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MANUAL DE OPERAÇÃO E PROGRAMAÇÃO VERSÃO 2.2 – 08/03

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MANUAL DE OPERAÇÃO E PROGRAMAÇÃO

VERSÃO 2.2 – 08/03

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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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ÍNDICE GERAL

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

INTRODUÇÃO

1 - INICIALIZAÇÃO

2 - MODO DE REFERENCIAMENTO

3 - MODO MANUAL

4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

6 - PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM PADRÃO ISO

7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

9- CICLOS FIXOS

10- CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

11 - DETERMINAÇÃO DO PONTO ZERO DA PEÇA

12 - MODOS DE EXECUÇÃO

13 - OPERAÇÃO DA CALCULADORA

14 - CÓDIGOS DE USUÁRIO

15 - TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE DADOS VIA COMUNICAÇÃO SERIAL

16- PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC PARA COMANDOS MCS

17 - VISUALIZAÇÃO E INTRODUÇÃO DOS PARÂMETROS DE MÁQUINA

ANEXO A - LISTA DE ERROS DE OPERAÇÃO E FALHAS - SÉRIE 500

ANEXO B - LISTA DE PARÂMETROS DE MÁQUINA - ÁREA P

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ÍNDICE GERAL

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 1

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 1.i

1 - INICIALIZAÇÃO

1.1 - OPERAÇÃO EM SIMULAÇÃO COMPLETA ......................................................................... 1.1

1.2 - OPERAÇÃO EM SIMULAÇÃO PARCIAL.............................................................................. 1.1

1.3 - SELEÇÃO DOS MODOS DE OPERAÇÃO BÁSICOS DO COMANDO ................................ 1.2

1.4 - APRESENTAÇÃO DE DADOS E STATUS NA TELA ........................................................... 1.2

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ÍNDICE CAPÍTULO 1

1.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 2

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 2.i

2 - MODO DE REFERENCIAMENTO

2.1 - REFERENCIAMENTO DA MÁQUINA.................................................................................... 2.1

2.2 - ALTERAÇÃO DOS VALORES DE REFERÊNCIA................................................................. 2.1

2.3 - ABANDONO DO MODO DE REFERENCIAMENTO ............................................................. 2.2

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ÍNDICE CAPÍTULO 2

2.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 3

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 3.i

3 - MODO MANUAL

3.1 - MOVIMENTAÇÃO DA MÁQUINA EM MODO MANUAL....................................................... 3.1

3.2 - MODO MANUAL INCREMENTAL ......................................................................................... 3.1

3.3 - MOVIMENTAÇÃO VIA MANIVELA ELETRÔNICA................................................................ 3.1

3.4 - ALTERAÇÃO DO PONTO ZERO (ORIGEM) DOS EIXOS.................................................... 3.2

3.5 - SOFTKEY REFERÊNCIA ....................................................................................................... 3.2

3.5.1 - CANCELAMENTO DO ESTADO DE MÁQUINA REFERENCIADA.............................. 3.2 3.5.2 - SELEÇÃO DO MODO DE REFERENCIAMENTO......................................................... 3.3

3.6 - SOFTKEY PARÂMETROS..................................................................................................... 3.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 3

3.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 4

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 4.i

4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

4.1 - ORGANIZAÇÃO DOS DIRETÓRIOS E PROGRAMAS ......................................................... 4.1

4.2 - IDENTIFICAÇÃO DE DIRETÓRIOS E PROGRAMAS........................................................... 4.2

4.3 - MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS ........................................................................................ 4.2

4.3.1 - LISTA DE PROGRAMAS DE UM DIRETÓRIO ............................................................. 4.2 4.3.2 - ELIMINAR DIRETÓRIOS ............................................................................................... 4.3 4.3.3 - APAGAR TODA A MEMÓRIA........................................................................................ 4.3

4.4 - EDIÇÃO E MANIPULAÇÃO DE PROGRAMAS..................................................................... 4.4

4.4.1 - CRIAÇÃO DE UM PROGRAMA..................................................................................... 4.4 4.4.2 - SELEÇÃO DE UM PROGRAMA JÁ EXISTENTE ......................................................... 4.4 4.4.3 - ALTERAÇÃO OU CORREÇÃO DE PROGRAMAS....................................................... 4.5

4.4.3.1 - SELEÇÃO DE UMA SENTENÇA DE PROGRAMA............................................... 4.5 4.4.3.2 - ALTERAÇÕES DE VALORES DENTRO DE UMA SENTENÇA........................... 4.5 4.4.3.3 - PROCURA DE UM CAMPO PARA VISUALIZAÇÃO OU MODIFICAÇÃO ........... 4.5 4.4.3.4 - SCROLL DA TELA DE APRESENTAÇÃO DE UM PROGRAMA......................... 4.6 4.4.3.5 - ELIMINAÇÃO DE UMA SENTENÇA DE UM PROGRAMA................................... 4.6 4.4.3.6 - INSERÇÃO DE UMA SENTENÇA NO MEIO DE UM PROGRAMA...................... 4.6 4.4.3.7 - APAGAR O CONTEÚDO DE UM PROGRAMA .................................................... 4.7

4.4.4 - OPERAÇÃO DE BLOCO................................................................................................ 4.7 4.4.5 - ELIMINAR UM PROGRAMA.......................................................................................... 4.8

4.5 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ............................................................................................ 4.8

4.5.1 - LISTAR PROGRAMAS................................................................................................... 4.8 4.5.2 - COPIAR PROGRAMAS.................................................................................................. 4.9 4.5.3 - COMPARAR PROGRAMAS........................................................................................... 4.9 4.5.4 - RENOMEAR PROGRAMAS........................................................................................... 4.9 4.5.5 - ATRIBUTOS DE PROGRAMAS..................................................................................... 4.10 4.5.6 - NÍVEIS DE PROGRAMA ................................................................................................ 4.10 4.5.7 - ACERTO DO RELÓGIO ................................................................................................. 4.11 4.5.8 - TAXA DE COMUNICAÇÃO............................................................................................ 4.11

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ÍNDICE CAPÍTULO 4

4.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 5

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.i

5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.1 - PROCEDIMENTO INICIAL PARA PROGRAMAÇÃO DE UMA SENTENÇA........................ 5.1

5.2 - EDIÇÃO DE SENTENÇAS ..................................................................................................... 5.1

5.3 - SENTENÇAS DE POSICIONAMENTO EM COORDENADAS CARTESIANAS ................... 5.2

5.3.1 - POSICIONAMENTO SIMPLES ...................................................................................... 5.2 5.3.2 - INTERPOLAÇÃO LINEAR ............................................................................................. 5.3 5.3.3 - INTERPOLAÇÃO LINEAR 3D........................................................................................ 5.3 5.3.4 - INTERPOLAÇÃO LINEAR 4D........................................................................................ 5.4 5.3.5 - SENTENÇAS PARA INTERPOLAÇÃO CIRCULAR...................................................... 5.4

5.3.5.1 - DEFINIÇÃO DE CENTRO DE CIRCUNFERÊNCIA (PÓLO) ................................. 5.5 5.3.5.2 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DEFINIDA POR PÓLO E PONTO FINAL............. 5.5 5.3.5.3 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DEFINIDA POR PONTO FINAL E RAIO .............. 5.6

5.4 - SENTENÇAS DE POSICIONAMENTO EM COORDENADAS POLARES............................ 5.7

5.4.1 - INTERPOLAÇÃO LINEAR EM COORDENADAS POLARES ....................................... 5.7 5.4.2 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR EM COORDENADAS POLARES.................................. 5.8

5.4.2.1 - DEFINIÇÃO DE PÓLO EM COORDENADAS POLARES (PÓLO POLAR).......... 5.8 5.4.2.2 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR EM COORDENADAS POLARES.......................... 5.8 5.4.2.3 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR POLAR COM DEFINIÇÃO DE RAIO .................... 5.9

5.5 - COORDENADAS CILÍNDRICAS - 3D .................................................................................... 5.9

5.6 - INSERÇÃO DE RAIOS - ROUND........................................................................................... 5.10

5.7 - INSERÇÃO DE CHANFROS .................................................................................................. 5.11

5.8 - INTERPOLAÇÃO SPLINE...................................................................................................... 5.12

5.9 - ESPELHAMENTO DE EIXOS ................................................................................................ 5.12

5.10 - FATOR DE ESCALA............................................................................................................. 5.13

5.11 - ROTAÇÃO DE COORDENADAS......................................................................................... 5.15

5.12 - SUB-ROTINAS E REPETIÇÃO DE PARTE DO PROGRAMA ............................................ 5.16

5.12.1 - INTRODUÇÃO DE MARCAS (LABEL) NOS PROGRAMAS ...................................... 5.16 5.12.2 - LOCALIZAÇÃO DE UMA MARCA LABEL .................................................................. 5.16 5.12.3 - CHAMADA DE UMA MARCA LABEL.......................................................................... 5.16 5.12.4 - MONTAGEM E EXECUÇÃO DE SUB-ROTINAS ........................................................ 5.17 5.12.5 - REPETIÇÃO DE EXECUÇÃO DE PARTE DO PROGRAMA ...................................... 5.18 5.12.6 - CHAMADA DE SUBPROGRAMAS.............................................................................. 5.18

5.13 - SENTENÇAS ESPECIAIS - CICLOS FIXOS........................................................................ 5.19

5.13.1 - CICLO 0 - RESET MODAL........................................................................................... 5.19 5.13.2 - CICLO 1 - TEMPO DE ESPERA .................................................................................. 5.20 5.13.3 - CICLO 2 - ATUAÇÃO DE FUNÇÕES AUXILIARES.................................................... 5.20 5.13.4 - CICLO 3 - ROSCA........................................................................................................ 5.21 5.13.5 - CICLO 4 - TRANSLAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS ................................. 5.22 5.13.6 - CICLO 5 - VERIFICAÇÃO DO ESTADO DE UMA ENTRADA OU SAÍDA.................. 5.23 5.13.7 - CICLO 6 - SALTO A UMA MARCA NO PROGRAMA................................................. 5.24

5.14 - PARADA PROGRAMADA.................................................................................................... 5.25

5.15 - CHAMADA DE UMA FERRAMENTA................................................................................... 5.25

5.16 - SENTENÇA BARRADA (BLOCO BARRADO) .................................................................... 5.26

5.17 - PROGRAMAÇÃO TOMANDO COORDENADAS REAIS TEACH-IN .................................. 5.27

5.18 - FUNÇÕES AUXILIARES M ESPECIAIS .............................................................................. 5.28

5.19 - EXECUÇÕES ESPECIAIS.................................................................................................... 5.30

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ÍNDICE CAPÍTULO 5

5.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

5.19.1 - CICLO 5 + POSICIONAMENTO................................................................................... 5.30 5.19.2 - LOOPING OBSERVANDO ENTRADA......................................................................... 5.31 5.19.3 - TRABALHANDO EM ESTADO MODAL ...................................................................... 5.31

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ÍNDICE CAPÍTULO 6

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 6.i

6 - PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM PADRÃO ISO

6.1- DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS ............................................................................................... 6.1

6.2- FUNÇÕES PREPARATÓRIAS (CÓDIGOS G)........................................................................ 6.2

6.3- GRUPOS ISO........................................................................................................................... 6.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 6

6.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 7

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 7.i

7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

7.1 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS CASO TORNO................................................................. 7.1

7.2 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS CASO FRESADORA ....................................................... 7.3

7.3 - AJUSTE (SET-UP) AUTOMÁTICO DE FERRAMENTAS...................................................... 7.4

7.4 - PROCURA DE UMA DEFINIÇÃO DE FERRAMENTA .......................................................... 7.5

7.5 - ALTERAÇÃO DOS CORRETORES DE FERRAMENTA....................................................... 7.5

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ÍNDICE CAPÍTULO 7

7.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 8

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 8.i

8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

8.1- FUNÇÕES ALGÉBRICAS ....................................................................................................... 8.3

8.1.1- FUNÇÃO 0 - ATRIBUIÇÃO - ATR................................................................................... 8.3 8.1.2- FUNÇÃO 1 - SOMA - ADD .............................................................................................. 8.3 8.1.3- FUNÇÃO 2 - SUBTRAÇÃO - SUB .................................................................................. 8.3 8.1.4- FUNÇÃO 3 - MULTIPLICAÇÃO - MULT......................................................................... 8.3 8.1.5- FUNÇÃO 4 - DIVISÃO - DIV............................................................................................ 8.4 8.1.6- FUNÇÃO 5 - VALOR ABSOLUTO - ABS ....................................................................... 8.4 8.1.7- FUNÇÃO 6 - RESTO DE DIVISÃO - REST..................................................................... 8.4 8.1.8- FUNÇÃO 7 - NEGAÇÃO - NEG....................................................................................... 8.4 8.1.9- FUNÇÃO 8 - RAIZ QUADRADA - RAD........................................................................... 8.4 8.1.10- FUNÇÃO 9 - VALOR DE PI - PI .................................................................................... 8.8

8.2- FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ........................................................................................... 8.5

8.2.1- FUNÇÃO 10 - SENO - SEN............................................................................................. 8.5 8.2.2- FUNÇÃO 11 - COSSENO - COS..................................................................................... 8.5 8.2.3- FUNÇÃO 12 - TANGENTE - TAN ................................................................................... 8.5 8.2.4- FUNÇÃO 13 - ARCOTANGENTE - ATG......................................................................... 8.5 8.2.5- FUNÇÃO 14 - DISTÂNCIA - DIST................................................................................... 8.6

8.3- FUNÇÕES CONDICIONAIS .................................................................................................... 8.6

8.3.1- FUNÇÃO 15 - DESVIO CASO IGUAL - JE ..................................................................... 8.6 8.3.2- FUNÇÃO 16 - DESVIO CASO DIFERENTE - JNE ......................................................... 8.6 8.3.3- FUNÇÃO 17 - DESVIO CASO MAIOR OU IGUAL - JP.................................................. 8.6 8.3.4- FUNÇÃO 18 - DESVIO CASO MENOR - JN................................................................... 8.6

8.4- FUNÇÕES QUE OPERAM COM PLC .................................................................................... 8.7

8.4.1- FUNÇÃO 19 - LEITURA DE UMA POSIÇÃO DE MEMÓRIA - PLCR............................ 8.7 8.4.2- FUNÇÃO 20 - ESCRITA EM POSIÇÃO DE MEMÓRIA - PLCW.................................... 8.7 8.4.3- FUNÇÃO 21 - LEITURA DE UM PARÂMETRO DE MÁQUINA P - PARR..................... 8.7

8.5- FUNÇÕES QUE OPERAM COM OS CORRETORES DE FERRAMENTAS ......................... 8.7

8.5.1- FUNÇÃO 22 - LEITURA DE DADOS DE FERRAMENTA .............................................. 8.8 8.5.2- FUNÇÃO 23 - ESCRITA EM DADOS DE FERRAMENTA.............................................. 8.8

8.6- VARIÁVEIS AUXILIARES NA PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA........................................ 8.8

8.6.1- CONDIÇÃO DE GIRO DA ÁRVORE - VARIÁVEL 63..................................................... 8.8 8.6.2- ROTAÇÃO REAL S - VARIÁVEL 85 ............................................................................... 8.9 8.6.3- FATOR DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO - VARIÁVEL 103............................ 8.9 8.6.4- CORREÇÃO DE RAIO SELECIONADA - VARIÁVEL 105 ............................................. 8.9

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ÍNDICE CAPÍTULO 8

8.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 9

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 9.i

9- CICLOS FIXOS

9.1- DEFINIÇÃO DE CICLOS FIXOS ............................................................................................. 9.1

9.2- COMO CRIAR UM CICLO FIXO ............................................................................................. 9.1

9.3- PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE UM CICLO FIXO ...................................................... 9.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 9

9.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 10

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 10.i

10- CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

10.1- MODO DE ATIVAÇÃO DE COMPENSAÇÃO DE RAIO DE CORTE ................................... 10.1

10.2- USO DE M90 (G40), M91 (G42) E M92 (G41) ...................................................................... 10.2

10.2.1- ENTRADA DA FERRAMENTA NA PEÇA - ATIVAR COMPENSAÇÃO....................... 10.3 10.2.2- INTERSEÇÕES NA TRAJETÓRIA CORRIGIDA.......................................................... 10.4 10.2.3- SAÍDA DA FERRAMENTA DA PEÇA - DESATIVAR COMPENSAÇÃO...................... 10.4

10.3- APROXIMAÇÃO TANGENCIAL............................................................................................ 10.5

10.4- SAÍDA TANGENCIAL ............................................................................................................ 10.6

10.5- EXECUÇÃO ESPECIAL PARA CANTOS EXTERNOS - M93/M94...................................... 10.6

10.6- COMPENSAÇÃO DE AVANÇO EM INTERPOLAÇÃO CIRCULAR INTERNA.................... 10.7

10.7- OBSERVAÇÕES SOBRE O USO DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DE CORTE.................. 10.7

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ÍNDICE CAPÍTULO 10

10.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 11

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 11.i

11 - DETERMINAÇÃO DO PONTO ZERO DA PEÇA

11.1- TELA DE DESLOCAMENTOS DE ZERO............................................................................. 11.1

11.2 - ZERO PEÇA - CASO TORNO.............................................................................................. 11.1

11.3 - ZERO PEÇA - CASO FRESADORA .................................................................................... 11.2

11.3.1 - ZERAMENTO VIA APALPADOR EXTERNO............................................................... 11.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 11

11.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 12

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 12.i

12 - MODOS DE EXECUÇÃO

12.1 - EXECUÇÃO POR ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDI) ................................................ 12.1

12.1.1 - SOFTKEY PARÂMETROS........................................................................................... 12.2

12.2 - TELAS DOS MODOS DE EXECUÇÃO CONTÍNUA E PASSO-A-PASSO.......................... 12.2

12.3 - EXECUÇÃO PASSO-A-PASSO ........................................................................................... 12.2

12.4 - EXECUÇÃO CONTÍNUA ...................................................................................................... 12.2

12.5 - QUADRO DE ESTADOS MODAIS....................................................................................... 12.3

12.6 - SOFTKEYS CALCULADORA E COMUNICAÇÃO .............................................................. 12.3

12.7 - RETOMADA DE CICLO ....................................................................................................... 12.4

12.8 - SIMULAÇÃO GRÁFICA........................................................................................................ 12.5

12.8.1- LIMPAR A TELA............................................................................................................ 12.5 12.8.2- HABILITAÇÃO DO MODO GRÁFICO .......................................................................... 12.5 12.8.3- ATIVAÇÃO DE DEFORMAÇÃO NA APRESENTAÇÃO GRÁFICA ............................. 12.5 12.8.4- FORMATO DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA............................................................... 12.6 12.8.5- ESCALAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA ................................................................ 12.6 12.8.6- ALTERAÇÃO NA SEQUÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DOS EIXOS................................. 12.6 12.8.7- FUNÇÕES M COM OPERAÇÃO GRÁFICA ................................................................. 12.7

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ÍNDICE CAPÍTULO 12

12.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 13

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 13.i

13 - OPERAÇÃO DA CALCULADORA

13.1- OPERAÇÃO COM VARIÁVEIS H E COTAS DOS EIXOS.................................................... 13.1

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ÍNDICE CAPÍTULO 13

13.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 14

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 14.i

14 - NÍVEIS DE USUÁRIO

14.1 - USUÁRIO INDEFINIDO ........................................................................................................ 14.1

14.2 - USUÁRIOS DEFINIDOS....................................................................................................... 14.1

14.2.1 - ATRIBUIÇÃO DE SENHA ............................................................................................ 14.2 14.2.2 - ALTERAÇÃO DE SENHA............................................................................................. 14.2

14.3 - SELEÇÃO DO NÍVEL DE USUÁRIO INDEFINIDO.............................................................. 14.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 14

14.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 15

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 15.i

15 - TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE DADOS VIA COMUNICAÇÃO SERIAL

15.1- QUADRO PRINCIPAL DE COMUNICAÇÃO SERIAL .......................................................... 15.1

15.2- CABEÇALHO DE ARQUIVO................................................................................................. 15.2

15.3- PROCEDIMENTO PARA RECEBER UM ARQUIVO............................................................ 15.2

15.3.1- RECEPÇÃO DE PROGRAMAS .................................................................................... 15.2 15.3.2- RECEPÇÃO DE PARÂMETROS................................................................................... 15.3

15.4- PROCEDIMENTO PARA TRANSMITIR UM ARQUIVO ....................................................... 15.3

15.5- RESTORE .............................................................................................................................. 15.3

15.6- BACKUP ................................................................................................................................ 15.3

15.7- TAXA...................................................................................................................................... 15.4

15.8- ERROS NA COMUNICAÇÃO EXTERNA.............................................................................. 15.4

15.9- TRANSMISSÃO SERIAL EM MODO IMPRESSORA OU COMPRIMIDO ........................... 15.4

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ÍNDICE CAPÍTULO 15

15.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 16

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 16.i

16- PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC PARA COMANDOS MCS

16.1- PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO REMOTA (DNC) ......................................................... 16.1

16.1.1- FORMATO DAS MENSAGENS .................................................................................... 16.1 16.1.2- DESCRIÇÃO DAS MENSAGENS ................................................................................. 16.1

16.2- DETALHES ASSOCIADOS ÀS MENSAGENS ..................................................................... 16.2

16.2.1- TECLAS......................................................................................................................... 16.2 16.2.2- BLOQUEIO DE OPERAÇÃO LOCAL ........................................................................... 16.2 16.2.3- LIBERAÇÃO DE OPERAÇÃO LOCAL ......................................................................... 16.3 16.2.4- PEDIDO DE STATUS .................................................................................................... 16.3

16.2.4.1- INFORMAÇÃO DE STATUS ................................................................................. 16.3 16.2.4.2- FUNÇÃO M - STATUS DO PROGRAMA USUÁRIO............................................ 16.3

16.2.5- EMERGÊNCIA EXTERNA............................................................................................. 16.4 16.2.6- ERROS........................................................................................................................... 16.4 16.2.7- INTERRUPÇÃO DE MENSAGEM "@!"........................................................................ 16.4

16.3- EXEMPLOS DE APLICAÇÃO ............................................................................................... 16.4

16.3.1- COMANDO DE INICIALIZAÇÃO................................................................................... 16.4 16.3.2- TRANSMISSÃO DE UM PROGRAMA PARA O CNC .................................................. 16.5 16.3.3- RECEPÇÃO DE UM PROGRAMA DO CNC................................................................. 16.6 16.3.4- SELEÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA NO CNC ........................................... 16.6 16.3.5- PEDIDO DE STATUS .................................................................................................... 16.6

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ÍNDICE CAPÍTULO 16

16.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 17

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 17.i

17 - VISUALIZAÇÃO E INTRODUÇÃO DOS PARÂMETROS DE MÁQUINA

17.1- ENTRADA DE PARÂMETROS DE MÁQUINA ................................................................ 17.1

17.2- VISUALIZAÇÃO DE VALORES PROGRAMADOS EM PARÂMETROS ........................ 17.1

17.3- ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS ................................................................................... 17.2

17.4- AJUSTE (SET-UP) AUTOMÁTICO DE PARÂMETROS.................................................. 17.2

17.5 - VARIÁVEIS DE CLP........................................................................................................ 17.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 17

17.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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INTRODUÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

INTRODUÇÃO

Os comandos MCS da série 500 podem ser aplicados em diversos tipos de máquinas operatrizes e outros tipos de máquinas que requeiram controle preciso de movimentos através de servomotores. São capazes de controlar até seis eixos mais um eixo árvore, com interpolação linear de até 4 eixos, circular dois a dois, interpolação spline, com correção de comprimento e raio de ferramenta e execução de roscas encadeadas, paraxiais ou cônicas.

O CLP incorporado ao CNC possui capacidade de controlar os eixos da máquina de forma independente do programa CNC, além de ter capacidade de assumir o controle da tela do terminal de operação, o que permite grande flexibilidade na utilização de eixos auxiliares e modos de programação e operação específicos para aplicações em máquinas especiais.

Como características especiais ressaltamos:

• interpolação linear em 4 eixos • interpolação spline • capacidade de medição em processo • correção automática de desgaste de ferramentas • simulação gráfica da execução dos programas em simultâneo com a execução da peça ou

com os eixos parados • modo Calculadora Científica • relógio para marcação de tempo de operação • CLP incorporado com até 256 pontos de entradas ou saídas • controle de eixos auxiliares pelo CLP do comando • controle de telas pelo CLP • sistema de correção de erro de passo nos fusos • sistema de montagem modular • 5 opções de terminais de operação com softkeys

Os comandos podem ser controlados remotamente por um computador via DNC (Direct Numerical Control), possibilitando carregar ou cancelar programas, modificar os modos de operação, supervisionar a produção ou controlar remotamente as funções operacionais sem o uso do teclado.

Podem também executar programas extensos armazenados em discos rígidos de computadores através da porta de comunicação serial (opção de execução de programas longos).

Os comandos da série 500 têm sua operação auxiliada por softkeys. O sistema operacional apresenta árvores básicas de operação vinculadas aos diversos modos e telas de operação do comando. O programa aplicativo (CLP) pode acrescentar novas softkeys e novos níveis na árvore básica. Na descrição dos modos de operação são apresentadas as softkeys correspondentes apenas à arvore básica definida pelo sistema operacional do comando. Existem porém aplicações especiais onde toda a árvore de softkeys é definida pelo programa aplicativo.

No presente manual estão descritos os modos de operação e telas do comando para uma configuração típica de CNC. Para dar início à operação do comando supomos que os parâmetros de máquina estejam corretos. No caso do comando ser utilizado em aplicações especiais e, dado que o programa de CLP pode alterar as telas básicas do CNC, recomendamos a leitura e utilização do manual de operação específico da aplicação em questão.

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INTRODUÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 1

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 1.i

1 - INICIALIZAÇÃO

1.1 - OPERAÇÃO EM SIMULAÇÃO COMPLETA ......................................................................... 1.1

1.2 - OPERAÇÃO EM SIMULAÇÃO PARCIAL.............................................................................. 1.1

1.3 - SELEÇÃO DOS MODOS DE OPERAÇÃO BÁSICOS DO COMANDO ................................ 1.2

1.4 - APRESENTAÇÃO DE DADOS E STATUS NA TELA ........................................................... 1.2

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ÍNDICE CAPÍTULO 1

1.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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CAPÍTULO 1 - INICIALIZAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 1.1

1 - INICIALIZAÇÃO

Ao ser ligado, o comando apresenta uma tela básica onde aparece a sua identificação, as cotas dos eixos programados e informações sobre eixo árvore, ferramenta e avanço. Definimos este estado do comando como estado de Inicialização, cuja árvore básica de softkeys é:

Para entrar em operação normal deve-se inicializar o comando através da tecla ou, se for disponível pelo programa aplicativo, através da softkey INICIALIZA. Para detalhes sobre o procedimento de inicialização consultar o Manual de Instalação e Aplicação.

Ao ser inicializado, o comando entra no Modo de Referenciamento. As cotas apresentam os valores de posição assumidos para as marcas de referência dos eixos e o comando aguarda o início do procedimento de referenciamento.

OBSERVAÇÕES:

1. Em condições especiais, o comando pode entrar diretamente em Modo Manual após a inicialização.

2. No caso de perda dos parâmetros, após a inicialização o CNC entra no Modo de Introdução de Parâmetros e só permite sair deste modo após a introdução de todos os parâmetros pela via manual ou através da comunicação serial de dados (ver capítulos 15 e 17).

1.1 - OPERAÇÃO EM SIMULAÇÃO COMPLETA

Existem duas opções para operação do comando em simulação, dependentes do valor programado no parâmetro de máquina P97 (ver Manual de Parâmetros de Máquina).

Caso o parâmetro P97 estabeleça a operação em simulação completa, a softkey SIMULAÇÃO também inicializa o CNC, selecionando o Modo Manual. O CNC, porém, passa a operar de forma independente da máquina (em Simulação). Nesta forma de operação todos os sinais de saída são desligados e o CNC não controla a máquina.

Para voltar ao modo de operação normal deve-se desligar o CNC ou teclar no Modo Manual a sequência , , , .

1.2 - OPERAÇÃO EM SIMULAÇÃO PARCIAL

Caso o parâmetro P97 estabeleça a operação em simulação parcial, com eixos controlados, a softkey SIMULAÇÃO inicializa o CNC normalmente, permite a busca de referencia dos eixos e passa a controlar a posição atingida após o referenciamento. Todas as funções de controle permanecem ativas exceto o movimento dos eixos. Os movimentos comandados são apenas teóricos, o que permite a visualização gráfica dos movimentos executados no programa de uma peça sem que haja movimentação dos eixos da máquina.

Para voltar ao modo de operação normal deve-se desligar o CNC ou teclar no Modo Manual a sequência , , , .

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CAPÍTULO 1 - INICIALIZAÇÃO

1.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

1.3 - SELEÇÃO DOS MODOS DE OPERAÇÃO BÁSICOS DO COMANDO

O comando opera nos seguintes modos principais de operação:

MODO MANUAL

MODO DE PROGRAMAÇÃO

MODO DE EXECUÇÃO PASSO A PASSO

MODO DE EXECUÇÃO CONTÍNUA

MODO MDI (MANUAL/AUTOMÁTICO)

Estes modos são selecionados a partir da árvore básica de seleção de modos.

A árvore de seleção de modos é selecionada sempre que se escolhe a softkey MODOS, disponível nas árvores básicas dos diversos modos de operação. Os demais modos de operação do comando são selecionados a partir dos 5 modos principais.

1.4 - APRESENTAÇÃO DE DADOS E STATUS NA TELA

As duas primeiras linhas da tela são reservadas para indicação do modo de operação, apresentação de mensagens de falhas, erros de operação, diálogo de edição e dados recebidos pela interface serial.

Figura 1.1

Na primeira linha, à direita, é apresentado o contador de tempo de comando ligado, que pode ser usado também como relógio. O contador é zerado ao ligar o comando e, para ser usado como relógio, deve ser acertado da forma descrita em 4.5.7. O tempo de operação só é apresentado caso não exista mensagem de erro ou aviso do CNC.

Na linha de separação, à direita, é identificado o nível de usuário selecionado para operação do comando. Inicialmente é selecionado o usuário indefinido, para o qual não há identificação (ver capítulo 14).

Na mesma linha de separação, porém à esquerda, são identificados "status" de operação tais como:

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CAPÍTULO 1 - INICIALIZAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 1.3

EXEC ⇒ CNC executando movimentos, programa, transmitindo ou recebendo dados;

INC ⇒ Modo Incremental ativo;

2ND ⇒ Tecla de segunda função ativada;

Na parte inferior da tela é apresentada uma linha de estados, identificando funções auxiliares, rotação do eixo árvore (% e velocidade real ou teórica), ferramenta ativa (número, corretor e plano de correção), e avanço do eixo (% e velocidade real).

A última linha da tela é reservada para as softkeys. Sua função é descrita pelo texto correspondente e depende do modo de operação ativo e do nível selecionado pela árvore de softkeys. A presença do caracter “:” nos lados esquerdo ou direito da linha de softkeys indica a existência de extensões da árvore de softkeys à esquerda ou à direita respectivamente. Estes níveis podem ser selecionados através das teclas e .

O programa de aplicação (CLP) pode alterar a função das softkeys, acrescentar novas funções e novos níveis nas árvores básicas (ver manual de operação da máquina para detalhes operacionais específicos).

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CAPÍTULO 1 - INICIALIZAÇÃO

1.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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ÍNDICE CAPÍTULO 2

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 2.i

2 - MODO DE REFERENCIAMENTO

2.1 - REFERENCIAMENTO DA MÁQUINA.................................................................................... 2.1

2.2 - ALTERAÇÃO DOS VALORES DE REFERÊNCIA................................................................. 2.1

2.3 - ABANDONO DO MODO DE REFERENCIAMENTO ............................................................. 2.2

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ÍNDICE CAPÍTULO 2

2.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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CAPÍTULO 2 - MODO REFERENCIAMENTO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 2.1

2 - MODO DE REFERENCIAMENTO

Geralmente o primeiro passo após a inicialização do comando é referenciar a máquina, pois neste caso as cotas apresentadas na tela não têm relação com a posição física da máquina. Porém, em condições especiais, o comando pode entrar diretamente no Modo Manual, sem passar pelo Modo de Referenciamento. O Modo de Referenciamento é identificado pela mensagem "MODO BUSCA DE REFERÊNCIA". A árvore de softkey apresentada é:

2.1 - REFERENCIAMENTO DA MÁQUINA

O referenciamento é iniciado através do botão de partida. A indicação EXEC surge na tela e a árvore de softkeys muda para:

Os valores de posição apresentados na tela são os valores de referência, correspondentes às cotas das marcas de referência do sistema de medição da máquina. Estes valores de referência podem ser determinados por parâmetros P ou por memórias do comando. A opção por um ou outro modo é determinada nas opções de condições de operação selecionadas pelo parâmetro de máquina P50.

O comando realiza a busca das marcas de referência na sequência determinada pelo parâmetro P40 e adota para estes pontos valores definidos pelo usuário, de tal forma que o ponto zero do sistema de coordenadas da máquina esteja de acordo com o programa a ser executado ou seja o ponto zero peça ou deslocamento G54 (ver capítulo 11).

Durante o processo de busca, a cada eixo referenciado o comando passa a controlar sua posição e aciona a busca do próximo eixo. Esta sequência pode ser acompanhada pelo operador através de mensagem na tela. Ao final do processo o comando entra no Modo Manual.

O referenciamento pode ser interrompido através do botão externo de parada ou pressionando-se a softkey STOP. Pode-se reiniciar o referenciamento através do botão de partida. O comando repetirá o procedimento de busca de referência em todos os eixos, independentemente de já terem capturado suas marcas.

Caso o processo de referenciamento tenha sido completado, o CNC assume o estado de máquina referenciada.

2.2 - ALTERAÇÃO DOS VALORES DE REFERÊNCIA

Caso os valores de referência sejam determinados por memória, as cotas mostradas na tela podem ser alteradas da seguinte forma:

1- Pressionar a tecla do eixo que se deseja alterar o valor de referência;

2- Teclar e digitar o novo valor de referência.

3- Teclar . O novo valor de referência é apresentado na tela.

Estes valores são armazenados pelo comando mesmo com ausência de força. Além disso, no caso de perda de memória, os valores de referência apresentados na tela são ilegais. A sobrepassagem das marcas de referência só será possível após a reintrodução dos valores de referência corretos. A

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CAPÍTULO 2 - MODO REFERENCIAMENTO

2.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

tentativa de partida para o referenciamento sem a prévia introdução destes valores ocasionará ERRO 17 - MARCAS DE REFERÊNCIA ERRADAS (ver tabela de erros no anexo A).

2.3 - ABANDONO DO MODO DE REFERENCIAMENTO

O operador pode abandonar a busca de referência pressionando a softkey ABANDONA. O comando sinaliza ERRO 08 - FINS DE CURSO EM SOFT. ERRADOS, indicando que a máquina não estará referenciada. Cancela-se o alarme através da tecla .

A operação da máquina nesta condição é permitida apenas nos modos habilitados pelo parâmetro de máquina P50.

OBSERVAÇÃO:

Pode-se repetir o procedimento de referenciamento a partir do Modo Manual (ver capítulo 3).

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ÍNDICE CAPÍTULO 3

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 3.i

3 - MODO MANUAL

3.1 - MOVIMENTAÇÃO DA MÁQUINA EM MODO MANUAL....................................................... 3.1

3.2 - MODO MANUAL INCREMENTAL ......................................................................................... 3.1

3.3 - MOVIMENTAÇÃO VIA MANIVELA ELETRÔNICA................................................................ 3.1

3.4 - ALTERAÇÃO DO PONTO ZERO (ORIGEM) DOS EIXOS.................................................... 3.2

3.5 - SOFTKEY REFERÊNCIA ....................................................................................................... 3.2

3.5.1 - CANCELAMENTO DO ESTADO DE MÁQUINA REFERENCIADA.............................. 3.2 3.5.2 - SELEÇÃO DO MODO DE REFERENCIAMENTO......................................................... 3.3

3.6 - SOFTKEY PARÂMETROS..................................................................................................... 3.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 3

3.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 3 - MODO MANUAL

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 3.1

3 - MODO MANUAL

No Modo Manual a máquina pode ser movimentada por botões externos de seleção dos eixos ou através de softkeys, com velocidade de deslocamento determinada por um potenciômetro externo. Permitir seleção direta dos modos de Referenciamento, Manual Incremental, Movimentação via Manivela Eletrônica e Visualização ou Programação de Parâmetros.

Árvore básica de softkeys correspondente ao Modo Manual:

3.1 - MOVIMENTAÇÃO DA MÁQUINA EM MODO MANUAL

O comando permite a movimentação da máquina em Modo Manual diretamente via botões externos ou softkeys definidas pelo programa aplicativo (CLP). A velocidade máxima de deslocamento dos eixos em Modo Manual é definida por parâmetros e controlada via potenciômetro externo. O movimento pode ser executado com ou sem retenção.

No modo sem retenção a movimentação dos eixos acontece enquanto o botão externo correspondente estiver pressionado.

No modo com retenção a movimentação dos eixos é iniciada ao se pressionar o botão externo correspondente. Caso o botão de partida seja pressionado durante o movimento, este permanece mesmo que se solte o botão de movimentação manual. O movimento só será interrompido via botão externo de parada ou através das teclas e (STOP) do terminal.

3.2 - MODO MANUAL INCREMENTAL

Seleciona-se o Modo Manual Incremental a partir do Modo Manual através da softkey INCREMENT. Na tela é apresentado um quadro com as opções de incrementos e um cursor de seleção. Os valores listados na tabela indicam o valor do deslocamento dos eixos da máquina a cada vez que se pressiona um dos botões (softkeys) de movimentação manual.

Árvore básica de softkeys correspondente ao Modo Manual Incremental:

O eixo a ser movimentado e o sentido de deslocamento são dados diretamente pelo botão selecionado. O valor de deslocamento incremental pode ser escolhido através das teclas ou .

Para se voltar ao Modo Manual pressionar a softkey MODOS seguida da softkey MANUAL.

3.3 - MOVIMENTAÇÃO VIA MANIVELA ELETRÔNICA

Seleciona-se o Modo Manivela Eletrônica a partir do Modo Manual através da softkey MANIVELA. Na tela é apresentado um quadro com as opções de incrementos e um cursor de seleção. Os valores listados na tabela indicam o valor do deslocamento dos eixos da máquina a cada pulso fornecido pelo giro da manivela.

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CAPÍTULO 3 - MODO MANUAL

3.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

A árvore básica de softkeys correspondente ao Modo Manivela Eletrônica é igual à do Modo Manual Incremental.

O eixo a ser movimentado é selecionado através das teclas , ou . O sentido de deslocamento é dado pelo sentido de giro da manivela. O valor atribuído a cada pulso na manivela pode ser escolhido através das teclas ou .

Para se voltar ao Modo Manual pressionar a softkey MODOS seguida da softkey MANUAL.

OBSERVAÇÕES:

1. Pode-se equipar a máquina com até três manivelas, atribuindo-se eixos específicos a cada uma delas, sendo permitido inclusive movimentos simultâneos dos eixos.

2. O Modo Manivela é habilitado por parâmetros de máquina.

3.4 - ALTERAÇÃO DO PONTO ZERO (ORIGEM) DOS EIXOS

No Modo Manual pode-se alterar o ponto zero dos eixos (alteração da origem do sistema de coordenadas dos eixos). Procede-se da seguinte forma:

1- Pressionar a tecla do eixo do qual se deseja alterar a origem;

2- Teclar e digitar o novo valor de posição para o referido eixo.

3- Teclar . O novo valor de posição é transferido para o eixo correspondente.

OBSERVAÇÃO:

Dependendo do valor do parâmetro P50 a alteração de origem é memorizada no deslocamento de zero da função preparatória G ativa (G54 a G57 - ver capítulo 11).

3.5 - SOFTKEY REFERÊNCIA

A softkey REFERÊNCIA realiza duas operações distintas, dependendo do estado de referenciamento da máquina.

3.5.1 - CANCELAMENTO DO ESTADO DE MÁQUINA REFERENCIADA

Caso o processo de referenciamento da máquina tenha sido completado (estado de máquina referenciada no CNC), a softkey REFERÊNCIA permite cancelar este estado. Desta forma será possível ao operador repetir a busca de referência da máquina. Ao pressionar a softkey REFERÊNCIA a árvore de softkeys passa a ser:

Escolher DESATIVA caso se deseje cancelar o estado de máquina referenciada. Caso contrário, pressionar a softkey .

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CAPÍTULO 3 - MODO MANUAL

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 3.3

3.5.2 - SELEÇÃO DO MODO DE REFERENCIAMENTO

Caso o processo de referenciamento da máquina não tenha sido realizado (estado de máquina não referenciada no CNC), a softkey REFERÊNCIA permite a seleção do Modo de Referenciamento. A árvore de softkeys passa a ser:

Escolher BUSCA caso se deseje selecionar o Modo de Referenciamento. Caso contrário, pressionar a softkey .

3.6 - SOFTKEY PARÂMETROS

A softkey PARÂMETROS seleciona o Modo de Visualização ou Programação de Parâmetros de Máquina (área P). A partir deste modo pode-se selecionar as áreas de parâmetros L, C, I, H e E. No Modo de Visualização pode-se apenas verificar o valor dos diversos parâmetros. Para detalhes de operação ver o capítulo 17.

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CAPÍTULO 3 - MODO MANUAL

3.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 4

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 4.i

4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

4.1 - ORGANIZAÇÃO DOS DIRETÓRIOS E PROGRAMAS ......................................................... 4.1

4.2 - IDENTIFICAÇÃO DE DIRETÓRIOS E PROGRAMAS........................................................... 4.2

4.3 - MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS ........................................................................................ 4.2

4.3.1 - LISTA DE PROGRAMAS DE UM DIRETÓRIO ............................................................. 4.2 4.3.2 - ELIMINAR DIRETÓRIOS ............................................................................................... 4.3 4.3.3 - APAGAR TODA A MEMÓRIA........................................................................................ 4.3

4.4 - EDIÇÃO E MANIPULAÇÃO DE PROGRAMAS..................................................................... 4.4

4.4.1 - CRIAÇÃO DE UM PROGRAMA..................................................................................... 4.4 4.4.2 - SELEÇÃO DE UM PROGRAMA JÁ EXISTENTE ......................................................... 4.4 4.4.3 - ALTERAÇÃO OU CORREÇÃO DE PROGRAMAS....................................................... 4.5

4.4.3.1 - SELEÇÃO DE UMA SENTENÇA DE PROGRAMA............................................... 4.5 4.4.3.2 - ALTERAÇÕES DE VALORES DENTRO DE UMA SENTENÇA........................... 4.5 4.4.3.3 - PROCURA DE UM CAMPO PARA VISUALIZAÇÃO OU MODIFICAÇÃO ........... 4.5 4.4.3.4 - SCROLL DA TELA DE APRESENTAÇÃO DE UM PROGRAMA......................... 4.6 4.4.3.5 - ELIMINAÇÃO DE UMA SENTENÇA DE UM PROGRAMA................................... 4.6 4.4.3.6 - INSERÇÃO DE UMA SENTENÇA NO MEIO DE UM PROGRAMA...................... 4.6 4.4.3.7 - APAGAR O CONTEÚDO DE UM PROGRAMA .................................................... 4.7

4.4.4 - OPERAÇÃO DE BLOCO................................................................................................ 4.7 4.4.5 - ELIMINAR UM PROGRAMA.......................................................................................... 4.8

4.5 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ............................................................................................ 4.8

4.5.1 - LISTAR PROGRAMAS................................................................................................... 4.8 4.5.2 - COPIAR PROGRAMAS.................................................................................................. 4.9 4.5.3 - COMPARAR PROGRAMAS........................................................................................... 4.9 4.5.4 - RENOMEAR PROGRAMAS........................................................................................... 4.9 4.5.5 - ATRIBUTOS DE PROGRAMAS..................................................................................... 4.10 4.5.6 - NÍVEIS DE PROGRAMA ................................................................................................ 4.10 4.5.7 - ACERTO DO RELÓGIO ................................................................................................. 4.11 4.5.8 - TAXA DE COMUNICAÇÃO............................................................................................ 4.11

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ÍNDICE CAPÍTULO 4

4.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 4.1

4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Pode-se armazenar diversos programas simultaneamente na memória do comando, equivalente a 5.000 passos de programa na linguagem MCS ou aproximadamente 30.000 caracteres ISO.

A memória de programas pode ser organizada em diretórios, que são partições da memória total disponível no CNC. Os usuários do CNC podem criar diretórios numerados de 3 a 65.534. Os diretórios 1 e 2 são reservados para subprogramas e ciclos fixos respectivamente. O diretório 0 contém a identificação de cada diretório criado pelo usuário, além dos programas nele criados. Não é possível criar subdiretórios dentro de um dado diretório.

Os programas dentro de cada diretório são identificados com o caracter % seguido de um número. Os diretórios são mostrados entre colchetes. O programa %0 existe apenas no diretório principal (diretório 0) e é reservado para a definição de corretores de ferramentas (tool data file).

Para se fixar a idéia de diretórios, pode-se associar a memória do CNC a um "armário" onde se deseja guardar pastas (programas). Os diretórios seriam "prateleiras", onde seriam arquivadas pastas referentes a um dado assunto. O "dono do armário" pode colocar ou retirar as prateleiras e organizar o armário da forma que melhor lhe aprouver.

4.1 - ORGANIZAÇÃO DOS DIRETÓRIOS E PROGRAMAS

Em cada diretório os programas podem ser numerados de 1 a 65.534. A quantidade de programas possível de ser armazenada simultaneamente só depende do espaço disponível na memória (teclar

no modo de programação para indicação do número de passos livres).

A divisão de memória do comando é feita da seguinte maneira:

diretório principal ou raiz: contém programas, diretório de subprogramas, diretório de ciclos fixos e outros diretórios de programas.

demais diretórios: podem ser criados pelo usuário e somente podem conter programas.

A tela do diretório principal apresenta a listagem dos programas e diretórios definidos em sua partição. É o único que contém o programa %0.

O diretório de subprogramas é identificado por [1.SBR]. Todos os subprogramas comuns a outros programas devem ser armazenados neste diretório.

O diretório de ciclos fixos é identificado por [2.CYC]. Todos os programas contidos neste diretório poderão estar em forma paramétrica ou não, dependendo das necessidades do usuário. A montagem de um ciclo fixo e suas particularidades estão descritas no capítulo 9.

Os diretórios de programas, quando existentes, são identificados entre colchetes e podem ser numerados de 3 a 65.534.

Caso não exista nenhum programa ou diretório armazenado na memória do comando, este apresenta apenas a indicação do programa %0.

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

4.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

4.2 - IDENTIFICAÇÃO DE DIRETÓRIOS E PROGRAMAS

Todo diretório, exceto o diretório principal, é identificado através de um número colocado entre colchetes. Exemplo:

[ 3] (diretório 3)

[ 10] (diretório 10)

Os programas são identificados pelo caracter "%" seguido de um número. É possível identificar programas com números que vão de 1 a 65.534. Exemplo:

% 10 (programa 10)

% 20 (programa 20)

4.3 - MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS

Diretórios podem ser criados a partir do modo de programação.

1- Selecionar a softkey DIRETÓRIO e teclar ;

2- Digitar o número do diretório que se deseja criar;

3- Teclar .

O comando seleciona e passa a operar a partir do diretório criado. No diretório principal fica assinalada a existência deste novo arquivo.

OBSERVAÇÕES:

1. Mesmo que um diretório seja criado com o comando operando dentro de um diretório que não seja o principal, uma vez criado um novo diretório ele será marcado no diretório principal.

2. O comando pode bloquear a edição e criação de programas e diretórios via parâmetros ou chave externa.

4.3.1 - LISTA DE PROGRAMAS DE UM DIRETÓRIO

A lista de programas de um diretório só pode ser apresentada nos modos de programação e execução (exceto MDI). Pressionando-se a softkey DIRETÓRIO o comando apresenta na tela a lista de programas contidos no diretório selecionado. Uma vez selecionado um programa, a tela passa a apresentar seu conteúdo. A seguinte sequência permite selecionar um diretório de programas:

1- Pressionar a softkey DIRETÓRIO; a tela passa a mostrar a listagem de programas do diretório que está selecionado.

2- Teclar ; o CNC pergunta: “DIRETÓRIO?”; digitar o número do diretório desejado e teclar . O comando apresenta a listagem dos programas do diretório escolhido.

Opcionalmente pode-se selecionar um diretório existente movendo-se o cursor na tela até a sua identificação e teclar . Quando este procedimento é realizado a partir da tela de listagem de

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 4.3

programas de um subdiretório, a única identificação de diretório é a do próprio subdiretório. Teclando-se retorna-se à tela do diretório principal.

4.3.2 - ELIMINAR DIRETÓRIOS

Com o comando operando no modo de programação pode-se eliminar diretórios, inclusive todos os programas contidos na sua partição, desde que haja habilitação para isso (programação liberada e usuário habilitado). Proceder como segue:

1- Pressionar a softkey DIRETÓRIO;

2- Selecionar o diretório que se deseja eliminar (no caso do próprio diretório estar selecionado, posicionar o cursor na primeira linha, onde fica sua identificação);

3- Teclar ; o CNC pergunta: "??? DELETAR PROGRAMA ???"

4- Teclar ; o CNC pergunta: "??? DELETAR O DIRETÓRIO ???"

5- Teclar .

O diretório e todos os programas contidos na sua partição são eliminados.

OBSERVAÇÕES:

1. Somente o usuário 0 tem permissão para apagar o conteúdo de um diretório.

2. Este procedimento pode ser interrompido teclando-se antes da tecla .

4.3.3 - APAGAR TODA A MEMÓRIA

O procedimento é o seguinte:

1- Selecionar o modo de programação.

2- Pressionar a softkey DIRETÓRIO;

3- Teclar ; o CNC pergunta: "??? DELETAR PROGRAMA ???"

4- Teclar ; o CNC pergunta: "??? DELETAR O DIRETÓRIO ???"

5- Teclar ; o CNC pergunta: "APAGAR TODA A MEMÓRIA DE PROGRAMA ?".

6- Teclar .

Após este procedimento a memória de programas estará limpa, permanecendo apenas a identificação do programa %0.

OBSERVAÇÃO:

Este procedimento pode ser interrompido teclando-se antes da tecla .

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

4.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

4.4 - EDIÇÃO E MANIPULAÇÃO DE PROGRAMAS

A edição de um programa ou parte dele depende de habilitação do CNC (chave libera programação ligada, caso a máquina a possua) e de usuário (usuário que detenha a senha para a edição no nível que o programa requer). A programação ou alterações nos programas são permitidas apenas no modo de programação. A seleção e visualização é permitida também nos modos de execução. Esta regra vale para todos os itens abaixo descritos.

4.4.1 - CRIAÇÃO DE UM PROGRAMA

Operando no modo de programação pode-se criar programas em qualquer diretório, inclusive dentro do diretório principal. Proceder como segue:

1- Pressionar a softkey DIRETÓRIO;

2- Digitar o número do programa que se deseja criar;

3- Teclar .

O comando cria na tela um quadro com o número do programa escolhido, permitindo desta forma editar o novo programa.

OBSERVAÇÃO:

Caso já exista na memória do diretório selecionado um programa com o mesmo número dado ao CNC no procedimento acima, ele selecionará este programa, permitindo editá-lo.

4.4.2 - SELEÇÃO DE UM PROGRAMA JÁ EXISTENTE

O procedimento é o seguinte:

1- Pressionar a softkey DIRETÓRIO; aparecerá na tela a listagem de todos os programas existentes no diretório, com o cursor sobre o programa atualmente selecionado, por exemplo: "% 10" junto com a mensagem: "PROGRAMA ?".

2- Digitar o número do programa a ser editado e teclar . Caso o programa ainda não esteja definido, ele será criado neste momento.

3- Caso se queira editar um programa que esteja definido em outro diretório, teclar ; a mensagem muda para "DIRETÓRIO ?"; digitar o número do diretório, teclar , em seguida o número do programa e novamente .

Pode-se também selecionar o programa movendo-se o cursor até que esteja selecionada sua identificação e teclar .

Isto feito o comando apresenta no quadro o programa selecionado.

4.4.3 - ALTERAÇÃO OU CORREÇÃO DE PROGRAMAS

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 4.5

O comando permite a alteração ou correção de programas já armazenados. Pode-se alterar valores dentro de uma sentença, eliminar uma ou mais sentenças ou inserir sentenças no programa. Se desejado, pode-se também eliminar o programa armazenado ou limpar todo o conteúdo de um programa. Para estes casos, o comando deve estar operando no modo de programação.

4.4.3.1 - SELEÇÃO DE UMA SENTENÇA DE PROGRAMA

Através das teclas , ou pode-se selecionar qualquer sentença num programa. As teclas e movimentam o cursor para baixo ou para cima na lista de sentenças. A tecla seguida do

número da sentença e permite que se salte diretamente à sentença que se deseja selecionar.

OBSERVAÇÃO:

Teclando-se seleciona-se a primeira sentença e seleciona-se o final do programa.

4.4.3.2 - ALTERAÇÕES DE VALORES DENTRO DE UMA SENTENÇA

O procedimento é o seguinte:

1- Selecionar o programa a ser modificado.

2- Selecionar a sentença a ser alterada.

3- Teclar até que o cursor se posicione sobre a variável ou valor numérico a ser alterado.

4- Teclar .

5- Entrar com o novo valor e teclar .

6- Teclar até que a próxima sentença esteja selecionada, ou então teclar .

OBSERVAÇÃO:

O comando permite a alteração dos valores de correção de ferramenta nas sentenças de definição de ferramenta mesmo nos modos de execução. Isto é feito para facilitar a correção de desgaste de ferramentas. Nos modos de execução, a correção só pode ser feita de forma incremental, com valor máximo de 1mm.

4.4.3.3 - PROCURA DE UM CAMPO PARA VISUALIZAÇÃO OU MODIFICAÇÃO

Quando se deseja visualizar ou mesmo alterar um campo de programação específico dentro de uma sentença de programa pode-se selecionar este campo numa sentença qualquer em que ele ocorra e saltar para a próxima ocorrência teclando-se (procura para baixo) ou (procura para cima).

Este procedimento pode ser realizado para alterar valores no campo selecionado. O procedimento é o seguinte:

1- Selecionar a sentença onde está o campo a ser alterado.

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

4.6 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

2- Posicionar o cursor sobre o campo.

3- Teclar e digitar o novo valor.

4- Teclar ou para saltar para a próxima ocorrência do campo; notar que ao se fazer isso ocorre a confirmação do valor digitado anteriormente.

5- Digitar diretamente o novo valor e seguir como em 4.

6- Para encerrar o procedimento teclar .

No caso de alteração da velocidade de avanço (campo F) o comando já apresenta o último valor digitado. Neste caso teclar para confirmar o valor apresentado ou digitar o novo valor e seguir como em 4.

4.4.3.4 - SCROLL DA TELA DE APRESENTAÇÃO DE UM PROGRAMA

Teclando-se e ou o comando realiza uma apresentação sequencial rápida das sentenças de um programa. O procedimento é encerrado quando se atinge o final ou o início do programa ou então quando forem pressionadas , , , , , ou .

4.4.3.5 - ELIMINAÇÃO DE UMA SENTENÇA DE UM PROGRAMA

O procedimento é o seguinte:

1- Selecionar o programa a ser modificado.

2- Selecionar a sentença que se deseja eliminar.

3- Teclar .

4- Teclar .

Ocorre um reposicionamento de todas as sentenças posteriores àquela que foi eliminada.

OBSERVAÇÃO:

Caso a tecla tenha sido pressionada inadvertidamente, cancela-se a ordem com a tecla .

4.4.3.6 - INSERÇÃO DE UMA SENTENÇA NO MEIO DE UM PROGRAMA

O procedimento é o seguinte:

1- Selecionar o programa a ser modificado.

2- Selecionar o passo antes do qual se deseja inserir a nova sentença.

3- Teclar e entrar com a nova sentença de forma normal.

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 4.7

O comando reposiciona todas as sentenças a partir do número do passo onde se inseriu a nova sentença.

4.4.3.7 - APAGAR O CONTEÚDO DE UM PROGRAMA

O conteúdo de um programa pode ser totalmente apagado. Esta operação elimina apenas as sentenças armazenadas no programa, sem eliminar o número reservado para o programa na tela do diretório ao qual pertence.

Para apagar o conteúdo de um programa proceder como segue:

1- Selecionar o programa a ser limpo.

2- Selecionar a softkey APAGA; aparecerá a mensagem : "??? APAGAR O PROGRAMA ???".

3- Teclar .

Após este procedimento o conteúdo do programa é eliminado e sua identificação passa a ser a última da listagem de programas do diretório ao qual pertence.

OBSERVAÇÃO:

Caso a softkey APAGA tenha sido pressionada inadvertidamente, cancela-se a ordem com a tecla .

4.4.4 - OPERAÇÃO DE BLOCO

O modo de operação de bloco permite a eliminação, inserção e transferência de partes de programa dentro de um mesmo programa ou para outros programas. Para isso, a operação de bloco cria o arquivo "RASCUNHO".

A operação de bloco é iniciada através da tecla . O comando indica "OPERAÇÃO DE BLOCO" e a sentença selecionada fica marcada em modo reverso. As teclas e permitem marcar novas sentenças formando um único bloco reverso. Uma vez marcado o bloco desejado, teclar novamente

. Surge na tela um quadro com as opções:

A seleção das opções pode ser feita teclando-se diretamente seu número ou posicionando-se o cursor sobre a opção e teclando-se .

A opção COPIA BLOCO copia o bloco marcado no "RASCUNHO". O programa selecionado não sofre alterações.

A opção COPIA E DELETA elimina o bloco marcado do programa e o copia no "RASCUNHO".

A opção INSERE BLOCO copia o "RASCUNHO" para a posição seguinte à sentença selecionada no programa. O rascunho não sofre alterações. Se não há rascunho, o CNC sinaliza ERRO 123 - NÃO EXISTE NADA PARA INSERIR. Caso o rascunho contenha marcas label, deve-se certificar de que o programa editado não contenha outras marcas com mesmo número.

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

4.8 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

A opção DELETA BLOCO apenas elimina o bloco marcado do programa. O rascunho não sofre alterações.

O "RASCUNHO" não pode ser editado, sendo possível apenas eliminá-lo.

4.4.5 - ELIMINAR UM PROGRAMA

Operando no modo de programação, pode-se eliminar individualmente os programas. Proceder como segue:

1- Selecionar a tela de listagem de programas onde está o programa que se deseja eliminar.

2- Posicionar o cursor sobre o programa a ser eliminado.

3- Teclar ; aparecerá a mensagem: "??? DELETAR PROGRAMA ???".

4- Teclar .

O conteúdo e a identificação do programa são eliminados.

OBSERVAÇÃO:

Caso a tecla tenha sido pressionada inadvertidamente, cancela-se a ordem com a tecla .

4.5 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

Nos modos de programação ou execução são disponíveis procedimentos especiais de operação, selecionados quando o CNC apresenta a tela de listagem de programas. Os procedimentos são apresentados num quadro ativado através da softkey OPERAÇÕES.

O cursor fica posicionado no primeiro item. Segue uma descrição de cada uma das opções listadas.

4.5.1 - LISTAR PROGRAMAS

Listar programas é visualizar os passos iniciais de cada programa contido num dado diretório. Para selecionar este procedimento, teclar ou posicionar o cursor sobre a opção LISTAR e teclar .

Na tela surgem as primeiras sentenças do programa selecionado na lista de programas contidos no diretório. Ao teclar ou muda-se o programa que está sendo apresentado. Este procedimento pode ser repetido indefinidamente, permitindo uma visualização rápida do conteúdo inicial de todos os programas contidos no diretório selecionado, com a finalidade de identificar um dado programa.

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 4.9

Pode-se selecionar o programa apresentado desta forma teclando-se . O comando seleciona o programa, permitindo sua edição, visualização ou execução.

Para encerrar o procedimento LISTAR sem selecionar um programa teclar . A tela volta a apresentar a lista de programas do diretório selecionado.

4.5.2 - COPIAR PROGRAMAS

O modo de copiar programas permite que se duplique o conteúdo de um programa contido num dado diretório. Para selecionar este procedimento, teclar ou posicionar o cursor sobre a opção COPIAR e teclar . O comando emite a mensagem:

PROGRAMA ¦¦¦10 COPIA EM

onde 10, por exemplo, é o número do programa atualmente selecionado pelo cursor na tela do diretório. Teclar se o número do programa que se deseja copiar já está selecionado. Caso contrário digitar o número do programa que se deseja copiar e teclar . A posição do cursor muda e mostra:

PROGRAMA 10 COPIA EM ¦¦¦¦¦¦

Entrar com o número do novo programa que será a cópia do programa %10 (por exemplo 15). O CNC cria o programa %15, que será cópia do programa %10.

4.5.3 - COMPARAR PROGRAMAS

Este modo permite que se compare o conteúdo de dois programas contidos num dado diretório. Para selecionar este procedimento, teclar ou posicionar o cursor sobre a opção COMPARAR e teclar . O comando emite a mensagem:

PROGRAMA ¦¦¦25 COMPARA COM

onde 25, por exemplo, é o número do programa atualmente selecionado pelo cursor na tela do diretório. Teclar se o número do programa que se deseja comparar já está selecionado. Caso contrário digitar o número do programa que se deseja comparar e teclar . A posição do cursor muda e mostra:

PROGRAMA 25 COMPARA COM ¦¦¦¦¦¦

Entrar com o número do programa que se deseja comparar com o programa 25 (por exemplo 830). O comando compara os dois programas e caso sejam diferentes indica ERRO 124 - OS PROGRAMAS SÃO DIFERENTES. Caso sejam iguais não há nenhuma sinalização.

4.5.4 - RENOMEAR PROGRAMAS

O modo renomear programas (RENOMEAR) é destinado a alterar o número de um programa. Para selecionar esta opção, teclar ou posicionar o cursor sobre a opção RENOMEAR e teclar . O comando emite a mensagem:

PROGRAMA ¦¦¦10 MUDA PARA

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

4.10 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

onde 10, por exemplo, representa o número do programa atualmente selecionado pelo cursor na tela do diretório. Teclar se o programa que se deseja renomear já está selecionado. Caso contrário digitar o número do programa que se deseja renomear e teclar . A posição do cursor muda e mostra:

PROGRAMA 10 MUDA PARA ¦¦¦¦¦¦

Entrar com o novo número que se deseja para o programa (por exemplo 15) e teclar . O número do programa %10 passará a ser %15.

4.5.5 - ATRIBUTOS DE PROGRAMAS

Os programas contidos no CNC podem ser marcados com atributos, que estabelecem restrições ou permissões especiais na edição, visualização ou execução dos programas. Existem 3 marcações possíveis para atributos:

ATRIBUTO 0 - não impõe restrições ao programa, exceto aquelas dadas pelo nível de usuário que o editou;

ATRIBUTO 1 - impede a edição do programa; ao lado do número do programa aparece a indicação E;

ATRIBUTO 2 - impede a edição e visualização do programa; a transmissão via RS232 do programa é feita de forma codificada, protegendo-o contra cópias; possibilita aos fabricantes de máquinas possuírem ciclos fixos proprietários e exclusivos; ao lado do número do programa aparece o caracter ∗∗∗∗ .

Para marcar um atributo num programa, deve-se posicionar o cursor sobre o número do programa no qual se deseja marcar um atributo, selecionar a janela de procedimentos especiais, teclar ou posicionar o cursor na opção ATRIBUTO e teclar . O CNC emite a mensagem:

NOVO ATRIBUTO ?

Entrar com o número do atributo desejado e teclar . O CNC apõe um apêndice ao número do programa selecionado conforme segue:

ATRIBUTO 0 - sem apêndice

ATRIBUTO 1 - apêndice E

ATRIBUTO 2 - apêndice ∗∗∗∗

O atributo 1 (E) pode ser cancelado. O atributo 2 (∗∗∗∗ ) não pode ser cancelado.

4.5.6 - NÍVEIS DE PROGRAMA

O nível de um programa estabelece o nível de usuário que terá permissão para editar o programa. Quando é criado um programa, o CNC assume para ele o nível do usuário que o criou. Pode-se, no entanto, alterar o nível de edição do programa posicionando o cursor sobre o número do programa, selecionar a janela de procedimentos especiais e teclar ou selecionar a opção NÍVEL e teclar . O comando emite a mensagem:

NOVO NÍVEL ?

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 4.11

Entrar com o número do nível de usuário que terá permissão para editar o programa,

Uma vez estabelecido um nível de usuário, somente este nível e os níveis mais altos poderão alterá-lo.

4.5.7 - ACERTO DO RELÓGIO

O modo RELÓGIO é destinado ao acerto da marcação de tempo que aparece no canto superior direito da tela. Para isso deve-se selecionar a janela de procedimentos especiais e teclar ou posicionar o cursor na opção RELÓGIO e teclar . O comando emite a mensagem:

ENTRE HORAS NO FORMATO HH.MMSS

Entrar com o valor desejado. A entrada de valores fora do padrão provoca erro de formato.

4.5.8 - TAXA DE COMUNICAÇÃO

Pode-se alterar a taxa de transmissão ou recepção de dados através da tela de procedimentos especiais. Para isso selecionar a janela de procedimentos especiais e teclar ou selecionar a opção TAXA e teclar . O comando emite a mensagem:

TAXA DE BAUD ? 9600

onde 9600 representa a taxa de comunicação selecionada. Caso se deseje alterar a taxa, entrar com o novo valor.

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CAPÍTULO 4 - DIRETÓRIOS - MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DE PROGRAMAS

4.12 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 5

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.i

5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.1 - PROCEDIMENTO INICIAL PARA PROGRAMAÇÃO DE UMA SENTENÇA........................ 5.1

5.2 - EDIÇÃO DE SENTENÇAS ..................................................................................................... 5.1

5.3 - SENTENÇAS DE POSICIONAMENTO EM COORDENADAS CARTESIANAS ................... 5.2

5.3.1 - POSICIONAMENTO SIMPLES ...................................................................................... 5.2 5.3.2 - INTERPOLAÇÃO LINEAR ............................................................................................. 5.3 5.3.3 - INTERPOLAÇÃO LINEAR 3D........................................................................................ 5.3 5.3.4 - INTERPOLAÇÃO LINEAR 4D........................................................................................ 5.4 5.3.5 - SENTENÇAS PARA INTERPOLAÇÃO CIRCULAR...................................................... 5.4

5.3.5.1 - DEFINIÇÃO DE CENTRO DE CIRCUNFERÊNCIA (PÓLO) ................................. 5.5 5.3.5.2 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DEFINIDA POR PÓLO E PONTO FINAL............. 5.5 5.3.5.3 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DEFINIDA POR PONTO FINAL E RAIO .............. 5.6

5.4 - SENTENÇAS DE POSICIONAMENTO EM COORDENADAS POLARES............................ 5.7

5.4.1 - INTERPOLAÇÃO LINEAR EM COORDENADAS POLARES ....................................... 5.7 5.4.2 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR EM COORDENADAS POLARES.................................. 5.8

5.4.2.1 - DEFINIÇÃO DE PÓLO EM COORDENADAS POLARES (PÓLO POLAR).......... 5.8 5.4.2.2 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR EM COORDENADAS POLARES.......................... 5.8 5.4.2.3 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR POLAR COM DEFINIÇÃO DE RAIO .................... 5.9

5.5 - COORDENADAS CILÍNDRICAS - 3D .................................................................................... 5.9

5.6 - INSERÇÃO DE RAIOS - ROUND........................................................................................... 5.10

5.7 - INSERÇÃO DE CHANFROS .................................................................................................. 5.11

5.8 - INTERPOLAÇÃO SPLINE...................................................................................................... 5.12

5.9 - ESPELHAMENTO DE EIXOS ................................................................................................ 5.12

5.10 - FATOR DE ESCALA............................................................................................................. 5.13

5.11 - ROTAÇÃO DE COORDENADAS......................................................................................... 5.15

5.12 - SUB-ROTINAS E REPETIÇÃO DE PARTE DO PROGRAMA ............................................ 5.16

5.12.1 - INTRODUÇÃO DE MARCAS (LABEL) NOS PROGRAMAS ...................................... 5.16 5.12.2 - LOCALIZAÇÃO DE UMA MARCA LABEL .................................................................. 5.16 5.12.3 - CHAMADA DE UMA MARCA LABEL.......................................................................... 5.16 5.12.4 - MONTAGEM E EXECUÇÃO DE SUB-ROTINAS ........................................................ 5.17 5.12.5 - REPETIÇÃO DE EXECUÇÃO DE PARTE DO PROGRAMA ...................................... 5.18 5.12.6 - CHAMADA DE SUBPROGRAMAS.............................................................................. 5.18

5.13 - SENTENÇAS ESPECIAIS - CICLOS FIXOS........................................................................ 5.19

5.13.1 - CICLO 0 - RESET MODAL........................................................................................... 5.19 5.13.2 - CICLO 1 - TEMPO DE ESPERA .................................................................................. 5.20 5.13.3 - CICLO 2 - ATUAÇÃO DE FUNÇÕES AUXILIARES.................................................... 5.20 5.13.4 - CICLO 3 - ROSCA........................................................................................................ 5.21 5.13.5 - CICLO 4 - TRANSLAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS ................................. 5.22 5.13.6 - CICLO 5 - VERIFICAÇÃO DO ESTADO DE UMA ENTRADA OU SAÍDA.................. 5.23 5.13.7 - CICLO 6 - SALTO A UMA MARCA NO PROGRAMA................................................. 5.24

5.14 - PARADA PROGRAMADA.................................................................................................... 5.25

5.15 - CHAMADA DE UMA FERRAMENTA................................................................................... 5.25

5.16 - SENTENÇA BARRADA (BLOCO BARRADO) .................................................................... 5.26

5.17 - PROGRAMAÇÃO TOMANDO COORDENADAS REAIS TEACH-IN .................................. 5.27

5.18 - FUNÇÕES AUXILIARES M ESPECIAIS .............................................................................. 5.28

5.19 - EXECUÇÕES ESPECIAIS.................................................................................................... 5.30

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ÍNDICE CAPÍTULO 5

5.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

5.19.1 - CICLO 5 + POSICIONAMENTO................................................................................... 5.30 5.19.2 - LOOPING OBSERVANDO ENTRADA......................................................................... 5.31 5.19.3 - TRABALHANDO EM ESTADO MODAL ...................................................................... 5.31

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.1

5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

Seleciona-se o modo programação pressionando-se as softkeys MODOS e PROGRAM.. As condições de operação definidas pelo parâmetro P50 definem se será possível entrar no modo de programação diretamente ou através de habilitação via uma chave externa. A tela do comando pode apresentar um quadro vazio, a listagem de programas ou as sentenças do programa selecionado.

No estado de tela vazia ou com programa selecionado a árvore de softkeys apresentada é:

No estado de listagem de programas a árvore de softkeys apresentada é:

O caracter “:” no lado direito da árvore de softkeys indica a existência de um extensão:

No estado de programa selecionado a tela apresenta a sequência de instruções iniciais do programa. Se o programa estiver vazio a tela apresenta a marca de fim de programa :0000.END. À medida que se introduz as sentenças do programa, esta marca vai se deslocando para baixo de maneira a estar sempre na última posição do programa.

Através da tecla pode-se modificar o formato da tela de edição de programas. Uma das telas permite que se visualize além do quadro de programação, as cotas e a linha de estados do comando. A outra tela permite que se visualize apenas o quadro de programação, não apresentando mais os dados do estado da máquina. Neste segundo caso, o quadro é maior, permitindo a visualização de um número maior de sentenças.

5.1 - PROCEDIMENTO INICIAL PARA PROGRAMAÇÃO DE UMA SENTENÇA

A programação de sentenças é feita pressionando-se a tecla correspondente à inicialização do tipo de sentença desejada, o que faz surgir na tela uma linha reversa com o seu código. As sentenças posteriores à que está sendo programada são deslocadas.

Na descrição de tipos de sentenças programáveis que se faz a seguir, indica-se apenas a tecla correspondente à sua inicialização, sem descrever a cada vez o procedimento acima.

5.2 - EDIÇÃO DE SENTENÇAS

Os dados nas sentenças têm posições específicas, marcadas na tela com um cursor que percorre as posições dos campos a serem programados através das teclas e . Após a entrada de um valor num dado campo, o cursor muda para a próxima posição.

Em certos casos, valores numéricos podem ser introduzidos em notação científica da forma "nn Emm", como no seguinte exemplo (introduzir o número 0,000034):

1. Pressionar a sequência de teclas: , e . Desta forma entra-se com o número 3,4 no formato decimal.

2. Para notação científica teclar a seguir: , e .

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

3. A representação do número passa ser 34E-06.

Um erro cometido durante a entrada de dados pode ser corrigido com e dando entrada ao novo valor. Caso a sentença já tenha sido totalmente editada, deve-se selecionar o campo a ser alterado, teclar , alterar o valor e teclar novamente até o término da edição da sentença, ou então teclar

.

A programação de eixos auxiliares (quarto e quinto eixos) é feita através da tecla , que transforma as teclas e ( caso torno) em quarto e quinto eixos respectivamente.

Por exemplo, para programar o quarto eixo deve-se teclar e . Na sentença programada aparecerá a letra correspondente a este eixo.

5.3 - SENTENÇAS DE POSICIONAMENTO EM COORDENADAS CARTESIANAS

5.3.1 - POSICIONAMENTO SIMPLES

Com esta sentença programa-se o movimento de um eixo para a cota desejada, em modo absoluto ou incremental, a velocidade de avanço em mm/min ou mm/rotação e uma função auxiliar.

Inicialização com as teclas dos eixos. O comando conduz a entrada de dados na sequência:

COORDENADA ?

Entrar com o valor da posição desejada. Para se programar no modo incremental deve-se teclar e antes de introduzir o valor numérico. A confirmação do valor é feita através da tecla .

AVANÇO ? F .....

É apresentado o último valor de avanço programado; teclar caso o valor de avanço desejado seja igual ao apresentado; caso contrário, deve-se introduzir o novo valor como um número inteiro para avanços em mm/min ou com ponto decimal para avanços em mm/rotação (formato F2.3 - 0,001 a 24,570). Teclar para confirmar.

FUNÇÃO AUXILIAR ?

Entrar com o número da função auxiliar M e teclar . Teclar caso não se deseje função auxiliar.

Formato da sentença:

:POS X(Z) A(I) 32.523 F 1000 (10.00) M 03 ; comentários

Faixa de valores programáveis:

- cotas: +/-8.000,000 mm (+/-4.000,0000).

- avanços: os valores armazenados são discretos, a partir de 1mm/min até 24.570 m/min ou 0,001 mm/rot a 24,570 mm/rot.

- funções auxiliares: 00 a 99.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.3

OBSERVAÇÃO:

A programação de avanço F0 resulta em deslocamento rápido.

5.3.2 - INTERPOLAÇÃO LINEAR

Com esta sentença programa-se o movimento simultâneo de dois eixos em interpolação linear para um ponto desejado, em modo absoluto ou incremental, a velocidade de avanço e uma função auxiliar.

Inicialização com a combinação de duas teclas de eixos. A introdução de cotas, avanço e função auxiliar é idêntica ao posicionamento simples.

Formato da sentença:

:POS L X A(I) 10.31 Z A(I) -55.3 F 100 (1.00) M08 ; comentários

Esta sentença ocupa dois passos na memória de programa.

Faixa de valores programáveis:

igual ao posicionamento simples.

OBSERVAÇÕES:

1. Dependendo do parâmetro P120, a programação com avanço F0 resulta em deslocamento na velocidade rápida com posicionamento ponto a ponto, isto é, o eixo de menor percurso atinge sua posição antes, com velocidade dada pelos respectivos parâmetros.

2. Para o plano XY, primeiro se introduz a cota do eixo X e depois a cota do eixo Y; no plano YZ, primeiro a cota Y e depois a cota Z; e para o plano XZ, primeiro a cota X e depois a cota Z; isto é feito de forma independente da sequência em que se pressionam as teclas na inicialização da sentença.

3. Cada eixo pode ser programado de forma independente em modo absoluto ou incremental. Por exemplo, pode-se programar a cota X no modo absoluto e a cota Y no modo incremental. Esta observação é válida para todas as sentenças definidas a seguir.

4. Na programação de avanços em mm/rotação, deve-se sempre teclar , mesmo que o valor do avanço seja inteiro (por exemplo: F1.).

5.3.3 - INTERPOLAÇÃO LINEAR 3D

Com esta sentença programa-se o movimento simultâneo de três eixos em interpolação linear para um ponto desejado.

Inicialização com teclas dos eixos a serem interpolados. As variáveis são programadas de forma idêntica ao posicionamento simples.

Formato da sentença:

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

:POS T X A(I) 0 Y A(I) -250 Z A(I) 100 F300 M05 ; comentários

Esta sentença ocupa três passos na memória de programa.

Faixa de valores programáveis:

igual ao posicionamento simples.

5.3.4 - INTERPOLAÇÃO LINEAR 4D

Com esta sentença programa-se o movimento simultâneo de quatro eixos em interpolação linear para um ponto desejado.

Inicialização com teclas dos eixos a serem interpolados. As variáveis são programadas de forma idêntica ao posicionamento simples.

Formato da sentença:

:POS Q X A(I) 0 Y A(I) -250 Z A(I) 100 W A(I) 500 F300 M05 ; comentários

Esta sentença ocupa quatro passos na memória de programa.

Faixa de valores programáveis:

igual ao posicionamento simples.

5.3.5 - SENTENÇAS PARA INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

Uma interpolação circular pode ser definida a partir da programação de duas sentenças: uma que define o centro da circunferência e outra que define o ponto final do arco de circunferência que se deseja executar.

O arco de circunferência fica então definido pelo ponto atingido pela máquina antes da execução da interpolação circular, pelo centro da circunferência e pelo ponto final definido na sentença de interpolação. Exemplo:

Figura 5.1

5.3.5.1 - DEFINIÇÃO DE CENTRO DE CIRCUNFERÊNCIA (PÓLO)

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.5

Inicialização com tecla (CC) seguida das teclas dos eixos que compõem o plano onde será realizada a interpolação circular. Teclando-se logo após , o comando assume o plano formado pelo primeiro e segundo eixos, ou o plano definido no estado modal atual (ver capítulo 6).

Formato da sentença:

:POL X A(I) 200.000 Z A(I) 50.000 ; comentários

Esta sentença ocupa dois passos na memória de programa.

Faixa de valores programáveis:

- coordenadas: +/-8.000,000 mm

OBSERVAÇÕES:

1. No caso de programação em modo incremental, a coordenada do centro será definida de modo incremental em relação ao último ponto atingido antes da sentença de pólo.

2. O valor programado para o centro de circunferência é modal, isto é, permanece ativo até que uma nova sentença de pólo seja executada, exceto se a função auxiliar M81 estiver ativa.

3. A sequência de introdução dos valores das cotas é sempre iniciada pelo valor do eixo principal no plano em que se realiza a interpolação. Isto é feito independentemente da sequência em que se pressionam as teclas na inicialização da sentença.

5.3.5.2 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DEFINIDA POR PÓLO E PONTO FINAL

A inicialização é feita teclando-se (CIR) seguida das teclas dos eixos do plano no qual será executada a interpolação. Nesta sentença programa-se além dos pontos do plano de interpolação, o sentido "H" horário ou "AH" anti-horário de interpolação, o avanço e uma função auxiliar M.

Teclando-se em seguida, o comando assume para a interpolação o plano formado pelo primeiro e segundo eixos, ou o plano definido no estado modal atual. A escolha do sentido de interpolação é feita teclando-se para sentido horário ou para sentido anti-horário.

No campo de definição de raio deve-se teclar .

Formato da sentença:

:POS C H(AH) X A(I) 300 Y A(I) 50 F 1000 M 8 ; comentários.

Esta sentença ocupa dois passos na memória do programa.

Faixa de valores programáveis:

igual ao posicionamento simples.

OBSERVAÇÕES:

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.6 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

1. No caso de fresadoras, o sentido horário de execução da interpolação é definido para cada plano pela figura abaixo:

Figura 5.2

2. No caso de tornos, a determinação do sentido de execução de interpolação circular é feita observando-se unicamente o sentido de deslocamento da ferramenta (horário ou anti-horário) independentemente da posição da torre em relação ao eixo árvore, a menos que o parâmetro P97 seja 1, o que torna o sistema compatível com a norma ISO.

3. Para utilizar a definição do pólo deve-se obrigatoriamente teclar as na opção r de raio.

4. A programação de valores incrementais iguais a zero para o ponto final da interpolação permite a execução completa do círculo.

5.3.5.3 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DEFINIDA POR PONTO FINAL E RAIO

Neste caso, o arco de circunferência fica definido pelo ponto atingido antes da execução da sentença de interpolação circular e pelo ponto final e raio da circunferência programados nesta sentença.

Valores de raio positivos executam a opção de interpolação de menor percurso e valores negativos a de maior percurso.

A inicialização é feita como anteriormente, teclando-se (CIR) seguida das teclas dos eixos do plano no qual será executada a interpolação circular. Teclando-se em seguida, o comando assume para a interpolação o plano formado pelo primeiro e segundo eixos, ou o plano definido no estado modal atual. A escolha do sentido é feita pelas teclas e .

Formato da sentença:

:POS C H(AH) X A(I) 30 Y A(I) 50 R 36 F 1000 M 8 ; comentários.

Esta sentença ocupa três passos na memória do programa.

Faixa de valores programáveis:

igual ao posicionamento simples.

OBSERVAÇÃO:

Neste caso não é necessário programar o pólo antes da sentença.

5.4 - SENTENÇAS DE POSICIONAMENTO EM COORDENADAS POLARES

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.7

Pode-se programar um movimento num plano através de coordenadas polares. Os pontos no plano ficam definidos a partir do pólo (centro) do sistema de coordenadas polares. Portanto, antes de executar uma sentença em coordenadas polares deve-se programar um pólo. O primeiro pólo deve obrigatoriamente ser programado em coordenadas cartesianas (X, Y, Z) e define também o plano de coordenadas polares. Os próximos pólos podem ser programados em coordenadas polares.

A função auxiliar M81 ativa a condição de mudança automática do pólo. Uma sentença programada com M81 assume para centro do sistema de coordenadas polares a última posição teórica programada. Programando-se M80 volta-se à condição normal, ou seja, o centro do sistema de coordenadas polares passa a ser o último pólo assumido pelo comando.

Para execuções especiais estão associados aos valores executados de raio e ângulo as variáveis H101 e H102 na região paramétrica "H".

5.4.1 - INTERPOLAÇÃO LINEAR EM COORDENADAS POLARES

Com esta sentença programa-se o movimento de dois eixos em interpolação linear para um ponto desejado, definido por um raio e um ângulo polares, a velocidade de avanço e uma função auxiliar.

Inicialização com as teclas e (P). O comando conduz a entrada de dados na sequência:

RAIO ?

Entrar com o valor do raio (distância entre origem do sistema polar e ponto final); para modo incremental, teclar antes .

ÂNGULO ?

Entrar com o valor do ângulo; para modo incremental, teclar antes do valor numérico se o modo incremental não estiver ativo.

Nos demais campos segue-se conforme a programação de posicionamento simples.

Formato da sentença:

:POS L PR A(I) 10.312 PA A(I) -55 F 10 (.10) M08 ; comentários

Esta sentença ocupa dois passos na memória de programa.

Faixa de valores programáveis:

igual ao posicionamento simples.

OBSERVAÇÕES:

1. No caso de posicionamento com ângulo maior que 360 graus, o comando posicionará o eixo com o valor angular restante quando subtraído o número de voltas inteiras (N*360) do valor programado.

2. A sentença só pode ser programada no Modo MDI com o parâmetro P282=0.

5.4.2 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR EM COORDENADAS POLARES

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.8 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

Como em coordenadas cartesianas, a interpolação circular é definida a partir da programação de duas sentenças: uma que define o centro da circunferência e outra que define o ponto final do arco de circunferência. O arco fica definido pelo ponto atingido pela máquina antes da execução da interpolação circular, pelo centro da circunferência e pelo ponto final definido na sentença de interpolação.

5.4.2.1 - DEFINIÇÃO DE PÓLO EM COORDENADAS POLARES (PÓLO POLAR)

Inicialização com as teclas (CC) e (P).

Como no caso de interpolação linear, deve-se programar o raio e o ângulo polar desejados.

Formato da sentença:

:POL PR A(I) 200.000 PA A(I) 50.000 ; comentários

Esta sentença ocupa dois passos na memória de programa.

Faixa de valores programáveis:

igual ao posicionamento simples.

OBSERVAÇÕES

1. Os valores de raio e ângulo podem ser programados em modo absoluto ou incremental. No modo incremental, a coordenada do centro será definida de modo incremental em relação ao último ponto atingido antes desta sentença.

2. O valor programado para o pólo é modal, isto é, permanece ativo até que uma nova sentença de pólo seja executada.

3. O pólo programado para o centro da circunferência passa a ser a nova origem do sistema de coordenadas polares.

4. No caso de posicionamentos com ângulo maior que 360 graus, o comando posicionará o eixo com o valor angular restante quando se subtrai o número de voltas inteiras (N*360 graus) do valor programado.

5.4.2.2 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR EM COORDENADAS POLARES

Inicialização com teclas (CIR) e (P).

Nesta sentença deve-se programar o raio e ângulo polar do ponto final da trajetória circular, como numa sentença de posicionamento linear polar, e o sentido, avanço e função auxiliar como na sentença de posicionamento circular em coordenadas cartesianas.

Formato da sentença:

:POS C H(AH) PR A(I) 300 PA A(I) 5 F 100 M 08 ; comentários.

Esta sentença ocupa dois passos na memória do programa.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.9

Faixa de valores programáveis:

igual ao posicionamento simples.

OBSERVAÇÃO:

A determinação do sentido de execução de interpolação circular é feita da mesma forma que no item 5.3.5.2.

5.4.2.3 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR POLAR COM DEFINIÇÃO DE RAIO

O arco de circunferência fica definido pelo ponto atingido pela máquina antes da execução da interpolação circular, pelo ponto final e raio programados.

A inicialização é feita com as teclas (CIR) e (P).

Neste caso não é necessário programar um pólo antes da sentença.

Formato da sentença:

:POS C H(AH) PR A(I) 300 PA A(I) 50 R 10 F 1000 M 08 ; comentários

Esta sentença ocupa três passos na memória do programa.

Faixa de valores programáveis:

igual ao posicionamento simples.

5.5 - COORDENADAS CILÍNDRICAS - 3D

Pode-se programar um movimento linear no espaço (três dimensões) através da programação em coordenadas cilíndricas. De forma semelhante à programação em coordenadas polares, define-se um plano e um centro polar de referência. Programa-se igualmente um raio e um ângulo polar e, além disso, uma altura polar "PH" definida perpendicularmente ao plano polar, para determinar o ponto programado no espaço.

Na programação em coordenadas cilíndricas valem as mesmas observações feitas para coordenadas polares no que se refere às definições de plano e zero polares.

Inicialização com as teclas (P) e .

Formato da sentença:

:POS T PR A(I) 10.312 PA (A)I -55.33 PH A(I) 5 F 100 ; comentários

Esta sentença ocupa três passos na memória de programa.

Faixa de valores programáveis:

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.10 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

igual ao posicionamento em coordenadas polares.

OBSERVAÇÕES:

1. Os valores de raio e ângulo podem ser programados em modo absoluto ou incremental.

2. No caso de posicionamentos com ângulo maior que 360 graus, o comando posicionará o eixo com o valor angular restante quando se subtrai o número de voltas inteiras (N*360 graus) do valor programado.

5.6 - INSERÇÃO DE RAIOS - ROUND

Através da sentença RND pode-se inserir raios de arredondamento entre dois movimentos consecutivos envolvendo dois eixos num mesmo plano, programando-se um valor igual ao raio de arredondamento desejado. Casos possíveis: reta-reta, reta-círculo, círculo-reta e círculo-círculo.

Inicialização com a tecla (RND), seguida do valor do raio de arredondamento.

O comando calcula os pontos de tangência, o sentido de movimento e o centro do raio de arredondamento, conforme o exemplo a seguir:

Figura 5.3

Formato da sentença:

:RND 5.000 ; comentários

Faixa de valores programáveis:

0,001 a 8.388,351

OBSERVAÇÕES:

1. Para arredondamentos internos, caso a correção de raio de ferramenta esteja ativa, o raio de arredondamento programado deve ser maior do que o raio da ferramenta.

2. Pode-se também executar um arredondamento através da sentença CYC CALL 2, programando-se um valor positivo para B, igual ao raio desejado (ver item 5.13.3).

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.11

5.7 - INSERÇÃO DE CHANFROS

Através da sentença CHF pode-se inserir uma interpolação linear entre dois movimentos consecutivos envolvendo dois eixos num mesmo plano. Casos possíveis: reta-reta, reta-círculo, círculo-reta e círculo-círculo.

Inicialização com a tecla (CHF), seguida do valor da projeção do chanfro desejado.

No caso de inserção entre duas retas o valor programado representa a projeção do chanfro nas retas a partir do ponto de interseção entre elas. Exemplo:

Figura 5.4

Nos demais casos de inserção (reta-círculo, círculo-reta e círculo-círculo) o valor do chanfro representa o raio do arredondamento equivalente, utilizado para o cálculo dos pontos de tangência.

Figura 5.5

Formato da sentença:

:CHF 1.000 ; comentários

Faixa de valores programáveis:

0,001 a 8.388,351

OBSERVAÇÕES:

1. Para chanfros internos, caso a correção de raio de ferramenta esteja ativa, o raio de arredondamento equivalente programado deve ser maior do que o raio da ferramenta.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.12 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

2. Como no caso de arredondamento, a inserção de chanfro pode ser feita programando-se um valor negativo para B através da sentença CYC CALL 2 (ver item 5.13.3).

5.8 - INTERPOLAÇÃO SPLINE

A interpolação spline é um recurso utilizado para a programação e execução de curvas complexas, não definíveis através de retas e círculos. A spline é uma curva definida por um polinômio de terceiro grau, tomando por base uma sequência de pontos programados. Os pontos podem ser definidos em três eixos, o que viabiliza a execução de curvas no espaço (3D).

A utilização da spline em conjunto com programação paramétrica e macroinstruções definidas através de ciclos fixos permite que se crie interpolações especiais com execução rápida e precisão definida.

A interpolação spline pode ser usada com compensação de raio de ferramentas.

Ativa-se a interpolação spline através da função M70. As sentenças seguintes a esta função devem ser sentenças de interpolação linear em até três eixos, indicando ao processador do comando os pontos a serem interpolados.

O cancelamento é feito via função M71.

Figura 5.6

5.9 - ESPELHAMENTO DE EIXOS

Com esta sentença é possível fazer o espelhamento de um ou mais eixos na execução de programas ou sentenças. A inicialização é feita com as teclas e (MIR) seguidas da tecla de um dos eixos.

Formato da sentença:

:MIR X (Y,Z) ; comentários

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.13

Após a execução desta sentença o comando faz um espelhamento da cota relativa ao eixo identificado na sentença. Exemplo:

:CYC CALL 0 ;reset modal do CNC :POS X A 100 F 1000 ;posiciona X na cota 100 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :MIR X ;espelhamento eixo X :POS X I 10 F 1000 ;posiciona X na cota 90 :POS X A 10 F 1000 ;posiciona X na cota -10 :POS Y A 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 20 :MIR Y ;espelhamento eixo Y :POS X I 10 F 1000 ;posiciona X na cota -20 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota -10 :POS Y I 20 F 1000 ;posiciona Y na cota -30 :MIR X ;espelhamento eixo X :POS X I 10 F 1000 ;posiciona X na cota -10 :POS L X A 10 Y A 20 F 1000 ;posiciona X na cota 10 e Y na cota -20 :END

Como se observa pelo exemplo, esta sentença é modal. Ao ser executado, o espelhamento permanece ativo para todos os posicionamentos no eixo espelhado até que uma nova sentença de espelhamento ou CYC CALL 0, M02 ou M30 sejam executados. O espelhamento do eixo só afeta as cotas relativas àquele eixo.

Um espelhamento interno a um subprograma é restrito à execução do mesmo; no retorno ao programa principal espelhamentos feitos no subprograma são ignorados. Exemplo:

:CYC CALL 0 ;reset modal do CNC :POS X A 100 F 1000 ;posiciona X na cota 100 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :MIR X ;espelhamento eixo X :LBP PGM 10 :POS L X A 100 Y A 10 F 1000 ;posiciona X na cota -100 e Y na cota 10 :END ;SUBPROGRAMA 10 ALOCADO NO DIRETÓRIO [1.SBR] :POS X A 1 F 1000 ;posiciona X na cota -1 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :MIR X ;espelhamento eixo X :POS X I 10 F 1000 ;posiciona X na cota 9 :POS X A 10 F 1000 ;posiciona X na cota 10 :POS Y A 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 20 :MIR Y ;espelhamento eixo Y :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota -10 :END

5.10 - FATOR DE ESCALA

Com esta sentença é possível mudar a escala de um ou mais eixos na execução de programas ou sentenças. A inicialização é feita com as teclas e (FAT) seguidas da tecla de um dos eixos.

Formato da sentença:

:FAT X (Y,Z) 10.55 ; comentários

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.14 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

Após a execução desta sentença o comando altera a escala das cotas relativas ao eixo identificado na sentença. Exemplo:

:CYC CALL 0 ;reset modal do CNC :POS X A 100 F 1000 ;posiciona X na cota 100 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :FAT X 10 ;alteração na escala X :POS X I 10 F 1000 ;posiciona X na cota 200 :POS X A 10 F 1000 ;posiciona X na cota 100 :POS Y A 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 20 :FAT Y 0.1 ;alteração na escala Y :POS X I 10 F 1000 ;posiciona X na cota 200 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 1 :POS Y I 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 3 :FAT X 1 ;alteração na escala X :POS X I 10 F 1000 ;posiciona X na cota 210 :POS X A 10 F 1000 ;posiciona X na cota 10 :POS Y A 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 2 :FAT Y 0 ;alteração na escala Y :POS Y A 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 0 :POS Y A 200 F 1000 ;posiciona Y na cota 0

Como se observa pelo exemplo, esta sentença é modal. Ao ser executada, a alteração de escala permanece ativa para todos os posicionamentos do eixo afetado até que outra alteração de escala ou CYC CALL 0, M02 ou M30 sejam executados. A alteração de escala só afeta as cotas relativas ao eixo programado.

Fator de escala igual a zero provoca movimento para cota 0 no caso de movimentos absolutos ou deslocamento incremental zero no caso de movimentos incrementais, independentemente da cota programada.

O fator de escala é absoluto. Uma alteração na escala não se multiplica a outra e sim cancela-a.

O fator de escala afeta todas as sentenças dos eixos alterados. A alteração de escala num subprograma afeta a execução modal do comando, ou seja no retorno ao programa principal, alterações de escala feitas no subprograma não são ignoradas. Exemplo:

:CYC CALL 0 ;reset modal do CNC :POS X A 100 F 1000 ;posiciona X na cota 100 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :FAT X 2 ;alteração na escala X :LBP PGM 10 :POS X A 100 F 1000 ;posiciona X na cota 100 :POS Y A 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 6 :END

; SUBPROGRAMA 10 ALOCADO NO DIRETÓRIO [1.SBR]

:POS X A 1 F 1000 ;posiciona X na cota 2 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :FAT X 1 ;alteração na escala X :POS X I 10 F 1000 ;posiciona X na cota 12 :POS X A 10 F 1000 ;posiciona X na cota 10 :POS Y A 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 20 :FAT Y 0.3 ;alteração na escala Y :POS X I 10 F 1000 ;posiciona X na cota 20 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 3 :END

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.15

5.11 - ROTAÇÃO DE COORDENADAS

Com esta sentença é possível rotacionar os planos XY, XZ ou YZ na execução de programas ou sentenças. A inicialização é feita com as teclas e (ROT) seguidas das teclas dos eixos correspondentes ao plano a ser rotacionado.

Formato da sentença:

:ROT XY (YZ,XZ) 10 ; comentários

Após a execução desta sentença o comando rotaciona o plano de coordenadas identificado na sentença. Exemplo:

:CYC CALL 0 ;reset modal do CNC :POS X A 100 F 1000 ;posiciona X na cota 100 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :ROT XY 45 ;rotaciona plano XY :POS X A 110 F 1000 ;posiciona X na cota 70.711 e Y na cota 84.853 :POS X A 10 F 1000 ;posiciona X na cota 0 e Y na cota 14.414 :POS X A 20 F 1000 ;posiciona X na cota 7.071 e Y na cota 21.213 :ROT XY 0 ;rotaciona plano XY :POS X A 10 F 1000 ;posiciona X na cota 10 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :POS Y I 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 30 :END

Como se observa pelo exemplo, esta sentença é modal. Ao ser executada, a rotação de plano permanece ativa para todos os posicionamentos dos eixos afetados até que outra rotação de plano ou CYC CALL 0, M02 ou M30 sejam executados. A rotação de plano só afeta as cotas e sentenças relativas ao plano rotacionado.

A rotação é sempre absoluta. Uma rotação não se soma a outra.

Uma rotação num subprograma é incremental em relação à última rotação feita no programa principal e é restrita à execução do mesmo. No retorno ao programa principal, rotações feitas no subprograma são ignoradas. Exemplo:

:CYC CALL 0 ;reset modal do CNC :POS X A 100 F 1000 ;posiciona X na cota 100 :POS Y A 10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :ROT XY -90 ;rotaciona plano XY :LBP PGM 10 :POS X A 10 F 1000 ;posiciona X na cota 20 e Y na cota -10 :POS Y A -10 F 1000 ;posiciona X na cota -10 e Y na cota -10 :POS X A -10 F 1000 ;posiciona Y na cota 10 :END

; SUBPROGRAMA 10 ALOCADO NO DIRETÓRIO [1.SBR]

:POS X A 15 F 1000 ;posiciona X na cota 10 e Y na cota -15 :POS Y A 20 F 1000 ;posiciona X na cota 20 e Y na cota -15 :ROT XY 90 ;rotaciona plano XY :POS X A 10 F 1000 ;posiciona X na cota 10 :POS Y A 20 F 1000 ;posiciona Y na cota 20 :END

ATENÇÃO: Não se deve programar coordenadas incrementais após esta sentença!

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.16 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

5.12 - SUB-ROTINAS E REPETIÇÃO DE PARTE DO PROGRAMA

5.12.1 - INTRODUÇÃO DE MARCAS (LABEL) NOS PROGRAMAS

O comando permite a elaboração de sub-rotinas e repetição da execução de parte de programas, além da execução de saltos condicionais ou incondicionais. Para isso são necessárias marcas no programa, também chamadas rótulos ou marcas label.

O programa de uma sub-rotina sempre deverá estar inserido entre duas marcas. A primeira marca define o número da sub-rotina e o seu início, e a segunda (marca 0 ou LBS 0), o seu fim. Para a repetição de parte do programa, a marca definirá o ponto a partir do qual o programa será repetido.

Inicialização com tecla (LBS). O comando conduz a entrada de dados na sequência:

NÚMERO DO LABEL ?

Entrar com o número da marca que se deseja programar.

Formato da sentença:

:LBS SET 1 ; comentários

Faixa de valores programáveis:

0 a 65535.

5.12.2 - LOCALIZAÇÃO DE UMA MARCA LABEL

Com o comando nos modos de programação ou execução, pode-se selecionar diretamente uma dada marca label, mesmo que não se conheça o número da sentença onde ela está programada. Isto pode ser feito com a busca de uma marca label.

Teclar (LBS) e entrar com o número da marca que se deseja selecionar. Na tela será mostrada a sentença onde está definida a marca procurada. Caso não haja no programa a definição da marca procurada, o comando sinaliza ERRO 01 - LABEL NÃO ENCONTRADO.

5.12.3 - CHAMADA DE UMA MARCA LABEL

A execução de uma sub-rotina ou de repetição de parte do programa é feita com um salto à marca que define o seu início. Inicialização com tecla (LBC). O comando conduz a entrada de dados na sequência:

NÚMERO DO LABEL ?

Entrar com o número da marca que se deseja programar.

NÚMERO DE REPETIÇÕES ?

Para a chamada de sub-rotina teclar ou . Para repetição de parte do programa, entrar com o número de vezes que se deseja repetir a execução a partir da marca chamada.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.17

Formato da sentença para sub-rotinas:

:LBC CALL 1 ; comentários

Formato da sentença para repetição de parte do programa:

:LBR CALL 1 REP 2 ; comentários

Faixa de valores programáveis:

- para o número de marca: 1 a 65535.

- para o número de repetições: 1 a 65535.

5.12.4 - MONTAGEM E EXECUÇÃO DE SUB-ROTINAS

Uma sub-rotina é iniciada por uma marca LBS SET e terminada por uma marca LBS SET 0. Através de uma chamada LBC CALL a execução do programa é desviada para o início da sub-rotina chamada. Ao final da sub-rotina (LBS SET 0) a execução do programa volta para a sentença imediatamente posterior àquela da chamada de sub-rotina que ocasiona o desvio.

FASES DE EXECUÇÃO

1. O programa é executado normalmente, incluindo sentenças da sub-rotina, até se encontrar a chamada da sub-rotina.

2. A execução do programa é desviada para o início da sub-rotina.

3. A sub-rotina é executada.

4. Ao final da sub-rotina, a execução do programa é desviada novamente para a sentença imediatamente posterior àquela que originou a chamada da sub-rotina, e o programa continua.

OBSERVAÇÕES

1. Caso uma sub-rotina deva ser executada em pontos diferentes de um trabalho, suas cotas devem obrigatoriamente ser programadas em modo incremental.

2. Caso se programe cotas absolutas numa sub-rotina, para executá-la em outro ponto deve-se obrigatoriamente inserir sentenças de deslocamento de zero (ver CICLO 4 ou programação ISO).

3. Pode-se encadear sub-rotinas até 8 níveis. Isto significa que, na programação de uma sub-rotina, pode-se chamar outra, e assim por diante, até um número máximo de oito encadeamentos.

4. Quando o número máximo de níveis de encadeamento de sub-rotinas for ultrapassado, o comando sinaliza ERRO 04 - STACK USUÁRIO. Pressionando-se a tecla , o comando passa a sinalizar ERRO 50 - CÓDIGO INCOMPLETO. Neste caso sinaliza-se dois erros para que fique bem

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.18 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

caracterizada a ocorrência de um erro de programação (por exemplo, ausência de marca LBS 0 no final de uma sub-rotina) ou de operação. Com a falha ERRO 50 sinalizada, somente será possível sair da condição de erro teclando-se a sequência , , , e . Caso contrário, volta a ser sinalizado ERRO 04.

5.12.5 - REPETIÇÃO DE EXECUÇÃO DE PARTE DO PROGRAMA

O início da parte de programa a ser repetida é marcado com LBS SET n. Através de uma chamada LBR CALL, a execução do programa é desviada para a parte a ser repetida, tantas vezes quantas foram programadas em REP.

FASES DE EXECUÇÃO

1. O programa é executado normalmente até se encontrar a sentença de repetição de parte do programa.

2. Neste ponto a execução do programa é desviada para o início da parte de programa a ser repetida.

3. A execução da parte do programa é repetida até encontrar-se novamente a sentença de repetição.

4. Como foram programadas duas repetições e só foi executada uma, a execução do programa é desviada novamente para o início da repetição.

5. A execução da parte do programa é repetida pela segunda vez e, ao se encontrar a sentença de repetição, o comando a ignora, prosseguindo adiante com a execução do programa.

OBSERVAÇÃO:

Caso seja programado um número N de repetições, na realidade a parte de programa será executada N+1 vezes.

5.12.6 - CHAMADA DE SUBPROGRAMAS

A execução de um subprograma é feita com um salto para o programa cujo número está definido na sentença.

Inicialização com as teclas (LBC) e . O comando conduz a entrada de dados na sequência:

PROGRAMA ?

Entrar com o número do programa que se deseja executar.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.19

O programa identificado nesta sentença pode estar tanto no diretório em que se encontra o programa principal, quanto no diretório de subprogramas [1.SBR]. A sequência de busca do subprograma segue a regra:

1. O comando procura o subprograma no diretório [1.SBR]; se encontrar executa-o; caso contrário passa para 2.

2. O comando procura o subprograma no diretório do programa principal; se encontrar executa-o; caso contrário sinalizará ERRO 84 - PROGRAMA NÃO DEFINIDO, indicando programa inexistente.

Formato da sentença:

:LBP PGM 1 ; comentários

Faixa de valores programáveis:

1 a 65535.

OBSERVAÇÕES:

1. Quando na execução de um programa, uma sentença de chamada de subprograma é executada, a execução salta para o subprograma, até o seu final, quando então retorna automaticamente para a sentença seguinte àquela da chamada do subprograma.

2. A marca LBS 0 indica o retorno ao programa principal quando não usada em sub-rotinas dentro do subprograma.

5.13 - SENTENÇAS ESPECIAIS - CICLOS FIXOS

5.13.1 - CICLO 0 - RESET MODAL

Restabelece as condições modais iniciais do CNC em relação a compensação de ferramentas, níveis de sub-rotinas, etc. É aconselhável que os programas comecem com esta sentença para assegurar que as condições modais sejam restabelecidas no início dos programas principais.

Subprogramas e ciclos fixos não podem conter esta sentença, pois o zeramento do nível de execução de rotinas faz com que o comando não mais retorne ao programa principal no final destas rotinas.

Programação com teclas (CYC) e .

Formato da sentença:

:CYC CALL 0 ; comentários

5.13.2 - CICLO 1 - TEMPO DE ESPERA

Neste ciclo programa-se um tempo de espera em unidades de 0,1s.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.20 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

Inicialização com teclas (CYC) e . O comando conduz a entrada de dados na sequência:

TEMPO ?

Entrar com o valor do tempo de espera, em unidades de 0,1s.

Formato da sentença:

:CYC CALL 1 T 10 ; comentários

Faixa de valores programáveis:

1 a 65.535 (o valor máximo corresponde a 6.553,5 s).

5.13.3 - CICLO 2 - ATUAÇÃO DE FUNÇÕES AUXILIARES

Com o ciclo 2 programa-se até três funções auxiliares M, a rotação S, um número de ferramenta T, um corretor de ferramenta D e inserir um arredondamento ou um chanfro B entre sentenças de posicionamento.

Inicialização com teclas (CYC) e . O comando monta a estrutura do ciclo com todas as opções de programação e conduz a entrada de dados na sequência:

FUNÇÃO AUXILIAR ?

Caso se deseje programar uma ou mais funções auxiliares na sentença, deve-se entrar com seu número e teclar ; pode-se programar até 3 funções M na mesma sentença. Caso contrário teclar

, ou até que o cursor se posicione no campo desejado.

NÚMERO DA FERRAMENTA ? (T)

Entrar com o número da ferramenta ou teclar , ou .

DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA ? (D)

Digitar o número do corretor da ferramenta ou teclar , ou .

ROTAÇÃO DA ARVORE ? (S)

Entrar com a rotação desejada ou teclar , ou .

ARREDONDAMENTO +B / CHANFRO -B ? (B)

Entrar com um valor positivo para inserção de raios ou negativo para inserção de chanfros (ver também itens 5.6 e 5.7).

Formato da sentença:

:CYC CALL 2 M 03 M 08 M 90 T 01 D 20 S 200 B -10 ; comentários

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.21

Faixa de valores programáveis:

- funções M: 00 a 99.

- ferramenta T: 00 a 99.

- corretores D: 00 a 99.

- rotações S: depende de parâmetros de máquina "P 69".

- raios ou chanfros B: +/- 8.000,000

OBSERVAÇÕES:

1. A rotação S é programada diretamente em rpm ou, caso a função auxiliar M58 esteja programada no mesmo bloco, em m/min.

2. O número de ferramenta T representa apenas um código associado à ferramenta para solicitação de troca, não estando associado a um corretor.

3. O corretor de ferramenta D está associado aos dados de correção de ferramenta, o que o torna independente do código T, permitindo associar diversos corretores a um mesmo número de ferramenta T.

5.13.4 - CICLO 3 - ROSCA

Com este ciclo programa-se a usinagem de roscas paralelas ou cônicas, com recuo automático ou não. A usinagem completa de uma rosca é feita programando-se em sentenças à parte o retorno à posição de início e a profundidade de cada passada. A MCS possui um ciclo fixo que realiza a operação completa de rosqueamento (CICLO 33).

Inicialização com teclas (CYC) e . Nos campos de introdução de dados pode-se programar:

COTA do eixo auxiliar

No caso de roscas paralelas, programar em modo incremental o valor 0 para o eixo sem movimento; para isso teclar e ;

No caso de roscas cônicas, pode-se entrar com o valor incremental que define a conicidade.

COTA do eixo principal

No caso de roscas paralelas ou cônicas, programar a cota final do comprimento da rosca (modo absoluto ou incremental).

PASSO (P)

Entrar com o passo da rosca em mm.

ÂNGULO (A)

Define o ângulo de recuo no caso de recuo automático na saída de rosca. Entrar com o ângulo de recuo. Caso não se deseje recuo automático teclar ;

AFASTAMENTO (U)

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.22 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

Caso sem recuo automático, teclar . Caso com recuo automático, programar o início do recuo a partir do ponto final da rosca no eixo de maior deslocamento.

Formato da sentença:

:CYC CALL 3 X I(A)10 Z I(A) -60 P 2.31 A 45 U 2 ; comentários

Esta sentença ocupa três passos na memória de programa.

Faixa de valores programáveis:

- cotas: +/-8.000,000 mm

- passo de rosca: 0,01 a 65,000 mm

- ângulo de recuo: 0, +/-45 ou +/-60 graus

- início de recuo: 0,001 a 65,000 mm

OBSERVAÇÕES:

1. O máximo valor programável para o passo da rosca é limitado pelas características da máquina. Porém, dada uma velocidade do eixo árvore, o máximo passo de rosca possível de ser executado é limitado pela fórmula:

passo (mm) = rápido (mm/min) ÷÷÷÷velocidade da árvore (rpm)

onde o rápido é a máxima velocidade de deslocamento nos eixos da máquina (dado pelos parâmetros de máquina dos respectivos eixos).

2. O sinal de programação do ângulo de recuo deve ser coerente com o sinal do movimento incremental de recuo; para roscas externas, o ângulo deve ser positivo e, para roscas internas, deve ser negativo.

3. Pode-se encadear a execução de roscas programando-se uma sequência de sentenças de rosca. O comando liga de forma contínua a execução das sentenças.

4. Através da função auxiliar M79 o passo de rosca programado é multiplicado por 10, ampliando o passo máximo executável para 650mm. Através da função M78 retorna-se à condição normal.

5.13.5 - CICLO 4 - TRANSLAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS

Este ciclo permite deslocar a origem do sistema de coordenadas num dado eixo. Para se deslocar a origem em mais de um eixo é necessário programar nova sentença.

Inicialização com teclas (CYC) e . O comando monta a estrutura do ciclo e conduz a entrada de dados na sequência:

EIXO ?

Pressionar a tecla do eixo que se deseja deslocar a origem.

COORDENADA DE PRESET DO EIXO ?

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.23

Entrar com a nova cota desejada para a posição.

Formato da sentença:

:CYC CALL 4 X(Z) A(I) 10.000 ; comentários

Faixa de valores programáveis:

+/- 8.000,000 mm

OBSERVAÇÕES:

1. O deslocamento pode ser programado em modo absoluto ou incremental. Em modo absoluto o valor programado passa a ser o novo valor de posição para o eixo correspondente. Em modo incremental o valor programado é somado ao valor atual de posição no eixo correspondente.

2. Dependendo do valor do parâmetro P50, a execução do ciclo 4 altera o zero peça corrente.

5.13.6 - CICLO 5 - VERIFICAÇÃO DO ESTADO DE UMA ENTRADA OU SAÍDA

Com esta sentença pode-se observar o estado das entradas e saídas do comando. É possível ainda a programação de um tempo de guarda durante o qual espera-se que, em funcionamento normal, a referida entrada seja ativada (ou desativada). Caso não ocorra essa ativação durante o tempo de guarda, o comando interrompe a execução do programa e sinaliza falha.

Esta sentença pode ser também preparatória para a sentença de salto condicional (CICLO 6).

Inicialização com teclas (CYC) e . O comando conduz a entrada de dados na sequência:

OBSERVAR ENTRADA OU SAÍDA ?

Teclar para observar entradas e para observar saídas.

STATUS DESEJADO ?

Teclar para observar o estado “ligado” da entrada ou saída e para o estado "desligado".

E/S A OBSERVAR ?

Entrar com o número da entrada ou saída que se deseja observar.

TEMPO ?

No caso de simples observação do status da entrada ou saída, deve-se cancelar o tempo de guarda teclando . Caso se deseje tempo de guarda deve-se entrar com o valor do tempo de guarda (unidades de 0,1s).

Formato da sentença:

:CYC CALL 5 E(S) ON(OFF) 5 (T 45) ; comentários

Faixa de valores programáveis:

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.24 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

- entradas: 0 a 31

- saídas: 0 a 23

- tempo de guarda: 0 a 65.535

OBSERVAÇÕES:

1. Ao iniciar a execução da sentença de observação do estado de uma entrada com tempo de guarda o comando verifica seu estado e o compara com o estado programado na sentença. Caso sejam iguais, o programa passa a executar a próxima sentença; caso contrário, o comando permanece observando a entrada até que seu estado coincida com o programado e, a seguir, continua a execução do programa. Se, durante o tempo de guarda, o estado da entrada observada não coincidir com o estado programado, o comando sinaliza falha e entra em estado de emergência.

2. Programando-se um tempo de guarda igual a zero, a sentença indica qual entrada ou saída será observada durante uma execução especial do ciclo.

3. A ocorrência de falha é sinalizada através do ERRO 09 - ERRO DE SUPERVISÃO DE ENTRADA/SAÍDA.

4. Quando o ciclo é preparatório para salto condicional (ver item 5.19.2), o estado da entrada ou saída não é observado, sendo apenas indicado seu número ao passo seguinte.

5. Deve-se cancelar o tempo de observação no caso de posicionamento com observação simultânea de uma entrada (ver item 5.19.1).

5.13.7 - CICLO 6 - SALTO A UMA MARCA NO PROGRAMA

Com esta sentença é possível desviar a execução do programa de forma incondicional ou de acordo com o estado de entradas ou saídas do comando.

Inicialização com teclas (CYC) e . O comando conduz a entrada de dados na sequência:

TIPO DO JUMP ? NO ENT = JMP; 0=ON; 1=OFF

Teclar para salto caso entrada ou saída ligada;

Teclar para salto caso entrada ou saída desligada;

Teclar para salto incondicional.

NÚMERO DO LABEL ?

Entrar com o número da marca label para a qual a execução do programa deve saltar caso a condição de salto seja satisfeita.

Formato da sentença:

:CYC CALL 6 J (ON/OFF) 10 ; comentários

Faixa de valores programáveis:

1 a 65535

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.25

OBSERVAÇÃO:

A sentença de salto condicional deve obrigatoriamente ser precedida por uma sentença de observação do estado de uma entrada ou saída (CICLO 5 indica qual entrada ou saída a ser observada).

5.14 - PARADA PROGRAMADA

Pode-se interromper a execução do programa através da sentença de parada (STOP). Esta sentença apenas interrompe a execução do programa e não executa nenhuma outra função. A própria inicialização com a tecla (STOP) encerra a programação deste tipo de sentença.

Formato da sentença:

:STP ; comentários

5.15 - CHAMADA DE UMA FERRAMENTA

Esta sentença permite efetuar a troca de uma ferramenta, a mudança de velocidade da árvore ou ativar ou desativar a compensação de raio. Deve-se preferir a programação das funções executadas por esta sentença através de CYC CALL 2 (item 5.13.3) ou programação ISO (capítulo 6).

A inicialização é feita com a tecla (TCL). O CNC conduz a entrada de dados na sequência:

NÚMERO DA FERRAMENTA ?

Entrar o número da ferramenta e corretor desejados.

EIXO ?

Somente no caso de ferramentas tipo "fresadora", indicar o eixo paralelo ao eixo da ferramenta; pressionar a tecla correspondente a esse eixo.

ROTAÇÃO DA ÁRVORE ?

Entrar com o valor de rotação do eixo árvore (rpm).

COMPENSAÇÃO ATIVA DE IMEDIATO ?

O cursor se posiciona em "C OFF" para a escolha do modo de ativação da correção de comprimento de ferramenta; teclar para "C ON" ou para "C OFF".

CORREÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA ?

O cursor se posiciona em "R0" para escolha do modo de ativação da correção de raio da ponta da ferramenta. Teclar para correção à direita, para correção à esquerda ou para desativar a correção.

Formato da sentença:

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.26 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

:TCL 1 S 1120 C OFF (ON) RO (RR; RL) ; comentários

Faixa de valores programáveis:

- número da ferramenta: 0 a 99.

- rotação do eixo árvore: valores dependentes da máquina e do software do comando; ver manual do fabricante da máquina.

OBSERVAÇÕES:

1. A ferramenta 0 possui, por definição, comprimentos e raio iguais a zero.

2. Com C OFF a compensação de comprimento é ativada durante a execução da primeira sentença de posicionamento, em interpolação linear no modo absoluto, após a execução da sentença de chamada de ferramenta. A movimentação no modo incremental não ativa a correção. A movimentação em apenas um eixo só ativa a correção neste eixo.

3. Com C ON a compensação é ativada com a execução da própria chamada de ferramenta, com velocidade máxima de avanço dada pelo parâmetro P55.

4. O número da ferramenta chamada define também o número do corretor ativado. No caso de se desejar chamar uma ferramenta com número diferente do corretor, deve-se chamar a ferramenta e ativar o corretor através do CYC CALL 2 (veja item 5.13.3) ou programação ISO (capítulo 6).

5.16 - SENTENÇA BARRADA (BLOCO BARRADO)

O comando permite a execução opcional das sentenças marcadas por uma barra. A marcação de sentenças é feita no modo de programação. Qualquer sentença de um programa pode ter sua execução barrada.

No caso de um posicionamento simples, por exemplo, a estrutura de edição de uma sentença completa é dada por:

:nnnn.POS X A 100.000 F 1000 M03

Sentenças deste tipo sempre são executadas pelo comando.

Ao terminar a edição de uma sentença, pode-se marcá-la para execução opcional. Para isso deve-se selecionar a sentença e teclar (SKIP). O comando substitui o ponto após o número da sentença por uma barra:

:nnnn/POS X A 100.000 F 1000 M03

Para retornar à condição de execução normal deve-se repetir o procedimento, o que faz voltar o ponto após a numeração interna da sentença.

A execução ou não da sentença barrada depende do estado modal em que se encontra o comando, observado na janela de informação modal que aparece na parte central direita na tela da forma:

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.27

A marca "SKP", que aparece na janela, identifica a condição de operação no modo barrado, ou seja, sentenças marcadas por "/" não serão executadas. Este é o estado assumido pelo comando quando é ligado.

Estando selecionado um modo de execução e teclando-se (SKIP), o comando executa todas as sentenças independente de serem ou não marcadas por barra "/". Pode-se observar que a marca "SKP" não aparece mais na janela de estados modais do comando. O CNC assume este novo estado modal até que a tecla (SKIP) seja pressionada novamente.

5.17 - PROGRAMAÇÃO TOMANDO COORDENADAS REAIS TEACH-IN

O comando possibilita a programação de sentenças com a passagem das cotas da posição da máquina para os respectivos campos de cotas de programação dos eixos. As cotas são passadas com valores tomados com referência ao zero peça selecionado.

Esta operação é feita no modo de programação. Para que o operador movimente os eixos é necessário que a máquina possua manivela eletrônica.

A programação neste modo é feita do seguinte modo:

1. Iniciar a programação da sentença.

2. Teclar . Na parte inferior direita da tela a indicação de avanço F é substituída pelo incremento, em milésimos de milímetro, que será percorrido a cada pulso da manivela; este incremento pode ser alterado via teclas e . Seleciona-se o eixo a ser movimentado através das teclas correspondentes e faz-se o movimento para a posição desejada.

3. Teclar . O valor da coordenada teórica do eixo cujo campo de programação está selecionado é passada à sentença de programa; o cursor passa para ao campo seguinte. Se for campo de programação de cota de eixo, o procedimento pode ser refeito a partir da movimentação do eixo selecionado para a posição desejada. Caso o campo não se refira a um eixo, a sentença deve ser completada.

O procedimento de teach-in é modal. Só será desativado ao se teclar novamente, quando então o modo será abandonado e reaparecerá a indicação de avanço na linha de status do comando.

Através do modo teach-in pode-se também passar para o campo de programação de cotas dos eixos valores numéricos contidos em variáveis H. O procedimento é o seguinte:

1. Selecionar o campo de introdução de dados;

2. Indicar o número da variável H cujo conteúdo se queira passar ao campo selecionado, teclando-se seguida do número da variável;

3. Teclar . O conteúdo da variável H será transferido para o campo selecionado e o cursor passará ao próximo campo. Os campos de programação deverão ser completados até o término da sentença.

Este procedimento não exige volante eletrônico e pode ser usado por exemplo quando se deseja inserir um dado valor por várias vezes no programa.

5.18 - FUNÇÕES AUXILIARES M ESPECIAIS

Certas funções M afetam a execução do programa ou são reservadas para comandar funções usuais em máquinas. As seguintes funções M são reservadas:

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.28 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

M00 - interrompe a execução do programa e desliga eixo árvore e refrigeração de corte.

M01 - parada programada, interrompe a execução do programa em função do estado de uma entrada (o CLP deve estar preparado para executar esta função).

M02 - igual a M00; além disso, seleciona a sentença 0 do programa (retorno para reinício do programa).

M03 - liga eixo árvore sentido horário.

M04 - liga eixo árvore sentido anti-horário.

M05 - desliga eixo árvore.

M08 - liga refrigeração de corte.

M09 - desliga refrigeração de corte.

M13 - liga eixo árvore sentido horário e refrigeração de corte.

M14 - liga eixo árvore sentido anti-horário e refrigeração de corte.

M19 - parada indexada do eixo árvore.

M30 - atua da mesma forma que M02.

M58 - ativa o modo de velocidade de corte constante (VCC), com a velocidade de corte S dada em metros por minuto; o último S programado estabelece a máxima rotação, em rpm, para VCC.

M59 - estabelece a máxima rotação em mm/min. para VCC; caso não venha associada a uma rotação, cancela VCC.

M70 - inicializa interpolação spline.

M71 - cancela interpolação spline.

M75 - interrompe apresentação de movimentos em simulação gráfica.

M76 - reinicia apresentação de movimentos em simulação gráfica.

M77 - limpa a tela de simulação gráfica e inicia apresentação de movimentos

M78 - estabelece fator 1 para o passo programado na sentença de execução de roscas.

M79 - estabelece fator 10 para o passo programado na sentença de execução de roscas.

M80 - posicionamento polar em relação ao último pólo.

M81 - posicionamento polar em relação ao último ponto, deslocamento de pólo para o último ponto programado.

M82 - módulo 360 graus para posicionamento de eixo rotativo.

M83 - menor caminho para posicionamento de eixo rotativo.

M84 - ativa compensação de avanço de ferramenta para que, em trajetórias circulares, a velocidade de corte periférica seja constante.

M85 - desativa M84.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.29

M86 - transporta as cotas reais e teóricas, em relação ao zero máquina, para parâmetros H.

M87 - transporta as cotas reais e teóricas, em relação ao zero peça, para parâmetros H.

M88 - escala de avanço "F" normal.

M89 - escala de avanço "F" dividida por 10; neste caso o avanço pode variar de 0.01mm/min a 2.457mm/min.

M90 - desativa a compensação de raio da ponta da ferramenta.

M91 - ativa compensação de raio da ferramenta à direita (Rr).

M92 - ativa compensação de raio da ferramenta à esquerda (Rl).

M93 - ativa trajetória circular da ferramenta no contorno de cantos.

M94 - desativa M93.

M95 - quando programada numa sentença de posicionamento, os valores de posição programados se referem ao zero máquina.

M96 - ativa comportamento especial na aproximação ao ponto programado; o comando não aguarda a chegada precisa da máquina no ponto programado para dar início à execução da próxima sentença.

M97 - cancela a ação de M96.

M99 - chama a execução do último ciclo fixo executado; esta função apenas chama a execução do programa associado ao ciclo; para sua correta execução, as variáveis H que definem os dados do ciclo devem estar inalteradas.

Funções M que atuam no início da execução das sentenças de posicionamento:

M03; M01; M04; M08; M13; M14; M82; M84; M83; M88; M89; M90 a M97.

Funções M que atuam no final da execução das sentenças de posicionamento:

M00; M02; M05; M09; M30; M59; M80; M81; M85; M86; M87; M99.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.30 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

5.19 - EXECUÇÕES ESPECIAIS

5.19.1 - CICLO 5 + POSICIONAMENTO

A programação de uma sentença de CICLO 5 seguida de um posicionamento faz com que o CNC execute um movimento que pode ser interrompido através da mudança de estado de uma entrada. Este caso pode ser aplicado, por exemplo, quando a máquina estiver equipada com um apalpador para medição de desgaste de ferramenta, ou ainda, para centragem de ferramentas ou medição de peças. Programa exemplo:

:POS L X A 0 Z A 0 F 1000 :CYC CALL 5 E ON 20 :POS X A 10 F 100 :POS Z A 10 F 1000

No exemplo acima, o eixo X é comandado para a posição "X A 10". Se durante esse movimento houver uma transição de estado na entrada 20, o movimento é interrompido e as posições dos eixos são passadas para variáveis H:

eixo 1 real = H110 eixo 1 teórico = H115

eixo 2 real = H111 eixo 2 teórico = H116

eixo 3 real = H112 eixo 3 teórico = H117

eixo 4 real = H113 eixo 4 teórico = H118

eixo 5 real = H114 eixo 5 teórico = H119

A variável H126 indica se o movimento foi interrompido (H126 = 1) ou atingiu o ponto final programado (H126 = 0).

A sentença de posicionamento poderá ser programada livremente (posicionamento simples, interpolação linear, circular, polar ou posicionamento paramétrico). Também poderá ser programada uma função M que atue no início da execução da sentença, como por exemplo M95 (posicionamento em relação à marca de referência). As funções que atuam no final da execução da sentença, como M30, nunca serão executadas nas sentenças de posicionamento após um CICLO 5.

OBSERVAÇÃO:

Para que a entrada possa ser observada, o programa aplicativo (CLP) deve transferir o estado da entrada para a entrada lógica correspondente do comando, de preferência no modo de “PLC rápido”. Consulte o fabricante da máquina ou o Departamento de Engenharia de Aplicações da MCS.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 5.31

5.19.2 - LOOPING OBSERVANDO ENTRADA

Quando for necessário dar sequência a um programa somente se uma entrada estiver em uma determinada condição, por exemplo para sincronizar a execução do programa com algum evento externo à máquina, pode-se utilizar a técnica de looping através dos ciclos 5 e 6. Programa exemplo:

:0000.POS L X A 20 Z A 20 F 1000 :0002.LBS SET 1 :0003.CYC CALL 5 E ON 20 :0004.CYC CALL 6 J OFF 1 :0005.POS L X A 30 Z A 30 F 1000

No passo 3, o CICLO 5 diz que a entrada a ser observada é a entrada E20. Neste caso, em que o CICLO 5 funciona como sentença preparatória para o CICLO 6, tanto faz programar ON ou OFF, pois o estado a ser observado será programado no CICLO 6.

No passo 4, o CICLO 6 indica que se a entrada E20 estiver desligada (OFF), o programa deve voltar para o rótulo 1 (sentença 2). Caso a entrada estiver ligada (ON), o programa deverá prosseguir normalmente para o passo 5.

OBSERVAÇÃO:

Para que a entrada possa ser observada, o programa aplicativo (CLP) deve transferir o estado da entrada para a entrada lógica correspondente do comando, de preferência no modo de “PLC rápido”. Consulte o fabricante da máquina ou o Departamento de Engenharia de Aplicações da MCS.

5.19.3 - TRABALHO EM ESTADO MODAL

Pode-se programar estados ou valores modais na linguagem de programação MCS. Por exemplo, os valores para velocidade de avanço (F) podem ser programados apenas na primeira sentença de uma série de posicionamentos com mesma velocidade. O mesmo pode ser feito com os modos de posicionamento (absoluto ou incremental), com a definição de pólos, etc.

Para trabalhar em estado modal deve-se cancelar, na programação, os estados ou informações que se deseja tornar modais. Por exemplo, para tornar o avanço F modal, quando o cursor estiver solicitando a introdução do valor da velocidade, deve-se teclar . O campo F deixa de fazer parte da sentença assim editada e na sua execução o comando assume o último avanço programado.

Através da programação paramétrica pode-se mudar o valor do avanço modal alterando-se a variável H100, que representa o avanço modal.

A introdução de um valor numérico no campo cancela o modo de programação modal.

No caso de status modal definido por funções preparatórias G (programação ISO de modo absoluto ou incremental, interpolação linear ou circular, etc.), a programação modal na linguagem MCS segue o status modal atual do CNC apresentado no quadro de condições modais.

Por exemplo, caso a função preparatória modal G02 esteja ativa, uma sentença MCS do tipo :POS X20 Y30 executará uma interpolação circular no sentido horário. Se a função modal ativa for G01, a mesma sentença executará uma interpolação linear.

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CAPÍTULO 5 - MODO DE PROGRAMAÇÃO

5.32 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 6

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 6.i

6 - PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM PADRÃO ISO

6.1- DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS ............................................................................................... 6.1

6.2- FUNÇÕES PREPARATÓRIAS (CÓDIGOS G)........................................................................ 6.2

6.3- GRUPOS ISO........................................................................................................................... 6.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 6

6.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 6 - PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM ISO (CÓDIGOS G)

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 6.1

6 - PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM PADRÃO ISO

Pode-se operar tanto na linguagem MCS como na linguagem convencional padrão ISO, o que permite a elaboração e execução de programas que tenham sentenças programadas nas duas linguagens.

A inicialização de uma sentença em programação ISO é feita teclando-se (ISO). Na tela aparece uma série de letras correspondentes aos comandos em programação ISO, numa sequência determinada pela entrada natural de dados em códigos ISO:

:nnnn.NGXYZFIJKRAHPUFMSTDB

As teclas ou permitem que se varra toda a série de letras apresentada pelo comando, que definem os vários comandos da linguagem de programação ISO. Uma vez selecionada uma função preparatória G, somente permanecerão na tela as letras associadas àquela função.

Numa mesma linha pode-se programar até quatro funções preparatórias desde que não pertençam ao mesmo grupo modal. Na maioria das linhas pode-se programar também três funções auxiliares "M", uma ferramenta "T", um corretor "D", uma rotação "S" e um arredondamento ou um chanfro "B".

À medida que se seleciona as letras correspondentes aos comandos, o CNC apresenta mensagem associada ao comando correspondente. A entrada de valores é feita pelas teclas numéricas e confirmada com .

6.1 - DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS

Os comandos possíveis de serem programados são:

N "NUMERO DO LABEL ?": identificação do bloco corrente.

G "FUNÇÃO PREPARATORIA ?": código da função preparatória a ser executada.

X/Y/Z "COORDENADA ?": coordenada do ponto final em modo absoluto ou incremental.

I/J/K "POLO ?": coordenada incremental do pólo para o primeiro, segundo ou terceiro eixos.

R "RAIO ?": raio polar ou raio de programação na interpolação circular.

A "ANGULO ?": ângulo polar em coordenadas polares ou cilíndricas.

"ANGULO DE SAIDA ?": ângulo do recuo automático no caso de roscas (G33).

H "ALTURA ?": altura H em coordenadas cilíndricas.

P "PASSO DA ROSCA ?": passo da rosca com G33.

U "INICIO DE RECUO ?": projeção do ponto de início do recuo automático, a partir do ponto final programado e tomado no eixo de maior deslocamento, na execução de roscas (G33).

F "AVANÇO ?": velocidade de avanço; pode ter dois formatos: números inteiros = avanço em mm/min; números fracionários = avanço em mm/rpm.

"TEMPO ?": tempo de espera em unidades de 0,1s com G04.

"VARIAÇÃO DO PASSO DA ROSCA ?": não implementado

M "FUNÇÃO AUXILIAR ?": funções auxiliares que dependem da interface máquina.

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CAPÍTULO 6 - PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM ISO (CÓDIGOS G)

6.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

S "ROTAÇÃO DA ARVORE ?": velocidade da árvore em rpm ou m/min.

T "NUMERO DA FERRAMENTA ?": número de ferramenta para troca.

D "DEFINIÇÃO DA FERRAMENTA ?": chamada de corretor.

B "ARREDONDAMENTO +B/ CHANFRO -B ?": inserção de raio/chanfro.

6.2 - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS (CÓDIGOS G)

G Atuação Descrição Variáveis

00 modal movimento rápido coord. cartesianas XYZMSTD

01 modal interpolação linear coord. cartesianas XYZFMSTDB

02 modal interpolação circular horária coord. cartesianas XYZFMSTDB IJKR

03 modal interpolação circular anti-horária coord. cartesianas XYZFMSTDB IJKR

04 bloco tempo de espera F

09 bloco aproximação precisa TODAS

10 modal movimento rápido coordenadas polares XYZRAHMSTD

11 modal interpolação linear em coord. polares XYZRAHFMSTDB

12 modal interp. circular horária coord. polares XYZRAHFMSTDB

13 modal interp. circ. anti-hor. coord. polares XYZRAHFMSTDB

17 modal compens. de raio de ferr. no plano XY TODAS

18 modal compens. de raio de ferr. no plano ZX TODAS

19 modal compens. de raio de ferr. no plano YZ TODAS

20 modal programação eixo X em diâmetro TODAS

21 modal programação eixo X em raio TODAS

33 bloco execução de uma passada de rosca XYZAPUFMSTD

40 modal desativa compensação de raio de ferramenta TODAS

41 modal ativa compensação raio à esquerda da peça TODAS

42 modal ativa compensação raio à direita da peça TODAS

53 bloco posicionamento relativo ao zero máquina TODAS

54 modal seleciona / programa deslocamento de zero 1 XYZ

55 modal seleciona / programa deslocamento de zero 2 XYZ

56 modal seleciona / programa deslocamento de zero 3 XYZ

57 modal seleciona / programa deslocamento de zero 4 XYZ

58 modal seleciona / programa offset relativo ao zero peça (1) XYZ

59 modal seleciona / programa offset relativo ao zero peça (2) XYZ

60 modal aproximação precisa TODAS

64 modal aproximação não precisa TODAS

G Atuação Descrição Variáveis

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CAPÍTULO 6 - PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM ISO (CÓDIGOS G)

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 6.3

70 modal dimensões em polegadas TODAS

71 modal dimensões em milímetros TODAS

90 modal coordenadas em valores absolutos TODAS

91 modal coordenadas em valores incrementais TODAS

92 modal limitação de rotação da árvore em VCC S

94 modal avanço em mm/min TODAS

95 modal avanço em mm/rotação e S em rpm TODAS

96 modal avanço em mm/rot., S em m/min; ativa VCC S

97 modal S em rpm e desativa VCC TODAS

OBSERVAÇOES:

1. VCC = velocidade de corte constante

2. Os deslocamentos de zero G54 a G57 são relativos ao zero máquina.

3. Dependendo do parâmetro de máquina P99 o cursor de programação seleciona uma das duas primeiras letras "N" ou "G". Normalmente se trabalha com o parâmetro P99 em zero, indicando que o número do bloco programado "N" não é o preferencial e sim a função "G".

6.3 - GRUPOS ISO

As funções preparatórias ISO são agrupadas por tipo de atuação como:

POSICIONAMENTOS

coordenadas cartesianas: ........................................G00,G01,G02,G03

coordenadas polares: ...............................................G10,G11,G12,G13

rosca:........................................................................G33

preciso / não preciso: ...............................................G09,G60,G64

COTAS

absolutos, incrementais:...........................................G90,G91

diâmetro, raio:...........................................................G20,G21

milímetros: ................................................................G71

polegadas: ................................................................G70

FERRAMENTA

plano de compensação: ...........................................G17,G18,G19

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CAPÍTULO 6 - PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM ISO (CÓDIGOS G)

6.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

compensação de raio: ............................................. G40,G41,G42

DESLOCAMENTOS DE ZERO (OFFSET)

absolutos:................................................................. G53,G54,G55,G56,G57

incrementais: ........................................................... G58,G59

AVANÇO / ÁRVORE

mm/min e mm/rot:.................................................... G94,G95

velocidade de corte cte.: .......................................... G92,G96,G97

TEMPO

em 0,1s: ................................................................... G04

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ÍNDICE CAPÍTULO 7

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 7.i

7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

7.1 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS CASO TORNO................................................................. 7.1

7.2 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS CASO FRESADORA ....................................................... 7.3

7.3 - AJUSTE (SET-UP) AUTOMÁTICO DE FERRAMENTAS...................................................... 7.4

7.4 - PROCURA DE UMA DEFINIÇÃO DE FERRAMENTA .......................................................... 7.5

7.5 - ALTERAÇÃO DOS CORRETORES DE FERRAMENTA....................................................... 7.5

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ÍNDICE CAPÍTULO 7

7.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 7.1

7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

O comando realiza compensação de comprimento e raio de ferramentas. No caso de tornos a compensação envolve também a geometria da ferramenta (lado de corte). Os dados de compensação são informados ao comando através da sentença de definição de ferramenta. As ferramentas podem ser todas definidas no programa zero (%0), que é reservado para a base de dados de ferramentas (tool data file). Ferramentas de uso comum a diversos programas podem ser definidas no programa zero. No entanto, se desejado, as sentenças de definição de ferramenta podem ser inseridas em qualquer posição dentro de um dado programa.

Quando é executada uma instrução de compensação de ferramenta, o CNC procura sua definição primeiramente no programa que está sendo executado e então programa zero. Caso não exista a definição, o CNC acusa ERRO 53 - FERRAMENTA NÃO DEFINIDA.

7.1 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS CASO TORNO

A inicialização é feita com a tecla (TDF). O comando conduz a entrada de dados na sequência:

NUMERO DA FERRAMENTA ?

Entrar com o número do corretor desejado.

EIXO ?

Normalmente o comando indica o eixo X como primeiro eixo; entrar com o valor de compensação ou, caso se deseje alterar a identificação do eixo, indicar o primeiro eixo de correção desejado e teclar .

COMPRIMENTO n ?

Entrar com o valor do comprimento da ferramenta.

EIXO ?

Normalmente o CNC indica o eixo Z como segundo eixo; entrar com o valor de compensação ou, caso se deseje alterar a identificação do eixo, indicar o segundo eixo de correção desejado e teclar

.

COMPRIMENTO n ?

Entrar com o valor do comprimento da ferramenta.

RAIO DA FERRAMENTA ?

Entrar com o valor do raio da ferramenta.

LADO DE CORTE ?

Entrar com o código da geometria da ferramenta.

Formato da sentença caso torno:

:TDF 1 LX 85.000 LZ -58.340 R 0.800 LC 01 ; comentários

Esta sentença ocupa dois passos na memória de programa.

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CAPÍTULO 7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

7.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

Faixa de valores programáveis:

- número de ferramenta: 1 a 99; a ferramenta 0 é reservada para definir compensação nula.

- comprimento: +/- 8.388,351 mm

- raio: 0 a 1.048,319 mm

Os códigos de geometria da ferramenta (lado de corte) dependem da posição da torre em relação à peça e são determinados pelas figuras:

Figura 7.1

Figura 7.2

O comprimento deve ser dado em relação à ponta teórica da ferramenta. Para ponto zero peça definido na face da peça, trabalha-se com valores negativos no eixo Z.

Figura 7.3

Para ponto zero peça na face das castanhas trabalha-se com valores positivos no eixo Z.

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CAPÍTULO 7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 7.3

Figura 7.4

Caso o comprimento seja dado em relação ao centro do raio da ferramenta, deve ser usado lado de corte 11.

Figura 7.5

7.2 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS CASO FRESADORA

A inicialização é feita com a tecla (TDF). O comando conduz a entrada de dados na sequência:

NÚMERO DA FERRAMENTA ?

Entrar com o número do corretor desejado.

EIXO ?

Normalmente o CNC indica o eixo Z como eixo para correção de comprimento; entrar com o valor de compensação ou, caso se deseje alterar a identificação do eixo, indicar o eixo de correção desejado.

COMPRIMENTO n ?

Entrar com o valor do comprimento da ferramenta.

RAIO DA FERRAMENTA ?

Entrar com o valor do raio da ferramenta.

Formato da sentença:

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CAPÍTULO 7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

7.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

:TDF 1 L 85.00 R 10.00 ; + comentários

Esta sentença ocupa dois passos na memória de programa.

Faixa de valores programáveis:

- número de ferramenta: 1 a 99. A ferramenta 0 é reservada para definir compensação nula.

- comprimento: +/- 8.388,351mm

- raio: 0 a 1.048,319mm

7.3 - AJUSTE (SET-UP) AUTOMÁTICO DE FERRAMENTAS

O comando permite realizar de uma maneira prática a definição ou correção de ferramentas. Com este procedimento não é necessário que o operador meça ou faça cálculos para definir os comprimentos de ferramenta. O próprio comando se encarrega de fazê-los. O procedimento é descrito abaixo:

1. Selecionar o Modo MDI.

2. Teclar (TDF) seguida do número da ferramenta que se deseja editar e teclar . Caso a ferramenta já esteja definida no programa 0, ela será apresentada na tela; caso contrário, o comando cria a ferramenta no programa 0.

3. O cursor passa para a seleção do eixo associado ao corretor no caso de tornos, ou passa para o comprimento L da ferramenta. Para tornos pode-se pressionar a tecla referente ao eixo do corretor ou teclar caso não se queira alterar o eixo já selecionado. Isto feito, o cursor passa para o comprimento da ferramenta relativo ao eixo selecionado.

4. Neste ponto, o CNC permite a movimentação manual da máquina, via botões de seleção dos eixos, podendo inclusive ser ativado o modo manual incremental (ver item 2.3) ou ativar a manivela eletrônica através da tecla . Movimentar o eixo no sentido de tocar a ponta da ferramenta num ponto de referência definido (ponto zero peça ou qualquer ponto com cota conhecida).

5. Com a ferramenta tocando a peça, introduzir o valor que teoricamente o ponto assume quando está ativada a compensação do comprimento da ferramenta neste eixo. Por exemplo, supondo-se que, após a aproximação ao ponto de referência X, o ponto teórico mostrado na tela, sem compensação de comprimento ativada, seja igual a 95,561 e que corresponda à cota 10,000 na peça, quando a compensação de comprimento estiver ativa, a cota mostrada no vídeo neste ponto deve ser 10,000. Introduzir, então, este valor no CNC.

6. Teclar (TDF). O comando calcula o comprimento da ferramenta para que, uma vez ativada sua compensação, a máquina se posicione corretamente nas cotas programadas. Neste exemplo, o comprimento em X deverá ser 85,561mm. O comando passa a selecionar o próximo valor a ser introduzido ou confirmado. Caso seja outro comprimento, repete-se o procedimento a partir do item 3.

7. Uma vez introduzidos os comprimentos, entrar com os valores de raio da ferramenta e lado de corte (caso tornos) e teclar .

8. O comando apresenta a sentença em modo reverso e aparecerá a mensagem: “ENTRADA CONFERE ?”. Teclar para armazenar os dados da ferramenta no programa %0. Teclar para cancelar a operação.

OBSERVAÇÃO:

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CAPÍTULO 7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 7.5

No caso de já existir a definição da ferramenta é possível alterar apenas um dos valores de comprimento. Para isso, teclar após a entrada do novo valor.

7.4 - PROCURA DE UMA DEFINIÇÃO DE FERRAMENTA

Nos modos de programação ou execução pode-se selecionar diretamente uma determinada definição de ferramenta. Isto pode ser feito com a busca de uma definição de ferramenta. Procede-se do seguinte modo:

1. Teclar e (TDF). O comando pergunta: "NÚMERO DA FERRAMENTA ?"

2. Entrar com o número da ferramenta cuja definição deseja-se observar. Este número é mostrado ao lado da pergunta do CNC.

3. Teclar . O cursor se posiciona na sentença onde está definida a ferramenta procurada. Caso não haja a definição da ferramenta chamada, o comando sinaliza ERRO 53 - FERRAMENTA NÃO DEFINIDA.

7.5 - ALTERAÇÃO DOS CORRETORES DE FERRAMENTA

A correção dos valores dos corretores nas sentenças de definição de ferramenta pode ser efetuada tanto no modo de programação como no modo de execução. No modo de programação a correção pode ser feita como na edição de sentenças. Pode-se também alterar os valores dos corretores de ferramenta nos modos de execução. O procedimento é o seguinte:

1. Selecionar um programa qualquer.

2. Teclar (TDF) e entrar com o número do corretor a ser alterado.

3. O comando apresenta um quadro onde são mostrados os dados da ferramenta selecionada; mover o cursor até o campo a ser alterado; dependendo do valor do parâmetro P50, somente pode-se dar entrada a valores incrementais de no máximo 1,000 mm; entrar com o valor de correção e teclar ; para valores incrementais, teclar e em seguida o valor incremental de correção desejado; o comando calcula o novo valor de comprimento desejado.

4. Quando os valores estiverem corrigidos, teclar ; o comando volta a apresentar o programa selecionado.

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CAPÍTULO 7 - DEFINIÇÃO DE FERRAMENTAS

7.6 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 8

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 8.i

8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

8.1- FUNÇÕES ALGÉBRICAS ....................................................................................................... 8.3

8.1.1- FUNÇÃO 0 - ATRIBUIÇÃO - ATR................................................................................... 8.3 8.1.2- FUNÇÃO 1 - SOMA - ADD .............................................................................................. 8.3 8.1.3- FUNÇÃO 2 - SUBTRAÇÃO - SUB .................................................................................. 8.3 8.1.4- FUNÇÃO 3 - MULTIPLICAÇÃO - MULT......................................................................... 8.3 8.1.5- FUNÇÃO 4 - DIVISÃO - DIV............................................................................................ 8.4 8.1.6- FUNÇÃO 5 - VALOR ABSOLUTO - ABS ....................................................................... 8.4 8.1.7- FUNÇÃO 6 - RESTO DE DIVISÃO - REST..................................................................... 8.4 8.1.8- FUNÇÃO 7 - NEGAÇÃO - NEG....................................................................................... 8.4 8.1.9- FUNÇÃO 8 - RAIZ QUADRADA - RAD........................................................................... 8.4 8.1.10- FUNÇÃO 9 - VALOR DE PI - PI .................................................................................... 8.8

8.2- FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ........................................................................................... 8.5

8.2.1- FUNÇÃO 10 - SENO - SEN............................................................................................. 8.5 8.2.2- FUNÇÃO 11 - COSSENO - COS..................................................................................... 8.5 8.2.3- FUNÇÃO 12 - TANGENTE - TAN ................................................................................... 8.5 8.2.4- FUNÇÃO 13 - ARCOTANGENTE - ATG......................................................................... 8.5 8.2.5- FUNÇÃO 14 - DISTÂNCIA - DIST................................................................................... 8.6

8.3- FUNÇÕES CONDICIONAIS .................................................................................................... 8.6

8.3.1- FUNÇÃO 15 - DESVIO CASO IGUAL - JE ..................................................................... 8.6 8.3.2- FUNÇÃO 16 - DESVIO CASO DIFERENTE - JNE ......................................................... 8.6 8.3.3- FUNÇÃO 17 - DESVIO CASO MAIOR OU IGUAL - JP.................................................. 8.6 8.3.4- FUNÇÃO 18 - DESVIO CASO MENOR - JN................................................................... 8.6

8.4- FUNÇÕES QUE OPERAM COM PLC .................................................................................... 8.7

8.4.1- FUNÇÃO 19 - LEITURA DE UMA POSIÇÃO DE MEMÓRIA - PLCR............................ 8.7 8.4.2- FUNÇÃO 20 - ESCRITA EM POSIÇÃO DE MEMÓRIA - PLCW.................................... 8.7 8.4.3- FUNÇÃO 21 - LEITURA DE UM PARÂMETRO DE MÁQUINA P - PARR..................... 8.7

8.5- FUNÇÕES QUE OPERAM COM OS CORRETORES DE FERRAMENTAS ......................... 8.7

8.5.1- FUNÇÃO 22 - LEITURA DE DADOS DE FERRAMENTA .............................................. 8.8 8.5.2- FUNÇÃO 23 - ESCRITA EM DADOS DE FERRAMENTA.............................................. 8.8

8.6- VARIÁVEIS AUXILIARES NA PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA........................................ 8.8

8.6.1- CONDIÇÃO DE GIRO DA ÁRVORE - VARIÁVEL 63..................................................... 8.8 8.6.2- ROTAÇÃO REAL S - VARIÁVEL 85 ............................................................................... 8.9 8.6.3- FATOR DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO - VARIÁVEL 103............................ 8.9 8.6.4- CORREÇÃO DE RAIO SELECIONADA - VARIÁVEL 105 ............................................. 8.9

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ÍNDICE CAPÍTULO 8

8.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 8.1

8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

A programação paramétrica permite a execução de programas especiais onde os posicionamentos dos eixos são valores armazenados em variáveis, que podem ser calculados a partir de expressões matemáticas. Por exemplo, pode-se elaborar um único programa para executar toda uma família de peças, passando-se como variáveis para este programa os valores que diferenciam cada uma das peças dentro de sua família. Ou então pode-se programar curvas especiais, como por exemplo, evolventes, elipses, parábolas e senóides.

São disponíveis para operação 128 variáveis (H0 a H127). As variáveis a partir de H20 até H127 são protegidas por bateria. A partir de H100 até H127 são reservadas para atribuições especiais.

As seguintes variáveis têm significado especial:

H100 - última velocidade de avanço executada

H101 - raio base em coordenadas polares (último raio executado)

H102 - ângulo base em coordenadas polares (valor absoluto da última execução)

H110 - valor real de posição para eixo I

H111 - ídem H110 para eixo II

H112 - ídem H110 para eixo III

H113 - ídem H110 para eixo IV

H114 - ídem H110 para eixo V

H115 - valor teórico de posição para eixo I

H116 - ídem H115 para eixo II

H117 - ídem H115 para eixo III

H118 - ídem H115 para eixo IV

H119 - ídem H115 para eixo V

H126 - indicação de movimento interrompido

OBSERVAÇÃO:

As variáveis H110 até H119 somente são carregadas através das funções M86 e M87 ou na execução movimento interrompido por mudança no estado de uma entrada (ver item xxxxx).

Num posicionamento paramétrico substitui-se o valor de programado de posição pelo conteúdo de uma variável H. Para programar um posicionamento paramétrico numa sentença, antes de se dar entrada ao valor de posicionamento deve-se teclar seguida do número da variável para cujo conteúdo deseja-se posicionar. Uma sentença de interpolação linear assume por exemplo a seguinte forma:

:POS L X A H30 Y A H31 F 500

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

8.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

Na execução desta sentença o comando posicionará os eixos X e Y nos valores armazenados respectivamente pelas variáveis H30 e H31.

Para parametrizar o avanço é necessário que seu valor seja memorizado na variável H100 e que a sentença selecionada não possua avanço programado (teclar na programação de avanço).

Pode-se também parametrizar outros valores como nos Ciclos 3 e 4.

A programação de uma função paramétrica é inicializada com a tecla . Na tela é apresentado um quadro com as funções que são disponíveis:

Figura 8.1

Para selecionar uma função digitar o número da função paramétrica desejada e confirmar com . As funções paramétricas podem ter até três operandos:

P0: É sempre a variável destino onde é armazenado o resultado da operação ou então um rótulo destino (marca "label"), no caso de funções que provocam desvio na execução. Para editar este operando basta introduzir no campo assinalado no CNC o valor numérico desejado; no caso do parâmetro ser uma variável H, não se deve teclar ; basta teclar o número da variável.

P1 e P2: Estes operandos podem ser variáveis ou valores numéricos. Caso seja uma variável H, deve-se teclar e em seguida o número da variável ou então, o número da variável seguido da tecla . Caso o parâmetro seja uma constante, basta introduzir o seu valor numérico. A operação se completará teclando-se .

OBSERVAÇÃO:

A tentativa de entrada de um valor inválido acarretará ERRO 00 - ERRO DE OPERAÇÃO.

O procedimento de correção dos valores na sentença está descrito no capítulo 4.

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 8.3

8.1 - FUNÇÕES ALGÉBRICAS

8.1.1 - FUNÇÃO 0 - ATRIBUIÇÃO - ATR

A função paramétrica 0 atribui a uma variável H um valor numérico ou o valor de uma outra variável. Exemplos:

:FUNC 0 ATR P0 H0 P1 200

Atribui-se à variável H0 o valor numérico 200.

:FUNC 0 ATR P0 H0 P1 H15

Atribui-se à variável H0 o valor presente na variável H15.

8.1.2 - FUNÇÃO 1 - SOMA - ADD

A função paramétrica 1 realiza a soma entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos. Exemplo:

:FUNC 1 ADD P0 H1 P1 H30 P2 35

Atribui-se à variável H1 o resultado da soma entre o conteúdo da variável H30 e o valor numérico 35. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.

8.1.3 - FUNÇÃO 2 - SUBTRAÇÃO - SUB

A função paramétrica 2 realiza a subtração entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos. Exemplo:

:FUNC 2 SUB P0 H2 P1 H25 P2 1,25

Atribui-se à variável H2 o resultado da subtração entre o conteúdo da variável H25 e o valor numérico 1,25. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos. O operando P1 representa o minuendo e o operando P2 representa o subtraendo.

8.1.4 - FUNÇÃO 3 - MULTIPLICAÇÃO - MULT

A função paramétrica 3 realiza a multiplicação entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos. Exemplo:

:FUNC 3 MULT P0 H6 P1 H30 P2 0.256

Atribui-se à variável H6 o resultado da multiplicação entre o conteúdo da variável H30 e o valor numérico 0.256. Números fracionários inferiores a 0,00001 aparecem em notação científica, embora não sejam introduzidos nesta notação. Números fracionários inferiores a 0,0000001 somente podem ser introduzidos em notação científica.

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

8.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

8.1.5 - FUNÇÃO 4 - DIVISÃO - DIV

A função paramétrica 4 realiza a divisão entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos. Exemplo:

:FUNC 4 DIV P0 H25 P1 70 P2 H56

Atribui-se à variável H25 o resultado da divisão entre o valor numérico 70 e o conteúdo da variável H56. O operando P1 representa o dividendo e o operando P2 representa o divisor.

8.1.6 - FUNÇÃO 5 - VALOR ABSOLUTO - ABS

A função paramétrica 5 atribui a uma variável H o valor absoluto de uma outra variável H (função matemática módulo). Exemplo:

:FUNC 5 ABS P0 H80 P1 H30

Atribui-se à variável H80 o valor absoluto do conteúdo da variável H30.

8.1.7 - FUNÇÃO 6 - RESTO DE DIVISÃO - REST

A função paramétrica 6 atribui a uma variável H o resto da divisão entre variáveis H, entre valores numéricos, ou entre variáveis H e valores numéricos. Exemplo:

:FUNC 6 REST P0 H80 P1 H30 P2 1,234

Atribui-se à variável H80 o resto da divisão entre o conteúdo da variável H30 e o valor numérico 1,234. O operando P1 representa o dividendo e o operando P2 representa o divisor.

8.1.8 - FUNÇÃO 7 - NEGAÇÃO - NEG

A função paramétrica 7 inverte o sinal de uma variável H ou de um valor numérico. Exemplo:

:FUNC 7 NEG P0 H0 P1 H0

Atribui-se à variável H0 o valor inverso do conteúdo da variável H0.

Observar que as funções paramétricas permitem que se realize operações com uma mesma variável H em mais de um operando.

8.1.9 - FUNÇÃO 8 - RAIZ QUADRADA - RAD

A função paramétrica 8 extrai a raiz quadrada de uma variável H ou de um valor numérico. Exemplo:

:FUNC 8 RAD P0 H0 P1 H30

Atribui-se à variável H0 o resultado da raiz quadrada do conteúdo da variável H30. O valor do operando P1 deve ser necessariamente positivo. Caso seja negativo o valor atribuído ao operando P0 será zero. O valor atribuido ao operando P0 é sempre o valor positivo da raiz quadrada.

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 8.5

8.1.10 - FUNÇÃO 9 - VALOR DE PI - PI

A função paramétrica 9 atribui o valor (3,1415927) a uma variável H. Exemplo:

:FUNC 9 PI P0 H80

Atribui-se à variável H80 o valor de PI.

8.2 - FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

8.2.1 - FUNÇÃO 10 - SENO - SEN

A função paramétrica 10 realiza a função trigonométrica seno de uma variável H ou de um valor numérico. Exemplo:

:FUNC 10 SEN P0 H0 P1 60

Atribui-se à variável H0 o seno de 60 graus. Observar que os valores do operando P1 são tratados em graus.

8.2.2 - FUNÇÃO 11 - COSSENO - COS

A função paramétrica 11 realiza a função trigonométrica cosseno de uma variável H ou de um valor numérico. Exemplo:

:FUNC 11 COS P0 H0 P1 60

Atribui-se à variável H0 o cosseno de 60 graus.

8.2.3 - FUNÇÃO 12 - TANGENTE - TAN

A função paramétrica 12 realiza a função trigonométrica tangente de uma variável H ou de um valor numérico. Exemplo:

:FUNC 12 TAN P0 H0 P1 60

Atribui-se à variável H0 a tangente de 60 graus.

8.2.4 - FUNÇÃO 13 - ARCOTANGENTE - ATG

A função paramétrica 13 realiza a função trigonométrica inversa arcotangente de uma variável H ou de um valor numérico. Exemplo:

:FUNC 13 ATG P0 H0 P1 100

Atribui-se à variável H0 o ângulo, em graus, cuja tangente é igual a 100.

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

8.6 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

8.2.5 - FUNÇÃO 14 - DISTÂNCIA - DIST

A função paramétrica 14 realiza a operacão raiz quadrada da soma do quadrado de dois valores, que podem ser variáveis H ou valores numéricos (teorema de Pitágoras). Exemplo:

:FUNC 14 DIST P0 H80 P1 H30 P2 1.234

Atribui-se à variável H80 o valor da raiz quadrada da soma do quadrado do conteúdo da variável H30 com o quadrado do valor numérico 1,234.

8.3 - FUNÇÕES CONDICIONAIS

8.3.1 - FUNÇÃO 15 - DESVIO CASO IGUAL - JE

A função paramétrica 15 realizar um desvio condicional na execução de um programa caso os conteúdos dos operandos P1 e P2 sejam iguais. Exemplo:

:FUNC 15 JE LBL 12 P1 H30 P2 60

A execução do programa é desviada para o rótulo (marca "label") 12 caso o conteúdo da variável H30 seja igual a 60. Os operandos P1 e P2 podem ser variáveis H ou valores numéricos.

8.3.2 - FUNÇÃO 16 - DESVIO CASO DIFERENTE - JNE

A função paramétrica 16 realiza um desvio condicional na execução de um programa caso os conteúdos dos operandos P1 e P2 sejam diferentes. Exemplo:

:FUNC 16 JNE LBL 10 P1 H30 P2 H0

A execucão do programa é desviada para o rótulo 10 caso o conteúdo da variável H30 seja diferente do conteúdo da variável H0.

8.3.3 - FUNÇÃO 17 - DESVIO CASO MAIOR OU IGUAL - JP

A função paramétrica 17 realiza um desvio condicional na execução de um programa caso o conteúdo do operando P1 seja maior ou igual ao conteúdo do operando P2. Exemplo:

:FUNC 17 JP LBL 1 P1 H30 P2 1,234

A execução do programa é desviada para o rótulo 1 caso o conteúdo da variável H30 seja maior ou igual a 1,234.

8.3.4 - FUNÇÃO 18 - DESVIO CASO MENOR - JN

A função paramétrica 18 realiza um desvio condicional na execução de um programa caso o conteúdo do operando P1 seja menor que o conteúdo do operando P2. Exemplo:

:FUNC 18 JN LBL 1 P1 H30 P2 1,234

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 8.7

A execução do programa é desviada para o rótulo 1 caso o conteúdo da variável H30 sejamenor que 1,234.

8.4 - FUNÇÕES QUE OPERAM COM PLC

O comando tem a capacidade de interagir com a máquina através de um interfaceamento interno (PLC). Por ser integrado ao CNC, é reservada uma área de memória específica onde são passadas informações sobre as condições de trabalho do CNC e as condições de trabalho requeridas pela máquina. O tratamento e o significado específico de cada variável ou memória é feito no manual dedicado ao PLC.

8.4.1 - FUNÇÃO 19 - LEITURA DE UMA POSIÇÃO DE MEMÓRIA - PLCR

A função paramétrica 19 permite que se transfira um valor numérico de uma memória da interface do comando para uma variável H.

:FUNC 19 PLCR P0 H10 P1 M30

Transfere-se para a variável H10 o conteúdo da memória 30 do PLC do comando.

8.4.2 - FUNÇÃO 20 - ESCRITA EM POSIÇÃO DE MEMÓRIA - PLCW

A função paramétrica 20 permite que se transfira um valor numérico ou o conteúdo de uma variável H para a memória do CLP. Por exemplo, se o conteúdo da variável H10 for 19, sua transferência para a memória M24 do CLP bloqueia o potenciômetro de avanço em 100%.

:FUNC 20 PLCW P0 M24 P1 H10

Transfere-se para a memória 24 do CLP o conteúdo da variável H10.

8.4.3 - FUNÇÃO 21 - LEITURA DE UM PARÂMETRO DE MÁQUINA P - PARR

A função paramétrica 21 permite que se transfira um valor numérico de um parâmetro de máquina P para uma variável H.

:FUNC 21 PARR P0 H30 P1 P10

Transfere-se para a variável H30 o conteúdo do parâmetro P10.

8.5 - FUNÇÕES QUE OPERAM COM OS CORRETORES DE FERRAMENTAS

O comando permite o tratamento, por meio de um programa paramétrico, dos dados dos corretores de ferramentas através de instruções de leitura e escrita nos campos de dados dos corretores. Estas instruções permitem portanto, a execução de ciclos de compensação automática de desgaste de ferramentas, ciclos de medição de ferramentas com set-up automático via ponta apalpadora de medição.

8.5.1 - FUNÇÃO 22 - LEITURA DE DADOS DE FERRAMENTA

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

8.8 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

A função paramétrica 22 permite a transferência do valor de um corretor para uma variável H. O operando P0 é a variável H destino, o operando P1 indica o número do corretor que se deseja ler e o operando P2 indica qual o campo de correção deve ser transferido. Os campos de correção são assim definidos:

campo 1: primeiro comprimento da ferramenta

campo 2: raio da ferramenta

campo 3: segundo comprimento da ferramenta

campo 4: lado de corte da ferramenta

Os campos 3 e 4 somente são ativos no caso de ferramentas tipo "torno".

:FUNC 22 TDFR P0 H35 P1 5 P2 1

No caso acima, a variável H35 é carregada com o primeiro comprimento dado pelo corretor número 5 (TDF 5 no programa 0). Se a ferramenta for tipo "torno", o valor será o comprimento X da ferramenta.

8.5.2 - FUNÇÃO 23 - ESCRITA EM DADOS DE FERRAMENTA

A função paramétrica 23 permite a transferência do conteúdo de uma variável H para um campo de corretor de ferramenta. O operando P0 é a variável H cujo conteúdo deve ser transferido, o operando P1 indica o número do corretor a ser alterado e o operando P2 indica o campo de correção destino da transferência.

Os campos de correção são definidos da mesma forma que em 9.5.1.

:FUNC 23 TDFW P0 H34 P1 8 P2 2

No caso acima, o conteúdo da variável H35 é carregado no campo de raio do corretor número 8 (TDF 8 no programa 0).

8.6 - VARIÁVEIS AUXILIARES NA PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

Através de certas variáveis do CNC é possível controlar a execução de programas paramétricos. O Manual de Descrição do CLP Integrado apresenta a lista dessas variáveis com o seu significado e forma de atuação. Alguns exemplos:

8.6.1 - CONDIÇÃO DE GIRO DA ÁRVORE - VARIÁVEL 63

Esta variável só deve ser usada para leitura, pois interfere no comportamento da máquina.

Conteúdo Significado

0 eixo árvore parado 3 eixo árvore girando sentido M03 4 eixo árvore girando sentido M04

8.6.2 - ROTAÇÃO REAL S - VARIÁVEL 85

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 8.9

Permite a leitura do valor real da velocidade do eixo árvore em valor decimal. Esta variável só deve ser usada para leitura, pois pode comprometer o comportamento da máquina.

8.6.3 - FATOR DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO - VARIÁVEL 103

As rampas de aceleração e desaceleração dadas pelos respectivos parâmetros podem ser alteradas por um fator dado pela variável 103. Os valores 0 ou 64 correspondem ao fator 1. Os valores 1 a 255 correspondem a fatores que variam entre 1/64 a 4 vezes os valores estabelecidos pelos parâmetros.

8.6.4 - CORREÇÃO DE RAIO SELECIONADA - VARIÁVEL 105

Indica a compensação de raio selecionada:

0 (M90/G40) - sem compensação;

43 (M91/G42) - compensação à direita;

45 (M92/G41) - compensação à esquerda.

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CAPÍTULO 8 - PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA

8.10 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 9 – CICLOS FIXOS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 9.1

9- CICLOS FIXOS

9.1- DEFINIÇÃO DE CICLOS FIXOS ............................................................................................. 9.1

9.2- COMO CRIAR UM CICLO FIXO ............................................................................................. 9.1

9.3- PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE UM CICLO FIXO ...................................................... 9.3

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CAPÍTULO 9 – CICLOS FIXOS

9.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

9 - CICLOS FIXOS

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CAPÍTULO 9 – CICLOS FIXOS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 9.3

9.1 - DEFINIÇÃO DE CICLOS FIXOS

A programação de ciclos fixos é livre. Um ciclo fixo nada mais é do que um programa especialmente elaborado para executar uma tarefa determinada usando variáveis que especificam os dados necessários para o cumprimento desta tarefa. Portanto, um ciclo fixo deve ser elaborado utilizando-se programação paramétrica.

O comando possui um sistema de passagem de dados entre programas e permite que se atribua nomes às variáveis, o que facilita a programação dos ciclos fixos.

Estão disponíveis duas regiões de memória associadas à definição de ciclos fixos: uma para definição de mensagens (área de parâmetros L) e outra para estabelecer quais mensagens serão associadas aos ciclos fixos e aos parâmetros destes ciclos (área de parâmetros C).

As duas áreas são selecionadas nos Modos de Visualização e Programação de Parâmetros. O procedimento de entrada em parâmetros de máquina é descrito no capítulo 17.

9.2 - COMO CRIAR UM CICLO FIXO

O número do ciclo fixo é determinado pelo número do programa associado a ele. Por exemplo, se o programa que executa a tarefa de um determinado ciclo fixo é o programa 20, então o número 20 identifica o ciclo. Este programa necessariamente deve estar armazenado no diretório de ciclos fixos [2. CYC], para que possa ser chamado por outro programa.

As mensagens associadas a cada ciclo (nome do ciclo e mensagem das variáveis) são definidas através de um número de identificação. Estes números são programados na área de parâmetros C. Cada ciclo pode então ser configurado através de um conjunto de números programados nesta área. Os conjuntos que identificam cada ciclo são separados com um parâmetro programado com 0. Por exemplo, se o ciclo identificado com o número de programa 20 tiver além da mensagem, cinco variáveis de entrada para a execução, a configuração na área C poderia ser:

No. do Parâmetro Conteúdo Observação 50 0 ;separação entre ciclos; 51 20 ;número que identifica o programa associado ao ciclo; 52 25 ;número da mensagem correspondente ao nome do ciclo; 53 26 ;número da mensagem da primeira variável do ciclo; 54 27 ;número da mensagem da segunda variável do ciclo; 55 28 ;número da mensagem da terceira variável do ciclo; 56 29 ;número da mensagem da quarta variável do ciclo; 57 30 ;número da mensagem da quinta variável do ciclo; 58 0 ;separação entre ciclos;

A mensagem que identifica o ciclo fixo pode ter no máximo 30 caracteres, escolhidos de forma associada à tarefa a ser executada pelo ciclo. Por exemplo, se a tarefa for a de executar um determinado número de furos centrados num círculo, a mensagem poderia ser "FURAR EM CÍRCULO".

As mensagens que identificam as variáveis de entrada do ciclo podem ter no máximo 7 caracteres, escolhidos também de forma a recordar ao usuário o seu significado. Por exemplo, para o ciclo de "FURAR EM CÍRCULO", pode-se ter as seguintes variáveis:

MENSAGENS SIGNIFICADO

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CAPÍTULO 9 – CICLOS FIXOS

9.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

RAIO ;raio do círculo onde estão centrados os furos;

NUMERO ;número de furos a serem executados;

PROF ;profundidade de cada furo;

DIST ;distância inicial entre a peça e a ferramenta;

F ;avanço da ferramenta na furação.

As letras ou números que definem cada mensagem são identificados por código ASCII. Os códigos ASCII válidos são identificados a seguir:

ASCII CARACTER ASCII CARACTER ASCII CARACTER DECIMAL DECIMAL DECIMAL

32 68 D 83 S 45 - 69 E 84 T 48 0 70 F 85 U 49 1 71 G 86 V 50 2 72 H 87 W 51 3 73 I 88 X 52 4 74 J 89 Y 53 5 75 K 90 Z 54 6 76 L 91 [ 55 7 77 M 93 ] 56 8 78 N 59 ~ 57 9 79 O 64 , 65 A 80 P 92 66 B 81 Q 67 C 82 R

OBSERVAÇÃO:

Os caracteres acentuados, apesar de disponíveis para a tela do comando, não devem ser usados na definição de nomes para ciclos fixos pois provocam erro na recepção de dados pela interface serial.

As mensagens são definidas na área paramétrica L. Uma mensagem é programada associando-se a ela um número que a identifica seguido dos códigos ASCII dos caracteres que a compõem. A separação das mensagens é feita intercalando-se uma posição programada com zero entre elas.

Pode-se ainda verificar através do exemplo a seguir como deve estar configurada uma mensagem na área de parâmetros L. Por exemplo a mensagem "RAIO":

No. do Parâmetro Conteúdo Observação 100 0 ;separação de mensagens 101 22 ;número da mensagem identificada na área C 102 82 ;letra "R" 103 65 ;letra "A" 104 73 ;letra "I" 105 79 ;letra "O" 106 0 ;separação de mensagens Quando o ciclo é executado, os valores numéricos programados nas 5 variáveis que compõem o ciclo 20 do exemplo são atribuidos às variáveis H0 até H4.

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CAPÍTULO 9 – CICLOS FIXOS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 9.5

A primeira variável associada a um ciclo fixo é sempre H0; a segunda é H1 e assim por diante. No exemplo acima a variável RAIO está associada a H0, a variável NUMERO está associada a H1, PROF a H2, DIST a H3 e F a H4. Portanto, o programa paramétrico que executa o ciclo "FURAR EM CÍRCULO" deve trabalhar com as variáveis de H0 a H4 para executar o trabalho a que se destina.

Através de um ciclo fixo pode-se passar a um programa um número máximo de 14 variáveis.

9.3 - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE UM CICLO FIXO

Um ciclo fixo é programado através da sentença CYCL CALL descrita no capítulo 5. Na programação da sentença deve-se introduzir o número do ciclo que se deseja executar e, a seguir, entrar com os valores das variáveis do ciclo.

Um ciclo fixo pode ser executado a partir de qualquer outro programa, inclusive um outro ciclo fixo. Exemplo:

CYC CALL 20 FURAR EM CIRCULO

RAIO 81.8 NUMERO 6

PROF 55 DIST 2

F 200

Pode-se também executar um ciclo fixo através da função auxiliar M99, desde que o ciclo já tenha sido executado anteriormente através da sentença CYCL CALL. A função auxiliar M99 executa a chamada do último ciclo fixo executado.

Se o programa paramétrico correspondente ao ciclo fixo não está definido, o CNC sinalizará ERRO 84 - PROGRAMA INEXISTENTE.

OBSERVAÇÕES:

1. Os ciclos fixos só podem ser observados durante a execução se o parâmetro P125 for igual a 1. Se o valor deste parâmetro for 0 não se pode observar as sentenças do conteúdo do ciclo em execução e o comando executa o ciclo como sentença única em qualquer dos modos de execução. Quando o valor deste parâmetro for 1, o comando executa o ciclo mostrando cada passo.

2. Os números atribuídos aos ciclos fixos podem variar de 7 a 127. Os ciclos de 1 a 6 não podem ser utilizados pois correspondem a sentenças especiais do comando. Portanto pode-se utilizar até 121 números para ciclos fixos.

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CAPÍTULO 9 – CICLOS FIXOS

9.6 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 10

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 10.i

10- CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

10.1- MODO DE ATIVAÇÃO DE COMPENSAÇÃO DE RAIO DE CORTE ................................... 10.1

10.2- USO DE M90 (G40), M91 (G42) E M92 (G41) ...................................................................... 10.2

10.2.1- ENTRADA DA FERRAMENTA NA PEÇA - ATIVAR COMPENSAÇÃO....................... 10.3 10.2.2- INTERSEÇÕES NA TRAJETÓRIA CORRIGIDA.......................................................... 10.4 10.2.3- SAÍDA DA FERRAMENTA DA PEÇA - DESATIVAR COMPENSAÇÃO...................... 10.4

10.3- APROXIMAÇÃO TANGENCIAL............................................................................................ 10.5

10.4- SAÍDA TANGENCIAL ............................................................................................................ 10.6

10.5- EXECUÇÃO ESPECIAL PARA CANTOS EXTERNOS - M93/M94...................................... 10.6

10.6- COMPENSAÇÃO DE AVANÇO EM INTERPOLAÇÃO CIRCULAR INTERNA.................... 10.7

10.7- OBSERVAÇÕES SOBRE O USO DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DE CORTE.................. 10.7

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ÍNDICE CAPÍTULO 10

10.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 10 - CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 10.1

10 - CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

A correção de raio de corte é uma facilidade que permite que se programe diretamente o contorno da peça, independentemente do raio da ferramenta usada. Utilizando-se a correção de raio de ferramenta, o comando calcula a nova trajetória a ser percorrida pela máquina de modo que o perfil usinado corresponda ao que foi programado.

No caso de um torno, pode-se observar pela figura abaixo, as diferenças entre a execução de uma peça com e sem compensação de raio. Como a ponta teórica da ferramenta encontra-se na intersecção das retas paralelas aos eixos X e Z, e tangentes à ponta da ferramenta (caso LC 00), fica "sobrando" uma parte da peça usinada sem compensação de raio.

Quando é ativada a compensação de raio, o CNC calcula um contorno paralelo ao perfil programado, a uma distância R do mesmo.

Figura 10.1

A correção de raio de ferramenta é ativada ou desativada através das funções auxiliares M90, M91 e M92 ou através das funções preparatórias ISO G40, G41 e G42.

A compensação à direita (M91 ou G42) faz com que o centro da ferramenta percorra o perfil da peça, no sentido de movimento, pela sua direita e afastado de uma distância correspondente ao raio da ferramenta.

A compensação à esquerda (M92 ou G41) faz com que o centro da ferramenta percorra o perfil da peça, no sentido de movimento, pela sua esquerda e afastado de uma distância correspondente ao raio da ferramenta.

O comando calcula também novos pontos de intersecção para a trajetória da ferramenta para cantos internos, para cantos externos e ao fazer a aproximação a um perfil ou saída de um perfil.

10.1 - MODO DE ATIVAÇÃO DE COMPENSAÇÃO DE RAIO DE CORTE

Quando o programa é executado sem compensação de raio (M90 ou G40), o ponto comandado é a ponta teórica da ferramenta.

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CAPÍTULO 10 - CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

10.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

Figura 10.2

A compensação de raio de corte é ativada ou desativada através das funções M91 ou G42 (direita), M92 ou G41 (esquerda) e M90 ou G40 (sem compensação).

A compensação M91 (direita) é usada quando o movimento de corte de ferramenta é realizado à direita da peça, vista no mesmo sentido do curso da ferramenta. A compensação M92 (esquerda) é usada quando o movimento de corte de ferramenta é realizado à esquerda da peça, vista no mesmo sentido do curso da ferramenta (figura 10.3).

No caso de tornos, para coerência com o padrão ISO, o parâmetro P97 deve ser programado em "1". Nesse caso, os sentidos de correção ficam invertidos em relação à figura 10.3.

Figura 10.3

10.2 - USO DE M90 (G40), M91 (G42) E M92 (G41)

Para que se possa usinar corretamente uma peça com compensação de raio, deve-se observar o procedimento de compensação efetuado pelo CNC.

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CAPÍTULO 10 - CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 10.3

10.2.1 - ENTRADA DA FERRAMENTA NA PEÇA - ATIVAR COMPENSAÇÃO

Para ângulos de entrada menores que 180 graus:

a) Ponto A: ponto inicial sem compensação de raio;

b) Ponto O: centro do raio da ferramenta;

c) Ponto B: ponto programado com M92 ou G41: o centro do raio da ferramenta vai para o ponto limite do próximo movimento, ou seja, segmento OB perpendicular ao segmento BC no ponto B.

d) Ponto C: ponto programado normalmente.

Figura 10.4

Para ângulos de entrada maiores que 180 graus:

a) Ponto A: ponto inicial sem compensação de raio;

b) Ponto O: centro do raio da ferramenta;

c) Ponto B: ponto programado ativando a compensação de raio; o centro do raio da ferramenta vai para a intersecção entre as retas r e s (r paralela ao segmento BD, s paralela ao segmento BC).

d) Ponto C: ponto programado normalmente.

Figura 10.5

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CAPÍTULO 10 - CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

10.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

10.2.2 - INTERSECÇÕES NA TRAJETÓRIA CORRIGIDA

Durante a execução do programa, o CNC calcula automaticamente novos pontos de intersecção para a trajetória da ferramenta.

Figura 10.6

10.2.3 - SAÍDA DA FERRAMENTA DA PEÇA - DESATIVAR COMPENSAÇÃO

Para ângulos menores que 180 graus:

a) Ponto C: ponto com correção de raio;

b) Ponto B: ponto programado normalmente, seguido de sentença com M90 ou G40; o centro do raio da ferramenta vai para o ponto limite do movimento (segmento OB perpendicular ao segmento BC no ponto B);

c) Ponto A: movimento programado com M90 ou G40.

Figura 10.7

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CAPÍTULO 10 - CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 10.5

Para ângulos maiores que 180 graus:

a) Ponto C: ponto com correção de raio;

b) Ponto B: ponto programado normalmente, seguido de sentença com M90 ou G40: o centro do raio da ferramenta vai para a intersecção entre as retas r e s (r paralela a BD, s paralela a BC).

c) Ponto A: ponto programado com M90 ou G40.

Figura 10.8

10.3 - APROXIMAÇÃO TANGENCIAL

O comando possui uma execução especial na ativação e desativação de correção de raio de ferramenta, permitindo aproximação e recuo tangencial à trajetória programada.

No caso da aproximação tangencial, a execução especial é ativada quando o comando detecta uma sequência programada onde a compensação de raio é ativada num posicionamento, por exemplo numa interpolação linear, seguida por uma sentença de arredondamento. Por exemplo:

a) Ponto A: ponto inicial programado sem correção de raio;

b) Ponto B: ponto de entrada na peça ativando a compensação de raio M91 (G42) ou M92 (G41);

c) Intercalar entre os dois posicionamentos um arredondamento (RND) maior que o raio da ferramenta;

d) Ponto C: ponto programado na peça com compensação de raio já ativada.

Figura 10.9

A execução desta parte de programa fará com que o ponto de entrada na peça seja atingido tangencialmente com correção de raio ativada o que, aliado à execução em trajetória contínua,

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CAPÍTULO 10 - CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

10.6 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

permite a passagem pelo ponto de entrada na trajetória usinada sem a parada dos eixos, evitando assim marcas na peça.

10.4- SAÍDA TANGENCIAL

O mesmo procedimento é válido para a saída tangencial, porém de modo inverso. No caso da saída tangencial a execução especial é ativada quando o comando detecta uma sequência programada onde a compensação de raio é desativada numa interpolação linear precedida por uma sentença de arredondamento. Por exemplo:

a) Ponto B: ponto de saída com compensação de raio ativa.

b) Intercalar entre os dois posicionamentos um arredondamento (RND) maior que o raio da ferramenta.

c) Ponto A: ponto programado desativando a compensação de raio (M90 ou G40).

Figura 10.10

A execução desta parte de programa fará com que a saída da peça seja feita tangencialmente com correção de raio ativada o que, aliado à execução em trajetória contínua, permite a passagem pelo ponto de saída da trajetória usinada sem a parada dos eixos, evitando assim marcas na peça.

10.5 - EXECUÇÃO ESPECIAL PARA CANTOS EXTERNOS - M93/M94

Na usinagem de cantos externos com compensação de raio de ferramenta, o CNC pode ou não inserir arcos para concordância com o movimento seguinte. A opção, neste caso, é ativada através da função auxiliar M93 e desativada através da função M94.

O parâmetro P283 determina qual o estado modal inicial do CNC. Com P283 = 0, o CNC ativa a função M93. Com P283 = 1 é ativada M94.

Figura 10.11

Cuidado deve ser tomado em alguns casos quando M93 está ativa. No exemplo abaixo, onde C2 é menor que o raio da ferramenta, haverá penetração da ferramenta na peça, pois, ao corrigir a

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CAPÍTULO 10 - CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 10.7

trajetória de C1 para C2, o CNC não prevê o movimento C3. Nesse caso, deve-se ativar M94 antes de executar os movimentos.

Figura 10.12

10.6 - COMPENSAÇÃO DE AVANÇO EM INTERPOLAÇÃO CIRCULAR INTERNA

A velocidade de avanço de corte programada (F) refere-se normalmente ao centro da ferramenta. No entanto, quando se executa interpolações circulares com compensação de raio ativa, a velocidade efetiva de corte (velocidade tangencial da ferramenta) é alterada em função do raio da ferramenta.

Através das funções M84 e M85 pode-se mudar o procedimento de execução de interpolações circulares internas de tal forma que a velocidade efetiva de corte seja a velocidade programada F.

M84 - a velocidade F é relativa ao centro do raio da ferramenta;

M85 - a velocidade F é tomada no ponto de corte.

As funções M84 e M85 são modais. A função M84 é ativada ao ligar o CNC ou após CYC CALL 0, M02 ou M30.

Figura 10.13

10.7 - OBSERVAÇÕES SOBRE O USO DA COMPENSAÇÃO DE RAIO DE CORTE

1. Os movimentos em rápido (F0) respeitam a correção de raio de corte.

2. Pode-se intercalar funções auxiliares em sentenças com compensação de raio ativa (funções M, S, T); o CNC continua a compensar o raio.

3. Pode-se mudar diretamente de um tipo de compensação para o outro (de M91 (G42) para M92 (G41) ou de M92 (G41) para M91 (G42); pode-se também executar mais de uma vez a função de compensação, sem que isso provoque problemas na execução do CNC.

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CAPÍTULO 10 - CORREÇÃO DE RAIO DE CORTE

10.8 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

4. No caso de tornos, as cotas mostradas pelo CNC são sempre relativas à ponta teórica da ferramenta, estando ou não ativa a compensação de raio.

Figura 10.14

5. No caso de tornos, deve-se tomar cuidado na programação de desbaste com correção de raio de corte. Normalmente, o recuo da ferramenta para o retorno a uma nova posição de início de desbaste é suficiente apenas para afastar levemente a ferramenta da peça. Ao se programar um recuo com correção de raio de corte, o valor programado deve ser o resultado entre o recuo efetivo mais (para desbaste externo) ou menos (para desbaste interno) duas vezes o raio da ponta da ferramenta. Caso contrário, haverá a penetração da ferramenta no material em usinagem. Como alternativa pode-se cancelar a compensação de raio ao final do recuo e reativá-la na aproximação ao desbaste.

6. É importante também observar que, no caso de usinagens internas com percursos inferiores ao raio da ferramenta ocorrerá erro na usinagem pois o comando calcula a compensação de raio de corte apenas para o passo seguinte. Se este passo tiver um percurso inferior ao raio da ferramenta ocorre a penetração da ferramenta na peça.

7. No caso de uma fresadora ou centro de usinagem, numa trajetória com correção de raio de ferramenta, o comando somente calcula o ponto de intersecção PI quando o movimento seguinte é realizado no mesmo plano ou então movimenta pelo menos um dos eixos que compõem o plano perpendicular ao eixo da ferramenta. Por exemplo, caso Z seja o eixo da ferramenta, o ponto PI será calculado quando os movimentos forem realizados no plano XY ou então quando o movimento seguinte for nos planos YZ ou ZX.

8. No caso de interpolação linear no espaço (XYZ), o comando calcula normalmente o ponto de intersecção.

9. Caso o movimento seguinte não possua uma coordenada no plano perpendicular ao eixo da ferramenta (XY), o comando não calcula o ponto de intersecção; o ponto atingido ao final está na perpendicular à trajetória programada que passa pelo ponto final, distante do perfil de um valor igual ao raio da ferramenta.

Figura 10.15

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ÍNDICE CAPÍTULO 11

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 11.i

11 - DETERMINAÇÃO DO PONTO ZERO DA PEÇA

11.1- TELA DE DESLOCAMENTOS DE ZERO............................................................................. 11.1

11.2 - ZERO PEÇA - CASO TORNO.............................................................................................. 11.1

11.3 - ZERO PEÇA - CASO FRESADORA .................................................................................... 11.2

11.3.1 - ZERAMENTO VIA APALPADOR EXTERNO............................................................... 11.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 11

11.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 11 – DETERMINAÇÃO DO ZERO PEÇA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 11.1

11 - DETERMINAÇÃO DO PONTO ZERO DA PEÇA

Para se usinar uma peça através de um programa é necessário que a origem do sistema de coordenadas do comando (posição zero nas cotas, sem compensação de ferramenta ativada) esteja de acordo com o ponto zero estabelecido para a peça a ser usinada.

Quando o comando é ligado e sobrepassadas as marcas de referência, é assumido o deslocamento de zero dado pela função preparatória G54. Ele permanece ativo até que seja executada uma outra sentença de deslocamento de zero. O deslocamento G54 é definido em relação ao zero máquina dado por G53, normalmente definido pelo fabricante da máquina.

Os deslocamentos absolutos G55, G56 e G57 e os incrementais G58 e G59 podem ser utilizados no decorrer dos programas. Após CYC CALL 0, M02 ou M30, volta a ficar ativo o deslocamento G54.

Pode-se também alterar o zero peça através da sentença CYC CALL 4. Dependendo da condição de operação definida pelo parâmetro de máquina P50, essas alterações afetam o valor de deslocamento de zero que estiver ativo quando de sua execução (alteração do zero corrente).

Da mesma forma, dependendo da seleção de opções do parâmetro P50, alterações de zero feitas via preset manual dos eixos podem alterar o valor do zero corrente.

Nos casos apresentados supõe-se que o zero corrente é alterado pelo preset dos eixos da máquina.

11.1 - TELA DE DESLOCAMENTOS DE ZERO

Teclando-se (ISO) o CNC apresenta a tela dos deslocamentos de zero atribuídos em relação ao zero máquina. São mostrados os valores de referência, G54,G55, G56, G57, G58 e G59.

Apenas os usuários 0 e 1 têm permissão para alterar diretamente os valores dos deslocamentos de zero nesta tela. Para isso, selecionar o campo a ser alterado e introduzir o novo valor.

11.2 - ZERO PEÇA - CASO TORNO

Num torno pode-se tomar como ponto zero da peça no eixo Z o ponto determinado pela interseção do eixo da peça com o plano da face da peça junto à placa, ou então, na face oposta à placa.

Figura 11.1

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CAPÍTULO 11 – DETERMINAÇÃO DE ZERO PEÇA

11.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

O zero do eixo X é a linha de centro do eixo árvore e é fixo, correspondendo normalmente a uma face da torre porta-ferramentas alinhada a este eixo.

O zeramento do eixo Z pode ser feito posicionando-se a máquina num ponto adequado e medindo-se a distância entre a posição zero desejada e a posição de referência determinada como zero máquina, normalmente uma face da torre porta-ferramentas. Em seguida, executar no modo MDI uma sentença ISO com a função preparatória G54 e um valor para Z igual à distância entre os zeros. Notar que este procedimento deve ser realizado sem compensação de ferramentas!

Figura 11.2

Pode-se também alterar as coordenadas do eixo Z através do preset manual. Posiciona-se a máquina num ponto adequado e mede-se a distância entre a posição zero desejada e o ponto de referência que é tomado na determinação do ponto zero máquina. Em seguida, executar o preset manual com o valor obtido.

Uma terceira forma é alterar os valores dos zeros diretamente na tela de deslocamentos de zero (ver 11.1).

A determinação dos comprimentos de ferramenta pode ser feita através de aparelhos externos de pré-ajuste (preset de ferramentas), onde se determina os comprimentos das ferramentas ou ainda usando o procedimento de set-up automático descrito no capítulo 7.

11.3 - ZERO PEÇA - CASO FRESADORA

Numa fresadora ou centro de usinagem pode-se tomar como ponto zero da peça, no plano XY, o centro ou um dos cantos da peça (assume-se o eixo Z paralelo ao eixo de rotação da ferramenta). Neste ponto, as coordenadas dos eixos X e Y devem ser zero.

Figura 11.3

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CAPÍTULO 11 – DETERMINAÇÃO DO ZERO PEÇA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 11.3

Com a ferramenta no ponto P1 deve-se introduzir no eixo X o valor do raio da ferramenta com sinal negativo; e com a ferramenta no ponto P2 deve-se introduzir o mesmo valor no eixo Y.

Pode-se também zerar os eixos X e Y através da centralização de um furo ou de um pino, que podem pertencer à peça ou ao dispositivo de fixação. Neste caso basta introduzir os valores das coordenadas do ponto atingido P3 nos eixos X e Y.

No caso do comprimento da ferramenta, o ponto zero da peça pode ser tomado na sua superfície ou na base do dispositivo ou mesa da máquina.

O zeramento do eixo Z pode ser feito posicionando-se a máquina num ponto adequado e medindo-se a distância entre a posição zero desejada e a posição de referência determinada como zero máquina, normalmente a base do fuso onde é presa a ferramenta. Em seguida, executar o preset manual com o valor obtido. Notar que este procedimento deve ser realizado sem compensação de ferramentas!

Figura 11.4

A determinação dos comprimentos de ferramenta pode ser feita através de aparelhos externos de pré-ajuste (preset de ferramentas), onde se determina o seu comprimento, ou ainda usando o procedimento de set-up automático descrito no capítulo 7.

11.3.1 - ZERAMENTO VIA APALPADOR EXTERNO

Se a máquina possui apalpador, pode-se fazer o zeramento da peça de forma automática através de um programa paramétrico adequado. Além disso, o posicionamento da peça para a usinagem pode ser muito facilitada pela capacidade do CNC de rotacionar eixos. Através do apalpador determina-se o erro de posicionamento da peça, corrigindo-o antes da execução do programa.

Figura 11.5

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CAPÍTULO 11 – DETERMINAÇÃO DE ZERO PEÇA

11.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 12

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 12.i

12 - MODOS DE EXECUÇÃO

12.1 - EXECUÇÃO POR ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDI) ................................................ 12.1

12.1.1 - SOFTKEY PARÂMETROS........................................................................................... 12.2

12.2 - TELAS DOS MODOS DE EXECUÇÃO CONTÍNUA E PASSO-A-PASSO.......................... 12.2

12.3 - EXECUÇÃO PASSO-A-PASSO ........................................................................................... 12.2

12.4 - EXECUÇÃO CONTÍNUA ...................................................................................................... 12.2

12.5 - QUADRO DE ESTADOS MODAIS....................................................................................... 12.3

12.6 - SOFTKEYS CALCULADORA E COMUNICAÇÃO .............................................................. 12.3

12.7 - RETOMADA DE CICLO ....................................................................................................... 12.4

12.8 - SIMULAÇÃO GRÁFICA........................................................................................................ 12.5

12.8.1- LIMPAR A TELA............................................................................................................ 12.5 12.8.2- HABILITAÇÃO DO MODO GRÁFICO .......................................................................... 12.5 12.8.3- ATIVAÇÃO DE DEFORMAÇÃO NA APRESENTAÇÃO GRÁFICA ............................. 12.5 12.8.4- FORMATO DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA............................................................... 12.6 12.8.5- ESCALAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA ................................................................ 12.6 12.8.6- ALTERAÇÃO NA SEQUÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DOS EIXOS................................. 12.6 12.8.7- FUNÇÕES M COM OPERAÇÃO GRÁFICA ................................................................. 12.7

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ÍNDICE CAPÍTULO 12

12.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 12 - MODO DE EXECUÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 12.1

12 - MODOS DE EXECUÇÃO

Existem 3 modos de execução:

EXECUÇÃO CONTÍNUA

EXECUÇÃO PASSO A PASSO

EXECUÇÃO MDI

Pode-se passar para os modos de execução pressionando-se a softkey MODOS seguida da softkey correspondente ao modo de operação desejado (M.D.I., EX. PASSO ou EX. CONT.). Caso não seja permitida a mudança de modo o comando sinalizada ERRO 00 - ERRO DE OPERAÇÃO.

A passagem para os modos de execução pode ser bloqueada caso a máquina não tenha sido referenciada (condição de operação dada pelo parâmetro P50). Neste caso, ao se tentar entrar nos modos de execução, o comando apresenta ERRO 54 - REFERÊNCIA INATIVA.

O comando pode também bloquear o início da execução de um programa caso não esteja selecionado o passo 0 do programa (condição de operação dada pelo parâmetro P50). O comando sinaliza ERRO 74 - RETOMADA DE CICLO OU EXECUÇÃO INVÁLIDA. Nestas condições só será possível a execução de um programa a partir de um passo dado através do processo de Retomada de Ciclo descrito em 12.7.

12.1 - EXECUÇÃO POR ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDI)

Este modo é ativado selecionando-se a softkey MODOS seguida da softkey M.D.I..

O Modo MDI opera inicialmente no estado MDI-Manual. Neste estado a árvore de softkeys é igual à árvore básica do Modo Manual:

O comando opera como no Modo Manual, permite a movimentação dos eixos via botões de seleção externos ou softkeys definidas pelo programa aplicativo da mesma forma que no modo Manual. Este estado é identificado pela ausência do quadro de programação de sentenças para execução MDI.

Ao se iniciar a programação de uma sentença qualquer ou pressionando-se a tecla surge o quadro de programação e o comando deixa de operar no estado MDI-Manual e passa a operar no estado de Programação e Execução de uma sentença. A árvore básica de softkeys deste estado é:

O comando executa uma sentença introduzida manualmente pelo operador. A programação dos diversos tipos de sentença é descrita nos capítulos 5 a 9. A sentença é executada pressionando-se o botão externo de partida.

Pode-se também executar ciclos fixos. Por exemplo, um ciclo de fixo que define uma família de peças pode ser executado como sendo uma única sentença de programa, com a entrada manual dos dados (parâmetros) que caracterizam de um dos elementos da família, viabilizando a execução de pequenos lotes de peças, ou até mesmo uma única peça devido ao reduzido tempo de preparação da máquina. Este tipo de execução só é possível com o parâmetro P125=0.

12.1.1 - SOFTKEY PARÂMETROS

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CAPÍTULO 12 – MODO DE EXECUÇÃO

12.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

A softkey PARÂMETROS seleciona o Modo de Visualização ou Programação de Parâmetros de Máquina (área P). A partir deste modo pode-se selecionar as áreas de parâmetros L, C, I, H e E. No Modo de Visualização pode-se apenas verificar o valor dos diversos parâmetros. Para detalhes de operação ver o capítulo 17.

12.2 - TELAS DOS MODOS DE EXECUÇÃO CONTÍNUA E PASSO A PASSO

Quando são selecionados os Modos de Execução Contínua ou Passo a Passo a tela do comando pode assumir diferentes estados.

Ao ligar o comando e entrar pela primeira vez nos modos de execução, a tela fica vazia, não apresentando lista de programas ou programa selecionado. A tela de listagem de programas é selecionada pela tecla ou pela softkey DIRETÓRIO. Seleciona-se um programa entrando com o seu número ou posicionando-se o cursor sobre sua identificação e teclando .

A árvore softkeys no estado de tela vazia ou de programa selecionado é:

No estado em que o comando mostra a listagem de programas do diretório selecionado a árvore de softkeys é:

No estado de programa selecionado pode-se também alterar a apresentação de dados na tela, ampliando-se o quadro de sentenças de programa ou mostrando apenas números grandes para as coordenadas dos eixos. A tecla permite a mudança sequencial do formato da tela.

12.3 - EXECUÇÃO PASSO A PASSO

Este modo é ativado selecionando-se a softkey MODOS seguida da softkey EX. PASSO. Para executar um programa é necessário pressionar o botão externo de partida a cada vez que se deseje executar uma nova sentença. Ao se dar a partida, o comando executa apenas a sentença selecionada na tela. Ao final deste passo o comando pára a execução. A próxima sentença só é executada ao se pressionar novamente o botão de partida. Enquanto o comando está executando a sentença aparece a indicação EXEC e a árvore de softkeys muda para:

A execução da sentença pode ser interrompida através da softkey STOP.

Os ciclos fixos podem ser encarados como uma única sentença de programa. Para isso o parâmetro de máquina P125 deve estar com o valor 0. Com P125=1, o comando executa individualmente cada sentença interna ao programa paramétrico correspondente ao ciclo fixo.

12.4 - EXECUÇÃO CONTÍNUA

Neste modo a execução do programa também é iniciada pressionando-se o botão externo de partida. A execução das sentenças é contínua, somente sendo interrompida por ordem externa de parada ou sentença de parada programada, ou ainda, opcionalmente através da função auxiliar M01, desde que ela esteja ativada pelo programa aplicativo.

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CAPÍTULO 12 - MODO DE EXECUÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 12.3

Enquanto o comando está executando o programa aparece a indicação EXEC e a árvore de softkeys muda para:

Durante a execução de um programa no Modo de Execução Contínua pode-se passar ao Modo Passo a Passo através da softkey EX. PASSO.

OBSERVAÇÕES:

1- Ao se dar a partida nos modos de execução, aparece a indicação EXEC na parte superior esquerda da tela.

2- A execução de uma sentença pode ser interrompida a qualquer tempo pressionando-se o botão externo de parada ou a softkey STOP. A indicação EXEC fica piscando. Pressionando-se o botão externo de partida, o comando volta a executar a sentença que foi interrompida; pressionando-se por uma segunda vez o botão de parada ou a softkey STOP, o comando descarta a execução da atual sentença e a indicação EXEC apaga-se. Pressionando-se o botão de partida, o comando volta a executar o programa a partir da mesma sentença.

12.5 - QUADRO DE ESTADOS MODAIS

Nos Modos de Execução Contínua ou Passo a Passo é apresentado, juntamente com as linhas de programa, um quadro com os estados modais de execução.

Os valores modais iniciais do CNC são selecionados na inicialização do comando ou após executar CYC CALL 0, M02 ou M30. O programa aplicativo também pode restabelecer as condições modais iniciais. À medida que o programa é executado, os códigos G correspondentes aos novos estados modais vão sendo atualizados na tela.

O estado SKP, para saltar a execução de sentenças barradas, pode ser alterado através da tecla (SKP) e não é afetado por CYC CALL 0, M02 ou M30.

O quadro de estados modais pode ser cancelado ou reativado pela tecla . No Modo MDI pode-se ativar o quadro através da mesma tecla.

12.6 - SOFTKEYS CALCULADORA E COMUNICAÇÃO

A softkey CALCULAD. seleciona o Modo de Calculadora Científica e a softkey COMUNIC. habilita o Modo de Comunicação Externa do comando. Para detalhes de operação ver respectivamente os capítulos 13 e 15.

12.7 - RETOMADA DE CICLO

A retomada de ciclo é um procedimento utilizado no Modo de Execução Contínua que permite reiniciar a execução de um programa a partir de uma dada sentença, restabelecendo as condições

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CAPÍTULO 12 – MODO DE EXECUÇÃO

12.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

operacionais da máquina tais como o giro do eixo árvore, refrigerante de corte, corretores de ferramenta, coordenadas, cálculos de compensação de ferramentas, etc., como se o programa tivesse sido executado desde o seu início.

Pode-se executar uma retomada de ciclo pelo procedimento:

1- O CNC deve estar no Modo de Execução Contínua e selecionado o passo zero; caso contrário sinalizará ERRO 00 - ERRO DE OPERAÇÃO se o modo de operação selecionado não for o Modo de Execução Contínua ou o erro de retomada de ciclo inválida ERRO 74 - RETOMADA DE CICLO INVÁLIDA se o passo zero não estiver selecionado.

2- Teclar e . A mensagem na tela indica o procedimento de retomada de ciclo. O cursor seleciona o campo "PGM DESTINO".

PGM DESTINO: ¦¦¦25 PASSO : REP :

3- O número 25 representa, por exemplo, o programa que está selecionado pelo comando; entrar com o número do programa destino. Pode-se fazer a retomada de ciclo para um subprograma desde que se conheça o passo final a ser retomado.

4- O cursor muda para "PASSO". Introduzir o passo a ser retomado. Teclar .

5- O cursor passa para "REP". Introduzir o número de vezes que o passo selecionado deve ser executado antes de encerrar o processo de retomada de ciclo. Desta forma, no caso do passo selecionado estar dentro de uma sub-rotina com repetição, o comando saberá em qual das passagens deve encerrar o procedimento. Deve-se entrar com o número de repetições ou teclar caso não haja repetição.

Ao final do procedimento a máquina restabelece as condições de operação e o comando atinge o passo retomado, bastando dar uma ordem de partida para a prosseguir na execução do programa.

OBSERVAÇÕES:

1- Aconselha-se que a retomada de ciclo seja feita sempre para uma sentença de posicionamento, para se ter uma maior segurança na movimentação da máquina no passo retomado.

2- No caso de retomada para uma sentença interna a uma sub-rotina ou subprograma que são chamados mais de uma vez pelo programa principal, deve-se antes efetuar a retomada para a sentença que executa a chamada da sub-rotina ou subprograma e depois disso executar uma nova retomada para a sentença interna à sub-rotina ou subprograma.

3- O comando em si realiza apenas os cálculos de trajetória. Para que a retomada de ciclo seja possível de forma completa é necessário que o programa aplicativo (CLP) esteja preparado para restabelecer as condições de operação.

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CAPÍTULO 12 - MODO DE EXECUÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 12.5

12.8 - SIMULAÇÃO GRÁFICA

Neste modo o comando permite que se visualize na tela os movimentos programados simultaneamente com a execução da peça. Opcionalmente o programa de aplicação (CLP) permite a simulação gráfica sem movimentos da máquina. Consulte o manual do fabricante para se informar sobre a disponibilidade deste recurso. O gráfico representa o movimento da ponta da ferramenta.

O Modo de Simulação Gráfica é selecionado a partir dos modos de execução através da softkey GRÁFICO. O programa deixa de ser apresentado na tela. A árvore de softkeys passa para:

Através da softkey CONFIG. o comando apresenta o quadro de operações e configurações para o modo gráfico. Para máquinas tipo “fresadora”, que possuem 3 eixos principais, o quadro apresentado é o seguinte:

Para máquinas tipo “torno”, que possuem 2 eixos principais, o quadro é semelhante, sendo suprimida a seleção MUDAR EIXOS.

Para limpar a tela ou executar as operações, mudanças de estado e alterações de configuração deve-se selecionar a operação desejada através das teclas ou e teclar .

12.8.1 - LIMPAR A TELA

A opção é selecionada posicionando-se o cursor sobre LIMPAR A TELA e teclando-se . Os desenhos de simulação apresentados na tela são eliminados.

A tela pode também ser limpa via programa através da função M77.

12.8.2 - HABILITAÇÃO DO MODO GRÁFICO

A condição GRÁFICO OFF indica simulação ou visualização gráfica de movimentos desabilitada. A habilitação é feita posicionando-se o cursor sobre GRÁFICO OFF e teclando-se . A indicação muda para GRÁFICO ON, o que habilita a simulação ou visualização gráfica de movimentos. A condição GRÁFICO OFF cancela todas as operações no modo gráfico.

12.8.3 - ATIVAÇÃO DE DEFORMAÇÃO NA APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A deformação age sobre as escalas de apresentação gráfica dos eixos. Com DEFORMAÇÃO OFF, a escala mais aberta, normalmente correspondente ao eixo de maior percurso, define os limites de escala dos outros eixos. Esta condição é desfavorável para a visualização gráfica de peças que possuam movimentos muito maiores num eixo do que nos outros, pois perde-se os detalhes nos eixos de menor percurso.

Ativando-se a deformação, a simulação de movimento respeita a escala estabelecida para cada eixo e os detalhes são apresentados. Porém a figura fica deformada.

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CAPÍTULO 12 – MODO DE EXECUÇÃO

12.6 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

12.8.4 - FORMATO DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A apresentação gráfica pode ser alterada pressionando-se sobre a opção MUDAR FORMATO.

No caso de máquinas tipo “torno” o formato de apresentação gráfica altera apenas a seleção de qual eixo (X ou Z) será apresentado em movimentos horizontais na tela. O quadro de opções é:

No caso de máquinas tipo “fresadora” a apresentação gráfica pode ser feita de várias formas. O comando apresenta um quadro com as seguintes opções:

As três primeiras opções definem a simulação apenas no plano escolhido. A opção TRÊS VISTAS apresenta a simulação nos três planos simultaneamente em três pequenos quadros na tela. As opções CAVALEIRAS e ISOMÉTRICAS apresentam vistas em perspectiva.

Para selecionar uma das opções deve-se posicionar o cursor sobre ela e teclar . A tela volta a apresentar o quadro principal.

12.8.5 - ESCALAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A opção MUDAR ESCALAS permite que se altere as cotas limite para apresentação da simulação gráfica. Para máquinas com 2 eixos o comando apresenta o quadro:

Para máquinas com 3 eixos o comando apresenta o quadro:

O cursor posiciona-se sobre o primeiro valor. Para se alterar os limites basta teclar o novo valor seguido de . Para retornar ao quadro anterior é necessário teclar até a ultima entrada ou então teclar .

12.8.6 - ALTERAÇÃO NA SEQUÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DOS EIXOS

Para máquinas com 3 eixos a orientação dos eixos pode ser alterada pela opção MUDAR EIXOS. O comando apresenta a sequência ativa e solicita:

"ENTRE SEQUÊNCIA DE EIXOS DESEJADA: XYZ"

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CAPÍTULO 12 - MODO DE EXECUÇÃO

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 12.7

São possíveis três sequências: XYZ, YZX e ZXY.

Para selecionar uma sequência de eixos pressionar a tecla correspondente ao primeiro eixo da sequência e teclar . A mudança de sequência altera a orientação dos eixos na apresentação gráfica.

12.8.7 - FUNÇÕES M COM OPERAÇÃO GRÁFICA

Através de funções auxiliares M pode-se controlar a apresentação da simulação gráfica de um programa.

A função M77 limpa a tela gráfica e habilita a simulação. Em princípio deve ser colocada no início do programa.

A função M75 interrompe a apresentação gráfica do movimento. Pode ser usada para "limpar" a apresentação gráfica, mantendo na tela apenas os movimentos de interesse para observação.

A função M76 habilita a simulação. Deve ser usada para reiniciar a simulação no interior de um programa após ter havido interrupção de simulação com M75.

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CAPÍTULO 12 – MODO DE EXECUÇÃO

12.8 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 13

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 13.i

13 - OPERAÇÃO DA CALCULADORA

13.1- OPERAÇÃO COM VARIÁVEIS H E COTAS DOS EIXOS.................................................... 13.1

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ÍNDICE CAPÍTULO 13

13.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 13 – OPERAÇÃO DA CALCULADORA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 13.1

13 - OPERAÇÃO DA CALCULADORA

O comando permite a operação com uma calculadora nos modos de programação de execução. A calculadora é chamada através da softkey CALCULAD.. Na parte direita da tela sobrepõe-se uma calculadora:

A linha de softkeys passa para:

As teclas da calculadora são simuladas pelo teclado do comando. Por exemplo, a tecla " = " da calculadora corresponde à tecla do comando, a tecla "CE" da calculadora corresponde à tecla , a operação seno corresponde à tecla e assim por diante. As funções cosseno, arcotangente e valor de Pi são executadas pela segunda função das teclas , e .

O quadro à direita apresenta valores intermediários de operações e valores de entrada. Representa o "acumulador" da calculadora.

O quadro menor indica operações aritméticas, operações com variáveis H e eventuais erros de operação.

As operações tipo seno, cosseno, tangente, arcotangente, raiz quadrada, elevar ao quadrado e inversão de valor são realizadas diretamente sobre o valor apresentado no acumulador da calculadora, pois são operações sobre um único operando.

As operações aritméticas tipo soma, subtração, multiplicação e divisão são indicadas no quadro menor, pois necessitam de dois operandos.

A "tecla" CE da calculadora (tecla do comando) zera o valor de entrada no acumulador e a "tecla" C da calculadora (tecla do comando) zera o acumulador e cancela a operação que estiver ativa no quadro menor.

A calculadora é desativada através da softkey SAÍDA.

13.1 - OPERAÇÃO COM VARIÁVEIS H E COTAS DOS EIXOS

As operações Sto (store) e Rcl (recall) trabalham com variáveis H. Rcl carrega no acumulador da calculadora o conteúdo de uma variável H e Sto transfere o valor do acumulador para uma variável H. Desta forma pode-se armazenar resultados intermediários de contas.

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CAPÍTULO 13 – OPERAÇÃO DA CALCULADORA

13.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

Selecionando-se Sto ou Rcl, o tipo de operação fica registrado no quadro menor e a calculadora aguarda o número da variável H destino (caso Sto) ou fonte (caso Rcl). A confirmação do número é feita teclando-se (operação "=").

Através das teclas correspondentes aos eixos carrega-se o valor das cotas atuais dos eixos no acumulador da calculadora.

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ÍNDICE CAPÍTULO 14

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 14.i

14 - NÍVEIS DE USUÁRIO

14.1 - USUÁRIO INDEFINIDO ........................................................................................................ 14.1

14.2 - USUÁRIOS DEFINIDOS....................................................................................................... 14.1

14.2.1 - ATRIBUIÇÃO DE SENHA ............................................................................................ 14.2 14.2.2 - ALTERAÇÃO DE SENHA............................................................................................. 14.2

14.3 - SELEÇÃO DO NÍVEL DE USUÁRIO INDEFINIDO.............................................................. 14.3

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ÍNDICE CAPÍTULO 14

14.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 14 – NÍVEIS DE USUÁRIOS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 14.1

14 - NÍVEIS DE USUÁRIO

O comando possibilita a definição de quatro tipos de usuários especiais identificados por senhas. Cada senha identifica um nível hierárquico de operação do CNC.

Os níveis de usuário restringem apenas a edição de programas e parâmetros de máquina, não restringindo a execução de programas.

O CNC pode operar nos seguintes níveis:

Indefinido ⇒ nível de maior restrição de operação (usuário indefinido)

Zero ⇒ nível irrestrito de operação (usuário zero)

Um ⇒ nível um de operação

Dois ⇒ nível dois de operação

Três ⇒ nível três de operação

14.1 - USUÁRIO INDEFINIDO

Inicialmente o CNC entra na condição de usuário indefinido. Este estado pode ser identificado pela ausência da mensagem de identificação de usuário. No nível de usuário indefinido pode-se executar quaisquer programas, editar sentenças no modo MDI e operar em modo manual, além de selecionar as telas de diretórios e programas. Operando neste nível pode-se também criar diretórios e programas em quaisquer diretórios. Porém, só se poderá editar e cancelar programas que tiverem sido criados neste nível. Programas criados pelo usuário indefinido podem ser editados por qualquer outro usuário. Este modo é destinado aos operadores que tenham permissão apenas para executar programas ou editar programas simples.

14.2 - USUÁRIOS DEFINIDOS

Existem quatro níveis para os usuários definidos.

Usuário 0: é o nível irrestrito de operação; pode editar qualquer programa de qualquer outro nível de usuário, com exceção dos programas protegidos através de atributos, e editar parâmetros.

Usuário 1: pode editar os programas criados nos níveis de usuário 1, 2, 3 e indefinido; não pode editar os programas criados no nível de usuário 0 e os programas protegidos através de atributos; pode também editar parâmetros L e C.

Usuário 2: pode editar os programas criados nos níveis de usuário 2, 3 e indefinido; não pode editar os programas criados nos níveis de usuário 0 e 1 e os programas protegidos através de atributos; não tem permissão para editar a sentença paramétrica de escrita em variável de PLC (PLCW).

Usuário 3: pode editar os programas criados nos níveis de usuário 3 e indefinido; não pode editar os programas criados nos níveis de usuário 0, 1 e 2 e os programas protegidos através de atributos; tem a mesma restrição do usuário 2.

Para cada usuário deve ser atribuída uma senha código de no máximo oito teclas, que habilita os níveis de usuário.

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CAPÍTULO 14 – NÍVEIS DE USUÁRIOS

14.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

14.2.1 - ATRIBUIÇÃO DE SENHA

A sequência de teclas inicia a introdução das senhas. O CNC apresenta a mensagem "SENHA?", para que o usuário introduza a sua senha seguida de .

A senha sempre deve começar com o mesmo número do nível do usuário, seguida de até 7 teclas (numéricas ou de função). Exemplos:

USUÁRIO 0 ⇒ senha 0???????

USUÁRIO 1 ⇒ senha 1???????

USUÁRIO 2 ⇒ senha 2???????

USUÁRIO 3 ⇒ senha 3???????

Caso a senha de um determinado nível de usuário não esteja definida, o processo de entrada da senha será:

1- O CNC emite ERRO 116 - SENHA PERDIDA.

2- Cancelar o erro com ; o CNC pede: "NOVA SENHA?", para que o usuário introduza a nova senha, seguida de .

3- O CNC pedirá: "REPITA POR FAVOR NOVA SENHA" para que o usuário confirme a senha anteriormente fornecida ao CNC, seguida de .

Desta forma a senha de um usuário será memorizada pelo CNC. Para que o usuário opere no nível recém definido é necessário realizar o procedimento de introdução da senha.

O código de usuário não pode conter as teclas , e , por serem teclas com operação especial.

Caso o usuário entre com um código incorreto, o CNC emite ERRO 117 - SENHA INVÁLIDA, que pode ser eliminado com .

Após entrar corretamente com o seu código, o CNC habilita a operação dentro do nível de usuário correspondente, indicando, na linha superior da tela a mensagem "USER n", onde n corresponde ao nível habilitado.

Para selecionar um outro nível de usuário basta entrar com sua senha.

14.2.2 - ALTERAÇÃO DE SENHA

Para a mudança de senha de um nível de usuário é necessário que a hierarquia de níveis seja respeitada. Assim, o usuário 0 pode alterar as senhas dos usuários de nível inferior e sua própria; o usuário 1 pode alterar as senhas dos usuários de nível inferior e sua própria, etc. Outra condição necessária é que o usuário que vai alterar a senha deve conhecer a senha a ser alterada.

O procedimento para a alteração de senha é o seguinte:

1- O CNC deve estar operando no nível do usuário que vai alterar a senha.

2- O usuário deve introduzir novamente sua própria senha digitando n???????.

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CAPÍTULO 14 – NÍVEIS DE USUÁRIOS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 14.3

3- O CNC pergunta: "QUER MUDAR ALGUMA SENHA ?". Confirmar a operação com ou interromper com .

4- O CNC pergunta: "SENHA ?". Introduzir a senha a ser alterada e teclar .

5- O CNC pergunta: "NOVA SENHA ?". Introduzir a nova senha e teclar .

6- O CNC solicita: "POR FAVOR REPITA A NOVA SENHA". O usuário deve confirmar a nova senha e teclar .

7- Caso haja algum erro na repetição do novo código, o CNC indica ERRO 118 - SENHA NOVA NÃO CONFERE; cancela-se a mensagem com ; o CNC indica: "SENHA NÃO MUDOU [APERTE QUALQUER TECLA]". A senha anterior não será alterada.

8- Se não houver erro, o comando memoriza a nova senha.

14.3 - SELEÇÃO DO NÍVEL DE USUÁRIO INDEFINIDO

Para se retornar ao nível indefinido após a entrada num outro nível de usuário, deve-se teclar a sequência .

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CAPÍTULO 14 – NÍVEIS DE USUÁRIOS

14.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ÍNDICE CAPÍTULO 15

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 15.i

15 - TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE DADOS VIA COMUNICAÇÃO SERIAL

15.1- QUADRO PRINCIPAL DE COMUNICAÇÃO SERIAL .......................................................... 15.1

15.2- CABEÇALHO DE ARQUIVO................................................................................................. 15.2

15.3- PROCEDIMENTO PARA RECEBER UM ARQUIVO............................................................ 15.2

15.3.1- RECEPÇÃO DE PROGRAMAS .................................................................................... 15.2 15.3.2- RECEPÇÃO DE PARÂMETROS................................................................................... 15.3

15.4- PROCEDIMENTO PARA TRANSMITIR UM ARQUIVO ....................................................... 15.3

15.5- RESTORE .............................................................................................................................. 15.3

15.6- BACKUP ................................................................................................................................ 15.3

15.7- TAXA...................................................................................................................................... 15.4

15.8- ERROS NA COMUNICAÇÃO EXTERNA.............................................................................. 15.4

15.9- TRANSMISSÃO SERIAL EM MODO IMPRESSORA OU COMPRIMIDO ........................... 15.4

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ÍNDICE CAPÍTULO 15

15.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 15 – TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE DADOS VIA COMUNICAÇÃO SERIAL

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 15.1

15 - TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE DADOS VIA COMUNICAÇÃO SERIAL

O ocmando possui uma via serial de comunicação de dados padrão RS 232, através da qual pode-se armazenar os programas de execução em um periférico adequado ou então introduzir um programa para ser executado pelo comando. O periférico pode ser um microcomputador, um coletor de dados ou uma impressora, desde que possuam também a interface serial RS 232.

A taxa de transmissão e a formatação dos dados de transmissão são livremente estabelecidas através do parâmetro de máquina P10 segundo a seguinte tabela.

Número Paridade Número de Taxa de Comunicação de bits Stop bits 110 150 300 600 1200 2400 4800 9600

7 PAR 1 0 8 16 24 32 40 48 56 7 PAR 2 1 9 17 25 33 41 49 57 7 IMPAR 1 2 10 18 26 34 42 50 58 7 IMPAR 2 3 11 19 27 35 43 51 59 8 PAR 1 4 12 20 28 36 44 52 60 8 PAR 2 5 13 21 29 37 45 53 61 8 IMPAR 1 6 14 22 30 38 46 54 62 8 IMPAR 2 7 15 23 31 39 47 55 63

OBSERVAÇÕES:

1. Para comunicação sem verificação de paridade (não aconselhável), somar o número 64 ao valor do parâmetro da tabela que define a taxa de transmissão, o número de bits e o número de stop bits.

2. Para a transmissão de eco em operação DNC (ver capítulo 18) somar 128 ao número do parâmetro.

A comunicação pode ser realizada nos modos assíncrono com protocolo ou assíncrono com protocolo inibido. Ver no Anexo C a configuração dos cabos para as diversas possibilidades de conexão.

15.1 - QUADRO PRINCIPAL DE COMUNICAÇÃO SERIAL

A comunicação do CNC com o periférico pode ser estabelecida estando selecionados os modos de programação ou de execução, no caso de programas, ou a partir de uma área paramétrica (P, L, C, H ou I). O CNC apresenta um quadro de comunicação onde se pode escolher a opção de comunicação desejada.

O quadro é selecionado a partir da softkey COMUNIC.. A tela apresenta as opções de comunicação:

O quadro de comunicação é cancelado pela tecla .

15.2 - CABEÇALHO DE ARQUIVO

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CAPÍTULO 15 – TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE DADOS VIA COMUNICAÇÃO SERIAL

15.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

A parte inicial do arquivo de um programa é composta por dados que identificam o programa e o modelo de CNC que o gerou. Por exemplo:

MCS ENGENHARIA SERIE 500

:%2.100E(0)

Onde:

"MCS ENGENHARIA SERIE 500" - é apenas um comentário.

":%" - indica abertura de um arquivo de programa.

"2." - identifica o diretório origem do programa.

"100" - identifica o número do programa.

"E" - indica o atributo do programa.

"(0)" - identifica o nível de usuário do programa.

15.3 - PROCEDIMENTO PARA RECEBER UM ARQUIVO

Selecionar o quadro de comunicação e posicionar o cursor no modo "RECEBER" e teclar . Aparecerá na tela a mensagem:

PRONTO PARA RECEBER ?

Confirma-se a recepção de dados teclando-se ou pode-se desistir teclando-se .

Confirmada a recepção aparece na tela a indicação EXEC. Os caracteres recebidos aparecem na linha superior da tela caso o parâmetro de máquina P276 esteja programado com o valor 1. Ao término da recepção a indicação EXEC é apagada.

Se por algum motivo a comunicação não é estabelecida, o comando fica aguardando os dados. Para sair desta situação deve-se teclar (STOP).

15.3.1 - RECEPÇÃO DE PROGRAMAS

No caso de se iniciar o procedimento de recepção a partir da tela de listagem de programas, a identificação do programa no cabeçalho do arquivo do programa determina o número que o programa recebido irá assumir no comando. Se houver um outro programa armazenado no comando com a mesma identificação, este será eliminado.

É possível porém receber um programa com um número e uma identificação de diretório num outro número e diretório. Para isso deve-se primeiramente selecionar no comando o diretório e o novo número de programa, selecionar a tela de conteúdo deste programa (caso não exista deve-se criá-lo) e então iniciar o processo de recepção. Neste caso, ao se pretender receber um novo programa sobre o programa existente, ao ser selecionada a recepção com , aparecerá a mensagem:

??? APAGAR O PROGRAMA ???

Em caso afirmativo teclar ; a indicação EXEC aparece na tela até o final do processo. Caso negativo, teclar .

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CAPÍTULO 15 – TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE DADOS VIA COMUNICAÇÃO SERIAL

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 15.3

15.3.2 - RECEPÇÃO DE PARÂMETROS

A introdução de dados numa área paramétrica é realizada a partir do Modo de Programação de Parâmetros.

Deve-se selecionar a área paramétrica aonde se deseja introduzir os dados, selecionar o modo de comunicação externa e a opção "RECEBER", operando como na recepção de programas.

15.4 - PROCEDIMENTO PARA TRANSMITIR UM ARQUIVO

Estando selecionado um programa, a tela de listagem de programas ou uma área paramétrica, selecionar o quadro de comunicação. Selecionar o modo "TRANSMITIR" e teclar ; aparecerá na tela a mensagem:

PRONTO PARA TRANSMITIR ?

Confirma-se a transmissão com a tecla ou pode-se desistir com a tecla .

Confirmada a transmissão aparece na tela a indicação EXEC. Ao final da transmissão a indicação EXEC é apagada.

Se por algum motivo a comunicação não é estabelecida, o comando fica aguardando a permissão de envio dos dados. Caso se deseje cancelar a transmissão deve-se teclar (STOP).

15.5 - RESTORE

É um modo de comunicação que permite a recepção múltipla de programas ou parâmetros.

Na região de programas só é possível receber arquivos de programas. Com o arquivo de programas formatado com os cabeçalhos de definição de diretórios e números de programas, o comando colocará de maneira adequada cada programa no respectivo diretório de acordo com a sequência de entrada de dados, desde que esteja selecionado o diretório principal. Caso contrário, todos os programas serão armazenados no diretório selecionado.

Caso esteja selecionada uma região de parâmetros, só será posssível receber um arquivo de parâmetros. O CNC colocará os conteúdos dos parâmetros P, L, C, H e I nas áreas correspondentes.

Ao final da recepção deve-se teclar para que o CNC interrompa o modo de recepção.

15.6 - BACKUP

É um modo de comunicação que permite a transmissão de todo o conteúdo da região de programas ou de parâmetros.

Caso esteja selecionado o diretório principal de programas, o comando transmite todos os programas contidos em todos os diretórios definidos. Caso esteja selecionado um outro diretório, somente os programas nele contidos serão transmitidos.

Caso a região de parâmetros esteja selecionada, serão transmitidos os parâmetros das áreas P, L, C e H.

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CAPÍTULO 15 – TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE DADOS VIA COMUNICAÇÃO SERIAL

15.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

15.7 - TAXA

Pode-se alterar a taxa de comunicação sem necessidade de se alterar diretamente o parâmetro de máquina que a define. Para isso deve-se acessar o quadro com o quadro de comunicação e posicionar o cursor sobre a opção "TAXA". Na parte superior da tela é apresentada a taxa atualmente selecionada.

Para alterar a taxa de comunicação, deve-se entrar com o novo valor.

OBSERVAÇÕES:

1. A alteração da taxa de comunicação neste modo muda de forma automática o conteúdo do parâmetro de máquina P10 de acordo com a tabela já apresentada.

2. A alteração da taxa implica tão somente na modificação da velocidade de comunicação.

15.8 - ERROS NA COMUNICAÇÃO EXTERNA

No caso de ocorrerem erros na recepção ou transmissão, na formatação dos dados ou ainda se tentar introduzir dados não adequadas ao modelo de comando, este informa através de um dos erros:

ERRO 58 - DSR DESATIVADO DURANTE COMUNICAÇÃO para o caso de cabo de comunicação inadequado ou com problema;

ERRO 59 - FORMATO ERRADO NA RECEPÇÃO RS-232 para erros de sintaxe na recepção;

ERRO 60 - ERRO NA RECEPÇÃO SERIAL para erro de taxa ou formato na comunicação.

Se por algum motivo a comunicação não é estabelecida, o comando fica aguardando os dados. Para se sair desta situação, deve-se teclar .

15.9 - TRANSMISSÃO SERIAL EM MODO IMPRESSORA OU COMPRIMIDO

A transmissão de dados pode ser feita em modo "impressora" ou em modo "comprimido". Este modo é escolhido através do parâmetro de máquina P104. Quando igual a 1, este parâmetro ativa o modo "comprimido" e quando igual a "0" ativa o modo "impressora".

No modo "impressora" o próprio comando insere espaços e avanços do carro para que se possa transmitir diretamente os dados de forma tabulada para uma impressora ou terminal.

No modo "comprimido" a transmissão é feita omitindo-se caracteres e informações redundantes, o formato numérico é reduzido aos dígitos significativos e o número do passo é suprimido.

No final da transmissão o comando envia um caracter de encerramento de arquivo para permitir que se possa receber diretamente os arquivos em microcomputadores através do comando COPY do sistema operacional DOS.

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ÍNDICE CAPÍTULO 16

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 16.i

16- PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC PARA COMANDOS MCS

16.1- PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO REMOTA (DNC) ......................................................... 16.1

16.1.1- FORMATO DAS MENSAGENS .................................................................................... 16.1 16.1.2- DESCRIÇÃO DAS MENSAGENS ................................................................................. 16.1

16.2- DETALHES ASSOCIADOS ÀS MENSAGENS ..................................................................... 16.2

16.2.1- TECLAS......................................................................................................................... 16.2 16.2.2- BLOQUEIO DE OPERAÇÃO LOCAL ........................................................................... 16.2 16.2.3- LIBERAÇÃO DE OPERAÇÃO LOCAL ......................................................................... 16.3 16.2.4- PEDIDO DE STATUS .................................................................................................... 16.3

16.2.4.1- INFORMAÇÃO DE STATUS ................................................................................. 16.3 16.2.4.2- FUNÇÃO M - STATUS DO PROGRAMA USUÁRIO............................................ 16.3

16.2.5- EMERGÊNCIA EXTERNA............................................................................................. 16.4 16.2.6- ERROS........................................................................................................................... 16.4 16.2.7- INTERRUPÇÃO DE MENSAGEM "@!"........................................................................ 16.4

16.3- EXEMPLOS DE APLICAÇÃO ............................................................................................... 16.4

16.3.1- COMANDO DE INICIALIZAÇÃO................................................................................... 16.4 16.3.2- TRANSMISSÃO DE UM PROGRAMA PARA O CNC .................................................. 16.5 16.3.3- RECEPÇÃO DE UM PROGRAMA DO CNC................................................................. 16.6 16.3.4- SELEÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA NO CNC ........................................... 16.6 16.3.5- PEDIDO DE STATUS .................................................................................................... 16.6

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ÍNDICE CAPÍTULO 16

16.ii SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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CAPÍTULO 16 - PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 16.1

16- PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC PARA COMANDOS MCS

O protocolo de comunicação DNC permite operar a máquina a partir de uma Estação Remota (ER), normalmente um microcomputador.

A ligação com a estação remota é feita pela via de comunicação serial do comando. A taxa de comunicação, paridade, número de bits, número de stop bits e emissão ou não de eco são programáveis no parâmetro de máquina P10 do comando (ver capítulo 15).

A operação em DNC pode ser bloqueada colocando-se o valor 255 no parâmetro P116. Neste caso o comando só atende a ordens locais.

Operando em DNC, ficam acessíveis à estação remota praticamente todos os comandos relativos à operação local do comando, bem como informações de status indispensáveis ao controle das operações da máquina.

16.1 - PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO REMOTA (DNC)

16.1.1 - FORMATO DAS MENSAGENS

O formato das mensagens é o seguinte:

@ C1 C2 C3 ARGUMENTOS !

onde @ é o caracter de início de mensagem, C1, C2 e C3 formam a identificação da mensagem, ARGUMENTOS são os dados que complementam o tipo de mensagem e ! é o caracter de final de mensagem.

16.1.2 - DESCRIÇÃO DAS MENSAGENS

As mensagens passadas para o comando podem ser acompanhadas ou não de argumentos a saber:

C1 C2 C3 SENTIDO E SIGNIFICADO ARGUMENTOS

0 1 T ER ⇒ CNC: envia teclas ao comando códigos das teclas

0 2 B ER ⇒ CNC: bloqueia operação local -

0 3 L ER ⇒ CNC: libera operação local -

0 4 S ER ⇒ CNC: pedido de status -

0 5 E ER ⇒ CNC: coloca o comando em emergência -

1 1 s CNC ⇐ ER: passa informação de status status

1 2 f CNC ⇐ ER: envia código de função M número da função M

1 3 e CNC ⇐ ER: condição de erro código do erro

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CAPÍTULO 16 - PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC

16.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

16.2 - DETALHES ASSOCIADOS ÀS MENSAGENS

16.2.1 - TECLAS

A mensagem de envio de teclas permite a operação remota do comando, da mesma forma que a operação local pelo teclado. Além disso estão disponíveis teclas para funções especiais.

Tecla Código Tecla Código Tecla Código

ZERO 00 MOV. MAN. III+ 40 FIM DE BLOCO 79 UM 01 MOV. MAN. III- 41 LIBCNC 80 DOIS 02 SETA P/ BAIXO 48 BLOQCNC 81 TRES 03 SETA P/ CIMA 49 REQ. EMERG. 82 QUATRO 04 SETA P/ DIR. 50 REQ. START 83 CINCO 05 SETA P/ ESQ. 51 H 84 SEIS 06 DEL 52 P 85 SETE 07 CL PGM 53 EIXO IV 86 OITO 08 GO TO 54 EIXO V 87 NOVE 09 STOP 55 EIXO VI 88 PONTO 10 START 57 MOV. MAN. IV+ 90 SINAL 11 LBL SET 58 MOV. MAN. IV- 91 CE 12 LBL CALL 59 MOV. MAN. V+ 92 ENT 16 CYC CALL 60 MOV. MAN. V- 93 NO ENT 17 TOOL CALL 61 MOV. MAN. VI+ 94 PGM 18 TOOL DEF 62 MOV. MAN. VI- 95 BLOKPOT 19 MANUAL 64 ROUND 97 POLO CIRC. 20 MDI 65 CHANFRO 98 LIBPOT 21 PASSO A PASSO 66 ISO 99 EIXO III 31 EXEC. CONTÍNUA 67 TEACH IN 100 EIXO I 32 PROGRAMAÇÃO 68 MIR 101 EIXO II 33 COM. EXTERNA 69 FAT 102 REF 34 POS. CIRCULAR 72 ROTF 103 INCREMENTAL 35 POLEGADA 73 KERF 104 MOV. MAN. I+ 36 MANIVELA 74 CORREÇÃO PASSO 105 MOV. MAN. I- 37 RL- 75 CALCULADORA 108 MOV. MAN. II+ 38 RR+ 76 MODO GRÁFICO 109 MOV. MAN. II- 39 MOD 78 TEACH IN CALC. 110

OBSERVAÇÃO:

As teclas de movimentação manual (36 a 41, 90 a 95) correspondem aos botões externos de movimentação; só são ativadas em deslocamento incremental por questão de segurança.

16.2.2 - BLOQUEIO DE OPERAÇÃO LOCAL

Bloqueia a operação via teclado do comando bem como o potenciômetro de override de avanço (assume 100%). O bloqueio pode ser feito via comando DNC ou passando-se a tecla "BLOQCNC" (código 81).

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CAPÍTULO 16 - PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 16.3

16.2.3 - LIBERAÇÃO DE OPERAÇÃO LOCAL

Libera operação local do comando (teclado, potenciômetro de override). Equivale a cancelar o comando de bloqueio de operação. A liberação pode ser feita via comando DNC ou passando-se a tecla "LIBCNC" (código 80).

16.2.4 - PEDIDO DE STATUS

A ER pode pedir que o comando indique o modo de operação corrente e o status de execução de funções auxiliares.

Além do comando DNC específico para pedido de status o mesmo pode ser feito passando-se a tecla "REQSTA" (código 83).

16.2.4.1 - INFORMAÇÃO DE STATUS

Para o modo de operação corrente tem-se a identificação no argumento da mensagem:

0i ⇒ modo inicial (aguardando inicialização)

1m ⇒ modo manual

2a ⇒ modo manual/automático

3s ⇒ modo de execução passo-a-passo

4c ⇒ modo de execução contínua

5p ⇒ programação

6x ⇒ comunicação externa

7r ⇒ busca de referência

Para status de execução de funções auxiliares (M/S/T):

0m ⇒ aguardando função M

1s ⇒ aguardando função S

2t ⇒ aguardando função T

16.2.4.2 - FUNÇÃO M - STATUS DO PROGRAMA USUÁRIO

Através de funções M especiais pode-se obter informações de status do programa executado pelo comando.

Estão disponíveis 7 funções M especiais para este fim: M00, M02, M30 e mais quatro funções programáveis nos parâmetros P116, P117, P118 e P119 do comando. O parâmetro 116 também é usado para bloquear o DNC (P116 = 255).

São passados como argumento dois caracteres ASCII correspondentes ao número da função M executada.

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CAPÍTULO 16 - PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC

16.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

16.2.5- EMERGÊNCIA EXTERNA

Coloca o comando em estado de emergência externa, bloqueando todas as funções de controle de saídas analógicas e liberação de movimentos. O comando só será liberado após este erro quando o circuito de emergência externa for rearmado e houver uma ordem de reconhecimento de erro via tecla

.

Além do comando de DNC específico para emergência externa o mesmo pode ser feito passando-se a tecla "REQEME" (código 82).

16.2.6 - ERROS

Neste caso o argumento passado pelo comando é o código do erro. Por exemplo, para o erro 00 (erro de operação) o comando envia a sequência:

@13e00!

OBSERVAÇÃO:

Os números dos códigos de erros são enviados de acordo com a tabela de erros do CNC (vier Anexo A).

Alguns erros são exclusivos do DNC e não afetam a operação normal do comando, embora sejam informados à estação remota. Esses erros são:

D0 - fim de caracteres inesperado

D1 - fim de sentença inesperado

D2 - sentença inválida

D3 - sentença muito longa

D4 - buffer de comandos lotado

16.2.7 - INTERRUPÇÃO DE MENSAGEM "@!"

O caracter “@" (código ASCII = 40H) seguido de "!" (código ASCII = 21H) interrompe qualquer mensagem em curso, colocando o comando no estado de início de recepção de mensagem, ou seja, aguardando caracter de início de mensagem "@".

16.3 - EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

16.3.1 - COMANDO DE INICIALIZAÇÃO

Caracteres enviados ao comando: @01T12!

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CAPÍTULO 16 - PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 16.5

onde:

@ caracter de início mensagem

01T indicação de passagem de tecla

12 código da tecla

! caracter de fim de mensagem

Etapas de comunicação:

1. O comando recebe o caracter "@", ecoa o mesmo e aguarda os próximos caracteres, que deverão indicar tipo de mensagem.

2. O computador recebe "@" ecoado pelo comando, dentro de um tempo mínimo necessário à comunicação (ex: 20 ms); caso contrário algo não correu bem, podendo significar uma falha na comunicação; a interpretação do erro e ação de correção são responsabilidades do software no computador.

3. O computador envia os demais códigos que identificam a mensagem e também o código da tecla.

4. O comando recebe a mensagem que identifica que o computador passará o código de uma tecla, recebe então o código da tecla e aguarda a confirmação ou não da mensagem; se receber "!" significa que a mensagem está confirmada, liberando o comando para processamento da informação; se receber qualquer outro caracter, o CNC o interpreta como primeiro dígito do código de uma nova tecla ou volta ao estado inicial em que aguarda um caracter de início de mensagem "@".

OBSERVAÇÃO:

Caso alguma incoerência seja percebida durante a comunicação por um dos dois interlocutores, este deve informar o outro via interrupção de mensagem ("@!").

16.3.2 - TRANSMISSÃO DE UM PROGRAMA PARA O CNC

Supõe-se que o comando não está executando um programa, estando na situação que permite mudança de seu modo de operação.

Caracteres enviados ao comando indicados entre " " :

" @ 0 1 T 6 8 ! " ⇒ Tecla MODO DE PROGRAMAÇÃO " @ 0 1 T 1 8 ! " ⇒ Tecla PGM " @ 0 1 T 6 9 ! " ⇒ Tecla COMUNICAÇÃO EXTERNA " @ 0 1 T 1 6 ! " ⇒ Tecla ENT " @ 0 1 T 1 6 ! " ⇒ Tecla ENT

ou simplesmente: @01T6818691616!

Após receber esta mensagem, o comando fica aguardando o programa pela mesma via, no formato do CNC.

A sequência “:” (ASCII = 3AH), “CR” (ASCII = 0DH), “LF” (ASCII = 0AH) encerra a comunicação:

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CAPÍTULO 16 - PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DNC

16.6 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

16.3.3 - RECEPÇÃO DE UM PROGRAMA DO CNC

Supõe-se que o comando não está executando um programa, estando na situação que permite mudança de seu modo de operação.

Caracteres enviados ao comando indicados entre " " :

" @ 0 1 T 6 7 ! " ⇒ Tecla MODO EXECUÇÃO CONTÍNUA " @ 0 1 T 1 8 ! " ⇒ Tecla PGM " @ 0 1 T 0 1 ! " ⇒ Tecla UM " @ 0 1 T 1 6 ! " ⇒ Tecla ENT " @ 0 1 T 6 9 ! " ⇒ Tecla COMUNICAÇÃO EXTERNA " @ 0 1 T 1 6 ! " ⇒ Tecla ENT " @ 0 1 T 1 6 ! " ⇒ Tecla ENT

ou simplesmente: @01T67180116691616!

Após receber esta mensagem o comando inicia a transmissão do programa 1 pela mesma via, no formato próprio do CNC. A inexistência do programa 1 acarretará erro específico, que será informado via DNC.

A sequência “:” (ASCII = 3AH), “CR” (ASCII = 0DH), “LF” (ASCII = 0AH) encerra a comunicação:

16.3.4 - SELEÇÃO E EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA NO CNC

Supõe-se que o comando não está executando um programa, estando na situação que permite mudança de seu modo de operação e que o programa %3 exista no diretório selecionado.

Caracteres enviados ao comando indicados entre " " :

" @ 0 1 T 6 7 ! " ⇒ Tecla MODO EXECUÇÃO CONTÍNUA " @ 0 1 T 1 8 ! " ⇒ Tecla PGM " @ 0 1 T 0 3 ! " ⇒ Tecla TRÊS " @ 0 1 T 1 6 ! " ⇒ Tecla ENT " @ 0 1 T 5 7 ! " ⇒ Tecla START

ou simplesmente: @01T6718031657!

16.3.5 - PEDIDO DE STATUS

O pedido de status ao comando pode ser feito a qualquer momento. Caracteres enviados ao comando indicados entre " " :

" @ 0 4 S ! " ⇒ Pedido de status feito ao comando

Caracteres enviados ao computador em resposta ao pedido de status indicados entre " " :

" @ 1 1 s 4 c 0 m !" ⇒ Modo de execução contínua, aguardando função M.

ou

" @ 1 1 s 7 r ! " ⇒ Busca de referência.

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CAPÍTULO 17 - VIZUALIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DOS PARÂMETROS DE MÁQUINA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 17.1

17 - VISUALIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DOS PARÂMETROS DE MÁQUINA

O comando pode ser instalado em máquinas com características diferenciadas. Para a adaptação do comando às máquinas existem parâmetros, cujos dados de programação são característicos de cada máquina em particular.

Na memória de parâmetros de máquina são armazenados também os parâmetros de definição de ciclos fixos, os parâmetros L e C.

Outra áera importante é a das variáveis H, que são utilizadas na programação paramétrica (ver capítulo 8).

Os parâmetros P, L, C, e as variáveis H20 até H127 são salvos por bateria. Seu conteúdo não é alterado quando se desliga o comando.

17.1 - ENTRADA DE PARÂMETROS DE MÁQUINA

No caso de perda acidental dos parâmetros, ao ser inicializado o comando passa a operar em simulação e entra diretamente no Modo de Programação de Parâmetros.

Após haver detectado a perda dos valores programados dos parâmetros, o comando força a entrada de todos eles por parte do operador. Qualquer tentativa de se sair do Modo de Programação de Parâmetros sem que todos os parâmetros tenham sido programados provocará ERRO 18 - ENTRAR COM TODOS OS PARÂMETROS no caso dos parâmetros P, L e C e ERRO 82 - PERDA DE PARÂMETROS H no caso dos variáveis H.

Para programar os parâmetros após uma perda acidental, deve-se selecionar o parâmetro P0, teclar , entrar com o seu valor e teclar novamente . O cursor passa a selecionar o parâmetro P1.

Repete-se o procedimento para todos os parâmetros. Ao final selecionar a área de variáveis H através da softkey H para introduzir da mesma forma as variáveis H. Caso existam parâmtros nas áreas L e C, eles devem também ser programados.

Quando todos os parâmetros foram introduzidos, selecionar o Modo Manual através das softkeys MODOS e MANUAL. O comando passa para o Modo Manual, porém está operando em simulação. Para que volte à sua operação normal deve-se desligar o comando ou sair de simulação teclando a sequência , , , .

17.2 - VISUALIZAÇÃO DE VALORES PROGRAMADOS EM PARÂMETROS

Pode-se selecionar o Modo de Visualização de Parâmetros através da softkey PARÂMETROS. O comando seleicona a área paramétrica P. A árvore de softkeys selecionada é:

O caracter “:” no lado direito da linha de softkeys indica a existência de uma extensão da árvore à direita. Pressionar para seleiconar a extensão:

As softkeys I e H selecionam as variáveis de CLP e as variáveis H respectivamente. As softkeys L e C selecionam as áreas de parâmetros L e C respectivamente. A softkey E é opcional e aparece na linha apenas de estiver definida a área de parâmetros de correção de passo dos fusos de esferas da máquina. A softkey OFF-SETS seleciona a tela de deslocamentos de zero.

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CAPÍTULO 17 - VIZUALIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DOS PARÂMETROS DE MÁQUINA

17.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

A seleção de um parâmetro ou variável é feita teclando-se seguida do número do parâmetro que se deseja observar. O cursor posiciona-se no número selecionado. Teclando-se e seleciona-se o último parâmetro ou variável da tabela.

Através das teclas , , e pode-se movimentar o cursor para um parâmetro vizinho ao que está selecionado.

17.3 - ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS

Caso se queira alterar o valor de algum parâmetro é necessário selecionar o usuário 0 para parâmetros P e variáveis I ou pelo menos o usuário 1 para parâmetros L e C e variáveis H. Quando está habilitada a programação de parâmetros o comando indica o Modo de Programação de Parâmetros.

Para alterar o valor de um parâmetro basta seguir o procedimento de entrada de parâmetros descrito anteriormente.

17.4 - AJUSTE (SET-UP) AUTOMÁTICO DE PARÂMETROS

Durante o processo de otimização dos parâmetros de máquina é necessária uma constante modificação de determinados parâmetros até que a máquina fique em condições satisfatórias de operação. Este trabalho é facilitado através do modo de set-up de parâmetros, que permite alterar o conteúdo de um parâmetro sem interromper a execução do programa de ajuste. Este procedimento é habilitado pelo parâmetro de máquina P282.

Durante a execução do programa, pressionando-se as teclas e (P), aparecerá na parte inferior do quadro de visualização de programa a identificação do parâmetro zero:

P 0: 100 INC 1

onde P 0: 100 identifica o número e o valor do parâmetro selecionado e INC 1 identifica o incremento de correção.

A seleção do parâmetro é feita entrando-se diretamente com o seu número através das teclas numéricas. Deve-se tomar cuidado, pois à medida que se introduz os números correspondentes ao valor numérico do parâmetro desejado, o comando vai selecionando os parâmetros intermediários até a composição final do número desejado. Por exemplo, na seleção do parâmetro P245, o comando seleciona primeiro o parâmetro P2, depois o P24 e finalmente P245. A maneira mais segura de se chegar ao parâmetro desejado é selecionar o parâmetro zero e depois o pretendido. Pode-se ainda incrementar ou decrementar o número do parâmetro selecionado através das teclas e .

O incremento de correção é alterado através das teclas e . Por motivo de segurança, certos parâmetros têm seus incrementos de correção limitados a valores baixos.

As teclas e são usadas para incrementar ou decrementar o conteúdo do parâmetro.

O comando só reconhece a mudança de valor do parâmetro ao se interromper a execução do programa, ou após a execução das funções auxiliares M86 ou M87.

17.5 - VARIÁVEIS DE CLP

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CAPÍTULO 17 - VIZUALIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DOS PARÂMETROS DE MÁQUINA

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO 17.3

Através da softkey I o comando apresenta o quadro de variáveis de CLP, permitindo ao usuário a verificação dos valores contidos em cada uma delas, facilitando sobremaneira a determinação de falhas na máquina.

Normalmente os valores das variáveis de CLP são apresentados na forma binária. Através da tecla pode-se alterar a apresentação dos valores para a forma hexadecimal ou ainda para a forma decimal.

Somente o usuário 0 tem permissão para alterar os valores das variáveis de CLP.

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CAPÍTULO 17 - VIZUALIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DOS PARÂMETROS DE MÁQUINA

17.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ANEXO A - LISTA DE ERROS DE OPERAÇÃO E FALHAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO A.1

CÓDIGO DESCRIÇÃO 00 ERRO DE OPERAÇÃO 01 LABEL NÃO ENCONTRADO 03 ERRO DE FORMATO 04 STACK USUÁRIO 05 REFERÊNCIA A LABEL INVÁLIDO 06 LABEL JÁ EXISTE 07 MEMÓRIA CHEIA 08 FINS DE CURSO EM SOFT. ERRADOS 09 ERRO DE SUPERVISÃO DE ENTRADA/SAÍDA 10 BATERIA FRACA 11 FIM DE CURSO EIXO 1 POSITIVO 12 FIM DE CURSO EIXO 1 NEGATIVO 13 FIM DE CURSO EIXO 2 POSITIVO 14 FIM DE CURSO EIXO 2 NEGATIVO 15 EMERGÊNCIA EXTERNA 17 MARCAS DE REFERÊNCIA ERRADAS 18 ENTRAR COM TODOS OS PARÂMETROS 19 INCONSISTÊNCIA NO PROGRAMA 20 FIM DE CURSO NA BUSCA DE REFERÊNCIA 21 FALHA TRANSDUTOR EIXO 1 22 FALHA TRANSDUTOR EIXO 2 23 TEMPERATURA EXCESSIVA 24 ULTRAPASSADO LAG EIXO 1 25 ULTRAPASSADO LAG EIXO 2 26 FALTAM 24 V EXTERNOS 27 PERDA DE PARÂMETROS EM CICLO 28 DEFEITO NO CIRC. DE EMERGÊNCIA 29 ERRO INTERNO RST1 30 ERRO INTERNO RP 31 ERRO INTERNO RV 32 ERRO INTERNO RV1 39 ERRO INTERNO S1 40 ERRO INTERNO EP 41 ERRO INTERNO EBP 42 ERRO INTERNO EV 43 ERRO INTERNO EBV 44 ULTRAPASSADO LAG EIXO 4 45 ULTRAPASSADO LAG EIXO 5 46 ULTRAPASSADO LAG EIXO 6 47 INSTRUÇÃO INVÁLIDA 49 PGM CALL INVÁLIDO VIA PLC 50 CÓDIGO INCOMPLETO 51 PONTO FORA DA CIRCUNFERÊNCIA 52 FERRAMENTA JÁ DEFINIDA 53 FERRAMENTA NÃO DEFINIDA 54 REFERÊNCIA INATIVA 55 STOP NO CICLO DE VERIFICAÇÃO DE CHAVES 56 INCOERÊNCIA NO DESLOCAMENTO MANUAL 57 FALHA TRANSDUTOR S 58 DSR DESATIVADO DURANTE COMUNICAÇÃO 59 FORMATO ERRADO NA RECEPÇÃO RS-232 60 ERRO NA RECEPÇÃO SERIAL 61 INCOMPATIBILIDADE NA ROSCA 62 ÁRVORE NÃO CONSEGUIU ATINGIR ROTAÇÃO APÓS 10S 63 PERFIL MUITO COMPRIDO 64 ERRO SINCRONISMO DE ROSCA 66 COMPENSAÇÃO DE RAIO NA ROSCA 67 RAIO DE FERRAMENTA MUITO GRANDE 68 OVERFLOW NA COMPENSAÇÃO DE RAIO

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ANEXO A - LISTA DE ERROS DE OPERAÇÃO E FALHAS

A.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

CÓDIGO DESCRIÇÃO 70 FIM DE CURSO EIXO 3 POSITIVO 71 FIM DE CURSO EIXO 3 NEGATIVO 72 FALHA TRANSDUTOR EIXO 3 73 ULTRAPASSADO LAG EIXO 3 74 RETOMADA DE CICLO OU EXECUÇÃO INVÁLIDA 75 FALHA TRANSDUTOR EIXO 4 76 FALHA TRANSDUTOR EIXO 5 77 FALHA TRANSDUTOR EIXO 6 78 ERRO INTERNO V2 80 ERRO NA FILA DE EXECUÇÃO 81 ERRO NO POSICIONAMENTO COM CENTRAGEM 82 PERDA DE PARÂMETROS H 83 PROGRAMA SELECIONADO NÃO EXISTE 84 PROGRAMA NÃO DEFINIDO 85 NÃO EXISTE ESPACO PARA ALTERAÇÕES DE PROGRAMA 86 PERDA DE PROGRAMA SELECIONADO 87 SENTENÇA INVÁLIDA PARA PROGRAMA 0 88 FUNÇÕES NÃO PODEM ESTAR NUMA MESMA SENTENÇA 89 ERRO DE MONTAGEM DE SENTENÇA NA EXECUÇÃO ISO 91 ERRO S1 92 ERRO S2 93 PASSO ERRADO NA EXECUÇÃO 94 IMPOSSIBILIDADE DE EXECUTAR FILA DE PASSOS 95 ERRO DE ROUND 96 ERRO DE CHANFRO 97 ERRO DE CHECK SUM DE OFFSETS 98 ERRO NO PLC OU TEMPO DO PLC MUITO GRANDE 99 SENTENÇA ISO MUITO GRANDE 100 FIM DE CURSO EIXO 4 POSITIVO 101 FIM DE CURSO EIXO 4 NEGATIVO 102 FIM DE CURSO EIXO 5 POSITIVO 103 FIM DE CURSO EIXO 5 NEGATIVO 104 FIM DE CURSO EIXO 6 POSITIVO 105 FIM DE CURSO EIXO 6 NEGATIVO 106 ERRO INTERNO PV 107 ERRO INTERNO T1 108 ERRO INTERNO T2 109 OPERAÇÃO DE PROGRAMA INVÁLIDA 110 ERRO PROCESSO AUXILIAR 111 PERDA DE PARÂMETROS L 112 PERDA DE PARÂMETROS C 113 EIXO RESTRITO A PROCESSO AUXILIAR 114 ERRO PROCESSO AUXILIAR 115 INCONSISTÊNCIA NO MOVIMENTO ROTATIVO 116 SENHA PERDIDA 117 SENHA INVÁLIDA 118 SENHA NOVA NÃO CONFERE 119 PERDA DE PARÂMETROS DE FUSO 120 TAXA DE RS MUITO ELEVADA 121 MÁXIMA ESCALA GRÁFICA EXCEDIDA 122 FALTA MEMÓRIA PARA CRIAR RASCUNHO 123 NÃO EXISTE NADA PARA INSERIR 124 OS PROGRAMAS SÃO DIFERENTES 125 ELEMENTO DE FERRAMENTA INEXISTENTE 126 POSICIONAMENTO NÃO PERMITIDO EM EROSÃO 127 EIXOS AUXILIARES NÃO ESTÃO NA ORIGEM 128 PROCEDIMENTO DE DEPOSIÇÃO LIGADO 129 INCONSISTÊNCIA NA ESCALA DEFINIDA

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ANEXO A - LISTA DE ERROS DE OPERAÇÃO E FALHAS

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO A.3

CÓDIGO DESCRIÇÃO 130 SEM MEMÓRIA PARA ALOCAR BUFFER DE DADOS 131 EIXO NÃO PERMITIDO NA SPLINE 132 AVANÇO MUITO RÁPIDO EM SPLINE 133 SPLINE EM MODO INVÁLIDO 134 VARIAÇÃO MUITO GRANDE DOS PONTOS PARA SPLINE 135 G70 OU G71 EM MODO INVÁLIDO 136 ERRO DE CHECK-SUM NOS DADOS DA COMUNICAÇÃO 137 NÃO HÁ DADOS PARA LER DA COMUNICAÇÃO 138 FILA INTERNA DE TRANSMISSÃO CHEIA 139 DEFEITO NO TECLADO 140 DISPOSITIVO EXTERNO NÃO RESPONDE 141 ERRO NA INICIALIZAÇÃO DE CICLO DE DESBASTE 142 SENTENÇA INVÁLIDA EM CICLO DE DESBASTE 143 ERRO NA CAPTAÇÃO DE PONTOS OU EM TRANSMISSÃO 143 PERDA DE PARÂMETROS DE BALANCAS 143 ERRO EM CÁLCULO DA LENTE 144 PARÂMETROS DE CAPTAÇÃO INVÁLIDOS 145 NÃO ESTÁ EM MODO DE CAPTAÇÃO 146 NÃO PODE EDITAR PROGRAMA PEDIDO 147 PERFIL NÃO EXISTE 148 PARÂMETROS DE CALIBRAÇÃO INVÁLIDOS 150 ERRO DE LEITURA EM PONTA DIGITAL D0 FIM DE CARACTERES INESPERADO D1 FIM DE SENTENÇA INESPERADO D2 SENTENÇA INVÁLIDA D3 MUITAS TECLAS NA SENTENÇA D4 BUFFER DE COMANDOS LOTADO D5 OVERFLOW DO BUFFER DE TRANSMISSÃO

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ANEXO A - LISTA DE ERROS DE OPERAÇÃO E FALHAS

A.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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ANEXO B - LISTA DE PARÂMETROS DE MÁQUINA - ÁREA “P”

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO B.1

P000 ACELERAÇÃO DE PARTIDA I P001 kV I P002 VELOCIDADE DE TRANSIÇÃO DE TORQUE I P003 CORREÇÃO DE VELOCIDADE I P004 FATOR INTEGRAL I P005 COMPENSAÇÃO DE FOLGA I P006 RÁPIDO I P007 RELAÇÃO DE TORQUES I P008 VELOCIDADE MÍNIMA DE APROXIMAÇÃO I P009 JANELA DE POSICIONAMENTO I P010 COMUNICAÇÃO EXTERNA / DNC P011 FATOR DIFERENCIAL I P012 INVERSÃO DO SENTIDO DE CONTAGEM I P013 INVERSÃO DA TENSÃO ANALÓGICA I / TENSÃO MÍNIMA P014 INVERSÃO DE SENTIDO DE BUSCA DE REF. I P015 FATOR DE APROXIMAÇÃO M96 P016 RÁPIDO NA BUSCA DE REFERÊNCIA I P017 RÁPIDO CODIFICADO EM MANUAL I P018 ERRO DE ACOMPANHAMENTO MÁXIMO SEM MOVIMENTO EIXO I P019 DESVIO TOLERÁVEL DO ERRO DE ACOMPANHAMENTO TEÓRICO I P020 ACELERAÇÃO DE PARTIDA II P021 kV II P022 VELOCIDADE DE TRANSIÇÃO DE TORQUE II P023 CORREÇÃO DE VELOCIDADE II P024 FATOR INTEGRAL II P025 COMPENSAÇÃO DE FOLGA II P026 RÁPIDO II P027 RELAÇÃO DE TORQUES II P028 VELOCIDADE MÍNIMA DE APROXIMAÇÃO II P029 JANELA DE POSICIONAMENTO II P030 PREVISOR DE VELOCIDADE / RELAXAMENTO DE SUPERVISÃO (M96) P031 FATOR DIFERENCIAL II P032 INVERSÃO DO SENTIDO DE CONTAGEM II P033 INVERSÃO DA TENSÃO ANALÓGICA II / TENSÃO MÍNIMA P034 INVERSÃO DE SENTIDO DE BUSCA DE REF. II P035 (INATIVO) P036 RÁPIDO NA BUSCA DE REFERÊNCIA II P037 RÁPIDO CODIFICADO EM MANUAL II P038 ERRO DE ACOMPANHAMENTO MÁXIMO SEM MOVIMENTO EIXO II P039 DESVIO TOLERÁVEL DO ERRO DE ACOMPANHAMENTO TEÓRICO II P040 PRIMEIRO EIXO NA BUSCA DE REF. P041 APRESENTAÇÃO DAS COORDENADAS P042 FATOR DE MULTIPLICAÇÃO DE RÁPIDOS ECO EM RECEPÇÃO DE PROGRAMAS E PARÂMETROS P043 LIBERAÇÃO CONTINUA / CHAVEADA P044 ACELERAÇÃO NA BUSCA DE REFERÊNCIA P045 TIPO DE CURSOR NA EXECUÇÃO P046 TEMPO STROBE M/S/T P047 TEMPO DE GUARDA P/ STROBE M/S/T P048 ZERO MÁQUINA I P049 ZERO MÁQUINA II P050 CONTROLE DOS MODOS DE OPERAÇÃO P051 FIM DE CURSO I+ P052 FIM DE CURSO I- P053 FIM DE CURSO II+ P054 FIM DE CURSO II- P055 AVANÇO COMPENSAÇÃO DE OFFSETS DE FERRAMENTA ( C on ) P056 COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTA (0 = 2L + R, 1 = 1L + R) P057 ROTAÇÃO DA ÁRVORE EM MANUAL (CASO ANALÓGICO) P058 (INATIVO) P059 POT MOVIMENTAÇÃO MANUAL EXTERNO

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ANEXO B - LISTA DE PARÂMETROS DE MÁQUINA - ÁREA “P”

B.2 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

P060 FATOR PREVISÃO PARA M96 P061 TEMPO PARA ESTABILIZAÇÃO DE ROTAÇÃO ÁRVORE P062 MÁXIMO ERRO DE RAIO PERMITIDO EM NTERPOLAÇÃO CIRCULAR P063 MÍNIMA PORCENTAGEM POT S P064 MÁXIMA PORCENTAGEM POT S P065 TEMPO PARA LIBERAÇÃO S P066 ACELERAÇÃO / DESACELERAÇÃO S P067 (INATIVO) P068 TENSÃO S MÍNIMA P069 MÁXIMA ROTAÇÃO DA ÁRVORE GAMA ALTA P070 ACELERAÇÃO DE PARTIDA III P071 kV III P072 VELOCIDADE DE TRANSIÇÃO DE TORQUE III P073 CORREÇÃO DE VELOCIDADE III P074 FATOR INTEGRAL III P075 COMPENSAÇÃO DE FOLGA III P076 RÁPIDO III P077 RELAÇÃO DE TORQUES III P078 VELOCIDADE MÍNIMA DE APROXIMAÇÃO III P079 JANELA DE POSICIONAMENTO III P080 (INATIVO) P081 FATOR DIFERENCIAL III P082 INVERSÃO DO SENTIDO DE CONTAGEM III P083 INVERSÃO DA TENSÃO ANALÓGICA III / TENSÃO MÍNIMA P084 INVERSÃO DE SENTIDO DE BUSCA DE REF. III P085 (INATIVO) P086 RÁPIDO NA BUSCA DE REFERÊNCIA III P087 RÁPIDO CODIFICADO EM MANUAL III P088 ERRO DE ACOMPANHAMENTO MÁXIMO SEM MOVIMENTO EIXO III P089 DESVIO TOLERÁVEL DO ERRO DE ACOMPANHAMENTO TEÓRICO III P090 ZERO MÁQUINA III P091 FIM DE CURSO III+ P092 FIM DE CURSO III - P093 DEGRAU DE VELOCIDADE MÁXIMO PARA MOVIMENTAÇÃO CONTÍNUA P094 PASSO ROSCA CÔNICA DECOMPOSTO OU TANGENCIAL P095 NÚMERO DE PULSOS TRANSDUTOR EIXO ÁRVORE P096 SENTIDO DE CONTAGEM PARA M03 / M04 P097 SENTIDO CORREÇÃODE RAIO DE FERR. E INTERPOLAÇÃO CIRCULAR SENTIDO DO EIXO Z EM SIMULAÇÃO GRÁFICA PARA TORNOS MODO DE SIMULAÇÃO GRÁFICA COM EIXOS PARADOS P098 ROTAÇÃO DE MUDANÇA DE GAMA P099 INCREMENTO NO NUMERO DE BLOCO (CÓDIGO ISO) P100 EIXO I: RAIO = 0 / DIÂMETRO = 1 P101 EIXO II: RAIO = 0 / DIÂMETRO = 1 P102 EIXO III: RAIO = 0 / DIÂMETRO = 1 P103 EIXO IV: RAIO = 0 / DIÂMETRO = 1 P104 MODO COMPRIMIDO NO RS232 P105 ARREDONDAMENTO DO EIXO I P106 ARREDONDAMENTO DO EIXO II P107 ARREDONDAMENTO DO EIXO III P108 ARREDONDAMENTO DO EIXO IV P109 ESCALA DO TRANSDUTOR DO EIXO I P110 ESCALA DO TRANSDUTOR DO EIXO II P111 ESCALA DO TRANSDUTOR DO EIXO III P112 ESCALA DO TRANSDUTOR DO EIXO IV P113 TEMPO DE ATUALIZAÇÃO NORMAL DO PLC P114 CONTROLE RÁPIDO PARA EXECUÇÃO DE ROSCAS P115 CONFIRMAÇÃO DE SENTENÇA NA EDIÇÃO P116 FUNÇÃO M PASSADA AO DNC / CONTROLE HABILITAÇÃO P117 FUNÇÃO M DNC P118 FUNÇÃO M DNC

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ANEXO B - LISTA DE PARÂMETROS DE MÁQUINA - ÁREA “P”

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO B.3

P119 FUNÇÃO M DNC P120 TIPO DE EXECUÇÃO COM F0 P121 ENTRADA ASSOCIADA A G36 P122 ENTRADA ASSOCIADA A G37 P123 ENTRADA ASSOCIADA A G38 P124 ENTRADA ASSOCIADA A G39 P125 SE 1 MOSTRA EXECUÇÃO DE SUBPROGRAMA P126 INATIVO P127 MÓDULO DE EIXOS ROTATIVOS DIFERENTES DE 360° P128 DIÁLOGO DE EDIÇÃO JUNTO A SENTENÇA PROGRAMADA P129 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 028.0 ) P130 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 028.1 ) P131 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 028.2 ) P132 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 028.3 ) P133 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 028.4 ) P134 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 028.5 ) P135 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 028.6 ) P136 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 028.7 ) P137 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 029.0 ) P138 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 029.1 ) P139 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 029.2 ) P140 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 029.3 ) P141 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 029.4 ) P142 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 029.5 ) P143 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 029.6 ) P144 PARÂMETRO DE BIT PLC INTEGRADO ( M 029.7 ) INVERSÃO DE SENTIDO DE MOVIMENTO EIXO ORIENTAÇÃO DE FERRAMENTA P145 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 030 ) P146 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 032 ) P147 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 034 ) P148 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 036 ) TEMPO DE ESPERA PARA FINAL DE MOVIMENTO P149 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 038 ) P150 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 040 ) P151 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 042 ) P152 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 044 ) P153 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 046 ) P154 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 048 ) P155 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 050 ) P156 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 052 ) P157 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 054 ) P158 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 056 ) P159 PARÂMETRO DE WORD PLC INTEGRADO ( M 058 ) P160 DEFINIÇÃO DE ENTRADAS/SAÍDAS DO CLP INTEGRADO P161 RECUO AUTOMÁTICO (ELETRO EROSÃO) P162 AVANÇO CODIFICADO EM DRY RUN P163 DEFINIÇÃO DE ÁREAS L E C P164 ZERO MÁQUINA IV P165 FIM DE CURSO IV+ P166 FIM DE CURSO IV- P167 ZERO MÁQUINA V P168 FIM DE CURSO V+ P169 FIM DE CURSO V- P170 ZERO MÁQUINA VI P171 FIM DE CURSO VI+ P172 FIM DE CURSO VI- P173 VELOCIDADE MÁXIMA EM MOVIMENTAÇÃO MODO MANIVELA P174 EIXO ASSOCIADO A MANIVELA I P175 CONTADOR ASSOCIADO A MANIVELA I P176 EIXO ASSOCIADO A MANIVELA II P177 CONTADOR ASSOCIADO A MANIVELA II P178 EIXO ASSOCIADO A MANIVELA III

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ANEXO B - LISTA DE PARÂMETROS DE MÁQUINA - ÁREA “P”

B.4 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

P179 CONTADOR ASSOCIADO A MANIVELA III P180 ACELERAÇÃO DE PARTIDA IV P181 Kv IV P182 VELOCIDADE DE TRANSIÇÃO DE TORQUE IV P183 CORREÇÃO DE VELOCIDADE IV P184 FATOR INTEGRAL IV P185 COMPENSAÇÃO DE FOLGA IV P186 RÁPIDO IV P187 RELAÇÃO DE TORQUES IV P188 VELOCIDADE MÍNIMA DE APROXIMAÇÃO IV P189 JANELA DE POSICIONAMENTO IV P190 (INATIVO) P191 FATOR DIFERENCIAL IV P192 INVERSÃO DO SENTIDO DE CONTAGEM IV P193 INVERSÃO DA TENSÃO ANALÓGICA IV / TENSÃO MÍNIMA P194 INVERSÃO DE SENTIDO DE BUSCA DE REF. IV P195 (INATIVO) P196 RÁPIDO NA BUSCA DE REFERÊNCIA IV P197 RÁPIDO CODIFICADO EM MANUAL IV P198 ERRO DE ACOMPANHAMENTO MÁXIMO SEM MOVIMENTO EIXO IV P199 DESVIO TOLERÁVEL DO ERRO DE ACOMPANHAMENTO TEÓRICO IV P200 ACELERAÇÃO DE PARTIDA V P201 kV V SOFTKEYS VIA ENTRADAS E8-E14 (CORTE CONTÍNUO) P202 VELOCIDADE DE TRANSIÇÃO DE TORQUE V P203 CORREÇÃO DE VELOCIDADE V P204 FATOR INTEGRAL V P205 COMPENSAÇÃO DE FOLGA V EIXO III AUXILIAR DO EIXO I P206 RÁPIDO V P207 RELAÇÃO DE TORQUES V P208 VELOCIDADE MÍNIMA DE APROXIMAÇÃO V P209 JANELA DE POSICIONAMENTO V P210 (INATIVO) P211 FATOR DIFERENCIAL V P212 INVERSÃO DO SENTIDO DE CONTAGEM V P213 INVERSÃO DA TENSÃO ANALÓGICA V / TENSÃO MÍNIMA P214 INVERSÃO DE SENTIDO DE BUSCA DE REF. V P215 (INATIVO) P216 RÁPIDO NA BUSCA DE REFERÊNCIA V P217 RÁPIDO CODIFICADO EM MANUAL V P218 ERRO DE ACOMPANHAMENTO MÁXIMO SEM MOVIMENTO EIXO V P219 DESVIO TOLERÁVEL DO ERRO DE ACOMPANHAMENTO TEÓRICO V P220 ACELERAÇÃO DE PARTIDA VI P221 kV VI SOFTKEYS VIA ENTRADAS E8-E14 (MAQCORT) COTA DO TERCEIRO EIXO INDEXADA P222 VELOCIDADE DE TRANSIÇÃO DE TORQUE VI P223 CORREÇÃO DE VELOCIDADE VI P224 FATOR INTEGRAL VI P225 COMPENSAÇÃO DE FOLGA VI EIXO ROTATIVO ESCOLHE SEMPRE MENOR CAMINHO P226 RÁPIDO VI P227 RELAÇÃO DE TORQUES VI TIPO DE POSICIONAMENTO EM MODO MARCA P228 VELOCIDADE MÍNIMA DE APROXIMAÇÃO VI P229 JANELA DE POSICIONAMENTO VI P230 TEMPO PARA CONFIRMAÇÃO INDEXAÇÃO CASO M19 P231 FATOR DIFERENCIAL VI P232 INVERSÃO DO SENTIDO DE CONTAGEM VI

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ANEXO B - LISTA DE PARÂMETROS DE MÁQUINA - ÁREA “P”

SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO B.5

P233 INV. DA TENSÃO ANALÓGICA VI / TENSÃO MÍNIMA P234 INVERSÃO DE SENTIDO DE BUSCA DE REF. VI SELEÇÃO DE MODO DE CAPTAÇÃO DA REFERÊNCIA S P235 AVANÇO CODIFICADO NA PARADA INDEXADA POSICIONAMENTO EM MODO MARCA VIA INTERRUPÇÃO P236 RÁPIDO NA BUSCA DE REFERÊNCIA VI P237 RÁPIDO CODIFICADO EM MANUAL VI P238 ERRO DE ACOMPANHAMENTO MÁXIMO SEM MOVIMENTO EIXO VI P239 DESVIO TOLERÁVEL DO ERRO DE ACOMPANHAMENTO TEÓRICO VI P240 DEFINIÇÃO DO EIXO I P241 LETRA ASSOCIADA AO EIXO I - CÓDIGO ASCII P242 SAÍDA ANALÓGICA I P243 CONTADOR REAL I P244 TAXA DE AMOSTRAGEM ASSOCIADA AO EIXO I P245 DEFINIÇÃO DO EIXO II P246 LETRA ASSOCIADA AO EIXO II - CÓDIGO ASCII P247 SAÍDA ANALÓGICA II P248 CONTADOR REAL II P249 TAXA DE AMOSTRAGEM ASSOCIADA AO EIXO II P250 DEFINIÇÃO DO EIXO III EIXO III VINCULADO AO EIXO I P251 LETRA ASSOCIADA AO EIXO III - CÓDIGO ASCII P252 SAÍDA ANALÓGICA III P253 CONTADOR REAL III P254 TAXA DE AMOSTRAGEM ASSOCIADA AO EIXO III P255 DEFINIÇÃO DO EIXO IV EIXO IV VINCULADO AO EIXO II P256 LETRA ASSOCIADA AO EIXO IV - CÓDIGO ASCII P257 SAÍDA ANALÓGICA IV P258 CONTADOR REAL IV P259 TAXA DE AMOSTRAGEM ASSOCIADA AO EIXO IV P260 DEFINIÇÃO DO EIXO V P261 LETRA ASSOCIADA AO EIXO V - CÓDIGO ASCII P262 SAÍDA ANALÓGICA V P263 CONTADOR REAL V P264 TAXA DE AMOSTRAGEM ASSOCIADA AO EIXO V P265 DEFINIÇÃO DO EIXO VI P266 LETRA ASSOCIADA AO EIXO VI - CÓDIGO ASCII P267 SAÍDA ANALÓGICA VI P268 CONTADOR REAL VI P269 TAXA DE AMOSTRAGEM ASSOCIADA AO EIXO VI P270 ARREDONDAMENTO DO EIXO V P271 ARREDONDAMENTO DO EIXO VI P272 EIXO V : RAIO = 0 / DIÂMETRO = 1 P273 EIXO VI: RAIO = 0 / DIÂMETRO = 1 P274 ESCALA DO TRANSDUTOR DO EIXO V P275 ESCALA DO TRANSDUTOR DO EIXO VI P276 (INATIVO) P277 MOSTRA CARACTERES RECEBIDOS VIA RS232 P278 TRANSMISSÃO MODO GRÁFICO ESTAÇÃO MCS P279 ATIVAÇÃO MODO Xon Xoff NA COMUNICAÇÃO SERIAL P280 BLOQUEIO DO TESTE DE EMERGÊNCIA NA INICIALIZAÇÃO P281 LOCALIZAÇÃO DAS SAÍDAS DE LIBERAÇÃO DOS EIXOS BLOQUEIO DO MODO GRÁFICO P282 ATIVA ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS DURANTE EXECUÇÃO P283 ESTABELECE EXECUÇÃO M94 COMO ESTADO MODAL INICIAL P284 TECLADO PASSADO APENAS PELO CLP

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ANEXO B - LISTA DE PARÂMETROS DE MÁQUINA - ÁREA “P”

B.6 SÉRIE 500 - MANUAL DE OPERAÇÃO

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