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Edição 633 - 29.07.2016 Informativo eletrônico semanal do mandato Manifestação no domingo vai reforçar Fora Temer e Nenhum Direito a Menos este domingo (31), atos nacionais que reúnem todas as forças que lutam contra o golpe e exigem a volta da democracia vão ocorrer pelo Brasil. O PT/RS, junto com o PCdoB, a Frente Brasil Popular, o Povo Sem Medo, a Frente de Lutas pela Democracia, a CUT, a CTB, o Levante e tantos outros, convoca toda sua militância, filiados e lideranças para estarem no ato do dia 31, a partir das 14hs, no Parque da Redenção, em Porto Alegre (RS). O ato intensificará a campanha “FORA TEMER” e “NENHUM DIREITO A MENOS”. Parlamentares da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, vereadores, prefeitos, sindica- listas, lideranças dos movimentos sociais e o público em geral deve estar presente nesta manifestação. pesar de aumentar a arrecadação do RS com a venda da folha do Banrisul, que agregará um R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos; com a postergação dos repasses dos recursos mensais de pagamento da dívida dos estados com a União pela recente renegociação, que deve deixar retido mais de R$ 1,9 bi; e com o aumento de impostos linear no início do seu governo, que penalizou toda a sociedade gaúcha, e que significará neste ano R$ 2,1 bi (já descontados a parte dos municí- pios); o que soma 5,2 bi de arrecadação a mais do que sua forma ordinária só em 2016, o governo Sartori segue penalizando os servidores públicos pela crise no RS. Não obstante isto, os servidores da Fazenda contestam os atuais números do governador Sartori. Segundo a Afisvec, o ICMS cresceu 5% em julho se comparado com o ano passado. O presicdente da entidade afirma, ainda, que a receita total de ICMS de 2016 será 5% maior do que em 2015. Este é o governo Sartori e este é o histórico do PMDB na gestão do RS: aumento de impostos, cortes nas políticas sociais, paralisação das obras de infraestrutura, arrocho e parcelamento de salários dos servidores. Sartori penaliza servidores enquanto funcionários da Fazenda contestam seus números N A (DES)GOVERNO NO RS

Manifestação no domingo vai reforçar Fora Temer e ... · do dia 31, a partir das 14hs, no P arque da R edenção, em P orto Alegre (RS). ... tas questionassem a façanha em meio

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Edição 633 - 29.07.2016Informativo eletrônico semanal do mandato

Manifestação no domingo vai reforçarFora Temer e Nenhum Direito a Menos este domingo (31), atos nacionais que reúnem todas as forças que lutam contra o golpe e exigem a volta da democracia

vão ocorrer pelo Brasil. O PT/RS, junto com o PCdoB, a Frente Brasil Popular, o Povo Sem Medo, a Frente de Lutas pelaDemocracia, a CUT, a CTB, o Levante e tantos outros, convoca toda sua militância, filiados e lideranças para estarem no atodo dia 31, a partir das 14hs, no Parque da Redenção, em Porto Alegre (RS). O ato intensificará a campanha “FORA TEMER”e “NENHUM DIREITO A MENOS”. Parlamentares da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, vereadores, prefeitos, sindica-listas, lideranças dos movimentos sociais e o público em geral deve estar presente nesta manifestação.

pesar de aumentar a arrecadação do RS com a venda da folha do Banrisul, que agregará um R$ 1,2 bilhão aos cofrespúblicos; com a postergação dos repasses dos recursos mensais de pagamento da dívida dos estados com a União pelarecente renegociação, que deve deixar retido mais de R$ 1,9 bi; e com o aumento de impostos linear no início do seugoverno, que penalizou toda a sociedade gaúcha, e que significará neste ano R$ 2,1 bi (já descontados a parte dos municí-pios); o que soma 5,2 bi de arrecadação a mais do que sua forma ordinária só em 2016, o governo Sartori segue penalizandoos servidores públicos pela crise no RS. Não obstante isto, os servidores da Fazenda contestam os atuais números dogovernador Sartori. Segundo a Afisvec, o ICMS cresceu 5% em julho se comparado com o ano passado. O presicdente daentidade afirma, ainda, que a receita total de ICMS de 2016 será 5% maior do que em 2015. Este é o governo Sartori e esteé o histórico do PMDB na gestão do RS: aumento de impostos, cortes nas políticas sociais, paralisação das obras deinfraestrutura, arrocho e parcelamento de salários dos servidores.

Sartori penaliza servidores enquantofuncionários da Fazenda contestam seus números

N

A

(DES)GOVERNO NO RS

02

(DES)GOVERNO SARTORI

om a destemida ausência do gover-nador Sartori no Piratini, nesta quinta-feira (28), o anúncio do novoparcelamento salarial atinge o nível maiselevado na repetição dos deboches comos trabalhadores públicos do Executivoe, por decorrência, com os próprios ser-viços prestados aos cidadãos que pagamimpostos aumentados pelo governo.

O depósito de uma parcela pífia deR$ 650,00 inferior ao salário mínimo éuma afronta, como criticou imediata-mente a direção do Sindicato dosEscrivães, Inspetores e Investigadoresda Policia Civil do RS (Ugeirm)

“Os policiais devem aprofundar ain-da mais a Operação Padrão, como res-posta a essa afronta do governoSartori/PMDB. Agora é a hora de redu-zirmos as atividades da Polícia Civil aomínimo possível e pararmos completa-mente com as operações policiais. En-quanto o governo zomba da nossa cara,nós colocamos nossas vidas em risco,mesmo com salários atrasados e nos-sas contas vencendo. Temos que mos-trar para a população que não somosmarionetes nas mãos desse governoincompetente. Não vamos servir degaroto propaganda, enquanto nossos

Deboches repetidos com o servidor e o cidadão

salários são parcelados e recebemos R$650 no fim do mês. É hora dos Agentese, também, os Delegados seposicionarem. Vamos procurar a ASDEPe propor uma ação conjunta contra oparcelamento dos salários. Afinal osdelegados também estão sendo desres-peitados com o parcelamento dos salá-rios e não podem assistir passivamen-te a esse descalabro do governo Sartori/PMDB”, disse Fábio Castro, vice-presi-dente da Ugeirm, segundo o jornal Sul21. “O secretário da Fazenda do gover-no Sartori, Giovani Feltes, afirmou queos demais depósitos devem ser feitosaté o dia 19 de agosto, mas o governopontua que novos pagamentos podemocorrer ainda nesta sexta, embora nãohaja confirmação disso”.

Jogar a culpa nos ombros franzinosdos servidores, cada vez mais castiga-dos, é a estratégia primaríssima queSartori adota há um ano – e não apenasnos últimos seis meses de remunera-ções a prestações, como a mídia tentaincutir no imaginário coletivo.

Uma rápida pesquisa da cronologiada administração mostra que em julhodo ano passado Sartori não pagou emdia os salários, demorando-se 11 dias

para saldar a folha.Pimpão e pomposo, ao seu estilo

fanfarrão e piadista, mesmo atrasadoem sua obrigação, Sartori convocou aimprensa para divulgar que tinha, afi-nal, pago, em agosto, todos que tinhamtrabalhado. De cara amuada, falou, fa-lou e sequer permitiu que os jornalis-tas questionassem a façanha em meioao primeiro ano de governo.

E isto que os jornalistas, comprandoa versão do caos herdado e dos cofresraspados, foram suaves e ternos emmanchetes e títulos no dia seguinte: “Go-verno anuncia pagamento em 4 parcelasdos salários dos servidores” (G1); Gover-no estadual confirma salários de agostoem quatro parcelas (Rádio Gaúcha); Con-fira o calendário de pagamento do salá-rio de agosto dos servidores (ZH).

Se o governo não paga integralmenteos servidores, não investe em saúde, edu-cação e segurança, sequer possui proje-tos para o futuro e muito menos planeja odesenvolvimento econômico do Rio Gran-de; acena como uma LDO que só eternizaa continuidade desta penúria, serve parao quê, mesmo, este Executivo?

C

Com as portas do Palácio Piratini fechadas à população nesta sexta-feira (29), governo Sartori parcela salário dos servidores mais uma vez

Paulo Soares

Texto de André Pereira

TABAÍ

03

deputado estadual Adão Villaverde (PT) acompanhou overeador de Tabaí Anderson Vargas na quarta-feira (27) emreunião com o coronel da Brigada Militar Jair Euclésio Ely e odelegado da Polícia Civil Jorge Luiz Soares, na sede da Se-cretaria Estadual de Segurança Pública, em Porto Alegre.

Representando o prefeito do município, João Brandão,Vargas expressou preocupação com a crescente onda de vio-lência e criminalidade que, a exemplo do que vem ocorrendono RS, tem assolado Tabaí.

O vereador solicitou aumento do efetivo da Brigada Mili-tar na cidade, que atualmente conta com um único brigadiano,que também atua em Paverama. A reunião contou ainda coma presença de João da Rosa, morador do município, que re-presentou a comunidade.

Em busca de mais segurança para o município

O

CAMAQUÃ

m Camaquã no sábado (23), o deputado estadual AdãoVillaverde participou de atividade organizada peloSindiVigilantes do Sul que reforçou a defesa de importantesprojetos para a categoria, como a Lei Anticalote, apresenta-da por Villaverde na Assembleia Legislativa; o projeto Vigi-lantes 24 horas nos bancos, proposto pelo vereador enge-nheiro Carlos Comassetto na Câmara Municipal de Porto Ale-gre; e a retomada da luta pelo piso nacional da categoria.

Vigilantes reforçam luta da categoria

E

ocorrência de assaltos a bancos,que já era muito alta, ganhou umnovo componente, extremamenteperigoso, nos últimos tempos, queé o uso de explosivos pelos crimino-sos, levando pavor até mesmo a ci-dades pequenas, pois as agências epostos bancários desprotegidos tor-naram-se um chamariz para os as-saltantes.

Além dos riscos já conhecidos,temos uma preocupação muito gran-de de que ocorra uma tragédiaprovocada por uma explosão mal

Chamarizde assaltos*

A

LORENI DIAS**

calibrada pelos criminosos, fazendovítimas inocentes, pois muitas agên-cias funcionam no térreo ou vizinhasa imóveis residenciais.

É por isso que nosso sindicato, oSindivigilantes do Sul, e os sindicatosde vigilantes de Pelotas, Uruguaiana,São Leopoldo, Novo Hamburgo e La-jeado estão em campanha pela implan-tação da vigilância armada 24 horasininterruptas nas agências bancáriase cooperativas de crédito, inclusivenos finais de semana e feriados.

Incluímos no projeto a exigênciade equipamentos de segurança comoportas com detector de metais,câmeras de monitoramento, biombos,divisórias e o escudo de proteção parao vigilante, entre outros. É uma pro-posta que traz mais segurança a to-dos, juntamente com a geração demais empregos.

Em mais de 30 municípios o pro-jeto já foi aprovado e está em viasde votação em outros 30, pelo me-nos. É um projeto com amparo naConstituição Federal e em decisõesdo STF sobre matérias afins, haven-do precedentes como as leis muni-cipais que regulam o tempo de es-pera nas filas e a instalação de por-tas giratórias, por exemplo.

Sendo assim, é justo e urgenteque os bancos, que auferem gran-des lucros até mesmo na

atual crise , invistam em mais se-gurança para seus funcionários, cli-entes, vigilantes e à comunidadeonde exploram sua atividade econô-mica.

*Artigo publicado no jornal Correio do

Povo em 28 de julho de 2016

**Presidente do Sindivigilantes do Sul

ARTIGO

Porto Alegre perdeu a alegria e ademocracia, dizem Raul Pont e Silvana Conti

MARCO WEISSHEIMER

Há muito tempo que ando nas ruasde um porto não muito alegre…”. A pro-fessora Silvana Conti lembrou a letrada música “Horizontes”, de ElaineGeissler, para dizer como vê a cidadede Porto Alegre no presente. Definidacomo candidata à vice-prefeita, Contiteve na tarde de quarta-feira (27) oprimeiro encontro público com seu com-panheiro de chapa para disputar a Pre-feitura, o ex-prefeito da Capital, RaulPont. PT e PCdoB escolheram um dospontos mais tradicionais da cidade paraconfirmar a aliança para a eleição mu-nicipal. Acompanhada da deputada es-tadual Manuela D’Ávila, da vereadoraJussara Cony e de dirigentes do PCdoB,Silvana Conti se reuniu com Raul Pontpara um café na banca 40 e uma con-versa com jornalistas.

Questionada sobre o estado atual dacidade, a professora da rede municipalde ensino e diretora do Sindicato dosMunicipários de Porto Alegre (Simpa) afir-mou que a capital gaúcha perdeu a de-mocracia e o foco. “Nós tínhamos umagestão democrática na cidade, com es-paços de diálogo com a população. Essesespaços não existem mais. Como estátentando fazer agora em nível nacional,a direita acabou com a democracia emPorto Alegre, que é hoje uma cidade semfoco e sem projeto. E quem sofre com

isso são as pessoas que vivem aqui. Euconheço Porto Alegre como a palma daminha mão e realidade que vemos hoje éde uma cidade com muitos moradores derua, com a juventude negra sendocriminalizada e mulheres sem consegui-rem dar sustento a suas famílias”.

A deputada Manuela D’Ávila destacoualgumas características de Silvana Contique, na sua opinião, agregam muita qua-lidade política à chapa PT-PCdoB na dis-puta pela Prefeitura de Porto Alegre. “Agente fica muito feliz em ter uma mili-tante como a Silvana participando dessachapa. Ela representa o que existe demais transformador hoje: é uma militan-te da luta dos trabalhadores e em defesados direitos humanos. É uma militantehistórica do movimento de mulheres”. Adefesa da retomada da democracia nacidade e dos direitos da população foienfatizada pelos por Conti e Pont. O ex-prefeito da capital relatou uma conversaque teve com uma mulher negra na ma-nhã desta quarta, na qual ela relatou, alar-mada, nunca ter sentido tanto racismono dia a dia como nos dias atuais.

Raul Pont relatou também que, emdiversas conversas que tem realizadopela Capital, tem ouvido uma mesma re-clamação contra a ausência de democra-cia que marca Porto Alegre hoje. Em umadessas conversas, contou, moradores de

Belém Velho manifestaram-se totalmen-te contrários à construção de um condo-mínio de luxo na área da Fazenda do Ara-do, na zona sul da cidade. “A democra-cia participativa se tornou umpatrimônio de Porto Alegre. Ontem, emuma ótima conversa que tivemos na As-sociação de Moradores da Restinga, aspessoas cobraram que querem ser ouvi-das e participar da tomada de decisõesque tem a ver com suas vidas. Hoje,elas vão a reuniões, definem priorida-des e as coisas não acontecem”.

Pont e Silvana Conti falaram tambémdo contexto nacional que cerca a eleiçãomunicipal deste ano e sua relação comos problemas dos moradores de PortoAlegre. “Hoje, praticamente todos osprogramas sociais do município vêm daUnião. Os golpistas que assumiram apresidência estão desmontando essesprogramas, o que atinge especialmentea população que mais precisa. Se elescontinuarem lá, vão aprofundar a políti-ca recessiva, o que atingirá diretamen-te estados e municípios”, disse RaulPont. Na mesma linha, Silvana Conti de-fendeu que, na disputa política desteano, não é possível ficar em cima domuro. “Ou se é contra o golpe, ou se éfavor dele. Temos um alinhamento ne-fasto de políticos e governos do PMDBhoje, com Temer, Cunha, Sartori e Melo.Vamos lutar para romper esse alinhamen-to. A aliança que estamos construindovai muito além do PT e do PCdoB. É umaaliança com os movimentos sociais e coma população da cidade”.

Ainda no plano das alianças, Raul Pontrelatou um telefonema que recebeu deum histórico dirigente popular da cida-de, ligado ao PDT, que afirmou que, casoVieira da Cunha desista de concorrer eo PDT decida apoiar Melo, fará campa-nha para o candidato do PT. Pont voltoua defender que os partidos que estãohoje no campo de luta contra o golpemantenham uma relação de civilidadeno primeiro turno e depois, em caso desegundo turno, debatam a construçãode uma aliança.

Guilherme Santos/Sul21

ELEIÇÕES 2016

04

Leia mais em http://goo.gl/bKHpVr

A democraciaparticipativa se tor-nou um patrimôniode Porto Alegre. On-tem, em uma ótimaconversa que tive-mos na Associaçãode Moradores daRestinga, as pessoascobraram que que-rem ser ouvidas eparticipar da toma-da de decisões quetem a ver com suasvidas. Hoje, elas vãoa reuniões, definemprioridades e as coi-sas não acontecem

Raul Pont

PORTO ALEGRE

m Bom Retiro do Sul na noite desexta-feira (22), Villaverde partici-pou do Encontro da Juventude Regi-onal, que também oficializou o lan-çamento da pré-candidatura do com-panheiro Filipe Turatti. Para o parla-mentar, “foi um grande momentoque reforçou a importância da parti-cipação d@s jovens na política”. En-tre os presentes, o presidente do PTdo município, Claudio dos Santos eRenata Rodrigues, da PUC, da juven-tude do Partido.

E

05

Deputadoparticipa de

encontro comapoiadores de

MargareteMoraes

a noite de quinta-feira (28) Villaverde participou do encontro que reuniu amig@s e apoiadore(a)s de Margarete Moraes,pré-candidata à Câmara de Vereadores em Porto Alegre. A atividade, no Sindibancários, no centro da capital, tambémcontou com a participação do pré-candidato a prefeito Raul Pont e relembrou das conquistas da cidade na época da adminis-tração petista. Para Villaverde, foi um importante momento de debate sobre a atual conjuntura política e as sobre aspolíticas de cultura para a capital gaúcha. Entre os presentes, lideranças comunitárias e representantes do movimento deartistas, das mulheres, dos jovens, d@s negr@s, da economia solidária, recicladores, entre outros. Na segunda-feira (25),Margarete também promoveu encontro com lideranças das comunidades da Zona Leste para debater políticas públicasvoltadas para a área da cultura na capital. Também presente no encontro, que ocorreu no Salão da Igreja São Judas Tadeu,Villaverde destacou a trajetória de Margarete, que já foi vereadora e foi representantes do Ministério da Cultura na regiãoSul durante o governo Dilma.

N

BOM RETIRO DO SUL

Filipe Turattioficializa pré-candidatura a

vereador

O companheiro e vereador Rui Lorenzato, de Passo Fundo, foi confirmadocomo pré-candidato a prefeito no município. Na foto, Rui (de casaco marrom),aparece ao lado do presidente da Câmara de Vereadores de Erechim, LucasFarin, de Valério Lopes, da Fegam, e de Ivar Pavan, ex-secretário estadual eex-presidente da Assembleia Legislativa do RS.

PASSO FUNDO

Rui Lorenzatoé pré-candidato

a prefeito

SÃO LEOPOLDO

No dia 5 de agosto, ocompanheiro Dudu Moaresoficializa sua pré-candida-tura a vereador em SãoLeopoldo.

ALEGRETE

06

Na convenção que homologou PretaCastro Mulazzani como pré-candidata àprefeita em Alegrete, Jeferson Bruningcomo pré-candidato a vice e os pré-can-didatos a vereadores do PT, o deputadoestadual Adão Villaverde, natural do mu-nicípio da Fronteira Oeste, manifestou-se lembrando as importantes conquis-tas dos últimos oito anos de adminis-tração no município. A Unipampa foi umdos exemplos citados.

O ato, que ocorreu na Câmara de Ve-readores de Alegrete no domingo (24),reuniu apoiadores e militantes do par-tido que declararam apoio à chapa. Con-fira a manifestação de Villaverdeacessando https://goo.gl/lCBFfV

Preta pode ser a primeiramulher prefeita do Alegrete

á uma efervescência no cenário eleitoral muito grande no Alegrete em razão da candidaturada primeira mulher concorrente ao cargo de prefeita, Preta Castro Mulazzani, atual vice-prefeitapetista do prefeito peemedebista Erasmo Guterres da Silva. Preta tem o apoio do próprio.

Contrariado com a quebra do acordo que havia entre as duas siglas, Erasmo desfiliou-se doPMDB, com quem o PT tinha celebrado aliança vitoriosa em 2008 e 2012.

Com uma carta em que honra a lealdade ao acordo com Preta, Erasmo reforça o apoio jádeclarado pelo líder histórico do seu partido Adão Faraco, ex-prefeito e atual vereador que lideraa bancada peemedebista na Câmara Municipal.

Em quase uma página inteira do jornal Expresso Minuano, na sexta-feira (23), Faraco desta-cou que um terço do diretório municipal do PMDB de Alegrete repele a parceria do partido com oPP, “seu mais feroz adversário” desde os tempos da Arena.

E manifesta inconformidade elencando cinco pontos de discórdia com a dobradinha PP/PMDB.Preta vai liderar uma aliança com sete partidos que inclui o PDT - com o candidato a vice,

vereador Jeferson Brüning - PTB, PCdoB, PR, PS e PPS (Coligação O Povo Pode Mais) e dissidentesdo PMDB que concordam com Faraco e Erasmo.

É com tristeza e pesar que nos solidarizamos com a família, amigos e companheiros do PDT pela perda irreparável de GilbertoGonzalez, que deixou a comunidade alegretense comovida na noite desta terça-feira (26) ao ser vitimado por um infarto, aos 59anos. Acolhido pela comunidade alegretense, ex-bancário, engajado no meio político e de militância comunitária, Gilbertonotabilizou-se como histórico trabalhista e competente articulador partidário, especialmente na construção da política queuniu as pré-candidaturas de Preta Mulazzani e Jeferson Bruning em prol do Alegrete.

Por muitos anos ele foi funcionário da extinta Caixa Econômica Estadual, até o fechamento da agência. Coordenou acampanha, em Alegrete, do deputado federal Afonso Motta (PDT), do qual era assessor.

Também foi vice-presidente da UABA, militante do Movimento Comunitário e sempre se destacou pelo envolvimento juntoà comunidade. Os homens passam mas a sua memória permanece viva na dimensão e significado da dedicação coletiva aosoutros, pela construção de um mundo melhor para todos. Viúvo há um ano e 11 meses, com dois filhos, Gilberto Gonzalez seráinesquecível, sobretudo, por seu legado de solidariedade e engajamento na construção de um mundo mais fraterno e humano.

ATÉ SEMPRE, COMPANHEIRO GILBERTO GONZALEZ!

MEMÓRIA

A lealdade de Erasmo e o apoio de Adão Faraco

H

ARTIGOS

07

ideia era boa. Combater acorrupção. Eles se vestiram de verde eamarelo e foram às ruas. Eram homense mulheres de meia-idade com algunsanos de trabalho pela frente. Eram se-nhoras e senhores aposentados. Eramjovens preocupados com o futuro. Acausa era tão urgente que, para tiraros corruptos do governo, aceitaram co-locar no lugar deles gente de reputaçãoduvidosa, mas que lhes parecia menospior. Panelas bateram. Manifestaçõesmultiplicaram-se. Parques antes reser-vados ao lazer das elites viraram pal-cos de ação política.

O governo corrupto caiu. Os ex-ali-ados dos depostos assumiram as réde-as do país. Para deslumbramento dochamado mercado, anunciaram o quepretendem fazer: reforma da Previdên-cia, desmontagem da legislação traba-lhista e reformulação dos programassociais. O cinquentão de camisa da CBF

Efeitosperversos*

A

JUREMIR MACHADO**

que lutou contra a corrupção do antigogoverno e que aceitou o pretexto parao impeachment como suficiente desco-bre a sua nova realidade: em lugar dese aposentar dentro de quatro ou cincoanos, terá de trabalhar, na melhor dashipóteses, mais 40% além do tempo pre-visto, ou, na hipótese intermediária,até 65 anos de idade, ou, ainda, quemsabe, até 70 anos de sua vidinha.

O aposentado, que se sentiu de vol-ta à ativa enrolado na bandeira nacio-nal, recebe o seu quinhão: o reajustedas aposentadorias será desvinculadodo aumento do salário mínimo. O seuganho, depois de ter trabalhado muito,vai minguar mais a cada ano. Além dis-so, rubricas com porcentagem de gas-tos obrigatórios no orçamento federal,como educação e saúde, perderão essecaráter impositivo. Jovens e aposenta-dos viverão o mesmo drama na hora damaior necessidade: o Estado poderágastar menos em educação e em saú-de. O cenário de horror é apresentadocomo o portal do paraíso.

O trabalhador que só queria um paísmais honesto fica sabendo que algunspensam em fazê-lo trabalhar 60 ou 80horas semanais até que complete 70anos de vida. O plano inclui‘‘flexibilização’’ da jornada diária de

trabalho e dos salários: leia-se, traba-lhar mais e ganhar menos. O negociadodeve prevalecer sobre o legislado. Tra-duzindo, a lei não vale mais. Os ricosriem sozinhos. A mídia mancheteia:“País dá sinais de recuperação”. FMIfala em crescimento. Programas comoCiência sem Fronteiras dispensam alu-nos de graduação.

Pobres dos velhinhos aposentados,coitados dos jovens, que pena dos bra-sileiros próximos da aposentadoria,acreditaram que o maior problema dopaís era a corrupção e que os novosdonos do poder trariam honestidade,transparência e progresso. Sabem ago-ra que eles não querem novas eleiçõespor uma simples razão: nas urnas, nãoobteriam votos para implantar reformasque assaltam direitos adquiridos, sa-queiam a plebe e enchem de alegria eganhos os donos dos camarotes nacio-nais. O remédio, além de amargo, temefeitos colaterais nefastos. Mata o po-bre para engordar o rico. É macabro.

— Vão nos roubar até a pensão —exclama um velhinho.

*Artigo publicado no jornal Correio do Povo

em 28 de julho de 2016

**Jornalista

World Economic Outlook Update,publicado no último dia 19/7, do FundoMonetário Internacional (FMI) afirma quehouve, nos últimos dois meses, melho-ras das expectativas para a recupera-ção da economia brasileira, a ponto, in-clusive, dessa Instituição ter revisadopara cima as previsões de nosso Produ-to Interno Bruto (PIB): em 2016 arecessão será mais branda, ao passo queem 2017 o PIB deverá crescer 0,5%.

Em economia, como se sabe, expec-tativas são fundamentais para que osagentes econômicos tomem (ou não) de-cisões de gastos. Se elas são pessimis-tas, consumidores, investidores e ban-cos postergam, respectivamente, ascompras de bens de consumo, a reali-zação de investimentos e a oferta decrédito, uma vez que todos passam apreferir liquidez. Como consequência,a atividade econômica se deteriora e a

É necessário muito mais do que expectativas otimistas*

O

FERNANDO FERRARI FILHO**

estagnação é possível. Por sua vez, emum contexto de expectativas otimistas,consumo, investimento e crédito ten-dem a se expandir e, por conseguinte,a perspectiva do PIB crescer mais dinâ-mica e sustentavelmente é provável.

Ao observarmos o comportamentodos mercados financeiro e de câmbio,desde o início do governo interino deMichel Temer, as expectativas otimis-tas são confirmadas: o Ibovespa elevou-se quase 10%, atingindo a marca de56.500 pontos, e a taxa de câmbio, re-ais por dólar, caiu cerca de 9%, estan-do, hoje, em R$ 3,25.

Pode-se afirmar que o otimismo dosreferidos mercados está relacionado àagenda propositiva de HenriqueMeirelles e Ilan Goldfajn centrada nareforma previdenciária, no anúncio doteto para o crescimento dos gastos pú-blicos e na restauração do tripé origi-

nal de política macroeconômica (metasde inflação, superávits fiscais e câm-bio flexível), entre outras medidas.

Nesse particular, é importante chamara atenção que, na prática, a dupla Meirelles-Goldfajn pode frustrar as expectativas dosmercados financeiro e de câmbio, uma vezque ela tem agido de forma semelhante àsmedidas adotadas por Nelson Barbosa Fi-lho e Alexandre Tombini: a política fiscaltem sido expansionista, a previsão de cres-cimento das receitas governamentais pas-sa por aumento de impostos e o Banco Cen-tral (BC) tem utilizado swaps cambiais paraevitar a volatilidade da taxa de câmbio.

Leia mais em http://goo.gl/Fua3SM

*Artigo publicado no jornal Zero Hora em 23

de julho de 2016

**Professor titular da UFRGS

(DES)GOVERNOFORTUNATI/MELO

Demora para concluir obras no MercadoPúblico provoca ‘pressão contra prefeito e vice’

08

rês anos após o incêndio que atin-giu cerca de 20% do Mercado Público,um dos pontos mais tradicionais e tu-rísticos de Porto Alegre, as obras derestauração ainda não foram concluí-das. Inicialmente prevista para o iní-cio de 2015, a conclusão do trabalhofoi adiada para o fim do ano passado.Agora, não há uma previsão concreta

para a reabertura do andar de cima doMercado, que antes abrigava restauran-tes e está inoperante, à exceção dosbanheiros públicos.

Há cerca de 15 dias, um abaixo-as-sinado foi criado no site “Panela de Pres-são” para pressionar o prefeito JoséFortunati (PDT) e o vice Sebastião Melo(PMDB) pela conclusão das obras. “Três

anos (e muitos prazos) depois, quemvisita o Mercado ainda se depara comuma lona preta cobrindo todo o segun-do andar”, aponta o texto, que já temmais de 200 assinaturas. De cima, épossível ver que parte do telhado aindanão está concluído, o que deve aconte-cer ainda na etapa que está em anda-mento. Além disso, a calçada da aveni-da Borges de Medeiros no entorno doprédio ainda está bloqueada para a cir-culação em razão das obras.

O trabalho começou em dezembro de2013, seis meses após o incêndio. Segun-do Carlos Vicente Bernardoni Gonçalves,coordenador de Próprios Municipais dePorto Alegre, dentre as obras que já fo-ram feitas está a recuperação da parteelétrica, hidráulica e da alvenaria da par-te sinistrada (lojas, escadas e sanitários);a adequação da subestação de energia; oPlano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI)emergencial; a construção da laje internado segundo piso; tesouras metálicas paratelhado de barro e a recomposição da es-trutura metálica do telhado.

DÉBORA FOGLIATTO

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Leia mais em http://goo.gl/6sN4Vk

T

ARTIGO

nfim, a denúncia quereiteradamente vimos fazendo na Câ-mara de Vereadores de que a prefeitu-ra era no mínimo falha em sua gestão efiscalização, gerando alagamentos nacidade e malversação do dinheiro pú-blico, ganhou as páginas de jornais.

O fato de que empresas contrata-das pela prefeitura para a manutençãodos equipamentos de drenagem nas viasde Porto Alegre, as chamadas bocas-de-lobo, encaminhavam ao Departamentode Esgotos Pluviais (DEP) um númeromuito superior àquele realmente reali-zado – em alguns casos o informado émais do que o dobro dos equipamentosregistrados na prefeitura – chocou a

As bocas de lobo que engolem dinheiro público

E

CARLOS COMASSETTO*

opinião pública.O assunto monopolizou as discussões

nas rodas políticas tanto na Câmara deVereadores como na prefeitura e demaissecretarias. Afinal, o que se falava háanos ao microfone em plenário pelaoposição – sem nunca receber a devidaatenção do Executivo – agora chegou viarádio, jornal e internet.

Na verdade, foram exatos cincoanos para que a denúncia de que o ser-viço não era realizado, o DEP não acom-panhava nem fiscalizava e dava o OKpara o pagamento virasse pautajornalística.

Em 2011, a uma rádio da capital,afirmamos que não teria outra explica-

ção plausível para os constantes alaga-mentos a que Porto Alegre vinha sendosubmetida havia tempos a não ser ofato de o registrado nas planilhas doDepartamento e lançados no sistema daprefeitura como concluído e cobrado nãofosse realmente o realizado. E que aágua acumulada nas principais vias dacapital, mesmo depois de pouca chuva,eram resultado disso. Na ocasião fomosacusados pelo então diretor-geral do DEPde estarmos fazendo denúncias falsas.

*Engenheiro e vereador de Porto Alegre (PT)

Leia mais em http://goo.gl/BFgFI4

AGENDE-SE

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stá marcada para esta segunda-feira, dia 1º de agosto, a posse da diretoria eleita para comandar o Sindicato dosJornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SINDJORS) pelo triênio 2016-2019. O mandato da atual gestão se encerra nodia 31 de julho. A atividade será realizada ao meio-dia no Auditório da Aceg (Rua dos Andradas, 1270, 13º andar, em frenteà sede do SINDJORS).

A eleição para a escolha da nova diretoria ocorreu ente os dias 19 e 21 de julho. Com duas frentes concorrendo,venceu a Chapa 1, do atual presidente da entidade, Milton Simas Junior. Confira a nominata completa da nova diretoriae da Comissão Estadual de Ética em http://goo.gl/2VxZTr

Posse da nova diretoria será em 1º de agosto

SINDICATO DOS JORNALISTA DO RS

E

Organizações realizam atividade de conscientizaçãosobre a violência àsmulheres negras

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, comemorado no dia 25 de julho como uma datade reflexão política e social sobre a situação das mulheres negras em todo o mundo, não passou despercebido na capitalgaúcha. Em Porto Alegre, a ONG Themis, a ACMUN- A Associação Cultural de Mulheres Negras- e a ONG Maria Mulher,organizaram uma panfletagem, a partir das 11h30 no Largo Glênio Peres.

A ação buscou dialogar com a população, de forma a alertar as pessoas sobre os dados graves de violência sofridapelas mulheres negras no Brasil. Dentre as informações divulgadas pelas organizações, as mulheres negras têm duasvezes mais chances de serem assassinadas em razão de agressões que as mulheres brancas.

De acordo com a advogada e militante negra, Luana Pereira, um dia específico para discutir as particularidades dasmulheres negras simboliza a demarcação da luta contra o racismo e o machismo. “A opressão sobre nós é mais cruel, poisrepresenta a intersecção entre gênero e raça. Isso se deve às raízes brasileiras consolidadas sobre um sistema escravocratae racista, que ao contrário do que se quer fazer acreditar, ainda existe, apesar do seu fim formal”, afirma Luana.

Tereza de BenguelaA data foi criada em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas,

em Santo Domingos, República Dominicana, como marco internacional da luta e da resistência da mulher negra.No Brasil, também é comemorado como Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi

uma líder quilombola, viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do quilombo,e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770,quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza.

DIREITOS HUMANOS