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INTRODUÇÃO
As orientações contidas no Manual de Boas Práticas asseguram aos
profissionais envolvidos nas Instituições de Educação Infantil, informações de
forma abrangente sobre o tema Vigilância Sanitária. Falar deste tema acaba
remetendo ao conceito de saúde que, hoje é abrangente e está sempre em
discussão e transformação ao longo dos séculos. Nesse sentido, é de
fundamental importância referenciar a educação em saúde no ambiente escolar,
sendo necessário considerar as especificidades regionais, sociais, culturais e
econômicas do município, bem como os documentos e leis norteadores que
embasam as instituições de educação.
Considerando o artigo 29 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional n° 9394/96, conforme Redação dada pela Lei n° 12.796, de 2013,
dispõe sobre a primeira etapa da educação básica tendo como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos
físicos, psicológicos, intelectual e social, complementado a ação da família e da
comunidade. Devendo ser oferecida em creches para crianças de 0-3 anos e em
pré-escolas na faixa etária de quatro a cinco anos.
Ressaltamos ainda, que além da promoção em saúde o tema sobre
prevenção de acidentes vem ganhando destaque significativo na sociedade,
como a implantação de leis, como a Lei nº 0075 de 200,1 que tem como escopo
a prevenção de acidentes domésticos, especialmente com crianças, que muitas
vezes levam a óbito ou causam graves lesões, algumas irreversíveis. Devido o
elevado número de acidentes domésticos envolvendo crianças, a Sociedade
Brasileira de Pediatria criou, já em 1966, o Comitê de Prevenção de Acidentes
na Infância e, em 1990, o problema passou a ser tratado no âmbito legal, com a
adesão do Brasil à Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança da
Organização das Nações Unidas (ONU).
A Convenção sobre os Direitos da Criança, da ONU, aprovada pelo
Congresso Nacional, mediante o Decreto Legislativo n° 28, de 14 de setembro
de 1990, estabelece em seu artigo 24, parágrafo 2, inciso “e”, que o Estado deve
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“assegurar que todos os setores da sociedade, e em especial os pais e as
crianças, conheçam os princípios básicos de saúde e nutrição das crianças, as
vantagens da amamentação, da higiene e do saneamento ambiental e das
medidas de prevenção de acidentes, e tenham acesso à educação pertinente e
recebam apoio para a aplicação desses conhecimentos”.
Portanto, os riscos de infecções, doenças e acidentes na infância é um
problema de saúde pública e, a parceria entre educação e vigilância sanitária
vem a partir deste Manual de Boas Práticas fomentarem ações e estratégias
para a valorização da saúde e de forma a promover a melhoria contínua dos
serviços prestados à comunidade.
Departamento de Coordenadoria Pedagógica
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1. HIGIENE E SAÚDE
Adotar hábitos saudáveis na vida pode diminuir e até eliminar os riscos de
agravos ou o desenvolvimento de doenças. Portanto, é necessário cuidar da
saúde e da higiene pessoal, cuidar da saúde é cuidar do corpo e da mente,
tarefas simples e regradas no cotidiano que trazem muitos benefícios e
melhoram a qualidade de vida, conforme recomendações:
Saúde e Higiene dos Funcionários
Higiene das mãos
As mãos podem transportar microorganismos de uma superfície para
outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, por meio do
contato com objetos e superfícies contaminados. Devem ser higienizadas
regularmente:
Ao chegar à instituição de trabalho;
Antes e depois de ir ao banheiro;
Antes e depois das refeições;
Após tossir, espirrar e/ou assoar o nariz;
Antes de preparar os alimentos;
Antes de alimentar as crianças;
Após cuidar das crianças (troca de fralda, limpeza nasal, etc.);
Ao cuidar de ferimentos;
Após mexer com dinheiro;
Após fumar;
Após atender ao telefone;
Após remover o lixo e outros resíduos e/ou a limpeza de um local;
Após brincar com animais;
Entre outras situações.
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Embora, pareça hábito fácil é necessário adotar algumas técnicas, pois
uma boa lavagem de mãos leva no mínimo cerca de 30 segundos e é
recomendado lavá-las cuidadosamente com água e sabão, esfregando bem a
palma e o dorso das mãos, sem esquecer os espaços entre os dedos e, depois
enxugá-las com papel toalha descartável e deve-se evitar secar as mãos no
uniforme (se houver). Para higienização completa recomenda-se ainda após a
lavagem das mãos o uso de álcool gel (70%).
Fonte: http://www.quali.pt/blog/712-lavagem-maos
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Higiene Corporal
Tomar banho diariamente e enxugar-se com toalha limpa;
Manter a saúde bucal, escovando os dentes após as refeições e
sempre que necessário;
Conservar as unhas curtas e limpas;
Lavar a cabeça com frequência e escovar bem os cabelos;
Manter as unhas limpas, bem cortadas e de preferência sem esmalte;
Manter cabelos presos (rabo de cavalo, coque ou trança);
Fazer a barba diariamente e aparar os bigodes;
Fazer uso de perfumes e cremes com odores neutros;
Evitar o uso de adornos (anéis, brincos, pulseiras, alianças, colares e
relógios, mesmo em tamanhos pequenos, pois desperta curiosidade e
consequentemente leva à acidentes);
A vestimenta de uniforme ou avental deve ser limpa, de cores suaves,
que não amasse com facilidade, em bom estado de conservação, sem
rasgos, manchas, partes descosturadas e faltando botões. Fazer a
troca diária;
Usar sapatos limpos, fechados e antiderrapantes;
Os funcionários que eventualmente tiverem ferimentos nas mãos,
devem ser protegidos com curativos, trocando-os com frequência;
Os funcionários com problemas na pele, como dermatites ou feridas
nas mãos com pus ou outras secreções, não devem manipular
alimentos ou cuidar diretamente das crianças até que o processo seja
curado. Recomenda-se que o funcionário não poderá exercer a função
na manipulação de alimentos quando apresentar enfermidades
infecto-contagiosas de pele, do aparelho respiratório, do aparelho
digestivo ou qualquer outra enfermidade que possa ser transmitida por
meio de alimentos;
Os funcionários não podem atuar na instituição quando apresentarem
doenças infectocontagiosas (por exemplo, conjuntivites), devendo
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permanecer afastados do trabalho durante o período de
transmissibilidade, conforme orientação médica;
Deverá guardar os pertences pessoais em locais apropriados;
Utilizar Equipamentos de proteção (EPIs) adequados de acordo com
atividade a ser desenvolvida como por exemplo, higienização do
ambiente, manipulação de alimentos, troca de fraldas e limpeza de
secreções, entre outras que se façam necessárias;
Assim como as crianças, os funcionários deverão estar com a carteira
de vacinação em dia.
Saúde e Higiene das Crianças
Saúde Bucal
A saúde bucal necessita de atenção especial e este hábito é de
responsabilidade de todos aqueles que cuidam, de forma direta ou indireta, de
crianças. Os cuidados com a saúde e higiene bucal iniciam logo nos primeiros
anos de vida escolar, contribui na prevenção de doenças, estimula hábitos
saudáveis e desenvolve a autonomia da criança. Recomenda-se os seguintes
cuidados:
No período em que a criança permanece na instituição, a escovação
deverá ocorrer após as refeições e quando necessário, sempre
supervisionada por um adulto;
É importante realizar a higiene bucal antes mesmo que a criança tenha
dentes, por volta dos quatro meses de idade, para que comece a se
acostumar com esta prática, da seguinte forma: utilize gaze ou pedaço
de fralda exclusiva para esse fim (para facilitar a identificação,
recomenda-se colocar o nome), embebida em água filtrada, não
reutilizar o material, principalmente em outra criança, limpar todas as
partes da gengiva e da língua;
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Quando a criança já tiver os dentes da frente (anteriores), a limpeza
com gaze ou fralda poderá continuar da mesma forma, limpando
também todas as faces dos dentes;
Quando a criança tiver os dentes do fundo (posteriores), inicia-se a
limpeza com escova de dente (de cabeça pequena e cerdas macias) e
pasta de dente sem flúor. Apesar dos benefícios do flúor na prevenção
da cárie dentária, a ingestão diária de pasta de dente com flúor pela
criança em idade precoce, que ainda não consegue controlar a
deglutição, pode causar uma má formação dos dentes permanentes,
chamada de fluorose dentária;
Poderá realizar a escovação dos dentes das crianças pequenas
somente com água limpa, pois a escova removerá e evitará a
formação da placa de bactérias;
A escovação deverá ser feita em todas as faces dos dentes, com
movimentos circulares sempre da gengiva em direção ao dente;
Na fase de mastigação, o movimento mais indicado é o vaivém, além
da escovação da língua para retirar a placa que nela também se
forma;
A partir de 3 anos de idade, no momento da escovação, deverá ser
ofertado para a criança, aproximadamente 30cm de fio dental para ser
utilizado, sempre sob supervisão do adulto;
Para garantir a eficácia da escovação, é necessário que as escovas
sejam individuais e estejam em bom estado de uso;
É necessário que a troca de escovas seja realizada a cada dois ou três
meses ou à medida que as cerdas fiquem divergentes;
As escovas devem estar identificadas, limpas e secas antes de serem
armazenadas;
Utilizar recipiente, preferencialmente individual, com tampa para
proteção de fácil higienização e que permita ventilação; deve estar
sempre limpo, seco e ser trocado periodicamente ou sempre que
apresentar indícios de mofo. Se o recipiente permitir o armazenamento
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de mais de uma escova, estas não devem ter contato umas com as
outras;
Todos os cuidados devem ser transmitidos às famílias para que os
mesmos sejam realizados em casa.
Cuidados no Banho
O adulto deve estimular hábitos na criança para adquirir autonomia e
independência nas atividades básicas de vida diária (ABVD), como por exemplo,
na hora da realização do banho deve:
Ser realizado diariamente e sempre que se fizer necessário;
A criança deve ter a sua própria toalha e seus produtos de higiene
(sabonete, principalmente), contendo identificação nominal, para evitar
a transmissão de doenças;
Recomenda-se que no banho, a criança não passe sabonete
diretamente sobre a pele e partes íntimas, para evitar irritação da pele,
neste caso orienta-se fazer a espuma do sabonete para utilizar no
corpo;
Os cabelos das crianças devem ser lavados regularmente e, para
penteá-los, o ideal é que cada uma tenha o seu próprio pente. Se não
for possível, lave bem o pente antes de passar da cabeça de uma
criança para outra, para evitar a transmissão de Pediculus humanus
(piolhos ou lêndeas);
A roupa suja deverá ser colocada em sacos plásticos e devolvida para
casa.
Cuidados da Troca de Fralda
Na troca de fraldas é necessário o manejo, entre eles o toque físico, no
entanto, não deve ser considerado apenas um cuidado básico, mas sim, um
momento de interação e aprendizado, sendo importante neste processo a
comunicação com a criança de maneira sensível e afetiva.
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Na troca, o adulto nunca deixa a criança sozinha para pegar os
materiais necessários, deve-se organizar com antecedência;
O material necessário para a troca deve estar ao alcance das mãos,
mas protegido da criança;
Deve lavar a pele com água e sabão, bem como enxaguar bem e
secar para evitar assaduras;
Colocar a fralda limpa;
Evitar que a criança manipule a fralda suja ou a pele com fezes e/ou
urina;
A criança que utiliza penico ou vaso sanitário, sempre acompanhado
do adulto;
O penico ou o vaso sanitário devem estar limpos;
Limpe a criança com papel higiênico, passando sempre no sentido da
genitália para o ânus, evitando o contato das fezes com a genitália;
As fezes ou urina que conter no penico deve ser eliminado no vaso
sanitário e o penico encaminhado para higienização;
As fraldas deverão ser colocadas em saco plástico fechado,
acondicionado em recipiente para lixo, com tampa acionada por pedal,
exclusivo para este fim;
Após a troca é fundamental que o adulto lave bem as mãos e as da
criança;
Limpe o local onde lavou a criança e o trocador;
Esses cuidados evitam que outras crianças ou a própria pessoa se
contamine, adquirindo, por exemplo, uma parasitose;
O lixo com as fraldas descartáveis deve ser retirado antes que fique
cheio, para evitar o mau cheiro e para que possa ser fechado e
transportado com facilidade e segurança para a área externa de lixo.
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Fonte: https://www.sadabandeira.com/libero-baby-comfo-frald-prematuro-x-24.html
Mãos e Unhas
A criança cresce e junto deve ser educada a lavar as mãos com água e
sabão, torna-se um hábito saudável e deve ser realizado com prazer, sob auxilio
ou supervisão do adulto de acordo com a capacidade de cada faixa etária.
Orienta-se que a criança lave as mãos ao chegar na unidade escolar;
Antes das refeições;
Após o uso do banheiro e dos penicos;
Situações em que as mãos possam estar sujas;
As crianças com unhas grandes acumulam sujeiras e facilitam a
contaminação, além de fazer com que elas se arranhem com facilidade,
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portanto, recomenda-se o corte das unhas orientado, para que as
mães/responsáveis o façam em casa.
2. CONDIÇÕES DE SAÚDE
A criança pode apresentar problemas de saúde ou uma série de doenças
comuns na infância, é fundamental observar e escutar o relato dos pais ou
responsáveis sobre o estado geral da criança, no momento da chegada à
unidade escolar.
Observar a criança quando chega na unidade escolar, se esta ativa ou
não, se há alterações na pele, lesões ou temperatura do corpo
elevada, se há presença de secreções nos olhos ou nariz e outras
extremidades que chamam a atenção. Caso perceba que a criança
encontra-se com a temperatura do corpo elevada acima de 37,5ºC
considera-se febre;
Caso a febre persista ou agrave o quadro, orientar os pais a levá-la ao
médico ou serviço de saúde, podendo ser avaliada as causas e o
tratamento mais adequado por um especialista;
Enquanto aguarda a chegada do responsável, poderá ser dado um
banho morno na criança para minimizar o estado febril e o risco de
situações mais graves, como por exemplo, uma convulsão;
Recomenda-se efetuar os registros das ocorrências e procedimentos
realizados.
Vacinação
A solicitação da carteira de vacinação em dia faz parte dos procedimentos
e deve ser valorizado, com isso contribuímos para a não proliferação e o retorno
de doenças já erradicadas. Vide tabela em anexo.
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33.. CCUUIIDDAADDOOSS NNOO PPRREEPPAARROO DDEE AALLIIMMEENNTTOOSS
Todas as instituições que ofertam alimentos devem obedecer aos
critérios, de acordo com a Portaria CVS 5, de 09 de Abril de 2013 DOE de
19/04/2013 - nº. 73 - que aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para
estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o
roteiro de inspeção. O documento traz recomendações importantes e
necessárias que devemos adotar na preparação de alimentos para evitar
contaminações e doenças como intoxicações, verminoses, diarréias, vômitos,
hepatites, etc. Orienta-se:
Lavar as mãos antes de preparar os alimentos, antes de alimentar as
crianças e antes das refeições;
Manter os alimentos em recipientes com tampas ou cobertos com panos
limpos;
Não consumir alimentos que caírem no chão ou que apresentem sinais de
deteriorização (cheiro, cor, sabor e consistência alterados);
Ao manusear o alimento, não podemos falar, tossir ou espirrar em cima;
Fazer a limpeza cuidadosa dos utensílios da cozinha e do lactário (garfos,
facas, colheres, pratos, panelas, copos, canecas, bandejas, entre outros).
Lembrando que a limpeza das mamadeiras deve ser realizada em
horários diferentes ao de manipulação de alimentos, para evitar a
contaminação cruzada;
Utilizar os utensílios pelas alças de apoio ou cabo, adequadamente,
evitando o contato direto com o alimento;
Os materiais utilizados para preparo de alimentos como vasilhame e
transporte de alimentos deve ser de material inócuo, inatacável e sem
ranhuras ou fragmentações;
Oferecer líquidos regularmente para a criança, de modo a garantir sua
hidratação e para evitar contaminações, cada criança deve ter seu próprio
copo para o consumo de água e outras bebidas;
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Os produtos alimentícios deverão ser armazenados adequadamente
sobre estrados laváveis e distanciados da parede;
Para desprezar o lixo, é recomendado que as lixeiras sejam providas de
tampa e acionada por pedal, revestidas de saco plástico resistente;
Os equipamentos de congelamento e/ou refrigeração de alimentos devem
ter número compatível ao volume de alimentos e serem mantidos em
perfeito estado de conservação e funcionamento;
Manter contato com firma especializada em desinsetização e que possua
Alvará de Autorização da Vigilância Sanitária vigente.
44.. HHIIGGIIEENNEE DDOO AAMMBBIIEENNTTEE DDEE TTRRAABBAALLHHOO -- EESSCCOOLLAA
A higienização do ambiente e a
conservação, promovem segurança e
conforto, proporcionando um espaço
agradável de convivência de crianças e
funcionários, além de contribuir com a
boa imagem da instituição.
O profissional que realiza as
atividades necessita desenvolver e
aprimorar as técnicas corretas de
higienização e a frequência da limpeza
que será determinada pela necessidade
do local, garantindo que estejam
periodicamente limpos. No processo de
higienização é recomendado que as mãos sejam higienizadas com água e
sabão; secar com papel-toalha, com maior frequência.
A higiene e a desinfecção de equipamentos e de utensílios é o conjunto
de ações preventivas que impede a disseminação de microorganismos que
causam doenças (vírus, bactérias e fungos), mediante a aplicação de agentes
físicos e químicos, podendo proceder da seguinte forma:
file:///C:/Users/semecti01/Downloads/cartilha_instituicoes_educacao_infantil%20(3).pdf
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O processo de desinfecção parte sempre da área mais limpa para a
área mais suja; menos contaminada para a área mais contaminada, de
cima para baixo, remove a sujeira sempre num mesmo sentido e
direção;
Os produtos químicos utilizados para desinfecção possuem tipos de
substancias com indicação própria em termos de uso, diluição e
exposição, conforme instruções do fabricante;
Compostos clorados são altamente instáveis, por isso deve–se utilizá-
los imediatamente após o preparo e desprezá-los a cada uso;
Os produtos desinfetantes tem o objetivo de impedir a proliferação de
microorganismos e devem ser registrados no Ministério da Saúde com
as indicações. Verifica-se a partir do rótulo as orientações,
considerando as indicações e especificidades do produto, se possui
ação bactericida (contra bactérias), tuberculicida (contra o bacilo da
tuberculose) e fungicida (contra fungos); a concentração do produto
devendo ser de baixa toxidade oral, característica importante quando
se considera que a criança frequentemente leva objetos à boca;
O procedimento de desinfecção inclui a limpeza dos objetos e
superfícies, emersão e exposição, tempo de ação, enxague e
secagem, conforme recomendações do fabricante;
Considera-se ainda que a limpeza realizada com detergente requer a
sua total retirada para que não haja interferência na ação da solução
clorada ou do álcool 70%;
Desinsetizar e desratizar o ambiente periodicamente por empresas
especializadas que tenham seus produtos registrados no Ministério da
Saúde.
Orientações gerais:
É necessário que haja organização dos materiais que serão usados na
higienização (panos, vassouras, baldes, etc), devem ser mantidos em
bom estado de conservação e guardados em locais próprios,
separados de acordo com o tipo de utilização;
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Os produtos de higienização utilizados, como esponja e panos da
cozinha ficam separados e não podem ser utilizados no banheiro;
Os produtos como vassouras, panos, escovas e esponjas ao
apresentarem deformações, devem ser imediatamente substituídos.
Áreas Externas:
A higienização do ambiente deve iniciar com a varrição do local;
Deve-se permanecer livres de focos de insalubridade e proliferação de
lixo, insetos e roedores;
Não armazenar objetos em desuso tais como caixas, garrafas e
sucatas que favorecem o aparecimento de vetores (insetos, roedores,
entre outros);
Os pátios devem ser mantidos com
piso lavável, grama aparada ou
cascalho;
Colocar o lixo no abrigo de lixo,
protegido da chuva e do sol,
separados por tipo de lixo: orgânico
(restos de alimentos), reciclável
(vidro, plástico, papel e metal) e não
reciclável, conforme figura:
Áreas Internas
Deve-se oferecer condições de pisos impermeáveis, antiderrapantes e
de fácil limpeza;
Paredes e tetos de fácil higienização sem infiltrações ou mofos;
Apresentar boa iluminação e ventilação para impedir a umidade;
As crianças devem ter locais para banho de sol e área coberta para o
recreio;
http://www.fmm.com.br/blog/2012/12/06/o-incentivo-a-reciclagem/
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As instalações devem estar embutidas e protegidas para evitar o risco
de acidentes;
As janelas devem conter telas milimétricas resistentes à insetos,
instaladas de forma a permitir a fácil retirada para higienização,
principalmente que ofereça segurança as crianças;
O ambiente deve conter um armário para armazenamento de materiais
de limpeza utilizado pela instituição, terminantemente fora do alcance
das crianças;
Os reservatórios de água devem ser higienizados regularmente e
mantidos tampados;
As instalações sanitárias devem obedecer critérios separados para
crianças e adultos. Obrigatoriamente, separados por sexo, contendo
vasos e pias com altura adaptada para a educação infantil;
Os vasos devem conter tampas e descarga em perfeito
funcionamento;
As saídas de ralos devem conter sistema de fechamento;
As pias devem apresentar água corrente e ter fácil acesso a sabão
liquido e papel toalha descartável;
As lavanderias devem conter compartimentos fechados para roupas
sujas e outro para roupas limpas.
55.. LLIIMMPPEEZZAA DDEE EEQQUUIIPPAAMMEENNTTOOSS EE MMOOBBIILLIIÁÁRRIIOOSS
Equipamentos e
Mobiliários
Frequência Procedimentos
Fogão, Forno,
Fritadeira
Após o uso Retirar e lavar as peças móveis com água e
detergente neutro;
Fazer a raspagem de crostas e retirada com
esponja e detergente neutro.
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Bancadas
Após o uso São utilizadas para troca de roupas e fraldas;
Recomenda-se que a altura não prejudique a
coluna de quem irá realizar as trocas;
Deve conter ao lado, lixeiras revestidas de
saco plástico com tampa acionadas por
pedais, bem como pias com água corrente,
sabão líquido e papel-toalha;
Bancadas de manipulação/trocador de
fraldas: a higienização deve ser feita após
cada uso, utilizando água e sabão e finalizar a
desinfecção com solução clorada (conforme
Tabela 1) ou com álcool 70% com papel
toalha em sentido único.
Equipamentos
Após o uso
e sempre
que
necessário.
Conhecer e seguir as regras de operação e
de higienização de cada equipamento;
Desligar o aparelho retirando-o da tomada;
Retirar partes removíveis para higienizar as
mesmas;
Não aplicar produtos de higienização tóxicos
e/ou inflamáveis em equipamentos quentes
(fornos e chapas) evitando a inalação da
fumaça tóxica e riscos de queimaduras;
Higienizar a seco as partes fixas, o fio e a
tomada;
Desinfetar a parte fixa com pano umedecido
em solução desinfetante e deixar secar
naturalmente;
Lavar as peças com água, detergente neutro
e esponja; enxaguar em água corrente e
secar com pano limpo;
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Liquidificador, batedeira, moedor de carne e
outros equipamentos: lavar com água,
detergente e esponja. Enxaguar bem e
desinfetar com solução clorada (conforme
Tabela 1, para bancadas, mesas e
equipamentos). A secagem poderá ser natural
ou com toalha de papel;
Coifa: lavar com água e detergente neutro. É
recomendável a utilização de produto
desincrustante para auxiliar a limpeza,
enxague e secagem conforme instruções do
fabricante.
Pisos e ralos
Diária
Deve ser feita a retirada dos resíduos com
água e detergente neutro, aplicar solução
clorada (conforme Tabela 1) com pano úmido
e deixar secar.
Berçário
Diária
O local deve estar sempre higienizado e
organizado, para a chegada e permanência
dos bebês;
Vale ressaltar que pelo fato de serem bebês,
estão mais suscetíveis a risco de infecções e
contaminações no ambiente por falta de
imunidade;
Varrer o berçário com pano úmido, limpar com
água e sabão, enxaguar e secar.
A desinfecção deve ser feita com a borrifação
de solução clorada (conforme Tabela 1),
espalhar com pano úmido limpo e deixar
secar;
Os espaços entre os berços devem permitir
livre circulação e ter espaço mínimo de 50 cm,
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e entre estes e as paredes, no mínimo 50 cm;
O espaço físico deve acomodar no máximo 15
(quinze) crianças da faixa etária estabelecida,
respeitando o espaçamento mínimo entre os
berços, e cada um para uma única criança por
vez.
Banheira
Plástica, Cuba
de Banho e Box
Diária Lavar com água e sabão, utilizar escova
apropriada para esse fim, enxaguar e secar.
Borrifar a solução clorada (conforme Tabela
1), espalhar com o pano úmido limpo e deixar
secar;
Esse processo deve ser repetido entre um
banho e outro;
Também pode ser utilizado álcool 70%.
Cozinha, Lactário
e Refeitório
Diária Deve conter janelas com telas milimétricas
impedindo a passagem de insetos, instaladas
de forma a permitir a fácil retirada para
limpeza;
As pias e lavabos devem possuir sifão,
sabonete líquido inodoro antisséptico ou
sabonete líquido inodoro e produto
antisséptico e toalha de papel;
Devem ser higienizados com água e sabão;
Borrifar a solução clorada (conforme Tabela
1), espalhar com o pano úmido, limpo e deixar
secar.
Cesto de Lixo
Diária Remova o excesso;
Retirar o saco de lixo fechar e acondicionar
em local apropriado; lavar o cesto e a tampa
com água e sabão, esfregando bem com a
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esponja de uso exclusivo para este fim.
Enxaguar e secar. Borrifar a solução clorada
(conforme Tabela 1, para bancadas, mesas e
equipamentos) e deixar agir por 2 minutos.
Colocar novo saco plástico e permanecendo
sempre fechado;
Destino do lixo: o acondicionamento do lixo
deverá ser realizado em sacos plásticos
resistentes, em lixeiras de metal; deve ser de
tampa acionada por pedal, longe do alcance
das crianças.
Lavanderia
Diária Remover o saco de lixo e retirar resíduos se
houver;
Lavar com água e sabão utilizando escova ou
bucha de uso exclusivo para esse fim;
Enxaguar;
Utilizar sacos plásticos resistentes e manter
os recipientes de lixo tampados;
Manusear o mínimo possível às roupas sujas;
Todas as roupas sujas deverão ser
transportadas em sacos fechados e íntegros
ou em compartimentos com tampa de uso
exclusivo para este fim;
O profissional deverá usar luvas de borracha
no recolhimento e transporte da roupa suja;
As roupas sujas com dejetos (vômitos, fezes e
urina) devem passar por pré-lavagem com
desinfecção;
Lavar a roupa com água e sabão;
Enxaguar bem;
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Deve haver um local exclusivo para secagem
e armazenamento de roupas limpas.
Bebedouros
Diária Devem ser lavados com água e sabão e
desinfetados com solução clorada (conforme
Tabela 1, para bancadas, mesas e
equipamentos) ou álcool 70% ou, ainda,
conforme indicação do fabricante;
A instituição deve seguir e manter registro dos
procedimentos; ex.: guardar nota fiscal das
velas, que não poderão ser lavadas, mas
obrigatoriamente substituídas no prazo
mínimo de 6 meses;
Mesas
Diária e
após o uso
Limpar com água e sabão;
Enxaguar e secar com pano limpo;
Borrifar a solução clorada (conforme Tabela
1), espalhar com pano úmido e deixar secar.
Torneiras Diária e
sempre que
necessário
A limpeza de torneira deve ser realizada com
esponja umedecida e detergente líquido,
enxague e secagem com pano limpo;
Caso permaneça a presença de matéria
orgânica, após a limpeza, aplicar solução
clorada, (conforme Tabela 1, para bancadas,
mesas e equipamentos) na superfície onde
havia presença de matéria orgânica,
utilizando pano seco embebido com o produto
e deixar agir por 10 minutos. Retirar a solução
clorada com água. Caso das superfícies
serem metálicas (torneira, registro, etc.)
utilizar álcool 70%. Embeber pano seco com o
produto e aplicar;
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Secagem natural.
Luminárias,
Interruptores e
tomadas
Mensal Verificar se não há fio exposto;
Utilizar protetores de tomada para evitar
riscos de acidentes;
Lavagem com detergente neutro e bucha;
Enxague com pano molhado;
Secagem com pano limpo.
Estoque e
estrados
Quinzenal Fazer a lavagem com detergente neutro e
bucha;
Realizar o enxague;
Secagem natural.
Paredes
(azulejo), portas,
janelas, telas e
prateleiras
Semanal
Realizar higienização do teto, paredes,
janelas, entre outros (a limpeza deve ser feita
com movimentos de cima para baixo),
utilizando vassoura e panos limpos;
Lavagem com agua e detergente neutro;
Aplicar a solução clorada, deixar agir por
quinze minutos e enxaguar;
Secagem natural.
Geladeiras e
Freezer
Semanal Realizar o degelo do equipamento;
Lavagem da parte interna, externa e
prateleiras com detergente neutro e esponja;
Aplicar a solução clorada, deixar agir por
quinze minutos, enxaguar em água corrente
as partes removíveis;
Reorganização dos produtos;
Averiguação e descarte de produtos fora da
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27
data de vencimento.
Limpeza da caixa
d água
Semestral A limpeza e desinfecção das caixas d’água e
reservatórios devem ser realizadas de seis
em seis meses, no mínimo;
Os gestores da instituição têm a
responsabilidade de supervisionar a execução
da rotina de limpeza e desinfecção das
caixas, reservatórios e pontos de coleta de
água, como bebedouros, torneiras e filtros;
Todos os produtos de limpeza e desinfecção
devem possuir registro no Ministério da Saúde
e/ou Autorização da ANVISA (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária).
66.. LLIIMMPPEEZZAA DDEE UUTTEENNSSÍÍLLIIOOSS EE AACCEESSSSÓÓRRIIOOSS
Utensílios e
Acessórios
Frequência Procedimentos
Termômetro
Antes e
após o uso
Higienizar antes e após o uso com álcool
70%.
Mamadeira e
Bicos
Após o uso Lavar as mamadeiras e bicos com água e
detergente neutro imediatamente após o uso;
Encaminhar as mamadeiras para o lactário
(ou cozinha);
Para esterilização utilizar um recipiente com
tampa, mergulhar em solução clorada; deixar
agir por 15 minutos; (conforme Tabela I) ou
ferver por 5 minutos alcançando um alto grau
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28
de desinfecção; será importante um recipiente
exclusivo para os frascos; e um recipiente
para os bicos, as arruelas e os protetores
plásticos;
Escorrer bem;
Guardar em recipiente limpo, desinfetado e
tampado;
Deve–se utilizar a solução clorada (conforme
Tabela 1) e desprezá-las a cada uso;
Enxaguar bem e deixar secar em local limpo e
desinfetado.
Escova de
limpeza das
mamadeiras e
copos
Após o uso Lavar com água e sabão, se necessário com
água quente;
Aplicar solução clorada (conforme Tabela 1,
para mamadeiras e acessórios);
Enxaguar bem e deixar secar naturalmente;
Guardar em local protegido;
Ao apresentar deformações, devem ser
imediatamente substituídos.
Chupetas e
mordedores
Após o uso Lavar com água e sabão;
Enxaguar bem e esperar secar naturalmente;
Guardar em local protegido.
Penicos
Após o uso Lavar com água e sabão após o uso, em lugar
apropriado para este fim;
Enxaguar e secar;
Borrifar a solução clorada (conforme Tabela 1,
sanitários), espalhar com o pano úmido, limpo
e enxaguar com água;
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29
Para finalizar a desinfecção utilizar álcool
70%;
Acondicionar em local limpo, seco, fora do
alcance das crianças.
Escovas de
dentes
Após o uso Devem estar identificadas com o nome das
crianças;
Devem ser lavadas com água e secas antes
de serem armazenadas;
Utilizar recipiente para guardar a escova de
dente preferencialmente individual, com
tampa para proteção de fácil higienização e
que permita ventilação;
A escova de dente e o recipiente devem estar
sempre limpos, secos e serem trocado
periodicamente ou sempre que apresentarem
indícios de mofo ou sujeiras.
Pratos e
Talheres
Após o uso Lavar com água e sabão, se necessário com
água quente;
Proceder à desinfecção (conforme Tabela I,
para mamadeiras e acessórios).
Colchões e
travesseiros
Diária Devem ter revestimento impermeável que
facilite a limpeza e desinfecção;
Limpar toda a superfície com pano limpo e
umedecido com água e sabão;
Retirar o excesso e secar com pano limpo.
Também é recomendado a limpeza com a
fricção de álcool a 70%, após cada turno.
Havendo fluidos corpóreos (fezes, urina ou
vômito), devem ser limpos logo após a
contaminação, retirando o excesso da matéria
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30
orgânica com papel-toalha, seguido de
limpeza com água e sabão e, finalizar com a
desinfecção;
Os colchonetes para atividades no chão
devem ser limpos com álcool a 70%
diariamente.
Lençóis
Diária O lençol, fronha e toalha deverão ser
destinados um para cada criança e
nomeados;
Deverão ser acondicionados em sacos
plásticos individualmente. Sua utilização por
outra criança só será permitida após a
higienização;
Lavar com água e sabão;
Enxaguar e deixar secar.
Vaso sanitário
Duas vezes
ao dia e
sempre que
se fizer
necessário
Sempre que for ocorrer a limpeza, dar
descarga no vaso sanitário com a tampa
fechada. Usar sabão (detergente) neutro,
bucha ou esponja, embebida em solução
detergente para esfregar a tampa, a parte
externa, o assento do vaso sanitário e
enxaguar com água;
A limpeza interna do vaso também deverá ser
realizada com sabão neutro, esfregando-o
com a escova para vaso sanitário, iniciando
pela borda interna do vaso e terminando na
saída de água; dar descarga no vaso sanitário
continuando a esfregar a parte interna com a
escova até a água ficar limpa; lavar a
alavanca ou botão de descarga com esponja
embebida em solução de detergente e após
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31
enxaguar;
Limpar a alavanca ou botão de descarga.
Após a limpeza aplicar solução clorada
(conforme Tabela I), na superfície onde havia
presença de matéria orgânica, utilizando pano
seco embebido com o produto, e deixar agir
por 10 minutos. A seguir enxague com água;
Após o término das atividades de
higienização, todo o material usado na
limpeza e desinfecção (baldes, panos, etc.) e
EPI passível de reutilização (luvas de
segurança, óculos, etc.) devem ser
higienizados e guardados em local
apropriado.
Cobertores
Quinzenal e
se
necessário
com
frequência
maior
Lavar com água e sabão;
Enxaguar e deixar secar.
Armários
Semanal e
sempre que
necessário
Os armários e mobiliários devem ser de
material que facilite a limpeza;
Devem ser limpos com água e sabão;
Secar com pano limpo.
Brinquedos
Semanal e
sempre que
necessário
Os brinquedos devem possuir selo de
certificação do INMETRO, serem constituídos
de material atóxico, inquebráveis e sem
pontas, respeitando a faixa etária
especificada;
Os brinquedos devem ser de material de fácil
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32
Controle de Vetores
Para evitar o aparecimento de vetores (baratas, formigas, mosquitos,
ratos, etc.) devemos manter o ambiente em condições necessárias à
boa qualidade de vida e promoção à saúde. Portanto, algumas
medidas preventivas impedem o surgimento de insetos e roedores:
Manter lixeiras com saco plástico e tampa em todos os setores,
sempre fechadas;
limpeza e desinfecção;
No final das brincadeiras, os brinquedos
devem ser colocados em local reservado para
brinquedos sujos;
Somente após serem higienizados é que
poderão ser utilizados novamente;
Devem ser lavados com sabão neutro e
escova de uso exclusivo;
Após serem lavados com a escova, devem
ser higienizados com álcool 70% e expostos à
secagem e acondicionados (depois de
estarem bem secos) em caixas plásticas com
tampa;
Os brinquedos que tiveram contato com
mucosas e secreções de alguma criança, não
devem ficar disponíveis para outras
brincarem, devido ao risco de transmissão de
agentes infecciosos. Devem ser higienizados
imediatamente.
Brinquedos de
Plástico e de
Borracha
Semanal e
sempre que
se fizer
necessário
Lavar com água e sabão;
Enxaguar bem e deixar secar.
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33
Manter vedadas caixas de esgoto e ralos sifonados;
Telar as grelhas de água pluvial;
Recolher o lixo regularmente;
Evitar alimentar-se fora do refeitório;
Dar ao lixo o destino adequado;
Evitar frestas nas paredes e tetos, azulejos soltos e quebrados, que
permitam a entrada de insetos;
Manter a área externa sempre limpa e isenta de acúmulo de lixo,
entulhos e água;
Manter a área de acondicionamento do lixo sempre limpa, com janelas
teladas e manter portas fechadas;
Fiscalizar cuidadosamente todas as mercadorias que entram no
estabelecimento, pois suas embalagens podem trazer insetos e
roedores escondidos;
Proteger alimentos para impedir o acesso de moscas; utilizar sempre
copos descartáveis ou de uso pessoal, tomando cuidado para não
encostá-lo no dispositivo de água.
77.. PPRROOGGRRAAMMAA ““55SS””
Trata-se de um método ou filosofia baseado na administração japonesa e
se refere a inicial de cinco palavras: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke. Tal
filosofia se tornou um programa que tem sido adotado por diversas empresas
que buscam atingir a consciência e a responsabilidade de todos quanto à
disciplina, segurança e produtividade no ambiente de trabalho. Cada uma das
cinco palavras representam uma etapa do programa de implantação do 5S, ou
então, como também podem ser chamados os cinco “sensos”:
1. SEIRI: se refere a evitar o que for desnecessário, ou o “senso de
utilização”. Ao separar aquilo que é realmente necessário ao trabalho
daquilo que é supérfluo, ou desnecessário, passando-o para outros que
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34
possam fazer uso dele ou simplesmente descartando, conseguimos
melhorar a arrumação e dar lugar ao novo;
2. SEITON: significa deixar tudo em ordem, ou o “senso de organização”. É
literalmente arrumar tudo, deixar as coisas arrumadas e em seu devido
lugar para que seja possível encontrá-las facilmente sempre que
necessário. Assim, evita-se o desperdício de tempo e energia;
3. SEISO: significa manter limpo, ou o “senso de limpeza”. Agora que você
já tirou tudo que era desnecessário e deixou tudo em ordem, é preciso
manter assim;
4. SEIKETSU: zelar pela saúde e higiene, ou “senso de saúde e higiene”.
Não adianta nada mantermos o local de trabalho limpo se não cuidarmos
de nossa higiene pessoal também;
5. SHITSUKE: disciplina. Este conceito é um pouco mais abrangente do que
o significado ao qual estamos acostumados de seguir as normas. Ele se
refere também ao caráter do indivíduo que deve ser honrado, educado e
manter bons hábitos.
Fonte: http://www.infoescola.com/filosofia/5s-seiton-seiri-seiso-seiketsu-e-shitsuke/
SEIRI
UTILIZAÇÃO
SHITSUKE
DISCIPLINA SEIKETSU
SAÚDE E
HIGIENE
SEISO
LIMPEZA
5S
SEITON
ORGANIZAÇÃO
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35
88.. PPRREEVVEENNÇÇÃÃOO DDEE AACCIIDDEENNTTEESS
Acreditamos que as instituições de
educação infantil podem implantar o
Programa 5S como proposta anual,
visando uma ação coletiva na busca de
harmonia, produtividade e qualidade de
vida.
Os profissionais que trabalham na
Educação Infantil tem o compromisso de
zelar pelo bem estar e segurança da
criança. O desenvolvimento de ações
educativas é fundamental na redução dos índices de acidentes domésticos, por
isso precisamos identificar situações de riscos na unidade escolar, no entanto,
sabemos que muitos acidentes ocorrem no ambiente doméstico devido à
imaturidade, a falta de noção de perigo e a curiosidade natural da criança.
Para implementação, dessas ações, é necessário o conhecimento da
realidade a respeito da incidência de acidentes domésticos com crianças e
conscientizar-se de que pequenas alterações na organização do ambiente
poderão evitar tais acidentes. É importante buscar estratégias a partir da opinião
dos professores e conhecimentos dos alunos envolvidos sobre os riscos de
acidentes infantis e formas de prevenção. As políticas públicas de saúde e de
educação, privilegiam as escolas que desenvolvem atividades de prevenção e
doenças na promoção da saúde.
O tema é sugestivo e a parceria de profissionais da saúde e da educação
poderá trazer resultados significativos. Recomenda-se manter a calma;
providência dos primeiros socorros e comunicado aos pais e/ou responsáveis.
Considerando o elevado número de acidentes domésticos envolvendo crianças,
levou a Sociedade Brasileira de Pediatria a criar, já em 1966, o Comitê de
Prevenção de Acidentes na Infância e, em 1990, o problema passou a ser
tratado no âmbito legal, com a adesão do Brasil à Convenção Internacional
sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU).
http://blogpediatriaparatodos.blogspot.com.br/2011/11
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36
Fique atento aos acidentes mais comuns
Asfixia (por meio de travesseiro ou com saco plástico);
Estrangulamento (através de cordões de pescoço ou laços);
Queda (do berço, cama, escada, pias, laje, etc.);
Ingestão de objetos estranhos (moeda, terra, pedra, insetos, sementes
e brinquedos – atenção aos brinquedos pequenos);
Envenenamento (por medicamentos deixados ao seu alcance,
produtos de higiene e limpeza, inseticidas, tintas e plantas);
Queimaduras (por água, leite, óleo fervendo, substâncias cáusticas,
eletricidade ou superfície quente);
Choques elétricos (por mexer nas tomadas, fios);
Afogamento (na piscina ou em tanques);
Atropelamento na rua;
E outras contusões, fraturas e ferimentos.
Orientações para Prevenção de Acidentes
O Código Nacional de Trânsito menciona a importância de seguir as
normas (respeitar a faixa de pedestre, uso obrigatório do cinto de
segurança, uso de assento apropriado para crianças menores em
automóveis e transporte de crianças sempre no banco traseiro);
Os motoristas devem dobrar sua atenção nos locais onde passam
crianças e adolescentes, como portas de CEIs, escolas, clubes,
condomínios e áreas de lazer;
Ao transportar crianças em bicicletas, usar sempre o assento especial;
Informar e estimular o uso de equipamentos de segurança em práticas
esportivas: skate, patins, bicicletas, etc.;
Proteger as janelas, nas Unidades de Ensino Infantil com telas e
grades. As piscinas devem ser protegidas com redes apropriadas ou
cercadas;
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37
Proteger as crianças menores do risco de ferimentos com objetos e
tomar cuidado com as escadas e lajes, que devem ter acesso restrito;
As tomadas devem ser sempre protegidas, e a fiação elétrica não
pode ficar exposta em locais onde circulam crianças;
Remédios, produtos de limpeza e material inflamável devem ficar
longe do alcance das crianças e nunca devem ser guardados em
recipientes de refrigerantes ou similares;
Afastar crianças de água ou alimentos muito quentes, e de qualquer
situação onde exista o risco de fogo e chama.
Cuidados Importantes
A área de recreação externa deve estar isolada de espaços em que há
circulação de veículos ou de pedestres estranhos ao serviço;
O piso das áreas em que há circulação de crianças deve ser de
material de fácil higienização, resistente, antiderrapante e em bom
estado de conservação;
As janelas, sacadas, portas e escadas de locais que ofereçam risco às
crianças devem apresentar telas ou grades resistentes para proteção;
As escadas devem apresentar corrimão instalado, peitoris ou guarda
corpos, e faixas antiderrapantes nas extremidades inferiores e
superiores das escadas;
As portas dos banheiros infantis não devem apresentar fechaduras;
Nos casos em que há porta nas celas, esta deve permitir um vão livre
de 15 cm na parte inferior e 30 cm na parte superior;
Os mobiliários, instalações e equipamentos não podem apresentar
protuberâncias perigosas, cantos agudos, componentes danificados e
soltos, e outras falhas capazes de, eventualmente, causar ferimentos
em uma criança;
Os brinquedos e materiais pedagógicos devem apresentar forma e
tamanho adequados à faixa etária das crianças atendidas, exibir bom
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38
estado de conservação e higienização adequada e certificação de
acordo com os requisitos de segurança e selo do INMETRO;
Os brinquedos devem ser submetidos à inspeção visual diária a fim de
detectar possíveis falhas ou alterações;
Os procedimentos de limpeza de caixa d'água e de desinfestação
realizados para o controle de pragas (insetos e roedores) não poderão
ser realizados fora dos períodos de férias e recessos escolares;
Caso a instituição possua animais, deve-se assegurar as condições
sanitárias adequadas, visando o bem-estar animal e a proteção da
saúde humana.
Orientações em Casos de Acidentes
Providenciar os primeiros socorros e encaminhar ao atendimento
médico ou chamar o serviço de emergência.
Contusões e Pancadas
Utilizar gelo no local, envolvido em um pano;
Caso a pancada foi na cabeça, observar se a criança tem vômito e se
está sonolenta, confusa e/ou desorientada. Neste caso, levar
imediatamente ao serviço de saúde.
Fratura e Quedas
Não remover a vítima, primeiramente identificar se a criança mexe
parcialmente ou não consegue mexer a perna ou o braço afetado;
Chamar o serviço de emergência para transportar a criança para o
serviço de saúde com cuidado;
Caso suspeite de fratura na coluna, não mexa na criança, mantenha-a
deitada no local da queda e chame o serviço de emergência. A
mudança de posição em uma criança com fratura de coluna pode
causar problemas graves e com sequelas irreversíveis.
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39
Ferimentos e Cortes
Fazer limpeza no local com água e sabão, em casos de ferimentos
leves, retirando a sujeira;
Secar o ferimento com gaze ou um pano limpo;
Não abafar o ferimento;
Em caso de acidentes com pregos ou superfícies enferrujadas,
verifique se a criança está com a vacinação antitetânica em dia. Se
não estiver, precisará ser vacinada;
Nos ferimentos profundos, comprima o local do sangramento com
gaze ou um pano limpo e leve ao serviço de saúde mais próximo;
Orienta-se que os cuidados com o sangue devem ser feitos com luvas.
Caso não tenha, procure colocar sacos plásticos na mão que entrará
em contato direto.
Hemorragia (sangramento)
Em casos de pancadas, atividades físicas ou exposição ao sol, utilizar
compressas de gaze ou pano limpo, pressionando o local;
Hemorragia nasal: acalme a criança, coloque-a sentada, pressione o
nariz, por três a cinco minutos, até que pare de sangrar. Deve-se
colocar uma compressa de gelo envolto em um pano limpo acima do
nariz, para parar o sangramento nasal. Se o sangramento continuar,
leve ao serviço de saúde.
Queimadura
Em casos de exposição a água, leite, óleo fervendo, superfícies
quentes, eletricidade ou substâncias cáusticas colocar água gelada no
local queimado;
Não passar nada como: óleo, manteiga, pó de café, pasta de dente e
outros;
Não furar as bolhas;
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40
Oferecer líquidos para a criança beber;
Mantenha-a calma e transmita tranquilidade a criança;
Providencie os primeiros socorros;
Comunique aos pais/responsáveis imediatamente.
Em casos de corpo estranho é recomendado encaminhar para saúde
Objetos pequenos (terra, pedra, insetos, sementes ou brinquedos) que
venham afetar:
Olhos: não esfregar, pode piorar o quadro, lavar com soro fisiológico
ou água bem limpa, fazer movimentos circulares com uma gaze ou
pano limpo para retirar o corpo estranho, encaminhar a criança ao
oftalmologista;
Nariz: tentar retirar o corpo estranho e levar a criança ao serviço de
saúde para verificar se não há mais nada no nariz;
Ouvido: levar a criança imediatamente ao serviço de saúde. Não usar
cotonetes;
Garganta: se a criança estiver engasgada, vire-a de cabeça para baixo
e bata nas costas. Caso a criança tenha menos de dois anos, pode-se
provocar o vômito colocando-se o dedo indicador em sua garganta.
Encaminhar a criança ao serviço de saúde.
Obstrução das vias aéreas
Crianças menores de um ano deve segurá-la, apoiada em um dos
braços, sobre a perna. Mantem as vias aéreas livres;
Apoiada, dê cinco percussões com a mão nas costas (entre as
escápulas). Após, vire a criança de barriga para cima e dê cinco
compressões no tórax. Repita estas manobras até que a criança
consiga expelir o corpo estranho, conforme figura;
Caso consiga visualizar o corpo estranho na boca da criança, retire-o
com cuidado. Não coloque o dedo na boca às cegas, pois pode
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41
empurrar o corpo estranho para regiões mais baixas das vias aéreas e
piorar o quadro de obstrução.
Em caso de maiores de um ano, realizar a manobra de Heimlich.
Posicione-se por trás da criança e aplique pressão abaixo das
costelas, com sentido para cima, até que o corpo estranho seja
deslocado das vias aéreas para a boca e expelido. Não comprima as
costelas, conforme figura.
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/1053798/DLFE-203708.pdf/ManualdeOrientacoesSMEfinaleducacaoinfantil.pdf
Envenenamento
Na presença de produtos tóxicos como medicamentos, inseticidas,
produtos de higiene, cosméticos, solventes, tintas, gás de cozinha,
desinfetantes, plantas (copo de leite, antúrio, mandioca brava) em
contato direto com a pele e olhos lave imediatamente com água
corrente e procure orientação médica;
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42
Não provoque o vômito se o produto ingerido for soda cáustica,
inseticida, detergente, querosene, ácido ou produto corrosivo, pois
pode causar queimaduras;
Caso a criança tenha ingerido alguma planta tóxica: enxágue a boca
da criança, faça-a ingerir água, leite ou clara de ovo;
Ao se dirigir a uma unidade de atendimento de saúde, não esquecer
de levar a embalagem do produto ou planta que causou a intoxicação.
Convulsão
Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular
involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo
da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.
Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão, mas
entre as causas prováveis, podemos destacar: 1) febre alta em crianças com
menos de cinco anos; 2) doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores
cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, etc; 3) traumas cranianos; 4) abstinência
após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns
medicamentos; 5) distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes,
insuficiência renal, etc; 6) falta de oxigenação no cérebro.
Os sinais e sintomas dependem do tipo de convulsão, da região do
cérebro envolvida e da função que ela desempenha no organismo. A pessoa
pode manifestar movimentos automáticos, como piscar de olhos e tremor dos
lábios, às vezes, ele nem sequer se dá conta do que aconteceu e pode ocorrer a
perda súbita da consciência.
É importante observar as seguintes características das convulsões;
a) durante a crise: duração (marcar o tempo no relógio); se braços e
pernas se contraem de um lado só ou dos dois lados; se olhos e boca ficam
fechados ou abertos; se a cor da face se torna azulada. Se a pessoa responde
aos chamados ou permanece inconsciente.
b) depois das contrações musculares terem terminado: se a pessoa
recupera a consciência ou permanece sonolenta; se fala e responde a
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perguntas; se lembra o que aconteceu; se a movimentação volta ao normal; se a
dificuldade de movimentação se concentra de um lado só do corpo.
Recomendações diante de um quadro de convulsão
Deite a pessoa de lado para que não engasgue com a própria saliva
ou vômito;
Remova todos os objetos ao redor que ofereçam risco de machucá-la;
Afrouxe-lhe as roupas;
Proteger a cabeça da criança com a mão, roupa ou travesseiro;
Erga o queixo para facilitar a passagem do ar;
Não introduza nenhum objeto na boca nem tente puxar a língua para
fora;
Não ofereça nada pela boca (líquidos, remédios) no momento da crise;
Entre em contato com um serviço de emergência.
Observação importante
Recomenda-se avaliação médica para esclarecer as causas da convulsão
e eleger o tratamento adequado. Existem vários medicamentos que devem ser
indicados de acordo com o tipo de convulsão para evitar a recorrência e
assegurar o controle das crises.
Convulsão não é sinônimo de epilepsia. Epilepsia é uma doença
específica, que predispõe a pessoa a convulsões, mesmo na ausência de
problemas como febre alta, pancadas na cabeça, derrames ou tumores
cerebrais.
A caixa para primeiros socorros deve conter
Soro fisiológico;
Sabão neutro;
Gaze esterilizada ou pano limpo;
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Atadura;
Esparadrapo;
Curativos transparentes;
Termômetro Digital;
Tesoura sem ponta.
Para a assistência, frente aos acidentes, é importante que haja lista de
endereços e telefones de centros de saúde; hospitais e pronto-socorros infantis;
ambulância; corpo de bombeiro e da família e/ou responsáveis.
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45
RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS
BARROS, J. A. C. Pensando o processo saúde e doença: a que responde o
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de Educação Infantil. Prefeitura da Cidade de São Paulo, 2008. Disponível em
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47
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Manual_Boas_Praticas
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Manual de Boas Práticas. Secretaria de Estado da Educação – SEE/SP, 2010.
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Disponível em http://novo.guarulhos.sp.gov.br/images/stories/educ/Docs/manual-
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NASCIMENTO, E. N. et. al. Ações intersetoriais de prevenção de acidentes na
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Orientações da Vigilância Sanitária para Instituições de Educação Infantil. Belo
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Orientações para os Consumidores de Saneantes. Anvisa, 2007. Disponível em
http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2007/cartilhasan.pdf
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http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/1053798/DLFE-
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Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013 DOE de 19/04/2013 - nº. 73 - Poder
Executivo – Seção I – pág. 32 – 35. Secretaria de Estado da Saúde –
Coordenadoria de Controle de Doenças – Centro de Vigilância Sanitária/Divisão
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http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf
Prefeitura Municipal de São Paulo/Secretaria Municipal da Saúde - Coordenação
de Vigilância em Saúde/Gerência de Produtos e Serviços de Interesse à Saúde
Subgerência de Vigilância de Alimentos. Disponível em
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/vigilancia_em_s
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Secretaria Municipal de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação - Semecti
48
Projeto de Lei n°0075 de 2011 – Programa de Orientação e de Prevenção de
Acidentes Domésticos com Crianças. Publicado em junho de 2013. Disponível
em http://souzasantos.com.br/acoes-plenarias/projeto-de-lei-n%C2%BA-0075-
de-2011-programa-de-orientacao-e-de-prevencao-de-acidentes-domesticos-
com-criancas/
VERÃO, ESTAÇÃO DAS CHUVAS, DAS ENCHENTES E TAMBEM DA
LEPTOSPIROSE. Disponível em
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/ZOO/Lepto13_informe.pdf
Corpo Humano – Convulsão. Disponível em
http://drauziovarella.com.br/letras/c/convulsao-2/
Imagens que ilustram o material
http://www.quali.pt/blog/712-lavagem-maos
https://www.sadabandeira.com/libero-baby-comfo-frald-prematuro-x-24.html
file:///C:/Users/semecti01/Downloads/cartilha_instituicoes_educacao_infantil%20(
3).pdf
http://blogpediatriaparatodos.blogspot.com.br/2011/11/
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/1053798/DLFE-
203708.pdf/ManualdeOrientacoesSMEfinaleducacaoinfantil.pdf
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ANEXOS
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TABELA 1
PREPARO DE SOLUÇÃO CLORADA
http://novo.guarulhos.sp.gov.br/images/stories/educ/Docs/manual-boas-praticas-subsite.pdf
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TABELA 2
http://novo.guarulhos.sp.gov.br/images/stories/educ/Docs/manual-boas-praticas-subsite.pdf
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52
TABELA 3
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO
http://mamaepratica.com.br/2013/08/18/vacinar-para-proteger/
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53
DOCUMENTO
NORMATIVA DA EQUIPE TÉCNICA DA DDTR/CVS/CCD/SES-SP
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54
FOLDER
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/ZOO/LEPTO09_GUIA_MANEJO.pdf