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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA EXECUTIVA FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Manual para Apresentação de Projetos DEMANDA ESPONTÂNEA Atualizado em janeiro de 2003

Manual-Apresentação de Projetos Ibama

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Como enviar projetos para o IBAMA

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

SECRETARIA EXECUTIVA

FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Manual para Apresentação de Projetos DEMANDA ESPONTÂNEA

Atualizado em janeiro de 2003

Page 2: Manual-Apresentação de Projetos Ibama

SUMÁRIO

ORIENTAÇÕES BÁSICAS___________________________________________ 4

1 - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO __________________________________________________________4 2 - MODALIDADES DE APOIO __________________________________________________________________5 3 - QUEM PODE CONCORRER AOS RECURSOS DO FNMA________________________________________5 4 - PERFIL DAS PROPOSTAS ___________________________________________________________________5 5 - PRINCÍPIOS GERAIS _______________________________________________________________________5 6 - LINHAS TEMÁTICAS _______________________________________________________________________7 7 - CONTRAPARTIDA__________________________________________________________________________8 8 - DURAÇÃO E LIMITES DO APOIO FINANCEIRO ______________________________________________8 9 - ITENS FINANCIÁVEIS ______________________________________________________________________9 10 - ITENS NÃO FINANCIÁVEIS _______________________________________________________________10 11 - ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS ____________________________________________________10 12 - ANÁLISE E JULGAMENTO ________________________________________________________________11 13 - CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS ___________________________________________________________12 14 - EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS CONVÊNIOS______________________________________12 15 - PRESTAÇÃO DE CONTAS _________________________________________________________________12

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS____________________ 13

1 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO ____________________________________________________________13 2 - APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE E DAS PARCERIAS ________________________14 3 - CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL ______________________________________________________15 4 - DIAGNÓSTICO ____________________________________________________________________________15 5 - JUSTIFICATIVA ___________________________________________________________________________16 6 - PARTICIPAÇÃO SOCIAL E BENEFICIÁRIOS ________________________________________________16 7 - OBJETIVO ________________________________________________________________________________16 8 - METAS ___________________________________________________________________________________16 9 - METODOLOGIA E INSUMOS _______________________________________________________________17 10 - PROGRAMAÇÃO DE EXECUÇÃO FÍSICA___________________________________________________18 11 - ORÇAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA _____________________________18 12 – ANEXOS_________________________________________________________________________________22

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Prezado Proponente,

Ao longo dos últimos treze anos, o FNMA tem sido um importante parceiro da sociedade brasileira na sua busca por melhoria de qualidade ambiental e de vida.

Foram mais de 900 projetos apoiados e aproximadamente 105 milhões de reais destinados a iniciativas de conservação e de uso sustentável de nossos recursos naturais.

A Diretoria do FNMA, desejando facilitar o acesso dos proponentes a esses recursos, tem a grata satisfação de encaminhar-lhe esta edição atualizada do Manual para Apresentação de Projetos na Modalidade Demanda Espontânea.

Buscando auxiliar a formulação de propostas claras e objetivas, o FNMA está desenvolvendo um formulário eletrônico para apresentação de projetos que deverá estar disponível em breve. Por essa razão, as propostas elaboradas a partir deste manual serão aceitas até 31 de outubro de 2003.

A Diretoria do FNMA espera que os trabalhos encaminhados ao FNMA alcancem o necessário grau de especialização, a fim de que seja possível fornecer ao projeto o apoio indispensável ao seu desenvolvimento, e garantir que diversas atividades sejam executadas simultaneamente em todo o País.

Com o objetivo de propiciar-lhe maiores esclarecimentos, foram disponibilizadas, na página eletrônica do FNMA, informações adicionais sobre a constituição e estrutura organizacional do FNMA, seus instrumentos de apoio, as Linhas Temáticas (arquivo anexo), relação de projetos apoiados, legislação aplicável e respostas a dúvidas mais freqüentes.

O FNMA quer tê-lo como parceiro, envie o seu projeto. Diretoria do Fundo Nacional do Meio Ambiente www.mma.gov.br/fnma [email protected] Esplanada dos Ministérios, Bloco “B” - 7º andar 70.068-900 – Brasília - DF Tel.: 55 (61) 317-1203 Fax: 55 (61) 317-1377

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ORIENTAÇÕES BÁSICAS

FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - FNMA

O Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA, unidade do Ministério do Meio Ambiente - MMA, foi criado pela Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, com o objetivo principal de dar apoio financeiro a projetos que visem ao uso racional e sustentável dos recursos naturais e à manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental, elevando com isso a qualidade de vida da população brasileira.

O FNMA tem aplicado expressivo volume de recursos financeiros em projetos ambientais a respeito dos mais diversos temas que compõem a agenda ambiental brasileira.

1 - ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

A instância final de decisão do FNMA é seu Conselho Deliberativo e a ele compete julgar os projetos apresentados. Presidido pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, o Conselho apresenta a seguinte composição: • três representantes do Ministério do Meio Ambiente - MMA; • um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP; • três representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis - IBAMA; • um representante da Associação Brasileira de Entidades do Meio Ambiente –

ABEMA; e • cinco representantes da sociedade civil organizada, na proporção de um

representante para cada região geográfica do País. Esses representantes são indicados, a cada biênio, pelas instituições ambientalistas brasileiras integrantes do Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA/CONAMA).

O FNMA foi um dos primeiros fundos públicos do País a incorporar membros da sociedade civil em sua estrutura.

A administração do FNMA, representada por sua Diretoria e suas gerências, vincula-se à Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente – SECEX/MMA e é composta por um corpo técnico sob cuja responsabilidade está análise de pareceres técnicos, o acompanhamento e a avaliação final dos projetos.

Os recursos do FNMA provêm do Tesouro Nacional, de parte da arrecadação de multas sobre a Lei de Crimes Ambientais, de empréstimos contratados com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e de cooperação técnica com o Governo do Reino dos Países Baixos.

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2 - MODALIDADES DE APOIO

O apoio do FNMA aos projetos se dá por duas modalidades:

DEMANDA ESPONTÂNEA, na qual os projetos são apresentados em qualquer época do ano, sem predefinição de temas ou de regiões, devendo obedecerem, no entanto, às Linhas Temáticas; e

DEMANDA INDUZIDA, na qual os projetos são apresentados em resposta a editais exclusivos, com prazos determinados e direcionados a um tema ou a uma região específica do País.

Este Manual trata exclusivamente dos termos relacionados com a modalidade "Demanda Espontânea".

3 - QUEM PODE CONCORRER AOS RECURSOS DO FNMA

Instituições públicas pertencentes à administração direta ou indireta, em seus diversos níveis (federal, estadual e municipal); ou

Instituições privadas brasileiras sem fins lucrativos que possuam atribuições estatutárias para atuarem em áreas do Meio Ambiente, identificadas como: • Organização Não Governamental (ONG); ou • Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP); ou • Organização de Base (associações de produtores, de bairro ou outras).

Para serem consideradas elegíveis, as instituições privadas brasileiras sem fins lucrativos deverão integrar o Cadastro Nacional das Entidades Ambientalistas (CNEA/CONAMA) ou possuir, no mínimo, dois anos de existência legal.

4 - PERFIL DAS PROPOSTAS

Para receberem apoio, os projetos deverão apresentar, de maneira clara e objetiva, atividades que aproveitem o potencial natural de uma região ou que contribuam para solucionar ou minimizar problemas ambientais relevantes. Deverão, ainda, estar em conformidade com os “Princípios Gerais” deste manual e direcionados para as “Linhas Temáticas” que também acompanham este documento.

5 - PRINCÍPIOS GERAIS

Os Princípios Gerais são um conjunto de normas que direcionam a elaboração dos projetos. Estão organizadas sob cinco diferentes aspectos, quais sejam: formais, ambientais, sociais, econômicos e institucionais.

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A solicitação de apoio financeiro na modalidade Demanda Espontânea está condicionada à apresentação de um projeto técnico-financeiro específico, o qual deverá observar os seguintes princípios:

Aspectos Formais

4 Os projetos deverão ser concebidos de forma integrada, levando-se em consideração os aspectos ambiental, cultural, operacional, etc. da questão. Por exemplo, quando envolver ações de diagnóstico, faz-se necessário, ainda durante o período de execução do projeto, que se realizem atividades de intervenção sobre os problemas ambientais detectados. Nesse momento, deve-se levar em consideração os impactos sobre a cultura local, sobre a continuidade das atividades da comunidade, etc.

4 As relações entre o problema a ser resolvido, as ações propostas e os resultados esperados deverão estar claramente identificadas no projeto.

4 Os custos deverão ser compatíveis com as atividades e com os produtos previstos.

4 Os projetos deverão ser acompanhados, obrigatoriamente, de todas as licenças ambientais cabíveis e/ou autorizações emitidas pelas instituições governamentais responsáveis, quando: - forem realizados em unidades de conservação; - envolverem exploração e manejo de recursos naturais; - incluírem atividades de pesquisa como, por exemplo, as que envolvam

captura de animais silvestres; - contemplarem introdução de espécies exóticas; ou - envolverem importação ou exportação de espécimes vivos, produtos e

subprodutos da fauna silvestre brasileira e da fauna silvestre exótica. 4 Os projetos devem possuir caráter público e beneficiarem a população de sua

área de abrangência, sem, contudo, assumirem o passivo ambiental originado de atividades do setor privado.

4 Deverão ser apresentadas estratégias de sustentabilidade econômica e social que possibilitem à população beneficiada dar continuidade às ações implementadas, mesmo após a conclusão do projeto.

4 Apresentar estratégias multiplicadoras e passíveis de serem replicadas.

4 Contribuir para gerar, adequar ou implantar políticas públicas.

Aspectos Ambientais

4 Demonstrar ganho ambiental.

4 Utilizar técnicas que não impliquem riscos de degradação do ecossistema.

4 Incluir mecanismos de controle e planejamento das atividades de monitoramento e de desenvolvimento da área de influência do projeto.

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Aspectos Sociais

4 Envolver os diferentes grupos sociais sobre os quais o projeto tenha interesse, favorecendo seus processos de controle social e de gestão participativa.

4 Demonstrar mecanismos que viabilizem a incorporação dos benefícios pelas comunidades envolvidas.

4 Adequar métodos e procedimentos aos hábitos e costumes locais.

4 Desenvolver a proposta de forma conjunta, respeitando o saber local e permitindo a gestão compartilhada dos processos e dos resultados do projeto.

Aspectos Econômicos

4 Demonstrar a viabilidade econômica da proposta.

4 Apresentar estratégias econômicas e sociais que possibilitem a geração de emprego e de renda, principalmente pela diversificação das atividades produtivas e pela verticalização da produção.

Aspectos Institucionais

4 Apresentar corpo técnico qualificado na área de atuação do projeto.

4 Demonstrar capacidade administrativa e de infra-estrutura para a execução da proposta, bem como para formalizar parcerias necessárias à execução do projeto.

4 Apresentar termo de adesão das parcerias propostas.

6 - LINHAS TEMÁTICAS

As Linhas Temáticas compõem o conjunto de ações relacionadas com os problemas ambientais brasileiros. As linhas temáticas apoiadas por meio da Demanda Espontânea estão agrupadas em sete temas distintos, cada qual contendo características específicas, as quais deverão ser levadas em consideração na elaboração dos projetos. São elas:

1 - Extensão Florestal; 2 - Gestão Integrada de Áreas Protegidas; 3 - Manejo Sustentável da Flora e da Fauna; 4 - Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros; 5 - Educação Ambiental; 6 - Amazônia Sustentável; e 7 - Qualidade Ambiental.

Os projetos obrigatoriamente deverão contemplar, no mínimo, uma das Linhas Temáticas. Quando um projeto se relacionar com mais de uma Linha, as características obrigatórias de cada uma delas deverão ser respeitadas.

O texto integral das Linhas Temáticas encontra-se no arquivo anexo.

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7 - CONTRAPARTIDA

A contrapartida da instituição proponente é obrigatória.

Para instituições públicas municipais, estaduais ou do Distrito Federal, os valores mínimos e máximos em recursos financeiros são estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, sendo que os limites máximos somente poderão ser sobrepostos quando em bens e serviços economicamente mensuráveis.

Para instituições públicas federais e para instituições privadas sem fins lucrativos, a contrapartida mínima é de 10% podendo ser composta por recursos financeiros e/ou em bens e serviços economicamente mensuráveis. Não há limites máximos.

Os limites mínimos exigidos para a contrapartida são os seguintes:

Tipo de Instituição Percentuais

Mínimos/Máximos de Contrapartida

Municípios com até 25.000 habitantes 3 a 8% Municípios com população acima de 25.000 habitantes e localizados nas áreas da ADENE, ADA e na região Centro-Oeste 5 a 10%

Demais municípios com população acima de 25.000 habitantes 20 a 40% Estados localizados nas áreas da ADENE, ADA e na região Centro-Oeste 10 a 20% Demais estados e o Distrito Federal 20 a 40%

Instituições Federais 10% - Sem limite máximo

Organizações Não Governamentais (ONG), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e Organizações de Base

10%- Sem limite máximo

Fonte: Lei N.º 10.524, de 25.07.2002.

8 - DURAÇÃO E LIMITES DO APOIO FINANCEIRO

A quantia de recursos concedidos pelo FNMA variam em função da duração do projeto, conforme o quadro abaixo:

Recursos solicitados ao FNMA Duração do projeto Mínimo (R$) Máximo (R$) Valor máximo do projeto (R$)

FNMA + Contrapartida Até 12 meses 35.000,00 200.000,00 400.000,00 Acima de 12, até 24 meses 35.000,00 350.000,00 700.000,00

O limite de repasse de recursos a cada exercício fiscal é de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), por instituição proponente.

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9 - ITENS FINANCIÁVEIS Serão passíveis de apoio com recursos do FNMA as despesas necessárias à execução dos projetos classificadas nos seguintes elementos de despesa:

DESPESAS CORRENTES: 4 Diárias: para cobrir despesas com alimentação, hospedagem e locomoção

urbana de profissionais que, a serviço e em caráter eventual e transitório, se deslocarem de sua sede.

4 Material de Consumo: para cobrir despesas com material de uso não duradouro a ser consumido no decorrer do projeto. Neste item se incluem: material de escritório, ferramentas, combustível, alimentos, peças de reposição, vidraria de laboratório e reagentes, sementes e mudas de plantas, etc.

4 Passagens e Despesas com Locomoção Interurbana: serão classificadas como passagens e despesas com locomoção interurbana aquelas despesas relativas à aquisição de passagens (aéreas, terrestres, marítimas e fluviais), taxas de embarque, seguros, fretamento, locação ou uso de veículos para o transporte de profissionais a serviço do projeto, e de suas respectivas bagagens.

4 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física: serviços profissionais prestados por pessoa física necessários à execução do projeto.

4 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica: serviços profissionais prestados por pessoa jurídica necessários à execução do projeto.

4 Obrigações Tributárias e Contributivas: despesas decorrentes do pagamento de tributos e contribuições econômicas (imposto de renda, ICMS, IPVA, COFINS, entre outras)

DESPESAS DE CAPITAL (*):

4 Equipamentos e Material Permanentes: gastos feitos com equipamentos e material permanentes a serem adquirido para o desenvolvimento do projeto. Neste item incluem-se: veículos, mobílias, equipamento de informática, coleções e material bibliográfico, equipamento agrícola, etc.

4 Obras e Instalações Permanentes (**): obras e instalações permanentes a ser realizadas na execução do projeto.

(*) A solicitação de despesas de capital por instituições privadas brasileiras sem fins lucrativos está limitada a 30% do valor solicitado ao FNMA e os equipamentos adquiridos serão objeto de doação, finda a execução do projeto, para instituição pública a ser identificada no Termo de Convênio ou instrumento congênere.

(**) Obras e instalações permanentes somente poderão ser apoiadas quando edificadas em áreas públicas.

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10 - ITENS NÃO FINANCIÁVEIS

Não serão passíveis de apoio com recursos do FNMA: • despesas a título de taxa de administração, gerência ou similar; • despesas referentes à elaboração da proposta apresentada; • despesas com gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de

remuneração adicional ao pessoal que tenha vínculo empregatício com a instituição que propõe ou que executa o projeto, ou, ainda, com instituições da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, direta ou indireta;

• despesas com gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração adicional aos integrantes das diretorias das instituições que propõem o projeto;

• despesas com pagamento de taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive aquelas decorrentes de pagamento ou recolhimento fora dos prazos;

• despesas com pessoal e com obrigações patronais, exceto aquelas de natureza eventual, decorrentes de serviços prestados por pessoas físicas durante a execução do projeto;

• despesas com o pagamento de dividendos ou como recuperação de capital investido; • despesas com compra de ações, debêntures ou outros valores mobiliários; • despesas gerais de manutenção das instituições proponentes ou executoras do

projeto; • despesas com financiamento de dívida; • despesas com realização de obras e/ou benfeitorias em imóveis privados; • despesas com aquisição de bens móveis usados; • despesas com aquisição de bens imóveis; • despesas com publicidade, salvo aquelas de caráter educativo, informativo ou de

orientação social e que não contenham nomes, símbolos ou imagens caracterizando promoção pessoal de autoridades ou pessoas, servidores ou não, das instituições proponentes ou executoras do projeto.

Em se tratando de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), é ressalvado o disposto na Lei 9.790/99, que altera e dá maior flexibilidade à relação de despesas não financiáveis, acima descritas.

11 - ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS

As propostas deverão ser encaminhadas à Diretoria do Fundo Nacional do Meio Ambiente, compostas de: • correspondência de encaminhamento assinada pelo representante legal da instituição

proponente; • íntegra do projeto, inclusive com anexos, em conformidade com as orientações

contidas neste Manual. Os documentos deverão ser entregues em duas (2) vias

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impressas, encadernadas em espiral, e em uma (1) via magnética (disquete 3 ½'' - três e meia polegadas). No caso da versão eletrônica, poderão ser excluídas as peças que compõem os anexos, como, por exemplo: fotografias, mapas, banco de dados, etc.;

• cópia dos documentos comprobatórios da elegibilidade da instituição proponente, conforme o caso:

Instituições Públicas:

Para as instituições públicas, a comprovação de elegibilidade será dada pela apresentação de cópia dos seguintes documentos: • documento comprobatório de suas atribuições legais e da sua finalidade precípua, tais

como: decreto de criação, estatuto, regimento ou outro; e • termo de posse ou designação do atual responsável legal pela instituição, devidamente

publicado na imprensa oficial.

Instituições Privadas:

Para as instituições privadas sem fins lucrativos, a comprovação de elegibilidade será dada pela apresentação de cópia dos seguintes documentos: • ata de criação; • ata de eleição e posse da atual administração; • estatuto em vigor; e • certificado de deferimento emitido pelo Ministério da Justiça, no caso de a instituição

proponente ser uma OSCIP.

12 - ANÁLISE E JULGAMENTO

O processo de análise técnica e julgamento das propostas que atenderem aos requisitos dispostos neste Manual ocorrerá conforme os procedimentos e critérios especificados pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo do FNMA, dentre os quais se destacam: • atendimento aos “Princípios Gerais” e enquadramento nas “Linhas Temáticas”; • qualidade técnica do projeto; • clareza, pertinência e propriedade do objetivo; metas previstas; e resultados

esperados; • exeqüibilidade, no tempo determinado, das atividades propostas no projeto; • impactos ambientais, sociais e econômicos decorrentes da execução do projeto; • contrapartida disponível pelo proponente e seus parceiros; • capacidade técnica da equipe executora do projeto; • adequação do orçamento proposto às atividades a ser desenvolvidas e à realidade do

mercado; e • perspectiva de continuidade do projeto e de transferência dos resultados esperados.

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13 - CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS

Findo o processo seletivo, as instituições proponentes serão convocadas a celebrar convênio específico (em se tratando de OSCIP, termo de parceria), tendo em vista a realização do projeto, quando serão solicitados os seguintes documentos: • comprovação de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, do Ministério

da Fazenda – CNPJ; • certidões de regularidade fornecidas pela Secretaria da Receita Federal – SRF; pela

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, do Ministério da Fazenda – PGFN; e pelos correspondentes órgãos estaduais e municipais;

• comprovantes de inexistência de débito no Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, referente aos três meses anteriores, ou Certidão Negativa de Débitos – CND, atualizada. Ainda, sendo o caso, certidão de regularidade quanto a pagamento de parcelas mensais relativas a débitos renegociados;

• certificado de regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal; e

• declaração expressa da instituição proponente de que não se encontra em mora, nem em débito com qualquer órgão ou entidade da Administração Pública direta ou indireta.

14 - EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS CONVÊNIOS

Os projetos deverão ser executados fielmente em cumprimento aos termos de aprovação do Conselho Deliberativo do FNMA, às determinações expressas no termo de convênio/parceria e aos respectivos "Plano Operativo Anual" e "Plano de Trabalho", que serão entregues pelo FNMA após a celebração do convênio/parceria.

A Diretoria do FNMA fará o acompanhamento da execução física e financeira do projeto, por intermédio de análises das prestações de contas bimestrais, parciais e anuais e da realização de visitas in loco.

15 - PRESTAÇÃO DE CONTAS

As prestações de contas parciais e a prestação final envolvem a apresentação de dois tipos de documentos: os relatórios de desempenho técnico e os relatórios financeiros.

Os roteiros para as prestações de contas serão enviados à instituição proponente após a publicação do convênio/parceria.

A não apresentação da prestação de contas no prazo estipulado acarretará na devolução dos recursos, acrescidos de juros e correção monetária, na forma da lei. Quando não cumpridas as exigências, ou se verificada qualquer irregularidade na execução do convênio, o FNMA adotará todas as providências cabíveis.

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ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS

O projeto é o principal instrumento de avaliação do pedido de apoio, devendo ser apresentado em conformidade com as instruções específicas contidas neste Manual.

A experiência tem demonstrado que, quanto mais claro e específico for o planejamento, melhor será a execução do projeto, mais fácil a elaboração dos relatórios técnicos e mais rápida a comprovação das ações realizadas. O que se quer é que o projeto apresentado produza os melhores resultados em favor do meio ambiente.

Com o objetivo de definir um formato específico e também de simplificar o fornecimento de informações, encontra-se anexo a este Manual, em versão eletrônica (arquivo), os seguintes quadros que compõem o projeto: Programação de Execução Física; Programação Orçamentária por Meta; Consolidação da Programação Orçamentária; Detalhamento dos Itens do Orçamento; Discriminação da Contrapartida.

1 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Essa seção é composta dos seguintes itens:

Identificação do Projeto: 4 Título: informar o título do projeto, utilizando, no máximo, quarenta

caracteres. O título deverá ser representativo do tema central proposto. 4 Processo Nº: (deixar em branco). Uso exclusivo do FNMA. 4 Localização: informar o nome do município (ou municípios) onde será

implantado o projeto e a sigla do(s) respectivo(s) Estado(s). 4 Bioma da área do projeto, conforme mapa de Domínio dos biomas

Brasileiros, última página. 4 Duração: informar, em meses, a duração do projeto.

Resumo do Projeto: 4 Apresentar: uma síntese do projeto, em, no máximo vinte linhas, abordando o

diagnóstico da situação, a justificativa e o objetivo.

Resumo do Orçamento: 4 Apresentar: o resumo orçamentário do projeto, transcrevendo os valores do

quadro "Consolidação da Programação Orçamentária". 4 FNMA: informar, em unidades de Real (R$), os valores solicitados ao FNMA,

discriminando as despesas correntes, as despesas de capital e o total; 4 Contrapartida: informar, em unidades de Real (R$), os valores oferecidos em

contrapartida, discriminando as despesas correntes, as despesas de capital e o total; e

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4 Custo total do projeto: informar, em unidades de Real (R$), o valor total do projeto (soma do montante solicitado ao FNMA com o oferecido em contrapartida).

2 - APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE E DAS PARCERIAS

Essa seção é composta dos seguintes itens:

Identificação da Instituição Proponente: a instituição proponente é a pessoa jurídica que apresenta o projeto. Seu representante legal assinará o termo de convênio/parceria e todos os outros documentos necessários ao processo, respondendo pela administração dos recursos. 4 Instituição: informar o nome completo da instituição, sigla, CGC ou CNPJ,

endereço postal, telefone, fax, correio e endereços eletrônicos. Caso a instituição proponente pertença à administração municipal, informar também a população total do município (fonte IBGE).

4 Representante Legal: informar o nome do representante legal da instituição, seu cargo e função, CPF, número do Registro Geral (RG), endereço postal e correio eletrônico.

4 Assinatura: o projeto deverá ter a assinatura do representante legal. 4 Coordenação do Projeto: a coordenação do projeto será feita por um

técnico, que se responsabilizará pelo seu desenvolvimento, cabendo a ele a coordenação de toda a equipe técnica e o acompanhamento contínuo das atividades programadas. Informar o nome do coordenador do projeto, telefone e correio eletrônico.

4 Assinatura: o projeto deverá vir assinado pelo seu coordenador. Caberá também ao coordenador aplicar sua rubrica em todas as páginas e documentos que compuserem a proposta.

Identificação de Instituições Parceiras: identificar todas as instituições que participarão do projeto sem ônus para o FNMA e para o proponente, se for o caso, indicando a natureza dessa participação, como, por exemplo: equipe técnica disponível para execução ou consultoria; cessão de equipamentos ou de instalações; aporte de recursos, etc. Anexo, deverá ser apresentado o documento formal (carta ou ofício) da instituição parceira dando ciência do conteúdo do projeto e apresentando uma descrição sucinta da forma de sua participação. 4 Instituição Parceira: apresentar nome completo, sigla, CGC ou CNPJ,

endereço postal, telefone, fax, correio e endereços eletrônicos de todas as instituições parceiras.

4 Natureza da Participação: apresentar síntese da função e das responsabilidades de cada instituição parceira no projeto.

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3 - CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL

A caracterização da instituição proponente deverá fornecer elementos que permitam um claro entendimento de sua esfera de atuação, principalmente no que se refere ao projeto apresentado. Para tanto, faz-se necessária a apresentação das seguintes informações: • sua finalidade e seus objetivos; • qualificação de seu quadro diretor e de sua equipe técnica; • tempo de existência e há quanto tempo atua com projetos na área de meio ambiente,

assim como suas principais realizações nessa área; 4 seu envolvimento com o questão abordada e os resultados já obtidos; 4 sua interação com o público a quem se dirige o projeto; e 4 principais atividades desenvolvidas nos últimos três anos, com a identificação

das fontes de apoio técnico e/ou financeiro recebido para sua implementação.

4 - DIAGNÓSTICO O diagnóstico deve indicar a atual situação da questão que está sendo abordada e que se pretende resolver ou atenuar com a implementação do projeto apresentado, dissertando objetivamente sobre: • as origens da questão; • as conseqüências, principalmente aquelas sobre o meio ambiente e as populações

diretamente afetadas; • a dimensão da questão; • tempo de existência; e • as medidas que já foram adotadas para resolver ou minimizar a questão, seja pela

própria instituição proponente, seja por outras instituições atuantes na região ou na localidade. Neste caso, elas também deverão ser identificadas como resultados alcançados.

É fundamental considerar a caracterização da questão abordada como uma das etapas mais importantes no processo de planejamento do projeto. Lembre-se de que o bom entendimento do problema, de suas causas e de suas conseqüências torna a sua condução mais oportuna, e mais eficaz a apresentação das soluções.

A caracterização da questão deverá incluir dados quantitativos e qualitativos e, sempre que possível, as respectivas referências bibliográficas e outras fontes de informação utilizadas. Ainda deverão constar da caracterização informações que permitam a contextualização do projeto no âmbito local, regional ou nacional.

É necessário indicar as condições sociais, culturais, políticas e econômicas da área de influência do projeto, bem como os fatores externos que possam influenciar positiva ou negativamente no desenvolvimento dos trabalhos.

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Espera-se ainda que o processo de planejamento reflita uma demanda do público ao qual o projeto é dirigido e que sejam indicadas as expectativas desse público quanto à solução da questão.

5 - JUSTIFICATIVA

A justificativa para o desenvolvimento do projeto deverá responder à seguinte pergunta: Por que executar o projeto? Ao apresentar as razões que comporão a resposta, deve-se levar em consideração que a justificativa: • esteja estritamente relacionada com a questão abordada; • reforce os dados e as estatísticas apresentadas, fundamentando a existência da

questão e a necessidade de que ela seja resolvida.

6 - PARTICIPAÇÃO SOCIAL E BENEFICIÁRIOS

Descrever nesse item o envolvimento da comunidade no planejamento e na execução do projeto, em suas diversas fases. Nesse caso, trata-se da participação de fóruns locais de controle social, tais como: Conselhos de Defesa do Meio Ambiente e similares, Associações Comunitárias, Associações de Pequenos Produtores, etc.

Por beneficiários entende-se o público, ou a população, que será diretamente beneficiado com os resultados do projeto. Para sua correta caracterização, considere a quantidade (número de pessoas, famílias ou proprietários rurais, por exemplo) e a forma como os resultados do projeto reverterão em benefícios desse público.

7 - OBJETIVO

O objetivo do projeto deve refletir sua finalidade, ou seja, o que se pretende alcançar com a sua realização. Ele deve abranger os resultados e a situação esperada ao final da execução do projeto. Portanto, sua descrição deve ser clara e realista.

8 - METAS

São consideradas metas as etapas necessárias à obtenção dos resultados, as quais, em sua somatória, levarão à consecução do objetivo. Para sua melhor definição, devem ser:

Mensuráveis (refletir a quantidade a ser atingida).

Específicas (remeter-se a questões específicas, não genéricas).

Temporais (indicar prazo para sua realização).

Alcançáveis (serem factíveis, realizáveis).

Significativas (guardar correlação entre os resultados a serem obtido e o problema a ser solucionado ou minimizado).

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9 - METODOLOGIA E INSUMOS

A metodologia e os insumos devem apresentar a descrição detalhada dos métodos, das técnicas e dos recursos materiais e humanos empregados na realização das metas e das atividades a elas subordinadas (significa informar "como" e "com o que" será realizada cada meta e cada atividade).

A metodologia é o referencial teórico do projeto, que permitirá o entendimento de como ele será realizado na prática. O texto deverá demonstrar, de forma ordenada e lógica, a distribuição das metas e de suas atividades no tempo e no espaço. Informações adicionais, tais como: mapas, fotografias, croquis e outros documentos específicos poderão ser anexados, conforme a necessidade e a relevância de cada um.

Os insumos são os bens e serviços necessários à execução das metas. Eles deverão ser relacionados imediatamente após a descrição da metodologia da respectiva meta, juntamente com justificativa de sua necessidade e importância.

Na descrição dos insumos, atentar para o seguinte: • no caso de aquisição de passagens, será necessário informar a quantidade, a origem e

o destino da viagem. • no caso de contratação de "Serviços de Terceiros – Pessoa Física ou Jurídica"

caracterizar cada contrato por sua referência conforme quadro “Referência de Serviços a Contratar.

• as obras e as instalações permanentes que precisarem ser feitas na execução do projeto deverão ser devidamente descritas, constando:

4 o projeto construtivo; 4 o orçamento detalhado; e 4 a documentação do imóvel onde serão executadas as obras (escritura ou

certidão de registro). • no caso de aquisição de equipamentos e de material permanente, como também de

execução de obras e instalações, será necessário informar o uso que lhes será dado após o término do projeto, e a forma de manutenção empregada.

No detalhamento da metodologia deve ser apresentada, ainda, uma avaliação de riscos para o desenvolvimento da proposta que deve incluir:

4 os possíveis riscos identificados para cada uma das metas, 4 a interferência que as questões identificadas podem ter sobre o projeto. 4 uma avaliação sobre relevância da questão e seu potencial de ocorrência. 4 as estratégias a serem adotadas para minimizar o impacto da questão sobre o

projeto.

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10 - PROGRAMAÇÃO DE EXECUÇÃO FÍSICA

O quadro "Programação da Execução Física" tem por finalidade demonstrar a cronologia da execução física do projeto, que será estruturada por meta e por atividade componente.

O preenchimento desse quadro será feito na planilha eletrônica, arquivo anexo a este Manual, de acordo com a seguinte estruturação: • Coluna Nº: informar a numeração seqüencial das metas, em itens, e das atividades

subordinadas, em subitens. • Coluna Metas e Atividades: relacionar as metas previstas e as atividades a elas

subordinadas. • Coluna Resultados – Unidade de Medida e Quantidade: informar os resultados

a serem obtidos com a realização das metas e das atividades, apresentando a unidade de medida característica e a quantidade.

• Cronograma Bimestral de Execução Física: informar o período em que as metas previstas e as atividades a elas subordinadas serão desenvolvidas, preenchendo com um “X”, ou com outra forma de destaque, as respectivas quadrículas.

Unidade de Medida

Quanti-dade

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º

Cronograma Bimestral de Execução FísicaResultadosNº Metas e Atividades

11 - ORÇAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

O orçamento, assim como o detalhamento técnico do projeto, deverá ser estruturado por metas e refletir a programação de execução financeira.

Será representado por quatro quadros: "Programação Orçamentária por Meta", "Consolidação da Programação Orçamentária", "Detalhamento dos Itens do Orçamento" e "Discriminação da Contrapartida", cujos modelos integram este Manual.

Seu detalhamento consistirá em expor, por elemento de despesa, os itens orçamentários que o constituem e o programa de execução financeira, em conformidade com a respectiva cronologia de execução física e com a origem dos recursos.

No detalhamento dos itens orçamentários, faz-se necessário observar o seguinte: • será considerado como "Despesa com Pessoal" somente o serviço prestado por

pessoas vinculadas à instituição proponente, em benefício do projeto, e que esteja à disposição como "Contrapartida".

• a cessão de equipamentos e instalações colocadas à disposição pela instituição proponente ou por suas parceiras, a título de contrapartida em bens e serviços economicamente mensuráveis, deverá ser classificada como "Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica".

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• para o cálculo dos valores relativos a bens e serviços economicamente mensuráveis cedidos como contrapartida, deverá ser adotado como referência o valor, no mercado local, da prestação de serviço, da locação de equipamentos ou de instalações semelhantes e em igual período ao que está disponível para a execução do projeto.

• os recursos orçamentários terão por origem o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e a Contrapartida (CP).

11.1 PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR META

O quadro "Programação Orçamentária por Meta" é composto por duas seções distintas, porém correlacionadas: o "Detalhamento Orçamentário" e o "Cronograma Bimestral de Execução Financeira".

O "Detalhamento Orçamentário" consiste na relação dos diversos itens componentes do orçamento da meta, classificados por elemento de despesa (conforme descreve a seção “Itens Financiáveis”).

O "Cronograma Bimestral de Execução Financeira" representa a cronologia de execução financeira da meta, segundo os diversos elementos de despesa e origens de recurso. Seu preenchimento será feito conforme a planilha eletrônica, arquivo anexo a este Manual, de acordo com a seguinte estrutura: • Campo Meta: especificar a meta a que se refere a programação orçamentária. • Campo Atividades: informar, de forma sintética, as atividades subordinadas à meta

especificada. • Seção Detalhamento Orçamentário: relacionar os itens que compõem o

orçamento da meta, conforme o elemento de despesa. Em se tratando de material de consumo, equipamentos ou material permanente, agrupar os itens de menor custo ou significância em itens genéricos, de acordo com sua função ou finalidade (ex.: material de escritório, em vez de pastas, canetas, papel, etc.). Esses itens genéricos serão discriminados posteriormente no quadro "Detalhamento dos Itens do Orçamento".

• Coluna Nº: informar a numeração seqüencial de cada item especificado. • Coluna Especificação do Item Orçamentário: especificar, de forma objetiva, o

item orçamentário. • Coluna FNMA/CP: informar a origem (FNMA ou CP) do recurso disponível para

o financiamento do item descrito.

Caso um mesmo item seja financiado por mais de uma fonte, informá-lo em duas linhas distintas, definindo, em cada uma delas, as referidas parcelas de recursos e de origem. • Colunas Unidade de Medida e Quantidade: informar a unidade de medida

característica do item descrito e a quantidade a ser utilizada. • Colunas Custo Unitário e Custo Total: informar o custo unitário do item descrito

e seu produto, pela quantidade especificada.

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• Seção Cronograma Bimestral de Execução Financeira: informar a cronologia da execução financeira por meta, totalizada por elemento de despesa, por origem de recurso e por bimestre.

Todos os valores deverão ser expressos em números inteiros (unidades de Real), com exceção daqueles contidos na coluna "Valor Unitário", que serão expressos em números decimais (centavos de Real).

Detalhamento Orçamentário Cronograma Bimestral de Execução Financeira

NºFNMA /

CPUnid. de Medida

Quanti-dade

Custo Unitário

Custo Total

FNMA / CP

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º Total

PessoalCP CPCP SubtotalCP

SubtotalDiárias

FNMACPSubtotal

SubtotalMaterial de Consumo

FNMACPSubtotal

SubtotalPassagens e Despesas com Locomoção

SubtotalResumo

FNMACP

Total Total

Especificação do Item Orçamentário

11.2 - CONSOLIDAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

O quadro "Consolidação da Programação Orçamentária" é a síntese da execução financeira do projeto. Trata da totalização das "Programações Orçamentárias por Meta" segundo os elementos de despesa, as origens de recurso e a cronologia de execução financeira. Seu preenchimento será feito automaticamente na planilha eletrônica, arquivo anexo a este Manual, conforme as informações dadas anteriormente.

FNMA / CP

Bimestre 01 Bimestre 02 Bimestre 03 Bimestre 04 Bimestre 05 Bimestre 06 Bimestre 07 Bimestre 08 Bimestre 09 Bimestre 10 Bimestre 11 Bimestre 12 Total

CPFNMACP

FNMACP

FNMACPFNMACPFNMACP

FNMACP

Subtotal 2

Total do Orçamento

Diárias

Pessoal

Equipamentos e Material Permanente

Despesas de Capital

Obras e Instalações

Resumo de Despesas de Capital Subtotal 1Total de Despesas de Capital

Resumo

Resumo de Despesas Correntes Subtotal 1Total de Despesas Correntes

Elemento de Despesa

Despesas Correntes

11.3 - DETALHAMENTO DOS ITENS DO ORÇAMENTO

O quadro "Detalhamento dos Itens do Orçamento" tem por finalidade discriminar, quando for o caso, aqueles itens genéricos relacionados no detalhamento orçamentário das metas. Portanto, preencher tantos quadros quantos forem os itens a detalhar.

Page 21: Manual-Apresentação de Projetos Ibama

Seu preenchimento será feito na planilha eletrônica, arquivo anexo a este Manual, de acordo com a seguinte estrutura: • Campo Meta: informar a meta a que se refere o item genérico a ser discriminado. • Campo Item Orçamentário: informar o item genérico, conforme apresentado no

detalhamento orçamentário da meta. • Coluna Especificação dos Itens Componentes: especificar, de forma objetiva, os

diversos itens que compõem o item genérico. • Coluna FNMA/CP: informar a origem (FNMA ou CP) do recurso disponível para

o financiamento do item descrito.

Caso um mesmo item seja financiado por mais de uma fonte, informá-lo em duas linhas distintas, definindo, em cada uma delas, as referidas parcelas de recursos e de origem. • Colunas Unidade de Medida e Quantidade: informar a unidade de medida

característica do item descrito e a quantidade a ser utilizada, respectivamente. • Colunas Custo Unitário e Custo Total: informar o custo unitário do item descrito

e seu produto pela quantidade especificada, respectivamente.

FNMA / CP

Unidade de Medida

Quanti-dade

Custo Unitário

Custo Total

Total

Especificação dos Itens Componentes

11.4 - DISCRIMINAÇÃO DA CONTRAPARTIDA

Todo bem ou serviço economicamente mensurável disponível como contrapartida deverá ser relacionado no quadro "Discriminação da Contrapartida". Seu preenchimento será feito na planilha eletrônica, arquivo anexo a este Manual, de acordo com a seguinte estrutura: • Coluna Nº: informar a numeração seqüencial de cada item especificado. • Coluna Especificação do Item Orçamentário: especificar o bem ou o serviço,

conforme apresentado no detalhamento orçamentário por meta. • Coluna Valor: informar o valor do bem ou o serviço descrito.

A diferença entre o total geral da contrapartida oferecida e o total do quadro "Discriminação da Contrapartida" será considerada como "Contrapartida Oferecida em Recursos Financeiros".

Nº Especificação do Item Orçamentário Valor

Contrapartida oferecida em bens e/ou serviços economicamente mensuráveis - C2

Contrapartida oferecida em recursos financeiros - C1

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12 – ANEXOS

12.1 - QUADRO EQUIPE TÉCNICA

O quadro "Equipe Técnica" deverá ser preenchido com informações sobre os profissionais que desempenharão funções técnicas no projeto. Não cabe nesse espaço relacionar os profissionais de apoio, tais como: motoristas, secretárias, operários, entre outros.

Seu preenchimento será feito na planilha eletrônica, arquivo anexo a este Manual, de acordo com a seguinte estrutura: • Coluna Nome do Profissional: informar o nome completo dos profissionais

vinculados à instituição proponente ou às parceiras, e também daqueles que exercerão trabalho técnico voluntário. Os profissionais técnicos prestadores de serviço a serem contratados deverão ser identificados somente por sua habilitação (ex.: biólogo, antropólogo, engenheiro florestal, etc.), seguida da expressão “a contratar”.

• Coluna Função no Projeto: informar a função que cada técnico da equipe desempenhará no projeto.

• Coluna Dedicação: informar o montante de horas de serviço dedicadas pelos técnicos ao projeto.

• Coluna Instituição Empregadora: informar a instituição com a qual o técnico mantém vínculo empregatício. No caso de profissionais técnicos prestadores de serviços, identificar com a palavra “autônomo”. Quanto aos executores de serviços voluntários, identificar com a palavra “voluntário”.

• Coluna Fonte Pagadora: informar a origem do recurso (FNMA ou contrapartida) que financiará o serviço do técnico em questão. Os serviços voluntários deverão ser identificados como contrapartida (CP).

Nome do Profissional Função no Projeto Dedicação (horas) Instituição Empregadora Fonte Pagadora

1 - Coordenador

12.2 - QUADRO CURRICULUM VITAE RESUMIDO

Os currículos dos profissionais integrantes da equipe técnica, vinculados à instituição proponente ou às parceiras, ou que exercerão trabalho voluntário, deverão ser apresentados, devidamente assinados, conforme o padrão do quadro "Curriculum Vitae Resumido", cujo modelo integra este Manual.

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Local, data e assinatura. Declaro ter ciência da totalidade do projeto, e expresso a concordância em integrar sua equipe técnica.

Formação profissional (indicar o título obtido, o nome da instituição concedente e a data de obtenção, iniciando pelo mais recente)

Nome:

Endereço para correspondência:

Telefone: Correio eletrônico:

Síntese da experiência profissional relacionada ao projeto (descrever, de forma sucinta, iniciando pela experiência mais recente)

12.2 – QUADRO REFERÊNCIA DOS SERVIÇOS A CONTRATAR

No caso de contratação do Serviços de Terceiros – Pessoa Física ou Jurídica, caracterizar cada contrato por sua referência, constando as seguintes informações: • habilitação do prestador de serviço; • descrição do serviço a ser realizado, relacionando às metas e atividades do projeto; • produtos resultantes da prestação de serviços; • tempo de duração do serviço; e • estimativa de custo do serviço.

Habilitação:

Descrição do Serviço:

Produtos:

Duração:

Valor:

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