N.º 33 Xª Série Novembro / Dezembro 2011/Janeiro 2012

Distribuição Gratuita

Mais um ano a iniciar, mais um ano para encher o baú de

recordações que ficarão para sempre…

Fizemos 24 anos, muitos entraram, alguns partiram,

rumo a novas vidas… Talvez regressem, mais fortes,

mais valentes, para ajudar outros a crescer...

A todos os que connosco partilharam tristezas e alegrias neste

ano, votos de um Feliz Natal e um maravilhoso 2012...

Nesta edição:

Pág 2: À Escuta Pág 3: Verão 2011 Pág 4: Covil Pág 5: Base Pág 6: Abrigo Pág 7: Albergue Pág 8: Aprender Pag 10: A partida Pág 11: Desafio Pág 12: Passatempos

Designed by: F.C. :)

HORÁRIOS DAS REUNIÕES: Lobitos: Sábado - 15h / 17h Exploradores: Sábado - 16h / 17h30 Pioneiros: Sexta - 20h15 / 22h Caminheiros: Sábado - 21h / 23h NOTA IMPORTANTE: As chefias só são responsáveis pelos escuteiros e o seguro apenas os cobre nos horários acima mencionados e durante as actividades propostas pelas secções ou agrupamento (algumas já agendadas no calendário, outras que vão sendo marcadas ao longo do ano e acerca das quais os pais são informados) É essencial que os pais acompanhem de perto as saídas dos seus filhos de modo a perceber quando estão efectivamente em activi-dade escutista. Qualquer esclarecimento adicional deve ser solicitado aos chefes de secção.

Rumos do Homem Novo 1 - Na vara que se abre em dois caminhos, Aceitamos proposta de opção, Sabendo que nunca vamos, sozinhos Quando é por Cristo, a decisão. Mochila às costas, com o pão e a palavra, Levamos tenda prontos para partir. Guia-nos um fogo, que não se apaga Que acende no lenço, a cor do servir. Refrão : Ser Caminheiro nos rumos do Homem novo ser construtor, de um mundo novo caminhando no amor ser Homem novo. 2 – Pelo projecto pessoal da vida Sonhamos cada dia o amanhã, E que queremos de esperança decidida, E partilhar na carta de clã. Nossos rumos, prosseguem aventuras De encontros do Homem com Deus, Na história. A exigir a coragem de rupturas De que a cruz no mundo, gritar memórias. Refrão 3 - Nas palavras de montanha, a verdade A chamar por coerência e compromisso, O evangelho feito comunidade, Vivido em atitude de serviço. De B.P. vem, o apelo a navegar, Caminhos de triunfo, a felicidade, Em Jesus Cristo a meta a alcançar, O Homem novo chamado à eternidade. Refrão -------------------------------------------------------- Rota diferente Não podemos ficar enrolados em palavras Se sabemos que existe uma rota diferente Se se trata de voar Porque ficar presos à terra Não percebo porquê tudo está mais luminoso Foi talvez porque em mim Acordou de novo o sol Poderíamos cantar Todos juntos numa voz Refrão Como eu, como tu Como muitos que acreditam, sim

numa Força Maior que nos leva a Amar sempre até ao fim Muitos outros virão Entrar neste jogo Até que neste mundo O Amor se torne fogo Temos só que começar Com a certeza de vencer Refrão Como eu, como tu Como muitos que acreditam, sim numa Força Maior que nos leva a Amar sempre até ao fim Como eu, como tu Como muitos testemunham já Que p’ra mim e p’ra ti Uma rota diferente há ------------------------------------------------------------- AMIGO Um amigo é um bem, Um tesouro que se tem, São as luzes das estrelas, Que nos guiam mais além. São momentos bons e maus, Nesta estrada percorrida, E digo mais, não vos trocava Por nada desta vida. Refrão : E talvez um dia, chegue a hora do adeus, Deixar-vos-ei com pena, amigos meus, Mas mesmo longe, vós estais perto, Ao pé de mim, Pois entre amigos é assim. Um amigo é um irmão, Nosso pensar, nossa mão. Meus amigos que estão aqui Para vós canto esta canção. O tempo voa neste instante, E já estamos de partida, E digo mais, não vos trocava Por nada desta vida. Refrão E talvez um dia, chegue a hora do adeus, Deixar-vos-ei com pena, amigos meus, Mas mesmo longe, vós estais perto, Ao pé de mim, Pois entre amigos é assim

Milhas de Amor e Solidariedade Verão 2010: surge uma ideia algo

tresloucada que pouco a pouco irá fazer o seu caminho nos pensamentos… Que tal fazer com o Agrupamento uma actividade inesque-cível? Algo nunca feito pela grandeza do envolvimento… Ir até à ilha da Madeira numa aventura que se poderia revelar um marco nas vidas dos nossos miúdos?

Outubro 2010: O Conselho de Agru-pamento toma a decisão e apesar dos cons-trangimentos e dificuldades que se vislum-bram, é para lá que se irá caminhar: Projecto de Agrupamento, Verão 2011 – Milhas de Amor e Solidariedade na Ilha da Madeira.

Começa então um ano louco, cheio de pequenos desafios a ultrapassar, cheio de interrogações, dúvidas e mais dúvidas ainda… De trabalho, de cansaço, de desânimos, de lágrimas até... Mas também de brilho nos olhos, de ideias, de energia, força, vontade, alegria. De camaradagem, de laços que se reforçam…

Encontram-se mil e uma formas de angariar os fundos necessários ao projecto: são as feiras percorridas oferecendo bolos, pequenos frascos de doce ou bolachas, são ruas calcorreadas incansavelmente propondo rissóis, flores ou pão… São jantares, festas, organização de actividades de TT de carros e motas… São pais, vizinhos, amigos que tam-bém vêm dar o seu contributo e o corpo ao manifesto… Nota-se quando perto de 150 pessoas se movimentam em torno dum objectivo comum… Continuam-se com acam-pamentos e as actividades habituais próprias aos Escuteiros. Não há férias, não há fins de semana… E o ano avança inexoravelmente… o dia D está cada vez mais próximo. Os miúdos impacientes, irrequietos, parecem os peixes saídos nas redes da nossa praia: sôfregos de aventura…

1 de Agosto 2011 - 22h: A sede come-ça a fervilhar. Chefias, escuteiros e famílias parecem baratas tontas. São as recomenda-ções de última hora porventura de coração algo apertado: “Porta-te bem, tem cuidado!”, “cuidem bem dele, tem que tomar o remédio a horas”; Os desabafos, as lágrimas, os senti-mentos contraditórios de querer deixar ir e ao

mesmo tempo de os querer no conforto das suas casas, bem aconchegados no ninho… Verificam-se mochilas, documentos, mais um beijo molhado, mais um abraço… 97 pessoas sobem a bordo dos autocarros e carrinhas rumo a Lisboa, rumo à aventura… Algumas horas a marcar passo no aeroporto… O voo, a chegada à ilha, o primeiro impacto com os declives loucos no percurso até à sede gentil-mente cedida pelo Agrupamento da Assoma-da.

Segue-se uma semana de descoberta que irá desenganar quem julgava ir fazer turismo: foram postas à prova as capacidades físicas e mentais de todos, mas também foi revelado o melhor de cada um: a compreen-são, a entreajuda, a amizade, a solidariedade, o empenho, a tolerância... Raides de mochila às costas por tantas subidas e descidas, banhos num mar tão azul e salgado, uma pequena contribuição na reflorestação do Parque Ecológico, mais subidas e descidas, almoços inesquecíveis (!) improvisados num muro dum jardim, o Centro de Vulcanologia, o Parque Temático de Santana… Uma missa diferente, momentos de pausa e reflexão… Resoluções inesperadas de imprevistos, laços que se criam com os escuteiros locais e que rapidamente farão parte dos amigos do Face-book. E demasiado depressa, chega a hora da partida…

Os miúdos regressam de olhos e alma cheios, com o arrebatamento e alegria que os caracteriza… Algo diferentes, porventura mais maduros, mais conscientes das suas capacida-des e limites… Todo o esforço valeu a pena… Um pequeno passo em direcção ao horizonte, na construção do Homem Novo, do nosso mundo de amanhã… Nada se perde, tudo se transforma, são experiencias que nos mudam que nos fazem vislumbrar outros caminhos…

Fica o agradecimento a todos quan-tos acreditaram e contribuíram de uma forma ou de outra tornando esta actividade possí-vel, foi um apoio essen-cial…

Cf. Fátima Castelhano - Báguirà

A alegria é a vida vista atrás de um raio de sol. (Carmen Sylva)

Se as Crianças fossem as Primeiras… Neste mundo haveria com certeza mais

verdade e amor. Que alegria viver com as crianças,

como uma Família Feliz, com eles nós parti-lhamos e aprendemos muito: o humor, as situações quase anedóticas, a afeição, o seu olhar espantado e maravilhoso, a amizade repleta de confiança, de paz e tranquilidade.

Hipocrisia, os interesses diversos, a posse de bens, o conforto pessoal, o poder, a des-truição e a miséria são tudo palavras que nos fazem estremecer, porque sabemos que estão presentes nesta sociedade do século XXI. Um século reple-to de novas tecnologias onde a preocupação pelos outros deixa de ter interesse, a simplicidade, a partilha dos bens e das ideias deixaram de fazer parte do nosso quotidiano.

O Lobitismo tem uma forma e tarefa original de ligação com a família, a escola e a comunidade. Como que-ria Baden-Powell, permitir pelo jogo em grupo fazer cres-cer em cada criança as suas próprias capacidades e quali-dades ao serviço dos outros.

Que a acriança possa dar cada vez mais o seu melhor onde vive, com a consciência de que a Família e os outros estão à espera dela.

Em resumo ensina-lhe a fazer em cada dia o seu melhor, para ela própria e para os outros. É isto que esses meni-nos e meninas de calção ou saia azul, de camisa bege e de lenço amarelo ao pescoço são capazes de dar e fazer se NÓS os ajudarmos. Quando virmos um Lobito na rua, com ar divertido e alegre pensemos em São Francisco de Assis (patrono de todos os Lobitos)e na noite de Natal de 1223 em que disse à população de

Greccio: “ É evidente que este mistério do Natal é ainda vivido por nós envolto em frio e na noite escura. Ainda faz frio sobre a terra, mas esta noite é a noite do Nascimento do Homem para a vida de Deus. E nesta noite há Luz: a Luz primeiramente desta Criança que nos é dada como penhor de uma infinita ternura, cada vez que o coração do homem se deixa penetrar por essa ternura, há um pouco mais de luz na noite”.

O rosto de cada Criança alegre e feliz faz flores-cer no coração dos homens o paraíso da Infância.

Texto adaptado do “Alaiii!” por Áquêlà

Noite do Guia Tal como nos últimos anos, de 30/11 para 01/12 foi a "Noite do Guia" na nossa Alcateia. Este ano, graças ao bom tempo, foi possível fazer uma pequena caçada no exterior e ainda uma caça ao tesouro, com algumas surpresas. Depois

de relembrar as Máximas e qualidades do Guia ainda houve tempo para uma pequena lambedela. Humm... estava deli-ciosa! No domingo de manhã o tempo foi dedicado à limpe-za do Covil e do exterior. Ainda houve tempo, no final da manhã para prepararmos o nosso presépio para a chegada do menino Jesus. Sim, porque ainda não nasceu!...

Visita a Coimbra Máugli levou os lobitos da

nossa Alcateia à caça de E.T.'s. Que caçada para os nossos pata-tenras nesta sua primeira actividade! No dia 04 de Dezembro a Alcateia realizou uma caçada ao Exploratório de Coim-bra. Depois de esticarmos as nossas patitas no Parque Verde do Monde-go, onde saltamos, brincamos e até trepamos uma árvore de corda (alguns valentes pata-tenras bem até ao topo) ,depois de responder a algumas questões que a nossa Irmão Cinzento preparou sobre Coimbra e os locais por onde iriamos passar e da lambedela fomos visitar o Exploratório. Fomos divididos em

pequenos grupos, para melhor realizar as actividades propostas. Fizemos algumas actividades relaciona-das com os cinco sentidos, em que fomos atribuindo algumas características a um E.T. (extra-terrestre - de verdade, ok?) No final do percurso cada gru-po teve direito a uma fotografia do seu E.T. bem como a sua descrição. Foram todos muito diferen-tes, com tentáculos, com pelo, com penas... foi dar asas à nossa imaginação! Nem tempo houve para

lanchar, ao terminar a visita fomos em passo apressado para a estação, onde o comboio já nos esperava. Foi um dia muito divertido para todos os bichos da nossa Alcateia.

Para se fazer um amigo, leva-se quase uma vida inteira. É preciso terem sido pobres juntos e, às vezes, felizes. (L. Crescenzo)

Depois de várias informações acerca do comporta-

mento dos jovens tanto na catequese com na escola,

propusemos um debate sobre o assunto à expedição:

1ª- Qual a razão que os leva a ter esse comportamen-

to?

“ Pensamos que as aulas são uma seca, não as aproveita-

mos ao máximo” – (patrulha leão)

“ Porque queremos mostrar que somos bons, para cha-

mar a atenção dos outros” – (patrulha andorinha)

“ Porque cansa e temos de arranjar uma forma de nos

entreter, na catequese e na escola” – (patrulha gaivota)

2ª- Que soluções para melhorar ?

“Incentivar os outros a portarem-se bem, ser participati-

vos, respeitar os outros” – (patrulha águia)

“Ajudar os pais a fazer as tarefas de casa” – (patrulha

lobo)

“Ter respeito pelo os outros, respeitar os mais velhos” –

(patrulha andorinha)

“Intercalar rapazes com raparigas, para a conversa não

ser tanta” – (patrulha leão)

Assim foi um debate importante e

esperamos que produza frutos!

Cf. Patrícia Oliveira

Patrulha Nome Cargo

Gaivota

Gabriela Leandro Guia

Rodrigo Lázaro Sub. Guia

Beatriz Simões Socorrista

Beatriz Abrantes Secretária

Manuel Saraiva Tesoureiro

Josué Dario Faria Animador

Daniela Francisco Guarda material

Ema Marques Cozinheira

Patrulha NOME CARGO

Lobo

Telmo Francisco Guia

Bárbara Frade Sub-guia

Tiago Santos G u a r d a material

Seline Mariano Tesoureiro

Catarina Neto R e l a ç õ e s públicas

José António Paiva Cozinheiro

Inês Bento Secretário

Rodrigo Simões Animadora

Patrulha NOME CARGO

Águia

Tomás Martins Guia

André Carvalhais Sub. Guia

Nuno Francisco Tesoureiro

Inês Hipólito Secretária

Vitória Gomes Socorrista

Sofia Guedes Animadora

Vicente Cunha R e l a ç õ e s públicas

Patrulha NOME CARGO

Leão

Nádia Bento Guia

Rui Neto Sub. Guia

Rúben Francisco Guarda mate-rial

Andreia Neto Guia Expedi-ção

João Rafael Barreira Cozinheiro

Carlota Silva Socorrista

André Prior Animador

Leandro Cruz Secretário

Patrulha NOME CARGO

Andorinha

Ana Patrícia Bicho Guia

Mariana Julião Sub. Guia

André Bicho Guarda mate-rial

Ema Guedes Secretária

Rodrigo Ferreira Cozinheiro

Joel Bicho Tesoureiro

Ivo Margarido Socorrista

Marta Almeida Animador

No passado dia 21 de Outubro, nós, os Pioneiros de Ponte de Vagos, fomos acampar para uma ilha perto da Barra e contámos com os Bombeiros Voluntários de Vagos, que foram uma grande ajuda, pois fizeram o favor de nos transportar da margem para a ilha. É de notar também a grande disponibilida-de por parte dos Bombeiros, pois aceita-ram o desafio de pernoitar connosco, para podermos ter um barco disponível para alguma urgência que pudesse acon-tecer.

O objectivo deste acampamento

foi conhecer e integrar novos elementos

no nosso grupo de Pioneiros e ajudá-los

a conhecer melhor o escutismo. Sem a

ajuda dos Bombeiros nada teria sido

possível porque a sua colaboração foi

imprescindível.

Ganhamos força, coragem e confiança a cada experiência em que verdadeiramente paramos para enfrentar o medo. (Eleanor Roosevelt)

É indispensável conhecermo-nos a nós próprios; mesmo se isso não bastasse para encontrarmos a verdade, seria útil, ao menos para regularmos a vida, e nada há de mais justo. (Pascal)

Olá a todos mais uma vez. Pensavam que se livravam de nós tão cedo? Depois

da partida do Padre nada melhor que despedirmo-nos também do (A)corda Desde já o meu obrigada a todos aqueles que com LIKE’s, frases soltas ou

textos partilharam aquilo que estavam a sentir depois de ler a minha partilha.

Foi bom saber que nós os 5 deixámos a nossa marca, mesmo que pequenina.

Hoje vou falar-vos da nossa partida desde Sexta a Domingo. Vou falar-vos de

partilhas que apenas nós (os 5 magníficos ), os caminheiros e alguns chefes

vivemos. Confesso que, dias antes da actividade, tinha comentado com o

Ricardo que não tinha vontade nenhuma de sair. Por um lado o facto de ser o

fim e de adiar aquilo que estava a acabar, por outro lado, o frio, o conforto da

casa e o cansaço. Sabia que não me podia render ao comodismo, sabia que

tinha de enfrentar aquele momento. Após o ensaio dividimos, uma última vez,

pelas equipas e partimos com destino ao Covão do Lobo. Na mala trazíamos a

vara e a bíblia, na memoria todas as nossas recordações. Já no Covão o sono e

o cansaço de uma semana agitada deram lugar à tradicional chouriçada intercalada com o pousar para a fotografia.

O sábado começou com um acordar bem animado, o que não seria de esperar outra coisa vindo da BOTAREU. Foi-nos explicado que ia

começar a nossa caminhada e que, para isso, teríamos de construir as nossas sandálias (feitas de garrafas de 1,5l de água) e o álbum. O

almoço deu-se e, posteriormente, lá começamos a caminhada. Estranhamente vendaram-nos os olhos e, depois de um pista cega ouve-se

“Olá Lobitos”. Para fazer a vontade a nossa velha Áquelà, e por respeito claro, lá fizemos o grande UIVO e a dança da cá. A pista que se

seguia era feita através de elementos presentes na natureza. No final da pista lá estava o chefe Carlos. Deduzimos que iríamos fazer fle-

xões e que a actividade estaria relacionada com nós/amarrações. Conseguimos acertar e, embalados com o movimento de “empurrar o

mundo” lá gritámos “Exploradores Sempre”. Seguiu-se a pista da estrada (feita através de sinais de pista escritos na estrada) e, como era

de prever, o nosso chefe Juan lá estava para nos voltar a explicar azimutes e coordenadas. Por fim e já na fase de caminheiros, usámos

as nossas “confortáveis” sandálias para chegar à Sede. É importante dizer que, em cada um destes momentos, foi-nos dado um conjunto

de fotografias em cada um dos pontos, incluindo quando a “feitura” do álbum.

Como todos sabem, nessa noite celebrou-se o 24º aniversário do agrupamento. Para “terminar” em grande” predispusemo-nos” a SER-

VIR. Acabando o aniversário regressámos ao Covão e, qual não é o nosso espanto quando, há chegada, o nosso chefe maior, o chefe de

Agrupamento (Dario) esperava-nos. Foi uma partilha intensa de experiencias, de vivencias, acampamentos e memórias. A noite era ainda

uma criança, achavam que íamos dormir sem as nossas guitarradas e os nossos cantares nocturnos?! Acham que o chefe João não teria de

se despedir de nós se entoar belas canções com a sua voz bem grave e rouca?!

O álbum estava completo e a actividade da partida estava a chegar ao fim. Deu-se a cerimónia que, apesar de tantos sobressaltos, achei

ter corrido bem. Esperava ser uma cerimónia simples e vulgar. Qual não foi o meu espanto quando, ao som da música “Amigo”, come-

çam a aparecer imagens do nosso percurso escutista. A despedida foi dura e, no final da eucaristia a emoção tinha dado lugar ao choro. O

presente estava já a deixar saudades e, em cada elemento escutista, a nossa marca estava presente.

Obrigada. Obrigada a todos os chefes e elementos que partilharam connosco este percurso (incluindo aqueles que já saíram do movimen-

to) e um obrigada especial ao grupo de caminheiros que nos preparou esta partida maravilhosa. Não estava há espera de tanto e, ainda

hoje poucas palavras são aquelas que descrevem tudo aquilo que senti e continuo a sentir. Koala dos 7 instrumentos

(Sara Rosa)

Esperem!!! Esperem!!! Acham que só eu tenho uma palavrinha a dizer?

NAAAAAAAAAAAAOO. Leiam com atenção esta partilha de um dos magníficos :

Desta vida escutista, guardo sobretudo um baú repleto de memórias, desde a I até à IV

secção. Muitas foram as atividades que fizemos durante estes 13 anos de caminhada, e

posso constatar isso pela quantidade de fotografias que andei a percorrer no outro dia.

Gostei imenso de ver as construções de areia que fizemos no acampamento de fim-de-

semana em 2007, dos acampamentos de uma semana na Redonda e no Caramulo, das

promessas que foram feitas ao longo dos anos, das atividades de serviço e de todas

aquelas que marcaram cada uma das secções. Foi também interessante ver as pessoas

que passaram pelo escutismo, e os laços de amizade que atámos e desatámos sem nos

darmos conta. Queria agradecer a todas aqueles que se cruzaram comigo na minha

caminhada escutista, e de todos os momentos felizes que passámos juntos durante

todos estes anos. Foi muito gratificante pertencer a este agrupamento, e espero no

futuro deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrei, como disse um dia Baden-Powell.

Jessica Bento

São inúmeras as vezes

que colocamos a nossa

vida em risco. Mais ou

menos negligentes, uns

mais facilitistas que

outros, o que é facto é

que todos estamos

sujeitos a acidentes e

eles acontecem em

todo o lado, a qualquer

hora, e sempre de for-

ma imprevista.

No entanto nem podemos deixar de fazer as coisas,

nem viver as nossas vidas de forma receosa e sempre

com medo de que algo possa acontecer. Estar conscien-

te dos riscos, planear alternativas, criar e respeitar nor-

mas de segurança, verificação de material e equipa-

mentos entre outras, são muitas vezes formas eficazes

de evitar os acidentes.

Mas, e há sempre um "mas" para tudo… Então o que fazer

quando temos todo o cuidado e mesmo assim, o acidente

acontece? Fugir a sete pés? Claro que não... é importante

sabermos como podemos e devemos proceder em caso de

acidente, porque por vezes um pequeno gesto ou procedi-

mento da nossa parte, pode fazer toda a diferença para

salvar uma vida.

Através de algumas imagens tentarei dar-vos alguns

conhecimentos, que embora não substituindo forma-

ção específica e adequada, vos poderão ajudar a com-

preender melhor "O que Fazer", " Como Fazer ", "

Quando fazer " e " Quem faz o quê ", numa situação

de emergência.

http://janelaazul.blogs.sapo.pt/18613.html

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Ler mais em: http://www.facebook.com/groups/145872262096912/

16 anos para uns e também muitos para outros, marcaram o fim da nossa caminhada

escutista. Crescemos, rimos, choramos, estendemos a mão, até nos chateamos mas tornamo-

nos Homens Novos capazes de seguir em frente. Hoje dizemos adeus a quem nos viu e ajudou

a crescer, a quem se manteve ao nosso lado durante todos estes anos.

Não queremos partir sem alguns agradecimentos especiais.

Àquêlá: pelo tempo que nos dedicaste, pela atenção e pelo conhecimento tão exacto

daquilo que somos. Foste a Loba Protectora que nos acarinhou aquando a ausência

dos nossos pais.

Paula, Darío e Carlitos: pela “revolta” causada de todas as vezes que diziam “em cima

de braços”, pelo espírito de patrulha que tão naturalmente chegava até nós. Aqui

crescemos e aprendemos que não há diferenças entre nós, que é pelos erros que nos

tornamos melhores e que juntos somos +.

Juan: amizade, construção humana, justiça e verdade são algumas palavras que

caracterizaram os 4 anos que juntos passamos. Mais do que um chefe, és um amigo.

Recordamos das passagens de pioneiros para caminheiros onde muitos de nós

pediram quase por favor para ficar. Não pelo receio de ingressar numa nova secção,

mas pela marca que os pioneiros deixaram em nós.

João e Manuel Augusto: dois amigos próximos que caminharam ao nosso lado como

construtores de um mundo novo e fazedores de Homens Novos. Fiéis ao seu Clã e

sempre orgulhosos dos seus elementos. Connosco partiram para a aventura, viajaram,

entreajuda nos sem ses nem porquês.

Destes 7 chefes, encontram-se connosco mais 2 antigos chefes que nos acompanharam:

Manuel ou simplesmente Bálu. Obrigado pela simplicidade que colocaste em cada situação

difícil; pelos primeiros nós e construções. A ti Bela, repetimos o que ao Juan dissemos e se nos

permitem a ousadia, tens feito muita falta no Agrupamento.

Para além dos chefes também aos Lobitos, Exploradores, Pioneiros, Caminheiros e restantes

chefes que nos acompanharam. Juntos fomos mais fortes, audazes e mais capazes.

Juntos fizemos a diferença.

Não queremos acabar esta nossa oração ou se preferirem agradecimento sem também

agradecer a Ti pai, todas estas pessoas que se cruzaram connosco.

Sem Ti nada disto faria sentido.

Texto apresentado pelos caminheiros, na última oração realizada na actividade da Madeira

Escuteiro de há muito, escuteiro de há pouco, isso pouco importa. Escuteiro uma vez, escuteiro sempre…

Há memórias que ficam, momentos que nos marcam… Desafio-te a fazer um pulo ao passado e relembrar esses momentos, esses amigos

que ficarão a fazer parte de ti para sempre. Envia o teu texto para o mail do jornal (acorda851@gmail.com) e irá ser publicado

para fazer parte da memória de todos...

http://agrup851.wordpress.com/tag/escuteiros/ http://www.facebook.com/groups/145872262096912/ http://alcateia33.wordpress.com/ http://caminheiros851.blogspot.com/ mail: acorda851@gmail.com

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1 O

nlin

e…

Que eu tenha sempre comigo: Colo de mãe. Abraço apertado. Riso de graça. Brilho nos olhos. Amor no que faço. Tristeza que passa. Força nos ombros. Criança por perto. Astral bem bonito.

Prece nos lábios. Saudade mansinha. Fé no futuro. Música no ouvido. Conversa que cura. Firmeza nos passos. Sonhos que salvam e muita saúde. Livrai-me de tudo que me trava o riso. Amém.

Par

a p

inta

r...

P

ara

rir.

.. " - Na tua repartição trabalham quantos empregados?

- Cerca de metade dos que lá estão."

Natal ——> Reis magos ——> Camelo ——>