor.

Figura 6 - Parte dos participantes do curso






39

Site da CERIM

No ar desde o final do segundo semestre de 2016, o site da CERIM conta com recursos que visam facilitar o

relacionamento entre a cooperativa e seus consumidores. Atualmente qualquer consumidor pode, via

internet, (Agência Virtual), acessar serviços como:

• Cadastro para recebimento de Fatura por e-mail; • Cadastro para recebimento de Fatura em casa via o EFI; • Consulta de desligamentos programados; • Declaração de quitação de débitos; • 2º via de fatura; • Atualizações cadastrais; • Troca de dia de vencimento; • Cadastro para recebimento de informativos via SMS.

Além dos serviços acima, o Site da CERIM traz a possibilidade aos nossos consumidores de manterem-se

atualizados através dos links:

a) Informações – possibilitando acessar as Cartilhas da ANEEL – Dicas –Perguntas Frequentes – Iluminação

Pública – Leitura Mensal e Compartilhamento de Poste;

b) Contatos com a CERIM;

c) Downloads dos Demonstrativos Financeiros;

d) Micro geração;

e) Tributos;

O projeto de integração entre o novo site e a página da CERIM no Facebook, para ampliar a divulgação das

ações da cooperativa e manter nossos consumidores informados sobre nossa rotina, foi muito bem-

sucedido e aceito.

Aproximando-se do cenário contemporâneo da comunicação institucional, nossa página no Facebook vai

além de um espaço para o trabalho de nossos valores institucionais, é um canal para o exercício da

conscientização a respeito dos bons hábitos de consumo.

Hoje a CERIM estreitou seus processos comunicacionais com a comunidade através do novo site e de se sua

página do Facebook, espaços utilizados para aproximar os consumidores de nossa rotina organizacional, e

trabalhando para a preservação de nosso patrimônio histórico e institucional.






40

Figura 7 - Novo Site da CERIM






41

Segurança da Informação

Em continuidade com o compromisso de inserir a CERIM dentro de um cenário tecnológico que possibilite o

amadurecimento e o aperfeiçoamento de suas rotinas administrativa e operacional, no segundo semestre

de 2017, em parceria com a Vivo/Telefônica, implantamos o MSS (Managed Security Services).

O cenário tecnológico atual permite consideráveis avanços para as empresas, em contrapartida sabemos

que essa realidade também se caracteriza por práticas que comprometem a segurança das organizações, ao

se inserir dentro dessa realidade digital a CERIM está constantemente buscando ferramentas que garantam

a sua segurança e consequentemente a de seus consumidores. E esse é o objetivo da implantação do MSS,

fornece soluções de alto nível para proteção de dados contra as ameaças que surgem diariamente, como

vírus e ataques cibernéticos.

Este serviço inclui o suporte de equipe especializada em segurança de informação, equipamentos de

informática de última geração, rede de cooperação internacional para a detecção e proteção contra novos

vírus e formas de ataques aos sistemas, além do acompanhamento mensal das ameaças das quais a CERIM

esteve protegida.

A contratação do MSS acontece por meio de créditos que a CERIM possuí junto a Vivo/Telefônica, por conta

da alta quantidade de serviços telefônicos prestados por eles à CERIM.

Atendimento Comercial e Emergencial

A CERIM continua disponibilizando, sem custo aos seus Consumidores, dois canais de atendimento (0800),

de modo que os atendimentos Comerciais (solicitações de serviços) sejam independentes dos atendimentos

Emergenciais (falta de energia).

Subestações

Mensalmente realizamos inspeção visual em todas as subestações, verificando o bom estado de

conservação e funcionamento de todos os equipamentos (disjuntores, transformadores, religadores,

reguladores de tensão, etc.), garantindo com isso uma maior eficiência de todo o sistema elétrico da CERIM.

Assim, como nos anos anteriores, em 2018 contratamos profissional especializado em Serviço de

Termovisão (Termografia é um procedimento no qual um objeto é mapeado e analisado a partir de uma

técnica em que é possível identificar pontos de calor no equipamento elétrico). Dessa forma, a instalação

elétrica que passa pelo serviço de termografia terá as regiões que mais emitem radiação através de calor

expostas, possibilitando que ela possa passar por um processo de correção, a fim de evitar qualquer tipo de

superaquecimento em seu interior.

Em 2018 realizamos uma grande manutenção preventiva em nossas 03 subestações, realizada por empresa

especializada no setor, garantindo assim maior qualidade e continuidade na energia fornecida pela CERIM.






42

Demos início à substituição dos religadores eletrônicos que protegem os alimentadores de nossa

Subestação Raposo Tavares. O projeto contemplará também a criação de um novo alimentador, também

protegido com um religador eletrônico novo e moderno. Esse novo alimentador proporcionará uma

redução no carregamento e melhor distribuição da energia para nosso atual alimentador 02, resultando

assim em melhores indicadores de qualidade e continuidade, ou seja, melhores níveis de tensão e menos

falta de energia. Ainda no primeiro semestre de 2019 essa obra estará concluída.

Dispomos de sistema SCADA para ajudar na manutenção/operação de nosso sistema elétrico. Através deste

sistema, monitoramos em tempo real nossas 03 (três) Subestações e 01 (um) Ponto de Conexão

Simplificado. Com esse monitoramento, podemos ter acesso e gravar em banco de dados, disponibilizando

com isso histórico para análise e tomadas de decisões, de todas as grandezas elétricas necessárias, tais

como potências, correntes, voltagens, etc. Além de monitorar, o sistema permite operar a distância,

diminuindo assim o tempo de atendimento a ocorrências e a faltas de energia. Continuamos estudando a

viabilidade financeira para automatizarmos 100% nossas Subestações, permitindo assim um controle de

todos os equipamentos durante as 24 horas do dia.

Redes de Distribuição

Nenhuma empresa pode parar no tempo, necessita de evolução, modernização, não apenas no campo

tecnológico, mas em todos os setores. A cooperativa encara essa evolução, de uma forma natural, porém,

consciente de que a principal razão é a sobrevivência e crescimento da empresa.

Visando esta modernização e melhoria constante de nossas redes, a CERIM vem investindo forte em novos

padrões de rede elétrica e equipamentos menos suscetíveis às intempéries, além de soluções de

monitoramento, tecnologia e gestão. Dentre os pontos deste investimento, podemos destacar os abaixo

elencados:

• Instalação de redes compactas, chamadas spacer cable, que por utilizarem cabos protegidos, reduzem

os desligamentos causados por objetos lançados pela força dos ventos, tendo inclusive um melhor

convívio com a arborização;

• Podas preventivas de galhos de árvores que estão próximos à rede elétrica, com critérios técnicos para

evitar agressões desnecessárias, evitando assim, que o contato ocasione um desligamento ou coloque

em risco a segurança da população;

• Instalação de para-raios em pontos estratégicos do sistema de distribuição de energia elétrica;

• Substituições de para-raios avariados;

• Revisão e melhoria dos sistemas de aterramentos existentes;

• Estudo de proteção e seletividade de todo seu sistema elétrico, garantindo com isso uma maior

eficiência no fornecimento de energia elétrica;






43

• Instalação de religadores eletrônicos e automatizados, que são operados remotamente via internet,

pelo COD, sem que haja necessidade de deslocamento até o local, o que torna mais rápido e eficiente o

restabelecimento da energia, além da CERIM detectar e monitorar em tempo real a falta de energia.

Isso faz com que quando ocorrer descargas atmosféricas na rede elétrica venha a desligar o menor

trecho possível, deixando o menor número de consumidores desligados e no menor tempo possível;

No ano de 2018, foram feitas inúmeras obras de melhoria e manutenção. Como obras de melhoria

podemos destacar a relocação de vários trechos de redes para as margens de estradas e rodovias,

facilitando o acesso e dando agilidade em caso de intervenção para restabelecimento de energia elétrica,

bem como obras de recondutoramento de redes troncos (redes principais), melhorando significativamente

a atual qualidade de energia elétrica da CERIM, bem como dando condições de crescimento para o sistema

elétrico em um futuro próximo.

Instalamos ainda mais um equipamento religador automático no ramal 01, no Bairro Dona Catarina, o que

vai proporcionar menos interrupções de energia elétrica a essa localidade.

Telecomunicação e Monitoramento

Em cumprimento às determinações da ANEEL- Agência Nacional de Energia Elétrica, a CERIM investe no

sistema de telecomunicação e monitoramento através da implantação de sistema 0800, proporcionando o

acesso, gratuitamente, dos consumidores com a Cooperativa.

Através de sistema de rádios móveis com estações fixas, rádios portáteis HT, e da implantação da

tecnologia de ligações VOIP, que utiliza a rede de internet para fazer ligações telefônicas, reduzimos os

gastos e agilizamos o atendimento e a capacidade de comunicação e chamadas entre os funcionários e

destes com a sede. As chamadas telefônicas são gravadas através de um gravador de chamadas – Easy Call.

Implantamos também o sistema de discagem direta a ramal, permitindo assim que os consumidores,

colaboradores e fornecedores possam entrar em contato diretamente com o departamento desejado, sem

que haja necessidade de transferência de chamadas.

Na sede, continuam instaladas 16 (dezesseis) câmeras, também com monitoramento 24 (vinte e quatro)

horas através do C.O.D. - Centro de Operação e Distribuição.

COD – Centro de Operação e Distribuição

O sistema CAD SC 1200 – Sistema de Controle e gravação das comunicações via rádio (monitoramento) foi

instalado em 2010, tendo sido aprimorados nos últimos anos.

Continuamos com as mensagens nas eventuais faltas de energia, informando simultaneamente blocos de

08 (oito) consumidores por vez, sobre a situação da ocorrência, descongestionando as linhas. A gravação

padrão, que vinha sendo utilizada, foi substituída por outras 10 (dez) gravações diferentes, as quais são






44

selecionadas conforme a área que está sofrendo interrupção e a causa da mesma, que aliada a

comunicação através de SMS de informações de interesse dos consumidores, como desligamentos

programados, vencimentos de faturas e outras ocorrências possibilita uma melhor informação aos

consumidores.

Frota

A CERIM dispõe de uma frota composta por 01 caminhão cargo 1317, 01 caminhão cargo 8165, 01

caminhão VW 17190, 01 caminhão VW 15190, 06 motos Bros 150cc, 02 motos Bros 160 cc, 02 motos Bros

125 cc, 03 caminhonetes Hilux, 01 caminhonete Amarok, 01 Palio Fire, 01 UP VW, 04 Fiat Strada e 04 Uno

Strada.

Todos com revisões programadas e assegurados pela Seguradora Mitsui Sumitomo Seguros S/A. Os veículos

são renovados conforme a necessidade de investimento da CERIM, sempre com o objetivo de melhor

atender os consumidores com rapidez e agilidade. No ano de 2107, foi instalado um sistema de

transceptores móveis digital em toda a frota, para uma melhor e efetiva comunicação entre a sede e os

funcionários do campo.

Assessoria de Comunicação

Desde o segundo semestre de 2016 o departamento de Assessoria de Imprensa e Comunicação tem

colaborado para o aperfeiçoamento dos processos de comunicação interna e externa da CERIM, fazendo da

comunicação uma das principais ferramentas para o desenvolvimento das práticas administrativas.

O departamento de Assessoria de Impressa está integrado à rotina de toda a empresa promovendo ações

que possam colaborar para o melhor funcionamento de nossos processos, através de treinamentos,

eventos e ações que buscam aproximar a CERIM do cenário empresarial contemporâneo.

Responsabilidade Social e Gestão de Pessoas

Nenhuma empresa que deseja crescer e prestar um serviço de qualidade para seus clientes e consumidores,

atendendo os anseios de seus dirigentes, colaboradores e comunidade em que está inserida pode esquecer

ou negligenciar sua responsabilidade social, e, tampouco o seu maior patrimônio, que são seus

colaboradores. Na CERIM não é diferente uma vez que a responsabilidade social e a valorização dos

colaboradores fazem parte de seus valores.

Gestão de Pessoas

A CERIM reembolsa 50% das despesas com mensalidade de seus funcionários para cursos

profissionalizantes. O investimento no exercício de 2018 em bolsas de estudo e capacitação, programas de

formação técnica e desenvolvimento profissional e humano de seus empregados foi de R$ 15.351,25

(quinze mil, trezentos e cinquenta e um reais e vinte e cinco centavos).






45

O capital humano tem sido cada vez mais valorizado pela CERIM que procura oferecer o suporte necessário

para que essas pessoas desenvolvam novas aptidões e aperfeiçoem características que já possuem.

Entendemos que se os colaboradores tiverem oportunidade de progressão, estes darão o melhor deles,

originando resultados positivos para a empresa e crescimento pessoal. Uma boa gestão dos elementos de

uma organização causa um crescimento contínuo, onde todos contribuem para um ambiente de ef iciência e

eficácia.

Nesse sentido, a CERIM no exercício de 2018, R$ 570.933,80 (quinhentos e setenta mil, novecentos e trinta

e três reais e oitenta centavos) foram investidos em benefícios como:

• Ticket Alimentação – R$ 276.619,99 (duzentos e setenta e seis mil, seiscentos e dezenove reais e

noventa e nove centavos);

• Ajuda de Custos – R$ 25.764,00 (vinte e cinco mil, setecentos e sessenta e quatro reais);

• Convênio Médico – R$ 199.166,40 (cento e noventa e nove mil, cento e sessenta e seis reais e quarenta

centavos);

• Cestas natalinas – R$ 13.874,02 (treze mil, oitocentos e setenta e quatro reais e dois centavos);

• Seguro de vida – R$ 11.554,92 (onze mil, quinhentos e cinquenta e quatro reais e noventa e dois

centavos).

Educação

No decorrer do exercício de 2018 foram promovidos inúmeros cursos de capacitação e qualificação

profissional a todos os nossos colaboradores de todos os setores operacional ou administrativo, no ano de

2017 foram 4.104 horas/homens de treinamento, e no ano de 2018 foram mais 1.424 horas/homens de

treinamento, a meta de capacitação e treinamento para o período era de 20 horas/homem e foram

realizados um total de 20,34 horas/homem cumprindo assim com a meta proposta para o ano de 2018.

O investimento no exercício de 2018 em bolsas de estudo, em programas de formação técnica e

desenvolvimento profissional e humano de seus empregados foi de R$ 15.351,25 (quinze mil, trezentos e

cinquenta e um reais e vinte e cinco centavos) razão das 236 (duzentas e trinta e seis) horas de

treinamentos.

tem Treinamentos Entidade

Programada Carga

Horária

Nº Func. Total de horas/homem

Hora/homens treinados Realizado

1 Migração para o SGO. - ANEEL 16 2 32 0,46

2 Curso de Motosserra ACONSEG 8 12 96 1,37

2 CIPA GESTÃO SMART 20 8 160 2,29

3 Atendimento a cliente ANDERSON 48 12 576 8,23

4 Formação de auditor interno ISO9001:2015 GESTÃO SMART 24 6 144 2,06

5 Persona 2 DÍGITRO 8 1 8 0,11






46

6 XML-RPC DÍGITRO 8 1 8 0,11

7 Record CTI DÍGITRO 8 1 8 0,11

8 Atualização do PRODIST FECOERESP 16 2 32 0,46

9 NR-10 - Primeiros socorros/ GESTÃO SMART 16 12 192 2,74

10 NR35 GESTÃO SMART 8 10 80 1,14

11 Gestão de ativos FECOERESP 16 3 48 0,69

12 Treinamento eSocial CERIS 20 1 20 0,29

13 REINF CERIS 20 1 20 0,29

236 72 1424

Meta de Capacitação e Treinamento 20 horas/homem Total 20,34

Quadro 5: Indicadores de Treinamento e Capacitação 2018

Desde 2017, 14 colaboradoras dos departamentos Comercial, Técnico e Administrativo, reúnem-se uma

hora por dia, duas vezes na semana, antes da abertura do expediente, para as aulas do curso de

Atendimento Comercial, idealizado e ministrado pela assessoria de comunicação.

CIPA CERIM

Os membros da CIPA na CERIM abordam temas relacionados à prevenção de acidentes, saúde, primeiros

socorros etc. Fazem-se reuniões mensais, realizadas no escritório da CERIM e os membros da CIPA

fiscalizam seus empregados, verificando se os mesmos estão fazendo uso dos equipamentos

disponibilizados pela Empresa e dentro dos padrões de segurança.

Outubro Rosa na CERIM

Pelo terceiro ano consecutivo a CERIM incorporou o movimento internacionalmente conhecido como

“Outubro Rosa” (mês de prevenção do câncer de mama), dentro de sua rotina. Por mais um ano todas as

colaboradoras usaram uma versão especial do uniforme criada especialmente o uso durante o mês de

outubro, além de um evento especial que contou com depoimentos de ex-pacientes de câncer de mama.

Figura 8: Muita emoção durante os depoimentos.

NBR ISO 9001:2015

Conseguimos novamente, a Recertificação da ISO 9001:2015 onde a CERIM busca a satisfação de seus

consumidores/clientes, trabalhando para melhoria continua da coleta de dados e apuração dos indicadores

e padrões de atendimento comercial, bem como o tratamento de reclamações, atendendo a requisitos

legais, regulamentares e Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.






47

Figura 9: Certificado ISO

Responsabilidade Social

Sempre atenta às transformações do mercado e às novas práticas de atendimento, no início de 2018 as

participantes do curso desenvolveram uma atividade inspirada em estratégias de marketing internacionais,

divididas em duplas, elas tiveram que montar presentes para sete consumidores por elas atendidos.






48

Figura 10: Esses foram alguns dos consumidores escolhidos para receber os presentes, acompanhados pelo presidente Reynaldo e as duplas

participantes.

As atividades do curso seguiram ao longo de todo o ano, trabalhando também o desenvolvimento e o

aperfeiçoamento das capacidades de escrita e leitura.

Tom

Em meados de abril de 2018, depois de muitas atividades exitosas ao longo de mais de um ano do curso de

Atendimento Comercial, foi confiada as 14 participantes a missão de desenvolver o conceito de uma

mascote para a CERIM.

Divididas em duplas, elas trabalharam por duas semanas em 7 projetos diferentes, apresentados a um júri

composto por funcionários e membros da diretoria, a ideia vencedora foi desenvolvida pelas colaboradoras

Gisele Cristina de Novaes e Mariana Cristina Moraes.

Figura 11: Mariana e Gisele, as “mães” do Tom.






49

Figura 12: Tom, a abelha eletricista.

Após a escolha do conceito, o material desenvolvido pela dupla vencedora foi encaminhado a uma agência

de publicidade que trabalhou no desenvolvimento da arte final da mascote, nascendo, assim, o Tom, a

abelha eletricista, inspirado nas milhares de histórias, envolvendo abelhas e os eletricistas da CERIM.

CERIM na minha escola

Desde 1997, dentro de suas dependências, a CERIM reserva um espaço para uso da comunidade, o CEREC,

um centro educacional e recreativo, que em 2013 passou a ser o “lar” do projeto “Sombra e Água Fresca”,

iniciativa da Igreja Metodista, que visa o desenvolvimento físico, intelectual, emocional, espiritual e social,

de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. O “Sombra e Água Fresca” é desenvolvido por comunidades da

Igreja Metodista em todo o Brasil, só na nossa região atende mais de 100 crianças, com apoio educacional

para aqueles que possuem dificuldade de aprendizado, oficinas de música, recreação, teatro e culinária.

O “Sombra e Água Fresca” não é o único projeto apoiado pela CERIM, o espaço do CEREC também cedido à

AFIF - Associação Filantrópica Idade Feliz organização que surgiu em meados de 2007 com o objetivo de

promover lazer, recreação e cuidados médicos aos idosos do bairro Dona Catarina e região; uma iniciativa

de Ana Arlete Barros, médica que durante muito tempo atendeu no posto de saúde do região.

“Sombra e Água Fresca” e “AFIF”, são um exemplo de como a responsabilidade social está entre os pilares

da administração da CERIM, exercida nas esferas macro e micro, atentando-se sempre às necessidades da

comunidade ao seu entorno e do planeta. Essa é a lógica residente no cerne das ideias que inspiraram o

desenvolvimento do CERIM na “Minha Escola”.






50

O projeto busca aproximar a comunidade escolar da distribuidora, por meio de iniciativas que possam

contribuir para a ampliação de um relacionamento que até momento tem sido longevo e produtivo, e nesse

interim promover de forma adequada o debate sobre o consumo consciente de energia elétrica, fazendo

das crianças e adolescentes atendidos, multiplicadores de conteúdos que são de interesse de toda a

sociedade.

As atividades realizadas consistem em um ciclo de conversas entre representantes da distribuidora de

energia e alunos das escolas municipais localizadas em nossa área de permissão, com o intuito de tratar das

práticas para a redução do consumo de energia, do impacto que o uso irrefletido da eletricidade pode

causar ao planeta e noções básicas de segurança para situações que envolvam energia elétrica; além da

distribuição de brindes e materiais relacionados ao tema.

Iniciado em meados de setembro de 2018, o projeto passou por todas as escolas de Mairinque atendidas

pela CERIM, são elas E.M.E.I Patrícia Pezzota, E.M.E.F Sarah Mazzeo, E.M.E.F Neuza Maria Bertoncello,

E.M.E.F Felipe Luftfala, E.M.E.F Bairro Mato Dentro e E.M.E.F Bairro Crystal, mais de 70 classes e 2 mil

alunos.

Durante as visitas às escolas, são realizadas intervenções em cada uma das classes do ensino infantil e

fundamental nos períodos da manhã e da tarde. Cada intervenção tem a duração de aproximadamente

trinta minutos, destinados à realização das rodas de conversa, aberta por uma apresentação institucional,

seguida da abordagem do consumo eficiente e as dicas de segurança, encerrando com a distribuição de

brindes.

Figura 13: O presidente e as colaboradoras da CERIM, acompanhados da vice-prefeita Jaqueline Pereira e as integrantes da Secretaria de

Educação, Rita Maria Sarti e Aparecida Custódio.






51

Figura 14: Tom, ganhou um colorido especial da galera da E.M.E.I Patrícia Pezzota.






52

Campanha do agasalho na CERIM

Entre os dias 21 de abril e 25 de maio, a CERIM promoveu a segunda edição de sua Campanha do Agasalho,

a ação envolveu boa parte dos colaboradores da cooperativa, ao longo de mais de um mês de arrecadação

foram coletadas cem peças, entre calçados, roupas, agasalhos, que serão encaminhadas ao Fundo Social da

cidade de Mairinque.

Figura 15: As colaboradoras e as doações recebidas

Outras ações desenvolvidas pela CERIM

Ao longo do ano, identificou-se a necessidade de melhor orientar nossos consumidores a respeito das

práticas de consumo, buscando inspirar práticas de uso de energia elétrica pautadas pela consciência,

responsabilidade e segurança, a partir dessa premissa, junto com o departamento de regulação, o setor de

comunicação desenvolveu um folheto explicativo, com dicas para um consumo inteligente e que evite o

desperdício, além de abordar a relação entre energia elétrica e segurança.






53

Figura 16: Material de divulgação de campanhas desenvolvidas na CERIM

Desempenho Econômico-Financeiro

Apesar das dificuldades interpostas durante o ano de 2018, com muita determinação e esforço e com a

adoção de controles e práticas de gestão mais apuradas, estamos superando o ainda fraco desempenho da

economia, porém, ainda assim foi possível obter um bom resultado em 2018 que atingiu um resultado

líquido dos impostos de R$ 876,06 (reais/mil), enquanto que obtivemos em 2017 um resultado líquido dos

impostos de R$ 1.573,35 (reais/mil), mesmo com uma queda de aproximadamente 79,59%, demonstra uma

estabilidade nas políticas e decisões implementadas.

A Receita Operacional Líquida que em 2018 atingiu o valor de R$ 22.413,26 (reais/mil), em 2017 atingiu o

valor de R$ 18.563,10 (reais/mil) superior em 44,02% em relação a 2017.

As Despesas Operacionais que totalizaram em 2018 o valor de R$ 22.610,43 (reais/mil), e no ano de 2017

foram de R$ 17.950,51 (reais/mil), representando um aumento de 25,96 % em relação a 2017.

O Patrimônio Líquido obteve um aumento no exercício de 2018 na ordem de 5,23 % em relação a 2017,

passando de R$ 16.572,67 (reais/mil) em 2017 para R$ 17.440,08 (reais/mil) em 2018.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 2.414,10

(reais/mil), inferior em 26,78% a 2017, que foi de 3.060,71 (reais/mil), conforme variação abaixo:






54

Gráfico 7- Evolução EBTIDA/LAJIDA Societário - 2014 a 2018

Investimentos:

Em 2018, os investimentos da Permissionária importaram em 3.678,41 (reais/mil), 41,51 % superior em

relação a 2017 que foi de 2.559,34 (reais/mil), conforme a seguir:

2018 2017 ∆%

Obras de Geração 0,00 0,00 0% Obras de Transmissão 0,00 0,00 0% Obras de Distribuição 3.678,41 2.599,34 41,51% Obras 2.450,61 2.224,16 10,18% Ligações e Medições 561,43 235,93 137,96% Veículos 448,10 109,50 309,22% Instalações Gerais 18,43 29,75 -61,42% Edificações 199,84 0,00 100,00%

Total 3.678,41 2.599,34 41,51% Tabela 18 Composição dos Investimentos em 2018

Captações de Recursos: Os investimentos de 2018 foram realizados somente com recursos próprios.

Governança Corporativa

2014 2015 2016 2017 2018

R$/Mil 127,70 1.861,00 2.792,38 3.060,71 2.414,10

127,70

1.861,00

2.792,383.060,71

2.414,10

0,00

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

2.500,00

3.000,00

3.500,00

Evolução do EBITDA - Societário

R$/Mil






55

A CERIM é administrada por um órgão colegiado de funções deliberativas, com atribuições previstas em lei

e no seu Estatuto Social, devendo os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e os da

Diretoria Executiva ser cooperados.

O Conselho de Administração integrado por sete membros, eleitos pela Assembleia Geral , tem mandato de

quatro anos, admitida a reeleição e tem dentre outras atribuições, nos limites da legislação cabível, e do

Estatuto, atendendo as decisões ou recomendações da Assembleia Geral, bem como dentro dos

parâmetros nacionais, planejar e executar as ações necessárias à consecução dos objetivos da CERIM. A

Diretoria Executiva é composta pelo Presidente, Vice-Presidente e pelo (a) Secretário (a), que exercerão

suas funções em regime de tempo integral.

O Conselho Fiscal, com prazo de gestão de um ano, permite a reeleição de apenas 1/3 (um terço) dos seus

integrantes, compõe-se de três membros efetivos e igual número de suplentes, que tem, entre outras

atribuições, exercer assídua fiscalização sobre as operações, atividades e serviços.

Valor Adicionado:

Em 2018, o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela CERIM foi de 13.549,79 (Reais/mil),

representando 45,76 % da Receita Operacional Bruta, com a seguinte distribuição:

Gráfico: 1 – Distribuição do valor adicionado líquido do resultado societário em 2018

Pessoal30,86%

Governo62,28%

Financiadores0,29%

Acionistas6,57%

Dezembro 2018 - Legislação Societária

Pessoal

Governo

Financiadores

Acionistas






56

Política de reinvestimento e distribuição de dividendos:

Anualmente os sócios cotistas se reúnem e deliberam sobre a destinação dos lucros acumulados do

exercício anterior. A Assembleia Geral Ordinária ocorre até 90 dias do encerramento do exercício,

convocada através de edital publicado na imprensa local e afixados no mural da sede.

Composição Acionária

O capital social em 31 de dezembro de 2018 representa R$ 12.077,51 (valores expressos em milhares de

reais), sendo composto por 5.897.055.563 cotas de responsabilidade limitada de R$ 0,0020 cada,

distribuídas entre os 4.446 cooperados conforme a seguinte composição:

CONSELHO ADMINISTRATIVO 2018/2021

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas Reynaldo Madureira Alves 5.720.000 0,10%

João Alexandre Dumat 47.329 0,00% Neide Elza Slapelis 280 0,00%

Wanderley Pinheiro Thiago 4.779 0,00% Vicente Ragozinski 1.644 0,00%

SUPLENTES José Cícero da Silva 100 0,00%

Roberto Ivo Savioli 9.761 0,00% Subtotal 5.783.893 0,10%

CONSELHO FISCAL 2018 TITULARES Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas

Célia Canto 16.975 0,00% José Roberto Primo 100 0,00%

Acácio Reginaldo Pereira 7.402 0,00% Subtotal 24.477 0,00%

SUPLENTES Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas Benedito Fernando Garcia de Oliveira 400 0,00%

Maurício de Jesus Silveira Rodrigues 321 0,00% Gilberto Francisco do Nascimento 8.410 0,00%

Subtotal 9131 0,00% Total de cotas de Diretores 5.817.501 0,10%

Demais 4.433 Cooperados – Cotistas 5.891.238.062 99,90% Total geral 5.897.055.563 100,00%

Diretoria

Reynaldo Madureira Alves – Presidente João Alexandre Dumat – Vice-Presidente

Neide Elza Slapelis – Secretária Tabela 19 - Composição do capital social, diretoria e conselhos






57

Atendimento aos sócios cotistas:

A CERIM preza pela transparência e governança corporativa, desse modo, dentro da filosofia do Conselho

de Administração, Diretoria e corpo gerencial, posta-se diante do mercado de maneira transparente,

moderna e aberta, sempre se colocando à disposição para atendimento personalizado aos seus

Cooperados, independentemente de ser membro dos Conselhos, não importando, também, seu percentual

de participação na Sociedade. O atendimento é realizado na sua sede, preferencialmente, após

agendamento junto ao departamento comercial ou membros do corpo gerencial. O agendamento pode se

dar através de correspondência, pessoalmente ou por meios eletrônicos.

Relações com o Mercado

A CERIM, com incentivo da ANEEL, participa de eventos promovidos pelas diversas associações e demais

órgãos do Setor Elétrico Brasileiro como ABCE7, ABRACONEE8, ASBRACE9, ABRADEE10, e se faz representar

em diversos eventos e encontros promovidos pela FERCOERESP11, INFRACOOP12, SESCOOP-SP13, outras

concessionárias e permissionárias visando aprimorar e qualificar seu corpo técnico e diretivo frente as

constantes modificações do Setor Elétrico. A CERIM na busca da qualificação e aprimoramento de seus

funcionários, no tocante aos assuntos do Setor Elétrico, objetivando mantê-los sempre atualizados,

incentiva a participação em seminários, cursos técnicos, jurídicos, administrativos entre outros, com a

certeza de que com tal incentivo haja ganhos no capital intelectual e humano sempre valorizando:

- A satisfação do cliente;

- O crescimento dos colaboradores;

- As parcerias;

- A honestidade e a lealdade;

- O trabalho, a competência e a responsabilidade;

- A iniciativa e a criatividade;

- A gestão participativa e empreendedora.

7 ABCE - Associação Brasileira de Consultores de Engenharia.

8 ABRACONEE – Associação Brasileira dos Contadores do Setor de Energia Elétrica.

9 ASBRACE - Associação Sul Brasileira das Pequenas Concessionárias de Energia Elétrica.

10 ABRADEE – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica.

11 FERCOERESP - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo.

12 INFRACOOP - Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura.

13 SESCOOP-SP - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo.






58


Gestão

Planejamento Empresarial

Através do planejamento de curto, médio e longo prazo, que envolve todos departamentos desta

Permissionária, são definidas as táticas e estratégias para manter sempre uma empresa organizada que

prioriza o cumprimento da Regulação do Setor Público de Energia Elétrica, dando ênfase aos direitos de

energia elétrica para todos, com fornecimento de energia de qualidade através de investimentos de

melhoria e ampliação da rede de distribuição, resultando em clientes satisfeitos.

Quinzenalmente são realizadas, nas dependências da CERIM, reuniões entre a administração e demais

setores da empresa, no intuito de que haja o compartilhamento de novas experiências, conhecimentos para

que todos os colaboradores sejam beneficiados com o conhecimento adquirido pelos funcionários que

participem de algum evento, curso ou treinamento profissional.

ISO e Gestão da Qualidade

Desde 2011, quando as atividades relacionadas com a Gestão pela Qualidade Total foram implantadas na

CERIM que compreenderam o desenvolvimento de estudos e projetos, certificações de qualidade de

gestão, e reuniões relacionadas com o gerenciamento da rotina em diferentes áreas da Empresa, tem sido

mantida a busca de melhoria constante em todos os departamentos da permissionária. Periodicamente

consultores analisam, na prática, nossos processos, e, apresentam orientação para que nossas rotinas

estejam de acordo com a Gestão pela Qualidade, permitindo nossa recertificação.






59

Gestão de Pessoas




originando resultados positivos para a empresa e crescimento pessoal.

Uma boa gestão dos elementos de uma organização causa um crescimento contínuo, onde todos

contribuem para um ambiente de eficiência e eficácia. Foram realizados cursos de Reciclagem nas Normas

Regulamentadoras Nº 10, 35 e SEP (Sistema Elétrico de Potência), CIPA e ainda em andamento com mais de

96 horas dadas o de Atendimento Comercial.

A CERIM concede mensalmente aos seus colaboradores benefício de Ticket Alimentação, Ajuda de Custos,

Convênio Médico, Cestas Natalinas e Seguro de Vida abrangendo invalidez, morte natural, morte acidental

e auxilio funeral.


profissionalizantes. O investimento no exercício de 2018 em bolsas de estudo, em programas de formação

técnica e desenvolvimento profissional e humano de seus empregados foi de R$ 15.351,25 (quinze mil,

trezentos e cinquenta e um reais e vinte e cinco centavos) razão das 236 (duzentas e trinta e seis) horas de

treinamentos, e outros R$ 570.933,80 (quinhentos e setenta mil, novecentos e trinta e três reais e oitenta

centavos) foram investidos em benefícios como:

Ticket Alimentação – R$ 276.619,99 (duzentos e setenta e seis mil, seiscentos e dezenove reais e noventa e

nove centavos);

Ajuda de Custos – R$ 25.764,00 (vinte e cinco mil, setecentos e sessenta e quatro reais);

Convênio Médico – R$ 199.166,40 (cento e noventa e nove mil, cento e sessenta e seis reais e quarenta

centavos);

Cestas natalinas – R$ 13.874,02 (treze mil, oitocentos e setenta e quatro reais e dois centavos);

Seguro de vida – R$ 11.554,92 (onze mil, quinhentos e cinquenta e quatro reais e noventa e dois centavos)











60

Item Treinamentos Entidade

Programada Carga

Horária Nº Func.

Realizado Total de

horas/homem Hora/homens

treinados











10 NR35 GESTÃO SMART 8 10 80 1,14



13 REINF CERIS 20 1 20 0,29

236 72 1424

Meta de Capacitação e Treinamento 20 horas/homem

Total 20,34


Responsabilidade social:

Ciente de seu papel e em conformidade com o conceito de Responsabilidade Social Empresarial, a CERIM

através de seus gestores incentiva ações que beneficiem a comunidade residente na área de concessão em

suas causas sociais relevantes, contribuindo com a política social.






61

Através de uma gestão que pretende diminuir os impactos negativos no meio ambiente e na comunidade,

preservando recursos ambientais e culturais, respeitando a diversidade e reduzindo a desigualdade social,

consciente do seu papel no desenvolvimento na comunidade que está inserida, participa e patrocina

programas que levam em consideração a natureza, economia, educação, saúde, atividades locais sócio

culturais e esportivas.

O auxílio chega por meio de programas de incentivo a coleta seletiva, programas sociais de

desenvolvimento sustentável, projetos educacionais, trabalhos voluntários por parte dos funcionários,

criação de emprego e renda na comunidade, obras que beneficiam a área que está presente à empresa,

cedendo espaço para atividades, doações em dinheiro, roupas ou alimentos, e patrocínios de projetos

culturais.

Desde de 1997, dentro de suas dependências, a CERIM reserva um espaço para uso da comunidade, o

CEREC (Centro Educacional Recreativo e Esportivo CERIM), que em 2013 passou a ser o “lar” do projeto

Sombra e Água Fresca, iniciativa da Igreja Metodista, que visa o desenvolvimento físico, intelectual,

emocional, espiritual e social, de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.

Atualmente o Sombra e Água Fresca conta com o apoio financeiro da CERIM, e da AMAS (Associação

Metodista de Ajuda Social) de Campo Belo.

O CEREC acolhe também a AFIF (Associação Filantrópica Idade Feliz) organização que surgiu em meados de

2007 com o objetivo de promover lazer, recreação e cuidados médicos aos idosos do bairro Dona Catarina e

região.

Atualmente com 50 participantes a AFIF realiza algumas de suas atividades nesse espaço cedido. Os

encontros ocorrem três vezes por semana, terças, quintas e sextas-feiras, quando os associados têm seções

de fisioterapia, ginastica e recreação.

O projeto é mantido com doações feitas por outras empresas da região e pela cessão do espaço pela

CERIM, além daquilo que arrecadam com almoços, bingos e contribuições dos próprios participantes do

projeto.

Desta forma a CERIM trabalha o conceito de que o bom relacionamento com a comunidade é tão

importante quanto apresentar ao mercado produtos e serviços de qualidade, faz seu produto se tornar

altamente valorizado perante uma grande parcela dos consumidores, aumentando assim a satisfação dos

clientes e colaboradores.

Ser responsável socialmente é uma tendência empresarial contínua e definitiva.






62

Outorgada em números 2018 2017 Δ%

Atendimento

Número de consumidores 11.240 10.667 5,37%

Número de empregados 82 74 10,81%

Número de consumidores por empregado 137 144 -4,96%

Número de localidades atendidas 7 7 0,00%

Número de agências 1 1 0,00%

Número de postos de atendimento 1 1 0,00%

Número de postos de arrecadação 2 2 0,00%

Mercado

Área de Permissão (Km2) 282,97 282,97 0,00%

Geração própria (GWh) 0 0

Demanda máxima (MWh/h) 14,32 11,04 29,71%

Distribuição direta (GWh) 36,97 35,95 2,84%

Consumo residencial médio (kWh/ano) 2.028,36 3.248,22 -37,55%

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 597,35 504,93 18,30%

Total (exceto curto prazo) 0,00 0,00

Residencial 22,62 22,23 1,75%

Comercial 5,19 5,00 3,80%

Industrial 2,86 4,00 -28,50%

Rural 1,26 1,00 26,00%

Suprimento 40,94 40,34 1,49%

DEC (horas) 40,53 43,92 -7,72%

População atendida - Urbana Atendida (em milhares de habitantes) 0,00 0,00

População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 8,29 8,29 0,00%

FEC (número de interrupções) 21,18 26,99 -21,53%

Número de reclamações por 1.000 consumidores 10,96 10,96 0,00%

Operacionais

Número de usinas em operação 0 0

Número de subestações 3 3 0,00%

Linhas de transmissão (Km) 0 0

Linhas de distribuição (Km) 874,00 858,00 1,90%

Capacidade instalada (MW) 22,00 22,00 0,00%

Financeiros

Receita operacional bruta (R$ mil) 29.611,91 24.577,44 20,48%

Receita operacional líquida (R$ mil) 22.413,26 18.563,10 20,74%

Margem operacional do serviço líquida (%) 32,12% 32,40% -0,87%

EBITDA OU LAJIDA 2.414,10 3.060,71 -21,13%

Lucro líquido (R$ mil) 876,06 1.573,35 -44,32%

Lucro líquido por mil cotas 876,06 1.573,35 -44,32%

Patrimônio líquido (R$ mil) 17.440,08 16.572,67 5,23%

Valor patrimonial por cota R$ 17.440,08 16.572,67 5,23%

Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 0,05 0,09 -47,09%

Endividamento do patrimônio líquido (%) 0,82 0,66 24,58%

Em moeda nacional (%) 82,11% 65,91% 24,58%

Em moeda estrangeira (%) 0,00 0,00 0,00%

Indicadores de Performance

Retorno de ativos por unidade 0,08 0,15 -46,67%

Quadro 7: Indicadores da CERIM






63

Agradecimentos

Findando o Exercício social de 2018, agradecemos a Deus, aos membros da Diretoria, aos colaboradores,

aos consumidores, aos fornecedores e aos demais envolvidos direta e indiretamente em nossa Cooperativa.

“O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro.”

(Theodore Roosevelt)

Administração/2018






64

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SOCIETÁRIAS 2018






65

Balanço Patrimonial 2018 e 2017

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque CNPJ n.º 50.235.449/0001-07

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em milhares de reais)

Balanço Patrimonial Consolidado 2018 2017

Ativos

Ativo Circulante 7.870,41 6.299,80

Caixa e equivalentes de caixa 388,73 75,66

Consumidores 4.242,75 3.689,76

Concessionárias e permissionárias -

Serviços em curso 125,71 157,72

Tributos compensáveis 193,01 143,74

Depósitos judiciais e cauções -

Almoxarifado operacional 219,58 216,38

Investimentos temporários -

Empréstimos -

Ativos financeiros setoriais 910,54 58,40

Despesas pagas antecipadamente 23,83 (12,95)

Instrumentos financeiros derivativos -

Outros ativos circulantes 1.766,26 1.971,09 Ativos de operações descontinuadas - -

Bens destinados à alienação - - Ativo Não-Circulante 23.889,80 21.196,30

Consumidores -

Concessionárias e permissionárias -

Serviços em curso -


Depósitos judiciais e cauções 61,30 14,12

Investimentos temporários -

Empréstimos -

Tributos diferidos -

Ativos financeiros setoriais -

Despesas pagas antecipadamente -

Bens e direitos para uso futuro -


Outros ativos não circulantes 8.492,97 7.109,77

Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 139,29 138,29

Imobilizado 1.246,97 958,18

Intangível 13.713,67 12.755,70 Total do ativo 31.760,21 27.496,10

Passivo

Passivo Circulante 6.373,25 5.206,64

Fornecedores 1.564,09 799,34

Empréstimos, financiamentos e debêntures 83,32 596,23

Obrigações sociais e trabalhistas 657,85 569,38

Benefício pós-emprego -

Tributos 1.279,07 1.196,70

Provisão para litígios -

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio -

Encargos setoriais 618,55 420,64






66

Provisão para descomissionamento -

Passivos financeiros setoriais 1.839,50 869,24

Provisão para uso do bem público -


Obrigações com associados -

Outros passivos circulantes 330,87 755,11

Passivos de operações descontinuadas - - Passivo Não-Circulante 7.946,89 5.716,79

Fornecedores -


Benefício pós-emprego -

Tributos - 30,66

Provisão para litígios 1.049,29 404,91

Encargos setoriais - -

Provisão para descomissionamento -

Tributos diferidos -

Passivos financeiros setoriais 1.078,79 -

Provisão para uso do bem público -


Obrigações com associados -

Outros passivos não circulantes -

Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 5.609,29 4.964,28 Total do passivo 14.320,13 10.923,43 Patrimônio líquido 17.440,08 16.572,67

Capital social 12.077,51 12.086,17

Reservas de capital 25,25 22,00

Outros resultados abrangentes -

Reservas de lucros -

Recursos destinados a aumento de capital -

Lucros ou prejuízos acumulados -

Ações em tesouraria -

Proposta para distribuição de dividendos adicionais -

Participação de não controladores -

Reserva de sobras 2.247,59 1.815,04

Sobras à disposição da Assembleia 3.089,73 2.649,46

Perdas não cobertas pelos cooperados - Total do patrimônio líquido 17.440,08 16.572,67 Total do passivo e do patrimônio líquido 31.760,21 27.496,10

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. - -

Reynaldo Madureira Alves Edson Conceição Júnior

Presidente Gerente

Edson Conceição Júnior

Contador/Administrador

CRC- 1SP 181867/O-3

CRA-SP Nº 90746






67

Demonstração dos Resultados Societários 2018 e 2017

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque

CNPJ n.º 50.235.449/0001-07

Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017

(Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Resultado do Exercício

Consolidado

2018 2017

Operações em continuidade Receita / Ingresso 29.611,90 24.577,44

Fornecimento de energia elétrica 13.298,38 9.132,94

Suprimento de energia elétrica - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - -

Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 12.488,25 13.964,97

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (1.281,60) (1.162,05)

Serviços cobráveis 125,82 132,43

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido 4.981,05 1.722,32

Outras receitas - 786,83 Tributos (5.236,38) (4.890,27)

ICMS (4.757,43) (4.531,31)

PIS-PASEP (85,29) (63,92)

COFINS (393,66) (295,04)

ISS - - Encargos - Parcela "A" (1.962,26) (1.124,07)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - -

Programa de Eficiência Energética - PEE - -

Reserva Global de Reversão - RGR - -

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.067,36) (1.071,14)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH - -

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE (58,31) (52,93)

Outros encargos (836,59) - Receita líquida / Ingresso líquido 22.413,26 18.563,10 Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (11.372,30) (7.432,91)

Energia elétrica comprada para revenda (11.372,30) (7.432,91)

Encargo de transmissão, conexão e distribuição - -

Encargos e demais despesas setoriais - -

Perdas pelo valor de indenização / renovação - -

Provisão de baixa ou Baixa de RTP diferida - -

Provisão de baixa ou Baixa de CVA Ativa e Demais ativos regulatórios - -

(-) Reversão de devolução tarifária - -

(-) Reversão de CVA Passiva e Demais passivos regulatórios - -

Outros - -

Matéria-prima e Insumos para produção de energia elétrica - -

Reembolso de CCC/CDE de combustível para produção de energia elétrica - - Resultado antes dos custos gerenciáveis 11.040,96 11.130,19 Custos gerenciáveis - Parcela "B" (9.834,76) (9.089,88)

Pessoal e administradores (5.683,42) (5.464,88)

Material (552,10) (513,38)

Serviços de terceiros (1.995,09) (1.873,84)

Arrendamento e aluguéis (38,32) (25,18)

Seguros (99,79) (74,33)

Doações, contribuições e subvenções (27,23) (22,20)

Provisões (693,85) (37,79)

Perdas na alienação de bens e direitos - -

(-) Recuperação de despesas 42,13 50,84

Tributos (196,03) (80,13)

Depreciação e amortização (1.139,20) (1.044,04)

Gastos diversos (855,20) 501,29

Outras Receitas Operacionais 2.062,52 59,34

Outras Despesas Operacionais (659,18) (565,58)






68

Resultado da Atividade 1.206,20 2.040,31 Equivalência patrimonial - - Resultado Financeiro (220,01) (372,94)

Despesas financeiras (533,12) (631,27)

Receitas financeiras 313,11 258,33 Resultado antes dos impostos sobre os lucros 986,19 1.667,37 Despesa com impostos sobre os lucros (110,12) (94,02) Resultado líquido das operações em continuidade 876,07 1.573,35 Operações descontinuadas - -

Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas - - Resultado líquido do exercício - -

Atribuível aos:

Acionistas controladores - -

Acionistas não controladores - - Lucro por ação 0,07 0,13

Básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias 0,07 0,13

Diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - - Lucro por ação originado das operações em continuidade - -

Básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - -

Diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - - Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017

(Valores expressos em milhares de reais) Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício

Consolidado

2018 2017

Resultado do exercício Outros resultados abrangentes - -

Reserva de reavaliação - -

Efeito de imposto de renda - -

Ganho líquido sobre instrumentos financeiros - -


Equivalência sobre ganhos abrangentes de coligadas - -


Diferenças cambiais sobre conversão de operações estrangeiras - -


Previdência Privada – Superávit (Déficit) Atuarial - -

Diferenças atuariais - -


Outros resultados abrangentes - -

Efeito de imposto de renda - - Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos - - Total de resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos - -

Atribuível a: Acionistas Controladores - -

Acionistas Não Controladores - - Observação: O modelo apresentado acima demonstra os efeitos tributários de forma individual, de forma que nenhuma divulgação adicional em nota explicativa é

requerida. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.


Presidente Gerente



CRC- 1SP 181867/O-3

CRA-SP Nº 90746






69

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 2018 e 2017


CNPJ nº 50.235.449/0001-07

Demonstração das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017


Capital Social

Reservas de capital

Reserva de reavaliação

Reservas de lucros

Lucros (prejuízos)

acumulados

Reservas de Sobras

Sobras/Perdas a disposição

da Assembleia

Recursos destinados

a aumento de capital

Total

Saldo em 31 de dezembro de 2016 12.092,40 78,09 0,00 0,00 0,00 1.370,58 1.464,48 0,00 15.005,55

Remuneração das imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Aumento de capital social -6,23 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -6,23

Incentivos fiscais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Realização de reservas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reserva de Reavaliação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Destinações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Proventos excedentes da contabilidade

societária 0,00 -56,09 0,00 0,00 0,00 0,00 56,09 0,00 0,00

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 0,00 0,00 0,00 0,00 245,24 0,00 1.328,11 0,00 1.573,35

Destinação proposta à A.G.O.: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reserva legal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 132,81 -132,81 0,00 0,00

FATES 0,00 0,00 0,00 0,00 -245,24 311,65 -66,41 0,00 0,00

Reservas de Lucros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reserva de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Juros sobre o capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Dividendos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reserva para Fundos de Investimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31 de dezembro de 2017 12.086,17 22,00 (0,00) 0,00 0,00 1.815,04 2.649,46 - 16.572,67




Reserva de Reavaliação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.302,65 0,00 1.302,65

Destinações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Proventos excedentes da contabilidade

societária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -1.229,53 0,00 -1.229,53

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 0,00 -1.226,28 0,00 0,00 354,28 0,00 0,00 0,00 -872,00

Destinação proposta à A.G.O.: 0,00 1.229,53 0,00 0,00 0,00 0,00 445,42 0,00 1.674,95

Reserva legal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 52,18 -52,18 0,00 0,00

FATES 0,00 0,00 0,00 0,00 -354,28 380,37 -26,09 0,00 0,00



Dividendo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reserva para Equalização 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


Saldo em 31 de dezembro de 2018 12.077,51 25,25 0,00 0,00 0,00 2.247,59 3.089,73 0,00 17.440,08

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.



Presidente Gerente



CRC- 1SP 181867/O-3

CRA-SP Nº 90746






70

Demonstrações do Fluxo de Caixa Societário 2018 e 2017 Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque

CNPJ n.º 50.235.449/0001-07

Demonstrações do Fluxo de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017

(Valores expressos em milhares de reais) (Método Direto)

Notas 2018 2017 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 2.019,80 988,26

Fornecimento de Energia 26.178,61 23.236,78

Suprimento de Energia

TUSD de Consumidores Livres e Geradores

Suprimento a Concessionárias

Recebimento da CCEE - Energia de Curto Prazo

Recebimento de RAP de Transmissão

Repasse do Fundo da Conta de Desenvolvimento Energético 5.383,31 701,97

Outros Recebimentos Operacionais 618,22 398,31

Fornecedores - Materiais e Serviços - 4.665,72 - 3.763,38

Fornecedores - Energia Elétrica - 11.412,58 - 6.824,43

Salários e Encargos Sociais - 3.406,15 - 3.252,46

Tributos sobre a Receita - Federais - 2.180,09 - 1.956,05

Tributos sobre a Receita - Estaduais e Municipais - 4.779,17 - 4.110,91

Tributos sobre o Lucro (IRPJ / CSLL)

Encargos de Transmissão

Demais Encargos Regulatórios - 1.106,19 - 1.136,81

Outras Despesas Operacionais - 2.610,44 - 2.304,76 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO - 1.047,57 - 749,01

Aquisição de Participações Societárias

Aportes / Aumento de Capital em Controladas

Investimentos - 1,00 0,00

Imobilizado - 1.049,94 - 749,01

Intangível

Participação Financeira do Consumidor

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos

Empréstimos / Mútuos Concedidos

Proventos Recebidos 3,37 0,00

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 972,23 239,25 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - 659,16 - 185,69

Empréstimos e Financiamentos Obtidos 4.518,00 2.632,88

Empréstimos e Financiamentos Pagos - 5.168,50 - 2.818,57

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Emitidos

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Pagos

Juros sobre Capital Próprio e Dividendos Pagos

Adiantamento para Futuro Aumento de Capital

Integralização de Capital -8,66 0,00

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 313,07 53,56 VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 313,07 53,56

313,07 53,56

No início do exercício 75,66 22,10

No fim do exercício 388,73 75,66

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. O modelo de fluxo de caixa apresentado acima se refere ao fluxo de caixa preparado por meio do método direto, sendo que também é permitida a

apresentação do fluxo de caixa preparado por meio do método indireto. Reynaldo Madureira Alves Edson Conceição Júnior

Presidente Gerente Edson Conceição Júnior Contador/Administrador

CRC- 1SP 181867/O-3

CRA-SP Nº 90746






71

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Societárias em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em milhares de reais)

1. O Setor Elétrico no Brasil

Com o objetivo de tornar o setor elétrico brasileiro menos vulnerável, o governo brasileiro, através de leis

aprovadas em 2004, vem constantemente estabelecendo as diretrizes para o funcionamento do atual

modelo do setor elétrico. Sob a responsabilidade do Ministério de Minas e Energia (MME), foram

estabelecidos normas e regulamentos que visam assegurar a eficiência na operação e prestação do serviço

aos Consumidores, garantindo a modicidade tarifária criando um ambiente regulatório estável que estimule

a concorrência, mostrando-se atrativo ao ingresso de novos investimentos privados no setor e que

mantenha orientação para as funções de planejamento setorial de longo, médio e curto prazos.

Nesse novo modelo regulatório, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), atuando como agência

reguladora independente, tem priorizado nos seus diversos papéis, uma especial atenção à regulação,

fiscalização e estabelecimento das tarifas, de forma a preservar o equilíbrio econômico-financeiro dos

agentes e proteger os Consumidores quanto aos custos da energia fornecida.

Surge com a responsabilidade de desenvolver os estudos e pesquisas para o planejamento estratégico do

setor a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Sistema (ONS), que tem a atribuição

de coordenar e controlar a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) e a Câmara de Comercialização

de Energia Elétrica (CCEE), que é responsável pela contabilização e liquidação das transações no mercado

de curto prazo e, por delegação da ANEEL, realiza os leilões de energia elétrica, e é neste contexto que a

CERIM em junho de 2008, passou a integrar o setor elétrico brasileiro no status de Permissionária.

Contexto Operacional

A CERIM é uma cooperativa, destinada a pesquisar, estudar, planejar, construir e explorar a Distribuição e

Comercialização de Energia, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica

- ANEEL, e pelo Ministério de Minas e Energia, conforme Contrato de Permissão nº 003/2008-ANEEL. A

Permissionária está autorizada a participar de consórcios ou companhias, em conjunto com empresas

públicas e/ou privadas, com o objetivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a

legislação aplicável.

Das Permissões

A CERIM detém concessão válida até o ano 2028, para a Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica

nos Municípios de Alumínio – Araçariguama – Cabreúva – Itu – Mairinque – São Roque e Sorocaba, Estado

de São Paulo, conforme contrato de Permissão nº 003/2008-ANEEL assinado em 12 de junho de 2008.

Atualmente, (base Dezembro/2018), possui 11.239 consumidores, todos localizados na área Rural. Os






72

consumidores não ligados em nossa Concessionária são atendidos pela Concessionária CPFL Piratininga, já

regulamentada na ANEEL. Atualmente não atendemos a nenhum “Consumidor Livre”. O prazo concedido

neste contrato com o Poder Concedente tem sua vigência do dia 12/06/2008 até o dia 12/06/2028.

2. Apresentação das Demonstrações Contábeis

As Demonstrações Contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das

Sociedades por Ações, conjugadas com a Legislação específica emanada pela Agência Nacional de Energia

Elétrica – ANEEL e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, observando rigorosamente as

exigências contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, instituído pela Resolução ANEEL

nº 444, de 26 de outubro de 2001, respeitando também, nossa particularidade como Empresa de

Responsabilidade Ltda.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a Empresa adotou as mudanças nas práticas contábeis

adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos

Contábeis - CPC, estando alinhado às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB –

(International Accounting Standard Board) com vigência para os exercícios sociais iniciados a partir de 1º de

janeiro de 2010, com aplicação retrospectiva a 01 de janeiro de 2009 (balanço de abertura) para fins de

comparabilidade.

Conforme determinação da SFF/ANEEL, com o intuito de buscar a harmonização com as normas

internacionais de contabilidade, destacamos as transferências do Ativo Imobilizado Vinculado para o Grupo

Intangível e Ativo Financeiro conforme ICPC 01 e OCPC 05, determinados pelo Comitê de Pronunciamentos

Contábeis.

Como o ICPC 01 não foi aprovado pela SFF/ANEEL, seus efeitos figuram somente nas Demonstrações

Societárias. Em 2011 entrou em vigor a Contabilidade Regulatória, instituída pela Resolução ANEEL

396/2010. Orientações complementares foram expedidas pela SFF/ANEEL através dos Despachos:

4.722/2009, 4.097/2010, 4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013, 4.786/2014, 245/2016, 3.371/2016 e

4.357/2017.

A adoção deste procedimento resultou na reclassificação para o Ativo Intangível de R$ 13.713,67 mil (R$

12.755,70 mil em 2017) e para Ativos Financeiros de R$ 8.492,97 mil (R$ 7.062,60 mil em 2017).

Durante o exercício de 2015, a ANEEL em conjunto com vários outros Órgãos, teve sucesso na possibilidade

de reconhecimento dos Ativos e Passivos Regulatórios na Contabilidade Societária, com contabilização

retrospectiva. Tal fato poderia ser colocado em prática, segundo o IFRS, desde que:






73

1) Fosse assinado entre o agente de Distribuição de Energia Elétrica e o Poder Concedente, Aditivo

Contratual prevendo a indenização ou devolução de tais valores ao final da Concessão, quando

aplicado a Reversão de Ativos;

2) Que os mesmos tivessem uma denominação mais adequada à Contabilidade Societária.

Cumprido todas as condições acima, a CERIM, procedeu ao reconhecimento contábil de tais valores no seu

Balanço Societário, de forma retrospectiva, diminuindo de forma muito benéfica a diferença de resultados

entre a Contabilidade Societária, Regulatória e Fiscal.

Os procedimentos acima citados foram orientados oficialmente através do Comitê de Pronunciamentos

Contábeis, com a emissão da Orientação Técnica OCPC-08.

Desta forma, para o exercício de 2018, reconhecemos os seguintes valores:

• Ativos Financeiros Setoriais: 910,54 R$/Mil.

• Passivos Financeiros Setoriais: 2.918,29 R$/Mil.

3. Principais Práticas Contábeis

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários.

Estão, quando aplicável, demonstrados pelo custo, acrescido das remunerações contratadas, reconhecidas

proporcionalmente até a data das demonstrações contábeis (Nota 5).

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.

Engloba o fornecimento de energia faturada e não faturada até 31 de dezembro de 2018, contabilizado

com base no regime de competência.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Está reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas na realização

das contas a receber, de acordo com as Instruções contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico -

MCSE (Nota 6).

Estoque (inclusive do ativo imobilizado).

Os materiais em estoque, classificados no Ativo Circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e,

aqueles destinados a investimentos, estão classificados no Ativo Imobilizado em Curso pelo custo de

aquisição e, também, controlados pelo custo médio.






74

Investimentos

A CERIM não possui outros investimentos, senão em seu próprio Imobilizado, destinado ao Serviço Público

de Energia Elétrica.

Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo método linear,

tomando-se por base os saldos contábeis registrados nos respectivos Tipos de Unidades de Cadastro - TUC,

conforme determina a Resolução ANEEL no 674/2015, às taxas anuais constantes da tabela anexa XVI -

TAXAS DE DEPRECIAÇÃO. Em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do

Setor Elétrico - MCSE, os juros, encargos financeiros e variações monetárias, relativos aos financiamentos

obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no Imobilizado em Curso, estão registrados neste subgrupo

como custo. Destaca-se que a implementação das determinações da Resolução ANEEL no 674/2015, em

substituição às instruções da Resolução ANEEL no 367/2009 e anterior Portaria DNAEE no 815/94 teve a

migração e adequação dos dados concluída no encerramento do mês contábil de maio de 2016.

Salientamos que, em virtude da harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade, em função

de nosso Ativo Imobilizado ser vinculado à Concessão, todo o ativo diretamente ligado à Distribuição de

Energia Elétrica foi reclassificado para o Grupo de Intangíveis (os que já estarão reintegrados até o final da

Concessão) e para o Grupo de Ativo Financeiro da Concessão a receber (para aqueles não reintegrados até

o Final do prazo da Concessão).

Imposto de renda diferido.

A CERIM não diferiu nenhum Imposto no exercício de 2018 ou anterior.

Plano de complementação de aposentadoria e pensão.

A CERIM não possui Planos Complementares de Aposentadoria e Pensão.

Apuração do resultado.

As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência.

Outros direitos e obrigações.

Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço, quando legal

ou contratualmente exigidos.






75

Estrutura das demonstrações contábeis.

Com referência às novas implementações na estrutura das demonstrações contábeis, em face a

harmonização internacional e, em virtude do atendimento do Ofício de Encerramento no 2.775/2008 –

SFF/ANEEL, no 4.097/2010 – SFF/ANEEL e Despacho ANEEL 4.722/2009 e 4.991/2011, aplicou-se a mudança

nos quadros do Ativo e Passivo, incluindo os subgrupos Ativo não Circulante e Passivo não Circulante,

excluindo-se o grupo de Ativo Permanente, conforme determinação do Órgão Regulador.

Conforme Ofício Circular 364/2012, a ANEEL desobriga as Permissionárias/Concessionarias a publicar as

Demonstrações Contábeis Regulatórias e Despacho ANEEL 575/2013 dispensa as Cooperativas

Permissionárias de publicarem suas demonstrações contábeis societárias e regulatórias em qualquer tipo

de jornal, devendo apenas disponibilizá-las no sítio eletrônico da Permissionária e encaminhá-las à SFF para

posterior divulgação na CIEFSE.

Adicionalmente, conforme Despacho SFF/ANEEL No. 4.097/2010, 4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013,

4.786/2014, 245/2016, 3.371/2016 e 4.356/2017 estão sendo publicadas em separado as Demonstrações

Contábeis Regulatórias, compostas de: RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO REGULATÓRIO, BALANÇO

PATRIMONIAL REGULATÓRIO, DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO REGULATORIO,

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMONIO LIQUIDO REGULATORIO, NOTAS EXPLICATIVAS

REGULATÓRIAS E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

REGULATÓRIAS.

Vale destacar, também, a apuração e publicação, em Nota Explicativa do presente Balanço, o "Balanço

Fiscal", composto das peças: BPF - Balanço Patrimonial Fiscal, composto dos quadros do Ativo Fiscal,

Passivo Fiscal, DREF - Demonstração do Resultado do Exercício Fiscal, e, DMPLF - Demonstração da Mutação

do Patrimônio Líquido Fiscal, expresso na Nota nº 44, abaixo.

Equivalentes de Caixa, Títulos e Valores Mobiliários.

A Permissionária possui o montante de R$ 273,91 (reais/mil) em Equivalente de Caixa, Títulos e Valores

Mobiliários em 2018, conforme demonstrado a seguir: Legislação societária

Instituição Tipo de aplicação Vencimento Remuneração 2018 2017 Banco Sicred Aplicação CDB Indeterminado CDI 267,45 0,00

Banco Santander S/A Aplicação CDB Indeterminado CDI 6,46 37,87 Total 273,91 37,87

Tabela 20 Demonstração dos Equivalentes de Caixa






76

Consumidores, Concessionárias e Permissionárias

Os valores referentes a Consumidores, Concessionárias e Permissionárias dos períodos de 2018 e 2017,

estão assim elencados, a seguir:

2018 2017

ConsumidoresFaturados 2.980,34 2.505,54

Não faturados 1.212,97 1.132,17

(-) PDD -464,02 -420,47

Sub Total 3.729,29 3.217,24

Concessionárias 0,00 0,00

Permissionárias 0,00 0,00

Comercialização no âmbito do CCEE 0,00 0,00

Sub Total 0,00 0,00

Total 3.729,29 3.217,24

Legislação Societária

Tabela 21: Valores faturados e não faturados a consumidores

Composição das Contas a Receber

Saldo

Consumidor /

Concessionárias /

Permissionárias

VincendosVencidos até

90 dias

Vencidos há

mais de 90

dias

Total 2018 2017 2018 2017

Residencial 1.334,53 440,13 302,72 2.077,38 (355,71) (314,03) 1.721,67 1.552,81

Industrial 40,91 1,09 0,00 42,00 0,00 0,00 42,00 40,77

Comércio, Serviços e

Outras Atividades 290,30 55,48 90,43 436,21 (90,58) (88,70) 345,63 340,27

Rural 33,83 1,93 0,51 36,27 -0,74 -0,74 35,53 38,10

Poder Público 12,16 7,29 6,41 25,86 (7,84) (7,84) 18,02 11,16

Federal 0,00 0,00 0,00 - 0,00 0,00 0,00 0,00

Estadual 0,00 0,00 0,00 - 0,00 0,00 0,00 0,00

Municipal 12,16 7,29 6,41 25,86 -7,84 -7,84 18,02 11,16

Iluminação Pública 81,45 6,96 1,36 89,77 -2,54 -2,54 87,23 88,71

Serviço Público 264,05 2,88 5,92 272,85 -6,61 -6,61 266,24 13,25

Renda não Faturada 1.212,97 0,00 0,00 1.212,97 0,00 0,00 1.212,97 1.132,17

Atualização Regime

Competência 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Encargo a Recuperar

na Tarifa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal -

Consumidores 3.270,20 515,76 407,35 4.193,31 (464,02) (420,46) 3.729,29 3.217,24

Concessionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Comercialização no

MAE:0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Concessionárias/

permissionárias

Total 3.270,20 515,76 407,35 4.193,31 (464,02) (420,46) 3.729,29 3.217,24

Legislação societária

0,00 0,00 0,00

Provisão para

devedores duvidosos

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Tabela 22: Composição de contas a receber e PCLD






77

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a seguir

elencados:

1) Análise criteriosa das Contas a Receber para casos específicos;

2) Casos Normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, sendo:

a) Residenciais vencidos há mais de 90 dias;

b) Comerciais vencidos há mais de 180 dias;

c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública, vencidos há mais de 360 dias.

Neste exercício houve aumento da PDD com saldo de R$ 464,02 (reais/mil).

Conforme determinação Regulatória, apropriamos na Conta 1119.1.09, o valor concedido a título de

descontos regulatórios, a ser reembolsado pela ELETROBRAS, via Subsídio CDE, bem como o valor de

Subsídio Redução Equilibrada de Tarifas publicada pela ANEEL em função da determinação da concessão de

descontos gerais aos nossos consumidores implementados pela política governamental. Tais subsídios a

receber, em dezembro/2018, importavam em: R$ 1.175,97 (reais/Mil).

Imobilizado

Segue quadro de conciliação do Ativo Imobilizado Regulatório com o Ativo Imobilizado Societário:


2018 2017

Em Serviço Societário 1.246,97 958,18 Em Curso Societário 0 0 Ativo Financeiro da Concessão 8.492,97 7.602,60 Ativo Intangível da Concessão 11.621,51 11.485,20 Ativo Intangível em Curso 2.092,16 1.270,49 Reavaliação Regulatória Compulsória 20.789,70 22.435,06 Sob Total 44.243,31 43.211,53 Obrigações especiais vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica -5.609,29 -4.964,28 Subtotal -5.609,29 -4.964,28 Total 38.634,02 38.247,25 Ativo Imobilizado Societário 1.246,97 958,18 Ativo Imobilizado Regulatório 38.634,02 38.247,25

Tabela 23 - Conciliação do Ativo Imobilizado Regulatório x Societário

A partir de 2011, foram reclassificados valores do ativo imobilizado que estão em função do Serviço Público

de Distribuição de Energia Elétrica para os grupos de Ativo Financeiro e Ativo Intangível, atendendo o OCPC






78

05, onde: “De acordo com os contratos de concessão, consideram-se bens vinculados aqueles construídos

ou adquiridos pelo concessionário e efetivamente utilizados na prestação dos serviços públicos”.

Ativo intangível

Foi reclassificado para o ativo intangível os valores referentes ao imobilizado residual, onde estes têm sua

reintegração total realizada dentro da concessão do serviço público conforme abaixo:

Custo Depreciação e/ou Amortização

acumulada Valor Liquido

2018 Valor Liquido

2017 Intangíveis

Em Serviço 11.961,45 -339,94 11.621,51 11.485,20

Em Curso 2.092,16 0,00 2.092,16 1.270,49

Total 14.053,61 -339,94 13.713,67 12.755,69

Tabela 24 - Composição do Ativo Intangível

Ativo e Passivo Setorial Financeiro

Em 31 de Dezembro de 2018, conforme MCSE os Ativos e Passivos Financeiros Setoriais possuíam os

seguintes saldos:

Ativos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em

31/12/2017 Adição Amortização Remuneração Transferências

Saldo em 31/12/2018

CVA Ativa - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - - - -

PROINFA - - - - - -

Transporte Rede Básica - - - - - -

Transporte de Energia - Itaipu - - - - - -

ESS - - - - - -

CDE - - - - - -

CFURH - - - - - -

Demais Ativos Financeiros Setoriais 58,40 - (871,59) - 1.723,73 910,54

Majoração PIS/COFINS - - - - - -

Programas Sociais Governamentais 3,82 - - - - 3,82

Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - -

Neutralidade da Parcela A 54,58 - (96,94) - 333,18 290,82

Sobrecontratação de Energia - - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP - - - - - -

Outros - - (774,65) - 1.390,55 615,90

(-) Provisão p/ Redução ao Valor Recup. - - - - - -

Total Ativos Financeiros Setoriais 58,40 - (871,59) - 1.723,73 910,54






79

Passivos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em

31/12/2017 Adição Amortização Remuneração Transferências

Saldo em 31/12/2018

CVA Ativa - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - - - -

PROINFA - - - - - -

Transporte Rede Básica - - - - - -

Transporte de Energia - Itaipu - - - - - -

ESS - - - - - -

CDE - - - - - -

CFURH - - - - - -

Demais Passivos Financeiros Setoriais 869,24 356,01 (1.261,00) 0,31 2.953,73 2.918,29

Majoração PIS/COFINS - - - - - -

Programas Sociais Governamentais - - - - - -

Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - -

Neutralidade da Parcela A 869,24 207,16 (173,60) 0,31 (695,64) 207,47

Sobrecontratação de Energia - - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP - - - - - -

Outros - 148,85 (1.087,40) - 3.649,37 2.710,82

Total Passivos Financeiros Setoriais 869,24 356,01 (1.261,00) 0,31 2.953,73 2.918,29

Tabela 25 Composição do Ativo e Passivo Setorial Financeiro

Fornecedores

2018 2017

CPFL - Cia. Paulista de Força e Luz 758,86 281,44

Proinfa 23,83 24,22

Subtotal - Fornecedores de E. Elétrica 782,69 305,66

Fornecedores de Energia Elétrica – CCEE 0,00 0,00

Subtotal 0,00 0,00

Materiais e Serviços 781,40 493,69

Subtotal - Materiais e Serviços 781,40 493,69

Total 1564,09 799,35


Tabela 26 - Fornecedores por tipo






80

Empréstimos e Financiamentos

Circulante Longo Prazo Total Principal Encargos Principal 2018 2017

Moeda estrangeira 0 0 0 0 0

Subtotal 0 0 0 0 0

Moeda Nacional

Eletrobrás/RGR/Luz para Todos 52,96 0,36 189,34 242,66 287,12

Capital Giro – Itaú S/A 0,00 0,00 0,00 0,00 229,20

Finame - Veículos 0,00 0,00 000 0,00 20,02

Finame - Guindauto 0,00 0,00 0,00 0,00 8,23

Finame – Capital de Giro - BB 30,00 0,00 0,00 30,00 13,89

Finame – Capital de Giro - Santander 0,00 0,00 0,00 0,00 216,95

Banco ItaúCard 0,00 0,00 7,31 7,31 20,50

Banco Volkswagen S/A 0,00 0,00 12,87 12,87 16,08

Banco Toyota do Brasil S/A 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Banco Itaú S/A – conta garantida 0,00 0,00 0,00 0,00 101,19

Banco do Brasil – conta garantida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Banco Santander S/A – conta garantida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Leasing - Veículos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 82,96 0,36 209,52 292,84 913,18 Tabela 27 - Composição dos Empréstimos e Financiamentos

Taxas Regulamentares

Demonstramos abaixo as Taxas Regulamentares sob a responsabilidade de nossa Empresa, referente aos

exercícios 2018 e 2017.

2018 2017

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos 0,00 0,00Quota de Reserva Global de Reversão – RGR 0,00 0,00Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 0,00 0,00Taxa de fiscalização – ANEEL 0,00 0,00Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 105,18 85,70Pesquisa e Desenvolvimento Energético - PEE 277,12 277,12Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 57,82 57,82Bandeiras Tarifárias 178,42 0,00Encargo Lei nº 12.111 - Icms Sistema Isolado 0,00 0,00

Total 618,54 420,64


Tabela 28 - Composição das Taxas Regulamentares






81

Tributos e Contribuições Sociais - Longo Prazo

A CERIM possui em seu Ativo Longo Prazo créditos de ICMS. Inclui R$ 235,59 (reais/mil) de crédito de ICMS

sobre compras para ativo imobilizado em 48 avos.

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos.

Não há imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na CERIM no exercício de 2018 e anteriores.

Provisões para Contingências Legislação societária

2018 2017 Valor da provisão Valor da provisão

Contingência No exercício

Acumulada Depósitos Judiciais

No exercício

Acumulada Depósitos Judiciais

Trabalhistas

Plano Bresser 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Plano Collor 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Periculosidade 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 600,00 1004,91 0,00 0,00 404,91 0,00

Subtotal 600,00 1004,91 0,00 0,00 404,91 0,00

Cíveis

Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumidores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Empreiteiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 44,38 44,38 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal 44,38 44,38 0,00 0,00 0,00 0,00

Fiscais

COFINS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 PIS/PASEP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 644,38 1049,29 0,00 0,00 404,91 0,00

Tabela 29 - Composição das Provisões para Contingências

Contingências Trabalhistas

No exercício de 2018 possui o saldo de R$ 1.004,91 (reais/mil) de contingências trabalhistas referentes a

depósitos vinculados a litígios e acumulados.

Ocorreu provisão de (R$ 600 reais/mil) em 2018.






82

Contingências Cíveis

No exercício de 2018 houve provisão de R$ 44,38 (reais/mil) em contingências cíveis.

Contingências Fiscais

No exercício de 2018 não houve contingências fiscais referentes a provisionar.

Patrimônio Líquido

Capital Social





NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas

Reynaldo Madureira Alves 5.720.000 0,10%

João Alexandre Dumat 47.329 0,00%

Neide Elza Slapelis 280 0,00%

Wanderley Pinheiro Thiago 4.779 0,00%

Vicente Ragozinski 1.644 0,00%

SUPLENTES

José Cícero da Silva 100 0,00%

Roberto Ivo Savioli 9.761 0,00%

Subtotal 5.783.893 0,10%

CONSELHO FISCAL 2018

TITULARES Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas

Célia Canto 16.975 0,00%

José Roberto Primo 100 0,00%

Acácio Reginaldo Pereira 7.402 0,00%

Subtotal 24.477 0,00%

SUPLENTES Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas

Benedito Fernando Garcia de Oliveira 400 0,00%

Maurício de Jesus Silveira Rodrigues 321 0,00%

Gilberto Francisco do Nascimento 8.410 0,00%

Subtotal 9131 0,00%

Total de cotas de Diretores 5.817.501 0,10%

Demais 4.433 Cooperados – Cotistas 5.891.238.062 99,90%

Total geral 5.897.055.563 100,00%

Diretoria

Reynaldo Madureira Alves – Presidente

João Alexandre Dumat – Vice-Presidente

Neide Elza Slapelis – Secretária

Tabela 30 - Composição dos Conselhos e Participação Societária






83

Reserva de Capital e Reserva de Lucros e Sobras

A composição das Reservas de Capital e Reserva de Lucros, estão desdobrados de acordo com a tabela a

baixo:

2018 2017

Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 0,00 0,00

Doações e subvenções para investimentos 0,00 0,00

Conta de resultados a compensar (CRC) 0,00 0,00

Outras 25,25 22,00

Subtotal 25,25 22,00

Total da Reserva de Capital 25,25 22,00

Reservas de Lucros

2018 2017

Reserva legal 0,00 0,00

Lucros a realizar 0,00 0,00

Reservas Estatutárias 0,00 0,00

Lucros Acumulados a disposição da AGO 0,00 0,00

Capital social 12.077,51 12.086,17

Sub Total 12.077,51 12.086,17

Reservas de Sobras

2018 2017

Reserva legal 475,53 423,35

Lucros a realizar 0,00 0,00

FATES 1.772,06 1.391,69

Sobras Acumuladas a disposição da AGO 3.089,73 2.649,46

Sub Total 5.337,32 4.464,50

Total das Reservas 17.440,08 16.572,67



Reservas de Capital


Tabela 31 - Composição das Reservas

Ajustes de Exercícios Anteriores

Durante o exercício de 2018 não houve nenhum ajuste em exercícios anteriores.

Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio

No exercício de 2018 não houve cálculo e distribuição de juros sobre Capital Próprio.






84

Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica N° de Consumidores MWh Mil R$ Mil

Receita Bruta 2018 2017 2018 2017 2018 2017

Fornecimento - Faturado 11.240 10.667 36.930 36.232 20.509,11 18.647,41

Residencial 10.630 10.068 22.623 22.488 13.487,03 12.706,64

Comercial 410 405 5.079 3.942 2.988,15 2.712,01

Industrial 15 15 2.260 5.025 1.269,39 1.464,50

Rural 123 118 1.264 1.236 545,69 489,71

Poder público 26 27 829 916 406,77 377,87

Iluminação pública 26 26 2.280 2.148 799,27 699,68

Serviço público 10 8 2.595 477 1.012,81 197

Suprimento Faturado 0 - - - - -

Uso da Rede Elétrica de Distribuição Faturado 0 - - - 13.691,77 11.749,69

Tabela 32 - Composição do Fornecimento Faturado por Classe Salientamos que a classe Consumo Próprio foi contabilizada em grupo específico conforme determinação do Manual de Contabilidade do

Setor Elétrico - MCSE.

Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica - CCEE.

Nos exercícios de 2018 e 2017 a CERIM não efetuou operações na Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica - CCEE.

Energia Elétrica Comprada para Revenda:

2018 2017 2018 2017

CPFL - Piratininga 40.008,96 39.413,08 11.040,91 6.674,05

PROINFA 936,26 930,00 289,45 274,11

Microgeração 70,76 15,08 41,94 8,26

Total 41.015,98 40.358,16 11.372,30 6.956,42

Reais Mil

Tabela 33 - Composição da compra de energia elétrica para revenda






85

Despesas Operacionais

Legislação societária Legislação Legislação 2018 2017 2018 2017 2018 2017

Despesas com Despesas Despesas Vendas Operacionais Gerais

Pessoal

Remunerações 0,00 0,00 3.345,26 3.138,97 0,00 0,00

Encargos Sociais 0,00 0,00 1.302,57 1.260,30 0,00 0,00

Auxílio alimentação 0,00 0,00 274,99 242,59 0,00 0,00

Indenizações (Rescisões) 0,00 0,00 9,34 163,85 0,00 0,00

Participação nos resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transferências para imobilização em curso

0,00 0,00 -467,81 -403,78 0,00 0,00

Auxílio estudante 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros benefícios 0,00 0,00 642,28 488,74 0,00 0,00

Total Pessoal 0,00 0,00 5.106,63 4.890,67 0,00 0,00

Material 0,00 0,00 552,10 513,38 0,00 0,00

Serviços de Terceiros 0,00 0,00 1.995,09 1.873,84 0,00 0,00

Arrendam. e Aluguéis 0,00 0,00 38,32 25,18 0,00 0,00

Deprec. e Amortização 0,00 0,00 1.139,20 1.044,04 0,00 0,00

Provisões 0,00 0,00 693,85 37,79 0,00 0,00

Provisões (PDD) 0,00 0,00 49,47 37,79 0,00 0,00

Outras provisões 0,00 0,00 644,38 0,00 0,00 0,00

Outras

Energia comprada para revenda 0,00 0,00 11.372,30 7.432,91 0,00 0,00

Taxa de fiscalização 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Tributos 0,00 0,00 196,03 80,13 0,00 0,00

Outras 0,00 0,00 1.516,91 118,61 0,00 0,00

Total Outras 0,00 0,00 13.085,24 7.631,65 0,00 0,00

Total Geral 0,00 0,00 22.610,43 16.016,55 0,00 0,00 Tabela 34 - Composição das despesas operacionais






86

Despesas Financeiras -

Os encargos financeiros e as variações monetárias, distribuídos por macro atividades, estão apropriados no

resultado e no imobilizado em curso, quando for o caso, de acordo com a Instrução Contábil nº 6.3.6 do

Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE e a Instrução CVM nº 193, de 11 de julho de 1996,

conforme demonstrativo abaixo:


Geração Transmissão Distribuição Comercialização Atividades não vinculadas à

concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

2018 2017

Encargos financeiros totais 0,00 0,00 533,12 0,00 0,00 533,12 631,27 (-) Transferências para imobilizado em curso

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Líquido apropriado no exercício 0,00 0,00 533,12 0,00 0,00 533,12 631,27 Efeitos inflacionários e cambiais totais

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transferências para imobilizado em curso

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Líquido apropriado no exercício 0,00 0,00 533,12 0,00 0,00 533,12 631,27

Tabela 35 - Composição das Despesas Financeiras

Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social

A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo da provisão do Imposto de Renda e

Contribuição Social neste exercício é demonstrada a seguir:

Legislação societária 2018 2017

Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 986,19 1.667,37 Ajustes LALUR -732,33 38,61

Base de Cálculo Fiscal 253,86 1.705,98

Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%) 110,12 94,02

Efeitos Fiscais Sobre:

Participação nos resultados 0,00 0,00

Juros sobre o capital próprio 0,00 0,00

Incentivos fiscais 0,00 0,00

Encargos capitalizados 0,00 0,00

Compensação da CSLL com a COFINS 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00

Imposto de Renda e Contribuição Social no Resultado 110,12 94,02

Tabela 36 - Taxas efetivas e nominais do IR e CSLL






87

Participação nos Resultados

Não foi implantado o programa de participação dos empregados nos lucros da Empresa, até o exercício de

2018.

Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados

Não foi implantado o plano previdenciário e outros benefícios aos empregados da Empresa, até o exercício

de 2018.

Transações com Partes Relacionadas

Não houve Transação com partes relacionadas nos exercícios de 2018 e 2017. A título de remuneração da

diretoria “chave – administrativa” do pessoal da administração, foram pagos durante o exercício:

Legislação Societária 2018 2017

Remuneração 576,77 401,65 Total 576,77 401,65

Tabela 37 - Remuneração da Diretoria Executiva

Instrumentos Financeiros

Não houve a utilização de Instrumentos Financeiros no exercício contábil de 2018 e 2017.

Programa de Recuperação Fiscal - REFIS

A CERIM encerrou sua participação do Programa de Recuperação Fiscal REFIS no exercício de 2018,

portanto não apresentando saldos a pagar.

Seguros

A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está demonstrada a

seguir:

Apólice Bem segurado Vigência Prêmio Ramo Seguradora

5100000024371 Sub Caridá 04/07/2018 à 04/07/2019

R$ 2.582,07 Resp. Civil

Geral Tókio Marine Seguradora

1800000986035 Subestações/ Sede- Imóveis/Conteúdos

04/06/2018 à 04/06/2019

R$ 58.536,58 Incêndio Tókio Marine Seguradora

1311892549 Seguro Frota 29/01/2018 à 29/01/2019

R$ 29.654,35 Automóvel Mitsui

10246 Seguro Vida Funcionários

Mensal R$ 962,91 Vida/APC Porto Seguro

Tabela 38 - Riscos e Vigência dos itens segurados






88

Eventos Subsequentes

29.1 Revisão Tarifária pelos critérios do Módulo Pró-RET 8.1 – 2016.

Durante os estudos para a formação da metodologia e regra para a Segunda Revisão Tarifária das

Permissionárias do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica, a ANEEL tomou a decisão de verificar

toda a demanda de solicitações de mudanças do Setor Cooperativista, e, com essa verificação encerrar o

prazo para que as 14 Cooperativas de Eletrificação do País que ainda não haviam assinado com o Poder

Concedente assinassem.

Tal metodologia resultou em muitas Audiências Públicas do Órgão Regulador, bem como diversas consultas

e solicitações do ramo Cooperativista, que resultaram na publicação do Módulo 8.4 do PRORET.

Nesta publicação, a Agência Reguladora determinou que um dos caminhos abaixo elencados fossem

adotados pela Empresa, sendo:

1) Para aquelas que não assinaram o contrato junto ao Poder Concedente em 2008, foi determinado

somente a escolha entre assinatura imediata de Contrato de Permissão do Serviço Público de

Energia Elétrica com a Parcela Tarifária denominada “Parcela B” regulada pelo módulo 8.4 do

PRORET, ou, o encerramento de suas atividades no Setor Elétrico; e,

2) Para aquelas que assinaram o Contrato junto ao Poder Concedente em 2008, foi dada a escolha de

continuar com sua Parcela Tarifária denominada Parcela B regulada pelo módulo 8.1 do PRORET,

ou, assinar Aditivo Contratual ao Contrato de Permissão do Serviço Público de Energia Elétrica e

passar a Revisão Tarifária de sua Parcela Tarifária denominada Parcela B regulada pelo Módulo 8.4

do PRORET.

Nossa Empresa, de posse da Regulação e, ao estudar as duas modalidades de Revisão Tarifária, optou por

continuar a ter sua Revisão Tarifária Periódica regulada, mormente à Parcela B, regulada pelo módulo

PRORET 8.1.

Tal decisão ocorreu por nossa Diretoria, em virtude das regras deste módulo serem conhecidas, lógicas, e,

totalmente baseadas em fatos seguros apurados pelo Departamento Contábil e Departamento Técnico,

resultando em segurança para nossos Cooperados como proprietários da Empresa, e, para nossos

cooperados e não cooperados, na qualidade de Consumidores de Energia Elétrica, oferecendo

transparência, legalidade e preço justo com remuneração adequada aos investimentos necessários.






89

Realizado todo o processo pela SGT/ANEEL (Superintendência de Regulação Tarifária), após a solicitação de

dados, Laudo de Avaliação de Ativos pelo processo Regulatório, cálculo do VNR – Valor novo de Reposição

Regulatório, e sua consequente Quota de Depreciação Regulatória e Base de Remuneração Regulatório,

nosso processo resultou em:

• Reajuste da “Parcela A” com vistas à Neutralidade: índice de 23,66% de reajuste;

• Revisão da “Parcela B” pelas normas do PRORET 8.1: índice de 27,37% de revisão

Itens Financeiros: -4,15% negativo. Destaca-se que este efeito negativo foi influenciado, principalmente,

pelas Bandeiras Tarifárias Credoras, cuja cobrança ao consumidor foi obrigatória, vez que o valor não foi

requerido pela ANEEL para pagamento da Energia das Usinas Térmicas, são devolvidos por ocasião desta

Revisão através de desconto. O percentual total de nossa Revisão foi de: 12,46% com efeito médio ao nosso

consumidor de: 12,97%.

29.2) Índices de Continuidade e Frequência (DEC/FEC)

A Regulação do Setor Elétrico Brasileiro tem como um de seus pilares o controle dos índices de interrupção,

ou seja, o fornecimento de energia com qualidade e frequência.

Os permanentes investimentos em melhoria e modernização de todas as nossas redes de distribuição,

demonstram que a CERIM está convergindo para os patamares regulatórios, sendo que, em 2018, os índices

de DEC e FEC apurados pela CERIM figuram abaixo daqueles fixados como limites regulatórios pela ANEEL

conforme demonstrado abaixo.

Vale salientar que nossos índices, conforme determinação Regulatória, são verificados através do Sistema

de Qualidade ISO 9000.

LIMITES REGULATÓRIOS DE 2018

DEC FEC

APURADO CERIM LIMITE ANEEL APURADO CERIM LIMITE ANEEL

40,53 51,00 21,18 39,00

LIMITES REGULATÓRIOS PARA 2019

DEC 51,00 FEC 39,00

Tabela 39: Limites Regulatórios de DEC e FEC

Envidamos todos nossos esforços para não ultrapassarmos estes índices, e, com isso, melhor atender nosso

Consumidor, garantindo-lhes Energia de qualidade.






90

Balanço Social

Recursos Humanos

Em 2018, a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque - CERIM

desenvolveu seu papel social, proporcionando aos seus colaboradores: palestras, cursos e seminários,

sempre considerando a especificidade de cada função exercida. Colaborou financeiramente, nos ensinos:

fundamental, médio, profissionalizante e superior, diretamente ligados às atividades afins e, cursos de

reciclagem conforme Norma Regulamentadora nº 10 (Portaria nº 598/2004). Mantem convênios com

Planos de Saúde e Odontológicos e Distribuição de cestas natalinas e Ticket Alimentação para cada

colaborador.







Gestão de Pessoas

Os funcionários da CERIM, entre eles, aqueles que enfrentam a chuva, sol forte, os mais diversos horários,

os riscos de acidentes elétricos, continuam sendo alvo de muita atenção, com treinamentos, fornecimento

de equipamentos adequados e, sobretudo reconhecimento pela atual administração.









uma organização causa um crescimento contínuo, onde todos contribuem para um ambiente de eficiência e

eficácia.








91


nove centavos);



centavos);



Educação





realizados um total de 20,34 horas/homem cumprindo assim com a meta proposta para o ano de 2018. O

investimento no exercício de 2018 em bolsas de estudo, em programas de formação técnica e



treinamentos.


Programada Carga

Horária Nº Func.

Realizado Total de


treinados











10 NR35 GESTÃO SMART 8 10 80 1,14



13 REINF CERIS 20 1 20 0,29

236 72 1424











92

CIPA CERIM











NBR ISO 9001:2015










93



CNPJ nº 50.235.449/0001-07

Demonstração do Balanço Social – 2018 e 2017







94

2018 2017

R$ mil R$ mil

1 - Base de cálculo

Receita Líquida (RL) 22.413,26 18.563,10

Lucro Operacional (LO) 1.206,19 2.040,31

Folha de Pagamento Bruta (FPB) 5.683,42 5.464,88

% sobre % sobre

2 - Indicadores sociais internos R$ mil FPB RL R$ mil FPB RL

Alimentação - Auxílio alimentação e outros

274,99 4,84% 1,23% 242,59 4,44% 1,31%

Encargos sociais compulsórios 1.302,57 22,92% 5,81% 1.148,78 21,02% 6,19%

Entidade de previdência privada 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Saúde - Convênio assistencial e outros benefícios

199,91 3,52% 0,89% 125,10 2,29% 0,67%

Segurança no trabalho - CIPA e exames periódicos

2,02 0,04% 0,01% 1,51 0,03% 0,01%

Educação - Auxílio educação 15,35 0,27% 0,07% 0,00 0,00% 0,00%

Capacitação e desenvolvimento profissional

15,47 0,27% 0,07% 0,85 0,02% 0,00%

Auxílio creche 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Participação nos resultados 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária

0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Vale-transporte - excedente 28,60 0,50% 0,13% 24,84 0,45% 0,13%

Outros Benefícios 380,93 6,70% 1,70% 193,04 3,53% 1,04%

Total 2.219,84 39,06% 9,90% 1.736,71 31,78% 9,36%

% sobre % sobre

3 - Indicadores sociais externos R$ mil LO RL R$ mil LO RL

Educação - Programa Luz das Letras 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Cultura 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Saúde e Saneamento - Apoio social aos municípios

0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Habitação - Reassentamento de famílias

0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Esporte e lazer 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Doações e contribuições 27,23 2,26% 0,12% 22,20 1,09% 0,12%






95

Total de contribuições para a sociedade

27,23 2,26% 0,12% 22,20 1,09% 0,12%

Tributos - excluídos encargos sociais 5.432,41 450,38% 24,24% 4.970,41 243,61% 26,78%

Total 5.459,64 452,64% 24,36% 4.992,61 244,70% 26,90%

% sobre % sobre

4 - Indicadores ambientais R$ mil LO RL R$ mil LO RL

Desapropriações de terras 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Estação ecológica - Fauna / Flora 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Relacionamento com a operação da empresa

Programa Social de Eletricidade Rural 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Rede Compacta ou Linha Verde 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Programa de Eletrificação para População Carente

0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial

0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Museu Ecológico 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Universidade Livre do Meio Ambiente

0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Programas especiais / Projetos externos

0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Total 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

2018 2017

5 - Indicadores do corpo funcional em unidades

em unidades

Empregados no final do período 82 74

Escolaridade dos empregados

Superior e extensão universitária 13 10

Ensino médio 41 46

Ensino fundamental 25 18

Faixa etária dos empregados

Abaixo de 30 anos 36 32






96

De 30 até 45 anos (exclusive) 23 24

Acima de 45 anos 20 18

Admissões durante o período 5 12

Mulheres que trabalham na empresa

27 23

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres 7,41% 0,23%

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes 50,00% 50,00%

Negros que trabalham na empresa 12 10

% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de negros 0,08% 1,00%

% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de gerentes 50,00% 50,00%

Portadores de deficiência física 0 0

Dependentes 58 51

Estagiários 4 5

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 12,33 4,42

Maior remuneração 13,32 7,71

Menor remuneração 1,08 0,34

Acidentes de trabalho 0 0

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.


Presidente Gerente

Edson Conceição Júnior Contador/Administrador

CRC- 1SP 181867/O-3 – CRASP 90.746

Análise Econômico-Financeira






97

Informações Gerais

O desempenho Econômico-Financeiro da CERIM refere-se ao período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de

2018, sendo que, ao término do exercício de 2018, auferimos os seguintes resultados:

Receita Anual

A Receita Operacional Liquida de Distribuição Anual decorrente no exercício atingiu um montante de R$

22.413,26 (reais/mil), superior ao ano anterior em 20,74 % que foi de R$ 18.563,10 (reais/mil).





Classe 2018 2017 Δ%

Residencial 10.630 10.068 5,57%

Comercial 410 405 1,23%


Rural 123 118 4,24%




Total 11.240 10.667 5,37%


Gráfico: 2 Participação percentual por classe de consumo.

Residencial; 61,26%

Comercial; 13,75%

Industrial; 6,12%

Rural; 3,42%

Outros; 15,45%

PERCENTUAL POR CLASSE DE CONSUMIDORES






98

Despesas com Pessoal

As Despesas com Pessoal anual decorrente do exercício de 2018 importou em R$ 5.106,63 ( reais/mil)

enquanto que no exercício anterior foi de 4.890,67 (reais/mil), ocasionado um aumento de 4,41 % em

relação ao ano anterior.

Despesas Administrativas e Gerais

As despesas Administrativas e Gerais no exercício de 2018, foi de R$ 22.610,43 (reais/mil), superior em

41,17 % à do ano anterior que foi de R$ 16.016,55 (reais/mil).

Receita (Despesa) Financeira

O Resultado Financeiro no exercício de 2018 importou em R$ (220,01) (reais/mil), enquanto que, no

exercício de 2017, houve um Resultado Financeiro R$ (372,94) (reais/mil).

Análise Econômico-Financeira

Coeficientes Fórmula Unidade 2018 2017 1. Liquidez

Corrente ou Comum AC / PC R$ 1,23 1,21 Seca (AC - E) / PC R$ 1,20 1,17 Absoluta AD / PC R$ 0,06 0,01 Geral (AC + RLP) / (PC + ELP) R$ 2,22 2,52

2. Lucratividade

Bruta s/ Vendas (LB / VB) x 100 % 3,33 6,78 Operacional s/ Vendas (LO / VB) x 100 % 4,07 8,30 Líquida s/ Vendas (LL / VB) x 100 % 2,96 6,40 Líquida s/ Capital (LL / CS) x 100 % 7,25 13,02 Líquida s/ Patrimônio Líquido (LL / PL) x 100 % 5,02 9,49 3. Rentabilidade

Retorno Líquido s/ Investimentos (LL / AT) x 100 % 2,76 5,72 4. Endividamento

Recursos de Terceiros no Investimento [(PC + ELP - ADC) / AT] x 100 % 45,09 39,73 Recursos Próprios no Investimento [(PL + REF - ADC) / AT] x 100 % 54,91 60,27 5. Investimentos

Capital Fixo Aplicado (AP / AT) x 100 % 47,10 49,88 Capital de Risco Aplicado [(AC + RLP) / AT] x 100 % 100,00 100,00 6. Garantias

Reais s/ Capital (IM / CS) x 100 % 10,32 7,93 Totais s/ Capital (AP / CS) x 100 % 123,87 113,47 7. Capital de Giro Próprio

Capital de Giro (AC - PC) / 1.000 R$ 1,50 1,09

Tabela 41 - Índices econômicos e financeiros Valores Expressos em Reais Mil






99

* Dados Básicos e Siglas para Análise Acima

Quadro 9 - Siglas e significados

OBS: Os cálculos dos coeficientes acima estão elaborados de acordo com fórmulas padrão de finanças e análise financeira.

Créditos Fiscais

A CERIM possui os Créditos Fiscais demonstrados no quadro acima e faz compensações mensalmente e

anualmente, conforme determinação da Legislação Fiscal.


Exercício Histórico Curto Prazo Longo Prazo Total Exercício de 2018 ICMS s/ Aquisição Ativo Imobilizado 177,81 235,59 413,40 Exercício de 2018 ISS retido na fonte a compensar 2,83 0,00 2,83 Exercício de 2018 INSS a compensar 12,37 0,00 12,37

Total Geral 428,60 Tabela 42 - Composição dos Créditos Fiscais

Informações de Natureza Social e Ambiental













culturais.

AC = Ativo Circulante PC = Passivo Circulante LB = Lucro bruto

AD = Ativo Disponível ELP = Exigível a Longo Prazo LO = Lucro Operacional

E = Estoque REF = Result. Exerc. Futuros LL = Lucro Líquido

RLP = Realizável a Longo Prozo PL = Patrimônio Líquido DEP = Desp. Equiv. Patrimônial

AP = Ativo Permanente CS = Capital Integralizado REP = Receita Equiv. Patrimônial

AT = Ativo Total ADC = Adto. p/Aumento de Capital DD = Despesas Depreciação

IM = Terrenos, Edificações e Obras VB = Vendas Brutas CMB = Correção Monet. Balanço






100


CEREC - Centro Educacional Recreativo e Esportivo CERIM, que em 2013 passou a ser o “lar” do projeto

“Sombra e Água Fresca”, iniciativa da Igreja Metodista, que visa o desenvolvimento físico, intelectual,

emocional, espiritual e social, de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Atualmente o Sombra e Água

Fresca conta com o apoio da CERIM, e da AMAS -Associação Metodista de Ajuda Social de Campo Belo.

O CEREC acolhe também a AFIF - Associação Filantrópica Idade Feliz, organização que surgiu em meados de


região. Atualmente com 50 participantes a AFIF realiza algumas de suas atividades nesse espaço cedido. Os


de fisioterapia, ginastica e recreação. O projeto se mantém com o apoio da CERIM e doações feitas por

outras empresas da região, além daquilo que arrecadam com almoços, bingos e contribuições dos próprios

participantes do projeto.




clientes e colaboradores. Ser responsável socialmente é uma tendência empresarial contínua e definitiva.

As empresas causam grande impacto ao meio ambiente, no entanto, a CERIM, vem trabalhando ao máximo

para minimizar tal problema. Uma forma cautelosa que encontramos, tem sido o serviço de “Poda de

Árvores” que tem como objetivo, fazer a limpeza da faixa e corte de árvores em redes aéreas de

distribuição. Executamos este serviço dentro das características técnicas exigidas, sempre buscando reduzir

ao máximo os impactos ambientais.

Toda a frota da CERIM é composta por veículos FLEX e ou DIESEL, onde priorizamos o abastecimento da

frota de veículos leves com etanol e os veículos pesados com biodiesel, e são realizadas inspeções

veiculares no intuito de controle de emissão de gases. Incentivamos junto aos colaboradores a coleta

seletiva na CERIM e em suas residências. Informamos também, não possuir nenhum Passivo Ambiental em

Curso.









101


participantes.



Tom












102

Figura 21: Marianna e Gisele, as “mães” do Tom.

















103













sociedade.








E.M.E.F Felipe Lutfala, E.M.E.F Bairro Mato Dentro e E.M.E.F Bairro Crystal, mais de 70 classes e 2 mil

alunos.





brindes.






104









105














Energia Livre

A CERIM está dispensada de operações obrigatórias no Mercado Livre de Energia Elétrica, em virtude de seu

total de Energia Comercializada estar abaixo do mínimo estipulado na legislação de Energia Livre e, por esse






106

motivo, continua honrando o Contrato de Suprimento que firmou com a CPFL Energia S.A., conforme

instruções do Órgão Regulador. A Empresa já tem estudado, para futuras compras de Energia Elétrica, qual

a melhor opção oferecida no mercado e aceita pelo Órgão Regulador.

ICMS sob Subvenção Baixa Renda

Em nosso Estado, não existe pronunciamento do Poder Executivo, quanto à Tributação do ICMS sob a

subvenção concedida pela União aos Consumidores Residenciais Baixa Renda. Todavia os consumidores da

classe Residencial com até 90 KWH/MÊS estão isentos deste tributo conforme Decreto nº 50.473 de 20 de

janeiro de 2006.

Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários)

Esta Permissionária teve seu sexto reajuste tarifário no mês de outubro de 2018, em 2016 teve sua 2ª RTP -

Revisão Tarifária Periódica, não existindo diferimento de tarifa.

Revisão Tarifária Periódica – Segundo Ciclo - Fato Relevante

Em 28/10/2016 a CERIM encerrou o seu segundo ciclo de Revisão Tarifária Periódica. Tal resultado foi

homologado através da Resolução Homologatória ANEEL nº 2.163, publicada em 25/10/2016. O processo

tarifário resultou em um índice de reposicionamento de 16,61% referente à Parcela A + Parcela B e de

12,46% quando totalizado com os "componentes financeiros".

O Componente Pd e T do Fator X foi fixado em -0,85%. O Nível Regulatório de Perdas de Energia Elétrica a

ser adotado nos reajustes tarifários de 2017 a 2020 foi definido em 11,28% para as perdas técnicas sobre a

energia injetada e 0% (zero) para as perdas não técnicas sobre o mercado faturado de baixa tensão.

O item financeiro, que causou um grande impacto financeiro nesta Revisão, foi composto principalmente

pelo encontro de contas das Bandeiras Tarifárias Credoras, faturadas por ordem da Legislação e, agora,

devolvida aos consumidores a parte não requerida pelas usinas, através de descontos tarifários.

Ganhos Contingentes

A CERIM não possuiu, neste exercício Ganhos Contingentes e nem em no exercício anterior.

Investimento Remunerável

O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído pelo Ativo

Imobilizado em Serviço – AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das Obrigações Vinculadas ao

Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais), sobre o qual foi calculada a remuneração, bem






107

como, o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Requerida – RR da

Concessionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº 1324, de 14/08/2012, se atualizados

pelo IGPM, Líquido do Fator “X”, nos Reajustes Tarifários Anuais, já ocorridos, estariam assim formados:

Descrição INDICES 8,48% 5,38% XX%

Revisão 2016 IRT 2017 IRT 2018 IRT 2019

(1) Ativo Imobilizado em Serviço (Valor Novo de Reposição) 64.342,13 69.798,34 75.553,49 -

(2) Obrigações Especiais Brutas - - -

(3) Bens Totalmente Depreciados 5.583,02 6.056,46 6.382,30 -

(4) Base de Remuneração Bruta = (1)-(2)-(3) 58.759,11 63.741,88 69.171,19 -

(5) Depreciação Acumulada 23.999,91 26.035,10 27.435,79 -

(6) Valor da Base de Remuneração (VBR) 40.342,21 43.763,23 46.117,69 -

(7) Obrigações Especiais Líquidas - - - -

(8) Terrenos e Servidões 309,56 335,81 353,88 -

(9) Almoxarifado em Operação 193,03 209,40 220,67 -

(10) Base de Remuneração Líquida Total = (1) - (5) - (7) + (8) + (9) 40.844,81 44.308,45 46.692,24 -

(11) Taxa de Depreciação 4% 4% 4% -

(12) Quota de Reintegração Regulatória 2.350,36 2.765,88 2.914,68 -

(13) Remuneração de Capital (RC) = BRR líq. x WACC 1.539,85 1.670,43 1.760,30 -

Tabela 43: Composição dos investimentos remuneráveis

Reajuste Tarifário

A CERIM, nos meses de janeiro a setembro de 2016, teve suas tarifas norteadas pela Resolução

Homologatória ANEEL nº 1.975/2015. No dia 25 de outubro de 2016 foi publicada nossa Tarifa para o ciclo

2016/2017, com vigência a partir de 30 de outubro de 2016, através da Resolução Homologatória ANEEL nº

2.163/2016.



financeiros de 5,04% (cinco vírgula zero quatro por cento), sendo 23,70% (vinte e três vírgula setenta por

cento) referentes ao reposicionamento tarifário econômico e -18,66% (dezoito vírgula sessenta e seis por

cento negativos) relativos aos componentes financeiros, assim, as tarifas de aplicação da CERIM, ficam em

média reajustadas em 9,90% (nove vírgula noventa por cento), correspondendo ao efeito tarifário médio a

ser percebido pelos consumidores atendidos pela permissionária.



financeiros de -6,77% (seis vírgula setenta e sete por cento negativos), sendo 10,01% (dez vírgula zero um






108

por cento) referentes ao reposicionamento tarifário econômico e –16,78% (dezesseis vírgula setenta e oito

por cento negativos) relativos aos componentes financeiros, assim, as tarifas de aplicação da CERIM, ficam

em média reajustadas em 10,00% (dez por cento), correspondendo ao efeito tarifário médio a ser

percebido pelos consumidores atendidos pela permissionária.

Fusões, Cisões e Incorporações

Não ocorreram processos de Fusões, Cisões e Incorporações no exercício de 2018 e anteriores.

Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos

No exercício de 2018 e 2017 não houve necessidade da contabilização da Provisão para Ajuste a Valor de

Recuperação de Ativos, uma vez que, sendo todos os bens da CERIM vinculados a seu serviço Concedido,

todos são periodicamente avaliados conforme determinação do Órgão Regulador.

Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBTIDA

Na composição da formação do saldo de R$ 2.414,10 mil reais da LAJIDA/EBTIDA do exercício de 2018

foram utilizadas as seguintes contas:

2018

2017

Lucro/Prejuízo Líquido 876,07

1.573,35

Juros sobre Empréstimos e Financiamentos 288,71

349,30

Impostos (Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro) 110,12

94,02

Depreciação e Amortização 1.139,20

1.044,04

2.414,10

3.060,71

Tabela 41 - Composição do EBTIDA/LAJIDA

Balanço Patrimonial Fiscal

Conforme Artigo 10º da Instrução Normativa nº 1.397/2013, demonstramos abaixo a Demonstração

Contábil Fiscal - Balanço Patrimonial Fiscal, composto do quadro do Ativo Fiscal, Passivo Fiscal, DREF -

Demonstração de Resultado do Exercício Fiscal e DMPLR - Demonstração da Mutação do Patrimônio

Líquido Fiscal.

BALANÇO PATRIMONIAL FISCAL 2018

Descrição Nota Regulatório Ajustes

REG/SOC Societário

Ajustes SOC/FIS

Fiscal

Ativos Ativo circulante 7.870,41 - 7.870,41 - 7.870,41 Caixa e equivalentes de caixa 388,73 - 388,73 - 388,73 Consumidores 4.242,75 - 4.242,75 - 4.242,75






109

Concessionárias e permissionárias - - - - -

Serviços em curso 125,71 - 125,71 - 125,71 Tributos compensáveis 193,01 - 193,01 - 193,01 Depósitos judiciais e cauções - - - - - Almoxarifado operacional 219,58 - 219,58 - 219,58

Investimentos temporários - - - - - Empréstimos - - - - - Ativos financeiros setoriais 910,54 910,54 910,54 Despesas pagas antecipadamente 23,83 - 23,83 - 23,83 Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação - - - - - Instrumentos financeiros derivativos - - - - - Outros ativos circulantes 1.766,26 - 1.766,26 - 1.766,26 Ativo não circulante 44.680,11 (20.790,31) 23.889,80 0,61 23.890,41 Consumidores - - - - - Concessionárias e permissionárias - - - - - Serviços em curso - - - - -

Tributos compensáveis 235,59 - 235,59 - 235,59

Depósitos judiciais e cauções 61,30 - 61,30 - 61,30 Investimentos temporários - - - - - Empréstimos - - - - - Tributos diferidos - - - - -

Ativos financeiros setoriais - - - - - Despesas pagas antecipadamente - - - - - Bens e direitos para uso futuro - - - - - Instrumentos financeiros derivativos - - - - - Outros ativos não circulantes - 8.492,98 8.492,98 (8.492,98) - Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de

Energia Elétrica

139,29 - 139,29 - 139,29

Imobilizado 44.196,03 (42.949,06) 1.246,97 22.159,36 23.406,33 Intangível 47,90 13.665,77 13.713,67 (13.665,77) 47,90 Total do ativo 52.550,52 (20.790,31) 31.760,21 0,61 31.760,82 Passivo Passivo circulante 6.373,24 - 6.373,24 - 6.373,24 Fornecedores 1.564,09 - 1.564,09 - 1.564,09 Empréstimos, financiamentos e debêntures 83,32 - 83,32 - 83,32 Obrigações sociais e trabalhistas 657,85 - 657,85 - 657,85 Benefício pós-emprego - - - - - Tributos 1.279,07 - 1.279,07 - 1.279,07

Provisão para litígios - - - - -

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - - - Encargos setoriais 618,55 - 618,55 - 618,55 Provisão para descomissionamento - - - - - Passivos financeiros setoriais 1.839,50 - 1.839,50 1.839,50 Provisão para uso do bem público - - - - - Passivos de operações descontinuadas - - - - - Instrumentos financeiros derivativos - - - - - Obrigações com associados - - - - - Outros passivos circulantes 330,86 - 330,86 - 330,86 Passivo não circulante 7.946,89 - 7.946,89 - 7.946,89 Fornecedores - - - - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures 209,52 - 209,52 - 209,52 Benefício pós-emprego - - - - - Tributos - - - - - Provisão para litígios 1.049,29 - 1.049,29 - 1.049,29 Encargos setoriais - - - - - Provisão para descomissionamento - - - - - Tributos diferidos - - - - - Passivos financeiros setoriais 1.078,79 - 1.078,79 - 1.078,79 Provisão para uso do bem público - - - - -






110

Instrumentos financeiros derivativos - - - - -

Obrigações com associados - - - - - Outros passivos não circulantes - - - - - Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

5.609,29 - 5.609,29 - 5.609,29

Total do passivo 14.320,13 - 14.320,13 - 14.320,13 Patrimônio líquido Capital social 12.077,51 - 12.077,51 - 12.077,51 Reservas de capital (1.302,04) 1.327,29 25,25 0,61 25,86 Outros resultados abrangentes 20.789,70 (20.789,70) - - Reservas de lucros - - - - - Recursos destinados a aumento de capital - - - - - Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - (-) Ações Próprias em Tesouraria - - - - - Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - - - Participação de Não Controladores - - - - -

Reserva de sobras 2.247,59 - 2.247,59 - 2.247,59

Sobras à disposição da Assembleia 4.417,63 (1.327,90) 3.089,73 - 3.089,73 Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - - Participação de não controladores - - - - - Total do patrimônio líquido 38.230,39 (20.790,31) 17.440,08 0,61 17.440,69

Total do passivo e do patrimônio líquido 52.550,52 (20.790,31) 31.760,21 0,61 31.760,82 DEMONSTRAÇÃO FISCAL DO RESULTADO DO EXERCICIO 2018

Nota Regulatório Ajustes

REG/SOC Societário

Ajustes SOC/FIS

Fiscal

Operações em continuidade Receita / Ingresso 29.611,90 - 29.611,90 - 29.611,90

Fornecimento de energia elétrica 13.298,38 - 13.298,38 - 13.298,38 (-) Transferências - - - - - Suprimento de energia elétrica - - - - - Energia Elétrica de Curto Prazo - - - - - Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 12.488,25 - 12.488,25 - 12.488,25 Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (1.281,60) - 1.281,60) - (1.281,60) Serviços cobráveis 125,82 - 125,82 - 125,82 Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido

4.981,05 - 4.981,05 - 4.981,05

Outras receitas vinculadas - - - - Tributos (5.236,38) - (5.236,38) - (5.236,38)

ICMS (4.757,43) - (4.757,43) - (4.757,43) PIS-PASEP (85,29) - (85,29) - (85,29) COFINS (393,66) - (393,66) - (393,66) ISS - - - - - Encargos - Parcela "A" (1.962,26) - (1.962,26) - (1.962,26) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - - - - - Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.067,36) - (1.067,36) - (1.067,36) Programa de Eficiência Energética – PEE - - - - - Taxa de fiscalização (58,31) - (58,31) - (58,31) Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos -

CFURH

- - - - -

Outros encargos (836,59) - (836,59) - (836,59)

Receita líquida / Ingresso líquido 22.413,26 - 22.413,26 - 22.413,26 Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (11.372,30) - (11.372,30) - (11.372,30) Energia elétrica comprada para revenda (11.082,85) - (11.082,85) - (11.082,85) Energia elétrica comprada para revenda – PROINFA (289,45) - (289,45) - (289,45) Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - - Encargos e Demais Despesas Setoriais - - - - - Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica Combustíveis

- - - - -

Resultado antes dos custos gerenciáveis 11.040,96 - 11.040,96 - 11.040,96






111

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (11.136,80) 1.302,04 (9.834,76) - (9.834,76)

Pessoal e administradores (inclui 576,77 de remuneração a administradores)

(5.683,42) - (5.683,42) - (5.683,42)

Entidade de previdência privada - - - - - Material (552,10) - (552,10) - (552,10)

Serviços de terceiros (1.995,09) - (1.995,09) - (1.995,09) Arrendamento e aluguéis (38,32) - (38,32) - (38,32) Seguros (99,79) - (99,79) - (99,79) Doações, contribuições e subvenções (27,23) - (27,23) - (27,23) Provisões (693,85) - (693,85) (693,85) Recuperação de despesas 42,13 - 42,13 - 42,13 Tributos (196,03) - (196,03) - (196,03) Depreciação e amortização (2.441,86) 1.302,66 (1.139,20) - (1.139,20) Gastos diversos da atividade vinculada (71,04) (784,16) (855,20) (855,20) Outras Receitas Operacionais 1.280,15 782,37 2.062,52 2.062,52 Outras Gastos Operacionais (660,35) 1,17 (659,18) - (659,18)

Resultado da Atividade (95,84) 1.302,04 1.206,20 - 1.206,20

Equivalência patrimonial - - - - - Resultado Financeiro (220,01) - (220,01) - (220,01) Despesas financeiras (533,12) - (533,12) - (533,12) Receitas financeiras 313,11 - 313,11 - 313,11

Operações com não Associados 0,00 0,00 0,00 -732,33 -732,33 Resultado de operações com não associados - - - (732,33) (732,33) Lucro antes dos impostos sobre o lucro (315,85) 1.302,04 986,19 (732,33) 253,86 Despesa com impostos sobre os lucros (110,12) - (110,12) - (110,12) Resultado líquido das operações em continuidade (425,97) 1.302,04 876,07 (732,33) 143,74 Operações descontinuadas

Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas

- - - - -

Resultado líquido do exercício (425,97) 1.302,04 876,07 (732,33) 143,74 Atribuível aos:

Acionistas controladores - - - - - Acionistas não controladores - - - - - Lucro por ação (0,04) 0,11 0,07 (0,06) 0,01 básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

(0,04) 0,11 0,07 (0,06) 0,01

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - -

Lucro por ação originado das operações em continuidade

básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - -



Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Fiscal 2018

Capital Social Reservas de capital

Outros Resultados

Abrangentes

Reservas de

lucros

Lucros (prejuízos) acumulados

Reservas de Sobras

Sobras/Perdas a disposição

da Assembleia

Recursos destinados a aumento de capital

Total

Saldo em 31 de dezembro de 2017 12.086,17 22,00 (0,00) 0,00 0,00 1.815,04 2.649,46 - 16.572,67 Remuneração das imobilizações em curso - - - - - - - - -

Aumento de Capital Social (8,66) - - - - - - - (8,66) Realização de reservas - - - - - - - - -

Outros Resultados Abrangentes - - - - - - 1.302,65 - 1.302,65 Proventos excedentes da contabilidade societária - - - - - - (1.229,53) - (1.229,53)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício - (1.226,28) - - 354,28 - - - (872,00) Destinação proposta à A.G.O.: - 1.229,53 - - - - 445,42 - 1.674,95

Reserva legal - - - - - 52,18 (52,18) - - FATES - - - - (354,28) 380,37 (26,09) - (0,00)

Reservas de Capital - - - - Juros sobre o capital próprio - - - - - - - - -

Dividendo - - - - - - - - - Reserva para Fundos de Investimentos - - - - - - - - -

Reserva para Equalização - - - - - - - - - Reavaliação Regulatória Compulsória de Imobilizado - VNR - - - - - - - - -

Efeitos IFRS - - - - - - - - - Efeitos Fiscais - 0,61 - - - - - - 0,61

Saldo em 31 de dezembro de 2018 12.077,51 25,86 (0,00) 0,00 0,00 2.247,59 3.089,73 - 17.440,69

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu – Mairinque Inscrição Estadual: 432.002.768.117 - CNPJ 50.235.449/0001–07 Rod. Castelo Branco, Km 68,5 Telefax 4246-6280 – Mairinque/SP.

Correspondência: Caixa Postal 300 – CEP 18.120-970 www.cerim.com.br e-mail [email protected]

113

Quotas de CDE repassadas as Permissionárias e reembolsadas pela Eletrobrás

Conforme programa governamental instalado após a edição da MP 579/2012 e publicação da RTP, a CERIM

realizou e recebeu os subsídios abaixo descritos, apresentando, em dezembro/2018, o saldo de 1.175,97

R$/MIL.

SALDO 2017 REALIZADO RECEBIDO A RECEBER SUBVENÇÃO CDE - Rural 691,43 200,58 -215,50 676,51 SUBVENÇÃO CDE – Água e Esgoto -0,72 147,00 -64,17 82,11 SUBVENÇÃO CDE – Irrigante -0,56 7,22 -6,66 0,00 SUBVENÇÃO CDE – Baixa Densidade de Carga 763,29 4.631,59 -4.995,96 398,92 SUBVENÇÃO CDE – DMR -77,34 181,52 -101,02 3,16 SUBVENÇÃO CDE – Baixa Renda 15,27 0,00 0,00 15,27

1.175,97 Tabela 44 - Conciliação dos Saldos CDE

Datas de Formação das Obrigações Especiais

Conforme determinação da SFF/ANEEL, detalhamos abaixo os saldos das Obrigações Vinculadas ao Serviço

Público de Energia Elétrica, por data de formação, compondo sua respectiva depreciação acumulada.

Obrigações Especiais Controladas por data de aquisição (formação):

Obrigações Especiais - R$ Mil Valor Bruto em

31/12/2018 Amortização

Acum.

Valor Liquido em

31/12/2018

Em Serviço

Participação da União, Estados e Municípios (451,20) 79,90 (371,30)

Data de aquisição: Anterior a 31/12/2015 (344,51) 76,49 (268,02)


Participação Financeira do Consumidor (2.127,00) 191,30 (1.935,70)


Data de aquisição: 31/01/2016 (54,83) 4,93 (49,90)




















114
















Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido (1.014,57) 194,56 (820,01)

Data de aquisição: Anterior a 31/12/2015 (1.014,57) 194,56 (820,01)

Programa de Eficiência Energética - PEE

Pesquisa e Desenvolvimento - - -

Data de aquisição: Anterior a 31/12/2015 - - -

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica (343,82) 46,98 (296,84)


Valores Pendentes de Recebimento

Valores Não Aplicados

Outros

Ultrapassagem de demanda - - -

Data de aquisição: - - -

Excedente de reativos - - -

Data de aquisição: - - -

Diferença das perdas regulatórias

Outros

Total (3.936,59) 512,74 (3.423,85)





115

Formatação Básica das Notas Explicativas

As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações Contábeis, foram redigidas

obedecendo rigorosamente à Legislação pertinente e teve autorização para a sua divulgação em

30/04/2019 pela Diretoria, não podendo os senhores sócios proceder nenhuma alteração após sua

divulgação. As bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil, as Políticas

Contábeis específicas para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas em R$ mil, com 2 casas decimais.

Reynaldo Madureira Alves Edson Conceição Júnior Presidente Gerente

Edson Conceição Júnior Contador

CRC- 1SP 181867/O-3





116

Parecer do Conselho Fiscal sobre as Demonstrações Contábeis Societárias





117

Parecer dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Societárias





118





119





120





121





122

Relatório da Administração 2018 - Regulatório





123

Apresentação

Senhoras e Senhores cooperados

Apresentamos a seguir, relatório das principais atividades no exercício de 2018, em conjunto com as

Demonstrações Contábeis Regulatórias elaboradas de acordo com a legislação societária brasileira e com o

Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os quais consideramos importantes para divulgar o

desempenho da CERIM - Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque para a

sociedade, parceiros, investidores, associados e consumidores.

.


Diretor Presidente





124

Mensagem do Presidente

Caríssimos cooperados (as)

Nossa Administração, nos anos anteriores, sempre procurou ocupar este espaço para explanações sobre a

política de melhoria da rede elétrica de distribuição informando sobre o que se fez no ano e o que se faria no

seguinte, aplicando os recursos e sobras disponibilizados pela assembleia. Às vésperas de completar 50

anos, a CERIM se mantém uma empresa jovem e vigorosa, no enfrentamento das dificuldades e desafios

impostos pelo mercado, crises econômicas e também hidrológica, e ainda assim obstinada na busca da

qualidade do fornecimento de energia e desenvolvimento econômico social da região abrangida em nossa

poligonal.

Para isso, a nossa equipe técnica participa constantemente de cursos de capacitação básica para construção

e manutenção de redes aéreas e compactas, pois entendemos que investindo na modernização da CERIM

em todos os níveis e setores estaremos melhorando nossas condições de trabalho e, consequentemente,

aumentando a capacidade e qualidade de nossos serviços, paralelamente a estas melhorias criamos a

equipe “poda”, visando maior esforço na eliminação de galhos e arvores embaixo da rede, lembrando,

também, que estamos investindo em medidores substituindo os obsoletos e incompatíveis com a rede.

A CERIM completa neste 2019 meio século de muito esforço e trabalho em prol da comunidade. Muitos anos

se passaram desde o início disto tudo, foram tantos obstáculos superados e tantos objetivos alcançados,

que o sentimento de que todo o esforço realmente valeu a pena ganha cada vez mais força.

Realizamos importantes obras na área de nossa permissão, na busca da qualidade e eficiência no

fornecimento e distribuição de energia elétrica, cumprindo sempre com as exigências do poder concedente e

as de nossos consumidores. Os desafios enfrentados são enormes desafios e com certeza continuaremos a

enfrentá-los nos próximos anos.

Nossa visão de futuro é tornar a permissionária CERIM mais eficiente, com muito esforço estratégico,

inovação tecnológica, aprimoramento das metodologias de eficiência técnica e administrativa na busca da

qualidade na distribuição e atendimento aos consumidores e tudo contribuindo para um emaranhado de

providências com prazos exigindo além do trabalho mais árduo, uma organização mais aprimorada em um

mercado cada vez mais restrito.

Com o privilégio de fazer todos os dias um trabalho gratificante, por estarmos rodeados por uma equipe

maravilhosa, que só faz acrescentar mais sorrisos e alegria ao nosso dia, com desempenho e dedicação é

que, caríssimos cooperados, encerramos nossa mensagem agradecendo o respeito de todos nossos

cooperados que acreditam neste grupo e nele vem depositando toda sua confiança.

Meu muito obrigado a todos


Diretor Presidente





125

Carta do Contador

Na qualidade de Contador responsável pela escrituração Regulatória, Societária e Fiscal da CERIM -

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque, juntamente com toda nossa

equipe, comunicamos aos Senhores Associados a conclusão do exercício de 2018, com alto grau de

qualidade, transparência e observando totalmente o conceito de legalidade.

Vale salientar que, em tempos de crise, a informação gerada de forma tempestiva e clara, permite aos

gestores da Empresa a tomada de decisão de forma ágil e certeira, o que muito nos alegra em termos

atingido essa meta.

Todo o resultado desta Prestação de Contas será enviado, dentro do prazo, para a ANEEL, e, através de seu

canal de divulgação, disponibilizado para todos os que desejarem verificar o equilíbrio econômico e

financeiro da CERIM, bem como o resultado apresentado aos seus sócios.

Frisamos, ainda, nosso empenho no cumprimento Regulatório, uma vez que a ANEEL têm intensificado o

monitoramento eletrônico, impondo pré-análise dos dados quando de nosso envio para integralização na

base nacional. Informamos que todos os envios, desde a PAC - Prestação Anual de Contas, RIT - Relatório de

Informações Trimestrais, e, BMP - Balancete Mensal Padronizados foram enviados tempestivamente e

aprovados nessa pré-análise realizada pela ANEEL.

Dentro desta mesma linha, a Receita Federal têm implantado monitoramento eletrônico, onde podemos

destacar o envio do SPED, ECF, REINF, EFD ICMS e IPI, EFD CONTRIBUIÇÕES, entre outros. Destacamos que

todos, também, têm sido enviados dentro do prazo concedido.

Diante do acima descrito, e, com muita satisfação, comunicamos aos Srs. Associados que a seguir constam

todos os demonstrativos do exercício Regulatório, Societário e Fiscal, de modo a facilitar e dar todas as

condições de V.Sas. traçarem as metas para o novo exercício de nossa Empresa.

Por fim, agradecemos à DEUS, à Diretoria, aos Gerentes, à nossa equipe contábil, bem como todos os

departamentos, internos, consultorias e auditorias externas que colaboraram para a correta escrituração

deste exercício.


CRC- 1SP 181867/O-3

CRASP 90.746





126

Perfil da CERIM

Desde o já longínquo 08 de novembro de 1969, quando aquele grupo de 31 produtores rurais se reuniram

no antigo prédio da prefeitura de Itu, na rua Barão do Itaim, a CERIM, inicialmente criada para atender as

áreas de Itu e Mairinque vem com muita luta e empenho fazendo história no desenvolvimento de outros

cinco municípios, Alumínio, Araçariguama, Cabreúva, São Roque e Sorocaba, abrangidos em nossa

poligonal.

O espírito empreendedor, a determinação e empenho da primeira diretoria eleita, formada por dois

lavradores da região, o Sr. Abílio Anthero Margarido Pires e o Sr. Shiguero Nishiyama, vem se perpetuando

e sendo ampliada a cada gestão das novas diretorias.

Por mais de quatro décadas, a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região Itu Mairinque -

CERIM responde pela distribuição de energia elétrica nas áreas rurais dos municípios de Alumínio,

Araçariguama, Cabreúva, Itu, Mairinque, São Roque e Sorocaba.

Através do Contrato de Permissão para Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica nº

003/2008 – ANEEL, celebrado em 12 de junho de 2008 e aditado em 25 de setembro de 2009, entre a

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região

Itu Mairinque foi conferido a CERIM a condição de Permissionária, estando a mesma sujeita à normatização

técnica aplicável à prestação de serviço público de distribuição de energia elétrica e demais regulamentos

expedidos pela ANEEL e pela União Federal.

A CERIM é administrada por um órgão colegiado de funções deliberativas, com atribuições previstas em lei

e no seu Estatuto Social, devendo os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e os da

Diretoria Executiva ser cooperados.

O Conselho de Administração integrado por sete membros, eleitos pela Assembleia Geral com prazo de

gestão de quatro anos, admitida a reeleição e tem dentre outras atribuições, nos limites da legislação

cabível, e do Estatuto, atendendo as decisões ou recomendações da Assembleia Geral, bem como dentro

dos parâmetros nacionais, planejar e executar as ações necessárias à consecução dos objetivos da CERIM.

A Diretoria Executiva composta pelo Presidente, Vice-Presidente e pelo (a) Secretário (a), que exercerão

suas funções em regime de tempo integral.

Após onze anos na vice-presidência, Reynaldo Madureira Alves como presidente, e João Alexandre Dumat

como vice-presidente, elegeram-se com maioria expressiva de votos para a presidência da CERIM, dando

início assim, a uma das gestões mais promissoras da nossa história, com investimentos na rede que

ultrapassaram 13 milhões de reais apenas nos três primeiros anos, e que foi reconhecido pelos cooperados

que em 2014 os reelegeram confirmando o sucesso dessa administração que foi reeleita para o período

2018/2022 com o mesmo compromisso de trabalho e dedicação em prol da CERIM.

O Conselho Fiscal, com prazo de gestão de um ano, permitida e a reeleição de apenas 1/3 (um terço) dos

seus integrantes, compõe-se de três membros efetivos e igual número de suplentes, que tem, entre outras

atribuições, exercer assídua fiscalização sobre as operações, atividades e serviços.





127

Conselho de Administração gestão 2018-2021

Presidente: Reynaldo Madureira Alves

Vice-Presidente: João Alexandre Dumat

Secretária: Neide Elza Slapelis

Diretores Vogais

Vicente Rogozinski

Wanderley Pinheiro Thiago

Suplentes:

José Cícero da Silva

Roberto Ivo Savioli

Conselho Fiscal 2018

Titulares

Célia Canto

José Roberto Primo

Acácio Reginaldo Pereira

Suplentes

Benedito Fernando Garcia de Oliveira

Maurício de Jesus Silveira Rodrigues

Gilberto Francisco do Nascimento

Área de Concessão

A área de concessão da CERIM que atinge 282,97 km² equivale a 7,41% do território dos sete municípios

atendidos, Alumínio, Araçariguama, Itu, Mairinque, São Roque e Sorocaba, municípios integrantes da

Região Metropolitana de Sorocaba, e, Cabreúva que integra a Aglomeração Urbana de Jundiaí.

Trata-se de uma região densamente povoada, e com grande potencial econômico, que conta com

indústrias, comércios, condomínios, chácaras de veraneio e serviços públicos, além de grandes áreas

disponíveis capazes de abrigar vários tipos de empreendimentos.

A população desses municípios, que segundo estimativas do IBGE, atinge em 2018, que equivale a 2,35% da

população do estado, embora a concessão da CERIM esteja restrita a área rural desses municípios. PANORAMA ECONÔMICO E SOCIAL DOS MUNICÍPIOS

Alumínio Araçariguama Cabreúva Itu Mairinque São Roque Sorocaba

EMPRESAS UNIDADES LOCAIS 302 705 1.152 6.395 991 2.735 25.519 Unidades

NÚMERO DE EMPRESAS ATUANTES 298 694 1.132 6.221 962 2.648 24.454 Unidades

PESSOAL OCUPADO 6.491 10.264 15.356 60.374 9.888 22.905 217.930 Pessoas

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO 6.164 9.533 13.882 51.816 8.838 19.905 188.158 Pessoas

SALÁRIO MÉDIO MENSAL 5 2,9 3,2 2,9 2,5 2,3 3,2 Salários

mínimos

SALÁRIOS E OUTRAS REMUNERAÇÕES 379.877,00 319.174,00 509.550,00 1.746.205,00 253.800,00 532.367,00 7.027.085,00 (x 1000) R$

PIB PER CAPITA 99.392,77 103.080,36 87.725,88 45.313,77 38.941,79 28.920,64 46.888,51 R$

IDHM INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL (2010) 0,766 0,704 0,738 0,773 0,743 0,768 0,798

Quadro 10: Panorama Econômico e Social dos Municípios abrangidos na poligonal da CERIM





128

Para atender a demanda de seus 11.231 consumidores, a CERIM, sediada no Bairro Dona Catarina no

município de Mairinque, conta com 82 (oitenta e dois)14 colaboradores próprios, que na sua grande maioria

residem na área de concessão, demonstrando a preocupação social da CERIM em gerar empregos e

desenvolvimento local.

Com uma estrutura formada por 03 (três) subestações transformadoras de distribuição e 1 (um) Ponto de

Conexão Simplificado, com capacidade instalada de 22 MVA, sendo elas a subestação Castelo, a subestação

Raposo, a subestação Caridá e a Tomada Catarina, onde estão instalados 06 (seis) transformadores de

potência e uma malha de distribuição aérea primária e secundária de aproximadamente 858 km (oitocentos

e cinquenta e oito quilômetros) divididos em 526,04 km (quinhentos e vinte e seis vírgula zero quatro

quilômetros) de rede primária e 348,02 km (trezentos e quarenta e oito vírgula zero dois quilômetros) de

rede secundária, equivalente a cerca de 1.220.000,00 metros (um milhão, duzentos e vinte mil metros) de

cabos.

A CERIM conta ainda em sua rede com um total de 1.361 (um mil, trezentos e sessenta e um)

transformadores de distribuição aéreos, além de 02 (duas) equipes efetuando serviços de poda e roçagem,

onde são cortados as árvores de pequeno porte e os galhos das árvores de grande porte que estejam

próximas às nossas redes, além da limpeza da vegetação próxima dos postes e do aceiro nos mesmos.

Cenário CERIM

A CERIM assim como todo Serviço Público de Energia Elétrica, não ficaram imunes à toda turbulência

provocada pela crise econômica instalada em nosso país. O crescimento pífio da economia, a alta dos juros

e o retorno da inflação, gerou desemprego, paralização dos investimentos programados na região de

atuação da CERIM.

Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica

Atendendo a 11.23115 consumidores, base dezembro de 2.018, localizados nas áreas rurais dos municípios

de Alumínio, Araçariguama, Cabreúva, Itu, Mairinque, São Roque e Sorocaba, nas diversas classes, o que

representa 1,09% dos 645 municípios do Estado de São Paulo. A população estimada pelo IBGE para o ano

de 2018 nesses 7 municípios é de 1.069.553 de habitantes, o que representa 2,33% da população estimada

pelo mesmo órgão para o Estado de São Paulo.

Figura 27 - Mapa da Área de Atuação

Nº no Mapa Município Habitantes (2018) Consumidores CERIM Área dos Municípios em km²

14 Números em 31 de dezembro de 2018. Não estão considerados os 4 colaboradores terceirizados. 15 O nº de consumidores de 11.231 não considera as 9 unidades de consumo próprio localizadas no município de Mairinque.





129

01 Alumínio 18.484 1.341 83,66

02 Araçariguama 21.854 675 145,20

03 Cabreúva 48.966 100 260,23

04 Itu 172.268 2.987 640,72

05 Mairinque 46.852 5.951 210,15

06 São Roque 89.943 171 306,91

07 Sorocaba 671.186 09 450,38

Total 1.069.553 11.239 2.097,26

Tabela 45 - Distribuição da População por Municípios da Área de Concessão

A área de concessão da CERIM, representada na figura 5, demonstra os limites dos municípios atendidos e a

Rede de Distribuição da CERIM que abrange 282,97 km², e representa 13,49% da área dos municípios,

conforme demonstrado no mapa abaixo:

Figura 28 - Área de Permissão da CERIM

Atualmente a CERIM não atende a nenhum consumidor com status de “Consumidor Livre”. Os

consumidores não ligados em nossa Permissionária são atualmente atendidos pela CPFL Piratininga.

Ligação de Consumidores

No decorrer do ano de 2018 foram realizadas 573 novas ligações, sendo 562 Residenciais, 05 Comerciais, 05

Rurais e 01 de Outras Classes, totalizando 11.240 consumidores atendidos, determinando assim um

crescimento de 5,37% em relação ao mesmo período de 2017 conforme demonstrado no quadro abaixo.

Consumidores 2014 2015 2016 2017 2018

Residencial 8.698 9.135 9.568 10.068 10.630

Comercial 375 393 397 405 410


Rural 143 118 111 118 123




Total 9.293 9.724 10.153 10.667 11.240

Variação 6,01% 4,64% 4,41% 5,06% 5,37%

Tabela 46 - Evolução dos consumidores por classe 2014 a 2018





130

Comportamento do Mercado

Toda energia comercializada pela CERIM é obtida através da aquisição do suprimento da CPFL Piratininga

no total de 40 GWh e participação do Programa Governamental PROINFA no total de 0,936 GWh,

totalizando um suprimento total de 40,94 GWh.

No ano de 2018 o consumo de energia elétrica na área de concessão da CERIM foi de 36,97 GWh o que

representou um crescimento de 5,47% em relação ao ano de 2017. Segregando o consumo por classes

temos as seguintes variações:

Mercado Atendido - GWh 2017 2018 Δ%

Fornecimento 36 37 5,47%

Residencial 22 23 2,83%

Comercial 5 5 1,42%

Industrial 4 2 -43,50%

Rural 1 1 26,40%



Serviço Público 0 3 0%

Tabela 47 - Variação do Mercado Atendido em GWh - 2017/2018

Os dados abaixo apresentam os resultados obtidos de consumo e as variações dos últimos 5 anos.

Mercado Atendido - GWh 2014 2015 2016 2017 2018

Energia Faturada 33 33 34 35 37

Fornecimento 33 33 34 35 37

Residencial 21 22 22 22 23

Comercial 5 5 5 5 5


Rural 2 1 1 1 1




Suprimento p/ agentes de distribuição 0 0 0 0 0

Uso da Rede de Distribuição 0 0 0 0 0



Total 33 33 34 35 37

Variação 7,08% -0,28% 2,66% 2,37% 5,47%

Tabela 48 - Evolução do Consumo 2014/2018

A energia requerida (comprada), no ano de 2018 foi da ordem de 40,94 GWh representando um

crescimento de 1,49% em relação a 2017 que foi de 40,34 GWh. Com maior rigor e controle das perdas,

intensificação das fiscalizações e regularizações e renovação de ativos alcançamos uma redução da ordem

de 40% em relação ao ano de 2014, conforme demonstrado no Gráfico de Perdas Totais.





131

BALANÇO ENERGÉTICO 2014-2018

Energia Requerida - GWh 2014 2015 2016 2017 2018

Venda de Energia 33 33 34 36 37

- Fornecimento 33 33 34 36 37

- Suprimento p/ agentes de distribuição 0 0 0 0 0



Mercado Atendido 33 33 34 36 37

Perdas na Rede Básica

Perdas na Distribuição 5 4 4 4 4

Perdas Técnicas 5 4 4 4 4

Perdas não Técnicas - PNT

PNT / Energia Requerida % 0 0 0 0 0

Perdas Totais - PT 5 4 4 4 4

PT / Energia Requerida % 13% 12% 11% 10% 10%

Total 38 37 38 40 41

Tabela 49 - Balanço Energético 2014 a 2018

OBS: A CERIM não possui geração de energia. Toda energia comercializada é obtida através da aquisição do suprimento da CPFL Piratininga e

participação do Programa Governamental PROINFA.

Gráfico 8: Perdas Totais Técnicas e Não Técnicas 2014 a 2018

Distribuição Direta por Classe de Consumo

O mercado da CERIM caracteriza-se por ter 100% de Consumidores Cativos, desta forma, não distribui

energia de forma direta. Apresentamos abaixo o quadro com o consumo por classes dos anos 2017 e 2018

com a respectiva variação percentual e gráfico ilustrativo da participação de cada classe no consumo total

de 2018.

13,16%

10,81% 10,53%10,00% 9,69%

0 0 0 0 00,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

2014 2015 2016 2017 2018

Gráfico de Perdas Totais

Perdas Técnicas Perdas Não Técnicas





132

Residencial22,62

Industrial2,86

Comercial5,08

Rural1,26

Outros5,70

Consumo por Classe

Residencial Industrial Comercial Rural Outros

Tabela 50 - Variação do consumo por classes dos anos 2017 e 2018

Receita

Líquida

A receita líquida da CERIM decorrente do fornecimento de energia elétrica faturada no exercício de 2018

importou em R$ 20.509,11 (reais/mil), o que representa uma variação positiva da ordem de 10,03% em

relação ao ano de 2017 que foi de R$ 18.639,46 (reais/mil) conforme quadro abaixo:

Receita Líquida em R$ Mil

Classe 2018 2017 Δ%

Residencial 13.487,03 12.706,64 6,14%

Comercial 2.988,15 2.712,01 10,18%

Industrial 1.269,39 1.464,50 -13,32%

Rural 545,69 489,71 11,43%

Outros 2.218,85 1.266,60 443,76%

Poderes Públicos 406,77 375,94 8,20%

Iluminação Pública 799,27 696,17 14,81%

Serviço Público 1.012,81 194,49 420,75%

Total 20.509,11 18.639,46 10,03%

Tabela 51 - Evolução de Receita Líquida por Classe de Consumo - 2017 e 2018

CLASSE 2018 2017 ∆%

RESIDENCIAL 22,62 22,23 1,77% INDUSTRIAL 2,86 3,94 -42,64% COMERCIAL 5,08 5,00 1,58% RURAL 1,26 1,23 2,76% OUTROS 5,70 3,55 60,68% TOTAL 36,93 35,95 2,73%

Gráfico 9: Consumo por classe 2018





133

Gráfico 10: Receita Líquida nas classes de faturamento 2018





Classe 2018 2017 Δ%

Residencial 10.630 10.068 5,57%

Comercial 410 405 1,23%


Rural 123 118 4,24%




Total 11.240 10.667 5,37%


Gráfico 11: Participação percentual por classe de consumo

Reajuste Tarifário Anual 2018



financeiros de -6,77%, sendo 10,01% referentes ao reposicionamento tarifário econômico e -16,78%

relativos aos componentes financeiros, assim, as tarifas de aplicação da CERIM, ficam em média reajustadas

em 10,00%, correspondendo ao efeito tarifário médio a ser percebido pelos consumidores atendidos pel a

permissionária. Efeito Consumidor

R$13.487,03 66%

R$2.988,15 14%

R$1.269,39 6%

R$545,69 3%

R$2.218,85 11%

Receita Líquida por Classe



0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

Percentual por Classe

Residencial

Comercial

Industrial

Rural

Outros





134

Alta Tensão 12,69%

Baixa Tensão 9,57%

A + B 10,00%

Fonte 3 SGT Superintendência de Gestão Tarifária

O Reajuste Tarifário Anual da CERIM, calculado pela Superintendência de Gestão Tarifária – SGT, para

aplicação a partir de 30 de outubro de 2018, teve como base o processo de 2017 representado no quadro

abaixo: Resultado

RA1 R$ 25.148.308,74 RA0 (Receita de Referência) R$ 22.860.588,48

IRT Econômico 10,01%

Componentes Financeiros (%) -16,78%

IRT Econômico e Financeiro -6,77%

Fonte 4 Nota Técnica nº 229/2018-SGT/ANEEL, de 18 de outubro de 2018

Parcela A

Os custos da Parcela A que atingem R$ 13.138.329,00 (treze milhões, cento e trinta e oito mil, trezentos e

vinte e nove reais), representa 52,24% da receita econômica da Permissionária, apresentando uma variação

da ordem de 14,61% em relação ao processo de 2017, e sua participação no processo tarifário foi de 7,33%,

do total de 10,00%, que compõe o índice de reajuste tarifário econômico da CERIM, com destaque para:

a) Encargos Setoriais. O valor total dos encargos setoriais que atingiram R$ 1.606.494,28 (um milhão,

seiscentos e seis mil, quatrocentos e noventa e quatro reais e vinte e oito centavos), apresentou uma

variação de 24,26% em comparação aos valores referentes ao último processo tarifário,

correspondendo ao efeito de 1,37% no IRT. Destaca-se a variação da ordem de 30,78% da CDE, que

passou de R$ 965.139,19 (novecentos e sessenta e cinco mil, cento e trinta e nove reais e dezenove

centavos) no processo de 2017, para R$ 1.262.197,77 (um milhão, duzentos e sessenta e dois mil, cento

e noventa e sete reais e setenta e sete centavos) correspondendo ao efeito de 1,30% no IRT, devido ao

novo valor unitário do encargo;

b) Custos de Transmissão. A variação de 0,77% em relação ao processo anterior, elevou o custo para R$

2.778.749,35 (dois milhões, setecentos e setenta e oito mil, setecentos e quarenta e nove reais e trinta

e cinco centavos) correspondendo a um impacto tarifário de 0,09%.

c) Compra de Energia. Já a variação de 18,08% em relação ao processo anterior, elevou os custos de

compra de energia para R$ 8.753.085,36 (oito milhões, setecentos e cinquenta e três mil, oitenta e

cinco reais e trinta e seis centavos) contribuindo na Revisão Tarifária com 5,86%.

Processo tarifário DRA (R$) DRP (R$) Variação

ENCARGOS SETORIAIS 1.292.829,95 1.606.494,28 24,26%

Taxa de Fisc. de Serviços de E.E. – TFSEE 55.050,11 58.337,03 5,97% Conta de Desenvolvimento Energético – CDE 965.139,19 1.262.197,77 30,78% PROINFA 272.640,65 285.959,47 4,89%

ENERGIA COMPRADA 7.412.871,35 8.753.085,36 18,08%

Energia 7.412.871,35 8.753.085,36 18,08%

TRANSPORTE DE ENERGIA 2.757.621,69 2.778.749,35 0,77%

Uso do sistema de distribuição 2.757.621,69 2.778.749,35 0,77%

Tabela 53: Participação Parcela A

Parcela B

A Parcela B, cujos custos são administrados pelas distribuidoras, é o objeto no qual se opera a metodologia

das revisões tarifárias periódicas. Essa Parcela trata das despesas com a atividade fim da permissionária,

compreendendo os gastos de administração, operação e manutenção (custos operacionais eficientes) e o





135

custo anual dos ativos (investimentos prudentes realizados por distribuidora), calculados conforme a

metodologia do Submódulo 8.1 do PRORET.

O custo de Parcela B, considerando as condições vigentes na “Data de Referência Anterior”, foi obtido

subtraindo da Receita de Referência (RA) o custo de Parcela A calculado para a mesma data. Os itens de

custos de Parcela A foram obtidos aplicando-se os componentes tarifários correspondentes, vigentes na

“Data de Referência Anterior”, ao mercado faturado de outubro de 2017 a setembro de 2018. O valor da

Parcela B em DRA foi atualizado pela variação acumulada do IPCA, de 4,53%, no período de outubro de

2017 a setembro de 2018 e pelo Fator X definido na última revisão, de 1,15%, resultando em R$

12.009.979,74 (doze milhões, nove mil, novecentos e setenta e nove reais e setenta e quatro centavos). Parcela B

DRA DRP Part. Var.

Valor da Parcela B R$ 11.397.265,48 R$ 12.009.979,74 2,68% 5,38%

Tabela 54: Participação Parcela B

Abaixo demonstramos a participação de cada segmento de custo na composição da receita da CERIM (sem

e com tributos), explicitando a proporção da fatura de energia elétrica que se destina ao ressarcimento dos

custos incorridos no pagamento:

a) Da geração (compra de energia);

b) Da transmissão e da distribuição, incluindo os custos de operação e manutenção (O&M), de

depreciação dos ativos e a remuneração do capital investido, e

c) Dos encargos setoriais16 e dos tributos17:

Composição da receita da CERIM – Encargos Desagregados Fonte: Nota Técnica no 229/2018 - SGT/Aneel

16 Destaque é dado à participação, em pontos percentuais, dos principais encargos setoriais cobrados dos consumidores finais de energia elétrica e repassados pela Permissionária aos destinatários. 17 Considerados apenas os tributos que incidem de forma direta sobre o valor faturado pela Permissionária, bem como utilizada a alíquota média nominal para o ICMS, para o PIS e para o COFINS.

Custo de Distribuição39,2%


Custo de Trasnmissão9,1%

Encargos Setoriais5,2%

ICMS16,4%

PIS/COFINS1,5%

Impostos17,8%





136

Composição da receita da CERIM com tributos Fonte: Nota Técnica no 228/2018 - SGT/Aneel

Abaixo apresentamos um Gráfico que mostra a evolução da Tarifa B1 - Residencial entre 2012 e 2018,

comparada com a fixada em 2012 para a CERIM, reajustada pelo IPCA e pelo IGP-M, e a tarifa de sua

Supridora a CPFL Piratininga:

Evolução da Tarifa B1 Residencial da Permissionária e da principal supridora

Fonte: Nota Técnica no 228/2018 - SGT/Aneel

Conta de Desenvolvimento Energético – CDE

O valor mensal a ser repassado pela CCEE à CERIM em relação ao período de competência de outubro de

2018 a setembro de 2019, até o 10º dia útil do mês subsequente, que contempla o ajuste referente à

diferença entre os valores previstos e os realizados no período de outubro de 2017 a setembro de 2017,

bem como a previsão para o período de outubro de 2017 a setembro de 2018, é de R$ 27.144,35 (vinte e

sete mil, cento e quarenta e quatro reais e trinta e cinco centavos), conforme apresentado na tabela abaixo:

Valores Mensais

Custo de Distribuição

47,8%


Custo de Trasnmissão

11,0%

PROINFA1,1%

CDE5,0%

TFSEE0,2%

422,89 422,89

324,93 330,32

350,22

461,39

538,26

572,75

627,88

314,84

256,94 256,94 278,24

336,65

510,81

411,10

465,66

552,92

150

250

350

450

550

650

750

ago-12 jan-13 RTE-13 out-13 out-14 out-15 out-16 out-17 out-18

R$

/ M

Wh

Cerim CPFL Piratininga IGP_M IPCA





137

Tipo Ajuste Previsão Repasse CDE

Subsídio Carga Fonte Incentivada

Subsídio Geração Fonte Incentivada

Subsídio Distribuição

Subsídio Água, Esgoto e Saneamento 2.844,49 6.476,07 9.320,56

Subsídio Rural (827,19) 18.394,72 17.567,53

Subsídio Irrigante/Aquicultor (30,85) 287,10 256,25

Total 1.986,45 25.157,90 27.144,35 Quadro 11 Valores dos subsídios que serão repassados pela CDE

Classe Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h Residencial 595,38 Comercial 555,76 Industrial 373,25 Rural 416,39 Poder Público 453,23 Outros 362,07

Tabela 55 - Tarifa média em R$/MWh

Tarifa Res. Baixa Renda por faixa de Consumo

0 - 30 KWh 31 - 100 KWh 101 - 220 KWh 221 - Acima KWh

Tarifas Brutas 0,18378 0,26596 0,35978 0,43509

Tabela 56 - Tarifas brutas por faixa de consumo R$/KWh

Qualidade do Fornecimento

Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC (duração

equivalente de interrupções por consumidor) e o FEC (frequência equivalente de interrupções por

consumidor).

ANO DEC (HORAS) FEC (INTERRUPÇÕES) TEMPO DE ESPERA

(HORAS)

2013 38,84 30,28 2,02

2014 43,49 32,26 1,93 2015 39,03 26,62 2,10

2016 58,81 24,91 2,32 2017 43,92 26,99 1,55

2018 40,53 21,18 1,77 Tabela 57 - Indicadores coletivos de continuidade - 2013 a 2018

Nota: O aumento expressivo do DEC realizado em 2016, o qual superou a meta estabelecida pela ANEEL, foi fruto de elevado aumento na s

interrupções de Origem Externa, ou seja, responsabilidade da CPFL PIRATININGA (37% do índice obtido). OBS: As informações referem-se aos índices anuais.

Atendimento ao Consumidor

A busca pela melhoria no atendimento e maior satisfação dos consumidores deve ser uma constante em

todas as empresas, e não poderia ser diferente na CERIM. As dificuldades enfrentadas em anos anteriores

com a retração da economia afetaram a capacidade de investimentos, mas não o desejo de oferecer mais e

melhores serviços aos consumidores da CERIM.

A busca pela qualidade e melhoria dos serviços prestados, com consequente satisfação dos consumidores,

passam obrigatoriamente pelo investimento em cursos e treinamentos de nossos colaboradores e em

tecnologia.





138

Atendimento Eletrônico

A CERIM, diante de seu compromisso de avançar para a melhor prestação de serviços a seus consumidores

e clientes, consolidou em 04 de setembro de 2018 a implantação do sistema de atendimento eletrônico,

com objetivo de tornar eficiente seu atendimento. Neste projeto foi investido o valor de R$ R$ 34.295,99

(trinta e quatro mil, duzentos e noventa e cinco reais e noventa e nove centavos) .

O atendimento eletrônico oferece um menu que permite identificação, segmentação e redirecionamento

automático de chamadas para os atendentes certos de acordo com a opção informada. É uma maneira

simples de reduzir custos e aumentar a eficiência da empresa. A partir de saudações e mensagens gravadas,

permite que seus clientes tenham uma experiência personalizada e que não gastem tempo falando com um

atendente que não será o responsável por resolver seu problema.

As facilidades não se limitam a entregar uma melhor experiência inicial para os seus clientes, o que já é um

grande benefício, mas melhoram também o desempenho como um todo de nosso Call Center. Com o

trabalho de redirecionamento mais preciso de chamadas, os atendentes podem desenvolver o seu trabalho

de forma mais eficiente, garantindo mais satisfação para os seus clientes e resultados melhores para a sua

equipe.

Considerando o período entre a instalação do atendimento eletrônico e o fechamento deste material para

esta Assembleia, ocorreram algumas situações de intempéries e seguramente podemos afirmar que este

sistema contribuiu em muito para os esclarecimentos aos nossos consumidores, aliviando fisicamente a

atuação de nossa equipe. E os reflexos já foram sentidos no IASC Índice ANEEL de Satisfação do

Consumidor.

Recebemos ainda muitos elogios por esta atitude, pois alegam os usuários que o dinamismo do

atendimento é sentido quando da necessidade de contato com a CERIM. Diante deste quadro e como

prestadores de serviços que somos, temos que nos manter atentos ao clamor de nossos clientes para

melhorias em qualquer ferramenta, em especial, as que impactem nos atendimentos: Comercial e Técnico.

Novo modelo de fatura

A CERIM seguindo orientação da Agência Nacional de Energia Elétrica através do PRODIST – Procedimentos

de Distribuição, a partir de 2018 realizou remodelação no Formulário e Conteúdo de suas Faturas de

Energia Elétrica – Baixa Tensão. Segundo a ANEEL tal medida visa apresentar com clareza as informações

que compõe as respectivas faturas, possibilitando aos consumidores melhor compreensão.

Emissão Instantânea de Fatura - EFI

O departamento de Tecnologia da Informação é essencial na busca pelo aperfeiçoamento dos processos

que compõe a rotina da CERIM. Aproximando-se das práticas, já comuns, em outras distribuidoras de

energia elétrica, em agosto de 2017 implantou-se o EFI (Emissão de Fatura Instantânea), sistema que

permite a impressão das faturas logo após a coleta da leitura.

IASC por Distribuidora CERIM

Ano IASC 2014 64,80 2015 55,37 2016 51,05 2017 44,14 2018 57,40

Tabela 58: Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor CERIM 2014 a 2018





139

No leque de benefícios deste sistema, é possível incluir a possibilidade dos consumidores, que optam pelo

EFI, esclarecerem eventuais dúvidas no momento de emissão de suas contas de energia. O EFI trouxe

agilidade para o processo de entrega das faturas, diminuindo as chances de extravio ou atraso, garantindo

acesso à conta antes do vencimento. Estima-se que a modernização do processo de entrega de faturas gere

uma redução de custo operacionais de aproximadamente R$ 100.000,00 (cem mil reais). ao ano,

considerando o EFI e o envio de conta por e-mail.

Até meados de 2017 as despesas com a produção e postagem de faturas eram de aproximadamente R$

13.000,00 (treze mil reais) por mês, sendo R$ 9.500,00 (nove mil e quinhentos reais) com postagem e R$

3.500,00 (três mil e quinhentos reais) com a gráfica que produzia as faturas. No cenário atual pós

implantação do sistema EFI e de um considerável aumento no número de cadastros para o recebimento de

fatura por e-mail os custos atuais para a produção são os seguintes:

Forma de Entrega Quantidade de Faturas %

EFI 6.635 59,02% E-mail 4.367 38,85%

Correios 240 2,13% Tabela 59: Evolução da emissão das faturas

* Valores referentes ao mês de dezembro de 2018.

Sistema de envio de fatura por e-mail e SMS

Até dezembro de 2018, 4.367 consumidores estavam recebendo suas contas no formato digital,

representando uma contribuição com o meio ambiente e economia significativa no uso de papel e nas

despesas com postagem. A expectativa é que esse número cresça com o passar do tempo, por conta disso,

o sistema que realiza o envio das faturas é permanentemente atualizado para evitar transtornos aos

consumidores. Abaixo, alguns desses serviços:

• Aviso de fatura vencida; • Aviso de corte; • Aviso de desligamento programado; • Consulta de débitos; • Solicitar barra para pagamento da fatura;

Com essa tecnologia, possibilitamos aos consumidores que informem sobre falta de energia via SMS

evitando assim um possível congestionamento da linha 0800 com ligações de falta de energia. Como

consequência, obtivemos redução com impressão de faturas, mostrando com isso a preocupação com

redução de custos e com o meio ambiente.

O novo sistema de leitura é mais prático e oferece novos recursos, dando a possibilidade de ser feita uma

foto do medidor, evitando que tenha erros na leitura e consequentemente a releitura, o que ocasionava

custos extras.

Sistema de frente de caixa

O sistema de frente de caixa, integrado com leitor de código de barras e impressora de cupom fiscal, além

da máquina de cartão de débito, garante maior comodidade, agilidade e segurança nos pagamentos de

nossos consumidores.





140

Curso de Atendimento

Na busca pelo aprimoramento das práticas comerciais e de atendimento, desde abril de 2016 a CERIM

promove um curso de atendimento para catorze colaboradoras que trabalham no atendimento ao público,

as aulas, ministradas duas vezes por semana, com duração de uma hora cada, abordam questões ligadas à

gramática, escrita, leitura, além de propor reflexões sobre o atendimento e a relação com o consumidor.

Figura 29 - Parte dos participantes do curso

Site da CERIM

No ar desde o final do segundo semestre de 2016, o site da CERIM conta com recursos que visam facilitar o

relacionamento entre a cooperativa e seus consumidores. Atualmente qualquer consumidor pode, via

internet, (Agência Virtual), acessar serviços como:

• Cadastro para recebimento de Fatura por e-mail; • Cadastro para recebimento de Fatura em casa via o EFI; • Consulta de desligamentos programados; • Declaração de quitação de débitos; • 2º via de fatura; • Atualizações cadastrais; • Troca de dia de vencimento; • Cadastro para recebimento de informativos via SMS.

Além dos serviços acima, o Site da CERIM traz a possibilidade aos nossos consumidores de manterem-se

atualizados através dos links:

a) Informações – possibilitando acessar as Cartilhas da ANEEL – Dicas –Perguntas Frequentes – Iluminação

Pública – Leitura Mensal e Compartilhamento de Poste;

b) Contatos com a CERIM;

c) Downloads dos Demonstrativos Financeiros;

d) Micro geração;

e) Tributos;

O projeto de integração entre o novo site e a página da CERIM no Facebook, para ampliar a divulgação das

ações da cooperativa e manter nossos consumidores informados sobre nossa rotina, foi muito bem-

sucedido e aceito.





141

Aproximando-se do cenário contemporâneo da comunicação institucional, nossa página no Facebook vai

além de um espaço para o trabalho de nossos valores institucionais, é um canal para o exercício da

conscientização a respeito dos bons hábitos de consumo.

Hoje a CERIM estreitou seus processos comunicacionais com a comunidade através do novo site e de se sua

página do Facebook, espaços utilizados para aproximar os consumidores de nossa rotina organizacional, e

trabalhando para a preservação de nosso patrimônio histórico e institucional.

Figura 30 - Novo Site da CERIM

Segurança da Informação

Em continuidade com o compromisso de inserir a CERIM dentro de um cenário tecnológico que possibilite o

amadurecimento e o aperfeiçoamento de suas rotinas administrativa e operacional, no segundo semestre

de 2017, em parceria com a Vivo/Telefônica, implantamos o MSS (Managed Security Services).

O cenário tecnológico atual permite consideráveis avanços para as empresas, em contrapartida sabemos

que essa realidade também se caracteriza por práticas que comprometem a segurança das organizações, ao





142

se inserir dentro dessa realidade digital a CERIM está constantemente buscando ferramentas que garantam

a sua segurança e consequentemente a de seus consumidores. E esse é o objetivo da implantação do MSS,

fornece soluções de alto nível para proteção de dados contra as ameaças que surgem diariamente, como

vírus e ataques cibernéticos.

Este serviço inclui o suporte de equipe especializada em segurança de informação, equipamentos de

informática de última geração, rede de cooperação internacional para a detecção e proteção contra novos

vírus e formas de ataques aos sistemas, além do acompanhamento mensal das ameaças das quais a CERIM

esteve protegida.

A contratação do MSS acontece por meio de créditos que a CERIM possuí junto a Vivo/Telefônica, por conta

da alta quantidade de serviços telefônicos prestados por eles à CERIM.

Atendimento Comercial e Emergencial

A CERIM continua disponibilizando, sem custo aos seus Consumidores, dois canais de atendimento (0800),

de modo que os atendimentos Comerciais (solicitações de serviços) sejam independentes dos atendimentos

Emergenciais (falta de energia).

Subestações

Mensalmente realizamos inspeção visual em todas as subestações, verificando o bom estado de

conservação e funcionamento de todos os equipamentos (disjuntores, transformadores, religadores,

reguladores de tensão, etc.), garantindo com isso uma maior eficiência de todo o sistema elétrico da CERIM.

Assim, como nos anos anteriores, em 2018 contratamos profissional especializado em Serviço de

Termovisão (Termografia é um procedimento no qual um objeto é mapeado e analisado a partir de uma

técnica em que é possível identificar pontos de calor no equipamento elétrico). Dessa forma, a instalação

elétrica que passa pelo serviço de termografia terá as regiões que mais emitem radiação através de calor

expostas, possibilitando que ela possa passar por um processo de correção, a fim de evitar qualquer tipo de

superaquecimento em seu interior.

Em 2018 realizamos uma grande manutenção preventiva em nossas 03 subestações, realizada por empresa

especializada no setor, garantindo assim maior qualidade e continuidade na energia fornecida pela CERIM.

Demos início à substituição dos religadores eletrônicos que protegem os alimentadores de nossa

Subestação Raposo Tavares. O projeto contemplará também a criação de um novo alimentador, também

protegido com um religador eletrônico novo e moderno. Esse novo alimentador proporcionará uma

redução no carregamento e melhor distribuição da energia para nosso atual alimentador 02, resultando

assim em melhores indicadores de qualidade e continuidade, ou seja, melhores níveis de tensão e menos

falta de energia. Ainda no primeiro semestre de 2019 essa obra estará concluída.

Dispomos de sistema SCADA para ajudar na manutenção/operação de nosso sistema elétrico. Através deste

sistema, monitoramos em tempo real nossas 03 (três) Subestações e 01 (um) Ponto de Conexão

Simplificado. Com esse monitoramento, podemos ter acesso e gravar em banco de dados, disponibilizando

com isso histórico para análise e tomadas de decisões, de todas as grandezas elétricas necessárias, tais

como potências, correntes, voltagens, etc. Além de monitorar, o sistema permite operar a distância,

diminuindo assim o tempo de atendimento a ocorrências e a faltas de energia. Continuamos estudando a

viabilidade financeira para automatizarmos 100% nossas Subestações, permitindo assim um controle de

todos os equipamentos durante as 24 horas do dia.





143

Redes de Distribuição

Nenhuma empresa pode parar no tempo, necessita de evolução, modernização, não apenas no campo

tecnológico, mas em todos os setores. A cooperativa encara essa evolução, de uma forma natural, porém,

consciente de que a principal razão é a sobrevivência e crescimento da empresa.

Visando esta modernização e melhoria constante de nossas redes, a CERIM vem investindo forte em novos

padrões de rede elétrica e equipamentos menos suscetíveis às intempéries, além de soluções de

monitoramento, tecnologia e gestão. Dentre os pontos deste investimento, podemos destacar os abaixo

elencados:

• Instalação de redes compactas, chamadas spacer cable, que por utilizarem cabos protegidos, reduzem

os desligamentos causados por objetos lançados pela força dos ventos, tendo inclusive um melhor

convívio com a arborização;

• Podas preventivas de galhos de árvores que estão próximos à rede elétrica, com critérios técnicos para

evitar agressões desnecessárias, evitando assim, que o contato ocasione um desligamento ou coloque

em risco a segurança da população;

• Instalação de para-raios em pontos estratégicos do sistema de distribuição de energia elétrica;

• Substituições de para-raios avariados;

• Revisão e melhoria dos sistemas de aterramentos existentes;

• Estudo de proteção e seletividade de todo seu sistema elétrico, garantindo com isso uma maior

eficiência no fornecimento de energia elétrica;

• Instalação de religadores eletrônicos e automatizados, que são operados remotamente via internet,

pelo COD, sem que haja necessidade de deslocamento até o local, o que torna mais rápido e eficiente o

restabelecimento da energia, além da CERIM detectar e monitorar em tempo real a falta de energia.

Isso faz com que quando ocorrer descargas atmosféricas na rede elétrica venha a desligar o menor

trecho possível, deixando o menor número de consumidores desligados e no menor tempo possível;

No ano de 2018, foram feitas inúmeras obras de melhoria e manutenção. Como obras de melhoria

podemos destacar a relocação de vários trechos de redes para as margens de estradas e rodovias,

facilitando o acesso e dando agilidade em caso de intervenção para restabelecimento de energia elétrica,

bem como obras de recondutoramento de redes troncos (redes principais), melhorando significativamente

a atual qualidade de energia elétrica da CERIM, bem como dando condições de crescimento para o sistema

elétrico em um futuro próximo.

Instalamos ainda mais um equipamento religador automático no ramal 01, no Bairro Dona Catarina, o que

vai proporcionar menos interrupções de energia elétrica a essa localidade.

Telecomunicação e Monitoramento

Em cumprimento às determinações da ANEEL- Agência Nacional de Energia Elétrica, a CERIM investe no

sistema de telecomunicação e monitoramento através da implantação de sistema 0800, proporcionando o

acesso, gratuitamente, dos consumidores com a Cooperativa.

Através de sistema de rádios móveis com estações fixas, rádios portáteis HT, e da implantação da

tecnologia de ligações VOIP, que utiliza a rede de internet para fazer ligações telefônicas, reduzimos os

gastos e agilizamos o atendimento e a capacidade de comunicação e chamadas entre os funcionários e

destes com a sede. As chamadas telefônicas são gravadas através de um gravador de chamadas – Easy Call.

Implantamos também o sistema de discagem direta a ramal, permitindo assim que os consumidores,





144

colaboradores e fornecedores possam entrar em contato diretamente com o departamento desejado, sem

que haja necessidade de transferência de chamadas.

Na sede, continuam instaladas 16 (dezesseis) câmeras, também com monitoramento 24 (vinte e quatro)

horas através do C.O.D. - Centro de Operação e Distribuição.

COD – Centro de Operação e Distribuição

O sistema CAD SC 1200 – Sistema de Controle e gravação das comunicações via rádio (monitoramento) foi

instalado em 2010, tendo sido aprimorados nos últimos anos.

Continuamos com as mensagens nas eventuais faltas de energia, informando simultaneamente blocos de

08 (oito) consumidores por vez, sobre a situação da ocorrência, descongestionando as linhas. A gravação

padrão, que vinha sendo utilizada, foi substituída por outras 10 (dez) gravações diferentes, as quais são

selecionadas conforme a área que está sofrendo interrupção e a causa da mesma, que aliada a

comunicação através de SMS de informações de interesse dos consumidores, como desligamentos

programados, vencimentos de faturas e outras ocorrências possibilita uma melhor informação aos

consumidores.

Frota

A CERIM dispõe de uma frota composta por 01 caminhão cargo 1317, 01 caminhão cargo 8165, 01

caminhão VW 17190, 01 caminhão VW 15190, 06 motos Bros 150cc, 02 motos Bros 160 cc, 02 motos Bros

125 cc, 03 caminhonetes Hilux, 01 caminhonete Amarok, 01 Palio Fire, 01 UP VW, 04 Fiat Strada e 04 Uno

Strada.

Todos com revisões programadas e assegurados pela Seguradora Mitsui Sumitomo Seguros S/A. Os veículos

são renovados conforme a necessidade de investimento da CERIM, sempre com o objetivo de melhor

atender os consumidores com rapidez e agilidade. No ano de 2107, foi instalado um sistema de

transceptores móveis digital em toda a frota, para uma melhor e efetiva comunicação entre a sede e os

funcionários do campo.

Assessoria de Comunicação

Desde o segundo semestre de 2016 o departamento de Assessoria de Imprensa e Comunicação tem

colaborado para o aperfeiçoamento dos processos de comunicação interna e externa da CERIM, fazendo da

comunicação uma das principais ferramentas para o desenvolvimento das práticas administrativas.

O departamento de Assessoria de Impressa está integrado à rotina de toda a empresa promovendo ações

que possam colaborar para o melhor funcionamento de nossos processos, através de treinamentos,

eventos e ações que buscam aproximar a CERIM do cenário empresarial contemporâneo.











145

Gestão de Pessoas









uma organização causa um crescimento contínuo, onde todos contribuem para um ambiente de eficiência e

eficácia.



• Ticket Alimentação – R$ 276.619,99 (duzentos e setenta e seis mil, seiscentos e dezenove reais e

noventa e nove centavos);

• Ajuda de Custos – R$ 25.764,00 (vinte e cinco mil, setecentos e sessenta e quatro reais);

• Convênio Médico – R$ 199.166,40 (cento e noventa e nove mil, cento e sessenta e seis reais e quarenta

centavos);

• Cestas natalinas – R$ 13.874,02 (treze mil, oitocentos e setenta e quatro reais e dois centavos);

• Seguro de vida – R$ 11.554,92 (onze mil, quinhentos e cinquenta e quatro reais e noventa e dois

centavos).

Educação






O investimento no exercício de 2018 em bolsas de estudo, em programas de formação técnica e



treinamentos.

tem Treinamentos Entidade

Programada Carga

Horária

Nº Func. Total de horas/homem

Hora/homens treinados Realizado













146



10 NR35 GESTÃO SMART 8 10 80 1,14



13 REINF CERIS 20 1 20 0,29

236 72 1424






CIPA CERIM











NBR ISO 9001:2015









147


Responsabilidade Social








148


participantes.



Tom







Figura 34: Mariana e Gisele, as “mães” do Tom.





149
























sociedade.





150








E.M.E.F Felipe Luftfala, E.M.E.F Bairro Mato Dentro e E.M.E.F Bairro Crystal, mais de 70 classes e 2 mil

alunos.





brindes.







151


















152


Desempenho Econômico-Financeiro

Apesar das dificuldades interpostas durante o ano de 2018, com muita determinação e esforço e com a

adoção de controles e práticas de gestão mais apuradas, estamos superando o ainda fraco desempenho da

economia.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 2.346,02

(reais/mil), apenas inferior em 33,08% a 2017, que foi de 3.122,14 (reais/mil), conforme variação abaixo:

Gráfico 12- Evolução EBTIDA/LAJIDA Regulatório - 2014 a 2018

Investimentos:

Em 2018, os investimentos da Companhia, importaram em R$ 3.131,07 (reais/mil), 27,52% superiores em

relação à 2017, dos quais R$ 2.792,22 (reais/mil) foram realizados em Máquinas e Equipamentos da

Atividade de Distribuição. Para esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a Companhia estima um

investimento total de R$ 15.431,83 mil.

2014 2015 2016 2017 2018

451,89

2.598,72

3.234,56 3.122,14

2.346,02

EBTIDA ou LAJIDA(Regulatória)





153

R$ Mil Nominais R$ Mil em moeda constante de 31/12/2018

Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 AIS Bruto ¹ 3.111,70 2.455,43 3.131,07 3.058,62 3.130,52 3.287,04 3.451,39 3.623,97

Transformador de Distribuição 348,65 246,28 252,80 263,87 273,68 287,36 301,73 316,82

Medidor 315,04 324,71 561,43 587,78 616,25 647,06 679,41 713,38

Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV) 664,08 623,16 742,85 765,52 794,59 834,32 876,03 919,84

Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) 1.720,81 1.159,39 1.235,14 1.238,81 1.233,23 1.294,89 1.359,64 1.427,62

Redes Alta Tensão (69 kV) 13,30 - - - - - -

Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) - - - - - -

Redes Alta Tensão ( >= 230 kV) - - - - - -

Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV)

1,96 101,89 338,85 202,64 212,77 223,41 234,58 246,31

Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV)

- - - - - - - -

Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV)

- - - - - - - -

Subestações Alta Tensão (primário >=

a 230 kV) - - - - - - - -

Demais Máquinas e Equipamentos 47,86 - - - - - Obrigações Especiais do AIS Bruto (999,43) (340,34) - (496,96) (585,99) (615,29) (646,05) (678,35)

Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização

(999,43) (340,34) (496,96) (585,99) (615,29) (646,05) (678,35)

Outros - - - n.c. n.c. n.c. n.c. n.c. Originadas da Receita - - - n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Ultrapassagem de demanda n.c. n.c. n.c. n.c. n.c. Excedente de reativos n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Diferença das perdas regulatórias n.c. n.c. n.c. n.c. n.c. Outros n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Outros n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Comparativo dos Investimentos em Máquinas e Equipamentos da Distribuição:

O quadro a seguir é de apresentação compulsória para os agentes de distribuição e deve comparar o PDD

entregue até 30 de abril de 2018 com o enviado no exercício anterior. A Delegatária deve apresentar

fundamentos pela diferença entre o realizado de 2018 com o que estava projetado no PDD anterior, bem

como a motivação da alteração, se ocorrida para os mesmos próximos anos projetados:

R$ Mil 2018R 2019P 2020P 2021P 2022P 2023P

Plano de Investimentos 2018 3.131 3.059 3.131 3.287 3.451 3.624

R$ Mil 2018P 2019P 2020P 2021P 2022P 2023P

Plano de Investimentos 2017 2.431 2.210 2.320 2.436 2.558 -

Diferença 28,8% 38,4% 34,9% 34,9% 34,9% 100,0%

Tabela 61 - Investimentos em Máquinas e Equipamentos

OBS: As diferenças apontadas nos Planos de Investimentos elaborados em 2017 e 2018 são devido à mudança no método utilizado para a elaboração dos mesmos, o método atual busca atender melhor o que determina o Órgão Regulador sobre o planejamento.

Tabela 60 - Variação percentual dos investimentos - 2018





154

Valor Adicionado:

Em 2018, o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela Outorgada foi de R$ 12.247,74

(reais/mil), representando 41,36% da Receita operacional bruta, com a seguinte distribuição:

Gráfico 13 – Distribuição do valor adicionado líquido do resultado regulatório em 2018

Política de reinvestimento e distribuição de dividendos:

Anualmente os sócios cotistas se reúnem e deliberam sobre a destinação dos lucros acumulados do

exercício anterior. A Assembleia Geral Ordinária ocorre até 90 dias do encerramento do exercício,

convocada através de edital publicado na imprensa local e afixados no mural da sede.

Composição Acionária




Pessoal34,20%

Governo69,02%

Financiadores0,32%

Acionistas-3,54%

Dezembro 2018 - Regulatório

Pessoal Governo Financiadores Acionistas





155


NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas Reynaldo Madureira Alves 5.720.000 0,10%

João Alexandre Dumat 47.329 0,00% Neide Elza Slapelis 280 0,00%

Wanderley Pinheiro Thiago 4.779 0,00% Vicente Ragozinski 1.644 0,00%

SUPLENTES José Cícero da Silva 100 0,00%

Roberto Ivo Savioli 9.761 0,00% Subtotal 5.783.893 0,10%

CONSELHO FISCAL 2018 TITULARES Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas

Célia Canto 16.975 0,00% José Roberto Primo 100 0,00%

Acácio Reginaldo Pereira 7.402 0,00% Subtotal 24.477 0,00%

SUPLENTES Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas Benedito Fernando Garcia de Oliveira 400 0,00%

Maurício de Jesus Silveira Rodrigues 321 0,00% Gilberto Francisco do Nascimento 8.410 0,00%

Subtotal 9131 0,00% Total de cotas de Diretores 5.817.501 0,10%

Demais 4.433 Cooperados – Cotistas 5.891.238.062 99,90% Total geral 5.897.055.563 100,00%

Diretoria

Reynaldo Madureira Alves – Presidente João Alexandre Dumat – Vice-Presidente

Neide Elza Slapelis – Secretária Tabela 62 - Composição do capital social, diretoria e conselhos

Atendimento aos sócios cotistas:

A CERIM preza pela transparência e governança corporativa, desse modo, dentro da filosofia do Conselho

de Administração, Diretoria e corpo gerencial, posta-se diante do mercado de maneira transparente,

moderna e aberta, sempre se colocando à disposição para atendimento personalizado aos seus

Cooperados, independentemente de ser membro dos Conselhos, não importando, também, seu percentual

de participação na Sociedade. O atendimento é realizado na sua sede, preferencialmente, após

agendamento junto ao departamento comercial ou membros do corpo gerencial. O agendamento pode se

dar através de correspondência, pessoalmente ou por meios eletrônicos.

Relações com o Mercado

A CERIM, com incentivo da ANEEL, participa de eventos promovidos pelas diversas associações e demais

órgãos do Setor Elétrico Brasileiro como ABCE18, ABRACONEE19, ASBRACE20, ABRADEE21, e se faz representar

em diversos eventos e encontros promovidos pela FERCOERESP22, INFRACOOP23, SESCOOP-SP24, outras

18 ABCE - Associação Brasileira de Consultores de Engenharia.

19 ABRACONEE – Associação Brasileira dos Contadores do Setor de Energia Elétrica.

20 ASBRACE - Associação Sul Brasileira das Pequenas Concessionárias de Energia Elétrica.

21 ABRADEE – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica.

22 FERCOERESP - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo.





156

concessionárias e permissionárias visando aprimorar e qualificar seu corpo técnico e diretivo frente as

constantes modificações do Setor Elétrico. A CERIM na busca da qualificação e aprimoramento de seus

funcionários, no tocante aos assuntos do Setor Elétrico, objetivando mantê-los sempre atualizados,

incentiva a participação em seminários, cursos técnicos, jurídicos, administrativos entre outros, com a

certeza de que com tal incentivo haja ganhos no capital intelectual e humano sempre valorizando:

- A satisfação do cliente;

- O crescimento dos colaboradores;

- As parcerias;

- A honestidade e a lealdade;

- O trabalho, a competência e a responsabilidade;

- A iniciativa e a criatividade;

- A gestão participativa e empreendedora.

Gestão

Planejamento Empresarial

Através do planejamento de curto, médio e longo prazo, que envolve todos departamentos desta

Permissionária, são definidas as táticas e estratégias para manter sempre uma empresa organizada que

prioriza o cumprimento da Regulação do Setor Público de Energia Elétrica, dando ênfase aos direitos de

energia elétrica para todos, com fornecimento de energia de qualidade através de investimentos de

melhoria e ampliação da rede de distribuição, resultando em clientes satisfeitos.

Quinzenalmente são realizadas, nas dependências da CERIM, reuniões entre a administração e demais

setores da empresa, no intuito de que haja o compartilhamento de novas experiências, conhecimentos para

que todos os colaboradores sejam beneficiados com o conhecimento adquirido pelos funcionários que

participem de algum evento, curso ou treinamento profissional.

ISO e Gestão da Qualidade

Desde 2011, quando as atividades relacionadas com a Gestão pela Qualidade Total foram implantadas na

CERIM que compreenderam o desenvolvimento de estudos e projetos, certificações de qualidade de

gestão, e reuniões relacionadas com o gerenciamento da rotina em diferentes áreas da Empresa, tem sido

mantida a busca de melhoria constante em todos os departamentos da permissionária. Periodicamente

consultores analisam, na prática, nossos processos, e, apresentam orientação para que nossas rotinas

estejam de acordo com a Gestão pela Qualidade, permitindo nossa recertificação.

23 INFRACOOP - Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura.

24 SESCOOP-SP - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo.





157


Gestão de Pessoas




originando resultados positivos para a empresa e crescimento pessoal.

Uma boa gestão dos elementos de uma organização causa um crescimento contínuo, onde todos

contribuem para um ambiente de eficiência e eficácia. Foram realizados cursos de Reciclagem nas Normas

Regulamentadoras Nº 10, 35 e SEP (Sistema Elétrico de Potência), CIPA e ainda em andamento com mais de

96 horas dadas o de Atendimento Comercial.

A CERIM concede mensalmente aos seus colaboradores benefício de Ticket Alimentação, Ajuda de Custos,

Convênio Médico, Cestas Natalinas e Seguro de Vida abrangendo invalidez, morte natural, morte acidental

e auxilio funeral.


profissionalizantes. O investimento no exercício de 2018 em bolsas de estudo, em programas de formação

técnica e desenvolvimento profissional e humano de seus empregados foi de R$ 15.351,25 (quinze mil,





158

trezentos e cinquenta e um reais e vinte e cinco centavos) razão das 236 (duzentas e trinta e seis) horas de

treinamentos, e outros R$ 570.933,80 (quinhentos e setenta mil, novecentos e trinta e três reais e oitenta

centavos) foram investidos em benefícios como:


nove centavos);



centavos);









Programada Carga

Horária Nº Func.

Realizado Total de


treinados











10 NR35 GESTÃO SMART 8 10 80 1,14



13 REINF CERIS 20 1 20 0,29

236 72 1424

Meta de Capacitação e Treinamento 20 horas/homem

Total 20,34






159

Responsabilidade social:













culturais.


CEREC (Centro Educacional Recreativo e Esportivo CERIM), que em 2013 passou a ser o “lar” do projeto

Sombra e Água Fresca, iniciativa da Igreja Metodista, que visa o desenvolvimento físico, intelectual,

emocional, espiritual e social, de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.

Atualmente o Sombra e Água Fresca conta com o apoio financeiro da CERIM, e da AMAS (Associação

Metodista de Ajuda Social) de Campo Belo.

O CEREC acolhe também a AFIF (Associação Filantrópica Idade Feliz) organização que surgiu em meados de


região.

Atualmente com 50 participantes a AFIF realiza algumas de suas atividades nesse espaço cedido. Os


de fisioterapia, ginastica e recreação.

O projeto é mantido com doações feitas por outras empresas da região e pela cessão do espaço pela

CERIM, além daquilo que arrecadam com almoços, bingos e contribuições dos próprios participantes do

projeto.




clientes e colaboradores.

Ser responsável socialmente é uma tendência empresarial contínua e definitiva.

Outorgada em números 2018 2017 Δ%

Atendimento

Número de consumidores 11.240 10.667 5,37%

Número de empregados 82 74 10,81%





160

Número de consumidores por empregado 137 144 -4,96%

Número de localidades atendidas 7 7 0,00%

Número de agências 1 1 0,00%

Número de postos de atendimento 1 1 0,00%

Número de postos de arrecadação 2 2 0,00%

Mercado

Área de Permissão (Km2) 282,97 282,97 0,00%

Geração própria (GWh) 0 0

Demanda máxima (MWh/h) 14,32 11,04 29,71%

Distribuição direta (GWh) 36,97 35,95 2,84%

Consumo residencial médio (kWh/ano) 2.028,36 3.248,22 -37,55%

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 597,35 504,93 18,30%

Total (exceto curto prazo) 0,00 0,00

Residencial 22,62 22,23 1,75%

Comercial 5,19 5,00 3,80%

Industrial 2,86 4,00 -28,50%

Rural 1,26 1,00 26,00%

Suprimento 40,94 40,34 1,49%

DEC (horas) 40,53 43,92 -7,72%

População atendida - Urbana Atendida (em milhares de habitantes) 0,00 0,00

População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 8,29 8,29 0,00%

FEC (número de interrupções) 21,18 26,99 -21,53%

Número de reclamações por 1.000 consumidores 10,96 10,96 0,00%

Operacionais

Número de usinas em operação 0 0

Número de subestações 3 3 0,00%

Linhas de transmissão (Km) 0 0

Linhas de distribuição (Km) 874,00 858,00 1,90%

Capacidade instalada (MW) 22,00 22,00 0,00%

Financeiros

Receita operacional bruta (R$ mil) 29.611,91 24.577,44 20,48%

Receita operacional líquida (R$ mil) 22.413,26 18.563,10 20,74%

Margem operacional do serviço líquida (%) 32,12% 32,40% -0,87%

EBITDA OU LAJIDA 2.414,10 3.060,71 -21,13%

Lucro líquido (R$ mil) 876,06 1.573,35 -44,32%

Lucro líquido por mil cotas 876,06 1.573,35 -44,32%

Patrimônio líquido (R$ mil) 17.440,08 16.572,67 5,23%

Valor patrimonial por cota R$ 17.440,08 16.572,67 5,23%

Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 0,05 0,09 -47,09%

Endividamento do patrimônio líquido (%) 0,82 0,66 24,58%

Em moeda nacional (%) 82,11% 65,91% 24,58%

Em moeda estrangeira (%) 0,00 0,00 0,00%

Indicadores de Performance

Retorno de ativos por unidade 0,08 0,15 -46,67%

Quadro 14: Indicadores da CERIM

Agradecimentos

Findando o Exercício social de 2018, agradecemos a Deus, aos membros da Diretoria, aos colaboradores,

aos consumidores, aos fornecedores e aos demais envolvidos direta e indiretamente em nossa Cooperativa.

“O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro.”

(Theodore Roosevelt)

Administração/2018





161

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS





162

Balanço Patrimonial Regulatório em 31 de dezembro de 2018 e 2017

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque CNPJ n.º 50.235.449/0001-07

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em milhares de reais)

Balanço Patrimonial

Consolidado

2018 2017

Ativos

Ativo Circulante 7.870,41 6.299,80

Caixa e equivalentes de caixa 388,73 75,66

Consumidores 4.242,75 3.689,76

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso 125,71 157,72


Depósitos judiciais e cauções - -

Almoxarifado operacional 219,58 216,38

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Ativos financeiros setoriais 910,54 58,40

Despesas pagas antecipadamente 23,83 (12,95)

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos circulantes 1.766,26 1.971,09 Ativos de operações descontinuadas - -

Bens destinados à alienação - - Ativo Não-Circulante 44.680,11 43.631,35

Consumidores - -

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso - -


Depósitos judiciais e cauções 61,30 14,12

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Tributos diferidos - -

Ativos financeiros setoriais - -

Despesas pagas antecipadamente - -

Bens e direitos para uso futuro - -


Outros ativos não circulantes - 47,18

Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 139,29 138,29

Imobilizado 44.196,03 43.186,98

Intangível 47,90 24,54 Total do ativo 52.550,52 49.931,15 Passivo Passivo Circulante 6.373,24 5.206,64

Fornecedores 1.564,09 799,34


Obrigações sociais e trabalhistas 657,85 569,38

Benefício pós-emprego - -

Tributos 1.279,07 1.196,70

Provisão para litígios - -

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - -

Encargos setoriais 618,55 420,64

Provisão para descomissionamento - -

Passivos financeiros setoriais 1.839,50 869,24

Provisão para uso do bem público - -


Obrigações com associados - -

Outros passivos circulantes 330,86 755,11





163

Passivos de operações descontinuadas - - Passivo Não-Circulante 7.946,89 5.716,79

Fornecedores - -


Benefício pós-emprego - -

Tributos - 30,66

Provisão para litígios 1.049,29 404,91

Encargos setoriais - -

Provisão para descomissionamento - -

Tributos diferidos - -

Passivos financeiros setoriais 1.078,79 -

Provisão para uso do bem público - -


Obrigações com associados - -

Outros passivos não circulantes - -

Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 5.609,29 4.964,28 Total do passivo 14.320,13 10.923,43 Patrimônio líquido 38.230,39 39.007,72

Capital social 12.077,51 12.086,17

Reservas de capital (1.302,04) -

Outros resultados abrangentes 20.789,70 22.435,05

Reservas de lucros - -

Recursos destinados a aumento de capital - -

Lucros ou prejuízos acumulados - -

Ações em tesouraria - -

Proposta para distribuição de dividendos - -

adicionais - -

Participação de não controladores - -

Reserva de sobras 2.247,59 1.815,04

Sobras à disposição da Assembleia 4.417,63 2.671,46

Perdas não cobertas pelos cooperados - - Total do patrimônio líquido 38.230,39 39.007,72 Total do passivo e do patrimônio líquido 52.550,52 49.931,15



Contador/Administrador CRC- 1SP 181867/O-3

CRASP 90.746





164

Demonstração do Resultado Regulatório do Exercício

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque CNPJ nº 50.235.449/0001-07

Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em milhares de reais)

Consolidado 2018 2017

Operações em continuidade

Receita / Ingresso 29.611,90 24.577,44

Fornecimento de energia elétrica 13.298,38 9.132,94

Suprimento de energia elétrica - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - -

Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 12.488,25 13.964,97

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (1.281,60) (1.162,05)

Serviços cobráveis 125,82 132,43

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido 4.981,05 1.722,32

Outras receitas - 786,83 Tributos (5.236,38) (4.890,27)

ICMS (4.757,43) (4.531,31)

PIS-PASEP (85,29) (63,92)

COFINS (393,66) (295,04)

ISS - - Encargos - Parcela "A" (1.962,26) (1.124,07)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - -

Programa de Eficiência Energética - PEE - -

Reserva Global de Reversão - RGR - -

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.067,36) (1.071,14)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH - -

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE (58,31) (52,93)

Outros encargos (836,59) - Receita líquida / Ingresso líquido 22.413,26 18.563,10 Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (11.372,30) (7.432,91)

Energia elétrica comprada para revenda (11.372,30) (7.432,91)

Encargo de transmissão, conexão e distribuição - -

Encargos e demais despesas setoriais - -

Perdas pelo valor de indenização / renovação - -

Provisão de baixa ou Baixa de RTP diferida - -

Provisão de baixa ou Baixa de CVA Ativa e Demais ativos regulatórios - -

(-) Reversão de devolução tarifária - -

(-) Reversão de CVA Passiva e Demais passivos regulatórios - -

Outros - -

Matéria-prima e Insumos para produção de energia elétrica - -

Reembolso de CCC/CDE de combustível para produção de energia elétrica - - Resultado antes dos custos gerenciáveis 11.040,96 11.130,19 Custos gerenciáveis - Parcela "B" (11.136,80) (10.411,78)

Pessoal e administradores (5.683,42) (5.464,88)

Material (552,10) (513,38)

Serviços de terceiros (1.995,09) (1.873,84)

Arrendamento e aluguéis (38,32) (25,18)

Seguros (99,79) (74,33)

Doações, contribuições e subvenções (27,23) (22,20)

Provisões (693,85) (37,79)

Perdas na alienação de bens e direitos - -

(-) Recuperação de despesas 42,13 50,84

Tributos (196,03) (80,13)

Depreciação e amortização (2.441,86) (2.365,94)

Gastos diversos (71,04) (110,77)

Outras Receitas Operacionais 1.280,15 671,40

Outras Despesas Operacionais (660,35) (565,58) Resultado da Atividade (95,84) 718,41





165

Equivalência patrimonial - - Resultado Financeiro (220,01) (372,94)

Despesas financeiras (533,12) (631,27)

Receitas financeiras 313,11 258,33 Resultado antes dos impostos sobre os lucros (315,85) 345,47 Despesa com impostos sobre os lucros (110,12) (94,02) Resultado líquido das operações em continuidade (425,97) 251,45 Operações descontinuadas - -

Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas - - Resultado líquido do exercício - -

Atribuível aos:

Acionistas controladores - -

Acionistas não controladores - - Lucro por ação (0,04) 0,02

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias (0,04) 0,02

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - - Lucro por ação originado das operações em continuidade - -


- -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017

(Valores expressos em milhares de reais) Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício

Consolidado 2018 2017

Resultado do exercício Outros resultados abrangentes - -

Reserva de reavaliação - -


Ganho líquido sobre instrumentos financeiros - -


Equivalência sobre ganhos abrangentes de coligadas - -


Diferenças cambiais sobre conversão de operações estrangeiras - -


Previdência Privada – Superávit (Déficit) Atuarial - -

Diferenças atuariais - -


Outros resultados abrangentes - -

Efeito de imposto de renda - - Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos - - Total de resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos - - Atribuível a: Acionistas Controladores - -

Acionistas Não Controladores - -




CRASP 90746





166

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Regulatório


CNPJ n.º 50.235.449/0001-07

Demonstração das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017


Capital Social

Reservas de

capital

Reserva de reaval.

Reservas de lucros

Lucros (prejuízos)

acumulados

Reservas de Sobras

Sobras/Perdas a disposição da

Assembleia

Recursos destinados a aumento de

capital

Total

Saldo em 31 de dezembro de 2016 12.092,40 -626,19 24.184,80 0,00 0,00 1.370,58 2.053,72 0,00 39.075,31



Incentivos fiscais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


Destinações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Proventos excedentes da contabilidade societária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 0,00 0,00 0,00 0,00 245,24 0,00 1.328,11 0,00 1.573,35

(+/-) Ajustes Societários - IFRS 0,00 626,19 -1.634,70 0,00 0,00 0,00 -626,19 0,00 -1.634,70

Reserva de Reavaliação 0,00 0,00 -115,04 0,00 0,00 0,00 115,04 0,00 0,00

Destinação proposta à A.G.O.: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reserva legal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 132,81 -132,81 0,00 0,00

FATES 0,00 0,00 0,00 0,00 -245,24 311,65 -66,41 0,00 0,00

Reservas de Lucros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00



Dividendos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


Saldo em 31 de dezembro de 2017 12.086,17 0,00 22.435,06 0,00 0,00 1.815,04 2.671,46 0,00 39.007,73





167




Destinações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 0,00 -613,14 0,00 0,00 -258,86 0,00 0,00 0,00 -872,00

(+/-) Ajustes Societários - IFRS 0,00 0,00 0,00 0,00 613,14 0,00 688,90 0,00 1.302,04

Reserva de Reavaliação 0,00 0,00 -1.645,36 0,00 0,00 0,00 1.302,65 0,00 -342,71

Destinação proposta à A.G.O.: 0,00 -688,90 0,00 0,00 0,00 0,00 -167,12 0,00 -856,02

Reserva legal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 52,18 -52,18 0,00 0,00

FATES 0,00 0,00 0,00 0,00 -354,28 380,37 -26,09 0,00 0,00



Dividendo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Reserva para Equalização 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


Saldo em 31 de dezembro de 2018 12.077,51 -1.302,04 20.789,70 0,00 0,00 2.247,59 4.417,62 0,00 38.230,38


Presidente Gerente



CRASP 90746





168

Demonstração do Fluxo de Caixa Regulatório – Método Direto


CNPJ n.º 50.235.449/0001-07

Demonstrações do Fluxo de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017


(Método Direto)

2018 2017

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 2.019,80 988,26

Fornecimento de Energia 26.178,61 23.236,78

Suprimento de Energia - -

TUSD de Consumidores Livres e Geradores - -

Suprimento a Concessionárias - -

Recebimento da CCEE - Energia de Curto Prazo - -

Recebimento de RAP de Transmissão - -

Repasse do Fundo da Conta de Desenvolvimento Energético 5.383,31 701,97

Outros Recebimentos Operacionais 618,22 398,31

Fornecedores - Materiais e Serviços (4.665,72) (3.763,38)

Fornecedores - Energia Elétrica (11.412,58) (6.824,43)

Salários e Encargos Sociais (3.406,15) (3.252,46)

Tributos sobre a Receita - Federais (2.180,09) (1.956,05)

Tributos sobre a Receita - Estaduais e Municipais (4.779,17) (4.110,91)

Tributos sobre o Lucro ( IRPJ / CSLL ) - -

Encargos de Transmissão - -

Demais Encargos Regulatórios (1.106,19) (1.136,81)

Outras Despesas Operacionais (2.610,44) (2.304,76)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (1.047,57) (749,01)

Aquisição de Participações Societárias - -

Aportes / Aumento de Capital em Controladas - -

Investimentos (1,00) -

Imobilizado (1.049,94) (749,01)

Intangível - -

Participação Financeira do Consumidor - -

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos - -

Empréstimos / Mútuos Concedidos - -

Proventos Recebidos 3,37 -

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 972,23 239,25

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (659,16) (185,69)

Empréstimos e Financiamentos Obtidos 4.518,00 2.632,88







169

Empréstimos e Financiamentos Pagos (5.168,50) (2.818,57)

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Emitidos - -

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Pagos - -

Juros sobre Capital Próprio e Dividendos Pagos - -

Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - -

Integralização de Capital (8,66) -

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 313,07 53,56

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 313,07 53,56

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES

DE CAIXA

53,56

No início do exercício 75,66 22,10

No fim do exercício 388,73 75,66



CRC- 1SP 181867/O-3 CRASP 90746





170

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2018 e 2017


1. Setor Elétrico no Brasil

O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando por meio do Ministério de

Minas e Energia (“MME”), o qual possui autoridade exclusiva sobre o setor elétrico. A política regulatória

para o setor é implementada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”).

O fornecimento de energia elétrica a varejo pela Companhia e suas controladas e controladas em conjunto é

efetuado de acordo com o previsto nas cláusulas de seus contratos de concessão de longo prazo de venda de

energia.

De acordo com os contratos de concessão de distribuição, essa Outorgada está autorizada a cobrar de seus

consumidores uma taxa pelo fornecimento de energia consistindo em dois componentes:

(1) uma parcela referente aos custos de geração, transmissão e distribuição de energia não gerenciáveis

(“Custos da Parcela A”); e

(2) uma parcela de custos operacionais (“Custos da Parcela B”).

Ambas as parcelas são estabelecidas como parte da concessão original para determinados períodos iniciais.

Subsequentemente aos períodos iniciais, e em intervalos regulares, a ANEEL tem a autoridade de rever os

custos da Companhia, a fim de determinar o ajuste da inflação (ou outro fator de ajuste similar), caso

existente, aos Custos da Parcela B (“Ajuste Escalar”) para o período subsequente. Esta revisão poderá resultar

num ajuste escalar com valor positivo, nulo ou negativo.

Adicionalmente aos ajustes referentes aos Custos da Parcela A e Parcela B mencionados acima, as concessões

para fornecimento de energia elétrica têm um ajuste tarifário anual, baseado em uma série de fatores,

incluindo a inflação. Adicionalmente, como resultado das mudanças regulatórias ocorridas em dezembro de

2001, a Outorgada pode agora requisitar reajustes tarifários resultantes de eventos significativos que abalem

o equilíbrio econômico-financeiro dos seus negócios. Outros eventos normais ou recorrentes (como altas no

custo da energia comprada, impostos sobre a receita ou ainda a inflação local) também têm permissão para

serem absorvidos por meio de aumentos tarifários específicos. Quando a Outorgada solicita um reajuste

tarifário, se faz necessário comprovar o impacto financeiro resultante destes eventos nas operações.

No negócio de geração, a Outorgada além de vender energia por meio dos leilões para as distribuidoras por

meio do mercado cativo, também vende energia à Consumidores Livres no mercado livre – ACL. No mercado

livre - ACL, a energia é negociada por meio das concessionárias de geração, PCH – Pequenas Centrais

Hidrelétricas, autogeradores, comercializadores e importadores de energia.

Consumidores livres são aqueles cuja demanda excede a 3 MW em tensão igual ou superior a 69kV ou em

qualquer nível de tensão, desde que o fornecimento começou após julho de 1995. Uma vez que um

consumidor tenha optado pelo mercado livre, só poderá voltar ao sistema regulado se comunicar ao

distribuidor de sua região com cinco anos de antecedência. Este período de aviso prévio procura assegurar





171

que, se necessário, a distribuidora poderá comprar energia adicional para suprir a reentrada de

Consumidores Livres no mercado regulado. As geradoras estatais podem vender energia a consumidores

livres, mas em vez de geradores privados, são obrigados a fazê-lo através de um processo de leilão.

De acordo com os contratos de concessão de transmissão, a Companhia está autorizada a cobrar a TUST -

tarifas de uso do sistema de transmissão. As tarifas são reajustadas anualmente na mesma data em que

ocorrem os reajustes das Receitas Anuais Permitidas - RAP das concessionárias de transmissão. Esse período

tarifário inicia-se em 1º de julho do ano de publicação das tarifas até 30 de junho do ano subsequente.

O serviço de transporte de grandes quantidades de energia elétrica por longas distâncias, no Brasil, é feito

utilizando-se de uma rede de linhas de transmissão e subestações em tensão igual ou superior a 230 kV,

denominada Rede Básica. Qualquer agente do setor elétrico, que produza ou consuma energia elétrica tem

direito à utilização desta Rede Básica, como também o consumidor, atendidas certas exigências técnicas e

legais. Este é o chamado Livre Acesso, assegurado em Lei e garantido pela ANEEL.

A operação e administração da Rede Básica é atribuição do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS,

pessoa jurídica de direito privado, autorizado do Poder Concedente, regulado e fiscalizado pela ANEEL, e

integrado pelos titulares de geração, transmissão, distribuição e também pelos consumidores com conexão

direta à rede básica. O ONS tem a responsabilidade de gerenciar o despacho de energia elétrica das usinas

em condições otimizadas, envolvendo o uso dos reservatórios das hidrelétricas e o combustível das

termelétricas do sistema interligado nacional.

O pagamento do uso da transmissão aplica-se também à geração da Itaipu Binacional. Entretanto, devido às

características legais dessa usina, os encargos correspondentes são assumidos pelas concessionárias de

distribuição detentoras das respectivas quotas-partes da potência da usina.

2. Base de preparação e apresentação das Demonstrações Contábeis Regulatórias

As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios foram preparadas de acordo com as normas,

procedimentos e diretrizes emitidos pelo Órgão Regulador e conforme as políticas contábeis estabelecidas na

declaração de práticas contábeis.

Essas demonstrações foram preparadas em consonância com as orientações emitidas pelo Órgão Regulador

para Demonstrações Contábeis. As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios são separadas das

Demonstrações contábeis estatutárias societárias da outorgada. Há diferenças entre as práticas contábeis

adotadas no Brasil e a base de preparação das informações previstas nas demonstrações para fins

regulatórios, uma vez que as Instruções Contábeis para fins Regulatórios especificam um tratamento ou

divulgação alternativos em certos aspectos. Quando as Instruções Contábeis Regulatórias não tratam de uma

questão contábil de forma específica, faz-se necessário seguir as práticas contábeis adotadas no Brasil. As

informações financeiras distintas das informações preparadas totalmente em conformidade com as práticas

contábeis adotadas no Brasil podem não representar necessariamente uma visão verdadeira e adequada do

desempenho financeiro ou posição financeira e patrimonial de uma empresa apresentar diferença de valores

pela aplicação diferenciadas de algumas normas contábeis societária e regulatória, estas diferenças estão





172

explicadas em notas explicativas, para melhor entendimento do leitor, conforme apresentado nas

Demonstrações contábeis preparadas de acordo com estas práticas.

3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias

As práticas contábeis utilizadas são as mesmas adotadas nas Demonstrações Contábeis societárias

apresentadas nas páginas 72 a 76, exceto quanto ao que se estabelece abaixo:

3.1. Ativos e passivos financeiros setoriais:

O mecanismo de determinação das tarifas no Brasil garante a recuperação de determinados custos

relacionados à compra de energia e encargos regulatórios por meio de repasse anual. Seguindo orientação do

Órgão Regulador, a empresa contabiliza as variações destes custos como ativos e passivos financeiros

setoriais, quando existe uma expectativa provável de que a receita futura, equivalente aos custos incorridos,

será faturada e cobrada, como resultado direto do repasse dos custos em uma tarifa ajustada de acordo com

a fórmula paramétrica definida no contrato de concessão. O Ativo e Passivo Financeiro Setorial serão

realizados quando o poder concedente autorizar o repasse na base tarifária da empresa, ajustada

anualmente na data de aniversário do seu contrato de concessão.

3.2. Imobilizado em serviço:

Registrado ao custo de aquisição ou construção, acrescidos do valor de reavaliação registrado em 31 de

dezembro de 2013. A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis

registrados conforme legislação vigente. As taxas anuais de depreciação estão determinadas nas tabelas

anexas à Resolução vigente emitida pelo Órgão Regulador.

O valor residual é determinado considerando a premissa de existência de indenização de parcela não

amortizada de bens pela taxa de depreciação regulatória e o prazo de vigência da outorga (concessão,

permissão e/ou autorização). O valor residual de um ativo pode aumentar ou diminuir em eventuais

processos de revisão das taxas de depreciação regulatória.

O resultado na alienação ou na retirada de um item do ativo imobilizado é determinado pela diferença entre

o valor da venda e o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resultado do exercício.

3.3. Imobilizado em curso:

Os gastos de administração central capitalizáveis são apropriados, mensalmente, às imobilizações em bases

proporcionais. A alocação dos dispêndios diretos com pessoal mais os serviços de terceiros é prevista no

Manual de Contabilidade do Setor Elétrico. Estes custos são recuperados por meio do mecanismo de tarifas e

preços.

A Outorgada agrega mensalmente ao custo de aquisição do imobilizado em curso os juros, as variações

monetárias e cambiais, e demais encargos financeiros incorridos sobre empréstimos e financiamentos

diretamente atribuídos à aquisição ou constituição de ativo qualificável considerando os seguintes critérios

para capitalização:





173

(a) período de capitalização correspondente à fase de construção do ativo imobilizado, sendo encerrado

quando o item do imobilizado encontra-se disponível para utilização;

(b) utilização da taxa média ponderada dos empréstimos vigentes na data da capitalização;

(c) o montante dos juros, as variações monetárias e cambiais, e demais encargos financeiros capitalizados

mensalmente não excedem o valor das despesas de juros apuradas no período de capitalização; e

(d) os juros, as variações monetárias e cambiais e demais encargos financeiros capitalizados são depreciados

considerando os mesmos critérios e vida útil determinada para o item do imobilizado ao qual foram

incorporados.

No reconhecimento do custo do ativo imobilizado, as empresas de distribuição de energia têm incluído parte

dos custos da administração central, o qual por sua vez é incluído no processo de revisão tarifária, ou seja,

gerando benefícios econômicos futuros

3.4. Intangível:

Registrado ao custo de aquisição ou realização. A amortização, quando for o caso, é calculada pelo método

linear.

Os encargos financeiros, juros e atualizações monetárias incorridos, relativos a financiamentos obtidos de

terceiros vinculados ao intangível em andamento, são apropriados às imobilizações intangíveis em curso

durante o período de construção do intangível.

3.5. Obrigações especiais vinculadas à concessão:

Estão representadas pelos valores nominais ou bens recebidos de consumidores das concessionárias e de

consumidores não cooperados das permissionárias, para realização de empreendimentos necessários ao

atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica. Esta conta é amortizada pela taxa média de

depreciação dos ativos correspondentes a essas obrigações, conforme legislação vigente.

3.6. Reserva de reavaliação:

É realizada proporcionalmente à depreciação, baixa ou alienação dos respectivos bens reavaliados, mediante

a transferência da parcela realizada para lucros acumulados líquida dos efeitos de imposto de renda e

contribuição social - nota explicativa nº 15.

Para fins da contabilidade societária, a Lei 11.638/2007 permitiu a manutenção dos saldos de reservas de

reavaliação existentes em 31 de dezembro de 2007 até a sua efetiva realização. A reavaliação compulsória foi

estabelecida pela ANEEL.

3.7. Reconhecimento de receita:

A receita operacional do curso normal das atividades da Outorgada é medido pelo valor justo da

contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência





174

convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador, de que for

provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados

possam ser estimados de maneira confiável, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de

maneira confiável. A receita de distribuição de energia elétrica é reconhecida no momento em que a energia

é faturada. A receita não faturada, relativa ao ciclo de faturamento mensal, é apropriada considerando-se

como base a carga real de energia disponibilizada no mês e o índice de perda anualizado. Historicamente, a

diferença entre a receita não faturada estimada e o consumo real, a qual é reconhecida no mês subsequente,

não tem sido relevante. Não existe consumidor que isoladamente represente 10% ou mais do total do

faturamento. A receita referente à prestação de serviços é registrada no momento em que o serviço foi

efetivamente prestado, regido por contrato de prestação de serviços entre as partes.

4. Consumidores e Concessionárias e Permissionárias

VALORES CORRENTES VALORES RENEGOCIADOS

CORRENTE A

VENCER CORRENTE VENCIDA

RENEGOCIADA A

VENCER

RENEGOCIADA

VENCIDA

D E S C R I Ç Ã O Até 60

dias

Mais

de

60

dias

Até 90

dias

De 91 a

180

dias

De 181

a 360

dias

Mais de

360

dias

Provisão

p/

Devedores

Duvidosos

Até 60

dias

Mais de

60 dias

Até

60

dias

Mais de

60 dias

Provisão

p/

Devedores

Duvidosos

Total

2018

Total

2017

Fornecimento de Energia 3.287,58 - 515,76 36,77 33,38 337,2 -467,75 - 178,27 - - -25,27 3.895,94 3.375,36

Residencial 1.334,53 - 440,13 34,46 28,84 239,42 -355,71 - 160,52 - - -22,62 1.859,57 1.682,40

Industrial 40,91 - 1,09 - - - - - - - - - 42 40,77

Comercial 290,3 - 55,48 2,31 4,54 83,58 -90,58 - 17,75 - - -2,65 360,73 345,25

Rural 33,83 - 1,93 - - 0,51 -0,74 - - - - - 35,53 38,1

Poderes Públicos 12,16 - 7,29 - - 6,41 -7,84 - - - - - 18,02 11,16

Iluminação Pública 81,45 - 6,96 - - 1,36 -2,54 - - - - - 87,23 88,71

Serviço Público 264,05 - 2,88 - - 5,92 -6,61 - - - - - 266,24 13,25

Serviço Taxado 17,38 - - - - - -3,73 - - - - - 13,65 23,55

Fornecimento Não Faturado 1.212,97 - - - - - - - - - - - 1.212,97 1.132,17

(-) Arrecadação Processo Classif . - - - - - - - - - - - - - -

Suprimento Energia - Moeda

Nacional - - - - - - - - - - - - - -

Suprimento Energia - Moeda

Estrangeira - - - - - - - - - - - - - -

Encargos de Uso da Rede Elétrica - - - - - - - - - - - - - -

Suprimento \ Encargo Rede Não

Faturado - - - - - - - - - - - - - -

Total 3.287,58 - 515,76 36,77 33,38 337,2 -467,75 - 178,27 - - -25,27 3.895,94 3.375,36

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a seguir

elencados:

1) Análise criteriosa do Contas a Receber para casos específicos;

2) Casos normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, sendo:

a) Residenciais vencidos a mais de 90 dias; b) Comerciais vencidos a mais de 180 dias; e c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos a mais de 360 dias.

Durante o ano de 2018 não houve realização da provisão, uma vez que não "levamos consumidores a

reserva" por terem sido esgotados todas as alternativas de cobrança e recuperação de valores.





175

5. Imobilizado

Ativo Imobilizado em Serviço - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2017

Adições (A)

Baixas (B)

Transferência (C)

Reavaliação Valor bruto

em 31/12/2018

Adições Liquidas

Depreciação Acumulada

Valor Liquido em 31/12/2018

Valor Liquido em 31/12/2017

Obrigações Especiais

Brutas

Amortização Acumulada

Obrigações Especiais Liquidas (A)-(B)+(C)

Geração - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, barragens e adutoras - - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -

Veículos - - - - - - - - - - - - -

Móveis e utensílios - - - - - - - - - - - - -

Transmissão - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -



Veículos - - - - - - - - - - - - -


Distribuição 68.687,60 3.676,25 -862,73 -22,84 -1.007,87 70.470,41 2.790,68 -28.364,32 42.106,09 41.847,99 - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias 6.130,80 199,84 -150,85 -22,46 1,10 6.158,43 26,53 -3.601,63 2.556,80 2.727,78 - - -

Máquinas e equipamentos 61.539,13 3.012,04 -711,88 -0,38 -1.008,97 62.829,94 2.299,78 -24.058,27 38.771,67 38.664,38 - - -

Veículos 747,05 448,10 - - 1.195,15 448,10 -565,32 629,83 303,93 - - -

Móveis e utensílios 270,62 16,27 - - - 286,89 16,27 -139,1 147,79 151,9 - - -

Administração 424,76 2,16 -91,94 - - 334,98 -89,78 -289,3 45,68 78,9 - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias 156,29 - - - - 156,29 - -134,5 21,79 25,46 - - -

Máquinas e equipamentos 111,64 - - - - 111,64 - -106,11 5,53 7,24 - - -

Veículos 115,08 - -91,94 - - 23,14 -91,94 -23,14 - 28,33 - - -

Móveis e utensílios 41,75 2,16 - - - 43,91 2,16 -25,55 18,36 17,87 - - -

Comercialização - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -



Veículos - - - - - - - - - - - - -


Subtotal 69.112,36 3.678,41 -954,67 -22,84 -1.007,87 70.805,39 2.700,90 -28.653,62 42.151,77 41.926,89 - - -







176

Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil

Valor

Bruto em

31/12/2017

Adições

(A)

Baixas

(B)

Transferência

(C) Reavaliação

Valor

bruto em

31/12/2018

Adições

Liquidas Depreciação

Acumulada

Valor

Liquido

em

31/12/2018

Valor

Liquido

em

31/12/2017

Obrigações

Especiais

Brutas

Amortização

Acumulada

Obrigações

Especiais

Liquidas (A)-(B)+(C)

Geração - - - - - - - - - - - - -


Outros - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -


Outros - - - - - - - - - - - - -

Distribuição 1.260,09 4.457,67 - -3.676,25 - 2.041,51 781,42 - 2.041,51 1.260,09 - - -

Máquinas e equipamentos -66,87 3.502,36 - -3.012,04 - 423,45 490,32 - 423,45 -66,87 - - -

Outros 1.326,96 955,31 - -664,21 - 1.618,06 291,1 - 1.618,06 1.326,96 - - -

Administração - 4,91 - -2,16 - 2,75 2,75 - 2,75 - - - -

Máquinas e equipamentos - 0,47 - - - 0,47 0,47 - 0,47 - - - -

Outros 4,44 - -2,16 - 2,28 2,28 - 2,28 - - - -

Comercialização - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipamentos - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - - - - -

Subtotal 1.260,09 4.462,58 - -3.678,41 - 2.044,26 784,17 - 2.044,26 1.260,09 - - -

Total do Ativo Imobilizado 70.372,45 8.140,99 -954,67 -3.701,25 -1.007,87 72.849,65 3.485,07 -28.653,62 44.196,03 43.186,98 - - -





177

A composição do intangível é como segue :

Intangível - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2017 Adições (A) Baixas (B) Transferência (C) Reavaliação

Valor bruto

em 31/12/2018

Adições

Liquidas Amortização

Acumulada

Valor Liquido

em 31/12/2018

Valor Liquido

em 31/12/2017 (A)-(B)+(C)

Ativo Intangível em Serviço Geração - - - - - - - - - -

Servidões - - - - - - - - - -

Uso do bem público - - - - - - - - - -

Softwares - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Transmissão - - - - - - - - - -

Servidões - - - - - - - - - -

Softwares - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Distribuição 149,44 - - - - 149,44 - -149,44 - 14,14

Servidões - - - - - - - - - -

Softwares 149,44 - - - 149,44 - -149,44 - 14,14

Outros - - - - - - - - - -

Administração 190,5 - - - - 190,5 - -190,5 - -

Softwares 190,5 - - - 190,5 - -190,5 - -

Outros - - - - - - - - - -

Comercialização - - - - - - - - - -

Softwares - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Subtotal 339,94 - - - - 339,94 - -339,94 - 14,14





178

Ativo Intangível em Curso

Geração - - - - - - -

Servidões - - - - - - -

Uso do bem público - - - - - - -

Softwares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Transmissão - - - - - - -

Servidões - - - - - - -

Softwares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Distribuição - 37,5 - - - 37,5 37,5

Servidões - - - - - - -

Softwares - 37,5 - - 37,5 37,5

Outros - - - - - - -

Administração 10,4 - - - - 10,4 -

Softwares - - - - - - -

Outros 10,4 - - - - 10,4 -

Comercialização - - - - - - -

Softwares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Subtotal 10,4 37,5 - - - 47,9 37,5

Total do Ativo Intangível 350,34 37,5 - - - 387,84 37,5 -339,94 47,9 14,14





179

A composição da conta Máquinas e Equipamentos da Atividade de Distribuição é como segue:

Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil Valor bruto em 31/12/2017

Adições (A)

Baixas (B)

Transferência (C)

Reavaliação Valor bruto em 31/12/2018

Adições Liquidas

(A)-(B)+(C)

AIS Bruto 61.539,13 3.012,04 -711,88 -0,38 -1.008,97 62.829,94 2.299,78 Transformador de Distribuição

-

- -

Medidor

-

- - Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV)

- -

Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) 61.539,13 3.012,04 -711,88 -0,38 -1.008,97 62.829,94 2.299,78 Redes Alta Tensão (69 kV)

-

- -

Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) - - - - - - - Redes Alta Tensão ( >= 230 kV) - - - - - - - Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV) - - - - - - - Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV) - - - - - - - Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV) - - - - - - - Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV) - - - - - - - Demais Máquinas e Equipamentos

-

- -

Obrigações Especiais do AIS Bruto - - - - - - - Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, - - - - - - - Universalização - - - - - - - Outros - - - - - - - Originadas da Receita - - - - - - - Ultrapassagem de demanda - - - - - - - Excedente de reativos - - - - - - - Diferença das perdas regulatórias - - - - - - - Outros - - - - - - -

2018 2017

Taxas Anuais médias de depreciação %

Bruto Depreciação e Amortização Acumulada

Valor Liquido Valor Liquido

Em serviço

Geração - - - - - Custo histórico - - - - - Correção monetária especial - - - - - Reavaliação - - - - - Transmissão - - - - - Custo histórico - - - - - Correção monetária especial - - - - - Reavaliação - - - - - Distribuição 6,12 70.470,41 (28.364,32) 42.106,09 41.848,00 Custo histórico 3,55 32.784,38 (12.716,36) 20.068,02 19.412,94 Correção monetária especial - - - - - Reavaliação 2,57 37.686,03 (15.647,96) 22.038,07 22.435,06 Administração 2,11 334,98 (289,30) 45,68 78,89 Custo histórico 2,11 334,98 (289,30) 45,68 78,89 Correção monetária especial - - - - - Reavaliação - - - - - Comercialização - - - - - Custo histórico - - - - - Correção monetária especial - - - - - Reavaliação - - - - - Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

- - - - -

Custo histórico - - -







180

Correção monetária especial - - - - - Reavaliação - - - - - Em curso - 2.044,26 - 2.044,26 1.260,09 Geração - - - - - Transmissão - - - - - Distribuição - 2.041,51 - 2.041,51 1.260,09 Administração - 2,75 - 2,75 - Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

- - - - -

A composição das adições do exercício, por tipo de gastos capitalizado, é como segue:

Adições do Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil

Material/ Equipamento

Serviços de Terceiro

Mão-de-obra própria

Juros Capitalizados

Depreciação/Amortização

Terrenos - - - - - Reservatórios, Barragens e Adutoras - - - - - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 199,84 - - - - Máquinas e Equipamentos 3.012,04

- -

Móveis e Utensílios 18,43 - - - - A Ratear - - - - - Desenvolvimento de Projetos - - - - - Transformação, Fabricação e Reparo de - - - - - Materiais - - - - - Material em Depósito - - - - - Compras em Andamento - - - - - Adiantamentos a Fornecedores - - - - - Depósitos Judiciais - - - - - Outros 448,10 - - - - Total das Adições 3.678,41 - - - -

Adições do Ativo Imobilizado em Curso - R$ MilMaterial/

Equipamento

Serviços de

Terceiro

Mão-de-obra

própria

Juros

Capitalizados

Depreciação/

Amortização

Outros

GastosTotal

Terrenos - - - - - - - Reservatórios, Barragens e Adutoras - - - - - - - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 199,84 - - - - - 199,84Máquinas e Equipamentos 3.012,04 - - - 3.012,04Móveis e Utensílios 18,43 - - - - - 18,43A Ratear - - - - - - - Desenvolvimento de Projetos - - - - - - - Transformação, Fabricação e Reparo de - - - - - - - Materiais - - - - - - - Material em Depósito - - - - - - - Compras em Andamento - - - - - - - Adiantamentos a Fornecedores - - - - - - - Depósitos Judiciais - - - - - - - Outros 448,10 - - - - - 448,10Total das Adições 3.678,41 - - - - - 3.678,41





181

As principais taxas anuais de depreciação por macro atividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº 674 de

2015, são as seguintes:

Taxas Anuais de Depreciação

Geração

Equipamento geral 10,00

Equipamentos da tomada d'água 3,70

Estrutura da tomada d'água 4,00

Reservatórios, barragens e adutoras 2,00

Turbina hidráulica 2,50

Transmissão

Condutor do sistema 2,50


Estrutura do sistema 2,50

Religadores 4,30

Distribuição

Barra de capacitores 6,70

Chave de distribuição 6,70

Condutor do sistema 5,00

Estrutura do sistema 5,00

Regulador de tensão 4,80

Transformador 5,00

Administração central


Veículos 20,00

Comercialização

Descrever os grupos relevantes.....) -

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações

utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes

serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e

expressa autorização do Órgão Regulador. O ato normativo que regulamenta a desvinculação de bens das

concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concede autorização prévia para desvinculação de bens

inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto das alienações seja

depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.

As dez principais adições (pelo critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:

CONSOLIDADO

DESCRIÇÃO DO BEM Em R$ Mil

CAMINHÃO VW 15.190 TREND 185,00

TRANSFORMADOR DE FORÇA TRIFÁSICO DE 3 MVA REL. TRANSF. 24200-13800 V COM COMUTAÇÃO SEM CARGA 139,66

AMAROK CD 4X4 TREND - CHASSI WV1DB42HXJA036964 134,15

CABO DE ALUMÍNIO 50 MM², PROTEGIDO XLPE, BITOLA 50 MM², MONOFÁSICO - 64,20

CABO DE ALUMÍNIO PROTEGIDO 120 MMº 15 KV 46,10

CABO DE ALUMÍNIO QUADRUPLEX 50 MM², ISOLADO XLPE, BITOLA 3x1x50 MM² + 50 MM², TRIFÁSICO 45,70





182

CABO DE ALUMÍNIO 70 MM², PROTEGIDO XLPE, BITOLA 70 MM², MONOFÁSICO 40,33

FIAT STRADA WORKINK 1.4 CH 9BD57814FKY275182 39,37

FIAT STRADA WORKING 1.4 CH 9BD57814FJY230483 - 2018 38,78

RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO 15KV 800A - 16KA 33,48

As dez principais baixas (pelo critério de valor) do imobilizado em serviço no exercício foram: CONSOLIDADO

DESCRIÇÃO DO BEM Em R$ Mil

TRANSFORMADORES DE FORÇA (MODELOS DIVERSOS) 180,93

MEDIDORES (MODELOS DIVERSOS) 139,47

CABO DE ALUMÍNIO TRIPLEX (BITOLAS DIVERSAS) 32,76

REGULADOR DE TENSAO MONOFASICO 7,62KV - 219A 24,50

HILUX CD 4X4 , CHASSIS 8AJFY22G8D8005381 , PLACAS ETE 4839 22,64

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA 19,31

POSTES CIRCULARES DE MADEIRA (MODELOS DIVERSOS) 12,94

POSTES DE CONCRETO (MODELOS DIVERSOS) 10,42

CABOS DE ALUMÍNIO NÚ (BITOLAS DIVERSAS) 7,99

TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO AÉREO 4,78

6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

O Acordo Geral do Setor Elétrico, assinado em 2001, e a nova regulamentação do setor de energia elétrica

implicaram na constituição de diversos ativos e passivos financeiros setoriais, bem como no diferimento dos

impostos federais incidentes sobre parte desses ativos e passivos (são quitados à medida que os ativos e

passivos são recebidos e/ou pagos).

a) Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A”

A CERIM não possui contabilização de compensação de variação de custos da Parcela A no exercício de

2018.

b) Demais ativos e passivos financeiros setoriais

i. Programas sociais e governamentais

A Empresa, consciente de sua atuação socialmente responsável, prioriza sua participação em programas e

ações governamentais, adotando iniciativas voltadas ao aperfeiçoamento de políticas públicas na área

social.

ii. Quota parte de energia nuclear

Em 9 de dezembro de 2009, a Lei nº 12.111/2009 alterou a regulamentação referente à comercialização da

energia proveniente da Eletronuclear, estabelecendo que, a partir de 1º de janeiro de 2013, o pagamento à

Eletronuclear da receita decorrente da geração da energia de Angra 1 e 2 será rateado entre todas as

Outorgadas de serviço público de distribuição no Sistema Interligado Nacional – SIN, sendo a tarifa dessa

energia proveniente da Eletronuclear calculada e homologada anualmente pela ANEEL.





183

Adicionalmente, o art. 12 da Lei nº 12.111/2009 autoriza a Eletronuclear a repassar para Furnas, entre 2013

e 2015, o diferencial verificado, entre 2010 e 2012, entre a variação da tarifa praticada pela Eletronuclear e

a tarifa de referência.

iii. Neutralidade da Parcela A

Trata-se do valor referente a uma inconsistência da metodologia de cálculo do reajuste tarifário em anos

anteriores conforme contratos de concessão vigentes, que gerou em tarifa superior à devida, uma vez que

não foi assegurada a neutralidade dos itens dos custos não gerenciáveis da Parcela A.

iv. Sobre contratação

O Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004, em seu art. 38, determina que no repasse dos custos de

aquisição de energia elétrica às tarifas dos consumidores finais, a ANEEL deverá considerar até 103% do

montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento do agente de

distribuição. Este repasse foi regulamentado pela Resolução ANEEL n° 255, de 6 de março de 2007.

v. Diferimento ou Ressarcimento de reposição tarifária

Não tivemos diferimento de reajustes tarifários em nossa Permissionária nos exercícios de 2014 e 2015.

Tivemos, porém, os efeitos da Bolha Financeira ocasionada pelo atraso da Revisão Tarifária Periódica de

2012, cuja publicação foi realizada em exercícios seguintes com efeitos retroativos.

Em 2017, ocorreu nosso reajuste tarifário, respaldado pela publicação da Resolução Homologatória ANEEL

nº 2.319 de 24 de outubro de 2017 para o ciclo de 2017 / 2018.

Este Reajuste efetuou a nova composição de nossa PARCELA B, bem como em relação à Parcela A, esta

absorveu o aumento de nossa Energia Comprada, bem como toda a carga tributária e os Encargos Setoriais

inerentes à nossa Empresa. O efeito tarifário médio deste reajuste, para o ciclo tarifário vigente,

representou 9,90% percebido pelos associados e consumidores.






em média reajustadas em 10,00% (dez por cento), correspondendo ao efeito tarifário médio a ser percebido

pelos consumidores atendidos pela permissionária. A movimentação das contas de Ativos Financeiros

Setoriais, bem como a abertura do saldo é a seguinte:





184

A movimentação das contas de Passivos Financeiros Setoriais, bem como a abertura do saldo é a

seguinte: Passivos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em

31/12/2017

Adição Amortização Remuneração Transferências Saldo em

31/12/2018

Valores em

Amortização

Valores em

Constituição

Circulante Não

Cirgulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -

Proinfa - - - - - - - - - -

Transporte Rede Básica - - - - - - - - - -

Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - -

ESS - - - - - - - - - -

CDE - - - - - - - - - -

CFURH - - - - - - - - - -

Demais Passivos Financeiros Setoriais 869,24 356,01 -1.261,00 0,31 2.953,73 2.918,29 193,64 2.724,65 1.839,50 1.078,79

Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -

Programas Sociais Governamentais - - - - - - - - - -

Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - -

Neutralidade da Parcela A 869,24 207,16 -173,6 0,31 -695,64 207,47 - 207,47 207,47 -

Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP - - - - - - - - - -

Outros - 148,85 -1.087,40 - 3.649,37 2.710,82 193,64 2.517,18 1.632,03 1.078,79

Total Passivos Financeiros Setoriais 869,24 356,01 -1.261,00 0,31 2.953,73 2.918,29 193,64 2.724,65 1.839,50 1.078,79

Ativos Financeiros Setoriais - R$ MilSaldo em

31/12/2017Adição Amortização Remuneração Transfências

Saldo em

31/12/2018

Valores em

Amortização

Valores em

ConstituiçãoCirculante

Não

Circulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -

Proinfa - - - - - - - - - -

Transporte Rede Básica - - - - - - - - - -

Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - -

ESS - - - - - - - - - -

CDE - - - - - - - - - -

CFURH - - - - - - - - - -

Demais Ativos Financeiros Setoriais 58,4 - -871,59 - 1.723,73 910,54 906,72 3,82 910,54 -

Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -

Programas Sociais Governamentais 3,82 - - - - 3,82 - 3,82 3,82 -

Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - -

Neutralidade da Parcela A 54,58 - -96,94 - 333,18 290,82 290,82 - 290,82 -

Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP - - - - - - - - - -

Outros - - -774,65 - 1.390,55 615,9 615,9 - 615,9 -

(-) Provisão p/ Redução ao Valor Recup. - - - - - - - - - -

Total Ativos Financeiros Setoriais 58,4 - -871,59 - 1.723,73 910,54 906,72 3,82 910,54 -





185

7. Empréstimos e Financiamentos

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORA

Juros de

Curto

Prazo

Principal de

Curto Prazo

Principal +

Juros LP

Saldo

Total Adimplente

Datas de

captação/repactuação

Tipo de

Garantia Indexador ou Juros

Spread

% aa

Data Próximo

Pagto. de Juros

Frequência do

Pgto. dos

Juros

Data

Próxima

Amortização

Financ. / Emprést. Moeda Estrangeira - - - - -

Linha 01 (informar instituição ou linha) - - - - - - - - - - - -

Linha 02 - - - - - - - - - - - -

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 0,36 82,96 209,52 292,84 0,20

FINANCIAMENTO RGR/LPT

TRANCHE 1 0,36 52,96 189,34 242,66 Sim 01/04/2018 Recebíveis

Outro, especificar em

obs. - 30/01/2019 Mensal 30/01/2019

FINANCIAMENTO CAPITAL DE GIRO

BANCO DO BRASIL - 30,00 0,00 30,00 Sim 03/01/2014 Não há


obs. 0,20 03/01/2019 Mensal 03/01/2019

FINANCIAMENTO BANCO ITAUCARD

S.A - - 7,31 7,31 Sim 01/04/2018 Não há


obs. 0,00 30/01/2019 Mensal 30/01/2019

FINANCIAMENTO BANCO

VOLKSWAGEN S.A. - - 12,87 12,87 Sim 01/04/2018 Não há


obs. 0,00 30/01/2019 Mensal 30/01/2019

Dívidas Tributárias (Refis, Paes,...) - - - - -

União - - - - -







186

União 01 - - - - - - - - - - - -

União 02 - - - - - - - - - - - -

Estado - - - - -

Estado 01 - - - - - - - - - - - -

Estado 02 - - - - - - - -

Município - - - - -

Dívidas com Fundo de Pensão - - - - -

Pensão 01 - - - - - - - - - - - -

Pensão 02 - - - - - - - - - - - -

Dívidas com Agentes do Setor - - - - -

Renegociação 01 (credor ou encargo?) - - - - - - - - - - - -

Renegociação 02 - - - - - - - - - - - -

Mútuos Passivos - - - - -

Mútuo 01 - - - - - - - - - - - -

Mútuo 02 - - - - - - - - - - - -

Diversos - - - - -

Outros 01 - - - - - - - - - - - -

Outros 02 - - - - - - - - - - - -





187

Total por Dívida 0,36 82,96 209,52 292,84 - - - - 0,20 - - -

Financ. / Emprést. Moeda Estrangeira - - - - - - - - - - - -

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 0,36 82,96 209,52 292,84 - - - - 0,20 - - -

Tributária - - - - - - - - - - - -

Fundo de Pensão - - - - - - - - - - - -

Intra-setoriais - - - - - - - - - - - -

Mútuos (Empresas Relacionadas) - - - - - - - - - - - -

Diversos - - - - - - - - - - - -





188

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORAJuros de

Curto Prazo

Principal de

Curto Prazo

Principal +

Juros LP

Saldo

TotalAdimplente

Datas de

captação/repactuação

Tipo de

GarantiaIndexador ou Juros

Spread

% aa

Data Próximo

Pagto. de Juros

Frequência do

Pgto. dos Juros

Data Próxima

Amortização

Vencimento

Final

Frequência de

AmortizaçãoSistemática de Amortização 2019 2020 2021 2022 2023 2024+ Total

Financ. / Emprést. Moeda Estrangeira - - - - - - - - - - - -

Linha 01 (informar instituição ou linha) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Linha 02 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 0,36 82,96 209,52 292,84 0,20 189,34 - - - - - 189,34

FINANCIAMENTO RGR/LPT

TRANCHE 10,36 52,96 189,34 242,66 Sim 01/04/2018 Recebíveis Outro, especificar em obs. - 30/01/2019 Mensal 30/01/2019 30/01/2019 Mensal Outro, especif. no cronograma 189,34 - - - - - 189,34

FINANCIAMENTO CAPITAL DE GIRO

BANCO DO BRASIL - 30,00 0,00 30,00 Sim 03/01/2014 Não há Outro, especificar em obs. 0,20 03/01/2019 Mensal 03/01/2019 03/01/2019 Mensal Outro, especif. no cronograma 0,00 - - - - - 0,00

FINANCIAMENTO BANCO

ITAUCARD S.A - - 7,31 7,31 Sim 01/04/2018 Não há Outro, especificar em obs. 0,00 30/01/2019 Mensal 30/01/2019 30/01/2019 Mensal Outro, especif. no cronograma 7,31 - - - - - 7,31

FINANCIAMENTO BANCO

VOLKSWAGEN S.A. - - 12,87 12,87 Sim 01/04/2018 Não há Outro, especificar em obs. 0,00 30/01/2019 Mensal 30/01/2019 30/01/2019 Mensal Outro, especif. no cronograma 12,87 - - - - - 12,87

Dívidas Tributárias (Refis, Paes,...) - - - - - - - - - - - -

União - - - - - - - - - - - -

União 01 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

União 02 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Estado - - - - - - - - - - - -

Estado 01 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Estado 02 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Município - - - - - - - - - - - -

Dívidas com Fundo de Pensão - - - - - - - - - - - -

Pensão 01 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Pensão 02 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Dívidas com Agentes do Setor - - - - - - - - - - - -

Renegociação 01 (credor ou encargo?) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Renegociação 02 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Mútuos Passivos - - - - - - - - - - - -

Mútuo 01 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Mútuo 02 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Diversos - - - - - - - - - - - -

Outros 01 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Outros 02 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Total por Dívida 0,36 82,96 209,52 292,84 - - - - 0,20 - - - - - - 189,34 - - - - - 189,34

Financ. / Emprést. Moeda Estrangeira - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 0,36 82,96 209,52 292,84 - - - - 0,20 - - - - - - 189,34 - - - - - 189,34

Tributária - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Fundo de Pensão - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Intra-setoriais - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Mútuos (Empresas Relacionadas) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Diversos - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Cronograma de Amortização de Principal e Juros de Longo Prazo





189

Abertura dos Instrumentos Derivativos – R$ Mil

INSTRUMENTO DERIVATIVOS

Instituição Contra parte

Data Inicio

Vencimento Custo Ponta Ativa

Custo Ponta Passiva

R$ Mil Valor Contratado

Fair Value R$/Mil

Total Derivativos

- - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

Composição do Endividamento e Dívida Líquida - R$

RESUMO Juros de

Curto Prazo

Principal Curto Prazo

Principal + Juros LP

Total 2018 Total 2017

Dívida Bruta 0,36 82,96 209,52 292,84 1.071,18

Financ. / Emprést. Moeda Estrangeira - - - - -

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 0,36 82,96 209,52 292,84 913,18

Tributária - - 158,00

Fundo de Pensão - - - - -

Intrasetoriais - - - - -

Mútuos Passivos (Empresas Ligadas) - - - - -

Diversos - - - - -

Intrasetoriais Corrente em Atraso - - - - -

Tributária Corrente em Atraso - - - - -

Derivativos a Pagar - - - - -

Ativos Financeiros - (388,73) - (388,73) (76,21)

Alta Liquidez - (388,73) - (388,73) (76,21)

Demais Aplicações Financeiras - - - - -

Derivativos a Receber - - - - -

Mútuos Ativos (Empresas Ligadas) - - - - -

Dívida Líquida 0,36 (305,77) 209,52 (95,90) 994,97





190

8. Imposto de renda e contribuição social diferidos

A CERIM não possui imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias nos

exercícios 2017 e 2018.

9. Provisões para Litígios

R$ Mil Trabalhistas Cíveis Fiscais Ambientais Regulatórios Outros Total

Saldos em 31/12/2017 404,91 - - - - - 404,91

Constituição 600,00 44,38 - - - - 644,38

Baixas/reversão - - - - - - -

Atualização - - - - - - -

Saldos em 31/12/2018 1.004,91 44,38 - - - - 1.049,29

10. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica

São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e representam os valores da

União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações não condicionadas a

qualquer retorno a favor do doador e às subvenções destinadas a investimentos no serviço público de

energia elétrica na atividade de distribuição. Segue a composição destas obrigações:

Obrigações Especiais - R$ Mil Depreciação

Taxa Média Anual Custo

Histórico

Correção Monetária

Especial Reavaliação Total

Em serviço 15,54 (3.936,59) - - (3.936,59)

Participação da União, Estados e Municípios 3,19 (451,20) - - (451,20)

Participação Financeira do Consumidor 4,11 (2.127,00) - - (2.127,00)

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido 4,12 (1.014,57) - - (1.014,57)

Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento - - - - -

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica 4,12 (343,82) - - (343,82)

Outros 0,00% - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - - -

Excedente de reativos - - - - -

Diferença das perdas regulatórias - - - - -

Outros - - - - -

(-) Amortização Acumulada - AIS 0,00 512,74 - - 512,74

Participação da União, Estados e Municípios - 79,90 - - 79,90

Participação Financeira do Consumidor - 191,30 - - 191,30

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido - 194,56 - - 194,56

Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento - - - - -

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - 46,98 - - 46,98

Outros - - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - - -

Excedente de reativos - - - - -

Diferença das perdas regulatórias - - - - -

Outros - - - - -

Total 0,00% (3.423,85) - - (3.423,85)





191

A movimentação ocorrida no exercício pode assim ser resumida:

Obrigações Especiais - R$ Mil

Valor

Bruto em

31/12/2017

Adições

(a)

Baixas

(b)

Transferências

( c ) Reavaliação

Valor

Bruto em

31/12/2018

Adições

Liquidas

(a)-(b)+(c)

Amortização

Acum.

Valor

Liquido

em

31/12/2018

Valor

Liquido

em

31/12/2017

Em serviço (3.448,51) (488,08) - - - (3.936,59) (488,08) 512,74 (3.423,85) (3.084,90)

Participação da União, Estados e Municípios (344,51) (106,69) - - (451,20) (106,69) 79,90 (371,30) (279,02)

Participação Financeira do Consumidor (1.745,61) (381,39) - - (2.127,00) (381,39) 191,30 (1.935,70) (1.633,06)

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido (1.014,57) - - - - (1.014,57) - 194,56 (820,01) (861,81)

Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - - - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - - - - -

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica (343,82) - - - - (343,82) - 46,98 (296,84) (311,01)

Outros - - - - - - - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - - - - - - - -

Excedente de reativos - - - - - - - - - -

Diferença das perdas regulatórias - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

(-) Amortização Acumulada - AIS - - - - - - - - - -

Participação da União, Estados e Municípios - - - - - - - - - -

Participação Financeira do Consumidor - - - - - - - - - -

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido - - - - - - - - - -


Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - - - - - -

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - - - - - - - -

Excedente de reativos - - - - - - - - - -


Outros - - - - - - - - - -

Total (3.448,51) (488,08) - - - (3.936,59) (488,08) 512,74 (3.423,85) (3.084,90)

Obrigações Especiais - R$ Mil

Valor

Bruto em

31/12/2017

Adições

(a)

Baixas

(b)

Transferências

( c ) Reavaliação

Valor

Bruto em

31/12/2018

Adições

Liquidas

(a)-(b)+(c)

Amortização

Acum.

Valor

Liquido

em

31/12/2018

Valor

Liquido

em

31/12/2017

Em Curso (1.315,10) (937,24) - 524,76 - (1.727,58) (412,48) - (1.727,58) (1.315,10)

Participação da União, Estados e Municípios - (106,69) - 106,69 - - - - - -

Participação Financeira do Consumidor (57,16) (830,55) - 418,07 - (469,64) (412,48) - (469,64) (57,16)

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido (1.257,94) - - - (1.257,94) - - (1.257,94) (1.257,94)


Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - - - - -

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - - - - - -

Valores Pendentes de Recebimento - - - - - - - - - -

Valores Não Aplicados - - - - - - - - - -

Outros (564,29) (401,52) - 507,96 - (457,85) 106,44 - (457,85) (564,29)

Ultrapassagem de demanda (44,80) - - - - (44,80) - - (44,80) (44,80)

Excedente de reativos (26,60) - - - - (26,60) - - (26,60) (26,60)


Outros (492,89) (401,52) - 507,96 - (386,45) 106,44 - (386,45) (492,89)

Total (1.879,39) (1.338,76) - 1.032,72 - (2.185,43) (306,04) - (2.185,43) (1.879,39)

As principais adições (pelo critério de valor) de obrigações especiais no exercício foram: CONSOLIDADO

Descrição do Bem Em R$ Mil

1 - Obra concluída - Valores aplicados processo: 2217617 88,72














192

As principais baixas (pelo critério de valor) de obrigações especiais no exercício foram:

Não houve baixas de obrigações especiais no exercício

11. Patrimônio Líquido

11.1. Capital Social





NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas

Reynaldo Madureira Alves 5.720.000 0,10%

João Alexandre Dumat 47.329 0,00%

Neide Elza Slapelis 280 0,00%

Wanderley Pinheiro Thiago 4.779 0,00%

Vicente Ragozinski 1.644 0,00%

SUPLENTES

José Cícero da Silva 100 0,00%

Roberto Ivo Savioli 9.761 0,00%

Subtotal 5.783.893 0,10%

CONSELHO FISCAL 2018

TITULARES Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas

Célia Canto 16.975 0,00%

José Roberto Primo 100 0,00%

Acácio Reginaldo Pereira 7.402 0,00%

Subtotal 24.477 0,00%

SUPLENTES Nº DE QUOTAS Percentual s/ Cotas

Benedito Fernando Garcia de Oliveira 400 0,00%

Maurício de Jesus Silveira Rodrigues 321 0,00%

Gilberto Francisco do Nascimento 8.410 0,00%

Subtotal 9131 0,00%

Total de cotas de Diretores 5.817.501 0,10%

Demais 4.433 Cooperados – Cotistas 5.891.238.062 99,90%

Total geral 5.897.055.563 100,00%

Diretoria

Reynaldo Madureira Alves – Presidente

João Alexandre Dumat – Vice-Presidente

Neide Elza Slapelis – Secretária

11.2. Reservas de Capital

2018 2017 Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 - -

Doações e subvenções para investimentos - - Conta de resultados a compensar (CRC) - -

Outras -1.302,04 0,00 Total (1.302,04) -

11.3. Reservas de lucros

2018 2017 Reserva legal - -

Lucros a realizar - - Reservas Estatutárias - -

Reserva para investimentos - - Total - -





193

11.4. Reservas de Sobras

2018 2017 Reserva legal 475,53 423,35 Lucros a realizar - -

FATES 1.772,06 1.391,69 Reservas Estatutárias - -

Total 2.247,59 1.815,04

2018 2017 Outros Resultados Abrangentes 20.789,70 22.435,06 Capital Social 12.077,51 12.086,17

Sobras e Perdas a Disposição da Assembleia 4.417,62 2.671,46 Total do Patrimônio Liquido 38.230,38 39.007,73

Além disso, a Outorgada com base na Lei 5764/71 e no seu Estatuto Social constituiu Reservas sobre as suas

sobras liquidas no montante de: 10% para Reserva Legal e 5% de FATES.

12. Receita Operacional Bruta

N° de Consumidores MWh Mil R$ Mil

Receita Bruta 2018 2017 2018 2017 2018 2017

Fornecimento - Faturado 11.240 10.661 36.930 36.232 25.706,24 22.729,32

Residencial 10.630 10.068 22.623 22.488 17.155,34 15.693,21

Industrial 410 15 5.079 3.942 1.553,07 1.785,34

Comercial 15 405 2.260 5.025 3.689,27 3.283,53

Rural 123 118 1.264 1.236 558,19 493,87

Poder público 26 27 829 916 444,29 380,17

Iluminação pública 26 26 2.280 2.148 974,72 848,92

Serviço público 10 2 2.595 477 1.331,36 244,28

Suprimento Faturado 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Uso da Rede Elétrica de Distribuição Faturado 0,00 0,00 0,00 0,00 12.488,25 13.964,97

Consumidores Cativos 0,00 0,00 0,00 0,00 12.488,25 13.964,97

Consumidores Livres 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Encargos de conexão de agentes de geração 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Uso da Rede Elétrica de Transmissão Faturado 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 -12.488,25 -13.702,89

(-) Transf. p/ Obrig. Espec. do AIC - Ultrapassagem Demanda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transf. p/ Obrig. Espec. do AIC - Excedente de Reativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transf. p/ Obrig. Espec. do AIC - Difer. Perdas Regulatórias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transf. p/ TUSD - Consumidores Cativos 0,00 0,00 0,00 0,00 -12.488,25 -13.702,89

Fornecimento/Suprimento/Rede Elétrica - Não faturado 0,00 0,00 0,00 0,00 80,39 106,50

Constituição e Amortiz. - CVA Ativa e Passiva 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Constituição e Amortiz. - RTP Diferimento ou Devolução 0,00 0,00 0,00 0,00 -2.725,38 786,83

Constituição e Amortiz. - Demais Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 0,00 0,00 0,00 0,00 1.443,78 -1.162,05

Serviços Cobráveis 0,00 0,00 0,00 0,00 125,82 132,43

Subvenções vinculadas ao serviço concedido 0,00 0,00 0,00 0,00 4.981,05 1.722,32

Total 11.240,00 10.661,00 36.930,00 36.231,71 29.611,90 24.577,43

13. Compra e venda de energia elétrica de curto prazo no âmbito da Câmara de Comercialização de

Energia Elétrica– CCEE

Nos exercícios de 2018 e 2017, a Outorgada não efetuou a comercialização de energia de curto prazo no

âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.





194

14. Pessoal e Administradores

2018 2017

Pessoal 5.106,63 4.890,67

Remuneração 3.003,70 2.847,47

Encargos 1.177,57 1.148,78

Previdência privada - Corrente - -

Benefício Pós-emprego - Previdência Privada - Déficit ou superávit atuarial - -

Programa de demissão voluntária - -

Despesas rescisórias 9,34 163,85

Participação nos Lucros e Resultados - PLR - -

Outros benefícios - Corrente 721,86 587,93

Outros benefícios pós-emprego - Déficit ou superávit atuarial - -

(-) Créditos de tributos recuperáveis - -

Outros 194,16 142,64

Administradores 576,77 574,21

Honorários e encargos (Diretoria e Conselho) 576,77 574,21

Benefícios dos administradores - -

(-) Créditos de tributos recuperáveis - -

Total 5.683,40 5.464,88

15. Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para o imposto de renda e contribuição

social.

A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo das provisões para o imposto de renda

e a contribuição social é demonstrada a seguir:

2018 2017 Sobras (Perdas) antes do imposto de renda e contribuição social (315,85) 345,47 Ajustes Efeitos IFRS 1.302,04 1.321,90

Lucro Societário Ajustado 986,19 1.667,37 Ajustes LALUR (732,33) 38,61

Base de Cálculo Fiscal 253,86 1.705,98 Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%) (110,12) (94,02)

Efeitos fiscais sobre: - - Participação nos resultados - -

Juros sobre o capital próprio - - Incentivos fiscais - -

Encargos capitalizados - - Compensação da CSLL e com a COFINS - -

Outros - - Imposto de renda e contribuição social no resultado (110,12) (94,02)

16. Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade

Em virtude de a empresa ser uma Permissionária, onde apenas apresentamos as atividades de Distribuição

e Administração, não reconhecemos a necessidade de preenchimento desse quadro referente as

Demonstrações do Resultado do Exercício segregados por atividade.





195

17. Revisão e Reajustes Tarifários

17.1. Revisão Tarifária Periódica

No ano de 2012, mais precisamente no mês de abril, nossa Permissionária deveria estar concluindo sua

primeira Revisão Tarifária Periódica. Ocorre que, por impasse entre o Órgão Regulador e as Permissionárias,

tal metodologia atrasou até meados de 2013, sendo que por duas vezes tivemos nossa tarifa de 2011

prorrogada por um ano.

Tal ação acabou por criar uma diferença grande entre a tarifa de 2011 e a de 2012, publicada, no nosso caso

em 2014. Como a nova tarifa foi menor que a de 2011, tivemos que reconhecer uma bolha financeira a

devolver de valor muito relevante para nosso porte, no valor de R$ 810,16.

Esta bolha financeira no exercício do Reajuste Anual Tarifário base 2015/2016, estava avaliada em: Bolha

financeira a ser devolvida no exercício: R$ 252,30

Vale salientar a grande dificuldade enfrentada por nossa Permissionária, haja vista a adaptação a uma baixa

remuneração imposta pela metodologia, associado à vigência retroativa da mesma, ocasionado pelo atraso

de sua publicação.

Por fim, destacamos que na Revisão Tarifária Periódica foram calculados todos os custos da Parcela B da

Empresa, bem como o valor da Base de Remuneração Regulatória, totalizado pelo Ativo Imobilizado em

Serviço mais a diferença entre o Laudo de Avaliação Regulatório deduzido dos valores contábeis originais.

17.2. Reajuste Tarifário Anual

No reajuste anual, que ocorre entre as revisões tarifárias, as empresas distribuidoras de energia elaboram

os pleitos para reajuste das tarifas de energia elétrica, com base em fórmula definida no contrato de

concessão, que considera para os custos não gerenciáveis (Parcela A), as variações incorridas no período

entre reajustes e, para os custos gerenciáveis (Parcela B), a variação do IPCA, ajustado pela aplicação do

Fator X, conforme Legislação Setorial.

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL estabeleceu por meio da Resolução Homologatória nº 1.975,

de 27 de outubro de 2015, as tarifas de fornecimento de energia elétrica e de uso dos sistemas de

distribuição da Outorgada resultantes do processo de reajuste tarifário de 2015, cujo reajuste médio f oi de

25,56%, correspondendo a um efeito médio de 31,86% percebido pelos consumidores. Conforme explicado

no item 13.1. Revisão Tarifária Periódica, essas tarifas não foram alteradas nos próximos meses do ano de

2015.



financeiros de 5,04% (cinco vírgula zero quatro por cento), sendo 23,70% (vinte e três vírgula setenta por

cento) referentes ao reposicionamento tarifário econômico e -18,66% (dezoito vírgula sessenta e seis por

cento negativos) relativos aos componentes financeiros, assim, as tarifas de aplicação da CERIM, ficam em

média reajustadas em 9,90% (nove vírgula noventa por cento), correspondendo ao efeito tarifário médio a

ser percebido pelos consumidores atendidos pela permissionária.





196






em média reajustadas em 10,00% (dez por cento), correspondendo ao efeito tarifário médio a ser percebido

pelos consumidores atendidos pela permissionária.

17.3. Composição da Base de Remuneração Regulatória

Para a avaliação dos ativos das concessionárias vinculados à concessão do serviço público de distribuição de

energia elétrica, visando à definição da base de remuneração no Ciclo de Revisão Tarifária Periódica - CRTP

vigente, devem ser observadas as seguintes diretrizes:

a) A base de remuneração aprovada no CRTP anterior deve ser “blindada”. Entende-se como base

blindada os valores aprovados por laudo de avaliação ajustados, incluindo as movimentações

ocorridas (adições, baixas, depreciação) e as respectivas atualizações;

b) As inclusões entre as datas-bases do CRTP vigente e anterior, desde que ainda em operação,

compõem a Base Incremental e são avaliadas no processo de revisão tarifária do CRTP vigente;

c) Os valores finais da avaliação são obtidos somando-se os valores atualizados da base de

remuneração blindada (item a) com os valores das inclusões ocorridas entre as datas-bases do

segundo e terceiro ciclos de revisão tarifária – base incremental (item b);

d) Considera-se como data-base do laudo de avaliação o último dia do sexto mês anterior ao mês da

revisão tarifária do CRTP vigente; e

e) A base de remuneração deverá ser atualizada pela variação do IGP-M, entre a data-base do laudo

de avaliação e a data da revisão tarifária.

Os ativos vinculados à concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica somente são

elegíveis a compor a Base de Remuneração Regulatória quando efetivamente utilizados no serviço público

de distribuição de energia elétrica. São desconsiderados da base de remuneração aqueles ativos que

compõe a Base de Anuidade Regulatória – BAR. A tabela a seguir resume o cálculo da Base de Remuneração

Regulatória, bem como da remuneração e quota de reintegração. Descrição Valores

(1) Ativo Imobilizado em Serviço (Valor Novo de Reposição) 64.342,13

(2) Índice de Aproveitamento Integral

(3) Obrigações Especiais Bruta -

(4) Bens Totalmente Depreciados 5.583,02

(5) Base de Remuneração Bruta = (1)-(2)-(3)-(4) 58.759,11

(6) Depreciação Acumulada 23.999,91

(7) AIS Líquido (Valor de Mercado em Uso)

(8) Índice de Aproveitamento Depreciado

(8) Índice de Aproveitamento Depreciado

(9) Valor da Base de Remuneração (VBR) 40.342,22

(10) Almoxarifado em Operação 193,03

(11) Ativo Diferido

(12) Obrigações Especiais Líquida -

(13) Terrenos e Servidões 309,56

(14) Base de Remuneração Líquida Total = (1)-(6)-(8)+(10)+(11)-(12)+(13) 40.844,81





197

(15) Saldo RGR PLPT -

(16) Saldo RGR Demais Investimentos -

(17) Taxa de Depreciação 0,04

(18) Quota de Reintegração Regulatória 2.350,36

(19) WACC real antes de impostos 0,04

(20) Taxa RGR PLPT -

21) Taxa RGR Demais Investimentos -

22) Remuneração do Capital (15)*(20)+(16)*(21)+[(14)-(15)-(16)]*(19) 1.539,85

17.4. Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis - CAIMI.

O Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis, também denominado Anuidades, refere-se aos

investimentos de curto período de recuperação, tais como os realizados em hardware, software, veículos, e

em toda a infraestrutura de edifícios de uso administrativo.

Os ativos que compõem a Base de Anuidade Regulatória (BAR) não são considerados no Ativo Imobilizado

em Serviço (AIS) que comporá a base de remuneração. Esses ativos são determinados como uma relação do

AIS.

A tabela a seguir resume os valores relativos ao CAIMI.

Descrição Valores (1) Base de Anuidade Regulatória (BAR) 2.842,91 (2) Base de Anuidade - Infraestrutura de imóveis e móveis administrativos (BARA) 710,73 (3) Base de Anuidade - Veículos (BARV) 710,73 (4) Base de Anuidade - Sistemas de Informática (BARI) 1.421,45 (5) Anuidade - Infraestrutura de imóveis e móveis administrativos (CAL) 38,87 (6) Anuidade - Veículos (CAV) 114,93 (7) Anuidade - Sistemas de Informática (CAI) 294,99 (8) CAIMI = (5)+(6)+(7) 448,79

17.5. Ajuste da Parcela B em Função de Investimentos Realizados

Conforme previsto na Legislação Setorial, foi definido no Ciclo de Revisão Tarifária Periódica - CRTP anterior,

o mecanismo destinado a comparar os investimentos previstos no cálculo do Fator X com os efetivamente

realizados pelas distribuidoras. No CRTP vigente, quando da revisão tarifária de cada Concessionária, são

levantados os investimentos efetivamente realizados pela distribuidora entre o CRTP anterior e o CRTP

vigente, calculados com base nos registros contábeis da distribuidora, deflacionados pelo IGP-M, mês a

mês, para a data-base da revisão tarifária anterior.

Caso os investimentos efetivamente realizados sejam inferiores àqueles considerados no cálculo do Fator X

do CRTP anterior, esse item é recalculado, com a substituição dos valores de investimento previstos pelos

investimentos realizados, mantendo-se inalterados os demais parâmetros

17.6. Resumo da Revisão Tarifária (ou Reajuste Tarifário)

Aplicando-se as metodologias definidas no Módulo 2 do PRORET, que trata da revisão tarifária das

concessionárias de distribuição de energia elétrica, a revisão tarifária da Outorgada é sintetizada na tabela a

seguir, onde são apresentados todos os itens da receita requerida da concessionária, as outras receitas, os





198

componentes financeiros e a receita verificada. A tabela apresenta também o quanto cada item de receita

contribui para o reposicionamento tarifário apresentado.

Descrição Receita Último

IRT em R$ Receita

Verificada Reajuste

Variação Projetada em

%

Impacto na Revisão Tarifária em

%

Part. na Receita %

1. PARCELA A (1.1 + 1.2 + 1.3) 6.719,57 11.463,32 13.138,33 464,62% 60,48% 52,24%

1.1. Encargos Setoriais 1.409,70 1.292,83 1.606,49 -6,44% 41,63% 6,39%

RGR - - - - - -

CCC - - - - - -

TFSEE 51,86 55,05 58,34 6,16% 5,97% 0,23%

CDE 1.079,68 965,14 1.262,20 -10,61% 30,78% 5,02%

PROINFA 278,16 272,64 285,96 -1,98% 4,89% 1,14%

P&D (Eficiência Energética) - - - - - -

NOS - - - - - -

ESS - - - - - -

1.2. Transmissão 534,60 2.757,62 2.778,75 415,83% 0,77% 11,05%

Rede Básica - - - - - -

Rede Básica Fronteira - - - - - -

Itaipu - - - - - -

Conexão - - - - - -

CUSD 534,60 2.757,62 2.778,75 415,83% 0,77% 11,05%

Outros - - - - - -

1.3. Compra de Energia 4.775,27 7.412,87 8.753,09 55,23% 18,08% 34,81%

CCEAR Existente - - - - - -

CCCEAR Nova - - - - - -

Contratos Bilaterais 4.775,27 7.412,87 8.753,09 55,23% 18,08% 34,81%

Itaipu - - - - - -

2. PARCELA B (2.1 + 2.2 + 2.3 + 2.4 + 2.5)

10.676,15 11.397,27 12.009,98 6,75% 5,38% 47,76%

2.1. Custos Operacionais + Anuidades

- - - - - -

2.2. Remuneração - - - - - -

2.3. Depreciação - - - - - -

2.4. Receitas Irrecuperáveis - - - - - -

2.5. Outras Receitas 10.676,15 11.397,27 12.009,98 6,75% 5,38% 47,76%

3. Reposicionamento Econômico 16,61% 10,01%

4. Componentes Financeiros -4,15% -16,78%

5. Reposicionamento com Financeiros

12,46% -6,77%

6. Financeiros Retirados do IRT anterior

-0,63% 16,77%

7. Efeito para Consumidor 12,97% 10,00%





199

18. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário

Para fins estatutários, a Outorgada seguiu a regulamentação societária para a contabilização e elaboração

das Demonstrações Contábeis Societárias, sendo que para fins regulatórios, a Outorgada seguiu a

regulamentação regulatória, determinada pelo Órgão Regulador apresentada neste Manual. Dessa forma,

uma vez que há diferenças entre as práticas societárias e regulatórias, faz-se necessária a apresentação da

reconciliação das informações apresentadas seguindo as práticas regulatórias com as informações

apresentadas seguindo as práticas societárias.

2018 2017

Descrição Nota Regulatório Ajustes Societário Regulatório Ajustes Societário

Ativos

Ativo circulante 7.870,41 - 7.870,41 6.299,80 - 6.299,80

Caixa e equivalentes de caixa 388,73 - 388,73 75,66 - 75,66

Consumidores 14.1 4.242,75 - 4.242,75 3.689,76 - 3.689,76

Concessionárias e permissionárias - - - - - -

Serviços em curso 125,71 - 125,71 157,72 - 157,72

Tributos compensáveis 193,01 - 193,01 143,74 - 143,74

Depósitos judiciais e cauções - - - - - -

Almoxarifado operacional 219,58 - 219,58 216,38 - 216,38

Investimentos temporários - - - - - -

Empréstimos - - - - - -

Ativos financeiros setoriais 14.2 910,54 910,54 58,40 58,40

Despesas pagas antecipadamente 23,83 - 23,83 (12,95) - (12,95)

Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação

14.3 - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Outros ativos circulantes 1.766,26 - 1.766,26 1.971,09 - 1.971,09

Ativo não circulante 44.680,11 (20.790,31) 23.889,80 43.631,35 (22.435,05) 21.196,30

Consumidores - - - - - -

Concessionárias e permissionárias - - - - - -

Serviços em curso - - - - - -

Tributos compensáveis 235,59 - 235,59 220,24 - 220,24

Depósitos judiciais e cauções 61,30 - 61,30 14,12 - 14,12

Investimentos temporários - - - - - -

Empréstimos - - - - - -

Tributos diferidos - - - - - -

Ativos financeiros setoriais 14.1 - - - - - -

Despesas pagas antecipadamente - - - - - -

Bens e direitos para uso futuro - - - - - -


Outros ativos não circulantes - 8.492,98 8.492,98 47,18 7.062,59 7.109,77

Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

139,29 - 139,29 138,29 - 138,29

Imobilizado 14.4 44.196,03 (42.949,06) 1.246,97 43.186,98 (42.228,80) 958,18

Intangível 14.5 47,90 13.665,77 13.713,67 24,54 12.731,16 12.755,70

Total do ativo 52.550,52 (20.790,31) 31.760,21 49.931,15 (22.435,05) 27.496,10 Passivo

Passivo circulante 6.373,24 - 6.373,24 5.206,64 - 5.206,64

Fornecedores 1.564,09 - 1.564,09 799,34 - 799,34

Empréstimos, financiamentos e debêntures 83,32 - 83,32 596,23 - 596,23

Obrigações sociais e trabalhistas 657,85 - 657,85 569,38 - 569,38

Benefício pós-emprego - - - - - -

Tributos 1.279,07 - 1.279,07 1.196,70 - 1.196,70

Provisão para litígios - - - - - -

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - - - -

Encargos setoriais 618,55 - 618,55 420,64 - 420,64

Provisão para descomissionamento - - - - - -





200

Passivos financeiros setoriais 14.1 1.839,50 1.839,50 869,24 869,24

Provisão para uso do bem público - - - - - -

Passivos de operações descontinuadas - - - - - -


Obrigações com associados - - - - - -

Outros passivos circulantes 330,86 - 330,86 755,11 - 755,11

Passivo não circulante 7.946,89 - 7.946,89 5.716,79 - 5.716,79

Fornecedores - - - - - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures 209,52 - 209,52 316,94 - 316,94

Benefício pós-emprego - - - - - -

Tributos - - - 30,66 - 30,66

Provisão para litígios 1.049,29 - 1.049,29 404,91 - 404,91

Encargos setoriais - - - - - -

Provisão para descomissionamento - - - - - -

Tributos diferidos - - - - - -

Passivos financeiros setoriais 14.1 1.078,79 - 1.078,79 - - -

Provisão para uso do bem público - - - - - -


Obrigações com associados - - - - - -

Outros passivos não circulantes - - - - - -

Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

5.609,29 - 5.609,29 4.964,28 - 4.964,28

Total do passivo 14.320,13 - 14.320,13 10.923,43 - 10.923,43 Patrimônio líquido

Capital social 12.077,51 - 12.077,51 12.086,17 - 12.086,17

Reservas de capital (1.302,04) 1.327,29 25,25 - 22,00 22,00

Outros resultados abrangentes 20.789,70 (20.789,70) - 22.435,05 (22.435,05) -

Reservas de lucros - - - - - -

Recursos destinados a aumento de capital - - - - - -

Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - - -

(-) Ações Próprias em Tesouraria - - - - - -

Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - - - -

Participação de Não Controladores - - - - - -

Reserva de sobras 2.247,59 - 2.247,59 1.815,04 - 1.815,04

Sobras à disposição da Assembleia 4.417,63 (1.327,90) 3.089,73 2.671,46 (22,00) 2.649,46

Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - - -

Participação de não controladores - - - - - -

Total do patrimônio líquido 38.230,39 (20.790,31) 17.440,08 39.007,72 (22.435,05) 16.572,67

Total do passivo e do patrimônio líquido 52.550,52 (20.790,31) 31.760,21 49.931,15 (22.435,05) 27.496,10

2018 2017

Nota Regulatório Ajustes Societário Regulatório Ajustes Societário

Operações em continuidade

Receita / Ingresso 29.611,90 - 29.611,90 24.577,44 - 24.577,44

Fornecimento de energia elétrica 13.298,38 - 13.298,38 9.132,94 - 9.132,94

(-) Transferências - - - - - -

Suprimento de energia elétrica - - - - - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - - - - - -

Disponibilização do sistema de transmissão e

distribuição 12.488,25 - 12.488,25 13.964,97 - 13.964,97

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (1.281,60) - (1.281,60) (1.162,05) - (1.162,05)

Serviços cobráveis 125,82 - 125,82 132,43 - 132,43

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido

4.981,05 - 4.981,05 1.722,32 - 1.722,32

Outras receitas vinculadas - - 786,83 786,83

Tributos (5.236,38) - (5.236,38) (4.890,27) - (4.890,27)

ICMS (4.757,43) - (4.757,43) (4.531,31) - (4.531,31)

PIS-PASEP (85,29) - (85,29) (63,92) - (63,92)

COFINS (393,66) - (393,66) (295,04) - (295,04)

ISS - - - - - -

Encargos - Parcela "A" (1.962,26) - (1.962,26) (1.124,07) - (1.124,07)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - - - - - -

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.067,36) - (1.067,36) (1.071,14) - (1.071,14)





201

Programa de Eficiência Energética – PEE - - - - - -

Taxa de fiscalização (58,31) - (58,31) (52,93) - (52,93)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH

- - - - - -

Outros encargos (836,59) - (836,59) - - -

Receita líquida / Ingresso líquido 22.413,26 - 22.413,26 18.563,10 - 18.563,10

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (11.372,30) -

(11.372,30)

(7.432,91) - (7.432,91)

Energia elétrica comprada para revenda (11.082,85) -

(11.082,85)

(7.158,80) - (7.158,80)

Energia elétrica comprada para revenda – PROINFA

(289,45) - (289,45) (274,11) - (274,11)

Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição

- - - - - -

Encargos e Demais Despesas Setoriais - - - - - -

Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica Combustíveis

- - - - - -

Resultado antes dos custos gerenciáveis 11.040,96 - 11.040,96 11.130,19 - 11.130,19

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (11.136,80) 1.302,04 (9.834,76) (10.411,78) 1.321,90 (9.089,88)

Pessoal e administradores (inclui 576,77 de remuneração a administradores)

(5.683,42) - (5.683,42) (5.464,88) - (5.464,88)

Entidade de previdência privada - - - - - -

Material (552,10) - (552,10) (513,38) - (513,38)

Serviços de terceiros (1.995,09) - (1.995,09) (1.873,84) - (1.873,84)

Arrendamento e aluguéis (38,32) - (38,32) (25,18) - (25,18)

Seguros (99,79) - (99,79) (74,33) - (74,33)

Doações, contribuições e subvenções (27,23) - (27,23) (22,20) - (22,20)

Provisões (693,85) - (693,85) (37,79) - (37,79)

Recuperação de despesas 42,13 - 42,13 50,84 - 50,84

Tributos (196,03) - (196,03) (80,13) - (80,13)

Depreciação e amortização (2.441,86) 1.302,66 (1.139,20) (2.365,94) 1.321,90 (1.044,04)

Gastos diversos da atividade vinculada (71,04) (784,16) (855,20) (110,77) 612,06 501,29

Outras Receitas Operacionais 1.280,15 782,37 2.062,52 671,40 (612,06) 59,34

Outras Gastos Operacionais (660,35) 1,17 (659,18) (565,58) - (565,58)

Resultado da Atividade (95,84) 1.302,04 1.206,20 718,41 1.321,90 2.040,31

Equivalência patrimonial - - - - - -

Resultado Financeiro (220,01) - (220,01) (372,94) - (372,94)

Despesas financeiras (533,12) - (533,12) (631,27) - (631,27)

Receitas financeiras 313,11 - 313,11 258,33 - 258,33

Lucro antes dos impostos sobre o lucro (315,85) 1.302,04 986,19 345,47 1.321,90 1.667,37

Despesa com impostos sobre os lucros (110,12) - (110,12) (94,02) - (94,02)

Resultado líquido das operações em continuidade (425,97) 1.302,04 876,07 251,45 1.321,90 1.573,35

Operações descontinuadas Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas

- - - - - -

Resultado líquido do exercício (425,97) 1.302,04 876,07 251,45 1.321,90 1.573,35

Atribuível aos: Acionistas controladores - - - - - -

Acionistas não controladores - - - - - -

Lucro por ação

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

(0,04) 0,11 0,07 0,02 0,11 0,13

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - - -

Lucro por ação originado das operações em continuidade


- - - - - -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de

ações ordinárias

- - - - - -






202

18.1. Consumidores

Não houve ajustes na rubrica Consumidores.

18.2. Ativos e passivos financeiros setoriais

Não houve ajustes na rubrica Consumidores.

18.3. Ativos financeiros da concessão

Os ajustes são decorrentes de contabilização na contabilidade societária de expectativa de direito

incondicional de receber caixa (indenização). Estes lançamentos na contabilidade societária foram realizados

em atendimento ao disposto na ICPC 01 – Contratos de Concessão, mas que para fins de contabilidade

regulatória tais práticas não são adotadas e desta forma, apresenta-se ajustes nesta conciliação de saldos

contábeis societários e regulatórios. Nas demonstrações regulatórias esse valor faz parte do ativo

imobilizado.

18.4. Imobilizado

18.4.1. Reavaliação compulsória

Os ajustes são decorrentes do laudo de avaliação do 1º ciclo de revisão tarifária periódica, atualizado e

depreciado, não aceito na contabilidade societária.

18.4.2. Depreciação

Os ajustes são decorrentes do laudo de avaliação do 1º ciclo de revisão tarifária periódica, atualizado e

depreciado, não aceito na contabilidade societária.

18.5. Intangível


Não houve ajustes no grupo intangível com relação a reavaliação regulatória.

18.5.2. Depreciação

Não houve ajustes no grupo intangível com relação a reavaliação regulatória.

18.6. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica


Não houve ajustes nas Obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica.

18.6.2. Amortização

Não houve ajustes nas Obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica.








203

18.7. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01)

18.7.1. Ativo financeiro

Não houve efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01).

18.7.2. Ativo intangível

Não houve efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01).

18.7.3. Receita e Custo de construção (resultado)

Os ajustes são decorrentes da aplicação do conceito do ICPC 01 E OCPC 05, que, por se tratar de ativo

imobilizado em curso que já é vinculado à Concessão, deve ser reconhecido pelo IFRS como RECEITA DE

CONSTRUÇÃO, e, no mesmo instante, reconhecido o CUSTO DE CONSTRUÇÃO do Ativo Intangível da

Concessão.

18.7.4. Remuneração do ativo financeiro (resultado)

Não houve efeitos de contabilização de Remuneração de ativo financeiro (ICPC 01).

18.7.5. Imposto de renda e contribuição social diferidos (resultado)

Não houve efeitos de contabilização de Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (ICPC 01).

18.7.6. Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório

2018 2017 Saldos no final do exercício (societário) 17.440,08 16.572,67

Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus regulatória 20.790,31 22.435,06 Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01) - -

Ativos e passivos financeiros setoriais Reavaliação regulatória compulsória 39.956,71 38.693,90

Depreciação - reavaliação regulatória compulsória (19.167,01) (16.258,84) Reserva de Capital - Efeitos IFRS (1.327,29) (22,00)

Lucros ou Prejuízos Acumulados Sobras / Perdas à Disposição da Assembleia 1.327,90 22,00

Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis - - Saldos no fim do exercício (regulatório) 38.230,39 39.007,73

Os efeitos constatados a título de Reavaliação Regulatória Compulsória, referem-se a reversão da Reserva da

Reavaliação Regulatória Compulsória, já que a mesma não é aceita pelas normas da Contabilidade

Internacional, sendo revertida contra as contas correspondentes do Ativo Imobilizado em Serviço.

Com relação ao destaque da Depreciação da Reavaliação Regulatória Compulsória, bem como os efeitos IFRS,

referem-se a reversão da realização da reserva regulatória compulsória ocorrida na Contabilidade

Regulatória, revertida conforme regras da Contabilidade Internacional, e, conforme orientação dos auditores,

represada como diferenças IFRS em outras Reservas de capital.






204

18.7.7. Conciliação do lucro líquido societário e regulatório

2018 2017 Lucro (prejuízo) líquido conforme contabilidade societária 876,07 1.573,35 Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus regulatória (1.302,05) (1.321,90) Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01) - - Ativos e passivos financeiros setoriais - - Reavaliação regulatória compulsória - - Depreciação – reavaliação regulatória compulsória (1.302,05) (1.321,90) Anulação Não Operacional - - Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis - - Lucro (prejuízo) líquido regulatório (425,98) 251,45

Depreciação - Reavaliação Regulatória Compulsória: Trata-se da reversão das cotas de depreciação da

reavaliação regulatória compulsória, realizadas no exercício de 2015, cujos efeitos não são reconhecidos na

Contabilidade Societária.

Os efeitos constatados em Ativos e passivos financeiros setoriais decorrem da reversão desses ativos e

passivos não reconhecidos na contabilidade societária.

19. Formatação Básica das Notas Explicativas

As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações Contábeis, foram redigidas

obedecendo rigorosamente à Legislação pertinente e teve autorização para a sua divulgação em 22/04/2019

pela Diretoria, não podendo os senhores sócios proceder nenhuma alteração após sua divulgação. As bases

para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil, as Políticas Contábeis especificas

para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas em (R$/mil), com 2 casas decimais.

Reynaldo Madureira Alves Edson Conceição Junior

Presidente Gerente

Edson Conceição Junior Contador/Administrador

CRC- 1SP 181867/O-3 CRASP 90746






205

Parecer do Conselho Fiscal sobre as Demonstrações Contábeis Regulatórias






206

Parecer dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Regulatórias






207






208






209



Documents

Mairinque - CERIMFigura 9: Certificado ISO ..... 47 Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu – Mairinque Inscrição Estadual: 432.002.768.117 - CNPJ 50.235.449/0001–07