50
¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA EN MÉXICO DURANTE EL SIGLO XVHP David S. REHER Universidad Complutense de Madrid LAS SITUACIONES SOCIAL Y ECONÓMICA de México a finales de la era colonial han suscitado debates fructíferos entre historia- dores desde 1811, cuando Alexander von Humboldt publicó por primera vez amplios datos sobre el tema. E n años recien- tes, los parámetros de este debate se han ido definiendo gra- cias a los datos demográficos y económicos publicados por in- vestigadores como E. Florescano, S. Cook y W. Borah, C. Morin, D. Brading y otros muchos. 1 Si bien con diferentes énfasis, en términos generales la mayoría de los investigado- res han llegado a la conclusión de que, a pesar de que hubo incrementos en la producción de muchos sectores de la eco- nomía (agricultura, minería, manufacturas), las últimas dé- cadas del periodo colonial se caracterizaron por un declive prolongado en el nivel de vida. 2 Puesto que los aumentos * E l presente escrito es una versión modificada y ampliada del trabajo presentado dentro de la sesión "Población y economía" del Congreso so- bre " E l Poblamiento de las Américas", organizado por la Unión Interna- cional para el Estudio Científico de la Población en Veracruz, México, en mayo de 1992. Sin la ayuda de Cecilia Rabell y de Claude Morin, que generosamente me facilitaron datos suyos inéditos, jamás se hubiera podi- do escribir. 1 Véanse FLORESCANO, 1969; COOK y BORAH, 1970-1979; MORIN, 1973, 1979; BRADING, 1978. 2 Esta perspectiva global es, a su vez, reacción a una visión más opti- mista de un siglo xvm próspero en la Nueva España, propugnada por una escuela anterior de historiadores; véase ALAMÁN, 1942. HMex, XLI: 4, 1992 615

¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

  • Upload
    dodung

  • View
    217

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS D E N U E V O ? POBLACIÓN Y ECONOMÍA E N MÉXICO D U R A N T E

E L S I G L O X V H P

D a v i d S. R E H E R Universidad Complutense de Madrid

L A S SITUACIONES SOCIAL Y ECONÓMICA de M é x i c o a finales de l a e r a c o l o n i a l h a n suscitado debates fructíferos entre h i s t o r i a ­dores desde 1 8 1 1 , c u a n d o A l e x a n d e r v o n H u m b o l d t publ icó p o r p r i m e r a vez a m p l i o s datos sobre el t e m a . E n años r e c i e n ­tes, los parámetros de este debate se h a n ido de f in iendo g r a ­cias a los datos demográficos y económicos pub l i cados p o r i n ­vest igadores c o m o E . F l o res cano , S. C o o k y W . B o r a h , C . M o r i n , D . B r a d i n g y otros m u c h o s . 1 S i b i e n c o n diferentes énfasis, en términos generales l a mayor ía de los inves t igado ­res h a n l legado a l a conclusión de que , a pesar de que h u b o i n c r e m e n t o s e n l a producc ión de m u c h o s sectores de l a eco­n o m í a ( a g r i c u l t u r a , minería, manufac turas ) , las últimas dé­cadas de l per i odo c o l o n i a l se carac te r i zaron p o r u n decl ive p r o l o n g a d o e n el n i v e l de v i d a . 2 P u e s t o que los a u m e n t o s

* E l presente escrito es una versión modificada y ampliada del trabajo presentado dentro de la sesión "Población y economía" del Congreso so­bre " E l Poblamiento de las Américas", organizado por la Unión Interna­cional para el Estudio Científico de la Población en Veracruz, México, en mayo de 1992. Sin la ayuda de Cecilia Rabell y de Claude Morin , que generosamente me facilitaron datos suyos inéditos, jamás se hubiera podi­do escribir.

1 Véanse FLORESCANO, 1969; COOK y BORAH, 1970-1979 ; MORIN, 1973 , 1979; BRADING, 1978.

2 Esta perspectiva global es, a su vez, reacción a una visión más opti­mista de un siglo xvm próspero en la Nueva España, propugnada por una escuela anterior de historiadores; véase ALAMÁN, 1942.

HMex, XLI: 4, 1992 615

Page 2: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

6 1 6 DAVID S. REHER

e n l a p roducc i ón n o se debían tanto a i n n o v a c i o n e s tecnoló ­gicas c o m o a ajustes e n l a c ompos i c i ón soc ia l de l a s o c i edad , los sa lar ios tendían a d i s m i n u i r c o n respecto a los p re c i o s , y los descensos e n el n i v e l de v i d a se h i c i e r o n u n a r e a l i d a d d i a r i a y d o l o r o s a p a r a l a m a y o r par te de l a p o b l a c i ó n . 3 E l c r e c i m i e n t o e x t r e m a d a m e n t e rápido , característico de u n a a m p l i a z o n a de l a región c e n t r a l de M é x i c o , d u r a n t e l a m a ­y o r p a i t e de l s ig lo X V I I I , fue m u y p o s i b l e m e n t e el fac tor desencadenante de esta situación.

N o obstante , l a fa l ta de i n d i c a d o r e s e c o n ó m i c o s y d e m o ­gráficos más prec isos h a c o n s t i t u i d o u n obstáculo p a r a los h i s t o r i a d o r e s , y h a d i f i c u l t a d o su i n t e n t o de e v a l u a r las i m ­p l i c a c i o n e s de esta situación. P o r e l l o , los debates h a n t e r m i ­n a d o centrándose e n cuest iones de deta l l e , tales c o m o l a v i a ­b i l i d a d de los va lores de l a r e n t a de l d i e z m o c o m o i n d i c a d o r a p r o x i m a d o de l a p roducc i ón r u r a l , o l a v a l i d e z de u n a de ­t e r m i n a d a serie de p rec i o s , o l a r e p r e s e n t a t i v i d a d de las t e n ­denc ias de pob lac ión observadas e n u n a p a r r o q u i a o d i s t r i t o d e t e r m i n a d o s . P r e c i s a m o s es t imac iones globales más c o n ­fiables de v a r i a b l e s sociales y e conómicas , s i e l debate p r e ­tende centrarse e n temas c lave c o m o l a relación entre l a evo ­luc ión de los n ive les de v i d a , las dinámicas demográf icas y l a p roducc i ón e n l a N u e v a España h a c i a finales de l a e r a co ­l o n i a l . E n este t raba jo esperamos p o d e r ofrecer u n a perspec ­t i v a i n n o v a d o r a de esta situación a l hacer uso de datos m e x i ­canos de c a l i d a d v e r d a d e r a m e n t e e n v i d i a b l e p a r a establecer i n d i c a d o r e s de tendenc ias demográf icas y de n i v e l de v i d a d u r a n t e e l s iglo X V I I I . A l e v a l u a r a lgunas de las re lac iones entre pob lac ión y e c o n o m í a e n este contexto , se podrá a p r e ­c i a r q u e d u r a n t e e l p e r i o d o e n cuestión, y e n espec ia l des­pués de 1760, ganarse e l sustento p a r a los hab i tantes de l a z o n a c e n t r a l de M é x i c o se estaba h a c i e n d o c a d a vez más prob lemát i co , y esta situación tenía repercus iones c laras e n e l c o m p o r t a m i e n t o demográ f i co de las personas .

3 Véanse MORIN, 1979, pp. 2 9 6 - 3 0 1 ; V A N YOUNG, 1986, p. 65 .

Page 3: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 617

PRODUCCIÓN ESTIMADA

P a r a pob lac i ones f u n d a m e n t a l m e n t e agrícolas, c o m o e r a e l caso de l a m a y o r parte de M é x i c o d u r a n t e este p e r i o d o , l a m e j o r m a n e r a de ref le jar las f luc tuac iones en los n ive les de v i d a es m e d i a n t e e l e s tab l e c imiento de u n a serie de salar ios reales ( sa lar ios /prec ios ) , o b i e n e l a b o r a n d o algún t ipo de es­t imación de l a p r o d u c c i ó n a l i m e n t a r i a per capita o p o r h o g a r . A m b o s i n d i c a d o r e s t i e n e n defectos ev identes , y r e q u i e r e n c u i d a d o tanto e n su elaboración c o m o e n su interpretación. P e r o a m b o s d e b e n d a r n o s u n a i d e a a p r o x i m a d a de las t e n ­denc ias a m e d i a n o y a l a r g o p lazos de l b i enes tar e c o n ó m i c o de l a pob lac ión a n a l i z a d a . E n este m o m e n t o , n o es pos ib le establecer series largas de salarios reales p a r a n i n g u n a r e ­g ión de A m é r i c a L a t i n a . 4 L o s h i s t o r iadores m e x i c a n o s h a n r e c o p i l a d o datos a b u n d a n t e s sobre los prec i o s , en espec ia l , e l d e l maíz , p e r o n o h e m o s e n c o n t r a d o series de s a l a r i o s . 5

B u e n a par te de esta información h a sido r e s u m i d a p o r G a r n e r , q u i e n intentó establecer u n solo índice p a r a l a par te c e n t r a l de M é x i c o , 6 c o n base e n el prec i o d e l maíz . S u i n ­tento h a r e c i b i d o a l g u n a s críticas, espec ia lmente p o r l a r e l a ­t i v a integración, o n o , de los mercados regionales de g r a n o . 7

4 Recientemente acaban de aparecer varias series de precios para dis­tintas zonas del continente americano, que se encuentran reunidas en el libro de JOHNSON y TANDETER, 1990. L a obra incluye series largas sobre Chile (Larraín), Buenos Aires (Johnson), Arequipa (Brown), Potosí y Charcas (Tandeter y Wachtel) y Brasil (Alden). E n muchos casos, las se­ries se componen de varios productos. En materia de precios, véanse tam­bién JOHNSON, 1973 y ROMANO, 1963. L a única serie más o menos larga (50 años) de salarios se refiere a Buenos Aires; véase JOHNSON, 1990, pp. 162-165.

5 Varios han sido los autores que han publicado series de precios del maíz de este periodo. Véanse, por ejemplo, GIBSON, 1964, pp. 452-459; FLORESCANO, 1969; HURTADO, 1974; MORIN, 1979; TOVAR, 1975; H A M NETT, 1971, y GARNER, 1972. L a única información acerca de salarios que he podido encontrar se refiere a datos aislados recopilados por GAR­NER, 1972, y otros referentes a la ciudad de Puebla a principios del siglo xix, véase THOMSON, 1989, p. 83. Para un estado de la cuestión en mate­ria de precios, véase GARNER, 1990.

6 Véase GARNER, 1985. 7 PÉREZ, 1990, pp. 86-87.

Page 4: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

6 1 8 DAVID S. REHER

N o obstante , h e m o s p o d i d o c o m p r o b a r c ó m o las d i s t in tas series locales de prec ios que u t i l i z a , s i g u e n las m i s m a s t e n ­denc ias a l a rgo p l a z o , si b i e n e l r i t m o de i n c r e m e n t o y las fluctuaciones anua les p u e d e n d i f e r i r . 8 C o n el fin de c o n ­t ras tar l a v a l i d e z de l a serie de prec ios de l ma íz , h e m o s u t i l i ­z a d o l a de h a r i n a de t r i go d e s t i n a d a a l m e r c a d o de l a c a p i t a l , r e c o p i l a d a p o r Suárez A r g u e l l o y p o r Garc ía A c o s t a . 9 T a n ­to l a serie de t r igo c o m o l a d e l maíz m u e s t r a n tendenc ias s i ­m i l a r e s , a u n q u e c o n f luctuac iones m u c h o más severas y p r e ­cios más elevados e n el caso de l a h a r i n a de t r i g o . 1 0 L a gráfica 1, d o n d e se r e g i s t r a n a m b a s , def ine c o n c l a r i d a d el p e r i o d o i n f l a c i o n a r i o que se i n i c i a en 1765-1775 y cont inúa has ta e l final d e l p e r i o d o e s tud iado . L a c a n t i d a d de p l a t a , de m o n e d a e n c irculación, 1 1 y u n a u m e n t o en l a d e m a n d a de los p roduc tos a l i m e n t i c i o s , r e su l tado , a su v e z , d e l a u m e n t o de l a pob lac ión , h a n sido c i tados c o m o las razones p r i n c i p a ­les de este proceso i n f l a c i o n a r i o .

L a utilización de series de d i e z m o s c o m o i n d i c a d o r e s de producc i ón h a r e c i b i d o críticas m u y severas. L a s m e j o r co­noc idas c o r r e s p o n d e n a los ob i spados de M i c h o a c á n y P u e ­b l a y f u e r o n p u b l i c a d a s p o r C . M o r i n y A . M e d i n a R u b i o , r e s p e c t i v a m e n t e . 1 2 E n a m b o s casos, los autores las i n t e r ­p r e t a r o n , expresadas en términos de l v a l o r m o n e t a r i o e n pe ­sos, p e r c i b i d o p o r l a Ig les ia , c o m o u n i n d i c a d o r m u y a p r o x i ­m a d o de l a producc ión agrícola d u r a n t e el s iglo X V I I I ; según esta interpretación, éste sería de a u m e n t o s c o n t i n u o s e n l a p r o duc c i ó n , más acentuados después de 1780, lo que

8 En principio hubiera sido deseable que la serie colonial se basara en varios productos, facilitando así la formación de una especie,de "cesta de la compra" . Sin embargo, los datos mexicanos no permiten por ahora es­te tipo de refinamiento. Por otra parte, la gran importancia que tenía el maíz dentro del régimen alimentario de la mayor parte de la población justifica, al menos en parte, la representatividad de una serie de precios basada exclusivamente en este producto.

9 Véanse SUÁREZ, 1985; GARCÍA, 1985. 1 0 OUWENEEL y BIJLEVELD, 1989, pp. 494 -496 . 1 1 KLEIN y ENGERMAN, 1990, p. 17. 1 2 Véanse FLORESCANO, 1976, p. 69 , THOMSON, 1989, pp. 345 -348 , y

el detallado estudio de RABELL, 1986. También MORIN, 1979, pp. 101-121 y MEDINA, 1983.

Page 5: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 619

Gráfica 1 PRECIOS D E L MAÍZ Y DE LA HARINA DE TRIGO EN LA CAPITAL.

N U E V A ESPAÑA, 1 6 8 0 - 1 8 1 0 (MEDIA DE 9 SERIES LOCALES)

1680 90 00 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800 10

NOTA: en una escala normalizada, cada una de las series se divide entre su desviación típica. De este modo, se iguala la variación de cada una de las series utilizadas.

i n d i c a l a e x i s t e n c i a de u n a a g r i c u l t u r a en fuerte expansión (véase gráfica 2). L a s críticas a esta m a n e r a de i n t e r p r e t a r e l d i e z m o se b a s a n en que su v a l o r m o n e t a r i o se r e l a c i o n a ­b a es t rechamente c o n l a t e n d e n c i a subyacente de los p r e ­c ios , que d u r a n t e las décadas finales de l siglo fue de a l t a in f lac ión . 1 3

L a m a n e r a más d i r e c t a de reso lver este p r o b l e m a es c o n ­t r o l a r el v a l o r m o n e t a r i o de l a r e n t a de l d i e z m o a través d e l índice de prec i os , establec iendo así el v a l o r de l m i s m o a p r e ­c ios constantes . L a serie resul tante (gráfica 3) se b a s a e n los d i e z m o s de l a diócesis de M i c h o a c á n y e n l a de prec ios d e l

1 3 OUWENEEL y BIJLEVELD, 1989, pp. 481 -491 .

Page 6: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

620 DAVID S. REHER

Gráfica 2 D I E Z M O S COBRADOS EN PESOS EN LAS DIÓCESIS DE M I C H O A C Á N Y DE

P U E B L A , 1 6 8 0 - 1 8 1 0 . (ESCALA NORMALIZADA)

C T — i 1 ¡ 1 1 1 i i 1 1 1 r — 1680 9 0 1700 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800 10

maíz de l centro de M é x i c o . 1 4 Ésta nos ofrece u n a e s t i m a ­c ión válida de l a producc ión agrícola e n l a z o n a de M i c h o a ­cán bajo los s iguientes supuestos : 1) las series de prec ios y d e l d i e z m o h a n de referirse a u n a m i s m a región, c o m o efec­t i v a m e n t e o c u r r e ; 2) l a e s t r u c t u r a de l a p r i m e r a y l a cober ­t u r a de l a s e g u n d a h a n de p e r m a n e c e r iguales a lo l a rgo de l p e r i o d o e s t u d i a d o , y 3) los p r o d u c t o s que i n t e g r a n l a serie d e l d i e z m o deberían c o r r e s p o n d e r a los de l índice de p r e ­c i o s . 1 5 E s prácticamente i m p o s i b l e c o n t r o l a r este últ imo

1 4 Hemos utilizado la serie de precios del maíz recopilada por GAR-NER, 1985, pp. 292 -295 , basada a su vez en precios del maíz de nueve lo­calidades de la Nueva España. A pesar del hecho de que el método utiliza­do por el autor para establecer su serie durante toda la colonia presenta ciertas dificultades, la serie resultante nos ofrece una idea válida de las tendendias de precio a largo plazo. Si se compara esta serie con la más corta correspondiente a la zona del Bajío-Michoacán (1743-1799) , las ten­dencias de ambas son muy similares; véase GARNER, 1990, pp. 78 -81 .

1 5 O U W E N E E L y BIJLEVELD, 1989, pp. 482 -483 ; G O Y , 1982, p. 15;

Page 7: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿ M A L T H U S DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 621

Gráfica 3 R E N T A DEL DIEZMO A PRECIOS CONSTANTES EN

LA DIÓCESIS DE M L C H O A C Á N (MEDIAS MÓVILES DE 13 TÉRMINOS)

30 0 0 0 1

1690 1700 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800

Años

aspecto , a u n q u e l a parte p r i o r i t a r i a de l d i e z m o o c u p a d a p o r e l maíz , el p r o d u c t o agrícola m e x i c a n o p o r a n t o n o m a s i a , q u e e ra a su vez l a base de l a serie de prec ios , nos hace p e n ­sar que las d i s p a r i d a d e s e r a n pequeñas . 1 6

L o s resul tados i n d i c a n que l a producc i ón agrícola a u m e n ­tó de m a n e r a c o n t i n u a hasta m e d i a d o s de l s iglo XVIII . L u e ­go se p r o d u j o u n salto e n l a producc ión , que duró unos q u i n c e años, p e r i o d o carac te r i zado p o r u n a u m e n t o de las rentas de l d i e z m o a pesar de u n descenso c o y u n t u r a l de los prec i os . Después de 1760 h u b o u n dec l ive en l a producc i ón

COATSWORTH, 1990, pp. 24-25 . 1 6 Estas disparidades sólo serían significativas en la medida en que las

tendencias a largo plazo de los precios de los distintos productos mostra­sen dinámicas radicalmente distintas, cosa que no parece ocurrir en Mé­xico, como hemos podido comprobar en parte al comparar el precio del trigo con el del maíz; véase GARNER, 1990, pp. 94 -97 .

Page 8: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

622 DAVID S. REHER

h a s t a l a década de los 1770, seguido de u n a e s t a b i l i d a d a n ive les m a r c a d a m e n t e super iores a los v igentes antes de 1 7 5 5 . 1 7 E n l a m e d i d a e n que nues t ro i n d i c a d o r resu l ta váli­d o , se p u e d e c a r a c t e r i z a r el s iglo XVIII n o v o h i s p a n o c o m o u n o de f r a n c a expansión agrícola.

E n aque l las regiones de A m é r i c a L a t i n a d o n d e se h a n l l e ­v a d o a cabo inves t igac iones p a r e c i d a s , las conc lus iones h a n s ido s i m i l a r e s . José Larraín, e n C h i l e , h a e s t i m a d o u n a tasa a n u a l de c r e c i m i e n t o de l a producc ión agrícola de 1 .7% e n ­tre 1681 y 1 8 0 9 ; 1 8 m i e n t r a s q u e en S a n L u i s Potosí y C h a r ­cas , E . T a n d e t e r y N . W a c h t e l p r e s e n t a n o t r a serie s i m i l a r q u e a r r o j a u n a tasa a n u a l de c r e c i m i e n t o de a p r o x i m a d a ­m e n t e 1 .4% entre 1720 y 1 8 0 9 . 1 9 E n comparac i ón , los d a ­tos m e x i c a n o s i n d i c a n u n c r e c i m i e n t o fuerte pero m e n o r , c o n u n a tasa a n u a l de a u m e n t o de 0 . 7 % entre 1690 y 1810. E s t a últ ima, s i n e m b a r g o , es ta l vez más conf iab le que las otras y a q u e , a m e n o s que se h u b i e s e n c o l o n i z a d o a m p l i a s t i e r ras n u e v a s o que l a d e n s i d a d de poblac ión i n i c i a l fuese baj ís ima, los datos ch i l enos y los de S a n L u i s Potosí i n d i c a n u n c r e c i m i e n t o de l a producc i ón agrícola difícilmente soste-n i b l e a l a r g o p l a z o d e n t r o de u n a e c o n o m í a t r a d i c i o n a l . E n c u a l q u i e r caso, todo parece i n d i c a r que e n a m p l i a s zonas de l m u n d o c o l o n i a l hispánico , e l siglo XVIII se caracterizó p o r u n i m p o r t a n t e a u m e n t o e n l a producc ión agrícola.

S i se d i v i d e u n a estimación de l a producc ión agrícola en u n a región d e t e r m i n a d a entre su poblac ión t o t a l , se puede establecer u n i n d i c a d o r m u y a p r o x i m a d o per capita, s i e m p r e y c u a n d o e l peso r e la t i vo de l a pob lac ión o c u p a d a e n a g r i c u l ­t u r a p e r m a n e z c a estable d u r a n t e e l p e r i o d o e s t u d i a d o . A pe ­sar d e l i n c r e m e n t o e n l a a c t i v i d a d m i n e r a e n l a región d e l Bajío todo hace pensar que no se p r o d u j e r o n cambios sustan­ciales de compos ic ión de l a poblac ión act iva d u r a n t e el siglo

1 7 Si bien no se han establecido series temporales largas de produc­ción agrícola, GARNER, 1985, pp. 318 -323 y 1990, p. 92 , ha comparado las tasas de crecimiento de la renta del diezmo y de los precios del maíz y ha llegado a la misma conclusión que nosotros.

1 8 Véase LARRAÍN, 1990, pp. 115-117 . 1 9 Véanse TANDETER y WACHTEL, 1990, pp. 248 -257 .

Page 9: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 623

X V I I I . 2 0 Así , p a r a c o n t i n u a r c o n nuestro análisis es preciso establecer p r e v i a m e n t e u n a serie c o m p a r a b l e de poblac ión .

POBLACIÓN ESTIMADA

L a m a n e r a t r a d i c i o n a l p a r a a b o r d a r l a estimación de l a p o ­blac ión to ta l se basa en l a utilización de di ferentes r e c u e n ­tos, m a n d a d o s e l a b o r a r d i r e c t a m e n t e p o r el v i r r e y , o b i e n p o r a u t o r i d a d e s locales ( m u n i c i p a l e s o eclesiásticas, p r i n c i ­p a l m e n t e ) . G r a c i a s a los trabajos de autores c o m o H u m -b o l d t , C o o k y B o r a h , G e r h a r d , N a v a r r o y N o r i e g a , S w a n n y o t ros , 2 1 c onocemos y a a grandes rasgos los totales de p o ­blac ión de v a r i a s fechas y de d i s t in tas reg iones m e x i c a n a s . L o s datos resul tantes i n d i c a n u n a poblac ión en rápido a u ­m e n t o , sobre todo después de m e d i a d a l a c e n t u r i a . Es tos r e ­cuentos , s i n e m b a r g o , c o n t i e n e n d i f i cu l tades de i n t e r p r e t a ­c ión y , además, no son útiles p a r a e l presente análisis y a que n o c o n s t i t u y e n u n a serie a n u a l .

O t r a m a n e r a de proceder consiste e n hacer uso de series v i ta l e s p roven ientes de los registros p a r r o q u i a l e s . E x i s t e u n a l i t e r a t u r a a b u n d a n t e sobre l a utilización de series de b a u t i s ­m o s y de func iones p a r a e s t i m a r los totales y las tendenc ias a corto y l a r g o p lazos de l a p o b l a c i ó n . 2 2 E n los últimos v e i n t e años, los registros p a r r o q u i a l e s h a n sido a n a l i z a d o s e n u n n ú m e r o n a d a desprec iable de estudios locales de l a so­c i e d a d m e x i c a n a , y en este m o m e n t o se puede r e u n i r u n a m u e s t r a bastante a m p l i a de series v i ta les (véase c u a d r o l ) . 2 3

O r i g i n a l m e n t e habíamos pensado hacer uso de datos de p a ­r r o q u i a s desde G u a n a j u a t o e n el noroeste has ta P u e b l a e n

2 0 BRADING, 1971; MORIN, 1979, pp. 71-74 y 94-95; ROBINSON, 1988, pp. 177-178.

2 1 Véanse HUMBOLDT, 1966; COOK y BORAH, 1968, 1970-1979; GER­HARD, 1962, 1972, 1979, 1982; NAVARRO y NORIEGA, 1954; SWANN, 1982.

2 2 Véanse, por ejemplo, WRIGLEY y SCHOFIELD, 1981; L E E , 1974, 1991; REHER, 1990a; Livi y REHER, 1991; OEPPEN, 1991.

2 3 E n este campo, la historiografía mexicana goza de una situación absolutamente privilegiada dentro de América Latina.

Page 10: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

624 D A V I D S. R E H E R

1 1*1

Ci

3

O I O I O J O O O O O O

c o c o o o c o o o c o o o o o o o !—| 1—I 1—I 1—11—11—11—11—I T—I

I I I I I I I I I L O o L O «o H I — i i — i

o u o

Ti fi o

X £ T) X g "0 ^ g T 3

J3 3 CU fi

ed 3

CU

fi

ed N

CO

fi

fi Cd

CO

fi ed u

Jd

o

u

¡5

ci 8 Ci

0 Ü

o r o i o o i o i o o H H W W M T H H

CO 00 CO 00 oo CO CO

oò 4 L O i n m L O o r I—I I—I

r^. !£> N t N .

o I f i

co CO

cu

o

ed co co D

P g • S 13

fi cd ^ OH

co CU

X Ti XI x 5

o o O

'S 'S s fi fi fi "e? 'e? a fi co co cd

fi fi 0 o o

cd

cu T3 O ed

fi fi cd cd

CO CO

fi V

cu

. fi

ved cd X

V

co

N cd

cu Ti

fi fi ed

co

Page 11: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿ M A L T H U S D E N U E V O ? P O B L A C I Ó N Y E C O N O M Í A , S I G L O XVIII 625

o o o o o o o o o o o o c o o o o o c o o o

t O O O ^ f L O C ^ U D O O O O

o

o

O H ^

„ o o -

5 o

5 o

J Ü J O - O J D

o o

o

o

o

T3

3

T 3 C

-3 N

ti >

cd o

Z co

T3

3

a

Page 12: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

626 DAVID S. REHER

e l sureste. S i n e m b a r g o , u n e x a m e n deta l lado de los b a u t i s ­m o s de las zonas nor te y oeste, frente a los de las zonas sur y este, i n d i c a n tendenc ias demográf icas m u y di ferentes (grá­fica 4) . M i e n t r a s u n a m u e s t r a de p a r r o q u i a s c o r r e s p o n ­d ientes a los estados actuales de G u a n a j u a t o , M i c h o a c á n e H i d a l g o ref le ja u n c r e c i m i e n t o rápido e n el n ú m e r o de b a u ­t i smos has ta 1800, a l m e n o s ( con excepc ión de l a década de 1780) ; los b a u t i s m o s de l a z o n a de P u e b l a p e r m a n e c e n esta­bles h a s t a 1750 y t i e n d e n a d i s m i n u i r después. E s t a d i v e r ­g e n c i a e n las tendenc ias demográf icas a l a rgo p l a z o h a p a s a ­d o cas i i n a d v e r t i d a p a r a los estudiosos de l p e r i o d o , 2 4 pero sugiere l a ex i s tenc ia de tipologías demográf icas s u b r e g i o n a -

Gráfica 4 BAUTISMOS EN LAS MUESTRAS DE LAS REGIONES DE G U A N A J U A T O ,

M I C H O A C Á N , H I D A L G O , P U E B L A Y T L A X C A L A (MEDIA MÓVIL DE 5 TÉRMINOS)

8 000-1 1

0 - S 1 1 r 1 1 1 1 1

1660 1680 1700 1720 1740 1760 1780 1800 Años

Guanajuato

Puebla

2 4 PÉREZ, 1990, pp. 84-85.

Page 13: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 627

les m a r c a d a m e n t e d i s t in tas y hace desaconsejable u t i l i z a r las series de a m b a s zonas de m a n e r a c o n j u n t a . 2 5

L a s p a r r o q u i a s i n c l u i d a s e n l a m u e s t r a de H i d a l g o , M i -choacán y G u a n a j u a t o m u e s t r a n tendenc ias s imi la res e n los b a u t i s m o s , i n d i c a n d o así l a p r o b a b l e ex i s tenc ia de u n a diná­m i c a c o m ú n e n d i c h a z o n a . 2 6 D e b i d o a l a lcance a d m i n i s t r a ­t i v o de las p a r r o q u i a s m e x i c a n a s , a pesar de sólo c o n t a r c o n o cho p a r r o q u i a s , l a m u e s t r a representa u n a poblac ión m u y a p r e c i a b l e (el n ú m e r o m e d i o de b a u t i s m o s a l año e r a de 1 710 entre 1670 y 1720; 3 191 entre 1710 y 1760, y 5 251 e n t r e 1750 y 1810). ¿Es u n a m u e s t r a r e p r e s e n t a t i v a de l a d inámica r e g i o n a l general? N u e s t r a respuesta caute losa es q u e así parece ser, si b i e n sería necesar io c o n t a r c o n datos de más p a r r o q u i a s antes de estar c o m p l e t a m e n t e seguros .

N o se h a i n t e n t a d o e l a b o r a r c o n las series de b a u t i s m o s y en t i e r ros , u n a estimación p r e c i s a de l tamaño de l a p o b l a c i ó n , y a q u e p a r a hacer l o según a l g u n o de los métodos o r t o d o x o s (proyecc iones i n v e r s a , r e t rospec t iva o i n v e r s a ge­n e r a l i z a d a ) , es necesario c o n t a r c o n u n registro c o m p l e t o de l a m o r t a l i d a d , además de q u e se tendrían que conocer los n i ­veles y l a e s t r u c t u r a de l a m o r t a l i d a d y de l a migrac ión . N i n ­g u n o de estos requis i tos se c u m p l e c o n los datos m e x i c a n o s d e l s iglo X V I I I . D e b i d o a e l lo , nos hemos v i s to forzados a u t i l i z a r o t ro t ipo de p r o c e d i m i e n t o , más tosco, pero más acorde c o n los datos que tenemos . L a pob lac ión to ta l se h a es t imado a p a r t i r de u n a m e d i a p o n d e r a d a de n a c i m i e n t o s . 2 7

A s í , no h e m o s u t i l i z a d o el reg istro de de func i ones , a causa de l a e x i s t e n c i a demost rab le de u n c laro subreg is t ro e n el m i s m o . L a s p o n d e r a c i o n e s e m p l e a d a s se b a s a n en los v a l o -

2 5 Por otra parte, las series correspondientes a la zona de Puebla presentan ciertas anomalías, sobre todo la de matrimonios, que dificultan su uso.

2 6 Para establecer una sola serie de bautismos, las fechas diferentes de comienzo y de terminación de cada una de las series integrantes en la mis­ma se han neutralizado, a partir del peso relativo de cada parroquia den­tro de la muestra en el quinquenio más próximo a aquel en que existen datos sobre todas.

2 7 L a media ponderada utiliza bautismos en los 82 años anteriores a la media de la población estimada. Para una explicación más detallada de este método, véanse REHER, 1990a; LIVI y REHER, 1991.

Page 14: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

6 2 8 DAVID S. REHER

res l x p a r a u n a e s p e r a n z a de v i d a a l nacer ( e ° ) de 27 .3 años e n u n a pob lac ión estable t ipo S u r . 2 8 E s d e c i r , n u e s t r a for ­m a de est imación dará u n tamaño correcto de l a poblac ión s i e m p r e y c u a n d o los n ive les y l a e s t r u c t u r a de l a m o r t a l i d a d e n el c o n j u n t o de l siglo sean los reflejados e n las p o n d e r a c i o ­nes , y n o se p r o d u z c a n corr ientes m i g r a t o r i a s .

P u e s t o que e n este m o m e n t o n o existe n i n g u n a f o r m a de c a l c u l a r estas v a r i a b l e s , nuestras es t imac iones h a n de c o n s i ­derarse c o m o i n d i c a d o r e s m u y b u r d o s de l tamaño de l a po ­b lac ión , q u e re f le jan acer tadamente las tendenc ias a l a r g o p l a z o , las tasas de c r e c i m i e n t o y los puntos de inflexión, p e r o sólo m u y a p r o x i m a d a m e n t e el tamaño r e a l de l a p o b l a ­c ión . E n todo caso, según nues t ro m é t o d o l a m e d i a p o n d e r a ­d a de n a c i m i e n t o s correspondería a u n a pob lac ión a p r o x i ­m a d a de a lgo m e n o s de 20 000 personas en 1680, y a o t r a de cerca de 150 000 hab i tantes e n 1820. E l c r e c i m i e n t o e r a ace lerado ( u n a tasa a n u a l de l 1.43 % p a r a el c o n j u n t o de l pe ­r i o d o ) , y fue más rápido antes de 1760 que después. E s t a d i ­námica n o d i f i ere d e m a s i a d o de l a o b s e r v a d a en l a región en su c o n j u n t o , a p a r t i r de fuentes independ ientes basadas e n recuentos i r r e g u l a r e s y dispersos de p o b l a c i ó n . 2 9

S i e m p r e y c u a n d o n u e s t r a estimación de las tendenc ias demográf i cas sea r e p r e s e n t a t i v a de las dinámicas reg ionales básicas, l a división de l índice de producc ión agrícola de l a región p o r l a poblac ión e s t i m a d a permitiría establecer u n ín­d i ce a p r o x i m a d o per capita. A h o r a b i e n , l a p r o d u c t i v i d a d agrícola n o es u n i n d i c a d o r i d e a l p a r a el n i v e l genera l de b i e ­nes tar e c o n ó m i c o de l a pob lac ión ( v a r i a b l e , a fin de cuentas , q u e nos in te resa aquí ) , p o r q u e su v a l i d e z depende de v a r i o s supuestos subyacentes . D e h a b e r ex i s t ido los datos a p r o p i a ­dos , h u b i e r a sido más senc i l lo e s t i m a r u n índice de sa lar ios

2 8 Véanse COALE y DEMENY, 1966. Los niveles de mortalidad subya­cente que hemos utilizado son un poco superiores a los calculados por C . Rabell con distintos métodos a partir de datos de San Luis de la Paz. A l respecto, véanse RABELL y NECOCHEA, 1987, pp. 422 -436 ; RABELL, 1990, pp. 27 -33 .

2 9 COOK y BORAH, 1974; GERHARD, 1972. L a dinámica demográfica del Bajío no es muy diferente de la de Guadalajara; véase V A N YOUNG, 1981, pp. 3 6 - 3 9 ; 1986, pp. 72-74 .

Page 15: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 629

rea les , c u y a interpretación h u b i e r a sido más d i r e c t a . P e r o los datos prec isos sobre M é x i c o d u r a n t e e l p e r i o d o e n cues­tión no e x i s t e n .

N o obs tante , t o m a n d o e n c u e n t a los p r o b l e m a s m e n c i o ­n a d o s , el índice de p r o d u c t i v i d a d que h e m o s establec ido p u e d e cons iderarse u n i n d i c a d o r a p r o x i m a d o de los n ive les de v i d a , sobre todo p a r a aque l las personas que c o m p r a b a n o vendían sus p r o d u c t o s a l i m e n t i c i o s e n el m e r c a d o , s i e m p r e y c u a n d o l a p r o d u c c i ó n agrícola r u r a l d e n t r o de l a región n o r e s i n t i e r a los efectos de las i m p o r t a c i o n e s nac iona les e i n t e r ­n a c i o n a l e s , t a l y c o m o parece o c u r r i r en M i c h o a c á n d u r a n t e este p e r i o d o . P a r a los j o r n a l e r o s y otros asa lar iados , u n a p r o d u c t i v i d a d m e n o r h u b i e r a s ign i f i cado prec ios de m e r c a ­d o más e levados , i m p l i c a n d o así gastos c a d a vez m a y o r e s d e l p resupues to f a m i l i a r a fin de c u b r i r las necesidades a l i m e n ­t a r i a s . P a r a aque l l os pequeños p r o d u c t o r e s de b ienes de l c a m p o , u n a p r o d u c t i v i d a d m e n o r h u b i e r a o cas i onado m e ­n o r e s excedentes y p o r tanto m e n o r e s ingresos p a r a las eco­nomías f a m i l i a r e s . A d e m á s , los prec ios más elevados de sus p r o d u c t o s se verían n e u t r a l i z a d o s p o r los prec ios también m á s e levados de los b ienes que ellos m i s m o s se veían f o r z a ­dos a c o m p r a r e n el m e r c a d o . C u a n d o se l l e g a b a a n ive les m u y r e d u c i d o s de producc i ón a l i m e n t a r i a , es inc luso verosí ­m i l que los n ive l es n u t r i t i v o s básicos de l a pob lac ión e n su c o n j u n t o d i s m i n u y e s e n has ta el p u n t o de n o ser suf ic ientes p a r a c u b r i r las necesidades f a m i l i a r e s .

M i e n t r a s p r o d u c t o r e s de grandes cant idades de g r a n o ( u n a pequeña minor ía de l a pob lac ión) podían aprovecharse de l a situación a l v e n d e r sus excedentes a prec ios m u y e l eva ­d o s , 3 0 p a r a l a g r a n mayor ía de l a pob lac ión ( t raba jadores agrícolas, a sa lar iados de los m u n d o s u r b a n o y r u r a l , etc . ) , l a p roducc i ón per capita parece ser u n i n d i c a d o r a p r o x i m a d o p e r o acer tado de los n ive les de v i d a v igentes . A h o r a b i e n , d e b i d o a los efectos de compensac ión q u e s in d u d a se p r o d u ­cían dentro de las e conomías f a m i l i a r e s y d e n t r o de l a econo ­m í a c o l o n i a l a l o l a rgo de este p e r i o d o , a l a h o r a de i n t e r p r e ­t a r este i n d i c a d o r parecería aconsejable escoger u n en foque

V A N YOUNG, 1981, pp. 84 -86 .

Page 16: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

6 3 0 DAVID S. REHER

r e l a t i v o , h a c i e n d o énfasis e n los m o m e n t o s y e n las fases de caída y de recuperac ión , p o r e n c i m a de u n o c e n t r a d o e n u n n i v e l abso lu to .

L o s datos de que d i s p o n e m o s (gráfica 5) i n d i c a n q u e des­de l a par te final del siglo X V I I has ta 1750 existió u n a t e n ­d e n c i a decrec iente , pero cíclica de l a p r o d u c t i v i d a d agrícola, s i endo más severo el dec l ive antes de 1710 que e n fechas pos ­ter iores . A l r e d e d o r de 1750 se p r o d u j o u n a m e j o r a r e p e n t i n a e n l a situación e c o n ó m i c a q u e duró a p r o x i m a d a m e n t e u n a década y q u e fue segu ida p o r u n l a r g o y p r o n u n c i a d o des­censo has ta finales de l s ig lo , esta vez s i n los c ic los m e d i o s q u e habían c a r a c t e r i z a d o las tendenc ias e n l a fase a n t e r i o r . Después de 1790 parece que l a t e n d e n c i a a l a caída se det ie ­ne y se v i s l u m b r a u n p e r i o d o de c i e r t a e s t a b i l i d a d . 3 1

A p a r t i r de estos datos parece ev idente que a lo l a rgo de l s ig lo X V I I I , y sobre todo después de 1760, l a región de M i c h o a c á n - G u a n a j u a t o estaba i n m e r s a e n u n a depresión e c o n ó m i c a p r o l o n g a d a , c a r a c t e r i z a d a p o r u n rápido a u m e n ­to en los prec i o s , n ive les estables de producc i ón agrícola, c r e c i m i e n t o fuerte de l a pob lac ión , y n ive les de v i d a e n re ­t ro ceso . 3 2 D e n t r o de este contexto , u n a inflación i n t e n s a , p r o d u c t o tanto de l a u m e n t o de l a d e m a n d a ( c r e c i m i e n t o de l a pob lac ión ) c o m o de los i n c r e m e n t o s en l a circulación m o ­n e t a r i a , 3 3 a u n a d o a los r e n d i m i e n t o s decrecientes de l t r a b a ­j o agrícola, o cas ionados a su vez p o r el i n c r e m e n t o de l a pob lac ión y l a fa l ta de innovac ión tecnológica e n l a a g r i c u l ­t u r a , p r o d u j o u n a caída p r o n u n c i a d a en los n ive les de v i d a .

3 1 John Coatsworth ha insistido repetidas veces en el hecho de que durante el siglo xvn no se produjeron en México incrementos en la pro­ducción per capita en agricultura ni en los salarios reales; véase COATS­WORTH, 1982, 1988, pp. 282 -286 , 1989, p. 541 , situación que hace exten-sible al caso chileno, COATSWORTH, 1990, p. 26. Según nuestros datos, la situación era incluso más grave que la indicada por la ya de por sí negati­va valoración de Coatsworth y otros.

3 2 Referente a la última parte del periodo estudiado, otros autores han llegado a conclusiones similares a las nuestras. Véanse, por ejemplo, BRADING, 1978, pp. 175-189 ; PÉREZ, 1990; GARNER, 1990, pp. 100-102 ; FLORESCANO, 1969, pp. 111-135 , 160; V A N YOUNG, 1986, pp. 6 4 - 6 6 , 71-77 , y varias de las obras antes citadas de John Coatsworth.

3 3 OUWENEEL y BIJLEVELD, 1989, pp. 4 9 7 - 4 9 9 .

Page 17: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 631

Gráfica 5 INDICADOR DE LA PRODUCCIÓN AGRÍCOLA PER CAPITA EN LAS REGIONES

DE M I C H O A C Á N Y G U A N A J U A T O , 1 6 8 6 - 1 8 0 4

(MEDIAS MÓVILES DE 13 TÉRMINOS Y ESCALA NORMALIZADA)

0.6-

- i 1 r 1690 1700 10

i r 80 90 1800

E r a u n a cr i s i s m a l t h u s i a n a p o r exce lenc ia e n l a que u n a p o ­blac ión e n rápido a u m e n t o superó los límites impues tos p o r sus p r o p i o s recursos a l i m e n t a r i o s , c o n consecuenc ias e c o n ó ­m i c a s y sociales nefastas.

POBLACIÓN Y ECONOMÍA

E n su teoría sobre l a relación entre poblac ión y e c o n o m í a , M a l t h u s postuló que l a c a u s a l i d a d f u n c i o n a b a e n a m b a s d i ­recc iones . H a s t a este m o m e n t o , h e m o s a n a l i z a d o el c r e c i ­m i e n t o de l a poblac ión c o m o v a r i a b l e exógena que c o n d i c i o ­n a prec ios , p r o d u c t i v i d a d y n ive les de v i d a . P a r a M a l t h u s , s i n e m b a r g o , los factores e c o n ó m i c o s e r a n también u n a c l a ­v e d e t e r m i n a n t e de l c o m p o r t a m i e n t o demográ f i co . L a m e ­d i d a en que los ciclos y tendenc ias a m e d i a n o p l a z o e n l a

Page 18: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

632 DAVID S. REHER

e c o n o m í a m e x i c a n a i n f l u y e r o n e n l a n u p c i a l i d a d , l a f e c u n ­d i d a d y l a m o r t a l i d a d de las pob lac i ones es tudiadas es u n a cuestión de i m p o r t a n c i a c ons iderab le . H a s t a que se h a y a ex­p l o r a d o este l a d o de l a ecuación m a l t h u s i a n a , nuestro r e t r a ­to será i n c o m p l e t o . E n las próx imas dos secciones de este t r a b a j o nos p r o p o n e m o s a b o r d a r esta cuestión.

U n a v e z c o n o c i d a l a pob lac ión t o t a l , e l a b o r a r i n d i c a d o r e s de las v a r i a b l e s demográf icas básicas es tarea senc i l l a . T a l y c o m o h e m o s m e n c i o n a d o antes, en este t raba jo u t i l i z a m o s u n a m e d i a p o n d e r a d a de n a c i m i e n t o s c o m o i n d i c a d o r d e l t a ­m a ñ o de l a pob lac ión . C o n este d e n o m i n a d o r , es fácil esta­b lecer es t imac iones a p r o x i m a d a s de las tasas b rutas de n a t a ­l i d a d , n u p c i a l i d a d y m o r t a l i d a d . L a s series de n u p c i a l i d a d y de n a t a l i d a d se r e g i s t r a n en l a gráfica 6. A m b a s m u e s t r a n u n a t e n d e n c i a secular a l a ba ja y a que l a n u p c i a l i d a d d i s m i ­n u y e 3 2 % e n el c o n j u n t o de l p e r i o d o , y l a f e c u n d i d a d 2 4 % .

Gráfica 6 NUPCIALIDAD EN LA MUESTRA DE LAS REGIONES DE

G U A N A J U A T O , M I C H O A C Á N E H I D A L G O , 1 6 8 0 - 1 8 1 0

(MEDIAS MÓVILES DE 13 TÉRMINOS Y ESCALA NORMALIZADA)

2 -

o -

- 1 -

- 2 -

- 3 - 1

Nupcialidad

Natalidad

—! 1 ! 1 1 1 ! 1 i i I ~ T -1690 1700 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800

Page 19: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS D E NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 633

C o n l a única excepc ión de los p r i m e r o s años de l s iglo XVII I , existe u n a c u e r d o m u y estrecho entre las fluctuaciones cícli­cas de a m b a s v a r i a b l e s , l o que r e v e l a l a i m p o r t a n c i a que te­nía l a n u p c i a l i d a d en el c o n d i c i o n a m i e n t o de los n ive les de f e c u n d i d a d genera l en l a soc iedad m e x i c a n a . E s t a i n f l u e n c i a de l a n u p c i a l i d a d sobre l a f e c u n d i d a d es aún más notab le si t o m a m o s en c u e n t a que ex i s t en , a pesar de l efecto p e r t u r b a ­d o r , niveles e levados de i l e g i t i m i d a d v igentes d u r a n t e e l pe­r i o d o ( 1 0 - 2 5 p o r c i e n t o ) . 3 4

E n l a gráfica 7 se puede v e r l a serie de n u p c i a l i d a d j u n t o a l a de los n ive les de v i d a . A q u í l a relación entre c ic los eco-

Gráfica 7 N I V E L DE VIDA Y TASA BRUTA DE NUPCIALIDAD EN LA MUESTRA DE

LAS PARROQUIAS DE LAS REGIONES DE G U A N A J U A T O , M L C H O A C Á N E

H I D A L G O , 1 6 9 0 - 1 8 0 0

(MEDIAS MÓVILES DE 13 TÉRMINOS Y ESCALA NORMALIZADA)

3

V A \V\ A

M \ / i / A

-

v N / \ Y A

T 1690 1700 10 20 30 40

Nivel de vida

Nupcialidad

~ l T I 50 60 70

T 90 1800

Años

3 4 RABELL, 1990, pp. 21-23.

Page 20: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

634 DAVID S. REHER

n ó m i c o s y tendenc ias m a t r i m o n i a l e s se p e r f i l a c o n g r a n c l a ­r i d a d . A m e d i d a q u e i b a e m p e o r a n d o l a situación e c o n ó m i ­c a de l Baj ío , l a i n t e n s i d a d de l a n u p c i a l i d a d disminuía de f o r m a cas i p a r a l e l a . E x i s t e u n a fuerte c o i n c i d e n c i a e n los p u n t o s de inflexión de a m b a s series; los c a m b i o s e n l a n u p ­c i a l i d a d s i g u e n a los de l a e c o n o m í a después de u n corto i n ­t e r v a l o . 3 5 Estos resul tados t i e n d e n a c o n f i r m a r l a s e n s i b i l i ­d a d de l a n u p c i a l i d a d a las osc i lac iones e n los n ive les de v i d a e n N u e v a España d u r a n t e el siglo X V I I I .

L a f e c u n d i d a d también sigue las tendenc ias m a r c a d a s p o r nues t ro i n d i c a d o r e c o n ó m i c o , a u n q u e aquí el efecto parece p r o d u c i r s e p r i n c i p a l m e n t e a través de l a n u p c i a l i d a d . N u e s ­tros esfuerzos p o r a i s lar l a f e c u n d i d a d m a t r i m o n i a l no h a n t e n i d o resul tados conc luyentes . L a causa puede ser u n a c o n ­secuenc ia de nuestro m é t o d o de estimación (que i m p l i c a s u ­puestos e n c u a n t o a l a i l e g i t i m i d a d y a otros factores) , más q u e p r o d u c t o de u n a fa l ta r e a l de s e n s i b i l i d a d p a r a v a l o r a r l a f e c u n d i d a d m a t r i m o n i a l ante las fluctuaciones e c o n ó m i ­cas. E n otros estudios , a l u s a r m o d e l o s c on retardos p a r a a b o r d a r los efectos de fluctuaciones anuales de prec ios sobre n a c i m i e n t o s , se h a p r o b a d o que existía u n efecto negat ivo a u n r e t a r d o de u n a ñ o . 3 6 N o está c l a r o , s in e m b a r g o , si u n efecto s i m i l a r se p r o d u c e a m e d i a n o y largo p lazos .

L o s n ive les generales de m o r t a l i d a d a u m e n t a r o n a lo l a r ­go de l s iglo y l l e g a r o n a su p u n t o c u l m i n a n t e d u r a n t e l a dé ­c a d a de 1780, c u a n d o o c u r r i e r o n dos de las cr is is más seve­ras de todo e l p e r i o d o (1780 y 1786) . E n 1780, l a m o r t a l i d a d de cr is is parece h a b e r sido c a u s a d a básicamente p o r l a v i r u e ­l a y ta l vez p o r el t i fus {matlazáhuatt).31 A pesar de l a p r e -

3 5 Esta sensiblidad cíclica sería aún más evidente si quitáramos la ten­dencia a ambas series.

3 6 REHER, 1990a, pp. 281. Se puede demostrar cómo las fluctuaciones anuales de los nacimientos responden fundamentalmente a variaciones en la fecundidad dentro del matrimonio; las fluctuaciones en la nupcialidad las afectan en mucho menor grado; véase L E E , 1981, p. 369.

3 7 COOPER, 1965, pp. 70-85. E n la parroquia de San Luis de la Paz otra causa importante de la mortalidad podría haber sido el sarampión, que afectó principalmente a niños menores de 10 años; véase RABELL, 1990, pp. 50-51.

Page 21: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 635

s e n c i a de en fermedades epidémicas e n 1786, p a r a los c o n ­temporáneos , e l h a m b r e y l a carestía e r a n las causas más ev identes de l a g r a n m o r t a n d a d . L a cosecha insuf i c i ente de 1784 fue s e g u i d a p o r o t r a casi inex is tente e n 1785 y p r o v o c ó l o q u e se h a d a d o e n l l a m a r l a cr is is de subsistencias más g r a v e de todo e l p e r i o d o c o l o n i a l . 3 8

D e n t r o de este p a n o r a m a , l a relación entre c ic los e c o n ó ­m i c o s y m o r t a l i d a d parece h a b e r s ido m u y estrecha , ta l y co ­m o i n d i c a n los datos de l a gráfica 8: a m e d i d a que i b a n c a ­y e n d o los n ive les de v i d a subía l a m o r t a l i d a d . E l índice m e d i o de l a m o r t a l i d a d después de 1760 fue casi 5 0 % más e levado q u e d u r a n t e e l p e r i o d o pr e ceden te . 3 9 D e las ocho cr i s i s de m o r t a l i d a d más agudas que t u v i e r o n l u g a r entre 1680 y 1815, seis de ellas t u v i e r o n l u g a r después de 1760 (1762 , 1763, 1780, 1786, 1798 y 1814 ) . 4 0 A m e d i d a que e m p e o r a b a l a situación e c o n ó m i c a , a u m e n t a b a l a v a r i a b i l i ­d a d de l a m o r t a l i d a d . E l coef ic iente de variación de nues t ro índice de m o r t a l i d a d p a s a de 0 .544 antes de 1760 a 0 .739 e n e l p e r i o d o 1760 -1815 , si b i e n aquí l a i n f l u e n c i a de 1780 y 1786 se hace sent i r . D i c h o de otro m o d o , l a situación e c o n ó ­m i c a no sólo influyó e n los nive les generales de m o r t a l i d a d , s ino que también tendía a c o n d i c i o n a r l a f r e c u e n c i a de las cr i s i s y l a i n t e n s i d a d de las fluctuaciones anua les .

E n otro escr i to , hemos t ra tado de m o s t r a r c ó m o e n M é x i ­co las fluctuaciones anuales e n los prec ios e j e rc i eron u n a i n ­f l u e n c i a m u y fuerte sobre l a m o r t a l i d a d . 4 1 A ñ o s de prec ios e levados tendían a p r o v o c a r u n a m o r t a l i d a d más e l e v a d a q u e l a m e d i a e n el m i s m o año y también , pero e n m e n o r g r a d o , d u r a n t e e l año s igu iente . E n este estudio se h a m o s -

3 8 GIBSON, 1964, p. 316. Para un buen repaso de las implicaciones de­mográficas de esta crisis, véanse MORIN, 1973, pp. 55-60 y BRADING, 1978, pp. 184-185, 189-192. Más al norte, en San Luis de la Paz, no hubo mortalidad de crisis en 1786; véase RABELL, 1990, pp. 55-56, 77.

3 9 Aun excluyendo los dos años de mortalidad extrema (1780 y 1786), la mortalidad en el periodo después de 1760 sigue siendo 31 % más eleva­da que antes.

4 0 COOPER, 1965, subraya un aumento en la incidencia de epidemias en México durante el periodo de 1762 a 1813.

4 1 REHER, 1990a, pp. 282-286.

Page 22: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

636 DAVID S. REHER

Gráfica 8 N I V E L DE VIDA Y TASA BRUTA DE MORTALIDAD EN LA MUESTRA DE

LAS PARROQUIAS DE LAS REGIONES DE G U A N A J U A T O , M L C H O A C Á N E

H I D A L G O , 1690-1805 (MEDIAS MÓVILES DE 13 TÉRMINOS Y ESCALA NORMALIZADA)

i n 1 1 1 i 1 i 1 1 1 \ — 1690 1700 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800

Nivel de vida Años Mortalidad

t r a d o c ó m o l a s e n s i b i l i d a d de l a m o r t a l i d a d ante las fluctua­c iones anua les de los prec ios se c o m p l e m e n t a b a c o n u n a s i ­m i l a r , v igente e n per iodos más largos . A l caer los n ive les de v i d a , el m a r g e n de m a n i o b r a de las personas ante c a m b i o s e c o n ó m i c o s i m p r e v i s t o s se reducía, haciéndolas más v u l n e ­rab les a c u a l q u i e r perturbación. N u e s t r o s datos n o v o h i s p a -nos i n d i c a n u n resu l tado que y a había prev is to M a l t h u s : a l caer el n i v e l de v i d a , a m b o s t ipos de m o r t a l i d a d se v i e r o n afectados. N o sólo las cr is is de m o r t a l i d a d se produc ían más a m e n u d o y t a l vez c o n m a y o r v e h e m e n c i a , s ino q u e ex i s ten i n d i c i o s de que los n ive les de m o r t a l i d a d í á n o r m a l " también se a l t e r a r o n .

H e m o s e n c o n t r a d o , a n t e r i o r m e n t e , l a conf i rmación de otros dos pos tu lados básicos de l a teoría m a l t h u s i a n a , a m b o s

Page 23: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 637

referentes a l c o n t r o l " p r e v e n t i v o " de l a pob lac ión , a saber : i ) l a n u p c i a l i d a d , más q u e l a f e c u n d i d a d legítima, es e l fac ­t o r c lave en l a reproducc ión ; 2) l a n u p c i a l i d a d m u e s t r a u n a g r a n s e n s i b i l i d a d a l a situación e c o n ó m i c a v igente e n l a soc i edad . D e esta m a n e r a , c o m o había a f i r m a d o M a l t h u s c u a n d o pub l i có sus escr i tos e n esa m i s m a época , a finales de l a e r a c o l o n i a l en N u e v a España, es taban v igentes tanto e l c o n t r o l " p o s i t i v o " c o m o el " p r e v e n t i v o " de l a pob lac ión , y a m b o s respondían a l a situación e c o n ó m i c a tanto a corto co ­m o a l a rgo p l a z o s . E s t a situación e r a , a l m e n o s en p a r t e , p r o d u c t o de l a presión demográf ica .

L O S INDIOS Y OTROS GRUPOS ÉTNICOS

L a s e n s i b i l i d a d de los d i s t intos segmentos de l a soc iedad co­l o n i a l ante las osc i lac iones económicas es también t e m a de cons iderab le interés. E n otro análisis a n t e r i o r conf i rmába­m o s c ó m o los efectos de las f luc tuac iones anuales de prec ios sobre l a f e c u n d i d a d , y e n espec ia l sobre l a m o r t a l i d a d , e r a n m u c h o más severos entre los grupos m e n o s p r i v i l e g i a d o s de l a soc iedad n o v o h i s p a n a ( i n d i o s , m u l a t o s y castas) que entre los españoles . 4 2 ¿En qué m e d i d a diferían los regímenes de ­mográf icos de estos grupos? ¿Eran sensibles a los c ic los m e ­d ios en l a e c o n o m í a , o a lgunos lo f u e r o n más que otros , ta l y c o m o q u e d ó de mani f i e s to a l a n a l i z a r las fluctuaciones anuales?

T r a t a r de responder a estas p r e g u n t a s presenta n u m e r o ­sas d i f i cu l tades . E n p r i m e r l u g a r , a u n q u e fue d i ferente l a m a n e r a e n q u e c a d a u n o de los g rupos sociales exper imentó las altas y bajas de l a e c o n o m í a c o l o n i a l , nos v e m o s o b l i g a ­dos a u t i l i z a r u n solo i n d i c a d o r de las c ond i c i ones e c o n ó m i ­cas. P o r o t r a par te , sólo cuat ro de las p a r r o q u i a s es tud iadas ( S a n t i a g o de M a r f i l , S a n Sebastián de L e ó n , S a n L u i s de l a P a z y S a n José de T u l a ) d i s t i n g u e n las estadísticas vitales p o r grupos social y étnico, y a u n así, l a única distinción c o m p a r ­t i d a es l a d i f e renc ia entre los ind ios y los demás grupos étni-

REHER, 1990, pp. 281-282.

Page 24: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

638 DAVID S. REHER

cos. N u e s t r o análisis n o t iene más r e m e d i o q u e ceñirse a c u a t r o p a r r o q u i a s y a dos grupos sociales. T o d a s nuestras c o n c l u s i o n e s , p o r lo t a n t o , h a n de ser t entat ivas , e i n d i c a r e l c a m i n o p a r a fu turas inves t igac iones más q u e ofrecer res­puestas d e f i n i t i v a s a las in terrogantes p lanteadas . A u n así, a lgunos de los resul tados presentados son m u y interesantes .

S i y u x t a p o n e m o s los n a c i m i e n t o s de los i n d i o s y de los otros g rupos d u r a n t e e l c o n j u n t o d e l p e r i o d o e s t u d i a d o , es ev idente que a pesar de u n c r e c i m i e n t o g e n e r a l i z a d o , los g r u p o s n o indígenas c r e c i e r o n a u n r i t m o m u c h o más acele­r a d o que los i n d i o s (ver gráfica 9) . D u r a n t e l a última par te d e l siglo X V I I los b a u t i s m o s de i n d i o s r e p r e s e n t a b a n 7 7 % de todos los b a u t i s m o s , m i e n t r a s que u n siglo después p r e ­d o m i n a b a n los de los otros grupos étnicos. L o s n a c i m i e n t o s de ind ios l l e g a r o n a su p u n t o más e levado e n t o r n o a 1780 y s u f r i e r o n u n a caída e n esa m i s m a década, s e g u i d a de u n a recuperac ión e n l a que n o l l e g a n a s u p e r a r los va lores a l c a n ­zados a n t e r i o r m e n t e . L o s b a u t i s m o s de los otros g rupos ét­n i cos d i s m i n u y e r o n b r e v e m e n t e d u r a n t e l a década de 1780 (años de c r i s i s ) , recuperándose más rápidamente después, y l l e g a n d o a su r i t m o más ace lerado de c r e c i m i e n t o a finales d e l siglo XVIII y p r i n c i p i o s de l X I X . Este c a m b i o e n el peso r e l a t i v o de los d is t intos grupos étnicos d e n t r o de l a p o b l a ­c ión c o l o n i a l n o se p r o d u j o únicamente en las cua t ro p a r r o ­q u i a s aquí es tud iadas , y a que h a s ido señalado p o r otros a u ­tores a p a r t i r de d is t intos recuentos de l a p o b l a c i ó n , 4 3 y es p r o b a b l e m e n t e resul tado de patrones de migrac ión y de c o m p o r t a m i e n t o demográf i co que tendían a favorecer a las p o b l a c i o n e s no indígenas . 4 4 S i los datos se desagregan a l m á x i m o e n c a d a g r u p o étnico m u e s t r a n , s i n e m b a r g o , que los grupos más favorec idos e n este reajuste de l a c o m p o s i ­c i ón étnica de l a soc iedad f u e r a n los in tegrados p o r mest i zos y castas, e i n d i c a n que l a n u p c i a l i d a d interétnica estaba también desempeñando u n p a p e l c lave en el proceso de m e s ­t iza je de l a soc iedad n o v o h i s p a n a d u r a n t e las últimas déca­das de l p e r i o d o c o l o n i a l .

4 3 MORIN, 1979, pp. 74-82. 4 4 OUWENEEL y BIJLEVELD, 1989, pp. 492 -493 .

Page 25: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 639

Gráfica 9 BAUTISMOS DE INDIOS Y DE OTROS GRUPOS ÉTNICOS EN CUATRO

PARROQUIAS DE M É X I C O C E N T R A L , 1 6 7 0 - 1 8 1 0

(MEDIA MÓVIL DE 5 TÉRMINOS)

500-.

Bautismos de indios

Bautismos de otros grupos étnicos

Años

1670 80 90 1700 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800 10

E l c u a d r o 2 cont iene es t imac iones de las tasas brutas v i t a ­les de a m b o s grupos étnicos. E s prec iso r e c o r d a r que no son más que es t imac iones a p r o x i m a d a s , que d e p e n d e n de l a v a ­l i d e z de n u e s t r a estimación de l a poblac ión t o ta l . D e hecho , l a tasa b r u t a de n a t a l i d a d y pos ib l emente l a de n u p c i a l i d a d e n las pob lac i ones no indígenas p a r e c e n m u y exageradas d u ­rante l a p r i m e r a parte de l p e r i o d o , en parte d e b i d o a u n a fuerte inmigrac ión de adu l tos , que agregaría a l a pob lac ión to ta l i n d i v i d u o s no cons ignados en l a m e d i a p o n d e r a d a de n a c i m i e n t o s . Este efecto n o parece ex is t i r e n las pob lac i ones indígenas. A s i m i s m o , es i m p o r t a n t e tener presente que si los n ive les i m p e r a n t e s de m o r t a l i d a d entre los i n d i o s fuesen s u ­per iores a los v igentes entre otros grupos étnicos ( u n a p o s i ­b i l i d a d m u y verosímil) las tasas v i ta les de i n d i o s tenderían a subest imarse c o n respecto a las de los otros g r u p o s , d e b i d o a que su pob lac ión tota l estaría s u b v a l u a d a según nues t ro

Page 26: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

640 DAVID S. REHER

m é t o d o de cálculo. L o s niveles de subreg i s t ro de los hechos v i ta les debían h a b e r s ido más o m e n o s s imi lares entre a m b a s c o m u n i d a d e s a u n q u e , u n a vez más , n o p o d e m o s estar c o m ­p l e t a m e n t e seguros a l respecto . P o r todo e l lo , es prec iso ser cautelosos a l a h o r a de i n t e r p r e t a r los d is t intos resul tados .

C u a d r o 2 T A S A S BRUTAS VITALES ENTRE POBLACIONES DE INDIOS Y DE OTROS

GRUPOS ÉTNICOS EN EL M É X I C O COLONIAL (1686-1810)

Tipo 1686-1750 1 750-1780 1 780-1810

T a s a Bruta de Natalidad Indios .047 .045 .039 Otros grupos .075 .055 .052

T a s a Bruta de Nupcial idad Indios .009 .008 .006 Otros grupos .017 .010 .010

T a s a Bruta de M o r t a l i d a d Indios .019 .023 .034 Otros grupos .015 .016 .023

D e c u a l q u i e r f o r m a , y c o n todas las precauc iones de l c a ­so, se p u e d e n extraer a lgunas conc lus iones p r e l i m i n a r e s de los datos : 1) p a r a a m b o s grupos existía u n a t e n d e n c i a g r a ­d u a l a l a b a j a , tanto de l a tasa de n a t a l i d a d c o m o de l a de n u p c i a l i d a d , frente a u n a u m e n t o g e n e r a l i z a d o e n l a tasa b r u t a de m o r t a l i d a d ; 2) las pob lac iones n o indígenas m u e s ­t r a n e n todo m o m e n t o u n a n u p c i a l i d a d y u n a f e c u n d i d a d super iores y u n a m o r t a l i d a d i n f e r i o r a las v igentes entre las pob lac i ones de i n d i o s . D i c h o de o t r a m a n e r a , t e n i e n d o en c u e n t a i n c l u s o los efectos p o t e n c i a l m e n t e d i s to rs i onados de a l g u n o s de los factores antes m e n c i o n a d o s , los n ive les de c r e c i m i e n t o n a t u r a l p a r e c e n h a b e r sido in fer iores entre los i n d i o s que entre los demás grupos étnicos, dejándolos en c l a ­r a desventa ja demográf ica .

C o n a l g u n a s excepc iones , l a n u p c i a l i d a d parece h a b e r e jerc ido u n a c l a r a i n f l u e n c i a sobre l a n a t a l i d a d e n a m b a s po ­b lac i ones (gráficas 10 y 11). A p a r t e de l p e r i o d o a n t e r i o r a

Page 27: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 641

Gráfica 10 NUPCIALIDAD Y FECUNDIDAD EN LAS POBLACIONES DE INDIOS EN

LA MUESTRA DE CUATRO PARROQUIAS DE LAS REGIONES DE

G U A N A J U A T O E H I D A L G O

(MEDIAS MÓVILES DE 13 TÉRMINOS Y ESCALA NORMALIZADA)

y\A/% . A

v t * U / V \

\ / ^*v\ \ 1 * \ / ^ \ \ / V \

V \ V c ' l \ ' ^ / X * / \ X 1 A » / VNJ \ 1 b

\ \ n

Nupcialidad

Natalidad

\ r¡ VÍ y i

! • / \ / \ ' V Años

1-

- 2 -

- 3 - I 1690 1700 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800

1730, entre los ind ios l a c o i n c i d e n c i a de a m b a s series es m u y ev idente . E n lo que conc ie rne a los demás grupos o c u r r e o t ro t a n t o , c o n l a única excepc ión de los años 1780-1800 , c u a n d o los b a u t i s m o s p a r e c e n ref le jar los años de cr is is de m a n e r a m u c h o más c l a r a que los m a t r i m o n i o s . P a r a a m b o s c o n j u n t o s , l a s e n s i b i l i d a d de l a n a t a l i d a d a l a n u p c i a l i d a d p u e d e verse tanto e n las tendenc ias a l a rgo p l a z o c o m o e n los c ic los de durac ión m e d i a .

E n t r e los i n d i o s l a n u p c i a l i d a d parece estar m u c h o más l i ­g a d a a los n ive les de v i d a que entre los demás grupos étni­cos. E n l a gráfica 12, d o n d e se r e g i s t r a n a m b o s i n d i c a d o r e s e n lo r e l a t i v o a las pob lac iones de i n d i o s , e l a cuerdo es m u y estrecho , y a que los c a m b i o s e n l a n u p c i a l i d a d re f le jan los que se p r o d u j e r o n en l a e c o n o m í a después de u n lapso de

Page 28: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

642 DAVID S. REHER

Gráf ica 11 NUPCIALIDAD Y FECUNDIDAD EN LAS POBLACIONES DE OTROS GRUPOS

ÉTNICOS EN LA MUESTRA DE C U A T R O PARROQUIAS DE LAS REGIONES DE

G U A N A J U A T O E H L D A L G O

(MEDIAS MÓVILES DE 13 TÉRMINOS Y ESCALA NORMALIZADA)

3 - .

¿ —I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1— 1690 1700 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800

Años

entre 5 y 10 a ñ o s . 4 5 E n e l caso de los demás grupos étnicos (ver gráfica 13) e l a cuerdo es también no tab le , salvo entre 1750 y 1780. N o p o d e m o s e x p l i c a r este desacuerdo de m a n e ­r a a d e c u a d a , a u n q u e b i e n podr ía estar r e l a c i o n a d o c o n el hecho de q u e los a u m e n t o s e n l a p r o d u c t i v i d a d agrícola d u ­r a n t e el p e r i o d o c i tado n o a fec taron a las pob lac i ones n o i n ­dígenas de m a n e r a t a n d i r e c t a c o m o a las indígenas.

L a m o r t a l i d a d e n a m b a s c o m u n i d a d e s étnicas s igue u n patrón s i m i l a r , c o n nive les in fer iores d u r a n t e l a p r i m e r a par te d e l s ig lo XVIII c u a n d o los n ive les de v i d a e r a n supe­r i o r e s , y a u m e n t a p r e c i p i t a d a m e n t e a m e d i d a q u e se dete-

4 5 U n a estructura similar de respuesta retardada se ha visto al compa­rar datos de nupcialidad y de salarios reales en España durante el conjun­to del periodo preindustrial.

Page 29: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 643

Gráf ica 12 N I V E L DE VIDA Y TASA BRUTA DE NUPCIALIDAD ENTRE POBLACIONES DE

INDIOS EN LA MUESTRA DE C U A T R O PARROQUIAS DE LAS REGIONES DE G U A N A J U A T O , M I C H O A C Á N E H I D A L G O , 1 6 8 5 - 1 8 0 5

(MEDIAS MÓVILES DE 13 TÉRMINOS Y ESCALA NORMALIZADA)

3

Nivel de vida

Nupcialidad

T 1 1 1690 1700 10 20 30

— i 40

i 50

"1— 60 70 ~80 90 1800

Años

r i o r a l a situación e c o n ó m i c a . A pesar de l tamaño bastante r e d u c i d o de l a m u e s t r a de p a r r o q u i a s , se p u e d e n v e r c iertas d i f e renc ias persistentes e n l a m o r t a l i d a d de i n d i o s y de otros g r u p o s étnicos , las que p a r e c e n i n d i c a r que existían d i s t in tos regímenes de m o r t a l i d a d , así c o m o sens ib i l idades d i v e r g e n ­tes ante los c a m b i o s e c o n ó m i c o s . C o m o m e n c i o n a m o s c o n a n t e r i o r i d a d , las pob lac i ones de i n d i o s e x p e r i m e n t a r o n n i ­veles de m o r t a l i d a d cons is tentemente super iores a los v i g e n ­tes entre o tros grupos étnicos. R e s u l t a s i gn i f i ca t i vo que d u ­r a n t e el p e r i o d o pos te r i o r a 1 7 6 0 los n ive les generales de m o r t a l i d a d de i n d i o s a u m e n t a r o n e n más de 5 7 % , frente a las tasas de otros g rupos que a u m e n t a r o n 3 1 % . 4 6 A lo l a r -

Si eliminamos los dos años de grandes crisis (1780 y 1786), la mor-

Page 30: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

644 DAVID S. REHER

Gráfica 13 N I V E L DE VIDA Y TASA BRUTA DE NUPCIALIDAD ENTRE POBLACIONES DE

OTROS GRUPOS ÉTNICOS EN LA MUESTRA DE CUATRO PARROQUIAS DI-

LAS REGIONES DE G Ü A N A J U A T O , M L C H O A C Á N E H L D A L G O ,

1685 -1805 (MEDIAS MÓVILES DE 13 TÉRMINOS Y ESCALA NORMALIZADA)

Nivel de vida

_ Nupcialidad

1690 1700 10 90 1800

go de l s ig lo XVII I , l a m o r t a l i d a d de i n d i o s mostró s i e m p r e u n a m a y o r v a r i a b i l i d a d que l a de otros g rupos étnicos ( u n coef ic iente de variación de 0 .812 entre i n d i o s frente a u n o de 0 .698 entre otros g rupos ) . E n t r e 1680 y 1820, h u b o a l m e n o s 12 años de m o r t a l i d a d de cr is is entre los i n d i o s , f r e n ­te a t a n sólo seis entre los otros g rupos étnicos. M i e n t r a s l a c r i s i s de 1786 afectó a m b o s grupos cas i p o r i g u a l , los i n d i o s s u f r i e r o n los efectos de las otras cr is is de m a n e r a m u c h o más severa (véase c u a d r o 3 ) . 4 7

E s t a d inámica c a r a c t e r i z a d a p o r u n a m o r t a l i d a d supe ­r i o r , más inestable y más sensible a los c a m b i o s e c o n ó m i c o s

talidad éntrelos indios después de 1760 fue 34% superior a la antes vigen­te, frente a la mortalidad de otros grupos, que sólo aumentó 10 por ciento.

4 7 RABELL, 1990, pp. 53-56.

Page 31: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 645

C u a d r o 3 M O R T A L I D A D DE CRISIS ENTRE POBLACIONES DE INDIOS Y DE OTROS

GRUPOS ÉTNICOS EN ALGUNOS AÑOS

Año

Incremento porcentual por encima de la mortalidad media del periodo *

Año Indios Otros grupos

1737 100 36 1762 247 92 1780 504 335 1786 565 626

* L a mortalidad media se basa en el número de difuntos en los diez años en torno al de crisis, sin incluirlo.

entre los i n d i o s n o es sorprendente y se h a v is to y a e n otros t raba jos . E n l a N u e v a España c o l o n i a l , los i n d i o s o c u p a r o n e l n i v e l i n f e r i o r de las escalas soc ia l y e c o n ó m i c a , y n o h a y d u d a de q u e su n i v e l de v i d a estaba m u c h o más c e r c a n o a l de subs i s tenc ia que el de otros g r u p o s sociales. A l e s t u d i a r las f luc tuac iones anuales de m o r t a l i d a d y prec ios d e l ma íz , e n u n ensayo a n t e r i o r , 4 8 h e m o s e n c o n t r a d o que l a s e n s i b i l i ­d a d de las fluctuaciones anuales de de func iones de i n d i o s , ante c a m b i o s e n los prec ios e n el m i s m o a ñ o , e r a cas i e l d o ­b l e de l a m o s t r a d a p o r g r u p o s de españoles y s u p e r i o r a c u a l ­q u i e r otro g r u p o étnico . E n las p a r r o q u i a s que c o n s t i t u y e n l a m u e s t r a , los t i empos e c o n ó m i c a m e n t e difíciles, t a n c a r a c ­terísticos de las últimas décadas d e l s iglo XVIII , a f e c taron e l c o m p o r t a m i e n t o demográf i co de todos los grupos que i n t e ­g r a b a n l a soc i edad c o l o n i a l , pero n i n g u n o resintió sus efec­tos de f o r m a más d i r e c t a y c l a r a que el g r u p o indígena.

A L G U N A S CONSIDERACIONES FINALES

E s t e t raba jo fue escrito básicamente p o r q u e l a tentación de p a r t i c i p a r e n el debate sobre las cond i c i ones sociales y e c o n ó m i c a s de N u e v a España, a finales d e l p e r i o d o c o l o n i a l ,

4 8 REHER, 1990a, pp. 282, 285-286.

Page 32: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

646 DAVID S. REHER

parecía i rres is t ib le . H a c i e n d o u n a utilización i n n o v a d o r a de datos y a p u b l i c a d o s e n su m a y o r par te , hemos intentado e n ­m a r c a r ¿1 t e m a desde u n a perspect iva di ferente. L o s resu l ta ­dos h a n s ido m u y l l a m a t i v o s , pero n a d a sorprendentes . E n ca ­so de que las conclusiones sean representat ivas de l a situación genera l e n t oda l a parte centra l de M é x i c o d u r a n t e el p e r i o d o , se seguirán reor i entando a lgunas de las pr i o r idades básicas de l debate ac tua l h a c i a l a relación existente entre l a población (y, t a l vez , otras var iables ) y las condic iones económicas .

H e m o s propues to u n a m a n e r a d i ferente de e s t i m a r l a p r o d u c c i ó n agrícola per capita, a d u c i e n d o que el índice d e r i ­v a d o nos ofrece u n a estimación a p r o x i m a d a , pero r a z o n a b l e y m u y d o c u m e n t a d a de las c ond i c i ones económicas v igentes y de los n ive les de v i d a . L o s resul tados i n d i c a n que l a p r i m e ­r a m i t a d d e l s iglo XVIII se caracterizó p o r presentar c ic los fuertes c o n u n a t e n d e n c i a a l a b a j a , s e g u i d a , después de 1760 , p o r u n a caída c o n t i n u a s i n c i c los . L a s últimas décadas d e l p e r i o d o c o l o n i a l c o r r e s p o n d e n a u n m o m e n t o de severa depresión e conómica . E l c r e c i m i e n t o rápido de l a poblac ión d e n t r o de u n a e c o n o m í a t r a d i c i o n a l fue u n a de las p r i n c i p a ­les causas de este proceso , pero n o l a única.

L o s parámetros demográficos básicos se h a n establecido, pero c on ciertas l imi tac i ones . L a s series resultantes m u e s t r a n u n a cons iderable sens ib i l idad a los ciclos económicos : e n m o ­mentos de dec l ive e conómico , l a f e c u n d i d a d y l a n u p c i a l i d a d se r e d u j e r o n y l a m o r t a l i d a d aumentó . E l c o n t r o l p o r g r u p o étnico m u e s t r a que los i n d i o s t u v i e r o n u n a f e c u n d i d a d y u n a n u p c i a l i d a d más r e d u c i d a s , y u n a m o r t a l i d a d más e l e v a d a q u e los demás grupos sociales. S i b i e n todos los g rupos fue­r o n afectados p o r las tendenc ias e conómicas , l a s e n s i b i l i d a d de los i n d i o s , ante los c a m b i o s e n el n i v e l de v i d a , parece h a ­b e r sido m a y o r que entre los demás grupos étnicos.

Se podr ía ob je tar , n o obstante , que las series presentadas aquí n o p e r m i t e n u n a interpretación c l a r a y a que , a l t ener u n a est imación de l a poblac ión to ta l c o m o d e n o m i n a d o r tanto e n l a serie de producc ión per capita c o m o en l a de las series demográf i cas , l a t e n d e n c i a a l a rgo p lazo de a m b a s n o podía m e n o s que c o i n c i d i r . A d e m á s , n u e s t r a m a n e r a de es­t i m a r l a pob lac ión total podr ía n o ser de l todo a c e r t a d a , so-

Page 33: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 647

bre todo si se hubiese p r o d u c i d o u n c a m b i o g r a d u a l en l a c o b e r t u r a de l reg is t ro de los b a u t i s m o s e n el curso de l s iglo X V I I I . E s prec i so a b o r d a r esta cuestión de m a n e r a d i r e c t a , a pesar de q u e tenemos c o n f i a n z a e n l a v a l i d e z de nuestras ser ies , u n a c o n f i a n z a a p o y a d a tanto en l o q u e sabemos de las h i s tor ias soc ia l y e c o n ó m i c a de M é x i c o e n l a s e g u n d a m i ­t a d d e l s iglo XVII I , c o m o en el hecho de que a l g u n a de las series ( la de l a m o r t a l i d a d ) m u e s t r a u n a t e n d e n c i a d i s t i n t a a las otras , a pesar de tener el m i s m o d e n o m i n a d o r . E n todo caso , l a f o r m a más fácil de v a l o r a r los efectos de nues t ro m o ­d o de estimación es e l i m i n a n d o t o d a re ferenc ia a l a p o b l a ­c i ón total y q u i t a n d o l a t e n d e n c i a a l a r g o p l a z o de todas las series . D e esa m a n e r a será i m p o s i b l e v e r c o inc idenc ias secu­lares en las m i s m a s , pero en caso de que nuestro p l a n t e a ­m i e n t o sea correc to , los ciclos de durac ión m e d i a deberían pers i s t i r . E n las gráficas 14 y 15 se p u e d e n observar los

R E N T A DEL DIEZMO A PRECIOS CONSTANTES Y MATRIMONIOS EN LA

MUESTRA DE M L C H O A C Á N Y G U A N A J U A T O , 1687-1805 ; AMBAS SIN

Gráfica 14

TENDENCIA

3

2-

1-

o -

-1

- 2 -

Años - 3

1690 1700 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800

Page 34: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

648 DAVID S. REHER

Gráfica 15 R E N T A DEL DIEZMO A PRECIOS CONSTANTES Y DEFUNCIONES EN LA

MUESTRA DE M L C H O A C Á N Y G U A N A J U A T O , 1685-1805 ; AMBAS SIN

TENDENCIA

1690 1700 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1800

resu l tados de este e jerc i c io . E n l a p r i m e r a , consta l a serie s i n t e n d e n c i a de producc ión de l d i e z m o a prec ios constantes , así c o m o l a de m a t r i m o n i o s , y en l a s e g u n d a está l a m i s m a serie de p r o d u c c i ó n y l a de de func iones . E n el p r i m e r caso, l a c o i n c i d e n c i a es m u y e l e v a d a , c o n c a m b i o s en l a n u p c i a l i d a d q u e c o i n c i d e n c o n los de l a p roducc i ón , después de u n corto l a p s o (de 5 a 10 años) . L a m o r t a l i d a d también parece i n v e r ­samente r e l a c i o n a d a c o n l a producc i ón , si b i e n aquí l a simetría de a m b a s series es m e n o r . E n todo caso, a u n a d m i ­t i e n d o l a interpretación más n e g a t i v a de nuestro m é t o d o , l a q u e invalidaría l a relación entre v a r i a b l e s económicas y de ­mográf icas a l a r g o p l a z o , l a relación entre a m b a s a cor to y m e d i a n o p lazos sigue v igente .

A l a l u z de estos datos , l a región de l Bajío h a c i a finales d e l s iglo XVIII se h a c o n v e r t i d o e n u n e j emplo clásico de c r e c i m i e n t o rápido de u n a poblac ión q u e supera l a situación de poseer recursos e c o n ó m i c o s l i m i t a d o s , q u e están c o n -

3

Años

Page 35: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 649

d i c i o n a d o s , a su v e z , p o r nive les m u y reduc idos o i n c l u s o inex is tentes de innovac ión tecnológica. E l resul tado de esta situación se t r a d u j o en r e n d i m i e n t o s decrecientes a l t r a b a j o agrícola, c o n excedentes m e n o r e s y m e n o s frecuentes que antes . A m e d i d a que l a depresión se p r o f u n d i z a b a , u n a serie de m e c a n i s m o s demográf icos de adaptación e n t r a r o n e n j u e ­go: l a f e c u n d i d a d cayó y aumentó l a m o r t a l i d a d . Estos a jus ­tes f u e r o n más d u r o s entre los grupos sociales más des favo­r e c i d o s , pero a fec taron a todos .

E l proceso de ajuste, s i n e m b a r g o , n o d io sus frutos de i n ­m e d i a t o y d u r a n t e v a r i a s décadas l a situación cont inuó e m ­p e o r a n d o , si b i e n c o n el t i e m p o se restableció u n c ierto e q u i ­l i b r i o . 4 9 E n los años finales de l p e r i o d o existían i n d i c i o s de q u e l a presión estaba d i s m i n u y e n d o , de que los n ive les de v i d a habían de jado de caer , y de que las tasas de c r e c i m i e n t o de l a pob lac ión , tras r educ i r se os tens ib lemente a p a r t i r de 1760 , se habían n i v e l a d o e inc luso m o s t r a b a n a lgunas seña­les de recuperac ión. E s t a v e z , s i n e m b a r g o , l a poblac ión de e q u i l i b r i o se había l o g r a d o a u n n i v e l s u p e r i o r de d e n s i d a d , u n a p r o d u c c i ó n a l i m e n t a r i a s u p e r i o r , etc. D i c h o de o t r a m a ­n e r a , no e i a cuestión y a de v o l v e r a l p u n t o de p a r t i d a , s ino q u e l a presión demográf ica y las carestías p o r e l la causadas habían c o n t r i b u i d o a e s t i m u l a r u n c a m b i o básico en l a o r g a ­nizac ión de l a soc iedad , cas i de l t i po a p u n t a d o hace a lgunos años p o r E . B o s e r u p . 5 0 ¿ T a n t o M a l t h u s c o m o B o s e r u p es­t a b a n v igentes en M é x i c o a finales de l siglo XVIII? T a l vez sí. E n todo caso , el análisis de los m e c a n i s m o s e conómicos de adaptación que e n t r a r o n e n j u e g o p a r a c o n f r o n t a r y , c o n e l t i e m p o , n e u t r a l i z a r l a cr i s i s , a u n q u e a d i s t i n t o n i v e l que antes , d e b e n figurar c o m o u n o de los temas centrales en el c a l e n d a r i o de investigación p a r a estudiosos de l a soc iedad m e x i c a n a d u r a n t e las últimas décadas de l siglo XVIII y los p r i m e r o s años de l X I X .

4 9 Los retardos más o menos prolongados de los procesos de ajuste entre población y economía son una característica típica tanto de las socie­dades preindustriales como de las contemporáneas. L a duración y estruc­tura de estos ciclos de ajuste merecen ser objeto de futuras investigaciones comparadas.

5 0 Véase BOSERUP, 1984.

Page 36: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

650 DAVID S. REHER

A pesar de e l lo , s i n e m b a r g o , los n ive les de v i d a a l c a n z a ­dos d u r a n t e l a depresión, tendrían q u e h a b e r s ido e x t r e m a ­d a m e n t e bajos y m u y p o s i b l e m e n t e c o n t r i b u y e r o n a l a i n s a ­tisfacción g e n e r a l i z a d a q u e q u e d ó de m a n i f i e s t o d u r a n t e el m o v i m i e n t o de i n d e p e n d e n c i a . E l hecho de que las tensiones sociales f u e r a n e n a u m e n t o lo a tes t igua el n ú m e r o de r e v u e l ­tas r u r a l e s , que a u m e n t a r o n dramáticamente entre 1800 y 1808 . 5 1 E n u n a soc iedad e n f r e n t a d a a u n a situación t a n de ­sesperada , n o es difícil c o m p r e n d e r p o r qué M i g u e l H i d a l g o encontró tanto a p o y o espontáneo c u a n d o proc lamó su G r i t o de D o l o r e s el 16 de sept i embre de 1810, e x i g i e n d o el fin d e l g o b i e r n o de los españoles, i g u a l d a d entre las razas y l a r e d i s ­tr ibución de l a t i e r r a .

R E F E R E N C I A S

ALAMÁN, Lucas

1942 Historia de Méjico. 5 vols. México: Editorial Jus.

ALDEN, Dauril

1973 Colonial Roots of Modern Brazil. Berkeley: University of California Press.

BOSERUP, Esther

1984 Población y cambio tecnológico. Barcelona: Crítica.

BRADING, David A .

1971 Miners and Merchants in Bourbon Mexico 1763-1810. Cambridge: Cambridge University Press.

1978 Haciendas and Ranchos in the Mexican Bajío: León, 1700-1860. Cambridge: Cambridge University Press.

CALVO, Thomas

1973 Acatzingo: demografía de una parroquia mexicana. Departa­mento de Investigaciones Históricas. México: Institu­to Nacional de Antropología e Historia.

s.f. "Etude démographique d'une paroisse mexicaine". Tesis de maestría. Nanterre: Université de Paris.

5 1 OUWENEEL y BIJLEVELD, 1989, p. 526.

Page 37: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 651

CALVO, Thomas y Gustavo LÓPEZ (coords.)

1988 Movimientos depoblación en el occidente de México. Zamora, Mich . : E l Colegio de Michoacán-Centre d'Etudes Mexicaines et Centraméricaines.

COALE, Ansley J . y Paul DEMENY

1966 Regional Model Life Tables and Stable Populations. Prince­ton: Princeton University Press.

COATSWORTH, John H .

1982 " T h e Limits of Colonial Absolutism: The State in Eighteenth-Century Mexico" , en SPALDING, pp. 25-51.

1988 " L a historiografía económica de México", en Revista de Historia Económica, vi:2, pp. 277-291.

1989 "Comments on the Economic Cycle in Bourbon Cen­tral Mexico: A Critique of the Recaudación del diezmo liquido en pesos, by Ouweneel and Bijleveld", en The Hispanic American Historical Review, LXIX:3 (ago.), pp. 538-545.

1990 "Economic History and the History of Prices in Colo­nial Latin A m e r i c a " , en JOHNSON y TANDETER, pp. 21-34.

C O O K , Sherburne y Woodrow BORAH

1968 The Population of the Mixteca Alta, 1520-1960. Berkeley y Los Angeles: University of California Press.

1970-1974-1979 Essays in Population History, Mexico and the Caribbean, vols. 1 y 2. Mexico and California, vol. 3. Berkeley y Los Angeles: University of California Press.

COOPER, Donald B.

1965 Epidemic Disease in Mexico City 1761-1813. Institute of Latin American Studies, Austin, Texas: University of Texas Press.

FLORESCANO, Enrique

1969 Precios del maíz y crisis agrícolas en México (1708-1810). México: El Colegio de México.

1975 Haciendas, latifundios y plantaciones en América Latina. México: Siglo Veintiuno Editores.

1976 Origen y desarrollo de los problemas agrarios de México, 1500-1821. México: Era, «Colección Problemas de México».

Page 38: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

652 DAVID S. REHER

G A R C Í A A C O S T A , Virginia

1985 "Manufactura y colonia: las panaderías de la ciudad de Mexico en el siglo x v i i i " . Tesis de maestria. Me­xico: Universidad Iberoamericana.

G A R N E R , Richard, L .

1972 "Problèmes d'une ville minière mexicaine á la fin d'é­poque coloniale: prix et salaires à Zacatecas (1760-1821)", en Cahiers des Amériques Latines, 6, pp. 75-111.

1985 "Price Trends in Eighteenth-Century Mexico", en The Hispanic American Historical Review, LXV:2, pp. 279-325.

1990 Prices and Wages in Eighteenth-Century Mexico, en J O H N ­SON y T A N D E T E R , pp. 73-108.

G E R H A R D , Peter

1962

1972

1979

1982

GIBSON , Charles

1964

Gov, Joseph

1982

H A M N E T T , Brian

1971

Mexico en 1742. Mexico: José Porrùa e Hijos.

A Guide to the Historical Geography of New Spain. Cam­bridge: Cambridge University Press. «Cambridge La­tin American Studies, 14».

The Southeast Frontier of New Spain. Princeton: Princeton University Press.

The North Frontier of New Spain. Princeton: Princeton University Press.

The Aztecs under Spanish Rule. A History of the Indians of the Valley of Mexico, 1519-1810. Stanford: Stanford University Press.

"Methodology", en LADURIE y G O Y , pp. 3-70.

"Dye Production, Food Suppley, and the Laboring Population of Oaxaca, 1750-1820", en The Hispanic American Historical Review, LI: 1 (feb.), pp. 51-78.

H U M B O L D T , Alexander von

1966 Ensayo político sobre el reino de la Nueva España. México:

Editorial Porrúa.

H U R T A D O L Ó P E Z , Flor María

1974 Dolores Hidalgo: estudio económico, 1740-1790. México:

Instituto Nacional de Antropología e Historia.

Page 39: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 653

JACOBSEN, Nils Peter y Hans-Jtiugen. PUHLE (comps.)

1986 The Economies of Mexico and Peru During the Late Colonial Period, 1760-1810. Berlin: Colloquium Verlag.

JOHNSON, Harold B.

1973 " A Preliminary Inquiry into Money, Prices and Wages in Rio de Janeiro, 1763-1823", en ALDEN, pp. 230-283.

JOHNSON, Lyman L .

1990 " T h e Price History of Buenos Aires During the Vice­regal Period" , en JOHNSON y TANDETER, pp. 137-172.

JOHNSON, Lyman L . y Enrique TANDETER (comps).

1990 Essays on the Price History of Eighteenth-Century Latin America. Albuquerque: University of New Mexico Press.

KLEIN, Herbert, S. y Stanley L . ENGERMAN

1990 "Methods and Meanings in Price History" , en JOHN­SON y TANDETER, pp. 9-20.

LARRAIN, Jose

1990 "Gross National Product and Prices: The Chilean Case in the Seventeenth and Eighteenth Centuries", en JOHNSON y TANDETER, pp. 109-137.

L E ROY LADURIE, Emmanuel y Joseph GOY

1982 Tithe and Agrarian History from the Fourteenth to the Nine­teenth Centuries. An Essay in Comparative History. Cam­bridge, Mass.: Harvard University Press.

L E E , Ronald D .

1974 "Estimating Series of Vital Rates and Age Structures from Baptisms and Burials: A New Technique with Applications to Pre-industrial England" , en Population Studies, 28, pp. 495-512.

1981 "Short-Term Variation: Vital Rates, Prices and Weather", en WRIGLEY y SCHOFIELD, pp. 336-401.

1991 "Method and Models in Macro-demographic His­tory: A n Update and Assessment". Ponencia presen-tada en el Seminario International Union for the Scientific Study of Population: Old and New Methods of Historical Demography, Palma de Mallorca.

Page 40: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

654 DAVID S. REHER

LIVI BACCI, Massimo y David REHER

1991 "Other Paths to the Past. From Vital Series to Pop­ulation Patterns". Ponencia presentada en el Semina­rio International Union for the Scientific Study of Population: Old and New Methods in Historical Demo­graphy, Palma de Mallorca.

MALVIDO, Elsa

1973 "Factores de despoblación y de reposición de la pobla­ción de Cholula (1641-1810)", en Historia Mexicana, xxm:l(89) (jul.-sep.), pp. 52-110.

MEDINA RUBIO, Arístides

1983 La iglesia y la producción agrícola en Puebla, 1540-1795. México: El Colegio de México.

MORIN, Claude

1973 Santa Inés Zacatelco 1646-1812. México: Instituto Na­cional de Antropología e Historia.

1979 Michoacán en la Nueva España del siglo xvm: crecimiento y desigualdad en una economía colonial. México: Fondo de Cultura Económica.

NAVARRO Y NORIEGA, Fernando

1954 Memoria sobre la población del reino de la Nueva España. Llanes: José Porrúa.

OEPPEN, J im

1991 "Generalized Inverse Projection". Ponencia pre­sentada en el Seminario International Union for the Scientific Study of Population: Old and New Methods in Historical Demography, Palma de Mallorca.

OUWENEEL, Arij y Catrien C . J . H . BIJLEVELD

1989 " T h e Economic Cycle in Bourbon Central Mexico. A Critique of the Recaudación del diez o líquido en pesos", en The Hispanic American Historical Review, LXIX:3, pp. 479-530.

PÉREZ HERRERO, Pedro

1990 "Estructura familiar y evolución económica en Méxi­co (1700-1850). Antiguas y nuevas hipótesis de inves­tigación", en Boletín de la Asociación de Demografía Histó­rica, vni:3, pp. 67-110.

Page 41: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 655

RABELL ROMERO, Cecilia

1986 Los diezmos de San Luis de la Paz. Economía de una región en el Bajío en el siglo xvm. México: Universidad Nacio­nal Autónoma de México.

1990 La población novohispana a la luz de los registros parroquiales (Avancesy perspectivas de investigación). México: Univer­sidad Nacional Autónoma de México, «Cuadernos de Investigación, 21».

RABELL ROMERO, Cecilia y Neri NECOCHEA

1987 " L a mortalidad adulta en una parroquia rural novo­hispana durante el siglo x v n i " , en Historia Mexicana, xxxvi:3 (143) (ene.-mar.), pp. 405-442.

REHER, David S.

1990 Dinámicas demográficas en Castilla la Nueva, 1550-1900: un ensayo de reconstrucción. Instituto de Demografía. M a ­drid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, «Serie Documentos de Trabajo».

1990a "Coyunturas económicas y fluctuaciones demográfi­cas en México durante el siglo x v n i " , en Historia e Po­pulando. Estudos sobre a América latina, pp. 276-288.

ROBINSON, David

1988 "Patrones de migración en Michoacán en el siglo xvni: datos y metodologías", en CALVO y LÓPEZ, pp. 169-206.

ROMANO, Ruggiero

1963 "Movimiento de los precios y desarrollo económico: el caso de Sudamérica en el siglo x v n i " , en Desarrollo Económico, m:l-2, pp. 31-43.

SPALDING, Karen (comp.)

1982 Essays in the Political, Economic and Social History of Colonial Latin America. Newark, Del. : University of Delaware.

SUÁREZ ARGUELLO, Clara Elena

1985 La política cerealera en la economía novo-hispana: el caso del trigo. México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social.

Page 42: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

6 5 6 DAVID S. REHER

SWANN, Michael M .

1982 Tierra Adentro. Settlement and Society in Colonial Durango. Boulder, Colorado: Westview Press.

TANDETER, Enrique y Nathan WACHTEL

1990 "Prices and Agricultural Production: Potosí and Charcas in the Eighteenth Century" , en JOHNSON y TANDETER, pp. 201 -276 .

THOMSON, Guy P . C .

1989 Puebla de los Angeles. Industry and Society in a Mexican City, 1700-1850. Boulder, Colorado: Westview Press.

TOVAR PINZÓN, Hermes

1975 "Elementos constitutivos de la empresa agraria jesuita en la segunda mitad del siglo xvm en México" , en FLORESCANO, pp. 132-222.

V A N YOUNG, Eric

1981 Hacienda and Market in Eighteenth-Century Mexico. The Rural Economy of the Guadalajara Region, 1675-1820. Ber­keley: University of California Press.

1986 " T h e Age of Paradoxes: Mexican Agriculture at the End of the Colonial Period, 1 7 5 0 - 1 8 1 0 " , en JACOBSEN y PUHLE, pp. 6 4 - 9 0 .

WRIGLEY, E . A . y R. S . SCHOFIELD

1981 The Population History of England, 1541-1871. A Re­construction. Cambridge, Mass.: Harvard University Press.

Page 43: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

<;: M A L T I H U S D E N U E V O ? P O B L A C I Ó N Y E C O N O M I A , S I G L O XVIII 657

I ( N I O ( N m N ( N

m co co m o co co

N ^ ^ C O O O ì M N C O ^ ^ o o O H i o ^ M n a ) i ) ^ ^ r N C M C O C O N O ì C O O O

L O m ( £ > r N c o c T ) 0 ^ ( N c o " ^ i o ^ N c o c r ) 0 ^ ( N c n

Page 44: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

D A V I D S. R E H E R

C T i o r ^ o o ^ o o o o o ^ m ^ o o m o

C M o 00 00 00 C M <£> o L O co KD co CT> T -H i—t T -H T - H T—I C M

o i o C T Ì co co 00 o 00 C M L O C M C M C O o ^ o co CT) L O T—1 C M co o o C O O o L O C O

co co KD KD o L O CT) C M co C M KD L O C O

KD CT) co r » co C T L O o C M O co C M

KD 00 KD T -H T -H co co

co ^ m ^ co CTi CO y-i C O

CO ^ ^ CM r>» 00 CT) CT) CT)

l>- KD C O O T -H

T -H KD co L O co CO CO N ^ O l CT) CT) O O O •r-i T-H C M C M C M

C M C M L O L O T -H

TJH CT) C O 00 CT)

CT) C O C M C M L O

O T -H C M C M C M C M C M C M C M C M

^ co co O L O

T -H o C M

KD co o ^ C O

CM C O ^ ^ ^ C M C M C M C M C M

^ i H ^ ^ c M i n i o ^ m c o C O C O C D C O C O ^ C O O ^ ^ O C M L O C T ^ C M ^ D C M C M ^ C O

r ^ C M C O L O C O C M C O L O C M C M r ^ ^ L O C T ) _ . - - . - . U J Li J <_N( L^J l ^ - T " 1 Li J U ) <• ' T—I C O CT) ">—1 T—I O C 0 O C M r ^ O C 0 C 0 C M C 0 0 0 0 0 C M C T ) i O 0 0 L 0 L O T ^ T - H O

C M T -H ^HTHHTHHriHrHrHtNWH T - H T - H CM T - H

C M KD co co T - H T - H co co co o C T ) CT) T - H o o o o

CT) L O KD CT ) L O T -H 00 CT) C O T -H O T H co T^H T -H T -H C M C M O C O C M

m ^ rn m co ^ N

co co T -H co L O o CM CM CO CM KD

^ O N C O C O O H W c n ^ i O ^ N C O O l O T H i N C O ^ i O ^ i ^ N N N c o c o c o o o c o c o c o c o c o c o c ^ c T ) C ^ c j ) C ^ c r ) O ì KDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKDKD

Page 45: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII

m o a í C M c o ^ ^ o o N O ) ^ O H , m o o c o c o i O H C O - " — » H H ( N H rH t N ( N

659

co co Oì LO C O O csr CT> o Oí co C7> CT> co CO O C M o C M LO O) co O LO m c o LO C M Oì O o O CT> T-H LO co co O LO CT>

LO oo O T H Oí C O 1—1 T—( csr T-H co co co Oí 00 Oí CT) LO o co O o O O o O O o o O) co co co

CT) CM O T i CM CO T-H CT) CO CO * - H CM KD O LO CO CO CO t>* LO iO LO N N 00 CM CM CM CM CM CM CM

TJH TJH C O <*D L O L O O •«—< O ••—i co o t^-

CO ^ O Oí O) CTi CT) O T—i T - i CM CO CM CM CO CO CO CO CO

O <£) a i co CTJ C M CT) TJH L O O ^ L O H N (£i

rJH ^ LO I O tN N CO CO co co co co co co

^ a i c o i o o o ^ o c o c o H r H o c n ^ c o ^ N O i o c o c o C O C O C O ^ C M ^ C ^ ^ c O L O ^ ^ i ^ t ^ C s i O C O T h ' O C T ì ^ O ( N C O ^ ^ C N I C O C M O I ' O ^ C M L O C O C O ^ U D ^ C O L O L O C O

c o r ^ i O L O ^ o ^ c o c M i ^ o c M i - H c o o ^ o r ^ r ^ c r j T — I r H O O C O O C O C O C i N ^ C O L O ^ C O C O L O O O C O ^ ^ L O C M

^ ^ c o c T j ^ c o c r i c r i T - t c o O C M c o r ^ c o o O L O i O L O

O C T ) T - H C M L O < > O U D O C O ^ C M C O C M C O ^ D C O T - H C O C M L O C M C M T - H C M O c r i O C M ^ T - H O L O c o C M C M C M - — i C M C M C M C M C M C M C M

N C O C ^ O ' H ( N C O ^ i O ( £ ) N C O C f l O T H C v i C O ' * L O l D r s O ^ C T ) C T > O O O O O O O O O O T - H ^ H ^ ^ H ^ H ^ ^ < r H

Page 46: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

D A V I D S. R E H E R

CT) o o o O o o co T—1 m CO co o m o CT) CO o CM CM o r o CT) CM CM co CT) co co r>. T—( o CT) CT) CT) CO CO o

T—1 i - H

o CT) i n O m m m co CM m CT) m o J > . co CT) CT) CT) CO m CM co CM CM CT) o co m CT) <£> O CO CM

o i — i CO O CM CM CT) <£> o t » CM r>» CO CT) CM CM CD CD r>» L O m co O VD ,—t m CO i — i CT) CM m m CT)

co cr> CT) CT) CT) CT) co m <£> CO o o t£> CT) 1—1 T—1 i — i 1—I T-H CM CM CM

CM o m cr> O CM co m O r>« o CO CT) CO co m co CO O CM co m o !>. T-H o O VD O o CO o

i n m co CM CM CM CT) m co O CM CM T—t

CD o i—t csr CO m co CT) CT) i - H CM co ^ <r> 00 CT) o CO ^ ^ m m m m m m m m <£>

co CM m o o CM CO O o CT) CO CM CO T—H CD m m o CM m m m co m CT) o o CT) m co co m <£> CM co m m m !>. o

i—t i—( CM

m o m m ^ CT) CT) CT) 1>* i — • CT) o o CD T—1 vo i — i CT) m i n O m O co m o m CO

i—1 csr CM CM CM CM CM CM co CM CM CM co CM CM CM CM CO

m CM CO CT) o CO co co CM co CM 00 m CO <£> CO CO CO CT) co CT) CM o m CD CO i—H CO CT) Ta­

m <sD <r> CO CT) o CO CO O co CO CO i—t i n CNf CNf csr CM CM CM CM CM co CM CM CO CM CO co co CO CO CO CO CM

co CT) o i—t CM co m t . CO CT) o CM co m r>. co 1—1 CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM co co co co CO co CO CO CO

!>. !>.

Page 47: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿ M A L T H U S DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMIA, SIGLO XVIII

N O C O C O ( N n O O ^ ( N ^ T j H ( N O O O ^ ^ i n O H ^ i-I co i n r^' ¿ ( ¿ T - ¡ co cri <£> -—I <£> ^ cri cri L O r->' co -i—l y—i T—( -i—I i—I I T—I C O ~<

c £ > o ^ r ^ < ^ c o ^ c r > c o r ^ r ^ r ^ i o ^ ^ c ^ c o o o c r i - R H T ^ t r > o c o ^ ^ a i ^ a ^ c o N M O c r i o i ^ i n c o i x i c r j t N O ^ ^ ^ ^ c o r ^ o r ^ c o ^ L O c o i o r ^ ^ — I C M O O C O ^ O O O t N a j o o ^ c o ^ h . o c o c o c o a i ^ c o a i O ' H ^ o c o c o

^ i D l O ^ C O C M O N O O i O m O C O O O N C M N H C O H C O i H N c o ^ O i c o N O ^ ! £ ) ^ c o m ^ L o c O ' H ( D c o N L n o L O r N N N N C O f N n M r s ^ i O O c n C O ^ N N C O l N I N 0 ^ c M c n ^ i n t N c o a ) O ^ C M c o c n ^ ( X ) i N . c o o ^ ^ ( N

c n c o c o o ^ N i n ^ ^ i o ^ i o ^ ^ N c r i c o c N i c O r H c o a ) C O C O ^ ^ ^ N r N C D C O r H i D O O ^ í O O ^ ( N < £ ) i n i O O m ^ D ^ m o N r s N ^ c o a i c o a i c o c o c o ^ c o ^ O N

^ O ^ ^ C O C O O ^ O O ^ H í D C O O C O a i i O C O T H C M O O ^ C O C n ( N C M C n N C O W C O C O C M r H C M C n ( N C M ( N C M C O C n c O

O Í i o co o L O m ^ CT> CO 00 CT) O rt< ^ H CN (N M D c o co co co co co co

CO ^ L O co •<—i L O o o L O CM L O CO CO O C O C O C O ( N ( N ^

r>. co o CM ^ C O C O C O ^ C O -R-T CM C O O CM L O L O

^ C O TJH T}H TJH

c ^ o ^ c s i c o ^ L o ^ i ^ c o c T ^ o ^ c M c o T h L o ^ r ^ c o c r > C O ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ L O L O L O L n i O l O L O L O l O L O

Page 48: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

D A V I D S. R E H E R

^ H O c o ^ c o ^ M o m c o o c o c o o c o ( N H O i c c o o T—1 L O 00 CO KD CM co co CM CT) CD O co

T - H T - H T - H

o KD T - H o KD CO C O co KD o o o o o o O O O o o L O C O T - H CM O O o o o o o o O o o o co r - o CO CM O o I > . KD o o co ^ CM o CM

CD co L O T - H L O co C O co L O KD co o L O T - H co CM T - H T - H o CT) T - H T - H L O CO KD L O KD CD 00 o

CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM co

CM L O KD L O O L O co C O C O co L O o KD T - H co T - H CD o L O CT) L O CO CT) co co L O L O KD co C O T - H L O CM co

CM L O CT) KD t» T - H o CO CM L O CT) CD co O L O o L O KD CO O CM co L O KD CT) o T - H CM KD CT) T - H CM

00 co 00 00 CO CT) CT) CT) CD CT) CT) CT) o o o o o o O T - H T-1

KD CD T - H O CO T - H CO co T - H CO co o co T - H co CD KD CD L O L O co co co L O CD o T - H L O CM T—1 C O O CD T - H CM C O CM L O co CM C O L O co

00 T - H CO co co CM co L O co CD CM CM CD L O O L O co L O co T - H L O T - H CD CM o CD o co T - H CM CM C O CM L O co co C O co co co CM CM KD L O

CM CO CM CD CD L O KD co co T - H T - H T - H CM T - H L O CD T - H L O T - H

O 00 co 00 CO T - H 00 L O CM CD CM L O co CM L O KD L O KD CD O o T - H CM T - H T - H KD T - H co KD o CO

co L O L O L O L O L O L O L O L O L O L O L O KD L O

O T i ( N c o ^ m ^ N o o o ^ O T H ( N c n ^ i o ( ü N c o a i o t x > ^ ^ ^ ^ A D ^ ^ ^ ^ i ^ i ^ i ^ r ^ i ^ r ^ i ^ r ^ t ^ i > . c o

Page 49: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

¿MALTHUS DE NUEVO? POBLACIÓN Y ECONOMÍA, SIGLO XVIII 663

1-H O O

Oí Oí

Oí L O 1—1

co Oí

L O o Oí CT) Oí Oí CT) Ì - H Oí

1—t o r

o o !>.

o o ^

O O Oí

O O C O

o o o

o o

o o Oí

o o

o o CD

co <£>

CD o L O

co o co

CT) ^ o

CT) o co co

co co co

co co

1—1 o r L O

O Í CD CM

C D CD Oí

^ Oí co

co O co

Oí co

o co co

O ) L O co

co

co

co

co

co C O CT) co

CT)

co

co co co

co

co co co co

co

o co co

o r

co

CT) co

L O

CO

o o L O C O

o CD CD

CD

O

o

co

Oí co co

L O 1—1 CD

o co co o

co

CD L O

co co co

CT) ! > . C O

CT) Oí

o CT)

o CT)

CT)

co CD o

co L O CD C D CD CD o Oí

1—1 Oí

Oí Oí

Oí Oí Oí Oí

!>. Oí

co Oí

CT) Oí co

co co C O

L O co co

co co

CT) L O CT) CT) 1—1 L O L O C O 1—1 Oí L O Oí o CT) <r> CT) CT) o Oí CT) co 1—1 I-H <£> co Oí o co co co Oí I—H co L O O co

L O o co o Oí L O co L O L O co <£> !>«• <£> co co o L O C O T—i I—1

Oí 1—1 co co o Oí Oí Oí Oí Oí Oí

CT) co co L O co o CM CM T-H o co o CT) 1—1 1—1 Oí o co 1—1 co o 1—1 co L O T H co CT) co CT) 1—t r>. T—t CO o CM o co Oí L O Oí co L O L O Oí co 1—1 L O L O L O co L O L O L O

CM Oí co CM o co Oí T—1 co CD 1—1 o CD CD L O c o CT) co x> o 1—1 CD 00 L O co co co CM co CD o

Oí co CO co co o "•—1 co CM o L O L O co L O co L O L O <£> L O L O <£>

^ O Í C O ^ L O ^ l ^ C O C D O ^ O Í C O ^ L O ^ r ^ C O C D O ^ O Í C O C O O O C O C O C O C O C O C O C O C D C D C D C D C D C D C D C D C D C D O O O O N N N N N r > . l > N N N t N N t s N N I N N N h . N C 0 C O C O C 0

Page 50: ¿malthus de nuevo? población y economía en méxico durante el

664 D A V I D S. R E H E R

co ^. co L O © C O o T-H L O © L O CM co CM co © <£> i—1 T-H T"H CM CM co CM co CM CM

CT) L O o CO CT) (Ti T-H C O L O L O

CT) co CO <£> CM CM CM <£> co CO

CM CT) O CM CM co L O L O L O co

o 0 0 CM T—1 CT) CM CM VD C O L O CT) CM co C O o CM o CO CT) 0 0 0 0 co T -H CM

co L O L O VD o CT) O o co T-' o T-H CM co L O co O T-H o co L O

L O L O L O L O L O L O

w u 5

co L O CM CM CM <£> L O C O O C O co <£> o o o CM o CM o T -H CT) r>. CM co CM co L O C O 0 0 T-H L O O 0 0 CM C O CT) C O CM CM CM CM CM co CM CT) CM co co co co

CO <£> T-H CT) CT) co CT) CM 0 0 T-H CM CM co L O

CM CT) CT) T-H CT) L O i o CT) co 0 0 CM CM C O CT) CT) C O L O L O co L O co co L O o co <«0

L O T-H co CM o CT) O L O CT» L O T-H T—t o CT) o CM L O <£> T-H co co o L O CT) o

L O CM co CO CT) CO T-H O L O

<£> L O L O VD L O CO CO

L O 0 0 CT) o CM co L O co CT) o T -H CM o o o o o o T-H T-H T -H T -H T -H T-H T-H T -H T -H T-H CM CM CM 0 0 0 0 0 0 CO 0 0 0 0 0 0 0 0 co co co co co co co co co co co