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MANUAL BÁSICO DE CONDUÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIATURAS
DE EMERGÊNCIA
1º TENENTE BM LEONARDO VIANA TRANCOSO, RG: 35.694 2º TENENTE BM MORGANA FERREIRA ALVES, RG: 37.891
2
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, o aumento populacional do Estado do Rio de Janeiro,
impõe ao CBMERJ o grande desafio de elevar cada vez mais a qualidade dos
nossos serviços e a criação de novas especialidades, a fim de atender a crescente
demanda dos socorros diários. Uma das conseqüências dessa nova realidade é o
aumento da frota de veículos, principalmente nas metrópoles, o que cria a
necessidade do aperfeiçoamento de nossos militares da QBMP 2, e demais militares
que exercem a função de condutores de viaturas, capacitando-os a enfrentar com
qualidade e profissionalismo, os novos riscos e dificuldades no trânsito, ao conduzir
nossos heróis, em todo o Estado. Esta é uma das funções do Centro de
Treinamento e Reciclagem de Motoristas, pois, sendo o CBMERJ uma tropa
essencialmente motorizada, fundamental é o aperfeiçoamento de nossos
profissionais.
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SUMÁRIO
UNIDADE I – LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 1.Apresentação do Código de Trânsito Brasileiro......................................................05
1.1.Categoria de Habilitação e Relação com veículos Conduzidos...........................06
1.2.Viaturas Operacionais e Administrativas da Corporação com as Devidas
Categorias Específicas...............................................................................................08
1.3.Definição sobre Os Condutores do CBMERJ.......................................................15
1.4.Documentação Exigida para Condutor e Veículo................................................17
1.5.Registros e Licenciamentos dos Veículos............................................................18
1.6.Documentações para Condução de Viaturas do CBMERJ..................................19
1.7.Sinalizações Viárias.............................................................................................19
1.8.Infrações, Crimes de Trânsito e Penalidades.......................................................31
1.9.Crimes de Trânsito...............................................................................................47
1.10.Regras Gerais de Estacionamento, Parada e Circulação..................................51
1.11.Classificação das Vias........................................................................................56
1.12.Legislação Específica para Veículos de Emergência........................................57
UNIDADE II – DIREÇÃO DEFENSIVA 2.1. Conceito De Direção Defensiva..........................................................................61
2.2. A Direção Defensiva Pode Ser Dividida Em........................................................61
2.3. Condutor Defensivo.............................................................................................61
2.4. A Importância Da Direção Defensiva..................................................................62
2.5. Elementos Fundamentais Da Direção Defensiva................................................62
2.6. Condições Adversas............................................................................................64
2.7. Condições Adversas Da Luz...............................................................................64
2.8. Condições Adversas Do Tempo..........................................................................66
2.9. Condições Adversas Da Via................................................................................67
2.10. Condições Adversas No Trânsito......................................................................68
2.11. Condições Adversas Do Veículo.......................................................................70
2.12. Condições Adversas Do Motorista...................................................................74
2.13. Colisões.............................................................................................................81
2.14. Comportamentos Seguros No Trânsito.............................................................90
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UNIDADE III – ESTRUTURA E MANUTENÇÃO DA CORPORAÇÃO
3.1. O CSM/Mmoto.....................................................................................................98
3.2. O Comandante Do CSM/Mmoto..........................................................................99
3.3. Os Oficiais Do CSM/Mmoto...............................................................................100
3.4. Os Técnicos Do CSM/Mmoto............................................................................100
3.5. Os Comandantes De Unidades.........................................................................100
3.6. O Chefe Da Subseção De Manutenção E Transportes....................................101
3.7. As Subseções De Manutenção E Transportes (SsMT).....................................101
3.8. Condutores E Operadores De Viaturas.............................................................101
3.9. Objetivos Da Manutenção De Viaturas No CBMERJ........................................103
3.10. Conceito De Manutenção................................................................................103
3.11. Os Métodos De Manutenção...........................................................................104
3.12. Os Escalões Da Manutenção No CBMERJ.....................................................105
3.13. Funcionamento Dos Motores Ciclo Diesel (Comparativo)...............................105
3.14. Funcionamento Dos Motores Ciclo Otto A Quatro Tempos............................109
3.15. Sistema De Lubrificação..................................................................................111
3.16. Sistema De Arrefecimento.............................................................................116
3.17. Sistema De Alimentação (Ciclo Otto E Diesel)..............................................123
3.18. Freios.............................................................................................................137
3.19. Direção..........................................................................................................145
3.20. Suspensão.....................................................................................................148
3.21. Rodas E Pneus..............................................................................................155
3.22. Sistemas Elétricos E Eletrônicos...................................................................163
3.23. Embreagem...................................................................................................176
UNIDADE IV – OPERAÇÃO COM VIATURAS BÁSICAS DE ATENDIMENTO DE
EMERGÊNCIA 4.1. Operação Com AT.............................................................................................183
4.2. Operação Com ABT..........................................................................................201
4.3. Operação Com ATE..........................................................................................219
4.4. Operação Com ABS..........................................................................................226
5
UNIDADE I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 1. APRESENTAÇÃO DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
A Lei de numero 9.503, de 23 de setembro de 1997, alterada pela Lei n 9.602,
de 21 de janeiro de 1998, que entrou em vigor em 23 de janeiro de 1998, tem por
principal objetivo promover a cidadania, garantindo ao cidadão o direito ao transito
seguro.
O Código de Transito Brasileiro (CTB) estabelece a responsabilidade dos
órgãos componentes do Sistema Nacional de Trânsito por erros e danos
ocasionados aos cidadãos a fim de garantir o direito do transito seguro aos usuários
das vias. Estabelece ainda normas regulamentadoras de todas as vias terrestres,
inclusive as praias abertas à circulação pública e as vias de condomínios, aplicável
ainda a qualquer tipo de veículos, seus proprietários e condutores.
Ter conhecimento das leis de trânsito e respeitá-las e obrigação de todos, pois sua observância proporciona segurança e eficiência na circulação de veículos e pedestres.
O Código de Transito Brasileiro e composto por 341 artigos distribuídos em 20
capítulos e 2 anexos e a sua regulamentação e feita através das resoluções do
Conselho Nacional de Transito (CONTRAN), com jurisdição em todo território
nacional:
CAPÍTULO I - Disposições Preliminares
CAPÍTULO II - Do Sistema Nacional de Trânsito
CAPÍTULO III - Das Normas Gerais de Circulação e Conduta
CAPÍTULO IV - Dos Pedestres e Condutores de Veículos Não Motorizados
CAPÍTULO V - Do Cidadão
CAPÍTULO VI - Da Educação para o Trânsito
CAPÍTULO VII - Da Sinalização de Trânsito
CAPÍTULO VIII - Da Engenharia de Tráfego, da Operação, da Fiscalização e do
Policiamento Ostensivo de Trânsito
CAPÍTULO IX - Dos Veículos
CAPÍTULO X - Dos Veículos em Circulação Internacional
CAPÍTULO XI - Do Registro de Veículos
6
CAPÍTULO XII - Do Licenciamento
CAPÍTULO XIII - Da Condução de Escolares
CAPÍTULO XIV - Da Habilitação
CAPÍTULO XV - Das Infrações
CAPÍTULO XVI - Das Penalidades
CAPÍTULO XVII - Das Medidas Administrativas
CAPÍTULO XVIII - Do Processo Administrativo
CAPÍTULO XIX - Dos Crimes de Trânsito
CAPÍTULO XX - Disposições Finais e Transitórias
ANEXO I - Dos Conceitos e Definições
ANEXO II - Sinalização
LEI: Estabelece as regras e normas de caráter geral, sendo votada pelo Poder
Legislativo e executada pelo Poder Executivo.
DECRETO: Regulamenta e disciplina a aplicação da Lei, sendo baixada por
iniciativa do Poder Executivo.
RESOLUÇÃO: Estabelece as normas emanadas dos órgãos normativos do Sistema
Nacional de Trânsito.
PORTARIA: Editadas pelos DETRAN e demais entidades do Sistema Nacional de
Trânsito regulamentam o cumprimento e determina procedimentos para suprir
pontos omissos das normas, adaptando-as as peculiaridades de cada região.
1.1. CATEGORIA DE HABILITAÇÃO E RELAÇÃO COM VEÍCULOS
CONDUZIDOS
1.1.1. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA E PREVALÊNCIA DAS CATEGORIAS ANEXO I DA RESOLUÇÃO 168 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2004
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CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO
“A” Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas,
com ou sem carro lateral.
“B”
“B”
Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo peso bruto
total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja
lotação não exceda a 08 (oito) lugares, excluído o do motorista,
contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque,
semi-reboque ou articulada, desde que atenda a lotação e
capacidade de peso para a categoria.
“C”
Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em
transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e
quinhentos quilogramas; tratores, máquinas agrícolas e de
movimentação de cargas, motor-casa, combinação de veículos
em que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou
articulada, não exceda a 6.000 kg de PBT e, todos os veículos
abrangidos pela categoria “B”.
“D”
Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de
passageiros, cuja lotação exceda a 08 (oito) lugares e, todos os
veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”.
“E”
Combinação de veículos automotores e elétricos, em que a
unidade tratora se enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja
unidade acoplada, reboque, semi-reboque, articulada, ou ainda
com mais de uma unidade tracionada, tenha seis mil quilogramas
ou mais, de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito
lugares, enquadrados na categoria trailer, e, todos os veículos
abrangidos pelas categorias “B”, “C” e “D”.
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1.2. VIATURAS OPERACIONAIS E ADMINISTRATIVAS DA CORPORAÇÃO COM
AS DEVIDAS CATEGORIAS ESPECÍFICAS:
CATEGORIA “B”
V1 Viatura tipo sedan com capacidade para cinco passageiros.
Empregada no transporte de pessoal.
V2
Viatura de porte médio, tipo “perua”, com capacidade para oito
passageiros ou carga até 600 kg. Empregada no transporte de
pessoal ou carga.
V3
Viatura tipo “Jeep” com capacidade para cinco passageiros, ou
carga até 350 kg, com tração dianteira e traseira. Empregado no
transporte de pessoal.
V5
Viatura tipo “pick-up” com capacidade para dois ou três
passageiros na cabine. Podendo transportar até 500 kg.
Empregada no transporte de carga.
AST - Auto Serviços Técnicos
Viatura tipo sedan com capacidade para cinco passageiros.
Empregada no transporte de pessoal para operações de
fiscalização e perícia técnica.
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AR - Auto Rápido ou Auto-Registro
Viatura de porte médio, capacidade para 5 passageiros, tipo pick-up, de cabine
dupla e compartimento de carga. Atua como batedor do trem de socorro e nos
Serviços de Manobra D’água.
ABSL - Auto Busca e Salvamento Leve
Viatura marca Mercedes Benz, modelo Sprinter, com
capacidade para 6 passageiros. Possui motor de 4 cilindros
Turbo Intercooler CDI, com câmbio de 5 marchas e capacidade de carga de 1.660
Kg. Provida de carroceria própria para transporte de equipamentos de salvamento e
apoio. Empregada em operações de Busca e Salvamento.
ASE – Auto Socorro de Emergência
Viatura de porte médio, tipo furgão marca mercedes Benz, modelo Sprinter,
capacidade para 3 passageiros, motor de 4 cilindros Turbo Diesel Intercooler CDI,
câmbio de 5 marchas e com capacidade de carga 1.660 Kg. Dotada de
equipamentos médicos próprios de uma UTI móvel. Podem ser classificadas como
avançadas (ASE-A) ou básicas (ASE-B). Empregada em atendimento de urgência
em socorros e nas remoções de transporte inter-hospitalar.
APC - Auto Posto de Comando
Viatura de porte médio, tipo “perua”, de característica própria,
marca GM, modelo GRAND BLAZER, capacidede para 5
passageiros, motor de 6 cilindros à gasolina, cambio de 5 marchas e com
capacidade de carga de 3.485 Kg. Empregada no transporte de pessoal do alto
comando da Corporação para operações de socorro.
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ACO - Auto Comando Operacional
Viatura de pequeno porte, tipo veículo de passeio, marca GM,
modelo Corsa Sedan, capacidade para 5 passageiros, motor de
4 cilindros à gasolina, com cambio de 5 marchas e com capacidade de carga de 983
Kg. Viatura destinada para transporte do Comandante da Unidade Operacional ao
local de sinistro ou em qualquer outra situação em que se faça necessária a sua
presença.
CATEGORIA “C”
AT - Auto Tanque
Viatura de grande porte provida de cabine simples e carroceria de características
próprias. Capacidade para 3 passageiros, marca VW, modelo 16220, motor
CUMMINS de 6 cilindros, com câmbio de 6 marchas e com capacidade de carga de
30.000 Kg. Dotada de bomba de incêndio acionada por um motor independente.
Possui, ainda, compartimentos para transporte de equipamentos e reservatório
d’água com capacidade variando de 5.000 a 8.000 litros, dependendo do modelo.
Empregada nos abastecimento nos serviços de combate a incêndio.
ATE – Auto Tático de Emergência
Veículo de porte variável do tipo furgão, destinada ao transporte de pessoal e
materiais destinados às operações diversas de busca e salvamento, combate a
incêndio e atendimento pré-hospitar. Possui materiais próprios para busca e
salvamento, recursos de série para o serviço de iluminação com gerador fixo, corpo
de bomba, tanque com capacidade de armazenar até 1.000 litros de água e carretel
com mangote de 50m, sendo capaz de efetuar um combate rápido a princípios de
11
incêndios e em acidentes automobilísticos, com vazão de até 25L/min. Em sua
traseira há um compartimento para a prestação do socorro de emergência pré-
hospitalar e transporte de vítimas. O modelo em uso no CBMERJ é comercializado
pelo seu fabricante (IVECO-Magirus) com a denominação FRAP, que é a sigla de
Fire-Rescue-Ambulance-Personnel. Empregada nos serviços de busca e
salvamento, combate a incêndio e atendimento pré-hospitar.
ABT - Auto Bomba Tanque
Viatura de grande porte provida de cabine dupla e carroceria de características
própria. Capacidade para 6 passageiros, marca VW, modelo 17.210, motor
CUMMINS de 6 cilindros à DIESEL com TURBO INTERCOOLER, câmbio de 6
marchas e com capacidade de carga de 34.000 Kg. Dotada de bomba de incêndio
acionada pelo motor de tração da viatura. Possui compartimentos para transporte de
equipamentos e reservatório d’água com capacidade entre 4.000 e 5.000 litros,
dependendo do modelo. Empregada nos serviços de combate a incêndio.
ABI - Auto Bomba para Inflamáveis
Viatura de grande porte provida de cabine dupla e carroceria de características
própria. Capacidade para 6 passageiros. Dotada de bomba de incêndio acionada
pelo motor de tração. Possui compartimentos para transporte de equipamentos e
reservatório d’água com capacidade variando de 3.000 à 6.000 litros, dependendo
do modelo. Equipada com um tanque de espuma com capacidade para 200 litros de
líquido gerador de espuma. Empregada nos serviços de combate a incêndio.
12
ABS – Auto Bomba Salvamento
Viatura de porte variável, provida de cabine simples ou
dupla e carroceria própria para transporte de equipamentos de salvamento, combate
a incêndio e apoio. Possui um reservatório d’água com capacidade de 1.500 litros e
uma bomba de incêndio veicular tipo centrifuga, com vazão nominal de 450 LPM a
20 kg/cm2 e sistema de refrigeração auxiliar independente do sistema de
refrigeração do motor, duas expedições de 38 mm., uma de cada lado da viatura.
Possui instalado na traseira da viatura mangotinho com diâmetro nominal de 25,4
mm. e 30 (trinta) metros de comprimento, tendo na sua extremidade instalado um
esguicho em metal não ferroso, regulável para jato pleno e neblinado, com bloqueio
total. Dispõe ainda de 2 holofotes, com lâmpadas halógenas, tipo palito, de 500 W
de potência, alimentados através de um gerador de 1000 W, 220 V. Empregada em
operações de busca e salvamento, e combate a princípios de incêndio.
ASSF - Auto Servico Socorro Florestal modelo UNIMOG
Viatura de médio porte rovida de cabine simples e carroceria de
características próprias. Dotada de bomba de incêndio acionada
por um motor independente. Possui, ainda, compartimentos para transporte de
equipamentos e reservatório d’água com capacidade de 1.500 litros. Empregada nos
serviços de combate a incêndio urbano e florestal.
AEM - Auto Escada-Mecânica
Viatura de grande porte marca Mercedes Benz, modelo Meltz, motor de 6 cilindros
Diesel Turbo, com câmbio de 8 marchas e capacidade para 3 passageiros. Provida
13
de cabine dupla e um feixe de escadas, composto de lanços engavetados, o qual é
montado sobre chassi de desenho característico. Dotada de sistema hidráulico para
movimentação da escada. Em alguns modelos possui um currico de mangueira
acoplado a um dispositivo próprio localizado na traseira. Empregada em operações
de salvamento e combate a incêndio.
ABP – Auto Bomba Plataforma
Veículo multifuncional de médio porte e dotado de cabine dupla, é destinado
ao transporte de pessoal e materiais operacionais. Possui recursos próprios para
salvamento, torre de iluminação, corpo de bomba, tanque com capacidade de
armazenar até 1.600 litros de água e plataforma articulada de acionamento
hidráulico com alcance vertical de 30 metros. Sua característica compacta e
multifuncional confere autossuficiência e rapidez para combate a incêndios de
pequeno e médio porte, bem como para as operações de salvamento diversas. É
ideal para acessar logradouros mais estreitos que inviabilizam a utilização de um
número maior de viaturas, algo muito comum no dia-a-dia da Corporação.
Empregada nos serviços de salvamento e combate a incêndio.
ABSG – Auto Bomba e Salvamento Guindaste
Veículo de porte variável, com cabine simples ou dupla,
destinada ao transporte de pessoal e materiais destinados às operações diversas de
Busca e Salvamento. Possui também corpo de bomba de funcionamento
independente da tração do veículo, tanque com capacidade de armazenar 2.000
litros de água e carretel com mangote para combate rápido a pequenos incêndios e
em acidentes automobilísticos. Em sua traseira há um guindaste hidráulico com
momento de carga útil mínimo de 3.500 kgf/m e ângulo de giro de 180 graus,
podendo ser empregado no arrastamento e no içamento de cargas.
14
APM - Auto Plataforma Mecânica
Viatura de grande porte, marca Mercedes Benz, modelo 662T2,
com capacidade para 3 passageiros, motor de 6 cilindros Diesel
Turbo Intercooler, cambio de 8 marchas, com de cabine simples
e dutos cilíndricos articuláveis, montados sobre chassi de desenho característico.
Dotado de sistema hidráulico para articulação dos dutos e de uma cesta metálica
para transporte do operador, sendo esta localizada na extremidade do duto superior.
Possui, conectado aos dutos, uma tubulação para água. Empregada em operações
de salvamento e combate a incêndio.
AGM - Auto Guincho Mecânico
Viatura de grande porte, provida de cabine simples e carroceria
aberta de característica própria. Marca LINK-BELT, modelo
HTC835, capacidade para 1 passageiro (operador), com motor
de 6 cilindros CUMMINS Diesel Turbo Intercooler, com cambio
hidramático e com capacidade de carga de 19700 Kg. Dotado de um conjunto de
braços retráteis que são acionados por um sistema hidráulico e um carretel de cabo
de aço. Empregado no içamento e tracionamento de cargas em operações de
salvamento.
APP – Auto Produtos Perigosos
Veículo do tipo HAZ-MAT com especificações gerais que atende
a necessidade de transporte de grande quantidade de equipes e
equipamentos próprios para operações de emergência com
produtos perigosos, com Chassi Mercedes Benz, com cabine dupla do motorista
com 04 assentos além do assento do motorista, com reservatório para , no mínimo,
250 litros de água e estrutura de aço resistente ( aço carbono ) e lataria de
revestimento em alumínio e super estrutura em metalão ou perfis de duralumínio e
com as seguintes especificações pormenorizadas com compartimento posterior
dotado de armários para acondicionamento de equipamentos. Serve de ponto base
15
para ações de comando de operações complexas, com ar condicionado para
cabines e geração de pressão positiva no compartimento traseiro, com portas de
boa vedação tipo ônibus evitando entrada de gases, equipado de guindaste tipo
Munk na traseira, guincho dianteiro e traseiro e estação de recarga para cilindros e
compressor de ar mandado devidamente equipado com as mangueiras para
operadores em áreas de espaço restrito, com sistema de transrecepção móvel para
VTR com longo alcance, e que permita a passagem da cabine dupla para o
compartimento traseiro com pára-brisas e vidros nas portas e lataria adesivados com
película corta-radiação devidamente autorizada pelo DETRAN. Empregada no
transporte de grande quantidade de equipes e equipamentos próprios para
operações de emergência com produtos perigosos.
ARC - Auto Remoção de Cadáver
Viatura marca Mercedes Benz, modelo 710, com capacidade
para 3 passageiros, motor de 4 cilindros Turbo Diesel, com
câmbio de 5 marchas, com capacidade de carga de 9.100 Kg. Provida de cabine
simples e carroceria com característica própria. Possui 4 gavetas para cadáver,
destinadas ao transporte de restos mortais humanos. Empregada em operações de
remoção de cadáver.
CATEGORIA “D”
V4
Viatura tipo ônibus, com capacidade variável de passageiros,
indo dos ônibus de quarenta e quatro passageiros até os
micro-ônibus e vans de 16 lugares. Empregado no transporte de pessoal.
ATT – Auto Transporte de Tropa
Viatura para transporte de tropa com capacidade de 8 toneladas ou 40 passageiros.
Utilizada em campanhas táticas para o deslocamento de efetivo. Idealizada para
16
atuar em situações de calamidades e de grande mobilização, pode trafegar em
alagamentos de até um metro, onde viaturas convencionais dificilmente poderiam
acessar sem sofrer danos. Dotada de sistema de tração 4X4, é capaz de superar
terrenos acidentados e com baixa aderência, mesmo com uma das rodas fora do
chão. Sua parte traseira é equipada com dispositivos para acoplamento de carretas
com materiais diversos, a exemplo do Hospital de Campanha e das Lanchas do
Grupamento Marítimo. Sua carroceria é projetada para transportar 40 militares,
sentados, com cinto de segurança e abrigados por toldo impermeável, que, se
necessário, pode ser removido. Além de transportar tropas, o veículo dispõe também
de compartimento para acomodação de materiais de campanha (pás, enxadas,
cavadeiras e outros).
CATEGORIA “E”
ATR - Auto Tanque Reboque
Viatura de grande porte, composta de ACM - Auto Cavalo Mecânico e TR - tanque
reboque, de características próprias. Dotada de bomba de incêndio acionada por um
motor independente, com pequeno compartimento para transporte de equipamentos
e reservatório d’água com capacidade para 30.000 litros. Empregada no apoio para
o abastecimento nos serviços de combate a médios e grandes incêndios.
Obs.: o ACM quando não acoplado ao tanque reboque poderá ser dirigido por condutores habilitados nas categorias “C” ou “D”.
ARM - Auto Reboque Mecânico
Viatura de grande porte marca VOLVO, modelo NL10320, com
capacidade para 3 passageiros, com motor de 6 cilindros
Diesel Turbo Intercooler, com câmbio de 8 marchas e com capacidade de carga de
16.000 Kg. Provida de cabine simples e carroceria aberta. Dotada de sistema de
guincho. Empregado no reboque de viaturas.
17
OBS: A cada ano o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro adquire
novas viaturas acompanhando o avanço tecnológico verificado no mundo.
1.3. DEFINIÇÃO SOBRE OS CONDUTORES DO CBMERJ
1.3.1. CONDUTOR OPERACIONAL
• QBMP/2:
Vtr Combate a Incêndio;
Vtr Aéreas;
Vtr de Emprego Específico.
• TODAS AS QBMP:
Vtr Operacionais desde que capacitado pelo Centro de Treinamento e
Reciclagem de Motoristas e habilitado para a viatura respectiva.
1.3.2. CONDUTOR ADMINISTRATIVO
• VIATURAS ADMINISTRATIVAS
OFICIAIS – Qualquer Quadro e Posto
PRAÇAS – Qualquer QBMP e Graduação
Desde que autorizado em Boletim do Comando Geral pelo Centro de
Treinamento e Reciclagem de Motoristas e devidamente habilitado pelo DETRAN.
1.4. DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA CONDUTOR E VEÍCULO 1.4.1. DOCUMENTOS DE PORTE OBRIGATÓRIO (RESOLUÇÃO 205).
Considerando que a utilização de cópias reprográficas do Certificado de
Registro e Licenciamento Anual – CRLV dificulta a fiscalização, resolve:
Art. 1º. Os documentos de porte obrigatório do condutor do veículo são:
I – Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC, Permissão para Dirigir ou Carteira
Nacional de Habilitação – CNH, no original; II – Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV, no original;
18
§1º. Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão
expedir vias originais do Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV,
desde que solicitadas pelo proprietário do veículo.
§2º. Da via mencionada no parágrafo anterior deverá constar o seu número de
ordem, respeitada a cronologia de sua expedição.
Art. 2º. Sempre que for obrigatória a aprovação em curso especializado, o condutor
deverá portar sua comprovação até que essa informação seja registrada no
RENACH e incluída, em campo específico da CNH, nos termos do §4o do Art. 33 da
Resolução do CONTRAN nº 168/2005.
Art. 6º. Revogada a Resolução do CONTRAN nº 13/98.
Art. 232 – CTB: Conduzir veículo sem os Documentos de porte obrigatório.
- Infração leve (retenção do veículo até apresentação do documento).
1.5. REGISTRO E LICENCIAMENTO DOS VEÍCULOS (CAP 6 ART. 120 A 129.
RESOLUÇÃO 187 E 209)
Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque,
deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal, no Município de domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei.
§1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal somente
registrarão veículos oficiais de propriedade da administração direta, da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de qualquer um dos poderes, com
indicação expressa, por pintura nas portas, do nome, sigla ou logotipo do órgão ou
entidade em cujo nome o veículo será registrado, excetuando-se os veículos de
representação e os previstos no art. 116.
§2º O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico.
1.5.1. (Art. 123) – Certificado de Registro e de Veículos (CRV):
Cada veículo deve ser cadastrado em um órgão oficial de trânsito.
Completado o cadastramento, é emitido pelo órgão um Certificado de Registro de
19
Veículo, que não é porte obrigatório, devendo ser guardado em local seguro para
futuras alterações, como:
I - transferência de propriedade;
II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;
III - for alterada qualquer característica do veículo;
IV - houver mudança de categoria.
Qualquer destas alterações deve ser comunicada e registrada imediatamente.
O prazo máximo para transferência de propriedade é de 30 dias: ultrapassar este
prazo constitui infração GRAVE (Art. 233).
1.5.2 Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV):
Documento semelhante ao Certificado de Registro de Veículo, acrescido de
informação sobre pagamento da taxa anual do IPVA e do Seguro Obrigatório
(DPVAT). Esse documento é de porte obrigatório e deverá estar acompanhado da
habilitação no original.
Art. 130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque,
para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de
trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo.
1º O disposto neste artigo não se aplica a veículo de uso bélico.
1.6. DOCUMENTAÇÕES PARA CONDUÇÃO DE VIATURAS DE CBMERJ
CONDUTOR:
– Identidade do CBMERJ
– CNH válida
VIATURA:
– Ficha de Acidente de Trânsito
– Ficha da Viatura
– Documentos de porte obrigatório
1.7. SINALIZAÇÕES VIÁRIAS
Art. 90. 1°: O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é
responsável pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta,
insuficiência ou incorreta colocação.
20
1.7.1. CLASSIFICAÇÃO DOS SINAIS DE TRÂNSITO – ANEXO II (CTB)
Os sinais de trânsito, de acordo com sua função, podem ser:
Verticais;
Horizontais;
Dispositivos de sinalização auxiliar;
Luminosos;
Sonoros;
Gestos do agente de trânsito e do condutor.
1.7.2 Sinalização Vertical
É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está na
posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista,
transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, através
de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos.
Sinalização de Regulamentação
Tem por finalidade informar aos usuários das condições, proibições, obrigações
ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e seu desrespeito
constitui infração.
21
22
Sinalização de Advertência
Tem por finalidade alertar aos usuários da via para condições potencialmente
perigosas, indicando sua natureza. Suas mensagens possuem caráter de
recomendação.
23
24
Sinalização de Indicação
Tem por finalidade identificar as vias, os destinos e os locais de interesse, bem
como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as
distâncias e os serviços auxiliares, podendo também ter como função a educação do
usuário. Suas mensagens possuem um caráter meramente informativo ou educativo,
não constituindo imposição. Orientação e Destino
Serviços Auxiliares
Serviço Abastecimento Serviço Restaurante Hotel Serviço Área de Mecânico Sanitário Telefônico Camping
25
Aeroporto Estacionamento Área de Transporte Ponto de Travessia de Pronto de Trayler Estacionamento sobre a água Parada/Ônibus Pedestres Socorro Educativas
1.7.3 Sinalização Horizontal
Subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações, símbolos
e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. Função: organizar o
fluxo de veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações
com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os
sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. Em casos específicos,
tem poder de regulamentação.
Faixa simples e contínua
Não permite ultrapassagem
Amarela: divide a via em dois fluxos opostos
Branca: divide a via em fluxos de mesmo sentido
Faixa simples e tracejada (seccionada)
Permite ultrapassagem
Amarela: divide a via em dois fluxos opostos
Branca: divide a via em fluxos de mesmo sentido
26
Faixa dupla contínua
Não permite ultrapassagem
Amarela: divide a via em dois fluxos opostos
Faixa dupla contínua/seccionada
Ultrapassagem permitida somente no sentido "A"
Amarela: divide a via em dois fluxos opostos
Marcas Longitudinais
Marcas Transversais
27
Marcas de Canalização
Marcas de Delimitação e Controle de Estacionamento e/ou Parada
Inscrições no Pavimento
28
1.7.4. Dispositivos de sinalização auxiliar
São elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, ou nos obstáculos
próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via. Os
dispositivos de sinalização auxiliar aumentam a visibilidade dos sinais e chamam a
atenção para obstáculos no local.
Cones Marcadores de Perigo Marcadores de Alinhamento
Tachões Prismas Cilindros Delimitadores
1.7.5. Luminosos
É um subsistema da sinalização viária que se compõe de indicações
luminosas acionadas alternada ou intermitentemente, cuja função é controlar os
deslocamentos.
29
Semáforo
ATENÇÃO
PARE
SIGA
1.7.6. Sonoros
Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos
do agente.Código dos apitos
SINAIS DE APITO SIGNIFICADO EMPREGO
Um silvo breve Siga Libera o trânsito em direção/sentido indicado
pelo agente
Dois silvos breves Pare Indica parada obrigatória
Um silvo longo Diminua a
marcha
Quando for necessário fazer diminuir a
marcha dos veículos
1.7.7. Gestos do Agente de Trânsito e do Condutor 1.7.7.1. Agentes de Trânsito
Os gestos dos agentes de trânsito correspondem a movimentos
convencionais de braço, para orientar e indicar o direito de passagem dos veículos.
A sinalização dos agentes prevalece sobre as regras de circulação e as normas
definidas por outros sinais de trânsito.
Sinal Significado
30
Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. Quando executada
em interseções, os veículos que já se encontrem nela não são obrigados
a parar.
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que
cortem ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos,
qualquer que seja o sentido do seu deslocamento.
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que
cortem ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido,
qualquer que seja o sentido do seu deslocamento.
Ordem de diminuição da velocidade.
Ordem de parada para os veículos aos quais a luz é dirigida.
Ordem de seguir.
As ordens emanadas por gestos de agentes de trânsito prevalecem sobre as
regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito.
1.7.7.2. Condutores
Os gestos do condutor dos veículos são realizados com o braço esquerdo
para sinalizar suas intenções de mudança de direção, redução brusca de velocidade
ou parada.
31
Dobrar à esquerda
Dobrar à direita
Diminuir a Marcha
ou Parar
1.7.8. ORDEM DE PREVALÊNCIA DA SINALIZAÇÃO
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:
- as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;
- as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
- as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
1.8. INFRAÇÕES, CRIMES DE TRÂNSITO E PENALIDADES. INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas
emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a
regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade executiva do trânsito.
Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste
Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas,
as seguintes penalidades:
I advertência por escrito;
II multa;
III suspensão do direito de dirigir;
IV apreensão do veículo;
V cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
32
VI cassação da Permissão para Dirigir;
VII freqüência obrigatória em curso de
reciclagem.
Art. 258. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua
gravidade, em quatro categorias:
Art. 258 Art. 259 Resolução 136
GRAVÍSSIMA 180 UFIRs 7 PONTOS R$ 191,54
GRAVE 120 UFIRs 5 PONTOS R$ 127,69
MÉDIA 80 UFIRs 4 PONTOS R$ 85,13
LEVE 50 UFIRs 3 PONTOS R$ 53,20
O condutor, caso atinja 20 pontos ou mais no período de 12 meses em seu
prontuário, terá seu direito de dirigir suspenso e deverá freqüentar um curso de
reciclagem. Após 12 meses da data da infração, os pontos são retirados do
prontuário do condutor. Nas infrações gravíssimas, o valor da multa pode ser
multiplicado por 3 ou 5.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS - Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes,
na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua
circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas administrativas:
I retenção do veículo;
II remoção do veículo;
III recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
IV recolhimento da Permissão para Dirigir;
V recolhimento do Certificado de Registro;
33
VI recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
VII (VETADO)
VIII transbordo do excesso de carga;
IX realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância
entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
162
I
Dirigir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir.
CRIME DE TRÂNSITO (art. 309)
Multa (três vezes) e apreensão do veículo.
162
II
Dirigir veículo com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cassada ou com suspensão do direito de dirigir.
CRIME DE TRÂNSITO (art. 309)
Multa (cinco vezes) e apreensão do veículo.
162
III
Dirigir veículo com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo.
Multa (três vezes) e apreensão do veículo.
Recolhimento do documento de habilitação.
162
V
Dirigir veículo com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias.
Multa. Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado.
34
165
Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008).
Multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses.
Retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação.
170 Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos.
CRIME DE TRÂNSITO (art. 306)
Multa e suspensão do direito de dirigir.
retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação.
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
173
Disputar corrida por espírito de emulação.
CRIME DE TRÂNSITO (art. 308)
Multa (três vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo.
Recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo.
174
Promover, na via, competição esportiva, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via.
Multa (cinco vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo.
Recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo.
176
I
Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo.
CRIME DE TRÂNSITO (art. 304)
Multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir.
Recolhimento do documento de habilitação.
35
181
V
Estacionar o veículo na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das vias dotadas de acostamento.
Multa. Remoção do veículo.
186
II
Transitar pela contramão de direção em vias com sinalização de regulamentação de sentido único de circulação.
Multa.
193
Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos.
Multa (três vezes).
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
200
Ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de escolares, parado para embarque ou desembarque de passageiros, salvo quando houver refúgio de segurança para o pedestre.
Multa.
203
V
Ultrapassar pela contramão outro veículo onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela.
Multa.
208
Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória.
Multa.
36
210
Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial.
Multa, apreensão do veículo e suspensão do direito de dirigir.
Remoção do veículo e recolhimento do documento de habilitação.
212 Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea.
Multa.
214
I
Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado que se encontre na faixa a ele destinada.
Multa.
214
II
Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo.
Multa.
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
214
III
Deixar de dar preferência de passagem a portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes.
Multa.
218
III
Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50%. (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)
Multa [3 (três) vezes], suspensão imediata do direito de dirigir.
Apreensão do documento de habilitação.
37
220
I
Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito: quando se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, préstitos e desfiles.
Multa.
220
XIV
Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito: nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres.
Multa.
230
VI
Conduzir o veículo com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e visibilidade.
Multa e apreensão do veículo.
Remoção do veículo.
1.8.1. INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS – 7 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
231
II
Transitar com o veículo derramando, lançando ou arrastando sobre a via carga que esteja transportando, combustível ou lubrificante que esteja utilizando e qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente.
Multa. Retenção do veículo para regularização.
234
Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de identificação do veículo.
Multa e apreensão do veículo.
Remoção do veículo.
239
Retirar do local veículo legalmente retido para regularização, sem permissão da autoridade competente ou de seus agentes.
Multa e apreensão do veículo.
Remoção do veículo.
Fazer falsa declaração de Multa.
38
242 domicílio para fins de registro, licenciamento ou habilitação.
253 Bloquear a via com veículo. Multa e apreensão do veículo.
Remoção do veículo.
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
167 Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65.
Multa. Retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator.
177
Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes
Multa.
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
179
I
Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado, em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito rápido.
Multa.
181
VII
Estacionar o veículo no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou
Multa. Remoção do veículo.
39
jardim público.
181
XI
Estacionar o veículo ao lado de outro veículo em fila dupla.
Multa. Remoção do veículo.
181
XII
Estacionar o veículo na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres.
Multa. Remoção do veículo.
181
XIV
Estacionar o veículo nos viadutos, pontes e túneis.
Multa. Remoção do veículo.
181
XIX
Estacionar o veículo em locais e horários de estacionamento e parada proibidos pela sinalização (placa - Proibido Parar e Estacionar).
Multa. Remoção do veículo.
184
II
Transitar com o veículo na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo.
Multa.
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
186
I
Transitar pela contramão de direção em vias com duplo sentido de circulação, exceto para ultrapassar outro veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada a preferência do veículo que transitar em sentido contrário.
Multa.
190
Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prioridade de passagem devidamente identificada por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
Multa.
40
vermelha intermitentes.
192
Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as condições climáticas do local da circulação e do veículo.
Multa.
195
Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou de seus agentes.
Multa.
196
Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação.
Multa.
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
202
Ultrapassar outro veículo, pelo acostamento e em interseções e passagens de nível.
Multa.
204
Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, para aguardar a oportunidade de cruzar a pista ou entrar à esquerda, onde não houver local apropriado para operação de retorno.
Multa.
207
Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos
Multa.
41
pela sinalização.
209
Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio.
Multa.
214
IV
V
Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização a ele destinada e que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo.
Multa.
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
218
II
Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% até 50% (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)
Multa.
223
Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a perturbar a visão de outro condutor.
Multa.
Retenção do veículo para regularização.
228
Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência que não sejam
Multa.
Retenção do veículo para regularização.
42
autorizados pelo CONTRAN
231
VI
Transitar com o veículo em desacordo com a autorização especial, expedida pela autoridade competente para transitar com dimensões excedentes, ou quando a mesma estiver vencida.
Multa e apreensão do veículo.
Remoção do veículo.
235
Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados.
Multa. Retenção do veículo para transbordo.
237
Transitar com o veículo em desacordo com as especificações, e com falta de inscrição e simbologia necessárias à sua identificação, quando exigidas pela legislação.
Multa. Retenção do veículo para regularização.
1.8.2. INFRAÇÕES GRAVES – 5 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
240
Deixar o responsável de promover a baixa do registro de veículo irrecuperável ou definitivamente desmontado.
Multa. Recolhimento do Certificado de Registro e do Certificado de Licenciamento Anual.
1.8.3. INFRAÇÕES MÉDIAS – 4 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
171
Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos.
Multa.
43
172 Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias.
Multa.
178
Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito.
Multa.
180 Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível.
Multa. Remoção do veículo.
181
I
Estacionar o veículo nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal.
Multa. Remoção do veículo.
1.8.3. INFRAÇÕES MÉDIAS – 4 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
181
VI
Estacionar o veículo junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde que devidamente identificados, conforme especificação do CONTRAN.
Multa. Remoção do veículo.
181
XIII
Estacionar o veículo onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de passageiros de transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto.
Multa. Remoção do veículo.
Parar o veículo nas esquinas e a menos de cinco metros do
Multa.
44
182
I
bordo do alinhamento da via transversal.
182
VIII
Parar o veículo nos viadutos, pontes e túneis.
Multa.
182
IX
Parar o veículo na contramão de direção.
Multa.
183
Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso.
Multa.
199 Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda.
Multa.
1.8.3. INFRAÇÕES MÉDIAS – 4 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
216 Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente posicionado para ingresso na via e sem as precauções com a segurança de pedestres e de outros veículos.
Multa.
218
I
Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)
Multa.
Transitar com o veículo com excesso de peso, admitido
Multa acrescida a cada 200 Kg de
Retenção do veículo e
45
231
V
percentual de tolerância quando aferido por equipamento, na forma a ser estabelecida pelo CONTRAN.
excesso de peso apurado, constante em tabela própria do CONTRAN.
transbordo de carga excedente.
252
I
II
III
IV
V
VI
Dirigir o veículo com o braço do lado de fora, transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas, com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do trânsito, usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais, com apenas uma das mãos, exceto para mudar a marcha do veículo, utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular.
Multa.
1.8.4. INFRAÇÕES LEVES – 3 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
179
II
Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado nas demais vias.
Multa.
181
II
Estacionar o veículo afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro.
Multa. Remoção do veículo.
181
VII
Estacionar o veículo nos acostamentos, salvo motivo de força maior.
Multa. Remoção do veículo.
Estacionar o veículo em desacordo com as condições
Multa. Remoção do
46
181
XVII
regulamentadas especificamente pela sinalização (placa Estacionamento Regulamentado)
veículo.
182
IV
Parar o veículo em desacordo com as posições estabelecidas neste Código.
Multa.
182
VI
Parar o veículo no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de canalização.
Multa.
184
I
Transitar com o veículo na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita.
Multa.
1.8.4. INFRAÇÕES LEVES – 3 PONTOS
Art. CTB
Infração Penalidade Medida Administrativa
205
Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo, préstito, desfile e formações militares, salvo com autorização da autoridade de trânsito ou de seus agentes.
Multa.
224
Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de iluminação pública.
Multa.
227
V
Usar buzina em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo CONTRAN.
Multa.
232
Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste
Multa. Retenção do veículo até a apresentação do
47
Código. documento.
1.9. CRIMES DE TRÂNSITO
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo
Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de
26 de setembro de 1995, no que couber.
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de
trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:
I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de
grave dano patrimonial a terceiros;
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria
diferente da do veículo;
V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o
transporte de passageiros ou de carga;
VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou
características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo
com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante;
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a
pedestres.
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte
vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar
pronto e integral socorro àquela.
48
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Parágrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo
automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
vítima do acidente;
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de
transporte de passageiros.
V - estiver sob a influência de álcool ou substância tóxica ou entorpecente de
efeitos análogos. (Incluído pela Lei nº 11.275, de 2006) (Revogado pela Lei nº
11.705, de 2008)
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Parágrafo único. Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer
qualquer das hipóteses do parágrafo único do artigo anterior.
Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar
imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa,
deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir
elemento de crime mais grave.
49
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do
veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de
vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.
Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração
de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a
influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:
(Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008)
Penas – detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição
de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Parágrafo único. O Poder Executivo federal estipulará a equivalência entre
distintos testes de alcoolemia, para efeito de caracterização do crime tipificado
neste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição
adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de
entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a
Carteira de Habilitação.
Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de
corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade
competente, desde que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada:
Penas - detenção de seis meses a dois anos, multa e suspensão ou proibição
de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
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Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para
Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de
dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda,
a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja
em condições de conduzi-lo com segurança:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades
de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros,
logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de
pessoas, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima,
na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o
agente policial, o perito, ou juiz:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados,
quando da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos
quais se refere.
51
1.10. REGRAS GERAIS DE ESTACIONAMENTO, PARADA E CIRCULAÇÃO.
Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de
veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas
ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou
abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro
obstáculo.
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor
deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos
equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de
combustível suficiente para chegar ao local de destino.
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o
com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
1.10.1. CRUZAMENTOS
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às
seguintes normas:
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local
não sinalizado, terão preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver
circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
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1.10.2. ULTRAPASSAGENS
Art. 29.
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda,
obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito
de entrar à esquerda;
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que:
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-
lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de
ultrapassar um terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que
sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido
contrário;
XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de
direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe
livre uma distância lateral de segurança;
c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a
luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço,
adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos
veículos que ultrapassou;
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Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de
ultrapassá-lo, deverá:
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita,
sem acelerar a marcha;
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está
circulando, sem acelerar a marcha.
Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância
suficiente entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se
intercalar na fila com segurança.
Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte
coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros,
deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo
com vistas à segurança dos pedestres.
Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de
direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente,
nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres,
exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem.
Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar
ultrapassagem.
1.10.3. MANOBRAS
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que
pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem,
precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua
velocidade.
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Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o
condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência,
por meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional
de braço.
Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas,
movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos.
1.10.4. MUDANÇA DE DIREÇÃO
Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de
retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o
condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com
segurança.
Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o
condutor deverá:
I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito
da pista e executar sua manobra no menor espaço possível;
II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo
ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com
circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um
só sentido.
Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá
ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido
contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de
passagem.
1.10.5. RETORNO
Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto
determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais
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apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e
fluidez, observadas as características da via, do veículo, das condições
meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.
1.10.6. ESTACIONAMENTO E PARADA
ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao necessário
para embarque ou desembarque de passageiros.
PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente
necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros.
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito
viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização
de advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao
tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que
não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo órgão
ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento.
Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o
veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de
rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas às exceções devidamente
sinalizadas.
1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados ou em
operação de carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento.
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1.11. CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS
1.11.1. VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à
circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por
possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.
Via de Trânsito Rápido - aquela caracterizada por acessos especiais com
trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros
e sem travessia de pedestres em nível.
Via Arterial - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente
controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias
secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.
Via Coletora - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha
necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando
o trânsito dentro das regiões da cidade.
Via Local - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas,
destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.
1.11.2. VIA RURAL - estradas e rodovias.
Estrada - via rural não pavimentada.
Rodovia - via rural pavimentada.
1.11.3. VELOCIDADE
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de
sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
I - nas vias urbanas:
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a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
II - nas vias rurais:
a) nas rodovias:
1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e
motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003)
2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;
3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;
b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.
2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via
poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores
àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade
máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.
1.12. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA
1.12.1. PRIORIDADE DE TRÂNSITO
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às
seguintes normas:
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VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de
fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito,
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência
e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e
iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos
veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da
esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só
atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só
poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas
deste Código;
RESOLUÇÃO 268/08
Dispõe sobre o uso de luzes intermitentes ou rotativas em veículos, e dá outras
providências.
Art. 1º Somente os veículos mencionados no inciso VII do art. 29 do Código de
Trânsito Brasileiro poderão utilizar luz vermelha intermitente e dispositivo de alarme
sonoro.
§1º A condução dos veículos referidos no caput, somente se dará sob
circunstâncias que permitam o uso das prerrogativas de prioridade de trânsito e de
livre circulação, estacionamento e parada, quando em efetiva prestação de serviço
de urgência que os caracterizem como veículos de emergência, estando neles
acionados o sistema de iluminação vermelha intermitente e alarme sonoro.
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§2º Entende-se por prestação de serviço de urgência os deslocamentos realizados
pelos veículos de emergência, em circunstâncias que necessitem de brevidade para
o atendimento, sem a qual haverá grande prejuízo à incolumidade pública.
§3º Entende-se por veículos de emergência aqueles já tipificados no inciso VII do
art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, inclusive os de salvamento difuso
“destinados a serviços de emergência decorrentes de acidentes ambientais”.
Art. 2º Considera-se veículo destinado a socorro de salvamento difuso aquele
empregado em serviço de urgência relativo a acidentes ambientais.
1.12.2. CONDUÇÃO DE VIATURAS DE EMERGÊNCIA
CONDUTAS COMUNS
• Checagem de 1º Escalão
• Cinto de Segurança
• Ficha de Acidente + Ficha da viatura
• Equipamentos obrigatórios
• Documentos obrigatórios
• Uniforme
OPERACIONAIS
Deslocamento para atendimento:
Faróis acesos + Luzes intermitentes de advertência acesas
Sinalização sonora
No local de socorro:
Luzes acesas + pisca - alerta
Sinalização física de advertência (à distância)
1.12.3. RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DE VEÍCULO DE EMERGÊNCIA
Para que tenham regalia no trânsito, os veículos terão que preencher todas as
condições já mencionadas no Art. 29 e Resolução 268. O não cumprimento de
algum deles motivará a lavratura do auto de infração correspondente à transgressão
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cometida, ou seja, caso o condutor de um veículo de emergência transite pela
contramão de direção sem acionar o sistema de iluminação vermelha intermitente, o
agente de trânsito deverá lavrar o auto de infração, mesmo que esteja o veículo em
situação de emergência. Ademais, existe infração específica para o condutor de
veículo que, estando em situação de emergência, deixe de acionar o sistema de
iluminação vermelha intermitente.
Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de emergência, o
sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de
incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que
parados:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Mesmo estando em situação de emergência, o veículo não possuirá preferência
absoluta nas vias públicas. Nos cruzamentos, deverá haver a redução da
velocidade.
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a
segurança do trânsito:
IV - ao aproximar-se de ou passar por interseção não sinalizada;
Infração - grave;
Penalidade – multa.
É de responsabilidade do condutor a prévia inspeção do veículo, ou seja, a
Manutenção de 1º Escalão, conferência dos itens de uso obrigatório e a prática
correta da direção veicular, sendo cabíveis todas as infrações, penalidades e
medidas administrativas pertinentes.