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MINISTÉRIO DA SAÚDE
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
M A N UA L
Brasília, DF
25 a 28 de julho de 2004
© 2004 Mi n i s t é rio da Sa ú d e.É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,desde que citada a fonte.
Série D. Reuniões e Conferências
Tiragem: 1a edição – 2004 – 20.000 exemplares
Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDEConselho Nacional de SaúdeEsplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Anexo, ala B, 1.º andar, sala 109 BCEP: 70058-900, Brasília – DFTels.:(61) 315 2151 / 315 2560 / 315 2150Faxes:(61) 315 2414 / 315 2472E-mail:[email protected] page: http://conselho.saude.gov.br
O rg a n i z a d o re s :Comissão Org a n i z a d o ra da 2a Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Saúde
Pro j e to gráfico e ca p a :João Del Negro
Rev i s ã o :Pablo de Oliveira Vieira
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha Cat a l og r á f i ca
Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (2. : 2004 : Brasília,DF)
2.ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, Brasília,25 a 28 de julhode 2004 / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
164 p.:il.– (Série D. Reuniões e Conferências)
ISBN 85-334-0796-3
1. Política de saúde. 2. Pesquisa. 3. Tecnologia em saúde I. Brasil. Ministério da Saúde. II. Brasil.Conselho Nacional de Saúde. III.Título. IV. Série.
NLM W 82
Catalogação na fonte – Editora MS
2
2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
SUMÁRIO
1. Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
2. Programação preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
3. Documento Base para a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15
3.2 Situação Atual de Ciência e Tecnologia no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16
3.2.1 Histórico do Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no Brasil,a partir
da Década de 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
3.2.2 Fo rmação de Recursos Humanos em Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e . . . .20
3.2.3 Complexo Produtivo em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22
3.2.4 Fomento a Pesquisa em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22
3.3 Princípios da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . . . .24
3.4 Eixos Condutores da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
3.5 Estratégias da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . . .27
3.5.1 Sustentação e Fortalecimento do Esforço Nacional em Ciência,
Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
3.5.2 Criação do Sistema Nacional de Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
3.5.3 Construção da Agenda de Prioridades para Pesquisa
e Desenvolvimento Tecnológico em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30
3.5.4 Superação das Desigualdades Regionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31
3.5.5 Aprimoramento da Capacidade Regulatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32
3.5.6 Difusão dos Avanços Científicos e Tecnológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33
3.5.7 Formação e Capacitação de Recursos Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33
3.6 Modelo de Gestão da Política Nacional de Ciência,Tecnologia e
Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34
4. Portaria Interministerial nº 453 - Convocação da 2ª Conferência Nacional
de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41
5. Regimento – 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . .45
6. Proposta de Regulamento - 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63
7. Comissão Organizadora, Comissão Executiva, Coordenação de Relatoria e Comissões
Especiais da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . .71
Anexo: Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81
3
4
1 .Ap re s e nt a ç ã o
5
6
Passados dez anos da realização da 1a Co n ferência Nacional de Ciência e
Te c n o l og i a em Saúde, na qual foi proposta uma agenda ampla e em muitos
aspectos ainda atual sobre desenvolvimento científico e tecnológico para o setor
saúde, os Ministérios da Saúde, da Educação, da Ciência e Tecnologia, o Conselho
Nacional de Saúde e a plenária da 12ª Co n ferência Nacional de Saúde delibe ra ra m
pela realização da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em
Sa ú d e (2ª CNCTIS).
Nesse ínte ri m , fo ram re g i s t rados avanços no ca m po da pesquisa e
d e s e nvo l v i m e nto (P&D) em saúde no Pa í s, e nt re t a nto, ainda há muito o que se faze r.
A pro posta de realização da 2ª CNCTIS foi motivada pela necessidade de re o ri e nt a r
os rumos da Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde (PNCTI/S), no
s e ntido de re forçar o papel do Mi n i s t é rio da Saúde em sua co n s t rução e co n d u ç ã o.
Além disso, dentre as recomendações da 12ª CNS d e s t a ca-se a necessidade de se
a p rofundar as pro postas e discussões desenca d e a d a s naquela conferência sobre o
eixo de ciência e tecnologia em saúde.
A 2ª CNCTIS é convocada pelos setores de saúde, de ciência e tecnologia e
de educação, tendo em vista a necessidade de se aprofundar os mecanismos de
cooperação e coordenação intragovernamental nesse campo. A parceria entre
e s tes é fundamental para o aumento da eficiência das ações de ciência, te c n o l og i a
e inovação em saúde.A ênfase no ca r á ter inte r s e to rial da 2ª CNCTIS deve-se também
ao reconhecimento por parte do setor saúde da experiência e credibilidade
acumulada pelos dois outros seto res nas atividades de fo m e nto à pesquisa no Pa í s.
As discussões da 2ª CNCTIS, em sua etapa municipal, estadual e nacional, s e r ã o
orientadas por dois eixos temáticos: 1) Política Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde; e 2) Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.
Para subsidiar o debate, apresenta-se nesta publicação o Documento Base da
Conferência e a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.
O Documento Base representa a síntese atual das discussões realizadas no
Mi n i s t é rio da Sa ú d e, na Comissão Inte r s e to rial de Ciência e Te c n o l ogia do Co n s e l h o
Nacional de Saúde (CICT/CNS) e na comunidade cient í f i ca e te c n o l ó g i ca .
Es te doc u m e nto ident i f i ca lacunas e desafios a ser enfre ntados e propõe
d i re t ri zes no sentido de fo m e ntar o avanço do co n h e c i m e nto cient í f i co no seto r
s a ú d e ; de ori e ntar o desenvo l v i m e nto te c n o l ó g i co e de inovação da indústria de
e q u i p a m e nto s, m e d i ca m e nto s, i m u n o b i o l ó g i cos e outros insumos básicos à saúde;
e de pro m over maior co nve rgência ent re a PNCTI/S e as necessidades de saúde
da população bra s i l e i ra .
Esta publicação apresenta ainda a Portaria Interministerial nº 453, de 17 de
março de 2004, de convocação, o Regimento Interno e o Regulamento da 2ª
7
I N T RO D U Ç Ã O
C N C T I S ,a prog ramação preliminar da etapa nacional e a co m posição das Co m i s s õ e s
Organizadora, Executiva e Especiais.
É impo rt a nte ressaltar que cada co n ferência municipal tem ca r á ter delibe rat i vo
no âmbito da po l í t i ca local e, ao mesmo te m po, d eve co nt ribuir para a fo rm u l a ç ã o
das po l í t i cas estaduais e nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e. Is s o
d eve estar refletido na fo rma em que as pro postas serão levadas à etapa nacional.
O compromisso político do Ministério da Saúde é acatar as orientações que
expressem a vontade e o desejo da maioria dos delegados, descritas no Relatório
Final. Estas orientações definirão as políticas e as prioridades neste campo nos
próximos anos.
A 2ª CNCTIS deverá ser um foro privilegiado para a discussão das ações de
P&D em saúde no Brasil, na perspectiva de construção dos marcos norteadores
de um novo momento para a ciência, te c n o l ogia e inovação em saúde, co n s o a nte
com o tema central desta conferência: Produzir e aplicar conhecimento na busca da
universalidade e eqüidade, com qualidade da assistência à saúde da população.
A COMISSÃO ORG A N I ZA D O RA
8
9
2 .Prog ramação Pre l i m i n a r
10
11
Domingo - 25/7 Segunda-Feira - 26/7 Terça-Feira - 27/7 Quarta-Feira -2 8 / 7
Lanche
Abertura da 2ª
Conferência
Nacional de Ci ê n c i a ,
Tecnologia e
I n ovação em Sa ú d e
18h
Aprovação do
Regulamento da
2ª CNCTIS
20h
Manhã
Tarde
Noite
Painel sobre o Eixo
Temático:
A Po l í t i ca Nacional de
Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e
I n ovação em Sa ú d e
9h às 13h
Almoço
13h às 15h
Painel sobre o Eixo
Temático:
A Agenda Nacional
de Prioridades de
Pesquisa em Saúde
15h às 19h
Jantar
19h às 21h
Confraternização
21h
Plenária
Temática
9h às 12h
Almoço
12h às 14h
Plenária
Temática
14h às 18h
Jantar
18h30 às 20h
Plenária Final
9h às 12h
Almoço
12h às 14h
Plenária Final
14h às 19h
Jantar
19h às 20h30
P RO G R A MAÇÃ O PR EL I MIN A R
12
13
3 . Doc u m e nto Base para a 2ª Co n fe r ê n c i aNacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inova ç ã oem Sa ú d e
14
L I S TA D E SI G L A S
BIREME Bi b l i o te ca Vi rtual do Ce nt ro Lat i n o - Am e ri cano e do Ca ri be de Ci ê n c i a s
da Saúde
C&T Ciência e Tecnologia
CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CEP Comitê de Ética em Pesquisa
CNCTIS Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CNS Conselho Nacional de Saúde
CONEP Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
CT&I/S Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
EMBRAER Empresa Brasileira de Aeronáutica
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
FINEP Financiadora de Estudos e Projetos
GATT Acordo Geral de Comércio e Tarifas
ITA Instituto Tecnológico da Aeronáutica
MCT Ministério da Ciência e Tecnologia
MEC Ministério da Educação
OMS Organização Mundial da Saúde
P&D Pesquisa e Desenvolvimento
PASNI Programa de Auto-Suficiência Nacional em Imunobiológicos
PIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
PNCT/S Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde
PNCT&I Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
PNCTI/S Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
SUS Sistema Único de Saúde
D O C U M E N TO B A S E
15
3 . 1 I N T R O D U Ç Ã O
“A elabo ração da Po l í t i ca Nacional de Ciência e Te c n o l og i a
em Saúde (PNC&T/S) – vista como um dos co m po n e n te s
da Po l í t i ca Nacional de Saúde – exigirá uma inte ração
e s t reita entre o Si s tema Único de Sa ú d e, os co m po n e n te s
de C&T e a po l í t i ca de formação de recursos humanos em
saúde (....) A orientação lógica dessa po l í t i ca deve estar
fo rte m e n te marcada por um claro co m p romisso ético e
s ocial de melhoria – a curto, médio e longo pra zo – das
condições de saúde da população bra s i l e i ra ,co n s i d e ra n d o
p a rt i c u l a r m e n te as dife renciações regionais e buscando a
e q ü i d a d e.” ( d oc u m e n to final da 1ª Co n ferência Na c i o n a l
de Ciência e Te c n o l ogia em Sa ú d e, Bra s í l i a ,1 9 9 4 . )
1. A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PNCTI/S), de
acordo com as recomendações da 1ª Conferência Nacional de Ciência e
Tecnologia em Saúde, é parte integrante da Política Nacional de Saúde,
formulada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O art. 200, inciso V, d a
Constituição Fe d e ral estabe l e ce as co m petências do SUS e ent re elas inclui o
incremento do desenvolvimento científico e tecnológico em sua área de
atuação.
2. O SUS pauta-se por três princípios co n s t i t u c i o n a i s : u n i ve r s a l i d a d e,
integralidade e eqüidade. Todos eles se aplicam também à PNCTI/S. Do ponto
de vista da ciência e da tecnologia, a aplicação desses princípios deve
co rre s ponder ao co m p romisso po l í t i co e ético com a produção e apro p ri a ç ã o
de co n h e c i m e ntos e te c n o l ogias que co nt ribuam para redução das
desigualdades sociais em saúde.
3. A produção de co n h e c i m e ntos cient í f i cos e te c n o l ó g i cos reve s te-se de
características que são diferentes daquelas da produção de serviços e ações
de saúde. Por este motivo, os princípios organizacionais que regem o SUS –
municipalização, regionalização e hierarquização – nem sempre poderão ser
adotados mecanicamente no desenho do sistema de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde (CT&I/S).
4. A PNCTI/S é também um componente da Política Nacional de Ciência,
Te c n o l ogia e Inovação (PNCT&I) e, como tal, s u bo rdina-se aos mesmos pri n c í p i o s
que a regem,a saber, o mérito técnico-científico e a relevância social.
D O C U M E N TO B A S E
5. O objetivo maior da PNCTI/S, assim como da PNCT&I, é contribuir para que o
desenvolvimento nacional se faça de modo sustentável e com apoio na
produção de conhecimentos técnicos e científicos ajustados às necessidades
econômicas, sociais, culturais e políticas do País.
6. Para os objetivos deste documento, a orientação adotada para delimitar o
campo da pesquisa em saúde foi a sua finalidade, ou seja, compõem o campo
da pesquisa em saúde os conhecimentos, tecnologias e inovações de cuja
aplicação resultem melhorias na saúde da população.
7. Parcela significativa dos levantamentos de dados sobre o desenvolvimento
c i e nt í f i co e te c n o l ó g i co no Brasil adota a re g ra de só co n s i d e rar como pe s q u i s a
em saúde a soma das atividades de pesquisa clínica, biomédica e de saúde
pública. Essa forma tradicional de conceituar pesquisa em saúde, baseada em
á reas do co n h e c i m e nto e não em seto res de aplica ç ã o, deixa de lado pe s q u i s a s
realizadas nas áreas associadas às ciências humanas, sociais aplicadas, exatas e
da terra, agrárias e engenharias. Além disso, essa abordagem inclui pesquisas
cujas áreas de conhecimento são as ciências b i o l ó g i ca s, as quais, nem sempre,
d i zem re s pe i to dire t a m e nte à saúde humana.
8. Uma PNCTI/S, voltada para as necessidades de saúde da população, terá como
o b j e t i vos principais desenvo l ver e otimizar os processos de produção e absorção
de co n h e c i m e nto cient í f i co e te c n o l ó g i co pelos siste m a s, s e rviços e instituições
de saúde, centros de formação de recursos humanos, empresas do setor
produtivo e demais segmentos da sociedade. Assim, a PNCTI/S deve ser vista
também como um componente da política industrial, de educação e demais
políticas sociais (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
9. Outra questão a ser considerada na PNCTI/S é a utilização da pesquisa
científica e tecnológica como importante subsídio para a elaboração de
instrumentos regulatórios pelo Estado. Pelas suas competências legais e
poder de compra, cabe ao Estado a produção de leis e normas que, apoiadas
em co n h e c i m e nto s, pe rmitam gara nt i r, de fo rma ampliada, a adequada
promoção, proteção e recuperação da saúde dos cidadãos.
3 . 2 . S I T UA Ç Ã O AT UA L D E C IÊ N C I A E T E C N O LO GI A N O BR A S I L
3 . 2 . 1 . H i s t ó ri co do De s e nvo l v i m e nto da Ciência e Te c n o l ogia no Bra s i l , a
p a rtir da Década de 50
1 0 . A partir do início da década de 50, e em particular nos três decênios seguinte s,
o Bra s i l , em co m p a ração com outros países de industrialização re ce nte,
16
D O C U M E N TO B A S E
17
co n s t ruiu um ex p re s s i vo parque de pe s q u i s a . O modo como ele se co n s t ru i u
a co m p a n h o u, em vários aspe cto s, o modelo de industrialização em sua etapa
de substituição de impo rt a ç õ e s. Algumas das ca ra cte r í s t i cas básicas da
pesquisa e desenvo l v i m e nto (P&D) naquele momento – hori zo ntalidade e
po u ca seletividade – estavam vinculadas ao modelo então pre d o m i n a nte na
p rodução cient í f i ca , que buscava , p ri o ri t a ri a m e nte, c riar uma massa crítica de
recursos humanos qualifica d o s. A imat u ridade do co m po n e nte te c n o l ó g i co
d evia-se em grande parte também ao modelo de industri a l i z a ç ã o, que não
e s t i m u l ava o desenvo l v i m e nto e a capacitação cient í f i ca , te c n o l ó g i ca e de
i n ova ç ã o.
11. Entretanto, o predomínio do modelo nacional-desenvolvimentista gerou a
n e cessidade de buscar alguma articulação ent re a produção técnico - c i e nt í f i ca
e a produção agrícola e industrial. São exemplos dessa articulação para o
desenvolvimento tecnológico a criação da Empresa Brasileira de Pe s q u i s a
Ag ro pe c u á ria (EMBRA PA) e dos depart a m e ntos de P&D de empre s a s estatais,
como a Petrobras, bem como a articulação entre o Instituto Tecnológico da
Aeronáutica (ITA) e a Empresa Brasileira de Aeronáutica
(EMBRAER). No campo dos mecanismos de fomento, devem ser lembrados o
Fundo de Tecnologia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (FUNTEC/BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), esta
ex i s te nte até hoje. Po r é m ,p rat i ca m e nte não se ve ri f i cou extensão deste mod e l o
p a ra o ca m po das po l í t i cas soc i a i s,a não ser em ra ras exceções como o Prog ra m a
de Au to - Suficiência Nacional em Imunobiológicos (PA S N I ) .
12. A organização do parque científico e tecnológico, além de submeter-se mais
diretamente à política econômica, sofre a influência da concepção de
desenvolvimento científico e tecnológico dominante em cada momento. At é
re ce nte m e nte, a co n cepção pre d o m i n a nte pressupunha que o proce s s o de
i n ovação seria conseqüência nat u ral de um acúmulo co ntínuo de
conhecimentos, que se inicia com a pesquisa básica e, necessariamente, ao
final de um pe rcurso linear de acréscimos suce s s i vo s, c u l m i n ava na prod u ç ã o
de uma inovação te c n o l ó g i ca . Hoje essa co n cepção linear está sendo
questionada.
1 3 . Da mesma fo rm a , a idéia da existência de fro nte i ras rígidas e tensões estru t u ra i s
entre pesquisa básica e pesquisa aplicada vem sendo objeto de intenso
d e b ate e crítica . A PNCTI/S deve co n s i d e rar todos os tipos de
pesquisas, da pesquisa básica até a operacional.
1 4 . É nece s s á rio também inserir nesta po l í t i ca uma visão ampliada dos ca m pos de
s a ber cient í f i co e te c n o l ó g i co aplicados à saúde, co m o, por exe m p l o, pe s q u i s a s
em epidemiolog i a , s e rviços de saúde, c l í n i ca , d e m og ra f i a , ciências soc i a i s,
D O C U M E N TO B A S E
e n g e n h a ri a s, ciências agrári a s, e nt re outra s. Tal ampliação pe rm i te
incluir outras tipo l ogias de pe s q u i s a , como as que fazem re ferência ao co ntexto
de sua realização, como a pesquisa operacional voltada para a solução de
problemas na implantação de programas de provisão de bens, serviços e
ações de saúde.
1 5 . Desde a década de 80, vem se fo rt a l e cendo a articulação ent re países em to rn o
da idéia de que a pesquisa em saúde é uma ferramenta importante para a
melhoria da situação de saúde das populações, bem como para a tomada de
decisões na definição de políticas e no planejamento em saúde. Isso tem
contribuído para a melhoria das ações de promoção, proteção, recuperação
e reabilitação da saúde e a diminuição das desigualdades soc i a i s. O rg a n i z a ç õ e s
internacionais na área de saúde, com destaque para a Organização Mundial
da Saúde (OMS), vêm desempenhando papel i m po rt a nte nesse mov i m e nto,
no qual o Brasil deve buscar maior part i c i p a ç ã o.
16. Apesar de ocupar posição ainda modesta no panorama internacional da
produção científica, o Brasil conseguiu construir uma tradição que se
ca ra cte ri z a pela capacidade de: a) gerar internamente a imensa maioria dos
recursos finance i ros utilizados para o funcionamento da capacidade
instalada de pesquisa; b) formar a quase totalidade dos recursos humanos
para a pesquisa, de técnicos a doutores, dentro de suas fronteiras. Esses dois
fatos distanciam claramente o País do panorama de pesquisa em saúde
existente na maioria dos países em desenvolvimento.
17. No Brasil, como ocorre em vários países, o setor saúde também representa o
maior componente de toda a produção científica e tecnológica. Quanto à
sua distribuição no território, a produção científica em saúde está mais
concentrada na região Sudeste. Quanto aos pesquisadores do setor, sua
qualificação é similar à encontrada no conjunto das atividades de pesquisa,
possuindo a maioria deles o grau de doutor. Dos 10.938 doutores que atuam
em diversas áreas de conhecimento relacionadas ao setor, 53,8% pertencem
à grande área da saúde.
18. Os dados do Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) mostram que os grupos
que realizam pesquisas em saúde apre s e ntam volume apre c i á vel de prod u ç ã o,
de ca r á ter pre d o m i n a nte m e nte bibliog r á f i co - a ca d ê m i co. Pa ra cada dez
trabalhos publicados encontra-se uma pesquisa de natureza t é c n i ca que
re s u l tou em algum tipo de re g i s t ro. Não ex i s te supo rte adequado p a ra as
atividades de pro teção à pro p riedade inte l e ctual e de re co n h e c i m e nto de
patentes. A pequena tradição de indução no fomento às ações de CT&I e a
baixa capacidade de tra n s ferência de co n h e c i m e ntos gerados nas unive r s i d a d e s
18
D O C U M E N TO B A S E
19
para os setores da indústria e de serviços também são aspectos relacionados
à predominância de produção de tipo bibliográfico.
19. As atividades de CT&I estão relativamente concentradas em instituições
universitárias e em algumas instituições de pesquisa com missão específica.
O desenvo l v i m e nto dessas atividades nas empresas pri vadas do setor prod u t i vo
é incipiente ainda que existam esforços para incrementá-las.
3 . 2 . 2 . Fo rmação de Recursos Humanos em Ci ê n c i a ,Te c n o l ogia e Inovação em
Saúde
20. Entre os fatos mais promissores ocorridos no panorama da formação de
recursos humanos para a pesquisa no País, na última década, destacam-se a
implantação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)
e a desce nt ralização geog r á f i ca dos prog ramas de douto ra d o. Esta
descentralização, se for acompanhada de fluxo sustentado de recursos para a
região Nordeste, Norte e Centro-Oeste, como está previsto na operação dos
fundos seto riais do Mi n i s t é rio da Ciência e Te c n o l ogia (MCT ) , poderá
contribuir para a correção de uma das sérias distorções na distribuição de
recursos humanos em pesquisa, que é sua intensa concentração geográfica.
21. Ainda há carências impo rt a ntes no que se re fe re ao desenvo l v i m e nto
tecnológico no Brasil, sobretudo as relacionadas com a escassez de centros
de excelência, profissionais e instituições capacitados para a gestão de
p rocessos de inovação que se ajustem às exigências de qualidade e segura n ç a
dos órgãos reguladores.
22. O setor de pesquisa em saúde em geral não difere dos outros setores quanto
à distribuição dos recursos humanos, porém apresenta alguns componentes
mais concentrados que a média,como a pesquisa médica e odontológica em
São Paulo, e outros menos concentrados, como a saúde coletiva, em que a
presença da região Nordeste situa-se acima da média da participação desta
região para todas as áreas do conhecimento.
23. Apesar de algumas iniciativas de fixação de doutores em universidades,
ocorreu, na década de 90, intenso contingenciamento de postos de trabalho,
que se mant i ve ram va g o s, em universidades e institutos de pe s q u i s a . Es te fato,
de um lado, impediu a reposição de quadros qualificados e, do outro, levou ao
surgimento de uma população de docentes, denominados substitutos, com
pouca ou nenhuma formação para a pesquisa e com relação de trabalho
bastante precária com a instituição.
24. Observa-se número insuficiente de bolsas concedidas pelas agências de
fomento para formação e fixação institucional de novos pesquisadores, em
particular para alunos de mestrado. Se persistir a tendência à diminuição do
número de bolsas, poderá haver um impacto negativo na oferta de jovens
D O C U M E N TO BA S E
pe s q u i s a d o re s. Há de se destacar ainda a carência de profissionais
especializados em áreas importantes, tais como: pesquisa clínica, avaliativa,
ambiental, toxicológica,gestão de projetos e propriedade intelectual.
25. Em relação à formação científica e profissionalizante dos trabalhadores do
SUS, são poucas as oportunidades disponíveis de capacitação para formular
demandas de CT&I/S a partir das necessidades e dos problemas do sistema e
dos serviços de saúde e de utilização da produção científica e tecnológica no
aprimoramento de programas e ações de saúde.
26. Ao mesmo tempo, existem lacunas quanto à disseminação e difusão de
informações científicas e tecnológicas de interesse para a gestão do SUS.
Apesar de várias iniciativas bem-sucedidas, como as dos bancos de dados do
Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT )
e as Bibliotecas Virtuais do Centro Latino-Americano e do Caribe de Ciências
da Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (BIREME),ainda persistem
insuficiências na int rodução de fo rmas de co m u n i cação ace s s í veis e
compreensíveis para o público leigo e profissionais de saúde. Esse aspecto
dificulta a participação social e socialização da produção cient í f i ca e
tecnológica em prol da eqüidade.
3 . 2 . 3 .Co m p l exo Prod u t i vo em Sa ú d e
27. O complexo produtivo da saúde é formado por três grandes componentes:
as indústrias químicas e de biotecnologia (fármacos, testes diagnósticos,
vacinas e hemoderivados), as indústrias mecânicas, eletrônicas e de materiais
( e q u i p a m e nto s, ó rteses e próteses e mate riais de consumo) e as
organizações de prestação de serviços. Nos últimos anos, os segmentos dos
dois primeiros componentes apresentaram déficit comercial significativo,
atingindo ce rca de US$3,5 bilhões em 2001.De s te déficit na balança co m e rc i a l ,
70% decorreram de relações com países desenvolvidos e 30% de relações
com países que apresentam nível de desenvolvimento compatível com o
brasileiro.
28. As limitações nacionais no âmbito da indústria farmacêutica decorrem de um
desequilíbrio entre as competências para atividades de P&D na cadeia
p rod u t i va farm a c ê u t i ca , na medida em que há co m petência nacional
e q u i va l e nte àquela dos países desenvolvidos na área de farm a co l og i a ,
farmacodinâmica e pesquisa básica, e competências pouco expressivas na
á rea de farm a co l ogia clínica e farm a coc i n é t i ca ; o ri e ntação difusa dos
investimentos com pouca ou nenhuma seletividade; incipiente gestão da
propriedade intelectual;desarticulação entre o SUS e o sistema de inovações;
e dificuldades na tra n s ferência do co n h e c i m e nto cient í f i co para o setor prod u t i vo.
20
D O C U M E N TO B A S E
29. O setor de produção de vacinas requer base científica e tecnológica intensa,
tem alto custo fixo de produção, ciclo produtivo longo, concentração de
p rod u to re s, ampliação co n s t a nte do leque de prod u to s, exigências re g u l at ó ri a s
fortes e o setor público como principal comprador. No Brasil, o mercado de
vacinas é um dos maiores do mundo e os produtores nacionais são todos
públicos. Embora já se produza no País parcela considerável das vacinas
necessárias para consumo interno, a balança comercial é negativa também
nesse ite m ,a po ntando a necessidade de inve s t i m e ntos em P&D que gara nt a m
a autonomia e a auto-suficiência nesse setor.
30. Não é fácil quantificar os esforços de CT&I/S no País. Para as atividades de P&D
em empresas, os dados são bastante precários, havendo pouca informação
sobre o setor saúde. Calcula-se que no Brasil,em 2000, foram investidos cerca
de US$13 bilhões em P&D, recursos estes majoritariamente do governo,
aplicados em atividades desenvolvidas por instituições de ensino superior. O
b a i xo inve s t i m e nto por parte do setor pri vado é at ribuído ao ca r á ter
fo rte m e nte inte rnacionalizado do co m p l exo prod u t i vo da saúde. Esta
característica levou as empresas que vieram se instalar no País a optar pela
realização de atividades de P&D em suas matrizes no exterior.
3 1 . Além disso, ca be mencionar que a ausência de uma po l í t i ca industrial no Pa í s
a c rescida de ambiente eco n ô m i co e finance i ro desfavo r á veis aos inve s t i m e nto s
privados de risco em P&D e os escassos recursos públicos têm dificultado
uma evolução desejável das atividades de P&D do setor privado, apesar de a
ciência e tecnologia em saúde representarem segmento estratégico para
busca da soberania do Brasil.
32. Pode-se adicionar a esses fatores o processo oneroso e demorado de
obtenção de patentes ou copyright e o reduzido valor social da propriedade
intelectual, como pode ser visto pela ampla aceitação à pirataria. O sistema
patentário, de processos e de produtos, no Brasil, foi modificado com a Lei nº
9 . 2 7 9 / 9 6 , incluindo novos seto res como da química fina, de fárm a co s,de prod u to s
f a rm a c ê u t i cos e biote c n o l ó g i co s. Na aprovação dessa lei o gove rno deixou de
aplicar alguns mecanismos previstos no Acordo Geral de Comércio e Tarifas
(GATT ) aos países em desenvolvimento, permitindo ampliação de prazo para
os setores novos. Esse prazo seria um período de transição, para adequação
do uso do conhecimento da ciência,da tecnologia e de desenvolvimento de
p rocessos e de prod u to s, s o b retudo para pro m over mudança cultura l , de mod o
a integrar a iniciativa privada, os órgãos de governo, como universidades e
institutos de pesquisa, ao novo ordenamento jurídico.
33. Vale notar também que a abertura comercial descontrolada que se observou
na década de 90 no Brasil agravou o panorama dos investimentos em P&D no
21
D O C U M E N TO B A S E
complexo produtivo da saúde. Na medida em que não se preocupou em
defender setores industriais estratégicos, foi observada nesse período, para
alguns insumos fundamentais, como a dos farmoquímicos, uma regressão na
capacidade prod u t i va ori g i n á ria do Pa í s. Na década de 80, a indústria bra s i l e i ra
chegou a ser re s po n s á vel por ce rca de 15% da demanda nacional de
farmoquímicos. Hoje, a cifra correspondente não chega a 3%. Fenômeno
similar foi também observado em outros produtos, como por exemplo os
antibióticos e os vários tipos de equipamentos médicos.
34. Especificamente no setor farmacêutico, os investimentos em P&D feitos no
Brasil pelas indústrias do setor pri vado somam apenas 0,32% do fat u ra m e nto.
Estes recursos são utilizados geralmente para o financiamento de estudos
clínicos, mais como estratégia de marketing do que para o desenvolvimento
ou transferência de tecnologia. São pouquíssimas as patentes registradas no
País (Fórum de Co m petitividade da Cadeia Prod u t i va Fa rm a c ê u t i ca ) . Se g u n d o
dados do Fórum Global de Pesquisa em Saúde (Global Forum for Health
Research), nos países desenvolvidos a indústria farmacêutica aplica de 10% a
20% de seu faturamento em P&D.
35. No que se refere ao papel de regulação do Estado, os padrões atuais de
i nte rvenção estão muito aquém das necessidades e possibilidades co l oca d a s
pela capacidade instalada de pesquisa e desenvolvimento. A incorporação
tecnológica sem julgamento adequado pressiona o sistema de saúde. As
inovações nem sempre são adequadamente avaliadas quanto a sua eficácia,
efetividade e custos antes da sua incorporação pelos serviços. Esse fato gera,
muitas vezes, malefícios para a saúde da população e ineficiência no uso de
recursos financeiros no sistema de saúde.
3 . 2 . 4 .Fo m e nto a Pesquisa em Sa ú d e
36. O esforço governamental para fomentar a pesquisa em saúde é bastante
significativo, mas insuficiente. No plano federal destacam-se as atuações do
MCT por meio das suas agências de fomento (CNPq e Finep),do Ministério da
Saúde por meio de suas instituições (Fundação Oswaldo Cruz, Instituto
Nacional de Câncer, Instituto Evandro Chagas) e da contratação de projetos
com grupos de pesquisa em diversos centros do País. Cabe ainda mencionar
a atuação do Mi n i s t é rio da Ed u ca ç ã o, e s pe c i a l m e nte na fo rmação de re c u r s o s
humanos e na disseminação de info rmações cient í f i cas por meio da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). No
â m b i to estadual destacam-se o papel dos institutos de pesquisa vinculados às
s e c re t a rias de saúde e algumas agências de fo m e nto, em particular a
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que, a
22
D O C U M E N TO B A S E
partir da última década, vem desenvolvendo programas de apoio à pesquisa
estratégica,de alto impacto nacional e internacional, em saúde.
37. A 1ª Conferência de Ciência e Tecnologia em Saúde propôs a criação de uma
Secretaria de Ciência e Tecnologia no âmbito do Ministério da Saúde. Esta
proposição veio a ser implementada apenas em 2003, com a criação da
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE),
que incorporou o Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), criado em
2000 e criou dois novos depart a m e ntos a sabe r: o De p a rt a m e nto de
Economia da Saúde (DES) e o Departamento de Assistência Farmacêutica e
Insumos Estratégicos (DAF). O Ministério da Saúde participa com cerca de
20% do total de desembolso público na pesquisa em saúde, enquanto o
Ministério da Agricultura por meio da Embrapa comparece com quase o
dobro (39%). Esse quadro mostra a necessidade de um deslocamento do
papel do Ministério da Saúde para uma posição central na estruturação do
fomento a pesquisa em saúde. Isso significa aumentar a capacidade indutora
em P&D em Saúde aproximando-a às necessidades da política de saúde.
3 8 . No que se re fe re ao gasto em ações de CT&I/S, não há info rmações co n s o l i d a d a s
p ri n c i p a l m e nte devido à fragilidade das bases de dados seto ri a i s relativas aos
g a s tos nas empre s a s. So b re a pesquisa aca d ê m i ca ex i s tem algumas estimat i va s
q u e, no ent a nto, não fo rn e cem um re t rato pre c i s o. Saúde é o setor de pe s q u i s a
no qual são colocados mais recursos em todo o m u n d o. Estima-se que, e m
1 9 9 8 , nele tenham sido investidos US$73,5 bilhões, dos quais apenas US$2,5
bilhões corresponderam aos investimentos em P&D realizados pelo mundo
em desenvolvimento, que inclui o Brasil (Global Forum for Health Research,
2 0 0 1 ) . Ao mesmo te m po é incipiente o co n h e c i m e nto sobre o impacto gera d o
pelo financiamento em P&D na saúde da população.
39. Em relação à infra - e s t ru t u ra de pe s q u i s a , a esca s s ez de recursos para
investimento tem sido um constante obstáculo. Além da insuficiência de
instalações para P&D em áreas essenciais, vale destacar a precariedade em
que se encontram os hospitais de ensino.As dificuldades de custeio das ações
assistenciais aliadas a mecanismos incipientes de gerenciamento institucional
de pesquisa e a ausência de recursos para inve s t i m e nto to rnam ext re m a m e nte
difícil a condução de ações de CT&I nesses hospitais. As difíceis condições de
muitos deles contribuem, assim,para ampliar a defasagem entre o tempo e a
velocidade de produção de novos procedimentos diagnósticos, prognósticos
e terapêuticos para o benefício da população.
4 0 . Uma análise das ações de fo m e nto realizadas pelos órgãos gove rn a m e ntais reve l a :
a) A qualidade, competitividade e transparência nas ações de fomento, em
particular as realizadas pelas agências do MCT e pela CAPES, bem como pela
23
D O C U M E N TO B A S E
maioria das agências estaduais. Essas características decorrem da experiência
brasileira com práticas de fomento em bases relativamente competitivas.
b ) A existência da baixa capacidade de indução para definir pri o ridades de pe s q u i s a,
em especial nas agências do MCT, na CAPES e em algumas agências estaduais.
c) A presença de tradição importante de pesquisa nos institutos federais e
estaduais dedicados espe c i f i ca m e nte à saúde, e m bo ra muitas delas
encontrem-se em situação crítica.
d) O modelo de fo m e nto com fo ntes múltiplas de financiamento, q u e,
h i s to ri ca m e nte, tem sido instru m e nto de pro teção dos exe c u to res de pe s q u i s a .
e) A escassez de mecanismos de coordenação adequados entre as múltiplas
instâncias de fomento, na esfera estadual e, em especial, entre os dois atores
federais, o MCT e o Ministério da Saúde.
f ) A incipiente articulação ent re as ações de fo m e nto em CT&I e a po l í t i ca de saúde.
Ent re outras co n s e q ü ê n c i a s, isso co nt ribui para a baixa capacidade de
transferência de conhecimento novo para as indústrias, sistemas e serviços de
saúde e para a sociedade em geral.
g ) A extensa e generalizada carência de atividades de P&D realizadas nas empre s a s
do setor produtivo privado.
h) As ações de fomento do Ministério da Saúde possuem caráter indutivo e se
caracterizam pelo vínculo constante com as prioridades de saúde, mas são
incipientes os mecanismos de competitividade e de visibilidade no
financiamento de projetos de pesquisa.
41. Estas características indicam o ponto de partida para a PNCTI/S no que se
refere à gestão das atividades de P&D. Além disso, revelam a existência de um
p at rimônio institucional de execução e fo m e nto muito impo rt a nte e apo nt a m
os principais empecilhos – a dificuldade de coo rdenação e a po u ca art i c u l a ç ã o
– para o aproveitamento integral de suas capacidades.
42. Um dos principais objetivos da PNCTI/S é superar essas dificuldades de
coordenação, extraindo das duas tradições – a capacidade de induzir, por
p a rte do Mi n i s t é rio da Sa ú d e, e a capacidade de mobilização da co m u n i d a d e
científica, por parte do MCT – o que têm de melhor. Este é um aspecto
importante da complementaridade e da busca de sinergia entre as ações.
3. 3 PR I N C ÍP I O S D A P O L Í T IC A N AC I ON A L D E C I ÊN C I A ,T E C N O LO G IA E I N OVAÇ ÃO EM SA Ú D E
43. A PNCTI/S deve pautar-se pelo “compromisso ético e social de melhoria – a
c u rto, médio e longo pra zo – das condições de saúde da população bra s i l e i ra ,
24
D O C U M E N TO B A S E
25
D O C U M E N TO B A S E
co n s i d e rando part i c u l a rm e nte as dife renciações re g i o n a i s,b u s cando a eqüidade”
(1ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde, 1994). Os três
princípios básicos são:
• Busca da eqüidade em saúde.
• Respeito à vida e à dignidade das pessoas.
• Pluralidade metodológica.
44. O compromisso de combater a desigualdade no campo da saúde é um dos
princípios básicos da PNCTI/S e deve orientar todos os aspectos, todas as
suas escolhas, em todos os momentos.
45. O respeito à vida e à dignidade das pessoas é o fundamento ético básico da
PNCTI/S. Toda atenção deve ser dada à questão da ética na pesquisa em
s a ú d e, d evendo ser re g i s t rados os avanços alcançados no âmbito da Co m i s s ã o
Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde
( C N S ) , em co n j u nto com os Comitês de Ética em Pesquisa (CEPS). A obe d i ê n c i a
a esse princípio depende também da adequada capacitação de recursos
humanos.
4 6 . É co m p romisso pri m o rdial da PNCTI/S assegurar o desenvo l v i m e nto e
i m p l e m e ntação de padrões elevados de ética na pesquisa em saúde. A PNCTI/S
d eve instituir mecanismos que assegurem o cumpri m e nto desses padrões ético s
no te rri t ó rio nacional,p a ra empresas públicas e pri va d a s, nacionais e inte rn a c i o n a i s,
na pe r s pe ct i va da segurança e dignidade dos sujeitos de pe s q u i s a , de aco rd o
com a resolução CNS nº 196/96 e normas co m p l e m e nt a re s. Deve-se ainda
estimular a criação e o fo rt a l e c i m e nto dos comitês locais de ética em pesquisa e
a p ri m o rar o sistema de revisão e aprova ç ã o é t i ca de pesquisas envo l vendo sere s
h u m a n o s. A re s ponsabilidade quanto a qualquer dano à saúde dos indivíduos
e nvolvidos deve ser ex i g i d a , assim co m o o fo rt a l e c i m e nto do co nt role social nos
comitês de ética em pesquisa (12ª Co n ferência Nacional de Sa ú d e ) .
4 7 . O princípio da pluralidade re fe re-se à abe rt u ra da PNCTI/S a todas as abo rd a g e n s
m e tod o l ó g i cas dispo n í veis e adequadas ao avanço do co n h e c i m e nto e solução
dos problemas cient í f i cos e te c n o l ó g i cos pe rt i n e nte s. Isso implica igualmente
a va l o rização das dife re ntes áreas do co n h e c i m e nto em saúde, re s pe i t a n d o - s e
suas respectivas definições de validade e rigor metodológico.
3. 4 E I XO S CO N D U TOR ES D A P O L Í TI C A NAC IO NA L D E C IÊ N C I A ,T E C N O LO GI A E I N O VA Ç Ã O E M S A ÚD E
48. Para que a PNCTI/S esteja em consonância com seus princípios, ela deverá
pautar-se pela:1) extensividade – capacidade de intervir nos vários pontos da
26
cadeia do co n h e c i m e nto ; 2) inclusividade – inserção dos prod u to re s,
financiadores e usuários da produção técnico-científica; 3) seletividade –
capacidade de indução; 4) complementaridade entre as lógicas da indução e
espontaneidade;5) competitividade – forma de seleção dos projetos técnicos
e científicos; 6) mérito relativo à qualidade dos projetos; e 7) relevância social
e econômica – caráter de utilidade dos conhecimentos produzidos.
49. A exte n s i v i d a d e inclui todos os tipos de pesquisas: a pesquisa básica, que
visa ao avanço do conhecimento, e a ligada a aplicação, que alia a produção
de conhecimentos novos à utilização na solução de problemas; a pesquisa
a p l i cada ou te c n o l ó g i ca , que produz novos modos de fazer e novos prod u to s ; e
a pesquisa operacional, voltada para a solução de problemas na operação d e
p rog ramas de provisão de be n s, s e rviços e ações de saúde. Estas cate g o ri a s
a p l i cam-se aos ca m pos cient í f i cos da saúde pública , da clínica e das bioc i ê n c i a s
(12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
50. A i n c l u s i v i d a d e refere-se à inserção de instituições e de atores envolvidos nas
ações de CT&I/S. A PNCTI/S deve induzir, apoiar e promover a produção
desenvolvida pelas universidades, institutos de pesquisa, serviços de saúde,
empresas do setor produtivo e organizações não-governamentais. Além de
considerar os produtores de conhecimentos técnico-científicos, a PNCTI/S
deve incluir as instituições envolvidas no financiamento, na distribuição e no
uso das informações técnico-científicas, a saber: os gestores públicos da
pesquisa científica e da política de saúde e das demais políticas públicas, os
e m p re s á rios do setor prod u t i vo e re p re s e nt a ntes da sociedade civil org a n i z a d a ,
responsáveis pelo controle social.
5 1 . A s e l e t i v i d a d e diz re s pe i to à necessidade de aumentar a capacidade induto ra
do sistema de fomento científico e tecnológico. Ou seja, busca direcionar o
fomento com base numa escolha de prioridades, por meio da construção de
uma agenda, coerente com a Política Nacional de Saúde.
52. A co m p l e m e nt a ri d a d e considera a necessidade de sustentar a pesquisa em
saúde como exercício de lógicas complementares, combinando capacidade
indutiva e atendimento à demanda espontânea. Dessa forma, preserva-se a
c ri at i v i d a d e, i n e re nte à atividade cient í f i ca , sem pe rder de vista as nece s s i d a d e s
de pesquisa e desenvolvimento próprias do País.
53. A co m pe t i t i v i d a d e deve orientar as ações de fomento no âmbito da PNCTI/S.
A co m petição ent re dife re ntes pro j e tos deve ser o re q u i s i to básico que gara nt a
a transparência nos critérios de financiamento e a racionalidade das escolhas
em relação às prioridades definidas.
54. O m é ri to cient í f i co, tecnológico e ético são requisitos fundamentais para
garantir a alta qualidade das ações de P&D financiadas pela sociedade (12ª
Conferência Nacional de Saúde, 2003).
D O C U M E N TO B A S E
27
5 5 . A re l evância soc i a l e eco n ô m i ca , seja no sentido do avanço do co n h e c i m e nto
como da aplicação dos resultados à solução de problemas, deve ser o alvo
principal das atividades científicas e tecnológicas (12ª Conferência Nacional
de Saúde, 2003).
3. 5 E S T R AT É G I A S DA P OL Í T I C A N AC I ON AL D E C I Ê NC I A ,T E C N O LO GI A E IN OVA Ç Ã O E M S A Ú D E
5 6 . As estratégias da PNCTI/S são: a) suste ntação e fo rt a l e c i m e nto do esforço
nacional em ciência, te c n o l ogia e inova ç ã o ; b) criação do sistema nacional de
i n ovação em saúde; c) co n s t rução da agenda de pri o ridades para pesquisa e
d e s e nvo l v i m e nto te c n o l ó g i co em saúde; d) supe ração das desigualdades
re g i o n a i s ; e) apri m o ra m e nto da capacidade re g u l at ó ria do Es t a d o ; f ) difusão d o s
avanços cient í f i cos e te c n o l ó g i co s ; e g) fo rmação e capacitação de recursos
h u m a n o s.
3.5.1. A Su s te ntação e o Fo rt a l e c i m e nto do Es forço Nacional em Ci ê n c i a ,
Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e
5 7 . Esta estrat é g i a , como condição de desenvo l v i m e nto suste nt á vel e be m - e s t a r,
demanda co n s c i e ntização e mobilização po l í t i ca , visão de futuro e co n s t ru ç ã o
da capacitação nacional em ciência, te c n o l ogia e inova ç ã o, p a ra re s ponder e
se antecipar às necessidades do Pa í s. A inte r s e to rialidade e a coo pe ração
i nte rn a c i o n a l , pautadas pelos va l o res da solidariedade ent re os povos e re s pe i to
à soberania nacional, são componentes importantes dessa mobilização.
58. Como parte dessa estratégia, deve-se incluir: a articulação com os órgãos
responsáveis pela formação de novos pesquisadores e apoio às iniciativas de
iniciação científica nos cursos de graduação profissional, pós-graduação
a ca d ê m i ca e pro f i s s i o n a l i z a nte ; o inve s t i m e nto na melhoria da infra - e s t ru t u ra
de pesquisa e desenvo l v i m e nto te c n o l ó g i co em saúde com especial ate n ç ã o
para os hospitais de ensino, institutos de pesquisa e universidades públicas; a
a m p l i a ç ã o, d i ve r s i f i cação e gara ntia de co ntinuidade de fo ntes de
financiamento para ações de P&D em saúde nas empresas; a articulação
permanente com as políticas públicas; e o desenvolvimento da capacidade
de gestão e realização das ações de CT&I nas três esferas de governo.
59. É necessário ainda estimular a cooperação técnica horizontal entre países, no
que se re fe re ao inte rcâmbio de te c n o l ogias para produção de m e d i ca m e nto s,
p re s e rvat i vos e outros prod u tos para preve n ç ã o, ca p a c i t a ç ã o dos tra b a l h a d o re s
da saúde, logística,operacionalização e outros conhecimentos necessários ao
D O C U M E N TO B A S E
28
controle adequado dos principais problemas de saúde da população (12ª
Conferência Nacional de Saúde, 2003).
3 . 5 . 2 .Criação do Si s tema Nacional de Inovação em Sa ú d e
60. A criação desse sistema é importante para garantir a autonomia nacional e a
superação do atraso tecnológico. Requer a mobilização da totalidade da
capacidade instalada de pe s q u i s a ,d e s e nvo l v i m e nto te c n o l ó g i co e inovação e m
s a ú d e, incluindo outros órgãos numa pe r s pe ct i va inte r s e to ri a l . Os co n s e l h o s de
saúde, nas três esferas de governo, devem incentivar e promover discussões
sobre as demandas em tecnologia para a saúde (12ª Conferência Nacional de
Saúde, 2003).
“Para fortalecer as interações hoje deficientes, uma política de C&T em saúde deve
contemplar atividades que realizem a interface entre a pesquisa estratégica e o
desenvolvimento tecnológico, pólo do ciclo de C&T. A outra interface fundamental é
aquela que deve existir entre as atividades de avaliação/regulação tecnológica e
assistência à saúde. Com relação à interface entre P&D, a grande e séria defasagem
e n t re a pesquisa e a produção (no caso da saúde, também entre pesquisa e as atividades
de controle de doenças, agravos e riscos) é fruto da inexistência de uma política
i n d u s t rial org â n i ca e pri o ri t á ria e da incipiente inserção das atividades de C&T na cultura
empresarial” (1ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde, 1994).
61. A articulação intersetorial é necessária à integração da produção científica e
te c n o l ó g i ca com o setor prod u t i vo, p ú b l i co e pri va d o. Ent re as ações
d e s t a cam-se a implementação de pro j e tos coo pe rat i vos e multiinstitucionais
e o fortalecimento da capacidade de gestão tecnológica.
62. É essencial consolidar o papel do Ministério da Saúde na implementação de
políticas de desenvolvimento do complexo produtivo da saúde, integrando
centros de pesquisa, laboratórios oficiais, universidades públicas e empresas
n a c i o n a i s. As s i m , b u s ca-se diminuir a dependência nacional no ca m po
tecnológico e produtivo, bem como garantir auto-suficiência nos itens
estratégicos para o País (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
6 3 . Dado o alto dinamismo, e l evado grau de inovação e inte resse social marca nte
do setor saúde, ele se constitui em campo privilegiado para a e l a bo ração e
i m p l e m e ntação de po l í t i cas industriais e de inovação articuladas à política de
s a ú d e. Os nichos com po tencial elevado de sucesso são: a p rodução de va c i n a s,
re a g e ntes para diagnóstico, f i to m e d i ca m e nto s, f á rm a co s e medicamentos,
D O C U M E N TO B A S E
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equipamentos e materiais. O Estado deve ter papel destacado na promoção
e regulação desse co m p l exo industri a l , por meio de ações co nve rg e ntes para
apoio à competitividade, financiamento e incentivo à P&D nas empresas,
política de compras, defesa da propriedade i nte l e ct u a l , estímulo às parce rias e
i nve s t i m e ntos em infra - e s t ru t u ra . A po l í t i ca de estímulo à inovação deve ser
pautada pela seletividade, maior grau de confiança na parce ria com as indústri a s
e maior interação entre serviços de saúde e complexo produtivo.
64. Os principais instrumentos da política de inovação são: o fortalecimento dos
mecanismos de apoio dos fundos setoriais à P&D; a formação e capacitação
de recursos humanos para as atividades de P&D; o fortalecimento do
co n h e c i m e nto tradicional e do po tencial para gerar inova ç õ e s ; os prog ra m a s
de “incubação” para novas empresas; e os incentivos fiscais, o cancelamento
contábil das despesas correntes em P&D, crédito fiscal e deduções especiais.
6 5 . Pa ra o setor da indústria farm a c ê u t i ca as estratégias pro postas são: a) em curto
prazo: a definição de medicamentos-alvo com ênfase em farmoquímicos, o
ca d a s t ra m e nto das co m petências e disponibilidades nacionais em P&D,a cri a ç ã o
de programa de bolsas para desenvolvimento te c n o l ó g i co, o fo rt a l e c i m e nto
da capacidade de realização de ensaios clínico s de fitoterápicos; b) em médio
p ra zo : i d e nt i f i cação de nichos te c n o l ó g i cos com po tencial de suce s s o,
estabelecimentos de linhas de crédito para investimento em P&D; e c) em
longo prazo: invenção de novas moléculas (Fórum de Competitividade da
Cadeia Produtiva Farmacêutica).
6 6 . É nece s s á rio ainda pri o rizar o inve s t i m e nto em desenvo l v i m e nto e prod u ç ã o
de medica m e nto s,que atendam às doenças e problemas de saúde preva l e nte s,
p rivilegiando a produção de ca r á ter nacional, u t i l i z a n d o, re s peitando e
va l o rizando a biod i versidade nacional e subsidiando a produção e distri b u i ç ã o
de medicamentos essenciais (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
67. Para o setor de produção de vacinas as estratégias propostas são:a criação do
programa nacional de competitividade em vacinas, visando não apenas à
p rodução de vacinas conhecidas mas ao desenvo l v i m e nto de novas va c i n a s; a
elaboração e implantação de uma política de exportação para a produção
nacional; o estímulo à criação de empresas nacionais de biotecnologia; o
estímulo aos investimentos em P&D no País pelos produtores nacionais e
i nte rnacionais de va c i n a s ; e o estímulo a mecanismos eficientes de
transferência de tecnologias para vacinas tecnologicamente avançadas.
6 8 . Como passos para a realização dessas estratégias são fundament a i s : a aliança
entre os laboratórios públicos produtores de vacinas, com a definição de
nichos de especialização ent re eles; a mod e rnização org a n i z a c i o n a l , g e re n c i a l
e da estru t u ra jurídico-institucional desses labo rat ó ri o s ; a capacitação de pe s s o a l
D O C U M E N TO B A S E
estratégico; a certificação nacional e internacional das fábricas segundo os
p rincípios de biossegurança ex i g i d o s ; o apoio à indústria nacional do co m p l exo
produtivo da saúde, inclusive o financiamento de projetos de P&D;a garantia
de co m p ra e outros ince nt i vos e o fo rt a l e c i m e nto da capacidade de re a l i z a ç ã o
de ensaios clínicos (plataforma brasileira para ensaios clínicos),da capacidade
p rod u t i va e da capacidade re g u l at ó ria do Estado e da pro teção à pro p ri e d a d e
intelectual.
69. No setor de equipamentos e materiais de consumo, deve-se: incentivar a
pesquisa e o desenvolvimento de equipamentos para o setor saúde com
patente nacional,enfatizando os estudos sobre equipamentos e tecnologias
destinados aos hospitais e laboratórios do SUS; criar parques tecnológicos
regionais para P&D e fo rmação de profissionais especializados em
e q u i p a m e ntos de saúde; e desenvo l ver equipamento s, insumos e outros meios
a u x i l i a res para assegurar a acessibilidade de pessoas po rt a d o ras de
necessidades especiais (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
70. Ainda com relação ao sistema nacional de inovação é necessário buscar
parcerias com outras nações a fim de revisar o acordo internacional sobre
patentes de insumos, equipamentos e medicamentos, para garantir que os
avanços tecnológicos que favoreçam a vida sejam considerados como de
propriedade e utilidade pública (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
3 . 5 . 3 . Co n s t rução da Agenda de Pri o ridades para Pesquisa e De s e nvo l v i m e nto
Te c n o l ó g i co em Sa ú d e
71. É um processo técnico e político que envolve o conjunto dos atores sociais
comprometidos com a PNCTI/S – gestores da política de saúde, agências de
fomento, pesquisadores, setor produtivo, sociedade civil organizada (12ª
Conferência Nacional de Saúde, 2003). Deve considerar as necessidades
nacionais e regionais de saúde e ser capaz de aumentar a indução seletiva
p a ra a produção de co n h e c i m e ntos e bens mate riais e processuais nas áre a s
prioritárias para o desenvolvimento das políticas sociais.
7 2 . A construção da agenda deve estar voltada para o esforço de prospecção, no
sentido de adiantar-se às necessidades de novos conhecimentos exigidos
pela transformação rápida e permanente do mundo moderno. Assim, essa
agenda, ainda que baseada nas necessidades de saúde da população, não
será idêntica a esta. Por um lado, o atendimento às necessidades de saúde
nem sempre depende da pesquisa em saúde e, por outro, nem sempre há,
no ca m po do saber e das práticas cient í f i cas e te c n o l ó g i ca s, co n ce i to s, m é tod o s
ou ferramentas adequadas para o atendimento das necessidades por meio
da pesquisa.
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D O C U M E N TO B A S E
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73. A agenda deve estar baseada nos conhecimentos científicos e tecnológicos
mais atuais. A base técnica deve incorporar as melhores ferramentas e as
evidências at u a i s,sendo nece s s á rios sistemas de info rmações técnico - c i e nt í f i ca s
e de saúde ace s s í ve i s, at u a l i z a d o s, válidos e co n f i á ve i s. Deve ainda co a d u n a r - s e
com os princípios e eixos condutores da PNCTI/S.
7 4 . Em qualquer país ou região podem ser identificados quatro grandes grupos
de problemas prioritários em saúde: 1) aqueles que podem ser enfrentados
com uma combinação de intervenções disponíveis e aumento da cobertura
da população que os utiliza; 2) aqueles que podem ser enfrentados com a
melhoria da eficiência das intervenções disponíveis; 3) aqueles que podem
ser enfrentados com a melhoria do custo-efetividade das intervenções
disponíveis; e 4) aqueles que não são enfrentáveis com as intervenções
d i s po n í ve i s. Pa ra lidar com os três últimos gru pos de problemas será
necessária a contribuição da pesquisa científica e tecnológica de diversa
natureza. Portanto, a agenda de prioridades deverá contemplar desde a
pesquisa básica até a operacional, ter um escopo abrangente e pluralista de
abordagens teórico-conceituais e metodológicas.
75. Deve incorporar pesquisas em biociências, epidemiologia,serviços de saúde,
clínica, demografia, ciências sociais, ciências humanas, química, engenharias,
ciências agrárias, dentre outras, com o objetivo, em especial, de produzir
novos conhecimentos e práticas voltados para a promoção da saúde, com
estímulo a estudos integrados de caráter multiprofissional e interdisciplinar.
76. A agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde, além de orientar o
fo m e nto no âmbito do SUS, d everá ser levada em co n s i d e ração pelas agências
de fo m e nto cient í f i co e te c n o l ó g i co, constituindo-se em um dos cri t é rios para
aprovação de projetos, tendo em vista sua relevância para os problemas de
saúde pública (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
7 7 . O Mi n i s t é rio da Saúde vem trabalhando no processo de co n s t rução da Ag e n d a
Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Essa agenda é um dos alvos
estratégicos da reformulação do papel deste ministério no ordenamento do
esforço nacional de pesquisa em saúde. Foi definido um conjunto de
subagendas que contemplam temas prioritários de pesquisa. Esses temas
foram escolhidos por pesquisadores e gestores da área de saúde que
p a rt i c i p a ram de um grande seminário com essa finalidade. Fo i ,e nt ã o, re a l i z a d a
uma consulta pública sobre a agenda, com o objetivo de ouvir a voz,
p ri n c i p a l m e nte,dos usuários dos serviços e dos tra b a l h a d o res do setor saúde p a ra
o aprimoramento e ampliação das prioridades. Dessa forma,as contribuições
de todos os segmentos sociais envolvidos no processo de consolidação do
Si s tema Único de Saúde fo ram co ntempladas na co n s t ru ç ã o da agenda.
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3 . 5 . 4 .Su pe ração das Desigualdades Re g i o n a i s
7 8 . A articulação ent re ações do Gove rno Fe d e ra l , dos estados e dos municípios
é fundamental para redução dessas desigualdades. As iniciat i va s, em
implementação pelo MCT, Ministério da Saúde e secretarias de saúde, em
parceria com as fundações estaduais de amparo à pesquisa, na formação de
redes de pesquisa ou na elaboração das demandas para o sistema de CT&I/S,
são exemplos de prog ramas mobilizadores impo rt a nte s. O fo m e nto à
pesquisa respeitando as vocações regionais e a elaboração de editais de
a poio a pesquisa que associem o fo rt a l e c i m e nto da infra - e s t ru t u ra de pe s q u i s a
e a fo rmação de recursos humanos são outras estratégias a ser implement a d a s.
3 . 5 . 5 .Ap ri m o ra m e nto da Capacidade Re g u l at ó ri a
79. Pode ser realizado por meio da formação de redes com a participação de
órgãos executivos e legislativos regulatórios, dos centros de investigação
científica e de desenvolvimento tecnológico e de organizações voltadas para
o controle social. Tal estratégia visa a ampliar a capacidade de produzir
conhecimentos para qualificar as decisões no âmbito da gestão pública.
Desta fo rm a , será po s s í vel suprir uma das maiores necessidades nas soc i e d a d e s
modernas, que é dispor de informações técnicas e científicas indispensáveis
para fundamentar o processo de tomada de decisão, que têm for te impacto
sobre diversos campos científicos e contribuem para o estabelecimento de
um novo patamar nas relações entre ciência, Estado e sociedade.
80. A 12ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 2003,propõe as seguintes
ações para aprimoramento da capacidade regulatória do Estado:
a) Estruturar uma política de avaliação de tecnologias em saúde, envolvendo as
três esferas de governo, para subsidiar a tomada de decisão acerca da
incorporação crítica e independente de produtos e processos. Esta política
deve envolver pesquisadores, gestores, prestadores de serviços, usuários e
p rofissionais de saúde, b u s cando a melhor relação custo / e fe t i v i d a d e, d e f i n i n d o
mecanismos intersetoriais que avaliem a eficácia, segurança e eficiência no
uso de novos processos e produtos.
b) Avaliar em todos os âmbitos do sistema de saúde a necessidade de aquisição
e incorporação de tecnologias e equipamentos para facilitar o desempenho
no trabalho e aumentar a confiança de gestores, trabalhadores e usuários nos
resultados das ações e serviços de saúde, conforme critérios estabelecidos na
Lei nº 8.080/90 e nº 8.142/90. Com base nas necessidades ident i f i ca d a s, e l a bo ra r
um plano de incorporação de tecnologias e de pesquisas regionais para
avaliação do impacto social,ambiental e sobre a saúde decorrente de seu uso.
c) I n co rpo ra r, após avaliação cri te ri o s a , n ovas te c n o l ogias na melhori a ,
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implementação e modernização do sistema de saúde, buscando maior
eqüidade regional, de gênero, de raça/etnia e de orientação sexual, com
garantia de acesso e amplo controle social.
d) Definir, avaliar, incorporar e utilizar os avanços biotecnológicos em saúde, com
ênfase na análise, monitoramento e gerenciamento da biossegurança, bem
como das implicações e repercussões no campo da bioética.
e) Criar mecanismos e critérios rigorosos de regulação e regulamentação do uso
dos transgênicos, divulgados com clareza para a sociedade, mediante amplo
debate com a participação das três esferas de governo, das empresas que
d e s e nvo l vem pesquisas com tra n s g e n i a , da comunidade cient í f i ca , do Mi n i s t é ri o
do Meio Ambiente e Agricultura entre outros.
f ) O por-se à clonagem de seres humanos, sob qualquer circ u n s t â n c i a ,a d m i t i n d o
somente as pesquisas com clonagem de células ou tecidos humanos com
finalidades terapêuticas.
3 . 5 . 6 .Difusão dos Avanços Ci e nt í f i cos e Te c n o l ó g i co s
81. Bu s ca apoiar as iniciat i vas que facilitam a divulgação cient í f i ca para
pesquisadores, e m p re s á ri o s, g e s to re s, p rofissionais de saúde e sociedade civil.
A finalidade é garantir a apropriação social ampla dos benefícios da ciência e
da te c n o l ogia em saúde. Ambas são estratégias impo rt a ntes para o
cumprimento do compromisso ético e social que norteia essa política.
82. Ampliar os canais de divulgação dos resultados das pesquisas nacionais por
intermédio da imprensa escrita, televisiva e mídia eletrônica, voltados para a
sociedade civil e para o controle social, independentemente de terem sido
publicados pelos veículos tradicionais de divulgação científica,assegurando a
linguagem adequada aos po rt a d o res de necessidades especiais (12ª
Conferência Nacional de Saúde, 2003).
83. Assegurar apoio às revistas científicas editadas em língua portuguesa no
Bra s i l , desde que sejam de re l evância para a saúde pública e o SUS, va l o ri z a n d o
os artigos nelas publicados (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
84. Eleger indicadores de avaliação e formas de difusão da produção científica
valorizando as publicações nacionais e outras formas de disseminação dos
resultados de pesquisa buscando favorecer a disseminação das informações
científicas para a sociedade (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
3 . 5 . 7 .Fo rmação e Capacitação de Recursos Humanos
85. A formação e capacitação de recursos humanos, por meio de cursos de
pós-graduação lato sensu e stricto sensu, visam a aprimorar a capacidade
re g u l at ó ria das instituições; i m p l e m e ntar a avaliação de te c n o l ogias em saúde;
D O C U M E N TO B A S E
desenvolver a produção e o uso do conhecimento científico e tecnológico
nos programas, ações e serviços de saúde; aperfeiçoar a gestão de CT&I/S e
outras demandas decorrentes do encaminhamento desta política.
86. A 12ª Conferência Nacional de Saúde apontou a necessidade de criar
incentivos à iniciação em pesquisa científica e tecnológica na área de saúde
no âmbito municipal, estadual e federal; e formar e capacitar os profissionais
em ciência e tecnologia (C&T), levando em conta a Agenda Nacional de
Prioridades de Pesquisa em Saúde e as necessidades regionais.
3 . 6 . M O D E LO D E G ES T ÃO DA P O L ÍT I C A NACI O NA L D E CI ÊN C I A,T E C N O LO GI A E I N O VA Ç Ã O EM S A ÚD E
87. A participação do Estado na condução da PNCTI/S é fundamental, uma vez
que os mecanismos de mercado não são suficientes nem para identificar as
necessidades nem para gerar os recursos indispensáveis à manutenção
desta atividade essencial.
88. O Estado deve ter atuação destacada como regulador dos fluxos de produção
e incorporação de tecnologias, incentivador do processo de inovação e
orientador e financiador das atividades de P&D. Dentre as ações dessa política
estão: a manutenção e a ampliação da infra-estrutura de P&D; a formação de
recursos humanos qualificados; a produção de P&D; a difusão dos produtos
científicos e tecnológicos; a avaliação de tecnologias e a aplicação dos
conhecimentos técnicos produzidos;a garantia de aplicação dos mecanismos
de propriedade intelectual; o estímulo à participação das empresas nas
atividades de P&D; e a institucionalização do co nt role social sobre as
atividades de pesquisa e desenvolvimento. Em cada uma destas ações o
papel do Estado é primordial.
89. No campo da política tecnológica,dentre as ações nas quais a participação do
Estado é também imprescindível, destacam-se: a modernização industrial, a
difusão do progresso técnico e o apoio à inovação. No que se refere a esta
última, vale mencionar o papel importante da utilização da capacidade de
co m p ra do Es t a d o, como fe rra m e nta induto ra do desenvo l v i m e nto te c n o l ó g i co.
90. No âmbito do Ministério da Saúde, devem ser criados mecanismos adequados
de fomento, voltados para o fortalecimento da pesquisa,do desenvolvimento
tecnológico, da capacitação técnica e da difusão dos resultados alcançados,
sendo orçamento e resultado divulgados para o co nt role social (12ª
Conferência Nacional de Saúde, 2003). O fomento deve estar pautado nos
princípios e nos eixos condutores explicitados nessa política e a coordenação
das atividades de P&D, no âmbito do SUS, deve estar em consonância com as
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D O C U M E N TO B A S E
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e s t ratégias da PNCTI/S. Pa ra gara ntir a democ ratização do processo de to m a d a
de decisão, deve haver um conselho formado por atores sociais envolvidos na
PNCTI/S.
91. Cabe ressaltar a importância de se efetivar o controle social nas instâncias de
fomento à pesquisa em saúde, incluindo a análise anual dos orçamentos
previstos e executados pelos conselhos de saúde e a criação de Comissões
Temáticas de C&T em Saúde no âmbito dos Conselhos Estaduais de Saúde
(12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).
92. Outro aspecto do modelo de gestão da PNCTI/S refere-se aos recursos
financeiros destinados ao fomento de P&D em saúde. Além das medidas
destinadas a otimizar os recursos existentes será necessário buscar novas
fo ntes de re ce i t a . A meta re comendada pelo Global Fo rum for Health
Research é que os países em desenvolvimento destinem 2,0% dos gastos em
saúde com P&D no setor.
93. Para aumentar a eficiência no uso dos recursos já existentes no Ministério da
Saúde, reitera-se a necessidade de canalizar para o fomento à pesquisa em
saúde os recursos do Te s o u ro,aqueles prove n i e ntes de alíquotas de empréstimos
e convênios internacionais destinadas a despesas com P&D e das parcelas de
recursos financeiros das agências reguladoras vinculadas ao Ministério da
Saúde, alocadas para ações de CT&I/S.
94. No que se refere a novos recursos, além daqueles contidos nos fundos
setoriais do Ministério da Ciência e Tecnologia, é necessário identificar novas
fo nte s, como a taxação de atividades eco n ô m i cas gera d o ras de danos
sanitários e ambientais. A identificação dessas fontes deverá ser inserida na
discussão do financiamento da saúde, tomando por referência as bases do
financiamento da seguridade social (12ª Conferência Nacional de Saúde,
2003).Com isso, propõe-se imprimir uma lógica de interesse social à atual con-
cepção dos fundos, que até o momento fo ram pautados pela lógica
estritamente econômica. Há ainda de se considerar o potencial de recursos
financeiros que pode ser gerado pela transferência de tecnologias para o
setor privado.
95. Além de novos recursos financeiros para o custeio das atividades de P&D, é
necessário ainda ampliar os recursos destinados à infra-estrutura,em especial,
à recuperação e modernização da capacidade de pesquisa dos hospitais de
ensino e instituições de pesquisa em saúde. Pa ra gara ntir eficiência na aplica ç ã o
desses recursos, eles devem ser aplicados mediante estratégias de editais de
concorrência entre projetos.
96. O modelo de gestão da PNCTI/S deve contemplar um sistema de informação
t é c n i co - c i e nt í f i co, atualizado e dinâmico de info rmações gerenciais que
permita aprimorar as atividades de fomento e avaliação, à semelhança dos
D O C U M E N TO B A S E
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sistemas hoje existentes no MCT, tais como a plataforma Lattes.
97. Deve incluir ainda um sistema adequado de comunicação e informação
científica, em articulação com iniciativas existentes, tais como o portal de
periódicos científicos da CAPES e a biblioteca virtual em saúde pública da
Bireme e Ministério da Saúde. Além disso são necessários mecanismos de
comunicação social voltados à divulgação de conhecimentos técnicos e
científicos para a sociedade em geral.
9 8 . A efetividade do modelo de gestão pro po s to pressupõe a definição do siste m a
de CT&I/S como um todo, com a clara definição de atribuições dos diversos
órgãos federais e estaduais, dos sistemas de saúde e C&T, envolvidos na
formulação e implementação desta PNCTI/S.
G LO S S Á R I O
Agência de fo m e nto. Ó rgão ou instituição de nat u reza pública ou pri vada que te n h a
entre seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular e promover
a ciência, a tecnologia e a inovação. No Brasil, as principais agências de fomento
são pública s. No plano fe d e ra l , o CNPq, a Fi n e p, vinculadas ao Mi n i s t é rio da Ci ê n c i a
e Te c n o l og i a , a CAPES ao MEC e a Em b rapa ao Mi n i s t é rio da Ag ri c u l t u ra . No plano
estadual, quase todos os estados criaram Fundações de Amparo à Pesquisa, a
maioria deles após a Constituição de 1988.
Atividades cient í f i cas e te c n o l ó g i ca s. Atividades de investigação cient í f i ca , e n s i n o
e formação científica e técnica, assim como serviços científicos e técnicos
relacionados com a prod u ç ã o, p ro m o ç ã o, difusão e aplicação dos co n h e c i m e nto s
científicos e técnicos em todos os campos da ciência e tecnologia (Organization
for Economic Co-operation and Development, 1994).
Avaliação de te c n o l ogias em saúde. Exe rcício co m p l exo de pesquisa e prod u ç ã o
de informações com base em critérios de efetividade, custo, risco ou impacto do
seu uso e cri t é rios éticos e de segura n ç a , visando à seleção, a q u i s i ç ã o,
distribuição ou uso apropriado de tecnologias, inclusive a avaliação de sua
necessidade (Brasil. Ministério da Saúde, 2002).
Bi o é t i ca . Ramo da filosofia que estuda os avanços das ciências da vida e da
saúde, com ênfase nas implicações éticas das pesquisas científicas e das ações de
saúde (Unesco, 2001).
Bi o s s e g u ra n ç a . Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações
destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades
que possam co m p ro m e ter a saúde humana, animal e vegetal e o meio ambiente
(Brasil. Ministério da Saúde, 2002).
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Bi o te c n o l og i a . Qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos,
o rganismos vivos ou deri va d o s, p a ra fabri car ou mod i f i car prod u tos ou proce s s o s
para utilização específica (Brasil. Ministério do Meio Ambiente, 2002).
Ci ê n c i a . Processo organizado de geração de co n h e c i m e ntos re l at i vos ao unive r s o
e seus fenômenos naturais, ambientais e comportamentais concebidos por meio
da pesquisa científica, seguindo as etapas da metodologia científica (Adaptado
de Organization for Economic Co-operation and Development, 1994; Longo, 1996
e Pinto, 2001).
Ciência e te c n o l og i a . Co n ce i to amplo que co m p reende ações co n exas de gera ç ã o,
difusão e aplicação de conhecimentos em todos os campos do saber, inclusive
e d u ca ç ã o, g e s t ã o, i n fo rm a ç ã o, n o rm a l i z a ç ã o, p ate nte s, estudos e outras at i v i d a d e s
ligadas à inovação e difusão te c n o l ó g i ca (Adaptado de Org a n i z ation for Eco n o m i c
Co-operation and Development, 1993).
De s e nvo l v i m e nto te c n o l ó g i co. Desenvolvimento de produtos e processos por
intermédio de processo autônomo ou pela efetiva absorção de tecnologias
desenvolvidas em outros países (Finep, 1998).
Fo m e nto. Linha de trabalho voltada para ince nt i var a produção de co n h e c i m e nto s
de tecnologias e de inovações e para apoiar a formação científica e técnica de
recursos humanos (Adaptado. Disponível em:
http://www.cnpq.br/bolsas_auxilios/index_novo.htm. Acesso em 18/3/2004).
Fo m e nto à pesquisa em saúde. Conjunto de ações que busca fortalecer, tanto
em termos de recursos como da qualidade de gestão, a pesquisa em saúde no
País (As s ociação Bra s i l e i ra de Pós-Graduação em Saúde Co l e t i va , 2 0 0 0 ; Soc i e d a d e
Brasileira para o Progresso da Ciência, 2000).
Fundos seto ri a i s. São instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa,
desenvolvimento e inovação no País. Eles foram criados em 1999 e atendem a 14
áreas (saúde, petróleo e gás natural, infra-estrutura, energia, recursos hídricos,
t ra n s po rtes te rre s t re s, m i n e ra l , ve rd e - a m a re l o, e s p a c i a l , te c n o l ogia da info rm a ç ã o,
aeronáutico, agronegócio, biotecnologia, Amazônia).Os recursos são oriundos de
co nt ribuições incidentes sobre o fat u ra m e nto de empresas ou sobre o
resultado da exploração de recursos naturais pertencentes à União (Disponível
em http://www.cnpq.br/areas/fundossetoriais/index.htm. Acesso em 18/3/2004).
I n co rpo ração te c n o l ó g i ca . Processo de int rodução siste m atizada de novas
tecnologias e procedimentos na prática clínica ou orientação sobre o uso
a p ro p riado caso sejam te c n o l ogias ou proce d i m e ntos não co n s a g rados
(Adaptado de Chile. Ministerio de Salud, 2002).
I n ova ç ã o. Introdução no mercado de produtos, processos, métodos ou sistemas
não existentes anteriormente ou com alguma característica nova e diferente
daquelas em vigor (Finep, 2000).
D O C U M E N TO B A S E
Nichos de pe s q u i s a . Segmento restrito do mercado, não atendido pelas ações
t radicionais de P&D que se constituem em opo rtunidades para o sistema nacional
de inovação (Adaptado de Dicionário Aurélio e Carlos Gadelha, 2003).
Pate nte. Título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de
utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas
físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação (Brasil. Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio, 2002).
Pesquisa aplica d a . I nvestigação original que visa a adquirir novos co n h e c i m e ntos
d i rigidos a um objetivo prático e espe c í f i co. Os resultados são válidos para um
limitado número de prod u to s, o pe ra ç õ e s, m é todos ou sistemas e podem ser
patenteados (Adaptado de Organization for Economic Co-operation and
Deve l o p m e nt, 1 9 9 4 ) .
Pesquisa ava l i at i va . Tipo de pesquisa que aplica métodos científicos para
analisar a pertinência,os fundamentos teóricos, a produtividade, a eficiência e os
e fe i tos de uma inte rve n ç ã o, assim como as relações ex i s te ntes ent re as
intervenções e o contexto em que elas se situam, com o objetivo de ajudar a
tomada de decisão (Contrandriopoulos et al., 1997).
Pesquisa básica . Ti po de pe s q u i s a , te ó ri ca ou ex pe ri m e nt a l , que visa a co nt ri b u i r,
de forma original ou incremental, para a compreensão dos fatos e fenômenos
observáveis e teorias, sem ter em vista o uso ou a aplicação imediata. (Adaptado
de Organization for Economic Co-operation and Development, 1994).
Pesquisa clínica . Tipo de pesquisa que segue métodos científicos aplicáveis aos
seres humanos – denominados voluntários ou “sujeitos da pesquisa” –, sadios ou
e n fe rm o s, de aco rdo com o objetivo da pe s q u i s a . Quando realizada com
m e d i ca m e nto s, tem como objetivo básico ve ri f i car efe i to s, s e g u rança e to l e r â n c i a ,
relacionar efe i tos adve r s o s, além de analisar a absorção, d i s t ri b u i ç ã o, m e t a bo l i s m o
e excreção dos princípios ativos (Adaptado de Lousana, 2002).
Pesquisa e De s e nvo l v i m e nto (P&D). Co n j u nto de ações que envo l vem a gera ç ã o
de conhecimentos, a transformação dos conhecimentos em tecnologias e a
adaptação de te c n o l ogias ex i s te ntes em novas te c n o l og i a s, na fo rma de prod u to s
e processos acabados que atendem às necessidades do mercado.
Pesquisa em saúde. Pesquisas cujos resultados são aplicados no setor saúde,
voltados, em última instância, para a melhoria da saúde de indivíduos ou grupos
populacionais. Podem ser categorizadas por níveis de atuação científica e
compreendem os tipos de pesquisa básica, clínica, epidemiológica e avaliativa,
além de pesquisas em outras áreas como economia, sociologia, antropologia,
ecologia, demografia e ciência política (Adaptado de Organização Mundial da
Saúde, 1996).
Pesquisa ope ra c i o n a l . Pesquisas voltadas para a resolução de problemas reais,
tendo como foco a tomada de decisão. Aplicam conceitos e métodos de outras
38
D O C U M E N TO B A S E
39
áreas científicas para concepção, planejamento ou operação de sistemas, ações e
serviços (Disponível em: http://www.sobrapo.org.br/index_sobrapo.htm.
Acesso em 18/3/2004).
Pro p riedade inte l e ct u a l . Di re i to sobre bens imate riais re s u l t a ntes da manife s t a ç ã o
intelectual, invenções, obras literárias e artísticas, símbolos, marcas, imagens e de-
senhos utilizados comercialmente. A propriedade intelectual divide-se em duas
categorias: propriedade industrial e direito autoral. (Adaptado de Di Blasi, 1982 e
de World Intellectual Property Organization, 2002).
D O C U M E N TO B A S E
40
41
4 . Po rt a ria Inte rm i n i s te rial nº 453, de 17de março de 2004
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43
Di á rio Oficial da União – Seção 1 no. 5 4 ,
1 9 / 0 3 / 2 0 0 4 ,página 40
MINISTÉRIO DA SAÚDE
GABINETE DO MINISTRO
P O RTARIA INTERMINISTERIAL Nº 453,DE 17 DE MARÇO DE 2004
OS MINISTROS DE ESTADO DA SAÚDE, DA CIÊNCIA E T E C N O LOGIA E DA
EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, e considerando a necessidade de
direcionar a Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde, resolvem:
Art. 1º Convocar a 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em
Saúde - CNCTIS, a realizar-se no período de 1º a 4 de julho de 2004.
§ 1º A Conferência terá como tema central “Produzir e aplicar conhecimento na
busca da universalidade e equidade, com qualidade da assistência à saúde da
população”.
§ 2º A 2ª CNCTIS será presidida pelo Ministro da Saúde e, na sua ausência ou
impedimento eventual, pelo Secretário-Executivo do Ministério da Saúde.
Art.2º O Pl e n á rio do Conselho Nacional de Saúde terá como at ribuições pri n c i p a i s :
I - deliberar sobre questões pertinentes à realização da 2ª CNCTIS;
II - promover, coordenar e supervisionar a realização da 2ª Conferência Nacional
de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, em todas as etapas de realização,
observando os aspectos técnicos, políticos, administrativos e financeiros;
III - indicar a Comissão Organizadora;
IV - indicar a Coo rdenação de Re l ato ri a , incluindo Re l ator Ge ral e Re l ator Ad j u nto ; e
V - Indicar as seguintes Comissões Especiais:
a) Comissão de Articulação e Mobilização;
b) Comissão de Comunicação; e
c) Comissão de Infra-Estrutura.
Art. 3º A Comissão Org a n i z a d o ra será indicada pelo Pl e n á rio do Conselho Na c i o n a l
Saúde e composta por 16 (dezesseis) representantes de forma paritária.
Art. 4º Os Ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da Educação deverão
constituir, no âmbito dos referidos Ministérios, a Comissão Executiva da 2ª
Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde, que será
composta por:
I - Coordenador-Geral - Representante do Ministério da Saúde;
II - Coordenador-Adjunto - Representante do Ministério da
Ciência e Tecnologia;
III - Coordenador-Adjunto - Representante do Ministério da Educação;
IV - Secretário-Geral; e
P O RTARIA INTERMINISTERIAL
V - Secretário-Adjunto.
Art. 5º A Comissão Executiva contará com suporte técnico e administrativo dos
Ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da Educação para a realização da
2ª CNCTIS.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
H U M B E RTO CO S TA
Mi n i s t ro de Estado da Sa ú d e
E D UARDO CA M P O S
Mi n i s t ro de Estado da Ciência e Te c n o l og i a
TARSO GENRO
Mi n i s t ro de Estado da Ed u ca ç ã o
44
P O RTARIA INTERMINISTERIAL
45
5 . Re g i m e nto
46
47
2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,T E C N O LOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
R E G I M E N TO
CA P Í T U LO I
DA NATUREZA E FINALIDADE
Art. 1º A 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde,
convocada pela Portaria Interministerial nº 453, de 17 de março de 2004 e da
Resolução nº 334 de 04 de novembro de 2003 do Conselho Nacional de Saúde, e
de acordo com as Recomendações n° 002, de 07 de março de 2002 e nº 010, de
03 de julho de 2003 do Conselho Nacional de Saúde, tem como objetivos:
a) formular a Política Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde, que
seja pautada na esfera de soberania nacional e na autonomia técnico-científica
do Brasil; b) propor estratégias para que o Ministério da Saúde assuma seu papel
no cenário nacional, como articulador do fomento científico, tecnológico e de
inovação em saúde;e c) formular as estratégias para propiciar o controle social da
Política de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde.
CA P Í T U LO II
DA REALIZAÇÃO
Art. 2º A 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde terá
abrangência nacional, mediante a realização das Etapas Municipal, Estadual e
Nacional,observando o seguinte cronograma:
I – Etapa Municipal – até 10 de junho de 2004;
II - Etapa Estadual – até 30 de junho de 2004;
III - Etapa Nacional - de 25 a 28 de julho de 2004.
§ 1° O não cumprimento do prazo previsto neste artigo, por um ou mais
Municípios e Es t a d o s, não constituirá impe d i m e nto à realização da Et a p a
Nacional.
§ 2º A Etapa Municipal terá por objetivo analisar o Documento Base e elaborar
propostas para o Município, Estado e União. O Relatório da Etapa Municipal será
apresentado junto com a lista dos Delegados Municipais eleitos à Etapa Estadual,
conforme prazo estabelecido no Regimento da Conferência Estadual,sendo que:
I – os Municípios, ao realizarem as suas respectivas Conferências Municipais, terão
suas representações de Delegados eleitos conforme estabelecido no Anexo I;
II - a não realização da Etapa Municipal, por um ou mais municípios, não
inviabilizará a realização das Etapas Estadual e Nacional.
R E G I M E N TO
§ 3º Os Municípios que não re a l i z a rem as suas re s pe ct i vas Co n fe r ê n c i a s
Municipais poderão, em caráter extraordinário, realizarem Conferências Regionais
de Saúde. Esses municípios serão agrupados segundo os Planos Diretores de
Regionalização de seus Estados ou outra forma proposta pelo Conselho Estadual
de Saúde correspondente, desde que oficializada junto a Comissão Organizadora
da 2ª Co n ferência Nacional de Ciência Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e,sendo que:
I - a Conferência Regional de Saúde terá por objetivos analisar o Documento Base,
elaborando propostas para o Estado e União e eleger Delegados para a Etapa
Estadual, conforme descrito no Art. 2º, § 3º, Inciso III, alínea b do Regimento da
2ªConferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde;
II - o Conselho Estadual de Saúde coordenará a(s) Conferência(s) Regional(s) de
Saúde, podendo solicitar o acompanhamento da Comissão de Articulação e
Mobilização da 2º CNCTIS;
III - a Conferência Regional de Saúde deverá considerar que:
a) o Município só poderá participar da Conferência Regional de Saúde, se
credenciar Delegados, que representem o conjunto das entidades e órgãos de
sua abra n g ê n c i a , to t a l i z a n d o, no mínimo, 2 (duas) vezes o número de
conselheiros municipais titulares do seu respectivo Conselho Municipal de
Saúde, definidos paritariamente;
b) o total de Delegados eleitos, na Conferência Regional de Saúde, para a Etapa
Estadual, corresponderá à 50% (cinqüenta por cento) do número de delegados a
que o município credenciado teria direito se realizasse a Conferência Municipal;
(Anexo II)
c) o conjunto dos Delegados eleitos na Conferência Regional de Saúde à Etapa
Estadual garantirá, em sua totalidade, a paridade prevista na Resolução nº
333/2003 do Conselho Nacional de Saúde;
d) outros critérios poderão ser estabelecidos, desde que estejam de acordo com
os itens anteriores, deliberados pelo Conselho Nacional de Saúde.
IV - a não realização da Etapa Regional, pelos municípios, não inviabilizará a
realização das Etapas Estadual e Nacional.
§ 4º A Etapa Estadual terá por objetivo analisar o Documento Base e os Relatórios
das Co n ferências Municipais e elabo rar pro postas para Estado e Un i ã o, p rod u z i n d o
um relatório que será encaminhado à Comissão Organizadora Nacional até o dia
05 de julho de 2004, sendo que:
I - na Etapa Estadual só poderão participar os Delegados eleitos nas Conferências
Municipais e os Delegados indicados pelos Conselhos Es t a d u a i s, co n s i d e rando que:
a) os Conselhos Estaduais publicarão a lista dos segmentos que poderão indicar
os delegados, respeitando a paridade da Resolução n.º 333/03 do Conselho
Nacional de Saúde;
48
R E G I M E N TO
b) os Delegados indicados não poderão ultrapassar o percentual de 20 % (vinte
por cento) do total de Delegados credenciados pelos Municípios, no prazo em
que se encerrar a inscrição de Delegados à Etapa Estadual;
II - a não realização da Etapa Estadual, por um ou mais Estados, não inviabilizará a
realização da Etapa Nacional.
§ 5º A Etapa Nacional terá por objetivo analisar o Documento Base acrescido das
propostas aprovadas nas Conferências Estaduais e elaborar propostas nacionais,
produzindo um Relatório que será votado na 2ª Conferência Nacional de Ciência
Tecnologia e Inovação em Saúde.
§ 6° Na Etapa Nacional só poderão participar os Delegados eleitos nas
Conferências Estaduais, os Delegados Indicados pelo Conselho Nacional de
Saúde, os Representantes Titulares ou os respectivos Suplentes do Conselho
Nacional de Saúde, que são membros natos, sendo que:
I - o Conselho Nacional definirá os segmentos que poderão indicar os De l e g a d o s,
re s peitando a paridade da Resolução n.º 333/2003, do Conselho Nacional de Sa ú d e ;
II - os Delegados Indicados não poderão ultrapassar o percentual de 20% (vinte
por cento) do total de Delegados credenciados a que os Estados terão direito, no
prazo em que se encerrar a inscrição de Delegados à Etapa Nacional, conforme
Art. 2º, Inciso III,deste Regimento.
§ 7° A 2ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde será
realizada em Brasília, DF.
Art. 3º O tema central da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
inovação em Saúde, que deverá orientar as discussões nas distintas etapas da sua
realização, será: “Produzir e aplicar conhecimento na busca da universalidade e
equidade, com qualidade da assistência à saúde da população”.
CA P Í T U LO III
DO TEMÁRIO
Art. 4º A 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
debaterá dois Eixos Temáticos:
I - A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;
II - A Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.
§ 1° O tema central “Produzir e aplicar conhecimento na busca da universalidade
e equidade, com qualidade da assistência à saúde da po p u l a ç ã o” d everá pe rm e a r
as discussões dos temas.
§ 2° Cada Eixo Temático será discutido em Painéis, Plenárias Temáticas e Plenária
Final.
§ 3° Um Documento Base, com caráter propositivo, será elaborado pela Comissão
Organizadora e deverá conter o Histórico da Política Nacional de Ciência e
49
R E G I M E N TO
Tecnologia em Saúde, as Deliberações da 1ª Conferência Nacional de Ciência e
Tecnologia em Saúde, as Deliberações das Conferências Nacionais de Saúde, a
Conjuntura Política, considerando o Programa e as propostas do atual governo, e
outras propostas relativas ao tema.
CA P Í T U LO IV
DO FUNCIONAMENTO
Art 5º O Documento Base, acrescido do consolidado das propostas aprovadas
nas Conferências Estaduais, será o documento-referência nas discussões das
Plenárias Temáticas durante a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde.
Art 6º Os Relatórios das Conferências Municipais deverão ser apresentados à
Comissão Organizadora Estadual até o dia 18 de junho de 2004 e os relatórios das
Conferências Estaduais deverão ser apresentados à Comissão Organizadora da 2ª
Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, até o dia 05
de julho de 2004, em versão resumida de, no máximo 20 (vinte) laudas, quando
serão consolidados, publicados e distribuídos para subsidiar a Etapa Nacional da
Conferência.
Pa r á g ra fo único. O Re l at ó rio Final da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a ,
Tecnologia e Inovação em Saúde deverá contemplar o conjunto das propostas e
Moções, aprovadas na Plenária Final da Etapa Nacional.
CA P Í T U LO V
DA ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA
Art 7º A 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde será
presidida pelo Ministro de Estado da Saúde e, na sua ausência ou impedimento
eventual, pelo Secretário Executivo do Ministério da Saúde.
Art 8º A Comissão Org a n i z a d o ra da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a ,
Tecnologia e Inovação em Saúde será indicada pelo Plenário do Conselho
Nacional de Saúde e composta por 16 (dezesseis) representantes de forma
paritária.
Pa r á g ra fo único. O Pl e n á rio do Conselho Nacional de Saúde indicará a
Coordenação de Relatoria, incluindo Relator-Geral e Relator-Adjunto, totalizando
10 (dez) integrantes, e as seguintes Comissões Especiais para a 2ª Conferência
Nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e, de fo rma pari t á ri a , pod e n d o
ou não ser Conselheiro:
I - Comissão de Comunicação, composta por 04 integrantes;
II - Comissão de Articulação e Mobilização, integrada por Conselheiros do
Conselho Nacional de Saúde, Coordenadores Regionais Titulares da Plenária
50
R E G I M E N TO
Nacional de Conselhos de Saúde e Secretaria Executiva do CNS;
III – Comissão de Infra-estrutura, composta por 04 integrantes.
Art 9º Será constituída uma Comissão Executiva, nomeada pelo Ministro da
Saúde, por meio de Portaria Interministerial, com a seguinte composição:
I – Coordenador-Geral – Representante do Ministério da Saúde;
II – Coordenador-Adjunto – Representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;
III - Coordenador-Adjunto – Representante do Ministério da Educação;
IV – Secretário-Geral; e
V – Secretário-Adjunto.
CA P Í T U LO V I
DAS ATRIBUIÇÕES DAS COMISSÕES
Art 10 À Comissão Org a n i z a d o ra da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a ,
Tecnologia e Inovação em Saúde compete:
I - promover, coordenar e supervisionar a realização da 2ª Conferência Nacional
de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, atendendo aos aspectos técnicos,
políticos, administrativos e financeiros, e apresentando as propostas para deliber-
ação do Conselho Nacional de Saúde;
II – elaborar e propor:
a) a Portaria de Convocação da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde;
b) o Regimento e o Regulamento da 2ª Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação em Saúde;
c) o temário da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em
Saúde;
d) os cri t é rios para participação e definição de Co nvidados Nacionais e
Internacionais;
e) o quantitativo e distribuição de percentual de Delegados por Estado e
Nacional, bem como de Entidades Nacionais e de Convidados;
f ) apreciar a prestação de contas realizada pela Comissão Executiva;
g) resolver as questões julgadas pertinentes não previstas nos itens anteriores.
III - definir e acompanhar a disponibilidade, organização da infra-estrutura e
orçamento para a Etapa Nacional;
IV - mobilizar e estimular a participação de todos os segmentos pertinentes, nas
etapas de realização;
V - elaborar, em articulação com a Comissão Executiva, o Documento Base para
os Eixos Temáticos da Conferência, visando subsidiar as Conferências Municipais
e Estaduais, bem como a apresentação dos expositores dos Painéis;
VI - propor Eixos Temáticos e composição dos Painéis;
51
R E G I M E N TO
VII – propor os roteiros para as Plenárias Temáticas;
VIII - propor estratégias de divulgação do evento na mídia falada, escrita e na
Internet;
IX - propor os expositores para os Painéis;
X - propor a lista dos convidados.
Art 11 À Comissão Executiva compete:
I - implementar as deliberações da Comissão Organizadora;
II - subsidiar e apoiar a realização das atividades das Comissões Especiais;
III - propor os critérios de credenciamento dos Delegados das Etapas Municipal,
Estadual e Nacional, assim como acompanhar a sua aplicação;
IV - viabilizar as condições de infra-estrutura necessárias à realização da 2ª
Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;
V - pro por e viabilizar a execução do orçamento e providenciar as
suplementações orçamentárias;
VI - prestar contas à Comissão Organizadora dos Recursos destinados à realização
da Conferência;
VII - providenciar e acompanhar a ce l e b ração de co nt ratos e co nv ê n i o s
necessários à realização da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde;
VIII - estimular e apoiar a realização das Conferências Municipais e Estaduais de
Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;
IX - monitorar e apoiar o andamento das Conferências Municipais e Estaduais;
X - estimular e acompanhar o encaminhamento, em tempo hábil, dos Relatórios
das Conferências Estaduais à Comissão de Relatoria da 2ª Conferência Nacional
de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.
Art 12 À Coordenação de Relatoria compete:
I - propor nomes para compor equipe de Relatores das Plenárias Temáticas e de
Relatores de Síntese;
II - elaborar e propor a metodologia para consolidação dos Relatórios das
Plenárias Temáticas;
III - consolidar os Relatórios da Etapa Estadual;
IV - consolidar os Re l at ó rios produzidos nas Pl e n á rias Te m á t i cas da Etapa Na c i o n a l ;
V - elaborar o Relatório Final da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde.
Art. 13 À Comissão de Comunicação compete:
I - definir instrumentos e mecanismos de divulgação da 2ª Conferência Nacional
de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;
II - promover a divulgação do Regimento e Regulamento da 2ª Conferência
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;
52
R E G I M E N TO
III - orientar as atividades de comunicação social da Conferência;
IV - apresentar relatórios periódicos das ações de comunicação e divulgação,
incluindo uma análise da repercussão na mídia;
V - divulgar a produção de materiais, inclusive, o Relatório Final da 2ª Conferência
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.
Art. 14 À Comissão de Articulação e Mobilização compete:
I - estimular a organização e realização das Conferências Municipais e Estaduais,
como etapas importantes para a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia
e Inovação em Saúde, em conjunto com a Comissão Executiva;
II - participar das Etapas Municipais e Estaduais da 2a Conferência Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;
III - apresentar e debater a proposta de Regulamento da Etapa Nacional nas
Conferências Municipais e Estaduais, quando solicitada;
IV – estar à disposição das Comissões Organizadoras das Etapas Municipais e
Estaduais para esclarecimento do Regimento da Etapa Nacional;
V – fortalecer e facilitar o intercâmbio Município-Estado, visando à troca de
experiências positivas no que se refere aos temários das Conferências Municipais
e Estaduais da 2ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em
Saúde;
VI – estimular o encaminhamento dos Relatórios das Conferências Estaduais à
Comissão Org a n i z a d o ra 2ª Co n ferência Nacional de Ciência Te c n o l ogia e
Inovação em Saúde.
Art 15 À Comissão de Infra-Estrutura compete:
I - propor condições de infra-estrutura necessárias à realização da 2ª Conferência
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, referentes ao local,
e q u i p a m e ntos e instalações, a u d i ov i s u a i s, de re p rog ra f i a , co m u n i ca ç õ e s,
hospedagem, transporte, alimentação e outras; e
II - avaliar, juntamente com a Comissão Executiva,a prestação de contas de todos
os recursos destinados à realização da Conferência.
CA P Í T U LO V I I
DOS PARTICIPANTES
Art. 16 A 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
contará com a seguinte distribuição dos participantes, tendo como base o
número de 600 delegados. (Anexo III)
§ 1º Os membros da Etapa Nacional da 2ª Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação em Saúde serão distribuídos em três categorias:
I - Delegados com direito a voz e voto;
II - Convidados com direito a voz;
III - Observadores com direito a voz.
53
R E G I M E N TO
Art. 17 Serão delegados na 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde:
I - os Representantes Titulares ou respectivos Suplentes do Conselho Nacional de
Saúde, que serão membros natos;
II - os Delegados eleitos na Etapa Estadual da 2ª Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação em Saúde, de acordo com parâmetros previamente
definidos pelo Conselho Nacional de Saúde; (Anexo II)
III - os Delegados das Entidades Nacionais indicados pelo Conselho Nacional de
Saúde;
IV - os Delegados indicados pelos setores de ciência, tecnologia e educação,
incidindo indicações sobre, pelo menos:
a) entidades representativas dos docentes do nível superior;
b) entidades representativas dos pesquisadores de universidades e institutos de
pesquisa;
c) entidades representativas das indústrias do complexo produtivo da saúde;
d) entidades re p re s e nt at i vas dos pe s q u i s a d o res de ce nt ros de pesquisa e
desenvolvimento;
e) entidades re p re s e nt at i vas dos gesto res de pesquisa do ensino supe rior e técnico ;
f ) fórum de secretários estaduais de ciência e tecnologia;
g) fórum de secretários estaduais de educação;
h) fórum das fundações estaduais de amparo à pesquisa;
i) entidades representativas dos sujeitos da pesquisa;
j) entidades representativas de discentes da área de saúde.
Parágrafo único. No processo eleitoral para a escolha de delegados, deverão ser
eleitos Delegados Suplentes no total de 30% (trinta por cento) das vagas de cada
segmento, devendo ser encaminhada a ficha de inscrição do Delegado Suplente,
assim ca ra cte rizada no co n j u nto dos delegados inscri to s, à Co m i s s ã o
Organizadora da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em
Saúde, nos prazos determinados no Regimento da Etapa Nacional.
Art.18 Serão convidados para a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde representantes de Órgãos, Entidades, Instituições Nacionais e
Internacionais e Personalidades Nacionais e Internacionais, com atuação de
relevância nos Setores de Saúde, de Ciência e Tecnologia em Saúde, de Educação
em Saúde e setores afins, num percentual máximo de 10% (dez por cento) do
total de Delegados da Conferência,indicados pela Comissão Organizadora e pelo
Plenário do Conselho Nacional de Saúde.
Parágrafo único. A lista de Convidados será concluída até dia 13 de julho de 2004.
Será dada publicidade à mesma e não serão permitidas substituições no creden-
ciamento.
54
R E G I M E N TO
Art. 19 Os Delegados, nas Conferências Estaduais, elegerão os Observadores,
podendo se candidatar Delegados não eleitos e Observadores para a Etapa
Nacional,num percentual máximo de 5% (cinco) por cento do total de Delegados
Estaduais, garantindo 1 (um) observador, no mínimo, por Estado.
Parágrafo único. A lista de Observadores será encaminhada junto com a lista de
Delegados Estaduais à Comissão Executiva até o dia 13 de julho de 2004 e no
credenciamento não serão permitidas substituições.
Art. 20 As inscrições dos Delegados da Etapa Estadual à 2ª Conferência Nacional
de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde deverão ser feitos nos Estados, pelas
Comissões Organizadoras Estaduais da Conferência.
Art. 21 As inscrições dos Delegados à 2ª Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação em Saúde deverão ser feitas junto à Comissão Executiva
da 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde, até o dia
13 de julho de 2004.
§ 1° O credenciamento dos Delegados Titulares deverá ser realizado no dia 25 de
julho de 2004, das 14 às 22 horas e no dia 26 de julho de 2004, das 8 às 18 horas.
§ 2° O credenciamento dos Delegados Suplentes em substituição aos Delegados
Titulares deverá ser realizado no dia 26 de julho de 2004, das 18 às 22 horas.
§ 3° Os Delegados Suplentes dos Usuários e Trabalhadores de Saúde somente
terão direito à hospedagem e à alimentação pagas pelo Ministério da Saúde,
quando configurado o seu credenciamento enquanto Delegado.
CA P Í T U LO V I I I
DOS RECURSOS FINANCEIROS
Art. 22 As despesas com a organização geral para a realização da Etapa Nacional
da 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde correrão
à conta da dotação orçamentária consignada ao Ministério da Saúde.
§ 1° O Ministério da Saúde arcará com as despesas referentes à hospedagem e à
alimentação dos Delegados representantes dos Usuários e dos Trabalhadores de
Saúde e com as despesas de alimentação de todos os Delegados.
§ 2° As despesas com o deslocamento dos Delegados Estaduais do setor saúde
dos seus estados de origem até Brasília serão de responsabilidade da respectiva
unidade federada.
§ 3º As despesas com o deslocamento dos Delegados Indicados serão de
responsabilidade das Entidades que os elegerem.
§ 4° A hospedagem e o deslocamento dos Delegados do setor da educação e da
ciência e tecnologia até Brasília serão de responsabilidade das entidades que os
mesmos representem.
55
R E G I M E N TO
56
CA P Í T U LO IX
DA PLENÁRIA FINAL
Art. 23 Na Plenária Final, a Coordenação dos Trabalhos colocará em apreciação o
Relatório Síntese das Plenárias Temáticas, conforme o Regulamento.
§ 1° O Relatório Síntese contemplará todas as propostas discutidas nas Plenárias
Temáticas.
§ 2° Será feita a votação contra,a favor e abstenções, com direito à defesa,a favor
e contra, das propostas sobre as quais não tenha sido possível construir consen-
so, destacadas no Relatório Síntese.
CA P Í T U LO X
DA PROGRAMAÇÃO
Art. 24 A Programação da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde seguirá o formato da grade no Anexo IV.
CA P Í T U LO XI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 25 O Regimento da Etapa Estadual terá como referência o Regimento da
Etapa Nacional.
Art. 26 Os Municípios e Estados devem respeitar os critérios populacionais no
Anexo I e Anexo II.
Art. 27 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão
Organizadora da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em
Saúde.
R E G I M E N TO
57
A N E XO I
MUNICÍPIOS/Nº DE HABITANTES DELEGADOS ELEITOS
Menos de 200.000 4
200.001 a 800.000 8
800.001 a 2.000.000 16
2.000.001 a 5.000.000 32
Mais de 5.000.000 64
Obs.: Número de delegados que os municípios elegerão para a Etapa Estadual, como forma de equilíbrio entre critério
populacional e paridade da Resolução n.º 333/03 do Conselho Nacional de Saúde.
R E G I M E N TO
58
R E G I M E N TO
A N E XO I I
Distribuição de Delegados Estaduais por Unidade Federada,segundo critério po-
pulacional e paridade da Resolução nº 333/03 do CNS
Re g i õ e s / Es t a d o s Po p u l a ç ã o Di s t ribuição % da Total de
população por estado De l e g a d o s
TOTAL BRA S I L 1 6 9 . 7 9 9 . 1 7 0 1 0 0 Us u á r. Tra b. Ge s. / Pre s. To t a l
Rondônia 1.379.787 0,81 2 1 1 4
Acre 557.526 0,33 2 1 1 4
Amazonas 2.812.557 1,66 2 1 1 4
Roraima 324.397 0,19 2 1 1 4
Pará 6.192.307 3,65 4 2 2 8
Amapá 477.032 0,28 2 1 1 4
Tocantins 1.157.098 0,68 2 1 1 4
N O RT E 1 2 . 9 0 0 . 7 0 4 7 , 6 3 2
Maranhão 5.651.475 3,33 4 2 2 8
Piauí 2.843.278 1,67 2 1 1 4
Ceará 7.430.661 4,38 6 3 3 12
Rio Grande do Norte 2.776.782 1,64 2 1 1 4
Paraíba 3.443.825 2,03 2 1 1 4
Pernambuco 7.918.344 4,66 6 3 3 12
Alagoas 2.822.621 1,66 2 1 1 4
Sergipe 1.784.475 1,05 2 1 1 4
Bahia 13.070.250 7,7 10 5 5 20
N O R D E S T E 4 7 . 7 4 1 . 7 1 1 2 8 , 1 2 7 2
Minas Gerais 17.891.494 10,54 14 7 7 28
Espírito Santo 3.097.232 1,82 2 1 1 4
Rio de Janeiro 14.391.282 8,48 12 6 6 24
São Paulo 37.032.403 21,81 30 15 15 60
S U D E S T E 7 2 . 4 1 2 . 4 1 1 4 2 , 6 5 1 1 6
59
R E G I M E N TO
Re g i õ e s / Es t a d o s Po p u l a ç ã o Di s t ribuição % da Total de
população por estado De l e g a d o s
Paraná 9.563.458 5,63 8 4 4 16
Santa Catarina 5.356.360 3,16 4 2 2 8
Rio Grande do Sul 10.187.798 6 8 4 4 16
S U L 2 5 . 1 0 7 . 6 1 6 1 4 , 7 9 4 0
Mato Grosso do Sul 2.078.001 1,22 2 1 1 4
Mato Grosso 2.504.353 1,47 2 1 1 4
Goiás 5.003.228 2,95 4 2 2 8
Distrito Federal 2.051.146 1,21 2 1 1 4
C E N T RO - O E S T E 1 1 . 6 3 6 . 7 2 8 6 , 8 5 2 0
Fonte:IBGE. Censo Demográfico 2000.
Pa ra os estados que apre s e nt a ram um número de delegados abaixo de quat ro na aplicação do cri t é rio po p u l a c i o n a l ,u t i l i zo u -
se o ajuste para gara ntir o número mínimo de quat ro delegados por estado.
60
R E G I M E N TO
A N E XO I II
SEGMENTOS ELEITOS INDICADOS TOTAL
80% 20%
Usuários 144 16 160
Trabalhadores 72 8 80
Gestores 50 5 55
Prestadores 22 3 25
1 Total de Delegados – SAÚDE 2 8 8 3 2 3 2 0
2 Total de Delegados – EDUC. 1 2 0
3 Total de Delegados – CIÊNC. 1 2 0
Total Ge ra l 5 6 0
São destinadas 40 (quarenta) vagas para os Conselheiros Nacionais de Saúde do percentual de 20% (vinte por cento) dos
indicados.
61
Domingo - 25/7 Segunda-Feira - 26/7 Terça-Feira - 27/7 Quarta-Feira -2 8 / 7
Lanche
Abertura da 2ª
Conferência
Nacional de Ci ê n c i a ,
Tecnologia e
I n ovação em Sa ú d e
18h
Aprovação do
Regulamento da
2ª CNCTIS
20h
Manhã
Tarde
Noite
Painel sobre o Eixo
Temático:
A Po l í t i ca Nacional de
Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e
I n ovação em Sa ú d e
9h às 13h
Almoço
13h às 15h
Painel sobre o Eixo
Temático:
A Agenda Nacional
de Prioridades de
Pesquisa em Saúde
15h às 19h
Jantar
19h às 21h
Confraternização
21h
Plenária
Temática
9h às 12h
Almoço
12h às 14h
Plenária
Temática
14h às 18h
Jantar
18h30 às 20h
Plenária Final
9h às 12h
Almoço
12h às 14h
Plenária Final
14h às 19h
Jantar
19h às 20h30
R E G I M E N TO
A N E XO I V
62
63
6 . Pro posta de Re g u l a m e nto
64
2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,T E C N O LOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
P RO P O S TA DE REGULA M E N TO
CA P Í T U LO I
DA FINALIDADE
Art. 1º Es te Re g u l a m e nto tem por finalidade a definição de re g ras de funcionamento
para a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde,
convocada por Portaria Interministerial nº 453, de 17 de março de 2004 e da
Resolução nº 334 de 04 de novembro de 2003 do Conselho Nacional de Saúde e
de acordo com as Recomendações nº 002, de 07 de março de 2002 e nº 010, de
03 de julho de 2003 do Conselho Nacional de Saúde, com Regimento, aprovado
pela 139ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, em 06 de fevereiro
de 2004.
CA P Í T U LO II
DO TEMÁRIO
Art. 2º Nos termos do seu Regimento, a 2ª Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação em Saúde abordará:
I - o tema central:“Produzir e aplicar conhecimento na busca da universalidade e
equidade, com qualidade da assistência à saúde da população”.
II - os eixos temáticos:
a) A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;
b) A Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.
Pa r á g ra fo único. Todos os eixos te m á t i cos devem observar os seguintes
documentos referência:
I - Documento Base, acrescido do consolidado das propostas aprovadas nas
Conferências Estaduais;
II - Relatórios das Conferências Nacionais de Saúde;
III - Relatório da 1ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde.
SEÇÃO I
DOS PA I N É I S
Art. 3º A abordagem de cada tema que compõe a 2ª Conferência Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde será feita mediante apresentações de
até 04 (quatro) expositores.
§ 1º Os Painéis serão coo rdenados por um Coo rdenador indicado pela Co m i s s ã o
O rg a n i z a d o ra da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a ,Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e.
§ 2° Os expositores serão escolhidos entre Gestores, Prestadores de Serviços,
65
P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO
Trabalhadores de Saúde, Usuários, membros do Ministério Público, especialistas e
estudiosos da área de Ciência e Tecnologia em Saúde.
§ 3° Os expositores deverão enviar textos completos de suas intervenções, com,
no máximo, 12 (doze) laudas, até 30 (trinta) dias antes da realização da 2ª
Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde, à Comissão de
Comunicação, para que possam ser divulgados na página da 2ª Conferência
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e na página do Conselho
Nacional de Saúde, na internet.
Art. 4° Os expositores disporão de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 5
( c i n co) minuto s, p a ra ex po rem sua idéias, baseadas no Doc u m e nto Ba s e, a c re s c i d o
do consolidado das propostas aprovadas nas Conferências Estaduais.
Art. 5° Após as exposições, o Coordenador do Painel abrirá a palavra ao Plenário
para debate, durante 60 (sessenta) minutos improrrogáveis.
§ 1° Os Delegados, os Convidados e os Observadores poderão manifestar-se por
escrito ou verbalmente, durante o período dos debates, mediante perguntas ou
o b s e rvações pe rt i n e ntes ao te m a , g a ra nt i n d o - s e, p ri o ri t a ri a m e nte, a ampla
oportunidade de manifestação de todos, evitando-se as múltiplas manifestações
de uma mesma pessoa.
§ 2° O te m po máximo para cada inte rvenção será de 03 (três) minutos
improrrogáveis.
Art. 6° As exposições e debates serão registrados em fita magnética, com vistas a
sua divulgação nos Anais da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde.
SEÇÃO II
DA PLENÁRIA DA 2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,T E C N O LO G I A
e Inovação em Saúde
Art. 7° A Plenária da 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em
Saúde terá como função aprovar o Regulamento da 2ª Conferência Nacional de
Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e, re s o l ver os casos omissos no
Regimento, e votar o Relatório Final e as Moções apresentadas.
SEÇÃO III
DAS PLENÁRIAS T E M Á T I CAS
Art. 8° As Plenárias Temáticas serão realizadas da seguinte forma:
I - a composição das Plenárias Temáticas será de Delegados, de Convidados e de
Observadores, conforme distribuição realizada pela Comissão Organizadora com
base nas listas de preferências encaminhadas pelos Delegados, obedecendo à
paridade entre os segmentos.
66
P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO
II - as Plenárias Temáticas serão coordenadas por uma Mesa Diretora, composta
por Usuários, Trabalhadores, Gestores e Prestadores, indicados pelo Conselho
Nacional de Saúde.
III - o Coordenador será indicado entre os membros da Mesa Diretora, com as
funções de conduzir as discussões, controlar o tempo e estimular a participação,
de aco rdo com ro te i ro prev i a m e nte descri to no Art. 2 ° , inciso II, d e s te
Regulamento;
IV – A Coordenação de Relatoria será composta por 10 (dez) pessoas, sendo 2
(dois) Relatores (um Geral e um Adjunto) e 8 (oito) Relatores para a Mesa de Apoio
ao Plenário, distribuídos igualmente em cada Mesa das Plenárias Temáticas.
Art. 9° As intervenções dos participantes das Plenárias Temáticas terão como base
os debates oco rridos dura nte os Painéis e os re s pe ct i vos Doc u m e nto s -
Referência:
I – Relatório Final da 12ª Conferência Nacional de Saúde;
II – Documento Base, acrescido do consolidado das propostas aprovadas nas
Conferências Estaduais;
III - Relatório da 1ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde.
Art. 10 A Mesa Di re to ra fará a leitura do Doc u m e nto Ba s e, a c rescido do co n s o l i d a d o
das propostas aprovadas nas Conferências Estaduais.
Art. 11 A cada tópico, a Mesa Diretora consultará o Plenário se haverá destaques.
Art. 12 Quando houver destaques, os mesmos deverão ser entregues, por escrito,
à Mesa de Apoio ao Plenário durante a leitura do Relatório Síntese.
Parágrafo único. Os destaques deverão contemplar supressão total ou parcial,
modificação ou adendos pertinente ao tema.
Art. 13 Quando da apresentação dos destaques à Mesa de Apoio do Plenário, a
mesma deverá:
I - buscar consensos entre as propostas apresentadas;
II - encaminhar à Coo rdenação da Mesa Di re to ra sobre as pro postas co n s e n s u a d a s
e as propostas não consensuadas.
Art. 14 A apreciação dos destaques, para discussão e aprovação, será retomada
após 30 (trinta) minutos do final da leitura de cada eixo temático.
Art. 15 Para que uma proposta seja levada para apreciação da Plenária Final, ela
deverá obter pelo menos 30 % (trinta por cento) dos votos dos Delegados que
estiverem compondo as Plenárias Temáticas. Nesse caso, a proposta não será
considerada de consenso e será levada para deliberação da Plenária Final.
Art. 16 Quando a proposta obtiver mais de 70% (setenta por cento) dos votos dos
presentes nas Plenárias Temáticas, será considerada aprovada pela Conferência e
será levada para conhecimento da Plenária Final.
67
P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO
SEÇÃO IV
DA PLENÁRIA FINAL
Art. 17 Participarão na Plenária Final:
I - os Delegados, com direito a voz e voto;
II - os Convidados com direito a voz;
III - os Observadores com direito a voz.
Parágrafo único. A Comissão Organizadora destinará locais de permanência
específicos para os Delegados, os Convidados e os Observadores.
Art. 18 As sessões da Plenária Final da 2ª Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação em Saúde serão coordenadas por Mesas Indicadas pelo
Conselho Nacional de Sa ú d e, re p re s e ntando os segmentos (Us u á ri o s,
Trabalhadores de Saúde, Gestores e Prestadores), de acordo com a Resolução nº
333/2003 do Conselho Nacional de Saúde.
Parágrafo único. As sessões da Plenária Final serão secretariadas por membros da
Coordenação de Relatoria, coordenados pelo Relator Geral da 2ª Conferência
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.
Art. 19 A votação do Relatório Final da 2ª Conferência Nacional de Ciência,
Tecnologia e inovação em Saúde será encaminhada na forma que se segue:
I - proceder-se-á, com antecedência, a distribuição do Relatório das Plenárias
Temáticas para leitura;
II - de acordo com o Art. 16, o Coordenador procederá a leitura das propostas
aprovadas nos relatórios das Plenárias Temáticas;
III - na seqüência, o Coordenador da Mesa lerá, uma a uma, as propostas que não
o b t i ve ram consenso nos Re l at ó rios das Pl e n á rias Te m á t i ca s, i n d i cando o
percentual de votos que obtiveram;
IV - não será admitida a apresentação de novos destaques e/ou propostas ao
conjunto de propostas que será votado.
V - o Coordenador da Mesa concederá a palavra, por igual tempo, ao Delegado
que se apresentar para defender a proposta que obtiver menos votos nas
Plenárias Temáticas e ao Delegado que se apresentar para defender a proposta
que obtiver mais votos nas Plenárias Temáticas, sempre nessa ordem;
VI - será pe rmitida mais de uma defe s a , a favor ou co nt ra , se a Pl e n á ria não se sent i r
devidamente esclarecida para votação;
VII - a(s) proposta(s) apresentada(s) será(ão) colocada(s) em votação em relação à
proposta que obtiver mais votos nas Plenárias Temáticas versus à proposta que
obtiver menos votos nas Plenárias Temáticas, sempre nessa ordem;
VIII - as pro postas apre s e ntadas serão aprovadas por maioria simples dos
Delegados presentes.
68
P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO
69
Art. 20 A Mesa Diretora da Plenária assegurará o direito à manifestação, aos
De l e g a d o s, pela ord e m , s e m p re que qualquer um dos dispo s i t i vos deste
Regulamento não estiver sendo observado.
Parágrafo único. As questões de ordem não serão permitidas durante o regime de
votação.
Art. 21 As questões de encaminhamento somente serão acatadas quando se
referirem às propostas de encaminhamento sob o processo de votação feito pelo
Coordenador da Mesa e que não estejam previstas neste Regulamento.
Art. 22 A 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
será considerada habilitada a aprovar propostas, com quorum mínimo de 1/3 (um
terço) dos Delegados credenciados presentes em Plenário.
SEÇÃO V
DAS MOÇÕES
Art.23 As Moções enca m i n h a d a s, exc l u s i va m e nte, por De l e g a d o s, que não este j a m
contempladas pelas Conferências Estaduais, deverão ser, necessariamente, de
âmbito ou repercussão nacional ou internacional e devem ser apresentadas em
formulário próprio à Comissão Organizadora da 2ª Conferência Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, até o dia 27 de julho de 2004, às 18h,
redigidas em, no máximo, 1 (uma) lauda, fonte 12,espaço simples.
§ 1° Cada Moção deverá ser assinada por, pelo menos, 10% dos Delegados da
Conferência.
§ 2° A Coordenação de Relatoria organizará as Moções recebidas, classificando-as
e agrupando-as por tema, dando ciência aos propositores para que organizem a
apresentação na Plenária Final, facilitando o andamento dos trabalhos.
§ 3° En ce rrada a fase de apreciação do Re l at ó rio Final da Co n fe r ê n c i a , o
Coordenador da Mesa Diretora procederá à leitura das Moções por tema e
submeterá sua aprovação à Plenária.
§ 4° A aprovação das Moções será por maioria simples dos Delegados presentes,
considerando-se o quorum previsto no Art. 22 deste Regulamento.
Art. 24 Concluídas as apreciações das Moções, será encerrada a sessão da Plenária
Final da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.
CA P Í T U LO III
DA ORG A N I ZA Ç Ã O
Art. 25 A organização da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação em Saúde terá a seguinte metodologia:
I - Painéis;
II - Plenárias:
P RO P O S TA D E R E GU L A M E N TO
a) Plenária da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em
Saúde, de aprovação do Regulamento;
b) Plenárias Temáticas;
c) Plenária Final.
CA P Í T U LO IV
DO CREDENCIAMENTO
Art. 26 O credenciamento dos Delegados Titulares será realizado no dia 25 de
julho de 2004,das 14 às 22 horas, e no dia 26 de julho de 2004, das 08 às 18 horas.
Art. 27 O credenciamento dos Delegados Suplentes será realizado no dia 26 de
julho de 2004, das 18 às 22 horas.
§ 1º Fica sob responsabilidade do Coordenador Estadual, que recebeu a ficha de
inscrição dos Delegados, acompanhar a substituição de Delegados Titulares
pelos Suplentes de seu respectivo Estado.
§ 2º Fi ca sob re s ponsabilidade das Entidades Nacionais acompanhar a substituição
de Delegados Titulares por Suplentes em seu âmbito de representação.
Art. 28 O credenciamento dos Convidados será realizado no dia 25 de julho de
2004, das 14 às 22 horas, e no dia 26 de julho de 2004,das 08 às 18 horas.
Art. 29 O credenciamento dos Observadores será realizado no dia 25 de julho de
2004, das 14 às 22 horas, e no dia 26 de julho de 2004, das 08 às 18 horas.
CA P Í T U LO V
DISPOSIÇÕES GERAIS E COMUNS
Art. 30 Serão conferidos certificados de participação na 2ª Conferência Nacional
de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Saúde aos membros da Co m i s s ã o
Organizadora, das Comissões Especiais e da Comissão Executiva, aos Delegados,
aos Convidados, aos Observadores, aos Expositores e aos Relatores, especificando
a condição da participação na Conferência.
Art. 31 Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora, ad-
referendum, quando a Plenária não estiver reunida.
70
P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO
71
7 . Comissão Org a n i z a d o ra ,Comissão Exe c u t i va ,Coo rdenação de Re l ato ria e Comissões Es pe c i a i s
72
2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,T E C N O LOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
COMISSÃO ORG A N I ZA D O RA
Moisés Goldbaum
Walter Araújo Zin
William Saad Hossne
Renato S. B. Cordeiro
Lílian Alicke
André Luiz de Oliveira
Neide Regina C. Barriguelli
Oraida Maria Abreu Gomes dos Santos
Eni Carajá Filho
Fernando Luiz Eliotério
Paulo Ernani Gadelha Vieira
Noemy Yamaguishi Tomita
Francisca Walda da Silva
Gilda Almeida de Souza
Mário Toscano de Brito Filho
Reinaldo Guimarães
José da Rocha Carvalheiro
Flávio Andrade Goulart
Ciro Mortella
COMISSÃO EXECUTIVA
Coo rd e n a d o r - Ge ra l :
Dr. José Alberto Hermógenes de Souza
Coo rdenador –Ad j u nto - Re p re s e nt a nte do Mi n i s t é rio da Ciência e Te c n o l og i a :
Ana Lúcia Assad
Coo rd e n a d o r - Ad j u nto – Re p re s e nt a nte do Mi n i s t é rio da Ed u ca ç ã o
Se c re t á ri a - Ge ra l :
Antonia Angulo Tuesta
Se c re t á ri o - Ad j u nto :
Nelson Rodrigues dos Santos
73
CO M I S S Õ E S
COORDENAÇÃO DE RELATO R I A
Re l ato ria Ge ra l
Suzanne Jacob Serruya
Re l ato ria Ad j u nt a
Rita Barradas Barata
Carlos Alberto dos Santos
Margarida Maria Santana da Silva
José Cláudio dos Santos
Gerson Oliveira Penna
Célia Machado Gervasio Chaves
Fidelarina T. do Carmo
Márcia Luz da Motta
Regina Célia Borges de Lucena
COMISSÃO DE CO M U N I CA Ç Ã O
Walmer José da Trindade Urtiga
Luiz Alberto Silva
Herbert Otto Schubart
Maria Cristina Costa de Arrochela Lobo
COMISSÃO DE INFRA - E S T RU T U RA
Volmir Raimondi
Luiz Gonzaga Araújo
Sonia Machado de Campos Dietrich
Margarete Martins de Oliveira
COMISSÃO DE ART I C U LAÇÃO E MOBILIZA Ç Ã O
Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Saúde
Eliane Aparecida da Cruz
Alessandra Ximenes da Silva
Lucia Maria Costa Figueiredo
Adalgiza Balsemão Araújo
74
CO M I S S Õ E S
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
Adelmir Araújo Santana
Augusto Alves do Amorim
Alexandre de Oliveira Fraga
Carlos Alberto Ebeling Duarte
Crescêncio Antunes da Silveira Neto
Diógenes Sandim Martins
Eni Carajá Filho
Francisco Batista Júnior
Francisco das Chagas Dias Monteiro
Gastão Wagner de Sousa Campos
Gianni Franco Samaja
Gilca Ribeiro Starling Diniz
Gilson Cantarino O’dwyer
Graciara Matos de Azevedo
Gysélle Saddi Tannous
Humberto Sérgio Costa Lima
Jesus Francisco Garcia
João Alceu Amoroso Lima
Jorge Nascimento Pereira
José Luiz Spigolon
José Souza da Silva
Luiz Odorico M. de Andrade
Maria Eugênia C. Cury
Maria Helena Baumgarten
Maria Leda de R. Dantas
Maria Natividade G.S.T.Santana
Moisés Goldbaum
Nildes de Oliveira Andrade
Paulo César Augusto de Souza
Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira
Rosane Maria Nascimento da Silva
Rui Barbosa da Silva
Silvia Marques Dantas de Oliveira
Virgílio César Romeiro Alves
Volmir Raimondi
Walmer José da Trindade Urtiga
Wander Geraldo da Silva
William Saad Hossne
Zilda Arns Neumann
75
CO M I S S Õ E S
PLENÁRIA NACIONAL DE CONSELHOS DE SAÚDE
Lourenço Fernandes de Almeida
Júlio César das Neves
José Teófilo Cavalcante
Benedito Alexandre de Lisboa
Maria do Espírito Santo Tavares dos Santos
Paulo Roberto V. de Carvalho
Andreia de Oliveira
Wanderli Machado
Pedro Gonçalves Oliveira
Raimundo Nonato Soares
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
Adelmir Araújo Santana
Alcides dos Santos Ribeiro
Alexandre de Oliveira Fraga
Almir Adir Gentil
André Luiz de Oliveira
Antônio Alves de Souza
Ary Paliano
Augusto Alves do Amorim
Carlos Alberto Ebeling Duarte
Cássia Regina Zappellini de Souza
Ciro Mortella
Cleuza de Carvalho Miguel
Clóvis A . Boufleur
Crescêncio Antunes da Silveira Neto
Cristiano Cláudio Torres
Daniel Klüppel Carrara
Diógenes Sandim Martins
Edmundo Ferreira Fontes
Eleuses Vieira de Paiva
Eni Carajá Filho
Etelvina C. Santana
Fernando Luiz Eliotério
Fernando Passos C.de Barros
Francisca Valda da Silva
Francisco Batista Júnior
Francisco das Chagas Dias Monteiro
76
CO M I S S Õ E S
Gastão Wagner de Sousa Campos
Georgimar Martiniano de Sousa
Geraldo Adão Santos
Gerônimo Paludo
Geusa Dantas Lelis
Gianni Franco Samaja
Gilca Ribeiro Starling Diniz
Gilson Cantarino O’dwyer
Gislei Knierim
Graciara Matos de Azevedo
Gysélle Saddi Tannous
Heder Murari Borba
Humberto Sérgio Costa Lima
Irineu Messias Araújo
Jacqueline Pitanguy
Jesus Francisco Garcia
João Alceu Amoroso Lima
João Donizeti Scaboli
Jorge José Santos Pereira Solla
Jorge Nascimento Pereira
José Carlos Bezerra Passos
José Carrijo Brom
José Cláudio dos Santos
José Luiz Spigolon
José Oscar Miranda Pacheco
José Souza da Silva
Jouglas de Abreu Bezerra
Júlia Maria dos Santos Roland
Júlio Strubing Muller Neto
Lílian Alicke
Lino Castellani Filho
Luiz Alberto Silva
Luiz Fernando Correa Silva
Luiz Gonzaga Araújo
Luiz Odorico M. de Andrade
Manoel Renato Machado Filho
Márcia Patrícia Araújo
Marco Segre
Maria de Fátima Rodrigues Silva
77
CO M I S S Õ E S
78
Maria Eugênia C. Cury
Maria Grícia de Lourdes Grossi
Maria Helena Baumgarten
Maria Inês Barbosa
Maria Irene M. Magalhães
Maria Júlia Reis Nogueira
Maria Leda de R. Dantas
Maria Luiza Jaeger
Maria Natividade G.S.T.Santana
Maria Thereza Mendonça de Carneiro Rezende
Mário César Scheffer
Marisa Furia
Marlene Terezinha Didonet
Miriam Regina Fagundes Salomão
Moisés Goldbaum
Neide Regina C. Barriguelli
Neimy Batista da Silva
Nildes de Oliveira Andrade
Noemy Yamaguishi Tomita
Núncio Manalla
Olympio Távora Derze Correa
Oraida Maria de Abreu Gomes dos Santos
Oséas Florêncio Moura Filho
Paulo César Augusto de Souza
Paulo Ernani Gadelha
Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira
Rebeca Litvin
Renata Ramos Ribeiro
Rogério Carvalho Santos
Rogério Tokarski
Rosana Alcântara da Silva
Rosane Lowenthal
Rosane Maria Nascimento da Silva
Rozângela Fernandes Camapum
Rui Barbosa da Silva
Sérgio Ricardo Góes Mena Barreto
Silvia Marques Dantas de Oliveira
Silvio Mendes de Oliveira Filho
Solange Gonçalves Belchior
CO M I S S Õ E S
79
CO M I S S Õ E S
Soraya Maria Vargas Cortes
Suely de Oliveira
Tito Oliani
Vera Lúcia Marques Vita
Virgílio César Romeiro Alves
Volmir Raimondi
Walmer José da Trindade Urtiga
Wander Geraldo da Silva
William Saad Hossne
Zilda Arns Neumann
CO LA B O RA D O R E S
Se c re t a ria Exe c u t i va do Conselho Nacional de Sa ú d e
Eliane Aparecida da Cruz
Alessandra Ximenes da Silva
Lucia Maria Costa Figueiredo
As s e s s o ria T é c n i ca do Conselho Nacional de Sa ú d e
Ana Gabriela Nascimento Sena
Silvia Maria Alves
D E C I T / S C T I E / M S
Caco Xavier
Flávia Tavares Silva Elias
Jacqueline Gagliardi
João Carlos Saraiva Pinheiro
Juliana Pinheiro
Maria Beatriz Amaro
Patrícia Melo dos Santos
Ronise Guerra de Sousa
A S CO M / M S
Marylene Rocha
Giselle Chassot
80
81
An exo : Agenda Nacional de Pri o ridades de Pesquisa em Sa ú d e
82
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Ciência e Tecnologia
AGENDA NACIONAL
DE PRIORIDADES DE
PESQUISA EM SAÚDE
RELATÓRIO DE PROGRESSO
BRASÍLIA, DF
MARÇO – 2004
83
AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE
© 2004 – Ministério da Saúde
É pe rmitida a re p rodução parcial ou total deste re l at ó ri o, desde que citada a fo nte.
H u m be rto Co s t a
Ministro da Saúde
José Al be rto He rmógenes de So u z a
Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Reinaldo Gu i m a r ã e s
Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia
Assessoria de Políticas em Ciência e Tecnologia
Antonia Angulo Tu e s t a
Coordenadora
Eq u i pe T é c n i ca
Flávia Tavares Silva Elias
Lílian Rose Peters
Márcia Luz da Motta
Margarete Martins de Oliveira
Maria Cristina Costa de Arrochola Lobo
Patrícia Melo dos Santos
84
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
85
AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE
S U M Á R I O Pág.
Lista de Siglas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .86
I . Ap re s e nt a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .91
I I . De s c rição Me tod o l ó g i ca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93
I I I . Pri o ridades de Pesquisa por Su b a g e n d a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97
1 Doenças Transmissíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97
2 Doenças Não-Transmissíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .105
3 Saúde Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .107
4 Violência, Acidentes e Trauma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .108
5 Saúde da Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .109
6 Saúde da Criança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .112
7 Saúde do Idoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .114
8 Saúde dos Povos Indígenas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .115
9 Fatores de Risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117
10 Epidemiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .118
11 Demografia e Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .120
12 Sistemas e Políticas de Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .121
13 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .122
14 Saúde, Ambiente, Trabalho e Biossegurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .124
15 Avaliação Tecnológica e Economia da Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .127
16 Alimentação e Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .130
17 Comunicação e Informação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .132
18 Bioética e Ética na Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .135
19 Pesquisa Clínica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .137
20 Complexo Produtivo da Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .137
I V. Re comendações dos Gru pos de Tra b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .142
V. Pa rt i c i p a ntes dos Gru pos de Tra b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .145
V I . Ta belas De m o n s t rat i vas da Di s t ribuição dos Pa rt i c i p a ntes
do Se m i n á ri o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .161
86
L I S TA D E SI G L A SAIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
ALFOB Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil
ANIS Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero
ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ARV Anti-retroviral
ATS Avaliação Tecnológica em Saúde
BIREME Ce nt ro Lat i n o - Am e ri cano e do Ca ri be de Info rmação em
Ci ê ncias da Saúde
CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CEFET Centro Federal de Educação Tecnológica
CEPEM Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher
CEP Comitê de Ética em Pesquisa
CGEE Centro de Gestão de Estudos Estratégicos
CNPq Conselho Nacional de De s e nvo l v i m e nto Ci e nt í f i co e Te c n o l ó g i co
CNS Conselho Nacional de Saúde
CONASEMS Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
CONEP Comitê Nacional de Ética em Pesquisa
CTA Comitê Técnico Assessor
DAF Departamento de Assistência Farmacêutica
DALY Desability Adjusted Life Years – Anos de Vida Perdidos Ajustados
por Incapacidade
DECIT Departamento de Ciência e Tecnologia
DES Departamento de Economia da Saúde
DNT Doenças Não-Transmissíveis
DST Doenças Sexualmente Transmissíveis
EC Emenda Constitucional
EFEI Escola Federal de Engenharia de Itajubá
ES Economia da Saúde
FAMEMA Faculdade de Medicina do Maranhão
FAMERP Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
FAP Fundação de Apoio à Pesquisa
FAPEMIG Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
FAPEPI Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí
FAPESB Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia
FAPESQ Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba
FCM-MG Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
FGV Fundação Getúlio Vargas
AG EN DA DE PE S QUI S A E M SA ÚD E
87
AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE
FINEP Financiadora de Estudos e Projetos
FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz
FMABC Faculdade de Medicina do ABC
FMRP/USP Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo
FMTM Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro
FUNAI Fundação Nacional do Índio
FUNASA Fundação Nacional de Saúde
HIV Vírus da Imunodeficiência Humana
HPV Papilomavírus Humano
HTLV Vírus T-Linfotrópicos Humanos
IAL Instituto Adolf Lutz
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBMP Instituto de Biologia Molecular do Paraná
IC-RS Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul
IDS Índice de Desenvolvimento em Saúde
IEC Instituto Evandro Chagas
IMIP Instituto Materno Infantil de Pernambuco
INCA Instituto Nacional do Câncer
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial
INPA Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada
IPEM Instituto de Pesos e Medidas
IPEPATRO Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais de Rondônia
IS Instituto de Saúde
MCT Ministério de Ciência e Tecnologia
MS Ministério da Saúde
NB Nível de Biossegurança
OGM Organismo Geneticamente Modificado
OMS Organização Mundial de Saúde
OPAS Organização Pan-Americana de Saúde
PNSI Política Nacional de Saúde do Idoso
PROCEP Centro de Ensino e Pesquisas do Pró-Cardíaco
PUC Pontifícia Universidade Católica
SAS Secretaria de Atenção à Saúde
SBC Sociedade Brasileira de Cardiologia
SBGG Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
SBMA Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos
SCT-MG Secretaria de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais
SCTIE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
SEGETES Secretaria de Gestão do Trabalho e de Educação na Saúde
SES Secretaria Estadual de Saúde
SESU/MEC Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação
SMS Secretaria Municipal de Saúde
SUS Sistema Único de Saúde
SVS Secretaria de Vigilância em Saúde
UA Universidade Federal do Amazonas
UCB Universidade Católica de Brasília
UECE Universidade Estadual do Ceará
UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana
UEL Universidade Estadual de Londrina
UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro
UFAC Universidade Federal do Acre
UFAM Universidade Federal da Amazônia
UFBA Universidade Federal da Bahia
UFC Universidade Federal do Ceará
UFES Universidade Federal do Espírito Santo
UFF Universidade Federal Fluminense
UFG Universidade Federal do Goiás
UFMA Universidade Federal do Maranhão
UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
UFMS Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
UFPA Universidade Federal do Pará
UFPB Universidade Federal da Paraíba
UFPE Universidade Federal de Pernambuco
UFPEL Universidade Federal de Pelotas
UFPI Universidade Federal do Piauí
UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
UFS Universidade Federal de Sergipe
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
UFV Universidade Federal de Viçosa
88
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
UnB Universidade de Brasília
UNICAMP Universidade de Campinas
UNICAP Universidade Católica de Pernambuco
UNIFESP Universidade Federal de São Paulo
UNIFOR Universidade de Fortaleza
UNILUS Fundação Lusíada
UNIR Universidade Federal de Rondônia
UNIRIO Universidade do Rio de Janeiro
UNISINOS Universidade do Vale do Rio dos Sinos
UPE Universidade do Estado de Pernambuco
USP Universidade de São Paulo
89
AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE
90
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
I . A P R E S E N TA Ç Ã O
O leitor enco nt rará a seguir o re l at ó rio de prog resso do processo de co n s t ru ç ã o
da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Essa Agenda é um dos
a l vos estrat é g i cos da re fo rmulação do papel do Mi n i s t é rio da Saúde no
ordenamento do esforço nacional de pesquisa em saúde. Este alvo foi definido
pela Se c re t a ria de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Insumos Es t rat é g i co s, c riada pelo Mi n i s t ro
Humberto Costa e implementada ao longo de 2003.A Agenda é uma tarefa que
está sob a responsabilidade do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT),
um dos três integrantes da Secretaria.
A pesquisa em saúde é o principal co m po n e nte seto rial de pesquisa no Brasil e,
diferentemente do que ocorre na maioria dos países do mundo com tradição de
pesquisa nesse ca m po, a participação do Mi n i s t é rio da Saúde é histo ri ca m e nte
b a s t a nte pe q u e n a , em particular no que diz re s pe i to ao fo m e nto desta at i v i d a d e. Da
mesma fo rm a ,essa participação é pequena quando co m p a ra d a ,por exe m p l o, com a
do Mi n i s t é rio da Ag ri c u l t u ra na estru t u ração da pesquisa agro pe c u á ria no Pa í s.
O crescimento do papel do Ministério da Saúde no terreno da pesquisa
científica e tecnológica implica algumas qualificações, entre as quais ressalta-se a
n e cessidade de foco e co m p romisso com a conquista de melhores níveis de saúde
para a população. Daí a importância do estabelecimento de prioridades capazes
de expressar de modo racional aquele foco e compromisso.
Nat u ra l m e nte, a necessidade de estabe l e cer pri o ridades de pesquisa para
ate n d e r às prioridades da política nacional de saúde não implica uma visão
reducionista quanto ao esco po, à profundidade e ao tipo de pesquisa em saúde.
Pelo contrário, haverá pesquisa prioritária em toda a extensão da cadeia do
conhecimento relacionada à saúde, da pesquisa básica até a operacional, capaz
de avaliar procedimentos, equipamentos, serviços, programas e políticas.
Com base na experiência internacional acumulada na década passada, o
Decit desenvo l veu uma metod o l ogia de co n s t rução da Ag e n d a . Essa metod o l og i a
p roc u rou simplificar as etapas e ações a ser implement a d a s, po r é m , sem
comprometer a complexidade atual do campo da pesquisa em saúde.
Partindo da análise de situação de saúde, o Decit definiu um conjunto de
subagendas que co ntempla amplas áreas de pesquisa e diversos ca m pos
disciplinares. Esse conjunto de subagendas foi debatido e aprovado por um
Comitê Técnico Assessor (CTA).
Na seqüência, foi realizado, em novembro de 2003, em Brasília, um grande
seminário, com a participação de número significativo de pesquisadores e
gestores de saúde, para identificação de temas prioritários de pesquisa em cada
subagenda.
91
AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE
Es te re l at ó rio apre s e nta a consolidação das pri o ridades de pesquisa elenca d a s
no seminário. Uma primeira visão dessas prioridades pode dar a impressão de
que “tudo é pri o ri d a d e”. Vale po n d e ra r, no ent a nto, que este nível de detalhamento
aliado à co m p l exidade do ca m po de pesquisa em saúde são os fato res re s po n s á ve i s
por essa primeira impressão. Porém, o Decit considera mais adequado partir de
uma visão abra n g e nte, deixando a ordem de implement a ç ã o das pri o ridades ao
g e s to r, de aco rdo com as estratégias que emanam da po l í t i ca de saúde, do que ser
restritivo desde o início.
Os temas de pesquisa apontados serão submetidos a consulta pública, com
o objetivo de ouvir a voz, principalmente, dos usuários dos serviços e dos
t ra b a l h a d o res do setor saúde. Dessa fo rm a , as co nt ribuições de todos os
segmentos sociais envolvidos no processo de consolidação do Sistema Único de
Saúde terão sido contempladas na construção da Agenda.
Após a co n s u l t a , a versão final da Agenda será objeto de publicação e ampla
d i v u l g a ç ã o. Esta será submetida à 2a Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l og i a
e Inovação em Saúde, a realizar-se no período de 25 a 28 de julho de 2004, para
debate e aprovação.
Espera-se que o esforço empreendido com este trabalho contribua para
que a pesquisa em saúde no Brasil auxilie na otimização dos recursos destinados
às atividades de fo m e nto a pesquisa e na melhoria dos serviços e ações de saúde
p restados no âmbito do SUS e, co n s e q ü e nte m e nte, na elevação dos níveis de saúde
da população brasileira.
Reinaldo Gu i m a r ã e s
Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT )
92
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
93
I I . D E S C RI ÇÃ O M E TO D O L Ó G I C A
A metod o l ogia adotada para co n s t rução da Agenda Nacional de Pri o ri d a d e s
de Pesquisa em Saúde prevê o pe rcurso de dife re ntes etapas, d e s c ritas na seqüência
com o propósito de favorecer a compreensão integral do processo.
Etapa I: Situação de Saúde e Condições de Vi d a
Esta etapa busca mostrar a situação de saúde e condições de vida da
po p u l a ç ã o, baseada no estado da arte do conhecimento disponível. A avaliação
da situação de saúde é um processo de análise e síntese para caracterizar, medir
e explicar os pe rfis de necessidades e problemas de saúde-doença da população e
co n h e ce r as re s postas sociais organizadas fre nte a eles (Ca s te l l a n o s, 1997 ). Es s e s
p roce s s o s permitem:a) identificar necessidades, prioridades e políticas em saúde,
bem co m o avaliar o impacto das inte rve n ç õ e s ;b) fo rmular estratégias de pro m o ç ã o,
p revenção e co nt role de danos à saúde e avaliação da implement a ç ã o ; c) co n s t ru i r
cenários prospectivos de saúde (OPS, 1999 ).
Etapa II:Definição de Subagendas de Pe s q u i s a
As subagendas definem amplas áreas de pe s q u i s a ,e nvo l vendo vários ca m po s
d i s c i p l i n a re s. Cada subagenda pe rmitirá a co n fo rmação de diversos temas
p ri o ri t á rios de pe s q u i s a . A partir de ex pe riências nacionais e inte rn a c i o n a i s, o De c i t
apresentou um conjunto de subagendas de pesquisa que foram referendadas
pelo Comitê Técnico Assessor (CTA). A criação desse Comitê, pelo Se c re t á rio de
Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Insumos Es t rat é g i cos do Mi n i s t é rio da Sa ú d e, deve-se ao
entendimento de que a construção da Agenda é um processo no qual devem
intervir instâncias técnicas e políticas na busca de consenso na definição dessas
p ri o ri d a d e s. O CTA é co m po s to por vinte membro s, e nt re pe s q u i s a d o res e gesto re s
de saúde e ciência e tecnologia:
Amélia Cohn USP Luiz Odorico M.de Andrade Conasems
Célia Machado Gervásio Chaves UFRGS Marco Antônio Zago USP
Cristóvão Picanço Diniz UFPA Maria Helena Machado MS
Francisco de Assis Machado Reis Unicamp Maura Pacheco Finep
Flávio Alberto de Andrade Goulart Conasems Naomar Almeida Filho UFBA
Isaias Raw Instituto Butantan Norberto Rech MS
José Carvalho Noronha Uerj Paulo Gadelha Fiocruz
João Batista Calixto UFSC Maria Regina F. de Oliveira MS
Jorge Antônio Zepeda Bermudez Fiocruz Reinaldo Guimarães MS
Jorge Guimarães CAPES Ricardo Oliva MS
Luiz Hildebrando P. da Silva Ipepatro
AGEN DA DE P E SQU I SA EM SAÚ DE
Com o pro p ó s i to de co ntemplar as diversas áreas do ca m po da pesquisa em
s a ú d e, o Decit definiu 20 subagendas de pe s q u i s a , a sabe r:
01. Doenças Transmissíveis
02. Doenças Não-Transmissíveis
03. Violência, Acidentes e Trauma
04. Saúde Mental
05. Saúde da Mulher
06. Saúde da Criança
07. Saúde do Idoso
08. Saúde dos Povos Indígenas
09. Fatores de Risco
10. Epidemiologia
11. Demografia e Saúde
12. Sistemas e Políticas de Saúde
13. Gestão do Trabalho e Educação em Saúde
14. Saúde, Ambiente, Trabalho e Biossegurança
15. Avaliação Tecnológica e Economia da Saúde
16. Alimentação e Nutrição
17. Comunicação e Informação em Saúde
18. Bioética e Ética na Pesquisa
19. Pesquisa Clínica
20. Complexo Produtivo da Saúde
Etapa III: Definição de Temas de Pe s q u i s a
Os temas de pesquisa co m p reendem tópicos mais espe c í f i cos e agre g a d o s
em cada subagenda. Esses podem contemplar qualquer etapa da cadeia do
conhecimento, da pesquisa básica até a operacional, sem restrições quanto às
áreas do conhecimento envolvidas. Em muitos casos, os temas prioritários estão
associados a prioridades de saúde. Porém, vale ressaltar que a resolução dos
problemas de saúde nem sempre é uma variável dependente da pesquisa em
saúde e nem sempre há, no campo do saber e das práticas científicas e
te c n o l ó g i ca s, co n ce i to s, m e tod o l ogia ou fe rra m e ntas adequadas para a prod u ç ã o
de soluções por meio da pesquisa.
A definição de temas de pesquisa ocorreu no Seminário para Construção da
Ag e n d a , realizado no dia 6 e 7 de nove m b ro de 2003, em Bra s í l i a . O De c i t, com base
em diversas experiências internacionais, apresentou aos participantes alguns
c ri t é rios para a definição de pri o ridades de pe s q u i s a , com o objetivo de auxiliá-los
na sua identificação, quais sejam:
a) Carga de doença, medida por DALY (Disability Adjusted Life Years – Anos de
Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade) ou outros indicadores;
94
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
95
b ) Análise dos dete rm i n a ntes da ca rga de doenças segundo os dife re ntes níve i s
de intervenção: individual, familiar, comunitário; ministério, sistema e serviços
de saúde; instituições de pesquisa; políticas governamentais e outros setores
com impacto na saúde;
c) Estado da arte do conhecimento científico e tecnológico disponível;
d) Custo-efetividade das possíveis intervenções e a possibilidade de sucesso;
e) Efeito na eqüidade e justiça social;
f ) Aceitabilidade ética, política, social e cultural;
g) Possibilidade de encontrar soluções;
h) Qualidade científica das pesquisas propostas;
i) Factibilidade de recursos humanos e financeiros.
A metodologia utilizada no seminário envolveu a realização de apresentações
orais, trabalhos de grupo e reuniões plenárias para debate. Constituíram-se 18
g ru pos de trabalho para discussão de cada subagenda,co m po s tos por pe s q u i s a d o re s
vinculados a instituições de ensino e pesquisa e gestores das três esferas político-
administrativas do SUS.A convocação de pesquisadores considerou os seguintes
critérios:especialidade, região, interdisciplinaridade
(ciências soc i a i s, b i o l ó g i ca s ) ,g ê n e ro, ex pe riência em serv i ç o s. A relação nominal de
p a rt i c i p a ntes por subagenda enco nt ra-se dispo n í vel no An exo 1 deste re l at ó ri o.
Não fo ram constituídos gru pos de trabalho para discussão da subagenda de
Violência, Acidentes e Trauma e do Complexo Produtivo da Saúde. No primeiro
ca s o, as pri o ridades de pesquisa fo ram debatidas em oficina organizada pelo De c i t
em parceria com o CNPq, em 13 e 14 de outubro de 2003. No segundo, os temas
de pesquisa estão sendo definidos no Projeto Inovação e Desenvolvimento
Industrial em Saúde: Prospecção Tecnológica para a Ação 2002-2015 – Inovação
em Saúde conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Neste relatório
apresentam-se as conclusões do componente de vacinas.
Participaram do seminário 408 pessoas, sendo 278 pesquisadores (68,1%) e
130 gesto res (31,9%). A co m posição dos gru pos va riou ent re 12 e 39 pe s s o a s, s e n d o
que a subagenda de Doenças Transmissíveis (39) e de Avaliação Tecnológica e
Economia da Saúde (33) tiveram o maior número de participantes, conforme
demonstrado na Tabela 1, Anexo 2 deste documento.
A Tabela 2 e 3 descrevem a distribuição dos participantes por unidade
federada e por região, respectivamente. Destacaram-se a região Sudeste (45,6%)
e Centro-Oeste (27,2%) e, entre os estados, Rio de Janeiro (22,8 %) e São Paulo
( 1 7 , 2 % ) , bem como o Di s t ri to Fe d e ral (26,5%), re p re s e ntando 66,4% do to t a l . No ca s o
do Distrito Federal, essa expressiva participação se justifica pela presença de 84%
de gestores federais de saúde.
Conforme se pode observar na Tabela 4, em geral, houve participação
expressiva de mulheres (53,9%) nos grupos de trabalho, registrando-se maior
AGEN DA DE P E SQU I SA EM SA ÚD E
participação na subagenda da Saúde da Mulher (80,8%), Saúde dos Povos
Indígenas (77,8%) e Saúde da Criança (76,2%). As tabelas citadas encontram-se
disponíveis no Anexo 2 deste documento.
Cada gru po de trabalho foi co m po s to por um coo rdenador e dois re l ato re s.
Coube aos coordenadores a responsabilidade pela condução da dinâmica do
trabalho e a elaboração posterior dos relatórios. Alguns grupos, além de propor
p ri o ridades re l at i vas à sua subagenda, co n s i d e ra ram pe rt i n e nte traçar
recomendações, que foram integralmente mantidas neste relatório.
Após o seminári o, como desdobra m e nto das atividades inere ntes à
construção da Agenda, coube ao Decit consolidar e formatar o relatório final,
resultando nesta publica ç ã o. No trabalho de edição das pri o ridades de pe s q u i s a
fo ram fe i to s alguns ajustes no texto original para torná-lo mais compreensível.
Um dos ajustes efetuados foi no sentido de eliminar repetições e deslocar
propostas de uma subagenda para outra, sempre que necessário. Existem
subagendas que denominamos “verticais” (Doenças Transmissíveis, por exemplo)
e “horizontais” (como Epidemiologia ou Informação e Comunicação em Saúde).
Em virtude dessas subagendas horizontais, muitas propostas de prioridades a
pareceram em duas ou mais subagendas. Foram particularmente freqüentes
situações em que propostas de prioridades como ética na pesquisa ou a
realização de estudos socioeconômicos aparecessem em várias subagendas,
muito embora existissem subagendas específicas para tratar desses assuntos
(Subagenda de Bioética e Ética na Pesquisa e de Avaliação Tecnológica e
Economia da Saúde, respectivamente).
Cabe destacar que o grupo de especialistas da subagenda de Doenças
Transmissíveis optou por dividir-se em dois subgrupos. Cada um deles adotou
uma metodologia própria para a definição de prioridades. O primeiro grupo
e s pe c i f i cou as pri o ridades de pesquisa para um co n j u nto de doe n ç a s. O segundo
t rabalhou grandes temas de pesquisa sem vinculação a qualquer doença
e s pe c í f i ca , co n s i d e rando sua aplicabilidade ao maior número po s s í vel de agravo s.
Este relatório apresenta as prioridades de pesquisa dos dois grupos.
Etapa IV: Realização de Consulta Pública
Atualmente, existe um movimento internacional que almeja conhecer a
perspectiva dos usuários dos serviços e dos trabalhadores do setor saúde na
definição de prioridades de pesquisa. Este movimento torna-se cada vez mais
importante na medida em que aumenta a intensidade da utilização de modelos
humanos em projetos de investigação.
Nessa pe r s pe ct i va , será realizada consulta pública para ampliação e
a p ri m o ra m e nto dos temas de pesquisa definidos no seminári o, b u s cando
ouvir a voz, principalmente, desses atores sociais.
96
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
97
Etapa V: Discussão e aprovação da Agenda na 2ª Co n ferência Nacional
de Ci ê n c i a ,Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e
Ao final do processo de co n s t ru ç ã o, o re l at ó rio geral da Ag e n d a ,i n co rpo ra d a s
as co nt ribuições da consulta pública , será submetido ao plenário da 2a Co n fe r ê n c i a
de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, a ser realizada em julho de 2004,
para debate e aprovação.
I I I . P R I OR I D A D E S D E P E S Q U IS A P O R S U BAG E N D A
1 .DOENÇAS T RA N S M I S S Í V E I S
Coo rd e n a d o r: Naftale Katz (Fapemig)
Re l ato re s :Maria Fernanda Alvim e Mauro Sanchez (SVS/MS)
Oficina de dengue:
Coo rd e n a d o ra gera l : Vanize de Oliveira Macedo (UnB)
Coo rd e n a d o res de gru pos de tra b a l h o : Maria da Glória Lima Cruz Teixeira
(UFBA), Almério de Castro Gomes (USP), Hermann Schatzmayr (Fiocruz-RJ) e
Ricardo Galler (Fiocruz-RJ).
R E S U LTADOS DO PRIMEIRO GRU P O :
1 . 1 .DOENÇAS SEXUALMENTE T RANSMISSÍVEIS (DST)
1.1.1. História natural das doenças sexualmente transmissíveis relacionadas
ao câncer
1.1.2. Incidência e prevalência nos diferentes grupos etários e populações
vulneráveis – estudos sentinelas
1.1.3. Modelos preditivos para epidemias
1.1.4. Desenvolvimento e validação de novos testes diagnósticos, drogas e
vacinas
1.1.5. Resistência microbiana nas doenças sexualmente transmissíveis
1.1.6. Estudos etnográficos e sociais
1.1.7. Fatores de transmissão em populações de risco
1.1.8. Condições de acesso, aceitação e uso de preservativos
1.1.9. Sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis
1.1.10. Estudos de relacionamento de bancos de dados
1.1.11. Vigilância da transmissão vertical da sífilis congênita
1 . 2 .HIV E AIDS
1.2.1. Novas drogas anti-retrovirais (ARV), vacinas e testes diagnósticos
1 . 2 . 2 . Testagem da eficácia de novas fo rm u l a ç õ e s, esquemas e estratégias
terapêuticas
AGEN DA DE PE S QU I S A EM S AÚD E
1.2.3. Resistência aos anti-retrovirais
1.2.4. Estudos em epidemiologia clínica, molecular e social em HIV-Aids
1.2.4.1. Incidência, prevalência, mortalidade e sobrevida em grupos
etários e populações vulneráveis – estudos sentinela
1.2.4.2. Co-infecções
1.2.4.3. Marcadores imunológicos
1.2.4.4. Variabilidade genética do HIV: genotipagem, sorotipagem
1.2.4.5. Vigilância da transmissão vertical do HIV e dos anti-retrovirais
1.2.5. Adesão e impacto da terapia anti-retroviral
1.2.6. Qualidade, impacto e resolutividade da assistência médica
1 . 2 . 7 . Estudos de re l a c i o n a m e nto de bancos de dados dos sistemas nacionais
de informação
1.2.8. Modelos preditivos para construção de cenários futuros
1 . 3 .C H AG A S
1.3.1. Patogênese e interação parasita-hospedeiro
1.3.2. Resistência do parasito e hospedeiro a quimioterápicos
1.3.3. Genética do parasita e vetores, avaliação da capacidade vetorial em
á reas de baixa tra n s m i s s ã o : co nt role de ve to res não domiciliare s
1.3.4. Identificação de novos alvos para drogas e antígenos diagnósticos
1 . 3 . 5 . De s co be rta e desenvo l v i m e nto de novas drog a s, m é todos diagnóstico s
e indicadores para programas de controle
1.3.6. Marcadores de prognóstico
1.3.7. Impacto do tratamento e do controle na morbidade
1.3.8. Mo n i to ra m e nto da efetividade de inseticidas e emergência de
resistência
1 . 3 . 9 . Es t ratégias de co nt role e vigilância de tri atomíneos não domiciliados e
em áreas de transmissão residual
1.3.10. Estudos sobre a doença de chagas na região amazônica
1 . 4 .E S Q U I S TO S S O M O S E
1 . 4 . 1 . Análise genômica e pro te ô m i ca como alvos te ra p ê u t i co s, d i a g n ó s t i co s
e de vacina
1.4.2. Desenvolvimento de teste para diagnosticar casos com pequena
carga parasitária
1.4.3. Diagnóstico da neuroesquistossomose
1.4.4. Marcadores de morbidade
1.4.5. Modelos para controle em área de baixa transmissão
1.4.6. Inquérito nacional de prevalência da infecção e das formas clínicas
98
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
99
1.4.7. Controle químico e biológico dos moluscos
1.4.8. Estudo de novas drogas e do Praziquantel (solução para uso infantil e
uso da droga na gravidez)
1 . 5 .H E PAT I T E S
1.5.1. Prevalência das hepatites e suas complicações
1.5.2. Cinética viral, resistência medicamentosa, interações vírus-hospedeiro,
novos vírus, modelos experimentais
1.5.3. Co-infecção com HIV/HTLV e polimorfismo genético
1.5.4. Transmissão das hepatites virais na região amazônica e em situações
específicas
1 . 5 . 5 . Es t ratégias custo / e fe t i vas para a preve n ç ã o, d i a g n ó s t i co e pe rm a n ê n c i a
das hepat i te s
1.5.6. Modelos de busca ativa de casos e sistema de informação
1.5.7. Transporte e armazenamento de imunobiológicos
1.5.8. Novas vacinas, esquema de vacinação em populações especiais
1 . 5 . 9 . Novos fárm a co s : estudos clínicos e pré-clínico s, a nt i v i ra i s, a nt i f i b r ó t i co s,
imunomoduladores e bioequivalência
1.5.10. De s e nvo l v i m e nto e validação de novos te s te s : s c reening para hepat i tes
v i ra i s, te s tes para quant i f i car fibrose e atividade inflamat ó ria hepática
1.5.11. Fatores que influenciam na resposta terapêutica, qualidade de vida,
tratamento em populações especiais
1 . 6 .L E P TO S P I RO S E S
1.6.1. Fatores de risco para transmissão peridomiciliar
1.6.2. Fatores do parasito e do hospedeiro associados ao desenvolvimento
de formas graves, especialmente os relacionados ao desenvolvimento
de formas pulmonares hemorrágicas e do sistema nervoso central
1 . 6 . 3 . Pa pel de dife re ntes hospe d e i ros na transmissão da lepto s p i rose urbana
1.6.4. Antígenos recombinantes: diagnóstico na fase inicial da infecção, uso
na imunovigilância e no desenvolvimento de vacinas
1.6.5. Desenvolvimento de testes rápidos para diagnóstico na fase inicial
1 . 6 . 6 . De s e nvo l v i m e nto e validação do método de Elisa para imunov i g i l â n c i a
1.6.7. Avaliação do tratamento de curta duração
1 . 7 .H A N S E N Í A S E
1.7.1. I d e nt i f i cação de alvos para diagnóstico e trat a m e nto utilizando
genômica e bioinformática
1.7.2. Estudos de patogênese incluindo reações adversas ao tratamento
1 . 7 . 3 . De s e nvo l v i m e nto de drogas para trat a m e nto mais curto da hanseníase
AG END A D E P ES QU IS A EM S AÚ DE
1.7.4. Reavaliação da necessidade de biópsia para confirmação diagnóstica
1 . 7 . 5 . De s e nvo l v i m e nto de modelos para avaliar a capacidade de tra n s m i s s ã o
dos po rt a d o re s
1 . 8 .A R B OV I ROSES E RO B OV I RO S E S
1.8.1. Pesquisas de vetores: animais-reservatório e controle vetorial
1.8.2. Estudos sobre os ecossistemas ligados a arboviroses e roboviroses
1.8.3. Quadro clínico e prognóstico das arboviroses e roboviroses
1.8.4. Infecção, tipificação, quantificação e transformação de mosquitos em
laboratório
1.8.5. Modelos experimentais de transmissão
1 . 8 . 6 . I d e nt i f i cação viral e desenvo l v i m e nto de métodos rápidos para diagnóst i co
1.8.7. Novos vírus causadores de doença
1.8.8. Epidemiologia molecular dos vírus
1.8.9. Determinação de populações de risco
1.8.10. Fatores prognósticos de gravidade em hantavirose
1.8.11. Patologia de viroses na vigilância epidemiológica
1.8.12. Desenvolvimento de métodos diagnósticos
1.8.13. Desenvolvimento de métodos de bioinformática para identificação de
sítios-alvo de drogas, vacinas e testes diagnósticos
1.8.14. Produção de vacinas e anti-soros contra os vírus
1.8.15. Complicações secundárias ao uso da vacina
1.8.16. Estudos sobre vigilância epidemiológica : n í veis de ant i co rpo s
populacionais, controle de roedores
1 . 9 .T U B E RC U LO S E
1.9.1. Relação patógeno-hospedeiro em tuberculose
1.9.2. Marcadores microbiológicos e imunológicos de cura ou recidiva:
avaliação pre coce da re s posta te ra p ê u t i ca de novos esquemas
terapêuticos antituberculose
1 . 9 . 3 . Esquemas te ra p ê u t i cos para casos de tube rculose re s i s te nte às drog a s
e tratamento das formas latentes
1.9.4. Causas de abandono do tratamento antituberculose
1 . 9 . 5 . Atividade bacte ricida pre coce “ E BA” de novas drogas no trat a m e nto da
t u be rc u l o s e, re s i s te nte ou não: i m p l e m e ntação e validação inte rl a bo rato ri a l
1.9.6. Alvos moleculares específicos para desenvolvimento de fármacos
antituberculose
1 . 9 . 7 . Novas estratégias de co nt role para melhoria do diagnóstico e
i d e nt i f icação precoce
100
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
101
1.9.8. Di s t ribuição e prevalência da doe n ç a : f ato res soc i od e m og r á f i cos e
população genotípica do pat ó g e n o
1.9.9. Bi oe q u i valência e biod i s ponibilidade das drogas ant i t u be rculose
produzidas no Brasil
1 . 9 . 1 0 . Pesquisas ope racionais em tube rculose nos serviços básicos de saúde
do SUS: estratégia de Pesquisa em Sistemas de Saúde – Organização
Mundial da Saúde (OMS)
1 . 1 0 .M A L Á R I A
1.10.1. Seqüenciamento do genoma do Anopheles e manipulação genética
para controle do vetor
1.10.2. Bioinformática e genômica aplicada para identificação de alvos para
drogas, vacinas e diagnóstico
1.10.3. Descoberta e desenvolvimento de novas drogas, incluindo aquelas
para uso na gravidez
1.10.4. Desenvolvimento e avaliação de combinação de drogas
1.10.5. Descoberta de antígenos candidatos para vacina
1.10.6. Tratamento e métodos de prevenção para crianças e gestantes
1 . 1 0 . 7 . Es t ratégias para ampliação de acesso a métodos efe t i vos de trat a m e nto
e preve n ç ã o
1.10.8. Desenvolvimento de indicadores para avaliar o impacto do controle
da doença
1.10.9. Desenvolvimento de métodos de controle para a região amazônica
1 . 1 1 .D E N G U E
1 . 1 1 . 1 . Ep i d e m i o l ogia e clínica
1.11.1.1. Modelos preditivos do risco de transmissão da infecção
pelo vírus da dengue para epidemias, m a n u tenção de
circulação endêmica e evolução clínica grave
1.11.1.2. Pe rfis soro l ó g i cos para arbov í rus (infecções pri m á rias e
s e c u n d á rias) das populações com dife re ntes co be rt u ras
vacinais para febre amarela
1.11.1.3. Novos métodos para co n s t rução de indica d o re s
entomológicos/risco epidemiológico
1.11.1.4. Validação dos critérios OMS para definição de caso de
dengue hemorr á g i ca / S í n d rome de Ch oque de Dengue
utilizados na vigilância epidemiológica
1.11.1.5. Novos marca d o re s / i n s t ru m e ntos para prog n ó s t i co e
d i a g n ó s t i co pre coce do processo de aumento da
permeabilidade vascular
AG END A D E P E SQU IS A EM S AÚ DE
102
1 . 1 1 . 1 . 6 . Novas metod o l ogias de monito ra m e nto das populações de
ve to re s : subsidiar o processo de decisão-ação mediante
i n d i ca d o res de ri s co de tra n s m i s s ã o
1 . 1 1 . 1 . 7 . Novas estratégias de monito ra m e nto rápido para análises
i nte g radas de dados clínico - e p i d e m i o l ó g i co s, e nto m o l ó g i co s
e viro l ó g i co s :o b s e rvat ó rios de alerta de dengue
1.11.1.8. Novas metodologias de controle das populações de
vetores: impedir a circulação viral
1 . 1 1 . 1 . 9 . Estudos de eficiência e impacto das ações que são
d e s e nvo lvidas pelo Prog rama Nacional de Co nt role de De n g u e
1 . 1 1 . 1 . 1 0 . Avaliação da ca rga de morbidade e impacto eco n ô m i co social da
dengue em dife re ntes gru pos populacionais e regiões do Pa í s
1 . 1 1 . 1 . 1 1 . I d e nt i f i cação de áreas po tenciais para te s te de vacinas co nt ra
d e n g u e, m e d i a nte diagnóstico da situação de imunidade
de gru po (inquéri tos soro l ó g i co s ) , incidência de casos e víru s
circulantes
1 . 1 1 . 1 . 1 2 . Ma n i festações não usuais da dengue nos seus dife re nte s
a spectos: freqüência, gravidade, fatores de risco individuais
1 . 1 1 . 1 . 1 3 . As pe ctos fisiopato l ó g i cos e re s posta imune (citosinas e outro s
mediadores) associados à gravidade clínica da dengue
1 . 1 1 . 1 . 1 4 . De s e nvo l v i m e nto de modelo animal para dengue hemorr á g i ca /
S í n d rome do Ch oque da De n g u e : avanço nos estudos
da fisiopatog e n i a , t rat a m e nto, p reve n ç ã o, testagem de
imunobiológicos.
1 . 1 1 . 2 .Co nt role de ve to re s
1 . 1 1 . 2 . 1 . Estudos de co m petência e capacidade ve to rial (Aedes aegy p t i
e Aedes albo p i ct u s ) : g e n é t i ca , i nte ração víru s - ve to r,
b i oe co l ogia do ve to r, c i rculação de vírus em ve to re s
(transmissão horizontal e vertical)
1 . 1 1 . 2 . 2 . Novas fo rmulações e prod u tos químicos (sint é t i cos e nat u ra i s )
e biológicos (semioq u í m i co s, i n i b i d o res de cre s c i m e nto,
m etabolismo de vetores, transgênicos)
1.11.2.3. Avaliação da resistência e seus mecanismos
1.11.2.4. Avaliação de impacto do manejo ambiental no controle da
dengue e vigilância entomológica
1.11.2.5. Metodologias para medidas da infestação vetorial
1.11.2.6. Elaboração de indicadores do risco de transmissão
1.11.2.7. Avaliação da produtividade de criadouros
AG EN DA DE PE S QUI S A E M SA Ú DE
103
1.11.2.8. Desenvolvimento e validação de novas metodologias
1 . 1 1 . 2 . 9 . De s e nvo l v i m e nto e avaliação das estratégias de educação e
comunicação no controle da dengue
1.11.2.10. Estudos socioculturais: aspectos sociais da transmissão da
d e n g u e ; p a pel da educação no co nt role da infe c ç ã o ;
populações humanas e co nt role de ve to re s ; p a pel dos
agentes de saúde no controle da infecção
1 . 1 1 . 3 .Di a g n ó s t i co
1.11.3.1. Nacionalização de kits de diagnósticos Elisa IgM e IgG,
incluindo o preparo de antígenos recombinantes
1.11.3.2. Diferenciação de infecções primárias e secundárias
1.11.3.3. Testes rápidos como a imunocromatografia e a reação de
aglutinação de látex, tanto para IgM quanto para IgG
1.11.3.4. Expressão de proteínas virais recombinantes em sistemas
heterólogos como leveduras, baculovírus e possivelmente
células vegetais, dentre outros, para utilização nos kits de
diagnóstico
1.11.3.5. Antigenicidade de proteínas de vírus brasileiros
1 . 1 1 . 3 . 6 . Antígeno do vírus da dengue, como um po s s í vel instru m e nt a l
de diagnóstico
1.11.3.7. Ap ri m o ra m e nto das técnicas de imunohistoq u í m i ca
aplicáveis na vigilância de casos fatais
1.11.3.8. Ant i co rpos monoclonais no Pa í s, i n c l u s i ve a partir de
peptídeos sint é t i cos obtidos por análise das amostras
circulantes
1.11.3.9. Epidemiologia molecular a partir de casos humanos, bem
como a partir de amostras obtidas de vetores
1 . 1 1 . 3 . 1 0 . Pro tocolos de metod o l ogias de dife renciação de soro t i pos e
g e n ó t i po s, como o te s te de Reação da Cadeia de Po l i m e ra s e
(Polimerase Chain Reaction – PCR) e suas variantes
1 . 1 1 . 3 . 1 1 . M é todos quant i t at i vos para dete rminação de ca rga viral em
pacientes
1.11.3.12. Métodos de identificação viral dentro do gênero Flavivirus,
incluindo iniciadores de grupo e específicos
1 . 1 2 .O U T RAS DOENÇAS T RANSMISSÍVEIS PRIORITÁRIAS
1.12.1. Leishmaniose tegumentar americana
1.12.2. Leishmaniose visceral (calazar)
AG END A D E P ES QU IS A EM S AÚ DE
104
1.12.3. Febre amarela
1.12.4. Doenças gastrintestinais virais e bacterianas
1.12.5. Doenças respiratórias virais e bacterianas
1.12.6. Meningites virais e bacterianas
R E S U LTADOS DO SEGUNDO GRU P O :
1 . 1 3 .N OVOS CO N H E C I M E N TO S
1.13.1. Identificação de novos alvos para diagnóstico
1.13.2. Identificação de novos alvos para tratamento
1.13.3. Identificação de alvos para vacina
1.13.4. Desenvolvimento pré-clínico e clínico de novas drogas incluindo
fitoterápicos e vacinas
1.13.5. Elucidação de mecanismos de resistência às drogas e inseticidas
1.13.6. Identificação de marcadores genéticos, imunológicos e teciduais
1.13.7. Me canismos de imunidade e imunopatogênese das infecções e
coinfecções
1.13.8. Eficiência e competência vetorial e de reservatórios
1.13.9. Estudos do risco ambiental (incluindo análise espacial), biológico e
comportamental em doenças transmissíveis
1 . 1 4 .N OVOS INSTRU M E N TO S
1.14.1. Novos métodos de diagnóstico para as doenças transmissíveis
1.14.2. Métodos de identificação e tipagem de patógenos
1.14.3. Desenvolvimento de instrumentos de bioinformática para análise de
genomas
1.14.4. Sistema de informação e modelos de predição de epidemias
1.14.5. Desenvolvimento de regras de diagnóstico e prognóstico
1.14.6. Estabelecimento de plataformas tecnológicas para desenvolvimento
de vacinas, medicamentos e teste diagnóstico
1 . 1 5 .AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES E ESTRATÉGIAS EM POLÍTICAS DE SAÚDE
1 . 1 5 . 1 . I m p a cto de te c n o l ogias e po l í t i cas de preve n ç ã o, vigilância e co nt ro l e
1.15.2. Custo-efetividade e custo-benefício das intervenções
1.15.3. Novos métodos e estratégias de controle vetorial
AGEN DA DE P E S QU I S A E M SA ÚD E
105
2 . D O E N Ç AS NÃ O -T R A N S M I S S Í V E I S
Coo rd e n a d o r: Carlos Alberto Machado (SBC e SES-SP)
Re l ato re s : Sérgio Sampaio e Sônia Dantas (SAS/MS)
2 . 1 .H I P E RTENSÃO ART E R I A L ,DIABETES MELLITUS E OBESIDADE
2.1.1. Morbimortalidade, custo socioeconômico e adesão ao tratamento
2.1.2. Fatores de risco
2.1.3. Mecanismos fisiopatológicos
2 . 1 . 4 . De s e nvo l v i m e nto de métodos pre coces de diagnóstico e trat a m e nto,
com ênfase nas técnicas de terapia celular
2 . 2 . AT E ROT ROMBOSE – doenças ce re b rova s c u l a re s,d oença arte rial
co ro n a riana e doença arte rial pe ri f é ri ca
2.2.1. Morbimortalidade e custo socioeconômico
2.2.2. Fatores de risco
2.2.3. Mecanismos fisiopatológicos
2 . 2 . 4 . De s e nvo l v i m e nto de métodos pre coces de diagnóstico e trat a m e nto,
com ênfase nas técnicas de terapia celular
2 . 3 . DOENÇAS RESPIRATÓRIAS – asma e doença pulmonar obstru t i va crônica
2 . 3 . 1 . I m p a cto das doenças re s p i rat ó rias nos serviços de emergência do SUS
2.3.2. Prevalência segundo faixa etária
2.3.3. Doenças respiratórias e comprometimento da qualidade de vida,
absenteísmo no trabalho e na escola
2.3.4. Desafios no conhecimento da etiopatogenia e tratamento
2 . 4 . O S T E OA RT I C U LAR – art ri tes (art roses) não espe c i f i cadas e doenças da
coluna (espe c i f i ca m e nte lombar e ce rv i ca l )
2.4.1. Prevalência em adultos
2.4.2. I m p a cto da doença oste o a rticular nos serviços de ate n d i m e nto
ambulatorial
2.4.3. Episódios recorrentes de incapacitação temporária
2.4.4. Causa de aposentadoria precoce
2.4.5. Efetividade das terapias disponíveis
2.4.6. Desafios da fisiopatologia e tratamento
AGEN DA DE P E S QU I S A EM S AÚD E
106
2 . 5 .N E O P LA S I A S
2.5.1. Morbimortalidade e custo socioeconômico
2.5.2. Letalidade
2.5.3. Diferenças regionais
2.5.4. Fatores de risco
2.5.5. Mecanismos fisiopatológicos
2 . 5 . 6 . De s e nvo l v i m e nto de métodos pre coces de diagnóstico e trat a m e nto,
com ênfase nas técnicas de terapia celular
2.5.7. Detecção precoce e a evolução da doença
2 . 6 .N E F RO PAT I A S
2.6.1. Morbimortalidade e custo socioeconômico
2 . 6 . 2 . Di a g n ó s t i co pre coce e trat a m e nto adequado e po tencial de
m od i f i cação da evolução da doença
2.6.3. Estudos sobre o mecanismo da doença
2 . 7 . PRIORIDADES COMUNS AO CO N J U N TO DAS DOENÇAS NÃO-
T RA N S M I S S Í V E I S
2 . 7 . 1 . Estudos de tendência te m po ral das doenças não-tra n s m i s s í veis nas
d iversas regiões do País
2 . 7 . 2 . Estudos de coo rte e, em situações espe c í f i ca s, caso co nt role das doe n ç a s
não-transmissíveis
2 . 7 . 3 . Estudos de inte rve n ç ã o, nas diversas regiões do Pa í s, p a ra avaliação do
impacto das ações de controle
2.7.4. Co n s t rução e seleção de indica d o res epidemiológicos para
m o n i to ra m e nto e vigilância dos fato res de ri s co, morbidade e
mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis
2 . 7 . 5 . De s e nvo l v i m e nto e te s te de modelos para estudos de adesão aos
t ratamentos e de redes de apoio social aos portadores de doenças
não-transmissíveis
2.7.6. Mecanismos fisiopatológicos, celulares e moleculares
2 . 7 . 7 . De s e nvo l v i m e nto de novos diagnóstico s, te ra p ê u t i cos e de re a b i l i t a ç ã o
( b i oe n g e n h a ri a , te rapia celular e gênica ,t ra n s p l a nte s, medicinas nat u ra i s
e terapias complementares)
2 . 7 . 8 . De s e nvo l v i m e nto de novos medica m e nto s, co m po s tos e fo rm u l a ç õ e s,
visando à melhoria do trat a m e nto, à redução do alto custo e à
d e pe ndência externa
2 . 7 . 9 . Po l i m o rfismos genéticos e fato res ambientais associados a maior ri s co
2 . 7 . 1 0 . Estudos de custo - e fetividade dos métodos diagnósticos e inte rve n ç õ e s
terapêuticas
AGEN DA DE P E SQU I SA E M SA ÚD E
107
2.7.11. Avaliação de políticas, programas e serviços
2 . 7 . 1 2 . I d e nt i f i cação de po l i m o rfismos genéticos e suas inte rações com fato re s
ambientais que possam estar associados a um maior risco
2.7.13. Estudos para identificação de grupos populacionais mais vulneráveis
3 . S AÚ D E M E N TA L
Coo rd e n a d o r: José Jackson Coelho Sampaio (UECE)
Re l ato re s : Maria Cristina Costa de Arrochela Lobo (SCTIE/MS) e Eduardo
Henrique Passos Pereira (UFF)
3 . 1 .ENFOQUE T E Ó R I CO - M E TO D O L Ó G I CO
3.1.1. Cultura e sociedade
3.1.1.1. Representação social
3 . 1 . 1 . 2 . Pre co n ce i to, e s t i g m a , cidadania e dire i tos de pessoas co m
t ra n storno mental
3.1.1.3. Saúde mental e gênero
3.1.1.4. Violência e implicações psicossociais
3.1.1.5. Ecologia social, qualidade de vida e saúde mental
3.1.1.6. Ecologia social e urbana
3.2.MAGNITUDE, DINÂMICA E COMPREENSÃO DOS AGRAVOS EM
SAÚDE MENTAL
3.2.1. Indicadores de saúde mental
3 . 2 . 2 . Estudos sobre ca rga global da doença mental na população bra s i l e i ra
3.2.3. Fatores de risco e de proteção, vulnerabilidade e prognóstico de
problemas de saúde mental em grupos específicos da população
3 . 3 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S
3.3.1. Estudos sobre as políticas públicas de saúde mental
3.3.2. Reabilitação psicossocial
3.3.3. Clínica psicossocial e de inclusão social na rede de atenção
3 . 3 . 4 . Di s po s i t i vos te ra p ê u t i cos para tra n s to rnos mentais seve ros e pe r s i s te nte s
3.3.5. Articulação entre modelos de atenção e de gestão em saúde mental
3.3.6. Ações de promoção da saúde e prevenção dos transtornos
3.3.7. Eficácia da atenção em saúde mental por equipes disciplinares
3.3.8. Saúde mental e atenção básica
3.3.9. Descentralização e regionalização para a atenção básica
3.3.10. Urgência e regulação da porta de entrada
AG END A D E P ES QUI S A EM S AÚ DE
108
3.3.11. Saúde mental e trabalho
3.3.12. Iatrogenia, eficácia,eficiência da assistência psicofarmacológica
3 . 3 . 1 3 . Re fo rma psiquiátri ca : n ovos ato re s, suas metod o l ogias e estratégias de
participação
3.3.14. Projetos terapêuticos, estratégias de prevenção e redução de danos
para uso abusivo de álcool e outras drogas
3.3.15. Qualidade de vida e humanização da atenção
3.3.16. Medicalização do sofrimento psíquico
3.3.17. Impacto social das doenças e das intervenções
3 . 4 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S
3.4.1. Desenvolvimento e avanços de novas tecnologias
3.4.2. Novos métodos e técnicas de investigação
4 . V I O L Ê N C I A , AC ID E N T E S E T R AU M A S
Coo rd e n a d o re s : Simone de Assis (Fiocruz-RJ), Itajaí de Albuquerque (MS) e
Maria Cecília de Souza Minayo (Fiocruz-RJ)
Re l ato re s : Leonor Pacheco (SCTIE/MS), Érika Barbosa Camargo (SCTIE/MS) e
Maria Helena P. de Mello Jorge (USP)
4 . 1 . ESTUDOS SOBRE A ORG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,
P RO G RAMAS E SERV I Ç O S
4.1.1. Políticas de atenção à violência, acidentes e trauma
4 . 1 . 2 . Si s temas e serviços de urgência e emerg ê n c i a : g e s t ã o, m odelos e
q u a l i d a d e, regulação de fluxo e triagem na etapa pré-hospitalar, i nt ra -
h o spitalar e pós-hospitalar
4 . 1 . 3 . O rganização e avaliação de po l í t i ca s, p rog ra m a s, p ro j e tos e inte rve n ç õ e s
relacionadas à prevenção da violência, a c i d e ntes e tra u m a s, co m
ênfase na violência familiar, homicídios entre adolescentes e jovens,
a c i d e ntes de trânsito, violência sex u a l , consumo de substâncias psico -
ativas e álcool
4 . 1 . 4 . El a bo ração e organização de sistemas de info rmações epidemiológica s
em violência, a c i d e ntes e trauma para urg ê n c i a , e m e rgência e
atenção básica
4 . 2 . AT E N D I M E N TO PRÉ-HOSPITA LA R ,I N T RA - H O S P I TA LAR E PÓS-HOSPITA LA R :
ENSAIOS CLÍNICOS E ESTUDOS EXPERIMENTA I S
4 . 2 . 1 . Co n h e c i m e nto das bases cient í f i cas aplicáveis ao manejo das co n d iç õ e s
AG END A D E P ES QU IS A E M SA Ú DE
109
t ra u m á t i ca s, com ênfase na: assistência re s p i rat ó ri a , re posição vol ê m i ca ,
p ro teção ce re b ra l ,t rauma ra q u i m e d u l a r, re s posta metabólica ao tra u m a ,
desnutrição e infecção no trauma, resposta imunológica, resposta
inflamatória sistêmica, insuficiências de múltiplos órgãos e s i s te m a s,
p ro tocolos de trat a m e nto não-ope rat ó ri o, p ro tocolos de trat am e nto
o pe rat ó ri o, t rauma nas gestante s, idosos e crianças e tox i co l og i a
4.2.2. Efetividade do diagnóstico, terapêutica e prognóstico, com ênfase no
diagnóstico por imagem – radiologia intervencionista
4 . 3 . M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DA V I O L Ê N C I A , ACIDENTES
E T RAU M A : ESTUDOS QUA N T I TAT I VOS DE BASE POPULACIONAL E
ESTUDOS QUA L I TAT I VO S
4 . 3 . 1 . Magnitude e tipos de violência: d o m é s t i ca , s ex u a l , co m u n i t á ri a ,
i n s t i t uc i o n a l ,a u to - i n f l i g i d a , no tra b a l h o, no trânsito, nos dife re ntes gru po s
populacionais, étnicos e segmentos sociais
4.3.2. Incidência e prevalência de comportamento violento e vitimização
4.3.3. Efeitos da violência no processo de adoecimento
4 . 3 . 4 . Et i o l ogia da morbimortalidade re l at i va aos principais tipos de violência
(no trabalho, no trânsito, doméstica, sexual, comunitária, institucional,
a u to - i n f l i g i d a , nos dife re ntes gru pos po p u l a c i o n a i s, é t n i cos e segmento s
sociais)
4 . 3 . 5 . De te rm i n a nte s, f ato res e áreas de ri s co, com ênfase no consumo de álcoo l
4 . 3 . 6 . Adaptação no Brasil dos instru m e ntos de afe rição ex i s te ntes em outro s
países
4.3.7. Formas de comunicação e educação em saúde para a prevenção de
violência, acidentes e trauma
5 . S A Ú D E D A M UL H E R
Coo rd e n a d o ra : Wilza Villela (SES-SP)
Re l ato re s : Suzanne Jacob Serruya (SCTIE/MS) e Marcos Leite dos Santos (UFSC)
5 . 1 . M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS DE
SAÚDE DA MULHER
5.1.1. Aborto
5.1.1.1. Estudos sobre os determinantes biológicos e socioculturais do
aborto, aborto recorrente e violência
5.1.1.2. Relação entre morbimortalidade e o aborto
5.1.1.3. Adolescência e juventude
AGEN DA DE P E SQU I SA EM SAÚ DE
5.1.1.4. Riscos associados às mulheres adolescentes e jovens: uso de
drogas, doenças sexualmente transmissíveis/HIV e violência
5 . 1 . 1 . 5 . De te rm i n a nte s, re pe rcussões e ri s cos da mate rnidade e
p ate rn idade na adolescência
5.1.2. Atenção e cuidado à saúde
5.1.2.1. Medicalização do corpo feminino nas diferentes fases da vida
5.1.2.2. Transtornos alimentares
5.1.2.3. Desigualdades socioeconômicas, étnico-raciais e de gênero
5.1.2.4. Determinantes biológicos e socioculturais dos problemas de
saúde associados ao climatério
5.1.2.5. Práticas de cuidado à saúde no climatério
5.1.3. Contracepção e concepção
5.1.3.1. Infertilidade
5.1.4. DST/Aids em mulheres
5.1.4.1. HIV e adolescência
5.1.4.2. Reprodução e HIV
5.1.4.3. HIV em mulheres maiores de 50 anos
5.1.4.4. Prevalência de chlamydia, gonorréia, HPV e câncer de colo
uterino
5.1.4.5. Determinantes da prática do sexo desprotegido
5.1.5. Envelhecimento
5.1.5.1. Qualidade de vida
5 . 1 . 5 . 2 . De te rm i n a ntes biológicos e soc i oc u l t u rais das doenças crônico
degenerativas e incapacidades
5.1.5.3. Sexualidade
5.1.6. Gravidez, parto e puerpério
5.1.6.1. Morbidade obstétrica severa
5.1.6.2. Suicídio na gravidez
5.1.6.3. Mortalidade materna e seus fatores de vulnerabilidade
5 . 1 . 6 . 4 . I m p l i cações do processo de amamentação na qualidade de vida
da mulher, com ênfase na saúde ment a l , no trabalho e na
s ex ualidade
5.1.6.5. Determinantes e morbimortalidade associados à utilização de
tecnologias de parto
5.1.7. Raça, etnia e saúde
5 . 1 . 7 . 1 . Prevalência de problemas de saúde e mortalidade em dife re nte s
grupos raciais e étnicos
5.1.7.2. Prevalência da anemia falciforme
110
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
111
5.1.8. Saúde mental
5.1.8.1. Prevalência do consumo de drogas lícitas e ilícitas
5.1.8.2. Prevalência de depressão, suicídio e violências contra a mulher
5.1.8.3. Gênero na determinação do sofrimento psíquico e no uso e
abuso de substância psicoativas
5.1.9. Sexualidade
5.1.9.1. Diversidade de orientações sexuais
5.1.9.2. Mulheres com deficiências
5.1.9.3. Mulheres HIV positivo
5.1.9.4. Mulheres na adolescência
5.1.10. Trabalho e saúde
5 . 1 . 1 0 . 1 . Relações ent re trabalho sex u a l ,i n f a nt i l , ru ra l , d o m é s t i co e a saúde
5.1.10.2. Agrotóxicos e agravos à saúde reprodutiva
5.1.10.3. Poluentes ambientais e câncer de mama
5.1.10.4. Fatores ergonômicos e problemas ocupacionais
5.1.11. Violência
5.1.11.1. Mortalidade
5.1.11.2. Relações de gênero, raça e etnia
5.1.11.3. Sexual, doméstica, institucional, na gravidez e relacionada a
DST/Aids
5 . 2 .AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S
5.2.1. Atenção ao aborto ilegal, incompleto e por malformação fetal
5.2.2. Atenção à saúde do adolescente
5.2.3. Programas de educação sexual e prevenção da gravidez
5 . 2 . 4 . Prog ramas de prevenção e atenção na violência sexual na adolescência
5.2.5. Avaliação das ações de saúde da mulher na atenção básica
5 . 2 . 6 . Acesso e qualidade da atenção à saúde das mulheres com deficiência
5 . 2 . 7 . Acesso e qualidade da atenção à saúde das mulheres no sistema pri s i o n a l
5 . 2 . 8 . Ações de prevenção e co nt role do câncer de mama e de colo ute ri n o
5.2.9. Impacto das tecnologias conceptivas e contraceptivas nas mulheres
5.2.10. Acesso e qualidade das tecnologias de reprodução assistida
5.2.11. Avaliação das ações de redução da sífilis congênita
5.2.12. Efetividade das ações de controle das DST
5 . 2 . 1 3 . Efe i tos adversos da te rapia de re posição hormonal e outras fo rmas
terapêuticas
5.2.14. Acesso e qualidade da atenção e cuidado à saúde da mulher idosa
5.2.15. Modelos de atenção ao pré-parto, parto e pós-parto exercido por
obstetras, enfermeiras obstetras, parteiras tradicionais
AG END A D E P E SQU IS A EM S AÚ DE
5.2.16. Satisfação do usuário na atenção à gravidez,parto e puerpério
5.2.17. Morbidades relacionadas ao uso e não uso de tecnologias no parto
5 . 2 . 1 8 . Si s tema de re ferência e co nt ra - re ferência na grav i d ez , p a rto e puerp é ri o
5.2.19. Atenção à gestação de alto risco e às emergências obstétricas
5.2.20. Qualidade da assistência às urgências e emergências obstétricas
5.2.21. Políticas e ações para redução da mortalidade materna
5 . 2 . 2 2 . Acesso e qualidade na atenção a saúde aos dife re ntes gru pos raciais e
étnicos
5.2.23. Impacto das políticas de desinstitucionalização em saúde mental nas
mulheres
5 . 2 . 2 4 . Atenção à saúde mental das mulheres em situação de exclusão soc i a l
5.2.25. Acesso e qualidade da atenção às mulheres que fazem sexo com
mulheres e lésbicas
5 . 2 . 2 6 . I m p a ctos dife renciados das ações de saúde do trabalhador nas mulhere s
e homens
5.2.27. Implantação da notificação dos casos de violência contra a mulher
5.2.28. Efetividade da rede intersetorial que atende a mulheres em situação
de violência
6 . S A Ú D E D A C RI A N Ç A
Coo rd e n a d o ra : Maria do Carmo Leal (Fiocruz)
Re l ato re s : Érika Camargo (SCTIE/MS) e Maria Helena Ruzany (Uerj)
6 . 1 .M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE
DA CRIANÇA
6.1.1. Período perinatal e primeiro ano de vida
6 . 1 . 1 . 1 . De te rm i n a ntes soc i a i s, a cesso e qualidade da assistência e
m a gnitude da prematuridade e do baixo peso ao nascer
6 . 1 . 1 . 2 . De te rm i n a ntes e magnitude da morbimortalidade fe t a l ,
pe ri n atal, neonatal e anomalias congênitas, com ênfase em
estudos multicêntricos
6 . 1 . 1 . 3 . Transmissão ve rt i cal de doenças como sífilis, h e p at i te s, i n fe c ç ã o
pelo HIV e outras retroviroses
6.1.2. Infância
6.1.2.1. Estado nutri c i o n a l : d e s n u t ri ç ã o, o be s i d a d e, deficiência de
micronutrientes
6.1.2.2. Mecanismos básicos, clínica e epidemiologia relacionadas a
112
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
113
h i pe rtensão arte ri a l , h i pe rco l e s te ro l e m i a , asma brônquica ,
neoplasias, saúde mental
6.1.2.3. Deficiência, violência e acidentes, com ênfase nos decorrentes
do trabalho infantil
6.1.3. Adolescência
6 . 1 . 3 . 1 . De te rm i n a ntes da adesão a práticas sexuais seguras e insegura s
6.1.3.2. Uso de drogas lícitas e ilícitas
6.1.3.3. Violência, criminalidade, acesso, uso e manipulação de armas,
m e canismos de re c u pe ração de adolesce ntes em co n f l i to com a lei
6.1.3.4. Determinantes da anorexia,bulimia e obesidade
6 . 2 .AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERVIÇOS
6.2.1. Período perinatal e infância
6 . 2 . 1 . 1 . Qualidade e efetividade da atenção pré-natal e ao re c é m - n a s c i d o
de alto risco
6.2.1.2. Promoção do aleitamento materno
6.2.1.3. Registro de eventos vitais
6.2.1.4. Prevenção pri m á ria e secundária da diarr é i a , i n fecções
respiratórias agudas e desnutrição
6.2.1.5. Promoção da saúde nas escolas, família e comunidade
6.2.1.6. Modelos assistenciais do infante e da criança
6.2.2. Adolescência
6.2.2.1. Impacto das campanhas de prevenção de condutas de risco e
mudanças de co m po rt a m e nto individual em pro j e to s
comunitários
6.2.2.2. Avaliação dos serviços de saúde quanto às oportunidades
perdidas de ori e nt a ç ã o, i n fo rmação e prevenção de fato res de
ri s co na adolescência
6.2.2.3. Determinantes do acesso precário dos adolescentes do sexo
masculino aos serviços de saúde
6 . 3 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S
6.3.1. Período perinatal e primeiro ano de vida
6.3.1.1. Efetividade de novas tecnologias para atendimento a recém-
nascidos de alto risco
6.3.1.2. Desenvolvimento de tecnologias em banco de leite humano
para garantir a qualidade dos produtos e processos
6.3.1.3. Elaboração de curva de crescimento para prematuros e cartão
da criança prematura
AG EN DA DE PE S QUI S A EM S AÚD E
6.3.1.4. Desenvolvimento de instrumentos antropométricos para uso
domiciliar
6.3.1.5. Desenvolvimento tecnológico para produção de
imunobiológicos contra doenças da infância
7 . SA Ú D E D O ID OS O
Coo rd e n a d o r: Renato Veras (Uerj)
Re l ato re s : Andrea Fujichima (SCTIE/MS) e Célia Pereira Caldas (Uerj)
7 . 1 .M AG N I T U D E,D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS DE
SAÚDE DO IDOSO
7.1.1. Impacto do envelhecimento no sistema de saúde
7.1.2. Organização da família brasileira frente ao envelhecimento
7.1.3. Determinantes das condições de vida do idoso, com ênfase nos
aspectos ambientais e familiares
7.1.4. Identificação, distribuição e vulnerabilidade da população idosa
7.1.5. Desenvolvimento de indicadores para acompanhamento
7 . 2 . COMPREENSÃO DOS MECANISMOS DAS DOENÇAS ASSOCIADAS AO
P ROCESSO DE ENVELHECIMENTO
7.2.1. Interação genético-ambiental na predição e prevenção das doenças
crônico-degenerativas associadas ao envelhecimento
7 . 2 . 2 . Ma rca d o res pre d i to res genético - m o l e c u l a res de fragilidade (demência,
doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, osteoporose)
7 . 2 . 3 . Me canismos etiopatog ê n i cos de doenças associadas ao enve l h e c i m e nto
7.2.4. Mecanismos da imunidade no idoso
7 . 3 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S
7.3.1. Avaliação da implementação da Política Nacional de Saúde do Idoso
(PNSI) e do cuidado ao idoso
7 . 3 . 1 . 1 . I d e nt i f i cação de ações de promoção da saúde e prevenção de agravo s
7.3.1.2. Avaliação do impacto de modelos especificados de atenção e
utilização dos serviços de saúde: Prog rama de Saúde da Fa m í l i a
e de Agentes Comunitário de Saúde
7.3.1.3. De s e nvo l v i m e nto de indica d o res para monito ra m e nto de
políticas públicas
7.3.2. Avaliação da qualidade da atenção ao idoso no sistema hospitalar e
asilar do SUS e da saúde suplementar
114
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
115
7.3.3. Avaliação dos programas e estratégias de orientação às famílias e aos
cuidadores responsáveis por idosos dependentes
7.3.4. Avaliação das práticas e políticas de prescrição, obtenção e utilização
de fármacos por idosos
7 . 3 . 5 . De s e nvo l v i m e nto e avaliação de mecanismos de vigilância à saúde da
população idosa
7.3.6. Desenvolvimento de estratégias para o cuidado do idoso no que se
re fe re a: f ra g i l i d a d e, i m o b i l i d a d e, i n s t a b i l i d a d e, i at rog e n i a , i n co nt i n ê n c i a s,
disfunção cog n i t i va , i n fe c ç õ e s, d e s n u t ri ç ã o, e d e ntulismo e outros
agravos da saúde bucal
7.3.7. De s e nvo l v i m e nto e avaliação de estratégias de re a b i l i t a ç ã o :
g e ro te c n o l ogia assistiva , a cessibilidade unive r s a l , reabilitação
funcional
7 . 4 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S
7.4.1. Desenvolvimento e validação de instrumentos de aferição de saúde
e qualidade de vida dos idosos
8 . S A Ú D E D O S POV O S I N DÍ G E N A S
Coo rd e n a d o ra : Ana Lucia Escobar (Unir)
Re l ato re s : Helena Behrens (SCTIE/MS) e Carlos Coimbra Júnior (Fiocruz-RJ)
8 . 1 . M AGNITUDE E DINÂMICA DOS PROBLEMAS RELACIONADOS À
SAÚDE INDÍGENA
8.1.1. Pesquisas sobre transição epidemiológica demográfica e nutricional
8.1.1.1. I n q u é ri tos nutricionais e aliment a res para diagnóstico da
desnutrição, obesidade e principais doenças carenciais (anemia
e hipovitaminose A)
8 . 1 . 1 . 2 . I n q u é ri tos sobre as principais doenças crônicas não-tra n s m i s s í ve i s
8 . 1 . 1 . 3 . Estudos inte rd i s c i p l i n a res sobre alcoo l i s m o, o u t ras depe n d ê n c i a s
q u í m i ca s, v i o l ê n c i a , suicídio e sofri m e nto psíquico
8.1.1.4. Estudos sobre morbimortalidade e fecundidade
8 . 1 . 2 . Estudos epidemiológicos sobre os principais gru pos de doe n ç a s
i n fe cciosas e parasitárias endêmicas nas populações indígenas
8 . 1 . 2 . 1 . Padrões de saúde e doença de etnias em te rri t ó rios de fro nte i ra
8.1.3. Impactos de mudanças ambientais nas condições sociossanitárias dos
povos indígenas
AG END A DE PE S QUI S A EM S AÚ DE
8 . 1 . 3 . 1 . Estudos sobre os agravos deco rre ntes da co ntaminação
ambiental por metais pesados e agrotóxicos, emergência de
d oe n ç a s p a ra s i t á ri a s, co m p ro m e t i m e nto da segurança
alimentar e desnutrição
8.1.3.2. Estudos sobre o desenvolvimento de estratégias e tecnologias
de saneamento básico e habitações adequadas a contextos
socioculturais diferenciados
8.1.4. Investigação das práticas socioculturais relacionadas a auto-atenção
em saúde no sentido lato (reprodução social e física da comunidade)
e, no sentido estri to, das práticas relacionadas ao processo saúde-doe n ç a
8.1.4.1. Estudos sobre formas de organização sociopolítica dos povos
indígenas e suas interfaces com a saúde
8.1.4.2. Investigação sobre sistemas de saúde indígenas, práticas de
autocuidado e de cura indígena, com ênfase no contexto da
transição epidemiológica
8.1.4.3. Estudos que enfoquem a interface gênero e saúde indígena,
contemplando saúde reprodutiva e sexual
8.1.5. Estudos sobre demografia e saúde
8.1.5.1. Determinantes dos padrões de mortalidade, fecundidade e
migração diretamente e indiretamente relacionadas à saúde
8.1.5.2. Estudos voltados à compreensão dos fatores demográficos
relacionados ao cre s c i m e nto e re c u pe ração po p u l a c i o n a l
verificado em parcela substancial dos povos indígenas
8.1.5.3. Estudos sobre os padrões de saúde-doença de etnias de
te rri t ó rios co ntíguos nas fro nte i ra s, incluindo o padrão de
utilização dos serviços de saúde
8 . 1 . 5 . 4 . Estudos sobre os processos de urbanização da população
i n d í g e n a , incluindo inte rf a ces com a transição epidemiológica ,
n ut ricional e demog r á f i ca e utilização dos serviços de saúde.
8 . 2 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S
8.2.1. Avaliação do modelo de gestão, planejamento, funcionamento e
impactos do subsistema de saúde indígena
8.2.1.1. Avaliação do processo de distritalização envolvendo Funasa,
organizações conveniadas e rede de referência
8.2.1.2. Avaliação do controle social e da participação comunitária
indígena em saúde
8.2.1.3. Estudos sobre formação e recrutamento de recursos humanos
para saúde indígena
116
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
8.2.1.4. Avaliação do sistema de info rm a ç õ e s, o b j e t i vando sua
articulação às grandes bases de dados nacionais, visando a
i n co rpo rar os co m po n e ntes geog r á f i cos e especificidades étnica s
8.2.1.5. Avaliação dos serviços de saúde focalizando a perspectiva do
usuário indígena e abordando os itinerários terapêuticos
8.2.2. Avaliação de prog ramas e pro j e tos de alimentação e nutrição
desenvolvidos em áreas indígenas
9 . FATO R E S D E R I SC O
Coo rd e n a d o ra : Carmen Fontes de Souza Teixeira (UFBA)
Re l ato re s : Margarete Martins de Oliveira (SCTIE/MS) e Juliana Braga de Paula
(Conasems)
9 . 1 . M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS AG RAVOS E EV E N TO S
9 . 1 . 1 . Estudos sobre co n ce i to de saúde, qualidade de vida, po l í t i cas e práticas
de promoção da saúde e fato res de pro teção e de ri s co
9 . 1 . 2 . Estudos sobre dete rm i n a ntes biopsico s s ociais dos problemas de saúde
e da distribuição dos riscos. Ênfase em enfoques de redes sociais,
s u po rte soc i a l , desigualdade re l a c i o n a l , d i s c riminação e estudos
longitudinais sobre curso de vida
9.1.3. Estudos de validação e síntese sobre conhecimentos produzidos no
País e no exterior
9.1.4. Estudos sobre exposição diferenciada a situações de risco, conforme
condições e modos de vida de grupos populacionais específicos
9 . 2 . O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S , P RO G RAMAS E SERV I Ç O S
9 . 2 . 1 . Estudos sobre os efe i tos adversos das práticas de prevenção e co nt ro l e
de riscos desenvolvidos pelo sistema de saúde (iatrogenias)
9.2.2. Estudos sobre novas formas de gestão do Estado e políticas públicas,
intersetorialidade e a redefinição do papel do estado e sociedade na
promoção da saúde e da qualidade de vida
9.2.3. Estudos sobre políticas públicas, melhoria da qualidade de vida e
promoção da saúde
9.2.4. Estudos sobre po l í t i cas de regulação da prod u ç ã o, p romoção e
consumo de alimento s, m e d i ca m e ntos e outros prod u tos e te c n o l og i a s
com efeitos na saúde
9.2.5. Avaliação de práticas de promoção da saúde e prevenção de riscos
em programas de saúde
117
AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE
118
9.2.6. Avaliação do papel do Agente Comunitário de Saúde no
desenvolvimento da autonomia dos sujeitos coletivos
9.2.7. Estudos sobre a inter-relação das políticas de promoção de saúde com
outras políticas que estão sendo colocadas no âmbito nacional e
internacional para melhoria da qualidade de vida
9 . 3 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S
9.3.1. Avaliação de desenvolvimento de tecnologias usadas nas práticas de
educação e saúde
9 . 4 .INFORMAÇÃO E CO M U N I CAÇÃO EM SAÚDE/SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
9.4.1. Avaliação de informações disponibilizadas para a população em
promoção da saúde
9 . 4 . 2 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias de co m u n i cação social para difusão
de info rmações e co n h e c i m e ntos sobre promoção da saúde na mídia
1 0 . E P I D E M I O LO G I A
Coo rd e n a d o ra : Rita Barata Barradas (Santa Casa/SP)
Re l ato re s : Leonor Maria Pacheco Santos (SCTIE/MS) e Eliseu Alves Waldman (USP)
1 0 . 1 .D E S E N VO LV I M E N TO CO N C E I T UAL E METO D O L Ó G I CO DA EPIDEMIOLO G I A
10.1.1. Estudos sobre modelos de determinação do processo saúde-doença
que incorporem novas técnicas de análise e interpretação
1 0 . 1 . 2 . Novos modelos e abo rdagens da vigilância de eve ntos adversos à saúde
e doenças emergentes: desenvolvimento de novas tecnologias para a
vigilância epidemiológica de problemas de saúde, tais como:vigilância
s i n d r ô m i ca , fo rmas espe c í f i cas de monito ra m e nto, estudos de ce n á ri o s,
entre outros
1 0 . 1 . 3 . Utilização das bases de dados secundários na análise e monito ra m e nto
da situação de saúde: elaboração ou seleção de indicadores, técnicas
de análise e processos de monitoramento para a análise de situação
de saúde e avaliação de sensibilidade, especificidade e valor preditivo
dos processos selecionados
10.1.4. Validação, consistência e integração de bases de dados secundários:
validação e análise da consistência dos dados em cada e ent re as
d i ferentes bases, desenvolvimento de formas de integração destas
com as pesquisas nacionais realizadas periodicamente
AG END A D E PE S QUI S A E M SA Ú DE
119
10.1.5. Avaliação das estratégias de produção de dados primários sobre
situação de saúde: inquéritos e estudos de coorte
10.1.6. Estudos para desenvolvimento de novos instrumentos de aferição,
t é c n i cas de análise de dados, co n ce i tos e te o ri a s, e nvo l vendo a inte rf a ce
m e tod o l ó g i ca da epidemiologia com a biologia molecular, ciências
s ociais, estatística, matemática e ciências da computação, com ênfase
na avaliação de impacto desses conhecimentos e das tecnologias
deles derivados sobre a saúde humana
1 0 . 2 .ESTUDOS SOBRE SAÚDE E QUALIDADE DE V I D A
10.2.1. Estudos de morbidade e mortalidade, não restritas a determinadas
doenças
10.2.2. Estudos sobre a oco rr ê n c i a , co n d i c i o n a ntes e re s postas sociais
n e ce ss á rias ao enfre nt a m e nto das inca p a c i d a d e s, s o b revida e
f u n c i o n a l i d a d e
10.2.3. De s e nvo l v i m e nto e validação de instru m e ntos e métodos para
mens u ração da situação, a u to pe rcepção e re p re s e ntações sociais sobre
s a ú d e em diferentes grupos populacionais
10.2.4. Avaliação dos indicadores compostos, tais como carga da doença,
ín-dices de vulnerabilidade, paulista de responsabilidade social, de
De s e nvo l v i m e nto Humano municipal, de exclusão soc i a l , de co n d i ç õ e s
de vida, entre outros e desenvolvimento de novos indicadores
10.2.5. Estudos sobre saúde global e aspectos de regulação internacional
de corrente de deslocamentos internacionais
10.2.6. Doenças novas com potencial pandêmico e situações semelhantes
que exigem regulação internacional
10.2.7. Estudos sobre migrações deco rre ntes de desemprego e da
reestruturação do trabalho
10.2.8. Pesquisas de novas metodologias e técnicas para a prospecção do
comportamento epidemiológico de problemas de saúde já existentes
e das probabilidades de surgimento de novos problemas
1 0 . 3 .AVALIAÇÃO DO IMPAC TO EPIDEMIOLÓGICO DE POLÍTICA S ,P RO G RA M A S
E SERVIÇOS DE SAÚDE
10.3.1. Estudos dos impactos no pe rfil epidemiológico das populações
d eco rre nte de inte rvenções (pro m o ç ã o, p revenção e co nt role de doe n ç a s,
d i a g n ó s t i co pre coce e trat a m e nto, redução de danos, s a n e a m e nto
básico, bolsa alimentação e campanhas de imunização)
10.3.2. Estudos co m p a rat i vos do impacto epidemiológico re s u l t a nte da
adoção de diferentes modelos de atenção à saúde
AG END A D E P E SQU I SA EM SAÚ DE
10.3.3. Estudos de eficácia, efetividade e eficiência de tecnologias em saúde
l evando em co nta os impactos dessas te c n o l ogias sobre o pe rfil de
s a ú d e e doença
10.3.4. Avaliação de riscos associados ao uso de tecnologias em saúde
1 0 . 4 .D E S I G UALDADES EM SAÚDE
10.4.1. Estudos para mensuração das desigualdades sociais, econômicas, de
etnia e de gênero
10.4.2. De s e nvo l v i m e nto te ó ri co - co n ceitual sobre os processos de
d e te rminação e elabo ração de indica d o res para mensuração de
desigualdades sociais
1 0 . 4 . 3 . Estudos longitudinais sobre tra j e t ó rias de vida e desigualdade em saúd e
( posição de classe da geração pare nt a l , mobilidade social
intergeracional e situação atual)
10.4.4. Avaliação dos efeitos das políticas sociais sobre as desigualdades em
saúde
1 1 . D E M O G R A FI A E SA Ú D E
Coo rd e n a d o r: Roberto Nascimento (UFMG)
Re l ato re s : Regina Célia de Lucena (SCTIE/MS) e Iúri da Costa Leite (Fiocruz-RJ)
1 1 . 1 . M AGNITUDE E COMPREENSÃO DA DINÂMICA POPULACIONAL EM SUAS
R E LAÇÕES COM A SAÚDE
11.1.1. Pesquisa sobre os efeitos na saúde decorrentes do desequilíbrio
entre população e meio ambiente, resultante do desenvolvimento
não-sustentável
11.1.2. Inquéritos periódicos de demografia e saúde
11.1.3. Estudo sobre os padrões migratórios e seu impacto na saúde
11.1.4. Estudos longitudinais de morbidade e incapacidade
11.1.5. Estudos de padrões de mortalidade
11.1.6. Inquéritos sobre a prevalência das perdas fetais e condicionantes
11.1.7. Estudos sobre demografia do envelhecimento
11.1.8. Avaliação de indicadores de mortalidade e morbidade
11.1.9. Estudos de modelos demográficos para estimar probabilidades de
transição, utilizando modelos de riscos competitivos e de multiestado,
levando em conta vulnerabilidade e eqüidade
120
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
121
1 1 . 2 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S
11.2.1. Desenvolvimento de sistemas de indicadores sociodemográficos de
base municipal
11.2.1.1. Estimativas da população por idades individuais e sexo
11.2.1.2. Avaliação da cobertura e qualidade das bases de dados
11.2.1.3. De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para estimat i va de
parâmetros demográficos de pequenas áreas
11.2.2. Estudos de ce n á rios demog r á f i cos pro s pe ct i vos que apo ntem
tendências no comportamento de segmentos populacionais, com
repercussões para o planejamento em saúde
11.2.3. Estudo sobre a demografia da família e sua relação com a estratégia
de atenção à saúde da família
11.2.4. Estudos para melhoria da qualidade dos sistemas de informações
demográficos
1 2 . S IS T E MA S E P O LÍ T I C A S DE S A ÚD E
Coo rd e n a d o r: Luis Cordoni Jr. (UEL) e José Carvalho de Noronha (Uerj)
Re l ato ra s : Adriana Mitsue Ivama (Opas/OMS), Angélica Rogério de Miranda
Pontes (SCTIE/MS) e Isabel Cristina Guimarães P. dos Santos (SCTIE/MS)
1 2 . 1 .ESTUDOS HISTÓRICO - CO N C E I T UAIS SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE
SAÚDE E SOCIEDADE
12.1.1. Federalismo brasileiro
12.1.2. Globalização, integração regional, acordos multilaterais
12.1.3. Reforma do Estado
12.1.4. Relações entre o sistema de saúde e a seguridade social
12.1.5. Estrutura de financiamento das políticas sociais
1 2 . 2 . D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS SISTEMAS E POLÍTICAS DE SAÚDE
1 2 . 2 . 1 . Estudos sobre organização básica do siste m a , com ênfase na
i nte g ra l id a d e, d e s ce nt ra l i z a ç ã o, re g i o n a l i z a ç ã o, i nte r s e to ri a l i d a d e,
cobertura,acesso e continuidade, qualidade e efetividade
12.2.2. Estudos sobre diferentes aspectos do sistema de saúde, tais como:
m odalidades de gestão e relações público x pri va d o ; re g u l a ç ã o ;
normatização e regulamentação; assistência e vigilância farmacêutica;
vigilância sanitária
AGEN DA DE PE S QU I S A EM S AÚD E
12.2.3. Estudos sobre a formulação, implementação e avaliação das políticas
de saúde
1 2 . 2 . 4 . Estudos sobre a inco rpo ração do planejamento nas po l í t i cas de saúde.
Tecnologias de gestão em saúde
12.2.5. Avaliação tecnológica em saúde e a incorporação de tecnologias
12.2.6. Avaliação do sistema de ciência, tecnologia e inovação em saúde
1 2 . 3 . ESTUDOS SOBRE CO N T ROLE SOCIAL EM SAÚDE
12.3.1. Conselhos de saúde: e s t ru t u ra , re p re s e nt at i v i d a d e, l e g i t i m i d a d e,
i m p a cto na prática e na gestão e dinâmica de funcionamento do siste m a
12.3.2. Conferências de saúde: caráter e impactos
12.3.3. Comunicação e mídia: dimensão e papel no controle social da saúde
12.3.4. Poder Legislativo e Judiciário na construção do SUS
12.3.5. Informação para o controle social
12.3.6. Inovação nos mecanismos participativos
12.3.7. Satisfação do usuário
1 3 . G E ST Ã O D O T RA BA L H O E E DU C A Ç Ã O E M S AÚ D E
Coo rd e n a d o ra : Célia Pierantoni (Uerj)
Re l ato r: Roberto Passos Nogueira (Segetes/MS)
1 3 . 1 .ENFOQUE T E Ó R I CO - M E TO D O L Ó G I CO
13.1.1. Estudos sobre os referenciais teóricos e metodológicos da educação
em saúde
13.1.2. Estudos sobre as lógicas e processos da formação de pessoal, em
todos os níveis
13.1.3. Estudos sobre a contribuição das racionalidades médicas alternativas
na fo rmação dos profissionais e na estru t u ração do processo de tra b a l h o
1 3 . 2 . M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DA GESTÃO DO T RA BALHO
E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE
13.2.1. Estudo para construção de metodologias e parâmetros para mensurar
necessidades de profissionais e especialistas do sistema de saúde
1 3 . 3 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S
13.3.1. Estudos sobre as formas de gestão do trabalho e do conhecimento,
do ponto de vista organizacional e institucional
122
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
123
13.3.2. Estudos sobre os fatores de oferta e de demanda de formação e de
postos de trabalho
1 3 . 3 . 3 . Estudos sobre os processos de trabalho em saúde, suas espe c i f i c i d a d e s
re l at i vas ao co n j u nto de profissões fre nte à inco rpo ração de nova s
te cn o l og i a s, s a be re s, p r á t i cas e fo rmas de inserção pro f i s s i o n a l ,
considerando a atenção básica, a média e a alta complexidade
1 3 . 3 . 4 . Estudos sobre o uso da po l í t i ca de humanização do trabalho nos
s e rviços de saúde
13.3.5. Estudos sobre as características do vínculo trabalhista, considerando
seu caráter formal ou informal (precariedade do trabalho)
13.3.6. Estudo sobre o processo de regulação do trabalho e das profissões
específicas da saúde
1 3 . 3 . 7 . Estudo sobre co n fo rmação dos mercados de trabalho de fro nte i ras e
integrados em nível internacional
1 3 . 3 . 8 . Estudo sobre a adequação de metod o l ogias educacionais às
ex i g ê ncias sociais e técnicas
13.3.9. Estudo sobre as experiências educacionais em saúde em face da
estrutura,legislação pertinente e articulação com o setor educacional
13.3.10. Estudo sobre a constituição e desempenho dos novos arranjos
institucionais relacionados às iniciativas de educação permanente
(com destaque para os Pólos de Educação Permanente)
13.3.11. Estudo sobre a abordagem da educação popular em saúde na
formação e educação permanente em todos os níveis
13.3.12. Estudo sobre dos processos de regulação da fo rmação e da
educação permanente
13.3.13. Estudo sobre o processo de trabalho, gestão de pessoas e formação
de pessoal em saúde mental
1 3 . 3 . 1 4 . Estudo sobre os processos curri c u l a res e co nteúdos de promoção da
saúde
13.3.15. Estudo para identificação das necessidades de recursos humanos
para a atenção à saúde do idoso
1 3 . 3 . 1 6 . Estudos sobre gestão do trabalho e educação pro f i s s i o n a l , re l a c i o n a d o s
às v i o l ê n c i a s, a c i d e ntes e tra u m a s, com ênfase na atenção básica ,
urgências e emergências
1 3 . 4 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S
13.4.1. Desenvolvimento de tecnologias para qualificação de pessoal, na
definição de políticas e na organização dos serviços de saúde
13.4.2. Desenvolvimento de metodologia de capacitação de pessoal em
AGEN DA DE P E S QU I S A EM S AÚD E
saúde, com ênfase na dimensão ética e valores morais relacionados à
superação dos efeitos perversos dos determinantes sociais na saúde
13.4.3. Desenvolvimento e avaliação de métodos e estratégias educacionais
em saúde do idoso
1 4 . S A Ú D E, A M B I E N T E, T RA B A L H O E B I OS S EG U R A N Ç A
Coo rd e n a d o ra : Lia Giraldo (Fiocruz-RJ)
Re l ato re s : Daniela Buosi (SCTIE/MS) e Fernando Carneiro (SVS/MS)
1 4 . 1 . IMPACTO DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA SOBRE A SAÚDE E
AMBIENTE
1 4 . 1 . 1 . Mo n i to ra m e nto e avaliação dos grandes pro j e tos de desenvo l v i m e nto
para a Amazônia, semi-árido, cerrado e Pantanal, no contexto da
prevenção de danos à saúde e ao ambiente
1 4 . 1 . 2 . Estudo sobre as modalidades de produção arca i ca na tra n s ferência de
tecnologia e na precarização do trabalho
1 4 . 1 . 3 . Estudos sobre a substituição de processos prod u t i vos ru rais e urbanos
por modelos de produção mais limpos e menos perigosos
14.1.4. Estudos sobre a exclusão social e os ambientes vulneráveis
1 4 . 1 . 5 . Estudos sobre os efe i tos e enfre nt a m e nto das desigualdades de pod e r
nos problemas ambientais (confronto entre Estado, empresas e
trabalhadores)
14.1.6. Estudos sobre riscos transnacionais e exposição populacional
14.1.7. Estudos sobre as grandes endemias e a relação com os fatores
ambientais de risco
14.1.8. Estudos sobre mudanças ambientais globais e impactos na saúde
(desertificação, perda da biodiversidade, mudança na temperatura)
14.1.9. Estudos sobre as doenças emergentes e reemergentes no contexto
da saúde, trabalho, ambiente e biossegurança
14.1.10. Estudos de percepção social do risco
1 4 . 1 . 1 1 . Estudos re l at i vos a trabalho em ri s co eleva d o. Condições de tra b a l h o
dos tra b a l h a d o res da saúde (biossegura n ç a , e rg o n o m i a , e tc ) .
Avaliação de programas de prevenção em saúde do trabalhador na
construção civil, trabalho informal, infantil, escravo e violência no
trabalho
14.1.12. Estudos sobre os riscos do trabalho em saúde, oriundos do próprio
setor saúde (iatrogenias)
124
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
125
14.1.13. Inquérito Nacional relativo à exposição de população a substâncias
químicas
1 4 . 1 . 1 4 . Estudos relacionados a agravos e doenças deco rre ntes da sobre ca rg a
de trabalho e da baixa exposição a fatores de risco; transtornos
neurocomportamentais, endócrinos, imunológicos, mentais, câncer,
distúrbios decorrentes de produção imaterial; dor crônica; doenças
respiratórias (asma); malformação congênita
1 4 . 2 . AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS REGULATÓRIAS DO ESTADO E
I M P L I CAÇÕES DO CO N T ROLE SOCIAL NOS TRÊS NÍVEIS DE GOV E R N O
1 4 . 2 . 1 . Estudos de modelagem para pesquisa de problemas soc i o a m b i e nt a i s,
ecossociossanitários complexos que impactam a saúde
14.2.2. Estudos de variáveis socioambientais que utilizem o território (bacias
hidrográficas) e ecossistemas como unidade de análise
14.2.3. Avaliação das intervenções e da gestão em vigilância sanitária
1 4 . 3 . D E S E N VO LV I M E N TO DE MODELO S ,M E TO D O LOGIAS E SISTEMAS DE
I N F O R M A Ç Ã O
1 4 . 3 . 1 . De s e nvo l v i m e nto de modelos de monito ra m e nto de ri s co no âmbito
nacional
14.3.2. Desenvolvimento de modalidades de aplicação de medidas de
precaução
1 4 . 3 . 3 . Estudos de revisão do modelo de co nt role de endemias atual na
pe r spectiva do manejo ambiental integrado, vigilância ambiental,
saneamento e promoção da saúde
14.3.4. Desenvolvimento de modelos de gestão dos serviços de saúde na
perspectiva de integração das vigilâncias
14.3.5. Desenvolvimento e avaliação de modelos de gestão em ambiente,
saneamento e recursos hídricos na perspectiva da saúde
1 4 . 3 . 6 . De s e nvo l v i m e nto de modelos de inco rpo ração da assistência à saúde
do trabalhador no Sistema Único de Saúde
14.3.7. Estudos para aprimoramento, análise e diálogo entre sistemas de
informações
14.3.8. Estudos sobre a difusão de informação e comunicação de riscos
14.3.9. Produção de tecnologias para a intervenção e remediação em áreas
contaminadas (passivo ambiental)
14.3.10. Desenvolvimento de matrizes de exposição para áreas agrícolas,
industriais e de passivo ambiental e de impactos na saúde
14.3.11. De s e nvo l v i m e nto de marca d o re s / i n d i ca d o res que levem em
consideração o princípio da precaução, relacionados à vigilância
AG EN DA DE PE S QUI S A EM S AÚ DE
sanitária, ambiental e de saúde do trabalhador, aplicados à água de
consumo humano
14.3.12. Desenvolvimento de sistemas sentinelas para prevenção de danos à
saúde e ambiente
1 4 . 3 . 1 3 . De s e nvo l v i m e nto de pro tocolos clínico - a s s i s tenciais para inve s t i g a ç ã o
em saúde ambiental e do trabalhador
14.3.14. Desenvolvimento de metodologias de avaliação e gerenciamento
de riscos dos processos produtivos, de consumo (antrópicos) e
geogênicos
14.3.15. Desenvolvimento de metodologias para diagnóstico e avaliação de
i m p a cto ambiental sobre a saúde: a g ro t ó x i co s, d o m i s s a n i t á ri o s,
p rod u tos ve te ri n á rios e desca rte de prod u tos farm a c ê u t i co s,
resíduos dos serviços de saúde, substâncias tóxicas persistentes,
b i o tox i n a s, po l u e ntes org â n i cos e solve ntes metais pe s a d o s,
ra d i o at i v i d a d e, d e p ó s i tos de re j e i tos industri a i s, ca m pos
e l e t ro m a g n é t i co s, avaliação da relação saneamento e saúde,
poluição sonora, avaliar os impactos e implicações da legislação
relacionada à qualidade da água para consumo humano, água de
l a s t ro, poluição at m o s f é ri ca e saúde nas grandes metrópo l e s,
qualidade do ar e saúde
14.3.16. Desenvolvimento de metodologias de avaliação de impacto na
saúde (populacional e do trabalhador) no processo de lice n c i a m e nto
ambiental
14.3.17. Desenvolvimento de procedimentos de biossegurança com ensaios
pré-clínicos e clínicos, envolvendo os organismos geneticamente
modificados (OGMs) e seus derivados
14.3.18. De s e nvo l v i m e nto de proce d i m e ntos labo rato ri a i s, e nvo l vendo o
d i a g n ó s t i co de organismos genetica m e nte mod i f i cados e seus
derivados, para permitir efetiva rotulagem e a implantação de um
p rog rama de co nt role pós-co m e rcialização dos prod u tos aliment í c i o s
14.3.19. Desenvolvimento de sistemas integrados de segurança biológica
envolvendo os microrganismos emergentes, os reemergentes e os
de introdução intencional, incluindo os processos de trabalho em
hospitais, laboratórios e biotérios
14.3.20. Estudos para melhoria da qualidade de mensuração da variável
ocupação
14.3.21. Produção de metodologias de diagnósticos laboratoriais de campo e
para diagnóstico rápido/varredura em biossegurança
14.3.22. Avaliação das intervenções e da gestão em vigilância sanitária
126
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
127
14.3.23. Di a g n ó s t i co e avaliação da situação de saúde relacionados a
p rod u to s, s e rviços e te c n o l og i a s : ri s co, e f i c á c i a , s e g u rança e qualidade
1 4 . 3 . 2 4 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para associação ent re ex po s i ç ã o,
ri s co e agravos que levem em co n s i d e ração o co n j u nto de
evidências clínica s, e p i d e m i o l ó g i ca s, l a bo rato ri a i s, e s t u d o s
experimentais animais e a percepção social do agravo
1 5 . AVA LI A ÇÃ O D E T E C N O LO GI A S E E CO N O MI A E M S A ÚD E
Coo rd e n a d o r: Marcelo Teixeira (SES-MG)
Re l ato re s : Elisa Cazue Sudo (SCTIE/MS) e Rafael Barreto (DES/MS)
1 5 . 1 .C I C LO DE VIDA DE T E C N O LOGIAS EM SAÚDE (INOVA Ç Ã O,I N CO R P O RA Ç Ã O,
USO E OBSOLESCÊNCIA)
15.1.1. Papel do Estado na regulação de produtos e serviços de saúde, com
ênfase na: avaliação tecnológica pré-comercialização e pós-registro
nos serviços universitários; interação entre o processo regulatório e as
necessidades do sistema de saúde; análise do papel das instituições
(Inmetro, Ipem, Anvisa, etc.)
15.1.2. De s e nvo l v i m e nto de modelos de inco rpo ração te c n o l ó g i ca
(especificações e homologações)
15.1.3. Estudos sobre transferibilidade de Avaliação Tecnológica em Saúde
(ATS) realizada em outros países
15.1.4. Estudos sobre transferência tecnológica
15.1.5. Mapeamento das tecnologias no âmbito do SUS e no contexto
internacional
15.1.6. Estudos sobre a capacidade de produção de te c n o l og i a s,
competitividade e auto-sustentabilidade, de prospecção de inovações
tecnológicas segundo as necessidades do SUS e sobre o sistema
nacional de inovação em saúde
1 5 . 1 . 7 . Co n fo rmidade e qualidade das te c n o l ogias em saúde pré-co m e rc i a l iz a ç ã o
e pós-co m e rc i a l i z a ç ã o, com ênfase na: análise e desenvo l v i m e nto de
m e tod o l ogias para ce rt i f i cação de co n fo rmidade – qualidade; m e t ro l ogia e
d efesa do co n s u m i d o r; avaliação de mate riais re fe re n c i a d o s ; a fe rição e
ca l i b ração dos equipamentos de saúde; avaliação de qualidade de
p roce d i m e nto s, s e rviços e prod u to s ; i at rogenia do uso das te c n o l og i a s
AGEN DA DE P E SQU I SA EM SA ÚDE
1 5 . 2 . AVALIAÇÃO ECO N Ô M I CA E ANÁLISE DE CUSTOS EM SAÚDE
15.2.1. Análise e desenvo l v i m e nto de metod o l ogias para apuração de
custos por procedimento, por tipo de paciente, por centro de
re s po n s a b i l i d a d e, por nível de co m p l exidade da atenção e por at i v i d a d e
15.2.2. Estudos de custos de doenças
15.2.3. Estudos de formação e análise de variação de preços
15.2.4. Estudos de custo-efetividade dos procedimentos terapêuticos em
saúde mental
15.2.5. Estudos sobre financiamento de práticas coletivas em saúde mental
15.2.6. Estudos sobre investimentos no complexo produtivo da saúde
15.2.7. Estudos de custo-efetividade da atenção à saúde do idoso e das
ações de promoção de saúde
15.2.8. Validação de tecnologias e avaliação do custo-efetividade da triagem
neonatal
15.2.9. Estudo do custo das terapias anti-retrovirais
1 5 . 2 . 1 0 . Estudos de pe rfo rm a n ce de impacto e eco n ô m i cos do prog rama de
controle do HIV/Aids
15.2.11. Estudos sobre vigilância epidemiológica e de custo - benefício
relacionados às arboviroses e roboviroses
15.2.12. Estudos de custo-benefício das ações que são desenvolvidas pelo
Programa Nacional de Controle da Dengue
15.2.13. Estudos de impacto econômico social da dengue em diferentes
grupos populacionais e regiões do País
15.2.14. Avaliação de custo - e fetividade e custo - benefício das doenças
transmissíveis
1 5 . 2 . 1 5 . Estudos de custo - e fetividade dos métodos diagnósticos e inte rve n ç õ e s
te ra p ê u t i cas e custo soc i oe co n ô m i co das doenças não-tra n s m i s s í ve i s
15.2.16. Estudos de custos com informação em saúde
15.2.17. Produção de informação para os estudos de custo-efetividade das
tecnologias de saúde
15.2.18. Relação de elasticidade, re n d a , p reço e consumo de alimentos
básicos na segurança alimentar
15.2.19. Avaliação econométrica das práticas de amamentação e alimentação
complementar da criança
15.2.20. Custo-efetividade de práticas clínicas na atenção perinatal e no
primeiro ano de vida
1 5 . 2 . 2 1 . Cu s to - e fetividade de ações de prevenção e trat a m e nto da obe s i d a d e
15.2.22. Análise de custos econômicos e sociais da violência no Brasil
15.2.23. Estudos sobre o financiamento da atenção à violência, aos acidentes
128
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
129
e ao trauma no Sistema Único de Saúde (relação custo-efetividade
social, análise comparativa de custos diretos e indiretos na atenção)
15.2.24. Avaliação da efetividade e custo-benefício de ações de precaução e
biossegurança
1 5 . 3 .ANÁLISE ECO N Ô M I CA DO FINANCIAMENTO DO SETOR SAÚDE
1 5 . 3 . 1 . Análise das fo ntes de financiamento em saúde e economia do setor público,
com ênfase em: avaliação da justiça na captação de re c u r s o s ;a l te rn at i va s
de fo ntes de financiamento e estratégias para maximização dos re c u r s o s
d i s po n í ve i s ;e fe i tos oriundos da Emenda Constitucional nº 29
15.3.2. Critérios de alocação de recursos, com ênfase na articulação entre
custeio e investimento e na alocação geográfica, entre ações, serviços
e projetos e de recursos de investimento
15.3.3. Estudos de formas de remuneração para as diferentes modalidades de
atenção à saúde
15.3.4. Diagnóstico e estudos prospectivos de gastos em saúde
1 5 . 4 .E CONOMIA POLÍTICA DA SAÚDE
15.4.1. Análise comparativa dos sistemas de saúde: fundamentos, estrutura,
funcionamento e financiamento
15.4.2. Estudos de desigualdades
15.4.3. Análise do SUS como fator de desenvolvimento econômico e social –
o significado econômico dos serviços e benefícios
15.4.4. Estudos sobre o efeito multiplicador do investimento em saúde
15.4.5. Estudos sobre a relação público - p ri vado (estimat i va dos gastos
públicos envolvidos com financiamento dos seguros e planos de
s a ú d e, i ncentivos e renúncia fiscal)
1 5 . 4 . 6 . Estudos sobre financiamento e alocação de recursos no sistema de saúde
1 5 . 5 . ESTUDOS DE AVALIAÇÃO T E C N O L Ó G I CA EM SAÚDE E ECONOMIA DA
SAÚDE APLICADOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
15.5.1. Análise do uso da Avaliação Te c n o l ó g i ca em Saúde (ATS) e da
Economia da Saúde (ES) na inco rpo ração de te c n o l ogias (custo
individual e coletivo, em uso/substitutivas e novas)
1 5 . 5 . 2 . Análise do impacto das pesquisas de avaliação te c n o l ó g i ca e eco n om i a
da saúde na fo rmulação de dire t ri ze s, na tomada de decisão e nos
resultados do sistema de saúde
15.5.3. Análise de impacto dos instrumentos de gestão do SUS
15.5.4. Avaliação de sistemas, serviços e programas de saúde
AGEN DA DE P E S QU I S A EM SA ÚD E
15.5.5. Avaliação de necessidades de serviços de saúde
1 5 . 5 . 6 . El a bo ração de modelos ex p l i cat i vos da demanda por ações e serv i ç o s
de saúde
1 5 . 5 . 7 . Avaliação te c n o l ó g i ca em saúde e economia da saúde como subsídio
para elaboração das diretrizes clínicas
1 5 . 6 . E S T RATÉGIAS DE ESTRU T U RAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DA AVA L I A Ç Ã O
T E C N O L Ó G I CA EM SAÚDE E ECONOMIA DA SAÚDE
15.6.1. Avaliação das estratégias de formação e capacitação de recursos
humanos em avaliação tecnológica em saúde e economia da saúde
15.6.2. Inventário da capacidade de produção de pesquisa em avaliação
tecnológica em saúde e economia da saúde, no Brasil
1 5 . 6 . 3 . Si s te m atização do processo de obtenção de dados pri m á rios e
s e c u ndários, e recuperação/aproveitamento de estudos já realizados
1 5 . 6 . 4 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias em avaliação te c n o l ó g i ca em
s a úde e economia da saúde
1 5 . 7 .FA R M ACO E CO N O M I A
1 5 . 7 . 1 . Análise de merca d o, com ênfase em: estudo de viabilidade eco n ô m i ca
de medicamentos (alto custo individual e coletivo); produção,
d i s t ribuição e co n s u m o ; l a bo rat ó rios oficiais; m e d i ca m e ntos
fitoterápicos e plantas medicinais
1 5 . 7 . 2 . Estudos de pro s pecção te c n o l ó g i ca em fárm a cos segundo as
n e ce s s idades do Sistema Único de Saúde
15.7.3. Avaliações econômicas de medicamentos:genéricos, para doenças
crônicas, quimioterápicos
15.7.4. Estudos do uso racional dos medicamentos
15.7.5. Avaliação da política nacional de assistência farmacêutica
1 6 . A L I M E N TA ÇÃ O E N U T R I Ç Ã O
Coo rd e n a d o r: Malaquias Batista Filho (UFPE)
Re l ato ra : Maisa Cruz Martins (SCTIE/MS)
1 6 . 1 .S E G U RANÇA ALIMENTA R
16.1.1. Estudos sobre a regionalização e atualização da cesta básica de
alimentos
16.1.2. De s e nvo l v i m e nto de métodos e indica d o res de avaliação no
contexto familiar
130
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
131
16.1.3. Estudos sobre a produção familiar de alimentos para autoconsumo
16.1.4. Desenvolvimento de métodos e técnicas de avaliação de consumo
alimentar
16.1.5. Estudos sobre consumo alimentar e valor nutricional da dieta de
famílias em linha de pobreza
16.1.6. Estudos sobre o impacto de po l í t i cas públicas na segurança
alimentar de famílias socialmente vulneráveis
16.1.7. Estudos em grupos étnicos e em populações específicas
16.1.8. Desenvolvimento de tabela nacional de composição de alimentos
16.1.9. Estudos sobre alimentação institucional em creches, escolas, abrigos
e presídios
16.1.10. Estudos sobre te c n o l ogia de alimento s : co nt role de qualidade,
aspectos nutricionais, mercadológicos e de biossegurança
1 6 . 2 .A M A M E N TAÇÃO E ALIMENTAÇÃO CO M P L E M E N TAR DA CRIANÇA
16.2.1. Estudos sobre amament a ç ã o : t i po l og i a s, d u ração e fato res
condicionantes, avaliação das atividades de promoção nos serviços
de saúde
16.2.2. Estudos sobre condicionantes sociais e biológicos na alimentação
complementar do desmame
1 6 . 2 . 3 . Estudos sobre a situação de saúde e nutrição da criança na
a m a m e ntação e na complementação alimentar do desmame
16.2.4. Estudos etnográficos sobre ideologias e condutas relacionadas com
a amamentação e alimentação da criança
1 6 . 3 .DESNUTRIÇÃO ENERG É T I CO - P ROT É I CA
16.3.1. Distribuição e análise cartográficas, determinantes e fatores de risco;
modelos preditivos; sistemas de informações e avaliação de políticas
e programas do setor saúde
1 6 . 4 . CARÊNCIAS NUTRICIONAIS POR MICRONUTRIENTES (FERRO,V I TA M I N A
A ,ÁCIDO FÓLICO,IODO E OUTRO S )
16.4.1. Distribuição e análise cartográficas, determinantes e fatores de risco;
modelos preditivos; sistemas de informações e avaliação de políticas e
programas no setor saúde
1 6 . 5 . SOBREPESO E OBESIDADE
16.5.1. Distribuição e análise cartográficas, determinantes e fatores de risco;
distribuição de espaço temporal do consumo alimentar e atividade
física; modelos preditivos; sistemas de informações; avaliação de
AG END A D E P E SQU I SA EM SAÚ DE
políticas e programas no setor saúde, complicações metabólicas e
sistêmicas
1 6 . 6 .D E S E N VO LV I M E N TO E VALIDAÇÃO DE METO D O LO G I A S
16.6.1. Instrumentos, métodos e indicadores de vigilância nutricional
16.6.2. Métodos de informação, comunicação e educação
16.6.3. Métodos para avaliação de ações, programas e políticas públicas
16.6.4. Avaliação de gasto energético
16.6.5. Manejo clínico dos problemas nutricionais
1 7 . CO M U N I C A ÇÃ O E I N FO R MA Ç Ã O EM S AÚ D E
Coo rd e n a d o r: Eduardo Mota (UFBA)
Re l ato ra s : Lilian Peters (SCTIE/MS) e Maria Alice Fernandes Branco (Fiocruz-RJ)
1 7 . 1 . INFORMAÇÃO EM SAÚDE
1 7 . 1 . 1 . Avaliação da info rmação em saúde, com ênfase na: q u a l i d a d e,
co n s i st ê n c i a , f i d e d i g n i d a d e, va l i d a d e, co m p l e t u d e, padrões de
re p re s e ntação da info rmação das bases de dados, co be rt u ra ,
aspectos tecnológicos, fluxos, trocas eletrônicas entre sistemas
17.1.2. Estudos sobre o uso da info rmação nos processos decisóri o s
do Sistema Único de Saúde
1 7 . 1 . 2 . 1 . De s e nvo l v i m e nto de indica d o re s :Í n d i ce de De s e nvo l v i m e nto
em Sa úd e – IDS (qualificação de dados); d e s e nvo l v i m e nto
de co n j u nto mínimo de indica d o res para gestão de sistemas e
serviços da saúde; indicadores de avaliação; uso e impacto
das revistas cient í f i cas bra s i l e i ras em saúde; i n d i ca d o res para
carga de doença;e indicadores de qualidade de vida
1 7 . 1 . 2 . 2 . Estudos sobre sensibilização do profissional de saúde quanto
à finalidade e importância da informação em saúde
17.1.2.3. Desenvolvimento de metodologias para definir parâmetros
de uso e análise das informações
17.1.2.4. De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para ident i f i cação
unívoca do usuário
1 7 . 1 . 2 . 5 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para inte g ração
o pe ra c ional de sistemas de informação em saúde
1 7 . 1 . 2 . 6 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para regionalização e
h ierarquização de sistemas e serviços de saúde
132
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
133
1 7 . 1 . 2 . 7 . Avaliação do impacto do uso da info rmação e de te c n o l og i a s
na gestão em saúde
17.1.3. Estudos voltados à gestão de informação
17.1.3.1. Gestão de informação e conhecimento no SUS
17.1.3.2. Necessidades e demandas de informação
17.1.3.3. Organização do processo de trabalho com a informação
17.1.3.4. Identificação de competências na área de informação e
informática em saúde
17.1.4. Estudos sobre inquéritos populacionais
17.1.4.1. Avaliação das experiências nacionais e internacionais sobre
metodologia de inquéritos populacionais
1 7 . 1 . 4 . 2 . I d e nt i f i cação de necessidade de info rmações co m p l e m e nt a re s
1 7 . 2 .ESTUDOS PA RA O PREENCHIMENTO DE LACUNAS NA ÁREA DE
INFORMAÇÃO EM SAÚDE
17.2.1. Produção de informação para os estudos de custo-efetividade das
tecnologias de saúde
1 7 . 2 . 2 . Produção de info rmações voltadas para a inte r s e to rialidade (ambiente,
educação, previdências, etc.)
1 7 . 2 . 3 . Pe rfil epidemiológico e de utilização de serviços e custos do setor de
saúde suplementar
17.2.4. Identificação unívoca do usuário no setor de saúde suplementar
1 7 . 2 . 5 . I nte g ração de info rmações do setor de saúde suplementar com as
i nformações dos demais sistemas do SUS
1 7 . 3 . D E S E N VO LV I M E N TO T E C N O L Ó G I CO COM BASE EM CO M P O N E N T E S ,
PADRÕES ABERTOS E SOFTWARES LIVRES,VO LTADOS PA RA :
17.3.1. Apoio à decisão em sistemas e serviços de saúde
17.3.2. Modelagem de processos de trabalho em saúde
17.3.3. Estatísticas vitais
17.3.4. Prontuário do paciente
17.3.5. Análises estatísticas de dados de interesse para a saúde
17.3.6. Diagnóstico da infra-estrutura de tecnologias de informação na área
da saúde no Brasil, dos sistemas de informação e sites existentes
17.3.7. Redes de cooperação
17.3.8. I n d ex a d o r, c l a s s i f i ca d o r, re c u pe rador auto m á t i co e genéri co de
conteúdos em saúde
AG EN DA DE PE S QUI S A EM S AÚD E
1 7 . 4 . INFORMAÇÃO PA RA CO N T ROLE SOCIAL
1 7 . 5 . INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E T É C N I CA EM SAÚDE
17.5.1. Desenvolvimento de metodologias para interação do sistema de
ciência e tecnologia em saúde, sistemas de informação científica em
saúde e os sistemas de informação em saúde
17.5.2. Desenvolvimento de indicadores de avaliação, uso e impacto da
produção científica em saúde
17.5.3. Desenvolvimento de metodologia de linguagem para possibilitar
interação entre gestores e pesquisadores do sistema de saúde
17.5.4. Desenvolvimento de metodologia para apropriação pelos gestores e
serviços de saúde dos resultados das pesquisas em saúde
1 7 . 6 .D E S E N VO LV I M E N TO DE MODELOS T E Ó R I CO - M E TO D O L Ó G I COS EM
CO M U N I CAÇÃO EM SAÚDE
17.6.1. Incorporação pela comunicação em saúde de novos aportes de
conhecimento provenientes das ciências sociais e humanas
1 7 . 7 .DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS PARA ANÁLISE, GESTÃO E
AVALIAÇÃO DE PRODUTOS; PROCESSOS; PRÁTICAS; ESTRATÉGIAS;
LINGUAGENS; E POLÍTICAS
1 7 . 8 .E CONOMIA POLÍTICA DA CO M U N I CA Ç Ã O
1 7 . 9 . CO M U N I CA Ç Ã O,MÍDIAS E SAÚDE
17.9.1. Desenvolvimento e incorporação de tecnologias de comunicação
na saúde
17.9.2. Desenvolvimento da dimensão tecnológica, estética e política da
linguagem
1 7 . 1 0 .CO M U N I CAÇÃO E SERVIÇOS DE SAÚDE
17.10.1. Estudos sobre a comunicação no cotidiano dos serviços de saúde
17.10.2. Estudos sobre comunicação e conflito de lógicas: lógica sanitária e
lógica da população
17.10.3. Estudos sobre formas de expressão de demandas da população
17.10.4. Desenvolvimento de redes sociotécnicas em saúde – subjetividades
e sociabilidades
134
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
135
1 8 . B I O É T I C A E ÉT I C A E M P E SQ UI S A
Coo rd e n a d o r: Marina Rea (SES-SP)
Re l ato re s : César Pinheiro Jacoby (SCTIE/MS) e Maria Claudia Brauner (Unisinos)
1 8 . 1 .A S P E C TOS T E Ó R I CO - P R Á T I COS DA BIOÉTICA NO CO N T E XTO CIENTÍFICO -
T E C N O L Ó G I CO E SANITÁRIO BRA S I L E I RO (EPISTEMOLÓGICO,
M E TO D O L Ó G I CO E NORMAT I VO )
18.1.1. Estudos sobre o exercício da cidadania e direitos fundamentais
18.1.2. Estudos sobre os benefícios e malefícios dos processos de saúde
18.1.3. Estudos sobre o sentido de eqüidade, universalidade e gratuidade no
Sistema Único de Saúde
18.1.4. Estudos sobre os desafios da bioética no mundo globalizado –
aplicação do conhecimento ao contexto brasileiro
1 8 . 2 .FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO EM BIOÉTICA :CONTEÚDOS E MÉTO D O S
18.2.1. Estudos sobre a incorporação da bioética no ensino médio, técnico,
graduação, pós-graduação e educação continuada dos profissionais
de saúde
1 8 . 3 .QUESTÕES MORAIS DO MARCO LEGAL JURÍDICO - A D M I N I S T RAT I VO
DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE
18.3.1. Estudos sobre o acesso e utilização das informações
1 8 . 4 .A S P E C TOS BIOÉTICOS EM PROBLEMAS PERSISTENTES
18.4.1. Estudos sobre diversidade social, regional, econômica, de gênero,
raça, etnia,geracional e demais condicionantes de qualidade de vida
que possam implicar diferença no acesso, cuidado e tratamento aos
diversos níveis das ações e serviços de saúde
18.4.2. Estudos sobre os dilemas éticos relacionados ao abo rt a m e nto,
d i re i tos re p rod u t i vos e sex u a i s, m o rtalidade infant i l , m o rtalidade
materna, terminalidade da vida – cuidados paliativos, transplantes,
violência, nas intervenções e na pesquisa em doenças sexualmente
transmissíveis e no contexto de relações interétnicas
18.4.3. Estudos para identificação dos dilemas morais na assistência à saúde
18.4.3.1. Cri t é rios para definição de pri o ridades na alocação de
recursos em saúde
18.4.3.2. Dicotomia entre programas e estratégias de atenção básica
AG END A D E P ES QUI S A EM S AÚ DE
18.4.3.3. Acesso, operacionalização e resolutividade dos serviços por
parte dos profissionais de saúde e grupos populacionais
18.4.4. Estudos prospectivos sobre a bioética nas temáticas: atenção à saúde
no Brasil,gestão do SUS,vigilância epidemiológica,vigilância sanitária,
vigilância ambiental, assistência farmacêutica, nutrição e segurança
alimentar, complexo produtivo em saúde, avaliação de tecnologias
em saúde e auditorias
1 8 . 5 .ESTUDOS DOS ASPECTOS BIOÉTICOS EM QUESTÕES EMERG E N T E S
18.5.1. Biotecnologias
18.5.2. Biossegurança
18.5.3. Saúde e meio ambiente
1 8 . 6 .ESTUDOS SOBRE FORTA L E C I M E N TO DO CO N T ROLE SOCIAL NAS PESQUISAS
18.6.1. Comitê de Ética em Pesquisa e Comissão Nacional de Ética em
Pesquisa (Sistema Ceps-Conep)
18.6.2. Relação profissional de saúde-pe s q u i s a d o r; u s u á ri o - s u j e i to de
pesquisa; vulnerabilidade; exclusão e cidadania
18.7.ESTUDOS SOBRE QUESTÕES ÉTICAS NA COMUNICAÇÃO E
INFORMAÇÃO EM SAÚDE
18.7.1. Ética e privacidade da informação
18.7.2. Direito do cidadão sobre a inserção de seus dados nos sistemas de
informações
18.7.3. Direito de acesso à informação
18.7.4. Direito individual e direito coletivo
1 8 . 8 . ESTUDOS SOBRE QUESTÕES ÉTICAS RELACIONADAS À SAÚDE
DO IDOSO
18.8.1. Processo de morte e morrer
18.8.2. Uso intensivo de tecnologia médica (obstinação terapêutica)
18.8.3. Preconceitos relativos ao envelhecimento
18.8.4. Cidadania da pessoa idosa
136
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
137
1 9 . P E S Q U IS A C L ÍN I C A
Coo rd e n a d o r: Sérgio Bydlowski (USP)
Re l ato re s : Itajaí Albuquerque (SCTIE/MS) e José Roberto Lapa e Silva (UFRJ)
1 9 . 1 .TEMAS GERA I S
19.1.1. Estudos de freqüência de agravos (aprimoramento do atual sistema
de informações)
19.1.2. Estudos de riscos e causas de enfermidades
19.1.3. Estudos de avaliação de desempenho de métodos diagnósticos em
todas as suas fases
19.1.4. Estudos de avaliação de intervenções terapêuticas em todas as suas
fases
19.1.5. Estudos de avaliação de novas tecnologias e sua aplicabilidade
19.1.6. Desenvolvimento de testes clínicos de procedimentos diagnósticos
e terapêuticos com ênfase nos produtos oriundos da pesquisa
nacional
19.1.7. Estudos para elaboração e validação de protocolos clínicos
19.1.8. Modelagem de sistemas de informação em pesquisa
1 9 . 2 .TEMAS ESPECÍFICO S
19.2.1. Estudos sobre as intervenções avançadas: terapia celular, aplicações
da biotecnologia na prática clínica,farmacogenética
1 9 . 2 . 2 . Estudo das doenças e agravos de alta prevalência com impacto
e con ô m i co : a fecções do pe r í odo pe ri n at a l , da mulher,
infectocontagiosas, doenças crônico-degenerativas
19.2.3. Avaliação clínica dos medicamentos genéricos
19.2.4. Estudos das doenças com alto custo de tratamento, dependente de
insumos importados, visando a sua substituição
2 0 . CO M P L E XO PRO D U T I VO DA SAÚ DE - COMP ONENT E VAC I N A S
I nt rod u ç ã o
O co m po n e nte Vacinas da subagenda do Co m p l exo Prod u t i vo da Saúde fo i
extraído das conclusões do Projeto “Inovação e Desenvolvimento Industrial em
Saúde: Prospecção Tecnológica para a Ação 2002-2015” (Inovação em Saúde),
liderado pela Fiocruz. Ele foi desenvolvido utilizando como metodologia a
co nt ratação de co n s u l to res especializados nacionais e inte rnacionais que
AGEN DA DE P E S QU I S A EM SA ÚD E
re a l i z a ram estudos diagnóstico - p ro po s i t i vos de aco rdo com os te rmos de
referência elaborados pela coordenação do projeto.
Pa ra cada estudo finalizado, p rocedeu-se a sua discussão em Oficinas co m
Gru po s Técnicos, contando com a participação de diversos setores: a) principais
produtores públicos de vacinas – Biomanguinhos/Fiocruz, Instituto Butantan,
Tecpar, Fundação Ataulpho de Paiva; b) diversas instâncias do Ministério da
Saúde – Secretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Secretaria de Ciência, Tecnologia
e Insumos Estratégicos (SCTIE), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ); c) entidades do Ministério da Ciência e
Tecnologia – Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); d) Ministério da Integração
Social (MI); e) Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC), incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES); e f) institutos de pesquisa e universidades. Neste processo, estiveram
e nvolvidos ce rca de 200 part i c i p a ntes ent re gesto re s, pe s q u i s a d o res e te c n ó l og o s.
Durante o ciclo de Oficinas de Vacinas foi colocada em foco a importância
de se definir uma política voltada para os produtores oficiais e a urgência de se
estabelecer prioridades nacionais na área de produção e desenvolvimento
tecnológico de vacinas, buscando adquirir capacidade tecnológica e produtiva
p a ra atender às necessidades do País na áre a . A partir das pri o ridades
estabelecidas para vacinas, os laboratórios oficiais deverão buscar a definição de
rotas tecnológicas, a coordenação das atividades do ciclo de desenvolvimento
dos produtos, além de inovações que passam pela modernização da estrutura
produtiva e pelo ganho de competitividade.
PRIORIDADES DE PESQUISA E DE DESENVO LV I M E N TO T E C N O L Ó G I CO
2 0 . 1 .AVALIAÇÃO E REGULA Ç Ã O
2 0 . 1 . 1 .Ensaios Cl í n i co s
• I n i c i at i vas para fo rt a l e c i m e nto das atividades de ensaios clínicos (Fase I, I I ,I I I
e IV) em instituições públicas
• Organização de infra-estrutura nacional (redes) para ensaios clínicos de
acordo com Boas Práticas de Pesquisas Clínicas
• Envolvimento da Anvisa, Decit e academia para a montagem de uma
Plataforma Brasileira de Ensaios Clínicos, à semelhança da européia
• Definição de fontes de financiamento específicas
• Realização de seminário sobre o tema
138
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
139
2 0 . 1 . 2 .Pro p riedade Inte l e ct u a l
• I n co rpo rar o tema da Pro p riedade Inte l e ctual nas estratégias de
d e s e nvo lv i m e nto, gestão e produção de va c i n a s, e nvo l vendo a pre oc u p a ç ã o
em infringir dire i tos de te rce i ros e a int rodução da rotina de quem prod u z
e d e s e nvo l ve te c n o l ogias de consultar os bancos de pate ntes e realizar
n ovo s desenvolvimentos
• Realizar levantamento sobre as patentes que vencem nos próximos 2 a 3
anos (gera l m e nte biofárm a co s ) ,p a ra não pe rder esta janela de opo rt u n i d a d e
• Utilizar a pro p riedade inte l e ctual como um indicador efe t i vo para avaliar se
os objetivos estão sendo atingidos pela infra-estrutura de P&D e para
avaliar a eficiência do gerenciamento da produção
• Trabalhar com vacinas pate nteadas a partir de aco rdo co m e rcial ou lice n ç a
• Tre i n a m e nto sobre pro p riedade inte l e ctual para o pe s s o a l , desde a
i nve s t igação até a comercialização
2 0 . 1 . 3 .Re g u l a ç ã o
• Discussão da adaptação da re g u l a m e ntação da Anvisa e das comissões de
é t i ca em relação a estudos clínico s, p r é - c l í n i cos e re g i s t ro de novas va c i n a s
à realidade nacional
• Re forçar o papel regulador e ori e ntador da Anvisa e não apenas sua função
fiscalizadora, tornando mais viável o aumento da competitividade dos
p rod u to res públicos a partir do cumpri m e nto das normas de Boas Pr á t i ca s
de Fabricação (BPF), o que exige atualmente altos investimentos
2 0 . 2 .I N OVAÇÃO E DESENVO LV I M E N TO T E C N O L Ó G I CO
• Utilização das vacinas atuais como plataforma para desenvolvimento de
novas vacinas
• Priorização da pesquisa em decorrência de prioridades públicas explícitas
da política nacional de saúde
• Transferência de Tecnologia como plataforma de desenvolvimento e para
a busca da auto-sustentabilidade
• P&D de vacinas ve te ri n á rias como plat a fo rma te c n o l ó g i ca e fo nte de nova s
receitas
• Pesquisa de novos adjuvantes e formas de aplicação
• Apoio ao programa de desenvolvimento tecnológico para os laboratórios
oficiais, criando uma forma de assegurar orçamento mínimo de P&D para
estes laboratórios
• Definição das vacinas prioritárias para desenvolvimento tecnológico e
inovação em curto, médio e longo prazo
AGEN DA DE P E SQU I SA EM SA ÚD E
140
• I nve s t i m e nto nos mecanismos de coo rdenação e de rede inte ri n s t i t u c i o n a i s
e intra-institucionais para integrar as diversas etapas do processo de
desenvolvimento dos projetos de vacinas
• Realização de evento de integração dos pesquisadores de vacinas
• Promover o desenvolvimento das etapas de seleção de adjuvantes e
estudos de formulação nos estudos pré-clínicos
• Criação de alíquota de inova ç ã o, que seria a inclusão de um pe rce ntual de
inovação no preço vendido ao Ministério da Saúde
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
141
VAC IN A S P R I OR I T Á R I A S
VACINA JUSTIFICATIVA
Febre Amarela Inativada* RA
Influenza (gripe)* Novas tecnologias de produção
DTPa* RA
Tríplice Viral (caxumba-Jeryl Lynn) RA
Pneumococos, conjugada,7 valente IE
Meningite C conjugada IE
DTP/HBV+Hib* Nova combinação
Raiva (cultura de células) Diminuir n° de doses e RA
Meningite B/C conjugada IE e alto valor agregado
Hepatite A IE
IPV* IE e RA
Hib* Diminuir n° de doses
Meningite B/C conj. + Hib Nova combinação
DTPa/HVB + Hib Nova combinação
HBV/HAV Nova combinação
Tríplice viral + varicela Nova combinação
Rotavírus IE
Meningite A conjugada IE
Malária* IE
Dengue* IE
Leishmaniose* IE
HIV* IE
TBC* IE
Leptospirose IE regional
HPV IE
Hepatite C IE
Esquistossomose IE
Varíola Biodefesa
RA = reação adversa; IE = interesse epidemiológico; * definidas como prioritárias pela autoridade
sanitária nacional.
AGEN DA DE P E S QU I S A EM SA ÚD E
I V. R E CO ME N D A Ç Õ ES D OS G R UP O S D E T RA BA L H O
DOENÇAS T RA N S M I S S Í V E I S
O gru po de doenças tra n s m i s s í veis não incluiu re comendações no seu re l at ó rio final.
Oficina de dengue
Os part i c i p a ntes desta oficina apre s e nt a ram as seguintes re co m e n d a ç õ e s :
• A necessidade de avaliar e melhorar as metodologias de coleta de material e de
transporte para o laboratório, a partir de casos clínicos e vetores.
• A necessidade de co ntínua fo rmação de recursos humanos para o diagnóstico de
dengue no Pa í s,capaz de absorver novas te c n o l ogias e validá-las adequadamente.
• A necessidade do envio ao labo rat ó rio de fichas clínico - e p i d e m i o l ó g i cas
completas e uniformizadas para o País que permitam uma avaliação correta dos
resultados, bem como das tecnologias a ser aplicadas nos diagnósticos.
• Estabelecer um sistema de resposta rápida à notificação de casos de dengue
por meio de investigação epidemiológica , coleta de mate rial para o labo rat ó ri o
e medidas de controle do vetor. O grupo julga essencial a formação de grupos
m u l t i d i s c i p l i n a res (clínico s, e p i d e m i o l og i s t a s, l a bo rato ri s t a s, e nto m o l og i s t a s )
que participem desta investigação tão logo surja o risco de aumento do
número de casos numa região.
• A necessidade de incorporar os aspectos éticos relacionados à coleta de
material e ao diagnóstico laboratorial.
• Discutiu-se a eventual formação de uma Rede de Pesquisa em Dengue.
Considera essencial que, em uma etapa inicial, seja feito o levantamento das
competências por meio de cartas de intenções. Após a avaliação destas cartas,
seriam então estabelecidos os projetos dentro do sistema de redes.
Va c i n a
• Desenvolvimento de vacinas candidatas tetravalentes.
• Mecanismos para implementação da rede dengue e distribuição dos recursos.
• Projetos temáticos “sênior” (40% no 1º ano e 70% nos seguintes) propostos por
grupos estabelecidos, envolvendo parcerias com outros grupos emergentes.
• Pro j e tos para novos gru pos (10%) pro po s tos por pequenos gru pos
independentes, novos na área e liderados por jovens pesquisadores.
• Equipamentos e instalações de interesse estratégico (50% no 1º ano e 20% nos
seguintes).
Demanda induzida
• Soroteca.
• Infectório de segurança (NB 2).
142
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
143
• Banco de vírus.
• Ba n co de dados (aproveitar o banco do MS e inco rpo rar administrador
permanente).
Demanda espo nt â n e a
• Projeto breve justificando o interesse estratégico e adicionar lista de projetos
temáticos beneficiados.
SAÚDE DA MULHER
• A pe r s pe ct i va de gênero e raça/etnia deve pe rmear toda atividade de pe s q u i s a
no campo da saúde. Esta perspectiva não significa apenas a desagregação de
dados empíri cos por sexo e co r, e m bo ra este seja um proce d i m e nto
i m po rt a nte, mas implica o re co n h e c i m e nto de que homens e mulhere s, n e g ro s
e brancos, pobres e ricos são categorias sociais que expressam relações de
poder e desigualdade e marcam dife re nte m e nte os co rpos e as subjetividades,
estando intrinsecamente vinculados à dinâmica do processo saúde-doença.
• Temas de pesquisas sobre homens e cuidados à sua saúde e a participação e
influência dos homens na saúde das mulheres devem estar também
contemplados nesta subagenda.
SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS
• Formação e recrutamento de recursos humanos para a saúde indígena.
FATORES DE RISCO
• As propostas apresentadas no relatório da subagenda de Fatores de Risco cons-
tituem uma primeira aproximação ao tema,merecendo aperfeiçoamento, t a nto
no sentido de se “c ru z a r”as linhas de pesquisa sugeridas com outras linhas defini-
das por grupos que abordaram aspectos semelhantes.
• Cabe enfatizar a possibilidade de se agregar às propostas de investigações
s o b re problemas de saúde – conjugando a pe r s pe ct i va clínica com a
epidemiológica e social –, essa última prioritária na ótica da promoção da
saúde, bem como articular as propostas na área de formação de pessoal e
informação e comunicação em saúde com as propostas dos grupos que
abordaram especificamente esses temas.
SISTEMAS E POLÍTICAS DE SAÚDE
• A Agenda pro posta deve ser re ferência para articular os esforços das dife re nte s
instâncias de fomento em pesquisa na área da saúde.
• Devem-se buscar alternativas para responder aos problemas identificados
pelos gestores que não sejam necessariamente problemas de pesquisa, tais
AGEN DA DE PE S QU I S A EM S AÚD E
como: realização de conferências de consenso entre especialistas; síntese de
pesquisas pré-existentes, metanálises, observatórios e outras.
• Podem-se adotar estratégias combinadas de intervenção e pesquisa para o
d e s e nvo l v i m e nto de te c n o l ogias voltadas para a mudança do modelo assiste n c i a l ,
como projetos-piloto e outras.
S A Ú D E,A M B I E N T E,T RA BALHO E BIOSSEGURA N Ç A
• Constituição de rede de laboratórios para as ações de ambiente, trabalho,
biossegurança e vigilância sanitária.
• Incentivo a formação de quadros acadêmicos e de serviços qualificados.
• A vigilância à saúde deve ser entendida como a integralidade das práticas de
saúde entre a assistência e as vigilâncias.
• Os critérios de priorização das pesquisas deverão ser explicitados na Agenda
Nacional.
• Os conceitos socioambientais e ecossociossanitários são intercambiáveis.
• Devem ser consideradas as questões relacionadas às diferenças regionais
(capacidade instalada de pesquisa, entre outros) na alocação dos recursos no
sentido de sua redução.
• No caso das situações em que ex i s tem diagnóstico s, as pesquisas de inte rve n ç ã o
deverão ser priorizadas.
• Implementar rede de laboratórios (com equipamento e recursos humanos)
para o efetivo processo de diagnóstico dos OGMs e derivados.
AVALIAÇÃO DE T E C N O LOGIAS E ECONOMIA DA SAÚDE
• Es t ru t u ração de núcleos estaduais ou regionais de economia da saúde,
avaliação de tecnologias e farmacoeconomia.
• Criação do centro nacional de informação em economia da saúde e avaliação
de tecnologias.
• Fo m e nto à pesquisa em re d e, em economia da saúde e avaliação de te c n o l og i a s.
PESQUISA CLÍNICA
• Otimizar a articulação da Se c re t a ria de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Insumos
Estratégicos/Decit com outros setores do próprio Ministério da Saúde (Anvisa,
SAS, SVS), Conep e laboratórios farmacêuticos estatais – Alfob.
• Promover debate na comunidade para a agilização dos procedimentos da
Conep e eventual revisão das resoluções vigentes.
• Condicionar à aprovação da CEP/Conep apenas a liberação dos recursos e não
a aceitação e julgamento dos projetos.
144
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
145
• Promover maior interação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos do Ministério da Saúde com o Ministério da Indústria e Comércio,
com o objetivo de promover a pesquisa clínica no País.
• Estabelecer contatos com o Ministério da Educação, especialmente com o
Sesu e CAPES, visando a recuperar e ampliar a infra-estrutura de pesquisa nos
Hospitais Universitários e a formação de pessoal qualificado.
• Es t reitar o re l a c i o n a m e nto com o Mi n i s t é rio da Ciência e Te c n o l og i a ,
especialmente com o CNPq, Finep e institutos de pesquisa, para uniformizar as
ações de fomento na área de pesquisa clínica.
• Maior relacionamento com as FAPs para apoiar e estimular a pesquisa clínica
nas várias regiões do Brasil.
• Os recursos concedidos devem ter como resultante produtos ou processos:
p ate nte s, re comendações e pro tocolos ope racionais e publicações em
periódicos indexados.
• A distribuição de recursos de investimento em pesquisa deverá estar de acordo
com critérios técnico-científicos de avaliação por pares.
V. PA RT I C I PAN T E S D O S GR U PO S D E T RA BA L H O
DOENÇAS T RA N S M I S S Í V E I S
01. Aldina Maria Prado Barral – Fiocruz-BA
02. Aluízio Prata – FMTM
03.Álvaro José Romanha – Fiocruz-MG
04. André Freire Furtado – Fiocruz-PE
05. Antônio Teixeira – UnB
06. Carlos Henrique Nery Costa – UFPI
07. Carmen Lucia Muricy – MS
08.Célio Lopes Silva – USP
09. Cristina de Albuquerque Possas – MS
10. Denise Doneda – MS
11. Eduardo Massad – USP
12. Evaldo Stanislau Afonso de Araújo – MS
13. Fernando Barros – MS
14. Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro Bastos – Fiocruz-RJ
15. Gerson Fernando Mendes Pereira – MS
16. Gustavo Adolfo Sierra Romero – UnB
17. Heliana Macedo – MS
AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE
18. João Eduardo Pereira – MS
19. Joseney Santos – MS
20. Karol Maia Soares – CNPq
21. Leonardo José de Moura Carvalho – Fiocruz-DF
22. Luiz Hildebrando P. da Silva – Ipepatro
23. Luiz Tadeu Moraes Figueiredo – USP
24. Marcelo Urbano Ferreira – USP
25. Maria Fernanda Alvim – MS
26. Marinete Marins Povoa – IEC
27. Mauro Niskier Sanchez – MS
28. Mitermayer Galvão dos Reis – Fiocruz-BA
29. Naftale Katz – Fapemig
30. Pedro Fernando da Costa Vasconcelos – IEC
31. Raymundo Paraná – UFBA
32. Reinaldo Dietze – Ufes
33. Renato Cordeiro – Fiocruz-RJ
34. Ricardo Galler – Fiocruz-RJ
35. Ricardo Ishak – UFPA
36. Rui Moreira Brás – MS
37. Sonia Gumes Andrade – Fiocruz-BA
38. Waneska Alves – MS
39. Zilton de Araújo Andrade – Fiocruz-BA
OFICINA DE DENGUE
01. Aldina Maria Prado Barral – UFBA
02. Ana Cristina Simplício – MS
03. Andréa Queiroz Maranhão – UnB
04. Alfredo Martins de Oliveira Filho – UFRJ
05. Almério de Castro Gomes – USP
06.Álvaro Eduardo Eiras – UFMG
07. Benedito Antonio Lopes da Fonseca – USP
08. Belmiro Salles – MCT
09. Carlos Roberto Felix – UnB
10. Cecília Luiza Simões dos Santos – IAL
11. Celina Maria Turchi Matelli – UFG
12. Christiane da Silva Costa – UnB
13. Cláudio da Silva Valério – CNPq
14. Denise Valle – Fiocruz-RJ
15. Gilberto Ferreira de Souza – CNPq
146
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
147
16. Guilherme da Silva Tabosa – CNPq
17. Helena Luna Ferreira – CNPq
18. Hermann Schatzmayr – Fiocruz-RJ
19. Ionizete Garcia da Silva – UFG
20. Jaime Martins de Santana – UnB
21. Josenilda Aquino – CNPq
22. Karol Maia Soares – CNPq
23. Leonor Maria Pacheco Santos – MS
24. Luís Tadeu Figueiredo – USP
25. Maisa Cruz Martins – MS
26. Marcos Henrique Ferreira Sorgine – UFRJ
27. Maria da Glória Lima Cruz Teixeira – UFBA
28. Marisa Cassim – CGEE
29.Nicolas Degallier – SES-DF
30. Paula Mendes Werneck – Funasa
31. Pedro Lagerblad de Oliveira – UFRJ
32. Raquel de Andrade Lima Coelho – CNPq
33. Ricardo Galler – Fiocruz-RJ
34. Ricardo Lourenço de Oliveira – Fiocruz-RJ
35. Rita Maria Ribeiro Nogueira – Fiocruz-RJ
36. Rodeluzi Lucas de Andrade – CNPq
37. Sofia Daher – CNPq
38. Samuel Goldenberg – IBMP
39. Sonia Nair Bao – UnB
40. Tatsuya Nagata – UCB
41. Vanize de Oliveira Macedo – UnB
42. Zilda Gertrudes – CNPq
43. Wanderli Pedro Tadei – Inpa
44. Weber Cheli – Cepem
DOENÇAS NÃO-TRA N S M I S S Í V E I S
01. Adriana Costa Forti – UFC
02. Antonio Carlos Camargo de Carvalho – Unifesp
03. Antônio Carlos Campos de Carvalho – UFRJ
04. Carlos Alberto Machado – SES-SP
05. Cláudio Elias Kater – Unifesp
06. Dora Chor – Fiocruz-RJ
07. Emílio Antônio Francischetti – Uerj
08. Gulnar Azevedo e Silva Mendonça – Uerj
AGEN DA DE PE S QU I S A EM S AÚD E
09.Inês Lessa – UFBA
10. Laércio Joel Franco – USP
11. Laurenice Pereira Lima – MS
12. Márcia M. Fontão Zago – USP
13. Paulo Antonio de Souza Mourão – UFRJ
14. Roberto Ceratti Manfro – UFRGS
15. Robson Augusto Souza dos Santos – UFMG
16. Romero Bezerra Barbosa – SES-DF
17.Sérgio Koifman – Fiocruz-RS
18. Sérgio Sampaio – MS
19. Sônia Dantas – MS
20. Valeska Carvalho Figueiredo – Inca
SAÚDE MENTA L
01. Adalberto de Paula Barreto – UFC
02. Alfredo Schechtman – MS
03. Ana Maria Pitta Fernandes – UFBA
04. Eduardo Henrique Passos Pereira – UFF
05. Eduardo Mourão Vasconcellos – UFRJ
06. Erotildes Leal – UFRJ
07. Evandro da Silva Freire Coutinho – Fiocruz-RJ
08. Glacy Gonzales Goriski – Fapesq
09. João Ferreira da Silva Filho – UFRJ
10. José Jackson Coelho Sampaio – UECE
11. Karime Porto Fonseca – MS
12. Maria Cristina Carvalho da Silva – SMS-RS
13. Maria Cristina Costa de Arrochela Lobo – MS
14. Maria Cristina Hoffmann – MS
15. Maria Fernanda de Silvio Nicácio – USP
16. Mauricio Macedo – UFRN
17. Paulo Amarante – Fiocruz-RJ
18. Paulo Rossi Menezes – USP
19. Regina Benevides – MS
20. Rosana Teresa Onocko Campos – Unicamp
21.Sônia Barros – USP
22. Sueli Moreira Rodrigues – MS
23. Walter Oliveira – UFSC
148
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
149
V I O L Ê N C I A ,ACIDENTES E T RAU M A
01. Ana Luíza Villas Boas – UFBA
02. Antônia de Jesus Tuesra – MS
03. Armando de Negri – SMS-Porto Alegre
04. Belmiro Freitas de Salles Filho – CNPq
05. Carlos Minayo Gómez – Fiocruz-RJ
06. Cecília Minayo – Fiocruz-RJ
07. Cláudia Araújo – MS
08. Claudia Castro – MS
09. Claudia Leite Moraes – Uerj
10. Cláudio da Silva Valério – CNPq
11. Daniel Romero Muñoz – USP
12. Dario Birolini – USP
13. David Duarte Lima – UnB
14. Edinilsa Ramos de Souza – Fiocruz-RJ
15. Eloir de Oliveira Faria – Secretaria Municipal de Transportes-RJ
16. Erika Camargo – MS
17. Fermin Rolan – Fiocruz-RJ
18. Flávio Neves Bittencourt de Sá – CNPq
19. Helena Luna Ferreira – CNPq
20. Iane Maria de Almeida – CNPq
21. Iolanda Vaz Guimarães – MS
22. Irineu Tadeu Velasco – USP
23. Jacques Pincovisk de O. Lima – CNS
24. Jairnilson Paim – UFBA
25. Júlia Sursis Nobre Ferro Bucher – Unifor
26. Leonor Pacheco Santos – MS
27. Luciana Phebo – CNS
28. Luiz Carlos Sobania – UFPR
29. Manoel Barral Netto – CNPq
30. Marcos Vinicio Borges Mota – CNPq
31. Marge Tenório – CNPq
32. Maria Helena de Mello Jorge – USP
33. Maria Helena Palucci Marziale -USP
34. Maria Sumie Koizumi – USP
35. Michael Reichenheim – Uerj
36. Miguel Malo – Opas/OMS
37. Paulo Andrade Lotufo – USP
38. Raquel de Andrade Lima Coelho – CNPq
AGEN DA DE PE S QUI S A EM S AÚD E
39. Reinaldo Guimarães – MS
40. Renata Waksman – Hospital Albert Einstein
41. Renato Camargo Viscardi – CNS
42. Roberto Salvador Scariengella – CNS
43. Simone de Assis – Fiocruz-RJ
44. Suely Deslandes – Fiocruz-RJ
45. Suzanne Jacob – MS
46. Tarsila Crusius – MS
47.Márcio Rojas – MCT
SAÚDE DA MULHER
01. Ana Cristina Tanaka – USP
02. Ana Flávia Pires Lucas d’Oliveira – USP
03. Antônio Vieira Machado – FCM-MG
04. Cynthia Magluta – Fiocruz-RJ
05.Débora Diniz – Anis
06. Elisabeth Meloni Vieira – USP
07. Estela Aquino – UFBA
08. George Dantas de Azevedo – UFRN
09. Isília Aparecida Silva – USP
10. Janine Schirmer – Unifesp
11. Leila Adesse – Ipas-Brasil*
12. Lourdes Bandeira – UnB
13. Luciana Chagas – Opas/OMS
14. Marcos Augusto Bastos Dias – SMS-RJ
15. Marcos Leite dos Santos – UFSC
16. Maria Antonieta Tyrrel – UFRJ
17. Maria José de Oliveira Araújo – MS
18. Marta de Oliveira da Silva – SES-RJ
19. Marta Roberta Santana Coelho – MS
20. Raimunda Magalhães da Silva – UFC
21. Regina Helena Simões Barbosa – UFRJ
22. Regina Maria Barbosa – Unicamp
23. Rivaldo Mendes de Albuquerque – UPE
24. Rosângela da Silva Santos – UFRJ
25. Suzanne Jacob Serruya – MS
26. Wilza Vieira Villela – SES-SP
* Organização Não-Governamental voltada para a melhoria das condições de assistência à
saúde reprodutiva da mulher.
150
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
151
SAÚDE DA CRIANÇA
01. Alexia Luciana Ferreira – MS
02.Álvaro Jorge Madeiro Leite – UFC
03. Celia Landmann Szwarcwald – Fiocruz-RJ
04. César Coelho Xavier – UFMG
05. Cora Araújo – UFPEL
06. Débora Malta – UFMG
07. Elsa Regina Justo Giugliani – UFRGS
08. Érika Barbosa Camargo – MS
09. Fernando Lamy – UFMA
10. Franz Reis Novak – Fiocruz-RJ
11. Geisy Lima – Imip
12. Graciete Oliveira – UEFS/BA
13. João Aprígio Guerra de Almeida – Fiocruz-RJ
14. Keiko Teruyas – Unilus
15. Márcia Maria Tavares Machado – UFC
16. Maria do Carmo Leal – Fiocruz-RJ
17. Maria Elisabeth Lopes Moreira – Fiocruz-RJ
18. Maria Helena Ruzany – Uerj
19. Sônia Lansky – MS
20. Sônia Maria Salviano Matos de Alencar – MS
21. Vilneide Braga Serva – Imip
SAÚDE DO IDOSO
01. Ana Amélia Camarano – Ipea
02. Andréa Fujichima – MS
03.Célia Pereira Caldas – Uerj
04. Cristóvão Picanço Diniz – UFPA
05. Emílio H. Moriguchi – PUC/RS
06. João Macedo Coelho – UFC
07. Karla Giacomin – SBGG
08. Kátia Magdala Lima Barreto – UFPE
09.Lúcia H. Takase Gonçalves – UFSC
10. Maria Lúcia Lebrão – USP
11. Neidil Espínola da Costa – MS
12. Paulo Sávio de Angeiras Góes – UPE
13. Renato Peixoto Veras – Uerj
14. Roberto Alves Lourenço – Uerj
15. Ursula M. Karsch – PUC/SP
AGEN DA DE P E S QU I S A EM S AÚD E
16. Vilma Duarte Câmara – UFF
17. Yeda Duarte – USP
SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS
01. Alba Figueroa – MS
02. Aline Diniz Rodrigues Caldas – Funasa
03. Ana Lucia Escobar – Unir
04. Ana Maria Costa – Funai
05. Carlos E. A.Coimbra Jr. – Fiocruz-RJ
06. Cibele Verani – Fiocruz-RJ
07. Dulce Lopes Barboza Ribas – UFMS
08. Edgard Dias Magalhães – Funasa
09. Esther Jean Langdon – UFSC
10. Helena Behrens – MS
11. Lucia Ferraz – Banco Mundial em Saúde da Criança e Saúde Reprodutiva-RJ
12. Maria de Jesus Mendes – Funasa
13. Maria Inês Smiljanic Borges – UFS
14. Marlene de Oliveira – SMS-PR
15. Moab Duarte Acioli – Unicap
16. Regina Maria de Carvalho Erthal – UA
17. Renato Athias – UFPE
18. Susan Martins Pereira – UFBA
FATORES DE RISCO
01. Ana Maria Esperandio – Unicamp
02. Armando de Negri – SMS-Porto Alegre
03. Armênio C. Guimarães – Fapesb
04. Carmen Fontes de Souza Teixeira – UFBA
05. Dina Czeresnia – Fiocruz-RJ
06. José da Silva Guedes – Stª Casa-SP
07. Juliana Braga de Paula – Conasems
08. Márcia Cristina Krempel – SES-PR
09. Marco Ackerman – FMABC
10. Margarete Martins de Oliveira – MS
11. Maura Pacheco – Finep
12. Mauricio Barreto – UFBA
13. Ronice Franco de Sá – UFPE
14. Sérgio Carvalho – Unicamp
15. Simone Moisés – PUC-PR
152
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
153
16.Tânia Cavalcante – Inca
17. Wildo Navegantes de Araújo – MS
E P I D E M I O LO G I A
01. Antonio Levino da Silva Neto – Fiocruz-AM
02. Cláudio José Struchiner – Fiocruz-RJ
03. Constancia Clara Gayoso Simões Barbosa – Fiocruz-PE
04. Eduardo Faerstein – Uerj
05. Eliseu Alves Waldman – USP
06. Glauco Oliveira – MS
07. Isabela Samico – MS
08. João Bosco Siqueira – MS
09. José da Rocha Carvalheiro – SES-SP
10. Leonor Maria Pacheco Santos – MS
11. Ligia Regina Sansigolo Kerr-Pontes – UFC
12. Linamara Rizzo Battistella – USP
13. Margarita Urdaneta Gutierrez – MS
14. Maria de Fátima Pessoa Militão de Albuquerque – Fiocruz-PE
15. Maria Inês Costa Dourado – UFBA
16. Marília Sá Carvalho – Fiocruz-RJ
17. Marilisa Berti de Azevedo Barros – Unicamp
18. Moisés Goldbaum – USP
19. Naomar Monteiro de Almeida Filho – UFBA
20. Raimunda Nonata Ribeiro – UnB
21. Rita de Cássia Barradas Barata – Stª Casa-SP
22. Rômulo Paes de Sousa – PUC-MG
D E M O G RAFIA E SAÚDE
01. Antonio Benedito Marangoni Camargo – Fundação Seade
02. Beatriz Figueiredo Dobashi – SMS de Campo Grande-MS
03. Celso Cardoso Simões – IBGE
04. Diana Oya Sawyer – UFMG
05. Elza Salvatori Berquó – Unicamp
06. Estela Maria Garcia Pinto da Cunha – Unicamp
07. Iuri da Costa Leite – Fiocruz-RJ
08. Jair Lício Ferreira Santos – USP
09. Luis Patrício Ortiz – Fundação Seade
10. Regina Célia de Lucena – MS
11. Roberto do Nascimento Rodrigues – UFMG
12.Tânia Lago – Stª Casa-SP
AG END A D E P ES QU IS A EM S AÚ DE
SISTEMAS E POLÍTICAS DE SAÚDE
01. Adriana Mitsue Ivama – Opas/OMS
02. Alcides S. Miranda – Conasems
03. Amélia Cohn – USP
04. Ana Costa – MS
05. André Vinicius Pires Guerrero – MS
06. Angélica Rogério de Miranda Pontes – MS
07. Aristela M. Lins – MS
08.Célia Maria de Almeida – Fiocruz-RJ
09. Cinthia Lociks de Araújo – MS
10. Flávio Goulardt – Conasems
11. Francisco Reis – Unicamp
12. Isabel Cristina Guimarães P. dos Santos – MS
13. Jonice M. Ledra Vasconcellos – MS
14. José Carvalho de Noronha – Fiocruz-RJ
15. José Leôncio de Andrade Feitosa – ANS
16. Laís Costa – MS
17. Lígia Maria Vieira da Silva – UFBA
18. Luis Cordoni Jr. – UEL
19. Luiza Sterman Heimann – SES-SP
20. Otávio Azevedo Mercadante – Instituto Butantã
21. Paulo Eduardo Mangeon Elias – USP
22. Regina Coeli Pimenta de Mello – MS
23. Rosilda Mendes – SMS-SP
24. Sarah Escorel – Fiocruz-RJ
25. Silvio Fernandes da Silva – Conasems
26. Suzana Cristina S. Ribeiro – SMS de Vitória da Conquista-BA
27.Vânia Barbosa do Nascimento – MS
GESTÃO DO T RA BALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
01. Antenor Amâncio Filho – Fiocruz-RJ
02. Célia Pierantoni – Uerj
03. Claudia Meneses Santos – SMS de Aracaju-SE
04. Elizabeth de Leone Monteiro Smeke – Unicamp
05. Eluiza Helena Leite Arias – UFPA
06. Eymard Vasconcelos – UFPB
07. Francisco Eduardo Campos – UFMG
08. Ianni Régia Scarselli – SMS-SP
09. Iracema Almeida Benevides – SBMA-SP
154
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
155
10. José Ivo Pedrosa – MS
11. José Paranaguá de Santana – Opas/OMS
12. Julio Alberto Wong Un – Inca
13. Karen Mary Giffin – Fiocruz-RJ
14.Márcia de Oliveira Teixeira – Fiocruz-RJ
15. Maria Alice Pessanha Carvalho – Fiocruz-RJ
16. Maria do Socorro M. Oliveira – MS
17. Maria Helena Machado – MS
18. Oviromar Flores – UnB
19. Pedro Miguel dos Santos – MS
20. Renata Pekelman – Grupo Hospitalar Conceição-RS
21. Roberto Passos Nogueira – MS
22. Russel Parry Scott – UFPE
23.Tânia Celeste Nunes – Fiocruz-RJ
24. Valquíria Linck Bassani – UFRGS
S A Ú D E,A M B I E N T E,T RA BALHO E BIOSSEGURA N Ç A
01. Adélia Aparecida Marçal dos Santos – Anvisa
02. Ary Carvalho de Miranda – Fiocruz-RJ
03. Cândida Dantas – MS
04. Carlos Minayo – Fiocruz-RJ
05. Celina Roitman – Ibama
06. Damásio Macedo Trindade – UFRGS
07. Daniela Buosi – MS
08. Ediná Costa – UFBA
09. Elizabeth Costa Dias – UFMG
10. Fernando Carneiro – MS
11. Helena Beatriz Silveira Cunha – SES-RS
12. Heleno Rodrigues Corrêa Filho – Unicamp
13. Jandira Maciel da Silva – SES-MG
14. José Garrofe Dórea – UnB
15. Leo Heller – UFMG
16. Lia Giraldo – Fiocruz-PE
17. Manuel João Cesário de Mello Paiva Ferreira – Ufac
18. Márcio Rojas – MCT
19. Maria da Graça Luderitz Hoefel – MS
20. Maria do Carmo Galvão Oliveira – SES-BA
21. Marta Dantas – MS
22. Olaf Malm – UFRJ
AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE
23. Raylene Logrado Barreto – SES-BA
24. Silvio Valle – Fiocruz-RJ
25. Vilma Santana – UFBA
AVALIAÇÃO DE T E C N O LOGIAS E ECONOMIA DA SAÚDE
01. Acácio Salvador Veras e Silva – Fapepi
02. Alexandre Mont’Alverne – SES-CE
03. Antônio Fernando Catelli Infantosi – UFRJ
04. Antônio Orlando Macedo Ferreira – SCT-MG
05. Armando Raggio – Ipea
06. Carlos Octavio Ocké Reis – Ipea
07. Cid Manso de Mello Vianna – Uerj
08. Clélia Maria Nolasco Lopes – SES-CE
09. Eli Iola Gurgel Andrade – UFMG
10. Elias Jorge – MS
11. Elisa Cazue Sudo – MS
12. Evelinda Trindade – MS
13. Flávia Fernandes Amberget – MS
14. Hillegonda Maria Dutilh Novaes – USP
15. Hugo Vocurca Teixeira – SMS-MG
16. José Alberto Ferreira Filho – Efei
17. Letícia Krauss Silva – Fiocruz-RJ
18. Lígia Bahia – UFRJ
19. Mara Clécia Dantas Souza – Cefet
20. Marcelo Gouveia Teixeira – SES-MG
21. Marcos Bosi Ferraz – Unifesp
22. Maria Alícia Dominguez Ugá – Fiocruz-RJ
23. Maria Helena Lima Sousa – SES-CE
24. Marina Ferreira de Noronha – Fiocruz-RJ
25. Nadia Zaiczuk Raggio – Ipardes
26. Rafael Siqueira Barreto – MS
27. Regina Célia de Alencar Ribeiro – SES-CE
28. Rosângela Caetano – Uerj
29. Rosimary Terezinha de Almeida – UFRJ
30. Ruterson Vieira Teixeira de Freitas – MS
31. Sebastião Loureiro – UFBA
32. Silvia Marta Porto – Fiocruz-RJ
33.Vânia Lacerda Macedo – MS
156
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
157
A L I M E N TAÇÃO E NUTRIÇÃO
01. Ana Felisa Hurtado Guerrero – Fiocruz-AM
02. Ana Maria Segall Corrêa – Unicamp
03. Denise Oliveira e Silva – Fiocruz-DF
04. Eduardo Augusto Fernandes Nilson – MS
05. José Maria Pacheco Souza – USP
06. Josefina Bressan – UFV
07. Lana Magaly Pires – MCT
08. Leila Maria Batista Araújo – UFBA
09. Maísa Cruz Martins – MS
10. Malaquias Batista Filho – UFPE
11. Maria de Fátima Cruz Carvalho de Correia – MS
12. Nadia Maria Frizzo Trugo – UFRJ
13. Nadir do N. Nogueira – UFPI
14. Pascoal Torres Muniz – Ufac
15. Pedro Israel Cabral de Lira – UFPE
16. Rosely Sichieri – Uerj
17. Sandra Maria Chaves dos Santos – UFBA
18. Zuleica Portela Albuquerque – Opas/OMS
CO M U N I CAÇÃO E INFORMAÇÃO EM SAÚDE
01. Álvaro Escrivão Junior – FGV
02. Ana Amélia Pedrosa – MS
03. Ceres Albuquerque – ANS
04. Eduardo Luiz Andrade Mota – UFBA
05. Eduardo Vieira Martins – Fiocruz-RJ
06. Fernando Lefevre – USP
07. Flavio Magajewski – SES-SC
08. Francisco Viacava – Fiocruz-RJ
09. Ilma Horsth Noronha – Fiocruz-RJ
10. Inesita Soares de Araújo – Fiocruz-RJ
11. Jacqueline Leta – UFRJ
12. Janine Miranda Cardoso – Fiocruz-RJ
13. Keila Rejane Oliveira Gomes – UFPI
14. Lilian Rose Peters – MS
15. Marcia Furquim de Almeida – USP
16. Maria Alice Fernandes Branco – Fiocruz-RJ
17. Mauricio Gomes Pereira – MS
18. Miguel Murat Vasconcellos – Fiocruz-RJ
AGEN DA DE P E SQU I SA EM SAÚ DE
19. Nilo Brêtas Junior – MS
20. Nilson Alves de Moraes – Unirio
21. Regina Célia Figueiredo Castro – Bireme
22. Rejane Sobrino Pinheiro – UFRJ
23. Ricardo Rodrigues Teixeira – USP
24. Sibele Maria Gonçalvez Ferreira – MS
B I O É T I CA E ÉTICA NA PESQUISA
01. Cesar Pinheiro Jacoby – MS
02. Corina Bontempo Duca de Freitas – MS
03. David Lopes Neto – Ufam
04. Dora Porto – UnB
05. Ednilza Pereira de Farias Dias – UFPB
06. Euclides Ayres Castilho – USP
07. Fermin Roland Schramm – Fiocruz-RJ
08. Jorge Alberto Cordón Portillo – UnB
09. José Eduardo de Siqueira – UEL
10. Marco Segre – USP
11. Maria Clara Feitosa de Albuquerque – UFPE
12. Maria Claudia Brauner – Unisinos
13. Marina Rea – SES-SP
14. Mauro Machado Prado – UFG
15. Oscar José Hue de Carvalho – Procep
16. Rubens Augusto Brasil Silvado – Famema
17. William Saad Hossne – MS
PESQUISA CLÍNICA
01. Afrânio Lineu Kritski – UFRJ
02. Belmiro F. de Salles Filho – CNPq
03. Carlos Teixeira Brandt – UFPE
04. Eloísa Silva Dutra de Oliveira Bonfá – USP
05. Emmanuel de Almeida Burdmann – Famerp
06.Fábio Morato de Castro – USP
07. Flavio Danni Fuchs – UFRGS
08. Gilliatt Hanois – Imip
09. Guilherme Suarez Kurtz – Inca
10. Helena Luna Ferreira – CNPq
11. Iane Maria de Almeida – CNPq
12. Itajaí Albuquerque – MS
158
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
159
13. Jaderson Costa da Costa – PUC-RS
14. João Batista Calixto – UFSC
15. José Alberto de Souza Freitas – USP
16. José Roberto Lapa e Silva – UFRJ
17. Marcelo Barcinski – USP
18. Maria Clara Gutierrez Galhardo – Fiocruz-RJ
19. Maria Gorette H. Santana – CNPq
20. Maria José de Andrea da Serpa – Fiocruz-RJ
21. Paulo Zielinsky – IC-RS
22. Raul Cavalcante Maranhão – USP
23. Ricardo B. de Oliveira – USP
24. Ricardo Ribeiro dos Santos – Fiocruz-AM
25. Sérgio Paulo Bydlowski – USP
CO M P L E XO PRO D U T I VO DA SAÚDE – COMPONENTE VAC I N A S
01. Ada Maria de Barcelos Alves – Fiocruz-RJ
02. Akira Homma – Fiocruz-RJ
03. Ana Paula Brum Pizarro – Fiocruz-RJ
04. Antonia Angulo Tuesta – MS
05. Belmiro Salles – CNPq
06. Carlos Gadelha – MI/Fiocruz
07. Carmen Romero – Fiocruz
08. Cláudia Canongia – UFRJ
09. Cláudia Parente – Fiocruz
10. Cláudio Henriques – Anvisa
11. Dario Pinto Miranda – Anvisa
12. Eduardo C. Leal – INCQS/Fiocruz
13. Elena Caride – Fiocruz
14. Elizete Lampe – Fiocruz
15. Euzenir Nunes Sarno – Fiocruz-RJ
16. Expedito Luna – MS
17. Fernando Lopes – URBI
18. Flávia Neves – Fiocruz-RJ
19. Francisco Barone – FGV
20. Germano Gerhardt Filho – Fundação Ataulpho de Paiva
21. Gilberto Soares – Finep
22. Gustavo Guedes Furtado – Fiocruz-RJ
23. Hisako Gondo Higashi – Instituto Butantan
24.Humberto Salomão – Fiocruz-RJ
AG END A D E P ES QU IS A EM S AÚ DE
25. Isaías Raw – Instituto Butantan
26. Iuri da Costa Leite – Fiocruz
27. Januza Zaposk – BNDES
28. José Castanhar – FGV
29. José da Rocha Carvalheiro – Fiocruz-RJ
30. José Eduardo Pessoa de Andrade – BNDES
31. José Vítor Bomtempo – UFRJ
32. Jussara Nascimento – Fiocruz-RJ
33. Luís Brigido – MS
34. Luis Camacho – Fiocruz-RJ
35. Luís Eduardo Cunha – IVB
36. Luiz Caldeira – Fundação Ataulpho de Paiva
37. Luiz Guilherme Heneine – FUNED
38. Luiz Roberto Castello Branco – FAP
39. Marco Antônio El-Corab – Instituto Butantan
40. Marcos Mandelli – Fiocruz-RJ
41. Marcus da Silva Freire – Fiocruz-RJ
42. Maria Alzira Montes – Fiocruz-RJ
43. Maria da Luz Leal – Fiocruz-RJ
44. Mariano Mattos Macedo – TECPAR
45. Maurício Zuma – Fiocruz-RJ
46. Mitermayer G. dos Reis – CPQGM/Fiocruz
47. Norma Labarthe – Fiocruz-RJ
48. Odilon do Canto – Finep
49. Otávio Azevedo Mercadante – Instituto Butantan
50. Péricles da Costa – Fiocruz-RJ
51. Reinaldo Menezes Martins – Fiocruz-RJ
52. Renato Rau – TECPAR
53. Rosiceli Baetas – Biomanguinhos/Fiocruz
54. Rubens Gusso – CPPI/PR
55. Rugimar Marcovista – Fiocruz-RJ
56. Suzanila Sanches – Anvisa
57. Vera Lúcia Pepe – Fiocruz-RJ
160
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
161
V I . TA B E L A S D E M O N S T R AT I VA S D A D I S T R I B U I Ç Ã O D O S PA RT I C I PA N T E S DO S E M I N ÁR I O
TA B E LA 1:
D I S T R I BUIÇÃO DOS PA RT I C I PANTES SEGUNDO SUBAGENDA E CAT E G O R I A
2 0 0 3
SUBAGENDA PESQUISADOR GESTOR TOTAL
N % N % N %
Doenças Transmissíveis 26 66,7 13 33,3 39 9,56
Doenças Não-Transmissíveis 14 70,0 6 30,0 20 4,90
Saúde Mental 16 69,6 7 30,4 23 5,64
Saúde da Mulher 20 76,9 6 23,1 26 6,37
Saúde da Criança 18 85,7 3 14,3 21 5,15
Saúde do Idoso 15 88,2 2 11,8 17 4,17
Saúde dos Povos Indígenas 11 61,1 7 38,9 18 4,41
Fatores de Risco 10 58,8 7 41,2 17 4,17
Epidemiologia 16 72,7 6 27,3 22 5,39
Demografia 10 83,3 2 16,7 12 2,94
Sistemas e Políticas 10 37,0 17 63,0 27 6,62
Gestão do Trabalho e Educação em Saúde 16 66,7 8 33,3 24 5,88
Saúde, Ambiente, Trabalho e Biossegurança 14 56,0 11 44,0 25 6,13
Avaliação Tecnológica e Economia da Saúde 18 54,5 15 45,5 33 8,09
Alimentação e Nutrição 13 72,2 5 27,8 18 4,41
Comunicação e Informação 18 75,0 6 25,0 24 5,88
Bioética e Ética na Pesquisa 14 82,4 3 17,6 17 4,17
Pesquisa Clínica 19 76,0 6 24,0 25 6,13
To t a l 2 7 8 6 8 , 1 1 3 0 3 1 , 9 4 0 8 1 0 0 , 0 0
Fonte: Decit/SCTIE/MS – Seminário para Construção da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Brasília –
Novembro, 2003.
AG END A D E P E SQU I SA EM S AÚ DE
TABELA 2:
D I S T R I BUIÇÃO DOS PA RT I C I PANTES SEGUNDO UF DE ORIGEM E CAT E G O R I A
2003
UF PESQUISADOR GESTOR TOTAL
Nº % Nº % Nº %
Distrito Federal 17 15,7 91 84,3 108 26,47
Rio de Janeiro 83 89,2 10 10,8 93 22,79
São Paulo 65 92,9 5 7,1 70 17,16
Bahia 23 85,2 4 14,8 27 6,62
Minas Gerais 18 81,8 4 18,2 22 5,39
Pernambuco 18 100,0 0 0,0 18 4,41
Rio Grande do Sul 11 73,3 4 26,7 15 3,68
Ceará 8 61,5 5 38,5 13 3,19
Paraná 4 50,0 4 50,0 8 1,96
Santa Catarina 5 83,3 1 16,7 6 1,47
Pará 5 100,0 0 0,0 5 1,23
Amazonas 4 100,0 0 0,0 4 0,98
Piauí 4 100,0 0 0,0 4 0,98
Paraíba 3 100,0 0 0,0 3 0,74
Acre 2 100,0 0 0,0 2 0,49
Mato Grosso do Sul 1 50,0 1 50,0 2 0,49
Rio Grande do Norte 2 100,0 0 0,0 2 0,49
Rondônia 2 100,0 0 0,0 2 0,49
Espírito Santo 1 100,0 0 0,0 1 0,25
Goiás 1 100,0 0 0,0 1 0,25
Maranhão 1 100,0 0 0,0 1 0,25
Sergipe 0 0,0 1 100,0 1 0,25
To t a l 2 7 8 6 8 , 1 1 3 0 3 1 , 9 4 0 8 1 0 0 , 0 0
Fonte: Decit/SCTIE/MS – Seminário para Construção da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Brasília –
Novembro, 2003.
162
AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE
163
TA B E LA 3:
D I S T R I BUIÇÃO DOS PA RT I C I PANTES SEGUNDO REGIÃO DE ORIGEM E
CATEGORIA – 2003
REGIÕES PESQUISADOR GESTOR TOTAL
Nº % Nº % Nº %
Norte 13 100,0 0 0,0 13 3,19
Nordeste 59 85,5 10 14,5 69 16,91
Centro-Oeste 19 17,1 92 82,9 111 27,21
Sudeste 167 89,8 19 10,2 186 45,59
Sul 20 69,0 9 31,0 29 7,11
To t a l 2 7 8 6 8 , 1 1 3 0 3 1 , 9 4 0 8 1 0 0 , 0 0
Fonte: Decit/SCTIE/MS – Seminário para Construção da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.
Novembro, Brasília,2003.
AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE
TA B E LA 4:
D I S T R I BUIÇÃO DOS PA RT I C I PANTES SEGUNDO SUBAGENDA E SEXO
2003
SUBAGENDA MASCULINO FEMININO TOTAL
Nº % Nº % Nº %
Doenças Tra n s m i s s í ve i s 2 9 7 4 , 4 1 0 2 5 , 6 3 9 9 , 5 6
Avaliação Te c n o l ó g i ca e Economia da
Sa ú d e 1 6 4 8 , 5 1 7 5 1 , 5 3 3 8 , 0 9
Si s temas e Po l í t i ca s 1 0 3 7 , 0 1 7 6 3 , 0 2 7 6 , 6 2
Saúde da Mu l h e r 5 1 9 , 2 2 1 8 0 , 8 2 6 6 , 3 7
Sa ú d e, Am b i e nte,Trabalho e
Bi o s s e g u ra n ç a 1 0 4 0 , 0 1 5 6 0 , 0 2 5 6 , 1 3
Pesquisa Cl í n i ca 1 9 7 6 , 0 6 2 4 , 0 2 5 6 , 1 3
Gestão do Trabalho e Ed u cação em
Sa ú d e 1 0 4 1 , 7 1 4 5 8 , 3 2 4 5 , 8 8
Co m u n i cação e Info rm a ç ã o 1 1 4 5 , 8 1 3 5 4 , 2 2 4 5 , 8 8
Saúde Me nt a l 1 1 4 7 , 8 1 2 5 2 , 2 2 3 5 , 6 4
Ep i d e m i o l og i a 1 0 4 5 , 5 1 2 5 4 , 5 2 2 5 , 3 9
Saúde da Cri a n ç a 5 2 3 , 8 1 6 7 6 , 2 2 1 5 , 1 5
Doenças Não-Tra n s m i s s í ve i s 1 3 6 5 , 0 7 3 5 , 0 2 0 4 , 9 0
Saúde dos Povos Indígenas 4 2 2 , 2 1 4 7 7 , 8 1 8 4 , 4 1
Al i m e ntação e Nu t ri ç ã o 5 2 7 , 8 1 3 7 2 , 2 1 8 4 , 4 1
Saúde do Idoso 6 3 5 , 3 1 1 6 4 , 7 1 7 4 , 1 7
Fato res de Ri s co 7 4 1 , 2 1 0 5 8 , 8 1 7 4 , 1 7
Bi o é t i ca e Ética na Pe s q u i s a 1 1 6 4 , 7 6 3 5 , 3 1 7 4 , 1 7
De m og ra f i a 6 5 0 , 0 6 5 0 , 0 1 2 2 , 9 4
To t a l 1 8 8 4 6 , 1 2 2 0 5 3 , 9 4 0 8 1 0 0 , 0
Fonte: Decit/SCTIE/MS – Seminário para Construção da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Brasília –
Nove m b ro, 2 0 0 3 .
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AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE