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Manifeste Zine #01

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Primeira edição do nosso zine, que conta com textos sobre musica, trafico humano e o sentido da vida. Esse zine foi lançado no evento Manifeste na Matilha Cultural 2014. www.coletivomanifeste.com.br

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Um dos grandes sonhos que tínhamos, como grupo, era termos portas abertas para realizar um evento na “Matilha Cultural”. E uma das ideias que tínhamos, para esse ano era criarmos um espaco na “Virada Cultural”, mesmo que fosse de uma forma simples, participarmos com uma

tenda, mesmo que sem autorizacao, no Centro de SP, durante os dias 17 e 18 de Maio.

Mas Deus nos presenteou com muito mais do que esperávamos, fomos convidados pela Matilha Cultural para organizarmos um evento e a data vai ser a mesma da Virada Cultural, ou seja vamos estar no centrão de SP, propondo um evento de graca, em plena Virada.

Vamos ocupar a exposicao “Calar a Boca Nunca Mais”, que tem como ideia: refletir a vontade de maior participação política que emana das ruas, em uma sociedade cada vez mais disposta a interferir ativamente nos rumos e processos de construção da vida coletiva. A exposição apresenta imagens, relatos, cartazes e vídeos, além de promover sessões de filmes e debates sobre o momento social atual.

Também teremos a ilustre presenca do Sintese e seus versos poéticos, que invadem as entranhas de qualquer um que pensa sobre existir; DPR e seu hardcore de rua versado no nível alto do rap e muita sugestão de mudança pra essa sociedade quebrada, Alegorica com sua apresentação cheia de efeitos especiais, altas doses rock’n roll e um discurso que transforma vidas , Coyotes mandando um rock alternativo e uma intervençao especial do MoscaDesigner & amigos com suas viajens densas de ondas sonoras.

Ainda haverá exibição do longa-metragem Nefarious, um filme que aborda os perigos de tráfico-humano que silenciosamente veio assolando o Brasil e com certeza vai invadir nosso pais durante a copa do mundo de uma forma muito mais violenta.

Um movimento. Um coletivo de idéias, artistas, bandas, eventos e expressões… Acreditamos que a arte deve ser provocante, subversiva e comunicativa.

O Manifeste é ao mesmo tempo um grupo que promove eventos e expressões de arte e música e também um coletivo de artistas e bandas. Apoiamos arte e música que mova e que mude as coisas, arte relevante, com conteúdo, arte em favor da vida.

Nos nossos eventos buscamos reunir diversas modalidades artísticas, valorizando a criatividade, a expressão de ideais e uma mensagem de vida e espiritualidade. Os eventos nunca são iguais. Então não perca um!

Faça arte, não papel de parede! coletivomanifeste.com.br

SOBRE O MANIFESTE

EDITORIAL

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“Vaidade, consumismo e acomodação”. Estes foram os principais atributos que jovens usaram para descrever sua geração no mais recente dossiê da MTV.

O vicio não surgiu do nada. Para nós que crescemos confusos pelo relativismo ideológico, e bombardeados pela indústria do consumo, o hedonismo e consequentemente o vicio são praticamente inevitáveis.

Na inexistência de uma verdade absoluta nossa busca por respostas se torna infinita. Inundados por ondas de novas experiências visando o prazer, e soluções rápidas e superficiais que parecem nunca saciar nossa sede, ficamos sim viciados. Nosso vicio é do consumo de produtos, da tecnologia, da mídia, de relacionamentos superficiais, de sexo, drogas e rock’n’roll! Somos uma geração que quer muito e quer agora, só não sabemos exatamente o que queremos.

O vicio leva à morte da paixão. Somos uma geração amortecida pela busca incansável de prazer imediato. Por isso já não buscamos um propósito na vida.

A mesma pesquisa da MTV mostra que mais jovens dizem crer em Deus hoje do que no passado. Não na instituição religiosa, mas uma busca por algo além disso que vemos e ouvimos… Algo espiritual. Quando nos oferecem o cristianismo de consumo, a indústria cristã de música e mídia, as igrejas do dinheiro e das respostas fáceis, olhamos com desprezo dando o mesmo valor que damos ao resto. Ou aceitamos com facilidade por que é igual ao resto, engolimos mais um produto. Nada muda.

Na verdade a mensagem sobre Jesus também não era uma instituição ou sistema de dogmas e muito menos uma cultura cristã. Jesus disse ‘eu sou a verdade’. A sua mensagem era sobre ele mesmo - uma pessoa. Uma pessoa que afirmou ser ele mesmo Deus. Ele provou isso derrotando a morte, pois ressuscitou depois de uma morte horrível, e vive ainda hoje. Talvez é hora de sair do comodismo, nos desfazermos de certos preconceitos, pois o Jesus real é poderoso, e ele ama intensamente esta geração amortecida no vicio.

texto por, Luke

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Nossos corpos são providos de sentidos, a fim de que nossa existência esteja em contato com aquilo que está em nossa volta. Dessa forma, é perceptível que a existência não está no isolamento e sim na relação. Também é assim que vemos que a realidade de nossa experiência

está limitada ao que captamos pelos nossos sentidos. Ainda que os sentidos sejam um privilégio inato à maioria de nós, é necessário exercitá-los para que suas capacidades sejam potencializadas. Sentidos que permanecem em desuso acabam se tornando sem sentido.

Além do desuso, existe outra maneira de entorpecer nossos sentidos. A experiência que se repete, vez após vez, também torna os sentidos sem sentido. O calo nada mais é do que o endurecimento de um sentido, causado por uma experiência repetida. Quando se vive programado, tendo experiências limitadas, os sentidos criam calos que nos impedem de perceber mais do que aquilo que já estamos acostumados a sentir; mais do que aquilo que estamos acostumados a experimentar. Quanto mais calejados os nossos sentidos, mais limitadas são as nossas experiências e mais limitada a nossa realidade.

No entanto, a realidade não é somente aquilo que sentimos. Essa pode ser a nossa realidade, mas não é a verdadeira realidade. Há muito mais aí fora do que os nossos sentidos calejados são capazes de perceber. Quantas vezes, após observarmos alguma interpretação artística da realidade, seja na pintura, na música, na literatura ou em qualquer outra coisa, não nos pegamos com o pensamento: “Como eu não pensei nisso antes? Como eu não percebi isso antes?”. Nas nossas limitações, precisamos das experiências de outras pessoas para que possamos ver, ouvir, tocar, cheirar e saborear uma realidade maior.

Muitos colocam a culpa desse calejamento dos sentidos na sociedade. Sabe aquela história de que a escola não ensina, mas “emburrece”? E se o problema não for a sociedade? E se o problema for você? E se o problema estiver dentro de você? E se a realidade for muito além da união das percepções dos maiores gênios da humanidade? E se a realidade for além de qualquer experiência possível a meros mortais? E se a realidade incluir outra dimensão? Se assim for, será necessário que alguém, como um artista sobrenatural, abra os nossos olhos para enxergar tal realidade. Melhor, será necessário alguém, muito maior do que um mero mortal, para nos capacitar a experimentar a realidade como ela realmente é. Para tanto, é necessário reconhecer nossas próprias limitações; reconhecer que a realidade, como a vemos, é muito pobre diante de sua vastidão. Por fim, é necessário correr atrás desse Alguém, para que Ele nos leve a experimentar a realidade como ela realmente é. Experimente!

texto e art por, Caio Peres

CAIO PERES

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CONVICÇÃO

Ao ler um título desse, talvez você não note uma contradição. De fato, no sentido lógico da coisa, convicção não é a contradição da palavra respeito – o antônimo da palavra respeito seria desrespeito, e o da palavra convicção não existe, embora possamos pensar em insegurança,

dúvida, etc. As posturas de alguém convicto também pode não parecer contraditória com posturas de respeito praticadas por esse mesmo alguém. Porém, aqui o lance complica.

A coisa mais comum que notamos no mundo são pessoas que escolhem uma dessas duas formas de se portar: ou ser uma pessoa convicta de seus ideais, escolhas morais, religião, gostos; ou ser uma pessoa que respeita toda a pluralidade do mundo sem se posicionar categoricamente sobre nada. No meu ponto de vista, essas duas posturas, se levadas ao extremo por excesso ou por falta, podem ser problemáticas. Explico.

Sempre encontramos pessoas convictas daquilo que acreditam. Alguns julgam isso como orgulho, mas acho isso saudável. Se você for uma pessoa sem convicção, vai ser uma pessoa insegura, levada por todas as opiniões que forem dadas, além de viver em crise. Ninguém consegue viver sem nenhum tipo de certeza – certeza e convicção são quase a mesma coisa. Mesmo os céticos radicais, sempre acreditam em alguma coisa sem questionar (dificilmente alguém que questiona a existência do seu próprio corpo físico teria coragem de tomar litros de veneno de rato! Ora, ela acredita no efeito do veneno…). Alguém sem convicção, é alguém manipulável.

Contudo, existe um outro problema na convicção. Os que são convictos, muitas vezes são completamente intolerantes com os que pensam ou agem diferente deles. Nem é necessário citar alguns casos de religiosos, militantes políticos, entre outros, pois todos já viram algo desse tipo. Não podemos ser hipócritas, todos nós que temos convicções acreditamos que elas são as corretas e, portanto, acreditamos que seria bom que os outros pensassem como nós. É mentira e papo de gente froxa dizer que não pensa dessa maneira. Quem que é convicto de algo que crê ser o pior para si mesmo? Ninguém! Quem que crê que algo é bom e não deseja para os outros? Um egoísta desprezível! Por isso, é sempre bom ter convicção, e sempre com equilíbrio. Mas antes de equilibrar nossa convicção com o respeito, temos que falar dos “amo todos e todos me amam”.

Existem os que são militantes do “respeito”. Alguns tomaram esse partido por conta da intolerância, opressão e violência dos “donos da verdade”. O problema dos “militantes do respeito” é que, para isso, eles anulam até suas convicções pessoais. São pessoas que não se posicionam, não tem opinião formada sobre nada nesse mundo. No fundo, são pessoas vazias de conteúdo em nome do “respeito”. “Ah, você gosta de pedofilia? Tudo bem, te respeito. Ah, você acha que 2+2 são 5? Tudo bem, todos os caminhos levam para o número 4.” Isso é fraqueza de caráter, e não aceitação das diferenças. Tanto a postura do convicto cego, quanto o “bonequinho do respeito”, são prejudiciais.

Conforme intitulei o texto, penso que a Convicção e o Respeito devem sempre andar juntos, sem um sacrificar o outro. Alguém convicto é alguém que pode chegar em algum lugar na vida (e que também pode se afundar, se tiver a convicção errada). Porém tendo o respeito para chegar a algum lugar (ou para se afundar), ela estará preservando a vida do próximo, evitando feridas desnecessárias e conflitos tolos. Um dos motivos de guerra é o conflito de convicções sem o respeito pelo outro, e um dos motivos de naufrágio do mundo é o respeito sem convicção, sem lutar por seus ideais e pelo que se acredita.

O mundo necessita de pessoas fortes, de pessoas convictas, que sabem o que quer e pelo que vivem. O mundo necessita de pessoas que não pisem nas outras por pensar só em seus ideias, anulando a liberdade do outro. Nós precisamos ser essas pessoas, sempre com convicção, sempre com respeito!

CAIO PERES CONVICÇAO

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Tal como a escravidão e o apartheid, a pobreza não é natural. É feita pelo homem e pode ser erradicada pelas ações de seres humanos

Descanse em Paz Mandela

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A Copa do mundo tão celebrada por alguns é igualmente hostilizada por aqueles que idealizam um país melhor. Com gastos exorbitantes e inúmeras denúncias de corrupção o evento mais controverso da atualidade brasileira, tornou-se verdadeiro alvo de comentários em todo mundo

e motivo de protestos para ativistas pelos Direitos Humanos, principalmente aqueles voltados ao enfrentamento do Tráfico Humano.

Tráfico Humano. Quando ouvimos esse nome no máximo nos lembramos de uma novela que passou na Globo e pensamos que ela retratou uma realidade bem distante da nossa, mas com a proximidade da Copa e os esforços de organizações nacionais e internacionais descobrimos que o perigo mora bem ao lado. Caracterizada pelo recrutamento, transporte, privação de liberdade com pouquíssima ou sem nenhuma remuneração pelo trabalho exercido esse tipo do tráfico que é mais conhecido para fins de exploração sexual comercial e trabalho escravo, só perde para o tráfico de drogas e de armas, e é um negócio tão lucrativo quanto estes dois.

A Copa do Mundo trouxe a tona nossa proximidade com esse mal colocando em foque principalmente o tráfico Humano para exploração sexual. Sabemos que principalmente no norte e nordeste do Brasil centenas, se não milhares de meninas, estão sendo continuadamente exploradas sexualmente, muitas delas transportadas de uma cidade a outra ou até mesmo de um país a outro engrenando um tipo de negócio de custo baixo e lucro exorbitante porque afinal, essas meninas podem fazer programas com até 30 homens por noite e não ter direito a remuneração, moradia e alimentação adequada. Com a Copa estima-se que haverá um aumento considerável do tráfico de pessoas para saciar o apetite sexual dos turistas que irão farrear em uma das 12 capitais que sediarão o evento, como eu disse, muitas organizações voltaram sua atenção para esse problema, mas o que a maioria esqueceu é que a demanda por humanos começaria muito antes do evento iniciar.

Em 2013 inúmeras denúncias de tráfico de trabalhadores pra construção de estádios da Copa foram noticiadas, sabemos que Haitianos eram trazidos para o Amazonas com promessas de emprego digno, mas trabalhavam de graça ou recebiam no máximo 5 libras por dia e que aqui pertinho, no Itaquerão, homens de origem nordestina estavam trabalhando horas e horas a fio sem remuneração e alojamentos adequados.

Ouvimos notícias também de “loirinhas” que eram transportadas dos sul para o Nordeste e mantidas em cárcere nas proximidades das obras de estádios, tudo para atender a demanda por “entretenimento” masculino gerada pela concentração de operários nesses locais.Sendo para trabalho escravo ou com fins sexuais, antes ou durante a Copa, precisamos entender que o tráfico Humano deve ser combatido e que os esforços deveriam ter sido empenhados muito antes do evento, abrangendo toda sua cadeia desde o início. Mas como brasileiros estão sempre atrasados, ainda não nos demos contas de que as conseqüências dessa empreitada começou muito antes do que dizem por ai e, que não é por nada que nosso país ocupa o 3º lugar no ranking mundial quando o tema é esse.

O que não posso ignorar é que boa ou não, a Copa pelo menos cornetou um problema que a muito tempo esta devastando jovens e crianças do nosso país e era tido como um problema fictício televisionado apenas por filmes de conspiração, mas os prejuízos que ela esta nos trazendo são incomparáveis a qualquer benefício que represente, portanto minha pergunta não muda: “Copa pra quê?” ou “Copa pra QUEM?”

TRAFICO HUMANO

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Sempre curti ver o que está rolando na cena hardcore, por que acreditona música como um discurso também, além da arte, uma voz para os que estão roucos de tanto gritar. Sempre admirei a postura de muitas bandas e iniciativas dentro desse role.

E um dos grandes representantes disso é o Questions, que ja está a mais de 10 anos na ativa, fazendo a diferença com um discurso pesado, criando iniciativas que mantem toda essa atmosfera viva como o SPHC Fest(festival de musica e arte) e apoiando iniciativas como essa.Mas todos esses esforços vão muito alem da música e afetam a vida alheia, a forma como as pessoas enxergam o mundo e qual a reação a isso. E o Questions na fanpage do Facebook, uma historia muito encorajadora sobre frutos de uma tour na Europa, leia o relato abaixo:

“Lute!!Fight for what you believe!!!!

Olá amigos, colegas… gostaríamos de compartilhar uma grande alegria com vocês: foi criada em Freiburg, na Alemanha, a Organização Não Governamental 1000 Questions. É uma associação beneficente, sem fins lucrativos. Nasceu para levantar dinheiro para causas sociais. Mas o que temos a ver com isso?Bom, em todos os shows da nossa tour pela Europa e Rússia no ano passado, fizemos questão de deixar clara a nossa indignação com a forma com que foi conduzida a realização da Copa do Mundo. O Edu sempre falava no palco que a Copa será um evento para a elite, que não vai deixar um legado de grandes melhorias para a maioria da população. Além do desperdício do dinheiro público, perdemos uma chance para melhorar de verdade a estrutura do nosso país. Muitas pessoas se identificaram com esse discurso, e vieram conversar conosco para se informar mais sobre o que estava acontecendo. Algumas delas se aprofundaram bastante no tema, e foi um surpresa para nós quando, alguns meses

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depois da tour, recebemos uma mensagem do pessoal de Freiburg dizendo que eles tinham a intenção de agir de alguma forma. Parte da primeira mensagem enviada por Irene Von Deust, uma das pessoas envolvidas que nos contactou:

“Nós não sentimos representados e queremos, PRECISAMOS fazer algo a respeito disso. Então estou me dirigindo a vocês porque vocês deram sua opinião sobre a Copa do Mundo durante o show em Freiburg (e, eu presumo, em toda a tour). Nos próximos meses o Brasil vai estar no foco da mídia. Eu acho que é um momento adequado para explorar essa atenção midiática e agir.”

Assim foi criada a 1000 Questions. O nome é uma referência à nossa banda, o que nos enche do orgulho.No próximo dia 15 de Junho será realizado um show em Freiburg e a arrecadação será enviada para a Arco, uma ONG que desenvolve programas de atendimento básico para 550 crianças e adolescentes excluídos socialmente, permitindo assim o exercício de seus direitos à sócio educação, alimentação, saúde, cultura e lazer. Estão estabelecidos há 22 anos no Jd. Ângela, um bairro na extrema zona sul de São Paulo. Um lugar com muitos problemas sociais e pobreza. O objetivo do trabalho é preparar crianças, adolescentes e seus familiares em sua formação pessoal, social e profissional, para que possam ser protagonistas de sua própria história.Nós tivemos contato com a Arco através dos nossos parceiros de muitos anos, Edinho e Márcio Macarrão. Eles nasceram e cresceram no Ângela e conhecem de perto a realidade dali, infelizmente muito parecida com a maioria das quebradas de SP e do Brasil. Nós tivemos a oportunidade de visitar a ONG em 2012, quando fizemos a tour dos alemães do United and Strong. Fizemos questão de mostrar para eles todos os lados do nosso país, não só as coisas boas, mas os problemas também. Acreditamos que quanto mais pessoas tiverem consciência das condições miseráveis em que vive a maioria do nosso povo, mais rápida será a melhora dessa situação.

A criação da 1000 Questions nos provou que mais pessoas se identificam com esse nosso sentimento. Vida longa à ONG, à Arco e a todos que acreditam!!!”www.onethousandquestions.org/

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