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Mais Que Vencedores

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muito bom

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  • Uma publicao da Igreja Batista da Lagoinha

    Edio maro/2010

    Gerncia de Comunicao

    Ana Paula Costa

    Copidesque:

    Adriana Santos

    Reviso:

    Nicibel Silva

    Capa e Diagramao:

    Junio Amaro

  • 5Introduo

    Jesus no foi um derrotado. Ele nunca experi-mentou a derrota. Creio que ningum se sente feliz em vivenciar a derrota, mesmo que ela acontea nas pequenas coisas da vida, como, por exemplo, numa simples brincadeira de infncia.

    H muita gente que vive no apenas experimen-tando a derrota, mas vive a derrota. Porm, quando nos voltamos para a Palavra de Deus, podemos en-tender que o Senhor no tem para os seus filhos ou-tra posio a no ser a de vitria. Precisamos, dian-te das batalhas, reconhecer que a vitria j nos foi

  • 6dada. E isso no pela nossa fora nem pela nossa capacidade, mas pela graa de Deus.

    Voc no vai vencer o diabo, pois ele j foi ven-cido. A Palavra diz que o que temos que fazer resistir ao diabo, porque, na cruz, Jesus o venceu. Jesus venceu a doena, a pobreza, a misria, os demnios. Jesus venceu a tudo! E algo que preci-samos assumir a vitria do Senhor. Em Romanos 8.37 est escrito: Em todas estas coisas, porm, so-mos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou. H uma grande diferena entre dizer: Eu serei vencedor, e dizer: Eu sou vencedor. Eu serei, para os religiosos. Normalmente a religio ensina as pessoas a serem vencedores, mas a Palavra diz que o seu relacionamento com o Senhor o faz, e voc j , mais do que vencedor. Em todas as coisas so-mos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou. Em todas as coisas somos, no est es-crito que seremos, uma questo de assumirmos a nossa identidade, a nossa posio em Cristo Jesus. Amado leitor, o convido a orar comigo:

    Pai, que a tua Palavra possa realmente vivificar os nossos coraes, porque ela a Palavra Viva do Senhor. Deus, que com o conhecimento possa-

  • 7mos ter um relacionamento mais significativo com o Senhor e possamos caminhar, Pai, apropriando-nos da tua vitria, assumindo a tua vitria, dia aps dia, para o louvor da glria do teu prprio nome. No precioso nome de Jesus, amm.

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  • 9Aprendendo com Jesus

    Talvez voc pergunte: Como posso viver esta vi-tria? Como o Senhor tem dito que ns somos mais do que vencedores? No livro de Osias captulo 4, versculo 6, Ele diz que: O meu povo est sendo des-trudo, porque lhe falta o conhecimento [...] a falta do conhecimento da sua posio, da sua autorida-de no Senhor, que vai determinar se voc ser um derrotado, um vencedor ou mais do que vencedor. Se voc no reconhece sua posio, em Cristo Jesus, de mais que vencedor, no experimentar jamais a

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    vitria que Ele mesmo conquistou por voc, por to-dos ns, na cruz no calvrio. Na cruz Ele venceu por ns, e nos fez mais que vencedores, por isso pode-mos viver como vitoriosos. A Palavra proclama, ela nos ensina. O desejo do corao do Pai que todos os seus filhos realmente honrem a obra da morte e da ressurreio do Senhor e a vinda do Esprito San-to, assumindo toda a riqueza que Ele nos delegou por meio desse feito maravilhoso, o de nos fazer mais do que vencedores.

    Todo aquele que cr que Jesus o Cristo nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou tam-bm ama ao que dele nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este o amor de Deus: que guardemos os seus manda-mentos; ora, os seus mandamentos no so penosos, porque todo o que nascido de Deus vence o mundo; e esta a vitria que vence o mundo: a nossa f. (1 Joo 5.1-4.)

    A vitria que vence o mundo a nossa f.Dentro da perspectiva de Deus, o pdio com pri-

    meiro, segundo e terceiro lugares, no existe. Para os filhos de Deus no existe segundo lugar, para os

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    filhos de Deus no existe medalha de consolao, para os filhos de Deus existe apenas uma posio no pdio; ou estamos nessa posio, ou no esta-mos. Ou somos vencedores, ou no somos. uma questo de compreendermos essa realidade: nun-ca foi o propsito de Deus que os seus filhos fos-sem perdedores. Ainda que em alguns momentos, diante da tica dos homens e do diabo, possa pa-recer que um filho de Deus esteja sendo um per-dedor, mas a tal aparente perda no perda, o caminho para a grande vitria. Quem olhasse para Jesus pregado na cruz, com o rosto desfigurado, o corpo cheio de cortes por causa das chicotadas, a coroa em sua cabea, nu, poderia pensar e dizer: um perdedor; porque ningum fora to humilhado quanto Ele, ningum experimentara mais angstia naquele momento do que Ele. Toda a multido at esbravejava, dizendo que Ele era o maior de todos os perdedores. Blasfemavam, diziam: Salvou os outros, a si mesmo no pode salvar-se. rei de Israel! Desa da cruz [...], porque a cruz representava fra-casso, derrota. Estar pendurado no madeiro e com trajes ntimos era para os fracos, para os arruinados. No entanto a aparente derrota do Filho de Deus se

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    tornou a vitria no apenas de um homem, mas de toda a humanidade. Se hoje posso trazer essa men-sagem para voc porque Cristo venceu a morte, venceu o inferno, venceu o mundo. Aleluia! Tudo o que Jesus experimentou foi para que algo glorio-so acontecesse para mim e para voc: a salvao. Jesus Cristo se levantou no como um mero ven-cedor, mas como mais do que vencedor. A vida de um crente em Jesus Cristo, dentro da perspectiva de Deus, no pautada, marcada pelas derrotas, por isso Paulo disse: Porque, se vivemos, para o Se-nhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. (Romanos 14.8.) Este somos dele, a posio em que Ele nos tem dado, a posio de mais que vence-dores.

    Quando Jesus dividia tais verdades com os seus discpulos, no apenas por meio de palavras, mas, tambm, por meio dos seus milagres, houve um instante quando os seus apstolos disseram: [...] Senhor: Aumenta-nos a f. (Lucas 17.5.) A f algo que pode ser aumentado, algo que pode crescer, que se expande. A f cresce, a f aumenta. Todos ns temos um nvel de f; uma pessoa pode ter um

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    nvel de f para orar por algum com dor de cabe-a, mas por outro que est com cncer, em estado terminal, ela j no ora, mas qual a diferena para o Senhor? O que d mais trabalho para Deus? Curar uma simples dor de cabea ou curar um canceroso? No uma questo de dar mais trabalho para Deus, uma questo de exercitar a f, exatamente isso. A Palavra diz que: Ora, a f a certeza de coisas que se esperam, a convico de fatos que se no veem. (He-breus 11.1.) F a certeza das coisas esperadas, a convico das coisas no vistas. aquilo que voc no v, aquilo que voc no consegue detectar com seus sentidos naturais, mas que voc pode chamar existncia. F certeza.

    Ento vejamos algo importante para a nossa ca-minhada de vitria. Primeiramente, f certeza. No momento em que voc tem certeza, voc comea a se apropriar das coisas. O antnimo de f no tanto a incredulidade, pois h muitas pessoas que so incrdulas, porm elas tm f na incredulidade delas. H uma grande diferena entre f e incerte-za. O Esprito do Senhor nos diz que f a certeza das coisas que se esperam, a convico de fatos que se no veem, logo, mesmo que os nossos olhos no

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    estejam vendo a vitria, a nica maneira de assu-mirmos a posio de em todas as coisas, somos mais do que vencedores pela f.

    Em todas essas coisas somos mais do que ven-cedores, por meio daquele que nos amou. Como j disse, no pela fora, pela capacidade, pelo poder humano, no. por meio daquele que domina a sua vida, por meio daquele que voc honra e serve, o prprio Senhor, Ele que o faz mais do que ven-cedor; porque a vitria dele, Ele, em voc, que o torna mais do que vencedor.

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    eles forAm mAIs que

    vencedores

    Eu vou falar a respeito de alguns irmos que j esto na glria, mas que nos deixaram um legado preciosssimo. interessante observar que todos esses homens eram iguais a mim e a voc. Tiago disse que Elias era um homem semelhante a ns, sujeito aos mesmos sentimentos [...] (Tiago 5.17). No pense que Abrao, Sanso, Josu, Calebe, Moi-ss, os grandes homens que vemos na Bblia, foram

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    diferentes de ns. O corao deles era igualzinho ao seu, igualzinho ao meu, mas eles aprenderam, por meio de circunstncias, a assumir uma posi-o: Essa a vitria que vence o mundo: a nossa f. Muitas vezes achamos que tudo depende de Deus. Tudo depende de Deus, sim, Deus o Criador, o Deus sustentador, dependem dele todas as coisas. Seria to mais fcil Deus dar uma palavra e todos os habitantes da terra serem salvos, mas to inte-ressante que o Senhor se limitou, atravs da prega-o do evangelho, a mim, a voc, para que todos o ouam. Ento preciso exercitar a f, preciso crer nessa verdade.

    Voltando aos grandes homens da Bblia, vamos falar sobre a postura de alguns deles, comecemos por aquele que fora chamado de pai da f: Abrao. Por que ser que Abrao recebera esse ttulo? No captulo 22 de Gnesis, versculo 8, lemos que: Respondeu Abrao: Deus prover para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos jun-tos. Quando Abrao, em obedincia ao Senhor, subira ao monte Mori, para sacrificar o seu filho, Isaque disse: Meu pai, ns estamos levando a le-nha, estamos levando o fogo, estamos carregando o

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    cutelo, mas onde est o cordeiro para o holocausto?, e Abrao trouxe estas palavras: Deus prover para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.

    F a certeza das coisas que se esperam e a con-vico de fatos que se no veem. Abrao no ficou esperando que primeiro Deus providenciasse o cor-deiro. Abrao no esperou primeiro encontrar o cor-deiro, Abrao colocou Isaque sobre o altar, levantou o cutelo e, no momento, em obedincia, que iria desferir o golpe sobre o seu filho, naquele momen-to, houve a interveno dos cus dizendo: Abrao! Abrao! Ele respondeu: Eis me aqui! Ento, lhe disse: No estendas a mo sobre o rapaz e nada lhe faas; pois agora sei que temes a Deus, porquanto no me negaste o filho, o teu nico filho. Naquele momento ele ouviu o balido de uma ovelha; Deus havia pro-videnciado o cordeiro. Normalmente achamos que primeiro temos que ver, enxergar, se possvel at apalpar, para ento crermos. Entretanto, esse prin-cpio no existe, porque vai de encontro f, pois, ao contrrio, a f a certeza das coisas que se espe-ram. No houve um momento sequer, no corao de Abrao, que ele deixasse de crer; ele cria numa

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    verdade: Deus prover. Se ele falou, ele vai pro-ver. Esta a vitria: a nossa f. Ao descer do monte, Abrao no apenas provou ser um homem que no duvidara do poder de Deus, ser apenas um homem vencedor, mas provou ser mais que vencedor.

    Outro homem que nos deixou um legado sobre a f fora Josu. Este teve a oportunidade de ter a histria completa, o ciclo completo. Josu e Calebe foram os nicos que saram do Egito, que foram es-cravos no Egito, e que tiveram a oportunidade de gozar do descanso em Cana.

    No captulo 14, versos 6 a 7 do livro de Josu, temos o registro da preciosa histria de vida de Jo-su e Calebe. Calebe tinha 40 anos de idade quando Moiss mandou que ele e Josu fossem, com outros dez espias, conhecer a terra. Ao regressarem, os dez homens apresentaram um relatrio pessimista so-bre o que tinham visto. Em Nmeros captulo 13, versos 32 a 33, temos o relato pessimista dos espias sobre a terra prometida, com exceo de Josu e Calebe. Vejamos o texto:

    E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar terra que devora os seus mo-

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    radores; e todo o povo que vimos nela so homens de grande estatura. Tambm vimos ali gigantes (filhos de Anaque so descendentes de gigantes), e ramos, aos nossos prprios olhos, como gafanhotos e assim tam-bm o ramos aos seus olhos.

    Eles disseram que a terra era habitada por gigan-tes, que aos olhos deles e do povo eram como ga-fanhotos. Tratava-se de uma terra que abria as suas entranhas e tragava as pessoas, eles se desfizeram da vitria. Mas, veja bem, o Deus que abrira o mar Vermelho, o Deus que tirara o povo do Egito com mo forte, era um Deus cheio de graa. No seria o povo que iria conquistar a terra, mas a terra j havia sido conquistada, o povo seria apenas instrumen-to nas mos do Senhor. Diferente dos dez homens, Josu e Calebe levantaram a voz dizendo: [...] Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela. (Nmeros 13.30.) Josu e Calebe creram que Deus havia dado a eles a ter-ra e eles iriam possui-la, atitude de f! J os outros estavam caminhando por aquilo que viam, e o que eles viram foram apenas as dificuldades, o tamanho dos gigantes. Deus se desagradou daquele povo. Todos ficaram prostrados no deserto, todos os que

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    saram do Egito morreram no deserto, com exceo de Josu e Calebe. S estes dois tinham o testemu-nho: Ns samos do Egito, l conhecemos o que era escravido, mas agora conhecemos o que realmente a vida.

    Quando Josu entrou na terra, Calebe estava ao lado dele, e ele j no era to moo, apesar da ex-pectativa de vida daquela poca, ele estava com 85 anos, mas mesmo com essa idade, Calebe ainda de-sejava conquistar algo, um monte em Cana, porm este estava habitado por gigantes. Vejamos o que est escrito no livro de Josu, captulo 14, versos 6 a 15:

    Chegaram os filhos de Jud a Josu em Gilgal; e Calebe, filho de Jefon, o quenezeu, lhe disse: tu sa-bes o que e SENHOR falou a Moiss, homem de Deus, em Cades-Barnia, a respeito de mim e de ti. Tinha eu quarenta anos quando Moiss, servo do SENHOR, me enviou a Cades-Barnia para espiar a terra; e eu lhe relatei como sentia no corao. Mas meus irmos que subiram comigo desesperaram o povo; eu, porm, perseverei em servir o SENHOR; meu Deus. Ento, Moi-ss, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente, a terra em que puseste o p ser tua e de teus filhos, em he-

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    rana, perpetuamente, pois perseveraste em servir o SENHOR, meu Deus. Eis, agora, o SENHOR me conser-vou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos h desde que o SENHOR falou esta palavra a Moiss, andando Israel ainda no deserto; e, j agora, sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda hoje como no dia em que Moiss me enviou; qual era a minha fora naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar. Agora, pois, d-me este monte de que o SENHOR falou naquele dia, pois, naquele dia, ouviste que l estavam os anaquins e grandes e fortes cidades; o SENHOR, porventura, ser comigo, para os desapossar, como prometeu. Josu o abenoou e deu a Calebe, filho de Jefon, Hebrom em herana. Portanto, Hebrom passou a ser de Calebe, filho de Jefon, o quenezeu, em herana at o dia de hoje, visto que perseverara em seguir o SENHOR, Deus de Israel. Dantes o nome de Hebrom era Quiriate-Ar-ba; este Arba foi o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.

    Durante aqueles 45 anos, Calebe andou no de-serto. Moiss fizera uma promessa de que aquele monte seria dele. O que manteve Calebe de p? Imagine! Todos os companheiros de Calebe morre-

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    ram, inclusive Moiss. A f a certeza das coisas que se esperam. Se essa certeza fosse tirada da vida dele, tudo acabaria. Calebe no andava por aquilo que ele via, porque ele estava contemplando incrdulos de todos os lados, ainda que muitos ali estivessem experimentando os bens do Senhor; comendo do man, bebendo da gua que saa da rocha, apro-priando-se de codornizes, havia incredulidade no corao. Calebe, ao entrar na terra, disse: Eu quero aquele monte, aquele monte me foi dado; eu estou com 85 anos, mas a minha f, hoje, a mesma f de 45 anos atrs. A minha f, a minha certeza a mesma. triste e lamentvel que, hoje, acontea no corao de muitos irmos o inverso. No incio da caminha-da, aquele moo veio para Jesus com toda a garra, cheio de f, com certeza, desfazendo as muralhas, saltando, caminhando, mas, com o passar dos anos, em vez de ficar mais firme na f, de assumir, cada vez mais e mais, a sua posio em Cristo Jesus, ele regride, d passos para traz. Ele comea a questio-nar tantas coisas, surgem tantas justificativas para deixar de caminhar da maneira como o Senhor quer que caminhemos. No momento em que voc se converteu, voc nasceu de novo, espiritualmente

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    falando, e o que aconteceu? Voc recebeu a vida de Deus em voc, a vida de Jesus Cristo passou a ser a sua prpria vida. Como Paulo proclamou: Logo, j no sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela f no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Glatas 2.20.) uma vida que voc assu-me por f; uma posio que voc assume por f, e que mantida por f. Querido, Ainda que todas as situaes estejam conspirando contra voc, te-nha certeza da sua vitria, se crer vers a glria de Deus. Caminhe sobre as ondas do mar, jogue por terra os gigantes que o afrontam dia a dia, e creia, voc pode todas as coisas naquele que te fortalece (Filipenses 4.13).

    Em 1 Samuel captulo 14, verso 6, encontramos a histria da vitria de Jnatas sobre os filisteus. A derrota nunca foi a proposta do Senhor para o seu povo; ns somos derrotados quando enganamos a ns mesmos, somos derrotados quando abrimos um espao na nossa vida para o pecado. Mas, ao contrrio, quando caminhamos dentro da pers-pectiva da vontade do Senhor, do querer dele, ca-minhamos a passos largos, passos de mais do que

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    vencedores. Vejamos o texto de 1 Samuel 14.6: Disse, pois Jnatas ao seu escudeiro: Vem, pas-

    semos guarnio desses incircuncisos; porventura, o SENHOR nos guiar nisto, porque para o SENHOR ne-nhum impedimento h de livrar com muitos ou com poucos. Que palavra abenoadora essa de Jnatas! Ele subiu apenas com o seu escudeiro em um mo-mento de crise em Israel, e o povo tremia quando os filisteus levantavam as suas bandeiras e o cercavam; e diz a Palavra que Jnatas, dividindo com seu escu-deiro, disse: O Senhor nos ajudar nisto. O Senhor nos ajudar, porque, no mundo espiritual, a vitria sempre dele, no voc, no sou eu, somos ape-nas um instrumento para proclamar a vitria. Diz a Palavra: O Senhor nos guiar nisto, porque para o Senhor nenhum impedimento h com muitos ou com poucos. Eram apenas Jnatas e o seu escudei-ro; como poderia Jnatas lutar contra dez mil sol-dados? O que era mais difcil para Deus? Com um ou com dez mil? [...] a f a certeza das coisas que se esperam [...] (Hebreus 11.1.) Jnatas esperava a vitria. F a convico de fatos que se no veem. Jnatas buscava os inimigos destrudos, e se fosse por sua prpria fora, pelo seu suor, ele precisaria

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    de muita gente. O Senhor pode, com muitos ou com poucos, porque a vitria dele.

    Em 1 Samuel 17.37, encontramos Davi no mo-mento de enfrentamento com o gigante Golias. Veja as palavras de Davi: Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leo e das do urso; ele me livrar das mos deste filisteu [...] Ali estava o gigante Go-lias afrontando Israel, mas Davi no se prontificou a lutar dizendo: Eu sou muito bom, eu sou capaz, eu j venci um leo e um urso e eu posso vencer o gigante. Davi era dependente de Deus, por isso ele disse: O Senhor me livrou das garras do leo, o Senhor me li-vrou das garras do urso, e o Senhor pode tambm me livrar desse gigante. F a certeza. Naquele momen-to, Davi, ao contemplar os improprios (injrias) do gigante, o desafio que Golias fazia a Deus, ao povo de Israel, ele assumiu a posio de filho do Altssi-mo e proclamou, pela f, que veria aquele Golias morto. Que seguraria a cabea daquele gigante em suas mos. A atitude de Davi revelou algo. Davi no era um gigante, era jovem, um moo bonito, no era to robusto, no apresentava as caractersticas de um lutador, porm, demonstrou ser um homem com a maior das caractersticas: Davi era cheio de f.

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    E essa caracterstica derruba gigantes, remove obs-tculos, traz a existncia o que parece ser imposs-vel. Traz a cura: E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem bom nimo, filha, a tua f te salvou. [...] Ento, lhe disse Jesus: mulher; grande a tua f! Faa-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou s. (Mateus 9.22; 15.28.) F a certeza! Voc pode, pela f, chamar existncia tudo, por-que Deus chama existncia as coisas que no so como se j fossem (Romanos 4.17). Voc pode der-rotar esse gigante, seja o nome que voc quiser dar a ele, seja a doena, seja o desemprego, seja essa situao difcil na sua famlia, seja relacionamentos. O seu gigante pode estar lhe desviando dos cami-nhos do Senhor pelo fato de voc se ver pequeno demais diante dele. Pensar que no vai dar conta, e se esse for o seu caso, saiba que todos os soldados de Israel estavam agindo como voc, inclusive o rei Saul. Todos temiam e tremiam diante do gigante, menos Davi. E o que fez Davi? Ele disse: O Senhor me livrou uma vez, o Senhor me livrou outra vez e o Senhor me livrar novamente. A vitria do Senhor. Esta a vitria que vence o mundo: a nossa f. F no apenas aquele sentimento que produz uma

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    espera por um determinado tempo, mas f certe-za independente do tempo de espera. Davi possua essa certeza. Diante do gigante ele disse: Eu venho em nome do Senhor. A vitria foi completa.

    Outro homem que tem muito a nos ensinar Jo-saf e o poder da f por meio do louvor! Em 2 Crni-cas 20, verso 12 podemos ver o momento quando Moabe e Amom se levantaram contra Israel. Josaf, diante daquela circunstncia tremenda, buscou o Senhor. Ah! Nosso Deus, acaso, no executars tu o teu julgamento contra eles? Porque em ns no h fora para resistirmos a essa grande multido que vem contra ns, e no sabemos ns o que fazer; po-rm os nossos olhos esto postos em ti. Quantas ve-zes voc olha para a situao que est sua frente e diz que no vai dar. Sim, as situaes, as circuns-tncias podem ser difceis, dolorosas, mas se voc tem a certeza, os seus olhos se voltam para Deus e tudo se torna diferente. E essa fora a atitude de Josaf. Ele se levantou e disse: [...] No temais, nem vos assusteis por causa desta grande multido, pois a peleja no vossa, mas de Deus. (2 Crnicas 20.15, parte final.) Por isso Jesus disse: O meu fardo leve. (Mateus 11.30.) pesado se voc tenta segurar, mas

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    quando voc passa o seu fardo para o Senhor, ele se torna leve. Ele diz para tomarmos o jugo dele, por-que o meu jugo suave, e o meu fardo leve. A Pala-vra tambm diz para lanar sobre Ele toda a vossa ansiedade [...] (1 Pedro 5.7). Toda a vossa ansiedade, todo jugo, todo fardo lance sobre Ele, no segure nada porque Ele tem cuidado de vs. E qual o cui-dado do Senhor? o de nos levar quela posio de mais do que vencedor. Mas para que isso acontea precisamos fazer uma escolha. A vitria uma esco-lha: ou escolhemos a posio de vencedor ou a de perdedor, viver achando que o gigante poderoso demais.

    Outro exemplo que temos na Bblia o nosso irmo J. Em meio tragdia que estava vivendo, houve um momento de vislumbre, e este nosso ir-mo, depois de ter aprendido tantas coisas, levan-tou-se e disse: Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantar sobre a terra. (J 19.25.) Muitas vezes, J foi visto como um perdedor, todos diziam que ele estava perdendo. E, de fato, aos olhos dos homens, ele estava sendo derrotado, porm, J no fracassou, ele saiu da guerra com a mais preciosa vitria, saiu com um relacionamento vivo com o

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    Senhor. Ele disse uma das mais gloriosas frases da Bblia: Eu te conhecia s de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. (J 42.5.) H uma grande diferena entre ter informaes sobre o Senhor e ter um re-lacionamento com Ele. H uma grande diferena entre informaes sobre o que ser mais do que vencedor e experimentar a posio, no pdio, de mais do que vencedor. Eu sei certeza. Eu sei que o meu Redentor vive.

    Nosso prximo exemplo de f Estvo. No mo-mento quando o arrastaram para fora da cidade, com pedras para apedrej-lo, e, quando as primei-ras pedras comearam a cair sobre ele, quebrando os seus ossos, todos poderiam ter dito que aquele era um homem perdedor. Mas o que manteve Est-vo de p? O que manteve a autocomiserao lon-ge de Estvo naquela hora? Diz a Palavra que ele viu os cus abertos e o Senhor Jesus de p, direita do Pai. Mas Estvo, cheio do Esprito Santo, fitou os olhos no cu e viu a glria de Deus e Jesus, que estava sua direita, e disse: Eis que vejo os cus abertos e o Filho do Homem, em p destra de Deus. (Atos 7.55-56.) Estvo no foi um derrotado, ele foi mais do que vencedor. O prprio Jesus se levantou naquele

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    instante para colocar a coroa sobre Estvo. S fiel, tenha f, mantenha a sua f at a morte.

    Outros vencedores foram aqueles trs moos, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, em Babilnia, que no se curvaram diante daquele dolo e disse-ram ao rei:

    Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrar da fornalha de fogo ardente e das tuas mos, rei. Se no, fica sabendo, rei, que no serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste. (Daniel 3.17-18.)

    Sadraque, Mesaque e Abede-Nego tinham a convico de que eram vencedores, por isso no se encurvaram e foram livrados da fornalha pelo Se-nhor. Veja o relato desse maravilhoso livramento:

    O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha sessenta cvados de altura e seis de largura; levantou-a no campo de Dura, na provncia da Babi-lnia. Ento, o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os strapas, os prefeitos, os governadores, os juzes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das provncias, para que viessem consagra-o da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levan-tado. Ento, se ajuntaram os strapas, os prefeitos, os

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    governadores, os juzes, os tesoureiros, os magistra-dos, os conselheiros e todos os oficiais das provncias, para a consagrao da imagem que o rei Nabucodo-nosor tinha levantado. Nisto, o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vs outros, povos, naes e ho-mens de todas as lnguas: no momento em que ouvir-des o som da trombeta, do pfaro, da harpa, da ctara, do saltrio, da gaita de foles e de toda sorte de msica, vos prostrareis e adorareis a imagem de outro que o rei Nabucodonosor levantou. Qualquer que se no pros-trar e no adorar ser, no mesmo instante, lanado na fornalha de fogo ardente. [...] Ora, no mesmo instan-te, se chegaram alguns homens caldeus e acusaram os judeus; disseram ao rei Nabucodonosor: rei, vive eternamente! Tu, rei, baixaste um decreto pelo qual todo homem que ouviste o som da trombeta, do pfa-ro, da harpa, da ctara, do saltrio, da gaita de foles e de toda sorte de msica se prostraria e adoraria a ima-gem de ouro; e qualquer que no se prostrasse e no adorasse seria lanado na fornalha de fogo ardente. H uns homens judeus, que tu constituste sobre os ne-gcios da provncia da Babilnia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; estes homens rei, no fizeram caso de ti, a teus deuses no servem, nem adoram a ima-

  • 32

    gem de ouro que levantaste. Ento, Nabucodonosor, irado, e furioso, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. E trouxeram a estes homens perante o rei. [...] Agora, pois, estais dispostos e, quando ouvir-des o som da trombeta, do pfaro, da ctara, da harpa, do saltrio, da gaita de foles, prostrai-vos e adorai a imagem que fiz; porm, se no a adorardes, sereis, no mesmo instante, lanados na fornalha de fogo arden-te. E quem o deus que vos poder livrar das minhas mos? Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, ao rei: Nabucodonosor, quanto a isto no necessitamos responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrar da fornalha de fogo ardente e das tuas mos, rei. Se no, fica sa-bendo, rei, que no serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste. [...] Ento, estes homens foram atados com seus mantos, suas tnicas e chapus e suas outras roupas e foram lanados na fornalha sobremaneira acesa. [...] Ento o rei Nabucodonosor se espantou e se levantou depres-sa, e disse aos seus conselheiros: No lanamos ns trs homens atados dentro do fogo? Responderam ao rei: verdade, rei. Tornou ele e disse: Eu, porm, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro

  • 33

    do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto semelhante a um filho dos deuses. (Daniel 3.1-6,8-13,15-18,21,24-25.)

    Em Hebreus, captulo 11, a partir do verso 30 encontramos o seguinte relato: Pela f, ruram as muralhas de Jeric, depois de rodeadas por sete dias. Pela f, Raabe, a meretriz, no foi destruda com os desobedientes, porque acolheu com paz aos espias. E que mais direi? Certamente, me faltar o tempo ne-cessrio para referir o que h a respeito de Gideo, de Baraque, de Sanso, de Jeft, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da f, subjugaram reinos, praticaram a justia, obtiveram promessas, fecharam a boca de lees, extinguiram a violncia do fogo, es-caparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram fora, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exrcitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreio, os seus mortos. Alguns foram torturados, no aceitando seu resgate, para obterem superior res-surreio; outros, por sua vez, passaram pela prova de escrnios e aoites, sim, at de algemas e prises. Foram apedrejados, provados, serrados ao meio, mor-tos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos,

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    maltratados (homens dos quais o mundo no era dig-no), errantes pelo deserto, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. (Hebreus 11.30-38.)

    O texto diz: Homens dos quais o mundo no era digno. Mais do que vencedores uma classe de pes-soas a qual o mundo no tem nenhuma considera-o. O mundo no consegue ver como o Senhor v o seu povo, o seu exrcito. [...] esta a vitria que vence o mundo: a nossa f. (1 Joo 5.4). No deixe a sua posio, receba o que o Senhor tem para voc.

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    concluso

    Eu quero deixar algumas sementes vivas para voc:

    Salmo 31.19: Como grande a tua bondade, que reservastes aos que te temem, da qual usas, perante os filhos dos homens, para os que em ti se refugiam!

    Salmo 32.10: Muito sofrimento ter de curtir o mpio, mas o que confia no SENHOR, a misericrdia o assistir.

    Salmo 34.22: O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e dos que nele confiam nenhum ser condena-do.

    Salmo 37.3: Confia no Senhor e faze o bem; habi-

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    ta na terra e alimenta-te da verdade.Salmo 125.1: Os que confiam no SENHOR so

    como o monte de Sio, que no de abala, firme para sempre.

    Quem est l em cima, no pdio, no se aba-la, est firme. Voc j venceu o leo, j venceu o urso, ento voc pode vencer os gigantes tambm. Quem deu a voc a autoridade, a capacidade para a primeira vitria, foi o Senhor. Quem o trouxe para o reino de Deus foi o Senhor. Quem operou o milagre maior na sua vida foi o Senhor.

    Isaas captulo 26, versos 3 a 4 diz: Tu, SENHOR, conservars em perfeita paz aquele cujo propsito firme; porque ele confia em ti. Confiai no SENHOR perpetuamente, porque o SENHOR Deus uma rocha eterna.

    Em todas as coisas somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou. (Romanos 8.37.)

    Deus abenoe!

    Pr. Mrcio Valado

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    Jesus te AmA e quer

    voc!

    1 PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unig-nito, para que todo o que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna. (Jo 3.16.)

    2 PASSO: O Homem pecador e est

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    separado de Deus. Pois todos pecaram e carecem da glria de Deus. (Rm 3.23b.)

    3 PASSO: Jesus a resposta de Deus, para o conflito do homem. Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ningum vem ao Pai seno por mim. (Jo 14.6.)

    4 PASSO: preciso receber a Jesus em nosso corao. Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crem no seu nome. (Jo 1.12a.) Se, com tua boca, confessares Je-sus como Senhor e, em teu corao, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, ser salvo. Porque com o corao se cr para justia e com a boca se confessa a respeito da salvao. (Rm 10.9-10.)

    5 PASSO: Voc gostaria de receber a Cristo em seu corao? Faa essa orao de

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    deciso em voz alta:Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o

    meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu corao e te recebo como meu nico Salvador e Senhor. Te agradeo por-que me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amm.

    6 PASSO: Procure uma igreja evang-lica prxima sua casa.

    Ns estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, rua Manoel Macedo, 360, bairro So Cristvo, Belo Horizonte, MG.

    Nossa igreja est pronta para lhe acom-panhar neste momento to importante da sua vida.

    Nossos principais cultos so realizados aos domingos, nos horrios de 10h, 15h e 18h horas.

    Ficaremos felizes com sua visita!

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    Uma publicao da Igreja Batista da Lagoinha

    Gerncia de Comunicao

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