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Manual de
Identidade Visual de Publicaçõesdo Senado Federal
Manual de
Identidade Visual de Publicaçõesdo Senado Federal
Manual de
Identidade Visual de Publicaçõesdo Senado Federal
Senado FederalMesa
Biênio 2013 – 2014
Senador Renan CalheirosPRESIDENTE
Senador Jorge VianaPRIMEIRO-VICE-PRESIDENTE
Senador Romero JucáSEGUNDO-VICE-PRESIDENTE
Senador Flexa Ribeiro
PRIMEIRO-SECRETÁRIO
Senadora Ângela PortelaSEGUNDA-SECRETÁRIA
Senador Ciro NogueiraTERCEIRO-SECRETÁRIO
Senador João Vicente Claudino QUARTO-SECRETÁRIO
Senador Magno MaltaPRIMEIRO-SUPLENTE
Senador Jayme CamposSEGUNDO-SUPLENTE
Senador João DurvalTERCEIRO-SUPLENTE
Senador Casildo MaldanerQUARTO-SUPLENTE
Manual de
Identidade Visual de Publicaçõesdo Senado Federal
Manual de
Identidade Visual de Publicaçõesdo Senado Federal
SumárIo
Apresentação 01
1. Uso da marca 02
2. Identidade das publicações 03
3. Elementos de identidade 05 3.1. Marca do Senado 05 3.2. Tipografia 07 3.3. Grid 08 3.4. Formatos 13 3.5. Papel 16 3.6. Cores 18 3.7. Tinta 20
4. Padronização de leiaute 22
5. Boas práticas 25
6. Tipos de publicações 30
7. Labels e capas de CD e DVD 46
8. Estrutura da publicação 47
9. Criação de novas coleções 52
10. Modelo de Mesa Diretora 53
4
PuBLICAÇÕES
1
O Manual de Identidade Visual de Publicações do Senado Federal é um instrumento de padronização das principais obras publicadas pela Casa. Ferramenta que acompanha outros manuais orientadores da identidade visual da instituição, este Manual tem a finalidade de facilitar a concepção e a identificação das publicações, estabelecendo parâmetros mínimos de qualidade que respeitem a boa legibilidade, a economicidade dos formatos, a adequação das cores à imagem institucional pretendida, entre outros. Tais critérios devem servir inclusive para agilizar a produção dos materiais.
Além disso, a consistência de estilo deve aumentar a capacidade de reconhecimento e fortalecimento da marca Senado Federal.
A Secom, por meio da Coordenação de Criação e Marketing, e a Segraf, representada pelas Edições Técnicas são os setores conjuntamente responsáveis pela elaboração do Manual. Sempre que houver necessidade de alteração no texto do Manual e de aprovação de novos materiais, esses setores deverão formar um grupo de trabalho, com pelo menos um representante de cada setor.
2
1. uso da marca
As publicações editoriais do Senado visam a ampliar o acesso da população à legislação e à produção artística e científica do País, atendendo prioritariamente à sua função institucional. Elas devem conter a marca gráfica do Senado, que é o principal elemento de identificação da instituição. As publicações editoriais da Casa não são de cunho oficial e, portanto, não podem ser identificadas pelas Armas Nacionais1.
1 Manual de Identidade do Senado Federal, Capítulo 3 - Gestão da Marca, Tópico “Armas Nacionais e marca institucional”.
3
2. Identidade das publicações
Considerando a diversidade de publicações produzidas no Senado, verificou-se a necessidade de dividir as orientações deste Manual em quatro grupos distintos, de acordo com suas linhas editoriais e com o grau de exigência de cumprimento dos parâmetros de identidade:
Grupo A - Publicações ou coleções básicasPublicações de rotina, que devem seguir um padrão gráfico preestabelecido. Ex.: legislação básica e manuais de unidades administrativas.
Grupo B - Publicações ou coleções de média complexidadeProjetos que exigem diferenciação, mas que devem trazer maior semelhança entre si e com a identidade do Senado. Ex.: coleções temáticas.
Grupo C - Publicações ou coleções semiflexíveis ou avulsosProjetos que devem manter alguns elementos de identidade, mas que permitam uma concepção mais livre. Ex.: publicações institucionais.
4
Grupo D - Publicações ou coleções flexíveis ou projetos especiaisProjetos que devem atender tão somente aos critérios de aplicação da marca. É a categoria mais livre, considerando o caráter de especialidade dessas publicações. Ex.: catálogos e anais.
5
3. Elementos de identidade
São elementos que conferem identidade às publicações. Os elementos que deverão ser aplicados variam de acordo com cada categoria da publicação.
3.1. marca do Senado
Elemento principal de identidade. Deverá estar presente em todas as publicações do Senado Federal. Nas publicações editoriais deve-se usar somente a versão filetada, em sua variante horizontal 21. Pode-se optar pela cor preta ou pela cor branca.
Versão filetada - variante horizontal 2 - Preto
Versão filetada - variante horizontal 2 - Branco
Nas publicações editoriais, a marca gráfica do Senado deve ser aplicada sempre na capa e na contracapa. Na lombada, quando esta tiver pelo menos 15 mm de largura, deverá ser aplicado apenas o símbolo gráfico. A localização da marca não é fixa. Poderá variar de acordo com o leiaute.
2 Manual de Identidade do Senado Federal, Capítulo 3 - Gestão da Marca, Tópico “Ar-mas Nacionais e marca institucional”.
6
Na contracapa, a altura mínima da marca gráfica deve ser de 5 mm e a máxima, de 10 mm. A distância da marca gráfica para a base do livro deve equivaler duas vezes sua altura.
Contracapa
Lombada
X2X
Título da publicação editorial Descendente
y y
mínimo 5mm
X
y =mínimo x/2
A altura mínima do símbolo gráfico deve
ser de 5 mm e a máxima, de 10 mm.
A distância do símbolo gráfico em relação às margens deve equivaler, no mínimo, à metade da sua altura.
A distância da marca gráfica para a base do livro deve equivaler, no mínimo, a duas vezes sua altura.X
7
3.2. Tipografia
Para as publicações foram escolhidas duas famílias tipográficas: uma para capa e outra para o miolo.
Família Swiss 721 Preferencialmente para títulos, subtítulos e outras informações da capa. Pode ser usada em títulos/subtítulos/destaques/tabelas do miolo.
Swiss 721ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXYWZ1234567890abcdefghijklmnopqrstuvxwz
Família Minion Pro Uso preferencial em todos os textos do miolo.
Minion ProABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXYWZ1234567890abcdefghijklmnopqrstuvxwz
8
3.3. Grid
Grid é a base sobre a qual um design é construído. Sua função básica é organizar a informação em uma página.
O desenho dos grids será livre para todos os tipos de publicações, obedecendo a algumas regras que serão listadas abaixo.
Trabalhos diferentes exigem grids distintos para apresentar as informações da melhor maneira possível e comunicar ideias ao leitor de modo eficaz. No entanto, seguir algumas regras básicas facilita o trabalho e direcionam o produto final ao padrão de qualidade esperado para publicações de alto nível.
Anatomia da página
A página é composta de várias partes distintas, e cada seção tem uma finalidade e uma função importantes no design como um todo.
A seguir, uma representação dessas partes para facilitar o entendimento:
9
Margem externaMargem que ajuda a enquadrar a apresen-tação do texto dentro de um design.
Margem centralÁrea de margem sobre
a dobra de uma página dupla. Também
o espaço entre duas colunas de texto.
Módulos de imagem
Espaços criados dentro de um grid para o posiciona-
mento de imagens.
Grid de linhas de baseEstrutura básica usada para guiar o posiciona-
mento do texto e de outros elementos dentro
de um design.
ColunasEspaços para apresentação organizada do texto que ajudam a torná-lo legível. Este leiaute tem seis colunas de texto distribruídas em uma página dupla.
MedianizMargem mais próxima da espinha ou da dobra central, também chamada “margem central”.
Margem inferiorMargem da parte inferior da página.
Espaço entre colunasEspaço que separa duas colunas, também chamado “margem”.
10
Sobre as Margens
Perímetro (borda externa de uma página)É permitida a sangria, com exceção das informações essenciais à compreensão do conteúdo do projeto (imagens, textos, tabelas etc). Estas devem ficar a pelo menos 10 mm das bordas para que não sejam excluídas no corte do produto impresso.
Largura da medianizDeve variar de acordo com o tipo de encadernação. A dobra da publicação, sua margem interna, deve ser sempre mais larga quando a obra for mais volumosa para evitar que o conteúdo da página se esconda na dobra. Publicações de lombada grampeada e de lombada quadrada podem ter margens internas mais estreitas.
Sobre as Colunas
Tipo e largura das colunasUma regra básica para configurar tipos é buscar uma medida que inclua entre 12 e 15 palavras com quatro ou cinco letras cada — cerca de 60 a 75 caracteres. Com uma medida maior do que essa, o texto começa a tornar-se cansativo para o leitor.
11
Evitar colunas estreitasEvite estreitar colunas, pois áreas reduzidas geram uma série de problemas específicos, como a quebra exagerada das palavras e o pouco espaço entre elas. As linhas das colunas adjacentes sempre devem estar em alinhamento.
Espaço entre colunas
O espaço entre colunas deve ser maior do que o espaço entre palavras, de modo que o leitor não salte acidentalmente para a coluna adjacente. Entretanto, não deve ser tão grande a ponto de fazer com que as colunas percam seu relacionamento. Sugere-se um espaço mínimo de 5 mm entre colunas e também entre textos e imagens.
O grid deverá ser sempre simétrico
No grid simétrico, a página par é uma imagem espelhada da página ímpar. Isso resulta em margens internas e externas iguais. Para acomodar os elementos posicionados nas margens, as margens externas são proporcionalmente maiores.
12
A seguir os passos para a construção de um grid simétrico a partir das proporções da página.
Criando um grid simétricoComece com uma páginacomposta pelas proporçõesaltura:largura de 2:3. As meia-diagonais e a diagonal inteira são criadas a partir dos cantos inferior direito e esquerdo
Adicionando blocos de textoUm grid horizontal é adicionadoobtendo-se uma série de pontosdentro dos quais os blocos detexto são posicionados. Nesteexemplo, foram utilizadas nove divisões de um nono de altura da página.
Por exemplo, dividir a altura da página em doze partes daria mais espaço ao texto, mas menor espaço em branco.
Adicionando um pontode âncoraTraçar uma linha a partir do pontoem que as meia-diagonais ediagonais inteiras seinterseccionam na página par (a),passando pelo canto superiorinterno do bloco de texto dapágina ímpar (b), indo até o topona página ímpar (c) e entãodescendo verticalmente (d), criaum ponto de âncora proporcionalque pode ser utilizado como umrecuo no texto.
a
b
c
d
13
3.4. Formatos
O formato é o espaço geométrico que abriga todos os elementos gráficos cuidadosamente escolhidos para a concepção de uma publicação. É o formato que fornece um ponto de contato físico com o usuário, o que afeta a maneira como ele recebe a comunicação impressa.
Considerando a importância dos formatos, o princípio da economicidade, a praticidade para compra de papéis, além da facilidade para armazenamento e distribuição, foram definidos sete formatos para as publicações abarcadas por esse Manual:
17,5 cm x 23 cmFormato retangular levemente quadrado: para publicações que necessitem de uma maior área na largura.
14
22 cm x 20 cm,Formato quase quadrado: para publicações pequenas que necessitem de um formato diferenciado.
15,5 cm x 22,5 cmFormato retangular padrão: para publicações que necessitem de uma área padrão de largura e altura.
17 cm x 25,5 cmFormato retangular mais alto: para publicações que necessitem de uma área de largura levemente maior e de altura destacamente maior.
15
10,5 cm x 20,8 cmFormato estreito e alto: para publicações que necessitem de uma maior área na altura.
31 cm x 30,5 cmFormato quase quadrado: para publicações especiais que necessitem de um formato maior e diferenciado das publicações mais rotineiras.
16
10,5cm x 15cmFormato pocket: para publicações que necessitem de uma versão em formato reduzido.
Publicações especiais poderão utilizar outros formatos além dos elencados aqui.
3.5. Papel
A definição de tipos de papéis para a maioria das publicações editadas pelo Senado Federal tem como objetivo, além da padronização de elementos de identidade, a simplificação do processo de compra de papéis.
Capa
Supremo 250 g - Cartão TriplexCartão com duas camadas de celulose branca, miolo de celulose pré-branqueada e cobertura cuchê em um dos lados.É mais branco na frente e no verso, e tem a superfície mais lisa do mercado, o que faz dele um papel cartão ainda mais atraente. Apresenta multicamadas e cobertura cuchê
17
controlada, o que o deixa mais branco por mais tempo. Aceita todos os recursos gráficos e pode ser utilizado nos mais variados materiais de divulgação.
MioloPólen 80 g/m² Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradável. É levemente amarelado e apresenta alto grau de opacidade. Indicado para livros (leitura), pois ameniza o cansaço visual e impede que textos e imagens apareçam no verso da página.
Off-set nas diversas gramaturasPapel com bastante cola, superfície uniforme livre de felpas e penugem, e preparado para resistir o melhor possível à ação da umidade.
Publicações especiais poderão utilizar outros tipos de papéis além dos elencados aqui.
18
3.6. Cores
As cores são elementos fundamentais de identidade e deverão ser trabalhadas de acordo com os objetivos de cada publicação específica. Entretanto, para estreitar a relação entre a identidade das publicações com a identidade do Senado, o design das publicações deverá, sempre que possível, ter como base as cores de comunicação institucional padrão apresentadas por este Manual.
Azul:PANTONE 540C | Tint 100% CMYK C100,M60,Y10,K60RGB R0,G48,B92
Verde:PANTONE 348C | Tint 100% CMYK C100,M10,Y90,K20RGB R0, G130, B74
Amarelo:PANTONE 115C | Tint 100% CMYK C0,M10,Y80,K0RGB R250,G224,B66
19
Cinza Escuro:PANTONE 431C | Tint:100% CMYK C50,M30,Y20,K50RGB R99,G107,B112 Tom de cinza 90
Cinza Claro:PANTONE 427C | Tint:100% CMYK C10,M10,Y10,K10RGB R217,G214,B209Tom de cinza 215
Preto:CMYK C50,M0,Y0,K100RGB R19,G22,B21Tom de cinza 0
Branco:CMYK C0,M0,Y0,K0RGB R255,G255,B255
Observação 1: As cores aqui apresentadas podem ser usadas também em retícula (porcentagens).
Observação 2: Este manual não serve como comparativo visual. Use as indicações e valores numéricos expressos.
Os valores das cores de comunicação institucional padrão são:
O uso de cores diferentes das indicadas acima são autorizadas apenas quando há concepção, planejamento e execução específicos para a publicação. Todas as exceções que não se encaixem na paleta proposta devem ser submetidas à área de Criação e Marketing da Secs para desenvolvimento e/ou aprovação.
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3.7. Tinta
A cor é a forma mais imediata de comunicação não verbal. Considerando o objetivo deste manual, o de conferir identidade marcante às publicações do Senado Federal, é fundamental a precisão e a uniformidade das cores nas diversas impressões.
Para conseguir a uniformidade das cores e garantir a fidelidade ao projeto em reimpressões, deverão ser utilizadas cores especiais de tinta para as coleções que necessitam dessa continuidade do seu padrão cromático.
Uma cor especial é sólida em vez de ser composta por pontos e, portanto, mais rica e mais vibrante do que a mistura de cores de escala mais próxima.
Para a identidade da instituição, é fundamental o uso de cores especiais que garantam a reprodução de cores precisas, sem variações a cada nova impressão.
Para trabalhos com duas ou três cores, deverão ser utilizadas as tintas respectivas, nas cores em padrão pantone. Além da vantagem da fidelização da cor, evitam-se os problemas de registro da impressão CMYK.
21
Considerando a impossibilidade técnica atual do parque gráfico da Casa para a utilização de cores especiais, as impressões serão realizadas em policromia até que haja a reformulação do maquinário disponível para a realização dos trabalhos.
22
4. Padronização de leiaute
A seguir, listam-se alguns elementos importantes para a qualidade das publicações. A definição de alguns padrões para o leiaute desses elementos contribui para o reconhecimento da identidade da obra.
orelha, aba ou asa Elemento opcional. Quando houver, deverá ter no mínimo 40% da largura da capa. O texto deve manter uma distância mínima de 5 mm das margens.
Título correnteElemento opcional. Também chamado de cabeçalho, o título corrente são as linhas repetidas do texto que aparecem em cada página de uma seção ou caderno; por exemplo, o título do capítulo ou da publicação. Pode ser colocado no topo, na base da página ou nas laterais externas. Sua posição nas páginas ímpares em relação às pares deve ser sempre espelhado. Qualquer que seja a sua localização, deve manter uma distância mínima de 5 mm das margens.
23
FólioElemento opcional, o fólio são os números que identificam as páginas. Pode ser colocado no topo, na base da página ou nas laterais externas. Sua posição nas páginas ímpares em relação às pares deve ser sempre espelhado. Qualquer que seja a sua localização, deve manter uma distância mínima de 5 mm das margens.
LombadaElemento condicionado ao tipo de encadernação. Para que a lombada tenha informações, sua largura mínima deve ser de 15 mm. Podem constar na lombada: título da publicação, indicações numéricas de volume, fascículo, data. Obrigatoriamente, havendo a largura mínima, deverá constar o símbolo da marca do Senado. O título, quando impresso longitudinalmente, deverá ser escrito de forma descendente, do alto para o pé da lombada. Essa forma possibilita a leitura quando o documento está com a face dianteira voltada para cima.
24
Esquema simplificado das regras para lombada:
Para que a lombada tenha informações, a largura mínima deve ser de 15 mm.
O símbolo gráfico deve ser aplicado na base inferior da lombada, centralizado em
sua largura.
O título do livro deve ser sempre descendente.
A altura mínima do símbolo gráfico deve ser de 5 mm e a máxima, de 10 mm.
A distância do símbolo gráfico em relação às margens deve equivaler, no mínimo, à metade da sua altura.
A distância da marca gráfica para a base do livro deve equivaler, no mínimo, a duas vezes sua altura.
Título da publicação editorial Descendente
X
mínimo15 mm
y y
mínimo 5 mm
X
y =mínimo x/2
A ABNT recomenda a reserva de um espaço – se possível de 30 mm, na borda inferior
da lombada, sem comprome-ter as informações ali contidas
–, para a colocação de ele-mentos de identificação que possibilitem a localização do
documento. Referência: ABNT NBR 6029:2006.
25
5. Boas práticas
Além dos elementos que dão identidade às publicações, é fundamental que o conjunto editorial da Casa tenha um padrão de qualidade que também seja uma referência para a identificação das publicações.
A seguir, algumas recomendações para a criação de um leiaute eficiente:
Alinhamento
À esquerdaFormato que respeita o fluxo da linguagem associado à forma como escrevemos à mão textos muito longos. Outra vantagem é evitar a hifenização e controlar o espaçamento entre palavras. Isso é particularmente útil quando o tipo tem de ser composto em colunas estreitas. Com essa espécie de alinhamento, o leitor não tem dificuldade em localizar o início de uma nova linha. O alinhamento à esquerda, no entanto, exige cautela. Deve-se controlar a aparência do irregular ao longo da margem direita, procurando um serrilhado de boa aparência, sem linhas que fiquem excessivamente longas ou curtas demais. É importante que a margem irregular crie uma silhueta agradável.
26
À direitaMenos comum do que o texto alinhado à esquerda, pois os olhos utilizam a força da linha vertical esquerda como referência para a leitura. A sensação de fragmentação criada por essa solução, embora não adequada para o corpo de texto, pode funcionar para títulos e textos curtos como legendas. Essa composição exige mais esforço para a leitura. Uma vez que estamos acostumados a ler da esquerda para a direita, uma margem esquerda irregular obriga o leitor a fazer pausas para buscar o início de cada linha.
CentralizadoDificulta a leitura. Como acontece nos parágrafos alinhados à direita, é difícil para o leitor encontrar o início da linha seguinte de texto e continuar a leitura. O texto centralizado é formal e clássico, trazendo associações com a história e com a tradição, e pode conferir à página uma aparência de calma e dignidade. Pode funcionar bem para títulos ou cabeçalhos.
JustificadoConfere um aspecto limpo e uniforme à página, ajuda a manter as linhas de texto bem blocadas.Aparência formal e controlada. É preciso ter cuidado
27
com a hifenização e a justificação ao compor a tipografia justificada. Uma desvantagem do texto justificado está na possibilidade de ocorrer espaçamento desigual entre palavras, o que pode resultar em espaços brancos que correm como filetes irregulares através da coluna de textos. Isso poderá ser evitado se as linhas tiverem largura suficiente e o tipo for composto de forma apropriada. Linhas muito curtas são especialmente difíceis de compor de forma justificada. Usualmente empregado para material extenso e no qual se necessita imprimir uma certa seriedade.
Entrelinha
O entrelinhamento afeta a legibilidade de várias maneiras. As variações no espaçamento de linhas acrescentam efeitos para a leitura que de outra forma poderia ser cansativa. Uma regra prática é conceder no mínimo três pontos de entrelinhamento adicional por linha. A leitura fica mais fácil com uma entrelinha maior.
28
Hifenização
A hifenização deve ser evitada em finais consecutivos de linhas: mais de duas linhas hifenizadas em sequência são muito distrativas.
Viúvas e órfãsLinha viúva é uma linha muito curta composta de uma palavra (ou do final de uma palavra hifenizada) no fim de um parágrafo ou coluna. Uma linha órfã é semelhante, mas ela aparece no início de uma coluna ou página. Ambas devem ser evitadas.
Sangrado
Conteúdo impresso que se estende além da margem em que as páginas serão refiladas. Ao construir uma página com conteúdo sangrado, devem-se estender os elementos excedentes em 5 mm além da margem. Deve-se ter atenção especial às informações que ficam na área próxima às margens, nos 10 mm internos, pois pode ocorrer a perda de informações nessa área no momento do refilo.
29
os espaços e a hierarquia das informações
A ocorrência de mais espaço antes dos títulos e menos espaço depois deles faz com que os títulos fiquem pertencendo ao texto que vem a seguir. Um subtítulo numa coluna de texto corrido é neutro quando inserido a meio caminho entre o parágrafo precedente e o seguinte. Mesmo assim, a função do subtítulo é levar o leitor para o texto que vem em seguida. Isso ocorre quando os espaços são desiguais e ele fica visivelmente mais perto do início do texto.
margem superior
Abaixe a margem superior quando achar necessário. Isso não é desperdiçar espaço, mesmo que este pudesse ser preenchido com mais um par de linhas de texto. Uma margem superior maior confere leveza ao produto editorial.
30
6. Tipos de publicações
A seguir, a descrição dos tipos de publicações:
Publicações ou coleções básicas - Grupo A
Deverão ter projeto gráfico padronizado, aprovado pelo setor responsável pela identidade das publicações. A característica mais marcante dessa categoria é a simplicidade de seu projeto gráfico, que não deve incluir imagens em quadricomia e variação complexa de ilustrações.
Regras específicas da categoria:
utilizar padronagem e paleta de cores definidas em projeto gráfico próprio;
seguir a tipografia;
seguir a indicação de papel;
seguir um dos formatos definidos; e
usar uma cor especial e suas retículas para cada volume da coleção.
31
Como primeiro exemplo, segue a identidade da Coleção Legislação Básica:
Projeto gráfico da capa
Criação de padronagem para a capa. Variação para cada volume da coleção - o exemplo
abaixo é do Código de Processo Civil.
Definição de uma paleta de cores para a coleção.Variação de cor para cada volume da coleção - o exemplo abaixo é do Código de Processo Civil.
Amarelo Escuro:PANTONE 137C CMYK M40,Y100RGB R255,G153
32
Definição da aplicação de títulos, subtítulos e marca.
9 788570 183590
33
Projeto gráfico do miolo
Grid. Estilo de caractere. Estilo de parágrafo. Aplicação de fólio e título corrente.
Lei d
e In
form
átic
a e
Aut
omaç
ão e
Nor
mas
Cor
rela
tas
36
34
35
Formato
O formato definido para a categoria será de 17,5 cm x 23 cm.
A escolha desse formato considerou: a economia de papel; o fato de ser um formato mais próximo do padrão
para publicações mais rotineiras; e formato mais largo, que permite um grid com
duas colunas.
Papel
Capa: Supremo 250 g/m² Miolo: Pólen 80 g/m²
Segundo exemplo:
As publicações internas do Senado, de uso administrativo, deverão sempre seguir padrões a serem criados dentro dessa categoria. O objetivo da padronização é unificar os projetos gráficos que tratam de assuntos correlatos em áreas distinas da Casa. Por se tratar de publicações do Senado, sobre o Senado, elas devem ser as mais alinhadas
36
com a identidade da Casa. Além disso, são publicações que devem prezar pela economicidade e por uma maior facilidade de identificação. Outro ponto é que, embora sejam projetos específicos de áreas da Casa, em conjunto podem formar uma coleção única.
O sentido é sistêmico: unificar o que está fisicamente separado, trazer uma ideia de unidade, de corpo, de que se trata de uma única instituição.
Projeto gráfico da capa
Criação de ícones para o projeto da capa. Variação para cada volume da coleção - os ícones
variarão de acordo com o assunto de cada manual.
37
Definição de uma paleta de cores para a coleção.
Azul:PANTONE 540C | Tint 100% CMYK C100,M60,Y10,K60RGB R0,G48,B92
Amarelo:PANTONE 115C | Tint 100% CMYK C0,M10,Y80,K0RGB R250,G224,B66
Definição da aplicação de títulos, subtítulos e marca.
38
Projeto gráfico do miolo
Grid. Estilo de caractere. Estilo de parágrafo. Aplicação de fólio e título corrente.
39
Formato
O formato definido para esta categoria será de 22 cm x 20 cm.
A escolha desse formato considerou: a economia de papel; formato menor, mais quadrado; e diferenciação das outras obras.
Papel
Capa: Supremo 250 g/m² Miolo: Off-set 90 g/m²
40
Publicações ou coleções de média complexidade - Grupo B
Deverão ter projeto gráfico padronizado, aprovado pelo setor responsável pela identidade das publicações. Esta categoria mantém a rigidez dos elementos de identidade prédeterminados, mas inclui a possibilidade de imagens em quadricromia e variações em ilustrações mais elaboradas.
Regras específicas da categoria:
Projeto gráfico próprio;
Seguir a tipografia;
Seguir a indicação de papel;
Seguir um dos formatos definidos; e
Impressão em quatro cores com uso de uma cor especial no caso de uso das cores institucionais.
Como exemplo, segue a identidade da Coleção Meio-Ambiente:
Projeto gráfico da capa
41
Criação de ilustração para o projeto da capa. Variação para cada volume da coleção – as ilustrações
variarão de acordo com o assunto de cada manual.
42
Definição de uma paleta de cores para a coleção.Variação de ilustração para cada volume da coleção; com a manutenção das mesmas cores.
Azul:PANTONE 540C | Tint 100% CMYK C100,M60,Y10,K60RGB R0,G48,B92
Verde:PANTONE 348C | Tint 100% CMYK C100,M10,Y90,K20RGB R0, G130, B74
Formato
O formato definido para a categoria é de 17,5 cm x 23 cm.
A escolha desse formato considerou: a economia de papel; o fato de ser um formato mais próximo do padrão
para publicações mais rotineiras; e a possibilidade de um grid com duas colunas.
Papel
Capa: Supremo 250 g/m² Miolo: Pólen 80 g/m²
43
Publicações ou coleções semiflexíveis ou avulsos - Grupo C
Deverão ter projeto gráfico padronizado, aprovado pelo setor responsável pela identidade das publicações. A categoria reduz os elementos de identidade predeterminados.
Regras específicas da categoria:
Projeto gráfico próprio;
Seguir a tipografia;
Seguir a indicação de papel; e
Seguir um dos formatos definidos.
Como exemplo, segue a identidade da RIL:
nº 196Revista de Informação Legislativa
nº 196Brasília | Janeiro – Março/2012Ano 49
Revista de Informação Legislativa
nº 196
44
Definição de uma paleta de cores para a coleção.Variação de cor para cada volume da coleção.
Formato
O formato definido para esta categoria será de 17 cm x 25,5 cm.
A escolha desse formato considerou: A economia de papel; A maior medida na altura, que é um formato mais
adequado ao tipo de conteúdo; O fato de ser um formato diferenciado em relação às
outras publicações.
Papel
Capa: Supremo 250 g/m² Miolo: Offset 75 g/m²
45
Publicações flexíveis ou projetos especiais - Grupo D
São as publicações que exigem maior diferenciação em relação às demais. Os projetos são mais elaborados e podem seguir a identidade visual específica de alguma campanha ou projeto especial. Deverão ter projeto gráfico padronizado e aprovado pelo setor responsável pela identidade das publicações. O único elemento de identidade obrigatório é a marca institucional.
Como exemplo, segue o projeto Guia de Fontes:
46
7. Labels e capas de CD e DVD
Para labels e capas de CD e DVD o leiaute deverá ser uma adaptação das artes das publicações impressas, como meio de manter a identidade da coleção.
Regras para criação de labels e capas:
Seguir o projeto gráfico da edição impressa;
Aplicar a marca do Senado Federal.
Como exemplo, segue a aplicação da arte dos manuais administrativos:
47
8. Estrutura da publicação
A estrutura de uma publicação é determinada pela tradição, pela normatização técnica, ou pelo estilo da editora. No caso deste Manual, optou-se por uma combinação que tem como objetivo padronizar a estrutura e estabelecer a ordem dos elementos.
1. Sobrecapa ou jaquetaCapa adicional solta que envolve um livro. Preferencialmente deve reproduzir a capa do livro. (Opcional)
2. CapaFace frontal externa do livro. Apresenta o título da obra e o nome do autor ou organizador, quando for o caso. Pode incluir também o número da edição e a numeração do volume. Obrigatoriamente deverá trazer a marca do Senado Federal, de acordo com as regras de aplicação.
3. Segunda capaVerso da capa. Não deve conter qualquer informação verbal. Pode ser chapada, branca, com imagem ou continuidade da arte da capa.
4. Anterrosto, título bastardo ou falsa folha de rostoPrimeira página do miolo, na qual deve constar somente o
A referência seguida para a definição desta estrutura foi a ABNT de 2003 - NBR 6021.
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título da obra, seguindo preferencialmente a programação visual utilizada na capa.
5. Verso da falsa folha de rostoApresenta a Mesa Diretora – padrão fixo de aplicação (modelos nas páginas 53 e 54).
6. Folha de rostoAbertura oficial do livro. Deve trazer: o título da publicação, o nome do autor e o número do volume, se houver. Esses elementos devem aparecer na ordem da programação visual da capa. Em seguida, na base da página, devem constar: o local (cidade) e o ano da publicação. Por fim, abaixo desses elementos, deve constar a marca gráfica do Senado Federal, obrigatoriamente o último elemento da folha de rosto.
7. Verso da folha de rostoContém a ficha catalográfica e os créditos da publicação. Nessa página também devem constar as informações sobre autorização de reprodução do conteúdo da publicação.
8. DedicatóriaFolha opcional em que o autor homenageia ou dedica a obra a alguém. Começa em página ímpar. As páginas são numeradas com algarismos romanos.
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9. AgradecimentosComeça em página ímpar. Páginas numeradas com algarismos romanos. (Opcional)
10. EpígrafeComeça em página ímpar. Páginas numeradas com algarismos romanos. (Opcional)
11. SinopseComeça em página ímpar. Páginas numeradas com algarismos romanos. (Opcional)
12. ApresentaçãoComeça em página ímpar. Páginas numeradas com algarismos romanos. (Opcional)
13. PrefácioComeça em página ímpar. Páginas numeradas com algarismos romanos. (Opcional)
14. Lista de abreviaturasComeça em página ímpar. Páginas numeradas com algarismos romanos. (Opcional)
15. Sumário Sempre começa em página ímpar. Não deve ser numerado. (Opcional)
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16. IntroduçãoParte inicial do texto. Início da numeração das páginas em algarismos arábicos. Sempre começa em página ímpar.
17. Abertura de capítulos
18. Desenvolvimento ou corpoCapítulos, seções e subseções.
19. Conclusão Sempre começa em página ímpar. (Opcional)
20. PosfácioSempre começa em página ímpar. (Opcional)
21. Referências bibliográficasSempre começa em página ímpar. (Opcional)
22. Notas biográficasSempre começa em página ímpar. (Opcional)
23. ApêndicesSempre começa em página ímpar. (Opcional)
24. Anexos Sempre começa em página ímpar. (Opcional)
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25. GlossárioSempre começa em página ímpar. (Opcional)
26. ÍndiceSempre começa em página ímpar. (Opcional)
27. Expediente editorialListagem de setores envolvidos na produção da publicação.Sempre começa em página ímpar.
28. ColofãoIndicação, no final do livro ou folheto, do nome do impressor, local e data da impressão e, eventualmente, de outras características tipográficas da obra. (Opcional)
29. Terceira capaNão deve conter qualquer informação verbal. Pode ser chapada, branca, com imagem, continuidade da arte da capa.
30. Quarta capaResumo da obra, marca, ISBN, código de barras.
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9. Criação de novas coleções
Para a criação de novos projetos e em caso de dúvidas, deve-se entrar em contato com os setores responsáveis:
Secom | Coordenação de Criação e MarketingRamal: 1234E-mail: [email protected]
Segraf | Edições TécnicasRamal: 3575E-mail: [email protected]
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10. modelo de mesa Diretora
modelo 1 - centralizado
Senado FederalMesa
Biênio 2013–2014
Senador Renan CalheirosPRESIDENTE
Senador Jorge VianaPRIMEIRO-VICE-PRESIDENTE
Senador Flexa RibeiroPRIMEIRO-SECRETÁRIO
Senador Ciro NogueiraTERCEIRO-SECRETÁRIO
Senador Romero JucáSEGUNDO-VICE-PRESIDENTE
Senadora Ângela PortelaSEGUNDA-SECRETÁRIA
Senador João Vicente Claudino QUARTO-SECRETÁRIO
Senador Magno MaltaPRIMEIRO-SUPLENTE
Senador Jayme CamposSEGUNDO-SUPLENTE
Senador João DurvalTERCEIRO-SUPLENTE
Senador Casildo MaldanerQUARTO-SUPLENTE
Doris PeixotoDIRETORA-GERAL
Claudia LyraSECRETÁRIA-GERAL DA MESA
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modelo 2 - à esquerda
Senado FederalMesaBiênio 2013 – 2014
Senador Renan CalheirosPRESIDENTE
Senador Jorge VianaPRIMEIRO-VICE-PRESIDENTE
Senador Romero JucáSEGUNDO-VICE-PRESIDENTE Senador Flexa RibeiroPRIMEIRO-SECRETÁRIO
Senadora Ângela PortelaSEGUNDA-SECRETÁRIA
Senador Ciro NogueiraTERCEIRO-SECRETÁRIO
Senador João Vicente Claudino QUARTO-SECRETÁRIO
SUPLENTES DE SECRETÁRIOSenador Magno Malta Senador Jayme CamposSenador João DurvalSenador Casildo Maldaner
© 2013 Senado Federal
Manual de Identidade Visual de Publicações do Senado Federal
ElaboraçãoSecom | Coordenação de Criação e MarketingSegraf | Edições Técnicas
RedaçãoSecom | Coordenação de Criação e Marketing
RevisãoSegraf | Edições Técnicas
Capa, projeto gráfico e diagramaçãoSecom | Coordenação de Criação e Marketing
ImpressãoSegraf | Secretaria de Editoração e Publicações
Atualizado em novembro de 2013